Prefácio
Existe Existe uma uma confus confusão ão muito muito grand grande e em relaç relação ão a Mesa Mesa Branca Branca e o Espiritismo e isso normalmente é motivado por dois motivos básicos: 1º A seme semel lan ança ça !ue !ue exis existe te em algu alguns ns pont pontos os"" como como por por exem exempl plo" o" a comuni comunica cação ção medi#n medi#nica ica com os esp$rit esp$ritos" os" os passe passess magnét magnético icoss e a crença na reencarnação% &º 'or!ue a Mesa Branca" em especial as de linas cristãs" adotam a (i)ncia Esp$rita como fonte de conecimento e prática medi#nica* +este caso" pode,se di-er !ue todos os adeptos da Mesa Branca são esp$ritas ou !ue praticam também o Espiritismo* Mas não segue da$ !ue todo esp$rita se.a um praticante da Mesa Branca* A Mesa Mesa Branca" Branca" embora utili-e as práticas esp$ritas esp$ritas em suas sess/es" é um seguim seguiment ento o livre livre !ue adota adota também também ensino ensinoss e proce procedim diment entos os de outras correntes religiosas segundo a lina !ue segue e as orientaç/es dos seus seus guia guias* s* A Mesa Mesa Bran Branca ca é o prod produt uto o apri aprimo mora rado do das das sess sess/e /ess medi#nicas do moderno espiritualismo" cu.a ra$-es surgiram muito antes de Allan 0ardec e !ue até então era conecida por telegrafia espiritual" e depois" por mesa girante ou mesa falante* Essa prática medi#nica foi a responsável por camar a atenção de vários pes!uisadores para o fato das manifestaç/es dos esp$ritos ocorrerem a partir das mesas* Esta Esta obra obra é um guia guia muito muito #til #til e prátic prático o para para voc) voc) aprend aprender er sobre sobre a prática dos médiuns e o desenvolvimento da mediunidade" e também poder tirar as d#vidas sobre !uest/es importantes como a reencarnação" a comunicação com os esp$ritos e a vida ap2s a morte*
Sumário
I. Estu Estudo dos s Prel Prelim imin inar ares es /00
3 !ue é Mesa Branca 455 6iferentes linas de Mesa Branca 455 3 uso da mesa nas sess/es sess/es 455 7a-ão da cor branca 455 Mesa Branca e Espiritismo 455 3 passe magnético 455 3s trabalos espirituais 455 As oferendas 455 3 !ue a Mesa Branca aceita e o Espiritismo não 455 (omo funciona funciona o (entro de Mesa Branca Branca 455 II. A Mediun Mediunida idade de e os Médiun Médiuns s /00
A faculdade dos médiuns médiuns 455 3s médiuns 455 (ontrovérsias sobre a mediunidade mediunidade 455 III. Espiritua Espiritualismo lismo e Espiritismo Espiritismo /00
3 !ue é Espiritualismo 455 3 Moderno Espiritualismo 455 Mesas 8irantes ou 6ança das Mesas 455 3 !ue é Espiritismo 455 (omo tudo começou 455 Estudo resumido das obras esp$ritas 455
IV. Os Espírito Espíritos s /00
Esp$ritos perfeitos" evolu$dos ou puros 455 Bons esp$ritos 455 Esp$ritos imperfeitos 455 Maus esp$ritos 455 V. As Evo Evoca caç çes es /00 /00
(omunicaç/es espont9neas 455 Esp$ritos !ue se podem evocar 455 inguagem a usar com os esp$ritos 455 A utilidade das evocaç/es evocaç/es particulares 455 VI. !on"ecendo as #aculdades #aculdades Medi$nicas /00
;aculdade de Efeitos ;$sicos 455 ;aculdade
nica ou dos Médiuns ;alantes 455 ;aculdade da =ncorporação 455
;aculdade de 6outrinação 455 ;aculdade da ?id)ncia ou dos Médiuns ?identes 455 ;aculdade da (ura 455 ;aculdade 'neumatográfica 455 ;aculdade 'sicográfica 455 ;aculdade de @ransmissão ;lu$dica ou dos Médiuns 'assistas 455 VII. II.
Sess%o ss%o de Est Estud udo os & Pa Parte rte I /00 /00
(omo garantir a verdade nos ensinamentos dos esp$ritos 455 3 Esp$rito (onsolador prometido por esus é uma entidade espiritual ou uma doutrina 455 Cual a forma dos corpos dos esp$ritos encarnados em outros mundos 4 55 Existem entre n2s esp$ritos de outros planetas 455 3 !ue é reencarnação 455 'or !ue cat2licos e protestantes não cr)em na reencarnação 455 3 !ue os evangelos di-em sobre reencarnação 455 3utras partes da B$blia falam sobre a reencarnação 455 Antigo conceito sobre ressurreição ressurreição 455 VIII* Sess%o de Estudos & Parte II
A origem do mal 455 3s seres camados de dem>nios 455 A ressurreição e o processo processo de retorno a vida 455
Capítulo I Estudos Preliminares O 'ue é Mesa (ranca
Mesa Mesa Bran Branca ca é a prát prátic ica a da medi mediun unid idad ade e espi espirit ritua ualis lista ta a part partir ir das das orientaç/es de um ou mais guias espirituais Desp$ritos ou entidades !ue cuidam dos trabalos da casa ou grupo local !ue pratica a mesa branca* Apesar de estar presente em alguns segmentos religiosos sob o nome de Fmbanda de Mesa" Mesa" 0arde 0ardecis cismo mo ou
6i-em,se linas os diferentes segmentos existentes dentro da prática da Mesa Branca: Linhas Cristãs 3s grupos !ue se dedicam a prática da Mesa Branca e !ue procuram seguir os ensinamentos de esus" dos evangelos são considerados de linha cristã" cristã" os mais conecidos atualmente são: 1* Linha Cristã Evangélica:
A mesa em si é um ob.eto indispensável indispensável nas sess/es uma veve- !ue serve de apoio e contato material para os trabalos de um modo em geral* H" em volta da mesa" !ue os médiuns se re#nem para uma sessão% é a partir dela !ue é real realii-ad ado o um estu estudo do"" uma uma prel preleç eção ão"" uma uma cons consul ulta ta ou uma uma comu comuni nica caçã ção o medi#nica% é através dela" ainda" !ue os médiuns reali-am seus trabalos e é
sobre ela !ue são colocadas as oferendas% é" enfim" por meio de uma mesa" !ue se fa- o desenvolvimento da mediunidade espiritualista e todas as suas aplicaç/es segundo a nature-a da lina adotada pela casa ou pelo grupo* +a,%o da cor -ranca
* A prática de reuni/es fr$volas e trabalos malfa-e.os !ue alguns grupos reali-aram no passado através do mediunismo de mesa" foi um dos motivos pelo !ual se adotou largamente a cor branca para diferenciar os trabalos de tais grupos e demonstrar assim a boa nature-a das sess/es promovidas pela casa* Mas a cor branca também tem um significado todo especial entre os adeptos das boas reuni/es" pois segundo as orientaç/es dos guias" o branco serve para evitar o amortecimento e arritmia das vibraç/es" pelas diversidades de coloração* @ambém" segundo a cromo,terapia" a roupa branca indica claridade" pure-a e iluminação% representa a inoc)ncia" a verdade e a integridade do mundo% simboli-a o camino e o esforço em direção J perfeição* H também uma cor indicada para os trabalos de cura em geral" purificação e abertura J lu-* 6a$ segue o motivo do uso das vestes brancas nas sess/es* Mesa (ranca e Espiritismo
Existe uma confusão muito grande em relação a Mesa Branca e o Espiritismo e isso normalmente é motivado por dois motivos básicos: 1º A semelança !ue existe em alguns pontos" como por exemplo" a comunicação medi#nica com os esp$ritos" os passes magnéticos e a crença na reencarnação% &º 'or!ue a Mesa Branca" em especial as de linas cristãs" adotam a (i)ncia Esp$rita como fonte de conecimento e prática medi#nica* +este caso" pode,se di-er !ue todos os adeptos da Mesa Branca são esp$ritas ou !ue praticam também o Espiritismo* Mas não segue da$ !ue todo esp$rita se.a um praticante da Mesa Branca* 3 Espiritismo é uma doutrina cient$fica e filos2fica codificada em 1KL por Allan 0ardec* A Mesa Branca" por sua ve-" é uma prática essencialmente religiosa" desenvolvida a partir das práticas medi#nicas do camado moderno espiritualismo* A Mesa Branca não tem regras como no Espiritismo" as !uais não permitem !ue seus adeptos apli!uem procedimentos !ue não constam em sua codificação* A Mesa Branca" embora utili-e as práticas esp$ritas em suas sess/es" é um seguimento livre !ue adota também ensinos e procedimentos de outras correntes religiosas segundo a lina !ue segue e as orientaç/es dos seus guias* A Mesa Branca é o produto aprimorado das sess/es medi#nicas do moderno espiritualismo" cu.as ra$-es surgiram muito antes de Allan 0ardec e !ue até então era conecida por telegrafia espiritual" e depois" por mesa girante" mesa falante e Ndança das mesasO* Essa prática medi#nica foi a responsável por camar a atenção de vários pes!uisadores para o fato das manifestaç/es dos esp$ritos ocorrerem a partir das mesas* O passe manético
3 'asse é uma transmissão de energias espirituais !ue o passista Dpessoa !ue dá o passe transmite pelas mãos ao doente ou a pessoa !ue necessita de a.uda* Alguns denominam de @ransfusão de ;lu$dos* @em a finalidade de
reparar as energias do corpo espiritual ou envolt2rio flu$dico Dperisp$rito do assistido* Cuando uma pessoa está sendo obsedada ou influenciada por maus esp$ritos" uma energia negativa começa a envolv),la de uma tal forma !ue vários problemas vão ocorrendo como por exemplo um mal estar inexplicável" tonturas" dores no corpo" na cabeça e muita amarração em algumas áreas de sua vida" !uando não em todas* Cuando se recebe um Passe Magnético" essas energias ruins são neutrali-adas pela ação do poder magnético transmitido pelo passista ao doente !ue normalmente sente o al$vio imediato* 3 Passe Magnético é amplamente utili-ado em casas esp$ritas" centro de mesa branca" diversos cultos espiritualistas e até mesmo em igre.as através do !ue camam de oração com imposição de mãos* Mas" entretanto" nem todos os aflitos alcançam o al$vio de suas dores através do Passe Magnético" pois pode ocorrer !ue o passista este.a sendo assistido por entidades malfa-e.as sem ao menos desconfiar disso* +este caso o enfermo" ao invés de receber bons fluidos durante o passe" acaba se contaminando ainda mais de fluidos perniciosos* Muitas pessoas tem nos procurado com esse problema: contam !ue depois de receberem passes por determinadas pessoas as dores e as sensaç/es ruins aumentaram ao invés de ter um fim* 'or isso" antes de receber Passes Magnéticos" oraç/es" re-as ou ben-imentos de alguém ou em algum lugar" aconselamos !ue se verifi!ue !uais são as entidades !ue trabalam na casa ou !ue assistem o passista* As entidades verdadeiramente de lu- trabalam pela causa do Evangelo e estão diretamente ligadas ao Mestre esus* 3 socorro aos !ue sofrem do corpo e da alma através do Passe Magnético é instituição de alcance fraternal !ue remonta aos mais recuados tempos" nos evangelos por exemplo" encontramos valiosos reposit2rios de fatos nos !uais o Mestre e os seus ap2stolos aparecem reali-ando essa prática Npela imposição de mãos ou pelo influxo da palavra" recursos magnéticos curadoresO* 6estacamos a!ui tr)s tipos diferentes de Passe Magnéticos: 1º 'asse presencial , com a pessoa de corpo presente% &º 'asse a dist9ncia ,onde é emitido energias a dist9ncia e em direção ao assistido" em alguns casos usam,se fotos pra este efeito% Gº 'asse por aparelos eletr>nicos , emissão de energias ao assistido através do aparelo de telefone" do rádio" da televisão e mesmo através do computador* Os ra-al"os Espirituais
