ESCOLA SECUNDÁRIA SECUNDÁR IA DE BENAVENTE BENAVENTE FICHA INFORMATIVA Nº 3a - GEOGRAFIA – 12º ANO – (Tema 2: M!"# $#%&'!)*&'#+ - A (*e+eme*,!'&a "e '#!%&)#. *e,!a&. -
O USO DE FILMES E DOCUMENTÁRIOS NO ENSINO DE GEOGRAFIA Na sala de aula, como em qualquer espaço educativo, o cinema é um rico rico mate materi rial al didá didáct ctic ico. o. Agen Agente te soci social aliz izan ante te e soci social aliz izad ador or,, ele ele desperta interesses teóricos, questões sociopolíticas e enriquecimento cultural. O uso de flmes e documentá documentários rios no ensino ensino de eografa eografa aguça a curi curios osid idad ade e do alun aluno o e torn torna a um pouc pouco o conc concre reto to aqui aquilo lo que que é e!tr e!trem emam amen ente te su"# su"#ec ecti tivo vo nos nos cont conte$ e$do dos s pres presen ente tes s nos nos livr livros os didácticos.
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F&%me: H#)e% Ra!"a F&'/a T0'!&'a H#)e% Ra!"a T)%# O*&,&!a%: Hotel Rwanda $a.A!# "e *#"45#: EUA/Itália/África do Sul, 2004 D*a45#G0!e*#: 121 minutos, rama D&*e'45# "e !err" #eor$e R#)e&*# "e %eir &earson e !err" #eor$e E%e!'#: on '(eadle, esmond u)e, Ha*eem %ae+%aim, !on" %$oro$e, -eil .c'art(", -ic* -olte, So(ie *onedo, oac(in &(oeni, 3ana .o*oeda
H#)e% Ra!"a: # S'/&!"%e* a*&'a!#
5 ine6itá6el 7ue ao 6isualiar o filme Hotel Ruanda fa8amos uma comara89o com o ecelente filme :A ;ista de Sc(indler<, do director Ste6en Siel)er$ Em am)os os filmes, (á e6identes ontos de encontro esecialmente no 7ue se refere aos ersona$ens rinciais e ao clima de catástrofe reinante nos a=ses em 7ue acontece a ac89o 7ue tam)>m imressiona muito 7uem assiste > sa)er 7ue as (ist?rias aresentadas nas telas s9o reais e 7ue todo a7uele sofrimento aconteceu #uardadas as de6idas roor8@es (ist?ricas, (á um outro ormenor 7ue ode ser erce)ido or todos !rata+se da forma diferenciada como os dramas da 6ida real foram tratados ela imrensa internacional e elos $o6ernantes dos a=ses mais ricos do mundo -a 2 #uerra .undial, ainda 7ue de forma tardia, os a=ses foram entrando no conflito e se osicionando contra a tirania e as 6iolBncias raticadas elos naistas .o)iliados elo oder econ?mico da comunidade Cudaica de todo o mundo, os rinciais ?r$9os noticiosos do laneta foram informando a oula89o mundial das atrocidades de $uerra cometidas elos se$uidores de Adolf Hitler A?s o cessar fo$o e os tratados de a, a mem?ria do (olocausto foi sendo recuerada e tornou+se tema de museus, estudos, es7uisas, li6ros, filmes, massacre da oula89o do Ruanda, um o)re a=s eortador de c(á e caf>, localiado na re$i9o central do continente africano, e+col?nia da D>l$ica, n9o foi caa de mo6imentar a imrensa internacional 'alcula+se 7ue aroimadamente um mil(9o de essoas ten(a morrido na $uerra ci6il 7ue a)ateu o a=s em 14 e raticamente nada a reseito do assunto foi di6ul$ado ara os a=ses do cidente
desinteresse foi t9o $rande em rela89o ao Ruanda 7ue as troas de a da -U Fr$ania89o das -a8@es UnidasG foram retiradas do a=s e recomendou+se 7ue n9o
