A474 Alves, Silvio Silvio Dutra Espiritual x Carnal./ Silvio Dutra Alves. – Rio de Janeiro, 2016. 131p.; 14,8x21cm 1. Pecado. 2. Novo Testamento. 3. Vida. Cristã. I. Título. CDD 207
2
Espiritual ASu ASup prema remaci ciaado doEs Esp pírit írito oSo Sobr bre eo oCo Corp rpo o Como ComoPod Podemo emos sSa Sabe ber rQu QueD eDeus eusé éAmo Amor? r? ANaturezadaNovaCriaturaemCristo Jesus Natural e Espiritual Salmo119.36– Por Thomas Manton A natureza Ativa da Nova Criatura AEspiritualidadeProvadana Materialidade Criado para ara Se Serr Espi spiritu itual enã enão oCa Carnal nal Não mais na Carne mas no Espírito Nossa Necessidade do Espírito Santo Não estais na Carne HábitossãoDitadosPeloTipode NaturezaquesePossui AFontedeÁguaqueSaltaparaaVida Eterna ComonosTornamosCheiosdoEspírito Santo Despindo-sedoVelhoeRevestindo-sedo Novo ComoePorqueSerEspiritualenão Carnal
3
4 9 9 21 23 27 33 52 60 62 64 71 74 79 83 87 91 94
A
palavra“carne”(sarx,nogrego)éusadano
textodoNovoTestamento,tantoparadesignar o corpo físico natural, no qual não há iner ineren ente teme men nte qual ualquer uer mal mal mor moral, al, sen senão o mau uso que se pode fazer do mesmo, e também, a condição da natureza terrena decaídanopecadoqueseopõeaDeuseàSua vontade. A revelação bíblica apresenta um contr ntraste entre o que é espiritual e o que é natural e carnal, e não propriamente material, como costumeiramenteocorreaomododesepensar emgeral. Sendo Send o que que o carn carnal al e o natu natura rall aqui aqui refer referid idos os reportam,respectivamente,oprimeiroaoqueé pecaminoso,eosegundoaoqueépertencenteà vida moral, que não é espiritual, celestial, sobrenaturaledivina. O conceito de espiritual, conforme o encontramos especialmente no Novo Testamento,transcendeodeespírito,porqueos anjoscaídoseoespíritodepessoasímpiasnão sãoditosespirituais,poisestapalavraindicaa cond condiç ição ão de espír espírito itos s que que são cond conduzi uzidos dos pelo pelo Espírito Espírito Santode SantodeDeus Deus,quese ,queseenc encont ontramaEle ramaEle voluntariamente sujeitos, a saber, os anjos 4
eleitoseaspessoasqueforamregeneradaspelo Espírito. Acondiçãodoespíritopodesertantodeluzou de trevas. A de luz identifica os que são espirituais,eadetrevas,osquesãocarnais,ou sej ejaa, os que não são de Cri Cristo e não têm, por conseguinteoEspírito. ComoageraçãoqueviveunosdiasdeNoénão atendiaaopropósitodacriaçãodohomempor Deus, ou seja, viviam como carnais e não permitiamotrabalhodoEspíritoSantoemseus cora coraçõ ções es,, entã então o foi foi dete determ rmin inaada a dest destru ruiç ição ão pelaságuasdodilúvio(Gênesis6.3),comoum sinaleavisodoquehádesucederatodososque viveremcomocarnais,resistindoaoEspírito. Aohomemnaturalnãoocorreopensamentode ter sido criado para viver no e pelo Espírito Sant Santo. o. Se Deus Deus não não abri abrir r o seu seu ente entend ndime iment nto o paraascoisasquesãoespirituaisecelestiais,ele jamaispoderátoparcomopropósitodacriação da humanida idade por Deu Deus. E, não há nenh enhum jogo de esconde-esconde nisto; nenhuma von vontade tade caprich richos osaa de Deus Deus envo envolv lvid idaa nisto isto,, senã senão o a mani manife fest staç ação ão da vida vida eter eterna na que que está está ocultaemCristo,eàqualEledáacessosomente àquelesquetêmescolhido,eobedecemàSua vontade. 5
