Fisiologia do Sistema Endócrino Kamila Fernandes Ferreira XI Turma – Medicina - UFGD
INTRODUÇÃO À ENDOCRINOOGI! 1
As múltip múltiplas las ativid atividade adess do nosso nosso organ organism ismoo são coo coorde rdenad nadas as por um inter inter-relac relacion ioname amento nto de vários vários sistem sistemas as de mensag mensageir eiros os químic químicos os (neuro (neurotra transm nsmiss issore ores, s, hormnios endócrinos, hormnios neuroendócrinos, parácrina ! a secre"ão atua so#re c$lulas vi%inhas di&erentes, autócrina !atua so#re as c$lulas responsáveis pela sua secre"ão, citocinas - peptídeos secretados por c$lulas no meio e'tracelular) *s hormnios endócrinos são transportados pelo sistema circulatório para c$lulas em todo o corpo onde se ligam a receptores e iniciam muitas rea"+es) Alguns agem so#re vários tipos celulares e outros agem somente so#re tecidos alvo especí&icos, porque somente esses tecidos tm receptores para o hormnio) ara que um hormnio atue so#re determinada c$lula, esta tem que ter receptores para este)
./ocais anatmicos das principais gl0ndulas endócrinas do corpo *s horm hormn nio ioss atua atuam m na regu regula la"ã "ãoo de quas quasee toda todass as &un" &un"+e +ess corp corpor orai aiss (meta# (meta#oli olismo smo,, desen desenvol volvim viment ento, o, cresci crescimen mento, to, reprod reprodu"ã u"ão, o, equ equilí# ilí#rio rio hidros hidrostát tático ico,, comportamento) 1á trs classes gerais de hormnios2
" – #r$% #r$%e& e&na nass e '$li '$li'e 'e'% '%&d &di$ i$ss 2 arma arma%e %ena nado doss em vesí vesícu cula lass ate ate que que se3a se3am m necessários4 são sinteti%ados na e'tremidade rugosa do reticulo endoplasmático (no 5E5 das c$lulas endócrinas como proteínas maiores4 são sinteti%ados como pr$-pró-hormnio, clivados para &ormar pró-hormnios (a primeira clivagem ocorre no 5E5, são trans&eridos para o aparelho de 6olgi, arma%enados em vesículas, onde são clivados para &ormar os 2
As múltip múltiplas las ativid atividade adess do nosso nosso organ organism ismoo são coo coorde rdenad nadas as por um inter inter-relac relacion ioname amento nto de vários vários sistem sistemas as de mensag mensageir eiros os químic químicos os (neuro (neurotra transm nsmiss issore ores, s, hormnios endócrinos, hormnios neuroendócrinos, parácrina ! a secre"ão atua so#re c$lulas vi%inhas di&erentes, autócrina !atua so#re as c$lulas responsáveis pela sua secre"ão, citocinas - peptídeos secretados por c$lulas no meio e'tracelular) *s hormnios endócrinos são transportados pelo sistema circulatório para c$lulas em todo o corpo onde se ligam a receptores e iniciam muitas rea"+es) Alguns agem so#re vários tipos celulares e outros agem somente so#re tecidos alvo especí&icos, porque somente esses tecidos tm receptores para o hormnio) ara que um hormnio atue so#re determinada c$lula, esta tem que ter receptores para este)
./ocais anatmicos das principais gl0ndulas endócrinas do corpo *s horm hormn nio ioss atua atuam m na regu regula la"ã "ãoo de quas quasee toda todass as &un" &un"+e +ess corp corpor orai aiss (meta# (meta#oli olismo smo,, desen desenvol volvim viment ento, o, cresci crescimen mento, to, reprod reprodu"ã u"ão, o, equ equilí# ilí#rio rio hidros hidrostát tático ico,, comportamento) 1á trs classes gerais de hormnios2
" – #r$% #r$%e& e&na nass e '$li '$li'e 'e'% '%&d &di$ i$ss 2 arma arma%e %ena nado doss em vesí vesícu cula lass ate ate que que se3a se3am m necessários4 são sinteti%ados na e'tremidade rugosa do reticulo endoplasmático (no 5E5 das c$lulas endócrinas como proteínas maiores4 são sinteti%ados como pr$-pró-hormnio, clivados para &ormar pró-hormnios (a primeira clivagem ocorre no 5E5, são trans&eridos para o aparelho de 6olgi, arma%enados em vesículas, onde são clivados para &ormar os 2
hormnios #iologicamente ativos) As vesículas &icam arma%enadas ate que o produto de sua secre"ão se3a necessário e li#erado por e'ocitose (nas vesículas e'istem en%imas que clivam o pr$-hormnio &ormando a mol$cula ativa e &ragmentos inativos) *s principais sinali%adores para a li#era"ão das vesículas são o Ca() e $ !M#c (segundo mensageiro) Esses hormnios são hidrossolúveis) hidrossolúveis)
( – Es%er*ides 2 Sinteti%ados a partir do colesterol e não são arma%enados) São lipossolú lipossolúveis) veis) 6randes depósitos depósitos de $steres $steres de colestero colesteroll em vacúolos vacúolos do citoplasm citoplasmaa podem ser rapidamente mo#ili%ados para a síntese de esteróides após um estimulo) or serem serem liposs lipossolú olúve veis is eles eles atrave atravessa ssam m &acilm &acilment entee a mem#ra mem#rana na celula celularr para para o líquid líquidoo intersticial) + – Deri,ad$s d$ amin$cid$ %ir$sina 2 os dois grupos de hormnios derivados da tirosina, os hormnios da tireóide (são sinteti%ados e arma%enados na tireóide e os da adrenal, são &ormados pela a"ão de en%imas nos compartimentos citoplasmáticos das c$lulas glandulares) 7ada hormnio tem características próprias para o início da secre"ão e dura"ão da a"ão) As concentra"+es dos hormnios necessárias para controlar a maioria das &un"+es meta#ólicas são e'tremamente pequenas) pequenas) * controle da quantidade de hormnio $ &eita por mecanismos de .eed/ac01 A variável controlada não costuma ser a ta'a de secre"ão do próprio hormnio, mas o grau de atividade do tecido alvo, portanto, somente quando a atividade do tecido alvo se eleva ate um nível apropriado, os sinais de &eed#ac8 para a gl0ndula endócrina se tornarão poderosos o su&iciente para tornar mais lenta a secre"ão do hormn hormnio) io) A regula regula"ão "ão pod podee ser ser &eita &eita desde desde a transc transcri" ri"ão ão gn gnica ica para para produ" produ"ão ão do hormnio ate a li#era"ão deste) * &eed#ac8 negativo ocorre depois que um estímulo causa a li#era"ão de um hormnio, condi"+es ou produ"+es decorrentes da li#era"ão do hormnio ini#em uma li#era"ão adicional de hormnio) Esse mecanismo ocorre para impedir a hipersecre"ão do hormnio hormnio e a hiperativ hiperatividade idade do órgão órgão alvo) * &eed#ac8 &eed#ac8 positivo positivo ocorre quando quando a a"ão #iológica do hormnio causa secre"ão adicional deste) *corre horas antes da menstrua"ão quando a li#era"ão de /1 estimula a de FS1 e vice-versa) Al$m do &eed#ac8, a li#era"ão de hormnios tam#$m $ in&luenciada por &atores como altera"+es sa%onais, ciclo circadiano, sono, li#era"ão pulsátil, etc) *s hormnios hidrossolúveis são dissolvidos no plasma e transportados dos seu locais de síntese at$ os tecidos alvos (catecolaminas e peptídeos, 3á os lipossolúveis circulam no sangue principalmente ligados a proteínas plasmáticas, pequena parte livre (hormnios ligados a proteínas não conseguem se di&undir) As quantidades relativamente grandes desses hormnios ligados a proteínas servem como reservatório, isso ocorre visto que a liga"ão desses hormnios a proteínas torna sua remo"ão do plasma muito mais lenta) A depura"ão de um hormnio $ a sua remo"ão do organismo, que pode ocorrer por destrui"ão meta#ólica nos tecidos, liga"ão com os tecidos, e'cre"ão pela #ile no &ígado e e'cre"ão pela urina nos rins) Alguns hormnios podem ser degradados em c$lulas-alvo (há 3
endocitose do comple'o hormnio-receptor, o hormnio $ meta#oli%ado e o receptor geralmente volta para a mem#rana) *s hormnios livres são degradados mais rapidamente que os hormnios ligados a proteínas plasmáticas que tem uma depura"ão lenta) 9a'a de depura"ão : ta'a de desaparecimento do hormnio por minuto; concentra"ão plasmática * mecanismo de a"ão dos hormnios tem inicio com a liga"ão desse hormnio a rece'%$res es'ec&.ic$s na c$lula alvo) c) A proteína 6 pode ser estimuladora (aumenta a produ"ão de A>c ou ini#itória (diminui a produ"ão de A>c) *s hormnios esteróides aumentam a síntese prot$ica, enquanto os tireoidianos aumentam a transcri"ão gnica no núcleo)
