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“O comunismo não não é um grande ideal que se perverteu. É uma perversão que se vendeu como um grande ideal” ideal ”.
Olavo de Carvalho . www.estveritas.com.br
C O M U N I S M O ....................................................................................................... 4 Stalin e a Religião . ............................................................................................................. 7 Felix Weil, Karl Korsch, Max Horkheimer e Jacques Derrida .................................... 15
N E W L E F T ............................................................................................................... 20 Politicamente Correto. ................................................................................................... 21 Contato com a Escola de Frankfurt . .............................................................................. 22 Um ponto importante – “Eros e Civilização”. .............................................................. 25 A importância estratégica da educação controlada pelo Estado. ................................. 28 A ascensão do marxismo cultural................................................................................... 30 New Left – Nova Esquerda . ............................................................................................ 32
A “S O F I S T I C A D A” P O L Í T I C A 1980 .............................................. 37 As 13 Regras. ................................................................................................................... 44 Um breve retrocesso. ...................................................................................................... 45 Existe três regras desenvolvidas por Saul Alinsky . ........................................................ 46 Críticas e debilidades. ..................................................................................................... 50
A S Í N D R O M E D O G U L A G E O P T ............................................. 53 A teoria inversa do comunismo, Brasil e a Venezuela logo ali – reflexão urgente ..... 66
A S R E G R A S R A D I C A I S D O P T ..................................................... 77 Alinsky em seu livro Regras para Radicais faz uma dedicatória para o diabo. ........... 83 As regras de Alinsk e o PT.............................................................................................. 87 1 – Os meios e fins....................................................................................................... 87 2 – Política após o poder............................................................................................. 90 3 – O processo de poder.............................................................................................. 91 4 – Processo Bolivariano do PT . ................................................................................ 92 5 – Tática ...................................................................................................................... 94 6 – Tempo de prisão.................................................................................................... 95
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O mal do mundo.
“O comunismo existe hoje por que o cristianismo não está sendo suficientemente cristão” – Martin Luther King. O revolucionário e político soviético, Joseph Stalin (1878 — 1953) em uma de suas reuniões, pediu que trouxessem a ele, uma galinha; agarrou-a forte com uma das mãos enquanto a depenava com a outra, a galinha, combalida pela dor, quis fugir, mas não pôde. Assim, Stalin tirou todas suas penas, dizendo aos seus colaboradores: — “Agora, observem o que vai acontecer” . Stalin soltou a galinha no chão e afastou-se um pouco dela; pegou um punhado de grãos de milho (quirela), começou a caminhar pela sala e a atirar os grãos ao chão, enquanto seus colaboradores viam, assombrados, como a galinha, assustada, dolorida e sangrando, corria atrás de Joseph Stalin e tentava agarrar algumas migalhas, dando voltas pela sala –, a galinha o seguia fielmente por todos os lados, isto é uma imagem assustadoramente produzida por um líder político com traços de psicopatia. Então, Stalin olhou para seus ajudantes, que estavam totalmente surpreendidos, atônitos, e lhes disse: — “Assim, facilmente, se governa os estúpidos; viram como a galinha me seguiu, apesar da dor que lhe causei? Tirei-lhe tudo [...], as penas e a dignidade, mas, ainda assim ela me segue em busca de farelos. As pessoas são como esta galinha, se você infligir uma dor excessiva nelas, elas seguirão você por comida o resto de suas vidas” . Com essa degradação prometida, Stalin reduziu a humanidade ao nível dos animais e, intoxicado com o poder, exterminou impiedosamente milhões de seus compatriotas, provocando o suicídio de vários membros de sua família imediata. O ponto de partida de Stalin, www.estveritas.com.br
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construindo um mundo sem Deus, conduziu-o pelo caminho para um dos mais pungentes experimentos de toda a história do genocídio (Can Man Live Without God? — Ravi Zacharias, 1994, p. 23 – 24). Stalin foi secretário geral do Partido Comunista da União Soviética e serviu como primeiro–ministro de seu país de 1941 a 1953, inicialmente, impulsionando um estado unipartidário oligárquico, de regime autoritativo, tornando-se, de fato, o ditador da União Soviética na década de 1930, Stalin governa por 30 anos. O primeiro país comunista (URSS) da História foi criado em 1917 por Vladimir Lenin, revolucionário comunista, político e teórico político russo, depois de cinco anos Lenin morre, o seu sucessor natural é Leon Trótski, intelectual marxista e revolucionário bolchevique, organizador do Exército Vermelho [1], após a morte de Lenin, rival de Stalin na disputa pela hegemonia do Partido Comunista da União Soviética (PCUS), afastado do controle do partido por Stalin, Trótski foi expulso deste e exilado da União Soviética, refugiando-se no México, onde veio a ser assassinado por Ramón Mercader, agente da polícia de Stalin [2]. As suas idéias políticas, expostas numa obra escrita de grande extensão, deram origem ao trotskismo, corrente ainda hoje importante no marxismo. Stalin é ideologicamente ligado à interpretação leninista do marxismo, Stalin ajudou a formalizar essas idéias como marxismo– leninismo, enquanto suas próprias políticas ficaram conhecidas como stalinismo [3]. O nível de psicopatia de Stalin pode ser aquilatado pelo “Holocausto Ucraniano” ou “Holodomor”, é o nome atribuído à fome de carácter genocidário causado por Joseph Stalin, no comando da União Soviética, que devastou principalmente o território da República Socialista Soviética da Ucrânia (integrada na URSS), durante os anos de 1932 – 1933. Em Julho e Agosto de 1932, Stalin concebeu uma nova análise da
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situação na Ucrânia e das suas causas, expressa a 11 de Agosto, numa carta endereçada a Kaganovitch: — “[A Ucrânia] é hoje em dia a principal questão, estando o partido, o Estado e mesmo os órgãos da polícia política da república, infestados de agentes nacionalistas e de espiões polacos, correndo-se o risco de se perder a Ucrânia, uma Ucrânia que, pelo contrário, é preciso transformar numa fortaleza bolchevique sem olhar a custos” [4]. Resultado, um terço da população morreu de fome. Este acontecimento — também conhecido por Grande Fome da Ucrânia — representou um dos mais trágicos capítulos da História da Ucrânia, devido ao enorme número de pessoas vítimas do bloqueio de alimentos feito por Stalin à Ucrânia, estima-se 6 milhões de mortes por fome, razão, o controle desse país, este foi o Genocídio Ucraniano. A confirmação de que a fome servia para impor a total obediência dos camponeses aos ditames do regime soviético e do seu chefe supremo, está presente na carta enviada para Moscovo pelo secretário-geral do Partido Comunista da Ucrânia, Stanislav Kossior, em 15 de Março de 1933: — “a insatisfatória evolução das sementeiras em numerosas regiões, prova que a fome ainda não levou à razão muitos kolkhozianos [5]”. Com o seu cortejo de violências, de torturas e de chacinas pela fome, o “Holodomor” constituiu uma enorme regressão civilizacional. Assistiu-se à proliferação de déspotas locais, dispostos a tudo, para extorquir aos camponeses as suas escassas reservas alimentares e à banalização da barbárie, que se traduziu em rusgas (confusões), abusos de autoridade, banditismo, abandono infantil, “barracas da morte”, canibalismo e agravamento das tensões entre a população rural e a população urbana. Apesar da herança do “Holodomor” apresentar similitudes com as de outras regiões da União Soviética
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– a “arma da fome” esmagou a resistência camponesa, garantindo a vitória de Stalin e do seu regime totalitário; abriu o caminho para a vaga de terror de 1937 – 1938 (o “Grande Terror”); transformou o estado federal soviético num império despótico, através da submissão da segunda república mais importante; deixou um legado de dor em numerosas famílias que nunca tiveram direito a expressar o luto, porque a fome se converteu em segredo de Estado – na Ucrânia, as suas marcas físicas e psicológicas foram bastante mais profundas e traumatizantes.
Stalin e a Religião. A relação de Stalin com a religião é complexa; por um lado ele adotou a mesma posição que Lenin e Marx, segundo a qual a religião é um ópio que precisa ser removido a fim de que a sociedade comunista ideal possa ser construída. Neste sentido, Stalin promoveu o ateísmo nas escolas, a propaganda antirreligiosa massiva e editou leis contrárias a religião. “Destruiremos sua base moral, a família e a espiritualidade [...]. O Estado será Deus” – Vladimir Lenin. A União Soviética foi o primeiro estado a objetivar a eliminação completa da religião e sua substituição pelo ateísmo universal. O regime comunista soviético confiscou propriedades religiosas, promoveu amplamente o ateísmo nas escolas, perseguiu crentes e investiu na ridicularização das religiões. No final da década de 1930 era perigoso envolver-se publicamente com qualquer religião na União Soviética, pois havia uma “campanha de perseguição” movida contra estas. A perseguição contínua aos religiosos durante a década de 30 resultou na quase www.estveritas.com.br
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extinção da Igreja Ortodoxa Russa, vários templos foram demolidos e cerca de 10.000 padres, monges e freiras foram perseguidos e executados. Estima-se ainda que mais de 100.000 religiosos foram mortos durante as purgas (ação persecutória violenta) de 1937 – 1938. Como o fundador do Estado soviético, Lenin declarou: — “A religião é o ópio do povo; este provérbio de Marx é a pedra angular de toda a ideologia do marxismo a respeito da religião. Todas as religiões e todo o tipo de organização religiosa sempre foram consideradas pelo marxismo como órgãos de reação burguesa, usados para a proteção da exploração e estupefação da classe trabalhadora” (Lenin, V., I – “About the attitude of the working party toward the religion”, Collected works, v. 17, p. 41). “Sobre os princípios sociais do cristianismo reside a insídia (falsidade) e a hipocrisia, o proletariado é revolucionário” (Marx K. “The Communism of the Rheinischer Beobachter”, Engels F. Works, vol. 4, p. 4). “A liberdade de consciência burguesa não é nada mais, como a tolerância a todos os tipos possíveis de liberdade religiosa de consciência, o Partido Trabalhista, pelo contrário, procura libertar a consciência da intoxicação religiosa [...]” (Marx K. Crítica do Programa de Gotha – Marx K., Engels F. Works, vol. 19, p. 10). “Todo deus é um cadáver [...]” (Lenin V. I – Carta para A. M Gorky, novembro de 1913, op., volume 43, p. 23). Por esta razão o comunismo sempre renegou a natureza humana, usando teorias supostamente científicas para embasar a busca do novo. O extermínio humano se justificava na busca de uma sociedade apenas de homens evoluídos e antiteístas, esta é a famosa “utopia comunista”. Deixe-me esclarecer o que estou implicando, não estou sugerindo que este é o modo como todos os antiteístas são, ou que esse é o tipo
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de coisa que todos os antiteístas endossam. Nem estou (sugerindo que este é o único trabalho do pensamento antiteísta, obviamente, houve outros na história que, embora negando a Deus, podem ter escolhido para si mesmos o caminho da filantropia (Can Man Live Without God?, Ravi Zacharias, 1994, p. 25 – 26). Mas aqui está o ponto. O comunismo é antiteísta em sua concepção, a mensagem do louco Nietzsche retrata uma das bases do comunismo: — “Deus não é mais uma crença intelectual viável” . De igual modo, Vladimir Lenin diz: — “Um livro educacional contra a religião é prejudicial ou desnecessário? Não, não é. Daqui não segue de todo. Daí resulta que a propaganda ateísta da social–democracia deve estar subordinada à sua tarefa básica, o desenvolvimento da luta de classes das massas exploradas contra os exploradores” (Lenin V. I – Sobre a atitude do partido dos trabalhadores para a religião, op., v. 17, p. 418 – 420). Assim, não estamos mais amarrados aos limites da busca da comunhão com Ele (Deus), afirmam os comunistas. Eles continuam, com a sua doutrinação antiteísta, o Céu e o Inferno não existem, e a pessoa é livre para agir como quiser sem temer as consequências, e a pessoa em seu leito de morte pode morrer em paz, sabendo que eles não serão responsabilizados por suas muitas “faltas”. Esta base mostra como, na superfície, isso é bastante libertador, mas volta a morder a pessoa no final. Como o ateísmo não tem base para chamar qualquer coisa de “bom” ou “certo”, também carece de uma base para chamar qualquer coisa de “ruim” ou “errado”. Cada pessoa é deixada à própria sorte – mesmo que se escolha eliminar a outra da maneira mais hedionda, ela não pode ser rotulada como “ruim” ou “errado”, atualmente é isto que ocorre em nosso país. Temos a obrigação como cristãos e seres humanos, de combater esta hegemonia cultural instalada em nosso país,
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alimentada diariamente pelos partidos de esquerda, todos sem exceção. Será que vivemos hoje apenas uma grande farsa, a cada quatro anos temos que escolher entre dois lados da mesma moeda, estaria todo sistema político infectado com o mesmo vírus? A história da nova democracia brasileira, se confunde com crescimento dessas ideologias de esquerda, pois os mesmos protagonistas que pautavam por esses ideais, foram os que fundaram a nossa Constituição de 88, e são hoje os que estão à frente dos grandes partidos políticos no Brasil; poder é fazer com que você seja obedecido, exercer sua autoridade por meio de influência ou da força, existem três formas de exercer o poder em uma sociedade: — “o poder político militar, o poder econômico e o poder intelectual” [6]. Eles escolheram o poder intelectual como domínio das massas. Após a morte de Stalin, principalmente nos partidos comunistas em países democráticos, apostaram que a revolução se daria pela tomada dos espaços nos meios de propagação da mensagem, ou seja, pela conquista do poder intelectual conforme Antonio Gramsci, “todos devem ser socialistas sem que se deem conta” , para se conquistar o poder deve-se primeiramente conquistar as mentes e os corações das pessoas. Stalin diz, “as idéias são muito mais poderosas do que as armas. Nós não permitimos que nossos inimigos tenham armas, porque deveríamos permitir que tenham idéias?”, quando percebemos o quanto eles usam do intelecto para a disseminação de sua cultura, tomamos mais a posição de intelectuais, combatendo intelectuais; o estatuto do desarmamento, nos diz muito mais, que simplesmente a retirada de nossa proteção, ele clama: — “Vocês não podem se proteger e nem pensar, vocês nos pertencem”, destarte, eles usam todos os meios de comunicação, dizem, “a imprensa é a arma mais poderosa no nosso
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Partido”, fizeram isto em 1994 com o Dr. Enéas Ferreira Carneiro (1938 — 2007), com a informação manipulada, eles sempre governaram as massas, “líderes vão e vem, mas mas o povo permanece. Apenas o povo é imortal” (Stalin); a exemplo, na política brasileira, a urna eletrônica sofre graves denúncias de fraude por especialistas, e ainda assim, o projeto de lei do “voto impresso” (PLC 75/2015 – Lei 13.165/2015) é “derrubado”, todavia, isto faz parte de todo o processo comunista, “quem vota e como vota não conta nada; quem conta os votos é que realmente importa” (Stalin), todos são guiados, diariamente sem perceber, por esta cultura marxista. Antonio Gramsci (1891 — 1937) foi um filósofo marxista, jornalista, crítico literário e político italiano. Escreveu sobre teoria política, sociologia, antropologia e linguística. Foi membro– membro–fundador e secretário– secretário–geral do Partido Comunista da Itália, e deputado pelo distrito do Vêneto, sendo preso por 20 anos pelo regime fascista de Benito Mussolini, onde escreveu, “Os Cadernos do Cárcere” (1926 e 1937). Gramsci é reconhecido, principalmente, pela sua teoria da hegemonia cultural que descreve como o Estado usa, nas sociedades ocidentais, as instituições culturais para conservar o poder, professava que a implantação do comunismo não devia se dar pela força, como aconteceu na Rússia, mas de forma pacífica e sorrateira, infiltrando, lenta e gradualmente, a idéia revolucionária. A estratégia é utilizar-se de diplomas legais e de ações políticas que sejam docilmente aceitas pelo povo, entorpecendo consciências e massificando a sociedade com uma propaganda subliminar, imperceptível aos mais incautos que, a priori, representam a grande maioria da população, de modo que, entorpecidos pelo melífluo
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discurso gramsciano, as consciências já não possam mais perceber o engodo em que estão sendo envolvidas. A originalidade da tese de Gramsci reside na substituição da noção de “ditadura do proletariado” por “hegemonia do proletariado” e “ocupação de espaços”, cuja classe, por sua vez, deveria ser, ao mesmo tempo, dirigente e dominante. Defendia que toda tomada de poder só pode ser feita com alianças e que o trabalho da classe revolucionária deve ser primeiramente, político e intelectual. A doutora Marli Nogueira, juíza do trabalho em Brasília, estudiosa do assunto, nos dá a seguinte explicação sobre a “hegemonia”: — “A hegemonia consiste na criação de uma mentalidade uniforme em torno de determinadas questões, fazendo com que a população acredite ser correta esta ou aquela medida, este ou aquele critério, esta ou aquela análise da situação, de modo que quando o comunismo tiver tomado o poder; já não haja qualquer resistência. Isto deve ser feito, segundo ensina Gramsci, a partir de diretrizes indicadas pelo “intelectual coletivo” (o partido), que as dissemina pelos “intelectuais orgânicos” (ou formadores de opinião), sendo estes constituídos de intelectualóides de toda sorte, como professores, principalmente universitários (porque o jovem é um caldo de cultura excelente para isso), a mídia (jornalistas também intelectualóides) e o mercado editorial (autores de igual espécie), os quais, então, se encarregam de distribuí-las distribuí- las pela população” . Quanto à “ocupação de espaços”, pode ser claramente vislumbrada pela nomeação de mais de 20 mil cargos de confiança pelo PT em todo o território brasileiro, cujos detentores desses cargos, militantes congênitos, têm a missão de fazer a acontecer a “hegemonia”.
