0udis 0udista ta$ $ Os ensin ensiname amento ntos s de >arab >arab Dor"e Dor"e 'ora 'oram m cons consid ider erad ados os (dis (dista tant ntes es da lei lei cár0ica cár0ica de causa e e'eito) e (sem p* nem cabe cabea) a) por seus seus prim primeir eiros os discí discípu pulo los s / 'a mos os pandits 0udistas, de vis!o tradi tradici cion onali alist sta$ a$
arab Dor"e, e que mais tarde intro introdu duzi ziu u esse esses s ensi ensinam nament entos os no -ibe -ibet, t, transmitindo+o transmitindo+os, s, por*m, apenas para poucos$ O pandit Bimalamitra, Bimalamitra, tamb*m discípulo de 2hri 2ingha, 'oi subseqentemente subseqentemente convidado para a corte do Rei -risong Detsen, onde transmitiu transmitiu outros ensinamentos ensinamentos do Dzogchen$ Dzogchen$ ?sse ?sse perí períod odo o 'oi 'oi de inte intensa nsa ativi ativida dade de de di'us di'us!o !o, , de tradu tradu!o !o de te#t te#tos os budi budist stas as orig origin inai ais s e tamb tamb*m *m de trad tradu u.e .es s para para o -ibetano -ibetano de te#tos Dzogchen, principalmente principalmente do idioma de &ddi'ana$ &ddi'ana$ -odo -odos s os te#t te#tos os tradu traduzi zido dos s ness nesse e perí período odo cont conten endo do tanto tanto ensi ensina name ment ntos os t+nt +ntricos como como do Dzog Dzogch chen en 'oram depois classi'icado classi'icados s como pertencendo A (ntiga -radi!o) ou 1'ing0apa 1'ing0apa r1'ing 0a pa9 pa9, di'erenciando+se do s Tantras traduzidos na segunda di'us!o do s G ensinam ensinamento entos s no s*culo s*culo EF $ Dest Deste e modo modo o Dzogchen 'oi considerado parte da doutrina da ?scol cola 1'ing0apa do 0udismo 0udismo -ibetano$ -ibetano$ Nessa tradi!o todos os v&rios sistemas de ensi ensina name ment nto o s!o s!o subd subdiv ivid idid idos os em nove nove ;aminhos ou (Beículos) 'ana"2 2!o 'ana"2 2!o elesH
DZOGCHEN O estado de auto-perfeição
Namkhaï Norbu Rinpoche Tradução para o português: Maria Heleosina Ribeiro Pessôa Revisão e tradução das notas: Flávio Capllonch Cardoso Esta tradução foi realizada para um círculo restrito de praticantes de Dzogchen Dzogchen assim sendo pedimos a consideração de não di!ulg"-la#
INTRODUÇÃO DO EDITOR UMA PERSPECTIVA HISTÓRICA DO DZOGCHEN
Os ensinamen ensinamentos tos do Dzogche Dzogchen n rd!ogs chen"¹, chen"¹, de acor acordo do com com o mest mestre re Namk Namkha haÏ Ï Nor Norbu Rinp Rinpoc oche he, , pode podem m ser ser útei úteis s para para possibilitar qualquer indivíduo a descobrir sua verdadeira condi!o e, ao mesmo tempo, a"udar a aprender a viver sua vida de um modo modo mais mais rela#ad rela#ado$ o$ N%s iremos iremos descob descobrir rir nas p&ginas deste livro livro o signi'i signi'icad cado o de (rela#amento) (rela#amento) no Dzogchen e como * possível possível pratic&+lo sem qualquer tipo de renúncia ou subm submet eten endo do+s +se e a qual qualqu quer er ativ ativid idad ade e que que possa possa n!o n!o ser ser compa compatí tíve vel l com com uma uma roti rotina na normal de vida$ pesar de, no decorrer da hist%ria do -ibet, -ibet, o Dzogche Dzogchen n ter sido introd introduzi uzido do e di'undido no país por duas gran des tradi.es tradi.es / o 0udismo 0udismo e o #on1, #on1, n!o devemos classi'ic&+lo como uma religi!o ou como uma tradi!o 'ilos%'ica, pois ele * um meio de conhecimento completo do estado de ser do indi indiví vídu duo o al*m al*m dos dos limi limite tes s de qual qualqu quer er crena religiosa ou cultura$ 2em nunca ter se tornado uma seita, o Dzogchen Dzogchen se manteve como como um ensi ensina name ment nto o dire direto to porq porque ue, , no decorre decorrer r dos s*culos s*culos, , permane permaneceu ceu como como uma pura e aut3ntica transmiss!o, incompatível com com as dema demais is estr estrut utur uras as 'orm 'ormai ais s das das institui.es religiosas$ O 0udismo 'o i o'i cial m en te introduzido no -ibet durante o reinado de -ris risong Dets etsen $hr $hri i sron srong g l%e l%e brts brtsan an" " 4567+5 4567+585 85 D9 D9 apes apesar ar de, h& s*cu s*culo los, s, ter in'luen in'luenciad ciado o a cultura cultura da :ndia, :ndia, ;hina ;hina e out outros ros país países es vizi vizinh nhos os$ $ O rei rei -ris -rison ong g Dets Detsen en conv convid idou ou para para sua sua cort corte e mest mestre res s budistas e pandits da pandits da :ndia e de &ddi'ana, &ddi'ana, um antigo reino que 'oi identi'icado como sendo sendo local localiz izad ado o no ()at *alle' , ho"e em dia ara >arab b Dor" Dor"e e %,a%,a-ra rab b r%o r%o r.e"/ r.e"/ mui muitos tos s*cu s*culo los s ante antes s da ?ra ?ra ;ris ;rist! t!@$ @$
I$ O secu secular lar veícu veículo lo das das divin divinda dade des s e homens -.ig rten lha 0i-i theg pa"/ que pa"/ que inclui todos os tipos de sistema emas religiosos n!o+0udistas$ 7$ O veíc veículo ulo dos shrava3as shrava3as 4ouvintes9 e dos prat'e3abuddhas 4aqueles prat'e3abuddhas 4aqueles que aspiram a ilumi ilumina na!o !o apen apenas as para para si pr%pr pr%prio ios$ s$ ?sse ?sses s compr compree eend ndem em os ensin ensinam amen entos tos de #udis0o Hina'ana$ Hina'ana$ J$ O veículo dos bodhisattvas/ bodhisattvas/ que consiste nos ensinamentos do Maha'ana2 6$ $ri'a Tantra2 G$ 4bhava Tantra2 K$ 5oga Tantra2 ?sses tr3s últimos veículos s!o chamados de (Tantras (Tantras e#ternos), e#ternos), porque as pr&ticas neles envolvidas s!o baseadas prin princi cipa palm lmen ente te na puri puri'i 'ica ca! !o o e no preparo indi ndividual para rece eceber a sabedoria de seres realizados$ I
5$ Maha'oga2 L$ 6nu'oga2 8$ 6ti'oga2
;hg ;hga al l Namk Namkha hai i Norb Norbu, u, que que atua atualm lmen ente te ensina Dzogchen no Oeste$ Nascido em I8JL, perto de Derghe, na regi!o Peste do -ibet, desd desde e sua sua in'Q in'Qnc ncia ia ele ele rece recebe beu u v&ri v&rios os ensin ensinam amen entos tos e inic inicia ia.e .es s de mest mestres res de diversas diversas tradi.es, tradi.es, particularmente particularmente de dois primo primos s que que 'oram 'oram grand grandes es prat pratic ican antes tes de Dzogchen8$ ;om oito ito anos de idade, ele comeou sua educa!o escolar, que incluiu muitos anos de estudos estudos da 'iloso'ia 'iloso'ia 0udista e de v&rios v&rios outros outros ramos ramos do conheci conhecimen mento to -ibetano$ ?m I8G6, depois de completar seus estudos, ele 'oi convidado para ir A ;hina para 'azer parte de uma de lega ! o represe representan ntando do os monast monast*rio *rios s 0udista 0udistas s do -ibet$ P&, ele lecionou -ibetano por dois anos em ;hengdu, na província de 2ichuan, na regi!o regi!o Oeste Oeste das 'rontei 'ronteiras ras da ;hina$ ;hina$ Durante esse período ele teve a oportun oportunidad idade e de conhece conhecer r onkar onkar Rinpoch Rinpoche e ,an ,angs gs d3ar d3ar rin rin po Che" Che" 4I8SJ+I8GK9IS, o 'amoso mestre da tradi!o $ag'udpa/ de $ag'udpa/ de quem ele recebeu muitos ensinamentos$ iuseppe -ucci convido convidou+o u+o para para ir A Ft&lia, Ft&lia, para a"udar a"udar nas pesquisas no Fnstituto para ?studos do ?#tremo e C*dio Oriente, em Roma$ partir de I8K6 ele ensinou a língua e a literatura -ibetana e Cong%lica no Fnstituto Oriental da Tniv Tniver ersi sida dade de de N&po N&pole les$ s$ Dura Durant nte e os vinte anos seguintes, ;hgal Namkhai Norbu realizo realizou u pro'und pro'undos os estudo estudos s das origen origens s da cultura cultura -ibetan -ibetana, a, com especia especial l aten! aten!o o A tradi!o 0on, que * a origem da cultura de (hang7(hung e, por conseguinte, do -ibet$ ?le ?le escr escrev eveu eu v&ri v&rios os livr livros os sobr sobre e este este assun assunto to, , de e#tre e#trema ma impo import rtQnc Qncia ia para para os estu studantes da hist%r t%ria e da cultura -ibetanas$II ?m I85K I85K ele ele come comeo ou u a tran transm smit itir ir ensin ensinam amen entos tos Dzog Dzogch chen en prime primeir irame amente nte na Ft&l Ft&lia ia e depo depois is em outr outros os país países es$ $ 2eus 2eus discípulos 'ormam a (;omunidade Dzogchen), cu"o cu"o pont ponto o de re'er re'er3n 3nci cia a na Ft&li Ft&lia a 'ica 'ica situado sobre as encostas do Conte miata, pert perto o de rci rcido doss sso, o, em -usc -uscan anu u, , e * chamado chamado Cerigar Cerigar$ $ Nos último últimos s anos anos ;hgal ;hgal
?sses veículos s!o geralmente conhecidos como (Tantras (Tantras internos), por*m, na verdade, apenas apenas os dois dois primeir primeiros os s!o ensina ensinament mentos os t+ntricos, t+ntricos, send sendo o o prin princí cípi pio o do Tantra a trans'orma!o dos cons tit uint e s psico'ísicos do indivíduo na pura dimens!o da realiza! realiza!o$ o$ 6ti'oga/ 6ti'oga/ que * sinMnimo de Dzogc Dzogchen hen, , * basea baseado do no camin caminho ho de auto+ auto+ libera libera!o !o e no conhec conhecimen imento to e#perime e#perimental ntal direto do estado primordial$ ?s sas subdivi subdivis.es s.es dos Tantras Tantras s!o peculiares das ?scola 1'ing0apa2 s outras outras tr3s tr3s princi principais pais -radi. -radi.es es do 0udismo -ibetano, $ag'udpa b$a- rg'ud pa"/ (a3'apa (a s3'a pa" e ,elugpa d,e lugs pa" classi'icam pa" classi'icam os Tantras mais elevados ou 6nuttara Tantra comoH Tantra comoH Pitri'oga: Tantras dos Tantras dos
?sse ?sses s tr3s tr3s tipo tipos s de 6nuttara7tantra s!o basead baseados os no sistem sistema a de trans'o trans'orma rma!o !o gradu gradual, al, como como * prati praticad cado o no Maha'oga da -radi!o 1'ing0apa2 O 6nu'oga 6nu'oga * um sistema base basead ado o na tran trans' s'or orma ma! !o o n!o+ n!o+gr grad adua ual, l, some soment nte e enco encont ntra rado do nas nas -rad -radi i.e .es s mais mais antigas / a 1'ing0apa2 Os ensinam ensinament entos os escritos de Dzogchen s!o divididos em tr3s se. se.es esH H as 2*ri 2*ries es da Natu Nature reza za da Cent Cente e se0s sde"K, as 2*ries do ?spao arab Dor"e em diante, s!o conhecidos como (-radi!o Oral) b3a- 0a"2 Outra Outra -radi! -radi!o o dos ensina ensinament mentos os de Dzogc Dzogchen hen, , di'er di'eren enci cian ando+ do+se se tant tanto o em sua origem como na linhagem de seus mestres, * encontr encontrada ada dentro da religi! religi!o o #8n, #8n, que se e#pandiu e#pandiu a partir de (hang7(hung , um antigo reino reino na regi!o regi!o Oest Oeste e do -ibet -ibet L$ Dada a situa!o presente das pesquisas, * impo imposs ssív ível el sabe saber r se h& apen apenas as um únic único o ponto de origem para todos os ensinamentos de Dzogch Dzogchen$ en$ No decorrer decorrer dos s*culo s*culos, s, os ensinamentos do Dzogchen t3m sido praticados praticados por mestres pertencentes pertencentes a todas as esco escola las s e trad tradi i.e .es$ s$ Fsso Fsso se deve deve a verd erdadei deira natur tureza do Dzogc ogchen que transcende os limites de escolas e barreiras criadas por seres humanos$ linhagem * 'ormada por uma linha de mestres que vem do pr%prio >arab Dor"e A 7
Namkhai Norbu apresentou apresentou semin&rios semin&rios de Uoga -ibetan -ibetana, a, medicin medicina a e astrol astrologi ogia a em v&rias v&rias parte partes s do mundo mundo$ $ ?m I8LJ I8LJ ele ele pres presidi idiu u a prim rimeira ira ;onven!o !o Fnternaci acional de Cedicina -ibetana, em Beneza e rcidosso$ ?ste ?ste livro livro * basead baseado o principa principalme lmente nte nos ensinam ensinament entos os ministr ministrado ados s por Namkhai Namkhai Norbu Rinpoche, Rinpoche, em Cerigar, Cerigar, em I8LG e I8LK$ Dividi o te#to em duas partes, a primeira reúne reúne palest palestras ras que esclarecem esclarecem de que se tratam tratam os ensinam ensinament entos os Dzogch Dzogchen en e tamb*m tamb*m e#plicam e#plicam o que distingue distingue estes ensinamentos ensinamentos de outro outros s camin caminho hos s para para a reali realiza za! !o$ o$ segu egunda part arte, (O ;uco do ?stado de
nasc nascid ido o IJK IJK anos anos ap@s ap@s o pari parini nirv rvan ana a de #udha/ e pois e0 9DL aC2 Por outro lado/ segundo segundo o *airo7rg' *airo7rg'ud7 ud7bu0/ bu0/ o con.unto con.unto das obras tradu!idas e0 tibetano por *airocana/ o nasci0ento de ,arab %or.e teve lugar vinte oito anos ap@s o parinirvana de #udha/ o ;ue daria a data de E9J aC2 Nsta Olti0a data connature!a >nature!a 6. Tradu!i da 0ent 0ente? e?/ / por; por;ue ue e0 todo todos s os anti antigo gos s ensina0entos ensina0entos %!ogchen se0s utili!ado co0o abreviação de b'an7chub73'i7se0s bod bodhi hici citt tta" a"/ / a natu nature re!a !a pri0 pri0or ordi dial al da 0ente2 ter0as s pode0 pode0 ser subdi subdivi vidid didos os e0 duas duas 7. &s ter0a categorias: sater sa7gter"/ os >Tesouros da Terra Terra?/ ?/ ;ue são ob.et ob.etos os e 0anusc 0anuscrit ritos os ;ue Tesouros do Nstado de Conheci0ento?/ ;ue são tetos 0e0ori!ados na consciência
6driano Cle0ente
NotasH 92
2.
3.
%ei a transl nsliteraç ração eata dos ter0os tibetanos tibetanos/ / e0 itálico itálico entre entre parêntes parênteses/ es/ na pri0 pri0ei eira ra ve! ve! ;ue ;ue o ter0 ter0o o #8n? #8n? torna7se? u0a religião e/ e0 suas cara carac cter=s er=st tica icas gera erais/ is/ não
5oga 5oga Tibe Tibeta tain in de ,2C2 ,2C2 Chan Chang g 4niversit' #oo3s/ 9JI2 992 *er a lista lista de de publi publicaç caçGes Ges2 2
espontaneamente, sem q ue t en h amos necessidade de nos atrelarmos as regras de c o m p o r t a m e n to de q u a l q u er do ut rina religiosa$
H'de H'de7P 7Par ar3: 3:
O que que quer querem emos os dize dizer r com, com, (tom (tomar ar consc consci3 i3nc ncia ia de noss nossa a pr%p pr%pria ria cond condi! i!o) o)W W 2igni'i 2igni'ica ca observ observarmo armo+no +nos, s, descob descobrir rir quem quem somos, quem acreditamos acreditamos que somos, e qual a nossa atitude para com os outros e para com a vida$ ?X su'iciente observar os limites, os "ulgamentos, as pai#.es, o orgulho, os ciúmes, os apegos e todas as posturas com os quai quais s n%s n%s nos nos 'ech 'echam amos os ao longo ongo de apenas um dia$ De onde surgem, onde est!o enra nraizadosW 2ua 'ont onte * noss ossa vis!o dualíst dualística, ica, e nosso nosso condici condicionam onament ento$ o$
PRIMEIRA PARTE $apítulo %m
O INDIVÍDUO: CORPO, FALA E MENTE
lgu* lgu*m m que que come comea a a se inte interes ressa sar r pelo ensinamento pode tender a distanciar+ se da reali realida dade de das coisa coisas s mater materia iais is, , a viver viver na 'antasi 'antasia, a, como como se o ensinam ensinamento ento 'osse algo completamente completamente dissociado dissociado da vida cotidiana$ cotidiana$ =reqentemente, =reqentemente, no 'undo de tudo isso, e#iste uma atitude de desist3ncia e 'uga de seus pr%prios pr%prios problemas, e a ilus!o de que se pode encontrar alguma coisa que a"udar& a"udar& miracul miraculosam osament ente e a transce transcend3+ nd3+los los$ $ Cas o ensinamento baseia+se no princípio de noss nossa a cond condi i!o !o huma humana na$ $ -emo -emos s um corp corpo o 'ísico com todos os seus limites$ cada dia temos que comer, trabalhar, descansar, etc$ ?sta * nossa realidade, e n!o podemos ignor&+la$
Vualque Vualquer r ensinam ensinament ento o * transmi transmitid tido o atrav*s da cultura e conhecimento dos seres humanos$ Cas * importante n!o con'undir uma cultura ou uma tradi!o com o ensinamento, cu"a ess3ncia * o conhecimento da natureza do indivíduo$ Vualquer cultura pode ser de grande valor porque * o meio que capacita as pess pessoa oas s a rece recebe bere rem m a mens mensag agem em de um ensinamento, ensinamento, mas n!o * o ensinamento em si$ -omem o e#emplo do 0udismo$ 0udismo$ 0uddha viveu na :ndia, e para transmitir seu conhecimento ele n!o criou uma outra 'orma de cultura, mas usou a cultura do povo indiano de seu tempo tempo$ $ No >6bhidhar0a3osha?/¹ >6bhidhar0a3osha?/¹ por e#emplo, encontramos conceitos e no.es, tais como a descri!o de Conte Meru e os quatro conti contine nent ntes, es, que que s!o s!o típi típico cos s da cult cultur ura a anti ntiga da :ndia, ia, e que n!o devem ser consi conside dera rados dos de impo importQ rtQnc ncia ia 'und 'undame ament ntal al para para a comp compre reen ens! s!o o do ensi ensin namen amento to de 0uddha$
O ensi ensina name ment nto o Dzog Dzogch chen en n!o n!o * uma uma 'iloso'ia, uma doutrina religiosa, ou uma tradi! tradi!o o cultur cultural$ al$ ;ompreen ;ompreender der a mensage mensagem m do ensi ensina name ment nto o sign signi' i'ic ica a desc descob obri rir r sua sua pr%pr pr%pria ia cond condi! i!o o verd verdad adei eira, ra, desp despida ida de todos os auto+enganos e 'alsi'ica.es 'alsi'ica.es que a mente mente cria$ cria$ O mesmo mesmo signi'i signi'icado cado do termo termo tibet tibetano ano Dzog Dzogch chen en, , (>ran (>rande de
2e algu*m algu*m n!o souber compreende compreender r o verd verdad adei eiro ro senti entido do de um ensi ensina name ment nto o atra atrav* v*s s de sua sua pr%p pr%pr ria cult cultur ura, a, pode pode con'undir con'undir entre a 'orma e#terna da tradi!o relig religio iosa sa e a ess3n ess3nci cia a de sua sua mens mensag agem$ em$ -omemos o e#emplo de uma pessoa ocidental interessada no 0udismo e que vai A :ndia a procura de um mestre$ P& ele encontra um mestre tibetano tradicional que vive em um mosteiro mosteiro isolado e que desconhece a cultura ocide ocident ntal al$ $ Vuand Vuando o se pede pede a esse esse mest mestre re para ensinar, ele seguir& o m*todo que usa para ensinar ensinar aos tibeta tibetanos$ nos$ Cas a pessoa pessoa ocidental tem algumas grandes di'iculdades para ultrapassar, a comear pelo obst&culo do idioma$ -alvez ele receba uma inicia!o muito importante e se"a envolvido por uma
única 'onte de todos tipos de bene'ícios * esta star conscien iente de nossa pr%pria condi!o$ Vuando soubermos como nos a"udar e como como colab colabora orar r com com n%s n%s mesm mesmos os podem podemos os realmente bene'iciar os outros, e o nosso sentimento de compai#!o s urgi r& 6
atmo tmos'er 'era especial ial, pela (vibr ibra!o !o) esp espirit iritua ual, l, mas mas n!o n!o comp compre reen ende der& r& seu seu sign signi' i'ic icad ado$ o$ tra traíd ído o pela pela id*i id*ia a de um mistici misticismo smo e#%tico e#%tico ele poder& poder& perman permanecer ecer uns poucos poucos meses meses no mosteiro mosteiro, , absorve absorvendo ndo uns poucos aspectos da cultura e costumes religio religiosos sos tibeta tibetanos$ nos$ Vuando Vuando ele retorna retornar r ao ocid ociden ente te esta estar& r& conv conven enci cido do de que que enten entendeu deu o 0udis 0udismo mo e sent sente+s e+se e di'er di'erent ente e daqueles que o cercam, assumindo posturas típicas de um tibetano$
dest destas as duas duas trad tradi i.e .es s reli religi gios osas as$ $ Fsto Fsto mostra como * limitada a nossa maneira de pensar$ 2e decidirmos seguir um ensinamento ensinamento espirit espiritual, ual, estamo estamos s convenc convencidos idos de que * necess&rio necess&rio para n%s mudar alguma coisa, tal como nossa maneira de vestir, de comer, de se comportar, etc$ Cas o Dozgchen n!o pede a ningu ningu*m *m para para aderi aderir r a algum alguma a dout doutri rina na religiosa ou entrar para uma ordem mon&sti mon&stica, ca, nem para aceitar aceitar cegamen cegamente te os ensi ensina name ment ntos os e se torn tornar ar (d!ogchenista)$ d!ogchenista)$ -odas -odas estas estas coisas coisas podem, podem, de 'ato, 'ato, criar criar s*rios obst&culos ao ve rdad eir o conhecimento$
Cas a verdade * que para um ocidental pratica praticar r um ensinam ensinamento ento que vem do -ibet -ibet n!o h& necessidade de que se torne semelhante a um tibetano$ o contr&rio, * de 'undam 'undamenta ental l import importQnci Qncia a que ele saiba saiba como como integr integrar ar aquele aquele ensinam ensinament ento o com sua pr% pr%pria pria cult cultur ura a a 'im 'im de ser ser capa capaz z de trans transmit miti+l i+lo, o, em sua sua 'orma 'orma essen essencia cial, l, a outro outros s ocide ocident ntai ais$ s$ Cas Cas 'req 'reqe ente nteme ment nte, e, qua quando ndo as pess pessoa oas s se apro apro#i #ima mam m de um ensin ensiname amento nto orien orienta tal, l, acred acredit itam am que sua pr%pr pr%pria ia cultu cultura ra n!o tem tem qualq qualquer uer valor valor$ $ ?sta ?sta * uma uma atit atitud ude e muito muito erra errada, da, porq porque ue todas as culturas t3m seu va l or, relacionado co m o ambiente e as cir circuns cunstQ tQnc ncia ias s em que que elas elas surg surgir iram am$ $ Nenhuma cultura pode ser tachada de melhor do que a outraY isso sso depende nde sim do indivíduo, se ele usu'ruir& maior ou menor vantagem dela em termos de desenvolvimento interior$
Na realidade o ser humano est& t!o acostumado a colocar r%tulos em tudo que * incapaz de entender qualquer coisa que n!o se enquadre dentro de seus limites$ Dei#e+ me dar um e#emplo pessoal$ ;ada vez que eu encon encontr tro o um tibet tibetan ano o que que n!o n!o me conh conhece ece bem, bem, rece recebo bo a segui seguint nte e pergu pergunt ntaH aH ( que escola voc3 pertenceW)$ No -ibet, ao longo dos dos s*cu s*culo los, s, surg surgir iram am quat quatro ro trad tradi i.e .es s budi budist stas as tibe tibeta tana nas s prin princi cipa pais is, , e se um tibetano ouve 'alar de um mestre, ele est& convencido de que o mestre de v e nece necess ssar aria iame ment nte e pert perten ence cer r a uma uma dest destas as tradi.es$ 2e respondo que sou um prat raticante de Dzogch gchen, esta pessoa presu presumi mir& r& que perte perten no o A esco escola la 1'ng0apa, 1'ng0apa, na qual os te#tos Dzogchen 'o ram prese preserv rvad ados$ os$ lgu lguma mas s pess pessoa oas, s, por por outr outro o lado, como realmente aconteceu, sabendo que escr escrev evi i algun lguns s livr livros os sobr sobre e #8n com o ob"etivo de reavaliar a cultura nativa do -ibet, dir!o que sou um #onpo $ Cas Dzogchen n!o n!o * uma uma escol scola a ou seit seita, a, ou sist sistem ema a religio religioso$ so$ Z simple simplesmen smente te um conheci conhecimen mento to que os mest mestre res s t3m t3m tran transm smiti itido do al*m al*m dos limi imites da tradi!o de uma seita ita ou linh linhag agem em$ $ Na linh linhag agem em do ensi ensina name ment nto o Dzogchen t3m e#istido mestres pertencentes a toda todas s as clas classe ses s soci sociai ais, s, incl inclui uind ndo o 'azen 'azende deir iros, os, nMma nMmade des, s, nobr nobres es, , monge monges, s, e grand grandes es 'igu 'igura ras s reli religio giosa sas, s, de todas todas as tradi.es espirituais e de seitas$ O quinto %alai Va0a/ Va0a/ por e#emplo, enquanto mantinha per'eitamente as obriga.es de sua elevada posi!o religiosa religiosa e política, política, 'oi um grande praticante de Dzogchen$
Os h&bitos e o ambiente cultural de uma uma pess pessoa oa s!o s!o impo import rtan ante tes s para para que que o indivíduo torne+se capaz de compreender um ensi ensina name ment nto$ o$ N!o N!o se pode pode tran transm smit itir ir um esta estado do de comp compre reen ens! s!o o usan usando do e#em e#empl plos os desconh desconhecid ecidos os para o ouvint ouvinte$ e$ 2e >tsa0pa? com ch& tibetano 'or servido a um ocidental, ocidental, ele provavelmente provavelmente n!o ter& id*ia de como como com3+l com3+lo$ o$ Tm tibet tibetano ano, , por por outro outro lado lado, , que que come come tsa0pa desde desde crian criana, a, n!o ter& er& esse problema, e imediatame amente misturar& misturar& a tsa0pa com tsa0pa com o ch& e o comer&$ Da mesma maneira, se uma pessoa n!o conhece a cultura cultura atrav*s atrav*s da qual qual o conheci conhecimen mento to * tran ransmit mitido, do, * di'íc 'ícil perce rceber sua men mensage sagem m esse essenc ncia ial$ l$ ?ste ?ste * o valo valor r da cultura$ cultura$ Cas o ensiname ensinamento, nto, por*m envolve envolve um estado interior de conhecimento que n!o deve deve ser ser con' con'un undi dido do com com a cult cultur ura, a, os h&bit h&bitos, os, cost costume umes, s, siste sistemas mas polí polític ticos os e soci sociai ais, s, etc$ etc$ Os sere seres s huma humano nos s cria criara ram m cultu culturas ras di'er di'erent entes es em *poc *pocas as e luga lugare res s di'erentes, di'erentes, e algu*m que este"a interessado interessado no ensinamento deve estar consciente disto e sabe saber r como como trab trabal alha har r com com as dive divers rsas as cult ulturas ras sem, entret retanto nto torna rnar+se +se condicionado por suas 'ormas e#ternas$
Tma Tma pes pessoa soa que que este este"a "a real realme ment nte e interessada interessada no ensinamento ensinamento tem que entender seu princípio 'undamental sem que se torne condicionado pelos limites de uma tradi!o$ s organiza.es, institui.es, e hierarquias que e#istem nas v&rias escolas 'reqen 'reqenteme temente nte se tornam tornam 'atores 'atores que nos condicionam, mas isto * algo di'ícil para n%s n%s nota notarm rmos os$ $ O verd verdad adei eiro ro valo valor r dos dos ensinamentos e st & al*m de todas as estruturas que as pessoas criaram, e para descobrir se o ensinamento * realmente uma coisa viva para n%s, precisamos observar em qu e medida ele nos libertou do s condi condici cion oname ament ntos os$ $ lgum lgumas as vezes vezes podem podemos os acreditar que compreendemos o ensinamento, e que que sabe sabemo mos s como como apli aplic& c&+l +lo, o, mas mas na pr&t pr&tic ica a cont contin inua uamo mos s cond condic icio iona nado dos s por por
atit atitud udes es e prin princí cípi pios os dout doutri rin& n&ri rios os que que est! st!o long onge da compreens!o s!o da nossa verdadeira condi!o$
so'rimento e de todos os con'litos$ -odos os nossos conceitos e crenas, n!o importa qu!o qu!o pro'u pro'und ndos os poss possam am pare parecer cer, , s!o s!o como como rede redes s que que nos nos apri aprisi sion onam am no dual dualis ismo mo$ $ Vuando descobrimos descobrimos nossos limites temos que tentar tentar ultrapa ultrapass& ss&+los +los, , desliga desligando ndo+nos +nos de qual qualqu quer er tipo tipo de conv convic ic! !o o reli religi gios osa, a, política, ou soc ia l que possa no s condi condici cion onar$ ar$ -emo -emos s que que aband abandona onar r tamb tamb*m *m conceitos tais como (ilumina!o), (natureza da mente), etc , at* que n!o no s sati satis' s'a aam amos os mais mais com com um conh conhec ecim imen ento to meramen meramente te intele intelectua ctual, l, e at* que n!o nos descuidemos mais de integrar a mente com a nossa e#ist3ncia verdadeira$
Vuand Vuando o um mestr mestre e ensi ensina na Dzogc Dzogche hen, n, el e esta tentando transmitir o con conheci hecime ment nto$ o$ O ob"e ob"eti tivo vo do mest mestre re * des despert pertar ar o indi indiví vídu duo, o, abri abrind ndo o a sua sua consc consci3n i3ncia cia para para o esta estado do primo primord rdial ial$ $ O mes mestre tre n!o n!o diz diz (2ig (2iga a minh minhas as reg regras ras e obedea obedea aos meus precei preceitos[ tos[)$ )$ Cas, Cas, (bra (bra seu olho inte interi rior or e obser observe ve a si mesm mesmo$ o$
ssim, * necess&rio comear pelo que conh conhec ecem emos os, , pela pela noss nossa a cond condi i!o !o huma humana na material$ No ensinamento * e#plicado que o indivíduo * constituído de tr3s aspectosH corpo, 'ala e mente$ ?stes constituem constituem nossa cond condi i!o !o rela relati tiva va, , que que est& est& su"e su"eit ita a ao tempo e A separa!o separa!o do su"eito e do ob"eto$ quela que est& al*m do tempo e dos limites do dualismo * chamada (condi!o absoluta), o verdadeiro estado do corpo, 'ala e mente$
O ensinam ensinament ento o precisa precisa tornar+ tornar+se se um conheci conheciment mento o vivo vivo em todas todas as ativida atividades des cotidianas$ ?sta * a ess3ncia da pr&tica, e ao lado lado disso disso n!o n!o h& nada nada em part partic icul ular ar para para ser ser 'eit 'eito$ o$ Tm monge monge, , sem sem aband abandon onar ar seus votos, pode praticar praticar per'eitamente bem o Dzogchen$ ssim como um padre cat%lico, um balcon balconist ista, a, um oper&ri oper&rio, o, etc, sem ter que que aban abando dona nar r seu seu pape papel l na soci socied edad ade, e, porque o Dzogchen n!o modi'ica a pessoa a par partir tir de seu seu e#te e#teri rior or, , mas mas a acor acorda da internamente$ única coisa que um mestre Dzogchen Dzogchen pedir& * que o indivíduo indivíduo observe a si pr%p pr%pri rio, o, alca alcan nan ando do a cons consci ci3n 3nci cia a necess& necess&ria ria para para aplicar aplicar o ensina ensinament mento o no cotidiano$
O corpo * algo verdadeiro para n%sY * a 'orma material que nos limita dentro da dimens!o humana$ ?#ternamente ele encontra seu re'le re'le#o #o na dimen dimens!o s!o mater materia ial, l, com com a qual qual est& est& intim intimam amen ente te liga ligado$ do$ No Tantra, Tantra, por e#emplo e#emplo, , 'ala+se 'ala+se de corresp correspond3 ond3nci ncias as precisas precisas entre o corpo humano e o universo, universo, com base no princípio de que s!o uma única energia$ Vuando pensamos em n%s mesmos, a prim primei eira ra cois coisa a que que pens pensam amos os * em noss nosso o corpo e no nosso ser 'ísico$ Disto surge um sentimento de um eu, o apego, e todos os conc concei eito tos s de prop propri ried edad ade e que que deco decorr rrem em disso, tais como, 0inha casa, 0inha casa, 0eu país, país, 0eu planeta, etc$
