Remodelação das instalações eléctricas EPUL, 22 MAR. 2011
para o público em geral para os utilizadores para todos nós
Dinamizando a
economia
Criando emprego
EPUL - Lisboa, 22 de Março 2011
CERTIEL - ASSOCIAÇÃO NACIONAL INSPECTORA
INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS (ANIIE)
ssociação sem fins lucrativos e de utilidade pública
ssociados: • • • • • •
EDP Distribuição Associações de instaladores Associações de fabricantes Associações de importadores e distribuidores Associações de construtores Associações de consumidores
ctua por delegação da DGEG
EPUL - Lisboa, 22 de Março 2011
ÁREAS DE INTERVENÇÃO DA CERTIEL Certificação instalações eléctricas Desde 1999
Microprodução Desde 2008
Gestão base de dados elevadores Desde 2008
EPUL - Lisboa, 22 de Março 2011
ÁREAS DE INTERVENÇÃO DA CERTIEL
90 000 projectos analisados 1 500 000 instalações certificadas
Microprodução 10 000 instalações certificadas
140 000 Elevadores registados
EPUL - Lisboa, 22 de Março 2011
CERTWARE SISTEMA INFORMÁTICO ESPECÍFICO DE SUPORTE DA ACTIVIDADE Estrutura Informática Backup de dados assegurada no exterior pelo nosso fornecedor informático
Serviço de balcão Digital Página deInternet
Ligação das ERIIE ao sistema via VPN (virtual private network )
Computador pessoal para cada colaborador da CERTIEL Servidores de rede interna, FAX Gestão documental, digitalização
Interligação à EDP D
« Jukebox » de discos ópticos para digitalização dos pedidos de certificação e projectos aprovados
KIT de equipamento portátil para cada um dos inspectores constituído por: computador portátil com ligação Gprs por VPN impressora máquina fotográfica telemóvel
Pág. 6 EPUL - Lisboa, 22 de Março 2011
AS PRINCIPAIS FUNCIONALIDADES
DO SISTEMA Distribuidor de Energia
Registo dos pedidos no Balcão Digital Informatização de todos os dados do processo Tabela de não conformidades para cada legislação
Contratação do cliente
Informação « on line » disponível nas ERIIE
Gestão do Cliente Serviço de inserção de pedidos pelo Balcão Digital Serviços de marcação de inspecção e outros disponíveis através de SMS Serviço de Informações digital sobre os processos com acesso por parte dos TR Inscritos no B.Digital
Processo de Inspecção com comunicação e registo totalmente informatizado
Resultado das Inspecções «On Line »no distribuidor Estatística Global de todos os processos e índices de gestão disponíveis no sistema
EPUL - Lisboa, 22 de Março 2011
ÁREAS DE INTERVENÇÃO DA CERTIEL
Formação Técnicos
Elaboração de documentação Técnica
• 973 Seminários
• Regulamentação
• 43529 participantes
• Livros técnicos
• 30 cidades
• Boletim trimestral
Intervenção internacional • Sócia FISUEL
fundadora
da
• Colaboração activa com países da CPLP (Brasil. Angola, Moçambique)
EPUL - Lisboa, 22 de Março 2011
RENOVAÇÃO DAS INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS
EM PORTUGAL
Instalação Eléctrica Gás
ITED
Renovação da Edificação
Água e Saneamento
Protecção contra incêndios
Elevação
Segurança da estrutura
EPUL - Lisboa, 22 de Março 2011
RENOVAÇÃO DAS INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS
EM PORTUGAL
DL 740/74 RSIUEE e RSICEE
2006
de Segurança
DL 29782/39 Normas de Segurança
1974
Regulamento
1939
1913
Evolução da Regulamentação técnica Portaria 949-A/ 2006 RTIEBT
EPUL - Lisboa, 22 de Março 2011
Principais exigências de segurança - Locais de Banho
Antes de 1974 Inexistência de definição de volumes em locais de banho
Entre 1974 e 2006
Após 2006
Definição de volumes em locais de banho
• Redefinição de volumes • Tom. com obturadores • Dif. alta sensibilidade • Ligação equipotencial
EPUL - Lisboa, 22 de Março 2011
Principais exigências de segurança – Eléctrodo de terra
Antes de 1974 Eléctrodo de terra através de conduta de água
Entre 1974 e 2006 Eléctrodo de terra através de vareta ou chapa enterrada e ligador amovível
Após 2006 Eléctrodo de terra e Terminal Principal de Terra
EPUL - Lisboa, 22 de Março 2011
Principais exigências de segurança -Tomadas
Antes de 1974 Sem terra de protecção
Entre 1974 e 2006 Terra de protecção em certas circunstâncias (pavimentos cerâmicos)
Após 2006 Só tomadas com terra + Obturadores + Dif. alta sensibilidade
EPUL - Lisboa, 22 de Março 2011
Consequências da não renovação das instalações
• Risco de incêndio agravado • Aumento das perdas eléctricas por sobreaquecimento • Impossibilidade de adequar as instalações às novas necessidades Instalações não estão adaptadas à evolução técnica designadamente às alterações:
Dos materiais de isolamento dos condutores
Dos tipos de canalizações
Das secções dos condutores
Imagens de prédio em Lisboa de 1920 com instalações em uso e outras em fase de remodelação
EPUL - Lisboa, 22 de Março 2011
Consequências da não renovação das instalações
• Risco de segurança agravados para os utilizadores • Impossibilidade dos utilizadores explorarem as novas soluções técnicas existentes
Equipamentos utilizados não estão adaptados à evolução tecnológica:
Não respondem à evolução técnica e de normalização
Não respondem à evolução das condições de segurança dos equipamentos