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Retornando a Gramsci e segundo ele, os principais objetivos de luta pela mudança são conquistar, um após outro, todos os instrumentos de difusão ideológica (escolas, universidades, editoras, meios de comunicação social, artistas, sindicatos, etc.); uma vez que, os principais confrontos ocorrem na esfera cultural e não nas fábricas, nas ruas ou nos quartéis. O proletariado precisa transformar-se em força cultural e política, dirigente dentro de um sistema de alianças, antes de atrever-se a atacar o poder do Estado– Estado–burguês. E o partido deve adaptar sua tática a esses preceitos, sem receio de parecer que não é revolucionário. Isso o povo brasileiro não está percebendo, pois, suas mentes já foram entorpecidas pelo governo revolucionário nques, não ataquem as que está no poder. “Não ataquem os ta nques, tropas, não ataquem os quartéis; ataquem às universidades, as escolas, as igrejas [...]” (Antonio Gramsci). O pensamento de Gramsci foi tão disciplinadamente aplicado como está sendo no Brasil; agora pelo PT e congêneres, cuja nomenclatura governamental segue com rigor as orientações emanadas dos intelectualóides da USP que dirigem o Foro de São Paulo e que têm como cartilha os 32 Cadernos do Cárcere, de Gramsci como co mo manual de doutrina (Anatoli OLIYNIK, A tomada do poder, Gramsci e a Comunização do Brasil, 2016). Flávio Gordon, Antropólogo diz que, “quem ficou com o PT na verdade foi o público, base essencial e original do PT, que foi a intelectualóides, principalmente universitários, o PT surgiu com os intelectualóides da USP, junto com pessoal da Teologia da Libertação, com a CUT, mas muito mais do que um partido de trabalhadores, ele sempre foi um partido de intelectuais. Então, ele foi o primeiro, realmente o primeiro intelectual coletivo no sentido Gramsci, a chegar ao poder no Brasil, tendo seguido a receita
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Gramsciana, exatamente quase “ipsis litteris”, vários fundadores do PT, são intelectuais, inclusive os primeiros tradutores de Gramsci, que traduziram Gramsci no Brasil”. Gramsci definiu a sociedade como “um complexo sistema de relações ideais e culturais” onde a batalha deveria ser travada no plano das idéias religiosas, filosóficas, científicas, artísticas, etc. Por essa razão, a caminhada ao socialismo proposta por Gramsci não passava pelos proletariados de Marx e Lenin e nem pelos camponeses de Mao Tsé–Tung, e sim pelos intelectuais, pela classe média, pelos estudantes, pela cultura, pela educação e pelo efeito multiplicador dos meios de comunicação social, buscando, por meio de métodos persuasivos, sugestivos ou compulsivos, mudarem a mentalidade, desvinculando-a do sistema de valores tradicionais, para implantar os valores da cultura comunista. O Marxismo Cultural, não é uma ideologia, é uma cultura. O teórico político argentino, frequentemente considerado pós–marxista, Ernesto Laclau diz, “A propaganda do partido cria a classe social que em seguida vai representar” . Isto é próprio do pensamento dialético, “converter-se no seu contrário quantas vezes for necessário”. A obra escrita de Antonio Gramsci é normalmente dividida cronologicamente em antes e depois da sua prisão pela ditadura fascista italiana. No período pré–cárcere, Gramsci escreveu ensaios sobre literatura e teoria política, publicados em jornais operários e socialistas. No Brasil, uma parte desses textos foi publicada no livro Escritos políticos. Do período passado no cárcere, há duas obras: — as Cartas do Cárcere, contendo mensagens escritas a parentes ou www.estveritas.com.br
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amigos e que foram posteriormente reunidas para publicação, e os 32 Cadernos do Cárcere, de 2.848 páginas, que não eram destinados a publicação: — trazem reflexões e anotações redigidas entre 8 de Fevereiro de 1929 e Agosto de 1935, quando seus problemas de saúde se agravam . Foi Tatiana Schucht, sua cunhada, que os organizou, sem, todavia, levar em conta sua cronologia. Dos cadernos, 4 foram destinados a traduções, sobretudo do alemão e do inglês, os demais cadernos são de plena autoria de Gramsci. Felix Weil, Karl Korsch, Max Horkheimer e Jacques Derrida . Felix Weil foi um marxista alemão–argentino, que forneceu os fundos para fundar o Instituto de Pesquisas Sociológicas em Frankfurt, Alemanha. Apelidada de Escola de Frankfurt. Karl Korsch foi um filósofo alemão, professor universitário, representante do chamado “marxismo ocidental” e do “comunismo de conselhos”. Korsch teve uma trajetória política que foi marcada pela influência da Sociedade Fabiana [7]. Max Horkheimer foi um filósofo e sociólogo alemão. A sua filosofia, a expressão “teoria crítica do transversal” é empregada para designar o conjunto das concepções da Escola de Frankfurt. Horkheimer delineia seus traços principais, tomando como ponto de partida o marxismo e opondose àquilo que ele designa pela expressão “teoria tradicional”. Jacques Derrida foi um filósofo franco–magrebino, que iniciou durante os anos 1960 a “Desconstrução” em filosofia. O que esses homens fizeram juntamente para o avanço do Comunismo? Derrida na França usa como matéria–prima para o “Desconstrucionismo”, a teoria crítica de Horkheimer, Korsch que é contemporâneo de Gramsci, estimula Félix a fundar a Escola de Frankfurt, e o sucessor de Félix na Escola é Horkheimer que assim como Gramsci acreditava na Hegemonia Cultural e na destruição da estrutura dos valores que www.estveritas.com.br
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se perpetuavam por meio da autoridade da Igreja, da família e da escola, ele disse, “esses valores morais, dogmáticos devem ser atacados e destruídos”. Jacques Derrida postula que as formações culturais e intelectuais humanas deveriam sofrer uma reinterpretação como elemento fundante de um novo conhecimento: — “Não existem fatos, apenas interpretações” . A era do subjetivismo; “este é o método de retirar o significado de um texto, para colocar um novo significado pretendido” . Este método não é somente aplicado unicamente a textos, é também aplicado, na retórica política e ideológica em geral. O Desconstrucionismo é a chave do que chamamos hoje de “politicamente correto”, que é através dele, que surge o relativismo moral, que reinterpreta toda e qualquer relação social, valor, ou tradição cultural de acordo com as necessidades das causas políticas do momento; uma instrumentalidade comunista, socialista, esquerdista. “Os comunistas não se rebaixam a dissimular suas opiniões e seus fins. Proclamam abertamente que seus objetivos só podem ser alcançados pela derrubada violenta de toda a ordem social existente. Que as classes dominantes tremem à idéia de uma revolução comunista! Os proletários nada têm a perder nela a não ser suas cadeias. Têm um mundo a ganhar” (Karl Marx). “Comunismo não é amor, comunismo é um martelo com o qual se golpeia o inimigo” (Mao Tsé–Tung). “Idéias são mais letais que armas, somos favoráveis ao terrorismo organizado – isto deve ser admitido francamente, precisamos odiar. O ódio é a base do comunismo. As crianças devem ser ensinadas a odiar seus pais se eles não são comunistas, usaremos o “idiota útil” na linha de frente. Incitaremos o ódio de classes” (Vladimir Lenin).
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“A ignorância é sua enfermidade; o conhecimento deve ser sua cura” – Richard Baxter. “Os marxistas previram o fim da religião. Com o fim da opressão, o remédio representado por Deus não teria mais razão de ser, dizia-se. Mas também eles foram obrigados a reconhecer que o sentimento religioso nunca acabou porque está verdadeiramente enraizado no homem” – Papa Bento XVI. [1] – O Exército Vermelho, na sua forma curta, ou Exército Vermelho dos Operários e dos Camponeses: — foi o exército da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, criado por Leon Trótski dos Bolcheviques em 1918 para defender o país durante a Guerra Civil Russa, sendo substituído pelo Exército Russo em 1991. O nome, abreviado geralmente para Exército Vermelho, faz referência à cor vermelha, símbolo do socialismo, e ao sangue derramado, produto de violências, massacres e processos genocidários. [2] – Operações especiais: memórias de uma testemunha indesejada, Pavel Sudoplatov, Anatoli Sudoplatov, Mem Martins, Europa– América, D. L., 1994. [3] – Stalinismo designa o período em que o poder político na antiga União Soviética foi exercido por Joseph Stalin. O stalinismo não chega a ser uma teoria, uma vez que não articula de forma sistemática ou original determinados conceitos ou princípios. O termo “stalinismo” é utilizado, na maioria das vezes, como essencialmente o domínio absoluto de uma dada liderança, a qual dispõe de meios por intermédio dos quais estabelece como verdade a sua interpretação particular do marxismo, do qual se arvora a condição de único e legítimo intérprete. Neste sentido, o stalinismo reproduz
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e alimenta uma estrutura de pensamento único. O stalinismo é uma corrente: — totalitária e fascista. [4] – Andrea Graziosi, “Les Famines Soviétiques [...]”, art. cit., p. 463. [5] – Kolkhoz — Fazendas coletivas na URSS organizadas sob a forma de cooperativas de camponeses, reunidos com base no voluntariado para administrar uma grande propriedade agrícola com base na socialização dos meios de produção e no trabalho coletivo. Os kolkhozianos desenvolviam sua produção em terras de propriedade estatal cedidas para usufruto. Organizavam-se segundo um estatuto aprovado pela assembléia geral dos seus membros e com base no planejamento e nos princípios de autogestão financeira. Foram grandes produtores de bens agrícolas na URSS. [6] – Transcrição de Brasil Paralelo, ep., A Raiz do Problema, 2018 por Plínio Sousa. [7] – Sociedade Fabiana – O propósito declarado da Sociedade era o de conquistar e controlar os cidadãos Britânicas, “para lucro seu, e para o seu próprio bem” (Fabian News, Setembro de 1897). Tendo em vista este propósito, e para não ser só falar a política, a Sociedade determinou-se a controlar a educação, a cultura, a economia, o sistema legal e até a medicina e a religião. Isto foi realizado através duma vasta gama de organizações sociedades e movimentos interligados: — Educação, sociedades universitárias e escolas tais como a “London School of Economics”, Cultura, o movimento Nova Era, a “Central School of Arts and Crafts”, a “Leeds Arts Club”, o “Fabian Arts Group” e a “Stage Society”, Economia, a “London School of Economics” e a “Royal Economic Society”, Sistema Lega, a Sociedade Haldane, Medicina, a Liga Médica Socialista, Religião, o movimento de Igrejas Trabalhistas (mais tarde, Socialista), a “Christian Socialist Crusade”, a “Christian Socialist
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League” e a “Christian Socialist Movement”, etc. (Ratiu, 2012). No Brasil, vivemos o Socialismo Fabiano, a TMI (Teologia de Missão Integral) é a representante, no cristianismo híbrido e congêneres, Teologia Negra, Feminista, Inclusiva, etc. “A Teologia da Missão Integral é uma variante protestante da Teologia da Libertação” – Ariovaldo Ramos, na revista marxista Diplomatique.
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“Nova Esquerda”. Preciso retomar um ponto do artigo anterior — COMUNISMO, relembrar alguns personagens importantes para elucubrar acerca deste ponto (a New Left) que trataremos neste artigo, são eles, Felix Weil, Karl Korsch, Max Horkheimer e Jacques Derrida, que fazem parte de toda a estruturação hegemonicamente cultural. Felix Weil foi um marxista alemão–argentino, que forneceu os fundos para fundar o Instituto de Pesquisas Sociológicas em Frankfurt, Alemanha; apelidada de Escola de Frankfurt, ele cria uma série de congressos para acelerar o processo de revolução. Karl Korsch foi um filósofo alemão, professor universitário, representante do chamado “marxismo ocidental” e do “comunismo de conselhos”. Korsch teve uma trajetória política que foi marcada pela influência da Sociedade Fabiana, sustentava a tese que o Estado é estruturado pela economia, mas essa economia tem como base uma outra estrutura invisível, “a cultura estabelecedora dos valores que são passados de geração em geração” . Max Horkheimer foi um filósofo e sociólogo alemão. A sua filosofia, a expressão “teoria crítica do transversal” é empregada para designar o conjunto das concepções da Escola de Frankfurt. Horkheimer delineia seus traços principais, tomando como ponto de partida o marxismo e opondose àquilo que ele designa pela expressão “teoria tradicional”. Jacques Derrida foi um filósofo franco–magrebino, que iniciou durante os anos 1960 a “Desconstrução” em filosofia. O que esses homens fizeram juntamente para o avanço do Comunismo, e o que eles contribuíram para a fundação da New Left? Derrida na França usa como matéria–prima para o “Desconstrucionismo”, a teoria crítica www.estveritas.com.br
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de Horkheimer, Korsch que é contemporâneo de Gramsci, estimula Félix a fundar a Escola de Frankfurt, e o sucessor de Félix na Escola é Horkheimer que assim como Gramsci acreditava na Hegemonia Cultural e na destruição da estrutura dos valores que se perpetuavam por meio da autoridade da Igreja, da família e da escola, ele disse, “esses valores morais, dogmáticos devem ser atacados e destruídos”. Jacques Derrida postula que as formações culturais e intelectuais humanas deveriam sofrer uma reinterpretação como elemento fundante de um novo conhecimento: — “Não existem fatos, apenas interpretações”. A era do subjetivismo; “este é o método de retirar o significado de um texto, para colocar um novo significado pretendido”. Este método não é somente aplicado unicamente a textos, é também aplicado, na retórica política e ideológica em geral. O Desconstrucionismo é a chave do que chamamos hoje de “politicamente correto”, que é através dele, que surge o relativismo moral, que reinterpreta toda e qualquer relação social, valor, ou tradição cultural de acordo com as necessidades das causas políticas do momento.
Politicamente Correto. O sociólogo e filósofo alemão naturalizado norte–americano, pertencente à Escola de Frankfurt, Herbert Marcuse, do Partido Social Democrata Alemão, tem o seu encontro com Karl Marx. Marcuse foi um dos primeiros a interpretar criticamente os Manuscritos Econômico–filosóficos de Marx e “pensava encontrar neles um fundamento filosófico da economia política no sentido de uma teoria da revolução” (Wiggershaus, 2003, p. 134). Para ele, www.estveritas.com.br
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não era mais necessário recorrer a Heidegger [1] para fundamentar filosoficamente o marxismo, já que viu no próprio Marx a possibilidade dessa fundamentação. É de Marx que virá sua crítica ao Nacionalismo e aos efeitos que o capitalismo burguês vai ter na vida das pessoas. Também vem de Marx a proposta de que, com o desenvolvimento da tecnologia e do capitalismo como um todo, em conjunto com uma ação prática–revolucionária da sociedade, poderemos alterar as nossas condições e erguer uma nova organização social, que possibilite uma vida melhor para as pessoas, e onde elas não sejam alienadas. Marcuse procura esboçar caminhos que nos levem para além da organização sócio–econômica atual.
Contato com a Escola de Frankfurt . Em 1933, por intermédio da intervenção de Leo Lowenthal e de Kurt Riezler, Herbert Marcuse foi admitido no Instituto de Pesquisas Sociológicas que seria mais tarde associado à Escola de Frankfurt, que neste momento estava exilado em Genebra. Ele tentara, sem sucesso, desde 1931 entrar em uma relação mais estreita com o Instituto. Em 1934, junto com Theodor Adorno e Max Horkheimer mantém suas atividades nos Estados Unidos. Em 1950, os colaboradores do Instituto retornam à Alemanha, mas Marcuse decide permanecer nos Estados Unidos onde pensa, escreve e ensina até sua morte em 1979. Nos Estados Unidos desenvolve trabalhos e o seu livro: — “O homem unidimensional”, neste livro ele afirma que: — “a classe do proletariado, na sociedade industrial, deixa de ser agente transformador da sociedade, porque o avanço do capitalismo deixa a vida desses grupos tão confortáveis que suas vontades revolucionárias teriam acabado” .
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Herbert Marcuse nasceu em Berlim, no ano de 1898, sendo de origem judaica. Sabe-se que aos 20 anos participou do movimento revolucionário espartakista [2]; a esfera política e a intenção de promover mudanças sociais sempre o irá acompanhar ao longo de sua vida. Depois irá se formar em Filosofia por Berlim e Friburgo, e seu primeiro trabalho será um levantamento bibliográfico sobre Schiller. Marcuse desenvolveu estudos com Martin Heidegger, que o levou a um doutorado sobre Hegel, autor que vai ter influência decisiva em suas reflexões filosóficas. Posteriormente essa sua tese se transformou em um livro, cuja repercussão lhe valeu o cargo de assistente de Heidegger. Com o advento do Nazismo, Marcuse teve que se refugiar nos Estados Unidos, onde passou a trabalhar ao lado de Max Horkheimer e Theodor Wiesengrund, sociólogos neo– hegelianos com quem trocou diversas reflexões. É dessa época que datam vários ensaios de sua autoria, se preocupando com o desenvolvimento tecnológico, com o aumento do racionalismo na sociedade moderna, com o aumento da repressão da liberdade e com a impossibilidade de os indivíduos desenvolverem suas plenas potencialidades. Mais tarde, os companheiros de Marcuse retornariam para a Europa, onde darão continuidade a seus projetos no chamado “Grupo de Frankfurt”. Depois, na década de 50, como professor de Ciências Políticas na Universidade de Brandeis, Marcuse vai publicar dois de seus mais importantes livros: — “Eros e a Civilização” e “Marxismo Soviético”. O primeiro será devidamente comentado nas próximas linhas deste artigo, e o segundo tem como assunto desmascarar o totalitarismo que tomava conta da União Soviética e como afastava-se das aspirações de Marx. O grande sucesso dos dois primeiros livros incentivou Marcuse a lançar “O Homem Unidimensional” (também chamado de “Ideologia da Sociedade Industrial”); neste livro ele desenvolve uma
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grande crítica social ao estado moderno, mostrando suas irracionalidades e formas de repressão. Em 1967, Herbert retorna à Europa, e suas idéias vão ter grande repercussão no movimento estudantil europeu, inclusive ele próprio tendo um contato contínuo com o importante líder estudantil Rudi Dutschke, este que em pouco tempo será vítima de um atentado a bala. Todos esses acontecimentos trarão reconhecimento internacional à figura de Marcuse, que será ameaçado de morte pelo movimento Ku–Klux – Klan. Se analisarmos as fontes filosóficas de Marcuse, podemos dizer que o centro de sua filosofia se focará em Hegel. Ele tomará um conceito hegeliano muito marcante: — a Razão, como faculdade humana que se manifesta pela possibilidade do homem desenvolver inteira e livremente suas potencialidades (Marcuse será um grande defensor desse desenvolvimento humano) . E como neo–hegeliano, Herbert será sempre dialético e crítico. Outra fonte importante do pensamento marcuseano será Marx, de onde ele se inspirará em diversas de suas abordagens sociais, políticas e econômicas. É dele que virá sua crítica ao Nacionalismo e aos efeitos que o capitalismo burguês vai ter na vida das pessoas. Também vem de Marx a proposta de que, com o desenvolvimento da tecnologia e do capitalismo como um todo, em conjunto com uma ação prática– revolucionária da sociedade, poderemos alterar as nossas condições e erguer uma nova organização social, que possibilite uma vida melhor para as pessoas, e onde elas não sejam alienadas. Marcuse procura esboçar caminhos que nos levem para além da organização sócio–econômica atual, a velha utopia comunista. Enfim, podemos perceber, em “Eros e Civilização”, um diálogo constante que Marcuse terá com a obra Freudiana (Freud). Uma grande influência de Freud será a busca da felicidade do indivíduo humano, que virá através da satisfação dos desejos individuais da pessoa. As pessoas
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hoje seriam infelizes porque a sociedade bloqueia a realização de seus desejos, e devemos tentar reverter essa situação. Será utilizado muito da teoria da psicanálise, também, para explicar o comportamento das pessoas na sociedade atual; por exemplo, como atuam suas pulsões e como procuram realizar ou reprimir os seus desejos.