-oda -oda relig eligi! i!o, o, todo todo ensi ensina name ment nto o espiritual, tem seus princípios 'ilos%'icos b&sicos, seu "eito característico de ver as coisas$ Na 'iloso'ia 0udista, por e#emplo, surgira surgiram m di'ere di'erentes ntes sistema sistemas s e tradi.e tradi.es, s, 'reqentemente discordando entre si apenas sob sobre suti sutile leza zas s de inte interp rpr reta eta!o !o dos dos princ princípi ípios os 'unda 'undame ment ntais ais$ $ No -ibe -ibet t estas estas contr controv* ov*rsi rsias as 'ilo 'ilos% s%'ic 'icas as pers persis istem tem at* ho"e, ho"e, e os te#t te#tos os pol3 pol3mi micos cos resul resulta tante ntes s con constit stitue uem m agor agora a um corp corpo o inte inteir iro o de literatura$ No Dzogchen nenhuma importQncia * dada As opini.es e co nvi c. es 'ilos%'icas$ 'ilos%'icas$ 'orma de ver no Dzogchen n!o est& est& baseada baseada no conheci conhecimen mento to intele intelectua ctual, l, mas mas na cons consci ci3n 3nci cia a do indi indiví vídu duo o de sua sua verdadeira condi!o$
trav*s da dimens!o material do corpo podemos compreender compreender sua energia, energia, ou ('ala), o segundo aspecto do indivíduo$ energia n!o * mate materi rial, al, visív visível el, , ou tangí tangíve vel$ l$ Z algo mais sutil e di'ícil de entender$ Tm de seus aspectos aspectos perceptíveis * a vibra!o, vibra!o, o som, assim conhecido como ('ala)$ voz est& ligada A respira!o, e a respira!o A energia vital do indivíduo$ indivíduo$ No 5antra 5oga/ os quatro movimentos do corpo e e#ercícios respirat%rios t3m como ob"etivo o controle dessa energia vital$
-odo mundo geralmente tem sua pr%pria 'orma de pensar e suas pr%prias convic.es sobre a vida, mesmo que nem sempre consigam de' de'ini+ ini+la las s 'ilo 'iloso so'i 'ica came ment nte$ e$ -oda -odas s as teor teoria ias s 'ilo 'ilos% s%'i 'ica cas s que que e#is e#iste tem m 'ora 'oram m criadas pelas mentes dualistas equivocadas dos dos sere seres s huma humano nos$ s$ qui quilo lo que que ho"e o"e * consi consider derado ado verda verdade deir iro, o, amanh amanh! ! pode pode ser consi consider derado ado 'also 'also$ $ Nada Nada pode pode gara garanti ntir r a validade de uma 'iloso'ia$
rela!o entre 'ala, respira!o, e energia pode ser melhor demonstrada atrav*s do modo como os 0antras 'uncio 'uncionam$ nam$ Tm 0antra 0antra * uma s*rie de sílabas cu"o poder resi eside no som, atrav*s da pronúncia repetid repetida a delas delas se pode pode obter obter control controle e de uma dada 'orm 'orma a de ener energi gia$ a$ ener energi gia a do indivíduo indivíduo est& intimamente intimamente ligada A energia e#te e#tern rna, a, e cada cada uma uma pode pode in'l in'lue uenc ncia iar r a outra$ O conhecimento dos v&rios aspectos da rela!o entre as duas energias * a base
O duali dualismo smo * a raiz raiz verda verdade deir ira a do K
das tradi tradi.e .es s ritua rituais is #8n, #8n, as quai quais s at* at* ho"e ho"e t3m t3m sido sido relat relativ ivam amen ente te descu descuida idadas das pelos pelos estu estudio dioso sos s ocid ocident entai ais$ s$ No #8n, #8n, por por e#emplo, considera+se que muitos distúrbios e doenas derivam de classes de seres que t3m a capacidade de dominar certas 'ormas de energia$ Vuando a energia de um indiv indivídu íduo o en'ra en'raqu quec ece, e, * como como dei# dei#ar ar uma uma porta aberta As provoca.es de tais classes de seres$ ssim * dada uma grande impor importQn tQncia cia A integ integri rida dade de da ener energia gia do indivíduo$
reai reais, s, dese desenv nvol olve vend ndo o aver avers! s!o o ou apeg apego$ o$ ssim, ssim, em vez destas destas imagen imagens s constit constituír uírem em um meio para descobrirmos nossa verdadeira natu nature reza za, , elas elas se tor tornam nam um 'ato 'ator r de condicionamento$ ? vivemos distraídos pelas condi condi. .es es relat relativ ivas as, , atri atribui buindo ndo grand grande e importQncia As coisas$ ?sta condi!o, que * a situa!o geral de todo todos s os sere seres s huma humano nos, s, * cham chamad ada a (ignorQ (ignorQncia ncia) ) no ensinam ensinament ento$ o$ ? mesmo mesmo uma pessoa que tenha estudado os conceitos mais pro'undos pro'undos quanto (A natureza natureza da mente), mas que que n!o n!o ente entend nde e real realme ment nte e sua sua cond condi i!o !o relativa, pode ser de'inida c omo (ignorante), porque a (natureza da mente) para aquela pessoa permanece um conheci conheciment mento o intelec intelectua tual$ l$ ?ntend ?ntender er nossa nossa verdadeira na turez a n! o req uer necessariamente o uso do processo mental de an&lise an&lise e raciona racionaliz liza!o a!o$ $ Tma pessoa pessoa que tem um conhecimento conhecimento intelectual intelectual da natureza natureza do espelh espelho o permanec permanecer& er& atraída atraída, , tal como como qual qualqu quer er out outra pess pessoa oa, , pela pelas s imag imagen ens s re'letidas que aparecem e as "ulgar!o como bela belas s ou 'eia 'eias, s, perm permit itin indo do a si mesm mesmos os serem presos pelo dualismo da mente$
No Dzogch Dzogchen en o termo termo (conhec (conhecime imento) nto) signi'ica tornar+se mesmo como o espelho, a natu nature reza za do qual qual n!o n!o pode pode ser ser manc mancha hada da pelas imagens re'letidas nele$ Vuando nos encontramos encontramos a n%s mesmos no conhecimento conhecimento de noss ossa verd erdadei deira condi!o, nada nos condiciona$ -udo o que surge * parte das qual ualidades naturai rais do nosso estado pr imo rdia l $ < or esta raz!o o ponto 'undamental n!o * abandonar ou trans'ormar a condi! condi!o o relativa relativa, , mas compree compreende nder r sua verd verdad adei eira ra natu nature reza za$ $
-omemos o e#emplo do espelho$ Vuando olhamos num espelho vemos nele as imagens re'letidas dos ob"etos que est!o em 'rente deleY n!o vemos a natureza do espelho$ Cas o que queremos dizer com esta (natureza do espel espelho) ho)W W sua capac capacid idade ade de re'le re'letir tir, , de'inid de'inida a como como clarez clareza, a, sua pureza, pureza, e sua limpidez, que s!o condi.es indispens&veis par para a mani mani'e 'est sta a!o !o do re'l re'le# e#o$ o$ ?sta ?sta (natureza do espelho) n!o * algo visível, e a única manei r a pela qual podemos compreender * atrav*s da s imagens re'l re'let etid idas as$ $ Do mesm mesmo o modo modo, , n%s n%s apen apenas as sab sabemos emos e temo temos s e#p e#peri3 eri3nc nci ia conc concre reta ta daquilo que * relativo A nossa condi!o de corpo, 'ala e mente$ Cas esta * a pr%pria maneira de entender sua natureza verdadeira$
N%s temos um corpo material, que * e#tre e#trema mame mente nte delic delicad ado, o, e que que tem tem muit muitas as necessi necessidade dades s que temos temos que respeit respeitar$ ar$ 2e estiver estivermos mos com 'ome precisa precisamos mos comer, comer, se estamos cansados precisamos descansar, etc$ 2e n!o n!o o 'ize 'izerm rmos os, , pode podemo mos s dese desenv nvol olve ver r prob proble lema mas s de saúd saúde e s*rio *rios, s, porq porque ue os limites de nosso corpo s!o muito concretos$ No ensi ensina name ment nto, o, ultr ultrap apas assa sar r o apeg apego o ao corpo * ensinado de uma maneira ampla$ Cas isto isto n!o n!o sign signi' i'ic ica a que que deve devemo mos s romp romper er abruptamente todos os limites e negar suas nece ecessidades des$ O prim rimeiro passo para ultr ltrapassar este apego * entende nder a cond condi i!o !o do corp corpo, o, e assi assim m sabe saber r como como respeit&+lo$ Fsto tamb*m * verdade no que concerne concerne ao 'uncionamento 'uncionamento de nossa energia$ Vuando algu*m a ignora e tenta debater+se com seus seus limites limites naturai naturais, s, os distúrb distúrbios ios resu result ltan ante tes s pode podem m espa espalh lhar ar+s +se e para para as es'eras do corpo ou da mente$ Na medicina tibetan tibetana, a, por e#empl e#emplo, o, algumas algumas 'ormas 'ormas de loucura s!o consideradas como causadas pela circula circula!o !o de uma energi energia a vital vital sutil sutil em lugares diversos diversos daqueles daqueles em que usualmente 'luiria$
Na verdade, 'alando do ponto de vista abso absolu luto to, , n!o n!o e#is e#iste te sepa separa ra! !o o entr entre e a con condi! di!o o relat elativ iva a e a sua sua verd verdad adei eira ra natureza, da mesma maneira que um espelho e as imag imagen ens s re'l re'let etid idas as nele nele s!o s!o de 'ato 'ato indivisíveis$ indivisíveis$ ;ontudo, nossa situa!o * tal que * como se houv*ssemos saído do espelho e agora gora esti estiv* v*ss ssem emos os olha olhand ndo o para para as image imagens ns re'l re'leti etida das s que que est!o est!o apar aparece ecendo ndo nel nele$ Fnco Fncons nsci cien ente tes s de nos nossa pr%p pr%pri ria a natureza de claridade, pureza e limpidez, consi consider deramo amos s as image imagens ns re'le re'leti tida das s como como 5
normal na qual o ser humano vive$ O problema * que n!o estamos conscientes da situa!o em que realmente nos encontramos, e estamos de 'ato com medo de descobri+la, porq orque crescem cemos nessa gaiola desde pequenos$
;ons ;onsid ider erem emos os a mane maneir ira a como como uma uma criana criana entra entra nesses nesses limite limites$ s$ Durant Durante e os primeiros meses de vida, quando a criana ainda n!o sabe racionalizar ou 'alar, seus 'elizes 'elizes pais embalam embalam+na +na em seus seus braos braos e murm murmur uram am pala palavr vras as doce doces s para para ela$ ela$ Cas Cas quando a criana comea a andar e querer toca tocar r toda todas s as cois coisas as eles eles dize dizem, m, (N!o (N!o toque nisso[ N!o v& l&[) ?nt!o a criana cresce, e * obrigada a limitar mais e mais sua maneira de se e#pressar, e#pressar, de sentar+se A mesa mesa, , de come comer, r, etc$ etc$ para para se torn tornar ar um menin menino o mode modelo loY Y os pais pais 'icam 'icam orgul orgulho hoso sos s disto, mas a verdade * que a pobre coisinha esta esta send sendo o intro introdu duzi zida da compl completa etame mente nte na maneira deles pensarem, est& aprendendo a viver na gaiola$ ? ent!o, aos cinco ou seis anos anos de idad idade, e, a cria crian na a come comea a a ir A escola, com todas as regras e imposi.es$ imposi.es$ criana ter& novas di'iculdades a superar, mas ir& gradual gradualment mente e acostu acostumar mar+se +se a esta esta gaiola adicional$ tualmente leva+se muitos anos para completar a gaiola que * i n d i s p e n s & v el para n%s vi verm o s em socieda sociedade$ de$ ?nt!o ?nt!o h& muitos muitos outros outros 'atores 'atores condicionantes, tais como id*ias políticas, crenas religiosas, religiosas, os vínculos vínculos da amizade, amizade, do trab trabal alho ho, , etc$ etc$ Vuan Vuando do a gaio gaiola la est& est& su'i su'ici cien ente teme ment nte e dese desenv nvol olvi vida da esta estamo mos s prontos prontos para viver viver nela, nela, e nos sentirmos sentirmos prot proteg egid idos os$ $ t* t* que que en'i en'im m torn tornam amo+ o+no nos s independentesY sabemos onde est& a &gua, a ra! ra!o, o, etc$ etc$ ?sta ?sta * a cond condi i!o !o de cada cada indi indiví vídu duo, o, e n%s n%s temo temos s que que desc descob obri ri+l +la a observando a n%s mesmos$
O ensinamento Dzogchen adverte para que o indivíduo nunca 'orce a condi!o da pr%pria energia, m as sempre es t e"a cons consci cien ente te de seus seus limi limite tes s em toda todas s as v&ri &rias circuns unstQnc Qncias em que ele se encontre$ 2e algumas vezes o indivíduo n!o se sentir bem sentando para praticar, deve evi evitar tar se colo coloca car r em luta luta cont contr ra ele ele pr%prio$
Vuando estamos conscientes de nossos limites h& a possibilidade de ultrapass&+ los$ los$ Tm p&ss p&ssar aro o numa numa gaio gaiola la gera gera seus seus 'ilh 'ilhot otes es na gaio gaiola la$ $ Vuan Vuando do nasc nascem em, , os passarinhos t3m asas$ Cesmo se, na gaiola, eles n!o possam voar, o 'ato de que eles nasa nasam m com com asas asas mostr mostra a que que sua sua natu nature reza za verd verdad adei eira ra * ter ter cont contat ato o com com o espa espao o abert aberto o do c*u$ c*u$ Cas Cas se um pass passari arinh nho o que viveu sempre numa gaiola de repente escapa de tr&s tr&s das das grad grades es, , pode poderi ria a enco encont ntra rar r muitos perigos, porque n!o sabe o que h& l& 'ora$ Tm 'alc!o o devoraria ou um gato o capt captur urar aria ia$ $ ssi ssim m * nece necess ss&r &rio io para para o pass passar arin inho ho trei treina nar r um pouc pouco o a voar voar num num espao espao limitad limitado, o, at* quando ele se sinta sinta pronto, e possa alar vMo de'initivamente$
imagem de uma gaiola * geralmente usada usada como e#empl e#emplo o para para represe representar ntar nossa nossa condi!o condi!o relativa$ relativa$ O i indivídu ndivíduo o assemelha+ assemelha+ se a um p&ssaro preso e protegido por uma gaiola$ gaiola * aqui um símbolo de todos os limites de nosso corpo, 'ala e mente$ Cas a gaiola no e#emplo n!o * usada para indic indicar ar algum alguma a situa situa!o !o horrí horríve vel l para para o homem, mas sim para descrever uma condi!o
Z o mesmo conoscoH mesmo se * di'ícil ultrapassarmos todos os nossos limites em um instante, * importante saber que nosso estado verdadeiro verdadeiro est& l&, al*m de todos os 'atores condicionantes condicionantes, , e que n%s realmente temos a possibilidade de redescobri+lo$
este"am este"amos os prontos prontos para para dei#&+l dei#&+la a para tr&s tr&s compl completa etamen mente te$ $
cess cessa a!o !o$ $ Z relat elatad ado o que que quan quando do 0uda 0uda atin atingi giu u a ilum ilumin ina a!o !o e enco encont ntro rou u seus seus primeiros discípulos em 2arnath, comeou a transmi transmitir+ tir+lhe lhes s seu conheci conhecimen mento to 'aland 'alando o sobre a e#peri3ncia que * a mais concreta e real para os seresH o so'rimento$ so'rimento$ -odos n%s esta estamo mos s su"e su"eit itos os a in'i in'ini nito tos s tipo tipos s de so'rimento, so'rimento, em adi!o ao so'rimento so'rimento natural do nascim nascimento ento, , doena, doena, velhice velhice, , e morte$ morte$ Vual * a causa 'undamental de todo o nosso so'rime so'rimentoW ntoW pego, pego, dese"o, dese"o, e as pai#.e pai#.esY sY esta esta * a segu segund nda a verd verdad ade$ e$ s pai# pai#.e .es, s, produzindo car0a/ ligam car0a/ ligam todos os indivíduos A tra transmi nsmigr gra a!o !o sem sem qual qualqu quer er cami caminh nho o aparente de saída$ Cas a terceira verdade a'irma que uma vez descoberta a causa da tran transm smig igra ra! !o, o, * poss possív ível el elim elimin in&+ &+la la, , e#tinguindo e#tinguindo o car0a do car0a do indivíduo$ indivíduo$ ;omo isso pode ser 'eitoW
Revis!o deste capítuloH Curiela ;ola"acomo C&laga e =l&vio ;$ ;ardoso
Notas:
I$ Tma obra de Basubandhu, um mestre Fndiano, sobre a meta'ísica budista$ tsa0pa * uma 'arinha de cevada torrada 2. tsa0pa * misturada ao ch& tibetano e manteiga$ Z a alimenta!o principal do povo tibetano$ Va0a , #lo7b!ang rg'a70tsho 3. O quinto %alai Va0a, 4IKI5+ 4IKI5+L79 L79, , 'oi tamb*m tamb*m um grande grande terton 4gter7ston9, gter7ston9, um descobrido descobridor r de ter0a, ter0a , ou te#tos ocultos$ 5ant 5antra ra 5oga 5oga 4\phrul73hor 4\phrul73hor 9 * o 4. O equi equiva vale lent nte e budi budist sta a do Hatha Hatha 5oga 5oga , do qual qual ele se disti distingu ngue e pela pela dinQm dinQmica ica de seus seus movi movime ment ntos os e pela pela impo import rtQn Qnci cia a particular atribuída a respira!o$ respira!o$
O princípio b&sico dessa (renúncia) * que, para conseguir a cessa!o das causas do so'riment ento e da trans ansmigr igra!o !o, * nece necess ss&r &rio io renun enunci cia ar ou abst abster er+s +se e de e'etuar e'etuar a.es que produza produzam m car0a car0a negativo$ Neste ponto * necess&rio ter uma compreens!o compreens!o adequada adequada do conceito de car0a/ porque algumas vezes as pessoas interpretam interpretam de 'orma imprecisa ou incompleta$ id*ia 'undamental de car0a car0a 4literalmente, (a!o)9 * de que ter e'etuado uma dada a!o esta resu result ltar ar& & em e'ei e'eito tos$ s$ ?sse ?sses s e'e e'eitos itos, , entretanto, entretanto, n!o s!o irreversíveis$ irreversíveis$ O car0a n!o * uma lei irrevog&vel que n!o pode ser alte lterada$
$apítulo Dois
OS CAMINHOS DA RENÚNCIA E DA TRANSFORMAÇÃO
- odo s os diversos tipo s de ensinam ensinamento entos s e caminhos caminhos espirit espirituai uais s est!o est!o relacio relacionado nados s As di'eren di'erentes tes capacid capacidade ades s de compreens!o que di'erentes indivíduos t3m$ N!o e#iste, de um ponto de vista absoluto, qualquer ensinamento que se"a mais per'eito ou e'icaz do que um outro$ O valor de um ensinamento reside t!o somente no despertar inter interior ior que que um indiv indivíd íduo uo pode pode alca alcana nar r atrav*s atrav*s dele$ 2e uma pessoa se bene'ic bene'icia ia com um dado ensinamento, para aquela pessoa aquel aquele e ensi ensinam nament ento o * o camin caminho ho supr supremo emo, , porq porque ue ele ele * adeq adequa uado do A sua sua natu nature reza za e capacidade$ N!o h& "usti'icativa em tentar "ulg "ulg&+ &+lo lo como como mais mais ou meno menos s elev elevad ado o em rela!o a outros c amin ho s para a realiza!o$
Vuando o car0a * e#pl e#plic icad ado, o, g e r a l m e n te se 'ala de dois 'atores prin rincipaisH causa causas s pri0á pri0ária rias s e causas secundárias$ secundárias$
?#iste ?#istem m tr3s caminh caminhos os princip principais ais ou m*todos de ensinarH o caminho da renúncia, o caminho da trans'orma!o, e o caminho da auto+libera! auto+libera!o, o, baseados, baseados, respectivamen respectivamente, te, nos ensinamentos ensinamentos dos (utras/ dos (utras/ dos Tantras, Tantras, e do Dzogch Dzogchen$ en$ ?stes ?stes corresp correspond ondem em aos tr3s tr3s aspectos do corpo, voz, e mente, chamados (os (os tr3s tr3s port port.e .es) s), , porq porque ue s!o s!o as tr3s tr3s maneiras de penetrar no estado de conheci conheciment mento$ o$ O caminho caminho da renúncia renúncia est& est& incluído incluído nos ensinamentos ensinamentos do (utra/ isto (utra/ isto *, nos nos serm serm.e .es s atri atribu buíd ídos os ao pr%p pr%pri rio o 0uda 0uda (ha3'a0uni$ (ha3'a0uni$ base base dos dos ensi ensina name ment ntos os do (utra * a e#pl e#plic ica a!o !o das das Vuat Vuatro ro Nobr Nobres es Berda Berdades desH H as verd verdade ades s do so'r so'rime imento nto, , da caus ausa do so'rime imento, to, da cess essa!o do so'rimento, e do caminho que leva a essa 8
re'le#o re'le#os s das causas pri0árias pri0árias$ $ ;omo o 0uda disse, disse, >(e você ;uer saber o ;ue você
al*m do nascimento e da morte$ O sino , que represe representa nta som, * o símbolo símbolo da energi energia a do estado primordial$ 2e olharmos a 'orma do va.ra/ va.ra/ podemos ver que em seu centro esta uma uma pequ pequen ena a es'e es'era ra, , que que se liga liga a duas duas se.es, uma acima e uma abai#o, com cinco ramo amos cada ada$ pequ equena es'era era, >thigle? thi thig le" em tibetano ano, simb imboliz liza a pote potenc ncia iali lida dade de do esta estado do prim primor ordi dial al se mani'es mani'estar, tar, tanto como como uma vis!o vis!o pura pura ou nirvana/ ou como uma vis! is!o impura ou sa0sara$ sa0sara$
Os meios para realizar o caminho da renú renúnc ncia ia s!o s!o atra atrav* v*s s da obse observ rva a!o !o de regras regras de proced procedimen imento to estabe estabeleci lecidas das pelo pelo 0uda, 0uda, contidas contidas no *ina'a/ *ina'a/ o c%digo da lei budista mon&stica$ Observando os preceitos rela elativo ivos ao corpo, voz, oz, e mente, * poss ossível vel puri'ic 'icar o car0a negat negativ ivo o e acum cumular lar car0a posi positi tivo vo$ $ l*m l*m diss disso, o, a manuten!o de um compromisso * uma 'onte de m*rito em si mesma$
visão i0pura est& i0pura est& baseada nos cinco agregados1 que constituem o indivíduo, e as cinc cinco o pai# pai#.e .es s que que s!o s!o suas suas 'un 'un.e .es@ s@$ $ visão pura * pura * a mani'esta!o mani'esta!o do aspecto puro ou esse essenc ncia ial l dos dos cinc cinco o agre agrega gado dos s e das das cinco pai#.es na dimens!o dos cinco 0udas do (a0bhoga3a'a e suas sa bedo ria s correspondentes6$ ?m ambos os ca sos, entretanto, o princípio da mani'esta!o * o mesmo mesmoH H eles eles surge surgem m da poten potenci cial alid idade ade de nosso estado primordial$ Z por isso que os cinco ramos das duas se.es do va.ra va.ra est!o liga igados A es'era era do cent entro$ (a0sara e nirvana s!o s!o o aspe aspect cto o dualí dualíst stic ico o de uma uma únic única a ess3 ess3nc ncia ia mani mani'e 'est stad ado o atra atrav* v*s s de ener energi gia$ a$ ?sta ?sta ener energi gia a em si * de 'ato 'ato insepar insepar&vel &vel da mani'es mani'esta ta!o, !o, simboli simbolizad zada a pela 'orma do cabo do sino do va.ra$ va.ra$
Nos (utras/ o (utras/ o princípio da elimina!o do car0a nega negat tivo ivo * tamb tamb*m *m a base base da pr&tica de medita!o, cu"o ob"etivo * o de encontrar um estado mental calmo no qual os pens ensamen mentos n!o s!o mais capazes de perturbar a pessoa$
Os Tantras s!o ensinamentos ensinamentos baseados baseados no conhecimento e aplica!o da energia$ energia$ 2ua orig origem em n!o * para para ser ser enco encont ntra rada da nos nos ensinamentos orais de um mestre, como * o caso aso dos (utras ensina ensinados dos pelo 0uda, 0uda, mas origina+se origina+se na mani'esta!o mani'esta!o da visão pura de pura de um ser ser real realiz izad ado$ o$ Tma Tma mani mani'e 'est sta a!o !o pura surge atrav*s da energia dos elementos no seu seu aspe aspect cto o suti sutil l e lumi lumino noso so, , enqu enquan anto to nossa visão visão cár0i cár0ica ca est& est& basea baseada da em seu seu aspecto grosseiro grosseiro ou material$ material$
O caminho da trans'orma!o * encontr encontrado ado nos ensiname ensinamentos ntos t+ntricos/ os escritos revelados atrav*s das mani'es mani'esta. ta.es es puras puras de seres seres realiza realizados$ dos$
tra transmi nsmiti tido do pelo pelo 0uda 0uda no seu seu aspe aspect cto o 'ísi 'ísico co, , porq porque ue a divi divind ndad ade e $alacha3ra * representada pela uni!o com sua consorte, um a 'orma con hecid a co m o >5ab75u0?/ enquant enquanto o o 0uda 0uda era representad representado o como como um monge$ Fsto mostra como a transmiss!o de um tantra n!o tantra n!o se d& atrav*s do contato de uma natur natureza eza comum comum, , mas atrav atrav*s *s da dime dimens! ns!o o pura ura da trans'or 'orma! a!o, capaz de ser percebida percebida apenas por aqueles indivíduos que t3m uma capacidade su'iciente$
e#plicamos, o (a0bhoga3a'a * como um espelho, ele re'lete todo tipo de ser que aparece para ele$ ssim, a chamada (rte do tantra tibetan tibetano) o) pode pode ser realmen realmente te vista vista como um tipo de evid3ncia de que e#istem di'e i'erentes tipos de seres em todo o universo$ -omemos como e#emplo a representa!o iconogr iconogr&'ic &'ica a da da3ini (inha0u3ha, (inha0u3ha, que tem uma cabea de le!o num corpo de mulher$ s da3inis s!o, da3inis s!o, em geral, uma classe de seres com uma apar par3nci ncia 'emini inina, que s!o mani'esta.es mani'esta.es de energia$ energia$ (inha0u3ha (inha0u3ha * uma 'orm 'orma a (a0bhog (a0bhoga3a a3a'a 'a de da3ini$ da3ini$ 2eu nome em sQnscri sQnscrito to quer quer dizer dizer (com (com 'ace 'ace de le!o), le!o), porque sua 'ace * semelhante A de um le!o, em particular ao do mítico le!o das neves do -ibet$
O que queremos dizer c om (trans' (trans'orma orma!o) !o)W W ?stamo ?stamos s nos re'erin re'erindo do A potencialidade de um ser realizado mani'estar in'initas 'ormas no (a0bhoga3a'a/ as quais quais est!o est!o relaci relacionad onadas as ao tipo de seres res que ir!o perceb ceber a transmiss!o$ Neste ponto * necess&rio ter uma compreens!o clara do que * a dimens!o do (a0bhoga3a'a2 ?m (a0bhoga3a'a2 ?m sQnscrito, (a0bhoga3a'a signi'ica signi'ica (corpo) ou (dimens!o) (dimens!o) de ri;ue!a, ri;ue!a, send endo a ri;ue!a ri;ue!a a potencialidade in'inita das das mani mani'e 'est sta a.e .es s de sabe sabed doria oria$ $ ?sta ?sta potenci potencialid alidade ade * compar& compar&vel vel Aquela Aquela de um espelho no centro do universo que re'lete tod todos os dive divers rso os tipo tipos s de sere seres$ s$ s mani'esta.es mani'esta.es do (a0bhoga3a'a est!o (a0bhoga3a'a est!o al*m do tem tempo e al*m l*m dos dos limi limite tes s da dime dimens ns!o !o material, e seu surgimento n!o depende da e#ist e#ist3nc 3ncia ia de inten inten! !o o por por parte parte do ser realizado$ Fsto signi'ica qu e a mani' mani'est esta! a!o o da divin divindad dade e $alacha3ra $alacha3ra n!o 'oi algo lgo criado pelo elo 0uda em um dado ado momento do tempo hist%rico, mas * algo que "& e#istia, porque a dimens!o do (a0bh (a0bhoga oga3a' 3a'a a est& est& al*m al*m do tempo tempo$ $ que queles les que receberam sua transmiss!o, atrav*s da pura percep!o de uma mani'esta!o de 0uda, e#plicaram+na e#plicaram+na em palavras palavras e símbolos, símbolos, dando origem ao $alachacra2
Tm outro e#emplo deste tipo de coisa * a divi ivindade irada da 5a0anta3a, 5a0anta3a, que * representada como tendo a cabea de bú'alo$ ?le * considerado considerado como sendo a mani'esta!o (a0bhoga3a'a do #odhisattva #odhisattva Man.ushri Man.ushri, , uma mani' mani'es esta ta!o !o receb recebid ida a por por uma class classe e de sere seres s cham chamad ada a >5a0a?/ cu"a característica característica particular est& no 'ato de ter uma cabea semelhante A de um bú'alo$ mani'esta!o do (a0bhoga3a'a vem (a0bhoga3a'a vem de tr3s tr3s 'ator 'atores esH H som, som, luz, luz, e raio raios$ s$ (o0 * o prim rimeiro est&g t&gio da mani'e i'esta!o de energia, que, na dimens!o da mani'esta!o, * percebida como 0antra2 ?ste ?ste tipo ipo de 0antra/ cham chamad ado o o (2om (2om Natur Natural al do *a.ra) *a.ra) uma vez que ele surge esponta espontanea neament mente, e, * usado na pr&tica par a integrar a visualiza!o visualiza!o 4do 4do 0andala 0andala da divindade9 com a 'un!o de uma de suas pr%prias energias$ Vu! * o segundo est&gio de mani'esta!o, * * o aspecto visível da energia, ainda em uma 'ase anterior Aquela em que assume qualquer 'orma 'orma espec especí' í'ic ica$ a$ ? assi assim, m, em terce terceir iro, o, atrav*s de raios mani mani'e 'est sta a toda todas s as in'i in'ini nita tas s 'orm 'ormas as e core cores s do 0andala da divindade$ ;ada indivíduo possui a pote potenc ncia iali lida dade de dest destes es tr3s tr3s aspe aspect ctos os de mani'esta!o$
r e p r e s e n t a !o visual de um a mani' mani'est esta! a!o o de trans trans'o 'orm rma! a!o o * chama chamado do 0andala, 0andala, que * um dos el e m entos 'undamentais da pr&tica do tantra2 O 0andala pode pode ser e#plicado e#plicado como uma 'oto 'oto tirada no momento da mani'esta!o pura da divi divind ndad ade$ e$ o cent centro ro de cada cada 0andala se encontra a divindade central, que repr epresen senta a condi! i!o primor mordial ial da e#ist3n e#ist3ncia, cia, corresp correspond ondend endo o ao elemen elemento to do espa spao$ Nos quatro ponto ntos cardea deais, representado pelas cores dos outros quatro elem lemento ntos, haver& o mesmo número de divi divind ndad ades es, , simb simbol oliz izan ando do as 'un 'un.e .es s de sabedoria que surgem como as quatro a.esK$
?#is ?#iste te um dita ditado do t+ntrico que diz, (plica+se o 'ruto como o caminho), porque a dimens!o do 0andala / 0andala / uma mani'esta!o mani'esta!o de realiza!o ou o 'ruto / se torna o caminho para a realiza!o do discípulo atrav*s da transmiss!o oral dada por um mestre$ Cuitos te#t te#tos os a'ir a'irma mam m que que v&ri v&rios os tantras tantras 'oram origina originalmen lmente te transm transmitid itidos os aos 0ahasiddhas indiano indianos s que estavam estavam se dirigin dirigindo do para para o país de Oddiana e que, ainda no caminho para l&, receberam a transmiss!o atrav*s de vis.es$ Oddiana, que 'oi a 'onte original tant tanto o dos dos Tantr Tantras as como do Dzgchen, e que 'oi 'oi o país país nati nativo vo de mest mestre res s tais tais como como >ara >arab b Dor" Dor"e e e
divindade de um 0andala 0andala nem sempre ter& ter& uma uma apar apar3n 3nci cia a huma humana na, , mas mas algu alguma mas s vezes ter& uma ou mais cabeas de animal e um núme número ro corr corres espo pond nden ente te de bra braos os e pernas$ pernas$ Fsto Fsto 'oi interp interpreta retado do por muitos muitos estudio estudiosos sos como como uma maneira maneira simb%li simb%lica ca de rep represe resent ntar ar os prin princí cípi pios os do tantra em quest quest!o$ !o$ Cas Cas tais tais consi consider dera. a.es es s!o, s!o, de 'ato 'ato, , apen apenas as de impo import rtQn Qnci cia a rela relati tiva va e parci parcial$ al$ verd verdad ade e disto disto * que que todas todas as mani mani'e 'est sta a.e .es s de divi divind ndad ades es surg surgem em da dime imens!o s!o (a0bhoga3a'a e ent!o, como "& II
