PONTOS-GATILHO Uma abordagem concisa
SIMEON NIEL-ASHER
PONTOS-GATILHO Uma abordagem concisa
PONTOS-GATILHO
Uma abordagem concisa Simeon Niel-Asher
A
Manole
Cotxciscc Book cfT rigg cr Points Points Título do original cm inglês: The Cotxcis Cop yright O 2005 bv No rth Atlantic Books. Tod os os direitos rese reserva rvados. dos.
Traduçã Tradução: o: Arthur Gcorg Schmidt Professor de de Anatomia e Fisiologia Hum ana da Universidade Paulista Paulista (t*MP) (t*MP) Especialis Especialista ta em Anatom ia Cirú rgica da Face pela pela Universidade de Sâo Paulo (fsp) Mestre cm X curocicnciax e Comp ortam ento pela pela Universidade de Sào Paulo (i:$p (i:$p)) Fábio César Prosdócimi Mestre em N curocicncias c Com porta men to pela Universidade de S&o S&o Paulo (U5P (U5P)) Especialis Especialista ta em Anatom ia C irúgica pela pela Universidade de Sào Paulo Professor de Morfologia Humana da Universidade Nove de Julho ( u x i x o v e ) Professor de Anatom ia e Fisiologia Hum ana da Universidade Paulista Paulista (UKIf) Pr ep ara do e revisão: Depto. editorial da F.dit F.ditora ora Man ole Edito ração eletrônica: eletrônica: JLG - F.ditoraça F.ditoraçaoo Gráfica Capa: Hélio de Almeida
Dados Internacion Internacionais ais de de Catalog ado na Publicaçã Publicaçãoo (C IP) (Câmara Brasileira Brasileira do Livro. SP. SP. Brasil) Niel-Ashcr, Simeon Pontos-gatilho : uma abordagem concisa / Sim eon NielAsh er; (traduçã (traduçãoo Fáb ioC &a r Prosdócimi, Arthur Cíeorg Cíeorg Schmidt) . -- Barueri, S P : Manole , 2008 2008.. Título original: original: The concisc book of trigger points. points. Bibliografia. ISB N 978*85-204' 978*85-204'2684-5 2684-5 1. Doen ças crônicas - Tratamento - Ma nuais 2. Sínd rom e da dor miofascial - Tratamento Tratamento - Manua is I. Titulo. CDD-616.74 _______________________ _______________ _______________ ____________ ____ N L M - W E 140 08-10663 _______________ Índices para catálogo sistemático: 1. Ponto s-gati lho : Mia lgia s : Med icin a 616.74
Tod os o s direitos reservados reservados.. Nenh uma parte parte deste deste livro poderá ser reproduzida, por qualquer processo, sem a pcrmisvto expressa do* editores. £ proibida a reprodução po r xerox. xerox. F.diçào F.diçào brasileira - 2008 Direitos em língu a portuguesa adqu iridos pela pela:: Hditora Manole l.tda. Av. Av. Ceei, 672 - Tamboré 06460-120 06460 -120 - Baruer Baruerii - SP - Bras Brasil il Tc U (11) 4196-6000 Fax: (11) 4196-6021 www.manole.coni.br info0toanolc.com.br Impresso no Brasil Printcd in Brazít
Sumário Sobre este Livro
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C on sid er aç õe s s ob re a In er va çã o Periférica
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Capítulo 1 0 Corpo em M o vim ento Terminologia Direcional Anatôm ica Regiões do Corpo Planos do Corpo Movim entos Anatômicos Músculo Estriado Esquelético Forma dos Músculos (Arranjo dos Fascículos) Mecânica Musculoesquelética Fáscia e Miofáscia Fixação Muscular Desenvolvimento Embriológico e Miofascial Capitulo 2 Aspectos Gerais do s Pontos-Gatilho Definição Prevalência Embriogènese Evidências Pontos de Acupuntura ou Acupressão e Pontos-Gatilho Fibromialgia Capitulo 3 Fisiologia dos Pontos-Gatilho Visão Geral da Estrutura do Músculo Estriado Esquelético Classificação dos Pontos-Gatilho Sintomas dos Pontos-Gatilho Observações Clínicas Capítulo 4 Protocolos de Técnicas Terapêuticas Palpaçáo Injeções Técnica de Agulham ento Seco Técnica de Crioterapia e Alon gam ento Terapia Ma nual - Protocolos de Liberação de Pontos-Gatilho Modificações das Técnicas de Energia
11 12 15 17 18 24 26 28 33 34 36 37 38 38 38 39 39 39 41 42 45 46 47 51 52 53 54 54 56
Muscular e de Liberação Posicionai Técnicas de Massagem Questões Freqüentes
57 58 59
Capítulo 5 M úsculo s da Cabeça e do Pescoço Epicránico (Occipitofrontal) Orbicular do Olho Masseter Temporal Pterigóideo Lateral Pterigóideo Mediai Digástrico Escalenos Anterior, Médio e Posterior Esternocleidomastóideo
61 62 64 66 68 70 72 74 76 78
Capitulo 6 M ú s cu lo s d o T ron co e d a Co lu n a V ertebral Eretor da Espinha Músculos Cervicais Posteriores Multifi dos / Rotadores Esplênio da Cabeça / Esplênio do Pescoço Oblíquo Externo do Abdome Transverso do Abdom e Reto do Abdom e Quadrado do Lombo lliopsoas (Psoas Maior / llíaco)
81 82 84 86 88 90 92 94 96 98
Capitulo 7 M úsculo s do O m bro e d o Braço Trapézio Levantador da escápula Ro mb óid e M aio r e Ro mb óide M e no r Serrátil Anterior Peitoral Maior Latíssimo do Dors o Deltóide Supra-espinal Infra-espinal Redondo Menor Subescapular Redondo Maior Bíceps Braquial Tríceps Braquial
101 102 104 106 108 110 112 114 116 118 120 122 124 126 128
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Pontos-Gatilho - Um a Ab ordage m C oncisa
Capitulo 8 M ú sculos do Antebraço e da M ã o Pronador Redondo Palmar Longo Flexores do Carpo Braquiorradial Extensores do Carpo Extensor dos Dedos Supinador Opone nte do Polegar / Adu tor do Polegar Pequenos Músculos da M ão Capítulo 9 Músculos do Quadril e da Coxa Glúteo Máximo Tensor da Fáscia Lata Glúteo M édio Glúteo Mínim o Piriforme Mú sculo s Isquiotibiais (Posteriores da Coxa) Músculos Adutores Pectíneo Sartório Quadríceps Femoral
131 132 134 136 138 140 142 144 146 148 151 152 154 156 158 160 162 164 166 168 170
Capítulo 10 M úsculo s da Perna e do Pé Tibial Anterior Extensor Lon go d os Dedo s / Extensor Longo do Hálux Fibulares Longo, Curto e Terceiro Gastrocnêmio Plantar Sóleo Popliteo Flexor Long o d os Ded os / Flexor Longo do Hálux Tibial Posterior Músculos Superficiais do Pé Músculos Profundos do Pé
173 174 176 178 180 182 184 186 188 190 192 194
Glossário de Termos M édicos
197
Referências Bibliográficas
203
índice Geral
205
índice de M úsculo s
208
Sobre este Livro Este livro está organiz ado em um formato de consulta prático, a fim de oferecer informações úteis sobre os pontos-gatilho relacionados aos principais músculos estriados esqueléticos, fundamentais para massagem, fisioterapia e terapias corporais. Cada grupo muscular é abordado em uma seção específica diferenciada por cores para proporcionar uma rápida consulta. Detalhes como origem, inserção, inervação e ação de cad a m ús culo atendem às necessidades de estudantes e profissionais e são apresentados de maneira uniforme ao longo de todo o livro. Um exemplo é mostrado logo abaixo. Textos sucintos explicam cada tópico destacado em ne grito (alguns músculos apresentam uma versão abreviada). Deve-se observar que a localização do ponto-gatilho em um músculo não corresponde a uma ciência exata. O critério mais freqüente na maioria do s livros para su a localização consiste em m arcá-los com um "X ". Entretanto, o uso d o "X " p ara in dicar os pontos p ode ser interpretado de maneira incorreta. Os pontos-gatilho tendem a se desenvolver no ventre muscular, na região da placa motora. Quand o possível, a localização mais freqüente do ponto-gatilho principal é indicada. É importante notar que esses pontos-gatilho não são "fixos"; servem apena s como pon tos de referência. N o âmbito da prática clínica, é possível verificar que a localização do ponto-gatilho varia. A variação da direção, da amp litude e da força aplicada exerce também um impacto na localização d o ponto-gatilho.
Nome do músculo
Alguns exercícios fundamentais para o alongamento do músculo
Origem do nome do músculo
Fixação que permanece relativamente imóvel durante a contração muscular
Fixação que se desloca Movimento ou efeito determinado pela contração muscular Nervo moto r que inerva o músculo Atividade cotidiana para a qual o músculo contribui .Sintomas ou áreas de disfunção Área de do r relacionada a um ponto-gatilho especifico —
Qual será o problema? Outros pontos-gatilho muscular com padrão semelhante
Zona d e distribuição da dor relacionada a ponto(s)-gatilho especifico
Exercícios de alongamento indicados para o músc ulo descrito. Para os exercícios mostrados em apenas um lado do corpo, deve-se também repetir o m ovimento com o outro lado.
v Recomendações que \ dev em ser consid erad as pelo especialista e pelo Principais métodos para tratamento de paciente pontos-gatilho (ver págs. 53-57) / y = totalmente indicado = indkado y
Considerações sobre a Inervação Periférica O sistema n ervoso compreende: • O sistema n ervoso central (encéfalo e medula espinal). • O sistema nervoso periférico (incluindo o sistema nervoso autônomo, ou seja, todas a s estruturas neurais fora do encéfalo e da medula espinal). O sistema nervoso periférico é formado por 12 pares de nervos cranianos e 31 pa res de nervos es pinais (com seus ramos subseqüentes). Os nervos espinais são numerados de acordo com seu nível de origem na m edula espinal, conhecido como segm ento medular. Neste livro, a relevância de cada inervação periférica é apresentada junto ao músculo correspon dente, atendendo a todos os leitores que necessitam conhecê-la. No entanto, a informação sobre o seg mento me dular * de origem d as fibras nervosas difere com freqüência entre os vários autores. Isso ocor re porque é extremamente difícil para os anato mistas traçar a via de um a única fibra nervosa através d a rede intrincada de outras fibras nervosas conforme passa por um plexo (plexo = rede de nervos, do la tim plex us, que significa trança). Essa informação, portanto, deriva m ais propriamente da observação clí nica empírica que por meio da dissecção do corpo. Visando oferecer as informações da forma mais precisa possível, seguiu-se nesta obra a proposta de Chris Jarmey e reprod uziu-se o méto do desenvolv ido p or Florence Peterson Kendall e Elizabeth Kendall McCreary {Músculos:ProimeFunções. Barueri: Editora Manole, 2007). Kendall e McCreary reuniram informações dos livros de seis renomados anatomistas: Cunningham, dejong, Foerster e Bumke, Cray, Haym aker e Whoodhall, e Spalteholz. Seguind o o m esmo procedimento, e, portanto, contrapondo os re sultado s com os de Kendall e McCreary, foi adota do neste livro o sistema de destacar as raíz es nervosas mais importantes para cada músculo. Para exemplificar, consideremos o m úsculo supinador, inervado pelo ram o profundo d o nervo radi al C5, 6, (7). O segmento medular pertinente é indicado pela letra [C] e os núm eros [5,6 , (7)1. Números em negrito [p.ex. 6J indicam que há concordância entre a maioria do s autores (pelo menos cinco). Números que não estão em negrito Ip.ex. 5J refletem a concordância entre três ou quatro autores. Nú meros colocados en tre parênteses Ip.ex. (7)1 indicam a concordância entre apenas dois autores ou, quando mais de dois auto res, sugerem a consideração de uma inervação mínima. Quando um segmento medular foi mencionado por apen as um autor, ele foi desconsiderado. Portanto, números em negrito indicam a inervação principal, sem negrito indicam inervação secundária e entre parênteses indicam inervação possível ou infreqüente. M e d u la
Nervo
R aiz d o rsa l Ramo posterior ou dorsal Ramo anterior ou ventral
Raiz ventral
Figura 1: Segmento medular mostrando as raízes nervosas que se unem para formar um nervo espinal, que se divide em ramos anterior e posterior.
* Segmento medular fafurte da matuta espinalque origina um fV fiif /imxts esfmiaxs (um jureons&teemum ncnvfxtra o Lbfoes
ço a/\is sair frfofiyrattte, que éa abertura ertfrr i&tebras .xt/ai entes. o /tenv esp/naffdwittiáo cm um ramof\*tertor ou dorso! (direcionado /wieriorwenU ) c em um ramo anterior ou irntnd (dimionadolateral ou an!erÃ>rmentc) As f/lras dív ran/os fXK tcriorr
0 Corpo em Movimento
1 I
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Pontos-Gatil Pontos-Gatilho ho - Um a Abord agem Concisa Concisa
Terminologia Direcional Anatômica Para descrever a posição relativa de partes do corpo e seus movimentos, é necessário adotar uma posição de referên referência cia inicial inicial universalmente aceita. aceita. A posição padr ão d o corpo, conhecida como posição posição referênci nciaa e consiste cm estar em pé com o corpo ereto, os braços estendid os nas anatômica, serve como referê laterais do tronco tronco e as pa lma s das mãos vo ltadas pa ra a frente frente (ver Figura 1.1) 1.1).. A maior parte da termi termi nologia direcional utilizada refere-se ao corpo como sc ele estivesse na posição anatômica, independente de sua real real posição. Deve-se observar que os term os "esqu erd o" e "dire ito" referem-se referem-se ã pessoa ou obje to visualizado , e não ao leit leitor or..
Figura 1.1: Anterior Em frente; frente; na parte da frente do corpo o u em sua direção. direção.
Figura 1.3: Superior Acima; em direção à cabeça ou á parte superior do corpo ou de uma estrutura.
Figura 1.2: Posterior Atrás; na parte de trás do corpo ou em sua direçáo.
Figura 1.4: Inferior Abaixo; no sentido oposto ao da cabeça ou em direção direção â parte inferior do corpo ou de uma estrutura.
0 C o r po po e m M o v i m e n t o
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Figura 1.5: M e d i a i (do latim m edius, significa "no meio"). Na linha linha media edius, que significa na do corpo ou em sua direção; na parte interna de um membro.
Figura 1.6: Lateral (do latim latus. que significa significa "lado"). N o sentido oposto ao da linha mediana do corpo; na parte externa do corpo ou de um membro. membro.
Figura 1.7: Proximal (do latim pr ox im us . q ue significa significa "próximo"). Próximo ao centro do corp o (o umbigo ) ou ao pon to de fixaçã fixaçãoo de um membro no tronco.
Figura 1.8: Distai (do latim distans. q ue significa significa "distante"). "distante"). Afastado do centro do corpo o u do ponto de fixaçã fixaçãoo de um membro no tronco.
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P o n t o s - G a t i l h o - Um U m a A b or o r d ag ag e m Co Co n c i s a
Figura 1.9: Superficial Na superfície do corpo ou em sua direção.
Figura 1.11: Dorsal Referente à supe rfície posterior, isto é. ao dorso; p.ex.: dorso da mão. dorso do pé. pé.
Figura 1.10: Profundo Distante da superfície superfície do corpo; mais interno. interno.
Figura 1.12: Palmar Referente à superfície anterior da máo. isto é. à palma.
Figura 1.13: Plantar Referente à planta do pé.
0 C o r po e m M o v i m e n t o
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Regiões do Corpo As du as divisões do corpo são a parte axinl, forma da pela cabeça, pescoço e tronco, e a parte apendictilar, formada pelos m embros que estão fixados ao eixo do corpo. A Figura 1.14 (a e b) mostra os ter mos utilizados para indicar áreas específicas do corpo. Os termos entre parênteses indicam as regiões correspondentes às áreas assinaladas. Frontal (testa) Orbital (olho) Cefálica (cabeça)
Oral Cervical
Nasal (nariz) Bucal (bochecha) Mentual (queixo)
----------------- Acromial (ponta do ombro) Axilar (axila)
----------------- Esternal (esterno, osso do peito) Torácica (tórax)
----------------- Mamária (peito) Braquial (braço) Antecubital (região anterior do cotovelo)
Umbilical (umbigo)
Abdominal (abdome)
Antebraq uial (antebraço)
Carpal (punho)
Pélvica (pelve)
Polegar Quadril
Palmar (palma) Digital (dedos)
Púbica (regiáo genital) Inguinal (virilha)
Femoral (coxa) Patelar (região anterior do joelho)
Fibular (parte lateral da perna) Crural (perna)
Tarsal (tornozelo) Podálica (pé) Digital
Hálux
Figura 1.14 a: Termos usad os pa ra indicar áreas específicas do corpo; vista anterior.
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Pontos-Gatilho - Um a Ab ord age m Concisa
Cefálica (cabeça) — Ótica (orelha) Occipital (região posterior da cabeça) Acromial (ponta do ombro) Escapular (escápula)
Braquial (braço) Vertebral (coluna vertebral) Dorsal (costas)
Olecraniana (região posterior do cotovelo) Lom bar (parte inferior das costas) Sacral (sacro)
M ào
Femoral (coxa)
Poplitea (região posterior do joelho)
Glútea (nádegas)
Perineal (entre o á nus e os órgáos genitais externos)
Sural (panturrilha)
Calcânea (calcanhar) Plantar (planta do pé)
Figura 1.14 b: Termos usado s para indicar áreas especificas do corpo; vista posterior.
0 C o r po e m M o v i m e n t o
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Planos do Corpo Os planos referem-se às secções bidimensionais que atravessam o corpo, a fim de se proporcionar uma visualização do cor po ou de pa rtes dele, como se ele fosse cortado por uma linha imaginária. • O plano sagital secciona verticalmente o corpo no sentido ãntero-posterior, dividindo-o em metades direita e esquerda. A ilustração mostra o plano sagital mediano. • O plan o frontal (coronal) cruza verticalmente o corpo, dividindo-o cm partes anterior e posterior, for mando um ângulo reto com o plano sagital. • O plano transve rso ê uma secçáo horizontal que divide o corpo em parte s superior e inferior, forman do um âng ulo reto com os d ois plano s descritos acima. A Figura 1.15 ilustra os planos utilizados com mais freqüência.
Figura 1.15: Planos do corpo.
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Pontos-Gatilho - Um a Ab ord age m Concisa
Movimentos Anatômicos A direção em que parles do corpo se movimentam é descrita em relação ã posição fetal. O movi mento realizado para a ssum ir a posição fetal consiste na flexão dos m embros. O movimento inverso, ou seja, o alongamento do corp o a partir da posição fetal, consiste na extensão dos membros.
b)
Figura 1.16: a) Flexão para a posição fetal; b) Extensão a partir da posição fetal.
Principais Movimentos
Figura 1.17: Flexão: curvar-se para promover uma diminuição do ân gulo entre os o ssos no local de uma articulação. A partir da posiçáo anatôm ica, a flexão geralmente é para a frente, com exceção da a rticulação do joelho, que se projeta para trás. Um a m aneira de lembrar esse m ovime nto é relacioná-lo ã posiçã o fetal. Extensão: alongar-se ou curvar-se para trás, deixa ndo a posição fetal. Hiperextensão: estender o mem bro além de sua amplitude normal.
Figura 1.18: Flexão lateral Curvar lateralmente o tronco ou a cabeça no plano frontal (coronal).
0 C o r po e m M o v i m e n t o
Abdução
a)
Aduçáo
b)
Figura 1.19 a e b: Abdução: movimento de um osso em afastamento da linha mediana do corpo ou de um membro. Adução: movim ento de um o sso em direção ã linha mediana d o corpo ou de um membro.
NOTA: para a abd ução do braço continuar acima da linha do ombro (elevação por abdução), a escapula deve realizar rotação em torno do seu eixo para mover a cavidade glenoidal para cima (ver Figura 1.27b).
Rotação lateral
Rotação mediai
a)
b)
Rotação da coluna vertebral
Figura 1 .20 a e b: Rotação: movime nto do tronco ou de um osso em torno de seu próprio eixo longitudinal. Rotação mediai: rotação em direção á linha mediana. Rota ção lateral: rotação em afastamento da linha mediana.
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Pontos-Gatilho - Um a Abord agem Concisa
Figura 1.21 a e b: Circundução Movim ento em que a extremidade distai de um osso se move em círculos, enquanto a extremidade proximal permanece estável; o movimento combina flexão, abduçáo, extensão e aduçao.
Outros Movimentos Os movimentos descritos nesta seção são aqueles que ocorrem em articulações ou partes específi cas do corpo, normalmente envolvendo mais de uma articulação.
a)
b)
Figura 1.22 a: Pronaçào Posicionar a palma da máo para baixo, voltando-a para o solo (com o cotovelo flexionado em 90° ou repousando no solo) ou em sentido contrário ao das posições anatômica e fetal.
Figura 1.22 b: S u p i n a ç ã o Posicionar a palma da mão para cima, voltando-a para o teto (com o cotovelo flexionado em 90° ou repousando no solo) ou no mesmo sentido das posições anatômica e fetal.
0 Corpo em Movime nto
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Dorsiflexáo
Inversão
Figura 1.23: Flexão plantar: apontar os dedos dos pés em direção ao solo. Dorsiflexáo: apontar os dedos dos pés em direção ao teto.
Eversão
Figura 1.24: Inversão: mover a planta dos pés n o sentido mediai, de m odo que sejam capazes de se tocar. Eversão: mover a planta do s pés no sentido lateral, de mo do que fiquem voltadas para fora.
Figura 1.25: Protração Movimento para a frente no plano transverso. Por exemplo, protração do ombro.
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Pontos-Gatilho - Um a Abord agem Concisa
Figura 1.26: Retração Movimento em sentido posterior no plano transverso. Por exemplo, ao manter o cingulo do membro superior para trás, como na posição em estilo militar.
Figura 1.27 a: Elevação: movimento de uma parte do corpo para cima no plano frontal.
Por exemplo, elevação da escápula ao encolher os ombros. Depressão: movimento de abaixamento de um a parte do corp o em retorno ã posição original.
0 Corpo em Movime nto
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Rotação da articulação do omb ro para permitir elevação por abdução
Figura 1.27 b: A abduçã o do braço na articulação do ombro, conforme é elevado acima da cabeça no plano frontal, pode ser denominada elevação por abduçáo.
Figura 1.27 c: A flexão do braço na articulação do om bro, conforme é elevado acima da cabeça no plano sagital, pode ser denominada elevação por flexão.
Figura 1.28: O p o s i ç ã o Movimento especifico da articulação em sela do polegar (articulação metacarpofalãngica do polegar), que permite que este dedo toque a polpa digital dos demais dedos.
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Pontos-Gatilho - Um a Ab ord age m Concisa
Músculo Estriado Esquelético Tipos de Fibras Musculares Existem três tipos de fibras m usculares: fibras de contração lenta (vermelhas), fibras de contração rápida (brancas) e fibras de contração rá pida intermediária. 1. Fibras Musculares de Contração Lenta Trata-se de peque nas fibras que contraem lentamente. Sua coloração vermelha deve-se à mioglobina, substância semelhante a hemoglobina que armazena oxigênio e aumenta o nível de d ifusão de sse gás no interior da fibra muscular. Contanto que o suprimento de oxigênio seja abundante, as fibras verme lhas podem se contrair por longos períodos, sendo, portanto, muito resistentes â fadiga. Maratonistas profissionais tendem a apresentar alta porcentagem des sas fibras. 2. Fibras Musculares de Contração Rápida Trata-se de fibras grandes e que contraem rapidamente. São esbranquiçadas por possuírem uma quantidade menor de mioglobina. Apresentam rápida fadiga porque dispõem de pouca reserva de glicogênio em seu interior para realizar a contração. Contudo, sã o capa zes de g erar contrações muito mais potentes que as fibras vermelhas, ocasionando movimentos rápidos e potentes por períodos curtos de tempo. Velocistas profissionais tendem a apresentar alta porcentagem de ssa s fibras. 3. Fibras Musculares de Contração Rápida Intermediária Essas fibras m usculares, que apresentam coloração rosa ou vermelha, são intermediárias em tama nho e ativid ade em relação aos outros d ois tipos de fibras. NOTA: Existe uma mistura dessas fibras musculares na composição dos músculos, o que lhes propor ciona resistência à fadiga e velocidade de contração.
Irrigação Sanguínea Geralmente, cada músculo recebe nutrientes através do sangue de uma artéria e envia os resíduos metabólicos através de veias que o circundam. Esses vasos sanguíneos em geral localizam-se na parte central do músculo, ma s também podem e star situados em sua extremidad e. Dessa m aneira, ramificamse em um plexo capilar, que se espalha ao longo do s septos intermusculares para finalmente penetrar no endomísio que circunda cada fibra muscular. Durante um exercício físico, esses capilares se dilatam, aumentando o fluxo sanguíneo no músculo cm aproximadamente 800 vezes. O tendão do músculo, por apresentar pou co tecido contrátil, possui uma irrigação sanguínea m uito menor.
Inervação A inervação de um músculo em geral se situa próxima ao local de irrigação sanguínea, ramifican do-se através do s septos de tecido conjuntivo no interior do end omísio da mesma maneira que os capi lares sanguíneos. C ada fibra muscular estriada esquelética é inervada por um a única terminação nervo sa. Isso apresenta contraste em relação a outros tecidos musculares, capaz es de se contrair sem nenhu ma estimulação nervosa. O nervo que penetra o músculo geralmente contém fibras sensitivas e motoras em proporções semelhantes, embora alguns músculos possam receber inervação sensitiva em ramos separados. Assim que essas fibras nervosas se aproximam da fibra muscular, dividem-se em numerosos ramos terminais, coletivamente denominados placa motora.
Unidade Motora do Músculo Estriado Esquelético Uma unidade motora é formada por fibras musculares e por uma única fibra nervosa que as inerva. A unidade motora varia em tamanho, desde cilindros musculare s de 5 a 7 mm de diâmetro no mem
0 Corpo em Movime nto
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bro superior a 7 a 10 mm de diâmetro no membro inferior. O número médio de fibras musculares em uma unidade motora é de 150 (porém esse número varia de menos que 10 a centenas). Nas regiões em que ocorrem movimentos finos, como no bulbo do olho ou nos dedos das mãos, existem poucas fibras musculares inervadas por uma única fibra nervosa. Por outro lado, nas regiões em que são necessários movimentos mais grosseiros, como nos músculos do membro inferior, cada fibra nervosa inerva algu ma s centenas de fibras musculares. As fibras musculares de uma unidade motora, em vez de se agruparem, distribuem-se ao longo de todo o músculo. Isso significa que a estimulação de uma única un idade motora pod e fazer com qu e todo o mú sculo exiba um a fraca contração. Os m úsculos estriados esqueléticos trabalham obedecendo ao "Princípiodo tudo -ou -na da Em outras palavras, gr upo s de células m usculares, ou fascículos, podem ou não contrair. D ependendo da potência de contração necessária, um certo número de fibras musculares pode se contrair totalmente, enquanto outras fibras podem simplesmente não se contrair. Quan do é necessário um gr ande esforço muscular, a maior parte das unidades motoras pode ser estimulada ao mesmo tempo. Entretanto, em condições usuais, as unidad es motoras tendem a trabalhar em revezamento, de mod o que durante contrações pro longa das algum as delas p odem ficar em repou so enquanto outras se contraem.
Neurônio motor
Placa m otora
Figura 1.29: Unidade motora de um músculo estriado esquelético.
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Pontos-Gatilho - Um a Ab ord age m Concisa
Forma dos Músculos (Arranjo dos Fascículos) A forma do músculo está diretamente relacionada com os pontos-gatilho, pois determina sua dis tribuição e quantidade. Os músculos variam em forma de acordo com o arranjo de seus fascículos. A razã o dessa variação é promover a eficiência mecânica ideal do mú sculo em relação à sua posição e ação. O arranjo mais freqüente dos fascículos determina formas m usculares descritas com o paralelas, peniformes, em forma de leque ou orbiculares. Cada um desses arranjos apresenta subdivisões.
Paralelo Esse arranjo apresenta fascículos di spost os de m aneira paralela em relação ao eixo longitudinal do músculo. Se os fascículos se dispõem ao longo d o comprimento de um músculo, este é conhecido como longo, como, por exemplo, o múscu lo sartório (ver Figura 1.30). Se o músculo apresenta um ventre dila tado e tendões nas extremidades, é denominado fusiform e, como o músculo bíceps braquial (ver Figura 1.30). Uma modificação desse tipo apresenta dois ventres e um tendão intermediário, com o músculo passando a ser denominado digástrico, como o múscu lo digástrico localizado no pescoço.
Peniforme Os músculos peniformes são assim denominados pelo fato de se us pequenos fascículos estarem fixados obliquamente ao tendão, como a estrutura de uma pena. Um bom exemplo desse tipo de mús culo é o reto femoral (ver Figura 1.30). Se o m úsculo apresentar os fascículos de ap ena s um lad o do ten dão, ele é denominado semipeniforme, como, por exemplo, o músculo flexor longo dos de do s (ver Figura 1.30). Caso existam várias inserções tendinosas com fibras dispostas em várias direções, o músculo é denominado multipeniforme, sendo o melhor exemplo desse tipo a parte média do músculo deltóide (ver Figura 1.30).
Em forma de leque Músculos que apresentam uma origem extensa qu e converge para um único tendão, configurando uma forma triangular, são denominados músculos em form a de leque. O melhor exemplo é o músculo pei toral maior (ver Figura 1.30).
Orbicular Quando os fascículos de um músculo estão organizados em anéis concêntricos, o músculo é deno minado orbicular. Todos os esfíncteres formados por músculo estriado esquelético do corpo são desse tipo; isto é, circundam aberturas, as q uai s são fechadas quand o o músculo se contrai. Um exemplo desse tipo é o mú sculo orbicular do olho (ver Figura 1.30). Qua ndo um m úsculo se contrai, ele pode encurtar-se o correspondente a m ais de 70% de seu com primento original. Dessa maneira, quanto mais longas as fibras, maior a amplitude de movimento. Por outro lado, a força do músculo depende mais do total de fibras que ele contém que de seu comprimen to. Assim: 1. Músculos com longas fibras paralelas produzem grande amplitude de movimento, porém em geral não possuem muita potência. 2. Músculos com p adrã o peniforme, especialmente os m ultipeniformes, organizam -se em muitas fibras. Esses músculos são mais curtos que o s m úsculos longos com fibras paralelas, porém tendem a ser muito ma is potentes.
0 Corpo em Movime nto
Paralelo long o (sartório)
Peniforme (reto femoral)
Semipeniforme (flexor longo dos dedos) Figura 1.30: Forma dos músculos.
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Pontos-Gatilho - Um a Ab ord age m Concisa
Mecânica Musculoesquelética Origens e Inserções Na maior parte dos movimentos, uma extremidade de um músculo permanece relativamente está vel, enquanto a outra extrem idade se movimenta. A extremidade que permanece estável é denominada origem do músculo, e a outra extremidade é denomin ada inserção. No no sso corpo, o arranjo do s fascículos não determina diretamente a ação, dependendo basicamente da atividade, ou d e a s extremidades serem estáveis ou móveis, ou ainda do fato de poder acontecer uma inversão da ação das extremidades musculares. Por exemplo, os músc ulos que fixam o membro superior ao tórax geralmente movimentam o braço em relação ao tronco, o que significa que su as orige ns localizam-se no tronco e sua s inserções no membro superior. Entretanto, ao realizar o exercício de tração na barra fixa, enquanto o tronco se move para cima, os m embros superior es ficam estáveis. N essa situação, em que a inserção torna-se estável e a origem móvel diz-se que o músculo apresenta um a ação reversa. C omo existem d iversas situações em que o trabalho muscular ocorre com ação reversa, e para causar menor confusão, às vezes diz-se simples mente "fixações", sem referência à origem e à inserção. Na prática, a extremidade do músculo que se localiza no sentido mais proximal, isto é, cm direção ao tronco ou no tronco, é denom inada origem. A extremidade do músculo que se localiza no sentido mais d is tai, isto é, afastada da extremidade fixada de um membro, ou afastada do tronco, é denominada inserção.
i
Origem estável Inserção estável
Inserção (movimenta a parte distai do corpo para a origem muscular e a articulação sobre a qual o músculo se localiza)
Figura 1.31: Mú scu lo traba lhando com origem estável e inserção móvel.
Figura 1.32: No exercido tração na barra fixa. o músculo trabalha com inserçáo estável e origem móvel (açáo reversa).
0 Corpo em Movime nto
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Ação Musc ular Conjunta Com a finalidade de realizar vários movimentos, os músculos trabalham juntos, ou em oposição. Desse modo, enquanto um músculo trabalha em um sentido, outro trabalha no sentido inverso. Os m ús culos também atuam fornecendo suporte adicional ou estabilização para certos movimentos realizados com partes do corpo à s qua is podem não estar relacionados. Os m úsculos são classificados em quatro grupos funcionais: • Agonista ou motor primário • Sinergista • Antagonista • Fixador
Biceps braquial e braquial (antagonistas, relaxam o braço)
Deltóide (fixador, estabiliza o braço)
Deltó ide (fixador, estabiliza o braço)
1
Tríceps braquial (antagonista, relaxa o braço)
■
}
Tríceps braquial (agonista. contrai o braço)
Bíceps braquial e braquial (sinergistas e a gonistas. trabalham juntos)
u
a)
Figura 1.33: Ação muscular conjunta: a) flexão do braço, b) extensão do braço (mostrando ações reversas entre agonista e antagonista).
Agonista Um agonista (também chamado mo tor primário) é um músculo que se contrai para produzir um movimento específico. Um exemplo é o m úsculo bíceps braquial, que é o agonista d a flexão do cotove lo. Outros múscu los podem auxiliar o agonista na execução do me smo movimento, embora com menor efeito. Esses músculos são denominados auxi/iares ou motores secundários. Por exemplo, o músculo bra quial ajud a o m úsculo bíceps braquial na flexão do cotovelo, sendo portanto um auxiliar. Antagonista O músculo que se situa no lado oposto ao do agonista e que relaxa enquanto o agonista contrai é denominado antagonista. Por exemplo, qu ando o bíceps braquial na região anterior do braço se contrai para flexionar o cotovelo, o tríceps braquial na região posterior do braço relaxa para permitir que esse movimento ocorra. Quando o movimento é reverso, isto é, na extensão do cotovelo, o tríceps braquial torna-se o agonista, e o bíceps braquial assume o papel de antagonista.
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Pontos-Gatilho - Um a Ab ord age m Concisa
Sinergista Os músculos sinergistas evitam movimentos indesejáveis que podem ocorrer durante a contração do agonista. Isso é especialmente importante quando o músculo agonista cruza duas articulações, uma vez que durante a sua contração promove o movimento de ambas as articulações, a não ser que outros múscu los estabilizem uma delas. Por exemplo, os mú sculos que flexionam os dedo s não cruzam somen te as articulações dos dedos, mas também a articulação do carpo, de modo que tendem a causar movi mento de amb as as articulações. Entretanto, isso ocorre porque outros múscu los atuam de form a sinérgica na articulação do carpo, estabilizando-a para que a flexão dos dedos possa acontecer sem que essa articulação necessariamente se movimente. Como um músculo agonista pode apresentar mais de uma ação, os sinergistas também atuam para impedir movimentos indesejáveis. Por exemplo, o músculo bíceps braquial pode flexionar o cotovelo, assim como promover a supinação d o antebraço (girar o antebraço, como na ação d e apertar um para fuso). Se o movimento desejad o for o de flexão sem envolvimento de supinação, outros mú sculos devem contrair para impedir a supinação. Nesse contexto, alguns sinergistas são denominados neutralizadores. Fixador Um sinergista é especificamente denom inado fixador ou estabilizado r quand o imobiliza o osso em que se localiza a origem do músculo agonista, fornecendo assim uma base estável para a ação desse músculo. Os músc ulos que estabilizam (fixam) a escápula durante movimentos do membro superior são bons exemplos. O exercício abdominal com flexão do tronco ( sit-i/p ) é também outro bom exemplo: os múscu los abdom inais fixam-se tanto na pelve quanto nas costelas. Qua ndo se contraem para permitir a flexão do tronco, os múscu los flexores da coxa se contraem de maneira sinérgica conforme os fixadores evitam que os múscu los abdom inais inclinem a pelve, possibilitando que o tronco se movimente para a frente enquanto a pelve permanece estável.
Alavanca Os ossos, as articulações e os músculos formam um sistema de alav ancas que otimizam a força, a velocidade e o alcance necessários para qualquer movimento. As articulações funcionam como o fulcro, os m úsculos apli cam a força, e os ossos sustentam o peso da parte do corpo a ser movimentada. Quando fixado próximo ao fulcro, o músculo será relativamente mais fraco do que se est ivesse posicionado mais distante. Entretanto, é capaz de promover um movimento mais amplo e rápido, uma vez que o compri mento da alavanca aumenta a distância percorrida por essa extremidade móvel. A Figura 1.34 ilustra essa rela ção dos adutores da articulação do quadril. O músculo posicionado de modo a desempenhar a maior potência (nesse caso, o adutor longo) apresenta uma vantagem mecânica. O músculo fixado próximo ao fulcro atua em desvantagem mecânica, embora seja capaz de se movimen tar mais rápido em distâncias maiores. Figura 1.34: O músculo pectineo apresenta fixação mais próxima do eixo de movimento que o músculo adutor longo. Desse modo. é o mais fraco adutor da coxa, embora seja capaz de promover um movimento mais amplo do membro inferior por centímetro de contraçáo.