inter6iessem nos em)ates entre (utus e tutsis Fas etnias locais 7ue disuta6am o controle ol=tico do a=sG A diferen8a 7uanto ao interesse internacional em rela89o aos dois acontecimentos tam)>m fica e6idenciada ela reercuss9o 7uanto aos dois filmes in6estimento, a di6ul$a89o, a 7uantidade de salas de cinema, os nmeros relati6os ao lan8amento do filme em 6=deo e , as 6endas de in$ressos e c?ias da rodu89o de Siel)er$ foram $i$antescas 7uando comaradas com os resultados o)tidos or Hotel Ruanda Isso n9o 7uer dier 7ue um filme seCa necessariamente mel(or do 7ue outro !anto > assim 7ue o recon(ecimento or arte do )lico e da cr=tica foi ?timo em am)os os casos Isso ermite+nos afirmar, com certea, 7ue Hotel Ruanda, do director !err" #eor$e, > uma da7uelas e7uenas e muito )ril(antes >rolas 7ue ocasionalmente s9o lan8adas elo cinema !rata+se de um filme de $randes 7ualidades e 7ue, entre todas elas, tem como seu maior trunfo le6ar+nos a reflectir so)re as des$ra8as 7ue afli$em o continente africano e a 6erdadeiramente nos sensi)iliar e mo)iliar em fa6or de uma maior Custi8a, a e (armonia no mundo em 7ue 6i6emos
O F&%me
&aul Rusesa)a$ina Fon '(eadle, indicado ara um Jscar elo seu aelG > $erente do (otel .illes 'ollines no Ruanda Esse esta)elecimento rece)e (?sedes do mundo todo e > muito conceituado ela 7ualidade dos seus ser6i8os e acomoda8@es !rata+se, e6identemente, de um (otel de luo Aesar de tra)al(ar nesse am)iente rico e ri6ile$iado e tam)>m de ter uma 6ida confortá6el numa casa de )om adr9o, &aul 6i6e num a=s K )eira do caos, uma autBntica )om)a rel?$io restes a elodir seu a=s > uma e+col?nia )el$a di6idida entre duas etnias, os (utus e os tutsis A6esso aos ro)lemas ol=ticos, &aul > uma essoa muito )em informada 7uanto Ks endBncias e disutas or tra)al(ar num dos locais onde se renem autoridades locais e internacionais 7ue discutem o futuro do Ruanda &elos corredores do seu (otel circulam dilomatas, ol=ticos, $enerais, reresentantes das -a8@es Unidas, in6estidores estran$eiros e turistas
(otel .illes 'ollines, em 6irtude da sua imortante clientela internacional, torna+se ent9o um local relati6amente rote$ido contra os a)usos e 6iolBncias raticados na $uerra Luando estoura o conflito muitas essoas Ftanto da oula89o local 7uanto estran$eiros 7ue est9o no a=sG )uscam ref$io no esta)elecimento $erido or Rusesa)a$ina 5 nesse momento 7ue se re6ela a $rande (ist?ria 7ue mo6imenta o filme e 7ue sensi)ilia todos 7uanto o assistem &aul rece)e os refu$iados e torna+se rotector de todos a7ueles 7ue est9o escondidos no .illes 'ollines, inclusi6e sua mul(er e fil(os Hotel Ruanda > um filme 7ue tem como temática central a (umanidade do seu ersona$em rincial &aul Rusesa)a$ina > um da7ueles an?nimos (er?is do 7uotidiano 7ue, a deseito de 7ual7uer $l?ria 7ue ossam atin$ir, a$e mo6ido elo cora89o e ela f> aesar do medo e das amea8as 7ue sofre -uma atmosfera rodeada ela morte Fcom mil(ares de coros de 6=timas inocentes Co$ados elas ruas e rios da re$i9oG, era reciso ter muita cora$em e di$nidade ara enfrentar as (ostilidades e > nesse 7uesito 7ue a (ist?ria contada em Hotel Ruanda con7uista todos os 7ue assistem ao filme
$a*a Re%e')&*
1- -uma das cenas mais imortantes do filme Hotel Ruanda, o Cornalista ac* a$lis( Finterretado or oa7uin &(oeniG 6olta das ruas com fortes ima$ens do (orror da $uerra Inmeros mortos esal(ados elo c(9o, en7uanto as 6iolentas ac8@es continuam, aarecem nas filma$ens mostradas elo re?rter ao c(efe da sua e7uia e s9o tam)>m 6istas or &aul Rusesa)a$ina &reocuado com a reac89o do $erente do (otel, a$lis( ede descula e &aul resonde 7ue ac(a imortante 7ue a comunidade internacional sai)a dos acontecimentos no Ruanda ara 7ue se mo)ilie A resosta do Cornalista > ent9o sintomática 7uanto K reercuss9o desses acontecimentos 7uando afirma 7ue as essoas 6er9o isso en7uanto Cantam, sentir+se+9o sensi)iliadas e, deois de al$uns se$undos de indi$na89o, retornar9o as suas refei8@es e 7ue forma odemos suerar essa t9o e6idente indiferen8aM 7ue ode ser feito ara 7ue n9o fi7uemos aenas asmos com os acontecimentos e imo)iliados nas nossas ac8@esM !orna+se imrescind=6el con6ersar, discutir o assunto com todos ara 7ue se