Imagens de prédio em Lisboa de 1920 com instalações em uso e outras em fase de remodelação
EPUL - Lisboa, 22 de Março 2011
Consequências da não renovação das instalações
• Risco agravados de segurança para os utilizadores da instalação
Não integração nas instalações de equipamentos tecnologicamente mais evoluídos e normalizados
Não integração nas instalações de equipamentos e soluções técnicas que potenciam a seguranças das pessoas e bens
Imagens de prédio em Lisboa de 1920 com instalações em uso e outras em fase de remodelação
EPUL - Lisboa, 22 de Março 2011
Consequências da não renovação das instalações
• Instalações alteradas pelos utilizadores não assegurando as condições mínimas de segurança
Imagens de prédio em Lisboa de 1920 com instalações em uso e outras em fase de remodelação
Não contemplam a evolução das exigências técnicas dos equipamentos
Não contemplam a evolução das exigências de segurança dos equipamentos
EPUL - Lisboa, 22 de Março 2011
Consequências da não renovação das instalações
Evolução das exigências técnicas dos equipamentos
Diversidade de circuitos de utilização
Protecção diferencial residual
•
Inadequação da concepção das instalações às exigências de qualidade de serviço exigidas pelo utilizador comum, hoje em dia
•
Impossibilidade de utilização da energia com segurança mínima exigível
Imagens de prédio em Lisboa de 1920 com instalações em uso e outras em fase de remodelação
EPUL - Lisboa, 22 de Março 2011
Acrescidas exigências de consumo:
Diversidade de soluções técnicas: •
Equipamentos de protecção acrescida Classe II, diferenciais de alta sensibilidade, tomadas com protecção acrescida
•
Sistema de gestão do consumo de energia
•
Sistema de controlo à distância das instalações
Disponibilidade de energia Redução do consumo Climatização Qualidade da Iluminação Protecção das pessoas e instalações Diversidade de utilizações Diversidade de equipamentos
EPUL - Lisboa, 22 de Março 2011
Alojamentos familiares de residência habitual construídos
EPUL - Lisboa, 22 de Março 2011
Eficiência Energética
Eficiência energética
12 vezes superior Eficiência energética Não eficientes Perdas de
2 vezes superior
48 kWh ano
Perdas de 27 kWh ano
Anterior a 1974
Entre 1974 e 2006
Perdas de 4 kWh ano Após 2006
EPUL - Lisboa, 22 de Março 2011
Poupança anual em energia 135 GWh € 15 300 000
EPUL - Lisboa, 22 de Março 2011
O que representa uma poupança anual de 135GWh
Consumo anual médio em energia eléctrica de 40587 alojamentos
Equivalente às emissões de CO2 de 26577 carros (tendo por base a emissão de um Renault Megane 1.5 Dci - 15000km ano)
Emissão de 47839 toneladas de CO2
Produção em energia eléctrica de 20000 instalações de microprodução
EPUL - Lisboa, 22 de Março 2011
RENOVAÇÃO DAS INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS
Ponto de situação das instalações
EM PORTUGAL
Remodelação
Instrumentos legais
Ausência de uma cultura de manutenção. Privilegia-se o novo em detrimento da manutenção
Inexistência de obrigação legal que imponha verificação periódica das instalações eléctricas
EPUL - Lisboa, 22 de Março 2011
RENOVAÇÃO DAS
Vantagens da certificação de uma instalação remodelada
INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS
EM PORTUGAL
Instalações com potência superior a 50kVA
Elaborar projecto rectificativo Adequar instalação Solicitar certificação
Instalações com inferior a 50 KVA
Adequar instalação Solicitar certificação
Utilizador Garantia da segurança da instalação de que será utilizador
Promotor Valorização do imóvel
potência
Técnico Reconhecimento da segurança e Qualidade da sua intervenção
EPUL - Lisboa, 22 de Março 2011
RENOVAÇÃO DAS INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS
Que Futuro?
EM PORTUGAL Face à constatação de que actualmente:
Grande parte das instalações não se adequam às regras de segurança e às actuais exigências dos utilizadores. Apenas uma percentagem, cerca de 4% (valores europeus) de instalações eléctricas são remodeladas;
Pensamos que a introdução de legislação que estabeleça diagnósticos periódicos obrigatórios seria um factor determinante . para: Redução dos riscos associados à falta de segurança; Adequação das instalações às exigências dos utilizadores; Dinamização da actividade económica do sector. EPUL - Lisboa, 22 de Março 2011
RENOVAÇÃO DAS INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS
Não estaremos sós
EM PORTUGAL Cerca de 80 % dos incêndios têm origem eléctrica (informação UK); No Japão e Coreia do Sul foi implementado nos anos 60 e 70 respectivamente inspecções periódicas abrangendo todas as instalações eléctricas. Em ambos os países verificou-se uma redução dos incêndios em cerca de 90%; França implementou, em 2009 um sistema de diagnóstico periódico às habitações associado à venda ou aluguer de imóveis; 60% das instalações eléctricas na Europa são potencialmente perigosas exigindo urgente renovação para permitir a ligação em segurança de um crescente número de aparelhos eléctricos – electrificação do consumo
EPUL - Lisboa, 22 de Março 2011
EPUL - Lisboa, 22 de Março 2011
Muito obrigado pela atenção dispensada
EPUL - Lisboa, 22 de Março 2011