0 Corpo em Movime nto
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As ilustrações a seguir demonstram as diferenças entre alavancas de primeira, segunda e terceira classe, com exemplos no corpo humano.
Esforço
Esforço
Resistência
Fulcro
Resistência
Fulcro Esforço
Resistência
Figura 1.35: Alavanca de primeira classe: a posição relativa dos c omp onente s é resisténcia-fulcro-esforço. Um exemplo adequa do é o de uma ga ngorra (acima). Um a tesoura constitui outro exemplo. No corpo humano, um exemplo é a capacidade d e estender a cabeça e o pescoço; nesse caso, as estruturas faciais funciona m c om o resistência, a articulação atlantoccipital funciona como fulcro, e os músculos posteriores do pescoço realizam o esforço.
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Pontos-Gatilho - Um a Ab ord age m Concisa
Resistência
Fulcro
Fu,cro
Figura 1.36: Alavanca de segun da classe: a posição relativa dos comp onentes é fulcro-resistência-esforço. 0 melhor exemplo é o carrinho de mão. No corpo hum ano, u m bom exemplo é a capacidade de levantar o calcanhar do solo na posição ereta; nesse caso, a extremidade distai do pé funciona como fulcro, o peso do corpo é a resistência, e os músculos posteriores da perna realizam o esforço. Ne sse tipo de alavanca, a velocidade e a amp litude de m ovimento são sacrificadas em nome da força.
Resistência
Esforço
Fulcro Esforço
Figura 1.37: Alavanca de terceira classe: a posição relativa d os com ponentes ê resistência-esforço-fulcro. U m par d e pinças é um bom exemplo desse tipo de alavanca. No corp o humano, a maior parte dos músculos esqueléticos trabalha desse modo. Um exemplo é a flexão do antebraço, em que um objeto segurado pelas mãos funciona como a resistência, o músculo biceps braquial realiza o esforço, e a articulação do cotovelo atua com o fulcro. Nesse tipo de alavanca, a força é sacrificada em nome da velocidade e da amplitude de movimento. Resistência
Fulcro
0 C o r po e m M o v i m e n t o
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Fáscia e Miofáscia É importante abordar esses tecidos, uma vez que eles estão diretamente envolvidos na manifesta ção dos pontos-gatilho. A fáscia superficial que reveste o músculo é também conhecida como tecido con jun tivo . Trata-se de um tecido fibroso e transparente que se modifica de acordo com a região do corpo onde se localiza (superficial ow profundo), embora se assemelhe sempre a um a membrana delgada. A mio fáscia, que se assemelha a um fino plástico, reveste o músculo como um envelope; ao ser lesionada ou danificada, torna-se condensada , menor e m ais firme. Os pontos-gatilho manifestam-se principalmente no tecido miofascial; a contração dessa fáscia origina nódulos sob a pele. Dependendo de sua localiza ção, é classificada d e diferentes modos.
Endomísio O delicado tecido conjuntivo denomin ado endomísio situa-se superficialmente ao sarcolema d e cada fibra muscular; reveste individualmente as fibras mu sculares e as mantém un idas.
Fascículos As fibras musculares são arranjadas em feixes paralelos denominados fascículos.
Perimísio Cada fascículo é envolvido por uma densa bainha de tecido colágeno denominada perimísio.
Epimísio O músculo, um conjunto de fascículos, é envolvido por u ma bainha fibrosa denomin ada epimísio.
Fáscia Profunda Uma espessa bainha de tecido conjuntivo fibroso envolve o epimísio, transformando músculos individ uais em grup os funcionais. A fáscia profun da se estende para envo lver estruturas adjacentes.
Músculo
Endomísio Perimísio
Tendão
Epim ísio
Tecido conjun tivo
Sarcolema
Fibra mu scular
Figura 1.38: 8ainha s de tecido conjuntivo do m úsculo estriado esquelético.
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Pontos-Gatilho - Um a Ab ord age m Concisa
Fixação Muscular O m odo pelo qual um músculo se fixa ao osso 011 outros tecidos pode ser direto ou indireto. Uma fixação direta é aquela em que o perimísio e o epimísio de um músculo se unem e se fusionam com o periósteo de um osso, com o pericôndrio de uma cartilagem, com uma cápsula articular ou com o teci do conjuntivo subcutâneo (alguns m úsculos da expressão facial são bons exemplos dessa última situa ção). Uma fixação indireta é aquela cm que os com ponentes do tecido conjuntivo de um músculo se fun dem em feixes de fibras de colágeno, formando um tendão ou aponeurose. As fixações indiretas são muito ma is freqüentes. Os tipos de fixações tendíneas são o s descritos a seguir.
Tendões e Ap one urose s A fáscia muscular, que é o componente de tecido conjuntivo de u m m úsculo, une-se à extremida de do músculo e desse ponto continua sob a forma de estruturas cilíndricas ou em forma de fita deno minadas tendões, ou como estruturas laminares denominadas aponeuroses. Um tendão ou apone urose fixa o músculo ao osso ou cartilagem, à fáscia de outros músculos ou ainda para formar um tecido fibroso denominado rafe. No local em que o ventre muscular pode ser exposto à fricção forma-se uma estrutu ra tendínea plana, como, por exemplo, na superfície profunda d o mú sculo trapézio, próximo à espinha da escápula.
Septo Intermuscular Em certos casos, uma camada plana de tecido conjuntivo denso conhecida como septo inten nu scutar penetra entre os músculos, promovendo uma outra maneira de fixação de fibras musculares.
Ossos Sesamóides Se um tendão está sujeito â fricção, ele pode de senvolver um osso sesantóidet \o interior de seu teci do, mas isso nem sempre ocorre. Um exemplo é o tendão do músculo fibular longo na planta do pé. Entretanto, ossos sesamóides podem ser observados mesmo em tendões não submetidos à fricção.
Fixações Múltiplas Muitos músculos apresentam apena s du as fixações, uma em cada extremidade. Contudo, muitos mú sculos complexos costumam ser fixados em diferentes estrutura s por meio de origens e/ ou inserções. Se essas fixações são separad as, o que determina que dois ou mais tendões e/ ou aponeuroses se insiram em diferentes lugares, diz-se que o músculo apresenta du as cabeças. Por exemplo, o mú sculo bíceps bra quial apresenta duas cabeças em sua origem; uma proveniente do processo coracóide da escápula e outra do tubérculo supraglenoid al. O mú sculo tríceps braquial apresenta três cabeças, enquanto o mús culo quadríce ps femoral possui q uatro cabeças.
0 C o r po e m M o v i m e n t o
Mú sculo
Feixe de fibras
Osso
Tendáo
Aponeurose Músculo
c)
b) Figura 1.39: a) Fixação por tendáo; b) Fixação por ap oneurose; c) Fixação por rafe na superfície profunda do músculo trapézio.
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Pontos-Gatilho - Um a Ab ord age m Concisa
Desenvolvimento Emb riológico e Miofascial Uma visão geral sobre a origem embriológica do s tecidos conjuntivos pode esclarecer questõs refe rentes à formação e à localização do s pontos-gatilho. O s pontos-gatilho tendem a se manifestar no epimísio de acordo com os padrões de distensão miofascial. Esses padrões se desenvolvem muito precocemente, junto com o desenvolvimento do embrião, e podem estar relacionados ao posicionamento fetal no útero. Esses pad rões de d istensão se desenvolvem da infância até a idad e adulta e são influenciados, por exemplo, pela postura, ganho de peso e traumas mecânicos (ver p. 48).
Desenvolvimento Em briológico da Fáscia Com o citado anteriormente, a fáscia sustenta órgãos, envolve m úsculos e se condensa para formar ligamentos e aponeuroses. Ao término da sétima semana de desenvolvimento, o embrião apresenta a maior parte do s órgãos, ossos, e estruturas nervosas e musculares em posição. Circundando essas estruturas primitivas, um grup o de cé lulas de preenchimento inicia a sua proliferação. Essa proliferação é derivada do tecido wesodérmico, uma fáscia primitiva formada por células, fibras e uma matriz intercclular cuja consistência é parecida com a de uma gelatina. Em m uitas partes do corpo, a fáscia primitiva permanece flexível até o nascimento. Em alg um as regiões, entretanto, se condensa e direciona-se em resposta a pressões e tensões internas e externas. Ligamentos e tendões formam-se ne ssas áreas. Com o desenvolvimento de linhas de tensão e distensão nesses tecidos, ocorre a ossificação primitiva através da precipitação de sa is associad os ao crescimento ósseo. Com o crescimento ósseo, fibras de tecido conjuntivo primitivo formam ligamen tos diferenciados. Um exemplo disso é a cartilagem pré-vertebral, que se desenvolve e se dirige para o tecido conjuntivo mesodérmico. Ao fazer isso, prod uz linhas de tensão que ajudam a manter a integrida de e providen ciam uma orientação de crescimento. Assim que o osso começa a se desenvolver, a comple xidade de padrõe s de carga c tração que determinam sua orientação resulta em ligamentos espinais dife renciados (am arelo, longitudinal posterior, etc.). Além disso, dem onstrou-se que os ór gãos primitivos se de senvolvem na matriz intercclular mesodérmica. O pâncreas primitivo, por exemplo, somente será diferenciado em um órgão maduro na pre sença de células específicas dessa fáscia primitiva em potencial. Sugeriu-se que a fáscia primitiva ou em potencial cria um "campo de energia específico" em que as células do futuro órgão amadurecem e se diferenciam.wIsso é mais significativo ao se observar que ossos, m úsculos, ligamentos e elementos m io fasciais de tecido conjuntivo apresentam todos u m pad rão de crescimento característico. A relação entre um múscu lo em desen volvimento e a miofáscia de tecido conjuntivo circunjacente é complexa. As linhas de tensão mencionad as acima constituem a chave para se compreender essa rela ção. Sugeriu-se que durante o segundo mês do desenvolvimento embriológico, o tecido conjuntivo é depositado anteriormente ao tecido muscular e que o aglomerado de "tecido muscular em potencial, subme tido à força de tração direcional, diferencia-se no músculo m aduro orientado ao longo da linha de tração ".19Esses acúm ulos de tecido muscular se alongam, atrav és de pressões direcionais. Ne ssa altura do desenvolvimento, diferenciam-se, amadurecem e crescem em tamanho mediante divisões mitóticas para formar os músculos como são conhecidos. Em outras palavras, é o crescimento das fáscias ao longo das linhas de tensão e distensão (carga e deformação) que potencialmente determinam o desenvolvimento e a orientação do m úsculo. Isso tam bém explica por que a ação m uscular não é individual, m as interligada. Por exemplo, a contração do m ús culo bíceps braquial exerce força na fáscia de todo o braço, ombro e pescoço. Uma fáscia não apresenta início nem fim e é descrita por anatomistas de acordo com a sua localização. Em uma observação mais próxima, as estrutu ras miofasciais envolvem o múscu lo como verdadeiras partes de um continnuuni. Isso pode também apontar para alguma forma de explicar os padrões de dor referida estimulada pelo pressionamento dos pontos-gatilho.
Aspectos Gerais dos Pontos-Gatilho
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Pontos-Gatilho - Uma Abordag em Concisa
Definição "Ponto focalizado c de alta irritabilidade na form a d e nõdufo em uma área rígida de um másculo estriado esque lético sensível à pal paç ão" (Travell A Simons. 1993).
Esses pontos podem var iarem tamanho, desde u ma pequena protuberáncia, como uma ervilha, até um grande inchaço, podendo ser sentidos na superfície do corpo, entremeados no interior das fibras musculares. Se forem sensíveis à palpação podem ser considerados pontos-gatilho. O tamanho de um ponto-gatilho varia de acordo com o tamanho, o formato e o tipo de músculo no qual é gerado. Por outro lado, é constante nos pontos-gatilho o fato de serem tão sensíveis à p alpação que, qu ando pressionados, o paciente se retrai por causa da dor, relatando uma forte "agulhada" e apresentando espasmos.
Prevalência Os pontos-gatilho miofasciais podem estar envolvidos em tod os os tipos de do r musculoesquelética ou de dor m uscular mecânica, sendo su a presença também ob servada em bebês e crianças. A dor ou outros sintomas podem ser decorrentes da ativação do s pontos-gatilho, considerando-se além di sso que a dor pode se tornar crônica em virtude de pontos-gatilho latentes ou inativos. Estudo s e pesqu isas rea lizados em populações de pacientes selecionadas com base em diversas regiões do corpo confirmam uma alta prevalência de dor nos pontos-gatilho. A tabela a segu ir demonstra algu ns de sses estudos.*' R e g iã o d o c o rp o
C e n tro d e p e sq u isa
P o p u la ç ã o
% co m d o r m io fasc ia l
Geral
Medicai22
172(54)
30
Geral
Pain Medicine Center10
96
93
Geral
Compreh ensive Pain Center''
283
85
Craniofacial
Head & Neck Pain Clinic*
164
55
Lombar e glútea
Orthopaedic Clinic1'
97
21
Tabela 2.1: Prevalência de p ontos-ga tilho em populaç ões de pacientes selecionadas.
Existe um vasto grupo de pesquisas que relaciona diretamente as dores museuloesqueléticas aos pontos-gatilho.
Embriogênese 11<1algumas evidência s da presença d e pontos-gatilho miofasciais em bebês e crianças,' e inclusive em tecidos musculares apó s a morte. Os pontos-gatilho desenvolvem-se na miofáscia, principalmente no ponto m ais central d o ventre muscular, onde se localiza a placa motora (primária ou central). Entretanto, os pontos-gatilho secundá rios ou satélites com freqüência se desenvolvem em resposta a pontos-gatilho primários. E sses pontos satélites costumam desenvolver-se ao longo das linhas fasciais de tensão. Como descrito anteriormente, essas linhas de tensão podem surgir em qualquer período da embriogênese. Fatores externos como idade, morfologia do corpo, postura, ganho de peso, malformações congênitas e outros podem ser deci sivos na formação e manifestação dos pontos-gatilho (ver página 48).
Aspectos Gerais dos Pontos-Gatilho
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Evidências Em 1957, a Dra. Janet Travell descobriu que os pontos-gatilho "ger avam e recebiam" minúsculas cor rentes elétricas. Ela determinou por meio de experiências que a atividade dos pontos-gatilho poderia ser quantificada com precisão mensurando-se esses sinais com o auxílio de um eletromiograma (EMC). Ela então continuou demonstrando que os pontos-gatilho poderiam ser localizados com precisão e fidedignidade por meio da m esma técnica. Isso se deve ao fato de que, em estado de repouso, a ativid ade elétrica dos músculos é "silenciosa". Q uando um a pequena parte do músculo inicia a contração, no caso da exis tência de um ponto-gatilho, é gerado um pequeno pico localizado na atividade elétrica. De modo mais simples, o s pontos-gatilho podem ser p alpad os logo abaixo da pele em locais espe cíficos. Eles são localizados, nodulares e discretos e possue m a característica de serem dolorosos, de modo que a do r referida atende a pa drões reproduzíveis.
Pontos de Acupuntu ra ou Ac upressão e Pontos-Gatilho Embora p ossam haver muitas semelhan ças entre os pontos-gatilho e os pontos de acupuntura, eles não são equivalentes. Os pontos de acupuntura s ão definidos como concentrações localizadas de ener gia qu e se apresentam ao longo d e linhas eletromagnéticas (meridianos). Em contrapartida, os pontosgatilho são nódulos discretos situado s nos limites do s tecidos miofasciais que, quando estimu lados, cau sam u ma d or referida específica e que atende a um padrão reproduzível. Com base na teoria anteriormente descrita acerca do "cam po d e energia específico" originado pela fáscia, pode-se concluir que os pontos-gatilho miofasciais se desenvolvem ao longo de linhas de ativi dad e energética alterada ou por pa drões de deform ação menos alterados. Alguns especialistas vão ainda mais longe e afirmam que existe uma correlação de 70% entre os pontos-gatilho e os pontos de a cupun tura.-' Sugeriu-se que a teoria geral dos pontos de acupuntura pode ter sido colocada em evidência pela medicina tradicional chinesa como uma "explicação" para a presença demonstrável e palpável de pon tos-gatilho no interior dos tecidos miofasciais.* Além disso, existem algumas evidências que demons tram um aumento na eficácia do alívio da dor por meio da acu puntura qu ando um ponto-gatilho situase na área do pon to de acupun tura.17
Fibromialgia A síndrome da fibromialgia caracteriza-se por fadiga e dor museuloesquelética bastante difusa, sendo sua cau sa ainda desconhecida. Fibromialgia significa dor nos tecidosfibrosos (ligamentos e tendões) c teci dos conjunth>os do corj>o. "A fibrom ialgia é uma síndrome complexa caracterizada por um aumento da dor, descon forto musculocsquelctico e sintomas sistêmicos". N Atualmente, deu-se por estabelecido o fato de qu e uma dis-
função do sistema nervoso central (SNC) é a responsável primária por essa amplificação da via da dor. Assim como os pontos-gatilho miofasciais, a dor origina-se no tecido conjuntivo, músculos, ten dões e ligamentos. De m odo semelhante, a fibromialgia não atinge as articulações. Ambas a s condições são freqüentemente confundidas, entretanto, são condições distintas que podem estar relacionadas à depr essão psicológica. Diferentemente da manifestação dos pontos-gatilho, acredita-se que a fibromial gia seja de origem sistêmica. Em contraste com os pontos-gatilho, que cau sam um padrão específico e reproduzível de dor refe rida, os pacientes com fibromialgia relatam uma dor generalizada (embora algun s se refiram a pontos do lorosos localizados) e também que sentem como se os se us m úsculos estivessem estirad os ou que tives sem sido exercitados além do limite. Algumas vezes os músculos se contraem involuntariamente ou apresentam uma sensação de ardência. As mulheres são mais afetadas pela fibromialgia que os homens, mas não há relação com a idade. Diferentemente do que ocorre com a fibromialgia, os pontos-gatilho podem ser fotografados com êxito utilizando-se a técnica de microscopia eletrônica. A seguir, uma tabe la apresenta as diferenças básicas entre a fibromialgia e os pontos-gatilho.
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Pontos-Gatilho - Uma Abordag em Concisa
Qualidade muscular à palpação
Local da dor
Tipo de dor
Ponto-gatilho
Específico e distinto
Dor referida em um padrã o específico
Firme c densa, morna
Fibromialgia
Geral
Dor generalizada, vaga e difusa, que causa ardência
Mole e suave
Tabela 2.2: Algum as diferenças b ásicas entre os pontos-ga tilho e a fibromialgia.14
Pode-se acrescentar ainda o fato de que, na fibromialgia, a dor é mediada pelo sistema nervoso cen tral (SNC) e, nos pontos-gatilho, a dor ó mediada de modo local na região da placa motora, pelo siste ma nervoso periférico (SNP).
Fisiologia dos Pontos-Gatilho
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Pontos-Gatilho - Uma Abordag em Concisa
Os m úsculos estriados e squeléticos (somáticos ou voluntários) constituem aproximad amente 40% do peso total do corpo humano. Diversas teorias procuraram demonstrar como os pontos-gatilho se desenvolvem no interior dos músculos. Neste capítulo, será apresentada a hipótese mais aceita, mas, para isso, é necessária uma revisão acerca do mecanismo fisiológico de contração muscular. A principal função do músculo e striado esquelético (somático ou voluntário) é prom over o movi mento por meio da contração e do relaxamento coordenados. Os músculos estão fixad os aos oss os por tendões. O local onde um músculo se fixa num ponto relativamente estável no osso, tanto diretamente como por meio do tendão, é denominado origem. Quando o músculo se contrai, transmite tensão aos osso s através de uma ou mais articulações e, assim, o movimento ocorre. A extremida de muscular que se fixa ao osso que se movimenta é denominada inserção.
Visão Geral da Estrutura do Músculo Estriado Esquelético A unidad e funcional do músculo estriad o esquelético é conhecida como fibra muscular, que é uma célula alongada e cilíndrica com vário s núcleos, variand o de 10 a 100 ;
Osso
Perimísio Feixe de fibras musculares Periósteo
Fibra muscular
Tendão Epimísio Sarcolema
Figura 3.1: Secção transversa do tecido muscular.
Fisiologia do s P ontos-Gatilho
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Miofibrilas Com o auxílio dc microscopia eletrônica, podem-se distinguir o componente ativo da atividade muscular e o s elementos contráteis de um a fibra, estes conhecidos como miofibrilas, que percorrem toda a extensão da fibra. Cada mioíibrila apresenta bandas claras e escuras que se alternam, produzindo o aspecto característico de estriaçôes da fibra muscular. Essas bandas são denominadas miofilamentos. As bandas claras referem-se a bandas isotrópicas (I) e consistem em miofilamentos delgados compostos pela proteína actina. As bandas escuras referem-se a bandas anisotrópicas (A) e consistem em miofila mentos espesso s comp ostos pela proteína miosina (note-se também que se reconhece a existência de um terceiro filamento formado por um a proteína denomin ada conectina). Os filamentos de miosina apresen tam prolongamentos semelhantes a remos que se projetam de cad a filamento e acoplam-se aos filamen tos de actina, formando as denominadas pontes cruzadas entre os dois tipos de filamentos. As pontes cruzadas, utilizando a energia derivada do A TI’, tracionam os filamentos de actina para mais próximo uns dos outros.* Desse modo, os grupos de bandas de filamentos claras e escuras se entrelaçam, assim como os ded os da s mãos, promovendo a contração muscular. Cad a g rupo d e filamentos de actina-miosina é denominado sarcõmcro. _ > . . BandaI
ba rc om er o
_ •. Banda I
Figura 3.2: Os miofilamentos de um sarcòmero. Um sarcômero é circundado pela linha Z em ambas as extremidades.
• A região mais clara é conhecida como banda 1, e a mais escura como banda A. • A linha Z é uma linha delgad a e escura no meio da b anda I. • Um sarcômero é definido como uma secção d e miofibrila entre a linha Z e o seguinte. • O centro da banda A contém a zona H. • A linha M secciona a zona 11 em duas partes iguais e determina o centro do sarcômero. Sc um a força externa faz com que o músculo se alongue além d o tônus m uscular de repouso, o efei to de entrelaçamento dos filamentos de actina e de miosina que ocorre durante a contração muscular é revertido. Inicialmente, os filamentos de actina e de miosina possibilitam o alongam ento, ma s com a con tinuidade dessa ação, os filamentos de conectina promovem uma ação contrária a fim de absorver o d es locamento. Desse modo, são os filamentos de conectina que determinam o grau de extensibilidad e e resis tência da fibra muscular ao alongamento. Pesquisas indicam que a fibra muscular (sarcômero), se ade quadamente prepa rada, pode alongar-se até mais de 150% de seu comprimento em estado de repouso.
•
Teoria do deslizamento de Huxley
A hipótese m ais aceita pa ra explicar a função muscular foi parcialmente descrita peta teoria do deslizamento dc ftuxUy llluxlcy e IJanxon, 1954). A fihr a m uscular rvcehc um impulso nervoso que causa a liberação d e ions de cá lcio armazen ados ntt músculo. Na presen ça de adeno • sina trifosfato (ATPJ. o combustível muscular, os ions de cálcio se ligam aos ftlamentai de actina e de miosina /Kira formar uma ligação ete- tms tàtica (mitgnètica). E ssa ligaçã o determina um encurtamento das fibra s, resultando em sua contração ou aumento do tônus. Com o térmi no do impulso ncrxoso. as fibr as musculares entram em relaxamento. Seu s elementos elásticos retraem os filamen tos de modo que alcancem o comprimento que possuem quando n ão estão contraídas, isto è. seu estad o de tônus de n'pouso
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Pontos-Gatilho - Uma Abordag em Concisa
Pontos-Gatilho no Interior dos Sarcômeros A contração muscular ocorre no nível dos sarcômeros. Mesmo os mais simples movimentos grosseiros necessitam da contração coordenada d e milhões de sarcômeros. O processo de de slizamento descrito anteriormente exige: a) um estímu lo inicial ou um impulso originado em um nervo motor, b) energia e c) íons de cálcio.
íons de cálcio
Estimulo inicial ou impulso originado em um nervo motor
Fisiologia do Movimento Energia Quando o encéíalo determina a contração de um mús culo, ele envia uma mensagem por meio de um nervo motor. O nervo motor, em sua extremidade, traduz esse impulso Figura 3.3: Fluxograma do impulso nervoso que d etermina a contraçáo muscular. quimicamente pela produção de acetilcolina (ACh), que pro voca um aumento da atividade do sarcômero. A energia necessária para e sse processo é liberada pelas mitocôndrias (centros de en ergia) localizadas no interior das células. Os íons de cálcio localizam-se no retículo sarcoplasmático, encontrado no sarcoplasma de um músculo estriad o esquelético.
Desenvolvimento dos Pontos-Gatilho Os pontos-gatilho manifestam-se onde os sarcômeros se tornam consideravelmente ativos. Ainda não se sabe ao certo como isso acontece; é provável que seja de origem multifatorial. As hipóteses são: • Produção elevada de acetilcolina; • Alterações no metabolismo do cálcio, excessiva liberação de cálcio; • Hipertensão; • Estresse; • Hiperestimulação neurológica localizada; • Outros. Qualquer qu e seja o estímulo, os miofilamentos de actina e de miosina param de deslizar um sobre o outro. Como resultado, os m iofilamentos permanecem interdigitados, levando ã contração, que é sus tentada pelo sarcômero e provoca uma alteração química intracelular local que inclui: • Isquemia local; • Aumento das necessidades metabólicas; • Aumento da energia necessária para a manuten ção da contração; • Falha na recaptação de íons de cálcio pelo retícu lo sarcoplasmático; • Inflamação localizada (para facilitara reparação); • Efeito da compressão em vasos sanguíneos locais; • Deficiência energética; • Produção elevada de agentes inflamatórios que estimulam fibras nociceptivas (dor) e autônomas. Se essa situação persistir por um período de tempo prolongado, as alterações descritas acima podem conduzir a um ciclo vicioso. O cálcio tornase incapaz de penetrar nos filamentos de actina e de m iosina, induzind o o sarcômero à fadiga.
Figura 3.4: Um ponto-gatilho (*o ponto azul será utilizado nos capitulos 5-10 para indicar a localização de um ponto-gatilho. Lembre-se de que os pontos-gatilho não são fixos; ver p. 7).
Fisiologia do s P ontos-Gatilho
O corpo tenta resolver essa situação alterando a irrigação sanguínea do sarcômero (vasodilatação). Como conseqüência dessa situação anômala, ocorre a migração de células inflamatórias crônicas e agudas localizadas. A inflamação é um mecanismo em cascata que se inicia ao redor do sarcômero em disfunção. junto com a inflamação, observa-se a presença de substâncias relacionadas ao aumento da sensibilidade, como a substância P, um peptídeo que, por exemplo, aumenta a contração da m uscu latura lisa do trato gastrintestinal, causando vasodilata ção. Isso, por sua vez, determina um aumento da dor local (pequena) captada por fibras nociceptivas locais e autônomas. Isso, por sua vez, conduz a um aumento da produção de acetilcolina e, então, a um ciclo vicioso.
Aumento na estimulação do sarcômero
Falha na recaptaçào de cálcio, crise de energia e fadiga
Conseqüentemente, o encéfalo envia um sinal para colocar em repouso o músculo onde o ponto-gatilho se manifesta, levando-o à hipertonia, fraqueza, encurta mento e fibrose (rigidez muscular). O t ratamento é, por tanto, direcionado à quebra e atenuação desse ciclo vicioso.
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Aumento do metabolismo e da demanda de energia
Aumento de resíduos, vasodilatação e processo inflamatório localizado
Figura 3.5: O círculo vicioso da fisiologia dos pontos-gatilho.
Classificação dos Pontos-Gatilho Os pontos-gatilho são descritos de vários modos de acordo com a localização, a sensibilidade e a cronicidade desses pontos: central (ou primário), satélite (ou secundário), de fixação, difuso, inativo (ou laten te) e ativo.
Pontos-Gatilho Centrais (ou Primários) Esses pontos-gatilho localizam-se sempre no centro do ventre muscular, ou seja, no local onde a placa motora se situa, e são os mais bem definidos quando ativos, send o geralmente aqueles aos quais as pessoa s se referem ao comentar sobre os pontos-gatilho. A forma d o m úsculo e o arranjo de sua s fibras são determinantes para a consideração desse tipo de ponto-gatilho. Por exemplo, em músculos multipeniformes, vários pontos centrais podem ser observados. Do mesmo modo, fibras musculares dispostas diagonalmente podem determinar variações na localização dos pontos-gatilho.
Pontos-Gatilho Satélites (ou Secundários) Os pontos-gatilho podem se originar como uma resposta a pontos-gatilho centrais em músculos próximos que se situam na zona dc dor referida. Nesses casos, os pontos-gatilho centrais são fundamen tais para a intervenção terapêutica, e os pontos-gatilho satélites geralmente desaparecem tão logo os pontos centrais tenham se tornado efetivamente inativos. Isso também é o bservad o qua ndo os pontosgatilho satélites são resilientes ao tratamento até o momento em que os pontos-gatilho centrais enfraque cem, como é o caso de músculos abdominais e/ou para-espinais.
Pontos-Gatilho de Fixação A miofá sda é contínua, como discutido anteriormente (ver p. 33). Foi observado que o local de inser ção do tendão no osso é com freqüência sensível.' '' Isso pode ocorrer por causa d as forças que atravessam essa s regiões. Foi também suge rido q ue isso po ssa ser o resultado de um ponto-gatilho miofascial crônico e ativo associado. Isso ocorre porque a sensibilid ade é diminuída apó s o tratamento do ponto-gatilho cen tral. Nesses casos, o ponto-gatilho é descrito como um ponto-gatilho de fixação. Além disso, sugeriu-se que, se u ma situação crônica permanecer enquanto os pontos-gatilho central e de fixação não forem trata dos, "alterações degenerativas" no interior da articulação podem ser aceleradas e precipitadas.^
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Pontos-Gatilho - Uma Abordag em Concisa
Pontos-Gatilho Difusos Os pontos-gatilho podem algumas vezes ocorrer onde existem vários pontos-gatilho satélites secundariamente a dive rsos pontos-gatilho centrais. Isso ocorre em geral q uando há grave s deform ida des posturais, como a escoliose, e um quad rante inteiro do corpo é envolvido. N essa situação, pode-se dizer que os pontos-gatilho secundários são difusos. Esses pontos-gatilho difusos se desenvolvem ao longo de linhas de padrões de carga e/ou deformação alterados.
Pontos-Gatilho Inativos (ou Latentes) Este termo se aplica a nódulos ou protuberâncias que são muito semelhantes a um ponto-gatilho, podendo se desenvolver em qualquer região do corpo, geralmente de forma secundária. Esses pontosgatilho, entretanto, nâo sào dolorosos e nâo conduzem a um a via de do r referida. A presença de pontosgatilho inativos no interior dos músculos pode acarretar um aumento da rigidez muscular. Foi sugerido que esse s pontos-gatilho sejam m ais comuns em indivíduos com estilo de vida sedentário.24Convém também salientar que esses pontos podem ser reativados caso o ponto-gatilho central seja reestimulado, ou, ainda, logo após um trauma ou lesão.
Pontos-Gatilho Ativos Este termo pode se aplicar tanto a pontos-gatilho centrais como a satélites. Há uma variedade de estimulantes que podem ativar pontos-gatilho inativos, como a dor decorrente de atividade muscular forçada. Essa situação é comum, por exemplo, com o aumento de a tividade ap ós um acidente de trânsi to, qua ndo pontos-gatilho múltiplos e difuso s podem ter se desenvolvido. O termo sugere que o pontogatilho tanto é sensível <1 palpação quanto induz padrões de dor referida.
Sintomas dos Pontos-Gatilho Padrões de Dor Referida A dor é um sintoma complexo sentido de modo diferente por cada indivíduo. Entretanto, a dor referida torna-se o sintoma que define um ponto-gatilho miofascial. Muitas pe ssoas estão aco stuma das à idéia de do r referida com origem visceral; um exemplo disso é a d or no coração. O infarto do miocárdio (ataque cardíaco) em geral não é sentido como um a do r forte no tórax, mas como uma dor no membro superior esquerdo. Esse tipo de dor é bem documentado e conhecido por ser originad o embriologicamente do s dermom iótomos; nesse caso, o tecido cardíaco e os tecidos do membro superior também são gerados do mesmo dermomiótomo. A dor referida proveniente de um ponto-gatilho miofascial é um pouco diferente, pois apresenta um padrão distinto e discreto ou m apa da dor. E sse mapa é constante e não apresenta variação de acor do com o gr upo étnico ou sexo. A dor é originad a pela estimulação do ponto-gatilho ativo. Os pacientes relatam a dor referida nesse mapa como profunda e contínua; os movimentos podem algu m as vezes aumentar os sintomas, fazendo a dor se tornar mais aguda. A cefaléia é um bom exemplo dessa situação. O paciente com frequência descreve um padrão d e dor qu e pode se agrava r e acentuarse conforme o movimento da cabeça e do pescoço. A intensidade da do r pod e variar de acordo com os seguintes fatores (essa lista não é completa): • • • •
Localização (os pontos-gatilho são m ais sensíveis nos locais de fixação muscular); Grau de irritabilidade do ponto-gatilho; Pontos-gatilho ativos ou latentes; Pontos-gatilho centrais ou satélites;
Fisiologia do s P ontos-Gatilho
• • • • •
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Região do ponto-gatilho (algumas áre as sáo ma is sensíveis); Dano tecidual associado; Rigidez ou flexibilidade do local/tecido afetado; Idade; Cronicidade do ponto-gatilho.
Efeitos Autônomos O sistema nervoso é dividido em central (sistema nervoso central, SNC), periférico (sistema nervoso periférico, SNP) e autônomo (sistema nervoso autônomo, SNA). O SNA é responsável pela regulação de mu itas funções autônomas ou vegetatiwis, como a digestão e a sudorese. Com base na nossa discussão sobre a fisiologia dos pontos-gatilho, pode-se dizer que fibras nervosas autônomas estão envolvidas na origem de um ponto-gatilho. Tratamentos terapêuticos de pontos-gatilho miofasciais demonstram ter um efeito sobre o SNA.-''
Observações Clínicas A linguagem para descrever as sensações não 6 propriamente sofisticada. Infelizmente, não há ainda u ma linguagem aceitável para classificar o que se sente com a s mãos. Tendo isso em vista, os pon tos-gatilho serão descritos de acordo com a forma como são sentidos: • • • • •
Pequenos nódulos do tamanho de uma cabeça de alfinete; Nódulos do tamanho de uma ervilha; Grandes protuberâncias; Várias protuberâncias grandes próximas umas das outras; Pontos sensíveis fixados a tiras esticadas de músculos um pouco rígidos que se assemelham a uma corda; • Tiras semelhantes a cordas posicionadas pró ximas um as das outras, levemente entrelaçadas; • A pele que recobre a região do ponto-gatilho se apresenta ligeiramente mais quente que a pele ao seu redor por causa da elevada atividade metabólica e/ou autonômica. Os sintomas conhecidos incluem: Alterações Autonômicas • Hipersalivação, isto é, elevada quantidade de saliva; • Epífora, isto é, lacrimejamento contínuo e involuntário; • Conjuntivite, isto é, avermelhamento dos olhos; • Ptose, isto é, queda da pálpebra superior; • Embaçamento da visão; • Aumento da secreção nasal; • Arrepios na pele.
Exame O exame pode ser realizado com o paciente em pé, sentad o ou deitado. A escolha depende tanto da área a ser examinada quan to do tipo de músculo suspeito de ser o local da dor. Pode-se examinar um músculo s ol> aplicação de car$a caso se suspeite q ue isso seja um fator agravante.
Figura 3.6: Exame do músculo peitoral maior.
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Pontos-Gatilho - Uma Abordag em Concisa
Para simplificar, desse ponto em diante, serão descritos o exame do músculo peitoral maior e seu(s) ponto(s)-gatilho. Os principais pontos-gatilho do músculo peitoral m aior são observa dos em su a parte clavicular. O pinçamento é o melhor modo de se examinar o ponto-gatilho nessa região. Os pontos-gatilho na parte anterior do tórax são mais bem observados por meio de uma palpação com as mãos espalmadas. Procedimento: • Paciente sentado ou em pé; • Pedir para o paciente realizar uma abdução do membro superior em 90" a fim de levar o músculo a uma tensão moderada; • Palpar a fim de verificar a presença de um n ódulo ou uma band a rígida; • Observar se ocorrem espasmos ã palpação; • A pressão deve reproduzir os sintomas relatados pelo paciente; • A pressão deve induzir um padrão de dor referida.
Fatores de Manutenção Os seguin tes fatores possibilitam uma manutenção dos pontos-gatilho. A presença de um ou mais fatores dificultam a eliminação dos pontos-gatilho a longo prazo. • • • • • • • •
Idade; Postura (incluindo a laborai); Obesidade; Anorexia; Tecidos cicatriciais (pós-operatórios); Esportes, hobbies e hábitos; Padrões de carga e deformação; Distúrbios metabólicos;
• • • • • • • •
Doenças; Deficiência vitamínica; Anomalias ósseas congênitas; Tipo de fibra muscular; Orientação da fibra muscular; Morfologia do músculo (fusiforme, etc.); Fatores psicológicos; Cronicidade do ponto-gatilho.