Em Mesa Branca" di-,se trabalo espiritual os proce,dimentos utili-ados pelos médiuns" com orientação dos seus guias" para a.udar seus assistidos numa causa !ual!uer" geralmente para a cura de enfermidades" para se libertar dos maus esp$ritos" abrir os caminos e desfa-er trabalos malfa-e.os contra alguma área de suas vidas* 3s trabalos espirituais são reali-ados através de sess/es medi#nicas pr2prias e usa,se oferendas" passes magnéticos e elementos diversos como velas" vasos" incensos" cordas" cord/es" sal grosso" arruda" enxofre e outros segundo
a orientação dos guias* (ada elemento possui uma vibração diferente ou vibram de forma espec$fica para cada caso segundo sua aplicação* A vibração dos n#meros e das cores também são muito utili-ados nos trabalos de Mesa Branca* +ão se fa- sacrif$cios com animais Dmatanças nem pactos de sangue e os trabalos são totalmente voltados para o bem* 3s trabalos de Mesa Branca tem por ob.etivo central neutrali-ar as energias negativas Dfluidos ruins decorrentes da ação direta de entidades espirituais ostis popularmente conecidas por maus esp$ritos" esp$ritos atrasados" encostos" etc" !ue por ve-es se encontram na vida e nos caminos dos assistidos por causa de trabalos malfa-e.os como magia negra e vodu* 3s trabalos genu$nos de Mesa Branca visam portanto" a libertação total dessas forças negativas fornecendo aos assistidos o al$vio de seus tormentos e a cura de suas dores*
As O*erendas
+ormalmente as pessoas tendem a fa-er confusão entre doação e oferenda* 6oação é algo !ue a pessoa dá de forma voluntária sem esperar nada de volta com isso" fa- por!ue gosta ou por!ue dese.a fa-er" fa- para a.udar e não para ser a.udada* +o caso da 3ferenda" não é algo voluntário" mas uma NobrigaçãoO !ue fa- parte dos trabalos*
Q* (omo uma 3ferenda pode a.udar uma pessoa a conseguir forças e merecimento para con!uistar alguma coisa R- 1"a +!erenda# uando $e" apresentada# eleva consideravel"ente a !or&a !ludica ue se encontra ao redor do perisprito 2energia perispiritual3. Essa é u"a das energias ue n/s "anipula"os e direciona"os para a%udar na reali,a&ão das vossas peti&4es. L* (omo uma 3ferenda deve ser apresentada R- Co" !é# "uita rever5ncia e so$retudo# não duvidar dos resultados. R* 'ara !uem devemos dar ou oferecer as 3ferendas R- Na Mesa 6ranca de linha cristão deveis o!erecer 7nica e e)clusiva"ente a 8esus# nosso "estre "aior e 9enhor dos tra$alhos $rancos# ou se%a# dos tra$alhos do $e". p/s o!erecida# ped-vos ue os guias do tra$alho vos a%ude" na causa proposta e eles o !arão co" a a%uda do Mestre. Nas outras linhas ou e" segui"entos di!erentes# geral"ente as +!erendas são o!erecidas a u"a ou "ais entidades ue !a,e" parte do culto ou da linha de ual se tra$alha. * (omo um bem ou um valor monetário !ue a pessoa tem pode resultar em benef$cios se ela der em forma de 3ferenda R- "aioria das pessoas protege" os seus $ens de !or"a inconsciente através da e"issão de energias !ludicas ue os envolve". + "es"o ocorre co" o dinheiro. ;uando u"a pessoa resolve a$rir "ão de algo ue lhe pertence para !a,er u"a o!erenda# a energia ue envolve esse $e" ou esse o$%eto pessoal se desprende dele e é por n/s "anipulada e direcionada e" prol do vosso pedido. K* 'or !ue o uso do dineiro geralmente tra- mais resultados para o assistido do !ue outros tipos de oferendas" como por exemplo as de origem vegetal R- Porue o dinheiro é u" dos "ais poderosos ele"entos ue tendes e" vosso "eio depois do sangue. Co"o %' disse"os antes# e" volta desse o$%eto e)iste alta concentra&ão de energia e precisa"os dessa !or&a agir e" teu !avor. E" vosso "undo pratica"ente todos dese%a" o dinheiro# dese%a" "ant5-lo perto de si# dese%a" nunca !icar se" ele# dese%a" ainda lutar e tra$alhar para conuist'-lo. Muitos dese%a" !a,er ualuer coisa para atrair o dinheiro para si# e outros# por sua ve,# dese%a" coisas i"agin'veis e tudo isso tão so"ente para não perd5-lo.
O 'ue a Mesa (ranca aceita e o Espiritismo n%o
spectos $'sicos encontrados na Mesa 6ranca ue a di!erencia" do Espiritis"o 1º =?7E 'E+
3 (entro de Mesa Branca tem um funcionamento muito parecido com os (entros Esp$ritas:
+o interior do salão onde são reali-adas as sess/es existe uma mesa branca na frente onde os médiuns sentam,se .unto a ela .untamente com o dirigente do trabalo" !ue normalmente é o presidente do centro* Em reuni/es p#blicas" geralmente os médiuns ficam de frente para os assistidos !ue por sua ve- ficam assentados como numa reunião de palestras* Em algumas casas existe também uma segunda mesa branca ao lado dos médiuns para !ue os assistidos colo!uem em cima dela garrafas com água" peças de roupa" fotos e outros ob.etos com o intuito de serem magneti-ados ou fluidificados pelos esp$ritos de lu-* +esta sessão os assistidos participam do momento de prece e logo em seguida do estudo do Evangelo segundo o Espiritismo" !ue é ministrado pelo presidente ou por um dos médiuns presentes* 6epois" ao final da sessão" os assistidos recebem passes magnéticos e bebem da água fluidificada* H comum ap2s a sessão um ou dois médiuns permanecerem no local afim de atender as pessoas de forma particular para dar orientaç/es e marcar trabalos espirituais em orários previamente definidos para este efeito*
Capítulo II A Mediunidade e os Médiuns A *aculdade dos médiuns
A mediunidade é a faculdade dos médiuns" nome este atribu$do pelo Espiritismo a certas pessoas !ue possuem um dom natural !ue les permitem servir de intermediários entre omens e esp$ritos* Ela se manifesta de forma mais ou menos ostensiva em todos os indiv$duos* 'orém" usualmente apenas a!ueles !ue a apresentassem num grau mais percept$vel são camados "édiuns. Fm esp$rito !ue dese.a se comunicar com alguém" por exemplo" entra em contato com a mente do médium e" por esse meio" se comunica oralmente Dpsicofonia" pela escrita Dpsicografia" ou ainda se fa-endo vis$vel ao médium" pela camada Nvid)nciaO* Através da "ediunidade podem ocorrer também fen>menos de ordem f$sicos" como batidas ou pancadas Dtiptologia" escrita direta Dpneumatografia" vo- direta Dpneumatofonia" e ainda materiali-aç/es ectoplasmáticas em !ue o esp$rito desencarnado se fa- vis$vel e até palpável aos presentes no ambiente onde ocorra o fen>meno* 3utras formas de comunicação com os esp$ritos podem ser encontradas em 3 ivro dos Médiuns* Os Médiuns
3 termo médium vem do latim" significa basicamente NmeioO" NintermediárioO*
intensidade" o !ue depende" pois" de um organismo mais ou menos sens$vel* 6e outra parte" deve,se anotar !ue esta faculdade não se revela em todos do mesmo modo% os médiuns t)m" geralmente" uma aptidão para tal ou tal ordem de fen>menos" o !ue les resulta variedades !uantas se.am as espécies d manifestaç/es* As principais são: os médiuns de efeitos f$sicos" os médiuns sensitivos ou impressionáveis" audi)ntes" falantes" videntes" son9mbulos" curadores" peneumat2grafos" escreventes ou psic2grafosO D1* +o meio esp$rita e na mesa branca utili-am,se a palavra "édiu" para designar o indiv$duo !ue serve de instrumento de comunicação entre os omens e esp$ritos" outras doutrinas ou correntes filos2ficas utili-am termos diferentes como clarividente# intuitivo# sensitivo# o !ue tem o mesmo significado* 3 médium é a!uele !ue serve de elo entre o mundo em !ue vivem os esp$ritos D!uarta vertical" !uarta dimensão" mundo astral*** e o mundo terreno" assim este se abre para !ue o esp$rito se utili-e dele* (larividente é a!uele !ue tem capacidade de enxergar a !uarta vertical através da terceira visão ou Nvista duplaO* =ntuitivo é a!uele !ue tem capacidade de sentir a cadeia dos acontecimentos e assim prev),los" assim sensitivo também se ade!uaria a está faculdade* Existem também os camados parapsic/logos !orenses" também conecidos como investigadores psuicos Ddo ingl)s Ps=chic >itness" são médiuns !ue trabalam em con.unto com a pol$cia na investigação de crimes de dif$cil solução Dinexist)ncia de testemunas" escasse- de provas" excesso de suspeitos"**** 3 papel desses médiuns" segundo <érgio 'ereira (outo em artigo na revista (i)ncia (riminal D&" consiste basicamente em captar sensaç/es sobre o !ue aconteceu nos locais dos crimes e passar as informaç/es para !ue os detetives tomem as devidas provid)ncias administrativas" incluindo a detenção de suspeitos para interrogat2rio* 3 canal de @? ?iscover= Channel possui um documentário !ue trata desse tema" onde tem reportado as atividades de vários médiuns Dinvestigadores ps$!uicos !ue trabalam no apoio J pol$cia dos EFA* (om o sucesso desse programa" as pol$cias de vários estados americanos passaram a admitir em p#blico o uso de médiuns em suas investigaç/es" especialmente onde a insufici)ncia da tecnologia é notável* +o Brasil" apesar de não existir ainda essa função na pol$cia" sabe,se !ue textos psicografados por médiuns .á foram incorporados a processos criminais como provas documentais DG* !ontrovérsias so-re a mediunidade
As controvésias !ue giram em torno da mediunidade baseiam,se" em grande parte" nos argumentos apresentados pelas igre.as cat2lica e evangélica as !uais defendem !ue todos os esp$ritos !ue se manifestam entre os omens seriam Ndem>niosO comandados por