Evidentemente,paramuitospropósitosúteise convenientes à Sua exclusiva soberania e autor utorid idaade, bem bem como como a nós próp róprios rios,, fomos omos criadosporDeussendoespíritosdotadosdeum corp corpo o natu naturral, colo coloccados dos a vive viver r num mun mundo tambémnatural. Pornossarelaçãocomasrealidadesnaturais,o nossoespíritopodeserexercitadoemcuidados providenciaisvisíveis,quedeoutraforma,não poder oderia iam m ser ser man manifes ifesta tado dos, s, e imp importa ortava va que Deus manifestasse, segundo Seu propósito eterno,todaaSuaglór eterno,todaaSuaglória,emdemonstr ia,emdemonstraçõesde açõesde Seuamor,Suabondade,misericórdiaejustiça paracompecadores. O hom homem deve eve se inter teress essar em saber o que fazer,paraqueseja fazer,paraquesejaencontra encontradocomoespiritual docomoespiritual e não como carnal nal, pois temo temoss est este dever da partedeDeusparaquepossamosagradá-Lo. OapóstoloPauloafirmanapartefinaldoquinto capí capítul tulo o da epís epístol tola a aos aos Gála Gálata tas, s, que que devemo devemos s andarnoEspíritoSantodemodoanãosatisfazer às cobi cobiça ças s da carn carne e – carne carne aqui aqui consi consider derad ada, a, como na maior parte arte das passagen agenss do Nov Novo Testamento, como sendo a nossa natureza terrenadecaídanopecado,daqualdevemosnos despojar pelo trabalho de mortificação do pecado,peloEspíritoSanto. 6
Essavidaespiritual,comojáfoiditoantes,nãoé pert perten encen cente te à noss nossa a natur natureza eza terre terrena na,, ela nos nos vemdoAlto,descendodoPaidasluzes,epor isso,assimnosexortaoapóstoloPaulo: “Se,pois,fostesressuscitadosjuntamentecom
Cristo,buscaiascoisasquesãodecima,onde CristoestáassentadoàdestradeDeus.Pensai nascoisasquesãodecima,enãonasquesãoda terra; porque morre rrestes, e a vossa vida está escond escondida ida co com m Cristo Cristo em Deus.” Deus.” (Colos (Colossens senses es
3.1-3) OoitavocapítulodeRomanoseosegundodeI Corín Coríntio tios sdis disco corre rrem mso sobre bre aver a verdad dade, e,de de que queo o home homem m natu natura rall não não tem tem o pend pendor or do Esp Espírit írito o Santo, porque a carne (aqui também com o signifi ificad cado de natur tureza ter terrena ena corrompid mpida a pelo pecado), não pode estar sujeita a Deus. Nistoseevidenciaecumpreaseguintepalavra de nosso Senh enhor Jesu esus Cristo: “o Espírito rito da
verdade, o qual o mundo não não pode rece eceber; porque não o vê nem o conhece; mas vós o conheceis,porqueelehabitaconvosco,eestará emvós.”(João14.17).
Sem conversão, permanecendo carnal, o homemnãopodereceberoEspíritoSantopara nelehabitar.Então,oquenostornaespirituaisé ahabitaçãodoEspíritoSanto. 7
Sendofeitosespirituaisimportavivermoscomo espirituais, andando continuamente no Espírito,enãomaiscomocarnais.
8
“O espí espíri rito to é o que que vivi vivifi fica ca, , a ca carn rne e par ara a nada nada
aproveita; as palavras que eu vos digo são espíritoevida.”(João6.63)
Observe
atentamente o seguinte relato, baseadoemfatosreais: Umhomempacífico,jus Umhomempacífico,justo,piedos to,piedosoetementea oetementea Deussofreuuminfartoagudodomiocárdioque oconduziuaointernamentonumaUnidadede Tratam tamento ento Inte Inten nsivo (UTI (UTI), ), e como a grave insuficiência cardíaca produziu um edema pulmonar,nãodiagnosticadoeidentificadopela UTI,omesmopassouatersériadificuldadepara respirar, e num estado de semiconsciê ciência gemia intermitentemente para conseguir aspir spiraar e exp expirar irar um pouco ouco de ar. Pess Pessoa oas s do grupo de enfermagem mandavam-lhe asperamentequecalasseaboca,achandoque esta estava va faze fazend ndo o aquil aquilo o de prop propós ósit ito. o. Entã Então o um psiquiatrafoiconvocadoadaroseuparecer,e esteentendeuqueomelhor esteentendeuqueomelhorseriaministra seriaministrar-lhe r-lhe umafortedosededrogastranquilizantes(que ele ele veio eio a saber ber poster teriorm ormente ente tratartar-sse da chamada “boa noite Cinderela”, e também
medi edicação par para esq esquizof zofrenia) que vier ieram a fazer um efeito reverso, pois em vez de ser tran tranqu quil iliza izado do,, veio veio asa a saber ber que que no perí períod odo o que que esteve inconsciente passou a ter um 9