Figura 3.7: Técnicas de alongamento para o músculo peitoral maior; a) fibras superiores, b) fibras médias, c) fibras inferiores.
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Recomendações ao Paciente Ao realizar um a intervenção terapêutica, é aconselhável que o paciente seja encorajado a se envol ver no acompanhamento dos seus próprios sintomas. Neste livro são oferecidas algumas orientações específicas no tópico "Recom endações ao paciente". Com uma visão geral, o leitor poderá querer acres centar outr as sugestões, informações e instruções utilizando os seguintes elementos ou componentes. A seguir, será u tilizado novamente o mú sculo peitoral maior como exemplo.
Fortalecimento Quan do os mú sculos estão fracos, eles podem apresentar um a maior suscetibilidade ao dano, lesão e fadiga. A fraqueza m uscular é um fator que em geral contribui para a patogênese dos pontos-gatilho miofasciais. Isso porque o corpo promove uma compensação para essa fraqueza distendendo o múscu lo e causand o um a sobrecarga e estímulo excessivo na placa motora. Ao longo do livro, sempre qu e ne cessário, foram incluídas ilustrações simplificadas de exercícios de fortalecimento. Um músculo nunca deve ser fortalecido isoladamente. Se se optar por oferecer exercícios de forta lecimento, deve-se introduzi-los em um contexto. Um programa de alongamento para todo o corpo é aconselhável, talvez com a utilização de um programa d e exercícios desenvolvidos com b ase na yoga.
Alongamento Ao longo do livro, ilustrações de along amento simplificada s foram incluídas conforme a necessi dade. O alongamento deve ser realizado devagar e sem vigor. Alguns cuidados deverão ser tomados para isolar o alongamento em cada um dos músculos especificamente. Como regra, deve-se realizar o alongamento três vezes seguidas, intensificando-se ligeiramente o m ovimento e expirando a cada repe tição. Essa seqüência deve ser executada diversas vezes por dia, durante 15 a 20 minutos.
Conselho O melhor conselho que se pode oferecer é o bom senso. "Observe sua postura ao dirigir”, "Observe sua iwstura ao trabalhar”. No exemplo d o mú sculo peitoral maior, pode-se perguntar ao paciente sobre seus níveis de estresse e ansiedade (mecânica respiratória). Se a paciente apresentar mam as gran des e pe sa das, você poderá recomendar-lhe o uso de um sutiã mais apropriado, com suporte adequado. Neste livro, procurou-se oferecer conselhos específicos para cada músculo.
Figura 3.8: Postura.
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Postura Esse é um fator crucial para a manutenção da ativ idade d os pontos-gatilho. Sentar-se e/ o u perma necer em pé d e forma incorreta são fatores patogênicos de manutenção da atividad e d os pontos-gatilho. Conselhos e exercícios para melhorar a postura freqüentemente são a solução para desbloq uear tanto os pontos-gatilho centrais com o os satélites.
Postura Durante o Sono Com freqüência, os pacientes assumem posições incomuns durante o sono a fim de reduzir a dor em pontos-gatilho ativos ou latentes; nesses casos, os pacientes costumam optar por posições em que encurtam os m úsculos afetados. Por exemplo, dormir com as m ãos sobre a cabeça (músculo supra-espinal) ou com os braços cruzados sobre o tórax (músculo peitoral maior). Em outros casos, a posição de dormir p ode se revelar um fator patogênico ou de manutenção dos pontos-gatilho.
Postura de Trabalho Algu ns pacientes têm ativida des de trabalho repetitivas ou manuais, que podem ser determinan tes para a patogênese ou manutenção dos pontos-gatilho. M uitos pacientes trabalham sentados. Abaixo, uma figura ilustra a postura de trabalho ideal.
Figura 3.9: Postura de trabalho ideal.
Hábitos, Hobbies e Esportes Ú importante perguntar ao paciente se ele executa qualque r atividade repetitiva ou habitual. Ficar muito tempo apoiado soba» uma perna, por exemplo, pode sobrecarregar o músculo tensor da fáscia lata. Sentar-se com as pernas cru zadas pode afetar diversos m úsculos como os flexores do qu adril (iliopsoas), os músculos glúte os (os glúteos e o piriforme) e os músculos anteriores da coxa (quadríceps femoral). Os fumantes podem desenvolver pontos-gatilho no ombro (músculo deltóide) e nos braços (bíceps braquial). Da mesma forma, alguns esportes e hobbies podem levar a uma maior incidência de patogênese de pontos-gatilho. Portanto, é importante haver uma indagação cuidadosa acerca dessas atividades. Qual o nível de aptidão? O paciente realiza aquecimento e relaxamento? Quão competitivos são o s esportes pra ticados? O nível de competitividade está de acordo com a sua id ade? Postura? Biótipo? Saúde física? Pode ser necessário abordar essas situações m ais a fundo. Em geral, é recomendável o exame de ssas a tividades a fim de traçar junto ao paciente certos objetivos a serem alcançados durante as sessões terapêuticas.
Protocolos de Técnicas Terapêuticas
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Palpação A palpação, além de ser uma arte, é também uma ciência. A princípio, deve-se ter como objetivo relaxar o paciente de maneira suficiente a fim de dar início a um tratamento adequado para a redução da dor. 1: fundamental que seja realizada uma anam nese meticulosa de cada caso, com que stões diretas e ponderadas, de modo que o paciente se sinta envolvido. A troca de informações é importante, pois explicar-lhe os procedimentos previamente diminui a ansiedade, além de possibilitar a participação no processo de tratamento. Com essa inclusão do paciente, serão obtidas informações importantes que auxiliarão a localizar com exatidão o ponto-gatilho.
Como saber se é um ponto-gatilho? Verifique se há: • • • • •
Rigidez em um músculo afetado; Ponto sensível (dor intensa); Nódu lo ou banda tensa palpável; Presença de dor referida; Reprodução dos sintomas do paciente (com precisão).
Quais métodos de palpação devem ser usados? • Palpação com a polpa digital dos d edos d a mão (palpação digital); deve-se manter as un has sempre cortadas, quanto mais curtas, melhor; • Palpação por deslizamento: usar a polpa dos dedos da mão para circundar a pele do paciente no sen tido das fibras musculares;
a)
b) Figura 4.1: a) Palpação digital; b) Palpação em pinça.
Proto colos de Técnicas Terapêuticas
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• Palpação em pinça: pinçar o ventre do músculo entre o polegar e outros dedos, movimentando as fibras musculares para a frente e para trás; • Palpação por deslizamento com as mãos espalm adas; é utilizada na região abdominal (vísceras); • Palpação com o cotovelo; será útil quan do for necessária uma maior potência.
Quais os equipamentos necessários? • Um (termômetro para medir com precisão a resistência reduzida d a pele (necessita de calibragem); • Um aigômetro para medir os pontos sensíveis e a do r causada pela pressão.
Sinais de Contração Rápida e Espasmos à Palpação Foram descritos pela primeira vez cm 1949 (Good, 1949; Kraft et al., 1968). A princípio, pode-se imaginar que essa é a maneira mais fácil de localizar um ponto-gatilho centrai. A pressão firme produz uma dor intensa e muitas vezes provoca espasmos no paciente, que se retrai por causa da dor, sentindo uma espécie de "agulhada". A dor originada cm um ponto-gatilho centrai ativo normalmente cau sa um pad rão específico de dor referida. Esse é um padr ão distinto, afastad o do ponto de pressão. Em um con texto terapêutico, esse p adrã o em geral reproduz a dor sentida pelo paciente. Realizando-se uma rápida palpação em pinça ou inserindo-se uma agulha no ponto-gatilho, pro voca-se uma resposta de contração ráp ida no interior do múscu lo.'1Essa contração pode ser decorrente da irritabilidade elevada nas fibras com dor, como descrito anteriormente. Os padrões de dor referida são enc ontrados nos C apítulos 5-10.
Injeções Existem três diferentes técnicas de injeção:2' 1. Injeção de anestésico local (única); 2. Injeção de toxina botulínica A; 3. Agulhamento seco. Um certo número de injeções pode ser necessário, embora às vezes uma s ó seja suficiente. Volumes peque nos (menores qu e 1 ml) de um anestésico não-miotóxico são recom endados. Uma resposta local de contração rápida é uma indicação confiável da correta posição da agulha. O monitoramento por EMG possibilita m aior precisão e especificidade. As substâncias indicadas a seguir são su geridas p ara o u so de injeções: • Solução de cloridrato de procaína (1%); • Cloridrato de lidocaína (0,5%); • Anestésico local de longa ação; • Solução salina isotônica; • Epinefrina; • Corticosteróide; • Toxina botulínica A. Este livro não tem por objetivo oferecer recomendações técnicas para esses procedimentos. Para mais informações, consulte a referência bibliográfica número 25.
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Injeção versus Técnicas M anu ais A tabela a seguir descreve os tratamentos aconselháveis para determinadas situações:
Uso por terapeuta sem experiência Método invasivo Resposta rápida ao tratamento Permite auto-manuseio Pontos sempre acessíveis Paciente com limiar baixo de dor Paciente tem medo de agulha
Injeçáo
Técnicas m anuais
N ão recomendado Sim Sim Não Não Sim Não
Recomendado Não Pode requerer várias sessões Sim Sim Não Sim
Tabela 4.1: Qu and o utilizar mjeçáo ou técnicas manuais.
Técnica de Agu lham en to Seco O agulham ento seco é tão efetivo quanto u ma injeção, já qu e alivia os sintomas d e um ponto-gatilho; contudo, pode levar a um longo período de dor ap ós a injeção. Em estudo s comparativos, o agu lha mento seco m ostrou-se tão eficaz quanto a injeção de soluções anesté sicas (dori drato d e procaína e cloridrato de lidocaína) em pontos-gatilho desativados. Entretanto, nesses estudos, verificou-se que essa técnica causou dor durante 2 a 8 horas após a injeção. Essa dor pode apresentar uma intensidade e/ou duraç ão significativamente m aior que a do tratamento com injeções comuns. • Localizar o ponto-gatilho e introduzir a agulha - e sperar até que ocorra a resposta de rá pida contração; • Mantê-la por até 2 minutos, movimentando-a se necessário; • Agu lhas cie acupun tura po dem se r utilizadas (8 a 15 cm).
Técnica de Crioterapia e Alongamento A técnica de crioterapia e alongamento utilizando aerossol de cloreto de etila foi primeiramente descrita por Hans Kraus (1952), que a utilizou para tratar dores e distensões em praticantes de luta greco-romana. Desde então, diversas técnicas foram desenvolvidas para o tratamento da maioria dos pontos-gatilho. E ssas técnicas são os m étodos individu ais não-im>asivosm ais eficientes para desativar os pon tos-gatilho.1' C) aerossol de cloreto de etila é altam ente inflam ável, tóxico e resfria ma is que o necessário. É volátil e matou acidentalmente algu ns pacientes e profissionais. Vapores refrigerantes como aerossol de fluorimetano são uma alternativa mais segura, mas, por serem um fluorocarbono, afetam a camada de ozônio. O produ to mais recomendável é o utilizado na técnica de crioterapia ealongam ento de Gebauer, por ser não-tóxico e não-inflamável. A técnica básica é direta e não requer a localização precisa do s pontos-gatilho como no caso d a inje ção, necessitando apenas localizar o músculo onde se apresenta a área afetada para liberar suas fibras. Entretanto, recomenda-se localizar a posiçã o dos pontos-gatilho pela palpação, a fim de proporcionar uma maior eficácia do procedimento. A crioterapia com uso de aerossol, realizada em primeiro lugar, é uma prévia para o p asso seguinte, que é mais importante, o alongam ento (o componente efetivamente terapêu tico da técnica). 1. Duas ou três borrifadas de aerossol são aplicadas à região afetada do músculo, que é estendido sua vemente por toda sua extensão de alongamento; 2. O aerossol é direcionado com o tubo invertido e a 30° em relação à pele em uma distân cia aproxim a da d e 30 a 50 cm (não fazer aplicação do aero ssol em um único ponto).
Proto colos de Técnicas Terapêuticas
Indicações paro a aplicação da técnica: • • • • • • • • • •
Crianças mais novas; Pacientes com medo dc agulha; Imediatamente apó s a injeção no ponto-gatilho; Pós-hemiplegia (reabilitação de acidente vascular encefálico); Imediatamente após traum as importantes (p. ex.: fraturas e luxações); Depois de lesões causad as pelo mecanismo de chicote; F.m pacientes com pontos-gatilho miofasciais e hiperuricemia (excesso de ácido úrico); Pontos-gatilho crônicos ou resistentes à inibição; Pontos-gatilho de fixação; Depois de distensões e queimaduras.
Figura 4.2: Técnica de cnoterapia e alongamento para o músculo peitoral maior.
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Dicas • Localizar os pontos-gatilho centrais que causa m o pa drão d e dor referida preciso é recomendável para proporcionar ao paciente uma r azão para aceitar o tratamento; • Assegure -se de que o paciente tenha feito uma refeição prévia, uma vez q ue a hipoglicemia agra va os pontos-gatilho; • Tenha uma sala de recuperação; • Use uma manta para cobrir o corpo e as áreas que não serão resfriadas, pois manter os músculos aque cidos proporciona um melhor relaxamento muscular; • Lembre-se de proteger os olhos conforme houver necessidade; • NÀO direcione o aerossol a um único ponto, pois isso pode causar queimaduras ou urticária; • NÀO force o alongamento; • Ca so o paciente se mostre apreensivo, oriente-o a se concentrar em sua própria respiração; • Avalie a amplitude de movimento antes e depois da técnica de crioterapia e alongamento; • Certifique-se de que o mú sculo a ser tratado esteja completamente relaxado e apóie-o quando possível; o tratamento pode ser realizado com o paciente sentado ou em decúbito (lateral, dorsal ou ventral); • Para atingir o melhor alongamento, deve-se estabilizar um lado do músculo e mover o outro (passi vamente).
Terapia Manual - Protocolos de Liberação de Pontos-Gatilho Técnicas de Liberação e Alongamento Esses métodos promovem um envolvimento direto do paciente, que deve contrair ativamente o músculo afetad o e, em seguid a, relaxá-lo. Essa seqüência forma a base para técnicas inibitórias altamen te eficazes: • • • •
Relaxamento pós-isométrico; Inibição recíproca; Contrair e relaxar/manter e relaxar; Energia muscular/liberação posicionai.
Essas técnicas são efetivas se o conceito de placa motora excessivamente estimulada for considera do. A realização de contração e relaxamento enquanto ocorre a fixação por meio do ponto-gatilho pod e rá normalizar com m aior eficácia o comprimento do sarcômero. Isso prom ove um efeito em cascata, libe rando a actina e a miosina afetadas e reduzindo a crise de energia. Nesse caso, diminuir a frouxidão enquanto se inibe o ponto-gatilho (como na s técnica s de liberação posiciona i) p ode se r particularmente útil. A seguir, algumas dessas técnicas serão descritas.
Técnica de Relaxamento Pós-lsométrico (RPI) Essa técnica foi apresentada po r Karel Lewit (1981). Sua prop osta considera o uso de m ovimentos coordenados dos olhos e da respiração (aumento reflexo). • Identificar o ponto-gatilho; • Colocar o paciente em uma posição confortável, na qual o músculo afetado possa sofrer uma extensão completa; • Pedir ao paciente que contraia o músculo afetado usando de 10 a 25% de sua força, sem sentir dor, enquanto se aplica uma resistência isométrica por 3 a 10 segun dos; estabilizar um a parte do c orpo para evitar o encurtamento m uscular; • Pedir ao paciente que relaxe o mú sculo ou solte-o; • Durante a fase de relaxamento, estender o músculo com cuidado, dim inuindo a frouxidão ao ponto de resistência (passivo) - verificar se há alterações no comprimento; • Repetir algum as vezes (em geral, três).
Proto colos de Técnicas Terapêuticas
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Técnica de Inibição Recíproca Essa é um a técnica indireta basead a no reflexo neurológico agonista-antagonista. É geralmente uti lizada para incrementar as dem ais técnicas. • O músculo afetado é identificado e posicionado de modo relaxado; • O m úsculo antagonista é então contraído contra um a resistência de 35 a 45%.
Técnicas de Contrair e Relaxar/Manter e Relaxar Originalmente ensinadas pelos osteopatas Knott e Voss (1968), essas técnicas foram criadas a fim de aumen tar a amplitu de de m ovimento passiva de articulações acentuada mente rígidas. Os princípios de ssas técnicas apresentam um a relação direta com a terapia miofascial dos pontos-gatilho, pois, como discutido, a tensão m uscular é muitas ve zes um sinal de um ponto-gatilho ativo ou latente. • Identificar o ponto-gatilho; • Colocar o paciente em uma posição confortável, na qual o músculo afetado possa sofrer uma exten são completa; • Posicionar a articulação rígida próxima a um limite confortável e pedir ao paciente para contrair ati vamente o músculo afetado; • Impedir com cuidad o essa contração voluntária; • Permitir o relaxamento; • Durante essa fase, alongar passivam ente a articulação até um novo limite confortável ampliado.
Modificações das Técnicas de Energia Muscular e de Liberação Posicionai Trata-se de técnicas osteopáticas qu e podem ser divid idas em três abord agens distintas, descritas a seguir (Kuchera e K uchera, 1994). Em toda s as situ ações é necessário identificar o ponto-gatilho.
1. Técnica de Contração Isométrica • • • •
Segurar ou fixar o ponto-gatilho do músculo afetado; Pedir ao paciente que contraia ativamente o músculo, sem disp or de nenhuma resistência; Segurar até que uma parte mais mole seja palpada no ponto-gatilho; Alongar o músculo ativa e passivamente.
2. Técnica de Contração Isotônica • Segurar ou fixar o ponto-gatilho do músculo afetado; • Pedir ao paciente qu e contraia ativamente o músculo entre 35 e 45%, enquanto o terapeuta promove resistência; • Segurar até que uma parte mais mole seja palpada no ponto-gatilho;
3. Técnica de Contração Isolítica • Segurar ou fixar o ponto-gatilho do músculo afetado; • Pedir ao paciente que contraia ativamente o mú sculo entre 10 e 25%, enquanto o terapeuta promove resistência; • Dominar essa resistência, emp urrand o ativamente o múscu lo para um a contração excêntrica; • Segurar até que uma parte mais mole seja palpada no ponto-gatilho.
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Pontos-Gatilho - Um a Ab ord age m Concisa
Técnicas de Massagem Técnica de Inibição e Compressão Isquêmica Essa c a melhor técnica de m assage m para tratar um ponto-gatilho central ativo. Ela requer a loca lização do ponto-gatilho que causa uni pad rão específico de dor referida (preferencialmente reproduzin do-se os sintoma s do paciente) e a aplicação de um a pre ssão inibitória direta sobre o ponto. Embora se utilize o termo "compressão isquêmica", atualmente é mais aceito que não há necessidade de compri mir o ponto-gatilho até o ponto da isquemia. Essa técnica é efetiva, mas é mais bem utilizada quando associad a a outra técnicas de alongam ento e liberação. A seguir ser á descrito um protocolo que incorpo ra as abordagen s mais atuais. É mais aconselhável não empurrar nem pressionar o ponto-gatilho, mas sim determiná-lo e aplicar peso suavemen te, em vez de empurrar. Isso torna a técnica muito m ais confortável para o profissional e para o paciente. • Identificar e localizar o ponto-gatilho; • Colocar o paciente cm uma posição confortável, na qual o músculo afetado p ossa sofrer uma extensão completa; • Aplicar uma pressão crescente de forma suave e gra du al no ponto-gatilho, enquanto se e stende o mú s culo afetado até atingir uma barreira palpável; • O paciente deve sentir apenas um desconforto e não dor; • Aplicar uma pressão sustentada até sentir que o ponto-gatilho esteja aliviado. Isso poderá levar de segundos a minutos; • Repetir, aumentan do a pr essão sobre o ponto-gatilho até sentir a próxima barreira, e assim por diante; • Para obter um melhor resultado, pode-se muda r a direção da pres são durante essa s repetições. Dica! Nã o pare bruscam ente de tocar o ponto-gatilho, pois isso pod e irritá-lo e piorar os sintomas. Procure principalmente sentir, além de utilizar o conhecimento técnico.
Técnica de Massagem Profunda Sendo mais específica e ma is direta que a técnica de crioterapia e alongamento, é também con side rada po r autorida des no assunto com o o melhor e m ais seguro m étodo de tratamento manual.2' • Colocar o paciente em uma posição confortável, na qual o múscu lo afetado possa sofrer uma extensão completa; • Lubrificar a pele, se necessário; • Identificar e localizar o ponto-gatilho ou ban da tensa; • Posicionar o polegar ou aplicad or imediatamente ao lado da band a tensa, reforçando com a outra mão; • Aplicar suavemente uma pressão sobre o ponto-gatilho, realizando o movimento em uma única direção; • O paciente deve sentir apenas um desconforto e não dor; • Aplicar uma pressão su stentad a até sentir o ponto-gatilho aliviado e continuar tocando na direção da fixação da banda tensa; • Repetir essa pressão na direção oposta. Dica! Nã o pressionar de forma mu ito rápida ou profunda, para não irritar o ponto-gatilho e rom per o sarcômero, piorando os sintomas. I; possível modificar essa técnica de massagem profunda realizando a ação de dedilhar, na qual o aplicador é posicionado perpendicularmente ás bandas tensas das fibras musculares. Isso é feito de forma lenta e rítmica, mantendo-se um contato leve e p ausa do sobre o ponto-gatilho quand o este for palpado. Essa mod alidade é especialmente utilizada para tratar os m úscu los pterigóideo m ediaie masseler.
Proto colos de Técnicas Terapêuticas
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Questões Freqüentes Como identificar os pontos-gatilho com base na direção da força aplicada? A localização dos princ ipais pontos-gatilho foi indicada nas ilustrações de músculos deste livro; entretanto, essas indicações servem somente como referência e nem sempre são exatas. Pode ser útil pensar nos pontos como áreas nas qua is é mais provável que se encontrem o s pontos-gatilho. O autor deste livro procurou representá-las como uma área Figura 4.3: Áreas quentes, quente; o ponto-gatilho está localizado em algum lugar dessa área. Sempre que possível, deve-se buscar a direção da aplicação da força que reproduza exatamente a dor da qual o paciente se queixa. Contud o, surpreende o fato de que uma pequena alteração na direção da aplicação da força determine uma d or totalmente diferente, sentida em locais também diferentes. Peça ao seu paciente para dizer qu and o você chegar ao ponto exato.
Como saber se já foi feito o suficiente? Segurar o ponto-gatilho até: a) a d or do paciente diminu ir consideravelmente ou b) os pontos-gati lho amolecerem ou dissolverem sob a pressão aplicada. Seguir todo o procedimento com um a m assagem de deslizamento suav e e generalizada. A área onde o procedimento foi realizado de forma mais intensa pode ainda estar sensível, mas não deve ser evitada. Isso ajudará a d ispersar d a área as toxinas induz idas pela dor e estimular a recuperação da fáscia.
Quanta pressão deve ser usada? Isso é desen volvido com a experiência profissional, porém com o regra vale dizer qu e quanto m ais dolorido o tecido, mais lenta e profunda deve ser a pressão. Em todos os casos, as palavras-chave são " trabalhar devagar e de forma completa Outro fator que determina a intensidade da força aplicada é o tipo de músculo (fibra verme lha/b ranc a) e a morfologia do paciente. Isso altera a profu ndid ade do tratamento. Se o paciente é robus to, deve-se trabalhar com maior vigor. Se o indivíduo for esguio, não se dev e usa r muita força para não promover alterações nos tecidos.
Os pontos-gatilho e os padrões de dor referida são iguais para todos os pacientes? Geralmente sim, entretanto pode haver variação dependendo dos seguintes fatores: • Idade; • Postura; • Obesidade; • Anorexia; • Tecido cicatricial; • Padrões de distensão miofascial; • Anormalidades congênitas; • Tipo de fibra muscular; • Direção/orientação das fibras musculares; • Tipo de morfologia do múscu lo (fusiforme etc.); • Cronicidade do ponto-gatilho.
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Pontos-Gatilho - Um a Ab ord age m Concisa
Quais os efeitos da obesidade, anorexia e tecido cicatricial? Esses fatores alteram a relação m úscu lo/tec ido adi poso e inclinam a posiçã o dos pontos-gatilho, podendo ainda alterar o posicionamento das fáscias e, como conseqüência, dos pontos-gatilho. Do mesmo modo, tecidos cicatriciais ou quelóides podem determinar uma alteração no padrão de disten são miofascial e, com isso, a localização do ponto-gatilho.
E os efeitos do tipo de músculo ou da orientação das fibras musculares? Dependendo de sua localização ou do tipo de trabalho realizado, as fibras musculares são arranja da s de maneira diferente (ver p. 26). Isso permite que o m úsculo gere mais força ou uma força mais espe cífica. A localização do ponto-gatilho então pode variar de acord o com a disp osição d as fibras muscula res. Na organização dos músculos multipeniformes, por exemplo, muitos pontos-gatilho podem existir na região média de cada um dos componentes funcionais.
Pode acontecer alguma contusão? Uma contusão pode acontecer se o paciente estiver sob tratamento médico com anticoagulantes. Conform e se adquire experiência, a con tusão pass a a ser um fato raro. De acordo com a experiência do autor, não é a intensidade (força) do tratamento que produ z um a contusão na pele, mas sini sua veloci dad e, isto é, se os mov imentos são feitos de forma muito rápida. Dica! Tentar sentir os m úsculos e nó dulos sensíveis abaixo d a pele e aplicar a pr essão lentamente. Cremes e pastilhas de arnica podem reduzir a incidência e gravidade das contusões.
Quais cremes e loções são indicados para o uso? Geralmente é melhor evitar substâncias oleosas, uma vez que podem causar um deslizamento muito rápido p ara longe da região d os pontos-gatilho identificados. O autor deste livro utiliza o creme N iv a í" comum. Como alternativa, pode-se usar também um creme de arnica ou com solução aquosa acrescido com óleo de vitamina E. Gel à base de óleo mineral ou outro óleo para massagem podem ser utilizados, caso o paciente seja alérgico à lanolina.
Qual a freqüência do tratamento? A terapia manual deve ser realizada com três sessões de tratamento com uma semana de interva lo, outra sessão quatro seman as depois e um a sessão final doze sem anas após. Essa seqüência está de acordo com a mecânica de recuperação da fáscia. Deve-se reavaliar o paciente depois disso. Injeções e agulhamento seco têm uma ação muito mais rápida.*5
Músculos da Cabeça e do Pescoço
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EPICRÂNICO (OCCIPITOFRONTAL)
M ú s c u l o s d a
Aponeurose epicrãnica
Músculo occipitofrontal (ventre frontal)
C a b e ç a e d o P e s c o ç o
Músculo occipitofrontal (ventre occipital)
Ponto-gatilho e pad rão d e dor referida (ventre frontal)
Ponto-gatilho e pad rão de dor referida (ventre occipital)
EPICRÂNICO (OCCIPITOFRONTAL) Do latim epicranius ("sobre o crânio"; com o prefixo de origem grega epi, que significa "sobre"). Este mú sculo na realidade é composto de outros do is (occipitofrontal: ventre frontal e ventre occipital), unidos por uma aponeurose conhecida como aponeurose epicrânica, a qual recobre o crânio como um capacete. Origem Ventre occipital: dois terços laterais da linha nucal supe rior do osso occipital. Processo mastóide d o osso temporal. Ventre frontal: aponeurose epicrânica. Inserção Ventre occipital: aponeurose epicrânica. Ventre frontal: fáscia e pele acima dos olhos e do nariz. Ação Ventre occipital: traciona o couro cabeludo para trás. Auxilia o ventre frontal em sua ação. Ventre frontal: traciona o couro cabeludo para a frente. Eleva as sobrancelhas e franze a testa formando rug as no sentido horizontal. Inervação Nervo fac ial/par VII. Movimento funcional básico Exemplo: elevar as sobrancelhas e franzir a testa formando rugas no sentido horizontal. Indicações Cefaléia. Dor na parte posterior da cabeça. Im possibilidade de do rmir de co stas e com travesseiro. Dor de ouvido. Dor no fundo do olho, sobrancelhas e pálpebras. Pessoas que realizam atividades visuais in tensas. Padrões de dor referida Ventre occipital: dor na região anterior e lateral do couro cabeludo, do r irrad iada na região posterior da cabeça e em direção à órbita. Ventre frontal: dor localizada com tendência a ampliar-se no sentido superior. Diagnóstico diferencial Formigamento no couro cabeludo. Com pressão d o nervo occipital maior. Regiões que também devem ser consideradas Músculos suboccipitais. Músculo esternocleidomastóideo (ventre clavicular). Músculo semiespinal da cabeça. Recomendações ao paciente Evitar franzir a testa. Técnicas Crioterapia e alongamento
Agulhamento seco
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Injeções
Liberação de ponto-gatilho 1 S \ S
O H L O O D R A L U C I B
a d i r e f e r r o d e d s e õ r d a p e o h l i t a g s o t n o P
ORBICULAR DO OLHO Do latim orbicularis ocu li(orbis: "órbita"; octtli: "do olho"). Este músculo importante e complexo é composto de três partes, que, em conjunto, proporcionam um mecanismo de proteção eficiente ao redor d o olho.
Parte orbital
Parte palpeb ral
Parte profunda (região posterior do ligamento palpebral mediai e saco lacrimal)
Origem Osso frontal. Parede m ediai da órbita (na maxila).
Origem Ligamento palpebral mediai.
Origem Os so lacrimal.
Inserção Ligamento palpebral lateral no osso zigomático.
Inserção Rafe palpebral lateral.
Ação Fechamento vigoroso da s pálpebra s (contração do s olhos).
Ação Fechamento suave das pálpebras (e movimento involuntário como piscar).
Ação Dilata o saco lacrimal e eleva o dueto lacrimonasal à superfície do olho.
Inervação Nervo facial/pa r VII (ramos temporal e zigomático).
Inervação Nervo facial/par VII (ramos temporal e zigomático).
Inervação Nervo facial/par VII (ramos temporal e zigomático).
Inserção Área circular ao redor da órbita, retornando à origem.
Indicações Cefaléia. Enxaqueca. N euralgia do trigêmeo. Astenopia (esforço ocular). Blefaroespasmo (contração espasmódica do músculo orbicular do olho). Pouca acuidade visual. Ptose palpebral. Dor nos seios paranasais. Padrões de dor referida Parte palpebral: dor localizada acima e ao redor do olho até a região ipsilateral. Parte profunda: dor nos olhos, nos seios para nasais e no dorso do nariz. A ingestão dc sorvetes ou líqui dos gelados costuma provocar dor nos olhos e cefaléia. Diagnóstico diferencial Ptose - síndrome de Horner. Regiões que também devem ser consideradas Músculo digástrico. Músculo temporal. Músculo trapézio. Músculos esplênios e músculos posteriores do pescoço. O m úsculo esternocleidomastóideo às ve zes está relacionado. Recomendações ao paciente Checar a acuidade visual com certa freqüência. Aumentar períodos dc repouso/horas de sono. Fazer interrupções regulares ao assistir à TV, usar um com putador ou a o dirigir. Verificar se os ó culos estão corretamente adaptados ao nariz. Técnicas Crioterapia e alongamen to
Agulhamento seco
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M ú s c u l o s d a C a b e ç a e d o P e s c o ç o
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MASSETER
M ú s c u l o s d a C a b e ç a e d o P e s c o ç o
Padrões de dor referida (parte superficial)
Padrão de dor referida (parte profunda)
MASSETER Do grego maseter, que significa "que mastiga". O músculo masseter é o mais superficial dos músculos da mastigação, facilmente palpável quando os dentes estão em oclusão.
Inserção Ângulo do ramo da mandíbula. Processo coronóide da mandíbula. Ação Realiza o fechamento da boca e a oclusão d os dentes. Auxilia no movimento de lateralidade da mandíbula. Inervação Nervo trigêm eo/par V (ramo mandibular). Movimento funcional básico Mastigação. Indicações Trismo (grave restrição da função da m andíbula). Síndrome da articulação tem poroman dibular (ATM). Dor na ATM. Cefaléia por tensão ou estresse. Dor na orelha. Zum bido ipsilateral. Dor de dente. Padrões de dor referida Parte superficial: sobrancelhas, m axila e m andíbula (anterior). Dentes m olares superio res e inferiores. Parte profunda: orelha e articulação temporomandibular. Diagnóstico diferencial Síndrome d a articulação temporomandibular. Trismo. Zumbido. Regiões que também devem ser consideradas Músculo temporal ipsilateral. Músculo pterigóideo mediai. Músculo masseter contralateral. Músculo esternocleidomastóideo. Recomendações ao paciente Utilizar placas interoclusais para parar de ranger os dentes. Observar a postura de trabalho (por exem plo, ao telefone) e a postura da cabeça, do pescoço e da língua. Deixar os hábitos de mascar chiclete e roer as unhas. Técnicas
Injeções
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M ú s c u l o s d a C a b e ç a
Origem Processo zigomático da maxila. Superfícies mediai e inferior do arco zigomático.
Crioterapia e alongamento
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Agulhamento seco
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Liberação de ponto-gatilho
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Músculos da Cabeça e do Pescoço
TEMPORAL
M ú s c u l o s d a
Do latim tenifwralis, que significa "relativo às têmporas". Origem Fossa temporal, incluindo os osso s parietal, frontal e temporal. Fáscia temporal. Inserção Processo coronóide da mandíbula. Margem anterior do ramo da mandíbula. Ação Realiza o fechamento da boca e a oclusão d os dentes. Auxilia no movimento de lateralidade da mandíbula. Inervação Nervos temporais profundos anterior e posterior do ramo m andibular do nervo trigé meo /par V. Movimento funcional básico Mastigação. Indicações Cefaléia e dor de dente. Síndrome da articulação temporomandibular. Hipersensibilidade dos dentes. Pacientes cm tratamento dentário prolongado. Dor na região da s sobrancelhas. Padrões de dor referida Margem supra-orbital e incisivos superiores. Dor nos dente s superiores e na região mediana da têmpo ra. Dor na articulação temporomand ibular e na região mediana da têmpora. Dor localizada nos sentidos posterior e superior na região do músculo temporal. Diagnóstico diferencial Tendinite temporal. Polimialgia reumática. Arterite temporal. Regiões que também devem ser consideradas Músculo trapézio (parte ascendente). Músculo estemocleidomastóideo. Músculo masseter. Recomendações ao paciente Evitar mascar chiclete ou m astigar alimento duro. Atentar-se para o correto posicionamento da língua. Evitar o uso de ar-condicionado no carro ou no trabalho. Manter uma postura adequada da cabeça. Fazer alongamento. Técnicas Crioterapia e alongamento
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Injeções
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L A R E T A L O E D I Ó G
PTERIGÓIDEO LATERAL Do latim pteryg oh letis latcralis (com o termo de origem gre ga pterygodes, que significa "como um a asa"). Origem Cabeça superior: face lateral da a sa maior do osso esfenóide. Cabeça inferior: face lateral da lâmina lateral do processo pterigóide d o osso esfenóide. Inserção Cabeça superior: cápsu la e disco articular da articulação temporomandibular. Cabeça inferior: cóndilo da mandíbula. Ação Protrusão da mandíbula. Abertura da boca. M ovimento de lateralidade da mandíbula, como ao mastigar. Inervação Nervo trigêm eo/par V (ramo mandibular). Movimento funcional básico Mastigação. Indicações Síndrome da articulação temporomandibular. Dor crânio-mandibular. Problemas de mastigação. Zumbido. Sinusite. Diminuição na amplitude de abertura da boca. Padrões de dor referida Dua s áreas: 1) área de 1 cm na região da articulação temporomandibular; 2) área de 3 a 4 cm na região do arco zigomático. Diagnóstico diferencial Artrite da articulação temporomandibular. Variações anatômicas da articulação temporomandibular. Neu ralgia do trigêmeo. Herpes-zóster. Regiões que também devem ser consideradas Articulação temporomandibular. Articulação atlantoccipital. Músculos cervicais. Músculo masseter. Músculo pte rigóideo mediai. M úsculo temporal (anterior). Recomendações ao paciente Mastigar com os dois lados da boca. Evitar mascar chicletes e roer as unhas. Utilizar placa de mordida macia. Observar a postura ao telefone. Técnicas Crioterapia e alongamento Injeções
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Agulhamento seco Liberação de ponto-gatilho
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PTERIGÓIDEO ME DIAL
M ú s c u l o s d a C a b e ç a e d o P e s c o ç o
Padrão de dor referida (vistas lateral e posterior)
PTERIGÓIDEO MEDIAL ediaiis (com Do latim pterygo ideus m ediaiis (com o termo de origem grega pterygod es, que significa significa "como um a asa").