serem o fruto das comunicaç/es de entidades ostis ao omem* H irracional di-er !ue os esp$ritos !ue se manifestam para a.udar as pessoas e motivá,las a pratica do bem são seres malfa-e.os" uma ve- !ue sua linguagem e ob.etivo não condi- de forma alguma com as caracter$sticas !ue normalmente são atribu$das aos dem>nios* @anto para a (i)ncia Esp$rita !uanto para a Mesa Branca" a B$blia não condena a prática da mediunidade pelo simples motivo de esus nada ter falado a respeito nos evangelos e" se a mediunidade fosse algo errado e pecaminoso como argumentam os cat2licos e protestantes " é evidente !ue esus não deixaria de condená,la como o fe- com certas práticas da lei mosaica e costumes diversos do povo ebreu os !uais sofreram reformas radicais DQ* 1)
2) 3)
4)
ivro dos Médiuns" cap$tulo V=?" 6os Médiuns,
Capítulo III Espiritualismo e o Espiritismo O 'ue é Espiritualismo
3 Espiritualis"o é uma doutrina filos2fica !ue basicamente defende a ess)ncia espiritual" a imortalidade da alma e a exist)ncia de 6eus* 3 Espiritualismo prega a exist)ncia de uma alma imortal no omem" ou se.a" !ue existe um princ$pio substancial distinto da matéria e do corpo" ra-ão absoluta de ser da vida e do pensamento* H o oposto do "aterialis"o !ue admite sendo o pensamento" a emoção e os sentimentos simples reaç/es f$sico,!u$micas do sistema nervoso* Assim sendo" toda a pessoa !ue aceita a exist)ncia da Alma e de 6eus" é" por isto mesmo" espiritualista* Esse termo também é empregado como refer)ncia J certas pessoas !ue possuem espiritualidade sem religiosidade" ou se.a" !ue são contrárias ao materialismo e" ao mesmo tempo" não estão filiadas a nenum segmento religioso apesar de compreender e respeitar as crenças diversas* O Moderno Espiritualismo
Em 1KQ5 iniciou,se um movimento muito forte entre os espiritualistas" cu.a caracter$stica marcante foi a crença de !ue os esp$ritos de pessoas falecidas podiam ser contactadas pelos vivos" ou encarnados* Esse movimento denominado de Moderno Espiritualis"o lançou as bases para a crença de !ue os esp$ritos desencarnados residiam num plano camado espiritual mas !ue podiam se manifestar no plano f$sico entre os encarnados" servindo,les de guias tanto em assuntos materiais como os de ordem moral* 'eri2dicamente pessoas da classe média e alta se reuniam em sess/es para estabelecer contatos com os seres do plano espiritual e receber deles diversas orientaç/es* +esse ambiente" os escritos de Emanuel
Mesas irantes ou )ança das Mesas
As primeiras manifestaç/es dos esp$ritos foram feitas basicamente através das mesas" ou se.a" as entidades usavam as mesas para se comunicar com os encarnados* 3s primeiros fen>menos observados nas sess/es espiritualistas foram o movimento das mesas as !uais foram designadas vulgarmente com o nome de "esas girantes ou dan&a das "esas devido a movimentação !ue se produ-ia acompanada de circunst9ncias estranas" como ru$dos ins2litos e golpes desferidos sem uma causa ostensiva" conecida* 6urante as manifestaç/es as mesas começavam a girar num movimento circular" fre!Xentemente brusco" desordenado" a mesa por ve-es era violentamente sacudida" derrubada" condu-ida numa direção !ual!uer e" contrariamente a todas as leis da estática" ficava suspensa e no espaço* Este fen>meno entreteve durante algum tempo a curiosidade dos sal/es" !ue depois se cansaram e passaram a outras distraç/es" por!ue servia apenas nesse sentido* 6ois foram os motivos do abandono das mesas girantes: para os fr$volos" a moda" !ue raramente les permitia o mesmo divertimento em dois invernos" e !ue prodigiosamente le dedicaram tr)s ou !uatroP 'ara as pessoas sérias e observadoras foi um motivo sério: abandonaram as mesas girantes para ocupar,se das conse!X)ncias muito mais importantes !ue delas resultavam* 6eixaram o aprendi-ado do alfabeto pela (i)ncia" eis todo o segredo desse aparente abandono" de !ue fi-eram tanto barulo os -ombadores* O 'ue é Espiritismo
3 termo NespiritismoO vem do franc)s Espiritis"e* +eologismo criado para diferenciação do termo espiritualismo" mais genérico e !ue indica o oposto do materialismo* 3 Espiritismo é uma doutrina filos2fica" cient$fica e de conse!X)ncias morais" fundada sobre a crença na exist)ncia dos esp$ritos" tratando da imortalidade da alma" da nature-a dos esp$ritos e suas relaç/es com os omens" das leis morais" da vida presente" da vida futura e do futuro da Yumanidade" segundo o ensinamento dado pelos esp$ritos superiores com a a.uda de diversos médiuns* ;oi codificado em 1KL por Allan 0ardec" pseud>nimo do educador franc)s @ippol=te-Léon-?eni,ard Rivail " o !ual descreve a nova doutrina da seguinte forma: (+ Espiritis"o d'-nos a conhecer o "undo invisvel# ue nos envolve e no "eio do ual vive"os se" disso descon!iar"os# as leis ue o rege"# suas rela&4es co" o "undo invisvel# a nature,a e o estado dos seres ue o ha$ita"# e# e" conseu5ncia# o destino do ho"e" depois da "orte# é u"a verdadeira revela&ão# na acep&ão cient!ica da palavra(..(+s pontos !unda"entais da doutrina são o !ato do ensina"ento dado pelos espritos encarregados por ?eus para esclarecere" os ho"ens so$re as coisas ue ignorava"# ue não poderia" aprender por si "es"os# e ue lhes convinha conhecere"# ho%e ue estão a"adurecidos para co"preend5las(..(É# pois# rigorosa"ente e)ato di,er-se ue o Espiritis"o é u"a ci5ncia de o$serva&ão# e não o produto da i"agina&ão(..(+ Espiritis"o e a Ci5ncia se co"pleta" u" pelo outroA a Ci5ncia se" o Espiritis"o se encontra na
i"possi$ilidade de e)plicar certos !en0"enos unica"ente pelas leis da "atériaA ao Espiritis"o# se" a Ci5ncia# lhe !altaria apoio e controle(..(9egura"ente# a distBncia ue separa o Espiritis"o da "agia e da !eiti&aria é "aior do ue a ue e)iste entre a astrono"ia e a astrologia# a u"ica e a alui"iaA uerer con!undi-las é provar não sa$er delas ne" a pri"eira palavra( DA 8)nese
!omo tudo começou
Em 1KLL a prática do Moderno Espiritualismo" especialmente as manifestaç/es espirituais produ-idas nas sess/es de mesas girantes" despertou a curiosidade de 0ardec o !ual entreviu nelas" desde o in$cio" o princ$pio de novas leis naturais% as !uais deveriam reger as relaç/es do plano material e do plano espiritual* A partir da$ entregou,se aos estudos incessantes sobre a !uestão" reconecendo mais tarde !ue a ação do mundo invis$vel sobre o vis$vel seria uma das forças da +ature-a" cu.o conecimento deveria lançar lu- sobre uma multidão de problemas reputados insol#veis" e comprendeu,le a import9ncia do ponto de vista religioso* 0ardec formou uma e!uipe de médiuns os !uais se reuniam regularmente em sess/es de estudos para o exame da !uestão* +essas sess/es medi#nicas os esp$ritos se manifestavam e se comunicavam através dos médiuns para responder a diversas perguntas !ue eram feitas segunda a ordem dos temas !ue les eram propostos* 6esses estudos profundos" surgiu então + Livro dos Espritos !ue constituiu a parte filos2fica da nova doutrina cu.a primeira edição apareceu em 1K de abril de 1KL datando assim a verdadeira fundação do Espiritismo" !ue antes somente existia elementos esparsos sem coordenação* (om o ivro do Esp$ritos" a atenção de omens sérios é fixada na doutrina e ela toma um desenvolvimento muito rápido* Em 1º de .aneiro de 1KLK" Allan 0ardec lança também a 7evista Esp$rita" uma colet9nea mensal de estudos psicol2gicos" e em 1º de Abril do mesmo ano" em 'aris" dá,se a fundação do primeiro grupo esp$rita regularmente constitu$do" sob o nome de
Allan 0ardec elaborou a 6outrina em cinco obras básicas" camada de Codi!ica&ão Esprita" abrangendo as seguintes obras: 1.
+ Livro dos Espritos: Apresenta os fundamentos básicos do Espiritismo" ob.etivando compilar os esclarecimentos !ue esta 6outrina proporciona aos !ue buscam compreender a exist)ncia umana de forma mais
abrangente* 6ivide,se em !uatro partes" !ue se intitulam: das causas primárias% do mundo esp$rita ou mundo dos Esp$ritos% das leis morais% das esperanças e consolaç/es* Aborda os aspectos cient$fico" filos2fico e religioso da 6outrina Esp$rita" desenvolvendo" através de 151Z perguntas seguidas de suas respostas" assuntos como: imortalidade da alma% nature-a dos Esp$ritos e suas relaç/es com os omens% vidas presente e futura% porvir da umanidade* Afirma !ue 3 Espiritismo é forte por!ue assenta sobre as pr2prias bases da religião e !ue por meio dele a Yumanidade tem !ue entrar numa nova fase" a do progresso moral !ue le é conse!X)ncia inevitável* 2.
+ Livros dos Médiuns: 6esenvolve temas como: educação da mediunidade% conduta do médium% caridade e reencarnação* 6efende o estudo como meio de libertar o Espiritismo da superstição e do fanatismo !ue desvirtuam a tarefa sublime da mediunidade no aprimoramento das almas*
3.
+ Evangelho 9egundo + Espiritis"o: (ompila os principais ensinos da moral cristã contidos no Evangelo de esus" explicando,os sob o enfo!ue esp$rita* 3b.etiva destacar a import9ncia do conecimento das máximas morais" demonstrando as conse!X)ncias da aplicação destes ensinamentos em todas as situaç/es da vida* 6ivide,se em &K cap$tulos" abordando temas como: amor ao pr2ximo% bem,aventuranças% o (risto consolador% fora da caridade não á salvação% á muitas moradas na casa de meu 'ai e preces esp$ritas* Apresenta introdução na !ual explicita a autoridade da 6outrina Esp$rita e o controle universal do ensino dos Esp$ritos* Afirma !ue o aspecto moral do Evangelo constitui o princ$pio básico de todas as relaç/es sociais !ue se fundam na mais rigorosa .ustiça" exigindo de cada um a reforma de si mesmo*
4.
+ Céu e o n!erno: Explica a ustiça de 6eus J lu- da 6outrina Esp$rita* 3b.etiva demonstrar a imortalidade do Esp$rito e o estado deste no 'lano Espiritual" como conse!X)ncia de seus pr2prios atos* 6ivide,se em duas partes* A primeira" estabelece um exame comparado das doutrinas religiosas sobre a passagem da vida corporal J vida espiritual" enfocando assuntos como: an.os% céu% dem>nios% inferno% penas eternas% purgat2rio e temor da morte* A segunda" re#ne exemplos acerca da situação da alma durante e ap2s a desencarnação" relacionando casos de criminosos arrependidos" Esp$ritos endurecidos" feli-es" sofredores e suicidas* (onclui !ue o Espiritismo proporcionará a unidade de crenças sobre a vida futura e !ue esta unificação será o primeiro ponto de contato dos diversos cultos para promover" depois" a completa fusão entre as religi/es*
5.
