Curso Técnico em Manutenção e Suporte em Informáca
Instalação e Manutenção de Periféricos
Curso Técnico em Manutenção e Suporte em Informáca
Instalação e Manutenção de Periféricos
Robson Braga de Andrade Presidente da Confederação Nacional da Indústria
Rafael Lucchesi Diretor do Departamento Nacional do SENAI
Regina Maria de Fáma Torres Diretora de Operações do Departamento Nacional do SENAI
Alcantaro Corrêa Presidente da Federação da Indústria do Estado de Santa Catarina
Sérgio Roberto Arruda Diretor Regional do SENAI/SC
Antônio José Carradore Diretor de Educação e Tecnologia do SENAI/SC
Marco Antônio Docia Diretor de Desenvolvimento Organizacional do SENAI/SC
Confederação Confederação Nacional da Indústria Serviço Nacional de Aprendizagem Aprendizagem Industrial
Curso Técnico em Manutenção e Suporte em Informáca
Instalação e Manutenção de Periféricos Vicente D’Onofrio Ademir Bastos Júnior
Florianópolis/SC 2011
É proibida a reprodução total ou parcial deste material por qualquer meio ou sistema sem o prévio consenmento do editor.
Autor
Fotograas
Vicente D’Onofrio Ademir Bastos Júnior
Banco de Imagens SENAI/SC hp://www.sxc.hu/ hp://oce.microso.com/en-us/ images/ hp://www.morguele.com/ hp://www.bancodemidia.cni.org.br/
Ficha catalográfica elaborada por Luciana Effting CRB14/937 - Biblioteca do SENAI/SC Florianópolis Florianópolis
D687i D’Onofrio, Vicente Instalação e manutenção de periféricos / Vicente D’Onofrio, Ademir Bastos Júnior. – Florianópolis : SENAI/SC/DR, 2011. 57 p. : il. color ; 30 cm. Inclui bibliografias. 1. Computadores – Equipamentos de entrada e saída. 2. Montagem de computadores. 3. Manutenção de computadores. I. Bastos Júnior, Ademir. II. SENAI. Departamento Regional de Santa Catarina. III. Título. CDU 004.3
SENAI/SC — Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial Rodovia Admar Gonzaga, 2.765 – Itacorubi – Florianópolis/SC CEP: 88034-001 Fone: (48) 0800 48 12 12 www.sc.senai.br
Prefácio Você faz parte da maior instituição de educação prossional do estado. Uma rede de Educação e Tecnologia, formada por 35 unidades conecta das e estrategicamente instaladas em todas as regiões de Santa Catarina. No SENAI, o conhecimento a mais é realidade. A proximidade com as necessidades da indústria, a infraestrutura de primeira linha e as aulas teóricas, e realmente práticas, são a essência de um modelo de Educação por Competências que possibilita ao aluno adquirir conhecimentos, de senvolver habilidade e garantir seu espaço no mercado de trabalho. Com acesso livre a uma eciente estrutura laboratorial, com o que existe de mais moderno no mundo da tecnologia, você está construindo o seu futuro prossional em uma instituição que, desde 1954, se preocupa em oferecer um modelo de educação atual e de qualidade. Estruturado com o objetivo de atualizar constantemente os métodos de ensino-aprendizagem da instituição, o Programa Educação em Movimento promove a discussão, a revisão e o aprimoramento dos processos de educação do SENAI. Buscando manter o alinhamento com as neces sidades do mercado, ampliar as possibilidades do processo educacional, oferecer recursos didáticos de excelência e consolidar o modelo de Edu cação por Competências, em todos os seus cursos. É nesse contexto que este livro foi produzido e chega às suas mãos. Todos os materiais didáticos do SENAI Santa Catarina são produções colaborativas dos professores mais qualicados e experientes, e contam com ambiente virtual, mini-aulas e apresentações, muitas com animações, tornando a aula mais interativa e atraente. Mais de 1,6 milhões de alunos já escolheram o SENAI. Você faz parte deste universo. Seja bem-vindo e aproveite por completo a Indústria do Conhecimento.
Sumário Conteúdo Formavo
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Unidade de estudo 2
A Instalação Apresentação
Unidade de estudo 1
35 Seção 2 – Teclado
Os Periféricos
35 Seção 3 – Mouse 35 Seção 4 – Monitor 35 Seção 5 – Estabilizador
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Seção 1 – Disposivos de
entrada e saída de dados
35 Seção 6 – Scanner 36 Seção 7 – Impressora
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Seção 2 – Teclado
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Seção 3 – Mouse
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Seção 4 – Monitor
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Seção 5 – Estabilizador
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Seção 6 – Scanner
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Seção 7 – Impressora
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Seção 8 – Mulfuncional
27
Seção 9 – Drivers ópcos
27
Seção 10 – Web cam
28
Seção 11 – Hardlock
38 Seção 15 – Fitas de armazenamento
28
Seção 12 – Leitor biométrico
38 Seção 16 – Placa de som
28
Seção 13 – Leitor de cartão
39 Seção 17 – Placa de vídeo 3D
28
Seção 14 – Discos de arma-
39 Seção 18 – Placa de captura de vídeo
zenamento interno e externo 31
Seção 15 – Fitas de armaze-
namento 31
Seção 16 – Placa de som
32
Seção 17 – Placa de vídeo 3D
32
Seção 18 – Placa de captura
de vídeo 33
Unidade de estudo 3
Manutenção
11 35 Seção 1 – Disposivos de entrada e saída de dados
12
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Seção 19 – Placa de CFTV
(circuito fechado de televisão)
41 Seção 1 – Manutenção, programação e objevos 42 Seção 2 – Manutenção prediva 43 Seção 3 – Manutenção prevenva 45 Seção 4 – Manutenção correva ou reava 49 Seção 5 – Manutenção detecva, produva e pró-ava
36 Seção 8 – Mulfuncional 36 Seção 9 – Drivers ópcos 37 Seção 10 – Web cam
Finalizando
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Referências
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37 Seção 11 – Hardlock 38 Seção 12 – Leitor biométrico 38 Seção 13 – Leitor de cartão 38 Seção 14 – Discos de armazenamento interno e externo
39 Seção 19 – Placa de CFTV (circuito fechado de televisão)
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CURSOS TÉCNICOS SENAI
Conteúdo Formativo Carga horária da dedicação Carga horária: 80 horas
Competências Executar a instalação e manutenção de periféricos em ambientes computacionais, respeitando normas e especicações técnicas.
Conhecimentos ▪
Técnicas de montagem e desmontagem.
▪
Impressoras.
▪
Scanner.
▪
Mouse.
▪
Monitor.
▪
Teclado.
▪
Drivers ópcos.
▪
Mulfuncionais.
▪
Placas de captura de vídeos.
▪
Placas de vídeo 3D.
▪
Placas de som.
▪
Hardlock .
▪
Web cam.
▪
Discos de armazenamentos internos e externos.
▪
Leitor de cartão.
▪
Fitas de armazenamentos.
▪
Manutenção prediva, prevenva e correva.
▪
Normas regulamentadoras.
▪
Leitor biométrico.
▪
Placas de CFTV (circuito fechado de televisão).
INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO DE PERIFÉRICOS
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Habilidades ▪
Aplicar procedimentos e ferramentas de teste de desempenho.
▪
Analisar a viabilidade de manutenção.
▪
Idencar e avaliar as caracteríscas do hardware.
▪
Pesquisar drivers na Internet.
▪
Instalar os drivers dos hardwares.
▪
Instalar o sofware do periférico.
▪
Orientar o usuário na ulização do periférico.
▪
Idencar compabilidade entre tecnologias.
▪
Idencar os componentes necessários para a instalação e manutenção.
▪
Ulizar manuais técnicos.
Atudes
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▪
Pró-avidade.
▪
Respeitar os prazos e horários propostos.
▪
Respeitar as normas de segurança.
▪
Atudes zelosas perante máquinas e equipamentos.
▪
Respeitar as prácas de qualidade.
▪
Éca.
▪
Trabalho em equipe.
▪
Responsabilidade socioambiental.
CURSOS TÉCNICOS SENAI
Apresentação Olá, caro aluno! Seja bem-vindo à unidade curricular Instalação e Manutenção de Peri féricos! Na sua formação técnica em manutenção de equipamentos de informá tica, as informações que você encontrará aqui, bem como as que pode rão ser geradas a partir delas, serão importantes para mostrar o histórico e a complexidade dos periféricos. Além disso, também serão meios e serviços que estarão a sua disposição como ferramenta de trabalho para manter e reparar esses dispositivos. No início do estudo, você terá uma visão sobre as estruturas, o fun cionamento e o histórico de desenvolvimento. Após, conhecerá como proceder para a instalação dos dispositivos. Por m, aprenderá sobre os processos de manutenção desses periféricos. Ao nal de cada unidade, você encontrará atividades para complemen tar os conhecimentos sobre esse universo amplo, que são os periféricos para a microinformática. Então, o convite é para que realize as atividades, tendo sempre a curiosidade para descobrir novos ramos de um assunto que não se esgota por aqui. Esteja sempre pronto a pesquisar e conhecer mais sobre esse tema, tão importante, nos dias de hoje. Bons estudos!
Ademir Bastos Junior Ademir Bastos Junior é técnico em processamento de dados, formado pela ICB Informática. Trabalhou em assistências técnicas autorizadas da Monydata, Compaq, HP (Hewle-Packard). Atua na área de manutenção de computadores, impressoras e periféricos. É consultor para hardware e sofware em empresas de pequeno, médio e grande porte. É técnico autorizado para a Hewlett-Packard em desktop e impressora e instrutor do curso de Aprendizagem Industrial Manutenção de Computadores e Redes no SENAI/SC.
Vicente D’Onofrio Vicente D’Onofrio é tecnólogo em processos gerenciais, graduado pelo Centro Universitário Leonardo da Vinci. Foi professor em arquitetura de computadores no curso técnico de manutenção e montagem de computadores do SENAC Joinville. É consultor em conguração e manutenção de microcomputadores desktop e notebooks , instrutor de redes de pequenos portes e orientador do curso de Aprendizagem Industrial Manutenção de Computadores e Redes no SENAI/SC. Além disso, é coordenador dos Cursos Técnicos de Informáca, Automação Industrial e de Eletrotécnica no SENAI/SC.
INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO DE PERIFÉRICOS
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Unidade de estudo 1 Seções de estudo Seção 1 – Disposivos de entrada e saída de dados Seção 2 – Teclado Seção 3 – Mouse Seção 4 – Monitor Seção 5 – Estabilizador Seção 6 – Scanner Seção 7 – Impressora Seção 8 – Mulfuncional Seção 9 – Drivers ópcos Seção 10 – Web cam Seção 11 – Hardlock Seção 12 – Leitor biométrico Seção 13 – Leitor de cartão Seção 14 – Discos de armazenamento interno e externo Seção 15 – Fitas de armazenamento Seção 16 – Placa de som Seção 17 – Placa de vídeo 3D Seção 18 – Placa de captura de vídeo Seção 19 – Placa de CFTV (circuito fechado de televisão).
