TEORIA LINGÜÍSTICA Métodos, herramientas y paradigmas Ricardo M airal Usón
Segunda edición
M .a Sandra Peña Cervel Francisco José Cortés Rodríguez Francisco José Ruiz de Mendoza Ibáñez
RICARDO M AIR AL USÓN C atedrático de Filología Inglesa (l'N E D ) MJ SANDRA PENA CERY'EL Profesora Titular de Filología Inglesa (U niversidad La Rioja) FRANCISCO JOSÉ CORTÉS RODRÍGUEZ Catedrático de Filología Inglesa (U niversidad La Laguna) FRANCISCO JOSÉ RUIZ DE MENDOZA IBÁÑEZ Catedrático de Filología Inglesa (U niversidad La Rioja)
Con la colaboración de: MARÍA BEATRIZ PÉREZ CABELLO DE ALBA Profesora Contratada Doctora de Filología Inglesa (U NED ) ISMAEL IVÁN TEOMIRO GARCÍA Profesor Ayudante Doctor de Filología Inglesa (U NED )
RICARDO MAIRAL USÓN M ° SANDRA PEÑA CERVEL FRANCISCO JOSÉ CORTÉS RODRÍGUEZ FRANCISCO JOSÉ RUIZ DE MENDOZA IBÁÑEZ
TEORÍA LINGÜÍSTICA Métodos, herramientas y paradigmas Segunda edición
Editorial Universitaria ^ Ramón Areces
UÍ1ED
Primera edición: enero 2010 Segunda edición: enero 2012
Reseñ ados todos los derechos. Ni la totalidad ni parte de este libro puede reproducirse o transm itirse por ningún procedim iento electrónico o mecánico, incluyendo fotocopia, grabación magnética o cualquier alm acenam iento de información y sistema de recuperación, sin permiso escrito de Editorial Centro de Estudios Ramón Areces. S.A. Diríjase a CEDRO (Centro Español de Derechos Reprográficos, w w w .cedro.org) si necesita fotocopiar o escanear algún fragmento de esta obra.
'/ EDITORIAL CENTRO DE ESTUDIOS RAM ÓN A RECES, S.A. Tomás Bretón. 21 - 28045 Madrid Teléfono: 915.398.659 Fax: 914.681.952 Correo- cerasai2cerasa.es Web: www.cerasa.es ISBN-13: 978-S4-9961-055-9 Depósito legal: M-2.763-2012 Impreso por: LAVEL. S.A. Humanes (Madrid) Impreso en España7Printed in Spain
índice P R E F A C IO ...................................................................................................................
xm
C A P ÍT U L O 1 . L A L IN G Ü ÍS T IC A C O M O C IE N C IA C O G N IT IV A . P R E S U P U E S T O S M E T O D O L Ó G IC O S PA R A U N A T E O R ÍA D E L L E N G U A J E ...................................................
I
1.1. ¿ P o r q u é e s tu d ia r el le n g u a je ? ¿ P o r q u é e la b o ra r te o rías q u e e x p li q u e n su n a tu r a le z a ? .........................................................................................
4
1.1.1. ¿ Q u é tip o d e p ro b le m a s p o d e m o s r e s o lv e r? ............................
6
1.2.
L a lin g ü ís tic a c o m o c ie n c ia c o g n itiv a ....................................................
8
1.3.
L a n a tu ra le z a d e l c o n o c im ie n to lin g ü ís tic o ..........................................
9
1.3.1. E l e s tu d io d e un c a so : la re a c c ió n d e u n fo rm a lista y un f u n c io n a lis ta .........................................................................................
11
L o s e s tá n d a re s d e a d e c u a c ió n d e u n a te o ría lin g ü ís tic a ..................
13
1.4.
1.5.
1.4.1. A d e c u a c ió n o b se rv a c io n a l, d e sc rip tiv a y e x p lic a tiv a
14
1.4.2. A d e c u a c ió n p ra g m á tic a , p sic o ló g ic a y tip o ló g ic a ................
15
1.4.3. O tro s e s tá n d a re s d e a d e c u a c ió n ....................................................
21
R e q u is ito s m e to d o ló g ic o s d e u n a te o ría lin g ü ís tic a ..........................
24
1.5.1. M é to d o s in d u c tiv o y d e d u c tiv o ....................................................
25
1.5.2. E c o n o m ía , p re d ic tib ilid a d y m o t iv a c i ó n ..................................
28
1.5.3. L o s d a to s lin g ü ís tic o s .......................................................................
31
1.6 . S is te m a s d e re p re s e n ta c ió n d e u n a te o r ía ..............................................
34
1.6.1.
L os m arcadores sin ta g m á tico s.....................................................
35
R e s u m e n ..............................................................................................................
41
P a ra p e rs o n a liz a r su a p r e n d iz a je .........................................................................
42
1.7.
C \P 1 T U L 0 -
LA G R A M Á T IC A G E N E R A T IV A : P R E S U P U E S TO S M E T O D O L Ó G IC O S .....................................................
49
2.1. Preliminares..............................
51
-i 2
52
nacim ien to de un n u e v o p ro g ra m a d e in v e s tig a c ió n ..................... 2.2.1. La rev o lu ció n c o g n itiv a .....................................................................
54
2.2.2
56
¿C u áles so n los o b je tiv o s del p ro g ra m a c h o m s k y a n o ?
2.3. La n atu raleza del c o n o c im ie n to lin g ü ístic o : H a c ia un n a tu r a lis m o m e to d o ló g ic o ......................................................................................................
57
2.3.1. El c en tro firm e de la in v e stig a c ió n : L e n g u a -I y L e n g u a -E
59
2.4. La m orfo lo g ía de “el ó rg an o lin g ü ís tic o ” .................................................
62
2 .4 .1. La estru ctu ra m o d u la r de la m e n te /c e r e b r o ..............................
62
2.4.2. La G ram ática U n iv e rs a l.....................................................................
66
L os P rin cip io s y los P a rá m e tr o s ..................................
69
2.5. La ad q u isició n del le n g u a je ...........................................................................
2 .4 .2 .1.
73
2.6. La gram ática c o m o cien c ia n atu ral y e m p ír ic a ......................................
79
2.7. La p o lém ica está serv id a, p ero : ¿ d ó n d e q u e d a la fu n c ió n c o m u n i cativ a del le n g u a je ? ..........................................................................................
81
R e su m e n .............................................................................................................
86
Para p erso n aliz ar su a p r e n d iz a je ...........................................................................
88
2.S.
C A P ÍT U L O 3. EL F O R M A T O D E U N A G R A M Á T IC A G E N E R A T IV A .................................................................................................
93
3 . 1. La a rq u itectu ra de u n a G ra m á tic a G e n e r a tiv a ........................................
96
3.2. El form ato d e las re g la s en la G G ...............................................................
98
3.3. La T eoría d e P rin cip io s y P a rá m e tro s ( T P P ) ..........................................
102
3.4. La T eoría X - b a r r a ..............................................................................................
107
..............................................
107
3.4.2. L a a m b ig ü e d a d e s t r u c tu r a l...............................................................
111
3.4.1. La noció n d e c o n s titu y e n te
3.5. La e stru ctu ra in tern a d e las c a te g o ría s lé x i c a s ...................................... 3.5.1.
C o m p le m e n to s y a d ju n t o s ..............................................................
113
121
3.6. R e s u m e n ................................................................................................................
126
P ara p e rso n a liz a r su a p r e n d iz a je ...........................................................................
128
C A P Í P U L O 4. H L .C O G N I'I1 V IS M 0 : P R E S U P U E S T O S MI 1 0 1 ) 0 L Ó G 1 C O S ....................................................................................
133
4 .1 .
P re lim in a re s .....................................................................................
135
E x p c rie n c ia lis m o y L in g ü ístic a C o g n itiv a ...........................................
138
4 .2 .
4 . 2 . 1 . O b je tiv is m o , E x p c rie n c ia lism o y le n g u a je ..............................
138
4 .2 .2 . La c a tc g o riz a c ió n lin g ü ístic a y la te o ría de los p r o to tip o s .
142
4 .2 .2 .1 . La te o ría c lá sic a de la c a te g o riz a c ió n vs. la teo ría d e los p ro to tip o s: p re lim in a re s .....................................
142
4 . 2 .2 . 2 . O ríg e n e s d e la te o ría d e lo s p ro to tip o s .......................
146
4 . 2 .2.3. L a te o ría d e lo s p ro to tip o s.............................................
147
4 .2 .3 . L a d im e n sió n v e rtic al d e la c a tc g o riz a c ió n h u m a n a
150
4 .2 .3 . 1 . D im e n s io n e s h o riz o n ta l y v e rtic a l d e la c a te g o riz a c i ó n .....................................................................................
150
4 .2 .3 .2 . El n iv el b á s ic o ....................................................................
151
4 .2 .3 .3 . El n iv el s u p e r o rd in a d o ....................................................
152
4 . 2 .3.4. E l n iv e l s u b o r d in a d o ........................................................
153
4 .2 .3 .5 . R e la c ió n e n tre las d im e n sio n e s h o riz o n tal y v e rti cal d e la c a tc g o riz a c ió n h u m a n a .................................
155
4 .3 . H e te ro g e n e id a d d e p ro p u e s ta s en L in g ü ístic a C o g n itiv a .................
156
4 .3 .1 . P re lim in a re s ..........................................................................................
156
4 .3 .2 . L a S e m á n tic a d e M a r c o s .................................................................
157
4 .3 .2 .1 . D e sc rip c ió n d el m o d e l o ..................................................
157
4 .3 .2 .2 . El p ro y e c to F ram eN et .....................................................
159
4 .4 . R e s u m e n ...............................................................................................................
162
P ara p e rs o n a liz a r su a p r e n d iz a je ..........................................................................
163
C A P ÍT U L O 5. L O S M O D E L O S C 0 G N 1 T I V 0 S ID E A L IZ A D O S ....
167
5 .1 . P re lim in a re s ........................................................................................................
169
5 .2 . ¿ Q u é e s un M o d e lo C o g n itiv o Id e a liz a d o ? ...........................................
170
5 .2 .1 . D e fin ic ió n y c a ra c te rís tic a s de M o d e lo C o g n itiv o Id e a li z a d o ..........................................................................................................
170
5 .2 .2 . M o d e lo s c o g n itiv o s y m o d e lo s c u ltu r a le s ................................
173
5 .2 .3 . T ip o s d e M o d e lo s C o g n itiv o s Id e a liz a d o s................................
174
5.3. Modelos preposicionales.......................................................................
175
5.4. M etáfora y m e to n im ia .....................................................................................
178
5 4.1. C a ra c te riz a c ió n y fu n c io n e s d e la m e tá fo r a y la m e to n i m i a .................................................................................................... 1*78 5.4.2. El lenguaje m e tafó ric o en el d is c u rs o c ie n tíf ic o y p o lític o 181 5.4.3. D efin ició n de m e tá fo ra y m e to n im ia ....................................
185
5.4.4. C lasificació n de la m e tá fo r a .....................................................
187
5.4.5. C lasificació n d e la m e to n im ia .................................................
192 195
5.5. E squem as de im agen : la c o rp o re iz a c ió n d el s i g n if ic a d o ................... 5.5.1. C o rp o reizació n y e sq u e m a s d e im a g e n ...............................
195
5.5.2. D efinición y c a ra c te riz a c ió n d e los e s q u e m a s d e i m a g e n ..
195
5.5.3. A lgu nos ejem p lo s d e e sq u e m a s de im a g e n .......................
199
5.5.4. A lgunas a p lic ac io n es d e los e s q u e m a s d e i m a g e n .........
204
5.6. R e su m e n ...............................................................................................................
210
Para p erso n aliz ar su a p re n d iz a je ...........................................................................
211
C A P ÍT U L O 6 . LA L IN G Ü ÍS T IC A F U N C IO N A L ......................................
217
6 .1. P relim inares: un b rev e a p u n te h is tó r ic o ...................................................
220
6.2. L enguaje y c o m u n ic a c ió n ...............................................................................
225
6.2.1. L as fu n cio n es del le n g u a je ...............................................................
226
6.2.2. Las m e ta fu n cio n e s en la G ra m á tic a S is té m ic a F u n c io n a l..
230
6.2.3. La teo ría de los a c to s d e h a b la .........................................................
232
6.3. A lg u n as n o cio n es b á sic a s d el fu n c io n a lis m o .........................................
236
6.3.1. El cará c te r d in á m ic o del le n g u a j e .................................................
237
6.3.2. La co m p e te n c ia c o m u n ic a tiv a .........................................................
238
6.3.3. La p e rsp ectiv a fu n cio n al d e la o r a c ió n ........................................
241
6.4. La ex p licació n f u n c io n a l.................................................................................
248
6 .4 . 1 . L os facto res in te rn o s al le n g u a je p e ro e x te r n o s al n iv e l d e d e sc rip c ió n .............................................................................................. 6 .4.1.1.
250
F orm a, fu n ció n y s i g n if ic a d o .......................................
251
6.4.2. L os facto res e x te m o s ..........................................................................
254
6.5. R e s u m e n ................................................................................................................
258
Para p e rso n aliz ar su a p r e n d iz a je ............................................................................
260
A P É N D IC E : H E R R A M IE N T A S P A R A LA IN V E S T IG A C IÓ N L IN G Ü ÍS T IC A ...............................................................................
265
R E F E R E N C IA S B IB L IO G R Á F IC A S ..............................................................
281
Prefacio La lin g ü ís tic a m o d ern a es m u y jo v e n en c o m p a rac ió n con o tras cie n c ia s y d isc ip lin a s. Ln E u ro p a se c o n sid e ra q u e n ace co n la lab o r del lin g ü ista g in eb rino F e r d in a n d d e S a u ssu r e c u y o c o n o c id o Cours de Linguistique Genérale se p u b lic ó p o stu m a m e n te en 1 9 16. En E stad o s U n id o s, p o r la m ism a ép o ca, d e sta c a b a el tra b a jo de E d w a r d S a p ir, a n tro p ó lo g o -lin g ü ista q u e p u b lic ó en 1921 Language: An Introduction to the Study o f Speech. P o r su p a rte . L eo n a rd B lo o m fie ld , p a d re del e s tru c tu ra lism o n o rte a m e ric a n o , p u b lic a b a en 1933 su la m o sa o b ra Language , q u e era la re v isió n de u n a in tro d u cció n p re v ia al estu d io del le n g u a je e sc rita en 1914. P o r su p u esto , esto s trab ajo s no su rg en de la nada, sin o q u e p o seen a n te c e d e n te s en la lab o r de los n eo g r a m á tic o s del sig lo X IX . c u y o s e stu d io s c o m p a ra tiv o s de b ú sq u e d a siste m á tic a de re g u larid ad es léxicas, fo n é tic a s y g ra m a tic a le s e n tre le n g u a s in d o e u ro p ea s les llev aro n a reco n stru ir una len g u a h ip o tética, el p ro to in d o eu ro p eo . que habría d ad o origen a las lenguas in d o e u ro p e a s. F ren te al a n te rio r én fa sis en la filo g én esis y el e stu d io d iacró n ico o h is tó ric o de las len g u as, la n u e v a o rie n tac ió n lin g ü ística se c o n c en tra b a en el estu d io sin c r ó n ic o o p re se n te de le n g u a s p a rtic u lares al p rin c ip io y p o ste rio r m e n te ta m b ié n del len g u a je c o m o fe n ó m e n o so cial, m en tal y h u m an o . L a lin g ü ís tic a , al ig u al q u e o tra s c ie n c ia s c o g n itiv a s, n e c e sita fo rm u la r te o ría s q u e n o s p e rm ita n in v e s tig a r la in trin c a d a n a tu ra le z a del len g u a je h u m a n o . D e sd e e sto s c o m ie n z o s d e la lin g ü ís tic a m o d e rn a h a sta el m o m e n to a c tu a l, se h a n p ro p u e s to n u m e ro s a s te o ría s y m o d e lo s q u e so n d ifíc ilm e n te a b a rc a b le s en su c o n ju n to p a ra un so lo in v e s tig a d o r o e sc u e la. Es c ie rto q u e. p ara p o d e r d a r c u e n ta d e la e n o rm e c o m p le jid a d del le n g u aje , los lin g ü ista s h an re c u rrid o a la e la b o ra c ió n d e m o d e lo s o te o r ía s, al ig u al q u e se h ace en o tras c ie n c ia s n a tu ra le s. p o r ej. la físic a o las m a te m á tic a s. U n m o d e lo es alg o m á s q u e u n a d e s c rip c ió n d e u n fe n ó m e n o . N o rm a lm e n te , un m o d e lo re sp o n d e a un d e te rm in a d o e n fo q u e te ó r ic o o p a r a d ig m a , esto es, a una fo rm a d e e x p lic a r los d a to s que p ro c e d e n d e la o b se rv a c ió n d el fe n ó m e n o . A sí, un m o d e lo re c la m a la p re s e n c ia d e u n a m e to d o lo g ía y un c o n ju n to d e h e r r a m ie n ta s p a ra d e s a rro lla r la in v e s tig a c ió n . N ó te s e q u e e n e sta d e sc rip c ió n h e m o s m e n c io n a d o e x p líc ita m e n te las tre s p a la b r a s q u e c o n fo rm a n el títu lo d e e ste v o lu m e n : m é to d o s, h e rra m ie n ta s y p a ra d ig m a s , q u e, en e se n c ia , ta m b ié n ilu stran los h ito s q u e un
investigador tiene q ue p la n te a rse p a ra fo rm u la r h ip ó te s is y te o r ía s c o n rig o r y exactitud científica. En este contexto, el p resen te v o lu m en tie n e u n d o b le o b je tiv o : p o r u n a p a rte , o frece un p rim er a c ercam ie n to a los p re s u p u e s to s m e to d o ló g ic o s m á s re le v a n tes para el d esarrollo d e u n a te o ría lin g ü istic a a sí c o m o d e las h e rr a m ie n ta s q u e puede u tilizar el in v e stig a d o r p ara in te rp re ta r lo s d a to s y f o r m u la r s u s h ip ó te sis. Por otra parte, este tex to p ro p o rc io n a u n a v is ió n s u m a ria d e lo s tre s g r a n des parad igm as q u e han d e fin id o la in v e s tig a c ió n lin g ü ís tic a e n el ú ltim o sig lo : el form alism o, con su m á x im o e x p o n e n te la G r a m á tic a G e n e r a t iv a , el c o g n itivism o y el fu n c io n a lism o . N o se d e b e s u p o n e r n in g u n a p r e s u n c ió n d e exhaustividad p ero sí de c ie rta a m p litu d y g e n e ra lid a d . Si bien siem p re es c o m p le jo e x p o n e r te o ría s q u e in e v ita b le m e n te p r e s u ponen c ie rto g rad o d e a b stra c c ió n y fo r m a liz a c ió n , h e m o s in te n ta d o , e s p e cialm ente en aq u ello s c a p ítu lo s q u e re c o g e n la d e s c r ip c ió n d e lo s p a ra d ig m a s lingüísticos, p resen tar las te o rías id e n tific a n d o lo s p ro b le m a s q u e se h a n p la n teado com o d esafío s. S ig u ie n d o las re c o m e n d a c io n e s m a r c a d a s p a ra el E s p a cio E uropeo de E d u cació n S u p e rio r, c a d a c a p ítu lo c o n s ta d e u n a e s tr u c tu r a que facilita la ad q u isició n de lo s c o n te n id o s te ó r ic o s , p u e s e s to s se p re s e n ta n en un co n tex to m ás am p lio q u e tra sc ie n d e lo s o b je tiv o s m á s p u r a m e n te c ie n tíficos de cada uno de los p a ra d ig m a s. P o r e je m p lo , m e d ia n te la fo r m u la c ió n de una serie de p reg u n tas in iciales te n e m o s c o m o o b je tiv o q u e el a lu m n o id e n tifique q ué p ro b lem as p re te n d e re s o lv e r la re fe rid a te o r ía y a si lle g a r a e n te n d e r la m eto d o lo g ía q u e q u ie re a p lic a r p a ra u n a fe liz r e s o lu c ió n d e lo s m is m o s . C on este d iseñ o de los ca p ítu lo s, q u e re m o s q u e el a lu m n o v a y a g r a d u a lm e n te co m p ren d ien d o el p o rq u é d e c a d a u n a d e la s d e c is io n e s q u e h a to m a d o el investigador, o bien, si a d m itim o s q u e la lin g ü ís tic a e s u n a c ie n c ia c o g n itiv a , qu é tipo de m eto d o lo g ía o de fo rm a lism o d e r e p r e s e n ta c ió n d e b e r á e l in v e s ti g ad o r adoptar. En d e fin itiv a , p a ra c o m p r e n d e r lo s p la n te a m ie n to s g n o s e o ló g ico s de cada u n a de las te o ría s, es fu n d a m e n ta l q u e el a lu m n o d e s e m p e ñ e u n papel activ o , d in á m ic o y c rítico . A d e m á s, p u e s to q u e la m e jo r fo r m a d e c o n o c e r una teo ría es tra b a ja n d o co n e lla , c a d a c a p ítu lo in c lu y e u n n ú m e r o s e le c tivo de e je rcicio s q u e ilu stra n los a s p e c to s te ó ric o s m á s d e s ta c a d o s . P o r c o n siguiente, es fundam ental q u e el a lu m n o re a lic e to d a s e s ta s a c tiv id a d e s p a ra así m ed ir su p ro g reso y c o m p re n sió n d e la m a q u in a ria te ó r ic a d e c a d a u n a d e la s p ro p u estas. P o r lo q u e se re fie re a la e s tru c tu r a d e c a d a c a p itu lo , c a d a u n o co n sta de: f o o d f o r t h o u g h t : o fre c e u n c o n ju n to d e in te rro g a n te s y de citas ilustres q u e fa v o re c en la c o n te x tu a liz a c ió n d e l te m a c e n tra l d el capitulo.
• E n tra d illa
• E s q u e m a : p resen ta un e sq u e m a d e los g ra n d e s b lo q u e s te ó r ic o s q u e c o n
form an cada c a p ítu lo co n el fin d e o fre c e r u n a v is ió n p a n o rá m ic a s o b re el alcan ce real d e c a d a uno.
Ri si i i \ n o s d i \i’Ki NDi/Aii : o fre c e un lista d o de los c o n o c im ie n to s y las d e stre z a s q u e , al fin alizar c ad a c ap ítu lo , el alu m n o d eb erá h a b e r ad q u iu d o . Si no fu era el caso , re c o m e n d a m o s q u e v u e lv a so b re ello s y se ascg m e de q u e lia lo g ra d o to d o s y c ad a uno d e los m ism o s p u es c o n stitu y e n u n a p ie z a a n g u la r p a ra la ev a lu a c ió n . • D l sa rr o i lo di i os c o n t e n id o s ! c o n stitu y e la p arte d o ctrin a l del c a p í tu lo y p io p o rc io n a la b ase fo n n a tiv a n e ce sa ria p ara p o d e r re a liz a r c ad a una d e las a c tiv id a d e s o e je rc ic io s p rá c tic o s. C u a d r o s di a m p l ia c ió n , c o n t e x t u a l iz a c ió n : sirv en de c o m p le m e n to a las e x p lic a c io n e s q u e fo rm a n p a rte del cu e rp o del p ro p io tex to y reco g en a s p e c to s d e ín d o le d iv e rsa : d e sd e a n é c d o ta s, c o m e n ta rio s q u e c o m p le m e n ta n la e x p lic a c ió n de a lg ú n a sp e c to teó rico , o sim p le m e n te se lim itan a e s ta b le c e r un d iá lo g o co n el lector. • M apa s c o n c e p t u a l e s : p ro p o rc io n a n e sq u e m a s, re sú m e n e s q u e ay u d an a c o n s o lid a r lo a p re n d id o . E s u n a h e rra m ie n ta fu n d a m e n ta l p a ra q u e el a lu m n o c o n s o lid e to d o lo a p re n d id o o, sim p le m e n te , te n g a u n a v isió n g rá fic a de la teo ría . • P a r a p e r s o n a l iz a r su a p r e n d iz a je : h e m o s in c lu id o d o s su b a p a rta d o s: -
S u g e r e n c ia s b ib lio g r á fic a s: in c lu y e 1111 lista d o m u y b re v e y se lec to (e n tre c in c o o se is re fe re n c ia s ) de a q u e lla s re fe re n c ia s b ib lio g rá fic a s q u e p u e d e n a y u d a r al a lu m n o a a c la ra r c ie rto s asp e c to s o b ien b u sca r m á s e je m p lific a c ió n . H e m o s in c lu id o u n a b re v e d e sc rip c ió n in d ic a n d o p o r q u é y p a ra q u é a sp e c to s p u e d e n re s u lta r ú tile s c o n el fin d e q u e, d e n u e v o , el a lu m n o te n g a u n a ru ta b ien d e fin id a de a c c e so a la in fo r m a c ió n .
-
E n el c a p ítu lo 1 y en los d o s d e d ic a d o s a la e x p o sic ió n de la G ra m á ti c a G e n e ra tiv a y el C o g n itiv ism o , h e m o s in c lu id o un a p a rta d o d e n o m in a d o L a p o lé m ic a , e n el q u e se o fre c e n al le c to r p o stu ra s e n c o n tra d a s d e lo s e s p e c ia lis ta s so b re a lg u n o d e los c o n te n id o s d el tem a.
• E je r c ic io s de a u t o c o m p r o ü a c ió n : re c o g e n los e je rc ic io s q u e p e rm ite n c o m p r o b a r la a d q u is ic ió n d e lo s c o n te n id o s. C o m o c o n c lu s ió n a este p ró lo g o , n o s g u sta ría b re v e m e n te a p u n ta r u n a c u e s tió n q u e , p o r p ro b le m a s d e e sp a c io , h e m o s te n id o q u e e x clu ir: n o s re fe rim o s a las a p lic a c io n e s d e la lin g ü ís tic a . T an to la lin g ü ís tic a g e n e ra tiv a c o m o la lin g ü ís tic a fu n c io n a l (p o r ej. la g ra m á tic a s isté m ic a d e M .A .K . H a llid a y ), c ad a u n a d e fo rm a d is tin ta , p ro p o rc io n a ro n e le m e n to s d e p ro y e c c ió n de la lin g ü is tic a h a c ia o tra s d is c ip lin a s . A sí, la p s ic o lin g ü ís tic a , in te re sa d a en la a d q u is i c ió n y re p re s e n ta c ió n m e n ta l del le n g u a je así c o m o en su p ro d u c c ió n y c o m p re n s ió n . p re s tó e sp e c ia l a te n c ió n al m e n ta lism o c h o m s k y a n o y las p ro p u e sta s d e la G ra m á tic a U n iv e rs a l; la so c io lin g ü ís tic a , p o r su p a rte , e n c o n tró en los m é to d o s d e d e s c rip c ió n del e s tru c tu ra lis m o y d el fu n c io n a lism o h e rra m ie n ta s
m is Útiles para llevar a ca b o su s p ro p io s e s tu d io s s o b re v a ria c ió n fo n é tic a , sin lá c tic i léxica y discu rsiv a. P ero ta m b ié n se g e s ta ro n o tra s m u c h a s d is c ip lin a s relacionadas con el len g u a je , c o m o d iv e rsa s e s c u e la s y c o rr ie n te s d e lin g ü ís ti ca del texto o an álisis del d iscu rso , d e d ic a d a s al a n á lis is s u p r a o ra c io n a l d e s d e diversos puntos de vista (p o r ej. el form al de la lin g ü ís tic a d el te x to d e T e u n V an D iik el funcional de S in c la ir y C o u lth a rd . d e la E s c u e la d e B irm in g h a m , o el sociológico de los co n v e rsa c io n a lista s n o rte a m e ric a n o s ), la in te lig e n c ia a r tif i cial (relacio n ad a con la in g e n ie ría del c o n o c im ie n to y el p r o c e s a m ie n to a u to m ático del lenguaje n atu ral) y la e tn o g ra fía d e la c o m u n ic a c ió n o a n tr o p o lo g ía lingüistica, d e D ell H ym es. Las d isc ip lin a s h a sta a h o ra e n u m e r a d a s , a sa b e r, la p sico lin sü ística, la so cio lin g ü istic a , el a n á lisis del d is c u rs o , la in te lig e n c ia a rti ficial v la etn o g rafía de la c o m u n ic a c ió n , se h an u n id o a lo s e s tu d io s d e e n s e ñ an za y ap ren d izaje del le n g u a je y a los tra b a jo s e n p o lític a e d u c a tiv a y p la n i ficación lin g ü ística p ara c o n fig u ra r u n a im p o rta n te á re a in tc r d is c ip lin a r d e estudios lingüísticos co n o c id a c o m o L in g ü ístic a A p lic a d a . La aparición de la L in g ü ística A p lic a d a n o e s s ó lo u n a c o n s e c u e n c ia d el desarrollo de otros estu d io s te ó ric o s so b re el le n g u a je s in o ta m b ié n u n s ig n o d e la m adurez de los m ism o s. O c u rre ig u al en o tra s c ie n c ia s . P ié n s e s e e n la b o tá nica. com o ram a de la b io lo g ía q u e se e n c a rg a d e l e s tu d io d e las p la n ta s . L as plantas se pueden e stu d iar d e sd e m u y d iv e rso s p u n to s d e v is ta : d e s d e su c o n ficuración celu lar e h istio ló g ic a , p a sa n d o p o r su s c a ra c te rís tic a s c o m o in d iv i duos (su m orfología, fu n c io n alid a d , e tc .), h a sta la o rg a n iz a c ió n d e p o b la c io n e s y com u n id ad es vegetales. E n c u a lq u ie ra d e e sto s e n fo q u e s e x is te n , a su v e z , ram as. Por ejem plo, la b a c te rio lo g ía , la m ic o lo g ía y la fic o lo g ía e s tu d ia n , r e s p ectivam ente, bacterias, h o n g o s y a lg a s, q u e n o e s sin o el e s tu d io d e g ru p o s particulares de o rg an ism o s. F in a lm e n te , e x is te n d is c ip lin a s h íb r id a s (e j. la e to nobotánica. la fa n n a c o b o tá n ic a , la fito m c d ic in a ) y d is c ip lin a s a p lic a d a s q u e estudian el v alo r p ráctico de las p la n ta s p a ra el h o m b re , c o m o e s el c a s o d e la agricultura y la farm acia b o tán ica. D e fo rm a sim ila r, el le n g u a je se p u e d e e s tu d iar desde m uy d iv ersas p ersp ec tiv as: se g ú n su e s tru c tu ra in te rn a , s e g ú n su u so co m u n icativ o , según su re lació n c o n o tra s c ie n c ia s y d is c ip lin a s (filo s o fía , p s i cología. so cio lo g ía, an tro p o lo g ía ) se g ú n lo s p ro c e s o s m e n ta le s im p lic a d o s en su uso, según su a p licab ílid a d a n e c e sid a d e s d el h o m b re ; o e n d iv e r s a s c o m b i naciones de estas y otras p e rsp e c tiv a s (cf. R u iz d e M e n d o z a y M a ira l, 2 0 0 9 ). Finalm ente, en n u estra e x p o sic ió n d e los tre s g ra n d e s p a r a d ig m a s q u e h an m arcado la in v estig ació n lin g ü ístic a d e los ú ltim o s a ñ o s , p re te n d e m o s q u e el lector no en tien d a estas p ro p u e sta s c o m o a lte rn a tiv a s in c o m p a tib le s e ir re c o n ciliables, actitud q ue ha p re d o m in a d o la m e n ta b le m e n te d u ra n te m u c h o s a ñ o s, sino, al co n trario , q u e re m o s q u e el le c to r se a c o n s c ie n te d e q u e si q u e re m o s e la b o rar una teo ría o m o d e lo lin g ü ístic o lo s u f ic ie n te m e n te a m b ic io s o c o m o p ara p o d er e x p lic a r la e n o rm e c o m p le jid a d d el le n g u a je h u m a n o , e s f u n d a m ental d e sarro llar una te n d e n c ia h a c ia el e n c u e n tro d e las h ip ó te s is , a x io m a s etc. que se han fo rm u lad o in d e p e n d ie n te m e n te d e su a d s c r ip c ió n m e to d o ló g i ca. in cen tiv ar un ap ertu rism o h acia lo q u e o tro s m o d e lo s o te o ría s p u e d e n a p o r
ta r p a ra re s o lv e r p ro b le m a s c o m p le jo s y así fo m e n ta r u n a m e n ta lid a d a b ie rta y c rític a , c u a lid a d e s q u e d e b e n p re sid ir, a n u estro en te n d e r, “ el ju e g o de la c ie n c ia " (th eg a m e o f science, se g ú n JackcndofF , 2 0 0 2 ). N o s g u s ta ría a g ra d e c e r las c o rre c c io n e s y las v a lio sísim a s su g e re n c ia s y o b s e rv a c io n e s de M a ría B e a triz P é re z C a b e llo d e A lb a e Ism a e l lv án T eo m iro G a rc ía , q u ie n e s se h an o c u p a d o de la re v isió n y p re p ara c ió n del o rig in al de este te x to . P o r su p u e s to , to d o s lo s e rro re s y d e fic ie n c ia s q u e au n p e rm a n e c e n en e ste te x to son re s p o n sa b ilid a d n u estra.
Madrid, 7 de noviembre de 2011 Los autores
CAPITULO 1 La lingüística como ciencia cognitiva. Presupuestos metodológicos para una teoría del lenguaje ^ ^ La actitud intelectual del científico no sólo es válida para investigar los
secretos últim os del universo, sino también para otras muchas tareas. Todo lo que nos rodea son, a fin de cuentas, hechos relacionados entre si. N aturalmente, pueden considerarse com o entidades separadas y estudiarse de esta fo rm a : no obstante, ¡qué diferentes resultan a tando los contem plam os com o parte de un todo! M uchos elem entos dejan de ser sólo detalles para atemorizar: sus relaciones perm iten elaborar una descripción com prim ida, una fo rm a de teoría, un esquem a que los com prenda y resuma en cuyo marco com iencen a tener sentido. El mundo se hace más comprensible. } } (GellM ann 1994: 127; citado en Mendívil Giró 2003:46)
E sta c ita p o n e d e m a n ifie sto la n e c e sid a d d e fo rm u la r te o ría s u n ific a d o ra s. a m b ic io s a s en su á m b ito d e a p lic a c ió n y, q u e , en d e fin itiv a , sirv a n p a ra p ro p o rc io n a r re s p u e s ta s a fe n ó m e n o s c o m p le jo s. B ien , e n tre é sto s c a b e el estu d io d el le n g u a je h u m a n o , c u y a c o m p le jid a d y h e te ro g e n e id a d to d a v ía c o n stitu y e u n o d e los g ra n d e s d e sa fío s p a ra el d e sa rro llo d e a p lic a c io n e s en el á m b ito de la in te lig e n c ia a rtific ia l, la n e u ro lin g ü ístic a , la lin g ü ís tic a c lín ic a , e tc ., d o n d e , a p e s a r d e lo s g ra n d e s a v a n c e s q u e h e m o s lo g ra d o en c a d a u n o d e e sto s c a m p o s, to d a v ía q u e d a n p ro y e c to s re a lm e n te e stim u la n te s, q u e no h an lo g ra d o los m is m o s a v a n c e s d e b id o a la n a tu ra le z a in trin c ad a de las le n g u a s h u m an a s.
A lg u n o s d e s a fío s 1. ¿Qué se sabe realmente de la facultad lingüística del ser humano? 2. ¿Por qué podemos hablar? 3. ¿Cómo se procesa el lenguaje en el cerebro? ¿Podemos hablar de un 'gen' lingüís tico?
4 - Como es posible que un niño aprenda una lengua en un espacio tan breve de tiem po sin apenas esfuerzo y sin instrucción previa ? 5 ; Cómo es posible que se haya logrado mandar un cohete a la luna y no se haya loorado desarrollar un programa de traducción automática eficaz? 6 ¿ Como es posible que los buscadores que utilizamos en Internet no logren entender consultas en lenguaje natural ? 7 Podremos contar algún dia con agentes inteligentes (o motores de búsqueda) que nos permitan recuperar y extraer la información que realmente buscamos? 8. Seria posible desarrollar una gran base de conocimiento que permitiera a una máquina simular patrones de razonamiento humano? 9. ¿Cómo es posible, con todos los avances logrados en robótica. que las máquinas no logren hablar de forma natural? 10. ¿Cuántas lenguas se hablan en el mundo? 11. ¿Cómo surge el lenguaje? ¿Cuáles son los orígenes del lenguaje?
Si q u erem o s en c o n tra r u n a re s p u e sta a to d a s e s ta s p re g u n ta s , d e b e re m o s in ev itablem ente fo rm u lar te o r ía s , m o d e lo s , p a r a d i g m a s , c o m o lo s q u e ra m o s llam ar, que. en esen cia, no s p e rm ita n in v e s tig a r el le n g u a j e h u m a n o y e n c o n trar resp u estas a estos in te rro g a n te s y m u c h o s o tro s. P o r c o n s ig u ie n te , la c ie n cia q ue estudia el lenguaje, al igual q u e o tra s c ie n c ia s ( p o r ej. la físic a o la q u í m ica). necesita form ular te o ría s q u e e x p liq u e n d e fo rm a s is te m á tic a y a rtic u la d a todas sus m an ifestaciones.
ESQUEMA l . I . ¿P o r qué e stu d iar el le n g u a je ? ¿ P o r q u é e la b o r a r te o r ía s q u e e x p liq u e n su n atu raleza?
1 .1.1. ¿Q u é tipo d e p ro b le m a s p o d e m o s re s o lv e r? 1.2. La lingüística co m o c ie n c ia c o g n itiv a . 1.3. La n atu raleza del c o n o c im ie n to lin g ü ís tic o . 1.3.1. El estu d io d e un ca so : la re a c c ió n d e u n fo r m a lis ta y d e u n fu n cio n alista. 1.4. Los están d ares d e a d e c u a c ió n de u n a te o r ía lin g ü ís tic a . 1.4.1. A d ecu ació n o b s e rv a c io n a l, d e s c r ip tiv a y e x p lic a tiv a . 1.4.2. A d ecu ació n p ra g m á tic a , p s ic o ló g ic a y tip o ló g ic a . 1.4.3. O tros está n d a re s d e a d e c u a c ió n . 1.5. R equ isitos m e to d o ló g ic o s d e u n a te o ría lin g ü ís tic a . 1.5.1.
M étodos in d u c tiv o y d e d u c tiv o .
1.5.2. E c o n o m ía, p re d ic lib ilid a d y m o tiv a c ió n . 1.5.3. L os d a to s lin g ü ístic o s.
1 . 6 . S is te m a s de re p re se n ta c ió n d e u n a teo ría. 1.(>. 1 . L os m a rc a d o re s sin ta g m á tic o s. 1.7. R esu m en . P a ra p e rs o n a liz a r su a p re n d iz a je .
RESULTADOS DE APRENDIZAJE D e sp u é s de h a b e r e stu d ia d o los c o n te n id o s de este c a p ítu lo , el a lu m n o será c a p a z de: • S e r c o n s c ie n te d el v e rd a d e ro p o te n c ia l e x p lic a tiv o al q u e d e b e a sp ira r u n a te o ría lin g ü ís tic a p a ra p ro p o rc io n a r re sp u e sta s a p ro b le m a s re a le s de la so c ie d a d . • C o n o c e r y e n te n d e r los re to s a los q u e u n a te o ría lin g ü istic a d eb e in e x c u s a b le m e n te aten d e r. • C o n o c e r los p re s u p u e sto s b á sic o s de los d o s g ra n d e s p ro g ra m a s de in v es tig a c ió n en to m o a la n a tu ra le z a d el le n g u aje. • E n te n d e r y a p lic a r los e stá n d a re s de a d e c u a c ió n d e u n a te o ría lin g ü ística . • D is tin g u ir e n tre m e to d o lo g ía d e d u c tiv a e in d u c tiv a . • D e fin ir los tre s p re s u p u e sto s m e to d o ló g ic o s d e la teo ría : e c o n o m ía , p red ic tib ilid a d y m o tiv a c ió n . • Id e n tific a r lo s e le m e n to s c o n stitu y e n te s de un in d ic a d o r sin ta g m á tic o o re p re s e n ta c ió n a rb ó re a . • S a b e r a p lic a r las n o c io n e s e stru c tu ra le s d e m a n d o -c , d o m in io y p re c e d e n c ia .
1.1. ¿POR QUÉ ESTUDIAR EL LENGUAJE? ; P o n QUÉ ELABORAR TEORÍAS QUE EXPLIQUEN SU NATURALEZA? N Sin duda, hay m uchas respuestas p o sib le s a esta pregunta au n q u e, al ig u a l que ocurre con otros fen óm en os objeto d e la cu riosid ad c ie n tífic a , el len gu aje i estudia por dos grandes m otivos: por una m era c u estió n h e u r ís tic a , es decir, sim plem ente por curiosidad intelectual sob re el fe n ó m en o ; o por c u e stio n e s a p lic a d a s, es decir, ofrecer so lu cio n es a p rob lem as d e la v id a real q ue estén relacionados con el lenguaje. Pero, ¿qué tipo d e p rob lem as p u ed e so lu c io n a r un lingüista? ¿P orq u é e s interesante form ular teorías lin g ü istica s? ¿P or un sa lu dable y noble prurito de realizar un ejercicio in telectu a l? ¿ P o d e m o s id en tifica r perfiles profesionales com p etitivos?
A n e c d o ta rio : ¿Te ha s u c e d id o a lg u n a v e z ? Cuando uno tí:ce que estudia lingüistica o investiga en el área de la lingüistica, una persona aleña al campo razonablemente asocia esta tarea con el número de lenguas que uno conoce y con la dificultad que entraña aprender una lengua. Asi, el referido sujeto tiene una reacción como la que describe Jackendoff (2002:3): 'Buí ¡anguage seems to be a different story. When we begin descnbing the sorts Oissue we deai with. a typical response is “Oh, yes. I know how hard ¡anguage is: I iried to team Russian once/" When we try to explain that, no, tha'i s not the haff of ¡i. we rapidly lose our audience's attention. The reaction is understandable: who but a Unguist wants to hear at a cocktail party or barbecue about current thinking on long-dislance extraction or the role of exirametricalfy in stress assignment?' (Jackendoff 2002:3) P arece cierto q ue c u an d o u n o a firm a q u e es un lin g ü is ta , la re a c c ió n q u e suscita en su in terlo cu to r es a so c ia rlo co n u n p ro f e s o r d e le n g u a e x tr a n je r a o bien con alguien que sabe h a b la r c u a tro o c in c o le n g u a s . P o r c o n s ig u ie n te , n o so rprende q ue nuestro in te rlo c u to r n o s p id a c o n s e jo s o b re u n c o le g io d e v e r a no para que sus hijos a p ren d a n in g lés, fra n c é s o ita lia n o o u n c u rs o m u ltim e dia eficaz para ap re n d e r una le n g u a e x tra n je ra ( p r e f e r e n te m e n te in g lé s ) e n u n p eriodo corto de tiem po.
B ien , p e ro ... ¿Es exacto concluir que la labor de la lingüística queda confinada a la investigación de cuestiones complejas y excesivamente técnicas sobre las que nadie ha logrado reparar? ¿En qué medida un lingüista puede participar en proyectos de investigación de impac to para el desarrollo económico y social?
n te n d e m o s q u e la lin g ü istic a c o m o cie n c ia y el papel del lin g ü ista c o m o in v e stig a d o i o e stu d io so del le n g u a je es fu n d am e n tal p a ra la feliz e je c u c ió n de p ro y e c to s de e n v e tg a d u ra q u e , e v e n tu a lm e n te , d e riv a n en p ro d u c to s o a p lic a c io n e s con un g ran im p acto so c ia l, e co n ó m ic o y tec n o ló g ic o . P ero in e v ita b le m ente d e tiá s de to d a ap lic a c ió n hay una teoría c o h eren te y b ien articu lad a pues, c o m o se su ele d ecir, la m e jo r a p lic a c ió n es u n a b u e n a te o r ía , a serto q u e com pai tim o s p le n a m e n te y q u e d e b e ría c o n v e rtirse en un cre d o m e to d o ló g ic o . A sí, el e stu d io del len g u a je y la fo rm u la c ió n de te o rías q u e ex p liq u e n su c o m p le jid a d p u ed e re su lta r a tra c tiv o y estim u la n te p u es nos va a p e rm itir re p a rar en h e c h o s q u e h an p asa d o in a d v e rtid o s p ero que, sin d u d a, p u ed en d e sp e r tar n u e stra cu rio sid a d in telectu al c o m o am a n te s del len g u aje. A d em ás, la for m u la c ió n de h ip ó te sis, te o ría s y a x io m a s fo rm u la d o s d e sd e el rigor, co n u n a só lid a m e to d o lo g ía c ie n tífic a y un siste m a d e re p re sen ta c ió n e le g a n te n o s p er m itirá v in d ic a r el p ap el ce n tra l de la lin g ü ística en p ro g ra m a s de in v estig ació n p u ja n te s q u e se e stá n re a liz a n d o en o tras cie n c ias c o g n itiv a s, p o r ej. la in te li g e n c ia a rtific ia l, la n e u ro lin g ü ístic a , la b io lin g ü ística , el p ro c e sa m ie n to del le n g u a je n a tu ra l, etc. P o r e je m p lo , c o m o señ ala Jack cn d o flf (2 0 0 7 :2 5 3 ), un tem a re c u rre n te p a ra la m a y o ría d e las te o ría s lin g ü ístic a s ha sid o el e stu d io de la in v e s tig a c ió n del le n g u a je c o m o ca p a cid a d co g n itiv a h u m a n a , u n a línea de trab ajo q u e ha p lan tead o in terro g an tes realm en te e stim u lan tes q u e ap u n tan hacia: (i)
C ó m o a lm a c e n a m o s y p ro c e sa m o s el co n o c im ie n to del le n g u aje en el c e re b ro . (ii) C ó m o a d q u irim o s el le n g u a je y cuál es la b a se b io ló g ic a q u e su s te n ta esta c a p a c id a d lin g ü ístic a. (iii) C ó m o p o d e m o s c o m p a ra r la c ap a c id a d lin g ü ístic a co n o tra s c a p a c i d a d e s q u e tie n e n lo s h u m a n o s y los a n im a le s. (iv ) C ó m o p o d e m o s m o d e la r el c o n o c im ie n to lin g ü ístic o en un siste m a de re p re se n ta c ió n a su m ib le p o r u n a m á q u in a , ro b o t, etc. P e ro , h ay m u c h a s o tra s lín e a s d e tra b a jo q u e, a d e m á s, d e m u e s tra n q u e el le n g u a je n o e s a su n to e x c lu s iv o d e la lin g ü ística . In te re sa ta m b ié n , d e fo rm a c e n tra l, a d is c ip lin a s tan d is ta n te s e n su s o b je tiv o s y m é to d o s c o m o la a n tro p o lo g ía , la p s ic o lo g ía , la so c io lo g ía , la filo so fía , la ló g ic a y la in te lig e n c ia a rti ficial. E stas d is c ip lin a s tie n e n m u c h o q u e v e r d ire c ta m en te , q u iz á ta m b ié n ju n to c o n la b io lo g ía , c o n la re fle x ió n so b re q u é es le n g u a je . P o r e je m p lo , d e la filo so fía d el le n g u a je h a su rg id o el in te ré s p o r el e stu d io d el le n g u a je c o m o in s tru m e n to d e a c c ió n e in te ra c c ió n so c ia l; la so c io lo g ía y la a n tro p o lo g ía h a n in sp i ra d o lo s e s tu d io s d e e tn o g ra fía d e la c o m u n ic a c ió n , o rig in a lm e n te c e n tra d a en el c o m p o rta m ie n to c o m u n ic a tiv o d e g ru p o s trib a le s, a u n q u e lu e g o sus m é to d o s se e x te n d ie ro n al a n á lisis d e la c o m u n ic a c ió n en g e n e ra l; la ló g ic a h a in s p ira d o u n b u e n n ú m e r o d e e n fo q u e s s o b re s e m á n tic a lin g ü ís tic a ; la in te lig e n c ia a rtific ia l y la p sic o lo g ía se h a n p re o c u p a d o , a u n q u e c o n o b je tiv o s d istin to s, d e c u e s tio n e s c o m o la re p re s e n ta c ió n d el c o n o c im ie n to , la c o n c e p tu a liz a c ió n , los m é to d o s d e a n á lisis y lo s m o d o s d e ra z o n a m ie n to .
D e fo rm a m e n o s c e n tra l, se re la c io n a ta m b ié n c o n o tr a s d is c ip lin a s d e la in v e s tig a c ió n y el s a b e r h u m a n o . Ya e n lo s a ñ o s s e te n ta , e l g ra n lin g ü is ta M ic h a c l H a lli d a y (1 9 7 8 :1 1 ), p a d re d e la G r a m á t i c a S is tc m ic a F u n c io n a l , re c o n o c ía e x p líc ita m e n te la re la c ió n d e l le n g u a je c o m o s is te m a n o s ó lo c o n e s ta s d is c ip lin a s s in o ta m b ié n c o n o tra s c o m o la a rq u e o lo g ía y la p re h isto ria (en lo re la tiv o a la d e te r m in a c ió n d e las fa m ilia s lin g ü ís tic a s o m o d o d e e m p a re n ta rs e las le n g u a s ), la g e o g ra f ía (e n lo q u e a ta ñ e a l e s tu d io d e las v a rie d a d e s de u n a m is m a le n g u a ), la b io lo g ía , la fis io lo g ía (q u e in v e s tig a p a to lo g ía s lin g ü ís tic a s. a fa s ia , e tc .), la físic a (im p re s c in d ib le p a ra la in v e s tig a c ió n d e la fo n é tic a a c ú s tic a y a rtic u la to ria ), la in g e n ie ría d e c o m u n ic a c io n e s (c e n tr a d a e n la tr a n s m isió n d e in fo rm a c ió n c o d if ic a d a lin g ü ís tic a m e n te ), la ló g ic a y la m a te m á tic a (q u e h a c e n u so d e le n g u a je s s im b ó lic o s ) , lo s e s tu d io s lite ra rio s , e tc .
1.1.1. ¿Qué tipo de problemas podemos resolver? V o lv a m o s a la p re g u n ta in ic ia l q u e p la n te á b a m o s a rrib a : ¿ q u é tip o d e p r o b le m a s o , a u n m á s , q u é tip o d e p e rf ile s p ro f e s io n a le s p o d e m o s d e s e m p e ñ a r c o n u n a f o r m a c ió n lin g ü ís tic a ? N o p r e te n d e m o s h a c e r u n lis ta d o e x h a u s tiv o d e to d o s a q u e llo s p ro b le m a s u o b je tiv o s q u e b ie n p o d ría n in s c rib irs e c o m o p a rte s u s ta n c ia l d e lo s p ro g r a m a s d e I + D + i ( in v e s tig a c ió n m á s in n o v a c ió n y d e s a rro llo ) , s in o m á s b ie n a d e la n ta r q u e lo s e s tu d io s d e lin g ü ís tic a y, p o r c o n s i g u ie n te . la la b o r d el lin g ü is ta e s re a lm e n te c la v e p a ra d a r re s p u e s ta a p ro b le m a s q u e a lc a n z a n d e s d e a q u e llo s re la c io n a d o s c o n el á m b ito p e d a g ó g ic o (c ó m o se p u e d e e n s e ñ a r m e jo r u n a s e g u n d a le n g u a ) a o tro s , q u iz á , m e n o s c o n o c id o s p e ro c o n u n c a la d o s o c ia l y te c n o ló g ic o in s o s la y a b le , y q u e p o d e m o s a g r u p a r en to m o a lo s s ig u ie n te s á m b ito s d e tra b a jo : e c o n ó m ic o y ju d i c ia l , p o lític o y te c n o ló g ic o c o n im p lic a c io n e s e n el d e s a r ro llo e c o n ó m ic o . P o r lo q u e se re f ie re a lo s p ro b le m a s q u e p o d e m o s u b ic a r e n u n e n to r n o e c o n ó m ic o y ju r íd ic o . p o d e m o s m e n c io n a r la s a p lic a c io n e s fo r e n s e s q u e d e te r m in a n q u ié n e s el c rim in a l d e un d e lito o id e n tif ic a n la a u to r ía d e a n ó n im o s o re s u e lv e n d is p u ta s s o b re lo s d e re c h o s d e u n a m a r c a , e tc .
¿ E s v e rd a d lo q u e p a s a e n C S I ? Gil (2009) proporciona una visión del verdadero alcance de la fonética judicial y eva lúa si las cosas son tan sencillas como las que nos presentan en las películas. Hemos extraído el siguiente pasaje que forma parte de la introducción del referido trabajo, si bien Gil (2009) advierte sobre la falta de estudios en profundidad en este ámbito, por lo que las conclusiones que puedan obtenerse han de tomarse con cautela, actitud de la que deberían aprender los propios guionistas del CSI. 'Todos hemos visto muchas veces que, en las películas o series televisivas policiacas, un método frecuentemente empleado para descubrir al culpable de
6
TEORÍA UNGÜÍST1CA
un ll filo i.iinsiste en comparar lo vo¿ del sospechoso con otra voz previamente gra aoa que se sabe es la del criminal Y, asimismo, muchos nos hemos sorprendido al comprobar la rapidez con que los detectives o los policías protagonistas consiguen realizar esa comparación y extraer conclusiones indiscutibles. Lomo, por lo general, en las escenas en las que se desarrolla el proceso aparece en primer plano la pantalla de un ordenador en la que. al parecer, so ejecuta un programa informático do análisis de ondas muy avanzado, los espectadores medios tendemos a pensar que, hoy en día. declarar a alguien culpable de un crimen y mandarlo a la cárcel a partir de la información que el proceso de comparación de voces nos proporciona es algo perfectamente posible, además de rápido y sencillo'
En u n á m b ito m ás p o lític o , p o d e m o s d e sta c a r el p ap el del lin g ü ista c o m o a s e s o r d e la p la n if ic a c ió n lin g ü ís tic a d e un p aís o te rrito rio , etc. S e o c u p a de o rie n ta r el a p re n d iz a je d e d iv e rso s a sp e c to s de la len g u a m a te rn a (in c lu y e n d o la a lf a b e tiz a c ió n ) o d el a p re n d iz a je de o tra s le n g u a s en u n a c o m u n id a d de h a b la n te s. E n ella in flu y e n c u e stio n e s id e o ló g ic a s c o m o so n las q u e h a n g u ia d o a d iv e rs a s c u ltu ra s, a tra v é s de la h isto ria , a im p o n e r la le n g u a del g ru p o d o m in a n te a lo s g ru p o s d o m in a d o s (co n el o b je tiv o de lo g ra r la a sim ila c ió n lin g ü is tic a ) o, p o r el c o n tra rio , las q u e c o n d u c en a m u c h o s g o b ie rn o s a b u sc a r el p lu ra lis m o lin g ü ístic o . U n te rc e r en fo q u e id e o ló g ic o , d istin to de la a sim ila c ió n y el p lu ra lis m o , es el de la v e m a c u la riz a c ió n , q u e es la re sta u ra c ió n de u n a le n g u a in d íg e n a -s o m e tid a a un c re c ie n te d e su so p o r in flu e n c ia de la a s i m ila c ió n im p u e s ta - a c a te g o ría d e le n g u a o fic ia l: p o r e je m p lo es el c a so del h e b re o en Israel o d el q u e c h u a en P erú. F in a lm e n te , en un á m b ito te c n o ló g ic o p o d e m o s d e sta c a r las a p lic a c io n e s c o n ip u ta c io n a lc s , q u e so n re a lm e n te v a ria d a s y d iv e rsa s. D e h e c h o , p o d e m o s h a b la r d e un n u e v o p e rfil p ro fe sio n a l, el d e n o m in a d o in g e n ie r o d el c o n o c i m ie n to , q u e se o c u p a de m o d e la r y g estio n ar, p o r e je m p lo , la c a n tid a d in g e n te d e in fo rm a c ió n a la q u e te n e m o s a c c e so en la W eb. S in d u d a , n e c e sita m o s im p e rio s a m e n te m o to re s d e b ú sq u e d a (o a g e n te s in te lig e n te s ) q u e e n tie n d a n u n a c o n s u lta re a liz a d a en le n g u a je n a tu ra l y p o d a m o s re c ib ir la re s p u e s ta a n u e s tra c o n s u lta y así e v ita r la c a n tid a d in c o n tro la d a d e in fo rm a c ió n q u e re c i b im o s, g ra n p a rte d e la c u a l e s in serv ib le . ¿ S e rá p o sib le d is e ñ a r un m o to r de b ú s q u e d a en In te rn e t q u e e n tie n d a c o n su lta s en le n g u a je n a tu ra l y en u n e n to r n o m u ltilin g ü e ? L as re s p u e sta s a esta p re g u n ta c o n stitu y e n el g ru eso d e lo q u e se c o n o c e c o m o W eb 3 .0 o W e b S e m á n tic a , a sab er, h a c e r q u e los o rd e n a d o res e n tie n d a n el c o n te n id o de las p á g in a s web q u e so p o rta n .1 T o d o s e sto s p ro y e c to s , y o tro s q u e no h e m o s m e n c io n a d o (p o r ej. las a p li c a c io n e s en el á m b ito c lín ic o ), d e m u e s tra n el p a p e l d e sta c a d o q u e d e se m p e ñ a un lin g ü is ta te ó r ic o , es d ecir, un lin g ü ista que se p a a b str a er , g e n e r a liz a r , for
1 Rem itim os al lector a la base de conocim iento www.fungramkb.com y a los trabajos de Mairal y Pcriñán (2010) y Pcriñán y Mairal (2009, 2010).
m u la r \ r e p r e s e n ta r los h e c h o s lin g ü ís tic o s c o n u n a m e to d o lo g ía c ie n tífic a rig u ro s a e in te r p r e ta r lo s e n u n m a re o d e r e p r e s e n ta c ió n e x p lic a tiv o .
1.2. LA LINGÜÍSTICA C O M O CIENCIA COGNITIVA L a c o n v e rg e n c ia d e la lin g ü is tic a c o n e s ta s y o tr a s d is c ip lin a s a s í c o m o su n e c e s id a d d e e lla s se e n tie n d e n p e rf e c ta m e n te si d e f in im o s a a q u é lla d e u n a fo rm a g e n é ric a c o m o la c ie n c ia q u e d e s c r ib e y e x p lic a el le n g u a je h u m a n o (M o re n o 1 9 9 1 :2 7 ). E n e ste p u n to , c o n v ie n e s e ñ a la r q u e el e s tu d io d e l le n g u a j e fo rm a p a rte , al ig u al q u e la n e itro c ie n c ia . la p s ic o lo g ía c o g n itiv a , la a n tr o p o lo g ía c o g n itiv a y la in te lig e n c ia a rtific ia l, d e lo q u e se c o n o c e m o d e r n a m e n te c o n el n o m b re d e c ie n c ia s c o g n it iv a s , u n c o n ju n to d e te o r ía s e x p lic a tiv a s s o b re las fu n c io n e s d e la m e n te q u e , y e n d o m á s a llá d e d is c ip lin a s c o n c re ta s , tie n d e n a la c o n v e rg e n c ia d e m é to d o s y p o s tu la d o s . P a ra p o d e r d a r c u e n ta d e la e n o rm e c o m p le jid a d d el le n g u a je lo s lin g ü is ta s h an re c u rrid o a e la b o r a r m o d e lo s o te o r ía s , a l ig u a l q u e s e h a c e e n o tra s d is c ip lin a s . U n m o d e lo e s a lg o m á s q u e u n a d e s c r ip c ió n d e u n fe n ó m e n o . N o r m a lm e n te , u n m o d e lo re s p o n d e a u n d e te r m in a d o e n fo q u e te ó r ic o , e sto e s, a u n a fo rm a d e e x p lic a r lo s d a to s q u e p ro c e d e n d e la o b s e r v a c ió n d e l fe n ó m e n o . A sí. u n m o d e lo p re s e n ta lo s d a to s y lo s in te g ra d e fo r m a o r g a n iz a d a e n u n a e s tru c tu r a m á s g e n e ra l q u e les d a s e n tid o . P o r c o n s ig u ie n te , p a r e c e ra z o n a b le p re s u p o n e r q u e u n a te o ría d e l le n g u a je d e b e ría s e r c a p a z d e o f r e c e r u n m a rc o d e re p r e s e n ta c ió n q u e n o s p e rm ita d a r c u e n ta d e l le n g u a je c o m o s is te m a d e p r o c e s a m ie n to y re p r e s e n ta c ió n d e la in f o r m a c ió n a s í c o m o d e su p o te n c ia l p a ra c o m u n ic a r c o n te n id o s . P e ro ¿ q u é s u p o n e c o n s tr u ir u n m o d e lo s o b r e e l le n g u a je ? A l ig u a l q u e o tra s c ie n c ia s n a tu ra le s , el d e s a r ro llo d e u n a te o r ía lin g ü ís tic a im p lic a : -
D e fin ir la n a tu r a le z a d el c o n o c im ie n to lin g ü ís tic o .
-
V a lo ra r la a d e c u a c ió n d e l m o d e lo m e d ia n te u n a s e r ie d e c rite r io s o p a r á m e tro s.
- A d o p ta r u n a m e to d o lo g ía p a ra el a n á lis is d e lo s d a to s . -
F o rm u la r un n ú m e ro r e d u c id o d e le y e s , p r in c ip io s o re g la s q u e p e rm ita n e x p lic a r u n a g ra n v a rie d a d d e d a to s y fe n ó m e n o s c o m p le jo s .
-
P r o p o n e r e x p lic a c io n e s q u e te n g a n c o n e x io n e s c o n o tr a s r a m a s d e la C ie n c ia .
-
P o d e r e x p re s a r to d a s la s te s is , p rin c ip io s , te o r ía s , s u b te o ría s , e tc ., e n un le n g u a je fo rm a liz a d o .
.ste c a p itu lo in ic ia l tie n e c o m o o b je tiv o , p u es, p ro p o rc io n a r u n a v isió n g e n c ia l so b ie e sto s re q u isito s m e to d o ló g ic o s, q u e b ie n p o d ría m o s e x tra p o la r si tu v ié ra m o s co m o o b jetiv o fo rm u la r una teo ría so b re un fen ó m en o físico o m a te m ático .
1.3. LA NATURALEZA DEL CONOCIMIENTO LINGÜÍSTICO L a c o n v e rg e n c ia d e la lin g ü ístic a con o tras d isc ip lin a s o cie n c ia s co g n itiv a s c o m p o rta u n a se rie d e p ro b le m a s d e d e lim ita c ió n y de e n fo q u e cu y o reflejo m ás n a tu ra l y c a ra c te rístic o lo e n c o n tra m o s en la m u ltip lic id a d de re a c c io n e s y p o s tu ra s re s p e c to a la n a tu ra le z a y a lc a n c e del len g u aje. A sí. p ara tra ta r estas c u e s tio n e s , te n d re m o s en m e n te , p rim e ro , q u é se e n tie n d e p o r le n g u a je y, s e g u n d o , q u é a sp e c to d el le n g u a je p u ed e q u e r e r e x p lo r a r el lin g ü ista . C o m o h a o b se rv a d o H ierro (1 9 8 6 ), el té rm in o ‘le n g u a je ’ n o rm a lm e n te se ha e m p le a d o , en una in te rp re ta c ió n , p a ra d e sig n a r c ó d ig o s de sig n o s y, en o tra, la fa c u lta d h u m a n a de c o m u n ic a rs e p o r m e d io de d ic h o s sig n o s. T am b ién se a p li c a al p ro d u c to de d ic h a fa c u lta d , a la len g u a c o n c re ta o a lo q u e h a y de co m ú n e n tre le n g u a s d iv e rsa s. E sta d o b le faceta del len g u a je ha sid o a b o rd a d a co n fre c u e n c ia c o m o u n a c u e stió n del e stu d io de las fu n c io n e s d el le n g u a je (es d ecir, p a ra q u é sirv e en su s d iv e rso s c o n te x to s d e u so ) fren te a c ó m o se e stru c tu ra el le n g u a je d e m a n e r a fo r m a l (q u é e le m e n to s c o m p o n e n u n a o ra c ió n , c ó m o se in te rre la c io n a n , etc.). D e sd e u n p u n to de v ista h is tó ric o , h an sid o v a ria s las fo rm as q u e lo s lin g ü is ta s h an te n id o d e e n fre n ta rs e al p ro b le m a d e la c ie n tific id a d de los e stu d io s d el le n g u a je . D e fo rm a sim ila r, el le n g u a je se p u e d e e stu d ia r d e sd e m u y d iv e r sas p e rs p e c tiv a s si b ie n h a y d o s g ra n d e s p a ra d ig m a s q u e h an m a rc a d o la in v e s tig a c ió n lin g ü ís tic a en lo s ú ltim o s c in c u e n ta a ñ o s: n o s re fe rim o s al p a r a d ig m a fo r m a l y al p a r a d ig m a fu n c io n a l, rú b ric a b a jo la q u e ta m b ié n a g ru p a m o s a los m o d e lo s d e o rie n ta c ió n c o g n itiv ista . E sta m o s a n te d o s fo rm a s d e e n te n d e r el c o n o c im ie n to lin g ü ístic o : u n a m á s v o lc a d a h a c ia el e stu d io in m a n e n te d el len g u a je y la o tra h a c ia las fu n c io n e s q u e c o n trib u y e n a su u so. E sta p o d ría se r u n a lín e a c u y o tra z a d o a b a rc a to d a la h is to ria d e la re fle x ió n so b re el h e c h o lin g ü ís tic o : la lín e a q u e se p a ra , en filo so fía d el le n g u aje , las id e a s ra c io n a lista s de las e m p iris ta s , p o r e je m p lo , y la q u e o p o n e , e n la lin g ü ís tic a m o d e rn a , los m o d o s d e h a c e r d e lo s g e n e r a tiv ista s y la d e lo s fu n c io n a lista s y c o g n itiv ista s. E n los c a p ítu lo s 2 y 6 d e e sta o b ra, n o s o c u p a m o s de o fre c e r u n a v isió n g lo b a l d e lo s fu n d a m e n to s g n o s e o ló g ic o s d e las d o s e sc u e la s. P o r c o n sig u ie n te , se d iría q u e e sta m o s situ a d o s fren te a d o s m o d o s de e n te n d e r la lin g ü ís tic a en g e n e ra l: u n o , el p a r a d ig m a fo r m a l, q u e c o n sid e ra el le n g u a je c o m o siste m a c o g n itiv o , es d ec ir, c o m o u n a c a p a c id a d c o g n itiv a in n a -
ta q u e fo rm a p a rte d e la d o ta c ió n b io ló g ic a d e la e s p e c ie h u m a n a . S e m a n tie n e q u e el le n g u a je es u n o b je to n a tu r a l, u n “ ó r g a n o lin g ü ís tic o ” , q u e tie n e p re se n c ia tísic a en el c e re b ro , v a c u y o e s tu d io p o d e m o s a c c e d e r si a d o p ta m o s un n a tu r a lism o m e to d o ló g ic o , es d e c ir, las m ism a s d ire c tric e s , m e to d o lo g ía , e tc ., q u e se u tiliz a n e n o tra s c ie n c ia s n a tu ra le s , p o r ej. la b io lo g ía , la tís ic a , las m a te m á tic a s . etc. La fa c u lta d d el le n g u a je es, p u e s, u n a fu n c ió n p a rtic u la r d el c u e r p o . sim ilar, p e ro c o n fu n c io n e s p ro p ia s y a u tó n o m a s , a o tra s (p o r ej. la v isió n , la lo e o m o trie id a d . e tc.). A sí. n o n o s so rp re n d e rá c u a n d o C h o m s k y a firm a q u e el e s tu d io d el le n g u a je es u n a ra m a d e la b io lo g ía h u m a n a y, a u n m á s , lo c o n sid e ra c o m o u n “ e sp e jo h a c ia la m e n te ” . E sta v is ió n d el ó rg a n o lin g ü ís tic o q u e c o n s id e ra d e m a s ia d o lim ita d a \ fra g m e n ta ria la in flu e n c ia q u e la e x p e rie n c ia p u e d a e je r c e r s o b re él. c o n tra s ta c o n el o tro p o s ic io n a m ie n to , m á s in c lin a d o a a d o p ta r u n a p crsp ectiv a ex te r n a , b a sa d a e n el u so y en la fu n c ió n q u e el le n g u aje c u m p le c o m o tr a n s m is o r d e la in fo rm a c ió n . P o r o tro la d o , u n m o d e lo fu n c io n a l, c o m o h a s e ñ a la d o B u tle r ( 1990), m a n tie n e q u e las re g la s y p rin c ip io s d e lo s s is te m a s lin g ü ís tic o s se d e b e n e x p lic a r, c u a n d o se a p o s ib le , d e a c u e rd o c o n lo s m o d o s e n q u e el le n g u a je e s u tiliz a d o .
Figura 1. tsquema de algunos de los presupuestos formalistas y funcionalistas.
En e sta o iie n ta c ió n el le n g u a je se e n te n d ía p rin c ip a lm e n te c o m o p arte de una se m ió tic a so cial, esto es. co m o un fe n ó m e n o c u y a e stru ctu ra ció n interna (co m o c o n ju n to s d e s is te m a s q u e se p ro y e c ta n c o n ju n ta m e n te en el e n u n c ia d o lin g ü ís tic o ) p ro c e d e de su fu n c ió n de sig n ific a r d e n tro de un sistem a so cia l. El s is tc m ic is m o de H a llid a y d ile ría ra d ic a lm e n te d el m e n ta lism o c h o m s k y a n o p u e s, a d ile ic n e ia tic este se g u n d o , situ ab a el sig n ific a d o y no la sin ta x is c o m o c c n tia l para la e x p lic a c ió n lin g ü ística y p o rq u e 110 c reía en el in n atism o del len g u a je sin o en su d e sa rro llo fu n c io n a l seg ú n su rg ían las n e c e sid a d e s c o m u n ic a tiv a s del in d iv id u o en su s e d a d e s m as te m p ra n a s d e n tro de su e n to rn o social. C o n s id e re el g rá fic o en la fig u ra I co m o a d e la n to de los c a p ítu lo s 2 - 6 .
1.3.1. El estudio de un caso: la reacción de un formalista y de un funcionalista P o n g a m o s un e je m p lo de c ó m o se p lasm a e sta d iv e rsid a d de o rie n ta c io n e s m e to d o ló g ic a s en el a lc a n c e e x p lic a tiv o de una te o ría lin g ü ístic a . S u p o n g a m o s el s ig u ie n te e n u n c ia d o : Tengo d in ero . U n e n fo q u e m e ra m e n te fo r m a l n o s p o d ría d e c ir q u e n o s e n c o n tra m o s ante u n a o ra c ió n d e c la ra tiv a q u e c o n sta de un s in ta g m a n o m in a l su je to la te n te o im p líc ito (yo) y un sin ta g m a v erb al q u e, a su v ez, se c o m p o n e de un v e rb o en fo rm a fin ita ( te n g o fre n te a te n e r o te n ie n d o ) q u e rig e un o b je to e x p re s a d o c o m o u n sin ta g m a n o m in a l sin d e te rm in a n te s (cf. Tengo el/u n d in e ro ). El su je to im p líc ito , p o r su p arte, es d e d u c ib le p o r c o n c o rd a n c ia g ra m a tic a l co n la d e si n e n c ia v e rb a l ( te n g o fre n te a tie n e s , tie n e , e tc.). S o b re la b a se de c rite rio s fo r m a le s se p u e d e ir m ás allá y a ñ a d ir q u e se tra ta de una o ra c ió n tra n sitiv a p u e sto q u e h a y un so lo o b je to del v e rb o , fre n te a o tra s o ra c io n e s c o m o M e d io d in ero o H a d e sp a r e c id o e l d in e ro , la p rim e ra d itra n sitiv a (co n d o s o b je to s, m e y d in e ro ) y la s e g u n d a in tra n sitiv a (d in ero es el su jeto , n o el o b je to ). P e ro h a y v a ria s p re g u n ta s q u e p o d e m o s h a c e m o s so b re la o ra c ió n Tengo d in e r o q u e no q u e d a n c o n te s ta d a s c o n el a n á lisis fo rm al. P o r e je m p lo , p e n s e m o s en la a u se n c ia o p re se n c ia de un tip o d e d e te rm in a n te u o tro: Tengo d in e ro n o se u sa co n el m ism o fin c o m u n ic a tiv o q u e Tengo un d in ero o q u e Tengo e l d in e ro . Tengo un d in e r o , d o n d e se c o n ta b iliz a u n n o m b re in c o n ta b le (fe n ó m e n o g ra m a tic a l q u e se d e n o m in a c o n v e r sió n su b c a te g o r ia l), su g ie re q u e se tra ta d e u n a c a n tid a d a p re c ia b le d e d in e ro , si b ien in d e te rm in a d a . Tengo e l d in e r o , en c a m b io , se re fie re a u n a c a n tid a d e sp e c ífic a y a c o n o c id a p o r el re c e p to r d el m e n s a je u o y e n te (p o r ej. el d in e ro q u e el o y e n te e sp e ra b a q u e c o n sig u ie ra el h a b la n te ). P o r su p a rte, T engo d in e ro p a re c e p re sta rse a u n m a y o r n ú m e ro de in te rp re ta c io n e s. A sí, se p u e d e d a r en un co n te x to en el q u e el o y e n te p ie n sa q u e el h a b la n te n o tie n e n a d a d e d in e ro o no tie n e su fic ie n te d in e ro p a ra d e te rm i n a d o o b je tiv o (p o r ej. u n a c o m p ra ). P u ed e se r e q u iv a le n te a Tengo g ra n d e s c a n
tidades de dinero. Tengo suficiente dinero ¡rara eso . Me he acordado de traer dineto , etc. E x iste c ie r ta n e c e s id a d d e a ju s te c o n te x tu a d p e ro d e lim ita d a fu n c io n a lm e n te p o r el c o n tr a s te c o n el/un dinero. El tip o d e c o n o c im ie n to n o fo rm a l, s in o c o m u n ic a tiv o o fu n c io n a l, q u e se n e c e sita p a ra e x p lic a r las c o n d ic io n e s d e u so d e lo s e le m e n to s fo rm a le s es lo q u e se d e n o m in a , sig u ie n d o al s o c io lin g ü is ta D ell H> m e s. c o m p e t e n c ia c o m u n ic a tiv a (c f. c a p itu lo 6 ). É sta e s m á s a m p lia q u e la g ra m a tic a l, p u e s in c lu y e no só lo las re g la s q u e p e rm ite n s a b e r c u á n d o u n a o ra c ió n e s o n o e s p o s ib le , sin o a d e m á s c u á n d o u n a o ra c ió n o c u a lq u ie r e n u n c ia d o lin g ü ís tic o e s a p ro p ia d o en su c o n te x to . L o s lin g ü is ta s d e o rie n ta c ió n fo r m a lis ta p ie n s a n q u e el e s tu d io de la c o m p e te n c ia c o m u n ic a tiv a e x c e d e a las fu n c io n e s d el lin g ü is ta y d e b e s e r o b je to d e d is c ip lin a s c o m o la s o c io lo g ía y o tra s q u e ta m b ié n c e n tr a n p a rte d e su a te n c ió n e n el le n g u a je (p o r ej. la a n tr o p o lo g ía , la p s ic o lo g ía , e tc .). P e ro ¿ s o n lo s d o s e n fo q u e s re a lm e n te in c o m p a tib le s ? U n o d e lo s o b je tiv o s q u e p re s id e e s te v o lu m e n e s p r e c is a m e n te la c o n v ic c ió n d e q u e lo s d o s e n fo q u e s s o n n e c e s a r io s p a ra la e la b o r a c ió n d e u n a te o r ía d e l le n g u a je lo s u f ic ie n te m e n te a m b ic io s a c o m o p a ra p o d e r e x p lic a r su e n o rm e c o m p le jid a d . A la v e ra d e e sta re fle x ió n , el s ig u ie n te p a s a je d e J a c k e n d o f f ( 2 0 0 2 :x iv ) ilu s tra e ste p o sic io n a m ie n to : ^ ^ .Yo p o d em o s p e rm itim o s la estrategia que, la m entablem ente, p a rece
en d ém ica en las c ie n c ia s c o g n itiv a s: uno d e sc u b re una n u eva herram ienta, d ecide q u e es la única q u e s e necesita, u. en un acto de territorialidad académ ica (...). p ro cla m a en voz a lta la su p erio rid a d de esta nueva herram ienta sobre todas las dem ás. M i co n vencim ien to es que estam os ju n to s en esto. P ara e n ten d er e l len g u a je vam os a p re c isa r de m ontones d e herram ientas. D eb ería m o s tra ta r d e va lo ra r exa cta m en te p a ra qué es buena cada una de las h erra m ien ta s q u e tenem os, (y reconocer cuándo se p recisa de otras nuevas y tod a vía no d escubiertas). E sto no significa defen d e r q u e se deb a a b ra za r cálida e in d iscrim in a d a m ente cada nuevo en foque que aparece en escena. M á s bien, lo que se recla m a es una m entalidad abierta hacia todas las intuiciones, vengan de d onde vengan, una buena vo lu n ta d p a ra reco n o cer las ten sio n es entre las in tu i ciones aparentem ente rivales, y un com p ro m iso com ú n p a ra c o m p etir lim p ia m en te en aras d e una com prensión m á s profunda. En m i opinión, eso es sobre lo q ue trata el ju e g o d e la ciencia. 7 7 (Traducción de M airal y G il. 2003)
P o d em o s pen sar q u e la naturaleza form al d e e ste siste m a p o se e ca ra cterís ticas q u e se e x p lic a n en virtud d e su s fu n c io n e s c o n ce p tu a l y c o m u n ic a tiv a , idea típica d e lo s m o d elo s fu n cio n a lista s (c f. D ik , 1 9 8 6 ). Por otra parte, e s p o si b le que ex ista n cierto s p rin cip io s u n iv e r sa le s q u e ta m b ién c o n d ic io n a n la natu raleza de d ich o sistem a , id ea p reco n iza d a por el g e n e r a tiv ism o c h o m sk y a n o . S ea cu al sea el c a so , lo qu e sí e s d ifíc ilm e n te d isc u tib le e s q u e el siste m a d eb e estar so m etid o a u n os criterios e x p lic a tiv o s q u e n o s p erm itan ten er una v isió n
e x a c ta del o b je to d e e stu d io (e l. se c c ió n 2 .7 ., d o n d e v o lv e m o s a re to m a r este a su n to ).
C u estiones nota cio na le s En la investigación lingüistica, los investigadores utilizan los siguientes símbolos como convenciones, el asterisco ( ) se emplea para indicar que una estructura es agramaticaL como en Los niños lloran que mañana vendrá una tormenta', la almohadilla (#) para señalar que una estructura, si bien es gramaticalmente correcta, no es aceptable desde el punto de vista de su composición semántica interna, como es el caso de # Las sillas de la habitación decidieron (ornarse un descanso, pues una silla no posee atributos de un ser humano; finalmente, el símbolo de interrogación final (?) refleja la inaceptabilidad de un enunciado para el contexto (ya sea lingüístico o situacional) en que se produce o para el uso que se le quiere dar, como, por ejemplo, Lamento haberte pisado aunque no te he pisado', el verbo lamentar presupone la veracidad de su objeto, por lo que negar esa veracidad produce extrañeza frente a lo que se ha presupuesto.
1.4. LOS ESTÁNDARES DE ADECUACIÓN DE UNA TEORÍA LINGÜÍSTICA E n lin g ü ís tic a , la n o c ió n d e ‘e stá n d a r de a d e c u a c ió n ' n ac e co n C h o m sk y (1 9 6 4 ), el p a d re d e la G ra m á tic a G e n e ra tiv a (cf. ca p ítu lo 2 de esta o b ra ) en su o b ra Current Issues in Linguistic Tlieoiy. C h o m sk y p o stu la b a q u e u n a teo ría lin g ü ís tic a , al ig u a l q u e c u a lq u ie r te o ría c ie n tífic a , p o d ía g o z ar, en o rd e n c re c ie n te d e im p o rta n c ia , d e h a sta tre s n iv e le s d e a d e c u a c ió n , o b se r v a c io n a l, d e s c r ip tiv a y e x p lic a tiv a . A sí, u n a g ra m á tic a d e u n a le n g u a p o se e a d ec u a c ió n o b s e rv a c io n a l si es c a p a z d e e s p e c ific a r q u é o ra c io n e s d e d ic h a le n g u a están c o rre c ta m e n te c o n fig u ra d a s (y c u á le s n o ) d e sd e los p u n to s de v ista sin tá ctico , s e m á n tic o , m o rfo ló g ic o y fo n o ló g ic o . P ara te n e r a d e c u a c ió n d e sc rip tiv a d eb e , a d e m á s, d e s c r ib ir la e s tru c tu ra sin tá c tic a , se m á n tic a , m o rfo ló g ic a y fo n o ló g i ca d e las o ra c io n e s d e la le n g u a o b je to d e e stu d io d e tal fo rm a q u e re fle je las in tu ic io n e s del h a b la n te n a tiv o a c e rc a de d ic h a e stru c tu ra . L a a d e c u a c ió n e x p li c a tiv a se lo g ra si a lo a n te rio r se a ñ a d e un c o n ju n to lo m á s re s trin g id o p o sib le d e p rin c ip io s u n iv e rs a le s q u e re p re se n ta n p rin c ip io s p sic o ló g ic o s n a tu ra le s. O tro s lin g ü is ta s , n o s e g u id o re s d e C h o m sk y , h a n a d o p ta d o la n o c ió n de e s tá n d a r d e a d e c u a c ió n y la h a n a m p lia d o d e tal fo rm a q u e, h o y en d ía , se h a b la ta m b ié n d e a d e c u a c ió n tip o ló g ic a , p r a g m á tic a , p sic o ló g ic a , c o g n itiv a , d is c u r s iv a , s o c io c u ltu r a l, a d q u is itiv a , c o m p u ta c io n a l y a p lic a tiv a (B u tle r, 2 0 0 9 ). D iv id ire m o s el re sto d e la e x p o sic ió n de esta sec c ió n en tres a p a rta d o s; e n el p rim e ro e x a m in a re m o s el v a lo r d e lo s tre s c rite rio s d e a d e c u a c ió n in i c ia lm e n te p ro p u e s to s p o r C h o m sk y , q u e so n los m á s a c e p ta d o s u n iv e rsa lm e n te ; e n el s e g u n d o tr a ta r e m o s lo s c rite rio s d e a d e c u a c ió n q u e el y a fa lle c id o
S im ó n C . D ik (1 9 9 7 ) m a iv o p a ra su T e o ría d e la G ra m á tic a F u n c io n a l, a sab e r, la a d e c u a c ió n p ra g m á tic a , p s ic o ló g ic a y tip o ló g ic a ; e n el te rc e ro h a re m o s b re v e m e n c ió n a lo s d e m á s c rite rio s , q u e e s tá n m a s lig a d o s a p ro p ó s ito s e s p e c ífic o s d e d iv e r s a s e s c u e la s y c o rr ie n te s lin g ü ís tic a s , p e ro q u e n o h a n re c ib id o u n a a c e p ta c ió n tan g e n e ra liz a d a c o m o lo s d e la G ra m á tic a G e n e r a tiv a d e N o a m C h o m sk y > la L in g ü is tic a F u n c io n a l d e S im ó n C . D ik
1.4.1. Adecuación observacional, descriptiva y explicativa P ro s ig a m o s c o n u n o s e je m p lo s . S u p o n g a m o s la s s ig u ie n te s o ra c io n e s tr a n sitiv a s: ( 1 ) E l c a rte ro e n tr e g ó el lib ro a M a n a . (2 ) El c a rte ro e n tr e g ó a M a ría el lib ro . (3 ) El c a rte ro e n tr e g ó el lib ro . (4 ) *E1 c a rte ro e n tr e g ó a M a ría . (5 ) *E1 c a rte ro e n tre g ó . D e s d e el p u n to d e v is ta d e la a d e c u a c ió n o b s e r v a c io n a l, u n lin g ü is ta se lim ita ría a c o n s ta ta r q u e las o ra c io n e s (1 ), (2 ) y (3 ) s o n p o s ib le s e n e s p a ñ o l, m ie n tra s q u e (4 ) y (5 ) n o lo so n . O b v ia m e n te , la a d e c u a c ió n o b s e r v a c io n a l n o p o s e e d e m a s ia d o v a lo r p o r sí m is m a , p u e s n o só lo n o d a c u e n ta d e p o r q u é u n a s o ra c io n e s so n c o rr e c ta s y o tr a s n o , s in o q u e ni s iq u ie ra e s c a p a z d e r e la c io n a r la re f e rid a c o n s ta ta c ió n c o n la s c u a lid a d e s e s tr u c tu r a le s d e lo s d iv e r s o s e le m e n to s o ra c io n a le s . S in e m b a r g o , e s te n iv e l d e a d e c u a c ió n e s v a lio s o c o m o p a s o p re lim in a r p a ra p o d e r p r o c e d e r a d o ta r a la te o r ía d e o tr o s n iv e le s s u p e rio re s d e a d e c u a c ió n , en c o n c re to la d e s c r ip tiv a , p rim e ro , y p o s te rio r m e n te la e x p lic a tiv a . E l lin g ü is ta , en el n iv e l d e s c r ip tiv o , d e b e rá s e g m e n ta r la s o r a c io n e s e n s in ta g m a s . A l h a c e rlo , se d a rá c u e n ta d e q u e , c u a n d o e l n ú c le o d e l s in ta g m a v e rb a l c o n tie n e un v e rb o d itra n s itiv o (s u s c e p tib le d e r e g ir d o s c o m p le m e n to s ). o b ie n d e b e n a p a re c e r lo s d o s c o m p le m e n to s n o m in a le s , c o m o o c u rre e n ( 1 ) y ( 2 ), o b ie n , si s ó lo a p a re c e u n o . é s te n o p u e d e s e r el o b je to in d ire c to . T a m b ié n n o ta rá q u e n o e s p o s ib le e lim in a r a m b o s c o m p le m e n to s . E s te tip o de d e s c rip c ió n se b a sa en ju ic io s d e l h a b la n te n a tiv o d e l e s p a ñ o l, lo s c u a le s se fu n d a m e n ta n en la c o m p e t e n c ia d e é s te p a ra p ro d u c ir, d e fo r m a c re a tiv a , o r a c io n e s p o s ib le s en e sa le n g u a y n o p ro d u c ir n in g u n a o ra c ió n n o p o s ib le . P ero p a ra p o d e r d a r c u e n ta , e n u n a te o r ía lin g ü ís tic a , d e la c o m p e te n c ia del h a b la n te n a tiv o h a c e fa lta ir m á s le jo s y e fe c tu a r g e n e r a liz a c io n e s q u e in te g re n lo d e s c rito d e n tro d e u n m a rc o m á s a m p lio d e f e n ó m e n o s e n la le n g u a o b je to
d e e stu d io l s d ecir, hace lalta fo rm u la r p rin c ip io s m á x im a m e n te ex p lic a tiv o s A le a n /a i e ste nivel de a d e c u a c ió n es u n a tarea m uy c o m p le ja , p u es el le n g u a j e es a sim ism o una facu ltad su m a m e n te c o m p le ja , p o r lo q u e el lin g ü ista "pro cede g iu d u a lm e n lc , o b se rv a n d o y d e sc rib ie n d o fen ó m en o s (pie luego integra en u n a e x p lic a c ió n g lobal b asad a en la fo rm u lac ió n de las leyes u n iv ersale s q u e los tig e n . 1 01 e je m p lo , p ara a v a n z a r en el c a m in o de la a d e c u a c ió n e x p lic a tiv a s o b re la d itra n sitiv id a d en esp añ o l, h ab ría q u e c o n sid e ra rla en relació n a la tra n s itó 'd a d (p o r ej. E l g a to m a tó a l r a tó n , * E l g a to mató)) y los v a rio s tip o s de in tra n sitiv idad (p o r cj. A n d u v o e r r a n te , P o r fin , c o m ió fia c o m id a / , E sa p u e r ta n o c ie r ra ) lu í u n a linea sim ila r, la a d e c u a c ió n e x p lic a tiv a in clu irá un c o n ju n to d e p rin c ip io s q u e ex p liq u e n p o r q u é un n iñ o p u e d e ad q u irir las reg las g ra m a tic a le s d e u n a le n g u a sin a p e n a s e sfu e rz o (cf. c a p ítu lo 2 ).
1.4.2. Adecuación pragmática, psicológica y tipológica L os e stá n d a re s de ad ec u a c ió n p ro p u e sto s p o r C h o m sk y han recib id o am p lia a c e p ta c ió n , si b ien se h an a d a p ta d o a las n e c e sid a d e s y o b je tiv o s de las d iv e r sas c o rr ie n te s lin g ü ís tic a s. D e b id o a e llo , su im p a c to en la teo ría lin g ü ís tic a v ie n e lig a d o a la a m p litu d d e m ira s e x p lic a tiv a s del lin g ü ista . D o s se n c illo s e je m p lo s s e rv irá n p ara ilu stra r e sta c u e stió n . C o n sid e re m o s de n u e v o las o ra c io n e s (1 ) y (2). P ara u n lin g ü ista de c o rte fo rm a lista (p o r e je m p lo , a lg u n o s g e n e ra tiv is ta s ) e sta s o ra c io n e s e n tra ñ a n u n a a lte r n a n c ia sin tá c tic a (es d ecir, d o s p o sib le s re a liz a c io n e s sin tá c tic a s de u n m ism o sig n ific ad o ) q u e fo rm a parte d el c o n o c im ie n to q u e el h a b la n te n a tiv o d e e sp a ñ o l tie n e d e su le n g u a , es decir, d e su c o m p e te n c ia . P ara un fu n c io n a lista , la a lte rn a n c ia sin tá c tic a p u e d e v e n ir m o tiv a d a p o r fa c to re s c o m u n ic a tiv o s e in c lu so p sic o ló g ic o s. A sí, situ a r p rim e ro u n c o m p le m e n to , fre n te a o tro , p u e d e s e r u n re c u rso p a ra o to rg a r p ro m i n e n c ia te m á tic a al c o m p le m e n to q u e e stá m ás a la d e re ch a . C o m p a re m o s e sta s d o s o ra c io n e s: ( 6 ) El c a rte ro (le ) e n tre g ó el lib ro a M a ría , no a Ju a n a . (7 )
El c a rte ro (le) e n tre g ó a M a ría , n o a Ju a n a , el lib ro .
P re s c in d ie n d o d e la c u e stió n d el p ro n o m b re c lític o le en fu n c ió n c a ta fó rica, q u e n o rm a lm e n te a ñ a d e u n m a tiz c u lm in a tiv o a la acc ió n o lo p o te n cia , a u n q u e las d o s o ra c io n e s so n g ra m a tic a lm e n te co rre c ta s, la ( 6 ) p a re c e m ás n a tu ra l q u e la (7 ). E sto se d e b e a d o s p rin c ip io s fu n c io n a le s de la o rg a n iz a c ió n d e los e n u n c ia d o s , q u e a c tú a n d e fo rm a p a ra le la . El p rim e ro d ic ta q u e e x is te u n a p re fe re n c ia p o r s itu a r los c o n s titu y e n te s o ra c io n a le s s in tá c tic a m e n te m á s c o m p le jo s en la z o n a m á s c e rc a n a al final d e la o ració n . P o r eso , "a María, no a Juana', q u e es un c o n s titu y e n te c o m p le jo , no se a c o p la b ie n en la p o sic ió n q u e le a sig n a la o ra c ió n (7 ). E l se g u n d o p rin c ip io e sta b le c e q u e la in fo r m a c ió n n u ev a y, p o r ta n to , m á s p ro m in e n te , ta m b ié n p re fie re u n a p o sic ió n al fin al de la o ració n .
P o r tal ra z ó n , \ i María, no a d u a n a \ q u e e s ta b le c e u n c o n tr a s te q u e c a n c e la una s u p u e s ta p re s u n c ió n e rró n e a d el oy e n te , se sitú a c o n m á s n a tu ra lid a d al final de la o ra c ió n , d e s p u é s d el o b je to d ire c to . P a ra u n lin g ü is ta fu n c io n a l, p o r ta n to , el c rite rio d e a d e c u a c ió n e x p lic a tiv a n o e s s u f ic ie n te y d e b e s e r c o m p le m e n ta d o c o n o tro s. E n el c a s o d e los e je m p lo s (ó ) y (7 ). la e x p lic a c ió n q u e h e m o s e la b o ra d o . b a s a d a en d o s p rin c ip io s d e tip o fu n c io n a l, tie n e c o m o o b je tiv o d o ta r a la te o ría lin g ü is tic a d e a d e c u a c i ó n p r a g m á t i c a o c o m u n i c a t i v a . S in e m b a r g o . n o se a g o ta n ah í n u e stra s p o s ib ilid a d e s . H a y c o rr ie n te s lin g ü ís tic a s e n las q u e se in te n ta ría re la c io n a r la p re f e re n c ia c o m u n ic a tiv a p o r el e n u n c ia d o ((>) en v e z d el ( 7 ) c o n los p rin c ip io s d e p r o c e s a m ie n to lin g ü ís tic o , lo q u e n o s lle v a a la a d e c u a c i ó n p s ic o ló g ic a o c o g n itív a . A si, se s a b e q u e la te n d e n c ia a p o n e r lo> c o n s titu y e n te s c o m p le jo s a la d e re c h a in c id e e n su m a y o r fa c ilid a d p a ra s e r p ro c e s a d o s p o r la m e n te si se e n c u e n tra n e n e s a p o s ic ió n . P o d e m o s e je m p lifi c a r e ste p rin c ip io fá c ilm e n te ta m b ié n ; ( 8 ) E s n e c e s a r io q u e n o s d e s v e le s y a el m is te rio q u e h a s e s ta d o o c u l ta n d o p o r ta n to tie m p o . (9 ) Q u e n o s d e s v e le s y a el m is te rio q u e h a s e s ta d o o c u lta n d o p o r ta n to tie m p o e s n e c e s a rio . R e s u lta o b v io q u e . a u n q u e ta n to la o ra c ió n ( 8 ) c o m o la (9 ) s o n a c e p ta b le s g r a m a tic a lm e n te , lo s h a b la n te s n a tiv o s d e e s p a ñ o l te n d e r á n a c o n s id e r a r la ( 8 ) c o m o m á s n a tu ra l, m á s fá c il d e c o m p r e n d e r o m e n o s e n g o r r o s a . E sta in tu i c ió n d e lo s h a b la n te s n a tiv o s se p u e d e c o m p r o b a r m u y fá c ilm e n te m e d ia n te e x p e rim e n to s p s ic o lin g ü ís tie o s e n lo s q u e se m id e n lo s tie m p o s d e le c tu ra : un m a y o r tie m p o d e le c tu ra s u e le im p lic a r, e n e s te tip o d e c a s o s , u n a m a y o r d if i c u lta d d e p r o c e s a m ie n to , q u e e s lo q u e o c u rr e c o n o r a c io n e s c o m o la (9 ) fr e n te a las q u e c o m ie n z a n p o r lo s c o n s titu y e n te s m e n o s c o m p le jo s c o m o la ( 8 ). E sta c o n s ta ta c ió n e m p ír ic a e s im p o r ta n te , p u e s o to r g a m a y o r s o lv e n c ia al m o d e lo e x p lic a tiv o q u e s e a c o m p a tib le c o n e lla , q u e e n to n c e s p u e d e a s p ir a r a re c la m a r u n g ra d o m á s a lto d e v a lid e z c ie n tíf ic a . S in e m b a r g o , a ú n e s m á s im p o rta n te el h e c h o d e q u e el c rite r io d e a d e c u a c ió n p s ic o ló g ic a a p o y a , e n el c a s o q u e a n a liz a m o s , al d e a d e c u a c ió n p r a g m á tic a . D e h e c h o , se p u e d e d e c ir q u e la p re fe re n c ia d e la in fo rm a c ió n ta n to n u e v a c o m o c o m p le ja p o r s e r s itu a d a al fin al d e la o ra c ió n v ie n e m o tiv a d a p o r re s tr ic c io n e s d e tip o p s ic o ló g ic o o c o g n itiv o en el p ro c e s a m ie n to . El c rite r io d e a d e c u a c ió n p s ic o ló g ic a , q u e e s u n o d e v a rio s e n la L in g ü ís tic a F u n c io n a l, se ha c o n v e rtid o en f u n d a m e n ta l en la L in g ü ís tic a C o g n itiv a (cf. c a p ítu lo s 4 y 5 d e e s ta o b ra ). E ste tip o d e lin g ü ís tic a a g lu tin a un c o n ju n to d e e n fo q u e s >obre el le n g u a je , r e la tiv a m e n te c o m p a t ib l e s e n tr e s í. c u y o o b je tiv o fu n d a m e n ta l es el d e e x p lic a r el le n g u a je c o m o p a rte d e u n a te o r ía d e la c o n c e p ru a liz a c ió n . P o r e je m p lo , un lin g ü is ta c o g n itiv o , s ig u ie n d o a R o n a ld L a n g a c k e r (1 9 8 7 ). u n o d e lo s p a d re s f u n d a d o r e s d e la L in g ü ís tic a C o g n it i va. b u s c a ría la m o tiv a c ió n p a ra los d o s tip o s d e e s tr u c tu r a d itr a n s itiv a e je m p lific a d o s e n ( 1 ) y ( 2 ) e n e s q u e m a s c o n c e p tu a le s c o m o el d e m o v im ie n to y el
d e p o se s ió n . I n el c a so d e la e stru c tu ra de la o ra c ió n ( I ), en la q u e el o b je to in d ú c e lo a p .iie e e lia s el o b je to d ire c to (E l c a rtero le e n tre g ó e l lib ro a M a rio ) se e m p le a u n e s q u e m a de m o v im ie n to , al igual q u e en (IÓ ): : (1 0 ) J u a n ( l e ) e n v ió el lib ro a M aria
r
P ara in te rp re ta r el e je m p lo ( 10 ) d e b e m o s co n c e b ir, a u n q u e sea d e fo rm a e s q u e m á tic a , u n a s itu a c ió n en la q u e el libro se d e sp la z a p o r a lg ú n m e d io y llega a M a n a , q u e es el d e stin o o p u n to final d el m o v im ien to . D e fo rm a sim ilai, en ( I ) la e n tre g a del lib ro im p lica d e sp la z a m ie n to p o r el esp a c io hasta un lugai d e d e stin o , q u e es M aría. C o m o M aría es, a la v ez, re ce p to ra del libro, n u e s tia s m en te s c o rre la c io n a n y lleg an a c o n tu n d ir las n o c io n es de d e stin o y rc c c p to i. E sto 110 su c e d e en el c a so d e la o ra c ió n (2), en la q u e el o b jeto indire c to a p a re c e a n te s q u e el d ire c to (El cartero le entregó) a Maria el libro). En e ste s e g u n d o c a so , la in te rp re ta c ió n de la o ra c ió n se c e n tra en la fu n c ió n de M aría c o m o b e n e fic ia ría del acto de e n treg a, p o ten ciad a p o r la ad y ac e n c ia en tre el v e rb o y su o b je to in d ire c to . E ste tip o de an á lisis n o s p e rm ite e x p lic a r la a n o m a lía d e la o ra c ió n ( I I ) . fre n te a la c o rre c c ió n de ( 12 ): (1 1 ) ? J u a n le e n tre g ó a M aría el libro p ero ella no lo recib ió . '
1
j r
i
)
(1 2 ) Ju a n le. en v ió a M aró^ el libro p ero ella, no lo | recib ió .
1 á m b ié n n o s p e rm ite e x p lic a r la in c o rre c c ió n de (1 4 ) cu a n d o el p ro n o m b re
le es c o rre fe re n tc co n la mesa, fren te a (13): (1 3 ) T ra jo un v a so de a g u a t a la m esa^ (1 4 ) L e .t .. k trajo un v a so de a g u a i a la m e s a . E l ú n ic o e sq u e m a p o sib le en o ra c io n e s en las q u e no p u e d e h a b e r un d e sti n a ta rio a n im a d o de la a c c ió n de dar, e n tre g a r o traer, es el de d e sp la z a m ie n to p o r el e sp a c io . P o r este m o tiv o n o se p u ed e u tiliz a r el p ro n o m b re clitico le. q u e sí era p o s ib le en ( 6 ) y (7 ), c o m o se ha trata d o m ás arrib a. El c rite rio d e a d e c u a c ió n c o g n itiv a , al q u e G e o r g e L a k o ff (1 9 9 0 ), o tro de lo s p a d re s fu n d a d o re s d e la L in g ü ístic a C o g n itiv a . d e n o m in ó ‘compromiso c o g n i t i v o ha e x p e rim e n ta d o u n a n o tab le e v o lu ció n d en tro de esta co rrien te. En un p rin c ip io e ra m u y s im ila r al e s tá n d a r d e adecuación psicológica, p ro p u e s to p o r D ik, co n lo q u e ú n ic a m e n te ex ig ía una m era co m p atib ilid a d con los re su l ta d o s d e la e x p e rim e n ta c ió n e m p íric a . E sto llev ó a L a k o ff y a su s se g u id o re s a a b a n d o n a r te o ría s d e la c a te g o riz a c ió n b a sa d a s en p o stu la r c o n d ic io n e s m ín i m a s y n e c e s a ria s p a ra d e fin ir u n a s c a te g o ría s c o n c e p tu a le s fren te a o tra s. E x is tía n e v id e n c ia s e x p e rim e n ta le s , fro to de la la b o r de E lea n o r R o sch . u n a p sicó -
; N ótese que en estos ejem plos se utiliza los subíndices para representar la referencia de los pronom bres. En el ejem plo (14). el subíndice “ k” señala a referentes que no están representados en la oración.
lo g a ile la U n iv e rs id a d d e B e rk e le v , d e q u e la m e n te h u m a n a n o d is tin g u e e n tre c o n c e p to s d e u n a fo rm a ta n ríg id a . E sta p s ic ó lo g a d e fe n d ió q u e la c a tc g o riz a c ió n se p ro d u c e e n fu n c ió n d e la c o m p a r a c ió n d e los o b je to s d e n u e s tra e x p e rie n c ia c o n lo q u e e lla d e n o m in ó el p r o t o t i p o (o m e jo r e je m p la r ) d e la c a te g o ría (cf. c a p itu lo 4 ). P o r e je m p lo , e n u n a te o r ía c lá s ic a d e e a te g o r iz a c ió n el c o n c e p to 's o l te r o ' se c a r a c te r iz a r ía c o m o u n 'v a r ó n n o c a s a d o '. P e ro si n o s re fe rim o s al P a p a d e R o m a o a T a rz á n c o m o 's o l t e r o s ', se p ro d u c e e x tra ñ e z a ; e s to se d e b e a q u e n o so n b u e n o s e je m p lo s d e la c a te g o ría 's o l t e r o ' p o r las c ir c u n s ta n c ia s a tip ic a s q u e h a n d a d o lu g a r a su s o lte ría ( c f c a p itu lo 4 ). O tro e je m p lo m u y in te re s a n te d e c ó m o c a te g o riz a la m e n te h u m a n a es el de 'm a d r e ', tr a ta d o p o r L a k o tY (1 9 S 7 ) (c f. c a p ítu lo 5). E n la s te o r ía s q u e n o b u s c a n la a d e c u a c ió n p s ic o ló g ic a o c o g n itiv a , ‘m a d r e ' s e d e f in e s e n c illa m e n te c o m o 'm u je r q u e tie n e h ij o s '. P e ro e sta d e fin ic ió n n o p u e d e e x p lic a r b ie n c ie r to s u so s c o tid ia n o s d e la c a te g o ría : (1 5 ) E res p a ra m i c o m o u n a m a d re . (1 6 ) T e re s a d e C a lc u ta fu e la m a d re d e lo s p o b re s . (1 7 ) La e x p e rie n c ia e s la m a d re d e la c ie n c ia . (1 8 ) P o r d e s g r a c ia , m i m a d re y m i p a d re y a n o q u ie r e n v iv ir ju n to s . (1 9 ) S ó lo e re s m i m a d re b io ló g ic a . C u a n d o d e c im o s q u e a lg u ie n e s p a ra n o s o tr o s c o m o u n a m a d r e , c o m o en (1 5 ), n o s re f e rim o s a lo s a sp e c to > a f e c tiv o s q u e a s o c ia m o s a e s te té r m in o ; en (1 6 ) es e v id e n te q u e T e re s a d e C a lc u lta , q u e n o tu v o h ijo s , fu e 'm a d r e ' en el s e n tid o e s p iritu a l d el s e r v ic io a lo s n e c e s ita d o s : en (1 7 ) . el u so fig u ra d o de 'm a d r e ' r e c o g e la id e a d e g e n e r a c ió n , a q u í a p lic a d a m e ta f ó r ic a m e n t e a las id eas: la o ra c ió n (1 8 ) tie n e s e n tid o só lo si te n e m o s en c u e n ta u n m o d e lo so c ia l de e s ta b ilid a d fa m ilia r e n q u e lo s h ijo s d e s e a n q u e s u s p a d r e s e s té n ju n to s ; fin a lm e n te , la o ra c ió n (1 9 ) s u g ie re q u e el h a b la n te n o m a n tie n e la z o s a fe c ti v o s co n la o y e n te a u n q u e s e a su h ijo . E s to s e je m p lo s m u e s tr a n q u e el c o n c e p to d e 'm a d r e ' e s m á s c o m p le jo d e lo q u e p u e d e p a r e c e r a s im p le v is ta : u n a m a d re e s u n a m u je r q u e tie n e h ijo s , e n u n s e n tid o b io ló g ic o , p e ro q u e ta m b ién lo s c u id a , e d u c a , a m a . e tc .: a su v e z . e x is te e n m u c h a s c u ltu r a s , in c lu id a la n u e s tra , u n a c o n c e p c ió n “ m a r ita l” d e la id e a d e m a d r e (s e e s p e r a q u e la m a d re tie n d a a fo rm a r u n a fa m ilia c o n su s h ijo s y el p a d re d e s u s h ijo s ). U na te o ría q u e a s p ire a te n e r a d e c u a c ió n c o g n itiv a d e b e c o n te m p la r to d o s e sto s e le m e n to s c o n c e p tu a le s , q u e L a k o f f d e n o m in a m o d e lo s c o g n it iv o s (c f. c a p í tu lo s 4 y 5 d e e s ta o b ra ). En u n e sta d io p o sterio r, el c o m p r o m is o c o g n itiv o se h a c o m e n z a d o a e n te n d e r n o c o m o u n a c u e s tió n d e c o m p a tib ilid a d e n tr e la lin g ü ís tic a y la s c ie n c ia s c o g n itiv a s sin o c o m o la s u b o r d in a c ió n d e la p r im e r a a lo s p o s tu la d o s d e las s e g u n d a s , q u e in c lu y e n to d o tip o d e d is c ip lin a s e m p íric a s re la c io n a d a s c o n la m e n te , a d e m á s d e la p ro p ia lin g ü ís tic a : p s i c o lo g ía , f ilo s o f ía , n e u r o c ie n c ia ,
a n tro p o lo g ía , iiu elig cn cia artificial, sociología, bio lo g ía. C o m o c o n se c u e n cia de o sla a m p lia c ió n y e n d u re c im ie n to d el c o m p ro m iso c o g n itiv e la L in g ü istic a o g m tiv a actu a l se ha a d e n tra d o en la ex p licació n m u ltid isc ip lin a r de los Fenó m e n o s lin g ü ís tic o s, e m p re sa su m a m e n te c o m p leja y la b o rio sa en la q u e no se ha h e c h o m as q u e em p ezar. N o m e n o s la b o rio sa es la e m p re sa de d o ta r a la teo ría lin g ü ística de a d e c u a c ió n tip o ló g ic a . E ste c rite rio se refiere a la c a p a c id a d de u n a teo ría para dar c u e n ta de fe n ó m e n o s lin g ü ístic o s en c u a lq u ie r len g u a n atu ral o, d ich o de o lía lo im a , se d ic e q u e u n a g ra m á tic a a lca n z a la a d e c u a c ió n tip o ló g ic a c u a n do, a d e m á s de c u m p lir o tro s n iv e le s p re v io s de a d e c u a c ió n , es ca p a z de p ro p o rc io n a r g ra m á tic a s p ara las len g u as de cu a lq u ie r tipo, d a n d o cu en ta al m ism o tie m p o y d e m a n e ra s iste m á tic a d e las sim ilitu d e s y d ife re n c ia s en tre e sta s len g u a s (D ik 19 9 7 :1 4 ). C o n sid e re m o s el sig u ie n te p asa je de G ree n b e rg , el p ad re d e la tip o lo g ía lin g ü istic a , q u e d e sc rib e lo o c u rrid o en un se m in a rio so b re lin g ü is tic a , p sic o lo g ía y tc o ria de la in fo rm ac ió n o rg a n iz a d o en 1954 p o r el Social Science Research Council (G re e n b e rg 1986:13-14): D escribí con cierto orgullo, aunque no sin íntim as rescatas, el riguroso m étodo m ediante el cual un lingüista enfrentado a un corpus, [...], de enun ciados de una lengua podría descubrir las unidades básicas de la fo n o lo gía y de la gramática, respectivamente el fonem a y el morfema, asi como las reglas referentes al em pleo perm itido de estos elem entos en ambos niveles. C uando había terminado, Cornelius Osgood, uno de los psicólogos m iem bros d el sem inario, m e fo rm u ló una pregunta que habría de perseguirm e desde entonces v que m e ayudó a determinar la dirección de buena parte de m i trabajo futuro. A hora no p uedo recordar sus palabras exactas, pero fue ron aproxim adam ente las siguientes: "Ud. ha descrito un procedim iento im presionante para analizar una lengua en sus unidades básicas. Sin embargo, si m e pudiera decir algo que sea válido para todas las lenguas, eso seria m uy interesante p ara los psicólogos. 7 (Traducción de Mairal y Gil. 2003)
En los a ñ o s o c h e n ta y n o v e n ta , el in terés p o r las le n g u a s cre c ió e x p o n e n c ia lm e n te y, en c o n se c u e n c ia , c a d a v e z son m ás las le n g u a s q u e se in c o rp o ra n a la te o ría en los m o d e lo s tip o ló g ic o -fu n c io n a le s y fo rm ale s. P o r c ita r un e je m p lo , en el m o d e lo fu n c io n a lista d e n o m in a d o G ra m á tic a d el P ap el y la R e fe re n c ia se re c o g e n d e s c rip c io n e s d e m ás d e un c e n te n a r de le n g u a s (cf. Van V alin, 2 0 0 5 , 2 0 0 8 ). E ste d a to no p u e d e e x tra ñ a m o s si te n e m o s en c u e n ta q u e u n o de lo s o b je tiv o s q u e p e rs ig u e e ste m o d e lo es a n a liz a r la fo rm a q u e d e b e ría te n e r u n a te o ría lin g ü ís tic a si su s á m b ito s d e a p lic a c ió n fu eran , p o r e je m p lo , las len g u a s in d o n e s ia s , a u stra lia n a s, a m e rin d ia s, etc. C o n sid é re se el sig u ie n te p a sa je e x tra íd o del tra b a jo fu n d a c io n a l del m o d elo : r La Gramática del Papel y la Referencia [...] se ha desarrollado principal
mente con respecto al estudio de las lenguas austronesias (en particular,
las ilc F ilipinas). a u stra lia n a s a i/ulitis a m erica n a s. y los p ro b le m a s inhei c /11es a l a n á lisis d e estas le n g u a s han co n formado nu estro //cn sa in ien to r la teoría ivsultantc. d e l m ism o m o d o en (/tic los p rin c ip a le s p /o b le m o s d el inglés han in fluido en e l d esa rro lla d e la g ra m á tic a tra n sfo rm a cio n a l. En consecuencia. Inista e l m o m en to e l p r in c ip a l J o c o d e a ten c ió n d el tra b a jo en e l á m b ito de la ílP R ha co n sistid o m á s en e sta b le c e r un m arco u n iv e r sa l en térm inos d el cu a l p u e d a n a n a liza rse p ro v e c h o s a m e n te estos tip o s d e lenguas tan diferentes, q u e en a n a liza r d e ta lla d a m e n te una única lengua, co m o en la g ra m á tic a tra n sfo rm a cio n a l. ^ J (F oley y Van Yalin. 1980:329) (T raducción de los autores)
C u r io s a m e n t e , e n L in g ü i s ti c a G e n e r a ti v a , e n la q u e s e p o s t u la la e x i s t e n c ia d e u n a G r a m á t ic a U n iv e r s a l , c o n la q u e n a c e m o s to d o s lo s s e r e s h u m a n o s . n o s e h a p o s t u la d o la a d e c u a c i ó n ti p o ló g i c a c o m o e s t á n d a r d e a d e c u a c ió n , q u iz á p o r q u e la c u e s t ió n d e la u n i v e r s a l i d a d e s la e s e n c i a m is m a d e la a d e c u a c i ó n e x p li c a ti v a d e la g r a m á ti c a ( c f . c a p í t u l o 2 d e e s t a o b r a ) . E n e s ta c o n c e p c i ó n d e la g r a m á ti c a , la s c a t e g o r í a s a n a l í t i c a s q u e s e p r o p o n e n y su s e x p li c a c io n e s r e f le j a n p a r a m e tr iz a c io n e s d e p r i n c ip i o s u n iv e r s a le s . P o r e je m p lo , e n el c a m p o d e la s i n ta x i s , h a y le n g u a s ( v a s c o , tu r c o , j a p o n é s ) q u e se c a r a c t e r i z a n p o r u n a f u e r te te n d e n c ia a r a m i f i c a r h a c ia la iz q u i e r d a s u e s t r u c tu r a d e d e p e n d e n c i a s i n tá c t ic a d e n tr o d e lo s s i n t a g m a s ; o tr a s lo h a c e n h a c ia la d e r e c h a ( e s p a ñ o l , in g l é s , á r a b e ) . U n e j e m p l o d e r a m i f i c a c i ó n h a c i a la iz q u i e r d a s e r ia la c o n s t r u c c i ó n 'd e la ca sa d e la n te ’. q u e n o e s f a c t i b l e e n e s p a ñ o l, p e r o si e n é u s q u e r a (E txearen a u rrea n ). E n li n g ü ís ti c a f u n c i o n a l, el c r ite r io d e a d e c u a c i ó n t i p o ló g i c a e s e s e n c i a l p a r a m o d e l o s c o m o la G r a m á tic a F u n c io n a l d e S im ó n C . D ik ( 1 9 9 7 ) y la G r a m á t ic a d e l P a p e l y la R e f e r e n c ia d e R o b e r t D . V a n V a lin ( 2 0 0 5 ) . S in e m b a r g o , e s t o s m o d e l o s n o p r o p u g n a n la e x is te n c i a d e p r i n c i p i o s g r a m a t i c a l e s in n a t o s , s i n o d e t e n d e n c i a s u n iv e r s a le s , e n d iv e r s o s n iv e l e s d e d e s c r ip c i ó n , q u e n u n c a s e p u e d e n p o s t u la r a p r io r i . s i n o d e s p u é s d e h a b e r a n a l i z a d o n u m e r o s a s l e n g u a s p e r t e n e c ie n te s a d is ti n ta s f a m il ia s . P o r e je m p lo , u n r a s g o t i p o l ó g i c o d e tip o m o r f o s in tá c t ic o p e r m it e d is tr i b u ir la s le n g u a s s e g ú n la p r e p o n d e r a n c i a d e l p a tr ó n n o m i n a t iv o - a c u s a t i v o o d e l e r g a t i v o - a b s o l u t i v o . E n la s q u e d o m i n a el p a tr ó n n o m i n a t i v o - a c u s a t i v o , e x i s t e n m e c a n i s m o s p a r a m a r c a r e l o b je t o d ir e c to , d is ti n g u ié n d o l o a s í d e l s u j e to . E n la s le n g u a s q u e tie n e n u n s i s te m a d e c a s o s ( p o r e j. e l la tín o el a le m á n ) , e l o b je t o d i r e c t o s e p r e s e n ta e n c a s o a c u s a tiv o : si n o e x is te e s te s is te m a , la s l e n g u a s r e c u r r e n a l o r d e n d e p a la b r a s ( p o r e j. el e s p a ñ o l o el in g lé s ) . E l a g e n te , y a s e tr a te d e u n v e r b o t r a n s it iv o o in t r a n s itiv o , s e p r e s e n ta e n c a s o n o m i n a ti v o . L a s le n g u a s e r g a t iv a s , e n c a m b io , tr a ta n el a g e n te d e u n v e r b o in t r a n s i ti v o d e la m i s m a f o r m a q u e e l o b j e to d e u n v e rb o tr a n s itiv o , p e r o d e f o r m a d i s t i n t a q u e e l a g e n te d e u n v e r b o tr a n s itiv o Si la le n g u a e r g a t iv a u ti li z a c a s o s m o r f o l ó g i c o s , e n to n c e s e l a g e n te r e c ib e c a s o e r g a t iv o y ta n t o e l a g e n te d e u n v e r b o i n t r a n s i t i v o c o m o el o b je to d e u n v e r b o tr a n s it iv o v a n e n c a s o a b s o l u t i v o , ta l c o m o m u e s tr a la f ig u ra 2 .