Este músculo se assemelha ao músculo masseter quanto à posição e à ação; o ramo da mandíbula fica posicionado entre eles. eles. Origem Superfície mediai da lâmina lateral do processo pterigóide do osso esfenóide. Processo piramidal do palatino. palatino. Tuberosidade d a maxila. Inserção Superfície Superfície mediai mediai do ângulo e do ramo da mandíbula. mandíbula. Ação Elevação e protrusão d a mandíbula. man díbula. Auxilia no movimento de lateralidade da mandíbula, como ao mastigar. mastigar. Inervação Nervo trigêm eo/par V (ramo mandibula mandibular). r). Movimento funcional básico Mastigação. Indicações Dor na orofaringe. Odinofagia. Sfndrome da articulação temporomandibular. Trismo. Dificuldade de abertura da boca. Dor de ouvido, nariz e garganta. Pacientes em tratamento dentário prolongado. Padrões de dor referida Dor na faringe, faringe, orofaringe e na boca. Dor localizada na articulação temporomandibular, irradiando infe infe riormente riormente para o ramo da mandíbula em direção à clavícula. clavícula. Diagnóstico diferencial Síndrome da articulação temporomandibular. Doenças do ouvido, nariz e garganta. Síndrome d e Barrett Barrett (doença do esôfago). Bruxismo. Bruxismo. Regiões que também devem ser consideradas Músculo masseter. Músculo temporal. Músculo pterigóideo lateral. Língua. Músculo estemodeidomastóideo. Músculo digástrico. Músculo longo da cabeça. Músculo longo do pescoço. Músculo platisma. Fáscia clavipeitoral. Recomendações ao paciente Postura da cabeça. Mastigar com os do is lados da boca. Utilizar placa placa de m ordida macia. Evitar mascar chicletes e roer as unhas. Técnicas Crioterapia e alongamento Injeções
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Liberação de ponto-gatilho ponto-gatilho (interna e externa)
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DIGÁSTRICO
M ú s c u l o s d a C a b e ç a e d o P e s c o ç o
a)
a)
Ponto-gatilho posterior e padrão de dor referida
b)
Ponto-gatilho anterior e padrão de dor referida
DIGÁSTRICO Do latim digastria/s, que significa "que apresenta dois ventres". Origem Ventre anterior: fossa digástrica no lado interno da borda inferior da mandíbula, próximo ã sínfise. Vent Ventre re posterior: posterior: incisura m astóidea d o os so temporal. Inserção Osso hióide por meio do tendão intermediário. intermediário. Ação Eleva o osso hióide. Abaixa e retrai retrai a m andíbula no m ovimento de abertura da boca. boca. Inervação Vent Ventre re anterior: anterior: nervo milo-hióideo, milo-hióideo, ramo m andibular d o nervo tr igêm eo/p ar V. Vent Ventre re posterior posterior:: nervo fa cial /pa r VII. Indicações Dor na orofaringe. Dor nos incisivos inferiores. Cefaléia. Dor mandibular. Acidose tubular renal. Pacien tes em tratamento dentário prolongado. Visão embaçada e vertigem. Abertura da boca com pouca am plitude. Padrões de dor referida Ventre anterior (a): incisivos inferiores, língua e lábios, ocasionalmente o mento. Vent Ventre re posterior (b): (b): área de d or intensa correspondente a 2 cm ao redor do p rocesso m astóide e área não delimitada a o redor do mento e orofaringe e, ocasionalmente, ocasionalmente, do couro cabeludo. Diagnóstico diferencial Problemas dentários - má-oclusão. Problemas no osso hióide. Problemas nas g lând ulas tireóide e timo. timo. Sinusite. Problemas na artéria carótida comum. Regiões que também devem ser consideradas Músculo esternocleidomastóideo. Músculo esternotireóideo. Músculo milo-hióideo. Músculo estilohióideo. Múscu lo longo d o pescoço. M úsculo longo d a cabeça. Músculo genio-hióideo. Vértebra Vértebrass cervicervicais. Músculo temporal. Músculo masseter. Recomendações ao paciente Respirar de forma correta. Atentar-se para a ocorrência de bruxismo. Observar a postura adequada da cabeça. Técnicas Crioterapia e alongamento
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Liberação de ponto-gatilho ponto-gatilho
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ESCALENOS ANTERIOR, MÉDIO E POSTERIOR
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Exercício de fortalecimento
Flexão lateral do tronco no solo
Músculo escaleno médio
Auto-alongamento
Músculo escaleno anterior Músculo escaleno posterior
Afastar a orelha esquerda do ombro, sem realizar rotação da cabeça, levando a orelha direita em direção ao ombro direito.
Pontos-gatilho e padrões de dor referida (músculos escalenos médio, anterior e posterior)
Ponto-gatilho e padrão de dor referida (músculo escaleno médio)
ESCALENOS ANTERIOR, MÉDIO E POSTERIOR Do latim sea/enus anterior, m edius e posterior (com o termo dc origem grega ska/enos, que significa "irre gular"). Origem Processo transverso d as vértebras cervicais.
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Ação Juntos: flexão do pescoço. Elevam a primeira costela du rante uma inspiração forçada. Individualmente: flexão lateral e rotação do pescoço. Inervação Ramos ventrais do s nervos cervicais, C3-C8. Movimento funcional básico Atuam sobretu do na inspiração. Indicações Dor nas costas, no ombro e no braço. Síndrome do desfiladeiro torácico. Síndrom e do escaleno. Edema na mão. Dor fantasma dos membros. Asma e doenças crônicas do pulmão. Lesões pelo mecanismo de chicote. Tensão no pescoço. Irritabilidade. Padrões de dor referida Músculo escaleno anterior: dor p ersistente na região peitoral. Músculo escaleno posterior: margem súpero-medial da escápula. Músculo escaleno médio: regiões anterior c posterior do braço e dorso da mão, desde o polegar até o indicador. Diagnóstico diferencial Problemas envolvendo o plexo braquial, v asos subclávios, discos intervertebrais cervicais (C5-C6), mú s culo trapézio superior, músculo esternocleidomastóideo ou músculo esplênio da cabeça. Síndrome do desfiladeiro torácico. Angina. Síndrome d o túnel do carpo. Recomendações ao paciente Usar travesseiros a dequ ados. Praticar natação. Evitar o u so de mochilas pesadas. Verificar se o tamanho das mamas não sobrecarrega os músculos do pescoço e da parte superior das costas. Atentar-se para o uso de cachecóis. Aplicar com pressas quentes e ú mid as. Observar esforço físico e levantamento de peso. Técnicas Agulhamento seco
Injeções
Liberação de ponto-gatilho
M ú s c u l o s d a C a b e ç a
Inserção Músculos escalenos anterior e médio: primeira costela. Músculo escaleno posterior: segund a costela.
Crioterapia e alongamento
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ESTERNOCLEIDOMASTÓIDEO
M ú s c u l o s d a
Exercício de fortalecimento
C a b e ç a e d o P e s c o ç o
Abdominais (sit-ups)
Auto-alongamento
Movime ntar a cabeça para a direita e para a esquerda.
Padrão de dor referida (cabeça clavicular)
ESTERNOCLEIDOMASTÓIDEO Do latim sternocleidonuistoideus (com os termos de origem grega sternon: "peito, caixa torácica"; k/eidos: "chave, clavícula"; mastoid: "m am a, seio ", em referência ao processo m astóideo). Este longo músculo apresenta duas cabeças. Úalgumas vezes lesionado durante o parto e é o principal músculo afetado em torcicolos. Origem Cabeça esternal: superfície anterior do manúbrio do esterno. Cabeça dav icular: superfície anterior do terço mediai da clavícula. Inserção Processo mastóide do osso temporal em sua margem lateral. Terço lateral da linha nucal superior do osso occipital. Açáo Contração dos dois lados ao mesmo tempo: flexiona o pescoço e movimenta a cabeça na direção anterior, como ao levantar a cabeça do travesseiro. Eleva o esterno e, conseqüentemente, as costelas, na inspiração profunda. Contração de um lado somente: desloca a cabeça para o mesmo lado. Rotação da cabeça para o lado oposto (e também para cima). Inervação Nervo acessório/par XI; suprimento sensitivo para propriocepção proveniente dos nervos cervicais C2 e C3. Movimento funcional básico Exemplos: virar a cabeça para olhar sobre os ombros; levantar a cabeça do travesseiro. Indicações Cefaléia por tensão. L esões pelo mecanismo d e chicote. Pescoço rígido. N euralgia facial atípica. Cefaléia crônica. Desequilíbrio postural. Ptose. Padrões de dor referida Cabeça esternal: dor na região occipital irradian do anteriormente para a s sobrancelhas, bochechas e ga r ganta (olhos e seios paranasais). Cabeça clavicular: cefaléia frontal, dor de ou vido, dor no processo mastóide. Diagnóstico diferencial Neuralgia do trigêmeo. Neuralgia facial. Problemas vestíbulo-codeares. Linfadenopatia. Problemas envolvendo os músculos levantador da escapula, trapézio superior ou esplênio da cabeça. Recomendações ao paciente Atentar-se para uma respiração eficiente, número de travesseiros, postura de trabalho, postura d a cabe ça e postura ao assistir televisão. Técnicas Crioterapia e alongamento Injeções * considerações vasculares
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Agulhamento seco* 1
Liberação de ponto-gatilho
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M ú s c u l o s d a C a b e ç a e d o P e s c o ç o
Músculos do Tronco e da Coluna Vertebral
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ERETOR DA ESPINHA
M ú s c u l o s d o
Exercícios de fortalecimento
T r o n c o
e d a C o l u n a V e r t e b r a l
Extensão d o tronco no banco
Puxada - nuca com polia alta
Agachamentos
Auto-alongamento Músculo iliocostal do tórax
Mús culo iliocostal do lombo
Movim ente a toalha para trás. confo rme executa cada série do alongamento.
Múscu lo iliocostal do tórax
Padrões de dor referida
Múscu lo longuíssimo do tórax
Puxe os joelhos em direção a o tórax, aproxi mando-os dos ombros.
ERETOR DA ESPINHA Do latim erectorspitwe{erector: "que ergue, levanta"; $pinae: "da espinha dorsal"). O eretor da espinha consiste em três grupos de músculos organizados cm colunas paralelas. Da lateral para a mediai tem-se: músculo iliocostal, longuíssimo e espinal. Origem Bandas m usculares que se iniciam no sacro. Crista ilíaca. P rocessos transverso e espinhoso d as vértebras. Costelas. Inserção Costelas. Processos transverso e espinh oso da s vértebras. Osso occipital. Ação Extensão e flexão lateral da coluna vertebral. Auxilia na m anutenção da s curvat uras corretas da coluna nas po sições ereta e sentada. Mantém a coluna vertebral estabilizada sobre a pelve ao caminhar. Inervação Ramos d orsa is dos nervos espinais cervicais, torácicos e lombares. Movimento funcional básico Mantém o dorso em posição (com as curvaturas adequadas) e, portanto, a postura. Indicações Dor na região lombar, principalmente após levantar peso. Amp litude de movimento da coluna vertebral reduzida. Dor lombar tanto sentado como em pé e ao subir escadas. Desconforto na região dorsal que piora ao final de um dia de trabalho. Padrões de dor referida Coluna torácica - iliocostal do tórax: no sentido mediai da coluna vertebral e no sentido anterior do abdome. Coluna lombar - iliocostal do lombo: região glútea mediana. Coluna torácica - longuíssim o do tórax: nád ega e r egião sacroilíaca. Diagnóstico diferencial Angina. Dor visceral. Radiculopatia. Dor sacroilíaca, ligamentar e discogênica. Problemas envolvendo o músculo piriforme. Patológico: aneurisma d a artéria aorta. Patologia visceral. Lesões qu e ocupam espaç o (p.ex., neoplasmas, grânulomas, hemorragia interna, entre outras). Doença inflamatória pélvica. Recomendações ao paciente Evitar levantar peso abruptamente. Não levantar peso quando estiver cansado. Atentar para a postura correta. Tomar banhos quentes. Técnicas Crioterapia e alongamento Injeções
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MÚSCULOS CERVICAIS POSTERIORES
M ú s c u l o s d o
Exercício de fortalecimento
T r o n c o
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Extensão d o tronco no banco > r
r Músculo longuissimo da cabeça
Auto-alongamento
)
Músculo semiespinal da cabeça e músculo semiespinal do pescoço
Ajoelhar-se e colocar as mãos no chão, de modo que a s costas fiquem arqueadas.
Puxe os joelhos em direção a o tórax, aproximando-os dos ombros.
Padrão de dor referida (músculo semiespinal da cabeça, parte superior)
Padrão de dor referida (músculo semi espinal da cabeça, parte média)
Padrão de dor referida (músculo multifido, parte mediai cervical). Embora não me nciona do aqui (ver p. 86), esse músculo percorre a coluna vertebral como parte do eretor da espinha, sendo relevan te por fazer parte do s m úsculos cervicais posteriores.
MÚSCULOS CERVICAIS POSTERIORES Do latim longissinm s ca pitis, sem ispinalis capitis (cap itis: "da cabeça") e setnispinaliscervicis (cervix: "pescoço"). Gru po de músculos localizados na região posterior do pescoço e que compreende os músculo s longuíssimo da cabeça, semiespinal da cabeça e semiespinal do pescoço. Origem Long uíssimo d a cabeça: processos transversos d as cinco vértebras torácicas superiores (T1-T5). Proces sos articulares da s três vértebras cervicais inferiores (C5-C7). Semiespinal d o pescoço: proc essos tran sversos d as cinco ou seis vértebras torácicas superiores (T1-T6). Semiespinal da cabeça: p rocessos transve rsos das quatro vértebras cervicais inferiores e da s seis ou sete vértebras torácicas superiores (C4-T7). Inserção Longuíssimo da cabeça: parte posterior do processo mastóide do osso temporal. Semiespinal do pescoço: processo espinhoso d a seg und a à quinta vértebra cervical (C2-C5). Semiespinal d a cabeça: entre as linhas nucais superior e inferior do osso occipital. Ação Longu íssimo da cabeça: estende a cabeça e realiza sua rotação. Auxilia a manter a curvatura correta das partes torácica e cervical da coluna vertebral na s posições ereta e sentada. Semiespinal d o pescoço: estende as partes torácica e cervical da coluna vertebral. Auxilia na rotação das vértebras cervicais e torácicas. Semiespinal da cabeça: músculo extensor mais potente da cabeça. Auxilia na rotação da cabeça. Inervação Longu íssimo da cabeça: ramo s dorsa is dos ne rvos cervicais méd ios e inferiores. Semiespinal do pescoço: ramos d orsai s dos nervos torácicos e ccrvicais. Semiespinal da cabeça: ramos dorsais dos nervos cervicais. Movimento funcional básico Longuíssimo da cabeça: mantém ad equad as a postura e as curvaturas da parte superior da s costas. Semiespinal do pescoço e semiespinal da cabeça: como exemplos têm-se olhar para cima ou realizar a rotação da cabeça a fim de olhar para trás. Indicações Cefaléia. Dor e rigidez no pescoço. Diminuição da flexão cervical. Dor suboccipital. Rotação restrita do pescoço, muitas vezes relacionada à manutenção prolongada de uma mesma posição de trabalho. Lesão pelo mecanismo de chicote. Dor ao usar certos travesseiros. "Qu eim ação " no couro cabeludo. Padrões de dor referida Dor difusa a o longo da s fibras, irradiando-se superiormente em direção à cabeça (crânio e região frontal). Diagnóstico diferencial Disfunção mecânica cervical. Espondiloartropatia das facetas. Síndrome arterial vertebral. Discopatia cer vical (disfunçãoda primeira costela). Polimialgia reumática. Artrite reumatóide. Osteoartrite. Espondilite anquilosante (espondiloartropatia soronegativa). Doença de Paget. Artropatia psoriásica. Regiões que tamb ém devem ser consideradas Mú sculos trapézio, eretor da espinha, temporal, digástrico, infra-espinal, levantador da escápula, esternocleidomastóideo, esplênio da cabeça, esplênio d o pescoço, m úsculos subo ccipitais e occipital. Recomendações ao paciente Ergonomia ocupacional. Cuidados com a postura. Examinar adequação de travesseiros e colchão. Uso de travesseiros ergonômicos. Alongamento com a plicação de calor. Técnicas Crioterapia e alongamento
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Injeções
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Agulhamento seco Liberação de ponto-gatilho
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MULTÍFIDOS/ROTADORES
M ú s c u l o s d o T r o n c o
e d a C o l u n a V e r t e b r a l
Exemplos de padrões de dor referida. Observar as áreas med ianas características.
MULTÍFIDOS/ROTADORES Do latim niultifidi("fendidos em m uitas partes") e rotatores ("que fazem girar"). Os músculos multífidos fazem parte do grupo dos músculos transverso-espinais que se situam entre os processos transversos e o espinhoso das vértebras, sendo profundos aos músculos semiespinais e ao músculo eretor da espinha. Os m úsculos rotadorcs formam a camada mais profunda do g rupo do s m ús culos transverso-espinais. Origem Músculos multífidos: superfície posterior do sacro, entre os forames sacrais e a espinha ilíaca pósterosuperior. Margens posteriores dos processos articulares superiores das vértebras lombares. Processos transversos d as vértebras torácicas. Processos articulares da s quatro vértebras cervicais inferiores. Músculos rotadores: processo transverso de cada vértebra. Inserção Músculos multífidos: uma parte se insere nos processos espinhosos de duas a quatro vértebras superio res ao ponto de origem ; o restante se insere nos processos esp inhosos d a vértebra L5 até o áx is (L5-C2). Músculos rotadores: base do processo espinhoso da vértebra superior adjacente. Ação Músculos multífidos: protegem as articulações vertebrais de movimentos produzidos por músculos agon istas superficiais m ais potentes. Realizam extensão, flexão lateral e rotação da coluna vertebral. Mú sculos rotadores: realizam rotação da coluna vertebral e auxiliam na sua extensão. Inervação Ramos dorsais d os nervos espinais. Movimento funcional básico Ajudam a manter uma postura a deq uad a e a estabilidade da coluna durant e as ações de sentar-se, levantarse e dem ais movimentos. Indicações Dor lombar persistente e intensa. Problemas de alinhamento da coluna vertebral. Segm ento facilitado eritema paraespinal localizado. Coccidinia. Padrões de dor referida Músculos multífidos: Dor localizada na região anterior do abdome. Coccidinia derivada de Sl. Mú sculos rotadores: Dor localizada e mediai. Diagnóstico diferencial Angina. Dor visceral. Ra diculopatia. Dor ligamentar, sacroilíaca e discogênica. Problemas envolven do o músculo piriforme. Patológico: aneurisma da artéria aorta. Patologia visceral. Lesões que ocupam espaço. Doença inflamatória pélvica. Recomendações ao paciente Atentar-se para a postura. Verificar presença de cifose decorrente de postura inadequada no trabalho. Utilizar um tipo de travesseiro adequado. Verificar se as atividades desenvolvidas no trabalho não são prejudiciais. Técnicas Crioterapia e alongamento Injeções
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ESPLÊNIO DA CABEÇA/ESPLÊNIO DO PESCOÇO
M ú s c u l o s d o
Auto-alongamento
T r o n c o
e d a C o l u n a V e r t e b r a l
Músculo esplènio da cabeça
Músc ulo esplènio do pescoço
a) Músc ulo esplènio da cabeça
b) Mú sculo esplènio do pescoço (regiá o superior)
c) Músc ulo esplènio do pescoço (regiáo inferior)
Padrões de dor referida
ESPLENIO DA CABEÇA/ESPLENIO DO PESCOÇO Do latim sp len iusca pitise espleniuscervicis(com o termo dc origem grega splenion, que significa "b anda ", e os term os de origem latina capitis, que significa "d a cabeça", e cervix, que significa"pescoço"). Origem Músculo esplênio da cabeça: parte inferior do ligamento nucal. Processos espinh osos da sétima vértebra cervical (C7 e as três ou quatro vértebras torácicas superiores (T1-T4]). Músculo esplênio do pescoço: processos espinhosos da terceira à sexta vertebral cervical (T3-T6). Inserção Músculo esplênio da cabeça: parte posterior do processo mastóide do osso temporal. Região lateral da linha nucal superior, profundamente à fixação do esternocleidomastóideo. Músculo esplênio do pescoço: tubérculo posterior dos processos transversos da segunda ou da terceira vértebra cervical superior (C1-C3). Ação Juntos: estendem a cabeça e o pescoço. Individualmente: flexionam lateralmente o pescoço. Realizam rotação da face para o m esmo lado, con forme o m úsculo se contrai. Inervação Ramos do rsai s dos nerv os cervicais inferiores e médios. Movimento funcional básico Exemplo: olhar para cima ou realizar rotação da cabeça para olha r para trás. Indicações Cefaléia. Dor cervical. Dor nos olhos. Visão turva (raro). Lesões pelo mecanismo de chicote. Dor decor rente de exposição ao frio. Dor cervical postural relacionada ã ativ idade profissional. Dor "intern a" no crânio. Rigidez cervical. Diminuição da rotação ipsilateral. Padrões de dor referida Músculo esplênio da cabeça: a) dor em área correspondente a 3 a 5 cm d e extensão no vértice. Músculo esplênio do pescoço: b) região superior: dor occipital difusa irradiando-se pela região tempo ral em direção ao olho ipsilateral; c) região inferior: dor ipsilateral na nuca. Diagnóstico diferencial Outros tipos de cefaléia. Disfunção da primeira costela. Torcicolo. Problemas oculares (astenopia). Pro blemas neurológicos. Estresse. Regiões que também devem ser consideradas Músculo trapézio. Músculo esternocleidomastóideo. Músculo temporal. Músculo masseter. Músculos multífidos. Músculo semiespinal da cabeça. Músculos suboccipitais. Músculo occipitofrontal. Músculo levantador da escapula. Recomendações ao paciente Evitar permanência em post uras in adequ adas, po r exemplo ao a tender ao telefone. Verificar postura de trabalho. Realizar um programa de auto-alongamento. Utilizar óculos ou lentes adequados (verificar o tipo de lente; considerar o uso de lentes trifocais). Técnicas Crioterapia e alongamento
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Injeções
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Agulhamento seco
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Liberação dc ponto-gatilho
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M ú s c u l o s d o T r o n c o
e d a C o l u n a V e r t e b r a l
OBLÍQUO e x t e r n o d o a b d o m e M ú s c u l o s d o
Exercícios de fortalecimento
T r o n c o
Floxào lateral do tronco no solo
e d a C o l u n a V e r t e b r a l
Abdominal com aparelho específico (para as fibras superiores)
Diversos pontos-gatilho (vista lateral)
Elevação dos mem bros inferiores suspenso na barra fixa
Auto-alongamento
realizar rotação do tronco utilizando o próp no tronco em vez dos om bros ou do s braços
Exemplo de padrão d e do r referida
Realizar este exercício lentamente, evitando assim a tendência a usar alavanca
OBLÍQUO EXTERNO DO ABDOME Do latim obliquiis c xternu s abdom inis. As fibras posteriores do músculo oblíquo externo do abdome normalmente são sobrepostas pelo mús culo latíssimo do d orso e, nesse caso, esse espaço entre ambos é denominado trígo no lontbar superior, situado logo acima da crista ilíaca. Esse trígono é uma área de fragilidade na par ede abdominal. Origem Oito costelas inferiores. Inserção Metade anterior da crista ilíaca, assim como a aponeurose abdominal, que termina na linha alba (uma faixa tendínea qu e se estende para baixo desd e o esterno). Ação Comprim e o abdome, contribuindo com a sustentação da s vísceras abdominais contra a força da gr avida de. A contração de um lado promove inclinação lateral para o mesmo lado e rotação para o lado oposto. Inervação Ramos ventrais d os nervos torácicos, T5-T12. Movimento funcional básico Exemplo: cavar com uma pá. Indicações Dor e sensibilidade abdominal. Dor na virilha. Dor testicular. Dor na bexiga urinária. Náusea. Cólica. Dismenorréia. Diarréia. Cond ições viscerossomáticas. Síndrome do intestino irritável. Padrões de dor referida Viscerossom á tica. Margem costal: dor do abdome ao tórax, ínfero-lateral: dor testicular e dor localizada. Margem púbica: Dor na bexiga urinária. Retenção freqüente de urina. Dor na virilha. Diagnóstico diferencial Patologia visceral incluindo: renal, hepática, pancreática, diverticulite, colite, apendicite, hérnia de hiato, doença peritoneal - doença inflamatória pélvica, ovariana e da bexiga urinária. Recomendações ao paciente Atentar-se para as causas de doenças ocupacionais, a prática de esportes, uma dieta balanceada e uma respiração correta. Praticar exercícios para o assoalh o pélvico e exercícios de estabilização d a muscu la tura de sustentaçã o postural. Técnicas Crioterapia e alongamento
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Injeções
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Agulhamento seco Liberação de ponto-gatilho
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TRANSVERSO DO ABDOME
M ú s c u l o s d o
Exercício de fortalecimento
T r o n c o
e d a C o l u n a V e r t e b r a l
Flexão lateral do tronco no solo
Auto-alongamento
Evite este exercício ou faça-o com muito cuidado caso tenha problemas nas costas. Convém procurar a indicação de um profissional de saúde.
Padròes de do r referida
TRANSVERSO DO ABDOME Do latim transversas abdotninis. Origem Dois terços anteriores da crista ilíaca. Terço lateral do ligamento inguinal. Fáscia toracolombar. Cartila gem costal d as seis c ostelas inferiores. Fáscia que recobre o múscu lo iliopsoas. Inserção Processo xifóide e linha alba por m eio de um a apon eurose abdom inal; fibras inferiores cuja última fixa ção ã crista púbica e à linha pectínea do pú bis se dá por me io da foice inguinal (ou ten dão conjunto). Ação Comprime o abdome, ajudan do a sustentar as vísceras abdominais contra a força da gravidade. Inervação Ramos ventrais dos nervos torácicos, T7-T12, nervo ilioinguinal e nervo ílio-hipogástrico. Movimento funcional básico Importante durante a expiração forçada, espirros e tosse. Auxilia na manutenção de uma postura ade quada. Indicações Dor na virilha. Dor testicular. Azia. Náusea. Vômito. Flatulência. Diarréia. Dor discogênica originada na região lombar d a coluna vertebral. Padrões de dor referida Margem costal: Dor que, localizada em um q uadrante, freqüentemente se irradia para a região anterior do abdome. Suprapú bica: Dor localizada que m uitas vez es se irradia m ediai e inferiormente aos testículos. Diagnóstico diferencial Patologia visceral incluindo: renal, hepática, pancreática, diverticulite, colite, apend icite, hérnia de hiato, doença peritoneal - doença inflamatória pélvica, ovariana e da bexiga urinária. Patologia testicular (p.ex., varicocele) e uretrite inespecífica. Recomendações ao paciente Praticar o auto-alongamento e exercícios de fortalecimento para estabilizar a região lombar da coluna vertebral e auxiliar nas ativid ades vasculares. Atentar-se para a po stura e o tônus. Técnicas Crioterapia e alongamento Injeções
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Agulhamento seco
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Liberação de ponto-gatilho
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RETO DO ABDOME
M ú s c u l o s d o
Exercícios de fortalecimento
T r o n c o
e d a C o l u n a V e r t e b r a l
Abdominal com aparelho especifico (para as fibras superiores)
Elevação dos membros inferiores suspenso na barra fixa
Abdo minais reversos (para as fibras inferiores)
Auto-alongamento Padrão de dor referida na região toracolombar
Ponto de McBurney
Evite este exercício ou faça-o com m uito cuidado caso tenha problemas nas costas. Convêm procurar a indicação de um profissional de saúde.
Músc ulo piramidal
Pontos de dismenorréia
RETO DO ABD OM E Do latim rectus abdom inis. O músculo reto do abdome é dividido por intersecções tendíneas em três ou quatro ventres, cada qual envolvido por fibras aponeuróticas provenientes do s músc ulos abdom inais laterais. Es sas fibras conver gem para a linha mediana e formam a linha alba. Situado anteriormente à região inferior do músculo reto do abdome, pode-se às vezes observar um m úsculo denominado piram idal, que se eleva da crista púbica e se insere na linha alba, tensionando-a, por c ausa s desconhecidas. Origem Crista púbica e sínfise púbica (parte frontal do os so púbico). Inserção Superfície anterior do processo xifóide. Quinta, sexta e sétima cartilagens costais. Ação Flexiona a parte lombar d a coluna vertebral. Abaixa o tórax em direção à pelve. Estabiliza a pelve dur an te a caminhada. Inervaçào Ramos ventrais dos nervos torácicos, T5-T12. Movimento funcional básico Exemplo: iniciar o movimento d e levantar-se de uma cad eira muito baixa. Indicações Azia. Cólica. Dismenorréia. Náusea. Vômito. Sensação de estufamento. Dor que se estende horizontal mente nas costas. Padrões de dor referida Fibras superiores: do r que se e stende horizontalmente na região toracolombar, azia e indigestão. Fibras inferiores: dor entre o púb is e o umb igo, causa ndo a dismenorréia. Fibras laterais: pseudo-apendicite; ponto de McBurney. Diagnóstico diferencial Patologia visceral incluindo: renal, hepática, pancreática, diverticulite, colite, apendicite, hérnia de hiato, doença peritoneal - doença inflamatória pélvica, ovariana e da bexiga urinária. Apendicite. Doenças ginecológicas. Hérnia umbilical. Hérnia incisional. Problemas envolvendo o múscu lo latíssimo do dorso. Recomendações ao paciente Atentar-se para o peso corporal. Técnicas Crioterapia e alongamento
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Ag ulh amento sec o
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Liberação de ponto-gatilho
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QUADRADO DO LOMBO
M ú s c u l o s d o
Exercício de fortalecimento
T r o n c o
e d a C o l u n a V e r t e b r a l
Flexão lateral do tronco com peso
Auto-alongamento
Coloque uma toalha sob o pé esquerdo. Realize flexão lateral para a esquerda, pressionando progressivamente a toalha.
Exemplo de padrão de dor referida
QUADRADO DO LOMBO ralus lum bortt borttm . Do latim quad ralus
Origem Região posterior da crista ilfaca. ilfaca. L igamento iliolom iliolombar bar.. Inserção Parte mediai da margem inferior da costela XII. Processos transversos das quatro vértebras lombares superiores (L1-L4). Ação Flexiona lateralmente a coluna vertebral. Fixa a costela XII durante a respiração profunda (p. ex., ajuda a estabilizar o diafragm a q uan do os cantores exercitam exercitam o controle controle da voz). Auxilia na extensão da região região lombar da coluna vertebral, proporcionando-lhe proporcionando-lhe estabilidade lateral. lateral. Inervação Ramos ventrais d o nervo subcostal c três ou qu atro nervos lombares superiores, TI 2,1.1, 2,1.1, 2,3 . Movimento funcional básico Exemplo: inclinação latera laterall ao tentar tentar pegar um objeto do chão estando na posição sentada. Indicações Acidose tubular renal. Escoliose. Dor lombar do tipo mecânica. Pacientes que fazem uso de bengala/ aparelho de gesso para fratura. Dor na região glútea e nos quadris. Dor no trocanter maior (ao dormir). Dor ao se move r na cama. D or ao se levantar levantar.. Dor persistente e intensa na região lombar, mesmo em re pou so. Dor ao tossir ou espirrar (manobra de Valsalva). Dor durante a relação sexual. Padrões de dor referida Diversas área s de dor: região inferior inferior do abdome , articulação sacroilíaca, sacroilíaca, parte inferior inferior do s glúteo s, parte superior d o qu adril e trocante trocanterr maior. maior. Diagnóstico diferencial Sacroiliíte. Bursite da articulação do quadril. Radiculopatia lombar. Dor discai (lombar). Dor nos liga mentos iliolombar e iliossacral. Espondilose. Espondiloartropatia. Estenose espinal. Espondilolistese. Disfunção d as costelas (infer (inferior ior). ). Regiões e condições que também devem ser consideradas Músculo glúteo médio. M úsculo glúteo mínimo. Músculo glúteo m áximo. Músculo tensor da fáscia fáscia lata. lata. Músculo piramidal. Músculo iliopsoas. Assoalho pélvico. Dor ciátic ciática. a. H érnia. érnia. Problemas envolvendo os testículos e/ou escroto. Recomendações ao paciente Corrigir discrepâncias no comprimento das pernas. Trocar de colchão. Procurar orientações ocupacionais, quanto a fatores mecânicos. mecânicos. Analisar se hobbies, como jardinagem , não são prejudiciais. prejudiciais. Fortalecer Fortalecer os músculos de estabilização postural (abdominais). Evitar sustentar o peso do corpo sobre uma só perna. Tomar cuidado ao realizar movimentos de rotação do tórax. Observar fatores fatores emocionais. emocionais. Técnicas Crioterapia e alongamento Injeções
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Agulhamento seco Liberação de ponto-gatilho ponto-gatilho
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ILIOPSOAS (PSOAS MAIOR/ILÍ MAIOR/ILÍACO) ACO)
M ú s c u l o s d o
Exercícios de fortalecimento
T r o n c o
e d a C o l u n a V e r t e b r a l
Elevação Elevação dos mem bros inferiores suspenso na barra fixa
Músculo psoas maior
Músculo iliaco
Flexão do quadril com aparelho especifico especifico
Auto-alongamento
Distribuição da d or referid referidaa na parte posterior do corpo
Músculo psoas maior Músc ulo iliac iliacoo Tendão conjunto
Pontos-gatilho e exemplo de padrão de dor referida
esquerd o à frente frente,, track>nando-o para alongar o músculo iliopsoas iliopsoas do mesm o lado lado.. Manter uma postura ereta, desde a coluna lombar.
ILIOPSOAS (PSOAS MAIOR/ILÍACO) Do latim iliacus, que significa significa “ relati relativo vo ao flanco"; do gr eg o psoas, que significa significa "m úsculo do lombo". lombo". O músculo psoas maior e o músculo ilíaco são considerados parte da parede posterior do abdome por causa de sua posição e de sua importância importância como suporte para as vísceras abdominais. Entretan Entretanto, to, com base em sua função função de flexão da articulação articulação do quadril, são relacionados aos músculos do q uadril. Observe que algumas fibras superiores do músculo psoas maior inserem-se por meio de um longo tendão dentro da eminência iliopúbica para formar o músculo psoas menor, que apresenta função restrita e é ausente em 40% da população. Uma contratura bilateral desse músculo pode aumentar a lordose lombar. Origem Psoas maior: base dos processos transversos de todas a s vértebras lombares (L1-L5 (L1-L5). ). Corpo d a vértebra vértebra torácica XII XII e todas a s vértebras vérteb ras lombare s (T12-L5 (T12-L5). ). Discos intervertebrais acima de cada vértebra lombar. lombar. Ilíaco Ilíaco:: dois terços superiores d a fossa ilíaca ilíaca.. Lábio interno da crista ilíaca. ilíaca. Asa d o osso sacro e ligamen tos anteriores das articulações sacroilíaca sacroilíaca e lombossacral. lombossacral. Inserção Psoas maior: trocanter menor do fêmur. Ilíaco: face lateral do tendão do músculo psoas maior, terminando no trocanter menor do fêmur. Ação Principa Principall flexor da articulação do quadril (rotação lateral lateral e flexão da coxa). Com ação invertida, prom o ve a flexão do tronco, como em um exercício exercício abdominal. Inervação Psoas maior: maior: ramos ventrais dos nervos lombares Ll, 2, 3, 4 (o músculo psoas m enor é inervado por 1.1,2 1.1,2). ). Ilíaco: nervo femoral Ll, 2, 3, 4. Movimento funcional básico Exemplo: subir um degrau ou andar em superfície inclinada. Indicações Dor lombar. Aumento da lordose na região lombar da coluna vertebral. Dor na região anterior da coxa e na virilha. virilha. Dor observada na mudança d a posição de itada para sentada. Escoliose. Escoliose. Assimetria Assimetria pélvica. pélvica. Padrões de dor referid referidaa a) Dor intensa vertical ipsilateral paraespinal ao longo da região lombar de forma difusa irradiando-se lateralmente lateralmente de 3 a 7 cm; b) área de dor intensa correspondente a 5 a 8 cm na região super ior da coxa, no interior interior da zona com preendida entre a espinha ilíaca ilíaca ântero-superior e a metade sup erior da coxa. Diagnóstico diferencial Osteoartrite da articulação do quadril. Apendicite. Neuropatia femoral. Meralgia parestésica. Disco L4-5. Bursite. Lesão no músculo quadríceps femoral. Disfunção mecânica dorsal. Hérnia inguinal/femoral. Problemas gastrintesti gastrintestinais. nais. Artrite Artrite reumatóide. L esões que ocupam espaço. Regiões Regiões que tamb ém devem ser consideradas consideradas Músculos quadrado do lombo, multífidos, eretor da espinha, quadríceps femoral, rotadores do quadril, pectíneo, pectíneo, tensor da fáscia lata, adutor longo, adutor curto e diafra gma . Articulação femoropatel femoropatelar. ar. Recomendações ao paciente Evitar ficar ficar sentado por período s prolongad os. Evitar dorm ir em posição fetal. fetal. Tratar Tratar dor lombar. lombar. Evitar sobrecarregar a musculatura em exercícios abdominais. Fortalecer o músculo transverso do abdome. Realizar exercícios exercícios de alongamento. Técnicas Criote Crioterap rapia ia e alongament alongamentoo
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Agulhamen Agulhamento to seco seco
Músculos do Ombro e do Braço
TRAPÉZIO Exercícios de fortalecimento
descendente
transversa Desenvolvimento frontal com barra (parte descendente) ascendente
Flexão/extensão dos braços nas barras paralelas (partes transversa e ascendente)
Parto descendente
Elevação lateral dos mem bros superiores com halteres
Auto-alongamento
Virar a cabeça para a direita e tracionar o ombro esquerdo para baixo. Tracionar a cabeça e o omb ro em sentidos opostos.