Os Periféricos
SEÇÃO 1 Disposivos de entrada e saída de dados Você já ouviu falar em dispositivos de entrada e saída (E/S) ou do termo em inglês Input/Output (I/O)? Sim? Não? Pois saiba, os periféricos são conectados ao computador, esses dispositivos são responsáveis pela entrada ou saída de dados, para que, por meio dessas informações, o computador execute uma ação ou tarefa solicitada pelo usuário. Os dispositivos de E/S fazem a comunicação entre o usuário e o com putador, dispositivos de entrada, traduzem o que queremos “dizer”, para uma linguagem que o computador entenda, e, assim, possa executar tal tarefa. Já os dispositivos de saída, fazem o processo inverso, eles tradu zem o resultado da tarefa executada, para uma linguagem que o usuário possa compreender.
Atualmente, grande parte dos disposivos, que, até então, eram considerados somente de entrada de dados, tem sua versão de entrada e saída de dados, como, por exemplo, o teclado.
Mas é importante destacar, ainda, que a princípio, o teclado serve para introduzir dados no computador. Ou seja, é um dispositivo apenas de entrada de dados, sendo que alguns teclados t êm portas USB ( Universal Serial Bus ), o que já torna o teclado um dispositivo de entrada e saída de dados. Outros modelos de teclados trazem displays de LDC, com informações, como, temperatura do processador, rotação das ventoinhas, data e hora.
Assim como os dispositivos de entrada, os dispositivos de saída possuem versões de entrada e saída de dados. É o caso das impressoras, que foram transformadas em multifuncionais, um equipamento que antes só imprimia, ou seja, os dados somente saiam. Agora, tornam-se, ainda, mais úteis e acumulam funções de impressora, scanner , copiadora, fax, leitor de cartões, e disponibiliza portas USB, para conectar máquinas fotográcas digitais, pen drive .
INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO DE PERIFÉRICOS
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SEÇÃO 2 Teclado Um dos principais dispositivos de entrada de dados, senão, o mais importante, é o teclado. Para acessarmos o computador, o teclado é a primeira opção que nos vem em mente, certo? Quando iniciamos a montagem de um computador ou quando fazemos o acesso a um computador, com o intuito de consertá-lo, ter um teclado é fundamental.
Monitores também seguiram a tendência em se tornar dispositivos de entrada e saída, como, por exemplo, este mostrado, na gura, a seguir, um monitor touch screen . Ou seja, tela sensível ao toque, e, nesse caso, sua mão fará a função que antes era exclusiva do mouse , clicar.
Puxa! Os equipamentos estão mesmo com muitas funcionalidades, não é mesmo? E, agora, que você tem uma noção básica sobre os dispositivos de entrada e saída, nas próximas seções, você terá um estudo mais aprofundado sobre cada um dos dispositivos. Vamos seguir?
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CURSOS TÉCNICOS SENAI
DICA Quando o PC é ligado pela primeira vez, depois de montado, é importante, e recomendado, que se faça o acesso a BIOS (Basic Input Output System) da placa mãe, para fazer algumas congurações iniciais ou para vericar, se essas mesmas congurações, estão dentro do que se espera ou se é preciso executar essa tarefa, para isso será necessário o uso de um teclado.
Os teclados possuem diversos tipos de conectores, sendo eles DIN ( Deutsh Industrie Norm , órgão que regulariza as normas na Alemanha), MINI-DIN ou PS2 ( Personal System , pertencente à fabricante de computadores IBM) e USB, isso para PCs. Para notebooks e outros equipamentos, existem outros tipos de conectores, sendo que, nesses casos, são conectores internos. Veja a seguir alguns tipos de conectores.
Lembre-se: o layout do tecla-
do brasileiro não é o mesmo que o layout português. Existem diferenças na disposição das teclas.
Caso você precise congurar o teclado, Português Brasil ABNT2 via DOS, siga alguns passos. Conra! Copie os seguintes arquivos para a unidade C: Figura 1: Conectores DIN PS2
▪
KEYB.COM
▪
KEYBOARD.SYS
▪
KEYBRD2.SYS
▪
MODE.COM
▪
COUNTRY.SYS
▪
EGA.CPI
▪
DISPLAY.SYS
No arquivo de conguração CONFIG.SYS, adicione as seguintes linhas de comandos: Figura 2: Conector USB
DEVICE=DISPLAY.SYS COM=(EGA,,1) ▪
Como o teclado envia informações até o interior do computador?
COUNTRY=055,850, COUNTRY.SYS ▪
Essa é uma boa pergunta. O envio acontece via impulsos elétricos. E, no interior do computador, as informações são processadas, logo em seguida, geram um resultado, que será informado ao usuário por meio de algum dispositivo de saída.
INSTALL=MODE.COM COM CP PREPARE=((850) EGA.CPI) ▪
INSTALL=MODE.COM CON CP SELECT=850 ▪
O layout (leiaute) dos teclados é fabricado em diversos modelos, para diferentes regiões do mundo. São fabricados em inglês, russo, japonês, chinês e muitos outros. Você sabia que o teclado ideal para o Brasil tem um layout chamado de ABNT2? Isso mesmo! Nesse modelo, existe a tecla “ç” e a acentuação gráca utilizada no país. Para que a acentuação seja utilizada, também em programas que rodam sobre a plataforma DOS (utilizando o Windows, quando o programa é executado, abre uma tela do DOS), é necessária a inclusão de linhas de comando nos arquivos de conguração Cong.sys e no Autoexec.bat.
INSTALL=KEYB.COM BR,,KEYBRD2.SYS ▪
No arquivo de conguração AU TOEXEC.BAT, adicione a seguinte linha de comando:
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▪
KEYB BR,,KEYBRD2.SYS /ID:275
Para que essa conguração funcione, o computador deve ser reiniciado e, após, basta testar as teclas de acentuação, e a “ç”.
Além desses modelos, existem muitos outros. Você poderá ver alguns modelos, como, teclados dobráveis, teclado exível, multimídia, sem o e laser no Google Imagens. Percebeu que existe uma innidade de teclados à disposição no mercado? E, agora, vamos saber mais sobre o mouse. Siga com motivação!
SEÇÃO 3 Mouse Figura 3: Teclado ABNT2
Existem alguns teclados bem avançados, como, o exemplo, que na ver dade é um computador teclado.
Figura 4: PC em forma de teclado
Há o teclado para jogadores, que exibe informações do jogo durante a partida.
Figura 5: Teclado para jogadores
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Imagine que você está diante de um computador, com o sistema operacional já carregado, mas percebeu a ausência do mouse . Nesse caso, você terá de trabalhar somente com o teclado para executar todas as funções, inclusive, as que seriam executadas pelo mou- se . Pois saiba que é possível que isso ocorra em algum momento, porque o mouse pode estragar ou, por algum motivo, deixar de funcionar. Não será fácil e não será tão rápido quanto trabalhar com o mouse , não é mesmo? Mas com certeza, você conseguirá fazer tudo o que precisa para concluir sua tarefa. Quer saber mais? Bom, é fácil perceber que o mou- se faz falta, embora, seja possível car sem ele. Segundo Alecrim (2008) Douglas C. Engelbart, pesquisador americano, criou, em 1968, o que hoje conhecemos, como, mouse, que se chamava “XY Position Indicator For a Display System ”. Puxa, que nome complicado, você concorda? Naquela época, não havia computador que pudesse suportar qualquer recurso gráco, o invento precisou de 15 anos para se tornar útil. Observe, a seguir, a imagem do primeiro mouse .
Veja mais um exemplo de mouse 3D: o Axsotic 3D Spheric Mouse. Conra!
Figura 6: Mouse XY
Sendo o mouse, um periférico muito utilizado, muitos fabricantes criaram diversos modelos: mou- se com bolinha, ótico, TrackBall , com o, sem o, wireless, Bluetooth , 3D, e até com regulagem de peso.
Figura 9: Axsoc3D
Além de diversos tipos e modelos de mouses , existem tamanhos variados: pequeno, médio e grande. Veja alguns exemplos.
Figura 7: Mouse com regulagem de peso
O mouse que você verá, a seguir, é um dos modelos 3D, com vários botões, tela de LCD e utiliza, para a movimentação, um dispositivo, que mais parece um manche usado em joystick. Uma curiosidade: esse mouse foi utilizado durante a edição do lme Avatar. Observe!
Figura 8: Mouse 3D
Figura 10: Mini mouse
Figura 11: Mouse padrão
INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO DE PERIFÉRICOS
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Figura 12: Mouse grande
Atualmente, o mouse ópco é o mais ulizado. Em algumas lojas, o mouse com bolinha não é mais fornecido, e, em alguns casos, você o consegue apenas por meio de encomenda.
Nos notebooks, impera o uso do mouse touch pad , com dois botões. Mas isso não quer dizer que é o único modelo existente e utilizado atualmente, mas é o de maior procura, por parte dos usuários.
Figura 13: Touch pad
Existem também os mouses, que são chamados de trackpoint - aquela bolinha vermelha. São muito utilizados nos notebooks mais antigos. ,
Figura 14: Mouse trackpoint
Finalmente, o mouse TrackBall em notebooks , é um modelo pouco encontrado, atualmente, mas isso não quer dizer que você não consiga um notebook com esse tipo de mouse , mas terá que procurar bastante. Acompanhe um exemplo.
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CURSOS TÉCNICOS SENAI
Figura 16: Apple-imac-computer
Figura 15: Trackball note
Você já conhecia alguns modelos de mouse apresentados nessa seção? Os fabricantes são muito criativos para inventar todos esses modelos, você concorda? Agora, chegou a hora de saber mais sobre o monitor. Adiante com os estudos!
SEÇÃO 4 Monitor Um dos principais dispositivos de saída de dados é o monitor. Atual mente, ele não é apenas um dispositivo de saída. Com o avanço das tecnologias, o monitor também se tornou um dispositivo multifuncional.
Além de mostrar os dados na tela, o monitor também permite a entrada de dados.
É o caso dos monitores touch screen , além do modelo de computador aco plado ao monitor, chamado de all-in-one (tradução literal, tudo em um). Esses equipamentos, geralmente, têm bons processadores, boa quantidade de memória, além de ocupar menos espaço e quase não ter os, e, em alguns casos, somente o cabo de força. Você sabe por quê? Pois o som é embutido, não precisa de os e cabos, o mouse e o teclado são sem o e, em alguns casos, tem Bluetooth e telas touch screen. Veja dois exemplos. O primeiro é da Apple, e o segundo da Lenovo .
Figura 17: PC monitor
Quais são os pos de monitores com menos funções?