veze vezes s cham chamad ado o ( -err -erra a das das %a3inis), %a3inis), uma 'rase 'rase usada usada para indica indicar r a concent concentra ra!o, !o, num lugar especí'ico, destas mani'esta.es de energia do universo$
Maha'og Maha'oga a da ?scola 1'ing0apa 1'ing0apa e na tradi!o do Tantra 6nuttara de toda todas s as outr outras as L escolas $ Cas tamb*m e#iste um m*todo t+ntrico baseado na visualiza!o instantQnea, n!o gradual encontrado apenas na tradi!o 6nu'oga$ 6nu'oga$ O princípio deste m*tod m*todo o 6nu'oga * que que desde desde que, que, no esta estado do primordial primordial de todo indivíduo, indivíduo, o 0andala e a divin divinda dade de s!o s!o per' per'ei eitas tas desde desde o iníc início io, , elabo elabora rar r visu visuali aliza za.e .es s grad gradua uais is n!o s!o s!o necess&rias$ ssim, tudo o que * necess&rio nest neste e m*t m*todo odo * a pres presen ena a imed imedia iata ta da dimens!o do 0andala, 0andala, mani mani' 'esta estado do num num insta instant nte$ e$ l*m l*m diss disso, o, esta esta pr&t pr&tic ica a est& est& base basead ada a prin princi cipa palm lme ente nte no est& est&gi gio o de aper per'eioame amento da visualiza iza!o$ No 6nu'oga, 6nu'oga, o estado de total reintegra!o reintegra!o que resulta de uma pr&tica bem sucedida n!o * chamado Maha0udra/ mas mas (Dzo (Dzogc gche hen) n) Fsto Fsto mostra que o princípio do aut o + aper'eioament aper'eioamento o que * a base deste m*todo * o mesmo nos ensinamentos ensinamentos Dzogchen, embora o caminho atual se"a di'erente$
Os mestres realizados qu e (imp (impor orta tara ram) m) os Tantras para para o mund mundo o a partir de v&rias dimens.es, transmitiram a dimens!o pura da trans'orma!o atrav*s de representa.e representa.es s do 0andala$ 0andala$ ?sta transmiss!o transmiss!o tem lugar toda vez que um mestre con'ere a inicia!o de um tantra a tantra a um discípulo$ Durante a inicia!o o mestre descreve a imagem do 0andala a 0andala a ser visualizada, visualizada, e em particular a divindade em que cada um tem que que se tran trans' s'or orma mar$ r$ ?nt! ?nt!o, o, ele ele pr%p pr%pri rio o visuali visualizand zando o a dimens!o dimens!o da trans'or trans'orma! ma!o, o, con'ere poder para a pr&tica, transmitindo o som natura natural l do 0ant 0antra ra especí'ico para a divindade$ p%s o discípulo ter recebido a inici inicia! a!o o e ter assim assim tido tido sua sua prime primeira ira e#peri3ncia e#peri3ncia de trans'orma!o trans'orma!o na visão pura, pura, ele agora agora est& est& pront pronto o para para aplic aplicar ar isto isto como um caminho, atrav*s da visualiza!o e da recita recita!o !o do 0antra$ 0antra$
Vuando alg u* m obteve r ea l e verdadeiramente a capacidade de trans'o trans'orma rma!o, !o, este este algu*m algu*m pode pode ativ&+l ativ&+la a nos seus seus proced procedimen imentos tos di&rios di&rios atrav* atrav*s s da trans'orma!o das pai#.es em poderes$ -r3s pai# pai#.e .es s prin princi cipa pais is s!o s!o cons consid ider erad adas as no budis budismo moH H raiv raiva, a, apeg apego, o, e obsc obscur urec ecime iment nto o ment mental al 4ign 4ignor orQn Qnci cia9 a9 cham chamad ados os os (tr3 (tr3s s venenos) porque s! o a causa de trans transmi migr gra! a!o$ o$ No tantris0o * considerado qu e estes tr3s venenos podem ser tran trans' s'or orma mado dos s em pode poder r atra atrav* v*s s de tr3s tr3s m*to m*todo dos s espe especí cí'i 'ico cos s de tran trans' s'or orma ma! !oH oH atrav*s da t r a n s ' o r m a !o do pr%prio indivíduo na 'orma irada da divindade para ultr ultrap apas assa sar r a ira, ira, na 'orm 'orma a aleg alegre re para para ultrapassar o apego, e na 'orma calma para ultr ultrap apas assa sar r o obsc obscur urec ecim imen ento to ment mental al8$$ -reinan -reinando do a pr&tica pr&tica da trans' trans'orma orma!o !o com estas 'ormas de divindades, o praticante * capaz de conseguir ultrapassar as pai#.es, trans'ormando+as em seus poderes correspondentes$
pr&tica do tantra tem duas 'asesH o est&gio de desenvolvimento 4bs3'ed 4bs3'ed ri0 9, 9, e a 'ase de (aper'eioamento) 4rd!ogs 4rd!ogs ri0 9$ 9$ prim primei eira ra 'ase 'ase cons consis iste te na visu visual aliz iza a!o !o gradual do 0andala, 0andala, comeando com a sílaba sem semente ente da divi divind ndad ade e prin princi cipa pal, l, e as síla sílaba bas s dos dos quat quatro ro elem elemen ento tos$ s$ Vuan Vuando do a cria!o imagin&ria do 0andala 0andala est& com complet pleta, a, enqu enquan anto to a pess pessoa oa mant mant*m *m a visualiza!o de si pr%pria trans'ormada na 'orma da divindade central, a pessoa recita o 0antra$ 0antra$ Nesta 'ase a pessoa trabalha em elevado grau com a 'aculdade de imagina!o da mente, tentando desenvolver ao mimo a capacidade capacidade de visualiza!o$ visualiza!o$ segunda segunda 'ase, o est&g est&gio io de (aper (aper'ei 'eio oame amento nto), ), 'oca 'oca na visualiza!o visualiza!o do 0andala interno 0andala interno do cha3ra e cha3ra e do nadi5, e na concentra!o nas sílabas do 0antra, 0antra, que gira sem interrup!o em torno da sílaba semente$ No 'inal da sess!o de pr&tica, os 0andalas inte intern rno o e e#te e#terno rno est!o integrados na dimens!o do corpo, voz, e mente do praticante$ praticante$ O resultado 'inal da pr&tica * que a visão pura mani'esta+se pura mani'esta+se sem depender mais da visualiza!o, tornando+se parte parte da clarida claridade de natural natural do indivíd indivíduo$ uo$ ssim, a pessoa consegue o estado total de rein reinte tegr gra a!o !o da visã isão pura ura com a visão i0pura, i0pura, o Maha0udra, Maha0udra, o (grande símbolo) no qual sa0sara e nirvana nirvana est!o indissoluvelmente unidos$
-omem -omemos os um e#em e#emplo plo conc concre reto to deste deste tipo tipo de pr&t pr&tic ica$ a$ 2upo 2uponh nha a que que algu algu*m *m se torne torne irado irado com uma pessoa pessoa e e#perim e#periment ente e uma 'orte sensa!o de raivaY o que a pessoa 'az * tentar, no mesmo instante, visualizar a si mesma trans'ormada na 'orma irada da divindade, na dimens!o pura do (a0bhoga3a'a$ (a0bhoga3a'a$ Dest Desta a manei maneira ra a raiv raiva a pode pode ser aume umentada ao ponto em que 'aa o pr%prio pr%prio univers universo o tremer, tremer, mas desde desde ent!o ent!o n!o n!o rest resta a par para o prat pratic ican ante te qual qualqu quer er divis!o dualista da realidade em su"eito e ob"e ob"eto to, , a raiv raiva a se libe libera ra como como ener energi gia a pura, sem qualquer alvo contra o qual ser direcionada$ Nas mesmas circunstQncias um praticante do caminho da renúncia tentaria (bloquear) a raiva, pensando nas cons conseq eq3 3nc ncia ias s do car0a negati negativo$ vo$ ssim, ssim, podemos 'acilmente compreender a di'erena entr entre e os v&ri v&rios os m*to m*todo dos s usad usados os nest nestas as
O m*todo da pr&tica em trans'orma!o gradu gradual, al, vai vai ser ser encon encontra trado do na trad tradi! i!o o I7
pr& pr&tica ticas$ s$ O prat pratic ican ante te do cami caminh nho o da renúncia, mesmo que (sinta) a raiva surgir dentro dele, tenta a todo custo se livrar dela, como que receoso de en'rent&+la$ Num cert certo o sent sentid ido, o, tal tal prat pratic ican ante te pode pode ser ser tach achado de ignor norante nte da natu atureza da energia$ O praticante do tantris0o/ ent entreta retant nto o est& est& cons consci cien ente te de como como a energ energia ia 'unc 'uncion iona, a, e sabe sabe que que bloq bloque uear ar a energ energia ia pode pode caus causar ar distú distúrb rbio ios s tanto tanto ao corpo como A mente$ ?le n!o p.e 'reios no 'lu#o da energia, n!o a reprime, mas usa+a como um meio de trans'orma!o$
vencer as energias negativas, corresponde ao elemento ar, a dire!o norte e a cor verdeY a a!o poderosa, para conquistar, correspo corresponde nde ao elemento elemento 'ogo, a dire!o dire!o oeste e a cor vermelhaY a a!o de cresc resci imen mento, to, para a prospe osper rida idade, de, corresponde ao elemento terra, a dire!o sul e a cor amarela$ cha3ras, literalmente (rodas), s!o os 7. Os cha3ras, pontos pontos princi principai pais s onde onde se conce concent ntram ram a energia energia no corpo corpo humano$ humano$ Bisualiz Bisualizamos amos, , cinco, cinco, seis, ou sete cha3ras, cha3ras , segundo os diversos m*todos utilizados nos di'ere di'erente ntes s Tantras$ Tantras$ Os Os nadis s!o canais suti sutis, s, n!o+ n!o+ma mate teri riai ais, s, pelo pelos s quai quais s a energia circula em todo o corpo$ 8. Os 6nuttara7tantras s!o classi'icados em Tantra Pai quando Pai quando damos mais importQncia, na pr&tica, pr&tica, a etapa etapa de desenvolv desenvolvimen imentoY toY em Tant Tantra ra Mãe Mãe quando a etapa de aper'ei aper'eioame oamento nto * mais importante, importante, e em (N!o (N!o+D +Dua ual) l) quan quando do os duas duas 'ase 'ases s da pr&tica tem igual importQncia$ termo o (div (divin inda dade de) ) * uma uma trad tradu u!o !o 9. O term parcial e imprecisa de >'i7da0? que signi'ic signi'ica a literalm literalmente ente (mente (mente sagrada)$ sagrada)$ No Tantris0o , a (divindade) * uma mani'esta!o da dimens!o pura do indivíduo em si+mesmo e n!o alguma coisa e#teri e#terior$ or$ 'orma 'orma irada irada da (divin (divinda dade) de) repre epres sent enta a natu atureza reza dinQ inQmic mica da ener energi giaY aY a 'orm 'orma a aleg alegre re repr repres esen enta ta a sensa sensa!o !o de prazer prazer e a 'orma 'orma pací'i pací'ica ca representa o estado da mente calma, sem pensamentos$
?m termos gera erais, estas s!o as características dos caminhos do (utra (utra e do Tantra2 No Dzog Dzogch chen en, , por por outr outro o lado lado, , o m*todo de autolibera!o * ensi n ado diretamente, um m*todo no qual n!o e#iste nada nada a renun renuncia ciar r ou a trans trans'o 'orm rmar$ ar$ 2e a pess pessoa oa n!o n!o tem tem capa capaci cida dade de su'i su'ici cien ente te, , entreta entretanto, nto, esta esta autolib autolibera era!o !o n!o trar& trar& resultados resultados verdadeiros$ verdadeiros$
$apítulo &r's
Do revisorH ]$ O caminho de oito passos n!o * s% renúncia 1.
2.
J$ 4.
5.
K$
O CAMINHO DA AUTOLI!ERAÇÃO
Os ensinamentos Dzogchen s!o tamb*m conhecidos como 6ti'oga/ ou ('oga primo primord rdia ial)$ l)$ palav palavra ra 'oga * usada usada aqui aqui com o signi'i signi'icad cado o que tem equiva equivalent lente e no term termo o tibe tibeta tano no nal.or rnal rnal -b'or"/ -b'or"/ que signi'ica (possuindo a condi!o aut3ntica), esta condi!o * o estado primordial primordial de cada indivíduo$ indivíduo$ Tm outro nome para Dzogchen * (o en sin amen t o do estado da men te (a0antabhadra) (a0antabhadra), ou a ilumina!o primordial¹$ O m*todo praticado no caminho do Dzog Dzogch chen en * cham chamad ado o (aut (auto+ o+li libe bera ra! !o) o) p o r q ue se baseia em conhecimento e comp compre reen ens! s!o$ o$ Cas Cas n!o n!o * que que ha"a ha"a algu alguma ma coisa que se deva saberH * mais uma quest!o de penet penetrar rar na e#per e#peri3n i3nci cia a de um esta estado do al*m l*m da ment ente racion ional, o estado ado de conte contemp mpla la!o !o$ $ N!o N!o h&, h&, entre entreta tanto nto nenh nenhum um meio de comear a compreender este estado, se o indivíduo n!o tomar a mente como ponto de partida$ Fsto porque o caminho da auto+ libera!o libera!o * dito estar mais ligado ao 'ator da mente do que os caminhos da renúncia e da trans'orma!o$ trans'orma!o$ No Dzogchen, Dzogchen, a introdu!o introdu!o * dada dada diretam diretament ente e ao estado estado inerent inerente e do indiv indivíd íduo uo, , atra atrav*s v*s de uma uma e#pl e#plic ica! a!o o da base base prim primor ordi dial al da e#is e#ist3 t3nc ncia ia que que * a condi!o original de todos os seres$
No -antrismo, o m*todo 4 upa'aQ thabs9 thabs 9 e a energia 4 pra.n a.naQ shes hes7ra 7rab 9 s!o considerados os dois princípios 'undamentais da e#ist3ncia, correspo corresponden ndentes tes as energias energias masculin masculina a e 'emin emini ina, ou luna lunar r e sol solar$ ar$ O pra.na 4conhecimento superior9 * nesse conte#to sinMnimo de (energia)$ Os cinc cinco o agre agrega gado dos s 4 s3andas9 s3andas9 s!o um conc concei eito to 'und 'undam amen enta tal l da psic psicol olog ogia ia budista$ 2!o elesH a 'orma, a sensa!o, a perc percep ep! !o, o, as 'orm 'orma a.e .es s ment mentai ais s e a consci3ncia$ s cinc cinco o pai#.e pai#.es s s!oH s!oH a raiva, raiva, o apego apego, , o obscur obscureci ecimen mento to mental mental, , o orgulh orgulho, o, e a inve"a$ 4?#iste uma se#taH a ganQncia9$ Os cinc cinco o 0udh 0udhas as s!o s!o mani mani'e 'est sta a.e .es s do (a0bhoga3a'a, (a0bhoga3a'a, da pr%pri %pria a condi ndi! !o do indiví indivíduo duo$ $ s cinco cinco sabedo sabedoria rias s s!o as 'un.e 'un.es s ligada ligadas s aos aspect aspectos os dos cinco cinco elementos 'undamentaisH o espao, o ar, a &gua, o 'ogo$ O Tantra de $alacha3ra * considerado um ensina ensinamen mento to do 0udha 0udha 2akam 2akamuni uni, , aos LI anos anos de idade, idade, na stupa stupa de Dhanakuta ao sul da :ndia$ s cinco cinco ativi ativida dade des s de sabed sabedor oria ia s!oH s!oH a a!o paci'icad paci'icadora, ora, para a puri'ica puri'ica!o, !o, correspo corresponde nde ao elemento elemento &gua, a dire!o dire!o este e a cor brancaY a a!o irada, para IJ
-anto -anto nos (utras como (utras como nos Tantras um dos conceitos 'undamentais discutidos * o da (natureza da ment mente) e), , a verd verdad adei eira ra con condi! di!o o da ment mente, e, que que est& est& al* al*m dos dos limites do intelecto e do tempo$ O princípio b&sico aqui * o da vacuidade ou shun'ata, shun'ata, a doutrina central do Maha'ana$ Maha'ana$ O sign signi' i'ic icad ado o do term termo o vacuidade tal tal como como usad usado o no Pra.Wapara0ita1, Pra.Wapara0ita1, * a aus3ncia de substancialidade / ou de natureza pr%pria / de todos os 'enMmenos, que * a verdadeira verdadeira e inerent inerente e condi! condi!o o de toda a e#ist3n e#ist3ncia@ cia@$ $ Vuan uando se re'ere ere ao indivídu íduo, esta condi condi!o !o * re'e re'eri rida da como como a (natu (nature reza za da mente)$
essência * o vazi vazio, o, a cond condi i!o !o verd verdad adei eira ra do indi indiv víduo íduo e de todo todos s os 'enMmenos$ ?sta 0ase * a condi!o de todos os indiv indivídu íduos os, , este este"a "am m eles eles cons conscie cient ntes es disso disso ou n!o, n!o, se est! est!o o ilumi iluminad nados os ou em trans transmi migr gra! a!o$ o$ Diz+ Diz+se se ser ser (pura (pura desde desde o início) 3a 3a dag" dag"/ / porq porque ue, , tal tal como como o espa espao o, , ela ela 4a essên essênci cia a9 est& est& livr livre e de todos os obst&culos, obst&culos, e * a base de todas as mani'esta.es na e#ist3ncia$ mani'esta!o do estado primordial em todos os aspectos, sua (claridade), por outro outro lado * chamada chamada nature!a$ nature!a$ Z dito ser (auto+realizad (auto+realizada) a) 4lhun lhun grub grub 9, porq porque ue ela ela e#iste espontaneamente espontaneamente desde o início, início, como o sol que brilha no espao$ espao$ Claridade * a qualidade qualidade pura de todos os pensamentos pensamentos e de todos os 'enMmenos p e r c e b i d o s, n!o contami contaminado nados s pelo "ulgam "ulgamento ento mental$ mental$
Nos Nos ensi ensina name ment ntos os Dzog Dzogch chen en muit muitos os termos s!o usados para denotar a natureza da mente, mente, incluin incluindo, do, a (0ase (0ase primord primordial) ial) 4'e g!hi9Y g!hi9Y a (0ase de tudo) 43un 43un g!hi9Y g!hi9Y a ess3ncia da #odhichitta primordial) primordial) 4'e g!hi sn'ing p@ b'ang chub 3'i se0s9, se0s9, etc$$ ?sta ?sta últim última a denom denomina ina!o !o * encon encontr trada ada em muitos te#tos Dzogchen antigos, e ser& útil para e#plicar seu signi'icado$ No Maha Maha'a 'ana na/ / bodh bodhic ichi hitt tta a * considerada considerada como signi'icando signi'icando incumb3ncia, incumb3ncia, baseado no sentimento de compai#!o uni univers versal al, , de traz trazer er todo todos s os sere seres s A ilumina ilumina!o$ !o$ Dois tipos de bodhichittas bodhichittas s!o re'eridos em particularH relativa e absoluta$ absoluta$ bodhichitta relativa relativa consiste no treinamento dos pensamentos do indivíduo para para desenvo desenvolve lver r a inten inten!o !o de bene'ic bene'iciar iar os outros e levar a e'eito a.es altr ltruíst ístas$ bodhi bodhichi chitta tta absol absolut uta a * o conh conhec ecim imen ento to da vacu vacuid idad ade e de todo todos s os 'enMm 'enMmeno enos, s, e se apro# apro#im ima a do conce conceit ito o de (#odhichitta primordial) #odhichitta primordial) no Dzogchen$
terceira destas s a be dori as primordiais * energia$ energia$ 2ua característic característica a * que ela se mani'e mani'esta sta sem interr interrup! up!o o6$ e#pl #plica!o da energi rgia no Dzogche chen * 'undamental para compreender a 0ase$ -odas as dimens.es .es, tanto pura ura ou impura, material ou sutil, s!o mani'esta.es de um ou outro aspecto da energia$
Vuand Vuando o trad traduz uzida ida para para o tibe tibetan tano, o, bodhichitta bodhichitta to torna+se >cha >chang ng chub chub se0? se0? 4b'ang chub se0s9, se0s9, um termo constituído de tr3s pa lav ras >cha >chang ng? ? b'a b'ang ng"/ "/ que signi'ica (p ur i'ica do) H >chub?/ signi signi'ic 'icand ando o (rea (realiz lizad ado) o) 4per 4per'ei 'eito9 to9Y Y e >se0?/ que signi'ica signi'ica (mente)$ (mente)$ (Cente) (Cente) em lugar de (natureza da mente)Y (puri'icado), sign igni'ic 'ica que todos os obst& st&culos e negatividades 'oram puri'icadosY e (realizado) signi'ica q ue tod o s os conhecimentos e qualidades 'oram alcana alcanados$ dos$ ssim #odhich #odhichitt itta a primordial * o estad estado o do indi indivíd víduo uo, , que que * verd verdade adeiro iro desde o início, sem obst&culos, obst&culos, per'eito, e inclu inclui i como como sua poten potenci ciali alidad dade e todas todas as v&ri v&rias as mani mani'e 'est sta a.e .es s de ener energi gia$ a$ Z uma uma condi!o al*m do tempo, al*m do dualismo, pura e per'eita como a natureza natureza do espelho$ espelho$ 2e algu*m ignora isso, entretanto, * porque ela n!o est& est& mani mani'es 'esta tada da e * nece necess& ss&rio rio rem remover over obst obst&c &cul ulos os temp tempor or&r &rio ios s que que a obscu obscurec recem$ em$ Nos ensin ensinam amen entos tos Dzog Dzogche chen n o estado estado primordi primordial al da 0ase 0ase n!o * de'inid de'inido o apenas apenas como sendo vazio, vazio, mas * e#plica e#plicado do como tendo tr3 s aspectos ou caracte característ rísticas icas, , chamad chamados os os tr3s tr3s poderes poderes (primordiais)H essênc ência/ nature!a/ e energia$ energia$
Os raios raios colo colori rido dos s que que se espal espalha ham m pelo pelo quar quarto to s!o s!o um e#em e#empl plo o da mani mani'e 'est sta a!o !o natural natural da energi energia, a, aparece aparecendo ndo em rela!o rela!o ao indivíduo como um ob"eto$ No momento da mani'esta!o da energia do est ado primordial, se o indivíduo a reconhece como uma pro"e pro"e!o !o das qualid qualidades ades origina originais is do pr%prio indivíduo, ele entende a si mesmo na dime dimens ns!o !o da visão visão pura pura$ 2e ocor ocorre rer r o oposto e o indivíduo perceber os raios e cor cores como como e#te e#tern rnos os a si pr% pr%prio prio, , ele ele mani'esta mani'esta a visão i0pura$ i0pura$ 6ssi0/ a causa de a0ba a0bas s as visG visGes es/ / sa0s sa0sar ara a e nirv nirvan ana/ a/ a 0es0 0es0a: a: a 0ani 0ani
estado calmo 4gnas 4gnas pa9, pa9, movimento 4g'u 4g'u ba9 ba9 e a presena 4rig 4rig pa9$ pa9$ O estado "a#$o * a condi!o da mente em que n!o surge surge qualqu qualquer er pensam pensamento ento$ $ Tm e#emplo disto * o espao que e#iste entre o desa desapa pare reci cime ment nto o de um pens pensa ament mento o e o surg surgim imen ento to de um outr outro, o, um espa espao o que que usualmente usualmente * imperceptível$ imperceptível$ O $o%&$'(to * a mani'esta!o d os pensamentos, sem interrup!o$ Tm e#emplo * dado no qual o estad estado o sem sem pensa pensame ment ntos os * dito dito ser ser calmo calmo como um lago, e o surgimento de pensamentos ser ser como como o movi movime ment nto o do pei# pei#e e no lago lago$ $ ?stes dois 'atores s!o comuns em todos os seres humanos$ P)'s'(*aK, por outro lado, est& st& como que adorme rmecida em n%s, %s, e * preciso um mestre para acord&+la atrav*s da tran transm smis iss! s!o$ o$ P)'s'(*a X rigpa rigpaY * o puro recon reconhe heci cimen mento to sem sem "ulga "ulgame ment nto, o, tanto tanto do estad estado o calm calmo o quan quanto to do movim movimen ento to$ $ ?ste ?stes s tr3s tr3s s!o s!o cham chamad ados os os (tr3s tr3s corp corpos os do caminho)$
;omo um e#empl mplo de rolpa, podemos podemos imaginar que em lugar das cores re'letindo e#ter e#ternam nament ente e ao crist cristal al, , dest desta a vez vez elas elas re'letem+se em seu interior, n!o aparecendo 'ora ora do cris ristal, al, mas dentro de suas pr%p pr%pri rias as supe super' r'íc ície ies$ s$ Do mesm mesmo o modo modo, , a energia do estado primordial pode mani ani'est estar+s r+se dentro de sua pr%p r%pria dimen dimens!o s!o (sub (sub"et "etiv ivam ament ente) e) em rela rela!o !o ao indivíd indivíduo$ uo$ Fsto Fsto acontec acontece, e, por e#emplo e#emplo, , no bardo , o estado intermedi&rio intermedi&rio entre morte e rena enascim cimento nto, quando uma centena ena de divinda divindades des calmas calmas e iradas iradas aparecem aparecem$ $ ?las ?las n!o s!o e#ternas ao indivíduo, mas s!o as mani'es mani'esta. ta.es es de suas suas qualid qualidades ades naturai naturais s e, auto auto+a +ape per' r'ei eio oad adas as$ $ O apar aparec ecim imen ento to destas divindades, entretanto, apenas surge par para aque aquele les s que que receb eceber eram am em vida ida a trans transmis miss!o s!o de um mest mestre re, , e aplic aplicar aram am o m*todo de trans'orma!o especí'ico para as divindades calmas e iradas$
No fruto , ou real realiz iza a!o !o, , eles eles se mani'estam como %har0a3a'a/ (a0bhoga3a'a/ e 1ir0ana3a'a/ as tr3s (dimens.es puri puri'i 'ica cada das) s)$ $ O Dharmaka*a corresp correspond onde e A condi!o da ess3ncia, a vacuidade de todos os 'enMme 'enMmenos$ nos$ ?ntreta ?ntretanto nto, , a presen presena a aqui est& est& tota totalm lmen ente te acor acorda dada da$ $ O esta estado do de %har0a3a'a est& %har0a3a'a est& al*m da 'orma ou cor, como o espa espa o sem sem limi limite te$ $ O +ambhogaka*a * a dimens!o auto+realizada da mani'esta!o da ener energi gia$ a$ ?le ?le corr corres espo pond nde e A clar clarid idad ade e natu natura ral l da 0ase, ase, liga ligada da A pres presen ena a$ $ O dimens! s!o o da mani' mani'es esta ta!o !o Nirmanaka*a * a dimen tanto pura como impura, percebida como um ob"e ob"eto to em rela rela! !o o ao pr%p pr%pri rio o esta estado do do indivíduo, embora n!o reste qualquer trao de dual dualis ismo mo$ $
g'en? rg'an" signi'icando signi'icando (ornamento), (ornamento), porque no estado de contemp contempla la!o !o todas todas as mani'e mani'esta sta.es .es de energia s!o (percebidas) (percebidas) como ornamentos do estado primordial$ Vuando a introdu!o 'oi dada por um mestre, a ess3ncia, natureza e energia s!o chama chamadas das de (tr3s (tr3s corp corpos os da base) base)$ $ ?les ?les correspondem, no caminho, aos tr3s aspectos ou características da natureza da menteH o IG
eu o estivesse lendo pela primeira vez, e ele teve um signi'icado completamente novo para mim$
dualism dualismo$ o$ Fsto Fsto quer dizer, dizer, e#iste e#iste por um lado a pai#!o, pai#!o, e do outro sua trans'orma!o em sabedoria$
pr&tica do Dzogchen est& baseada em dois aspectos 'undamentais da natureza do indivíduoH indivíduoH o estado "a#$o, e o $o%&$'(to de pensamentos, atrav*s dos quais * necess&rio para o indivíduo encontrar+se integrado no esta stado de +)'s'(*a$ ?m alguma algumas s tradi tradi.es .es budi udistas tas * dada muita import ortQncia A med medita ita!o !o a 'im 'im de que que o indi indiví vídu duo o se encontre no estado de calma, conhecido como >shine? !hi gnas"/ cu"o gnas"/ cu"o ob"etivo * rela#ar a mente em uma condi!o sem pensamentos, pensamentos, ou n!o perturbada por seus movimentos$ movimentos$ lgumas veze vezes, s, entr entret etan anto to, , h& o risc risco o de que que o indivíduo adormea em tais estados, e assim bloqueie o progresso da pr&tica$
Cas Cas um prat pratic ican ante te de Dzogc Dzogchen hen, , no momento momento de se tornar irado, n!o tenta tenta nem bloq bloque uear ar nem nem tran trans' s'or orma mar r a pai# pai#!o !o, , mas mas observ& observ&+la +la sem "ulgar$ Deste modo modo a raiva raiva se dissolver& por si mesma, uma vez que 'oi dei#ada em sua condi!o natural, dei#ando que ela se libere a si pr%pria$ ?m geral geral, , quan quando do um pens pensam ament ento o ou pai#!o surge, a pessoa pode distinguir distinguir duas 'ase 'ases s di'e di'ere rent ntes es$ $ Na prim primei eira ra surg surge e o movi movime ment nto, o, de raiv raiva, a, por por e#em e#empl plo, o, e na segu segund nda a a pess pessoa oa se dei# dei#a a envo envolv lver er no "ulga "ulgame ment nto o menta mental l e entra entra em a!o a!o$ $
No tantris0o/ tamb*m tamb*m, , a pr&tic pr&tica a se baseia no trabalho com movimento, mas neste caso, caso, em um movimen movimento to imagin& imagin&rio rio, , criado criado pela mente$ O ob"etivo aqui, entretanto, * n!o n!o enco encont ntra rar r um estad stado o de calm calma a sem sem pensame pensamento$ nto$ Cas sim, sim, atrav*s atrav*s do trabalh trabalho o com com a imag imagin ina a!o !o do indi indiví vídu duo, o, cria criar r a dimen dimens!o s!o pura do 0anda 0andala la comeando com os elem elemen ento tos s do ar, ar, &gua &gua, , 'ogo 'ogo, , etc$ etc$ ?sta ?sta atividade * movimento$ Cas at* que a pessoa compreenda o Maha0udra/ ela n!o pode 'acilmente ser bem sucedida em integrar sua pr%pria pr%pria energia energia com o movime movimento nto comum comum da dimens!o material$
^& uma uma est% est%ri ria a que que cont conta a como como um monge culto 'oi visitar 5unt 5unton on g5u g5ung ng 8 ston" , um mestre Dzogchen que vivia simplesmente, cercado por um grande número de discípulos$ O monge, que tinha estudado doutrin doutrinas as budist budistas as por muitos anos, e se sent sentia ia um eru erudito dito, , preso reso pela pela inve inve"a "a pensou, (;omo pode ele, uma pessoa comum, ousar ensinarW ;omo se atreve a pretender ser um mestre se ele nem mesmo veste roupas de mongeW ?u irei con'rontar seu conhecimento com o meu, e humilh&+lo 'rente a seus seus disc discíp ípul ulos os, , de modo modo que que eles eles o dei#ar!o dei#ar!o e me seguir!o)$ ;heio de orgulho e arro arrogQ gQnc ncia ia ele ele se apro apro#i #imo mou u de 5unt unton e perguntou, (Boc3s praticantes de Dzogchen, voc3 voc3s s est! est!o o semp sempre re medi medita tand ndoW oW) ) o que que 5unton respondeu, 5unton respondeu, (O que * meditarW)
No Dzogchen, tamb*m, s!o praticados v&rios m*todos m*todos de uso da energia, mas estes n!o est!o baseados na atividade da mente$ 2eu princ princíp ípio io * a integ integra ra!o !o dire direta ta das mani'es mani'esta. ta.es es de energia energia com o estado estado de pres presen ena a$ $ N!o N!o 'az 'az di'e di'ere ren na a se apar aparec ece e diant diante e de n%s a vis!o vis!o pura pura de um 0andala/ ou se apare aparece ce dian diante te dos dos noss nossos os olhos olhos a vis!o cár0ica de um quar quarto toH H ambo ambos s s!o s!o olhados como parte da claridade da pessoa$ 2e a pessoa se encontra num estado calmo, ou numa numa mani mani'es 'esta ta!o !o pura pura de movim movimen ento to, , est estas s!o s!o amba ambas s e#pe e#peri ri3n 3nci cias as e n!o n!o o pr%prio pr%prio estado estado de contemp contempla! la!o$ o$ No estado estado de +)'s'(*a , que permanece o mesmo para mil , e#peri3ncias, o que quer que sur"a libera+ se automaticamente$ Fsto * o que signi'ica (auto+libera!o)$
(?nt!o) (?nt!o), , o monge monge contin continuou, uou, (voc3s (voc3s n!o meditam ent!oW) 5unton 5unton respondeu, (Vuando estou distraídoW)
?sta ?sta auto+li auto+liber bera!o a!o * e#atame e#atamente nte o que que tem tem que que ser ser apli aplic cado ado A cond condut uta a da pessoa no cotidiano$ -omando o e#emplo da pai#!o da raiva, descrevemos as di'erentes mane maneir iras as pela pelas s quai quais s um prat pratic ican ante te do cami caminh nho o da renú renúnc ncia ia ir& ir& reag reagir ir$ $ -amb -amb*m *m dissemos que a trans'orma!o das pai#.es em sab sabedor edoria ias, s, que que * o m*to m*todo do dos dos Tantras/ requer um nível mais elevado de capacidade, que * o resu esultado de muitos anos nos de treinamento$ No conceito da trans'orma!o, entre entretan tanto, to, ainda ainda perma permane nece ce um senso senso de
Notas: 1.
