As Três Três Vontade Vontades s de Deus Leslie D. Weatherhead
TRADUZIDO POR :
Oswaldo Ramos
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Digitalização e Revisão: Dimasp
04/06/2007 Com exclusividade para:
HTTP://EBOOKSGOSPEL.BLOGSPOT.COM/
EDI DI TOR ORA MU MUNDO DO CRI RI STÃO SãoPaul o,SP DadosI nternaci onai sdeCatal ogaçãonaPubl i cação( CI P) 2
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( Câma m araBrasi l ei radoLi vro,SP,Brasi l ) We Weat her head.Lesl i eD. Ast r êsvont adesdeDeus:ComoequandoDeususasuavont adei nt enci onal , ci r cunst anci alefinal ./Lesl i eD. D.Wat her head;t r aduzi doporOswal doRamo mos. SàoPaul o:MundoCr Cr i st ão.1997.
I SBN 8573251298
1.DeusVont ade I .Tí t ul o.
974892
CDD231. 4
Í ndi cesparacatál ogosi st em má áti co: 1.Deus;Vont ade:Dout r i nacr i st ã 231. 4 2.Vont adedeDeus:Dout r i nacr i st ã 231. 4
Tí t ul odoori gi nalem i ngl ês: TheWi l l of God . eat Copyri ght © 1972porLesl i eD We W her head, Publ i cadoporAbi ngdonPr ess Nashvi l I e, Tennessee,E. U. A.
Tr adução:Oswal doRamo mos Capa:Pedr oSi mão Super vi sãoedi t or i aledepr odução : effer J sonMagnoCost a 1ªedi çãobr asi l ei r a,dez embr ode1997 i mpr essão:I mpr ensadaFé,SãoPaul o,S. P.
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Publ i cadonoBr Br asi lcom adevi daaut ori zação ecom t odososdi r ei t osreserv adospel a ASSOCI AÇÃO REUGI OSAEDI TORAMUNDO CRI STÃO Cai xaPost al21. 257,CEP04602970SãoPaul o,SP,Br asi l
Sumári o
AVont adedeDeus. . .ouadoHomem?. . . . . . 05 Pr ef áci o. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 06 1.AVont adeI nt enci onaldeDeus. . . . . . . . . . . . . . 07 2.A Vont adeCi r cunst anci aldeDeus. . . . . . . . . .14 3.AVont adeUl t i madeDe Deus. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .22 4.Como moDi scerni raVont adedeDeus. . . . . . . . 27 5." Em SuaVont adeEst áaNossaPaz" . . . . . . 31
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A VontadedeDeus. . . Ouadohomem?
EntenderquaissãoastrêsvontadesgenuínasdeDeusédescobrirapaz, per deromedoef ugi rdaconf usão. Usar a expr essão " a vont ade de Deus" i ndi st i nt ament e,é convi dar o desast r eemoci onalei nt el ect ualparasei nst al arnomundoeem nossasvi das. Em mei oat udooqueacont ececonosco,quandoéqueset r at ar eal ment ede umadast r êsvont adesdeDeus,eoquedevemosf azerpar adi st i ngui ressast r ês vont ades? Saberessadi f er ençaéopri ncí pi odasabedori a,dar eal i zaçãoespi ri t uale doequi l í bri osoci al . Escr eviest el i vr oparaaj udarvocêadi st i ngui rast r êsvont adesdeDeus. I st opodemudarsuavi da.
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Pref áci o
Aquiforam reunidascincomensagenssobreastrêsvontadesdeDeus, quepregueienquant oasbombasdosavi õesdeHi t l erdest ruí am Londres.Meus ami gosEdgarC.Bart on eLesl i eF.Chur ch,ambost ambém past or es,di sser ammequea publ i cação dessaspr egaçõespoder i a aj udaraescl arecera um mai or númer o de pessoas sobr eum assunt o de especi ali mport ânci a,nes t esdi asde t ant asper daset ri st ezas.Apr esent o-asnoest i l odi r et oem quef oram pr of eri das. Nãot ent eidi sf arçarof at odequef oram pr epar adascomoser mões. — L. D. W.
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1 Vontade A I ntenci onaldeDeus
Usa-seaexpressão"avontadedeDeus"demodotãoimpreciso,sendoas consequênci as dessa i mpr eci são sobre a nossa pazde espí r i t ot ão séri as,que gost ari adepassaral gum t empor eflet i ndocom vocêar espei t odoassunt o.Nada mai shá quemer eça t ant a cl arez a dereflexão;noent ant o,parecemeàs vez es, quepoucosassunt osger am t ant aconf usão. Per mi t ame dar l he um exempl o.Tenho um ami go cuj a esposa quer i da morr eu r ecent ement e.Após sua mort e,ei s o que el e di sse:" Bem,eu preci so acei t ara mort eda mi nha esposa.Foia vont adedeDeus" .No ent ant o,sendo médi co,el el ut ou semanas par a sal vara vi da da esposa.Havi a cont act ado os mai scompet ent esespeci al i st as deLondr es.Usar at odososr ecur sosda ci ênci a moder na, t oda a engenhosa apar el hagem medi ant e a qual as ener gi as da nat ur ezapodem serusadasnocombat eàdoença.Masser áquedur ant et odoo r aavont t empoel eest aval ut andocont adedeDeus?Enahi pót esedeaesposase haverr ecuper ado,nãoser i at alf at o,parael e,avont adedeDeus?É cer t o,poi s, quenãopodemosdaromesmonomea duascoi sascompl et ament edi ver sas.A r ecuper açãodamul herou,nocasocont r ári o,asua mor t enãopodem dei gual modoseravont adedeDeus,aqui l oqueel ehavi ai nt ent ado. Desej o dar l he out r o exempl o dessa conf usão." Meu fil ho mor r eu há dez di asnum dosat aquesaér eosaLondres"di sseumamul her , " mases t ou t ent ando mecurv arper ant eai ncompr eensí velvont adedeDeus. "Por ém,t er i asi doaquel a mort e vont ade de Deus? Eu di ri a que f oia vont ade do i ni mi go,de Hi t l er ,se 7
pr ef er i r ,dasf or çasmal i gnascom asquai smi l i t amos.Ent ão,ét udoamesmacoi sa? Temosaíumamãequet or ceasmãosechor adeangúst i apel amor t ede seumeni no.O past orest áaoseul ado,eansei aconf ort ál a;emborasuapr esença e suas or ações possam r epresent aral gum consol o,el e sabe mui t o bem que, quandorugeat empest ade,ét ardedemai sparaf al arsobr eaâncoraquedever i a t ersi doat i r adaant esdeel asobr evi r . Quer omost r arcom i ssoat r emendai mport ânci adet ent armospensarcom cl arez aant esqueadesvent ur anosassol e.Seagi rmosassi m,adespei t odet odaa nossa t ri st eza,cont ar emosent ão com uma fil osofia de vi da quenosampara e t r anqui l i za,assi m como a âncora est abi l i za o navi o.Caso cont r ári o,di ant edo f ur ordat empest ade,mui t opoucopoder emosf azerat équeel asej aamai nada.Ah! seopast orpudesseaomenosi nj et arnament edaquel amul herasconvi cçõesque el emesmonut ri aar espei t odeDeus!Mas,i ssoi nf el i zment eéi mpossí vel .Em sua angúst i a,f oii st oqueamul herdi sse:" Achoquef oiavont adedeDeus,mas,seo médi cot i vessec hegadoat empo,t er i asal vadoomeufil ho " . ê V se,poi s,aconf usão de pensament o.Se o médi co houvesse chegado a t empo,t eri a si do capaz de mudarouneut r al i zaravont adedeDeus? Essaques t ãomeat i ngi u def ormamai sf ort equando es t ava naí ndi a.Eu es t avaem pé,navar andadeumacasa,sobreaqualdescer aasombradol ut o. Meuami goi ndi anohavi aper di doofil hi nho— al uzdeseusol hos— porcausade umaepi demi adecól er a.Naout r aext r emi dadedavar andaes t avaafil hi nhadel e, a úni cacr i ançasobr evi vent e,quedormi a numa cama t osca,r ecobert a porum véu quea pr ot egi a cont r a osmosqui t os.Andávamosdeum l ado par a o out r o. Tent ei , bast ant e sem j ei t o, conf ort ar e consol ar meu ami go. Di sseme el e, cont udo:" Bem,past or ,essaéavont adedeDeus.Éi sso.Nadamai s:avont adede Deus" . Fel i zment e eu o conheci a bem o bast ant e par ar epl i car sem que me ent endessemal .Di ssel hemai soumenososegui nt e: — Vamos supor que al guém subi sse os degr aus dest a escada at é est a var andae,enquant ot odosdormi ssem,del i ber adament epusessenabocadesua fil hi nha,queest ádormi ndoal i ,um chumaçodeal godãoembebi donumacul t ur a deger mesdacól er a.Quevocêdi r i adi sso? — Meu Deus — excl amou el e — o que eu di r i a? Ni nguém f ar i a uma cr uel dade dessas.Mas set ent assef azêl o,e eu apanhasseessa pessoa,eu a mat ari asem compai xãoal guma,comoseest i vessemat ando umaserpent e,ea at i r ari avarandaabai xo.Masoquev ocêpret endet r azendoum exempl odesses? — Mui t o bem,John — di ssel he com t r anqui l i dade — você acabou de acusarDeusdef azeressa cr uel dade,ao afir marqueessa er a a vont adedel e. Di gaqueamort edeseu fil hoér esul t adodai gnor ânci aem gr andeescal a,di ga quemorr eu porcausadai nsensat ez,dopecado,di gaoquequi ser ,quef oipel a pr ecari edadedosaneament obási coou pel odescui docomuni t ári o,masnãodi ga quef oiavont adedeDeus. Sem dúvi danãopodemosi dent i ficarcomovont adedeDeusal goquel evari a um homem paraapeni t enci ári aouum l oucopar aohospí ci o. 8
Osquequi ser em uma basebí bl i capar a es t eser mão,a encont r ar ão no capí t ul o 18 do evangel ho de Mat eus,no ver sí cul o 14:" Assi m,poi s,não é da vont adedevossoPaicel est equeper eçaum sódest espequeni nos" . Vemos,medi ant e esses exempl os,que poderi am serci t ados com out r os i nf ort úni osdi f er ent esdamort e,comonossopensament oéconf usoedesconexo noquedi zr espei t oàvont adedeDeus.Masdei xemedi zeragoraal goquepossa al i vi arat ensãodasuament e;quer oant eci paral godoquepr et endot r at arnas pr óxi masmensagensdest asér i e. Or aci ocí ni o a que chegueir equerque o assunt o sej a di vi di do em t r ês part es.Est amost r at andoagoradapri mei r adel as.A vont adedeDeus,naver dade,podeserdi vi di daem t r êsaspect os: 1.Avont adei nt enci onal , 2.Avont adeci r cunst anci al , 3.Avont adeúl t i ma. O probl ema aparecequando usamosa expr essão" a vont ade deDeus" em r ef er ênci a aos t r ês aspect os da sua vont ade,sem f azerdi st i nção ent r e el es. Porém,quandoexami namosacr uzdeCr i st o,t aldi st i nção,nomeu ent ender ,se t ornai ndi spensável . 1.Ter á si do a i nt enção deDeus,desde o i ní ci o,queCri st of ossepara a cr uz?Cr ei o quea r espost a a essaper gunt a deveserNÃO.Não mepar eceque nt enção Jesust i vessei ssoem ment enocomeçodeseumi ni st ér i o.El evei ocom a i dequeosegui ssem,nãodequeomat assem.A vont adei nt enci onaldeDeusou, se pr ef er i r ,seu pr opósi t oi deal ,er a que Cri st o fizesse di scí pul os,não que mor r esse.Que bom seri a se " a vont ade de Deus" f osse a expr essão usada soment eem r ef er ênci aàvont adei nt enci onaldeDeus! 2. Todavi a,quando as ci r cunst ânci as ger adas pel a mal dade humana cr i aram odi l ema,segundooqualCri st odever i amorr erou f ugi r ,ent ão,dadas as ci r cunst ânci as,a cr uz t ornouse a vont ade de Deus;ent r et ant o,só naquel as ci r cunst ânci as,por simesmas,e por el as ser em f rut o do mal .Naquel e caso, qual querout r a ação ser i a sem val ore i mpr at i cável ;f oipori sso queo Senhor di sse:" Nãosej acomoeu quer o,e,si m,comot uquer es" .Nasmásci r cunst ânci as cr i adas pel a guer r a,o f at o deo paidi zerao fil ho " est ou cont ent epor quevocê ent r ou para oexér ci t o,João"não si gni ficaqueo paidesdeo começot enha al mej adoqueseu fil hosegui sseumacarr ei r ami l i t ar .Tal vezpref er i ssequeofil ho, di gamos,f osseum arqui t et o.O paidesej aqueofil hováparaoexér ci t o,sópor r cunst ânci as i mpost as pel o mal .Par causadas ci a esse pai , e par a o fil ho i gual ment e,essa deci são pareceu a mai s honr ada,i nevi t ável .I st oi l ust r ao segundoaspect odavont adedeDeus:oci r cunst anci al . 3. E final ment e,usamosaexpressão" avont adedeDeus"num t er cei r o sent i do:quandonosref er i mosàvont adeúl t i madeDeus,suai nt enci onal i dadea 9