encontre resostas ;eiam so)re o assunto Al$o terá 7ue ser feito em situa8@es como essa
2- África > um continente es7uecido e a)andonado, em esecial os a=ses 7ue n9o dis@em de etr?leo, ouro, diamantes ou outros rodutos de $rande interesse comercial estru=da or $uerras em certas re$i@es, adecendo com eidemias de $randes roor8@es Fcomo a SIAG, sofrendo com as $uerras elo oder e a am)i89o desmedida de l=deres corrutos e des?ticos, o )er8o da (umanidade foi deiado K sua r?ria sorte, sem amaro e roCectos de recuera89o or arte da comunidade internacional 3- (umanitarismo erce)ido nas ac8@es de &aul Rusesa)a$ina n9o ode ser desreado 'arecemos de mais eemlos de solidariedade, di$nidade, cora$em e >tica i6emos num mundo onde os escNndalos arecem re6alecer, onde a corru89o end>mica toma conta de 6ários a=ses, onde a 6iolBncia $rassa 6idas sem 7ue os outros se sensi)iliem e onde a desonestidade > a re$ra e n9o a ece89o Em .ma: filme conta a (ist?ria 6er=dica de &aul Rusesa)a$ina 7ue era um :$erente influente<, ou seCa, con(ecia essoas oderosas, do Hotel :.illes 'ollines< no Ruanda, em África -o ano de 14, o Ruanda resenciou uma san$renta $uerra ci6il tra6ada or duas etnias ri6ais 7ue disuta6am o controle do a=s, os tutsis e os (utus Atra6>s da el=cula odemos o)ser6ar as maelas causadas ela :rearti89o< do continente africano F(eran8a do imerialismoG, como or eemlo, os conflitos >tnicos, comuns na África Su)saariana, 7ue atraal(am o desen6ol6imento do a=s Ademais, odemos 6isualiar os $ra6es ro)lemas sociais 6i6idos n9o s? elo Ruanda, mas or $rande arte dos a=ses 7ue com@em o continente africano
C#!)e6"#. a )e* em '#!)a: 'onflitos 5tnicos em ÁfricaO como os r$anismos Internacionais 6Bem o continente africano Fe -U, 3.I, etcGO articula89o de o6os aut?ctones com os anti$os coloniadores Fneste caso, os )el$asG, economia africana, caracter=sticas ur)an=sticas
F&%me: $a*a.# A,#*a F&'/a T0'!&'a $a*a.# A,#*a T)%# O*&,&!a%: &aradise -ow $a.A!# "e *#"45#: 3ran8a/Aleman(a/Israel/Holanda, 200P D*a45#G0!e*#: 0 minutos, rama D&*e'45# "e Han" A)u+Assad
R#)e&*# "e Han" A)u+Assad, Dero De"er e &ierre Hod$son E%e!'#: %ais -as(ef, Ali Suliman, ;u)na Aa)al, Amer Hle(el, Hiam A))ass, As(raf Dar(om, .o(ammad Dustami
$ARADISE NO7 - 5 o rimeiro filme so)re os conflitos entre Cudeus e mul8umanos na re$i9o de Israel Said e %(aled s9o dois Co6ens alestinianos, ami$os de infNncia, escol(idos, 7uase 7ue sem a6iso, ara cometerem um ata7ue suicida em !ela6i6 Eles a$uarda6am a sua (ora (á 6ários anos e, 7uando ela c(e$a, am)os tBm temo aenas ara assar a ltima noite com as resecti6as fam=lias .as, os seus instrutores terroristas a6isam 7ue nin$u>m ode desconfiar do facto Assim, os a$radecimentos s9o deiados ara um 6=deo A?s a ltima noite com as fam=lias, sem se oderem desedir, s9o le6ados K fronteira com as )om)as atadas K 6olta do coro -o entanto, a oera89o n9o corre como eserado e eles erdem+se um do outro Searados, s9o confrontados com o seu destino e as suas r?rias con6ic8@es urante as suas ltimas (oras de 6ida, um mer$ul(a em d6idas so)re a ac89o á o outro, fil(o de um cola)orador eecutado como traidor, n9o (esita em se$uir o seu destino &aradise -ow, trata+se de um e7ueno e oderoso filme, realiado em -a)lus, tra+nos uma 6is9o interior das 6idas normais de essoas em condi8@es deseseradas As cenas deste filme, mostram+nos 7ue actos acifistas odem 6ir das fontes mais imro6á6eis oss=6eis