comportam tamento ento desc escompass assado profer ferindo palavra vras desc descon onex exaas. Entã Então o um psic sicólog ólogo o foi foi convocadoparadaroseuparecereestechegou àconclusãoquesetrata àconclusãoquesetratavadeumpacien vadeumpacientemais temais psiqui iquiáátric trico o do que car cardiol diológ ógic ico, o, ten tendo feito eito con consta star em seu seu diag iagnósti óstico co que se tra tratava tava de pesso essoaa desc descon ontr trol olaada e agress ressiv ivaa. Com Com isto isto o mesmo mesmo foi foiam amar arra rado do firm firmem emen ente tena na maca macaem em que se encontrava, tendo suas mãos e pés imob imobil iliz izaados. dos. Qua Quando vol voltou tou hora horas s dep depois ois ao estado de consciência, sua insuficiência respiratóriaecardíacaseagravouporqueseviu naquelascondições,estandocomocorponuem um ambiente cuja temperatura nunca ultrapassavaos18gra ultrapassavaos18grauscentígrados.Seuestado uscentígrados.Seuestado que era crí crítico e de debilidade extrema por causa causa doinfarto doinfartoseagrav seagravouainda ouainda mais quando quando se viu naquela condição humilhante de desproporcionalaoquedefatonecessitava.Os médicos cardiologistas limitaram-se simplesmentealheministrarosmedicamentos vasodil vasodilata atador dores es que havia haviam m sido sido prescr prescritos itos na unidade de emergência, sem que lhe fosse prescritoousodequalqu prescritoousodequalquerdiurético erdiuréticoparafazer parafazer o edema edema pulm pulmon onar ar recu recuar ar.. Sequer Sequer tiver tivera a seus seus pulmõ ulmões es auscu uscult ltaados dos ou radiog diogrrafa afados, dos, bem bem como nenhum eletrocardiograma ou ecocar ecocardio diogra grama ma havia havia sido sido realiza realizado do naquel naqueles es prim primei eiro ros s dez dez dias dias de inte intern rnaç açãão. Não Não foss fosse e a graça de Jesus que fortalecia o seu esp espírito enfraquecido,parasustentarasuaalmaabatida e o seu corpo amorte orteccido ido pela ela enfermi ermid dade, 10
certamentenãoteriasuportadotodoaqueletipo deatendimentoqueestavarecebendo. Ninguém...quernaequipedemédicos,querna deenfermagem,demonstrouamor,compaixão ouempatiapeloestadoemqueseencontrava, nemsequerhouveatéaquelemomentoumsó samaritanoentreelesquesesensibilizassepela sua condição de sofrimento, pois em suas consciências todos estavam desculpados e justificadospelaideiailusóriadequeestavam realizando competentemente as funções técnicas para as quais haviam sido adrede preparados. Eles Eles esta estava vam m trab trabal alha hand ndo o com com um peda pedaço ço de carnequevierateràssuasmãos,assimcomoo açougueirotrabalhafriaeinsensivelmenteem cada peda edaço de corte com o seu facão, e não propriamentecomumserhumanodotadode razão, vontade, intelecto, sentimentos, e emoções. Quer para onde nos voltemos na rede hospitalar, será este o quadro que encontraremos, e as raízes desse comp compor orta tame ment nto o se enco encont ntra ram m nos nos segu seguin inte tes s motivos,dentreoutros: Éimpressionanteaextensãodaignorânciaque existesobreasfaculdadesdaalmaedoespírito humanoporpartedapráticacientífica,umavez 11
que de há muito as univ univer erssida idades, es, no afã de separaremaciênciadareligião,acabarampor elimina eliminarem remtam também béma asubj subjetivi etividad dade eatr atrela elada daà à relig eligio iosi sid dade, de, por con conside siderrar que a pesq esquisa uisa científicadeveriaseaterapenasàobjetividade, deformaquetemsidoesteomododepensar universitário,quemaisemaisseexpandecom um foco eminentemente materialista, esq esquece uecen ndo-s do-se e que a parte nobr obre do homem omem nãoserefere nãoserefere àbiológica, masàsuaalmae masàsuaalmaeaoseu aoseu espírito. Comoanoçãodeespírit Comoanoçãodeespíritoealmaca oealmacanaliza nalizaparaa paraa divindade, uma vez que Deus é espírito, o humanismo,contradiz-seasimesmo,aonegar a part partic icip ipaç açãão de ambo ambos s na prá prática tica cien cientí tífi fica ca,, porque reduz a humanidad dade ao objeto, pela negação da parte imaterial, tendo em vista deixardoladodeforaainfluênciaerealidadede Deusnoserhumanototal. A seculariza ização da univer iverssidad dade excl xcluiu dos programas de ensino toda e qualquer abordagem de caráter subjetivo, porque as emoções, os sentimentos, a vontade, a imaginação,aintuição,aconsciência,etodasas demais faculdades da alma e do espírito do homemnãocontamondeoqueseperseguee estuda é apenas a compreensão objetiva da matéria,asaber,douniversomaterialquenos cerca,aíincluídoonossoprópriocorpo. 12