O ~ O bjeto ile un verbo transitivo S A gente lie un verbo intransitivo A = A gente de un verbo transitivo Fuente Wikipedia (httpj/en.vnkiped.a org.V.ikvírgatne-ateolutiYe.ianguage)
Figura 2. Alineamiento de las lenguas acusativas vs. ergativas
I la y lin g ü is ta s q u e h a n e s tu d ia d o ra s g o s tip o ló g ic o s en el n iv el se m á n tic o . U n e je m p lo m u y n o ta b le e s el c a s o d el M c ta lc n g u a jc S e m á n tic o N a tu r a l, d e A n n a W ie r z b ic k a y C li f f G o d d a rd (c f. G o d d a rd y W ie rz b ic k a , 2 0 0 2 ). M e d ia n te u n m é to d o d e re d u c c ió n d e c o n c e p to s c o m p le jo s d e n u m e ro s a s le n g u a s 110 e m p a r e n ta d a s , e s to s in v e s tig a d o re s y su s c o la b o r a d o re s h a n lle g a d o a id e n tifi c a r u n o s s e s e n ta p rim itiv o s s e m á n tic o s (e le m e n to s b á s ic o s d e s ig n ific a d o q u e n o se p u e d e n d e s c o m p o n e r m á s ) q u e p e rm ite n d e fin ir c u a lq u ie r c o n c e p to lé x i c o d e c u a lq u ie r le n g u a . C o n s id e r e m o s la d e fin ic ió n (d e n o m in a d a explicación) d e ‘m e n t i r ’: X m in tió a Y = X s a b ía q u e n o e ra v e rd a d X lo d ijo p o rq u e X q u e ría q u e Y p e n s a ra q u e e ra v e rd a d L a g e n te p ie n s a q u e e s tá m a l si a lg u ie n h a c e e sto C o n c e p to s c o m o ‘s a b e r ’ , ‘v e r d a d ’, ‘d e c i r ’, ‘q u e r e r ’, ‘p e n s a r ’, ‘m a l’, ‘h a c e r ’, ‘e s t o ’, c u y o c a r á c te r e s u n iv e rs a l, p e rte n e c e n al lista d o d e p rim itiv o s s e m á n tic o s d e e s ta te o r ía .3
1.4.3. Otros estándares de adecuación E n las te o r ía s fu n c io n a lis ta s so b re el le n g u a je se h a c e h in c a p ié en su d im e n s ió n c o m u n ic a tiv a . P e ro la c o m u n ic a c ió n lin g ü ís tic a se m a n ifie s ta n o ta n to m e d ia n te o ra c io n e s a is la d a s (q u e so n la s u n id a d e s p re fe rid a s p a ra el a n á lisis en
' R em itim os al trabajo de M airal y Gil (2003. 2006) para un tratam iento de los universales en los diferentes niveles del lenguaje: fonéticos, morfológicos, sintácticos, semánticos, diacrónicos y pro sódicos.
la tra d ic ió n d e los e s tu d io s d e lin g ü is tic a ) c o m o m e d ia n te s e c u e n c ia s o rg a n i z a d a s d e e n u n c ia d o s q u e c o n s titu y e n lo q u e se ha d e n o m in a d o d isc u r so ^ S o n h o y m u c h o s los lin g ü is ta s q u e se p ro p o n e n el a n á lis is d e l d is c u rs o c o m o o b je tiv o d e su in v e s tig a c ió n . O b v ia m e n te , e s te o b je tiv o les lle v a a p o s tu la r m o d e los q u e p o se a n a d e c u a c ió n d is c u r s iv a , e s to e s. q u e s e a n c a p a c e s d e d a r c u e n ta n o s ó lo d e fe n ó m e n o s fo n o ló g ic o s y m o r f o s in tá c tie o s a n iv e l o ra c io n a l sin o ta m b ié n d e c ó m o las o ra c io n e s s e c o n e c ta n d e m a n e r a c o h e r e n te v p le n a m e n te s ig n ific a tiv a . V o lv a m o s a p e n s a r e n el e je m p lo ( 6 ): El cartero le entregó el libro a M a ñ a . no a Juana. C o m p a ré m o s lo c o n e s to s o tro s : ( 2 0 ) E l c a rte ro le e n tr e g ó el lib ro , n o la re v is ta , a M a ría . (2 1 ) El c a rte ro le e n tr e g ó e l lib ro a M a r ía , n o la re v is ta . (2 2 ) E l c a rte ro le e n tre g ó el lib ro , n o la re v is ta , a la m u je r q u e c o n o c is te ay er. (2 3 ) El c a rte ro le e n tr e g ó el lib ro a la m u je r q u e c o n o c is te a y e r, n o la re v ista . R e s u lta o b v io q u e c u a n to m á s c o m p le jo e s el o b je to in d ire c to e s m e n o s fa c tib le s itu a r la a p o s tilla c o n tr a s tiv a d e l o b je to d ir e c to ( 'n o la r e v i s ta ’) e n p o s i c ió n fin al. L a p r e f e re n c ia d e (2 2 ) s o b r e (2 3 ) n o s ó lo s e d e b e a la m a y o r c o m p le jid a d d e l o b je to in d ire c to , q u e r e c la m a u n a p o s ic ió n fin a l, s in o ta m b ié n a la n e c e s id a d d e p ro te g e r la c o n e x ió n c o n c e p tu a l e n tre el o b je to y su a p o s tilla c o n tra stiv a . E sta c o n e x ió n n o s e p ro te g e en (2 1 ), p e ro ta m p o c o se p o n e e n e x c e s i v o p e lig ro , p u e sto q u e la d is ta n c ia c re a d a e n tre a m b o s p o r el s in ta g m a ‘a M a r ía ' e s m u c h o m á s p e q u e ñ a q u e la q u e e x is te e n (2 3 ) d e b id o a la c o m p le jid a d s in ta g m á tic a d e 'a la m u je r q u e c o n o c is te a y e r ’. L a a d e c u a c ió n d is c u rs iv a e s tá e s tre c h a m e n te lig a d a a la a d e c u a c ió n p r a g m á tica . q u e se re la c io n a c o n el o b je tiv o n a tu ra l d e to d o h a b la n te d e q u e su u so lin g ü ís tic o sea a d e c u a d o a su s o b je tiv o s c o m u n ic a tiv o s e n el c o n te x to e n el q u e se p ro d u c e . E sto in c lu y e el a n á lis is d e l le n g u a je c o m o g e n e r a d o r d e in fe re n c ia s o e le m e n to s no e x p líc ito s d e sig n ific a d o q u e p o s e e n re a lid a d c o m u n ic a tiv a . C o n sid e re m o s c o m o e je m p lo d e a d e c u a c ió n p ra g m á tic a el s ig u ie n te a n á lisis d el e q u i v a le n te en e sp a ñ o l d e la c o n s tru c c ió n (Pero) ¿qué hace X (Y)?, e q u iv a le n te en e sp a ñ o l d e la in g lesa W h a t’s X D o in g Y?, d e s c r ita p o r K a y y F illm o re (1 9 9 9 ): (2 4 ) P ero ¿ q u é h a c e e s e n iñ o c o n la s tije r a s ? L a c o n s tru c c ió n (Pero) ¿qué hace X (Y)? s u g ie r e q u e el h a b la n te p ie n s a q u e h a y a lg o m al en la s itu a c ió n d e s c r ita ; e s te v a lo r f á c ilm e n te n o s a y u d a a a c tiv a r un s ig n ific a d o a d ic io n a l d e q u e ja . D e s d e n u e s tr o p u n to d e v is ta , lo q u e re a lm e n te d e sta c a en e s ta c o n s tru c c ió n e s la im p o rta n c ia q u e p o s e e el e le m e n to Y p ara g a ra n tiz a r su s ig n ific a d o . C u a n to m a y o r s e a la e la b o r a c ió n d e e s te e le m e n to . m á s se re fu e rz a la id e a d e q u e a lg o e s tá m a l e n la s itu a c ió n d e sc rita : Pero ¿qué hace ese niño en la cocina con las tijeras cortando el m antel? E sto su c e d e así p o rq u e la c o n s tru c c ió n im p lic a q u e , p u e s to q u e el h a b la n te p u e d e
a p o rta r ta n ta in fo rm a c ió n so b re la situ a c ió n , y a sa b e q u e e stá p u e d e e sta r e le e tu a n d o u n a p re g u n ta m e ra m e n te in fo rm a tiv a . c o n s tru c c io n e s re la c io n a d a s co n (Pera) ¿qué hace X (Y)? co n s e m á n tic a s p a re c id a s y u n a m ism a b a se in te rp re ta tiv a , c o m o
p a sa n d o y no E x iste n o tra s im p lic a c io n e s es el c a so de
(Pero) ¿qu - Vpretpcr/'Y?: (2 5 ) P ero ¿ q u ié n ha u sa d o mi c á m a ra ? (2 6 ) P e ro ¿ d ó n d e se ha m e tid o e se n iñ o ? (2 7 ) P ero ¿ e n q u é h a s in v e rtid o tu d in e ro ? L a d ife re n c ia co n (Pero) ¿que hace X (Y)? re sid e en q u e en e sto s e je m p lo s la d e s c rip c ió n de la s itu a c ió n q u e se e v a lú a c o m o in d eb id a se o b tie n e a p a rtir d e un a p re s u p o s ic ió n c o n stru c c io n a l, m ie n tra s q u e en (Pero) ¿qué h a c eX (Y )? la d e s c rip c ió n es e x p líc ita . P o r e je m p lo , en (2 5 ) el h a b la n te n o d ic e e x p líc ita m e n te , sin o q u e p re s u p o n e q u e a lg u ie n ha u sa d o su c á m a ra . Un ra z o n a m ie n to s im ila r se a p lic a a los e je m p lo s (2 6 ) y (27). L a a d e c u a c ió n p ra g m á tic a o c o m u n ic a tiv a ta m b ié n se re la c io n a c o n la d im e n s ió n so c io -c u ltu r a l d el le n g u a je . El m o d o en q u e se c o n fig u ra n a lg u n a s e s tru c tu ra s lin g ü ís tic a s tie n e q u e v e r d ire c ta m e n te co n la necesicTad q u e tien en lo s s is te m a s lin g ü ís tic o s d e re s p o n d e r a re q u is ito s so c ia le s. P o r e je m p lo , el ja p o n é s p o s e e u n a a m p lia g a m a d e su fijo s c o n v a lo r h o n o rífic o , q u e se u tiliz a n h a sta p a ra re fe rirs e a o b je to s, p e ro q u e se p u e d e n e lim in a r en c o n te x to s m a r c a d o s p o r re la c io n e s m u y ín tim a s e n tre h a b la n te s. P o r e je m p lo , kun lo u sa n las p e rs o n a s m a y o re s p a ra re fe rirse a las m á s jó v e n e s , san se u sa c o m o un v a lo r e q u iv a le n te al d e ‘S e ñ o r' o ‘S e ñ o ra ’, p e ro se p u e d e a ñ a d ir a n o m b re s q u e d e sig n an lu g a re s d e tra b a jo . L as e m p re sa s ta m b ié n rec ib e n u n a v a rie d a d d e h o n o rí fic o s, c o m o heisha ( to r p e ’), u sa d o p ara re fe rirse a la e m p re sa p ro p ia, o kisha ( “n o b le ’), u sa d o p a ra re fe rirs e a la e m p re sa d e o tro . O b v ia m e n te , e sto s h o n o rí fic o s no h a c e n s in o re c o g e r v a lo re s d e la c u ltu ra ja p o n e s a , m u y p re o c u p a d a p o r la m in im iz a c ió n d e los v a lo re s p ro p io s y la e x a lta c ió n d e los d e los d em ás. L a a d e c u a c ió n a d q u is itiv a , ta m b ié n p ro p u e sta d e n tro d e la lin g ü ístic a fu n cio n al (B o lan d , 1999) p lan tea c o m o o b jetiv o de la ex p licació n lin g ü ística el esp e c ific a r c ó m o se a p re n d e n las p ro p ie d a d e s d e u n a len g u a. P o d ríam o s p la n te a m o s la s ig u ie n te p re g u n ta : ¿ c ó m o es p o sib le q u e u n n iñ o q u e a p re n d e u n a len g u a a d q u ie ra u n c o n o c im ie n to g ra m a tic a l e x tre m a d a m e n te rico y b ien e stru c tu ra d o a p a rtir d e d a to s m u y fra g m e n ta rio s y e sc a s o s, e n u n p e rio d o d e a p re n d iz a je re la tiv a m e n te c o rto y de m a n e ra in v o lu n ta ria y a p e n a s sin e sfu e rz o ? El p ro c eso d e a p re n d e r u n a le n g u a c o n tra sta c o n la d ific u lta d q u e los n iñ o s e x p e rim e n ta n p a ra a p re n d e r o tra s a c tiv id a d e s c o g n itiv a s, p o r ej. el c álc u lo n u m é ric o . C o m o v e re m o s en el c a p ítu lo 2 , e ste c rite rio , d e n u e v o , n o se p o stu la c o m o tal en el g e n e ra tiv is m o , no p o rq u e q u e d e e x c lu id o del á m b ito d e in te rese s d e e ste e n fo q u e lin g ü ís tic o (c o m o es el c a so d e los e stá n d a re s d e ad e c u a c ió n p sic o ló g ic a , p ra g m á tic a , d is c u rs iv a y so c io c u ltu ra l), sin o p o rq u e , c o m o en el c a so de la a d e c u a c ió n tip o ló g ic a , la G ra m á tic a U n iv e rsa l e stá ín tim a m e n te lig ad a a la teo ría
d o la a d q u is ic ió n d el len g u a je . La G ra m á tic a U n iv e rsa l c o n s ta d e p rin c ip io s lin g ü ís tic o s u n iv e rsa le s c o n los q u e n a c e c a d a in d iv id u o y q u e e x p lic a n p o r q u e un n iñ o p u e d e d e s a r ro lla r u n s is te m a lin g ü ís tic o c o m p le jo e n m u y p o c o tie m p o h a b ie n d o re c ib id o un su m in is tro e sc a s o y fra g m e n ta rio d e d a to s . L o s p rin c ip io s u n iv e rsa le s se p a ra m e triz a n p o s te rio rm e n te d e m a n e ra s d iv e rs a s se g ú n las leucu a s. El a p re n d iz a je p a re c e s e r así u n p ro c e s o d e d u c tiv o en el q u e se v a n a c o p la n d o d a to s , de fo rm a p a rc ia l, a un sis te m a d e p rin c ip io s p re d e te rm in a d o .4 En c a m b io , en el fu n c io n a lism o , c o m o en el c o g n itiv is m o , se d e fie n d e q u e las le n g u a s se a p re n d e n in d u c tiv a m e n te a p a rtir d el in g e n te s u m in is tro d e d a to s lin g ü ís tic o s c o n te x tu a liz a d o s q u e re c ib e el in d iv id u o d e s d e su in fa n c ia . F in a lm e n te , c a b e m e n c io n a r d o s e s tá n d a re s d e a d e c u a c ió n u tilita r is ta : el c o m p u ta c io n a l y el d e a p lic a b ilid a d . E n el fo n d o , el p rim e ro se re d u c e a ser u n tip o d el se g u n d o . Si u n a te o ría lin g ü ís tic a e s im p le m e n ta b le c o m p u ta c io n a lm e n te . a u n q u e e s to n o la d o ta d ir e c ta m e n te d e u n a m a y o r a d e c u a c ió n e x p li c a tiv a . si q u e p u e d e in c id ir e n o to r g a rle u n a m a y o r e le g a n c ia y c o n s is te n c ia in te rn a q u e . a la la rg a , p u e d e in c id ir e n su p o d e r g e n e r a liz a d o r (V e a le . 2 0 0 6 ). El s e g u n d o e s tá n d a r u tilita ris ta c o n s is te e n d is e ñ a r la te o ría d e tal fo rm a q u e te n g a u n a a p lic a b ilid a d c o n c re ta , p o r e je m p lo , e n c a m p o s c o m o la e d u c a c ió n v la e s tilís tic a . S in e m b a rg o , c o m o s e ñ a la B u tle r (2 0 0 9 :1 1 ), la a p lic a b ilid a d de u n m o d e lo n o in c id e n e c e s a r ia m e n te e n su c a p a c id a d e x p lic a tiv a ni es m e d id a d e su v a lid e z , q u e , p u e d e in c lu s o v e rs e c o m p r o m e tid a al te n e r q u e re d u c ir o e sp e c ia liz a r los o b je tiv o s d e l tra b a jo d e s c r ip tiv o y e x p lic a tiv o p a ra c e n tra rs e en p ro p ó s ito s m u y e s p e c ífic o s .
P u e d e h a c e r el e je rc ic io 1
l .5. REQUISITOS METODOLÓGICOS DE UNA TEORÍA LINGÜÍSTICA L a lin g ü ís tic a , c o m o c u a lq u ie r o tra c ie n c ia , ta m b ié n a s p ira a ir m á s a llá del á m b ito d e s c rip tiv o p a ra p o d e r lle g a r a f o r m u la r g e n e ra liz a c io n e s a d e c u a d a s al m a y o r n ú m e ro d e o b s e r v a c io n e s p o s ib le s . C o m o a f ir m ó E in s te in (c ita d o en H a e g e m a n 2 0 0 6 :17): ^ ^ E l gran objetivo de toda ciencia es d a r cuenta d e l m a yo r núm ero p o sib le de
hechos experim entales p o r m edio de la deducción lógica a p a rtir d e l m enor núm ero de hipótesis o axiom as. J 5 (Traducción de los autores)
4 Remitimos al lector al capitulo 2 de esta obra para un tratam iento m ás exhaustivo de esta cues tión.
... c o n s ig u ie n te , p a ra c a lib ra r el a lc a n c e e x p lic a tiv o d e un m o d e lo lin g ü ístic o el lin g ü ista n e c e sa ria m e n te d eb e a d o p ta r una m eto d o lo g ía (d ed u ctiv a, in d u c tiv a ) q u e le p e rm itirá c o n stru ir un m o d elo te ó ric o q u e, a su vez. d eb erá estai so m e tid o a una se rie d e re q u isito s (e c o n o m ía , p re d ic tib ilid a d , m o tiv a ció n ). L v en tu alm cn te. d e b e rá ele g ir un sistem a de re p resen tació n o form alism o a la pai q u e e s tip u la r la arq u ite c tu ra de su m o d elo , es d ecir, có m o se in terrelac io n a n c ad a u no de los n iv e les de d escrip ció n .
1.5.1. Métodos inductivo y deductivo C orno indica G iv ó n ( 1989:20), los m éto d o s in ductivo y d ed u ctiv o reflejan la d ic o to m ía q u e ha ex istid o en tre las d o s ten d en cias o p u estas que han dom in ad o la e p is te m o lo g ía o c c id e n ta l, el e m p irism o y el racio n alism o . E stas ten d en c ia s e n co n traro n su reflejo en la discu sió n , den tro del ám b ito de la filosofía de la c ien cia, so b re los m o d o s de co n o c im ie n to o ‘de in fe re n cia ’: la in d u cción , d efendida p o r los e in p irista s y los d efen so res del po sitiv ism o lógico, co m o C am a p (1950); y la d ed u cció n , p ro p u g n a d a p o r los ra cio n a lista s (cf. tam bién P opper. 1973). L a in tro d u c c ió n del m éto d o in d u c tiv o en la in v estig ació n lin g ü ístic a de la p rim e ra m ita d del sig lo X X p e rm itió e q u ip a ra r los e stu d io s so b re el len g u aje co n lo s d e o tra s d is c ip lin a s c ie n tífic a s p u e s, a tra v é s de esta m e to d o lo g ía , era p o s ib le fo rm u la r h ip ó te sis , a x io m a s y u n id a d e s b a sa d a s en o b se rv a c io n e s e m p íric a s (d a to s del h a b la ) v e rific a b le s p o r c u a lq u ie r o tro in v estig ad o r, co n lo q u e se alc a n z a b a un alto rig o r en cu a n to a la o b jetiv id ad de los resultados. P o d e m o s d e fin ir un siste m a in d u c tiv o d e a n á lisis co m o aquél q u e p arte de la d e s c rip c ió n de u n a m u e stra re p re se n ta tiv a d e len g u as; so b re la b ase de los d ato s q u e su rg en d e esta lab o r d e scrip tiv a se fo rm u lan g e n eralizacio n es. P o r e jem p lo , si e x a m in á ra m o s un c o n ju n to am p lio de p in g ü in o s de v arias esp ecies y d iferen te h á b ita t y c o n c lu y é ra m o s q u e to d o s los p in g ü in o s tien en aletas, este tip o de afir m a c ió n se ria u n a g e n e ra liz a c ió n in d u c tiv a q u e d esc rib e una p ro p ied a d d e los p in g ü in o s . P o r c o n s ig u ie n te , u n a m e to d o lo g ía in d u c tiv a sig u e el sig u ie n te e sq u e m a : d a to s -> h ip ó te sis (cf. Van V alin y L aP o lla, 1997:5). E n el te rre n o p u ra m e n te lin g ü ístic o , este tip o d e m e to d o lo g ía ha c o n stitu i d o u n o d e los re c u rso s m e to d o ló g ic o s m á s u tiliz ad o s p o r aq u e llo s in v e stig a d o re s q u e b u sc a b a n p ro p ie d a d e s c o m u n e s a to d a s las len g u as o “ u n iv e rsa le s” d el le n g u a je (cf. M airal y G il, 2 0 0 3 ). P o r e je m p lo , G re e n b e rg - a l q u e y a nos h e m o s re fe rid o c o m o p a d re d e los e stu d io s d e tip o lo g ía lin g ü ís tic a - y H o ck ett fo rm u la ro n u n iv ersales lingüísticos q u e o b tu v ie ro n al u tiliz a r un m é to d o in d u c tiv o ; es d ecir, se e x a m in a b a un v a ria d o in v e n ta rio d e d ato s p ara p o ste rio rm e n te fo rm u la r u n a h ip ó te sis. V eam o s un e je m p lo de u n iv ersal: ^ é N ingún sistem a fonológico tiene m enos de dos posiciones articulatorias contrastivas para las oclusivas. 5 ^ (Hockctl, 1963:27)
S e p u e d e d e s c r ib ir e s te tip o d e e n u n c ia d o c o m o u n u n iv e rs a l d e c a rá c te r a b so lu to (cf. D ik. 1 9 9 7 :2 7 -3 0 ; M a ira l y G il. 2 0 0 3 :3 4 -3 7 ). p e ro el m é to d o in d u c tiv o ta m b ié n p e rm ite lle g a r a a firm a c io n e s univ e rs a le s relativ a s o e s ta d ís tic a s q u e p e rm ite n a lg ú n tip o d e e x c e p c ió n . P o r e je m p lo , se lia p o d id o c o n s ta ta r q u e casi to d a s la s le n g u a s tie n e n c o n s o n a n te s n a sa le s, c o n la e x c e p c ió n d e las le n g u a s d e la fa m ilia salislu m (h a b la d a s en la z o n a n o ro c c id e n ta l d e E sta d o s U n i d o s y e n la C o lo m b ia B ritá n ic a d e C a n a d á ), S in e m b a rg o , C h o m s k y . im p u ls o r d e la G r a m á tic a G e n e r a tiv a , in tro d u c e u n a v is ió n del le n g u a je d if e re n te a la p o s tu la d a p o r la lin g ü ís tic a e s tru c tu ral: el le n g u a je d e ja d e s e r e n te n d id o c o m o u n a ‘c o n d u c ta ’ o b s e r v a b le y p a s a a s e r d e s c r ito b a jo u n p ris m a “i n t e r n i s ta ', e s d e c ir, se m a n tie n e q u e en la m e n te c e re b ro d e l s e r h u m a n o h a y u n “u n ó r g a n o ' q u e se e n c a rg a d e la fa c u l ta d lin g ü is tic a y q u e a c tú a d e fo rm a in d e p e n d ie n te d e lo s o tro s s is te m a s c o g n itiv o s (c f. c a p ítu lo 2 ). A la v e ra d e e s ta n u e v a p e r s p e c tiv a d e l le n g u a je , la m e to d o lo g ía e x p e r im e n ta u n v ir a je im p o rta n te al a b a n d o n a r la m e to d o lo g ía in d u c tiv a p o r un e n fo q u e d e d u c tiv o . P ara e x p lic a r lo s fe n ó m e n o s lin g ü ís tic o s (q u e so n p ro c e s o s d e c a rá c te r in te rn o o c o g n itiv o ) a h o ra e s n e c e s a r io c o m e n z a r c o n u n a h ip ó te s is so b re lo s m is m o s y v e rific a r d ic h a h ip ó te s is s o b re la b a se d e un c o n ju n to d e d a to s c o n c re to s (e s d e c ir e n u n c ia d o s lin g ü ís tic o s o m a n ife s ta c io n e s e x te m a s d e la g ra m á tic a ). E ste tip o d e m e to d o lo g ía es m u y c o m ú n en las c ie n c ia s n a tu r a le s , c o m o p o r e je m p lo e n la tís ic a o la s m a te m á tic a s . A si, u n tís ic o p u e d e e s tu d ia r el re s u lta d o d e u n a s e rie d e e x p e rim e n to s q u e a n a liz a n el m o v im ie n to e in te ra c c ió n d e las p a rtíc u la s y lle g a r a la c o n c lu s ió n q u e . p a ra e x p lic a r e s te fe n ó m e n o , e s n e c e s a r io fo rm u la r o tra n u e v a p a rtíc u la si b ie n ésta to d a v ía n o ha sid o ni s iq u ie ra o b s e rv a d a . S e g u id a m e n te , in te n ta r á e x p lic a r los h e c h o s o b s e r v a d o s to m a n d o c o m o p u n to d e re f e re n c ia la n u e v a p a rtíc u la y así p o d rá d e te r m in a r la v a lid e z d e la re f e rid a h ip ó te s is a la lu z d e lo s re s u lta d o s o b te n id o s en la n u e v a e x p e rim e n ta c ió n . A sí las c o s a s , el c ie n tíf ic o p a rte d e una se rie d e a x io m a s, q u e n o se o b tie n e n a tra v é s d e u n a g e n e ra liz a c ió n e m p íric a sin o q u e so n a s u m id o s . A p a rtir d e e s to s a x io m a s , ju n t o c o n u n c o n ju n to de re g la s d ed u ctiv as. el c ie n tífic o o b tie n e o tro s p rin c ip io s d e riv a d o s lla m a d o s te o re m a s q u e se d e m u e s tra n , a d ife re n c ia d e lo s a x io m a s , lo s c u a le s m e ra m e n te se s u p o n e n (c f. B o s q u e y G u tié r re z R e x a c h . 2 0 0 9 :5 7 ) . P o r to d o lo d ic h o , el m é to d o d e d u c tiv o , al c o n tra rio q u e el in d u c tiv o , a rr a n c a d e s d e u n a h ip ó te sis p a ra lle g a r a los d a to s : h ip ó te sis d a to s (c f. V an V alin y L a P o lla , 1 9 9 7 :5 ). P ara e je m p lific a r e s te tip o d e m e to d o lo g ía . R a d fo rd ( 1 9 8 8 : 2 1 -ss.) u tiliz a la d is trib u c ió n d e lo s p ro n o m b re s re f le x iv o s e n in g lé s (lo s p ro n o m b re s a c a b a d o s en sel/ ) y d e s ta c a las s ig u ie n te s fa s e s : (i) s e le c c io n a r u n c o n ju n to d e d a to s relev a n te s p a ra el fe n ó m e n o b a jo e s tu d io : (ii) e la b o r a r u n o s p rin c ip io s (re g la s) q u e e x p liq u e n lo s d a to s s e le c c io n a d o s (e s d e c ir, c r e a r u n a h ip ó te s is s o b re su p ro d u c c ió n ): (iii) e v a lu a r d ic h a s re g la s h ip o té tic a s c o n m á s d a to s . Im a g in e m o s q u e te n e m o s c o m o o b je tiv o e s tip u la r las c o n d ic io n e s q u e rig e n la c o -re fe re n c ia lid a d d e los p ro n o m b re re fle x iv o s en in g le s c o n o tro s e le m e n to s d e los e n u n c ia d o s d o n d e a p a re c e n ; e n o tr a s p a la b r a s , q u e r e m o s e la b o r a r u n a re g la q u e
in te rp re te el s ig n ific a d o d e los re fle x iv o s, in d ic a n d o . d e e n tre to d o s los e le„ te m o s de un e m itie n d o , ctttil p u ed e ser su an tece d e n te . P or ejem p lo , si tom an io s c o m o p u n to de in icio o ra c io n es del tip o :5 (_M S h e nevci talk s to us a b o u t h crse lf/E lla n u n c a nos h ab ía de ella m ism a. D e b e m o s d a r c u e n ta d e q u e el a n te c e d e n te de lierself ‘e lla m ism a ' es she e lla y no u.s nos , ya q u e el reflex iv o d e b e c o in c id ir en g én ero , n ú m ero y p e r so n a co n el a n te c e d e n te , h s te h e c h o se pu ed e c a p ta r en la sig u ien te regla: U n íe llc x iv o debe relerir a una expresión que tenga el m ism o género, núm e ro y p erso n a que d ich o reflexivo.
E sta ic g la (q u e p o d ría m o s d e n o m in a r ‘R egla de In terp reta c ió n S em án tica de los R e fle x iv o s ) se ha c o n stru id o co m o una h ip ó te sis so b re los d ato s o b se r v a d o s. C o n sid e re m o s o tro s e je m p lo s co m o el sig u ien te m in i-d iálo g o : (2 9 ) A: \ \ hat do y o u r Iriends think ab o u t Fred,?/¿Q uc piensan tus a m i gos de F re d ? B: John, d o e s n 't likc h im s e lf.,, v e ry m u ch , but I ’m n o t su re ab o u t M ary /Ju a n no se g u sta m u c h o a sí m ism o, pero no estoy seguro en c u a n to a M ary. S o b re la b ase de la reg la an terio r, no hay fo rm a de d ilu c id a r si el p ro n o m b re him selj ‘a sí m is m o ' (en te rc e ra p e rso n a m a scu lin a del sin g u la r) se refiere a Fred o a John. L a reg la de h ech o p red ice q u e c u a lq u ie ra de los d o s es su a n te c e d e n te , p o r lo q u e su p o d e r e x p lica tiv o es in su ficie n te an te este n u ev o e je m p lo. Es d ecir, n o s e n c o n tra m o s an te un c o n tra e je m p lo a n u e stra h ip ó tesis in i cial (n u e s tra R eg la de In te rp reta c ió n S e m án tic a de los refle x iv o s), p o r lo q u e es n e c e sa rio re fo rm u la rla p ara d a r c u e n ta de los n u ev o s d ato s u tilizad o s. P o d e m o s p la n te a rla en los sig u ie n te s térm in o s: U n re fle x iv o d eb e re fe rir a una expresión de su misma oración que tenga el m ism o g en ero , n ú m ero y p ersona que dicho reflexivo.
L a re g la ah o ra e x c lu y e a Fred c o m o p o sib le an te c e d e n te en la o ració n a n te rior. S in e m b a rg o , d e n u e v o e n c o n tra m o s c o n tra e je m p lo s c o m o la o ra c ió n sig u ie n te : (3 0 ) J o h n th in k s th at F re d : h a te s h im s e If,i j/J o h n p ie n sa q u e F red se o d ia a si m ism o . E n e ste e je m p lo tan to John c o m o Fred sa tisfac e n las c o n d ic io n e s d esc rita s en n u e stra ú ltim a re g la : lo s d o s n o m b res tien en ig u al g én e ro , n ú m e ro y p e rso na q u e el re fle x iv o , y p e rte n e c e n a la m ism a o ració n . Sin em b arg o , es claro que Fred es el ú n ic o a n te c e d e n te p o sib le d e h im se lf í a sí m ism o '. N u e stra h ip ó te 5 Seguim os a Radford ( 19S8:21-ss) en toda la argumentación de este ejemplo sobre la distribu ción de los pronom bres reflexivos que adopta una metodología deductiva.
nís ha d e s e r m o d ific a d a o tra v e z p a ra a ju s ta rs e a e s to s n u e v o s d a to s ; h a y que b u s c a r la d ife re n c ia e n tr e a m b o s n o m b re s q u e e x p liq u e p o r q u é John n o puede s e r e o -re fe re n c ia l co n el p ro n o m b re . El fa c to r d e te r m in a n te p u e d e s e r el hecho d e q u e Fred y him self 'p e rte n e c e n a la m is m a c lá u s u la (la d e l v e rb o luí te) m ie n tras q u e .lohn es un c o n s titu y e n te d e o tra c lá u s u la (la d el v e rb o think). E sto nos lle v a a a ju s ta r d e n u e v o n u e stra re g la : Un reflexivo debe re fe rirá una expresión de su misma cláusula que tenga el m ism o género, núm ero y persona que dicho rc tle x h o E sta re g la p re d ic e c o rr e c ta m e n te el c o m p o r ta m ie n to s e m á n tic o d e lo s p ro n o m b re s re fle x iv o s d e to d o s lo s e je m p lo s a n te r io r e s , p e ro a ú n p o d e m o s fal se a rla m e d ia n te el s ig u ie n te tip o d e e n u n c ia d o s : (3 1 ) J o h n n e v e r ta lk s to h im s e l f t. a b o u t F re d | J u a n n u n c a h a b la c o n sig o m is m o s o b r e F red . T a n to el p ro n o m b re re fle x iv o c o m o lo s s in ta g m a s n o m in a le s John y Fred p e rte n e c e n , en e ste c a s o , a la m is m a c lá u s u la , p e ro d e n u e v o el re fle x iv o solo p u e d e re f e rir s e a John. H a y q u e v o lv e r a re e s c rib ir n u e stra re g la p a ra d a r c u e n ta d e e ste h e c h o : Un reflexivo debe referir a una expresión que le preceda dentro de su m ism a cláusula que tenga el m ism o género, núm ero y persona que dicho reflexivo. R a d fo rd (1 9 8 8 :2 4 -2 5 ) s e ñ a la q u e in c lu s o e sta ú ltim a re g la e s in a d e c u a d a p a ra o tro s tip o s d e u so d e l re f le x iv o , p e ro n o e s n e c e s a r io s e g u ir c o n la d is c u sió n d e e ste fe n ó m e n o p a ra c o m p r e n d e r c ó m o o p e ra la m e to d o lo g ía d e d u c tiv a : tra s re v is a r un c o rp u s , el in v e s tig a d o r h a d e d e s a r ro lla r u n a h ip ó te s is q u e e x p li q u e e l fe n ó m e n o q u e e s tá e x a m in a n d o , y p o s te r io r m e n te d e b e rá c o n fro n ta r d ic h a h ip ó te sis co n m á s d a to s , y a sí s u c e s iv a m e n te h a sta ir a ju s ta n d o la s reg las q u e e x p liq u e n el p ro c e s o d e c o n s tru c c ió n e in te rp re ta c ió n d e d ic h o fe n ó m en o . L a a p lic a c ió n e x h a u s tiv a d e e s ta m e to d o lo g ía al c o n ju n to d e lo s fe n ó m e n o s de u n a le n s u a n o s c o n d u c e al d e s a r ro llo d e u n a g ra m á tic a d e la m ism a .
P u e d e h a c e r el e je rc ic io 2
]
1.5.2. Economía, predictibilidad y motivación C o m o a rg u m e n ta n H avvking y M lo d in o w (2 0 0 5 :1 9 ). la te o r ía d e la g ra v e d ad d e N e w to n c o n s titu y e un e je m p lo c a si p a ra d ig m á tic o e n c u a n to a su sim p lic id a d en la fo rm u la c ió n y su g ra n a lc a n c e e x p lic a tiv o : c o n el s im p le aserto d e q u e los c u e rp o s se a tra e n m u tu a m e n te c o n u n a fu e rz a d ir e c ta m e n te p ro p o r cio n al a su m a sa e in v e rsa m e n te p ro p o rc io n a l a la d is ta n c ia q u e lo s s e p a ra , logra p re d e c ir co n g ra n p re c is ió n el m o v im ie n to d e l s o l, la lu n a , lo s p la n e ta s , etc. T am b ién , una te o ría lin g ü ís tic a d e b e ria s e r lo m á s s im p le y r e s trin g id a p o sib le ,
ile m a n e ra q u e p u e d a d e sc rib ir y e x p lic a r un m áx im o n ú m ero de fen ó m en o s co n un m ín im o de co m p le jid a d teó rica. fin este sen tid o , los m o d elo s lingüístie o s ap e la n a la n a v a ja d e O cca m . p ro p u esta p o r el filó so fo m c ilie v a U n g lé s G uille» m o d e O cca m , q u e lú e e n u n c ia d a co m o sigue: “ en tia non sunt m ultip lic a n d a p ra e te r n e c e ssita te m " (“ p ara e x p lic a r los fen ó m en o s no se deb en m uítip licai líis e n tid a d e s m ás alia de lo n ec e sa rio ’ ). A si, si tu v ié ra m o s q u e e le g ir e n tre d o s te o ría s q u e p o se en un p o te n c ia l e x p lic a tiv o sim ila r y n o se d iferen c ia n de otro s asp e c to s sig n ificativ o s que p u e d an altcrai su co n firm a c ió n , e n to n ce s, en ig u ald ad de c o n d icio n es, siem p re e le g ire m o s la m ás sim p le . N e w m c y e r ( 19 8 3 :4 1) y figuren y F e rn á n d e z (20 0 4 :3 1 ) d e sa rro lla n los c rite rio s q u e se u tiliza n para d e te rm in a r el g rad o d e sim p licid ad d e un a teo ría: (i)
(ii)
Si te n e m o s dos te o ría s q u e e x p lic a n los m ism o s fen ó m en o s, e le g ire m o s a q u é lla q u e este fo rm u lad a p o r un c o n ju n to red u c id o de p rin c i p io s g e n e ra le s y d e sc a rta re m o s aq u e lla q u e este p la n te a d a p o r una m iría d a de h ip ó te sis m a rg in a les y a firm a c io n e s in co n ex as: Es p re fe rib le un a te o ría q u e re d u z ca la red u n d a n cia y el n ú m e ro de fo rm u la c io n e s a la p a r q u e m a n te n g a la m ism a c o b e rtu ra em p íric a . C o m o a firm a l lo rro c k s (1 9 8 7 :1 8 ). u n a te o ría q u e no e x c lu y e n ad a c o m o im p o sib le no p u ed e a su v ez e x p lic a r nada.
A d e m á s, un m o d e lo tien e c a rá c te r generalizado!* y p red ictiv o . L as g e n e ra liz a c io n e s no son fiab le s si las o b se rv a c io n e s son m u y lim itad as.
¿ P re d ic c io n e s ? : El p ro n ó s tic o del tie m p o De las observaciones pluviométricas en una determinada zona geográfica a lo largo de cien años se pueden extraer generalizaciones sobre los ciclos de lluvia y sequía en dicha zona. Si los intervalos entre ciclos no son regulares, el modelo explicativo deberá acudir a observaciones adicionales que ayuden a determinar las posibles causas de las irregularidades. Un modelo será tanto más poderoso cuantos más datos pueda integrar procedentes de la observación. A veces, una relación entre fenómenos no es fácilmente detectable. Por ejemplo, en meteorología no es difícil conjeturar que las oscilaciones en la temperatura de la superficie del agua tengan consecuencias en los patrones de tem peratura en la atmósfera con la que está en contacto y que a su vez, esto influya en la con dición y temperatura de los vientos que azotan los continentes, con los consiguientes cambios en los patrones climáticos. Este es el caso de los fenómenos conocidos como El Niño y La Niña, en el océano Pacífico. Con El Niño aumenta la temperatura de la costa oeste sudamericana, mientras que con La Niña disminuye. Pero quizá resulte menos evi dente la cadena de consecuencias no metereológicas a que pueden dar lugar estos fenó menos. Así, El Niño reduce la cantidad de agua fría, rica en nutrientes, que sostiene gran des poblaciones de peces, de los que se alimentan aves cuyas deposiciones son fuente de recursos para la industria de los fertilizantes. Un buen modelo predictivo de las osci laciones de temperatura en la superficie oceánica es importante no sólo por razones cli matológicas (protegerse contra ciclones, huracanes, etc.) sino de muy diversa índole. Y tal modelo no se puede construir sin las observaciones adecuadas que lleven a estable cer generalizaciones adecuadas, es decir, aquéllas que tienen carácter explicativo.
E n c o n s o n a n c ia c o n lo q u e se h a c e en o tra s c ie n c ia s . V an V alin y 1 aPolla (1 9 9 7 :5 -8 ) > Van V alin ( 2 0 0 1 a :3 3 4 -3 3 5 ) a firm a n q u e u n a te o r ía lin g ü is tic a d e b e ría no só lo se r la m á s s im p le sin o , a d e m á s, s o m e te rs e a lo s s ig u ie n te s c ri terio s: M o tiv a c ió n : l as re p re s e n ta c io n e s q u e p o s tu le m o s d e b e ría n te n e r su fi c ie n te c a p a c id a d e x p lic a tiv a c o m o p a ra e x p lic a r n o s ó lo el c o m p o r ta m ie n to d e un fe n ó m e n o lin g ü ís tic o en p a rtic u la r, sin o , e n la m e d id a d e lo p o sib le , h a c e rlo e x te n s iv o a o tro s fe n ó m e n o s lin g ü ís tic o s q u e p u d ie ra n e s ta r s u je to s a re s tric c io n e s sim ila re s . E n o tra s p a la b ra s , las re p re s e n ta c io n e s q u e se p o s tu le n d e b e ría n e s ta r m o tiv a d a s in d e p e n d ie n te m e n te del fe n ó m e n o al q u e se a p liq u e n . P r e d i c t i b i l i d a d : L o s m e c a n is m o s d e re p r e s e n ta c ió n lin g ü ís tic a q u e se fo rm u le n d e b e ría n te n e r un g ra n p o d e r p re d ic tiv o e n el s e n tid o d e q u e a p a rtir d e las p ro p ie d a d e s in te rn a s d e u n a re p r e s e n ta c ió n p o d a m o s p re d e c ir el c o m p o rta m ie n to d el m is m o fe n ó m e n o lin g ü ís tic o e n , p o r e je m p lo , o tra s le n g u a s. A n a lic e m o s el s ig u ie n te e je m p lo q u e a d a p ta m o s d e B ru c a rt (2 0 0 2 :3 4 ) p o r su c la rid a d e x p o sitiv a : (3 2 ) a. P aco c a n to q u é
¿ Q u é c a n tó P a c o ?
b. L as c a n c io n e s [P a c o c a n tó q u é ] -> L a s c a n c io n e s [q u e P aco ca n tó ] E sta m o s al fre n te d e d o s e s tru c tu ra s e n las q u e d e s p la z a m o s el p ro n o m b re in te rro g a tiv o y re la tiv o re s p e c tiv a m e n te al in ic io d e la o ra c ió n si b ie n en el p ri m e r c a s o , a d e m á s , el v e rb o y el s u je to in v ie rte n su p o s ic ió n . E n e s te p u n to , ¿ d e b e ría m o s p ro p o n e r d o s re g la s o p o d e m o s e x p lic a r las d o s e s tru c tu r a s b ajo una m ism a fo rm u la c ió n ? H u e lg a d e c ir q u e s ie m p re v a m o s a p re f e rir la s e g u n d a o p c ió n p u e s re s u lta s e r la m á s s im p le y, a d e m á s , lo g ra m o s m o s tra r q u e la re g la d e d e s p la z a m ie n to a la iz q u ie rd a e s u n a p ro p ie d a d q u e n o s p e rm ite e x p li c a r n o só lo la fo rm a c ió n d e o ra c io n e s in te rro g a tiv a s sin o , a d e m á s , las o ra c io n e s d e re la tiv o . C o m o a rg u m e n ta B ru c a rt (2 0 0 2 :3 2 ), la s o lu c ió n p a s a p o r p ro p o n e r u n a p rim e ra re g la - l a d e d e s p la z a m ie n to a la iz q u i e r d a - q u e se a p lic a ría en lo s d o s c a so s si b ie n en el p rim e ro , a d e m á s , te n d r ía m o s o tra re g la , la in v e r sió n s u je to -v e rb o . F in a lm e n te , p o d e m o s d e m o s tra r q u e e s te tip o d e a n á lis is se p u e d e h a c e r e x te n s ib le a o tro tip o d e o ra c io n e s , la s e x c la m a tiv a s p a rc ia le s , las in te rro g a tiv a s y e x c la m a tiv a s in d ire c ta s y las c o n s tru c c io n e s d e é n fa s is : (3 3 ) a. ¡C u á n ta s a n é c d o ta s n o s c u e n ta P aco ! b. N o re c u e rd o c u á n ta s c o n fe r e n c ia s h a p ro n u n c ia d o P a c o . c. A z ú c a r p id e m i h e rm a n o , n o v in o . P o r c o n s ig u ie n te , p o d e m o s a f ir m a r q u e e s ta s r e g la s n o s ó lo s irv e n p ara e x p lic a r los fe n ó m e n o s d e las o ra c io n e s in te rro g a tiv a s y d e re la tiv o s in o q u e su
p o d a e x p lic a tiv o se ex tie n d e a o tro tipo d e co n stru c cio n e s, p o r lo q u e la teon,a n CI),i o o ? S/,lnp Sc n e ra h /a d o ra y con una fuerte m otivación.V an Valin y La 1 o lla ( 9 9 7 :6 ) p ro p o n e n un e je m p lo sim ila r p ara ilu stra r el c a rá c te r sim ple, p re d e c ib le y la m o tiv a c ió n q u e d e b ería n ten er las reglas: (3 4 ) a. W h o did P eter v isit? /¿ A q u ién visitó P edro? a . M ary v isited w ho.V M ary v isitó a q u ien ? b. (. hoeolatcs .lorge d o c sn ’t like/L os b o m b o n es a Jorge no le gustan, b .Jo rg e doesn i like ch o co la tes/A Jorge no le gustan los bom bones. E sta m o s a n te d o s co n stru c c io n e s q u e p o d e m o s e x p lic a r a trav és de una teoría q u e p o stu le dos ic g la s o u n a ú n ica regla: u na p rim era regla, que p o d em o s Hamai d c s p la /a m ic n to a la i/.q u ierd a y q u e p o d ríam o s u tiliz a r p ara ex p lica r los d o s c a so s, y u n a seg u n d a reg la d e n o m in a d a to p ica liz a e ió n , que só lo s e rv i ría p ara e x p lic a r los c a so s do (b ) y (b ’). Es ra zo n a b le p en sa r que n u estra teoría se a ju s te al fo rm ato de la p rim e ra p ro p u e sta .
P u e d e h a c e r el e je rc ic io 3
1.5.3. Los ciatos lingüísticos A lg u n o s lin g ü ista s han a rg u m e n ta d o q u e la n oció n de ‘c o m p e te n c ia ', sea lin g ü ístic a o c o m u n ic a tiv a , es un m ero a rtificio teó rico sin reflejo en el estu d io real del len g u aje. T odo lo q ue p o d em o s sab e r so b re el len g u aje p ro ced e de acto s d e u so , es decir, de su realiza c ió n . S u p o n g a m o s que p reg u n tam o s a un h a b lan te n a tiv o de e sp añ o l, no e x p e rto en lin g ü ística, si las o racio n es Tienes dinero y ¿Tienes dinero? e stán rela cio n a d a s. N atu ra lm en te el in fo rm an te, h acie n d o uso de su c o n o c im ie n to de las re g la s d e c o m p o sic ió n sin táctica del e spañ o l, p o d rá re s p o n d e r a firm a tiv a m e n te e in clu so p re cisa r que, te n ien d o el m ism o c o n ten i do b ásico , la p rim e ra es u n a a firm a c ió n y la seg u n d a una p reg u n ta. Podrá in clu so d e c im o s q u e Tú tienes dinero ta m b ié n es p o sib le con un sig n ific a d o m u y p a re c id o al de Tienes dinero. P ero d ich o in fo rm an te no p o d rá lle v a m o s m u ch o m ás lejos. ¿ P ro c e d e una o ra c ió n de la o tra? ¿S e basa la in terro g a tiv a en la afir m a tiv a ? ¿ Q u é v a lo r fu n cio n al tien e la p resen cia del su jeto frente a su au sen cia? T am b ién p o d e m o s p re g u n ta r al in fo rm a n te so b re cu estio n e s d e uso: ¿se p o d ría e m p le a r Tienes dinero p ara a c u sa r a a lg u ien d e q u e es p o co d e sp ren d id o ? , ¿o p ara a la b a rle p o r h a b e r lo g ra d o h a ce r fo rtu n a?, ¿o p ara reco rd arle q u e al final si q u e co g ió su b ille te ra an te s d e sa lir de casa? S in em b arg o , los ju ic io s del in fo r m a n te n a tiv o no n o s re v ela n to d o s los p o sib les co n te x to s d e u so d e esta o ració n ni c ó m o c o n trib u y e c ad a e le m e n to de la m ism a al im p acto c o m u n ic a tiv o del c o n ju n to . P o r su p u esto , los e x p e rto s han d iseñ ad o v a riad o s sistem as p ara c o n se g u ir d a to s de in fo rm an te s n ativos: ju ic io s de gram aticalid ad , reco n stru cció n de
tex to s, n a ira c ió n d e e x e n to s a p a rtir d e d ib u jo s o fo to s, e n tre v is ta s o ra le s, etc. fistos siste m a s se su e le n c o n o c e r c o n el n o m b re d e té c n ic a s d e o b te n c ió n d e d a to s (clicitaiion en in g lé s). P e ro e x c e p tu a n d o lo s ju ic io s d e g ra m a tic a lid a d , las d e m á s fu en tes de d a to s c o n stitu y e n d a to s d e re a liz a c ió n , n o d e c o m p e te n c ia y só lo p e rm ite n d e d u c ir c ó m o e s la c o m p e te n c ia d e fo n n a in d ire c ta . P o r e je m p lo , un fo n ó lo g o n o rm a lm e n te n e c e s ita re c o g e r so n id o s p ro d u c i d o s p o r h a b la n te s ila tiv o s d e u n a le n g u a o d e u n a s e rie d e le n g u a s y p o n e rlo s en re la c ió n c o n su e s tru c tu ra fó n ic a asi c o m o c o n su p o te n c ia l p a ra s e r re c o n o c id o s . p o r los p ro p io s h a b la n te s, c o m o u n id a d e s c o n v a lo r fu n c io n a l e n el u so lin g ü ís tic o . S e p u e d e ilu stra r e s ta n e c e s id a d d e m a n e ra m u y s e n c illa . En e s p a ñ o l, la re a liz a c ió n fó n ic a d e l so n id o q u e re c o n o c e m o s c o m o la “ e s e ” (la g ra fía x) p u e d e s e r so rd a (p o r ej. en la p a la b ra saco) o s o n o ra (p o r e je m p lo , en rasgo), p e ro e s te h e c h o n o g e n e ra n in g u n a d is tin c ió n d e s ig n ific a d o . E s d ecir, u n a m a te ria fó n ica d is tin ta se c o n c e p tu a liz a c o m o si fu e ra la m is m a . N o e s ese el c a s o d e o tra s a lte rn a n c ia s so rd o s o n o ro c o m o la s q u e se d a n e n tre p a re s de c o n so n a n te s o c lu s iv a s c o m o p. b . c, g/. t. d : peso/beso , casa/gasa , soltar/sol dar. El fo n ó lo g o d e b e no só lo b u s c a r to n n a s d e re g is tr a r la m a te ria fó n ic a y de e s tu d ia r su id io sin c ra sia a c ú s tic a - e s d e cir, c a ra c te rís tic a s c o m o el tip o d e o n d a so n o ra y la a m p litu d , fre c u e n c ia , to n o fu n d a m e n ta l, a n n ó n ic o s y f o n n a n te s d e lo s s o n i d o s - s in o q u e ta m b ié n d e b e e n c o n tr a r la f o n n a d e d e s c u b r ir el v a lo r fu n c io n a l d e e s to s e le m e n to s . P o r e je m p lo , m e d ia n te e x p e rim e n to s d e id e n tifi c a c ió n d e p a la b ra s los fo n ó lo g o s h a n p o d id o c o rr o b o ra r la im p re s ió n d e q u e e n in g lé s el c o n tr a s te s o r d o /s o n o ro en las c o n s o n a n te s o c lu s iv a s n o e s el d e te r m in a n te d e la d is tin c ió n e n tre p a re s m ín im o s c o m o pat/bat o ten/den. P a ra el “ o id o " in g lé s, el c o n tra s te se b a sa en la a s p ira c ió n d e la s o c lu s iv a s so rd a s en p o sic ió n in icial d e sila b a y se g u id a s d e v o c a l fre n te a la n o a s p ira c ió n d e las re s p e c tiv a s c o n s o n a n te s so n o ra s. E sto su p o n e q u e u n h a b la n te in g lé s n o d is tin g u e e n tr e p a i bat si la p d e p a í e s p ro n u n c ia d a a p ro p ó s ito sin a s p ira c ió n . L a e s p e c ific id a d d e l n iv el fo n o ló g ic o d e d e s c rip c ió n re q u ie re d e l u s o d e la b o ra to rio s c o n in s tru m e n to s d e d iv e rs a ín d o le , c o m o lo s d is e ñ a d o s p a ra m e d ir el flu jo de a ire p o r la s c a v id a d e s o ra le s y n a s a le s , o p a ra r e a liz a r g lo to g ra fía s , p e ro ta m b ién re q u ie re p ro g ra m a s in fo rm á tic o s p a ra el a n á lis is a u to m á tic o d e d a to s , q u e in c lu y e n c o n v e rs o re s d e g ra fe m a s a fo n e m a s, a lin e a d o re s d e te x to a h a b la , se g m e n ta d o re s a u to m á tic o s d e se ñ a le s fó n ic a s, e tiq u e ta d o re s p ro s ó d ic o s y siste m a s d e re c o n o c im ie n to d e h a b la . A u n q u e te n e r en c u e n ta lo s ju ic io s d el h a b la n te h a a y u d a d o m u c h o al p ro g re s o d e lo s m o d e lo s s o b re el le n g u a je , e n tie m p o s m á s r e c ie n te s la in v e s tig a c ió n lin g ü is tic a s e ha b e n e fic ia d o d el a n á lis is d e g ra n d e s c o rp u s in f o rm a tiz a d o s. U n c o rp u s in f o rm a tiz a d o p e rm ite e fe c tu a r b ú s q u e d a s a u to m a tiz a d a s d e p a la b ra s, s in ta g m a s , c a te g o ria s lin g ü is tic a s b á s ic a s (n o m b re , a d je tiv o , v e rb o , a d v e rb io , p re p o s ic ió n ), c o lo c a c io n e s (p a la b ra s q u e a p a re c e n e n a s o c ia c ió n fre c u e n te u n a s co n o tra s, c o m o pa n y queso) y lo s c o n te x to s e n q u e a p a re c e n los íte m s b u sc a d o s . E n in g lé s, d o s d e lo s c o rp u s m á s c o n o c id o s y u tiliz a d o s so n el Corpus o f Contem porary Am erican English, d e m á s d e 4 0 0 m illo n e s d e p a la -
b ia s , y el llnnsli \a n a n a ! ( arpas. que su p e ra los 100 m illo n es de p alab ras. En e sp a ñ o l e m as c o n o c id o es el Corpus de Referencia deI Español A etuaf de la R eal A c a d e m ia , con m as de 150 m illo n es de p alab ras. P ero tam b ién hay otro s m e n o re s: el Corpus deI Español (de M ark D av ics, de la U n iv ersid ad de B righ am ^ o u n g , en E starlos U n id o s) o el Corpus de Referencia del Español Con temporáneo (U n iv e rsid a d A u tó n o m a de M ad rid ) (rem itim o s al lecto r al a p é n d ic e q u e llev a poi títu lo H erra m ie n ta s para la in v estig ac ió n lin g ü ístic a ” ). P o d e m o s d e fin ir un c o rp u s c o m o u n a c o lec ció n de d ato s lin g ü ístico s cuya se le c c ió n y o rg a n iz a c ió n se lleva a c ab o te n ien d o en cu en ta criterio s lin g ü ísti co s e x p líc ito s co n el fin de se r u sad o co m o m u estra de la len g u a6. Los co rp u s d e re fe r e n c ia son a q u é llo s q u e h an sid o c o n fe c c io n a d o s para fa cilita r in fo r m a c ió n so b re a sp e c to s d iv e rso s de una len g u a, de tal form a que rep resen tan to d a s su s v a rie d a d e s en c u a n to a reg istro , tipo de d iscu rso , v o cab u la rio , etc. (R a le l y S o ler, 2 0 0 3 :4 3 ). L os c o rp u s de este tip o han de re c o g e r el m áx im o n ú m e ro d e d a to s p ara fa c ilita r su re p re sen ta tiv id a d , fu n cio n alid ad y v aried ad , p u e s to q u e e n tre su s a p lic a c io n e s p rim a ria s se h alla el d ise ñ o de p ro d u c to s c o m o d ic c io n a rio s y g ra m á tic a s. E n c u a n to al uso al q u e se d e stin an los c o rp u s, ex isten d o s u tilid ad es fu n d a m e n ta le s : - V e r ific a r o d e se c h a r u n a d eter m in a d a h ip ó tesis de trab ajo . D e sc r ib ir un a sp e c to d e te r m in a d o d e una o v a r ia s len g u a s ten ien d o en c u e n ta los d a lo s e x tra íd o s de uno o v ario s co rp u s. E n este p u n to es in te re sa n te in tro d u c ir la d istin ció n en tre en fo q u e s b a sa d o s en c o r p u s ( corpits-based approacltes ) y e n fo q u e s g u ia d o s p o r co rp u s (corpus-driven approacltes ) (T o g n in i-B o n e lli, 2 0 0 1 ). La p rin cip al d ife ren c ia e n tre e sto s d o s e n fo q u e s ra d ic a en la fin a lid ad p a ra la q u e se ex tra e n los d ato s d e un d e te rm in a d o co rp u s. Si b ien los p rim e ro s u tilizan los d ato s p ro c e d e n te s d e los co rp u s p ara re sp ald a r o eje m p lifica r teo rías o d escrip cio n es que y a habían sid o fo rm u la d a s in clu so a n tes de q ue los g ran d es co rp u s vieran la luz, los seg u n d o s c o n sid e ra n los d a to s q u e c o n fo rm a n los c o rp u s co m o su p rin cip al h e rra m ie n ta d e an á lisis y d e riv a n su s teo ría s de la ev id e n c ia p ro p o rcio n ad a p o r éstos. En o tra s p a la b ra s, m ie n tra s q u e en los e n fo q u e s b a sa d o s en c o rp u s la te o ría se fo rm u la c o n a n te rio rid a d a la co n sid e ra c ió n d e los d ato s, en los e n fo q u e s g u ia d o s p o r c o rp u s la te o ría e m a n a del a n álisis d e los dato s. P o r tan to , los e stu d io s b a s a d o s en c o rp u s a tie n d e n a la p rim e ra fin alid ad de las rese ñ a d a s m ás a rrib a y lo s g u ia d o s p o r c o rp u s a la s e g u n d a 7. h Ofrecem os una descripción muy básica del papel de los corpus en la investigación lingüisti ca. Para un tratam iento más exhaustivo sobre esta cucsiión, remitimos al lector a Cantos (2005) y a la página electrónica de la Asociación Española de Lingüística de Corpus (AELINCO) http: www.um .es/aelinco/. 7 Rem itim os al lector al apéndice c]uc contiene el listado de las herramicnias más relevantes para la investigación lingüistica.
1.ó. SISTEMAS DE REPRESENTACIÓN DE UNA TEORÍA c on fre c u e n c ia los lin g ü is ta s re c u rre n al u so d e m e ta le n g u a jc s fo rm a le s c o n el tln d e d o ta r a su s m o d e lo s d e a d e c u a c ió n d e s c r ip ti v a . U n m e ta le n g u a jc e> un le n g u a je q u e h a c e e x p líc ito s o p a te n te s d e te n n in a d o s a s p e c to s d e un nivel d e d e s c r ip c ió n d el le n g u a je . P a re c e , e n to n c e s , ra z o n a b le a su m ir, c o m o se ñ a la M endiv il G iró (2 0 0 3 :4 9 -5 0 ), q u e el te rm in o ‘f o r m a l’ n a d a tie n e q u e v e r c o n la a c e p c ió n d e ‘f o r m a liz a d o ’ o ‘fo r m a liz a b lc ’ p u e s el u so d e u n le n g u a je o un s is te m a de re p re s e n ta c ió n fo rm a l (p o r ej. lo s á rb o le s s in tá c tic o s , o lo s s is te m a s b a s a d o s en la ló g ic a d e p re d ic a d o s p a ra d e s c r ib ir las p ro p ie d a d e s s e m á n tic a s d e un e n u n c ia d o ) n o es e x c lu s iv o d e u n a te o ría lin g ü ís tic a . C o m o p o d e m o s c o le g ir d e la p re s e n te c ita d e S te e ls (e n B e rg e n , 2 0 0 8 : 3 3 5 -3 3 6 ) , el u so d e un fo r m a lis m o es conditio sirte qua non p a ra p o d e r f o r m u la r p ro p u e s ta s d e a lc a n c e e x p lic a tiv o , in d e p e n d ie n te m e n te d e la a d s c r ip c ió n m e to d o ló g ic a d e la te o ría, s e a é sta fu n c io n a l, c o g n itiv a o fo rm a l: 1
Sin embargo, lo que le ha fa lta d o (y en m i opinión todavía te falta) a la L in güistica C ognitiva son fo rm a lism o s adecuados capaces de representar de fo r m a objetiva el 'conocim iento lingüístico 'que subvace a l uso del lenguaje y las estrategias de solución d e p roblem as utilizadas p o r los usuarios de! lenguaje. M uchos lingüistas cognitivos creen o bien que uno p u e d e se r un lingüista cognitivo con lo que debe estar en contra de la fo rm a liza ció n o los form alism os, o bien que uno se dedica a la sintaxis g enerativa. En m i o p i nión esta dicotom ía es errónea. E s verdad que los fo n n a lis m o s que se nece sitan p a ra la lingüistica cognitiva han de se r m u v diferentes d e los que se em plean en la G ram ática G enerativa, que son d e l estilo de los d e cálculo de predicados, p ero sin un aparato fo r m a l p ien so que no es p o sib le hacer progresos reales en e l estudio científico d e l lenguaje. J 5 (Traducción de los autores).
E n e ste se n tid o , e s fre c u e n te e s c u c h a r v o c e s d is c re p a n te s q u e c u e s tio n a n la c e rte z a d e e ste a s e rto a rg u y e n d o q u e . en v e z d e d e s c r ib ir las p ro p ie d a d e s lin g ü is tic a s d e u n a le n g u a , lo s lin g ü is ta s “ h a c e n m a te m á tic a s ” , c rític a , c o m o s e ñ a la B ru c a rt (2 0 0 2 :2 6 ), de la q u e ha sid o o b je to n o só lo la G ra m á tic a G e n e ra tiv a sin o ta m b ié n o tro s m o d e lo s d el le n g u a je q u e h an d e s a r ro lla d o s u s p ro p io s fo r m a lis m o s . c o m o la G ra m á tic a del P a p e l y la R e fe re n c ia (V an V a lin , 2 0 0 5 ) y, d e n tro d e la o rie n ta c ió n c o g n itiv is ta . la G r a m á tic a d e C o n s tr u c c io n e s F lu i d a ( Fluid Construction Grammar) d e L u c S te e ls, q u e s u p o n e u n a a p lic a c ió n de la G ra m á tic a d e C o n s tru c c io n e s a la R o b ó tic a . R a d fo rd (1 9 9 7 :9 9 ) s u b ra y a q u e, al ig u al q u e o tra c ie n c ia n a tu ra l, la lin g ü ís tic a n e c e s ita a d o p ta r u n fo rm a lism o p a ra la e x p re s ió n d e su s a n á lis is : / / 'r
•
La utilización de un aparato fo r m a l (lo que conlleva una cierta ca n tid a d de term inología) p u ed e p a recer confuso a l com ienzo p a ra e l principiante, pero com o en cualquier otro cam po d e investigación (por ej. la biología m o le cular), no se p u ed e efectu a r ningitn progreso eficaz a m enos q u e se cons-
fruya» modelos form ules de los fenómenos objeto de estudio. Sería clara m ente m a c o n a aceptar el uso de form al,s,nos en un campo de investiga ción (por ej. la biología molecular) a la vez que se rechaza en otro (por ej. la lingüistica): de ala nuestra digresión en cuanto a las propiedades for males de los marcadores sintagmáticos. ) 7 (Traducción de los autores)
A sí, en el esp íritu de las p a la b ra s de R ad fo rd , h ag am o s un b rev e acercam icn to a los fo rm alism o s q u e se h an u tilizad o p ara la rep resen tació n de las p ro p ie d a d e s s in tá c tic a s de una o ra ció n , a saber, los árb o les sin tác tic o s o in d ic a d o res d e e stru c tu ra sin ta g m á tic a .
1.6.1. Los marcadores sintagmáticos L os m a rc a d o re s s in ta g m á tic o s o m a rc a d o re s de frase, q u e v ie n e n re p re s e n ta d o s en fo rm a de árb o le s o d e co rc h e te s etiq u e ta d o s, u tilizad o s en la G ra m á tic a G e n e ra tiv a (cf. c a p ítu lo 3 de esta ob ra), co n stitu y e n un m eta len g u a je c u y o o b je tiv o es el de re v e la r los d istin to s c o m p o n e n te s d e una o ració n y las re la c io n e s sis te m á tic a s q u e e x iste n en tre ello s. E n esta p arte, nos c e n tra re m o s en la re p re se n ta c ió n a rb ó re a p o r se r la m ás clara. U n a re p r e s e n ta c ió n a rb ó re a c o n sta d e u n a se rie de e tiq u e ta s. En p rim e r lu gar, los n u d o s, q u e e stá n c o n e c ta d o s a trav és d e ram as. D ep en d ien d o de la p o sic ió n q u e o c u p e un n u d o , d istin g u im o s en tre n u d o s raíz (esto es, a q u éllo s q u e no tie n e n n in g u n a ra m a p o r e n c im a), n u d o s no ter m in a le s (a q u éllo s que tie n e n u na ram a p o r d e b a jo ), y n u d o s ter m in a le s (a q u é llo s q u e no tien en una ra m a p o r d e b a jo ). S irv a el sig u ie n te g rá fic o , q u e a d a p ta m o s d e C a rn ie (2 0 0 7 :1 0 4 -1 0 5 ):
Nudo raíz
Nudos no terminales
H
Figura 3
I^
Nudos terminales
E sto s tros n iv e le s d e je ra rq u ía e s tru c tu r a l a p a re c e n r e le r id o s c o m o p r o y e c c io n e s m á x im a s ( p o r e j. SN . SY. S \D .l. ote.), p r o y e c c io n e s in te r m e d ia s ( V . \ \ V'. e tc .) > n ú c le o s (N . Y. A, e tc .) .s E s ta m b ié n fre c u e n te re fe rirs e a c a d a u n o d e e sto s n u d o s e n té rm in o s d e su re la c ió n d e p a re n te s c o : asi se h ab la d e un n u d o m a d re, n u d o s h ijo s y n u d o s h e r m a n o s . U n a d e las c u e s tio n e s m as re le v a n te s p ara el a n á lis is s in tá c tic o es q u e e ste tip o d e re p re s e n ta c io n e s n os p ro p o rc io n a u n a \ isió n e stru c tu ra d a y je r á rq u ic a d e las p a la b ra s q u e form an p a rte d e u n s in ta g m a . C o n s id e re m o s la re p re s e n ta c ió n d e l s ig u ie n te S N :
SN
E sp e c .
N SP
N
I P’ SN
N-
de
las
Ju an
Figura 4
El á rb o l s in tá c tic o d e e sta fig u ra re v e la la c o m p o s ic ió n d e u n s e n c illo s in ta g m a n o m in a l q u e c o n s ta d e un n ú c le o (fotos), u n e s p e c if ic a d o r (e l d e te r m in a n te las) y un c o m p le m e n to p r e p o s ic io n a l (de Juan). T a m b ié n re v e la q u é re la c io n e s s in tá c tic a s e x is te n e n tre e s to s e le m e n to s , d e tal fo rm a q u e el e s p e c if ic a d o r a f e c ta a fotos de Juan y de Juan fu n c io n a c o m o c o m p le m e n to de
No pretendem os ju stificar por qué se proponen tres niveles de representación y no cuatro o cinco, por ejem plo. En este punto, lo que nos interesa es que el lector sea consciente de que en una representación arbórea hay tres niveles de jerarquía que se aplican a todas las categorías tanto léxi cas (nom bre, verbo, adjetivo, adverbio y preposición) com o funcionales (inflexión), distinción que m arcam os con el siguiente dispositivo rotacional: SN. N \ y N para los nom bres. Volverem os sobre esta cuestión en el capitulo 3.
jotos. l-.sta d e sc rip c ió n b a sic a es n ecesaria p ara p o d er efe c tu a r g e n e ra li/a e io n es de m a s a lto n iv el y c o n sig u ie n te m e n te d o ta r a la teo ría re su ltan te d e a d e c u a c ió n e x p lic a tiv a . I o. e je m p lo , la lig a ra rev ela una estru ctu ra m uy sim ila r a la de u n a 01 ac ió n c o m p le ta . En la e stru c tu ra sin táctica d e las fotos de Juan h ay u n c s p e c ilic a d o r, d o s e le m e n to s recto res (N* y SP co rre sp o n d ie n te s a fotos y de Juan re s p e c tiv a m e n te ) y d o s c o n stitu y e n te s re g id o s (P. co rre sp o n d ien te a de y N , co i re s p o n d ie n te a Juan); en la o ra ció n Juan come pan (v er figura 5 ) ta m b ié n hay un e s p e c ilic a d o r (el su jeto o ra c io n a l), d o s e lem e n to s recto res (el n u d o SI (q u e c o rre s p o n d e a to d o s los e fe c to s a la o rac ió n , O ) q u e c o n c u erd a co n el c s p e c ih c a d o r, y el n u d o SV, c o rre sp o n d ie n te a la b ase v erb al), asi co m o d o s c o n s titu y e n te s re g id o s (V, c o rre sp o n d ie n te a com- y SN , c o rre sp o n d ie n te a pan).
SI = O
SN
N'
N
Juan Figura 5 E s ta s re p r e s e n ta c io n e s n o s p e rm ite n e sta b le c e r u n a se rie de re la c io n e s e s tru c tu ra le s q u e tie n e n un g ran p o d e r ex p lica tiv o : nos re ferim o s a las re la c io n es d e d o m in io y p r e c e d e n c ia . Se d ic e q u e un n ú cleo está d o m in a d o p o r u n a p ro y e c c ió n m á x im a o al c o n tra rio q u e las c a te g o ría s q u e se en cu e n tra n en la p a rte m á s a lta del árb o l d o m in a n a las c a te g o ría s que están situ ad as ab ajo . T é c n ic a m e n te , la n o c ió n d e d o m in io se d efin e co m o sig u e (H ae g em a n , 1991:75; C a rn ie , 2 0 0 7 :1 0 6 ): U n n u d o a d o m in a a un nudo P si y sólo si a está m ás alto en el árbol que p y si se p u e d e tra z a r una línea de a a P que vaya sólo hacia abajo. (Traducción de Fernández Lagunilla y Anula Rebollo, 1995:109)
P a se m o s a c o m e n ta r la re la c ió n d e p re c e d e n c ia , q u e n o s o fre c e in fo rm a c ió n d e o rd e n lin e a l (cf. H a e g e m a n , ló ó l : 7 6 ; C a m ie . 2 0 0 7 :1 11): l n nudo a precede a un nudo p si y sólo si a esta a la izquierda de p y « no dom ina a p o p no dom ina a a. (Traducción de Fernández 1 aguililla y Anula Rebollo. 1995:109)
P o r ú ltim o , d e fin ire m o s la re la c ió n e s tru c tu ra l d e m a n d o -c q u e se constru y e s o b re las a n te rio re s n o c io n e s d e d o m in a n c ia y p re c e d e n c ia . E sta e s u n a re la c ió n e n tre d o s n u d o s d e l á rb o l s in tá c tic o , in d e p e n d ie n te m e n te d e q u é n iv e l de p ro y e c c ió n se tra te (m ín im a , in te rm e d ia o m á x im a ). En u n a e s tru c tu ra a rb ó re a d e c im o s q u e el n u d o o m a n d a -e al n u d o p si y so lo si c u m p le las s ig u ie n te s d o s c o n d ic io n e s : i. Ni a dom ina a p. ni p dom ina a a : y ii. El p rim e r nudo ram ificante que dom ina
a tam bién dom ina a p.
(D efinición de R einhan. 1981; traduccción de figuren y Fernández. 2004:118)
V é a se lo s sig u ien te e jem p lo s”:
Figura 6 En la fig u ra 6 . a no m a n d a -c a P p o rq u e a d o m in a a p (s e p u e d e tr a z a r una lin e a q u e v a y a d e a rrib a a a b a jo p a ra u n ir a m b o s e le m e n to s ).
B
A
a
Figura 7
Reproducimos textualmente por su claridad la argumentación que nos ha proporcionado Ismael h a n Teom iro García.
En la figura 7 a no m an d a -c a p p o rq u e p d o m in a a a (se pu ed e (razar una linea q u e v ay a d e arrib a a a b ajo para u n ir am b o s elem en to s).
Figura 8 En la fig u ra 8 , ni a d o m in a a p ni p d o m in a a ot. p ero el p rim er nudo ram ifi c a n te q u e d o m in a a ex (el n u d o D ) no do m in a a p (que es d o m in ad o p o r C y E) y el pi im er n u d o ra m ific a n te q u e d o m in a a p (el nudo C ) no d o m in a a ex (que es d o m in a d o p o r D y E). O b serv e sin em b arg o que el nudo C sí m anda-c a a ya que ni C d o m in a a n ni a d o m in a a (. y el p rim e r nudo ra m ifican te que d o m in a a C es E, q u e ta m b ié n d o m in a a a . Del m ism o m odo, se puede co m p ro b a r que el n u d o D ta m b ié n m an d a-c a p d e b id o a q u e ni D d o m in a a p ni p do m in a a D, y el p rim e r n u d o ra m ific a n te q u e d o m in a a D es E, que tam b ién d o m in a a p.
Figura 9 P or ú ltim o , en la fig u ra 9 sí p o d e m o s d e c ir q ue a m an d a-c a P p o rq u e se c u m p le n las c o n d ic io n e s (i) y (ii): ni a d o m in a a p ni P d o m in a a a , y el p rim e r n u d o ra m ific a n te q u e d o m in a a ex (el n u d o B) tam b ién d o m in a a p. P ero , ¿ q u é h ace el lin g ü is ta con esta s n o c io n e s e stru ctu rale s? ¿Q u é c o n e x ió n tie n e n c o n la sin ta x is? P o r e je m p lo , co m o R ad fo rd (1 9 8 8 ) ilu stra, p o d e m o s e x p lic a r la d is trib u c ió n d e los p ro n o m b re s a n a fó ric o s re c u rrie n d o a la n o c ió n d e m a n d o -c . R e c u é rd e se q u e u n a e x p re sió n an afó ric a es aq u e lla q u e no tie n e u n a re fe re n c ia in d e p e n d ie n te sin o q u e hace refe re n c ia a otro n o m b re lla m a d o a n te c e d e n te . C o n sid e re m o s los sig u ie n te s e je m p lo s en inglés: (4 0 ) S usan. h it h e r s e lf on th e h e a d /S u sa n se g o lp e ó en la cab eza. E n e sta o ra c ió n , el p ro n o m b re herself d ien e c o m o an te c e d e n te el n o m b re Susan , co n el q u e d e b e c o n c o rd a r en g én e ro y n ú m ero . P ero, ¿ q u é su c e d e con
h s sig u ie n te s o ra c io n e s » g ra m a tic a le s e n las q u e el p ro n o m b re a n a fó ric o y el a n te c e d e n te c u m p le n la re fe rid a c o n d ic ió n ? (4 1 ) * S u s a n , 's s is te r h it h e r s e lf o n th e h e a d L a h e rm a n a d e S u s a n se g o lp e ó en la c a b e z a . (4 2 ) * H e rs e lf h it S u sa n o n th e h e a d . T o d o p a re c e in d ic a r q u e la d is trib u c ió n d e los p ro n o m b re s a n a fó r ic o s está, a d e m á s, re la c io n a d a c o n o tra s c o n d ic io n e s , p o r ej. m a n d o -c . P a rta m o s d e las s ig u ie n te s re p re s e n ta c io n e s :
Sl = 0
hit
herself
on the head
Figura 10
Figura 11 Si c o m p a ra m o s las d o s e stru c tu ra s, o b s e rv a m o s q u e en la fig u ra 10 (ej. 40) el S N , Susan , m a n d a -c al p ro n o m b re a n a fó r ic o , m ie n tr a s q u e en la s e g u n d a re p re se n ta c ió n el S N , Susan . n o m a n d a -c al p ro n o m b re a n a fó ric o . S in e m b a rg o , el SN Susan s sister sí m a n d a -c al p ro n o m b re a n a fó ric o . A sí, p o d e m o s re fo rm u la r el p rin c ip io q u e rig e la d is trib u c ió n d e lo s p ro n o m b re s a n a fó r ic o s d e tal
form a q u e un p ro n o m b re an a fó ric o d eb e c o n c o rd a re n g enero, núm ero y p erso na con su an te c e d e n le y, a d em á s, el a n tec ed en te debe m andar-c al pronom bre. E stas g c n e ia liz a c io n c s y o tras no serían p o sib les sin el uso d e un m etaleng u a je d e sc rip tiv o a d e c u a d o a los o b je tiv o s ex p lica tiv o s del lingüista.
—
r.fTiri innáirr-^-«^T rpT
P u e d e h a c e r el e je rc ic io 4
—
'
_
P u e d e h a c e r el e je rc ic io 5
1.7. RESUMEN En u n a se c c ió n in tro d u c to ria , a p u n ta m o s una serie de p ro b le m as que nos p e rm ite n d e s ta c a r el p ap el del lin g ü ista en cie rto s á m b ito s ju ríd ic o s y e c o n ó m ic o s, p o lític o s y te c n o ló g ic o s. Lo q u e se req u iere es un lin g ü ista teó rico , un c ie n tític o del le n g u a je , q u e sep a a b straer, fo rm u lar p rin cip io s y reg las, e inter p re ta rlo s en el c o n ju n to d e un m o d elo lin g ü ístic o . Es n ec e sa rio , a firm a m o s, fo rm u la r te o ría s y p a ra d ig m a s lin g ü ístic o s q u e nos p erm itan ex p lic a r la in trin c a d a n a tu ra le z a del len g u aje h u m an o . U n a te o ría lin g ü ística, al igual q u e o tras c ie n c ia s c o g n itiv a s , d e b e re u n ir u n a serie de req u isito s. P or u n a p arte, el lin g ü is ta d e b e rá d e te rm in a r la n a tu ra le z a del c o n o c im ie n to lin g ü ístico . En este se n tid o , m e n c io n a m o s los d o s g ran d e s p a rad ig m a s que han m arcad o la in v e s tig a c ió n lin g ü is tic a en lo s ú ltim o s c in c u e n ta a ñ o s: el p a ra d ig m a form al y el p a ra d ig m a fu n c io n a l y co g n itiv o . D ib u jam o s con trazo s n e c e sa ria m en te m uy g ru e s o s las p rin c ip a le s d ife re n c ia s, cu e stió n so b re la q u e v o lv em o s en los c a p í tu lo s 2 -6 de esta o b ra. A sí, u n a v ez d e fin id o el o b je to d e estu d io d eb e m o s a b o n a r la teoría. E n p ri m e r lugar, p re s e n ta m o s lo s e stá n d a re s d e a d e c u a c ió n de la teoría: una b u en a te o ría d e b e rá a s p ira r a se r o b se rv a c io n a l, d e sc rip tiv a y e x p lica tiv a m e n te a d e c u a d a a la p a r q u e , a d ic io n a lm e n te , p o d rá te n e r u n a o rie n tac ió n tip o ló g ica y so m e tid a a c rite rio s de a d e c u a c ió n p ra g m á tic a , p sico ló g ic a y co m p u ta c io n a l. Id e a lm e n te , u n a te o ría d e b e rá c o n sta r d e un n ú m e ro red u cid o de p rin cip io s que sean c a p a c e s de e x p lic a r fen ó m e n o s co m p lejo s. P o r c o n sig u ien te, p re fe rire m o s a q u e lla s te o ría s q u e , a p a rtir d e un n ú m e ro re d u c id o de reg las, o frec e n un g ran p o ten cial e x p licativ o . F in a lm en te, cen tra m o s n u estra ex p o sició n en los sistem as de re p re s e n ta c ió n d e lo s d a to s, o d ic h o de o tra fo rm a, en los m etale n g u a je s. En este se n tid o , p re s e n ta m o s lo s m a rc a d o re s sin ta g m ático s.
PARA PERSONALIZAR SU APRENDIZAJE Bibliografía básica c o m e n ta d a _____ AronotY. M. v J. R. M iller (cds.) (2000): The H andbook o f L in g u istics, O xford, Basil Blackxvell. Este volum en ofrece una panorám ica exhaustiva sobre todos los m odelos y teo rías lingüísticas que se han propuesto en los últim os años. Si bien algunas de las contribuciones pueden resultar ligeram ente técnicas, hay otras - especialm en te aquellas que ofrecen introducciones a los m odelos funcionales y form ales que proporcionan un prim er acercam iento a los planteam ientos gnoscológicos de estos grandes paradigm as. B osque, 1. y J. G utiérrez Rexach (2009): F undam entos de S intaxis F orm al, Madrid. A kal. Se trata de una excelente introducción a la teoría sintáctica donde destaca la claridad argum entativa, la detallada descripción de todas las cuestiones teóricas, y. a nuestro ju icio , una exquisita selección de los ejem plos que ilustran la teo ría, lo que confiere a este trabajo un valor m uy singular y destacado. C om o com plem ento a este texto, recom endam os la lectura de los tres prim eros capítulos, que proporcionan una visión m uy clara del ám bito de estudio de una teoría sin táctica, lo que, m arginalm ente, nos perm ite contextualizar cuestiones de calado, por ej. la autonom ía de la sintaxis, la noción de gram aticalidad, etc. Dik. S.C. (1997): The Theory o f F unctional G ram m ar. P a n I: The H ierarchical Structure o fth e C lause, A m sterdam . John B enjam ins. Los dos prim eros capítulos de este volum en incluyen una descripción m uy clara de los presupuestos m etodológicos que definen una teoría funcionalista del len guaje. A dem ás, establece una breve com paración entre form alism o y funciona lismo. M oreno C abrera. J.C . (1991): C urso U niversitario d e L ingüistica G en era l, Madrid, Síntesis. R ecom endam os la lectura de los capítulos 1, 2 y 4, donde se desarrollan cues tiones que constituyen parte del cuerpo d o ctrinal de este capitu lo : p o r ej. el ám bito de la lingüistica, econom ía y la adecuación de la gram ática. A demás, incluye ejem plos prácticos que pueden com plem entar los casos prácticos que hem os propuesto. R adford. A. (1988): Transform ational Grammar, C am bridge, C am b rid g e U niversity Press. C om o ya indicam os en el capítulo anterior, este trabajo, que d estaca p o r su cla ridad y fluidez argum entativas, ofrece en el capítulo 1 una introducción básica a los principios del form alism o.
Ejercicios d e a u to e v a lu a c ió n L ea los caso s que p re sen ta m o s a continuación e indique qué tipo de estándar de a d ec u ac ió n representan.
Ejemplo. Un grupo de lingüistas han estudiado la configuración interna de todas las lenguas geim am cas y asi han propuesto un inventario de reglas y principios que logran explicar un sinlin e fenóm enos que, en principio, creían que sucedían arbi trariam ente. Respuesta. Lste grupo de investigadores está trabajando en la adecuación descrip tiva pues identifican la configuración interna de las estructuras de una lenijua. a) El Profesor Smith ha formulado un principio que explica la agram aticalidad de las siguientes expresiones: - I w onder if he likcs coflcc - I w onder if he likes pizza
* CofTce, I w onder if he hkes. * W hat do you w onder if he eats?
Por consiguiente, este Profesor está trabajando en la adecuación . b) El Profesor Smith ha pedido a sus estudiantes que indiquen si los siguientes enunciados son gram aticales o no: - Benedetti escribió algunos cuentos y ensayos. - Benedetti cuentos escribió ensayos y. - A lgunos Benedetti y escribió cuentos ensayos. A sí, una gram ática que proporciona una caracterización de la lengua que describe, direm os que la referida gram ática cumple el criterio de adecuación. c) Un grupo de investigadores han estudiado la evidencialidad en la lengua tuyuca, una lengua con aproxim adam ente 700 hablantes que viven en los rios Papuri y Tiquic, en la frontera entre C olom bia y Brasil. Han descubierto que este fenóm eno lingüístico presenta una rica variedad de realizaciones inexistentes en otras lenguas. Por consiguiente, este grupo de investigadores tiene como obje tivo dotar a la gram ática de adecuación. d) Un grupo de investigadores han desarrollado una base de conocim iento tom an do com o m odelo de representación lingüística la teoría lingüística funcional de la G ram ática del Papel y la Referencia. Esta aplicación permitirá eventualm en te desarrollar m otores de búsqueda para la extracción y recuperación de la infor m ación. Por consiguiente, este grupo de investigadores tiene como objetivo dolar a la G ram ática del Papel y la Referencia de adecuación . e) Un grupo de investigadores de lingüística están interesados en identificar los procesos de inferencia de estas construcciones: - Pero ¿quién ha dado esa orden? - Pero ¿qué hace ese niño con mi ordenador en la mano? - Pero, ¿dónde has metido todo el dinero que ganaste en la empresa financiera.
P ero, ¿ q u e h ace ese c h ic o c o n un litro de g a so lin a en la m an o a c e rc á n d o se al fuego c erc a d e la c o c in a ? C o n c lu y e n q u e e stas c o n stru c c io n e s q u e re sp o n d e n a un p a tró n sim ila r, p e ro , ¿qué h a c e X (V )? . a ctiv a n un sig n ific a d o ¡n feren cial, e le m e n to s n o e x p lic ito s del sig n i ficado. P o r c o n sig u ie n te , e ste g ru p o d e lin g ü ista s tra b a ja en la a d e c u a c ió n . fl C u a n d o mi h e rm a n a tu v o a su p rim e r hijo, m o stró su fa sc in a c ió n a n te el hecho de q u e un niñ o p u e d a a p re n d e r u n a len g u a sin a p e n a s e sfu e rz o . A sí. com enzó a re g is tra r los d a to s lin g ü ístic o s q u e su hijo iba p ro d u c ie n d o . P o r c o n sig u ie n te , m i h e rm a n a tra b a ja b a en la a d ec u ac ió n . g)
L o s e stu d ia n te s d e lengua e sp a ñ o la p a ra e x tra n je ro s m o stra ro n un g ra n interés p o r el uso d e 't ú ' y 'U d \ El p ro feso r, pues, les p ro p o rc io n ó los c o n te x to s so c ia les q u e m o tiv a n el uso d e una u o tra form a. P o r c o n sig u ie n te , el p ro fe s o r tra b a jó en la a d e c u a c ió n .
2. L ea d e te n id a m e n te e sto s p a sa je s y d e cid a q u é tip o de m e to d o lo g ía ilu stra c a d a uno de e sto s caso s: a)
A x io m a 1: Si está n e v a n d o , la te m p e ra tu ra e s tá p o r d e b a jo d e c e ro grad o s. A x io m a 2: E stá n e v an d o . C o n c lu sió n : E n to n c es, la te m p e ra tu ra está p o r d e b a jo de c e ro g r a d o s .10
b)
Un g ru p o d e lin g ü istas han o b ten id o un c o rp u s de d a to s so b re la len g u a aym ara c o n el fin de a n a liz a r to d o s e sto s d a to s e id e n tific a r a lg u n o s ra sg o s sobre la d istrib u c ió n de la m o d alid ad .
c)
P ara d e riv a r los p rin c ip io s fu n d a m e n ta le s d e la física n o es n e c e sa rio re cu rrir a c o n tra s ta r e m p íric a m e n te d ic h o s p rin c ip io s, sin o q u e los p o d e m o s d e riv a r d e c ie rto s a x io m a s fu n d a m e n ta le s.
d)
U n g ru p o de tip ó lo g o s p arten d e la d e sc rip c ió n de u n a m u e stra re p re se n ta ti va d e len g u a s y en v irtu d d e e so s d a to s han fo rm u la d o g e n e ra liz a c io n e s que ilu stran te n d e n c ia s u n iv e rs a le s so b re el c o m p o rta m ie n to d e los c lític o s.
3. L ea c u id a d o sa m e n te e sto s e je m p lo s e in te n te id e n tific a r a lg ú n tip o d e g e n e ra liz a ció n q u e n o s p e rm ita d is e ñ a r una te o ría m ás sim p le a la p a r q u e p re d e c ir los re fe ri d o s fe n ó m e n o s: a. b. c. d.
¡C u á n to s c h iste s c u e n ta P e d ro ! N o p u e d o re c o rd a r c u á n ta s c a n c io n e s in te rp re tó el tenor. ¿Q u é c o m p ró P aco ? L os d isc o s q u e c o m p ró P a c o ."
I lem os tom ado este ejem plo de Bosque y Gutiérrez Rcxach (2009:58). 1 Estos ejem plos son una adaptación de los propuestos por Brucart (2002:32. nota a pie de pági na 26).
a. Indique los n u d o s term inales. b. In d iq u e los n udos que m anda-c O. c. Indique los n u d o s que d om ina C. d. In d iq u e los nudos que I precede. c.
In d iq u e los nudos que m anda-c E.
f. Indique los n udos que m anda-c A. g. Indique los n u d o s a los que G dom ina. h. Indique los nudos que m anda-c D. i. In d iq u e los n u d o s que F dom ina. 5. In d iq u e si los sig u ien te s en u n ciad o s son verd ad ero s o falsos. A rgum ente su re s p u e sta. e sp e c ia lm e n te si se trata de un enunciado falso: E jem plo: a) La a d e c u ac ió n o b scrv acio n al está relacionada con las h erram ientas para a n a li z a r la e stru ctu ra interna de un enunciado y saberlo relacio n ar con otros. F also. La a d e c u a c ió n o b sc rv ac io n al esta relacio n ad a con las in tu icio n es q u e tie n e un h a b la n te en lo c o n ce rn ie n te a la gram aticalidad de los e nunciados de una lengua. E sa c ap a cid a d para a n aliza r la estructura interna de un sintagm a y re la cio n a rlo con o tro s es p ropio de la adecuación descriptiva. b) U na a p lic ac ió n forense al lenguaje se ocupa de todas aquellas aplicaciones re la c io n a d as con el p ro c esa m ie n to del lenguaje natural, po r ej. la w eb se m án tica o la w eb 3.0.
c) U n m o d elo fo rm alista d e fie n d e q u e las re g la s y p rin c ip io s de los siste m a s lin g ü ístic o s se d e b en e x p lic a r d e a c u e rd o c o n los m o d o s en q u e el len g u a je es u ti lizado. d ) L os fu n c io n a lista s ad o p tan un n a tu ra lism o m e to d o ló g ic o p a ra el e stu d io del len g u a je . al q u e c o n sid e ra n un o b je to n a tu ra l. c)
U na m eto d o lo g ía in d u ctiv a sig u e el sig u ien te e sq u e m a : a x io m a s -> teo rem as.
0 U na m eto d o lo g ía in d u c tiv a sig u e los sig u ie n te s p a so s: - F o rm u la m o s un p ro b lem a. R e c o g e m o s los d a to s a trav é s de la o b se rv a c ió n . - E la b o ra m o s h ip ó te sis o g e n e ra liz a c io n e s en v irtu d d e las se m e ja n z a s que o b s e n a m o s en e sto s datos. -
F o rm u la m o s h ip ó te sis a p a rtir de u n a su p u e sta teo ría.
g) U na m e to d o lo g ía d e d u c tiv a sig u e los sig u ie n te s p aso s: F o rm u la m o s h ip ó te sis a p a rtir de u n a su p u e sta teo ría. -
E s ta b le c e m o s in fe re n c ia s ló g ic a s (n o e s ta d ís tic a s ) .a p a r tir d e p rin c ip io s g e n e ra le s q u e p u e d e n s e r fo rm u la d o s a p rio ri, en lu g a r d e s o b re u n a base e m p íric a .
- F o rm u la m o s a x io m a s, a p a rtir de los c u a le s p o d e m o s o b te n e r te o re m a s. - O b te n e m o s g e n e ra liz a c io n e s de tip o e sta d ístic o , p o r ej. un v e in te p o r ciento de las v e rb o s X tie n e n la p ro p ie d a d Y. p o r tan to el v e in te p o r c ie n to de los X s son Y. h ) La a d e c u a c ió n p ra g m á tic a y so c io c u ltu ra l e sta b le c e c o m o c o ro la rio m e to d o ló g ic o q u e el len g u a je se u tiliz a co n la in te n c ió n de c o m u n ic a r en c o n te x to reales d e uso. i) U na teo ría lin g ü istic a d e b e ría c u m p lir n e c e sa ria m e n te los re q u is ito s sig u ien tes: (i) se r la m ás sim p le , (ii) a n a liz a r só lo los d a to s o ra le s y (iii) fo rm u la r p rin cip io s n o n e c e sa ria m e n te p re d ic tiv o s. j ) U na teo ría lin g ü ístic a q u e n o só lo da c u e n ta d e las in tu ic io n e s d e un h a b lan te so b re la g ra m a tic a lid a d de u n as e stru c tu ra s sin o q u e a d e m á s p ro p o rc io n a un a n á lisis q u e n o s p e rm ite d e sc rib ir las p ro p ie d a d e s d e u n a c o n stru c c ió n y su s re la c io n e s c o n o tra s c u m p le con el e s tá n d a r d e a d e c u a c ió n d e sc rip tiv a . k) U n a teo ría lin g ü istic a q u e a sp ira a e x p lic a r la in te ra c c ió n e n tre los n iv e le s sin tá c tic o . se m á n tic o y p ra g m á tic o en siste m a s g ra m a tic a le s d e le n g u a s d ifere n te s c u m p le co n el e stá n d a r de a d e c u a c ió n p sic o ló g ic a . 1) U na teo ría lin g ü ístic a q u e da c u e n ta d e los p rin c ip io s q u e c o n fo rm a n el estado inicial p re se n te en la m en te del se r h u m a n o c u a n d o e m p ie z a a c o n s tru ir u n a g ra m á tic a c u m p le co n el e stá n d a r d e a d e c u a c ió n c o m p u ta c io n a l y p ra g m á tic a .
n) Si'te n e m o s en cuenta la m ism a representación, ¿es cierto que el nudo B m andaC d 12*1, J ;
CAPITULO 2 La G ram ática Generativa: presupuestos m etodológicos
^ ® D iscovery consists o f seeing what everybody has seen
and thinking what nobody has thought. J 9 Albert von Szcnt-Györgi (citado en Smith, 2005:25)
^ ^ (.Cómo es que tos seres humanos, cuyos contados
con el mundo son breves, personales y limitados, son capaces de saber tanto?
J
Bertrand Russell (citado en Chomsky, 1988:13)
E ste c a p itu lo in c lu y e u n a p rim e ra a p ro x im ac ió n h acia u no de los p a ra d ig m a s lin g ü ís tic o s m á s in flu y e n te s en la h is to rio g ra fía lin g ü ístic a , a sab er. ía G r a m á t i c a G e n e r a t i v a (d e a q u í en ad e la n te , G G ) fo n n u la d a p o r N o a m C h o m s k y en 1957, fe c h a en la q u e se p u b lic a Syntactic Structures, la p rim era o b ra q u e m a rc a el n a c im ie n to de un p ro g ra m a de in v estig ació n q u e iba a in tro d u c ir un g iro c o p e rn ic a n o en la in v estig a c ió n lin g ü ística y c u y o s efe cto s ta m b ié n a fe c ta ro n a d is c ip lin a s a fin e s c o m o la p sico lo g ía, la filoso fía, la b io lo g ía, e tc. E n e fe c to , C h o m s k y a b re un n u ev o h o riz o n te en lo que a la in v estig ació n en n u e stro c a m p o se re fie re y lid e ra un n u e v o p ro g ra m a d e in v estig ació n b a sa d o en c rite r io s h ip o té tic o -d e d u c tiv o s d o n d e in tro d u c e un p la n te a m ie n to del e s tu d io del le n g u a je c o m o u n o b je to n a tu r a l, c o m o una m a n ife stac ió n d e una c a p a c i d a d c o g n itiv a q u e v ie n e d e te rm in a d a g e n ética m e n te y es co n su sta n c ia l a n u e stra e s p e c ie y c u y o e stu d io d e b e ría se g u ir las d ire ctric es d e las c ie n c ia s n a tu ra le s .
2.1. P re lim in a re s . 2.2. El n a c im ie n to d e u n n u e v o p ro g ra m a d e in v e s tig a c ió n . 2 .2 .1 . L a re v o lu c ió n c o g n itiv a . 2 .2 .2 . ¿ C u á le s so n los o b je tiv o s d el p ro g ra m a c h o m s k y a n o ? 2 .3 . L a n a tu r a le z a d e l c o n o c im ie n to lin g ü ís tic o : H a c ia u n n a tu ra lis m o m e to d o ló g ic o . 2 .3 .1 . El c e n tro firm e d e la in v e s tig a c ió n : L e n g u a -1 y L e n g u a -E . 2.4. L a m o rfo lo g ía d e "e l ó rg a n o lin g ü ís tic o ” . 2 .4 .1 . L a e s tru c tu ra m o d u la r d e la m e n te c e re b ro . 2 .4 .2 . L a G ra m á tic a U n iv e rs a l. 2.5. L a a d q u is ic ió n d el le n g u a je . 2.6. L a g ra m á tic a c o m o c ie n c ia n a tu ra l y e m p íric a . 2.7. L a p o lé m ic a e stá s e n ida: p e ro , ¿ d ó n d e q u e d a la fu n c ió n c o m u n ic a ti v a d el le n g u a je ? 2 .8 . R e su m e n . P ara p e rs o n a liz a r su a p re n d iz a je .
RESULTADOS DE APRENDIZAJE D e sp u é s d e h a b e r e s tu d ia d o lo s c o n te n id o s d e e s te c a p ítu lo , el a lu m n o será c a p a z de: •
C onocer cóm o y por qué nace
•
S a b e r c u á le s so n lo s o b je tiv o s te o ría .
•
E x p lic a r las d is tin c io n e s e n tre
•
la G ra m á tic a G e n e ra tiv a . y lo s fu n d a m e n to s m e to d o ló g ic o s d e esta L engua-1 y L e n g u a -E .
Id e n tific a r y c o m e n ta r q u é e s la G ra m á tic a U n iv e rs a l y las n o c io n e s de P rin c ip io s y P a rá m e tro s.
• C o n o c e r la p ro p u e s ta d e l p ro g ra m a g e n e ra tiv is ta e n to m o a la a d q u is i c ió n d el le n g u a je . • P re s e n ta r a rg u m e n to s a fa v o r d e la m o d u la rid a d d e la m e n te /c e re b ro . • E n te n d e r la a firm a c ió n d e q u e la g ra m á tic a e s u n a c ie n c ia n a tu ra l y em p í rica. • E n te n d e r y v a lo r a r c rític a m e n te la e s e n c ia m e to d o ló g ic a d e lo s d o s g ra n d e s p a ra d ig m a s d e in v e s tig a c ió n lin g ü ís tic a .
i m ntCn| le r b l0 n e ! a lc a n c c d c c s ,a te o ría lin g ü is tic a , p o d e m o s e m p e z a r a p la n te a r n o s las s ig u ie n te s p re g u n ta s , q u e a p u n ta n h a c ia c u e s tio n e s re a lm e n te s o r p r e n d e n te s :
P re g u n ta s in iciales Pregunta 1: ¿Como es posible que un niño aprenda una lengua tan fácilmente sin ins trucción previa de las reglas sintácticas, semánticas, léxicas, fonéticas, etc.? / Cómo podemos explicar, además, lo costoso que le resulta a un adulto aprender una len-
Pregunta 2. ¿Cómo podemos explicar el hecho de que el periodo de aprendizaje de una lengua por parte de un niño sea corto y se realice de manera involuntaria y ape nas sin esfuerzo, mientras hay otras disciplinas (por ej. el cálculo numérico) que requieren tiempo y esfuerzo? Pregunta 3: ¿Podemos llegar a entender la facultad humana del lenguaje como una herencia biológica innata que justamente diferencia a los seres humanos del resto de los animales? Pregunta 4: ¿Podemos afirmar que en la estructura de nuestra mente/cerebro hay algún órgano que se dedica específicamente al conocimiento y uso del lenguaje y que actúa como un módulo independiente de otros sistemas cognitivos que operan en el cerebro, como es el caso de la visión o del sistema motriz?
E sta m o s c o n v e n c id o s d e q u e en un m o m e n to u otro n o s h em o s lleg ad o a p la n te a r e sta s c u e stio n e s, p u e s re su lta so rp re n d en te q u e un n iñ o lleg u e a a p re n d e r u n a le n g u a a p e n a s sin e sfu e rz o (p o r ej. el in trin cad o sistem a g ram atica l de su le n g u a ), m ie n tra s ese m ism o n iñ o en cu en tra d ificu ltad es serias c u an d o in ten ta a p re n d e r ju e g o s de c o m p le jid a d m e n o r q u e la q u e e n trañ a el ap re n d iza je de u n a le n g u a . S ig u ie n d o e ste m ism o ra z o n a m ie n to , cu a n d o ese n iñ o es a d u lto , su c e d e un p ro c e s o c o n tra rio : el a d u lto e n c u e n tra d ificu lta d e s m u y serias p ara a p re n d e r u n a le n g u a , m ie n tra s q u e tien e m ás facilid a d p ara a p re n d e r o tro tipo d e a c tiv id a d e s c o g n itiv a s, p o r ej. la g eo m etría, el álg eb ra, etc. T odo p arece in d i c a r q u e d u ra n te el p e rio d o en el q u e el a p re n d iz a je d e la len g u a resu lta se n c i llo y sin e sfu e rz o , o tra s a c tiv id a d e s d e m en o r c o m p lejid a d re su lta n e x tre m a d a m e n te c o m p lic a d a s . A sí, p o d e m o s a v a n z a r que la a d q u isició n del len g u aje o b e d e c e a u n a ló g ic a d ife re n te de la q u e reg u la el a p ren d iz a je de o tro tip o de h a b ilid a d e s .
2.1 . P re lim in a re s . 2 .2 . E l n a c im ie n to d e un n u e v o p ro g ra m a d e in v e s tig a c ió n . 2 .2 .1 . L a re \ e lu c ió n c o g n itiv a . 2 .2 .2 . ¿ C u á le s so n lo s o b je tiv o s d el p ro g ra m a c h o m s k y a n o ? 2 .3 . L a n a tu r a le z a d el c o n o c im ie n to lin g ü ís tic o : H a c ia un n a tu r a lis m o m e to d o ló g ic o . 2 .3 .1 . El c e n tro firm e d e la in v e s tig a c ió n : L eng u a-1 y L e n g u a -E . 2 .4. L a m o rfo lo g ía d e “ el ó rg a n o lin g ü ís tic o " . 2 .4 .1 . L a e s tru c tu ra m o d u la r d e la m e n te c e re b ro . 2 .4 .2 . L a G ra m á tic a U n iv e rs a l. 2 .5 . L a a d q u is ic ió n d e l le n g u a je . 2 .6 . L a g r a m á tic a c o m o c ie n c ia n a tu ra l y e m p íric a . 2 .7 . L a p o lé m ic a e stá s e n id a: p e ro , ¿ d ó n d e q u e d a la fu n c ió n c o m u n ic a ti v a d e l le n g u a je ? 2 .S .
R esu m en .
P a ra p e rs o n a liz a r su a p re n d iz a je .
RESULTADOS DE APRENDIZAJE D e s p u é s d e h a b e r e s tu d ia d o lo s c o n te n id o s d e e ste c a p ítu lo , el a lu m n o se rá c a p a z d e: • C o n o c e r c ó m o y p o r q u é n a c e la G ra m á tic a G e n e ra tiv a . • S a b e r c u á le s so n lo s o b je tiv o s y lo s fu n d a m e n to s m e to d o ló g ic o s d e e sta te o ría . • E x p lic a r las d is tin c io n e s e n tre L en g u a-1 y L e n g u a -E . • Id e n tific a r y c o m e n ta r q u é e s la G ra m á tic a U n iv e rs a l y la s n o c io n e s d e P rin c ip io s y P a rá m e tro s . • C o n o c e r la p ro p u e s ta d el p ro g r a m a g e n e ra tiv is ta en to m o a la a d q u is i c ió n d el le n g u a je . • P re s e n ta r a rg u m e n to s a fa v o r d e la m o d u la rid a d d e la m e n te /c e r e b ro . • E n te n d e r la a firm a c ió n d e q u e la g ra m á tic a e s u n a c ie n c ia n a tu ra l y e m p í rica . • E n te n d e r y v a lo r a r c rític a m e n te la e s e n c ia m e to d o ló g ic a d e lo s d o s g r a n d e s p a ra d ig m a s d e in v e s tig a c ió n lin g ü ís tic a .
P ara e n te n d e r b ie n el a lc a n c e de e sta te o ría lin g ü istica, p o d em o s e m p e z a r a p la n te a rn o s las s ig u ie n te s p re g u n ta s, q u e a p u n ta n h acia c u e stio n es re a lm e n te so rp re n d e n te s :
P re g u n ta s in ic ia le s Pregunta 1: ¿Cómo es posible que un niño aprenda una lengua tan fácilmente sin ins trucción previa de las reglas sintácticas, semánticas, léxicas, fonéticas, etc.? ¿Cómo podemos explicar, además, lo costoso que le resulta a un adulto aprender una len gua? Pregunta 2: ¿Cómo podemos explicar el hecho de que el periodo de aprendizaje de una lengua por parte de un niño sea corto y se realice de manera involuntana y ape nas sin esfuerzo, mientras hay otras disciplinas (por ej. el cálculo numérico) que requieren tiempo y esfuerzo? Pregunta 3: ¿Podemos llegar a entender la facultad humana del lenguaje como una herencia biológica innata que justamente diferencia a los seres humanos del resto de los animales? Pregunta 4: ¿Podemos afirmar que en la estructura de nuestra mente/cerebro hay algún órgano que se dedica específicamente al conocimiento y uso del lenguaje y que actúa como un módulo independiente de otros sistemas cognitivos que ope-an en el cerebro, como es el caso de la visión o del sistema motriz?
E s ta m o s c o n v e n c id o s d e q u e en un m o m e n to u o tro n o s h e m o s lle g a d o a p la n te a r e sta s c u e stio n e s, p u e s re s u lta so rp re n d e n te q u e un n iñ o lleg u e a a p re n d e r u n a le n g u a a p e n a s sin e sfu e rz o (p o r ej. el in trin ca d o siste m a g ra m a tic a l de su le n g u a ), m ie n tra s e se m ism o n iñ o e n c u e n tra d ificu lta d e s serias cu an d o in te n ta a p re n d e r ju e g o s d e c o m p le jid a d m e n o r q u e la q u e e n tra ñ a el a p re n d iz a je de u n a le n g u a . S ig u ie n d o este m ism o ra z o n a m ie n to , c u a n d o e se n iñ o es a d u lto , su c e d e u n p ro c e s o c o n tra rio : el a d u lto e n c u e n tra d ific u lta d e s m u y se rias p a ra a p re n d e r u n a le n g u a , m ie n tra s q u e tie n e m á s fa c ilid a d p a ra a p re n d e r o tro tip o d e a c tiv id a d e s c o g n itiv a s , p o r ej. la g e o m e tría , el álg eb ra, etc. T odo p a re c e in d i c a r q u e d u ra n te el p e rio d o e n el q u e el a p re n d iz a je d e la len g u a re su lta se n c i llo y sin e s fu e rz o , o tra s a c tiv id a d e s d e m e n o r c o m p le jid a d re su lta n e x tre m a d a m e n te c o m p lic a d a s . A sí, p o d e m o s a v a n z a r q u e la a d q u isic ió n d el len g u a je o b e d e c e a u n a ló g ic a d ife re n te d e la q u e re g u la el a p re n d iz a je de o tro tip o d e h a b ilid a d e s .
2.2. EL NACIMIENTO DE UN NUEVO PROGRAMA DE INVESTIGACIÓN La d ila ta d a tr a y e c to r ia c ie n tífic a d e la G ra m á tic a G e n e ra tiv a (d e a q u i en a d e la n te . G G ) p u e d e c a ra c te riz a rs e , c o m o s in te tiz a B n io a rt (2 0 0 2 ), en c in c o g ra n d e s e ta p a s en la e v o lu c ió n d e e ste p ro g ra m a d e in v e s tig a c ió n : a) el m o d e lo d e Syntaetic Structures o m o d e lo p re -e stá n d a r. d e 1957 a 1965; b ) el m o d e lo de Aspects o fth e Thcoty oj'Syntax o e s tá n d a r (d e a q u í en a d e la n te . Aspects) d e 1 % 5 a 1 9 7Ó; e) el m o d e lo e s tá n d a r re v is a d o , d e 19 7 0 a 1981; d ) el p ro g r a m a d e P rin c ip io s > P a rá m e tro s , d e 1981 a 1995; y e ) el P ro g ra m a M in im is ta , d e 1995 h a s ta la a c tu a lid a d .' N ó te se q u e n o p o d e m o s c o n s id e ra r el P ro g ra m a M in im is ta , a d if e re n c ia d e lo s re s ta n te s, u n m o d e lo , sin o u n a te o ría o u n p ro g ra m a , c o m o su p ro p io n o m b re in d ic a, p u e s c o n s titu y e u n a e x te n s ió n d e la T e o ría d e P rin c ip io s > P a rá m e tro s (d e a q u i e n a d e la n te , T P P ). S irv a el s ig u ie n te g rá f ic o (q u e h e m o s a d a p ta d o d e E g u re n y F e rn á n d e z , 2 0 0 4 :6 4 ) p a ra ilu s tra r el d e s a r ro llo h is tó ric o d el p ro g r a m a g e n e ra tiv is ta :
Si b ie n la c ro n o lo g ía n o s p e rm ite d e s lin d a r e s ta s e ta p a s , e s c ie r to q u e , si tu v ié ra m o s q u e d e s ta c a r lo s m o d e lo s q u e re a lm e n te h an m a rc a d o d e c is iv a m e n te
La supuesta discontinuidad de las sucesivas propuestas presentes en cada uno de estos cinco m odelos ha sido objeto d e num erosas criticas que han soslayado el tránsito de un m odelo a otro argu m entando que estos cam bios venían m otivados por el afán de intentar acom odar los datos a la teo ría. Rem itim os a) le c to ra la sección ‘Polém ica' de este capítulo que recoge algunas referencias inte resantes.
e l d e sa rro llo d e la G G , reso lta ría m o s dos: Aspectos y la TPP. |>or lo q u e se refie ro a Aspectos, este lib ro , c o m o a rg u m en ta D em o n te (1 9 9 9 ), c o n stitu y e una obra de re c ie n c ia c la v e q u e m a rea la g e sta c ió n de to d a una nueva form a de e n te n d e r el e s tu d io del le n g u a je d e sd e una p e r s p e c tiv a n a tu r a li s ta y, de h e ch o las p ro p u e s ta s m e to d o ló g ic a s allí fo rm u la d a s (p o r ej. en el cap itu lo ! titu lad o “ P re lim in a re s m e to d o ló g ic o s " ) h an p e rv iv id o sin ap e n a s m o d ifica c io n e s C o m o el p ro p io C h o m s k y a firm a en u n a e n tre v is ta re a liz a d a p o r llu y g b re g ts y van R ie m sd ijk (1 9 8 2 :6 2 ), si v o lv ie ra a e s c rib ir Aspects, no m o d ifica ría n ad a d e ese c a p itu lo C'IJ I cvcr rewrole Aspects, I don 't think I would rewrite that discussion in alm ost any resp ect"). P o r lo q u e se re fie re a la TPP. es, sin d u d a, la que m ayor cau d a l de tra b ajo s, e sp e c ia lm e n te in tcrlin g ü istico s, ha p ro d u cid o y cu y as p ro p u e s ta s sig u en v ig e n te s h o y en el P ro g ra m a M in im ista, c o m o p o d em o s a p re c ia r en el g rá fic o . A d e m á s, un a sp e c to p o sitiv o ríe la gran in fluen cia del g e n crativ ism o ch o m sk y a n o , q u e lo c o n v ie r te en e se n c ia l p a ra la c o n fig u ra c ió n del e sc e n a rio lin g ü ís tic o a c tu a l, es q u e m u c h a s te o ría s c o n p re tc n sió n de rig o r cien tífico y m e to d o ló g ic o han su rg id o al p la n te a rs e c o m o p o te n c ia le s alte rn a tiv a s a este m odelo. É ste es el c a so , p o r e je m p lo , d e las g ra m á tic a s F u n c io n a l y C o g n itiv a (cf. c a p í tu lo s 4 , 5 y 6 d e e sta o b ra ), a d e m á s d e, p o r su p u e sto , los p ro p io s m o v im ien to s q u e han te n id o su o rig e n e n re v isio n e s de los su p u e sto s c h o m sk y a n o s (co m o la G ra m á tic a d e E s tru c tu ra S in ta g m á tic a G e n e ra liz a d a de G azd ar. la G ra m á tic a L é x ic o F u n c io n a l d e B re sn a n , la G ra m á tic a de E stru c tu ra S in ta g m á tic a O rie n ta d a h a c ia el N ú c le o d e P o lla rd y S ag , la G ra m á tic a R elacio n al de P c rlm u ttc r o la S in ta x is F u n c io n a l d e K u n o ). A u n así, la G G d u ra n te su s ya c in c u e n ta añ o s d e v id a ha sid o e n c o m ia d a , so s la y a d a , c in clu so d e n o sta d a, p ero d esd e lueg o no ha p a s a d o in a d v e rtid a , in c lu so p a ra a q u e llo s q u e h an m o stra d o h acia ella u n a a c titu d a b s o lu ta m e n te h o stil.
A n e c d o ta rio Noam Chomsky, además de su prolífica producción lingüística, también destaca por su no menos relevante contribución política y filosófica, y figura como el científico vivo más citado y referido de la historia, como así atestigua Pelegrín Otero (citado en Demon te 1999: xiv, nota a pie de página 7): el Arts and Humanities Citation Index recoge más de 4.000 citas de su trabajo en el periodo entre 1980-1992, el Social Science Citation Index incluye 7.500 citas en el periodo entre 1972-1992 y, finalmente el Science Citation Index 1.600 citas de su trabajo, cifras que muestran el calado intelectual que ha tenido la obra de Chomsky en la comunidad científica. Remitimos al lector al libro de McGilvray (2005), que recoge aportaciones de estas tres dimensiones intelectuales de Chomsky.
E s te c a p í t u lo , q u e n e c e s a r ia m e n t e in c lu y e u n a d e s c r ip c ió n m u y s e le c tiv a y s u m a r i a d e la G G , p r e te n d e d a r r e s p u e s t a a la s q u e , a n u e s tr o j u ic i o , c o n s t i t u y e n la s a p o r t a c i o n e s m á s d e s t a c a d a s d e e s te m o d e lo al e s tu d io d e l le n g u a je
p o r u n a p a rte , y. re a liz a r u n a p rim e ra a p ro x im a c ió n al fo rm a lis m o d e l q u e se n u tre la te o r ía p a ra la r e p r e s e n ta c ió n d e la c o n fig u ra c ió n in te rn a d e las c a te g o ría s lé x ic a s , p o r la o tra ( c f c a p itu lo 3 ). N o se d e b e su p o n e r, e n c o n s e c u e n c ia . n in g u n a p r e s u n c ió n d e ex h a u stiv id a d p e ro si d e c ie rta a m p litu d y g e n e r a lid a d .2
2.2.1. La revolución cognitiva L a G G s u p u s o u n a v e rd a d e r a “ r e v o lu c i ó n c o g n i t i v a ” q u e s ig n ific ó u n a ru p tu ra c o n el e s tru c tu r a lis m o a m e ric a n o d o m in a n te e n los a ñ o s c u a re n ta y c in c u e n ta . in flu id o , re c o rd e m o s , p o r las c o rrie n te s d e la p s ic o lo g ia c o n d u c tis ta e im b u id o d e un a n tim e n ta lis m o e x tr e m o .' F re n te a lo s p o s ic io n a m ie n to s te ó r i c o s p ro p io s d e l e s tru c tu r a lis m o e u ro p e o y a m e ric a n o q u e c o n c e b ía n el le n g u a j e c o m o in s titu c ió n s o c ia l (c f. c a p itu lo 6 d e e s te v o lu m e n ), d o n d e el fo c o d e la in v e s tig a c ió n re c a ía en el e s tu d io d e lo s p ro c e s o s y la c o n d u c ta lin g ü ís tic a así c o m o e n la d e s c r ip c ió n d e lo s d a to s sin v in c u la rlo s al c o n o c im ie n to lin g ü ís ti c o . s u r g e u n a v is ió n d e l le n g u a je c o m o f a c u l t a d , q u e fo rm a p a rte d e la m e n t e / c e r e b r o y d e b e s e r a p re h e n d id o c o n té c n ic a s y m é to d o s s im ila re s a los e m p le a d o s en las c ie n c i a s n a t u r a l e s (p o r ej. la físic a , la b io lo g ía , e tc .). A sí. la G G s o s tie n e q u e en la m e n te /c e r e b ro d e l se r h u m a n o h a y u n ó rg a n o , “ u n ó r g a n o l i n g ü í s t i c o ” , q u e se e n c a rg a d e la fa c u lta d lin g ü ís tic a y q u e a c tú a d e fo rm a in d e p e n d ie n te d e lo s o tro s s is te m a s c o g n itiv o s : l' [ ...) que existe la fa c u lta d d el lenguaje, esto es, que h a y alguna p a rle d el
cerebro, o de la m ente, que s e dedica específicam ente a l c o nocim iento y al uso del lenguaje. Se trata de una Junción p a rticu la r d el cuerpo; es una su er te de órgano lingüístico, a g ra n d es rasgos análogo a l sistem a visual que tam bién s e d edica a una tarea m u y deternúnada. 7 5 (Chom sky, 2003:18)
Si e ste a s e rto es c ie rto , la la b o r d el lin g ü is ta se rá d e s c r ib ir y c a ra c te riz a r u n a re p re s e n ta c ió n a b s tra c ta d e e s e “ó rg a n o lin g ü ís tic o ” c o n s id e ra d o “ c o m o m ó d u lo m e n ta l a u tó n o m o e in d e p e n d ie n te en b u e n a m e d id a d e o tr a s c a p a c id a d e s c o g n itiv a s y c o m u n ic a tiv a s d e lo s s e re s h u m a n o s y d e o tr a s e s p e c ie s ” (M e n d í-
: Por consiguiente, al centrar nuestra exposición en la TPP, excluim os el Program a M inim ista, el últim o desarrollo de la teoria chom skvana Para una exposición brillante y clara del Program a M inim ista en el am plio contexto del program a de investigación chom skyano, rem itim os al lector a E guren y Fernández (2004). - En este sentido, rem itim os al lector a los trabajos que recogen los debates C hom sky-Skinner (el representante más destacado de la psicologia conductista) y Chom sky-Piaget, por cj. Baycs ( 1980), P iattelli-Palm arim (1980).
^ f Æ a o b : ' SÍ8UÍen,e 8rAfiC0 " US,rad° bjeHv0 fundaraeD,al* ' » •
Figura 2. Objetivo fundamental del lingüista.
2.2.2. ¿Cuáles son los objetivos del programa chomskyano? C h o m s k y (1 9 8 6 ) p la n te a las sig u ie n te s p re g u n ta s q u e h acen re fe re n c ia a la n a t u r a l e / a , o r ig e n y e v o lu c i ó n d el le n g u a je , c o m o re z a el títu lo d e su libro d e 1986:
El “c e n tro f ir m e ” d e la in v e s tig a c ió n c h o m s k y a n a (i) (ii)
¿Qué es lo que constituye el conocimiento del lenguaje? ¿Cómo se adquiere el conocimiento del lenguaje? ¿Cómo surge este sistema de conocimiento en la mente/cerebro? (iii) ¿Cómo se utiliza el conocimiento del lenguaje? (iv) ¿Cuáles son los mecanismos físicos que sirven de base a este sistema de cono cimiento y el uso de este conocimiento'’ (Chomsky, 1988:13).
L a G G ha te n id o d o s o b je tiv o s b á sico s: p o r un lad o , d e sa rro lla r u n a “ te o ría d e la s l e n g u a s ” o “ g r a m á t i c a s p a r t i c u la r e s ” q u e e x p liq u e n el c o n o c i m ie n to lin g ü ís tic o q u e tie n e un in d iv id u o q u e “sa b e u n a le n g u a ” d e te rm in a d a , lo q u e s u p o n d ría re s p o n d e r a la p rim e ra p re g u n ta ; p o r o tro lad o , fo rm u la r u n a
“ t e o r í a d e l le n g u a j e " s o b re el e s ta d o in ic ia l d e la fa c u lta d lin g ü is tic a , q u e n o s p e rm ita c a ra c te riz a r el p ro c e s o d e a d q u is ic ió n d el le n g u a je , o b je to d e la s e g u n d a p re g u n ta (cf. E g u re n y F e rn á n d e z , 2 0 0 4 : 9 4 -9 5 ). A d e m á s , e sta s e g u n d a p re g u n ta h a c e re fe re n c ia a u n te m a y a c lá s ic o , el “ P r o b l e m a d e P l a t ó n " (o " p r o b le m a d e la p o b re z a d e l e s tim u lo " o " p ro b le m a d e la p o b re z a d e los d a to s " ), q u e B e rtra n d R u sse ll p la n te a en la c ita q u e in ic ia e ste c a p itu lo y q u e v o lv e m o s a re p r o d u c ir p o r m o tiv o s e x p o s itiv o s : “ ¿ C ó m o es q u e lo s s e re s h u m a n o s , c u y o s c o n ta c to s c o n el m u n d o s o n b re v e s , p e rs o n a le s y lim ita d o s , s o n c a p a c e s d e sa b e r ta n to ? ” (c ita d o e n C ho m sk y ', 1 9 8 8 :1 3 ). L a te rc e ra p re g u n ta , q u e e stá re la c io n a d a c o n el te m a d e la p ro d u c c ió n o p e rc e p c ió n d el le n g u a je , d e n u e v o , re s p o n d e a u n p ro b le m a y a p la n te a d o p o r el filó so fo fra n c é s D e s c a rte s e n su o b ra El D iscurso del M étodo , ra z ó n p o r la q u e se c o n o c e e sta te rc e ra c u e s tió n c o m o el “ P r o b l e m a d e D e s c a r t e s " . E ste filó s o fo h a c e re f e re n c ia al u so c re a tiv o d el le n g u a je c o m o fa c to r e x c lu s iv o d e las le n g u a s h u m a n a s y q u e n o s p e rm ite d if e r e n c ia r é s ta s d e o tra s le n g u a s o le n g u a je s c o m o el d e lo s p rim a te s , lo s d e lfin e s , las a b e ja s , etc. En lo q u e sig u e , v a m o s a c o m e n ta r el u so c re a tiv o d el le n g u a je y d e ja re m o s p a ra u n a s e c c ió n m o n o g rá fic a la c u e s tió n d e la a d q u is ic ió n d el le n g u a je , d a d o el p a p e l tan re le v a n te q u e ha o c u p a d o e n el d e s a r ro llo d e l p ro g r a m a g e n e ra tiv is ta . P a ra tr a ta r el te m a d e l u so c re a tiv o d e l le n g u a je , C h o m s k y (1 9 9 1 :4 1 ; 1 9 9 3 :2 9 ) in tro d u c e u n a d is tin c ió n , q u e n o s p a re c e p a r tic u la rm e n te ú til, e n tre “ p r o b l e m a s " - ( . . . ) q u e s tio n s th a t w e se e m to be a b le to fo rm ú la te in w a y s th a t a llo w u s to p r o c e e d w ith s e r io u s in q u iry a n d p o s s ib le to a tta in a d e g re e o f u n d e r s ia n d in g - y “ m i s t e r i o s " - ( . . . ) q u e s tio n s th a t s e e m to e lu d e o u r g ra s p , p e rh a p s b e c a u s e w e a re as ill-e q u ip p e d to d e a l w ith th e m a s a rat is w ith a p rim e nu m b er m aze. S e g ú n C h o m s k y (1 9 8 8 :1 4 ), el p ro b le m a d e la c re a tiv id a d d el le n g u a je e stá re la c io n a d o c o n la p ro d u c c ió n y la p e rc e p c ió n . El le n g u a je es c re a tiv o , s e g ú n C h o m s k y . en tre s s e n tid o s : (i) lo s h a b la n te s d e u n a le n g u a p ro d u c e n y e n tie n d e n un n ú m e r o in fin ito d e e n u n c ia d o s q u e c o n s tru y e n a p a rtir d e u n n ú m e ro fin ito d e m e d io s , lo q u e se c o n o c e c o m o la p ro p ie d a d d e la “ in f i n i t u d d i s c r e t a " . y a a v a n z a d a p o r H u m b o ld t; (ii) las e x p re s io n e s q u e el h a b la n te p ro d u c e e s tá n lib re s d el c o n tro l d e e s tím u lo s e x te m o s o d e lo s e s ta d o s d e á n im o in te r n o s. e s d e c ir, a d if e re n c ia d e las m á q u in a s , lo s h a b la n te s d e u n a le n g u a “ [ . . . ] n o e s tá n “ o b lig a d o s " a a c tu a r d e d e te r m in a d a m a n e ra s in o s o la m e n te “ in c ita d o s e in c lin a d o s " a h a c e rlo [ . . . ] ” (C h o m s k y , 1 9 8 8 :1 5 ); (iii) la s p ro d u c c io n e s lin g ü ís tic a s so n c o h e re n te s c o n el c o n te x to y se a d e c ú a n a las s itu a c io n e s q u e la s e v o c a n . P a ra C h o m s k y . s ó lo el p r im e r s e n tid o p u e d e e s tu d ia rs e d e s d e u n a m e to d o lo g ía n a t u r a l i s t a , e s d e c ir, c o n un e n fo q u e s im ila r al u tiliz a d o e n las c ie n c ia s n a tu ra le s , p o r ej. la físic a (c f. tn fra ‘e n fo q u e n a tu r a lis ta ’). A sí, e s te p r i m e r s e n tid o c o n s titu y e un p ro b le m a al q u e p o d e m o s e n c o n tr a r u n a s o lu c ió n , m ie n tra s q u e las o tr a s d o s a c e p c io n e s c o n s titu iría n m is te rio s , q u e e s c a p a n “ a n u e stra c a p a c id a d d e a p re h e n s ió n in te le c tu a l" y n o s d e ja n “ sin in te lig e n c ia s u fi c ie n te " p a ra p o d e r b u s c a r u n a s o lu c ió n al m e n o s d e s d e u n a p e rs p e c tiv a n a tu -
S £ ■« £ » !E !E
:4I)-E1SiSUiC-
- —
una
í El científico)
se enfrenta a ve .solucionan
M áten o s
/ Situación contextual
1
^ metodología naturalista
Problemas"!