-um er=odo em 7ue o conflito entre Israel e a &alestina $era not=cias constantes em $rande arte dos teleCornais, de6ido aos cenários de tens9o 7uase diária, as a)orda$ens cinemato$ráficas centradas nesta temática come8am tam)>m a e6idenciar+se 3oi o caso do interessante filme QS"rianaQ, de Ste(en #a$(an, ou do so)er)o Q.uni7ueQ, de Ste6en Siel)er$, e > tam)>m o de Q &ara=so, A$oraQ F&aradise -owG, 7ue ao contrário dos anteriores n9o nasce em Holl"wood mas da iniciati6a do alestiniano Han" A)u+Assad Al6o de considerá6eis distin8@es a n=6el internacional + #lo)o de uro de .el(or 3ilme Estran$eiro, nomeado ara os Jscares na mesma cate$oria e remiado no 3esti6al de Derlim, entre outros +, o filme oderia ser um dos 7ue se torna foco de aten89o mais ela rele6Nncia da temática e )oas inten8@es da sua Qmensa$emQ do 7ue ela a)orda$em
7ue ro@e e m>ritos cinemato$ráficos, mas felimente A)u+Assad oferece a7ui uma ro6a de sensi)ilidade e inteli$Bncia, suscitando a refle9o sem se tornar estridente, mani7ue=sta ou oortunista
Alicer8ado na recruta de dois Co6ens ami$os alestinianos ara a realia89o de um atentado suicida em !ela6i6e, Q &ara=so, A$oraQ mer$ul(a nas in7uieta8@es 7ue le6am a 7ue cidad9os comuns se transformem em terroristas, e6itando o sensacionalismo de al$um Cornalismo e surreendendo ela conten89o com 7ue tra)al(a 7uest@es t9o contro6ersas A7ui as ersona$ens n9o s9o meros instrumentos 7ue se limitam a de)itar osicionamentos ol=ticos e morais Fem)ora estes seCam discutidosG, antes fi$uras comleas e cred=6eis 7ue o filme elora com $enu=na densidade emocional, nunca a)dicando da dimens9o (umana A direc89o de actores >, or isso, decisi6a, e se todos s9o 6eros=meis > o)ri$at?rio destacar %ais -as(ef, )ril(ante na ele de Sad, o denso e circunsecto rota$onista, muito lon$e dos lu$ares+comuns a 7ue s9o associados muitas 6ees os a$entes suicidas -ota)iliando+se com uma das mais su)tis interreta8@es do ano, -as(ef cati6a elo se$uro underactin$, cuCo ol(ar desencantado tradu todas as contrariedades de um 7uotidiano ouco eseran8oso
s eri$os do dia+a+dia dos alestinianos foram, de resto, testemun(ados ela r?ria e7uia do filme, 7ue durante a roda$em em -a)lus lidou com al$uma desconfian8a de arte da oula89o local e refleos dos ata7ues dos m=sseis israelitas, o 7ue le6ou a 7ue elementos da e7uia alem9 desistissem ao fim de oucos dias
D#'me!)8* - Da**: C/amame!)# 9 C#!.'&!'&a Ano: 2008 País: Espanha Género: Documentário
Sinopse: A limpeza étnica que está a ocorrer na região sudanesa de Darfur passou a ser uma guerra esquecida para a comunidade internacional. Em 2006 correspondentes ia!aram a Darfur e documentaram com graa"#es e testemunhos o genoc$dio que sofre há ários anos o %oo &ur e 'agagua. As equipas de graa"ão conseguiram ter acesso ( zona proi)ida do con*ito+ onde não tinha ainda chegado a comunica"ão social nem as organiza"#es internacionais. Deste modo+ conseguiram o)ter as primeiras imagens dos horrores da zona+ entre as quais se destacam alas comuns com 200 !oens assassinados ou relatos de meninas que asseguram ter sido ioladas por mercenários ára)es. ,s chefes das tri)os de Darfur rapidamente solicitaram que actuassem como representantes dos seus poos perante a ,- para informar so)re o que ali estaa a acontecer. -ão perca este e/clusio documentário de produ"ão prpria onde iremos seguir o processo de den1ncia perante o ri)unal %enal 3nternacional contra numerosos mem)ros do goerno sudan4s. %ara tal+ iremos contar com a presen"a de 5ohamed+ um !oem fur que perdeu grande parte da sua fam$lia nesta guerra...