Veja, a seguir, um pouco sobre os monitores com menos funções. Monitor VGA (sigla em inglês: Variable Graphics Array , em português: matriz gráca ativa), monitores SVGA (sigla em inglês: Super Variable Graphics Array , em português: supermatriz gráca ativa). Monitores têm diferentes características. CRT - (sigla em inglês: Cathode- -Ray Tube , em português: tubo de raios catódicos). LCD - (sigla em inglês: Liquid Crystal Display , em português: mo-
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nitor de cristal líquido), monitores de LCD com matriz ativa são também chamados de TFT ( Thin Film Transistor ). ▪
PLASMA - monitor com me-
lhor imagem, embora, tenha um maior consumo de energia, e uma vida útil menor do que a dos monitores de LCD, e menor, ainda, em relação aos monitores de CRT. OLED – (sigla em inglês: Or- ganic Light-Emitting Diode , em por▪
tuguês: diodo orgânico emissor de luz). É mais no, mais leve, mais econômico, com maior qualidade de imagem, maior vida útil, porém, mais caro. O convite, agora, é para ver alguns exemplos de monitores. Vamos lá? Figura 19: Monitor LCD
Figura 18: Monitor CRT
Figura 20: Monitor plasma
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CURSOS TÉCNICOS SENAI
Alguns modelos de estabilizador possuem itens a mais, que ajudam a proteger seu equipamento, como, um ltro de linha, que tem a função de diminuir os ruídos na rede elétrica. Saiba que outros dispositivos de segurança, podem melhorar o nível de segurança para o seu computador, como, o protetor de linha telefônica, que ajuda a proteger seu computador de descargas elétricas, ocorridas por falha na rede telefônica ou descarga atmosférica via linha telefônica. Todos esses itens podem fazer a diferença para seu computador estar mais seguro, e, também, podem fazer com que o preço do equipamento suba, em função das melhorias no estabilizador.
DICA Portanto, quanto mais seguro for e quanto mais proteção ver em seu equipamento, a probabilidade de você ter uma surpresa desagradável cai consideravelmente.
Figura 21: Monitor OLED
Viu quantos modelos e funcionalidades os monitores disponíveis, no mercado, possuem? Mas não para por aqui. Ainda tem muita coisa inte ressante aguardando por você. Então, reúna comprometimento e dedi cação e mãos à obra nos estudos!
SEÇÃO 5 Estabilizador Para iniciar o estudo, vamos a um conceito de estabilizador. Estabilizador é um equipamento que ajuda na proteção de seu computador. Ele tem por função, corrigir eventuais variações que possam ocorrer na sua rede elétrica. Dentro de uma faixa de variação, o estabilizador consegue manter a saída de energia estável, ajudando na conservação do bom funcionamento do seu equipamento. Apesar de ajudar muito, isso não garante que nada de ruim possa acontecer.
Veja bem! Não é qualquer estabilizador que consegue alimentar qualquer equipamento. Existe um valor de carga que deve ser considerado. Você sabe como deve ser calculada a potência para o seu estabilizador?
A potência do estabilizador, ideal para o seu equipamento, deve ser calculada da seguinte maneira: some quanto seu monitor consome de energia, mais o que a fonte do seu computador pode consumir, mais a potência gasta por todos os periféricos que você possui, como, por exemplo, scanner , impressora, hub , modem
INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO DE PERIFÉRICOS
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ADSL, roteadores. Esse cálculo vai mostrar a sua necessidade, em alguns casos, é necessário ter mais de um estabilizador ou um mais potente, que consiga suprir toda a necessidade do seu aparato de informática. Além disso, é aconselhável uma folga entre o que será consumido e o que o estabilizador pode suportar. Lembre-se: utilizar o limite do equipamento é sempre arriscado.
Para proteger seu equipamento, os fabricantes estão em constante evo lução. Alguns dispositivos de segurança são adicionados aos estabilizadores, como, proteção contra subtensão e sobretensão. Quando ocorre alguma variação de energia elétrica, o limite da capaci dade do estabilizador é excedido, para cima ou para baixo, alguns mo delos interrompem o fornecimento para as tomadas e desligam-se, até que volte o patamar ao qual o estabilizador possa voltar a fornecer uma quantidade de energia suciente - dentro do que é proposto pelo fabri cante. Que tal agora ver um exemplo de estabilizador? Acompanhe!
Cuide para nunca ligar um estabilizador em outro, isso pode causar danos irreparáveis para os estabilizadores, e, ainda, danicar seu computador.
A tensão de entrada de energia deve ser observada, existem estabilizadores com tensão de entrada só 110V, só 220V. Há modelos que você pode mudar uma chave seletora de voltagem, para que ele trabalhe em 110V ou em 220V, e, também, com chaveamento automático. Verique sempre a especicação do fabricante! A tensão de saída também deve ser observada. Você sabe o que é a tensão de saída? Tensão de saída é a que sairá nas tomadas do seu estabilizador. Então, verique sempre! Não é por que a tensão de entrada é 110V, que a de saída será igual. Uma tensão não tem haver com a outra, podendo ter algumas congurações, como, por exemplo, entrada 110V com saída 110V ou entrada 110V com saída 220V. O contrário também existe. Tudo dependerá da região onde você mora ou onde está utilizando seu aparelho.
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CURSOS TÉCNICOS SENAI
Figura 22: Estabilizador
E o scanner, você já o utilizou? Sabe o que é? Então, siga para a próxima seção para aprender mais.
SEÇÃO 6 Scanner Vamos iniciar com uma denição de scanner ? Acompanhe! Scanner é o equipamento que foi criado para digitalizar imagens e texto, e enviar para o computador. Com a ajuda de alguns sofwares, você
pode fazer alterações em textos impressos, assim que passá-los para o computador.
Um dos softwares que fazem esse trabalho é o OCR (sigla em inglês: Optical Character Recognition , em português: reconhecimento ótico de caracteres). São vários os modelos de scanners, alguns, você conhecerá aqui. Vamos iniciar pelo scanner de mão, usado para digitalizar pequenas imagens e itens simples. A qualidade da digitalização nem sempre é boa, pois de pende do usuário saber ou conseguir manter a velocidade no momento da leitura da área desejada.
Agora, vamos saber mais sobre impressoras. Siga com atenção!
SEÇÃO 7 Impressoras Figura 23: Scanner de mão
O scanner de mesa é mais fácil para trabalhar, pois, além de conseguir uma melhor qualidade de imagem, não depende da ação do usuário para o bom desempenho da leitura de dados.
Figura 24: Scanner de mesa
Já o scanner de tambor se destaca devido à qualidade da imagem gera da por ele. Para trabalhar com esse tipo de scanner , é necessário que o computador tenha grande capacidade de armazenamento, e, também, de processamento. Todos esses itens elevam muito o preço em relação ao investimento.
Impressora é um dispositivo utilizado para passar para o papel, arquivos que estão no computador, arquivos digitais. Na verdade, não é necessariamente para o papel que é feita a impressão, existem diversos tipos de impressoras, e essas imprimem em diversos tipos de superfície.
As impressoras mais encontradas são: matricial, jato de nta e laser. Embora, existam outros modelos, como, a impressão à cera, nta sólida, impressora térmica, impressora de sublimação, além das impressoras dye-sublimaton e ploer .
Impressoras matriciais ou de impacto são caras, mas a ta de impressão é acessível. A impressão é de baixa qualidade e, porém, tais impressoras são rápidas, se você imprimir em modo rascunho ou modo rápido. Foram criados alguns modelos de impressoras matriciais, que podem imprimir em cores, mas a qualidade é ruim, sendo que na maioria das impressoras matriciais, a impressão é em preto - e não em preto e branco. (Tente imprimir em uma folha preta, verá que a letra não sairá na cor branca). Figura 25: Scanner de tambor
INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO DE PERIFÉRICOS
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Você sabe como acontece a impressão?
A forma de impressão acontece com o impacto das agulhas, que cam dentro da cabeça de impressão, sobre uma ta, chamada ta de impres são. Essa ta bate no papel, deixando uma marca, criando o formato da letra.
Figura 26: Impressora matricial
As impressoras a jato de tinta são mais baratas, seus cartuchos de tinta são caros. A qualidade da impressão é boa, em alguns modelos é ótima. Outros imprimem apenas em preto, mas, na maioria, a impressão é em cores. O modo de impressão é feito por meio de jatos de tinta e como sugere o nome da impressora, são microgotas disparadas contra o papel, formando a letra.
Figura 27: Impressora a jato de nta
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CURSOS TÉCNICOS SENAI
Impressora a laser é um equipamento com um custo mais elevado. Apesar, do cartucho de tonner ser caro, é um ótimo investimento. O valor da cópia ca baixo e a qualidade da impressão é muito boa. Quer saber como acontece a impressão a laser ? Então, acompanhe!
Na impressão a laser, o papel passa por uma unidade de polarização, sendo que o formato da letra muda a polarização, em comparação com o restante de papel. Assim, quando o papel passar por essa unidade polarizada, vai atrair o tonner , que cará grudado no papel. Logo em seguida, o papel entra na unidade de fusão, que vai xar permanentemente o tonner , nalizando a impressão.
As impressoras a laser também imprimem em cores, mas, em sua maioria, a impressão é em preto.
Figura 28: Impressora a laser
E as impressoras de impressão à cera, geram sua impressão por meio do derretimento da cera sobre o papel.
Na impressora térmica, uma cabeça de impressão térmica passa sobre o papel e deixa impresso nele a tinta, que vem de um rolo plástico.
Figura 29: Impressora à cera Figura 31: Impressora térmica
Em impressoras à tinta sólida, a tinta é derretida e sugada pela cabeça de impressão, depois, depositada em um rolo, onde entra em contato com o papel para fazer a fusão.
Figura 30: Impressora à nta sólida
Na impressora de sublimação, é gerado um gás que viabiliza a impressão. O processo de impressão é basicamente o mesmo da impressora à cera.
Figura 32: Impressora de sublimação
A impressora dye-sublimation também funciona com gás, mas, nesse caso, é por meio de um lme que, quando aquecido, gera o produto necessário.
INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO DE PERIFÉRICOS
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SEÇÃO 8 Mulfuncional
Figura 33: Impressora dye-sublimaton
E você sabe para que tipo de folhas são utilizadas as impressoras do tipo plotter ? Para folhas grandes ou compridas, sendo que a impressão acontece por meio de jato de tinta ou pena (uma espécie de caneta).
Figura 34: Impressora ploer
Puxa! Quantos tipos de impressoras existem, não é mesmo? Mas não para por aí. Veja que existem impressoras multifuncionais. Esse será o tema da seção seguinte. Em frente!
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Atualmente, o uso das multifuncionais está muito difundido, esse modelo de impressora está agradando aos usuários por ser um equipamento “tudo em um” ou quase tudo. Esse modelo é impressora, scan- ner , copiadora, fax (sim, ainda tem muitos adeptos), alimentador automático de papel, leitor de cartões, tem porta USB para você conectar um pen drive e imprimir direto dele, sem precisar de um computador, muitas possuem visor de cristal líquido e conexão wi- reless . É, sem dúvida, um equipamento muito bem pensado, sendo que os modelos mais novos possuem um único botão para ligar e desligar. Todos os outros comandos são feitos por meio do visor de cristal líquido, que é touch screen . Veja um exemplo!
Figura 37: Disco3D
SEÇÃO 10
Figura 35: Impressora mulfuncional
Depois de conhecer cada um dos tipos de impressoras, escolha a que melhor para suas impressões. Bom trabalho!
