MESTRADO MESTRADO ASSOCIADO UFMG-UNIMONTES EM SOCIEDADE, AMBIENTE E TERRITÓRIO Disciplina: Cultura, População e Natureza Professores: Flávia Galizoni, Felisa Anaya e Andréa Narciso estrando: !a"uel de Fáti#a Alves
!esen$a: % lu&ar da natureza e a natureza do lu&ar: &lo'alização ou p(s) desenvolvi#ento* desenvolvi#ento* Arturo +sco'ar O auto autorr Artu Arturo ro Esco Escoba barr apon aponta ta no text texto o a rela relaçã ção o da glob global aliz izaç ação ão econ econôm ômic ica, a, com com base base em expe experi riên ênci cias as loca locais is e com com dest destaq aque ue para para a dificuldade dificuldade de trabalhar trabalhar realidades realidades locais. locais. dentifico dentificou u ainda as quest!es quest!es de como buscar alternati"as a modelos de inspiração capitalista e de como dar "isibilidade a outros modos de "ida. E menciona, com referência ao binômio sociedade#natureza, e "ê o su$eito dentro do ambiente. Apontou a import%ncia de identificarem as estrat&gias, isto &, como são entendidos os debates sobre a natureza e sobre o lugar. Ele retrata que o conceito de 'lugar( foi no"amente abordado de ")rios pontos de "ista, de sua relação com o entendimento b)sico de ser e conhecer, at& seu destino sob a globalização econômica e * medida que que cont contin inua ua send sendo o uma uma a$ud a$uda a ou impe impedi dime ment nto o para para pens pensar ar a cult cultur ura a +E-OA/, Arturo0. 1a perspecti"a do autor, & no lugar que se con$ugam as complexas relaç!es entre os dom2nios biof2sicos e humanos +f2sico#qu2mico, org%nico e cultural0 que esclarecem configuraç!es particulares da natureza e da cultura, da paisagem e do lugar3 & onde as entidades socionaturais hist4ricas habitam e se formam. Em relação a ecologia pol2tica dos mo"imentos sociais, Escobar aposta na elab elabor oraç ação ão de uma uma pers perspe pect cti" i"a a &tic &tica a na medi medida da em que que prop prop!e !e um questi question oname amento nto episte epistemol mol4gi 4gico co da modern modernida idade de e do desen" desen"ol" ol"ime imento nto,, apontando na direção de definiç!es b)sicas sobre o que & "ida. Ao pri"ilegiar os saberes subalternos da natureza, uma das alternati"as & articular pol2ticas ecol4g ecol4gica icas s 5nicas 5nicas que amarram amarram a quest quest!es !es de di"ers di"ersida idade de,, difere diferença nça e interculturalidade, tendo a natureza como agente central. O antrop4logo Arturo Escobar tem proposto que se de"e abdicar pela busca do desen"ol"imento. sto porque, em sua "isão o desen"ol"imento em si & pre$udicial uma "ez que ele & capitalcêntrico. O que significa isto6 ignifica dizer que o desen"ol"imento est) ligado matricialmente ao crescimento do capitalismo, ou se$a, do sistema que ob$eti"a o lucro. 7ucro que se transforma pre$ pre$u2 u2zo zo para para outr outros os.. 1ess 1esse e sent sentid ido o & muit muito o peri perigo goso so a proc procla lama maçã ção o do desen"ol"imento posto que ele implicou historicamente e geograficamente em destruição do outro. e o desen"ol"imento & em si capitalista isso significa dizer que ele & essencialmente capitalista. Ele & imuta"elmente capitalista. Entretanto ser) que não estou incorrendo em um erro de afirmar que o desen"ol"imento não pode mudar6 1ão estou sendo metaf2sica e at& mesmo du"idando da capacidade do homem que ele tem de transformar6 A pala"ra desen"ol"imento & apenas um cognato. 8uem a faz na materialidade & a sociedade. E são os homens que
MESTRADO ASSOCIADO UFMG-UNIMONTES EM SOCIEDADE, AMBIENTE E TERRITÓRIO têm a capacidade da mudança. 9as por que falar tanto de mudança6 :al"ez por que & poss2"el crer que o desen"ol"imento em si não & capitalista. 9as ele precisa de alguns rea$ustes estruturais. A reorientação do desen"ol"imento passa pela reposição do sistema. 1um sistema em que a ci"ilização, & capitalista, orientada pelo lucro, mais "alia e na exploração da natureza e do trabalhador & preciso mudar a forma de ser do desen"ol"imento. sso para que não romantizemos os subdesen"ol"idos, uma "ez que o subdesen"ol"imento & uma forma de ser do desen"ol"imento3 & seu co#constituti"o dial&tico3 não & algo exterior, mas simult%neo.
!+F+!NC-A. /-/0-%G!1F-CA.
Escobar, Arturo. % lu&ar da natureza e a natureza do lu&ar: &lo'alização ou p(s)desenvolvi#ento* En libro: A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-americanas. Edgardo Lander (org). -olecci4n ur, -7A-O, -iudad Aut4noma de uenos Aires, Argentina. setembro ;<<=. pp.>??#>@.