2ORM3NIO4 2I#OFI45RIO4 E 4EU CONTROE #EO 2I#OT5!MO
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A hipó&ise, que tam#$m $ chamada de gl0ndula pituitária, locali%ada na #ase do cr0nio (c$lula turca $ dividida em duas por"+es2 a hipó&ise anterior ou aden$-6i'*.ise e a hipó&ise posterior ou neuro-hipó&ise) A neuro-hipó&ise &orma-se de tecido neural do hipotálamo) Seus dois hormnios mais importantes são o A?1 e a ocitocina) A adenohipó&ise e &ormada a partir da #olsa de 5ath8e (epit$lio &aríngeo) Seus hormnios mais importantes são o 61, o A791, o 9S1, a prolactina, o FS1 e o /1) @a hipó&ise anterior são encontrados cinco tipos celulares produtores de hormnios2 - somatotropos2 hormnio do crescimento (B-CBD da c$lulas, que são acidó&ilas, promove o crescimento de todo o organismo, a&etando a produ"ão de proteínas, a multiplica"ão e a di&erencia"ão celular4 - corticotropos2 adrenocorticotropina (A791 ! BD das c$lulas, controla a secre"ão dos hormnios adrenocorticotropicos que a&etam o meta#olismo da glicose, proteínas e lipídios4 - tireotropos2 hormnio estimulador da tireóide (9S1, controla a ta'a de secre"ão tiro'ina e triiodotironina) Esses hormnios controlam a velocidade da maioria das rea"+es químicas intracelulares do organismo4 - gonadotropos2 os hormnios gonadotrópicos são o /1 e o FS1) Esses hormnios controlam o crescimento das gnadas, #em como suas atividades reprodutivas e hormonais) - lactotropos2 prolactina, desenvolvimento das gl0ndulas mamárias e a produ"ão de leite) @a hipó&ise posterior, os corpos das c$lulas que secretam seus hormnios, os neurnios magnocelulares, estão locali%ados nos núcleos supra-ópticos e paraventriculares do hipotálamo) *s hormnios são então transportados no a'oplasma das &i#ras nervosas dos neurnios que seguem do hipotálamo para a hipó&ise posterior)
controlar sua secre"ão) *s neurnios que sinteti%am os hormnios li#eradores ou ini#idores tm origem em varias partes do hipotálamo e enviam suas &i#ras nervosas para a eminncia mediana e para o tu#er cinereum, onde li#eram os hormnios que são rapidamente captados pelos vasos portais e levados diretamente para os sinusóides da hipó&ise anterior) *s hormnios hipotal0micos li#eradores tm grande import0ncia no controle da secre"ão hormonal da hipó&ise, com e'ce"ão da prolactina, que $ controlada principalmente pelos hormnios ini#idores) *s principais hormnios li#eradores ou ini#idores são2 ! hormnio li#erador de tireotropina (951 ! hormnio li#erador de corticotropina (751 ! hormnio li#erados do hormnio do crescimento (6151 C ! hormnio ini#idor do hormnio do crescimento (61G12 controlado por 6151 H ! hormnio li#erador de gonadotropinas (6n51
I ! hormnio ini#idor da prolactina (G1
1ormnio 61 * hormnio do crescimento e'erce seus e&eitos diretamente so#re todos ou quase todos os tecidos do organismo) * G2, tam#$m chamado de s$ma%$%r$'ina (cont$m J aminoácidos, promove não só o aumento de tamanho das c$lulas, como tam#$m o número de mitoses, promovendo a sua multiplica"ão e uma di&erencia"ão especí&ica de alguns tipos celulares) Sua de&icincia não a&eta o crescimento &etal) ossui meia-vida de B minutos e apresenta secre"ão pulsátil, aumentando e diminuindo) Al$m de ser hidrossolúvel) Al$m de seu e&eito geral de provocar o crescimento, o 61 apresenta diversos e&eitos meta#ólicos especí&icos, como ( aumento da ta'a de síntese de proteínas na maioria das c$lulas do corpo4 ( aumento da mo#ili%a"ão de ácidos gra'os do tecido adiposo, aumento do nível de ácidos gra'os no sangue, e aumento da utili%a"ão dos ácidos gra'os como &onte de energia4 ( redu"ão da utili%a"ão de glicose pelo organismo) Assim, de &ato, o G2 aumen%a 8uan%idade de 'r$%e&nas n$ c$r'$9 u%ili:a as reser,as de ;$rduras e c$nser,a $s car/$idra%$s ) Gsso ocorre porque aumenta a capta"ão de aminoácidos e a síntese de proteína (transcri"ão e tradu"ão e redu% o cata#olismo de proteínas) A mo#ili%a"ão e'cessiva de gordura pode causar cetose e deposi"ão de gordura no &ígado) * hormnio de crescimento promove a deposi"ão de proteínas nos tecidos por vários mecanismos2 ( aumento do transporte de aminoácidos atrav$s das mem#ranas celulares para o interior das c$lulas, aumentando a síntese de proteínas4 ( aumento da tradu"ão do 5@A para provocar a síntese de proteínas pelos ri#ossomos4 ( aumento da 6
transcri"ão nuclear do ?@A para &ormar 5@A4 (C redu"ão do cata#olismo das proteínas e dos aminoácidos) * 61 aumenta a utili%a"ão das gorduras como &onte de energia convertendo-as em acetil-7oA, al$m de li#erar os ácidos gra'os do tecido adiposo, aumentando assim sua concentra"ão nos líquidos org0nicos) 7om isso há aumento da massa corporal magra) A acentua"ão da mo#ili%a"ão de ácidos gra'os leva = &orma"ão de grandes quantidades de acido acetoac$tico dando origem a um quadro de 7etose ( e.ei%$ ce%$;c) A curto pra%o isso provoca o aumento do transporte de íons 7a MM para o interior da c$lula o que leva a &usão das vesículas) A longo pra%o isso provoca a transcri"ão de genes que estimulam a secre"ão de 61) 7
Anormalidades na secre"ão de hormnios da hipó&ise pode causar2 panhipopituarismo, nanismo, gigantismo, acromegalia)
rolactina ossui JJ aminoácidos, age so#re a hipó&ise, tecido lin&óide e endom$trio) ossui uma li#era"ão pulsátil, com meia vida de HB minutos) romove a proli&era"ão do epit$lio alveolar) Estimula a produ"ão de lactoal#umina e caseína, alem de aumentar a rea#sor"ão de cálcio no intestino e mo#ili%ar cálcio dos ossos) Estimula a resposta imune e ini#e a &un"ão reprodutora)
2i'*.ise '$s%eri$r $u Neur$-6i'*.ise N composta principalmente de c$lulas semelhantes =s c$lulas gliais e são chamadas 'i%u&ci%$s, que não secretam hormnios, mas servem de suporte para os &ei'es nervosos dos núcleos supra-ópticos e paraventriculares do hipotálamo, que passam para a hipó&ise atrav$s do pedúnculo hipo&isário) Secretam A?1 (supra-óptico e *citocina (paraventricular) A secre"ão desses hormnios e mediada por proteínas KtransportadorasL, as neuro&isina, que levam o hormnio do hipotálamo para a hipó&ise) A?12 aumenta a permea#ilidade nos ductos e tú#ulos coletores, permitindo a maior rea#sor"ão de água nos tú#ulos distais e ducto coletor) Age so#re as aquaporinas que estavam em vesículas e passam a &a%er parte da mem#rana plasmática das c$lulas do endot$lio) 5egula"ão osmótica) *'itocina2 provoca contra"+es no útero gravídico e au'ilia na e3e"ão de leite nas gl0ndulas mamárias)
2ORM3NIO4 MET!>?ICO4 D! TIRE?IDE
Oma das maiores gl0ndulas do corpo (H-B gramas, secreta dois hormnios principais, a %ir$@ina (9C e a %rii$d$%ir$nina (9 (a partir das c$lulas &oliculares, al$m de calci%$nina (a partir das c$lulas para&oliculares ! c$lulas c) *s dois primeiros aumentam intensamente a ta'a meta#ólica do organismo) N controlada pelo T42, secretado pela hipó&ise anterior) 8