Um ponto importante – “Eros e Civilização”. De vital importância no “Eros e Civilização” será a distinção freudiana de pulsões de vida (representada por Eros) e pulsões de morte (por Thanatos). Basicamente, as pulsões de vida serão aquelas voltadas para a conservação da vida, construção, união, e fenômenos do gênero; elas se mostrarão claramente na sexualidade, que tem importância crucial no aparelho psíquico, para o prazer e para reprodução (continuação da vida). As pulsões de morte, pelo contrário, impulsionarão as atitudes agressivas, de destruição, fazendo as coisas tenderem para o repouso da morte. Diante do exposado, Marcuse, detecta segundo a teoria de Karl Marx (tese), de Sigmund Freud (antítese), chegando a síntese, que o novo grupo revolucionário, a nova massa de manobra seriam as pessoas à margem da sociedade: — assassinos, estupradores, ladrões, sequestradores, etc., agora, fica evidente do porquê que a esquerda no Brasil –, partidos políticos, como PT e PSOL, juntamente com os Direitos Humanos, defendem e protegem criminosos. Marcuse defendeu também que a feminilidade e a masculinidade, não eram diferenças essenciais da natureza humana, mas sim, apenas meras construções sociais impostas pelo que seria a primeira divisão do trabalho da História da humanidade –, a família. Note que é a mesma pauta da esquerda brasileira, a desconstrução familiar, pelo que eles chamam, “Ideologia de Gênero”; defendeu que a www.estveritas.com.br
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libertinagem sexual seria uma reação a repressão social política; impulsionava o relativismo moral no mundo inteiro; há pouco tempo aqui no Brasil, houve manifestações “artísticas” com o apoio da grande mídia apodrecida, de artistas que vigoram o comunismo e de intelectualóides, como exemplo, “Queermuseu”, performance de um artista nu no Museu de Arte Moderna – MAM e Macaquinhos – performance que explora o ânus e seus tabus). O “politicamente correto” é aceito de braços abertos pela opinião pública basicamente por três motivos: 1 – As teorias econômicas de Karl Marx são complicadas para entender, enquanto, que o raciocínio do “politicamente correto” por meio de chavões, de frases de efeito aliado a fantasia de um mundo ideal e sem defeitos, é muito mais atraente para o cidadão comum. 2 – O “politicamente correto” pratica a teoria crítica destrutiva até a exaustão, e sabemos que a adesão desse tipo de mentalidade revolucionária, principalmente por parte dos jovens é enorme. 3 – O marxismo falhou como sistema social e econômico em todo o mundo, restava para a sua sobrevivência a “guerrilha cultural”. Acerca do jovem universitário, o Filósofo Luiz Felipe Pondé diz, “dentre as várias formas, digamos, de processo transformador da sociedade no socialismo, a teoria do Gramsci é talvez, a que melhor se aplica, no que tem acontecido no mundo e no Brasil, porque o socialismo, o comunismo, e o marxismo perdeu em tudo, ele só não perdeu na cultura. Na cultura ele é hegemonicamente vitorioso; existe uma tendência natural ao mundo acadêmico e produção de
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idéias, a abraçar a causa socialista; porquê é o mundo em que você pode falar o que quiser (falo principalmente no mundo das ciências humanas, que é onde estar esta produção), você pode falar o que quiser, porque um aluno de ciências humanas, dificilmente vai “quebrar” uma empresa, por que ele não vai abrir empresa, dificilmente ele vai derrubar um avião, por que ele não vai pilotar avião, portanto, você pode inventar como o mundo é, inventar como seres humanos são, propor uma solução que você tem na cabeça, dizer como todo mundo deve agir, por que os alunos vão sair dali, vão beber, vão transar e se quando eles forem trabalhar, depois, eles vão arrumar emprego como professor, então eles irão poder repetir repeti r a mesma história, ou eles vão na realidade, basicamente, gerar gasto em algum órgão do governo”. De acordo com Horkheimer, a teoria crítica tinha o objetivo de “libertar os seres humanos das circunstâncias que os escravizam” . Assim sendo, seu principal objetivo objetivo era criar uma plataforma plataforma teórica e ideológica para uma revolução cultural. Ato contínuo, esse grupo de “filósofos” centrou seus esforços especificamente na cultura. É a cultura o que forma os fundamentos que modelam a mentalidade e a visão política das pessoas. Alterando-se a cultura, altera-se a mentalidade e a visão política das pessoas. pessoas. Para alterar a cultura, é imprescindível controlar a linguagem e as idéias. E, para se fazer essa revolução cultural, era imprescindível se infiltrar nos canais institucionais, particularmente a educação, no Brasil o patrono da educação, Paulo Reglus Neves Freire, foi um dos discípulos do pensamento Gramsciano. Em suma, a Teoria Crítica é a politização da lógica. Horkheimer, ao declarar que “a lógica não é independente independente de conteúdo” , quis dizer que um argumento é www.estveritas.com.br
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lógico se ele tem o objetivo de destruir as bases culturais cul turais tradicionais da civilização Ocidental, e é ilógico se ele tem o objetivo de defendêlas. Este, obviamente, é o pilar do “politicamente correto”, e explica por que o debate aberto e sem censura é vituperado como sendo algo subversivo e inflamatório. O “politicamente correto” despreza o debate aberto porque o vê como um gerador de discórdias e dúvidas, algo que estimula a análise crítica e impede uma uniformidade (e uma hegemonia) intelectual. Em suma, o debate aberto e sem censura evita a predominância do chamado “pensamento de manada”, que é o cerne da revolução cultural [3].
A importância estratégica da educação controlada pelo Estado . De acordo com a Escola de Frankfurt, todos os defeitos da humanidade começam com a família, “esses valores morais, dogmáticos devem ser atacados e destruídos” (Horkheimer, Gramsci). A família é a primeira e primordial entidade moral que encontramos, essa entidade cria seus filhos de uma maneira autoritária, a qual gera adultos submissos, obedientes e dependentes. Em outras palavras, é a família o que nos prepara e nos programa para aceitar o fascismo. Sendo assim, ao se desacreditar e destruir o conceito de família, torna-se possível destruir o capitalismo e o fascismo em sua raiz, “destruiremos sua base moral, a família e a espiritualidade [...]” (Lenin). Por causa dessa atitude antagonista em relação à família, combinada com sua cruzada ideológica contra a espiritualidade, os filósofos de Frankfurt tinham de apresentar uma alternativa para substituir essa instituição antiquada e, com isso, garantir um caminho seguro para o futuro. Ato contínuo, a solução estava em reprogramar a sociedade por meio de uma engenharia www.estveritas.com.br
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social revolucionária, de modo que todos passassem a se comportar da maneira esperada pela teoria social da Escola. Todo o comportamento humano deveria se tornar um mero e previsível ato de reciprocidade, conforme Antonio Gramsci, “todos devem ser socialistas sem que se deem conta” . Este, por si só, seria o código universal de ética que governaria a “utopia frankfurtiana”. Para impor e impingir esse código sobre a sociedade, eles propuseram a infiltração seguida da manipulação das instituições, dentre elas, e principalmente, a educação e a mídia. Deter o controle desses canais institucionais seria a maneira mais eficiente de impor e de promover sua ética. A educação controlada por sua ideologia forneceria a chave para a obediência garantida, extirpando toda e qualquer discordância, bem como todo e qualquer potencial de pensamento independente feito pelo indivíduo. As repercussões dessa estratégia são óbvias hoje. A educação controlada pelo Estado condicionou as crianças e os adolescentes a, desde cedo, jamais questionar as políticas coletivistas do governo. Aliás, quando estudantes decidem fazer algum ato de rebeldia contra o governo, é justamente para pedir a imposição de ainda mais políticas coletivistas. Trata-se de uma estratégia que obteve um sucesso quase que absoluto. Como disse Lew Rockwell, “se toda a propaganda governamental inculcada nas salas de aula conseguir criar raízes dentro das crianças à medida que elas crescem e se tornam adultas, estas crianças não serão nenhuma ameaça ao aparato estatal. Elas mesmas irão prender os grilhões aos seus próprios tornozelos” [4].
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A ascensão do marxismo cultural . A Escola da Frankfurt criou o dogma de que “liberdade e justiça” são termos dialéticos, o que significa que eles estão em completa oposição um ao outro, em um jogo de soma zero, em que “mais liberdade significa menos justiça” e “mais justiça é igual a menos liberdade”. Baseado nessa dialética, a liberdade era a tese e a justiça era a antítese. Essa interessante abordagem dialética foi adotada das idéias e obras de Friedrich Hegel. A Escola de Frankfurt, no entanto, distorceu o núcleo deste conceito e desnaturou sua lógica consequencial. Em suma, a principal diferença entre as abordagens dialéticas de Hegel e Horkheimer está em suas respectivas conclusões: — Hegel, um idealista, acreditava, assim como Kant, que o espírito cria a matéria, ao passo que, para Horkheimer, um discípulo de Marx e de sua teoria do materialismo, é a matéria o que cria o espírito. Marx afirmava que o mundo, a realidade objetiva, podia ser explicado por sua existência material e por seu desenvolvimento, e não pela concretização de uma idéia divina absoluta ou como resultado do pensamento humano racional, que é a postura adotada pelo idealismo. Consequentemente, para a Escola de Frankfurt, colocar limites sobre o mundo material, colocar regras externas e diretrizes sobre o ambiente no qual os indivíduos vivem, pensam e operam, seria uma medida que, na visão deles, seria suficiente para moldar a experiência cognitiva dos indivíduos e, com isso, confinar seus espíritos aos parâmetros “desejados”. Esse é o ponto–chave que liga a Escola de Frankfurt àquilo que hoje conhecemos como o “politicamente correto”. No cerne do “politicamente correto” está a crença de que menos liberdade garante mais justiça e, consequentemente, mais segurança. Este mantra é regurgitado por meio de instituições acadêmicas, discursos
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políticos e mídia, inserido em valores sociais e plantado nas mentes das gerações mais jovens (futuros eleitores, militantes, ou professores, que serão instrumentos do pensamento revolucionário) por meio das escolas e faculdades, exatamente como era intenção da Escola de Frankfurt. Em vez de criar uma plataforma que estimule o desenvolvimento do indivíduo por meio do raciocínio lógico, do questionamento e dos diálogos estimulantes, o sistema institucional funciona como uma linha de montagem mecanizada, que tem o objetivo de padronizar e homogeneizar os indivíduos, condicionando-os a se submeter ao “status quo” [5], sempre dizendo “sim” e jamais questionando. Esta é a lógica da Teoria Crítica da Sociedade e o elemento central do “politicamente correto”. Trata-se de uma tentativa de controlar a inerente entropia das idéias humanas e todo o tipo de pensamento independente; de controlar o fluxo das idéias humanas e de conformar as experiências humanas a um imobilismo anti–natural. Em última instância, trata-se do objetivo de quebrar o espírito do indivíduo e deixar sua mente de joelhos perante os ditames dos filósofos comunistas. Daí vem o termo “marxismo cultural” — os marxistas praticamente abandonaram a velha retórica da “luta de classes”, que envolvia as classes capitalistas e proletárias, e a substituíram pelas classes opressoras e oprimidas. As classes oprimidas incluem as mulheres, as minorias, os grupos LGBT, e várias outras categorias mascotes. Já a classe opressora é formada por homens brancos heterossexuais que não sejam ideologicamente marxistas, como os próprios fundadores da Escola de Frankfurt. O marxismo cultural nada tem a ver com a liberdade, com o progresso social ou com um suposto esclarecimento cultural. Ao contrário, e como o próprio Horkheimer deixou claro, tem a ver com a criação de indivíduos idênticos que não se confrontem entre si e que não troquem idéias,
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operando como máquinas automáticas e sem emoção [6]. “Idéias são mais letais que armas, somos favoráveis ao terrorismo organizado – isto deve ser admitido francamente, precisamos odiar. O ódio é a base do comunismo. As crianças devem ser ensinadas a odiar seus pais se eles não são comunistas, usaremos o “idiota útil” na linha de frente. Incitaremos o ódio de classes” (Lenin); Stalin diz, “as idéias são muito mais poderosas do que as armas. Nós não permitimos que nossos inimigos tenham armas, porque deveríamos permitir que tenham idéias?” .
New Left – Nova Esquerda . David Horowitz é um escritor e estadunidense, figura proeminente no apoio ao marxismo e membro da Nova Esquerda (a New Left) na década de 1960, filho de pais comunistas, quando com 17 anos, ver todas as mazelas de Joseph Stalin sendo denunciada em 1956 por seu sucessor, Nikita Khrushchov. Khrushchov foi secretário–geral do Partido Comunista da União Soviética (PCUS) entre 1953 e 1964 e líder político do mundo comunista até ser afastado do poder por sua perspectiva reformista e substituído na direção da URSS pelo político Leonid Brejnev. Em 25 de fevereiro de 1956, no XX Congresso do Partido Comunista, ele fez o “Discurso Secreto” [7], denunciando os crimes de Stalin e instaurando uma era menos repressiva na União Soviética. Nesta ocasião, em decorrências das denúncias, como, variedades de crimes, traições, campo de trabalhos forçados e o genocídio de 20 milhões de mortes, o Ocidente, entra em choque; e neste momento David Horowitz desfilia-se do Partido Comunista e funda a New Left. Agora, com o “politicamente correto” implantado no mundo, surge a esquerda “purificada”, atraente, “nova” e mais progressista, usando www.estveritas.com.br
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o “Desconstrucionismo” de Jacques Derrida, e escondendo todos os processos genocidários cometidos pela “utopia comunista”. A Nova Esquerda (a New Left), são os movimentos políticos de esquerda surgidos em vários países a partir deste período (1960). Eles se diferenciam dos movimentos de esquerda anteriores que haviam sido mais orientados para um ativismo trabalhista, e adotam uma definição de ativismo político mais ampla e violenta, comumente chamada de ativismo social. Nos Estados Unidos, a Nova Esquerda está associada aos movimentos populares, como o Hippie, os de protesto à Guerra do Vietnã e pelos direitos civis, que visavam a acabar com a opressão de classe, gênero sexual, raça e sexualidade (homossexualidade). Horowitz (1939) depois de concluir sua pós–graduação, no final da década de 1960, onde morava em Londres e trabalhou para a Bertrand Russell Peace Foundation, período em que se identificava como um intelectual marxista engajado. Em 1966, Ralph Shoenman persuadiu Bertrand Russell a convocar um tribunal de crime de guerra para julgar o envolvimento dos Estados Unidos na Guerra do Vietnã. Horowitz citaria três décadas depois, ter reservas políticas em relação a esse tribunal pelo que não participou da ação, apesar de descrever os juízes do tribunal como formidáveis. Dentre eles estavam os mundialmente famosos Isaac Deutscher, Jean–Paul Sartre, Stokely Carmichael, Simone de Beauvoir, James Baldwin e Vladimir Dedijer. Enquanto esteve em Londres, Horowitz tornou-se amigo íntimo do Deutscher, e escreveu uma biografia dele, publicada em 1971. Horowitz escreveu também “O Colosso do Mundo Livre: Uma Crítica da Política Externa Americana na Guerra Fria”. Em janeiro 1968, voltou para os Estados Unidos, www.estveritas.com.br
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onde se tornou co–editor da revista “New Left the Ramparts (Nova Esquerda de Muralhas)”, com sede no Norte da Califórnia. Durante o início da década de 1970, Horowitz desenvolveu uma estreita amizade com Huey Newton, fundador do Partido dos Panteras Negras. Horowitz, mais tarde, retratou Newton como um pouco de gângster, terrorista, intelectual e celebridade de mídia. Como parte de seu trabalho em conjunto com os Panteras, Horowitz ajudou a arrecadar dinheiro e financiar uma escola para crianças pobres em Oakland. Ele recomendou que Newton contratasse Betty Van Patter como contadora (sua amiga), na época em que ela estava trabalhando para as “Ramparts”. Em dezembro de 1974, o corpo de Van Patter foi encontrado flutuando no porto de São Francisco, e Horowitz concluiu que os Panteras Negras estavam por atrás de seu assassinato. David Horowitz sem conseguir explicar a morte de sua amiga, escreve para o jornal New York Time, e com uma desculpa o seu artigo não é publicado. Horowitz é afastado da New Left por seus “amigos” por traição, razão de ter atacado os Panteras Negras. Hoje David Horowitz é um defensor declarado do conservadorismo. [1] – Martin Heidegger (1889 – 1976) foi um filósofo, escritor, professor universitário e reitor alemão. Ele foi um pensador seminal na tradição continental e hermenêutica filosófica, e é “amplamente reconhecido como um dos filósofos mais originais e importantes do século 20”. Heidegger é mais conhecido por suas contribuições para a fenomenologia e existencialismo, embora, como a Enciclopédia de Stanford de Filosofia adverte, “seu pensamento deve ser identificado como parte de tais movimentos filosóficos apenas com extremo cuidado e qualificação” . Nascido na pequena cidade de www.estveritas.com.br
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Messkirch, distrito de Kaden, no interior da Alemanha. Inicialmente quis ser padre e chegou mesmo a estudar Teologia na Universidade de Freiburg. Depois, estudou Filosofia na mesma Universidade, com Edmund Husserl, o fundador da fenomenologia. Em 1913, doutorou-se em Filosofia. Ao estudar os clássicos protestantes de Martinho Lutero, João Calvino, entre outros, enfrentou uma crise espiritual e rompeu com o catolicismo. Em 1917 se casa com a Luterana Elfrid Petri. [2] – A Liga Espartaquista, também chamada Liga Spartacus, foi uma organização socialista, marxista, revolucionária, anti–imperialista e antimilitarista atuante na Alemanha durante a Primeira Guerra Mundial. Constituída no início da Primeira Guerra Mundial, pela ala esquerda da social–democracia alemã (Rosa Luxemburgo, Karl Liebknecht, Clara Zetkin e Franz Mehring, entre outros), sua denominação é uma referência a Spartacus, líder da maior rebelião escrava da Roma Antiga (73 a.C. – 71 a.C.), e símbolo da resistência dos oprimidos aos seus exploradores, segundo as concepções marxistas de materialismo histórico e luta de classes. [3] – Marcuse, Herbert, “Eros e Civilização, Uma Interpretação Filosófica do Pensamento de Freud”, Tradução Álvaro Cabral, Ed. Guanabara Koogan, 8ª edição; Doria, Francisco Antônio, “Marcuse, Vida e Obra”, José Álvaro Editor S.A., Paz e Terra, Rio de Janeiro, Guanabara, 1974; Pizani, Marilia Mello, “Marcuse e Freud: A Polêmica na Interpretação”. [4] – A Escola de Frankfurt, o marxismo cultural, e o politicamente correto como ferramenta de controle, Instituto Ludwig Von Mises Brasil, 2016 – Parte 1. A Escola de Frankfurt, o marxismo cultural, e o politicamente correto como ferramenta de controle, Instituto Ludwig Von Mises Brasil, 2016 (Fonte) – Parte 2. A Escola de Frankfurt, o marxismo cultural, e o politicamente correto como
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ferramenta de controle, Instituto Ludwig Von Mises Brasil, 2016 (Fonte) – Parte 3. [5] – Statu quo é uma locução latina que significa “no estado das coisas”. Também é grafada como status quo, significando “o estado das coisas”. [6] – O chamado Discurso Secreto ou Relatório Khrushchov, cujo nome oficial é: — “Sobre o culto à personalidade e suas consequências”, é uma famosa intervenção do político soviético Nikita Khrushchov durante o XX Congresso do Partido Comunista da União Soviética, em 25 de fevereiro de 1956. No discurso, Khrushchov reafirma sua crença nos ideais comunistas, invocando as idéias de Lenin, ao mesmo tempo que critica o regime de Stalin, particularmente pelos brutais expurgos de militares de alto escalão e de quadros superiores do Partido – o chamado “Grande Expurgo”, entre 1934 e 1939 –, e pelo culto à personalidade de Stalin. O discurso foi um marco na “Era Khrushchov”. Foi um sinal da intensa disputa pela liderança soviética, na qual Khrushchov procurava desacreditar os stalinistas, notadamente Lavrentiy Beria. Significou, também, uma mudança da linha oficial do Partido Comunista da União Soviética e dos seus postulados baseados no chamado stalinismo. O discurso adquiriu o nome da sessão na qual foi pronunciado, a portas fechadas, sem a presença de convidados estrangeiros. O texto original só foi publicado em sua totalidade no dia 3 de Março de 1989, pela gazeta oficial do Comitê Central do Partido, já no período da glasnost – abertura do regime promovida por Mikhail Gorbatchov. [7] – Breines, Wini (1989), Community and Organization in the New Left, 1962 – 1968, The Great Refusal (em inglês), [S.l.] – Rutgers University Press, 187 páginas.