X Espontaneidad del habla
Producción y comprensión del habla
Creatividad del lenguaje Figura 3. Misterios y problemas en la ciencia y el lenguaje
2.3. LA NATURALEZA DEL CONOCIMIENTO LINGÜÍSTICO: HACIA UN NATURALISMO METODOLÓGICO C o m o c o n s e c u e n c ia ló g ic a del p ro p io p ro g ra m a de in v e stig ac ió n ch o m sk y a n o , la c o n c e p c ió n del le n g u a je p u e d e d e s c rib irs e c o rn o “ in t e r n is t a ” y “ n a t u r a l i s t a ” . V eam o s el a lc a n c e d e e sto s té rm in o s. D esd e u n a p e rsp e c tiv a in te rn ista , el le n g u a je es u n a fa c u ltad d e la m en te, un don b io ló g ic a m e n te d eter m in a d o y p ro p io d e la e sp e c ie h u m a n a , p o r lo q u e p o d e m o s c o le g ir q u e el le n g u a je es un f e n ó m e n o in te r n o , g e n é tic o y m en tal. E ste e n fo q u e in tern ista ya a p a re c e re fle ja d o en la d e fin ic ió n d e g ra m á tic a q u e e n c o n tra m o s en Aspects: ^ Es obvio que cada hablante de una lengua ha llegado a interiorizar y dom i
nar una gram ática generativa que expresa su conocim iento de su lengua. E sto no quiere d ecir que tenga consciencia de las reglas de la gramática, ni siquiera que pueda llegar a tener consciencia de ellas, ni que sus ásete los sobre su conocim iento intuitivo de la lengua hayan de ser exactos. 7 7 (Chomsky, 1965:10)
El a s p e c to c re a tiv o d el le n g u a je c o n s titu y e u n a p ru e b a m á s q u e a p o y a e ste e n fo q u e in te rn ista . S e g ú n E g u re n y F e rn á n d e z (2 0 0 4 :1 7 ). si q u e re m o s e x p lic a r la d im e n s ió n c r e a tiv a d e l le n g u a je , n o p o d e m o s c o n c e b ir la m e n te h u m a n a c o m o u n o b je to e s tá tic o , in a c tiv o , d e s p ro v is to d e c o n te n id o s , q u e se lim ita a re c ib ir y p ro c e s a r lo s e s tím u lo s p ro c e d e n te s del e x te r io r p u e s to q u e , e n to n c e s , n o p o d ría m o s e x p lic a r p o r q u é la m e n te h u m a n a p u e d e p ro d u c ir y e n te n d e r u n n ú m e ro in fin ito d e e x p re s io n e s lin g ü is tic a s q u e n u n c a ja m á s h a e s c u c h a d o o le íd o . A si. tie n e q u e h a b e r " a lg o " , un c o n o c im ie n to lin g ü ís tic o in te rn o , q u e n o s p e rm ita a c tiv a r e sta d im e n s ió n c re a tiv a q u e e s c o n s u s ta n c ia l a la e sp e c ie h u m a n a. E g u re n y F e rn á n d e z (2 0 0 4 :1 4 ) c o n c lu y e n : • ^
M ás en concreto, la única explicación p la u sib le p a ra el hecho cru cia l de que los hablantes sean capaces de p ro d u cir un núm ero ilim itado de o ra ciones nuevas es su p o n er q u e conocen un núm ero fin ito de unidades lin g üisticas y q ue saben, adem ás, cóm o com binarlas. J }
A n e c d o ta rio Es interesante observar que Chomsky también ha llevado este enfoque internista a cuestiones relacionadas con la política. Así, McGilvray (1999:4) afirma lo siguiente: “As a políticaI thinker, Chomsky s internalism appears in his view that a person’s mind cannot be controlled, although his orheractions sometimes can. It also appears in his belief that any morally defensible view o f social organization must encourage human freedom - that is, human self-development and self-expression".
S ig u ie n d o e sta lín e a a rg u m e n ta tiv a , C h o m sk y , en e s te s e n tid o , h a lle g a d o a d e c ir, c o m o e s b ie n s a b id o (c f. C h o m s k y , 1 9 8 9 ), q u e el le n g u a je , q u e se c o n c ib e c o m o u n " ó r g a n o m e n ta l” , d e b e ría e s tu d ia rs e d e fo rm a n a t u r a l i s t a , e s d e c ir, c o n lo s m é to d o s y p rin c ip io s p ro p io s d e las c ie n c ia s fís ic a s c o m o la b io lo g ía , a b s tra y e n d o el s is te m a o b je to d e a n á lis is d e su e n to r n o fís ic o p o r m e d io d e un p ro c e s o d e id e a liz a c ió n . E sto , c la ro e stá , n o s u p o n e e n a b s o lu to n e g a r la in te rre la c ió n c o n o tr o s s is te m a s ; só lo q u e c o n v ie n e a la lin g ü ís tic a u n p la n te a m ie n to d e d u c t i v o y e m p í r i c o (c f. c a p ítu lo 1 d e e ste v o lu m e n y la s e c c ió n 2 .6 .): e s d e c ir, p a rtie n d o d e h ip ó te s is y le y e s q u e re la c io n a n p rin c ip io s , se p ro c e d e lu e g o a su r e f u ta c ió n , e n el m e jo r e s tilo p o p p e ria n o (c f. P o p p e r, 1 9 7 3 ). A la v e z . p a ra C h o m s k y , e l e s tu d io d e l le n g u a je e s p a rte d e la p s ic o lo g ía y, d e a h í, p a rte ta m b ié n d e la b io lo g ía . S irv a la s ig u ie n te c ita d e C h o m s k y (1 9 8 9 : 2 5 3 ):4 ^ ^ P ienso que debem os estu d ia r [ ...] e l len g u a je y la m ente de fo r m a sim ila r
a l tra ta m ien to d e un p ro b le m a cu a lq u iera en biología. P o d em o s lo m a r com o ejem plo la m anera com o se estudian los órganos o sistem a s corpo rales. Si quisiéram os a n a liza r e l sistem a visual hum ano in tentaríam os en p rim e r lu g a r abstraerlo d e su co ntexto físic o . A u n q u e a q u él interactúe con
4 H em os extraído este pasaje y su traducción del trabajo de D etnontc (1991:16).
el sistem a c u r a a lo n o y con machos otros, el científico intentará identifi car y separar el sistem a visual p o r medio de un proceso de ideal ra ció n Y siem pre lia s u b as, en cuanto hem os podido denom inar ciencia a este tipo de trabajo. 7 7 '
D e e sta cita p o d e m o s d e d u c ir q u e el len g u a je es u n a c ie n c ia n a t u r a l en ta n to en c u a n to e m p le a la m e to d o lo g ía de las c ie n c ia s n a tu ra le s (lo q u e C h o m s k y d e n o m in a “ n a tu r a li s m o m e to d o ló g ic o ” ) y p o stu la q u e su o b je to de e s tu d io (u n ó rg a n o m en ta l n a tu ia lm c n te c o n d ic io n a d o ) es un o b je to natu ral (y n o só lo un c o n s tru c to so c ia l, un o b je to cu ltu ra l o u n a in stitu ció n so cial). Toda e sta \ isió n im p lic a q u e u n a e x p lic a c ió n lin g ü ístic a, c o m o o b jeto n atu ral que e s, d e b e e sta r lu n d a d a en p rin c ip io s ra c io n a le s y n o en d esc rip c io n e s fu n d a m e n ta d a s en c rite r io s in tu itiv o s o “ e x p o rta d o s de o tra s c o sm o lo g ía s (co m o p u e d e s u c e d e r con los h e c h o s h istó ric o s, so c iale s o c u ltu ra le s)” , p o r lo que “ los fe n ó m e n o s lin g ü ís tic o s p o d ría n a tra p a rse ta m b ié n con los m o ld e s de las re la c io n e s c a u s a - e fe c to ” (D e m o n te , 1 9 9 5 :4 3 9 ). P o r c o n sig u ie n te , la G G , a d ife re n c ia d e los m o d e lo s fu n c io n a le s (cf. ca p ítu lo 6 de este v o lu m en ), recu rre a cri te rio s in t e r n o s p a ra e x p lic a r el c o n o c im ie n to del len g u aje.
2.3.1. El centro firme de la investigación: Lengua-I y Lengua-E C o n e sta n u e v a o rie n ta c ió n in te rn ista y n a tu ra lista, q u e in v o ca una m e to d o lo g ía c ie n tífic a s im ila r a la u tiliz a d a en las c ien c ias n atu ra les, c ab e p reg u n tarse: -
¿ Q u é a s p e c to s d el le n g u a je c o n stitu y e n el c e n tro de in terés del in v e sti g a d o r?
-
¿ C u á le s so n los g ra n d e s d e sa fío s d e u n a te o ría lin g ü ístic a b a sa d a en una m e to d o lo g ía n a tu ra lista ?
E l p a p e l d el lin g ü is ta d e b e c e n tra rse e n id e n tific a r el co n ju n to de p rin c i p io s o c o n d ic io n e s q u e fo rm a n p a rte d e e se ó rg a n o c o g n itiv o q u e es el le n g u a je , su fu n c io n a m ie n to y, si e s p o s ib le , su s in te ra c c io n e s co n o tro s siste m a s, la b o r c ie n tíf ic a p a ra la q u e u tiliz a rá lo s m é to d o s y p rin c ip io s p ro p io s d e las c ie n c ia s n a tu ra le s . P a ra la G G , u n a le n g u a (el e sp a ñ o l, el in g lé s, c u a lq u ie ra ) no es m ás q u e un d e te rm in a d o e s ta d o d e e sta fa c u lta d lin g ü ístic a , un esta d o q u e se c o n o c e c o m o lengua-I (o interna, interiorizada o intensional), es d e cir, el c o n o c im ie n to g ra m a tic a l q u e d e e lla p o s e e n su s h a b la n te s c o m p e te n te s, y q u e ac tu a liz a n d e s p u é s c o m o fe n ó m e n o o b je tiv o y e m p íric o en la lengua-E (externa o exterio rizada). S e g ú n C h o m s k y (1 9 8 6 : c a p . 2), e se c o n o c im ie n to , o le n g u a -I, tie n e tre s d im e n s io n e s , a las q u e se re fie re la letra m a y ú sc u la I, q u e c a ra c te riz a n a las
le n g u a s c o m o o b je to s (v é a s e ta m b ié n C o o k . 1 9 8 8 :1 7 ; l-e m á n d e z L a g u n illa \ A n u la R e b o llo , 1 9 9 5 :2 8 ; E g u re n y F e rn á n d e z , 2 0 0 4 :2 3 ): a) In te rn o s : o b je to s lis íe o s p re s e n te s en la m e n te c e re b ro d e los h a b la n te s , lo q u e s u p o n e q u e n o p u e d e n c o n s id e ra rs e c o m o s u c e s o s q u e o c u rre n c o m o re s u lta d o d e la in te ra c c ió n s o c ia l d e lo s h a b la n te s. b) Individuales: las le n g u a s se m a n ifie s ta n c o m o e s ta d o s m e n ta le s d e los in d iv id u o s y n o c o m o p ro d u c to s c o le c tiv o s d e u n a c o m u n id a d , e x c e p c ió n h e c h a si e sa c o m u n id a d e stá c o m p u e s ta p o r m ie m b ro s q u e c o m p a rte n la m is m a le n g u a - 1 . c ) Intensionales: las le n g u a s so n m e c a n is m o s fin ito s d e e n u n c ia d o s q u e g e n e ra n d e s c r ip c io n e s e s tru c tu ra le s . E s ta s tre s p r o p ie d a d e s e s tá n e n e s tre c h a c o n s o n a n c ia c o n la o rie n ta c ió n in te rn is ta d el p ro g ra m a (la p rim e ra p ro p ie d a d ), c o n el h e c h o d e q u e la le n g u a e s un fe n ó m e n o in d iv id u a l y c o n s u s ta n c ia l a la e s p e c ie h u m a n a (la s e g u n d a p ro p ie d a d ) v c o n la p ro p ia e s e n c ia c o m p u ta c io n a l d e l s is te m a (p o r ej. el in v e n ta rio d e p rin c ip io s , re g la s, o p e ra c io n e s , e tc .) q u e fo rm a n p a rte d e la fa c u lta d d el le n g u a je . L a lengua-E e n g lo b a el c o n ju n to d e s u c e s o s lin g ü ís tic o s q u e so n re s u lta d o d e la in te ra c c ió n so c io c u ltu ra l y tie n e n lu g a r d e b id o a la a c tiv id a d d e lo s h a b la n te s. C o n s titu y e , p u e s , un c o n ju n to d e h e c h o s q u e e stá n d ir e c ta m e n te re la c io n a d o s c o n la d im e n s ió n so c ia l d e l le n g u a je . S e g ú n C o o k (1 9 8 8 :1 7 ). la le n g u a E e s ta ría re la c io n a d a c o n las s ig u ie n te s p ro p ie d a d e s : (i)
C o n s titu y e un c o n ju n to d e e n tid a d e s d e riv a d a s d e l u so d e la le n g u a (p o r ej. lo s p e rió d ic o s , la s le tra s d e u n a c a n c ió n , o fra g m e n to s d e C h a rle s D ic k e n s o B e n e d e tti).
(ii) L a le n g u a e s un o b je to q u e re s p o n d e a u n a c o n v e n c ió n so c ia l. (iii) Im p lic a u n a c o m p e te n c ia p ra g m á tic a o c o m u n ic a tiv a . C o o k (1 9 8 8 :1 6 ) c o n c lu y e , d e s ta c a n d o lo s á m b ito s d e a c tu a c ió n d e la len g u a -I. q u e b ie n p u e d e n e n te n d e rs e c o m o a q u e llo s q u e d e fin e n a la le n g u a -E : ^ ^
U na teoría d e una len g u a -/ no se ocupa de análisis basados en la observa ción d e un g ran núm ero de datos, ni de los intercam bios so cia les que tie nen lu g a r en la conversación, ni de las variaciones d e cla se so cia l o de intención a l hablar, sea cu a l sea el interés que m erezca cada uno de estos aspectos. En lugar d e eso, trata d e refleja r fie lm e n te la m ente. J 3 (Traducción de los autores)
A la v e ra d e la d is tin c ió n e n tre L e n g u a-1 y L e n g u a -E , C h o m s k y (1 9 8 6 ) se p ro p o n e d if e re n c ia r e n tre g r a m á t i c a y le n g u a . L a le n g u a e s la L e n g u a -E : e n o tra s p a la b r a s , a q u e llo s fe n ó m e n o s q u e so n re s u lta d o d e la in te ra c c ió n s o c io c u ltu ra l o el c o n ju n to d e s u c e s o s lin g ü ís tic o s q u e tie n e n lu g a r d e b id o a la a c ti-
v id a d de los h a b la n te s. L as g ra m á tic a s, do las que una será la q u e m ejo r re s p o n d a a las c a ra c te rístic a s del o b je to , e sta b le ce n los m e c a n ism o s q u e o rd en an el h e c h o o b se rv a b le . C o rn o las le n g u a s so n su m a m e n te h e tero g é n e a s c im p re c is a s en su m a n ite s ta c ió n , d ifíc ilm e n te son su sc ep tib le s de c o n o cim ie n to sis te m á tic o si p re v ia m e n te no se in d ag a el lenguaje interiorizado , esto es. el c o n ju n to d e c o n d ic io n e s o p rin c ip io s q u e id en tific an q u é es un p o sib le len g u aje (cf. (. h o m sk y , 1985). Al e n te n d e rse la lin g ü ístic a de esta fo rm a, se está h a c ie n d o u n a te o r ía d e la f a c u lta d d e l le n g u a je E sta p e rsp e c tiv a sob re el c o n o c i m ie n to d el le n g u a je c o n stitu y e en sí m ism a to d o un p o sic io n a m ie n to teó rico p u e s, a p a rtir d e una g ra m á tic a n u c le a r c o m ú n , p o d e m o s lleg ar a e x p lic a r la m a n ife s ta c ió n h e te ro g é n e a de las len g u as. A si, con la p e rsp e c tiv a in tern istan a tu ra lis ta q u e h e m o s d e sc rito a rrib a , no es d ifícil a v an zar, p u es, q u e el cen tro d el in te ré s del lin g ü is ta g e n e ra tiv ista ra d ic a en e stu d ia r la L engua-1. E ste p u n to d e v ista re c u e rd a la d is tin c ió n e n tre c o m p e te n c ia y a c tu a c ió n , s ó lo q u e c o n la s a lv e d a d d e q u e n o se h a b la ú n ic a m e n te d e c o n o c im ie n to in te rio riz a d o , sin o q u e se a ñ a d e a d e m á s la e x is te n c ia de u n o s p rin c ip io s u n iv e rsa les q u e so n su s c e p tib le s de a d q u irir c ie rto s v a lo re s (o p a rá m e tro s) p ara deter-
[L a G ra m á tica G e n e ra tiv a ) 'a p lic a
menoe [7e ng ua)c conx» F a c u lta d )
fa m e n te /c e re b ro •-----------Im p lic a — es m o d u lar
u n A rg a n o ü ñ gó& tfco l e n la m e n te /cere b ro i
L sign ifica
lle n g u a je e s un o b je to l I n atu ra l e Inte rn o I
u so d e té cn ica s co m o en la s cie n cia s natu rale s (p o r e j. la fa lc a , la q u ím ica , e tc .)
C e n tro firm e de l p ro g ra m a g e n e ra tiv ista
G ra m á tica U n iv e rs a l,
Figura 4. Hitos fundamentales del programa chomskyano.
m in a d a s le n g u a s (C h o m sk y . I9 S 6 . 1988). L a fo rm a en q u e los h a b la n te s h a c e n u so real d e su c o m p e te n c ia , c o n o c id a c o m o actuación, n o es o b je to p rim o rd ia l d e e s tu d io p a ra el lin g ü is ta , q u ie n se d e b e c e n tra r e n fe n ó m e n o s g ra m a tic a le s fo rm a le s. El s ig n ific a d o e s u n a m era c u e stió n in te rp re ta tiv a d e los e n u n c ia d o s p re v ia m e n te p ro d u c id o s p o r la g ra m á tic a . C u rio s a m e n te , la le n g u a en su u so o re a liz a c ió n c o n c re ta es lo q u e m u c h o s lin g ü is ta s d el e n to rn o fu n c io n a l h an c o n sid e ra d o , a d ife re n c ia d e C h o m sk y , c o m o el a s p e c to c e n tra l del e s tu d io lin g ü ís tic o y, p o r ta n to , c o m o u n a fu e n te le g itim a d e d a to s útil p a ra fo rm u la r g e n e ra li z a c io n e s a d e c u a d a s so b re el u so lin g ü ís tic o (e f. c a p itu lo 6 ). S irv a el g rá fic o 4 c o m o re s u m e n d e los lu to s fu n d a m e n ta le s del p ro g ra m a c h o m s k y a n o .
P u e d e h a c e r el e je rc ic io 1
2.4. LA MORFOLOGÍA DE "EL ÓRGANO LINGÜÍSTICO" Si e x is te u n a fa c u lta d d e l le n g u a je e n n u e s tra m e n te /c e r e b ro q u e , al ig u al q u e las fa c u lta d e s q u e g o b ie r n a n o tra s a c tiv id a d e s s e n s o ria le s (p o r cj. la v is ió n ) y c o g n itiv a s ( c a p a c id a d n u m é r ic a o c a p a c id a d d e ra z o n a m ie n to ), tie n e su p ro p ia fu n c ió n y lu g a r en la m e n te /c e r e b ro , e n to n c e s p o d e m o s c o le g ir q u e n u e s tra m e n te c e re b r o tie n e u n a e s t r u c t u r a m o d u l a r y. c o m o ta l, la fa c u lta d d el le n g u a je tie n e su p ro p ia e s p e c ific id a d . E n s e g u n d o lu g ar, c o m o e x p lic a m u y c la r a m e n te C h o m s k y (2 0 0 3 ), la F a c u lta d d el L e n g u a je d e b e ría s e r e n te n d id a c o m o G r a m á t i c a U n i v e r s a l (d e a q u i e n a d e la n te , G U ). q u e c o n s ta d e u n a se rie d e p rin c ip io s y p a rá m e tr o s , q u e so n lo s q u e h a c e n p o s ib le q u e lo s h a b la n te s a d q u ie r a n el c o n o c im ie n to lin g ü ís tic o d e l id io m a o id io m a s h a b la d o s e n el e n to r n o en el q u e se d e s a r ro lla n . E sta n o c ió n e s fu n d a m e n ta l p a ra e n te n d e r el p ro c e s o d e a d q u is ic ió n d e l le n g u a je , la s e g u n d a p re g u n ta q u e p la n te a C h o m s k y (c f. s e c c ió n 2 . 2 .).
2.4.1. La estructura modular de la m ente/cerebro P o r e s p e c ific id a d d e la fa c u lta d lin g ü ís tic a n o s re f e rim o s al h e c h o , y a re p e tid o a e s ta s a ltu ra s , d e q u e el c o n o c im ie n to lin g ü ís tic o c o n s titu y e u n d o m in io e s p e c ífic o in d e p e n d ie n te d e o tr o s s is te m a s c o g n itiv o s . e s d e c ir, e s u n “ ó r g a n o li n g ü í s t i c o ” c o n s u p ro p ia fu n c ió n y lu g a r e n la m e n te /c e r e b ro , al ig u a l q u e o tr a s fa c u lta d e s , p o r ej. la v is ió n , la lo c o m o tr ic id a d , e tc .
E sta v isió n d e la n a tu ra le z a e sp e c ífic a de la fa c u lta d lin g ü ístic a n o s lle v a a p o stu la r que la m e n te es m o d u l a r en c u a n to q u e p o see un d e te rm in a d o n ú m e ro de siste m a s o m ó d u lo s (c o m o el d e la v is ió n , p o r e je m p lo ), c a d a uno c o n su s p ro p ie d a d e s d is tin tiv a s ; el le n g u a je es, asi, u n a (a c u ita d bien d ife re n c ia d a , c u y o d e s a rro llo s ig u e su s p ro p ia s p a u ta s y q u e se d e fin e m e d ia n te p rin c ip io s m e n ta le s ta m b ié n e s p e c íf ic o s .5 En las s ig u ie n te s im á g e n e s se c o m p a ra el c e re b ro co n u n a n a v a ja su iza . A sí c o m o ésta tien e v ario s d isp o sitiv o s que d e se m p e ñ an fu n c io n e s d ife re n te s, el c e re b ro ten d ría ta m b ié n d is tin to s m ó d u lo s e s p e c ífic o s p ara O p t i m o rn u n ú n ,« -,.;..* ., u I I ■ c a d a ta ie a c o g m tiv a . v is ta , h a b la, m o v im ie n to , etc.
Fuente v.v>7í ifscsí eVsáeixa/blcsujeVprincipaUtfm
L a v is ió n m o d u l a r d e la m e n te q u e d a c o n fir m a d a p o r v a rio s tip o s d e p ru e b a s. En p rim e r lugar, C h o m s k y (1 9 9 1 :4 1 ; 1 9 9 3 :2 9 -3 0 ) a firm a q u e h ay a c tiv id a d e s c o g n itiv a s d ife re n te s co n c ara c te rístic a s y fu n c io n e s sin g u la re s . A sí, d is tin g u e e n tre ta rea s n a tu r a le s ( " n a t u r a l ta s k s "), q u e se a p re n d e n sin e s f u e rz o (p o r ej. la a d q u is ic ió n d e u n a le n g u a ) y o tra s q u e e stá n re la c io n a d a s co n n u e stra c a p a c id a d p a ra c o n s tr u ir te o ría s c ie n tífic a s ( " sc ie n c e -fo rm in g c a p a c itie s ”), q u e se a p re n d e n co n m u c h o e sfu e rz o (p o r ej. las c ie n c ia s físicas) (cf. C h o m sk y , 1993:30):
Figura 5
Fuente íoo&'os'moíuyndad-de-a^ew^^-ní^aFigura 6 Navaja suiza
^ ^ P or consiguiente, dentro de este ám bito [el ám bito de los problemas. RMJ,
p odem os distinguir entre tareas "naturales", com o son la adquisición de una lengua o la com prensión de las propiedades de los objetos en un espa cio tridim ensional, y otras tareas que, en m ayor o m enor grado, están rela cionadas con nuestra "capacidad p ara elaborar ciencia ”, También voy a d istinguir entre un sistem a "con un propósito especial", como la facultad d el lenguaje, y lo que podríam os llam ar la "capacidad racional ", término con el cual m e refiero a los elem entos de la m ente/cerebro que nos propor cionan (...) la capacidad instintiva de “abducción " y evaluación para fo r m ar teorías inteligibles y de som eterlas a prueba, algo que de vez en cuan do po dem os hacer. J J (Traducción de los autores)
s Adem ás, el propio lenguaje es en sí mismo modular, en el sentido de que está integrado tam bién por una sen e de subsistem as autónom os que intcractúan de forma precisa, uno de ellos es la Teoría X-barra. que verem os en el siguiente capítulo.
< o rtv ’r a v c ii v it i v »
V re a m o t o ra
motora
C o r te r a p ro m o to ra e v v n l i n a c i ó n f in a
e n la p a it e p o s t e r io r d e l l ó b u lo fr o n t a l, r e c u la lo s m ú s c u lo s e s t r ia d o s
oumcr.-'ssvs m u scu k ’ s
C o r t e r a s e n s it iv a a l fr e n te d e l ló b u lo p a r ie t a l, r e c ib e c in lc r p r e t a d a t o s d e iixl> > s l a s ó ig a n o s s e n s o r ia le s
C o rte ra p rrfro n ta l
rxromimiento eflKooacs
de W e rn ick e c o m p r e n s ió n d e l le n g u a je y d e o t ro s d a t o s s e n s o r ia le s
Arca de B rtm ^ s u e ’c e s t a r e n e l h e m is f e r io t e q u íe n lo r e c u la lo s m ú s c u lo s d e l h a b la
visuales r e c ib e n c in te rp re ta n s e ñ a le s v is u a le s
f c « r í s a ’iv -A S ffa rn p a n g u e .K „ T e re e rc-m sv Sa h Srn
Figura 7. La estructura del cerebro.
L o q u e se d e s p r e n d e d e e s te p a s a je e s la e s p e c ific id a d d e la fa c u lta d d el le n g u a je c o m o u n a a c tiv id a d c o g n itiv a q u e n o re q u ie re e s f u e rz o y q u e b ie n p u e d e c o n tr a s ta rs e c o n o tra s a c tiv id a d e s c o g n itiv a s q u e si lo re q u ie r e n .6 E n se g u n d o lugar, e sta p e rs p e c tiv a m o d u la r d el le n g u a je se h a v isto a p o y a d a p o r las d is o c ia c io n e s q u e lo s e s p e c ia lis ta s h a n e n c o n tr a d o e n tre el d e s a r ro llo lin g ü ís tic o y el d e s a r ro llo c o n c e p tu a l. E n e ste s e n tid o , c u m p le c ita r lo s tr a b a j o s d e C u rtis s (1 9 8 8 . 199 4 ; c ita d o s e n M e n d ív il G iró , 2 0 0 3 :2 8 3 - s s ) . a q u ie n
Para el tratam iento de la m edularidad de la m ente, referim os al lector a la obra del filósofo Jerry Fodor, que constituye un punto de referencia en este cam po. A dem ás, recom endam os la lectu ra de D em onte (1995, 1999:.\vii-x.\ii) para una com paración de las teorías de Chom sky y Fodor Lorenzo y Longa ( 1996: 1.1.2.1.) incluyen un resum en del trabajo de C'hurchland y Sejnow sky en el que proponen un test para calibrar los grados de m odularidad. En sum a, los trabajos sobre este tem a son num erosos por la am plitud de la m ateria así com o por sus im plicaciones.
s e g u im o s p ara la e x p o sic ió n d e esta c u e s tió n ) / q u ien a g ru p a las referid as d is o c ia c io n e s en las s ig u ie n te s ca le g o ria s: / A lteraciones cspecijicas tic la adquisición de la gramática
1.1. i asas de adquisición posterior al periodo critico de adquisición en los casos normales. 1.2 C asos con una lesión clara en la zona del cerebro norm alm ente especializada para el lenguaje. 1.3 C usos con etiologías menos claras. II Adquisición co n vela de la gram ática con alteraciones en otros ámbitos
} }
(Mcndivil Giró, 2003:283-284)
L a c a te g o ría I a g ru p a a lo s n iñ o s c o n T E L ( T r a s to r n o E sp e c ífic o d e l L e n g u a je ) q u e m a n ifie sta n d iv e rs o s p ro b le m a s lin g ü ístic o s, pero cu y o d e sarro llo m e n ta l es n o rm a l. C o m o p a rte de este p rim e r g ru p o (1.1), C 'urtiss in clu y e los c a s o s d e G en io y C h e lse a , e sta ú ltim a u n a m u je r so rd a q u e a d q u irió la c o m p e te n c ia lin g ü is tic a a los tre in ta a ñ o s y q u e m u e stra c a p a c id a d e s c o g n itiv a s no lin g ü is tic a s n o rm a le s ju n to a a lte ra c io n e s lin g ü ístic a s serias. C o m o p arte del g ru p o 1.2. C u rtis s re c o g e a q u e llo s c a so s en los q u e. d eb id o a una lesió n seria en la p a rte d el c e re b ro re la c io n a d a c o n el le n g u a je , e x iste n d iso c ia c io n e s q u e a fe c ta n a d e te rm in a d o s c o m p o n e n te s d el le n g u a je , lo q u e, d e n u ev o , se p re se n ta c o m o u n a rg u m e n to a fa v o r de su e stru c tu ra m o d u la r intern a. P or e je m p lo . las a fa s ia s d e B ro c a q u e a fe c ta n a las c a te g o ría s fu n c io n a le s o g ra m a tic a les* sin a fe c ta r a las c a te g o ría s lé x ic a s 9 o las a fa sia s de W e m ic k e en las q u e se d a el c a s o c o n tra rio . D e h e c h o , c o m o a p u n ta P in k e r (1 9 9 4 :4 7 ), esta s d is fu n c io n e s se s u e le n p ro d u c ir c u a n d o u n a p e rs o n a su fre u n a h e rid a de b ala o un in fa rto , q u e d a ñ a n la p a rte fro n tal d el ló b u lo d el h e m isfe rio izq u ie rd o del c e re b ro , z o n a en la q u e se c o n je tu ra ra d ic a e se “ ó rg a n o ” d el le n g u a je . Al te rc e r g ru p o (1.3), C u rtis s a d sc rib e a q u e llo s ca so s de n iñ o s q u e m u e stra n a lte ra cio n es m o rfo ló g ic a s y sin tá c tic a s, p e ro c u y a s h a b ilid a d e s c o n v e rs a c io n a le s y el g rad o d e a d e c u a c ió n d e su c o m p e te n c ia lé x ic a es n o rm al. F in a lm e n te , c o m o e je m p lo s de la se g u n d a c a te g o ría , se ha d o c u m e n ta d o el c a s o d e m u c h o s n iñ o s m e n ta lm e n te re tra sa d o s q u e p o se e n g ra m á tic a s re la tiv a m e n te n o rm a le s o el de a d u lto s p o líg lo ta s co n d e fic ie n c ia s c o g n itiv a s sev eras. P o r e je m p lo , C u rtis s m e n c io n a el c a so d e R ick . un n iñ o de q u in c e a ñ o s q u e
Recom endam os por su claridad expositiva la lectura de Mcndivil Giró (2003: cap. 8). s Las categorías funcionales, como es sabido, son las que representan rasgos gramaticales, fren te a las categorías léxicas, como el nombre, el verbo, etc., que son las que contienen rasgos descrip tivos relacionados con la selección sem ántica de los predicados. 5 Rem itim os al lector al trabajo de Pinker (1994) para un explicación más detallada sobre casos sim ilares a los aquí docum entados.
p a s ó g ra n p a rte d e su v id a e n u n h o s p ita l p a ra re tra s a d o s m e n ta le s . E ste n iñ o m u e s tra u n d é fic it s e r io e n a c tiv id a d e s lo c o m o to ra s (p o r cj s e n ta rs e d e fo rm a co rrecta» e s ta r d e p ie , e tc .) \ o tra s a c tiv id a d e s c o g n itiv a s n o lin g ü is tic a s (d ib u ja r , c a p a c id a d n u m é r ic a , e tc .), e n las q u e los re s u lta d o s s o n d e u n n iv e l p re e s e o la r, e q u ip a r a b le a lo s d o s a ñ o s. E ste p e rfil c o n tr a s ta c o n un c o n o c im ie n to fo n o ló g ic o y m o r fo s in tá c tic o b ie n d e s a r ro lla d o ju n t o c o n un lé x ic o lim ita d o . P o d e m o s c o n c lu ir e n to n c e s q u e el c e re b ro p re s e n ta u n a e s tru c tu ra m o d u la r, y en u n o d e e s to s re s id e u n ó rg a n o lin g ü ís tic o , q u e se o c u p a d e la fa c u lta d del le n g u a je . V e a m o s a h o ra su c o n fig u ra c ió n in te rn a e in te n te m o s c e n tr a r la e x p o sic ió n e n to m o a e sta s e rie d e p re g u n ta s :
D e s a fío s to d a v ía p e n d ie n te s Primero Si reconocemos la estructura modular de la mente y la existencia de un órga no lingüístico común a la especie humana, esta posición implica la existencia de pnncipios universales e independientes de cada lengua. Entonces, ¿podemos plantear un estado inicial común a todas las lenguas? Si es así, ¿qué principios universales regulan este estado inicial? Segundo: Pero, todavía, ¿cómo podemos explicar la riquísima heterogeneidad de las lenguas del mundo? Tercero: Adicionalmente, ¿qué hay dentro de este órgano que nos permite aprender el lenguaje con tanta facilidad cuando somos niños, lo que contrasta con las dificulta des que encontramos cuando somos adultos?
2.4.2. La G ram ática Universal E n re la c ió n co n la p rim e ra p re g u n ta , c o n v ie n e p re c is a r d o s n o c io n e s q u e sir v e n d e p r e á m b u lo a u n c o n c e p to fu n d a m e n ta l: la G r a m á t i c a U n i v e r s a l ( G U ) . H a s ta a h o ra , h e m o s h a b la d o d e u n a fa c u lta d d e l le n g u a je , q u e e s c o m ú n a to d a la e s p e c ie , q u e n o s in d ic a u n E s t a d o I n i c ia l E (i). U n a le n g u a , h e m o s c o n v e n id o . e s la e x p re s ió n d e u n a L e n g u a -I, q u e n o s m a r c a u n e s ta d o , lla m é m o s le , E ( e ) . 10 P e ro , c u m p le p re g u n ta rs e :
Pregunta 1: ¿Cuál es la anatomía interna de ese Estado Inicial E (i)? Pregunta 2: ¿Cómo llegamos desde un E (i) a un E (e), al conocimiento de una lengua determinada, E (I)?
10 S eguim os a Fernández L agunilla y A nula R ebollo (1995:34-35) para el desarrollo de esta argum entación.
L a fa c u lta d d el le n g u a je p a rte de un esta d o in icial, E (i), q u e in co rp o ra una s e n e d e p rin c ip io s g e n e ra le s del siste m a q u e, u n a v ez e x p u e sto s a los d ato s de la e x p e rie n c ia , p ro v o c a n la o b te n c ió n de una lengua. E stos p rin c ip io s, en c o n ta c to co n los d a to s p ro v e n ie n te s de la e x p e rie n c ia , m o ld ean y m ad u ran esc E (i) h a s ta q u e la ia c u lta d lin g ü ís tic a in icia l p asa a un E (e), el c o n o c im ie n to e x h a u s tiv o d e una le n g u a (p o r ej. el esp a ñ o l, el in g lés, el a le m á n , etc.). A la \ era de e sta re fle x ió n , el e stu d io del in te rv a lo q u e d e fin e la tra n sició n de E (i) a E (c) co n to d o s los e sta d o s tra n sito rio s < E ( I ) ... E (n) > c o n stitu y e la p rio rid a d in v e s tig a d o ra d e la G G . E ste p ro c e s o n o s llev a a p la n te a rn o s , seg ú n C h o m sk y . la idea d e q u e las le n g u a s p u ed en ser c o n sid e ra d a s co m o v a ria c io n e s o in s ta n c ia s d e un m ism o tip o , la G ra m á tic a U n iv e rsa l. P o d e m o s re p re s e n ta r g rá fic a m e n te este p ro c e so c o m o sigue:
Figura 8. Representación del proceso de E (I) a E (e).
E n e s e n c ia , la fa c u lta d lin g ü ís tic a in ic ia l, d e te rm in a d a g e n é tic a m e n te y c o m p a rtid a p o r to d o s lo s h u m a n o s , e stá d o ta d a d e u n a se rie de p rin c ip io s u n i v e rs a le s q u e in te g ra n la lla m a d a Gramática Universal (GU) y q u e son los q u e h a c e n p o s ib le q u e lo s h a b la n te s a d q u ie ra n su le n g u a in tern a (L e n g u a -I), o lo q u e es ig u a l, el c o n o c im ie n to lin g ü ístic o del id io m a o id io m as h a b la d o s en el e n to rn o en el q u e se d e sa rro lla n . C h o m sk y (2 0 0 2 : 2 6 ) in tro d u c e esta n o ció n en el s ig u ie n te p a sa je : ^ ^ La fa c u lta d del lenguaje (que es un com ponente del cerebro) tiene un esta
do inicial que es una expresión de los genes, y que es aparentemente una característica hum ana com ún en un grado de aproximación bastante alto. P odem os asum ir que es idéntica sin perder mucho. Podemos concebir el lenguaje com o un estado que adopta la fa cu lta d del lenguaje dadas las con diciones de estim ulación existentes. Esta afirm ación contiene un grado de idealización, que es el usual y apropiado. Una lengua, esto es, un estado p a rticu la r de la fa c u lta d del lenguaje, genera una clase infinita de expre siones: ésta es su naturaleza. Cada una de las expresiones es un complejo de propiedades que provee el estado inicial de la fa c u lta d del lenguaje, lo que a m enudo se denom ina G ramática Universal, s * (Chomsky, 2002:26)
L a G U se e n tie n d e c o m o u n a h e re n c ia b io ló g ic a in n ata q u e ju s ta m e n te d ife re n c ia a lo s s e re s h u m a n o s d e l re s to d e los a n im a le s y sin la c u a l sería im p e n
s a b le el d e s a r ro llo d e la e o m p e te n c ia lin g ü is tic a . \ s i , la G U se c o n c ib e c o m o u n a c o n d ic ió n n e c e s a ria p e ro n o s u fic ie n te p a ra el d e s a rro llo d e las h a b ilid a d e s lin g ü is tic a s , d e lo q u e d a n fe los s ig u ie n te s c a s o s q u e se ñ a la B ru c a rt (2 0 0 2 : W, n o ta a p ie d e p a g in a 56): E l c a s o d el s a lv a je , V íc to r d e 1 ' \v e v r o n , p ro ta g o n is ta d e la p e líc u la d e T rulT aut. q u e , al \ i\ ir a le ja d o d e la e ¡\ iliz a c ió n . n o d e s a rro lla su c o m p e te n c ia lin g ü is tic a . U n c a s o s im ila r e s el d e G e n ie , u n a a d o le s c e n te en L o s Á n g e le s , a q u ie n su p a d re m a n tu v o re c lu id a e n u n a h a b ita c ió n sin c o n ta c to s o c ia l d u ra n te 13 añ o s. C u a n d o la n iñ a fu e lib e ra d a , m o s tra b a un d é fic it lin g ü ís tic o m u y se rio . E sto s d o s c a s o s n o s in d ic a n q u e e se e s ta d o in ic ia l b io ló g ic a m e n te d e te r m i n a d o d e b e e s ta r s o m e tid o a u n p ro c e s o d e m a d u ra c ió n al e n tr a r e n c o n ta c to c o n lo s d a to s d e l e n to rn o .
La m e tá fo ra d e la c a ja d e h e r r a m ie n ta s Según Jackendoff (2003:203). la GU es una gran caja de herramientas de las que el niño selecciona aquellas que necesita para desarrollar el trabajo que demanda su entorno: Yo prefíero considerarla [a la GU, RM] como una caja de herramientas para construir el lenguaje, de la que el niño (o, mejor dicho, el cerebro del niño) selec ciona funcionalmente las herramientas adecuadas para el trabajo que tiene entre manos. Si la lengua del entorno tiene sistema de caso (como el alemán), la GU s ir\ie para que el niño configure la adquisición del caso; si la lengua tiene un sistema tonal (el mandarín), la GU le ayuda a configurar la adquisición del tono; si la lengua en cuestión es el inglés, que no tiene caso ni tono, esas par tes de la GU permanecen en silencio. P e ro , ¿ d e q u e c o n s ta la G U ? E stá c o n s titu id a p o r p rin c ip io s m u y g e n e ra le s c o m u n e s a to d o s lo s in d iv id u o s d e la e s p e c ie , y q u e so n lo s q u e h a c e n p o s ib le q u e lo s h a b la n te s a d q u ie r a n su le n g u a in te rn a , o lo q u e e s ig u a l, la c o m p e te n c ia g ra m a tic a l e n el id io m a o id io m a s h a b la d o s e n el e n to r n o e n el q u e se d e s a rro lla n . P o r e je m p lo , p o d ría m o s m e n c io n a r el p rin c ip io q u e s e re fie re a la c a p a c id a d d e f o r m a r c o n s tr u c c io n e s c o m p le ja s c o n u n c o m p le m e n to o ra c io n a l in c r u s ta d o (p o r e j. u n a o ra c ió n q u e to m a c o m o c o m p le m e n to o tra o ra c ió n , las o r a c io n e s s u b o r d in a d a s s u s ta n tiv a s d e l tip o Pedro entiende que la crisis afec tará a la industria autom ovilística). E ste p rin c ip io e s ta rá a s o c ia d o c o n u n a se rie d e p a r á m e tr o s c u y o v a lo r sí e s d e p e n d ie n te d e la e x p e r ie n c ia y d e l c o n te x to lin g ü ís tic o y. p o r e llo , e s p e c ífic o p a ra c a d a le n g u a - s ig u ie n d o c o n el s u p u e s to a n te rio r, lo s v a lo r e s d e lo s p a rá m e tr o s v in c u la d o s al p rin c ip io d e f o r m a c ió n d e o ra c io n e s c o m p le ja s n o s e r ia n lo s m is m o s , p o r e je m p lo , e n ita lia n o y e n e s p a ñ o l. le n g u a s e m p a r e n ta d a s e n tr e la s c u a le s , sin e m b a r g o , e x is te n c la ra s d if e re n c ia s e n c u a n to a la s re g la s q u e rig e n la in c r u s ta c ió n d e o ra c io n e s (c f. M a ira l y G il. 2 0 0 3 ). A s í, p o d ría m o s d e c ir q u e la s le n g u a s so n a la v e z ig u a le s - e n
el s e n tid o d e q u e c o m p a rte n u n e sta d o in icial c o m ú n p la sm a d o e n u n a se rie de p u n e ip io s y d ile re n te s pues e sto s p rin cip io s ap arecen p aram etrizad o s d e form a d is tin ta seg ú n las lenguas.
P u e d e h a c e r el e je rc ic io 2
2.4.2.1. Los Principios y los Parámetros U n e je m p lo d e los p iin c ip io s q u e in teg ran la (iU p u ed e ser el Prin cip io d e la L n d o e c u t i icid ad de las c a te g o ría s sin ta g m á tic a s, q u e e sta b le c e que los s in ta g m a s h e ie d a n su s p ro p ie d a d e s c a te g o ria lc s de su n ú cleo , una p ro p ie d a d de las le n g u a s q u e re to m a re m o s p o ste rio rm e n te al e x p lic a r la e stru c tu ra in tern a d e las c a te g o ría s en el c a p ítu lo 3. Por e jem p lo , el n ú cleo de un sin ta g m a n o m i n al se rá un n o m b re , el d e 1111 sin ta g m a v e rb al se rá u n v e rb o y asi su c e s iv a m e n te, lo q u e n o s p e rm ite c o n c lu ir q u e los sin ta g m a s son en d o cén trico s: (1 ) L a c a s a d e m a d e ra . (2 ) T h e stu d e n t o f P h y sic s. E n e sto s d o s c a so s , e sta m o s a n te la p re se n c ia de un SN con un n ú cleo , casa y student , q u e es u n n o m b re , p o r lo q u e se c u m p le el p rin cip io . Pero, ¿q u é su c e d e co n el s ig u ie n te e je m p lo e n el q u e el n ú c le o 110 p are c e ser un n o m b re sin o u n a d je tiv o ? (3 ) * la in q u ie ta n te . E n e ste c a so , c a b e c o n je tu ra r la p re se n c ia d e un n ú cle o n o m in al si b ien éste
110 a p a re c e re a liz a d o fo n o ló g ic a m e n te , lo q u e n o s llev a a p o stu la r la e x iste n c ia d e c a t e g o r í a s v a c ía s ," u n a c u e stió n su sta n c ia l en el a n á lisis sin tá ctico a la q u e n o p o d e m o s d e d ic a rle m á s a te n c ió n . O tro p rin c ip io e s el d e n o m in a d o P r in c i p io d e la D e p e n d e n c ia d e la E s t r u c t u r a (S tr u c tu r e D e p e n d e n c e P r in c ip ie ), q u e e stip u la q u e los p rin c ip io s y re g la s d e la g ra m á tic a se a p lic a n se g ú n c rite rio s d e je ra rq u ía estru c tu ra l y so n d e p e n d ie n te s d e la e stru c tu ra . U n e je m p lo c lá sic o es el q u e p ro p o n e C h o m sk y p a ra e x p lic a r la fo rm a c ió n d e o ra c io n e s in te rro g a tiv a s : 12 (4 )
a. El h o m b re e stá en el ja r d ín b. ¿ e stá el h o m b re e n el ja rd ín ?
11 Asi, por categoría vacía se entiende aquellos constituyentes sintácticos que aparecen sin matenal léxico y carentes de rasgos fonológicos, si bien poseen rasgos sintácticos y semánticos: por cj. Q uiere com prar un coche nuevo, el sujeto de querer y comprar no aparece realizado tonéticamente si bien tiene una serie de rasgos gram aticales y sem ánticos propios. 12 Rem itim os al lector a Pinkcr (1994:42), Fernández Lagunilla y Anula Rebollo (1995:62-63) y Radford (1997:13-16) para una explicación m ás detallada.
Si tu v ié ra m o s q u e fo rm a r la o ra c ió n in te rro g a tiv a d e la fra se (4 a ). p o d ría m o s p a rtir d e la s ig u ie n te re g la : R e g la 1 . P a ra fo r m a r u n a o ra c ió n in te rro g a tiv a , m u é v a s e a u n a p o sic ió n in ic ia l el p rim e r v e rb o q u e a p a re z c a en la o ra c ió n . A si. m o \ c ria m o s el a u x ilia r está, q u e a p a re c e d e s p u é s d e la c a d e n a el homb tv q u e fu n c io n a c o m o s u je to , al c o m ie n z o d e la fra s e o b te n ie n d o a si ( 4 b). B ie n , p e ro si a p lic a m o s e sta re g la a (5 a ). o b te n d r e m o s u n a e s tru c tu r a c o m o (5 b ) q u e . conv e n d re m o s , es a g ra m a tic a l. (5 )
a. El h o m b r e q u e e s tá c o m ie n d o p a ta ta s en e l ja r d ín -> b. * ¿ e s tá el h o m b r e q u e c o m ie n d o p a ta ta s e n el ja r d ín ?
¿ D ó n d e h a fa lla d o la re g la ? ¿ P o r q u é (5 b ) e s a g ra m a tic a l c u a n d o h e m o s a p lic a d o e s c r u p u lo s a m e n te lo s d ic ta d o s d e la re g la ? C o m o C h o m s k y a firm a , to d a s las o p e r a c io n e s g ra m a tic a le s (p o r ej. s u s titu c ió n p r o n o m in a l, c o o r d in a c ió n . e lip s is , e tc .) ( c f c a p itu lo 3 d e e s ta o b ra ) n o h a c e n re f e re n c ia a la p o s i c ió n lin e a l q u e o c u p a n la s p a la b r a s e n la fra se , s in o q u e las re g la s g r a m a tic a les o p e ra n s o b r e s i n t a g m a s , e s d e c ir, s o b re c o n s t i t u y e n t e s . A sí. c a re c e r ía d e s e n tid o e s tip u la r q u e u n a re g la o p e ra s o b r e la p rim e ra o s e g u n d a o te rc e ra p a la b ra en u n a o ra c ió n p u e s e n to n c e s o b te n d r e m o s e s tru c tu r a s a g ra m a tic a le s c o m o la s d e (5 b ). A l c o n tr a rio , u n a re g la , c o n el fin d e o b te n e r la m á x im a g e n e r a li d a d . d e b e h a c e r r e f e r e n c ia a la e s tru c tu r a d e la o ra c ió n , e s d e c ir, a lo s c o n s ti tu y e n te s . E n la o ra c ió n (5 b ). la re g la d e fo r m a c ió n d e o ra c io n e s in te rro g a tiv a s b u s c a r á el p r im e r a u x ilia r q u e s u c e d e d e s p u é s d e l p r im e r s in ta g m a n o m in a l q u e fu n c io n a c o m o s u je to . E n e s te c a s o , la c a d e n a el hom bre que está com ien do p a tatas en el ja rd ín fo rm a u n c o n s titu y e n te , u n s in ta g m a n o m in a l, q u e f u n c io n a c o m o s u je to , p o r lo q u e la o p e r a c ió n g ra m a tic a l p a ra f o r m a r o ra c io n e s in te r r o g a tiv a s n u n c a s e le c c io n a r á e s te p r im e r a u x ilia r p u e s to q u e , e n to n c e s , n o r e s p e ta r ía lo q u e la r e g la d ic ta . P o r c o n s ig u ie n te , la r e g la 1 d e b e r ía s e r r e f o r m u la d a e n lo s s ig u ie n te s té r m in o s : R e g l a 1 ( r e f o r m u l a d a ) : P a ra fo r m a r u n a o ra c ió n in te rro g a tiv a , m u é v a s e a u n a p o s ic ió n in ic ia l el p r im e r a u x ilia r q u e a p a re z c a e n la o ra c ió n q u e s u c e d a al s in ta g m a n o m in a l q u e a c tú e c o m o su je to . E n e s e n c ia , p o d e m o s c o le g ir q u e to d a s la s re g la s g ra m a tic a le s so n d e p e n d ie n te s d e la e stru c tu ra , un p rin c ip io q u e e s u n iv e rsa l p u e s se p u e d e h a c e r e x te n s iv o a la c o n fig u ra c ió n d e to d a s la s le n g u a s h u m a n a s . D e o tro la d o , las le n g u a s d ifie re n e n u n a se rie d e c u e s tio n e s fu n d a m e n ta le s . Si a sí n o fu e ra , el n iñ o p o d ría a p r e n d e r c u a lq u ie r le n g u a m e d ia n te la s im p le a d q u is ic ió n d e s u s p ie z a s lé x ic a s, d e su v o c a b u la rio , lo c u a l o b v ia m e n te n o o c u rre. M u y al c o n tra rio , s a b e m o s q u e la v a ria b ilid a d lin g ü ís tic a e s g ra n d e y, p a ra e x p lic a rla , en el p ro g ra m a g e n e ra tiv is ta se p o s tu la q u e lo s p rin c ip io s u n iv e r s a les d e la G ra m á tic a U n iv e rs a l p u e d e n e s ta r s o m e tid o s ta m b ié n a v a ria c ió n p a ra m é tric a (c f. M a ira l y G il, 2 0 0 3 ). E s d e c ir, la s p o s ib ilid a d e s d e v a ria c ió n d e u n
p rin c ip io q u e d a n reflejad as en el m o d elo m ed ian te la n oción de p arám etro. E ntre los p a rá m e tro s q u e se han p ro p u e sto , sirv an co m o eje m p lo s los sig u ien tes: a) I I parám etro-qu , q u e da c u e n ta d e la d ife re n c ia en tre a q u e lla s len g u as q u e p e im itc n la a n te p o s ic ió n de un c o n stitu y e n te //- (p ro n o m b re s y a d v erb io s in terro g a tix o s y re la tiv o s) p ara fo n n a r una p reg u n ta (p o r cj. el m u lés o el e sp a ñ o l) y a q u e lla s q u e no la a d m ite n (p o r ej. el c h in o , e je m p lo ( 6 c)); ( 6)
a. W h a t d o y o u th in k he w ill say ? b. ¿ Q u é c re e s q u e d irá él? c. N i x ia n g x in ta hu i sh u o y o u th in k he w ill say
sh e n m e w h at? (R a d fo rd , 1997:18)
b ) E l parám etro del sujeto n u lo . ta m b ié n lla m a d o p a rá m e tr o p r o -d r o p , q u e re g u la la v a ria c ió n e n tre a q u e lla s le n g u a s q u e p o sib ilita n la o m isió n del s u je to (p o r ej. el ita lia n o , el e s p a ñ o l, e tc .) y a q u e lla s q u e no la to leran (p o r ej. el in g lé s). C o n s id e re m o s los s ig u ie n te s e je m p lo s: (7 )
a. P ed ro p in tó un cu a d ro , b. P in tó un c u a d ro .
( 8)
a. P e te r p a in te d a p ic tu rc . b. * P a in te d a p ic tu rc .
c) E l parám etro del núcleo , q u e e x p lic a el h e c h o de q u e h ay a len g u a s en las q u e el c o m p le m e n to sig a al n ú c le o y o tra s en las q u e lo p reced e: un n iñ o que e sté e x p u e s to a la e x p e rie n c ia de le n g u a s del tip o S V O (su je to + v erb o + o b je to ) fija rá el c o m p le m e n to a la d e re c h a d el n ú c le o , m ien tra s q u e si el n iñ o está e x p u e s to a u n a le n g u a d el tip o S O V (s u je to + o b je to + v e rb o ), lo fijará a la iz q u ie rd a (cf. H a e g e m a n , 1995; R a d fo rd , 1997). H ay le n g u a s (v a sc o , tu rc o , ja p o n é s ) q u e se c a ra c te riz a n p o r u n a fu e rte te n d e n c ia a ra m ifte a r h a c ia la iz q u ie rd a su e stru c tu ra d e d e p e n d e n c ia sin tá c tic a d e n tro de los sin ta g m a s; o tras lo h a c e n h a c ia la d e re c h a (e s p a ñ o l, in g lé s, á ra b e ). C o n sid e re m o s los sig u ie n te s e je m p lo s e x tra íd o s d e l tra b a jo d e E g u re n y F e rn á n d e z (2 0 0 4 :1 0 0 -1 0 1 ) q u e n o s p e rm ite n c o m p a ra r las d o s ra m ific a c io n e s ; R a m i f i c a c i ó n a la iz q u ie r d a :
(9) [lib u ru -a -re n -itz u lp e n -a ] lib ro -e l-g e n . tra d u c c ió n -la [e tx e -ra k o e g o k ia ]SA c a s a .p a ra -a p ro p ia d o R a m i f i c a c i ó n a la d e r e c h a :
( 10) [la tra d u c c ió n d e l lib ro ]SN [a p ro p ia d o p a ra la c a s a ]SA
Imagen e rra d a Qe
eJectnmca2000 comVanos'cwimutadcirhtm
Un símil que el propio Chomsky (1988:57-58) emplea para explicar las nociones de Pnncipios y Parámetros es el siguiente: Podemos imaginar la facultad del lenguaje como una red compleja e intrincada dotada de un conmutador consistente en una sene de interruptores que pueden estar en una de dos posiciones A menos que los interruptores estén colocados en una de ellas, el sistema no funciona. Cuando están colocados en una de las formas permitidas, entonces el sistema funciona de acuerdo con su naturaleza, pero de manera distinta dependiendo de cómo estén colocados los interrupto res. La red constante es el sistema de principios de la gramática universal, los interruptores son los parámetros que serán fijados por la experiencia. Los datos presentados al niño que aprende la lengua deben bastar para colocar los inte rruptores de una u otra forma. Cuando los interruptores están en posición, el niño tiene el dominio de una lengua particular y conoce los hechos de esa len gua que una expresión particular tiene un significado particular, etc.
H e m o s d e s c r ito la e s tru c tu r a in te rn a d e la G U , p o r lo q u e e s ta m o s e n c o n d ic io n e s d e a b o r d a r la s e g u n d a p re g u n ta q u e C h o m s k y ( 1 9 8 6 ) se p la n te a b a y q u e re p r o d u c im o s a c o n tin u a c ió n (c f. s e c c ió n 2 .2 .2 .): (íi) ¿ C ó m o se a d q u ie r e el c o n o c im ie n to d e l le n g u a je ? ¿ C ó m o su rg e e ste s is te m a d e c o n o c im ie n to e n la m e n te /c e r e b ro ?
P u e d e h a c e r lo s e je r c ic io s 3, 4 y 5
1
2.5. LA ADQUISICIÓN DEL LENGUAJE El p ro b le m a d e la ad q u isic ió n d el len g u aje, tam b ién c o n o cid o co m o el "pro n d e P la tó n o el a rg u m e n to de la p o b re z a d el e stím u lo ” p u ed e g lo sarse c o m o sig u e : 1 b
D e s a fío s Desafio 1 ¿Cómo es posible que un niño aprenda una lengua tan bien sin apenas esfuerzo pese a la pobreza y al carácter fragmentario, limitado e impreciso de los datos? Otras preguntas relacionadas son las siguientes: Desafio 2 ¿Son los padres los que realmente enseñan a sus hijos a aprender una len gua? Desafio 3. ¿Son los datos y el entorno los únicos factores decisivos en el proceso de aprendizaje? D e la re s p u e s ta a e sta s p re g u n ta s se h an o c u p a d o d o s g ra n d e s e n fo q u e s o te o ría s q u e p o d e m o s re s u m ir c o m o sig u e : el e n fo q u e racion alista, b a sa d o en un e n fo q u e in n a tista . y los e n ip ir is ta s, q u e fu n d a m e n ta n su e x p lic a c ió n en un c n t o q u e m e n ta lis ta . L os d o s c o in c id e n en ad m itir la p resen cia de cierto s m ec a n is m o s in n a to s, si b ien en lo q u e d ifie re n es en la e x p lic itu d de ese g rad o de in n a tis m o ju n to co n la p re s e n c ia de los d a to s de la ex p e rie n c ia . E g u ren y F er n á n d e z (2 0 0 4 :4 9 ) ilu stran e sta s p o sic io n e s te ó ric a s con los sig u ien tes esq u em as, q u e re p ro d u c im o s aq u í:
Figura 9. Los planteamientos empmsta e innatista.
U n o d e los a rg u m e n to s q u e se h a u ii li/a d o e n d e fe n s a d el lu n a tis m o es la c o n v ic c ió n d e q u e si los o b je to s d e l e x te r io r so n c o g n o s c ib le s , c o m o d e h e c h o lo so n . e s p o rq u e e x is te n id e a s in n a ta s a p rio ris tic a s , e s tru c tu r a s c o n c e p tu a le s q u e n o n o s lle g a n a tr a v é s d e lo s s e n tid o s ni d e la im a g in a c ió n , q u e n o so n g e n e ra liz a c io n e s e s ta b le c id a s a p a rtir d e la in d u c c ió n n i n e c e s ita n c o n firm a c ió n e m p íric a , s in o q u e están y a e n la m e n te d e l h o m b re y c o n s titu y e n un ra s c o e s p e c ífic a m e n te h u m a n o . D a d o q u e ta le s id e a s so n in n a ta s h a n d e s e r las m is m a s p a ra to d a s las p e rs o n a s y, p o r c o n s ig u ie n te , e stá n d o ta d a s d e u n iv e rsa lid a d : las idea." in n a ta s so n u n iv e r s a le s , lo s d a to s d e la e x p e rie n c ia so n c o n tin g e n te s ; a p a r tir d e las p rim e ra s nc d e d u c e n o se in te rp re ta n lo s s e g u n d o s (c f. M a ira l v G il. 2 0 0 3 ). D e o tro lad o , el m e n ta lism o . fo rm u la d o p o r P ia g e t, u n p s ic o ló g o su iz o , d ifie re del ra c io n a lis m o in n a tis ta en q u e la ú n ic a d is p o s ic ió n in n a ta q u e re c o n o c e es la in te lig e n c ia se n s o m o to ra , q u e c o n s ta d e p ro c e d im ie n to s c o m o la a n a lo g ía , la in d u c c ió n o la g e n e ra liz a c ió n . T o d o c o n o c im ie n to p ro \ ie n e d e la p e rc e p c ió n se n s ib le y n o p u e d e lo g ra rse a p a rtir d e p rin c ip io s in n a to s, sin o ú n ic a m e n te a tra v és d e la e x p e rie n c ia y m e c a n is m o s in n a to s c o m o lo s a n te s re fe rid o s . En e s e n c ia. la u n id a d c e n tra l q u e m o tiv a u n o y o tro s is te m a c o g n itiv o e s d ife re n te , ta l c o m o se ñ a la D e m o n te (1 9 9 5 :4 4 2 ): “ [ . . . ] e l m e c a n is m o b io ló g ic o e n el q u e P ia g e t fu n d a m e n ta su c o n c e p c ió n d e l d e s a rro llo c o g n itiv o tie n e c o m o u n id a d c e n tra l la feno co p ia m ie n tra s q u e el m e c a n is m o c h o m s k y a n o d e ín d o le c o m p u ta c io n a l e s u n e le m e n to d e l gen o tip o , u n a f u n c ió n q u e , e n el c u rs o d e la e x p e rie n c ia , c o n fig u ra u n a g ra m á tic a d e te r m in a d a ” (la c u rs iv a es n u e stra ). E n e ste p u n to , c a b e p re g u n ta rs e d ó n d e se u b ic a la p ro p u e s ta g e n e ra tiv ista . L a id ea c h o m s k y a n a d e q u e la m e n te h u m a n a e stá d o ta d a d e fo rm a in n a ta d e c ie n o s p rin c ip io s d e p ro c e s a m ie n to q u e fa c u lta n al n iñ o p a ra a p re n d e r c u a lq u ie r le n g u a a p a r tir d e un a d u c to lin g ü ís tic o m u y e m p o b re c id o g u a rd a c la ra re la c ió n co n lo s p la n te a m ie n to s ra c io n a lista s . C h o m s k y (1 9 8 8 :3 0 -3 1 ) n o tie n e d u d a s a la h o ra d e b u s c a r u n a s o lu c ió n a l p ro b le m a d e P la tó n e n las te s is in n a tis ta s: ^ ** La solución a l problem a de P latón ha d e esta r basada en la atribución de
principios fijos de la fa cu lta d d e l lenguaje a l organism o hum ano com o p a rte d e la herencia biológica. E stos p rin cip io s reflejan la fo r m a en q u e fu n c io na la m ente, dentro de la fa c u lta d d el lenguaje. J 3 L a le n g u a d e l n iñ o n o s e a p re n d e s in o q u e c r e c e e n su m e n te al ig u a l q u e el ó rg a n o v is u a l d e s a rro lla la v is ió n u o tro s ó rg a n o s c o rp o ra le s d e s a rro lla n o tra s f u n c io n e s s ig u ie n d o las in s tru c c io n e s g e n é tic a s . A sí, c o m o a firm a C h o m s k y ( 1 9 8 6 :1 5 ). la fa c u lta d lin g ü is tic a , q u e c o n s ta d e u n a s e rie d e p rin c ip io s e s p e c í fic o s. c re c e y m a d u r a e n c o n ta c to c o n el e n to r n o , es d e c ir, la m e n te se e n tie n d e c o m o u n ó rg a n o q u e h a d e a c tiv a rs e m á s q u e c o m o u n re c ip ie n te q u e d e b a lle n a rs e d e s d e el e x te r io r (C h o m s k y . 1 9 8 6 :1 5 ). E n e s tre c h a c o n e x ió n c o n e sta a f ir m a c ió n , v im o s q u e e n el c a s o d e l s a lv a je , p r o ta g o n is ta d e la p e líc u la d e T ru ffa u t. el p a p e l d e la e x p e rie n c ia fu e c la v e p u e s , a p e s a r d e te n e r e s e e s ta d o in ic ia l e n su m e n te , e s te s a lv a je n u n c a lle g ó a h a b la r al n o te n e r c o n ta c to c o n
su s c o n g é n e re s . S in e m b a rg o , no to d o d esc a n sa en la ex p e rie n c ia sin o q u e ésta a c tú a c o m o d e to n a n te q u e h a c e q u e n u e stro ó rg an o lin g ü ístico se p o n g a en fu n c io n a m ie n to . U n c a so sim ila r o c u rre con la v isión: no p o d e m o s d ecir q u e a p ren d e m o s a v e r en tre s c o lo re s p u e s si un n iñ o cre c ie ra en p le n a o sc u rid a d n u n ca lle g a ría a ver.
La m e tá fo ra de la p la n ta Chomsky (1988.160) utiliza una metáfora muy elocuente al comparar la lengua con una planta, que necesita del agua para crecer y dar una flor, lo que no significa que la planta aprenda del agua -lo que equivaldría a los datos del entorno- a ser flor' Bien, de nuevo, todo esto no nos dice nada més excepto que cualquier orga nismo necesita un entorno rico y estimulante para que sus capacidades natu rales emerjan. Volviendo a la imagen de que enseñar era como permitir crecer bien a una flor, si no se nega la planta no va a crecer hasta dar flor No es que aprenda del agua a ser flor — si fuera un árbol usaría la misma agua para cre cer hasta convertirse en árbol Pienso que sucede más o menos lo mismo en el desarrollo humano, sin excluir el desarrollo del lenguaje y del pensamiento.
S e h a d e m o s tra d o q u e la e x p e rie n c ia de los d a to s es im p recisa, fra g m e n ta ria. lim ita d a , c o n tin g e n te c in c lu so p o d e m o s d e c ir q u e, en a lg u n a s o c asio n e s, es in e x is te n te (O te ro , 1984). En p rim e r lugar, se ha d e m o stra d o q u e los d ato s a lo s q u e e stá e x p u e sto el n iñ o so n c o n fre c u e n c ia im p e rfe c to s, p u es p re se n ta n d e fic ie n c ia s se ria s (p o r ej. lap so s, e x p re s io n e s in c o m p le ta s, ex p re sio n e s sim p lific a d a s , e tc.). In c lu so , O te ro (1 9 8 4 : 6 2 -6 4 ) llega a a firm a r q u e los d a to s no e x is te n p u e s los n iñ o s n o re c ib e n e v id e n c ia n e g a tiv a , es d ecir, n ad ie les llega a d e c ir p o r q u é c ie rta s c o n fig u ra c io n e s so n a g ra m a tic a le s. E sta refle x ió n sirv e p a ra in v a lid a r e sa fa lsa c re e n c ia q u e ha lle v a d o a a lg u n o s p sic ó lo g o s a p o stu lar la e x is te n c ia d e u n a v a rie d a d e sp e c ial de h a b la re su lta d o de las e n se ñ an z as d e la m a d re . E ste tip o d e le n g u a je se ha d e n o m in a d o Motherese (en in g lés) o M aternés (e n e s p a ñ o l). C o m o a firm a P in k e r (1 9 9 4 :4 0 -4 1 ), “ En c a d a n iñ o o n iñ a q u e a p re n d e su p ro p ia le n g u a m a te rn a h ay un genio lingüístico ” (la c u rsi v a e s n u e stra ).
El g e n io lin g ü ís tic o d e un n iñ o Cuando Hamlet afirma: “¡Qué obra de arte es el hombre! ¡Qué noble su razón! ¡Cuán infinito su talento, qué explícito y admirable, en forma y movimiento!" no deberíamos dirigir tanto nuestro reverencial respeto hacia Shakespeare, Mozart, Einstein, o Kareem Abdul-Jabbar, sino, más bien, hacia un niño de cuatro años que oone un juguete en una estantería tal como se le ha pedido Que_haü3. (el subrayado es añadido) Pinker (1997:18)
S ig u ie n d o c o n el a rg u m e n to d el .M aternos, h u e lg a d e c ir q u e , c o m o P in k e r d e m u e s tra , la c re e n c ia en u n tip o d e le n g u a je c o m o el M a th e r e s e o .M aternos c a re c e d e s e n tid o p u e s to d o el m é rito d e a p re n d e r a h a b la r re c a e so b re los h ijo s, c o m o p o n e d e m a n ifie s to el h e c h o d e q u e los n iñ o s sa b e n c o sa s so b re el iong u a je q u e n a d ie les ha e n se ñ a d o , lin re la c ió n c o n e sta ú ltim a a firm a c ió n , re s u l ta s o r p re n d e n te c ó m o p o d e m o s e x p lic a r el h e c h o d e q u e los n iñ o s te n g a n c a p a c id a d p ara p ro d u c irx c o m p re n d e r u n n ú m e ro in fin ito d e e x p re s io n e s lin g ü istic a s c u a n d o los d a to s a los q u e e stá n e x p u e sto s so n fin ito s > lim ita d o s. U n a rg u m e n to q u e h an e m p le a d o los e m p iris ta s es q u e los n iñ o s, p o r a n a lo g ía , e fe c tú a n g e n e ra liz a c io n e s \ a>i c o n s tru y e n o ra c io n e s n u e v a s q u e n u n c a h a n o íd o . S in e m b a r g o. e ste a rg u m e n to es d e m a s ia d o v u ln e ra b le p u e s n o lo g ra e x p lic a r p o r q u é p u e d e n lle g a r a d is c r im in a r la a g ra m a t ¡c a lid a d d e e s tru c tu r a s q u e te n d r ía n q u e a d m itir c o m o g ra m a tic a le s si a c tu a ra n p o r a n a lo g ía y g e n e ra liz a c ió n . Ilu stre m o s e ste p u n to c o n lo s e je m p lo s en in g lé s q u e p ro p o n e C a m ie (2 0 0 7 :1 6 -1 7 ): (1 1 ) a. W h o d o y o u th in k ih a t C ia ra n w ill q u e s tio n first? [¿ A q u ié n c re e s q u e in te rro g a rá p rim e ro C ia ra n ? ] b. W h o d o y o u th in k C ia ra n w ill q u e s tio n first? [¿ A q u ié n c re e s q u e in te rro g a rá p rim e ro C ia ra n ? ] c. W h o d o y o u th in k w ill q u e s tio n S e a m u s first? [¿ Q u ié n c re e s (q u e ) in te rro g a rá a S e a m u s p rim e ro ? ] d. * \V h o d o y o u th in k th a t w ill q u e s tio n S e a m u s firs t? [¿ Q u ié n c re e s q u e in te rro g a rá a S e a m u s p rim e ro ? ] C o m o a rg u m e n ta C a m ie (2 0 0 " : 16). si o b s e rv a m o s las tre s p rim e ra s fra se s p o d ría m o s c o n c lu ir q u e la d is trib u c ió n d e that e s o p c io n a l. S in e m b a rg o , el e je m p lo ( l i d ) n o s in d ic a q u e tal g e n e ra liz a c ió n n o es c o rre c ta p u e s h e m o s u tiliz a d o that y la frase es a g ra m a tic a l. A si. p a re c e q u e that e s o p c io n a l p o d e m o s in c lu ir lo u o m itirlo c u a n d o el p ro n o m b re in te rro g a tiv o tie n e la fu n c ió n d e o b je to en la frase su b o rd in a d a , m ie n tra s q u e lo d e b e m o s o m itir o b lig a to ria m e n te si d e s e m p e ñ a la fu n c ió n d e su je to , c o m o e s el c a s o d e ( 1 1c) y (11 d ). L a c o n c lu s ió n ló g i c a a la lu z d e lo s d a to s q u e n o s o fre c e n las in s ta n c ia s ( l i a . 1 1 b. 11 c) e s q u e ( l i d ) d e b e ría s e r g ra m a tic a l c u a n d o n o lo es. S in e m b a rg o , el n iñ o lo sa b e y n a d ie se lo h a e n se ñ a d o , ni siq u ie ra h a re c ib id o e v id e n c ia n e g a tiv a . E ste a rg u m e n to c o n s titu y e la p rin c ip a l ju s tif ic a c ió n p a ra d e m o s tra r q u e el n iñ o p o s e e u n a fa c u lta d lin g ü is tic a in n a ta q u e le p e rm ite p ro d u c ir o ra c io n e s q u e ja m á s ha e sc u c h a d o . S ig u ie n d o c o n e sta a rg u m e n ta c ió n , e s re a lm e n te s o r p re n d e n te c ó m o el n iñ o e s ta b le c e c ie r ta s g e n e r a liz a c io n e s y n o o tra s . C o n s id e r e m o s la s s ig u ie n te s e x p re s io n e s q u e h e m o s a d a p ta d o d e lo s e je m p lo s p ro p u e s to s p o r E g u re n y F e r n á n d e z (2 0 0 3 :5 1 ): (1 2 ) a. Y a sm in a h a le íd o M illenium . b. ¿ Q u é lib ro h a le íd o Y a sm in a
?
c. [A n g e lin e s m e h a d ic h o [q u e Y a sm in a h a le íd o M illenium]].
d. ¿ [Q u é lib ro te ha d ic h o A n g e lin e s [que ha leíd o Y asm ina __ ]]? c. 1 le v is to a la c h ic a [q u e ha leid o Millenium]. f. * [¿ Q u c lib ro h as v isto a la c h ic a [q u e ha leído
]]?
C o m o a firm a n E g u ren y F e rn á n d e z (2 0 0 4 :5 1 ), m ie n tras q u e los n iñ o s e sc u c h a n o ra c io n e s in te rro g a tiv a s sim p le s c o m o ( 12 b ), es m á s d ifíc il q u e e stén e x p u e s to s a o ra c io n e s in te rro g a tiv a s m ás c o m p le ja s c o m o ( 12 d ), en las q u e la frase in te rro g a tiv a ‘q u é lib ro ’ fu n cio n a c o m o o b je to d irecto d e la o ració n su b o r d in a d a su sta n tiv a . S in e m b a rg o , c o m o en el c a so an terio r, los n iñ o s p o seen este c o n o c im ie n to lin g ü ís tic o y to d o p a re c e in d ic a r q u e no lo a d q u ieren p o r a n a lo gía o g e n e ra liz a c ió n p u es, si así fu era, lleg arían a p ro d u c ir u na frase co m o ( 12 0 , q u e es a g ra m a tic a l a u n q u e la lia s e in te rro g a tiv a ‘q u é libro fu n c io n a tam b ién c o m o o b je to d ire c to de la o ra c ió n de relativ o .
El n iñ o p o s e e u n a fa c u lta d lin g ü ís tic a in n ata Pinker (1994.33-ss) ofrece pruebas que demuestran que los niños son capaces de añadir complejidad al sistema gramatical que han recibido de sus mayores. Pinker comenta dos casos: uno referido al desarrollo del lenguaje en las haciendas plurilingües de Hawai donde a partir de un pidgin (o “dialecto macarrónico"), los niños llegaron a desarrollar una lengua criolla, que se distanciaba sobremanera de los datos que recibían de sus padres Así, la gramática de esta lengua cnolla es un producto de las mentes de los niños que, además, no ha sido adulterado por los datos proporcionados por los padres. En este mismo sentido, es interesante comentar el caso de los niños sordos de Nica ragua, que llegaron a crear su propio lenguaje de signos. En Nicaragua el gobierno deci dió crear escuelas para sordos si bien la formación que se proporcionaba era el len guaje oral y la lectura labial en detrimento de una formación sólida en lenguaje de signos. Sin embargo, no supuso ningún problema pues los niños sordos en los recreos o en el autobús comenzaron a desarrollar su propio lenguaje de signos, que constaba de ges tos muy rudimentarios que combinaban con los que utilizaban en su casa con sus fami liares. Asi, todo cristalizó en el Lenguaje de Signos Nicaragüense (LSN), que lo practi caban las personas sordas entre los diecisiete y los veinticinco años, si bien no se podía considerar como una lengua sino un pidgin que no constaba de una gramática común, lo que reemplazaban con largos circunloquios. Bien, pero lo realmente destacable es que a partir de este LSN los resultados obtenidos por los niños pequeños (por ej. el caso de Mayela de cuatro años) que ingresaban en la escuela para sordos fueron muy dife rentes hasta tal punto que los niños ahora desarrollaban de forma espontánea un len guaje de signos más fluido y consistente, evitando los circunloquios y con gestos menos pantomímicos. Tan diferente fue este nuevo lenguaje de signos que decidieron denomi narlo de otra forma, el Idioma de Signos Nicaragüense (ISN).
P o r lo q u e se re fie re al p ro p io p ro c e s o d e a d q u isic ió n , es c ie rto q u e, d e sd e e sta ú ltim a p e rs p e c tiv a g e n e ra tiv ista , lo q u e el lin g ü ista p e rsig u e es u n a teo ría d e la fa c u lta d d e l le n g u a je , e n te n d id a c o m o G U y el e sta b le c im ie n to d e los p rin c ip io s q u e g o b ie rn a n la a c tu a c ió n d e d ich a facu ltad . En este sen tid o , la g ra
m á tic a d e c u a lq u ie r le n g u a c o n c re ta p e rm ite d a r c u e n ta d e l e s ta d o e n q u e se e n c u e n tra d ic h a fa c u lta d u n a \ e / q u e se h a \ ísto e x p u e sta a los d a to s d e la e x p e rie n c ia , los c u a le s, n a tu ra lm e n te , si so n \ a m b l e s in te rlin g ü ístie a m e n te en d iv e r s o s g ra d o s R e p ro d u c im o s p o r su c la r id a d el s ig u ie n te g rá f ic o p ro p u e s to p o r B ru c a rt (2 0 0 2 :5 8 ), q u e re c o g e lo s d if e r e n te s c o m p o n e n te s en el p ro c e s o d e a d q u is ic ió n d e u n a le n g u a :
Figura 10 Componentes del proceso de adquisición de una lengua.
E s te e n fo q u e n o s p e r m itir ía e x p lic a r, c o m o s e ñ a la n E g u re n y F e rn á n d e z (2 0 0 4 :5 2 ). q u e u n n iñ o , c o m o m ie m b r o d e la e s p e c ie h u m a n a , p o s e e u n a fa c u l ta d lin g ü is tic a in n a ta , lo q u e le p e r m itir á , in d e p e n d ie n te m e n te d e su e s ta tu s s o c ia l, d e su in te lig e n c ia y d e su e n to r n o c u ltu ra l, a d q u ir ir u n a le n g u a sin a p e n as e s fu e rz o y sin p re s ta r a te n c ió n , sin q u e n a d ie le e n s e ñ e , e n un p e rio d o c o rto d e tie m p o y en u n “ p e rio d o critico'* al ig u a l q u e su c e d e c o n el d e s a rro llo se x u a l, p o r e je m p lo . N o s g u s ta ría a p o s tilla r, p o r lo m u c h o q u e al p ú b lic o e n g e n e ra l le in te re s a , el a lc a n c e d e la e x p re s ió n “p e rio d o c r ític o ’. ¿ C ó m o e s p o s ib le q u e un n iñ o a p re n d a u n a le n g u a sin a p e n a s e s f u e rz o , m ie n tr a s q u e u n a d u lto , q u e o b ie n a p re n d e u n a s e g u n d a le n g u a o b ie n a p re n d e su p rim e ra le n g u a c u a n d o y a e s a d u lto (p o r e j. lo s c a s o s q u e h e m o s c o m e n ta d o s o b re G e n ie o C h e ls e a ) tie n e q u e re a liz a r u n g ra n e s f u e rz o y lo s re s u lta d o s n o s ie m p re s o n e s p e r a n z a d o re s ? S e h a d e m o s tra d o q u e h a y un “ p a ré n te sis o p e rio d o c rític o ” q u e a p a re c e s e c u e n c ia d o en u n in te rv a lo q u e c o m p r e n d e , e n u n a p rim e ra fa s e , h a s ta lo s se is a ñ o s, e n el q u e la a d q u is ic ió n , d ig á m o s lo a sí, e stá a s e g u r a d a ; e n u n s e g u n d o p e rio d o . d e s d e lo s s e is a ñ o s h a s ta la p u b e rta d , el n iñ o e m p ie z a a te n e r p ro b le m a s s e r io s y. fin a lm e n te , e n un te r c e r p e rio d o , a p a r tir d e la p u b e rta d , el p ro c e s o es re a lm e n te le n to , c o s to s o y c o n re s u lta d o s p o c o b rilla n te s . E s te p ro c e s o c o n -
S f ' “ ’" I" „ T 'l,U‘f iCÍÓn “ ? T lip 0 s liC C° n 0 cil,’' c m o ' p o r cj. c á lc u lo m im e . íle o Uc.., u i los q u e su c e d e el p ro c e so in v e rso ni d e sc rilo p a ra la a d q u isició n d el c o n o c im ie n to lin g ü ístic o .
D E S A F ÍO S ¿Se ha descubierto ese “órgano lingüístico" o, al menos, un gen gramatical que dé cuenta de su existencia? Como afirma Jackendoff (2003:204), la ciencia moderna puede aportar muy poco sobre dos aspectos esenciales: el papel de los genes en la estructura cerebral y cómo la configuración del cerebro determina la configuración lingüistica o, dicho de otra forma de que forma o manera los genes pueden codificar la adquisición del lenguaje Así las cosas, este estado de imprecisión ha provocado en algunos investigadores el abando no del concepto de GU, algo que el propio Jackendoff (2003:204-205) considera pre maturo pues Después de todo, tampoco sabemos cómo codifican los genes el canto de los pájaros, el comportamiento sexual ni los estornudos, pero no por ello negamos que haya una base genética detrás de todas esas actividades". Sin duda, estos dos retos ocupan un papel estelar en la investigación de la neurociencia cognitiva
P u e d e h a c e r los e je rc ic io s 6 y 7
2.6. LA GRAMÁTICA COMO CIENCIA NATURAL Y EMPÍRICA E n e ste p u n to d e la d e sc rip c ió n d el m o d e lo g e n e ra tiv ista , qu e p ro m u e v e un e s tu d io d el le n g u a je co n u n a m e to d o lo g ía n a tu ra lista , p o d e m o s p la n te a m o s las sig u ie n te s p re g u n ta s : [1]: ¿ P o d e m o s d e fin ir el o b je to d e e stu d io de u n a te o ría lin g ü ístic a co m o a lg o c ie n tífic o ? [2]: ¿ E s, así, la L in g ü ístic a u n a C ie n c ia ? R e c o rd e m o s q u e en el c a p ítu lo 1 d e e s ta o b ra n o s a p ro x im a m o s m u y te n ta tiv a m e n te a la L in g ü ístic a c o m o C ie n c ia , sin p re c is a r el a lc a n c e d e e sta tím id a a firm a c ió n . E n el c a s o q u e n o s o c u p a a h o ra , d o n d e e ste a se rto - d e b e m o s a p ro x im a m o s al le n g u a je h u m a n o c o n u n a m e to d o lo g ía n a tu r a lis ta - c o n stitu y e un p ila r m e to d o ló g ic o en sí m ism o , c o n v ie n e re to m a r esta c u e stió n y p rec isa rla un p o co m ás. A n te s d e in te n ta r re s p o n d e r a e sta s p reg u n tas, es n ec e sario id en tificar q u é req u i sito s n o s p e rm ite n c a ta lo g a r a lg o c o m o C ie n c ia .
VVolpert (1992:121; citado en Mendivil Giró. 2003:85-86) propone los siguientes requi sitos para que algo pueda ser considerado como Ciencia: (1) los fenómenos de los que se ocupa deberían poder ser confirmados por obser vadores independientes. (2) sus ideas, ser autocoherentes; (3) las explicaciones ser capaces de conectarse con otras ramas de la Ciencia: t4) un número reducido de leyes y mecanismos deberían poder explicar una amplia variedad de fenómenos aparentemente más complejos; (5) y. desde un punto de vista ideal, debería ser cuantitativa y sus teorías expresables mediante las Matemáticas.
C L A S IF IC A C IÓ N D E L A S C IE N C IA S D E R IN G E N (1 9 7 4 ) (adaptada por M endivil Giró, 2003:19) CIEN CIA
EM PÍR IC A EM PIRICA
C IEN CIA \ 0 C IEN CIA
Natural: Física N o natural: Sociología Tecnología, Taxonom ía
H ERM EN EU TICA H ERM EN EU TICA M atem áticas A strologia
Figura 11. Clasificación de las ciencias. T o m a n d o c o rn o p u n to d e re fe re n c ia el c o n c e p to d e c ie n c ia d e W o lp c rt y la c la s ific a c ió n d e las c ie n c ia s d e R in g e n , M e n d iv il G iró (2 0 0 3 :2 0 -s s ) n o s o fr e c e u n a rig u ro s a a rg u m e n ta c ió n s o b r e el e s ta tu to c ie n tíf ic o d e la g ra m á tic a . L a n a tu r a le z a d e l le n g u a je p u e d e re s p o n d e r a tre s tip o s d e c la s if ic a c ió n d e p e n d ie n d o d e si la g ra m á tic a e s c o n s id e ra d a c o m o u n a c ie n c ia n a tu ra l (o b je to real p ro p io d e la n a tu r a le z a ) , n o n a tu ra l (c o n s tru c to c u ltu ra l o s o c ia l), e m p íric a o h e rm e n é u tic a . A si la s c o s a s , p o d e m o s a d v e r tir tre s p o s ib le s d im e n s io n e s d e la n a tu r a le z a d e l le n g u a je : 1. Si el le n g u a je se e q u ip a ra c o n el e s tu d io d e la g ra m á tic a in te rn a q u e tie n e un h a b la n te d e u n a le n g u a e n su m e n te /c e re b ro (L e n g u a -I) in d e p e n d ie n te d e o tr a s c a p a c id a d e s c o g n itiv a s (p o r ej. la c o m u n ic a c ió n ) , c a lif ic a r ía m o s e s te e s tu d io c o m o u n a c ie n c ia n a tu r a l y e m p í r ic a (fre n te a n o c ie n c ia y c ie n c ia h e rm e n é u tic a ). 2. Si v in c u la m o s el e s tu d io d e la g ra m á tic a , in d e p e n d ie n te m e n te d e las p ro p ie d a d e s d e la m e n te , a u n s is te m a d e n o rm a s s o c ia le s o p rin c ip io s n o r m a tiv o s (la le n g u a - E ) , e s te e n f o q u e s e r á c a lif ic a d o c o m o c i e n c i a n o n a t u r a l y h e r m e n é u t i c a (fre n te a c ie n c ia e m p íric a ). 3. F in a lm e n te , si e l e s tu d io d e l le n g u a je c o n lle v a la d e s c r ip c ió n s is te m á ti c a d e to d o s lo s h e c h o s o b s e r v a b le s ( L e n g u a -E ), e n to n c e s la te o r ía g ra m a tic a l s e r ía u n a c i e n c i a e m p í r i c a p e ro n o n a t u r a l o , b ie n s e r ía u n a n o - c i e n c i a d e n a t u r a l e z a e m p í r i c a , e s d e c ir, u n a t a x o n o m í a .
E n e se n c ia , la te o ría d el le n g u a je g e n c ra tiv ista es una c ien c ia n atu ral en el s e n tid o d e q u e p ro p o rc io n a u n a e x p lic a c ió n so b re un siste m a b io ló g ic o el o rg a n o lin g ü ís tic o . q u e es c sp e c íl ico de la e sp e c ie h u m an a. C o m o el p ro p io C h o m s k y a firm a , el e stu d io del len g u a je es una ra m a de la b io lo g ía h u m a n a E sta v isió n d el o rg a n o lin g ü ís tic o ” y de la lin g ü istica se aleja m u ch o de aquel p o s ic .o n a m .e n to q u e c o n c ib e el le n g u a je c o m o un fen ó m en o so cial o cu ltu ral, o b je to d e la in v e s tig a c ió n d e los m o d e lo s fu n c io n a le s (cf. ca p ítu lo 6 ).
2. 7. LA POLÉMICA ESTÁ SERVIDA: PERO, ¿DÓNDE QUEDA LA DIMENSIÓN COMUNICATIVA DEL LENGUAJE? L le g a d o s a e ste p u n to en el q u e h e m o s p re se n ta d o la c o n c e p c ió n del le n g u a je d e s d e u n a p e rs p e c tiv a in te rn ista y n a tu ra lista y, a d e m á s, h em o s c o n stre ñ id o el o b je to d e la in v e s tig a c ió n a lo q u e h e m o s d e n o m in a d o le n g u a - 1, el le c to r p u e d e p re g u n ta rs e , o, in c lu so , so rp re n d e rse de p o r q u é u n o de los m o d elo s lin g ü ístic o s m á s in flu y e n te s ig n o ra el h ec h o irreb atib le de que el lenguaje se u ti liza fu n d a m e n ta lm e n te c o m o s iste m a d e c o m u n ic a c ió n . A sí. so rp re n d e p o r qué no se tie n e n en c u e n ta o tra s c a p a c id a d e s c o g n itiv a s y co m u n ic a tiv a s. B ien, ésta es u n a c rític a q u e se ha re a liz a d o co n fre c u e n c ia d e sd e p o sic io n e s fu n cio n alistas e x tre m a s , si b ie n , e n te n d e m o s , n o es e x a c ta p u e s, re c o rd e m o s, to d o este tip o d e fa c to re s so c ia le s, c u ltu ra le s, e tc ., fo rm an p arte d e la len g u a -E , q u e no c o in c id e co n el v e rd a d e ro o b je tiv o del p ro g ra m a g e n e ra tiv ista , a saber, la L eng u a -I. En e ste se n tid o , c o m o c o d a fin al d e e ste c a p ítu lo tra te m o s de p o n e r c ie r to o rd e n en esta c u e stió n , q u e ha sid o , y to d a v ía sig u e sien d o , u n a cu estió n re a l m e n te e s p in o s a y d e la q u e se h a h e c h o , la m e n ta b le m e n te , u n “ c a su s b elli". C h o m sk y (1 9 8 6 , 1988) n u n c a h a n e g a d o q u e las in v e stig a c io n e s y los resu l ta d o s o b te n id o s d e s d e u n a p e rs p e c tiv a in te rn ista se a n su s c e p tib le s d e p o d e r c o m p a g in a rs e c o n o tra s in v e s tig a c io n e s c o m o las q u e se o c u p a n de las re la c io n e s d el le n g u a je y la so c ie d a d , el le n g u aje y la cu ltu ra, etc. T odo p a re c e in d i c a r q u e e sta m o s a n te d o s c o n c e p c io n e s d ife re n te s d e la n a tu ra le z a d el o b jeto de e stu d io , si b ie n c u m p le p re g u n ta r si so n re a lm e n te in c o m p a tib le s. D e sa rro lle m o s e ste p u n to b re v e m e n te .0 S in d u d a , el d e s a r ro llo d e u n a te o ría d el le n g u a je c o m o u n c o n ju n to de e n u n c ia d o s (c o n u n a e s p e c ific a c ió n d e su s c o n d ic io n e s de u so y de su s ig n iti-
13 R ecientem ente, parece que hay una cierta aproxim ación gradual entre los diferentes para digm as, algunos de los cuales citam os por orden alfabético: JackcndofT(2002, 2006, 2007), Mcndiv iÍG iró (2003), N ew m cyer (2004), etc. Remitimos al trabajo de Mairal y Gil (2006) para una expli cación de este asunto en el contexto de los universales del lenguaje.
c a d o ) c o n s t it u y e u n o b j e t ó o r e a l m e n t e i n a l c a n z a b l e , r a z ó n p o r la q u e . c o n fre c u e n c ia . s e a f ir m a q u e la l in g ü i s t i c a h a d e e n te n d e r s e c o m o u n c o n ju n t o d e d i s c ip l i n a s r e la c i o n a d a s q u e c o m p a r te n el p r o p ó s i t o c o m ú n d e p r o p o r c i o n a r u n a \ is ió n e \ h a u s t i \ a d e la n a tu r a le z a d e l l e n g u a je . D e h e c h o , C h o m s k y (1091. ] S) a f ir m a a e s te r e s p e c to : *
l a conclusión valida d e estas observaciones ciertas [aquéllas que tratan del problem a de la percepción. R \í[ es una conclusión fa m ilia r p a ra las cien cias no existe ninguna disciplina que lo estudie todo P odem os intentar avanzar en la com prensión de los elem entos que in te n ie n e n en una co m u nicación que se desarrolla con éxito, pero tratar d e estu d ia r este cam po en toda su riqueza es tanto com o intentar estu d ia r el m ovim iento d e una p a r ricida que esté bajo la influencia de todos los elem entos d el universo, inclu so d e una p o sib le inten 'cn ció n hum ana que po d ría fa ls e a r las predicciones sobre cu alquier experim ento físico. ^ * (Traducción de los autores) (El subrayado es nuestro).
P u e s to q u e p a re c e in a b o r d a b le p o s tu la r u n a te o r ía q u e d é c u e n ta d e to d o s lo s a s p e c to s d el le n g u a je (su fu n c ió n c o m u n ic a tiv a , p s ic o ló g ic a , so c io ló g ic a , c u ltu ra l, n c u ro f ís io ló g ic a , e tc .), p a re c e ra z o n a b le in te n ta r p a rc e la r el o b je to d e e s tu d io y lim ita r los o b j e t n o s d e u n a te o ría lin g ü ís tic a . El tra z a d o d e la lín ea d iv is o ria q u e n o s p e rm ita d e lim ita r q u é c o n s titu y e la n a tu r a le z a d e l o b je to de e s tu d io e s p re c is a m e n te el p u n to q u e fra g m e n ta a lo s m o d e lo s fu n c io n a lis ta s y fo r m a lis ta s (c f. c a p ítu lo 1 y 6 d e e s ta o b ra ). P o r u n a p a rte , el o b je tiv o p rio rita rio d e la G G e s e x p lic a r el s is te m a sin h a c e r r e f e re n c ia a c rite r io s e x te r n o s , a sa b e r, se o to rg a p rio rid a d a la d e s c r ip c ió n d e lo s p rin c ip io s q u e c o n fo r m a n la fa c u lta d d e l le n g u a je sin a p e la r a las m ú ltip le s fu n c io n e s d e l le n g u a je , p o r ej. la c o m u n ic a c ió n . E ste e n fo q u e c o n tra s ta c o n la p o s ic ió n fu n c io n a lis ta q u e m a n tie n e q u e el s is te m a y las re la c io n e s q u e o p e ra n d e n tro d el m is m o se e x p lic a n en fu n c ió n d e fa c to re s e x te m o s , q u e p u e d e n s e r d e d if e re n te s tip o s, p o r ej. s e m á n tic o s , p ra g m á tic o s , e tc ., e n te n d ie n d o q u e el le n g u a je se e x p lic a en fu n c ió n d e su p o te n c ia l d e s ig n ific a d o d e n tro d e u n s is te m a s e m ió tic o s o c ia l (c f. c a p itu lo 6 d e e s ta o b ra ). El h e c h o d e q u e c ie rto s is te m a (e l le n g u a je ) se u s e s is te m á tic a m e n te p a ra u n d e te r m in a d o p ro p ó s ito o fu n c ió n n o im p lic a , s e g ú n C h o m s k y , q u e el s is te m a se h a y a d e s a r ro lla d o b a jo la in f lu e n c ia d e tal fu n c ió n , p u e s p u e d e h a b e r s u c e d id o d e m a n e r a fo rtu ita . E n e s te s e n tid o , c u m p le tr a e r a c o la c ió n el tr a b a j o d e lo s p ra g m a tis ta s S p e rb e r y W ilso n (1 9 8 6 ) p u e s su a p o rta c ió n p u e d e re s u l ta r e lo c u e n te p a ra c o m p le ta r e s te p u n to . E llo s s e ñ a la n q u e e s c o s tu m b re d e c ir q u e el le n g u a je y la c o m u n ic a c ió n e s tá n e s tre c h a m e n te u n id o s , q u e el u so d e un le n g u a je o u n c ó d ig o e s u n ra s g o e s e n c ia l d e la c o m u n ic a c ió n . S in e m b a rg o , c o m o se h a m e n c io n a d o , p u e d e h a b e r c o m u n ic a c ió n sin q u e m e d ie u n c ó d ig o (p o r ej. el a s p ira r p r o f u n d a m e n te a n te la b ris a m a rin a n o c o d if ic a n a d a y h a d e in te rp re ta rs e e x c lu s iv a m e n te e n té rm in o s in fe re n c ia le s ), p o r lo q u e n o se p u e d e d e c ir c o n rig o r q u e lo s le n g u a je s so n im p re s c in d ib le s p a ra la c o m u n ic a c ió n . S u
u n í ion i s c n u n l os otra. lacle p ro c e sa r inform ación. I I hecho d e q u e el lenguaje h u m a n o se h a y a d e s a rro lla d o y se u se p ara la c o m u n ic a c ió n su g ieren esto s a u to re s es un h e c h o ta n c o n tin g e n te c o m o el q u e la tro m p a d e u n elef an te sea un O rgano p ic n s il a d e m a s d e o lfa tiv o , d o s c o n d ic io n e s q u e n o se h allan v inculaclas d e m a n e ra s iste m á tic a en la n atu raleza. Ustc ra z o n a m ie n to les lle v a a e n te n d e r el len g u aje co m o un sistem a rcprcs c n ta c io n a l g o b e rn a d o p o r u n a g ra m á tic a . Si se a c ep tara este p u n to de vista e n to n c e s su rg iría la n ecesid a d de rev isa r la co n cep ció n de las dos funciones m ás cará c te rístic a s del lenguaje, pues la co m u n icativ a seria m eram en te subsidiaria de la rc p re se n ta e io n a l. P ero q u iz á la c u estió n no este del todo bien en fo cad a. El h e c h o d e q u e el len g u aje h u m a n o o cad a lengua h u m an a sea un sistem a represe n ta c io n a l n o se p u ed e p o n e r en d u d a, p u es u tiliza secu en cias de sig n o s con un c o n te n id o sim b ó lic o a so c ia d o , es d ecir, un a se m án tica. En esto se d ifere n c ia p o c o de o tro s len g u a je s, c o m o los fo rm ales de la m a tem ática y la lógica, salvo p o rq u e las le n g u a s n a tu ra le s son c ara c te rístic a m e n te m á s im precisas. A sí p u e s, el q u e se p u e d a c o m u n ic a r sin re cu rrir a un c ó d ig o no c o n llev a el q u e las le n g u a s n a tu ra le s te n g an c o m o ú n ica fu n c ió n el p ro ce sa r in fo rm ac ió n . D e h e c h o , los s iste m a s p e rc e p tiv o s del h o m b re so n , en un sen tid o am p lio , sis te m a s d e p ro c e s a m ie n to d e in fo rm a c ió n (M a n d le r, 1985), p o r lo q u e no se p u e d e e s ta b le c e r u n a b iu n iv o c id a d e x c lu s iv a e n tre le n g u aje y p ro cesam ien to . E n te o ría es tan p o sib le p ro c e s a r in fo rm a c ió n c o m o c o m u n ic a rse sin n ecesid ad d el le n g u a je , p e ro el le n g u a je h u m a n o reú n e a m b a s c u a lid a d e s en un g rad o de su m a c o m p le jid a d y e n o rm e s p o s ib ilid a d e s ,14 p o r lo q u e in m e d ia ta m e n te se a so c ia a ellas. L a m a rc a d a d if e re n c ia e n tre lo s e n fo q u e s fo rm a lista y fu n c io n a lista no e n tra ñ a , p o r n e c e sid a d , n in g u n a in c o m p a tib ilid a d e n tre e llo s, sino una e x p a n sió n d e la v is ió n so b re q u é d e fin e lo s re c u rso s del sistem a. P or eje m p lo , p ara un fu n c io n a lis ta c o m o H allid ay , a u to r d e la G ra m á tic a S istc m ica (cf. c a p ítu lo 6 d e e ste v o lu m e n ), el e stu d io del le n g u a je se e n tie n d e co m o p a rte del estu d io d e u n a se m ió tic a so cial. L a ta rea d e la g ra m á tic a es la de esp e c ific a r el c o n ju n to d e o p c io n e s d e q u e d is p o n e el h a b la n te p a ra p o d e r sig n ific a r, o p c io n e s qu e e stá n m o tiv a d a s p o r fa c to re s e x te rn o s, p o r ej. p ra g m á tic o s, c o g n itiv o s, so c ia les, c o m u n ic a tiv o s, etc. E n e sta o rie n ta c ió n se e stá in tro d u c ie n d o claram en te un c o m p o n e n te s e m á n tic o s u p e d ita d o a o tro siste m a de sig n ific a c ió n e x te rn o , lo q u e o b v ia m e n te se e n c u e n tra m u y le jo s d e los su p u e sto s c h o m sk y a n o s. H a lli d a y ( 1 9 7 8 :12-ss), e n te n d ie n d o q u e el c ó d ig o se ex p lic a en fu n ció n d e su p o te n c ial d e sig n ific a d o d e n tro d e u n s iste m a s e m ió tic o so c ia l, h a d e n o m in a d o la p e rs p e c tiv a fo rm a l in t r a o r g á n ic a ; fre n te a é sta sitú a la in tero rg á n ica , p ro p ia
14 De hecho, se hace necesario añadir que el uso lingüístico viene frecuentemente acompañado por una serie de m ovim ientos y gestos cuyo valor varía en grado de codificación y que proporcionan un com plem ento im portante de la com unicación verbal. Como estudio exhaustivo y actualizado de patrones de interacción, se puede consultar Kcndon (1990).
d el fu n c io n a lis m o . E n lo s c a p ítu lo s 3 y 6 d e s a r ro lla re m o s m á s d e ta lla d a m e n te e sta d is tin c ió n . P ro p o n e m o s el s ig u ie n te g rá fic o p a ra c o n te x tu a liz a r m e jo r e ste p rim e r a d e la n to d e lo \ p re s u p u e s to s fu n c io n a lis ta s , q u e tra ta re m o s m o n o g r á fi c a m e n te en el c a p itu lo f>:
Figura 12 Presupuestos funcionalistas C h o m s k y . en o tro p o lo , h a lle g a d o a d e c ir, c o m o e s b ie n s a b id o (cf. C h o m sk y . 1989). q u e se d e b e ria n e s tu d ia r el le n g u a je y la m e n te al ig u a l q u e c ie n c ia s físic a s c o m o la b io lo g ía , a b s tra y e n d o el s is te m a o b je to d e a n á lis is d e su e n to r n o fís ic o p o r m e d io d e u n p ro c e s o d e id e a liz a c ió n .15 A la v e z . p a ra C h o m s k y . el e s tu d io d el le n g u a je es p a rte d e la p s ic o lo g ía y. d e a h í. p a rte ta m b ié n d e la b io lo g ía . L a te o ría d e la c o m p e te n c ia e s u n a te o ría s o b re lo q u e o c u rre en la m e n te d el in d iv id u o , m a s q u e s o b re lo q u e p u e d e h a c e r c o n el le n g u a je P o r c o n s ig u ie n te , el c o n o c im ie n to d e l le n g u a je e s u n s i s t e m a fo r m a l a u t ó n o m o q u e d e b e c a r a c te riz a rs e sin h a c e r re fe re n c ia a lo s fa c to re s e x te rn o s , p o r ej. s o c ia le s , c o g n itiv o s , c o m u n ic a tiv o s , c u ltu ra le s , e tc ., q u e c o n tr ib u y e n a su u so . E ste p o s ic io n a m ie n to lle v ó a p ro c la m a r u n o d e lo s a x io m a s m e to d o ló g ic o s m á s c o n tr o v e rtid o s en la h is to ria d e la lin g ü ís tic a : la a u t o n o m í a d e la
1 Esto, claro está, no supone negar la interrelación con otros sistem as; sólo que conviene a la lingüística un planteam iento no inductivo aunque em pinco: es decir, partiendo de hipótesis y leyes que relacionan principios, se procede luego a su refutación, en el m ejor estilo poppenano (cf. Poppcr,
1973).
..............
Figura 13. Presupuestos formalistas. P ero , c o m o y a a v a n z á b a m o s en el c a p itu lo 1, so ste n e m o s q u e la m arcad a d if e re n c ia e n tre e s to s d o s p a ra d ig m a s no e n tra ñ a in c o m p a tib ilid a d p u e s el h e c h o d e q u e el le n g u a je p u e d a h acer, c e n tro de in terés del fu n cio n al ista, no e stá re ñ id o co n el q u e se p a c ó m o h acer, sin o q u e el “ s a b e ” resp ald a y ex p lica el “ h a c e ” o “ p u e d e h a c e r ” . En o tra s p a lab ra s, un a teo ría del p o te n c ia l de sig n ific a d o v ie n e a se r c o m p le m e n ta ria d e u n a teo ría de la co m p e te n c ia lin g ü ísti ca. El p o te n c ia l e x p lic a q u é e x iste d e n tro del sistem a q u e p o sib ilita un d e te r m in a d o u so . La c o m p e te n c ia e x p lic a q u é e x iste en la m en te del h o m b re qu e p e rm ite d e s a rro lla r un a le n g u a (u n sistem a).
P a ra co n c lu ir, sirv a el s ig u ie n te g rá fic o c o m o re s u m e n d e lo tra ta d o e n e sta s d o s ú ltim a s s e c c io n e s.
Figura 14. Resumen de los fundamentos del formalismo y el funcionalismo
2.8. RESUMEN L a G G m a n tie n e d e s d e su s c o m ie n z o s u n a s e rie d e p re s u p u e s to s m e to d o ló g ic o s q u e so n fu n d a m e n ta le s p a ra c o m p r e n d e r e ste p a ra d ig m a lin g ü ís tic o y n o d e ja rs e lle v a r, c o m o la m e n ta b le m e n te h a sid o u n a p rá c tic a fre c u e n te , p o r m a le n te n d id o s , fa ls a s c o n c lu s io n e s o a firm a c io n e s q u e n u n c a fu e ro n e x p r e s a d a s d e s d e el p ro p io p ro g r a m a g e n e r a tiv is ta .16 E n el p ro g ra m a g e n e ra tiv ista , a tra v é s d e to d a s la s re v is io n e s m á s o m e n o s p ro f u n d a s q u e se h an id o s u c e d ie n d o d e s d e el s u r g im ie n to d e l m o d e lo o rig in a l en 1 957. s ie m p re h an p e rv iv id o e s e n c ia lm e n te lo s m is m o s p re s u p u e s to s m e to -
' En este sentido. Piera (2002). acertadam ente a nuestro entender, hace una revisión critica de falsas interpretaciones de la obra de Chom sky y sus colaboradores: por cj. que la autonom ía de la sin taxis no im plica que no sea interesante estudiar el significado; la adecuación psicológica, la noción de com petencia, etc. C iertam ente, la GG no está exenta de criticas, com o cualquier otra teoría cien tífica. si bien las criticas que pueden y deben apuntarse deben necesariam ente estar fundam entadas en una com prensión adecuada de sus fundam entos gnoseológicos
d o ló g ic o s q u e C h o m sk y (1 9 6 5 : cap. I) ap u n tó . P or un lado, la asu n c ió n de una se rie d e su p u e sto s a c e rc a de la n atu ra lez a del len g u aje: su creativ id ad , su c a rá c te r in n a to , su en lo q u e n a tu ra lis ta , la fa c u ltad lin g ü ís tic a del se r h u m a n o , la n o c io n d e g ra m á tic a u n iv e rsa l, etc.: p o r o tro lado, la a d o p c ió n de un n atu ra lis m o m e to d o ló g ic o , lo qu e im p lic a la u tilizació n de las m ism a s té c n ic a s y m é to d o s q u e se u tilizan p a ra el e stu d io de las cie n c ias n a tu ra le s, p or cj. la física, la q u ím ic a , las m a te m á tic a s , etc. A si, el len g u aje es un ó rg an o lin g ü ístico presen te en la m en te/c ere b ro del h a b lan te, lo q u e lleva a so ste n e r la n atu raleza m o d u lar d e la m ente. La G G d e sa rro lla u n a teo ría so b re la a d q u isic ió n del len g u aje b asad a en criterio s innatistas. I n e se n c ia , la G G n o s o fre c e to d o un p ro g ra m a de in v e stig a c ió n qu e su p u so u n a v e rd a d e ra re v o lu c ió n c o g n itiv a . U n buen a p u n te final p u ed e, sin d u d a, ser la sig u ie n te c ita d e C h o m sk y (1 9 7 5 :1 2 -13) d o n d e , al c o n te sta r a la p re g u n ta ¿ P o r q u é e stu d ia r el len g u aje? n os o lre c c u n a visió n de su p ro g ram a de in v es tig a c ió n :
¿ P o r q u é e s tu d ia r el le n g u a je ? ¿ Por qué estudiar el lenguaje ? Hay muchas respuestas posibles y al centrar mi atención sobre alguna de ellas no pretendo, por supuesto, menospreciar las otras ni poner en cuestión su legitimidad. Uno puede, por ejemplo, sentirse sim plemente fascinado por los elementos del lenguaje en si mismos y querer des cubrir su orden y disposición, su origen en la historia o en el individuo o cómo se usan en el pensamiento, en la ciencia o en el arte, o en el intercambio social cotidiano Una razón para estudiar el lenguaje -y personalmente para mi la más movilizadora- es el hecho de que resulta tentador considerar el lenguaje, según reza la expresión tradicional, como un ‘espejo de la mente'. No quiero decir con esto simplemente que los conceptos expresados y las distinciones desarrolla das en el uso normal del lenguaje nos permitan entender los esquemas del pen samiento, y el mundo del ‘sentido común’ construido por la mente humana. Más fascinante, para mi al menos, es la posibilidad de que a través del estudio del lenguaje podamos descubrir los principios abstractos que gobiernan su estruc tura y uso, los cuales son universales por necesidad biológica y no meros acci dentes históricos, y derivan de características mentales de la especie.
PARA PERSONALIZAR SU APRENDIZAJE Bibliografía básica c o m e n ta d a P ara la redacción d e este cap itu lo , liem os c o n su lta d o las siguientes fuentes qu e c o n s titu y e n in tro d u c cio n e s m u y c la ras y d o c u m e n ta d a s a los p rin cip ale s p re su p u esto s m e to d o ló g ic o s d e la G ra m á tic a G e n e ra tiv a . P or o rd e n a lfa b é tic o , é stas son las sig u ien tes: B o sq u e > R exacli (2 0 0 9 ); B ru c a rt (2 0 0 2 ); C a m ic (2 0 0 7 ); D e m o n te (1 9 9 1 , 1995, 1999); E g u ren y F e rn á n d e z (2 0 0 4 ); F e rn á n d e z L ag u n illa y A nula R e b o llo (1 9 9 5 ); G il (2 0 0 0 ); H aeg e m an ( 1904 , 2 0 0 6 ); L o ren z o \ L o n g a (1 9 9 6 ); \ la i r a l y G il (2 0 0 3 , 2 0 0 6 ); M endí\ i l G iró (2 0 0 3 ); R a d fo rd (1 9 8 8 . 1997); U ria g e re k a (1 9 9 8 ). H u e lg a d e c ir q u e, a d em ás, este c a p ítu lo se nu tre d e las o b ra s o rig in a le s de C h o m sk y , q u e a p are c e rá n c ita d a s a lo largo del tex to , asi c o m o d e o tro s tra b a jo s q u e h e m o s u tiliz a d o m ás m arg in alm en te . E g u re n , L. \ O . F e rn á n d e z S o ria n o (2 0 0 4 ): Introducción a una sintaxis m inim ista. M a d rid . G re d o s. E x c e le n te te x to q u e o fre c e u n a p a n o rá m ic a m u y rig u ro sa q u e a b a rc a d e sd e la g é n e sis del p ro g ra m a chom sky a n o h a sta su ú ltim o d e sa rro llo , el P ro g ram a M in i m ista. R e c o m e n d a m o s la lec tu ra d e los c a p ítu lo s I y 2. d o n d e e n c o n tra rá n una d e ta lla d a a rg u m e n ta c ió n d e los p re su p u e s to s fu n d a m e n ta le s del p ro g ra m a gen era tiv ista. F e rn á n d ez L ag u n illa . M . y A. A n u la (1 995): Sintaxis y cognición. Introducción a l cono cim iento, el p ro cesam ien to y los déficits sin tá ctico s , M a d rid , S ín tesis. Si b ie n es un lib ro m u y té c n ic o en su c o n ju n to , ta m b ié n e s c ie rto q u e el c a p ítu lo 1 o fre c e u n a d e ta lla d a d e sc rip c ió n d e a lg u n o s d e los fu n d a m e n to s m e to d o ló g ic o s c la v e s del p ro g ra m a g e n e ra tiv ista , p o r cj. la d istin c ió n Lengua-1 y L eng u a -E . el P ro b le m a d e P la tó n y la m o d u la rid a d d e la m en te. H a eg e m an . L. (2 0 0 6 ): Thinkirtg Syntactically. A C uide to A rg u m e n ta ro n a n d A nalysis, L o n d re s. B lac k w e ll. R e c o m e n d a m o s la lec tu ra del p rim e r c a p ítu lo p u e s o fre c e a rg u m e n ta c ió n d e ta lla d a de m u c h a s de las c u e s tio n e s q u e h e m o s tra ta d o en e ste c ap ítu lo . L orenzo. G . y M . L onga (1 996): Introducción a la sintaxis generativa, M ad rid , A lianza. E s u n a in tro d u c c ió n a la T P P d o n d e , a d e m á s , se e sta b le c e el trá n s ito h a c ia el m o d e lo m in im is ta . R e fe rim o s al le c to r al c a p itu lo 1, q u e in c lu y e u n a v isió n b ri lla n te d e los fu n d a m e n to s g n o se o ló g ic o s del m o d e lo g e n era ti v ista, p o r ej. la d is tin c ió n e n tre L engua-1 y L e n g u a -E , la G ra m á tic a U n iv e rsa l, la m o d u la rid a d d e la m en te , e tc ., to d o s e llo s a sp e c to s c a rd in a le s d e e ste c a p ítu lo . R a d fo rd . A (1 9 8 8 ): Transform ational Grammar, C a m b rid g e , C a m b rid g e U n iv c rsity P re ss. S in d u d a , e ste tra b a jo c o n stitu y e un p u n to d e re fe re n c ia p a ra la e n se ñ a n z a del m o d e lo genc-rativista. D e sta c a su c la rid a d e x p o sitiv a im p re g n a d a p o r su c o n s ta n te d iá lo g o c o n el le c to r y su d e ta lla d a a rg u m e n ta c ió n . P a ra los p ro p ó sito s de e ste c a p itu lo , re c o m e n d a m o s la lec tu ra d e los d o s p rim e ro s c a p ítu lo s.
Mas pu nto s p o lé m ico s La G G no lia pasado desapercibida incluso para aquéllos que han m ostrado una acti n al ic c a lu tn in tc m c n tc hostil. Entre los puntos polém icos, algunos ya com entados com o la tensión en tre el fu ncionalism o y el form alism o, podem os destacar los siguientes: I a s u p u e s ta d is c o n tin u id a d de las sucesivas propuestas presentes en cada uno de e sto s c in c o m o d elo s lia sido o b jeto de n u m erosas críticas que lian soslayado el tránsi to de un m o d elo a o tro arg u m e n ta n d o que estos cam b io s venían m otivados por el afán d e in te n tar a c o m o d a r los d ato s a la teoría. R em itim os al lector a Scurcn (2004) com o un e je m p lo c iilic o de este asp ecto del m odelo g encrativista. Sin em bargo, com o rigu ro sa m en te arg u m e n ta n E guren y F ern án d ez (2004: caps. 2 y 3), estas revisiones res p o n d en a una lógica interna: restrin g ir el po d er de las reglas con el fin de perfeccionar la a d e c u a c ió n e x p lic ativ a del m odelo. D e hecho, el trasunto de Aspeéis a T PP ilustra, c o m o d e m o stra rem o s, el paso de un m odelo basado en reglas a otro basado en princi pios, q u e in tro d u c en un m ay o r grado de g eneralidad y eco n o m ía en la representación (cf. infra). P or e je m p lo , B m eart (20 0 2 :2 2 ) afirm a que la obsesión "p o r form ular teo rías c ad a v e / m ás re stric tiv a s ha a ctu ad o co m o m o to r del c am b io en la sucesión de los d ife re n te s m o d elo s g e n e ra tiv o s” . V éase tam bién D em onte (1999:xiii). Si h a y un p u n to p o lém ico es la d e stacad a p u g n a e n tr e el fo rm a lism o y el fu n c io n a lis m o . e n fre n ta m ie n to que incluso ha d e se m b o c ad o en lo qu e se ha denom inado 'g u e r r a s lin g ü ís tic a s ’ (cf. N e w m cy e r, 1980; 1larris, 1993). F in a lm e n te , no p o d e m o s d e ja r de m en c io n ar el ax io m a que proclam a la a u to n o m ía d e la sin ta x is , p resu p u esto m eto d o ló g ico que suscitó reacciones furibundas desde los p a ra d ig m a s fu n c io n a lista s y c o g n itiv ista s. V olverem os sobre esta cuestión en el c ap ítu lo 3.
Ejercicios de autoevaluación 1. In d iq u e si los sig u ie n te s e n u n c ia d o s son v e rd ad e ro s o falsos. A rgum ente su re s p u e sta. e sp e c ia lm e n te si se trata de un e n u n ciad o falso: E jem p lo : El len g u a je es c rea tiv o p o rq u e los h a b la n tes de una lengua p roducen y en tien d en un n ú m e ro in fin ito de e n u n ciad o s que c o n stru y en a p a rtir de un núm ero finito d e m edios. R e sp u e sta: V erdadero. E ste en u n ciad o hace referencia a lo que H um boldt denom inó la 'in fi n itu d d is c re ta ’, a sp e cto que C h o m sk y c o n sid era com o un problem a y, por co n sig u ien te , p a rte del e stu d io de la G G . a) P ara la G G el c o n o c im ie n to del len g u aje debe se r caracterizad o recurriendo a fa cto res e x te rn o s, p o r ej. factores sociales, com unicativos, culturales, etc.
b) La GG adopta un naturalism o m etodológico para el estudio del lenguaje. c) El lingüista debe centrar su estudio en la Lengua-E , el conjunto de sucesos lin güísticos icsultado de la interacción sociocultural. d) El program a generativ ista m an tien e qu e, a p artir de una g ram ática n uclear com ún o tam bién llam ada G ram ática U niversal, podem os llegar a ex plicar la riquísim a variedad de las lenguas. e)
L a s lenguas son objetos tísicos, no naturales, y presentes en la m ente cerebro del individuo.
f) Las lenguas se m anifiestan com o estados m entales de los indi\ iduos y no com o productos c o le e m o s de una com unidad. g) Un enfoque naturalista significa que el investigador utiliza m étodos sim ilares a los em pleados en la filosofía, las ciencias sociales y la herm enéutica en general.
2. A nalice el siguiente gráfico e indique los puntos y o aso ciacio n es erróneas. A rgu m ente y justifique su respuesta. i los animales
por la experiencia: no genética
compartida
determinada
LaG U
7
consta
'
\
desarrolla ---------------- -
Conocimiento de la lengua de un hablante
madura con
\ R a p io s
l Parámetros
i los datos l
son
I
específicos de cada lengua
________ universales
3. A n a lic e las sig u ie n te s re p re se n ta c io n e s y e x p liq u e p o r q u é u n a d e e lla s es c o rre c ta y la o tra a p a re c e m a rc a d a c o m o a g ra m a tic a l. S u g e re n c ia : lea d e te n id a m e n te lo que e stip u la el P rin c ip io d e la E n d o c c n tric id a d .
4.
¿C uál es el rasgo que dilcrcncin I» secuencia nfclco-com plcm ento en eslas len guas ? Sugerencia: recurra a la noción de parámetro. a. Etxearen aurrean (‘de la casa delante’)
[vasco]
b. Moomtl (huíala (“puerta cierra ’’)’7
[coreano]
c. Pinto/nos lo cosa en verano d. Waúspekhiye Profesor
ki el
[español)
wowapi \va yawá libro
[lakota]
un lee
e. Frank is reading a book
[ingles]
5. Explique el contraste entre las frases gram aticales (en español e italiano) y aquellas que son agram aticales (inglés y francés). Sugerencia: puede recurrir a la noción de parám etro18.
4.
6.
a. Juan escribe una carta b. Escribe una carta
a. Gióvanni serive una letrera b. Serive una lettera
a. Jean écrit une lettre b. * Écrit une lettre
a. John writes a setter b. * W rites a letter
A n a lic e las sig u ie n te s se c u e n c ia s e id en tifiq u e cuál es el problem a. S ugerencia: re cu rra a la noció n de p rin cip io e intente e x p lic ar el proceso de form ación de estas o ra c io n e s in te rro g a tiv a s :19
( 1) a
Ja im e g an ó el p rem io e x tra o rd in a rio de doctorado.
b. ¿ G an o Ja im e el p re m io e x tra o rd in a rio de doctorado? c. El e stu d ia n te g an ó el prem io e x trao rd in ario de doctorado. d. * ¿ E stu d ia n tc el ganó el p rem io e x trao rd in ario de doctorado? e. El h o m b re q u e saluda a M aría ganó el prem io e xtraordinario de doctorado. f. *¿sa lu d a el ho m b re que a M aría ganó el prem io extraordinario de doctorado?