JD dos hormnios secretados pela tireóide consistem em tiro'ina, e P D em triiodotironina, mas grande parte do 9C $ convertida em 9 nos tecidos pela a"ão da i$nidase) As &un"+es desses dois hormnios são qualitativamente iguais, mas di&erem na velocidade e intensidade de a"ão) 9 $ cerca de quatro ve%es mais potente que 9C, mas está presente no sangue em menor quantidade e persiste por um tempo muito menor) ara &ormar uma quantidade normal de tiro'ina, $ necessária a ingestão de iodo, na &orma de iodeto) A ingestão adequada de iodo $ de mg;semana) arte do iodeto ingerido $ e'cretada pelos rins, o restante &ica no sangue e $ levado para as c$lulas e &olículos glandulares da tireóide) A mem#rana #asal das c$lulas da tireóide possui a capacidade especí&ica de #om#ear ativamente o iodeto para o interior da c$lula, o que $ chamado ca'%aAB$ de i$de%$ ) Essa região da mem#rana #asal em contato com os capilares &orma a região de @iss) * retículo endoplasmático e o aparelho de 6olgi sinteti%am e secretam para os &olículos uma glicoproteína chamada %ire$;l$/ulina , que cont$m aminoácidos %ir$sina (cont$m cerca PB aminoácidos, que se com#inam com o iodo (depois que houve a o'ida"ão do iodeto e ele 3á &oi convertido a iodo pela a"ão da pero'idase,encontrada na mem#rana #asal da c$lula e do peró'ido de hidrognio para &ormar os hormnios tireoidianos) Assim estes se &ormam no interior da mol$cula de tireoglo#ulina) A liga"ão do iodo com a mol$cula de tireoglo#ulina $ chamada $r;ani.icaAB$ da tireoglo#ulina, essa rea"ão $ catalisada pela iodinase) Essa tireoglo#ulina não $ li#erada pela gl0ndula, mas apenas a tiro'ina e a triiodotironina) Gsso ocorre porque as c$lulas da tireóide emitem pseudópodos de sua região apical que cercam pequenas por"+es do colóide, &ormando vesículas pinocíticas que penetram no ápice das c$lulas) Alguns lisossomos se unem a essas vesículas e li#eram en%imas que digerem a tireoglo#ulina, li#erando 9 e 9 C, que se di&undem pela #ase das c$lulas para os capilares sanguíneos ad3acentes) As monoiodotirosinas e as diiodotirosinas não são li#eradas para a corrente sanguínea, sendo degradadas, tendo seu iodo clivado pela en%ima dei$dinase e disponi#ili%ado para &orma"ão de novos hormnios tireoidianos) 9
Esses hormnios são transportados no sangue principalmente ligados = ;l$/ulina li;ad$ra de %ir$@ina TGD e em menor quantidade = 'r-al/umina li;ad$ra de %ir$@ina e al/umina) A a"ão da tiro'ina tem início lento e longa dura"ão, atingindo um má'imo por volta de B a dias, declinando com uma meia vida de H dias e podendo durar de I semanas a meses) A a"ão triiodotironina ocorre cerca de C ve%es mais rápido com um má'imo em a dias) (*s hormnios 9 e 9C são li#erados lentamente para os tecidos) * e&eito geral dos hormnios tireoidianos consiste em ativar a transcri"ão nuclear de um grande número de genes, a tradu"ão e a síntese de proteínas, resultando em aumento generali%ado na atividade &uncional de todo o organismo) *s receptores para esses hormnios são intracelulares) Ao se ligarem aos hormnios, os receptores tornam-se ativados e iniciam o processo de transcri"ão) Esses hormnios aumentam a atividade meta#ólica de quase todos os tecidos (aumento do meta#olismo #asal e inter&erem tam#$m na quantidade, no tamanho e na atividade das mitocndrias, aumentando a quantidade de A9) *s 19 tam#$m aumentam o transporte de íons atrav$s das mem#ranas (principalmente @aM e Q M) *s 19 provocam e&eitos gerais e especí&icos so#re o crescimento, agindo nos ossos, nas cartilagens epi&isárias, no desenvolvido do c$re#ro na vida &etal e nos primeiros anos de vida) E&eitos dos 19 so#re mecanismos corporais especí&icos2 ) Aumento da glicólise, da gliconeognese, da capta"ão de glicose, da ta'a de a#sor"ão pelo trato gastrointestinal e da secre"ão de insulina) ) >o#ili%a ácidos gra'os para a corrente sanguínea e acelera sua o'ida"ão) ) 5edu% a concentra"ão de colesterol, &os&olipídios e triglicerídeos no plasma, em#ora aumente a de ácidos gra'os livres) C) Aumento da ta'a de secre"ão de colesterol pela #ile, responsável pela diminui"ão do colesterol) H) Aumento da necessidade de vitaminas) I) Aumento da ta'a meta#ólica #asal) P) 5edu"ão do peso corporal) R) Aumento do &lu'o sangíneo, vasodilata"ão, aumento do d$#ito cardíaco, da &reqncia cardíaca, da &or"a cardíaca (necessita de mais o'ignio e eliminar mais resíduos) J) Aumento da &reqncia respiratória devido ao aumento da utili%a"ão de o'ignio) B) Aumento da motilidade gastrointestinal, da ta'a de produ"ão de secre"+es digestivas, do apetite) ) E&eitos e'citatórios so#re o sistema nervoso central e so#re a &un"ão muscular (pequeno aumento ! aumenta vigor, grande aumento ! en&raquecimento, cata#olismo prot$ico) ) E&eitos so#re o sono) ) E&eitos so#re outras gl0ndulas endócrinas, quase sempre aumentando as ta'as de secre"+es) C) E&eitos so#re a &un"ão se'ual) 10
A secre"ão de 19 $ controlada por mecanismos especí&icos de &eed#ac8 que operam atrav$s do hipotálamo e da hipó&ise anterior) * T42 aumenta a secre"ão tireoidiana aumentando a proteólise da tireoglo#ulina, a atividade da #om#a de iodeto, a iodi%a"ão da tirosina, a atividade secretória das c$lulas tireoidianas e o número dessas c$lulas) * e&eito meta#ólico mais importante após administra"ão de 9S1 $ inicio da proteólise da tireoglo#ulina, que provoca a li#era"ão de 9 e 9C no sangue após B minutos) A secre"ão do 9S1 $ controlada pelo 951 (hormnio li#erador de tireotropina tripeptídeo amida, secretado pelo hipotálamo) * &rio tam#$m $ um estimulante da secre"ão de 951 e conseqentemente de 9S1 e dos 19, enquanto agita"ão e ansiedade causam redu"ão da secre"ão de 9S1) *s e&eitos dos 19 resultam da ativa"ão do segundo mensageiro (A>c) A eleva"ão dos 19 nos líquidos corporais redu% a secre"ão de 9S1 pela adeno-hipó&ise) *s e&eitos da temperatura e os emocionais são provavelmente controlados pelo hipotálamo, enquanto os e&eitos da ini#i"ão do 9S1 ocorre diretamente na hipó&ise anterior, provavelmente) Algumas drogas suprimem a secre"ão tireoideana, são as chamadas su#stancias antitireoideanas) Entre essas, as mais conhecidas são tiocianato (redu%em a capta"ão do iodeto por competi"ão na #om#a de iodeto, propiltiouracil (redu% a &orma"ão dos 19 a partir de iodetos e tirosina, #loqueio da peri'idase e altas concentra"+es de iodetos inorg0nicos (redu%indo a atividade tireoideana e o tamanho da gl0ndula, diminui o suprimento sanguíneo, paralisa endocitose e ini#i a #om#a de @a;Q) Elas agem #loqueando a secre"ão tireoideana por diversos mecanismos) Altera"+es na secre"ão de hormnios tireoidianos podem causar hipretireoidismo (pode ser causado pela doen"a de 6raves, 9SGs ! glo#ulinas estimulantes da tireóide, neoplasias, o tratamento $ &eito pela remo"ão cirúrgica da gl0ndula, hipotireidismo (pode ser causado por agenesia, retirada cirúrgica da gl0ndula, tireoidites, #ócio colóide endmico entre outros &atores o tratamento $ &eito por reposi"ão hormonal, cretinismo)
2ORM3NIO4 !DRENOCORTIC!I4 As adrenais são duas gl0ndulas pequenas divididas em córte' e medula, sendo que a medula (BD das c$lulas centrais produ% epine&rina e norepine&rina e o córte' produ% corticosteróides, sinteti%ados a partir do colesterol (a maior parte tem origem do /?/, sendo os dois principais hormnios os mineralocorticóides (a&etam eletrólitos aldosterona e os glicocorticóides (a&etam o meta#olismo de proteínas, car#oidratos e lipídios ! cortisol e corticosterona) * córte' adrenal possui camadas distintas2 a %ona glomerulosa, que secreta aldosterona, locali%ada logo a#ai'o da cápsula, $ a camada mais e'terna4 a %ona &asciculada, que secreta cortisol e corticosterona, camada do meio, mais larga4 e a %ona 11
reticulada, secreta alguns andrognios e estrognios e glicocorticóides, $ a camada mais pro&unda) 7ada região $ regulada por mecanismos di&erentes, in&luenciados por A791, angiotensina GG, entre outros) * cortisol, a aldosterona e outros hormnios adrenocorticais podem ter atividade mineralocorticóide, glicocorticóide, ou am#as)
*s hormnios do córte' da gl0ndula adrenal são derivados do colesterol (esteróides) A síntese desses hormnios ocorre nas mitocndrias, onde o /?/ so&re lise li#erando o colesterol e no retículo endoplasmático) *s hormnios adrenocorticais ligam-se =s proteínas como a %ransc$r%ina (IBD, a al#umina, ou circulam livres) A liga"ão com as proteínas redu% a velocidade de elimina"ão desses hormnios do plasma) *s esteróides adrenais são degradados principalmente no &ígado e con3ugados &ormando cid$ ;licurnic$ e sul&atos, sendo eliminados pela #ile (HD e pelos rins (PHD) A aldosterona $ o principal mineralocorticóide do córte' adrenal e o cortisol $ o principal glicocorticóide tam#$m contri#uindo signi&icativamente com a atividade mineralocorticóide) Aos receptores de mineralocorticóides ligam-se tanto mineralcorticóides quanto glicocorticóides (ligam-se com a&inidade quase igual a receptores de mineralocorticóides, mas apenas glicocorticóides ligam-se a receptores de glicocorticóides)