despei t odomalou,comover emos,mesmoat r avésdel e.Essai nt ençãosecumpre sem queseper ca nada de seu val or ,obt endo osmesmosresul t ados a quese chegari a se a vont ade i nt enci onal de Deus houvesse si do obedeci da, sem f r ust r ação,desde o i ní ci o.Esper o que cheguemos a vernos demai s capí t ul os dest el i vr oqueDeusnãopodej amai sserder r ot adodemododefini t i vo,sendoi sso aquechamodeoni pot ênci a.Nem t udooqueacont eceédavont adedeDeus,mas t i vament eder nadadoqueacont ecepodedefini r ot arasuavont ade.Assi m,noque concerne à cr uz,Deus at i ngi u seu obj et i vo i rr ever sí velnão si mpl esment ea despei t odacruz,maspormei odel a.Deusoper ou gr ander edençãoeconcr et i zou sua vont ade úl t i ma em sent i do pl eno, como o t eri af ei t o se sua vont ade i nt enci onalnãohouvessesi dot emporari ament epar al i sada. Seique aspessoast êm a ment e exaust a,porcausa do cansaço epel o est r esseocasi onadospel opesodospr obl emasdavi da.Masdesej opedi rat odos que,nof ut ur o,nahi pót esedet r i st ezasou desv ent ur as,pr ocur em t erem ment e quea vont adedi vi na par a com a nossa vi da mani f est asedet r êsmanei r as,as quai s poder ão depoi s ser harmoni zadas:a vont ade i nt enci onal de Deus, a vont adeci r cunst anci aldeDeuseavont adeúl t i madeDeus. Concent r emonos,port ant o,na pri mei r a,pensando na vont ade de Deus sob oaspect odesuai nt ençãoi deal .Parat ant o,umadaspr i mei r ascoi sasque devemos f azeré di ssoci arda expr essão " a vont adede Deus"t udo quant o sej a perver soedesagradável ,quet r agai nf el i ci dade.Essesaspect osser ãot r at adossob ot í t ul o" Avont adeci r cunst anci aldeDeus" . Avont adei nt enci onaldeDeusr epr esent aomododeDeusder r ar mar seem bondade,comoocor r ecom opaiamor osoem r el açãoaosfil hos. Vej a como nosso pensament o est á conf uso a esse r espei t o em r azão de cert oshi nost eol ogi cament eerr ados.Ei saest r of edeum del es: Seéescur oocami nho,t r i st eovi ver ,Dá queeu ossof r a sem mur mur ar ,E sempr eadi vi naor açãoadi zer :" Venhat uavont adeser eal i zar " . nt enção,não por causa das Que t i po de Deus é esse que,por sua i ci r cunst ânci as at i r adas à nossa vi da pel ai gnor ânci a,pel al oucur a ou pel o pecado,derr amaafli çãoi mer eci daei nf el i ci dade,decepçãoef rust r ações,t ri st ezas edoençassobr eseusamadosfil hos,dequem exi geque,em mei oàsl ágri mas,er gam a f r ont e ecl amem:" Sej af ei t aat ua vont ade! " ? Pr eci samosacabarcom a i dei adequet udooqueacont ecesedeveàvont adedeDeus,comoseessaf ossea r o da vont sua i nt enção.Tai s acont eci ment os est ão dent ade de Deus,se você pr eci sa usara expressão,nas ci r cunst ânci as sobre as quai sj á demos al gum i ndí ci o.Maspr eci samosent enderof at o dequea vont adei nt enci onaldeDeus empor ar i ament eparal podesert i sadapel avont adedohomem.Nãof ossever dade, o ser humano não t er i al i ber dade al guma.Todo o malque obt ém sucesso t empor ári obl oquei aavont adedeDeust empor ari ament e. Vol t emosaosexempl osant eri or es.Eupoder i adi zeraomeuquer i doami go: " Amor t edesuaesposanãoer adavont adedeDeus,demodoal gum.Foiapenas of r ut o da i gnor ânci a humana. Se pudéssemos gast ar t ant o di nhei r o em pesqui sasmédi casquant ogast amosnaconst ruçãodeum navi odeguer r a,avi da desua esposapoder i at ersi dopoupada" .Emboranãof ossemoment ooport uno 10
par adi zer l hei sso,nãoerapossí veldei xardepensardessaf orma. Quando um j ovem mi ssi onári omani f es t a sua pres t ez a eresol uçãodi ant e det odasaspr ovas,depoi sdet odososexamesexi gi dos,paraent r egaravi daem prolde l evaras boas novas de Cr i st o a um povo quenunca asouvi u ant es, podemos di zerver dadei r ament e:" Sej af ei t aat ua vont ade" .Mas não podemos di zeromesmoquandoum pi l ot odespenca,oavi ãoem chamas,paraencont r ara mor t epr ecoce.Porém,quando finda a guer r a eos j ovens de t odas asnações podem aper t arasmãosei ni ci ar j unt osar econst ruçãodomundo— essaéahor addi zer :" Sej af ei t aat ua vont ade" . Nãoquandoum bebémor r e,massi m quandodoi sj ovensl evam ofil hi nho per ant eo púl pi t o da i gr ej a,a fim de consagrál o a Deus,porquedesej am que Deusr ei neem seul arpequeni no,masamor ável ,enapequeni navi daquel hesf oi concedi da,ofil ho.Esseéomoment odedi zer :" Sej af ei t aat uavont ade" . Não quando as cri anças morr em de f ome na Af ri ca em r az ão das ci r cunst ânci asdaguer r a,ocasi onadaspel amal dadedomundot odo.Masquando os paí ses opri mi dos f or em final ment el i bert ados dolj ugo i mpi edoso de seus opr essor eset odasascr i anJci nhasal it i ver em osufici ent eparacomer ,podendo! cant are bri ncarf el i zes,ao sol ,ami go do cor po e dalal ma — é chegado o moment odedi zer :" Sej af ei t aait uavont ade" . Venhacomi goaumaf avel a,naár eaesqueci da!deal gumaci dadegr ande, em quea vi da eo servi ço!daspessoassão mer osmei ospar a queout r osal 1 cancem seusobj et i vos,ondeencont r aremosdoenlçasdo cor poecorrupçãoda al ma,ondeomalsei nlflamaesepr opagaem condi çõessórdi das,t er rí lvei s, onde as pessoas nem sequert êm mot i vação para prot est ar ,mas acei t am sua f or ma de vi da com apat i a mai shor r enda queuma r evol ução.Sedi ant edi sso, al guém di z:" É avont adedeDeus" ,r espondoqueset r at adegrandebl asf émi a, pi ordoquenegaraSant aTri ndade. A opr essão económi ca,a usur a,a negação das dádi vas de Deus a seus própri osfil hosporcausada nbi çãodeuma mi nori a,oshorr or esda guer r a — i sso r et r at a um at eí smo pi ordo que aquel e que serof essa.Vol t amonos para poucomai sdecem nosat r ásemar avi l hamonosdequeoscr i st ãosent oassem hi nosaDeus,enquant oaescr avi dãodomi nava.Quei r aDeus,t odavi a,quedaqui a cem anosnossosdescendent essevol t em par a nóssem ent endercomo nos i nt i t ul amoscr i st ãoscom ocorpodeCri st odespedaçadonasi grej as,pi sot eadoem nossasci dades,expl or adonai ndúst ri aenocomér ci o,abandonadoàsdoenças, embor aoconheci ment omédi coeosr ecur sost er apêut i cosest i vessem aoal cance daf amí l i ahumana.Chameat udoi ssoperver si dade,chameomali nevi t ável ,por causadopecadoquesepr opagou,masnãodi gaqueset r at adavont adedeDeus. Per cebe,ent ão,a i mport ânci a que há em corri gi rmos nossa f or ma de pensar a r espei t o da vont ade de Deus? É que,por causa de nossa própri a conf usão,j ogamosaspessoasnum t orment oi nacr edi t ável ;embot amosofiodo propósi t ohumanoat équeaspessoasmurmur em or ef r ão:" Sej af ei t aavont ade deDeus" .Masoopost odavont adedeDeuséquees t ásendof ei t o. Seoshomenspudessem vercom mai orcl ar eza pspr opósi t osde Deuse 11
cor ri gi ssem seus pensament os desconexos,passar i am a seros i nst r umen>s út ei s de Deus para a consecução de seu propósi t o,el i mi nando o malque arr ogant ement e consi der ar am " vont ade de Deus" .As pessoas es t ão usando a expr essão" avont adedeDeus"comosef osseumaf órmul adef ei t i çari a,sel ando t odaaques t ãocom um t abudesi l ênci o,f ugi ndoassi m dodesafiodasper gunt as pert ur badorasqueo pensament o si ncer of ari ar essoarem suasment escom a i nsi st ênci adesoardet r ovão. Há,t odavi a,duasdi ficul dades: 1.A pri mei r apodeserexpr essacomosegue:Vocêpoderi a afir mar :" Si m, est ácer t o,masnãodev emosesquecerqueaspessoasseconsol am aoi magi nar quesuas t r agédi as sãoda vont ade de Deus.O sof r edorsuport a mel horsuas dor es ao su3orque são da vont ade de Deus.É di f í ci lsuport áas,se f or em r esul t adodeer r ohumanogr ossei r o,ei ãodavont adedeDeus.Essemododever ascoi sast i r a oconsol odaspessoas.Masquando el asi cham quedet er mi nada coi saédavont adedeDeus,conseguem suport ál acom ser eni dadedeespí r i t o" . Mas, apesar dessa cont r aar gument ação,eu : ont i nuo firme nos meus ar gument os.Comose; abe,exi st eumaépocaem queascoi saspodem ; erdi t ase out r a época em que não podem ser di as,ai nda que sej am ver dadei r as. Se passamos por i ma gr ande t r agédi a,mui t o pouco podemos di ^er acer ca da vont adedeDeus.Masdeuma coi sa \ãopodemosnosesquecer :Jamai spode exi st i r: onsol onament i r a. Apesar do quão i nt i mament et enhamos acal ent ado uma ment i r a, no moment o quea per ceber moscomot al ,devemost era sabedor i a denosaf ast ar del a.Osqueser ef ugi am numament i r aassemel hamseaosqueser ef ugi am sob um abr i go f r aquí ssi mo,f ei t o deri paspi nt adas de modo quepar eçam pedr as. Quando as pessoas mai s preci sar em desse abri go,el e rui r á, expondoas à t empest ade. Quem se pr ot eger numa f al sa i dei aar espei t o de Deus,na hor a da necessi dadeficar át ãosem auxí l i oquant ooat eu.Seporr ecusar seem ponder ar bem as coi sas,a pessoa se vi r num abr i go i mpr est ável ,i ncapaz de dar l he prot eção à al ma,essamesma r ecusat ornasepecado,poi sCr i st oor denounos queoamemosdet odoocor ação.E el eéonossoúni coabr i go.Seiquãopenosoé encarara ver dade,easpessoasodei am serobri gadas a pensar ,mas só pel a ver dadeéqueser emosl i ber t os. 2.Em segundol ugar ,háout r aobj eção,dequet r at aremosagor a.Al guém poder ádi zer :" É bom guardarmosaexpressão' avont adedeDeus'paraascoi sas amávei s,al egr es,sadi asebenéficasqueacont ecem àspessoas;por ém,al gumas dasmel hor esqual i dades,aspessoasadqui r em medi ant eosof r i ment o.Port ant o, nãoser i at ambém osof r i ment oavont adedeDeus?O sof r i ment omui t asvez esdá coragem àspessoas.Aguerr af azher ói s" . Ver emosessa obj eção demodo mai smi nuci oso ao t r at ar mosda vont ade ci r cunst anci aldeDeus. Bast anosporor adarumabr ever espost aaessaobj eção. 12
Exi st eum nóvi ci osonal ógi cadaobservaçãodequem usaessear gument o, vi st o quea pessoa est ar á err ada ao ar gument arque,par a cr i ara cor agem,a guerr a éda vont ade de Deus.Não f oia guer r a que deu a cor agem.A guer r a apenaspôsadescobert oacor agem quesempreexi st i u.Deul heaoport uni dade t r emendadesemani f es t ar .Jamai somalger aobem,emboraasci r cunst ânci as domalmui t asvez esocasi onam amani f es t açãodobem. Observe não apenas a f al t a de l ógi ca, mas t ambém as i mpl i cações i nf undadasnoqueconcer neàt eol ogi a.Seafir marmosqueosof ri ment ocausado pel o malé essenci alporcausa das qual i dades que produz,pel al ógi ca somos obr i gadosasuporqueDeuspr eci sadomalparapr oduzi robem.I st onosl evaà concl usõesmai ssér i as:Deus sópoder i a ger ara cor agem f azendo usodeuma guerr a per ver sa; ou quando Jesus cur ava as pessoas, est ava desafiando a vont adedeDeus,em vezdecumpri l a,poi sest avael i mi nandoal goessenci alao cr esci ment odaal ma. Sei ssof orv er dade,queacont ecer ánoscéusdoscéusdepoi squet odasas á que t al mas t i ver em si do r ecol hi das no úl t i mo di a? Ser odas as qual i dades mani f est adaspel omalficar ãoat r ofiadaspor queomalnãoest arámai spresent e aasboasqual parapr oduzi l as?Repi t oqueomalnãoger i dades.El easf azaflorar el hesdáexer cí ci o,massempr eexi st ea possi bi l i dade— eessaéa i nt ençãode Deus,com t odacert ez a— deessasmesmasqual i dadessur gi r em eserexer ci das em decorr ênci adabondade. Permi t amet r azer l heà memóri a,a esse r espei t o,as pal avr as deJesus: " Jerusal ém,Jer usal ém!quemat asospr of et aseapedrej asosquet ef oram envi ados!Quant asvez esqui seur euni rost eusfil hos,comoagal i nhaaj unt aosseus pi nt i nhos debai xo das asas,et u não o qui ses t e!Ei s quea t ua casa t eficar á deser t a"( Mt23: 37, 38) .Observ easpal avr as:" Tu não oqui sest e" .Subent endem um " . . . maspoder i as" .Vej at ambém est asout r aspal avr asdeJesus:" Ei squeat ua casa t e ficar á deser t a.E em verdade t e di go que não mai s me ver ás at é que venhasadi zer :Bendi t ooquevem em nomedoSenhor " .Observet ambém est a i nham a possi bi l i dadede expr essãobí bl i ca:" Ah!Seconhecer as. . . " .Most r a que t conhecer .As excel ent esqual i dadesda al ma humana não são concebi das pel o mal .Deuséquem asger a,eàsvez esel asser ev el am nareaçãocor r et adohomem bom di ant edo mal ,sem,cont udo,dependerdo malpar a serpr oduzi das,poi s podem serocasi onadasmedi ant eumar eaçãoposi t i vaaobem. Sej amos, port ant o, ext r emament e cui dadosos no uso da expr essão " a vont adedeDeus" .Gost ar i adeencer r arest ecapí t ul of al andosobr eamor t edeum gr andel í derr el i gi oso,opast orF.LukeWi seman.Num di aci nzent oenebul oso, esseservodeDeus,nosseus86anos,pregouduasvez es— umadel asnoprópri o púl pi t odeWesl ey ,em Ci t y Road.Depoi s,f oipar acasa.A esposa morr er a há mui t osanos.Osfil hos er am t odos adul t os.Podemosi magi nál o sent ado em sua pol t r ona,j unt oàl ar ei r a.Cai unosonoeacor dounoscéus.Ar espei t odesseacont eci ment ovocêpode usaraexpr essão" Sej af ei t aat uavont ade" .Eal gunsdenósacr escent ari am out r o t ext obí bl i co:" equeeut ermi nemeusdi asassi m" . Nest e, i r emos exami nar t ambém como a cal ami dade e a t r i st eza se 13
enquadram em nossaest r ut ur adepensament oacer cadavont adedeDeus.Por enquant o,guar demos a expressão para aqui l o que Deus de f at oi nt ent ou.E, quandovocêvi ragl óri adeDeusreflet i r senest at err amaravi l hosa,nanat ur eza t ãoexuber ant eaonossoredor ,napoesi aenamúsi ca,napi nt ur a,naarqui t et ur a depr i mei r aqual i dadeenoservi çohumi l de,navi dadepessoasencant adoras,na f el i ci dade de um l ar , na saúde do cor po, na capaci dade da ment e e na consagr açãodaal ma,ol heparaoPai ,queest ánoscéus,edi ga:" Est ásendof ei t a at uavont ade" .E dedi quemonosdet almodoquepossamosnost or narum,na gl or i osa harmoni a de t odas as coi sas,com t odas as pessoasquecumprem a vont ade de Deus,par a que el a possa r eal i zar se na t err a,como os anj os a prat i cam nocéu.