( 2) a. M e m o rie s w ill fade aw ay. b. W ill m em o ries fade aw ay ? c. M e m o rie s o f h a p p in e ss w ill fade away. d. * O f m e m o rie s h a p p in e ss w ill fade aw ay?
17 F.1 ejem plo en coreano es de Radford (1997: 19). ' I lem os sacado este ejem plo de Mairal y Gil (2003). Hemos sacado estos dos ejem plos de los trabajos de Fernández Lagunilla y Anula Rebollo (1995:62-63) y Radford (1997:13).
El caso de C helsea es el de vina m ujer a d u lta que d e b id o a una so rd e ra c o m e n z ó a adquirir su lengua cuan d o tenia tre in ta a ñ o s ( . u rtis s (c ita d o en M c n d iv il G iró . 2004:285) describe asi su capacidad: E l p e rfil lingüístico y cognirivo que se p u e d e d ed u cir m anifiesta una buena función so cia l y cognitiva no lingüistica relativam ente norm al, y buenas habilidades léxicas. Junto a sorprendentes alteraciones lingüisticas en otras áreas, incluida a l parecer, la construcción de proposiciones bien form ada s e interpretables. En contraste con las oraciones d e Gcnie. sem á n tica m en te claras pero g en era lm en te a gram atieales. los en unciados de C helsea están llenos de elem entos g ram aticales p e n i su uso. no regido p o r p rin c i pios. lleva a la construcción d e cadenas co nsistentem ente agram atieales. que a veces son lam inen ‘asentanticas ' ¿P o r qué a un adulto ap ren d er una lengua extranjera le resulta tan costoso y con resultados tan parciales? ¿Q ué aspectos relevantes puede extraer de este caso que den cuenta de la m edularidad de la facultad lingüistica?
8 C om ente el siguiente pasaje a la luz de los presupuestos que el program a generativista m antiene sobre la adquisición del lenguaje:
El s ín d r o m e d e W illia m s (fragmento extraído de Pinker, 1994:54) De ellos [los niños con este síndrome, RM] se dice en ocasiones que tienen “cara de duende' o “aspecto de gnomo' [...]. Presentan un retraso considerable, con C.l de 50 y se muestran incompetentes en tareas normales como atarse los zapatos, orientarse espacialmente, coger objetos de un armario, distinguir la izquierda y la derecha, sumar dos números, llevar una bicicleta y reprimir su instintiva tendencia a abrazar a los des conocidos. Sin embargo, [...]. son conversadores muy fluidos, aunque algo remilgados
CAPITULO 3 El form ato de una G ram ática G enerativa
Una leo n a es buena si satisface dos requisitos: describir con precisión una am plia clase de observaciones sobre la base de un modelo que contenga tan sólo unos pocos elem entos arbitrarios, r efectuar predicciones definidas acerca de los resultados de fu tu ra s observaciones. } } (Hawking y Mlodinow, 2005 19)
¿ C ó m o se e x p re s a n las c ie n c ia s n a tu ra le s ?
Figura 1 ¿Cómo se expresan las ciencias naturales?
El fo rm a to d e u n a te o ría lin g ü is tic a c o m o la G G , q u e a d o p ta un n a tu ra lis m o m e to d o ló g ic o p ara su inv e s tig a c ió n , n e c e s a ria m e n te e n u n c ia ra su s h ip ó te sis a p e la n d o a re g las, te o re m a s , fó rm u la s, c o m o es p rá c tic a h a b itu a l e n la s c ie n c ia s n a tu ra le s , p o r cj las m a te m á tic a s , la tís ic a , la q u ím ic a , e tc . R e c u e rd e q u e en el c a p itu lo I a rg u m e n ta m o s q u e u n a te o ría lin g ü is tic a q u e a s p ire a lo g ra r a d e c u a c ió n e x p lic a tiv a d e b e e s ta r fo rm u la d a c o n un m e ta le n g u a je , c o m o es el c a s o d e p rá c tic a m e n te to d o s lo s m o d e lo s , in c lu s o lo s q u e h a n m o s tra d o u n a p o s tu ra re c a lc itra n te m e n te adv e rsa . E n e s te c o n te x to , e s te c a p itu lo in tro d u c e m u y s u m a ria m e n te a lg u n o s c o n c e p to s b á s ic o s del fo rm a lis m o d e re p re s e n ta c ió n d e l q u e se n u tre u n a g ra m á ti ca g en e ra tiv a. A ta l e fe c to , c o m e n ta re m o s la a rq u ite c tu ra g e n e ra l d e l m o d e lo p a ra p a s a r a d e s c r ib ir el fo rm a to d e la s re g la s. E ste b a g a je n o s p e rm itirá a c e r c a m o s a la T e o ría X -b a rra , u n a p ro p u e s ta q u e e x p lic a la e s tru c tu ra in te rn a d e las c a te g o r ía s s in ta g m á tic a s o . d ic h o d e o tra fo rm a , c ó m o se c o n s tru y e n los s in ta g m a s . P o r e je m p lo , ¿ p o d e m o s a firm a r q u e h a y a lg ú n tip o d e re g u la rid a d e n tre el fo rm a to d e u n s in ta g m a n o m in a l, u n o v e rb a l y o tro a d je tiv a l? : a. H e le íd o [esa nov e la d e C h a rle s D ic k c n s ]. b. P a c o [e s c rib ió u n b o n ito p o e m a ], c. S o m o s [c o n s c ie n te s d e l c a m b io c lim á tic o ]. C o m o v e re m o s , la re s p u e s ta e s a firm a tiv a . E x iste n re g u la rid a d e s q u e e x p li c a n la e s tru c tu r a in te rn a d e u n s in ta g m a y. a u n m á s , m o s tra r e m o s c ó m o e sta s re g u la rid a d e s tie n e v a lid e z in te rc a te g o ria l. E sta in c u rs ió n g ra m a tic a l n o s p e r m itirá a c e rc a m o s a d is tin c io n e s c la v e s en la te o ría s in tá c tic a : la d is tin c ió n e n tre c o m p le m e n to s y a d ju n to s .
ESQUEMA 3 .1 . L a a rq u ite c tu ra d e u n a G ra m á tic a G e n e ra tiv a . 3 .2 . E l fo rm a to d e la s re g la s e n la G G . 3 .3 . L a T e o ría d e P rin c ip io s y P a rá m e tro s (T P P ). 3 .4 . L a T e o ría X -b a rra . 3 .4 .1 . L a n o c ió n d e c o n s titu y e n te . 3 .4 .2 . L a a m b ig ü e d a d e s tru c tu r a l. 3 .5 . L a e s tru c tu r a in te rn a d e la s c a te g o ría s lé x ic a s. 3 .5 .1 . C o m p le m e n to s y a d ju n to s . 3 .6 . R e s u m e n . P a ra p e r s o n a liz a r su a p re n d iz a je .
RESULTADOS DE APRENDIZAJE D e sp u é s J e h a b e r e stu d ia d o los c o n te n id o s d e este c a p ítu lo , el alu m n o será c a p a z de: • D istin g u ir los c o m p o n e n te s q u e co n fo rm a n una teo ría lin g ü ística. E n te n d e r las n o cio n e s de e stru ctu ra p ro fu n d a, estru ctu ra sup erficial, g en e ra tiv o y a u to n o m ía d e la sin tax is. • D ife re n c ia r los d o s tip o s de reg las: sin ta g m á tic a s d e re escritu ra y transfo rm a c io n a le s. • S a b e r in te rp re ta r u n a reg la de recsc ritu ra . • P o d e r re s o lv e r las a m b ig ü e d a d e s e stru c tu rale s. • Id e n tific a r q u é es un c o n stitu y e n te y a p lic a r los tesis d ia g n ó stic o s. • Id e n tific a r los tres n iv e le s c a tc g o ria le s: X. X ' y SX . • R e p re s e n ta r la e stru c tu ra in te rn a de las c a te g o ría s léxicas. • D is tin g u ir e n tre un c o m p le m e n to y un a d ju n to .
3.1. LA ARQUITECTURA DE UNA GRAMATICA GENERATIVA C o m o ilu s tra m o s en el c a p itu lo 2 (F ig u ra 1). las s u c e s iv a s re v is io n e s d e la G(T h an in tro d u c id o m o d ific a c io n e s e n c u a n to a la a rq u ite c tu ra d el m o d e lo . En e s te c a p itu lo , q u e rr ía m o s , a u n q u e tím id a m e n te , m o s tra r u n o d e lo s p a so s , a n u e s tro e n te n d e r, fu n d a m e n ta l en el d e s a r ro llo d e e sta te o ría : el trá n s ito d e un m o d e lo re g la r, p o r ej. el d e A sp ea s, a u n m o d e lo b a s a d o e n un in v e n ta rio de p rin c ip io s y p a rá m e tro s , la T e o ría d e lo s P rin c ip io s y P a rá m e tro s (T P P ). En A sp e a s, se p ro p o n e u n a a rq u ite c tu ra q u e tie n e el s ig u ie n te fo rm a to :
L as g ra m á tic a s g e n e ra tiv a s d e las d if e re n te s le n g u a s e s tá n a rtic u la d a s en to m o a tre s c o m p o n e n te s fu n d a m e n ta le s : un c o m p o n e n t e s in t á c t i c o , q u e tie n e u n c a rá c te r g e n e r a t i v o o e x p lí c it o - y q u e se e n c a rg a d e la c o n s tru c c ió n d e s in ta g m a s a p a rtir d e p a la b ra s ; y d o s c o m p o n e n t e s i n t e r p r e t a t i v o s el c o m p o n e n te s e m á n t i c o y el c o m p o n e n t e fo n é t ic o es d e c ir, " q u e sus p ro p ie d a d e s c o m b in a to r ia s se d e riv a n e s tric ta m e n te d e la e o m b in a to r ie d a d d e la s in ta x is ” ( c f J a c k e n d o f f. 2 0 0 3 : 2 0 8 , p a ra u n a c ritic a d e lo q u e d e n o m in a el ‘e rr o r c ie n tífic o : el s in ta c tic o c e n tr is m o ') . D ic h o d e o tra m a n e r a , la a n a to m ía d e la s g r a m á tic a s m e n ta le s e s tá c o m p u e s ta d e u n c o n ju n to d e p rim itiv o s , d e o p e ra c io n e s c o m b in a to ria s, d e re g la s q u e n o se p u e d e n d e riv a r d e n o c io n e s se m á n tic a s o d is c u rs iv a s (E g u re n y F e rn á n d e z , 2 0 0 4 :4 6 -4 7 ). L a a rq u ite c tu ra d el m o d e lo c o n s ta d e d o s n iv e le s d e re p r e s e n ta c ió n , s e ñ a liz a d o s en c a ja s d e te x to a m a r illa s , n iv e le s q u e p e rv iv ie r o n h a s ta la T P P : la estructura p ro fu n d a (estructura-P o deep s truc ture en in g le s ) y la estructura superficial (estructura-S o surface structure e n in g le s). L a e s tru c tu r a s u p e rfi-
, Ulia o r a u o n c o rre sp o n d e a la se c u en cia term in al, es decir, a la se c u e n cia d e p a la b ra s q u e p ro n u n c ia m o s. La e stru ctu ra p ro fu n d a se g e n e ra a p artir de d o s s u b c o m p o n e n te s a u tó n o m o s: un léxico y un co n ju n to de re g la s s in ta g m á tic a s d e re c s c i i t u r a , d e las q u e n os o cu p a m o s en la p ró x im a sección. A su vez, la e stru c tu ra su p c rtic ia l se d e riv a al a p lic a r una re g la tr a n s f o r m a c ió n al a la e stru c tu ra p ro fu n d a , re g la s de las q u e nos o c u p a m o s en la p ró x im a secció n .
1 o d o p a re c e in d ic a r q u e p a ra lo g rar d e se n tra ñ a r la e stru c tu ra interna d e ese ó rg a n o lin g ü ís tic o con un a m e to d o lo g ía n a tu ra lista el in v estig a d o r deb e cen tia is e en el c o m p o n e n te sin táctico , q u e es el v erd ad eram en te g en erativ o y e m p í rico , es d ecir, se g ú n C h o in sk y (1 9 6 5 :1 0 ), aq u él q u e tien e “ [ . ..] un sistem a de re g la s q u e tic m a n e ra e x p líc ita y b ien d e fin id a asig n a d esc rip c io n e s e stru c tu ra le s a las o ra c io n e s . N ó te se q u e el se n tid o de g e n e ra tiv o no h a d e ser in ter p re ta d o c o m o sin ó n im o de p ro d u c ir , sin o q u e su v e rd a d ero sen tid o co in cid e co n el d e ‘e x p líc ito y, en c o n se c u e n c ia , las re g las q u e co n fo rm an este c o m p o n e n te sin tá c tic o e x p re s a n d e fo rm a e x p líc ita alg ú n tip o d e relació n o fen ó m e no sig n ific a tiv o . A sí, el le n g u a je c o n sta de u n a serie de p rim itiv o s q u e no son se m án tico s ni d is c u rs iv o s y su o rg a n iz a c ió n e stá d e te rm in a d a p o r facto res in tern o s, no e x te r nos. P o r c o n s ig u ie n te , el le n g u a je d e b e e n te n d e rse c o m o un sistem a a u tó n o m o e in d e p e n d ie n te , que s e n a r ia de m e d ia d o r e n tre las pro p ias estru ctu ras inter n as de la le n g u a y sus p o sib le s m o tiv a c io n e s e x te rn a s (p o r ej. facto res sociales, c o m u n ic a tiv o s, c u ltu ra le s, e tc .) (ct. sec c ió n 2 .7.). l n esen cia, se p o stu ló u n a de las h ip ó te sis m á s c o n tro v e rtid a s en la h isto ria de la lin g ü ística: la au to n o m ía d e la sin ta x is (el M en d iv il G iró , 2 0 0 3 :2 .3 y 3 .3.).
La p o lé m ic a e stá s e rv id a Por autonomía de la sintaxis se entiende que la facultad del lenguaje consta de una sene de elementos sintácticos (por ej reglas, primitivos, etc.) cuya formulación no está basada en términos semánticos o discursivos. Además, el conocimiento del lenguaje debe ser definido independientemente de su uso y de todos los factores externos que contribuyen a su uso. Se postula entonces un sistema autónomo que actúa como mediador entre las estructuras lingüisticas y su posible motivación funcional o externa El siguiente gráfico, adaptado de Mendivil Giró (2005:75) ilustra esta argumentación. (Estructura 1 (Estructura 2 j ( Estructura 3 J ( Estructura n
Sintaxis: Sistema autónomo
3.2. EL FORMATO DE LAS REGLAS EN LA GRAMÁTICA GENERATIVA En la \ersicm de A sp e a s, C hom skv (1965) propone dos tipos de reglas: las re g l a s s i n t a g m á t i c a s d e r e e s c r i t u r a , que generan la estructura profunda de una oración, y las re g la s tr a n s f o r m a c i o n a l e s , que operan sobre la estructura profunda para generar la estructura superficial.
Recias sintas-Tvitica* de . reescntuT*
•
Estructura?
•
«*-*■’ —
Recias \ transform ador»1« *
■•**»»>---- «j E stru cu raS ^
Figura 3. La direccionalidad de las reglas. P o r lo q u e a las re g la s s in ta g m á tic a s d e r e e s c ritu ra se re f ie re (ta m b ié n lla m a d a s en in g lé s phra se structure rules o rew riting rules), g e n e ra n d e fo rm a e x p líc ita la e s tru c tu r a in te rn a d e lo s s in ta g m a s y d e la s o ra c io n e s . El fo rm a to tip ic o d e u n a re g la d e e ste tip o e s el sig u ie n te :
(1) X - » Z d o n d e el s ím b o lo es un s ím b o lo d e e x p a n s ió n o re e s c ritu ra q u e b ie n p o d ía tra d u c irs e c o m o “ s u s titu y a s e X p o r Z c o n in d e p e n d e n c ia d el c o n te x to en el q u e a p a re z c a X ". E sta s re g la s p u e d e n e n te n d e rs e c o m o in s tru c c io n e s q u e n o s in d i c a n c ó m o c ie r to s c o n s titu y e n te s p u e d e n e x p a n d ir s e en o tro s m á s b á sic o s. V ea m o s p u e s u n a m u e s tra p a rc ia l d e u n c o n ju n to d e re g la s d e e s tru c tu r a s in ta g m á tic a q u e c a ra c te riz a ría n u n a g ra m á tic a d e l e s p a ñ o l : 1 (2 ) R e g la s d e re e s c ritu ra s in ta g m á tic a a. b. c. d.
O -» S N + A U X + S V A U X -» F L E X SV V + SN S N -> (D e t) + N
E n p rim e r lu g a r, e s ta s re g la s e s tá n c o m p u e s ta s d e s ím b o lo s c a te g o ria le s (p o r e j. O . S N . S V e tc .) y la s p o d e m o s in te r p r e ta r c o m o s ig u e : p o r e j. (2 a ) e x p a n d e u n a o ra c ió n en u n s in ta g m a n o m in a l, un a u x ilia r y un s in ta g m a v e r b a l: el a u x ilia r se r e c s c n b e p o r F L E X (fle x iv o ); el S V se p u e d e re e s c rib ir c o m o un v e rb o y u n s in ta g m a n o m in a l y, fin a lm e n te , un S N se e x p a n d e en un d e te r m in a n te y u n n o m b re . N ó te s e q u e la c a te g o ría ‘D e t' a p a re c e e n tre p a ré n te s is , lo q u e s ig n ific a q u e e s te e le m e n to e s o p c io n a l, p u e d e o n o p u e d e a p a re c e r. El
1 S eguim os a Eguren y Fernández (2004:74-86) para la exposición de esta cuestión
o rd e n de e sta s íe g la s tien e su p ro p ia ló g ica in tern a y. de h ech o , un c o n ju n to de ic g ln s c o m o las de ( 2 ) c o n stitu y e u n a derivación. E la b o re m o s este p u n to un p o c o m ás. L as íc e la s q u e fo rm an p arte de una d e riv a c ió n se o rd en an de m ane ra inti inscca y s ig u ie n d o lo q u e se ha d e n o m in a d o el c rite rio de expansión, q u e re z a c o m o sig u e, to d a u n id ad sin tá ctica c o m p le ja re su lta del d esa rro llo o e x p a n s ió n d e o tra m á s s im p le p o r la q u e p u e d a se r s u s titu id a ” (B ru c a rt y lle rra n z . 1987:27). E n to n c e s, un a reg la R2 se g u irá a una reg la R l si la n o ción c a tc g o ria l q u e R2 ya in clu y e ha sid o in tro d u c id a en R l. P or eje m p lo , en las re g la s d e ( 2 ). de a c u e rd o co n lo d ic h o , la reg la ( 2 c) su ce d e a la regla ( 2 a) p u e s to q u e en la reg la (2 a ) a p a re c e la c a te g o ría , SV en el ca so qu e n os o cu p a , co m o e le m e n to in te g ra n te de la reg la. Ig u a lm e n te , (2 d ), q u e e x p a n d e un S N , se a p li ca d e s p u é s d e (2 a ) p u e sto q u e e sta c a te g o ría , S N . ya ha sid o in tro d u cid a en (2 a). P o d e m o s, ig u a lm e n te , fo rm u la r reg las q u e n o s p e rm ita n e le g ir en tre d os e le m e n to s , d is tin c ió n q u e se a n o ta co n el sím b o lo {}. P or ejem p lo : (3 ) X ^ ( ¡ Y Z ¡ ) R E sta reg la n o s in d ica q u e si e leg im o s Y no p o d em o s eleg ir Z. p o r lo que nos p e rm itirá g e n e ra r las s ig u ie n te s e stru c tu ra s: (4 ) X -> R X -> Y R X -> Z R Si b ie n n o será p o sib le g e n e ra r (5): (5 ) * X -> Y Z R * X -> Y Z T o d a u n a d e riv a c ió n d e un su b c o n ju n to de reg las se p u ed e rep re se n tar en una e stru c tu ra a rb ó re a o indicad o r o m arcad o r sintagm ático (cf. cap ítu lo 1 de e sta o b ra). P o r e je m p lo , el sig u ien te d ia g ra m a a rb ó reo co rresp o n d e a la d e ri v a c ió n de ( 2 a): O
Det
SV
AUX
SN
N
FLEX
SN
V
Det Figura 4
N
T o d a e sta re p re s e n ta c ió n q u e es. en e s e n c ia , u n a p ro y e c c ió n d e la in fo rm a c ió n d e las re g la s d e ( 2 ) n o s in fo rm a s o b re la c a te g o ría d e c a d a u n o d e lo s c o n s titu y e n te s d e la o ra c ió n o n u d o s (e s d e c ir, S N , SV , A U X , e tc .), d e su e s tru c tu ra in te rn a ( c u e s tió n s o b r e la q u e v o lv e r e m o s m á s a d e la n te ) , tic su o rd e n je rá rq u ic o a n o ta d o c o n u n a s e rie d e lin e a s v e rtic a le s y d e l o rd e n lin eal en el q u e se c o n fig u ra n (p o r ej. el SN p re c e d e al S V ). D e o tro la d o , las reg las tra n s fo rm a c io n a le s c o n s titu y e n u n a d e la s a p o r ta c io n e s m á s s ig n ific a tiv a s a la in v e s tig a c ió n lin g ü is tic a c o n te m p o rá n e a p u e s, c o m o a f ir m a B r u c a r t ( 2 0 0 2 :2 6 ) . e s ta s re g la s r e s p o n d ía n a u n d o b le p ro p ó sito :
1 . E s ta b le c e r las re la c io n e s e n tre o ra c io n e s q u e tie n e n u n a m is m a re p r e s e n ta c ió n s e m á n tic a si b ie n so n e s tr u c tu r a lm e n te d is tin ta s , p o r ej. las o ra c io n e s a c tiv a s y p a s iv a s o las in te rro g a tiv a s p a rc ia le s :
(6 ) a. M is tío s h a n c o m p r a d o u n a c a sa . b. U n a c a s a h a sid o c o m p r a d a p o r m is tío s. c. ¿ Q u é h a n c o m p r a d o m is tío s ? A u n q u e e s ta s o ra c io n e s so n e s tr u c tu r a lm e n te d is tin ta s p u e s lo s S N s o c u p a n p o s ic io n e s d if e r e n te s , b ie n p o d e m o s a f ir m a r q u e to d a s p a rte n d e u n a m is m a in te rp re ta c ió n s e m á n tic a : m is tío s re a liz a n u n a a c c ió n tal q u e c o m p ra n u n a e n tid a d q u e e s u n a c a s a , p o r lo q u e lo s d o s S N s d e s e m p e ñ a n en lo s tre s c a s o s la m is m a fu n c ió n s e m á n tic a : a g e n te y p a c ie n te re s p e c tiv a m e n te . E sta re la c ió n e n tr e las tre s o r a c io n e s q u e d a r e f le ja d a en e s te m o d e lo a s ig n a n d o la m is m a p o s ic ió n al o b je to d e com prar e n la e s tr u c tu r a p ro f u n d a , m ie n tr a s q u e p o s te rio re s tr a n s fo r m a c io n e s p e rm ite n o b te n e r las r e p r e s e n ta c io n e s c o m o a p a re c e n a rrib a . 2. D ife r e n c ia r las re p r e s e n ta c io n e s s in tá c tic a s in ic ia le s (e s tru c tu ra p ro f u n d a ) c o rr e s p o n d ie n te s a s e c u e n c ia s e s tru c tu r a lm e n te a m b ig u a s : (7 ) L a in v ita c ió n d el g o b e rn a d o r. L a o ra c ió n (7 ) tie n e d o s p o s ib le s le c tu ra s , d e p e n d ie n d o d e si el g e n itiv o es o b je ti\ o o s u b je tiv o . B ie n , e s ta s re g la s tr a n s fo r m a c io n a le s p ro p o r c io n a b a n u n a s o lu c ió n p u e s la p rim e ra le c tu ra - e l g e n itiv o o b je t iv o - re s p o n d e ría a u n a d e s c rip c ió n e s tru c tu ra l del tip o A' invitará a l gobernador , m ie n tra s q u e a la s e g u n d a in te rp re ta c ió n lle g a m o s a p a rtir d e que el gobernador invitará. C o m o h e m o s in d ic a d o a rrib a , las re g la s tr a n s fo r m a c io n a le s o p e ra n so b re la e s tru c tu ra p ro fu n d a y g e n e ra n la e s tru c tu ra s u p e rfic ia l, e s d e c ir, la o ra c ió n tal c o m o la p ro n u n c ia m o s o la le e m o s. D ic h o e s to , su fo rm a to d e b e e s p e c ific a r la d e sc rip c ió n e stru c tu ra l (D E ) so b re la q u e o p e ra y el c a m b io e stru c tu ra l (C E ) q u e
a re fe rid a a lte ra c ió n trae c o n sig o . V eam os el fo rm ato de una regla tra n sfo r
111 m e to n al (c i. C h o m sk y , 1 9 8 6 :70-71):
( 8 ) R e g la s tran sl'o rn iac io n a le s.
Pasiva: DE:
SN
1 2
AUX
V
SN
3
4
C E : 1 2 3 4 -> 4 2 se r -d- 3 p o r
a. P c te r b u ilt a h o u se
A h o u se w a s b u ilt by Pctcr.
b. El e je c u tiv o c o m p ró n u e stra c a sa da p o r el eje c u tiv o .
N u estra casa fue c o m p ra
P o d ría d a rs e el c a so d e q u e la e stru c tu ra p ro fu n d a co in c id iera co n la estructu ta su p ei llc ia l. lo q u e sig n ific a q u e no h ab ría n in g ú n tip o de regla tran sfo rm a c io n a l. P or e je m p lo , en u n a o ra ció n c o m o Ricardo canta ópera , su e stru c tu ra p ro fu n d a c o in c id e co n su e stru c tu ra su p e rfic ial. C o n el p aso del tie m p o , el n ú m e ro de re g las tra n sfo rm a c io n a le s a u m en tó ta n to q u e lleg ó un m o m e n to q u e p ara c a d a c o n stru c c ió n q u e a p arecía en una le n g u a d e te rm in a d a o p a ra la e x p lic a c ió n d e un fen ó m e n o lin g ü ístico local que se h a b ía p re s e n ta d o c o m o u n a e x c e p c ió n o c o n tra e je m p lo a un a reg la ya p o s tu la d a , se p ro p o n ía u n a n u e v a re g la . El re s u lta d o fue un n ú m e ro re a lm e n te in a b a rc a b le d e re g la s, casi u n a reg la p ara c a d a c o n stru c c ió n (p o r ej. un a tra n s fo rm a c ió n p ara la p a siv a co n ser, o tra p ara la fo rm ació n de c o n stru ccio n es in te rro g a tiv a s p a rc ia le s , o tra p a ra las c o n stru c c io n e s de re la tiv o , o tra p ara las o ra c io n e s c o m p le ja s y así su c e s iv a m e n te ), d e fo rm a q u e, si b ien la ad ec u ac ió n d e s c rip tiv a c u m p lía su s o b je tiv o s , no se p o d ía d e c ir lo m ism o de la ad ecu ació n e x p lic a tiv a . E s d ecir, la g ra m á tic a se e sta b a p o b la n d o de un sin fín de reg las tra n s fo rm a c io n a le s e sp e c ífic a s d e c a d a un a de las le n g u as lleg án d o se a p erd er la c a ra c te riz a c ió n de esc E sta d o (I) del q u e h e m o s h a b lad o en el cap ítu lo 2. P or c o n sig u ie n te , la te o ría p e rd ía d o s de los req u isito s m eto d o ló g ico s que una buena te o ría d e b e sa tisfa c e r: e c o n o m ía y sim p le z a (cf. ca p ítu lo 1 ). A d e m á s, re c u é rd e se q u e u n o d e los o b je tiv o s p rio rita rio s d e la G G es for m u la r u n a te o ría lin g ü ís tic a q u e n o s p ro p o rc io n e u n a re sp u esta al p ro b le m a de la a d q u is ic ió n del le n g u a je. U n a te o ría re p le ta d e reg la s p la n te a b a p ro b le m a s se rio s d e sd e el p u n to d e v ista de la a d q u isició n p u es resu lta b a m u y difícil e x p li c a r c ó m o u n n iñ o p u e d e lle g a r a a lm a c e n a r en su m e n te un n u m e ro tan d e s p ro p o rc io n a d o d e re g la s. E n e ste se n tid o , C h o m sk y (2 0 0 2 :2 4 ) a firm a q u e la T P P p ro p o rc io n ó un m arc o p a ra “ su p e ra r el co n flic to en tre los o b jetiv o s de d e s c rib ir u n a le n g u a y e x p lic a r la a d q u is ic ió n del le n g u a je ” . C o m o p re á m b u lo a la T PP, c u m p le c ita r el sig u ie n te p a sa je d e C h o m sk y (1 9 9 1 :2 2 ), en el q u e in v ita
a re d e f in ir las re g la s , q u e re c o g e n fe n ó m e n o s e x c e s iv a m e n te e s p e c ífic o s d e c a d a le n g u a , e in te n ta r id e n tific a r p rin c ip io s m a s g e n e ra le s: • •
El enfoque m ás p rod u ctivo ha sido intentar identificar ciertos prin cip io s generales que determ inan la aplicación de las reglas y asignarlos a ese esta do inicial de la facultad d el lenguaje, y entonces p erm itir que las ixglas del lenguaje perm anezcan en su fo r m a m ás sim ple, teniendo en cuenta que estos principios invariables aseguran que es p osible derivar la com plejidad d e los fenóm enos o b se n a d o s l na variante extrem a de este enfoque consistiría en elim inar las reglas d e las lenguas particulares totalm ente, deduciendo las "reglas aparentes a p a rtir d e los principios generales pu esto que la inter acción de estos principios describiría los fenóm enos p a ra los que las reglas fueron concebidas. Las reglas propuestas p a ra las lenguas particulares - vía s euasi-reglas de las gram áticas tradicionales y pedagógicas serian epi fenó m enos; [ ...] susceptibles d e se r elim inadas, quizá totalm ente, 9 ^ (Traducción de los autores)
P o r c o n s ig u ie n te , e l m o d e lo d e A spects , b a s a d o e n re g la s, c o m ie n z a a se r s u s titu id o p o r u n o b a s a d o e n p rin c ip io s a b s tra c to s y s u m a m e n te re s tric tiv o s q u e n o s p e rm ita n s u s titu ir u n n u m e ro a p a b u lla n te d e re g la s p o r p rin c ip io s d e m á x im a g e n e ra lid a d y g ra n a lc a n c e e x p lic a tiv o . D ic h o d e o tra fo rm a : ¿ n o se rá m e jo r u n a te o ría q u e lo g re a p o r ta r s o lu c io n e s a u n p ro b le m a c o n u n n ú m e ro m in im o d e p rin c ip io s q u e o tra te o ría q u e fo rm u le un in v e n ta rio d e re g la s m u y a m p lio p a ra r e s o lv e r el m is m o p ro b le m a ? L a re s p u e s ta e s o b v ia : n o s d e c id ire m o s s ie m p re p o r la p rim e ra o p c ió n . A sí, s u rg e la T PP.
P u e d e h a c e r lo s e je rc ic io s 1 y 2
3.3. LA TEORÍA DE PRINCIPIOS Y PARÁMETROS (TPP) C o m o h e m o s a d e la n ta d o , a fin a le s d e lo s s e te n ta el n ú m e ro d e re g la s s in ta g m á tic a s re s u ltó s e r tan g ra n d e q u e p la n te a b a un p ro b le m a p a ra tra ta r s a tis fa c to ria m e n te la a d q u is ic ió n d el le n g u a je .2 P u e sto q u e la a d q u is ic ió n se re a liz a en un p e rio d o re la tiv a m e n te c o rto d e tie m p o y a p a rtir d e d a to s fra g m e n ta rio s , re s u lta d ifíc il c re e r q u e e ste p ro c e s o d e a p re n d iz a je c o n s is ta en el a p re n d iz a je de u n n ú m e ro e le v a d o d e re g la s, m u c h a s d e la s c u a le s so n e s p e c ífic a s d e le n g u a s d e te rm in a d a s. C o m o c o n s e c u e n c ia d e e sta p ro life ra c ió n d e re g la s, la G U d e jó de im p o n e r re s tric c io n e s a las le n g u a s p a rtic u la re s , lo q u e h a c ía h a rto c o m p lic a d o
Lo m ism o sucedió con las reglas transform acionalcs que, al igual que las reglas de reescnlura. fueron reducidas y sustituidas por operaciones m ás sim ples.
id e n tific a r lo q u e esta s p o d ía n te n e r en co m ú n , es decir, los p rin c ip io s . Y. co m o c o n se c u e n c ia , su rg e la p a ra d o ja q u e P o llo ck (1 9 9 7 :2 0 5 ) trad u ce en u n a serie de p reg u n tas: Si el vinculo entre la fa c u lta d del lenguaje GU y, pongam os p or caso, el pane es, es tan directo. ¿cóm o es que la GU perm ite también otras lenguas (internas) tan distintas com o el cluno. el finlandés o el g a lés? J *)
^ ^ ( f orno es que en el propio seno de la fa m ilia de las lenguas indoeuropeas
se dan tantas dijet encías en dom inios sintácticos (¡ue, sin embargo, son sem ejantes p o r que. p o r ejemplo, el orden de los pronombres cliticos [...] es tan distinto en las diversas lenguas románicas? Aún más. ¿por qué sólo el inglés entre las lenguas germ ánicas lia desarrollado un auxiliar para la interrogación, para la negación y para el énfasis, do, del que carecía hasta la época isabelina v (pie ni el alemán ni el holandés ni las lenguas escan dinavas p o seen ?i 7 7 l ste es el tip o d e in te rro g a n te s p a ra cu y a re sp u e sta los g ra m á tic o s g en erativ is ta s a d o p ta ro n un m o d e lo m o d u la r y p a ra m é tric o , la bien c o n o c id a TPP. Si p a rtim o s d e un e sta d o in icial c o m ú n a to d a s las len g u as, la G U , un a p reg u n ta q u e se p la n te a e s c ó m o p o d e m o s e x p lic a r la v a ria c ió n lin g ü istic a o, d ich o de otro m o d o , los rasg o s p ro p io s de ca d a un a de las len g u as de los que. en el m o d e lo d e Aspects , se o c u p a b a n las reg las. A l tie m p o , el siste m a re g la r se m o stró p o c o e fic ie n te p u es se “ ad v irtió rá p i d a m e n te , en e fe c to , q u e co n ta le s d is p o sitiv o s p u ed en p ro d u c irse d e m a sia d a s g ra m á tic a s y p o r lo ta n to n o p u e d e c a ra c te riz a rs e la g ra m á tic a ” (D e m o n te , 1 9 9 9 :x v ). P o r e sta ra z ó n , la G U c o m ie n z a e n to n c e s a re g u la r de m a n e ra p re c i sa y re s tric tiv a el fu n c io n a m ie n to in d iv id u a l de c a d a le n g u a a p artir de p rin c i p io s g e n e ra le s m á s a b stra c to s, q u e b ien se p u e d e n e n te n d e r c o m o g e n e ra liz a c io n e s q u e so n re le v a n te s al c o n ju n to d e v a ria s reg las. U n c a so p a ra d ig m á tic o de e sta lin ea d e tra b a jo fu ero n los a x io m as de la T eo ría X -b a rra , a sp e c to q u e tra ta re m o s m o n o g rá fic a m e n te en la secció n 3.4. D e m o m e n to , v a m o s a c o n sid e ra r e sto s e je m p lo s p ara ilu stra r esta b ú sq u ed a d e g e n e r a liz a c io n e s : ( 9 ) a. [s vd| [ v!, c o n sc ie n te [sp d e la g ra v e situ a c ió n e c o n ó m ic a ]]] b.
[ s v t v P i n t a r I sn l a c a s a ] ] l
c. [SN [Nv e n d e d o re s [sp de c a m isa s]]] d. [sp [p h a c ia [SN el n o rte d e la isla]]] c - [sA d v U e n fre n te [sp d e la p laza ]]]
} La cita de este pasaje corresponde a Mairal y Gil (2003), de donde hemos extraído esta cita.
C o m o e x p lic a re m o s m a s ta rd e , si o b s e rv a m o s la c o n fig u ra c ió n d e e sto s sin ta g m a s. to d o e llo s re s p o n d e n al m is m o p a tró n : un n ú c le o y u n c o m p le m e n to . A si. c u m p le p re g u n ta rs e : ¿ d e b e ría m o s p o s tu la r c in c o re g la s d if e re n te s p a ra c a d a u n a d e las c a te g o ría s lé x ic a s: el s in ta g m a a d je tiv o (9 a ), el sin ta g m a v e r b al ( % ) , el s in ta g m a n o m in a l (9 e ). el s in ta g m a p re p o s ic io n a l (9 d ) y el s in ta g m a a d v e rb ia l ( 9 e ) ‘? ¿ S e ria p o s ib le d e riv a r to d o s e s to s d a to s a p a rtir d e u n ú n ic o p rin c ip io ? P o d ría m o s a v e n tu r a r q u e to d o s e s to s s in ta g m a s r e s p o n d e n a u n e s q u e m a ‘m ín im o ' y ‘u n iv e r s a l' d e re p r e s e n ta c ió n q u e b ie n p o d ría m o s re p re s e n ta r c o m o sig u e : (1 0 ) S X -> X SY. d o n d e SY e s el c o m p le m e n to y X e s el n ú c le o . P e ro , lo s e le m e n to s X e Y v a rí a n en c a d a u n o d e lo s c a s o s , p o r lo q u e re s u lta d ifíc il r e c o g e r en u n a so la re g la e s ta g e n e ra lid a d . X , q u e s e ria el n ú c le o , v ie n e r e p r e s e n ta d o p o r u n a d je tiv o (9 a ), u n v e rb o (9 b ), u n n o m b re (9 c ), u n a p re p o s ic ió n (9 d ) y u n a d v e rb io (9 e ), m ie n tra s q u e Y, q u e a c tú a d e m o d ific a d o r, a p a re c e c o m o u n s in ta g m a p re p o s i c io n a l (9 a , 9 c y 9 e ) y c o m o u n s in ta g m a n o m in a l (9 b y 9 d ). R e c o rd e m o s q u e , a d e m á s , e ste p r in c ip io d e b e ría te n e r v a lid e z tip o ló g ic a , e s d e c ir, q u e d e b e ría d e s c r ib ir la e s tru c tu ra in te rn a d e lo s s in ta g m a s n o só lo e n le n g u a s c o m o el e s p a ñ o l y el in g lé s , s in o ta m b ié n e n o tra s le n g u a s c o m o el ja p o n é s , el la k o ta , el sio u x , el ru s o , etc . D e b e ría te n e r u n a v a lid e z in te rlin g ü ís tic a . P u e s to q u e e s ta m o s a n te u n a re a liz a c ió n tan h e te r o g é n e a y v a ria d a d e la e s tru c tu ra in te rn a de c a d a u n o d e lo s s in ta g m a s en la s d iv e r s a s le n g u a s d e l m u n d o , p a re c e , en p rin c ip io . d ifíc il re e m p la z a r la s re g la s p o r p rin c ip io s d e m á x im a g e n e ra lid a d y co n v a lid e z u n iv e rs a l. ¿ C ó m o p o d e m o s p la n te a rlo ? R e c o rd e m o s q u e en el c a p ítu lo 2 , a v a n z a m o s lo q u e se d e n o m in ó el P r in c ip io d e la E n d o c c n tr ic id a d . q u e e s ta b le c e q u e lo s s in ta g m a s h e re d a n su s p ro p ie d a d e s c a te g o ria le s d e su n ú c le o . P o r c o n s ig u ie n te , p o d ría m o s re p r e s e n ta r la s c in c o m a n ife s ta c io n e s c a te g o ria le s en u n ú n ic o p rin c ip io c o n el sig u ie n te fo rm a to q u e n o s in d ic a q u e to d o s in ta g m a tie n e u n n ú c le o q u e p u e d e s e r m o d i fic a d o p o r u n c o m p le m e n to (Y ), in d e p e n d ie n te m e n te d e su re a liz a c ió n c a tc g o ria l c o m o S N o S P :
SX
(Esp)
X
(Compl) Figura 5
D e m o m e n to ig n o re la n o ta c ió n d e X . X ' y SX p u e s v o lv e re m o s a re to m a r e " ' SCaC ••5 l:" cs,c pum o 1,0 argum entación, querem os d estacar que a partir d e un único principio es posib le explicar la distribución interna de lo s sin tagm as de una lengua. A si. todo parece indicar que es posible sustituir las reglas por principios. A h o ra , c o n e ste g iro d e un m o d e lo re g la r a uno b a sad o en p rin cip io s, la G U es m u c h o m as sim p le p u e s c o n sta de un co n ju n to de p rin cip io s q u e el n iñ o te n d ía q u e p a ia m e tn z a r . P ero , ¿ q u é su c e d e c o n la v a ria c ió n in te rlin g ü ístic a ? ¿ C ó m o p o d ie m o s e x p lic a r q u e el c o m p le m e n to , p o r e je m p lo , en len g u as d ife re n te s al e sp a ñ o l o el in g les tien e un a realid ad sin tá c tic a d ife re n te ? En esen cia: ¿ c ó m o p o d e m o s d e m o s tra r q u e este p rin c ip io tien e un a v a lid e z u n iv e rsa l al tie m p o q u e n o s p e rm ite d a r c u e n ta de las re a liz a c io n e s id io sin crática s de cad a len g u a / C o m o a v a n z a m o s en el ca p ítu lo 2, c a d a p rin c ip io está p ara m e triz a d o d e fo rm a d ife re n te en c a d a le n g u a , en o tra s p a la b ra s, cad a p rin c ip io está so m e tid o a u n a se rie d e p a rá m e tro s, q u e son e sp ec ífic o s de cad a lengua. P o r c o n s ig u ie n te , n o n o s d e b e s o rp re n d e r q u e u n a de las p rin cip a le s p re o c u p a c io n e s m e to d o ló g ic a s d e C h o m sk y h a y a sid o , c o m o su b ra y a B ru c a rt ( 2 0 0 2 : 2 8 ), la d e fo rm u la r h ip ó te sis fu e rtes y d e fin id a s, de m o d o qu e o bien a p o rte n in fo rm a c ió n re a lm e n te v á lid a p a ra c a ra c te riz a r la ca p ac id a d del le n g u a je o b ien q u e d e n re fu ta d a s de in m e d ia to p o r los d a to s e m p írico s. Y c ita a C h o m sk y (1 9 6 5 ,4 4 - 4 5 ) : ^ ^ ( ...) el problem a más decisivo para la teoría lingüistica parece ser abstraer
de gram áticas descriptivam ente adecuadas y concretas asertos y generali zaciones, y, siem pre (pie sea posible, atribuirlos a la estructura general de la estructura lingüistica, enriqueciendo asi esta teoría e imponiendo más estructura al esquem a para la descripción gramatical. Siempre que se haga esto, se reem plaza una aserción acerca de una lengua particular p o r la correspondiente aserción de la que la prim era se deriva acerca del lenguaje en general. Si esta form ulación de una hipótesis más profunda J'uese inco rrecta, este hecho resultaría evidente cuando se comprobara su efecto en la descripción de otros aspectos de la lengua o en la descripción de otras len guas. 5 5 P a re c e e n to n c e s q u e un e stu d io re s tric tiv o de los p rin c ip io s qu e c o n fo rm a n la G U e s u n a conditio sine qua non p a ra lo g ra r la a d e c u a c ió n ex p lic a tiv a d e la teo ría. L o q u e n o p a re c e factib le, p o r tan to , es fo rm u lar u n a G U qu e o frezca una m iría d a d e o p c io n e s a n a lític a s y re g las al n iñ o q u e a d q u iere un a lengua. Al c o n tra rio , lo q u e se ría d e se a b le es un m o d e lo q u e im p o n g a un m á x im o de restrictiv id a d d e tal fo rm a q u e “ la ta re a d e a p re n d e r u n a le n g u a só lo es factib le en las c o n d ic io n e s e m p íric a s de tie m p o y ac c e so a los d a to s d isp o n ib le s p a ra el n iño si la G ra m á tic a U n iv e rs a l o fre c e re la tiv a m e n te p o c a s o p c io n e s a n a lític a s" (C h o m s k y , 2 0 0 2 :1 8 ). L a T P P se a rtic u la en un c o n ju n to de su b siste m a s (o te o rías y m ó d u lo s) y u n a ú n ic a re g la , M u é v a s e a , q u e d a c u e n ta de fo rm a u n ita ria d e to d as las reg las
tra n s tb rm a c io n a le s . L ste c o n g lo m e ra d o d e su b siste m a s se m a n ifie s ta en cuatro n iv e le s de re p re se n ta c ió n ilu stra d o s en el s ig u ie n te e sq u e m a :
MÓÍÜULOS Q l E SE APLICAN
(condiciones que se licnen que cumplir en los niveles de representación)
OPERACIONES SINTÁCTICAS (para pasar de un nivel de representación a otro)
INSERCIÓN LÉXICA
TEORIA X-BARRA TEORÍA THETA
MUÉVASE-ALFA
TEORÍA DEL CASO TEORÍA DEL LIGAMIENTO TEORÍA DEL CONTROL MUÉVASE-ALFA (NO VISIBLE)
FORMA FONOLOGICA (SONIDO)
FORMA LÓGICA (SIGNIFICADO)
Figura 6. La arquitectura de la TPP 4
Se p o stu la n c u a tro n iv e le s d e re p re se n ta c ió n : d o s d e e llo s s in tá c tic o s , la e s tru c tu r a -P y la e stru cru ra -S , u n o se m á n tic o (la e stru c tu ra ló g ic a ) y u n o fónico (la form a fo n ética). P uesto q u e, p o r m o tiv o s d e e sp a c io , e s im p o sib le h a c e r ju s ticia a to d o s y c ad a u n o de lo s m ó d u lo s y su b te o ría s q u e c o n fo rm a n la p ro p u e s ta de la TPP, n o s o c u p a re m o s d e la T eo ría X -b a rra. p o r se r u n o d e lo s m á s rep re se n ta tiv o s e ilu stra tiv o s del fu n c io n a m ien to d e la m a q u in a r ia co m p u ta c io n a l (e s decir, del sistem a d e re g la s e x p líc ita s) d e las q u e c o n sta la g ra m á tic a pues, c o m o v erem o s, esta teo ría e sta b le c e las c o n d ic io n e s fo rm a le s b á sic a s q u e expli can la m a n ife sta c ió n y e stru c tu ra d e los c o n stitu y e n te s d e u n a o ra c ió n .
4 El autor de esta Figura es Ismael Iván Teomiro García a quien le agradecem os la sugerencia de incorporarla a este texto.
3.4. LA TEORÍA X-BARRA C o m o v im o s en el c a p itu lo 2 . el P rin cip io de la D epen d en cia d e la E struc tura e stip u la q u e to d as las o p e ra c io n es g ram a tic a le s (p o r cj. la form ación de o ra c io n e s in terro g a tiv as, d e relativ o , etc.) no actú an sobre las p alabras que a p a recen d e lo rm a lin eal en u n a o ra c ió n sino qu e op eran sobre unidades m ayores los s i n ta g m a s (p o r ej. el sin tag m a n o m in al, el sin tag m a verbal, etc l Por co m sig u ien te, el c o n o c im ie n to lin g ü ístico de una lengua y las reglas gram aticales que tie n e un h a b la n te son se n sib les a la e stru ctu ra y a la o rg an izació n je rá rq u i ca (q u e n o lin eal) d e cada uno de los c o n stitu y en tes que form an parte de la o ra ción. Si las reg las g ram atica les o p eran sobre sin tag m as que, a su vez, son constitu>entes, d e b e re m o s d e c id ir q u é es un c o n stitu y e n te p ara p o sterio rm e n te e stip u la r su e stru c tu ra je rá rq u ic a .
3.4.1. La noción de constituyente S e g ú n R a d fo rd (1 9 8 8 : cap . 2) y B o sq u e y G u tié rrez R exach (2 0 0 9 :1 2 4 127), h ay tres tip o s de o p e ra c io n e s qu e nos p erm iten d istin g u ir si u n a secu en cia de p a la b ra s lo rm a un c o n stitu y e n te y, p o r c o n sig u ien te, se co m p o rta com o una u n id a d . E sto s crite rio s son los sig u ien tes: a) C o o r d in a c ió n : só lo a q u e lla s sec u e n c ia s que form an un co n stitu y en te del m ism o ran g o p u e d e n c o o rd in arse. b) S u stitu ció n : sólo aq u e lla s sec u e n c ia s que form an un co n stitu y en te p u e d en s e r re e m p la z a d a s p o r una palab ra. c) D esp la za m ien to : só lo a q u e lla s se cu en cias que form an un co n stitu y e n te p u e d e n d esp la z a rse . d) C a p a cid a d para fo rm a r p reg u n ta s y respuestas: sólo aquellas secuen c ia s q u e fo rm an un co n stitu y e n te sirv en para form ar una pregunta o for m a r u n a re sp u e sta o rép lica. V eam o s a lg u n o s e je m p lo s de e sta s p ru e b a s d ia g n ó stic a s q u e p erm itirán d ilu c id a r q u é c a d e n a de p a la b ra s fo rm a un c o n stitu y e n te .5 C o n sid erem o s las sig u ie n te s e x p re s io n e s q u e e je m p lific a n la p rim e ra prueba: (11) a. Ju a n e sc rib ió [u n a n o v e la ]$N y [un poem a de a m o r lleno de ver so s con u n a d elic a d a rim a) SN. b. * Ju an e sc rib ió [una c a rta ]SNy [a su prim o] sp. ' Rem itim os al lector a Bosque y Gutiérrez Rcxach (2009:3.2.3.) para una explicación más exhaustiva de cada una de las operaciones referidas. Para el desarrollo de esta sección, seguimos este trabajo y. de hecho, algunos de los ejemplos que utilizamos son adaptaciones de los propuestos por estos dos autores.
A si. p o d e m o s c o o rd in a r los d o s sin ta g m a s n o m in a le s u n a n o v e la y p o e m a d e a m o r lle n o d e v erso s co n u n a d e lic a d a rim a p u e s, a p e sa r d e su d ife ren te lo n g itu d , los d o s fo rm a n d o s c o n stitu y e n te s d el m ism o ra n g o , los d o s son S N s. En ca m b io , en el se g u n d o c a so la e stru c tu ra es a g ra m a ti cal p u e s estam o s c o o rd in a n d o un SN y un SP, lo q u e no n o s está p e rm itid o p u e s só lo d o s co n s titu y en tes del m ism o ran g o p u e d e n s e r c o o rd in a d o s. V eam o s un c a so s im ila r en in g lés:
( 12) a. D o y o u sin g fin th c k itc h e n l.:|.o r fin th e b a th ro o m ] r? b. * D o y o u sin g fo p era] SN a n d fin th e b a th ro o m ] sp? M ie n tra s que en el p rim e r c a so e sta m o s c o o rd in a n d o d o s S P s, p o r lo q u e la c o o rd in a c ió n e s p o s ib le , n o su c e d e lo m ism o en ( 1 2 b ), p u e s to q u e e stam o s c o o rd in a n d o d o s c o n s titu y e n te s d e ra n g o d ife re n te , un S N y un SP. Incluso, e ste c rite rio n o s p e rm itirá d e te r m in a r q u e en la e s tru c tu r a d e u n a se c u e n c ia c o m o ‘m á s listo q u e é l ’, ‘q u e é l ’ fo rm a un c o n s titu y e n te p u e s se p u e d e c o o rd i n a r co n o tro d e su m ism o ra n g o , ‘m á s listo q u e él y q u e v o s o tro s ’ (cf. B osque y G u tié rre z R ex ach . 2 0 0 8 :1 2 5 ). Si b ien e ste c rite rio n o s p e rm ite s a b e r si una d e te rm in a d a se c u e n c ia es un c o n stitu y e n te , n a d a p o d e m o s d e d u c ir so b re el tipo d e c a te g o ría q u e re p re se n ta , es d ecir, si es un S N o un SP, c u e stió n q u e trata re m o s en la p ró x im a se c ció n . P o r lo q u e se re fie re a la s u s titu c ió n p ro n o m in a l, e ste c rite rio e stá su je to al siste m a p ro n o m in a l d e c a d a le n g u a . En el c a so q u e n o s o c u p a , u tiliz a re m o s los p ro n o m b re s áto n o s, lo. la. los. las. p a ra el e sp a ñ o l y o n e p a ra el in g lés. C o n si d e re m o s los sig u ie n te s e je m p lo s: (1 3 ) a. L os ju g a d o r e s q u ie re n un n u e v o e n tr e n a d o r y el p ú b lic o ta m bién lo q u ie re . b. J o h n m e t th e s tu d e n t fro m E n g la n d , a n d I m e t th e o n e from F rance. En esto s d o s casos, p u e sto q u e los S N s ‘un n u e v o e n tr e n a d o r’ y ‘th e stu d en t' fo rm an d o s c o n stitu y en tes, e n to n c e s p o d e m o s su s titu irlo s p o r un p ro n o m b re. Es im p o rta n te señ alar, seg ú n B o sq u e y G u tié rre z R e x a c h (2 0 0 8 :1 2 6 ), q u e la su s titu c ió n d e un c o n stitu y e n te p o r u n o d e e sto s p ro n o m b re s e n e sp a ñ o l e stá su je ta a los p ro p io s ra sg o s q u e d e fin e n a e sto s p ro n o m b re s: [d e fin id o ], [áto n o ] y [a cu sativ o ]. A sí. p o d ría m o s e x p lic a r la a g ra m a tic a lid a d d e las sig u ie n te s e stru c tu ra s q u e to m a m o s d e B o sq u e y G u tié rre z R e x a c h (2 0 0 8 :1 2 5 -1 2 6 ) (1 4 ) a. b. c. d.
N o tra jo nad a. *N o lo trajo . Ju an R u lfo só lo e sc rib ió u n a n o v e la . Juan R u lfo só lo la e sc rib ió [p ero n o la e d itó , p e ro no la trad u jo ].
d o .: IgUi j '-/» — vimcv» tu, que es aiono. esta su stitu y e n d o a un n o m b re torneo, p o r lo q u e la o ración resu ltan te tiene un senu d o d ife re n te al o rig in al p u es ah o ra el foco del ad v erb io só lo recae so b re el verbo y no so b re el n o m b re co m o en la o rig in al, lo que ex p lica las co n tra p o si cio n es q u e m a rc a m o s en tre p arén tesis. R e sp e c to al te rc e r c riterio , los elem e n to s que p u ed en desp lazarse, es decir, que p u ed en a p a re c e r en una p osición distin ta de su p osición can ó n ica en la o ra ción, so n sie m p re c o n stitu y e n te s: (1 5 ) a. I so ld [m y o ld house], b. [m y o ld h o u se ], 1 sold. (1 6 ) a. * Y our o ld . 1 sold. b. *Q ld h o u se . I sold. c. * M ouse, I b o u g h t y o u r old, etc. E n (1 5 b ) p o d e m o s d e sp la z a r my oíd house p u esto qu e form a un co n stitu y en te, un SN . S in em b arg o , en n in g u n o de los caso s qu e reco g em o s en (16) es p o sib le d e s p la z a r n in g u n a de estas se cu en c ia s p o rq u e no form an un co n stitu yente: p o r e je m p lo , el d ete rm in a n te y el m o d ificad o r ni siq u iera co n fo rm an una u n id ad lin g ü istic a . Lo m ism o p o d em o s arg u m e n tar en el caso de (16c) ya que house no es un c o n stitu y e n te sino una cate g o ría term in al N. Pero, ¿q u é su ced e con (1 6 b )? V em os en el d iag ra m a arb ó re o q u e oíd house form an una secu en cia N. ¿ P o r q u é e n to n c e s n o p o d e m o s a firm a r q u e es un c o n stitu y en te? S ólo los c o n stitu y e n te s fr a sa le s p u e d en d esp laz a rse , lo que sig nifica qu e sólo las c a te go rías del tip o S N , SV, SP, SA dj p o d rán d esp lazarse, p o r lo que en el caso de r 16b). q u e c o n tie n e u n a c a te g o ría N , no es p o sib le esta operació n : O SV
SN
SN
SV
N
V sold
Figura 7
Det my
N / \ SAdj N | house Adj old
El m ism o tip o de arg u m e n ta ció n d e b ería a p lic a rse p ara e x p lic a r los sig u ien tes e je m p lo s en esp a ñ o l en los q u e ta n to ‘un d e ta lla d o in f o rm e ' c o m o ‘p ara el Presidente* fo rm a n d o s c o n stitu y e n te s: un S N y un SP re s p e c tiv a m e n te . Por c o n sig u ie n te , las e stru c tu ra s d e (1 7 ) son g ra m a tic a le s p u e s m o v e m o s todo el c o n stitu y e n te , m ie n tra s q u e los e je m p lo s d e (1 8 ) n o so n g ra m a tic a le s pues lo q u e m o v e m o s no fo rm a u n c o n stitu y e n te : (1 7 ) a. P aco e sc rib ió un d e ta lla d o in fo rm e p a ra el P re sid e n te . b. U n in fo rm e d e ta lla d o P aco e sc rib ió p ara el p re s id e n te . c. P ara el P re s id e n te , P aco e sc rib ió un in fo rm e d e ta lla d o . (1 8 ) a. * U n d e ta lla d o P aco e sc rib ió in fo rm e p ara el P re s id e n te . b. * P ara el P aco e sc rib ió un in fo rm e d e ta lla d o P re s id e n te . T am b ién , a q u e lla s u n id a d e s q u e fo rm a n un c o n s titu y e n te frasa l (S N , SV, S A d j. SP. S A d v ) p u e d e n u tiliz a rs e p a ra fo r m a r p re g u n ta s . R e c u p e re m o s un e je m p lo d el v o lu m e n d e R a d fo rd (1 9 8 8 :7 2 ): (1 9 ) A : W h e re d id h e g o ? B: U p th e hill
(20) A : W h o w e re y o u rin g in g u p ? B: *U p m v e ld e r siste r En (1 9 ) 'u p th e h ill’ fo rm a un sin ta g m a p re p o s ic io n a l, lo q u e n o o c u rre con la re sp u e sta d e B en el s ig u ie n te e je m p lo (2 0 ) p u e sto q u e 'u p m y e ld e r siste r’ n o form a un c o n stitu y e n te y a q u e la p a rtíc u la up fo rm a u n a u n id a d co n el verbo frasal ring. R e c u é rd e se q u e en in g lé s la p a rtíc u la d e lo s v e rb o s fra s a le s , a d ife re n cia de lo s v e rb o s p re p o s ic io n a le s, fo rm a un c o n s titu y e n te c o n el v erb o . El sig u ie n te d ia g ra m a ilu stra e ste c o n tra ste :
went
up the hill
He
Figura 8
rang
up
my elder sister
D e la m ism a fo rm a en esp añ o l, las secu en cias de palabras del tipo desde la puerta, harto ya de trabajar, muy de vez en cuando, para cpie le dé el aire etc form an c o n stitu y e n te s p u e sta qu e los p o d em o s utilizar com o respuestas a p o si b les p re g u n ta s (cf. B o sq u e y G u tié rre z R cxach, 2008:127).
P u e d e h a c e r los ejerc ic io s 3 y 4
3.4.2. La ambigüedad estructural La n o ció n d e c o n stitu y e n te , ad em ás, n os perm ite resolver aq u ellas o ra c io nes q u e p resen tan un a a m b ig ü e d a d estru ctu ra l, es decir, que están sujetas a dos p o sib le s in te rp re ta c io n e s. C o n sid e re m o s el sig u ien te ejem plo:
(21) a. L a p o lic ía d isp aró a los secu estrad o res con rifles. b. J a p a n e s e c o m p u te r salesm en visited us today. P ara re s o lv e r este co n flic to e stru ctu ral qu e pro p icia que estas estru ctu ras ten g an do s p o sib le s in te rp re ta c io n e s, la n o ció n de co n stitu y en te es clave. En la p rim e ra e stru c tu ra ( 2 1 a), la a m b ig ü ed a d rad ica en el ám bito de aplicació n del sin tag m a p re p o s ic io n a l ‘co n rifle s ', q u e o bien p u ed e m odificar al verbo ‘d is p a ra r’ o al s in ta g m a n o m in a l ‘a lo s se c u e stra d o re s'. En el prim er caso, el sin tag m a p re p o sic io n a l fo rm a rá un co n stitu y en te , que es parte del sin tag m a v er bal. A si, la in te rp re ta c ió n q u e o b te n e m o s es que la policía utilizó rifles para d isp a ra r a los se c u e stra d o re s. El sig u ien te in d icad o r sintagm ático ilustra esta p rim era in terp re tació n : O
SV
SN
Det
La
N
policía
disparó
a los secuestradores
Figura 9
con rifles
En u n a se g u n d a lectu ra d e (2 1 a ), el S P ‘c o n rifles" y a no m o d ific a al sin tag m a verb al sin o al sin ta g m a n o m in a l ‘a los sec u e stra d o re s" y asi la c a d e n a ‘los se c u e s tra d o re s co n rifle s ’ fo rm a un ú n ic o c o n s titu y e n te , un sin ta g m a n o m in a l. P o r c o n sig u ie n te , la le c tu ra q u e o b te n e m o s es q u e la p o lic ía d is p a ró a u n g ru p o d e se c u e s tra d o re s q u e lle v a b a n rifle s. L a sig u ie n te re p re s e n ta c ió n ilu stra esta le ctu ra:
Det policía
disparó
a los secuestrados con rifles
Figura 10 R e sp e c to a la s e g u n d a e s tru c tu ra (2 1 b ), e s ta m o s a n te un c a so d e a m b ig ü e d ad m o tiv a d o p o r el a lc a n c e d el a d je tiv o Jopanese. En u n a p rim e ra in te rp re ta c ió n Japanese fo rm a un c o n s titu y e n te c o n com putéis , q u e , a su v e z , m o d ific a a salesmen g e n e ra n d o la s ig u ie n te in te rp re ta c ió n : v e n d e d o re s d e o rd e n a d o re s ja p o n e s e s (fig u ra 11). En u n a se g u n d a le c tu ra , Japanese y com putéis fo rm an d o s c o n s titu y e n te s d ife re n te s q u e m o d ific a n a salesmen: v e n d e d o re s ja p o n e s e s d e o rd e n a d o re s (fig u ra 12). S irv a n e sta s d o s re p re s e n ta c io n e s (fig u ra s 11 y 12) p a ra ilu stra r esta a m b ig ü e d a d . N ó te se q u e s im p le m e n te in c lu im o s la e s tru c tu ra d el S N . d o n d e se p ro d u c e la a m b ig ü e d a d :
SAdj
SAdj
Japanese
computers Figura 11
salesmen
Japanese Figura 12
R ec a p itu le m o s lo v is to h a sta ah o ra: h e m o s p ro p o rc io n a d o u n a serie d e p ru e b a s o te s ts q u e n o s p e rm ite n id e n tific a r un a n o c ió n c la v e e n sin ta x is: la n o c ió n
d e c o n stitu y e m e . A sí. p o d e m o s id e n tific a r qu é cad en a de p ala b ras funciona c o m o un c o n stitu y en te. A d e m á s, h e m o s p o d id o c o m p ro b ar la repercusión que tien e esta n o ció n para e x p lic a r fen ó m en o s sin táctico s co m o la coo rd in ació n la su stitu c ió n p ro n o m in al, el d e sp la z a m ie n to o la am b ig ü ed ad estructural.
P u e d e h ac er el e jerc ic io 5
3.5. LA ESTRUCTURA INTERNA DE A S CATEGORÍAS LÉXICAS6 H em o s reiterad o q u e los c o n stitu y e n tes tien en una je ra rq u ía estructural que n o s p e rm ite e x p lic a r m u c h o s fen ó m en o s g ram aticales. A sí, si tu v iéram o s que re p re s e n ta r la e stru c tu ra del sig u ie n te SN (2 3 ), re c u rriría m o s a las reg las de re e s c ritu ra sin ta g m á tic a q u e e x p lic ita n la estru c tu ra in tern a de un SN: (2 2 ) R eg las de e stru c tu ra sin ta g m á tic a p ara una g ram ática del inglés. SN -> (E sp e c ) (S A d j) N (S P ) L o q u e esta regla n o s in d ica es qu e un SN en inglés p u ed e expandirse en un e sp e c ific a d o r, un sin tag m a a d je tiv a l, un n o m b re y un sin tag m a p reposicional. R e c u é rd e s e q u e los e le m e n to s e n tre p a ré n te sis son o p c io n a les. Por c o n si g u ie n te , si tu v ié ra m o s qu e re p re se n ta r la e stru c tu ra de (23). p ro p o n d ríam o s la sig u ie n te re p re se n ta c ió n (fig u ra 13): (2 3 ) T h e w ealth y stu d en t o f G e o g ra p h y from K entucky. SN
The
wealthy
student
of Geography
from Kentucky
Figura 13
" La TPP establece una distinción entre categorías léxicas y categorías funcionales. Las cate gorías funcionales, como es sabido, son las que representan rasgos gramaticales, frente a las catego rías léxicas, como el nombre, el verbo, etc., que son las que contienen rasgos descriptivos relacionados con la selección semántica de los predicados. De acuerdo con la TPP. tanto unas como otras se pro yectan en sintagmas, y asi puede hablarse, por ejemplo, de sintagmas verbales diferenciados de los sintagmas de flexión temporal. Sin embargo, en este capitulo, por restricciones de espacio, hemos decidido excluir una explicación de la configuración interna de las categorías funcionales.
E ste tip o d e re p re se n ta c ió n , ta m b ié n lla m a d a e s t r u c t u r a lin e a l {fiat struc ture). n o re c o g e n in g ú n tip o d e je r a rq u ía p u e s c a d a u n o d e los c o n stitu y e n te s (D et, S A d j. N . SP, y S P ) a p a re c e n en un m is m o n iv e l d e re p re se n ta c ió n . De esta re p re se n ta c ió n a rb ó re a no se re c o g e q u e el S P ofG eographv está m á s lig a d o a student q u e el S P fro m Kentucky. Ig u a lm e n te , o tro c a so d e e stru c tu ra lin e al se ría la re p re se n ta c ió n d e la sig u ie n te o ra c ió n : (2 4 ) El e q u ip o g a n ó u n a m e d a lla en el c a m p e o n a to . O
Det
N
V
Det
N
Prep
Det
El
equipo
ganó
una
medalla
en
el
N campeonato
Figura 14 D e n u e v o , e ste tip o d e re p re se n ta c ió n n o n o s p ro p o rc io n a u n a e stru c tu ra je r á rq u ic a d e los c o n s titu y e n te s y n o lo g ra d a r c u e n ta d e c ó m o se re la c io n a n c a d a u n a d e e sta s p ie z a s lé x ic a s, p o r ej. q u e el d e te rm in a n te el m o d ific a a equi p o y el s in ta g m a n o m in a l una medalla m o d ific a al v e rb o ganar , etc. A d e m á s, u n o d e lo s p ro b le m a s d e e sta re p re se n ta c ió n es q u e n o re c o n o c e la e x is te n c ia d e c o n s titu y e n te s in te rm e d io s e n tre O y N . V. etc. o, en el e je m p lo d e (2 3 ) no se p o s tu la n c a te g o ría s in te rm e d ia s e n tre el S N y c a d a u n a d e las p ie z a s léx ic as. E s d ecir, to d o p a re c e in d ic a r q u e e sta m o s tra b a ja n d o c o n d o s p ro y e c c io n e s: un S N y un N . en el c a so d e lo s n o m b re s , o u n S V y u n V, en el c a so d e los v e r b o s. etc. S in e m b a rg o , e ste tip o d e re p re se n ta c ió n es in s u fic ie n te p a ra e x p lic a r, p o r e je m p lo , el c o n tra s te e n tre e sta s d o s e x p re s io n e s: (2 5 ) a. P a b lo m et th e stu d e n t fro m M a d rid , a n d Jo rg e m e t th e o n e fro m P o rtu g al. b. * P a b lo m e t th e stu d e n t o f G e o g ra p h y , a n d Jo rg e m e t th e o n e o f L a tin .7 En los d o s e je m p lo s , h e m o s re e m p la z a d o el n ú c le o n o m in a l student p o r u n a p ro n o m b re del tip o one y o b te n e m o s re s u lta d o s d ife re n te s : en (2 5 a ) la e s tru c tu ra re s u lta n te es g ra m a tic a l m ie n tra s q u e en (2 5 b ) n o lo es. ¿ P o r q u é ? A n te s d e e n tr a r en d e ta lle s , re p re s e n te m o s la e s tru c tu ra s in tá c tic a d e e ste S N c o n las d o s d is tin c io n e s q u e h a sta a h o ra c o n o c e m o s: S N y N .
Hemos tom ado estos dos ejem plos del trabajo de Poole (2002:37), que incluye una clara pre sentación de la teoría X- barra. Seguim os el referido trabajo para el desarrollo de esta sección.
O
Pablo
met
the
student
of Geography
Figura 16
P o r lo v isto h asta ah o ra, p o d e m o s a n tic ip a r q u e one p u ed e su stitu ir a un N o a un SN p u e s so n las d o s ú n icas ca te g o ría s q u e utilizam o s. Si su stitu y ese a un N , las d o s o ra c io n e s d e b e rían se r c o rre cta s p u es en los d os caso s su stitu y e a student q u e es una ca te g o ría N. P ero , p a re c e q u e ésta no es la razón puesto q u e en un ca so (2 5 a) es p o sib le m ie n tras qu e en el otro la e stru ctu ra es agram atical (25b). Si el p ro n o m b re su stitu y ese a un SN , entonces ninguna de las dos o ra c io n e s se ria c o rre c ta p u e s student es u n a ca te g o ría N y no un SN . P or co n sig u ie n te , p u e sto q u e n u e stro s d o s n iv eles cate g o riale s, N y SN , no son su fi c ie n te s p ara e x p lic a r la ag ra m a tic a lid a d de (2 5 b ), sería razo n ab le p o stu lar una n u e v a c a te g o ría in te rm e d ia e n tre N y SN . E sto im p lica q u e n u e stro n u ev o in v e n ta rio de c a te g o ría s in c o rp o ra ría un terc er niv el que p o d em o s llam ar N \ V \ A ’. P ’ y A D V ’ q u e v e n d ría a su m a rse a los y a estab lecid o s: los núcleos, N.
V, A , P y A D V . y los sin ta g m a s, S N , SV, S A d j. SP, SA D V . C a d a c a te g o ría lé x i ca te n d rá e n to n c e s tres n iv e le s d e p ro y e c c ió n : N ú c le o : N , V, A . P, A D V P ro y e c c ió n in te rm e d ia : N \ V ', A '. P \ A D V ’ P ro y e c c ió n m á x im a : S N , SV, S A d j. SP, S A D V R e c o n o c e re m o s d e n tro d e c a d a u n o d e los s in ta g m a s (e s d ecir, los S N s, S V s. S A d js, S P s v los S A D V s) c a te g o ría s in te rm e d ia s su p e rio re s al n o m b re, v e rb o , a d je tiv o , p re p o s ic ió n y a d v e rb io p e ro m á s p e q u e ñ a s q u e el sin ta g m a , q u e se fo rm a liz a n m e d ia n te un siste m a d e X y b a rra s (o c o m a s ) cad a u n o d e las c u a le s e x p re s a un n iv el d e e x p a n sió n : X . X ' y S X . Si re to m a m o s la a rg u m e n ta ció n so b re el e je m p lo (2 5 ), las re p re s e n ta c io n e s p a ra c a d a u n o de los S N s tie nen a h o ra el s ig u ie n te fo rm a to :
The
student Figura 17
from England
The
student
of philosophy
Figura 18
E n el p rim e r c aso , o b s e rv a m o s q u e el p ro n o m b re one su s titu y e a un c o n s titu y en te q u e v ien e m a rc a d o p o r u n a N \ En el se g u n d o c a so , one su stitu y e a una c a te g o ría N p e ro no a u n a c a te g o ría N \ lo q u e p a re c e in d ic a r q u e en in g lé s one só lo p u e d e s u s titu ir a c o n s titu y e n te s q u e te n g a n el e s ta tu to c a te g o ria l d e u n a p ro y e c c ió n in te rm e d ia . D e h e c h o , p o d ría m o s p e rfe c ta m e n te u tiliz a r one p ara s u s titu ir a student o f philosophy, q u e e s u n a c a te g o ría N \ y o b te n d ría m o s la sig u ie n te e s tru c tu r a :8 (2 6 ) Jack m e t th is stu d e n t o f p h ilo so p h y , b u t I m e t th a t one. E n e sp a ñ o l p o d e m o s id e n tific a r e ste n iv e l in te rm e d io a tra v é s d e u n p ro c e so sin tá c tic o d e n o m in a d o “ S u s titu c ió n p o r otro", q u e re q u ie re , al ig u al q u e en
' Remitim os al trabajo de Poole (2002:39-ss) para justificar este nivel intermedio de represen tación.
el c a so d e one en in g les q u e la ca d e n a su stitu id a ten g a el e statu s de una p ro y e c c ió n de nivel in term ed io , N (e l. D em o n te, 1991:38-39). C o n sid éren se los sig u ie n te s e je m p lo s e x tra íd o s del trab ajo de D em onte: (2 7 ) a. M e salu d ó la señ o ra con un libro en la m ano p ero la señora con un bolso marrón 110 m e saludó. b. M e sa lu d ó la se ñ o ra co n un libro en la m an o pero la otra no m e saludó. c. ?? M e salu d ó la se ñ o ra con un libro en la m an o pero otra no m e saludó. V em os qu e en el caso de (2 7 b ) otra su stitu y e a un constituyente N \ la seño ra con un bolso marrón , m ie n tra s qu e en el caso de (2 7 c) otra sustituye a una c a te g o ría N
o un SN . Ilu stra m o s este p u n to con la sig u ien te representación:
Figura 19
En este estad io , d e b e m o s re c o n d u c ir to d a n u e stra arg u m en tació n para iden tific a r el in v e n ta rio de c a te g o ría s co n las q u e v a m o s a trabajar. B ien, hem o s d e m o s tra d o qu e d o s n iv e le s c a te g o ria le s son in su ficien tes para e x p licar cierto s p ro ceso s sin táctico s, p o r lo q u e d eb em o s p o stu lar tres niveles de representación: SX (o X ” ), X ’, y X , d o n d e X p u ed e re p re se n ta r c u a lq u ie r categoría. C on este n u e v o in v e n ta rio c a te g o ria l, p o d re m o s d a r cu e n ta de la je ra rq u ía estru ctu ral de
c a d a u n o d e los s in ta g m a s. P o r e je m p lo , lo s c in c o tip o s d e sin ta g m a s b á sic o s p a ra el e sp a ñ o l te n d rá n el sig u ie n te fo rm a to :9
SN (o N” )
la
novela
SV (o V")
de Cervantes
Figura 20 SAdj (o A")
muy
aficionado
al fútbol
Figura 22
más
hacia
la derecha Figura 23
SAdv (Adv")
tan
lejos
del público Figura 24
' Estos ejem plos son adaptaciones de los propuestos en Hcrranz y Brucart (1987:34).
al sig u ie n te e sq u e m a m ín im o de rep resen tació n :
SX Espec
X’ X
SY
Figura 25 d o n d e X es u na v a riab le qu e p u e d e se r satu ra d a p o r c u alq u ier categ o ría léxica y X ’ y SX (o X ” ) son las pro y eccio n es in term ed ias y m áx im as respectivam ente. T ip o g rá fic a m e n te , a n o ta re m o s e sta s p ro y e c c io n e s p o r m ed io de p rim as o b arras: así, X ’ se lee X con b a rra o X ” (o S X ) X con d ob le barra. E sta rep re se n ta c ió n v ie n e g e n e ra d a p o r las sig u ie n te s reglas: (2 8 ) SX -> X ’ (S Z ) X’ X ’ (S W ) X ’ -> X (S Y )
REGLA DE PROYECCIÓN MÁXIMA REGLA DE ADJUNTO (RECURSIVA) REGLA DE COMPLEMENTO
U n n ú c le o X se e x p a n d e en d o s n iv e le s d e p ro y ec c ió n : una p ro y e c c ió n in te rm e d ia X ’ y u n a p ro y e c c ió n m áx im a X ” , m ie n tras que SY y SZ, que son o p c io n a le s, a ctú a n co m o m o d ific a d o re s y están su je to s a v ariació n param étrica en ca d a lengua. L os sig u ie n te s e jem p lo s ilustran la realizació n de este patrón m ín im o en los c in c o e sq u e m a s b ásico s: (2 9 ) a. b. c. d. e.
[L a [[d isp u ta ]N d e la c iu d a d ]N.]SI>,. L os N o rm a n d o s [[[c o n q u ista ro n ]v la ciu d ad ] J sv L os N o rm a n d o s estab an [[ [d eseo so s] ,xdj de una v icto ria] , ] SAdj L os N o rm a n d o s av an za ro n [[[ h acia] el n o rte de la is la jp.] Sp L o s N o rm a n d o s se situ aro n [[[en fren te] Adv del ca stillo ]]Ad%.]SAdv
P o r to d o lo d ic h o , p a re c e e n to n ce s p o sib le id e n tific a r un in v en tario u n i v e rsa l d e re g la s s in ta g m á tic a s que den c u en ta de la e stru c tu ra in tern a de los sin ta g m a s. En e ste c o n te x to , la T eoría X -B arra tien e co m o o b jetiv o ex p licitar las c o n d ic io n e s d e b u e n a fo rm a c ió n de las estru c tu ra s sin tag m áticas al tiem po q u e id e n tific a r un a serie d e p ro p ied a d e s c o m u n es a la e stru ctu ra interna de las c a te g o ría s léx icas. D e esta fo rm a, p o d rem o s p erfila r una G U cada vez m ás sim -
p ie. d iá f a n a y o p e ra tiv a p u e s , e n v e z d e c o n ta r c o n un n ú m e ro a b u lta d o d e re g la s, a h o ra la G U c o n sta d e un n u m e ro re d u c id o d e p rin c ip io s m u y g e n e ra les y a b stra c to s, q u e , a su v ez, e s tá n so m e tid o s a v a ria c ió n p a ra m é tric a en c a d a u n a d e las le n g u as. Para finalizar, c a d a u n a d e las re g la s q u e c o n fo rm a n la T eo ría X -b a rra deb en c u m p lir los s ig u ie n te s re q u isito s (c f. D e m o n te . 1 9 9 1 :3 5 -ss; E g u rc n y F e rn á n d ez, 2 0 0 4 :1 1 7 ): a ) Endocentricidad: lo d o s in ta g m a d e b e te n e r un ú n ic o n ú cleo .
Si o b s e rv a m o s e s ta s d o s r e p r e s e n ta c io n e s , la fig u ra 27 c o n s ta d e d o s n ú c le o s , X e Y, p o r lo q u e . d e a c u e rd o al p rin c ip io d e la e n d o c e n tric id a d , la re fe rid a re p re se n ta c ió n n o se rá c o rre c ta . b) M axim idad : to d a c a te g o ría ,v n d o m in a a u n .v q u e c o rre s p o n d e al niv el in m e d ia ta m e n te in fe rio r, x n l.
C o m o v e m o s en la fig u ra 2 9 , n o p o d re m o s p a s a r d e u n a c a te g o ría m á x im a , S X . a u n a te rm in a l, X .
Figura 30
Figura 31
V em os q u e la fig u ra 31 no resp eta el p rin cip io , p o r lo que la clasificam o s c o m o a g ram atical.
P u e d e h a c e r el e jerc ic io 6
3.5.1. Complementos y adjuntos La T eoría X -b arra es un m arco de re p resen tació n esp ecialm en te eleg an te p ara e x p lic a r la d istin c ió n e n tre d ife re n te s tip o s de m o d ificad o res. C o n sid ere m o s los sig u ie n te s ejem p lo s: (3 0 ) a. b. c. d.
El p ro fe so r d e m e d ic in a de S alam an ca. * El p ro fe so r de S alam a n ca de m ed icin a. El p ro fe so r de S a la m a n ca con el p elo largo. El p ro fe so r co n el p elo largo de S alam an ca.
T en em o s un núcleo n o m in al, profesor^ que ap arece m o dificado p o r dos SPs. de m e d ic in a y de Salamanca. En (3 0 b ), si p e rm u ta m o s el orden de esto s dos c o n stitu y e n te s o b te n e m o s un a o rac ió n ag ram a tic al, lo q u e no sucede en (30c) y (3 0 d ), q u e p re sen tan la m ism a estru ctu ra . ¿ P o r q u é? L a tc o ria X -b a rra y la d is tin c ió n de tres c a te g o ría s n os p erm ite e x p lic a r esto s co n traste s. N o to d o s los m o d ific ad o res tien en el m ism o estatus: de hecho, p o d e m o s d istin g u ir d o s tip o s: los c o m p le m e n to s , q u e son m o d ificad o res que son sele c c io n a d o s sem á n tic a m e n te p o r el n ú cleo y los a d ju n to s , qu e son m o d i fic a d o re s o p cio n ales. E sta d istin c ió n tien e co m o c o rre lato la sig u ien te realidad sin táctica : SX Esp
X’ X’
X
Adjunto Complemento
Figura 32 U n c o m p le m e n to m a n tie n e una relació n de fratern id ad estru ctu ral con una c a te g o ría X , m ie n tra s q u e u n a d ju n to es h e rm a n o de un a c a te g o ría X '. D e
h e c h o , to d o s los sin ta g m a s v ie n e n m o d ific a d o s p o r c o m p le m e n to s y ad ju n to s. C o n sid e re m o s el sig u ie n te SN : (3 1 )
T h e d ire c to r o f film s fro m N ew Y ork.
El n ú c le o d e este S N . director . es un n o m b re d e v c rb a l en el q u e el n ú c le o (direct) sele c c io n a un o b je to q u e d e sig n a lo q u e se d irig e , m ie n tra s q u e el m o d i fic a d o r from New York n o s a p o rta u n a in fo rm a c ió n a d ic io n a l q u e en n in g ú n c a so es s e le c c io n a d a p o r el n ú c le o :
The
director
of films
from New York
Figura 33 Ig u a lm e n te , p o d e m o s c o n s id e ra r el sig u ie n te S N en e sp a ñ o l, q u e e stá m o d i fic a d o p o r un c o m p le m e n to , de bañadores, y u n a d ju n to , de M ilán. (3 2 )
El d is e ñ a d o r d e b a ñ a d o re s d e M ilá n .
El
diseñador
de bañadores Figura 34
de Milán
Para a c la ra r e sta d istin c ió n e n tre co m p le m e n to s y ad ju n to s, p o d em o s recu r n r a las sig u ie n te s p ro p ie d a d e s : 10 • O rd e n de p alab ras L as re g la s q u e h e m o s p ro p u esto en la figura 32, y qu e rep ro d u cim o s a c o n tin u a c ió n , p re d ic e n q u e los co m p le m en to s d eb en o c u rrir p ró x im o s al n ú cleo p ues, reco rd em o s, éstos son seleccionados por aquéllos. En el caso de los adju n tos, al no ser se le ccio n ad o s sem án ticam en te p o r el n úcleo, ocurren m ás lejos de éste. P or esta razó n , si p e rm u ta m o s el o rd en entre un co m p lem en to y un a d ju n to, la o ra c ió n resu ltan te será agrain atical: SX Esp
X' X
Adjunto Complemento
Figura 32 (3 3 ) a. V ery p ro u d o f h is m o th e r in so m e w ays. b. * V ery p ro u d in so m e w ay s o f his m other. (3 4 ) a. El p ro fe so r de m e d ic in a d e S alam an ca. b. *E1 p ro fe so r d e S alam an ca de m ed icin a. E sto s d o s c a so s e je m p lific a n el h e c h o de q u e los c o m p le m e n to s, al ser se le c c io n a d o s p o r los n ú cle o s, d eb en a p a re c er p ró x im o s a éstos y este orden no p u e d e s e r a lterad o : en el p rim e r ejem p lo , ‘p ro u d ’ sele c c io n a un co m p lem en to p re p o s ic io n a l q u e e sp e c ific a de q uién se sien te o rg u llo so , m ien tras que en el se g u n d o c a so ‘p ro f e s o r’ se le cc io n a un c o m p le m e n to p rep o sicio n al que indica la m a te ria q u e en señ a. • R e c u rsiv id a d L a re g la q u e d a c u e n ta de los a d ju n to s es rec u rsiv a , lo que sig n ifica que p o d e m o s g e n e ra r un n ú m e ro infin ito de ad ju n to s q u e actú en c o m o m o d ifica d o re s d e un n ú cleo . (3 5 ) X ’ ^ X ’ (S W )
10 Remitimos al lector al trabajo de Bosque y Gutiérrez Rcxach (2009) y Radford (1988:4.4.) para una argumentación detallada de la distinción entre complementos y adjuntos.
El e d u c to d e la reg la X ' c o in c id e c o n el a d u c to X \ lo q u e im p lic a q u e la reg la es r e c u r s iv a . C o n sid e re m o s los sig u ie n te s e je m p lo s : (3 6 ) El v e n d e d o r d e o rd e n a d o re s d e J a p ó n , c o n el p e lo larg o , u n a b ri g o n e g ro y g a fa s o s c u ra s ... (3 7 ) A lady w ith an u m b rc lla , a re d d re s s a n d a h at in th e c o m e r ... T o d o s lo s S P s q u e m o d ific a n al n ú c le o n o m in a l ‘v e n d e d o r’ o a ‘la d y ’ son a d ju n to s p u e s a p o rta n in fo rm a c ió n a d ic io n a l. A sí, p o d e m o s a g ru p a r c u a n to s a d ju n to s d e se e m o s, lo q u e n o s u c e d e co n los c o m p le m e n to s p u e s, al ser se le c c io n a d o s se m á n tic a m e n te p o r los n ú c le o s, su n ú m e ro es finito. C o m p a re m o s las s ig u ie n te s e stru c tu ra s: (3 8 ) El in v e s tig a d o r [d e M i c h i g a n ] ^ , [c o n el p e lo ro jo ] a b rig o n e g ro ]Adj...
[c o n un
(3 9 ) * El in v e s tig a d o r [d e las p a rtíc u la s ]Comp|, [d e las c é lu la s] Comp|, [de lo s n e u tr o n e s ] Comrl, [d e lo s á t o m o s ] ^ , . .. C o m o v e m o s , el n ú m e ro d e c o m p le m e n to s , a d ife re n c ia d el d e los a d ju n tos, e s fin ito , es d ecir, v ie n e d e te rm in a d o p o r el n ú c le o q u e lo s s e le c c io n a : p o r ej. investigador s e le c c io n a un ú n ic o c o m p le m e n to q u e in d ic a q u é e s lo q u e in v e s tig a , a d ife re n c ia d e los a d ju n to s q u e , al a p o rta r in fo rm a c ió n a d ic io n a l, p u e d e n a p ila rs e ad infm itum d e s p u é s d el n o m b re . • C o o rd in a c ió n R e c o rd e m o s q u e s o lo a q u e llo s c o n s titu y e n te s q u e tie n e n el m ism o ra n g o p u e d e n c o o rd in a rs e . B ien , e sto im p lic a q u e p o d re m o s c o o rd in a r un c o m p le m e n to co n o tro c o m p le m e n to o u n a d ju n to c o n o tro a d ju n to p e ro si c o o rd in a m o s un c o m p le m e n to c o n un a d ju n to (el p rim e ro e s u n a c a te g o ría X y el se g u n d o u n a c a te g o ría X ’), la c o n s tru c c ió n re s u lta n te se rá a g ra m a tic a l: (4 0 ) T h e stu d e n ts o f G e o m e try fro m D e n m a rk a n d fro m Ja p a n [A d ju n to + A d ju n to ] (4 1 ) T h e stu d e n ts o f G e o m e try a n d o f A stro lo g v fro m S w e d e n . [C o m p le m e n to + C o m p le m e n to ] (4 2 ) * T h e s tu d e n ts o f G e o m e try a n d fro m S w e d e n [C o m p le m e n to + A d ju n to ] 11 (4 3 ) * El d e b a te so b re lo s im p u e s to s y en el p a rla m e n to fue á sp e ro . [C o m p le m e n to + A d ju n to ] (4 4 ) El fa b ric a n te d e to m illo s y d e lá m p a ra s h a ló g e n a s h a c e rra d o la fá b ric a [C o m p le m e n to + C o m p le m e n to ]
11 Estos tres ejem plos son adaptaciones de los propuestos en Radford (1988:175-179).
F in alm en te, p u esto q u e h e m o s ab o rd a d o el tem a de la am bigüedad e stru c tu ral, cu m p le m e n c io n a r qu e la d istin ció n c o m p lem en to y ad ju n to tam bién nos p e rm itirá re so lv er ca so s de este tipo. P o r ejem plo: (4 5 ) El d is e ñ a d o r de m o d a de L ondres. (E jem p lo adaptado de E gurcn y F e rn á n d e z , 2 0 0 4 :1 1 6 ) E ste sin tag m a es am b ig u o pues tien e u n a dob le interpretación: el d iseñ ad o r qu e d ise ñ a m o d a (y no otra co sa) o el d iseñ a d o r qu e a h o ra está de m oda. Si c o n sid erarn o s la p rim era in terp re tació n , d irem o s qu e el sin tag m a preposicional de m o d a actú a co m o un c o m p le m e n to , p u es el n ú cleo nom inal ‘d is e ñ a d o r’ sele c c io n a una en tid ad que esp ecifica qué es lo que fabrica o diseña. S in em b ar go, si p a rtim o s d e la seg u n d a in te rp re ta c ió n el SP ‘de m o d a ’ ya no funciona co m o c o m p le m e n to sin o co m o ad ju n to , p u es n o s o frece una in fo rm ació n a d i cio n a l, q u e está de m oda.
Figura 35
Figura 36
R ad fo rd (1 9 8 8 :2 1 3 ) c o m e n ta el sig u ie n te eje m p lo , y a fam oso, pues a p are ce c ita d o en p rá c tic a m e n te to d a s las in tro d u cc io n e s a la T eoría X -barra: (46) A n E n g lish teacher. E ste sin ta g m a es a m b ig u o p u esto q u e tien e d o s p o sib les in terp re tacio n es: (i) un p ro fe so r q u e en se ñ a in g lés y (ii) un p ro fe so r que es inglés. D e nuev o , la d is tin c ió n c o m p le m e n to y a d ju n to n os va a p erm itir e x p licar esta am b ig ü ed ad . En la p rim e ra in te rp re ta c ió n , p o d e m o s a firm a r q u e English es un c o m p le m en to de teacher p u es esp ecific a la m ateria que el referido p rofesor enseña o im par te y, p o r c o n sig u ie n te , en té rm in o s e stru ctu ra le s, d eb e rá ser h erm an o de una ca te g o ría N. Si c o n sid e ra m o s la seg u n d a in terp retació n , el adjetivo English nos
o frece in form ación sup lem en taria o a d icio n a l, por lo que tien e el estatua de un adjunto, e s decir, será herm ano de una categoría N":
SN
SN
N An
English
teacher
Figura 37
An
English
teacher
Figura 38
P u e d e h a c e r lo s e je rc ic io s 7 y 8
3.6. RESUMEN E ste c a p itu lo o fr e c e u n a v is ió n m u y p a n o rá m ic a s o b r e el fo rm a to de una G ra m á tic a G e n e ra tiv a . M o s tra m o s el tr á n s ito d e u n m o d e lo re g la r c o m o el de ispeets a u n m o d e lo b a s a d o e n p rin c ip io s y p a rá m e tr o s . In tro d u c im o s nocio n e s b á s ic a s c o m o e s tru c tu r a p ro f u n d a , e s tru c tu r a s u p e r fic ia l y la autonom ía d e la s in ta x is . E n e s te c o n te x to , p re s e n ta m o s el fo rm a to d e las re g la s d e reesc ritu ra s in ta g m á tic a y d e las re g la s tr a n s fo n n a c io n a le s . A d v e rtim o s q u e uno de lo s p ro b le m a s s e rio s q u e e n c o n tr ó el m o d e lo re g la r d e Aspects fu e la ex cesi va p ro life r a c ió n d e l n ú m e ro d e re g la s , lo q u e c o n v e rtía a la te o ría en un siste m a p o c o e c o n ó m ic o y s im p le , d o s d e la s m á x im a s q u e u n a b u e n a te o ría debe re u n ir. A d e m á s , u n m o d e lo b a s a d o e n re g la s p r e s e n ta b a u n p ro b le m a serio p a ra e x p lic a r la a d q u is ic ió n d el le n g u a je , u n o d e lo s re to s d e l p ro g ra m a genera tiv is ta , c o m o v im o s en el c a p itu lo 2 c u a n d o C h o m s k y ( 1 9 8 6 ) m e n c io n a los re to s d e u n a G G . T odas e s ta s c o n s id e ra c io n e s n o s lle v a n a a b a n d o n a r un m o d e lo re g la r y for m u la r u n o q u e , en v e z d e e s ta r b a s a d o e n re g la s, c o n te n g a p rin c ip io s de m áxi m a g e n e ra lid a d y m a y o r a lc a n c e e x p lic a tiv o . P ara id e n tif ic a r e s to s prin cip io s, e s n e c e s a r io in tro d u c ir u n a n o c ió n fu n d a m e n ta l en el a n á lis is s in tá c tic o : la
noción d e c o n stitu y e m e P resen ta m o s una serie de pruebas a parám etros que n o s perm iten d ia g n o s tic a r si una c a d en a de palabras form a un constituyente. A d icion alm cn le. mo* q u e csi.t no ció n es c la s e para entender ciertos fenó m enos sin tá c tic o s: la c o o rd in a c ió n , la su stitu ció n pronom inal, ele. C o n e ste b a g a je , in te n ta m o s id en tificar g en eralizaciones en la c o n fig u ra ción d e la e s tru c tu ra in tern a de los sin tag m as, generalizaciones que podem os fo rm u lar m e d ia n te p rin c ip io s univ ersales. Est09 principios conform an la Tcoria X -b a rra q u e in c o rp o ra un e sq u em a m inim o y universal. Vemos cóm o las reglas d e la T eoría X -b arra n o s p erm iten resolver oraciones estructuraím ente a m b ig u a s. I ¡n a lm e n tc , c o m p ro b a m o s q u e esto s p rin cip io s in tro d u cen una noció n u m v e rs a lm e n te v á lid a : la d istin c ió n en tre co m p lem en to s y adjuntos. O fre c e m o s u n a se rie d e c rite rio s p ara d istin g u ir unos de otros.
PARA PERSONALIZAR SU APRENDIZAJE Bibliografía básica c o m e n ta d a _____ C am ie, A. (2007): A G enerative Introduction, O xford, B lackw ell. El capitulo 5 de este texto presenta una exposición m uy bien articulada y clara de los principios de la Teoría X -barra así com o de la distinción entre com ple m entos y adjuntos. Bosque, I. y J. G utiérrez Rexach (2009): F undam entos de Sintaxis F orm al, Madrid, Akal. C om o hem os indicado en el capitulo 2, este texto incluye una excelente intro ducción a la teoría sintáctica. En relación con los tem as expuestos en este capi tulo, recom endam os la lectura de la sección 2.5 y el capitulo 3, donde el lector encontrará una exposición m uy clara y detallada sobre cuestiones centrales com o el formato de las reglas, la noción de constituyente y los tests diseñados para su reconocim iento, la am bigüedad estructural y la distinción entre com plem entos y adjuntos. D em onte. V. (1991): Teoría Sintáctica: D e las E structuras a la R ección , M adrid, Sín tesis. Destaca la claridad y la excelente ejcm plificación que la autora utiliza para pre sentar la Teoría X -barra en el capítulo 2, cuya lectura puede servir de com ple m ento al m aterial aquí expuesto. Fernández Lagunilla, M y A. A nula Rebollo (1995): Sintaxis y Cognición. Introducción a l conocim iento, el procesam iento y los déficits sintácticos, M adrid, Síntesis. R ecom endam os la lectura del capítulo 4, que incluye una descripción, si bien ligeram ente técnica, de la noción de constituyente y los principios de la Teoría X -barra. Radford, A. (1988): Transform ational Grammar, C am bridge, C am bridge U niversity Press. Com o ya indicamos en el capítulo 2. este trabajo, que destaca por su claridad y fluidez argum entativas, ofrece en los capítulos 3 y 4 una excelente introducción a dos puntos fundam entales para la Teoria X -barra: la noción de constituyente y el form alism o de representación de la estructura interna de las categorías léxicas.
La p olém ica está servida U na de las cuestiones m ás controvertidas en la historia de la lingüística, sin duda, ha sido la afirm ación sobre la autonom ía de la gram ática, lo que dio lugar a un cism a entre funcionalistas -co n trario s a esta d istin c ió n - y form alistas, que sí la m antienen.
Referimos ai lector a la detallada descripción que ofrece Mcndivil Giro (2004: 2 3 y 3.30 y las referencias que allí se citan. Además, pueden consultarse los trabajos de U nagcrcka ( 1998), Jackcndoff (2002) y Culicover y Jackcndoff (2005)
Ejercicios de autoevaluación 1.
Para cada una de las reglas de rccscritura que indicamos, indique las posibles estruc turas que se pueden generar :12 Ejemplo:
X -> Y (Z P) R
Respuesta
X -> Y R X -> Y Z P R
a) b) c) d)
2.
Especifique las reglas sintagm áticas de rcescritura que nos permitan generar las siguientes oraciones en español e inglés c indique cómo evitará la gramática la generación de las oraciones agramaticales: Ejemplo:
María canta flamenco.
Respuesta:
O -> SN AUX SV
a) b) c) d) e) 0
3.
X -> Y (Z) (P) R X -> Y Z (P) (R) X-> Y {Z, P} (R, S )T X -> {Y ZJ R
Jorge estudia matemáticas. Jaim e llora en el colegio. * Eva la bebe de agua botella. John runs. *Runs John. *Cat the runs.
D eterm ine si los siguientes sintagm as -m arcados en cursivas- son constituyentes. A plique los tres criterios que hemos expuesto en la sección 3.4.1. a) b) c) d)
He leído esa novela policiaca. El anillo estaba bajo el sofá. Ron ran np the hill. I w rote a nice letter to Mary.
12 Este ejercicio es una adaptación de Brinton (2000:7.1.).
4.
Explique por qué las siguientes estructuras son agrainaticales. Sugerencia: puede recurrir a la noción de constituyente. a) b) c) d)
* We painted a nice picture and to Peter. * O ff the strike they have called. * They m ay have blow n up the bridge and up the shopping center. * C ould I turn o ff the fire and o ff the light?
5. Resuelva la am bigüedad estructural de las siguientes oraciones. Debe ilustrar las posibles interpretaciones en un indicador sintagm ático. Sugerencia: recurra a la noción de constituyente. a) b) c) d) e) f) g) h)
Jorge saluda a la chica con una sonrisa. Los prim os de M aría y Luis ju eg an al baloncesto. El científico habló a los estudiantes de álgebra. La m anía de hablar de tu prim o exasperaba a mi tía .13 No pudim os escuchar la dem ostración delteorem a del profesor. Ron attacked the w om an with a knife. Young boys and girls attended the ceremony. We m et a group o f Japanese com puter salesm en.
6 . Indique la estructura intem a de los siguientes sintagm as que aparecen m arcados entre corchetes. D ebe especificar el núcleo, y los com plem entos y adjuntos, si los hubiere: Ejem plo: [El fabricante de juguetes] está preocupado por la crisis. Respuesta: N úcleo: fabricante C om plem ento: de juguetes a) b) c) d) e) f) g)
[El constructor de este edificio] ha cam biado de em presa. Som os [conscientes de la situación en G uatem ala]. Estam os [m uy orgullosos de su actuación en el partido]. M iguel [pintó la casa en dos horas]. [The ban on short jean s in the school] has caused a lot o f resentm ent. Eva m et [a specialist in geometry' from London]. [The lecture on astrology in the auditorium ] w as very well received.
7. E xplique por qué las siguientes oraciones son agram aticales y proponga una alter nativa correcta. Sugerencia: debe tener en cuenta las reglas de estructura sintag m ática de la Teoría X -barra. Y la distinción entre com plem entos y adjuntos. Ejem plo: *The capture at the library o f the fugitive. n Los ejem plos (c) y (d) son adaptaciones de ejem plos sim ilares propuestos por Dcmontc (1991:29) y Bosque (1989:77).
Respuesta: Este sintagm a es agramatical porque hemos permutado el orden entre el com plem ento y el adjunto. Según las reglas de la Teoría X-barra, los comple mentos deben aparecer cercanos al núcleo al que modifican, mientras que los adjun tos m odifican a una proyección N ’ y no a un núcleo. La estructura gramatical entonces tendrá el siguiente formato: The capture o f the fugitive at the library. a) b) c) d) e)
8.
* John is very' fond in some ways o f Mary. * I know the truth and that you are innocent. * El hecho de tu primo de hablar14. * El estudiante de Huesca de geografía. * Pedro escribió a sus amigos y una carta.
Siguiendo las reglas de proyección de la Teoría X-barra, dibuje el indicador sin tagm ático de los siguientes constituyentes: Ejemplo: Jorge es [muy aficionado al fútbol]. Respuesta: El sintagm a entre corchetes es un sintagma adjetival que está modifi cado por un complemento, al fútbol , que es un sintagma preposicional. La estruc tura. de acuerdo con los principios de la Teoría X-barra, es la siguiente:
SAdj E sp
muy
a) b) c) d)
A’
aficionado
al fútbol
Los niños estaban [ilusionados con la nueva profesora]. [La fuga de los delincuentes ayer] provocó la dimisión del Presidente. [Compraron una casa en el campo]. Nos sentam os [muy lejos del público].
14 Los ejem plos a) y b) son adaptaciones de Radford (1988). El ejemplo c) es de Bosque (1989:77).
CAPITULO 4 El Cognitivismo: presupuestos m etodológicos
^ £ [C ognitive Linguistics] subsumes a variety' o f concerns and broadly
com patible theoretical approaches that have a common basic outlook: that language is an integral fa ce t o f cognition which reflects the interaction o f social, cultural, psychological, com m unicative and functional considerations, and which can only be understood in the context o f a realistic view o f acquisition, cognitive developm ent and mental processing... it seeks insofar as possible to explicate language structure in terms o f the other facets o f cognition on which it draws, as well as the communicative function it serves. J J Taylor (2002:9)
P re g u n ta s in iciales Antes de abordar el estudio de este capítulo nos gustaría que reflexionara sobre las siguientes cuestiones: Pregunta 1: ¿Cómo somos capaces de organizar todo el conocimiento lingüístico que albergamos en nuestra mente? Pregunta 2: ¿Afecta nuestra interacción con el mundo al modo en que conceptualizamos la realidad a través del lenguaje? Es decir, ¿influye nuestra experiencia vital en la forma en que nos expresamos lingüísticamente? Pregunta 3: ¿Es por tanto el contexto un factor determinante a la hora de atribuir signi ficado a una expresión lingüística? Pregunta 4: ¿Poseen los fenómenos lingüísticos limites definidos o son éstos difusos en ocasiones? Pregunta 5: ¿Son todos los elementos de una unidad lingüística (sea ésta un morfema, palabra, sintagma, oración o texto completo) igualmente relevantes o resultan algu nos de ellos más prominentes que otros?
4 .1 . P re lim in a re s . 4.2 . E x p e rie n c ia lism o y L in g ü istic a C o g n itiv a . 4 .2 .1 . O b je tiv is m o , E x p e rie n c ia lis m o y le n g u a je . 4 .2 .2 . La c a te g o riz a c ió n lin g ü istic a y la te o ría d e los p ro to tip o s. 4 .2 .3 . L a d im e n sió n v e rtic a l de la c a te g o riz a c ió n h u m a n a . 4 .3 . H e te ro g e n e id a d d e p ro p u e s ta s en L in g ü ístic a C o g n itiv a .
4.3.1. Preliminares. 4 .3 .2 . L a S e m á n tic a d e M a rc o s. 4 .4 . R e su m e n . P ara p e rs o n a liz a r su a p re n d iz a je .
RESULTADOS DE APRENDIZAJE D e sp u é s d e h a b e r e s tu d ia d o lo s c o n te n id o s d e e ste c a p ítu lo , el a lu m n o será c a p a z de: • E n m a rc a r la L in g ü istic a C o g n itiv a d e n tro d e la c o rrie n te filo só fic a c o n o c id a c o m o E x p e rie n c ia lis m o . • C o n o c e r lo s p u n to s d e d iv e rg e n c ia e n tre el E x p e rie n c ia lis m o y el O b je tiv ism o . • C o n o c e r las p rin c ip a le s d ife re n c ia s e n tre la te o ría c lá s ic a d e la c a te g o ri z a c ió n y la te o ría d e los p ro to tip o s, asi c o m o a d s c rib irla s a la c o m e n te o b je tiv is ta y e x p e rie n c ia lis ta su c e s iv a m e n te . • Id e n tific a r la h e te ro g e n e id a d d e p ro p u e s ta s d e la L in g ü ís tic a C o g n itiv a c o m o u n a c a ra c te rís tic a c o su s ta n c ia l a su p ro p ia e se n c ia .
4.1. PRELIMINARES E ste ca p itu lo o frece un resu m en de los p rin cip ales p o stu lad o s de la L in g ü is tic a C o g n itiv a . Esta su rg e a finales de los añ o s 70 y, si bien g ra n p a rte de la in v e stig a c ió n q u e ha ten id o lu g ar d entro de este en fo q u e lingüístico ha sido de co rte se m án tico , con el p aso de los años los lingüistas co g n itiv o s se han ce n trad o en o tro s asp e c to s rela c io n a d o s con la sin tax is y la m o rfo lo g ía, la ad q u i sició n del len g u aje, la lo n o lo g ia y la lingüistica histórica. En p rim e r lu g ar cab e d e sta c a r que la L in g ü ística C o g n itiv a es, en un sen ti do a m p lio , un e n fo q u e fu n c io n a l en el sen tid o de que, frente a los de corte for m alista, p resta m a y o r aten c ió n al uso del len g u aje qu e a los asp ecto s form ales del m ism o . C ad a e n fo q u e lin g ü ístico alberga una ¡dea p articu lar del lenguaje y la c o g n ic ió n y la re lació n e x isten te entre ellos. C o m o ejem p lo po d em o s c itar el c aso d e la G ra m á tic a G e n erativ a estu d iad a en los c ap ítu lo s 2 y 3. En ella, el c o n o c im ie n to de las estru ctu ra s y reglas lin g ü ísticas co n fo rm a un m ódulo au tó n o m o q u e es in d e p e n d ie n te de o tro s p ro ceso s m en tales c o m o la atención o el ra z o n a m ie n to . D e este m o d o , los g en erativ istas, en lincas g en erales, concib en los d ife re n te s n iv eles d e an á lisis lin g ü ístico , a saber, la fonología, la sin tax is y la s e m á n tic a , c o m o m ó d u lo s o fa c u lta d e s in d e p e n d ie n te s. P o r eje m p lo , las re g la s sin tá c tic a s se e stu d ia n sin n ec e sid a d de re c u rrir a la sem án tic a . Sin em b arg o , los c o g n itiv istas no co m p arten esta co n cep ció n m od u lar del lenguaje y, en su lugar, d efie n d e n q u e los d iferen tes p ro ceso s m en tales están re lacio n a dos. L os n iv eles lin g ü ístico s no son, desde el punto de vista cognitivista, m ó d u los in d e p e n d ie n te s. P o r ejem p lo , los c o g n itiv istas no ven la v iabilidad de ex p li c a r re g la s s in tá c tic a s sin te n e r en cu e n ta c u e stio n e s de sig n ific a d o y u so lin g ü ístic o en su co n tex to . Si b ien la lin g ü ístic a C h o m sk y a n a se ha tild a d o de no c o g n itiv a en un afán s im p lific a d o ^ no h e m o s d e o lv id a r qu e fue N o am C h o m sk y q u ien in ició lo q u e se ha lla m a d o el g iro c o g n itiv o (cognitive turn) en lin g ü ística. El p rin c i pal o b je tiv o d e C h o m sk y c u a n d o e sc rib ió Syntactic Stnictures era el d e sa rro llo d e u n a g ra m á tic a fo rm al. A sí, este lin g ü ista c reía q u e un co n ju n to fin ito de re g la s, q u e él m ism o d e sc rib ía en su o b ra , era c a p a z de g e n e ra r las in fin itas o ra c io n e s b ie n fo rm a d a s (en el sen tid o de o ra c io n e s q u e c a recen de erro res en lo s d ife re n te s n iv e le s lin g ü ís tic o s, p o r e jem p lo d e sd e el p u n to de v ista de la sin ta x is o la s e m á n tic a ) d e u n a d e te rm in a d a len g u a. Sin e m b arg o , en la re d a c c ió n d e su lib ro Aspects o f the Theory ofS yn ta x se a p re c ia c la ra m e n te el giro c o g n itiv o q u e h e m o s m e n c io n a d o : C h o m sk y sig u e p la n te a n d o q u e la g ra m á tic a e s u n in s tru m e n to q u e g e n e ra o ra c io n e s g ra m a tic a le s o b ien fo rm ad as p e ro a ñ a d e q u e e sta g ra m á tic a h a de e x is tir en la m en te del h ab la n te y es aquí d o n d e ra d ic a el in ic io del g iro co g n itiv o . C o m o ya se ha a d ela n tad o en el c a p í tu lo 2 , c u a n d o el in d iv id u o n a c e , éste e stá d o ta d o d e un p atró n lin g ü ístic o b á sic o (lla m a d o G ra m á tic a U n iv e rsa l) q u e le p re d isp o n e a a d q u irir la g ra m á tica d e su le n g u a tra s un a e x p o sic ió n m ín im a a d ato s lin g ü ístic o s. E ste es el
m o d o en el q u e u n a teoría fo rm a l d e l le n g u a je , c o m o la p r e s e n ta d a en Syntac tic Struc tu res, se convirtió e n u n a te o r ía c o g n itiv a d e la m e n te . A continuación v a m o s a r e c o r d a r a lg u n a s d e la s p r in c ip a le s c a r a c t e r í s ti c a s d e l p a ra d ig m a C h o m s k y a n o q u e y a se h a n e s tu d ia d o e n lo s c a p ítu lo s 2 y 3 c o n el fin d e e s ta b le c e r u n a c o m p a r a c ió n c o n a lg u n o s d e los p o s tu la d o s c e n tr a le s d e la L in g ü is tic a C o g n itiv a : F o r m a li s m o . L a L in g ü is tic a C h o m s k y a n a se p re o c u p a p o r id e n tif ic a r y d e fin ir u n a s e r ie d e p rin c ip io s y re g la s c a p a c e s d e g e n e ra r la s o ra c io n e s g ra m a tic a le s d e u n a le n g u a . M o d u la r id a d . L a g ra m á tic a s e c o n c ib e c o m o u n m ó d u lo d e la m e n te q u e e x is te in d e p e n d ie n te m e n te d e n in g u n a o tra fa c u lta d d e la m e n te . - S u b n io d u la r id a d . L a g ra m á tic a q u e se a lo ja en n u e s tra m ente e stá c o m p u e sta d e o tro s s u b m ó d u lo s . A lg u n o s d e e llo s so n la te o ría X -b a rra o la te o ría T h e ta y c a d a u n o d e e llo s tie n e a s ig n a d a u n a fu n c ió n d e te r m in a da. L as c o m p le jid a d e s d e las e s tru c tu ra s s in tá c tic a s s e d e riv a n d e la in te r a c c ió n e n tre e s to s s u b m ó d u lo s . C a r á c te r a b s tr a c to . A m e d id a q u e la te o ría d e C h o m s k y h a id o e v o lu c io n a n d o , ta m b ié n h a g a n a d o en su c a rá c te r a b s tra c to . E s d e c ir, las e n ti d a d e s y p ro c e s o s q u e se p ro p o n e n n o se m a n ifie s ta n e x p líc ita m e n te en las e x p re s io n e s lin g ü ís tic a s. P o r e je m p lo , las e s tru c tu ra s p ro fu n d a s a p e n a s se p a re c e n a las s u p e rfic ia le s . B ú s q u e d a d e g e n e r a liz a c io n e s d e a lto n iv e l. T o d o s a q u e llo s a sp e c to s d el c o n o c im ie n to lin g ü ís tic o q u e so n id io s in c r á s ic o s y n o o b e d e c e n a re g la s g e n e ra le s n o se tie n e n e n c u e n ta d e s d e el p u n to d e v is ta te ó ric o p o rq u e n o se c o n s id e ra n in te re s a n te s . E s ló g ic o p o r ta n to d e d u c ir q u e los ú n ic o s a s p e c to s q u e se e stu d ia n so n los q u e se rig e n p o r u n a se rie d e p rin c ip io s g e n e ra le s . C o m o c o n tr a p a rtid a la L in g ü ís tic a C o g n itiv a se g u ia p o r tre s h ip ó te s is p rin c ip a le s (C ro ft y C ru s e . 2 0 0 4 :1 ): El le n g u a je n o e s u n a fa c u lta d c o g n it iv a a u tó n o m a . E s ta id e a c h o c a fr o n ta lm e n te c o n la id e a g e n e ra tiv is ta d e q u e el le n g u a je e s u n m ó d u lo c o g n itiv o in d e p e n d ie n te e in n a to q u e n o tie n e n a d a q u e v e r c o n o tra s h a b ilid a d e s c o g n itiv a s . L a g ra m á tic a e s c o n c e p tu a liz a c ió n . E ste s u p u e s to se o p o n e a la s e m á n tic a v e r ita tiv o -f u n c io n a l, e n la q u e el le n g u a je se e v a lú a e n té r m in o s de v e rd a d o fa ls e d a d e n r e la c ió n c o n el m u n d o . S e g ú n C r o f t y C ru s e ( 2 0 0 4 :3 ) to d o s lo s a s p e c to s d e la e s tru c tu r a c o n c e p tu a l e s tá n ta m iz a d o s p o r el m o d o en q u e lo s h u m a n o s la in te rp re ta m o s . E n o tra s p a la b ra s , la e s tru c tu r a g ra m a tic a l d e l le n g u a je e stá d ir e c ta m e n te lig a d a al m o d o en q u e la s p e r s o n a s c o n c e p tu a liz a m o s u n a s itu a c ió n d e te r m in a d a e n el m u n d o . L o s c o m p o n e n te s d e l le n g u a je (s in ta x is , m o r fo lo g ía , fo n o lo g ía ,
se m á n tic a , e tc .) son d e ín d o le c o n cep tu al y co n stitu y e n el inpul y output d e los p ro c e s o s c o g n itiv o s m en ta le s q u e g uían n u estro m odo de e x p re s a m o s y c o m p re n d e r la realid ad . El c o n o c im ie n to del le n g u a je su rg e del u so lin g ü ís tic o . En la G ra m á tic a G e n e ra tiv a y la se m á n tic a v c rita tiv o -fiin c io n a l, los lin g ü ista s p re s tan a te n c ió n a la id e n tific a c ió n d e re p re se n ta c io n e s a b stra c ta s y g e n e ra le s d e la fo rm a g ra m a tic a l y d el sig n ific a d o y o tra s m u c h a s fo rm as g ra m a tic a le s y se m á n tic a s se ig n o ra n p o r c o n sid e ra rla s p e rifé ric a s. El lin g ü is ta c o g n itiv o c o n s id e ra re le v a n te s y p o r ta n to e stu d ia p o r igual ta n to lo s fe n ó m e n o s lin g ü ís tic o s c e n tra le s c o m o lo s tild a d o s d e p e rifé ric o s. A d e m á s lo s c o g n itiv is ta s a d u c e n q u e el u so lin g ü ístico es el p rin c ip a l g e n e ra d o r del s ig n ific a d o y q u e é ste su rg e de n u e stra in te ra c c ió n c o n el m u n d o . E sto es o b v ia m e n te c o n tra rio a lo s p rin c ip a le s p o s tu la d o s d e la se m á n tic a d e c o n d ic io n e s d e v e rd a d /fa lse d a d , q u e a sig n a a c a d a e n u n c ia d o u n o s ra s g o s d e v e rd a d o fa lse d a d sin p re s ta r a te n c ió n a su u so . E ste c a p ítu lo se e stru c tu ra d e la s ig u ie n te fo rm a: en p rim e r lugar, n o s o c u p a re m o s d e e n m a r c a r la L in g ü ístic a C o g n itiv a d e n tro del m arco del p a r a d ig m a e x p e r íe n c ia lís ta . A c o n tin u a c ió n , e stu d ia re m o s en d e ta lle la c a te g o r iz a c ió n lin g ü ís tic a ta n to en su d im e n sió n h o r iz o n ta l (b a sa d a en el c o n c e p to de p r o to tip o ) c o m o en su d im e n s ió n v e r tic a l (q u e se e stru c tu ra en to m o a la d is tin c ió n e n tre tres n iv e le s d e c a te g o riz a c ió n , el b ásic o o g en érico , el superord in a d o y el su b o rd in a d o , y al p rin c ip io q u e su b y a c e a to d o s ello s, el d e in c lu sió n ). F in a lm e n te , so b re la b a se d e q u e la L in g ü ístic a C o g n itiv a a lb e rg a una g ra n h e te r o g e n e id a d de p r o p u e sta s, en e ste c a p itu lo a c o m e te re m o s el e stu d io d e u n a d e e lla s , la S e m á n tic a d e M a rc o s d e C h a rle s F illm o re. L os p rin c i p a le s e n fo q u e s q u e se s u b s u m e n d e n tro d el m a rc o de la L in g ü ístic a C o g n iti v a s o n la T e o ría d e la M e tá fo ra y d e la M e to n im ia C o n c e p tu a l, d e G e o rg e L a k o f f (c u y o e s tu d io se a b o rd a rá en el c a p ítu lo 5), la y a m e n c io n a d a S e m á n tic a d e M a rc o s d e C h a rle s F illm o re , la T e o ría d e lo s E sp a c io s M e n ta le s de G ilíe s F a u c o n n ie r y M ark T u m e r y la G ra m á tic a d e C o n stru c c io n e s en su s v a ria s v e rs io n e s (e n tre e lla s la d e G o ld b e rg (1 9 9 5 , 2 0 0 6 ), la G ra m á tic a de C o n s tr u c c io n e s R a d ic a l d e C ro tt (2 0 0 1 ) o la G ra m á tic a d e C o n stru c c io n e s C o rp ó re a d e B e rg e n y C h a n g (2 0 0 5 )).'
1 Barcelona y Valenzuela (2005). Evans y Green (2006: partes II y III). Soares da Silva (2006:1724-1725). Dirven y Ruiz de M endoza (2010) e Ibarretxe-Antuñano y Valenzuela (en pren sa) dan buena cuenta de esta heterogeneidad de propuestas dentro del marco de la Lingüistica Cog nitiva.
4.2. EXPER1ENCIALISMO Y LINGÜÍSTICA COGNITIVA 4.2.1. Objetivismo, Experiencialismo y lenguaje G e o rg e L a k o ff, u n o d e los m á x im o s e x p o n e n te s d e la L in g ü ís tic a C o g n iti v a, en el p re f a c io a su o b ra d e 198 7 ( ¡Vomen, Fire, and D angerous Things: What Categorías Reveal about t/te M ind ), se p ro p o n e d e s m a n te la r lo s p rin c i p a le s a rg u m e n to s d el O b je tiv is m o . P e ro ¿ q u é es el O b je ti v is m o ? y ¿ q u é re la c ió n tie n e c o n el E x p e r ie n c ia li s m o ? T a n to el O b je tiv is m o c o m o el E x p e rie n c ia lis m o so n d o s tra d ic io n e s filo só fic a s q u e s u b y a c e n a lo s d is tin to s c a m p o s del sab er. L a L in g ü ís tic a C o g n itiv a se e n m a r c a d e n tr o d e l E x p e rie n c ia lis m o y, p o r e je m p lo , la s e m á n tic a b a s a d a e n v a lo r e s d e v e rd a d re s p o n d e a lo s p rin c ip a le s p o stu la d o s d el O b je tiv is m o . L a k o ff (1 9 8 7 ), c o m o h e m o s m e n c io n a d o , se o p o n e a e s to s ú ltim o s p o s tu la d o s . V ea m o s p rim e ro c u á le s so n lo s p re s u p u e s to s o b jctiv is ta s en re la c ió n c o n el le n g u a je : - L a re a lid a d es o b je tiv a . D e n tro d e e sta c o rrie n te o b je tiv is ta las c o sa s se c o n s id e ra n v e rd a d e ra s o fa lsa s d e sd e u n p u n to d e v is ta o b je tiv o y a b so lu to. L o s e n u n c ia d o s lin g ü ís tic o s c o b ra n s ig n ific a d o en ta n to en c u a n to se c o rre sp o n d e n c o n o b je to s o re la c io n e s e x is te n te s e n el lla m a d o mundo real. A sí, lo s s ig n ific a d o s d e las d ife re n te s m a n ife s ta c io n e s lin g ü ís tic a s so n sus c o n d ic io n e s d e v e rd a d . P a ra lo s o b je tiv is ta s , la p ra g m á tic a n o tie n e c o n e x ió n c o n la re a lid a d o b je tiv a sin o c o n el u so y c o n lo s ju ic io s su b je tiv o s del in d iv id u o . P o r ta n to , el n iv e l p ra g m á tic o d el le n g u a je se ig n o ra . El o b je ti v ista tra ta d e o fre c e r un p u n to d e v is ta o b je tiv o y u n iv e rsa l (es d ec ir, v á li d o p a ra to d o s los in d iv id u o s y n o v a ria b le en fu n c ió n del in d iv id u o que in te rp re ta o c o n fie re sig n ific a d o a u n d e te rm in a d o ítem lin g ü ístic o ). -
L as p a la b r a s tie n e n s ig n ific a d o s fijo s e in v a r ia b le s y d e b e n c o rr e s p o n d e rs e c o n la re a lid a d . E s d e c ir, c a d a p a la b r a o e x p re s ió n lin g ü ís tic a está d o ta d a d e un s ig n ific a d o q u e n o v a ría d e in d iv id u o a in d iv id u o ni in te r p re ta d o en un c o n te x to d e te r m in a d o .