Mineral$c$r%ic*ides - !ld$s%er$na A aldosterona aumenta a rea#sor"ão se @a M e a secre"ão de Q M pelas c$lulas epiteliais tu#ulares renais) 7om isso o @a M &ica arma%enado no liquido e'tracelular e o Q M $ e'cretado na urina) @os glom$rulos renais há as c$lulas 3ustaglomerulares que al$m de controlar a volemia e a quantidade de @a M e Q M são responsáveis pela produ"ão de renina) Angiotensinognio
5enina
Angiotensina G
Aldosterona
E7A
Angiotensina GG
Estimula a gl0ndula adrenal
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A aldosterona promove o aumento da rea#sor"ão de sódio nos tú#ulos renais e no intestino al$m de diminuir a secre"ão de @a M nas gl0ndulas sudoríparas e salivares (aumenta a rea#sor"ão) * aldosterona diminui a rea#sor"ão de Q M) * e'cesso de aldosterona gera um quadro de hipocalemia (pouco Q M, gerando &raque%a muscular grave, causada por altera"+es na e'cita#ilidade el$trica das &i#ras nervosas e musculares, impedindo a transmissão de potenciais de a"ão normais) A diminui"ão da aldosterona gera grave to'icidade cardíaca (arritmias, pois há o aumento da concentra"ão de Q M) A aldosterona aumenta a e'cre"ão de hidrognio levando a uma alcalose leve) *s principais &atores que regulam (determinam a secre"ão de aldosterona são ( a alta concentra"ão de potássio4 ( o aumento da atividade do sistema renina-angiotensina4 ( a diminui"ão da concentra"ão de sódio4 (C e o A791 (o A791 não aumenta a produ"ão de aldosterona, ele atua mais como um KpermissorL, impedindo a atro&ia da adrenal) A #ai'a pressão glomerular $ perce#ida pelas c$lulas 3ustaglomerulares (perce#em a volemia e a concentra"ão de @a M e Q M que envia mensagem para a mácula densa) Esta por sua ve% promove a vasodilata"ão da arteríola a&erente e estimula a produ"ão de aldosterona) 7$lulas 3ustaglomerulares produ%em a renina que $ responsável pela conversão do angiotensinognio em angiotensina G que pela a"ão da E7A $ trans&ormada em angiotensina GG que estimula a gl0ndula adrenal a produ%ir aldosterona) A diminui"ão da aldosterona a níveis muito #ai'os leva = grande perda de sal e água (diminui a rea#sor"ão de @a M, diminuindo o volume e'tracelular, levando a choque circulatório) Al$m disso aumenta a rea#sor"ão de Q M, níveis elevados de Q M levam a to'idade cardíaca) A aldosterona, promovendo a rea#sor"ão de @a M &a% com que grande quantidade de água tam#$m &ique no organismo, aumentando o volume do liquido e'tracelular e a pressão arterial, o que leva ao aumento da e'cre"ão renal de sal e água (natriurese e diurese pressóricas, isso $ chamado de esca'e de ald$s%er$na ) A partir desse momento a ta'a de a#sor"ão de sal e água $ nula, mas o indivíduo continua com hipertensão ate que os níveis de aldosterona se regulem)
Glic$c$r%ic*ides Om dos hormnios da %ona &asciculada da adrenal $ o cortisol) *s glicocorticóides in&luenciam no meta#olismo das proteínas, car#oidratos e lipídios) E&eitos so#re os car#oidratos2 - estímulo da gliconeognese (produ"ão de car#oidratos pelo &ígado a partir de proteínas e outros su#st0ncias2 aumento das proteínas hepáticas necessárias a conversão 13
de aminoácidos em car#oidratos, mo#ili%a"ão de aminoácidos a partir de tecidos e'trahepáticos4 - aumento nas reservas de glicognio, redu"ão na utili%a"ão celular de glicose, eleva"ão da concentra"ão sanguínea de glicose, e da secre"ão de insulina - aumento da resistncia = insulina e Kdia#etes adrenalL4 E&eito so#re as proteínas2 - redu"ão das proteínas celulares, pela diminui"ão da síntese e aumento do cata#olismo dessas proteínas4 - aumento das concentra"+es de proteínas plasmáticas (proteínas sinteti%adas pelo &ígado e li#eradas na corrente sanguínea e proteínas hepáticas4 - eleva"ão dos aminoácidos sanguíneos4 - redu"ão do transporte de aminoácidos para as c$lulas e'tra-hepáticas e aumento do transporte para c$lulas hepáticas4 E&eito so#re os lipídios2 - mo#ili%a ácidos gra'os do tecido adiposo, promove a sua o'ida"ão - acumulo de gordura na &ace e pesco"o (moon&ace * cortisol $ importante na resistncia ao estresse e = in&lama"ão)
* A791 (possui J aminoácidos estimula a secre"ão do cortisol) * &ator li#erador de corticotropina (75F (secretado pelos núcleos paraventriculares, li#erado na eminncia mediana e levado = hipó&ise pelo sistema porta controla a secre"ão de A791) * principal e&eito do A791 so#re as c$lulas adrenocorticais $ a ativa"ão da adeniliciclase na mem#rana celular, que indu% a &orma"ão de A>c no citoplasma, que ativa as en%imas que causam a &orma"ão dos hormnios) * cortisol apresenta &eed#ac8 com o hipotálamo e com a hipó&ise, contudo os estímulos de estresse são preponderantes e podem se impor ao &eed#ac8 (o estresse leva a secre"ão de A791) A li#era"ão do cortisol $ circadiana (má'ima durante a manhã e mínima a meia-noite, $ um hormnio que prepara o corpo para o tra#alho) S1, T-lipotropina, T-endor&ina e outros) * A791 $ &ormado a partir do mesmo pr$-pró-hormnio que o hormnio-melanócito-estimulante (>S1, a Tlipotropina, a T-endor&ina ?iversos hormnios se'uais masculinos moderadamente ativos, chamados andrognios adrenais, são continuamente secretados pelo córte' adrenal, especialmente durante a vida &etal, mas possuem e&eito &raco em humanos (androsteridiona, diidroepiandrosterona, progesterona, estradiol) Anormalidades na secre"ão desses hormnios podem causar ?oen"a de Addison (hipoadrenalismo e Síndrome de 7ushing (hiperadrenalismo)
IN4UIN!9 GUC!GON E DI!>ETE4 MEITO * p0ncreas, al$m de suas &un"+es digestivas, secreta dois hormnios importantes, insulina e glucagon, cruciais para a regula"ão normal do meta#olismo da glicose, lipídios e proteínas)
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As ilhotas de /angerhans, secretoras de insulina e glucagon, contem trs tipos principais de c$lulas2 al&a (glucagon, #eta (insulina e delta (somatostatina) A insulina (&ormada por duas cadeias de aminoácidos -Haminoácidos- ligados por pontes de dissul&eto circula na corrente sanguínea quase inteiramente so# a &orma livre, sua meia-vida plasmática $ de apro'imadamente I minutos) 7om e'ce"ão da quantidade da insulina que se liga a receptores nas c$lulas-alvo, o restante $ degradado pela en%ima insulinase principalmente no &ígado) ara e'ercer sua &un"ão, a insulina se liga a um receptor de mem#rana, &ormado por C su#unidades ! al&a e #eta, o qual $ o responsável pelos e&eitos su#seqentes) A ativa"ão desse receptor ativa uma tirosina quinase local que, por sua ve%, causa &os&orila"ão de diversas outras en%imas de um grupo chamado de su/s%ra%$s d$ rece'%$r de insulina IR4 , ativando algumas e inativando outras) ?esta maneira a insulina dirige a maquinaria meta#ólica intracelular de modo a produ%ir os e&eitos dese3ados so#re o meta#olismo dos car#oidratos, os lipídeos e as proteínas) Após uma re&ei"ão rica em car#oidratos, a glicose que $ a#sorvida para o sangue causa uma secre"ão rápida de insulina que, por sua ve%, causa pronta capta"ão, arma%enamento e utili%a"ão da glicose por quase todos os tecidos do organismo, especialmente pelos músculos, tecido adiposo e &ígado) Om dos principais pap$is da insulina $ &a%er com que a maioria da glicose a#sorvida após uma re&ei"ão se3a arma%enada so# a &orma de ;lic$;