Parte transversa
Parte descendente Padrões de dor referida
TRAPÉZIO Do latim trapezius. Os múscu los trapézios direito e esquerdo, vistos como um só criam uma forma trapezoidal, o que dá ori gem ao seu nome. Origem Terço mediai da linha nucal superior do osso occipital. Protuberância occipital externa. Ligamento nucal. Processos espinhosos e ligamentos supra-espinais da sétima vértebra cervical (C7) e todas as vérte bras torácicas (TI-TI2). Inserção Margem posterior do terço lateral da clavícula. M argem m ediai do acrômio. Margem su perior da crista da espinha da escápula e o tubérculo na sua crista. Açáo Parte descendente: eleva a articulação do ombro. Auxilia na prevenção da depressão da articulação do ombro quando um peso é carregado sobre o ombro ou nas mãos. Parte transversa: promove a retração (aduçáo) d a escápula. Parte ascendente: promove a depressão da escápula, especialmente contra resistência, por exemplo, ao levantar-se de uma cade ira utilizando a s mãos. Partes ascendente e descendente ao mesm o tempo: realizam rotação da escápula, como ao elevar o bra ço acima da cabeça. Inervação Inervação motora: nervo acessório/par XI. Inervação sensitiva (propriocepção): ramo ventral dos nervos cervicais, C2, 3, 4. Movimento funcional básico Exemplo (partes ascendente e descenden te atuand o juntas): pintar o teto. Indicações Tensão crônica e dor cervical. Cefaléia por estresse. Dor na região cervical da coluna vertebral. Lesões pelo mecanismo de chicote. Padrões de dor referida Parte descendente: dor e sensibilidade na região superior do pescoço, nos aspectos lateral e posterior. Região temporal e ângulo da mandíbula. Parte transversa: dor local irradiada para a região mediai da coluna vertebral. Parte ascendente: região cervical posterior, processo mastóide, área superior à espinha d a escápula. Diagnóstico diferencial Doenças que acometem ligam entos e cápsulas. Disfunção das facetas articulares. Regiões que tam bém devem ser consideradas Músculo esternocleidomastóideo (parte que se sobrepõe ao trapézio). Músculo masseter. Músculo tem poral. Ventre occipital do músculo epicránico. Músculo levantador da escápula. Músculo semiespinal. Músculo iliocostal. Recomendações ao paciente Atentar-se para a postura em pé e no trabalho. Controlar o estresse. Utilizar sutiãs adeq uado s. Verificar tensão no músculo peitoral menor ("ombros caídos"). Técnicas Crioterapia e alongamento
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LEVANTADOR D A ESCÁPULA
Exercícios de fortalecimento
Elevação dos omb ros com halteres
Puxada vertical com barra
Auto-alongamento
Abaixar o queixo e movê-lo em um a rotação do 45°. Manter a coluna vertebral alongad a.
Padrão de dor referida
LEVANTADOR DA ESCAPULA Do latim levator scapulae (levare: (levare: "elevar"; scaptila scaptila: "ombro"). O músculo levantador levantador da escápula situa-se de m odo profundo em relação aos mú sculos trapézio trapézio e es ternocleidomastóideo. ternocleidomastóideo. Seu nome deriva d e sua ação d e levantar a escápula. Origem Tubérculos posteriores dos processos transversos das primeiras três ou quatro vértebras cervicais (C1-C4).
Ação Eleva a escápula . Auxilia na retração da escápula. Au xilia na inclinação lateral lateral d o pescoço. Inervação Nervo dorsal da escápu la, C4, 5 e nervos cervicais, C3, 4. 4. Movimento funcional básico Exemplo: carregar uma sacola pesada. Indicações Pescoço Pescoço rígido e dolorido com limitação da rotação da região cervica cervicall da coluna vertebral. vertebral. Uso prolon gado de bengala. bengala. Padrões de dor referida Dor na na região entre entre a margem sup erior da escá pula e a nuca, irradiando-se para o ombro, em um padrã o triangula triangular. r. Leve sobrep osição sobre a m argem mediai da escá pula e articulação glenoumeral posterio posterior. r. Diagnóstico diferencia diferenciall Disfunçâo da articulação escapulotorácica; escápula alada. Apofisite de ligamentos e cápsulas articulares. res. Síndrome do impacto do ombro. Regiões que também devem ser consideradas Músculo trapézio. Músculo rombóide maior. Músculo rombóide menor. Músculo esplênio do pescoço. Músculo eretor da espinha. Recomendações ao paciente Evitar atender ao telefone telefone segurando-o com o ombro. Estresse, doenç as ocupacionais e ar-condicionado podem se r agravantes. Praticar Praticar alongamento passiv o. Fazer aplicação de calor. calor. Utilizar cachecol. cachecol. Mud ar a posição d a bengala ao caminhar. caminhar. Técnicas
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Inserção Margem Margem mediai da escápula entre entre o ângulo superior e a espinha d a escápula.
Crio Criote tera rapi piaa e along alongame ament ntoo
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ROMBOIDE MAIOR E ROMBOIDE MENOR
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Exercícios de fortalecimento
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Puxada na posição sentada
Puxada vertical vertical com barra
Músculo rombóide maior
Puxada - nuca com polia alta
Auto-alongamento
ROMBÓIDE MAIOR E ROMBÓIDE MENOR Do latim rhomboideus major e e rhomboidcus (com o prefixo de origem gr ega rhomb, que significa significa "po rhomboidcus m inor (com lígono quadrilátero com ângulos oblíquos e com lados opostos iguais"). Assim denominado por causa de sua forma. Origem Processos espinh osos da sétima vértebra cervical e as cinco vértebras torácicas superiores (C7-T1). (C7-T1). Inserção Margem mediai da escápula. Ação Realizar a retração da escápula. Estabilizar a escápula. Auxiliam na adução e elevação do braço acima da cabeça. Inervaçáo Nervo dorsal da escápula, C4, 5. Movimento funcional básico Exemplo: puxar algo em direção ao corpo, como quando se abre uma gaveta. Indicações Dor crônica ou localizada na região mediai entre C7-T5 ou peri-escapular. Padrões de dor referida Margem mediai da escápula envolvendo a margem superior da espinha da escápula em direção ao acrômio. Diagnóstico diferencia diferenciall Síndrome escapuloco stal. Fibromialgia. Regiões que também devem ser consideradas Músculo levantador da escápula. Músculo trapézio (feixe (feixe transverso). transverso). Músculo infra-espina infra-espinal. l. Músculos escalenos. Músculo latíssimo do dorso. Recomendações ao paciente Atentar-se para a postura geral e a postura de trabalho. Corrigir "ombros caídos". Alongar músculos peitorais encurtados. Técnicas Crioterapia e alongamento Injeções
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SERRÁTIL ANTERIOR M ú s c u l o s d o
Exercícios de fortalecimento
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Costela 6 Flexões
Auto-alongamento
Padrões de d or referid referidaa
SERRATIL ANTERIOR
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O músculo serrátil anterior compõe a parede mediai da axila, ao longo das cinco costelas superiores. Trata-se de um mú sculo grande, com posto de um a série de projeções semelhantes a ded os. As projeções inferiores se correlacionam com a origem d o músculo oblíquo externo.
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Do latim serratus anterior (serratus: "serreado").
Origem Superfícies externas e margem superio r das oito ou nove costelas superiores e a fáscia que reveste os e s paços intercostais. Inserção Superfície anterior da margem mediai da escápula e ângulo inferior da escápula. Ação Realiza rotação da escápula para flexão c abduç ão do braço. Protrai a escápula, facilitando movimentos de tração, como em flexões de braços no solo. Inervaçáo Nervo torácico longo, C5, 6, 7, 8. Obs.: Uma lesão do nervo torácico longo resulta em uma depressão da margem mediai da escápula, afastando-a da parede posterior do tórax, o que resulta, por sua vez, na escápula a lada (semelhante à asa de um anjo). Um músculo fraco pode também produzir esse aspecto, especialmente quando se carrega peso na reg ião anterior do corpo. Movimento funcional básico Exemplo: inclinar-se para a frente tentando tocar algo de difícil alcance. Indicações Dor torácica que não diminui com o repouso. Dor e sensibilidade na região do tórax. Ataques de pâni co. Dispnéia. Tosse crônica. Asma. Acidose tubular renal. Escápula alada. Estalidos ao correr. Estresse. Padrões de dor referida Local: onde cada projeção do músculo se fixa às costelas. Central: costela (6-8), do r localizada q ue irrad ia nos sen tidos anterior e posterior em um a área com 5 a 10 cm de extensão. Dor no ângulo inferior da e scápula. Dor no aspecto ulnar d o membro superior. Diagnóstico diferencial Com pressão d os nervos intercostais T7/T 8. Herpes-zóster. Alinhamento vertebral local. Lesões na s cos telas. Patologias do tórax. Distrofia reflexo-simpâtica. Regiões que também devem ser consideradas Músculo peitoral maior. M úsculo esternocleidomastóideo. Músculo escaleno médio. Músculo trapézio. Músculo rombóide maior. Músculo romb óide menor. Músculo diafragm a. Músculo oblíquo externo. Recomendações ao paciente Evitar carros sem direção hidráulica. Tomar cuidado com a carga utilizada no treinamento, especialmen te nos exercícios supino com barra e flexões no solo. Evitar estresse. Experimentar m editação ou algu ma outra técnica de relaxamento. Técnicas Crioterapia e alongamento Injeções
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PEITORAL MAIOR
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Exercícios de fortalecimento
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Afastamento deitado com halteres
clavicular Pull over com haltere
Auto-alongamento
Parte esternocostal
axilar anterior Padrões de dor referida
batente de uma porta. Dar um passo para a frente man tendo as costa s eretas. Levantar ou abaixar o braço irá alongar diferentes partes do músculo.
PEITORAL MAIOR Do latim pectoralis major (pectoralis: "d o peito"). Junto com o músculo peitoral menor, o peitoral maior forma a parede anterior da axila. Origem Parte clavicular: metade mediai ou d ois terços da região anterior da clavícula. Parte esternocostal: região anterior do manúbrio do esterno e corpo d o esterno. Seis cartilagens costais superiores. Bainha do músculo reto do abdome. Inserção Crista inferior ao tubérculo maior d o úmero. Lábio lateral do sulco intertubercular do úmero. Ação Adução e rotação mediai do úmero. Parte clavicular: flexão e rotação mediai da articulação d o ombro. I lorizontalmente prom ove a adução do úmero em direção ao ombro oposto. Parte esternocostal: adução oblíqua do úm ero em direção à articulação do qu adril oposta. O mú sculo peitoral maior é um do s principais múscu los que atuam na elevação do corpo, direcionando o corpo para o braço estabilizado. Inervação Fibras superiores: nervo peitoral lateral, C5, 6, 7. Fibras inferiores: nervos peitoral mediai e lateral, C6, 7, 8, Tl. Movimento funcional básico Parte clavicular: posiciona o braço anterior e perpendicularmente a o corpo, como, p or exemplo, qu ando se aplica desodorante na axila oposta. Parte esternocostal: tracionar algo de cima para baixo, como se faz, por exemplo, com a corda quando se toca um sino. Indicações Reabilitação pós-infarto do m iocárdio. Arritmia cardíaca. Dor na parte média da esc âpula. Dor e hipersensibilidad e na região do tórax. Síndrome do d esfiladeiro torácico. Dor na região anterior da articula ção do ombro. C otovelo de tenista e cotovelo de golfista. Padrões de dor referida Parte clavicular: dor local irradiada para a região anterior do m úsculo deltóide e cabeça longa do mús culo bíceps braquial. Parte esternal: dor agu da na parede anterior do tórax com área de 10 a 20 cm e dor d ifusa a o redor da margem mediai do membro superior. Dor intensa abaixo do epicôndilo mediai, com aproximadamente 5 cm; dor difu sa no quarto e no quinto dedo. Parte costal: 5<>e 6^ costelas indicam desconforto cardíaco intenso, até mesmo du rante a noite. Dor inten sa na região do tórax (área de 10 a 15 cm). Irradiações difu sas pa ra o processo axilar da mam a ou para a região axilar. Diagnóstico diferencial Radiculopatia C5-C6. Tendinite do músculo bíceps braquial. L esões do m anguito rotador. Patologia intratorácica e esofágica. Síndrome de Tietze. Doença cardíaca isquêmica (angina). Síndrome do desfiladeiro torácico. Regiões que também devem ser consideradas Músculo latíssimo do dorso. Músculo subescapular. Músculo redondo menor. Músculo infra-espinal. Músculo trapézio (parte transversa). Músculo serrátil anterior. Recomendações ao paciente Posturas inadequadas dos om bros ("ombros ca ídos") levam ao encurtamento de suas fibras musculares. Uma postura sentada adequada no trabalho é a solução. Observar postura ao dormir, especialmente as mãos colocad as sobre o tórax ou acima da cabeça. Tipo do supo rte de sutiã po de ser relevante para a de terminação de pontos-gatilho nessa região. Técnicas Crioterapia e alongamento Injeções
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LATÍSSIMO DO DORSO
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Exercícios de fortalecimento
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(com pega da aberta)
Puxada - nuca com polia alta
Pull-over com haltere
Auto-alongamento
Ponto-ga tilho axilar
Puxar o cotovelo direito para a esquerda com a ajuda da mão esquerda. Inclinar o tronco para o m esmo lado a fim de intensificar o alongamento.
Ponto-ga tilho inferior Apoiado nas má os e nos joelhos, sentar-se sobre os tornozelos ma ntendo as máos fixas. Relaxar e manter a posição por mais de do*s minutos.
LATISSIMO DO DORSO Do latim ialissintus dorsi (htissim us: "am plo"; dorsi: "das costas"). Junto com o músculo subescap ular e o redondo maior, o latíssimo do dor so forma a parede posterior da axila. Origem Fáscia toracolombar, fixada aos processos espinhosos das seis vértebras torácicas inferiores e todas as vértebras lombares e sacrais (T7-S5), assim como aos ligamentos supra-espinais interpostos. Parte pos terior da crista ilfaca. Terceira ou quarta costela inferior. Ângulo inferior da escápula. Inserção Assoalho d o sulco intertubercular do úmero. Ação Estende o braço flexionado. Realiza adu çâo e rotação mediai d o úmero. É um dos principais músculos relacionad os ao movimento de levantar o corpo, uma vez q ue traciona os ombros para baixo e para trás (sendo um músculo muito ativo, portanto, no impulso do nado livre), e traciona também o tronco para cima em direção aos bra ços estabilizados. Auxilia na inspiração forçada por meio da e levação da s costelas inferiores. Inervação Nervo toracodorsal, C6, 7, 8, do fascículo posterior do plexo braquial. Movimento funcional básico Exemplo: apoiar-se nos braços da cadeira ao se levantar. Indicações Dor nas costas na região torácica, de natureza constante e não relacionada à atividade. Padrões de dor referida Ponto-gatilho axilar: área de 5 a 10 cm de d or no ângulo inferior da escá pula com dor difusa irradiada para a parte mediai do membro superior, na região ulnar da mão. Ponto-gatilho inferior: padrão triangular entre o ponto-gatilho, a pelve e a parte lateral do braço. Diagnóstico diferencial Neuropatia C7. Neuropatia ulnar. Compressão do nervo subescapular. Neuropatia axilar. Síndrome do desfiladeiro torácico. Doenças cardiorrespiratórias. Regiões que também devem ser consideradas Músculo rombóide maior. Músculo rombóide menor. Músculo trapézio (feixe transverso). Músculo re dondo maior. Músculo escaleno anterior. M úsculo escaleno médio. M úsculo escaleno posterior. Múscu lo subescapular. Músculo iliocostal. Músculo serrátil anterior. Recomendações ao paciente Evitar sobrecarga como, por exemplo, elevar objetos acima da cabeça. Técnicas Crioterapia e alongamento
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DELTÓIDE
Exercícios de fortalecimento
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memb ros superiores com halteres
Auto-alongamento
direção ao om bro oposto. Segurar o cotovelo elevado com a mão oposta e tracionálo para trás
Com os joelhos levemente flexionados, manter as mão s e o tronco retos
DELTOIDE Do latim deltoideus (em referência a delta, a quarta letra do alfabeto grego, que possui forma triangular). O músculo deltóide é com posto de três partes: anterior, m édia e posterior. Somente a parte média é multipeniforme, provavelmente pelo fato de a desvan tagem mecânica da abd ução d a articulação do ombro necessitar de maior potência. Origem Clavícula, acrômio e espinha da escapula. Inserção Tuberosidade deltóidea situa da na face lateral da d iáfise do úmero. Ação Fibras anteriores: realiza flexão e rotação m ediai d o úmero. Fibras médias: realiza abdução do úmero na articulação do ombro (somente após esse movimento ter sido iniciado pelo músculo supra-espinal). Fibras posteriores: realiza extensão e rotação lateral do úmero. Inervaçáo Nervo axilar, C5, 6, proveniente do fascículo posterior d o plexo braquial. Movimento funcional básico Exemplos: alcançar algo distante lateralmente, elevar o braço para acenar. Indicações Reabilitação pós-traumática. Dor no ombro. Amplitude de movimento prejudicada, especialmente na abdução. Padrões de dor referida Em geral relacionada a pontos-gatilho em uma área de 5 a 10 cm. Diagnóstico diferencial Síndromes de impacto. Bursite subacromial. Radiculopatia C5. Tendinopatia do manguito rotador. Osteoartrite d as articulações glenoumeral ou acromioclavicular. Regiões que também devem ser consideradas Músculo supra-espinal. M úsculo infra-espinal. Músculo bíceps braquial. M úsculo redondo menor. M ús culo subescapular. Músculo peitoral maior (parte davicular). Recomendações ao paciente Realizar alongamen to diariamente. Dirigir com as du as m ãos. Observar a técnica em esportes qu e utili zam a mão acima d a cabeça, como o tênis. Técnicas Crioterapia e alongamento Injeções
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SUPRA-ESPINAL
Exercícios de fortalecimento
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do s mem bros superiores com halteres
Puxada na posição sentada
Auto-alongamento
Flexionar o bra ço em direção ao omb ro oposto. Segurar o cotovelo elevado com a m ão oposta e tracioná-lo para trás.
SUPRA-ESPINAL Do latim supraspinalus ("sobre a espinha"). Músculo integrante do manguilo rotador, que compreende os m úsculos supra-espinal, infra-espinal, redon do menor e subescapular. O manguito rotador ajuda a manter a cabeça do úmero em contato com a cavi dade glenoidal da escápula nos movimentos da articulação do ombro, prevenindo, dessa forma, a luxa ção dessa articulação. Origem Fossa supra-espinal da escápula. Inserção Tubérculo maior do úmero em sua parte superior. Cápsu la da articulação do ombro. Ação Inicia o processo de abd ução da articulação do ombro, permitindo ao mú sculo deltóide conduzir os e s tágios finais desse movimento. Inervação Nervo supra-escapular, C4,5, 6, do tronco superior do plexo braquial. Movimento funcional básico Exemplo: carregar uma sacola de compras afastada da lateral do corpo. Indicações Perda de potência na abdução. Síndrom e do arco doloroso. Dor noturna. Bursite subacromial. Tendinopatia do mangu ito rotador. Padrões de dor referida Ventre: dor intensa na parte lateral do braço (área de 4 a 6 cm). Area dolorida na região do epicôndilo lateral/cabeça do rádio. Dor difusa na região lateral do antebraço. Inserção: área d e dor localizada correspondente a 5 a 8 cm sobre o múscu lo deltóide. Diagnóstico diferencial Capsulite fase 1. Radiculopatia C5-C6. Bursite subacromial (adesiva). Tendinite calcificante. Calcificação. Tendinopatia do mangu ito rotador. Regiões que também devem ser consideradas Músculo subescapular. Músculo infra-espinal. Músculo deltóide. Músculo trapézio. Músculo latíssimo do dorso. Recomendações ao paciente Evitar carregar peso em excesso. Evitar dormir com os braços acima d a cabeça. Tomar banhos quentes. Técnicas Crioterapia e alongamento Injeções
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INFRA-ESPINAL
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Exercício de fortalecimento
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Puxada na posição sentada (efeito limitado)
Auto-alongamento
Segurar a maçaneta ou apoiar a m ão no batente de uma porta e delicadamente dar um passo à frente.
Articulação escapulotorácica
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Vista posterior dos principais pontos-gatilho
Flexionar o braço em direção ao o mb ro oposto. Segurar o cotovelo elevado com a mão oposta e tracioná-k> para trás.
INFRA-ESPINAL Do latim infraspinalus ("abaixo da espinha"). Músculo integrante do mangu ito rotador, que compreende os mú sculos supra-espinal, infra-espinal, redon do menor e subescapular. O manguito rotador ajuda a manter a cabeça do úmero em contato com a cavi dade glenoidal da escápula nos movimentos da articulação do ombro, prevenindo, dessa forma, a luxa ção dessa articulação. Origem Fossa infra-espinal da escápula. Inserção Face média d o tubérculo maior do úmero. Cápsula da articulação do ombro. Ação Como parte do manguito rotador, auxilia na prevenção de luxação posterior da articulação do ombro, além de realizar rotação lateral do úmero. Inervaçáo Nervo supra-escapular, C4, 5, 6 oriundo d o tronco superior do plexo braquial. Movimento funcional básico Exemplo: pentear os cabelos da região posterior da cabeça. Indicações Diminuição da am plitude de movimento verificada com a utilização do teste de coçar de Apley. Hemiplegia. Tendinopatia do m anguito rotador. Síndrome d o ombro congelado. Padrões de dor referida Região das vértebras cervicais médias e superiores: dor na região profunda anterior da articulação do ombro, com área de 3 a 4 cm de extensão, na proxim idade da cabeça longa do m úsculo bíceps braquial, irradiando-se para o ventre do bíceps e, então, para o antebraço, com sintomas difusos na distribuição de inervaçáo do nervo mediano. Região escapular mediai: em direção à margem mediai da escápula. Diagnóstico diferencial Tendinite do m úsculo bíceps braquial. Neurop atia C5-C6. Disfunção do nervo supra-escapular. Regiões que também devem ser consideradas Músculo infra-espinal. Músculo subescapular. Músculo levantador da escápula. Músculo peitoral me nor. Músculo peitoral maior. Músculo bíceps braquial. Cabeça longa do músculo bíceps braquial. Mús culo deltóide anterior. M úsculo redondo maior. M úsculo latíssimo do dorso. Recomendações ao paciente Evitar estender-se na direção do banco de trás do automóvel. A aplicação de calor pode ser benéfica. Apoiar o braço em um travesseiro para alívio muscular. Técnicas Crioterapia e alongamento
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Injeções
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REDONDO MENOR
Exercício de fortalecimento
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Puxada na posição sentada (efeito limitado)
Auto-alongamento
Segurar a maçaneta ou apoiar-se no batente de uma porta e delicadamente dar um passo à frente.
Flexionar o braço em direção ao omb ro oposto. Segurar o cotovelo elevado com a mão oposta e tracioná-lo para trás.
REDONDO MENOR Do latim teres minor ( teres: "arredondado, cilíndrico"). Músculo integrante do mangu ito rotador, que compreende os m úsculos supra-espinal, infra-espinal, redon do menor e subescapular. O manguito rotador ajuda a manter a cabeça do úmero em contato com a cavi dade glenoidal da escápula nos movimentos da articulação do ombro, prevenindo, dessa forma, a luxa ção dessa articulação. Origem Dois terços superiores d a margem lateral da superfície dorsal d a escápula. Inserção Face inferior do tubérculo maior do úmero. C ápsula da articulação do ombro. Ação Como parte do manguito rotador, auxilia na prevenção de luxação superior da articulação do ombro, além de realizar rotação lateral e leve adu ção d o úmero. Inervação Nervo axilar, C5, 6 d o fascículo posterior do plexo braquial. Movimento funcional básico Exemplo: pentear os cabelos da região posterior da cabeça. Indicações Dor no ombro, especialmente posterior. Síndrome d o ombro congelado. Reabilitação do mangu ito rota dor. Bursite subacromial. Tendinite do m úsculo b íceps braquial. Padrões de dor referida Área localizada (de 2 a 5 cm) de dor intensa na parte lateral do braço, com uma do r elíptica difusa que se irradia para a extrem idade superio r póstero-lateral (acima do cotovelo). Diagnóstico diferencial Radiculopatia C8-T1. Tendinopatia do manguito rotador. Dor / lesão em ombro, pu nho e mão. Bursite su bacromial/deltóidea. Síndrome do impacto do ombro (arco doloroso). Disfunção da articulação acromioclavicular. Regiões que também devem ser consideradas Músculo infra-espinal. Recomendações ao paciente Verificar postura do s ombro s (evitar "ombro s caídos") . Atentar-se para a posição do s braços ao dormir. Evitar sobrecargas. Praticar o auto-alongamento. Técnicas Crioterapia e alongamento Injeções
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S
] [
S
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Agulhamento seco Liberação de ponto-gatilho
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1
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1
12 2
SUBESCAPULAR
M ú s c u l o s d o
Exercício de fortalecimento
O m b r o
e d o B r a ç o Puxada na posição sentada (efeito limitado)
Auto-alongamento
Vista anterior dos padrões de do r referida
SUBESCAPULAR Do latim $ub$capulari$ ("embaixo da escápula"). Músculo integrante do mangu ito rotador, que compreende os m úsculos supra-espinal, infra-espinal, redon do menor e subescapular. O manguito rotador ajuda a manter a cabeça do úmero em contato com a cavi dade glenoidal da escápula nos movimentos da articulação do ombro, prevenindo, dessa forma, a luxa ção dessa articulação. O músculo subescapular constitui a maior parte da parede posterior da axila. Origem Fossa subescapular e o sulco ao longo da margem lateral da face anterior da escápula. Inserção Tubérculo menor do úmero. Cápsula da articulação do ombro. Ação Como parte do manguito rotador, auxilia na estabilização da articulação glenoumeral, evitando princi palmente que a cabeça do úm ero seja desloc ada para cima pelos m úsculos deltóide, bíceps braquial e ca beça longa do tríceps. Realiza também rotação mediai do úmero. Inervaçáo Nervos su bescapu lares superior e inferior, C5, 6, 7, d o fasciculo posterior do plexo braquial. Movimento funcional básico Exemplo: pegar algo no bolso de trás da calça. Indicações Tendinopatia do manguito rotador, capsulite ades iva diminu ída (ombro congelado). Ab dução e rotação lateral diminu ídas. Padrões de dor referida Ponto-gatilho axilar: área de dor intensa (de 5 a 8 cm) na articulação glenoumeral com área de d or difu sa periférica. Também se irradia inferiormente para a face posterior do braço e área carpal ântero-posterior do punho. Diagnóstico diferencial Síndromes do impacto. Disfunções do manguito rotador. Síndrome do desfiladeiro torácico. Radiculopatia cervical C7. Patologia cardiopulmonar. Regiões que também devem ser consideradas Músculo infra-espinal. Músculo peitoral menor. Recomendações ao paciente Verificar postura dos ombros (evitar "ombros caídos") e postura ao andar. Técnicas Crioterapia e alongamento Injeções
J
|
| S j S ]
Agulham ento seco Liberação de ponto-gatilho
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1
12 4
REDONDO MAIOR
M ú s c u l o s d o
Exercícios de fortalecimento
O m b r o
e d o B r a ç o
Puxada na posição sentada
Pull-over com haltere
com polia baixa
Auto-alongamento
Vista anterior dos padrões de dor referida direção ao o mbro oposto. Segurar o cotovelo elevado com a mã o opos ta e tracioná-k> para trás.
Manter as mãos e o tron co retos e flexionar lenta mente o s joelhos.
REDONDO MAIOR Do latim teres major (tercs: "redo ndo, cilíndrico"). O músculo redondo maior (associado ao tendão do músculo latíssimo do dorso, que se situa próximo a ele) e o músculo subescapular formam a prega posterior da axila.
Inserção Lábio mediai do sulco intertubercular (sulco bicipital) do úmero. Ação Realiza adução e rotação mediai do úmero, além d e estendê-lo a partir de uma posição flexionada. Inervação Nervo su bescap ular inferior, C5, 6, 7, fascículo posterior d o plexo braquial. Movimento funcional básico Exemplo: pegar algo no bolso de trás da calça. Indicações Síndrome do ombro congelado. Dor ao erguer os m embros acima da cabeça. Leve dor em repouso. Dor ao dirigir. Síndrom es do impacto. Padrões de dor referida Dor profunda na a rticulação glenoumeral posterior e em uma área oval de 5 a 10 cm na área deltóidea (que pode irradiar-se intensamente para a cabeça longa do m úsculo bíceps braquial). Dor difusa no do r so d o antebraço. Diagnóstico diferencial Síndrom es do impacto. Tendinopatia do manguito rotador. Ne uropa tias cervicais (C6-C7). Síndrome do desfiladeiro torácico. Caleificação do múscu lo supra-espinal. Regiões que também devem ser consideradas Músculo rombóide maior. Músculo rombóide menor. Cabeça longa do músculo tríceps braquial. Mús culo latíssimo do dorso. M úsculo redondo menor. M úsculo peitoral menor. Músculo deltóide (parte p os terior). Recomendações ao paciente Banhos quentes e aplicação de calor são eficazes. Evitar dirigir veículos sem direção hidráulica. Monitorar atividades de ginástica. Abraçar um travesseiro ao dormir. Praticar constantemente o auto-alongamento. Técnicas
Injeções
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^
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S
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M ú s c u l o s d o O m b r o
Origem Área oval no terço inferior da superfície posterior da m argem lateral da escápula.
Crioterapia e alongamento
12 5
Agulhamento seco
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Liberação de ponto-gatilho
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e d o B r a ç o
126
BÍCEPS BRAQUIAL
M ú s c u l o s d o O m b r o
e d o B r a ç o
Traçáo na barra fixa
Puxada - nu
Auto-alongamento
BICEPS b r a q u i a l Do latim bíceps brachii (biceps: "com d uas cabeças"; brachii: "do braço"). O músculo bíceps braquial atua em três articulações. Apresenta duas cabeças em sua origem e duas in serções tendíneas. Ocasionalmente apresenta uma terceira cabeça, que se inicia na inserção do m úsculo coracobraquial. A cabeça curta do músculo bíceps braquial forma a pare de lateral d a axila, junto com o músculo coracobraquial e o úmero. Origem Cabeça curta: processo coracóide da escápula. Cabeça longa: tubérculo supraglenoidal da escápula. Inserção Região posterior da tuberosidade do rádio. Aponeurose do músculo bíceps braquial, que se estende par a o interior da fáscia profunda no aspecto me diai do antebraço. Ação Realiza flexão da articulação do cotovelo e supin ação d o antebraço. Produz leve flexão do braço na ar ticulação do ombro. Inervação Nervo musculocutâneo, C5, 6. Movimento funcional básico Exemplos: elevar um objeto; levar alimento à boca. Indicações Dor na parte anterior do ombro com dimin uição da exten são do braço. Tendinite do músculo bíceps br a quial. Redução d a extensão d o braço. Diminuição na amplitude no teste de coçar de Apley. Síndrome do ombro congelado. Padrões de dor referida Dor localizada com aspecto elíptico localizada superficialmente ao redor do tendão da cabeça longa do músculo bíceps braquial. Dor referida na região anterior da fossa cubital. Diagnóstico diferencial Osteoartrite glenoumeral e acromioclavicular. Problemas envolvend o os m úsculos sube scapu lar e infraespinal. Bursite subacromial. Tendinite do múscu lo bíceps braquial. R adiculopatia C5. Regiões que também devem ser consideradas Músculo subescapular. Múscu lo infra-espinal. Músculo braquial. M úsculo supinador. Músculo trapézio (parte superior). M úsculo coracobraquial. Músculo tríceps braquial. Recomendações ao paciente Realizar exercícios com foco no músculo an tagonista (mú sculo tríceps braquial). Red uzir carga no m ús culo bíceps braquial ao carregar algo com o braço flexionado. Verificar posição ao do rmir e a p ostura no trabalho. Técnicas Crioterapia e alongamento
\V
Injeções
[ S \ S )
S
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Agulhamento seco Liberação de ponto-gatilho
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1
12 7
M ú s c u l o s d o O m b r o
e d o B r a ç o
12 8
TRÍCEPS BRAQUIAL
M ú s c u l o s d o
Exercícios de fortalecimento
O m b r o
e d o B r a ç o
Flexáo/extensáo dos braços nas barras paralelas
•f ; \ W \
Cabeça longa
Auto-alongamento
J
% tendinea
\ V\\\\vV-
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JM .
T
\
Tracionar as mã os um a em direção à outra. Isso se torna mais eficaz com o cotovelo elevado sendo apoiado em um a parede.
1
Cabeça mediai
H
/
J / l •*
/ u. Padrões de d or referida
Manter a cabeça levantada e o cotovelo para trás o máximo possível, enquanto for confortável, sem forçar a parte lombar da coluna vertebral.
TRICEPS BRAQUIAL Do latim Iriceps brachii (lriceps\ "com três cabeças"; brachii: "do braço"). O m úsculo tríceps é formado por três cabeças e é o único músculo d a região posterior do braço. Origem Cabeça longa: tubérculo infraglenoidal da escápula. Cabeça lateral: metade super ior da superfície posterior da diá fise do úmero (acima e lateralmente ao sul co do nervo radial). Cabeça mediai: metade inferior da superfície posterior da diáfise do úmero (abaixo e medialmente ao sulco do nervo radial). Inserção Parte posterior do olécrano da ulna. Ação Realiza a extensão da articulação do cotovelo. A cabeça longa prom ove a ad ução do úmero e estende-o a partir da posição flexionada. Estabiliza a articulação do ombro. Inervação Nervo radial, C6, 7, 8, Tl. Movimento funcional básico Exemplos: arremessar um objeto; empurrar uma porta fechada. Indicações Cotovelo de golfista. Cotovelo d e tenista. Artrite da articulação do cotovelo ou do ombro. Uso crônico de m uletas ou bengala. Ativid ades m ecânicas repetitivas com os braços. Praticantes de esportes com ra quete. Padrões de dor referida a) Cabeça longa: dor na margem súpero-lateral da articulação do ombro, irradiando-se difusamente para trás e para baixo na extremidade superior com dor intensa ao redor do olécrano e também vagamente para a região posterior do antebraço; b) Cabeça m ediai: área dolorosa correspondente a 5 cm na região do epicôndilo mediai, irradiando-se pela margem mediai do antebraço até o quarto e o quinto dedo; c) Cabeça lateral: dor intensa mediana na extremidade superior, irradiando-se vagamente para a região posterior d o antebraço. Diagnóstico diferencial Lesão de nervo radial. N europatia ulnar. Neuropatia C 7 (disco intervertebral cervical). Regiões que também devem ser consideradas Músculo redondo menor. M úsculo redondo maior. Músculo latíssimo do dorso. M úsculo ancôneo. Mús culo supinador. Músculo braquiorradial. Músculo extensor radial longo do carpo. Recomendações ao paciente Alterar a posição do b raço em atividad es ma nua is repetitivas. Ter intervalos de descanso regulares. Para praticantes de tênis, trocar raquetes ou calibre do cabo da s raquetes. Evitar atividade s com os braços aci ma da cabeça. Técnicas Crioterapia e alongamento Injeções
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Agulhamento seco
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Liberação de ponto-gatilho
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12 9
M ú s c u l o s d o O m b r o
e d o B r a ç o
Músculos do Antebraço e da Mão
0 0
132
PRONADOR REDONDO
M ú s c u l o s d o
Exercício de fortalecimento
A n t e b r a ç o
Pronaçáo em uma barra rígida
e d a M ã o
Auto-alongamento
intensifica a supinaçào pela força da gravidade.
Padrão de dor referida
PRONADOR REDONDO Do latim pronntor tere> (j>ronator: "qu e se inclina para a frente"; leres: "arredondado, cilíndrico"). Origem Cabeça umeral: terço inferior da crista supra-epicond ilar mediai e área comum â origem da maioria dos músc ulos flexores no aspecto anterior do epicôndilo mediai do úmero. Cabeça ulnar: margem mediai do processo coronóide da ulna. Inserção Terço médio da face lateral do rád io (tuberosidade para o m úsculo pronador).
Inervação Nervo mediano, C6, 7. Movimento funcional básico Exemplos: girar um a maçaneta; segurar uma jarra e verter seu conteúdo em outro recipiente. Indicações Dor na parte lateral d o punho. Dor ao re alizar supinação do antebraço. Cabeleireiros (pelo uso constante de tesouras). Dificuldade ou incapacidade de unir as màos em forma de concha (como para beber) ou estender o punho. Dor na articulação do ombro (compensatória). Dor no punho ao dirigir. Padrões de dor referida Dor intensa e profunda na região palmar d o punh o (aspecto lateral) que irradia para a região ântero-lateral do antebraço. Diagnóstico diferencial Tenossinovite de De Quervain. Edema do túnel d o carpo. Osteoartrite da articulação interfalàngica proximal do polegar. Discopatia radiulnar distai. Epicondilite. Regiões que também devem ser consideradas Músculos flexores dos dedos. Músculo escaleno anterior. Músculo escaleno médio. Músculo escaleno posterior. Músculo peitoral maior. Recomendações ao paciente Praticar técnicas de alongamento e automassagem. Mudar a forma de segurar a raquete de tênis ou o taco de golfe (ou trocar o calibre do cabo). Rever a postura a o dirigir e o m odo de segur ar o volante. Técnicas
Injeções
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M ú s c u l o s d o A n t e b r a ç o
e d a M ã o
Ação Realiza pronação do antebraço. Auxilia na flexão da articulação do cotovelo.