SEÇÃO 9 Drivers Ópcos Leitores óticos são dispositivos que fazem a leitura ou a gravação de dados em mídias, sejam elas CD, DVD, HD-DVD, BLU-RAY . Quanto à capacidade, embora, exista um padrão, pode ser modicada. Em mídias de CD, a capacidade padrão é de 700 MB. No DVD, a capacidade vai de 4,7 GB a 8,5 GB e no HD-DVD a capacidade vai de 4,7 GB até 90 GB. Nas mídias de BLU-RAY, a capacidade é bem maior, inicia em 25 GB e chega até aos 310GB. Bom, se você achou uma diferença grande, o que acha de conhecer mais uma tecnologia? É o disco ótico 3D. E a tecnologia chama-se TeraDisc. A previsão é que ele consiga armazenar uma capacidade de 1 Terabyte (Inovação tecnológica, 2007). Algumas outras tecnologias apresentam discos com capacidade de 1,6 Terabyte e discos com até 3 Terabytes (Infomaniaco, 2009).
Figura 36: Driver ópco
Web cam Certamente, você já viu ou utilizou uma web cam , não é mesmo? Pois saiba que é um periférico projetado para ser utilizado diretamente no computador, cuja função é enviar imagens ou capturar imagens. São utilizadas para videoconferência, monitoramento... Existem diversos modelos de web cam , desde as mais simples, que são estáticas, até modelos mais sosticados, com sensor de mo vimento. Assim, você pode caminhar pelo ambiente e a câmera seguirá o usuário.
Figura 38: Web cam
INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO DE PERIFÉRICOS
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SEÇÃO 11
SEÇÃO 12
SEÇÃO 13
HardLock
Leitor biométrico
Leitor de Cartão
Você sabe o que é Hardlock? Har- dlock é um dispositivo de hardwa- re, que libera a utilização de um software . Como uma chave de segurança, é necessária, a presença do hardlock conectado ao PC ou à rede. Alguns softwares exigem esse dispositivo na instalação. Outros permitem que seja instalado, mas não executa o software .
O leitor biométrico é dispositivo que a cada dia se torna mais presente em nossa vida, pois, fazem o reconhecimento de impressão digital, íris, retina, face, geometria da mão, voz e assinatura, não, necessariamente, todos ao mesmo tempo. Saiba que um dispositivo que reconhece a impressão digital, é um leitor biométrico. Mas o que é biometria? Acompanhe para descobrir!
Leitor de cartão é um dispositivo de leitura de cartões de memória. Os cartões de memória têm a função de armazenar informações, sejam elas fotos, músicas, arqui vos, dados de uma forma geral.
Os modelos mais conhecidos de hardlocks são os paralelos, os USB, que são iguais a um pen drive, e os cartões PCM-CIA.
Biometria é o uso de caracteríscas biológicas em mecanismos de idencação. Figura 41: Leitor de cartões
Para que você entenda melhor, observe as imagens que seguem.
SEÇÃO 14 Discos de armazenamento interno e externo
Figura 40: Biometria
E, então, você está gostando do assunto? Na próxima seção, saberá o que é o leitor de cartão. Pronto para continuar? Bons estudos!
Figura 39: Hardlock
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Vários tipos de dispositivos de armazenamento, tanto interno quanto externo, são utilizados por nós todos os dias. E é possível perceber a importância desses equipamentos, que nos trazem muitas facilidades e também tornam mais práticas as nossas rotinas. Você já sabe quais são? Vamos conhecer um pouco de alguns desses dispositivos, que se incorporam em nossa vida e cada vez mais, fazem parte do nosso dia a dia. Vamos iniciar pelos dispositivos internos!
Alguns disposivos internos
Antes de continuar, vamos deixar claro que HD, Hard Disc , disco rígido e Winchester , se referem ao mesmo componente do computador. HD é um disposivo de armazenamento de dados, onde a mecânica e a eletrônica trabalham em conjunto. Mas a tendência é que somente a eletrônica se mantenha viva com esse disposivo, melhorando o desempenho e a diminuição no consumo de energia.
Figura 42: Padrão IDE
Outro padrão é o Serial ATA ( Serial Advanced Technology Attachment ). Veja um exemplo do padrão SATA. Vale ressaltar, que um HD sem a parte mecânica será muito mais rápido e muito mais econômico, principalmente em função da ausência dos motores. Um motor que faz girar a mídia (disco), e outro motor que faz movimentar a cabeça de leitura e gravação. Existem alguns padrões de discos como o IDE ( Integrated Drive Eletronic , também existe a denição de Intelligent Drive Eletronics ), muitos também conhecem como ATA ( Advanced Tecnology Attach- ment ), e, por último, PATA ( Parallel Advanced Technology ). Conra, agora, a gura do padrão IDE.
Figura 43: SAT
Do padrão, o SCSI ( Small Computer System Interface ), a grande maioria dos usuários são empresas. E você sabe por quê? Em virtude do custo do equipamento ser elevado, ser muito conável, estável e com uma taxa de transferência superior a dos modelos anteriores. Observe um exemplo!
INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO DE PERIFÉRICOS
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Agora, que já zemos nossa reciclagem, vamos aos dispositivos? Esses, certamente, você já os conhece! O pen drive , é, talvez, o mais conhecido dispositivo de armazenamento externo. Nele, você pode levar tudo, qualquer tipo de arqui vo, vai depender, é claro, da capacidade. Figura 46: Plug SAS
Figura 44: Padrão SCSI
O padrão SAS ( Serial Attached SCSI ) é uma tecnologia que une a conabilidade do SCSI e todo o desempenho do padrão serial. Em relação ao SCSI, o principal ponto em que o disco SAS se mostra superior é na leitura interna, que chega a ser até 30% melhor. Vamos a um exemplo do padrão SAS, com um comparativo ao padrão SATA? Acompanhe!
Agora, que você já conhece os dispositivos internos, chegou a hora de saber mais sobre os dispositivos externos. Vamos lá! Alguns disposivos externos
Dispositivos externos são cada vez mais comuns. Caso você tenha um HD, removido de um antigo computador ou comprado um de maior capacidade, e está com HD sobrando, basta adquirir um case de HD ( case = dispositivo para transformar um HD interno em externo, ou seja, uma caixa onde você vai conectá-lo e terá uma conexão externa para ligar no computador). Pronto, você já possui um dispositivo de armazenamento externo. Veja um exemplo.
Figura 45: Padrão SAS Sata
Conheça, agora, o adaptador para ligar um disco SAS de dois canais.
Figura 47: Case HD
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Os pen drives usam um padrão chamado USB mass storage (em português: armazenamento em massa USB). O pen drive se tornou muito comum e está evoluindo rápido. Esse disposivo é leve, portál, tem óma capacidade de armazenamento, alguns modelos resistem à queda e são à prova de água. A velocidade e a capacidade são os principais pontos, que fazem variação de preço.
O pen drive mais antigo tinha 32 MB e se a tecnologia acompanhar o desenvolvimento dos dispositi vos de armazenamento em massa, logo, chegará a pen drives de 512 GB ou até mesmo de um TB. Outro dispositivo muito usado é o HD externo, que está cada vez mais presente. Como os preços estão baixando, e a capacidade desses dispositivos subindo rápido, torna-se mais barato ter um HD externo do que um pen drive , sabia? Claro que o tamanho físico do HD externo é bem maior, mas passa a ser uma questão de necessidade, gosto e de quantidade de dados a transportar.
Figura 48: HD externo
Um case de armazenamento para empresas, com capacidade para 4 discos, pode ser expandido até 8 TB.
Figura 50: Fita
SEÇÃO 16 Figura 49: Case de rede
SEÇÃO 15 Fitas de armazenamento
Placa de som Placa de som é um dispositivo de hardware, que permitem a entrada e a saída de som no computador. As placas de som podem ser on-board (acopladas à placa mãe) ou off-board, que podem ser removidas da placa mãe e colocadas em outro PC. As placas mais simples possuem três conectores, sendo um de saída para as caixas de som, uma entrada para microfone e uma entrada auxiliar. Placas mais sosticadas tem saída de som 2.1, 5.1, 7.1, e outros.
Fita magnética é uma ta de armazenamento plástica, coberta de material magnetizável. E você sabia que os novos modelos podem armazenar até 35 TB? É verdade! Observe um exemplo!
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SEÇÃO 18 Placa de captura de vídeo
Figura 51: Placa de som
Placas de captura de vídeo são dispositivos que transformam imagens, de dispositivos externos de captura, em arquivos digitais. Quanto mais quadros por segundo a placa conseguir capturar, melhor será a qualidade da imagem nal.
SEÇÃO 17 Placa de vídeo 3D A função da placa de vídeo 3D é produzir imagens tridimensionais e produzir vários efeitos. Mas imagens também liberam o processador para executar outras tarefas, assim, a placa de vídeo 3D faz o processa mento da imagem a uma velocidade extremamente rápida, e fará todos os cálculos necessários sem precisar do processador. Pois, saiba que a geração de polígonos e a aplicação de textura e cores é uma atribuição muito bem executada e que ganha destaque nesses equipamentos.
Figura 53: Captura
E a placa CFTV, você sabe o que é? Siga com atenção!
Figura 52: Vídeo 3D
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SEÇÃO 19 Placa de CFTV (circuito fechado de televisão) O circuito fechado de televisão, na forma mais simples, é composto por uma ou mais câmeras, conectadas por cabo coaxial e ligada a uma central como um computador, onde a imagem pode ser vista em um monitor ou em uma TV, até mesmo gravada.
Figura 54: CFTV
Com os recursos da internet, é possível instalar um programa gratuito no computador, onde tem a placa de CFTV, também chamado de servidor de imagens. Com o programa instalado, é possível visualizar a área coberta pelas câmeras de qualquer lugar onde se tenha disponível uma conexão de internet. Percebeu, quantos dispositivos importantes e úteis você conheceu aqui? Foi um aprendizado e tanto, não é mesmo? Certamente, agora, você saberá escolher a melhor opção para utilizar nos equipamentos do seu trabalho e até mesmo em casa. E depois de compreender o que são cada um dos periféricos, você verá como deve acontecer a instalação de cada um deles. Está preparado para continuar? Em caso de dúvidas, o pro fessor estará disponível para lhe ajudar em sala de aula. Bons estudos!
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Unidade de estudo 2 Seções de estudo Seção 1 – Disposivos de entrada e saída de dados Seção 2 – Teclado Seção 3 – Mouse Seção 4 – Monitor Seção 5 – Estabilizador Seção 6 – Scanner Seção 7 – Impressora Seção 8 – Mulfuncional Seção 9 – Drivers ópcos Seção 10 – Web cam Seção 11 – Hardlock Seção 12 – Leitor biométrico Seção 13 – Leitor de cartão Seção 14 – Discos de armazenamento interno e externo Seção 15– Fitas de armazenamento Seção 16 – Placa de som Seção 17 – Placa de vídeo 3D Seção 18 – Placa de captura de vídeo Seção 19 – Placa de CFTV (circuito fechado de televisão)
A Instalação
SEÇÃO 1
SEÇÃO 3
SEÇÃO 5
Disposivos de entrada e saída de dados
Mouse
Estabilizador
O mouse , assim como o teclado, não precisa de driver. Em mouses com funções extras existe a necessidade de que um driver especíco seja instalado, para que as funcionalidades sejam ativadas e possam ser utilizadas.
Na maioria dos estabilizadores, não é necessário a utilização de driver . Somente alguns modelos trazem drivers e programas para mostraram na tela uma leitura de tensão e da qualidade da rede elétrica. A comunicação desse tipo de equipamento com o PC é feita por meio de uma porta serial ou de uma porta USB.