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Entre as re&ei"+es, quando o nível de glicose no sangue come"a a #ai'ar, o p0ncreas redu% a secre"ão de insulina que, 3untamente com o aumento de glucagon, ativa a en%ima &os&orilase, que cliva o glicognio em glicose &os&ato, que terá o radical &os&ato que#rado pela a"ão da glicose &os&atase permitindo a di&usão de glicose de volta ao sangue) A insulina tam#$m ini#e a gliconeognese no &ígado) Al$m disso, todo o e'cesso de glicose $ convertido, pela a"ão da insulina, a ácidos gra'os, arma%enados no tecido adiposo) ara isso a ela ini#e a a"ão da lípase hormnio-sensível, ini#indo a li#era"ão dos ácidos gra'os para o sangue4 ela promove o transporte da glicose atrav$s da mem#rana celular para as c$lulas adiposas, o que leva a uma grande &orma"ão de U-glicerol &os&ato, que &ornece o glicerol que se une aos ácidos gra'os para &ormar os triglicerídeos) A de&icincia da insulina aumenta o uso das gorduras como &onte de energia, tam#$m promove a conversão hepática de alguns ácidos gra'os em &os&olipídios e colesterol, o que pode promover o desenvolvimento de aterosclerose em pessoas portadoras de dia#etes grave) A ausncia da insulina tam#$m &orma quantidades e'cessivas de cid$ ace%$ac%ic$ nas c$lulas hepáticas, sendo que uma parte desse ácido $ convertida em cid$ -6idr$@i/u%&ric$ e ace%$na) Essas trs su#st0ncias são os chamados c$r'$s ce%nic$s1 A insulina promove a síntese e o arma%enamento de proteínas2 ela estimula o transporte de aminoácidos para dentro das c$lulas4 aumenta os processo de tradu"ão do m5@A4 num intervalo de tempo maior, ela aumenta a ta'a de transcri"ão de seqncias gen$ticas selecionadas de ?@A4 ini#e o cata#olismo das proteínas4 deprime a ta'a de gliconeognese no &ígado) A insulina age de modo sin$rgico com o hormnio do crescimento, cada qual e'ecutando uma &un"ão especi&ica, promovendo o crescimento) N provável que a necessidade dos dois hormnios se deva ao &ato de eles promoverem a capta"ão celular de di&erentes tipos de aminoácidos) A secre"ão de insulina2 transportadores 6/O9- na mem#rana das c$lulas V promovem a entrada de glicose na c$lula) A en%ima glicoquinase &a% a &os&orila"ão da glicose e a glicose-I-&os&ato $ o'idada &ormando A9 que ini#e canais de potássio sensíveis a A9 e a#re canais de cálcio voltagem dependente, promovendo o in&lu'o de cálcio e a li#era"ão de insulina por e'ocitose) *utro hormnio secretado pelo p0ncreas e que regula a ta'a de glicose $ o glucagon, que apresenta diversas &un"+es que são diametralmente opostas =s da insulina) *s principais e&eitos do glucagon so#re o meta#olismo da glicose são2 a que#ra do glicognio hepático e o aumento da gliconeognese no &ígado) A glicogenólise hepática tem início com a ativa"ão da adenilil ciclase na mem#rana da c$lula hepática pelo glucagon, essa ativa"ão leva = &orma"ão de A>c que ativa a 'r$%e&na re;ulad$ra da 'r$%e&na 8uinase , que ativa a 'r$%e&na 8uinase , que ativa a .$s.$rilase 8uinase #, que converte &os&orilase # em .$s.$rilase a, que promove a 17
degrada"ão do glicognio em ;lic$se-"-.$s.a%$, que então $ des&os&orilada e a glicose $ li#erada das c$lulas hepáticas) Al$m disso, o glucagon ainda aumenta a gliconeognese) *utros e&eitos do glucagon só são vistos quando a ta'a desse hormnio esta #em acima do má'imo encontrado normalmente no sangue, como e'emplo tem-se a ativa"ão da lípase das c$lulas adiposas4 o aumento do &lu'o de sangue para alguns tecidos, especialmente os rins4 o aumento da secre"ão de #ile) A concentra"ão de glicose no sangue $ o &ator mais importante que controla tanto a ta'a de insulina como a de glucagon, mas, &atores como o aumento de aminoácidos4 e'ercício4 tam#$m estimulam a secre"ão de glucagon) * outro hormnio, a somatostatina (hormnio ini#idor do hormnio do crescimento, age ini#indo tanto a insulina quanto o glucagon) A regula"ão da glicose $ importante porque e'istem tecidos que utili%am apenas ela como &onte de energia, logo ela não pode se apresentar em um nível muito #ai'o, nem muito alto, pois pode causar desidrata"ão celular4 perda de glicose pela urina que provoca diurese osmótica pelos rins, que pode depletar o organismo de seus líquidos e eletrólitos4 pode causar les+es em diversos tecidos, especialmente nos vasos sanguíneos, levando a um maior risco de ataques cardíacos, derrame, doen"a renal e cegueira) * meta#olismo de&eituoso de car#oidratos, lipídios e proteínas constitui uma síndrome denominada dia/e%es meli%$ , causada tanto pela diminuição de secreção de insulina (tipo ou dependente de insulina, quanto pela diminuição da sensibilidade dos tecidos à insulina (tipo GG ou não dependente de insulina, chamada de resistncia insulínica) Em am#os os tipos o meta#olismo de todos os nutrientes está alterado) Oma lesão nas c$lulas #eta ou doen"as que pre3udicam a produ"ão da insulina podem levar ao dia#etes tipo G, que geralmente tem inicio por volta dos C anos e por isso $ chamada de dia#etes melito 3uvenil) * dia#etes tipo G (?ia#etes melito 3uvenil causa2 a destrui"ão das c$lulas #eta do p0ncreas) Aumento da concentra"ão da glicose sanguínea e a conseqente perda de glicose na urina, desidrata"ão (3unto com a glicose $ eliminado água, aumento da pressão osmótica e'tracelular, aumento da sede, lesão tecidual, aumento da utili%a"ão de lipídios e acidose meta#ólica, aumento da utili%a"ão de proteínas) 9ratamento2 utili%a"ão de insulina) * dia#etes tipo GG está associado ao aumento de insulina no plasma para tentar compensar a sensi#ilidade diminuída dos tecidos para a insulina) ?ia#etes do adulto) *#esidade $ &ator de risco) 5esistncia insulínica (sensi#ilidade diminuída dos tecidosalvos aos e&eitos meta#ólicos da insulina, aumento da concentra"ão de glicose na corrente sanguínea, meta#olismo alterado) Síndrome >eta#ólica2 resistncia a insulina, o#esidade, hipertensão, hiperglicemia em 3e3um e anormalidades lipídicas) 9ratamento2 aumentar a sensi#ilidade a insulina, pode-se usa insulina e'ógena)
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#!R!TORM3NIO9 C!CITONIN!9 MET!>OI4MO DE C!CIO E FO4F!TO9 HIT!MIN! D9 O44O4 E DENTE4
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* cálcio no plasma e no líquido intersticial está presente de trs &ormas2 - não di&usível (atrav$s das mem#ranas dos capilares ligado a proteínas no plasma ! al#umina (CD, - inico (HBD, - di&usível unido a 0nions (JD) * cálcio inico $ a &orma mais relevante para a maior parte das &un"+es) * &os&ato inorg0nico no plasma encontra-se so# duas &ormas2 1* C- e 1*C-) Estes atuam no equilí#rio ácido-#ase) A mudan"a nos valores do &os&ato não tem e&eito imediato, mas pequenas altera"+es no cálcio podem causar e&eitos &isiológicos imediatos) @a hipocalcemia há aumento da permea#ilidade da mem#rana neuronal aos íons sódio, o que torna o sistema nervoso #em mais e'citável, con&erindo o desencadeamento natural dos potenciais de a"ão, podendo ate causar contra"+es musculares tet0nicas e ataques epil$pticos) Wá na hipercalcemia o sistema nervoso torna-se deprimido, há perda de apetite e contipa"ão) * cálcio $ pouco a#sorvido no intestino (cerca de HBmg, para melhorar a a#sor"ão $ necessária a vitamina ?) 