(a0antabhadra (a0antabhadra $un7tu7b!ang7po"/ $un7tu7b!ang7po"/ o 0udha primo imordi rdial, al, * o símb símbo olo do estad tado de %har0a3a'a $ ?le ?le * repr epresen esent tado nu, nu, sem sem ornamentos e de cor azul escuro, para indicar a pureza da ?ss3ncia a pro'undeza do vazio$ (utras conhe conhecid cidos os como como 2. O ciclo dos Pra.napara0ita , o cume cume dos dos ensina ensinamen mentos tos do IK
em um mestre tre, e que * de importQ rtQncia 'und 'undam amen enta tal l para para o dese desenv nvol olvi vime ment nto o do conhecimento e da realiza!o dos disc discíp ípul ulos os$ $ Nos Nos (utras * ensi ensina nado do que que a ilumina!o s% * possível ap%s algumas vidas dedicad dedicadas as A pr&tica pr&ticaY Y nos Tantras por outro lado, * dito que o indivíduo pode alcanar a ilumina!o em apenas uma vida, porque os m*todos usados s!o muito mais e'icazes$ No Dzog Dzogch chen en, , entr entret etan anto to, , a real realiz iza a!o !o n!o n!o apenas * considerada como possível em uma s% vida, mas tamb*m * abordada a (>rande -rans -rans'e 'er3 r3nci ncia a em um ;orpo ;orpo de Puz) Puz)$ $ ?sta ?sta realiza!o em particular, que 'oi e'etuada po r mestres tais como Pad0asa0bhava, Pad0asa0bhava, *i0ala0itra, *i0ala0itra, e por por Tapihritsa¹ Tapihritsa¹ da tradi!o #8n/ envolve a trans'er3ncia ou a reab reabso sor r!o !o, , sem sem uma uma mort morte e 'ísi 'ísica ca, , dos dos eleme element ntos os do corp corpo o mate materi rial al em ess3 ess3nc ncia ia luminosa, luminosa, no curso desta realiza!o o corpo 'ísi 'ísico co desa desapa pare rece ce da vis! vis!o o dos dos sere seres s comu omuns$ 2e o indivíduo n!o consegue realizar e st e ;orpo de Puz ne sta encarna!o, ele pode consegui+lo ap%s sua m o r t e, tal c om o aconteceu a muitos praticantes de Dzogchen no -ibet em tempos rece recent ntes es$ $ ?sta ?sta real realiz iza a!o !o depe depend nde e n!o n!o apenas dos m*todos especí'icos do Dzogche Dzogchen1, n1, mas tamb*m tamb*m 'undam 'undamenta entalme lmente nte da 'un!o da transmiss!o do mestre$
Maha'ana, Maha'ana, * considerado como uma revela!o de 1agar.una, 1agar.una, o c*lebre mestre indiano, 'undador do sistema de 'iloso'ia Madh'a0i3a ou (;aminho do Ceio)$ 3. l Vibro dei Morti? , Ne`ton ;ompton, Roma /I858Y ou =$ =reemantle ;$ -rungpa, -he Tibetan #oo3 o< %ead , 2hambala $ Oro'ino Oro'ino 4redator9 4redator9, , nsegna0enti Tibe Tibet tani su Morte orte e Vibera bera! !ion ione , ?d$ Cediterranee, Roma / I8LG, tamb*m publicado em ingl3 ingl3sH sH Tibetain Tibetain Teachings Teachings on %eath and Viberation por isdom arab Dord"e, por e#emplo, s!o considerados mani'esta.es mani'esta.es 1ir0ana3a'a $ 8. O 6bbisa0a'alan3ara * 6bbisa0a'alan3ara * uma obra de sanga, um importan importante te 'il%so'o 'il%so'o indiano da tradi!o tradi!o Cahaana$ 8$ gUung+st gUung+ston on rdo+rge rdo+rge dpal 4I7L6+IJ 4I7L6+IJKG9 KG9
Vuando um mestre Dzogchen ensina, ele transmi transmite te o conheci conheciment mento o atrav*s atrav*s de tr3s tr3s tipos tipos de transmi transmiss! ss!oH oH oral, oral, simb%li simb%lica, ca, e direta$ No Dzogchen, os rituais de inicia inicia!o !o n!o s!o indispe indispens&v ns&veis eis, , como como o s!o s!o no tantris0o2 O signi'icado signi'icado verdadeiro verdadeiro da inicia!o * a transmiss!o do estado de conhecimento, e isto pode ser 'eito atrav*s de uma simples e#plana!o$ -udo depende da capacidade do discípulo compreender$ lgu lguns ns mest mestre res s da trad tradi i!o !o 1'ing0a t3m t3m ensi ensina nado do que que as tr3s tr3s tran transm smis iss. s.es es re'e re'ere rem+ m+se se As orig origen ens s dos dos ensi ensina name ment ntos os Dzogc Dzogche hen$ n$ ?les ?les dize dizem m que que o Dzogc Dzogchen hen 'oi trans transmi miti tido do prime primeiro iro por por (a0antabhadra 4o %ar0a3a'a9 %ar0a3a'a9 a *a.rasattva@ *a.rasattva@ 4o (a0bhoga3a'a9, (a0bhoga3a'a9, e ent!o, a partir dele, 'oi transmitido a >arab Dor"e 4o 1ir0ana3a'a9, 1ir0ana3a'a9, atra atrav* v*s s da tran transm smis iss! s!o o simb simb%l %lic ica$ a$ De >ara >arab b Dor" Dor"e, e, atra atrav* v*s s da tran transm smis iss s!o oral oral, , ela ela 'oi 'oi recebida p e l os s e r es humanos$ ?sta e#pl e#plic ica a!o !o 'az 'az pare parece cer r que que houv houve e tr3s tr3s mestr mestres es di'e di'ere rente ntes s que que dera deram m tr3s tr3s tipo tipos s diversos de ensinamentos$ Cas na verdade as tr3s transmiss.es s!o todas insepar&veis do mestre, e eles mesmos s!o o (caminho)$ 2e a transmiss!o transmiss!o direta veio do %ar0a3a'a para %ar0a3a'a para o (a0bhoga3a'a ela n!o poderia ser um cami aminho, porqu rque o (a0bhoga3a'a n!o n!o tem tem necessidade de um caminho$ O indivíduo *, na verdade, 'eito de corpo, 'ala e mente, todos ao mesmo tempo, e assim acontece que os tr3s tr3s tipo tipos s de tran transm smis iss!o s!o s!o s!o usad usados os pelo pelo mest mestre re para para comu comuni nica car r o esta estado do de conhecimento$
$apítulo ,uatro
A IMPORTNCIA DA TRANSMISSÃO
Os ensin sinamen mentos Dzogchen hen es t!o vincula vinculados dos a uma transmi transmiss! ss!o, o, que repousa repousa
transmissão ssão oral incl transmi inclui ui tant tanto o e#plica.es e#plica.es dadas pelo mestre para conduzir
I5
o discípu discípulo lo A compre compreens! ens!o o da nature natureza za do estado primordial, como m*todos de pr&tica para para capaci capacitar tar o indivíd indivíduo uo a penetr penetrar ar no conhecimento do estado$ transmissão simblica ocorre tanto atrav*s de ob"etos simb%licos, tal como um espelho ou um pedao de cristal, que s!o mostrados aos discípulos pelo mestre a 'im de tran transm smit itir ir o conh conhec ecim imen ento to do esta estado do prim primor ordi dial al, , como como atra atrav* v*s s de est% est%ri rias as, , par&bolas, e enigmas6$ transmissão direta vem atrav*s da uni'i uni'ica ca!o !o do estad estado o do mestr mestre e com com o do discípulo$ discípulo$ Tm e#emplo de transmiss!o direta pode ser encontrado na est%ria do despertar de Naropa, o 'amoso 0ahasiddha indiano, 0ahasiddha indiano, que era discí discípu pulo lo de -ilo -ilopa paG$ Naro Naropa pa era era um 'amoso p+ndita 4hin 4hindu du vers versado ado nas nas leis, leis, religi!o e 'iloso'ia da :ndia9, um grande e culto erudito, e abade da Tniversidade de 1alanda, 1alanda, um dos mais importantes importantes centros de cul cultura tura budi budist sta a na :ndi :ndia a medi mediev eval al$ $ O conhecimento de 1aropa/ 1aropa/ entretanto, permanecia num nível d ou t rin& rio intelectual, e n!o era um estado vivenciado de conhecimento$
Dzogchen, n!o * s% como um amigo que a"uda e colabora com o discípuloY mas o pr%prio mestre * o caminho$ caminho$ Fsto * porque a pr&tica da contem contempla pla!o !o se desenv desenvolve olve atrav* atrav*s s da uni'ica!o do estado do discípulo com o do mestre$ O mestre * e#tremamente e#tremamente importante, importante, tamb*m, nos níveis de ensinamento do (utra e do do Tantra/ Tantra/ no primeiro porque ele det*m os ensinamentos ensinamentos de 0uda, e no último porque ele * a 'onte de todas as mani'esta.es de trans'orma!o$
p%s v&rios anos em 1alanda/ seguindo 1alanda/ seguindo algu alguns ns sina sinais is e indi indica ca. .es es de natu nature reza za vision&ria, ele renunciou A sua respo responsa nsabil bilid idade ade como como abade abade e parti partiu u em bus busca de Tilopa, Tilopa, que, de acordo com suas vis.es, seria o mestre capaz de despert&+ lo$ lo$ p%s p%s uma uma busc busca a long longa a e e#au e#aust stiv iva, a, dur durante ante a qual qual ele ele enco encont ntro rou u Tilopa em v&rios v&rios dis'arces dis'arces sem reconh reconhec3+ ec3+lo, lo, 1aropa 'inal 'inalmen mente te esba esbarr rrou ou com um pesca pescador dor que que cham chamav ava a a si mesm mesmo o -ilo -ilopa pa$ $ ?ste ?ste últi último mo estava 'ritando 'ritando um pei#e numa panela, e com um estalar de dedos trou#e o pei#e de volta A vida e atirou+ atirou+o o de volta volta A &gua$ &gua$ 1aropa 'icou 'icou muito muito perturb perturbado ado por este encontr encontro, o, mas teve '* em seu mestre e seguiu+o por muito muitos s anos, anos, serv servind indo+o o+o cont continu inuam amen ente te$ $ Duran Durante te todo todo este este temp tempo o ele n!o receb recebeu eu qualquer ensinamento, ma s Tilopa continuamente colocou+o a prova de v&rios atos atos de desprend desprendime imento$ nto$ Tm dia, quando quando o mestre e o discípulo estavam numa caverna na monta montanh nha, a, Tilo Tilopa pa pediu a 1aropa 1aropa para descer descer ao vale vale para buscar+l buscar+lhe he &gua para beber$ beber$ 1aropa/ 1aropa/ apesar do calor escaldante, ap%s ap%s despe despende nder r uma uma gran grande de quant quantid idade ade de energia, energia, escalou de volta com a &gua$ ssim que o viu Tilopa tomou uma sand&lia e bateu com ela na 'ace de 1aropa$ 1aropa$ 1aro aropa caiu ato atordoa rdoado do$ $ Vuan Vuando do ele ele recu recupe pero rou u seus seus sentidos ele havia mudado completamenteY o conheci conheciment mento o despert despertou ou nele$ nele$ Cas este este n!o 'oi um milagr milagre e de Tilopa$ Tilopa$
Dois anos antes de eu encontrar este mest mestre re eu tive tive um sonh sonho$ o$ ?u sonh sonhei ei que que esta estava va num num lugar ugar que que n!o n!o conh conhec ecia ia com com muitas casas em concreto branco, um estilo de cons constr tru u!o !o rara rarame ment nte e enco encont ntra rado do no -ibe ibet, onde as casas s!o usualmente construídas de pedra e de cores di'erentes do bran branco co$ $ s casa casas s no meu meu sonh sonho o eram eram similar similares es Aquelas Aquelas que os chinese chineses s tinham tinham comeado a construir uns poucos anos antes daquela *poca em algumas &reas do leste do -ibet$ ?u me apro#imei de uma das casas e vi que estava escrito acima de sua porta, em letras douradas sobre 'undo azul escuro, o 0antra de Pad0asa0bhava2 Pad0asa0bhava2 ?u entrei e vi um homem idoso, que se parecia com um homem do campo do -ibet$ ?nquanto ?nquanto eu ainda estava me perguntando se ele seria um mestre, eu ouvi+o comear a recitar o 0antra de Pad0asa0bhava$ Pad0asa0bhava$ ?nt! ?nt!o o ele ele diss disse e para para mim, mim, (Do outro outro lado lado desta desta montanh montanha, a, dentro dentro da 'ace 'ace de pedr pedra, a, h& uma uma cave caver rna na qual qual e#istem e#istem oito 0andalas 0andalas naturaisY v& e ve"a+ as[) as[)$ $ bor borre reci cido do, , aind ainda a sonh sonhan ando do, , eu comecei a escalar a montanha, com meu pai me seguindo$ Vuando entrei na caverna meu pai comeou a recitar alto o sutra Pra.Wapara0ita, Pra.Wapara0ita, e eu "untei+me a ele$ N%s
O valor da transmiss!o n!o * apenas introduzir ao estado de conhecimento, mas repousa tamb*m na sua 'un!o de trazer o amadurecimento da transmiss!o, at* o ponto que o indiví indivíduo duo atin"a atin"a a realiza realiza!o !o$ $
cam caminha inhamo mos s pela pela cave cavern rna a olha olhand ndo o suas suas paredes, mas eu consegui ver apenas alguns det detalhe alhes s orna orname ment ntai ais s dos dos oito oito 0andalas$ 0andalas$ Neste Neste ponto ponto, , aind ainda a recit recitand ando o o sutra, sutra, eu acordei$
torne tornei+ i+me me cons conscie cient nte e de que, que, mesm mesmo o ap%s ap%s tantos anos de estudo, eu ainda n!o havia compree compreendid ndido o o verdad verdadeiro eiro signi'i signi'icad cado o dos ensi ensina name ment ntos os$ $ ;ont ;ontud udo o eu n!o n!o me sent sentia ia satis'eito, porque este mestre n!o me dava nenhuma nenhuma inicia inicia!o$ !o$ ?ntret ?ntretanto anto, , quando quando eu lhe lhe pedi pedi para para me dar dar uma uma inic inicia ia! !o o ele ele replicou, (Boc3 n!o necessita de um ritual de inicia!o, "& recebeu uma por!o deles de muitos outros mestres)$ Cas respondi que queria receber uma dele, e 'inalmente, 'inalmente, ap%s uma uma cons consid ider er&v &vel el insi insist st3n 3nci cia a de minh minha a parte, ele concordou$ ?le decidiu me dar a inic inicia ia! !o o de uma uma cent centen ena a de divi divind ndad ades es calm calmas as e irad iradas as e, embo embora ra n!o n!o 'oss 'osse e um ente entend ndid ido o em 'aze 'azer r ritua ituais is, , tinh tinha a um discípu discípulo lo que era bom nessas coisas para a"ud&+lo$ quela inicia!o, que usualmente n!o leva muito tempo para ser dada, tomou+ lhe todo um dia$ Changchub Changchub %or.e n!o %or.e n!o sabia como conduzir as v&rias 'ases do ritual, e de 'ato n!o podia sequer ler 'luentemente$ ^& uma uma part parte e em tais tais ritu rituais ais onde onde, , para para tran ransmitir a habilit lita!o atrav*s de 0antras/ 0antras/ a pessoa que d& a inicia!o 'az L soar o sino e o da0aru simultaneamente$ Cas Changchub %or.e 'ez %or.e 'ez primeiro primeiro soar o sino, e depois o da0aru , e ent!o recitou o 0antra$ 0antra$ ?u estava estava muito muito surpres surpreso o porque porque eu sabia sabia muit muito o bem bem como como as v&ri v&rias as 'ase 'ases s de tais tais rituais de inicia!o deveriam ser conduzidas$
Cais tarde, em I8GK, a 'ilha de uma 'amí 'amíli lia a nobr nobre e da minh minha a regi regi!o !o no -ibe -ibet t 'ico 'icou u grav gravem emen ente te doen doente te, , e apes apesar ar das das tentati tentativas vas de v&rios v&rios m*dicos m*dicos de cur&+la cur&+la, , ela n!o obteve nenhuma melhora$ 2eus pais, que haviam ouvido 'alar de um mestre que tamb*m era m*dico com uma reputa!o de ser capaz capaz de curar curar casos casos di'ícei di'íceis, s, decidi decidiram ram enviar alguns empregados at* o m*dico para busc buscar ar um rem* rem*di dio o para para a doen doena a de sua sua 'ilha$ p%s dois dias de viagem a cavalo, os emprega egados alcan anaram ram o local da resid3ncia resid3ncia do mestre, onde 'oram saudados e convidados a descansar$ Cas no dia seguinte o mestre contou+lhes que todos os rem*dios n!o seri eriam úteis, uma vez que a moa oa en'erma en'erma havia morrid morrido o tr3s tr3s dias ap%s sua partida partida$ $ Vuando Vuando os emprega empregados dos retorn retornaram aram, , eles relataram tudo o que havia acontecido e desc descob obri rira ram m que que de 'ato 'ato a moa moa havi havia a morr orrido logo depois que eles les haviam partido$ Tm dia, um pouco mais tarde, o pai da mo moa, que que era era amig amigo o de minh minha a 'amíl amília ia, , chegou para visitar meu pai, e contou+lhe tudo tudo sobre sobre o mestre mestre+m*d +m*dico ico, , descrev descrevendo endo+o +o como como um campo campon3 n3s s idos idoso o que que vivi vivia a em uma vila com muitas casas de cimento branco$ branco$ ?u estava estava ouvindo ouvindo sua est%ri est%ria a "unto "unto com meu pai, pai, e logo logo lemb lembre rei i do sonh sonho$ o$ Na mesm mesma a noite eu pedi permiss!o a meu pai para ir visi isitar o mestre tre$ p%s dois dias de prepara prepara!o !o para a viagem viagem eu parti, parti, "unto "unto com meu pai, e quando n%s alcanamos alcanamos a vila do mestre eu notei que o lugar era e#atamente como eu havia visto em sonho$ O mestre nos deu boas+vindas como se "& nos con conhece hecess sse$ e$ ?le ?le era era uma uma pess pessoa oa muit muito o simpl simples, es, que que vivi vivia a como como m*dic m*dico o da vila, vila, cerc cercad ado o por por uma uma pequ pequen ena a comu comuni nida dade de de discí discípul pulos os que que traba trabalha lhava vam m e prat pratica icava vam m "unt "untos os harm harmon onio iosa same ment nte$ e$ s pess pessoa oas s do vila vilare re"o "o diss disser eram am que que quan quando do o mest mestre re che chegou gou l& ele ele diss disse e ter ter sete setent nta a anos anos, , daque daquele le momen momento to em dian diante te ele ele conti continuo nuou u sempre a dizer, ano ap%s ano, que tinha a mesma mesma idade$ idade$ ;alcul ;alculando ando o número número de anos que que havi haviam am pass passad ado o desd desde e que que ele ele havi havia a chegado chegado A vila, vila, podia+se podia+se calcular calcular que na *poca de nossa visita ele estava com IJS anos$
quela quela noite, noite, ao 'im da inicia inicia!o, !o, Chan Changc gchu hub b %or. %or.e e 'alou+me e 'e z+m e co mpr eend e r o real signi'icado da inici inicia a!o !o$ $ o 'ina 'inal l de uma uma inici inicia! a!o o os mestres mestres usualme usualmente nte mostra mostram m ao discíp discípulo ulo o te#t te#to o cont conten endo do o ritu ritual al, , e desc descre reve vem m a linhagem linhagem de mestres que a transmitiram$ transmitiram$ Cas Changchub Changchub %or.e n!o n!o me mostr mostrou ou um livr livro$ o$ Cas sim, por tr3s horas, sem interrup!o, ele 'alou+me acerca do real signi'icado signi'icado dos ensinam ensinamento entos s Dzogche Dzogchen$ n$
?u perm perman aneci eci por por v&ri v&rios os mese meses s com com esse mestre$ Durante meus dias l& eu tive certa di'iculdade di'iculdade de a"ustar+me a"ustar+me A situa!o, situa!o, porq porque ue eu esta estava va acos acostu tuma mado do a mest mestre res s imp importa ortant ntes es que que dava davam m ensi ensina name ment ntos os e inicia inicia.es .es no estilo estilo 'ormal 'ormal, , tradic tradiciona ional$ l$ Chang Changchu chub b %or.e %or.e, , por outro lado, n!o parecia estar me dando quaisquer ens ensinam inamen ento tos, s, enqu enquan ant to na verd verdad ade e ele ele estava me ensinando a libertar+me da gaiola que eu havia construído para mim mesmo$ ?u
?le n!o recebeu uma 'orma!o erudita 'orm ormal, e nunca havia estuda udado$ 2eu conhe conheci cime mento nto era era 'rut 'ruto o do seu seu despe despert rtar ar interno que mudou sua vida$ ?le era tamb*m um descobridor de ter0a, ter0a, ou >terton? 4gter ston9, ston9, e eu pr%p pr%pri rio o algu alguma mas s veze vezes s tome tomei i nota nota de algu algumas mas de suas suas revel revela. a.es$ es$ ?le usual usualme ment nte e pass passava ava seus seus dias dias sent sentado ado em 'ren 'rente te a sua sua casa casa, , "unt "unto o a uma uma "ane "anela la abert aberta, a, rece recebe bendo ndo seus seus paci pacient entes es$ $ ?u me sentava no interior da casa, do outro lado I8
da "ane "anela la, , e, nos nos inte interv rva alos los entr entre e um paciente e outro, ele ditava algo para mim e eu tomava nota$ ssim, quando o pr%#imo pacient paciente e chegav chegava a at* ele, ele, ele interro interrompi mpia a seu ditad ditado$ o$ Cas quand quando o ele ele recom recome eav ava a a ditar+me, ap%s o paciente ter partido, ele continuava a 'rase e#atamente de onde ele havia interrompido, sem mesmo perguntar em que ponto ele havia parado de ditar¹S$
permane permaneceu ceu com eles por quase dois dois anos, anos, tr aba lhan d o e rece bend o mui tos ensinamentos$ ?nt!o decidiu retornar A sua pr%pria r e g i ! o, mas ele n! o obteve permiss permiss!o !o para para viver viver em sua antiga antiga casa, casa, que era dent entro do monast ast*rio rio$ ?nt!o construiu um pequeno retiro para ele mesmo em um lugar que lhe permitisse pelo menos ver o monast*rio$ mulher com quem havia tido o relacio relacionam namento ento 'oi viver viver com ele, ele, atuando como sua assistente para seu retiro e tomar conta do seu gado$ ssim viveram "untos por v&rios anos, at* que um dia o e#+monge anunciou que iria morrer em sete dias$ =oi aos respons&veis pelo monast*rio e combinou com eles que pelo menos metade de seus pertences deveriam ser dados A sua companheira ap%s sua morte$ No -ibet quando um monge morre todos os seus bens geralmente geralmente v!o para o mosteiro$ mosteiro$ ssim, ap%s ter ter 'ica 'icado do sati satis' s'ei eito to de reso resolv lver er esta esta quest!o, pediu ent!o que o dei#assem s% em seu quarto por uma semana$ o amanhecer do oitavo dia, muitos monges e dirigentes do mona monast st*r *rio io vier vieram am para para toma tomar r part parte e no even vento, embora ora eles tivess essem sempre criticado criticado e menosprezado menosprezado este homem durante sua vida$ Vuando abriram o quarto, apenas suas unhas e cabelo haviam permanecido$ Tma tumba dourada 'oi construída no monast*rio para abrigar estes restos$
Tm dos principais mestres de Chang Changchu chub b %or. %or.e e 'oi Pe0a Pe0a %und %undul ul Pad Pad 0a bdud bdud -dul -dul" ",¹¹ ,¹¹ que que tamb tamb*m *m havi havia a sido sido um mes mestre tre muit muito o simp simple les, s, e que se torn tornou ou 'amoso ap%s sua morte por ter se trans'o trans'ormad rmado o em ;orpo ;orpo de Puz$ Puz$ Tsualme Tsualmente nte uma uma pess pessoa oa que que prat pratic ica a essa essa conv conver ers! s!o, o, quando decide morrer, pede para ser 'echada dentro de um quarto ou tenda por sete dias, ?nt!o no oitavo dia, apenas s!o encontrados seus cabelos e unhas, considerados como as impurezas do corpo$ est% est%ri ria a cont conta a que que Pe0a Pe0a %undul %undul, , cerca de vinte dias antes de morrer, reuniu todos os seus principais discípulos e deu+ lhes todos os ensinamentos e transmiss.es que ele n!o havia dado antes$ Ceu mestre, Changchub %or.e, %or.e, era um de seus discípulos, discípulos, e estava l&$ ?nt!o eles praticaram "untos o ganapu.aI7 por muit uitos dias at* que, no d*cimo primeiro dia do calend&rio lunar, um dia dia cons consid ider erad ado o espe especi cial alme ment nte e liga ligado do A Pad0asa0bhava/ Pe0a %undul %undul pediu+lhes para acomp acompanh anh&+l &+lo o na escal escalad ada a da monta montanha nha ao lugar que ele havia escolhido para morrer$ Vuand Vuando o eles eles chega chegaram ram l& a peque pequena na tenda tenda dele estava armada, o mestre pediu+lhes que a sela selass ssem em, , dura durant nte e aque aquele les s sete sete dias dias, , choveu 'orte e muitos arco+íris arco+íris apareceram$ No oita oitavo vo dia, dia, quan quando do seus seus disc discíp ípul ulos os reabriram a tenda, encontraram apenas suas roupa roupas, s, ainda ainda na mesm mesma a posi posi! !o o em que que o mestre mestre havia havia sentado sentado quando quando eles eles entrara entraram m na tenda$ 2eu cinto de tecido, que segurava suas suas roup roupas as tibe tibeta tana nas s trad tradic icio iona nais is na cintura, cintura, permanecia permanecia ainda amarrado em volta das das roup roupas as como como se aind ainda a e#is e#isti tiss sse e uma uma pess pessoa oa dent dentro ro dela delas$ s$ Pe0a Pe0a %undul %undul 'oi 'oi um praticante muito simples que n!o havia se 'i#ado em abadia, mas que havia vagado toda a sua vida, praticando o Ch8d 4gcod 9 IJ $ ?le 'oi o mestre de 6'u $han $handro dro 6 'u03 'u03ha ha -gro"I6, um de meus mestres, que passou mais de cinqenta anos de sua vida em retiro no escuro$
inda mais recentemente, em I8G7, meu tioIK testemunhou um outro evento como esse$
?m I868 houve outro e#emplo de uma pessoa que trans'ormou+se em ;orpo de Puz$ Tm monge do monast*rio (a3'apa/ no (a3'apa/ no qual as reg regras ras eram eram rígi rígida das, s, envo envol lveu+ veu+se se num num relacio relacioname namento nto com uma "ovem$ "ovem$ Vuando Vuando 'oi des descobe cobert rto, o, as pess pessoa oas s per percorr corren endo do o monas monast*r t*rio io bate batera ram m nele nele e o e#pul e#pulsa saram ram$ $ -riste e sem lar, este monge 'oi para o nordeste nordeste do -ibet onde ele teve a boa sorte de enco encont ntra rar r Tsangpa Tsangpa %rubche %rubchen n gTsang gTsang pa grub chenIG", um mestre Dzogchen que tinha doze doze cria crian nas as, , toda todas s prat pratic ican ante tes$ s$ ?les ?les viviam como nMmades, criando gado$ O monge
?u me lembro como meu tio, que estava presente A abertura da tenda, retornou em l&grimas dizendo, (?u o conheci por anos e anos sem perceber que ele era um praticante praticante t!o elevado elevado[) [) Cas os pratic praticante antes s Dzogch Dzogchen en s!o assim, pessoas simples, que, mesmo que n! o e#ternem, possuem c onhec im ento verd verdad adei eiro ro$ $ O ;orp ;orpo o de Puz Puz * a supr suprem ema a real realiz iza a!o !o do Dzog Dzogch chen en$ $ 2ua 2ua 'un 'un!o !o * di'erente duma mani'esta!o do 7S
(a0bhoga3a'a, (a0bhoga3a'a, porque um ser num ;orpo de Puz pode se comunicar e ativamente a"udar outros seres$ seres$ Z como se o corpo 'ísico, sua substQncia material 'osse absorvida em sua ess3ncia ess3ncia luminosa, luminosa, continuasse a viver como um agrega agregado do dos elemento elementos s em seu aspecto aspecto sutil sutil$ $ Cani' Cani'es esta ta.e .es s do (a0bhoga3a'a/ (a0bhoga3a'a/ por outr outro o lado lado, , s!o s!o pass passiv ivas as, , porq porque ue elas elas dependem dos seres que t3m essa vis!o$
temp tempor orar aria iame ment nte e limi limita tado do pela pela 'orm 'orma a do vaso, n!o * di'erente do espao do lado de 'ora, envolvendo o vaso$ ?sta condi!o do vazio que * semelhante a um espao sem nada * chamada essência, essência, e est& al*m de todos os conc concei eito tos$ s$ Cas Cas nele nele e#is e#iste te uma uma cont contín ínua ua claridade que se mani'esta nos pensamentos do indi indiví vídu duo o e nos nos v&ri v&rios os aspe aspect ctos os da energiaY energiaY esta clari aridade ade * o estado de prese presen na, a, que que * como como um sol nascen nascendo do no c*u$
realiza!o n!o * algo que se possa construir, e n!o depende das a.es ou do es'o es'or ro o da pess pessoa oa$ $ -orn -ornar ar+s +se e real realiz izad ado o signi'i signi'ica ca que indiví indivíduo duo ultrap ultrapasso assou u seus obst& obst&cul culos os temp tempor or&r &rios ios, , para para este este 'im 'im a transmiss!o transmiss!o de um mestre * de grande a"uda$ No Dzog Dzogche chen, n, o cami caminho nho para para ultra ultrapa passa ssar r obst&cu obst&culos los pode pode ser muito muito r&pido r&pido porque porque, , atrav*s atrav*s da transmi transmiss! ss!o, o, o indiví indivíduo duo pode pode 'acilmente d e s e n v o l v er o esta d o de cont contem empl pla a!o !o$ $ Do noss nosso o pont ponto o de vist vista a limi limita tado do, , pode podemo mos s nos nos dese desenc ncor ora" a"ar ar ao pensa pensar r que que para para puri'ic puri'icar ar o 3ar0a 3ar0a seriam neces necess&r s&rias ias muita muitas s vida vidas$ s$ 2e pud* pud*sse ssemos mos real realme ment nte e ver ver mate materi rial alme ment nte e noss nosso o 3ar0a acumulado, o bom 3ar0a poderia parecer uma pequena rocha, comparado a uma gigantesca mon montanh tanha a de 3ar0a negativ negativo$ o$ Vuanto Vuanto tempo tempo leva evaria para puri'ic 'icar tudo aqui quiloW
luz do sol * a mani'esta!o da clar clarid idad ade e do c*uY c*uY e o c*u c*u * a cond condi i!o !o b&sica b&sica necess& necess&ria ria para para a mani'es mani'esta ta!o !o da luz luz do sol$ sol$ ssi ssim, m, tamb tamb*m *m, , no c*u c*u pode podem m surg surgir ir dois dois, , tr3s tr3s, , quat quatro ro, , ou qual qualqu quer er número de s%isY mas o c*u permanece um c*u indivis indivisível ível$ $ 2imilar 2imilarmen mente, te, todo estado estado de presena do indivíduo * único e distinto, mas mas a natu nature reza za do vazi vazio o do indi indiví vídu duo o * universal, e comum a todos os seres$
Tm pratic praticant ante e que apenas comeou comeou a tentar encontrar o estado de presena entre a con'us!o de todos os seus pensamentos * como como um cego cego tent tentan ando do en'i en'iar ar uma uma linh linha a atrav*s do buraco de uma agulha$ O mestre * como como algu algu*m *m que que en#e en#erg rga a e a"ud a"uda a aque aquela la pessoa a colocar suas m!os mais pr%#imas pr%#imas de onde onde elas elas dever deveria iam m esta estar$ r$ Vuand Vuando o o cego cego conse consegue gue en'i en'iar ar a agulh agulha, a, * como como se sua vis!o voltasse$ Fsto * como o momento em que a pessoa reconhece e entra no estado primordial atrav*s da transmiss!o$
Notas:
1. Tapihritsa * um dos mestres mais importantes da linhagem da tradi!o oral do d!ogchen do (hang7sh (hang7shung ung rd!ogs7p rd!ogs7pa a chenpo chenpo !hang7!h !hang7!hung ung sn'an sn'an brg'ud brg'ud"/ "/ que cont*m de 'ato os ensin ensiname amento ntos s #8n mais antigos, antigos, embora n!o tenham sido redigidos antes do s*c$ BFF D$ m*tod dos da pr&tic &tica a que con conduz duzem A 2. Os m*to realiza!o do corpo de luz s!o principa principalment lmente, e, Thod rgal e 5ang tig , que 'iguram na s*rie das instru.es secretas$ O esta estado do de cont contem empl pla a!o !o * a base base dess dessas as pr&ticas$
O e#em e#empl plo o do c*u, c*u, do sol, sol, e das das nuvens, * dado para e#plicar a condi!o do indivíduo$ O c*u n!o * um espao de'inível, ele n!o tem 'orma ou cor, e ningu*m pode diz dizer onde onde come come a ou term termin ina$ a$ Z algo algo universal, tal como o estado primordial do indi indiví vídu duo, o, o vazi vazio$ o$ #ase, #ase, no nível do indiv indivídu íduo, o, * como como o espa espao o dent dentro ro de um vas vaso de barro arro, , o qual qual, , embo embora ra este este"a "a 7I
-ibet, ele tamb*m realizou o ;orpo de Puz$ r%o7grub7chen/ >Uigs70ed bstan7pai n'i7 17. r%o7grub7chen/ 0a 4ILKG+I87 4ILKG+I87K9, K9, terceira terceira reencarna reencarna!o !o de r%o7g r%o7grub rub7ch 7chen en >Uigs7 >Uigs70ed 0ed phrin7 phrin7las las od!er? od!er? 4I56 4I56G+ G+IL IL7I 7I9, 9, disc discíp ípul ulo o dire direto to do gran grande de mestre (Uigs70ed ( Uigs70ed gling7pa)$ gling7pa )$
*a.rasattva, descrito como sorrindo, de cor 3. *a.rasattva, branca, com os ornamentos de seda, um va.ra e um sino ino em suas uas m!os, !os, repre presen senta o (a0bhoga3a'a2 pr& pr&tica de *a.rasattva * particularmente particularmente e'icaz para a puri'ica!o$ 4. Tantras? ainda que eles n!o contenham ensinamentos da via via da tran trans' s'or orma ma! !o, o, porq porque ue e#pl e#plic icam am a Natureza do estado
+E.%ND/ 0/R&E
-O CUCO DO ESTADO DE PRESENÇA. INTRODUÇÃO
O (;uco do ?stado de lung? 4lung 9$ 9$ Vung/ * parte parte dos dos ensi ensinam namen ento tos s originalmente transmitidos por >arab Dor"e, cont3m os pontos essenciais de um ou mais tantras¹ tantras¹$ Os (eis (eis *ers *ersos os *a.r *a.ra a, ass assim chamado chamados s porque porque eles eles e#plic e#plicam am a condi condi!o !o primordial primordial do indivíduo, indivíduo, resumem a essência da #ase, #ase, ca0inho , e
* um ritual t+ntrico , 12. Tm ,anapu.a composto de diversas 'ases, cu"o ob"etivo * con'irmar con'irmar novamente novamente a (promessa (promessa) ) ou votos 4sa0a'a9 sa0a'a 9 entr entre e o disc discíp ípul ulo o e o mest mestre re, , e tamb*m entre discípulo e discípulo$ ? ainda mais mais, , pelo pelo 'ato 'ato de cons consum umir ir alim alimen ento to e bebida no ,anapu.a, ,anapu.a, os praticantes dese desenv nvol olve vem m a capa capaci cida dade de de inte integr grar ar a cont contem empl pla a!o !o aos aos praz prazer eres es dos dos sent sentid idos os, , assim como entrar no estado al*m do dualismo, dualismo, que * o signi'ic signi'icado ado interior interior do sa0a'a$ sa0a'a$ O Ch8d gcod" * gcod" * uma pr&tica 'undada sobre 13. o o'erec o'erecime imento nto do pr%pri pr%prio o corpo corpo, , sob uma 'orma 'orma visua visualiz lizada ada, , As entida entidades des e outros outros seres que causam perturba.es e bloqueios, a 'im 'im de paci paci'i 'ic& c&+l +los os e paga pagar r as dívi dívida das s cár0icas que possamos ter adquirido para com eles$ O ch8d * cantad cantado o acompa acompanha nhado do de um da0aru e de um sino$ sino$ =undame =undamenta ntado do sobre o principio do (vazio) ensinado no Pra.napara0ita, Pra.napara0ita, esta pr&tica 'oi desenvolvida e realizada pela grande mestra Ma7gcig lab7sgron 4ISGG+II689$ 14.
est%ria conta que *airochana/ que *airochana/ que era tamb*m tamb*m um grande grande tradut tradutor, or, 'oi enviado enviado a &ddi'ana pelo re r ei Trisong Trisong %etsen %etsen para rece recebe ber r ensi ensina name ment ntos os Dzog Dzogch chen en, , que que at* at* aquele momento n!o tinham sido introduzidos introduzidos no -ibet$ Pad0asa0bhava "& hav ia transmitido ensinamentos Dzogchen aos seus discípulos tibetanos, mas o que ele havia transmi transmitido tido eram eram em sua maioria maioria preceit preceitos os vincula vinculados dos a m*todo m*todos s de trans'o trans'orma rma!o !o do 6nu'oga$1 6nu'oga$1 ?m &ddi'a &ddi'ana na *airoc *airochana hana encon encontr trou ou o mestr mestre e (hri (ingha/ (ingha/ que lhe ensinou tanto os sutras e os ensin ensiname amento ntos s esot esot*ri *rico cos s dura durant nte e o dia, dia, como como Dzog Dzogch chen en dura durant nte e a noit noite, e, por por caus causa a da proi proibi bi! !o o sobr sobre e os ensinamentos Dzogchen imposta pelo rei de &ddi'ana2 &ddi'ana2 *airochana *airochana tamb*m tamb*m traduzi traduziu u uma s*rie s*rie de te#tos te#tos com a colabo colabora! ra!o o de (hri (inga, (inga, e diz+se que os escreveu com leite de cabra sobre algod!o a 'im de mant3+los secr secret etos os$ $ Vuan Vuando do reto retorn rnou ou ao seu seu país país come comeo ou u a tran transm smit itir ir os ensi ensina nam mento entos s Dzogchen ao rei e a uns poucos escolhidos$ 77
O te#to dos (eis (eis *erso *ersos s *a.ra *a.ra 'oi 'oi na verdade o primeiro te#to que ele introduziu no -ibet, e assim deu o título, & Cuco do Nstado de Presença/ Presença/ u0 (inal de #oa sorte e ,l@r ,l@ria ia 4b$ra shis pa-i dpal rig pa-i 3hu b'ug 9$@ 9$@
Fsto tamb*m * verdade quanto A maneira de ver de um prati pratica cant nte e Dzog Dzogche chen, n, que que * um ponto ponto de vista vista insepar insepar&ve &vel l do verdade verdadeiro iro conhe conheci cime mento nto em si mesm mesmo$ o$ O Ca0inho * o meio meio para para desen desenvo volv lver er este este conh conhec ecime iment nto o atrav*s de v&rios m*todos de pr&tica$ ? o Fruto * * a realiza!o realiza!o de unir o modo de agir de uma pessoa com o estado de presena de modo modo que que a conte contempl mpla a!o !o e as ativ ativid idad ades es di&r i&rias da pessoa 'iquem totalme lmente integ integra rada das$ s$ trav trav*s *s do enten entendi dime mento nto dos dos (eis *ersos *a.ra podemos *a.ra podemos ter acesso direto A ess3ncia do Dzogchen$