-
D a d o q u e p o s e e m o s u n le n g u a je d e la s c a ra c te rís tic a s d e s c rita s a n te r io r m e n te , s o m o s c a p a c e s d e h a b la r o b je tiv a m e n te a tr a v é s d e u n le n g u a je q u e se a ju s ta a la re a lid a d . E ste le n g u a je h a d e s e r d iie c to , e s d e c ir, n o ha d e d e s v ia m o s d e la v e rd a d .
- E s n a tu ra l, p o r ta n to , q u e el le n g u a je tr a d ic io n a lm e n te d e n o m in a d o fig u ra d o (p o r e je m p lo , la m e tá fo ra o la m e to n im ia ) se tra te d e d e s te rra r del le n g u a je c o tid ia n o . D ic h o tip o d e le n g u a je s ó lo e m b e lle c e el d is c u rs o p e ro n o s a le ja d e la v e rd a d . P o r e je m p lo , si d e c im o s q u e Ju a n e s u n c e rd o e n u n c o n te x to en el q u e J u a n e s m u y s u c io , o b je tiv a m e n te n o e s c ie rto q u e J u a n s e a u n a n im a l c o n c o s tu m b r e s p o c o h ig ié n ic a s p a ra n u e s tro s e s tá n d a re s h u m a n o s . P a ra el o b je tiv is ta la m e tá fo r a (y e n g e n e ra l lo s tr o
p o s) ha d e re le g a rse al c a m p o literario , d o n d e la crea tiv id a d p erm ite el u so de le n g u a je fig u ra d o q u e no p lasm a u n a re a lid a d o b je tiv a P o r esto d e n tro d el p a ra d ig m a o b je tiv ista se estab lece una d istin ció n clara en tre el le n g u a j e li te r a l y el le n g u a je fig u ra d » , sie n d o el p rim ero el que ha de p rim a r líe n te al se g u n d o en ara s de una c o m u n ic a c ió n e fectiv a, o b je tiv a y tra n sp a re n te . Si p o r e je m p lo un p o lítico u sa le n g u aje m etafó rico , éste n o e sta ra p re s e n ta n d o la re a lid a d de fo rm a o b jetiv a sino m an ip u lá n d o la m e d ia n te e m b e lle c e d o re s lin g ü ístico s q u e se alejan de la an siad a esen cia d e la v e rd a d . D el m ism o m o d o , los c ie n tífic o s han de h u ir del uso del le n g u a je fig u ra d o p u e sto q u e han de m o stra rn o s y e x p lic a m o s los fen ó m e n o s q u e e s tu d ia n sin te rg iv e rsa c ió n alg u n a. E sto es u n a co n se c u e n cia ló g ic a d e la id e a o b je tiv ista d e q u e ser o b je tiv o es la ú n ica fo rm a de c o n s e g u ir el c o n o c im ie n to real d e las cosas. C o m o re s p u e sta a e sto s p re s u p u e sto s o b je tiv ista s re fe rid o s al len g u aje, el E x p e rie n c ia lism o p la n te ó o tro s p o stu la d o s en g ran m e d id a o p u e sto s a la c o n c e p c ió n lin g ü ís tic a d el O b je tiv ism o . C o m o se ha a d e la n ta d o , co m o re acció n al O b je tiv is m o (y a o tra s c o rrie n te s c o m o el S u b je tiv ism o ) su rg ió el E x p e rie n c ia lism o . L a c ie n c ia c o g n itiv a y d e n tro de ella lin g ü istas co g n itiv o s co m o Jo h n son (1 9 8 7 ), L a k o ff (1 9 8 7 , 1989, 1993, 1996), K ó v e c se s (1 9 9 0 , 2 0 0 2 , 2 0 0 5 ), e n tre o tro s , se e n m a rc a n d e n tro d e e sta c o rrie n te e x p e rie n c ia lista . V eam o s a c o n tin u a c ió n el m o d o en el q u e se re v isa ro n d e sd e el c o g n itiv ism o los p o stu la d o s o b je tiv is ta s re la tiv o s al le n g u a je (L a k o ff, 1987; L a k o ff y Jo h n so n , 1 9 8 0 :1 9 8 -2 0 9 , 1999; L a k o ff y T u m e r. 1989). -
L a id e a o b je tiv is ta d e q u e el sig n ific a d o es o b jetiv o se o p o n e a la idea e x p e rie n c ia lis ta de q u e n o p u e d e e n te n d e rse el sig n ific a d o sin la m ed ia c ió n h u m a n a . E s d ecir, to d a u n id a d lin g ü ístic a c o b ra sig n ifica d o g ra c ia s a u n a se rie de fa c to re s, a sab er, la id en tid a d tan to de em iso r co m o de re c e p to r (p o r e je m p lo , si u n o d e ello s e s un n iñ o o u n a p erso n a de la te r c e ra e d a d , el se x o d e c a d a u n o , su e sta tu s so cial, e tc.), el co n te x to , etc. P ara el e x p e rie n c ia lis ta el sig n ific a d o n o se lim ita a c o n o c e r las c o n d i c io n e s d e v e rd a d o fa lse d a d d e u n a d e te rm in a d a u n id a d lin g ü ística.
-
Si el s ig n ific a d o se c o n stru y e g ra c ias a la in te ra cc ió n del h o m b re co n el m u n d o , e n to n c e s es ló g ic o p e n sa r q u e el sig n ific a d o es c o r p o r e iz a d o ( L a k o f f y J o h n s o n , 1 9 8 0 :1 5 7 -184).2 P a ra c o g n itiv ista s c o m o L a k o ff y J o h n s o n , e n tre o tro s, el le n g u a je e in c lu so el m u n d o tie n en sig n ific a d o s ó lo y e x c lu s iv a m e n te p o rq u e lo s seres h u m a n o s se lo c o n fie re n a trav és d e la re fe rid a in te ra c c ió n .
- C o m o y a h a b ía m o s a d e la n ta d o , el e n fo q u e o b je tiv ista d istin g u e d e form a ta ja n te e n tre el sig n ific a d o o b je tiv o y el su b jetiv o . E ste seg u n d o p u ed e ser p a rtic u la r, es d e cir, el q u e c a d a h a b la n te a sig n a en d e te rm in a d a s o c a sio n e s a u n a m ism a e x p re s ió n lin g ü ístic a , o h g u ra d o , c o m o en el ca so de la m e tá fo ra , al q u e y a n o s h e m o s re ferid o a n te rio rm e n te , y d e o tra s figuras c o m o la m e to n im ia , la h ip é rb o le y la iro n ía. En o c a sio n e s, el sig n ific a
d o fig u ra d o a p o rta u n a in te rp re ta c ió n p a rtic u la r. C o n s id e r e m o s la o ra c ió n ¿Querría la señorita que ie preparara un baño de burbujas rela jante.* E sta tie n e u n a in te rp re ta c ió n d if e re n te si u n a c ria d a se la d ic e a su s e ñ o ra o si u n p a d re se la d irig e a u n a d e su s h ija s q u e se q u e ja in d e b i d a m e n te d e la s u p u e s ta m a la c a lid a d d e v id a d e la q u e d is fru ta e n c a sa de su s p ro g e n ito re s . E n e ste ú ltim o c a so la iro n ía s u s te n ta u n a d e te rm in a d a in te rp re ta c ió n en el c o n te x to d e sc rito . E n el E x p e rie n c ia lis m o lo s u so s s u b je tiv o s d e l le n g u a je c o b ra n u n a r e le v a n c ia in u s ita d a , y a q u e n o se c o n s id e ra n c o m o p e r i f é r i c o s sin o c e n t r a l e s . A sí, u n a m e tá fo r a co m o Juan es un cerdo no se c o n s id e ra n i c o m o u n a m e n tira ni c o m o un uso p e rifé ric o . Si q u e re m o s e x p re s a r d e u n a fo rm a c la ra y c o n c is a q u e un a p e rs o n a es s u c ia h a sta e x tre m o s q u e s o b r e p a s a n lo h u m a n o ¿ n o e s a c aso la m e tá fo ra u n in s tru m e n to a d e c u a d o ? ¿ C ó m o p o d ría m o s e x p re s a r esta id e a d e u n a fo rm a m á s p re c is a ? C o m o v e re m o s e n el c a p itu lo 5, el lla m a d o le n g u a je fig u ra d o fo rm a p a rte d e n u e s tra e x p re s ió n c o tid ia n a y nos a y u d a a c o m p re n d e r en m u c h a s o c a s io n e s té rm in o s a b s tra c to s p o r m ed io d e c o n c e p to s m á s c o n c re to s . - A p a rte del p ap el cen tra l q u e lo s e x p e rie n c ia lista s, y m á s c o n c re ta m e n te los lin g ü is ta s c o g n itiv o s , a s ig n a n a lo s u s o s m á s f ig u ra d o s d e l le n g u a je , d ic h o s in v e s tig a d o re s re c h a z a n q u e e x is ta u n a d is tin c ió n c la ra y p re c isa e n tre lo q u e los o b je tiv is ta s d e n o m in a n le n g u a je lite ral y le n g u a je fig u ra do. L o s c o g n itiv is ta s p ro p o n e n q u e lo s lím ite s e n tre c a te g o ría s so n b o rro so s y q u e p o d ría m o s e s ta b le c e r u n c o n tin u o c o g n itiv o c o n d o s e x tre m o s: el le n g u a je literal y el fig u ra d o . E n e ste c o n tin u o e n c o n tra ría m o s u so s que so n m á s re p re s e n ta tiv o s d el le n g u a je lite ra l y o tro s q u e so n c a s o s c e n tra les d e le n g u a je fig u ra d o . E s d e c ir, q u e h a y e x p re s io n e s q u e tie n e n m ás tin te s d e le n g u a je lite ra l q u e d e le n g u a je fig u ra d o y o tra s q u e p re se n ta n m á s m a tic e s d e fig u ra tiv id a d q u e d e lite ra lid a d . C o m o h e m o s c o m e n ta d o , lo s o b je tiv is ta s a b o g a n p o r un le n g u a je c o tid ia n o o b je tiv o y lite ra l. Sin e m b a rg o , tal c o m o o b s e rv a n lo s c o g n itiv is ta s , el le n g u a je c o tid ia n o está lle n o d e u so s m e ta fó ric o s , m e to n ím ic o s , h ip e rb ó lic o s , etc . P o r e je m p lo , c u a n d o a lg u ie n h a b la so b re el a m o r ¿ es p o s ib le d e s lig a rs e d e u so s m e ta fó ric o s y h a b la r en té rm in o s p u ra m e n te lite ra le s? E n e ste se n tid o so n m u y u su a le s e x p re s io n e s c o m o Esta relación no va a ninguna pa rte , d o n d e el a m o r se e n tie n d e en té r m in o s d e u n v ia je . L a s c o n n o ta c io n e s d e e sta e x p re s ió n so n n e g a tiv a s p u e s to q u e c u a n d o c a m in a m o s p re te n d e m o s a lc a n z a r un d e stin o . S in e m b a rg o , si n o se a lc a n z a n in g ú n d e s tin o e n una re la c ió n a m o ro s a , d ic h a re la c ió n e stá d e s tin a d a al fra c a so . E x p re sio n e s d e e ste tip o se u sa n d ia ria m e n te en el le n g u a je c o tid ia n o . P o r ta n to , la p re m isa o b je tiv is ta d e q u e el le n g u a je fig u ra d o h a d e re s e rv a rs e p a ra u so s lite ra rio s y d e s te rra rs e d el le n g u a je d ia rio q u e d a re fu ta d a .
: La palabra ‘corporeizado’ y su antónim o ‘descorpore izado’ son una de las posibles traduc ciones que se les han asignado a los térm inos ingleses ‘em bodied’ y ‘disem bodied’.
El sig u ie n te c u a d ro p re se n ta un re su m e n d e los p rin cip ales p resu p u e sto s de lo s p ro g ra m a s o b je tiv ista y e x p e rie n c ia lista q u e ac a b a m o s de estudiar:
QBjenvisMo i c*r*cteru*ción del t«ngU«)e
Figura 1. El Objetivismo.
EXPER1ENCIALISMOJ c a r a c t e r iz a c ió n d e l le n g u a je
Figura 2. El Experiencialismo.
P u e d e h a c e r los e je rc ic io s 1, 2 y 3
1
4.2.2. La categorización lingüística y la teoría de los prototipos 4.2.2.1. La teoría clásica de la categorización vs. la teoría de los prototipos: preliminares H e m o s v is to q u e p a ra lo s o b je tiv is ta s el e s tu d io d el s ig n ific a d o se asie n ta s o b re u n a te o ría q u e se b a sa en c o n d ic io n e s d e v e rd a d y fa lse d a d . S e a su m e n d o s id e a s al re s p e c to : si u n a o ra c ió n se c o rr e s p o n d e c o n el m u n d o re a l, d ic h a o ra c ió n es v e rd a d e ra : p o r el c o n tra rio , si d ic h a o ra c ió n n o se a ju s ta al m u n d o re a l, se rá falsa. P ara lo s o b je tiv is ta s , o tra c a ra c te rís tic a d e l s ig n ific a d o e s q u e e s c o n ip o s ic io n a l: el s ig n ific a d o su rg e d e la c o m b in a c ió n e n tre su s c o m p o n e n te s b á sic o s. E sta a firm a c ió n d a lu g a r a la te o ría d e l s ig n ific a d o c o n o c id a c o m o buildingblock (e s d e c ir, u n a te o ría q u e se b a sa e n c o m p o n e n te s b á s ic o s q u e se c o m b i n a n e n tre sí). L o s o b je to s q u e c o m p o n e n el m u n d o e s tá n d o ta d o s d e p ro p ie d a d e s in h e re n te s y b ie n d e fin id a s y n o su rg e n d e la in te ra c c ió n h u m a n a c o n los m ism o s. E s m á s , e x is te n re la c io n e s fija s q u e se e s ta b le c e n e n tre d ic h o s o b je to s. Si a p lic a m o s e sto al e s tu d io d e l le n g u a je , las p a la b ra s y las o ra c io n e s son o b je to s co n c a r a c te rís tic a s in h e re n te s y b ie n d e fin id a s q u e e s ta b le c e n re la c io n e s e n tre e lla s sin la in te rv e n c ió n h u m a n a . E sta s p a la b r a s y o ra c io n e s se p u e d e n d e s c o m p o n e r en d if e re n te s p a rte s y e s ta s p a rte s h a c e n p o s ib le s la s re la c io n e s e n tr e e lla s . L a g r a m á tic a se e n c a rg a d e e s tu d ia r e s ta e s tru c tu r a de b lo q u e s d e lo s e le m e n to s lin g ü ís tic o s , su s p ro p ie d a d e s in h e r e n te s y las re la c io n e s e x is te n te s e n tre e llo s. P o r e je m p lo , si d e c im o s La mesa es grande, c ad a u n a d e las p a la b r a s d e e sta o ra c ió n tie n e su p ro p io s ig n ific a d o y el sig n ific a d o g lo b a l d e la o ra c ió n se rá la su m a d e lo s s ig n ific a d o s in d iv id u a le s d e c a d a una d e e s ta s p a rte s q u e la c o m p o n e n . El c o n te x to y la in te rv e n c ió n h u m a n a n o se tie n e n en c u e n ta . E n lo s e n fo q u e s d e c o rte o b je tiv is ta (c o m o el d e C h o m sk y ) se p re s ta e s p e c ia l a te n c ió n a la fo rm a , p u e s to q u e é s ta p re v a le c e fre n te a o tro s a s p e c to s c o m o el s e m á n tic o , el p ra g m á tic o o el d is c u rs iv o . P ara lo s e x p e rie n c ia lis ta s el s ig n ific a d o n o e s c o m p o s ic io n a l y lo s c o n c e p to s se h an d e d e s c r ib ir en té rm in o s d e p r o to tip o s . V e a m o s q u é so n lo s p ro to ti p o s. U n g e re r y S c h m id (2 0 0 6 :8 ) d e fin e n la c a te g o r iz a c ió n c o m o un p ro c e s o m e n ta l c o m p le jo d e c la s ific a c ió n . E s d e c ir, e n n u e s tra in fa n c ia v a m o s a p re n d ie n d o d if e r e n te s c o n c e p to s y p o c o a p o c o lo s v a m o s o rd e n a n d o e n n u e stra m e n te (p o r ej. s a b e m o s q u e el p e rro , el g a to , el c a b a llo , etc . so n a n im a le s ). D e n tro d el e s tu d io d e la c a te g o riz a c ió n p o d e m o s d is tin g u ir d o s e n fo q u e s : la te o r ía c lá s ic a d e la c a te g o r iz a c ió n y la te o r ía b a s a d a en p r o to tip o s . E s tu d ia re m o s en p rim e r lu g a r la te o ría c lá s ic a p a ra s e n ta r la s b a s e s d e u n a te o ría q u e se a s ie n ta so b re p ro to tip o s .
Figura 3. Ejemplo de categorización (Taylor, 2002:131).
E n lo s a ñ o s 70 la te o ría c lá s ic a d e la c a te g o riz a c ió n , c u y o s o ríg e n e s se re m o n ta n a la o b ra de A ristó te le s, se p u so en e n tre d ich o d e b id o a una serie de p ro b le m a s q u e p a re c ía n in su p e ra b le s. L as p rin c ip a le s c a ra c te rístic a s de esta te o ría so n las sig u ie n te s: -
L as c a te g o ría s c o n c e p tu a le s y lin g ü ística s tien en e stru ctu ra d c fin icio n al. E s d ecir, se d ic e q u e u n a e n tid a d p e rte n e c e a un a d e term in a d a c a te g o ría si y sólo si c u m p le con una serie de co n d icio n es su ficien tes y n ece sa ria s. P o r e je m p lo , to m e m o s la d e fin ic ió n de la p alab ra ‘n iñ a ’: x es un a n iñ a si y só lo si L (L c o rre sp o n d e a u n a lista de a trib u to s): x es h u m an a; x es m e n o r d e ed a d ; x es del se x o fem en in o . C ad a una de estas c o n d i c io n e s es n e c e sa ria p a ra d e fin ir la c a te g o ría ‘n iñ a ’ p ero n in g u n a de ellas to m a d a in d iv id u a lm e n te es su fic ie n te p ara d e fin irla p o rq u e ‘es m e n o r de e d a d ’ p o d ría ig u a lm e n te d e fin ir a ‘n iñ o ’ o ‘es del sex o fe m e n in o ’ p o d ría c o rre s p o n d e r a la d e fin ic ió n d e ‘m u je r’.
-
L as c o n d ic io n e s p o se e n u n a e str u c tu r a b in a ria . E s decir, una d e te rm i n a d a c a te g o ría o b ie n tie n e o b ien c a re c e d e un a trib u to (h u m an o fren te a no h u m a n o ; m e n o r d e e d ad fren te a m a y o r de ed ad o adulto; sexo fem e n in o fre n te a sex o m a sc u lin o ).
-
P o r ta n to es e v id e n te q u e d ic h o s a trib u to s g o zan de u n o s lím ites b ien d e fin id o s (c a te g o riz a m o s una e n tid a d c o m o m ascu lin o o fem en in o y no c o m o a lg o in te rm e d io ; o c o m o h u m a n o o no h u m an o , etc.).
- T o d o s los m ie m b ro s p e rte n e c ie n te s a u n a m ism a ca te g o ría d isfru tan del m ism o e sta tu s. E s d ecir, no e x iste n m ie m b ro s m ás c e n tra les o im p o r ta n te s q u e o tro s d e n tro d e u n a cate g o ría .
L o s o ríg e n e s d e e ste s is te m a d e c a te g o r iz a c i ó n b i n a r i a h a y q u e b u sca rlo s en los fo n ó lo g o s del E s tru c tu ra lis m o d e la E sc u e la d e P ra g a d o n d e lo s fo n e m a s se d e fin ía n te n ie n d o e n c u e n ta ta le s a trib u to s ( p o r e je m p lo , el fo n e m a /b / se d is tin g u ía del p / en q u e m ie n tra s el p rim e ro e s so n o ro , el s e g u n d o c a re c e de so n o rid a d , e s d e c ir, es s o rd o ). E ste m é to d o d e a n á lis is lin g ü ís tic o ha re c ib id o el n o m b re d e A n á lis is C o m p o n e n c i a l. En te o ría s d e l s ig n ific a d o las c o n d ic io n e s s u f ic ie n te s y n e c e s a r ia s se h a n fo r m u la d o e n té r m in o s d e p r i m i ti v o s s e m á n tic o s o a t r i b u t o s c o m p o n e n c ia le s . T e o ría s c o m o las d e C h o m s k y a b o g an p o r e ste tip o d e c a te g o riz a c ió n . S e g ú n E v a n s y G re e n (2 0 0 6 :2 5 1 ), la no ció n d e p rim itiv o s e m á n tic o e s a tr a c tiv a p a ra las te o ría s fo rm a le s d e l le n g u a je d e b i d o a q u e fa v o re c e n el m o d e lo a lg o rítm ic o o c o m p u ta c io n a l q u e las m ism a s p ro p o n e n y ju s tif ic a n . A m o d o d e e je m p lo d e e s te tip o d e a n á lis is , K a tz (1 9 7 2 ) d ic e q u e ‘silla* se p u e d e d e s c o m p o n e r e n un c o n ju n to d e a trib u to s o m a rc a d o res s e m á n tic o s , a sa b e r, ‘o b je to ’, ‘fís ic o ’, ‘in a n im a d o ’, ‘a r te f a c to ’, ‘m u e b le ’, ‘p o r tá til’, ‘c o n p a ta s ’, ‘c o n r e s p a ld o ’, ‘p o s e e u n a s ie n to ’, ‘c o n s itio p a ra u n o ’. El A n á lis is C o m p o n e n c ia l tu v o u n g ra n é x ito en fo n o lo g ía d e b id o a su n a tu ra le z a e c o n ó m ic a : co n p o c o s a trib u to s y su s m ú ltip le s c o m b in a c io n e s se p o d ían d e fin ir m u c h a s c a te g o ría s : e x p lic a b a las s e c u e n c ia s d e s o n id o s q u e e ra n p o si b le s o no en u n a p a la b ra : se lim ita b a a u n p e q u e ñ o c o n ju n to d e a trib u to s u n i v e rs a le s (e s d e c ir, a p lic a b le s a to d a s las le n g u a s ). S in e m b a rg o , d ic h o a n á lisis se e n c o n tró c o n im p o rta n te s p ro b le m a s a la h o ra d e a p lic a rlo a la se m á n tic a . V e a m o s a lg u n o s d e lo s m á s r e l e v a n te s (L o b n e r, 2 0 0 2 :1 3 8 - 1 4 0 ; C ru se , 2 0 0 4 :2 5 0 -2 5 5 ; E v a n s y G re e n , 2 0 0 6 :2 5 2 -2 5 5 ): -
E ste tip o d e a n á lis is s e m á n tic o e s e x c lu s iv a m e n te a p lic a b le a u n n ú m e ro lim ita d o d e le x e m a s y n o a to d o s e llo s , h e c h o q u e m e rm a la c a lid a d e x p lic a tiv a d el m ism o . E x iste u n b u e n n ú m e ro d e c a te g o ría s lé x ic a s cu y o s ig n ific a d o no p u e d e re d u c irs e a u n a s e rie d e ra s g o s b in a rio s. E n tre esto s c a s o s p o d e m o s c ita r lo s v e rb o s , c u y o s ig n ific a d o n o se p re s ta s ie m p re a u n a n á lis is b in a rio . E l h e c h o d e q u e el p re d ic a d o vender s ig n ifiq u e un in te rc a m b io d e p ro d u c to s p o r d in e r o p o d ría s e r c a p tu r a d o p o r el rasg o b in a rio [+ M O N E Y ]. S in e m b a rg o , u n a p a rte ta n e s e n c ia l d e l s ig n ific a d o d e e s te v e rb o c o m o el h e c h o d e q u e re p r e s e n ta u n p re d ic a d o c o n dos a rg u m e n to s (a lg u ie n v e n d e a lg o ) n o p u e d e re c o g e r s e p o r m e d io d e un a n á lis is b in a rio , p u e s to q u e lo s ra s g o s b in a r io s s im p le m e n te c o n s titu y e n p re d ic a d o s d o ta d o s d e un so lo a rg u m e n to . E sto q u ie re d e c ir q u e m e d ia n te u n a n á lis is d e e ste tip o n o p o d ría m o s d e f in ir el s ig n ific a d o d e v e rb o s c o n m á s d e un a rg u m e n to e n su e s tru c tu ra . S ó lo c ie r to s v e rb o s in tra n s i tiv o s c u y a e s tru c tu ra a rg u m e n ta l e x ig ie ra u n ú n ic o a rg u m e n to se ría n su s c e p tib le s d e un a n á lis is b in a rio . El a n á lis is c o m p o n e n c ia l n o e s c a p a z d e e x p lic a r m u c h a s re la c io n e s d e s ig n ific a d o . P o r e je m p lo , e s te m é to d o a n a lític o p o s e e p o te n c ia l e x p lic a tiv o en u n a re la c ió n e n tre h ip ó n im o s c o m o pájaro y ave p u e s to q u e pája ro se p u e d e d e fin ir en té r m in o s d e ave (un pájaro es un ave). El p ro b le
m a su rg e c u a n d o el a n álisis b in a rio no resu lta eficaz para d a r c u en ta de la re la c ió n e n tre o tro s p a re s de h ip ó n im o s co m o ave y animal La defim c io n d e a v e c o m o [A N IM A L |[ AVI A R IO ] no resu lta su ficie n te m e n te c la ritic a d o ra . D ecir q u e u n av e es un anim al av iario e s un arg u m en to circ u la r c a re n te de v a lo r e x p lic a tiv o alg u n o . A sim ism o el A n álisis C o m p o n e n c ia l a d o le c e d e g ra v e s in c o n v e n ie n te s p a ra ju s tific a r los m o tiv o s p o r los q u e se e sta b le c e n o lio s tip o s de re la cio n e s co m o los ó rd en es cíclico s {enero, febrero, marzo, abril , etc .) o las rela cio n es de sig n ific ad o entre té rm in o s n u m é ric o s. L os m a tic e s de s ig n ific a d o n o tie n en c ab id a en el a n á lisis b in ario . Un e je m p lo fa m o so es la d e sc o m p o sic ió n del sig n ific a d o del v erb o kill (matar) c o m o [C A U S E ][D IE ] (es decir, c a u sa r qu e alg u ien m u era). El p ro b le m a su rg e c u a n d o so m o s c o n sc ie n te s de qu e matar no es sin ó n im o de causar la muerte a alguien. C ru se (2 0 0 4 :2 5 0 ) cita alg u n o s ejem p lo s d e causar morir q u e no so n in sta n c ia c io n e s d e matar : • (i) John caused Bill to clie on Saturday by poisoning bis cornflakes on Friday ( ‘Ju an cau só la m u e rte de Bill el sáb ad o en v en en an d o sus cere a les el v ie r n e s ’) es fac tib le m ie n tra s q u e el e je m p lo John killed Bill on Saturday by poisoning his cornflakes on Friday ( ‘Ju a n m ató a Bill el sá b a d o e n v e n e n a n d o su s c e re a le s el v ie rn e s ’) re su lta ex tra ñ o si bien n o se p u e d e p o n e r en e n tre d ic h o su g ra m a tic a lid ad . M atar a alg u ien p re c isa de u n a in m e d ia te z d e la q u e é ste ú ltim o eje m p lo carece. • (ii) The lightning caused John to die when it struck the power cable supplying his life-support machine ( ‘El ray o p ro v o có la m uerte de Juan c u a n d o a lc a n z ó el c a b le de e n erg ía e lé c tric a de su p u lm ó n a rtific ia l’) fre n te a The lightning killed John when it struck the pow er cable supplying his life-support machine ( ‘El ray o m ató a Ju an cu an d o alca n z ó el c a b le d e e n e rg ía e lé c tric a d e su p u lm ó n a rtific ia l’). Si b ien el p ri m e r e je m p lo no p re s e n ta n in g u n a a n o m a lía sem án tic a , p o d ría m o s til d a r al se g u n d o d e a n ó m a lo . El h e c h o d e q u e Ju a n h ay a m u erto en este c a so n o se ría v o lic io n a l p o r p a rte del ag en te. C o m o la d efin ic ió n de m atar e x ig e v o lu n ta d p o r p a rt^ del ag e n te , n o s h a lla ríam o s an te un a in e x a c titu d si a p lic á se m o s a u n c a so tal la e tiq u e ta ‘m a ta r’. -
L a u n iv e rsa lid a d co n la q u e p re te n d id a m e n te se ha ten d id o a d o ta r a los ra s g o s b in a rio s es m u y d isc u tib le . H a b ría q u e in v e stig ar la p o sib le u n i v e rs a lid a d d e los ra sg o s b in a rio s en ca d a le n g u a y eso es u n a tarea ard u a p e ro q u e , sin d u d a , d a ría su s fru to s y a q u e las d ife re n c ia s c u ltu ra le s p o d ría n e c h a r p o r tie rra el c a rá c te r u n iv e rsa l de a lg u n o s rasgos.
A n te e s te tip o d e p ro b le m a s , E le a n o r R o sc h , u n a p sic ó lo g a de la U n iv e r s id a d d e B e rk e le y , re a liz ó a m e d ia d o s d e lo s a ñ o s 70 . u n a se rie d e e x p e ri m e n to s q u e la lle v a ro n a p ro p o n e r u n a te o ría d e c a te g o riz a c ió n b asa d a en p ro to tip o s c o m o c o n tra p a rtid a a la te o ría clá sic a . E x iste n d o s p rin c ip io s b á sico s
so b re lo s q u e se a s ie n ta la te o ría d e lo s p ro to tip o s : el p r in c ip io de econom ía c o g n it iv a y el d e la e s t r u c t u r a p e r c ib id a d e l m u n d o ( E v a n s y G re e n , 2 0 0 6 :2 5 5 ). El p rim e ro e s tip u la q u e lo s se re s h u m a n o s , al ig u a l q u e c u a lq u ie r o tro o rg a n ism o , tra ta n d e c a p ta r el m á x im o d e in fo rm a c ió n p o sib le d e su e n to r n o c o n el m ín im o e s f u e rz o c o g n itiv o . E s te p o s tu la d o p ra g m á tic o d e c o ste b e n e fic io (es d ecir, se in te n ta e x tr a e r el m á x im o b e n e fic io in v in ie n d o el m e n o r e s f u e rz o c o g n itiv o p o s ib le ) s u b y a c e y g u ía la fo r m a c ió n d e c a te g o ría s . P o r su p a rte , el se g u n d o p rin c ip io p a rte d e la id e a d e q u e el m u n d o p o s e e u n a e s tru c tu ra c o rr e la c io n a l. E n o tra s p a la b r a s , es u n a re a lid a d q u e la m ie l se re la c io n a c o n las a b e ja s en lu g a r d e c o n o tro s a n im a le s c o m o las a ra ñ a s . D e a c u e rd o co n el p rin c ip io m e n c io n a d o , lo s h u m a n o s re c u rre n a la e s tru c tu r a c o rr e la c io nal a la h o ra d e fo rm a r y o rg a n iz a r las c a te g o ría s . C o m o v e re m o s e n la se cc ió n 4 .2 .3 ., el p rin c ip io d e e c o n o m ía c o g n itiv a p o s e e im p lic a c io n e s p a ra el n iv e l de in c lu s ió n o d im e n s ió n v e rtic a l d e la c a te g o riz a c ió n y el d e la e s tru c tu r a c o rr e la c io n a l s u b y a c e a la e s tru c tu ra p ro to típ ic a d e las c a te g o ría s o d im e n s ió n h o ri z o n ta l (R o s c a . 1977. 1978).
4.2.2.2. Orígenes de lo teoría de los prototipos L o s o ríg e n e s d e la te o ría d e lo s p ro to tip o s se re m o n ta n a la o b ra d el filó s o fo W ittg e n s te in (1 9 5 3 ). Si b ie n e s te a u to r y o tro s p o s te rio r e s n o h a b la ro n de p ro to tip o s p ro p ia m e n te d ic h o s , sin e m b a rg o a b o n a ro n el te rre n o p a ra su a p a ri c ió n en el s e n o d e la lin g ü ís tic a . W ittg e n s te in e s c o n o c id o p o r h a b e r in tro d u c i d o el c o n c e p to d e s e m e ja n z a s d e fa m ilia (Familiencinhlichkeiten) e n su a n á li sis d e la c a te g o ría ‘j u e g o ’. E ste a u to r c o n c lu y e q u e las c a te g o ría s (p o r e je m p lo los d ife re n te s tip o s d e ju e g o s ) p u e d e n e s ta r r e la c io n a d a s p o r m e d io d e u n a red d e s im ilitu d e s p e ro q u e n o e x is te un ra s g o c o m ú n q u e c o m p a r ta n to d o s los m ie m b r o s d e u n a m is m a c a te g o ría . P o r e je m p lo , en lo s ju e g o s d e b a ló n e x is te en té rm in o s g e n e ra le s un ra s g o c o m ú n : el d e la c o m p e tic ió n , el h e c h o d e q u e u n o s g a n a n y o tro s p ie rd e n . S in e m b a rg o , si u n n iñ o la n z a u n a p e lo ta c o n tra la p a re d d e fo rm a re p e titiv a e ste ra s g o d e s a p a re c e . A u s tin (1 9 6 1 ), p o r su p arte , a p lic ó las c o n c lu s io n e s d e W ittg e n s te in al e s tu d io d e las p a la b r a s y d is tin g u ió e n tre s e n tid o s c e n tr a le s y n o c e n tr a le s d e las m is m a s . D e h e c h o lo q u e él d e n o m in a el sentido p rim ario nuclear n o e s sin o lo q u e p o s te rio r m e n te se c o n o c e ría c o m o s e n tid o c e n tra l o p ro to tip ic o . Z a d e h (1 9 6 5 ) ta m b ié n c o n tr ib u y ó a la g e s ta c ió n d e la te o r ía d e lo s p r o to tip o s p u e s to q u e s e n tó el p re c e d e n te p a ra el d e s a rro llo d e u n a te o r ía d e c o n ju n to s q u e p iv o ta b a so b re la id e a d e q u e las c a te g o ría s n o p o s e e n lím ite s d is c re to s s in o d if u s o s . B e rlin y K a y ( 1 9 6 9 ) d is tin g u ie ro n e n tre té r m in o s b á s ic o s d e c o lo r y c o lo r e s fo c a le s y e s ta b le c ie ro n las n o c io n e s d e c e n tr a lid a d y g ra d o (g radiente). K a y y M c D a n ie l (1 9 7 8 ) d e s ta c a ro n el p ap el e se n c ia l q u e la c o rp o re iz a c ió n ju e g a a la h o ra d e d e te r m in a r la c e n tra lid a d d e u n a e n tid a d d e te rm in a d a . El tra b a jo d e B ro w n (1 9 5 8 , 1965) p u s o los c im ie n to s p a ra el e s tu d io d e las c a te g o ría s d e n iv e l b á s ic o . É sto s y o tro s a u to -
re s a b o n a ro n el te rre n o p a ra el d e sa rro llo de la teo ría de los p ro to tip o s, qu e uc cl,scnatla fo rm a in cip ien te p o r E lcan o r R osch (1973 1977 1978). En sus estu d io s, R o sch afirm ó que los co lo res fo cales son m as so b resa lien tes q u e los no focale s d e sd e un p u n to de v ista tan to p e rcep tib le co m o cogm tiv o y p o stu lo q u e las c a te g o ría s se e stru ctu ra n en to rn o a un sen tid o central y o tro u o tro s p e rifé ric o s, y a q u e no to d o s los m ie m b ro s de una m ism a c ate g o ría o ste n ta n el m ism o esta tu s.
4.2.2.3. La teoría de los prototipos S eg ú n T ay lo r (1 9 8 9 ) ex isten tres p u n to s de d iv erg en cia fu n d am en tales entre la te o ría c lá s ic a y la b asa d a en p ro to tip o s: -
En p rim e r lugar, si b ien en el m o d e lo c lá sic o lo s a trib u to s p o se ían una estru c tu ra b in a ria en la q u e é sto s estab a n p rese n tes o au sen tes, los d e fe n s o re s d e la te o ría d e los p ro to tip o s a b o g a n p o r la e x iste n c ia de cie rto g ra d o d e b o r r o sid a d e n tr e los lím ite s d e las ca te g o r ía s. Es d ecir, el h e c h o d e q u e u n a e n tid a d se a m ie m b ro o no d e una d e te rm in a d a c a te g o ría n o es u n a c u e stió n d e p o se e r o no p o se e r un c ierto rasg o o v ario s d e e llo s. L as c a te g o ría s n o so n d isc r e ta s u h o m o g é n e a s sin o b o rro sa s o h e te r o g é n e a s . L a p e rte n e n c ia a una c a te g o ría se d e te rm in a so b re la b a s e d el g ra d o d e a p ro x im a c ió n d e d ic h o m ie m b ro a un p r o to tip o . P o d ría m o s d e fin ir un p r o to tip o c o m o el m e jo r e je m p lo d e una c a te g o ría. P o r e je m p lo , s a b e m o s q u e el p á ja ro p ro to típ ic o es el q u e tien e p ico y a la s , v u e la y c a n ta . C u a n to m ás se a c e rq u e u n a e n tid ad a e ste p ro to ti p o , m a y o r se rá su re p re se n ta tiv id a d d e n tro de la c a te g o ría ‘p á ja ro ’. P o r e je m p lo , un p e tirro jo es un e je m p lo c e n tra l u ó p tim o de la c a te g o ría ‘p á ja r o ’ d a d a su g ra n a p ro x im a c ió n al p ro to tip o d e scrito . S in em b arg o , un a v e s tru z es un e je m p lo m e n o s re p re se n ta tiv o o p e o r d e e sta c a te g o ría , p u e s to q u e n o v u e la . N o o b sta n te , sig u e p e rte n e c ie n d o a la c a te g o ría c o m o un m ie m b ro p e rifé ric o . E n tre la e v id e n c ia q u e ap o y a la e x is te n c ia d e p ro to tip o s p o d ría m o s c ita r la d e tip o lin g ü ístic o , las lla m a d a s e x p r e s io n e s d e lim ita d o r a s (hedges) c o m o e s el c a so de por excelencia en Los villancicos son la música navideña p o r excelencia (v é ase C u e n ca y H ilfe rty , 1 9 9 9 :4 0 ). L as e x p re s io n e s d e e ste tip o p e rm ite n al h a b la n te e x p re s a r el g ra d o d e p e rte n e n c ia d e u n a e n tid a d a un a c a te g o ría . En el c a s o d el e je m p lo a n te rio r, el h a b la n te a trib u y e a los v illa n c ic o s un lu g a r c e n tra l en la c a te g o ría d e m ú sic a n a v id e ñ a d ad a su g ran se m e ja n z a co n el p ro to tip o d e d ic h a c a te g o ría . E ste tip o de e v id e n c ia lin g ü ísti ca e c h a p o r tie rra la te o ría c lá s ic a d e la c a te g o riz a c ió n , y a q u e ésta no re c o n o c e la e x is te n c ia d e d ife re n te s g rad o s d e p e rte n e n c ia a una c a te g o ría. L a d is tin c ió n e n tre m ie m b ro s c e n tra le s y p e rifé ric o s d e u n a c a te g o ría n o s lle v a a p e n s a r en u n a p a te n te a sim e tría e n tre las en tid ad e s p er te n e c ie n te s a u n a m ism a c a te g o ría . E sta id e a c h o c a fro n talm e n te co n la
id e a c lá s ic a d e q u e to d o s lo s m ie m b r o s d e u n a m is m a c a te g o ría p o se e n el m is m o e sta tu s. - E n se g u n d o lu g ar, lo s ra s g o s d e la te o ría c lá s ic a e ra n d e n a tu ra le z a a b s tra c ta . L o s a trib u to s d e lo s p ro to tip o s n o so n a b s tra c to s . S e p o s tu la q u e u n a te o ría d e c a te g o riz a c ió n n o p u e d e lim ita rs e al a n á lis is y re c o n o c i m ie n to d e p r o p ie d a d e s ta n g ib le s . E n c o n s o n a n c ia c o n lo s p rin c ip a le s p o stu la d o s del e x p e rie n c ia lis m o , los a tr ib u to s p u e d e n s e r a sim ism o fu n c io n a le s (en el s e n tid o d e l u so q u e se les c o n fie re a lo s d ife re n te s o b je to s ) o in t e r a c tiv o s ( p u e s to q u e so n la s p e r s o n a s q u ie n e s m a n ip u la n d ic h o s o b je to s ). En e ste s e n tid o c a b e n d e s ta c a r lo s e s tu d io s d e L ab o v (1 9 7 3 ) so b re re c ip ie n te s d o m é s tic o s . E n e sto s e s tu d io s lo s a trib u to s te n i d o s en c u e n ta p a ra la c a te g o riz a c ió n d e o b je to s c o m o las ta z a s n o e ran s ó lo la fo r m a o el ta m a ñ o s in o o tr o s in ta n g ib le s c o m o su fu n c ió n . La c a te g o riz a c ió n d e las e n tid a d e s n o p u e d e lle v a rs e a c a b o p a rtie n d o d e la p re m is a e rr ó n e a d e q u e c a d a u n a d e e lla s e s u n o b je to a is la d o q u e no e sta b le c e re la c ió n a lg u n a c o n n in g u n a d e las o tra s e n tid a d e s e x is te n te s en el m u n d o . W ie rz b ic k a (1 9 8 5 ) ta m b ié n a ñ a d e ra s g o s c u ltu ra le s a la c a te g o riz a c ió n d e lo s o b je to s. - F in a lm e n te , en c o n tra d e la te o r ía c lá s ic a , la te o ría d e lo s p ro to tip o s e s ti p u la q u e n in g ú n a tr ib u to r e s u lta e s e n c ia l p a ra d is tin g u ir u n a c a te g o ría d e o tra . N in g ú n a tr ib u to se p u e d e tild a r d e n e c e s a r io o s u f ic ie n te p a ra c a ra c te riz a r u n m ie m b ro d e u n a d e te rm in a d a c a te g o ría . L a te o ría d e los p ro to tip o s n o h a e s ta d o e x e n ta d e c rític a s . E n tre su s d e tr a c to re s p o d e m o s m e n c io n a r a C o s e riu (1 9 9 0 ), q u e a rg u m e n ta q u e e sta te o ría se h a lim ita d o a a n a liz a r lo s c a s o s q u e m e jo r se a d a p ta n a e s te m o d e lo a n a lític o y h a d e ja d o d e la d o las c a te g o ría s a b s tra c ta s , h e c h o q u e re s ta p o te n c ia l e x p lic a tiv o a u n a te o ría q u e e n p rin c ip io p re s u m e d e s e r a p lic a b le a to d o tip o d e c a te g o ría s. C ru s e (2 0 0 4 :1 3 5 ) v e p ro b le m á tic a s las b a s e s s o b re las q u e se a sie n ta n las v a lo ra c io n e s d e lo s s u je to s a la h o ra d e e v a lu a r la p e rte n e n c ia o n o d e un ítem a u n a c a te g o ría . P a ra e ste a u to r, lo s ju ic io s q u e lo s in d iv id u o s e m ite n e stá n b a s a d o s e n el n o m b re d e u n a c a te g o ría y e n el d e u n o b je to . S in e m b a rg o , a rg u m e n ta C ru s e . d ic h a s v a lo r a c io n e s d e b e ría n e m a n a r d e la c o m p a r a c ió n e n tre la c a te g o ría en c u e s tió n y u n a e n tid a d re a l. Si a u n in d iv id u o se le p id e q u e j u z g u e el g ra d o d e p e rte n e n c ia d e u n a m a n z a n a a la c a te g o ría ‘f r u ta ’, é s te a s ig n a rá a d ic h o ítem un a lto g ra d o d e p e rte n e n c ia . S in e m b a rg o , si a d ic h o s u je to se le re q u ie re q u e e m ita un ju ic io d e v a lo r s o b re la b a s e d e u n a m a n z a n a p o d rid a , q u iz á s su v a lo ra c ió n v a ríe . L o q u e C ru s e q u ie r e d e c ir e s q u e e n e s te tip o d e j u i c io s in c id e n o tro s fa c to re s c o m o la fa m ilia rid a d o la fo rm a c o rre c ta d e las c a te g o ría s . E n c u a n to a la fa m ilia rid a d , si u n a c o m u n id a d c a re c e d e u n a fru ta e s p e c ífic a la p ro b a b ilid a d d e q u e lo s s u je to s p e rte n e c ie n te s a e lla le a trib u y a n u n alto g ra d o d e p e rte n e n c ia e s re m o ta . E s te s e ría el c a s o d e l d á til e n el c o n te x to b ri tá n ic o . L a fr e c u e n c ia y la c a lid a d so n o tr o s fa c to re s q u e se d e b e n te n e r en c u e n ta en u n a e s c a la d e v a lo ra c ió n d e p ro to tip o s . O tro d e lo s in c o n v e n ie n te s d e
los q u e se a c u sa a la te o ría d e lo s p ro to tip o s es la falta d e reco n o cim ie n to de la e x is te n c ia de lím ite s e n tre c a te g o ría s. Se arg u m e n ta que se d eb ería ten e r algún p u n to de le tc re n c ia p ara p o d e r d e te rm in ar si un d eterm in a d o ítem perten ece a u n a c a te g o ría o a o tia d ilc re n te . O tro p ro b lem a que p lan tea esta teo ría de categ o riz a c ió n e stá re la c io n a d o co n las c a te g o ría s co m p le jas. C o n sid e re m o s un e je m p lo c o m o el té rm in o in g lé s p etfish (p ez m ascota, es'decir, un pez que te n e m o s en c a u tiv e rio en un a c u a rio de un ho g ar). ¿Q u é o cu rre cu an d o , com o en este c a so , las c a te g o ría s sim p le s se unen para fo rm a r una cate g o ría co m p leja? E sto se c o n o c e c o m o e fe c to guppy, así lla m a do p o r el le b iste s o p ez m illó n (gu p p v ).? En c o n tra d e l p rin c ip io de c o m p o s ic io n a lid a d , el sig n ific a d o de este c o m p u e sto no e m e rg e de la su m a d e los sig n ificad o s de las p a rte s q u e lo c o n stitu y e n . Si p re g u n ta m o s a n u e s tro s in fo r m a n te s p o r c a so s p ro to típ ic o s d e la c a te g o ría ‘m a s c o ta ’ {peí), é sto s m e n c io n a rá n m u y p ro b a b le m e n te a los p e rro s y lo s g a to s ; p o r o tro la d o , en lín e a s g e n e ra les, e n tre los c a so s m á s r e p r e s e n ta tiv o s d e la c a te g o ría ‘p e z ’ (Jlsh) c ita rá n el sa lm ó n , la tru c h a o a lg ú n p e z s e m e ja n te . S in e m b a rg o , los s u je to s te n d e r á n a a tr i b u ir al guppy un e sta tu s c e n tra l en ía c a te g o ría ‘p e z m a s c o ta ’. E v id e n te m e n te e s te p ro to tip o no tie n e n a d a q u e v e r Figuras 4a y 4b. La categorización: teoría clásica y teoría c o n lo s p r o to tip o s d e de los prototipos. ‘m a s c o ta ’ ni d e ‘p e z ’.
3 Guppy es un pez tropical pequeño. Esta denominación se debe a que esta variedad de pez fue descubierta por Robert John Guppy en Trinidad en 1866.
T al c o m o in d ic a F o d o r (2 0 0 0 :7 9 -8 0 ), los p e c e s q u e te n e m o s c o m o m a s c o ta s en los h o g a re s so n g e n e ra lm e n te d e c o lo r d o ra d o , v iv e n en re c ip ie n te s y n o son a p to s p a ra el c o n s u m o h u m a n o . S in e m b a rg o , el p e z p ro to típ ic o n o p o s e e estas c a ra c te rís tic a s . D e la m is m a fo rm a , la m a s c o ta p ro to típ ic a e s m im o s a y e sto no p u e d e a p lic a rs e a los p e c e s m a s c o ta . P o r ta n to , en los c a so s d e las c a te g o ría s c o m p le ja s la te o ría d e lo s p ro to tip o s p re s e n ta p ro b le m a s re la c io n a d o s c o n la a s i g n a c ió n d e l p r o t o ti p o . P ara a lg u n o s in v e s tig a d o re s, la id io m a tic id a d o fa lta d e c o m p o s ic io n a lid a d es u n p u n to d éb il d e e sta te o ría d e la c a te g o riz a c ió n . E v a n s y G re e n (2 0 0 6 :2 6 8 -2 6 9 ) añ a d e n a lg u n o s a sp e c to s p ro b le m á tic o s d e l m o d e lo d e lo s p ro to tip o s b a s á n d o s e en las crític a s e m itid a s p o r L a u rc n c c y M a rg o lis (1 9 9 9 ) al re sp e c to . E n tre e llo s c o m e n tan el p ro b le m a d e la ig n o r a n c ia y el e r r o r . L a te o ría d e los p ro to tip o s no es c a p a z d e d a r c u e n ta d e c ó m o p o d e m o s te n e r un c o n c e p to a p e s a r d e e s ta r e q u i v o c a d o s o in c lu so no c o n o c e r su s p ro p ie d a d e s. E sto s a u to re s a rg u m e n ta n q u e un c o n c e p to p ro v is to d e e s tru c tu ra p ro to típ ic a p o d ría in c lu ir d e fo rm a e rró n e a un e je m p la r q u e en re a lid a d n o p e rte n e c e a la c a te g o ría e n c u e stió n . P o r e je m p lo , un a m u je r m a y o r co n el p e lo g ris y g a fa s se ria un c a so p ro to típ ic o d e la c a te g o ría ‘a b u e la ’. S in e m b a rg o , n o to d a s las m u je re s q u e re s p o n d e n a e sta s c a ra c te rístic a s so n a b u e la s. P o r o tra p a rte , c o n c e p to s d o ta d o s d e u n a e s tru c tu ra p ro to típ ic a p o d ría n e x c lu ir e rró n e a m e n te e je m p la re s q u e n o p re s e n te n a lg u n o d e los ra s g o s q u e c a ra c te riz a n al p ro to tip o . El h e c h o d e q u e un g a to te n g a tre s p a ta s en lu g a r d e c u a tro c o m o c o n s e c u e n c ia d e un a c c id e n te o d e u n a m a lfo rm a c ió n no im p id e q u e d ic h o g a to sig a s ie n d o u n m ie m b ro d e su c a te g o ría .
4.2.3. La dimensión vertical de la categorización humana 4.2.3.1. Dimensiones horizontal y vertical de la categorización L as c a te g o ría s no so n e n tid a d e s c a ó tic a s o c a re n te s d e e stru c tu ra . Y a h e m o s v isto q u e é sta s, se g ú n lo s p re s u p u e s to s d e la te o ría d e lo s p ro to tip o s , se e s tru c tu ran en to m o a un p ro to tip o , id e al o m e jo r e je m p lo d e la c a te g o ría e n c u estió n . E sto es lo q u e a u to re s c o m o C u e n c a y H ilfe rty (1 9 9 9 ) o E v a n s y G re e n (2 0 0 6 ), e n tre o tro s, d e n o m in a n la d im e n s ió n h o r iz o n ta l d e c a te g o r iz a c ió n . C o m o ya h a b ía m o s a v a n z a d o , el p rin c ip io d e la e stru c tu ra c o rre la c io n a l sie n ta las b a se s de la e stru c tu ra p ro to típ ic a d e las c a te g o ría s o d im e n s ió n h o riz o n ta l. P o r o tro lado, h e m o s a d e la n ta d o a sim ism o q u e el p rin c ip io d e e c o n o m ía c o g n itiv a tie n e im p o r ta n te s im p lic a c io n e s p a ra el n iv e l d e in c lu sió n o d im e n s ió n v e r tic a l d e la c a te g o r iz a c ió n h u m a n a . E n e sta se c c ió n v a m o s a e s tu d ia r d ic h a d im e n sió n v ertical. R o sc h y o tro s c o la b o ra d o re s (R o s c h e t al., 19 7 6 ) o b s e rv a ro n q u e las c a te g o ría s p u e d e n d is tin g u irs e en fu n c ió n d el n iv e l d e in c lu sió n . E s d e c ir, e x is te n d ife re n -
les n iv eles de cate g o rizació n , d esd e los m ás g en erales a los m ás específicos. Los q u e se sitú an en la parte su p e rio r de la je ra rq u ía incluyen a los que están en n ive les in ferio res. P artien d o de este p rin cip io de inclusión, se pueden d istin g u ir tres niveles d ite ie n te s de categorización: su p erord in ad o, b ásico o genérico y subor d in a d o . Las en tid a d e s del m u n d o que nos ro d ea están su jetas a este sistem a de o rg an izació n jerá rq u ic a que se b asa en el principio de inclusión. A m odo de ejem plo, c o n sid e re m o s el caso de la cate g o ría ‘v e h íc u lo ’. E sta categoría, que p erte n ece al nivel su p ero rd in ad o , in clu y e todos los ítem s de los n iveles inferiores, es decir, del nivel b ásico y del su b o rd in ad o . F in alm en te el nivel básico com p ren d e las c a te g o ría s del nivel in m ed iatam en te inferior, el subordinado.
4.2.3.2. El nivel básico El m o d e lo c lá s ic o d e c a te g o riz a c ió n n o e ra aje n o a la o rg a n iza c ió n je r á r q u ic a d e las c a te g o ría s . S in e m b a rg o , el re c o n o c im ie n to d e q u e el n iv el b ásico era el m á s s o b re sa lie n te d e sd e un p u n to c o g n itiv o y lin g ü ístico no se p ro d u jo h a sta el a d v e n im ie n to d e la te o ría de los p ro to tip o s g ra c ia s al trab ajo de R osch y su s c o la b o ra d o re s (R o sc h et al., 1976). V eam os las p rin cip a le s ca racterísticas del n iv e l b á s ic o q u e c o n fie re n a d ic h o n iv el la c ita d a c en tra lid a d o p rim acía so b re lo s o tro s (B ro w n , 1958, 1965; K ay, 1971; C ro ft y C ru se, 2 0 0 4 :8 3 -8 4 : C ru se 2 0 0 4 :1 3 3 -1 3 4 ): -
E l n iv e l g e n é ric o e s el n iv e l m ás in c lu siv o en el q u e e x iste n p a tro n es c a ra c te rís tic o s d e in te r a c c ió n c o n d u c tu a l. Si se n o s p id e qu e re p re sen te m o s p o r m e d io de g esto s c ó m o n o s co m p o rta ríam o s con un p erro (cate-
g o ria d e n iv e l b á sic o ), no e s d ifíc il im a g in a r q u e p o d ría m o s s im u la r que lo a c a ric ia m o s o q u e le tira m o s u n o b je to p a ra q u e lo re c o ja en la lejan ía. S in e m b a rg o , se ría c o m p lic a d o e m u la r e s te m is m o c o m p o rta m ie n to si se n o s p id e q u e h a g a m o s e s to m is m o c o n u n a n im a l ( c a te g o ría d e n iv e l su p e ro rd in a d o ). -
E ste n iv e l re s u lta a s im is m o el m á s in c lu s iv o p a ra el c u a l p o d e m o s for m a m o s u n a im a g e n real c la ra . S e ría u n a ta r e a a rd u a tra ta r d e v is u a liz a r un v e h íc u lo (c a te g o ría s u p e r o rd in a d a ) sin q u e se n o s p ro p o r c io n a ra p is ta s so b re si e s te v e h íc u lo es. p o n g a m o s p o r c a so , u n c o c h e o u n a u to b ú s (c a te g o ría s b á sic a s). D e h e c h o , n u e s tra im a g e n m e n ta l d e u n v e h íc u lo , si n o s e n o s d ie ra m á s in fo rm a c ió n al re s p e c to , s e ría la d e un v e h íc u lo p roto típ ic o c o m o u n c o c h e o u n a u to b ú s .
- L o s té rm in o s d el n iv e l b á s ic o se u tiliz a n p a ra p r o p o r c io n a r refe r e n c ia s n e u tr a le s o c o tid ia n a s . A m o d o d e e je m p lo p o d e m o s c o n s id e ra r el caso d e d o s p e rs o n a s s e n ta d a s tr a n q u ila m e n te e n u n b a r c h a rla n d o c u a n d o se a la rm a n p o r un ru id o e s trid e n te . U n a d e la s p e rs o n a s tie n e u n a v is ib ili d a d m á s re d u c id a d e la c a lle q u e la o tra y p re g u n ta "¿Q ué ha sido eso?”. L a o tra re s p o n d e "un coche ” en lu g a r d e "un com pacto ” , q u e e s re a l m e n te el c o c h e q u e , tra s c h o c a r c o n tr a u n p o s te d e s u m in is tro d e lu z, ha p ro d u c id o tal e s tru e n d o . - L o s té rm in o s co n q u e se d e n o m in a n las c a te g o ría s d e l n iv el b á sic o su elen s e r m o n o le x e m á tic o s , es d e cir, c o n tie n e n u n a so la p a la b ra . C o m p a re m o s p o r e je m p lo ‘a u to b ú s ' fre n te a ‘a u to b ú s u r b a n o ' o ‘a u to b ú s tu r ís tic o ’. -
L o s té rm in o s d el n iv el b á s ic o tie n e n u n a fre c u e n c ia d e a p a ric ió n su p e rio r en el u s o d e la le n g u a q u e la s e x p re s io n e s d e lo s n iv e le s s u p e ro rd in a d o y s u b o rd in a d o . E n re la c ió n c o n e sto , R o s c h (1 9 7 8 ) h a a rg u m e n ta d o qu e e n el p ro c e s o e v o lu tiv o d el le n g u a je lo s té r m in o s d el n iv e l b á s ic o su r g ie ro n c o n a n te r io r id a d a lo s d e lo s o tr o s d o s n iv e le s .
-
El n iv e l b á s ic o c u m p le el p r in c ip io d e e c o n o m ía c o g n itiv a . É ste e s el n iv e l del q u e se p u e d e e x tr a e r la m a y o r c a n tid a d d e in fo rm a c ió n c o n el m e n o r e s f u e rz o c o g n itiv o .
4.2.3.3. El nivel superordinado E v a n s y G re e n ( 2 0 0 6 :2 6 3 ) se p r e g u n ta n p o r la n e c e s id a d d e lo s n iv e le s s u p e ro rd in a d o y su b o rd in a d o te n ie n d o en c u e n ta la g ra n p rim a c ia d e l n iv e l b á s i c o .4 U n g e re r y S c h m id (2 0 0 6 :7 7 -7 9 . 8 1 -8 4 ) a tr ib u y e n al n iv e l su p e ro rd in a d o
4 Cruse (2004:134) resalta la prim acía del nivel básico distinguiendo dos tipos de categorías, básicas y no básicas. Es obvio que las no básicas com prenden las categorías superordinadas y subor dinadas.
un p a p e l fu n c io n a l o de u so (p o r ejem p lo , los v eh íc u lo s sirv en para traslad a r p e rs o n a s u o tra s e n tid ad es). L as p rin c ip ale s c a ra c te rístic a s de este nivel son: L as e n tid a d e s p e rte n e c ie n te s a este nivel no p o seen una fo rm a o su stra to co m ú n qu e se ap liq u e a to d o s los m iem b ro s d e la categoría. Sin em b ar g o , e sto no sig n ific a q u e e sto s ítem s sean tan a b stra c to s y c a re n te s de u n a e stru c tu ra e sp e c ífic a qu e seam o s in cap a ces d e id en tificarlo s o h acer n o s u n a idea m en tal d e los m ism o s. P o r e je m p lo , si se nos insta a o fre c e r un d ib u jo de un a c a te g o ría co m o ‘v e h íc u lo ’ m uy p ro b ab lem en te, al m e n o s en E sp añ a, d ib u ja re m o s un co ch e o un au to b ú s. Es decir, to m a ría m o s p restad as en tid ad e s del nivel b ásico para p o d er rep resen tar la c ate g o ría su p e ro rd in a d a en cu estió n . E sto es lo que U n g erer (1994) y U ngerer y S ch m id (2 0 0 6 :7 7 ) d e n o m in a n ca teg o riza ció n p arasitaria. En este sen tid o se p u e d e d e c ir qu e los ítem s de este nivel son sub sid iario s pu esto que to m a n g ran p arte de los a trib u to s del n ivel b á sic o p ara su caracterizació n . - N o o b sta n te , el h ec h o d e qu e el nivel su p e ro rd in ad o se tilde de parasitario no q u iere d ecir qu e no ten g a su propia esencia. L as categorías de este nivel po seen u n a o v arias p ro p ied ad es m u y g en erales q u e las caracterizan. En el c aso del v eh ícu lo , este atrib u to sería qu e tran sp o rta personas y/u otros p ro d u cto s. N o cab e d u d a alg u n a de q u e estas p ro p ied a d e s tam bién se aplican a su s re sp e c tiv a s c a te g o ría s de nivel b ásico (c o ch e, auto b ú s, etc.) pero, si se h ace n ec e sa rio d esta c arla s, se recu rre a la cate g o ría su perordinada. - U n a fu n ció n típ ic a m e n te a so c ia d a a e ste n iv el es su e fecto co lec to r, en el se n tid o d e q u e a lb e rg a u n a serie m ás o m e n o s a m p lia de c ate g o rías y tie n e esa fu n ció n d e a g ru p arlas. U n a cate g o ría su p ero rd in ad a com o ‘v e h í c u lo ’ re ú n e c a te g o ría s d e n iv e l in fe rio r en to m o a un atrib u to co m ú n (la p ro p ie d a d y a m e n c io n a d a d e q u e tra n sp o rta p e rso n a s y /o p ro d u ctos).
4.2.3.4. El nivel subordinado L a s c a te g o ría s s u b o rd in a d a s sig u e n en fre c u e n c ia a las b á sic as. V eam os a lg u n a s d e su s c a ra c te rístic a s m ás d e stac a b le s: -
L as d ife re n c ia s e n la fo rm a , c o lo r y en g e n e ra l en las c a ra c te rístic as p ro p ias d e las ca te g o ría s su b o rd in a d a s so n m ín im a s en la categ o rizació n d ia ria. L as d ife re n c ia s en tre lo s m ie m b ro s p e rte n e c ie n te s a este nivel de una d e te rm in a d a c a te g o ría p u e d e n lle g a r a se r m u y re le v a n te s p a ra el c ie n tí fic o p e ro n o p a ra las p e rs o n a s no e x p e rta s. D e h ech o , las p ro p ied a d e s e s p e c ífic a s d e c a d a ítem su b o rd in a d o so n esca sa s. L os m iem b ro s su b o r d in a d o s c o m p a rte n un g ra n n ú m e ro d e ra sg o s d eriv a d o s en su m ay o ría d el n iv e l b á s ic o . É ste es un m o tiv o c ru c ia l p a ra c o n sid e ra r e ste n iv el p a r a sita r io c o n re s p e c to al b á sic o . En resu m e n , los atrib u to s p ro p io s de las c a te g o ría s s u b o rd in a d a s so n e sp e c ífic o s (fre n te a los g e n e ra le s del
n iv e l su p e ro rd in a d o ). P o r e je m p lo , e n el c a s o d e lo s a u to b u s e s , un a u to b ú s u rb a n o y u n o tu rístic o se c a ra c te riz a n p o r te n e r u n a fo rm a sim ila r, un u so d e s tin a d o a tra n s p o rta r p e rs o n a s d e u n lu g a r a o tro , e tc . p e ro se d is tin g u e n p o r su fu n c ió n e s p e c ífic a : m ie n tra s q u e el p rin c ip a l c o m e tid o de un a u to b ú s u rb a n o es tra n sp o rta r a p e rs o n a s d e u n d e te rm in a d o fo co u rb a n o d e un lu g a r a o tro p a ra p o d e r a s is tir a un c o le g io , lle g a r al c e n tro de tra b a jo , a u n h o sp ita l, a un te a tro , c in e , c e n tr o c o m e rc ia l, etc. p o r no d is p o n e r d e v e h íc u lo p ro p io o p o r s e r m á s c o n v e n ie n te u tiliz a r un tip o de tra n s p o rte p ú b lic o , un a u to b ú s tu rís tic o tie n e c o m o fin a lid a d p rim o rd ia l tr a s la d a r a lo s p o te n c ia le s u s u a rio s d e u n lu g a r d e in te ré s tu rís tic o a otro p a ra q u e c o n o z c a n u n d e te r m in a d o lu g ar. -
L as p a la b ra s q u e d e s ig n a n c a te g o ría s s u b o r d in a d a s tie n d e n a s e r c o m p le ja s. P o r e je m p lo , h a b la m o s d e a u to b ú s tu rís tic o o a u to b ú s u rb a n o . L os a d je tiv o s q u e a c o m p a ñ a n al s u s ta n tiv o ‘a u to b ú s ’ tie n e n u n a c la ra fu n c ió n e s p e c ific a d o ra a s ig n a d a . E s u n h e c h o q u e el tip o d e fo rm a s c o m p u e s ta s q u e m e jo r se a ju s ta a la n o c ió n tr a d ic io n a l d e c a te g o ría s su b o r d in a d a s e s la e s tru c tu r a ‘s u s ta n tiv o + a d je tiv o ’ (o v ic e v e rs a en le n g u a s c o m o el in g lé s ). É ste e s p r e c is a m e n te el p a tr ó n q u e s ig u e n c a te g o ría s s u b o rd in a d a s c o m o ‘a u to b ú s tu r ís tic o ’ o ‘a u to b ú s u r b a n o ’. E n té rm in o s g e n e ra le s se p u e d e a firm a r q u e el s u s ta n tiv o p ro p o r c io n a las c a ra c te rís tic a s c o m u n e s d e lo s d ife re n te s íte m s s u b o r d in a d o s m ie n tra s q u e el a d je tiv o c o n fie re a un d e te r m in a d o m ie m b r o su c a r á c te r e s p e c ífic o .
L a s ig u ie n te ta b la , to m a d a d e la in tro d u c c ió n a la L in g ü ís tic a C o g n itiv a de C u e n c a y H ilfe rty (1 9 9 9 :4 7 ), c o n s titu y e u n re s u m e n d e las p rin c ip a le s c a ra c te rís tic a s d e lo s n iv e le s s u p e r o rd in a d o , b á s ic o y s u b o r d in a d o c o m e n ta d a s p o r U n g e re r y S c h m id (1 9 9 6 :9 8 ). Tabla 1. Características del nivel básico, superordinado y subordinado (Cuenca y Hilferty, 1999: 47). T ipo de categoría
Form a (“ g cstalt” )
A tributos
E structura categorial
Función lingüística
Form a lingüística
Categorías de nivel básico
Com ún
Gran núm ero de atributos aplica bles a toda la categoría
E structura prototípica
A cceso “natu ral” al m undo
Palabras cortas y m onom orfem áticas
No com ún
U no o m uy po cos atributos generales; atri butos generales destacados
E structura de sem ejanza de fam ilia
Función localizadora o unificadora
Con frecuen cia, palabras m ás largas y com plejas mor fológicam ente
G ran núm ero de A lto grado de hom ogenei atributos gene Form a casi dad entre los rales; atributos idéntica m iem bros de específicos y la categoría destacados
Función especificadora
Con frecuen cia, palabras com plejas m or fológicam ente
Categorías superordinadas
Categorías subordinadas
4.2.3.5. Relación entre las dimensiones horizontal y vertical de la categorización humana A n te s do fin a liz a r e sta secc ió n es n e c esa rio d ar c u en ta de la relació n e x is te n te e n tre la d im e n s ió n h o riz o n ta l y v e rtic a l de la c a te g o riz a c ió n h u m a n a H em o s v isto q u e a m b a s d im e n sio n e s son p ied ras a n g u lares del m odo en que o rd e n a m o s n u e s tra e x p e rie n c ia y le a sig n a m o s e tiq u eta s. E v an s y O reen (2 0 0 6 .2 5 6 ) re p re se n ta n esta relació n de form a g ráfica de la sig u ien te form a: Nivel d e inclusión
Vehículos
Mamífero
Muebles
Coche
Perro
Silla
Turismo
Perro pastor escocés
Mecedora
S e g m e n ta c ió n d e c a te g o r ía s
Figura 6. El sistema humano de categorización (traducido de Evans y Green, 2006: 256). L a d im e n sió n v e rtic a l e stá ín tim a m e n te lig ad a al n iv el de inclu sió n de una c a te g o ría p a rtic u la r (es d ecir, c u a n to m ás a rrib a de la je ra rq u ía cate g ó rica se h a lle situ a d a u n a c a te g o ría , m ás in c lu siv a será; p o r e jem p lo , la cate g o ría ‘v eh í c u lo ’, q u e o c u p a un n iv e l m á s alto en la je ra rq u ía , co m p re n d e las cate g o rías ‘c o c h e ’ y ‘tu r is m o ’, m ie n tra s q u e la c a te g o ría ‘c o c h e ’ sólo co m p re n d e ‘tu ris m o ’). P o r su p a rte , la d im e n sió n h o riz o n ta l re c o g e las d istin cio n e s c a te g o riales d e n tro d el m ism o n iv el de in clu sió n ; p o r eje m p lo , ‘c o c h e ’, ‘p e rro ’ y ‘silla ’ so n c a te g o ría s ra d ic a lm e n te d ife re n te s p e ro o p e ra n al m ism o nivel de detalle, ya q u e p e rte n e c e n al n iv e l b á sic o ; lo m ism o se p o d ría d e c ir en relació n con ‘v e h íc u lo ’, ‘m a m íf e ro ’ y ‘m u e b le s ’ p o r un lad o y ‘tu rism o ’, ‘p erro p a sto r e sc o c é s ’ y ‘m e c e d o ra ’ p o r o tro . Ya h e m o s e x p lic ita d o la c o n e x ió n en tre las d im e n sio n e s v e rtic a l y h o riz o n ta l d e la c a te g o riz a c ió n . Sin em b arg o , ex iste o tra re la ció n e n tre el n iv e l b á sic o y los p ro to tip o s. L a sim b io sis en tre el n ivel b ásico y las c a te g o ría s p ro to típ ic a s se b a sa en d o s p rin cip io s: -
L a s c a te g o ría s p ro to típ ic a s se d e sa rro lla n m ás p le n a m e n te en el n iv el b á sic o .
-
El fu n c io n a m ie n to d e las c a te g o ría s b á sic a s se d eb e a q u e están e stru c tu ra d a s c o m o c a te g o ría s p ro to típ ic a s.
P u e d e h a c e r los e je rc ic io s 4, 5, 6 y 7
4.3. HETEROGENEIDAD DE PROPUESTAS EN LINGÜÍSTICA COGNITIVA 4.3.1. Preliminares Tal c o m o h e m o s a p u n ta d o e n la in tro d u c c ió n a e s te c a p ítu lo , la h e te r o g e n e id a d d e p r o p u e sta s d e n tro d el m a rc o d e la L in g ü ís tic a C o g n itiv a e s a b ru m a d o ra . E x iste n m u ltitu d d e p ro p u e s ta s te ó ric a s q u e se rig e n p o r lo s p rin c ip a les p re s u p u e s to s d e e ste m a rc o p e ro q u e d ifie re n e n o tra s m u c h a s id e a s. T anto e s así q u e R u iz d e M e n d o z a (2 0 0 1 ) a p u n ta a la im p o s ib ilid a d d e re s u m ir en p o c o e s p a c io las a p o rta c io n e s d e la L in g ü ís tic a C o g n itiv a al e s tu d io d el le n g u a je . N o o b s ta n te , e ste a u to r d e s ta c a tre s g ra n d e s lín e a s d e in v e s tig a c ió n : - L o s e s tu d io s d e m e tá fo r a y m e to n im ia , c u y o s tra b a jo s p io n e ro s fu ero n lle v a d o s a c a b o p o r L a k o tT ( 1 987, 1993. 1 9 9 6 ), L a k o fT y Jo h n s o n (1 9 8 0 , 19 9 9 ) y L a k o íT y T u rn e r (1 9 8 9 ) y q u e a b o rd a r e m o s en el c a p ítu lo 5. En e sta m is m a lín e a se p u e d e n ta m b ié n e n m a r c a r lo s e s tu d io s re la tiv o s a la te o ría d e lo s e s p a c io s m e n ta le s e in te g r a c ió n c o n c e p tu a l d e s a rro lla d o s fu n d a m e n ta lm e n te p o r T u rn e r y F a u c o n n ie r ( T u m e r y F a u c o n n ic r, 1995; F a u c o n n ie r y T u rn e r. 1996, 1 9 9 8 a, 1 9 9 8 b , 2 0 0 1 ). L a S e m á n tic a d e M a r c o s, c u y o s o ríg e n e s se re m o n ta n a la o b ra d e F ill m o re y A tk in s p rin c ip a lm e n te (F illm o re , 1 985, 1998; F illm o re y A tk in s, 1994; L o w e . B a k e r y F illm o re , 1 9 9 7 ) o d e m o d e lo s c o g n it iv o s p r e p o sic io n a le s (L akofT , 1 9 8 7 ), c u y o p rin c ip a l c o m e tid o e s lle v a r a c a b o una d e s c rip c ió n d e ta lla d a d e lo s c o m p o n e n te s y o rg a n iz a c ió n d e las e s tru c tu ra s c o n c e p tu a le s . - El e s tu d io d e la g ra m á tic a a b o rd a d o d e s d e el p u n to d e v is ta d e su m o ti v a c ió n c o n c e p tu a l. R u iz d e M e n d o z a d is tin g u e d o s lín e a s d e tra b a jo : la G r a m á tic a C o g n itiv a d e L a n g a c k e r (1 9 8 2 , 1 987, 1 9 9 0 , 1 9 9 1 , 2 0 0 8 ) y la G r a m á tic a d e C o n s t r u c c io n e s d e K a y y F illm o re ( 1 9 9 4 ) p o r u n a p a rte y la d e G o ld b e rg (1 9 9 5 . 2 0 0 6 ). p o r o tra . E v a n s y G re e n (2 0 0 6 :4 8 0 4 8 3 ) a g ru p a n lo s v a rio s a c e rc a m ie n to s g ra m a tic a le s d o ta d o s d e b a s e c o g n itiv a en tre s g ra n d e s c o rr ie n te s : ( 1 ) s is te m a d e e s t r u c tu r a c ió n c o n c e p tu a l d e T alm y , (2 ) lo s e n fo q u e s b a s a d o s en r e p e r to r io s . E v a n s y G re e n (2 0 0 6 :4 8 1 ) d e n o m in a n a e s to s e n fo q u e s ‘b a s a d o s e n re p e r to rio s ’. S e g ú n E v a n s y G re e n ( 2 0 0 6 ) , e s to s e n f o q u e s c o m p r e n d e n a s u v e z la G ra m á tic a C o g n itiv a d e L a n g a c k e r y lo s e n fo q u e s c o n s tru c c io n a le s , q u e se s u b d iv id e n en la p ro p u e s ta d e F illm o re y K ay (q u e e s d e ín d o le g e n e ra tiv a ), la G ra m á tic a d e C o n s tr u c c io n e s d e G o ld b e rg , la G ra m á tic a de C o n s tr u c c io n e s R a d ic a l d e C ro ft y la G ra m á tic a d e C o n s tr u c c io n e s C o r p ó re a d e B e rg e n y C h a n g y (3 ) las p r o p u e s t a s c o g n it iv a s d e g r a m a tic a liz a c ió n .
C o m o h e m o s a d e la n ta d o , en e ste c a p ítu lo n o s c e n tra re m o s en un rep aso b re v e d e u n a d e las p ro p u e s ta s q u e se c irc u n sc rib e n d en tro del am p lio m arco d e la L in g ü ístic a C o g n itiv a , la S e m á n tic a d e M arco s d e C h a rle s F illm ore, que, c o m o h e m o s o b se rv a d o , n o es sin o un e n fo q u e q u e a b o rd a el e stu d io de m o d e los c o g n itiv o s d e tip o p ro p o s ic io n a l .5
4.3.2. La Semántica de Marcos 4.3.2.1. Descripción del modelo L o s m a r c o s se m á n tic o s so n r e p r e se n ta cio n e s e sq u e m á tic a s de situ a c io n es (p o r e je m p lo , c o m p ra r, b eb er, leer, e tc .) su sc e p tib le s de se r d e fin id a s en té rm in o s d e p a rtic ip a n te s y su s ro les o fu n cio n es. Tal c o m o señ alan F illm o re y A tk in s (1 9 9 4 : 370):
La semántica de marcos [...] comienza con el esfuerzo de descubrir y des cribir el marco conceptual que suhyace al significado de una palabra y ter
5 Los m odelos cognitivos de tipo proposicional postulados por George Lakoff serán objeto de estudio de la sección 5.3.
mina con una explicación de las relaciones entre los elementos del marco conceptual y sus realizaciones dentro de las estructuras lingüisticas que se forman gramaticalmente en torno a la palabra. 3 J (Traducción de los autores)
L o s m a r c o s p r o p o r c io n a n u n a e x p lic a c ió n e x h a u s tiv a d e l c o n o c im ie n to e s tru c tu ra d o q u e s u b y a c e al s ig n ific a d o d e un p re d ic a d o . P o r e je m p lo , el m arco c o m e rc ia l e s p e c ific a u n c o m p r a d o r o c lie n te , u n v e n d e d o r o p ro v e e d o r, la m er c a n c ía , el d in e ro y el m e rc a d o d o n d e s e d e s a rro lla la a c tiv id a d , e n tre o tro s e le m e n to s. O tro e je m p lo d e m a rc o s e ría el d e la in g e s tió n , q u e c o m p re n d e en tre su s p a rtic ip a n te s la p e rs o n a p ro ta g o n is ta d e la in g e s ta a lim e n tic ia , el o b je to de la in g e s tió n , un in s tru m e n to , u n lu g ar, un tie m p o y la fo rm a d e in g e s tió n . El m a rc o d e la le c tu ra , p o r su p a rte , in c lu y e un le c to r, el o b je to d e la le c tu ra (lib ro , re v ista , e tc .) y u n lu g a r d o n d e la a c tiv id a d se d e s a r ro lla (u n a b ib lio te c a , una sa la d e e stu d io , e tc .). L a v e n ta ja p rim o rd ia l d e u n a e x p lic a c ió n g ra m a tic a l d e e s ta ín d o le e s qu e v e rs a so b re ¡as d ife re n te s fo rm a s en las q u e lo s p re d ic a d o s v e rb a le s d e sig n a n o p e rfila n re la c io n e s y c ó m o e s to tie n e u n c la ro im p a c to e n su p la s m a c ió n g ra m a tic a l. A m o d o d e ilu s tra c ió n , c o n s id e re m o s el p re d ic a d o pagar. E ste v erb o e stá re la c io n a d o co n el m a rc o d e la tr a n s fe re n c ia c o m e rc ia l q u e e sp e c ific a el in te rc a m b io m o n e ta rio d e c o m p r a d o r a v e n d e d o r a c a m b io d e un p ro d u c to o v a rio s . N o to d o s e s to s e le m e n to s d e la e s tru c tu r a s e m á n tic a (e l d in e ro , el c o m p ra d o r. el v e n d e d o r, el p ro d u c to ) s e e x p lic ita n n e c e s a r ia m e n te e n la e stru c tu ra s in tá c tic a . P o r e je m p lo , e n las s ig u ie n te s o ra c io n e s , ta n to e n in g lé s c o m o en c a s te lla n o , h a y a lg u n o s ro le s s e m á n tic o s q u e se e x p re s a n e n la e s tru c tu ra sin tá c tic a , fre n te a o tro s, q u e p e rm a n e c e n im p líc ito s y n o se m u e s tra n en la e stru c tu ra s in tá c tic a .
( 1) a. Jo h n d id n 't w a n t to p a y th e c a r d e a le r (th e a g re e d p ric e ) (f o r the c a r) /J u a n n o q u e ría p a g a rle al p r o v e e d o r d e c o c h e s (el p re c io a c o rd a d o ) (p o r el c o c h e ). b. J o h n d id n 't w a n t to p a y th e a g re e d p ric e (to th e c a r d e a le r) (fo r th e c a r) /J u a n n o q u e ria p a g a rle el p re c io a c o rd a d o (a l p ro v e e d o r d e c o c h e s ) (p o r el c o c h e ). En ( l a ) , lo s a rg u m e n to s e x p líc ito s en la e s tru c tu r a s in tá c tic a so n el c lie n te y el v e n d e d o r p e ro n o el d in e ro p o r el q u e se re a liz a el in te rc a m b io ni el p ro d u c to . E n ( I b ) , se o p ta p o r h a c e r e x p líc ito s d e s d e u n p u n to d e v is ta sin tá c tic o el c lie n te y el d in e r o , m ie n tr a s q u e el p r o v e e d o r y e l p ro d u c to p e rm a n e c e n im p líc ito s. P o d ría m o s c o m p a r a r el u so d e p a g a r (o pa y) c o n o tro s p re d ic a d o s v e rb a le s re la c io n a d o s q u e in s ta n c ia n el m is m o m a r c o c o n el fin d e p o n e r d e m a n ifie sto
el m o d o e n el q u e cad a u n o d e e llo s p e rfila o d esig n a el m ism o tipo de reíacio n e s. V eam os los sig u ie n te s ejemplos:
(2) a. Jo h n d id n t w a n t to b u y thc c a r (fro m th c c a r d ealc r) (fo r the ag rc e d p rice)/Ju a n no q u ería c o m p rar el co ch e (al p ro v e e d o r de co c h e s) (p o r el p re cio aco rd ad o ). b. *John didn t w a n t to buy the car d ealer/* Ju an no qu ería co m p rar al p ro v e e d o r d e co ch es. c. * Jo h n did n t w a n t to buy the ag reed p rice/* Ju an no q u ería c o m p ra r el p re c io aco rd ad o . El c o n tra s te e n tre los e je m p lo s en (1) y (2 ) resu lta ilu strativ o . Si b ien el p re d ic a d o v erb al pagar (pay) p u ed e to m a r c o m o o b jeto g ram atical cu alq u iera d e lo s s ig u ie n te s tre s e le m e n to s p e rte n e c ie n te s al m arc o de la tra n sfe re n c ia c o m e rc ia l, a sab er, el p ro v e e d o r, el d in e ro y el o b jeto del in tercam b io , en el ca so d e com prar {buy) no su c e d e lo m ism o , tal c o m o se ev id en c ia en (2b) y (2c). N i el p ro v e e d o r ni el p re c io p acta d o p u ed en realizarse g ram aticalm en te c o m o si fu eran o b je to s del p re d ic a d o comprar {buy). La p rin cip al m o tiv ació n q u e su b y a c e a esta d iferen c ia p u e d e atrib u irse al h ech o de que el verbo comprar p e rfila u n a re la c ió n en tre el c o m p ra d o r y los p ro d u c to s a d q u irid o s. Es decir, se h ace e sp e c ia l h in c a p ié en el p ro c e so del c lien te q u e ad q u ie re uno o v ario s p ro d u c to s d e te rm in a d o s, m ie n tra s q u e p o r su p arte pagar p o n e de reliev e la re la c ió n e n tre el c o m p ra d o r y el v e n d e d o r en té rm in o s del p recio p ag ad o po r la m e rc a n c ía (F illm o re y A tk in s, 1992).
4.3.2.2. El proyecto FrameNet E n e sta se c c ió n e stu d ia re m o s el p ro y e c to FrameNet , un p ro d u cto lex ico g rá fic o b a sa d o en los tra b a jo s d e F illm o re y sus c o la b o ra d o re s, es decir, en la S e m á n tic a d e M a rc o s. C o m o afirm a n R u p p e n h o fe r et al. (2 0 0 6 :5 ), FrameNet es un re c u rs o lé x ic o on-line p a ra la le n g u a in g le sa cu y o s d a to s p ro c ed e n de c o rp u s ta le s c o m o el British National Corpus ( BN C ). L a fin alid ad d e este p ro y e c to c o n s is te en id e n tific a r las p o sib ilid a d e s c o m b in a to r ia s se m á n tica s y sin tá c tic a s d e c a d a p a la b ra e n c a d a u n o de su s sen tid o s. E sta b ase d e d ato s es a c c e sib le a tra v é s del e n la c e h ttp s://fram en e t.ic si.b e rk e le y .ed u /fn d ru p al/ y poco a p o c o se v a n e la b o ra n d o n u e v o s le x ic o n es sim ilares en len g u as d ife re n tes a la in g le sa (p o r e je m p lo , la c h in a , la esp a ñ o la , la ja p o n e s a y la alem an a). C a d a s e n tid o de u n a p a la b ra p o lisé m ic a p e rte n e c e a un m arco sem án tico d ife re n te . R u p p e n h o fe r et al. (2 0 0 6 : 5) a n a liz a n el m a rco A p p ly jw a t (a p li c a c ió n d e c a lo r), q u e d e sc rib e u n a situ ac ió n en la q u e los elem en to s del m arco
s e ria n a CO O K (u n C O C IN E R O ), so me FOOD (C O M ID A ) y a H E íT IN G IN STRU M EN T (un IN S T U M E N T O P A R A C A L E N T A R ) y q u e se e v o c a poT m e d io d e u n id a d e s lin g ü is tic a s c o m o bake, blandí, boíl, bnoil, brown. simmer, steam, etc. ( hornear, escaldar, heñir, asar a la parrilla, dorar, hervir(se) a fuego lento, cocer a l vapor, etc.). N o to d o s los m a rc o s so n c o n c re to s , sin o q u e e x is ten o tro s m á s a b s tra c to s c o m o el d e C hange_position_on_a_scale (c a m b io de p o sic ió n en u n a e sc a la ), e v o c a d o p o r u n id a d e s lé x ic a s c o m o decline, decrease, gain, plummet, rise , etc. (disminuir, decrecer, ganar/aumentar, caer en picado, subir crecer, e tc .) e in c lu y e e le m e n to s c o m o ITE M (O B J E T O ), ATTRIBUTE (A T R IB U T O ). INITIAL VALUE (V A L O R IN IC IA L ) y FINA L_VA LUE (V A L O R F IN A L ). G e n e ra lm e n te las u n id a d e s lé x ic a s e v o c a d o ra s d e un m a rc o so n p re d ic a d o s v e rb a le s y los e le m e n to s d el m a rc o , su s a rg u m e n to s s in tá c tic o s. ( 3 ) U * M a t il d e ] fr ie d th e c a tfis h ] [Heallnf in a h e a v y iron sk iIle t]6/M a tild e c o c in o el b a g re e n u n a sa rté n d e h ie rro p e sa d o . (4 >
C o lg a te ’s s to c k ] r o se fro m L „ Tc $ 3 .6 4 ] [ value to S 4 9 .4 9 ]/L a s a c c io n e s d e C o lg a te s u b ie ro n d e 3 .6 4 d ó la r e s a 4 9 .4 9 d ó la re s.
S in e m b a rg o , lo s s u s ta n tiv o s q u e d e n o ta n e v e n to s ta m b ié n p u e d e n su g e rir un m a rc o . T al es el c a s o d e reduction e n (5 ): (5 ) [ ...] th e r e d u c tio n [
o f d e b t le v e ls] [Fjnal _
to $ 6 6 5 m i Ilion]
[jmtiat vai c f r ° m $ ^ b il li o n ] / [ ...] la r e d u c c ió n d e lo s n iv e le s de d e u d a d e 2 .6 b illo n e s d e d ó la r e s a 6 6 5 m illo n e s d e d ó la re s a /h a sta 6 6 5 m illo n e s d e d ó la r e s d e s d e 2 .6 b illo n e s d e d ó la re s. In c lu s o un a d je tiv o p u e d e g e n e r a r u n m a r c o s e m á n tic o , c o m o p o d e m o s c o m p r o b a r e n (6 ): (6 ) [s i™ , T h e y ] [ c „ ula w e re ] a s le e p [Du„„„n fo r h o u rs ]/E s tu v ie ro n dorm ia o s d u ra n te h o ra s . D e sd e el p u n to d e v is ta fo rm a l, la s a n o ta c io n e s re a liz a d a s e n lo s m a rc o s s e m á n tic o s d e F ram eN et c u b re n tre s fa c e ta s: (i) lo s e le m e n to s d e l m a r c o (o r o les s e m á n tic o s ), c o m o el d e l c o m p r a d o r o v e n d e d o r en la tra n s a c c ió n c o m e r c ia l o el c o c in e ro , la c o m id a y el in s tru m e n to g e n e r a d o r d e c a lo r e n el m arco d e la a p lic a c ió n d e c a lo r: (ii) u n a fu n c ió n g r a m a t ic a l, e s d e c ir, u n a rg u m e n to s in tá c tic o c o m o o b je to , s u je to , e tc . (p o r e je m p lo , el ro l s e m á n tic o d e c o c in e ro e n (3 ), id e n tific a d o c o n M a tild e , c o n s titu y e el s u je to ); y (iii) u n tip o d e sin ta g m a (n o m in a l, v e rb a l, e tc .); p o r e je m p lo , C o lg a te ’s stock e n (4 ) e s u n sin ta g m a n o m in a l, m ie n tr a s q u e rose e s u n s in ta g m a v e rb a l. A p a rte d e e sto s tres e s tra to s , en Fram eN et se e s p e c ific a n la s r e la c io n e s e n tre m a rc o s y la s e n tra d a s lé x ic a s q u e re s u m e n lo s p a tro n e s a rg u m é n ta le s d e c a d a u n id a d lé x ic a a n o ta d a .
' La fuente de los ejem plos (3)-(6) es R uppenhofer ct al. (2006:5-6). La traducción es de los autores.
R u p p e n h o fe r el al. (2 0 0 6 :7 -8 ) o fre c en un listad o de d iferen cias e n tre ñ a m eN et y d ic c io n a rio s, te sa u ro s de la lengua y otro recurso léxico on-Une WordNet. V eam os a lg u n as: A di i c ie n c ia de los d ic c io n a rio s c o m e rc ia le s, FrameNet inclu y e e je m plo s a n o ta d o s de cad a sen tid o o un id ad léx ica d e cad a palabra. A d ic io n a lm e n te , se e je m p lific a n to d as las p o sib ilid a d e s c o m b in a to rias de las u n id a d e s léx icas. - L os e je m p lo s se to m a n de v ario s c o rp u s y no son p ro d u cto de la in v en c ió n del lin g ü ista. - M ie n tra s q u e los d ic c io n a rio s a c o m e te n su ta rea lex ico g ráfica p alab ra p o r p a la b ra sig u ie n d o g e n e ra lm e n te un o rd en alfab é tic o , FrameNet p ro c e d e m a rc o p o r m arco . D e h ech o , la m ism a p a la b ra p u ed e ap a re c e r en d o s o m ás m a rc o s d ife re n te s si es p o lisém ic a p o r ejem p lo . -
El h e c h o de q u e FrameNet b a se su lab o r lex ico g rá fica en m arco s lo hace sim ila r en té rm in o s d e o rg a n iz a c ió n a los tesa u ro s de la lengua.
-
WonlNet, FrameNet y to d as las o n to lo g ías no só lo se ocupan de la d e s c rip c ió n de u n id ad es léx icas, sin o tam b ién de las relacio n es que se esta b lece n en tre los m arco s a los q u e d ich as u n id ad es léx icas están asociadas.
-
WorcINet c o m p le m e n ta a FrameNet en un asp ecto fundam ental: d ado que el ú ltim o no in c lu y e a p e n a s d e sc rip c io n e s de su sta n tiv o s q u e d e n o tan a rte fa c to s y c o sa s n a tu ra le s y, p o r tan to , no p u ed e se r u sado co m o una o n to lo g ía de co sas, WordNet cu m p le d ich o co m etid o , y a que incluye rela c io n e s je r á rq u ic a s d e a n im a le s, p la n ta s, etc.
E l p o te n c ia l d e e ste re c u rso le x ic o g rá fic o b a sad o en la S em án tica de M ar co s es in g e n te , so b re to d o si te n e m o s en cu e n ta q u e no sólo se an alizan o ra c io n e s a isla d a s, sino tex to s co m p leto s. A sim ism o , se describ en escenarios com o el del c rim e n , e n tre o tro s m u c h o s, c o m o se m u e stra en la sig u ien te figura:
4.4. RESUMEN E ste c a p ítu lo h a a b o rd a d o el e s tu d io d e u n p a r a d ig m a lin g ü ís tic o c u y a s s e ñ a s d e id e n tid a d so n el r e c o n o c im ie n to d e q u e el le n g u a je n o p u e d e d is o c ia rse d e o tra s fa c u lta d e s c o g n itiv a s , la id e n tific a c ió n d e la g ra m á tic a c o n la c o n c e p tu a liz a c ió n y la c o rp o r e iz a c ió n d e l s ig n ific a d o . E ste p a ra d ig m a se ha d e n o m in a d o L in g ü ís tic a C o g n itiv a y su rg ió a m e d ia d o s d e lo s a ñ o s 70 d e la m a n o d e lin g ü is ta s d e la ta lla d e G e o rg c L akotT , M a rk J o h n s o n , R o n a ld L ang a c k e r y C h a rle s F illm o re , e n tre o tro s. S e h a a c o m e tid o el e stu d io d e tre s asp e c to s fu n d a m e n ta le s . E n p rim e r lu g a r, h e m o s e n m a r c a d o el C o g n itiv is m o d en tro d e la c o rr ie n te filo s ó fic a c o n o c id a c o m o E x p e rie n c ia lis m o y h e m o s e x p u e sto su s p rin c ip a le s p o s tu la d o s (e s p e c ia lm e n te a q u é llo s q u e se re fie re n al le n g u a je) en ta n to en c u a n to se o p o n e n d ia m e tr a lm e n te a lo s p ro p u e s to s p o r el O b je ti v is m o y lu c h a n p o r o to r g a r u n a n u e v a d im e n s ió n a l e s tu d io d e l le n g u a je . C on tal fin, c o n c e p to s c o m o lo s d e c o rp o r e iz a c ió n , u so (f re n te a c o m p e te n c ia ) y c o n te x to c o b ra n e sp e c ia l re le v a n c ia y p e rm ite n u n g iro ra d ic a l e n la c o n c e p c ió n d e fe n ó m e n o s lin g ü ís tic o s v a rio s , e n tre e llo s lo s d e n o m in a d o s tra d ic io n a lm e n te u so s fig u ra d o s d el le n g u a je . A s im is m o , h a sid o m e n e s te r in c o r p o ra r u n a d is c u sió n d e ta lla d a s o b re el m o d e lo d e c a te g o riz a c ió n lin g ü ís tic a d e Ín d o le ex p erie n c ia lis ta c o n o c id o c o m o te o r ía d e lo s p ro to tip o s , q u e se a rtic u la en to m o a la n o c ió n d e p ro to tip o y tra ta d e s u p e r a r las d e fic ie n c ia s d el m o d e lo c lá s ic o de c a te g o riz a c ió n . P o r ú ltim o , h e m o s d e d ic a d o u n a s e c c ió n al a n á lis is d e u n a de las p ro p u e s ta s q u e se c ir c u n s c rib e n d e n tr o d e l a m p lio m a rc o d e la L in g ü ístic a C o g n itiv a , a sa b e r, la S e m á n tic a d e M a rc o s d e F illm o re y se h a h a b la d o so b re la e x is te n c ia d e o tra s m u c h a s te o ría s c o g n itiv a s c o m o la T e o ría d e lo s E sp a c io s M e n ta le s d e F a u c o n n ie r y T u m e r y a lg u n o s e n f o q u e s g r a m a tic a le s de o rie n ta c ió n c o g n itiv a : la G r a m á tic a C o g n itiv a d e L a n g a c k e r y la G ra m á tic a de C o n s tr u c c io n e s . D e n tro d e e s ta ú ltim a , se h a n d is tin g u id o la G ra m á tic a de C o n s tr u c c io n e s d e G o ld b e rg , la G ra m á tic a d e C o n s tr u c c io n e s R a d ic a l d e C ro ft y la G ra m á tic a d e C o n s tr u c c io n e s C o rp ó re a d e B e rg e n y C h a n g .
PARA PERSONALIZAR SU APRENDIZAJE Bibliografía básica com entada B arcelo n a, A . y J, V alenzuela (2006): *‘An overview o f C ognilive L inguistics", en I.K. B ra d y , M. N a v arro C o y y C. I’c riñ án Pascual (cd s,), Nuevas Tendencias en Lingüistica Aplicada, M urcia, Q u ad cm a E ditorial, pp. 197-230. E ste c ap itu lo pro p o rcio n a una visión general de los principales pilares sobre los q u e se a sien ta la L ingüística C ognitiva y da buena cuenta de la heterogeneidad d e p ro p u e sta s e x iste n tes dentro del seno del cognitivism o. C u e n ca , M J . y J. H iltc rty (1999): Introducción a la lingüistica cognitiva, B arcelona, A riel. E ste lib ro c o n stitu y e una in troducción básica a la L ingüística C ognitiva. Los c a p ítu lo s 1 y 2 de esta obra p roporcionan inform ación sobre los prelim inares m e to d o ló g ic o s del c o g n itiv ism o ex p u esto s en esta unidad. Si bien el prim er c a p ítu lo está d ed ic ad o a la aparició n del p aradigm a cognitivista y a todos los c o n d ic io n a n te s que po sib ilitaro n este hecho, el segundo capítulo se centra en la c ateg o riz ac ió n . E vans, V. y M . G reen (2006): Cognilive Linguistics. An Introduction , Edim burgo, Edinb u rg h U n iv e rsity Press. E ste lib ro es una in tro d u cció n a la L ingüística C o gnitiva bastante avanzada y c o m p le ta . P ara a m p liar los c o n te n id o s exp u esto s en esta unidad, se rem ite al le c to r al c ap ítu lo 2 (que ofrece un resum en de las principales ideas del C o g n i tiv ism o ), a la se c ció n 7.2. (que incluye una discu sió n sobre la S em ántica de M a rco s), a las se c cio n es 8.1. y 8.2. (donde se trata la categorización clásica y la b a sa d a en p ro to tip o s) y a la parte III íntegra (que com prende los capítulos 14 a 22 y q u e m u estra la m en c io n ad a hetero g en eid ad de propuestas que com pren d e la L in g ü ística C ogn itiv a). Ib a rre tx e -A n tu ñ a n o , I. y J. V alenzuela (en prensa): “ L in g ü ística C ognitiva: origen, p rin c ip io s y ten d e n cia s” , en I. Ibarretx e-A n tu ñ an o y J. V alenzuela (eds.), Lin g üística C ognitiva , B arcelo n a, A nthropos. E n e ste c ap ítu lo se o frece un b rev e resu m en de varias de las propuestas que se c irc u n sc rib e n d e n tro del am p lio m arco de la L ingüística C ognitiva. P eña, M .S . y E. S a m a n ie g o (2 006): “ A n o v erv iew o f C ognitive L inguistics” , en R. M a iral ct al. (ed s.), Current Trends in Linguistic Tlteory , M adrid, U N ED , pp. 2 2 9 -3 1 6 . E ste c a p ítu lo es u n a intro d u cció n b ásica a la L ingüística C ognitiva. E sta unidad y la sig u ie n te se han in sp irad o parcialm ente en los contenidos y organización re p ro d u c id o s en este cap ítu lo . La in troducción y las secciones 1 y 2 son parti c u la rm e n te re le v an te s en el c o n tex to de esta unidad para ob ten er inform ación a d ic io n a l so b re el O b je tiv ism o , el E x p eriencialism o y la categorización.
U ngcrer, F. y H.J. Schm id (2006): An Introduction to Cognitive Linguistics , Londrcs/N ueva York, Longm an. Este libro es una segunda edición que com plem enta y pone al día a la primera publicada una década antes. Los capítulos que resultan particularm ente intere santes para el desarrollo de los aspectos tratados en esta unidad son los capítu los 1 y 2, que versan sobre la categorización, y la sección 5.1, que está dedica da a los m arcos conceptuales.
La polémica H em os visto que existen varias propuestas en el seno de la L ingüistica Cognitiva, si bien todas ellas com parten unos presupuestos básicos. A sim ism o hem os com proba do que el aspecto gram atical de este paradigm a ha sido abordado desde diferentes pers pectivas, algunas de las cuales distan m ucho en sus descripciones entre sí. Entre ellas destacan la G ram ática C ognitiva de R onald L angacker y las diversas G ram áticas de C onstrucciones (la de G oldberg, la R adical o la C orpórea, entre otras). D irvcn y Ruiz de M endoza (2010) nos ofrecen un d etallad o repaso de todas estas propuestas. Un punto esp ecialm ente relev an te de este trab ajo es la co m p aració n que estos autores hacen de la G ram ática C ognitiva de L angacker y de las diversas G ram áticas de Cons trucciones. Estos autores concluyen que las diferencias entre estas teorías no son irre conciliables sino que son producto de diferentes p erspectivas desde las que se acom e te el estudio de la gram ática.
Ejercicios d e a uto e va lu a ció n 1. Diga si las siguientes afirm aciones son verdaderas o falsas y en el últim o caso ju s tifique los m otivos de su respuesta y ofrezca la versión correcta. a) La L ingüística C ognitiva es un paradigm a form al. b) Para los cognitivistas, el lenguaje es una facultad cognitiva autónom a (es decir, que no tiene relación con el resto de facultades cognitivas). c) La L ingüística C ognitiva se enm arca dentro de la corriente filosófica conocida com o E xperiencialism o. d) G eorge L akoff fue quien inició el giro cognitivo. e) Para los objetivistas, el significado es corporeizado.
2. C om ente el siguiente párrafo, traducido de L ak o ff y Johnson (1980:201 -202), sobre la base de las preguntas que se form ulan a continuación. ^ ^ El significado es independiente del uso. Si el significado ha de ser obje
tivo, éste debe excluir todos los elementos subjetivos - es decir, cual-
quier aspecto que se atribuya a un contexto, cultura o forma de enten dimiento particular. 7 j (Traducción de los autores)
a) ¿Que quiere decir que el significado es independiente del uso? ; Es éste un pos tulado objctivista o expcriencialista? b) ¿Qué papel desem peña el contexto en el paradigma objetivista? c) ¿Q ué papel desem peña el contexto en el paradigma cxpencncialista?
3. ¿Q ué postura adoptan tanto objetivistas como expcricncialistas en cuanto a la dis tinción entre lenguaje literal y lenguaje figurado?
4. D efina las categorías ‘niñ o ’ y ‘hom bre’ desde el punto de vista de la teoría clásica de la categorización.
5. Lea detenidam ente el siguiente fragmento de Wittgenstein (1958:66) y conteste a las preguntas que aparecen a continuación del mismo: ^ ^
C onsiderem os p o r ejem plo los procedim ientos que llamamos ju e g o s '. Q uiero decir ju e g o s de mesa, ju eg o s de cartas, ju eg o s en que se usa el balón, ju e g o s olímpicos, etc. ¿Qué es común a todos ellos? - No digas: 'D ebe haber algo común porque sino no serían llamados ‘juegos " en su lu g a r absenta y m ira si hay algo común a todos. - Porque si los obser\>as no apreciarás algo común a todos ellos sino similitudes y rela ciones. A modo de repetición: ¡n o p ien ses!, ¡observa! - Por ejemplo, en los ju e g o s de m esa con sus m últiples relaciones. Ahora pasa a los ju e gos de cartas; aquí encontrarás m uchas correspondencias con el prim er g ru p o pero m uchos rasgos com unes desaparecen y otros aparecen. C uando pasam os a los ju eg o s de balón mucho de lo que es común se m antiene pero m ucho se pierde. - ¿Son todos ellos 'divertidos ’? Com p a ra el ajedrez con el tres en raya. ¿O siempre se gana y se pierde o hay com petición entre los jugadores? Piensa en la paciencia. En los ju e gos de balón se gana y se pierde: pero cuando un niño tira su balón a la p a re d y la coge de nuevo, este rasgo desaparece. Obsen>a el papel desem peñado p o r la habilidad y la suerte: y la diferencia entre la habi lidad en el ajedrez y la habilidad en el tenis. Piensa ahora en ju eg o s com o el corro; aquí existe un elemento de diversión, p e tv ¡cuántos otros rasgos característicos han desaparecido! Y podem os examinar los otros m uchos grupos del m ism o modo; comprobaremos cómo las similitudes aparecen y desaparecen. J J (Traducción de los autores)
a) ¿Q ué concepto ilustra este fragmento? b) ¿D e qué teoría de la categorización fue un precursor Wittgenstein? ¿de la teoría clásica o de la basada en prototipos?
c)
¿ C ree q u e a p ro p ia d a d) ¿ C ree q u e a p ro p ia d a
el A n á lisis C o m p o n e n c ia l se ría c a p a z de p ro p o rc io n a r u n a definición de la c a te g o ría ‘j u e g o ’? la teo ría de los p ro to tip o s sería c a p a z de p ro p o rc io n a r u n a d efinición de la c a te g o ría ‘ju e g o ’?
ó. O rg a n ice los sig u ie n te s m ie m b ro s de u n a c a te g o ría de a c u e rd o c o n los tres niveles d e c a tc g o riz a c ió n : su p e ro rd in a d o , b á sic o y su b o rd in a d o . P erro, y e g u a, a n im a l, g a to a n g o ra, se m e n ta l, g a to sia m é s, p e rro boxer, caballo, g a to p e rsa, p e rro labrador, p a sto r a le m á n , gato. C o n te ste a las sig u ie n te s p re g u n ta s:
a) ¿Q ué característica tienen en com ún los m iem bros de los niveles superordina do y subordinado? b) ¿ E n q u é se d ife re n c ia n fu n d a m e n ta lm e n te los m ie m b ro s d e los n iv e le s super o rd in a d o y su b o rd in a d o ?
7.
E sc o ja un a o p c ió n de la c o lu m n a d e la iz q u ie rd a y o tra d e la c o lu m n a d e re c h a para o b te n e r a firm a c io n e s v álid as:
La dim ensión horizontal de la catcgorización tiene colector. que ver c o n ... La dim ensión vertical de la catcgorización está rela parasitarios. cionada con... El nivel superordinado tiene un efecto ...
econom ía cognitiva.
El nivel básico cum ple el principio d e ...
la organización jerárquica de las catego rías en tres niveles: superordinado. bási co y subordinado.
Los niveles superordinado y subordinado com par los prototipos. ten un rasgo, el hecho de que son niveles...
8. Diga si las siguientes afirm aciones son verdaderas o falsas y en el últim o caso ju s tifique los m otivos de su respuesta y ofrezca la versión correcta. a) La Sem ántica de M arcos de C harles Fillm ore describe fundam entalm ente mode los proposicionales. b) Los m arcos proporcionan una explicación exhaustiva del m arco conceptual que subyace al significado de un verbo. c) FrameNet es una im plem cntación lexicográfica de la Sem ántica de M arcos que se centra exclusivam en te en la d escrip ció n de m arcos sem án tico s en lengua inglesa. d) FrameNet proporciona descripciones de palabras y no de conceptos. e) FrameNet es sim ilar a los tesoros de la lengua en térm inos de organización.
CAPITULO 5 Los Modelos Cognitivos Idealizados
44
[■••] m etaphor is typically viewed as characteristic o f language alone, a m atter o f words rather than thought or action... We have found, on the contrary, that m etaphor is pervasive in everyday life [...]. O ur ordinary conceptual system, in terms o f which we both think an d act, is fundam entally metaphorical in nature. } } (Lakoff y Johnson. 1980:3)
P r e g u n t a s in iciales Antes de abordar el estudio de este capítulo nos gustaría que reflexionara sobre las siguientes cuestiones: Pregunta 1: Cuando hablamos ¿usamos habitualmente lenguaje literal en lugar de meta fórico o figurado? Pregunta 2: ¿El lenguaje figurado es patrimonio exclusivo de los poetas y literatos? Pregunta 3: ¿Utilizan nuestros políticos y científicos lenguaje metafórico? Si lo hacen, ¿es apropiado o están tratando de oscurecer o matizar la verdad o de persuadirnos? Pregunta 4: ¿Existen ciertos campos del saber como la política o la ciencia de índole objetiva y exentos de la utilización de lenguaje figurado? Pregunta 5: ¿Qué papel desempeñan en nuestra forma de expresarnos conceptos tan conocidos como el del espacio tridimensional, un camino o una entidad integrada por dos o un número superior de partes? ¿Nos ayudan a estructurar y comprender algún otro concepto? Si es así, ¿de qué naturaleza?
ESQUEMA 5.1. Preliminares. 5 .2 . ¿ Q u é es un M o d e lo C o g n itiv o Id ealizad o ? 5 .2 .1 . D e fin ic ió n y c a ra c te rístic a s de M o d elo C o g n itiv o Idealizado.
5 .2 .2 . M o d e lo s c o g n itiv o s y m o d e lo s c u ltu ra le s . 5 .2 .3 . T ip o s d e M o d e lo s C o g n itiv o s Id e a liz a d o s . 5.3. M o d e lo s p re p o s ic io n a le s . 5.4. M e tá fo ra y m e to n im ia . 5 .4 .1 . C a ra c te riz a c ió n y fu n c io n e s d e la m e tá fo ra y la m e to n im ia . 5 .4 .2 . El le n g u a je m e ta fó ric o en el d is c u rs o c ie n tífic o y p o lític o . 5 .4 .3 . D e fin ic ió n d e m e tá fo ra y m e to n im ia . 5 .4 .4 . C la s ific a c ió n d e la m e tá fo ra . 5 .4 .5 . C la s ific a c ió n d e la m e to n im ia . 5.5. E sq u e m a s d e im a g e n : la c o rp o r e iz a c ió n d e l s ig n ific a d o . 5 .5 .1 . C o rp o re iz a c ió n y e s q u e m a s d e im a g e n . 5 .5 .2 . D e fin ic ió n y c a ra c te riz a c ió n d e lo s e s q u e m a s d e im a g e n . 5 .5 .3 . A lg u n o s e je m p lo s d e e s q u e m a s d e im a g e n . 5 .5 .4 . A p lic a c io n e s d e lo s e s q u e m a s d e im a g e n . 5.6. R e su m e n . P ara p e rs o n a liz a r su a p re n d iz a je .
RESULTADOS DE APRENDIZAJE D e s p u é s d e h a b e r e s tu d ia d o lo s c o n te n id o s d e e s te c a p ítu lo , el a lu m n o será c a p a z de: • D e fin ir la n o c ió n d e M o d e lo C o g n itiv o Id e a liz a d o y e x p o n e r su s c a ra c te rís tic a s fu n d a m e n ta le s . • D istin g u ir m o d e lo s c o g n itiv o s d e m o d e lo s c u ltu ra le s y e s ta b le c e r las p o si b le s c o n e x io n e s e n tre e llo s. • D ife r e n c ia r c u a tro tip o s d e M o d e lo C o g n itiv o Id e a liz a d o y re c o n o c e r los lím ite s d ifu s o s e n tre e llo s. • E x p lic a r las p rin c ip a le s p ro p ie d a d e s d e lo s m o d e lo s c o g n itiv o s p re p o s i c io n a le s y p ro p o r c io n a r e je m p lo s . • C o m p a ra r la c o n c e p c ió n tr a d ic io n a l o b je tiv is ta d e l le n g u a je fig u ra d o con la p ro p o r c io n a d a p o r lo s c o g n itiv is ta s , q u e se c ir c u n s c rib e d e n tro d e la c o rrie n te e x p e rie n c ia lis ta . • E x p o n e r, c o m e n ta r y e je m p lific a r lo s c o n c e p to s d e m e tá fo ra y m e to n i m ia d e n tro del m a rc o d e la L in g ü ís tic a C o g n itiv a . • E x p lic a r el p a p e l d e s e m p e ñ a d o p o r lo s e s q u e m a s d e im a g e n e n la d im e n sió n c o rp o r e iz a d a d el le n g u a je . • C o n o c e r la e stru c tu ra y ló g ic a in te rn a d e a lg u n o s d e lo s e s q u e m a s d e im a g en m á s p ro d u c tiv o s d e s d e un p u n to d e v is ta lin g ü ís tic o . • E x p lic a r a lg u n a s d e las a p lic a c io n e s d e lo s e s q u e m a s d e im a g e n al a p re n d iz a je d e le n g u a s , e tc.
5.1. PRELIMINARES D e e n tre la h e te ro g e n e id a d de p ro p u e sta s que alb erg a la L in g ü ística C o g n itiv a y q u e h em o s e x p u e sto en el cap ítu lo an terior, en este cap ítu lo nos c e n tra re m o s d e fo rm a p o rm e n o riz a d a en la T eoría de los M o d elo s C o g n itiv o s Id e a liz a d o s. En p rim e r lu g ar, a c o ta re m o s los lím ites de una n o ció n de gran c a la d o en el p a ra d ig m a c o g n iti v ista, a saber, la de M od elo C o g n itiv o Id ea li z a d o (M C I). Se e x p o n d rá n su s p rin c ip a le s p ro p ie d ad e s y su relació n con la n o ció n d e m o d e lo cu ltu ral. A co n tin u a c ió n , h ab id a c u e n ta de que esta noción es m u y am p lia , se d istin g u irán , sig u ien d o a LakotT, cu atro tipos de M CI: m od e los p r o p o sic io n a le s, m e tá fo r a , m eto n im ia y esq u em a s de im agen . R esulta m e n e s te r a c la ra r q u e los lím ite s en tre estas ca teg o rías son difu so s, dan d o b uena c u e n ta d e este h e c h o los p r o b le m a s d e d e m a rca ció n en tre la m etáfo ra y la m e to n im ia p o r u n lado y la fo rm a p ro p o sic io n a l q u e ad o p ta la lógica interna de los e s q u e m a s de im ag en p o r o tro . S e g u id a m e n te d esc rib ire m o s cad a uno de e sto s tip o s d e M C I, p re s ta n d o e sp e c ial a te n c ió n a los tres últim o s (m etáfo ra, m e to n im ia y e sq u e m a s de im a g e n ). Se llev ará a cab o un an álisis m ás su p erfi c ial, a u n q u e no p o r ello m e n o s re le v an te , de los m o d elo s p ro p o sicio n ales d e b i do a d o s m o tiv o s: p o r un lad o , L a k o ff no les d ed ic a m u ch o esp acio en su obra, sin o q u e se d e c a n ta p o r los u so s m e tafó rico s y m e to n ím ic o s (p u esto que h asta el s u rg im ie n to del E x p e rie n c ia lism o se c o n sid e ra b a n u sos p eriférico s del len g u a je y no p a rte in teg ral de n u e stro siste m a c o n c ep tu a l) y p o r los esq u em as de im ag en (d e b id o al g ran in te ré s su sc ita d o d en tro del p a rad ig m a de la L in g ü ísti ca C o g n itiv a p o r la co r p o r e iz a c ió n d el sig n ifica d o ); p o r o tro lado, en la sec c ió n 4 .3 .2 . se h a tra ta d o la S e m á n tic a de M a rc o s de C h a rle s F illm o re, qu e, c o m o y a o b se rv a m o s, no es sin o un e n fo q u e q u e se o c u p a de la d escrip ció n e x h a u stiv a de m o d e lo s p ro p o sic io n a le s. E n re la c ió n co n la m e tá fo ra y la m e to n im ia se re m o s te stig o s de la g ran re v o lu c ió n q u e su p u s o p a ra la co n c e p c ió n de esto s fen ó m en o s el a d v e n im ien to de la L in g ü ístic a C o g n itiv a en tan to en c u an to d ejaro n de co n sid erarse d o m i nio e x c lu s iv o del p o e ta p a ra p a s a r a fo rm ar p arte de n u e stra co n cep tu alizació n c o tid ia n a d e la re a lid a d . P o r ú ltim o , se m o stra rá q u e los e sq u em a s de im ag en dan c u en ta de la co r p o re iz a c ió n del sig n ific a d o ta n a c la m a d a d en tro d el C o g n itiv ism o . N o cab e d u d a d e q u e la in te ra c c ió n d e l h o m b re c o n el m u n d o o cu p a un lu g ar p ro m i n en te en la c o n c e p tu a liz a c ió n lin g ü ística. P o r ú ltim o , v e rem o s có m o esta h erra m ie n ta a n a lític a p o se e a p lic a c io n e s p rá c tic a s q u e ab arcan d esd e el an álisis del d is c u rso h asta la a d q u is ic ió n de len g u as.
5.2. ¿QUÉ ES UN MODELO COGNITIVO IDEALIZADO? 5.2.1. Definición y características de Modelo Cognitivo Idealizado U n a n o c ió n fu n d a m e n ta l en L in g ü ís tic a C o g n itiv a e s la d e M o d e lo C o g n i
tivo Idealizado (o M C I). L a k o íf ( 1 9 8 7 :6 8 ) o b s e r v a q u e el p rin c ip a l com etido d e un M o d e lo C o g n itiv o Id e a liz a d o e s o r g a n iz a r n u e s tr o c o n o c im ie n to del m u n d o . L o s M C Is so n e s tru c tu ra s c o g n itiv a s c u y a fin a lid a d e s re p re se n ta r la re a lid a d d e sd e u n a p e rs p e c tiv a c o n c re ta , d e ta l fo rm a q u e d a n lu g a r a un pro c e s o d e id e a liz a c ió n d e la re a lid a d en la q u e n o s v e m o s in m e rs o s (L ak o íT 1987, 1989). E v a n s y G re e n (2 0 0 6 :2 7 0 ) re s a lta n la riq u e z a d e d e ta lle q u e conllevan e s to s c o n s tru c to s c o g n itiv o s y d a n c u e n ta d e l s ig n ific a d o d e ‘id e a liz a d o s ’ argu m e n ta n d o q u e e m e rg e n d e lo s ra s g o s c o m p a rtid o s d e u n a se rie d e ex p erien cias c o n c re ta s en lu g a r d e re p r e s e n ta r in s ta n c ia c io n e s e s p e c ífic a s d e u n a e x p erien c ia d e te rm in a d a . E s d ecir, lo s M C Is su rg e n d e la a b s tra c c ió n d e lo s atributos c o m u n e s d e e x p e rie n c ia s p a rtic u la re s d el m u n d o y p o r ta n to so n a b stra c to s en e s te se n tid o . P o r e je m p lo . F illm o re y L akoíT , e n s u s tr a b a jo s p io n e ro s sobre m a rc o s y d o m in io s , a firm a n q u e el c o n o c im ie n to re p r e s e n ta d o en un m arco c o n s titu y e u n a co n cep tu alizació n ex p eríen cial q u e h a b itu a lm e n tc n o se ajus ta a la re a lid a d . U n e je m p lo re s e ñ a b le e s el d e l té r m in o in g lé s p a ra ‘so ltero ’ (bachelor) (F illm o re , 1 9 7 5 :1 2 8 -1 2 9 , 1 9 7 7 :6 8 -7 0 , 1 9 8 2 ). U n a d e fin ic ió n gene ral d e e ste té rm in o s e ría ‘h o m b re a d u lto q u e n o e s tá c a s a d o ’. P e ro esta des c rip c ió n n o c u b re to d o s lo s c a s o s p o s ib le s d e s o lte ro s . E x is te n a lg u n o s casos c u y a a s ig n a c ió n a e ste té rm in o e s d u d o sa : el P a p a , T a rz á n , u n h o m b re adulto q u e c o n v iv e c o n su n o v ia , un h o m b re h o m o s e x u a l q u e c o m p a r te h o g a r con su n o v io , un c h ic o d e 17 a ñ o s q u e v iv e in d e p e n d iz a d o d e su s p ro g e n ito re s e inclu so d irig e su p ro p io n e g o c io d e In te rn e t y se c ita c o n m u je re s , etc. L a definición a p o rta d a n o in c lu y e to d o s lo s p o s ib le s c a s o s q u e a c o n te c e n en el m u n d o actual. D e h e c h o c o rre s p o n d e a u n a s itu a c ió n id e a liz a d a d e la re a lid a d q u e n o da cuen ta d e c a so s q u e en el p a s a d o e ra n p e rifé ric o s p e ro q u e p o c o a p o c o v a n cobran d o u n a m a y o r re le v a n c ia en n u e s tra s o c ie d a d a c tu a l. E sta a c e p c ió n d e ‘soltero’ re s p o n d e a u n M C I e n m a rc a d o en u n a s o c ie d a d en q u e e x is te el m atrim onio ( típ ic a m e n te m o n ó g a m o ) y u n a e d a d típ ic a a la q u e lo s in d iv id u o s contraen e s te c o m p ro m is o . El m o d e lo n o d ic e n a d a a c e rc a d e la e x is te n c ia d e l P a p a y su p ro m e s a d e c e lib a to , h o m o s e x u a le s , p a re ja s a s e n ta d a s q u e c o n v iv e n sin casar se , re lig io n e s q u e p e rm ite n el m a trim o n io d e u n h o m b r e c o n m á s d e u n a mujer, e tc . C o n el fin d e e x p lic a r to d o s e s to s c a s o s , a p a rte d e l M C I d e ‘s o lte ría mas c u lin a ’ c a b ría c o n s id e ra r o tro s M C Is c o m o el d e ‘a d u lt o ’, ‘n o c a s a d o ’ y ‘hom b r e ’. El M C I d e ‘a d u lto ’ d e b e ría in c lu ir c o n s id e ra c io n e s s o b re la re la c ió n con lo s p a d re s o la a c tiv id a d o c u p a c io n a l; el d e ‘n o c a s a d o ’ s o b r e u n a secuencia v ita l en q u e la a d o le s c e n c ia p re c e d e a u n p e río d o d e r e la c io n e s s e x u a le s dura-
d e ras y s e g u id a del m a trim o n io d e ja n d o a un m arg en los v o to s d e celib ato ; fin a lm e n te el M C I d e h o m b re d e b e ría in c lu ir re fe ren c ia s a la o rie n ta c ió n sexual c o n fin es re p ro d u c tiv o s. E s decir, la d efin ició n de un M CI ha de tener en c u e n ta el e n to rn o q u e n o s ro d ea o el llam ad o conocimiento enciclopédico del m u n d o . U na e x p lic a c ió n c o g n itiv a a rg u m en taría que un M o d elo C o g n itiv o Idealizado p u ed e co rresp o n d e rse con nuestro conocim iento del m u n d o en d iver sos g ra d o s, p e rfe c ta m e n te , m u y b ien , b ien , con cierta ap ro x im ació n , bastan te m al o m al. P o r tan to , la a sig n a c ió n de una en tid a d a un M CI p o see efectos de prototipicidad. El M C I tien e estru c tu ra p ro to típ ica y p o r tanto a m p ara casos centrales y periféricos. E v id e n te m e n te aq u ello s que no co m p arten rasgo aluuno con el p ro to tip o se d e sc a rta n co m o eje m p lo s de la cate g o ría en cuestión. U n a v e z q u e h e m o s e je m p lific a d o el co n c e p to de M CI estu d iare m o s sus p rin c ip a le s c a ra c te rístic a s. U n g e re r y S ch m id (2 0 0 6 :4 9 -5 0 ) a trib u y en tres ras gos fu n d a m e n ta le s a los M C Is: son a b ierto s, se in terre lacio n an en tre sí y son u bicuos. C u a n d o a firm a m o s q u e los M C Is son a b ierto s, q u erem o s d e c ir que, com o c a te g o rías, no c o n stitu y e n e n tid a d e s cerra d a s en las que no p u ed en co n ceb irse ítem s a d ic io n a le s sin o q u e so n su sc e p tib le s de alb e rg a r m ás m iem b ro s. Esta in clusión p u e d e d e b e rs e a m o tiv o s v ario s, co m o el p aso del tiem p o y el co n si g u ien te c a m b io en la c o n c e p c ió n de c ie rto s a sp ecto s de n u estra vida. Por e je m plo, el h e c h o d e q u e h ay p a re ja s q u e c o n v iv e n en un m ism o h o g a r a p esar de no h a b e r c o n tra íd o m a trim o n io ha h ec h o m ella en la co n cep ció n d e una so c ie dad co n v a lo re s c a d a v ez m ás p erm isiv o s. E ste cam b io en n u estra m en talid ad ha c o n lle v a d o u n a a m p liació n de M C Is v ario s co m o el del m atrim onio, las rela cio n es p re m a trim o n ia le s , etc. En se g u n d o lu g ar, h e m o s o b se rv a d o q u e los M C Is no son entidades cognitivas aislad as sin o q u e se in te rre la cio n a n y só lo de este m odo co b ran sig n i ficado. L os m o d e lo s c o g n itiv o s se c o m b in a n co n el fin de crear redes. E sto es lo q u e a lg u n a s te o ría s d e la m e n te h an d e n o m in a d o arq u itectu ra conexionista (B e c h te l y A b ra h a m s e n , 1991). E n este sen tid o , L a k o ff (1987:74-76) h ab la sobre lo s m odelos a g ru p a d o s (cluster moclels). U n eje m p lo fam o so de este tipo d e m o d e lo s es el c o n c e p to de ‘m a d re ’ en in g lés ( mother ). D e acu erd o con la te o ría c lá s ic a d e la c a te g o riz a c ió n u n a m ad re sería ‘una m u je r que ha dado a luz a un n iñ o /a ’. S in e m b a rg o , esta d efin ició n es to talm e n te in su ficien te, pues deja fu e ra d e la c a te g o ría m u ltitu d de c a so s de lo q u e la g en te c o n sid e ra co m o ‘m a d re ’. D e h e c h o , el c o n c e p to d e ‘m a d re ’ es un d o m in io co m p le jo que em e r ge de la s im b io s is d e v a rio s m o d elo s: 1. El m o d e lo del n a c im ie n to : la p erso n a que da a luz es la m adre. 2. El m o d e lo g e n é tic o : la m u je r q u e c o n trib u y e con su m aterial g en ético es la m a d re . 3. El m o d e lo d e su ste n to : la m u je r q u e alim e n ta y cría a u n /a n iñ o /a es la m a d re .