Aprópriapráxispsicológicaepsiquiátrica,das quai quais s se deve deveri riaa esp esperar erar uma uma maio maior r pesqui esquisa sa das das facul culdade dades s psicol icológ ógic icaas e esp espirit iritua uais is,, no âmbitodasubjetividadeemqueelasexistem,é eminente eminentemen mente te acadê acadêmic mica a e empíri empírica, ca, focada focada na obje objeti tivi vida dade de,, volt voltaada simp simple lesm smen ente te para ara a busca de resultados aplicados às áreas ter terapêuti êutica ca,, profis ofissi sion onaal, pedag edagóg ógic ica a den dentre tre outras,enãoprop outras,enãopropriamenteàcompreensão riamenteàcompreensãopara para a elevaç vação e edif edific icaação do próprio prio esp espírit írito o e almahumanos. Ograndepara Ograndeparadoxo doxo nistotudoé nistotudoéque que ocorpoe ocorpoea a matéria passam sam, mas o espírito é eterno, de modo que se prioriza não o que permanece, senãooqueétemporário.Equesabedoriareal hánisto? Todo o esforço da sociedade secular se concentr entraa porta ortan nto não na edi edificação do ser humano, quanto à sua necessidade de cres cresci cime ment nto o pesso essoal al pelo pelo amad amadure ureci cimen mento to e aperfeiçoamento de suas faculdades psicológicas, espirituais e morais, no que poderíamoschamardebuscadohomemtotal, plenodavidaedaconsciênciadeDeus,maso esforçoseconcentrameramentenaformação acadêmica secular pela obtenção de conhecimentosehabilidadesparaaatuaçãona produçãodebenseserviçosmateriais,visandosenãoaosujeito,masaoobjeto.Ohomemnada mais mais deve deve ser ser do que que um mero mero cons consumi umido dor r e 13
executor das práticas em que foi formado atravésdosprogramasdeensinoseculares. Umserespiritualsendoreduzidoàmatéria!A part parte e nobr nobre e da alma lma send sendo o negl neglig igen enci ciad ada a em proldocorpo –queéoinvólucrotemporáriodo espírito! Ainda assim, gaba-se o cientista de viver de modo modo objeti objetivo, vo, igno ignora rand ndo o que que a subje subjetiv tivid idad ade e queconduzàreligiosidadeéinerenteaoespírito huma humano no,, ali ali inst instala alada da pelo pelo própr próprio io Deus, Deus, para para que fosse buscado pelo homem para ser adoradoporele.Ora,neg adoradoporele.Ora,negartalr artalrealidadeénegar ealidadeénegar aDeusodireitoqueEledetémsobreacriatura! E, por por cons conseg eguin uinte, te, nega nega-se -seta tamb mbém éma a próp própria ria huma humani nida dade de,, porqu orque e esta esta não não pode pode exis existi tir r na verdadeira acepção da palavra, caso esteja alijadadavidadivina. A adoração é uma das faculdades que pertencemexclusivamenteaoespíritohumano, poisénotórioquemesmonosanimaisquesão dotadosdealma,amesmanãoexisteemrazão denãoseremdotadosdeumespírito,queéa partequedistingueoserhumanodetudoomais queexistenacriação. Assi Assim, m, Deus Deus não poder oderia ia ter ter erra errado do o gra grande alvoaonosdararevelaçãodaverdadenaBíblia, uma vez que ela tem em vista o resgate e a restauraçãodahumanidade,sobretudodaalma 14