No -ibet o cuco * considerado como um sinal sinal de boa sorte e prosper prosperidad idade e porque porque anuncia anuncia a chegada chegada da primav primavera$ era$ Vuando Vuando o povo tibetano tibetano ouve o canto do cuco sabe que o long longo o inver inverno no 'rio 'rio est& est& acab acaban ando, do, e a natureza est& despertando novamente$ ssim, o canto do cuco * comparado por *airochana ao despertar da presena do est ado primordial 4rig 4rig pa9 pa9 que se tornou possível com a introdu!o dos ensinamentos Dzogchen no -ibet$
=F>TR 4no livro9 / $untu!angpo e $untu!ang0o/ (a0antabhadra (a0antabhadra e (a0antrabhadri/ (a0antrabhadri/ representando representando o estado não[dual2
o longo longo dos s*culo s*culos s os ensinam ensinamento entos s Dzo Dzogche gchen n 'oram oram alvo alvo algu alguma mas s veze vezes s de críti crítica ca e di'am di'ama a!o !o por por parte parte de algu alguns ns eruditos tibetanos$ Tma das maneiras pelas quais quais algumas algumas pessoas pessoas tentara tentaram m provar provar que os te#tos Dzogchen n!o eram aut3nticos 'oi sugerid sugerido o que e#isti e#istiam am erros erros de gram&t gram&tica ica sQn sQnscri scrita ta nos nos te#t te#tos os de muito uitos s tantras Dzogchen$ O que de 'ato isto mostra * que aque aquele les s que que dene denegr gria iam m os ensi ensina name ment ntos os Dzog Dzogch chen en n!o n!o conh conhec ecia iam m a e#is e#ist3 t3nc ncia ia da língua de &ddi'ana, &ddi'ana, da qual os tantras 'or 'oram trad traduz uzid idos os para para o tibe tibeta tano no por por *airochana e outros mestres$ Cas os prat pratic ican ante tes s de Dzog Dzogch chen en nunc nunca a tive tivera ram m nenhum interesse em 'ormar uma seita, ou em de'ender a si mesmos ou entrar em argu rgument enta!o !o, porque o princ incipal pal no Dzogche Dzogchen n * o estado estado de conheci conhecimen mento, to, que n!o tem a ver com o que * e#terior$ ^o"e, entreta entretanto, nto, a autenti autenticid cidade ade hist%ri hist%rica ca dos te#tos Dzogchen pode ser provada, graas a cer certos tos te#t te#tos os rede redesc scob ober erto tos s entr entre e os manuscritos de Tun Huang que s!o consi consider derado ados s orig origin inai ais s e aut3 aut3nt ntic icos os por todos os eruditos6$
Notas: 1.
subdiv subdivis! is!o o dos escrit escritos os dzogc dzogchen hen em tantras 4rg'ud 9, 9, lun lung lung ung"/ ou lite litera ralm lmen ente te (cit (cita a.e .es) s), , e inst instru ru. .es es secretas 40an7ngag 4 0an7ngag 9 * aqui evocada$ ?nt!o as duas primeiras dessas tr3s categorias cont*m ensinamentos ensinamentos originalmente transmitidos por >arab Dor"e, a terceira cont*m instru.es e e#plica.es que decorrem das e#peri3ncias de diversos mestres$ 7$ tradi! i!o conta que 'oi o pr%prio ra >raas as A natu nature reza za arenosa arenosa do do terreno terreno de -un ^uang ^uang, , que era ent!o um posto avanado do Fmp*rio tibetano, os manuscritos de imenso valor para o estudo da hist histor oria ia e da cult cultur ura a tibe tibeta tana na 'ora 'oram m preservados para a posteridade$
Tm dest destes es manu manusc scrit ritos os rede redesco scobe bert rtos os cont*m de 'ato & Cuco do Nstado de Presença, Presença, que 'oi encontrado "unto com um coment&rio sobre ele que 'oi provavelmente trabalho do pr%prio *airochana$ *airochana$ ?stes te#tos nos trazem alguns dos mais antigos ensi ensina name ment ntos os Dzog Dzogch chen en, , que que re'l re'let etem em o espí espíri rito to orig origin inal al da trad tradi i!o !o oral oral, , em particular da 2*rie da Natureza da Cente$
$apítulo $inco
OS SEIS VERSOS VA/RA
Os +eis 1ersos 1a2ra n!o s!o palavras vazi vazias as$ $ tra trav* v*s s do ente entend ndim imen ento to de sua sua mens ensagem gem, uma linha inin ninterr errupta pta de mestres, mestres, do tempo de >arab Dor"e em diante, tem mani'e mani'estad stado o o conheci conhecimen mento to do estado estado primordial$ Nas tr3s partes de duas linhas cada cada, , que que 'az 'az um tota total l de seis seis linh linhas as, , pode podem m ser ser enco encont ntra rado dos s os prin princí cípi pios os da #ase, #ase, do Ca0inho e e do Fruto , ao lado de uma e#plica!o e#plica!o simultQnea da 0aneira de ver/ da 0aneira de praticar , e da da 0aneira de agir de acordo com os ensinamentos Dzogchen$ #ase n!o #ase n!o * algo abstrato$ abstrato$ Z a nossa pr%pria condi!o quando reconhecemos nosso estado$
+na tshogs rang bzhin mi gn*is k*ang $ha shas n*id n*id du spros dang bral bral 3i bzhin ba zhes mi rtogs k*ang Rnam par snang mdzad kun tu bzang 4in p"s rtsol ba5i nad spangs te 6hun g*is gnas pas bzhag pa *in
/ natureza dos fen7menos 8 não-dual 9as cada um em seu prprio estado est" al8m dos limites da mente# Não h" conceito :ue possa definir a condição (do :ue 8) 9as a !isão contudo se manifesta; tudo 8
7J
car0a da pessoa pessoa, , ela ela surge surge de uma uma causa causa preci precisa sa$ $ s seis seis pai#. pai#.es es prin princi cipa pais is s!o s!o conside considerada radas s como as causas causas 'undame 'undamenta ntais is das seis dimens.es da e#ist3ncia$ Orgulho, inve inve"a "a, , apego pego, , obsc obscur urec ecim imen ento to ment mental al 4ignorQncia9, cobia, e raiva, d!o origem, resp respec ecti tiva vame ment nte, e, As vis. vis.es es cár0icas cas dos deus euses, semi+d i+deuse uses, seres hum anos , anima animais is, , 'ant 'antasm asmas as 'am*l 'am*lic icos os 4preta9 preta9, e seres seres in'e in'erna rnais is$ $ ?sta ?stas s dimen dimens. s.es es n!o n!o s!o mund mundos os que que poss possam am ser ser enco encont ntra rado dos s para para sere serem m loca locali liza zado dos s em algu alguma ma part parte e do univers universo, o, mas s!o vis.es vis.es cár0icas , , que se mani'estam de acordo com a preval3ncia de uma ou outra destas pai#.es$
bom# &udo 2" foi realizado e assim tendo ultrapassado a doença do esforço O indi!íduo encontra-se a si mesmo no estado de auto-perfeição; isto 8 contemplação# Outra !ersão< / !ariedade dos fen7menos 8 não-dual# E na prpria multiplicidade os fen7menos indi!iduais são despidos de elaboraç=es conceituais# Não !amos portanto pensar 8 (isto ou a:uilo)# /s apar'ncias em sua totalidade são todas boas de um modo >ltimo# /bandonem a atitude doentia :ue se esforça por agarrar# E permaneçam na espontaneidade dei?ando todas as coisas em seu estado natural#
Ntrato do livro: 6 Viberdade 1atural da Mente Tradução: Flávio C2 Cardoso
$apítulo +eis
A !ASE E A MANEIRA DE VER / natureza dos fen7menos 8 não-dual
Os primeiros dois versos dos (eis *ersos *a.ra e#pl e#plic icam am a condi condi! !o o da #ase primordial, e a 0aneir eira de ver nos ensin ensiname amento ntos s Dzog Dzogche chen, n, assin assinala aland ndo o que que embo embora ra e#is e#ista ta apar aparen ente teme ment nte e um núme número ro in'i n'inito ito de cois oisas e 'enMmen menos, sua natu nature reza za verd verdad adei eira ra * uma uma e id3n id3nti tica ca$ $
O que que o term termo o (vis! (vis!o o da e#per e#peri3n i3ncia cia) ) signi'ica * a mani'esta!o dos resultados da pr&tica$ tra v* s da pr&tica de medit medita a!o !o, , por por e#em e#empl plo, o, podem podem surgi surgir r os sinai sinais s de rela# rela#am amen ento to inte interno rno dos dos cinc cinco o elementos do indivíduo$ Ou se algu*m est& prat pratic ican ando do os m*to m*todo dos s de visu visual aliz iza a!o !o enco ncontrados no tantris0o , ele pode ter e#pe e#peri ri3n 3nci cia a de vis. vis.e es de cois coisas as como como 0andalas ou divinda divindades$ des$ ;omo o indiví indivíduo duo tem um número in'inito in'inito de pai#.es e 'un.es de energi energia, a, estas estas podem, podem, no tra"eto tra"eto, , dar origem a um número in'inito de e#peri3ncias$
-odos os seres vivem dentro das v&rias vis.e vis.es s cár0icas cár0icas que surgem para eles como resultados resultados das pai#.es que eles acumularam$ acumularam$ Nos (utras, (utras, s!o descritos L6$SSS tipos de pai#!o, que podem causar o surgimento de um número número igual igual de 'ormas 'ormas de e#ist3n e#ist3ncia cia$ $ 2e n!o permitimos nos prender a esses números literalmente, literalmente, podemos, entretanto entretanto ver o que isto signi'ica, assim como e#iste um número in'i in'ini nito to de pai# pai#.e .es, s, assi assim m tamb tamb*m *m pode pode e#istir um número igual de e'eitos cár0icos resultantes dessas pai#.es$
Vuan Vuando, do, por por outro outro lado lado, , as caus causas as da vis!o cár0ica cár0ica 'oram totalmente puri'icadas, a vis!o do indivíduo n!o desaparece "unto, mas se mani'esta em sua 'orma pura, como a dimens!o dos seres realizados$ No tantris0o , por e#emplo, o resultado 'inal da pr&t pr&tic ica a * a tran trans' s'or orma ma! !o o das das cinc cinco o pai# pai#.e .es s em cinc cinco o sabe sabedo dori rias as$ $ ssi ssim m as pai#.es n!o s!o eliminadas ou aniquiladas, mas sim trans'orm trans'ormadas adas de tal maneira maneira que elas elas pode podem m se mani' mani'es esta tar r em seu aspe aspecto cto puri'ic puri'icado ado ou essenc essencial$ ial$ ?sta vis!o vis!o pura pura dos seres realizados n!o est& su"eita aos
Os ensinam ensinament entos os e#plica e#plicam m que e#iste e#istem m tr3s tr3s tipos tipos de vis! vis!oH oH a vis! vis!o o cár0ica ou i0pura dos seres res comunsY nsY a vis!o s!o das (e#p e#peri3 ri3ncia cias) que aparecem para ara os prat ratican cantesY esY e a vis!o pura dos dos seres seres rea realiza lizado dos$ s$ vis! vis!o o cár0ica * a vis!o ilus ilus%r %ria ia dos dos sere seres s em tran transm smig igra ra! !o$ o$ Z chamada chamada (ilus% (ilus%ria) ria) porque porque, , depende dependendo ndo do 76
limites do espao e do tempo$
mas apenas que o indiví indivíduo duo n!o deve tomar erronea erroneament mente e a e#peri3 e#peri3nci ncia a pelo pelo estado estado de contempla!o em si$ =ala+se em tr3s tipos 'undamentais de e#peri3nciaH as e#peri3ncias de pra!er , de de claridade, claridade, e de ausência de pensa0entos,¹ pensa0entos,¹ que correspondem aos tr3s aspectos do indivíduo, corpo ,
Os tr3s tipos de vis!o que discutimos incluem incluem todas todas as in'init in'initas as possibil possibilidad idades es de 'ormas de mani'esta!o, mas sua natureza iner ineren ente te * n!o+ n!o+du dual al$ $ ?sta ?sta natu nature reza za * a #ase, #ase, nossa condi!o condi!o 'undamental, que * t!o clara, clara, pura, pura, e límpida límpida como a capaci capacidade dade que possibilita ao espelho re'letir$ ? tal como como os re'le#o re'le#os s di'ere di'erentes ntes aparece aparecem m num espelho de acordo como as ca u sas secu secund nd&r &ria ias, s, assi assim m tamb tamb*m *m a verd verdad adei eira ra condi!o da e#ist3ncia a p a r e ce sob di'erentes 'ormas, tanto pura como impura, mas sua natureza verdadeira n!o muda$ Z por isto que se diz n!o+dual$
e#peri3ncia de ausê ausênc ncia ia de pensa0entos pode implicar tanto numa verdade verdadeira ira 'alta 'alta de pensam pensamento entos, s, como como num esta estado do em que que pens pensam amen ento tos, s, mesm mesmo o que que sur"a sur"am, m, n!o n!o pertu perturb rbam am o indiv indivíd íduo uo$ $ ?sta ?sta e#per e#peri3 i3nc ncia, ia, que que pode podemos mos tamb tamb*m *m de'in de'inir ir como um estado de (vazio) da mente, * uma mani mani'e 'est sta a!o !o natu natura ral l de rela rela#a #ame ment nto o da ment ente$ e#peri3 ri3ncia cia de claridade claridade est& ligada A energia do indivíduo, ao aspecto da 'ala 'ala, , e pode pode se mani' mani'est estar ar de v&ri v&rias as maneira maneiras, s, atrav*s atrav*s tanto de sensaçGes sensaçGes como de visGes$ visGes$ Tm e#emplo e#emplo seria a pura apari!o do 0andala de uma divindade$ e#peri3ncia de pra!er est& ligada ao nível 'ísico do indi indiví vídu duo, o, ao corp corpo$ o$ Vuan Vuando do uma uma pess pessoa oa pratica medita!o num estado calmo por um longo tempo, por e#emplo, ela pode e#perimentar uma sensa!o de grande prazer tal como ao se encontrar no meio de uma nuvem no espao vazio$ ?ste ?stes s s!o s!o e#em e#empl plos os dos dos in'i in'ini nito tos s tipos de e#peri3ncia que podem mani'estar+ se atrav*s da pr&tica$ Dizer que uma pessoa enco encont ntra rar+ r+se se no esta estado do de cont contem empl pla a!o !o sign signi' i'ic ica a que que ela ela esta esta compl omplet eta ament mente e rela rela#a #ada da, , por* por*m m se a pess pessoa oa torn tornar ar+s +se e apeg apegad ada a as e#pe e#peri ri3n 3nci cias as de praz prazer er, , ou condicionada condicionada por uma vis!o ou um estado sem pensamentos, isto ter& um e'eito oposto ao dese"ado$ dese"ado$ 'im de rela#ar, rela#ar, o indivíduo indivíduo n!o deve estar (bloqueado) por uma e#peri3ncia, toma tomand ndo+ o+a a erro errone neam amen ente te pelo pelo esta estado do de cont contem empl pla a!o !o$ $ ?ste ?ste pode pode ser ser um gran grande de obst&cu obst&culo lo A realiza realiza!o$ !o$ 2e um pratica praticante nte permane permanecer cer absorv absorvido ido por dias dias e dias num esta estado do de praz prazer er, , ou de vacu vacuid idad ade, e, sem sem manter a presena da contempla!o, isto * como cair cair adormec adormecido ido em uma e#peri3 e#peri3nci ncia$ a$ Fsto aconte acontece ce quando quando as e#peri3 e#peri3nci ncias as s!o erroneamente assumidas no lug a r do verdadeiro ob"etivo da pessoa$
(N!o (N!o+ +dual dual) ) *, de 'ato 'ato, , um term termo o basta bastante nte usad usado o no Dzog Dzogch chen, en, em luga lugar r do term termo o (uni (uni!o !o)$ )$
^& uma uma gran grande de di'er di'eren ena a entre entre uma uma sensa!o de prazer e uma de vacuidade, mas a natureza inerente de ambas as e#pe e#peri ri3n 3nci cias as * únic única a e a mesm mesma$ a$ Vuan Vuando do estam estamos os em um estad estado o de vacui vacuida dade de e n!o perdemos perdemos a consci3ncia, consci3ncia, h& uma presença que continua continua durante todo o tempo, uma presença que * a mesma numa e#peri3ncia de sensa!o agrad&vel$ ?sta presença * única e al*m da mente$ Z um estado n!o+dual que * a base de todas as 'ormas in'initas de mani'esta!o, e a 'im 'im de reco recone nect ct&+ &+la la, , a tran transm smis iss! s!o o direta de um mestre * indispens&vel$
Vuando praticamos contempla!o, podem surg surgir ir di'e di'ere rent ntes es e#pe e#peri ri3n 3nci cias as, , mas mas a presen presena a do estado estado de contemp contempla la!o !o nunca nunca muda$ muda$ Fsto Fsto n!o signi'ica signi'ica que o indivíd indivíduo uo tem que tentar de alguma 'orma suprimir ou negar negar as e#peri3 e#peri3nci ncias as que possam possam surgir surgir, ,
O segundo verso do (eis *ersos *a.ra em que se l3H (mas cada um em seu estado prprio @estado primordial sua ess'nciaA , signi'ica est" al8m dos limites da mente)
7G
que, mesmo se a natureza da e#ist3ncia * n!o+dua n!o+dual, l, tudo tudo se mani'es mani'esta ta distint distintamen amente te como como a ener energi gia a do esta estado do prim primor ordi dial al$ $ O verd verdad adei eiro ro esta estado do de cada cada cois coisa a que que se mani'esta como um ob"eto est & verdadeiramen verdadeiramente te al*m de todas as de'ini.es e al*m de todos os conceitos$ ;omparamos, anteriormente anteriormente neste livro, o aspecto aspecto >tsel? da mani'esta!o mani'esta!o de nossa energia a uma bola de c rist al , porque o cristal * transparente, e sua natureza * clara, pura, e límpida$ ? "& notamos como, quando uma caus causa a secu secund nd&r &ria ia dos dos raio raios s do sol sol est& est& pres presen ente te, , in'i in'ini nito tos s raio raios s de arco arco+í +íri ris s espa espalh lham am+s +se e a part partir ir do cris crista tal$ l$ ?ste ?ste e#emplo * dado para mostrar como tanto a visão visão pura pura de um ser ser real realiz izad ado o que que se mani'esta mani'esta na 'orma de 0andala e 0andala e divindades, como a visão i0pura de indivídu indivíduos os comuns comuns que est!o limitad limitados os pelo dualismo dualismo e pelo car0a, car0a, mani mani'e 'esta sta+s +se e a part partir ir do pr%p pr%pri rio o estado 4estado primordial, sua ess3ncia9 do indivíduo da mesma 'orma que os raios se mani'estam a partir de um cristal quando o sol incide nele$ nele$ ssim, ssim, da mesma mesma maneira maneira que milhares de 'ormas e cores se mani ani'est estam a partir do crist istal, uma vari varied edad ade e in'i in'ini nita ta de 'enM 'enMme meno nos s pode podem m surgir em rela!o ao nosso pr%prio estado primordial$
permane permanecemo cemos s comple completame tamente nte depende dependente ntes s de todas as v&rias circunstQncias relacionadas A nossa situa!o$ -odos -odos gostari gostariam am idealme idealmente nte de viver viver uma vida vida calma calma e rela#a rela#ada$ da$ Cesmo Cesmo pessoa pessoas s que n!o seguem qualquer sistema religioso em particular, e que talvez dissessem que n!o cr3em absolutamente em nada, gostariam de viver uma vida calma$ ssim os ensi ensina name ment ntos os n!o n!o s!o s!o algo algo de inte intere ress sse e apen penas para aqueles que sent entem a si pr%p pr%pri rios os com como (esp (espir irit itua uais is), ), mas mas s!o s!o verdadeirament verdadeiramente e úteis a todos que gostariam de viver de um modo mais rela#ado, e assim serem capazes de resolver seus problemas do dia a dia mais 'acilmente$ >era >eralm lmen ente te temo temos s muit muitos os tipo tipos s de prob proble lema mas s e con' con'li lit tos, os, e na verd verdad ade e o pr%pr pr%prio io 0uda 0uda assi assina nalo lou u que que a verda verdade deir ira a natureza do sa0sara * so'r so'rim imen ento to$ $ 2e observa observarmos rmos nossa nossa pr%pri pr%pria a condi! condi!o o por um dia, uma semana, ou um m3s, notaremos que nunc nunca a esta estamo mos s comp comple leta tame ment nte e livr livres es do so'r o'rimento$ ? se n!o souberm ermos como rela rela#a #ar, r, a situ situa a!o !o * clar claram amen ente te pior pior, , porque n%s a agravamos agravamos ainda mais com nossa agita!o$ Vuando estamos agitados mesmo as coisa coisas s mais mais simpl simples es se torna tornam m di'íc di'ícei eis, s, assi ssim * muit uito importante nte aprende nder a rela#ar$ Vuando encontramos um estado al*m de todas as nossas tens.es habituais, tudo se rela rela#a #a auto automa mati tica came ment nte$ e$ De 'ato 'ato, , no verdadeiro estado de contempla!o, n!o h& nada nada para para rel rela#ar a#ar, , porqu orque e a natu nature reza za daquele estado * em si mesma rela#ada$
^& um ditad ditado o no Dzogc Dzogche hen n que que diz, diz, (Ob"etos (Ob"etos s%lidos s!o puros desde o início), início), que signi'ica signi'ica que a naturez natureza a ineren inerente te de qual qualqu quer er tipo tipo de ob"e ob"eto to apar aparen ente teme ment nte e mani'esto * vazia e 'undamentalmente pura$
O Dzogchen poderia ser de'inido como um caminho para rela#ar completamente completamente$ $ Fsto pode ser claramente entendido a partir dos term termos os usad usados os para para deno denota tar r o esta estado do de contempla!o, tais como, (viva+o "ustamente como ele *) 4cog 4cog b!hag 9, (rela#e a tens!o) 9, 43hregs 3hregs chod 9, (al* (al*m m do es'o es'or ro) o) 4rtsol bral9, bral9, e assim por diante$ lguns eruditos classi'icaram o Dzogchen como um (caminho direto), direto), comparando+o comparando+o a ensinamentos ensinamentos como o en, onde esta e#press!o * 'reqentemente usada$ Nos te#tos Dzogchen, entretanto, as e#press.es (caminho direto) e (caminho n!o gradual) 4cig 4cig car 9 nunca s!o usadas, porque o conc concei eito to de (cam (camin inho ho dire direto to) ) impl implic ica a necessariamente que e#ista, de um lado, um lugar a partir do qual o indivíduo comea, e do outr outro, o, um luga lugar r para para o indi indiví vídu duo o chegar$ Cas no Dzogchen Dzogchen e#iste o princípio princípio único do estado de conhecimento, e se uma pesso pessoa a poss possui ui este este esta estado do, , desc descob obre re que que desde desde o iníc início io ela ela "& est& est& aonde aonde quer queria ia chegar$
Vuan Vuand do nos nos enco encont ntra ramo mos s em noss nosso o estado primordial, no centro da mani'esta!o de todo o número in'inito de 'enMmen 'enMmenos os possíve possíveis, is, ent!o ent!o pode pode ser dito dito que estam estamos os verd verdade adeir iram amen ente te come comean ando do a rel rela#ar a#ar$ $ t* que que uma uma pess pessoa oa desc descub ubra ra verd verdad adei eira rame ment nte e este este esta estado do, , qual qualqu quer er rela#amento rela#amento do corpo, 'ala, ou mente, que a pessoa consiga, permanece ape nas provisoriamente$ pessoa pode rela#ar seu corp corpo o deit deitan ando do no ch!o ch!o, , ou rela rela#a #ar r sua sua energia 'azendo pr&ticas respirat%rias, respirat%rias, mas estes estes s!o s!o rela# rela#am ament entos os apena apenas s parci parciai ais, s, porq orque para ter seus e'eitos tos, estes e#ercícios e#ercícios precisam ser repetidos repetidos todo dia$ ? ent!o ent!o novamen novamente, te, algumas algumas vezes, vezes, quando quando estamos muito agitados, mesmo que tentemos rela#ar, n!o conseguimos, porque
Nos (utras Maha'ana, Maha'ana, s!o considerados de z bhu0i, bhu0i, ou ní ve i s de realiza!o espiritual do #odhisattva, #odhisattva, cond conduz uzin indo do grad gradua ualm lmen ente te A ilum ilumin ina a!o !o tota total$ l$ ?ste ?stes s graus de realiza!o realiza!o est!o baseados no nível da puri puri'i 'ica ca! !o o dos dos obst obst&c &cul ulos os suti sutis s ao conhecimento realizado pelo praticante$ Cas 7K
na condi!o n!o+dual n!o e#istem níveis ou est&gio est&gios s de realiza realiza!o !o 4sabed 4sabedoria oria9Y 9Y nesse nesse ponto ponto de vist vista a h& apenas apenas um único único bhu0i, bhu0i, que * o pr%prio estado de conhecimento$
cons consci cien ente tes s do prin princí cípi pio o de que que o que que perce percebe bemo mos s como como noss nossa a vis!o vis!o * de 'ato 'ato a potencialidade mani'estada de nosso estado primordial$
O esta estado do de conh conhec ecim imen ento to surg surge e e amad amadur urec ece e atra atrav* v*s s do rela rela#a #ame ment nto, o, mas mas (rel (rela# a#am amen ento to) ) n!o n!o sign signi' i'ic ica a apen apenas as n!o n!o 'az 'azer nada nada$ $ lgu lguma mas s veze vezes s as pess pessoa oas s inter interpre pretam tam errMn errMnea eame mente nte o prin princí cípio pio de (n!o+corrigir) nada do Dzogchen e se dei#am distrair$ Cas a pr&tica Dzogchen signi'ica que uma pessoa aprende a rela#ar enquanto mant*m sua presença todo o tempo em quaisquer circunstQncias em qu e se enc encontr ontre$ e$ ssi ssim, m, num num esta estado do de tota total l inteire inteireza, za, a pessoa pessoa permane permanece ce rela#ad rela#ada a e present presente e em rela!o rela!o a todas todas as in'init in'initas as mani'esta.es mani'esta.es de energia energia que possam surgir$
Nas Nas v&r v&rias ias tra tradi. di.es es do budi budism smo o tibe tibeta tano no, , o que que gera geralm lmen ente te sign signi' i'ic ica a a (man (manei eira ra de ver) ver) * a teor teoria ia 'ilo 'ilos% s%'i 'ica ca part articular na qual aquel uela escola ola em particular est& baseada$ -odas as escolas de budismo tibetano aceitam os trabalhos de 1agar.una, 1agar.una, o ponto culminante da 'iloso'ia budis budista ta Maha'ana/ Maha'ana/ como contendo o caminho supr suprem emo o do ver, ver, que que * conh conhec ecid ido o com como ;aminho do Ceio$ De cordo com este sistema 'ilos%'ico * impossível, do ponto de vista da supr suprem ema a real realid idad ade e cu"a cu"a natu nature reza za * a indescr indescritív itível el vacuida vacuidade, de, a'irmar a'irmar qualqu qualquer er coisa como sendo absolutamente verdadeira$
lgu lguma mas s pess pessoa oas s pens pensam am que que n!o n!o * indi indisp spen ens& s&ve vel l que que tenh tenham am um mest mestre re, , e sen sentem tem que, que, para para que que se"a se"am m capaz apazes es de praticar, praticar, as instru.es instru.es que podem encontrar em um livr livro o se"a se"am m su'i su'ici cie entes ntes$ $ Cas Cas um livro, assim como n!o * capaz de conter a transmiss!o viva de um ensinamento, tamb*m n!o n!o pode pode cont conter er e#em e#empl plos os e e#pl e#plic ica a.e .es s adequadas adequadas a cada tipo de pessoa$ Tm mestre, colabor colaborando ando com os discíp discípulos ulos, , a"uda+o a"uda+os s a encontrar o estado de contempla!o atrav*s da e#peri3ncia do corpo, 'ala, e mente, e ensina ensina muitos muitos m*todo m*todos s para desenvol desenvolver ver o est estado ado de conh conhec ecim imen ento to$ $ ;onh ;onhec ecen endo do a característica particular de ca d a discípu discípulo, lo, o mestre mestre pode pode aconse aconselh&+ lh&+lo lo com m*todos mais adequados para cada um deles$ ?stes ?stes dois primei primeiros ros versos versos tamb*m tamb*m e#pl e#plic icam am a mane maneir ira a de ver ver no Dzog Dzogch chen en, , porq porque ue a natu nature reza za n!o+ n!o+du dual al de todo todos s os 'enMm 'enMmeno enos s a que se re'er re'erem em n!o n!o * algu alguma ma coi coisa e#te e#tern rna a ao indiv ndivíd íduo uo, , mas * na realidade a verdadeira condi!o de todos os indivíduos$ ssim, se continuarmos procurando 'ora de n%s mesmos como seremos capazes capazes de entende entender r o estado estado primord primordial ialW W -udo o que percebemos como e#terno atrav*s da rede do dualismo * de 'ato o resultado da separa!o entre su"eito e ob"eto que n%s mesmo mesmos, s, com com nossa nossas s ment mentes, es, criam criamos$ os$ 2!o 2!o nossa nossas s mente mentes s que que d!o d!o orige origem m a todos todos os nossos "ulgamentos, "ulgamentos, apegos, e car0a, car0a, e para enten entender der a n!o+ n!o+du duali alidad dade e 'ala 'alada da nos (eis *ersos *a.ra *a.ra precisamos simplesmente estar
No Dzogchen a maneira de ver de uma pessoa n!o * a mesma de algu*m que olha atra atrav* v*s s de um par par de %cul %culos os$ $ Cesmo esmo se atrav*s atrav*s de suas suas lentes lentes o indiví indivíduo duo possa possa ser capaz capaz de ver ver clar claram amen ente te milha milhare res s de 'ormas e cores, a dire!o em que ele est& olhando ainda * equivocada$
ela se apresenta, apresenta, temos que aceit&+la$ aceit&+la$ ?ste * o único caminho pelo qual podemos desco descobri brir r algo algo mais mais pro'u pro'und ndo, o, e come comea ar r realmente a entend3+lo$
para o tibetano2 tibetano2 lgu lguma mas s veze vezes, s, entr entret etan anto to, , n!o n!o * possível transmitir os ensinamentos porque n! o h& capacidade ou p arti cip a!o su'icie su'iciente nte por parte parte daquel daqueles es que querem querem rece receb3 b3+l +los os$ $ Tns Tns pouc poucos os anos anos atr& atr&s, s, por por e#emplo, eu 'ui A regi!o do Nepal onde vive o pov povo (herpa$ (herpa$ Cuito Cuitos s (herpas (herpas vieram ver+ me, uma vez que ouviram 'alar de mim como reencar reencarna! na!o o de um outro outro mestre1 mestre1$ $ Vuando Vuando chegaram A sala onde eu estava me o'ereceram o'ereceram arroz, dinheiro, e a tradicional echarpe echarpe branca usada para dar boas vindas As pessoas$ Depois, me pediram uma ben!o e se 'ora 'oram m$ ?les ?les n!o n!o me pedi pedira ram m nenh nenhu um ensin ensinam amen ento, to, e isto isto * típic típico o do que que nos re'erimos quando dizemos que algu*m tem uma atitude passiva 'rente aos ensinamentos$
mane maneir ira a de ver ver pode pode a"ud a"udar ar+n +nos os bastante no desenvolvimento de um entendimento correto da 0ase, contudo ainda * '&cil para nosso conhecimento permanecer meramente intelectual$ ?ste * um obst&culo que * muito muito sutil sutil e di'í di'ícil cil de remo remove ver, r, porque 'reqentemente nem mesmo o notamos$ ^&, em geral, dois tipos de obst&culos que um pratica praticante nte pode pode encontr encontrar, ar, obst&c obst&culos ulos das paiGes, paiGes, e obst&culos obst&culos do conheci0ento $ Obst&culos das pai#.es, de car0as negativos, e etc, s!o relativamente '&ceis de desc obri r $ Cas obst&culos de con conheci hecime ment nto o s!o s!o suti sutis s e pode podem m mesm mesmo o obstacu obstaculiza lizar r seriame seriamente nte pratica praticante ntes s muito muito ava avanad nados os$ $ Cesm Cesmo o se o indi indiví vídu duo, o, por por e#emplo e#emplo, , tiver tiver ultrapa ultrapassa ssado do seus seus apegos apegos e suas pai#.es e tiver obtido certo nível de estabilidade em sua medita!o, na medida em que ele ainda pode ser apanhado em alguma id*ia ou conceito sobre o conhecimento em si, ele ainda ser& automaticamente automaticamente desviado do cami caminh nho o para para a real realiz iza a!o !o$ $ ssi ssim, m, a maneira como se ente nd a a 0ase * e#tremamente importante no Dzogchen$
O 0uda disse que a realiza!o depende de n%s n%s mesm mesmos os$ $ ?le ?le esta estava va tota totalm lmen ente te iluminado, onisciente, e cheio de comp compai ai#! #!o$ o$ ?le ?le n!o n!o era era indi indi'e 'ere rent nte e ao so'rimento dos outros seres$ ?nt!o, porque ele n!o realizou o milagre milagre da ilumina!o ilumina!o de todos todos os sere seres s em tran transm smigr igra a!o !o, , se tal coisa 'osse possívelW Cas o 'ato * que n!o era possível mesmo para o 0uda 'azer tal coisa, coisa, ent!o ent!o n!o * possív possível el para para ningu* ningu*m m 'az3+lo 'az3+lo$ $ ssim, ssim, precisa precisamos mos ser ativos ativos em rela rela!o !o aos aos ensin ensiname amento ntos, s, aplic aplican ando do+os +os verdadeiramente As nossas vidas$
lgum lgumas as pess pessoas oas, , quan quando do segu seguem em um mestre, acreditam cegamente em tudo o que ele diz, sem veri'icar atrav*s dos m*todos da pr&t pr&tic ica$ a$
O mestre e#plica, ensina, a"uda, etc, mas n!o pode realizar o milagre de ilum ilumin inar ar, , ou tran trans' s'or orma mar r a cond condi i!o !o de algu*m$ algu*m$ lgumas lgumas pessoas pessoas est!o est!o conven convencida cidas s de que e#istem mestres e#traordin&rios que s!o capazes de 'azer uma doa!o de ilumina ilumina!o !o para para outros, outros, mas ningu*m ningu*m pode pode 'az3+l 'az3+lo$ o$ O pode poder r do mestr mestre e * e#pl e#plica icar r e 'azer alguma coisa ser entendida, transmi transmitind tindo o o estado estado de conhec conhecimen imento to de di'eren di'erentes tes maneira maneiras$ s$ Vuando Vuando o estuda estudante, nte, aplicando as pr&ticas, entra no estado de conhecimento, ent!o pode+se dizer realmente que o mestre realizou um milagre$ De 'ato o pr%prio 0uda disse, (Nu (Nu posso 0ostrar7lhe 0ostrar7lhe o ca0inho/ 0as a reali!ação depende de você 0es0o )$ )$
?u tenho tenho no meu meu guard guarda+ a+ro roup upa, a, por por e#emplo e#emplo, , muitos muitos tipos de roupa, roupa, mas isto isto n!o signi'ica que eu tenha a necessidade necessidade de coloc coloc&+ &+la las s todas todas no mesmo mesmo dia$ dia$
=igur gura / *airoch *airochana ana/ / tradut tradutor or dos (eis (eis *erso *ersos s *a.r *a.ra a na l=ng l=ngua ua de &ddi &ddi'a 'ana na 7L
m*todos ele use$
aspecto aspectos s do indivíd indivíduo uo da seguint seguinte e 'ormaH 'ormaH com o corpo o indi indiví vídu duo o e#ecu e#ecuta ta a.es a.es virt virtuo uosa sas, s, com com a
Os ensi ensina name men ntos tos Dzo Dzogche gchen n est! est!o o basea baseados dos em :uatro pontos, o primeiro dos quai quais s * que, que, (est" baseado no significado O real e n ão no con!encional)0 (signi'icado convencional) a 'orma como o conh conhec ecim imen ento to * comu comuni nica cado do entr entran ando do na mentali mentalidade dade ou nos costume costumes s daquele daqueles s que v!o receb3+lo, receb3+lo, 'oi a maneira pela qual 0uda ensinou quando ele usou no.es e conceitos pert perten ence cent ntes es A cult cultur ura a indi indian ana a de seu seu tempo, tempo, embora embora ele estives estivesse se per'eit per'eitamen amente te consciente da natureza ilus%ria de todos os conceitos$ 2eu discurso tem como seu único ob"etivo o prop%sito de transmitir o estado que est& al0 al0 dos dos conc concei eito tos s, que * o (verd (verdade adeiro iro signi signi'ic 'icado ado) ) re'e re'eri rido do neste neste primeiro ponto$ Diz+se que o Dzogchen est& baseado baseado no verdadei verdadeiro ro signi' signi'icad icado, o, porque porque desde o início ele ensina ao indivíduo a enc encontr ontrar ar a si mesm mesmo o em sua sua cond condi i!o !o natural natural 4primor 4primordial dial, , sua ess3nc ess3ncia9 ia9 sem a corrigir nem alter&+la$
O acúmul mulo de sabedor doria envolve lve conhecimento da condi!o absoluta, atrav*s do conhecimento do estado de contempla!o$ ?ste * consider considerado ado o caminh caminho o 'undame 'undamenta ntal l mesmo nos (utras, (utras, e o pr%prio 0uda assinalou que >40a pessoa ;ue per0anece na conte conte0p 0pla lação ção pelo pelo te0po te0po ;ue ;ue u0a u0a
O segundo ponto * que que, (el (ele e es est" t" baseado no indi!íduo e n ão nos caminho ho da renú renúnc ncia, ia, a 0 No camin ensinamentos) pessoa se torna subordinada subordinada ao ensinamento$ ensinamento$ N!o tend endo a capacida idade de assumir a resp respon onsa sabi bili lida dade de por por si mesm mesma, a, toma toma a decis!o de observar c e r t as reg r as, aceitando aceitando que n!o vai cometer aquelas a.es que s!o proibid proibidas as pelo pelo c%digo c%digo mon&sti mon&stico$ co$ Cas o Dzogchen esta baseado no indivíduo, porque porque no Dzogche Dzogchen n a coisa coisa 'undam 'undament ental al * entender a capacidade do pr%prio indivíduo e saber como usar aqueles m*todos que s!o mais adequados a ele$
Diz+se Diz+se que quando 0uda tentou tentou pela primeira vez comunicar o estado de conhecimento conhecimento a seus discípulos, discípulos, uma vez que nenhum nenhum deles deles o entende entendeu, u, ele 'alou+l 'alou+lhes hes, , >Nnc >Nncon ontr trei ei u0 ca0i ca0inh nho o para para o esta estado do de conheci0ento ;ue proPara eplicar este estado/ 0es0o a l=ngua do #uda desa.eitada? $
O t')"'&)o ponto dizH (ele est" baseado baseado 0 na sabedoria primordial e não na mente) mente * a base do dualismo e de todos os noss nossos os con' con'li lito tos, s, enqu enquan anto to a sabe sabedo dori ria a pri primord mordia ial l * a natu nature reza za do esta estado do de presença, o conhecimento que aparece como res resulta ultado do da tran transm smis iss! s!o o do mest mestre re e desenvolve+se pela pr&tica da contempla!o$
Notas: 1.
?m tibetanoH tibetanoH bde7ba/ gsal7ba e 0i7rtog7
pa$ pa$ 2.