4. El m od elo m arital: la e sp o sa del p a d re es la m a d re. 5. El m o d elo g en ealó g ico : el p a rie n te fe m e n in o m á s c e rc a n o es la m adre. Se da el caso d e q u e g e n e ra lm e n te v a rio s d e e sto s m o d e lo s se com binan p ara c a ra c te riz a ra lo q ue p o d ríam o s c o n sid e ra r u n a m a d ie real. L a k o fi (1987: 75) ejem p lifica p o r m edio de e v id e n c ia lin g ü ístic a q u e e x is te m á s d e un crite rio p ara la ‘m atern id ad re a l'. V eam os su s e je m p lo s: I was adopted and 1 do n ’t know who my real m other is/Fui adoptado/a y no sc quien es mi madre real.1 I am not a nurturant person, so I do n ’t think I could ever be a real m other to any chi Id N o soy una persona protectora, asi que creo que no podría ser nunca una buena madre para un/a niño/a. My real m other died when I w as an em bryo, and I w as frozen and later implanted in the womb o f the woman who gave birth to m e/M i m adre real murió cuando yo era un embrión y fui congelado y posteriorm ente im plan tado en el útero de la m ujer que me dio a luz. I had a genetic m other who contributed the egg that w as planted in the womb o f m y real mother, w ho gave birth to me and raised m e/T uve una madre genética que contribuyó eon su óvulo, que fue im plantado en el útero de mi madre real, la cual me dio a luz y me crió. Bv genetic engineering, the genes in the egg my fath er’s sperm fertilized were spliced together from genes in the eggs o f tw enty different w om en. 1 w ouldn’t call any o f them m y real mother. My real m other is the woman who bore and raised me, even though I d o n ’t have any single genetic mother/M ediante ingeniería genética, los genes del óvulo que el esperm a de mi padre fertilizó procedían de la am algam a de los genes de los óvulos de veinte mujeres diferentes. Yo no llam aría a ninguna de ellas mi m adre real. Mi madre real es la m ujer que me crió aunque yo no tenga una única m adre genética. N o to d o s los m o d elo s tien en la m ism a im p o rta n c ia , c o m o se re fle ja en la redacción de d iccio n ario s, cu y as d efin ic io n e s e sc o g e n un m o d e lo u o tro en fun ció n d e las p re fe re n c ia s d el autor. N o o b s ta n te , lo s e je m p lo s p a rtic u la re s no d an lu g ar a d u d as h a b itu a lm e n te . P o r e je m p lo , e s in n e g a b le q u e el m o d e lo que su b y ace a la o ració n No soy una persona protectora, así que creo que no podría ser nunca una buena madre para un/a niño/a es el m o d e lo d e su s te n to . No p o d em o s o b v ia r tam p o co q u e los d ife re n te s m o d e lo s q u e c o m p o n e n m odelos a g ru p ad o s co m o el de ‘m a d re ’ están en la b a s e d e d iv e rs a s e x te n s io n e s de sig n ificado. P or ejem plo, el térm in o “ m ad re ” se a p lic a a las re lig io sa s sin h ijo s bio ló g ico s q u e cu id an de p erso n a s n e c e sita d a s o a las m u je re s q u e re g e n ta n casas d e a co g id a c o m o ex ten sió n del m o d e lo d e s u s te n to . P o r o tra p a rte , la acepción
! Las traducciones ofrecidas son de los autores de este capítulo.
de " m a d re ” c o m o c a u sa u o rig en de d o n d e p ro v ien e algo es una ex ten sió n de la id ea d e o rig e n su b y a c e n te al m o d elo de nacim ien to . U n te rc e r rasg o de los m o d e lo s c o g n itiv o s es su n atu raleza ubicua. S ie m pre q u e n o s e n fre n ta m o s a una ex p e rien c ia o co n cep to particu lar recu rrim o s a uno o v a rio s m o d e lo s c o g n itiv o s ya a lm acen ad o s en n u estra m ente Por el c o n tra rio , si se d a el c a so de q u e tal e x p e rie n c ia o co n ce p to no es co n o c id o su in te rp re ta c ió n e s ta ra g u ia d a p o r e x p e rie n c ia s sim ilares y fo rm u lare m o s un n u ev o m o d e lo c o g n itiv o qu e p asará a form ar parte de n u estro elen c o de m o d e los. S e ria im p o sib le e n te n d e r la re a lid a d q u e n os ro d ea sin la ex iste n c ia de m o d e lo s co g n itiv o s.
5.2.2. Modelos cognitivos y modelos culturales U n g e re r y S c h m id (2 0 0 6 :4 7 -5 5 ) estab lecen una im portante distin ció n entre
modelos cognitivos y m odelos culturales. Si b ien h em o s visto que los m o d e los c o g n itiv o s son id ealizad o s, tam b ién h em o s resaltado la im portancia del con texto a la h o ra d e c o n c e b ir o in te rp re ta r un m o d elo co g n itiv o . U n g e re r y S ch m id a firm a n q u e las d e sc rip c io n e s de m o d elo s co g n itiv o s se b asan en la p re m isa d e q u e m u c h a s p e rso n a s c o m p a rten el m ism o co n o cim ien to sobre un buen n ú m e ro d e las situ a c io n e s q u e les ro d ean . Sin em b arg o , los m o d elo s c o g n itiv o s n o so n d e n a tu ra le z a u n iv ersa l sin o que d ep en d en de la c u ltu ra en Ta que u n a p e rs o n a está in m e rsa . P o r tan to , los m o d elo s co g n itiv o s cobran sig n i ficado real en ta n to en c u a n to están en m arcad o s en una cultura que perm ite una c a ra c te riz a c ió n c o n c re ta de lo s m ism o s. Los m o d elo s c o g n itiv o s y cu ltu rales son, no o b sta n te , d o s c a ra s de la m ism a m o n ed a (U n g erer y S ch m id , 2 0 06:51). M ien tras q u e el té rm in o ‘m o d e lo c o g n itiv o ’ po n e én fasis en la n atu raleza p si c o ló g ic a d e e s to s c o n s tru c to s y en las d ife re n c ia s in d iv id u a le s, el c o n c e p to ‘m o d e lo c u ltu ra l' p o n e de re lie v e el fa c to r co m ú n de ser c o m p artid o po r los m ie m b ro s d e u n a m ism a c u ltu ra o gru p o . U n g e re r y S chm id (2 0 0 6 :5 3 -5 4 ) ilu s tran el té rm in o ‘m o d e lo c u ltu ra l’ p o r m ed io de d os ejem p lo s. U n o de ello s es el a n á lis is del c o n c e p to ‘e s c r ito r io ’ lle v ad o a cab o p o r L ip k a (1 9 8 7 :2 9 2 ). A p esar d e la e v id e n te d ife re n c ia en la form a de un e scrito rio eu ro p eo y uno ja p o nés (m ie n tra s q u e el p rim e ro in c lu y e u n a c a jo n e ra y tien e p atas altas al nivel de a lg u ien se n ta d o en u n a silla, el seg u n d o no c o n tien e una cajo n e ra y es b a sta n te m ás b a jo o in c lu so c a re c e d e p atas), a m b o s son e jem p lo s p ro to típ ico s de la c a te g o ría ‘e s c r ito r io ’ d e n tro de su p ro p io co n tex to cultural. El p rim e r esc rito rio se ría p ro to típ ic o en un c o n te x to e u ro p e o y p e riférico a esta c ate g o ría en el co n te x to ja p o n é s . A la in v ersa, el se g u n d o e scrito rio sería p ro to típ ico en la c u l tura ja p o n e s a p e ro p e rifé ric o en la eu ro p ea. N o es d ifícil co n clu ir que el m o d e lo cu ltu ra l y su p ro to tip o a so c ia d o ca m b ian en fu n ció n de asp ecto s cu ltu rales. O tro e je m p lo q u e e v id e n c ia la d ife re n c ia en tre m o d elo s cu ltu rales es el de la c a te g o ría ‘p rim e ra c o m id a del d ía ’ en F ran cia e In glaterra. M ien tras q u e en
F ran cia el petit dejeuner (al ig u al q u e el d e s a y u n o e s p a ñ o l) c o n s is te en una c o m id a ligera (g e n e ra lm e n te u n c a te y u n a p ie z a d e b o lle ría , a v e c e s c o m b in a d o s con un zu m o ), en In g late rra el breakfast in c lu y e un b u e n n ú m e ro de ali m e n to s, a lg u n o s d e e llo s c o n u n g ra n a p o rte c a ló ric o , c o m o lo s h u e v o s con b aco n o las alu b ias. El a n á lisis p re c e d e n te p o n e en e v id e n c ia el c a rá c te r c am b ia n te y no está tico d e los m o d elo s cu ltu ra le s. A d e m á s é sto s n o só lo v a ría n d e u n a cu ltu ra a otra, sin o q u e tam b ién p u e d e n h a c e rlo d e n tro de u n a m ism a c u ltu ra d e b id o a un c a m b io d e c o stu m b re s u o tro s m o tiv o s. P o r e je m p lo , en E sp a ñ a se v a in cu l c a n d o a los niñ o s en ed a d e s c o la r la re le v a n c ia d el d e s a y u n o c o m o u n a co m i d a d e su m a im p o rtan cia p a ra c o m e n z a r el d ía co n un a p o rte c a ló ric o ad ecu ad o y p o d e r a fro n ta r las situ a c io n e s c o tid ia n a s. El c a m b io en e ste m o d e lo cultural irá h a cie n d o m ella en n u estra c u ltu ra h asta q u e fin a lm e n te se in s ta u re c o m o un m o d e lo p ro p io d e la so c ie d a d e sp a ñ o la .
5.2.3. Tipos de Modelos Cognitivos Idealizados El c o n c e p to de ‘M o d elo C o g n itiv o Id e a liz a d o ' es m u y a m p lio y re c o g e un buen n ú m e ro de c a te g o ría s d ife re n c ia d a s e n tre sí. L a k o ff (1 9 8 7 :6 8 ) d istin g u e c u a tro tipos fu n d a m e n ta le s d e M o d e lo s C o g n itiv o s Id e a liz a d o s :
- M odelos proposicionales. c o m o la S e m á n tic a d e M a rc o s d e F illm o re (cf. 4 .3 .2 ).
E stru ctu ras im agístico-esquem áticas, c o m o la G ra m á tic a C o g n itiv a de L angacker.
- M odelos m etafóricos y m etoním icos, c o m o lo s d e s c rito s p o r L a k o ff y Jo h n so n . R uiz de M e n d o za ( 1 9 9 6 a:3 4 3 ) ha p ro p u e s to u n a d is tin c ió n e n tre modelos cognitivos o p eracio n ales y no o p eracio n ales. L o s m o d e lo s o p e ra c io n a le s (m e tá fo ra y m e to n im ia ) h a c e n u so d e lo s n o o p e ra c io n a le s (p ro p o s ic io n e s y e sq u e m a s d e im ag en ). P eñ a (2 0 0 3 , 2 0 0 8 ), e n tre o tro s m u c h o s c o g n itiv is ta s , ha in d ag ad o el m o d o en q u e la m e tá fo ra , c o m o m o d e lo o p e ra c io n a l, se b a sa en la estru c tu ra c o n cep tu al q u e p ro p o rc io n a n los e sq u e m a s d e im a g e n .2 N o o b sta n te , es un h e ch o q u e los lím ite s e n tre lo s d ife re n te s tip o s d e M CIs son d ifu so s y a v eces re su lta u n a a rd u a ta re a d is tin g u ir u n M C I d e o tro . Tal es el caso d e las p ro p o s ic io n e s y los e sq u e m a s d e im a g e n , p u e s to q u e la lógica
: Como veremos en la sección 5.4.4., los esquemas de imagen subyaccn a un buen número de expresiones metafóricas. Éstas son las metáforas conocidas com o oricntacionales o, más concreta mente. imagístico-esquemáticas.
in tern a d e lo s s e g u n d o s tie n e fo rm a p rep o sic io n a l. Podríam os lleg ar a p o stu lar la c ris ta liz a c ió n d e e sq u e m a s de im ag en en m o d elo s p rep o sicio n a les d eb id o al uso fre c u e n te de los m ism o s. O tro eje m p lo que da fe de esto s lím ite s d ifu so s en tre c a te g o ría s e s la d is tin c ió n e n tre m o d elo s m etafórico s y m eto n ím ieo s Si bien en te o ría a m b o s fe n ó m e n o s p o seen rasg o s d istin tiv o s entre si en la p rác tica h ay o c a sio n e s en q u e resu lta d iticil d ilu cid ar si nos h allam os ante una m etafora o a n te u n a m eto n im ia . P ara esto s caso s se ha llegado a p o stu lar la ex is ten cia d e un c o n tin u o c o g m tiv o cu y o s e x trem o s están re p resen tad o s p or los c aso s m á s p ro to tip ic o s (p o r e je m p lo de m e táfo ra y m eto n im ia). El resto de casos re p re s e n ta d o s en este co n tin u o serían m en o s pro to típ ico s y en función de los ra s g o s c o m p a rtid o s c o n alg u n o de estos d o s ex trem o s se acercarían m ás a un m o d e lo q u e a otro. A co n tin u a c ió n estu d iarem o s los d iferentes tipos de M CI.
5.3. MODELOS PROPORCIONALES H e m o s e s tu d ia d o a n te rio rm e n te el c o n c e p to de m o d e lo s a g r u p a d o s de L a k o fT (1 9 8 7 ). E sto s m o d e lo s no son sino un tipo de m o d elo co g n itiv o proposicio n al. L a k o ff (1 9 8 7 :2 8 5 ) d efin e los m o d elo s p ro p o sicio n ales de la sig u ien te form a: U
P o r M C I proposicional entiendo uno que hace uso de instrumentos imagi nativos, es decir, m etáfora, m etonim ia o imágenes mentales. Cada MCI p o see una ontologia y una estructura. La ontologia es el conjunto de ele m entos usados en el MCI. La estructura consiste en las propiedades de los elem entos y las relaciones que se dan entre los mismos. 5 } (Traducción de los autores)
L a k o ff d is tin g u e c in c o tip o s de M C I p ro p o sicio n al: p ro p o sició n , escen ario o g u ió n , e n tr a m a d o d e p ro p ie d a d e s {fealure bundle ), ta x o n o m ía y cate g o ría radial. A q u í n o s c e n tra re m o s en lo s d o s ú ltim o s ú n icam en te. E n u n a ta x o n o m ía (cf. 4 .2 .3 .) los e le m e n to s de la o n to lo g ia se c o rre sp o n den c o n c a te g o ría s . C a d a u n a d e e sta s c a te g o ría s se pu ed e in terp re tar co m o un re c ip ie n te . P o r o tra p a rte , lo s e sq u e m a s de im ag en de PA R T E -T O D O y V E R T IC A L ID A D (cf. 5 .5 .3 .) su b y a c e n a la estru c tu ra de dich as je ra rq u ía s. C u a l q u ier ta x o n o m ía c o n sta d e un té rm in o en el niv el su p erio r (o nivel superordinado), q u e re p re s e n ta el to d o q u e in clu y e a los térm in o s de niveles in feriores (n iv e le s b á s ic o y s u b o rd in a d o ), q u e so n las partes. L as cate g o rías, ap arte de sus c a ra c te rís tic a s p ro p ia s, h e re d a n las p ro p ie d a d e s de los n iv eles superiores. U n a c a te g o ría ra d ia l p u e d e in te rp re ta rs e en té rm in o s de un re c ip ien te cuyos c o n te n id o s so n u n a se rie d e su b e a te g o ría s. A d icio n alm en te, la estru ctu ra de u n a c a te g o ría ra d ia l es su sc e p tib le de en ten d e rse en virtu d del esq u em a
m c c R lA Si bien la categoría prototípica ocupa el centro,fe deC EN TRO -PERIFERIA ^ (es dc ,ap crl,e n a y están ligadas al beategorías ocupai
v in c u le s , q u e p u e d e n ser, e n tre otros, meta.
OT p o rm e d io d e d tv e ^ o s tt p
plQ ,m o th e r - lie n c u n a e stru c tu ra radial, ц
« r ic o s o me7 " " p ; o La k o l t ( 1 9 8 7 :9 1 ): com o afirm a t i и к estructurada radialmente con respecto a una С С La categoría madrer / L v subeategoria central definida por medio
.crie de subcotegonasj^ de una agrupación de moae sustento.etc-): constituye1
nitiv0s (el modelo del nacimiento, el del exíensiones no centrales quena
dc central sino a l Inmisma(madradoptiva, madre de пае,miento más bien variantesdela d e a lquilcr.etc.). Estas varia madre de V S't„ 7 e T ra lpor medio de reglas generales; en su lu a partir del modelo cent, a,/ c o n v e ynció se deben extensiones m 0 ,m Ssnnaleatorias... Describiremos las extensione Pero las extensionesno s.„olivadasporel modelo central en conjunción T o n ^ o fr fn c ip io s generales de extensión. e s p e c ia liz a d a s
con c
(Traducción de los autores)
, c ecció n 5 2.1 la c a te g o r ía ‘m a d r e ’ c o m o una agruH em os analizado en ia > co gnitiV o e s d e tip o p re p o s ic io n a l y además pación d e m odelos, ts it e in ^ ( q e s p e c ¡f1C0 d e m o d e lo preposicional posee e s tm c tu r a r a d ia k c s a - r e i n a n u n a r e p r e s c n ta c i ó n g rá fic a dc la estmefu rm d ia lT e íS e p to
m a d r e ’, q u e r e p r o d u c im o s a c o n tin u a c ió n .
M adre adoptiva
Figura 1. Estructura radial de la categoría ‘m a d re’ (adaptado de Evans y Green
2006:276).
Las preposiciones han sid o e s tu d ia d a s m u y a m e n u d o d e n tro del marco de la Lingüística C ognitiva c o m o c a te g o ría s r a d ia le s c o n s is te n te s en un sentido
c e n tra l y o tro s s e n tid o s n o c e n tr a le s g e n erad o s a p artir de m ecanism os com o |a m etáfo ra, la m e to n im ia o las tra n sfo rm ac io n es de esquem as de im anen. En conexión co n e sto , c a b e d e s ta c a r el cap ítu lo que L ak o ff (1987:416-461) dedi ca al estu d io d e la p re p o s ic ió n in g le sa ove/*.3 El sentido central de estas cate gorías ra d ia le s se id e n tific a c o n el p ro to tip o y las exten sion es polisém icas del mismo c o m o e je m p lo s p e ril¿ ric o s q u e se acercan en m ayor o m enor grado (es decir, son m e jo re s o p e o re s m ie m b ro s) al m ejor ejem plo de la categoría. Por tanto, p o d e m o s c o n c lu ir qu e e sta e stru c tu ra categorial es una fuente de efectos prototípicos. L a e x is te n c ia de ic d e s co n cep tu ales apoya la de una estructura prototípica d e las c a te g o ría s en d e trim e n to de la concepción clásica, que aboga por ca te g o ría s c e rra d a s , d is c re ta s y u n ifo rm es en la que to d o s sus m iem bros gozan del m ism o e sta tu s.
MODELOS PROPOSICION ALES
O rígenes
I
Tipos
Figura 2. Modelos proposicionales.
P u e d e h a c e r el e jerc ic io 1
’ Evans y Grcen (2006: cap. 10) dedican un capitulo integro a analizar la estructura radial de las palabras, en especial de las preposiciones, y ofrecen un resumen sucinto de la estructura radial de la preposición inglesa o ver. Si bien com o ejemplo paradigmático en la literatura se cita el de dicha pre posición, existen un buen núm ero de estudios que profundizan en la polisemia de diversas preposi ciones en diferentes lenguas. Cabe destacar los trabajos de Brugman ( 19 8 1), Brugman y Lakoff (1988), Lindner ( 19 8 1), Ilcrsk ovits (1986). Vandeloisc (1991, 1994), Zelinsky-Wibbelt (I993), Dewell (1994), Sinha y K uteva( 1995), Kxeitzcr (I997), Lindstrom berg(l997),Tylcry Evans(2001), Coventry y Garrod (2004), Evans y Tylcr (2004a. 2004b) y Deanc (2005). No obstante, no sólo las preposiciones m uestran una estructura radial. A modo de ejemplo, Cuenca y Hilt'erty (1999:126-127) analizan el sustantivo anillo com o una red conceptual e incluso el fonema In! y Lee (2001: cap 4) considera categorías radiales el sufijo inglés - able, los marcadores de tiempo pasado en esta misma lengua, los adjetivos strong y go o d y los verbos climb y lurn.
5.4. METÁFORA Y METONIMIA 5.4.1. Caracterización y funciones de la metáfora y la metonimia El su rg im ien to d e la L in g ü ístic a C o g n itiv a su p u so un g iro ra d ic a l en la co n cep ció n de la m etáfo ra, la m e to n im ia y lo q u e tra d ic io n a lm e n te se c o n o c e com o len g u aje fig u rad o . En la secció n 4 .2 .1 . h e m o s e x p u e sto a lg u n o s p ila re s funda m en tales d e la filosofía e x p e rie n c ia lista q u e son c ru c ia le s p a ra d a r c u e n ta del fu n cio n am ien to del lengu aje en L in g ü ístic a C o g n itiv a : la im p o rta n c ia del co n tex to y d e factores p ra g m á tic o s en g en e ra l p ara u n a d e c u a d o a c e rc a m ie n to al estu d io del sig n ificad o , la co rp o reizació n de d ic h o sig n ific a d o (es d ecir, las p ala bras y el d isc u rso en g en e ra l a d q u ie re n s ig n ific a d o en la in te ra c c ió n h u m an a con su en to rn o ) y el rech a z o de la d ic o to m ía o b je tiv ista e n tre le n g u a je literal y len g u aje figurado. L os lin g ü istas c o g n itiv o s a b o g a n p o r la e x is te n c ia d e un c o n tinuo cu y o s ex trem o s están re p resen tad o s p o r la literalid ad y el le n g u a je figurado y el resto de o cu rre n c ia s lin g ü ístic as se a c e rc a rá n a u n o d e e sto s d o s p o lo s. En co n tra d e la filo so fía o b je tiv ista , los lin g ü ista s c o g n itiv o s , s ig u ie n d o lo s p o stu lados del E x p erie n cialism o , se d ec a n ta n p o r las c a te g o ría s c o n lím ite s d ifu so s y d o tad as de e stru ctu ra p ro to típ ic a co n el o b je tiv o d e fo rm u la r u n a te o ría d el sig n ificad o q u e d e fien d e el llam a d o len g u a je fig u ra d o c o m o p a rte fu n d a m e n ta l del len g u aje c o tid ian o y de o tro s c a m p o s d el sa b e r c o m o la c ie n c ia y la p o lític a. L o s e stu d io s so b re la m e tá fo ra en L in g ü ístic a C o g n itiv a h a n c e n tra d o la ate n c ió n de m u c h o s in v e s tig a d o re s (L a k o ff, 1987, 1989, 1993, 1996; L a k o ff y Jo h n s o n , 1980, 1999; L a k o ff y T u m e r, 1989; K ö v e c s e s , 2 0 0 0 , 2 0 0 2 , 2 0 0 5 . 2006). N o o b stan te, los tra b a jo s p io n e ro s so b re m e tá fo ra fu e ro n lle v a d o s a cabo p o r G eo rg e L a k o ff y M ark Jo h n so n , fu n d a m e n ta lm e n te en su o b ra d e 1980 titu lada M etaphors fVe U ve B \\ d e n tro d e la d e n o m in a d a T e o r ía d e la M e tá fo r a C o n c e p tu a l. L as te o ría s d e la m e tá fo ra a n te rio re s fu e ro n tild a d a s p o r lo s cogn itiv ista s d e o b je tiv ista s y, p o r tan to , a d o le c ía n d e lo s p ro b le m a s y a re se ñ ad o s. P a ra los c o g n itiv ista s la m e tá fo ra n o es un fe n ó m e n o q u e se d e s v ía d e la n o rm a y q u e a d o p ta la fo rm a de una m e n tira d is fra z a d a , sin o q u e e s p a rte inte gral y co n stitu tiv a del len g u aje co tid ia n o ; d e ah í el títu lo d e la o b ra d e L a k o ff y Jo h n so n , Metaphors We U ve By (Las metáforas de la vida cotidiana ). L a m e tá fora (e ig u alm en te la m e to n im ia , la iro n ía y o tro s tro p o s) c o n v iv e c o n n o so tro s y no h a de se r d e ste rra d a d el len g u aje c o tid ia n o , sin o b ie n v e n id a p o r su e n ri q u e c im ie n to d e n u estra co n c e p tu a liz a c ió n d e la re a lid a d . P e n se m o s en el en to r n o o fim á tic o en el q u e d ía a d ía n o s v a m o s v ie n d o c a d a v e z m á s in m e rso s. ¿A c a so no h ab lam o s d e un e sc rito rio co n c a rp e ta s y a rc h iv o s y u n a p a p e le ra de re c ic la je re firié n d o n o s así a e le m e n to s c la v e d e n u e stro s o rd e n a d o re s ? ¿C ó m o llam aríam o s a la h erra m ie n ta q u e n o s sirv e p a ra m o v e m o s d e un la d o a o tro de
la p a n ta lla d e n u e stro o rd e n a d o r en lu g ar de ra tó n ? O ¿cóm o e x p resaríam o s n u estras e m o c io n e s elu d ie n d o el lenguaje m etafórico? (K ovccscs i m 1QOO 1995a, 1995b, 1995c 2 0 0 0 , 2005; P eña 2003). No cabe sino reco n o cer q u e la m etáfo ra fo rm a p arte de n u estra realidad lingüística y no es exclu siv am en te un in stru m en to del p o eta p a ra d ar calid ad artística a su obra. La m etáfora y la m eto nim ia no so n fig u r a s r e tó r ic a s q u e han de relegarse a los confines de la poesía co m o m e ro s o rn a m e n to s. Es e v id e n te qu e, a pesar de co m p a rtir los m ism o s m eca n ism o s q u e el resto de la h u m a n id a d , a la hora de co n feccio n ar las ex p re siones fig u ra d a s, los p o e ta s los m an ip u lan de form a m aestra y logran efectos que van m ás allá de nuestro uso cotidiano del fenóm eno m etafórico. No obstante, la idea ese n c ia l es que las h erra m ien ta s d isp o n ib les para hacerlo no d ifieren de las de q u ien no se d ed ica al n o b le arte de la poesía, com o podem os co m p ro b ar en el sig u ie n te fra g m e n to de L ak o lT y T u m e r (1989:51-52):
44
Con respec to al relativamente reducido número de metáforas básicas exis tentes a nivel conceptual, hav tres posturas que los poetas han elegido adop tar en relación con ellas. La primera es simplemente versificarlas de form a autom ática [...J La segunda es emplearlas magistralmente, combinándolas, extendiéndolas y cristalizándolas en imágenes impactantes [...] La tercera postura es tratar de alejarse del modo habitual en que pensamos metafóri cam ente y o bien ofrecer nuevas Jornias de pensamiento metafórico o hacer un uso m enos autom ático de nuestras metáforas básicas convencionales em pleándolas de Jornias inusuales o para desestabilizarlas y p o r tanto po n er de m anifiesto su incapacidad para comprender la realidad. *) (Traducción de los autores)
P o r o tro lad o , lo s c o g n itiv ista s rech azan la idea de que la m etáfo ra y otros u so s s u p u e s ta m e n te fig u ra d o s so n fe n ó m e n o s m e ra m e n te lin g ü ístic o s. La m etá fo ra y la m e to n im ia so n fe n ó m en o s esen c ia lm en te con cep tu a les. Se d is tin g u en d o s n iv e le s d e co n c e p tu a liz a c ió n : - El n iv e l c o n c e p tu a l, q u e se re p re se n ta con letras m ay ú scu las y a d q u ie re la fo rm a d e A ES B (p o r e jem p lo , EL A M O R ES UN V IA JE ) en el ca so d e la m e tá fo ra y de A POR B (A U T O R PO R O B R A ) en el caso de la m e to n im ia . -
El n iv e l lin g ü ís tic o re c o g e las p o sib le s in stan ciacio n es lin g ü ísticas p ar tic u la re s q u e p e rte n e c e n a u n a d e te rm in ad a m etáfo ra o m eto n im ia c o n ce p tu a l.
E je m p lo s: - M e tá fo ra : 1. N iv e l c o n c e p tu a l: EL A M O R ES UN V IA JE . 2. N iv e l lin g ü ís tic o : Esta relación no va a ninguna parte , Llegaron a
una encrucijada en su relación como pateja.
- M eto n im ia: 1. N ivel co n cep tu al: A U T O R P O R O B R A . 2. N iv el lin g ü ístic o : La pared de su salón luce un Picasso, Leo a Bor -
ges muy a menudo. En otras p alabras, etiq uetas co m o EL A M O R ES U N V IA JE o A U T O R POR O B R A alb erg an y se ap lican a re aliza c io n es lin g ü ístic a s c o n c re ta s q u e resp o n den a los req u erim ien to s de d ic h o n iv el c o n c e p tu a l. S ie n d o ta n to la m etáfora co m o la m e to n im ia m o d e lo s c o g n itiv o s id e a liz a d o s, e s ló g ic o q u e é sta s sean form as de o rg an izar n u estro c o n o c im ie n to . P o r e je m p lo , en o c a sio n e s conceptu alizam o s el a m o r en térm in o s de un v ia je y d is tin g u im o s un n iv e l g e n eral (el co n cep tu al) y uno m ás esp ecifico (el lin g ü ístico ). A lg u n o s e je m p lo s ling üístico s d e EL A M O R ES UN V IA JE so n sim ila re s a lo s de la m e tá fo ra in g le sa LO V E IS A JO U R N E Y : This relationship isn 'tgoing anywhere, They are al a crossroads in their relationship. La u n iv e rsa lid a d de la m e tá fo ra ha sid o un te m a o b je to de debate. Si bien es o b v io q u e e x iste n m e tá fo ra s q u e m u e s tra n u n a e v id e n te u n iv ersalid ad , no es m e n o s cie rto q u e c u a n to m á s p ró x im a s so n d o s cu lturas, co m p arten un m a y o r n ú m e ro de m etá fo ra s. El c o m p o n e n te c u ltu ra l d e la m etá fora es un tem a can d e n te ho y en d ía y q u e d a n m u c h o s a s p e c to s p o r e x p lo ra r en relació n con el m ism o. L os tra b ajo s d e G ib b s (1 9 9 9 ), K im m e l (2 0 0 5 ) y K óvecses (2005. 2 0 0 6 ) dan bu en te stim o n io d e e ste h ec h o . P o r o tra p a rte , p u e d e darse el caso de q u e d o s cu ltu ra s c o m p a rta n la m ism a m e tá fo ra p e ro fo c a lic e n d ife rentes a sp ecto s de la m ism a. U n ca so e v id e n te es el d e la m e tá fo ra L A S P E R S O N A S SO N A N IM A L E S o su p a ra le la en in g lé s P E O P L E A R E A N IM A L S . A lg u n as realizacio n es lin g ü ísticas d e a m b a s se ría n M aría es una vaca y Juan es un loro (o está hecho un toro) o las e x p re s io n e s in g le sa s M ary is a cow y John is a bull. M ien tras q ue las e x p re sio n e s en c aste lla n o tie n d e n a p e rfila r u n a carac terística física del in d iv id u o al q u e se a trib u y e n (M a ría está g o rd a y Ju a n es una p erso n a d e una gran en v e rg a d u ra física), las in g le sa s se re fie re n a u n a c a ra c te rística de c o m p o rta m ie n to a p lic a b le a un d e te rm in a d o su je to (M a ría e s d e sa grad ab le y a n tip ática y Ju an es u n a p e rs o n a to rp e ). P o d ría m o s a firm a r q u e las m etáfo ra s y m e to n im ia s c o n c e p tu a le s p e rte n e c e n al b a g a je c o n c e p tu a l com ún co m p artid o p o r los m ie m b ro s d e u n a c u ltu ra p a rtic u la r. E sta s fig u ra s so n siste m áticas, lig ad as a n u estra e x p e r ie n c ia c o tid ia n a (re c u é rd e s e la c ita d a im p o r tancia a la h o ra de d e riv a r sig n ific a d o lin g ü ístico d e la in te ra c c ió n d el s e r h u m a no con su e n to rn o ), in c o n s c ie n te s (en el s e n tid o d e q u e , c o m o v e re m o s m ás ad elan te, las u sam o s sin d a m o s c u e n ta d e q u e e sta m o s u tiliz a n d o el c o m p o n e n te m etafó rico o m e to n im ic o ). a u to m á tic a s d e sd e u n p u n to d e v is ta c o g n itiv o y co n v e n c io n a liz a d a s en el len g u aje. O tra c a ra c te rís tic a d e las e x p re s io n e s m e ta fó r ic a s y m e to n ím ic a s d en tro del m arco de la L in g ü ístic a C o g n itiv a es su c a r á c te r u b ic u o e n el le n g u a je y en la co g n ic ió n . C o m o h e m o s v isto a n te rio rm e n te , s e ría d ifíc il c o m u n ic a m o s sin re c u rrir a e sto s fe n ó m e n o s c o n c e p tu a le s y, a p e s a r d e q u e a lg u n a s e x p re sio n e s m e ta fó ric a s y m e to n ím ic a s e stá n ta n le x ic a liz a d a s q u e y a n o se sien ten
' a ‘f ’ . le n g u a je e sta im p re g n a d o de las m ism as. C u en ca y H ilferty ( 1 9 9 9 :9 7 n o s h a c e n rc fle x .o n a r so b re la realidad su b y acen te a las ex p resio n es
Aquel individuo
era ana
rala repugnante
y Pasante el agua, p orjavor. La c o tid ia n id a d de d ichas ocu rren cias h a ce ciuc su c o m p o n e n te m e ta fó ric o o m eto n im ic o pase in ad v ertid o ante n u estro s oio s Sin e m b a rg o , es e v id e n te q u e la p rim e ra ex p resió n se refiere m e tafó ricam en te a a lg u ie n d e s p re c ia b le y la se g u n d a a la carestía de cierto p roducto. La ter cera e x p re s ió n p u e d e lla m a m o s la a ten c ió n m as p o d ero sam en te to d av ía p u e s to q u e e s ta m o s a c o stu m b ra d o s a u sa r o c u rren cias de este tipo sin id en tificarlas com o m e to n ím ic a s . N o o b sta n te , el sin ta g m a nom inal ‘el a g u a ’ se usa m eton ím ic a m e n te en lu g a r d e ‘la ja r ra de a g u a ’. C u en ca y H ilferty (1999 9 8 ) uti lizan d o u n a e x p re s ió n de G ib b s (1 9 9 4 ), d en o m in an ai uso casi au to m ático e in c o n s c ie n te q u e h a c e m o s d e la m e tá fo ra y la m eto n im ia n u estra p o ética in te r n a liz a d a '. El s ig u ie n te fra g m e n to de L a k o ff y Jo h n so n (1 9 8 0 :3 ) resu m e todas estas p ro p ie d a d e s q u e se a trib u y e n a la m e tá fo ra y m eto n im ia conceptuales: 6 £ [...] la m etáfora se considera habitualmente como característica del len
guaje solamente, un fen ó m en o que atañe a las palabras más que al pensa m iento o la acción [...] A l contrario, hemos descubierto que la metáfora es om nipresente en nuestra vida cotidiana [...] Nuestro sistema conceptual ordinario, en térm inos del cual pensam os v actuamos, es fundamentalmen te de naturaleza metafórica. *) ^ (Traducción de los autores)
5.4.2. El lenguaje metafórico en el discurso científico y político C o m o y a se ha a d e la n ta d o , el fen ó m en o m etafó rico es parte integral no sólo de n u e stro le n g u a je c o tid ia n o , sin o tam b ién de c am p o s corno el p o lítico o el cien tífico . L o s o b je tiv ista s p ro p o n ía n que h ab ía que salv ag u ard ar a estos d o m i n ios d e la p re s e n c ia del le n g u a je m e ta fó rico . A rg u m e n tab an que el d isc u rso p o lítico h a b ía d e s e r d ire c to y a le ja rse de la m en tira p o ética para no m an ip u lar a la a u d ie n c ia . P o r su p arte, cl d isc u rso c ien tífico d eb ía ser o bjetiv o y no esco n der la re a lid a d b a jo u n a fo rm a lin g ü ístic a em b elleced o ra del lenguaje q u e im p i d iera a d e n tra rs e en lo s e n tre sijo s de la cien cia. Sin em b arg o , nos to p am o s con la re a lid a d lin g ü ís tic a : n o p o d e m o s p re s c in d ir del len g u aje p re ten d id a m en te fig u rad o . É ste p o se e , e n tre o tra s m u c h a s fu n cio n es, d os que son de esp ecial re le v a n c ia en el d is c u rs o c ie n tífic o : las fu n cio n es ex p lica tiv a y con stitu tiv a . V olv ien d o al e n to rn o o fim á tic o al q u e h a c ía m o s referen cia, la m e tá fo ra que co n cep tu al iza un o rd e n a d o r en térm in o s de una oficina tiene una función e x p li cativa. E n o tra s p a la b ra s, la m e tá fo ra de la o ficin a nos ayuda a co m p re n d e r a q u ien es no so m o s e s p e c ia lis ta s en cie rto s a sp ecto s cien tífico s y p o lítico s y, en
g en eral, en n o c io n e s y teo rías ab stra cta s o re a lid a d e s d e sc o n o c id a s, d ic h o s c o n ce p to s o te o ría s en té rm in o s d e o tro s a sp e c to s m á s c o n c re to s o c o n o c id o s para u n a p e rso n a n o rm al y co rrie n te . P o r tan to , la fu n ció n p e d a g ó g ic a d c la m etá fora es ev id en te. C u a n d o los o rd e n a d o re s se in tro d u je ro n en el tra b a jo d ia rio de u na b u en a p a rte d e la p o b la c ió n m u n d ia l, re c u rrim o s a m e tá fo ra s del en to rn o m ás c o n o c id o , el d c u na o fic in a , p a ra p o d e r e n te n d e r u n a re a lid a d in n o v a d o ra y n u ev a, la d e lo s o rd e n a d o re s. D e e sta fo rm a, se e s ta b le c ie ro n las sig u ien tes c o rre sp o n d e n c ia s: p a n talla ---------------
e sc rito rio
g ru p o s d e a rc h iv o s
c a rp e ta s
a r c h i v o s --------------
d o c u m e n to s
re c ip ie n te p a ra a rc h iv o s d e s e c h a d o s
► p a p e le ra d e re c ic la je
E stas y o tra s c o rre s p o n d e n c ia s p e rm ite n a m u c h o s u s u a r io s q u e se e n fre n tan a un e n to rn o to ta lm e n te n u e v o c o m p re n d e r el fu n c io n a m ie n to d e lo s o rd e n a d o re s. P o r e je m p lo , h a b la m o s d e la BU G 4 m etaphor p a ra id e n tif ic a r el fallo fu n c io n a l d e un p ro g ra m a o d c la m e tá fo ra d el V IR U S p a ra s e ñ a la r q u e un o rd e n a d o r no fu n c io n a c o rre c ta m e n te d e b id o a a lg ú n p ro g r a m a in tru s o q u e se ha c re a d o , d e fo rm a in te n c io n a d a , co n el fin d e re d u c ir o d a ñ a r la fu n c io n a li d a d d e n u e stro s o rd e n a d o re s. S e g ú n U n g e re r y S c h m id (2 0 0 6 :1 4 7 -1 5 0 ), estas m e tá fo ra s so n , p o r u n a p a rte , e x p lic a tiv a s p e ro , p o r o tra p a rte , so n ta m b ié n c o n s titu tiv a s p o rq u e p e rm ite n te o r iz a r s o b re el m a l fu n c io n a m ie n to d e los o rd e n a d o re s. E s d ecir, esta s m e tá fo ra s p o se e n u n a fu n c ió n p e d a g ó g ic a o e x p li ca tiv a p ero ta m b ié n a y u d a n al e x p e rto a c re a r y e x p lic a r te o ría s s o b re u n d ete r m in a d o a sp e c to d e su o b je to d e e stu d io . E x iste n a b u n d a n te s e s tu d io s en re la ció n co n el p a p e l d e s e m p e ñ a d o p o r la m e tá fo ra en el m u n d o c ie n tíf ic o , h ech o q u e a te stig u a la im p o rta n c ia c o n c e d id a al le n g u a je m e ta fó ric o en d ic h o ca m p o (G en tn cr, 1982; G e n tn e r y J e z io rs k i, 1993; B o y d , 1993; K u h n , 1993; M ay er, 1993; S c h ó n , 1993). O tro e je m p lo d e la o m n ip re se n c ia d e la m e tá fo ra e s el d e l le n g u a je d e la p o lítica. E s b ien c o n o c id a la fu n c ió n p e r su a s iv a d e l d is c u rs o p o lític o . U n o de los m ed io s q u e el p o lític o tie n e a su a lc a n c e a la h o ra d e c o n s tru ir su d isc u rso y se r p e rsu a siv o e s el len g u a je fig u rad o . A n a lic e m o s el s ig u ie n te fra g m e n to del d is c u rso in a u g u ra l p ro n u n c ia d o p o r O b a m a en e n e ro d e 2 0 0 9 : ^ Forty-four Am ericans have now taken the presidential oath. The words have
been spoken during rising tides o f prosperity a n d the still w aters o f peace. Yet, every so often the oath is taken a m idst g a th erin g clo u d s a n d ra g in g storm s .5
4 En inglés bug es un chinche o insecto molesto. La fuente del discurso de Obam a que tuvo lugar el 20 de enero de 2009 en C hicago es la pági na web http://cdition.cnn.com /2009/POLITICS/01/20/obama.politics/index.htm l
С <• С
и а renta у сш и т americanos han prestado juram ento presidencial Se han pronunciado tas palabras en momentos crecientes mareas de prosperi dad y tranquilas aguas de paz. Sin embargo. и menudo el se presta en m edio de nubarrones y tormentas violentas. } } (Traducción dc los autores)
O b a m a h a b la de la p ro sp e rid a d en térm inos de un fenóm eno m eteorológico las m areas c re cien tes. C o m o verem o s al estu d iar los esquem as de im agen (c f 5 .5 .3 .), la o rie n ta c ió n v ertical A R R IB A se aso cia fig u rad am en te con estados p ositivos. E ste m o m e n to de p ro sp erid ad tam b ién se co n cep tu aliza com o unas aguas tran q u ilas. E sto se co n tra p o n e a tiem pos desfavorables, que se entienden m e ta fó ric a m e n te c o m o un co n ju n to de n u b arro n es y torm en tas violentas. Las im p licacio n es q u e esta m e tá fo ra del tiem p o m eteorológico tiene en el discurso son v arias: u n a situ ació n p o lítica y social de p rosperidad se asem eja a fenóm e nos n a tu ra le s q u e nos tran sm ite n tran q u ilid ad (p o r ej. las aguas tranquilas) y al m ism o tiem p o p o d er env o lv en te pero a la vez positivo (de una doble forma, pues to q ue el p o d e r b ien em p le ad o g en era b ien estar y la verticalidad ascendente tam bién, c o m b in á n d o se am b a s ideas en la referencia a las m areas crecientes); por otro lado, u n a ép o c a de in estab ilid ad tiene su referente figurado en fenóm enos m eteo ro ló g ico s v io len to s, co m o una torm en ta violenta, que im plica colores oscu ros (y p o r tan to ac ia g o s y tristes) y p o d er inco n tro lad o (las torm entas violentas no p u ed e n c o n tro la rse y n o s d ep aran in estabilidad e incluso m iedo). En pocas palab ras O b a m a no só lo ha ju g a d o con el lenguaje p ara darle viveza y color por m edio d e la m etá fo ra , sin o q u e ha g en erad o un buen nú m ero de im plicaciones. A dem ás h a c a p ta d o el inte rés de su au d ien cia, puesto que ha optado por sustituir p alab ras del ám b ito p o lític o , q u e al ciu d ad an o podrían son arle lejanas e incluso co m p lejas, p o r o tras q u e su au d ie n c ia co n o ce p erfectam en te, ya que pertenecen al elen co d e ex p re sio n e s q u e form an parte de nuestro lenguaje cotidiano. En con secu en cia, O b a m a h a lo g rad o a c ercarse a su pueblo. O tro de los m uchos frag m entos q u e m e re c e la p en a d e sta c a r en este d iscu rso es el siguiente: С С in reajjirming the greatness ofour nation, \ve understand that greatness
is never a given. It musí be earned. Our journey has never been one o f short-cuts or settlingfor less. It has not been thepath for the faint-hearted [...] Rather, it has been the risk-takers, the doers. the makers ofthings [...] who have carried us up the long, ruggedpath towardsprosperity and freedom. J J С С a / reafirmar la grandeza de nuestra nación, entendemos que la grandeza no es nunca algo seguro. Debe ganarse. Nuestro viaje no ha sido nunca uno de atajos o dc conformarnos con menos. No ha sido un camino para los pusilánimes f...J Más bien han sido los amantes del riesgo, los que hacen cosas [...] quienes nos han llevado a lo largo del camino largo y escabro so hacia la prosperidad y la libertad. } } (Traducción dc los autores)
D os m e tá fo ra s su b y a ce n a la in te rp re ta c ió n d e e ste fra g m e n to : la p rim era eq u ip a ra la g ra n d e z a d e u n a n a c ió n co n un tra b a jo . L a im p lic a c ió n c e n tra l de esta m e tá fo ra es q u e e l tra b a jo c u e sta e sfu e rz o p e ro tie n e su re c o m p e n sa : el d in ero . D e la m ism a fo rm a , la g ra n d e z a d e la n a c ió n a m e r ic a n a d e p e n d e del esfu e rz o in v ertid o p o r su p u eb lo . D e esta fo rm a , O b a m a p e rs u a d e a su s g o b e r n ad os para q u e éstos se in v o lu cren en el c re c im ie n to y b u e n fu n c io n a m ie n to del país. D e n u ev o , se ace rc a a e llo s y los h a c e p a rtíc ip e s d e su fo rm a d e go b ern ar. L a se g u n d a m etá fo ra e n tie n d e el p ro g re so d e la n a c ió n a m e r ic a n a en té rm in o s d e un c a m in o . A d v ie rte q u e el c a m in o n o es fácil, s in o to d o lo c o n tra río . Entre su s v ia je ro s no p u e d e n h a lla rse los p u silá n im e s, s in o lo s e m p re n d e d o re s . La p ro s p e rid a d y la lib ertad so n el d e stin o d e e ste v ia je . E l c a m in o se p re se n ta c o m o esc a b ro so , es decir, la d ific u lta d d el c a m in o se in te rp re ta en fu n c ió n de los o b stá c u lo s físico s co n lo s q u e n o s p o d e m o s e n c o n tr a r en un c a m in o c u a l q u iera. O b a m a de n u ev o está a c e rc á n d o s e a su p u e b lo y p e rs u a d ié n d o lo para q u e se sie n ta p a rte d e e so s a m a n te s d e l rie sg o y e m p r e n d e d o re s c a p a c e s de a v a n z a r a lo largo del c a m in o de la p ro s p e rid a d .
Figura 3. La metáfora y la metonimia conceptuales.
C o m o h e m o s p o d id o o b se rv a r, la m etáfo ra en el d iscu rso p o lítico no es so lo u n a re a lid a d sin o q u e ju e g a un papel fun d am en tal co m o arm a p e rsu asi va, e x p lic a tiv a y c o n stitu tiv a d e d ic h o d iscu rso . L a k o ff (1992 1 9 % ) C hillón (1 9 9 6 , 2 0 0 4 ), C h illó n y S c h a tfn e r (2 0 0 2 ) y M ió y K atz (1 9 9 6 ) figuran entre los a u to re s q u e han d e d ic a d o su o b ra a la p resen cia m etafó rica en el d iscu rso p o lític o P o r e je m p lo , L a k o ff( 1 9 9 2 ) in tro d u c e un co n cep to crucial en su an á lisis de la g u e rra del G olfo: la d en o m in ad a m etáfora de von C lausew itz En vir tud d e e sta m e tá fo ra la g u e rra se e n tie n d e en función de un m ero cáicu lo de c o s te -b e n e fic io . Se p ro p o n e n u n o s o b jetiv o s y se calcu lan los co stes Si los c o ste s su p e ra n a los b e n e fic io s (lo s o b je tiv o s) la gu erra no es p ro d u ctiv a. En c aso c o n tra rio , si lo s b e n e fic io s su p eran los co stes, e n to n ces la g u erra puede p ro seg u ir. D e e ste m o d o , L a k o ff arg u m e n ta q u e el c a rá c ter irracional de toda g u e rra se ra c io n a liz a . H e m o s m e n c io n a d o el e v id e n te p o d e r p e rsu asiv o de la m etáfora. Si b ien d ich o p o d e r no h a d e se r in trín sic am e n te m alo , co m o h em o s v isto en el d is cu rso d e O b a m a , no p o d e m o s p a sa r p o r alto que éste tam p o co está exento de peligro. N o en v an o , C u e n c a y H ilferty (1 9 9 9 ) titulan la sección 4.4.2. de su tra b ajo “ L as m e tá fo ra s m a ta n ” , a lu d ie n d o de esta form a a la m etáfora co m o ins tru m e n to d e p e rs u a sió n e n c a m in a d o a o b te n e r el b en ep lá cito y respaldo de la op in ió n p ú b lic a cu a n d o las fu erzas p o liticas desean estab lecer un conflicto b éli co co n o tro p u e b lo o n ació n .
5.4.3. Definición de metáfora y metonimia H a sta a h o ra h e m o s a n a liz a d o las p rin c ip a le s c a ra c te rístic a s del len g u aje fig u ra d o y su s fu n c io n e s p e ro no h e m o s p ro p o rc io n a d o una d efin ició n de la m e tá fo ra y la m e to n im ia . La m e tá fo ra es una c o rr e s p o n d e n c ia o un co njunto de c o rre sp o n d e n c ia s en tre d o s d o m in io s (L a k o ff y Jo hnson, 1 9 8 0 ,1 9 9 9 ; L ak o ff y T u m e r, 1989; L a k o ff, 1993, 1996). E stos d os d o m in io s recib en las etiq u etas de d o m i n io f u e n t e y d o m in io m e ta . L a e stru c tu ra c o n ce p tu a l del d o m in io fuente n o s a y u d a a c o m p re n d e r y h a b la r so b re el m eta. El d o m in io fuente es g e n e ra lm e n te m ás c o n cre to q u e el d o m in io m eta, que tiende a m o strar un m ayor g rado d e a b stra c c ió n . U n e je m p lo p arad ig m ático son las em ociones. Para ex p re sar lin g ü ís tic a m e n te las e m o c io n e s es m u y h ab itu al re c u rrir al lenguaje figurado (K ó v e c se s, 1986, 1991, 1995a, 1995b, 1995c, 2 0 0 0 ,2 0 0 2 ,2 0 0 5 ; Peña, 2003). En la m e tá fo r a E L A M O R E S U N V IA JE el d o m in io fuente, el v iaje, es de n a tu ra le z a m á s c o n c re ta q u e el d o m in io m eta, el am or, y p o r eso el p rim ero p resta su e s tru c tu ra c o n c e p tu a l al seg u n d o . En e jem p lo s co m o No vamos a nin guna parte con esta relación los v ia je ro s c o rresp o n d en a los am an tes, el viaje a la re la c ió n a m o ro sa q u e v in c u la a esto s p a rticip an tes y el destin o (m ás bien la falta d e l d e s tin o ) a lo s o b je tiv o s d e tod a rela c ió n a m o ro sa (co m p a rtir una vida c o m ú n , c o n v iv ir c o m o p a re ja , c asarse, ten er d escen den cia, etc.). La im p li
c ació n q u e se d eriv a de e sta re a liz a c ió n lin g ü ístic a e s q u e c o m o n o e x is te un d e stin o (in te rp re ta d o m e ta fó ric a m e n te c o m o los o b je tiv o s d e la re la c ió n a m o rosa). la relació n a m o ro sa está c o n d e n a d a al fracaso , d e la m ism a fo rm a q u e un c a m in o sin d e stin o ca re c e d e to d a u tilid ad . La m e to n im ia , sin e m b arg o , es u n a c o rre s p o n d e n c ia o c o n ju n to d e c o rre s p o n d en cia s d e n tro d e un m ism o d o m in io . El n ú m e ro d e e s tu d io s so b re el papel d e se m p e ñ a d o p o r la m e to n im ia en la c o g n ic ió n ha sid o tr a d ic io n a lm e n te m ás re d u c id o q u e el d e los tra b a jo s d e d ic a d o s al a n á lisis d e la m e tá fo ra . S in e m b a r g o, p o co a p o co el estu d io de la m e to n im ia ha id o g a n a n d o te rre n o y g e n e ra n do m u ch a in v e stig a c ió n al re sp ec to . L as s ig u ie n te s fig u ra s p re s e n ta n las p rin c ip a le s c o rr e s p o n d e n c ia s q u e se a c tiv a n a la hora d e a n a liz a r la m e tá fo ra c o n c e p tu a l E L A M O R E S U N V IA JE y la m e to n im ia c o n cep tu al A U T O R P O R O B R A . VIAJE (fuente)
AMOR (meta)
Figura 4. EL AMOR ES UN VIAJE.
Figura 5. AUTOR POR OBRA.
L as ilu stra c io n e s g rá fic a s 4 y 5 m u e s tra n la c o n c e p tu a liz a c ió n d e l a m o r c o m o un v ia je y d e un a u to r c o m o u n a o b ra a tra v é s d e las re a liz a c io n e s lin g ü ístic a s Llegaron a una encrucijada en su relación como pareja y La pared de su salón luce un Picasso re s p e c tiv a m e n te .
VIAJE (fuente)
AMOR (meta)
amorosa
amorosa
Figura 6. Llegaron a una encrucijada en su relación como pareja.
P icasso (fu e n te)
l
Cuadro (meta)
Figura 7. La pared de su salón luce un Picasso.
E n la re a liz a c ió n lin g ü ís tic a Llegaron a una encrucijada en su relación como pareja, los a m a n te s se id e n tific an co n los v iajero s de un cam ino, la rela ció n a m o ro s a se e n tie n d e c o m o el c a m in o y la e n c ru c ija d a rep rese n ta un m o m e n to d e in d e c isió n en la relació n . La im p licació n central de esta m etáfora es q u e lo s a m a n te s se h allan an te u n a situ ació n en que tienen que d ecid ir qué o p ció n e sc o g e n d e las d o s q u e tienen ante sí p ara p ro seg u ir su relación. La d eci sión c o n lle v a un alto g ra d o de re sp o n sab ilid a d po rq u e si se elige el “cam in o ” e q u iv o c a d o la re la c ió n fra c a sa rá . D e h ech o , el q u e los en a m o rad o s se vean in m erso s en esta re a lid a d es u n a señal ineq u ív o ca de que algo no funciona bien, p u e sto q u e al tra z a r su c a m in o d e b e ría n h a b e r lleg ad o a un solo d estin o (es decir, a la c o n s e c u c ió n d e u n o s o b je tiv o s tales co m o la co n v iv en c ia, el m a tri m o n io , e tc .) y no a u n a e n c ru c ija d a co n u n a d o b le vía de elección. E n c u a n to a la e x p re s ió n m e to n ím ic a La pared de su salón luce un Picas so, P ic a s so , el a u to r, se m e n c io n a p a ra re fe rirn o s a un o de los su b d o m in io s c a ra c te rístic o s d el d o m in io m ás am p lio de ‘P ic a sso ’, en este caso una de sus obras. E sto es u na señ al clara de n u estro co n o cim ien to enciclopédico. Si alguien no s u p ie ra q u ié n es P ic a sso , no sa b ría a q u é n os estam o s refiriendo. En térm i n o s lin g ü ís tic o s, el d o m in io fu e n te es ‘P ic a sso ’ y el m eta es un su b d o m in io del m ism o , un o d e su s c u a d ro s.
5.4.4. Clasificación de la metáfora L a c la s ific a c ió n d e la m e tá fo ra se p u ed e hacer, seg ú n R u iz de M en d o za (1 9 9 7 a ), te n ie n d o en c u e n ta d o s p ersp e c tiv a s: las ca racterísticas fo rm ales del p ro c e so m e ta fó ric o y la n a tu ra le z a de los d o m in io s. Si a te n d e m o s al p rim e r c rite rio , al fo rm al, d istin g u irem o s en tre m e tá fo r a s d e u n a s o la c o r r e s p o n d e n c ia y m e tá f o r a s q u e a c tiv a n v a r ia s c o r r e s p o n d e n c ia s . L as m e tá fo ra s m á s p ro to típ ic a s so n las seg u n d as. María es una vaca sería un e je m p lo d e u n a so la c o rre sp o n d e n c ia (el atrib u to m ás p ro m in en te de
un an im al c o m o la vaca es su g ra n p e so y e ste h e c h o se tra n s fie re al d o m in io hu m an o , de tal fo rm a q u e M aría q u ed a c a ra c te riz a d a c o m o u n a fé m in a q u e d e s taca p o r su g o rd u ra ) m ie n tra s q u e el e je m p lo a n a liz a d o en la s e c c ió n an terio r. Llegaron a una encrucijada en su relación como pareja, es un e je m p lo c la ro de m e tá fo ra q u e g en era m ú ltip le s c o rre sp o n d e n c ia s. Por lo q u e resp ecta al se g u n d o c rite rio p ro p u e s to p o r R u iz d e M e n d o z a , el de la n a tu ra le z a d e los d o m in io s in v o lu c ra d o s en la p ro y e c c ió n m e ta fó ric a , e x p o n d re m o s do s c la s ific a c io n e s : la de L a k o ff y Jo h n s o n (1 9 8 0 ), p o r su c a rá c te r p io n e ro en el m arco d e la L in g ü ístic a C o g n itiv a , y la d e G rad y , p o rq u e ha gen erad o m u ch a in v e stig a c ió n al resp e cto . L a k o ff y J o h n s o n (1 9 8 0 ) d istin g u e n tres tip o s de m etáfo ras: m e tá fo ra s e stru c tu ra le s , o rie n ta c io n a le s y o n to ló g ic a s. L as m e tá f o r a s e s t r u c t u r a l e s son a q u é lla s en q u e un c o n c e p to se e s tru c tu ra m e ta fó ric a m e n te en té rm in o s d e o tro . La m e tá fo ra c o n c e p tu a l U N A D IS C U S IÓ N ES U N A G U E R R A p e rte n e c e a e ste g ru p o . E n tre su s re a liz a c io n e s lin g ü ísticas e sp e c ífic a s p o d e m o s citar: Atacó cada uno de sus argum entos, Su critica dio en el blanco, Tus argumentos son indefendibles , e tc . El d o m in io fuente, la g u erra, q u e p o se e n a tu ra le z a c o n c re ta , p re s ta su e s tru c tu ra al d o m i nio m eta, u na d isc u sió n , q u e p re s e n ta un m a y o r g ra d o d e a b stra c c ió n . Las m e tá f o r a s o r ie n ta c io n a le s está n b a sa d a s en la o rie n ta c ió n e sp a c ia l (en e sq u e m a s c o m o a rrib a -a b a jo , d e la n te -d e trá s , c e n tr o -p e rife ria , c e rc a -le jo s , iz q u ie rd a -d e re c h a , etc .). L as m e tá fo ra s F E L IZ E S A R R IB A y T R I S T E ES A B A JO y su s in sta n c ia c io n e s lin g ü ís tic a s {Me levantó el ánimo/la moral, Juan
saltaba de felicidad/gozo; Tuve un bajón, Estoy hundido, Cayó en una depre sión) c o b ran se n tid o g ra c ia s al e sq u e m a o rie n ta c io n a l A R R IB A -A B A J O . Los esta d o s e u fó ric o s se c o n c e p tu a l izan c o m o o rie n ta c io n e s a s c e n d e n te s m ie n tra s q u e los e sta d o s d e p re siv o s se in te rp re ta n en té rm in o s d e u n a o rie n ta c ió n d e s cen d en te. Tal c o m o a firm a n L ak o fT y J o h n s o n (1 9 8 0 :1 5 ) e sta re a lid a d tie n e un c o r r e la to e x p e rie n c ia l: c u a n d o e sta m o s d e p rim id o s o triste s te n d e m o s a a d o p ta r una p o stu ra c a b iz b a ja o a lic a íd a , m ie n tra s q u e un e s ta d o e m o c io n a l p o s iti vo se e x te rio riz a m e d ia n te u n a p o stu ra c o rp o ra l e rg u id a . S a n tib á ñ e z (1 9 9 9 ), R uiz de M en d o za y O tal (2 0 0 2 ) y P eñ a (2 0 0 3 ) h an p ro p u e s to d e n o m in a r a estas m e tá f o r a s im a g ís tic o -e s q u e m á tic a s . El té rm in o ‘m e tá fo ra s im a g ís tic o -e sq u e m á tic a s ’ se p re s e n ta c o m o u n a e tiq u e ta q u e a b a rc a m á s c a s o s d e m e tá fo ra s que o b ed ecen un m ism o p atró n c o g n itiv o q u e las m e tá fo ra s o rie n ta c io n a le s . Si bien las m e tá fo ra s o rie n ta c io n a le s d a n c u e n ta d e a q u e lla s m e tá fo ra s q u e se b asan en o rien tacio n es v arias (a rrib a -a b a jo , d e la n te -d e trá s, e tc .), las im a g ís tic o e sq u e m á ticas c o m p re n d e n a d e m á s a q u é lla s c u y o d o m in io fu e n te e s c u a lq u ie r e s q u e m a d e im ag en , sea éste o rie n ta c io n a l o no. U n c a s o s e n c illo d e e s q u e m a de im ag en no o rie n ta c io n a l es el d e P A R T E -T O D O , q u e e s tu d ia re m o s m á s d e te n id a m e n te en la sec c ió n 5 .5 .3 . E ste e sq u e m a s u b y a c e a la in te rp re ta c ió n d e la o ració n Somos uno , d o n d e un p a r d e p e rs o n a s, las p a rte s, c o n fo rm a n u n todo fig u rad o y só lo d e esta fo rm a se m a n ifie sta su fu n c io n a lid a d .
F in a lm e n te las m e tá fo r a s o n to ló g ic a s son aquéllas que se basan en la G ra n C a d e n a d e l S e r L a G ran C a d e n a del Ser, según LakoíTy T u m e r (1989-167) es un m o d e lo c u ltu ral q u e h ace ex p lícita la relación entre el hom bre y o tras fo r m as in fe rio re s d e e x is te n c ia . E ste m o d elo está tan o m n ip rese n te en nuestro m o d o d e c o n c e p tú a izar la realid ad que ap en as som os co n scien tes del m ism o La G ran C a d e n a del S er c o n siste en varios niveles de entidades y en la carac te rizació n de cad a uno de ellos. Los seres hu m an o s ocupan la posición superior en esta je r a rq u ía , se g u id o s en o rd en d escen d en te p or anim ales, plantas y final m en te p o r s u s ta n c ia s in an im ad a s. A cad a uno de esto s n iveles se le atribuyen las p ro p ie d a d e s d el n ivel in m ed ia ta m e n te inferio r y una característica ad icio nal d is tin tiv a de su p ro p io n iv el. D e esta form a, los hum an o s poseen las ca ra c te rís tic a s a s ig n a d a s a las c a te g o ría s de los n iv eles in ferio res (su stan cia, una estru ctu ra fu n cio n al co m p le ja , v ida y estados internos com o deseos, em ociones, h ab ilid ad es co g n itiv as lim itad as, etc.) y una serie de atributos que los distinguen c o m o h u m a n o s (c a p a c id a d p ara el razo n am ien to abstracto , estética, m oralidad, c o m u n ic a c ió n , e tc .) (L a k o ff y T urner, 1989:167-168). En virtud de este siste m a las p e rs o n a s p u ed en e n te n d e rse en térm in o s de otras form as de ex isten cia (cosas, p la n ta s o a n im ales) o v icev ersa, ya que los niveles inferiores (sustancias, a n im a le s o p la n ta s) p u e d e n c o n c e p tu a liz a rse en función de atrib u to s h um anos. Por e je m p lo la p e r s o n if ic a c ió n re sp o n d e ría a este caso. En la sección 5.2.1. y en la c la s ific a c ió n form al de la m etá fo ra hem os an alizad o ejem p lo s de m etá fo ras o n to ló g ic a s d el tip o L A S P E R S O N A S SO N A N IM A L E S {Juan está hecho un toro, María es una vaca). O tro s p o sib les ejem p lo s serian LA S P E R S O N A S S O N P L A N T A S ( María es una chica madura para su edad, Aquel grupo de inmigrantes alemanes echó raíces en California ), LA S C O S A S SO N P E R S O N A S (q u e c o n stitu iría un eje m p lo de p erso n ificació n , co m o en la o ra ció n Luis estaba acostumbrado a escuchar cómo su coche se quejaba muy a menudo ), etc. E n María es una chica madura para su edad , M aría adq u iere las p ro p ie d a d e s d e un fru to q u e es c a p a z de m ad u ra r a lo largo de su v ida y Aquel grupo de inmigrantes alemanes echó raíces en California h ace referen cia a la c a p a c id a d d e un g ru p o p ara , a m o d o de p lan ta, e n clav arse p o r co stu m b re en un lu g ar y n o m o v e rs e del m ism o . P o r o tro lado, en Luis estaba acostumbrado a escuchar cómo su coche se quejaba muy a menudo , un ser inanim ado, un coche, a d q u ie re fig u ra d a m e n te p ro p ie d a d e s h u m an a s y p o r tan to es cap az de q u ejar se, es d e c ir, d e e m itir un so n id o q u e e m u la un q u ejid o hu m an o y que indica q ue a lg o n o fu n c io n a b ien en su m e ca n ism o interior. T odos estos ejem p lo s sólo Humanos (características propias más las heredadas del nivel ‘animales’). Animales (características propias más las heredadas del nivel ‘plantas’).___________ Plantas (características propias más las heredadas del nivel ‘sustancias inanimadas). Sustancias inanimadas (características propias). Figura 8. La Gran Cadena del Ser.
a c tiv a n u n a c o rre sp o n d e n c ia m e ta fó ric a , si b ie n en m u c h a s o c a s io n e s so n m uy rico s en im p lic a c io n e s, c o m o h e m o s c o m p ro b a d o e n el e je m p lo d el c o c h e. L as c la s ific a c io n e s e x p u e sta s se g ú n c rite rio s fo rm a le s o en fu n c ió n d e la n a tu ra le z a d e los d o m in io s so n in te rd e p e n d ie n te s en el s e n tid o d e q u e las m e tá foras m ás p roto típ icas so n las q u e g en e ra n m ú ltip le s c o rre sp o n d e n c ia s , es decir, las e stru c tu ra le s y las im a g is tic o -e sq u e m á tie a s. D e e ste m o d o , las m e tá fo ra s m e n o s re p re se n ta tiv a s se ría n las o n to ló g ic a s .
Figura 9. Clasificación de la metáfora. O tra d e las c la s ific a c io n e s m e ta fó ric a s e x is te n te s e s la id e a d a p o r G ra d y (1 9 9 7 a, 1997b, 1998, 1999). E sta je r a rq u ía a tie n d e a la n a tu ra le z a d e lo s d o m i n io s y re sp o n d e a la n e c e sid a d d e re s trin g ir n u e stra h a b ilid a d p a ra e s ta b le c e r c o rre sp o n d e n c ia s m e ta fó ric a s e n tre lo s m ism o s. Si las p ro y e c c io n e s m e ta fó ric a s no se rig ie ra n p o r una serie d e p rin c ip io s, p o d ría m o s e n te n d e r c u a lq u ie r d o m i n io en té rm in o s d e c u a lq u ie r o tro d o m in io . U n o d e e sto s p rin c ip io s fu e fo rm u lad o p o r L a k o ff (1 9 9 0 ) en su fa m o sa H ip ó te sis o P r in c ip io d e la In v a r ia n c ia , d e a c u e rd o c o n el cu al “ las p ro y e c c io n e s m e ta fó ric a s c o n s e rv a n la to p o lo g ía c o g n itiv a (es d ecir, la e stru c tu ra im a g ís tic o -e sq u e m á tic a ) d e l d o m in io fu e n te , d e una fo rm a c o n siste n te c o n la e stru c tu ra in h e re n te d el d o m in io m e ta ” (L a k o ff, 1 9 9 3 :2 1 5 ). L a id ea c e n tra l es q u e las p ro y e c c io n e s d e l d o m in io fu e n te e stá n
limitadas p o r la e stru c tu ra im a g ístico -esq u em ática del d o m in io fuente. A m odo do ejemplo, los interiores de un esquema de imagen de R£< iimi \ 11 sólo p u e d en p ro y e c ta rse so b re in te rio re s, los e x terio res so b re ex terio res etc Fn Esta ba llena de odio, una m u je r se in terp reta m etafó ricam en te co m o un recip ien te trid im e n sio n a l q ue c o n tie n e o dio en su interior. En virtud del P rin cip io de Invan a n c ia , n o p o d ría m o s e sta b le c e r u n a c o rresp o n d e n c ia figurada en tre el in terio r d e u na p e rs o n a (en este ca so el o d io ) y por ejem p lo el e x terio r de un rec ip ien te. E ste h e c h o se ju s tific a p o r las lim itacio n es q u e el d o m in io fuente, el e sq u e m a d e im ag en de REC IPIEN T E, im p o n e sobre el d o m in io m eta, una persona. En e s ta lín ea, G ra d y a d u c e q u e una de las p rin c ip ale s razo n e s por las que las p ro y e c c io n e s m etafó rica s no tienen lugar de una form a arbitraria es su m oti v a c ió n e x p c r ie n c ia l. La re le v a n c ia de esta base ex p crie n cia l fu n d am en ta la d is tin c ió n de G ra d y e n tre m e tá fo r a s p r im a ria s o p r im itiv a s y m etá fo ra s c o m p u e s ta s o c o m p le ja s (G rad y , 1997a, 1997b, 1998, 1999; G rad y et al., 1996; L a k o fí y Jo h n s o n , 1 9 9 9 :4 5 -7 3 ). L as m e tá fo ra s p rim a ria s se b asan en c o rre la c io n e s d ire c ta s en tre e x p erie n cia su b jetiv a y e x p erien cia sen so rio m o triz en el m a rc o d e e sc e n a rio s e x p e rie n c ia le s recu rren tes (o escen as prim arias). Por e je m p lo , E X IS T E N C IA ES V IS IB IL ID A D (e.g. Signen apareciendo nuevos problem as) c o n stitu y e u n a m e tá fo ra p rim a ria a la q u e su b y ace una escen a p ri m a ria en la q u e n u estro re c o n o c im ie n to de la e x isten cia de objeto s en el m undo se a so c ia c o n su p re se n c ia d e n tro de n u estro cam p o v isual (G rady, 1997a:284). C u a n d o la s m e tá fo ra s p rim a ria s se a g ru p a n dan lu g ar a las m e táfo ras c o m p u e sta s o c o m p le ja s. G rad y (1 9 9 7 b ) a n a liz a la m e táfo ra co m p u esta L A S T E O R ÍA S S O N E D IF IC IO S c o m o p ro d u c to de la co m b in ac ió n de v arias m etáfo ras p rim a ria s , a saber, LA O R G A N IZ A C IÓ N ES E S T R U C T U R A FÍS IC A (p o r ej. ¿Cómo encajan las piezas de esta teoría?6) y P E R S IS T IR ES P E R M A N E C E R E R G U ID O (p o r ej. Juan mantuvo su posición secreta durante meses). La p ri m e ra d e e sta s m e tá fo ra s p rim a ria s está b a sa d a en un escen ario q u e em an a de n u e s tra e x p e rie n c ia y d e ac u e rd o con el cual las p artes de los o b jeto s c o m p le jo s se in terre lacio n an de fo rm a causal o lógica. La segunda surge de nuestra p er c e p c ió n d e q u e el fu n c io n a m ie n to c a n ó n ic o de una serie de en tid ad es, en tre las q u e se in c lu y e n u e stro p ro p io c u e rp o , está relac io n ad o con una p o sició n e rg u i d a. S in e m b a rg o , es e v id e n te q u e no to d as las m etá fo ra s se rig en p o r la e x is te n cia d e u n a b a se e x p erie n cia l. Si b ien las m etáfo ras im ag ísitico -esq u em áticas se a s ie n ta n so b re e sc e n a rio s e x p e rie n c ia le s, las m e táfo ras o n to ló g ic a s, entre o tras, no lo h acen . S o b re la b ase d e esta o b serv ació n , G rady (1999) pro p u so una d is tin c ió n e n tre m e tá fo r a s d e co rre la c ió n y de sem eja n za . L as p rim era s se c o rr e s p o n d e n c o n las m e tá fo ra s p rim a ria s, m ie n tra s q u e las se g u n d a s no se n u tre n d e e s c e n a rio s e x p e rie n c ia le s. É ste es el c aso de ías m etáfo ras o n to ló g i c as. L as m e tá fo ra s d e se m e ja n z a se fu n d am en tan en las sim ilitu d es reales en tre d o s c o n c e p to s o en la s s im ilitu d e s q u e so m o s c a p a c e s de v is lu m b ra r en tre
b La fuente del ejem plo inglés es Lakoff y Johnson (1999:51).
R uiz de M e n d o z a (2 0 0 0 ) re d u jo esta cla sific a c ió n tra d ic io n a l a d o s tip o s de rela c io n e s m e to n ím icas: las d e n o m in a d a s fu e n tc -e n -m eta y m e ta -e n -fu e n te .
FU E N TE
ME¡TA
1 FUENTE
META
Figura 13. Metonimia fuente-en-meta.
Figura 14. Metonimia meta-en-fuente.
S o b re la b ase d e ev id e n c ia en el terren o de la refe re n c ia a n a fó ric a , R u iz de M en d o za arg u m en ta q u e la m e to n im ia del tipo p arte p o r p arte p u e d e su p rim irse y q u e es p o sib le re d u c ir to d o s los c aso s d e m e to n im ia a u n a d e las d o s c la ses exp u estas anteriorm ente: fu e n te-en -m eta y m eta -en -fu en te, q u e tien en un c o rre lato a p ro x im ad o con las m e to n im ia s de p arte p o r to d o y to d o p o r p arte re sp e c ti vam ente. L as m eto n im ias de fu en te -e n -m eta (p o re j. Felipe González fu e la cabe za de! Estado ) d e sa rro lla n el d o m in io fu en te. U n su b d o m in io ( ‘c a b e z a ’) del d o m in io m eta ( ‘p erso n a q u e g o b ie rn a ’) p ro p o rcio n a a c c e so c o n c e p tu al a d ich o d o m in io en tero (llam ad o d o m in io m a triz). L as m e to n im ia s de m e ta -e n -fu e n te
f METONIMIAS )
Tip o s (tipología tradicional)
í todo por
t
parte )-e----------------------- \
í parte por todo )
1_____ JI parte por parte! v------- I I
( meta en fuente)
>
( fuente en meta )
Tipo s (R u iz de M endoza)
í M E TO N IM IA S )
Figura 15. Tipos de metonimia.
(p o r ej. La pared de su salón luce unPicasso) p d o m in io fuente q u e es relev an te para la interpretación lingüística. Es decir, un d o m in io en su totalidad se tom a co m o base para hacer referencia y perfilar uno de sus su b d o m m io s. En esto s casos el dom inio m eta m antiene una relación de inclusión con resp ecto al d om inio fuente, puesto que el prim ero es un subdom inio del segundo. Ruiz de M endoza (2000) añade que las m etonim ias del tipo fuente-en -m eta son caso s de expansión de dom inios (observem os que un subdom inio n os rem ite a in fo rm ació n de un dom in io en su totalidad) m ientras que las m eto nim ias m eta-en-fuente constituyen ejem plos de reducción de dom inios (en el sen tido de q ue un d o m in io cog n itiv o sólo perspectiviza uno de sus subdom inios).
P u e d e h a c e r el e j e r c i c i o 6
5.5. ESQUEMAS DE IMAGEN: LA CORPOREIZACIÓN DEL SIGNIFICADO 5.5.1. Corporelzaclón y esquemas de imagen S eg ú n la S em á n tic a C o g n itiv a la co rp o re iz a c ió n de los co n cep to s - e s decir, su e n ra iz a m ie n to en n u e stra fo rm a de in te ra cc io n a r con n u estro e n to rn o - lim i ta y c o n d ic io n a su rep resen tac ió n lin g ü ística. A sí, la L in g üística C o g n itiv a aco m e te la ta re a d e in v e stig a r c ó m o el siste m a lin g ü ístic o se articu la para p ro p o r c io n a r sig n ific a d o te n ie n d o en cu e n ta que d ich o sig n ificad o surge de co n cep to s c o rp ó re o s. L o s e sq u e m a s d e im a g en , de cu y o e stu d io es pio n ero M ark Jo h n so n (1 9 8 7 ) (v e r sec c ió n 5 .2 .3 ), ju e g a n un p ap el fu n d am en tal en la co r p o reiza c ió n d el sig n ific a d o . H em o s e stu d ia d o en la secció n 5.2.3. que d ich o s c o n stru c to s c o g n itiv o s co n stitu y e n un tip o de M o d elo C o g n itiv o Idealizado. L os e sq u e m a s de im ag e n son re p re se n ta c io n e s co n c ep tu a le s ab stra c ta s que su rg e n de n u e stra in te ra c c ió n co n el m u n d o . La c o n e x ió n de los esq u e m a s de im a g e n c o n la c o rp o re iz a c ió n d el sig n ific a d o es, p o r tan to , e v id e n te . C o m o v e re m o s en la se c c ió n sig u ie n te , la c o rp o reiza c ió n co n stitu y e una de las c a ra c te rístic a s m á s p ro m in e n te s de e sto s m o d e lo s co g n itiv o s.
5.5.2. Definición y caracterización de los esquemas de imagen En la secció n an te rio r se ha o frecid o una defin ició n p relim in ar de los e sq u e m a s d e im a g e n . E s m e n e s te r a c la ra r que la d efin ició n de esto s m o d elo s c o g n i-
tiv o s está su je ta a d e b a te y q u e, a d ía d e hoy, aú n no e x is te u n a d e fin ic ió n c o n sen su ad a e n tre los d iferen te s lin g ü istas co g n itiv o s. D an b u e n a c u e n ta de ello los tra b a jo s d e C o rre a -B e n in g fie ld et al. (2 0 0 5 ). G ra d y (2 0 0 5 ) y Z la te v (2 0 0 5 ), en los q u e se a b o g a p o r la n e c e sid a d d e e la b o ra r u n a d e fin ic ió n m á s p re c is a d e los e sq u e m a s d e im ag en p ara lo g ra r un m a y o r a v a n c e en la in v e s tig a c ió n c o n c e r n ie n te a e sto s p atro n es. Se h a n o fre c id o v e rs io n e s a lte rn a tiv a s a lo s e sq u e m a s d e im a g e n , c o m o la de Z la te v (2 0 0 5 :3 4 2 ), q u e o p ta p o r un té rm in o in n o v a d o r lla m a d o e s q u e m a m im é tic o q u e . se g ú n el au to r, a b o rd a m e jo r el c o m e tid o e se n c ia l d e lo s e s q u e m a s d e im a g e n ; o la d e C o rre a - B e n in g fie ld et al. (2 0 0 5 :3 4 3 ), q u e p ro p o n e n la n o c ió n y a e x is te n te d e p r i m i t i v o c o m p le jo de V an d elo ise (1 9 9 4 , 2 0 0 3 ) b ajo el p re te x to d e q u e es c a p a z d e o fr e c e r su ste n to te ó rico m ás p o d e ro so a un m a y o r n ú m e ro d e fe n ó m e n o s, d e s ta c a n d o e n tre ello s a lg u n a s c o n fig u ra c io n e s m o tiv a d a s so c ia l, fu n c io n a l y fís ic a m e n te y la co n c e p tu a liz a c ió n e sp a c ia l y su s re fle jo s lin g ü ís tic o s en d ife re n te s le n g u a s . N o e n tra re m o s en c o n sid e ra c io n e s d e e sta ín d o le , sin o q u e n o s c e n tra re m o s en las p rin c ip a le s d e fin ic io n e s d e e sq u e m a s d e im a g en q u e se h an o fre c id o . Jo h n so n ( 1987:X IV , 3) los d e fin e c o m o : • •
Un patrón recurrente, dinámico de nuestra interacción perceptual y pro gramas motores que proporciona coherencia y estructura a nuestra expe riencia [...] Estos constructos son corpóreos y proporcionan estructura coherente y significativa a nuestra experiencia física a un nivel preconceptual. } } (Traducción de los autores)
L in g ü ista s c o m o K rzeszovvski (1 9 9 3 :1 0 ), P a u w e ls y S im o n -V a n d e n b e rg e n (1 9 9 3 :3 3 2 ), C ie n k i (1 9 9 7 :3 -4 , 1 9 9 8 :1 0 8 ) y M e ttin g e r (1 9 9 9 :1 0 0 ) a v a la n esta d e fin ic ió n . L a k o ff (1 9 8 9 : 114) c re e n e c e s a rio e s p e c ific a r q u e e s to s p a tro n e s e x p e rie n c ia le s p o se e n u n a ín d o le to p o ló g ic a o e sp a c ia l. S o b re la b a s e d e e stas p ro p u e s ta s. P e ñ a (2 0 0 3 :4 2 ) h a o fre c id o su p ro p ia d e fin ic ió n , q u e a ú n a las re s e ñ a d a s a n te rio rm e n te y las c o m p le ta , p u e sto q u e a p u n ta a su c a r á c te r e v e n tiv o . S e g ú n P e ñ a (2 0 0 3 :4 2 ), un e s q u e m a d e im a g e n e s un p a tr ó n e x p e r ie n c ía l, to p o ló g ic o , a b str a c to y e v e n tiv o . P o r e v e n tiv o se e n tie n d e q u e tie n e lu g a r en el e sp acio p ero no se id en tific a co n ¿1 n e c e sa ria m e n te . É ste e s el c a s o d el e sq u e m a de im ag en d e P R O C E S O , q u e e stric ta m e n te h a b la n d o n o e s e s p a c ia l sin o ev en tiv o . L os p ro ceso s o c u rre n en el e sp a c io a p e sa r d e n o se r to p o ló g ic o s y son su scep tib les d e in terp re tació n en té rm in o s del e sq u e m a d e C A M IN O . L a e stru c tu ra d e un p ro c e s o se a rtic u la en to m o a lo s s ig u ie n te s e le m e n to s : un c o m ie n zo (in te rp re ta b le en té rm in o s d el o rig e n d e u n c a m in o ), u n a se rie d e a c c io n e s o p a so s (id e n tific a b le s c o m o lo s p u n to s in te rm e d io s q u e c o n fig u ra n el c a m in o ) y un re s u lta d o (e n te n d id o c o m o el d e stin o fin al de u n c a m in o ). V eam o s a h o ra las p rin c ip a le s c a ra c te rís tic a s d e lo s e s q u e m a s d e im a g e n a p o rta d a s p o r e sta s d e fin ic io n e s. E n p rim e r lu g ar, e sto s p a tro n e s e x p e rie n c ia les so n p r e c o n c e p tu a le s. In c lu so a n te s d e a p re n d e r las d e n o m in a c io n e s q u e re c ib irá n los d ife re n te s e sq u e m a s d e im a g e n , lo s n iñ o s y a lo s c o n o c e n . C o m o
e je m p lo J o h n s o n (1 9 8 7 :1 3 -1 5 ) a rg u m e n ta q u e la n o ció n de fu erza ya se ha a d q u irid o an tes de q ue en etap a esco la r se aborde su estudio. A sim ism o , D odge y L a k o íf (-0 0 5 :6 0 ) y M and ler (2 0 0 5 ) defienden el carácter preconceptual de los r n S f i im a g e n y lo h a cen p a te n te a n a liz a n d o el e sq u e m a del R E C II 1EN YE. L os m n o s, an tes de p o d e r asig n a r e tiq u etas co n cep tu ale s a los o b je to s, ya e x p e rim e n ta n situ a c io n e s en que in sertan o b je to s en recip ien tes y en o tro s e sp a c io s ac o ta d o s y o tras en que los sacan de d ich o s esp acio s. L os e sq u em as de im agen son c o rp ó re o s , es decir, em ergen de nuestra inter a c c ió n co n el m u n d o . A c a b a m o s de c o m e n ta r có m o los n iñ o s y, en g en eral, to d a s las p e rso n a s in teractú a n co n los esp ac io s trid im e n sio n a le s, p or ejem plo, m e tie n d o y sac a n d o o b jeto s. T am bién ten em o s esq u em as d e interacción sen so rial y m o to ra p ara los d e m ás esq u em as. P en sem o s en los cam in o s. P oseem os la c a p a c id a d d e d e sp la z a m o s y al h acerlo re co rrem o s un cam in o con un origen, u n fin al, p o sib le s o b stá c u lo s, etc. U na te rc e ra p ro p ied ad de los e sq u em as de im ag en es su ca rá c te r a b stra c to en el se n tid o d e e sq u em á tico . S eg ú n Jo h n so n (1 987:29, 2 0 0 5 :3 1 ) y L a k o íf (1 9 8 7 :4 4 0 ) los e sq u em as de im agen actúan co m o un puen te en tre nu estra ex p e rie n c ia s e n s o rio m o triz y el p e n sa m ie n to a b stra c to . En o tra s p a la b ra s, esto s p a tro n e s e x p e ric n c ia le s nos p erm ite n d a r sen tid o y c o m p re n d e r n u estra e x p e rie n c ia d e ín d o le m ás ab stracta. L os e sq u e m a s de im ag en son d in á m ico s. G ib b s (2 0 0 5 :1 3 2 ) no adm ite una d e fin ic ió n d e e sq u e m a de im ag en co m o en tid a d estática sino que ab o g a p o r su d in a m is m o en tan to en cu a n to é sto s están su jeto s a una c o n sta n te recreació n y re fo rm u la c ió n d u ra n te n u e stra a c tiv id a d c o g n itiv a y p e rc e p tu a l. R o h rer (2 0 0 5 :1 6 9 , 173) ta m b ié n d e fie n d e u n a co n c e p c ió n d in á m ic a de los esq u em as d e im a g e n en el se n tid o te m p o ra l, p u esto que ésto s se d e sarro lla n en y a través d e las c o o rd e n a d a s te m p o ra le s. A d ic io n a lm e n te , a lg u n o s d e esto s c o n stru c to s so n a x io ló g ico s. E sq u em as d e im a g e n c o m o el d e V E R T IC A L ID A D (a so c ia d o co n la o rien ta c ió n A R R I B A -A B A J O ) m u e stra n d o s p o lo s o p u esto s d esd e un p u n to d e v ista ax io ló g ico . U n o de ello s se co n sid era p o sitiv o (en este caso A R R IB A tien d e a sentirse com o un c o n c e p to in h e re n te m e n te p o sitiv o ) y el o tro n e g a tiv o (A B A JO está h a b i tu a lm e n te su jeto a u n a in te rp re ta c ió n n eg ativ a). P o r e je m p lo , cu an d o d ecim o s q u e e sta m o s en el sé p tim o c ielo e sta m o s in v o can d o u n a situ a c ió n p lac e n te ra a la q u e su b y a c e u n a o rie n ta c ió n v ertical a scen d en te. P or el c o n tra rio , si p e n sa m o s en el in fie rn o , lo in te rp re ta m o s co m o alg o e sco n d id o en los co n fin es de la tie rra y lo re la c io n a m o s c o n alg o n eg ativ o . Es ev id e n te q u e esta p ro p ied ad sólo se p u e d e atrib u ir a a lg u n o s esq u e m a s de im agen, esp ec ialm en te a los que im pli can a lg u n a o rie n ta c ió n (p o r e jem p lo , A R R IB A -A B A JO , re la tiv a al esq u em a d e V E R T IC A L ID A D , D E N T R O -F U E R A , lig ad a al e sq u e m a del R E C IP IE N T E , e tc .) (K rz e s z o w s k i, 1993). C ie n k i (1 9 9 7 :4 ), P eñ a (2 0 0 3 :2 8 1 ) y H am p e (2 0 0 5 ) a p o stilla n q u e e sto es só lo u n a ten d en c ia , p u esto q u e la ax io lo g ía pu ed e ser v a ria b le d e b id o a la in terac c ió n de un esq u e m a de im ag en con o tro s m o d e-
los c o m o el del c o n tro l, en tre o tro s m u c h o s, o s im p le m e n te en fu n c ió n d el c o n texto. P o r e je m p lo , en Juan estaba hasta arriba de trabajo y no pudo ir a la fiesta , si b ien el a d v e rb io arriba e v o ca el e sq u e m a d e im a g e n d e V E R T IC A L ID A D y, m ás c o n c re ta m e n te de su o rie n ta c ió n A R R IB A , é sta n o im p lic a p o s i tiv id ad , sin o to d o lo c o n tra rio . L os e sq u em as de im ag en están p ro v is to s d e una d im e n sió n cu ltu ra l. C h il lón (1 9 9 6 :5 0 -6 5 ), G ib b s (1 9 9 9 ), K im m el (2 0 0 5 ), G á rd e n fo rs (2 0 0 7 ) y T sen g (2 0 0 7 ) son a lg u n o s d e los a u to re s q u e han h ec h o e sp e c ia l h in c a p ié en la d im e n sión c u ltu ral d e los e sq u e m a s d e im ag en . A p a re n te m e n te e sta c a ra c te rís tic a se o p o n e d ia m e tra lm e n te a la de la n a tu ra le z a a b stra c ta d e e sto s p a tro n e s e x p e rie n ciales. Si c o m o h u m a n o s c o m p a rtim o s c ie rta s e x p e rie n c ia s (p o r e je m p lo la del e sp a c io trid im e n sio n a l o la d e la v e rtic a lid a d ) y d e é sta s su rg e n los e s q u e m a s d e im a g e n , é sto s h a b ría n d e c o n s id e ra rs e u n iv e rs a le s . N o o b s ta n te , se p u e d e d e fe n d e r la e x is te n c ia d e un s u s tra to u n iv e rs a l q u e b ie n p o d ría e s ta r m o d ific a d o o m á s b ien m a tiz a d o p o r la im p ro n ta p a rtic u la r d e c a d a u n a d e las c u ltu ra s e x is te n te s en el m u n d o . N o to d a s las le n g u a s fo c a liz a n lo s m ism o s a sp e c to s en su e stru c tu ra lin g ü ístic a y a d e m á s c a d a u n a lo h a c e d e u n a fo rm a p a rtic u la r y no s ie m p re c o m p a r tid a c o n o tra s le n g u a s p e rte n e c ie n te s a u n a m ism a ram a y p o r ta n to , a u n a c u ltu ra afín . La su p e r im p o sic ió n e s o tra p ro p ie d a d d e los e sq u e m a s d e im a g e n . U n o s e sq u e m a s de im ag en p u e d e n in te ra c c io n a r c o n o tro s. P o r e je m p lo , la in te rp re ta ció n d e la e x p re s ió n La taza estaba llena hasta arriba de café e stá g u ia d a p o r la in te ra c c ió n e n tre d o s e sq u e m a s de im a g e n : R E C IP IE N T E y V E R T IC A L ID A D . L a ta z a se c o n c e p tu a liz a c o m o un e s p a c io tr id im e n s io n a l, c o n u n a c a p a c id a d lim ita d a , q u e se h a lle n a d o d e c a fé h a sta su p a rte m á s a lta , lo c u al c o n lle v a un m o v im ie n to a sc e n d e n te d el líq u id o a so c ia d o a u n a p o s ic ió n v e rti cal. U na d e las im p lic a c io n e s d e e sta e x p re s ió n es q u e la ta z a n o p u e d e a lb e r g a r n in g ú n c o n te n id o m á s p u e sto q u e en e se c a so se d e sb o rd a ría . L os e sq u e m a s d e im a g en e stán su je to s a tra n s fo rm a c io n e s . L as tr a n s fo r m a c io n e s d e e sq u e m a s d e im a g e n h an sid o d e fin id a s p o r L a k o ff (1 9 8 7 :4 4 0 4 4 4 . 1 9 8 9 :1 2 0 -1 2 3 ) c o m o re la c io n e s n a tu ra le s e n tre e s q u e m a s d e im a g e n y su b y a c e n a la fo rm a c ió n d e la e stru c tu ra rad ial d e las c a te g o ría s y a la p o lis e m ia. E n tre los e je m p lo s m á s p ro m in e n te s p o d e m o s d e s ta c a r c a m in o -fin a l del c a m in o y m u ltip lic id a d -m a sa . La p rim e ra h a c e a lu s ió n a n u e s tra e x p e rie n c ia d e se g u ir el re c o rrid o d e u n a e n tid a d en m o v im ie n to h a sta el m o m e n to en q u e ésta se d e tien e y en to n c e s c e n tra rse en d ic h o d e stin o (L a k o ff, 1 9 8 7 :4 4 2 ). L a k o ff (1 9 8 7 :1 2 0 ) e je m p lific a e sta tra n sfo rm a c ió n m e d ia n te las e x p re s io n e s She and
Gay walked over the bridge {Ella y Guy caminaron fueron al otro lado del puen te) y She and Guy Uve over the bridge {Ella y Guy viven al otro lado del puente). La p rim e ra e x p re s ió n d ib u ja el c a m in o q u e se re c o rre h a sta c ru z a r del to d o el p u en te: la se g u n d a se c e n tra p rin c ip a lm e n te en el p u n to fin al d e u n re c o rrid o im ag in ario ; es d ecir, es c o m o si re c o rriá ra m o s m e n ta lm e n te el c a m in o q u e llev a h a sta el lu g a r d o n d e v iv en los p ro ta g o n ista s d e la o ra c ió n p a ra lu e g o fija r n u e s-
tra a te n c ió n en este p u n to final. F ijar la aten c ió n en el final del reco rrid o en v ez d e en to d o el reco rrid o (es d ecir, re alizar la tran sfo rm ació n del esq u e m a de im ag en de ca m in o a f inal del c a m in o ’) es lo que p erm ite u tilizar al otro laclo ele, q u e im p lica m o v im ien to , con un v erb o e stático (vivían). 1 inalm ente, los esq u em as de im agen están e s tru c tu r a d o s . Los esquem as de im a g e n no son e n tid a d e s c a ó tic a s y c are n te s de e stru c tu ra in tern a, sino que e stá n o rg a n iz a d o s en to rn o a u nos elem e n to s estru c tu ra le s y a una lógica in ter na o b a sic a q u e resu lta de las re la c io n e s q u e se e stab lecen en tre d ich o s e le m e n to s q u e c o n fo rm a n esto s p atro n es ex p erie n c ia le s. En la sig u ien te secció n e stu d ia re m o s a lg u n o s e sq u e m a s de im agen y su e stru ctu ració n 7
5.5.3. Algunos ejemplos de esquemas de imagen E xiste una m u ltip licid ad de p ro p u estas que o frecen listados de esq u em as de im ag en a g ru p a d o s en fun ció n de d ife re n te s criterio s. En este c ap ítu lo no p re te n d e m o s d e s c rib irla s e x h a u stiv a m e n te . S ó lo n os re fe rire m o s a e lla s c o m o p u n to d e p a rtid a y d e sc rib ire m o s a lg u n o s de los esq u em as de im agen m ás p ro d u c tiv o s o m ás c o n o c id o s d e sd e un p u n to de v ista lingüístico. Jo h n s o n (1 9 8 7 :1 2 6 ) p ro p o rc io n ó un p rim e r listad o de esq u e m a s de im a g en , q u e re p ro d u c im o s a c o n tin u a c ió n :8 CONTAINER (RECIPIENTE)
BALANCE (EQUILIBRIO)
COMPULSION (COMPULSIÓN)
ENABLEMENT (POSIBILITACIÓN)
COUNTERFORCE (CONTRAFUERZA) ATTRACTION (ATRACCIÓN)
PATH (CAMINO)
LINK (VÍNCULO)
RESTRAINT REMOVAL (ELIMINACIÓN DE BARRERAS) MASS-COUNT (INCONTABLECONTABLE) CENTER-PERIPHERY (CENTRO-PERIFERIA)
CYCLE (CICLO)
NEAR-FAR (CERCA-LEJOS)
SCALE (ESCALA)
PART-WHOLE (PARTE-TODO) FULL-EMPTY (LLENO-VACÍO)
MERGING (FUSIÓN)
SPLITTING (ESCISIÓN)
MATCHING (EMPAREJAMIENTO)
SUPERIMPOSITION (SUPERIMPOSICIÓN)
ITERATION (ITERACIÓN)
CONTACT (CONTACTO)
PROCESS(PROCESO)
SURFACE (SUPERFICIE)
OBJECT (OBJETO)
COLLECTION (COLLECCION)
BLOCKAGE (BLOQUEO)
Figura 16. Listado de esquemas de imagen de Johnson (Johnson, 1987:126).
7 Para una caracterización más completa de los esquemas de imagen, ver Peña (en prensa). 8 Las palabras entre paréntesis corresponden a la traducción de los esquemas de imagen de Johnson al castellano.
Figura 17. REGIÓN DELIMITADA y esquemas subsidiarios (basado en Peña. 2008).
O tra s c la s ific a c io n e s d e e s q u e m a s d e im a g e n so n la s o fr e c id a s p o r Q u in n ( 1991), C ien k i (1 9 9 7 :8 ), C la u s n e r y C ro ft ( 1999) y P e ñ a (2 0 0 3 , 2 0 0 8 ). T o d a s e lla s, a d ife re n c ia d e la d e J o h n s o n , e s ta b le c e n u n a d is tin c ió n e n tre e s q u e m a s m á s b á s i c o s y o tro s d e p e n d ie n te s d e e sto s d e b id o a q u e no to d o s p e rte n e c e n a u n m ism o n iv el de c o n c e p tu a l iz a c ió n . E x p o n d re m o s e s q u e m á tic a m e n te la je r a r q u ía d e P eñ a (2 0 0 3 , 2 0 0 8 ), q u e d is tin g u e e n tre e s q u e m as de im a g e n b á sic o s y su b s id ia r io s o d e p e n d ie n te s y tra ta d e s u b s a n a r las p rin c ip a le s d e fic ie n c ia s h a lla d a s e n las c la s i fica c io n e s a n te rio re s.
Figura 18. CAMINO y esquemas subsidiarios (basado en Peña. 2008).
" Este esquem a no siempre está asociado con el esquema de RECIPIENTE.
A c o n tin u a c ió n d e sc rib ire m o s a lg u n o s e sq u e m a s de im agen El e sq u e m a de im a g en d e R E C IP IE N T E in clu y e los sig u ien tes e le m e n tos: un in terio r, un e x te rio r y un lím ite. D e a c u e rd o con su lógica interna, los lím ite s im p id e n q u e las e n tid a d e s qu e se e n c u en tra n fuera d e rre c ip ie n tc a fe c ten a las e n tid a d e s lo c a liz a d a s d e n tro del m ism o ; las en tid a d es están situ ad as d e n tro o fuera del rec ip ie n te ; si un re c ip ie n te A está d en tro de un recip ien te B y B d e n tro d e C , e n to n c e s A e sta rá d e n tro de C ; si una en tid a d acced e al in te rio r d e un re c ip ie n te , d ic h a e n tid a d afe c ta rá a las e n tid ad e s que se en cu en tren d e n tro del re c ip ie n te b ien p o sitiv a o n e g ativ a m e n te ; tam b ién puede o cu rrir que las e n tid a d e s lo c a liz a d a s d e n tro del re c ip ie n te esté n d o ta d a s de un a fuerza m a y o r q u e las q u e p ro v ie n e n del e x te rio r y e n to n c e s serán las seg u n d as las que a fe c te n a las p rim e ra s. C o n sid e re m o s los sig u ie n te s ejem p lo s: (1) M ary is full o f h a te /M a ría está llena de odio. (2) Jo h n w as in tro u b le /Ju a n se m etió en un lío. El e sq u e m a de im ag en de R E C IP IE N T E su b y a c e a la co n cep tu a liz a ció n de a m b a s e x p re s io n e s. Sin em b arg o , m ie n tras q u e en (1) v em o s a M aría, de form a fig u ra d a , c o m o si fu era un re c ip ie n te c a p a z de c o n te n e r o b je to s o su sta n cia s en su in te rio r (en e ste c aso el o d io se ve c o m o si fuera un a su stan cia), en (2) Juan se in te rp re ta m e ta fó ric a m e n te c o m o un o b jeto situ ad o d en tro de una situ ació n p ro b le m á tic a (un lío). D e a c u e rd o co n la ló g ica interna de este esq u em a, M aría se h a lla rá p re s a de la in flu e n c ia del o d io , q u e p re v isib le m e n te será de índole n e g a tiv a , y Ju a n ta m b ié n su frirá la in flu e n c ia n efasta de la situ ació n en la que se h a lla in m erso . El e s q u e m a d e im a g e n d e C A M IN O se c o m p o n e de v a rio s e le m e n to s e s tru c tu ra le s : un o rig e n , fu e n te o p u n to de p artid a , un d e stin o o p u n to final.
u n a se rie de lo c a liz a c io n e s c o n tig u a s q u e c o n e c ta n lo s p u n to s d e p a rtid a y fin al, u n a d ire c c io n a lid a d u o rie n ta c ió n in h e re n te y p o s ib le s o b s tá c u lo s . La ló g ic a in te rn a d e e ste e sq u e m a se a rtic u la en to m o a los s ig u ie n te s p o stu la d o s (L a k o ff, 1989:119): si re c o rre m o s un c a m in o d e s d e su in ic io h a sta el final, e n to n c e s se rá m e n e s te r p a s a r a tra v é s d e c a d a p u n to in te rm e d io del cam in o ; c u a n to m ás a le ja d o s n o s h a lle m o s del p u n to in ic ia l, m á s tie m p o h a b rá tra n s c u rrid o d e sd e qu e c o m e n z a m o s n u e stro m o v im ie n to . A n a lic e m o s lo s sig u ie n tes e je m p lo s: (3 ) W e are on th e rig h t track /V am o s p o r el c a m in o c o rre c to . (4) I f s b e in g a long, b u m p y ro a d /E s tá re s u lta n d o un c a m in o larg o y lleno de b ach e s. (5) We are g o in g n o w h e re vvith th is re la tio n s h ip /C o n e s ta re la c ió n no v am o s a n in g u n a p arte. En (3 ) los p ro ta g o n ista s d el m o v im ie n to se c o n c e p tu a l iz a n c o m o v ia je ro s q u e re c o rre n un c a m in o q u e p a re c e s e r el a d e c u a d o p a ra la c o n s e c u c ió n d e sus o b je tiv o s . L a e x p re sió n (4 ) p o n e d e re lie v e un e le m e n to e s tru c tu r a l d e l c a m i no: los p ro b le m a s q u e h a c en m ás d ifíc il lle g a r al d e s tin o (q u e e q u iv a le a c o n s e g u ir n u e stro o b je tiv o ). P o r ú ltim o , c o m o y a c o m e n ta m o s e n re la c ió n con u n a e x p re s ió n s im ila r en la s e c c ió n 5 .4 .1 ., This relationship i s n ’t going anywhere (esta relación no va a ninguna p a rte ), las c o n n o ta c io n e s d e (5 ), en q u e el a m o r se e n tie n d e en té rm in o s d e un v ia je , so n n e g a tiv a s p u e s to q u e los v ia je ro s (lo s e n a m o ra d o s) no a lc a n z a n su d e s tin o fin al (lo s o b je tiv o s q u e se p la n te a b a n al c o m e n z a r su re la c ió n c o m o c o n v iv ir ju n to s , c o n tr a e r m a trim o nio, te n e r d e s c e n d e n c ia , e tc .) a p e s a r d e a v a n z a r a lo la rg o d el c a m in o (la re la c ió n a m o ro s a en sí). El e sq u e m a d e V E R T IC A L ID A D (y su o rie n ta c ió n in h e r e n te A R R IB A A B A JO ) se ha e s tu d ia d o c o m o d e p e n d ie n te d e l d e C A M IN O (P e ñ a , 2 0 0 3 , 2 0 0 8 ), p u e sto que la V E R T IC A L ID A D es s u s c e p tib le d e s e r in te rp re ta d a com o un c a m in o co n o rie n ta c ió n v e rtic a l en lu g a r d e h o r iz o n ta l. P o r ta n to , este e sq u e m a h ered a d e C A M IN O los e le m e n to s e stru c tu ra le s y ló g ic a in te rn a pero h a y q u e d e s ta c a r d o s a sp e c to s fu n d a m e n ta le s q u e le c o n fie re n a V E R T IC A L ID A D su e s ta tu s d if e re n c ia d o r c o n re s p e c to al e s q u e m a b á s ic o d e l qu e depende: - El e sq u em a de V E R T IC A L ID A D e stá re la c io n a d o c o n el m o d e lo d e co n trol. d e tal form a q u e p o se e r co n tro l so b re u n a situ a c ió n se a so c ia co n una p o sic ió n s u p e r io r y la fa lta d e c o n tro l co n u n a p o s ic ió n in f e rio r en el d o m in io d e la v e rtic a lid a d . B u e n a m u e s tra d e e llo d a n la s m e tá fo ra s T E N E R C O N T R O L O F U E R Z A ES E S T A R A R R IB A (H A V IN G C O N T R O L O R F O R C E IS U P ) y E S T A R S U JE T O A C O N T R O L O F U E R Z A E S E ST A R A B A JO (B E IN G S U B J E C T T O C O N T R O L O R F O R C E IS D O W N ). C o m p a re m o s la e x p re s ió n Estamos sobre el tema c o n Todo está bajo control. E sta r so b re un te m a se in te rp re ta e n té rm in o s m e ta fó
ric o s c o m o in te n ta r c o n tro la rlo . P o r su p arte, c u a n d o a lg o está “ b ajo c o n tro l" q u ie re d e c ir q u e e stá y a c o n tro la d o . A m b a s e x p re sio n e s o b e d e c e n a la ló g ic a in te rn a d el e sq u e m a d e V E R T IC A L ID A D . - El s e g u n d o a sp e c to es d e ín d o le a x io ló g ic a. Si b ien la p o sic ió n su p e rio r se a so c ia co n v a lo re s a x io ló g ic o s p o sitiv o s, la in fe rio r se rela c io n a con u na a x io lo g ía n e g a tiv a . P o r e je m p lo , Logré llegar a lo más alto p o see im p lic a c io n e s p o sitiv a s d e d o m in io y c o n tro l en la m ed id a en qu e una p e rs o n a situ a d a en un lu g a r e le v a d o es su s c e p tib le d e c o n tro la r o e je rc er a lg ú n tip o d e in flu e n c ia so b re las p e rso n a s o e n tid a d e s q u e se h allan p o r d e b a jo d e su á re a d e c o n tro l. S in e m b a rg o , la e x p re sió n Cayó bien bajo e stá d o ta d a d e un v a lo r a x io ló g ic o n e g a tiv o q u e se rela c io n a con el h ech o d e q u e la p o s ic ió n in fe rio r c o n lle v a d e sv e n ta ja s a la h o ra de d iv isa r y p o d e r c o n tro la r p o s ib le s p e lig ro s. El e s q u e m a d e im a g e n d e P A R T E -T O D O su rg e d e n u e stra e x p e rie n c ia en to rn o a la e x is te n c ia d e e n tid a d e s q u e c o n fo rm a n un to d o s u s c e p tib le de a lb e rg a r v a ria s p a rte s en su e s tru c tu ra . P o r e je m p lo , un te lé fo n o m ó v il c o n sta de v a ria s p a rte s y to d a s e lla s d a n lu g a r al te lé fo n o en sí. La fu n c io n a lid a d del te lé fo n o d e p e n d e d e la a rtic u la c ió n d e to d a s y c ad a u n a d e su s p a rte s, si b ien es c ie rto q u e a lg u n a s d e e lla s so n m á s c e n tra le s en té rm in o s fu n c io n a le s q u e otras (p o r e je m p lo , si la c a rc a s a se e stro p e a la fu n c io n a lid a d del te lé fo n o no queda a n u la d a p e ro el fu n c io n a m ie n to del te lé fo n o se v e rá a fe c ta d o en m a y o r m ed id a si lo q u e re s u lta d a ñ a d o es el d is p o s itiv o q u e p e rm ite q u e el so n id o se p ro p a g u e ). D e la m is m a fo rm a , un p u z z le e stá fo rm a d o p o r v a ria s p ie z a s y sólo la c o n fig u ra c ió n c o rre c ta d e to d a s e lla s d a rá lu g a r a u n a im a g e n d e te r m in ad a. L o s e le m e n to s e s tru c tu r a le s de e ste e s q u e m a so n un to d o , p a rte s y una c o n fig u ra c ió n . S u ló g ic a in te rn a se a rtic u la en to rn o a los sig u ie n te s p o s tulados: si A es u n a p a rte d e B , e n to n c e s B n o p u e d e se r u n a p arte d e A ; un to d o no p u e d e e x is tir si no e x is te n las p a rte s q u e lo c o m p o n e n ; se p u e d e d a r el c a so de q u e v a ria s p a rte s no c o n s titu y a n un to d o ; si el to d o se e n c u e n tra en un lu g ar d e te rm in a d o , la s p a rte s h a b rá n d e h a lla rs e en e se m ism o lu g a r; las p a rte s s u e len se r c o n tig u a s ; lo q u e a fe c ta al to d o in flu y e en su s p a rte s, p e ro n o al re v é s; si se d e s tru y e n to d a s las p a rte s o a lg u n a s p a rte s m u y im p o rta n te s del to d o , e n to n c e s el to d o se d e s tru y e ; e je r c e r c o n tro l so b re el to d o c o n lle v a te n e r c o n trol so b re las p a rte s q u e lo c o n s titu y e n (L ak o ff, 1989; P eña, 2 0 0 3 , 2 0 0 4 :6 2 -6 3 , 2 0 0 8 ). V e a m o s a lg u n o s e je m p lo s q u e o b e d e c e n a la ló g ic a b á s ic a d e e ste esq u em a: (6 ) J a n e is h is b e tte r/o th e r h a lf/Ju a n a es su m e d ia n aran ja. (7 ) W e a re o n e /S o m o s u n o . El e sq u e m a de im a g e n P A R T E -T O D O su b y a c e a a m b a s e x p re sio n e s, e n te n didas en un c o n te x to a m o ro so . E n (6 ) la le n g u a in g le sa y la e sp a ñ o la re c u rre n a d ife re n te s e x p re s io n e s p a ra re fe rirse a u n a p e rs o n a q u e se c o n sid e ra p arte de un todo. L as d o s p a rte s d e e ste to d o so n d o s e n a m o rad o s. (7) se refiere al m ism o
e sta d o d e co sas. En a m b o s c a so s si u n o de los d o s e n a m o ra d o s d e ja ra d e for m a r p arte de esa relació n am o ro sa c o n c e p tu a liz a d a c o m o u n to d o , la relació n a m o ro sa d e ja ría d e fu n c io n a r al igual q u e un o b je to p e rd e ría su fu n c io n a lid a d al e lim in a r una d e su s p arte s e se n c iale s.
5.5.4. Algunas aplicaciones de los esquemas de imagen H em o s v isto en la secc ió n 5.4.4. q u e los e sq u e m a s d e im ag en p u e d e n c o n s titu ir el d o m in io fu en te de las m e tá fo ra s d e n o m in a d a s o rie n ta c io n a le s o im ag is tic o -e sq u e m á tic a s. D e e sta fo rm a, e sto s m o d e lo s c o g n itiv o s n o s a y u d a n a c o m p re n d e r en térm in o s c o n c re to s d o m in io s m á s a b stra c to s c o m o el del am o r (c o m o en el c aso de EL A M O R ES U N V IA JE , d o n d e el e sq u e m a d e C A M IN O p re s ta su e s tru c tu ra c o n c e p tu a l al d o m in io a b s tra c to d e las e m o c io n e s ). De h e c h o , so n m u c h o s los e stu d io s (p o r ej. K ó v e c se s, 1986, 1 988, 1 990, 1991, 1995a, 1995b. 1995c, 2 0 0 0 ; P eñ a, 2 0 0 3 ; Yu, 2 0 0 9 ) q u e se h a n d e d ic a d o a e stu d ia r el c o m p o n e n te m e tafó ric o (en o c asio n es d e o rig e n im a g ístic o -e sq u e m á tic o ) q u e su b y a c e a la co n c e p tu a liz a c ió n lin g ü ístic a de las e m o c io n e s. E x isten o tras a p lic a c io n e s d el e stu d io d e los e sq u e m a s d e im a g e n al a n á lisis d el d iscu rso . En re la c ió n co n e sto , en el d is c u rs o lite ra rio , la E stilístic a C o g n itiv a ha su rg id o c o m o un a p ro p u e s ta c u y o s p re s u p u e s to s p rin c ip a le s se d eriv an d e la L in g ü ístic a C o g n itiv a (F re e m a n , 2 0 0 0 , 2 0 0 2 ; S e m in o y C u lp ep er, 2 0 0 2 ; G a v in s y O te e n . 2 0 0 3 ). L o s e s q u e m a s d e im a g e n se re v e la n c o m o un in stru m e n to a n a lític o p o d e ro s o d e n tro d e e ste m a rc o y h an p ro p o rc io n a d o la b a se in te rp re ta tiv a d e o b ra s c o m o M acbeth (F re e m a n , 199 5 ; P e ñ a , 2 0 1 1 ) o Pride and Prejudice (P eñ a, 1997, 1998) e n tre o tra s m u c h a s .10 T a m b ié n h e m o s e stu d ia d o en la se c c ió n 5 .4 .2 . a lg u n a s m e tá fo ra s en el d is c u rso p o lític o en las c u a le s e sq u e m a s d e im a g e n c o m o el d e C A M IN O y V E R T IC A L ID A D , p o r m e n c io n a r só lo a lg u n o s, ju e g a n un p a p e l im p o rta n te a la h o ra d e h a c e r c o m p re n s ib le s c o n c e p to s q u e p u e d e n re s u lta r p o c o c la ro s p a ra m u c h a g e n te . E n e sta se c c ió n nos q u e re m o s c e n tra r en e sp e c ia l en la a p lic a c ió n d e los e sq u e m a s d e im a g en al a p r e n d iz a je d e le n g u a s , m á s c o n c re ta m e n te d e la len g u a in g lesa. R u d z k a -O sty n d e d ic a su o b ra d e 2 0 0 3 a c o m e n ta r la u tilid a d de a lg u n a s n o c io n e s to m a d a s d e la L in g ü ístic a C o g n itiv a en la a d q u is ic ió n d e los v e r b o s fr a sa le s del in g lés. S e g ú n R u d z k a -O sty n (2 0 0 3 :3 ), en las ú ltim a s d é c a d a s ha a u m e n ta d o el in te ré s p o r e n s e ñ a r a lo s e s tu d ia n te s u n v o c a b u la rio d in á m ico y p o r fa m ilia riz a r a é sto s co n a sp e c to s m á s id io m á tic o s del le n g u a je co m o p o r e je m p lo los v e rb o s frasa les, q u e c o n stitu y e n u n a p a rte c o m p lic a d a d el lé x i co del in g lés d e b id o a la o p a c id a d d e su s ig n ific a d o . S in e m b a rg o , e s n e c e sa -
" Para más detalles, ver Peña (en prensa).
rio a p re n d e rlo s, p u e sto q u e c o n stitu y e n u n a p a rte e sen c ia l de d ic h a le n g u a . Su d ific u lta d p u e d e d e riv a rse d e la c o n c c p tu a liz a c ió n de d o m in io s a b stra c to s en té rm in o s d e d o m in io s c o n c re to s. D eb id o al h e c h o d e q u e m u c h o s estu d ia n te s no ven e ste p aso d e lo a b stra c to a lo c o n c re to m u c h o s v e rb o s frasales resu ltan d ifíc ile s d e en te n d e r. P o r ta n to , no e s ex tra ñ o q u e in c lu so los e stu d ia n te s a v a n z ad o s de in g lé s los u sen p o co . L a m a y o ría de los v e rb o s d e e sta s u n id a d e s fra sa le s son d e m o v im ie n to , tanto físico ( break, throw, walk, /*///;, etc .) co m o a b stra c to (sel!, think, huv , etc.). D eb id o a q u e a p re h e n d e m o s m e jo r la re a lid ad c o n c e p tu a liz a n d o lo ab strac to en té rm in o s d e lo c o n c re to , m u c h o s d e e sto s v e rb o s d e m o v im ie n to se usan para d e sig n a r c a m b io s a b stra c to s:
Movimiento físico, espacial
Movimiento abstracto
To get out of the house.
To get out of the mess/problems.
To run out of a building on fire.
To run out of money.
Si el s ig n ific a d o del v e rb o se c o n o c e y el s ig n ific a d o d e la p a rtíc u la es de c a rá c te r e sp a c ia l, el s ig n ific a d o del v erb o en su c o n ju n to e s tra n sp a re n te y no id io m ático . Tal es el c a so d e e x p re s io n e s c o m o The children ran up the hill to
cittack the enem y (Los niños corrieron colina arriba para atacar al enemigo). El s ig u ie n te g rá fic o re p re se n ta el s ig n ific a d o e sp a c ia l p ro to típ ic o d e a lg u n a s de las p re p o s ic io n e s b á s ic a s e n le n g u a in g lesa:
Figura 20. Rudzka-Ostyn (2003: 4).