Para iniciar o estudo, é importante destacar que as novas versões dos sistemas operacionais não necessitam da instalação de um software para o seu funcionamento (esse software, que propicia o funcionamento correto do dispositivo é chamado de DRIVER ). Na maioria das vezes, existe uma versão do driver incorporada ao sistema operacional que consegue disponibilizar o uso do dispositivo, talvez, não com todas as funções disponíveis e no seu máximo desempenho.
SEÇÃO 4 Monitor Monitor não utiliza driver para funcionar. Mas se você quer utilizar todo o desempenho do seu monitor, é necessário que seja instalado o driver .
SEÇÃO 2 Teclado O teclado não precisa do driver de instalação para funcionar. Embora, alguns teclados tenham funções especiais e precisem do driver de instalação para que essas funcionalidades sejam ativadas.
SEÇÃO 6
Funções como resolução, frequência e outras funcionalidades, só se farão disponíveis com a instalação correta do driver .
Scanner É necessário fazer a instalação do drive r, para o funcionamento do Scanner , inclusive, devem-se instalar todos os programas que acompanham o Scanner, para utilizar todas as funções do equipamento. Como o software OCR para o reconhecimento de texto, o Paperport organiza e faz a digitalização dos documentos. O software Easyscan digitaliza imagens e permite a alteração de resolução e outras congurações. Há muitos outros programas para facilitar e agilizar todo o processo de digitalização e cópia. E as impressoras, como são instaladas? Vamos descobrir juntos!
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SEÇÃO 7 Impressora
Se essa recomendação não for seguida, a instalação pode ser toda afetada, além de uma série de problemas, que podem ser gerados no sistema operacional, ao que se refere à impressora.
As impressoras mais antigas podem ser conectadas ao computador, somente depois do hardware instalado, a instalação do software é executada e a impressora vai funcionar normalmente. Com impressoras mais novas, USB, por Além disso, em alguns casos, é exemplo, fazer a instalação dessa necessário que o software seja tomesma maneira pode gerar algum talmente removido e reinstalado, problema na instalação do driver, para que a impressora funcione. fazendo com que a impressora E, em outros casos, é necessário não funcione. que se faça uma limpeza no registro do sistema operacional para que seja possível a instalação do equipamento. DICA Saiba, agora, o que você deve faImpressoras novas devem zer com as impressoras multifunser instaladas com um pouco cionais! mais de atenção. Caso contrário, o usuário terá muitos problemas operacionais, como, por exemplo, mandar um documento para impressora e nada acontecer ou, então, a impressão sair descongurada ou fora do padrão que o usuário desejava.
Para que esses problemas não se apresentem na sua instalação, instale primeiro o software da impressora, e apenas conecte o cabo de comunicação USB quando for solicitado. Essa informação está no manual de usuário da impressora, e também será visualizado no momento em que o software de instalação for executado. Alguns fabricantes de impressoras colocam essa informação na parte externa da embalagem da impressora.
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SEÇÃO 8 Mulfuncional Para utilizar a multifuncional, é necessário a instalação do driver , e junto a ele, os programas para cada função do equipamento. Dependendo de quantas funções existam na multifuncional, é instalado para cada uma dessas funções um programa ou, em alguns casos, um único programa que possibilita a utilização de todo o equipamento. As multifuncionais podem ter funções diferentes, o básico é impressora, scanner e copiadora, mas não se limitam a essas funções. Elas podem ter também fax, leitor de cartões, alimentador automático de papel, impressão de CD/DVD.
SEÇÃO 9 Drivers ópcos Drivers óptico não precisam de dri- ver de instalação. Basta fazer, corretamente, a conexão do hardware
e ele funcionará perfeitamente. Caso você tenha um drive óptico externo, talvez, seja necessária a instalação de um driver , mas na maioria das vezes não é preciso. Você sabia que os softwares que acompanham os leitores ópticos facilitam o trabalho do usuário? É verdade! Mas não são necessários em todos os sistemas operacionais, pois alguns sistemas possuem softwares nativos, que executam essas funções. O har- dware não impede que você utilize outro software de sua preferência.
Sendo assim, o drive ópco não está diretamente ligado com o sofware que o acompanha.
SEÇÃO 10
SEÇÃO 11
Web cam
Hardlock
Para o funcionamento da web cam , o driver é obrigatório. Em alguns casos, um driver de outro marca ou modelo pode funcionar, entretanto, não é aconselhável esse tipo de atitude, pois, pode causar o mau funcionamento do equipamento. É claro que quando você instalar o driver original, ele voltará a funcionar perfeitamente.
Fique atento! O hardlock com conexão paralela somente deve ser conectado com o computador desligado. Existe uma grande possibilidade da queima do dispositivo, se o computador estiver ligado, corre o risco também de queimar a porta paralela do PC, e, em alguns casos mais extremos, até a placa mãe pode ser diretamente afetada. Agora, você tem esse conhecimento, é muito prudente que cumpra essa regrinha de desligar o PC, não é necessário correr esse risco. Quando o hardlock é do modelo USB, a conexão pode ser feita com o PC ligado. Mas lembre-se: depois de vericar no manual de instalação do dispositivo, se a conexão será feita antes, durante ou depois da instalação do software . Agora você já sabe como deve ser instalada uma série de periféricos, certo? E que tal pesquisar um pouco sobre o conteúdo? Lembre-se também de trocar ideias com os colegas e o professor em sala de aula. O aprendizado deve ser contínuo. Portanto, busque sempre novas informações. Vamos em frente!
Você sabe que outra função tem uma web cam?
Além de enviar imagens, que é sua função principal, alguns modelos possuem microfone embutido, sensor de iluminação, que reconhece se o ambiente está escuro e aciona leds de iluminação para melhorar a qualidade da imagem. Em outro modelo, existe um sensor para reconhecimento facial, em que ele ajusta automaticamente a lente, direcionando para o rosto do usuário. Outra função é o sensor de movimento. Quando o usuário se move, a web cam acompanha automaticamente, sem a necessidade de ajuste por parte do usuário. Muitos modelos têm um USB embutido, entrada para caixa de som e microfone, além de terem diversos formatos, como, de carro, urso, fruta, caneta...
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SEÇÃO 12
SEÇÃO 13
Leitor biométrico
Leitor de cartão
Para todos os leitores biométricos é necessário que seja instalado um driver para o funcionamento. O fabricante envia um programa para que o leitor possa ser utilizado, mas alguns desenvolvedores de software criam, por meio do driver , o seu próprio programa de reconhecimento biométrico e incorporam a seus programas que são comercializados.
Na maioria das vezes, o leitor de cartões não precisa de driver para funcionar. Os sistemas operacionais fazem o reconhecimento desses dispo sitivos a partir de drivers nativos.
SEÇÃO 14 Discos de armazenamento interno e externo Tanto os dispositivos de armazenamento interno quanto externos funcionam sem a necessidade de instalação de driver . E sabe por quê? O dri- ver é nativo do sistema operacional, embora, alguns dispositivos tragam do fornecedor softwares próprios para facilitar a utilização e para melho rar o desempenho e o consumo de energia. No entanto, na maioria dos casos, consegue funcionar logo após a conexão ser estabelecida.
SEÇÃO 15 Fitas de armazenamento Para o correto funcionamento de dispositivos da ta de armazenamento é preciso que se faça a instalação do driver , e de um programa conável para conduzir o processo de gravação e de leitura de dados. As tas de armazenamento, geralmente, são utilizadas para guardar backup (cópias de dados), e por esse motivo, além de serem muito importantes, tornam-se muito valiosas, principalmente para empresas, porque nelas cam dados de grande importância, e se for necessário, terá que ser reincorporados ao servidor. E nesse caso, se o processo não foi executado corre tamente, o responsável terá sérios problemas.
SEÇÃO 16 Placa de som Existem muitos modelos de placas de som, e muitos fabricantes. Embora, algumas dessas placas, o sistema operacional reconheça automaticamente, é necessário que seja instalado o driver da placa de som correto e de preferência atualizado. Saiba que existem placas muito simples, e outras com muitas funções. Somente o driver correto deixará disponível todas essas funções.
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SEÇÃO 17
SEÇÃO 18
SEÇÃO 19
Placa de vídeo 3D
Placa de captura de vídeo
Placa de CFTV (circuito fechado de televisão)s
Em todos os dispositivos, o dri- ver é muito importante, mas em As placas de captura de vídeo, Neste caso, além de um driver nenhum destes, a falta ou a atu- além de exercerem a função que especíco, e de um programa alização dele , é tão notada quan- o próprio nome revela, também especíco, é aconselhável que o to em uma placa de vídeo. Você fazem, em sua maioria, a captação usuário tenha um PC conável, sabe por quê? Porque ela é um de sinais de rádio e TV, para que principalmente, porque esse tipo dos principais dispositivos de sa- você possa assistir em seu PC ou de dispositivo é instalado para ída. Por isso, mantenha o driver da então acompanhar as transmis- fazer o monitoramento de seguplaca de vídeo atualizado. Alguns sões de rádio. Mas nada disso será rança. Existem muitos programas fabricantes disponibilizam em possível sem a instalação do driver utilizados para monitoramento, seus sites atualizações mensais de enviado pelo fabricante. Algumas alguns são mais conhecidos, mais placas de vídeo, e em alguns dri- placas, você consegue assistir mais utilizados, e, claro, mais conávers e programas disponibilizados de um canal ao mesmo tempo, en- veis. Portanto, que atento! é possível fazer a otimização do quanto acompanha uma emissora Mais uma unidade de estudos chedispositivo, e, em alguns casos, até de rádio. ga ao nal. Você aprendeu como o overclock. É importante ressaltar instalar uma série de periféricos que esse procedimento é possível, em seu computador. Na unidade apesar de não ser aconselhável. seguinte, você verá como deve ser feita a manutenção desses dispositivos. Então, reúna motivação e dedicação para percorrer uma nova etapa que dará continuidade ao que você aprendeu até o momento!
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Unidade de estudo 3 Seções de estudo Seção 1 – Manutenção, programação e objevos Seção 2 – Manutenção prediva Seção 3 – Manutenção prevenva Seção 4 – Manutenção correva ou reava Seção 5 – Manutenção detecva, produ va e Pró-ava
Manutenção
Agora, que você entendeu o que são os dispositivos, sua importância e como são instalados, chegou o momento de entender sobre a manutenção. Prepare-se para embarcar em mais uma viagem rumo ao conhecimento!
Por exemplo, a placa de som deve fornecer a entrada e saída de sinais de áudio de forma correta. Para Siqueira (2005, p. 7) “além dos requisitos de maior disponibilidade, conabilidade e vida útil, se passou a exigir melhor qualidade e garantia de desempenho dos produtos.” Como os dispositivos ou periféricos acompanharam o crescimento no desempenho dos PCs atuais, seus requisitos de manter funcionando, também, tiveram aumento nas suas características e para a manutenção, cresceu a responsabilidade e a sistematização dos processos.