Crioterapia e alongamento
133
Agulhamento seco
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Liberação de ponto-gatilho
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1
134
PALMAR LONGO
M ú s c u l o s d o
Exercícios de fortalecimento
A n t e b r a ç o
e d a M ã o
Palmar longo
com polia baixa
Flexão dos punh os com barra
Auto-alongamento
Com o auxilio de uma das mãos. levar o punho op osto em suave extensão.
Padrão de d or referida
PALMAR LONGO Do latim pahn aris longus (palniaris: "relativo à palma da mão"). Parte do g rupo de músculos superficiais do antebraço, que inclui ainda o pronador redondo, o flexor ra dial do carpo e o flexor ulnar do carpo. O m úsculo palmar longo é ausente em cerca de 13% da população. Origem Área comum de origem dos músculos flexores no aspecto anterior do epicôndilo mediai do úmero. Inserção Superfície anterior do retináculo dos m úsculos flexores e ápice da aponeu rose palmar.
Inervação Nervo mediano, C(6), 7, 8, Tl. Movimento funcional básico Exemplos: segurar uma bola pequena; tomar água com as mãos em forma de concha. Indicações Dor e sensibilidade na palma da mão/dor à palpação na mão ou na palma da mão. Perda funcional da força de preensão. Cotovelo de tenista. Padrões de dor referida Dor difusa na região anterior do antebraço; área com dor intensa de 2 a 3 cm na palm a da mão circun dada por uma zona de sensação de agulhamento e formigamento. Diagnóstico diferencial Dor neurogênica. Contratura de Dupuytren. Síndrome do túnel do carpo. Síndrome da dor regional complexa (distrofia simpática reflexa). Escleroderma. Dermatomiosite. Regiões que também devem ser consideradas Músculo flexor radial do carpo. M úsculo braquial. Músculo pro nador redondo. Articulações do punho. Músculo tríceps braquial. Recomendações ao paciente Evitar segurar ferramentas pesadas ou manter a força de preensão por períodos prolongados (principalmente profissionais que utilizam a potência das mãos, como massoterapeutas). Realizar alon gamento e aplicação d e calor. Fazer intervalos regulares. Técnicas
Injeções
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M ú s c u l o s d o A n t e b r a ç o
e d a M ã o
Ação Realiza flexão do punho. Auxilia na tensão da fáscia palmar.
Crioterapia e alongamento
13 5
Agulhamento seco
17
Liberação de ponto-gatilho
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136
FLEXORES DO CARPO
M ú s c u l o s d o
Exercícios de fortalecimento
A n t e b r a ç o
e d a M ã o
Músculo flexor superficial do s dedos (seccionado)
Músculo flexor radial do carpo Músculo flexor ulnar do carpo
Músculo flexor longo do polegar
Músculo flexor profundo dos dedos
com polia baixa
Flexão do s punho s com barra
Auto-alongamento
dedos e flexor profundo dos dedos Padrões de d or referida
Com o auxilio de uma das mãos, levar o punho oposto em suave extensão.
FLEXORES DO CARPO Do latim flcx or carpi radialis, flcxor carpi u!naris, flcxo r digitonnn superficialis, flcxor digitonnn profundus (fiectcre. “ flexionar, curv ar"; carpi. "do punho, do carpo"; radius: "raio d e roda, osso do antebraço"; ul/iaris: "d o cotovelo"; digit: "dedo"). Músculos flexor radial do carpo, flexor ulnar do carpo, flexor superficial dos dedos e flexor profundo dos dedos. Origem Área comum de origem dos músculos flexores no aspecto anterior do epicôndilo mediai do úmero (ou seja, na região mediai da epífise distai do úmero). Inserção Ossos carpais, metacarpais e falanges. Ação Realizam flexão da articulação do punho. (O m úsculo flexor radial do carp o também realiza a abdu ção do punho; o músculo flexor ulnar do carpo também realiza a adução do punho). Inervaçáo Nervo m ediano, C6, 7, 8, Tl. Movimento funcional básico Exemplos: puxar uma corda na direção do corpo; manusear um machado ou um martelo; segurar uma garrafa e verter seu conteúd o em outro recipiente; girar a maçaneta de uma porta. Indicações Dor nas mãos, punho ou dedos da mão. Dor ao realizar ações como, por exemplo, tomar água com as mão s em forma d e concha. D edo em gatilho. Cabeleireiros e outros profissionais qu e realizam com fre qüência a ação de cortar com o auxílio de uma tesoura. Dor ao segurar objetos com as mãos. Cotovelo de golfista. Lesão por esforço repetitivo. Tensão nos m úsculos flexores dos ded os. Padrões de dor referida Músculos que individualmente se relacionam ao antebraço, punho, mãos e dedos das mãos (ver ilustrações). Diagnóstico diferencial Neurite ulnar. Neuropatias cervicais. Disfunções dos ossos carpais. Tenossinovite de De Quervain. Le são por esforço repetitivo. Osteoartrite. Artrite reumatóide. Problemas envolvendo o d isco articular da articulação radiulnar distai. Síndrome d o túnel do carpo. Epicondilite mediai. Regiões que também devem ser consideradas Mú sculos do ombro. M úsculos do braço. Músculo escaleno anterior. Músculo escaleno médio. M úsculo escaleno posterior. Músculo flexor longo do polegar. Recomendações ao paciente Evitar manter a força de preensão, como ao segura r um objeto com as mãos, por p eríodos prolon gados. Evitar movimentos repetitivos de pronação e supinação, como parafusar. Mudar o modo de segurar o taco de golfe. Fazer intervalos regulares durante atividades que requerem a ação desses músculos. Realizar alongamento dos ded os da mão. Técnicas Crioterapia e alongamento
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Injeções
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Agulhamento seco j
Liberação de ponto-gatilho
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M ú s c u l o s d o A n t e b r a ç o
e d a M ã o
138
BRAQUIORRADIAL
M ú s c u l o s d o A n t e b r a ç o
e d a M ã o
Padráo do d or referida
BRAQUIORRADIAL Do latim brachioraditdis (brachiaí. "relativo ao braço"; radius. "raio de roda, osso do antebraço"). Parte do grupo de músculos superficiais do antebraço. O músculo braquiorradial forma a margem late ral d a fossa cubital. O ventre muscular torna-se proeminente ao trabalhar a contra-resistência. Origem Dois terços superiores da face anterior da crista supracon dilar lateral d o úm ero, ou seja, a parte lateral da diáfise do úmero, 5 a 7,5 cm acima d a articulação do cotovelo. Inserção Região lateral da e pífise distai do rádio, imediatamente acima do processo estilóide. Ação Realiza flexão da articulação do cotovelo. Auxilia na pronação e na supinaç ão do antebraço quan do es ses movimentos são resistidos. Inervação Nervo radial, C5, 6. Movimento funcional básico Exemplo: girar um saca-rolhas. Indicações Dor na articulação do cotovelo. Dor no dorso do polegar. Epicondilite lateral (cotovelo de tenista). Fra queza de preensão. L esão por esforço repetitivo. Padrões de dor referida Dor vaga em uma área correspondente a 3 a 4 cm no braço (epicôndilo lateral e margem do rádio), irradiando-se como uma dor intensa para o dorso do polegar. Diagnóstico diferencial Tenossinovite de IX* Quervain. O steoartrite do polegar (osso trapézio). Regiões que também devem ser consideradas Músculo bíceps braquial. Mú sculo braquial. Músculo extensor radial longo do carpo. M úsculo extensor radial curto do carpo. Músculo supinador. Músculo extensor dos dedos. Recomendações ao paciente Evitar carregar peso (p. ex., maleta) e permanecer em pé por longos períodos de tempo. Realizar intervalos regulares ao digitar. U sar supor tes para o punho. Trocar o calibre do cabo da raquete de tênis. Técnicas Crioterapia e alongamento
V
Injeções
/ ] /
Y
Agulham ento seco
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Liberação de ponto-gatilho
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M ú s c u l o s d o A n t e b r a ç o
e d a M ã o
140
EXTENSORES DO CARPO
M ú s c u l o s d o
Exercícios de fortalecimento
A n t e b r a ç o
e d a M ã o
Extensáo dos punhos
Músculo extensor radial longo do carpo
Músculo extensor radial curto do carpo
Músculo extensor ulnar do carpo
Extensão dos punhos com barra
Auto-alongamento
Com o auxilio de uma das mãos, levar o punh o opo sto em suave flexáo.
Músculo extensor radial longo do carpo
Mús culo extensor radial curto do carpo
Padrões de d or referida
Múscu lo extensor ulnar do carpo
EXTENSORES DO CARPO Do latim extensor carpi radia!is longus, extensor carpi radialis brevis, extensor carpi ulnaris (ex/enderr. "estender, esticar"; carpi: "do punho, do carpo"; radius: "raio de roda, osso do antebraço"; ulnaris,: "do cotovelo"). Este grupo muscular inclui os músculos extensor radial longo do carpo, extensor radial curto do carpo e extensor ulnar do carpo. Origem Epicôndilo lateral do úmero, área comum de origem d os tendões extensores, ou seja, na região lateral da epífise distai do úmero. Inserção Superfície posterior dos metacarpais. Ação Realizam extensão do punho (o m úsculo extensor radial longo do carpo e o mú sculo extensor radial cur to do carpo também promovem a abdução d o punho; o m úsculo extensor ulnar do carpo também pro move a aduç ão do punho). Inervação Mú sculos extensor radial longo do carpo e extensor radial curto do carpo: nervo radial, C5, 6, 7,8 . Músculo extensor ulnar do carpo: n ervo radial profundo (interósseo posterior), C 5 ,6, 7, 8. Movimento funcional básico Exemplos: sovar massa de pão; digitar; limpar janelas. Indicações Dor na região do antebraço, cotovelo, punho e mão. Preensão fraca ou dolorosa. Rigidez nos dedos das mãos. Cotovelo de tenista. Dor ao segu rar ou dedilhar, observada em músicos, atletas e motoristas que diri gem por longas distâncias. Diminuição do controle muscular em atividades manuais que exigem precisão. Padrões de dor referida Músculo extensor radial longo do carpo: área com 2 a 3 cm de dor intensa sobre o epicôndilo lateral, ir radiando de forma difusa para o dorso da mão, acima do polegar. Músculo extensor radial curto do carpo: área com 3 a 5 cm de d or intensa sobre o dorso da mão. Músculo extensor ulnar do carpo: área com dor intensa e específica localizada na superfície ulnar do dorso d a m ão e no processo estilóide da ulna. Diagnóstico diferencial Epicondilite. Radiculopatia C5-C6. Tenossinovite de De Quervain. Disfunção na articulação do carpo. Osteoartrite. Síndrom e do túnel do carpo. Regiões que também devem ser consideradas Músculo supinador. Músculo braquiorradial. Músculo extensor dos dedos. Músculo tríceps braquial. Músculo bícep s braquial. Mú sculo ancôneo. Recomendações ao paciente Evitar a sobrecarga em esportes que exigem força de preensão. Fazer intervalos de repouso regu lares ao dirigir por longas distâncias ou realizar trabalhos de jardinagem. Observar a ergonomia e fatores ocupacionais. Praticar alongamento e exercícios em casa. Trocar o calibre do ca bo da raquete de tênis ou de tacos de golfe. Usar m unhequeira. Técnicas Crioterapia e alongamento
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Injeções
y
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Agulhamento seco Liberação de ponto-gatilho
j
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j
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M ú s c u l o s d o A n t e b r a ç o
e d a M ã o
142
EXTENSOR DOS DEDOS
M ú s c u l o s d o
Exercício de fortalecimento
A n t e b r a ç o
Exercício para extensáo dos de dos com elástico
e d a M ã o
Auto-alongamento
■
Músculo extensor dos dedos (dedo m édio)
Padróes de dor referida
Músc ulo extensor dos (anular)
Com o auxílio de uma das máos, levar o punh o oposto e também os dedos em suave flexáo (pode-se realizar este exercicio também com o braço em supi nação).
EXTENSOR DOS DEDOS Do latim extenso r digiloru tn {cxtendere. "estender, esticar"; digit: "dedo"). Parte do gru po de músculos superficiais do antebraço. Cada tendão do músculo extensor dos dedos, so bre cada articulação metacarpofalángica, forma uma bainha de tecido conjuntivo de forma triangular denominada aponeurosepnhnar, na qual se inserem os músculos lumbricais e os interósseos da mão. O músculo extensor do dedo mínimo e o músculo extensor do indicador também se inserem na aponeu rose palmar. Origem Epicôndilo lateral do úm ero, área comum de origem d os tendões extensores, ou seja, na região lateral da epífise distai do úmero. Inserção Superfície dorsal das falanges dos dedos da mão, com exceção do polegar. Ação Realiza extensão dos d ed os (nas articulações metacarpofalângicas e interfalângicas). Auxilia na abduç ão dos d edos da mão em relação ao dedo médio. Inervação Nervo radial (ramo pro fund o)/n ervo interósseo posterior, C6, 7, 8. Movimento funcional básico Exemplo: soltar objetos segurados com o s de dos d as mãos. Indicações Dor na região dos dedos, punho e mão. Dor no cotovelo. Rigidez e dor nos dedos das mãos. Diminui ção da potência de preensâo dos dedos em atividades manuais. Cotovelo de tenista. Dor em movimen tos de dedilhar ou de preensâo de força, observ ada em músico s profissionais, especialmente cm guitar ristas. Padrões de dor referida Dor difusa no antebraço que se torna mais intensa em um determ inado ded o (metacarpal proximal). Dor no epicôndilo lateral. Diagnóstico diferencial Radiculopatia cervical. Epicondilite (cotovelo de tenista). Osteoartrite nos d edo s d a mão. Tenossinovite de De Quervain. Dor do tipo mecânica na articulação do punho (ossos carpais). Regiões que também devem ser consideradas Músculo braquiorradial. Músculo supinador. Músculo extensor radial longo do carpo. M úsculo extensor do indicador. Recomendações ao paciente Realizar um program a de exercícios em casa. Fazer auto-alongamento. Evitar manter por muito tempo a força de preensâo, como ao segurar objetos. Observar postura no trabalho. Observar postura com relação ao computador e a o mouse. Evitar certas posições ao dormir, como deitar-se com as mão s embai xo da cabeça ou d o travesseiro. Técnicas Crioterapia e alongamento
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Agulhamento seco
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Injeções
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Liberação de ponto-gatilho
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143
M ú s c u l o s d o A n t e b r a ç o
e d a M ã o
144
SUPINADOR
M ú s c u l o s d o
Exercício de fortalecimento
A n t e b r a ç o
e d a M ã o
Auto-alongamento
O peso de um bastào intensifica a pronação peía ação da força da gravidade.
Vista posterior
Padrão de dor referida
SUPINADOR Do latim sup inator {supinus: "que repousa sobre o dorso"). Parte do grupo d e músculos profundos do antebraço. O músculo supinador é q uase inteiramente envol vido pelo grup o de músculos superficiais. Origem Epicôndilo lateral do úmero. Ligamento colateral radial da articulação do cotovelo. Ligamento anular da articulação radiulnar superior. Crista do músculo supinador da ulna. Inserção Superfícies dorsal e lateral do terço superior do rádio. Ação Realiza supinação do antebraço, na qual é o músculo agonista, sendo o músculo bíceps braquial consi derado músculo auxiliar nesse movimento. Inervação Nervo radial (ramo profundo), C5, 6, (7). Movimento funcional básico Exemplo: girar uma chave de fenda ou uma maçaneta. Indicações Cotovelo de tenista. Dor na articulação do polegar. Dor no cotovelo, tanto em ativ idade q uanto em re pouso. Dor ao girar maçanetas de portas. Dor localizada em movimentos de supinação. Pacientes que fazem uso prolongado de bengala. Dor ao cumprimentar com aperto de mãos. Padrões de dor referida Área de dor intensa e localizada, com 3 a 5 cm, na região do epicôndilo lateral e no dorso do polegar. Diagnóstico diferencial Tenossinovite de De Quervain. Epicondilite lateral (osteotendínea, miotendinea e intramuscular). Disfunçào da cabeça do rádio. Regiões que também devem ser consideradas Músculos extensores. M úsculo bíceps braquial. M úsculo tríceps braquial (inserção). Músculo ancòneo. Músculo braquial. Músculo palmar longo. Músculo braquiorradial. Músculo extensor radial longo do carpo. Recomendações ao paciente Variar o estilo de jogar tênis (manter os punhos em dorsiflexão). Mudar o calibre do cabo da raquete. Evitar segurar ou carregar objetos por tempo prolongado. Utilizar mochilas ao invés de carregar pesos com os braços. Mudar regularmente o lado de uso da bengala. Fazer uso de faixas ou bandagens de compressão. Técnicas Crioterapia e alongamento Injeções
S
S
| S | S ]
Agulhamento seco
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Liberação de ponto-gatilho
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M ú s c u l o s d o A n t e b r a ç o
e d a M ã o
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OPONENTE DO POLEGAR / ADU TOR DO POLEGAR
M ú s c u l o s d o
Exercício de fortalecimento
A n t e b r a ç o
e d a M ã o
Músculo oponente do polegar Apertar um aro de borracha com os dedos.
Auto-alongamento
Levar o polegar suavemente em extensão.
Músculo adutor do polegar Padrões de d or referida
OPONENTE DO POLEGAR / ADU TOR D O POLEGAR Do latim opponens pollicis e adductor po llicis (opponens: "que se opõe"; po llicis: "do polegar"; adduct. "afastar"). O mú sculo oponente do poleg ar é parte da eminência tenar, cm geral parcialmente unificada ao m úscu lo flexor curto do poleg ar e profundamente situad a em relação ao múscu lo abduto r curto do polegar. Origem Músculo oponente d o poleg ar: retináculo dos flexores. Tubérculo do trapézio. Músculo adutor do polegar: fibras oblíquas - face anterior do segundo e terceiro metacarpais, capitato e trapezóide. Fibras transversas: face palma r do terceiro metacarpal. Inserção Músculo oponente do polegar: toda a extensão da margem radial do primeiro metacarpal. Músculo adutor do polegar: face ulnar (mediai) da base da falange proximal do polegar. Ação Músculo oponente do polegar: exerce a oposição do polegar (isto é, abduç ão, com suave rotação mediai, seguida de flexão e adução), na qual a polpa digital do polegar pode tocar a polpa digital dos demais dedos. Músculo adutor do polegar: realiza a adução do polegar. Inervação Músculo oponente do polegar: nervo m ediano (C6, 7, 8, Tl). Músculo adutor do polegar: nervo ulnar (ramo profundo), C8, Tl. Movimento funcional básico Exemplos: pegar peq uenos objetos entre o polegar e de mais d edos da mão (músculo oponente do pole gar); abrir potes com tampa de rosca (músculo adutor do polegar). Indicações Polegar em gatilho (freqüentemente observado em indivíduos que realizam atividades como capinar). Dor no polegar ao realizar uma atividade. Dificuldade na manutenção do movimento de pinça. Dor no polegar característica de ind ivíduos que jogam videogame ou utilizam constantemente o teclado do a pa relho celular. Dor ao costurar, escrever ou abrir potes. Perda do movimento fino ao abotoar, costurar, es crever, pintar etc. Padrões de dor referida Músculo oponente do polegar: dor na articulação do pu nho (palmar) na epífise distai do rádio e na face palmar do polegar. Músculo adutor do polegar: dor nas faces dorsal e palmar do polegar localizada ao redor da articulação metacarpofalângica e irradiada para o dorso do polegar e a eminência tenar. Diagnóstico diferencial Tenossinovite de De Quervain. Osteoartrite do polegar. Artrite reumatóide. Síndrome d o túnel do car po. Polegar em gatilho. Discopatia da articulação radiulnar distai. Disfunção dos oss os carpais. Disfunção mecânica. Fratura. Subluxação. Regiões que também devem ser consideradas Músculo abduto r curto do polegar. Músculo flexor curto do polegar. Músculo flexor longo do polegar. Recomendações ao paciente Realizar auto-alongamento em casa. Utilizar canetas e outros instrumentos ergonômicos. Uso de aplicação de calor. Intervalos de repouso devem ser feitos regularmente. Técnicas Crioterapia e alongamento
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Agulhamento seco
Injeções
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Liberação de ponto-gatilho
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M ú s c u l o s d o A n t e b r a ç o
e d a M ã o
148
PEQUENOS MÚSCULOS DA MÃO
M ú s c u l o s d o
Auto-alongamento
A n t e b r a ç o
Palpar e apertar uma bola de ténis.
e d a M ã o Músc ulos interósseos dorsais
Músc ulos lumbricais
(vista p almar)
Músc ulo abdutor do dedo mínimo
(vista dorsal) Primeiro músculo mterósseo dorsal
vista dorsal
vista dorsal Padròes de d or referida
Afastar e estender os dedos.
PEQUENOS MUSCULOS DA MAO Do latim interosseidorsnles, lumbricales, abduclordigitimininti(dorsal "do dorso"; interosseur. "entre os ossos"; luntbrictih "em forma de verme"; abductor. " que se afasta").
Este grupo compreende o s músculos interósseos dorsais, lumbricais c abdutor d o ded o mínimo. Os qu a tro músculos interósseos dorsais apresentam volume quase dobrado quando comparados aos músculos interósseos palmares. Os músc ulos lumbricais são pequenos m úsculos cilíndricos, um para cada dedo. O músculo abdutor do dedo mínimo é o mais superficial da eminência hipotenar. Origem Músculos interósseos dorsais: por duas cabeças, cada qual oriunda de faces adjacentes dos metacarpais. Músculos lumbricais: tendões do músculo flexor profundo dos dedos, situados na palma da mão. Músculo abdutor do dedo mínimo: pisiforme. Tendão do músculo flexor ulnar do carpo. Inserção Músculos interósseos dorsais: na aponeurose palmar e na base da falange proximal. Mú sculos lumbricais: face lateral (radial) do ten dão correspondente do músculo extensor dos d edos, no dorso do respectivo dedo. Músculo abdutor do dedo mínimo: face mediai (ulnar) da base da falange proximal do quinto dedo. Ação Músculos interósseos dorsais: realizam abdução dos dedos em relação ao dedo médio. Auxiliam na flexão dos dedos nas articulações metacarpofalângicas. Músculos lumbricais: estendem as articulações interfalângicas e simultaneamente flexionam as articula ções metacarpofalângicas dos dedos. Músculo abdutor do dedo mínimo: realiza abdução do quinto dedo. Inervaçáo Mú sculos interósseos dorsa is: nervo ulnar, C8, Tl. Músculos lumbricais: lateral; nervo mediano, C(6), 7, 8, Tl; mediai; nervo ulnar, C(7), 8, Tl. Músculo abdu tor do ded o mínimo: nervo ulnar, C(7), 8, Tl. Movimento funcional básico Exemplos: afastar os d edos; beber água com as mãos em forma de concha; segurar uma bola grande. Indicações Dor e rigidez nos ded os. Dor ao pinçar ou segurar, associad a aos no dos de Heberdan, especialmente em músicos p rofissionais, como pianistas. Dor artrítica nos de dos, como ob servad o em escultores e artistas plásticos. Padrões de do r referida Primeiro músculo interósseo dorsal: dor intensa no dor so do de do indicador, em sua metade lateral, com dor vaga na superfície palmar e no dorso da mão. Demais músculos interósseos: dor referida ao respec tivo dedo. Músculos lumbricais: padrão semelhante ao observado nos interósseos. Músculo abdutor do ded o mínimo: dor no dorso d o quinto dedo. Diagnóstico diferencial Radiculopatia cervical. Neurite ulnar. Síndrome do desfiladeiro torâcico. Compressão dos nervos digi tais. Disfunçáo articular. Regiões que tamb ém devem ser consideradas Mú sculos intrínsecos do polegar, escalenos, latíssimo d o dorso, peitoral maior, tríceps braquial (cabeça mediai e /ou cabeça curta) e músculos extensores e/ ou flexores longos dos dedos. Recomendações ao paciente Praticar exercícios de alongamento. O bservar postura e ergonomia no trabalho. Verificar adeq uação de ativida des esportivas, com o o uso correto de tacos de golfe. U sar canetas e talheres ergonômicos. Técnicas Crioterapia e alongamento
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Injeções
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J
Agulhamento seco
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Liberação de ponto-gatilho
7
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M ú s c u l o s d o A n t e b r a ç o
e d a M ã o
Músculos da Coxa e do Quadril
19
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GLÚTEO MÁXIMO
M ú s c u l o s d a
Exercícios d e fortalecimento
C o x a e d o Q u a d r i l
Agachamentos
Leg pr ess sentado
Auto-alongamento
No solo, tracione o joelho na direção do ombro oposto. (Evite realizar este exercício após a gestação em função da sobrecarga imposta è pelve durante a gravidez e o trabalho de parto.)
Superior médio
Inferior mediai Padrões de d or referida
Inferior m édio
GLÚTEO MÁ XIM O Do latim gluteu s ma ximus (com o termo de origem gre ga glon tos, que significa "nád ega"). O glúteo máximo, que é o músculo mais espesso e fibroso do corpo, confere volume às nádegas. Origem Superfície lateral do ílio, próximo ã linha glútea posterior (reg ião superior e posterior a ela). Região sacral e coccígea posterior adjacente. Ligam ento sacrotuberal. Aponeurose do músculo eretor da espinha. Inserção Fibras profundas da parte distai: tuberosidade glútea do fêmur. Demais fibras: trato iliotibial da fáscia lata. Ação Fibras superiores: realizam rotação lateral da articulação do quadril. Podem auxiliar na abdução dessa articulação. Fibras inferiores: realizam exten são e rotação lateral da articulação do q uadril (p. ex., a forte extensão observ ada a o correr ou se levantar da posição sentada) e extensão do tronco. Auxiliam na aduç ão da ar ticulação do quadril. Por meio de s ua inserção no trato iliotibial, auxilia na estab ilização do joelho em extensão. Inervação Nervo glúteo inferior, 1.5, Sl, 2. Movimento funcional básico Exemplos: subir uma escada; levantar-se da posição sentada. Indicações Dor ao se sentar. Dor ao caminhar em um aclive. Dor na flexão. Dor nas ná deg as ao nadar. Dor nas ná degas decorrente de uma queda ou desequilíbrio. Dor noturna. Limitação da flexão da coxa e/ou do quadril. Determ inados distúrbios da marcha, como marcha "cam baleante". C ãibras relacionadas ao frio. Padrões de dor referida Três a quatro áreas com uma d or forte nas nádegas, em concomitância a uma ocasional do r difusa logo abaixo do sulco infraglúteo, em u ma área correspondente a 5 a 8 cm. Diagnóstico diferencial Coccidinia. Doença inflamatória pélvica. Discopatia lombar inferior. Sacroiliíte. Bursite (tuberosidade isquiática/trocantérica). Dor lombar do tipo mecânica. Regiões que também devem ser consideradas Outros músculos glúteos. Músculo quadrado do lombo. Músculo pubococcígeo. Músculos isquiotibiais (pontos-gatilho de fixação). Recomendações ao paciente Aquecimento e alongamento. Fazer análise postural e análise da marcha. Utilizar um travesseiro entre os joelhos ao dormir. Realizar um programa de alongamento. Praticar natação (menos estilo livre). Técnicas Crioterapia e alongamento
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Agulhamento seco
V
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M ú s c u l o s d a C o x a e d o Q u a d r i l
TENSOR DA FÁSCIA LATA M ú s c u l o s d a
Exercícios de fortalecimento
C o x a e d o Q u a d r i l
Abdutores com apare lho especifico
Abdução do quadril com aparelho específico
Abdução do quadril no solo
Auto-alongamento
Cruze o joelho esquerdo sobre a outra perna e tracione-o em direção ao corpo.
Empurre o quadril na direção oposta à parede.
Padrão de dor referida
TENSOR DA FASCIA LATA Do latim tensorfascine latae (tensor. "qu e estende"; fascia. "faixa"; latir, "ampla"). Este múscu lo situa-se anteriormente ao glúteo máxim o, na face lateral do quadril. Origem Parte anterior do lábio lateral da crista ilíaca e superfície lateral da espinha ilíaca ântero-superior. Inserção Une-se ao trato iliotibial, logo abaixo do trocanter maior. Ação Realiza flexão, abdução e rotação mediai da articulação do quad ril. Tensiona a fáscia lata, estabilizando dessa maneira a articulação do joelho. Reorienta as forças de rotação produzidas pelo músculo glúteo máximo. Inervação Nervo glúteo superior, 1.4,
5, Sl.
Movimento funcional básico Exemplo: caminhar. Indicações Dor na parte lateral do joelho e do qu adril. Dor em decúbito lateral. Dor ao caminhar rápido. Reabilita ção apó s realização de artroplastia do q uadril. Reabilitação de fratura do colo do fêmur. Padrões de dor referida Área de dor intensa elíptica desde o trocanter maior até a fíbula, ínfero-lateralmente. Diagnóstico diferencial Bursite trocantérica. Osteoartrite do quadril. Sacroiliíte. Espondilose lombar. Regiões que também devem ser consideradas Músculo glúteo m édio. M úsculo glúteo mínimo. Músculo va sto lateral. Músculo reto femoral. M úsculo sartório. Músculo quadrado do lombo. Recomendações ao paciente Evitar a mesma posição (flexão) por longo período de tempo. Evitar certas posturas, como permanecer apo iado sobre um a perna ou cruzar a s pernas. Colocar um travesseiro entre as pern as ao dormir. Obser var a postura de modo geral, principalmente ao correr ou caminhar. Ao exercitar-se, realizar exercícios de aquecimento. A longar-se regularmente. Técnicas Crioterapia e alongamento Injeções
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Agulhamento seco
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1
Liberação de ponto-gatilho
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M ú s c u l o s d a C o x a e d o Q u a d r i l
15 6
GLÚTEO MÉDIO
M ú s c u l o s d a
Exercícios de fortalecimento
C o x a e d o Q u a d r i l
Abdulores com aparelho específico
Abdução do quadril com aparelho especifico
Auto-alongamento
Cruze o joelho esquerdo sobre a outra perna e tracione-o em direção ao corpo.
Empurre o quadril na direção oposta ã parede.
Padrões de dor referida
GLÚTEO MÉDIO Do latim glúten s medius (com o termo de origem grega glou tos, que significa "náde ga"). Este músculo localiza-se em um a parte mais profunda d as n ádeg as e, portanto, é encoberto pelo múscu lo glúteo máximo; contudo, no plano superficial, pode-se observá-lo entre o mú sculo glúteo m áximo e o músculo tensor da fáscia lata. Durante a caminh ada, esse m úsculo, junto com o músculo glúteo mínimo, evita que a pe lve se projete para baixo na direção da perna q ue não está servindo de apoio. Origem Face lateral do ílio, logo abaixo da crista ilíaca, entre a linha glútea posterior e a linha glútea anterior. Inserção Crista oblíqua da superfície lateral do trocanter maior do fêmur. Ação Realiza abdução da articulação do quadril. As fibras anteriores fazem rotação mediai e auxiliam na flexão da articulação do quadril. As fibras posteriores promovem leve rotação lateral da articulação do quadril. Inervaçáo Nervo glúteo superior, 1.4, 5, Sl. Movimento funcional básico Exemplo: passar de lado sobre uma cerca baixa, abduzindo a coxa. Indicações Dor e sensibilidade lombar ou nas nádeg as. Dor noturna. Dor em decúbito lateral. Apó s cirurgia na co luna vertebral ou no quadril. Padrões de dor referida Dor na região lombar, mediai da nádega , sacral e lateral do quadril, irradiando-se par a a região superior da coxa. Diagnóstico diferencial Radiculopatia (lombossacral). Sacroiliíte. D isfunçáo da articulação do q uadril. Coccidinia. Bursite da tuberosid ade maior. Claudica ção intermitente. Dor lombar d o tipo mecânica. Regiões que também devem ser consideradas Músculo quadrado do lombo. Outros músculos glúteos. Músculo pubococcígeo. Músculo tensor da fás cia lata. Trato iliotibial. Músculo piriforme. Músculo eretor da espinha (parte lombar). Recomendações ao paciente Fazer análise p ostural e análise da marcha. Utilizar um travesseiro entre os joelhos ao dormir. Atentarse para as posturas habituais. Realizar técnicas de alongamento. Técnicas Crioterapia e alongamento
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Agulhamento seco
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M ú s c u l o s d a C o x a e d o Q u a d r i l
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GLUTEO MINIMO
M ú s c u l o s d a
Exercícios de fortalecimento
C o x a e d o Q u a d r i l
Abdutores com aparelho específico
Abdução do quadril com aparelho específico
Auto-alongamento
Cruze o joelho esquerdo sobre a outra perna e tracione-o em direção ao corpo.
direção oposta à parede.
Pontos-gatilho anteriores
Múltiplos pontos-gatilho Padrões de d or referida
GLUTEO MINIMO Do \al\m gluteus ntinimus (com o termo de origem gr ega glou tos, que significa "n ádega "). Este músculo encontra-se em uma p osição m ais profunda e ântero-inferior em relação ao músculo gl ú teo médio, cujas fibras o encobrem.
e d o Q u a d r i l
Inserção Margem anterior do trocanter maior do fêmur. Ação Realiza abdução, rotação mediai e flexão da articulação do quadril. Inervação Nervo glúteo superior, 1.4, 5, Sl. Movimento funcional básico Exemplo: passar de lado sobre uma cerca baixa, abduzindo a coxa. Indicações Dor ao se levantar da po sição sentada. Dor ao caminhar. Dor noturna. Dor me smo em repouso. Dor em decúbito lateral. Artroplastia do quadril. Padrões de dor referida Músculo multipeniforme com dive rsos pontos-gatilho anteriores, médios e posteriores, causan do do r refe rida intensa nas nádeg as, quadril e lateral do membro inferior, da parte posterior do joelho ao tornozelo. Diagnóstico diferencial Radiculopatia (lombossacral). Sacroiliíte. Disfunção da articulação do qua dril. Irritação no nervo isquiático. Bursite na articulação do quadril. Regiões e fatores que também devem ser considerados Músculo tensor da fáscia lata. Outros m úsculos glúteos. Músculo v asto lateral. Trato iliotibial. M úsculo quadrado do lombo. Músculos fibulares. Músculo piriforme. Alinhamento pélvico. Recomendações ao paciente Utilizar técnicas de auto-alongamento. Fazer análise da marcha e análise postural. Atentar-se para as postu ras habituais. Evitar deixar os membros inferiores fora da cama a o repousar. Técnicas /
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Injeções
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Agulhamento seco Liberação de ponto-gatilho
M ú s c u l o s d a C o x a
Origem Face lateral do ílio, entre a linha glútea inferior e a linha glúten anterior.
Crioterapia e alongamento
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16 0
M ú s c u l o s d a
PIRIFORME
Exercício de fortalecimento
C o x a e d o Q u a d r i l
Contração isométrica dos glúteos em pé com os m embros infenores afastados.
Auto-alongamento
Posicionar o tornozelo direito sobre o joelho esque rdo e, devagar, levar o joelho esquerdo em direção ao om bro esquerdo, mantendo o sacro em contato com o solo ou mesa. Deve-se ter cuidado para não tensionar a articulação do joelho.
PIRIFORME
M ú s c u l o s d a
Do latim piriforniis, que significa "com forma de pêra". O múscu lo piriforme atravessa o forame isquiático maior. Origem Face pélvica do sacro. Ligamento sacrotuberal.
C o x a
Inserção Margem su perior d o trocanter maior do fêmur. Ação Realiza rotação lateral da articulação do quadril e abd ução da coxa com o quadril flexionado. Auxilia na estabilização da cabeça d o fêmu r no acetábulo. Inervação Ramos ventrais do nervo lombar, 1.(5) e nervos sacrais, S l, 2. Movimento funcional básico Exemplo: ao descer de um carro, colocar a primeira perna pa ra fora. Indicações Dor profunda e constante na nádega. Dor ciática. Compressão vascular na região posterior da perna. Dor na parte lombar das costas ou nas nádegas que piora ao se sentar e que freqüentemente se inicia após uma queda ou quando se está dirigindo sentado sobre a carteira no bolso da calça. Dor no pé. Dor no reto. Disfunção sexual (dispareunia). Padrões de dor referida Duas á reas de dor intensa: 1) na lateral do cóccix, área de 3 a 4 cm; 2) área póstero-lateral da nádeg a ou articulação do quadril com 7 a 10 cm; extensa área dc d or difu sa entre as áreas 1) e 2) e da coxa até aci ma do joelho. Diagnóstico diferencial Sacroiliíte. Radiculopatia lombar. Coccidinia. Quadril com osteoartrite. HLA (antígeno dos leucócitos humanos) B 27. Estenose espinal. Discopatia lombar. Regiões que também devem ser consideradas Membros inferiores, caso apresentem discrepância de comprimento. Músculos glúteos. Músculo qua drado do lombo. Origem dos músculos isquiotibiais (pontos-gatilho de fixação). Músculos gêmeos. Músculos obturadores. Músculo quadrado femoral. Músculo levantador do ânus. Músculo coccígeo. Recomendações ao paciente Evitar postu ras habituais de perna s cruzadas. Fazer análise da marcha e análise postural baseando -se no posicionamento dos pés. Tomar uma posição ade qua da para os p és ao dirigir. Praticar auto-alongamen to. Praticar autom assagem . Técnicas Crioterapia e alongamento Injeções
Agulhamento seco
S S
S
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Liberação de ponto-gatilho
j
S
\
S
e d o Q u a d r i l
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MÚSCULOS ISQUIOTIBIAIS (POSTERIORES DA COXA)
M ú s c u l o s d a
Exercícios de fortalecimento Nervo isquiático
C o x a
Músculo quadrado femoral
e d o Q u a d r i l
Músculo biceps femoral (cabeça longa) Músc ulo semitendíneo Músculo semimembranáceo
)
Flexão dos joelhos com aparelho especifico (atua na parte inferior dos isquiotibiais)
Nervo tibial Nervo fibular comum
Extensão do quadril com apare lho especifico
Flexão do tronco para a frente com barra (atua na parte superior dos isquiotibiais)
Auto-alongamento
Estenda a perna o m áximo que puder. Caso seus músculos isquiotibiais estejam encurtados, faça este exercício com uma toalha ou faixa sobre a planta do pé.