El p ro b le m a su rg e cu a n d o , c o m o h e m o s a d e la n ta d o , el sig n ific a d o del c o m p u esto frasal es id io m átic o . En m u c h o s c a so s el p ro b le m a m á s im p o rta n te es av erig u ar el sig n ificad o de las p a rtícu la s de este tip o d e v e rb o s y c o m p re n d e r por q u é se u tiliz a u n a en lu g ar d e o tra. La cu e stió n p rin c ip a l es si las p a rtíc u la s son p u ram en te id io m áticas o si co n sisten en g ru p o s ( c/usters ) d e sig n ific a d o s interrela c io n a d o s y tra n sp a re n te s. E stas c u e stio n e s n o h an o b te n id o re s p u e s ta en el a p re n d iz a je d e la len g u a in g le sa y m u c h o s v e rb o s fra sa le s se h a n c a ta lo g a d o co m o id io m ático s, es decir, im p o sib le s d e e n te n d e r a tra v é s d e la m era su m a de los sig n ific a d o s d e su s e le m e n to s co n stitu tiv o s. P o r ta n to , se su e le c o n c lu ir que los v e rb o s fra sa le s tie n e n q u e s e r a p re n d id o s d e m e m o ria u n o a u n o , lo cual c o n stitu y e un a tarea ard u a. S in e m b arg o , u tiliz a n d o a lg u n a s n o c io n e s de la L in g ü istica C o g n itiv a v e re m o s c ó m o esto s s ig n ific a d o s so n m o tiv a d o s. La c u e stió n es q u e , a p a rte d e los s ig n ific a d o s p ro to típ ic o s d e las p re p o s i c io n e s y p a rtíc u la s en g e n e ra l, e x is te n o tro s s ig n ific a d o s m e ta fó ric o s /m e to n ím ic o s d e d ic h a s p a rtíc u la s. E n la se c c ió n 5 .3 . h e m o s a n a liz a d o las p re p o s i c io n e s y o tro s íte m s lé x ic o s c o m o c a te g o ría s ra d ia le s e s tru c tu r a d a s en to rn o a un p ro to tip o y a o tro s e le m e n to s m á s p e rifé ric o s . E sto s n o so n s in o e x te n s io n es d e s ig n ific a d o m e ta fó ric a s , m e to n ím ic a s o p ro c e d e n te s d e tra n s fo rm a c io n es de e sq u e m a s d e im ag e n . E sta s c a te g o ría s ra d ia le s d a n b u e n a c u e n ta d e la p o lis e m ia y d e los e fe c to s d e p ro to tip ic id a d . El p ro b le m a m á s fre c u e n te o c u rre c u a n d o las p a rtíc u la s se u sa n m e ta fó ric a m e n te , es d e c ir, c u a n d o su s s ig n i ficad o s lite ra le s se e x tie n d e n a d o m in io s a b s tra c to s , n o v is ib le s , ta le s c o m o p e n sa m ie n to s, in te n c io n e s , s e n tim ie n to s , a c titu d e s , re la c io n e s , e tc . El s ig n ifi c a d o no e sp a c ia l d e v e rb o s c o m o w ipe out (lit. ‘lim p ia r o e n ju g a r a f u e r a ') , en su se n tid o d e d e s tru ir o e x te rm in a r, n o es o b v io p a ra lo s e s tu d ia n te s d e in g lé s, au n c u a n d o c o n o z c a n su s ig n ific a d o b á s ic o o lite ra l. S in e m b a rg o , los e s q u e m as d e im a g e n p u e d e n a y u d a m o s a id e n tific a r la c a rg a se m á n tic a d e un v erb o . El p a tró n e x p e rie n c ia l q u e s u b y a c e a la in te rp re ta c ió n d e las p re p o s ic io n e s in g le sa s in ( ‘d e n tr o ') y out ( ‘ fu e r a ’) e s el e s q u e m a d e R E C IP IE N T E . A l e x a m in a r la ló g ic a in te rn a d e e ste e s q u e m a , se re m o s c a p a c e s d e e n te n d e r q u e la p a rtícu la out en un v e rb o frasal c o m o wipe out e sta rá re la c io n a d a c o n u n a e n ti dad q u e sale d e un lu g a r a c o ta d o o d e un e s p a c io tr id im e n s io n a l. A n a lic e m o s el s ig u ie n te e je m p lo : (8 ) W h o le v illa g e s w e re w ip e d o u t by th e flo o d s 1‘/P u e b lo s e n te ro s fu e ro n d e stru id o s p o r las in u n d a c io n e s. L as in u n d a c io n e s se in te rp re ta n c o m o lo s a g e n te s c a u s a n te s d e la a c c ió n del v erbo. Por o tra p a rte , los p u e b lo s y su s c a sa s se id e n tific a n m e ta fó ric a m e n te con o b je to s q u e o cu p a n un e sp a c io a c o ta d o del q u e p u e d e n s e r a rra n c a d o s igual q u e se p u e d e n lim p ia r las m ig a s d e p an d e e n c im a d e u n a m e s a (c f. I w iped out
11 Ejem plo tom ado del diccionario on-line Longm an D ictionary o f C ontem poran English (http:Aw w w .ldocconline.com /dictionary/w ipe_l).
}he crumhs ‘Lim pié las migas*). La destrucción es el resultado de arrancar y a rra stra r las c a sa s d e ja n d o “ lim p io ” el e sp a c io q u e a n tes o cu p ab an . C o n s id e re m o s un e je m p lo d e R u d z k a -O sty n (2 0 0 3 :5 ): (9 ) It tu rn ed o u t th at w h a t he sa id w a s not tru c /S e d e sc u b rió q u e lo q u e d ijo no era v erd a d . E x iste un a ló g ica q u e su b y a c e a la in te rp re ta c ió n d e turn out en (9). Si un o b je to d e te rm in a d o se e n c u e n tra o c u lto en un lu g ar y p o ste rio rm e n te sale a la luz (tal c o m o in d ic a la p re p o s ic ió n out), d ic h o o b je to p u ed e c o n o c e rse y de ahí el s ig n ific a d o d e turn out c o m o ‘d e s c u b rirs e ’ (o ‘p o n e rse d e m a n ifie s to ’, ‘sa lir a la lu z ’). D e h e c h o , la m e tá fo ra q u e su b y a c e a in sta n c ia c io n e s sim ila re s a la a n te rio r es L O C O N O C ID O E S V IS IB L E . O tro e sc o llo en el a p re n d iz a je d e e sto s v e rb o s es q u e a m e n u d o una m ism a p a rtíc u la tie n e v a rio s s ig n ific a d o s a p a re n te m e n te d ife re n te s . N o o b sta n te , a p e sa r d e q u e p u e d e p a re c e r q u e e sto s s ig n ific a d o s no tie n e n re la c ió n alg u n a e n tre sí, e sto no es c ie rto . El sig n ific a d o b á sic o y las e x te n s io n e s m e ta fó r ic a s y m e to n ím ic a s d e la p a rtíc u la en c u e stió n re su lta n e s ta r e stre c h a m e n te re la c io n a d o s m e d ia n te u n a e str u c tu r a r a d ia l c o m o la c o m e n ta d a a n te rio rm e n te . T o m em o s lo s sig u ie n te s e je m p lo s d e L ee (2 0 0 1 :3 1 -3 2 ):
( 10 ) a. T h e c a t w e n t o u t o f th e h o u se /E l g ato sa lió d e la c a s a .12 b. T h e c a t is o u t o f th e h o u se /E l g a to está fu era de la c asa. c. T h e la v a sp re a d o u t/L a la v a se e x te n d ió . d. T h e su n c arn e o u t/E l sol salió . El s ig n ific a d o cen tral d e out im p lic a un e sq u e m a en el q u e u n a e n tid ad , qu e se d e n o m in a tra y e c to r (T R ), o en tid ad q u e se d esp laza, se sitúa fuera de un esp a cio trid im e n sio n a l, c o n o c id o c o m o p u n to d e referen cia (landmark o L M ). Las ex p re sio n e s (1 0 a ) y (1 0 b ) se a ju sta n a e sta d e fin ic ió n , si b ien la p rim e ra d e sc ri be un a situ a c ió n d in á m ic a y la se g u n d a u n a situ ac ió n e stá tic a resu lta n te d e un d e sp la z a m ie n to an te rio r; así, si el g a to sale d e la casa, la lo c a liz a c ió n del g ato se hallará fu era d e d ic h a ca sa (v é a se fig u ra 21). A d ic io n a lm e n te e sta p re p o sic ió n tiene o tras acep c io n e s re lac io n ad as e n tre sí. P o r ejem p lo , (1 0c) hace a lu sió n a una e n tid ad q u e se e x p a n d e en el e sp a cio . E n este caso la lav a sale d e la m o n tañ a, c o n sid e ra d a c o m o un re c ip ie n te q u e a lb e rg a b a esta su sta n c ia , y se e x tie n d e p o r los a le d a ñ o s. P o r su p arte, en (1 0 d ) la p re p o sic ió n out tien e un sig n ific ad o e sp a cial c en tral p e ro p a ra la c o rre c ta in te rp re ta c ió n d e este e je m p lo se h a d e te n e r en cu en ta un m a tiz añ ad id o . En esta e x p resió n ex iste un esp acio trid im en sio n al figu rado d e c u y o in te rio r sale el sol. D e esta fo rm a e sta en tid a d se h a ce v isib le a los ojos d el o b s e rv a d o r e x te m o (c o m o o c u rría co n el caso de turn out).
i: Las traducciones de los ejem plos de Lee (2001) han sido realizadas por los autores.
Figura 21. Sentido central de out (Lee. 2001:32).
Figura 22. The lava spread out (Lee, 2001:32).
Figura 23. The sun carne out (Lee, 2001:32).
L a p re p o sic ió n out ( ‘fu e ra ’, 'a f u e r a ') p re s e n ta m á s s e n tid o s q u e co n fo rm a n una c a te g o ría radial co n un se n tid o c en tra l y v a rio s se n tid o s p e rifé ric o s re la c io n ad o s e n tre sí y co n el se n tid o p ro to típ ic o p o r m e d io d e d iv e rs a s e x te n s io n e s que los e sq u e m a s d e im ag en n o s a y u d a n a c o m p re n d e r a la h o ra d e a d q u irir una len g u a ( L ee. 2 0 0 1:35: E v a n s y G re en , 2 0 0 6 :1 8 0 -1 8 3 ). O tra s p re p o s ic io n e s qu e m u estran e stru c tu ra radial sería n in ( 'd e n t r o ', a la q u e s u b y a c e el e sq u e m a de im ag en de R E C IP IE N T E ), up y down ( ‘a rr ib a ’ y ‘a b a jo ’, a las q u e su b y a c e el e sq u e m a de im ag en d e V E R T IC A L ID A D ), to e into ( ‘h a c ia ’ y ‘a d e n tr o ’, a las q u e su b y a c e el e sq u e m a d e im a g en d e C A M IN O ), etc.
P o d e m o s c o n c lu ir q u e los e sq u e m a s d e im ag en no son sólo c o n stru cto s teó ric o s c a re n te s d e u n a d im e n s ió n p rá c tic a . T o d o lo c o n tra rio , e sto s p a tro n e s e x p e rie n c ia lc s m u e s tra n a p lic a c io n e s d e u n g ra n c a la d o en te rre n o s c o m o el a n á lisis del d is c u rso (ta n to lite ra rio c o m o no lite ra rio ) c in c lu so en la a d q u is i ción de len g u as. P a ra fin alizar, se o fre c e un re s u m e n d e lo s p rin c ip a le s rasg o s de los e sq u e m as d e im a g e n a la v e z q u e é sto s se c o n te x tu a liz a n d e n tro de la T eo ría de los M o d e lo s C o g n itiv o s Id e a liz a d o s.
P u e d e h a c e r los e je rc ic io s 7 y 8
E ste c a p ítu lo ha o fre c id o u n re su m e n de u n a d e las p ro p u e s ta s e n m a rc a d a s d e n tro del s e n o d e la L in g ü ístic a C o g n itiv a , la T e o r ía d e lo s M o d e lo s C o g n itivos Id e a liz a d o s p o stu la d o s p o r L a k o fr. S e ha p ro p o rc io n a d o u n a c a ra c te ri zació n y d e sc rip c ió n d e ta lla d a d e e sta n o c ió n y se h an d is tin g u id o c u a tro tipos de M C I: m o d elo s p ro p o sic io n a les, m e tá fo r a , m e to n im ia y e sq u e m a s d e im a gen. H e m o s tra ta d o las c u e stio n e s m á s re le v a n te s q u e a ta ñ e n a e sto s m o d elo s en la m e d id a en q u e han su p u e s to u n c a m b io ra d ic a l en la c o n c e p c ió n de la relació n e n tre le n g u a je y sig n ific a d o . M e n c ió n e sp e c ia l h a d e h a c e rs e en este se n tid o a lo q u e tra d ic io n a lm e n te se h a d e n o m in a d o u s o s fig u ra d o s d e l len g u aje, d íg a se d e la m e tá fo ra , m e to n im ia , iro n ía y o tro s m u c h o s tro p o s, puesto qu e é sto s y a 110 q u e d a n re le g a d o s a un se g u n d o p la n o g ra c ia s a un e n fo q u e lin g ü ístic o q u e los ha d o ta d o d e u n a p o sic ió n c e n tra l en el le n g u a je . D e h e c h o , la c an tid a d d e estu d io s g e n e ra d o s en to m o al le n g u a je m e ta fó ric o d e n tro del p ara d ig m a c o g h itiv is ta a te s tig u a a fa v o r d e e ste p ro fu n d o in te ré s p o r e sto s usos figurados, sin los c u a le s la c o n c e p tu a liz a c ió n d e la re a lid a d n o s e ría v iab le. O tra n o ció n no m e n o s d e sd e ñ a b le d e n tro d e e ste e n fo q u e es la d e e sq u e m a de im ag en , c u y o in v e s tig a d o r p io n e ro d e n tro del c o g n itiv is m o fu e M ark Jo h n so n . L os e sq u e m a s d e im a g e n , p a tro n e s q u e e m e rg e n d e n u e s tra e x p e rie n c ia , c o n s titu y en el m á x im o e x p o n e n te d e la te sis d e la c o r p o r e iz a c ió n d e l sig n ific a d o .
PARA PERSONALIZAR SU APRENDIZAJE Bibliografía básica c o m e n ta d a Evans, V. y M. Green (2006): Cognitive Linguistics. A n Introduction. Edimburgo, Edin burgh U niversity Press. Para los propósitos de esta unidad, se puede hallar información adicional al res pecto en esta introducción avanzada a la Lingüística Cognitiva, especialm ente en el capítulo 6 (sobre los esquem as de imagen y, en general, sobre la corporeización del significado), las secciones 8.3. y 8.4. (sobre la definición y estruc tura de los M odelos C ognitivos Idealizados), el capítulo 9 (sobre la metáfora y la m etonim ia) y el capítulo 10 (sobre categorías radiales). Johnson, M. (1987): The B ody in the Mind: The Bodily Basis o f Meaning, Reason, and Im agination, C hicago, U niversity o f C hicago Press. Este libro es especialm ente interesante para aquéllos que quieran centrarse en el estudio de los esquem as de imagen. Mark Johnson se considera el investigador pionero de estos constructos dentro del paradigma de la Lingüística Cognitiva. LakofT, G. y M. Johnson (1980): M etaphors We Live By, Chicago, University o f C hica go Press. Este libro está escrito de m anera muy sencilla y cualquier estudiante sin cono cim ientos de Lingüística Cognitiva puede com prender sus contenidos e iniciar se en la Teoría C ognitiva de la M etáfora (en este sentido se presta especial aten ción a su definición, caracterización y clasificación). También incluye varios capítulos que versan sobre el O bjetivism o y el Experiencialism o. LakofT, G. y M. Johnson (1999): P hilosophy in the Flesh. The Em bodied M ind and its C hallenge to Western Thought, N ueva York, Basic Books. Este libro pretende ser m ás exhaustivo que el del año 1980. Sin embargo, su lectura es una tarea ardua porque es de corte más filosófico que el anterior y está m ás dirigido a estudiantes de tercer ciclo que a estudiantes de grado. Inclu ye los avances en Lingüística C ognitiva en las décadas de los 80 y los 90. LakofT, G. y M. T urner (1989): M ore than C ool Reason. A F ield G uide to P oetic M etaphor, C hicago, C hicago U niversity Press. Este libro analiza ejem plos m etafóricos tom ados del discurso literario desde el punto de vista de la L ingüística C ognitiva y parte de la prem isa de que los poe tas. o escritores literarios en general, utilizan los mism os recursos que la gente en el discurso ordinario pero los explotan de forma diferente Peña, M .S. y E. S am anicgo (2006): “ An overview o f Cognitive Linguistics” , en R. M airal et al. (eds.), C urrent Trends in Linguistic Theory, Madrid, UNED, pp. 229-316. La sección 3 de este capítulo se dedica íntegram ente a los Modelos Cognitivos Idealizados: m odelos preposicionales, metáfora, metonim ia y esquem as de im a
gen. Se presentan asim ism o algunas nociones de la G ram ática C ognitiva de Langacker y en la parte de esquem as de imagen se ofrecen m ás taxonom ías de los mismos con explicaciones sobre sus principales ventajas e inconvenientes. U ngerer, F. y H.J. Schm íd (2006): An Introduction lo Cognitive Linguistics, Lon dres/N ueva York, Longman. Los autores de este libro dedican el capítulo 3 del m ism o al estudio de los mode los m etafóricos y m etoním icos. Este capítulo es particularm ente interesante debido a la abundante cjem plificación que incorpora.
La polémica Los problem as de dem arcación entre diferentes m odelos cognitivos constituyen un tema candente en Lingüistica C ognitiva. Existen dificultades a la hora de propor cionar una definición de m etáfora y m etonim ia debido precisam ente a los lím ites difu sos que se establecen entre ellas. El principal m otivo del que deriva este problem a es saber exactam ente a qué nos referim os cuando hablam os de dom inios. Por ejem plo, si decim os El batería toca muy bien, podem os considerar que la batería form a parte del dom inio del músico y por tanto se podría hablar de una relación m etoním ica en la que el batería nos proporciona acceso conceptual al dom inio m atriz del m úsico. Sin em bar go, se podría argum entar alternativam ente que esto no es cierto y que la batería no forma parte del dom inio del m úsico sino de otro dom inio. Por tanto, existirían dos dom inios diferentes y no podríam os hablar de una m etonim ia sino de un uso que tien de más a la definición de m etáfora. Sobre la cuestión de la definición de dom inios el trabajo de C lausner y Croft (1999) es m uy interesante. Ruiz de M endoza (2000) se centra en la distinción entre la m etáfora y la m etonim ia.
Ejercicios de autoevaluación 1. Diga si las siguientes afirm aciones son verdaderas o falsas y en el últim o caso ju s tifique los m otivos de su respuesta y ofrezca la versión correcta. a) b) c) d)
Los M odelos C ognitivos Idealizados son entidades cerradas e invariables. Los M odelos Cognitivos Idealizados están estructurados en to m o a prototipos. Los M odelos C ognitivos idealizados poseen lím ites concretos y bien definidos. Un modelo agrupado com o el de 'm a d re ' constituye un tipo de m odelo cognitivo de tipo im agístico-esquem ático. e) Los lingüistas cognitivos abogan por una distinción clara entre m odelos meta fóricos y m etoním icos. 2. Analice las siguientes expresiones y conteste a las preguntas que se form ulan a con tinuación: a. M aría es una sabandija. No te fies de ella.
b. Juan se m archó con el rabo entre las piernas. c. Elena es una m osquita muerta. Ten cuidado con ella. d. Pedro es un lobo con piel de cordero. a) ¿Q ue tipo de m etáfora ejem plifican estas expresiones? b) ¿Cuál es el dom inio fuente y el dom inio meta de todas ellas de forma general y de cada una de ellas en particular? c) ¿C uántas correspondencias activan estos ejem plos? d) ¿Q ué im plicaciones tienen estas expresiones? ¿Se refieren generalmente a cues tiones de com portam iento o físicas? e) ¿Podríam os haber usado una expresión equivalente de índole literal para trans m itir el m ism o significado? 3. C lasifique las siguientes m etáforas en tres grupos diferentes según su tipología: estructurales, im agístico-esquem áticas y ontológícas y conteste a las preguntas que se indican al final. a. C uando le inform aron de que había contraído una enfermedad mortal, Juan supo que había llegado al final de su viaje. b. La tercera edad florece en primavera. c. En su discurso inaugural hiló m uy fino. d. Juan es un desarraigado social. e. Perdí el hilo de la conversación. f. Su nacim iento supuso el com ienzo de un viaje doloroso y triste. g. Falta un hilo argum ental sólido en su discurso. h. Ya es hora de que m adures. i. Elena decidió quitarse la vida porque no podía vivir sin su fallecido marido, su com pañero de viaje a lo largo de casi toda su existencia. a) ¿Q ué tres m etáforas conceptuales diferentes activan cada grupo de metáforas? b) ¿En qué se diferencian las m etáforas estructurales e im agístico-esquem áticas de las ontológicas? c) ¿U tilizam os estas expresiones en nuestro lenguaje cotidiano o sólo las usan los poetas? 4. A nalice el siguiente fragm ento del discurso inaugural de Obama: “The question w e ask today is not w hether our govem m ent is too big or too sm alí, but w hether it w o rk s - w hether it helps families find jo b s at a decent w age [...] W here the answ er is yes, we intcnd to m ove fo n v a rd . W here the answ er is no, (Fuente: lntp://cdit¡on.cnn.com /2009/POLITICS/01/20/obam a.politics/index.htm l)
“ La cuestión que abordam os hoy no es si nuestro gobierno es demasiado grande o dem asiado pequeño, sino si fu n cio n a - si ayuda a las familias a
encontrar trabajos con un sueldo digno [...]• Donde la respuesta sea afirm a tiva, trataremos de seg u ir adelante. Donde la respuesta sea negativa, [... ]”. (Traducción de los autores)
a) ¿Qué dos m etáforas y de qué tipo guían la interpretación de este breve fragmen to? Sugerencia: las expresiones en letra negrita le ayudarán a identificarlas. b) ¿La traducción al castellano respeta estas dos m etáforas? c) ¿Podem os concluir que las m etáforas son universales o, por el contrario, tienen un im portante factor cultural? 5. A nalice la expresión La ira afloró de golpe en ¿d. C onteste a las siguientes pre guntas: a) ¿Es esta expresión un ejem plo de m etáfora o de m etonim ia? Justifique su res puesta. b) ¿Q ue tipo de m etáfora o m etonim ia es este ejem plo? 6. Identifique el Modelo Cognitivo Idealizado que subyace a la expresión El niño rom pió la ventana con el balón y analícela. Aclaración: lo que el niño ha roto realmente es el cristal de la ventana. 7. C onsidere las siguientes expresiones en inglés y castellano y conteste a las pre guntas que se plantean.13 a. Blanche seem s to w allow in her self pity/B lanche parece sum irse en sus propias penas. b. We are in a m ess/Estam os m etidos en un lío. c. He was full o f hate/Estaba lleno de odio. d. This relationship is not going anyw herc/Esta relación no va a ninguna parte. e. It led him into the way o f happiness/L e condujo al cam ino de la felicidad. f. She is my other/better half/Ella es mi media naranja. g. John is in a bad m ood/Juan tiene m uy mal hum or/un hum or de perros, Juan está de mal humor. h. Harry is in trouble/Hanry tiene problem as. i. I am in a rage/Tcngo ira. j. She is in a depression/Tiene una depression. k. The most special thing that can happen to anybody is to fall in love, and the w orst is to fall out o f love/Lo m ás especial que puede ocurrirle a uno es enam o rarse y lo peor desenam orarse. 1. She is a bit crcstfallen/Está un poco alicaída, m. John w as on cloud nine/Juan estaba en el séptim o cielo, n. C heer up! You will pass your exam next ycar/¡A lcgratc! A probarás el examen el año que viene, o. He fell into a depression/Cayó en una depresión. p. His depression drove him to com m it suicide/Su depresión le condujo al suicidio.
° Este ejercicio está basado en uno sim ilar incluido en Peña y Sam aniego (2006:306).
a) ¿Q ue esquem a de im agen o qué esquem as de imagen se activan en cada una de estas expresiones? b) ¿A precia alguna diferencia reseñable entre las expresiones inglesas y sus equi valentes españolas? 8. A nalice las expresiones inglesas Jane vvas in high spirits y Jane was in low spirits. Identifique los esquem as de im agen que ¡ntcraccionan en las mismas y diga si exis te alguna pista lingüística que active dichos patrones cxpcricncialcs.
CAPITULO 6 La Lingüística Funcional ^ *•
Lingüista
sum : linguistici nihila alientan puto". ("S considero que nada lingüístico me es ajeno "), I ! adaptación de un verso de Terencio. Román Jakobson (1953)
^ ^ ¡Creer que Ia estructura es previa a la función es como creer que
los pájaros vuelan porque algunos animales primero desarrollaron alas y luego tuvieron que ver qué hadan con ellas! } } Carla Victoria Jara Murillo (2001)
^ ^ La vida se describe en dos planos. Uno es el plano reduccionista,
en el que se sitúan los átomos, las moléculas, las células, toda la mecánica de la vida. El otro plano es semántico. La vida es una estructura de información que se mueve con un propósito, en que el conjunto es más que la suma de las partes[...]. J J José Rodríguez dos Santos, La fórm ula de Dios.
C o m o c o d a fin al a e ste cu rso in tro d u c to rio so b re m o d elo s d e rep re se n ta c ió n lin g ü ís tic a , c u m p le d e d ic a r u n c a p ítu lo al p a r a d ig m a fu n c io n a l, q u e su rg e c o m o a lte rn a tiv a a la G ra m á tic a G e n e ra tiv a . T e n g a m o s p re s e n te q u e la c o n fro n tació n e n tre fo rm a lism o y fu n c io n a lism o ha m a rcad o el d e v e n ir d e la in v es tig a c ió n lin g ü ís tic a d u ra n te m u c h o s añ o s. P o d e m o s a n tic ip a r q u e e s ta m o s fre n te a d o s m o d o s m u y d istin to s d e e n te n d er la lin g ü ístic a : p o r u n a p a rte , el p a r a d ig m a fo rm a lista (cu y o m á x im o e x p o n en te es el p ro g ra m a g e n e ra tiv is ta al q u e h e m o s d e d ic a d o lo s c a p ítu lo s 2 y 3), c o n sid e ra d e m a s ia d o lim ita d a y fra g m e n ta ria la in flu en c ia q u e la e x p e rie n c ia p u ed a e je r c e r so b re el le n g u a je , p o r lo q u e re d u c e la te o ría lin g ü ístic a al e stu dio d e la L en g u a-1 , es d e c ir, a lo s fa c to re s in te rn o s; p o r o tra p arte , el p a ra d ig m a fu n c io n a lista a d o p ta u n a p e r sp e c tiv a e x te r n a , basad a en el uso y en la fu n ción q u e el le n g u a je c u m p le c o m o tr a n s m is o r de la in fo rm a c ió n . P o r c o n sig u ie n te , p a ra los fu n c io n a lis ta s el le n g u a je no p u e d e d e slig a rse d e su fu n c ión p rim o rd ia l, la c o m u n ic a c ió n y, p o r e llo , u n a c o m p re n sió n a p ro p ia d a de los fe n ó m e n o s lin g ü ís tic o s d e b e te n e r en c u e n ta los p r o p ó sito s y el c o n te x to d o n d e e sto s se p ro d u c e n , lo cu a l lle v a a su v e z a in c lu ir e sto s fa c to re s c o m o p arte d e las e x p lic a c io n e s so b re las e stru c tu ra s d e las len g u as.
Pregunta 1 ¿Estaría de acuerdo con que uno de los fines del lenguaje es la comuni cación? Si es así. ¿no cree que las formas lingüisticas y las reglas gramaticales que configuran el sistema lingüístico deben estudiarse en el marco del contexto comuni cativo en el que ocurren? Pregunta 2 ¿No cree que el contexto determina el significado de las expresiones lin güisticas? Como hablante nativo, ¿por qué le sorprenden estos ejemplos? (1) A. ¿Puedes decirme la hora? B. Si. (2) A. He visto a tu vecino cenando con una señora esta noche. .. B. ¡No me digas! A. ¡Sí. con su mujer! (3) A. ¿A qué distancia vives de aquí? B. A 4 kilómetros. 327 metros, 2 decímetros y tres centímetros. Pregunta 3: Como hablante de una lengua, dispone de muchas opciones lingüisticas para codificar un significado: ¿cree que la elección de una forma u otra es arbitraria? A la vista de los ejemplos (4). (5), (6) y (7). ¿no cree que en todos ellos el hablante no sólo describe algo sino que, además, está transmitiendo un contenido que trans ciende el propio código lingüístico? (4) Hace mucho frío en esta habitación. (5) Contexto: consulta de un endocrino Doctor: ¿Cuánto tiempo lleva comiendo dulces? (6) Contexto: anuncio publicitario de un periódico Nosotros no escribimos al dictado. (7) a. Compré un abrigo de piel, piel, b. Viene el jefe, pero el jefe, jefe. En (4) el hablante quiere que el oyente haga algo para resolver el problema de frío (por ej. encender la calefacción). En (5) el médico sugiere que su paciente tiene exce so de azúcar en la sangre y que debe restringir su ingesta de dulces. El anuncio de (6) implica que el periódico tiene una línea editorial independiente. Las estructuras reduplicativas de (7) se utilizan para resaltar la pureza de la categoría en cuestión: el abrigo es de piel auténtica sin mezcla y el jefe aludido es el que realmente manda. Pregunta 4: ¿Podemos explicar la configuración sintáctica de ciertas formas lingüísticas a partir de su significado? ¿Podemos llegar a afirmar que la sintaxis de una expre sión lingüística está condicionada por su significado? Por ejemplo, ¿podemos pre decir el comportamiento sintáctico del verbo romper a partir de su significado? Jaime rompió la ventana con un bate de acero. - Un bate de acero rompió la ventana. - La ventana se rompió. - La ventana se rompe fácilmente. El verbo romper indica un cambio de estado provocado mediante el uso de instru mento. Esto explica que podamos especificar que Juan usó un bate para romper la ventana e incluso, focalizando el instrumento, que el bate rompió la ventana. Al igual que muchas acciones, se puede dejar el agente en segundo plano focalizando el final del proceso de cambio (La ventana se rompió) o evaluándolo (La venta se rompe fácilmente). La prominencia conceptual determina la elección de una u otra configu ración sintáctica.
6 .1 . P re lim in a re s: un b re v e a p u n te h istó rico . 6 .2 . L e n g u a je y c o m u n ic a c ió n . 6 .2 .1 . L as fu n c io n e s del len g u aje . 6 .2 .2 . L as m e ta fu n c io n e s en la G ra m á tic a S isté m ic a F u n cio n al. 6 .2 .3 . L a te o ría d e lo s a c to s d e habla. 6.3. A lg u n a s n o c io n e s b á s ic a s del fu n cio n a lism o . 6 .3 .1 . El c a rá c te r d in á m ic o del len g u aje. 6 .3 .2 . L a c o m p e te n c ia c o m u n ic a tiv a . 6 .3 .3 . L a p e rs p e c tiv a fu n c io n a l d e la o ra c ió n . 6.4 . L a e x p lic a c ió n fu n c io n a l. 6 .4 .1 . L os fa c to re s in te rn o s al le n g u a je p e ro e x te rn o s al n iv el d e d e s c rip c ió n . 6 .4 .1 .1 . F o rm a , fu n c ió n y sig n ific ad o . 6 .4 .2 . L o s fa c to re s e x te rn o s. 6.5. R e su m e n .
RESULTADOS DE APRENDIZAJE • C o n o c e r las p rin c ip a le s e sc u e la s y a u to re s d e la lin g ü ístic a fu n cio n al. • C o n o c e r la c o m e n te lin g ü ís tic a d e n o m in a d a ‘F u n c io n a lis m o ’ y las té c n ic a s y m é to d o s d el a n á lisis lin g ü ístic o d e sd e e sta p e rsp e c tiv a . • C o n o c e r los fu n d a m e n to s te ó ric o s y m e to d o ló g ic o s d e la lin g ü ístic a fu n c io n a l: las fu n c io n e s d el le n g u a je . • Id e n tific a r y d e fin ir el a lc a n c e d e las tres m e ta fu n c io n e s p ro p u e sta s en la G ra m á tic a S is té m ic a F u n c io n a l. • T e n e r u n a p rim e ra a p ro x im a c ió n a la te o ría d e lo s a c to s d e h a b la. D is c e rn ir e n tre a c to s d e h a b la d ire c to s e in d ire c to s. • C o m p re n d e r a lg u n o s d e lo s p re s u p u e sto s m e to d o ló g ic o s b ásic o s del fu n c io n a lis m o , p o r ej. el c a rá c te r d in á m ic o d el le n g u a je , la n o c ió n d e c o m p e te n c ia c o m u n ic a tiv a , el a b a n d o n o d el p rin c ip io d e la a u to n o m ía d e la sin ta x is. • C o n o c e r y s a b e r a p lic a r los fu n d a m e n to s b á sic o s de la p e rs p e c tiv a fu n c io n a l d e la o ra c ió n : las fu n c io n e s se m á n tic a s y los m o d o s d e ac c ió n , las fu n c io n e s s in tá c tic a s y las fu n c io n e s p ra g m á tic a s. • Id e n tific a r q u é es u n a e x p lic a c ió n fu n c io n a l y d is tin g u ir e n tre e x p lic a c io n e s in te rn a s y e x te rn a s. • D e s a rro lla r la h a b ilid a d p a ra a p lic a r los c o n o c im ie n to s a d q u irid o s, te ó ri c o s y p rá c tic o s , en la so lu c ió n d e p ro b le m a s. • U tiliz a r h e rra m ie n ta s d e b ú s q u e d a de re c u rso s b ib lio g rá fic o s g e n e ra le s y e s p e c ífic o s , in c lu y e n d o el a c c e so p o r In te rn et.
6.1. PRELIMINARES: UN BREVE APUNTE HISTÓRICO Pocas co sas son tan d ifíciles d e d e fin ir c o m o el le n g u a je h u m an o . L as d iv e r sas p ro p u e s ta s d e d e fin ic ió n a p a re c e n c o n d ic io n a d a s p o r p re c o n c e p c io n e s que tie n e n c o m o c o n se c u e n c ia la p rio riz a c ió n d e a lg u n a s d e las p ro p ie d a d e s del fe n ó m e n o o b je to d e e stu d io d e ja n d o o tra s p ro p ie d a d e s en s e g u n d o p la n o o in c lu so d e sd e ñ á n d o la s. Y a S a u ssu re (1 9 8 0 : 3 5 ) se re fe ría a la c o m p le jid a d del le n g u a je - y , p o r tan to , d e su e s tu d io - e n lo s sig u ie n te s té rm in o s:
" Tomado en su totalidad, el lenguaje es multiforme y heteróclito; a caba llo de varios dominios, a la vez físico, fisiológico y psíquico, pertenece además al ámbito individual y al ámbito social; no se deja clasificar en ninguna categoría de los hechos humanos, porque no se sabe cómo sacar su unidad. ” P o r su n a tu ra le z a ‘m u ltifo rm e ’, n o es d ifíc il q u e e x is ta n lín e a s d e in v e s ti g a c ió n m u y d iv e rsa s q u e e n fo q u e n su s e s fu e rz o s en a lg u n a d e su s c a ra c te rís tic a s en d e trim e n to de o tra s. E n sí m ism o , e sta la b o r d e se le c c ió n tu v o en su m o m e n to c o n se c u e n c ia s p o sitiv a s p a ra los e s tu d io s d el le n g u a je . D e h e c h o , el o rig e n del tra ta m ie n to del le n g u a je c o m o d is c ip lin a c ie n tífic a se e n c u e n tra en el é n fa s is en su c a r á c te r e s tru c tu r a l (la lla m a d a ‘p rio rid a d e s t r u c tu r a l’, cf. L yons. 1 9 8 1 :1 3 -1 5 ) y en su n a tu ra le z a s is té m ic a , lo q u e a y u d ó a ro m p e r con la v isió n a to m ic ista del h is to ric is m o h a sta e n to n c e s p re d o m in a n te . D ic h o sis tem a, la langue sa u s su re a n a , es d e h e c h o u n a a b s tra c c ió n q u e el in v e s tig a d o r in fie re d e las m a n ife s ta c io n e s c o n c re ta s q u e c o n s titu y e la parole, el h a b la . El h a b la no es sin o un c o n ju n to h e te ro g é n e o d e u s o s s u s ta n c ia le s - c o n c r e t o s del le n g u a je , q u e so lo se c o m p re n d e n en re la c ió n c o n el s is te m a lin g ü ís tic o . V eam os, p u es, el p o sic io n a m ie n to d e lo s p rim e ro s m o d e lo s e stru c tu ra lista s y p o s te rio rm e n te d e las d ife re n te s v e rs io n e s d el p ro g ra m a g e n e r a tiv is ta re s p e c to al a lc a n c e del le n g u a je c o m o siste m a . S irv a e sta b re v e p re s e n ta c ió n para c o n te x tu a liz a r la d im e n s ió n so c ia l y s e m ió tic a q u e lo s m o d e lo s fu n c io n a le s o to rg an al len g u aje, lo q u e les lle v a a p re c o n iz a r u n a v is ió n d e l le n g u a je co m o un siste m a d e in te ra c c ió n e n tre h a b la n te s d e u n a m is m a c o m u n id a d lin g ü ís ti ca. N o o b sta n te , re p a re m o s en lo s e stu d io s q u e p re c e d e n a e sta v is ió n te le o ló g ic a del len g u aje. El e s t r u c tu r a li s m o , el p a ra d ig m a q u e m a rc ó la in v e s tig a c ió n lin g ü ís tic a a p rin c ip io s del sig lo x x , en su v e rs ió n m á s e x tre m a d a m e n te e m p iris ta , ad m itía q u e la le n g u a es un siste m a a b stra c to , p e ro in te n tó m a n te n e r d ic h o s is te m a lo m á s c e rc a p o sib le de sus m a n ife sta c io n e s c o n c re ta s en el h a b la . L a s u n id a d e s a b stra c ta s eran re su lta d o d e g e n e ra liz a c io n e s in d u c tiv a s so b re d a to s o b s e rv a bles: una u n id ad era d e fin id a p o r su d is trib u c ió n , y la le n g u a se e n te n d ía co m o un c o n ju n to d e fo rm a s d ir e c ta m e n te o b s e r v a b le s e n el h a b la (S a lv e rd a , 1985:83). P o r e je m p lo , un n o m b re se d e fin e en v irtu d d e su d is trib u c ió n en un e n u n c ia d o lin g ü ístic o , a sab er, d e las p o s ic io n e s q u e p u e d e lle g a r a o c u p a r: un
n o m b re es a q u e lla c a te g o ría q u e p u e d e ir m o d ific a d a p or u n a d je tiv o , p re c e d i da p o r un d e te rm in a n te , etc.; u n ad je tiv o es a q u e lla cate g o ría qu e m o d ific a a un n o m b re, c o n c u e rd a en g é n e ro y n ú m e ro co n éste, p u ed e se r el c o m p le m e n to en u na o ra c ió n co n “ ser, e s ta r” ; etc. El e stru c tu ra lism o , o el d is tr ib u c io n a lis mo en su v e rtie n te a m e ric a n a , a b o rd a la d e sc rip c ió n del len g u aje en térm in o s de su s c o m p o n e n te s , c o m o un b ió lo g o d e sc rib iría las p artes de un o rg a n ism o D esde e ste p u n to d e v ista, si tu v ié ra m o s q u e h a b la r de un sa lta m o n te s, lo c la sific a ría m o s en té rm in o s d e la c la s e (in se c to ), fa m ilia (a c rícid o ) y el o rd en a n i m al (o rtó p te ro ) al q u e p e rte n e c e , y p a sa ría m o s a c o n tin u a c ió n a d e sc rib ir sus p artes c o n s titu tiv a s (n ú m e ro d e p a tas, c a b e z a , a b d o m e n , p ares de alas, etc.). El a n á lisis d is lrib u c io n a l n o s h a b la d e lo s c o n s titu y e n te s d e un e n u n c ia d o lin g ü ístico (d e s d e la o ra c ió n h a sta lo s e le m e n to s m en o re s, c o m o so n el m o rfem a y el fo n e m a ), p e ro n a d a n o s d ic e d e c ó m o los h a b la n te s h a cen uso de los m is m os. E sta es la p o sic ió n d e la e sc u e la d is trib u c io n a lis ta n o rte a m e ric a n a cu y a s fig u ras m á s se ñ e ra s so n B lo o m fie ld , H o c k e tt y I la r r is .1 U n e je m p lo m u y sim p lificado d e e ste m é to d o de tra b a jo p u e d e re su lta r aclarato rio . C o n sid e re m o s los sin tag m as n o m in a le s el niño enfermo y el niño alto del esp a ñ o l, fren te a los sin ta g m as el niño de mi vecina y el niño de mi vida. L os a d je tiv o s enfermo y alto son c o n stitu y e n te s in m e d ia to s d e los d o s p rim e ro s sin ta g m a s; sa b em o s esto p o r su d is trib u c ió n a la d e re c h a d el n o m b re (*el enfermo/alto niño) y p o r su c o n traste co n los c o m p le m e n to s n o m in a le s d e los d o s se g u n d o s sin ta g m a s, g ra c ias a lo cu al p o d e m o s a s ig n a r u n o s y o tro s a c la s e s d istrib u c io n a le s d ife re n c ia d a s. P ero si b ie n e x is te u n c o n s e n s o g e n e ra liz a d o so b re la c o n stitu c ió n e s tru c tural d e l le n g u a je y s o b re la e x is te n c ia d e u n id a d e s fo rm a le s d e a n á lisis b a s a das e n el c r ite r io d is tr ib u c io n a l, e s ig u a lm e n te c ie rto q u e p a ra un n ú m e ro a m p lís im o d e e s tu d io s o s n o e s é ste el a sp e c to p rim o rd ia l del m ism o . M ás b ien p o d e m o s c o n s id e r a r lo u n o m á s d e su s ra s g o s c o n s titu tiv o s y, p o r ta n to , no p u ed e s e r el o b je tiv o ú ltim o d e la in v e s tig a c ió n lin g ü ís tic a , sin o m u y al c o n tra rio e s c a si un p a s o in ic ia l en la c o m p r e n s ió n del fe n ó m e n o d e n o m in a d o le n g u a je h u m a n o . C o m o y a h e m o s v is to en el c a p ítu lo 2, c o n la a p a ric ió n de los p rim e ro s tra b a jo s d e C h o m sk y , Syntactic Structures y Aspects o f the Theoty o f Syn ta x , s u rg e un n u e v o p ro g r a m a d e in v e s tig a c ió n m o tiv a d o p o r u n a n u ev a c o n c e p c ió n d el fe n ó m e n o d el le n g u a je . R e c u é rd e se q u e C h o m sk y y su s s e g u id o re s c o n s id e ra n q u e el le n g u a je es u n a fa c u lta d del se r h u m a n o p a ra la e x p re s ió n d e su p e n s a m ie n to . Si é sta es la c a ra c te rís tic a c e n tra l d el le n g u a je , el o b je to d e e s tu d io d e la lin g ü ís tic a se d e s p la z a d e sd e ese siste m a o b s e rv a ble en las p ro d u c c io n e s d el h a b la , q u e c o n s titu y e el n ú c le o de la lin g ü ís tic a e s tru c tu ra l, h a c ia u n a s u e rte d e c o m p o n e n te in te rn o en la m e n te del se r h u m a no. C o n e s te c a m b io d e p e rs p e c tiv a , la lin g ü ís tic a se to m a p rio rita ria m e n te b io lo g ic ista : su o b je to d e e s tu d io d e b e se r e se e le m e n to d e la m e n te d el se r h u m an o q u e le p e rm ite c o n s tru ir e n u n c ia d o s, la llam ad a ‘facu lta d de le n g u a je '.
1 Véase la sección 1.5.1. sobre los m étodos inductivo y deductivo en la investigación lingüística.
R e p e tim o s las p a la b ra s d e C h o m sk y (2 0 0 3 :1 8 ), d o n d e e s te té r m in o se e x p re sa d e fo rm a nítida: 4 <* [ _ ] f,av alguna parte del cerebro, o de la mente, que se dedica específica
mente al conocimiento y al uso del lenguaje. Se trata de una f unción parti cular de! cuerpo; es una suerte de ó/gano lingüístico, a grandes rasgos análogo al sistema visual que también se dedica a una tarea muy determi nada. J J En e ste p u nto, c u m p le d e sta c a r q u e ni el d is trib u c io n a lis m o a m e ric a n o ni la g ra m á tic a g e n e ra tiv a se o c u p a ro n d e la d im e n sió n so c ia l d e la le n g u a , que se e x c lu y e co m o tal del e stu d io d e la lin g ü ístic a . E n c a m b io , fre n te a e s ta s co n c e p c io n e s ‘e tn o ló g ic a s ’ del le n g u a je (c o m o un c o n ju n to d e e s tru c tu r a s o com o un m ó d u lo d e la m en te), e x iste u n a v isió n q u e d a p rio rid a d a lo s a s p e c to s id e o ló g ico s del m ism o . En esta lín ea, b a jo la rú b ric a d e fu n c io n a lism o p o d e m o s a g ru p a r un n ú m ero re a lm e n te n u trid o d e e sc u e la s q u e p a rte n d el su p u e s to de q u e los se re s h u m a n o s u tiliz a m o s las le n g u a s fu n d a m e n ta lm e n te p a ra c o m u n i c a m o s ; es decir, el fin p rim o rd ia l d e las le n g u a s e s s ig n ific a r y el sig n ific a d o v ien e d ado, d esd e este p u n to d e v ista, p o r la e x p e rie n c ia física, c u ltu ra l y social, en lu g ar d e p o r n o c io n e s a p rio rís tic a s in te rn a s. P o r c o n s ig u ie n te , en un p a ra d ig m a fu n c io n a lista el le n g u a je es el in s tr u m e n to fu n d a m e n ta l d e lo s seres h u m a n o s p ara c o m u n ic a r se . C u a lq u ie r e n u n c ia d o lin g ü ís tic o tie n e un fin, b ie n se a é ste el d e e x p re s a r u n a id e a , c o m u n ic a r a lg ú n tip o d e e x p e rie n c ia , tra n sm itir un a e m o c ió n , lo g ra r q u e a lg u ie n a c tú e d e d e te rm in a d a fo rm a , o una c o m b in a c ió n de v a rio s d e e sto s p ro p ó s ito s . E s c a si im p o s ib le p e n s a r q u e un m en sa je no ten g a c o m o p ro p ó s ito no só lo d a r a lg u n a in fo rm a c ió n , sin o a d e m ás p ro d u c ir un e fe c to en el o y e n te . Si a n a liz a m o s lo s s ig u ie n te s e n u n c ia d o s:
( 8) a. ¿ P o r q u é n o te e stá s q u ie to un ra to ? b. ¿ D ó n d e te h as m e tid o to d a la n o c h e ? c. ¿Q u ié n h a d a d o esa o rd e n ? T odos esto s e je m p lo s c o m p a rte n u n a m is m a e s tru c tu r a fo rm a l, la d e una c o n stru c c ió n in te rro g a tiv a , q u e, c o m o sa b e m o s, u tiliz a m o s p a ra re c a b a r in fo r m ació n q u e d e sc o n o c e m o s. S in e m b a rg o , to d o s c o n v e n d re m o s q u e el h a b la n te no só lo so lic ita in fo rm a c ió n al o y e n te sin o q u e , a d e m á s, e s tá e x p re s a n d o una reacció n n eg ativ a an te alg o q u e el o y e n te ha h e ch o . U n a rg u m e n to s im ila r p o d e m o s e m p le a r en los sig u ie n te s e je m p lo s:
(9) a. Iré a la re u n ió n . b. Te lla m a ré p ro n to p o r la m a ñ a n a . T odo p a re c e in d ic a r q u e el h a b la n te , al u tiliz a r u n a e s tru c tu r a d e c la ra tiv a , tran sm ite lo que se d e n o m in a un c o n te n id o proposicional , e s d e c ir, in fo rm ac ió n
q u e han d ad o lugar a p ro g ra m a s d e in v e stig a c ió n p u ja n te s y c o n s o lid a d o s en tre los q u e d e sta c a m o s los sig u ie n te s:
- Simón C. Dik p u b lica en 1978 su Gramática Funcional y sie n ta las bases de la E scu ela F u n c io n a l d e Á m ste rd a m , c u y o s d e s a rro llo s m á s re c ie n te s h an d ad o lu g ar a un m o d e lo d is c u rsiv o fu n c io n a l, q u e se c o n o c e b a jo el n o m b re d e G ra m á tic a D is c u rs iv o F u n c io n a l (Functional D iscourse Grammar) (v é a se h ttp ://fu n c tio n a lg ra m m a r.c o m /).
- M ichael H alliday d e sa rro lla d e sd e fin ales d e los a ñ o s s e s e n ta la Gra mática Sistém ica Funcional , u n o d e los m o d e lo s f u n c io n a le s d e m ás p re s ta n c ia , q u e in c lu y e p ro p u e s ta s m u y b ie n a rtic u la d a s e n to rn o a la d im e n sió n so cial d el le n g u a je . A d e m á s, ha se rv id o d e b a s a m e n to te ó ri c o p ara el d e sa rro llo d e e stu d io s im p o rta n te s so b re a n á lis is d el d isc u rso y a v a n c e s en la te o ría del g é n e ro te x tu a l y en s e m ió tic a , e n tre o tro s. - L a E sc u e la F u n c io n a l E u ro p e a, q u e e n g lo b a a lin g ü is ta s q u e d e sa rro lla n a s p e c to s d e la se m á n tic a fu n c io n a l, e n tre lo s q u e p o d e m o s d e s ta c a r a B ald in ger, P ottier, T r u jillo , YVotjak, y e s p e c ia lm e n te a C o s e r iu , c u y o m o d e lo d e e stu d io del lé x ic o , la “ L e x e m á tic a ” , es u n a d e las p ro p u e s ta s m ás a m p lia s p a ra el a n á lisis d e la e s tru c tu ra c ió n d e l sig n ific a d o . - E n el á m b ito de la m o rfo lo g ía y la sin ta x is fu n c io n a l d e s ta c a n las c o n trib u c io n e s d e E m ilio A la r c o s y G u ille r m o R o jo . En E sta d o s U n id o s, p o d e m o s d e s ta c a r las sig u ie n te s e sc u e la s: El fu n c io n a lism o d e la C o sta d el O e s te in c lu y e a u n g ru p o d e lin g ü is tas q u e a p lic a n las te sis fu n c io n a le s a la tip o lo g ía , la g ra m a tic a liz a c ió n , etc. T a lm y G iv ó n , J o a n B y b e e , S c o tt D e L a n c e y so n a lg u n o s d e los n o m b re s m á s d e sta c a d o s. La G r a m á tic a d el P a p el y la R e fe r e n c ia d e F o le y y V an V a lin p ro p o rc io n a un m a rc o fu n c io n a l q u e in te g ra lo s a s p e c to s s e m á n tic o s , p ra g m á tic o s y s in tá c tic o s q u e d e fin e n las le n g u a s d e l m u n d o : h ttp :// lin g u is tic s.b u lT a lo .e d u /p e o p le /fa c u lty /v a n v a lin /rrg .h tm l - La sin ta x is fu n c io n a l d e S u su m o K u n o es un m o d e lo fu n c io n a l q u e no a b a n d o n a a lg u n o s d e lo s p re s u p u e s to s m e to d o ló g ic o s d e la g ra m á tic a g e n e ra tiv a . En e ste b re v e re c o rrid o h is tó ric o , p o d e m o s p e rc ib ir q u e el c e n tro firm e de la in v estig ació n en los m o d e lo s fu n c io n a le s, a d ife re n c ia d e lo s m o d e lo s e s tru c tu ra le s y el p ro g ra m a g e n e ra tiv ista , tie n e c o m o o b je tiv o e x p lo r a r c ó m o se u ti liza el le n g u a je , los p ro p ó s ito s y fin e s p a ra lo s q u e se u tiliz a , y h a s ta q u é p u n to la fu n ció n de un e n u n c ia d o lin g ü ístic o d e te rm in a su fo rm a . V e a m o s, p u e s, a lg u n o s d e e sto s d e sa rro llo s.
P u e d e h a c e r el e je rc ic io 1
6.2. LENGUAJE Y COMUNICACIÓN P u ed e re s u lta r so rp re n d e n te q u e el p ro g ra m a g en e ra tiv ista - u n o de los e n fo q u es m á s in f lu y e n te s en la in v e s tig a c ió n lin g ü ís tic a - ig n o re la fu n ció n p ri m o rd ia l d el le n g u a je , a sa b e r, la c o m u n ic a c ió n . A n te e sta o b se rv a c ió n , C h o m sk y a rg u m e n ta q u e h a y u n a se rie d e caso s en los q u e el len g u aje no sirve p ara e s ta b le c e r u n a c o m u n ic a c ió n o u n a in te ra c c ió n e n tre un h a b la n te y un o y en te: p o r e je m p lo , en la re s o lu c ió n de un p ro b le m a , o en u n a a lo c u c ió n a una a u d ie n c ia co n la q u e no se e n ta b la n in g ú n tip o de in teracció n . P ara los fu n cio n a lista s, to d o s e sto s c a so s so n se c u n d a rio s o m a rg in a le s y, p o r su p u e sto , no p e rm ite n s o s la y a r el h e c h o irre fu ta b le d e q u e el e stu d io del len g u a je re q u iere el a n á lisis y el e stu d io de las fu n c io n e s qu e d e se m p e ñ a . Al h ilo de este asu n to , Van V alin (1 9 8 4 :8 -9 ; c ita d o en Van V alin, 2 000) u tiliza la sig u ien te an alo g ía con re sp e c to a la fu n c io n e s de lo s m a rtillo s, qu e re s u lta p a rtic u la rm e n te a p ro p ia d a en e ste p u n to d e la a rg u m e n ta c ió n : 6 6 Esta posición [el hecho de que hay casos en los que el lenguaje no tiene una
función comunicativa] es análoga a afirmar que si queremos comprender la estructura de los martillos necesitamos saber que se utilizan primor dialmente para clavar púas, aunque también sirvan como pisapapeles o topes de puertas. Seria, de hecho, difícil explicar por qué la cabeza del mar tillo está siempre hecha de metal duro y el mango de madera o plástico, y nunca al revés, si se ignora su función principal, pues un martillo con la cabeza de plástico y el mango de metal sí que serviría como pisapapeles o tope de puerta. Las lenguas son mucho más complejas que los martillos, tanto estructural como funcionalmente, pero en ambos casos no se puede comprender la forma independientemente de su función2. } } S in q u e re r e n tra r en la c o n tro v e rsia , co m o ya a v a n z á b a m o s en el c ap ítu lo 2, el p ro g ra m a g e n e ra tiv is ta no n ie g a el a lc a n c e de lo s fa c to re s e x te rn o s al len g u aje (p o r ej. la c u ltu ra , el im p a c to so cial, e tc .), si b ie n m a n tie n e q u e resu lta h arto c o m p lic a d o e x p lic a r e sto s a sp e c to s d esd e u n a p ersp e ctiv a n a tu ralista. P or c o n sig u ie n te , lo s e x c lu y e d el e stu d io d e la L e n g u a-I, el ce n tro n e u rá lg ic o de la in v e stig a c ió n lin g ü ístic a . A sí, lo s fu n c io n a lis ta s p ro p u g n a n u n a n o c ió n de ‘e x p lic a c ió n ’ lin g ü ístic a m ás a m b ic io s a : n o b a sta c o n e stu d ia r las u n id a d e s lin g ü ísticas (m o rfem as, p a la bras, sin ta g m a s, o ra c io n e s, e tc .) so la m e n te co m o e stru c tu ra s p o rta d o ra s d e c o n cep to s, sin o ta m b ié n c o m o e x p re s io n e s qu e m u e s tra n ta le s c o n te n id o s en un m arco c o m u n ic a tiv o y so c ia l d a d o . P o r e llo se a su m e q u e u n a c a ra c te rístic a p rim o rd ia l d el le n g u a je es su fu n c ió n c o m u n ic a tiv a . P ero aú n m á s, é sta no es su fu n c ió n e x c lu s iv a y d e h e c h o e n to d o in te rc a m b io c o m u n ic a tiv o su ele m a n i festarse n o u n a, sin o un h a z d e fu n c io n e s. P o r ello , h ay q u e estu d ia r el len g u aje
: Traducción de los autores.
c o n sid e ra n d o to d as estas fu n cio n e s. En lo que sig u e , e fe c tu a re m o s un re c o rri d o so b re alg u n a s d e las c la s ific a c io n e s d e las fu n c io n e s d e l le n g u a je q u e m ás c a la d o han te n id o en la lin g ü ístic a c o n te m p o rá n e a .
6.2.1. Las funciones del lenguaje Ya d e sd e los p rim e ro s e stu d io s del C írc u lo d e P ra g a se p u so d e m a n ifie sto q u e el len g u aje sirv e ta m b ié n p a ra o tro s p ro p ó s ito s q u e el d e m e ra tra n sm isió n d e id e a s . En el m o d e lo d e l s ig n o d e s c rito p o r B ii h le r e n su Sprachtheorie (1 9 3 4 ) se a p re c ia la re o rie n ta c ió n h a c ia la d im e n sió n c o m u n ic a tiv a y so c ia l de los sig n o s lin g ü ístic o s:
Figura 1. La dimensión comunicativa del lenguaje.
E ste g rá fic o m u e s tra u n a c o n c e p c ió n p la tó n ic a del s ig n o c o m o u n organon , u n a h e rra m ie n ta , q u e a c tú a c o m o m e d ia d o r e n tre un e m iso r, u n re c e p to r y un (c o n ju n to d e) o b je to (s). El s ig n o e n la z a al e m is o r c o n el r e c e p to r y ta m b ié n co n los o b je to s y re la c io n e s q u e re p re se n ta . L as lín e a s q u e lig a n el sig n o con esto s tre s e le m e n to s del d ia g ra m a sim b o liz a n las tre s fu n c io n e s fu n d a m e n ta le s de to d o sig n o lin g ü ístic o : la fu n c ió n expresiva , la representativa y la apelati va. El s ig n o lin g ü ís tic o e s u n a ‘e x p r e s ió n ’ d e l e m is o r q u e lo u tiliz a , p e ro al m ism o tie m p o sirv e p a ra ‘r e p re s e n ta r’ o b je to s y re la c io n e s (e s d e c ir, p a ra rep re-
se n ta r la re a lid a d e x tra lin g ü ístic a ) y, a d e m á s, se u tiliza p ara ‘a p e la r’ al re c e p tor. E n ta n to q u e tie n e n u n a fu n c ió n e x p re s iv a , p u e s d e p e n d e del e m iso r el sig n o lin g ü ís tic o es un sintonía. En su fu n c ió n re p re se n ta tiv a es un símbolo y en ta n to q u e se v in c u la co n el rec e p to r, p u e s es u tiliz ad o p ara influ ir so b re el c o m p o rta m ie n to d e este , el sig n o se c o n v ie rte en un a señal. J a k o b s o n , en su e n sa y o so b re p o é tic a (1 9 6 0 ), e x p a n d ió las fu n cio n es del m o d elo d e B iihler, p a ra lo cu a l p ro p u s o la sig u ie n te c sq u e m a tiz a c ió n de los facto res q u e in te rv ie n e n en c u a lq u ie r a c to de c o m u n ic a c ió n verbal:
CONTEXTO EMISOR
MENSAJE
RECEPTOR
CONTACTO CÓDIGO
Figura 2. El esquema propuesto por Jakobson.
S eg ú n e ste e sq u e m a , el emisor e n v ía un mensaje al receptor o destinatario. P ara q u e se a o p e ra tiv o , el m e n s a je re q u ie re un contexto d e re fe re n c ia (o re fe ren te) q u e p u e d a c a p ta r el d e stin a ta rio , u n código c o m p a rtid o p o r é ste y el e m i so r y, fin a lm e n te , un contacto , un c a n a l físic o y un a c o n e x ió n p sico ló g ic a e n tre el e m is o r y el re c e p to r q u e p e rm ite a a m b o s e s ta b le c e r y m a n te n e r u n a c o m u n icac ió n . C a d a u n o d e e sto s se is fa c to re s d e te rm in a u n a fu n ció n d el len g u aje, y ló g i c a m e n te es b a s ta n te c o m ú n q u e un m e n s a je a g lu tin e m á s d e una fu n ció n . P o r ello, la e s tru c tu ra v e rb a l d e u n m e n s a je d e p e n d e d e la fu n ció n p re d o m in a n te. In clu so c u a n d o la fu n c ió n referencial (o ‘d e n o ta tiv a ’, q u e e stá o rie n ta d a h acia el contexto ) es la q u e d a c o h e re n c ia y o rd e n a v a rio s m e n saje s, n o se p u e d e d e ja r de lad o el p a p e l s e c u n d a rio d e o tra s fu n c io n e s en los m ism o s. L a fu n c ió n em otiva o ‘e x p r e s i v a ’, c e n tra d a en el emisor, a p u n ta a u n a e x p re s ió n d ire c ta d e la a c titu d del h a b la n te a n te a q u e llo d e lo qu e está h a b la n do. S e e x p re s a d e fo rm a p le n a e n la s in te rje c c io n e s (¡Ay!, ¡Bah!, ¡Ufl), q u e d ifiere n d el le n g u a je re fe re n c ia l ta n to fo n o ló g ic a c o m o sin tá c tic a m e n te (n o son o ra cio n es, sin o m á s b ie n e q u iv a le n te s d e o rac io n e s). L a fu n ció n o rie n ta d a h acia el receptor es la fu n c ió n com itiva , q u e g ra m a tic a lm e n te , se g ú n Ja k o b so n . tien e su m ás c la ra e x p re s ió n en lo s v o c a tiv o s e im p e ra tiv o s (p o r ej. ¡Eh tú!, ¡Toma!). E sta s tre s fu n c io n e s -r e f e r e n c ia l, e m o tiv a y c o n a tiv a - se c o rre sp o n d e n re s p e c tiv a m e n te c o n las fu n c io n e s re p re se n ta tiv a , e x p re s iv a y a p e la tiv a de B ü h ler. S in e m b a rg o , Ja k o b s o n a ñ a d e tre s fu n c io n e s m ás, a so c ia d a s c a d a u n a de
e lla s a a lg ú n ta c to r c o n s titu tiv o d e la c o m u n ic a c ió n : la fu n c ió n fó tic a , o rie n ta d a h a c ia el contacto , se p ro d u c e en in te rc a m b io s q u e s irv e n p a ra e sta b le c e r, m a n te n e r o in te rru m p ir la c o m u n ic a c ió n (Hola, ¿Que tal?, Venga, q u e c a d a vez es m á s c o m ú n c o m o fó rm u la de d e sp e d id a . Como le estaba diciendo ...), o para c e rc io ra rs e d e q u e el c a n a l d e c o m u n ic a c ió n fu n c io n a (¿M e puedes oir/me oves?) o p ara lla m a r o c o n firm a r q u e la a te n c ió n se m a n tie n e . E s d e h e c h o una fu n ció n v erb al q u e a d q u ie re n los n iñ o s, la del d e se o d e c o m u n ic a rs e , in c lu so an te s de p o d e r e m itir o c o m p re n d e r m e n sa je s, es d e c ir a n te s d e q u e a d q u ie ra n la fu n ció n re p re se n ta tiv a del le n g u a je , d e los sig n o s en ta n to q u e s ím b o lo s. C u an d o el e m iso r y /o el re c e p to r q u iere n c o n firm a r q u e u san el m ism o códi go o q u e lo h a c e n de la m ism a fo rm a , el d is c u rso se o rie n ta h a c ia u n a fu n ció n meta/ingiiística. E sta fu n c ió n es e v id e n te en la sig u ie n te p re g u n ta d e u n a niña a su m ad re: Mamá, ¿qué quiere decir “ cotilla ”?; ta m b ié n lo e s en la e x p lic a ció n sig u ie n te : "Pero " es una conjunción. P o r o tra p a rte , la fu n c ió n m e ta lin g ü ís tic a es fu n d a m e n ta l en el le n g u a je u sa d o p a ra e n v ia r m e n s a je s m e d ia n te te lé fo n o s m ó v ile s , en los q u e p o r e c o n o m ía se u tiliz a un g ra n n ú m e ro d e a b re viatu ras, la m a y o ría d e las c u a le s están m o tiv a d a s en el c o n o c im ie n to a c e rc a de c ó m o fu n c io n a el c ó d ig o ; m á s c o n c re ta m e n te , en el c o n o c im ie n to d e la s c o m b in a c io n e s fó n ic a s re le v a n te s d e la le n g u a . T a m b ié n e n el le n g u a je p u b lic ita rio se u tiliz a la fu n ció n m e ta lin g ü ís tic a co n b a sta n te fre c u e n c ia . A sí, h a c e u n tie m po en una cam p a ñ a p ro m o v id a p o r el C a b ild o de T e n erife se p o d ía le e r en v ario s c a rte le s p u b lic ita rio s el e slo g a n Tenerife al siento x ciento (d o n d e se ju e g a con el seseo , ra sg o c a ra c te ris tic o d el e sp a ñ o l d e C a n a ria s). P o r ú ltim o , la o rie n ta c ió n h a c ia el mensaje c o m o tal, e s d e c ir al m e n s a je p o r su fo rm a, e s la fu n ció n poética. Es c e n tra l p a ra la p o e sia , en la q u e se a c o s tu m b ra a e la b o r a r el m e n s a je d e m a n e ra s o fis tic a d a a la p a r q u e e s té tic a . P o r e je m p lo , en lo s v e rs o s Yo cambio la prim avera/porque tú me sigas m irando , d e P a b lo N e ru d a , el p o e ta in d u c e al le c to r a e v o c a r la b e lle z a y el b ie n e s ta r q u e p ro d u c e la p rim a v e ra y p o n e rlo s en c o n tra s te c o n el e fe c to s u p e r io r q u e a él le p ro d u c e la p e rs o n a o b je to d e su e m b e le so . E l e fe c to c o m u n ic a tiv o re s u l ta n te es e s té tic o y s o rp re siv o . Ja k o b s o n h a c e h in c a p ié en q u e la fu n c ió n p o é tic a n o p u e d e e s tu d ia rs e de m o d o e fic a z c o n in d e p e n d e n c ia d e lo s p ro b le m a s g e n e r a le s d el le n g u a je .3 In siste así en q u e e sta fu n c ió n n o se re d u c e a la p o e s ía sin o q u e se h a lla la te n te d e fo rm a su b s id ia ria en to d o s lo s m e n s a je s, c o m o un e le m e n to a c c e so rio . La d if e re n c ia e n tre el le n g u a je p o é tic o y lo s d e m á s e s q u e e n a q u e l la fu n c ió n p o é tic a es je r á rq u ic a m e n te d o m in a n te . A sí. el titu la r ¿Brotes verdes en la eco nom ía ?, re fe rid o a los s u p u e s to s in d ic io s d e la re c u p e r a c ió n d e la e c o n o m ía e sp a ñ o la , a p a re c id o en la re v is ta Expansión d e l 12 d e m a y o d e 2 0 0 9 . e s un
En esta afirm ación del lingüista ruso queda claro que la frontera de la lingüística tam bién abar ca como territorio propio el ám bito de la estilística, lo que contrasta con la perspectiva naturalista de la gram ática generativa (véase la Sección 2.3 del capitulo 2).
c la ro e je m p lo d e e sta fu n c ió n ; a sim ism o lo e s el a p o d o El Bigotes, u tilizad o (v é a se , p o r e je m p lo , El Pais.com d e 5 d e o c tu b re de 2 0 0 9 ) para re fe rirse a una p e rs o n a im p lic a d a en la p re s u n ta tra m a d e c o rru p c ió n p o lític a c o n o c id a c o m o c a so Gürtel. El e s q u e m a sig u ie n te , q u e c o m p le ta el o fre c id o m ás a rrib a (cf. F ig u ra 2), re c o g e la re la c ió n e n tre las Iu n c io n e s p ro p u e sta s y los ta cto re s de la c o m u n i c a c ió n verb al:
Función expresiva o emotiva
Función referencial o representativa
Función apelativa o conativa
La co m u nica ció n atie nd e a se n tim ien tos. esta d os de á nim o y o p in io n e s del em isor, q u e é ste tra nsm ite de m anera subjetiva.
La co m u nica ció n se centra en el referente, que puede se r real o im aginario:
La finalidad del m e n saje es reclam ar una respuesta, ling üís tica o no, del receptor.
Llueve. Han llegado los marcianos.
Ven aquí ahora mismo. Juan, cállate.
/Q u é
horror!
REFERENTE
EMISOR
MENSAJE
RECEPTOR
CANAL
CÓDIGO
Función poética o estética
Función metalingüistica
Función fática o de contacto
La fo rm a del m e n sa je se c o n vie rte en el objetivo d e la co m u nicación:
El m e n saje se centra en el có di go, es decir, se utiliza el len g ua je para h ab lar del lenguaje:
El m ensaje tiene p or objeto venficar si la com unicación se m an tiene:
Blanca luna de plata.
“M e sa * es
un sustantivo.
M m m ...ya ..„
sf. si.
Fuente: http://wwwmonografias.com/trabajos32/lenguaje/lmage4027.gif
Figura 3. Las funciones del lenguaje y los factores de la comunicación.
A u n q u e e s ta s c la s ific a c io n e s fu e ro n o b je to de d iv e rs a s c rític a s, ta m b ié n re c ib ie ro n u n a e n o rm e d ifu s ió n y p o d e m o s d e c ir q u e en lo e se n c ia l está n to d a v ía v ig e n te s.
P u e d e h a c e r lo s e je rc ic io s 2 y 3
6.2.2. Las metafunciones en la Gramática Sistémica Funcional U na d e las p ro y e c c io n e s m á s re le v a n te s d e las fu n c io n e s d el le n g u a je en un m o d e lo g ra m a tic a l es la re a liz a d a en la G ra m á tic a S is té m ic a F u n c io n a l de H allid ay . E ste lin g ü ista e stru c tu ra to d o su a n á lisis e n to m o a tre s g ra n d e s fu n c io n e s o ‘m e ta fu n c io n e s '' (in ic ia lm e n te d e n o m in a d a s “ m a c r o fu n c io n e s ” ): a) La m e ta fu n c ió n idea tira (q u e re ú n e a las fu n c io n e s ‘e x p o n e n c i a l’ y ‘ló g ic a ’): u n a d e las fu n cio n es del le n g u aje es d e s c rib ir a q u e llo q u e su c e de en el m u n d o (s u b fu n c ió n e x p e rie n c ia !) y las re la c io n e s e n tre d ic h o s ex e n to s y situ a c io n e s (s u b fu n c ió n ló g ica); p o r ej. Paco cocinó un pas
tel de zanahoria; María tiene miedo a los gatos. Mi hermano se alojó en un hotel muv céntrico. L a fu n c ió n id e a tiv a d e s c rib e los tip o s d e p ro c e so, p a rtic ip a n te s y c irc u n sta n c ia s q u e c o n c u rre n en los d iv e rso s e sta d o s d e c o sa s del m u n d o . U n o d e los e sq u e m a s b á sic o s p a ra la e x p re s ió n de esta m e ta fu n c ió n es el e sq u e m a d e la tr a n sitiv id a d , un e sq u e m a q u e p ara el in g lés a p a re c e fo rm a liz a d o c o m o S V O (s u je to -v e rb o -o b je to ), q u e típ i c a m e n te re p re se n ta el e sq u e m a se m á n tic o a g e n te + p ro c e s o + p a cie n te . E ste m o d e lo e s tru c tu ra l p e rm ite c o d ific a r to d a la g a m a d e o p c io n e s se m á n tic a s p o sib les. L a d e sc rip c ió n d e la o ra c ió n María le dio a Ricardo la carta el domingo pasado d e sd e e sta p e rs p e c tiv a se ría la sig u ie n te : M aría
(le) dio
(le) a Ricardo
la carta
el dom ingo pasado
Agente
Proceso (acción)
R eceptor
Paciente
C ircunstancial (tiem po)
b) L a m e ta fu n c ió n interpersonal re fle ja la a c titu d d e l h a b la n te re s p e c to a lo q u e d ic e y a q u ié n se lo d ic e . S e c o d ific a m e d ia n te el s is te m a d e m o d a lid a d , e x p re sió n g ra m a tic a l d e las “ fu n c io n e s d is c u rs iv a s ” b á sic a s d e a firm a c ió n , p re g u n ta , re s p u e s ta , o rd e n y e x c la m a c ió n (H a llid a y , 1 9 8 5 :1 6 7 ). E stas fu n c io n e s, q u e c o n stitu y e n lo q u e e n filo so fía d e l le n g u a je se d e n o m in a actos de habla o actos ilocativos , se re fle ja n en la g ra m á tic a en un s iste m a d e ‘m o d o s ’, en tre lo s q u e se e n c u e n tra n el in d i c a tiv o - u tiliz a d o p ro to típ ic a m e n te p a ra el in te rc a m b io d e in f o r m a c ió n y el im p e ra tiv o - t íp i c o d e a c to d ire c tiv o s c o m o las ó r d e n e s - . El m o d o in d ic a tiv o p u e d e e x p re s a rs e m e d ia n te o ra c io n e s d e c la ra tiv a s , c u y a fu n ció n p rim o rd ia l es la d e re a liz a r a s e v e ra c io n e s , y o ra c io n e s in te rro g a ti v a s, q u e p ro to típ ic a m e n te se e m p le a n p a ra e f e c tu a r p re g u n ta s . E sto s v a lo re s p o r d e fe c to d e lo s d is tin to s m o d o s se c o rre s p o n d e n , p o r ta n to , co n lo s a c to s d e h a b la d ire c to s: (i) A firm a c ió n : m o d o d e c la ra tiv o ; ej. No se sabe la lección. (ii) P re g u n ta: m o d o in te rro g a tiv o ; ej. ¿Qué vas a merendar? (iii) O rd e n : m o d o im p e ra tiv o ; ej. ¡Quédate quieto!
U n tip o ad ic io n a l de a c to d ire c to lo co n stitu y e n las e x c la m a c io n e s, q u e se re a liz a n m e d ia n te e x p re s io n e s e x c la m a tiv a s en m o d o in d icativ o : ¡Qué día más
bonito! La m o d a lid a d se m a n ifie sta m e d ia n te una gran v a rie d a d de m ed io s: léx ico s, g ra m a tic a le s, fo n o ló g ic o s (e n to n a c ió n ). C o n sid e re m o s los e le m e n to s de la o ra ció n a n te rio r q u e so n m a rc a d o re s d e la fu n ció n in te rp erso n a l: M aría
dio
Sujeto
Verbo Finito: D eclarativo
(le) a Ricardo
la carta
el dom ingo pasado
Residuo
M O D A L ID A D
En la clá u su la , q u e es un a d e c la ra c ió n , la fu n ció n b ásica es la de e m itir infor m a c ió n , lo cu a l d e te rm in a la fo rm a en in d ic a tiv o del v e rb o . E sta p arte de la e stru c tu ra se d e n o m in a ‘m o d a lid a d ’ y es la q u e llev a la ‘c a rg a ’ sin tá c tic a que e x p re sa el in tercam b io . N ó te se q u e es la qu e m ás fácilm e n te p u ed e v erse a lte ra da si el tip o de in te rc a m b io v aría, c o m o cu a n d o se realiza un a p reg u n ta {¿Le dio María a Ricardo la carta el domingo pasado?). El resto d e la clá u su la no se ve afectad o en este nivel, po r lo q u e p asa a co n sid erarse ‘re sid u o ’. U n caso diferente, c o m o v e re m o s m á s a d e la n te , es el d e los acto s de h ab la in d irecto s, q u e su p o n en un a d e sv ia c ió n d e las c o rre sp o n d e n c ia s qu e a p u n tá b a m o s en (i)-(iii). P or e je m plo, la o ració n ¿P orqué no te callas un rato? p u ed e tran sm itir una orden m ed ian te un m o d o in te rro g a tiv o . V o lv erem o s so b re este asu n to en la secció n 6.2.3. c) L a m e ta fu n c ió n textual p e rm ite al h a b la n te o rg a n iz a r los c o n stitu y e n te s de u n te x to en té rm in o s d e la p ro m in e n c ia c o m u n ic a tiv a q u e e sto s te n g an y del e fe c to c o m u n ic a tiv o q u e q u ie ra c o n se g u ir. El p rin c ip a l re c u r so d e c o d ific a c ió n d e la fu n c ió n te x tu a l es la te m a tiz a c ió n . es d ecir, la o rg a n iz a c ió n d e la c lá u s u la e n fo rm a d e T em a (o tó p ic o del m e n sa je ) y R em a (q u e c o n stitu y e el fo co o c en tro del in terés del m e n sa je p u es c o n tie n e in fo rm a c ió n n u e v a ). P o r e je m p lo , en la o ra c ió n Eva es muy inteli gente el tó p ic o d e la o ra c ió n e s “ E v a” y el fo co es “ m u y in te lig e n te ” . La te m a tiz a c ió n n o s p e rm ite c o n e c ta r la c lá u s u la co n el tex to del q u e fo rm a p a rte , a c tiv a r los m e c a n is m o s d e c o h e sió n d e to d o s su s co m p o n e n te s, y lo g ra r su a d e c u a c ió n a la situ a c ió n c o n c re ta en la q u e se p ro d u c e . En tan to q u e e stru c tu ra te m á tic a, la o rg a n iz ac ió n del c o n te n id o d e la o ració n se b a sa en la d e c is ió n d el h a b la n te co n re sp e c to a cu á l se rá el p u n to de p a rtid a del m e n s a je . E ste e le m e n to es el T em a, q u e su e le c o in c id ir con el e le m e n to in ic ia l d e la c lá u su la :
María Tema
dio
(le) a Ricardo
la carta Rema
el domingo pasado
H a llid a y (1 9 7 5 :1 4 9 -1 5 0 ) se ñ a la q u e e n c a d a a c to d e h a b la e s tá n p re s e n te s las tre s g ra n d e s fu n c io n e s d el le n g u a je . E n o tro s té rm in o s , la tr a n s itiv id a d , la m o d a lid a d y la te m a tiz a c ió n re p re s e n ta n ta m b ié n el c o n ju n to d e o p c io n e s q u e tie n e el h a b la n te p a ra c o n s tru ir su d is c u rs o y re p re s e n ta r el m u n d o . P o d e m o s decir, e n to n c e s , q u e la c lá u s u la e stá o rg a n iz a d a c o m o u n a re p r e s e n ta c ió n d e un p ro c e s o (d im e n s ió n id e a tiv a o id e a c io n a l), c o m o u n a u n id a d d e in te rc a m b io e n tre p e rs o n a s (d im e n s ió n in te rp e rs o n a l) y c o m o un m e n s a je q u e tra n s p o rta in fo rm a c ió n (d im e n s ió n te x tu a l) (H a llid a y , 1 9 8 5 :3 6 -3 7 ). E sta c o n c e p c ió n trip a rtita d e lo s c o n s titu y e n te s de la c lá u s u la n o e s e x c lu siv a del m o d e lo s isté m ic o -fu n c io n a l sin o q u e , m u y al c o n tra rio , se e n c u e n tra en los in ic io s d el fu n c io n a lis m o en lo s tra b a jo s d e lo s m ie m b ro s d e l C írc u lo de P rag a, q u ie n e s y a d is tin g u ía n e n tre oración (u n id a d lin g ü ís tic a c o n s ig n ific a d o ) y enunciado (la o ra c ió n u n a v e z in s e rta en u n c o n te x to ). E ste e n fo q u e p e r m itía n o só lo in te g ra r a los p a rtic ip a n te s d e un in te rc a m b io c o m u n ic a tiv o (e m i s o r y re c e p to r) en la d e s c r ip c ió n lin g ü ís tic a , s in o ta m b ié n d e s c r ib ir la o rg a n iz a c ió n fu n c io n a l d e la o ra c ió n c o m o u n id a d s in tá c tic o - s e m á n tic a , p o r un lad o , y c o m o un e n u n c ia d o (u n id a d d e d is c u rs o ), p o r o tro lad o .
P u e d e h a c e r el e j e r c i c i o 4
6.2.3. La teoría de los actos de habla U n d e s a rro llo e s p e c ia lm e n te in te re s a n te s o b re las fu n c io n e s d e l le n g u a je p ro v ie n e d el c a m p o d e la filo so fía , a u n q u e su re p e rc u s ió n e n v a rio s m o d e lo s lin g ü ís tic o s h a s id o m u y p ro f u n d a . N o s r e f e rim o s a la s p ro p u e s ta s d e J o h n A u stin (1 9 8 2 [ 19 6 2 ]) y J o h n S e a r le (1 9 7 7 , 19 8 6 ) d e e s tu d ia r el le n g u a je c o m o una fo rm a d e ‘a c c ió n ’. E s d e c ir, la e m is ió n d e c ie rto s m e n s a je s e n v a ria s o c a sio n e s no s ó lo d e s c rib e c ie rto s s u c e s o s o e v e n to s d e la re a lid a d (o d e la fic c ió n o im a g in a c ió n ) s in o q u e la p ro p ia e n u n c ia c ió n s u p o n e hacer algo. P o r e llo , en p rin c ip io , s e g ú n la te o ría d e A u s tin h a y q u e d is tin g u ir e n tr e e m is io n e s d e n a tu ra le z a constativa d e o tra s q u e so n d e c a rá c te r p e rfo n n a tivo o realizativo. L o s e n u n c ia d o s c o n s ta tiv o s d e n o ta n un e s ta d o d e c o sa s . S e p u e d e n r e f e r ir a u n a situ a c ió n o a un e v e n to c o n c re to , c o m o c u a n d o a lg u ie n d ic e H oy está nublado , o a v e rd a d e s c ie n tífic a s d e v a lid e z u n iv e rs a l, c o m o en el c a s o d e la a s e v e r a c ió n Los metales se dilatan con el calor. E n a m b o s c a s o s se tr a n s m ite in fo rm a c ió n . U n e n u n c ia d o p e r f o n n a tiv o , en c a m b io , tie n e c o m o m is ió n el p a rtic ip a r en la e je c u c ió n d e u n a a c c ió n o e je c u ta rla d ire c ta m e n te . P o r e je m p lo , c u a n d o un s a c e rd o te o un ju e z a n te u n a p a re ja e m ite un m e n s a je c o m o : Yo os declaro m ari do y m ujer , n o so lo e stá d ic ie n d o a lg o , sin o q u e el h e c h o d e d e c ir lo s u p o n e u n a
a c c ió n , la d e c re a r un m a trim o n io re c o n o c id o s o c ia lm e n le c o m o tal, co n las c o n s ig u ie n te s im p lic a c io n e s le g a les. L as p a la b ra s p ro n u n c ia d a s con este o b je tiv o y en el c o n te x to o p o rtu n o c o n stitu y e n un acto de habla. O tro s e je m p lo s de a c to s d e h a b la so n p ro n u n c ia r un v e re d ic to {Se le condena a la pena de tres años de prisión p o r su participación en el robo a la referida joyería), b a u tiz a r a a lg u ie n (Yo te bautizo en el nombre del Padre y del Hijo y del Espíritu Santo) o a rr e s ta r a un d e lin c u e n te {Queda detenido p o r tenencia de sustancias ilega les) s ie m p re y c u a n d o se p ro d u z c a n u n a se rie d e c o n d ic io n e s tan to v e rb a le s c o m o situ a c io n a le s: el a c to d e c a s a r a a lg u ie n re q u ie re , p o r e je m p lo , la em isió n de u n a s fó rm u la s v e rb a le s y a c o n v e n c io n a liz a d a s , y q u e el e m iso r se a a lg u ie n en u n a cie rta p o sic ió n d e a u to rid a d (n o sería v ia b le q u e un a c e re m o n ia de m a tri m o n io la re a liz a ra el p re s id e n te d e la c o m u n id a d d e v e c in o s ), a d e m á s d e q u e lo s p a rtic ip a n te s sa tis fa g a n c ie rta s p re m is a s (p o r e je m p lo , d e b en h a c e r p ú b li c o su d e s e o de c a s a rs e , c u a n d o d ic e c a d a u n o de lo s p a rtic ip a n te s “ sí, q u ie ro ” ). D e h e c h o , e x is te n las sig u ie n te s c o n d ic io n e s p re v ia s p a ra q u e c u a lq u ie r ac to de h a b la se re a lic e c o n éx ito :
C o n d i c i o n e s d e f e lic id a d d e lo s a c t o s d e h a b l a (A) (i) Debe existir un procedimiento que produzca un cierto efecto convencional y ese procedimiento debe incluir la emisión de ciertas palabras por parte de determi nadas personas en determinadas circunstancias. (ii) Las circunstancias y las personas deben ser las adecuadas para la realización de dicho procedimiento. (B) El procedimiento debe realizarse (i) correctamente y (ii) completamente.
Si n o se re s p e ta n e s ta s c o n d ic io n e s se o b te n d rá n a c to s fa llid o s o d e s a fo rtu n a d o s. P o r e je m p lo , si e n el ritu a l d el m a trim o n io u n o d e lo s c o n tra y e n te s d ic e “ N o a c e p to a X p o r e s p o s o ” o “ N o q u ie ro ” , se e sta rá v io la n d o la c o n d ic ió n (B ), p u e s el a c to se v e rá in te rru m p id o . U n c a so en el q u e el a c to se ría in v á lid o p o r q u e n o se re s p e ta ría n las c o n d ic io n e s d e (A ) se ría q u e a lg u ie n d ije ra a su c ó n y u g e “ n o s d iv o rc ia m o s a h o ra ” e n u n p a ís d o n d e el d iv o rc io n o fu e ra leg al. E x is te n , n o o b s ta n te , u n a d iv e r s id a d d e a c to s d e h a b la q u e e stá n m u c h o m e n o s in s titu c io n a liz a d o s , c o m o so n la re a liz a c ió n d e p ro m e sa s, a d v e rte n c ia s , d is c u lp a s , p e tic io n e s , p re g u n ta s , etc . C a d a u n o d e e sto s tip o s de a c to d e h a b la c u e n ta c o n d iv e rs a s p o s ib ilid a d e s d e e x p re s ió n , c o m o so n el h e c h o d e u tiliz a r u n v e rb o c u y o s ig n ific a d o c o rr e s p o n d a a d ic h o a c to d e h a b la (p o r ej. “ p ro m e te r” , “ a d v e rtir” , “ d is c u lp a rs e ” ), o d e c ie rta s e x p re s io n e s c o m o Lo siento. T a m b ié n h a y q u e c o n s id e ra r q u e u n a m is m a e x p re s ió n p u e d e u tiliz a rse p a ra d ife re n te s a c to s de h a b la . A sí, la o ra c ió n Voy a ir al dormitorio p u e d e in te rp re ta rs e c o m o u n a d e c la ra c ió n , c o m o u n a p ro m e s a e in c lu s o c o m o u n a a d v e rte n c ia s e g ú n el c o n te x to . D a d a la fa lta d e is o m o rfis m o e n tre la fo rm a g ra m a tic a l de
un en u n c ia d o u o ració n y su in ten ció n c o m u n ic a tiv a , es n e c e s a rio te n e r en c u en ta q u e c a d a a c to d e h a b la c u e n ta c o n tre s fa c to re s o ‘f u e r z a s ’ d ife re n te s : • Acto o fu e rza locativa: es la id e a o c o n te n id o d e l e n u n c ia d o , es decir, a q u e llo q u e se dice. • Acto o fuerza ilocativa: es la in te n c ió n o f in a lid a d c o n c re ta d e l a c to de h a b la . El u so d e un e n u n c ia d o p a ra p re g u n ta r, d a r in f o rm a c ió n , p ro m e ter, etc. • Acto ofuet'zaperlocutiva: e s el e fe c to o lo s e fe c to s q u e el e n u n c ia d o p ro d u c e en el re c e p to r en u n a d e te rm in a d a c ir c u n s ta n c ia . Si. p o r e je m p lo , a lg u ie n d ice N o fu m e aquí, p o r fa v o r, el a c to lo c u tiv o c o m p re n d e la e m is ió n d e las p a la b ra s q u e fo rm a n el e n u n c ia d o e n sí, q u e a su vez e stá n lig a d a s a c ie rto s sig n ific a d o s. L a fu e rz a ilo c u tiv a se rá el a c to d e p ro h ib i c ió n re a liz a d o m e d ia n te e sta e m isió n (p ro h ib ic ió n q u e se v e s u a v iz a d a o ‘m iti g a d a ' p o r la in clu sió n del ro g a tiv o “ p o r fa v o r” ) y, si el re c e p to r del m e n s a je deja d e fum ar, é s ta será la fu e rz a p e rlo c u tiv a d e l e n u n c ia d o e n su c o n te x to . Si el e m is o r d ije ra F um ar es malo para la salud , c o n ta r ía m o s c o n u n a c to i lo c u tiv o d ife re n te , el d e a d v e rtir, b a jo un a lo c u c ió n d e c la ra tiv a , y si el r e c e p to r a p a g a ra ta m b ié n su c ig a rrillo a n te e ste e n u n c ia d o , la fu e rz a p e rlo c u tiv a se ría id é n ti c a a la d el c a so a n terio r. E sto s d o s e je m p lo s n o s sirv e n p a ra ju s tif ic a r la n e c e s id a d d e d is tin g u ir dos tip o s d e a c to s d e h a b la : (a ) actos directos (o ilo c u c ió n d ire c ta ): so n a q u e llo s e n u n c ia d o s e n lo s q u e la fu e rz a lo c u tiv a e ilo c u tiv a c o in c id e n , e s d e c ir, se e x p re s a d ire c ta m e n te la in te n c ió n . E s el c a s o d e la p ro h ib ic ió n a s o c ia d a a una o ra c ió n im p e ra tiv a d el e je m p lo No fu m e ; (b ) actos indirectos (o ilo c u c ió n in d i re cta): so n a q u e llo s e n u n c ia d o s c u y a s fu e rz a s lo c u tiv a e ilo c u tiv a n o c o in c i d e n ; p o r lo ta n to , la fin a lid a d d e la o ra c ió n e s d is tin ta a lo q u e se e x p re s a d ire c ta m e n te , c o m o o c u rre en el ú ltim o e je m p lo . Fum ar es m alo p ara la salud , en el q u e la fo rm a g ra m a tic a l n o m u e s tra in d ic a c ió n d e la in te n c ió n d e a d v e rtir. T e n g a m o s o tro s e je m p lo s d e a c to s d e h a b la in d ire c to s . L a o ra c ió n Aquí hace frió , q u e tie n e fo rm a d e c la ra tiv a p u e d e e q u iv a le r a u n a p e tic ió n si e s e v i d e n te q u e lo q u e q u ie re el e m is o r es q u e el re c e p to r e n c ie n d a la c a le fa c c ió n . La o ra c ió n No toques ese cable de luz (que te dará la corriente) n o e s re a lm e n te una o rd e n sin o u n a a d v e rte n c ia e n u n c ia d a m e d ia n te u n a fó rm u la im p e ra tiv a . Se p u e d e o b te n e r la m ism a fu e rz a ilo c u tiv a c o n u n e n u n c ia d o a s e v e r a d v o c o n d i c io n a l (p o r ej. Si tocas ese cable te dará la corriente ). P e n s e m o s a h o ra e n los o fre c im ie n to s : ¿ Te acerco al centro?; Si quieres, te pu ed o acercar al centro ; Venga, que te acerco al centro. L a fó rm u la in te rro g a tiv a se e n tie n d e c o m o o fre c im ie n to d e b id o a q u e lo q u e se p re g u n ta s u p o n e u n b e n e fic io p a ra el re c e p to r (a lg o q u e n e c e sita ). P o r o tro lad o , u tiliz a r u n a p re g u n ta d a o p c ió n al re c e p to r p a ra q u e d e c lin e el o fre c im ie n to . L a m ism a id e a d e b e n e fic io e s tá p re s e n te en lo s o tro s d o s e je m p lo s , c o n la d ife re n c ia d e q u e p a ra d a r o p c ió n a q u e el re c e p to r re c h a c e el o fre c im ie n to , se u tiliz a u n a c lá u s u la c o n d ic io n a l re fe rid a al d eseo
del re c e p to r (si quieres ), en un c a so , y la e x p re s ió n venga , que, en el o tro . E sta ú ltim a e x p re s ió n , d e b a se in te rje c tiv a , fu n c io n a c o m o in d icad o r de o fre c im ie n to c u a n d o , p o r el c o n te x to , tra n s m ite la id ea d e q u e el e m is o r se ha d a d o c u e n ta de q u e el re c e p to r n e c e s ita un fa v o r q u e q u iz á n o se a tre v e a pedir. T o d o s e sto s e je m p lo s n o s a y u d a n a v e r q u e n o e x is te u n a re la c ió n b iu n ív o c a in q u e b ra n ta ble e n tre m o d o g ra m a tic a l y fu e rz a ilo cu tiv a. U n m ism o m o d o g ram atical p u ed e lle v a m o s a d iv e rs a s fu e rz a s ilo c u tiv a s (asi, u n a o ra c ió n d e c la ra tiv a p u e d e se r una a se v e ra c ió n , u n a p e tic ió n o un o fre c im ie n to , en tre o tras p o sib ilid ad e s; o una o ra c ió n im p e ra tiv a p u e d e , p o r e je m p lo , e x p re s a r u n a o rd e n o u n a a d v e rte n c ia ). P o r o tra p a rte , u n a m is m a fu e rz a ilo c u tiv a se p u e d e e x p re s a r m e d ia n te d iv e r sos m o d o s g ra m a tic a le s (p o r e je m p lo , se p u e d e o fre c e r m e d ia n te u n a o ra c ió n in te rro g a tiv a , p e ro ta m b ié n m e d ia n te u n a o ra c ió n d e c la ra tiv a c o n o sin e le m e n to c o n d ic io n a l). U n a o b s e rv a c ió n im p o rta n te so b re los tip o s d e fu e rz a a so c ia d o s a los a cto s d e h a b la es la c la ra re la c ió n q u e e x is te e n tre e sto s y las fu n c io n e s d el le n g u a je d e sc rita s p o r los lin g ü is ta s fu n c io n a le s y re s u m id a s en esta m ism a secció n " A sí, la s im ilitu d e n tre lo c u c ió n , ¡lo c u c ió n y p e rlo c u c ió n , p o r un lad o , y las fu n c io n es re p r e s e n ta tiv a , e x p re s iv a y a p e la tiv a d e B ü h le r es p a te n te , al ig u al q u e el v ín c u lo c o n las m e ta fu n c io n e s id e a tiv a e in te rp e rso n a l d e H allid ay . L a m etafu n c ió n id e a tiv a , re la tiv a a la c a p a c id a d de lo s s iste m a s g ra m a tic a le s p ara d a r c u e n ta d e n u e s tra e x p e r ie n c ia d e l m u n d o , se c o rr e s p o n d e c o n la d im e n s ió n lo c u tiv a d e lo s e n u n c ia d o s ; la m e ta fú n c ió n in te rp e rso n a l, co n su s d o s su b fu n c io n e s e x p re s iv a e in te ra c tiv a , re c o g e d o s g ra n d e s g ru p o s d e a c to s de h ab la , los e x p re s iv o s y lo s c o m p ro m is iv o s -d ire c tiv o s . M ie n tra s q u e lo s p rim e ro s no b u sc a n s in o h a c e r p a te n te s las re a c c io n e s e m o tiv a s d el e m is o r (p o r ej. a g ra d e c im ie n to , la m e n to , c o n d o le n c ia ), lo s se g u n d o s p e rs ig u e n re g u la r la a c tu a c ió n o b ie n d e l p ro p io e m is o r (p ro m e s a s , o fre c im ie n to s ) o la d el re c e p to r (ó rd e n e s, p e tic io n e s , a d v e rte n c ia s ). U n a s p e c to in te re s a n te d e lo s a c to s d e h a b la in d ire c to s es q u e u n a c ie rta ¡lo c u c ió n p u e d e a p a re c e r d is fra z a d a d e n tro d e u n a c to ilo c u tiv o d ife re n te ; es decir, el h a b la n te n o s u s titu y e la ¡lo c u c ió n b á sic a d e u n e n u n c ia d o sin o q u e le a ñ a d e o tra . P o r e llo , si a lg u ie n p re g u n ta ¿Puedes coger el teléfono? e sta p u e d e e n te n d e rs e c o m o u n a p re g u n ta o c o m o u n a p e tic ió n p a ra c o n te s ta r si e stá de h e c h o s o n a n d o el te lé fo n o . E n el p rim e r c a so , el re c e p to r d el m e n s a je re s p o n d e rá a firm a tiv a o n e g a tiv a m e n te y el in te rc a m b io se d a rá p o r te rm in a d o : en el c a so d e q u e s e a u n a p e tic ió n , el re c e p to r d e b e rá e n te n d e r p rim e ro q u e e sto es u n a p re g u n ta c o n u n a s e g u n d a in te n c ió n , la d e p e d ir alg o . P o r e llo , p o d rá c o n te s ta r a f i r m a tiv a m e n te (e n re s p u e s ta al a c to d e p re g u n ta r) y a c o n tin u a c ió n c o g e r el te lé fo n o (e n re s p u e s ta a la p e tic ió n ). Si la re s p u e s ta es n e g a tiv a (p o r ej. No, lo siento) n o s e n c o n tr a re m o s a n te u n a p o sib le a m b ig ü e d a d : p u e d e q u e e sté s o lo r e s p o n d ie n d o a la p r e g u n ta q u e h e m o s h e c h o (si, su p o n g a m o s , el re c e p to r d e n u e s tra p e tic ió n se e n c u e n tra le jo s d el te lé fo n o y n o p u e d e lle g a r a tie m p o p a ra c o n te s ta r ), o p u e d e q u e e sté re c h a z a n d o n u e stra p e tic ió n (n o q u ie re c o g e r el te lé fo n o ).
L a te o ría d e los a c to s d e h a b la se e n c u e n tra e n u n a p o s ic ió n in te rm e d ia e n tre la g ra m á tic a y la lin g ü ís tic a te x tu a l o d is c u rsiv a . P o r u n a p a n e , n o s a y u d a a c o m p r e n d e r la c o m p le jid a d d e la re la c ió n e n tre los e le m e n to s o ra c io n a le s y su v a lo r fu n c io n a l d e p e n d ie n d o d e n o rm a s s o c ia le s y d e l c o n te x to . H e m o s p o d id o c o n s ta ta r e ste e x tre m o al e s tu d ia r c ó m o a lg u n o s e le m e n to s d e la o ra c ió n nos in d u c e n a a s ig n a r u n o u o tro v a lo r i lo c u tiv o a la m ism a . P o r o tra parte, ta m b ié n n o s a y u d a a in te g ra r las o ra c io n e s en u n id a d e s s u p e r io re s d e l d is c u r so c o m o so n los ‘e p is o d io s ' o moves. U n a p re g u n ta d e m a n d a u n a re s p u e s ta , un o fre c im ie n to u n a a c e p ta c ió n o un re c h a z o , u n a a d v e rte n c ia s o b re u n p e lig ro un a g ra d e c im ie n to , etc.
P u e d e h a c e r los e je rc ic io s 5 y 6
6.3. ALGUNAS NOCIONES BÁSICAS DEL FUNCIONALISMO P a rtim o s d e la b a se d e q u e c a d a le n g u a n a tu ra l e s, c o m o s e ñ a la ra S im ó n C. D ik (1 9 8 6 :1 8 ) "una ele entre una serie de posibles soluciones ante un proble ma complejo: el logro de la com unicación entre seres hum anos ” 4. P o r c o n s i g u ie n te . p o d e m o s lle g a r a a firm a r q u e las le n g u a s d e l m u n d o , a u n q u e d ifie re n e n a sp e c to s s u s ta n c ia le s , c o m p a rte n el h e c h o d e q u e to d a s e lla s s o n lo s v e h í c u lo s o. u tiliz a n d o la p ro p ia te rm in o lo g ía d e D ik , la s s o lu c io n e s q u e e m p le a m o s p a ra lo g ra r un g ra n fin: la c o m u n ic a c ió n . En este c o n te x to , c o m o ta m b ié n s e ñ a la el p ro p io D ik (1 9 8 6 :2 1 ), el o b je ti v o fu n d a m e n ta l d e lo s e n fo q u e s fu n c io n a le s e s d e s a r r o lla r lo q u e se h a d e n o m in a d o un a “ e x p lic a c ió n fu n c io n a l” (c f. se c c ió n 6 .4 ), q u e im p lic a fo rm u la r a q u e llo s p rin c ip io s q u e e s ta b le c e n la re la c ió n e n tre la e s tru c tu r a d e l le n g u a je y lo s p ro p ó s ito s , los m e d io s , y las c ir c u n s ta n c ia s d e la c o m u n ic a c ió n h u m a n a . E n esta se c c ió n q u e re m o s d e s ta c a r a q u e llo s p re s u p u e s to s m e to d o ló g ic o s d e los m o d e lo s fu n c io n a le s q u e d e fin e n la n a tu r a le z a d e u n a e x p lic a c ió n fu n c io n a l: a) L a n a tu ra le z a d e u n a e x p lic a c ió n fu n c io n a l tie n e u n a b a s e te le o ló g ic a , es d e c ir, d e b e a te n d e r p rin c ip a lm e n te al fin d e l le n g u a je , la c o m u n ic a c ió n . P o r c o n s ig u ie n te , n o re s u lta s o r p re n d e n te q u e las e x p lic a c io n e s
4 Traducción de los autores.
q u e se p ro p o n e n p a ra e x p lic a r lo s d a to s lin g ü ístic o s v ay an m ás a llá de los fa c to re s in te rn o s, es d ecir, d e la p ro p ia sin ta x is, e in v o q u e n c rite rio s e x te rn o s al s is te m a (s e c c ió n 6 .4 ). b ) El le n g u a je tie n e un liic ttc b a sa m e n to so c ial y, p o r c o n sig u ie n te , tien e un c a rá c te r d in á m ic o , a b ie rto , p u e s los p ro p io s siste m a s so c ia le s e stán en c o n tin u o c a m b io . c) U n a e x p lic a c ió n fu n c io n a l del le n g u a je in tro d u c e la n o c ió n d e “ c o m p e te n c ia c o m u n ic a tiv a ” , n o c ió n q u e tra s c ie n d e el a lc a n c e d el c o n c e p to d e c o m p e te n c ia d el p ro g ra m a g e n e ra tiv ista , d e fin id a ésta c o m o el c o n o c im ie n to q u e p o s e e un h a b la n te id e al d e la s re g la s d e p ro d u c c ió n de o ra c io n e s en su le n g u a . L a c o m p e te n c ia c o m u n ic a tiv a a ñ a d e el c o n o c im ie n to d e c ó m o a d e c u a r d ic h a p ro d u c c ió n a n e c e s id a d e s c o m u n ic a tiv a s. d) L as u n id a d e s d e la le n g u a , en ta n to q u e in s tru m e n to s d e la e stru c tu ra lin g ü ís tic a , d e b e n d e fin irs e p o r su fu n c ió n en la c o n stru c c ió n d e e n u n c ia d o s : el le n g u a je e s tá m o d e la d o se g ú n su u so ("sh a p ed fo r use"). e) U n a e x p lic a c ió n fu n c io n a l b u sc a p rin c ip io s o a x io m a s e x p lic a tiv o s en d o m in io s q u e tra s c ie n d e n el á m b ito sin tá c tic o , lo q u e lle v a a lo s func io n a lis ta s a c o n c u lc a r el p rin c ip io d e la a u to n o m ía d e la sin ta x is (v é a se el c a p ítu lo 2). S e fo rm u la n p rin c ip io s fu n c io n a le s q u e v a n m á s allá de las re g la s sin tá c tic a s . f) U n a e x p lic a c ió n fu n c io n a l se b a sa en tre s tip o s d e re g la s: se m á n tic a s, s in tá c tic a s y p ra g m á tic a s . A sí, se p ro p o n e q u e to d o e n u n c ia d o lin g ü ís ti co e s tá s u je to al a n á lis is d e sd e e sto s tre s á m b ito s.
6.3.1. El carácter dinámico del lenguaje Si se q u ie r e c o m p r e n d e r el s iste m a lin g ü ís tic o e s n e c e sa rio e n m a rc a rlo en el se n o d e la c o m u n id a d d e h a b la n te s q u e h a c e u so d el m ism o . L as n e c e s i d a d e s d e lo s h a b la n te s p a ra tra n s m itir in fo rm a c ió n m e d ia n te e ste s iste n ia m o ti v an la e s tru c tu r a d el m is m o y a la v e z su fa lta d e e q u ilib rio e sta b le . E sta es la p a ra d o ja s o b re la q u e se fu n d a m e n ta el d in a m is m o d el le n g u a je : lo s h a b la n te s de u n a le n g u a n e c e s ita n e s ta b le c e r p a tro n e s , e stru c tu ra s, p a ra p o d e r re a liz a r e in te rp re ta r lo s d iv e r s o s a c to s d e c o m u n ic a c ió n , p e ro a la v e z - d a d a s las c o n ti n u as e x ig e n c ia s d e n u e v a s fo rm a s de e x p r e s ió n - n e c e sita n a lte ra r d ic h a s e stru c tu ra s. El a c u ñ a m ie n to d e n u e v o s té rm in o s (p o r ej. en fo rm a d e n e o lo g ism o s c o m o cibernauta, interfaz , chotear , e n el te rre n o d e la in fo rm á tic a ) o la v a ria c ió n s e m á n tic a d e lo s y a e x is te n te s (ej. archivos, navegar, ratón) es sig n o p a l p a b le d e e s ta n e c e s id a d c o m u n ic a tiv a . P o r o tra p a rte , la n e c e sid a d d e fija r u so s ha h e c h o q u e lo q u e en su tie m p o fu e ro n n u e v o s té rm in o s, c o m o telefonear o
televisión , h o y se a n p a la b ra s d e u so m u y c o m ú n . E l d in a m is m o d e l s is te m a a fe c ta ta m b ié n a la v a ria c ió n g ra m a tic a l. En el h a b la d e a d o le s c e n te s d el P aís V asco y La R io ja es c o m ú n u tiliz a r u n a c o n s tru c c ió n g ra m a tic a l a lte rn a tiv a a la a c e p ta d a p a ra o ra c io n e s c o m o : (A ella) le gusta Juan. S e tra ta d e u n a o ra c ió n c o n u n p ro n o m b re c o n v a lo r d a tiv o de b e n e fic io e n la q u e el o b je to a s u m e la fo rm a d e u n c o m p le m e n to d e ré g im e n : (Ella) se gusta de Juan. E sta v a ria c ió n s in tá c tic a p ro b a b le m e n te se h a c re a d o to m a n d o c o m o m o d e lo o tra s c o n s tru c c io n e s d a tiv a s c o m o Se aprovechó/sirvió de Juan c o n el fin d e e v ita r la d if i c u lta d d e e n te n d e r el s in ta g m a Juan en Le gusta Juan c o m o s u je to e n v e z de o b je to s in tá c tic o , d a d a su c u a lid a d de o b je to s e m á n tic o y su p o s ic ió n a la d e re c h a d el v e rb o . A d if e re n c ia d e la e s c u e la a m e r ic a n a s e g u id o ra d e B lo o m fie ld , p a ra q u ie n es el siste m a p a re c e s e r un c o n ju n to d e e le m e n to s e s ta b le s y u n if o rm e s , la lin g ü ís tic a fu n c io n a l h a c e h in c a p ié e n el c a r á c te r a b ie r to , n o u n if o r m e y d in á m ic o d el le n g u a je , d e b id o a su n a tu r a le z a c o m u n ic a tiv a . V a c h c k ( 1 9 7 2 :1 8 ) e x p lic a así la in e s ta b ilid a d d e l s is te m a lin g ü ís tic o : "El hecho de que la com
plejidad de la realidad extralingüística aum enta sin cesar nos revela de fo rm a diáfana que no se p u ed e ja m á s considerar que ninguna lengua esté a la altu ra de sus dem andas y, p o r esta razón también, que nunca se p ueda conside rar que lengua alguna haya alcanzado el equilibrio p leno ”5. P o r c o n s ig u ie n te , el s is te m a lin g ü ís tic o se e n tie n d e d e m a n e r a d in á m ic a p u e s e s tá "en constante interacción con el uso que los hablantes hacen de ese sistem a ” ( D o m ín g u e z 1 9 9 8 :9 8 ). E n e s ta in te ra c c ió n , lo s c o m p o n e n te s d e l s is te m a - y p o r e n d e to d o el s i s te m a - se e n c u e n tra n b a jo la p e rm a n e n te p re s ió n d e re v i s a r si to d a v ía c u m p le n c o n s u s m ú ltip le s fu n c io n e s y, en c a s o n e g a tiv o , d e b e n e s ta r en d is p o s ic ió n d e a d a p ta rs e a las e x ig e n c ia s q u e se le p la n te a n p a ra s e r v ir a la “ in te n c ió n d el s u je to h a b la n te ” . El s is te m a a s p ira a sí a s a tis f a c e r las n e c e s id a d e s p a r tic u la r e s d e c a d a h a b la n te e n la s d if e r e n te s s itu a c io n e s lin g ü ís tic a s a las c u a le s se e n fr e n ta . C o m o é s ta s so n ta n v a ria d a s , n o se p u e d e c o n c e b ir la le n g u a ta m p o c o c o m o u n a e n tid a d h o m o g é n e a . D e b e e s ta r c o n s ti tu id a e n to n c e s p o r un c o n ju n to d in á m ic o d e s u b s is te m a s q u e se a c tu a liz a n en u n a situ a c ió n lin g ü ís tic a d e te r m in a d a s e g ú n lo s r e q u e r im ie n to s d e l h a b la n te . S o lo d e e sta fo rm a , d in á m ic a y h e te ro g é n e a , la le n g u a p u e d e s e r u n s is te m a d e m e d io s a p ro p ia d o s p a ra u n fin.
6.3.2. La com petencia comunicativa T ra s la ‘re v o lu c ió n c h o m s k y a n a ’, q u e s u p u s o a n te to d o u n a re in te r p re ta c ió n d el o b je to d e e s tu d io d e la lin g ü ís tic a , re d u c id o en e s ta e s c u e la al e s tu d io
Traducción de los autores.
del le n g u a je c o m o c o m p e te n c ia , a sa b er, la c a p a c id a d in tern a del in d iv id u o de p ro d u c ii un n ú m e ro ilim ita d o de e n u n c ia d o s b ien fo rm a d o s y n in g u n o m al fo r m a d o , el fu n c io n a lism o se re d e íln e a sí m ism o , y a su m e ig u a lm e n te q u e la b ú s q u e d a d e u n a e x p lic a c ió n d e la c o m p e te n c ia d e los h a b la n te s es la p ie d ra a n g u la r d e lo s m o d e lo s lin g ü ís tic o s . N o o b s ta n te , d ic h a n o c ió n de c o m p e te n c ia , c o m o v e re m o s a c o n tin u a c ió n , es s u s ta n c ia lm e n te d is tin ta co n re s p e c to a la v e rs ió n fo rm a lista p ro p u g n a d a p o r C 'h o m sk y y su s se g u id o re s. L o s m o d e lo s g ra m a tic a le s fu n c io n a le s , q u e su rg e n c o m o a lte rn a tiv a s al c h o m s k y a n o , p la n te a rá n un a n o ció n de c o m p e te n c ia m ás am p lia. D ik (1 9 9 7 :5 -6 ) d e sc rib e c la ra m e n te q u e el c o rrela to p sic o ló g ico de una len g u a natural es la com petencia com unicativa d e lo s h a b la n te s, tal c o m o la c o n c ib ió H y m es (1 9 7 2 ): la h a b ilid a d d e los ser e s h u m a n o s p a r a in te r a c tu a r so c ia lm e n te a tra v é s del le n g u a je . P or e je m p lo , no es lo m ism o sa b e r c o n stru ir m o rfo sin tá c tic a m e n te el e n u n c ia d o M e duele la cabeza , e in c lu so d e sc o d ific a r su sig n ific a d o , q u e sa b er a p lic a rlo a c o n te x to s d e uso en los q u e sirv e c o m o u n a fo rm a d e rec lam a r la a te n c ió n del o y e n te y p ro b a b le m e n te d e p e d ir a y u d a . A sí, p u e s, la d iferen c ia en tre la c o m p e te n c ia g ra m a tic a l d e C h o m sk y y la c o m p e te n c ia c o m u n ic a tiv a es q u e esta ú ltim a , a d e m á s d e in c lu ir la fa c u lta d d e los h a b la n te s p a ra p ro d u c ir c in te rp re tar e x p re s io n e s lin g ü ís tic a s, ta m b ié n c o m p re n d e la c a p a c id a d d e ésto s p ara u tiliz a r d ic h a s e x p re s io n e s d e fo rm a a p ro p ia d a y e fe c tiv a d e a c u e rd o co n las c o n v e n c io n e s q u e rig en la in te ra c c ió n v e rb a l en u n a c o m u n id a d lin g ü ístic a d ad a. En o tra s p a la b ra s (D ik , 1 9 9 7 :1 -2 ), el h a b la n te o ‘ u su a r io d e u n a len g u a n a tu r a l’ e s a lg o m á s q u e un ‘a n im a l lin g ü ís tic o ’; es d ecir, el u so del len g u a je co n fines c o m u n ic a tiv o s im p lic a u tiliz a r n o só lo la fu n c ió n lin g ü ística , sin o q u e tam b ién in c lu y e la p u e sta en fu n c io n a m ie n to d e v a ria s fa c u lta d es: a ) L a fa c u lta d lin g ü ís tic a : h a c e p o s ib le q u e s e a m o s c a p a c e s d e c re a r y e n te n d e r e s tru c tu r a s lin g ü ís tic a s d e g ra n c o m p le jid a d y d iv e rsid a d . b ) L a c a p a c id a d c p is té m ic a : n o s p e rm ite in f e rir c o n o c im ie n to d e las e x p re s io n e s lin g ü ís tic a s , c la s ific a rlo y a lm a c e n a rlo en la m e n te d e tal fo rm a q u e p u e d e s e r re u tiliz a d o p a ra c o n stru ir o in te rp re ta r n u e v o s e n u n c ia d o s. c ) L a c a p a c id a d ló g ica : g ra c ia s a e lla p o d e m o s c o n s tru ir c o n o c im ie n to a p a rtir d e c o n o c im ie n to s p re v io s m e d ia n te p ro c e s o s d e d u c tiv o s y d e ló g i ca p ro b a b ilís tic a . d ) L a c a p a c id a d p e r c e p tiv a : c o n e lla d e riv a m o s c o n o c im ie n to d e l e n to r n o q u e p e rc ib im o s y lo u tiliz a m o s p a ra la p ro d u c c ió n y c o m p re n sió n de e n u n c ia d o s lin g ü ís tic o s . e) L a c a p a c id a d so c ia l: n o s p e rm ite n o só lo s a b e r q u é decir, sin o c ó m o d e c ir lo en fu n c ió n d e q u ié n e s n u e s tro in te rlo c u to r, e n q u é s itu a c ió n c o m u n ic a tiv a se v a a d e c ir y c o n q u é p ro p ó s ito c o m u n ic a tiv o v a a e m i tirse .
E l s ig u ie n te g rá fic o , sin s e r e x h a u stiv o , re s u m e lo s tip o s d e c o n o c im ie n to d is p o n ib le s en la m e n te de lo s h a b la n te s, q u e p u e d e n e n tra r en u so e n u n a situ a c ió n c o m u n ic a tiv a b asa d a en el le n g u a je v e rb a l (W o tja k , 2 0 0 6 :3 5 - 3 6 ). C o m o p o d e m o s a p re c ia r, la c o m p e te n c ia lin g ü is tic a (d e n o m in a d a a q u í O liug) fo rm a p a rte d e d ic h o s sa b e re s:
Conocimiento de interacción social O’soc
C^oam ie^^nciclopédico^^c
relacionado con el hombre como ser social
O'enc no relacionado O'enc relacionado con el hombre como individuo I
jS Ohist
'
I
O'poüt
‘ Cienoas exactas
Sciences de I homme
O'fis 0 'm a \ O'quim O'psi
ObK, O'med
i
Y
I
\
O’ec
O’sodo
OTilos...
?
O’cuH
1
O'com
Ogeotógico O'ocean OgeogréUco O'físio
LEYENDA: Interacción social O hist=histótico!histográfico O'ec-económtco O socio ^sociológico 0'filos=silosófico O cult=saber cultural O'com=saber comunicativo Oiing=saber lingüístico con los saberes impicados: léxico!lexico lógico. morfosintáctico. etc.
Conocimiento enciclopédico rela tivo al hombre: O 'polit-politológico 0'bio=biológico O'med-médico O psic -psicológico O'físio=fisiológico (pero no sólo para hombres) O'geográfíco (sólo parcialmente relativo al hombre)
Ciencias exactas (no relativas al hombre) OTis=fisica O 'mal=matemáticas 0'quim=qulmica O'geológico O 'ocean =oceanológico
Figura 4
C o m o s e ñ a la el p ro p io W o tja k , n a d ie p u e d e a b a rc a r la to ta lid a d d el sab er, p e ro to d o s los h a b la n te s , a d e m á s d e s u s p ro p io s c o n o c im ie n to s e n u n a a m p lia v a rie d a d d e e s fe ra s , c u e n ta n c o n las a p titu d e s c o g n itiv a s n e c e s a r ia s p a ra se le c c io n a r, e n un tie m p o ó p tim o , a q u e lla s r e p r e s e n ta c io n e s c o g n itiv a s q u e se a n in d is p e n s a b le s p a ra la p ro d u c c ió n d e un e n u n c ia d o tal q u e s u s in te rlo c u to re s le a trib u y a n al m is m o un v a lo r c o m u n ic a tiv o s e m e ja n te . D ic h a s re p r e s e n ta c io n e s c o g n itiv a s se c o m p o n e n de c o n c e p to s y d e re d e s d e re la c io n e s e n tr e c o n c e p to s , a sí c o m o ta m b ié n d e las p ie z a s lé x ic a s in te rc o n e c ta d a s q u e e x p r e s a n d ic h o s c o n c e p to s y re d e s . E s o b v io q u e las g ra m á tic a s fu n c io n a le s ‘c o n s tr u c tiv a s ’ o ‘e x p lic a tiv a s ’ (es d ecir, a q u é lla s q u e b u sc a n s a tis fa c e r el e s tá n d a r d e ‘a d e c u a c ió n e x p lic a tiv a ’; cf. s e c c ió n 1 .4.1.) so n m á s a m b ic io s a s e n c u a n to a su o b je to d e e s tu d io q u e las
g ra m á tic a s g e n e ra tiv a s fo rm a lista s. En e fe c to , las g ra m á tic a s fu n c io n a le s no s ó lo d e b e n p ro d u c ir m o d e lo s q u e re p ro d u z c a n la lla m a d a ‘c o m p e te n c ia lin g ü ís tic a sin o q u e d e b e n h a c e rlo te n ie n d o en c u e n ta las re g la s y e stra te g ia s q u e fo rm a n p a rte d el c o n o c im ie n to d e los h a b la n te s, q u e é sto s u tiliz a n en la p ro d u c c ió n d e e x p re s io n e s lin g ü ís tic a s a d e c u a d a s.
6.3.3. La perspectiva funcional de la oración E n el p a ra d ig m a fu n c io n a lis ta , las e x p re s io n e s lin g ü ís tic a s so n e n tra m a d o s c o m p le jo s q u e s o s tie n e n d ife re n te s tip o s d e re la c io n e s fu n c io n a le s e n tre su s e le m e n to s , r e la c io n e s q u e n o s in fo rm a n d e l m o d o en q u e lo s c o n s titu y e n te s c o n tr ib u y e n a la c o n s tru c c ió n d el e n u n c ia d o (D ik , 1 9 9 7 :2 5 -2 6 ). P o r c o n s i g u ie n te , la d is p o s ic ió n d e lo s e le m e n to s q u e fo rm a n p a rte d e u n e n u n c ia d o lin g ü ís tic o n o e s a rb itra ria s in o q u e e stá re g u la d a p o r la fu n c ió n q u e d e se m p e ñ a c a d a u n o d e e s to s e le m e n to s . E n e ste p u n to , c a b e tra e r a c o la c ió n la sig u ie n te c ita d e G iv ó n (1 9 9 3 , v o l. 1: 2), q u ie n a firm a :
es un conjunto de reglas que deben seguirse p ara produ cir oraciones gram aticales. M ás bien, la gram ática es un conjunto de estra tegias que uno em plea p a ra producir com unicación coherente (...). El len g u a je hum ano es un instrum ento útil diseñado pa ra codificar y com unicar inform ación y (...), a l igual que otros instrum entos, su estructura no está separada de su fu n c ió n 4. } }
6 £ La gram ática no
E s in te re s a n te re s a lta r el p a p e l s u b o rd in a d o q u e tie n e la sin ta x is c o n re s p e c to al fin ú ltim o del le n g u a je , la c o m u n ic a c ió n . E n lo s m o d e lo s fu n c io n a le s, la sin ta x is y la s re g la s sin tá c tic a s n o p u e d e n e x p lic a rs e sin h a c e r re fe re n c ia al c o n te x to e n el q u e o c u rre n ; e s d ecir, la s e stru c tu ra s s in tá c tic a s está n c o n d ic io n a d a s y d e te rm in a d a s p o r la fu n ció n q u e c u m p le n en un e n u n c ia d o lin g ü ístico . D e tal m a n e ra , la d is p o s ic ió n d e c a d a e le m e n to en u n a e x p re s ió n lin g ü ís tic a d e s e m p e ñ a u n a fu n c ió n , p o r lo q u e el sis te m a lin g ü ís tic o es e se n c ia lm e n te fu n c io n a l y c a re c e d e in te ré s e s tu d ia r su e stru c tu ra sin te n e r en c u e n ta el p ro p ó sito p a ra el q u e se c re ó . A sí, lo s c o n c e p to s d e fo rm a y fu n c ió n n o está n d iso c ia d o s sin o q u e , al c o n tra rio , la fu n c ió n c o n d ic io n a la fo r m a . T o d a s esta s c o n sid e ra c io n e s fo rm a n la b a se d e lo q u e se c o n o c e c o m o la p e r sp e c tiv a fu n c io n a l d e la o r a c ió n , d e a c u e rd o co n la c u a l un e n u n c ia d o es un c o n g lo m e ra d o d e e le m e n to s q u e , a la v e z q u e fo rm a n p a rte de u n siste m a , c u m p le n u n a fu n c ió n ; es decir, la fo rm a d e c a d a u n a d e las u n id a d e s q u e c o n fo rm a n u n e n u n c ia d o lin g ü ístic o n o p u e d e c o n c e b irs e y e x p lic a rs e en té rm in o s e x c lu s iv a m e n te sin tá c tic o s sin o q u e , a d e m á s, e s fu n d a m e n ta l y d e c is o rio d e te rm in a r el s ig n ific a d o d e e sta s u n i d a d e s e n el a m p lio c o n te x to c o m u n ic a tiv o en el q u e su c e d e n .