S#*e # C#!%&)# !# DARFUR - SUD;O Ge#,*a&a arfur Fou Qterra dos furQ, em ára)eG + re$i9o no etremo oeste do Sud9o 3a fronteira com a ;=)ia, o '(ade e Re)lica 'entro+Africana A sua suerf=cie > de 4T10 *m2 arfur di6ide+se em T onasV o norte maioritariamente seco, desertoO centro e sul menos secos, etr?leo, á$ua no su)solo, mais ro=cio K a$ricultura As rinciais re$i@es do arfur s9oV 3as(er, -"ala e El #enei6e As rinciais tri)os da re$i9o s9oV 3ur F7ue emrestam o nome a re$i9oG, .asalit e Wa$(awa arfur tem cerca de X mil(@es de (a)itantes Aenas 44,4Y das crian8as do seo masculino + e um+ter8o do feminino + fre7uentam a escola
O C#!%&)#
Em 200T, dois $ruos armados da re$i9o de arfur re6oltaram+se contra o $o6erno central sudanBs M#<&me!)# "e =.)&4a e I,a%"a"e e o E>0*'&)# "e L&e*a45# S"a!e.a acusaram o $o6erno de orimir os n9o+ára)es em fa6or dos ára)es do a=s e de ne$li$enciar a re$i9o de arfur Em reac89o, o $o6erno lan8ou uma 'ama!/a "e #ma*"eame!)#. a>reos contra localidades do arfur em aoio a ata7ues or terra efectuados or uma mil=cia ára)e, os CanCauid Incendeiam aldeias inteiras, for8ando os so)re6i6entes a fu$ir ara camos de refu$iados localiados no arfur e no '(adeO muitos dos camos do arfur encontram+se cercados or for8as CanCauid
A. m#*)e. causadas elo conflito s9o estimadas entre P0 000 e 4P0 000G A maioria das -#s tra)al(a com a estimati6a de 400 000 mortes A comunica89o social descre6e o conflito como um caso de Qlimea >tnicaQ e de Q$enoc=dioQ As -a8@es Unidas s? recentemente admitiram, mas de maneira muito tran7uila o $enoc=dio Há acusa8@es de <%a4?e. "#. "&*e&)#. /ma!#. , inclusi6e assassinatos em massa, sa7ues e o esturo sistemático da oula89o n9o+ára)e do arfur !Bm sido assinados al$uns a'#*"#. "e a@ entre as diferentes fac8@es em conflito, mas nunca reseitados -em a resen8a no terreno de uma for8a de a en6iada ela uni9o africana conse$ue manter a se$uran8a
I!)e*
I!)e*e..e. "&%#m8)&'#.V na altura em 7ue sur$iu o conflito em arfur, a comunidade internacional esta6a concentrada mais no sucesso e na media89o do acordo de a entre o Sul do Sud9o e 'artum 7ue on(a fim K $uerra mais lon$a da (ist?ria da África !omar medidas ou actuar neste foco de conflito 7ue se anuncia6a era uma autBntica Qedra no saatoQ a= 7ue o consel(o de se$uran8a das -U tin(a a informa89o da situa89o, mas ara n9o atraal(ar o sucesso do acordo de a a)ste6e+se de 7ual7uer medida ou declara89o -esse momento, USA e U% esta6am emen(ad=ssimos na ,e**a !# I*ae mar el Das(ir c(e$ou mesmo a amea8ar 7ue se (ou6esse al$uma inter6en89o da -U, a situa89o se tornaria um outro Ira7ue &or outro lado '(ina e Rssia semre se ouseram a 7ual7uer inter6en89o militar da -U num estado so)erano For isso ara o Ira7ue foram USA e U% mais al$uns a=ses e n9o a -UGO al>m disso, a '(ina era um dos rinciais aliados do $o6erno sudanBs, como '#m*a"#* e e>%#*a"#* "# e)*%e# sudanBs As ener$ias ol=ticas e dilomáticas a n=6el internacional esta6am sim !a %)a '#!)*a # )e**#*&.m# -uma entre6ista de %ofi Anan ao canal Hist?ria o entre6istador er$untou+l(eV Q7uando as essoas recordarem a (ist?ria desta >oca ao ensarem no 7ue aconteceu no Ruanda, de 7ue forma Cul$ar9o a forma como a comunidade internacional rea$iu K tra$>dia do arfur e aos seus edidos de socorroMQ %ofi Anan n9o odia ser mais lac?nicoV QSerá
um Cu=o muito desfa6orá6el > 7uase certo 7ue fomos lentos, (esitantes e ne$li$entes E 7ue !5# a*e!"em#. !a"a '#m # Ra!"a Q