D5nese: 6esenvolve o aspecto cient$fico do Espiritismo" ob.etivando ressaltar !ue a (i)ncia é camada a constituir a 8)nese de acordo com as leis da +ature-a* 6ivide,se em tr)s partes: a primeira" trata da origem espiritual e org9nica" apresentando um esboço geol2gico da @erra e as teorias sobre a formação da mesma% a segunda" aborda a
temática dos milagres" explicando a nature-a e propriedades dos fluidos e as ocorr)ncias registradas no Evangelo% a terceira" enfoca as prediç/es do Evangelo" analisando a teoria da presci)ncia" os sinais dos tempos e a geração nova* Afirma !ue 6eus prova a sua grande-a e seu poder pela imutabilidade das suas leis e não pela ab,rogação delas* Yá duas partes distintas na (odificação: As instruç/es dos esp$ritos superiores" e as opini/es pessoais de seu codificador% uma é invariável% a outra" apropriada aos dados cient$ficos e teol2gicos da época* As instruç/es dos esp$ritos superiores não mudam e é para todos os tempos e todos os pa$ses" por isso mesmo tem um caráter divino* 3s comentários e aplicaç/es de Allan 0ardec" entretanto" decorrentes de sua opinião pessoal" são suscet$veis a reformas*
Capítulo IV Os Espíritos
3 termo Nesp$ritoO vem do latim [spiritu\* 3s espritos são os seres inteligentes da criação" !ue povoam o Fniverso" fora do mundo material" e constituem o mundo invis$vel* +ão são seres oriundos de uma criação especial" porém" as almas dos !ue viveram na @erra" ou em outros mundos abitados" e !ue deixaram o inv2lucro corporal* 3s esp$ritos podem ser bons ou maus segundo a sua classificação e esta" por sua ve-" segundo o grau de adiantamento !ue ad!uiriram em suas exist)ncias corp2reas* Eles estão divididos a!ui em !uatro categorias principais ou !uatro grandes divis/es: 1º Esp$ritos 'erfeitos" Evolu$dos ou 'uros% &º Bons Esp$ritos% Gº Maus Esp$ritos e Qº Esp$ritos =mperfeitos* Espíritos Per*eitos Evoluídos ou Puros
<ão reconecidos pela sua superioridade intelectual e moral absoluta" em relação aos esp$ritos das outras ordens* <ão entidades !ue .á percorreram todos os graus da escala evolutiva e se despo.aram de todas as impure-as da matéria* Yavendo atingido a soma de perfeiç/es de !ue é suscet$vel a criatura" não t)m mais provas nem expiaç/es a sofrer* +ão estando mais su.eitos J reencarnação em corpos perec$veis" vivem a vida eterna" !ue desfrutam no seio de 6eus* 8o-am de uma felicidade inalterável" por!ue não estão su.eitos nem Js necessidades nem Js vicissitudes da vida material" mas essa felicidade não é a de uma ociosidade mon2tona" vivida em contemplação perpétua* <ão os mensageiros e os ministros de 6eus" cu.as ordens executam" para a manutenção da armonia universal* 6irigem a todos os esp$ritos !ue les são inferiores" a.udam,nos a se aperfeiçoarem e determinam as suas miss/es* Assistem aos omens nas suas ang#stias" incita,os ao bem ou J expiação das faltas !ue os distanciam da felicidade suprema* =sso para eles é uma ocupação agradável* <ão" Js ve-es" designados p)los nomes de an.os" arcan.os ou serafins* 3s omens podem comunicar,se com eles" mas bem presunçoso seria o !ue pretendesse t),los constantemente Js suas ordens* (ons Espíritos
A caracter$stica principal é o dese.o !ue possuem se sempre !uerer fa-er o bem*
3s $ons espritos compreendem 6eus e o infinito e go-am .á da felicidade dos bons*
Espíritos Imper*eitos
3s maus esp$ritos fa-em parte na verdade da categoria dos esp$ritos imperfeitos" mas separamos a!ui para tratar melor do assunto uma ve- !ue nem todos os esp$ritos imperfeitos são maus* Ao contrário dos bons" os maus esp$ritos possuem incessante dese.o de fa-er o mal e ficam satisfeitos !uando encontram ocasião de praticá,lo* menos com a grande diferença de !ue estes #ltimos o fa-em para o bem en!uanto !ue as entidades malfa-e.as concentram todo o seu poder especialmente para a prática do mal*
Capítulo V As Evocaçes 123
A palavra NevocaçãoO vem do latim [evocatione\ e significa a ação ou efeito de camar e fa-er surgir os esp$ritos* +ão é sin>nimo perfeito de invocação" por mais !ue tenam a mesma rai-* En!uanto evocar é camar" fa-er vir a si" fa-er aparecer por cerim>nias mágicas" por encantamentos , evocar almas" esp$ritos" sombras% invocar é camar a si ou em seu socorro um poder superior ou sobrenatural , invoca,se 6eus pela prece* A invocação está no pensamento" a evocação é um ato* +a invocação" o ser ao !ual nos dirigimos nos ouve% na evocação" ele sai do lugar em !ue está para vir a n2s e manifestar sua presença* A invocação não é dirigida senão aos seres !ue supomos bastante elevados para nos assistir* Evocam,se tantos os esp$ritos inferiores como os superiores* !omunicaçes espont4neas
6ependendo do tipo e finalidade da sessão os esp$ritos podem se manifestar de forma espont9nea ou mesmo !uando evocados e é sobre isso !ue daremos especial atenção nesse ca$tulo através do esclarecimento dado por Allan 0ardec sobre esta !uestão* 3s esp$ritos podem comunicar,se espontaneamente ou atender ao nosso apelo" isto é" ser evocados* Algumas pessoas acam !ue não devemos evocar nenum esp$rito" sendo prefer$vel esperar o !ue !uiser comunicar,se* Entendem !ue camando determinado esp$rito não temos a certe-a de !ue é ele !ue se apresenta" en!uanto o !ue vem espontaneamente" por sua pr2pria iniciativa" prova melor a sua identidade" pois revela assim o dese.o de conversar conosco* Ao nosso ver" isso é um erro* 'rimeiramente por!ue estamos sempre rodeados de esp$ritos" na maioria das ve-es inferiores" !ue anseiam por se comunicar* Em segundo lugar" e ainda por essa mesma ra-ão" não camar nenum em particular é abrir a porta a todos os !ue !uerem entrar* +ão dar a palavra a ninguém numa assembléia é deixá,la livre a todos" e bem sabemos o !ue disso resulta* 3 apelo direto a determinado esp$rito estabelece um laço entre ele e n2s: o camamos por nossa vontade e assim opomos uma espécie de barreira aos intrusos*
se!Xente" á sempre esp$ritos !ue as fre!Xentam sem !ue precisemos camá,los" pela simples ra-ão de .á estarem prevenidos da regularidade das sess/es* Manifestam,se !uase sempre espontaneamente para tratar de algum assunto" desenvolver um tema ou dar uma orientação* +esses casos é fácil reconec),los" se.a pela linguagem !ue é sempre a mesma" se.a pela escrita ou por certos ábitos peculiares* Cuando se !uer comunicar com um esp$rito deter"inado é absolutamente necessário evocá,lo*
seguros" ede se manterem vigilantes contra as armadilas !ue pessoas malfa-e.as les podem preparar*
'odemos evocar todos os esp$ritos" se.a !ual for o grau da escala a !ue pertençam: os bons e os maus" os !ue deixaram recentemente a vida e os !ue vieram nas épocas mais distantes" os omens ilustres e os mais obscuros" os nossos parentes" os nossos amigos e os !ue nos foram indiferentes* Mas isso não !uer di-er !ue eles sempre !ueiram ou possam atender ao nosso apelo* =ndependente da sua pr2pria vontade ou de não terem a permissão de um poder superior" eles podem estar impedidos por motivos !ue nem sempre podemos conecer* 3 !ue dese.amos di-er é !ue não á nenum impedimento de ordem geral Js comunicaç/es" salvo o de !ue trataremos a seguir* 3s obstáculos J manifestação são !uase sempre de ordem individual e fre!Xentemente decorrem das circunst9ncias* Entre as causas !ue podem opor,se J manifestação de um esp$rito" umas estão nele mesmo e outras le são estranas* 6evemos colocar entre as primeiras as suas ocupaç/es ou as miss/es !ue desempena" das !uais não pode se afastar para atender aos nossos dese.os* +esse caso a sua manifestação fica apenas adiada* Mas á também a sua pr2pria situação* Embora a encarnação não se.a um obstáculo absoluto" pode constituir um impedimento em certas ocasi/es" principalmente !uando se passa em mundos inferiores e !uando o pr2prio esp$rito é pouco desmateriali-ado* +os mundos superiores" na!ueles em !ue os liames !ue prendem o esp$rito J matéria são muito frágeis" a manifestação para o esp$rito"é !uase tão fácil !uanto no estado de erraticidade DQ" e em todos os casos mais fáceis do !ue nos mundos em !ue a matéria corp2rea é mais compacta*
As causas estranas ligam,se principalmente J nature-a do médium" J condição da pessoa !ue evoca ao meio em !ue fa- a evocação e" por fim" ao fim !ue se prop/e* (ertos médiuns recebem mais facilmente as comunicaç/es de seus esp$ritos familiares" !ue podem ser mais ou menos elevados% outros são aptos a servir de intermediários a todos os esp$ritos* =sso depende da simpatia ou da antipatia" da atração ou da repulsão !ue o esp$rito do médium exerce sobre o evocado" !ue pode tomá,lo por intérprete com satisfação ou com aversão* E depende ainda sem levarmos em conta as !ualidades pessoais do médium" do desenvolvimento de sua mediunidade* 3s esp$ritos se apresentam com maior boa vontade e sobre tudo são mais precisos com um médium !ue não les oferece obstáculos materiais* Cuando á igualdade no tocante Js condiç/es morais" !uanto mais apto se.a o médium para escrever ou exprimir,se" mais se ampliam as suas relaç/es com o mundo esp$rita DL* 6evemos ainda considerar a facilidade !ue resulta do ábito de se comunicar com tal ou tal esp$rito* (om o tempo" o esp$rito comunicante se identifica com o do médium e com o do evocador* =ndependente da !uestão de simpatia" estabelece,se entre eles relaç/es flu$dicas !ue tornam mais fáceis as comunicaç/es* H por isso !ue a primeira manifestação nem sempre satisfacomo se dese.ava" e também !ue os pr2prios esp$ritos pedem sempre para serem evocados de novo* 3 esp$rito !ue se manifesta abitualmente sente,se como em casa: familiari-a,se com os ouvintes e os intérpretes" fala e age com mais liberdade* Em resumo" do !ue acabamos de expor resulta: !ue a faculdade de evocar todo e !ual!uer esp$rito não implica para o esp$rito a obrigação de estar Js nossas ordens% !ue ele pode atender,nos numa ocasião e noutra não" com um médium ou com um evocador !ue o agrade e não com outro% di-er o !ue !uiser" sem poder ser constrangido a di-er o !ue não !uer% retirar,se !uando le convém% enfim" !ue em virtude de sua pr2pria vontade ou não" ap2s aver sido ass$duo durante algum tempo" pode subitamente deixar de manifestar,se* 'or todos esses motivos" !uando se !uiser evocar um novo esp$rito é necessário perguntar ao guia protetor dos trabalos se a evocação é poss$vel* +o caso de não o ser" ele geralmente dá as ra-/es do impedimento e então seria in#til insistir* =mportante !uestão se apresenta a!ui" a de saber se é inconveniente ou não evocar esp$ritos maus* =sso depende do fim !ue se prop/e e da independ)ncia !ue se pode ter em relação a eles* +ão á inconveniente !uando se fa- a evocação com um fim sério" instrutivo e tendo em vista melorar,se* 'elo contrário" é muito grande o inconveniente !uando se fa- por mera curiosidade ou diversão" ou se a gente se coloca sob a sua depend)ncia" pedindo,les algum serviço* 3s esp$ritos bons" nesse caso" podem muito bem les dar o poder de fa-er o !ue les foi pedido" com a ressalva de punir severamente mais tarde o temerário !ue ousou invocar o seu aux$lio" considerando,os mais poderosos !ue 6eus*