6 Traducción de los autores.
P ara el fu n c io n a lism o , un e n u n c ia d o lin g ü ís tic o es u n c o n ju n to d e p ro p ó s i to s c o m u n ic a tiv o s y n o es p o s ib le p e n s a r q u e su s a s p e c to s fo r m a le s n o te n g a n re la c ió n c o n su s ig n ific a d o y u so . E n o tra s p a la b ra s, la e s tru c tu r a s in tá c tic a , la se le c c ió n léx ica, e in c lu so los p a tro n e s fo n o ló g ico s d e u n a o ra c ió n e sta rá n m o ti v a d o s p o r la in te n c ió n c o m u n ic a tiv a d el e m is o r (y p o r el c o n ju n to d e fa c to re s q u e m e d ia n la in te racció n lin g ü ístic a ). C o n sid e re m o s el sig u ie n te c a so : en e s p a ñ o l, al ig u a l q u e en o tra s le n g u a s (p o r ej. el in g lé s), el o rd e n d e lo s e le m e n to s e n un e n u n c ia d o n o s ó lo re s p o n d e a fa c to re s s in tá c tic o s s in o q u e , a d e m á s , h ay fa c to re s p ra g m á tic o s , o in c lu s o d e p ro c e s a m ie n to , q u e c o n d ic io n a n su d is p o s i c ió n en v irtu d d e la c a rg a in fo rm a tiv a q u e tra n s m ite n o d e la d if ic u lta d p a ra su p ro c e s a m ie n to . A si. se p o stu la un p rin c ip io fu n c io n a l q u e e s ta b le c e q u e la in fo r m a c ió n n u e v a , al s e r m á s p ro m in e n te , s u e le o c u rrir al fin a l d e la o ra c ió n p u e s tá c ilita su p ro c e s a m ie n to (v é a s e la a d e c u a c ió n p s ic o ló g ic a e n el c a p ítu lo 1). En v irtu d d e e ste p rin c ip io , p o d e m o s lle g a r a e x p lic a r la e s tru c tu r a in f o rm a d x a d e un e n u n c ia d o en lo m o a d o s g ra n d e s fu n c io n e s, a sa b e r, las d e e n u n c ia r in fo rm a c ió n c o n o c id a c o m o p u e n te p a ra a p o rta r in f o rm a c ió n n u e v a . A s í, en to d o e n u n c ia d o se p u e d e d is tin g u ir e n tre el T ó p ic o (o T e m a ), q u e n o s in d ic a so b re q u é v e rs a el e n u n c ia d o e s d e c ir, la in fo rm a c ió n c o n o c id a - y el F o c o (o R em a), q u e n o s p ro p o rc io n a la in fo rm a c ió n n u e v a q u e se p re d ic a s o b re el T ó p i c o o la e n tid a d d e la q u e se h a b la . B ie n , en v irtu d d e e ste p rin c ip io fu n c io n a l, n o n o s d e b e s o rp re n d e r p o r q u é la re s p u e sta m á s n a tu ra l y m e n o s m a rc a d a a u n a p re g u n ta c o m o (1 Oa) sea (1 Ob) y n o (1 Ob’)7:
( 10) a. ¿A q u ié n b e só J a im e ? b. J a im e b e só a S ilv ia . b \ S ilv ia fu e b e s a d a p o r Ja im e . Si b ien las d o s re s p u e sta s (1 0 b ) y ( 1 0 b ') so n a c e p ta b le s, e s ta re m o s d e a c u e r d o al a firm a r q u e (1 0 b ) e s la m á s n a tu ra l (e in c lu so s im p le m e n te u n a re s p u e s ta c o m o A Silvia se ría la o p c ió n p re fe rid a o m e n o s m a rc a d a ). E sta d is p o s ic ió n e stá re g u la d a p o r fa c to re s d is c u rs iv o s c o m o lo s s e ñ a la d o s : h a y u n a te n d e n c ia g e n e ra liz a d a a c o lo c a r en p rim e r lu g a r lo y a c o n o c id o , o tó p ic o , m ie n tr a s q u e to d o lo q u e se a in fo rm a c ió n n u e v a , o fo c o , irá al fin a l d e la fra se . P o r o tra p a rte , la te n d e n c ia a c o lo c a r c o n s titu y e n te s c o m p le jo s al fin a l de lo s e n u n c ia d o s , d e b id o a su m a y o r d ific u lta d d e p ro c e s a m ie n to , se c o rro b o ra p o r la p re f e re n c ia a u tiliz a r ( l i a ) fre n te a (11 b ):
( 11) a. F u e su h e rm a n a la q u e c o m p ró el b ille te d e lo te ría p re m ia d o co n el g o rd o . b. L a q u e c o m p ró el b ille te d e lo te ría p re m ia d o c o n el g o rd o fu e su h e rm a n a .
Este ejemplo, asi como la argumentación que utilizamos, es una adaptación de Van Valin (2000:328).
E s interesante n o ta r q u e lo s c o n s titu y e n te s c o m p le jo s su ele n a p o rta r una g ra n c a rg a in fo rm a tiv a , p o r lo q u e es n a tu ra l q u e se u tilic e n c o m o fo co d e la in fo rm a c ió n . En (1 I b ) se sitú a c o m o tó p ic o un c o m p o n e n te d e m a s ia d o c o m p le jo (d ifíc il d e p ro c e s a r) y co n u n a g ran c a rg a in fo rm a tiv a , p o r lo q u e el e n u n c ia d o re s u lta fo rz a d o . S ig u ie n d o c o n e sta a rg u m e n ta c ió n , to d o s los e le m e n to s de un e n u n c ia d o lin g ü ís tic o d e s e m p e ñ a n u n a fu n c ió n . P ara c o n c re ta r el a lc a n c e d e e sta a firm a c ió n , p o d e m o s e m p le a r u n a a n a lo g ía . P e n se m o s en u n a re p re se n ta c ió n teatral e n la q u e se d e s a rro lla u n a tra m a a tra v é s d e lo s p a p e le s d e d iv e rso s acto re s. C a d a a c to r c u m p le c o n u n a fu n ció n e sp e c ífic a d e n tro d el d e sa rro llo de la o b ra y a p re c ia m o s ta n to su s fu n c io n e s c o m o la c o m p o s ic ió n d e la tra m a d e n u e stro á n g u lo d e v is ió n , lo q u e in flu y e en la p e rs p e c tiv a q u e te n e m o s so b re lo q u e o c u rre . E s d e c ir, in te rp re ta m o s la o b ra , su c o n te n id o y m e n s a je en fu n c ió n de c u á n to p o d e m o s ver, c ó m o lo p o d e m o s v e r y c u á n to p o d e m o s inferir. P u es bien, u n e n u n c ia d o lin g ü ís tic o d e s c r ib e a lg o q u e su c e d e en el m u n d o , e s d ecir, es u n a re p re s e n ta c ió n d e un e sta d o de c o sa s q u e tie n e lu g a r en la re a lid a d o en la im a g in a c ió n d e un in d iv id u o . En e se e sta d o d e c o sa s, p a rtic ip a n u n a serie de a c to re s co n d ife re n te s ro les o fu n c io n es. A d e m á s, p o d e m o s p re se n ta r ese m ism o e s ta d o d e c o s a s d e s d e d if e re n te s p e rs p e c tiv a s o p u n to s d e v ista. F in a lm e n te , c a d a p a rtic ip a n te n o tie n e el m ism o p e so in fo rm a tiv o q u e los o tro s, p u e s a lg u n o s in tro d u c e n in f o rm a c ió n y a c o n o c id a p a ra el o y e n te , m ie n tra s q u e o tro s c o n s titu y e n te s d el e n u n c ia d o n o s tra n sm ite n in fo rm a c ió n n u ev a . A sí, p o d e m o s c o le g ir q u e lo s e le m e n to s d e un e n u n c ia d o lin g ü ís tic o so n s u s c e p tib le s d e d e s e m p e ñ a r las fu n c io n e s sig u ie n te s: a ) F u n c io n e s se m á n tic a s : n o s in d ic a n el p a p e l q u e d e se m p e ñ a n c a d a u n o d e lo s p a rtic ip a n te s d e un e sta d o d e c o sa s (p o r ej. a g e n te , p a c ie n te , in s tru m e n to ). b ) F u n c io n e s sin tá c tic a s: n o s in d ic a n la p e rs p e c tiv a d e sd e la q u e se p re se n ta el e s ta d o d e c o s a s q u e d e s c rib e el e n u n c ia d o (p o r ej. su je to , o b je to , c o m p le m e n to c irc u n s ta n c ia l). c) F u n c io n e s p r a g m á tic a s: no s p ro p o rc io n a n in fo rm a c ió n so b re el esta tu s in f o rm a tiv o d e c a d a u n o d e lo s p a rtic ip a n te s , e s d e c ir, si tra n s m ite n in fo rm a c ió n c o n o c id a o in fo rm a c ió n n u e v a (tó p ic o y fo c o , re s p e c tiv a m e n te ). P o r lo q u e se re fie re a las fu n c io n e s se m á n tic a s , p a rtim o s d e la b a se d e q u e u n e n u n c ia d o , q u e e s la e x p re s ió n lin g ü ís tic a d e a lg o q u e s u c e d e en el m u n d o , c o n s ta d e u n p re d ic a d o - n o r m a lm e n te el v e r b o - y u n a se rie d e p a rtic ip a n te s, ta m b ié n lla m a d o s a r g u m e n to s . P ara d e te rm in a r el tip o d e fu n c io n e s s e m á n ti c a s q u e p u e d e n d e s e m p e ñ a r c a d a u n o d e lo s a rg u m e n to s, es fu n d a m e n ta l d e te n e m o s en q u é tip o s d e e s ta d o s d e c o sa s p o d e m o s d e s ig n a r c o n u n e n u n c ia d o lin g ü ís tic o . E n e s te s e n tid o , u tiliz a m o s in d is c rim in a d a m e n te lo s té rm in o s ‘a c c ió n ’, ‘p r o c e s o ’, ‘e s ta d o ’, e tc ., p e ro c a b e p re g u n ta rs e si p o d e m o s d is p o n e r
d e a lg ú n c rite rio q u e n o s p e rm ita u tiliz a r co n p re c is ió n e s to s té rm in o s : ¿ e s lo m ism o d e c ir q u e a lg o es u n a a c c ió n , o un p ro c e s o o un e s ta d o ? L a re s p u e s ta es n eg ativ a. A sí, sig u ie n d o la te rm in o lo g ía d e D ik (1 9 9 7 ). h a y c u a tro g ra n d e s tip o s d e e sta d o s d e c o sa s q u e p o d e m o s re s u m ir c o m o s ig u e s:
Estados de cosas + dinámico + controlado controlado
dinám ico
A c c ió n
P o s ic ió n
P roceso
E stad o
A c c ió n : un e s ta d o d e c o sa s q u e es c o n tro la d o y d in á m ic o . El a g e n te h a c e a lg o y c o n tro la lo q u e h ace:
( 12) a. L o s ro m a n o s c o n s tru y e ro n v a rio s a c u e d u c to s . b. M i p rim o e s c rib e n o v e la s . c. L o s a tle ta s c o rrie ro n la m a ra tó n e n d o s h o ra s. d. M is h ijo s ju e g a n al fú tb o l to d o s lo s sá b a d o s . P o d e m o s e n te n d e r el c o n c e p to d e d in a m is m o c o m o u n p a so d e u n e s ta d o a o tro . E sto se p u e d e m a te r ia liz a r d e d iv e r s a s m a n e ra s . L a m á s o b v ia es m e d ia n te el m o v im ie n to (p o r e j. ju g a r, correr ), p e ro ta m b ié n e x p re s a n d o c a m b io s d e e sta d o : a lg o q u e n o e x is te p u e d e lle g a r a e x is tir (p o r ej. u n a n o v e la , al e sc rib irla ); o a lg o q u e y a e x is te p u e d e a d q u ir ir o tra s p ro p ie d a d e s , d e fo rm a p a rc ia l o to ta l (c o n s tru ir u n e d ific io re q u ie re el u so d e m a te ria le s ). E n el c a s o d e las a c c io n e s , el d in a m is m o e s c o n tr o la d o p o r el a g e n te d e la a c c ió n (lo s a c u e d u c to s n o se c o n s tru y e n s o lo s , las n o v e la s so n el fru to del e sfu e rz o d e su a u to r, u n a m a ra tó n n o e s p o s ib le sin c o rr e d o re s , n i u n p a rti d o d e fú tb o l sin ju g a d o r e s ). P roceso: un e s ta d o d e c o s a s q u e n o es c o n tr o la d o p e ro sí es d in á m ic o . (1 3 ) a. E l á rb o l se d e s p lo m ó . b. L a p u e rta se a b rió . c. M i a m ig o se fra c tu ró la ro d illa .
H Presentamos un tratamiento muy simplificado de esta cuestión si bien entendemos que es sufi ciente como primera aproximación hacia lo que se conoce como aspecto léxico. Nótese que estas distinciones aspectuales no son exclusivas de los modelos funcionales pues forman igualmente parte de otros modelos, como se puede ver en los trabajos de Ramchand (2008) y Rothstein (2004), entre muchos otros.
U n d in a m is m o q u e se p re s e n ta c o m o no in stig ad o p o r un c o n tro la d o r c o n sti tu y e un p ro c e so . L os e je m p lo s d e ( 13) d en o ta n p ro ceso s au n q u e, p o r c o n o c i m ien to del m u n d o o del c o n te x to , se p a m o s q u é h a hecho qu e se d esp lo m e el árbol y so b re e n te n d a m o s q u e la p u erta se ha ten id o qu e ab rir p o r la acción del vien to o d e alg ú n a g en te a n im a d o (p o r ej. un gato qu e ha entrad o sin ser visto) y qu e la fractu ra d e la ro d illa ha ten id o a lg ú n facto r o en tid ad causante. P o sició n : un e s ta d o d e c o s a s q u e e s c o n tro la d o p e ro no es d in á m ic o (1 4 ) a. M i m a d re se a lo ja en u n h o tel c e rc a n o al P alacio de C o n g re so s. b. P e rm a n e c e re m o s en este e d ific io h asta q u e lo g rem o s alg o m ejor. c. El P re s id e n te d e la F u n d a c ió n e stá s e n ta d o en la m e s a d e la e sq u in a . L os e je m p lo s en ( 14) so n m u y c laro s: e sta r a lo ja d o en un h o tel c o n lle v a u n a a c c ió n o u n a se rie d e a c c io n e s p re v ia s (lo c a liz a r un ho tel, ir al m ism o y c o n tra ta r su s s e rv ic io s ) p e ro la e x p re s ió n lin g ü ís tic a fo caliza el re su lta d o del d e sa rro llo d e d ic h a s a c c io n e s; se p u e d e n re a liz a r ra z o n a m ie n to s p arec id o s co n lo s o tro s d o s c a so s (p e rm a n e c e r en un lu g a r im p lica q u e se ha a c c ed id o al m ism o y e s ta r s e n ta d o a la m e s a q u e se ha lle g ad o a ella). El co n tro l se d e riv a d e la v o lu n ta d d e u n a e n tid a d q u e ha sid o p re v ia m e n te a g e n te p o r m a n te n e r el e s ta d o re s u lta n te del e sta d o d e c o sa s d in á m ic o anterio r. E stad o: u n e s ta d o d e c o s a s q u e n o e s ni c o n tro la d o ni d in á m ic o .
(15) a. M i n o v ia e s m u y a lta . b. L a s u s ta n c ia e s v e rd e . c. E so s m in e ra le s so n m u y fib ro so s. d. L o s e s tu d ia n te s so n m u y e d u c a d o s. E sta d is tin c ió n e n tre e s ta d o s d e c o sa s c o n tro la d o s y n o co n tro la d o s n o s p e r m ite e x p lic a r p o r q u é lo s v e rb o s q u e d e s ig n a n u n a o rd e n (p o r ej. mandar, ordenar, estipular, decretar , e tc .), o u n a p e tic ió n o p ro m e sa [pedir, solici tar. requerir, p rom eter , e tc .) to m a n c o m p le m e n to s q u e d e sig n a n e sta d o s d e c o s a s c o n tr o la d o s . C o n s id e r e m o s lo s s ig u ie n te s c o n tra ste s, en lo s q u e el c o m p le m e n to d e e s to s v e rb o s d e b e s e r n e c e sa ria m e n te u n a a c c ió n c o n tro lad a p o r el h a b la n te y n o u n e s ta d o , q u e es n o c o n tro la d o :
<16>a.
..
,
,
M i j e f e m e o rd e n ó q u e fu e ra a la re u n ió n so b re lo s n u e v o s im p u e s to s . a ’. * M i j e f e m e o rd e n ó q u e fu e ra alto . b. M a ría m e p ro m e tió q u e p in ta ría la h a b itació n . b \ * M a ría m e p ro m e tió q u e se ría in te lig e n te /g u a p a / ru b ia/e tc .
En v irtu d d e e sta c la s ific a c ió n d e e sta d o s d e c o s a s , p o d e m o s d is tin g u ir el s ig u ie n te in v e n ta rio d e fu n c io n e s se m á n tic a s (n ó te s e q u e in c lu im o s a q u e lla s q u e so n m á s re le v a n te s , p o r lo q u e el in v e n ta rio 110 e s e x h a u s tiv o ): A g en te: el p rim e r a rg u m e n to d e un e sta d o d e c o sa s q u e d e s ig n a u n a a c c ió n ; el q u e c o n tro la y el re s p o n sa b le d e la a c c ió n .
M i amina [Agente] está escribiendo una novela tnuv interesante. P o sicio n a d o r: el p rim e r a rg u m e n to d e u n e sta d o d e c o sa s q u e d e sig n a u n a p o si ció n .
Los m ontañeros [P osicionador] perm anecieron en el hostal hasta que mejoró el tiempo. P ro cesa d o : el p rim e r a rg u m e n to d e un e sta d o d e c o sa s q u e d e s ig n a un p ro ce so .
El puente [Procesado] se derrum bó durante el temblor. E x p e r im e n ta n te : el a rg u m e n to q u e e x p e rim e n ta o re c ib e u n a e x p e rie n c ia .
El delegado de la Fundación [E xperim entante]sentía m ucho cariño por todos los afectados. T em a: la e n tid a d a fe c ta d a o e fe c tu a d a p o r la a c c ió n d e s ig n a d a en el e s ta d o de c o sa s:
Componen poem as [Tema] p ara el fe stiv a l de poesia romántica. P a cien te : el q u e p a d e c e o su fre la a c c ió n .
M atam os todas las bacterias [Paciente] porque eran perjudiciales p ara el medio ambiente. B e n e fic ia r io : el q u e re c ib e lo s b e n e fic io s d e la a c c ió n .
Compusieron esta melodía para m i m adre [Beneficiario]. M eta: la d ire c c ió n h a c ia d o n d e se p ro d u c e u n e s ta d o d e c o sa s .
Viajamos desde el norte de la isla hasta el p uerto de Palos [M eta]. O rig en : el lu g a r d e s d e d o n d e se in ic ia un m o v im ie n to q u e d e s ig n a u n a a c c ió n .
Viajamos desde el norte de la isla [Origen] hasta el puerto de Palos [Meta], P o r lo q u e se re fie re a la s fu n c io n e s s in tá c tic a s , se re c o n o c e n d o s: el su je to y el o b je to . E sta s fu n c io n e s in d ic a n la p e rs p e c tiv a d e s d e la q u e se p re s e n ta un e s ta d o d e c o sa s . P e n s e m o s en la re la c ió n e n tr e la c o n s tr u c c ió n a c tiv a , la p a s iv a y la p a s iv a re fle ja en e sp a ñ o l. C o m e n c e m o s p o r las d o s p rim e ra s : (1 7 ) a. M illo n e s de p e rs o n a s e n to d o el m u n d o c o n o c e n la o b ra lite ra ria d e V argas L lo sa . b. L a o b ra lite ra ria d e V arg as L lo s a e s c o n o c id a p o r m illo n e s de p e rs o n a s en to d o el m u n d o .
L as d o s o ra c io n e s (1 7 a ) y (1 7 b ) a p o rta n u n m ism o c o n te n id o . S in e m b a r go, (1 7 a ) p re s e n ta e sta in fo rm a c ió n d e s d e la p e rs p e c tiv a d e la existencia de m illo n e s d e p e rs o n a s q u e c o n o c e n la o b ra del c o n o c id o literato , m ie n tra s qu e (1 7 b ) lo h a c e d e s d e la perspectiva de la e x is te n c ia de la referida o b ra literaria. O b s é rv e s e a h o ra el u so d e la c o n stru c c ió n p a siv a refleja: (1 8 ) L a o b ra lite ra ria d e V argas L lo sa se c o n o c e en to d o el m u n d o . L a p a s iv a re fle ja c o m b in a p ro p ie d a d e s d e la a c tiv a y la p a siv a : d e sd e el p u n to d e v ista s in tá c tic o e s c o g e la m ism a p e rsp e c tiv a q u e la p asiv a, p ero , d esd e el s e m á n tic o , n o a c e p ta b ie n la e x is te n c ia d e u n a a g e n te : La obra de Vargas Llosa se conoce po r millones de personas es u n a e x p re s ió n m u c h o m ás fo rz a d a q u e La obra de Vargas Llosa es conocida p o r millones de personas. F in a lm e n te , re la c io n e m o s b re v e m e n te las fu n c io n e s p ra g m á tic a s de T ó p i co (in fo rm a c ió n d a d a ) y F o c o (in fo rm a c ió n n u e v a ), q u e y a h e m o s tra ta d o m ás a rrib a , c o n s u f ic ie n te g ra d o d e d e ta lle p a ra n u e stro s p ro p ó s ito s , co n las fu n c io n e s s in tá c tic a s d e s u je to y o b je to . El su je to d e la o ra c ió n a c tiv a (1 7 a ) tie n e fu n c ió n d e tó p ic o y el re s to d e la p re d ic a c ió n d e foco. En la o ra c ió n p a siv a y en la p a s iv a re fle ja in v e rtim o s e sto s p a p e le s: se fo c a liz a lo q u e e ra tó p ic o en la o ra c ió n a c tiv a . S in e m b a rg o , e n la p a siv a re fle ja n o se p u e d e fo c a liz a r el a g e n te p u e s q u e d a fu e ra d e la c o n s tru c c ió n ; la in fo rm a c ió n n u e v a se c e n tra en el p ro c e s o v e rb a l m á s q u e en q u ié n lo h a lle v a d o a c ab o . E n e s te p u n to , h e m o s p o d id o c o m p ro b a r q u e un e n u n c ia d o lin g ü ístic o se a n a liz a d e s d e u n a trip le p e rs p e c tiv a q u e in c lu y e u n a d e sc rip c ió n d e las fu n c io n es s e m á n tic a s , s in tá c tic a s y p ra g m á tic a s e sta n d o lo s tre s n iv e le s no so lo p re se n te s en las o ra c io n e s s in o m u y im b ric a d o s e n tre sí. En e ste se n tid o , es in te re s a n te o b s e r v a r q u e se p o s tu la u n a re la c ió n m u y e stre c h a e n tre c a d a u n o de e sto s n iv e le s d e tal g u is a q u e p a re c e ra z o n a b le a d v e rtir u n a c o n e x ió n e n tre el h e c h o d e q u e u n a rg u m e n to se a a g e n te , su je to y tó p ic o . P o r c o n s ig u ie n te , u n a d e s c rip c ió n fu n c io n a l n o s e sp e c ific a las re la c io n e s q u e m a n tie n e n lo s c o n s titu y e n te s en el m a rc o d el e n u n c ia d o lin g ü ís tic o en el q u e o c u rre n . P e ro a ú n m á s , la n o c ió n d e su je to , si b ie n p u e d e d e fin irs e en té r m in o s p u r a m e n te e s tr u c tu r a le s (p o r ej. c o m o el e le m e n to d e la o ra c ió n q u e m u e s tra c o n c o rd a n c ia c o n el v e rb o ), m a n tie n e ta m b ié n u n a e stre c h a c o n e x ió n co n la v is ió n d e c lá u s u la c o m o un e n tra m a d o d e e le m e n to s c o n u n a fu n c ió n c o m u n ic a tiv a . L a c lá u s u la se o rg a n iz a c o m o m e n s a je o c o m o e le m e n to fu n d a m e n ta l d e l m is m o . E n ta n to q u e m e n s a je , su e s tru c tu ra c o n sta d e d o s p a rte s fu n d a m e n ta le s: a q u e lla so b re la q u e se tra n sm ite in fo rm a c ió n (el tó p ic o , q u e en c o n d ic io n e s ‘n o m a r c a d a s ’ s u e le c o in c id ir c o n el su je to , y co n el p rim e r a rg u m e n to d e un e s ta d o d e c o s a s , p o r ej. u n a g e n te , un e x p e rim e n ta n te , un p ro c e sa d o , u n p o s ic io n a d o r) y la in fo rm a c ió n m ism a so b re d ic h a e n tid a d (el foco, c u y a p o s ic ió n n o m a r c a d a s u e le c o in c id ir c o n la d el p re d ic a d o ). A m o d o d e e je m p lo y c o n el b a g a je q u e y a te n e m o s d e los c a p ítu lo s p re c e d e n te s , c o n s id e re m o s lo s a n á lis is q u e u n fo rm a lista y un fu n c io n a lista p ro p o n
d rían a n te la o ra c ió n M i vecino cocina alubias para sus am igos . E n e s ta o ra ció n p o d e m o s re c o n o c e r q u e la s e c u e n c ia 'm i vecino' es un tip o d e u n id a d , clas ific a b le al m e n o s d e sd e d o s p e rs p e c tiv a s . P o r un lad o , a te n d ie n d o a su s c a ra c te rístic a s fo r m a le s (u ‘o n to ló g ic a s ’) - c o m o el h e c h o d e q u e e s tá c o n s titu id a p o r un d e te rm in a n te y un s u s ta n tiv o - n o s p e rm ite re c o n o c e r la s e c u e n c ia c o m o u n s in ta g m a n o m in a l. P ara e llo ni siq u ie ra n e c e s ita m o s el re s to d e la o ra c ió n . A sí. u n a d e s c r ip c ió n fo rm a l n o s p ro p o r c io n a la s p ro p ie d a d e s in tr ín s e c a s d e cad a u n o d e los c o n s titu y e n te s q u e c o n fo rm a n u n e n u n c ia d o . A h o ra b ie n , si a te n d e m o s a su fu n c ió n y a p lic a m o s la p e rs p e c tiv a fu n c io nal d e la c lá u s u la q u e d is tin g u e tre s p o s ib le s n iv e le s de a n á lis is , p o d e m o s re c o n o c e r q u e e sta o ra c ió n c o n tie n e un p re d ic a d o 4cocinar ' q u e d e s ig n a u n a a c ció n . E n e sta a c c ió n , h ay tre s a rg u m e n to s: un a g e n te {mi vecino), u n te m a e fe c tu a d o (alubias ) y un b e n e fic ia rio (¡jara sus amigos). A d e m á s, el a g e n te d e s e m p e ñ a la fu n ció n d e su je to y el te m a la d e o b je to . F in a lm e n te , e sta p re d ic a c ió n in tro d u c e un e sta d o d e c o sa s so b re u n a e n tid a d , 'm i vecino' (q u e e s el T ó p ic o ), d e la q u e se n o s p r o p o r c io n a in f o rm a c ió n n u e v a , a sa b e r, q u e c o c in a a lu b ia s lo s d o m in g o s (el F o co ). En e sta o c a sió n , sí q u e n e c e s ita m o s el e n u n c ia d o en el q u e a p a re c e e sta s e c u e n c ia p ara p o d e r d e s c r ib ir su re la c ió n c o n el re s to d e d ic h o e n u n c ia d o , el p re d ic a d o . Q u e d a c la ro , p u e s, q u e las e x p re s io n e s lin g ü ís tic a s so n s u s c e p tib le s d e d o s tip o s d e d e s c rip c ió n , y q u e c a d a u n a d e e s ta s d e s c r ip c io n e s c o n lle v a un ju ic io d ife re n te s o b re q u é se e n tie n d e c o m o fu n d a m e n ta l en la e s tru c tu r a d e l le n g u a je . si los a s p e c to s fo rm a le s o lo s a s p e c to s fu n c io n a le s . M ie n tra s q u e u n a d e s c rip c ió n fo rm al n o s e sp e c ific a las p ro p ie d a d e s in trín s e c a s d e u n c o n s titu y e n te , u n a d e s c rip c ió n fu n c io n a l n o s in d ic a las r e la c io n e s fu n c io n a le s q u e e se c o n s titu y e n te m a n tie n e c o n el re s to d e l e n u n c ia d o .
P u e d e h a c e r lo s e je rc ic io s 7 y 8
6.4. LA EXPLICACIÓN FUNCIONAL T o d as las te o ría s, co n in d e p e n d e n c ia d e su a d s c rip c ió n m e to d o ló g ic a , c o m p a rte n u n a a s p ira c ió n c o m ú n . la d e s e r n o s o lo ‘d e s c r ip t iv a s ’ s in o ta m b ié n e x p lic a tiv a s ’; es d e c ir, h a n d e s e r c a p a c e s d e d a r c u e n ta n o s ó lo d e la e s tru c tura d e lo s e n u n c ia d o s lin g ü ís tic o s , s in o ta m b ié n d e lo s m e c a n is m o s q u e p ro d u cen d ic h o s e n u n c ia d o s . A h o ra b ie n , s o b re la c u e s tió n d e q u é p u e d e in c lu ir se c o m o p a rte d e d ic h o s m e c a n is m o s (e s d e c ir, q u é e s u n a e x p lic a c ió n p o s ib le d e n tro d e u n a g ra m á tic a ) se d e s a rro lla d e n u e v o g ra n p a rte d e l c is m a e n tr e fo r m a lis m o y fu n c io n a lism o .
E n tre las d ife re n c ia s m ás s ig n ific a tiv a s e n tre la g ra m á tic a g e n e ra tiv a for m a lista y las g ra m á tic a s fu n c io n a lista s se e n c u e n tra la n o ció n de ‘e x p lic a c ió n '. C o m o v im o s en el c a p ítu lo 2, p ara la G ra m á tic a G e n e ra tiv a la ad ecu a c ió n e x p li c a tiv a d e un m o d e lo g ra m a tic a l e stá ¡n d iso c ia b le m e n te lig ad a a la e x iste n c ia de u n a c a p a c id a d o un a fa c u lta d lin g ü ístic a u n iv e rsa l e in n ata p ara to d o s los seres h u m a n o s , q u e les p o s ib ilita la a d q u isic ió n del len g u a je en un tiem p o so rp re n d e n te m e n te b re v e a p e sa r d e las lim ita c io n e s en la can tid a d y calid ad de los datos q u e re c ib e n . E se c o n c e p to d e ‘fa c u lta d lin g ü ís tic a ’, e n ten d id a c o m o u n a G ra m á tic a U n iv e rs a l tra n s m itid a g e n é tic a m e n te , y c u y a s c a ra c te rístic a s se han ido d e p u ra n d o a lo larg o d e las su c e s iv a s re v isio n e s del m o d elo in icial, fo rm a parte fu n d am en tal d e la a rq u ite c tu ra d e la teo ría. Es ella la q u e ‘ju s tific a ’ en últim a ins ta n c ia el m o d e lo y la q u e lo h a c e a d e c u a d o d e sd e el p u n to de v ista ex p lic a tiv o . P o r o tro lad o , la competencia o len g u a -I c h o m s k y a n a es un a su e rte d e ‘form a in te rn a ’ a u tó n o m a re s p e c to a o tro s c o m p o n e n te s y c a p a c id a d e s de la m en te. E n c a m b io , b a jo la d e n o m in a c ió n d e e n fo q u e s fu n c io n a le s, se e n g lo b a to d a u n a se rie d e m o d e lo s e x p lic a tiv o s q u e c o m p a rte n la id ea d e q u e la fo rm a está s u p e d ita d a a la fu n c ió n . E sto s m o d e lo s p a rte n d e la ¡dea de q u e las re g u la rid a d es d e las le n g u a s v ie n e n d e te rm in a d a s p o r un c ie rto n ú m e ro d e facto res de tip o p sic o ló g ic o , so c ia l y p ra g m á tic o , q u e se su s te n ta n d e fo rm a n atu ral en el h e ch o d e q u e las le n g u a s so n , p o r e n c im a d e to d o , in str u m e n to s d e c o m u n ic a ció n . D el c o n c e p to d e la o ra c ió n c o m o un e n tra m a d o d e re la c io n e s fu n c io n a le s, en las q u e la sin ta x is es in stru m e n ta l co n re sp e c to a la sem á n tic a y ésta lo es con re s p e c to a la p ra g m á tic a , n o es sin o n a tu ra l c o n s id e ra r q u e en un m o d e lo fu n c io n a l la s e x p lic a c io n e s m á s u tiliz a d a s se a n d e c a rá c te r e x te rn o . S o b re e ste c o n c e p to , V an V alin (2 0 0 5 ) e x p lic a q u e , ju n to co n los c rite rio s d e e c o n o m ía , m o tiv a c ió n y p re v is ib ilid a d ,l>q u e so n e le m e n to s a p lic a b le s a las e x p lic a c io n e s d e c u a lq u ie r te o ría lin g ü ís tic a , h a y o tro s tip o s d e c rite rio s q u e no so n a c e p ta d o s p o r lo s m o d e lo s fo rm a lis ta s , c o m o so n lo s q u e e x p lic a n la c o n fig u ra c ió n s in tá c tic a d e u n c o n s titu y e n te h a c ie n d o re fe re n c ia a fa c to re s q u e n o so n s in tá c tic o s , s in o q u e tra s c ie n d e n el p ro p io c ó d ig o sin tá c tic o : así, p a ra e x p lic a r la s in ta x is re c u r re n a fa c to re s s e m á n tic o s , p ra g m á tic o s o in c lu so d e p ro c e s a m ie n to . V an V alin (2 0 0 5 :7 ) p ro p o n e la s ig u ie n te c la sific a c ió n :
C riterios internos
E conom ía M otivación P revisibilidad
9
C riterios extem os Internos al lenguaje
Externos al lenguaje
F onología S em ántica Pragm ática Procesam iento
R azonam iento C ategorización Percepción
Véase el capítulo 1, la sección 1.5.2. para una explicación de estos criterios.
En lo q u e sig u e , o fre c e m o s u n a a rg u m e n ta c ió n so b re el a lc a n c e d e e sto s c rite rio s e x te rn o s, e s p e c ia lm e n te en lo q u e c o n c ie rn e a la m o tiv a c ió n s e m á n ti ca d e la s in ta x is y al p a p e l fu n d a m e n ta l q u e tie n e n lo s fa c to re s d e p ro c e s a m ie n to e n la c o n fig u ra c ió n d e las e s tru c tu r a s fo rm a le s d e la s le n g u a s del m undo.
6.4.1. Los factores internos al lenguaje pero externos al nivel de descripción U n ca so típ ic o es el re la tiv o a la e x p lic a c ió n d e u n c ie rto p a tró n o fe n ó m e no s in tá c tic o re c u rrie n d o a a sp e c to s s e m á n tic o s (c o m o el s ig n ific a d o d e d ic h o p a tró n ) o p ra g m á tic o s (c o m o el c o n te x to en q u e se u tiliz a o su fu n c ió n c o m u n icativ a). P o r e je m p lo , en las p re g u n ta s q u e h a c ía m o s a l c o m ie n z o d e e ste c a p í tu lo p la n te á b a m o s si e ra p o s ib le e n c o n tr a r a lg ú n p rin c ip io q u e lle g a ra a e x p li c a r p o r q u é un v e rb o c o m o “ ro m p e r" (o su e q u iv a le n te in g lé s “ b re a k " ) o c u rre en las c o n s tru c c io n e s s in tá c tic a s q u e se ñ a la m o s: (1 9 ) a. Jo rg e ro m p ió la v e n ta n a co n u n a b arra . [C o n stru c c ió n tra n sitiv a ] b. La v e n ta n a se ro m p ió . c. E sta v e n ta n a se ro m p e fá c ilm e n te . d. Jo rg e ro m p ió la v e n ta n a en p e d a z o s.
[C o n stru c c ió n in c o a tiv a ] [C o n stru c c ió n m ed ia ] [C o n stru c c ió n re s u lta tiv a ]
e. U n a b a rra ro m p ió la v e n ta n a . [C o n stru c c ió n s u je to -in s tru m e n to ] ¿ P o d e m o s id e n tific a r a lg ú n p rin c ip io q u e e x p liq u e p o r q u é e s te v e rb o p a r tic ip a en e sta s c o n s tru c c io n e s s in tá c tic a s m ie n tra s q u e c o n o tr o s v e rb o s e s ta s m ism a s c o n s tru c c io n e s so n a g ra m a tic a le s ? P o r e je m p lo , la c o n s tru c c ió n s u je to -in s tru m e n to no es p o s ib le c o n v e rb o s c o m o “ c o m e r " o “m ira r" :
(20) a. J u a n c o m e le n te ja s c o n u n a c u c h a ra . b. * U n a c u c h a ra c o m e le n te ja s. c. L o s n iñ o s m ira n la s e s tre lla s c o n un te le s c o p io . d. * U n te le s c o p io m ira las e stre lla s. E n o tra s p a la b r a s , ¿ p o d e m o s b u s c a r a lg u n a e x p lic a c ió n q u e n o s p e r m ita p re d e c ir el u so d e lo s v e rb o s c o n u n a s c o n s tru c c io n e s p e ro n o c o n o tr a s ? A tal e fe c to , d e b e re m o s b u s c a r e s to s p rin c ip io s en d o m in io s d if e re n te s a la s in ta x is , c o m o , p o r e je m p lo , en la c o m p o s ic ió n s e m á n tic a d e c a d a u n a d e la s u n id a d e s v e rb a le s. P o r c o n s ig u ie n te , p a ra e x p lic a r fe n ó m e n o s s in tá c tic o s re c u r rim o s a fe n ó m e n o s q u e v an m á s a llá d e la sin ta x is . R e c o rd e m o s q u e la s in ta x is e n el
p a ra d ig m a fu n c io n a lis ta e s tá m o tiv a d a p o r fa c to re s se m á n tic o s, p ra g m á tic o s o p sic o ló g ic o s, lo q u e , c o m o a d e la n tá b a m o s en la sec ció n an terio r, in tro d u c e una v isió n ra d ic a lm e n te d is tin ta d e la m a n te n id a en el m arc o del p ro g ra m a g en era tiv ista .
6.4.1.1. Formo, función y significado R e c o rd e m o s q u e los m o d e lo s fu n c io n a lista s c e n tra n su in terés en la fu n c ió n , el s ig n ific a d o y el u so d el le n g u a je (cf. M airal y G il, 2 0 0 3 ): en la fu n c ió n , p o rq u e c o n s id e ra n q u e es é sta , ju n to c o n el s ig n ific a d o , la q u e c o n d ic io n a la fo r m a y n o al re v é s ; e n el s ig n ific a d o , p o rq u e e n tie n d e n q u e el fin p rim o rd ia l del le n g u a je e s s ig n ific a r, d e fo rm a q u e el c o m p o n e n te g ra m a tic a l e s en re a lid a d la e stru c tu ra c ió n d el c o n te n id o se m á n tic o y c o n c e p tu a l fu n d a m e n ta l, y d e p e n d e d e él; e n el u so , p o rq u e n o se p a ra n el e stu d io del len g u aje d e su ñ in c ió n c o m u n ic a tiv a y u tiliz a n c o m o fu e n te s d e d a to s las p ro d u c c io n e s re a le s d e los h a b la n te s y n o su s in tu ic io n e s (cf. m e to d o lo g ía d e d u c tiv a e in d u c tiv a d e l c a p ítu lo 1). E n e s tre c h a re la c ió n c o n e sto s tre s re q u is ito s m e to d o ló g ic o s, e s n ec e sa rio c ita r la d e c la ra c ió n m e to d o ló g ic a q u e e fe c tu ó B o lin g e r (1 9 6 8 :1 2 7 ), d e c la ra c ió n q u e h a e sta d o p re s e n te d e u n a u o tra fo rm a en to d a s las te o ría s so b re el len g u aje: “ T o d a d ife re n c ia en la fo rm a c o n lle v a u n a d ife re n c ia en el sig n ific a d o ” 10. A sí, u n a d if e re n c ia en la c o n fig u ra c ió n s in tá c tic a d e u n a e x p re s ió n im p lic a un c a m b io d e s ig n ific a d o , a s e rto q u e G o ld b e rg (1 9 9 5 :3 ) in c lu y e b ajo lo q u e ella d e n o m in a E l Principio de la N o Sinonim ia de las Form as Gramaticales ( Prin cipie o f No Synonym y o f G ram m atical Forms). P a ra ilu stra r e ste p u n to , h e m o s s e le c c io n a d o u n c o n ju n to d e e je m p lo s , q u e si b ie n y a so n c lá s ic o s en la h is to rio g ra fía lin g ü ís tic a , e je m p lific a n la m o tiv a c ió n se m á n tic a d e la g ra m á tic a o, d ic h o d e o tro m o d o , c ó m o la fo rm a e stá c o n d ic io n a d a p o r la fu n c ió n y el sig n ific a d o . P o r e je m p lo , F illm o re (1 9 6 8 ) a p u n tó q u e lo s e je m p lo s d e (2 1 ) d ifie re n en s ig n ific a d o ; (2 1 b ) im p lic a q u e to d o el ja r d ín e stá llen o d e a b e ja s m ie n tra s q u e en (2 1 a ) s ó lo h ay a b e ja s en u n a p a rte d el ja r d ín (F illm o re , 1968; cita d o en G o ld b e rg , 1 9 9 5 :3 ):
(21)
a. B e e s are s w a rm in g in th e g a rd e n /L a s a b e ja s lle n a b a n el ja rd ín . b. T h e g a rd e n is s w a rm in g w ith b e e s/E l ja r d ín e ra un h e rv id e ro d e a b e ja s.
S ig u ie n d o e s ta m ism a a rg u m e n ta c ió n , A n d e rso n (1 9 7 1 ) a n a liz a lo s e je m p lo s d e (2 2 ), en lo s q u e la d ife re n c ia d e s ig n ific a d o v ie n e m o tiv a d a p o r la p o si-
10 Traducción de los autores.
ció n del sin ta g m a n o m in a l. E n (2 2 a ), to d a la p a ja e s c a rg a d a e n el c a m ió n , qu e p u e d e e s ta r llen o o n o , m ie n tra s q u e en (2 2 b ) to d o el c a m ió n e s tá H eno in d e p e n d ie n te m e n te d e q u e se h a y a c a rg a d o to d a la p a ja o n o . P a re c e , p u e s, q u e el sin ta g m a n o m in a l q u e se e n c u e n tra m á s p ró x im o al v e rb o tie n d e a in te rp re ta r se c o m o a q u e lla e n tid a d m á s a fe c ta d a p o r la a c c ió n d e s ig n a d a p o r el v e rb o (A n d e rso n , 1971; c ita d o en G o ld b e rg , 199 5 :3 ):
( 22 ) a. I lo a d e d th e h a y o n to th e tru c k /C a rg u é la p a ja en el c a m ió n . b. I lo a d e d th e tru c k w ith h a y /C a rg u é d e p a ja el c a m ió n . E n el c o n te x to d e la c o n fig u ra c ió n d itra n sitiv a , q u e p re s e n ta un d o b le e s q u e m a fo rm al: S u je to -V e rb o -S in ta g m a N o m in a l-S in ta g m a P re p o s ic io n a l y S u je to V e rb o -S in ta g m a N o m in a l-S in ta g m a N o m in a l, p o d e m o s p r e g u n ta m o s si e sta d ife re n c ia fo rm a l e stá m o tiv a d a se m á n tic a m e n te , e s d e c ir, si e s ta a lte rn a n c ia tie n e re p e rc u s io n e s e n el s ig n ific a d o o. al c o n tra rio , la p re s e n c ia d e u n p a tró n u o tro es a rb itra ria . L a re s p u e s ta e s e v id e n te m e n te n e g a tiv a . E n e s te se n tid o , V an V alin (2 0 0 8 ) p ro p o n e el s ig u ie n te c o n tra ste , q u e e s o p e ra tiv o e n in g lé s: (2 3 ) a. L e slie ta u g h t G e rm a n to th e s tu d e n ts [L e s lie e n s e ñ ó a le m á n a lo s e stu d ia n te s]. b. L e s lie ta u g h t th e s tu d e n ts G e rm a n [L e s lie e n s e ñ ó a lo s e s tu d ia n te s a le m á n ]. (2 3 b ) im p lic a q u e lo s e stu d ia n te s , el s in ta g m a n o m in a l m á s p ró x im o al v e rb o , es la e n tid a d m á s a fe c ta d a p o r la a c c ió n v e rb a l, p o r lo q u e p o d e m o s c o n c lu ir q u e lo s e s tu d ia n te s a p re n d ie ro n a le m á n . E ste tip o d e im p lic a c ió n de s ig n ific a d o n o se d e s p re n d e d e (2 3 a ) c o m o p o d e m o s a p r e c ia r a p a r tir d e los sig u ie n te s e je m p lo s , ta m b ié n en in g lé s " : (2 4 ) a. L e slie ta u g h t G e m ía n to th e s tu d e n ts , b u t th e y d i d n ’t le a rn a n y th in g [L e slie e n s e ñ ó a le m á n a lo s e s tu d ia n te s , p e ro n o a p r e n d ie ro n n a d a ], b. ? L e slie ta u g h t th e s tu d e n ts G e rm a n , b u t th e y d i d n ’t le a rn a n y th in g [L e slie e n s e ñ ó a los e s tu d ia n te s a le m á n , p e ro n o a p r e n d ie ro n n ad a]. L a o ra c ió n (2 4 b ) im p lic a q u e lo s e s tu d ia n te s re a lm e n te a p re n d ie r o n a le m á n ; e sto se d e b e a q u e en e lla lo s “ e s tu d ia n te s " e s la e n tid a d m á s a f e c ta d a p o r
" Las m ism as restricciones no son operativas en español debido a sus diferencias de organiza ción sintáctica con respecto al ingles. De hecho, en español. E nseñé alem án a los estudiantes implica que los estudiantes aprendieron alemán en m ayor o m enor m edida. Para poder generar una im plica ción cancelable, se puede recurrir a la locución “dar clases de” : D i clases d e alem án a los estudiantes, pero no aprendieron nada.
to d o el p ro c e s o . E sta in te rp re ta c ió n n o se p u e d e c a n c e la r bien m e d ia n te u n a fó rm u la a d v e rs a tiv a , lo q u e n o su c e d e co n el p rim e r e je m p lo , d o n d e sí es p o s i b le h acei lo d e b id o a q u e en él n o se im p lic a q u e lo s e stu d ia n te s n e c e sa ria m e n te a p re n d ie ra n a le m á n . E ste tip o d e a rg u m e n ta c ió n p o d ría m o s h a c erla e x te n s i va a e je m p lo s co m o los d e (2 5 ), e x tra íd o s de Van Valin (2 0 0 8 : 50), a los q u e n o s h e m o s re fe rid o a n te rio rm e n te d e fo rm a p ro v isio n a l: (2 5 ) a. I se n t th e p a c k a g e to M ary , b u t sh e d id n ’t g e t it [L e e n v ié el p a q u e te a M a ría , p e ro n o lo re c ib ió ]. b. ? I sen t M ary th e p a c k a g e , b u t sh e d id n ’t get it [L e en v ié a M a ría el p a q u e te , p e ro n o lo re c ib ió ]. S e g ú n e ste lin g ü is ta , el e je m p lo (2 5 b ) n o e s n a tu ra l p u e s al a p a re c e r el sin ta g m a n o m in a l, M ary, c o m o m á s c e rc a n o al v e rb o , el re fe rid o sin ta g m a se sitú a c o m o la e n tid a d m á s a fe c ta d a y, en c o n s e c u e n c ia , en el c a so q u e n o s o c u p a , s ig n ific a q u e M a ry re c ib ió el p a q u e te , p o r lo q u e la c a n c e la c ió n d e esta in te r p re ta c ió n s u e n a e x tr a ñ a .12 S ig u ie n d o e sta m is m a a rg u m e n ta c ió n , p o d e m o s a p re c ia r q u e lo s e je m p lo s d e (2 6 ) y (2 7 ) d ifie re n en s ig n ific a d o , si b ie n so n o ra c io n e s q u e c u e n ta n c o n el m is m o v e rb o y tip o d e a rg u m e n to s ; lo s e je m p lo s (2 6 b ) y (2 7 b ) m u e stra n un e n u n c ia d o c o n un s ig n ific a d o 'h o lís tic o '; la p rim e ra im p lic a q u e la calle está c o m p le ta m e n te s a tu ra d a c o n el s o n id o d e las sire n a s h a sta el p u n to de p a re c e r q u e e s la c a lle m ism a la q u e lo s p ro d u c e ; d e fo rm a sim ila r la se g u n d a in d ica c ó m o la c a b e z a e s tá s a tu ra d a en su to ta lid a d c o n el s o n id o d e las v o c e s; en (2 6 a ) y (2 7 a ) n o e x is te tal m a tiz d e sa tu ra c ió n o to ta lid a d ; e n (2 6 a ) só lo h ay c o n s ta n c ia d e q u e se o y e n m u c h a s s ire n a s en la c a lle , y en (2 7 a ) se d e sc rib e m e r a m e n te c ó m o las p re g u n ta s h a c e n 'r u i d o ' en la m e n te d el p a rtic ip a n te : (2 6 ) a. M il s ire n a s ru g e n en la “ c a lle del in fie rn o ” . b. L a c a lle ru g e c o n m il sire n a s. (2 7 ) a. L as p re g u n ta s z u m b a n en su c a b e z a c o m o m o s c a s so b re un ta rro d e m ie l. b. S u c a b e z a z u m b a c o n u n m illó n d e p re g u n ta s. E n s u m a , u n o d e lo s c o ro la rio s m e to d o ló g ic o s b á sic o s p a ra lo s e n fo q u e s fu n c io n a le s e s la a firm a c ió n d e q u e lo s fe n ó m e n o s lin g ü ístic o s no su c e d e n a rb i
12 En español, Le envié el p aquete a M aría y Le envié a M aría el paquete pueden continuarse con “pero no lo recibió” . Para producir la im plicación de que María realmente recibió el paquete, podem os acudir a una expresión com o Le hice llegar el paquete a M aría, que no admitiría dicha continuación.
tra ria m e n te . A l c o n tra rio , h a y s ie m p re u n a ra z ó n o p rin c ip io q u e p e rm ite d ar c u e n ta d e l h e c h o d e q u e la e le c c ió n p o r p a rte d e un h a b la n te d e u n a e stru c tu ra lin g ü ís tic a en v e z d e o tra n o e s a c c id e n ta l, sin o q u e v ie n e m o tiv a d a p o r ta c to re s c o m u n ic a tiv o s , so c ia le s y d e o tr a ín d o le q u e ju s tif ic a n e s a e le c c ió n .
6.4.2. Los factores externos C o m o d e c ía m o s , la tra d ic ió n fu n c io n a l, a d if e re n c ia d e l e n fo q u e g e n e ra tiv ista, h a re c u rrid o , p a ra d o ta r d e u n a e x p lic a c ió n ra z o n a d a al le n g u a je , a o tro s c rite rio s, m á s b ie n d e c a rá c te r e x te m o , y q u e e stá n re la c io n a d o s c o n la s e m á n tica, la p ra g m á tic a y el d isc u rso , así c o m o co n la p e rc e p c ió n y el p ro c e s a m ie n to d el le n g u a je . L as lim ita c io n e s d e p ro c e s a m ie n to c o g n itiv o se re f ie re a la re la tiv a d ifi c u lta d o facilid ad c o n la q u e lo s h a b la n te s d e u n a le n g u a p ro c e s a n c ie rta s e stru c tu ra s s in tá c tic a s o d e o tro tip o . C o m o a d e la n tá b a m o s e n el c a p ítu lo 1, la te n d e n c ia a c o lo c a r lo s c o n s titu y e n te s m á s c o m p le jo s a la d e re c h a in c id e en su m a y o r fa c ilid a d p a ra s e r p ro c e s a d o s p o r la m e n te si se e n c u e n tra n en e s a p o si c ió n . P o r e je m p lo , c o n s id e re m o s las d o s re a liz a c io n e s s ig u ie n te s : (2 8 ) a. E s fu n d a m e n ta l q u e lo s p a ís e s a fe c ta d o s p o r la c ris is a c tú e n con c e le rid a d . b. Q u e lo s p a ís e s a fe c ta d o s p o r la c ris is a c tú e n c o n c e le rid a d es fu n d a m e n ta l. Si b ie n las d o s o ra c io n e s so n a c e p ta b le s g ra m a tic a lm e n te , p a re c e ra z o n a b le a firm a r q u e un h a b la n te n a tiv o d el e sp a ñ o l c o n s id e ra (2 8 a ) c o m o m á s n a tu ra l, m á s fácil d e e n te n d e r y d e p ro c e s a r. E sta a firm a c ió n v ie n e c o r r o b o r a d a p o r e x p e rim e n to s p s ic o lin g ü ís tic o s q u e h a n m e d id o lo s tie m p o s d e le c tu ra y han d e m o s tra d o q u e, en c a so s c o m o (2 8 b ), los tie m p o s d e le c tu ra so n m a y o re s y, p o r c o n s ig u ie n te , su c o m p le jid a d p a ra el p ro c e s a m ie n to ta m b ié n e s m a y o r. A d e m á s. e s ta d is p o s ic ió n d e lo s c o n s titu y e n te s tie n e u n a re la c ió n d ir e c ta c o n su c a rg a in fo rm a tiv a . R e c o rd e m o s q u e lo s e le m e n to s q u e d e s e m p e ñ a n la fu n c ió n d e fo c o - e s d e c ir, in fo rm a c ió n n u e v a - tie n d e n a o c u r r ir al fin a l d e la o ra c ió n , m ie n tra s q u e a q u e llo s e le m e n to s q u e in tro d u c e n s o b re q u é o q u ié n se p re d ic a a lg o - e s d e c ir, el tó p ic o o in fo rm a c ió n y a c o n o c id a - s u e le n ir al p rin c ip io del e n u n c ia d o . C o m o se p u e d e a p re c ia r, e ste tip o d e e x p lic a c ió n h a c e re f e re n c ia a c u e s tio n e s q u e v an m á s a llá de la m e ra c o n fig u ra c ió n fo rm a l d e e s ta s e s tru c tu ra s . U n o d e los re c u rso s q u e se ha e m p le a d o en la tra d ic ió n fu n c io n a l p a ra d a r c u e n ta d e c ó m o p ro c e s a m o s las e s tru c tu ra s lin g ü ís tic a s so n las “ J e r a rq u ía s d e P ro m in e n c ia " . U n a je r a r q u ía e s u n a se c u e n c ia d e p ro p ie d a d e s o rg a n iz a d a d e tal
m o d o q u e u n a p ro p ie d a d p re c e d e n te p u e d e d arse sin n e c e sid a d de q u e o c u rra n las p ro p ie d a d e s q u e les s ig u e n en la je r a rq u ía , p e ro no p u e d e o no su e le d arse el c a s o c o n tr a r io 1'. U n a d e las p rim e ra s je ra rq u ía s p ro p u e s ta s fue la de la d is trib u c ió n d e lo s té rm in o s re fe re n te s a c o lo re s en un n ú m e ro s ig n ific a tiv o de le n g u a s (B e rlin y K ay, 1969):: n e g ro > ro jo > v e rd e > a z u l > m a rró n > p ú rp u ra b la n c o a m a rillo ro sa n a ra n ja g ris D e e s ta je r a r q u ía e m a n a n u n a s re g la s: (i) to d a s las le n g u a s tien e n té rm in o s p a ra lo s c o lo r e s ‘n e g r o ’ y ‘b la n c o ’ u ‘o s c u r o ’ y ‘c la r o ’; (ii) si en u n a le n g u a e x is te un té rm in o q u e d e s ig n e u n c o lo r d e la je ra rq u ía , ta m b ié n e x istirá n té r m in o s p a ra lo s c o lo re s p re c e d e n te s en e sta je ra rq u ía ; (iii) no hay n in g u n a le n g u a q u e te n g a un n ú m e ro d e té rm in o s b á sic o s p ara c o lo re s su p e rio r a los in clu i d o s en la je r a rq u ía . U n a je r a r q u ía p re d ic e q u é s is te m a s lin g ü ís tic o s so n p o sib le s co n re sp e c to al s u b d o m in io d e s c r ito en e lla . A sí, la je r a rq u ía de té rm in o s d e c o lo r n o s p e r m ite p r e d e c ir q u e u n a d e te r m in a d a le n g u a te n d rá s ó lo té rm in o s p a ra negro, blanco, rojo, verde, amarillo y azul’, p e ro ta m b ié n p re d ic e q u e es im p o sib le qu e e x is ta u n a le n g u a q u e c u e n te s o la m e n te co n té rm in o s p a ra rojo, azul, marrón y rosa. V eam o s c ó m o se u tiliz a n e s ta s je r a rq u ía s p ara e x p lic a r c ie rto s fe n ó m e n o s g r a m a tic a le s . D ik (1 9 9 7 a :3 8 -3 9 ) d e s c r ib e u n tra b a jo d e M y h ill (1 9 8 8 ) en el q u e se e x p lic a n lo s fa c to re s q u e a fe c ta n la e le c c ió n de la sig u ie n te a lte rn a n c ia en e s p a ñ o l: (2 9 ) a. V oy a v e rlo . b. L o v o y a ver. A m b a s o ra c io n e s v a ría n en c u a n to a la p o sic ió n d el c lític o “ lo ” . E n la o ra c ió n (2 9 b ), el c lític o a p a re c e a n te el v e rb o , fre n te a la p o sic ió n m e n o s m a rc a d a d e (2 9 a ), en la q u e , c o m o o b je to d ire c to , a p a re c e tra s el p re d ic a d o . El fe n ó m e n o d e (2 9 b ), c o n o c id o c o m o ‘C litic C lim b in g ’ (C C ), o a sc e n s o del c lític o , p a re c e e s ta r m o tiv a d o p o r la re la c ió n e n tre el c lític o y el su je to g ra m a tic a l c o n re s p e c to a la s ig u ie n te je r a rq u ía : 2 a > Ia > 3a h u m a n o s in g u la r > 3a o tro
,J Se utiliza ‘no puede o no su ele' porque algunas jerarquías muestran un cum plim iento sin excepciones (son absolutas) y otras son válidas en un alto porcentaje (son jerarquías con validez esta dística).
E sta je ra rq u ía p re d ic e q u e u n a e x p re s ió n re f e re n te a la 2 a p e rs o n a en un e n u n c ia d o es p ro m in e n te c o n re s p e c to a e x p re s io n e s d e I a p e rs o n a , y é s ta s a su v e z lo so n co n re sp e c to a e x p re s io n e s re fe re n te s a u n a 3 a p e rs o n a en sin g u la r q u e d e s ig n a a un se r h u m a n o ; el e le m e n to d e m e n o r p ro m in e n c ia lo o c u p a n las e x p re s io n e s re fe re n te s a o tro s tip o s d e te rc e ra s p e rs o n a s /e n tid a d e s . E n el e je m p lo a n te rio r, el v e rb o e n p rim e ra p e rs o n a d e m a n d a , c o m o n o m a r c a d a , u n a p o sic ió n a n te r io r a la d e l c lític o q u e se re fie re a u n a te r c e ra e n tid a d n o h u m a na. El a s c e n s o d el c lític o a u n a p o s ic ió n m a rc a d a a n te s d e l v e rb o q u e e x p re s a p rim e ra p e rs o n a c u m p le c o n u n a fu n c ió n d e é n fa s is (cf. Lo voy a ver, claro
que sí). S o b re la b a se de un e stu d io e s ta d ís tic o h e c h o a p a rtir d e u n c o rp u s d e te x to s e sc rito s , M y h ill p ro p o n e c o m o re g la g e n e ra l q u e c u a n to m a y o r se a el g ra d o d e p ro m in e n c ia d el c lític o so b re el su je to en té rm in o s d e e s ta je r a r q u ía , m a y o r la p ro b a b ilid a d d e q u e se e lija la c o n s tru c c ió n d e C C . A sí, c u a n d o el c lític o es d e 2a p e rs o n a y el su je to e s d e 3 a p e rs o n a en p lu ra l (“ T e v a n a v e r" ) h a b ía un 8 3 % d e c a so s d e C C ; en el o tro e x tre m o , c u a n d o el s u je to e s d e 2 a p e rs o n a y el c lític o es d e 3a p lu ra l, la fre c u e n c ia d e a p a ric ió n d e la c o n s tru c c ió n c o n C C es d e tan so lo un 9 % . sie n d o m á s n a tu ra l la c o n s tru c c ió n d e l tip o (“ V as a v e rlo s" ). P a re c e ser, p o r ta n to , q u e c u a n to m á s im p o rta n te c o n s id e r e m o s al c lític o en c o m p a ra c ió n c o n el s u je to d e la o ra c ió n p rin c ip a l, h a b rá m a y o r p re s ió n p a ra u b ic a rlo en la p o sic ió n m á s p ro m in e n te d e la o ra c ió n p rin c ip a l, c o n lo q u e el c lític o ‘d e r r o ta ’ al su je to en la o rg a n iz a c ió n e s tru c tu ra l d e la o ra c ió n . U n a o p in ió n g e n e ra liz a d a e s q u e las je r a r q u ía s d e p ro m in e n c ia tie n e n q u e v e r c o n la n a tu ra le z a “ e g o c é n tric a " d e la c o m u n ic a c ió n lin g ü ís tic a ; la p o sic ió n d e u n a e n tid a d en una je r a r q u ía re fle ja el g ra d o d e c e rc a n ía - y , p o r ta n to , de im p o r ta n c ia - q u e d ic h a e n tid a d tie n e p a ra el h a b la n te . P o d e m o s a firm a r q u e n u e stro m u n d o c o g n itiv o se c o n s tru y e e n to m o a un ‘c e n tr o d e íc tic o ’, q u e se d e fin e p o r los p a rá m e tro s b á s ic o s d e la s itu a c ió n c o m u n ic a tiv a . E s to s p a r á m e tro s so n lo s p a rtic ip a n te s (E m is o r y R e c e p to r), el m o m e n to d e la in te ra c c ió n y el lu g a r d o n d e o c u rre . D e sd e e se c e n tr o d e íc tic o , el u n iv e r s o p r a g m á tic o se e x tie n d e en to d a s d ire c c io n e s . L a d is ta n c ia d e s d e e s te c e n tr o se p ro c e s a c o g n iti\ á m e n te : c u a n to m e n o s c e rc a n o o fa m ilia r p a ra lo s p a rtic ip a n te s s e a u n o b je to d e s d e el p u n to d e v is ta c o g n itiv o m a y o r e s la d is ta n c ia p ra g m á tic a . Si v o l v e m o s a e x a m in a r las je r a r q u ía s d e s c r ita s a n te r io r m e n te , n o re s u lta d if íc il o b s e r v a r q u e to d a s e lla s se o rg a n iz a n en to m o a e s te c e n tr o d e íc tic o . En e s tre c h a re la c ió n c o n e sta a firm a c ió n , se p ro p o n e la n o c ió n d e ic o n ic id a d . E sta n o c ió n su g ie re se m e ja n z a e n tre lo lin g ü ís tic o y lo n o lin g ü ís tic o o en o tra s p a la b ra s, la fid e lid a d c o n la q u e las e s tru c tu r a s lin g ü ís tic a s d e s ig n a n la re a lid a d e x tra lin g ü ístic a . E s d ecir, la p ro x im id a d lin g ü ís tic a e s u n fiel re fle jo de la d is ta n c ia c o n c e p tu a l. H a im a n (1 9 8 5 ), en s in to n ía c o n lo e x p u e s to , d e s a r r o lla el Principio de la D istancia , q u e e s ta b le c e q u e la d is ta n c ia lin g ü ís tic a e n tre las e x p re s io n e s c o rre sp o n d e a la d is ta n c ia c o n c e p tu a l e n tr e la s m is m a s . E n fu n c ió n d e e ste p rin c ip io , la re la c ió n e n tre la a c c ió n y el o b je to e s m á s in te n s a en
Le dio el libro a M aría q u e en Le dio a M aría el libro. E n e fe c to , en la s e g u n d a o ra c ió n , el s in ta g m a a M aría , al p o n e r d is ta n c ia e n tre el v e rb o y su o b je to d ire c to , h a c e q u e la re la c ió n e n tre é sto s se d e b ilite , co n lo q u e el o b je to q u e d a d is o c ia d o d e la a c c ió n . E sto fa c ilita q u e e n fo q u e m o s n u e stra a te n c ió n en el lib ro en e x p re s io n e s d e c o n tra ste d o n d e la re fe rid a re la c ió n en tre acció n y o b je to n o es tan im p o rta n te c o m o la n a tu ra le z a del p ro p io o b jeto : Le dio a María el libro, tío la tarjeta. O b s é rv e s e q u e re s u lta ría a lg o m e n o s n atu ral d e c ir Le dio el libro, tío la tarjeta, a María d e b id o a q u e p re s e rv a r la ico n icid ad en tra en c o n flic to co n la d is o c ia c ió n y c o n s ig u ie n te a is la m ie n to del o b je to q u e d e m a n d a el c o n tra ste , a sí c o m o c o n el h e c h o d e q u e los c o n s titu y e n te s c o m p le jo s p re fie re n u n a p o sic ió n lo m á s a la d e re c h a q u e se a p o sib le . F in a lm e n te , el e n u n c ia d o Le dio el libro a María, no la tarjeta re s u lta m u y p o c o a c e rta d o p re c isa m e n te p o r q u e ta m b ié n d e b e e x is tir ic o n ic id a d en la p ro p ia re la c ió n de c o n tra ste : lo s e le m e n to s q u e se c o n tra s ta n d e b e n e s ta r p ró x im o s. O tro e je m p lo d e c ó m o la ic o n ic id a d m o tiv a la se le c c ió n d e u n a e stru c tu ra s in tá c tic a fre n te a o tra s, se g ú n o b je tiv o s c o m u n ic a tiv o s , lo e n c o n tra m o s en el c o n tra s te e n tre e s ta s d o s o ra c io n e s: (3 0 ) a. D e s ig n ó a su h ijo c o m o s u c e s o r su y o . b. D e s ig n ó a su h ijo s u c e s o r su y o . E n el c a s o d e d e (3 0 b ) la re la c ió n e n tre la p e rs o n a d e sig n a d a y el c a rg o es m á s d ire c ta q u e en (3 0 a). E s d ecir, en (3 0 b ) el h ijo es en efe c to el su ceso r, m ie n tra s q u e en (3 0 a ) c a b e la p o sib ilid a d d e q u e a lg o im p id a q u e e sto sea así: Desig nó a su hijo com o sucesor suyo, pero éste nunca llegó a tomar posesión. El s ig n ific a d o d e “ d e s ig n a r” en (3 0 a ) es m á s c e rc a n o al d e “ e le g ir” (en fu n ció n de la a u to rid a d q u e se p o s e e ) q u e al d e “ n o m b ra r p a ra un c a rg o ” , q u e se ria el s ig n ific a d o m á s c e rc a n o al d e “ d e s ig n a r” en (3 0 b ). L a p re p o s ic ió n “ c o m o ” (e q u i v a le n te a “ e n c a lid a d d e ” ) tie n e la fu n c ió n d e d is o c ia r ic ó n ic a m e n te al o b je to d e s u c o m p le m e n to p re d ic a tiv o . S ig u ie n d o e s ta lín e a d e p e n s a m ie n to , en la e s tru c tu ra c ió n d e los c o n s titu y e n te s q u e c o n fo r m a n u n a c lá u s u la , to d a s las te o ría s lin g ü ístic a s se h a c e n e co d e lo q u e se h a d e n o m in a d o Behael s First Law {Primera Ley de Behael) q u e b á sic a m e n te p o s tu la q u e a q u e llo s c o n stitu y e n te s q u e fo rm an u n a u n id a d se m á n tic a y c o n c e p tu a l co n un n ú c le o (se a é ste u n v e rb o , p re p o sic ió n , a d je tiv o o n o m b re ) d e b e n a p a re c e r p ró x im o s e n su re p re s e n ta c ió n . R e c o rd e m o s q u e p a ra el p ro g r a m a g e n e r a tiv is ta la p ro x im id a d e n tre un n ú c le o y su c o m p le m e n to se e x p lic a d e s d e la n o c ió n d e p a rá m e tro d el n ú c le o . S in e m b a rg o , a d e m á s, c o m o el p ro p io N e w m e y e r (2 0 0 4 :6 8 4 ) a firm a , p u e d e h a b e r fa c to res a so c ia d o s co n el o rd e n d e lo s e le m e n to s en el d is c u rs o y su fa c ilid a d o c o m p le jid a d p a ra se r p ro c e s a d o s p o r la m e n te . V o lv e m o s a re c u p e r a r d e n u e v o la p re m isa q u e y a h e m o s m e n c io n a d o v a ria s v e c e s m e d ia n te la c u a l te n d e m o s a c o lo c a r lo s e le m e n to s m e n o s c o m p le jo s al p rin c ip io , m ie n tra s q u e lo s c o n stitu y e n te s m ás c o m p le jo s
s u e le n ir al fin al. C o n s id e re m o s lo s s ig u ie n te s e je m p lo s q u e el p ro p io N ew m e v e r u tiliz a : (3 1 ) a. Compré las flores para que m i madre se pusiera contenta en el
dia de su cumpleaños que coincide con la fe c h a del patrón de la ciudad. b. * Compre, para que m i madre se pusiera contenta en el dia de
su cum pleaños que coincide con la fe c h a del patrón de la ciu dad, las flores. (3 2 ) a. La blanca nieve J * La m ás blanca que la leche nieve. b. E l alarm ante sonido I * El alarm ante p o r el peligro que entra
ña sonido. En o tra s p a la b ra s , to d o p a re c e in d ic a r q u e h a y fa c to re s e x te r n o s q u e d e te r m in a n el o rd e n d e los e le m e n to s en el d is c u rs o y, p o r c o n s ig u ie n te , p o d e m o s c o n c lu ir, q u e “ las g ra m á tic a s h an s id o m o d e la d a s p o r c o n s id e ra c io n e s d e p ro c e s a m ie n to , e sto es, p o r el le n g u a je en u s o " (cf. N e w m e y e r, 2 0 0 4 :6 8 4 ). E n s u m a , las e x p lic a c io n e s f u n c io n a le s re s p o n d e n a p r e g u n ta s d e l tip o sig u ie n te : ¿ Q u é tip o d e p ro c e s o s c o g n o s c itiv o s so n lo s q u e c o n tr o la n el c o n o c im ie n to lin g ü ís tic o ? ¿ P o r q u é y c ó m o o p e ra n e s to s p ro c e s o s ? ¿ E n q u é m e d i d a las e s tru c tu ra s re s p o n d e n a n e c e s id a d e s c o m u n ic a tiv a s y c o g n itiv a s d e los h a b la n te s ? ¿ Q u é m o tiv a e n té rm in o s c o m u n ic a tiv o s y /c o g n itiv o s la e x is te n c ia y la d ife re n c ia e n tre d o s e s tru c tu ra s a lte rn a tiv a s ? N in g u n a d e e s ta s p re g u n ta s s u b y a c e a las e x p lic a c io n e s d e c a rá c te r ‘in te rn o ’ (e c o n o m ía , m o tiv a c ió n y p re v is ib ilid a d ).
P u e d e h a c e r lo s e je rc ic io s 9 y 10
6.ó. RESUMEN E n e ste c a p ítu lo se ha o fre c id o u n re c o rrid o p o r lo s c o n c e p to s b á s ic o s q u e se d e riv a n d e u n a v is ió n fu n c io n a l d e l le n g u a je . B a jo el p ris m a fu n c io n a lis ta . la c a p a c id a d c o m u n ic a tiv a c o n s titu y e el ra s g o p rio rita rio d e l le n g u a je h u m a n o . El e s tu d io d e los fe n ó m e n o s lin g ü ís tic o s a b o rd a rá , p u e s , lo s fa c to re s i d e o l ó g i c o s q u e m o tiv a n d ic h o s fe n ó m e n o s. E s d e c ir, lo s e n u n c ia d o s se p ro d u c e n n o só lo p o rq u e el h a b la n te tie n e u n a s c ie rta s h a b ilid a d e s c o g n itiv a s s in o p o rq u e p o n e d ic h a s h a b ilid a d e s c o g n itiv a s al se rv ic io d e lo s o b je tiv o s q u e d e s e a c o n -
se g u ir m e d ia n te e se e n u n c ia d o . A sí, es n e c e sa rio c o n o c e r q u é o b je tiv o s o. en o tro s té r m in o s , q u é fu n c io n e s s u b y a c c n a las e x p re s io n e s lin g ü ís tic a s y - y a d e n tro d e las p ro p ia s e x p re s io n e s c u á l es el e sta tu s fu n c io n a l d e su s c o m p o n e n te s , q u e c o m o v im o s lle v a a p la n te a r el a n á lis is de la c lá u su la d esd e tres p e rs p e c tiv a s , la s in tá c tic a -f u n c io n a l, la s e m á n tic a y la p ra g m á tic a . L a d ic o to m ía b á s ic a e s ta b le c id a e n tre L e n g u a-I y L e n g u a -E y el h e ch o de q u e lo s g e n e ra tiv is ta s c e n tre n su a te n c ió n en el e stu d io de la p rim e ra de ellas, la le n g u a -I, e x p lic a q u e n o se re c u rra a c rite rio s e x te rn o s d e tip o p ra g m ático , d is c u rs iv o , fu n c io n a l, e tc ., p a ra ju s tif ic a r lo s u n iv e rsa le s, p rá c tic a esta q u e, en c a m b io , id e n tific a y a g lu tin a a la p lé to ra d e m o d e lo s q u e en la a c tu a lid a d se a g ru p a n b a jo la rú b ric a d e p a ra d ig m a fu n c io n a l. N o o b s ta n te , a p e s a r d e q u e en o c a sio n e s se h a n m a n te n id o p o stu ras e n fre n ta d a s e n tre lo s d e fe n s o re s d e lo s e n fo q u e s fo rm a le s y los d e los fu n c io n a le s, c re e m o s q u e la re la c ió n e n tre c o g n ic ió n y c o m u n ic a c ió n n o d e b e e n te n d e rse en té r m in o s a n tité tic o s , p u e s a m b a s so n p ro p ie d a d e s fu n d a m e n ta le s d el le n g u a je q u e e s tá n e s tre c h a m e n te re la c io n a d a s . L a d ife re n c ia e n tre los d o s p a ra d ig m a s e s tan s ó lo u n a c u e s tió n d e a q u é rasg o se le p re sta u n a la a te n c ió n p rio rita ria ; p e ro d e h e c h o u n m is m o p ro b le m a lin g ü ís tic o se p u e d e e x p lic a r a lu d ie n d o b ie n a su s c a ra c te rís tic a s c o n c e p tu a le s (e s d ecir, b u sc a n d o u n a e x p li c a c ió n in te rn a ), b ie n a s u s p ro p ó s ito s en la situ a c ió n c o m u n ic a tiv a en q u e o c u rre (c o n s id e ra n d o lo s fa c to re s e x te rn o s q u e c o n d ic io n a n d ic h o p ro b le m a ).
PARA PERSONALIZAR SU APRENDIZAJE Bibliografía básica c o m e n ta d a _____ Butler, C .S. (2003) Structure and Function. A Guide to Three Major StructuralFunctional Theories. Part I: Approaches to the Simplex Clause, A m sterdam / Filadclfia, John B enjam ins. Se trata de un volum en que ofrece una com parativa muy detallada y rigurosa del funcionalism o en general. D estaca igualm ente la presentación que hace de los tres m odelos funcionales conservadores: la G ram ática S istém ico Funcional de H alliday, la G ram ática F uncional de S.C. D ik y la G ram ática del Papel y la R eferencia de Van Valin. M artínez C cldrán, E. (1995): Bases para el estudio del lenguaje. B arcelona: O ctae dro. Este volum en una excelente introducción a los aspectos fund am en tales de la lingüística contem poránea. D esarrolla varios de los asp ecto s tratados en este capítulo y cuenta con m ultitud de ejercicios. M artínez Lirola, M. (2007): Aspectos esenciales de la gramática sistémica funcional. U niversidad de A licante, Servicio de Publicaciones. O frece una introducción a los fundam entos m etodológicos del m odelo sistem ico funcional, por ej. la concepción funcional del lenguaje, las m etafunciones y la perspectiva funcional de la oración. Pavcy, E.L. (2010). The structure o f language. An introduction to grammatical analy sis. C am bridge: C am bridge U niversity Press. Presenta las herram ientas básicas para el análisis del lenguaje desd e una pers pectiva funcional. A diferencia de los otras lecturas reseñadas en esta sección, este trabajo contextual iza sus propuestas en el m arco de la G ram ática del Papel y la R eferencia, por lo que utiliza las herram ientas an alíticas de este m odelo para el análisis del lenguaje. Van Valin, R.D. Jr. (2003) “Functional L inguistics" En M. A ro n o fF y J. R ecs-M iller (eds.) The Hanbook o f Linguistics. O xford: B lackw ell, págs. 319-336. Este breve ensayo ofrece una introducción m uy clara a los fundam entos más relevantes de la lingüística funcional: la correlación form a-función, la noción de explicación funcional y el control externo de la sintaxis.
Ejercicios d e autoevaluación 1. El papel del contcxlo. Lea las siguientes oraciones y proponga todos aquellos contextos que son apropiados. a) Sugiero que ahora ataquem os los blancos. b) C ontexto. A lguien se está ahogando y em ite las siguientes expresiones: - ¡Sálveme! ¡Tírem e un flotador! - ¿Podría salvarm e? ¿Le im portaría lanzarm e un flotador? - ¿Sería Ud. tan am able de salvarm e y lanzarm e un flotador? c) C ontexto. En una com ida fam iliar o de negocios. -
Pásam e la sal. Pásam e la sal, por favor. ¿Puedes pasarm e la sal, por favor? ¿Te im portaría pasarm e la sal, por favor?
2. E xplique qué tipos de funciones del lenguaje, tal com o las concibe R. Jakobson, ilustran las siguientes expresiones: (i)
“Un dedo de espuma, dos dedos de frente ” (eslogan de una cam paña publici taria prom ovida conjuntam ente por varias com pañías cerveceras y la Dirección general de Tráfico).
(ii)
“Con Z de Zapatero: responsabilidad, estabilidad... ” (de la cam paña publi citaria del PSO E en 2008).
(iii) “ Plutón BRB New ” (N om bre de una serie de televisión). (iv) “Diseñado en el cielo / pilotado en la tierra ” (de la cam paña publicitaria de un m odelo de autom óvil). (v) “ ¡Vaya sorpresa!” (vi) “ Perdone; ¿le im portaría decirm e la hora?” .
3. Identifique en el siguiente texto expresiones que corresponden a los distintos tipos de funciones del lenguaje de R. Jakobson: (ejem plos tom ados de ww’w.materiales-
delengua. otg/LENGUA/). “A. El concierto es a la diez. ¡Aligera! Estoy tan harto de tener que esperarte siem pre. A borrezco tu falta de puntualidad. A caba con el m aquillaje y vám onos. Es tarde. ¿N o m e o y e s ...? Ni caso. ¿Sabes lo que significa “hacer caso” ? Pues, o -b e - d e -c e r, ni m ás ni m enos. B. Juventud, divino tesoro, te vas para no volver. C ariño, disfruta de tu tiem po ahora que eres jo v en . A veces te com portas com o un viejo cascarrabias”.
4. Describa las posibles intenciones com unicativas de los enunciados en este diálogo, y si estos constituyen actos de habla directos o indirectos:
A. El dia está fantástico ¿Qué me dices de una merienda en el campo? B. Soy alérgico a los insectos y al gluten. 5. D escriba las condiciones que deben satisfacerse para que los siguientes enunciados sean actos de habla efectivos. Com ente sobre los tipos de fuerza asociados a dichos actos de habla: - Nosotros, el jurado, encontramos al imputado inocente del acto de traición.
- Yo. Enrique XVI de Panji/ia. en este momento declaro mi firm e intención de renunciar al trono. - En la plenitud de mis facultades físicas y mentales, quiero dejar constancia de mis últimas voluntades.... 6. Indique la fuerza locutiva. ilocutiva y perlocutiva de los siguientes enunciados: - H ace m ucho calor en esta sala. - Por favor, tom e asiento. - ¡Haz los deberes!
7. Indique la función sem ántica y los m odos de acción de los siguientes enunciados: a) Estam os pintando mi habitación. b) Los edificios se derrum baron instantáneam ente. c) Siento m ucho afecto por mi fam ilia. d) N os alojam os en el castillo m edieval.
8. Explique el concepto de “perspectiva funcional de la o ració n ” y aplique los tres niveles de análisis al siguiente enunciado:
Los políticos están anunciando elfin de la crisis para el próximo año. 9. Indique si los siguientes enunciados son verdaderos o falsos. A rgum ente su res puesta, especialm ente si se trata de un enunciado falso: a) Uno de los intereses centrales del distribucionalism o am erican o y de la giam ática generativa fue explorar la dim ensión social del lenguaje. b) Para el funcionalism o el fin prim ordial de las lenguas es sig n ificar y el signifi cado viene dado por la experiencia física, cultural y social. c) La form a de una expresión lingüística está com pletam ente d esligada de su fun ción, según los funcionalistas.
d) Las explicaciones funcionales invocan criterios exclusivam ente internos, por cj. la autonom ía de la sintaxis. c) U na expresión lingüística, según los postulados funcionalistas, es un entram a do com plejo en el que cada uno de sus elem entos desem peña relaciones fun cionales diferentes. A sí, podem os decir que el sistem a lingüístico es esencial m ente funcional. f) Las perspectiva luncional de la oración m antiene que los elem entos de un enun ciado lingüístico desem peñan dos funciones: sem ánticas, que establecen el peso inform ativo de cada uno de los elem entos, y sintácticas, que indican la perspec tiva bajo la cual se presenta un estado de cosas. g) La lingüística funcional no invoca el control externo de la sintaxis.
10. C om o conclusión a este capítulo sobre los m odelos funcionales, lea los siguien tes extractos e identifique aquellos fundam entos m etodológicos propios del para digm a funcionalista. “ Syntax ( ...) cannot be ( ...) explained w ithout reference to both its evolution ex-discourse as w ell as to the com m unicative param eters and principles which govern both its rise out o f the pragm atic m odel and its selective use along the register scale o f hum an com m unication.” (G ivón, 1979:233). A functional approach to language m eans, first o f all, investigating how language is used: trying to find out what are the purposes that language serves for us, and how w e are able to achieve these purposes through speaking and listening, reading and w riting. But it also m eans m ore than this. It m eans seeking to explain the nature o f language in functional terms: seeing w hether language itself has been shaped for use, and if so, in w hat w ays - how the form o f language has been determ ined by the function it has evolved to serve. (Halliday, 1973:7). In the functional paradigm ( ...) a language is conceived o f in the first place as an instrum ent o f social interaction betw een hum an beings, used with the intention o f estab lish in g com m unicativ e relationships. W ithin this paradigm one attem pt to reveal the instrum entality o f language w ith respect to what people do and achieve w ith it in social interactions. (D ik. 1997:13). Language is a system , and gram m ar is a system in the traditional structuralist sense; w hat d istingu ishes the RRG conception from the standard form alist one is the conviction that gram m atical structure can only be understood and explained with reference to its sem antic and com m unicative functions. Syntax is not autonom ous. In term s o f the abstract p aradigm atic and syntagm atic relations that define a structural system , RRG is concerned not only w ith relations o f cooccurrence and com bination in strictly form al term s but also w ith sem antic and pragm atic cooccurrence and com binatory relations. H ence, RRG may be accurately characterized as a structural-functionalist theory, rather than purely formalist or purely functionalist (Van Valin, 1993:2).
Apéndice: herramientas para la investigación lingüística1 En e ste a p é n d ic e p re s e n ta m o s un e le n c o d e las h e rra m ie n ta s m á s re p re se n ta tiv a s u tiliz a d a s en la in v e s tig a c ió n lin g ü ístic a , la tra d u c c ió n , la lex ico g rafía , las te c n o lo g ía s d el h a b la y la in g e n ie ría lin g ü ístic a.
1. ANALIZADORES SINTÁCTICOS Y MORFOLÓGICOS S o n p ro g ra m a s q u e m u e s tra n la e stru c tu ra g ra m a tic a l d e una o ra c ió n o la e s tru c tu ra m o rfo ló g ic a d e u n a p a la b ra. -
A n á lis is m o rfo ló g ic o : h ttp ://c lic . fil. u b .e s /d e m o _ m o rfo /e tiq . p h p ? A id = 2 _ 0 _ 2 & A id io m a = l
- A n á lis is s in tá c tic o : h ttp ://c lic . fil. u b .e s /d e m o _ s in ta c tic o /a n a li. p h p ? A id = 2 _ 2 _ 0 & A id io m a = l -
P C -K IM M O : h ttp ://w w w .s il.o rg /p c k im m o /
-
S ta n fo rd p a rse r: h ttp ://n lp .s ta n fo rd .e d u :8 0 8 0 /p a rs e r/in d e x .js p
2. CORPUS INFORMATIZADOS Y BASES DE DATOS U n C o rp u s lin g ü ís tic o e s u n c o n ju n to , n o rm a lm e n te m u y a m p lio , d e e je m p lo s re a le s d e u so d e u n a le n g u a . L o s te x to s q u e in te g ra n un c o rp u s p u e d e n se r ta n to m u e s tra s e s c rita s c o m o o ra le s. L o s c o rp u s in fo rm a tiz a d o s so n m u y ú tile s p a ra d e sc u b rir p a tro n e s sin tá c ti c o s y d e te r m in a r c o m b in a c io n e s fre c u e n te s d e p a la b ra s, así c o m o p a ra e x a m i
1 Esta sección ha sido elaborada por MJ Beatriz Pérez Cabello de Alba.
n a r su s c o n te x to s in m e d ia to s d e u so . P e rm ite n o b te n e r fre c u e n c ia s d e a p a ri c ió n , c o n lo q u e es p o s ib le d e te rm in a r u so s típ ic o s y s e p a ra rlo s d e u so s m a rg i n ales. T a m b ié n so n ú tile s p ara c o rro b o ra r o d e s c a rta r ju ic io s in tu itiv o s d e los h a b la n te s n a tiv o s, c o n lo q u e p u e d e n a y u d a r a e n riq u e c e r m u c h o el a n á lis is lin g ü ís tic o y a d o ta rlo d e m u c h a m ás o b je tiv id a d . En la a c tu a lid a d h ay un g ra n n ú m e ro d e c o rp u s in fo rm a tiz a d o s d e m u ltitu d d e len g u a s, u n o s en fo rm a to C D -R O M y o tro s a c c e s ib le s e n In te rn e t. A c o n ti n u a c ió n o fre c e m o s u n lista d o d e los c o rp u s e s c rito s y o ra le s m á s re p re s e n ta ti v o s del e sp a ñ o l y d e l in g lés.
2.1. Corpus informatizados en lengua española 2.1.1. Corpus escritos en lengua española - A D E S S E (B a s e d e D a to s d e V erb o s, A lte rn a n c ia s d e D iá te s is y E s q u e m a s S in tá c tic o -S e m á n tic o s d el E sp a ñ o l): h ttp ://a d e s s e .u v ig o .e s / A rc h iv o T e x to s h is p á n ic o s (U n iv e rs id a d d e S a n tia g o d e C o m p o s te la ): h ttp ://www. b d s . u s e .e s /c o rp u s .h tm l - B D S (B a se d e D a to s S in tá c tic o s d el E sp a ñ o l A c tu a l): h ttp ://w w w .b d s .u s c .e s / - C O R D E (C o rp u s D ia c ró n ic o d el E sp a ñ o l): h ttp ://c o rp u s .ra e .e s /c o rd e n e t.h tm l - C o rp u s del E sp a ñ o l d e M ark D a v ie s: h ttp ://w w w .c o rp u s d e le s p a n o I.o rg / - C R E A (C o rp u s d e R e fe re n c ia del E sp a ñ o l A c tu a l): h ttp ://c o rp u s .ra e .e s /c re a n e t.h tm l - CUM BRE: h ttp ://lic e u .u a b .e s /~ - jo a q u im /la n g u a g e _ r e s o u r c e s /la n g _ r e s /C o r p _ te x t _ e s p .h tm l# C u m b re -
L e x e sp (U n iv e rs id a d d e B a rc e lo n a ): h ttp : lic e u .u a b .e s /~ ~ jo a q u im /la n g u a g e _ r e s o u r c e s /la n g _ r e s /C o r p _ te x t _ e sp .h tm l# L e x e s p
- S e n S e m (C o rp u s del e sp a ñ o l a n o ta d o sin tá c tic a y s e m á n tic a m e n te ): h ttp ://g ría l.u a b .e s /in d e x .p h p ? id io m a = e s
2.1.2. Corpus orales en lengua española - C -O R A L -R O M . C o rp u s in te g ra d o d e re fe re n c ia en len g u a s ro m an ces: h ttp ://la b lita .d it.u n ifi.it/c o ra lro m /c o rp o ra .h tm l - C O R L E C (C o rp u s O ra l d e R e fe re n c ia del E sp a ñ o l C o n te m p o rá n e o ): h ttp ://w w w .lllf.u a m .e s/E S P /C o rle c .h tm l - C o rp u s d e c o n v e rs a c ió n c o lo q u ia l: h ttp ://w w w .v a le s c o .e s/ - C o rp u s d e le n g u a o ral en esp a ñ o l: h ttp ://w w w .lin g u a s .n e t/p re s e e a - C O S E R (C o rp u s O ra l y S o n o ro del E sp añ o l R u ral): h ttp ://w w w .lllf.u a m .e s :8 8 8 8 /c o s e r/ -
S p a n is h O ra l L a n g u a g e A rc h iv e : h ttp ://m l.h s s .c m u .e d u /m lrc /o la /
-
S u b c o rp u s O ra l d el C o rp u s d e R e fe re n c ia del E sp añ o l A ctu a l (C R E A ): h ttp ://w w w .ra e .e s /
2.2. Corpus informatizados en lengua inglesa 2.2.1. Corpus escritos en lengua Inglesa -
B an k o f E n g lish : h ttp ://w w w .c o llin s la n g u a g e .c o m /w o rd b a n k s /
-
B N C (B ritish N a tio n a l C o rp u s): h ttp ://w w w .n a tc o rp .o x .a c .u k /
-
B ro w n C o rp u s: h ttp ://ic a m e .u ib .n o /b ro w n /b c m .h tm l
-
C a m b rid g e In te rn a tio n a l C o rp u s: h ttp ://w w w .c a m b rid g e .o rg /e s/e lt/c a ta lo g u e /s u b je c t/c u sto m /ite m 3 6 3 7 7 0 0 / ? s ite _ lo c a le = e s _ E S
- C O C A (C o rp u s o f C o n te m p o ra ry A m e ric a n E n g lish ): h ttp :// c o rp u s .b y u .e d u /c o c a / - C o llin s W o rd B an k s: h ttp ://w w w .c o llin s la n g u a g e .c o m /w o rd b a n k s /
H elsin k i C o rp u s h ttp w w w H elsinki fi \ a n e n g C o R D c o rp o ra H e ls m k iC o rp u s In te m a tio tu l C o rp u s o f E n g lish h ttp icv c o rp o ra net ice L a n c a ste r P a rse d C o rp u s: http: icauK M tib.no la n p e k s h tm l L O B C o rp u s h ttp k h n i.h it.u ib no tc a m e 'm a n u a ls lo h in d ex h tm l o n g m a n L a n c a ste r C o rp u s: h ttp w w w p c a rs o n lo n g m a n c o m d ic tio n a rie s c o rp u s la n c a ste r.h tm l SU SAN NE: h ttp w w w g rsa m p sc m .n e t R e s o u rc e s .h tm l W eb C o rp : h ttp w w w .vve b c o rp .o rg .u k live
2 2 2. Corpus orales en lengua ingfesa CAN CODE : http u ww c a m b rid g e .o rg de/ e it c a ta lo g u e s u b je c t c u s to m ite m 3 6 4 6 5 9 5 C a m b n d g e - ln te m a tio n a L C o r p u s - C a m b r id g c - a n d - N o ttin g h a m - C o r p u s o f- Di sc o u rse -i n -E n g lish -{ C A N C O D E ) \site lo c a le d e D E E nglish Poetrv F u ll-Text D atabase: h ttp : il.p ro q u e s t c o m e n - l ’S c a ta lo g s d a ta b a s e s d e ta il e n g lis h _ p o e tr y 2 .sh tm l H C R C M a p Task C o rp u s: h ttp g ro u p s in f.cd .ac. uk m ap task , L a n c a ste r IB M S p o k e n E n g lish C o rp u s: h ttp ie a m e .u ib .n o la n s p e k s.h tm l L C D A m e ric a n E n g lish S p o k e n L e x ic o n : h ttp s: o n h n e .ld c .u p e n n .e d u lo g in .h tm l L o n d o n -L u n d : http, w w w .h e lsin k i.fi \a r ic n g C o R D /c o r p o r a /L L C /in d e x .h tm l M ic h ig a n C o rp u s o f A c a d e m ic S p o k e n E n g lish (M 1 C A S E ): http: m ic a s e .e lic o rp o ra .in fo S an ta B a rb a ra C o rp u s o f S p o k e n A m e ric a n E n g lish : h ttp, w w w .lin g u is tic s .u c s b .e d u /re s e a rc h s b c o r p u s _ o b ta in in g .h tm l
S u rv e y o f Engli& h D ia le c t* : h ttp .
s o u n d v b l uk B ro w s e .tsp x V o llc c h o n
S u r v e y ^ r f - E n g lis h -d ia lc c ts
T R A IN S : h ttp
w w w .k lc .u p e n n .e d u t/C a ta lo g r e a d m e tile s tra in s , re a d m e .h tm l
2.3. Corpus de aprendices L o s c o r p u s ilc a p r e n d i c e s ( l e a r n e r c o r p o ra ) p r o p o r c io n a n in s tr u m e n to s d e g r a n u t il i d a d p a r a lo s e s t u d io s s o b r e a d q u is ic ió n y a p r e n d iz a je d e le n g u a s .
B ritish A ca d em ic W ritten E n glish (B A W L ): h ttp ://w w w 2 .w a rw ick .a c.u k fa c/so c al/resea rch /co llect/b a w e/ C L C (C am b rid ge L earners’ Corpus): h t tp : w w w . c a n i b r i d g e . o i g g b e lt c a ta lo g u e s u b j e c t/c u s to m /ite m 3 6 4 6 6 0 C a m b r i d g e - 1n t c r n a t i o n a l - C o r p u s - C a m b r i d g e - L e a r n e r - C o r p u s / V s i t e lo c a le e n G B
ICLL (International C orpus o f Learner English): h ttp ://w w w .ticlo u v a in .b e/en -cecl-iclc.h tm l LLC (L o n g m a n L earners’ C orpus): h ttp ://w w w .p e a il5 0 filo n g m a n .c o m /d ic tio n a rie s/c o rp u s/le a m e rs.h tm l M E L D (M o n tc la ir E le c tro n ic L a n g u a g e D a ta b a se P ro ject): h ttp ://w w w .c h s s .m o n tc la ir.e d u /lin g u is tic s /M E L D
3. HERRAMIENTAS PARA EL ANÁLISIS DE LOS DATOS LINGÜÍSTICOS: LOS PROGRAMAS DE CONCORDANCIAS______________________ P ro g ra m a s in fo rm á tic o s q u e n o s fa c ilita n la c la s ific a c ió n y el a n á lisis d e d a to s a p a rtir d e co rp u s. - A n tC o n c : h ttp ://w w w .a n tla b .s c i.w a s e d a .a c .jp /a n tc o n c _ in d e x .h tm l - C o n c o rd a n c e : h ttp ://w w w .c o n c o rd a n c e s o ftw a re .c o .u k / - IT- In te rlin e a l T ex t P ro c e s sin g S y ste m : h ttp ://w w w .lin g u is ts o ftw a re .c o m /it.h tm
- M o n o C o n c Pro: h ttp ://w w w .m o n o c o n c .c o m / - T ex tS tat: h ttp ://n e o n .n ic d c rla n d is tik .fu -b e rlin .d c /c n /tc x ts ta t/ - T h e a n n o ta te d T ex t P ro c c s so r (A T P ): h ttp ://w w w .in d ia n a .e d u /~ -a isri/p ro je c ts /a tp /a tp .s h tin l - W o rd c ru n c h e r: http : /w w w .w o rd c ru n c h e r.c o m /w o rd c ru n c h e r/d e fa u lt.h tm - W o rd S m ith T ools: h ttp ://w w w .le x ic a lly .n e t/w o rd sm ith /
4. HERRAMIENTAS PARA LA TRADUCCIÓN_______ D istin g u im o s d o s g ra n d e s g ru p o s d e h e rra m ie n ta s in fo rm á tic a s q u e a y u d an al tra d u c to r en su ta rc a : lo s S is te m a s d e T ra d u c c ió n A s is tid a p o r O rd e n a d o r y los S is te m a s d e T ra d u c c ió n A u to m á tic a .
4.1. Sistemas de Traducción Asistida por Ordenador (TAO) ( Com puter-Assisted Translation,CAT) L as h e rra m ie n ta s in c lu id a s en e ste a p a rta d o fa c ilita n p e ro n o re a liz a n el tra b a jo del tra d u c to r. E n tre e lla s p o d e m o s m e n c io n a r los d ic c io n a rio s en fo rm a to e le c tró n ic o , g lo s a rio s , c o rp u s , b a se s d e d a to s te r m in o ló g ic a s y m e m o ria s d e tra d u c c ió n , q u e n o so n sin o un tip o d e b a s e s d e d a to s q u e a lm a c e n a n tr a d u c c io n e s y a e fe c tu a d a s.
4.1.1. Diccionarios electrónicos - C a m b rid g e D ic tio n a rie s: h ttp ://d ic tio n a ry .c a m b rid g e .o rg / - CLAVE: h ttp ://c la v e .Iib ro s v iv o s .n e t/ -
C o llin s D ic tio n a rie s: h ttp ://d ic c io n a ri9 .re v e rs o .n e t/
- D ic c io n a ri d e se n tits v e rb a ls: h ttp ://g ria l.u a b .e s /s e n s e m /v e rb o s /lo g in - D R A E (D ic c io n a rio d e la R e al A c a d e m ia E sp añ o la): h ttp ://w w w .ra e .e s -
L o n g m a n D ic tio n a rie s: h ttp ://w w w .ld o c e o n lin e .c o m /
- M c rria m -W e b ste r: h ttp ://w w w .m e rria m -w e b s te r.c o m - M u ltiw o rd n e t: h ttp ://m u ltiw o rd n e t.fb k .e u /e n g lis h /h o m e .p h p -
O x fo rd D ic tio n a rie s: w w w .a sk o x fo rd .c o m
- V isu al Thesaurus: h ttp ://w w w .v is u a lth e s a u ru s .c o m / -
W o rd M a g ic : h ttp ://w w w .w o rd m a g ic s o ft.c o m /d ic c io n a rio /e n -e s /
-
W o rd n et: h ttp ://w o rd n e t.p rin c e to n .e d u /
-
W o x ico n : w w w .w o x ik o n .e s /
E n las s ig u ie n te s d ire c c io n e s d e In te rn e t h a y d ic c io n a rio s en v a ria s len g u as y o tra s o b ra s d e re fe re n c ia y h e rra m ie n ta s (g lo sa rio s, te so ro s d e la len g u a, etc.). -
D ic tio n a ry .c o m h ttp ://d ic tio n a ry .re fe re n c e .c o m /
-
E d ito ria l A n a y a : h ttp ://w w w .d ic c io n a rio s .c o m /
-
L a n g u a g e A u to m a tio n : h ttp ://w w w .la i.c o m /g lo s s a rie s .h tm l
-
O n e lo o k D ic tio n a ry : h ttp ://w w w .o n e lo o k .c o m /
-
U n iv e rs id a d d e O v ie d o : h ttp ://w w w .e ts im o .u n io v i.e s /lin k s /id io m a s .h tm l
-
U n iv e rs id a d P o m p e u F a b ra : h ttp ://w w w .u b .e s /g e o c rit/a ra c -5 0 .h tm
V aasa U n iv e rsity : http: w w w .u w a s a .fi/v ic s tin ta tic te e t/te rm in o lo g y / W o rd R e fe re n c e : h ttp ://w w w . w o rd re fe re n c e .c o m / - W ord 2 W o rd : h ttp ://w w w .w o rd 2 w o rd .c o m /d ic tio n a ry .h tm I - Y o u rD ic tio n a ry : h ttp ://w w w .y 0 u rd ic ti 0n a ry .c o m /
4.1.2. Diccionarios gráficos - E co lex icon: h ttp ://e c o le x ic o n .u g r.e s /e n / - V isu w o rd : h ttp ://w w w .v is u w o rd s .c o m /
4.1.3. Enciclopedias electrónicas - D B p ed ia: h ttp ://d b p e d ia .o rg /A b o u t E n c ic lo p e d ia B ritá n ic a : h ttp ://w w w .b rita n n ic a .c o m / -
E n c ic lo p e d ia C o lu m b ia : h ttp ://w w w .in fo p le a s e .c o m /e n c y c lo p e d ia /
-
W ik ip e d ia : h ttp : /e s .w ik ip e d ia .o rg /w 'ik i/W ik ip e d ia :P o rta d a
4.1.4. Corpus paralelos y comparables S e c o m p o n e n d e te x to s o rig in a le s a lin e a d o s c o n su tra d u c c ió n . - C R A T E R (C o rp u s R e so u rc e s a n d T e rm in o lo g y E x tra c tio n ): h t t p : / / w w w .i s t - w o r l d . o r g / P r o j e c t D e ta i l s . a s p x ? P r o j e c t I d = f 9 6 a a 4 6 a 3 c d 3 4 4 9 f 8 d 7 8 c 0 8 2 6 3 e c f 3 3 f & S o u r c e D a ta b a s e I d = e 0 8 b c a 13 c 5 6 2 4 3 7 a 8 6 7 a 4 9 3 5 1 8 5 7 a 156
-
EU RO PARL: h ltp ://w w w .sta tm t.o rg /e u ro p a rl/
- H a n sa rd C o rp u s (P a rla m e n to C a n a d ie n se ): h tip ://w w w .ld c .u p e n n .c d u /C a ta lo g /C a ta lo g E n try .js p ? c a ta lo g ld = L D C 9 5 T 2 0
- N E R C (N e tw o rk o f E u ro p e a n R e fe re n c e C o rp o ra ): h ttp ://w w w .ilsp .g r/en /in fo p ro jects/m eta?v iew = p ro ject& task = sh o w & id = 3 1 - T h e M u ltilin g u a l P a rallel C o rp u s: h ttp ://la n g te c h .jrc .e c .e u ro p a .e u /
4.1.5. Bases de datos terminológicas - IA T E - b a se d e d a to s te rm in o ló g ic a m u ltilin g ü e d e la EU : h ttp ://ia te .e u ro p a .e u /ia te d iff/sw itc h L a n g .d o ? su c c e ss= m a in P a g e & 1 a n g = e s -
M u ltite rm : h ttp ://w w w .sd l.c o m /e s/p ro d u c ts/tc n n in o lo g y -m a n a g e m e n t/m u ltite rm .a s p
4.1.6. Memorias de Traducción E s el re c u rs o q u e se o c u p a d e la m e m o riz a c ió n d e se g m e n to s de te x to s ya tr a d u c id o s c o n u n d e te rm in a d o p ro g ra m a in fo rm á tic o . S o n m u y ú tile s p a ra tra d u c ir te x to s la rg o s q u e v e rs e n s o b re u n a m ism a te m á tic a . L o s g e s to re s de m e m o ria s d e tra d u c c ió n m á s c o n o c id o s so n lo s sig u ie n te s: - A lc h e m y L a n g u a g e E x c h a n g e : http://w w w .alchem y so ftw are.ie/p ro d u cts/alch em y _ lan gu ag e_ ex chan g e.h tm l -
D é jà V u: h ttp ://w A v w .a tril.c o m /e n /so ftw a re -d e ja -v u
-
M e ta T e x is: h ttp ://w w w .m e ta te x is .c o m /
-
M u ltitra n s : h ttp ://w w w .m u ltic o rp o ra .c o m /e n /m u ltitra n s -p ris m /tra n s la tio n -m e m o ry /
-
O m egaT : h ttp ://w w w .o m e g a t.o rg /
-
S a k h r T ra n s la to r W o rk b e n c h : h ttp ://w w w .a ra m e d ia .c o m /a s c h o m e .h tm
- SD LX : http: wAvw.sd lin tl. c o m / - S p rin t: h ttp : 7 w w w .sp rin ttm .c o m / in d e x . h tm - S ta r T ran sit: h ttp ://w w w .sta r-p o rta ls.n e t/T V a n sit/d e fa u lt.a sp x - T rad o s W o rk b en ch :
http: /www.trados.com/erL/ T R -A id :
http://w w A v.ilsp.gr/en/services-products/products/item /item /15-traid - W o rd fast: h ttp ://w w w .c h a m p o llio n .n e t/
4.2. Sistemas de Traducción Automática (TA) ( Translation, MT) E sto s s iste m a s d e s c a rta n c a si en su to ta lid a d la in te rv e n c ió n h u m a n a .
H e r r a m ie n ta s o n lin e - A lta V ista W orld: h ttp ://b a b e lfis h .a lta v is ta .c o m /tra n s la te .d y n -
A m ik a i: http: /w w w .a m ik a i.c o m /p ro d u c ts /e n te rp ris e /
- Ó e v irm e n : http ://w A v w .itc.co m .tr/e n g l/c ev .h tm l -
E -lingo: h ttp ://w w w .e-lin g o .co m
-
E -tra n sla tio n s e rv e r: h ttp ://w w A v .lin g u a te c .n e t/o n lin e /p tw e b te x t/in d e x _ e n .s h tm l
-
E W G a te : h ttp :/A v w w '.e w g a te .c o m /? d l= 1
- F o re ig n w o rd .c o m : http://w w A v.foreignw fo rd .c o m /to o ls /tra n s n o w .h tm
- F re e T ra n s la tio n .c o m : h ttp ://w w v v .fre e tra n sla tio n .c o m / - G o o g le tra n sla to r: h ttp ://tra n sla te .g o o g le .c o m /// -
In te r T ran: h ttp ://in te rtra n .tra n e x p .c o m /?
-
K atak u : h ttp ://w w w .to g g le te x t.c o m /
-
L in g v istic a : h ttp ://w w w .lin g 9 8 .c o m /in d e x .h tm l
-
M L T S In te rN e t T ra n sla tio n S erv ice : h ttp ://w w w .la i.c o m /te m a in .h tm l
-
P a ra lin k .c o m : h ttp ://tra n s la tio n 2 .p a ra lin k .c o m /
-
P o ltra n : h ttp ://w w w .p o ltra n .c o m /
-
P ra g m a : h ttp ://o n lin e .tra n s la te .u a /
-
P R O M T ’s O n lin e T ra n sla to r: h ttp ://w w w .tra n s la te .ru /e n g /
-
R e v e rso .c o m : h ttp ://w w w .re v e rs o .n e t/te x to n ly /d e fa u lt_ ie .a s p
-
S a k h r S o ftw a re : h ttp ://ta rjim .a je e b .c o m /a je e b /
-
S y s tra n s o ft.c o m : h ttp ://w w w .s y s tra n s o ft.c o m /
- T e x tF in d e r: h ttp ://w w w .a p p te k .c o m /in d e x .p h p /te x t-F in d e r-m u ltilin g u a l-in fo rm a tio n -re trie v a l -
T ra d u c to r: h ttp ://tra d u c to r.c e rv a n te s .e s /
- T ra n S p h e re :
h ttp ://w w w .a p p te k .c o m /in d e x .p h p /tran sp h ere -m ac h in e-tran slatio n -s y s te m
- T -T ran slato r: h t t p : w w w .p o ly c o n .fi/e n /tra n s la to r/lic e n s in g ? - V oila - T ra d u c tio n : h ttp ://tr.v o ila .fr/ -
W e b tran ce: h ttp ://w e b tra n c e .s k y c o d e .c o m /o n lin e .a s p
- W in B a b e l: h ttp ://w w w .w in b a b e l.c o m / - W o rd M ag ic: h ttp ://w m v .w o rd m a g ic s o ft.c o m / - W o rld lin g o .c o m : h ttp ://w w w .w o rld lin g o .c o m /
4.3. Sistemas de gestión de terminología -
B ilin g u a : h ttp ://w w w .b ilin g u a .c o m /
-
D ú p le x : h ttp ://w m v 2 .s im te l.n e t/
- E c o le x ic o n : h ttp ://e c o le x ic o n .u g r.e s /e n / -
L in g o 2 .0 T r a n s la to r ’s A ssista n t: h ttp ://w w w .le x ic o o I.c o m /
- M e ta T e x is: h ttp ://w w w .m e ta te x is .c o m / -
M TX: h ttp ://w w w .lin g u a te c h .c o m /m tx .h tm
-
M u ltiT ra n s: h ttp ://w w w .m u ltic o rp o ra .c o m /m u ltitra n s o v e rv ie w _ e .h tm I
- O n to te rm in o lo g ie : h ttp ://o n to lo g y .u n iv -s a v o ie .fr/c o n d illa c / - S D L T e rm b a se : h t t p : / / w w w .s d l i n t l . c o m / p r o d u c t s / p r o d u c t s - a n d - s e r v i c e s / s d l x / s d l x o v e rv ie w /s d lx te rm b a s e .h tm
-
S ta r T erm star:
http://www.star-group.net/eng/software/sprachtech/termstar.html - T e rm in o lo g y W iza rd : h ttp ://w w w .s y n th e m a .it/d o c u m e n ti/P r o d o tti_ T c r m in o lo g y W iz a r d i.p d f
- T e rm in o tíx L o g iT e rm : h ttp ://te rm in o tix .c o m /in d e x . a sp ? la n g = e n T ra d o s M u ltite rm iX :
1
http://www.trados.com/mt_fr.asp?lang==fr&cat= 4& action=m t& show =6& - T R A N S S u ite 2 0 0 0 D S U : h ttp ://w w w .c y p re s o ft.c o m /p ro d u c ts /in d e x .h tm -
X e ro x T e rm in o lo g y S u ite : h ttp ://w w w .x rc e .x e ro x .c o m /s h o w ro o m /te c h n o /x m s .h tm
-
X tra c T e rm : h ttp ://w w w .in fo g ra firiti.c o m /b rid g e te rm /n e w site /x tra c te rm _ e n .a sp
- W o rd F ish e r: h ttp ://w o rd fis h e r.c o m / -
ZERESTERM : h ttp ://w w w .z e re s .d e /p ro d u k te /p ro d u k te .h tm l
5. HERRAMIENTAS PARA EL ESTUDIO DEL HABLA: LAS TECNOLOGÍAS DEL HABLA L a s te c n o lo g ía s d el h a b la tie n e n p o r o b je to el tra ta m ie n to in fo rm á tic o de la le n g u a o ra l. P e rm ite n q u e un o rd e n a d o r o fre z c a in fo rm ac ió n h a b la d a -sín tesis d el h a b la -, re c o n o z c a lo s e n u n c ia d o s e m itid o s p o r un lo c u to r -re c o n o c im ie n to a u to m á tic o d el h a b la - o c o m b in e a m b a s te c n o lo g ía s p a ra e n ta b la r u n a in te ra c c ió n c o n el fin d e re c a b a r in fo rm a c ió n o re a liz a r tra n sa c c io n e s -s iste m a s de d iá lo g o - e n u n a o v a ria s le n g u a s . -
A n v il, M . K ip p , D F K I, G e rm á n R e se a rc h C e n te r fo r A rtific ia l In te lligence: h ttp ://w w w .a n v il-s o f tw a re .d e /
-
A u d ia m u s , N . T h ie b e rg e r: h ttp ://w w w .lin g u is tic s .u n im e lb .e d u .a u /th ie b e rg e r/a u d ia m u s .h tm
D rag o n : h ttp .‘ / w w w '.n u a n c e .c o m /d r a g o n /in d e x .h tm
- E m bedded V iavoice: h ttp ://w w w -0 1 .ib m .c o m /so ftw a r e/p e r v a siv e /e m b e d d e d _ v ia v o ic e/ -
F in d P h o n e : h ttp : w w w .s i I .o r g / c o m p u t in g / f i n d p li o n e / f i n d p h o n e .h tm l
- K ey M an: h ttp : 's c r i p ts .s i l.o r g / c m s /s c r ip t s /p a g e .p h p ? s i te _ i d = n r s i & i d = U n ilP A K e y b o a rd -
P raat: h ttp ://w w w .fo n .h u m .u v a .n l/p ra a t/
- S IL S p e e c h A n a ly z e r: h ttp ://w m v .s il.o rg /c o m p u tin g /c a ta lo g / -
S p e e c h A n a ly sis T ools: h ttp ://w m v .s il.o rg /c o m p u tin g /s p e e c h to o ls /
- S p e e c h F ilin g S y ste m : h ttp ://m v w .p h o n .u c l.a c .u k /r e s o u rc e /s fs / - S ta tis tic a l P a c k a g e fo r th e S o cia l S c ie n c e s (S P S S ): h ttp ://w w w -0 1.ib m .c o m /s o ftw a re /e s /a n a ly tic s /s p s s / -
W A SP: h ttp ://m v w .p h o n .u c l.a c .u k /re s o u rc e /s fs /w a s p .h trn
- W av e S u rfe r: h ttp :/ s o u rc e fo rg e .n e t/p ro je c ts /w a v e s u rfe r/
ó. HERRAMIENTAS INFORMÁTICAS PARA LA INVES TIGACIÓN EN EL ÁMBITO DEL PROCESAMIENTO DEL LENGUAJE NATURAL (PLN)_______________ -
C la rín : h ttp ://c la rin -e s -la b .o rg / L a b o ra to rio v irtu a l d e p ro c e s a m ie n to y a n á lis is d e te x to s q u e o fr e c e un c o n ju n to d e h e rra m ie n ta s q u e , d e m a n e ra a is la d a o c o m b in a d a m e d ia n te T a b e rn a , p e rm ite n la in v e s tig a c ió n so b re u n c o rp u s lin g ü ís tic o .
GATE: h ttp ://g a te .a c .u k / H e rra m ie n ta co n in te rfa c e g rá fic a , a m p lia m e n te u tiliza d a en p ro y e c to s co n u n a fu e rte c o m p o n e n te de P L N p o r su c a p ac id a d p ara re so lv e r c u a l q u ie r p ro b le m a re la c io n a d o c o n el p ro c e s a m ie n to de un te x to c o m o so p o rte a la to m a d e d e c isio n e s, m in e ría w eb , ex tra cc ió n de in fo rm ac ió n , a n o ta c ió n s e m á n tic a , etc. - O pcnN L P: h ttp ://o p e n n lp .s o u rc e fo rg e .n e t/p ro je c ts .h tm l P ro y e c to d e in te g ra c ió n d e h e rra m ie n ta s p ara el PL N . - O p e n N L P b a jo R: h ttp ://w w w .r-p ro je c t.o rg / P ro y e c to d e in te g ra c ió n d e h e rra m ie n ta s p ara el PL N in c lu id o d e n tro de la h e rra m ie n ta d e e s ta d ís tic a y re p re se n ta c ió n g rá fic a R. -
P ro tég é: h ttp ://p ro te g e .s ta n fo rd .e d u / H e rra m ie n ta p a ra la c o n stru c c ió n d e m o d e lo s d e c o n o c im ie n to b a sa d o s en o n to lo g ía s so b re un d o m in io p a rtic u la r, in te g ra b le s en G A T E .
-
R a p id M in e r: h ttp ://ra p id -i.c o m /c o n te n t/v ie v v /1 8 1 /1 9 0 /la n g ,e n / H e rra m ie n ta o p e n so u rc e p a ra la m in e ría d e d a to s, co n la p o sib ilid a d de u tiliz a r c o m o fu e n te d e d a to s te x to e in c lu so la p ro p ia w eb.
-
S ta n fo rd C o re N L P : h ttp ://n lp .s ta n fo rd .e d u /s o ftw a re /c o re n lp .s h tm l C o le c c ió n d e h e rr a m ie n ta s p a ra el P L N p rin c ip a lm e n te en in g lé s q u e in c lu y e to k e n iz a c ió n , e tiq u e ta d o d e las p a rte s d el d is c u rs o , re c o n o c i m ie n to d e e n tid a d e s , p a rs in g , y c o rre fe re n c ia .
- T a b e rn a : h ttp ://w w w .ta v e rn a .o rg .u k / S is te m a d e g e s tió n d e flu jo s d e tra b a jo u sa d a p a ra d is e ñ a r y e je c u ta r w o rk flo w s c ie n tífic o s .
7. BASES DE CONOCIMIENTO -
DOLCE: h ttp ://w w w .lo a .is tc .c n r.it/D O L C E .h tm l
F u n G ra m K B : h ttp ://w w w .fn iig ra n ik b .c o m / P ro y e c to q u e tie n e c o m o o b je tiv o c o n s tru ir u n a b a s e d e c o n o c im ie n to lé x ic o -g ra m á tic o -c o n c e p tu a l q u e p u e d a s e r u tiliz a d o en m ú ltip le s ta re a s en el á m b ito del p ro c e s a m ie n to del le n g u a je n a tu ra l (P L N ). G U M (G e n e ra liz e d U p p e r M o d e l): h ttp ://w w w .o n to s p a c e .u n i-b re m e n .d e /o n to lo g y /g u m .h tm l -
SUM O: h ttp ://w w w .o n to lo g y p o rta l.o rg /
8. HERRAMIENTAS PARA EL ANÁLISIS CUANTITATIVO DE LOS DATOS - S P S S (S ta tistic a l P a c k a g e fo r tlie S o c ia l S c ie n c e s): h ttp ://w w w - 0 1.ib m .c o m /s o ftw a re /e s /a n a ly tic s /s p s s / P ro g ra m a e s ta d ís tic o in fo rm á tic o m u y u sa d o e n las c ie n c ia s so c ia le s .
Referencias bibliográficas A itch iso n , J. (2 0 0 3 [ 1987]): Words in the Mind: An Introduction to the Mental Lexicon , 3a ed ., O x fo rd /N u ev a York, B asil B lackw ell. A n d e rso n , S .R . (1 9 7 1 ) “ O n th e R ole o f D eep S tru c tu re In terp retatio n ” Foundations o f Language, 6: 197-219.
in
S em an tic
A ro n o ft. M . y J.R . M iller (eds.) (2 000), The Handbook of Linguistics, O xford, B asil B lackw ell, pp. 319-336. A ston, G. y L. B u rn ard (1998): The BNC Handbook. Exploring the British National Corpus with SARA, C am b rid g e, E dinburgh U niversity Press. A ustin, J.L . (1961): Philosophical Papers, O xford, O xford U niversity Press. A ustin, J.L . (1982): Cómo hacer cosas con palabras: Palabras y acciones (trad u cció n del orig in al de 1962), B arcelo n a, Paidós. B arcelona, A. y J. V alenzuela (2005): “ A n o v erv iew o f C ogn itiv e L inguistics” , en I.K . Brady, M . N av arro C oy y C Perillán Pascual (eds.), Nuevas Tendencias en Lingüistica Aplicada, M urcia, Q u a d e m a E ditorial, pp. 197-230. B arreiro , S. (2 0 0 9 ): M éto d o s de in v estig ació n lingüística. M anuscrito inédito. B ausela H erreras, E. (2005): "SPSS: Un instru m en to de an álisis de datos c u a n tita tiv o s” . Revista de Informática Educativa y Medios Audiovisuales 2 (4), 62-69. B ay és, R. (1980): ¿Chomsky o Skinner? La Génesis del Lenguaje, B arcelona, F o n tan ella. B ecker, A . (2002): Análisis de la estructura pragmática de la cláusula en el español de Mérida (Venezuela), Estudios de lingüistica española 17, D o cu m en to d e In tern et d isp o n ib le en h ttp ://e lie s.red iris.e s/e lie sl7 / B ello ro , V.A. (2004): A Role and Reference Grammar Account o f Third-person Clitic Cluster in Spanish, T esis de m aestría. U n iv ersid ad de B uffalo. B en n ett, P. y L. G e rb e r (2003): “ Inside com m ercial m ach in e tran slatio n ”, en H. S o m e rs (e d .), Computers in Translation: A Translator’s Guide, A m sterd am , John B en jam in s, pp. 33-52. B ergen, B. (2008): “ A w h o le -sy ste m s ap p ro ach to language: A n interview w ith L uc S teels” , Annual Review o f Cognitive Linguistics 6, 329-344. B e rg e n , B .K . y N . C h a n g (2 0 0 5 ): “ E m b o d ie d c o n stru c tio n g ra m m a r in sim u la tio n -b a se d lan g u ag e u n d erstan d in g ” , en J.O . Ó stm an y M. Fried (ed s.), Construction Grammars: Cognitive Grounding and Theoretical Extensions, Á m ste rd a m /F ila d e lfia , John B enjam ins, pp. 147-190.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
281