e do espí espíri rito, to, confo conform rme e podem podemos os verif verifica icar r em inúmeras passagens bíblicas, das quais destacamosalgumasdoNovoTestamento,em quefiguramcitaçõesdiretasaoespíritoeàalma, as quais podem ser acessadas através do seguintelink: http://www.recantodasletras.com.br/mensagen sreligiosas/5383851 São faculdades do espírito: Consciência, comunhão,adoração,intuição,amorágape,fé, revelação,etudoomaisquefazpartedoEspírito Santo,quepodesergeradonoespíritohumano: paz, alegria, domínio próprio, bondade, fidelidade,mansidãoetc. Sãofaculdadesdaalma:emoção,vontade,razão, sentimento, e tudo o mais que se refere às funç funçõe ões s cere cerebr braais tant tanto o em huma humano nos s quan quanto to emanimais. Mas,naapreciaç Mas,naapreciaçãodasfacul ãodasfaculdades dadesdaalmaedo daalmaedo espírito,nãodevemosnoslimitaràsqueforam anter teriorm iormen ente te cita citad das, sem sem leva evar em con conta a grande gama de realidades invisíveis que operam em ambas, e que são traduzid zidas em nossocomportamento,eemespecialemnossos relacionamentosinterpessoais. Sem que entremos no mérito do que é pertinenteexclusivamenteounãoàalmaouao 15
espírito, destacaremos algumas destas real realid idad ades es que que pode podem m ser clas classif sific icad adas as como como virtud virtudes es (qua (quand ndo o corr corresp espon onde dem m ao que que existe existe no caráter de Deus), tendo ao seu lado a designação da realidade negativa que lhe corr corres esp ponde onde,, por perte erten ncer cer à natur tureza eza caída ída terrena. Humildade–arrogância,soberba, Misericórdia–implacabilidade,crueldade Perdão–mágoa,rancor,juízocondenatório Pureza–fornicação,impureza Fidelidade–adultério,traição Gratidão–ingratidão Hospitalidade–inveja,ciúme Gentileza–rudeza,vileza Afabilidade–desafeição Coragem–covardia Altruísmo–ganância Veracidade,sinceridade Veracidade, sinceridade –hipocrisia,falsidade, mentira 16
Justiça–injustiça Amizade–inimizade,ira,porfia Generosidade–egoísmo A lista é extensa e aplicável sobretudo às virtudes ou erros do espírito humano que podemsermelhoradas(virtudes)ouagravados (erros), quando respectivamente nos aproximamosounosafastamosdaoperaçãoda graçadeDeus. Daí sermos exortados como crentes, em II Coríntios7.1:“Ora,amados,poisquetemostais
promessas, purifiquemo-nos de toda a imundíciadacarneedoespírito,aperfeiçoando asantificaçãonotemordeDeus.”
Orasetaisvirtudesdestacadas,dificilmentesão achadasemplenitud achadasemplenitudenospróprio enospróprioscrentesque screntesque têm o Espírito Santo de Deus, por serem de Cristo,quantomaissepoderiaesperarachá-las como virtudes genuínas e não o fruto de hipocrisia,empessoasquenãoamamaCristoe osSeusmandamentos? Quem esperaria espinheiro?
colher
maçãs
em
um
Pode Podemo mos s obse obserrvar var nas pass assagen agens s bíbl bíblic icaas do NovoTestamentoqueapalavrapsique –alma, (daqualseoriginaapalavrapsicologia) évárias 17
veze vezess empr mprega egada par para design ignar não não o corpo físicohumano,masaparteimaterialanimada, demodoqueécostumeiramentetraduzidapor vida,paramelhorexpressarosignificadoaque se refe refere re.. De modo modo que, que, por exem exempl plo, o, qua quando ndo nossoSenhorafirmaqueveioparadarasuavida emresgatedemuitos,elenãoestásereferindo apen apenas as à mort morte efí físi sica ca,,ma mas smu muit ito oma mais isdo doqu que e isso isso,, a sabe saber, r, que Ele entr entreg egou ou todo todo o seu seu ser comtodosospoderesefaculdadesanimadose inteligentesdaalma,doespírito,enãoapenas do corp corpo, o, ou seja seja,, ele ele entr entreg egouou-se se tota totalm lmen ente te pornós. Conc Conclu luím ímos os,, pois, ois, quão quão ilud iludid idos os e enga engana nado dos s estã estão o todo todos s aque aquele les s que que julg julgam am a Bíbl Bíblia ia como como sendoumlivroultrapassadoequenãotratacom profundidade as questões relativas às necessidades da natureza humana. na. Nad Nada há maisdistantedaverdadedoqueisto,porquese Deusnãonostivessereveladoaverdade,jamais poderíamoschegaraoconhecimentodanossa realcondiçãocorrompidaedecaída,equepode ser restaurada somente pelo remédio que tambémnoséreveladoporDeusnaSuaPalavra. Tudo Tudo o que a chama hamada da prá prática tica cien cientí tíffica ica tem tem afirmadoemrelaçãoaestecampoéfumaçae nãopropriamenteasubstânciarealdomundo espiritualquepodeserdiscernidosomentepor meio da fé, a qual é um dom de Deus para aquelesqueoamam. 18
