PILATES APLICADO À
HÉRNIA DE DISCO
VOLL PILATES GROUP Pilates Avançado Ft. Gabriela Zaparoli
PILATES APLICADO A HÉRNIA DE DISCO
Material desenvolvido pelo Grupo Voll.
VOLL PILATES GROUP Pilates Avançado Ft. Gabriela Zaparoli
PILATES APLICADO A HÉRNIA DE DISCO
Material desenvolvido pelo Grupo Voll.
SOBRE A AUTORA Gabriela Zaparoli é Fisioterapeuta, formada há 12 anos. Possui Pós-graduação em Fisioterapia Neuromúsculoesquelética. É autora do Livro: “Pilates Aplicado a Hérnia Discal” e também desenvolveu o curso do mesmo tema. Atua com Pilates desde 2006, onde fez a primeira formação em Pilates Para a Postura. Anos mais tarde, fez formação em Pilates Aparelhos Terapêuticos, Pilates Mat e Studio, Pilates Aplicado a Hérnia de Disco, Técnicas de Pré-Pilates, Reformer Avançado e Chair Avançado. Possui formação em RPG, Power Plate e Treinamento Suspenso. É professora de cursos de formação em Pilates e foi palestrante do Maior Evento de Pilates do Brasil – Encontro Brasileiro de Pilates.
É a passagem parcial ou total, de um órgão ou formação anatômica, através de um orifício patológico, fora de sua localização normal.
Estudos recentes demonstraram que, a partir dos 25 anos, as fibras do anel fibroso começam a degenerar, podendo produzir rachaduras em suas diferentes camadas. Assim, sob uma pressão axial, o núcleo poderia passar através das fibras do anel. São fatores de risco, causas ambientais, posturais, desequilíbrios musculares e possivelmente, a influência genética. Fatores de risco ambiental têm sido sugeridos, tais como hábitos de carregar peso, dirigir e fumar, além do processo natural de envelhecimento. A hérnia de disco é considerada uma patologia extremamente comum, que causa séria inabilidade em seus portadores. Estima-se que 2 a 3% da população sejam acometidos desse processo, cuja prevalência é de 4,8% em homens e 2,5% em mulheres, acima de 35 anos. Em 76% dos casos há antecedente de uma crise lombar, uma década antes (Bell et al., 1984; Della-Giustina, 1999). A fuga do núcleo pode ser anterior (mais raros) ou posterior (mais freqüentes). Das hérnias discais lombares, 90% estão localizadas em L5-S1 e L4-L5. As hérnias discais lombares mais comuns são as paramedianas e colateral direita ou esquerda. Provavelmente pela localização do núcleo e pela mobilidade da região lombar, os primeiros 50 a 60 graus de flexão da coluna ocorrem na lombar, principalmente nos segmentos inferiores. Com a degeneração do disco intervertebral ocorre uma diminuição da capacidade do disco de suportar cargas.
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Tipos de Hérnias Hérnia intra-esponjosa ou Hérnia de Schmorl (fig.76): invaginação de caráter degenerativo do disco para o interior do corpo vertebral. Protusão Discal (fig.77 e 78): quando o núcleo rompe parcialmente as fibras do anel, mas permanece contido pelas fibras mais externas. Quando o núcleo se difunde e chega até o ligamento posterior, temos: Extrusão Discal Contida: na qual o núcleo rompe completamente as fibras do anel, mas mantém integro o ligamento longitudinal posterior. Se ele estiver unido ao núcleo, pode se reintegrar através da tração. Extrusão Discal não contida: quando o núcleo herniado vai além dos limites do ligamento longitudinal posterior, podendo ficar livre no interior do canal vertebral. Hérnia seqüestrada: quando parte do núcleo fica bloqueado sob o ligamento comum posterior e as fibras do anel que se fecham atrás dela, impedindo o retorno. No interior do foramem. Hérnia migratória: após chegar ao ligamento comum posterior, a hérnia pode deslizar para cima ou para baixo. Uma extrusão não contida aparentemente tem maior possibilidade de diminuir de tamanho. Isso acontece, pois o material herniado se expõe ao espaço epidural posterior (atrás do ligamento), uma região que por ter maior número de vasos sanguíneos faz com que o conteúdo da hérnia possa passar por um processo inflamatório e assim ser degradado pelo corpo. Porém, as herniações são maiores e podem levar a um grau de compressão elevado de outras estruturas e por isso pode causar lesões como perda de força, alteração de sensibilidade ou perda dela e dores irradiadas. Já uma protusão, que fica localizada dentro do disco sem romper todas as fibras do ânulo fibroso, está instalada num local menos vascularizado, durante a fase aguda onde o paciente só recebe medicamentos e repouso, a chance de reabsorção é bem menor, porém a compressão das estruturas é menor gerando menos dor e danos. Mas durante o processo de reabilatação, se bem feito, uma protusão pode recuar.