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Í
O século XX apresenta-nos um personagem sórdido, desasseado da “nova esquerda purificada”, o despudorado Saul David Alinsky (1980), neste ano, em fevereiro houve a fundação do Partido dos Trabalhadores (PT). Alinsky foi um túrpido organizador de comunidades revolucionárias, ideólogo e indecoroso comunista norte–americano. Ele é geralmente classificado como o pai dos métodos modernos de organização revolucionária e o PT adepto destes métodos. Saul Alinsky no seu último livro “Rules For Radicals” (Regras para os Radicais – Um manual pragmático para os radicais realistas) reúne os princípios da guerra política escritos por David Horowitz (NEW LEFT — “NOVA ESQUERDA”) e faz uma série de sofisticações metodológicas na estratégia comunista. Seu objetivo neste livro foi criar as “regras para os radicais”, um guia para futuros “revolucionários” (comunistas), para usar tais métodos na união de comunidades de baixa renda (“não–ter”) ou não; grupos manipulados para se ganhar poder social, político, legal e econômico – uma teoria de Karl Marx já bem conhecida – um grupo revolucionário, uma massa de manobra – esta é a dialética materialista histórica de Marx com uma leve adaptação idealista hegeliana – dialética histórica como base estruturante; diferentemente da New Left (a “Nova Esquerda”) que com o guia do “Politicamente Correto”, atraia apenas pessoas a margem da sociedade, ladrões, estupradores, assassinos, sequestradores, Alinsky engloba em sua “política sofisticada”, também pessoas em geral, de todas as classes e posições econômicas, uma parcela da sociedade www.estveritas.com.br
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maior, mais significativa para o ideal comunista, e em sua grande maioria vulnerável, pela falta de instrução intelectual ou pela necessidade substancial, materialista. Por esta razão, o Fabianismo prepondera no Brasil, caracterizado pelo pragmatismo, um processo progressivo que chama menos atenção, e volta-se para o assistencialismo. O conservador americano, Dennis Mark Prager diz, “ Ao longo da história ocidental, o grande objetivo dos jovens sempre foi o de se tornar adultos maduros e independentes — começando pela independência em relação aos pais”. O socialismo e o assistencialismo estatal, no entanto, destroem essa aspiração dos jovens. Em vários países europeus já é cada vez mais comum jovens morarem com seus pais até depois dos 30 anos de idade. Com alguma frequência, até os 40 anos. E por que não? “Sob um estado assistencialista, a pessoa cuidar de si própria e assumir responsabilidade pelo próprio sustento não mais é uma virtude” . Falando do jovem de baixa renda, que sem saber, se torna um egoísta compulsivo pela idéia assistencialista – que faz pensar somente em si, a sua realidade de sedução e envolvimento pelo crime é quase que inevitável, pela ausência de responsabilidade, instrução, compromisso coletivo e ação meritória, que é uma realidade no Brasil; os jovens pobres, principalmente, ostentam a idéia autocêntrica, em ações egocêntricas e vivem como individualistas, é aquele indivíduo que trata unicamente de seus interesses, que somente consegue pensar em si mesmo, em seus desejos e necessidades. Desta forma, a “política sofisticada” assistencialista de Alinsky, cria a classe social que em seguida vai representar o
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pensamento radical – e isto, de qualquer forma; o assistencialismo cria a sensação de se ter “direitos adquiridos”, gerando cidadãos sem aquele traço de altruísmo, o recurso humano é simplesmente descartável, a natureza humana é renegada, e de toda a idéia revolucionária, a ingratidão é a grande força motriz do conflito, podemos notar isto nas palavras e ações de Lenin, ele diz, “Usaremos o “idiota útil” na linha de frente”, o termo “idiota útil”, que era a opinião que Vladimir Lenin nutria pelos ocidentais que viam com bons olhos o avanço da Revolução de 1917; inventado na União Soviética, esse termo descrevia pessoas que davam apoio a tiranos como Lenin e Stalin, enquanto estes levavam a cabo atrocidades atrás de atrocidades. Embora as pessoas em questão ingenuamente pensavam serem aliadas dos soviéticos ou de outras ideologias progressistas, elas eram realmente desprezadas pelos soviéticos e estavam sendo cinicamente usadas, e logicamente depois descartadas e executados. Note a semelhança com a realidade brasileira, todos que são aliadas dos comunistas, partidos ou de ideologias progressistas, são realmente desprezados pelos próprios partidos e representantes, que estão sendo usadas cinicamente como massa de manobra para a causa, pobres, intelectualóides, jovens estudantes universitários, artistas, etc., eles usam o próprio agente da revolução, a favor da utopia comunista, mas esses agentes são descartáveis; a exemplo, em 1964 – no Regime Militar, no ano 70 quando a mudança da educação estava em curso, no debate acerca do futuro do comunismo no Brasil, os sociais fabianos concluiu que os mortos na revolta armada serviriam de mártir para endossar a revolução cultural. “A essência da mentalidade revolucionária é a inversão, ingratidão e a denegação da natureza humana” , Lenin diz, “Precisamos odiar. O ódio é a base do comunismo. As crianças devem ser ensinadas a odiar seus pais se eles não são comunistas”, e www.estveritas.com.br
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se forem desmascarados pela disseminação deste ódio? Lenin ensina, “Acuse os adversários do que você faz, chame-os do que você é” – aqui notamos a essência da mentalidade, inversão, ingratidão e denegação, a destruição da base moral, a família e a espiritualidade, a única barreira contra este mal. Um “idiota útil” poderia então ser definido como alguém muito ingênuo, mas que se julga muito inteligente; na percepção de um “idiota útil”, o mesmo seria um indivíduo com uma inteligência acima da média da população em geral e que consegue enxergar coisas que o resto do povo, não dotado da mesma inteligência que ele, não consegue perceber por conta própria e que por isso precisariam dele e da sua “inteligência privilegiada” para conseguirem perceber “os fatos como eles realmente são” – e, esta “inteligência”, aplicada sempre com o método do Desconstrucionismo, “retirar o significado, para colocar um novo significado pretendido”, e na utopia comunista, tudo pode-se. Portanto, o socialismo possibilita — e, como resultado, produz — pessoas cujas preocupações se tornam cada vez mais egocêntricas. O “idiota útil” também se refere a indivíduos que militam em movimentos sociais onde articuladores comunistas se infiltraram e passaram a pautar as ações deles, tendo por base o Marxismo Cultural, hegemonicamente vitorioso inspirado pela Escola de Frankfurt e por Gramsci, distorcendo os objetivos originais e as prioridades de tais grupos. Normalmente (mas não exclusivamente) esses grupos são estudantes e professores universitários, ativistas homossexuais (gayzistas, LGBTs), feministas, ambientalistas radicais, líderes de movimentos (negro, índio, cigano, muçulmano), líderes religiosos, padres e pastores, ligados a Teologia da Libertação, entre outros. São grupos que desvirtuaram suas lutas e causas em prol de
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uma nova agenda esquerdista ou “progressista” que supostamente serviria para lutar pelo direito das “minorias”, mas que atua priorizando os interesses de partidos políticos de esquerda e/ou movimentos comunistas –, mais radicais. O ex –Deputado Federal Roberto Jefferson, principal delator do mensalão (2005), revela fatos que viveu no período de sua prisão, ele diz: — “Eu vi coisas na prisão e posso falar [...] o PSOL (Partido Socialismo e Liberdade – extrema esquerda) é o lado ruim da cadeia, no Rio de Janeiro todo preso de pior qualificação – de deformidade – tem a proteção do PSOL; é uma coisa interessante, o indivíduo que cria problema, que afronta a administração do presídio, que acua (encurrala) o carcereiro, o que coloca aparelho celular para dentro do sistema penitenciário, o que pincha a parede do presídio, o que foge, este tem a proteção do PSOL, o partido sempre escolhe o lado negativo – os que não querem se sociabilizar – da cadeia; da proteção jurídica, de uma ONG de advogados que domina o presídio para defender os piores transgressores. Eu ouvi coisas do tipo: — “A lei é feita por quem quer explorar você, você está aqui na cadeia porque esta elite burguesa fez uma lei que te condenou, tem que se rebelar a isso” , da legitimidade à aqueles que passam a ser revolucionários (não mais criminosos condenados por seus crimes hediondos, assassinato, tráfico de drogas, sequestro, estupro, etc.); é a mão de obra do socialismo, hoje o operário não faz mais revolução, o operário está confortável em sua casa (assistindo futebol em sua TV de 42 polegadas), quem faz revolução hoje, são criminosos alienados por estes partidos – é o novo grupo revolucionário”.
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Alinsky compilou as lições que aprendeu ao longo de suas experiências de “organização” de 1939 a 1971, e direcionou essas lições à nova geração de radicais atuais. Suas idéias foram adaptadas na década de 1960 por alguns estudantes universitários norte– americanos e outros organizadores da contracultura da época, que as usaram como parte de suas estratégias para formar organizações nos campus universitários e em outras entidades. Por exemplo, a contracultura foi um movimento que teve seu auge na década de 1960 – a idéia permanece até hoje, chamando-se agora, de “progressismo”; quando teve lugar um estilo de mobilização e contestação social utilizando “novos” meios de comunicação em massa. Jovens inovando estilos, voltando-se mais para o anti–social, com um espírito mais libertino e de rebelião, resumido como uma cultura promiscua, cultura alternativa ou cultura marginal, focada principalmente nas transformações da consciência, dos valores e do comportamento, na busca de outros espaços e novos canais de expressão para o indivíduo e pequenas realidades do cotidiano, destruindo os princípios conservadores, a base moral, a família e a espiritualidade, embora o movimento Hippie, que representa esse auge, almejasse a “transformação” da sociedade como um todo, através da tomada de consciência, da mudança de atitude e do protesto político, Woodstock ou Festival de Woodstock representa mais este período, “drogas, sexo e rock’n roll”, a inação social, os jovens faziam sexo em público ou no meio da vegetação, outros consumiam drogas pesadas, sem medo das autoridades, há quem defenda que esta foi a maior manifestação de “paz e amor” de sempre, absolutamente não, houve oito incidentes registrados durante o evento, duas mortes, uma por overdose de heroína e outra por atropelamento por um trator, dois partos, um dentro de um
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carro preso no trânsito, outro dentro de um helicóptero a caminho do hospital, registaram-se também 4 abortos. Por esta razão, em 1999, uma outra edição de “celebração” não foi bem recebida, era a reação conservadora. Todos os revolucionários associam o Woodstock à imagem de liberdade, mas a História adjetiva de “libertinagem” e associam o festival a um incentivo ao consumo de drogas e todo tipo de imoralidade. Todo o festival desenrolou-se num ambiente quase selvagem. O Brasil também tentou emular a aura hippie. Em 1971, na cidade de Guarapari, foi realizado o “Festival de Verão de Guarapari”, que devido à falta de verbas dos organizadores foi um fracasso retumbante – e a elite “rastaquera” lamentou. Um artigo da Revista Time publicado em 1970 avaliou que “não seria exagero argumentar que a democracia americana vem sendo alterada pelas idéias de Alinsky” . O autor conservador William F. Buckley Jr. afirmou em 1966 que Alinsky “estava muito próximo de ser um gênio organizacional” . E o Brasil está sendo alterado pelas idéias de Alinsky? A reposta é: — Não, ele já foi alterado. Em 1969, Hillary Rodham Clinton escreveu uma tese de 92 páginas para Wellesley College sobre Alinsky, intitulado “Há apenas a luta [...]”. Uma análise do modelo de Alinsky –, certamente Alinsky foi um grande ideólogo revolucionário, que exerceu grande influência para os radicais de todo o mundo. Alinsky é citado com frequência por conta de um de seus livros, intitulado “Regras para radicais: um guia pragmático para radicais realistas” [que já foi citado] – que contém táticas não– violentas
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voltadas à arte de organizar comunidades com o intuito de promover mudanças sociais, implantando a idéia revolucionária. Na publicação em questão, o intelectual apresenta uma lista de 13 regras que representariam seu legado duradouro. O livro conta com uma menção à Satanás, como sendo “o primeiro radical das lendas – um indivíduo que se rebelou contra o establishment e conquistou seu próprio reino”, note o antiteísmo em colocar o Reino de Deus como lenda e o enaltecimento do reino temporal de Satanás como permanente ou eterno.
“Devemos olhar para o passado e dar credito ao primeiro verdadeiro radical, o primeiro radical conhecido pelo homem que se rebelou contra o sistema que o fez de forma tão eficaz que pelo menos conseguiu o seu próprio reino, Lúcifer” (ALINSKY 1971, p. 5). As 13 Regras. 1 – O poder não é apenas aquilo que você possui, mas o que seu inimigo pensa que você possui; 2 – Nunca abandone o campo de experiência do seu próprio povo; 3 – Sempre que possível, faça o inimigo sair do campo onde ele possui experiência; 4 – Faça o inimigo viver de acordo com seu próprio livro de regras; 5 – A ridicularização é a arma mais poderosa do homem; 6 – Uma boa tática é aquela da qual seu povo pode desfrutar; 7 – Uma tática que se prolonga demais torna-se contraproducente; 8 – Mantenha a pressão; 9 – A ameaça geralmente é mais aterrorizante do que a própria ação; www.estveritas.com.br
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10 – A principal premissa tática é o desenvolvimento de operações que mantenham uma pressão constante sobre a oposição; 11 – Ao pressionar um ponto negativo com força e profundidade suficientes, ele será reconhecido pelo lado contrário; 12 – O preço de um ataque bem–sucedido é uma alternativa construtiva; 13 – Escolha o alvo, congele-o, personalize-o e polarize-o.
Será que é por esta razão que a legenda do PT é 13? Um breve retrocesso. Na década de 30, Saul Alinsky apresentou-se à gangue de Al Capone como sociólogo, com o intento de conhecer a Máfia americana no período em que vigorava a lei seca. Para Saul Alinsky, não era um problema se envolver com organizações criminosas, pois o que ele queria fazer – desestabilizar o sistema americano – encontrava nessas organizações um braço forte para a sua luta. Com o seu ódio nutrido pelo sistema americano, sua mente cínica e doentia de esquerda, não tinha problema algum unir-se com criminosos, pois de alguma maneira atingia o seu propósito de macular o sistema. Com a luz da História no tempo presente, entendemos o porquê de grupos de esquerda e extrema esquerda, estarem sempre tão ligados a organizações criminosas, isto não é mais segredo no Brasil; os próprios “grupos sociais” que o representam, são criminosos, MST, MTST, CUT e congêneres apoiados pelo partido do PT, por exemplo. Alinsky se aproxima de Frank Nitti, mais conhecido como Frank “The Enforcer (O executor)” Nitti foi um gangster ítalo–americano, um dos principais www.estveritas.com.br
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capangas de Al Capone que mais tarde se tornaria o chefão da Máfia de Chicago. Este ensinou a Alinsky como funcionava a máfia, a importância de ser discreto e agir nos bastidores. Saul entende que para destruir o sistema, era preciso agir silenciosamente, gradativamente e por dentro do próprio sistema. Entende do porquê, o Brasil percebeu somente agora, esta hegemonia cultural?
Existe três regras desenvolvidas por Saul Alinsky . [1] – Desinformação, não se pode falar do plano, somente o básico – sempre o mesmo discurso; [2] – Niilismo Político, ou seja, tudo vale, não existe regras, nem valores para que aconteça a revolução, a corrupção faz parte do objetivo, roubar para o partido é obrigação; todos os partidos comunistas roubaram, Stalin subiu na hierarquia do partido comunista roubando trem, no Brasil a ex –presidente Dilma Rousseff roubava caminhão de carga na Baixada Fluminense,Dilma teria feito parte de quatro organizações subversivo–terroristas: — POLOP, o COLINA, a VPR e a VAR –Palmares. Alguns crimes cometidos por estes grupos: PESSOAS ASSASSINADAS PELA VPR – 26/06/68 – Mário Kozel Filho – Soldado do Exército – SP. – 27/06/68 – Noel de Oliveira Ramos – Civil – RJ. – 12/10/68 – Charles Rodney Chandler – Cap. do Exército dos EUA – SP. www.estveritas.com.br
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– 07/11/68 – Estanislau Ignácio Correia – Civil – SP. – 09/05/69 – Orlando Pinto da Silva – Guarda Civil – SP. – 10/11/70 – Garibaldo de Queiroz – Soldado PM – SP. – 10/12/70 – Hélio de Carvalho Araújo – Agente da Polícia Federal – RJ. – 27/09/72 – Sílvio Nunes Alves – Bancário – RJ [*].
PESSOAS ASSASSINADAS PELA VAR –PALMARES – 11/07/69 – Cidelino Palmeiras do Nascimento – Motorista de táxi – RJ. – 24/07/69 – Aparecido dos Santos Oliveira – Soldado PM – SP. – 22/10/71 – José do Amaral – Sub–oficial da Reserva da Marinha – RJ. – 05/02/72 – David A. Cuthberg – Marinheiro inglês – Rio de Janeiro – RJ. – 27/09/72 – Sílvio Nunes Alves – Bancário – RJ [*].
PESSOAS ASSASSINADAS PELO COLINA – 29/01/69 – José Antunes Ferreira – Guarda Civil – Belo Horizonte/MG. – 01/07/68 – Edward Ernest Tito Otto Maximilian Von Westernhagen – Major do Exército Alemão – RJ. – 25/10/68 – Wenceslau Ramalho Leite – Civil – RJ. [*] – O nome se repete porque Sílvio foi assassinado em assalto ao Banco Novo Mundo, na Penha, pelas organizações terroristas PCBR – ALN – VPR – Var–Palmares e MR8. Autor do assassinato: José Selton Ribeiro.
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O Niilismo político que gira em torno da depreciação da ética e da moral e a perda da noção do absurdo. Se posta por Nietzsche como princípio básico a morte da crença na divindade cristã e seus valores morais, por esta razão, todas essas atrocidades foram cometidas por comunistas, que chegaram a governar o nosso país. O Niilismo político também pode ser a destruição de qualquer forma de conduta em que valorize as questões éticas, morais e sociais que sustentam a cultura ocidental como a moral ética judaica–cristã, o direito romano e a filosofia grega – os fundamentos civilizatórios.
[3] – Destruição do oponente, além de Gramsciano e Niilista como Nietzsche, Alinsky admirava Lenin, em uma frase muito conhecida de Lenin, que diz o seguinte: — “Em um debate político, o argumento nunca serve para derrotar o seu inimigo, mas para extirpa-lo da face da terra!”. Uma das táticas mais conhecidas e usadas por seus seguidores é a quinta das suas treze táticas de organização de massa que está em seu livro, Regra para Radicais: — “O ridículo é a arma mais potente do homem. É quase impossível contra –atacar o ridículo, também enfurece a oposição que então reage ao seu favor” –, isto ocorreu com o candidato à presidência (2018), Jair Messias Bolsonaro; no ano de 2003, ocorreu um crime que causou profunda indignação na sociedade brasileira e reacendeu o debate a respeito da maioridade penal no Brasil, o Deputado Federal na ocasião, Jair M. Bolsonaro que defendia a vítima de estupro Liana Friedenbach (16 anos) que foi estuprada por várias vezes, e por vários homens, pelo bando criminoso liderado por Roberto Aparecido Alves Cardoso, o “Champinha” e morta à facadas, e o seu namorado Felipe Caffé (19 anos) morto com um tiro na nuca pelo bando; Jair Bolsonaro foi atacado pela sórdida, www.estveritas.com.br
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desasseada e despudorada Deputada Maria do Rosário, que na ocasião defendia o menor criminoso, líder do bando. Um dos crimes mais bárbaros ocorrido no Brasil, Jair Bolsonaro “se enfureceu com a acusação ridícula de estuprador feita pela Deputada, e reagiu favorecendo-a”, afastando-se totalmente da premissa inicial da discussão (o crime hediondo e a redução da maior idade penal), este episódio atingiu a sua candidatura, vida social, família, e que até o momento é usado pela esquerda como peça de movimentação política para o prejuízo eleitoral – eles desconstruíram o fato e tentam prejudicar até hoje o presidenciável; o social fabiano Geraldo Alckmin (PSDB) usa atualmente de fraude eleitoral, distorcendo, em rede nacional, os fatos com fragmentação manipulada – partes isoladas retiradas do contexto – do vídeo, da ocasião da discussão (de Jair Bolsonaro [defensor da vítima] e Maria do Rosário [defensora do criminoso]), para obter lucro político – são todos comunistas sujos e inescrupulosos. Faz-se necessário registrar aqui, que Jair Messias Bolsonaro, sofreu uma arremetida (golpe de arma branca – “facada”), por um militante de esquerda, Adélio Bispo, filiado ao PSOL em Uberaba (MG) entre 2007 e 2014, que estando desempregado “misteriosamente”, pagou à vista a sua hospedagem em Minas Gerais (local do atentado), foi encontrado com um Notebook, quatro aparelhos celulares, e, que quatro advogados onerosos os defende, sem revelar quem os contratou para defesa alegando ser um pedido do contratante; lembre-se o que o ex – Deputado Federal Roberto Jefferson disse acerca do PSOL, na ocasião em que estava preso. Retomando, as ONGs para Alinsky eram o coração da estruturação do poder, pois lá seria o lugar ideal para doutrinar novos revolucionários, usa-se um disfarce nesses grupos, exemplo,
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disfarçando-os com causas nobres, ninguém colocar-se-á contra. Uma das maiores ONGs de Saul Alinsky, a Mead East Academy, formou 40.000 ativistas revolucionários em todo o território americano, somente uma das dezenas de instituições fundadas por Alinsky. O mais famoso discípulo de Saul Alinsky foi o Presidente dos EUA, Barack Hussein Obama. A exemplo aqui no Brasil, a Globo exibe o Criança Esperança (mas são favoráveis ao aborto, ideologia de gênero, pedofilia, etc.), ONGs que sustentam orfanatos, “manifestações artísticas”, moradores de rua, etc., entende o quanto isto é real e urgente? Eles conseguem colocar presidentes desta república no poder – não podemos mais permitir tão grande perigo.