por menor !ue se.a" representa um verdadeiro pacto firmado com os maus esp$ritos" e estes não largam facilmente a presa* <2 pela superioridade moral se exerce ascend)ncia sobre os esp$ritos inferiores* 3s esp$ritos perversos reconecem a superioridade dos omens de bem* Entretanto alguém !ue les opona a vontade enérgica" espécie de força bruta" reagem e muitas ve-es são os mais fortes* Alguém tentava dominar assim um esp$rito rebelde" aplicando a vontade "e este le respondeu: ?ei)a"e e" pa, co" esses ares de "ata-"ouros# ue não vales "ais do ue eu. ;ue se diria de u" ladrão pregando "oral a outro ladrão Estrana,se !ue o nome de 6eus" invocado contra eles" !uase sempre não produ-a efeito* <ão u$s explicou a ra-ão na resposta seguinte: N3 nome de 6eus s2 tem influ)ncia sobre os esp$ritos imperfeitos na boca de !uem pode usá,lo com a autoridade das suas pr2prias virtudes* +a boca de um omem !ue não tena nenuma superioridade moral sobre o esp$rito é uma palavra como !ual!uer outra* 6á,se o mesmo com os ob.etos sagrados !ue les op/em* A arma terr$vel é inofensiva em mãos inábeis ou incapa-es de usá,laO* 5inuaem a usar com os espíritos
3 grau de superioridade ou de inferioridade dos esp$ritos indica naturalmente o tom em !ue se les deve falar* H evidente !ue !uanto mais elevados" mais merecem o nosso respeito" a nossa consideração e a nossa submissão* +ão devemos tratá,los com menos defer)ncia do !ue o far$amos se estivessem vivos" mas por outros motivos: na vida terrena considerar$amos o seu cargo e a sua posição social% no mundo dos esp$ritos s2 temos de respeitar a sua superioridade moral* Essa pr2pria elevação os coloca acima das puerilidades das nossas formas ba.ulat2rias* +ão é com palavras !ue podemos con!uistar, les a benevol)ncia" mas pela sinceridade dos sentimentos*
Entre os esp$ritos inferiores á os !ue são infeli-es*
As comunicaç/es dos esp$ritos superiores ou dos !ue animaram grandes personagens da Antiguidade são valiosas por seus elevados ensinamentos* Esses esp$ritos atingiram um grau de perfeição !ue les permite abranger mais amplo c$rculo de idéias" desvendar mistérios !ue ultrapassam as possibilidades umanas e iniciar,nos assim" melor do !ue outros" em certas !uest/es* Mas isso não !uer di-er !ue as comunicaç/es dos esp$ritos de ordem menos elevada se.am in#teis" pois o observador pode instruir,se com elas* 'ara conecer os costumes de um povo é necessário estudá,lo em todas as suas camadas* Cuem apenas o observar num dos seus aspectos o conece mal* A ist2ria de um povo não é a dos seus reis ou dos seus expoentes sociais* 'ara .ulgá,lo é necessário pes!uisar a sua vida $ntima" os seus ábitos particulares* 3ra" os esp$ritos superiores são os expoentes do mundo esp$rita" sua pr2pria elevação coloca,os de tal maneira acima de n2s !ue nos assombramos com a dist9ncia !ue os separam de n2s* 3s esp$ritos mais burgueses D!ue nos revelem esta expressão nos tornam mais palpáveis as condiç/es de sua nova exist)ncia* A ligação entre a vida corp2rea e a vida esp$rita é neles mais estreita e podemos compreend),la melor" por!ue nos toca mais de perto* Aprendendo por eles mesmos o processo de sua transformação" como pensam e o !ue experimentam os
omens de todas as condiç/es e de todos os caracteres" os omens de bem e os viciosos" os grandes e os pe!uenos" os feli-es e os infeli-es do nosso pr2prio século" numa palavra: os !ue viveram entre n2s" !ue vimos e conecemos" cu.a vida real pudemos conecer com suas virtudes e seus erros" compreendemos melor suas alegrias e seus sofrimentos" partilamos de umas e de outros e tiramos de ambos o ensino moral* Este ensino é tanto mais proveitoso !uanto mais $ntimas forem as ligaç/es entre eles e n2s* H mais fácil nos colocarmos no lugar da!uele !ue foi nosso igual do !ue de outro !ue apenas vemos através da miragem de uma gl2ria celestial* 3s esp$ritos vulgares nos mostram o resultado prático das grandes e sublimes verdades de !ue os esp$ritos superiores nos dão a teoria* Aliás" no estudo de uma ci)ncia nada é in#til* +eWton descobriu a lei das forças universais no mais simples fen>meno* A evocação dos esp$ritos vulgares tem ainda a vantagem de nos p>r em relação com os esp$ritos sofredores" aos !uais podemos aliviar e cu.o adiantamento podemos facilitar com bons conselos* Assim" podemos ser #teis ao mesmo tempo em !ue nos instru$mos* Yá ego$smo em s2 procurar a pr2pria satisfação nas relaç/es com os esp$ritos* A!uele !ue deixa de estender a mão aos desgraçados dá prova de orgulo* 6e !ue le serve obter belas comunicaç/es de esp$ritos elevados" se isso não o torna melor" mais caridoso e mais benevolente para os seus irmãos deste e do outro mundo Cue seria dos pobres doentes se os médicos se recusassem a les tocar as cagas 1 Extra$do de: 3 ivro dos Médiuns" (a$tulo &L" 6as Evocaç/es" $tens &RZ,&K1* +a Mesa Branca" especialmente nas linas cristãs evangélicas e espiritualistas cristãs" as evocaç/es são feitas literalmente Nem nome de esusO* Esta doutrina parte do princ$pio de !ue 6eus deu total autoridade ao seu ;ilo para exercer dom$nio sobre o nosso planeta e por isso mesmo todas as coisas le estão su.eitas" por esta ra-ão !ue ele disse: FÉ-"e dado todo o poder no céu e na terraG D<*Mateus &K:1K% F9e" "i" nada podeis !a,erG D<* oão 1L:L* 6esde os primeiros cultos cristãos até o.e" evocar o Nnome de esusO" especialmente para receber ou dar instruç/es" tem sido uma prática constante D(olossenses G:1* 2)
Médiuns Hle)veis: a!ueles cu.as faculdades se prestam mais facilmente aos diversos g)neros de comunicaç/es" e pela !ual todos os Esp$ritos" ou !uase todos" podem se manifestar" espontaneamente ou por evocação% esta variedade de médiuns se aproxima muito da dos médiuns sensitivos* Médiuns Positivos: suas comunicaç/es t)m" em geral" um caráter de clare-a e de precisão !ue se presta voluntariamente aos detales circunstanciais" Js not$cias exatas* Bastante raros* 3)
Erraticidade: estado dos esp$ritos não encarnados durante os intervalos de suas exist)ncias corporais* 4)
0ardec usava a expressão Nmundo esp$ritaO para designar o mundo dos esp$ritos* 5)
Capítulo VI !on"ecendo as #aculdades Medi$nicas
á foi dito !ue a mediunidade é algo inerente ao omem e !ue por isso mesmo não constitui privilégio de ninguém" entretanto" existem a!ueles !ue possuem uma faculdade medi#nica bem caracteri-ada" !ue se tradu- por efeitos patentes de certa intensidade* 3 prop2sito deste cap$tulo é" pois" a.udar aos leitores a descobrirem por si mesmos !uais as faculdades !ue possuem ou como os esp$ritos podem atuar segundo a mediunidade de cada um* #aculdade de E*eitos #ísicos
Cuem possui esta faculdade medi#nica é particularmente capa- de produ-ir fen>menos materiais como os movimentos dos corpos inertes" os ru$dos tipos pancadas" estalos" etc* 3s médiuns !ue assim foram dotados" comumente são divididos em duas categorias: os !acultativos e os involunt'rios 2ou naturais3* +a mediunidade de efeitos f$sicos na forma facultativa" o médium t)m consci)ncia do seu poder e produ- fen>menos dessa nature-a pela pr2pria vontade* Essa faculdade embora inerente J espécie umana" como dissemos" não se manifesta em todos no mesmo grau* Mas se são poucas as pessoas !ue não a possuem" ainda mais raras são as !ue produ-em grandes efeitos como a suspensão de corpos pesados no espaço" o transporte através do ar e sobretudo as apariç/es* 3s efeitos mais simples são o da rotação de um ob.eto" de pancada por meio de movimentos desse ob.eto ou dadas interiormente na sua pr2pria subst9ncia* menos" acamos !ue não devem ser menospre-ados* 'odem proporcionar interessantes observaç/es e contribuir para firmar a convicção* Mas convém notar !ue a faculdade de produ-ir efeitos materiais raramente se manifesta entre os !ue disp/em de meios mais perfeitos de comunicação" como a escrita e a palavra* 8eralmente a faculdade diminui num sentido J medida !ue se desenvolve em outro* Esta faculdade na forma involunt'ria fa- com !ue os médiuns exerçam a sua influ)ncia sem !uerer ou de forma inconsciente" ou se.a" ele não t)m nenuma consci)ncia do seu poder e por incr$vel !ue pareça" !uase sempre o !ue acontece de anormal ao seu redor não le parece estrano* Essas coisas fa-em parte da sua pr2pria maneira de ser" precisamente com as pessoas dotadas de segunda vista Dfaculdade de ver os esp$ritos e !ue nem o suspeitam* Essas pessoas são dignas de observação e não devemos descuidar de anotar e estudar os fatos dessa espécie !ue possam cegar ao
nosso conecimento* Esta faculdade surge em todas as idades e fre!Xentemente entre crianças ainda pe!uenas* Esse tipo de mediunidade não é" por si mesma" ind$cio de estado patol2gico" pois não é incompat$vel com a sa#de perfeita* menos sabem" aliás" !ue eles pertencem mais J ordem moral do !ue J ordem f$sica" e !ue em vão se buscará a sua solução nas nossas (i)ncias exatas* 'elo fato mesmo de pertencerem esses fen>menos J ordem moral deve,se evitar" com um cuidado não menos rigoroso" todos os motivos de super excitação da imaginação* nios* ;oi essa crença funesta !ue produ-iu tantos atos de atrocidade nos tempos de ignor9ncia* Bastaria" entretanto" um pouco de discernimento para compreenderem !ue" ao !ueimar os corpos considerados como possessos do diabo" não !ueimavam o diabo* 6esde !ue dese.avam livrar,se do diabo" era a este !ue deviam matar* A 6outrina Esp$rita" esclarecendo,nos sobre a verdadeira causa de todos esses fen>menos" dá nessa crença o golpe de miseric2rdia* Longe# pois# de sugerir essa idéia# deve-se# e é esse u" dever de "oralidade e hu"anidade# co"$at5-la onde uer ue apare&a. 3 !ue se deve fa-er" !uando uma faculdade dessa espécie se desenvolve espontaneamente numa pessoa" é deixar !ue os fen>menos sigam o seu curso natural: a +ature-a é mais sábia !ue os omens* A 'rovid)ncia" aliás" tem os seus planos e a mais umilde criatura pode servir de instrumento aos seus mais amplos des$gnios* Mas devemos convir !ue os fen>menos" assumem" Js ve-es" proporç/es fatigantes e importunas para todos*