Nasimplicidadedarevelaçãonósencontramos um castel telo de our ouro e pedr edras preci eciosa osas, e em tod todo o ema emaranhado das teo teorias e postu stulados huma human nos nada mais mais há do que um cast castel elo o de madeiraepalhaquenão madeiraepalhaquenãopoderáresi poderáresistiràprova stiràprova dofogo,esedesfará. Melh Melhor or entã então o que que os curr currícu ículo los s univer universitá sitári rios os não abordem as questões relativas à real condição de nossos espíritos, porque se tentassem fazê-l ê-lo, pelas mentes de homens inc incrédulos, o que terí eríamos seria eria um gra grande amontoa toado de teor eorias eng enganosas osas,, confo nforme costumasucederaosqueseaventuramafazêlo. E se não o fazem, é porque nada têm realmente a dizer a respe speito, porque coisas espirituais só podem ser discernidas espiritualmente por meio da operação do EspíritoSanto(ICor2.9-16) Emsuma,detudooqueseaprendenaBíblia, tant tanto o no Velh Velho o quant uanto o no Novo Novo Testa estam mento ento é quetantoaalmaquantooespírito,afastadosde Deus,estãonãoapenasarruinadoseemtrevas, mas mortos, e o corpo caminha para a destruiçãosemaesperançadaressurreiçãoem glória. Sesãodemuitaajudanosassuntosrelativosà curadeenfermidadesfísicasepsicossomáticas, o que podem, no entanto, fazer os médi édicos, psicólogos, psiquiatras e psicanalistas e 19
qualquer cientista, quanto ao resgate e restauraçãodohomemcomoumtodo(espírito, almaecorpo)paraaobtençãodavidaeternaque estásomenteemCristoJesus,nossoSenhor,e nãosomenteisto,comotambémemrelaçãoà nossaeducação nossaeducaçãoe eedific edificaçã açãoespiritual oespiritualparaque paraque cheguemosàplenamedidadavaronilidadede Cristo? Estatotaldependênciadoespíritohumanodo Espí Espírit rito ode deDeu Deus, s, pode podeser ser vista vista clar claram ament ente ena na abundânciadereferênciasaoEspíritoSanto,no texto bíblico, em conexão com o espírito humano.
20
“Ora,aesperançanãocon “Ora,aesperançanãoconfunde,porqueoamor funde,porqueoamor
de Deus Deus é derr erramado mado em noss osso cor coração ção pelo elo Espírito
Santo,
que
nos
foi
outorgado.”
(Romanos5.5)
C omosaberqueDeusexiste? omosaberqueDeusexiste? Melhorainda:comosaberqueDeuséamor? Istonãonosvempornenhumconhecimentoou testificaçãoforadenósmesmos,masnonosso própriocoração,ouseja,nonossoespírito,no homeminterior. Nãosetratademerosentimento,qua Nãosetratademerosentimento,quandose ndosefala fala emamor,masnumagirconformeDeus,porum move mover r de forç forças as e infl influê uênc ncia ias s esp espirit iritua uais is que operamemnossointerio operamemnossointeriornosimpul rnosimpulsionan sionandoa doa nos gastarmos pelo bem do nosso próximo imo, especialmentenassituaçõesdeserviçoelocais, que por Deus eus nos forem dete eterminados, pelo elo amorqueElederramaequeseapoderadonosso coração. Sabemos então que Deus é amor, por causa dest deste e amor mor sobr sobren enaatur tural que nos toma toma de tal tal modo,quepassaseraprópriaatmosferasema 21
qual não viveríamos ou não acharíamos qualquersentidonavida. Oh, quão gran rande, pro profundo e ine inefável é este este amordeJesusCristo. Depoisdeter-mededicadoaserviropróximo, em cong ongrega egações, ões, em semi seminá nárrios, ios, e em toda toda parte,oamordoSenhortempresentementeme inc inclina linado do a escr escrev ever er e a divu divullgar gar o que havi havia a escrito,sobretudopelaInternet. Enissotenhogastadotodoomeuvigor,omeu temp tempo, o, que que na verda erdade de não não sint sinto o como como se me pert perten ence cess sse, e, senã senão o àque àquele les s que que tenh tenho o amad amado o emespírito,eporquemtenhoorado,paraque sejamabençoadospeloJesusbendito.