Namk Namka_ a_ Norb Norbu u Rinpoche 'oi reconheci reconhecido do como a reencarna!o de 1gog7dbang rna07rg'al 4IG86+IKGI9, o 'undador do estado do 0ut!o, e de de 6d!o07brug7pa 6d!o07brug7pa 4IL67+I8769, um grande mestr mestre e dzogch dzogchen en que 'oi, 'oi, entre entre outro outros, s, o mestre de Changchub %or.e$ %or.e $ 3. O te#to ao qual ele 'az re'er3ncia aqui * a spira!o A 0ase, A Bia e ao =ruto 4 g!i7 la07 la07 bras7 bras7bu buil7 il7s0o s0on7l n7la0 a0 9 contido no $long $longche chen n sn'ing sn'ing thig thig , o c*lebre ter0a revelado por Uigs70ed gling7pa 4I578+8L9$ gling7pa 4I578+8L9$
O
>ltimo ponto * que (e (ele le es esta ta , baseado no significado e não nas pala!ras)
que que sign signi' i'ic ica a que que o indi indiví vídu duo o deve deveri ria a tentar entender o verdadeiro sentido que o mestre comunica, e n!o permanecer apri aprisi sion onad ado o ao sign signi' i'ic icad ado o lite litera ral l das das pala palavr vras as$ $ Tm term termo o tal tal como como bodhichitta, bodhichitta, por e#emplo e#emplo, , tem di'ere di'erentes ntes signi'ic signi'icados ados depe depend nden endo do se esta estamo mos s no cont conte# e#to to dos dos (utras/ dos (utras/ dos Tantras, Tantras, ou Dzogchen$ O princípio da 0ase n!o * peculiar aos ensinamentos Dzogchen, mas * encontrado em todas todas as tradi.e tradi.es s budist budistas$ as$ No nível nível dos sutras a sutras a 0ase signi'ica o conhecimento das duas verdades, relativa e relativa e absoluta, absoluta, que cor corresp respon onde de aos conc concei eito tos s de >0ente? e >nature!a da 0ente? $ O caminho nos (utras * (utras * o duplo acúmulo, de m*rito e de sabedoria, o primeiro dos quais est& ligado A condi!o relativ relativa a atrav*s atrav*s do trabalh trabalho o com os tr3s
$apítulo +ete
O CAMINHO E A MANEIRA DE PRATICAR
78
elas s!o todas 'alsas e arti'iciais$
Não h" nenhum conceito :ue possa definir a condição (do :ue 8) 9as a !isão contudo se manifesta; tudo 8 bom#
Na 2*rie das Fnstru.es 2ecretas, s!o e#plicadas quatro maneiras de continuar em conte contemp mpla la!o !o, , conhe conheci cidas das como como as quat quatro ro maneira maneiras s de >deiar eata0ente co0o está? $ primeira que se re'ere ao corpo, * dita >co0o u0a 0ontanha? $ Fsto se re'ere a que, mesmo que uma montanha possa ser mais alta ou mais bai#a, ou de di'erentes 'ormas, * algu alguma ma cois coisa a que, que, cont contud udo o perm perman anec ecer er& & sempre est&vel, e nunca mudar& de posi!o$ Da mesma 'orma, ao longo de um mesmo dia assumimos assumimos di'erentes posi.es de acordo com as circ circun unst stQn Qnci cias as vari variad adas as em que que nos nos encon encontr tram amos, os, e toda todas s esta estas s posi posi. .es es s!o s!o igualmente adequadas A contempla!o, sem a necessidade de alter&+las$ 2e a posi!o em que me encontro * a deitada, no momento em que me encontro no estado de (o que *), ent! ent!o o esta esta * a minh minha a posi posi! !o o natu natura ral, l, e#ata e#atame ment nte e como como a posi posi!o !o im%v im%vel el de uma mont montan anha ha$ $ N!o N!o * nece neces ss&ri s&rio o que que eu me leva levant nte e imed imedia iata tame ment nte, e, colo coloqu que e minh minhas as costa costas s eret eretas as, , e cruz cruze e minha minhas s perna pernas$ s$ O mesmo mesmo * verd verdade adeir iro o se eu me encon encontr tro o em contempla!o no momento de beber uma #ícara de ca'*$ N!o * necess&rio que eu corra para o meu quarto, 'eche a porta, e sente em medita!o$ -odos os pontos acima s!o úteis no aprendizado de como integrar a contempla!o A vida di&ria$
Diz+se que a pr&tica do Dzogchen est& (al* (al*m m do es'o es'or ro) o), , e real realme ment nte e ning ningu* u*m m precisa precisa criar, criar, modi'i modi'icar, car, ou mudar mudar nada, nada, mas apenas encontrar a si mesmo na verdadeira condi!o de (o que *)$ Cas pode acontecer que uma 'rase, que tem a inten!o de indicar um estado al*m dos conceitos, se torne ela mesma um outro conceito, conceito, da mesma 'orma que se voc3 perguntar a uma pessoa seu nome e ela responder que n!o t3m nenhum nome nome, , voc3 voc3 ir& ir& talv talvez ez, , inco incorr rret etam amen ente te, , cham&+la de (nenhum nome)$ Os pr%#imos dois versos dos (eis *ersos *ersos *a.ra e#plicam *a.ra e#plicam o signi'icado do caminho e a pr&tica do Dzogchen$ e#press!o (o que *) 4.i b!hin há9 há9 * largamente largamente usada nos te#tos antigos de Dzogchen, e * sinMnimo de (n!o corrigido) 40a 40a bcos pa9 pa9 e outros termos que denotam denotam o estado estado verdad verdadeiro eiro, , inalter inalterado, ado, n!o modi'icado e n!o corrigido$ ;orrigir, modi'icar, etc$, s!o 'un.es caracte característ rísticas icas de nossas nossas mentes mentes duais, duais, e assim assim quando quando algu*m algu*m encontr encontra+s a+se e no estado estado n!o n!o corr corrig igid ido o sign signi' i'ic ica a esta estar r al*m al*m da mente$ No Dzogchen isto * verdadeiro apenas no est&gio 'inal da pr&tica, tal como em outra outras s trad tradi i.es .es, , mas mas por por outro outro lado lado, , a pess pessoa oa deve deve tent tentar ar entr entrar ar no esta estado do de conhecimento de (o que *) desde o início$
'im de algu*m ser capaz de real realme ment nte e inte integr grar ar sua sua pr&t pr&tic ica a A vida vida di&ria, di&ria, umas umas poucas poucas sess.es sess.es de medita medita!o !o sentada por dia n!o s!o su'icientes, porque vivemos um dia de vinte e quatro horas e uma ou duas horas de pr&tica n!o dar& os resultados resultados corretos$ corretos$ (Fntegrar), (Fntegrar), por outro lado, signi'ica entender a condi!o de (o que que *) em rela ela!o !o A pr%p pr%pri ria a vida vida, , sem sem corrigi+la, de modo que cada circunstQncia da vida da pessoa se torna uma ocasi!o de pr&tica$
No tantris0o/ a tantris0o/ a introdu!o A natureza origi original nal da mente mente * o últim último o est& est&gio gio da pr&tica, ap%s os est&gios de dese desenv nvol olvi vime ment nto o e de conc conclu lus! s!o$ o$ Cas Cas no Dzo Dzogche gchen n esta esta cond condi i!o !o * intr introd oduz uzid ida a diretamente, n!o apenas no nível da mente, mas mas tamb tamb*m *m nos níve níveis is de voz voz e corp corpo, o, porque, para ser integrado com a contemp contempla! la!o, o, todos todos os aspect aspectos os de nossa nossa e#ist3ncia precisam estar neste estado n!o corrigido$
40a ve! ;ue no %!ogchen ensinado ;ue a pessoa não deve corrigir corrigir nada/ isto isto signinão >não corr corrig igir ir? ? n!o signi'ica nem negar nem combater qualquer m*todo de pr&tica$
No & ,ran ,rande de Nspaç Nspaço o de *a.r *a.ras asat attva tva 4r%or.e se0s dpa na0 03ha che9¹, che9¹, num dos principais te#tos da 2*rie da Natureza da Cente, est& escrito que, >Cor >Corri rigi gir r a condiçã condição o do corpo corpo a
lgumas vezes pode ser que uma grande importQncia se"a dada a detalhes da posi!o do corpo de uma pessoa, de suas m!os, etc, e A cor e 'orma da divindade a ser visualizada, de tal 'orma que o verdadeiro sign signi' i'ic icad ado o daqu daquil ilo o que que a pess pessoa oa esta esta 'azendo se"a esquecido$
milhares de m*todos de pr&tica, muitos dos quais podem parecer muito semelhantes semelhantes entre si, assim se a pessoa apenas olha para o e#terio e#terior, r, mais mais do que para o signi'i signi'icado cado ess essenci encial al, , pode pode 'ica 'icar r pert pertur urba bada da por por dúvid dúvidas as e contr contrad adi. i.es$ es$ Cas Cas todos todos esse esses s problemas e con'litos surgem da mente, que * semelhante a uma pessoa limitada que * a"udada e au#iliada por cinco pessoas ainda mais l i m i t a d a sY os cinco sentidos$ ?ntretanto quan d o algu*m conh ece verdade verdadeiram iramente ente o estado estado de contemp contempla! la!o, o, al*m al*m do es'o es'or ro, o, e al*m al*m do "ulg "ulgam amen ento to, , tamb tamb*m *m ser& ser& capa capaz z de ultr ultrap apas assa sar r este estes s prob roblema emas em rela!o !o aos m*todos de pr&tica$
$unl $unl #ru #rug g pa 3un 3un legs legs"/ "/ que que teve teve um estilo de vida que 'oi al*m dos limites, 'oram 'oram chama chamado dos s de ('ogis 'ogis louc loucos os)$ )$ Xlouca sabedoriaY ssim vimos que no tantris0o , tamb*m, ao 'inal da pr&tica, o indivíduo rompe a cons constr tru u!o !o imagi magin& n&r ria do proc proces esso so de tran trans' s'or orma ma! !o, o, e alca alcan na a um esta estado do de integra integra!o !o com a mani'es mani'esta ta!o !o pura, pura, al*m al*m dos concei conceitos$ tos$
Nos tantras, tantras, o m*todo para chegar ao estado n!o corrigido * o da trans'orma!o, atrav*s de visualiza!o da dimens!o pura$ -omemos o e#emplo de Heva Heva.r .ra a Tantr Tantra a$ Heva.ra Heva.ra * o nome dado A mani'esta!o pura de um ser realizado em particular, tal como recebid recebida a por certo certo mestre$ mestre$ Vuando Vuando algu*m algu*m rece recebe be tran transm smis iss! s!o o de Heva.ra Heva.ra Tantra Tantra, , a pess pessoa oa apli aplica ca a vis! vis!o o da tran trans' s'or orma ma! !o o todos os dias, usando o 0antra de Heva.ra, Heva.ra, par para inte integr grar ar a visu visual aliz iza a!o !o com com sua sua pr%pria energia$ ?nt!o, num certo momento, a vis!o de trans'orma!o cessa de depender da visualiza!o da pessoa e se torna uma mani'esta!o da claridade inata da pessoa$ -ud -udo se torn torna a rein reinte tegr grad ado o com com aque aquela la clar clarid idad ade, e, na cont contem empl pla a!o !o do Maha0udra $ $ Vua Vuando ndo a pess pessoa oa alca alcan na a este ste esta estado do a trans'orma!o n! o * mais a co isa 'undame 'undamental ntal$ $ pessoa pessoa pode entender entender isto isto muito bem se ler algumas das poesias dos 0ahasiddhas, 0ahasiddhas, ou suas biogra'ias$
pr&tica pr&tica do Dzogchen Dzogchen pode comear comear pela 'i#a!o em um ob"eto, a 'im de acalmar os pensamentos da pessoa$ ?nt!o ela rela#a a 'i#a 'i#a!o !o, , disso dissolv lven endo do a depe depend nd3n 3ncia cia do ob"eto, e 'i#a o olhar no espao aberto$ ?nt!o, quando ela consegue tornar o estado calmo est&vel, * importante trabalhar com o movimento movimento dos seus pensamentos pensamentos e energia da pesso pessoa, a, inte integr grand ando o este este movim movimen ento to com com a prese presen na a da conte contemp mpla la!o !o$ $ Neste Neste ponto ponto a pessoa est& pronta para aplicar a contempla!o ao seu cotidiano$ O sistema de pr&t pr&tic ica a desc descri rito to * cara caract cter erís ísti tico co das das 2*ries da Natureza da Cente, mas isto n!o quer quer dize dizer r que que no Dzog Dzogch chen en o indi indiví vídu duo o precisa necessariamente necessariamente comear com 'i#a!o e medita!o em um estado calmo$ Nas 2*ries de ?spa ?spao o
Tm dos mais 'amosos 'amosos praticante praticantes s do Heva.ra Tantra 'oi Tantra 'oi o 0ahasiddha *irupa$ *irupa$ ?le 'oi origi origina nalme lmente nte um grand grande e erudi erudito, to, um p+ndita, p+ndita, mas mais tarde se tornou um pratica praticante nte do tantra2 tantra2
pr&tica da contempla!o * e#plicada concisamente na linha em que se l3, >0as a 6 visão/ contudo se 0ani
lgumas vezes seres realizados, como pessoas loucas, agem de uma 'orma que est& al*m dos limites (normais) de procedimento conv conven enci cion onal alY Y mas mas o 'ato 'ato * que que somo somos s os loucos, (enlouquecidos) (enlouquecidos) pelas cinco pai#.es e todos os nossos apegos$ apegos$ N!o notando notando isto, podemos chamar de (loucos) a quem n!o age da mane maneira ira que que cons conside ideram ramos os norma normal$ l$
o aspecto grosseiro das cores, que s!o a ess3 ss3ncia cia dos element entos$ &gua, por e#emplo, * a mani'esta!o material da cor branca, a ess3ncia do elemento &gua, que se tornou o que * para n%s em sua 'orma de substQncia substQncia material, atrav*s de nosso car0a ou ignorQncia$ ?ntretanto, quando 'inalme 'inalmente nte descobr descobrimo imos s o princí princípio pio desta desta mani'esta!o das 'ormas materiais, podemos reverter o processo, de 'orma a 'azer com que a &gua retorne a seu estado sutil como ess3ncia ess3ncia luminosa$ luminosa$ Os principais principais meios para real realiz izar ar esta esta reve revers rs!o !o s!o s!o atra atrav* v*s s da contempla!o, ocasionando a reintegra!o da ener nergia da pesso ssoa com a da dimens!o material$
percep!o n! o est& bloqueada pelo "ulgamento mental, entretanto, a vis!o se auto+libera, como o n% 'ormado pelo corpo de uma serpente que se libera por si mesmo$ 2e algo maravilhoso aparece diante de n%s, mas n!o o "ulgamos, ent!o ele permanece permanece parte de nossa claridade$ claridade$ O mesmo * verd verdad adei eiro ro se algu alguma ma cois coisa a horr horrív ível el apar aparec ecer er$ $ ssi ssim m por por que que dese desenv nvol olve vemo mos s dese"o por um e avers!o por outroW ;lar ;larid idad ade e n!o n!o pert perten ence ce A noss nossa a ment mente e racio raciona nal, l, mas mas A ess3n ess3nci cia a pura pura do esta estado do primordial, primordial, que est& al*m tanto do bom como do mau$ No -ibet, praticantes praticantes desenvolvidos desenvolvidos do Ch8d eram eram chamado chamados s para a"udar a"udar quando quando havi havia a uma uma epid epidem emia ia ou um surt surto o de uma uma doena contagiosa, porque ao irem completamente al*m de qualquer conceito de (bom) e (mau) ou (puro) e (impuro), eles estavam imunes a todos os tipos de cont&gio$
, que * a tradu!o para o (&udo 8 bom) tibetano do nome (a0antabhadra, (a0antabhadra, o 0uda primordial, o %har0a3a'a, %har0a3a'a, signi'ica que n!o e#iste nada para modi'icar ou eliminar na vis!o vis!o de algu algu*m *m, , que que * per'e per'eit ita a como como *$ Vuan Vuando do algu algu*m *m est& est& no esta estado do n!o+ n!o+du dual al, , mesm mesmo o milh milhar ares es de apar apari i.e .es s n!o n!o pode podem m perturb perturbar ar sua contemp contempla la!o$ !o$ Cas (bom) (bom) n!o est& est& aqui aqui com rela!o rela!o a algo (positivo (positivo), ), que ent!o est& colocado em oposi!o a algo que * considerado considerado (negativo)$ (negativo)$ O que se est& re'erindo * um estado no qual n!o e#iste nada negativo para re"eitar e nada positivo positivo para para se acei aceita tar$ r$ -oda -odas s as mani mani'e 'est sta a.e .es s est!o al*m tanto do bem como do mal, e s!o como um ornamento para o estado primordial de uma pessoa$
Z impor importa tant nte e mante manter r a prese presen na a na contempla!o, sem corrigir o corpo, a voz, ou a mente$ pessoa precisa encontrar+se numa numa condi condi! !o o rela rela#a #ada, da, mas mas os sent sentid idos os precisam estar presentes e alertas, porque eles eles s!o s!o as port portas as para para a clar clarid idad ade$ e$ pessoa rel a# a sem es'oro nen hum, aban abando dona nand ndo o toda toda tens tens!o !o com com resp respei eito to A posi!o do corpo, respira!o, e pensame pensamentos ntos, , apenas apenas mantend mantendo o uma presen presena a vívida$
No Dzog che n n!o * ne ce ss&r io trans'ormar a vis!o impura em vis!o pura, traba trabalha lhando ndo com com a imagi imagina na!o !o da pess pessoa oa$ $ -odas -odas as vis.es vis.es de algu*m algu*m s!o qualidades qualidades inerent inerentes es A clarida claridade de natural natural do pr%pri pr%prio o indi indiví vídu duo$ o$ 2e virm virmos os uma uma casa casa 'eit 'eita a de pedra, e tentarmos imagin&+la trans'ormada em uma dimens!o dimens!o de luz, luz, estaremo estaremos s apenas apenas brincando com nossas mentes, porque a casa * como ela *, mesmo que se"a parte de nossa vis!o cár0ica, cár0ica, * verdadei deirame amente uma mani'es mani'esta! ta!o o de nossa nossa pr%pria pr%pria clarid claridade$ ade$ ?nt!o ?nt!o por que que deve devería ríamo mos s bloq bloque& ue&+la +la, , ou trans trans'or 'orm&+ m&+la laW W
Vuando algu*m comea a praticar, pode parecer que a con'us!o de seus pensamentos est& est& aume aument ntan ando do, , mas mas isto isto * na verd verdad ade e devido devido ao rela#a rela#ament mento o da mente$ mente$ De 'ato, 'ato, este este movi movime ment nto o dos dos pens pensam amen ento tos s semp sempre re e#is e#isti tiuY uY apen apenas as agor agora a a pess pessoa oa est& est& se tornand tornando o conscie consciente nte deles, deles, porque porque a mente mente 'icou mais clara, da mesma maneira, quando o mar mar est& est& agit agitad ado, o, n!o n!o se pode pode ver ver o 'undo, mas quando se acalma pode+se ver o que est& l& embai#o$ Vuando Vuando nos tornam tornamos os conscie consciente ntes s do movimento de nossos pensamentos, precisamos aprender a integr&+los com a presença, sem segui+los ou dei#ar+nos distrair por eles$ O que que quer querem emo os dize dizer r com com (dei# dei#ar ar+n +nos os distrair)W 2e ao ver uma pess o a imediatamente crio antipatia por ela, isto signi'ica que me permiti ser apanhado num "ulgamento mentalY isto *, me distrai$ 2e mant mantiv iver er a presença, por outro lado, por que antipatizar com algu*m que ve"oW quela pessoa pessoa tamb*m tamb*m * realmen realmente te parte parte de minha minha pr%pr pr%pria ia clar clarida idade de$ $ ?nten ?ntenden dendo do realm realmen ente te isto, todas as minhas tens.es e con'litos se dissolver!o, e tudo se estabilizar& num estado de completo rela#amento$
Machig Vabdron Ma gcig lab sgron"/ em seus seus ensin ensinam amen entos tos sobr sobre e a pr&t pr&tic ica a do Ch8d 4gcod 9, 9, e#plic e#plicou ou que e#iste e#istem m quatro quatro (dia (diabo bos) s), , ou obst obst&c &cul ulos os, , que que impe impede dem m o caminho da realiza!o de algu*m$ O primeiro primeiro * chamad mado (o diabo que bloqu oqueia 4os sentidos9)$ Vuando vemos um ob"eto bonito, se a mente entra em "ulgamento com rela!o a ele, o dese"o surge e a pessoa se torna vítima de suas pr%prias pai#.es$ O que est& no 'undo distoW
?#is ?#iste tem m dois dois de'e de'eit itos os prin princi cipa pais is 'reqentemente encontrados na pr&tica, que s!o s!o a sono sonol3 l3nc ncia ia e a agit agita a!o !o$ $ lgu lguma mas s v e z e s, por e#emplo, q u a n do estamos praticando praticando podemos 'icar sonolentos, sonolentos, ou nos acharmos t!o agitados que nos sos J7
pens pensam amen ento tos s n!o n!o nos nos d!o d!o paz paz nem nem por por um momento momento, , e parece parece impossí impossível vel encont encontrarm rarmos os um estado estado calmo$ calmo$ ?#istem ?#istem pr&ticas, pr&ticas, que a pess pessoa oa pode pode apli aplica car r como como antí antído doto to para para esse esses s prob proble lema mas, s, mas mas se soub souber ermo mos s como como rela#ar p o d e m os ultrapassar estas di'iculdades naturalmente sem tal es'oro$
cortada e ela recebe um nome tibetano, a pessoa provavelmente pensar& consigo mesma, (recebi re'úgioY agora sou um budista)$ Cas n!o h&, de 'ato, 'ato, nenh nenhum uma a nece necessi ssidad dade e de sentir que * um (budista)$ Nossa condi!o de (o que *) * su'iciente apenas como *, assim por que uma pessoa precisa tornar+se alguma coisa di'erente do que ela "& *W
Tma Tma pess pessoa oa que que est& est& com comean eando do a praticar geralmente pre'ere retirar+se para um lugar ermo, porque ela precisa encontrar um estado de calma e equilíbrio mental$ Cas quan quando do algu algu*m *m come comea a a ter ter verd verdad adei eira ra e#peri3 e#peri3ncia ncia do estado estado de contem contempla pla!o !o ela necessita integr&+lo As atividades di&rias de cami caminh nhar ar, , conv conver ersa sar, r, come comer, r, etc$ etc$ Tm prat ratican cante Dzogche chen nunca nece ecessit sita a'astar+se da sociedade e retirar+se para medit meditar ar no topo topo de uma uma monta montanh nha$ a$ Fsto Fsto * especialmente impr%prio na nossa sociedade moderna moderna, , na qual todos t3m que trabalhar trabalhar para comer e v i v er nor malm ente $ 2e soubermos como integrar nossa contempla!o A no ss a vida di&ria, entretanto, mani'es mani'estare taremos mos progres progresso so em nossa nossa pr&tica pr&tica do mesmo modo$
2e tomarmo tomarmos s um voto voto isto isto signi'ic signi'ica a que n!o temos capacidade de nos governar$ Ca s nos s a capacidade * relativa As circuns circunstQnc tQncias ias em que nos encontr encontramo amos, s, e pode ser melhorada$ ssim a primeira coisa que algu*m deve 'azer * descobrir qual * a sua capacidade, e ent!o, de acordo com a necessidade de cada um, tentar aument&+la atra atrav* v*s s de v&ri v&rios os m*to m*todo dos s de pr&t pr&tic ica$ a$ ?#ist ?#istem em, , por por e#em e#empl plo, o, muit muitos os m*to m*todos dos de pr&ti pr&tica ca de puri' puri'ic ica a!o !o cu"o cu"o prop prop%si %sito to * remo remove ver r os obst obst&c &cul ulos os A clar clarid idad ade, e, e o discípulo trabalhar& com um ou outro desses m*tod m*todos os de puri' puri'ic ica a!o !o esco escolhi lhido do como como o mais adequado A sua condi!o em particular$ O mestre mestre n!o pode decidi decidir r pelo pelo discípu discípulo lo qual pr&tica ser& mais adequada, mas pode apenas dar alguns conselhos e sugest.es a esse respeito, respeito, para a"udar a"udar o discípu discípulo lo a ver mais claramente dentro de si mesmo, e assim tornar+se mais consciente e autocon'iante$