SEÇÃO 1 Manutenção, programação e objevos Segundo o dicionário Aurélio (FERREIRA, 2005) manutenção signica substanvo feminino 1. Ato ou efeito de manter(-se). 2. As medidas necessárias para a conservação ou para o funcionamento de algo”.
Na informática, o processo de manter signica que o uxo de dados processados não pode ter interrupção.
Para os periféricos, signica manter seu funcionamento ou manter o seu uso, para que atendam ao que se propõe cada um.
Procedimentos padronizados para diagnósco de falhas, defeitos ou a perda total de periféricos deve ser adotado pela simples razão que temos uma variedade muito grande de elementos a serem analisados e todos os dias existem novos lançamentos e a criação de novos disposivos.
Isso signica que um técnico, que não tenha um processo bem funda mentado, estará sempre “chutando” as causas de um mau funcionamento ou a falha parcial ou total. Saiba que as manutenções ou processos de manutenção são divididos em função de seus objetivos e sua programação. Sobre a programação, teremos as periódicas e aperiódicas. Você sabe o que é cada uma delas? A primeira é a que segue intervalos xos de tempo e a segunda, intervalos variáveis ou quando acontece uma oportunidade. Para que você entenda melhor, veja os exemplos seguintes. Quando se estabelece que a cada seis meses, seja feita a limpeza de poeira dos conectores, troca de pasta térmica, reinstalação de sistema opera cional e backup de dados, é a manutenção periódica. Quando é feita a limpeza do PC, para a substituição de uma placa de rede queimada, temos uma manutenção aperiódica.
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SEÇÃO 2 Manutenção prediva
Se a manutenção será programada para apenas o computador pessoal ou se ela será aplicada em um ambiente corporativo em que há vários equipamentos, sua programação deve ser feita por um técnico com as competências necessárias quanto ao equipamento, dispositivos e periféricos presentes. Siqueira (2005, p. 15) criou uma galeria interessante de gestores de manutenção com seus maneirismos e mitos. Acompanhe a seguir. ▪
O achologista: aquele que diz que acha que é assim.
O prevenido: aquele que por via das dú vidas resolve revisar a máquina inteira por que reiniciou uma vez. ▪
▪
O experiente: já vem sendo feito assim aqui.
▪
O copiador: item igual, máquinas parecidas, manutenção igual.
▪
O avesso a riscos: vamos fazer apenas se for em último caso.
▪
O seguro (ou medroso): é melhor não mudar.
Essa galeria é importante para estudar quando, como e de que forma deve ser programada a manutenção periódica dos equipamentos. Vamos aos objetivos da manutenção para entender melhor essa unidade de estudo e como podemos tirar proveito dela. Os objetivos são em maior número e, portanto, serão tratados em seções, com os exemplos possíveis. Siga atento!
A manutenção preditiva busca a prevenção ou antecipação de falhas e isso é feito baseado na análise do desgaste do equipamento, da intensidade de seu uso ou da forma de uso. Vamos vericar os periféricos estudados e como podemos antecipar sua parada ou falha. Mas antes, é importante dizer que nem todos eles terão alguma indicação, por característica particular de cada um. 1. Teclado: os teclados não têm uma vida útil determinada por seus fabricantes. A sua durabilidade depende diretamente do usuário e da forma como ele o utiliza. Em um ambiente corporativo, em que temos uso intenso, porém, não se bebe ou come sobre o teclado, este terá vida útil diferente de um teclado “caseiro”, onde acontece essa prática. Por isso, não é possível fazer previsão. 2.
: o mouse segue a ideia do teclado, depende do usuário. Teve sua vida útil aumentada com o advento do mouse óptico, pois, reduziram as partes mó veis e sujeitas à sujidade, apenas os botões de atuação. Não é possível fazer previsão. Mouse
3. Monitor: o principal problema diz respeito não ao monitor em si, mas a sua interface lógica com o PC, pois tirar e colocar o conector resulta em quebra interna dos os. Não é possível fazer previsão.
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4. Estabilizador: esse elemento pode ter tanto longa, como, média duração, o que vai depender da oscilação das tensões de entrada e do seu correto dimensionamento. Não é possível fazer previsão. 5.
depende de seu grau de utilização, por ter diversas partes móveis em seu funcionamento. Não é possível fazer previsão.
Scanner :
6. Impressora: a impressora é um periférico em que prever falhas é difícil, também depende da sua utilização, tem um grande número de partes mó veis e trabalha em contato com um material muito agressivo, o papel. A abrasão e o fato de ser higroscópico, isto é, buscar a umidade do ambiente, faz do papel a maior causa dos problemas das impressoras. Depois, temos o vazamento de tinta ou do tonner como causas de falhas. As interfaces com o PC ou rede também apresentam problemas. Não é possível fazer previsão. 7. Multifuncional: se aplica o que foi dito sobre scanner e impressora. 8.
9.
mesmo com v árias partes mó veis, os principais problemas estão nos CDs ou DVDs inseridos ali. A quebra da mídia dentro do periférico, via de regra, condena este de forma permanente. Não é possível fazer previsão. ópticos: Drivers
sua avaria é normalmente denitiva. Não é possí vel fazer previsão. Web cam:
10.
esse dispositivo quando falha é substituído . Não é possível fazer previsão. : Hardlock
11. Leitor biométrico: não é possível fazer previsão. Possui uma utilização intensa e não tem partes mó veis, é resistente a falhas e defeitos. 12. Leitor de cartão: é um periférico que depende do usuário na colocação e retirada dos cartões. Não é possível fazer previsão, apesar de não ter partes mó veis. 13. Discos de armazenamento interno e externo: os Hard Drive Disk, HDD ou simplesmente HD, modernos, tem um alto grau de conabilidade, mas não estão fora da possibilidade de falharem parcial ou totalmente. Desde a última década do século XX, esses dispositivos têm em sua placa lógica uma tecnologia chamada de SMART, que prevê possíveis falhas futuras. Essa tecnologia foi desenvolvida precisamente pela necessidade de evitar a perda de dados armazenados. Em seu chip de gerenciamento, é feito o registro de vários elementos, como, por exemplo, a quantidade de horas reais de funcionamento do HD, correções realizadas, os campos de blocos que foram isolados por falha, os badblocks etc. Softwares especícos para diag -
nóstico e manutenção de HDs fazem a leitura desses elementos e permitem a prevenção de falhas.
14. Fitas de armazenamento: não é possível fazer previsão, sua correta armazenagem e operação são decisivas na sua durabilidade. 15. Placa de som: não é possível fazer previsão. 16. Placa de vídeo 3D: não é possível fazer previsão, depender de sua utilização. As GPUs modernas de alto desempenho, se solicitadas ao extremo e por tempos longos, têm sua vida útil reduzida. 17. Placa de captura de v ídeo: não é possível fazer previsão. 18. Placa de CFTV : não é possí vel fazer previsão. Na próxima seção, você aprenderá sobre a manutenção preventi va. Que tal ler e comparar com a preditiva? Junte dinamismo e autonomia para entrar em mais uma etapa de estudos!
SEÇÃO 3 Manutenção prevenva Para Vasconcelos (2007, p. 329) “melhor prevenir do que remediar. Melhor fazer a manutenção preventiva do que corretiva”. Esse é o objetivo de tal forma de manutenção: prevenir e evitar as possíveis consequências de uma falha ou parada no funcionamento do equipamento de informática. Agora, você já sabe. No escopo do planejamento, é a manutenção periódica, mas pode ser encaixada em uma situação em que ao abrir um dispositivo para a troca ou reparo de um componente, se faça uma limpeza por prevenção.
INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO DE PERIFÉRICOS
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A manutenção prevenva é um conjunto de ações e procedimentos tomados para manter a conabilidade e durabilidade do disposivo.
Aqui, você verá cada dispositivo em relação ao que se pode fazer para prevenir e evitar sua falha. Podemos iniciar? 1. Teclado A durabilidade dos teclados depende diretamente do usuário e da forma como esse o utiliza. Como prevenção, de forma geral, existe a regra de não se alimentar próximo ou sobre ele.
DICA Para manter e aumentar sua vida úl, o indicado é plane jar, segundo, sua ulização a limpeza das teclas com um pano seco, ulizar um aspirador para rerar poeira, pelos e cabelos, materiais diversos que caem entre as teclas e que ao longo do tempo podem se acumular e danicar o disposivo.
3. Monitor
8.
A limpeza da tela deve ser feita com pano seco, ou sprays indicados para uso em monitores. Essas ações melhoram a visibilidade e de sua carcaça externa. Uma vericação da condição do conector lógico pode prevenir a quebra de os nesse cabo.
Deve ser utilizado um disco com feltro para a limpeza da lente e álcool isopropil íco.
4. Estabilizador O que deve ser feito é a limpeza de sua carcaça externa, vericação das tensões de saída, vericação rotineira para a tensão de entrada, analisando se não está acontecendo grandes variações externas ou picos de tensão. 5.
Scanner
Mouse
O mouse atual, óptico, requer a limpeza de sua superfície inferior para que não ocorra a interrupção do sinal de leitura. Faça a limpeza externa com pano seco.
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Web cam
Limpeza da lente. 10. Hardlock Esse dispositivo quando falha é substituído. Não é possível fazer previsão. 11. Leitor biométrico Limpeza das superfícies de leitura. 12. Leitor de Cartão
Limpe sua carcaça externa, retirando a poeira da superfície de leitura.
Deve ser feita a limpeza com o uso de spray de limpeza de contatos com ausência de Freon .
6. Impressora
13. Discos de armazenamento
A impressora tem vários aspectos que pode receber uma manutenção preventiva. Conra! Limpeza externa com pano seco. ▪
Interior aspirado para retirada de restos de papel e poeira, sem que partes e componentes sejam desmontados. ▪
Limpeza completa com o desmonte do avanço do papel, carro porta cartucho, eixos de movimentação do carro porta cartucho. ▪
2.
9.
ópticos Drivers
interno e externo
Não é possível fazer uma manutenção física no HD. O que se pode realizar é o backup dos dados, a limpeza lógica. Isto é, eliminar arquivos duplicados, programas não mais utilizados devem ser desinstalados e desfragmentadas as unidades de armazenamento. Também é possível utilizar programas de diagnóstico para vericar o estado de uso do HD. 14. Fitas de armazenamento
Vericação das interfaces paralela ou USB.
Sua correta armazenagem e operação são decisivas na sua durabilidade.
7. Multifuncional
15. Placa de som
Aplica-se o procedimento do scan- ner e impressora.
Limpeza dos contatos no slot .
▪
16. Placa de Vídeo 3D As placas atuais têm sistemas de refrigeração que devem ser vericados e limpos. 17. Placa de captura de vídeo Limpeza dos contatos.
No caso de falha, é importante que o diagn óstico seja correto. Por exemplo, se uma impressora não está cumprindo sua função imprimindo de terminado documento, devemos fazer a análise do caminho dos dados desde o PC até o momento da impressão, e detectar em que ponto acon teceu a falha. Em boa parte das situações, a falha é lógica, perda de drivers ou erro na comunicação. A troca por si só do dispositivo, nem sempre representa a solução de um problema e com certeza é o menos econômico.