Músculos semimembranáceo e semitendíneo Padrões de dor referida
cabeças curta e longa
MÚSCULOS ISQUIOT1BIAIS (POSTERIORES DA COXA) Do latim schiinn, que significa "referente ao ísquio"; tibialis, que significa "referente à tíbia". Os isquiotibiais consistem em três músculos, que, da direção m ediai para a lateral, são: semimembranáceo, semitendíneo e bícep s femoral. Origem Tuberosidade isquiática. A cabeça curta do músculo bíceps femoral origina-se na face posterior do fêmur. Inserção Músculo semimem branãceo: região posterior do côn dilo mediai da tíbia (parte lateral superior da tíbia). Músculo semitendíneo: superfície súpero-medial d a tíbia, região da ep ífise proximal. Músculo bíceps femoral: face lateral da cabeça da fíbula e côndilo lateral da tíbia. Ação Realizam flexão da articulação do joelho e estendem a articulação do quadril. Os músculos semitendí neo e semimembran ãceo promovem a rotação mediai da perna quan do o joelho está flexionado. O mú s culo bíceps femoral promove a rotação lateral da perna qua ndo o joelho está flexionado. Inervação Ramos do nervo isquiático, L4, 5, Sl, 2, 3. Movimento funcional básico Durante uma corrida, os músculos isquiotibiais diminuem a velocidade da perna no fim de seu movi mento de balanço para a frente e previnem q ue o tronco flexione a articulação do quadril. Indicações Dor na parte posterior da coxa ao se sentar ou ao caminhar (agravando-se à noite). Dor à palpação na parte posterior da perna pode causar claudicação. Padrões de dor referida Os músculos semitendíneo e semimembranãceo podem apresentar uma área de dor intensa correspon dente a 10 cm, des de o sulco infra-glúteo, irradiando de forma difusa na parte póstero-medial da perna, até a região do tendão do calcâneo. O músculo bíceps femoral apresenta dor difusa na região pósteromedial da perna, com área de d or intensa correspondente a 10 cm na parte posterior do joelho. Diagnóstico diferencial Dor ciática. Radiculopatia. Osteíte. Lesões musculares. Osteoartrite bursítica na articulação do joelho. Disfunção d a articulação do joelho. Tenossinovite. Regiões que também devem ser consideradas Músculos piriforme, poplíteo e glúteos. Músculo obturador interno. Músculo vasto lateral. Músculo plantar. Músculo gastroenêmio. Recomendações ao paciente Praticar alongamento regular com aplicação de frio e/ou calor. Na prática de exercícios, fazer aqueci mento e desaquecimento. Tomar banhos quentes. Adotar melhor postura para dirigir, and ar de bicicle ta e trabalhar. Técnicas Crioterapia e alongamento Injeções
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Agulhamento seco
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Liberação de ponto-gatilho
7T 7
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M ú s c u l o s d a C o x a e d o Q u a d r i l
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MÚSCULOS ADUTORES
M ú s c u l o s d a C o x a e d o Q u a d r i l
Exercícios de fortalecimento
Músculo psoas maior Músculo iliaco Ligamento inguinal Nervo, veia e artéria femorais Mú scu lo adut or curto
Adutores com aparelho específico
Músculo adutor longo Músculo adutor magno
Múscu lo grácil
Adirçáo do quadril no solo
Auto-alongamento
Com a coluna ereta o as plantas dos pés unidas, tracionar as pernas para fora com os cotovelos.
Músculo adutor mag no
Músculos adutor longo e adutor curto Padrões de dor referida
Músc ulo grácil
MÚSCULO S ADUTORES Do latim adductor longas, breiús e tnagnus (adductor: "qu e conduz, leva"; magnus-. "grande"). 0 músculo adutor magno é o maior do gru po do s músculos adutores, que ainda inclui o músculo adu tor longo e o músculo adutor curto. O músculo adutor longo é o m ais anterior dos três. O m úsculo adu tor curto situa-se mais anteriormente em relação ao m úsculo adu tor magno. A m argem lateral da s fibras superiores do músculo adutor longo forma a margem mediai do triângulofentora! (o m úsculo sartório forma a marg em lateral, e o ligamento inguinal, a m argem superior). Origem Parte anterior do púbis. O músculo adutor magno apresenta ainda origem na tuberosidade isquiática. Inserção Toda a extensão mediai do fêmur, da articulação do q uadril até a articulação do joelho. Ação Realiza adução e rotação lateral da articulação do quadril. O músculo adutor longo e o músculo adutor curto também flexionam o fêmur estendid o c estendem o fêmur flexionado. Inervação Músculo aduto r magno: d ivisã o posterior do n ervo obturatório, L2, 3, 4. Parte tibial do nervo isquiático, 1 .4, 5, Sl. Músculo adu tor curto: divisã o anterior do nervo obturatório (L2-L4). Algum as vezes a d ivisão posterior envia ramos para este músculo. Músculo adutor longo: divisão anterior do nervo obturatório, L2,3, 4. Movimento funcional básico Exemplo: ao entrar em um carro, colocar a segu nda perna pa ra dentro. Indicações Dor intensa e sensibilidade na região mediai da coxa. R igidez na perna e na coxa durante abdução. Dor ao realizar rotação da articulação do quadril e/ou ao sustentar o peso do corpo. Estalido na articulação do qu adril. Dor agu da o u queim ação sob a coxa. Distensão na virilha. Reabilitação apó s fratura ou artroplastia do quad ril. Acidose tubu lar renal. Inchaço nas pernas. Padrões de do r referida Diversas áreas de dor referida: a) duas áreas na superfície anterior da articulação do quadril (5 a 8 cm) e acima da articulação do joelho (5 a 8 cm); b) região ântero-medial da coxa, desd e o ligamento inguinal até a parte mediai d a articulação do joelho; c) parte mediai da coxa, do quad ril até o joelho. Diagnóstico diferencial Avulsão. Disfunção da sínfise púbica. Neurop atia. Linfadenopatia. Hérnia. Dor do tipo mecânica na ar ticulação do joelho. Osteoartrite do q uadril. Hérnia femoral. Regiões que tamb ém devem ser consideradas Músculo pectíneo. Músculo vasto mediai. Músculo iliopsoas. Músculo vasto lateral. Músculo sartório (extremidade distai). Recomendações ao paciente Realizar um programa de alongamento em casa. Evitar exercícios além do limite. Observar a postura usual. Analisar se as técnicas de ciclismo ou esqui estão corretas. Tratar deficiência de vitaminas e/ou minerais. Técnicas Crioterapia e alongamento
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PECTINEO
Exercícios de fortalecimento
Aduçáo do quadril no solo
Flexáo do quadril com aparelho especifico
Auto-alongamento
Com a coluna ereta e as plantas dos pés unidas, tracionar as pernas para fora com os cotovelos.
Padrão de dor referida
PECTÍNEO Do latim pectin eus (pecten: "pente"). O mú sculo pectínco localiza-se entre o m úsculo p soas maior e o m úsculo adutor longo. Origem Linha pectínea do p úbis, entre a eminência iliopúbica e o tubérculo púbico. Inserção Linha pectínea do fêmur, desde o trocanter menor até a linha áspera do fêmur. Ação Realiza adução e flexão da articulação do quadril. Inervação Nervo femoral, 1.2,3, 4. Ocasionalmente recebe um ramo adicional do nervo obturatório, L3. Movimento funcional básico Exemplo: caminhar ao longo de uma linha reta. Indicações Dor persistente na parte interna da virilha. Distensão na virilha. Dor na articulação do quadril. Reabili tação após fratura ou artroplastia do quadril. Gravidez . Pós-parto. Dor durante o ato sexual. Dor duran te a realização de exercícios de adução. Padrões de dor referida Área de dor intensa (de 8 a 12 cm) na parte anterior da virilha, com irradiaçõe s difu sas, configurand o um aspecto oval, na região ântero-medial da coxa. Diagnóstico diferencial Hérnia inguinal e femoral. Linfadenopatia. Meralgia parestésica. Radiculopatia lombar. Patologia vascular. Regiões que também devem ser consideradas Músculo adut or longo e músculo ad utor curto. Músculo iliopsoas. Mem bros inferiores, caso apresentem discrepância de comprimento. Recomendações ao paciente Evitar movimentos repetitivos de a dução e de flexão do qu adril, como a posição de lótus da yo gn ou sen tar-se com a s pern as cruzadas. Técnicas Crioterapia e alongamento
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SARTÓRIO
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Exercício de fortalecimento
C o x a e d o Q u a d r i l
Abduçáo d o quadril com aparelho especifico
Auto-alongamento
direçáo oposta è parede. Fazer apenas um alongamento leve.
Padrões de dor referida
SARTÓRIO Do latim sarforius, que significa "alfaiate". O sartório é o músculo m ais superficial da região anterior da coxa, sendo também o mais extenso do cor po. A margem mediai d o terço superior forma a m argem lateral do triângulo femoral (o músculo adutor longo compõe a margem mediai, e o ligamento inguinal constitui a margem superior). Conforme mencionado, sartorius significa "alfaiate" em latim; a ação do músculo sartório consiste em cruzar uma perna sobre a outra na posição sentada, tal como um alfaiate, que adota e ssa postura para apoia r o tecido sobre a coxa. Origem Espinha ilíaca ântero-superior e área imediatamente abaix o dela. Inserção Parte superior da face mediai da tíbia, próximo à margem anterior. Ação Realiza flexão da articulação do q uadril, auxiliando no movimento de cond uzir a perna pa ra a frente ao correr ou caminhar; além disso, também realiza rotação lateral e abdução da articulação do quadril. Flexiona a articulação do joelho e auxilia na rotação mediai da tíbia sobre o fêmur depois da flexão. Es sas açõe s podem ser resum idas dizendo-se que esse músculo posiciona o calcanhar sobre o joelho contralateral. Inervação Dois ramos do nervo femoral, L2, 3, (4). Movimento funcional básico Exemplo: sentar-se com as pernas cruzadas. Indicações Dor na região anterior da coxa. Dor ag ud a e /o u formigamento entre a articulação do quadril e a região mediai da articulação do joelho. Padrões de dor referida Vaga sensação d e formigam ento desd e a região ântero-medial da espin ha ilíaca ântero-superior, pas san do no sentido mediai da cox a, em direção à face mediai da articulação d o joelho. Diagnóstico diferencial Meralgia parestésica. Patologia da articu lação do joelho. R adiculopatia lombar. Linfadenopatia inguinal. Patologia vascular. Hérnia inguinal e/ou femoral. Regiões que também devem ser consideradas Músculo vasto mediai. Músculo bíceps femoral. Músculo grácil. Músculo pectíneo. Músculo tcnsor da fáscia lata. Recomendações ao paciente Realizar análise postural e análise da marcha. Não permanecer com as pernas cruzadas por períodos prolongados. Verificar posturas habituais. Consider ar que os pontos-gatilho podem estar hiperativos em decorrência da obesidade e/ou de certas práticas ao realizar atividades físicas (p. ex., correr com os pés em eversão). Fazer exercícios de alongamento. Dormir com um travesseiro entre os joelhos. Técnicas Crioterapia e alongamento Injeções
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QUADRÍCEPS FEMORAL
Exercícios de fortalecimento
Músculo tensor da fáscia lata Trato iliotibial Músculo sartóno Músculo reto femoral (seccionado) (músculo quadriceps femoral)
Músc ulo vasto intermédio (músculo quadriceps femoral) Músc ulo vasto mediai (músculo quadriceps femoral)
Músculo vasto lateral (músculo quadriceps femoral)
Extensão dos membros inferiores com aparelho específico
Leg pr ess sentado
Agachamentos
Auto-alongamento Músculo vasto mediai
Músculo vasto intermédio
Músculo reto femoral
Músculo vasto lateral
Músculo vasto lateral
(vista posterior)
Músculo vasto lateral Padrões de do r referida
Usar a m ão do lado oposto para segurar o tornozelo ou usar uma toalha ao redor da perna e segurá-la com as duas mãos.
quadríceps femoral
Do latim quadríceps fem oris, rec lusfento ris, vastus laleraiis, vastu s interm edias e vas tus tnedialis {quadríceps. "com quatro cabeças"; fento ris: "da coxa"; mstus "grande"). Os quatro músculos do quadríceps são o reto femoral, o vasto lateral, o vasto mediai e o vasto intermé dio. Todos atravessam a articulação do joelho, porém o músculo reto femoral é o único com duas ori gens e que cruza também a articulação do quadril. O quadríceps femoral alinha a articulação do joelho ao se levantar de uma posição sentada, durante uma caminhada ou ao subir uma escada. Os músculos vasto s são resp onsáveis pelo controle do movimento ao se sentar. Origem Grupo d os m úsculos vastos: metade superior da diáfise do fêmur. Músculo reto femoral: região anterior do ílio (espinha ilíaca ântero-inferior). Região acima do acetábulo. Inserção Patela, e então, por meio do ligamento da patela, na região super ior e anterior da tíbia (tuberosidade da tíbia). Ação Grupo dos músculos vastos: realiza extensão da articulação do joelho. Múscu lo reto femoral: realiza extensão da articulação do joelho e flexão da a rticulação do quadril (par ticularmente em conjunto, como ao ch utar uma bola). Inervação Nervo femoral, 1.2, 3, 4. Movimento funcional básico Exemplos: and ar de bicicleta; subir uma escada. Indicações Dor e fraqueza na coxa. Instabilidade no joelho. Dor noturna. Dor na extensão d a articulação d o joelho. Após fratura do quadril. Após fratura e imobilização do fêmur. Diminuição no "deslizamento" da arti culação femoropatelar. Dor ao sustentar o pe so do corpo. Dor sem causa aparente no joelho de jovens. Padrões de dor referida Dor na região anterior, mediai e/o u lateral da coxa. O m úsculo vasto lateral apresenta mu itos pontos de dor referida. Diagnóstico diferencial Síndrome da banda iliotibial. Disfunção da articulação femoropatelar. Lesões do tendão do quadríceps femoral. Tendinite. Radiculopatia lombar. Patologia do nervo femoral. Problemas ou disfunção na arti culação d o joelho (multipeniforme). Regiões que também devem ser consideradas Músculo iliopsoas. Músculo tensor da fáscia lata. Grupo dos músculos glúteos. Músculo sartório. Recomendações ao paciente Utilizar técnicas adequadas de levantamento. Utilizar bandagem de compressão na região do joelho. Evitar ficar sem se movimentar por períodos prolongados. Realizar um programa de alongamento em casa. Submeter-se a avaliações posturais e da marcha. Ter períodos de repouso na prática de ciclismo. Evitar posições inad equ adas ao se sentar (isto é, sentar-se sobre os tornozelos, sobre os pés etc.). Dormir com um travesseiro entre os joelhos. Evitar exercícios de agachamento pesados. Tomar banhos mornos ou quentes. Executar alongamentos. Técnicas Crioterapia e alongamento
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Músculos da Perna e do Pé
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TIBIAL ANTERIOR
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Exercícios de fortalecimento
P er n a e d o P é
Padrão de dor referida
TIBIAL ANTERIOR
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Do latim tibia/isanterior(tibia: "flauta", "oss o da perna, canela"). Origem Côndilo lateral da tíbia. Metade superio r da face lateral da tíbia. Membrana interóssea.
P er n a e d o P é
Inserçào Face mediai c plantar do o sso cuneiforme mediai. Base do primeiro metatarsal. Açáo Realiza dorsiflexáo d a articulação do tornozelo e inversão d o pé. Inervaçáo Nervo fibular profundo, L4, 5, SI. Movimento funcional básico Exemplos: caminhar e correr (auxilia o pé a estabilizar-se no chão após o contato do calcanhar; eleva o pé do chão dura nte o balanço da perna para a frente). Indicações Dor e sensibilidade no tornozelo. Dor no hálux. Síndrome d o compartim ento tibial anterior ("canelite" ou sensibilidad e na musculatura pré-tibial). Fraqueza no tornozelo em crianças. Padrões de dor referida Dor vaga na região ântero-medial da perna, com área de d or de 3 a 5 cm na reg ião anterior da articula ção do tornozelo, culminando em dor no hálux. Diagnóstico diferencial Discopatia lombar. Artrite do s ded os d os pés. Síndrom e do compartimento tibial anterior ("canelite" ou sensibilidade na musculatura pré-tibial). Varizes. Regiões que também devem ser consideradas Músculo extensor longo do hálux. M úsculo fibular terceiro. Músculo extensor curto do hálux. Músculo extensor curto dos dedos. Músculo extensor longo dos dedos. Músculo flcxor longo do hálux. Músculo primeiro interósseo dorsal do pé. Recomendações ao paciente Evitar longas viagens de carro e uso de pedais em geral. Alternar superfícies de corrida e trocar os cal çados usados nessa atividade conforme for necessário. Evitar andar durante muito tempo em superfí cies irregulares. Realizar um programa de alongamento com técnicas que utilizem a aplicação de frio e/ ou calor. Ajustar o banco do carro. Utilizar calçados adequa dos quando estiver dirigindo. Técnicas Crioterapia e alongamento Injeções
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EXTENSOR LONGO DOS DEDOS/EXTENSOR LONGO DO HALUX
Exercício de fortalecimento
Auto-alongamento
Músculo extensor longo dos dedos
Músculo extensor longo do hálux
Músculo extensor longo d os dedos Padrões de dor referida
EXTENSOR LONGO DOS DEDOS/EXTENSOR LONGO DO HÁLUX Do latim extensor digitorum longus {extendere: "estender, esticar"; digit: "dedo"); extensor hnHucis longus (I m /I u x . "hálux, dedáo"). Assim como os tendões correspondentes da mão, o músculo extensor longo dos dedos compõe a aponeurose que proporciona a extensão da s falanges proxim ais dos d edo s dos pés. Hssa estrutura une-se aos tendões dos músculos lumbricais e ao músculo extensor curto dos dedos, mas não aos interósseos. O músculo extensor longo do hálux situa-se profundamente entre o músculo tibial anterior e o músculo extensor longo dos dedos. Origem Músculo extensor longo d os dedos: côndilo lateral d a tíbia. Dois terços superiores da face anterior da fíbula. Parte superior da membrana interóssea. Músculo extensor longo do hálux: região média da face anterior da fíbula e membrana interóssea adja cente. Inserção Músculo extensor longo dos dedos: ao longo da face dorsal dos dedos dos pés, exceto do hálux. Os ten dões fixam-se separadamente em cada dedo, em sua base, nas falanges distai e média. Músculo extensor longo do hálux: base da falange distai do hálux. Ação Músculo extensor longo dos dedos: estende os dedos do pé na articulação metatarsofalãngica. Auxilia na extensão da s articulações interfalãngicas e na dorsiflexão d a articulação do tornozelo, assim como na eversão do pé. Músculo extensor longo do hálux: estende as articulações do hálux. Realiza dorsiflexão da articulação do tornozelo e inversão do pé. Inervaçáo Nervo fibular profundo, 1.4, 5, Sl. Movimento funcional básico Exemplo: subir escadas sem tocar os degrau s com os dedos d o pé. Indicações Dor na parte dorsal do pé. Metatarsalgia. Dor persistente no hálux. Cãib ras noturnas. Padrões de dor referida Músculo extensor longo dos de dos: d or na parte dorsal d o pé estendendo-se até os três dedo s centrais. Músculo extensor longo do hálux: dor na parte dorsal do hálux. Diagnóstico diferencial Dedo em martelo. Dedo em garra. Joanetes. Lesão na cabeça da fíbula. Síndrome do compartimento. "Pé caíd o" (perda d a dorsiflexã o do pé assoc iada a o neurônio motor superior). Tendinite. Lesão tendínea. Regiões que também devem ser consideradas Músculos fibulares. Músculo tibial anterior. Recomendações ao paciente Utilizar calçado s confortáveis. Observar o modo de an dar e a posição d os p és ao dirigir e ao dormir. Re ver exercícios que requerem a sustentação do peso. Considerar o uso de órteses. Atentar-se para a pos tura ocupacional. Técnicas Crioterapia e alongamento Injeções
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FIBULARES LONGO, CURTO E TERCEIRO
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Exercícios de fortalecimento
Músculo fibular longo Músculo fibular curto Flexáo plantar (em pé com barra)
Músculo fibular terceiro
Flexão plantar (sentado, com aparelho especifico)
Auto-alongamento
Músculo fibular longo
O alongamento aumenta m ais a dorsiflexáo que a inversão.
Músculo fibular curto
Padrões de dor referida
FIBULARES LONGO, CURTO E TERCEIRO Do latim ftb ula ris longus, brevis e tertius ( fibula : "pino"). O trajeto do tendão d e inserção do m úsculo fibular longo auxilia na m anutenção dos arcos longitudinal lateral e transverso do pé. Um feixe muscular d o mú sculo fibular curto geralmente une-se ao tendão ex tensor longo do dedo mínimo e, em conseqüência disso, é conhecido como músculo fib ul ar do dedo m íni mo. O músculo fibular terceiro é parcialmente separad o da parte ínfero-lateral do m úsculo extensor lon go d os dedos. Origem Músculo fibular longo: do is terços superiores da face lateral da fibula. Côndilo lateral da tíbia. Músculo fibular curto: dois terços inferiores da face lateral da fibula. Septo s intermusculares adjacentes. Músculo fibular terceiro: terço inferior da face anterior da fibula e membrana interóssea. Inserção Músculo fibular longo: face lateral do osso cuneiforme m ediai. Base do primeiro metatarsal. Músculo fibular curto: face lateral da base d o quinto metatarsal. Músculo fibular terceiro: face dorsal d a b ase do quinto metatarsal. Ação Músculo fibular longo: realiza eversão do pé. Auxilia na flexão plantar da articulação d o tornozelo. Músculo fibular curto: realiza eversão d a articulação d o tornozelo. Músculo fibular terceiro: realiza dorsiflexão da articulação do tornozelo e eversão do pé. Inervação Nervo fibular superficial, L4, 5, Sl. Movimento funcional básico Exemplos: caminhar e correr; andar em solo irregular. Indicações Pronação do pé. Trauma repetitivo de inversão e eversão. Sensibilidade ao redor do maléolo lateral. Fra queza do tornozelo. Reabilitação e engessamento pós-fratura. Pés com problemas como calosidades, verrugas e neuromas. Osteoartrite dos dedos dos pés. Metatarsalgia. Padrões de dor referida Principalmente sobre a região do maléolo lateral, nos sentidos anterior e posterior e em projeção linear. Lateralmente ao longo do pé, com distribuição vaga da dor no terço médio do aspecto lateral na parte inferior da perna. Diagnóstico diferencial Ruptura. Fratura do pé. Fratura do primeiro metatarsal (processo estilóide). Problemas no pé. Disfunção da cabeça da fibula (nervo fibular comum). Problemas nos dedos dos pés. Artrite ou outros problemas da articulação do tornozelo. Disfunção da marcha. Síndrome do compartimento lateral. Osteoartrite do quadril. Regiões que também devem ser consideradas Músculo tensor da fáscia lata. Músculo glúteo mínimo. Músculo extensor longo do s dedos. M úsculo ex tensor curto do hálux. Músculo extensor curto dos d edos. Recomendações ao paciente Evitar sapatos de salto alto e sapatos planos. Realizar alongamento regular com aplicação de calor e/o u frio. Utilizar bandagem ou suporte no tornozelo. Considerar o uso de palmilhas ou órteses. Fazer avaliação postur al e análise da marcha. Verificar adequa ção do s calçados. Técnicas Crioterapia e alongamento Injeções
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GASTROCNÊMIO
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Exercícios de fortalecimento
Cabeça mediai
Cabeça lateral
Flexão plantar (em pé com barra)
Flexão dos joelhos com aparelho específico
Auto-alongamento
Cabeça lateral
Cabeça mediai Padrões de dor referida
O alongamento aumenta mais a dorsiflexão que a inversão.
GASTROCNÊMIO Do latim gastrocmvuius (com os termos de origem grega gaster, que significa "estômago", e kneme, que significa "perna"). O músculo gastroenêmio é parte do músculo complexo conhecido como tríceps surat, que forma o con torno proeminente da panturrilha. O músculo tríceps sural compreende os músculos sóleo, gastroenê mio e plantar. A fossa poplítea na parte posterior do joelho é forma da inferiormente pelos ventres dos músculos gastroenêmio e plantar, lateralmente pelo tendão do músculo bíceps femoral e medialmente pelos tendões dos músculos semimembranáceo e semitendíneo. Origem Cabeça mediai: face poplítea do fêmur acima d o cóndilo mediai. Cabeça lateral: côndilo lateral e face posterior d o fêmur. Inserçào Face posterior do calcãneo (por meio do tendão do calcâneo; uma fusão entre os tendões dos músculos sóleo e gastroenêmio). Ação Realiza flexão plantar do pé na articulação d o tornozelo. Auxilia na flexão da articulação d o joelho. Prin cipal componente da força de pr opuls ão na caminhada e na corrida. Inervação Nervo tibial, Sl , 2. Movimento funcional básico Exemplo: erguer-se na ponta d os pés. Indicações Dor e rigidez na panturrilha. Cãibras noturnas. Dor no dorso do pé. Dor na região posterior do joelho durante a realização de ativ idade mecânica. Padrões de dor referida Vários pontos-gatilho em cad a ventre muscu lar e ponto-gatilho de fixação no tornozelo. Os quatro pon tos mais comuns nas cabeças mediai e lateral estão indicados na figura da página ao lado. Diagnóstico diferencial Tromboflebite. Trombose venosa profunda (veias varic osas, daud icaç ào intermitente). Rad iculopatia de S l . Cisto de Baker. Síndrome d o compartimen to tibial posterior. Tendinite do tendão do calcâneo. Doen ça de Sever. Bursite. Regiões que também devem ser consideradas Músculo sóleo. Músculo plantar. Músculo tibial posterior. Músculos flexores (longos) e extensores dos dedos do pé. Músculo tibial anterior. Recomendações ao paciente Evitar sapato s de salto alto. Realizar alongamentos regulares. A prática de exercícios deve incluir aque cimento e desaquecimento. Realizar técnicas de alongamento associadas à aplicação de calor ou frio. Trocar calçados de corrida regularmente. Observar posturas adequadas. Técnicas Crioterapia e alongamento Injeções
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PLANTAR
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Padrão de d or referida
PLANTAR Do latim plantaris, que significa "relativo à planta do pé". Parte do músculo tríceps suraí. Apresenta um tendão longo e delg ado semelhante àquele do músculo pal mar longo. Origem Parte inferior da crista sup racond ilar lateral do fêmur e parte adjacente da face poplítea do fêmur. Liga mento poplíteo oblíquo da articulação do joelho. Inserção Face posterior do calcâneo (às vez es na face mediai do tendão do calcâneo). Ação Realiza flexão plantar da articulação do tornozelo. Flexiona delicadam ente a articulação d o joelho. Inervação Nervo tibial, L4, 5, SI (2). Movimento funcional básico Exemplo: erguer-se na ponta d os pés. Indicações Dor na panturrilha. Dor no calcanhar. Dor na parte posterior do joelho. Uso crônico e prolongado de s a patos d e salto alto. Padrões de dor referida Dor na fossa poplítea com área de 2 a 3 cm irradiando-se entre 5 e 10 cm inferiormente na panturrilha. Diagnóstico diferencial Tendinite do tendão do calcâneo. Síndrome do compartimento. Doenças vasculares. Esporão do calcãneo. Fascite. Problemas na articulação subtalar. Problemas no mecan ismo de bom beamento de sa ngue venoso. Ruptura d e tendão. Cisto de Baker. "Can elite" ( sensibilidade na m usculatura pré-tibial). Fratu ra por estresse. Discrepância no comprimento d as pernas. Regiões que também devem ser consideradas Músculo poplíteo. Músculo gastroenêmio. Músculo tibial posterior. Músculo qu adra do plantar. Múscu lo abdutor do hálux. Recomendações ao paciente Trocar calçados. Ob servar pos turas ad equ adas. Variar técnicas e superfícies de corrida . Evitar sapatos de salto alto. Realizar alongamentos regulares. D escansar as p ernas no trabalho e em casa. Fazer aplica ção de gelo. Realizar alguma técnica dc massagem após a prática de esportes. A prática dc exercícios deve incluir aquecimento e desaquecimento. Técnicas Crioterapia e alongamento Injeções
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SOLEO M ú s c u l o s d a
Exercícios de fortalecimento
P er n a e d o P é
Flexão plantar (em pé com barra)
Flexão plantar (sentado, com aparelho especifico)
Auto-alongamento
O alongamento aumenta mais a dorsiflexao que a inversão.
Padrões de dor referida
SOLEO Do latim solcus, que significa "em forma de sola d e sapato". Parte do músculo tríceps sural. O músculo sóleo é assim denominado em função de seu formato, que lem bra o da sola d e um sapa to. O tendão d o calcãneo (correspondente ao s m úsculos sóleo e gastrocnêmio) é o m ais espesso c potente do corpo humano. Origem Superfícies posteriores da cabeça da fíbula e terço superior do corpo d a fíbula. Linha do m úsculo sóleo e terço médio da margem mediai da tíbia. Arco tendíneo entre a tíbia e a fíbula. Inserção junt o a o tendão do mú sculo gastrocn êmio, na face posterior d o calcãneo. Ação Realiza flexão plantar da articulação do tornozelo. O músculo sóleo está freqüentemente contraído quan do se está em pé, a fim de evitar uma projeção do corpo para a frente na articulação do tornozelo; isto é, não permite que o centro de grav idad e do corpo seja desloc ado para a frente. Com isso, é possível manter uma postu ra ereta. Inervaçáo Nervo tibial, 15, Sl, 2. Movimento funcional básico Exemplo: erguer-se na ponta do s pés. Indicações Dor na panturrilha. Dor no calcanhar. Dor na parte posterior do joelho. Uso crônico e prolongado de sa patos de salto alto. Padrões de dor referida Dor na região distai do tendão do calcãneo e metade posterior do pé. Dor na panturrilha, desde o joelho até logo acima do tendáo do calcãneo. Dor na região sacroilíaca ipsilateral, em uma área de 4 a 5 cm (rara). Diagnóstico diferencial Tendinite do tendáo do calcãneo. Síndrome do compartimento. Esporão do calcãneo. Doenças vascu lares. Fascite. Problemas na articulação subtalar. Problemas no mecanismo de bombeamento de san gue venoso. Ruptura de tendão. Fratura por estresse. Cisto de Baker. "Canelite" (sensibilidade na muscula tura pré-tibial). Discrepância no comprimen to d as pernas. Regiões que também devem ser consideradas Músculo poplíteo. Músculo gastrocnêmio. Músculo tibial posterior. Músculo quad rado plantar. Múscu lo abdutor do hálux. Recomendações ao paciente Trocar calçados. Obse rvar po sturas ad equ ada s. Variar técnicas e superfícies de corrida. Evitar sapato s de salto alto. Realizar alongam entos regulares. D escansar as pern as no trabalho e em casa. Fazer aplicação de gelo. Realizar alguma técnica de massagem após a prática de esportes. A prática de exercícios deve incluir aquecimento e desaquecimento. Técnicas Crioterapia e alongamento Injeções
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o t n e m a g n o l a o t u A
a d i r e f e r r o d e d o á r d a P
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Músc ulos da Perna e do Pé
POPLÍTEO Do latim popUteus ( pop/es: "curv a d a perna, joelho"). O tendão de origem do músculo poplíteo está inserido na cápsula da articulação do joelho. Origem Superfície lateral do côndilo lateral d o fêmur. Ligam ento poplíteo oblíquo d a articulação d o joelho. Inserção Região superior da face posterior da tíbia, superior à linha do m úsculo sóleo. Ação Realiza rotação lateral do fêmur sobre a tíbia quand o os pés estão ap oiad os no solo. Realiza rotação me diai da tíbia sobre o fêmur quando a perna não está sustentando o peso do corpo. Auxilia na flexão da articulação do joelho (o múscu lo poplíteo "de stra va" a articulação do joelho estendida para iniciar a fle xão da perna). Ajuda a reforçar os ligamen tos posteriores da articulação do joelho. Inervação Nervo tibial, 1.4, 5, Sl. Movimento funcional básico Exemplo: caminhar. Indicações Dor na região posterior d o joelho ao agachar-se, caminhar ou correr. Dor na parte posterior d o joelho ao subir e descer esca das ou andar em aclives. Rigidez no joelho em flexão e extensão passiva. Padrões de dor referida Área de dor localizada correspondente a 5 a 6 cm na r egião póstero-central da articulação do joelho com uma dor difusa irradiada em todas as direções, especialmente para baixo. Diagnóstico diferencial Avulsão. Instabilidade no s ligamen tos cruzados. Cisto d e Baker. Osteoartrite. Tendinite. Lesão no menis co. Tenossinovite. Problemas vasculare s (trombose, trombose venosa profunda). Regiões que também devem ser consideradas Músculos isqu iotibiais (bíceps femoral). Mú sculo gastroenêmio (ligamento da patela). M úsculo plantar. Recomendações ao paciente Evitar sobrecarga em atividad es físicas que requerem a sustentação do peso. Utilizar calçad os ortopédicos. Realizar um programa de alongamento. Manter uma posição correta ao andar de bicicleta. Técnicas Crioterapia e alongamento Injeções
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FLEXOR LONGO DOS DEDOS/FLEXOR LONGO DO HÁLUX
M ú s c u l o s d a
Exercícios de fortalecimento
P er n a e d o P é
Flexão plantar (em pé com barra)
Músc ulo flexor longo do s dedos
Músc ulo flexor longo do hãlux
Flexão plantar (sentado, com aparelho especifico)
Auto-alongamento
Elevar o calcanhar, cur vando os pés para estender as articulações dos dedos.
Músculo flexor longo dos dedos
Múscu lo flexor longo do hãlux
Padrões de dor referida
Manter os dedos dos pés estendidos.