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A VontadeCi rcunstanci aldeDeus
Já dissemos que a expressão "a vontade de Deus"é proferida tão i mpr eci sament e que ficamosnão só conf usos,mast ambém com sent i ment os at orment ados. Quando per demos uma pessoas amada,di zemos que f oi" a vont ade de Deus" ,emboraasmedi dast omadaspar ai mpedi ressamort edi fici l ment eser i am consi der adas cont r ári as à vont ade de Deus.Se as mesmas provi dênci as,no ent ant o,t i vessem al cançado sucesso,t er í amos dado gr aças a Deus,cer t os de que,na r ecuperação do doent e,a vont ade de Deus sehavi a concr et i zado.De modo semel hant e,quando at r i st ez a,adoençaea cal ami daderecaem sobr eas pessoas,el as di zem,r esi gnadas:" Sej af ei t a a vont ade de Deus" .Di zem i st o mesmoquando oocor ri do cont r ari aessavont ade.Quando Jesuscurou mui t as pessoas na Pal est i na,al egr andol hes a vi da,est ava cumpr i ndo a vont ade de Deus.Nãoaest avacont r ari ando,t ampoucoanul andoa. Par ar ef orçaroqueest ou quer endopr ovarnest el i vr o,r epet i r ei :avont ade deDeusmani f est asedet r êsmanei r as: 1.Vont adei nt enci onal— seupl anoi deal . 2.Vont adeci r cunst anci al— seupl anoconf ormeasci r cunst ânci as. 3.Vont adeúl t i ma— areal i zaçãofinaldeseuspropósi t os. Mai sumavez,exami nemosoexempl osupremodacr uz. 1. Sem dúvi da nãoer aa vont adei nt enci onaldeDeusqueJesusf osse cr uci ficado.Ant es,que as pessoas o segui ssem.Se o povo t i vesse acei t oa mensagem de Jesus,set i vessesear r ependi do de seuspecados eent endi do a 15
di mensãodor ei noqueel evei oanunci ar ,a hi st óri a domundot er i a si domui t o di f er ent e.Osqueafirmam quea cr uci ficação f oida vont adedeDeuspr eci sam l embrar se de que el af oida vont ade dos homens perver sos per mi t i da pel a vont adeci r cunst anci aldeDeus. 2.Todavi a,quandoJesusencarouasci r cunst ânci asprov ocadaspel omale as sevi ul ançadonodi l emadet erdef ugi rou sercruci ficado,ent ão,dadasaquel ci r cunst ânci as,acr uzt ornouseavont adedoPai .Foipori ssoqueJesusdi sse: " Nãosej acomoeuquer o,e,si m,comot uquer es" . 3.A vont ade úl t i ma de Deus si gni fica,no caso da cr uz,que o el ev ado propósi t o de r edi mi r o homem ( ou,usando uma l i nguagem mai s si mpl es,de r est i t ui rohomem àsuauni dadecom Deus)— al voquet er i asi doal cançadopel o pl anoi nt enci onaldeDeus,set alpl anonãot i vessesi dof rust r ado— ai ndaser á al cançado medi ant e a vont ade ci r cunst anci alde Deus.Em suma,o malnão conseguedet eravont adedeDeusdefini t i vament e,nem f azerqueal gum " val or " se perca. Vamos,ent ão,concent r ar nosna segunda di vi são et r at ardaqui l o a que chamo" vont adeci r cunst anci aldeDeus" .Aquest ãopoder áficarmai scl araai nda seeur el embr aroexempl oant er i or;i magi nemosum paiquepl anej aacarr ei r ado fil ho com a col abor ação do própri oj ovem.Tal vezf osseda vont ade de ambos, di gamos,queo r apazset ornassear qui t et o.Mas expl odea guer r a.O paies t á di spost o a permi t i r que o fil ho se engaj e nas f or ças armadas.Ent r et ant o,a carr ei r anamari nha,noexérci t oou naf orçaaéreaéapenasavont adepr ovi sóri a ou ci r cunst anci aldo paipara o fil ho,vont ade ger ada pel as ci r cunst ânci as da guer r a.Di zerquea i nt enção i dealdo paiem r el ação ao fil ho er a queo r apaz passasse anos val i osos da j uvent ude nas f or ças armadas não cor r esponde à realidade. Bem,há,de manei r a semel hant e,um pr opósi t oi nt enci onalda part ede Deus par a a vi da de cada pessoa.Ent r et ant o,porcausa da i nsensat eze do pecado humano;por queol i vr earbí t r i o do serhumanopr opi ci a ci r cunst ânci as perni ci osasqueat r avancam ospl anosdeDeus;porqueanossauni dadecom a gr andef amí l i ahumanai mpl i ca em omalent r eosdemai smembrosda espéci e humana podercri arci r cunst ânci as que per t ur bam a i nt enção de Deus para conosco— port udoi sso,exi st eumavont adedent r odavont adedeDeus,i st oé,a " vont adeci r cunst anci al "deDeus( comoachamo) .Aosegui l a,aal maencont r a paz,ament eencont r aequi l í br i oeavont adepodemani f est ar sedet almodoque, em úl t i maanál i se,opl anoori gi naldeDeusél evadoàexecuçãopl ena. Nomeu ent ender ,há doi saspect osdavont adeci r cunst anci aldeDeus— um nor ei nonat ur al ,eoout r onoespi ri t ual . 1.Exami nemosdenovoacr uzdeCr i st o.Devi doasci r cunst ânci asdomal , f oida vont ade de Deus que Jesus f osse t r aí do,preso,cor oado de espi nhos, cr uci ficadoeabandonadonacr uzparamorr ersob osolescal dant e.Asl ei sdo 16
uni ver soasquai s,porsimesmas,r evel am avont adedeDeus,nãof oram abol i das em benef í ci odeJesus,oFi l hoamado.Asl ei squegover naram amart el açãodos cr avos nas mãos e nos pés do Senhor vi gor ar am no di a da cruci ficação,da mesmaf or maquevi gor am aof azer mosum cai xot edemadei r a. Se al gumas bombas f or em at i r adas de um avi ão sobr e uma ár ea habi t aci onaldensament epovoada,expl odi r ãot ant osobr eacasadecr ent escomo de í mpi os.Seoscr av osf or em pr egadoscom um mart el o empunhado porum br aço f or t e,per f ur ar ão a carneat édo pr ópr i o Fi l ho deDeus.Comoasl ei sdo uni ver soest ãoem vi gor ,econsi st em narepr esent açãodavont adedeDeus,você pode,sequi ser ,chamart ai sl ei s de " a vont ade de Deus" ,mas só no sent i do r es t r i t oaqueal udi mos.Asf or çasdanat ur ez adesempenham suasf unções,não sendor ev ogadasquandoempregadaspel asf or çasdomal . Par a osqueper der am pessoas quer i das em ci r cunst ânci as t r ági cas,não pr eci sodi zermai snadaaesser espei t o.QuandoacarnedeCr i st of oit r aspassada nacr uz,asl ei sdeDeuscom r espei t oàdorf unci onaram da mesmaf or maque f unci onam quando nos f eri mos. E Cr i st o acei t ou esse f at o como part e da harmoni adasl ei sdouni ver so,ef et uadapel avont adedeum Deussábi o,sant oe amor oso.Cri st onãor ecl amou paraDeusqueerai nj ust oasl ei sval er em cont r a el enacruz,sendoel equem er a,oFi l hodeDeus.2.Há,noent ant o,um segundo el ement odessavont adeci r cunst anci aldeDeus.O pr i mei r opodemosdi zerqueé nat ur al ;osegundo,espi ri t ual .Cri st onãosesubmet eu si mpl esment eaot emí vel acont eci ment o da cr uci ficação com a at i t ude a que chamamos, de modo equi vocado," r esi gnação" .El edomi nouasi t uação.Devi doasci r cunst ânci asqueo malhavi apropi ci ado,passou asert ambém da vont adedeDeusqueJesusnão morr essecomoum ani malencur r al ado.Ant es,Deusdesej ou queel ereagi sseao maldemodo posi t i voe cr i at i vo,demanei r a queconsegui sseext r ai robem do mal .É pori ssoqueacr uznãoémer osí mbol odepenademor t e,comoéocaso da f or ca,mas r epresent a ot ri unf ant edo malr edi r eci onado para ospr opósi t os sant osdeDeus.Nout r aspal avr as,ao execut armosa vont adeci r cunst anci alde Deus,abri moso cami nho para o t r i unf o úl t i mo del e,sem quehaj a o mí ni mo pr ej uí zoem nossosval ores. Tendoconsi der adooexempl odacruz,vej amosagor aessamesmaver dade num exempl obem humano.Tomemosocasoda mul hersol t ei r a,demei ai dade, cuj ament eest áquasef echadaparaapossi bi l i dadedocasament o.O queout r or a er aumaardent eexpect at i vat ornaseagor aumaesper ançaquesevaiesvai ndo at édei xardeexi st i r .Or a,nãof azpart edavont adei nt enci onaldeDeusqueel a per maneçasol t ei r a.O Senhornãoquerqueessamul herfiquesol t ei r a.Ai nt enção di vi na,cert ament e,équet odamul hert enhaum l ar ,mari doefil hos.A pr ópri a est r ut ur a do seu corpo,os cent r os cr i at i vos de seu cér ebr o,seus i nst i nt os sexuai sei mpul sosmat er nai ssão pr ovassufici ent esdi sso,poi sest ão pr esent e em t odasasmul her es. Embor a al guns i nst i nt os possam ser r epri mi dos no i nconsci ent e ou canal i zadospar aat i vi dadesnãobi ol ógi cas,osi nst i nt osest ãopr esent esem t odas aspessoas.Fazercom quet odoserhumanosi nt aser eal i zadobi ol ogi cament eéa i nt ençãodeDeus. 17
Mas,eseat i r ani adasci r cunst ânci asmal i gnas— esãomal i gnasquando pri vam amul herda sua r azãodeser— puseramul hernum di l ema?El anão consegui r á sat i sf azero aspect o bi ol ógi co desua nat ur eza,i magi nemos,senão sacr i ficarseusi deai s— el anãopodepr at i carsexosem pecar .Ent ão,avont ade ci r cunst anci aldeDeuséqueel aper maneçaf r ust r ada,eessavont adepodeser exami nada de doi s ângul os.Um di zr espei t o ao aspect o nat ur al ,o out r o,ao e spi r i t ual . Pri mei r ament e, há o aspect of í si co da necessi dade sexual , vi st o que nenhuma supost a subl i mação pode r esol veressa di ficul dade.A subl i mação é sempr easegundamel horal t er nat i va,maspr ovi sóri a.Mas,em segundol ugar ,el a não deveapenas r esi gnar se,t al vezcom amargur a,di ant ede sua condi ção de sol t ei r a,masdevereagi rdemodocri at i voeposi t i voàvont adeci r cunst anci alde Deus,apont odeconsegui rt r ansf ormaravi da em al gosubl i me,al goqueDeus possausarpar aconsumarsuavont adeúl t i ma,asaber ,f azerdessamul heruma per sonal i dadecompl et aei nt egr ada,uni daaopr ópri oDeus. Obser vamos,ent ão,queo segundo aspect o da vont adeci r cunst anci alde Deusnãopodeseref et uadosem acooper açãohumana.Sem el a,acruzt er i asi do mai sumai nt egr ant edal ongal i st adesent ençasdemort eexecut adaspel oest ado bár bar oesel vagem.Teri asi doum nobr esacr i f í ci oem pr oldeum i deal . No caso da mul her a que acabamos de nos ref eri r ,sem a col abor ação humana,el aapenasser esi gnari aant easf or çasdouni ver soet ornari asuaf rust r açãoi mpossí veldesuport ar .Mascom umapost ur aposi t i vaecri at i vadi ant eda si t uação— aqual ,not esebem,f oiger adapel omal ,nãoporDeus—,amul her deveencont r arnessamesmasi t uaçãoavont adeci r cunst anci aldeDeus,demodo que sua f rust r ação acabe porcont ri bui renormement e para a sua harmoni a i nt eri orepar aosobj et i vosperf ei t osdeDeus.Éoque,al i ás,mui t asmul herest êm f ei t o. Porém,émui t o mai sf áci lf al arde subl i mação do quepôl a em pr át i ca. Sobret udo os que não preci sam exer cêl a podem f al arcom mai sf aci l i dade a r espei t o de sua val i dade para os out r os. Na ver dade,a subl i mação não é consi der adar i gorosament eat équesej ai nconsci ent e— em out r aspal avr as,at é queasener gi asi nst i nt i vasest ej am per corr endocanai snãobi ol ógi cos,sem quea pessoaper cebaessamudança.Masasubl i maçãopodet eri ní ci oquandoapessoa vol t asuasat i vi dadesei nt er essespar aal gumat ar ef aal t ruí st i caque a)sej adeusodacomuni dade, b)sej agrat i ficant eousat i sf at óri apar aoegoe c)est ej aem harmoni acom osi deai sdapessoa.