22
ormaisrepetitivosquesejamosemrela mosemrelaçãoa çãoa Pormaisrepetitivosqueseja este este assu assunt nto o da natu nature reza za da nova nova cria criatu tura ra em Cristo, na qual somos transformados na conversão, nunca será demais, em face da importância de termos isto devidamente gravadoelembradoemnossasmentes. “Portanto, assim como por um só homem
entr entro ou o peca ecado no mundo, e pelo elo peca ecado, a morte,assimtambémamortepassouatodosos homens,porquetodospecaram.”(Rom5.12) “Elevosdeuvida,estandovósmortosnosvossos delitosepecados,”(Ef2.1).
Estaseoutraspassagensbíblicassereferemà condição de morte, peran rante Deus, de toda a humanidadeemrazãodopecado,talcomoele haviaditoaoprimeirohomemqueelemorreria eneletodaasuadescendência,casolhefosse desobediente. EntãoJesusnosfoidadoparanostransportarda morteparaavida. “Emverdade,emverdadevosdigo:quemouvea
minhapalavraecrê minhapalavraecrênaqueleq naquelequemeenvioutem uemeenvioutem 23
avidaeterna,nãoentraemjuízo,maspassouda morteparaavida.”(João5.24) “Nóssabemosquejápassamosdamorteparaa
vida,porqueamamososirmãos;aquelequenão amapermanecenamorte.”(IJoão3.14)
Vejamosentãocomo Vejamosentão comopassamosdamort passamosdamorte eparaa paraa vida, por sermos agora ora novas vas cri criaturas, as, por meiodaféemJesus. Isto não significa que recebemos um novo espíritoparaocuparolugardonossoespírito. Não Não sign signif ific ica a tamb também ém o rece recebi bime ment nto o de uma uma nova personalidade para substituir a que tính tínham amos os até até a noss nossa a conv conver ersã são, o, uma uma vez que estapermaneceemnós. Não encontramos ampa mparo para este tipo de ensino nas páginas de toda a Bíblia, mas lá encontramos que passamos a ter um novo prin princí cípi pio o de vida vida espi espiri ritu tual al,, divi divina na e celes celesti tial al queéimplantadoemnós,quandotemosonosso primei imeirro enc encontr ontro o pesso essoaal com Cris Cristo to,, como como umasemente,destinadaagerminar,eacrescer e a produzir frutos de justiça, consoante as virtudesdaprópr virtudesdaprópriapessoadeJesus iapessoadeJesus,IPe1.23;Tg ,IPe1.23;Tg 1.21;1João3.9. Épe É pelahabi lahabita tação ção do Espíri EspíritoSant toSanto ono no crent crente, e,e e por esta nova disposição de vida nele implantada, que todas as faculdades e 24
disposiçõesdonossocorpo,almaeespíritosão vivificadoserenovados,paraoquesechamade novidadedevida. Por fazer aumentar e crescer em nós estas graças referidas, mortificamos o princípio operante do pecado, e adquirimos mais das virtudes do próprio Cristo, em operações progressivasrenovadorasdoEspíritoSanto. Assim,lemosemRomanos8.6-13oseguinte: “Rom “Rom 8: 8:6 6 Porq Porque ue o pendo endor r da ca carrne dá para para a
morte,masodoEspírito,paraavidaepaz. Rom8:7Porisso,opendordacarneéinimizade contraDeus,poisnãoestásujeitoàleideDeus, nemmesmopodeestar. Rom Rom 8:8 8:8 Port Portaanto, to, os que estã estão o na car carne não podemagradaraDeus. Rom8:9Vós,porém,nãoestaisnacarne,masno Espírito,se,defato,oEspíritodeDeushabitaem vós.E,sealguémnãotemoEspíritodeCristo, essetalnãoédele. Rom8:10Se,porém,Cristoestáem Rom8:10Se,porém,Cristoestáemvós,o vós,ocorpo, corpo, na verd verdaade, de, está está mort morto o por causa usa do peca pecad do, masoespíritoévida,porcausadajustiça. Rom8:11SehabitaemvósoEspíritodaqueleque ressuscitou a Jesus dentre os mortos, esse 25
mesmoqueressuscitouaCristoJesusdentreos mortosvivificarátambémovossocorpomortal, pormeiodoseuEspírito,queemvóshabita. Rom8:12Assim,pois,irmãos,somosdevedores, não à carne como se constrangidos a viver segundoacarne. Rom8:13Porque,seviverdessegundoacarne, caminhaisparaamorte;mas,se,peloEspírito, mort mortif ific icar arde des s os feit feitos os do corp corpo, o, cert certam amen ente te,, vivereis.”