FLEXOR LONGO DOS DEDOS/FLEXOR LONGO DO HÁLUX Do latim fle xo r liigitorum long us e flexo r hal/ucis longus (flectere: "flexionar, do brar"). A inserção do s tendões do músculo flexor longo do s ded os é semelhante àquela observada nos tendões do músculo flexor profundo dos dedos da mão. O músculo flexor longo do hálux auxilia na manuten ção do arco longitudinal do pé em sua parte mediai. Origem Músculo flexor longo dos dedos: parte mediai da face posterior da tíbia, abaixo da linha do m úsculo sóleo. Músculo flexor longo do hálux: dois terços inferiores da face posterior da fibula. Membrana interóssea. Septo intermuscular adjacente. Inserção Músculo flexor longo dos d edos: bases d as falanges distais do segu ndo ao quinto dedo. Músculo flexor longo do hálux: base da falange distai do hálux. Ação Músculo flexor longo dos ded os: flexiona as articulações do s de dos d os pés, exceto do hálux. Auxilia na flexão plantar da articulação do tornozelo e na inversão do pé. Músculo flexor longo do hálux: flexiona as articulações do hálux, sendo im portante na propu lsão do pé durante a cam inhada. Auxilia na flexão plantar da articulação do tornozelo e na inversão do pé. Inervação Nervo tibial, 1.5, Sl, (2). Movimento funcional básico Caminhar; elevar os de do s do solo ao caminhar (especialmente com os pés descalços em superfícies irre gulares); erguer-se na ponta dos pés. Indicações Dor nos pés ao sustentar o peso ou a o caminhar em superfícies irregulares. Dor no hálux. Padrões de dor referida Músculo flexor longo dos dedos: dor vaga e linear na margem mediai da panturrilha, com maior sinto matologia na região plantar anterior do pé. Músculo flexor longo do hálux: dor intensa no hálux, tanto na região plantar quanto na cabeça do pri meiro metatarsal. Diagnóstico diferencial "Canelite" (sensibilidade na musculatura pré-tibial). Síndrome do compartimento. Ruptura do tendão. Instabilidade mediai do pé e da articulação do tornozelo. Fratura por estresse. Neuroma de Morton. Dedo em martelo. Ded o em garra. Hálux valgo. M etatarsalgia. Osteoartrite da primeira articulação metatarsofalângica. Gota. Fascite plantar. Regiões que também devem ser consideradas Músculos superficiais e profundos intrínsecos dos pés. Músculo tibial posterior. Músculos extensores longo e curto do s dedos. Recomendações ao paciente Trocar/exam inar os calçados. Realizar análise postural e análise da marcha. R ealizar alongam entos regulares. O bservar técnicas de corrida (p. ex., correr em superfícies planas). Técnicas Crioterapia e alongamento Injeções
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TIBIAL POSTERIOR
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Padráo de dor referida
TIBIAL POSTERIOR Do latim tibialisposterio r (tibia: "flauta", " osso da perna, canela"). O tibial posterior é o músculo mais profundo da região posterior da perna, auxiliando na manutenção dos arcos do pé. Origem Região lateral da face posterior da tíbia. Dois terços superiores d a face posterior da fíbula. M aior parte da membrana interóssea. Inserção Tuberosidade do osso navicular. Por meio de expansões fibrosas do sustentáculo do tálus, também nos cuneiformes (mediai, intermédio e lateral), cubóide e bases d o seg undo , terceiro e quarto metatarsais. Ação Realiza inversão d o pé. Auxilia na flexão plantar da articulação do tornozelo. Inervação Nervo tibial, L(4), 5, Sl. Movimento funcional básico Exemplos: erguer-se na ponta dos pés; pisar nos pedais do carro. Indicações Tendinite do tendão do calcãneo. Dor na panturrilha ou no calcanhar. Fascite plantar. Dor ao correr ou caminhar sobre superfícies irregulares. Padrões de dor referida Dor vaga na panturrilha com intensidade aumentada no sentido do tendão do calcãneo, chegando ao calcanhar e planta do pé. Diagnóstico diferencial "Canelite" (sensibilidade na musculatura pré-tibial). Síndrome do compartimento tibial posterior (pro funda). Ruptura de tendão. Tenossinovite. Problemas cardiovasculares. Tendinite do tendão do calcã neo. Trombose venosa profunda. Regiões e fatores que também devem ser considerados Músculo flexor longo dos dedos. Músculos fibulares. Músculo flexor longo do hálux. Mecânica do pé. Recomendações ao paciente Utilizar palm ilhas /sup orte para o arco do pé. Trocar os tênis de corrida. Trocar a superfície de corrida. Realizar um programa de alongam ento em casa. U sar técnica de alongam ento com aplicação de frio. Técnicas Crioterapia e alongamento Injeções
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MÚSCULOS SUPERFICIAIS DO PÉ
M ú s c u l o s d a
Auto-alongamento
P er n a e d o P é
Músculo abdutor do hálux
Músculo abdutor do hálux
Músculo flexor curto dos dedos
Músculo flexor curto dos dedos
Músculo abdutor do dedo m ínimo
Músculo abdutor do dedo mínimo
Músc ulo extensor curto dos dedos
Músc ulo extensor curto dos dedos
Padrões de dor referida
Do latim abductor hallucis,flexor hallucis brevis, abductor digit ntinimi, extenuar digitorum brevis (abduct: "distanciar de "; flectere: "flexionar, dob rar"; extensor: "que estende, alonga"; hallux: "hálux, dedão"; digit "dedo"). Este grupo compreende os m úsculos abdutor do hálux, flexor curto dos ded os, abdutor do ded o míni mo e extensor curto dos dedos. Origem Músculo abd utor do hálux: tuber osidade do calcâneo. Retináculo flexor. Aponeu rose plantar. Músculos flexor curto dos d edos e abdutor do d edo mínimo: tuberosidade do calcâneo. Aponeurose plantar. Septo s intermusculares adjacentes. Músculo extensor curto dos de dos: parte anterior da s faces superior e lateral do calcâneo. Ligam ento talocalcâneo lateral. Retináculo extensor inferior.
MUSCULOS SUPERFICIAIS DO PE Inserção Músculo abdutor do hálux: face mediai da base da falange proximal do hálux. Músculo flexor curto dos dedos: falanges m édias do segun do ao quinto dedo do pé. Músculo abdutor do dedo mínimo: face lateral da base da falange proximal do quinto dedo. Músculo extensor curto dos dedos: base da falange proximal do hálux. Faces laterais dos tendões do músculo extensor longo dos de dos d o segundo, terceiro e quarto dedos do pé. Ação Músculo abdutor do hálux: realiza abdução e auxilia na flexão do hálux na articulação metatarsofalángica. Músculo flexor curto dos dedos: realiza flexão das articulações do segundo ao quinto dedo, exceto das articulações interfalângicas distais. Músculo abdutor do dedo mínimo: realiza abdução d o quinto dedo. Músculo extensor curto dos dedos: realiza extensão das articulações do segundo ao quinto dedo. Inervação Mú sculos abdutor do hálux e flexor curto dos ded os: nervo plantar mediai, L4, 5, Sl . Múscu lo abdutor d o de do mínimo: nervo plantar lateral, S2, 3. Músculo extensor curto dos ded os: nervo fibular profundo, L4, 5, Sl. Movimento funcional básico Exemplos: facilitam a caminhada; ajudam a estabilizar e a dar força ao pé durante a caminhada e a cor rida; ajudam a peg ar um objeto do solo usando o hálux. Indicações Dor no pé (nas partes plantar e dorsal). Dor ao caminhar e em repouso. Dor na polpa do s dedo s dos pés. Dor ao sustentar o peso, da posição inicial em pé par a a sentada. Uso crônico de sapa tos de salto alto. Padrões de dor referida Músculo abdutor do hálux: dor na parte mediai do calcanhar irradiada pela margem mediai do pé. Músculo flexor curto do hálux: dor na pa rte plantar da área relativa às cabe ças do segu ndo ao quarto metatarsal. Músculo abdu tor do d edo mínimo: dor na parte plantar da área relativa à cabeça do quinto metatarsal. Músculo extensor curto dos dedos: dor intensa na margem lateral do dorso do pé, logo abaixo do maléolo lateral, configurando uma área oval de 4 a 5 cm. Diagnóstico diferencial Fratura por avulsào do processo estilóide. Hálux valgo. Pé chato. Hálux rígido ou com hipermobilidade. M etatarsalgia. Dedo em martelo. Dedo em garra. Esporão do calcâneo. Fratura por estresse. Síndro me do compartimento. Pé varo ou valgo. Regiões e fatores que também devem ser considerados Músculos interósseos plantares. Músculo quadrado plantar. Músculo adutor do hálux. Músculo exten sor longo dos dedos. Músculo extensor curto dos dedos. Músculo flexor curto dos dedos. Quadril, joe lho, tornozelo e mecânica do pé. M úsculo extensor curto do hálux. M úsculo abdu tor do hálux. Recomendações ao paciente Realizar análise postura l e análise da marcha. Utilizar calçados adeq uad os, com salto baixo. Consid erar o uso d e órteses. Realizar alongam ento em casa utilizando objetos como uma bola de tênis para realizar movimento de rolagem. Usar técnica de alongam ento que envolva a aplicação de calor. Técnicas Crioterapia e alongamento Injeções
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Agulhamento seco Liberação de ponto-gatilho
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MÚSCULOS PROFUNDOS DO PÉ
M ú s c u l o s d a P er n a e d o P é
Músculo quadrado plantar
Músculo quadrado plantar
Músculo adutor do hálux
Músculo adutor do hálux
Músculo flexor curto do hálux
Músculo flexor curto do hálux
Músculos mterósseos dorsais
Músculos interósseos plantares
Múscu los mterósseos dorsais (vistas plantar e dorsal)
Padrões de dor referida
Do latim quad ratusplanta e,adducto rhallucis,flexorhallucisbrevis, interosseidorsalese interossei'plantares (adducf: "aproximar"; 1/alln.r. "hálux, ded ão"; Jlectere. "flexionar, dobra r"; interosseus:"situad o entre ossos"). Este grupo compreende os músculos quadrado plantar, adutor do hálux, flexor curto do hálux, interós seos d orsai s e interósseos plantares. Origem Músculo quadrado plantar; cabeça mediai: face mediai do calcãneo; cabeça lateral: margem lateral da face inferior do calcãneo. Músculo adutor do hálux; cabeça oblíqua: bases do segundo, terceiro e quarto metatarsais. Bainha do tendão do m úsculo fibular longo; cabeça transversa: ligamentos plantares m etatarsofalângicos do tercei ro, quarto e quinto dedos. Ligamentos metatarsais transversos. Músculo flexor curto do hálux: região mediai da superfície plantar do oss o cubóide. Parte adjacente do oss o cuneiforme lateral. Tendão d o múscu lo tibial posterior. Músculos interósseos dorsais: regiões adjacentes dos ossos metatarsais. Múscu los interósseos plantares: bases e região mediai do terceiro, quarto e quinto metatarsais.
MÚSCULOS PROFUNDOS DO PÉ Inserção Músculo quadrad o plantar: margem lateral do tendão do músculo flexor longo dos dedos. Músculo adutor do hãlux: face lateral da base da falange proximal do hãlux. Músculo flexor curto do hálux; parte mediai: face mediai da base da falange proximal do hãlux; parte lateral: face lateral da base d a falange proximal do hálux. Músculos interósseos dorsais: bases das falanges proximais: primeiro: face mediai da falange proximal do segu ndo dedo; segundo ao quarto: faces laterais das falanges proximais do segundo a o quarto dedo. Músculos interósseos plantares: faces mediais das bases da s falanges proximais dos mesmos dedos. Ação Músculo quad rado plantar: realiza flexão da falange distai do segu ndo ao quinto dedo . Modifica a linha oblíqua de tração dos tendões do músculo flexor longo dos dedos, promovendo o alinhamento com o eixo longo do pé. Músculo adu tor do hálux: realiza adução e auxilia na flexão da articulação metatarsofalângica do hálux. Músculo flexor curto do hálux: realiza flexão da articulação metatarsofalângica d o hálux. Músculos interósseos dorsais: realizam abdução dos dedos do pé. Flexionam as articulações metatarsofalângicas. Mú sculos interósseos plantares: realizam aduçã o dos d edo s do pé. Flexionam as articulações metatarsofalângicas. Inervação Mú sculos quad rado plantar, adutor do h álux e interósseos: nervo plantar lateral, Sl, 2. Múscu lo flexor curto do hálux: nervo plantar m ediai, L4, 5, Sl. Movimento funcional básico Exemplos: estabilizam um objeto (como uma caneta) entre os d edo s e o dorso d o pé; facilitam a marcha; ajudam a peg ar um objeto do solo usando o hálux; afastam o hálux do dedo adjacente. Indicações Dor no pé. Dor no calcanhar. Dor na primeira articulação metatarsofalângica. Joanete. Hálux v algo. Dor no segun do dedo. Dor no antepé. Rigidez nos tecidos (incapacidade de usa r suportes ortopédicos). Problemas de marcha. Dormência no pé. Dor na articulação do joelho, do tornozelo ou do quad ril. Padrões de dor referida Músculo qu adr ado plantar: dor no calcanhar. M úsculo adutor d o hálux: dor no antepé. M úsculo flexor curto do hálux: dor na região da primeira articulação metatarsofalângica. Músculos interósseos plantar e dorsal: do r no segun do de do (ântero-posterior). Diagnóstico diferencial Neurom a de Morton. Metatarsalgia. Fascite plantar. Esp orão d o calcâneo. Fratura po r estresse. Disfunçòes articulares. Fratura dos ossos sesamóides. Radiculopatia lombar ("pé caído"). Hálux valgo. Síndrome do compartimento do calcâneo. Gota. Artrite. Regiões e fatores qu e tamb ém devem ser considerados Músculo flexor curto dos d edos. Problemas na articulação do quad ril, joelho e tornozelo. Recomendações ao paciente Usar técnicas de alongamento com aplicação de frio e/o u calor. N ão usar calçados apertad os. Tratar qual quer disfunç ão articular. Realizar exercícios de alongamento. Alongar-se em casa utilizando uma bola de tênis sob o pé. Utilizar palmilhas e órteses ad equad as. Realizar análise postural e análise da marcha.
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Técnicas Crioterapia e alongamento
Injeções
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Agulhamento seco
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Liberação de ponto-gatilho
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Glossário de Termos Médicos Aneurisma aórtico Angina Arritmia cardíaca Arterite Artrite reumatóide Artropatia Bruxismo
Bursa (bolsa sinovial)
Bursite Capsulite Capsulite adesiva
Cifose Cisto de Baker
Coccidinia Contratura de D upuytren
Cotovelo de golfista
Cotovelo de tenista
Dedo em garra
Dilatação formada pela ampliação da parede da aorta, que é preen chida por sangu e coagulado ou plasma. Qualquer dor sufocante, espasmódica ou intensa que pode, por exemplo, preceder um infarto do m iocárdio (ataque cardíaco). Variação no ritmo da freqüência cardíaca normal. Inflamação de uma artéria. Doença auto-imune em que o sistema imunológico ataca os próprios tecidos do corpo. C ausa inflamação em muitas partes do corpo. Qualquer doença que acomete uma articulação. Ato de ranger de forma espasmódica e involuntária os dentes. Está relacionado a tensões emocionais, agressões reprimidas, entre ou tros fatores. Membrana de tecido fibroso que contém líqu ido sinovial, encontra da tipicamente entre tendões e ossos. Atua reduzindo a fricção du rante os m ovimentos. Inflamação da bursa, por exemplo, bursite subdeltóidea. Inflamação de uma cá psula articular. Inflamação adesiva entre a cáp sula articular e a cartilagem articular do ombro. Cau sa dor, rigidez e limitação de movimento. É também denominada ombro congelado. Cond ição anormal d a r egião torácica da coluna vertebral, caracteri zada pelo aumento da convexidade na vista lateral. Protuberância localizada na região posterior do joelho; é causado por um derrame de líquido sinovial que foi envolvido por uma membrana. Dor no cóccix e na região adjacente. Também conh ecida como coccigodinia. Espessamento, fibrose e encurtamento da fáscia palmar ou plan tar, determinando uma de formidade flexora d os de dos d os pé s ou das mãos. Inflamação do epicôndilo mediai d o úmero causada por atividade (p.ex., golfe) que envolve pree nsáo e rotação, especialmente qua ndo é utilizada preensáo de força. Cotovelo d e tenista, ou epicondilite lateral, é uma tendinite que afe ta os múscu los posteriores do antebraço em su as inserções; é cau sa da por movimentos repetitivos em atividades como martelar ou ou manu sear um serrote, ou ainda , utilizar uma raquete de tênis de for ma inadequada e impondo sobrecarga ao braço. Deformidade dos dedos dos pés, particularmente em pacientes com artrite reumatóide. Consiste na subluxação dorsal do segundo ao quinto dedo, com sintomatologia dolorosa durante a caminhada. O paciente desenvolve uma marcha arrastada.
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Pontos-Gatilho - Um a Aborda gem Concisa
Dedo em martelo Dermatomiosite Dermomiótomo Discopatia Disfunção articular Dismenorréia Dispareunia Dispnéia Doença de Paget Doença de Sever Doença diverticular (diverticulite) Dor ciática Dor discogênica Dor visceral
Deformidade flexora da articulação interfalãngica distai dos dedos dos pés. Doença inflamatória crônica e progressiva dos músculos estriados esqueléticos que ocorre em associação com alterações cutâneas inflamatórias características. Zona de tecido embrionário indiferenciado, precursor de células musculares e da pele. Doença da cartilagem intervertebral (disco). Distúrbio, anormalidade ou diminuição da capacidade d e uma arti culação. Dificuldade ou dor na menstruação. Dificuldade ou dor durante uma relação sexual. Falta de ar; dificu ldade ou desconforto na respiração. Doença rara em q ue o os so é substituído p or tecido fibroso que enri jece e se torna quebradiço, cau sand o muita dor. Afeta principalmen te o crânio, a coluna vertebral e os ossos dos membros inferiores. Trauma do tipo determinado por tração, ou osteocondrose, da apófise do calcãneo, observ ado em adolescentes jovens. Doença em que se observa um saco normalmente presente ou de senvolvido pela herniaçâo da membrana mucosa de revestimento em razão de um defeito na camada muscular de um órgão tubular. Comp ressão de um nervo espinal associada a uma hérnia de disco, doença na faceta articular ou relacionada a músculos, ou compres são entre as duas porções do músculo piriforme. Dor causada pelo distúrbio de um disco intervertebral. Dor resultante de lesão ou doença de um órgão na cavidade torácica ou abdominal.
Edema
Acúmulo de linfa nos tecidos, causado por falha na drenagem ade quad a realizada pelo sistema linfático. Epicondilite Inflamação e microrruptura d os tecidos moles do epicôndilo da por ção distai do úmero. Eritema Rubor na pele causado pela congestão de capilares. Escleroderma Espessamento e endurecimento crônicos da pele, podendo ocorrer tanto como uma doença sistêmica quanto de modo localizado. Escoliose Rotação lateral da curvatura da coluna vertebral. Espondilite anquilosante Forma de doença articular degenerativa qu e afeta a coluna verte bral. Doença sistêmica, que produz rigidez e dor como resultado da inflamação d as articulaçõe s sacroilíacas, intervertebrais e costovertebrais. Espondiloartropatia Doença da s articulações da coluna vertebral. Espondiloartropatia soronegativa Termo genérico que compreende algumas doenças articulares dege nerativas com características semelhantes, por exemplo, sinovite de articulações periféricas. Espondilólise Dissolução de uma vértebra. Espondilolistese Deslocamento anterior de uma vértebra sobre outra. Espondilose Alterações degenerativa s na coluna vertebral, como a osteoartrite. Esporão do calcãneo Esporão ósseo do calcãneo. Estenose Estreitamento anormal d e um d ueto ou canal, por exemplo, esteno se espinal (no canal vertebral), determinado pela invasão óssea nes se espaço. Fascite
Inflamação da fáscia que circunda o músculo.
Glossário de Termos Mé dicos
Fibromialgia Fratura por avulsão Fratura por estresse
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Dor e rigidez nos músculos e articulações que apresentam pontosgatilho múltiplos ou difusos. Fratura indireta causad a por forças com pressivas decorrentes de um trauma direto ou forças de tensão excessivas. Fratura de um o sso determ inada p elo estresse por esforço repetitivo.
Gota
Condição determinada por um aumento na produção de ácido úrico, afetando a s articulações, especialmente a articulação do hálux.
Hálux rígido
Deformidade flexora dolorosa d o hálux, na qual existe limitação de movimento na articulação metatarsofalângica. Ang ulação do hálux pa ra a lateral (em afastamento da linha mediana) ou em direção aos outros dedos. Paralisia de um lado do corpo. Protrusão de uma víscera abdominal através de uma parte mais en fraquecida da parede abdominal. Doença infecciosa aguda, normalmente auto-limitante. Acredita-se que decorra da ativ ação do vírus do h erpes humano d o tipo 3 laten te naqueles indivíduos que se tornaram parcialmente imunizados depois de terem sido acometidos pela varicela. Antígeno leucocitário humano (d o inglês human leukocyteantigen).
Hálux valgo Hemiplegia Hérnia Herpes-zóster
HLA Joanete
Proeminência anômala da face interna da cabeça d o primeiro meta tarsal, resultando em deslocamento d o hálux (hálux valgo).
Lesão
Qualquer descontinuidade patológica ou traumática de um tecido ou perda da função de uma parte. Qualquer lesão resultante de uso excessivo, como distensão ou ten dinite em qualquer p arte do corpo. Doença do s linfonodos. Curvatura convexa excessiva na região lombar da coluna vertebral.
Lesão por esforço repetitivo Linfadenopatia Lordose Manobra d e Valsalva Má-oclusão Mera lgia parestésica Metatarsalgia Neuralgia de Morton Neuralgia do trigêmeo Neurite Neurogênico Neuroma de Morton Neuropatia
Expiração forçada com a glote fechada ou narinas e boca fechadas. Posicionamento inadequado dos dentes, afetando os movimentos mandibulares essenciais à mastigação. Encarceramento do nervo cutâneo femoral lateral na região do liga mento inguinal, causando dor e dormência na parte externa da coxa, na região inervada pelo referido nervo. Condição que envolve desconforto geral ao redor das cabeças dos metatarsais. Metatarsalgia causada pela compressão de um ramo do nervo plan tar pelas cabeças dos metatarsais, provocando dor no pé. Síndrome caracterizada por episódios de dor excruciante na área inervada pelo nervo trigêmeo, geralmente causa da pela estimulação de pontos-gatilho bem definidos. Inflamação de um nervo, com d or e sensibilidade. Diz-se do tecido nervoso em formação ou originado no sistema nervoso. Tumor originado em um nervo ou em muita s células e fibras nervo sas, resultante da neuralgia de Morton. Distúrbio funcional ou alteração patológica no sistem a nervoso pe riférico.
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Pontos-Gatilho - Uma A borda gem Concisa
Nodo de Heberden
Nódulo pequeno e sólido formado nas articulações interfalângicas distais do s dedo s da s mãos. Está associa do à osteoartrite interfalângica.
Odinofagia Osteíte
Dor ao deglutir. Inflamação de um o sso provocando um aumento de seu tamanho, sensibilidade e dor. Doença articular degenerativa não-inflamatória caracterizada pela degeneraç ão da cartilagem articular, hipertrofia óssea em sua s m ar gens e alterações na membrana sinovial. É observad a com maior fre qüência em idosos.
Osteoartrite
Pósparto Ptose
Síndrome caracterizada por dor nas articulações e nos músculos proximais. Afeta os idosos. Região situad a a um terço de distância entre a espinha ilíaca ânterosuperior e o um bigo que, quando em palpação profunda, provoca sensibilidade intensa, indicand o apendicite. Apó s o parto. Queda ou posicionamento de um órgão para baixo.
Radiculopatia
Doença das raízes nervosas.
Sacroiliíte Síndrome arterial vertebral
Inflamação (artrite) da articulação sacroilíaca. Insuficiência vascular en volvendo a com pressão d a artéria vertebral na região cervical da coluna vertebral. Complexo de sintomas que incluem zumbidos, tontura, cefaléia e estalidos da articulação temporomandibular. As causas incluem es tresse e mâ-oclusão. Dor/inflamação na banda iliotibial, com alongamento do colágeno não-elástico desde a pelve até a região inferior ao joelho. Existem várias causas biomecânicas. Síndrome d e alterações vasculares secundárias a uma disfunção do sistema nervoso autônomo (vasa vasorum / vasa nervortwO. Úlcera péptica da região inferior do esôfago, algumas vezes com a presença de células mucosas, em vez das células do epitélio pavimentoso normal. Depressão do bulbo do olho, ptose da pálpebra superior, sutil eleva ção da pálpebra inferior, constrição da pupila e vermelhidão no lado da face atingido. Inchaço de uma ou mais cartilagens co stais, especialmente relativa à segunda costela. A dor na região anterior do tórax pode asseme lhar-se àquela ob servad a em d oenças coronarianas. Dor localizada acompanhada de limitada amplitude de movimento. Condição em que um aumento da pressão intramuscular impede o fluxo sanguíneo e as funções dos tecidos que formam um com partimento. Rápido inchaço, tensão elevada e d or no compartimento tibial ante rior. Geralmente está relacionada a um histórico de esforço excessivo. Dor na região do compartimento posterior da perna, incluindo os múscu los sóleo, gastroenêmio, tibial posterior, flexor longo do s d e dos e flexor longo do hálux. O local da dor varia de acordo com o músculo que é afetado. Compressão do plexo braquial cujos sintomas são observados no membro super ior e no pescoço.
Polimialgia reumática Ponto de McBumey
Síndrome da articulação temporomandibular Síndrome da ban da iliotibial
Síndrome da dor regional complexa Síndrome de Barrett
Síndrome de Hom er
Síndrome de Tietze
Síndrome d o arco doloroso Síndrome do com partimento
Síndrome do com partimento tibial anterior Síndrome do com partimento tibial posterior
Síndrome do desfiladeiro torácico
Glossário de Termos Médicos
Síndrome do escaleno
Síndrome do impacto
Síndrome do ombro congelado Síndrome do túnel do carpo Síndrome escapulocostal
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Síndrome do desfiladeiro torácico causada pela compressão d c ner vos e vasos entre a primeira costela cervical e o músculo escaleno anterior. Condição crônica determinada por atividade repetitiva com a mão acima da cabeça, prejudicando o lábio glenoidal, a cabeça longa do músculo bíceps braquial e a bursa subacromial. Capsulite adesiva. Compressão do nervo mediano em sua passagem através do túnel do carpo, provocando dor e formigamento na mão. Dor na parte superior ou posterior do ombro, como resultado de uma alteração de longa duração na relação entre a escápula e a pa rede torácica posterior.
Inflamação do tendão. Inflamação e calcificação da bursa subacrom ial ou subdeltóidea. Re sulta em do r e limitação da am plitude d e movimento do ombro. Tendinite do tendão do calcâneo Inflamação do tend ão do calcâneo. Tendinopatia Doença d o tendão. Tenossinovite Inflamação de uma bainha tendínea. Tenossinovite de De Quervain Tenossinovite inflamatória limitante dos tendões do s músculos abdutor longo do polegar e extensor curto do polegar. Teste de coçar de Apley Determina a amplitude de movimento: rotação mediai e adução; rotação mediai, extensão e adu ção; ab dução, flexão e rotação lateral. Tique doloroso Ver N eu ralgia d o trigêmeo. Trismo Distúrbio motor do nervo trigêmeo caracterizado especialmente por espasmo do s músculos da m astigação e dificuldade de abertu ra da boca. Trombo Tampão formado por sangue ao longo da parede de um vaso san guíneo, em geral determ inando uma ob strução vascular. Tromboflebite Inflamação de uma veia, associad a à formação d e um trombo. Trombose venosa profunda (TVP) Formação de trombo na parede de uma ou mais veias profundas do membro inferior. Tendinite Tendinite calcificada
Uretrite
Inflamação da uretra.
Varicocele
Condição que afeta os homens e caracteriza-se pela varicosidade da s veias d a pele do escroto acompanhada d e dor crônica. Espaço ou cavidade na entrada d e um canal. Pertencente ao vestíbulo da orelha e à cóclea.
Vestíbulo Vestíbulococlear
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Pontosgatilho - Uma Abordagem Concisa
Epífora 47 Epimísio 33,36,42 Epinefrina 54 Escleroderma 135 Escoliose 97, 99 Es pa sm os 38, 48, 53 Espondilite anquilosante 85 Espondiloartropatia 85,97 Espondiloartropatia soronegativa 85 Espondilolistese 97 Espon dilose 97,155 Esporão do calcãneo 183,185,193,195 Esten ose 97,161 Estresse 109 Eversão 21 Extensão 18, 20 Fáscia 33,36 Fáscia profunda 33 Fascículos 26,33 Fascite 185 Fascitc plan tar 189,195 Fibra m usc ular 42, 60 Fibras 36 Fibras de contração lenta (vermelhas), 24 Fibras de contração rápida (brancas) 24 Fibras de contração rápida intermediária 24 Fibromialgia 39, 107 Fibrose 45 Fixação mu scular 34 Fixações m últiplas 34 Fixa dor 29, 30 Flatuléncia 93 Flexão 18, 20 Flexão lateral 18 Flexão plantar 21 Forma musc ular 26 Fortalecimento 49 Fratura por estresse 183, 185, 189, 195 Fulcro 30 Gan ho de peso 36 Glândula tireóide, problemas na 75 Cota 189,195 Hálux rígido 193 Hálux valgo 189,193,195 Hemiplegia 119 Hérn ia 97,165,167 Herpes-zóster 109 Hiperextensão 18 Hipcrtonia muscular 45
Lateral 13 Lesão por esforço repetitivo (LER ) 137 Liberação e alongament o 56 Ligação eletrostática 43 Ligam ento da patela 187 Ligamento inguinal 165 Linfo aden opat ia 79,165, 167,169 Linha alba 95 Linha M 43 Linha Z 43 Loções 60 Lordose 99 Man obra de Valsalva 97 Má-oclusão 75 Massagem de deslizamento, 59 Ma triz intercelular 36 Me ca ni sm o de chicote 77,79, 85, 89, 103 Mediai 13 Meralgia parestésica 99, 167,169 Mcridiano(s) 39 Metatarsalgia 177,179,189,193,195 Miofáscia 33,36 Miofibrilas 43 Miofilamentos 43,44 Mio sina 43,44 Mitocòndria 44 Motor primário ivr Agonista Motores secundários ver M úsculos auxiliares Movim entos anatômicos 18 Mú scu lo estriado esquelético 24, 42 Músc ulos auxiliares 29 Músculos em forma de leque 26 Músc ulos fusiformes 26 Músculos longos 26 Músc ulos multipeniformes 26,159 Músc ulos orbiculares 26 Músc ulos paralelos 26 Músc ulos peniformes 26 Músc ulos semipeniformes 26 Náuse a 91 Nervo espinal 9 Nervos cranianos 9 Neur algia do trigémeo 65,71, 79 Neur algia facial 79 Neurom a de M orton 189,195 Neuropatia 165 Neutralizadores ver Sinergista N ó de Heberdan 149 Módulo 38
Inervação 24 Inferior 12 Inflamaçã o 45 Injeções 53 Inserção 28,42 Inversão 21 Irrigação sanguínea 24
Odinofagia 73 Oposição 23 Origem 28,42 Os so hióide 75 Oss os sesamóides 34 Osteíte 163 Osteoartrite 85,99,115, 137, 139, 141, 143, 147,155, 161, 163,179,187
Joanete 177, 195
Palmar 14
índice Geral
Palpação 52 Pó valgo 193 Pé varo 193 Pcrimísio 33 Placa motora 24,40 Plano frontal (coronal) 17 Plano sagital 17 Plano tran sverso 17 Planos do corpo 17 Plantar 14 Plexo 9 Plexo braquial 77 Pblimialgia reumática 69,85 Pbn to( s)-g atil ho 38, 39, 42, 44 ativo 46 central 45,49 difuso 46 inativo 46 latente ver inativo miofascial 38 primário ver central satélite 45, 49 secundário ver satélite sintomas 46 Ponto de McBurney 94,95 Posição anatômica 12 Posterior 12 Postura 36,49,50 Pressão direcional 36 Principio do tudo-ou-nada 25 Profundo 14, 33 Pronaç ao 20 Prot ração 21 Proximal 13 Pto se 47, 65, 79 Radiculopatia 83, 87, 97,163,167,169,171 Rafe 34 Ramo dorsal 9 Ramo ventral 9 Regiões do corpo 15 Retículo sarcoplasmático 44 Retração 22 Rotação 19 Rotação lateral 19 Rotação mediai 19 Sacroiliíte 97,153,155, 157,159,161 Sarcolema 42 Sarcôm ero 43,44 Sarcoplasma 42 Segmento vertebral 9 Septo intermuscular 24, 34 Síndr ome arterial vertebral 85 Síndro me da articulação temporomand ibular 67,69, 71,73 Síndr ome da banda iliotibial 171 Síndr ome de Barrett 73 Síndrome de H orner 65 Síndr ome deTietze 111 Síndrome do compartimento tibial anterior 175 Síndr ome do c ompartimento tibial posterior 181,191
Síndrome do desfiladeiro torácico 77,111,113,123, 125,149 Síndrome do escaleno 77 Síndrome do impacto 123,125 Sínd rom e do intestino irritável 91 Síndrome do ombro congelado ver Capsu lite adesiva Sín dro me d o tún el do c arpo 77,135, 137,141, 147 Síndrome escapulocostal 107 Sine rgis ta 29, 30 Sinusite 71, 75 Sistema nervoso autônomo 47 Sistema nervoso central (S N C) 9,40,47 Sistema nervoso periférico (S \TP) 9,40,47 Solução sa lina isotònica 54 Substância P 45 Superficial 14, 33 Superior 12 Supinação 20 Tecido cicatricial 60 Tecido conjuntivo 33 Tecido mesodérm ico 36 Técnica de contração isolítica 57 Técnica de contração isométrica 57 Técnica d e contração isotònica 57 Técnica de contrair e relaxar 56 Técnica(s) de energia mus cular 57 Técnica de inibição isquemica e compressão 58 Técnica de inibição recíproca 56 Técnica(s) de liberação posicionai 57 Técnica de man ter e along ar 56 Técnica de massag em profunda 58 Técnica de relaxamento pós-isom étrico 56 Tendin ite 171,177,187 Tendinite calcificante 117 Tendinite do tendão do calcâneo 181,183,185,191 Tendinite temporal 69 Tendinopatia do man guito rotador 115,117,119,121 Tendões 34, 36 Tenossinovite 163, 187,191 Tenos sinovit e de De Que rva in 133,137, 139,141, 143, 145,147 Teoria do desliza ment o de lluxley, 1954 43 Terapia manual d e liberação de ponto s-gatilho 56 Teste de coçar de A ple y 119 Timo 75 Ti tina 43 Tônus 43 Torcicolo 89 Toxina botulínica A 54 Traumas mecânicos 36 Triâng ulo femoral 165 Trismo 67, 73 Tromb oflebite 181 Trombo se 187 Trombo se venosa profun da (T VP ) 181,187, 191 Unida de miotendínea 42 Unidade motora 24 Vantagem mecânica 30 Varicocele 93
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Vasodilataçào 45 Vasos subclávios Tl Vestíbulo-cocleares, pr oblema s 79 Vôm ito 93,95 Z o n a H 43 Zo na s de do r referida 36, 45, 46 Zum bido 67,71
índice de Músculos Abdutor d o dedo mín imo (mão) 148 Abdutor do dedo m ínimo (pé) 192 Abdutor do hálux 192 Adutor do hálux 194 Adutor do polegar 146 Aduto res curto, longo e ma gno 164 Bíceps braq uial 126 Bíceps femoral 162 Braquiorradial 138 Deltóide 114 Digástrico 74 Epicrânico (Occipitofrontal) 62 Hretor da espinha 82 Escalenos anterior, m édio e posterior 76 Esplénio da cabeça e esplénio do pescoço 88 Esternocleidomas tóideo 78 Extensor curto dos ded os 192 Extensor dos ded os 142 Extensor longo do hálux 176 Extensor longo dos dedos 176 Extensor radial lon go do carpo e extensor radial curto do carpo 140 Extensor ulnar do ca rpo 140 Fibulare s longo , curto e terceiro 178 Flexor curto do hálux 194 Flexor curto dos dedos 192 Flexor long o d o hálux 188 Flexor longo dos de dos 188 Flexor profun do do s dedo s e flexor superficial dos dedos 136 Flexor radial do carpo e flexor ulnar do carpo 136 Gastrocnèmio 180 Glúteo máximo 152 Glúteo médio 156 Glúteo mínimo 158 Iliaco 98 Iliopsoas (Psoas maior/llíaco) 98 Infra-espin al 118 Interósseos dors ais (mão) 148 Interósseos do rsais (pé) 194 Interósseos plantares 194 Latíssimo do dorso 112 Levantador da escápula 104 Long uíssimo da cabeça 84 Lumbricais (mào) 148 Masseter 66
Nlultífidos 86 Oblíq uo externo do abdome 90 Oponente do polegar 146 Orbicular do o lho 64 Palmar long o 134 Pectíneo 166 Peitoral maio r 110 Piramidal ir r Reto do abdome Piriforme 160 Plant ar 182 Poplíteo 186 Pronador redondo 132 Psoas maior 98 Pterigóideo lateral 70 Pterigóideo mediai 72 Quadrado do lombo % Quadrado plantar 194 Redondo maior 124 Redondo menor 120 Reto do abdome 94 Reto femoral 170 Rombóide maior e rombóide menor 106 Rotadores 86 Sartório 168 Semiespinal da cabeça e semiespinal do pescoço 84 Semimembranáceo 162 Semitendín eo 162 Serrátil anterior 108 Sóleo 184 Subescapular 122 Supina dor 144 Supra-espinal 116 Temporal 68 Tensor da fáscia lata 154 Tibial anterior 174 Tibial posterior 190 Transverso do abdome 92 Trapé/io 102 Tríceps braquial 128 Vastos intermédio, lateral e mediai 170
O H L I T A G S O T N O P
Pontos-Gatilho - Uma Abordagem Concisa foi escrito para estu
dantes e profissio nais de massoterapia, terapias corporais, fisiote rapia, osteopatia. terapia esportiva e outras áreas relacionadas à saúde. Com ilustrações em cores, este livro é um guia de referência prático que explica com o tratar as dores crô nicas origina das pelos pontos-gatilho - nódutos sensíveis e dolorosos que se formam n as fibras m usc ula res e tecidos conjuntivos. Os primeiros quatro capítulos proporcionam uma base de conhecimento sólida acerca da fisiologia dos pontos-ga tilho e dos métodos de tratamento gerais. Os outros seis capítulos foram orga nizados de acordo com os seguintes grupos musculares: -
Músculos da cabeça e do pescoço Mú sc ul os do tronco e da coluna vertebral Músculos do ombro e do braço Músculos do antebraço e da mào Mú sc ul os do quadril e da coxa Músculos da perna e do pé
N es se s capítulos, cada página ímpar descreve um músculo estriado esquelético em particular; com linguagem direta, o texto fornece informações sobre a origem, inserção, ação e inervação de cada músculo, além de apresentar as implicações fisiológicas dos pontos-gatilho sobre os locais em que se manifestam, técnicas de tratamento e reco men daçõ es ao paciente. Na respectiva página par. ilustrações representam a anatomia do músculo em questão, exemplos de pontos-gatilho e padrões de dor referida, ass im como sug es tõ es de exercícios de fortalecimento e alongamento. 0 livro apresenta também um glossário de termos médicos, que expõe de forma clara e precisa a definição da s principais patologias que podem estar de algum a maneira assoc iada s aos pontos-gatilho e que devem ser c onsi dera das no diagnóstico diferencial. Pontos-Gatilho - Uma Abordagem Concisa expõe de forma resu
mida. sem deixar de ser abrangente, os principais tópicos de ana tomia necessários para compreender e tratar pontos-gatilho. sendo portanto indispensável para todos os estudantes e profissionais que atuam em á reas terapêuticas e de saúde e que desejam progredir em sua carreira. U-5
A Manole
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