Em quanto tempo alguém se recupera de uma Hérnia de Disco? Em geral quando alguém nos faz esta pergunta está se referindo a dor. Em muitos casos, a dor diminui de forma que a pessoa retorne à suas atividades em menos de dois meses após a crise de dor, isso varia de acordo com cada caso, podendo levar mais tempo que isso ou até evoluir para cirurgia.
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De onde vem a dor da Hérnia? A dor pode ter diversas origens. No caso de uma hérnia extrusa, há lesão da parte externa do disco que é inervada e, portanto pode gerara a dor. Numa extrusão não contida, onde há a ruptura do ligamento longitudinal posterior (LLP) é outra origem de dor. O material herniado pode também estar comprimindo as raízes nervosas e isso pode gerar dores na coluna e/ou irradiadas, como por exemplo, a ciatalgia. Os músculos que ficam ao redor da coluna podem entrar em tensão excessiva gerando dor também. E não podemos esquecer a dor do processo inflamatório dos locais lesionados (parte externa do disco e LLP).
Hérnia e Compressão Radicular A aparição da hérnia só é possível se o disco já estiver com microtraumas repetidos e o anel começar a degenerar. Em geral, a hérnia aparece após um esforço de levantamento de uma carga com o tronco em flexão. A hérnia se produz em três tempos: A flexão do tronco para frente projeta o núcleo para trás, atravésmdas rachaduras preexistentes. No inicio do esforço de levantamento, o aumento da pressão axial achata o disco e desloca a substancia do núcleo violentamente para trás, alcançando o ligamento comum posterior. No último momento, quando a retificação do tronco esta praticamente finalizada, ocorre o fechamento da rachadura por onde passou a hérnia. Pela pressão dos platôs vertebrais a massa constituída pela hérnia fica bloqueada debaixo do ligamento comum posterior, causando intensa dor lombar. Quando a hérnia discal alcança à face próxima do ligamento longitudinal posterior as fibras nervosas entram em tensão, podendo produzir dores e radiculoalgias.
Radiculoalgias A compressão radicular produz sintomas diferentes: Se ocorrer no segmento L5-S1, comprimindo a primeira raiz sacral, a radiculoalgia ocorre: Dor irradiada pela face posterior da coxa, joelho, panturrilha e calcanhar; Margem lateral do pé ate o quinto dedo do pé; Ausência de sensibilidade na lateral do pé e nos calcanhares. Se ocorrer no segmento L4-L5, comprimindo a quinta raiz lombar, a radiculoalgia pode ocorrer: Face posterior lateral da coxa e do joelho; Face lateral da panturrilha; Face dorsal-lateral do pé e hálux; Perda sensorial do hálux.
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Ciatalgia O nervo ciático ou nervo isquiático é o principal nervo dos membros inferiores. Nervo que se origina nas regiões lombar e sacral da medula espinhal (entre L4 e S3) e fornece inervação motora e sensitiva para a extremidade inferior. A dor causada por compressão ou irritação do nervo ciático por causa de um problema na coluna é chamada de ciatalgia. As causas mais comuns incluem os problemas na região lombar: hérnia de disco, doença discal degenerativa, estenose espinhal e espondilolistese. Nas lesões mais severas e graves, os pacientes poderão apresentar quadros de fraqueza muscular em uma das pernas ou nas duas, e a falta de força poderá mudar o padrão da caminhada. Nesses casos o paciente não consegue ficar de ponta de pé sobre a perna afetada ou dar passos usando apenas os calcanhares.