Em todos esses casos convém fa-er o !ue passamos a explicar* +o ivro dos Médiuns" cap$tulo ?" é tratado sobre as Manifestaç/es ;$sicas Espont9neas" ali é dado alguns conselos a respeito" di-endo !ue é necessário estabelecer relaç/es com o esp$rito para saber o !ue ele dese.a* 3 meio seguinte é igualmente baseado na observação* 3s seres invis$veis !ue revelam sua presença por efeitos sens$veis são" em geral" esp$ritos de uma ordem inferior" !ue podemos dominar pela ascend)ncia moral* H essa condição de superioridade !ue devemos procurar ad!uirir* 'ara obter essa condição é necessário fa-er a pessoa passar do estado de "édiu" involunt'rio para de "édiu" !acultativo* 'rodu-,se então um efeito semelante ao !ue se verifica no sonambulismo* neo" entretanto" considerá,las como médiuns" por!ue a verdadeira mediunidade sup/e a intervenção direta de um esp$rito* 3ra" as experi)ncias provaram" de maneiras conclusivas" !ue nesse caso a eletricidade é o #nico agente dos fen>menos* Essa estrana faculdade" !ue !uase se poderia camar de doença" pode Js ve-es ligar,se J mediunidade" como se v) no caso do esprito $atedor de 6erg,a$ern" mas na maioria das ve-es é completamente independente*
#aculdade Sensitiva ou Impressionável
H assim designada a mediunidade !ue fa- Js pessoas capa-es de sentir a presença dos esp$ritos por uma vaga impressão" uma espécie de arrepio geral !ue elas mesma não sabem o !ue se.a* Esta variedade não apresenta caráter bem definido* @odos os médiuns são necessariamente impressionáveis" de maneira !ue a impressionabilidade é antes uma !ualidade geral do !ue especial: é a faculdade rudimentar indispensável ao desenvolvimento de todas as outras* 6ifere da impressionabilidade puramente f$sica e nervosa" com a !ual não se deve confundi,la" pois á pessoas !ue não t)m nervos delicados e sentem mais ou menos a presença dos esp$ritos" ao passo !ue outras muito suscet$veis absolutamente não os percebem* Essa faculdade se desenvolve com o ábito e pode atingir uma tal sutile-a !ue a pessoa dotada reconece" pela sensação recebida" não s2 a nature-a boa ou má do esp$rito !ue se aproximou" mas também a sua individualidade como o cego reconece" por um certo não sei o !ue" aproximação desta ou da!uela pessoa* Ela se torna" em relação aos esp$ritos" um verdadeiro sensitivo* Fm bom esp$rito produ- sempre uma impressão suave e agradável% a de um mau esp$rito" pelo contrário é penosa" angustiosa e desagradável% tem como !ue um ceiro de impure-a* #aculdade Auditiva
Cuem tem esta mediunidade ouve a vo- dos esp$ritos* H algumas ve-es uma vo- interna !ue se fa- ouvir no foro $ntimo* 6e outras ve-es é uma vo- externa" clara e distinta como a de uma pessoa viva* 3s médiuns audientes podem assim conversar com os esp$ritos* Cuando ad!uirem o ábito de comunicar,se com certos esp$ritos" os reconecem imediatamente pelo timbre da vo-* Cuando não se possui essa mediunidade" pode,se também comunicar com um esp$rito através do médium !ue tem esta faculdade" !ue exerce o papel de intérprete* Esta faculdade é muito agradável" !uando o médium s2 ouve esp$ritos bons ou somente a!ueles !ue ele cama* Mas não se dá o mesmo !uando um esp$rito mau se apega a ele" fa-endo,le ouvir a cada minuto as coisas mais desagradáveis e algumas ve-es mais inconvenientes* H necessário então tratar de desembaraçar,se" pelos meios !ue indicaremos mais adiante no cap$tulo sobre +$sessão* #aculdade Psico*6nica ou dos Médiuns #alantes
Mediunidade pela !ual o esp$rito fala através do médium* 3s esp$ritos agem sobre os 2rgãos vocais" como agem sobre as mãos nos médiuns escreventes* 3 esp$rito se serve para a comunicação dos 2rgãos mais flex$veis !ue encontra no médium* 6e um empresta as mãos" de outro as cordas vocais e de um terceiro os ouvidos* 3 médium falante em geral se exprime sem ter consci)ncia do !ue di-" e !uase sempre tratando de assuntos estranos Js suas preocupaç/es abituais" fora de seus conecimentos e mesmo do alcance de sua intelig)ncia* Embora este.a perfeitamente desperto e em condiç/es normais raramente se lembra do !ue disse* +uma palavra" a vo- do médium é apenas um instrumento !ue o esp$rito se serve e com a !ual outra pessoa pode conversar com este" como o fa- no caso de médium audiente* Mas nem
sempre a passividade do médium falante é assim completa* Yá os !ue t)m intuição do !ue estão di-endo" no momento em !ue pronunciam as palavras* #aculdade de Incorporaç%o
Cuando o esp$rito assume total controle do corpo do médium expressando,se através dele* +esse tipo de mediunidade e na maioria das ve-es" o médium não se lembra de nada do !ue o esp$rito fe- ou disse através dele*
H a mediunidade capa- de dar ao médium a força" a sabedoria e a autoridade necessária para conversar e tratar dos maus esp$ritos com vistas a doutrinar e convenc),los a deixar de praticar o mal contra sua v$tima* #aculdade da Vid7ncia ou dos Médiuns Videntes
+este tipo de mediunidade os médiuns são dotados da faculdade de ver os esp$ritos* Yá os !ue go-am dessa faculdade em estado normal" perfeitamente acordados" guardando lembrança precisa do !ue viram* 3utros s2 a possuem em estado sonamb#lico ou aproximado do sonambulismo* H raro !ue esta faculdade se.a permanente " sendo !uase sempre o resultado de uma crise s#bita e passageira* 'odemos incluir na categoria de médiuns videntes todas as pessoas dotadas de segunda,vista* A possibilidade de ver os esp$ritos em sono é também uma espécie de mediunidade" mas não constitui propriamente a mediunidade de vid)ncia* 3 médium vidente acredita ver pelos olos" como os !ue tem a dupla,vista" mas na realidade é a alma !ue v)" e por essa ra-ão eles tanto v)em com os olos abertos ou fecados* 6essa maneira" um cego pode ver os esp$ritos como os !ue t)m visão normal* de fa-er em vida ou o socorro das preces*
Essas apariç/es constituem fatos isolados" tendo um caráter individual e pessoal* +ão constituem" pois" uma faculdade propriamente dita* A faculdade consiste na possibilidade" senão permanente" pelo menos fre!Xente" de ver os esp$ritos !ue se aproximam" mesmo !ue estranos* H essa faculdade !ue define o médium vidente* Entre os médiuns videntes á os !ue v)em somente os esp$ritos evocados" podendo descrev),los nos menores detales dos seus gestos" da expressão fision>mica" os traços caracter$sticos do rosto" as roupas e até mesmo os sentimentos !ue revelam* Yá outros !ue possuem a faculdade em sentido mais geral" vendo toda a população esp$rita do ambiente ir e vir e" poder$amos di-er" entregue a seus afa-eres* A faculdade de ver os esp$ritos pode sem d#vida se desenvolver" mas é uma dessas faculdades cu.o desenvolvimento deve processar,se naturalmente" sem !ue o provo!ue" se não se !uiser expor,se Js ilus/es da imaginação* Cuando temos o germe de uma faculdade" ela se manifesta por si mesma* 6evemos" por princ$pio" contentar,nos com a!uelas !ue 6eus nos concedeu" sem procurar o imposs$vel* 'or!ue então" !uerendo ter demais" arrisca,se a perder o !ue se tem* #aculdade da !ura
Esta mediunidade consiste principalmente no dom de curar por simples to!ues" pelo olar ou mesmo por um gesto" sem nenuma medicação* (ertamente dirão !ue se trata simplesmente de magnetismo* H evidente !ue o fluido magnético exerce um grande papel no caso* Mas" !uando se examina o fen>meno com devido cuidado" facilmente se reconece J presença de mais alguma coisa* A magneti-ação comum é uma verdadeira forma de tratamento" com a devida se!X)ncia" regular e met2dica* +o caso referido as coisas se passam de maneira inteiramente diversa* @odos os magneti-adores são mais ou menos aptos a curar" se souberem cuidar do assunto convenientemente* Mas entre os médiuns curadores a faculdade é espont9nea" e Js ve-es a possuem sem .amais terem ouvido falar de magnetismo* A intervenção de uma pot)ncia oculta" !ue caracteri-a a mediunidade" torna,se evidente em certas circunst9ncias* E o é" sobretudo" !uando consideramos !ue a maioria das pessoas !ualificáveis como médiuns curadores recorrem J prece" !ue é uma verdadeira evocação* #aculdade Pneumatorá*ica
Essa designação corresponde aos médiuns !ue tem aptidão para obter a escrita direta ou a pneu"atogra!ia" !ue é a escrita produ-ida pelos esp$ritos sem o concurso da mão o médium ou de uma caneta* Essa faculdade é por en!uanto muito rara* 'rovavelmente se desenvolve por exerc$cio* Mas sua utilidade prática se limita J comprovação evidente da intervenção de uma pot)ncia oculta nas manifestaç/es* <2 a experi)ncia pode revelar se a gente a possui* 'ode,se" pois" experimentar" como se pode interrogar um esp$rito protetor através de outras formas de comunicação*
#aculdade Psicorá*ica
Mediunidade !ue produ- a escrita de um esp$rito através da mão do médium* 6ivide,se em !uatro tipos diferentes: a mec9nica" intuitiva" semi,mec9nica e a inspirada* 'sicografia mec9nica: Cuando o esp$rito age diretamente sobre a mão do médium" dando,le uma impulsão completamente independente da vontade* Ela avança sem interrupção e contra a vontade do médium" en!uanto o esp$rito tiver alguma coisa a di-er" e pára !uando ele o disser* +esse tipo de psicografia o médium não tem a menor consci)ncia do !ue escreve* 'sicografia intuitiva: +esse tipo" o esp$rito não atua diretamente sobre a mão mas age sobre a alma do médium" com a !ual se identifica* 3 médium" sob um impulso intuitivo dirige a mão e a mão o lápis ou a caneta* +esta situação" portanto" o médium tem consci)ncia e controle do !ue escreve" embora não se.a seu pr2prio pensamento* 'sicografia semi,mec9nica: +este caso o médium participa dos dois tipos acima descrito% sente uma impulsão dada J sua mão independente de sua vontade e" ao mesmo tempo" tem consci)ncia do !ue escreve" J medida !ue as palavras se formam* 'sicografia inspirada: H !uando o esp$rito transmite uma inspiração ao médium" !ue recebe pelo pensamento" no estado normal ou em )xtase* 3 médium recebe uma inspiração para escrever algo ou tratar de um assunto !ual!uer* As idéias e as mensagens são sempre estranas Js idéias preconcebidas do médium* #aculdade de ransmiss%o #luídica ou dos Médiuns Passistas
Cuando o esp$rito usa as mãos do médium como canal de transmissão dos fluidos" comumente conecida por Npasses magnéticosO* 3 médium é usado para uma transfusão de energias psicof$sicas com o intuito de alterar o corpo
celular de uma pessoa* 6ependendo da categoria do esp$rito e dos ob.etivos dos passes" são normalmente usados para a cura e restauração de energias*
Capítulo VII Sess%o de Estudos & Parte I
Este cap$tulo apresenta várias !uest/es importantes !ue tratamos durante as sess/es particulares de estudos e .ulgamos por bem adicionar a esta obra devido as instruç/es relevantes !ue as mesmas apresentam* !omo arantir a verdade nos ensinamentos dos espíritos8
3 primeiro controle é" sem contradita" o da ra-ão" ao !ual é preciso submeter" sem exceção" tudo o !ue vem dos esp$ritos% toda teoria em contradição manifesta com o bom senso" com uma l2gica rigorosa e com os dados positivos !ue se possui" com !ual!uer nome respeitável !ue este.a assinada" deve ser re.eitada* Mas esse controle é incompleto em muitos casos" em conse!X)ncia da insufici)ncia de lu-es de certas pessoas" e da tend)ncia de muitos em tomar seu pr2prio .ulgamento por #nico árbitro da verdade* Em semelante caso" !ue fa-em os omens !ue não t)m em si mesmos uma confiança absoluta Eles tomam o conselo de maior n#mero" e a opinião da maioria é seu guia* Assim deve ser com respeito ao ensinamento dados pelos esp$ritos" !ue nos fornecem" eles mesmos" os meios de controle D3 Evangelo