“No começo, o primeiro trabalho do organizador é criar as questões ou problemas” – Alinsky. Críticas e debilidades. Alinsky recebeu críticas pelos métodos e idéias que apresentou. Robert Pruger e Harry Specht observou que grande parte de sua instrução tem sido somente eficaz em áreas urbanas, e áreas de baixa renda (por isto, o principal alvo dos partidos de esquerda são essas áreas), as Igrejas, centros acadêmicos, Institutos, professores, etc., precisam prestar informação nesses ambientes, propagar a educação, e a informação histórica desses ideólogos assassinos. Pruger e Specht também criticaram sua ampla declaração de que o Rules for Radicals é uma ferramenta para organizar todas as pessoas de baixa renda – um alvo vulnerável, uma necessidade econômica urgente, devemos optar por um sistema econômico que funcione. Além disso, o uso de conflitos artificialmente estimulados por Alinsky tem sido criticado por sua ineficácia em áreas que prosperam na unidade —, www.estveritas.com.br
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devemos nos unir contra toda esta idéia comunista e progressista, por esta razão, de unidade, a família, a Igreja, as instituições conservadoras e confessionais de educação, grupos de intelectuais, etc., permanecem fortes e contínuos. De acordo com Judith Ann Trolander, em várias áreas de Chicago em que ele trabalhou, seu uso de conflito saiu pela culatra e o grupo foi incapaz de alcançar os ajustes de política que eles estavam buscando. Grande parte da filosofia da organização revolucionária encontrada em “Regras para os Radicais” também vem sendo questionada como sendo excessivamente ideológica. Alinsky acreditava em permitir que o grupo determinasse seu objetivo exato. Ele iria produzir um inimigo para eles entrarem em conflito, mas o objetivo do conflito acabou sendo deixado para o grupo. Essa idéia tem sido criticada devido às opiniões conflitantes que muitas vezes podem estar presentes dentro de um grupo; a crença de Alinsky de que uma organização pode criar uma meta para realizar é vista como altamente otimista e contraditória à sua criação de um antagonista externo. Ao produzir um inimigo comum, Alinsky está criando um objetivo para o grupo –, a derrota daquele inimigo. Dizer que o grupo criará seu próprio objetivo parece voltar, considerando que Alinsky cria o objetivo de derrotar o inimigo. Assim, sua crença pode ser vista como muito ideológica e contraditória, porque a organização pode transformar o objetivo de derrotar o inimigo comum que ele produziu em seu objetivo principal. Este foi o tiro que saiu pela culatra do PT, o partido foi incapaz de alcançar os ajustes de política que eles estavam buscando, e por isto, a derrocada partidária, instauração de fraqueza, debilidade e inconsistência política, podemos elencar períodos: — [1] – Foco
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endurecido na perícia de um forasteiro que vê os grupos como “ovelhas” confusas esperando para serem organizadas (grupos não capazes com redes e vínculos psicossocial existentes) – todos os militantes de partidos comunistas no Brasil são guiados, nunca guiadores, o oposto de grupos conservadores, que guiam pessoas a independência intelectual e ação ativa em quaisquer áreas, [2] – Autoritarismo de gênero que provoca a fetichização do conflito como panaceia – o que se emprega para remediar dificuldades –, que efetivamente marginaliza perspectivas e táticas feministas (a exemplo de “minorias”) como ineficazes, Lula diz, “Feminismo — eu acho que é uma coisa de quem não tem o que fazer” (O ABC do Lula, no jornal Lampião da Esquina, em 1979), um sinal da derrocada, e [3] – Um foco excessivamente simplista nas percepções de poder; este é um marco histórico, o Brasil precisa reagir, avante Pátria Amada.
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A teoria inversa do comunismo. Primeiramente, defino o que é Gulag –, chamada de Administração Principal de Campos criado em 1918, uma palavra que abreviada em russo deu origem ao nome “gulag” — era um sistema de campos de trabalhos forçados para pessoas que se opusesse ao regime da União Soviética, pessoas contrárias aos princípios da revolução comunista deveriam ser enviadas, retirando-as assim da sociedade; antes da Revolução, o Gulag chamava-se “Katorga”, da época Czarista, e aplicava exatamente a mesma coisa — O objetivo era que as pessoas fossem “reeducadas”, ou seja, aceitassem as medidas tomadas pelo governo comunista, aceitassem o pensamento revolucionário. E o que isso tem haver com o PT? Vamos colocar alguns pontos. O PT tem um plano a décadas para “tomar” o poder mediante a guerrilha cultural; vejamos algumas citações de congressos, reuniões, documentários, etc., da facção político–partidária e seus asseclas. O plano de poder, a regulação social, o assistencialismo como fomentação nos termos de Saul D. Alinsky, a destruição da base moral – família e Igreja – nos termos do Stalinismo, o “genocídio velado” nos termos do Trotskismo –, a Utopia Comunista arraigado é, e sempre será a bandeira histórica do PT, pois ele foi fundado com este manifesto; e desde a sua fundação e do Foro de São Paulo, que vem incansavelmente implantando no Brasil, este ideal revolucionário, e sabemos que isto, é alimentado pelo Gramscismo de Antonio Gramsci, principal ideólogo do Marxismo Cultural, que define-se nos termos: — “Temos que tomar o poder, mediante www.estveritas.com.br
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infiltração, ocupação de espaço e revolução cultural [...], todos devem ser socialistas sem que se deem conta” . De igual modo, o PT tornou-se também Estamento Burocrático [1], aquilo que se propuseram a destruir –, mas, intoxicado de Antonio Gramsci não perceberam o grave erro. Durante a campanha de 2010 à Presidência, o partido pressionou para que a ex –presidente Dilma Rousseff encampasse a discussão em um eventual segundo mandato (2014). Durante a campanha eleitoral, o PT aumentou o tom de suas críticas à imprensa, principalmente à revista Veja, ainda neste ano, ocorreu novamente críticas, com tom de ameaças por parte do PT –, eles querem limitar a verdade da informação e manipular a grande mídia à seu favor. Na ocasião, ela afirmou que o foco seria a proibição de monopólios e oligopólios –, uma grande mentira do PT; a exemplo, foi consumido R$ 13,9 bilhões para veicular comerciais estatais no período do PT. Segundo dados divulgados pelo UOL da Operação Zelotes [2], a Rede Globo e as cinco emissoras de sua propriedade (oligopólio) teriam recebido R$ 6,2 bilhões em publicidade federal durante os últimos doze anos de governo do PT. A segunda maior verba foi destinada à Record: — R$ 2 bilhões. De 2003 a 2014, o SBT recebeu R$ 1,6 bilhões, a Band, R$ 1 bilhão e a Rede TV ficou com R$ 408 milhões; o montante é ainda maior quando considerados os valores pagos às emissoras filiadas do Grupo Globo (oligopólio e monopólio). Nessa mais de uma década a RBS recebeu R$ 63,7 milhões e a Rede Bahia, teve um faturamento de R$ 50,9 milhões (por esta razão, o Nordeste é alvo de manipulação do PT à anos). Outra, de propriedade do empresário José Hawilla, envolvido no escândalo de corrupção da Fifa, é a “TV TEM”, que teria faturado R$ 8,5 milhões. Outras plataformas, o meio Internet é o segundo
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que mais recebe dinheiro para publicidade estatal do governo. O maior portal do país, o UOL, que pertence ao Grupo Folha e recebeu 39,8 milhões de visitantes únicos em dezembro de 2014, teve R$ 14,7 milhões de faturamento. Já o G1 e o portal “Globo.com” que, somados, tiveram uma audiência de 34,1 milhões de visitantes únicos em dezembro de 2014, receberam R$ 13,5 milhões de verbas federais de publicidade nesse ano. O Terra e o R7 receberam 9 e 6 milhões de reais respectivamente, é evidenciado por esses dados que o objetivo do PT não é o combate a oligopólios e monopólios. Dilma Rousseff enquanto a crítica, não especificou os critérios desta regulamentação de oligopólios e monopólios, isso configura a “Desinformação”, uma das três regras de Saul D. Alinsky: — Não se pode falar do plano, somente o básico . O presidente da Abert (Daniel Slaviero) classifica o projeto como atrasado, porque ele não tem regras, por exemplo, para a internet. Slaviero afirma também que é um erro confundir rede de programação com propriedades – segundo eles, diferentes emissoras não pertencem aos mesmos donos, mas transmitem em parte conteúdos semelhantes para apresentar novelas e conteúdos nacionais; ele diz que a mídia já é plural. Segundo ele, por exemplo, São Paulo tem 21 canais abertos – “só fica atrás de Nova York”. O representante das emissoras também classifica como “ímpeto autoritário” a criação de conselhos de comunicação. Mas ainda hoje a proposta de “controle social da mídia” é apontada por críticos como um exemplo de que o PT teria a intenção de censurar a mídia, isto é característico de países comunistas, a exemplo, Cuba [3]. O presidente da Abert, Daniel Slaviero, diz que ainda não é possível
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discutir o significado da regulação econômica, porque o governo não apresentou a proposta. Mas ele é contrário à regulação de conteúdo prevista, por exemplo, no projeto de lei de iniciativa popular: — “Quando se fala em regulação da mídia no sentido de acompanhar, fiscalizar, o conteúdo das emissoras, controle social da mídia, é óbvio que isso tem um viés de interferência no conteúdo, e conteúdo não pode sofrer intervenção. A mídia pode ser responsabilizada pelos eventuais excessos, tem Código Civil, Penal, etc. Mas acho que qualquer iniciativa que, mesmo de forma indireta, interfira no funcionamento é uma interferência indevida”. Isso seria a privação da liberdade a favor do pensamento revolucionário? Sim. Plano do PT. Ele usa como exemplo a determinação de um percentual mínimo de tempo dedicado à programação infantil, por exemplo. “Depois determinam para público infanto– juvenil, para jovens–adultos [...]”, o que retiraria, assim, a liberdade da emissora de determinar sua própria programação – isto é ditadura, e se encontra no plano de governo do PT.
“Não tomem quartéis, tomem escolas e universidades, não ataquem blindados, ataquem idéias” – Antonio Gramsci. “A imprensa é a arma mais poderosa no nosso Partido” – Joseph Stalin. Na revolução de 1964 no Brasil, os comunistas seguiram os métodos violentos de Josef Stalin e Mao Tsé–Tung, assaltando bancos e residências, sequestrando pessoas e fazendo confrontos com o Estado. Carlos Lamarca, Marighela, Luís Carlos Prestes e personagens da atualidade; Gabeira, Genoíno, Dilma Rousseff entre outros, lutaram para implantar a ditadura comunista, jamais
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pensaram em democracia, como se divulgam nos dias atuais. Infelizmente a desinformação criada pela KGB, polícia da Rússia foi difundida pelo mundo todo, assim como o “Desconstrucionismo” de Derrida que enfiaram a mente dos brasileiros em uma completa obscuridade. É uma lástima ouvir as opiniões de pessoas desinformadas em nossos dias. Com a derrota sofrida pelos comunistas em 1964 foi colocada em prática a doutrinação ideológica proposta por Gramsci: — “Não tomem quartéis, tomem escolas e universidades”. Na década de 1970 as universidades foram preenchidas com professores a “La Gramsci”, embora muitos deles não saibam até hoje a essência do que estavam fazendo, nem quem era este italiano. Isto explica porque as crianças brasileiras nascem com bom nível de inteligência e o país compartilha os piores lugares nas pesquisas com relação aos seus universitários. O sistema de Gramsci propõe justamente o “emburrecimento” dos alunos. Todo este esquema educacional foi implantado no Brasil com as bênçãos do patrono da educação brasileira, o Paulo Freire, cujas técnicas a ele atribuídas foram aplicadas no Brasil, no Chile, na Guiné–Bissau, em Porto Rico e outros lugares e não produziu nenhuma redução das taxas de analfabetismo. Produziram, no entanto, um florescimento espetacular de louvores em todos os partidos e movimentos comunistas do mundo. Vale lembrar que a “Pedagogia do Oprimido” – a “Magnum opus” de Freire – é inspirada em escritos de Antonio Gramsci e na prática revolucionária de ditadores e genocidas como Fidel Castro e Mao Tsé–Tung [4]. “O ex–presidente, criminoso [e condenado], Luiz Inácio Lula da Silva prometeu, que, se voltasse à Presidência da República, faria a regulação legal dos órgãos de imprensa, agora por intermédio de seu poste – Fernando Haddad (pior prefeito de São Paulo) continua seu
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intento. Lula também fez duras críticas à Operação Lava Jato, ao excelentíssimo juiz Sérgio Moro, e disse que não irá “morrer antes de voltar a governar o País” , as declarações foram dadas em evento, na Faculdade Nacional de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ” (Mariana Sallowicz e Fabio Grellet, O Estado de S. Paulo, Jornal ESTADÃO). Outrora, o Jornal EL PAÍS, perguntou a José Dirceu, criminoso [condenado], ex –ministro de Lula e antigo guerrilheiro exilado do Brasil no ano de 1968 – 71: — Dentro desse contexto, o senhor acha que existe a possibilidade de o PT ganhar essas eleições e não levar? Respondeu o criminoso ao Jornal EL PAÍS: — “[...] Na comunidade internacional isso não vai ser aceito. E dentro do país é uma questão de tempo pra gente tomar o poder. Aí nós vamos tomar o poder, que é diferente de ganhar uma eleição”. Em entrevista concedida à Globo News, o ex –ministro das Relações Exteriores, Luís Felipe Lampreia, quando interpelado pelo jornalista William Waak, sobre o porquê de as políticas externas brasileiras contrariarem os interesses nacionais, respondeu: — “Eu acho que a explicação para essa confusão, que impera, é explicada por uma palavra simples: — “Foro de São Paulo”. Foro de São Paulo, criado em 1990 (por Lula e Fidel Castro), era um pacto dos partidos de esquerda para chegar ao poder e; chegando ao poder, conservar o poder; um pacto de solidariedade partidária. E isso, ao meu ver, explica Lula, explica a posição em relação ao Paraguai, explica a posição em relação a Chávez, a condescendência em relação a Evo Morales; explica também, uma certa condescendência em relação ao presidente do Equador. Esse, eu acho, é o fio condutor, dessa solidariedade partidária que nasceu no Foro de São Paulo. Então Waak, continuando a entrevista, pergunta: — O que você está
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mencionando é um pacto ideológico? O ex –ministro responde: — “É, sem dúvida!”. Então Waak prossegue: — Que se sobrepõe ao que seria os objetivos de um Estado ou de um país?; Novamente o ex – ministro responde: — “É, sem dúvida!”. Waak explana: — Na sua análise, o que acontece com a política externa brasileira é que ela obedece a preceitos ideológicos e não aos interesses nacionais? Então, Lampreia faz uma inferência: — “Foi o que o Viola (professor de Relações Internacionais da UNB) disse, a política externa não é mais uma política de Estado, é uma política basicamente partidária!” (“Painel”, Globo News, 30/06/2012 — Transcrição). O PT e o PC do B subscreveram em Manágua, capital de Nicarágua, a resolução final do 23º Encontro do Foro de São Paulo, organização esta, comunista, criminosa e narcoterrorista, que reúne diversas facções político–criminosas (“partidos”) de esquerda da América Latina e do Caribe. O texto defende a elaboração de uma nova Constituição que amplia os poderes do ditador Maduro, a mesma proposta que é apresentada no plano de governo do PT (2018), exalta o “triunfo das forças revolucionárias na Venezuela” e diz que a “revolução bolivariana é alvo de ataques do imperialismo e de seus lacaios”. Plano do PT — “Vamos expandir para o Presidente da República e para a iniciativa popular a prerrogativa de propor a convocação de plebiscitos e referendos, que não poderão dispor sobre temas protegidos pelas cláusulas pétreas da Constituição de 1988. Ademais, será ampliada e potencializada a participação cidadã por meio da internet. [...] É preciso instituir medidas para estimular a participação e o controle social em todos os poderes da União (Executivo, Legislativo, Judiciário) e no Ministério Público [...]” (p. 13, Plano de Governo do PT, “O Brasil Feliz de novo”, 2018). “O tempo presente impõe o desafio de refundar e aprofundar a democracia no Brasil na contramão do avanço do www.estveritas.com.br
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conservadorismo no cenário internacional, do autoritarismo na América Latina, do neoliberalismo e da intolerância no Brasil” (p. 10, Plano de Governo do PT, “O Brasil Feliz de novo”, 2018). Resta ainda alguma dúvida acerca do plano bolivariano da esquerda no governo, para transformar o Brasil em uma “nova Venezuela”? Os “partidos”: — facções político–criminosas PT, PSOL, PC do B, PDT, esquerda, centro esquerda e extrema–esquerda, todos, têm o plano e querem acabar com o Brasil, neste delírio utópico revolucionário; querem fazer no Brasil como os “Sovietes” fizeram na Revolução Russa em 1905, Revolução Espanhola (1936 – 1939), a Revolução dos Cravos (Portugal, 1974), a Revolução Polonesa de 1980, no Curdistão em 1994, querem agora implantar no Brasil, eles regulam e organizam a produção material de um determinado território ou mesmo indústria, é isso que queremos para o Brasil? É isso que o Foro de São Paulo — reitero, organização comunista, criminosa e narcoterrorista, ligada à FARC (Colômbia), MIR (Chile) e PCC (Brasil), entre outras organizações criminosas travestidas de “movimentos sociais”, como: — CUT, MST, MTST – líder Guilherme Boulos (PSOL) — essa organização (Foro de São Paulo), fez desde a sua fundação em 1990, todos os seus líderes chegarem a Presidência, e posteriormente, saquearam os seus respectivos países transformando–os em ditaduras; unicamente e por muito pouco, o Brasil livrou–se, restou apenas, hegemonicamente a cultura marxista, não será tarefa fácil limpar o Brasil desta cultura sórdida e assassina. Há um vídeo no YouTube (2012), intitulado “Mensagem a Chávez e ao Foro de São Paulo” [5] no qual o condenado ex –presidente Lula afirma: — “Em 1990, quando criamos o Foro de São Paulo,
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nenhum de nós imaginávamos que, em apenas duas décadas, chegaríamos onde chegamos. Naquela época, a esquerda só estava no poder em Cuba. Hoje, governamos um grande número de países e, mesmo onde ainda somos oposição, os partidos do Foro têm uma influência crescente na vida política e social. Os governos progressistas estão mudando a face da América Latina [...]. Em tudo que fizemos até agora, que foi muito, o Foro e os partidos do Foro tiveram um grande papel que poderá ser ainda mais importante se soubermos manter a nossa principal característica: — a unidade na diversidade [...]. Sob a liderança de Chávez, o povo venezuelano teve conquistas extraordinárias, as classes populares nunca foram tratadas com tanto respeito, carinho e dignidade [...] Tua vitória será a nossa vitória” — Hoje sabemos a real condição da Venezuela –, fome, extrema miséria, fuga para outros países, inclusive o Brasil, guerra civil, muitas agressões e mortes.