7erca de g de cálcio $ ingerida por dia) Oma pequena parte do cálcio ingerido $ secretada pelos sucos gastrointestinais (cerca de HBmg, a maior parte do cálcio ingerido $ eliminada pelas &e%es (de BBBmg ingeridos cerca de JBBmg são eliminados) ?o cálcio presente no sangue apenas HJD $ &iltrado pelos glom$rulos renais) JJD desse total $ rea#sorvido) * &ator mais importante no controle do cálcio $ o 91) A a#sor"ão de &os&ato ocorre &acilmente) * &os&ato $ quase todo a#sorvido a partir do intestino e depois e'cretado na urina) Essa e'cre"ão $ controlada por um mecanismo de %rans/$rdamen%$, ou se3a, quando o nível de &os&ato está #ai'o, pára-se de e'cretá-lo pela urina, rea#sorvendo tudo, e no caso de e'cesso, a ta'a de perda de &os&ato $ diretamente proporcional ao aumento adicional) *s ossos comp+em-se de uma matri% org0nico resistente, &ortalecida por sais de cálcio) A matri% óssea $ composta principalmente por &i#ras colágenas (JBD a JH D, locali%adas ao longo das linhas de &or"a con&erem ao osso sua resistncia a tensão, o restante $ a su#st0ncia &undamental) *s sais cristalinos que comp+e os ossos são principalmente cálcio e &os&ato, &ormando 6idr$@ia'a%i%a - Ca"#OJO2() A organi%a"ão das &i#ras e cristais produ% uma estrutura dotada de &or"a tnsil e compressiva do osso) As &i#ras mais os sais são responsáveis pela resistncia óssea) As concentra"+es de cálcio e &os&ato no líquido e'tracelular são su&icientes para causar precipita"ão da hidro'iapatita, por$m alguns ini#idores, como o 'ir$.$s.a%$9 não permitem isso) ortanto a hidro'iapatita só consegue precipitar no osso) * estágio inicial da produ"ão óssea consiste na secre"ão de mol$culas de colágeno e da su#stancia &undamental por osteo#lastos) As mol$culas de colágeno se polimeri%am e o tecido resultante, por sua ve%, trans&orma-se em osteóide (semelhante = cartilagem) X medida que o osteóide $ &ormado, certa quantidade de osteo#lastos vem a ser encarcerada no osteóide e torna-se quiescente, &ormando os osteócitos) ?entro de alguns dias os sais de 20
cálcio come"am a precipitar so#re as super&ícies das &i#ras colágenas &ormando os cristais de hidro'iapatita algum tempo depois de sua deposi"ão) Essa precipita"ão provavelmente ocorre por ini#i"ão do piro&os&ato por su#st0ncias produ%idas pelos osteo#lastos) 1á uma parte da composi"ão do osso responsável por um tipo interc0m#io de cálcio entre osso e líquido e'tracelular (cálcio intercam#iável) Esse interc0m#io permite a rápida normali%a"ão da quantidade de cálcio nos líquidos corpóreos no caso de perda ou adi"ão rápida de cálcio nesses líquidos) Esse sal $ depositado nos ossos so# a &orma de sal mo#ili%ável, como o 7a1*C e outros amor&os) * cálcio intercam#iável permite a &orma"ão de um mecanismo tamponamento) * osso so&re continua deposi"ão de osteo#lastos e ininterrupta a#sor"ão nos locais onde os osteoclastos se encontram ativos) Esses processos mantm-se em equilí#rio, de &orma que a deposi"ão e a a#sor"ão óssea são equivalentes entre si (manuten"ão da massa, a rea#sor"ão $ &eita por a"ão de vilos, que secretam en%imas proteolíticas e ácidos) A remodelagem óssea $ muito importante para adapta"ão ao estresse ósseo, tra"ão e preserva"ão da resistncia do osso) * reparo de uma &ratura ativa os osteo#lastos periósteos e intra-ósseos da região, al$m disso estimula a &orma"ão de outros destes a partir de c$lulas osteoprogenitoras) Em um curto período de tempo há &orma"ão do calo ósseo (matri% óssea e tecido ósseo) Om &ator importante na a#sor"ão do cálcio $ a vitamina ? (aumenta a#sor"ão de cálcio no intestino, e&eitos so#re a deposi"ão e a a#sor"ão ósseas, por$m ela deve estar na sua &orma ativa de ,H-diidro'icolecalci&erol, assim ela proporciona um aumento de uma proteína ligante de cálcio nas c$lulas epiteliais intestinais) ara que a vitamina torne-se ativa ela passa por uma s$rie de rea"+es no &ígado e nos rins) @a pele há &orma"ão de colecalci&erol pela e'posi"ão ao sol, esse colecalci&erol $ convertido em Hhidro'icolecalci&erol no &ígado (essa rea"ão $ controlada por &eed#ac8) @os rins o Hhidro'icolecalci&erol $ convertido em , H-hidro'icolecalci&erol, para que isso ocorra $ necessário paratormnio) A concentra"ão de íons cálcio controla a &orma"ão de ,Hhidro'icolecalci&erol (se a concentra"ão de íons 7a MM estiver alta ini#e a &orma"ão) A vitamina ? promove o aumento de uma proteína ligante de cálcio nas c$lulas epiteliais intestinais) Al$m disso, promove a a#sor"ão de &os&ato no intestino e diminui a e'cre"ão renal de cálcio e &os&ato (aumenta a rea#sor"ão nos tú#ulos renais)
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A gl0ndula paratireóide do adulto cont$m #asicamente c$lulas principais, que secretam grande parte do 91 e talve% ele todo, e as c$lulas o'i&ílicas, que se acredita que não secretam hormnios) * 91 $ sinteti%ado na &orma de um pr$-pró-hormnio, com B aminoácidos que $ clivado &ormando um pró-hormnio com JB aminoácidos, que so&re uma nova clivagem &ormando o hormnio com RC aminoácidos) * 91 aumenta a concentra"ão de cálcio sangíneo e diminui a de &os&ato) Ele age aumentando a a#sor"ão óssea de &os&ato e de cálcio, ativando os osteócitos e &ormando osteoclastos, (o osteoclasto não tem receptor de 91, no osteo#lasto o 91 estimula a síntese e principalmente a rea#sor"ão diminui a e'cre"ão de cálcio e aumenta a de &os&ato pelos rins, aumenta a a#sor"ão de cálcio e &os&ato pelo intestino) 6rande parte dos e&eitos do 91 so#re seus órgãos-alvo $ mediada pelo mecanismo de segunda mensageiro do A>c) A calcitonina, produ%ida nas c$lulas 7 ou para&oliculares da tireóide, tende a diminuir as concentra"+es plasmáticas do cálcio e, em geral, tem e&eitos opostos aos do 91) N um hormnio peptídeo com aminoácidos) * aumento da concentra"ão de cálcio $ o principal estímulo para a produ"ão de calcitonina) Ela diminui a concentra"ão plasmática de cálcio, diminuindo atividade a#sortiva dos osteoclastos e tam#$m de osteo#lastos por um longo período) Ela participa do controle do cálcio, por$m o 91 $ muito mais importante na reali%a"ão dessa &un"ão) Entre as anormalidades causadas pelo cálcio estão o hipoparatireidismo (queda do 91 ! hipocalcemia, o hiperparatireoidismo, raquitismo (de&icincia de vitamina ?, hipocalcemia e hipo&os&atemia) @o adulto causa osteomalácia - amolecimento do osso e esteatorr$ia ! queda da a#sor"ão de vitamina ? e cálcio e a osteoporose (diminui"ão da matri% óssea)
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FUNÇLE4 RE#RODUTIH!4 M!4CUIN!4 O4 2ORM3NIO4 4EXU!I4 M!4CUINO4 E ! GNDU! #INE! As &un"+es reprodutivas masculinas podem ser divididas em trs su#níveis2 a espermatognese (produ"ão de espermato%óide, o ato se'ual masculino e a regula"ão das 23
&un"+es se'uais masculinas por diversos hormnios) A espermatognese ocorre em todos os tú#ulos seminí&eros durante a vida se'ual ativa (após a pu#erdade, como consequncia da estimula"ão pelos hormnios gonadotrópicos da hipó&ise anterior) As estruturas reprodutivas masculinas são2 - 9estículos2 &ormado por tú#ulos seminí&eros) - 9ú#ulos seminí&eros2 &orma"ão dos espermato%óides - Epidídimo2 amadurecimento e arma%enamento dos espermato%óides) - 7anal de&erente - róstata - Yesículas seminais - ?ucto e3aculatório - 6l0ndulas de 7oZper - Oretra Espermatognese A espermatognese come"a por volta dos anos e continua pelo resto da vida, mas sua intensidade diminui com a idade) ?urante a em#riognese as c$lulas germinativas primordiais migram para os testículos e &ormam as espermatognias, que se multiplicam) @os tú#ulos seminí&eros há um grande número de espermatognias, uma parte delas se di&erencia para &ormar os espermato%óides) As c$lulas de Sertolli, presentes nos tú#ulos seminí&eros, &ormam a #arreira hemato-testicular, que di&iculta o contato de su#st0ncias presentes no sangue com os gametas em &orma"ão) Essas c$lulas são responsáveis por guiar para a lu% do tú#ulo seminí&ero e alimentar as espermatognia) A espermatognese se inicia por estímulo hormonal) * período para que ocorra a &orma"ão de espermato%óide $ cerca de PC dias, por isso o tratamento de reposi"ão hormonal deve ser &eito pelo menos por um ciclo) Etapas da &orma"ão dos espermato%óides2 (Espermatognia (n -[ espermatócito G (n -[ espermatócito GG (n -[ espermátides ( cromossomos ! carrega apenas metade das características gen$ticas -[ espermato%óide) As espermátides possuem características de c$lulas epitelioides modi&icando-se (espermiognese para &ormar o espermato%óide, que possui ca#e"a e cauda) @a ca#e"a do espermato%óide encontra-se o núcleo condensado com a mem#rana plasmática e uma &ina camada citoplasmática) @a parte e'terna encontra-se o acrossomo, que possui en%imas semelhantes aos lisossomos (en%imas proteolíticas dissolvem as proteínas a#rindo a corona radiata e a hialuronidase a#re a %ona pelúcida) * &lagelo $ &ormado pelo a'onema, por uma mem#rana celular que o reco#re) @a região pro'imal a cauda há um con3unto de mitocndrias que geram a energia necessária a movimenta"ão) 24