0ardec" ao analisar esta !uestão" disse: NA estada de esus na @erra apresenta dois per$odos: o !ue precedeu e o !ue se seguiu J sua morte* +o primeiro" desde a sua concepção até o nascimento" tudo se passa" pelo !ue respeita J sua mãe" como nas condiç/es ordinárias da vida* 6esde o seu nascimento até a sua morte" tudo" em seus atos" na sua linguagem e nas diversas circunst9ncias de sua vida" revela caracteres ine!u$vocos de corporeidade* D*** também forçoso é se conclua !ue" se esus sofreu materialmente" do !ue não se pode duvidar" é !ue ele tina um corpo material de nature-a semelante ao de toda gente* Aos fatos materiais .untam,se fort$ssimas consideraç/es morais* menos materiais e pelos fen>menos ps$!uicos !ue le assinalaram a exist)ncia*O DA 8)nese segundo o Espiritismo" cap* V?" itens RL e RR O Espírito !onsolador prometido por 9esus é uma entidade espiritual ou uma doutrina8
Existe muita confusão sobre esta !uestão" principalmente no meio esp$rita e isso vem da interpretação obtida na leitura de 3 Evangelo
3 !ue se percebe a!ui é !ue" !uando esus fala sobre o (onsolador" ele está se referindo não a uma doutrina mas a um ser espiritual e individual" !ue denomina de
6i-,se !ue a forma do corpo é sempre" como por toda a parte" a forma umana* (omo seriam esses corpos" sobre tudo em mundos distantes do
@odos os esp$ritos !ue vivem na @erra são esp$ritos de omens ou também existem entre n2s esp$ritos alien$genas Muitos esp$ritos tem se encarnado a!ui na @erra vindos de mundos distantes para nos a.udar na evolução" outros" foram confinados a!ui para expiar suas faltas passadas e terem mais uma oportunidade na escala evolutiva da Yumanidade universal* (onvivemos também com esp$ritos de extraterrestres
!ue não abitam em corpos f$sicos como os nossos Dpoderia se di-er" em particular" !ue estariam desencarnados" mas este não seria o termo correto uma ve- !ue em suas exist)ncias anteriores" animavam corpos muito diferentes dos nossos* O 'ue é reencarnaç%o8
H uma doutrina baseada na pluralidade das exist)ncias !ue ensina sobre o retorno do esp$rito a vida corp2rea a!ui na @erra ou em mundos semelantes" ou se.a" onde a alma nasce novamente em um corpo carnal ou de carne" da$ o termo reencarnação* Em mundos distantes do nosso onde os seres assumem um outro tipo de corpo ou matéria" esse termo não seria correto pois o esp$rito não estaria ali se reencarnando" isto é" assumindo um corpo de matéria org9nica* Através da reencarnação o esp$rito retorna J vida corporal" mas em um outro corpo novamente formado para ele" e !ue nada tem de comum com o antigo* Por 'ue cat
+ão cr)em por!ue pensam !ue a B$blia nada fala sobre isso Dum erro e por!ue acam !ue essa doutrina anula o sacrif$cio salv$tico do (risto Doutro grande erro* Fma das miss/es de esus foi morrer pelos pecados da Yumanidade terrestre sim" pois somente com o seu ato sacrificial é !ue os omens puderam ter acesso a lu- do conecimento e uma esperança para o novo mundo !ue está para vir" mundo de regeneração" onde os esp$ritos !ue não !uiserem aceitar e praticar o evangelo não poderão ir* esus como governador desse planeta pagou esse preço para nos dar a esperança e a certe-a de uma vida melor" como disse: vida com abund9ncia" basta segui, lo (at2licos e protestantes e não cr)em por!ue ainda não atingiram o grau de adiantamento necessário para compreender esse processo* 3 meu pai por exemplo" era um crente fanático da igre.a evangélica" tipo da!uele !ue não podia nem ter televisão em casa por!ue era pecado" até !ue descobriu mais tarde !ue o seu pastor presidente tina uma em casa" da$ ele começou a acordar para a realidade e começar a ver a coisas erradas !ue não fa-iam sentido" !ue não era racional" começou a ter uma nova visão das coisas" mais tarde" ouvindo as pregaç/es do saudoso Au-iro _arur" sua mente despertou para a crença da doutrina na reencarnação e por fim" dado as diversas experi)ncias medi#nicas !ue teve em sua vida se tornou um espiritualista* Em mina concepção" !uando uma pessoa cega ao entendimento das coisas reveladas pelo Espiritismo com certe-a .á con!uistaram um grau de adiantamento capa- de se livrar das NamarrasO de certas religi/es !ue cultivam mais as práticas exteriores do !ue a reforma $ntima* Esp$ritas e espiritualistas acreditam na reencarnação" pois além de .á estarem adiantados espiritualmente neste aspecto" sabem na verdade !ue somente ela é !ue pode explicar e .ustificar todas as anomalias e aparentes in.ustiças !ue a vida corp2rea*
O 'ue os evanel"os di,em so-re a reencarnaç%o8
Abaixo apresentamos um estudo desta doutrina com base nos evangelos* @extos base: <ão Mateus 1R:1G a 1% <ão Marcos K:& a G5%<ão Marcos R:1Q e 1L% <ão ucas Z:" K e Z%<ão Mateus 1:15 a 1G% <ão Marcos Z:11" 1&" e 1G%<ão oão G:1 a 1&* 3s evangelos mostram claramente o processo da reencarnação na vida do profeta oão Batista !ue anteriormente" vivia como profeta Elias* 3 pensamento de !ue oão Batista era Elias e !ue os profetas poderiam reviver sobre a @erra" se encontra em muitas passagens dos Evangelos" notadamente nas relatadas acima*
consagração do princ$pio da preexist)ncia da alma e" por conseguinte" da pluralidade das exist)ncias* 3 Evangelo di-: (+ra# desde o te"po de 8oão 6atista# até o presente# o reino dos Céus é to"ado pela viol5ncia# e são os violentos ue o o$t5"A porue# até 8oão# todos os Pro!etas assi" ta"$é" co"o a lei# pro!eti,ara"A e se uereis co"preender o ue vos disse# é ele "es"o o Elias ue deve vir.+u&a auele ue te" ouvidos para ouvir.( D<ão Mateus 11:1& a 1L*
+o ivro de =sa$as: (ueles do vosso povo ue se tenha" !eito "orrer# viverão de novoA aueles ue estava" "ortos ao redor de "i"# ressuscitarão. ?espertai do vosso sono e cantai os louvores de ?eus# v/s ue ha$itais na poeiraA porue o orvalho ue cai so$re v/s é u" orvalho de lu,# e porue arruinareis a terra e o reino dos gigantes.( D=sa$as &R:1Z* Esta passagem de =sa$as também é bem expl$cita: (ueles do vosso povo ue se tenha" !eito "orrer viverão de novo( *
ter"inando os dias de "inha e)ist5ncia terrestre# esperarei# porue a ela voltarei de novo.(2 =dem* ?ersão da =gre.a grega* 3 princ$pio da pluralidade das exist)ncias está claramente expresso nessas tr)s vers/es* +ão se pode supor !ue 2 tena !uerido falar da regeneração pela água do batismo !ue" certamente" ele não conecia* (+ ho"e" estando "orto u"a ve, poderia reviver de novo( A idéia de morrer uma ve- e reviver" implica na de morrer e de reviver várias ve-es* A versão da =gre.a grega é ainda mais expl$cita" se isso é poss$vel* (
Antio conceito de reencarnaç%o
+ão é" pois" duvidoso !ue" sob o nome de ressurreição" o princ$pio da reencarnação era uma das crenças fundamentais dos udeus% !ue ele foi confirmado por esus e pelos profetas de maneira formal% de onde se segue !ue negar a reencarnação" é negar as palavras do (risto* Essas palavras constituirão" um dia" autoridade sobre esse ponto" como sobre muitos outros" !uando forem meditadas sem preconceitos* Mas a essa autoridade" do ponto de vista religioso" vem se acrescentar" do ponto de vista filos2fico" a das provas !ue resultam da observação dos fatos% !uando se !uer remontar dos efeitos J causa" a reencarnação aparece como uma necessidade absoluta" como uma condição inerente J Yumanidade" numa palavra" como uma lei natural% ela se revela por seus resultados" de um modo" pode,se di-er" material" como o motor escondido se revela pelo movimento% s2 ela pode di-er ao omem de onde ele vem" para onde vai" por!ue está sobre a @erra" e .ustificar todas as anomalias e todas as in.ustiças aparentes !ue a vida apresenta*
Extra$do de: 3 Evangelo
2)
Extra$do de: 3 Evangelo
3)
Extra$do de: 3 Evangelo
Capítulo VIII Sess%o de Estudos & Parte II
+este cap$tulo apresentamos os estudos reali-ados em sessão medi#nica reali-ada no (entro Espiritual (amino de u- (E(* As respostas foram dadas por uma entidade denominada de An.o Anrafel* A Oriem do Mal
1 Algumas religi/es concebem !ue o mal é um atributo da divindade suprema" por isso gostar$amos de saber sua opinião sobre isso: o mal tem sua origem em 6eus R. Não. 9endo ?eus o princpio de todas as coisas# e sendo este princpio todo sa$edoria# todo $ondade# todo %usti&a# tudo o ue dele procede deve participar de seus atri$utos# porue é in!inita"ente s'$io# %usto e $o"# nada pode produ,ir de insensato# de "au e de in%usto. & Cual a causa dos males de todas as espécies !ue presenciamos em nosso mundo se.am eles f$sicos ou morais podem então ser atribu$dos a um outro ser R. +s "ales do vosso "undo se distingue" e duas categorias: os !lagelos naturais e os "ales ue podeis evitar# este 7lti"o podeis di,er ue é u" atri$uto do esprito do "al. G Cue esp$rito é este e por !ue fa- isso R. + ser ue conheceis por no"e de rina"e# 9atan's ou ?ia$o# co"o uiser. Era u" de n/s até ue se revoltou contra a cria&ão de ?eus: a ra&a hu"ana# e desde então tenta destru-la co"pleta"ente. Q Em algumas seitas esse ser é adorado como um deus e o colocam como sendo igual a 6ivindade" o !ue pensa sobre isso
R. 9e assi" !osse seria ta"$é" tão poderoso uanto ?eus# e de toda a eternidade igual a Ele. ?essa !or"a haveria duas pot5ncias rivais# lutando se" cessar# cada u"a procurando des!a,er o ue a outra !a,# e se opondo "utua"ente. É evidente ue esta hip/tese é inconcili'vel co" a unidade de vistas ue se revela na disposi&ão do 1niverso. L Então esse ser é inferior a 6eus R. 9i"# %' vos disse: era u" de n/s e não so"os deuses. R
R. Encarnado não é a palavra correta# pois no "undo e" ue vivia os seres não são constitudos da vossa "atéria a ual cha"ais de orgBnica. 1L Bem" levar a Yumanidade ao progresso não foi isso !ue realmente ele fe-" uma ve- !ue é uma das causas do caos em !ue vivemos* 3 !ue o fe- mudar de idéia R. Ceder as suas pai)4es# dese%ando o ue não lhe pertencia. ?evido ao seu grau de adianta"ento# uer di,er# e" ci5ncia# viu ue possua certos poderes e" rela&ão aos ho"ens e aca$ou se corro"pendo ao aceitar deles a adora&ão ue so"ente a ?eus se deve dar. 1R E como conseguiu" de fato" condu-ir as civili-aç/es para a adoração da criatura ao invés do (riador R. través da "entira# é /$vio. Porventura não tendes lido auilo ue o Cristo disse: ue satan's é o pai da "entira D&* 1 3 !ue aconteceu depois !ue
&Q Então existem J!ueles !ue não contra$ram essa falta R. lguns contrara" essa !alta no passado# outros estão aduirindo na encarna&ão presente. &L Então existem pessoas o.e !ue ainda adoram esse Esp$rito* (omo pode ocorrer isso R. través do engano das "uitas religi4es ue se te" propagado e" vosso "undo. &R E por !ue 6eus não impede a disseminação das crenças enganosas R.