Sódeacordocom essast r êscondi çõespoder eal i zar seasubl i maçãoeficaz. O exempl omai scomum desubl i maçãoéot r abal horeal i zadocom osfil hos pequenos de out r as pessoas. No t r at ament o de doent es, no t r abal ho de enf ermagem,noart esanat o,namúsi ca,napr oduçãol i t er ári a,naor gani zaçãode esquemas,nachefiadecl ubesenadi r eçãodel aresal hei os,asmul her esut i l i zam 18
suas ener gi as demodosút ei sà comuni dade,sat i sf azendosea sipr ópr i as,em harmoni a com seus i deai s. Ao execut ar em esses t r abal hos, ampl i am i mensament eor ei nodeDeus. Poder í amosabr i rum par ênt eseeacr escent arquenadahádemai scr uel , desumanoou es t úpi do do quedesprez arumamul hersol t ei r ademei ai dade.É ai nda mai si nt ol er ávelquando o desprez o seori gi na dos que secasar am por r azõessuspei t as.Todososquet r abal ham ent r easpessoascarent esr el at am que sempr equesedesenvol vem t r abal hosal t r uí st asaosnecessi t ados,com sacri f í ci o doconf ort opessoal ,al iest ãoem açãomul her essol t ei r asdemei ai dade,servi ndo à comuni dade e f azendo que as ci r cunst ânci as mal i gnas que f rust r ar am a vont adei nt enci onaldeDeuscont r i buam par aaconsecuçãodeseupl anoúl t i mo. Posso i magi naruma dessasmul her esdi zendo:" Eu seiquea vont ade de Deus er a que eu r eal i zasse a mi nha nat ur eza f emi ni na da mesma f or ma que out r as mul her esf el i zes,quesecasaram.É cl aro queeu gost ari a mui t o det er mi nha própri af amí l i a,o meu l ar .Mas não vou per mi t i r que o uni ver so me esmague,poi s não exi st em ci r cunst ânci as per mi t i das por Deus capazes de der r ot ardemododefini t i vooseu pr opósi t oúl t i mo.Assi m comoJesusr eagi u às ci r cunst ânci asmal i gnast r ansf ormandoacor oadeespi nhosem cor oadegl óri a,e acr uzem t r ono,assi mt ambém possocont r ol armi nhasci r cunst ânci aseext r ai r del as al go capaz de t r azer harmoni a à mi nha própri a nat ur ez a, que t r aga f el i ci dadeebemest araomundoequeaj udeaexpandi ror ei nodeDeus" . Como vê,ni nguém poder á di zerpara Deus:" Bem,écl ar o queeu quer i a f azeri sso ou aqui l o,mas f uiví t i ma da doença,da t ri st eza,da f rust r ação,da guer r a ou das per das i r r epar ávei s.Di ant e di sso, o que me r est ava f azer ?" . Nenhumaci r cunst ânci aser át ãohorr endacomoaqueCr i st ot ev edeenf r ent ar . Nãoépossí velsur gi rumasi t uaçãoquet r aga em siopoderdeder r ot ar nosou de der r ot araDeus— j amai s,nem mesmoa mor t e.Embor aocorr am mi l har esde mor t es cont r ári as à vont ade i nt enci onalde Deus, o Senhor não pode ser der r ot adopornenhumacombi naçãodeci r cunst ânci asmal i gnas.Tal vezapr ópr i a mor t e e,conseqüent ement e,o f at o de o servi rmosno céu enão na t er r a não f açam a mí ni ma di f er ença para avont ade úl t i ma deDeus,assi m comonãof az di f er ençaseoservi mosem SãoPaul oouem NovaI or que. nc r í vel :Deusper Umacoi sasóéi mi t eci r cunst ânci ascapazesde der r ot ar seus pl anos úl t i mos de f orma i nevi t ável .Se el e o per mi t i sse,si gni ficari at er abdi cado do t r ono douni ver so.Mas a ver dadeé est a:embor aar evol t a cont r a Deus pareça i nsuper ável ," o SenhorDeus oni pot ent er ei na" .Como afirmou o escr i t orde Hebr eus:" Agor a,porém,ai nda não vemos t odas as cousas a el e suj ei t as;vemos,t odavi a,aquel eque. . .f oicoroadodegl óri aedehonra" . Ent ão,vol t ando aosnossosexempl osda mor t e,a quedemodo i ndevi do chamamosde " vont ade de Deus" ,sópodemosacei t arqueset r at a da vont ade ci r cunst anci aldeDeus.Cer t avez ,quandoum bebêcai udeumaj anel anoqui nt o andar ,al guém meper gunt ou se aquel a mor t ef or a da vont ade de Deus.Essa per gunt a demonst r aai mport ânci a de pensar mos de modo corr et o,vi st o que m enão. nessecasoar espost aéaomesmot emposi Si m,édavont adeci r cunst anci aldeDeus.Quer odi zercom i ssoqueéda 19
vont adedeDeusqueal eidagr avi dadeest ej aem f unci onament o.E édavont ade deDeusqueosbebêssej am f ei t osdecar neeosso.Seum bebêchocasecont r a um pavi ment o de concr et o ao cai rde uma det er mi nada al t ur a,cl ar o queé da vont adedeDeusqueacri ançasequebr e— deout r af or ma,Deust eri af ei t ode bor r acha ou al go que o val ha.No ent ant o,si nt o que devo r esponder a essa per gunt acom um enf át i conão,afir mandoqueamor t edobebênãof oidavont ade de Deus,porquenão f oide sua vont ade,de f or ma al guma,quepordescui do al guém dei xasseacri ançacai rdaquel aj anel a. Vezesevezessem cont a,quandoaspessoasper gunt am " É davont adede Deus?" ,penso quet emosde separarosassunt os,a fim de daruma r espost a i nt e l i ge nt e . Refli t a,porexempl o,sobr eaquest ão dasdoenças.O mi ni st r ocr i st ão,ao f azersuavi si t ação,enf r ent adecont í nuoaper gunt aquant oàsdoençasser em ou nãodavont adedeDeus.A pri mei r ar espost aénão.A vont adedeDeusparao homem éasaúdeper f ei t a.MasnãodevemosesquecerqueDeuspodeusarum cor po sadi o com mai seficáci a do queum corpo enf er mo.Jesusnão t er i a si do umabênçãoespi ri t ualmai or ,em seu mi ni st éri o,casof osseal ei j ado,di abét i coou t uber cul oso.Ent r et ant o,a vont ade de Deus encont r ase t ambém dent r o das ci r cunst ânci asmal i gnas;quet odosossof r edor esquemel êem ent endam que,se r eagi r em cor r et ament edi ant edet ai sci r cunst ânci as,a vont adeúl t i ma deDeus ão eficazment e quant o se não est i vessem doent es.Deus não ser ár eal i zada t permi t i ri aocâncer ,seessadoenç aporsimesmaf ossecapazdederr ot ál o. Cr ei o quea ques t ão pode sermai sbem ent endi da,t al vez ,sepensarmos nasdoençascausadaspel ai nvasãodosger mes.Nomeu ent ender ,Deusér esponsáv elpel acr i açãodosger mes,mesmodosquecausam doenças.Nãoseipor quef or am cr i ados.Podeserquet enham t i dol áasuaf unçãonanat ur eza.Acho queni nguém t em ar espost aaessaper gunt a. Seal gunsdessesgermesi nvadi r em um cor pocuj ar esi st ênci at enha si do enf r aqueci daporci r cunst ânci asmal i gnas,oresul t adoéai nst al açãodadoença. E aessat aldoençapodemoschamar ,sequi ser mos,avont adeci r cunst anci alde Deus.Todavi a,évont adedeDeusapenasdent r odasci r cunst ânci asger adaspel o mal . Dei xemer epet i rdenovoqueessavont adeci rcunst anci alpodeservi st ade doi sângul os— opri mei r oénat ur al ;osegundo,espi ri t ual .Háaaf ecçãof í si ca,a quechamamosdoença;mas,em segundo l ugar ,háapossi bi l i dadedeodoent e r eagi rdemodoespl êndi doaessasci r cunst ânci as,demodoquedel assur geum bem espi ri t ual ,nacomuni dade,demai orval ordoqueasaúdedamai or i adas pessoas. É porcausa da boa r eação de al guns sant osde Deus di ant e dasmás ci r cunst ânci asquesecri ou af al sacr ençadequeaenf er mi dadeeosof r i ment o são da vont ade de Deus.Dei xeme expr essarde out r af or ma.Se houverum r eavi vament o espi ri t ualt ão magní fico que a pessoa passa a vi verem í nt i ma cooper açãocom Deus,ocor posadi oficamai sem harmoni acom asuavont ade. Ent r et ant o, mui t as pessoas sadi as es t ão adormeci das espi r i t ual ment e, sem cooper ar em com oSenhordemodoal gum,emui t osdoent es,pormei odesuas 20
doenças, exper i ment am um desper t ament o espi r i t ual , de modo que dessas ci r cunst ânci asmal i gnasext r aem f orçasel i ber am ener gi asespi r i t uai smui t omai s val i osasdoqueaapat i aespi r i t ualdossadi os. r aadoençaédavont Est ou cer t í ssi modequeabat al ha cont adedeDeus,e agr adeço ao Senhorport odas as pessoas que part i ci pam dessa bat al ha.Ant i gament e,nosEst adosUni dos,osl oboscost umavam descerdasflor est as,ent r ar nas vi l as ecausargrandesdanos.Ent r et ant o,para osnossosi mbat í vei spai s per egr i nos,essasi nvasõesde l obos não er am a " vont ade de Deus" .Lançar am mãodet odososseusr ecur sose" l i qui daram"osl obos. Quando umacomuni dadeéi nvadi da porum cont i ngent edeger mes,i sso nãoéda vont adedeDeus.A si t uaçãoéa mesma.Vocêt al vezmedi ga queos ani mai ssãoem menornúmer oou queosger mesdadoençasópodem servi st os pormi cr oscópi o,masopr obl emaéomesmo,eabat al haéamesma. Não posso ent ender como al guém que t enha l i do at ent ament e o Nov o Test ament opodesepôrnol ei t odeum doent ee,sem darexpl i cações,emi t i ra quei xa pat ét i cadequea doençaé da vont ade de Deus.Semprei magi neique Jesus haver i a de r esponder com i r a a pal avr as t ão i mpensadas como essas. Quandol hel ev aram umamul herdoent ehavi amui t osanos,Jesusser ef er i uael a como" . . . est afil hadeAbr aão,aquem Sat anást r azi apr esahá18anos" .Sat anás! Segundo posso ent enderna at i t ude de Jesus,t ant o pel as pal avr as que pr onunci ava,quant opel osmi l agresdecur aquer eal i zav ademodoespl êndi do,o Senhorsempreconsi der ou adoençapart edor ei nodo mal i gno e,com t odosos seuspoder es,acombat eu,i nst r ui ndoseussegui dor esaquefizessem omesmo. Gos t o de pensar em Jesus de pé,ao l ado do l ei t o de enf ermi dade, col abor ando com médi cos e enf er mei r as,par ar es t i t ui ra saúde,at uando na ment eenoespí r i t ododoent edamesmaf or maqueosmédi cosoper am nocorpo. Sees t esf al har em,gost o de pensarem Cr i st o demonst r ando ao sof r edorquea vi t óri a pode serconqui st ada,e a derr ot a af ast ada,par a que os pr opósi t os de Deussej am al cançados. Umaúl t i mar eflexão.Sevocêdi sser :" Bem,t al vezhaj aaquium poucode epermi t i rqueessascoi descui do da part edeDeusporel sasacont eçam,senão es t avam em sua i nt enção or i gi nal " .Concor do em que há al gum mi st ér i o aqui . Ser i at ol i cedi zerquet odososcami nhosdeDeusf ossem cl arosaohomem.Não quer o dar a i mpressão de poderr esponderf aci l ment ea t odas as per gunt as r ef er ent esadoençasea sof ri ment osquemef ossem t r azi das.Eu mesmomui t as vezesmeespant odi ant edosof ri ment oqueal gumaspessoassuport am,demodo especi alascri anci nhas. Masficoi magi nandose,em cert osent i do,nãoes t amost odosnacondi ção decr i anças.Possoi magi narumacr i ançaol hando par aopai ,quea ama,el he per gunt ando:" Papai ,vocênão acha queé um t ant o descui dado de medei xar sent i rdordessej ep t o?"I magi neit ambém uma gr ande r euni ão de bebêsque ai nda engat i nham com a capaci dademi l agr osa deexporseuspensament osem pal avr as.Pensenel es,sepuder ,t odos r euni dos num gr ande sal ão,sendo um del esol í der .Est eaj ei t aobabadoresedi ri geaoscol egas,di zendomai sou menos osegui nt e:" Tenhocer t ez adequemeuspai snãosei mport am comi go.Vej am os 21