I!)e*rcito de ;i)era89o Sudanesa, rincial $ruo re)elde, concordou com uma roosta de acordo de a com o $o6erno acordo, rearado em A)uCa, -i$>ria, foi assinado com a fac89o do .o6imento liderada or .inni .innawi -o entanto, o acordo foi rec(a8ado tanto elo .o6imento usti8a e I$ualdade como or uma fac89o ri6al do r?rio E>rcito de ;i)era89o Sudanesa, diri$ida or A)dul [a(id .o(amed el -ur s rinciais ontos do acordo eram o desarmamento das mil=cias CanCawid e a incorora89o dos efecti6os dos $ruos re)eldes ao e>rcito sudanBs Aesar do acordo, os com)ates continuaram Em T1 de ul(o de 200Z o 'onsel(o de Se$uran8a das -a8@es Unidas 6otou or unanimidade a resolu89o 1ZX 7ue aro6a a constitui89o de uma for8a militar conCunta da -U e da Uni9o Africana FUAG ara o darfur A resolu89o autoria a forma89o de uma for8a denominada Unamid, constitu=da or 2X mil soldados e ol=cias
E.)a #*4a )e*8 a m&..5#: • •
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aoiar os sete mil soldados da Uni9o Africana, actualmente no terreno rote$er o seu essoal das na8@es unidas, asse$urar a se$uran8a e a li6re circula89o dos tra)al(adores (umanitários re6enir os ata7ues e as amea8as contra os ci6is autoria o uso da for8a se esta for necessária
Sud9o o\s+se K Resolu89o e, no dia se$uinte, lan8ou uma $rande ofensi6a na re$i9o .ais tarde aceitou esta resolu89o
I!)e*m dos funcionários da -U 'alculam+se cerca de 20000 essoas
O 'e!8* Da** Em apenas quatro anos+ morreram no Darfur+ $timas da guerra+ da fome ou da doen"a pelo menos 200 mil pessoas os piores prognsticos apontam para 700 mil na sua larga maioria ciis indefesos.
'alcula+se 7ue elo menos 2,T mil(@es de essoas ten(am sido o)ri$adas a deiar as suas casas e a rocurar ref$io em camos onde est9o totalmente deendentes das or$ania8@es (umanitárias !odos os dias morrem essoas, a maior arte crian8as, de todas as mais 6ulnerá6eis Aesar do !ri)unal &enal Internacional ter declarado a eistBncia de ráticas de 'rimes de #uerra e 'rimes contra a Humanidade e da -U ter recon(ecido a eistBncia de ind=cios de um Ge!#'", a tra$>dia da ro6=ncia sudanesa do arfur arrasta+se desde 3e6ereiro de 200T, de)aio dos ol(os de uma comunidade internacional ouco conse7uente s ata7ues Ks oula8@es sucedem+se em redor dos r?rios camos onde se concentram as oula8@es deslocadas, n9o sendo $arantida a sua se$uran8a As or$ania8@es de aCuda (umanitária tem sido tam)>m al6os fre7uentes das mil=cias, 7ue rocuram aralisar a sua actua89o, a$ra6ando ainda mais a situa89o de etrema de)ilidade de mil(@es de essoas refu$iadas Entretanto o sofrimento causado elo conflito Cá ultraassou as fronteiras do Sud9o, com mil(ares de refu$iados a fu$irem ara o '(ade F$erando or sua 6e um nmero de deslocados internos 7ue ascende Cá a 200 milG e ara a Re)lica 'entro+Africana, aonde continuam a ser erse$uidos elas mil=cias anCauid
A situa"ão actual A decis9o da comunidade internacional do en6io de uma for8a (=)rida de &a da -U e da Uni9o Africana FU-A.IG ara a re$i9o, tomada no assado dia T1 de ul(o, muito em)ora tardia, 6em finalmente traer al$uma eseran8a a estas oula8@es
A ress9o da sociedade ci6il arece ser a$ora fundamental ara conse$uir a ronta articula89o internacional e a mo)ilia89o dos meios (umanos e materiais necessários ao ráido esta)elecimento de um conti$ente 7ue $aranta a se$uran8a na re$i9o
D#'me!)8* – C#!,# F&%e. Ano: 200 País: &ran"a Género: Documentário Sinopse: 9ongo &iles é imprescind$el para entender o que aconteceu+ acontece e acontecerá na :ep1)lica Democrática do 9ongo+ um pa$s rico de cidadãos po)res. A :D9 é possuidora de um trágico recorde; al)erga o con*ito com maior n1mero de $timas depois da $timas das quais são responsáeis não s os goernos do pa$s+ como igualmente a comunidade internacional. 9ongo &iles mostra a tragédia de um pa$s parado no tempo+ ( margem das mudan"as de goernantes?