1 3 !ue são os dem>nios descritos nos evangelos R. 9ão espritos de an%os ue vive" nas trevas e ue cha"ais de entidades "al!a,e%as ou "aus espritos. & A palavra dai"on" !ue deu origem a de"0nio" não era tomada no mau sentido na antiguidade como agora entre os tempos modernos* 'or !ue este conceito mudou R. Era assi"# de !ato# "as co" o advento do Cristo o ue estava e" oculto se revelou e desde então sa$eis ue an%os são espritos de lu, e de"0nios an%os das trevas. G 3s an.os das trevas eram seres perfeitos R. nios fa-em o mal
R. Por pra,er e principal"ente pelo /dio ue possue" da vossa ra&a. L 'or !ue possuem esse 2dio por n2s R. 9ois u"a cria&ão "aravilhosa de ?eus e isso lhes causa inve%a e despeito. R Assim como nios também são criaturas avançadas em ci)ncia Dve.a: A 3rigem do Mal" pergunta nº K* R. 9i". Cual a relação deles com
R. 8' vos respondi a isso Dver A origem do mal" n &1* 1R (omo foi impedida a grande rebelião R. Legi4es de an%os ue cha"ais de espritos de lu, !ora" enviados para co"$ater os re$elados e ta"$é" para aprision'-los e" vosso siste"a. 1 Existe alguma refer)ncia desse epis2dio nos livros sagrados R. 9i"# vede o pocalipse DL. 1K 'or causa de sua condição os dem>nios são obrigados a servir
&Q Então com a soltura de
A !uestão da doutrina da ressurreição tem sido debatida desde os primeiros séculos do (ristianismo" e como em outros pontos doutrinários" pode,se di-er !ue ainda não está plenamente compreendida* Em nossa opinião" essa !uestão deve ser encarada com mais seriedade pois é um dos pontos fundamentais do ensino do Mestre e também de seus primeiros disc$pulos* 6e fato" em todos os evangelos e na maioria das ep$stolas apost2licas dá, se )nfase no ensino cristão sobre a N7essurreiçãoO* 3s primeiros disc$pulos relatam !ue esus falou e ensinou in#meras ve-es sobre essa doutrina* 'aulo" o Ap2stolo" fe- dela uma parte essencial de seu evangelo* Mas o !ue é" de fato" a NressurreiçãoO 3 !ue os livros sagrados falam e ensinam sobre essa !uestão 3 !ue os guias espirituais tem ensinado sobre isso
R. Mostrar a idéia de ue os "ortos passa" por u"a ressurrei&ão ou se uiser# retorna" a vida. + Cristo disse: (o Pai levanta os "ortos(# isto é# o Pai !a, os desencarnados vivere" nova"ente na !or"a corporal(. &º 7ealmente a idéia do retorno a vida está presente neste vers$culo e não á o !ue discordar disso" a menos !ue se traga outro ponto de vista da !uestão* Mas se é o 'ai o responsável por levantar os mortos" por !ue o Mestre di-: o ;ilo dá vida a !uem ele !uer R. Porue 8esus ta"$é" te" essa autoridade ou este poder se"elhante ao de ?eus# o ue o !a, ter o do"nio so$re este processo cha"ado de (ressurrei&ão(.
Gº Então esus age independente do poder de 6eus R. E"$ora tenha u" poder se"elhante ao de ?eus nesse aspecto# ele 2o Cristo3 precisa da per"issão do Pai para !a,er o ue dese%a e isso se pode o$servar pelas suas pr/prias palavras# uando di,: (Na verdade# na verdade vos digo ue o Hilho por si "es"o não pode !a,er coisa algu"a# se o não vir !a,er o PaiA porue tudo uanto ele !a,# o Hilho o !a, igual"ente( D11* Qº (omo esus conseguiu essa autoridade ou esse poder para ressuscitar os mortos R. Esse poder é o resultado do 5)ito de sua "issão e" vosso "undo onde p0de se elevar "uito na escala evolutiva universal# evolu&ão tal ue !oi-lhe concedido o do"nio do vosso planeta e ho%e é u"a espécie de governador planet'rio. Hoi isso ue o levou a di,er: (É-"e dado todo o poder no céu e na terra( D1&* Lº Cueremos apresentar a!ui a seguinte citação do evangelo: (Pois# assi" co"o o Pai levanta os "ortos e lhes d' vida# assi" ta"$é" o Hilho d' vida a ue" ele uer( DE
R. 9i"# essa idéia se re!ere a u" dos aspectos da ressurrei&ão e ue cha"ais de reencarna&ão. Kº =gualmente" é correta a idéia de !ue o esp$rito do omem poderia retornar J vida corporal no mesmo corpo em !ue viveu R. 9i"# esse ta"$é" é u" dos aspectos da ressurrei&ão a ual a gre%a deno"ina de ressurrei&ão da carne. Zº Mas Allan 0ardec ensinou !ue: a (i)ncia demonstra ser materialmente imposs$vel" sobretudo !uando os elementos desse corpo estão" desde á muito tempo" dispersos e absorvidos D1G* (omo resolver essa !uestão R. + Cristo ta"$é" ensinou ue (as coisas ue são i"possveis aos ho"ens são possveis a ?eus porue para ?eus tudo é possvel( D1Q" ue" achas ter a ra,ão ?eves entender u"a coisa# a ci5ncia do vosso "undo ta"$é" não ad"ite a possi$ilidade da reencarna&ão até ho%e e no entanto ela e)iste. 15º Então existe a possibilidade dos elementos do corpo se .untarem novamente" mesmo J!ueles !ue á muito estão dispersos R. 9i"# o pr/prio Kardec trou)e u"a idéia so$re este ponto uando tratou da g5nese orgBnica D1L* 11º Em outra parte do Evangelo" esus di- assim: (Na verdade# na verdade vos digo ue ue" ouve a "inha palavra#e cr5 nauele ue "e enviou# te" a vida eterna# e não entrar' e" condena&ão# "as passou da "orte para a vida.( DEvangelo
1&º (E" verdade# e" verdade vos digo ue ve" a hora# e agora é# e" ue os "ortos ouvirão a vo, do Hilho de ?eus# e os ue a ouvire" viverão(. DEvangelo
8esus# e p0s-se no "eio# e disse-lhes: Pa, se%a convosco. (E# di,endo isto# "ostrou-lhes as suas "ãos e o lado. ?e sorte ue os discpulos se alegrara"# vendo o 9enhor D1* 3 corpo !ue o Mestre usou por ocasião da sua ressurreição parece não ser o mesmo !ue possu$a antes da sua morte" isso está correto R. 9i". 1Zº
R. Jede as epstolas: a de Paulo ao ro"anos D&5# a pri"eira de 8oão D&1 e a segunda de Pedro D&&* &º Cual a ra-ão desse corpo especial R. É o envolt/rio corporal necess'rio para se viver no lugar ue est' destinado aos discpulos e todos os de"ais ue !ore" !ieis aos preceitos do evangelho. &Kº Cue lugar é este R. 1" "undo no ual cha"ais de regenerador. &Zº Então os disc$pulos e os seguidores em geral do evangelo receberão corpos glorificados para morar num outro mundo locali-ado fora da @erra* Eles serão portanto ressuscitados e não reencarnados* H correto di-er isso R. 9i"* G5º 3nde podemos encontrar uma refer)ncia sobre isso nas palavras do Mestre R. Jede 8oão D&G* 1 , Evangelo segundo <ão oão" cap$tulo K" vers$culo QQ* & , Evangelo segundo <ão oão" cap$tulo K" vers$culo QQ* G , Evangelo segundo <ão ucas" cap$tulo 15" vers$culo 1K* Q , Evangelo segundo <ão oão" cap$tulo G" vers$culo 1R* L , ivro de Apocalipse" cap$tulo 1&" vers$culos " K e Z* R , Evangelo <ão Mateus" cap$tulo &Q" vers$culo 1Q* , 'rimeira Ep$stola de <ão 'aulo J @im2teo" cap$tulo Q" vers$culo 1* K , Evangelo <ão Mateus" cap$tulo &Q" vers$culo G&* Z , ivro de Apocalipse" cap$tulo &5" vers$culo * 15 , Evangelo <ão oão" cap$tulo L" vers$culo &1* 11 , Evangelo <ão oão" cap$tulo L" vers$culo 1Z* esus" porém" olando para eles disse: 'ara os omens é imposs$vel" mas não para 6eus" por!ue para 6eus todas as coisas são poss$veis DEvangelo
desses elementos" !ue desempenam o principal papel são o oxig)nio" o idrog)nio" o a-oto e o carbono% os outros a$ não se encontram senão acessoriamente* (omo no reino mineral" a diferença de proporção na combinação desses elementos produ- todas as variedades de subst9ncias org9nicas e as suas diversas propriedades" tais como: os m#sculos" os ossos" o sangue" a bile" os nervos" a matéria cerebral" a gordura nos animais% a seiva" a madeira" as folas" os frutos" as ess)ncias" o a-eite" as resinas" etc*" nos vegetais* Assim" na formação dos animais e das plantas" não entra nenum corpo especial !ue não se ace igualmente no reino mineral * ***+a semente de uma árvore" não á nem madeira" nem folas" nem flores" nem frutos" e é um erro pueril crer !ue a árvore inteira" sob forma microsc2pica encontra,se na semente% não á mesmo" com grande diferença" nessa semente" a !uantidade de oxig)nio" de idrog)nio e de carbono" necessária para formar uma fola de árvore* A semente encerra um germe !ue desabroca !uando está em condiç/es favoráveis% esse germe cresce pelos sucos !ue aure na @erra e os gases" !ue aspira do ar% esses sucos" !ue não formam nem madeiras" nem folas" nem flores" nem frutos" em se infiltrando na planta formam a sua seiva como os alimentos" nos animais" formam o sangue* Esta seiva" levada pela circulação" a todas as partes do vegetal" segundo os 2rgãos onde ela termina e onde sofre uma elaboração especial" se transforma em madeiras" folas" frutos" como o sangue se transforma em carne" ossos" bile" etc* etc* e" no entanto" são sempre os mesmos elementos: oxig)nio" a-oto" e carbono" diversamente combinados* ***Fma ve- !ue os elementos constitutivos dos seres org9nicos e os dos seres inorg9nicos são os mesmos% !ue v)m incessantemente" sob o império de certas circunst9ncias" formarem as pedras" as plantas e os frutos" pode,se disso concluir !ue os corpos dos primeiros seres vivos se formaram" como as primeiras pedras" pela reunião das moléculas elementares em virtude da lei da afinidade" J medida !ue as condiç/es da vitalidade do globo foram prop$cias a tal ou tal espécie* DA 8)nese" 3s Milagres e as 'rediç/es
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