meusj oel hos! " .Osj oel hosdobebêest ão arr anhadosever mel hos.E i magi noa assembl éi aapr ovandoasegui nt edel i ber ação:" Est aassembl éi apr ot est acont r aa negl i gênci adospai seexi gequenof ut ur onãoseconst r uam móvei scom qui nas agudas,quesej am abol i dosospi sosdepedregul hoseosqui nt ai sdeconcr et o,e queasunhasdosgat osl hessej am arr ancadas" . Tenhocer t ezadequeessasr esol uçõesser i am apr ovadasporunani mi dade. Não di zemos a Deus:" Vej a os meus j oel hos! " .Mas di zemos:" Vej a as mi nhas f rust rações,t ri st ezas,decepçõesedor es!Comopodessert ãoi nsensí vel ,ecomo esper as que pensemos que t e preocupas conosco?" . Tal vez as t r agédi as da i nf ânci ar epresent am paranósoquenossast r agédi assi gni ficam paraDeus. O Senhornãoéi nsensí vel ,comot ampoucoo pai ,massuasper spect i vas sãodi f er ent es.Masopensament oqueconsol aacr i ançat ambém meconsol a.Se acr i ançapensassepr of undament eem seu pr obl ema,achoquedi ri a:" Hámui t a coi saquenãoent endo,masseiqueomeupaimeama,esepr eocupacomi go.Por i sso,quant oami m,es t ou bem cert odeque,pel of at odeDeusseramor ,nada exi st enest emundoquepossaserconsi der adot ort ur aabsur da.Hámui t ascoi sas que não ent endo.Mui t a coi sa há que não poder eient ender ,senão depoi s de passaràf aseadul t a.Mas,comooconheçoporout r osmei os,especi al ment epel o f at odeel eserr evel adoem JesusCri st o,seique,emboranãoconsi gaent endera r espost aami nhasper gunt as,háumarespost a,eni ssopossodescansarf el i z. " Poi seuseiem quem t enhocr i do Eest oubem cer t oqueépoder oso Par aguar daromeut esour oat éodi afinal . Nãonospodemosdei xardei mpressi onarpr of undament ecom asr espost as que Jesus dava às pessoas. Quando João Bat i st al he f ez uma per gunt a, r espondeu:" Dei xaporenquant o" .QuandoPedrol hef ezumaper gunt a,oSenhor r espondeu:" O que eu f aço não o sabes agor a,compreendêl oás depoi s" .E quando,nanoi t emai st enebr osada hi st óri a do mundo,ant er i oraodi adesua mort e,t odososdi scí pul osl hef azi am per gunt as,di sseoSenhor :" Tenhomui t as coi sasadi zer vosai nda,masnãoaspodei ssuport aragor a" . Vej a,poi s,quenem opr ópri oJesuspôdedi zer :" Eu expl i queiomundo" .O queel edi ssef oi :" Eu venciomundo" .Ah,seconfiamosquandosem enxer garo cami nho,secami nharmossegundoal uzquet emos— quemui t asvez eseqüi val e al ut ar cont r a as t r ev as —,se fizer mos fiel ment e aqui l o que sabemos ser a vont adedeDeus,nasci r cunst ânci asqueomalnosr eserva,podemosdescansar , segur osdequeasci r cunst ânci asper mi t i dasporDeus,desdequenossar eação sej acom f é,cor agem econfiança,j amai spoder ãoder r ot arospr opósi t osúl t i mos de Deus par a nós. Agi ndo assi m, ext r ai r emos da vi da al go gr andi oso e espl endor oso.Ter emos paz de espí r i t o.Encont r aremos i nt egr ação para nossa ment e.Ser emoscapazesdeser vi rnossoscompanhei r oscom cor agem eal egr i a. Ent ão,cert o di a — essa pr omessa t emos—,cont empl ar emosa f ace do Senhor e ent ender emos t udo.Agor a vemos obscur ament e, como que num espel ho,masdepoi sver emosf aceaf ace.Fr ancament e,pordi f í ci lquesej adi zêl o, éf al t adef énãosercapazdesuport arai déi adeal goqueDeust enhaper mi t i do. 22
Seiqueoqueécer t oécer t o;quequem dár eceber á mai s; Queodeveri l umi naocami nhopar aosf or mosospés dapaz; Queacor agem émel horqueomedo,equeaf éémai s ver dadei r aqueadúvi da. Pormai squeosi ni mi gosl ut em demodoaci r r ado,e pormai orquesej aot empoem queosanj osficar em oc ul t os, SeiqueaVer dadeeoDi r ei t ot êm oUni ver soaoseu l ado; Seique,em al gum l ugar ,al ém dasest r el as,háum Amormai sf or t edoqueoódi o; Quandocai ranoi t e,euover e i eesper ar ei . —
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3 A VontadeÚl ti madeDeus
Há uma frase no fim do livro de Jó que sintetiza a mensagem deste capí t ul o: " Bem sei que t udo podes, e nenhum dos t eus pl anos pode ser f rust r ado" .Moffat tt r aduzi uesset ext oassi m:" Nadaédemasi adodi f í ci lpar at i " . Fal amos a r espei t o da vont ade i nt enci onalde Deus — i st o é,o pl ano ori gi naldeDeusem pr oldobemest ardeseusfil hos,i nt ençãoqueai nsensat eze opecadodohomem prej udi car am.Tr at amosdavont adeci r cunst anci aldeDeus, suavont adedeacor docom asci r cunst ânci asori gi nadaspel amal dadehumana. Desej of al aragorasobr ea vont adeúl t i madeDeus,doobj et i voque,pareceme, el e al cança,não só apesar do que o homem possa f azer ,mas at é mesmo ut i l i zandosedessamal dadeafim def azercumpr i rseupl ano. Vol t emonospar aacruzmai sumavez,onossosupr emoexempl o.Ver emos que: 1. avont adei nt enci onaldeDeusnãoer aqueJesusf ossecr uci ficado,mas quef ossesegui do; 24
2.avont adeci r cunst anci aldeDeus,dadasasci rcunst ânci asger adaspel a mal dadehumana,f oiqueJesusacei t assea mort e;t odavi a,quea acei t assede modoposi t i voecri at i vo,paraquecheguemosà 3. vont adeúl t i ma deDeus— a saber ,a r edençãodo homem.Est ef oi r econsqui st ado par a Deus,não apesarda cr uz,mas at r avés del a,t endo si do cri ada pel o pecado humano como i nst rument o para f azercumpri ra vont ade úl t i madeDeus. O quadr oquemevem àment eéodecri ançasbri ncandoàsmar gensde pequeni no ri acho quedescemont anha abai xoao encont r o do ri o.Ascri anças pequenaspodem r epr esarum poucodaáguador i acho,com oauxí l i odepedrase t er r a.Masnenhumadel asconseguei mpedi rqueaságuascheguem,final ment e, ao r i o. ( Não me aper t em cont r a a par ede, di zendo que uma empr esa de engenhari a poder i af azeruma r epr esa que segur asse t oda a água! )Di ant e de Deus,somoscr i anci nhasbem pequenas.Emboraconsi gamosàsvezesdesvi are pr ej udi carseus pl anos,não cr ei o que os consi gamos der r ot ardefini t i vament e. Ai ndaqueesseexempl onãonosl evet ãol onge,di goquecom f r eqüênci anossos er r osepecadossãout i l i zadoscomomai sum canalal ev araáguadospl anosde Deusaor i odeseuspr opósi t os. Como vê,a oni pot ênci a de Deus não si gni fica que,medi ant e si mpl es exi bi çãodepodersuper i or ,el econsegueoquequer .Seagi ssedessamanei r a,o l i vr earbí t ri o do serhumano ser i a uma i l usão,eo seu desenvol vi ment o moral , i mpossí vel .O " obj et i vo" que Deus t em em ment e não pode ser i mpost o;o pr opósi t odeDeus,aexpi açãodet odasasal masconsi go,devepr ovi rdaescol ha i ndi vi dualdoserhumano;nãovem dai mposi çãodavont adedeDeus,com poder i rr esi st í velquenãodei xal ugarpar aanossal i vreescol ha. Podersi gni ficacapaci dadedeal cançarum obj et i vo.Vi st oqueopr opósi t oé ganharavont ade do serhumano,qual querat i vi dadedeDeus quenegasseou supri mi sseavont adehumana( paraquenãol heder r ot asseopr opósi t o)nãoser i a usodepoder ,masconfissãodef r aquez aeper mi ssãodeder r ot a. Quandodi zemos,port ant o,queDeuséoni pot ent e,nãoquer emosdi zercom i ssoquenadaváacont ecersem avont ade( =i nt enção)deDeus.Quer emosdi zer , t i vo. i ssosi m,quenadaacont ecequeoderr ot edemododefini Paraqueohomem sej al i vr edef at o,paraqueacomuni dadeseunanum ví ncul ot ãof or t e,queum sof r eport odosdamesmaf ormaqueum sebenefici ade t odos— par aqueavi da,em suma,sebasei e na f amí l i a enão no i ndi ví duo,ent ão éóbvi o quedezmi lcoi saspoder ão acont ecercont r ári as à i nt enção de Deus,e mi l hões de i nocent es sof r er ão por causadopecadoal hei o.Nãopreci samosdemai sexempl osdessagrandever dade. Os hor r or es da guer r a e o sof r i ment o de i nocent es compr ovamno de modo enormement econvi ncent e. O queseent endeporoni pot ênci adeDeuséqueel eal cançar áporfim oseu obj et i voúl t i mo,quenenhum val orseper der á,ai nda queoserhumanoconsi ga r epr esareprenderacor r ent edospr opósi t osdeDeus.E Deus— senãopuder 25
usarser es humanoscomo agent es — osempr egar á como seus i nst rument os, emboracom gr andesof ri ment opar aoSenhoreparael esmesmos." Bem seique t udopodes,enenhum dost euspl anospodeserf r ust r ado. " Aquivaiout r o exempl o que pode aj udar nos.Ant es de exi st i ro ext i nt o mat aborr ão,secavaseat i nt adeum document omedi ant eum pófinoespal hado sobr eaf ol ha.Cer t odi a,um oper ári odeumaempresadepapelcomet euum er r o. Di gamos,sópar af azerumacompar ação,queot alhomem comet eu um pecado. Porcausadesuaflagrant edesat ençãoef al t adecui dado,ooper ári odei xou de f or a um i ngr edi ent e quí mi co.Conseqüent ement e,o papelpr oduzi do r ev el ouse i mpr ópri opar aaescri t a.O donodaf ábri caficou i r ado.Aquel eerr oi ri asi gni ficar aper dadet odaacar gadepapelpr oduzi do. Quando,por ém,l het r ouxer am amost r asdopapeleel et ent ou escr ev er ,o homem not ou queopapelabsorvi adei medi at oat i nt a.Ocorr eul heent ãoai déi a domat aborr ão.Di gamos,sóparaopr opósi t odenossadi scussão,queoobj et i vo dodonodaf ábr i cadepapeler aganhardi nhei r o.Vemos,ent ão,queaaparent e per da conver t euseem l ucr o.O obj et i voúl t i mo( ganhardi nhei r o)f oial cançado, ai ndaqueai nt enção( ganhardi nhei r omedi ant eavendadepapelparaescr ev er ) f oif rust r adapel asci r cunst ânci ascri adaspel omal( odescui dodooper ári o) ,às quai shouvereaçãoposi t i vaecri at i va. É cl ar o que nenhum exempl o que cri emos abr anger á com per f ei ção a r eal i dadeespi ri t ual .Vocêpoderi a,di ant edi sso,f azeruma obj eção:" Or a,mui t o bem,ent ão não vamos i ncomodar nos com coi sa al guma.Pouco i mport ar á se f or mos descui dados,es t úpi dos ou pecadores.Se Deus pode usaro malt ant o quant o usa obem,queDeuscui dedosmal es!Nada quef açamosparecef azer grandedi f erença! " . Poi saíes t áovel hoar gument oquePaul ocombat eucom t amanhovi gor ,em sua car t a aosromanos.Quando oshomens per gunt av am " Per manecer emosno pecado,par a quesej a a gr aça mai sabundant e?" ,assi m r espondeu Paul o:" De modo nenhum. Como vi ver emos ai nda no pecado, nós os que par a el e mor r emos?" .Desdequet enhamosvi st ooqueéopecado — " obraçoer gui do,o punhof echado,omurr onaf acedeDeus" ,comoJoseph Par kerodescr eveu —, comopoder emospr at i cál o?Ser i acomoseum es t udant edeMedi ci naabri ssea cabeça da mãecom um machado edi ssesse:" Est a mi nha açãof oimui t oboa! ? Aument eimeuconheci ment odaest r ut ur adocér ebr o" . O pecadoéof at omai snegr odouni ver so.Umacoi saédi zer :" Est emalf oi comet i do.Quebem possoext r ai rdel e?" .Out r a,compl et ament edi f er ent e,édi zer : " Voupr at i caromaldemodopr emedi t adoafim det i r aral gum pr ovei t odel e" . Al ém di sso,embor aDeususeum i nst rument oparaal cançarseusobj et i vos, set ali nst rument of orum serhumano,est edev epagarpel osseuspecados.Deus usouacr uz,j ádi ssemos,comoi nst rument oparaum pr opósi t odi vi no,masi sso não i mpedi u que o Senhor afirmasse a r espei t o de Judas:" Aidaquel e por i nt er médi o de quem o Fi l ho do homem es t á sendo t r aí do!Mel horl hef or a não havernasci do! "( Mt26: 24) .E ai nda:" Éi nevi t ávelquevenham escândal os,masai dohomem pel oqualel esvêm! "( Mt18: 7) . Com t udoi ssobem cl ar onament e,amensagem,noent ant o,semeafigur a 26