Quando devemos ou não alongar? O alongamento para dor ciática pode ser benéfico em uma crise em casos de Síndrome do Piriforme onde a dor é causada pela compressão do pela tensão ou contratura do músculo Piriforme.
Em casos onde a ciatalgia é causada por uma hérnia discal a dor é multifatorial: envolve estímulo mecânico das terminações nervosas da porção externa do ânulo fibroso, compressão direta da raiz nervosa e uma série de fenômenos inflamatórios induzidos pelo núcleo extruso, com esse quadro se o aluno estiver em crise de dor, o alongamento da musculatura posterior pode exacerbar a dor. Fora do período da crise, devemos sim trabalhar o alongamento da musculatura posterior, tomando sempre o cuidado, principalmente no início em manter a coluna mais estável possível.
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> Estabilização da coluna lombar; > Dissociação coxo-femoral; > Fortalecimento abdominal; > Fortalecimento Paravertebrais. > Alongamento.
Objetivos: Estabilização segmentar, treino cognitivo. Ensinar e treinar com o aluno a respiração do Pilates. Instruções: 1- Em decúbito dorsal no mat, mãos apoiadas na altura das costelas. 2- Inspire, deixando as mãos acompanhar a respiração e a movimentação da caixa torácica. 3-Expire e vá abaixando as costelas e contraindo o abdômen. Variações: Para aumentar o grau de dificuldade pode-se realizar esse exercício com os MMII em flexão de quadril e joelhos 90 e com o magic circle entre os joelhos. ⁰
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Objetivos: Mobilizar a coluna lombar e pelve. Instruções: 1- Em decúbito dorsal no mat, colocar a overball murcha entre a lombar e o glúteo, na região do sacro. 2- Inspire e na expiração realizar o movimento de retroversão pélvica. Pode-se realizar também o movimento do relógio com a pelve nos sentidos horário e anti-horário.
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Preparo para: Criss cross, single leg strech, single straight leg strech, hundred com auxílio da bola suíça. OBSERVAÇÕES: Os exercícios Criss cross, single leg strech, single straight leg strech e hundred podem ser realizados por portadores de hérnia discal lombar, mas temos que prepará-los para o movimento correto e para isso podemos utilizar a bola suíça e a barra de madeira do Cadillac. Utilizando esses acessórios para sustentar o peso das pernas o aluno aprende a correta forma de acionar o power house sem fazer a retroversão da pelve sobrecarregando a coluna lombar. Com a bola podemos modificar os exercícios Criss Cross, single leg strech, single straight leg strech utilizando-a para sustentar o peso dos MMII. Com a barra do Cadillac, podemos modificar o Hundred, fazendo com que a barra sustente a posição de table top enquanto o tronco se eleva e os braços realizam as batidas.
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Objetivos: Mobilizar a coluna em extensão, estimular o movimento de extensão. Fortalecer paravertebrais e multífidus. Instruções: 1- Ajoelhado no cadillac com o tronco apoiado sobre uma bola suíça. 2- Mãos na barra torre. 3 - Na expiração realizar o movimento de extensão de tronco. Podemos começar apenas fazendo isometria mantendo a posição, e depois realizar movimentos. Isso irá depender do quadro álgico e da consciência corporal do aluno.
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Objetivos: Fortalecer os músculos paravertebrais e glúteos; mobilizar a coluna vertebral em extensão; alongar tríceps sural. Instruções: 1- Em decúbito ventral sobre o high barrel, mãos na nuca. 2- Apoiar os pés na parte de baixo do espaldar do barrel. 3- Na expiração realizar a extensão de tronco, e na inspiração retornar à posição inicial. Dicas e cuidados: Com a evolução do aluno, podemos dificultar o exercício colocando os pés na barra do espaldar do barrel, podemos aumentar a alavanca realizando o movimento com os ombros flexionados a 180°, ou ainda acrescentando acessórios como bastão, bola e magic circle.