H&.)*&'# "#. '#!%&)#. a*ma"#. !# C#!,#
A $uerra no 'on$o Fanti$o WaireG terminou oficialmente em 200T, mas o a=s continua sendo alco de conflitos e enfrenta uma das iores crises (umanitárias do mundo Aesar de ser rico em diamantes, ouro e outros min>rios, mil(@es de con$oleses ainda sofrem com a letal com)ina89o de doen8as e fome causadas elo actual conflito, 7ue ocorre no leste do a=s e os o)ri$a a a)andonar as suas casas
A ori$em do confronto na &ro6=ncia %i6u do -orte data de 1, 7uando te6e in=cio uma $uerra de cinco anos, 7ue deiou 4 mil(@es de mortos + o conflito mais mort=fero no mundo desde a 2 #uerra + e T,4 mil(@es de refu$iados Ela foi detonada a?s o $enoc=dio de 14 no 6iin(o Ruanda, onde 00 mil tutsis foram assassinatos elos (utus Em 1X, o $o6erno tutsi, 7ue assumiu o oder deois da $uerra, in6adiu o 'on$o ara erse$uir os re)eldes (utus e deu in=cio K $uerra, 7ue en6ol6eu, o Ruanda, An$ola, U$anda, Wim)á)ue e -am=)ia Eleito residente em 200X, ose( %a)ila conse$uiu desmo)iliar 6ários $ruos re)eldes e inte$rá+los no E>rcito con$olBs -o entanto, o $eneral ;aurent -*unda reCeitou o acordo e formou uma mil=cia ara, se$undo ele, rote$er os tutsis da re$i9o de #oma, na fronteira com Ruanda Intensos conflitos entre os (omens de -*unda e o E>rcito est9o arrastando o a=s de 6olta na $uerra A (ist?ria do a=s tem sido marcada ela corru89o e $uerra ci6il eois da indeendBncia, em 1X0 Fera col?nia da D>l$icaG, o a=s imediatamente encarou um le6ante militar e uma tentati6a de seara89o da ro6=ncia de %atan$a, rica em ri7ueas minerais Um ano deois, o seu rimeiro+ministro, &atrice ;umu)a, foi se7uestrado e morto or troas do E>rcito de ose( .o)utu Em 1XP, .o)utu tomou o oder, assou a adotar o nome de .o)utu Sese Se*o e mudou o nome do a=s ara Waire .o)utu tornou o Waire numa lataforma de oera8@es contra An$ola, 7ue era ent9o aoiada ela Uni9o So6i>tica -o entanto, ele tam)>m fe o a=s transformar+se num sin?nimo de corru89o Em 1Z, a Ruanda in6adiu o Waire ara aca)ar com os re)eldes etremistas Hutu, o 7ue deu imulso a outros $ruos contra o residente .o)utu A caital %ins(asa foi caturada raidamente e o no6o ditador mudou outra 6e o nome do a=s ara Re)lica emocrática do 'on$o Entretanto, os ro)lemas continuaram %a)ila en6ol6eu+se numa no6a )ri$a com os seus anti$os aliados + e uma no6a re)eli9o te6e in=cio An$ola, -am=)ia e o Wim)á)ue tomaram o lado do $o6erno, transformando o a=s num 6asto camo de )atal(a $o6erno deiou de controlar $randes artes do territ?rio, o 7ue le6ou K situa89o 7ue erdura at> (oCe moti6o da $uerra > um mortal co7uetel de ri6alidades >tnicas e recursos naturais A Re)lica emocrática do 'on$o tem o mesmo taman(o da Euroa ocidental e mais de 2P0 $ruos >tnicos disutando oder e ri7uea Em 1, re)eldes aoiados elo Ruanda e U$anda tentaram deor o e+residente ;aurent %a)ila Eles acusaram+no de deiar $ruos re)eldes atacarem os a=ses 6iin(os artindo das suas )ases no 'on$o s re)eldes esta6am a onto de tomar o oder 7uando An$ola, Wim)á)ue e a -am=)ia resol6eram inter6ir em nome do $o6erno con$olBs deois 7ue a situa89o arecia estar num $rande imasse A -U acusou altas autoridades do Ruanda, U$anda e Wim)á)ue de usarem a inter6en89o no 'on$o como descula ara sa7uear as suas imensas ri7ueas minerais + em esecial, os diamantes
E!)e!"e* a. *a@?e. "# '#!%&)# !# C#!,# (2+ s confrontos entre troas da Re)lica emocrática do 'on$o, 6ários $ruos de mil=cias e re)eldes liderados elo $eneral ;aurent -*unda aumentam o risco de uma catástrofe (umanitária na re$i9o