?o epidídimo at$ a ampola do canal de&erente há o arma%enamento de espermato%óides que são li#erados durante o ato se'ual) ?urante o tra3eto, e'istem ini#idores para movimenta"ão do espermato%óide com a &inalidade de poupar energia) *s espermato%óides são transportados por estereocílios) ?epois de e3aculado, as su#st0ncias ini#idoras desaparecem e eles se tornam ativos) * líquido alcalino da próstata neutrali%a o líquido ácido do epidídimo e do canal de&erente, isso li#era os espermato%óides de seu estado de inatividade, ao mesmo tempo estimula sua motilidade) Fatores hormonais que controlam a espermatognese2 \ \ \ \
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9estosterona ! c$lulas de /e]dig ! interstício2 crescimento e divisão das c$lulas germinativas) /1 ! estimula as c$lulas de /e]dig a produ%ir testosterona) FS1 ! atua nas c$lulas de Sertoli (sem essa estimula"ão não ocorreria e espermiognese Estrognios ! produ%idos c$lulas de Sertoli atrav$s da testosterona, são necessários a espermiognese) ?entro dos tú#ulos seminí&eros a concentra"ão de estrognios $ maior que na circula"ão) A c$lula Sertoli converte testosterona em estradiol (aromatase) 61
>atura"ão dos espermato%óides ocorre no epidídimo) Gnicialmente eles são imóveis e in&$rteis (R a C horas no epidídimo depois desenvolvem a capacidade de mo#ilidade) A produ"ão diária de espermato%óides $ de cerca B milh+es) Esses espermato%óides são arma%enados no epidídimo e canal de&erente) A propriedade &$rtil $ mantida por ms) Após sua &orma"ão nos tú#ulos seminí&eros, os espermato%óides passam para o epidídimo) Oma pequena quantidade de espermato%óides pode ser arma%enada no epidídimo, mas a maior parte deles &ica no canal de&erente) As vesículas seminais produ%em o maior volume do e3aculado (IBD) >uco cont$m &rutose, ácido cítrico, &i#rinognio, prostaglandinas (possivelmente indu% contra"+es contrárias no útero e trompas de Falópio, reage com o muco cervical &eminino tornando-o mais receptivo e su#st0ncias nutritivas) ?urante o processo da e3acula"ão, cada vesícula seminal lan"a seu conteúdo no ducto e3aculatório logo após o canal de&erente ter aí e'pelido os espermato%óides) Gsso aumenta muito o volume do smen e3aculado) A gl0ndula prostática secreta um líquido &ino, leitoso, levemente alcalino, que a3uda a neutrali%ar a acide% dos outros líquidos seminais) 7ontm íons cálcio, citrato, &os&ato, uma en%ima de coagula"ão e uma pr$&i#rinolisina) * smen, que $ e3aculado durante o ato se'ual masculino, $ constituído pelos líquidos oriundos do canal de&erente, das vesículas seminais, da próstata e das gl0ndulas mucosas, especialmente as gl0ndulas #ul#ouretrais) Formam-se coágulos no smen que são degradados pela &i#rolisina) @a primeira secre"ão do estímulo se'ual não tem 25
espermato%óides, $ composta apenas de muco para lu#ri&ica"ão vindo das gl0ndulas #ul#ouretrais) Ao ser e3aculado os espermato%óides ainda não tm a capacidade de &ertili%a"ão) @o ducto de&erente li#era"ão dos &atores ini#itórios, que são eliminados pelo líquido uterino e tu#as) 1á en&raquecimento da mem#rana do acrossomo (distanciamento das vesículas de colesterol, que se torna-se permeável ao 7a MM ativando a mo#ilidade) Ao ser e'pelido do &olículo ovariano para as tu#as uterinas, o óvulo tra% consigo múltiplas camadas de c$lulas) Antes de poder &ertili%ar o óvulo, o espermato%óide deve, primeiro, atravessar a camada de c$lulas da granulosa e, depois, penetrar no espesso revestimento do óvulo propriamente dito, a %ona pelúcida) * acrossomo do espermato%óide li#era, então, a en%ima hialuronidase que a#re espa"o entre as c$lulas da granulosa de modo que o espermato%óide possa chegar at$ o óvulo) @a %ona pelúcida há uma liga"ão especi&ica entre proteínas receptoras e a mem#rana anterior do espermato%óide) Acrossomo dissolve e li#era as en%imas que a#rem uma via de penetra"ão para a ca#e"a do espermato%óide) Fusão do oócito e do espermato%óide) /iga"ão do oócito ao espermato%óide promove a li#era"ão de gr0nulos pelo oócito que impedem a liga"ão de outro espermato%óide)
* ato se'ual masculino *s mais importantes sinais nervosos para desencadear o ato se'ual masculino originam-se na glande, pois ela cont$m um sistema altamente organi%ado de órgãos terminais sensitivos, que transmitem para o sistema nervoso central um tipo um tipo especial de sensa"ão denominado sensa"ão se'ual) A a"ão massageadora do ato se'ual so#re a glande estimula os órgãos terminais sensitivos, enquanto os sinais se'uais, por sua ve%, transitam pelo nervo pudendo, e daí para a por"ão sacral da medula espinhal, por meio do ple'o sacro, su#indo, por &im, pela medula, at$ áreas não determinadas do c$re#ro) *s impulsos tam#$m podem chegar = medula espinhal a partir de áreas ad3acentes ao pnis para au'iliar na estimula"ão do ato se'ual) A estimula"ão do escroto e das estruturas perineais, por e'emplo, pode enviar = medula impulsos que aumentam a sensa"ão se'ual) Estímulos psíquicos apropriados podem aumentar muito a capacidade de reali%a"ão do ato se'ual de uma pessoa) * simples &ato de um homem ter pensamentos se'uais, ou at$ mesmo sonhar que o ato se'ual está sendo reali%ado, pode &a%er com que o ato ocorra e culmine na e3acula"ão) Entretanto, o c$re#ro não $ estritamente necessário para a reali%a"ão do ato se'ual) A medula atrav$s de mecanismos re&le'os próprios integrados $ su&iciente para a reali%a"ão do ato se'ual) A ere"ão $ a primeira consequncia da estimula"ão se'ual masculina) Ela ocorre atrav$s dos nervos parassimpáticos)
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*s sinais parassimpáticos passam da região sacral da medula, atrav$s do nervos p$lvicos para o pnis) Essas &i#ras parecem li#erar o'ido nítrico e YG- peptídeo intestinal vasoativo que dilatam as art$rias do pnis, rela'am a musculatura lisa dos corpos cavernosos e espon3osos permitindo que o sangue arterial &lua com alta pressão para o tecido er$til do pnis e ocluem o e&lu'o venoso) A lu#ri&ica"ão tam#$m e &un"ão do S@A parassimpático (secre"ão das gl0ndulas #ul#ouretrais) Emissão (precursora da e3acula"ão ! contra"ão do canal de&erente at$ a &orma"ão do smem na uretra interna e a e3acula"ão (enchimento da uretra interna ! sinais sensoriais de plenitude dos órgãos genitais internos são &un"+es nervosa simpática)
5egula"ão hormonal *s testículos secretam vários hormnios se'uais masculinos, que são coletivamente denominados andrognios (qualquer hormnio esteróide que tem e&eito masculini%ante) * mais signi&icativo $ a testosterona) A testosterona $ &ormada pelas c$lulas intersticiais de /e]dig, situada nos interstícios entre os tú#ulos seminí&eros) Em geral, a testosterona $ responsável pelas características distintivas do corpo masculino) @os tecidos a testosterona $ trans&ormada em diidrotestosterona) Esse hormnio pode ser transportado ligado a al#umina, glo#ulina de liga"ão de hormnios se'uais (S16^) *s testículos geralmente descem para o escroto durante os últimos dois ou trs meses de gravide%, quando estão secretando quantidade adequada de testosterona)