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Objetivos: Ativar transverso do abdome para estabilizar a região lombo-pélvica, fortalecer oblíquos e eretores da coluna, glúteo máximo, ísquiotibiais, alongar cadeia anterior. Instruções: 1 - Em decúbito ventral sob a chair. Mãos no pedal. 2- Na expiração realizar extensão de tronco. 3 - Na inspiração retornar à posição inicial. Para evoluir pode-se manter a extensão de tronco e realizar movimento de flexão e extensão de cotovelos.
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Objetivos: Dissociação coxo-femoral, controle de centro, coordenação motora. Instruções: 1 - Em decúbito dorsal prenda os MMII com as alças de velcro. 2- Podem-se realizar movimentos passivos: o instrutor segura na alça que prende o joelho e realiza movimentos circulares. 3 - Movimentos ativos: somente de MMII, ou de MMII e MMSS ao mesmo tempo. Fazendo flexão dos membros ou movimentos alternados de MMII e MMSS.
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Objetivos: Recrutamento da musculatura de glúteo e ísquiotibiais mantendo a pelve neutra. Instruções: 1 - Deitado em decúbito ventral sob a caixa em cima do Reformer. 2- Colocar as pontas dos pés na plataforma do reformer. 3 - Na expiração empurrar o carrinho jogando a força nos calcanhares para recrutar a musculatura posterior. 4 - Retorne na inspiração. Dicas: Não usar muita carga no começo para não haver compensações, não deixe que o aluno faça rotação de quadril e nem juntar os tornozelos. Para evitar essas compensações, pode-se utilizar uma bolinha entre os tornozelos.
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É importante entendermos que mesmo com hérnia, o aluno deve realizar exercícios em todas as posições para que ele leve isso para suas AVD’s. Ele deve aprender a acionar o Power house em todas as posições. Objetivos: Alongar e fortalecer os músculos adutores do quadril e ou fortalecer os músculos abdutores do quadril. Instruções: 1 - Em pé, lateralmente, com um pé na plataforma e o outro sobre o carrinho. 2- Empurre o carrinho para o lado com os dois joelhos estendidos. 3 - Retorne á posição inicial. Dicas e Cuidados: Ajude o aluno a subir, descer e se movimentar quando estiver em pé no aparelho. Para dificultar o exercício, podem-se abduzir os ombros, flexionar os ombros. E também flexionar os joelhos. E ainda oferecer resistência os MMSS, como halteres, bolas, faixas, Magic circle. OBSERVAÇÕES: O side splits é um exercício que deve ser realizado na fase automática, mas podemos fragmentar o exercício de acordo com a fase de reabilitação que o aluno se encontra. Primeiro podemos solicitar ao aluno que realize a abdução dos MMII e mantenha a isometria, fazendo as respirações, contração de power house, crescimento axial. Podemos também pedir ao aluno que mantenha a abdução e só realize movimentos dos MMSS, com ou sem uso de acessório. Isso é importante para dar consciência corporal ao aluno, pois no momento que ele realizar o exercício como realmente é saberá fazê-lo com mais segurança.
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SOBRE A AUTORA Gabriela Zaparoli é Fisioterapeuta, formada há 12 anos. Possui Pós-graduação em Fisioterapia Neuromúsculoesquelética. É autora do Livro: “Pilates Aplicado a Hérnia Discal” e também desenvolveu o curso do mesmo tema. Atua com Pilates desde 2006, onde fez a primeira formação em Pilates Para a Postura. Anos mais tarde, fez formação em Pilates Aparelhos Terapêuticos, Pilates Mat e Studio, Pilates Aplicado a Hérnia de Disco, Técnicas de Pré-Pilates, Reformer Avançado e Chair Avançado. Possui formação em RPG, Power Plate e Treinamento Suspenso. É professora de cursos de formação em Pilates e foi palestrante do Maior Evento de Pilates do Brasil – Encontro Brasileiro de Pilates.
Mobilizar a coluna vertebral em extensão, fortalecer paravertebrais, multífidus, alongar tríceps sural. Objetivos: Alongar e fortalecer os músculos adutores do quadril e ou fortalecer os músculos abdutores do quadril. Instruções: 1 - Em pé segurando nas barras laterais do Cadillac, pontas dos pés apoiadas no rolo. 2- Na expiração realizar a extensão de tronco. 3 - Retorne na inspiração.
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