!odos os en6ol6idos no conflito s9o acusados de atrocidades contra ci6is Se$undo a r$ania89o das -a8@es Unidas, -U, cerca de 4P mil essoas deiaram camos de deslocados no leste do 'on$o nas ltimas semanas, fu$indo dos re)eldes 7ue esta6am a a6an8ar ela re$i9o + 7ue Cá tem cerca de 1 mil(9o de deslocados As for8as re)eldes amea8am tomar #oma, caital da ro6=ncia de %i6u do -orte e uma das maiores cidades do leste do a=s s confrontos $an(aram for8a a artir de A$osto, 7uando um acordo de a assinado entre o $o6erno e os re)eldes em aneiro foi susenso
$#* e e.)5# a #'#**e* !#<#. '#!*#!)#. -9o está claro ainda $eneral -*unda di 7ue luta ara rote$er a sua etnia, a tutsi, de ata7ues or arte de re)eldes ruandeses da etnia (utu Entre esses re)eldes, se$undo -*unda, estariam ruandeses acusados de articiar do $enoc=dio ocorrido no Ruanda
em 14, 7ue se auto denominam 3rente emocrática de ;i)erta89o do Ruanda, 3;R -o $enoc=do do Ruanda, mil=cias etremistas (utu e inte$rantes do E>rcito ruandBs foram acusados de cometer um massacre sistemático de tutsis Em 100 dias, cerca de 00 mil tutsis e (utus moderados foram c(acinados
$o6erno do 'on$o Cá rometeu reetidas 6ees imedir 7ue mil=cias (utus utiliem o seu territ?rio, mas at> a$ora n9o cumriu a romessa )ser6adores referem 7ue o $o6erno con$olBs aoia i$ualmente $ruos de mil=cias 7ue actuam na re$i9o ltimo rao ara cumrir essa medida eirou no final de A$osto, eactamente 7uando os confrontos foram retomados -o entanto, al$uns analistas afirmam 7ue os confrontos oderiam ter outro moti6o leste do 'on$o > rico em recursos naturais, como ouro, e a luta oderia ser elo controle dessas ri7ueas
O ,e!e*a% N!"a )em a#. $o6erno do 'on$o acusa o Ruanda de aoiar o $eneral -*unda com troas e artil(aria esada Ruanda ne$a essas acusa8@es, aesar de ter in6adido o 'on$o duas 6ees nos ltimos anos residente de Ruanda, &aul %a$ame, > um e+com)atente tutsi, l=der da 3rente &atri?tica do Ruanda, 3&R, 7ue articiou no derru)e do re$ime resonsá6el elo $enoc=dio E>rcito con$olBs > acusado de cola)orar com re)eldes (utus tanto nos confrontos armados como na elora89o das minas da re$i9o Isso le6a al$uns analistas a s conflitos Cá ro6ocaram afirmar 7ue seria laus=6el erto de 1 mil(9o de 7ue o Ruanda esti6esse a deslocados internos usar as for8as do $eneral -*unda ara ressionar o 'on$o a cumrir a sua romessa de desarmar as mil=cias (utus
O e 0 e a ONU )em e&)# em *e%a45# a# '#!%&)# Essa > a er$unta feita or muitos con$oleses A -U tem uma for8a de a de 1Z mil soldados no 'on$o + a maior miss9o da or$ania89o no mundo, a .-U' Al$uns con$oleses acusam a -U de n9o faer nada, e Cá (ou6e ata7ues aos escrit?rios da or$ania89o em #oma A miss9o da -U, or>m, en6iou (elic?teros ara aCudar a tra6ar o a6an8o das for8as re)eldes em #oma e ediu refor8os ara aCudar a \r fim aos confrontos r?rio Secretário+#eral da -U, Dan %i+moon, está a$ora essoalmente en6ol6ido nas ne$ocia8@es e nomeou um en6iado K re$i9o, o anti$o residente ni$eriano, luse$un )asanCo
a% a .&)a45# "#. '&<&. As a$Bncias (umanitárias est9o etremamente reocuadas com as deenas de mil(ares de essoas 7ue 6i6em na área dos conflitos !odos os lados s9o acusados de cometer atrocidades contra ci6is, rincialmente 6iola8@es em massa Se$undo a r$ania89o das -a8@es Unidas, -U, os confrontos 6iolentos dos ltimos meses est9o a ro6ocar uma catástrofe (umanitária ara a re$i9o 7ue conta a$ora com cerca de 1 mil(9o de deslocados
Bom estudo!