convertida em diidrotestosterona pela en%ima H-al&a-redutase, a diidrotestosterona liga-se a proteína-receptor que migra para o núcleo e promove a transcri"ão do ?@A e tradu"ão do 5@A) A gl0ndula hipó&ise anterior secreta dois hormnios gonadotrópicos principais2 o hormnio &olículo-estimulante (FS1 e o hormnio luteini%ante (/1) Am#os desempenham pap$is importantes no controle da &un"ão se'ual masculina) * /1 estimula as c$lulas intersticiais de /e]dig a produ%irem testosterona) A gonadotro&ina corinica, produ%ida pela placenta, estimula a &orma"ão de c$lulas de /e]dig durante a gesta"ão) A conversão das espermatognias em espermatócitos nos tú#ulos seminí&eros $ estimulada pelo FS1) A regula"ão da secre"ão hipo&isária de /1 e FS1 $ &eita pelo hipotálamo atrav$s do hormnio li#erador de gonadotro&inas (6n51, que cont$m B aminoácidos) A testosterona apresenta &eed#ac8 negativo para o /1, enquanto a ini#ina apresenta &eed#ac8 negativo para o FS1) A ini#ina $ produto das c$lulas de Sertoli) * c0ncer de próstata $ uma causa comum de morte, sendo responsável por a D de todas as mortes de indivíduos masculinos) Oma ve% instalado um c0ncer de próstata, as c$lulas cancerosas são geralmente estimuladas pela testosterona, sendo ini#idas pela retirada dos testículos) Osualmente, o c0ncer prostático tam#$m pode ser ini#ido pela administra"ão de estrognios) Entre outras anormalidades do sistema reprodutor masculino temos2 hiperplasia prostática #enigna (aumento do tamanho da próstata, hipogonadismo masculino (testículo não &uncional no &eto, desenvolve os órgãos se'uais masculinos, eunuquismo (perda do testículo antes da pu#erdade, &ica com algumas características se'uais in&antis por toda a vida, anormalidades hipotal0micas-hipo&isárias e testiculares)
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FI4IOOGI! FEMININ! !NTE4 D! GR!HIDE E O4 2ORM3NIO4 FEMININO4 * aparelho reprodutor &eminino $ constituído por2 ovários, tu#as uterinas, útero e vagina) Epit$lio germinativo2 óvulos primordiais são envolvidos por uma camada de c$lulas granulosas ! &olículo primordial) @os meados de cada ciclo mensal, há o desenvolvimento de &olículos ovarianos, mas apenas um torna-se maduro e um único óvulo $ e'pelido para a cavidade a#dominal) *s outros &olículos que iniciaram o desenvolvimento tornam-se atr$sicos) Esse óvulo segue, então, at$ o útero passando por uma das tu#as uterinas e, caso tenha sido &ertili%ado por um espermato%óide, implanta-se no útero, onde se trans&orma num &eto, com placenta e mem#ranas &etais) X $poca da pu#erdade, os dois ovários contm BB)BBB a CBB)BBB óvulos) 7ada óvulo $ circundado por uma camada única de c$lulas e $ denominado &olículo primordial) ?urante todo o período reprodutivo da mulher, apenas cerca de CBB desses &olículos se desenvolvem o su&iciente para e'pelir seus óvulos, enquanto os demais se degeneram) X $poca do &inal do período reprodutivo, que $ denominado menopausa, apenas alguns &olículos primordiais permanecem nos ovários e degeneram-se logo depois) @o sistema hormonal &eminino, o hipotálamo produ% o hormnio li#erador de gonadotropinas que estimulam a hipó&ise anterior a produ%ir o hormnio &olículoestimulante (FS1 e o hormnio luteini%ante (/1) *s hormnios ovarianos estrognio e progesterona são produ%idos em resposta aos dois hormnios li#erados pela hipó&ise anterior) A dura"ão do ciclo menstrual $, em m$dia, de R dias, mas pode variar de -CH dias) *s dois resultados mais signi&icativos do ciclo se'ual &eminino $ a li#era"ão, geralmente de apenas , óvulo e a prepara"ão do útero para a gravide%) * início dos ciclos se'uais mensais ocorre entre os e H anos de idade4 esse início $ denominado menarca e esse período da vida das meninas $ chamado de pu#erdade) 9anto FS1 como o /1 estimulam suas c$lulas-alvo ovarianas a se com#inar com receptores de mem#rana altamente especí&icos) Ativa"ão do sistema de segundo mensageiro ! A>c e produ"ão de hormnios) ?esenvolvimento dos &olículos ovarianos2 &olículo primordial, &olículo primário (houve crescimento em rela"ão ao primordial) @o início de cada ciclo se'ual &eminino, imediatamente após a menstrua"ão, as concentra"+es dos hormnios hipo&isários FS1 e /1 aumentam) * FS1 tem um aumento maior e estimula o desenvolvimento de I- &olículos ovariano) roli&era"ão das c$lulas granulosas e &orma"ão das tecas (interna ! secretora e e'terna - &i#rosa) Esse período corresponde = &ase proli&erativa) Secre"ão de 30
líquido &olicular &ormando o antro) Formam-se os &olículos vesiculares (produ"ão de estrógeno aumenta receptores de FS1 ! &eed#ac8 positivo, aumenta receptores de /1) Apenas um &olículo torna-se maduro, o restante involui e tornam-se atr$sicos) @a mulher que apresenta um ciclo se'ual normal (R dias, a ovula"ão ocorre C dias após o início da menstrua"ão) * óvulo $ li#erado cercado de pequenas c$lulas, a corona radiada) Apro'imadamente dois dias antes da ovula"ão a secre"ão de /1 pela hipó&ise anterior aumenta acentuadamente elevando-se de I a B ve%es) Simultaneamente, o FS1 aumenta cerca de duas ve%es) A massa de c$lulas da granulosa que permanece no ovário no local da ruptura do &olículo trans&orma-se no corpo lúteo) * corpo lúteo secreta grandes quantidades de progesterona e estrognio, principalmente progesterona) Após vários dias da &ase lútea do ciclo ovariano, a grande quantidade de estrognio e progesterona secretada pelo corpo lúteo causa e&eito de &eed#ac8 so#re o hipotálamo, redu%indo a secre"ão de /1 e FS1) A partir do P ou R dias o corpo lúteo come"a a regredir, &ormando então o corpo al#icans) Segue-se então um novo ciclo ovariano) *s estrógenos e as progestinas constituem os dois tipos de hormnios se'uais ovarianos) Sem dúvida, o mais importante dos estrógenos $ o estradiol, e a progestina mais importante $ a progesterona) *s estrógenos promovem principalmente a proli&era"ão e o crescimento de c$lulas corporais especi&icamente ligadas ao se'o, sendo responsáveis pelo desenvolvimento da maioria das características se'uais secundárias &emininas) or outro lado, as progestinas destinam-se quase totalmente = prepara"ão &inal do útero para a gravide% e das mamas para a amamenta"ão)
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* estrógeno e a progesterona são transportados ligados a proteínas, principalmente al#umina e glo#ulina ligadora de hormnios se'uais) A degrada"ão desses hormnios ocorre no &ígado, &ormando glicuronídeos e sul&atos, e'cretados pala #ile e &ígado) *s estrognios promovem o crescimento do útero, mudan"as no revestimento do útero e trompas de Falópio) 9am#$m $ responsável pelo desenvolvimento das mamas, crescimento ósseo (ini#e atividade osteoclástica ! menopausa ! isso para, deposi"ão de gordura) A progesterona tem &un"ão secretora no endom$trio, diminui a &reqncia e amplitude das contra"+es uterinas, tem &un"ão secretora das tu#as uterinas, aumenta o volume das mamas ! desenvolvimento de alv$olos) A menstrua"ão $ causada pela redu"ão do estrognio e progesterona) * sangue do ciclo menstrual não coagula, pois a mulher tem &i#rinolisina, que $ li#erada 3unto com o material necrótico) Se não tiver quantidade su&iciente, ocorre &orma"ão de coágulo) Gsso tam#$m ocorre quando o volume menstrual $ muito alto)
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Ato se'ual &eminino2 1á estimula"ão psíquica e tátil (local ! mamilo, vulva, períneo, vagina e clitóris) * dese3o se'ual $ maior pró'imo a ovula"ão) Ere"ão e lu#ri&ica"ão ! tecido er$til no clitóris e in&iltrado vaginal ! S@A parassimpático- acetilcolina, ó'ido nítrico e YG (promovem vasodilata"ão das art$rias que irrigam) As gl0ndulas de ^ertholin produ%em muco que &acilita a penetra"ão) 7ontra"+es rítmicas da musculatura do períneo) ?ilata"ão do canal cervical ! B minutos) 9ensão muscular no corpo inteiro, resolu"ão (rela'amento) Fertilidade &eminina2 o óvulo tem dura"ão de cerca de Ch) * espermato%óide $ viável por at$ H dias)
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GR!HIDE E !M!MENT!ÇÃO