“A procuradora–geral da Venezuela, Luísa Ortega Diaz, informou que 121 pessoas perderam a vida e outras 1958 foram feridas desde 1 de abril, quando começaram os protestos contra o governo do ditador Nicolás Maduro”. Lula mentiu, e continua mentindo através do plano e ideais do PT, pelo poder e pelo pensamento revolucionário, como todos os ditadores mentiram, e mente, traíram e traem o seu próprio povo, isto pode ser explicado pela frase do sórdido psicopata Josef Stalin, que diz, “A revolução vitoriosa num país tem por tarefa desenvolver e sustentar a revolução nos outros países” . Há um outro vídeo no YouTube (2008), intitulado “Hugo Chávez confessa: — Lula e FARC (Colômbia) juntos no Foro de 1995” [6], www.estveritas.com.br
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no qual Hugo Chávez confessa ter conhecido o ex –presidente Lula e um dos, então, comandantes das FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) Raúl Reyes na reunião do Foro de São Paulo de 1995, em San Salvador, capital de El Salvador, na América Central: — “Recebi o convite para assistir, em 1995, ao Foro de São Paulo, que se instalou naquele ano em San Salvador: — Naquela ocasião conheci Lula, entre outros. E chegou alguém ao meu posto na reunião, a uma mesa de trabalho onde estávamos em grupo conversando, e lembro que colocou sua mão aqui [no ombro esquerdo] e disse: — Cara, quero conversar com você. E eu lhe disse: — Quem é você? Raúl Reyes, um dos comandantes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia. Nós nos reunimos nesta noite, em algum bairro humilde lá de El Salvador [...]. E então se abriu um canal de comunicação e ele veio aqui [...] e conversamos horas e horas. Depois, em uma terceira e última ocasião, passou por aqui também”. No documentário Entreatos, em 2004, lula diz, “Mas porque eu cheguei onde eu cheguei? Porque eu tenho por detrás de mim um movimento”, Eu tenho por detrás de mim, uma grande parte da Igreja Católica, a base da Igreja Católica (os teólogos, padres e líderes “católicos” adeptos da Teologia da Libertação, como Frei Betto (tendo ocupado a função de assessor especial, 2003 – 2004), líderes “evangélicos” também, como Ariovaldo Ramos da Teologia da Missão Integral), uma grande parte dos estudantes (USP [os “uspianos”] e PUC [os “puquianos”], UNE, etc.), do PT, da CUT, Aliás, nenhum político brasileiro nunca teve o alicerce que eu tenho [...] eu sou o fruto da Teologia da Libertação, dos sindicalistas — ainda no documentário: — [...] “Não havia espaço para a esquerda chegar ao poder via eleitoral [...]. Que, portanto, não tinha de ficar
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preocupado em ganhar eleição, tinha que se pensar em organizar a sociedade; dali vinte ou trinta anos a gente ia ter 30% da sociedade já socialista e, aí sim, a gente poderia disputar o poder e ganhar” — [“pensamento rejeitado por Lula, e erro do PT; pelos ideais, diametralmente opostos, Gramscismo, pois estavam intoxicados, e Estamento Burocrático que se tornaram, eles queriam a qualquer custo, o poder –, justamente a crítica que a teoria de Saul D. Alinsky sofreu” — cf. Nota]. Diz Lula após rejeitar esta idéia: — “Não vou v iver mais trinta anos, quero chegar ao poder logo [...]” . Após, ter dito isto –, nunca mais me convidaram para nenhuma reunião (resultado imediato do erro), [...] eu me convenci, Zé Dirceu se convenceu, o núcleo do PT se convenceu, de que o PT tinha que se abrir nestas eleições [...] a grande frase do Duda Mendonça [7] numa reunião do PT — “Se vocês estão tão certos, por que é que vocês não ganharam ainda, se vocês acham que esse discurso de vocês é o perfeito, por que vocês não ganhara m ainda?”. Aí o Duda pegou uma pesquisa que mostrava o seguinte: — 67% do povo, tinha medo da minha imagem de grevista, 70% do povo era contra a reforma agrária violenta, apesar de ser a favor da reforma agrária. Então, o que aconteceu? O Duda diz, “em comunicação, o importante, não é o que a gente diz, é como as pessoas compreendem o que a gente diz” — grifo meu. Lula rejeitou a revolução cultural, “Existem dois tipos de políticos: — os que lutam pela consolidação da distância entre governantes e governados e os que lutam pela superação dessa distância, [...] as idéias são grandes na medida em que são realizáveis” (Antonio Gramsci) –, este foi o início do derrocamento do PT, pois negaram com as suas ações, os seus próprios ideólogos e ideologias, para ouvir um publicitário ambicioso, juntaram as suas ambições e ficaram
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cego. “A consciência do homem não apenas reflete o mundo objetivo, sendo, também, sua criadora” (V. Lenin); e isto, retrata o pensamento objetivo do PT, chegar ao poder, alimentar-se do poder e permanecer no poder, mas, esqueceram-se que o oposto também é verdadeiro. Segundo o pensamento revolucionário, “salvo o poder, tudo é ilusão” — É o niilismo político, ou seja, tudo vale (são dissimulados), não existem regras (são transgressores), nem valores para que se aconteça a revolução (são imorais), a exemplo, a corrupção e a mentira fazem parte do objetivo de se chegar ao poder –, roubar para o partido é obrigação de todos (todos os partidos comunistas roubaram), e mentir é a “arma de guerrilha cultural”. Assim temos um país pobre e desinformado, criando assim, um “caldo cultural”, sem nenhuma base moral, a cultura é facilmente desconstruída, e logo após, destruída –, destarte, suscetível a esperança proclamada em meio ao caos — assim eles governaram por décadas. Foi exatamente isto que aconteceu no Brasil, a partir da frustração de não alcançar o poder, por causa do levante militar de 1964. Em 1964, os de esquerda não estavam lutando pela liberdade; queriam a “ditadura do proletariado”, se não fosse o Exército Brasileiro (EB) – “Braço forte, mão amiga” , seríamos hoje um país comunista, isto foi admitido por Eduardo Jorge, Fernando Gabeira, Carlos Eugênio Paz, Vera Silva Magalhães; todos pessoas de esquerda e, que lutaram e participaram ativamente nos grupos terroristas socialistas antes e pós 1964. Assim, como não conseguiram instaurar uma ditadura comunista, a intelectualidade de esquerda, seguiu a estratégia de Gramsci — Infiltração do marxismo (cultural) nas redações de jornais, revistas, meios midiáticos; universidades, escolas, grêmios estudantis; financiou escritores para escreverem todo tipo de livros
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que expusessem uma visão marxista do mundo, e artistas para o apoiamento da revolução cultural. A ponto de hoje, as pessoas em geral acreditarem em mentiras, dentre elas, que os guerrilheiros eram “seres justos e bons” e que estavam lutando pela liberdade, quando na verdade, eram terroristas e assassinos. Esses quatro depoimentos, de ex –guerrilheiros “ilustres”, desmentem, diametralmente, essa visão romântica da luta armada de 1964 e que se seguiu a ela. O Foro de São Paulo e PT têm uma agenda comum para a tomada do poder. Uma agenda que o condenado Lula, tão admirado por Henrique Capriles Radonski, político e advogado venezuelano, ajudou a desenhar. A agenda consiste em: — “Trabalhar pela Soberania Limitada”. Todas essas afirmações, dentro de outras centenas, caracterizam, a privação da liberdade individual e coletiva que o PT quer estabelecer no Brasil a décadas (e já conseguiu em grande parte), através de seus movimentos ideológicos –, silenciosamente, gradativamente e por dentro do próprio sistema, como verdadeiros mafiosos, foi isso que Saul D. Alinsky aprendeu com Frank Nitti, mais conhecido como Frank “The Enforcer (O executor)” Nitti, um gangster ítalo– americano da década de 30, um dos principais capangas de Al Capone que mais tarde se tornaria o chefão da Máfia de Chicago. No livro Regras para os Radicais (“Rules For Radicals”) — um guia pragmático para radicais realistas –, que contém táticas “não– violentas” voltadas à arte de organizar comunidades com o intuito de promover mudanças sociais, implantando a idéia revolucionária, Alinsky cita 13 regras –, o PT aderiu claramente em seu manifesto e
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resoluções, as 13 regras de Alinsky (talvez seja por isto que a sua legenda é 13):
1 – O poder não é apenas aquilo que você possui, mas o que seu inimigo pensa que você possui . 2 – Nunca abandone o campo de experiência do seu próprio povo . 3 – Sempre que possível, faça o inimigo sair do campo onde ele possui experiência . 4 – Faça o inimigo viver de acordo com seu próprio livro de regras. 5 – A ridicularização é a arma mais poderosa do homem ; 6 – Uma boa tática é aquela da qual seu povo pode desfrutar . 7 – Uma tática que se prolonga demais torna-se contraproducente . 8 – Mantenha a pressão . 9 – A ameaça geralmente é mais aterrorizante do que a própria ação. 10 – A principal premissa tática é o desenvolvimento de operações que mantenham uma pressão constante sobre a oposição . 11 – Ao pressionar um ponto negativo com força e profundidade suficientes, ele será reconhecido pelo lado contrário . 12 – O preço de um ataque bem–sucedido é uma alternativa construtiva . 13 – Escolha o alvo, congele-o, personalize-o e polarize-o . A teoria inversa do comunismo, Brasil e a Venezuela logo ali – reflexão urgente. Retomando, nos “gulags”, as condições a que estavam submetidos os prisioneiros eram péssimas: — comida insuficiente e de má qualidade, falta de aquecimento e de roupas adequadas para suportar o frio, longas jornadas de trabalho e abusos físicos por parte
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dos guardas. Como resultado dessa situação, o número de suicídios e de mortes por exaustão e doenças era bastante alto. Segundo dados do próprio regime, 1.053.829 pessoas morreram entre 1934 e 1953. Sabemos que a lógica da revolução é própria do pensamento dialético, “converter-se no seu contrário quantas vezes for necessário” (E. Laclau), a inversão é o fundamento do pensamento revolucionário (já foi posto aqui, esta inversão). Pensemos na realidade dos “gulags” por um momento; que tem como objetivo que as pessoas fossem “reeducadas”, na verdade, impostas ao pensamento revolucionário, e assim, forçadas a aceitar as medidas tomadas pelo governo comunista, acreditando que o governo, é o “príncipe” justo e bondoso, e xercendo justiça e bondade ao seu povo injustiçado e necessitado (ironicamente, por eles mesmos); a teoria do “gulag” é esta: — “queriam eles (os revolucionários), que todos voltassem para as suas antigas condições satisfeitos, tanto em suas vidas, sem nenhum crescimento socioeconômico, quanto ao ideal revolucionário em mente bem estabelecido pelo medo do retorno a este sofrimento iminente – os gulags”; estamos vendo isso pela hegemonia cultural em nosso país (é a realidade brasileira); veremos agora por outro viés o porquê da “síndrome do Gulag”. Os bolcheviques continuaram a tradição autocrática–imperial russa em uma escala dezenas de vezes maior e em condições muito piores, nas quais até o canibalismo existiu (na Venezuela não está distante disto acontecer). A criminalização da dissidência política era regra tanto na antiga União Soviética quanto no Império Russo Czarista, que também criminalizava heresias religiosas – uma grande vontade do PT, e, heresias condenadas, pela percepção deles. Além de presos
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políticos, havia presos condenados por vadiagem, furto, roubo, agressão, homicídio e estupro. Finalmente, a antiga União Soviética passou por guerras internas e externas, assim como o Império Russo, então uma parte desses presidiários eram prisioneiros de guerra e serviam para um ideal até mesmo econômico. Este sistema funcionou de 25 de abril de 1930 até 1960; foram aprisionadas milhões de pessoas, muitas delas vítimas das perseguições de Stalin, as consideradas “pessoas infames”, para a chamada “Pátria Mãe” (a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas), e que deveriam passar por “trabalhos forçados educacionais” para merecerem viver na chamada “Pátria Mãe”. Sabe o que é mais assustador deste ponto da história? É a realidade do plano do Foro de São Paulo, PT, Lula e UNASUL; não é fácil unir coisas distintas, assimétricas e anacrônicas, respeitandose os espaços de soberania no intelecto das pessoas. Mas note o que vai ser relatado aqui, neste ponto do artigo. O problema da “União Latinoamericana” cogitada pelo PT, e pelas organizações da esquerda continental, reunidas no Foro de São Paulo, é tentar impô-la sem debates e sob o “tacão ideológico”. A “Pátria Grande” (assim como Pátria Mãe – URSS) terá que ser socialista – ou bolivariana – e seu projeto objetiva, com a urgência possível, unificar forças armadas, moeda e territórios. Nada menos –, tratado com o acróstico URSAL (União das Repúblicas Socialistas da América Latina) jocosamente, o termo foi tomado a sério por Olavo de Carvalho, em artigo de 2006 publicado no Diário do Comércio. Nesta ocasião ele atribui um novo sentido ao acróstico, afirmando que URSAL é um termo genérico, até mesmo jocoso, não uma denominação oficial, que se referiria a um plano comunista de
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integração continental. Segundo ele, “a existência do plano comunista de integração continental é o fato mais abundantemente documentado das últimas décadas” , ligando-a no plano prático à UNASUL. É a “síndrome do Gulag” e a teoria inversa do pensamento revolucionário, nos rodeando com a “reeducação marxista” — é o comunismo cercando-nos de ameaças por todos os lados.
“Não é por outro motivo que o governo reagiu ferozmente à idéia de abrir a caixa preta do BNDES, que revelara parte dos custos da construção da “Pátria Grande”. Ela também é destinatária de parte do saque à Petrobrás e aos fundos de pensão” (Jornalista, Ruy Fabiano). O Gulag tornou-se um símbolo da repressão da ditadura de Stalin. No Brasil a “síndrome do Gulag” a cada dia ganha formato com a herança do PT e seus asseclas (partidos seletos, com falsas oposições – O já conhecido “Teatro das Tesouras”) e na Venezuela não é mais sintomas (a síndrome), é realidade, é o “Gulag Contemporâneo” que os pobres venezuelanos passam. Na verdade, nos “gulags”, as condições de trabalho nos campos eram bastante penosas e incluíam fome, frio, trabalho intensivo de características próprias da escravatura (por exemplo, horário de trabalho excessivo) e guardiões desumanos (descrevi a realidade venezuelana fazendo anacronismo). Mas, também uma realidade vivida inconscientemente no Brasil a anos, trabalhos penosos e intensivos com um mísero salário levando a fome (em muitos casos), ou desemprego retornando a miséria a muitos; luz, gás e gasolina com valores exorbitantes, e criminosos sendo os “guardiões desumanos” de nossos maiores bens, a
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liberdade e a vida. Esses são os sintomas do comunismo já vivenciados em nossa pele – O que falta? Um paredão? Campos de concentração e de trabalhos forçados? Morte em massa? Fome em massa? Restrição de nossa liberdade? Vidas sendo ceifadas? Isto tudo já acontece, mas de forma velada (e a culpa é do PT e congêneres); vivemos já o comunismo e não nos damos conta, somos ridicularizados em nossos lares, nos postos de gasolina, nos mercados, no hospital, na educação, na cultura, etc., a única diferença, é que pensamos que somos livres e que temos direitos (talvez eles até pensam por nós); “teoremas revolucionários” na intelectualidade de jovens, “música”, “arte”, arquitetura, diálogo e atitudes de pessoas são perceptíveis e harmônicas com o ideal comunista, são socialistas sem nem mesmo perceberem (ou saberem) – o marxismo é bem presente na vida de muitas pessoas, inclusive, de ditos cristãos e líderes cristãos (ou ignorantes, ou infiltrados); ou tomamos a rédea desta situação, e de nossa nação, ou sofreremos detrimento por nossa covardia e inércia; um condenado governa todo um partido, organizações convenentes e uma campanha eleitoral de dentro de uma prisão federal, igualmente a narcoterroristas, que governam suas facções criminosas de dentro de presídios e exílios, a diferença são as nomenclaturas, um, é ex – presidente, outro é chefe do narcotráfico, no mais, todos igualmente criminosos. O que mais falta? Embora algumas vezes comparado aos campos de concentração nazistas, os motivos que presidiram à construção de ambos são bastante diferentes: — Para os “gulags”, as motivações eram tanto a punição por crimes comuns e não de guerra, como ideologias contrárias ao comunismo, delitos de opinião, roubo, estupro, imoralidade, vadiagem, etc., como também aos adversários políticos
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do comunismo, enquanto para os campos de concentração a motivação era predominantemente racial (bastante controvertido entre os historiadores, pois o “racial” tinha conotação de ideologia). Nesse momento, podemos notar a teoria inversa do comunismo, os conservadores são punidos com perseguição, restrições desde redes sociais ao próprio direito de defesa, sem respeitarem a vontade popular, que eles tanto dizem lutar, mas que é falso, digo como exemplo, dos 63% dos brasileiros que votaram a favor do armamento em 2005; rótulos dos mais diversos são postos, enquanto, que criminosos, ladrões, estupradores, pedófilos, traficantes e terroristas são tratados como vítimas ou doentes, inclusive fazem até mesmo parte de organizações, como, PCC vinculado ao Foro de São Paulo [cf. Nota] e MST vinculado ao PT; são os “guardiões desumanos do “gulog” contemporâneo” , tratando com o crime e o terrorismo, os brasileiros de bem, dos campos e das cidades — são os “sintomas do Gulog”, que simplesmente são aplicados, a aqueles que não aceitam este pensamento revolucionário que renega a natureza humana no mais alto significado do termo –, “uma prisão cultural vivida na pele”. A Coreia do Norte, considerada um dos os últimos Estados comunistas, ainda mantém disfarçados “campos de trabalhos forçados” muito semelhantes no sentido de tratamento “educacional” e “adoecimento” (pela loucura), muitas vezes chamados também de gulags. Norte–coreanos como Shin Dong– hyuk, único prisioneiro nascido num campo de trabalhos forçados do país que conseguiu fugir, tem denunciado violações aos direitos humanos ali praticados – e no Brasil, não podemos nem mesmo denunciar aos Direitos Humanos, pois os “direitos humanos” também são governados por eles.
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Concluo com uma citação de Olavo de Carvalho, “O segredo é da natureza mesma do poder” , dizia o intelectual francês do século XX tido como inclassificável, René Guénon. “Quem ignore essa regra hoje em dia está condenado a servir de instrumento cego e dócil para a realização de planos políticos de enorme envergadura, que lhe permanecem totalmente invisíveis e inacessíveis” . Isso é particularmente verdadeiro no caso das chamadas “guerras culturais”, cujos movimentos, sutis e de longuíssimo prazo, escapam à percepção não só das massas como da quase totalidade das elites, econômicas e militares. Todos sofrem o seu impacto e são profundamente alterados no curso do processo, inclusive nas suas reações mais íntimas e pessoais, mas geralmente atribuem esse efeito à espontaneidade do processo histórico ou a uma fatalidade inerente à natureza das coisas, sem ter a menor idéia de que até mesmo essa reação foi calculada e produzida de antemão por planejadores estratégicos – “os engenheiros sociais”. É preciso identificar quais são os procedimentos de manipulação da mente humana e de engenharia social que estão por baixo desses movimentos (“minorias”). É isso que interessa, o conteúdo dos movimentos pouco interessa. O que interessa é uma coisa mais profunda, que está em baixo, por baixo de tudo isso, aí que você vê, um conjunto de procedimentos monstruosamente eficazes de desorganização da mente humana. Ainda, de fazer com que as pessoas percam todo o contato com o seu “verbo mentes” e com as suas intuições sensíveis mais diretas. As pessoas não conseguem mais dizer o que estão vendo, não conseguem mais dizer o que estão sentindo, só conseguem dizer o que os outros querem que elas digam. Ou seja, é toda uma
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linguagem de chavões que vai se superpondo à expressão pessoal, até o ponto em que esta se torne inviável, impossível. E o sujeito pega um chavão que diz algo que ele nunca viu, algo que ele não sente, algo que nem poderia sentir e ele se apega àquela fórmula verbal como se fosse a palavra de Deus, como se fosse a própria realidade. [...] se você quer derrubar o estamento burocrático, você não pode se transformar nele.