dei mensoconsol oparaes t esdi as.Sãodi asdegr andedoredegrandesper das, a,nãosãodi asdedesper dí ci o.São f desof ri ment o edet ri st eza.Todavi r ut o do pecadodomundoi nt ei r o.Vol t andoaoexempl odomat aborr ão,t r at aseagor ada negl i gênci a,nãodeum sóoper ári o,masdemi l hões.Nãopensaremosnopassado com f r asesquesei ni ci am com:" Ah,seem 1918 nóshouvéssemos. . . " .A i déi aé dol or osademai sagora.O r esul t adodaquel edescui do,quer esul t ou na 2Guer r a Mundi al ,não f oidesper dí ci o depapel ,mas devi das,l ares,ci dades,di nhei r oe ener gi a.Masser áquehouvet ãosoment eum desper dí ci o?Mi nhar espost aéum r et umbant enão!Pel asi mpl esr azãodequeconfionoDonodessagr andef ábri ca, r epr esent ada por um mundo de oper ár i os que est ão al cançando os seus pr opósi t os.El enão per dea paci ênci a,nem di za r espei t odest emundo:" Est ou f art odevocêst odos.Eunãoosdevi at ercri ado! " . I magi nequeat er r aéf er i dacom um gol pedemáqui naagrí col a.Anat ur ez a seporáat r abal hardei medi at opar aci cat ri zarof eri ment o.El aocobri r áderel va ver dequecr escenasi medi ações,et ambém com vi ol et aseout r asflor es,asquai s não poder i am al icr escerenquant o um r asgo na t er r a não servi sse de abri go cont r aovent onort e.Com um pl anoper ver so,oshomenscruci ficaram oFi l hode Deus,masdent r odesei ssemanasout r oshomensest avam pregandoqueacr uz er ai nst r ument o desal vação.Essespr egador esnão ser ef er i am à cr uci ficação comoum cri medoshomens.Com ousadi aquaseal armant e,r ef er i amseàcruz comoobrar edent or adeDeus. Agor a o mundo t odo est á cruci ficado.Masvej a o queest á acont ecendo! Sur gi uumanovaconsci ênci asoci al .Queconver sat odaéessaar espei t odeuma l ei de ensi no, de novas prescr i ções para a saúde, de novas provi dênci as habi t aci onai s,denovopl anej ament our bano?Or a,quer el açãoi st ot udot em com aguer r a?Havi acort i çosef avel asant esdaguer r a,péssi mascondi çõesescol ares emau at endi ment omédi coaopovo.Nãof oiaguer r aquet r ouxei sso.Di gol hes queoEspí r i t odeDeuses t áem operação,num t r abal homagní fico.El ef azquea i r a do homem si rva ao seu propósi t o,e propor ci one o cumpri ment o de sua vont adeúl t i ma. O Senhor est á usando o moment o em que o cor ação do homem est á hor r or i zado pel o malque el emesmo ger ou.E nessemoment o que o Senhoro desper t a para aqui l o quesempr ef oia vont adedi vi na.Dest emodo,desper t oe sensí vel ,ohomem,aocumpr i ravont adeci r cunst anci aldeDeus,podechegarà sua vont adeúl t i ma,com t ant a cer t ez a quant o sea vont adei nt enci onalt i vesse si dodei ní ci ocumpr i da.É cer t oqueo horr orext r emodaguer r anãot er i asi do necessár i oparaqueohomem ent endesseasi nt ençõesdeDeusparaseusfil hos quevi vem nasgr andesci dades. Uma j ovem senhor a, cuj o mar i do mor r eu num aci dent e, di sseme o segui nt e:" Si m,admi r osua pr eocupaçãocom osassunt osdo mundo ecom os probl emascí vi cos,mascheguemosaoi ndi ví duo.Meu mari do f oimort o,emeus doi s fil hospequenosficaram sem pai .Sou j ov em,ea mi nha vi da se est ende numa l onga sol i dão.Como Deuspodereal i zarsua vont ade úl t i ma em mi nha vi da?É cert oquesuavont adei nt enci onalf oium l arpar ami m eaf el i ci dadeno casament o.Nami nhamanei r adever ,avont adedeDeusf r acassoupar asempre" . 27
Seeu l heof er ecesseuma r espost af áci l ,eu meodi ari a a mi m mesmo,e vocêmedespr ezari a.Consi der eiaper gunt apor quequer osersi ncer oenãoquer o f ugi rdel a.Nest ecaso,ni nguém podedaruma r espost a anão serpel af é,vi st o queni nguém consegueverofim apart i rdo começo.Per mi t amedi zerduasou t r êscoi sas,com mui t o amor .Na noi t eda Sext aFei r a da Pai xão,onzehomens sent i amse i mer sos na mai or depressão e angúst i a, como você.Di zi am no cor ação:" Confiamos nel e.Segui mos os seus passos.El e quer i a es t abel ecero r ei no.Foioqueel enosdi sse.E omal i gno t eveper mi ssão para arr ebat ál ode nós.I st oéofim" . Noent ant o,es t avam er r ados,não?Er aapenasofim doequí vocodel eseo i ní ci odomai smaravi l hosousodomalporpart edeDeus.Sevocêseent r egarao desesper o,t ambém est ará er r ado!Um di a,comoaquel esdi scí pul os,descobri r á á mai st r i st ecom seus desesper osdo quão prof undament eer r ado es t ev e eficar quec om suasper das. Você sabe que o seu amado não se per deu.El e vi ve.O Senhor est á execut andoseu pl ano.Deuses t áusandoseu amadonoqueel equerparavocê. Porquevocênãoreassumea vi da com cor agem,em comunhãoespi ri t ualcom Deus,em memór i adoamadoquees t ácom oSenhor ?Porquenãoset or naopai eamãedeseuspequeni nos?Porquenãoconf ort aoscor açõesmai sf r acosqueo seu,nest a noi t e escur a que cai u sobr e a humani dade? Di ga com o poet a Tennyson: Nada cami nha com péser r ant es;Nenhuma vi da podeserdest r uí da,Nem j ogada f or a comol i xoaonada,Poi sDeusi mpor t asecom t odosnós:guar danos par asi .
Aíest á,poi s!Tenhocer t eza dequevocênãovaiserdef r audado.Quando chegaraofim daes t r adanãot er ánenhum sent i ment odei nj ust i ça,nenhum sent i ment o de per da. A vont ade i nt enci onal de Deus er a que você exer ci t asse pl enament e sua per sonal i dade,pormei o de al go que poder í amos chamarde r egat oda mont anha,osanosver desdesua vi da conj ugai .O r egat oest á agora r epr esado.Mas vocêt em cer t ez a,segundo o l ugaronde est á,com vi são t ão l i mi t ada,de queDeusnão podereal i zarsua per sonal i dade pornenhum out r o mei o?O pr opósi t opr i mei r oparaouni ver sot odoéoAmor ,eDeusj amai sf al hará, j amai sdesampar ar ánenhum deseusfil hos,amenosquesel heoponham par a sempre. O malpode f azer nos coi sas t er r í vei s.Quant o mai sl ei o e penso,mai s acr edi t onodi abo. — Deusest ádandocor daaodi abonest esdi as— di sseum ami go,dout or em t eol ogi a,àsuamãe. — Si m — di sseasenhor ai dosa— mascont i nuasegur andoaout r apont a com fir meza. Deusr ei na.Um DeusqueécomoJesus,quemor r eupar aqueum sonhose t ornasser eal i dade.Uma r eal i dademel horquenossosmai sf ant ást i cossonhos. Descanse nes t a cert ez a da vont ade úl t i ma de Deus." Nem ol hos vi r am,nem 28
ouvi dosouvi r am,nem j amai spenet r ou em cor ação humano,o queDeust em preparadopar aaquel esqueoamam" .Confieem Deus.Descansenanat ur ezade Deus.El e,quei ni ci ou essacur i osa avent ur a aquechamamosvi da humana,a cont r ol aráat éofim." Eu souoAl f aeo Ômega,opri ncí pi oeofim,opri mei r oeo úl t i mo A " . úl t i mapal avr aest ácom Deus. veeama par a sempr e,Um sóDeus,uma sól ei ,um só EsseDeus,quevi el ement o,Um só acont ec i ment o di vi no e di st ant e,Par a quem a cr i ação t oda se di r i ge. . . " Um sóacont eci ment odi vi noedi st ant e"denat ur ez at alqualnenhum ser humano podesequersonhar ,masa que podemoschamardeconcr et i zaçãoda vont adeúl t i madeDeus.
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4 ComoDi scerni r aVontadedeDeus
Tendo feito as distinçõesacima a respeito das três maneiras como a vont ade de Deus se mani f est a,podemos per gunt ar nos agor a se é possí vel di scer ni l a,ecomo.Façoum quadr oment alparavocê:odeumapessoaper di da numaflor est a.Nãopr eci samosdescobri rseel aseper deuporcul pasua,ousef oi mal ori ent ada,ou set er i a si do ví t i ma de um aci dent e.A pessoa per di da es t á f azendo uma per gunt a que nos úl t i mos di as t em est ado nos l ábi os de mui t a gent e:" E agor a,para onde vou?" .Essa pessoa ent ende que deve haver um cami nho,opl anodeDeusparasuavi da,naquel asci r cunst ânci as,masdeque manei r apodeessapessoat ercert ez adequeaquel eéocami nhodeDeus,ecomo podet ercer t ezadequenãocomet er áer r os? Pri mei r o,vamosr esponderàpr i mei r aper gunt a. ercert ezadenãoes Parasermosbem si ncer os,essapessoanãopode t t ar comet endoum er r oenquant onãochegaraofim.Preci sai rcami nhandopel af é, mai s que pel a vi st a.Todavi a,se est i verdi spost aal eras " pl acas" e segui ras ori ent ações,vaiacabarnol ugarem queDeusquer i a queest i vesse.Fel i zment e Deusl i daconosconoexat ol ugarondees t amos. Háumahi st ór i a engr açada ar espei t odeum mot or i st a quepôsa cabeça par af or adaj anel adocar r oeper gunt ouaum camponêsqualer aocami nhopar a Londr es.Aoqueest er espondeu:" Bem,senhor ,seeuest i vessei ndoparaLondr es, eu não começari a por aqui " .Fel i zment e,Deus pode começar conosco onde est amos,eel et em mei osdemost r ar nosocami nhodesuavont adepar anós. Est ou cer t odequea mai oraj uda di sponí velpar a quem querdescobri ra vont adedeDeusest áem apr of undarmosnossacomunhãocom el e.Todososque conhecem a Deussão osque de modomai srápi do ecert o di scernem a sua vont ade.Àsvezesseouvem pessoasdi scut i ndo a r espei t o deum pr esent eque gos t ari am de dara um ami go.É possí velqueal guém ent ão di ga:" Or a,eu o conheçohá50anos.Seioqueel egost ari adeganhar" .Pensoque,demodoger al , aaut ori dadedet alpessoaéi medi at ament er econheci da. 30
Às vezes,t ent ando i nt erpr et ara vont ade de uma pessoa mor t a,al guém di r á:" Eu seidequeel e mai s gost ari a" .O conheci ment o,a ami zade e o amor t ornamseasqual i ficaçõesquedeci di r ão oquesef aráa r espei t odapessoa em quest ão. Sem dúvi da f oia i nt i mi dade que Jesus desf rut ava com o Pai— se pudermosdar l henomet ãosi mpl es— quef azi aoSenhort ert ant acert ez a,ao t r i l har os cami nhos t or t uosos dest e mundo, em cada curva, e em cada bi f ur cação,dequaler aadi r eçãosegundoavont adedeDeus. O Senhor quase se per deu no j ardi m das Ol i vei r as; a noi t e es t ava excessi vament eescur a.Foidi f í ci lencont r aro cami nho;mas,aj oel handoseem prof unda agoni a espi r i t ual ,oSenhorusou a chavepoder osa— " Não sef açaa mi nhavont ade,e,si m,at ua" .Cri st oabri uaport aqueol evari aàmort e,cr endo quenaquel asci r cunst ânci asdever i at omarocami nhodacruz. Ent r et ant o,dei xando de l ado a ami zade e a comunhão,há numer osas " pl acas"quenosor i ent am,sobr equai seugost ari adef al ardemodobr eve. 1.A consci ênci apodet eror i gem humi l de.Al gumaspessoasacham queé umaespéci edesabedori adegr upo,acumul adaaol ongodaser as,àmedi daque aspessoasi am descobri ndoquecer t oscomport ament osconduzi am aum preci pí ci o,out r osaum becosem saí daeout r osconst i t uí am aveni das.Seiquepodese darmui t odespr ez oaessavozsuaveemodest adoi nt er i ordocor ação.Osser es humanos j á pr at i car am o mal , supondo est ar em segui ndo os di t ames da consci ênci a.Essa voz é di st orci da pel o ní velespi ri t ualque a r aça at i ngi u,e dependemui t odasensi bi l i dadedapessoaqueael areage. At é mesmo pessoas da mesma ger ação t êm opi ni ões di f er ent es a esse r espei t o. Uma pessoa prat i ca al go r el at i vament e mau sem sent i r nenhuma al finet adanaconsci ênci a.Out r af azamesmacoi saesent equeum t orment ol he penet r aaal ma,um gr ander emorso,oqualt al veznãosej ust i fiquet ant o. Anosafioaescr avi dãoj amai sf oicondenadapel aconsci ênci ahumana,e, nos sécul os à nossa f r ent e, mui t as pessoas achar ão i ncrí vel que nossa consci ênci apudessedormi rsem sepreocuparcom asf avel asecom asguer r as. Porém,no finalde t udo,r econhecer emos uma voz que di r á:" I st o es t á cert o; aqui l oest áerr ado" .Er econhecer emosocami nhoqueconduzàvont adedeDeus. 2.Háout r o" si nal "deest r adaaquedamosonomede" bom senso" ." Or ei pedi ndo or i ent ação" ,di sse um homem cert a vez," mas nada acont eceu.Não r ecebir espost aal gumaàsmi nhasorações.Ent ãouseiobom senso" .Mas,quem l hedeuo" bom senso" ,eporquef oi l hedado?SeDeuscol ocou dent r odanossa ment e um maqui ni smo que nos aj uda a t omar deci sões, por que não o usar í amos?Écer t oqueum ent endi ment obaseadonaapr eci açãobem ponder ada da si t uação mer ece mai s confiança do que i mpul sos.Mas não mer ece mai s confiança que os desí gnos de Deus.Ao mesmo t empo pr eci samos f azer uma adver t ênci a:àsvez esa ori ent açãodavont adedeDeuséoopost odaqui l oqueo bom senso est á det er mi nando.Às vezes a vont ade de Deus é o que o mundo chama" l oucur a" . 31
3.Nãovamosdesprez aroval ordoconsel hodeum ami go.Nãomer efir oao consel ho de um mi ni st r o do evangel ho,nem o de um consul t orprofissi onal ; r efir omea compart i l harasdi ficul dadescom um ami gosábi oque,pel of at ode poderveraques t ãodeout r oângul o,consegueenxer garospr óseoscont r asde modoi mparci al ,eque,porest aremoci onal ment ef oradopr obl ema,mui t asvez es nospodepr est arum consel homui t oút i l . É cl ar oquehápr obl emasem queomel hormei odeDeusaj udarapessoaé medi ant eum especi al i st a.Numasi t uaçãomédi caou psi col ógi cadi f í ci l ,t al veznão t enhamossabedori asufici ent eparat r azeramel horsol ução;opsi cól ogof ezdos pr obl emas part i cul arment e di f í cei s para nós seu campo de especi al i zação.De nov opensemosnoconsel hei r ocomoum i nst rument onasmãosdeDeus,como al t er nat i va à nossa capaci dade de aval i ação.Lembr ese de duas ci t ações de Br owni ng: Si l ênci o,eui mpl oro! gopodemui t obem ser . . .Deus! Esseami
eaout r a: Deusnosensi naaaj udar nosunsaosout r os; Por t ant o,empr est emosnossament e.