18. Placa de CFTV
Um procedimento de manutenção correva para detectar o que realmente está ocorrendo é o método de substuição. O técnico uliza um disposivo, que ele tenha certeza que est á funcionando, no lugar daquele, que ele suspeita não estar com seu funcionamento em or dem.
Limpeza dos contatos. E aí? Está gostando do assunto? A próxima seção continua com informações importantes sobre manutenção, conra!
SEÇÃO 3 Manutenção correva ou reava A manutenção corretiva, ou reati va deve ser feita quando já ocorreu um defeito, ou falha, ou mesmo a perda do dispositivo. É uma das piores situações por signicar, geralmente, uma parada do dispositivo, sem que tenha acontecido um planejamento. Nessa situação, o planejamento de manutenção vai determinar se ele foi correto ou não.
Lembrando que existem muitas variáveis, o objetivo é eliminar possibilidades até chegar ao defeito real. Existem placas de diagnóstico de defeitos em placas mãe e que vericam o não funcionamento de dispositivos. Mas seu preço não é interessante e sua correção é discutível. Agora, você está convidado a analisar cada dispositivo com suas possí veis falhas e sugestões para reparo. Vamos lá? 1. Teclado ▪
Um teclado pode falhar parcial ou totalmente.
A falha total pode estar ligada à perda do chip controlador interno ao teclado. Não compensa seu reparo e o indicado é a substituição do teclado. ▪
Pode acontecer que a interface do teclado com a placa mãe esteja com defeito. Se o problema é o conector do teclado, um técnico em eletrô nica pode fazer o reparo. Se for na placa mãe, será mais delicado e pede um conhecimento especializado. ▪
Pode falhar o uso de algumas teclas, isso acontece por sujeira, por queda de líquidos ou mesmo pelo desgaste. Em algumas ocasiões, a limpeza pode resolver, em outras, terá que ser substituído todo o dispositivo. ▪
DICA Não podemos impedir que um disposivo falhe de forma deniva, mas podemos adiar ou estar prontos para que a troca aconteça o mais breve possível.
Os teclados não exigem, a princ ípio, drivers especícos, mas pode ocorrer em uma situação particular. Nesse caso, o indicado é vericar junto ao fabricante o driver correto. ▪
Existem teclados especiais, com teclas adicionais, em que deve ser observado o que seu fabricante requer, em termos de compatibilidade do sistema operacional e congurações especiais. ▪
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2.
Mouse
Os antigos mouses de esfera davam problemas na esfera por excesso de sujeira. Os conectores atuais são os de barramento USB, mas no caso dos OS/2 ou mesmo serial, quando um mouse deixa de funcionar, está relacionado à interface.
Ausência de sinal de vídeo: isso pode acontecer por falha da pla ca de vídeo e não pelo monitor. A forma de testar é utilizar um monitor que esteja funcionando. Se constatado que não há sinal, o problema é na placa. Se há a imagem, então é preciso vericar seu cabo lógico e o cabo de energia. ▪
Na situação descrita anteriormente, utilizamos a chamada técnica da substituição. Se conrmado o problema no monitor, é necessário encaminhá-lo a um técnico em eletrônica, apto a fazer seu reparo. Quando temos as imagens do monitor com as cores alteradas, o diagnóstico com quase 100% de acerto é o cabo lógico que tem um ou mais de seus os rompidos. Nesse caso, são os os que levam a informação de cor. ▪
4. Estabilizador
Não se podem deixar de lado os mouses sem o, e nesse caso devemos vericar a bateria ou pilha. Medindo suas tensões e vericando se estão de acordo com as características fornecidas pelo fabricante. O mouse óptico também tem problemas de sujeira, mas em uma escala bem menor, sendo que as principais substituições acontecem pelo cabo de ligação da interface. Os pequenos mouses destinados a serem portáteis e utilizados em note- books , de preferência devem ser sem o. A maior parte dos problemas está no cabo de ligação que por ser torcido para ser guardado em bolsas ou maletas, acaba se rompendo. Seu reparo é possível, mas deve ser feito por técnico com prática no uso de ferro de solda. Alguns problemas com mouses sem o estão relacionados à forma de conguração da interface. Os mouses sem o, que utilizam wi-f, podem interferir nas redes sem o. Nesse caso, percebemos que a rede “cai”. A solução é alterar a frequência do roteador wi-f da rede. Fazemos isso no gerenciador do roteador. 3. Monitor Os problemas a serem corrigidos em monitores são estes a seguir. Acompanhe!
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Os estabilizadores têm fusíveis de proteção, que em caso de um pico de corrente, queimam para proteger o sistema. Normalmente localizado em sua parte traseira, o porta fusíveis é de fácil acesso. A troca deve ser feita por fusível de mesma amperagem. É a única atuação possível para um leigo. Além disso, sua manutenção deve ser encaminhada a um técnico em eletrônica, como no caso dos monitores. 5.
Scanner
Os scanners antigos tinham problemas na interface serial ou paralela, resultando em mensagem na tela do sistema operacional, indicando falha de comunicação. A colocação de uma interface em bom estado resolveria essas situações, caso você se deparasse com um desses.
Mas em sistemas modernos, com scanners de mão, por exemplo, para leitura de código de barras, a falha do dispositivo deve ser encaminhada a sua assistência técnica, foge de nosso alcance o reparo deste. 6. Impressora Para as impressoras podemos estudar algumas situações possíveis, muitas delas estão previstas em seus manuais próprios. A impressora aparenta estar funcionando, mas ao enviar um arquivo para impressão, há mensagem de falha. Veja! ▪
Pode ser ausência de driver ou falha deste. Nesse caso, recomenda-se sua reinstalação. É importante perceber que driver de impressora, no caso dos modelos mais recentes, deve ser o indicado pelo fabricante. Isso porque num passado recente, drivers “genéricos”, presentes na biblioteca dos sistemas operacionais, permitiam o funcionamento sem que se percebesse a diferença. Agora, isso não acontece com tanta frequência. ▪
Pode ser falha de comunicação entre a impressora e o PC. A ve ricação da interface paralela para as impressoras antigas ou USB para as impressoras recentes deve ser realizado. Se o envio do pedido de impressão se dá pela rede, podem acontecer duas situações: a primeira se a impressora está conectada a um PC. Nesse caso, vericamos se esse foi mapeado corretamente na rede. É comum o sistema perder o endereço das unidades mapeadas. Isso pode acontecer, também, por um usuário desavisado que tenha altera-
do algum parâmetro. A segunda situação é se a impressora está diretamente ligada à rede. Nesse caso, é preciso vericar de forma completa a interface de rede da impressora, o cabo de rede, se o endereço está correto, se está ha vendo comunicação entre seu PC e a impressora, o dispositivo de rede que centraliza a rede ( switch ou hub ). Verique no manual fornecido pelo fabricante um importante aliado na manutenção de impressoras, como realizar o autoteste. Esse processo está presente em praticamente todas elas, independe de estar ligada a um PC. Ela realiza a impressão de uma folha de teste onde aparecem textos e imagens e, se for o caso, com di versas cores.
Esse autoteste, quando realizado com êxito, direciona para o PC ou para as interfaces os problemas de impressão. Mas também limita ao periférico, caso aconteça uma impressão defeituosa. Isso agiliza o processo de diagnósco.
xam as folhas na bandeja porta papel, e saem para o m de semana, no retorno quase sempre esse problema pode acontecer. Já em feriados o problema se agra va. Para contornar isso, o papel do técnico é de orientar o usuário para que retire os papéis da bandeja e só coloque o que realmente for utilizado. Aquela estufa para papéis, comum próxima às impressoras, tem sentido e é muito útil. É claro que pode haver desgaste do mecanismo de condução do papel, mas uma vericação mais acurada detectará isso. E esse desgaste pode ser contido se as especicações de papel, dadas pelo fabricante, ser seguido. Para o caso das impressoras a jato de tinta, muito comuns, existem algumas falhas mais comuns. Sendo elas corrigidas com maior ou menor diculdade. Vamos conhecer cada uma delas? Observe a seguir! ▪
▪
Os principais problemas em uma impressora estão ligados aos sistemas de avanço do papel ou de carregamento de tonner ou tinta. Para os casos de avanço de papel, o que costuma acontecer com frequência, é a entrada de duas ou mais folhas para impressão. Isso ocorre, de forma geral, em função das folhas estarem úmidas. Nos ambientes corporativos, por exemplo, quando os usuários dei-
Não sai tinta
Isso pode acontecer porque acabou a tinta, o que é muito óbvio, não é mesmo? Mas pode ser falha no cartucho, que mesmo contendo tinta, não consegue realizar o processo. Isso é comum nas impressoras em que o cabeçote de impressão é o próprio cartucho. Nesse caso, a substituição do cartucho resolve o problema. Mas veja bem! Existem impressoras em que o cabeçote está na impressora, e esse tem uma obstrução. Nesse caso, é mais complicado resolver e o indicado é o envio a uma assistência técnica autorizada. Em alguns suportes a manutenção de empresas, costuma haver um técnico que tenha familiaridade com situações des-
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sas e consegue “em casa mesmo” resolver, mas o indicado é enviar a uma assistência técnica autorizada.
DICA Para quem tem dúvida, se o cartucho tem cabeçote próprio ou não, basta vericar o preço. Os que têm cabeçote têm valor bem superior àqueles para armazenamento de nta.
Cabe ainda comentar sobre os cartuchos reciclados. O correto é utilizar sempre cartuchos originais e de primeira linha, seguindo o que todo fabricante orienta. Se você zer uma pesquisa para entender como funciona um cartucho, também vai chegar a essa conclusão. Mas não se pode deixar de lado a questão econômica, em que a impressão de uma folha ultrapassa os R$ 0,30. No caso de pequena quantidade de copias é aceitável, mas em ambientes corporativos esse valor é alto.
O que se indica, caso se queira ulizar os reciclados, é que o fornecedor dos cartuchos garanta a procedência e troca em caso de falhas.
A impressão acontece, mas existem falhas Aqui o vilão pode ser um cabeçote obstruído ou mesmo cartuchos reciclados. O teste é feito com um cartucho novo ou que esteja em boas condições. Esse teste não é tão simples, pois, em ambientes corporativos, nem sempre há a padronização dos periféricos e há vários modelos e não terá aquele especíco para testar. O mesmo acontece no caso de um atendimento mais pontual. Por isso, mesmo aquele que tem um conhecimento razoável de manutenção de impressoras, opta por enviá-las às assistências autorizadas. Imagine você ter disponível, em seu laboratório de manutenção, todos os modelos de cartuchos e tonners possíveis, pois, o que se disse sobre as jato de tinta, também pode, em parte, ser aplicado às impressoras a laser . Uma impressão borrada ou que parece desfocada pode ser corrigida com a limpeza geral da impressora. ▪
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9.
Web cam
Web cam é um dispositivo que
quando não tem seu funcionamento a contento, é necessário vericar o driver . Se este está correto e não há imagem, também deve ser substituído. Essa recomendação para os PCs é simples, mas para as web cam embutidas em notebooks , causa certo desconforto. E o seu preço, muitas vezes, não é baixo.
7. Multifuncional Aplica-se o que foi dito sobre scanner e impressora. Para esses equipamentos, o driver deve ser o do fabricante, não tem como ser diferente, e deve-se observar o sistema operacional a que se destina. 8.