situa!o no caminho da renúncia * muito d i ' e r e n te da que acabamos de descr descrev ever er, , porqu porque e o aspec aspecto to 'und 'undame ament ntal al dess desse e cam caminho inho * de que que a pess pessoa oa segu segue e regras de conduta que limitam as a.es de corpo, voz e mente$ s regras de qualquer tradi!o tradi!o religiosa, religiosa, entretanto, nunca podem ser ser univ univer ersa sais is, , e s!o s!o depe depend nden ente tes s das das circunstQncias e do tempo$ Tma regra que ho"e parece v&lida pode amanh!, com o passar do tempo e a mudana do s h&bitos da s pessoas, tornar+se irre rrelevante$ te$ s regr egras de *ina'a, *ina'a, por e#emp e#emplo lo, , indu indubit bitav avel elmen mente te surgi surgira ram m para para governar aspectos da conduta dos discípulos de 0uda que eram considerados incorretos em rela!o ao ambiente em que viviam$ 2uponha, por e#emplo, que alguns discípulos de 0uda camin caminha hass ssem em nus, nus, e 'oss 'ossem em rece recebi bidos dos mal mal pelos pelos habitan habitantes tes de um vilare vilare"o "o vizinh vizinho$ o$ ?nt!o 0uda pronunciaria uma r egra declarando que, (Os discípulos de 0uda n!o devem andar nus)$ s 7G7 principais regras do *ina'a 'oram todas 'eitas nesse sentido$ ssim ssim * obvio obvio que alguma algumas s destas destas regras regras, , que que surg surgir iram am em rela rela! !o o As cond condi i.e .es s clim&ti clim&ticas cas da :ndia, :ndia, seriam seriam inaplic inaplic&ve &veis is num num país país tal tal como como o -ibe -ibet, t, se elas elas n!o n!o 'oss 'ossem em adap adapt tadas adas para para adeq adequ& u&+l +las as aos aos di'erentes climas e dietas encontrados l&$
O conh conhec ecim imen ento to da cont contem empl pla a!o !o * tra transmi nsmiti tido do dire direta tame ment nte e do mest mestre re ao disc discíp ípul ulo, o, e, no Dzog Dzogch chen en, , * part parte e da transmiss!o e#plicar e ensinar o verdadeiro signi'i signi'icado cado$ $
No Dzogc Dzogche hen n o indiv indivíd íduo uo apren aprende de a torn tornar ar+s +se e resp respon ons& s&ve vel l por por si mesm mesmo o sem sem seguir regras$ Tma pessoa que segue regras * como como as pesso pessoas as cega cegas s que precis precisam am de algu* algu*m m para para gui&+ gui&+la las s a 'im 'im de que que se"am se"am capazes de andar$
^o"e em dia, entretanto, o voto de re'úgio tornou+se comum no ocidente$ p%s uma cerimMnia ritual de re'úgio, durante a qual ual uma mecha de cabelo elo da pess essoa * JJ
um praticante Dzogchen precisa abrir seus olhos olhos para para desco descobri brir r suas suas condi condi. .es, es, de modo que ele n!o depender& mais de ningu*m nem de nada$
sete sete veze vezes$ s$ No topo topo dest deste e comp compro romi miss sso, o, e#istem e#istem muitos muitos outros outros sa0a'as sa0a'as relacionados que precisam sam ser observa rvados$ Cas no Dzogchen o único sa0a'a envo envolv lvid ido o * encontrar+se a si mesmo na condi!o de (o que *), como ele *$ -odo o resto, ou se"a, todos os "ulgamentos e cria.es da mente, todos os nossos limites, etc, s!o 'alsos e sup* sup*r' r'lu luos os$ $ 2em 2em torn tornar ar+s +se e desa desate tent nto, o, o indiv indivíd íduo uo tenta tenta enco encontr ntrar ar a si mesm mesmo o em todos os momentos no estado rela#ado$
lgu lguma mas s pess pessoa oas s porq porque ue n!o n!o est! est!o o satis'e satis'eitas itas com seu relacio relacionam namento ento com o mestre, pensam para si mesmas, (O mestre * apenas uma pessoa comum que come espaguete e bebe bebe vinh vinho o tal tal como como eu$ eu$ Cas Cas eu quer quero o entrar em contato direto com 0uda ou com Pad0asa0bhava)$ Pad0asa0bhava)$ No 'undo temos todos essa ati atitude tude, , porqu orque e a caus causa a prin princi cipa pal l do nascimento nascimento no reino humano * o orgulho$ orgulho$ Cas *, na realid realidade, ade, muito di'ícil di'ícil entrar entrar em conta contato to com com 0uda 0uda se n!o reco reconhe nhece cerm rmos os o 0uda em nosso mestre, de 'ato, o verdadeiro 0uda, para o discípulo * seu mestre$
Vuando estamos no estado de cont ontempla!o !o, mesmo se um milh!o h!o de pens pensam amen ento tos s surg surgir irem em, , n!o n!o os segu seguim imos os, , apenas apenas permane permanecem cemos os observa observando ndo tudo tudo o que acontece$ Fsto * o que signi'ica presença$ ?ncontrar ?ncontrar a si mesmo no estado de (o que *) signi'i signi'ica ca manter manter contin continuame uamente nte a presença$ ssim o sa0a'a do Dzogchen signi'ica n!o se dist distra raír ír, , e apen apenas as isso isso$ $ Cas Cas isto isto n!o n!o signi'ica que se algu*m se torna desatento quebrou seu sa0a'a$ sa0a'a$ O que a pessoa tem que 'azer 'azer * nota notar r o que acontec aconteceu eu, , e tent tentar ar novamente n!o se distrair$
No 6bhisa0a'alan3ara, 6bhisa0a'alan3ara, um coment coment&rio &rio sobre o Pra.napara0itra7sutra/ Pra.napara0itra7sutra/ est& escrito, (Cesmo se os raios do sol 'orem 'orte 'ortes, s, eles eles n!o n!o prod produz uzir ir!o !o 'ogo 'ogo se n!o houv houver er lent lente e par para a 'oc& 'oc&+l +los os$ $ Cesm Cesmo o se milh milhar ares es de 0uda 0udas s esti estive vere rem m chei cheios os de sabedoria, o indivíduo n!o poder& receb3+la e#ceto atrav*s de um mestre)$
?#is ?#iste tem m duas duas manei aneira ras s de n!o n!o se distrair$ mais elevada destas * quando a capa capaci cida dade de de cont contem empl pla a!o !o da pess pessoa oa * su'icie su'icientem ntement ente e desenvo desenvolvid lvida a para para que ela consiga integrar todas as suas a.es com o estado de presença$ ?ste * o ponto 'inal da pr&t pr&tic ica, a, e * conh conhec ecid ido o como como a >ran >rand de ;ontempla!o$ ;ontempla!o$ Cas na medida em que a pessoa n!o * capaz de atingir este nível, e#iste uma maneira maneira de n!o n!o se distr distrai air r que que est& est& mais ligada A mente, na qual a pessoa tem que manter um mínimo de aten!o$ aten!o$ ?sta n!o * a verdadei verdadeira ra contemp contempla la!o, !o, porque porque e#iste e#iste ainda alguma quantidade de intenci intencional onalida idade, de, de trabalh trabalho o ativo ativo com a ment ente raci acional nal, envo nvolvida$ Cas este est& est&gi gio, o, cont contud udo o * muit muito o útil útil para para nos nos a"udar a desenvolver o estado de presença$
No tantra (;uco) tantra (;uco) est& escrito que, (O conh conhec ecim imen ento to da cond condi i!o !o (do (do que que *) * introduzido pelo mestre a trav * s da tran transm smis iss! s!o, o, e dese desenv nvol olvi vido do atra atrav* v*s s da contempla!o$ contempla!o$ O valor do mestre * como a do mineral usado para limpar o ouro)$ No -ibet um mineral * usado para limpar a super'ície super'ície do ouro ouro das das subs substQ tQnc ncia ias s que o cobr cobrem em$ $ Vuando este mineral entra em contato com o ouro ouro sua verdade verdadeira ira cor reapare reaparece$ ce$ Neste Neste e#e e#emplo mplo, , o ouro ouro * um símb símbol olo o do que que * chamado Dzogchen, Dzogchen, o estado primordial primordial que * nossa condi!o condi!o inerente, inerente, auto+aper'ei auto+aper'eioada oada desde o início$ s substQncias substQncias que cobrem o ouro representam representam os obst&culos obst&culos e a con'us!o da cond condi i!o !o rela relati tiva va que que impe impede de que que o con conheci hecime ment nto o do esta estado do pri primord mordia ial l se mani'este$ ? o mineral que limpa o ouro, 'azendo com que sua co r verd ade ira reap reapar are ea, a, * o pode poder r da tran transm smis iss! s!o o do mestre que nos capacita a redescobrir nossa pr%pria condi!o$ Cesmo se o ouro, quando coberto com su"eira, parece ser apenas uma rocha ou um torr!o de terra, sua verdadeira qua qualida lidade de *, cont contud udo o semp sempre re a mesm mesma a e apenas necessita ser redescoberta$
2e notarmos q u a l q u er i nten ! o surgindo, * importante rela#&+la, mas sem entr entrar ar numa numa atit atitud ude e de luta luta com com noss nossa a distra!o, que nos traria o e'eito oposto ao dese dese"a "ado do$ $ ?m noss nossas as vida vidas s di&r di&ria ias s preci precisa samo mos s relem relembra brar r semp sempre re de rela# rela#ar ar, , porque esta * a chave de tudo para n%s$ -omemos um e#emplo concretoH suponhamos que enquanto estamos sentados em uma sala, vem A nossa cabea a id*ia de pegar um ob"eto em outra outra sala$ sala$ ssim ssim que este este pensame pensamento nto surge, o reconhecemos, e esta mos conscientes dele, mas n!o tentamos bloque&+ lo, lo, ou diss dissol olve ve+l +lo$ o$ 2em 2em nos nos torn tornar armo mos s distraídos, mantendo uma presença rela#ada, levantamos e vamos A outra sala, tentando permanecer presente em tudo o que 'azemos$ ?sta * uma pr&tica e#tremamente e#tremamente importante, que n!o requer nem uma posi!o particular particular e cont contro role le da resp respir ira a!o !o, , nem nem qua qualque lquer r visu visual aliz iza a!o !o$ $ -udo -udo o que que a pess pessoa oa deve deve 'azer * permanecer presente e rela#ada$
O mestre * insepar&vel do estado de conh onhecim cimento nto, e no Dzogche chen uma das pr&ticas pr&ticas 'undamentais 'undamentais para desenvolvimen desenvolvimento to da contempla!o contempla!o *, de 'ato, o ,uru 5oga, 5oga, ou a (Tni!o com o Cestre)$ O prop%sito real desta desta pr&t pr&tic ica a * mante manter r a tran transmi smiss ss!o !o do mestre viva e sempre presente na vida do discípulo$ discípulo$ Tm outro aspecto 'undamental 'undamental dos ensinam ensinamento entos, s, que deriva dos tantras/ * o sa0a'a, sa0a'a, ou (promessa), (promessa), que * um equivalente equivalente no tantris0o dos votos nos ensinamentos dos dos sutras$ sutras$ Vuando algu*m recebe uma inicia!o, inicia!o, por e#emplo, promete e'etuar a pr&tica da trans trans'or 'orma ma!o !o diari diariam amen ente te, , recit recitand ando o o 0antra corresp correspond ondente ente pelo menos menos tr3s tr3s ou
No início pode n!o ser '&cil manter a presença, mas pouco a pouco a pessoa J6
consegu consegue e integr& integr&+la +la com os moviment movimentos os de seu corpo$ O mesmo se d& com a vozH enquanto conversa, discursa, discute algo, ou canta, a pessoa deve tentar manter sua pelo maio maior r temp tempo o poss possív ível el$ $ ? presença pelo ent!o, no que concerne A mente, * o mesmoH a pessoa pessoa deve deve tentar tentar permane permanecer cer present presente e enquanto o processo de racionaliza!o, ou imagina!o, "ulgamento, etc, es t & acontec acontecendo endo$ $ pessoa pessoa pode pode pensarH pensarH (;omo (;omo posso integrar o processo de racionaliza!o com a presença se * a mente a causa da distra!oW) Cas a mente * apenas como um re'le#o que surge no espelho$ 2e algu*m se re+i re+int ntro rodu duz z na capa capaci cida dade de iner ineren ente te de re'letir do espelho, o re'le#o n!o vai mais permanecer permanecer como algo e#terno e#terno ao pr%prio pr%prio eu, perc perceb ebid ido o de 'orm 'orma a dual dual$ $ Vuan Vuando do algu algu*m *m enco encont ntra ra seu seu pr%p pr%pri rio o eu na cond condi i!o !o da natur natureza eza do espel espelho ho, , todo todo aspec aspecto to de seu seu corpo, voz e mente * uma mani'esta!o da sabedoria do estado de presença $ $ sabedor sabedoria ia est& est& al*m da mente, mente, mas quando quando dizemos que ela esta (al*m) dela, isto n!o signi'ica que ela n!o tem qualquer rela!o com ela$ De 'ato a rela!o entre a sabedoria inerente do indivíduo e sua mente racional * a mesma entre um espelho e os re'le#os que surgem nele$
;omo omo >arab rab Dor"e r"e disse sse, >(e >(e surg surgir ir Xo 0ovi0ento dos pensa0entosY/ e ste. a consciente consciente do estado e0 ;ue eles surge02 (e esti estive ver r livr livre e dos dos pens pensa0 a0en ento tos/ s/ este este.a .a cons consci cien ente te do esta estado do e0 ;ue ;ue está está livr livre e deles2 Nntão não há nenhu0a dishine?/ e >shine?/ e na vis!o intuitiva ou >lhagtong? 4lhag L 0thhong 9$ medita!o (hine trabalha trazendo um estado de calma mental, em que os pensamentos pensamentos n!o t3m mais a capacidade capacidade de perturbar perturbar o praticante$ praticante$ Vhagtong/ por Vhagtong/ por outro lado, lado, * gera geralme lment nte e cons consid ider erado ado como como uma uma esp*cie de despertar interior da consci3 consci3ncia ncia, , mas * interp interpreta retado do de 'orma 'orma di'e di'ere rent nte e nos nos di'e di'ere rent ntes es sist sistem emas as de ensinamento$ No Nos (utras ele ele * consi conside dera rado do como como sendo sendo uma uma reali realiza za! !o o liga ligada da ao corp corpo, o, A voz, e A mente, que surge automaticamente ap%s algu*m praticar a medita!o no estado de calma calma$ $ No tantris0o , entretanto, ele * consi conside dera rado do como como um níve nível l espe especí cí'ic 'ico o de realiza!o realiza!o da pr&tica pr&tica de trans'orma!o, trans'orma!o, que se mani mani'e 'est sta a como como sina sinais is vinc vincul ulad ados os ao prana, prana, ao ao cha3ra, cha3ra, e etc$
Vuan Vuand do 'ala 'alamo mos s de perm perman anec ecer er em contempla!o, s!o dadas v&rias e#plica.es da s e#peri3ncias com as quais a contemp contempla! la!o o est& ligada ligada$ $ -odas -odas as v&rias v&rias e#peri3ncias que surgem nas pr&ticas est!o rel relacio aciona nada das s com com a cond condi i!o !o de noss nossa a e#is e#ist3 t3nc ncia ia atua atual, l, que que pode podemo mos s dize dizer r em geral que t3m dois aspectos ou características, o >est >estad ado o cal0 cal0o? o? e >0ovi0ento? $ Vuando um pensamento pensamento surge e o obs observa ervamo mos s para para desc descob obri rir r de onde onde ele ele surgiu , onde per0anece per0anece, , e aonde aonde vai, vai, n!o encontramos qualquer coisa concreta$ Cesmo se nossos pensamentos pensamentos aparentemente aparentemente parecem realmen realmente, te, e#isti e#istir, r, quando quando os observ observamos amos, , eles apenas desaparecem sem dei#ar traos$ ?sta situa!o * a mesma, tamb*m, em rela!o A voz e ao corpo$ 2e algu*m tem uma dor de cabea, por e#emplo, e observa onde a dor surge surge e aonde aonde ela vai quando desaparec desaparece, e, n!o chega chega a nenhu nenhuma ma concl conclus us!o !o real$ real$ ?sta ?sta con condi! di!o o de vazi vazio o em rela rela! !o o ao corp corpo o corresp corresponde onde ao estado estado calmo calmo em rela!o rela!o A mente$
Cas no Dzogchen, na 2*rie da Natureza da Cente, Vhagtong * * um nível da integra!o do estado de presena com o movimento$ Z tamb tamb*m *m cham chamad ado o de (est (estad ado o inal inalte ter& r&ve vel) l) 40i2g2'o2ba9, 0i2g2'o2ba9, que n!o pode ser perturbado por qualque qualquer r movimen movimento$ to$ (Covim (Covimento ento) ) aqui aqui inclu inclui i tamb tamb*m *m a ener energi gia a do prana cár0ico , que usualmente tem in'lu3ncia consider&vel na mente$ Neste estado, todos os aspectos do corpo, 'ala e mente est!o integrados na cont contem empl pla a!o !o$ $ 2e um prat pratic ican ante te esti estive ver r meditando pr%#imo de uma m&qu ina barul barulhe hent nta, a, ele ele n!o n!o prec precis isa a proc procura urar r um luga lugar r quie quieto to, , porq porque ue nest neste e est& est&gi gio o da pr&tica pr&tica ele est& est& complet completame amente nte integra integrado do co m qualquer tipo de percep!o$ O praticante n!o * mais obrigado a permanecer ligado ao estado calmo, mas est& consciente da dimens! dimens!o o cár0ica cár0ica do movimento, e n!o o percebe como e#terno a ele$
Cas, Cas, mesm mesmo o se noss nossos os pens pensam amen ento tos s desap desapare arecem cem desta desta manei maneira ra eles eles, , contu contudo do surgem novamente sem interrup!o$ Fsto * o que * chamado (movimento), que * o 'uncion 'uncionamen amento to da clarid claridade$ ade$ No Dzogche Dzogchen n * necess& necess&rio rio aprend aprender er a trabalh trabalhar ar com este este (movimento) e integrar todos os aspectos da energia da pessoa$ O >estado >estado cal0o? cal0o? * apenas uma e# p eri 3nc ia , e n!o a contempla!o contempla!o em si$ Vuando uma pessoa est& realm realment ente e em cont contemp empla la!o !o, , no estad estado o de pura, n!o h& ent!o nenhuma presença di'erena entre o esta estado do cal0 cal0o o e o 0ovi0ento $ ?nt!o n!o h& necessi ssidade da pessoa procurar um estado sem pensamentos$
Vuando Vuando s!o e#plicado e#plicados s os níveis níveis de progres progresso so na contem contempla pla!o, !o, as imagen imagens s de uma corrente, um rio, e um mar, etc$, s!o usados como e#emplo do desenvolvimento da capacidade de integra!o alcanada$ Vuando um prat pratic ican ante te cons conseg egui uiu u esta estabi bili lida dade de comp comple leta ta na cont contem empl pla a!o !o, , mesm mesmo o se n!o n!o estiv estiver er ocup ocupad ado o com com qual qualqu quer er pr&t pr&tica ica em JG
particu particular, lar, t!o logo adorme adormece ce encont encontra+s ra+se e no estado da luz natural8, e quando sonhar estar& consciente de que sonha$ pr&tica indiv individu idual al est& est& compl complet eta, a, e se vive viver r ou morr orrer estar& sempre pre present ente te ndo alcanado o (a0bhoga3a'a2 Vuan Vuando do ele ele morrer, e o (0ardo da ;ondi!o ?ssencial) 4dhar0ata9 dhar0ata9 mani mani'e 'est star ar+s +se, e, esta estar& r& pron pronto to naquele mesmo instante para se integrar na realiza!o$
Bsso 8 contemplação#
2e algu*m realmente realmente compreendeu compreendeu que nossa nossa verdad verdadeira eira condi!o condi!o * o estado estado auto+aper'eioado, ent!o h& uma base sobre a qual a pessoa pode se desenvolver$ desenvolver$ 2e, no entanto entanto, , n!o compre compreende endeu u isso, isso, mesmo mesmo que estu estude de todo todos s os di'e di'ere rent ntes es sist sistem emas as de ensinamento, ela permanecer& num estado de ignorQncia$ ignorQncia$ Neste ponto de vista, mesmo uma pess essoa muito culta ser& cons onsider derada ignorante, ignorante, enquanto uma pessoa sem a menor educa! educa!o o escola escolar r poder& poder& per'eit per'eitame amente nte bem ter ter o verd verdad adei eiro ro conh conhec ecim imen ento to$ $ ?stu ?studo do, , an&lise an&lise, , questio questionam namento ento 'ilos%' 'ilos%'ico ico, , etc$, etc$, podem ser úteis se a pessoa souber como se bene'ic bene'iciar iar deles, deles, mas 'reqe 'reqentem ntement ente e eles eles s!o um obst&culo A verdadeira compreens!o$ -omemos -omemos o e#emplo de uma pessoa que passou a se interessar pela 'iloso'ia orien orienta tal l porq porque ue est& est& insa insati tis'e s'eit ita a com com a 'iloso' 'iloso'ia ia ocident ocidental$ al$ ?ssa ?ssa pessoa pessoa poderi poderia a estudar estudar pro'und pro'undamen amente te as v&rias v&rias corrent correntes es de pens pensam amen ento to orie orien ntal tal e ent! ent!o o vir vir ao encontro da 'iloso'ia budista, tornando+se 'ascinada por seus princípios$ ?la passa a crer que 'i nalme nt e encontrou uma alternativa alternativa para a sua cultura$ cultura$ -ornando+se mais e mais envolvida, a pessoa ent!o se torn orna uma seguid uidora da 'ilos loso'ia 'ia de 1agar.una, 1agar.una, e est& completamente convencida da validade deste ponto de vista$ Cas o que acon aconte tece ceu u de 'ato 'ato * que que essa essa pess pessoa oa se t o r n ou uma escrava da ideologia de 1agar.una, 1agar.una, porq orque ela 'ormou agora um conc onceito de vacuidad dade, e n!o tem um conheci conheciment mento o verdade verdadeiro iro disto, disto, basead baseado o na verd erdadeira e#peri3 ri3ncia cia$ De 'ato, as convic.es convic.es e teorias teorias 'ilos%'icas, 'ilos%'icas, mesmo que pare paream am per'e per'eita itas, s, podem podem ruir ruir de um dia para outro, porque est!o baseadas em algo 'undamentalmente 'also, isto *, na mente$ O princípio princípio do Dzogchen Dzogchen * evitar criar criar qualq qualque uer r cois coisa a 'als 'alsa, a, e realm realmen ente te entender entender as raz.es do que est& 'azendo$ 'azendo$ N!o * importante de'inir a pessoa como pert perten ence cend ndo o a esta esta ou aque aquel la esco escola la, , trad tradi i!o !o, , ou pont ponto o de vist vista, a, e n!o n!o 'az 'az qual qualqu quer er di'e di'ere ren na a se ela ela se cons consid ider era a budis budista ta ou n!o$ n!o$ 0asic 0asicam amen ente te, , uma uma pess pessoa oa sentir+ sentir+se se como como seguido seguidora ra de uma coisa ou outra * apenas um limite, e o que realmente realmente a pesso pessoa a prec precisa isa * ente entend nder er sua pr%p pr%pria ria condi!o e abrir+se, livrando+se de todos estes tipos de barreiras$ No -ibet, durante o último s*culo, surgiu uma tradi!o a partir dos es'oros de certos mestres que tentaram a libera!o de barreiras ideol%gicas que surgiram entre as v&ri v&rias as esco escola las, s, para para 'avo 'avore rece cer r uma uma aber bertura e troca de id*ias entre tre as di'erentes linhagens de ensinamentos$ ?stes mestr mestres es, , que que pert perten enci ciam am origi origina nalm lment ente e a v & r i as escolas, e r am t o d os grandes pratica praticantes ntes de Dzogche Dzogchen, n, e mesmo mesmo que n!o tenha tenham m de'i de'ini nido do a si mesm mesmos os de qual qualqu quer er 'orma, 'oram chamados (n!o sect&rios) 4ris 4ris 0ed 9 pelos pelos outr outros$ os$
Notas: 1.