Descubr aum ami gocom vi sãocri st ã,paraquel heempres t esuament ena r esol uçãodeseuspr obl emas,eDeusdaráavocêori ent açãosegur a.Nãoquer o di zerqueháobri gat ori ament eumai dent i ficaçãoent r eoqueoami goaconsel hare a vont adedeDeus,maso probl ema,vi st osob novo pri sma,seapr esent ará de f ormamai scl ara. 4.Háout r amanei r adeusarament eea sabedori adaspessoas.Agi mos assi m ao l er bons l i vr os, sobret udo os hi st óri cos e os bi ogr áficos. Já f ui gr andement econsol ado ao l erbi ogr afia de gr andeshomens.Poucosprobl emas exi st em em nossavi da quegr andespessoasj ánãot enham enf r ent adoant esde nós;e,quandol emosaBí bl i a,bi bl i ot ecadevari adosl i vr os,emboraescri t ossob umaper spect i vaí mpar— sobast r êsmani f est açõesdavont adedeDeusesobos propósi t osde Deus—,t al vezt enhamosacesso com mai orcl ar ez a à ori ent ação queDeuspropor ci onaaosfil hosqueprocur am di scer ni rsuavont ade. 5. Nãosedeu ai nda,cr ei o,odevi doval oràvozdaI gr ej a.Cer t avezJesus r ecomendou a seus di scí pul os que ouvi ssem a i gr ej a( Mt18: 17) .Acr edi t o não es t arsendo demasi ado sever o sedi sserque nenhuma i gr ej af unci onar á como devesenãomant i vergr uposdecomunhãof r at er naaosquai socr ent eper pl exo possal evarseuspr obl emas.Essei rmãopodeat édi sf arçar ,di zendo:" Conheçoum homem que. . . " ,sendoel eprópri oapessoacom pr obl ema. 32
Possoafir marcom cer t eza,baseadonaexperi ênci apr ópri aquet i venoCi t y Templ e,queàsvezesa al ma pert ur bada,em busca em di scerni ra vont adede Deus r ecebe di r eção com cl ar ez a cr i st al i na,quando r ecorr e a um gr upo de cr ent es sol í ci t os,pr udent es,amor osos,per gunt ando qualser i a a vont ade de Deusem det er mi nadasi t uação. 6.Nossosami gosquacresut i l i zam mui t obem oquechamam " l uzi nt er i or " , e apoi oi nt ei r ament e as afirmações que f azem.Di zem que Deus pode f al ar di r et ament eà al ma humana emos t r arsua vont adeaosqueo buscam.Sem dúvi dai st oéver dade.Desej of azerapenasum al ert a.Segui rapr át i cadosgr upos deOxf or d,esf or çandoseparaquea ment efiquei nt ei r ament evazi ae,asegui r , consi der arqual quercoi saquevi eràment ecomovont adedeDeus,épr át i cade t odot emer ári a. Corr emosori scodesuporqueessemét odopel oqualr ecebemosa" l uz"f az queel asej a" di vi na" .Masopensament oou i mpul soqueocor r eàment evazi aé apenas o f rut o de processos ment ai s ant er i or es como,por exempl o,do pensament o queocor r eà ment edepoi sdel onga di scussão.Na ver dade,ni nguém conseguedesl i garament e,apagá-l aapart i rdecer t opont o,i mpedi rofluxodos pensament os.I sso ét ão i mpossí velquant ot ent ari sol aruma onda do mar ,na suposi çãodequenenhumarel açãot em com asdemai sondasquevêm at r ás.No ent ant o,seo mét odo f orusado com sabedori a eprudênci a eseoque" vi er "à ment enaquel esmoment osdet r anqüi l i dadef ort est adodeout r asmanei r as,como asapr esent amosaci ma,set udof or" t est ado" porout r aspessoas,ni nguém pode negarqueavont adedeDeuspodeserdi scer ni dadest amanei r a. Dessa f or ma,ent ão,a vont ade deDeus,no moment o quepreci samosde aj uda,podeserdi scerni da.Quer oressal t araúl t i mapart edoqueacabeidedi zer : no moment o que pr ec i samos de aj uda . á comet J io er r o de t ent ardi scer ni ra vont adedeDeuscom anosdeant ecedênci a.Chegueiàconcl usãodequeDeus nãonosi ncent i vaaverascoi sasànossaf r ent eseest i ver em ai ndal ongedemai s. Devese acei t ara r eal i dade de que não sabemos onde e como a est r ada vai t ermi nar . Bast a saber que, ao chegar a uma encruzi l hada, saber emos que cami nhot omar . Embor a gost emosdepensarque édemáxi ma i mpor t ânci a nãocomet er er r os— er epi t oquej amai spodemost ercert ez adenãohavercomet i doum er r o —,cr ei ofir mement enoconcei t oexpr essonocapí t ul osobr eavont adeúl t i made Deus.Nossoser r os,secomet i dosdeboaf é,nãoresul t arãoem ficarmosper di dos. " Não per der emos nosso cami nho pr ovi denci al . "Com f r eqüênci a Deus i nt er l i ga nossoser r osao el aborarseu pl anoparanós,da mesmaf or maquet ecenossos sof r i ment osepecados. Ent r et ant o, per mi t ame encerr ar o capí t ul o com duas per gunt as desafiadorasquesempr emef açoedesej ot r ansmi t i l aavocê: 1.Quer omesmodi scer ni ravont adedeDeus,ou si mpl esment equer oque el eapr oveami nha?Cont aseahi st óri aengr açadadopast orquef oraconvi dado par apast or earumai gr ej aquepagavaum sal ári oquat r ovez esmai orqueoque 33
el evi nharecebendo.Sendohomem consagr ado,passou mui t ashor asem or ação afim dedi scer ni ravont adedeDeus.Cer t odi aum ami goencont r ouofil hodesse past ornaruaeper gunt oul he: — Ent ão,oqueoseupaiest áf azendo? — Bem — di sse o gar ot o — meu pai est á or ando, e mi nha mãe encai xot andoascoi sas. O paiper gunt ava a Deus:" Quequer esqueeu f aça?" .Masa mãe,com i nt ençõesnão t ão boas,est avadi zendoaDeus:" Vou f azeri sso,Senhor .Espero quet uapr oves" . Di scer ni ra vont adede Deussi gni fica col ocar nosf or a do quadr o — não vamosescol herum cami nho,ar gument andoqueéocami nhodeDeus,sópor que édesagradável( j át r at eidessa f al áci a) ,nem i raoout r oext r emo,di zendo:" Vou f azert alet alcoi sa.Porf avor ,apr ovemeu pl ano,Senhor ,por quequer o mui t o r eal i z ál o" . 2.Asegundaper gunt adesafiadoraéasegui nt e:Ter eicor agem deacei t are f azer a vont ade de Deus depoi s que a di scer ni r ? Mui t as pessoas f or mul am i númer asper gunt assobr eamanei r adepoder em descobri ravont adedeDeus.E t odo past orsabeo quesi gni ficasent ar seao l ado de uma pessoa ansi osapor obt er respost as a essas per gunt as. Ent r et ant o, mui t os past or es t êm t i do a exper i ênci adeconhecerpessoasque,aochegar em adescobri rcl arament equalé a vont ade de Deus,di zem:" Não.Fareiqual quercoi sa,menos i sso" .Vi st o que per cebo em mi m mesmo essa f r aqueza,passo adi ant ea advert ênci a de queàs vezespr eci sasenãodedi scerni ment o,masdevont adeedi sposi ção f or t epar a obedeceraDeus.Nomeucaso,preci somui t omai sdef orçadeâni mo,cor agem, f é,r esol ução,per sever ançadoquededi scer ni ment o.Dri nkwat erdi sseobem: Nãot epedi mosoconheci ment o t unol odes t ej á. — Senh — or oquer err eal i z ál o aquiest ánossamai ornecessi dade. — Dánosoef et uar ,aci madai nt enção.Aação,aação!
“Em SuaVontade EstáaNossaPaz" Nest ecapí t ul ogost ari a queo l ei t ort i vesseem ment enão sóa ci t açãode Dant e,queenci ma est asl i nhas— " Em suavont adeest á anossa paz"—,mas t ambém apal avr adeDeusnol i vr odeProvér bi os:" Reconheceoem t odosost eus cami nhos,eel eendi r ei t ar áast uasver edas" ( Pv3: 6) . Podemosacharmagní ficoof at odeDant et erdi t o:" Em suavont adeest áa nossapaz" ,mashát ant acoi saacont ecendonomundohoj ef or ada vont adede 34
Deus — pel o menos no sent i do de est ar f or a da i nt enção de Deus —,que podemosnossent i raf ast adosdapaz.Exat ament e!Essa éar azãoporquenão encont r amosapaz,ant esa guer r aanoscer carea i nt r anqüi l i dadedeespí r i t o. Depoi sdet ant osanosdeguer r anãoédesurpreenderqueencont r emost ant as pessoas doent es.Senão est ão i ncapaci t adas no cor po,mi l haresse encont r am ansi osas,pr eocupadasei nsones.Al ém di sso,seumapessoat i veri magi naçãoou um poucodesensi bi l i dadeepermi t i rqueament edi vaguesobr eomort i cí ni oeo sof r i ment o, sobre a preocupação e a i nf el i ci dade dest e mundo, sua ment e per manecer áf er i da. Só se sent e bem a pessoa que,de al guma f or ma,por causa de seu t emper ament oou desuai ndi f er ença,ou pel acapaci dadededesvi arosol hosdas desgr aças,consegui u edi ficar um mur o de def esa a separál a do mundo que sangr aaor edor .Paraamai ori adaspessoassobr aat ri st ezapr of unda,di aapós di a.Subi t ament et alt r i st ez a seconcent r a num caso excessi vament e dol or oso, quandoapessoaquesof r eéal guém queamamos,ouporqueapessoaquesof r e nosescol heucomoport ador esdeseuf ardo. A pessoaal egr aseaoencont r aroal í vi odet erof ar docompar t i l hado;mas àsvez esum denós,sof r edor es,j ul gaquenãoconsegui r ávi verum sódi amai s.O sof r i ment o ét ão gr ande,o peso é t ão esmagadorque at é nosi mpaci ent amos comoDant e,cl amando:" Si m,masnadadi ssoédavont adedeDeus.Ent ão,que pazpodemosencont r ar?" . Pensoseraquiquedeveent r aroval ordenossopensament oant er i or ,nossa di st i nçãoent r eavont adei nt enci onal ,avont adeci r cunst anci aleavont adeúl t i ma deDeus. Vi mosqueavont adei nt enci onaldeDeuspodeserdesvi adapel omau uso queohomem f azdol i vr earbí t ri o— pel al oucur aepel ai gnorânci adest emundo, e pel or el aci onament of ami l i ar medi ant e o qual a humani dade t oda est á i nt i mament el i gada,de t almodo queos seuspecados meaf et am,eos meus pecadosafli gem aosdemai s.Noent ant o,exi st e uma vont adedeDeusdent r odas ci r cunst ânci asocasi onadaspel omal . Cr ei o,como j á di sse ant es,quea cr uznão f oia i nt enção de Deuspara JesusCr i st o.A i nt ençãodeDeusf oiqueaspessoassegui ssem aJesus,nãoque o cruci ficassem.Mas,quando os homens perver sos at i r ar am Jesus à cr uz,o Senhor acei t ou a vont ade de Deus naquel as ci r cunst ânci as, e sua r eação t r ansf ormou acr uzem i nst r ument odepoder ,medi ant eoqualavont adeúl t i ma deDeuspôdeserr eal i zada. Noj ar di m doGet sêmani ,quandoasombradamort edesci asobreoSenhor , el evi u,àsemel hançadoper egri nodeBunyan,umal uzbri l hant e;aoper sev er ar nocami nho,oSenhorcumpri u ospropósi t osde Deus,nãosóapesarda cr uz, masat r avésdel a. Assi m,amensagem dest ecapí t ul oéquenenhumaci r cunst ânci amápode j amai snossobr evi rsem descobri r mosnel aum cami nho,oqualéavont adede Deus par a a ocasi ão,e devemos prat i car ,como vi mos no úl t i mo capí t ul o,o di scer ni ment oda vont adede Deus,paraquenãot r opecemosnem f r acassemos nadescobert adequalsej aessecami nho.Quandoot i vermosachado,ai ndaqueo 35
mundo i nt ei r o es t ej a em t umul t o,haver á pel o menos a paz i nt er i or ,bem no âmagodenossoser— apazquesobr evém pel of at odenossaber mosdent r oda vont ade de Deus, a qual nos é r evel ada naquel as ci rcunst ânci as, naquel e moment o. Part i ci pardavont adedeDeusr edundaem pazport r êsr azões: 1.Li vr amonosdomedodenosper der .Todossabem quãot er rí veléquando acr i ançanãoconsegueencont r arocami nhodecasa.Háumaboa i l ust r açãoa esser espei t o,na manei r a pel a qualum pi l ot o deavi ão descobr eo cami nhode casa.Umaondader ádi oéenvi adapel aest açãodesuaci dade.Desdequeopi l ot o permaneça dent r o dessa onda ea si ga,encont r ar á o cami nho de casa.Sese desvi ardaonda,um r uí dof ort er essoar ánosf onesdeouvi do,oquesi gni ficacom t odacl ar eza:" Vocêest ái ndonadi r eçãoerr ada.Vol t eat équehaj at ot alsi l ênci o" . Dent r odaondasonora,hápaz. Cr ei onão est arf or çandoai l ust r açãoao di zerqueDeusenvi a,porassi m di zer ,umaondadeori ent ação— i st oé,suavont adeparanósnasci r cunst ânci as queenf r ent amosagor a— e,enquant oest i ver mosdent r odesuavont ade,t er emos paz.A t ur bul ênci a ea i nt r anqüi l i dade t omarão cont a de nossa ment e,senos af ast ar mos de sua vont ade ou não consegui rmos achál a — coi sa que com f r eqüênci a,comobem sei ,paragr andet r i st ezami nha,nosacont ece,ai ndaque pr ocur emosdi l i gent ement eevi t ál o. Achoqueacont eceamesmacoi sanacabeci nhadeum pássar o.Nãonos r ef er i mos à " cor agem"nem à " confiança"da andori nha,vi st o que t ai s val or es humanos não t êm sent i do no mundo das av es.Todavi a,na pri mav er a,ou no i ní ci o do ver ão,uma andori nha na Áf r i ca l ongí nqua i ni ci a uma vi agem de mi l har es de qui l ômet r os, de vol t a aos t el hados da mesma ci dadezi nha, às mesmasár vor esem quenoanopassadoedi ficouseuni nho.Essaandori nhanão sedesvi ará,nem per der áocami nho.Descobri r áseu cami nhonãot r açado,ent r e as t empes t ades,ent r event os t empest uosos,porci ma dasondast umul t uadas, sem pert ur baçãoal guma,sem mau humor ,sem ansi edade,vi st oque,emborade modomecâni co,i nst i nt i vo,aandori nhaes t ánocami nhoda vont adedeDeus,e navont adedeDeushápaz.Assi m équeBr owni ngdi z: Par t i r eiafim det est armi nhaal ma! Vej omeucami nho,comoospássar osvêem suat r aj et ór i anãot r açada. Euchegar ei !Nãoper gunt oaquehor as,porqualci r cui t o, porqualcami nhot er eidesegui r . . . Nahor acer t a,naboahor adeDeus,c hegar eil á.