“O problema é que as pessoas estão sendo odiadas quando são reais, e estão sendo amadas quando são falsas” – Bob Marley. “O Partido dos Trabalhadores financiou ditaduras via BNDS; anulou o legislativo no “Mensalão”; tem tesoureiros, marketeiros e ex –presidente na cadeia por corrupção; quer acabar com a Lava Jato, além de controlar a mídia e internet. Se alguém ameaça a democracia, esse alguém é o PT” – Jair Messias Bolsonaro. [1] – Estamento Burocrático são os grupos que apropriam-se do Estado e usam como se fossem propriedade deles, ou seja, os Estados brasileiros, segundo eles, não é aquela organização anônima e cientifica que é nas democracias normais que permanecem funcionando iguais, independente de quem está no poder, o contrário, é o instrumento de poder que está nas mãos de grupos, famílias, partidos, etc., grupos de interesse – e que muda conforme os interesses mudam. [2] – A Operação Zelotes foi deflagrada pela Polícia Federal do Brasil em 26 de março de 2015, visando investigar um esquema de corrupção no Conselho de Administração de Recursos Fiscais (Carf), órgão colegiado do Ministério da Fazenda, responsável por julgar os recursos administrativos de autuações contra empresas e
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pessoas físicas por sonegação fiscal e previdenciária. Investigam-se ao menos 70 empresas, destacando-se alguns dos maiores grupos empresariais do Brasil, como Gerdau, BankBoston, Mundial– Eberle, Ford, Mitsubishi, Banco Santander, Bradesco, Banco Safra e o Grupo RBS, afiliado da Rede Globo no Rio Grande do Sul. O Partido Progressista também está sendo investigado, assim como o ex-presidente da República Luís Inácio Lula da Silva e um de seus filhos. [3] – Jornal Terra Sem Males — Entrevista com Alcides García Carrazana, jornalista cubano, professor de Teoria da Comunicação, integrante da Rede de Educadores e Educadoras Populares em Cuba e da Secretaria Operativa da Articulação de Movimentos Sociais da ALBA (ALBA Movimentos). O jornalista cubano Alcides Garcia Carrazana esteve em Curitiba para participar do 3º Curso de Comunicação Popular do Paraná, realizado entre os dias 14 e 16 de agosto de 2015. Ele abriu os debates do encontro, na mesa “A comunicação como estratégia de luta para a classe trabalhadora” e falou com exclusividade ao site Terra Sem Males sobre comunicação na chamada abertura cubana e a integração na América Latina de governos progressistas. Alcides mora em São Paulo há quase dois meses, fazendo a articulação para a área de comunicação na Alba Movimentos. A entrevista foi feita em espanhol, com tradução livre. Confira: — Terra Sem Males – Como é a comunicação em Cuba? Alcides García Carrazana: — A comunicação em Cuba tem que ser compreendida em várias perspectivas. As diversas mídias de lá (TV, rádio, jornal) são públicas. Também existem as diversas formas de comunicação institucional, comunitária, de grupos sociais, que defendem determinada causa. A Rede Educadora Popular Martin Luther King tem sua própria rede de comunicação. Mas a conectividade em Cuba é muito baixa, por deficiência tecnológica,
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não é muito proliferado o uso de redes sociais, Cuba é muito limitada em estrutura. [...] Como você define a liberdade de expressão em Cuba? Não creio que a liberdade de expressão, a mal– entendida liberdade de expressão, não exista em algum lugar. Toda a imprensa toma partido. Há uma imprensa que responde a um grupo econômico, outra que responde a uma linha política. Por exemplo, eu não imagino o jornal Brasil de Fato publicando um artigo que defenda a postura econômica dos transgênicos. Então teríamos que acusar o Brasil de Fato de burlar a liberdade de imprensa e a liberdade de expressão. Porque não publica o artigo de jornalista de direita que defende os transgênicos. Então não podemos criticar a imprensa de direita que não queira publicar uma reportagem que defenda a agroecologia. Porque é questão de política. E a imprensa responde a uma política. Portanto o conceito de liberdade de imprensa passa por uma compreensão política. Você pode dizer “liberdade de imprensa dentro desta construção política”. Agora sim estamos falando de liberdade de imprensa. Porque a política marca o conteúdo, marca o enfoque. Então se há liberdade de imprensa, liberdade de expressão, dentro desse conteúdo, desta forma, há liberdade de expressão. Mas ela é limitada pela construção política, pelo enfoque. É um marco político que define a liberdade de expressão. Dentro desse contexto, dessa conjuntura, dessa análise política, Cuba está tendo uma abertura muito importante. E como comunicadores temos que saber interpretar essa abertura. Temos que ser muito profissionais para não cair na falsa disputa de liberdade de imprensa e liberdade de expressão. [4] – “Não tomem quartéis, tomem escolas e universidades, não ataquem blindados, ataquem idéias”, Crônicas de Paulo Cezar Lemos, agosto de 2016. [5] – “Mensagem a Chávez e ao Foro de São Paulo” ( Assista).
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[6] – “Hugo Chávez confessa: — Lula e FARC (Colômbia) juntos no Foro de 1995” ( Assista). [7] – José Eduardo Cavalcanti de Mendonça, mais conhecido como Duda Mendonça, é um publicitário brasileiro. Tornou-se conhecido no cenário nacional por comandar campanhas políticas vitoriosas em diversas eleições. Seu trabalho nas eleições presidenciais de 2002, quando da eleição de Luís Inácio Lula da Silva, foi alvo de muitos elogios entre os profissionais da área. Também foi o responsável pela campanha de Paulo Maluf à Prefeitura de São Paulo em 1992, pela campanha de reeleição da ex-prefeita Marta Suplicy em 2004 e pelas campanhas de Ciro Gomes e de Cid Gomes no Ceará, respectivamente a deputado federal e a governador, em 2006. Em 2005 foi envolvido no escândalo do mensalão, mas acabou absolvido em 2012 pelo Supremo Tribunal Federal. Em 2016, anos depois passou a ser investigado na Operação Lava Jato, e em abril de 2017, assinou acordo de delação premiada. [*] – Nota: — Matéria publicada, O Antagonista em 15 de outubro de 2018, diz que: — Fontes da PF disseram para O Globo que o relatório sobre o atentado a Jair Bolsonaro “faz menção a um eventual envolvimento do PCC no crime” (Fonte). Matéria publicada, Crusoé em 21 de setembro de 2018 (Fonte). [*] – Citações do artigo “Foro de São Paulo” escrito pelo Advogado Geyson Santos, 2014. [*] – Nota: — “Alinsky acreditava em permitir que o grupo determinasse seu objetivo exato; ele iria produzir um inimigo para eles entrarem em conflito, mas o objetivo do conflito acabou sendo deixado para o grupo; essa idéia tem sido criticada devido às opiniões conflitantes que muitas vezes podem estar presentes dentro de um grupo –, foi o que ocorreu no PT” (A “SOFISTICADA” POLÍTICA — 1980, p. 14).
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O Lulismo na prática. Irei tratar neste artigo acerca do Lulismo e da obra Regras para Radicais de Saul David Alinsky. O Lulismo é um fenômeno político ocorrido no Brasil em torno do condenado, ex –presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Criado durante a campanha presidencial de 2002, representando um “novo plano” em relação aos ideais de esquerda adotado pelo Partido dos Trabalhadores até o final de 2001, buscando transformações sem confrontar o capital. Diversos políticos na América Latina citaram o Lulismo como modelo político, quando denominado de “Consenso de Brasília” (em contraposição ao Consenso de Washington) e “Modelo Brasileiro”; é o caso de Ollanta Humala, José Mujica, Mauricio Funes, Fernando Lugo e o oposicionista Henrique Capriles. Ou ainda, conjugam esse modelo com o Chavismo [1], como é o caso da Argentina Kirchnerista e do Paraguai até a destituição de Fernando Lugo. Saul D. Alinsky foi um judeu americano formado em Filosofia e Criminologista por profissão. De orientação esquerdista, porém, não–alinhado, era contra o sistema capitalista americano, que julgava injusto. Fundou ONGs de orientação “comunitária” nos EUA. Teve contatos pessoais com Hillary Clinton, a qual escreveu uma monografia sobre seus métodos. Barack Obama atuou como advogado em uma organização que ele ajudou a fundar e que se
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orientava por suas táticas (ACORN — Association of Community Organizations for Reform Now). Alinsk faleceu em 1972. O século XX apresenta-nos este personagem sórdido, desasseado e despudorado da esquerda, oito anos depois da morte de Alinsky, em fevereiro de 1980, houve a fundação do Partido dos Trabalhadores (PT). Alinsky foi um túrpido organizador de comunidades revolucionárias, ideólogo e indecoroso, comunista norte–americano por ideal, que pega os princípios da guerra política escritos por David Horowitz e faz uma série de sofisticações metodológicas na estratégia comunista, mesmo que o próprio Alinsky negasse sua posição ideológica abertamente, bem parecido com Lula nos primeiros anos de suas “lutas”; quando perguntado certa vez, durante uma entrevista se ele já havia pensado em se tornar um membro do Partido Comunista, ele respondeu: “Não a qualquer momento. Eu nunca me juntei a nenhuma organização, nem mesmo àquelas que eu mesmo organizei. Eu prezo demais minha própria independência. E filosoficamente, eu nunca poderia aceitar nenhum dogma rígido ou ideologia, seja cristianismo ou marxismo. Uma das coisas mais importantes da vida é o que o Juiz Learned Hand descreveu como “aquela dúvida persistente de se estar certo”. Se você não tem isso, se você acha que tem uma pista privilegiada da verdade absoluta, você se torna doutrinário, sem humor e intelectualmente constipado. Os maiores crimes da história foram perpetrados por tais fanáticos religiosos, políticos e raciais, desde as perseguições da Inquisição até expurgos comunistas e genocídio nazista”.
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De igual modo, Lula certa vez, perguntado pelo jornalista Boris Casoy acerca de uma possível aliança – um eixo, entre Chaves, Fidel e Lula, ele respondeu: “Boris, você sabe que isso é no mínimo uma piada de mau gosto, eu te aconselho até você não repetir isso no vídeo, porque houve um tempo da aliança do mal aqui (referindo-se ao Brasil), Collor (no Brasil), Fujimori (no Peru), Menem (na Argentina) e Salinas (no México), quatro que foram quase que presos como ladrões; veja, eu sou um homem e o partido tem uma história muito democrática, o partido tem relação com todos os países do mundo, nós poderemos provar (depois de ganharmos a eleição), que o Brasil vai manter uma relação muito eficaz, desde o EUA, desde a Argentina, desde a Europa, com todos os países, porque o que interessa a um país como o Brasil, é fazer alianças políticas, acordos comerciais, fazer acordos culturais, e nós não vamos, a priori, vetar ninguém, queremos aliança com todo o mundo, e vamos ser um país aberto para discutir todos os problemas, com todos os países do mundo que queiram discutir conosco” [2] — grifo meu. Note que ambos, negam abertamente suas posições políticas. Mas sabemos tanto pela obra de Alinsky que ele é um socialista (comunista), quanto pelas posições já bem conhecidas de Lula, que ele é um socialista (comunista), juntamente com o seu partido (PT) e a organização narcoterrorista, Foro de São Paulo.
Mas como podemos notar a incongruência de Alinsky e de Lula? Simples, por seus próprios métodos, história e vida. Na declaração de ambos, podemos notar algumas de suas próprias regras ideológicas, para Alinsky como ideólogo, descritas em sua obra www.estveritas.com.br
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Regra para Radicais, e para Lula, as regras de Alinsky aplicadas em sua vida política. No livro Regra para Radicais, na regra 4, por exemplo, diz: — “Faça o inimigo viver de acordo com seu próprio livro de regras”, Alinsky desenvolveu a “Desinformação” e o “Niilismo Político” como regras para chegar-se ao poder, e Lula aplicou-os durante toda a sua vida política — esse era o livro de regras para ambos. O Niilismo político é o que gira em torno da depreciação da ética, da moral e da perda da noção do absurdo, segundo o Niilismo Político, não existem regras, nem valores para que aconteça a revolução, a corrupção faz parte do objetivo utópico, por essa razão, ele (Alinsky) afirma não poder fazer parte do cristianismo (e disfarçadamente, não poder também do marxismo), pois, o cristianismo é a base moral e ética de toda e qualquer civilização. Se posta por Nietzsche como princípio básico à morte da crença na divindade cristã e seus valores morais, e Alinsky era adepto ao pensamento de Nietzsche. Tanto, que coloca a verdade absoluta (do cristianismo), como uma espécie de desdouro filosófico. O Niilismo Político também pode ser a destruição de qualquer forma de conduta em que valorize as questões éticas, morais e sociais que sustentam a cultura ocidental; a exemplo, a moral ética judaica– cristã ridicularizada por Saul D. Alinsky como forma de alienação, ou jocosamente colocada por ele, sobre os termos de “pista pri vilegiada da verdade absoluta”, isto é, o que a regra 5 de sua obra diz, “A ridicularização é a arma mais poderosa do homem”, a regra sendo aplicada a um pensamento indutivo alvidrado de forma arguciosa em sua declaração. Por ser agnóstico, Alinsky nesta declaração, ataca ferozmente e de forma subjacente, o cristianismo – , que ensina a verdade absoluta (pois, não ensinamos o
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subjetivismo), e diz mais, “[...] você se torna doutrinário, sem humor e intelectualmente constipado” ; são as suas regras sendo aplicadas em seus próprios discursos. Afirmando tais coisas, ele se torna falacioso, pois, ao declarar a sua posição, surge de suas palavras, “tom absolutista”, assim, elimina automaticamente a sua crítica ao cristianismo, mesmo sendo pragmático, as suas regras são colocadas como absolutas verdades em sua obra — Todo pragmático, usa em suas argumentações, “non sequitur” –, a argumentação que “não se segue”, que designa a falácia lógica na qual a conclusão não decorre das premissas. Em um “non sequitur”, a conclusão pode ser verdadeira ou falsa, mas o argumento é falacioso porque há falta de conexão entre a premissa inicial e a conclusão. Existem diversas variações de “non sequitur”, e outras falácias lógicas se originam dele, tais como a afirmação do consequente e a negação do antecedente. Exemplo, é quando o pragmático (Alinsky), usa de conclusão falsa para criticar “a moral ética judaica–cristã”, usando a Inquisição, e usa de conclusão verdadeira, “dos expurgos comunistas e genocídio nazista” , para sustentar a sua lógica falaciosa de que não existe verdade absoluta. Pois a Inquisição nunca foi a representação–regra do cristianismo, mas sabemos que os expurgos e genocídio, sempre foram as regras representativas para o comunismo. Foi o que o Lulismo alvitrara para o Brasil–político –, um pragmatismo pobre, inacessível e nebuloso, e um “non sequitur” falso; sendo assim, a não sustentação do argumento; subestimando possivelmente, a errônea ideologia soberba e ambiciosa do líder analfabeto (Lula), que fez o Estamento Burocrático e o Gramscismo andarem juntos, idéias diametralmente opostas. Também, a Desinformação é evidenciada em suas declarações falaciosas, para o parâmetro da desinformação, “não se pode falar www.estveritas.com.br
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do plano de fato, somente o básico” , ao afirmar acerca de graves erros do cristianismo durante a História, refundo –, erros de homens maus, não de participantes das reais doutrinas do Cristianismo, todavia, Alinsky, não diz acerca do conteúdo de sua obra, algo preparado intencionalmente para destruição de um suposto inimigo indecifrável –, que podemos cognominar — “sistema”. Assustadoramente, todas essas regras foram aplicadas pelo PT durante anos em seus governos. Outro ponto a se destacar é que a discrição também era um mecanismo de Alinsky para chegar-se ao poder, certamente ele não diria ser um doente socialista, ou um assassino comunista, destarte, em seu livro, explicitamente, são regras pragmáticas para a destruição de seus opositores, ele faz menção honrosa a Satanás, aprende táticas mafiosas com Frank “The Enforcer (O executor)” Nitti, um gangster ítalo–americano, um dos principais capangas de Al Capone, além de Gramsciano e Niilista como Nietzsche, Alinsky admirava Lenin; em uma frase muito conhecida de V. Lenin, que diz: — “Em um debate político, o argumento nunca serve para derrotar o seu inimigo, mas para extirpa-lo da face da terra!”, podemos concluir a mente de Saul Alinsky. Uma das táticas mais conhecidas e usadas por seus seguidores é a quinta das suas treze táticas de organização de massa que está em seu livro — Regra para Radicais: — “O ridículo é a arma mais potente do homem. É quase impossível contra –atacar o ridículo, também enfurece a oposição que então reage ao seu favor” . Sinceramente, Alinsky é dissimulado e diabólico, assim como o Partido dos Trabalhadores e seus dirigentes, ou melhor, a facção político– partidária e seus asseclas.
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Ele é geralmente classificado como o “pai dos métodos modernos” de organização revolucionária e destruição, e o PT adepto destes métodos como colocaremos neste artigo.
Alinsky em seu livro Regras para Radicais faz uma dedicatória para o diabo. “Não devemos nos esquecer de olhar ao passado para dar crédito ao primeiro radical de todos: — de todas as lendas, mitologia e história (e, quem sabe onde a Mitologia termina e começa a História – ou qual é qual), o primeiro radical conhecido pelo homem que se rebelou contra o sistema estabelecido, e o fez tão eficazmente que, pelo menos, ganhou seu próprio reino – Lúcifer”. Trata-se de uma declaração de simbolismo marcante, a qual Alinsky nunca justificou. Interpretações possíveis à luz desta dedicatória seriam: 1 – Lúcifer simbolizaria o rebelde subversivo que desafia o poder vigente. Alinsky aspiraria, portanto, ser tão–somente um rebelde subversivo, assim como Lúcifer. 2 – Lúcifer não lutou contra Deus no Paraíso por se encontrar na condição de desprovido. Ele queria tão–somente derrubar Deus e ocupar seu lugar, o que caracteriza seu movimento simplesmente como um golpe para a tomada do poder. Alinsky estaria, portanto, em uma luta subversiva pelo poder nos EUA, desvinculada de qualquer aspecto socio–econômico. Esta interpretação é reforçada
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pela observação de que, muito embora Alinsky alegue ser um defensor dos desprovidos, Lúcifer não defendia ninguém além de si mesmo. 3 – Na dedicatória, Alinsky observa, entre parênteses, a linha indistinta que separaria a mitologia (fantasiosa) da História (real), no que concerne a Lúcifer. É plausível, portanto, propor que o autor considera ter havido uma real influência de Lúcifer no desenrolar da História, o que indicaria uma crença mística de Alinsky em Lúcifer. Alinsky estaria, portanto, promovendo uma nova etapa na História da humanidade, por influência direta de Lúcifer. 4 – No pensamento de Alinsky — Ao fundar o seu reino, Lúcifer poderia ter criado um segundo Paraíso, se assim desejasse. No entanto, preferiu criar um lugar de sofrimento e agonia eternos – o Inferno –, destinado às almas dos seres humanos. Alinsky teria a intenção, portanto, de copiar o modelo de Lúcifer, criando o Inferno na Terra. “A idéia, tipifica, o pensamento utópico comunismo, que uma vez, implantado o comunismo em um país — aniquila, dizima e avassala inteiramente os contrários a causa – o povo” – grifo meu. Todas essas possíveis interpretações caracterizam o PT, já podemos notar isso em países como Venezuela, que tiveram o sustentáculo das facções político–partidárias, PT e Foro de São Paulo, ambas fundadas por Lula. Algumas ditaduras apoiadas e financiadas abertamente pelos governos do PT, Lula e Dilma, a exemplo — Angola, Cuba, Zimbabué, Venezuela, Congo, Guiné Equatorial e Gabão, e Nicarágua [3].
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“Não podemos ter preconceito com países não democráticos” (Lula); ou seja, “não pode haver preconceito contra ditadores” [4]. A frase acima, foi dita pelo criminoso e condenado, ex –presidente Lula em 2009 na cúpula das nações africanas, e fez parte daquilo que norteou sua política externa, como também no governo de Dilma Rousseff. O ignominioso psicopata Josef Stalin, define que, “A revolução vitoriosa num país tem por tarefa desenvolver e sustentar a revolução nos outros países”; a frase expõe, o porquê do PT juntamente com o Foro de São Paulo apoiar e financiar ditaduras por todo o mundo, especialmente a América Latina. Saul Alinsky anuncia que seu livro é um manual prático para radicais atuarem como organizadores de comunidades. O autor defende que uma iniciativa revolucionária deve sempre ser precedida de uma reforma cultural–ideológica na sociedade, e não a desafiar frontalmente em seu início, foi exatamente, isso que Lula fez no introito com a ajuda de Duda Mendonça. Alinsky, estabelece um dos fundamentos conceituais de seu método: — “não se deve lutar diretamente contra o sistema, deve se penetrar nele por vias usuais e implodi-lo a partir de dentro”; artifício este, aprendido quando aproximou-se de Frank Nitti, mais conhecido como Frank “The enforcer (O executor)” Nitti, um gangster ítalo–americano, um dos principais capangas de Al Capone que mais tarde se tornaria o chefão da Máfia de Chicago; este ensinou a Alinsky como funcionava a máfia, a importância de ser circunspecto e agir nos bastidores. Saul entende que para destruir o sistema, era preciso agir silenciosamente, gradativamente e por dentro do próprio sistema.