E você sabia que alguns fabricantes de impressoras estão se adiantando e lançando kits completos de realimentação dos cartuchos? É verdade! Com isso, estão permitindo a queda dos preços de impressão.
Um problema mais grave, que seria a não leitura da mídia, o melhor a fazer é sua substituição, pelo seu baixo custo e ausência de opções de reparo.
Drivers ópticos
Os drivers ópticos quando estão com problemas, normalmente, verica-se o contato deciente na sua alimentação elétrica ou o cabo lógico, seja IDE ou SATA. Um PC, apesar de car imóvel, tem certa vibração que ao longo do tempo pode causar esses inconvenientes.
10. Hardlock O hardlock é um dispositivo que quando falha deve ser substituído , não é possível fazer reparo. 11. Leitor biométrico O leitor biométrico quando falha deve ser substituído, não é possí vel fazer reparo.
12. Leitor de cartão Quando o leitor de cartão apresenta problemas, o principal é vericar a alimentação e a interface lógica. Quando isso está correto e o dispositivo não funciona, o indicado é a substituição. 13. Discos de armazenamento interno e externo
A manutenção corretiva de um HD é associada à parte lógica, quando se perde um sistema de arquivos ou mesmo o sistema operacional. Mas esse assunto não fará parte do nosso estudo aqui. No que diz respeito à parte física, quando esse deixa de se comunicar com o PC, é preciso vericar, a exemplo de itens anteriores, sua alimentação elétrica e lógica, sejam as interfaces IDE ou SATA. Lembrando que esses devem ser reconhecidos no setup da placa mãe a que estão conectados. Problemas que indiquem defeitos de disco ou a placa lógica do HD, pela importância desse dispositi vo, determinam que seja feito o backup de dados e a substituição do dispositivo. O prejuízo aqui não é a perda de um dispositivo, mas de dados, que nem sempre poderão ser recuperados. 14. Fitas de armazenamento Para as tas de armazenamento valem as mesmas indicações dadas para os drivers ópticos.
O que pode acontecer também é de os conectores de entrada e sa ída terem deciência ou ausência de contato e isso deve ser vericado como procedimento padrão.
levam os sinais até o PC, e o driver necessário para o periférico. Muitas vezes, vale a vericação, se está acontecendo a gravação das imagens e o backup dessas. Alguns desconfortos já aconteceram, quando se constatou que o 16. Placa de vídeo 3D sistema capturava as imagens, mas As placas de vídeo 3D são dis- não havia seu registro ou backup, positivos complexos e seus drivers perdendo o sentido desse investisão fundamentais no bom funcio- mento. namento e desempenho. Você compreendeu a manutenção Deve sofrer uma análise rigorosa corretiva? Esse é um assunto muie meticulosa caso aconteça sua fa- to importante, sabia? E a próxima lha. A colocação da placa de vídeo seção chega para você explorar a em outro PC, para se observar o manutenção detectiva, produtiva funcionamento, é uma prática in- e pró-ativa. Até lá! dicada, pois, pode acontecer falha no slot ou no barramento da placa mãe do PC. Esse dispositivo tem sistemas de SEÇÃO 4 resfriamento da GPU e deve ser Manutenção detecva, avaliado se está sendo suciente. produva e pró-ava Programas de teste e diagnóstico especícos para as placas de vídeo Para Siqueira (2005, p. 13) “a disajudam o técnico em seus proceponibilidade de métodos analítidimentos de manutenção. cos modernos trouxe maior segurança à atividade de manutenção, mas introduziu novos desaos”. 17. Placa de captura de vídeo As manutenções preditivas, preLimpeza dos contatos do slot PCI ventivas ou corretivas são, de e vericação de sinais de entrada certa forma, conhecidas para um são as medidas para corrigir de- público maior. Mas os conceitos feitos de falta de sinal na placa de já fazem parte do que signica lecaptura de vídeo var ao cliente uma solução. Não Apesar de ser um dispositivo sim- apenas o reparo ou manutenções ples, seu driver é fundamental e periódicas, mas uma análise do deve ser o indicado pelo fabrican - que está acontecendo com seus te, não sendo indicados os genéri- equipamentos e de como é possícos de sistemas operacionais. vel melhorar sua conabilidade e durabilidade. 18. Placa de CFTV
15.Placa de som Quando temos problemas de sinal na entrada ou saída de sinais de áudio, deve ser feita uma vericação nos drivers do dispositivo, responsável por 90% dos problemas na placa se som.
Quando citamos a placa de CFTV, estamos falando não apenas de uma placa, mas de todo um sistema que tem que ser vericado. Os procedimentos devem começar vericando as câmeras, os cabos de alimentação e os lógicos, que
Os conceitos de manutenção geral podem ser trazidos para o ambiente de suporte em informáca e fazer com que esse tenha a melhoria em seus processos e procedimentos.
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Para que você entenda melhor, veja alguns conceitos!
Detecva
A manutenção detectiva procura identicar falhas, que já tenham ocorrido, mas que não foram percebidas. Muitas vezes, os dispositivos apresentam uma falha em algum momento, que passaram despercebidos ou foram deixados de lado, pois, no momento seguinte, voltaram a funcionar normalmente.
Utilizar procedimentos para montar um quadro estatístico, que mos tre uma tendência ao aumento ou não de falhas, pode representar uma solução que a médio e longo prazo represente economia de recursos e aumento na produtividade e durabilidade dos dispositivos. Isso porque pode dar início a um novo procedimento de manutenção ou simples mente uma periodicidade de práticas preventivas.
Produva
O objetivo da manutenção produtiva visa melhorar e aumentar a produtividade dos dispositivos utilizados. Pois saiba que essa prática é comum, mas talvez o prossional não se dê conta. Um exemplo simples e clássico é a colocação de uma impressora em rede. Isso facilita para todos os usuários de um setor ou área, um maior aproveitamento de um recurso que poderia car restrito.
Por que essa idencação é importante?
Ela é importante, pois, mais adiante, pode antecipar uma falha grave, que não poderia ser reparada. Vamos entender melhor através de um exemplo. A corrupção de arquivos gravados em um HD, ta ou mídia óptica. Alguns mecanismos presentes nesses dispositivos, como tecnologias de detecção de erros, buffers para carregamento temporário de arquivos, estão a í justamente para situações assim e já previstas. A correção acontece e não temos ciência disso. Mas muitas vezes os dispositivos podem começar a apresentar falhas de pequeno porte ou que passam despercebidos no volume de dados ou por des conhecimento do usuário.
O papel do prossional em suporte em informáca não pode ser restrito a analisar apenas o equipamento. Ele deve analisar a quem se desna, tendo uma visão da estrutura possível, e a parr de determinados cenários, propor melhorias no aproveitamento dos recursos.
Boa parte dos periféricos abordados, nesta unidade curricular, permitem sua otimização ou integração aos processos que um usuário tenha no seu dia a dia. Observe alguns exemplos. Integrar os dispositivos de vídeo e som, com os sistemas operacionais modernos em ambientes de entretenimento, laser ou treinamento. Fazendo com que o PC seja uma central de dados, sons e imagens estáticas ou dinâmicas. ▪
Integrar os dispositivos de armazenamento para que os dados te nham redundância aumentando dessa forma a segurança desses. Como exemplo, temos os sistemas de discos RAID. ▪
Integrar impressoras, scanners ou multifuncionais em centrais para a otimização e melhoria de aproveitamento de recursos. Lembre-se que esses elementos são muitas vezes ligados a questões ambientais, tão sensíveis hoje. ▪
Utilização de softwares que façam o gerenciamento de uso desses periféricos, para que os recursos sejam mais bem utilizados e de forma mais consciente. Ficou mais fácil entender com todos esses exemplos, certo? Saiba agora como é feita a manutenção pró-ativa. ▪
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Pró-ava
A manutenção pró-ativa busca, segundo Siqueira (2005, p. 14) “otimizar o processo e projetos de novos equipamentos em uma atitude de melhoria cont ínua”.
O papel do prossional em suporte de equipamentos de informáca é de car atento às novas tecnologias, que surgem e que podem ser implantadas nos processos no qual seu trabalho está inserido.
Portanto, esse prossional passa a ser um agente ativo em inovações que possam melhorar para o usuário, empresa ou organismo a que ele está associado. São vários os exemplos possíveis, e, aqui, você verá alguns. Indicar a troca de monitores CRT por monitores de LCD representa conforto visual e economia de energia. ▪
A troca dos teclados e mouses com conectores PS/2 por conectores USB para otimizar a manutenção. ▪
Troca de impressoras a jato de tinta por impressoras a laser baseados em números de cópias e necessidades de manutenção. ▪
Utilizar redes sem o para interligar dispositivos sem a necessidade de cabeamento físico e permitindo expansão e exibilidade da planta de equipamentos de informática. Como você pôde ver, são pequenos exemplos que mostram o que pode ser sugerido ou estudado em paralelo ao trabalho de suporte que se faz no dia a dia. O prossional deve ter sempre um espaço reservado em sua agenda para se dedicar à pesquisa e estudo de soluções, sejam elas de caráter simples ou sosticados, mas que agreguem melhorias aos processos já presentes. Você chegou ao nal da última unidade de estudo, conhecendo em de talhes a manutenção de dispositivos. Agora, que tal conversar com seu professor sobre as dúvidas e discutir com seus colegas os principais conceitos abordados? Saiba que seu compromisso com a aprendizagem continua. Portanto, não deixe de continuar aprendendo e buscando no vos conhecimentos! ▪
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Finalizando Parabéns, querido aluno! Você concluiu mais uma etapa na construção de suas competências prossionais. Essa unidade curricular permitiu a você relacionar os elementos periféricos, indispensáveis a um ambiente de equipamentos de informática. Mas esta é uma obra para despertar seu interesse em uma variedade de assuntos ligados a uma grande rede de caminhos, que podem levá-lo a tantos outros. Vai depender de você, seguir esses caminhos. Lembre-se de levar junto a sua curiosidade e o seu desejo de desenvolvimento prossional. Um grande abraço e muito sucesso em sua trajetória!
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Referências ▪
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ALECRIM, Emerson. Mouses : funcionamento, tipos e principais características. 21 abr. 2008. Disponível em: . Acesso em: 10 abr. 2011. DÀVILLA, Edson. Montagem, manutenção e confguração de computadores pessoais. São Paulo: Érica, 1997. FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Mini Aurélio: o dicionário da língua portuguesa. Curitiba: Positivo, 2005. 1 CD-ROM. INFOMANIACO. Disco óptico que pode armazenar dados em até cinco dimensões. 25 maio 2009. Disponível em: . Acesso em: 10 abr. 2011. INOVAÇÃO TECNOLÓGICA. Disco óptico 3D poderá chegar a 1 Terabyte de dados. 30 mar. 2007. Disponível em: . Acesso em: 10 abr. 2011. SAPINWALL, Jim; TODD, Mike. Confguração, reparos e manutenção de PCs. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2000. SIQUEIRA, Iony Patriota de. Manutenção centrada na confabilidade. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2005. VASCONCELOS, Laercio. Consertando Micros. Rio de Janeiro: Laercio Vasconcelos computação Ltda, 2007.
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