Guar demosbem est amensagem:aonosmant er mosnavont adedeDeus, como a vemos em qual querexper i ênci a,descobri mos o cami nho,ai nda que sobrevenham t empest adesapar ent ement eavassal adoras,at éporfim chegarmos aondeDeusquerquees t ej amos— eoobj et i vodet odososesf or çoshumanosé cumpr i rospropósi t osdeDeuseserum com el e. 36
2.A segunda r azão porquepenso que encont r amospazna vont ade de Deuséest a:el i mi naseot err ordet erdecarr egararesponsabi l i dadedosf at os. Que moment o angust i oso quando a mul t i dão,cl amando ar dent ement e pel a cr uci ficação de Cri st o,gri t ava:" Cai a sobre nós o seu sangue,e sobre nossos fil hos" .O povoent endi a est arpr ont o para assumi ra r esponsabi l i dadedeseus atos. Essepesodaresponsabi l i dadecom f r eqüênci anosesmaga.Mascr ei oquea mensagem deDeusanósi ncl uii st o.É comoseel enosdi ssesse:" Enquant ovocê est i vert ent andof azermi nhavont ade,acei t areiar esponsabi l i dadeport udoque acont ecer .Carr egar eiof ardoem seul ugar .Di ri gi r eisuavi da,easconseqüênci as ser ão mi nha r esponsabi l i dade, não sua" ." Reconheceo em t odos os t eus cami nhos,eel eendi r ei t ar áast uasver edas"( Pv3: 6) . Tal vezout r oexempl onosaj udeaqui .Hápoucot empot omeiconheci ment o deumagar ot acuj amãe,l ongedecasa,del egoul hearesponsabi l i dadedecui dar dacasa,dopaiedevári osi r mãosmenor es.Vocêt al vezconsi gai magi naropeso daresponsabi l i dadepost osobr eosombr osdaquel acri ança,quet i nhaat aref ade subst i t ui ramãe,nãosónocui dadoda casa,masnaat ençãoàsexi gênci asdas cri ançasmenor es.Essameni nacomport ousecom bravur aedesempenhousuas f unçõesdemodomaravi l hoso.Mas,quandoamãevol t ou,vocêpodei magi naro al í vi odameni na?El acl amou:" Ah!Mãe!Quebom quevocêvol t ou! " . Lembrese de que a meni na t al vezt enha cont i nuado a desempenhara mai or par t e daquel es dever es domést i cos, mas agor a a mãe assumi a a r esponsabi l i dade.Cr ei oqueesseexempl oépr of undo. Quandosubmet emosnossavont adeàsupr emavont adedeDeus,em cer t o sent i do podemos di zer a Deus:" Que bom que t u vol t ast e! " .Já não es t amos desempenhandoumaséri ededev er esdesacompanhados,nem l evandosozi nhos aresponsabi l i dadedavi da.Est amost ent andof azeravont adedeal guém queest á conoscoo t empo t odo,equenosdi z:" Tudo quevocêt em def azerésegui rmeu pl ano,mi nhavont ade,di aadi a,earesponsabi l i dadepel oqueacont ecerser ámi nha.Eu aassumi r eiporvocê" .Porém,mui t asvezes,em vezdedei xarmosque Deusser esponsabi l i ze,es t amost ent andoarcarcom opesodomundo.Masi ssoé r esponsabi l i dadedeDeus. Tal vezeu possa i l ust r arum pouco mel horo quepr et endo di zer ,ci t ando part edeuma or ação queescr evihá pouco,para meu conf ort oespi r i t ual ,num perí ododet ensãomui t of ort e: SenhorJesus,a t ique supor t asopeso doshomens,eésconf or t adordos opr i mi dos,t r azemos t odos os que est ão t r i st es.Aj udanos a par t i l hart eu amor f or t al ecedorcom onossopr óxi mo,masconcedenosa gr aça det er mosocont í nuo r ef r í gér i o da comunhão cont i go.Que não sej amos esmagados pel os f ar dos do mundo.Tuésoquel evaosnossosf ar do s nósnãoagüent amospesoal gum.Tu — ésoRedent or ;nós,ospecador es.Sót u,óCr i st o,podescar r egarast r i st ezasdo mundo.Nessa f é,ensi nanosa cumpr i rnossosdever es,di a a di a,desdeque os ent endamoscomovont adet ua,el i vr anosdaopr essãoedat i r ani adosquet ent am opr i mi r nos com pesos super i or es aos que o ser humano pode supor t ar .Que 37
ol hemos par at icont i nuament e,ó Cor dei r o de Deus,que l evast e os pecados do mundo.
3.A t er cei r ar azãoporquenavont adedeDeusr esi deanossapazéque pel asuavont adenossosconfli t osser esol vem.Est ou cert odequeum poucode confli t oéessenci alparaopr ogressodaal ma.Aal mai nconsci ent edoconfli t onão consegueper ceberoconf r ont o do bem com o mal— est á como que cega aos i mpul sosdat ent açãoporseent r egardemai sael a;est aj ánãoexer ceseupoder ,e aaçãodesej adaéef et uadasem confli t oal gum.Segueseumahorr endadet er i or açãodaper sonal i dade. Aomesmot empo,comoéf r acoohomem queest áconst ant ement epesando assuasdeci sões:" Devof azeri st o?ou Devof azeraqui l o?" .O pri ncí pi oori ent ador " f areiavont adedeDeusnoquepuderdi scer ni l a"r espondeamui t osdenossos confli t os et r aznospazef orças.Senosf ordi t o:" Si m,mas vocêpoderi af azer cessaroconfli t ot omandoumadeci sãoer r ada" ,mi nhar espost aéquecomet erum err o sempresusci t a uma dez ena de confli t osquando ant eshavi a apenas um. Af undamonoscadavezmai snopânt anodomaleper demosasf or çasnat ent at i vai nf r ut í f er adesaf ar nosdal i ,poi souni ver sot endepar aobem. Par aodi r ei t oet erno Asest r el aset er nassãof or t es. Se es t af osse uma aul a de psi col ogi a, eu t ent ari a expl i car com que f r eqüênci aaper sonal i dadeseexaur enosconfli t osi nt ernos.Aoescr everest aspal avr as,l embr omedeumaj ovem ofici aldoExér ci t oquecer t avezmeconsul t ou, quei xandosedef adi gat ãogr andequeem cer t asocasi õesnãoconsegui aerguero br açoaci madosombr ospar apent earoscabel os.Suament eest avaat orment ada pel aobsessãodevi raadoecer .A ver dadeer aquepart edesuament edesej ava adoecer ,vi st oqueadoençal het r ari acompr eensão,amoresegur ançanol ar ,sob oscui dadosdospai s.Seu namor o havi a si do r ompi do r ecent ement e;a moça sent i asesem amor ,eal mej avaocar i nhodamãe.Masout r apart edesuament e t emi a a doença,par a el a sem causa r eal ,eessa doença r esul t ari a em gr ande sent i ment odecul paport erdesai rdoExér ci t o.El aodi avaoExér ci t o,porquenel e nãohavi aamenoropor t uni dadedeseramada.A sededeamoreaausênci ade amor— comosabem mui t obem ospsi cól ogos— sãoi mpor t ant escausasdas neuroses. Tai sconfli t osnosdei xam exaust oseenf r aqueci dos.Aj ovem sent eoconfli t o ent r eodev erpar acom suamãeeodesej odei ndependênci a.O dr .Hadfiel dnos cont aque,nament edecer t osol dado,osent i ment ododeverer at ãof ort e,mas f ormava t ão gr ande confli t o com seu desej o de f ugi r ,movi do pel oi nst i nt o de aut opr eser vação,quel hecausou umaparal i si anasper nas,aqualsol uci onou o pr obl emai medi at ament e,embor afizessedel eumaví t i ma,umabai xanoExér ci t o. Em nossacl í ni capsi col ógi caconhecioconfli t oqueassol avaum est udant e. Est et i nha odesej o desobr essai r senosest udosuni ver si t ári os,comofizer a no cur so secundári o,mas agora sof r i aai nf er i ori dade que o agarr ara com t ant a i nt ensi dadeaot ent arf azerocur souni ver si t ári o.Aquiel esevi u ent r epessoas com qual i dade i nt el ect ualmai s apur ada que a dos de sua ant i ga escol a.A 38
f r ust r açãodenãosermai sopri mei r oal unodacl asse,omedodeser t achado de al uno medi ano e o desej o de est ar em pri mei r ol ugar na uni ver si dadecausar am um confli t ot ãocansat i voqueo r apazficou doent e.Di z Hadfiel dsabi ament e: Quandoenf r ent amosnossosc onfli t osedemododel i ber adot omamosnossas deci sões,aodi r i gi rt odososnossosesf or çosa um pr opósi t ogr andi oso,chei osde confiançaesem medoal gum,nossaal maser est aur a,c hei adehar moni aef or ça. Sempr ei magi no que o quadr o que Jesus pi nt ou com suas pal avr as —" Tomaisobr evósomeu j ugo,eapr endeidemi m,por quesou mansoehumi l de decor ação;eacharei sdescansoparaasvossasal mas"( Mt11: 29)—,naver dade est áf al andodoj ugoqueuneoboif ort eaum ani malmai sf r aco,di st r ei nado.O boimai sf r acocont ri buiapenascom suapoucaf or ça,comodi r í amos,mant endosenoní veldoboimai sf ort e.Est ecarr egaopesomai or ,naext r emi dadedoj ugo. É or esponsávelpel osul codi r ei t o,em l i nha r et a,eporat i ngi roout r ol adodo t er r eno.Seoboimai sf r acoficarpuxandooaradoparaout r adi r eção,adesua escol ha,oj ugol heesf ol aopescoço,eopesosel het ornagrandedemai s." Tomai sobr evósomeu j ugo" ,di znosJesus," eapr endeidemi m,porquesou mansoe humi l dedecoração.Nãosej ai sdesobedi ent es,pr esosavossaspr ópri asopi ni ões, orgul hososeaut oconfiant es,di zendo:' f areioqueeubem ent ender ' .Sevós fizer desi sso,f arei squeo j ugofiqueesf ol andovossospescoços.Cami nhai comi go,eo t r abal ho ser áf áci l( é o ver dadei r o sent i do da pal avr a) .A r esponsabi l i dadeser át i r adadevós,eovossopesoset ornarál eve" .( Em suavont ade est áanossapaz. ) Quando adol escent e,mui t as vez es eu t i r ava f ér i as numa f azenda na CharnwoodForest .Pert odaf azendahavi aumaenormepedranaqualeugost ava de me sent ar ,pr i nci pal ment e no pôr dosol .Lá embai xo,no sopé do mor r o í ngri me,havi aum r eser vat óri od' águar odeadodej uncosearbust os.Aol ado,a i mensi dão das águas.Do out r ol ado um bl oco de gr ani t oi menso,ver mel ho, soer guendoseaci madol ago.Noal t odorochedovi amseunspi nhei r ossober bos. Sent ei menaquel ar ochaem t odasashor asdodi a.Possof echarosol hos agor aer ecobrarasensaçãodet r anqüi l i dadeedepazquemesobr evi nhanaquel e l ugarsol i t ári o.Quasepossoouvi rogri t odagai vot aaosobr evoaraságuas,odoce sussurr odovent o,omurmúri odaságuascai ndo naspedr asdeuma pequena prai aem mei oaosj uncos. Cert o di a mesobrevei o,quasecomo uma r evel ação,um pensament o que podeseral gobanalpar avocê,quemeat i ngi u ament ecom af or çadaver dade. Não havi a ser es humanos,t ampouco habi t ação humana à vi st a.Tudo que eu enxer gav acumpri at ot al ment eecom perf ei çãoavont adedeDeus.Concor doque al iavont adedo Senhorer acumpr i da mecani cament e,equeavi da campest r e, sel vagem,aomeur edor ,nãoof er eci aopesodeumadeci são.Maseupareci aest ar apr endendoosegr edodaharmoni aedapazdaquel el ugar .Al iavont adedeDeus er a execut ada com per f ei ção.Se pudéssemos execut ar a vont ade de Deus vol unt ari ament e,como se f az na nat ur eza de modo mecâni co,acr edi t o que encont r arí amos a mesma sensação de paz." Reconheceo em t odos os t eus cami nhos[ comoospássar osf azem] ,eel eendi r ei t aráast uasver edas. " 39