2.
J$ 4.
5.
6.
7.
8. 9.
O >rande ?spao ?spao de *a.rasattva rdor.e se0s7dpa se0s7dpa na0703ha na0703ha7che" 7che" * um te#to que pertence A categoria de lung o o qual dizemos que 'oi transmitido primeiramente por >arab Dor"e quando criana, *poca na qual ele o recitou espontaneamente$ espontaneamente$ Cog7 Cog7b! b!ag ag rna0 rna07p 7pa a b!hi b!hi, , as quatro maneir maneiras as de (dei#a (dei#ar r sem corrig corrigir) ir)$ $ 4 ri7bo cog7b!hag 9, ligado ao corpoY (como o oceano) 9, 4rg'a70tsho cog7b!hag 9, ligado aos olhosY (o 9, estado estado de prese presena na) ) 4 rig7pa cog7b!hag 9Y 9Y e (da vis!o) 4 sang7ba cog7b!hag 9, que * 'undamentado sobre o princípio da integra!o e todas as percep.es sensoriais$ sensoriais$ O ros&rio budista de ISL p*rolas$ ?sse verso * composto, em tibetano, dos nome nomes s de *airocana 4rna07par rna07par snang snang 0d!ad 0d!ad 9, 9, um dos seis budhas do (a0bhoga3a'a , e (a0antabhadra 4$un7tu b!ang7po 9, 9, o símbo símbolo lo do %har0a3a'a$ %har0a3a'a$ Thogs7bcas73'i7bdud $ Os tr3s outr utros demMni demMnios, os, ou obst&c obst&culo ulos, s, que bloqu bloqueia eiam m o progresso do praticante s!oH (o demMnio que n!o bloque bloqueia) ia) 4 thogs70ed 9 com rela!o rela!o aos pensam pensament entosY osY (o demMn demMnio io do prazer prazer) ) 4 dga7 brod 9, que implica no apego aos resultados 9, da pr&ti pr&ticaY caY e (o demMni demMnio o do princí princípio pio do ego) 4b'ed 4b'ed 9$ 9$ Fsso Fsso se re'e re'ere re A Fnic Fnicia ia! !o o do Baso Baso 4bu07dbang 9, 9, cu"o cu"o ob"eti ob"etivo vo * puri' puri'ica icar r os obst&culos do corpo$ O Boto de Re'úgio * o 'undamento da pr&tica budista em todas as tradi.es, quer se"am para monges ou laicos$ Os Ob"etos de Re'úgio s!o o 0udha, o ?nsinamento 4 %har0a9 %har0a9 e a ;omunidade ?spiritual 4 (angha9, (angha 9, chamados as (-r3s %ias)$ No nível t+ntrico , entr entret etan anto to, , os Ob"e Ob"eto tos s de Re'ú Re'úgi gio o s!o s!o o Cestre 4,uru 4 ,uru 9, 9, a Deidade 4%eva/ 4 %eva/ 5ida0 9 e a 4%a3ini9$ %a3ini 9$ ?m 2Qnscrito, (a0atha e (a0atha e *ipas'ana$ *ipas'ana$ O estado de luminosidade natural od7 gsal9 gsal9 corresponde ao período entre o adormecim adormecimento ento e o aparecim aparecimento ento dos sonhos$ sonhos$ Nest Neste e perío ríodo, do, mesmo smo que a mente ente n!o n!o 'uncione, o praticante continua na claridade do estado de presena$
$apítulo Oito
O FRUTO E O CAMINHO DA AÇÃO &udo est" 2" realizado 8 por isso ,ue tendo !encido a doença do esforço Encontramo-nos no estado de auto-perfeição;
JK
tomar uma posi!o em rela!o A posi!o dos out outros, ros, o que que * irre irrele leva van nte, te, porq porque ue a verdade * que qualquer qualquer de'ini!o deste tipo * uma limita!o desnecess&ria$ O estado primordial, primordial, por e#emplo, e#emplo, * de'inido como sendo constituído das (tr3s sabedor sabedorias) ias), , essência/ nature!a e energia, energia, mas mas a e#pl e#plic ica a!o !o * apen apenas as um arti arti'í 'íci cio o prov provis is%r %rio io com com ob"e ob"eti tivo vo de nos nos a"ud a"udar ar, , prision prisioneiro eiros s que somos somos de nossos nossos limites limites, , vagan vagando do numa numa cont contínu ínua a trans transmi migr gra a!o, !o, de modo modo que que poss possam amos os ter ter uma uma id*i id*ia a do que que realmente realmente acontece$ Cas nenhuma an&lise ou de'in de'ini! i!o o conse consegu gue e realm realment ente e abra abrange nger r o estad estado o prim primor ordia dial, l, e elas elas s!o s!o apen apenas as um meio adequado A nossa condi!o de ignorQncia$ Diz+s Diz+se e da mesma mesma mane maneira ira que que Ua0' Ua0'an ang g $h'e $h'ent ntse se Zang Zangpo po Ua Ua0 0 sb'a sb'ang ngs s 03h'en brtse dbang po" e Ua0gon $ongtrul Ua0 0gon 3ong sprul" 'oram sprul" 'oram os 'undadores da trad tradi i!o !o n!o n!o sect sect&r &ria ia que que 'ala 'alamo mos s anteriormente anteriormente, , embora eles n!o tenham tido nenh nenhum uma a inte inten n!o !o de ence encerr rrar ar+s +se e em uma uma esco escola la$ $ Vuan Vuando do o sol sol nasc nasce e no c*u c*u seus seus raios raios inevita inevitavel velmen mente te brilha brilham, m, mas o sol n!o disse (Be"am como meus raios brilham[) =oram as pessoas que estavam na escurid!o que de'ini de'iniram ram a situa situa!o !o dizend dizendo o (Olhem (Olhem, , agor gora e#iste a luz do sol)$ ssi ssim os mest estres desta tradi di!o, pratic ticando ndo Dzogchen, agiram de uma maneira que estava al*m dos limites de uma seita, sem tomar uma posi!o de oposi!o A maneira sect&ria de ver as coisas$ ?#iste um ditado Dzogchen Dzogchen que diz
conh conhec ecim imen ento to ela ela desc descob obre re que que tudo tudo "& estava estava realiza realizado do desde desde o início$ início$ O estado estado auto+aper'eioado * uma qualidade inerente da condi!o de (o que *)Y n!o h& nada a ser aper'eioado, e o que todos precisam 'azer * ter ter o verd verdad adei eiro ro conh conhec ecim imen ento to dest desta a condi!o$ N!o * necess&rio necess&rio colocar o corpo em determ determinad inada a posi!o posi!o, , ou olhar olhar 'i#o, 'i#o, a 'im 'im de prati ratica car, r, e a pess pessoa oa n!o n!o deve deve cond condic icio iona nar r sua sua e#is e#ist3 t3nc ncia ia a nada nada, , mas mas permanecer permanecer no estado natural$ natural$ O es'oro es'oro e o senso de obr iga !o , que surgem da preoc preocup upa a!o !o e tens tens!o !o, , s!o s!o mani mani'e 'esta sta. .es es típicas da mente racional, e nestes versos eles eles s!o s!o comp compar arad ados os a uma uma doen doena a, , que, que, q u a n do algu*m supera, poss ib i lita enco encont ntra rar+ r+se se 'ina 'inalm lmen ente te na dime dimens ns!o !o da genu genuín ína a cons consci ci3n 3nci cia a do esta estado do de auto auto+ + per'e per'ei i!o$ !o$ Tm estad estado o verd verdade adeir iro o n!o n!o pode pode se r c o n s t r u í d o, mas * uma condi!o realmen realmente te inerent inerente e a todo todo indivíd indivíduo, uo, que est& ligada A condi!o relativa do corpo, vo z e me nt e $ Vuando a pessoa t em conhecimento conhecimento deste estado, sem es'oro, es'oro, sem esta estar r con' con'in inad ado o a sess sess.e .es s limi limita tada das s de pr&t pr&tic ica, a, noss nossas as pres presen ena as s rela rela#a #ada das s se integ integra ram m com com a noss nossa a vida vida como como um todo$ todo$ s s i m, n o s sa contempla!o se t orna cont contín ínua ua, , e quan quando do algu algu*m *m alca alcan na a este este est&gio est&gio as qualid qualidades ades de auto+p auto+per'e er'ei! i!o, o, conh conhec ecid idas as como como os (tr3s tr3s corp corpos os), ), se mani mani'e 'est stam am auto automa mati tica came ment nte, e, da mesm mesma a maneira que os raios do sol brilham quando o sol surge no c*u$ No Dzogchen, a maneira de agir * a chave chave para para a pr&tica pr&tica, , n!o porque porque e#ista e#istam m regras 'i#as tal como o que uma pessoa deve ou n!o n!o 'aze 'azer, r, mas mas porq porque ue o prin princí cípi pio o * daqui daquilo lo que que uma pesso pessoa a preci precisa sa apre aprend nder er para tornar tornar+se +se respons& respons&vel vel por si mesma, mesma, trabalhando com a pr%pria consci3ncia$ Cas um dos perigos perigos que pode ser en'rentado pela pessoa pessoa que n!o compree compreende nde correta corretamen mente te o que signi signi'i 'ica ca (n!o (n!o corr corrig igir) ir), , * que ela possa ir adiante com o que quer que acontea, permanecendo ainda no estado de dist distra ra! !o$ o$ Diz+ Diz+se se que que Pad0asa0bhava Pad0asa0bhava deu esse aviso a seus discípulosH discípulosH >Co0 respeito respeito ao estado de conheci0ento/ siga0 a 0aneira de ver e de praticar do %!ogchen2 Mas co0 respeito respeito B 0aneira 0aneira de agir/ siga0 as regras do *ina *ina'a 'a? ? $ 6lguns 0estres a%!ogchen?/ 0as
(Não se2 (Não se2am am prisione prisioneiros iros dos limi limites tes não , e limites s!o, de pertençam a uma escola)
'ato, uma mani'esta!o típica do dualismo, que * a causa de transmigra!o$ transmigra!o$ Tltrapassar Tltrapassar nos nossos sos limi limite tes s sign signi' i'ic ica a desco escobr brir ir a verdadeira verdadeira condi!o do (o que *), e agir de tal maneira que nossos conhecimentos ir!o verdadeiramente se igualar A realidade de noss nossa a e#is e#ist3 t3nc ncia ia$ $ Fsto Fsto * e#tr e#trem emam amen ente te impor importan tante$ te$ id*ia id*ia de (n!o (n!o secta sectari rismo smo) ) 'unda 'undamen mental talme mente nte pres presum ume e uma uma sepa separa ra! !o o dualista entre eu e os outros, o que * uma barreira barreira da qual a pessoa tem que se livrar a 'im de ser capaz de integrar sua pr&tica com qual qualqu quer er circ circun unst stQnc Qncia ia em qual qualqu quer er situa!o$ situa!o$ N!o e#istem barreiras barreiras na condi!o condi!o verdadeira de (o que *), e nessa condi!o todas todas as tens.es tens.es s!o rela#ad rela#adas$ as$
co0o atirar u0a eralmente * muito '&cil tornarmo+nos dist distra raíd ídos os atra atrav* v*s s de noss nossas as pai# pai#.e .es, s, nossos nossos estados estados agitad agitados os da mente, mente, nossos nossos apegos, etc$ Duas pessoas que se apai#onam, por e#emp e#emplo lo, , no prime primeir iro o mome momento nto de seu romance quase n!o s u p o r t am 'ic a rem a'as 'astada adas por um instante$ te$ ?les n!o percebem que se tornaram distraídos e cegos por sua pai#!o$ p%s umas poucas semanas, uns uns pouc poucos os mese meses, s, ou uns uns pou poucos cos anos anos, , entretanto, sua pai#!o c ome a a en'raqu en'raquecer ecer, , e a se tornar tornar desgas desgastad tada$ a$ O casa casal l n!o n!o sent sente e mais mais da mesm mesma a mane maneir ira$ a$ lgu lgumas vezes, es, em tais situa tua.es, o relacionament relacionamento o pode ir realmente realmente t!o errado que as duas pessoas comeam a se odiar a tal ponto que chegam A viol3nc viol3ncia ia 'ísica$ 'ísica$ ?ste * um e#emplo de como algu*m pode se tornar distraído por suas pai#.es$ Tm prat pratic ican ante te Dzog Dzogch chen en deve deve tent tentar ar tor tornar+ nar+se se cons consci cien ente te e com compree preend nder er a verdadeira verdadeira natureza natureza dos relacionament relacionamentos os sem con'undi+los com suas pai#.es$ O relac relacion ioname ament nto o entr entre e as pesso pessoas as * muit muito o importante e, especialmente quando ele diz respeit respeito o a dois pratic praticante antes, s, * essenc essencial ial que que cada cada um saib saiba a como como cola colabo bora rar r com com o
outro sem criar problemas e obst&culos$ Z natural para os seres humanos viverem como casais mais do que renunciar renunciar As pai#.es$ 2e dois praticantes vivem "untos eles precisam n!o basea basear r seu seu rela relacio ciona name mento nto em pai# pai#!o !o cega, cega, porque porque isto isto pode ter conseq conseq3nc 3ncias ias e#tr e#trem emam amen ente te nega negati tiva vas$ s$ Cas Cas se o casa casal l comp ompreende a naturez reza esse ssencial das pai#.es, ent!o, este casal pode integrar as pr%prias pai#.es com sua pr&tica$ Fsto * o que signi'i i'ica quand ando no tantris0o se 'ala 'ala em tran trans' s'or orma ma! !o o das das pai#.es pai#.es em sabedo sabedorias rias$ $ No Dzogch Dzogchen, en, se a pessoa sabe entrar e permanecer no estado de (o que *), todas as suas pai# ai#.es, sensa.es, etc , podem t orna r+ se e#pe e#peri ri3n 3nci cias as que que a"u a"udar! dar!o o A pess pessoa oa a dese desenv nvol olve ver r seus seus conh conhec ecim imen ento tos$ s$ N!o N!o * verd verdad ade e que o prati ratica cant nte e n!o n!o deve deve ter ter pai# pai#.e .es, s, e prec precis isa a torn tornar ar+s +se e como como uma uma rocha$ De 'ato, a verdade * quase o inver inverso soY Y um prati pratica cant nte e prec precisa isa estar estar no controle controle total de todas as mani'esta.es mani'esta.es de sua energ energia ia, , e, sem esta estar r distr distraí aído do por elas, precisa integr&+las co m a contempla!o$ Os ensi en sina name ment ntos os Dzo Dz ogc gche hen n semp se mpre re adver adv erte tem m qu que e a pe pess ssoa oa te tente nte a"udar a"udar a si mesma, que ela deve dar a m!o a si mesma$ Cas como, e#atamenteW pessoa deve tentar esta estar r semp sempre re cons consci cien ente te de sua sua pr%p pr%pri ria a condi!o nas v&rias circunstQncias em que se encontre, e, se estiver estiver muito agitada ou con'usa, con'usa, deve tentar rela#ar rela#ar e dar espao a si mesm a $ 2e estiver cansada, deve descans descansar$ ar$ N!o h& nenhuma nenhuma necessi necessidad dade e de seguir regras precisas, mesmo se, como "& disse dissemo mos, s, elas elas poss possam am ser ser útei úteis s algu alguma mas s vezes vezes$ $
agir com consci3ncia em qualquer circunstQncia em qualquer tipo de sociedade$ 6 coisa principal não a 0editação/ 0as o conheci0ento? $ ?, de 'ato, se a pessoa n!o tem este conhecimento, a medita!o medita!o se torna simplesmente simplesmente uma cria!o da mente, uma constru!o sup*r'lua$ Cas de onde onde vem vem o verd verdade adeiro iro conhe conheci cimen mentoW toW ?le ?le surge da consci3ncia de nossa e#ist3ncia no nível nível rela relati tivo, vo, que * a verd verdade adeir ira a base base par para a comp compre reen ens s!o da medi medita ta !o e da natureza da mente$ ?ste ?ste termo, termo, (a nature natureza za da mente), mente), pode pode muit muito o bem bem ser ser uma uma 'rase 'rase eleg elegant ante e e 'ascinante, 'ascinante, mas o problema problema * que as pessoas n!o sabem realmente o que ela signi'ica$ signi'ica$ 2e n!o vivermos realmente na natureza da mente e tivermos apenas um conceito mental dela, mesmo mesmo que que possa possamo mos s 'ala 'alar r dela dela, , e pens pensar ar sobre ela, tudo isto realmente n!o tem nada a ver ver com com sua sua real realid idad ade$ e$ 2e esti estive verm rmos os 'amin 'amintos tos, , por e#emp e#emplo lo, , n!o n!o * su'ic su'icie ient nte e apenas pensar (;omer e n!o comer * a mesma coisa)Y ou, (N!o h& alimento no nível da naturez natureza a mente)$ mente)$ Z melhor melhor que entenda entendamos mos nossa situa!o material como ela realmente *$ natureza da mente * um termo que se re'e re'ere re a uma uma cond condi i!o !o que que est& est& al*m al*m da e#ist e#ist3nc 3ncia ia do corpo corpo, , da voz e da ment mente, e, cu" cu"o conh conhec ecim imen ento to pode pode sur surgir gir apen apenas as atra atrav* v*s s da e#pe e#peri ri3n 3nci cia$ a$ ;onh ;onhec ecen endo do os limi limite tes s e cara caract cter erís ísti tica cas s da cond condi i!o !o relativa a pessoa pode realmente tornar+se consciente de sua verdadeira natureza$ Tm pratica praticante nte precisa precisa estar estar sempre sempre conscie consciente nte da import importQnci Qncia a de sua rela! rela!o o com o mestre$ Tm mestre ensina atrav*s de tr3 tr3s tran transm smis iss. s.es es, , direta, direta, si0b@lica e oral$ oral$ Cas a transmiss!o oral n!o oral n!o tem lugar apenas nos momentos em que o mestre est& 'ormalmente sentado numa sala com centenas de pess pessoa oas s dian diante te dele, dele, a quem quem ele ele est& est& e#pli e#plican cando do v&rio v&rios s aspec aspecto tos s te%r te%ric icos os dos ensinam ensinamento entos$ s$ O mestre mestre pode pode transmi transmitir tir o estado de conhecimento a qualquer momento,
e qualq qualque uer r conve convers rsa a ou conse conselh lho o que ele possa dar * parte da transmiss!o oral$ 2e o mestre encontra o corpo '*tido de um rato rato mort morto o e most mostra ra ao disc discíp ípul ulo o dizendo (2inta (2inta este 'edor[) / esta pode ser a mane maneir ira a que que ele ele esco escolh lheu eu usar usar par para tran transm smit itir ir conhe onheci cim mento ento do esta estado do de conte contemp mpla la!o !o$ $ 2ent 2entir ir o 'edor 'edor de um rato rato morto * uma e#peri3ncia direta, direta, concreta, e a pessoa em 'ace disso n!o precisa mentir ou 'aze 'azer r um gran grande de es'o es'or ro o para para ter ter a e#pe e#peri ri3n 3nci cia$ a$ 2e, 2e, ent! ent!o, o, atra atrav* v*s s dess dessa a e#pe e#peri ri3n 3nci cia a o disc discíp ípul ulo o 'or 'or capa capaz z de enten entende der r o estad estado o em que que n!o n!o h& nenhu nenhuma ma distin!o entre um odor terrível e o aroma de uma rosa, o rato morto 'oi su'iciente como meio de transmiss!o$ Cas isto * apenas um e#emplo da in'inita varie riedade ade de situ situa a.e .es s que que o mest mestr re pode pode usar usar$ $ Os ensinamentos n!o s!o algo sagrado, que se"a enco ncontrado apenas nos templos e nas escrituras, escrituras, eles s!o verdadeiramente verdadeiramente a real comp compre reen ens! s!o o do esta estado do iner ineren ente te de toda toda e#peri3ncia humana$ >arab Dor"e, "e, o prime imeiro mestre tre Dzogchen, ap%s ensinar por toda a sua vida, dei# ei#ou para todo odos os pratica icantes tes de Dzogche Dzogchen n do 'uturo 'uturo um pequen pequeno o testame testamento, nto, tr3s versos$ Os versos dizemH Descubra diretamente seu estado# Não permaneça na d>!ida# .anhe confiança na auto-liberaçãoC# (Des (D escu cubr bra a
dir di ret etam amen ente te
seu se u
esta es tado do) )
re'ere+se A transmiss!o pelo mestre, que, de v&ri v&rias as mane maneir iras as, , intr introd oduz uz e traz traz o discípulo A compreens!o da condi!o de (o que *), o estado primordial do indivíduo$ ?sta * a #ase$ #ase$ (Não permaneça na d>!ida) signi'ica que a pess pessoa oa prec precis isa a ter ter um conh conhec ecim imen ento to preciso deste estado, encontrando o estado da presena de contempla!o que * um e o mesmo em todos os milhares de e#peri3ncias$ e#peri3ncias$ ?ste * o ca0inho $ (.an (. anhe he
conf co nfia ianç nça a
na
auto au to-l -libe ibera raçã ção) o)
este * o arab Dorge$ Cas, os ensinamentos n!o s!o apenas como um livro ou uma tradi!o, eles s!o um estado vivo de conhecimento$ Notas: 1.
2.
J8
Fsso 'oi introduzido no -ibet do leste, ligad ligado o ao trabal trabalho ho de dois dois mestre mestres s ( Ua07 db'angs703hen7brtsei db'angs703hen7brtsei dbang7po? 4IL7S+879 4IL7S+879 e >Ua070gon $ong7sprul? 4ILIJ+889$ ?sse te#to, uma obra de Nub 2ange Ueshe
J$
4LJ7+8679, recapitula as características de todas todas as tradi.e tradi.es s budistas budistas, , incluindo incluindo o Chan/ en e en e o Tantris0o , em rela!o com os ensinamentos Dzogchen$ Z, portanto de uma e#trem e#trema a impor importQn tQncia cia para para compr compreen eender der as di'e di'ere rent ntes es vis. vis.es es e pr&t pr&tic icas as entr entre e o Dzogch Dzogchen en e as outra outras s escola escolas, s, duran durante te o período da primeira di'us!o do budismo no -ibet$ ?m tibet betano anoH ngo7rang7tu7sprad]thag7gcig7 thog7tu bcad]gdeng7grol7thog7tu7 bcad]gdeng7grol7thog7tu7bca bca $
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