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Note o porquê de Alinsky não declarar abertamente ser um socialista. Alinsky defende que a emotividade do radical e de seus comunitários deve ser canalizada para uma ação planejada. O controle sobre o fluxo de eventos deve estar sujeito a constante adaptação, e nunca ser exercido de forma “engessada”, isto é, segundo um protocolo inicial estrito. Próprio do pensamento dialético, “converter-se no seu contrário quantas vezes for necessário” , por essa razão o comunismo não é uma ideologia, mas sim, uma cultura; o teórico político argentino, Ernesto Laclau (1935 – 2014) definiu pelo prisma de que, “o preconício (a propaganda) do partido, cria a classe social que ele em seguida irá representar”. Mudanças em uma sociedade não são mais bem– vindas, uma vez, que uma mudança anterior já tenha sido instalada. Um exemplo que Alinsky utiliza é o da Independência da Índia, no século XX. Gandhi utilizou amplamente técnicas de não– violência para fazer os ingleses abrirem mão de sua colônia, as quais foram explicitamente proibidas pelo novo governo indiano, de tal forma que não houvesse um segundo movimento revolucionário antigoverno. Antes de haver a subversão (alteração) social, a classe dominante (isto é, os providos), deverão entrar em um estado de desatenção.
O “emburrecimento” e o caos no Brasil, é o “processo de desatenção” ramificado pela esquerda guarnecida de poder político e aparelhamento acadêmico (intelectualóides), causa publicitada (mídia e artistas) e organização social (grupos de militantes e “idiotas úteis”) – é o Gramscismo Funcional .
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A prova disso, é que o Patrono da educação, Paulo Freire, cujas técnicas a ele atribuídas, foram aplicadas no Brasil, no Chile, na Guiné–Bissau, em Porto Rico e outros lugares –, não produziu nenhuma redução das taxas de analfabetismo, mas produziram sim, no entanto, um florescimento espetacular de louvores em todos e para todos os partidos e movimentos comunistas do mundo; vale lembrar que a “Pedagogia do Oprimido” – a “Magnum opus” de Freire – é inspirada em escritos de Antonio Gramsci e na prática revolucionária de ditadores e genocidas como Fidel Castro e Mao Tsé–Tung.
As regras de Alinsk e o PT. 1 – Os meios e fins. Alinsky estabelece algumas regras de natureza pragmática para o radical acerca de como enfrentar dilemas de natureza moral e ética que eventualmente ocorrerão durante seus trabalhos, todas baseadas em relativização de mesma natureza – é o Desconstrucionismo Filosófico de Jacques Derrida, ou Politicamente Correto de Hebert Marcuse, David Horowitz (New Left), ou a Teoria Crítica de Marx Horkheimer – tanto faz. Regra 1 – A preocupação de um indivíduo com a ética de meios e fins varia inversamente com seu interesse pessoal no assunto. Não há tons de cinza numa guerra ou quando se defende uma causa. A dinâmica deverá sempre ser a do Bem (isto é, nós) contra o Mal (isto é, eles).
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Regra 2 – Julgamentos devem ser contextualizados dentro da época em que o evento julgado ocorreu. Isto significa que padrões éticos são relativos e mudam ao longo das eras e de acordo com a sociedade –, uma forma de fortalecer a hegemonia cultural, uma vez que, se destroem padrões éticos e morais, o julgamento acerca de moralidade e ética, deve ser pela cultura atual já corrompida. Por isso, ditos como: — “Isso era antigamente, os tempos mudaram; vocês são retrógrados!; não podemos pensar como os antigos; você não pode julgar as coisas do presente, pelo passado, os tempos são outros, devemos julgar o presente pelo presente, e não pelo passado, o passado passou –, não interessa mais”, etc. — sabemos que o argumento é falacioso. Regra 3 – A preocupação com a ética é inversamente proporcional aos recursos disponíveis ou ao interesse em jogo. Isto significa que, quão menores forem os recursos disponíveis a um radical e maior o seu interesse, mais lícita será considerada uma menor aderência a princípios éticos. Regra 4 – A definição de herói ou de traidor depende do sucesso atingido pelo executor do ato. Isto significa que praticar um ato nobre que, porém, sacrifique o objetivo da missão transformará o radical em um traidor. Opostamente, um ato vil que facilite alcançar o objetivo da missão o transformará, em última instância, em um herói — é o Lulismo — entende o porquê de Lula ser o herói para os PTistas (“esquerdopatas”), ditadores serem homenageados, e criminosos (à favor do partido) serem vítimas? Regra 5 – A moralidade se torna mais elástica quando se está à beira da derrota ou no limiar da vitória. Isto significa que o radical deve
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estar pronto a ser amoral (estranho à moral) para evitar uma derrota ou para buscar uma vitória iminentes — Niilismo Político. Regra 6 – O que é visto por você como ético é visto como antiético pelo inimigo, e vice– versa. Isto significa que o radical deve estar pronto a condenar seu inimigo por ter feito o oposto do que ele fez, e esperar críticas dele nas mesmas circunstâncias. Regra 7 – Sua justificativa ideológica será ditada pelos seus recursos. Isto significa que são os recursos, e não as convicções e princípios de um radical, que irão ditar a sua orientação ideológica.
A educação de um organizador é, não há ação política sem haver antes polarização. É importante, portanto estabelecer a dinâmica de “nós versus eles”, antes de qualquer iniciativa desta natureza; a realidade implantada pelo PT no Brasil, e em disputas políticas –, mesmo falsamente, como no “Teatro das Tesouras”, PT versus “partido de oposição”. A busca de um meio–termo não pode prevalecer nos procedimentos de um organizador de comunidades (por isso, não existe diálogo com comunista). O organizador de comunidades deve manter a mente livre e aberta, sempre com relativização política pragmática. Um líder cria poder para si, um organizador de comunidades cria poder para os comunitários. Na comunicação, Alinsky definiu: — “Use elementos de interesse explícito da platéia à qual você vai se dirigir – evite linguagem abstrata”. O organizador de comunidades deve buscar ser chamado de “inimigo” pelos setores contra os quais luta, pois isto dá status a ele
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ou ela na comunidade a qual tenta organizar. A recepção negativa proporcionada pelos providos deve ser seu cartão de visitas — no Brasil, isto é fortemente aplicado pelo PT, a exemplo, acerca de Lula, segundo eles, “Lula é o maior líder de todos os tempos” , enquanto, que fazem pensar os incautos, que o judiciário e a elite, o atacam como se ele fosse inimigo do Brasil (o que é), dando a impressão que este fato, é uma injustiça cometida a ele, “isto dá status a ele, o partido do PT (ou grupos de esquerda e “idiotas úteis”) a qual tenta organizar”, porque certamente, a elite “odeia” os pobres e oprimidos e o judiciário é “partidário”, ambos, juntos em uma grande conspiração para abater o herói do povo brasileiro, tudo isto, na mentalidade dos radicais comunistas que aplicando a metodologia de Alinsky, avança a causa, destarte, sabemos que sim, ele (Lula) e a facção criminosa PT, é uma ameaça a nosso país, a outros países, e a nossas vidas — todos são inimigos do Brasil.
2 – Política após o poder. Sem antes acreditar que se tem o poder para causar uma mudança, o Político não irá se mexer, não importa o que o organizador do Partido diga; este último deverá antes provê-lo com poder real, em seguida surgirá o interesse em promover a mudança. O organizador de partidos deve servir de escudo para o partido durante as primeiras retaliações dos providos, a exemplo, muitos serviram de “escudo” em meio a escândalos, para que Lula pudesse chegar ao poder, José Dirceu [5], Antonio Palocci [6], Duda Mendonça [7], e muitos outros. Não obstante, se ele, o ideólogo, for bem–sucedido, o mérito terá sido do Partido. À medida em que o poder do partido for aumentando, o organizador do partido poderá www.estveritas.com.br
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se afastar, isto também ocorreu no PT, todos esses se afastaram após chegar o poder ou perder o poder.
3 – O processo de poder. Organização precede o poder político que precede a mudança, não o contrário. O organizador de comunidades deve ensinar à comunidade que ela sim pode obter poder político, através de sua organização. Ele ou ela deverá selecionar suas lutas, nesta ordem de preferência: — [1] – Vencíveis e importantes, [2] – Vencíveis e desimportantes, [3] – Difíceis e importantes e [4] – Difíceis e desimportantes. Na verdade, toda comunidade é organizada de alguma forma, porém, não da maneira que interessa ao organizador de comunidades. Isto significa que ele ou ela deverá desintegrar o modelo anterior e reorganizar a comunidade, de acordo com seus objetivos. A forma de obter isto é disseminar a insatisfação com o modelo de organização anterior entre os comunitários e estimulá-los ao confronto uns contra os outros. Uma técnica factível é transformar uma pequena diferença entre eles em um verdadeiro caso e agitar a comunidade até o ponto de conflito. O organizador de comunidades deve associar os interesses individuais dos comunitários à mudança que ele ou ela quer causar (por exemplo, rede de esgoto em uma rua específica ou maior número de vagas em uma creche específica) – quanto maior o número de interesses individuais, maior o nível de organização que será obtido — todas as classes de conflito buscam os seus próprios interesses, exemplo, LGBTI+, Cotas, Feministas, MST, MTST, UNE, CUT, etc., entendeu o porquê do incentivo dos partidos comunistas nesses temas conflituosos?
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4 – Processo Bolivariano do PT . Para corrigir estas falhas, Dieterich sugere a construção de quatro instituições básicas dentro da nova realidade da civilização pós– capitalista, a saber: [1] – Equivalência econômica, que deverá ser baseado na teoria marxista do valor–trabalho e é determinada democraticamente por aqueles que criam diretamente valores, em vez de os princípios da economia de mercado;
“O tempo presente impõe o desafio de refundar e aprofundar a democracia no Brasil na contramão do avanço do conservadorismo no cenário internacional, do autoritarismo na América Latina, do neoliberalismo e da intolerância no Brasil” (p. 10, Plano de Governo do PT, “O Brasil Feliz de novo”, 2018). [2] – A democracia da maioria, que faz uso de plebiscitos para decidir sobre questões importantes que afetam a sociedade como um todo;
“Vamos expandir para o Presidente da República e para a iniciativa popular a prerrogativa de propor a convocação de plebiscitos e referendos, que não poderão dispor sobre temas protegidos pelas cláusulas pétreas da Constituição de 1988. Ademais, será ampliada e potencializada a participação cidadã por meio da internet. [...] É preciso instituir medidas para estimular a participação e o controle social em todos os poderes da União (Executivo, Legislativo, Judiciário) e no Ministério Público [...]” (p. 13, Plano de Governo do PT, “O Brasil Feliz de novo”, 2018).
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[3] – Democracia de base, com base nas instituições democráticas como representantes legítimos dos interesses comuns da maioria dos cidadãos, com uma proteção adequada dos direitos das minorias;
“Ademais, fortalecerá o Sistema Nacional LGBTI+ e instituirá a Rede de Enfrentamento à Violência contra LGBTI+, articulando órgãos federais, estaduais e municipais para que implementem políticas de promoção da orientação sexual e identidade de gênero. [...] Ademais, será implantado o quesito cor [quesito cor?] em todas as áreas de atendimento à saúde e no desenvolvimento de campanhas, e será ampliada a fiscalização para coibir a discriminação racial no SUS, detectada por pesquisa do Ministério da Saúde em 2014. Na ótica transversal, também o impacto racial servirá como eixo de avaliação necessária à formulação e à execução de toda e qualquer política pública, com participação direta do Ministério da Promoção da Igualdade Racial” (p. 19 – 20, Plano de Governo do PT, “O Brasil Feliz de novo”, 2018). [4] – O assunto de forma crítica e responsável, aos cidadãos de forma racional, ética e esteticamente auto–determinada. Passos nitidamente encontrados no plano de governo do PT, como na Venezuela. De acordo com as definições tradicionais, a palavra “socialismo” remete a um sistema econômico onde há propriedade coletiva dos meios de produção para satisfazer as necessidades humanas de bem– estar social, características que estão assustadoramente distantes da realidade venezuelana, cuja economia encontra-se majoritariamente nas mãos da iniciativa privada. Tim Worstall, analista da revista
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americana Forbes, afirma que a economia da Venezuela não possui de fato um sistema socialista, mas sim uma política econômica que se opõe à atuação dos mercados. José M. Aznar afirma que o socialismo do século XXI assume características autoritárias e totalitárias. O Arcebispo de Mérida, dom Baltazar Porras, disse que o socialismo do século XXI é ideologicamente indefinido, que visa “distrair a atenção” e que “parece mais um supermercado” e/ou tecnicamente seria a volta ao Escambo [8], segundo seu pronunciamento. Para o arcebispo, outras características do socialismo do século XXI são o autoritarismo, o populismo e o militarismo.
5 – Tática . “Eis as regras para os desprovidos tomarem o poder dos providos”. Regra 1 – Traga os providos para fora de sua zona de conforto. Por exemplo, se eles preferem que um eventual debate ocorra em sua agremiação, por esta representar a um ambiente mais privativo, traga uma equipe de televisão sem avisá-los para transmitir tudo ao vivo. Regra 2 – Exija que os providos sigam estritamente o próprio código de regras. Por exemplo, se forem cristãos, exija o cumprimento estrito de toda a Bíblia. Regra 3 – Ridicularize os providos, isto é, ria deles o tempo todo. Regra 4 – Escolha um alvo fraco, personifique-o e polarize. A personificação será necessária, pois um aspecto negativo em uma comunidade (por exemplo, um mal sistema de atenção em saúde) www.estveritas.com.br
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pode ser algo abstrato demais para poder ser alvejado. Exemplo, o organizador de comunidades escolhe um funcionário operacional de um posto de saúde comunitário como o seu alvo fraco. Ele ou ela personificará todo o mal sistema de atenção em saúde. O organizador de comunidades polariza então: — a comunidade é 100% boa e o funcionário operacional é 100% mau, sendo este último diretamente assediado pela comunidade . Esperançosamente, o conflito deflagrado deverá chamar a atenção do tomador de decisões daquele posto de saúde comunitário, que poderá agora ser abordado. Regra 5 – Use táticas com as quais a comunidade se identifique (por exemplo, música alta e intimidação através do grito). Todas aplicadas pelo PT e partidos de esquerda aqui do Brasil.
6 – Tempo de prisão. A prisão é o batismo de fogo do organizador de comunidades e aumenta seu status político. A cadeia deve ser, portanto, buscada, mas o delito escolhido de tal forma que proporcione uma pena leve apenas. A cadeia obriga o organizador de comunidades a organizar suas idéias por escrito, tornando-o de um mero incômodo em uma potência política. Analisemos agora a seguinte citação, atribuída a Alinsky: — “The issue is never the issue, it’s always the revolution” — O tópico em discussão nunca é o tema que interessa, é sempre a revolução.
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Muito embora em “Regras para Radicais” Alinsky disserte acerca de problemas materiais e sociais de comunidades e detalhe uma cartilha prática para o organizador de comunidades, tais temas não o interessariam de fato. Os tópicos desta natureza, discutidos em sua obra, nada mais seriam do que um meio para obter o que de fato o interessaria — Instabilidade social seguida de uma revolução esquerdista em seu país, visando a tomada do poder . Alinsky não define nenhum dos termos específicos que utilizou em seu livro. Isto torna inferências resultantes da interpretação de sua obra sujeitas a diferenças significativas em relação ao seu real significado.
“O único futuro do PT é torna -se uma filial do PCC” – Olavo de Carvalho. [1] – Chavismo é o nome dado à ideologia de esquerda política baseadas nas ideias, programas e estilo de governo associados com o ex-presidente da Venezuela, Hugo Chávez. Chavista é um termo utilizado para descrever fortes apoiantes de Chávez, que está intimamente associado com o apoio do chavismo. O chavismo, nas palavras de alguns dos seus principais partidários, é composto por três fontes básicas: — as idéias de Simón Bolívar, Ezequiel Zamora e Simón Rodríguez, e também um socialismo revisado que é definido como o “socialismo do século XXI”. Da mesma forma, o chavismo incorpora idéias de ditadores, terroristas e assassinos, como: — Ernesto Guevara (Che Guevara), Fidel Castro, Augusto César Sandino e Camilo Cienfuegos, entre outros. Vários “partidos” políticos da Venezuela apoiam o chavismo. Mas o partido principal, diretamente relacionado com Chávez, é o Partido Socialista Unido
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de Venezuela (PSUV). Outros partidos e movimentos de apoio ao chavismo incluem Pátria para Todos e Tupamaros. [2] – Link da entrevista ( Assista). [3] – Spotniks, Felippe Hermes (Fonte). [4] – Matéria, Folha Política, 2009, Jornalismo Independente (Fonte). [5] – José Dirceu, é acusado de tráfico de influência, enriquecimento ilícito e diversos crimes praticados nos Governos Lula e Dilma no período de 2003 a 2016, tendo sido condenado pelos crimes relativos ao chamado escândalo do mensalão; acusado por Roberto Jefferson, de ser o mentor do Escândalo do Mensalão. Foi líder estudantil entre 1965 e 1968, ano em que foi preso em Ibiúna, no interior de São Paulo, durante uma tentativa de realização do XXX Congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE), em operação chefiada pelo delegado do DOPS José Paulo Bonchristiano. Em setembro de 1969, com mais quatorze presos políticos, deportados do país, em troca da libertação do embaixador norte–americano Charles Burke Elbrick, foi deportado para o México. Posteriormente exilou-se em Cuba. Fez plásticas e mudou de nome para não ser reconhecido em suas tentativas de voltar ao Brasil após ser exilado, e voltou ao país em 1971, vivendo um período clandestinamente na cidade de São Paulo e em algumas cidades do Nordeste. No entanto, quando sentiu novamente sua segurança ameaçada, retornou a Cuba, regressando ao Brasil em 1975, para estabelecer-se clandestinamente em Cruzeiro do Oeste, no interior do Paraná. No dia 12 de outubro de 1968, durante a tentativa de realização do 30º Congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE) em Ibiúna José Dirceu e outros militantes foram presos, sendo levados a quatro prisões, na qual alega ter sido torturado. Em setembro de 1969, às vésperas do feriado nacional da Independência do Brasil, grupos
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guerrilheiros marxistas–leninistas conhecidos como MR –8, ALN e a Dissidência Universitária da Guanabara, sequestraram o embaixador dos Estados Unidos, Charles Burke Elbrick na cidade do Rio de Janeiro. Os sequestradores exigiram a libertação de uma lista de prisioneiros políticos, entre eles José Dirceu. O sequestro do embaixador foi contado no livro “O que é isso, companheiro?” de autoria de Fernando Gabeira, posteriormente transformado em filme do mesmo nome por Bruno Barreto em 1997. [6] – Antonio Palocci, exerceu o cargo de Ministro–chefe da Casa Civil do Brasil, escolhido pela ex –presidente Dilma Rousseff, quando pediu demissão por denúncias de improbidade administrativa, tendo sido, mais tarde, condenado. É filho de Antônia de Castro (Dona Toninha Palocci), que foi militante na década de 1980 da organização trotskista Convergência Socialista. Na juventude, militou em diversas correntes radicais de esquerda, destacando-se a sua participação na Libelu, corrente trotskista. Foi cofundador do Partido dos Trabalhadores e presidente do PT — São Paulo (1997–1998). [7] – José Eduardo Cavalcanti de Mendonça, mais conhecido como Duda Mendonça, em 2005 foi envolvido no escândalo do mensalão, mas acabou absolvido em 2012 pelo Supremo Tribunal Federal. Em 2016, anos depois passou a ser investigado na Operação Lava Jato, e em abril de 2017, assinou acordo de delação premiada. [8] – Escambo é a transação ou contrato em que cada uma das partes entrega um bem ou presta um serviço para receber da outra parte um bem ou serviço em retorno em forma de crédito, sem que um dos bens seja moeda. [*] – ALINSKY, Saul D., Regras para Radicais, Ed. Vintage Books – 1971.
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