AqualidadedavidadeDeussomentepodeser vistaportanto,naquelesqueforam equetêm sidovivificadospeloEspíritoSanto. ÉdestesesomentedestesqueDeusdeclaranas Escriturasquevivem.Seguramente, Escriturasquevivem.Seguramente,a aqualidade qualidade devidaquesetemforadacomunhãocomDeus não não pode pode ser ser cham chamad ada a prop propri riam amen ente te de vida vida,, senãodemorte,porcausadaimpossibilidadeda cita citada da cond condiç ição ão de nos nos habi habili lita tar r a amar amarmo mos s a Deus e a ter prazer na sua vontade e mandamentos, provando este amor, por permitirqueSuaPalavrasejaaplicadaàsnossas própriasvontadesevidas.
26
“O que é nascido da carne é carne; e o que é nascidodoEspíritoéespír nascidodoEspíritoéespírito.”(João3.6) ito.”(João3.6)
NossoSenhornosdáempoucaspalavrasqual é a condição real da natureza humana, ao afirmarque“oqueénascidoda carne,écarne, eoqueénascidodoEspíritoéespírito." Ele se refere a dois tipos de nascimentos distintosporreprodução.Oprimeiroemrelação àcarne,ouaoqueénatural,quesomentepode gera gerar r algo lgo à sua sua próp própri ria a seme semelh lhan ança ça,, ou seja seja,, natural.OsegundoemrelaçãoaoEspíritoSanto que que gera era nasc nascim imen ento tos s sobr sobren enat atur urai ais, s, ou seja seja,, espirituais. Apesardeexistiraquiloquepoderíamoschamar de algo algo assom assombr broso oso rela relativ tivam amen ente te à forma formação ção deumsernaturalcomoohumano,queégerado apartirdeumaúnicacélulaformadadaunião deumespermatozoidecomumóvulo,equepor reproduções sucessivas chega a formar o complexode complexodeórgã órgãos,sistemas os,sistemas,processo ,processosfísicosfísicoquímic químicos, os, etudooma etudoo maisqueman isquemantémavida témavida em func funcio iona namen mento, to, com com coman comando dos s invo involunt luntár ários ios criados e programados por Deus de modo sobrenatural, para a constituição plena das funçõesdoserhumano funçõesdoserhumano,todavia ,todavia,eledispôseste ,eledispôseste processonaturaldetalforma,quetodageração 27
natur tural será erá pro processada esp espontan taneamente ente a partir dos princípios que ele estabeleceu previamenteparatalpropósito. DaínossoSenhorafirmarqueoqueénascidoda carneécarne. Entret tretaanto, to, quan uanto ao nascim scimen ento to esp espirit iritua uall operado pelo Espírito Santo, nestes que chegaram à existência através da geração natur tural, est este é de outro tro caráter ter, porque não podeocorrerespontaneamentepelavontadee controledohomem,comooprimeiro,enema nova nova vida vida espi espiri ritu tual al gera gerada da pode pode ser ser mant mantid ida a por proc proces esso sos s natur turais, is, sen senão some soment nte e pelas elas operaçõessobrenaturaisdoEspíritoSanto. No contexto desta passag sagem de João 3.6 nós encontramos o diálogo de Jesus com Nicodemos,noqualeledestacouanecessidade de um novo nascimento do alto, do Espírito Sant Santo,para o,para que quepo possa ssamos mos ver ore o rein ino odeDeus deDeus.. Assimeleapontouquepermanecemosalijados da vida espiritual de Deus, que é espírito, enq enquanto não não nas nascemo emos de novo do Esp Espírito Santo. Nosso Senhor também ensinou no cont ontexto desta passagem que este novo nascimento somentepodeserobtidopelafénele. 28
DaísedizernasEscriturasquesealguémestá emCristoéumanovacriatura,ounovohomem, oqueédes oqueé design ignad adopeloSenho opeloSenhornotextodeJoão rnotextodeJoão 3.6simplesmentepelapalavraespírito. Esta Esta nova nova cria criatu tura ra gera gerada da pelo pelo Esp Espírit írito o Sant Santo o não é algo de outra substância que é acrescentadaaoespíritodapessoaquenasceu denovonaconversãoaCristo. Fala-se -se na Escr scritur tura de algo lgo que é coloc locado, comoumanovadisposição,comovemosemCol 4.10. Emborasejaalgodistinto Emborasejaalgodistintodoespí doespíritodohomem; ritodohomem; no entanto, é uma coisa mais intimamente inerenteaele,equeé inerenteaele,equeémaisestreitamenteun maisestreitamenteunida ida aele,equenosrenova,Ef4.23;Sl51.10.Eeste trabalho de renovação é feito no homem interior,ouseja,nomaisprofundodonossoser, em nossas disposições interiores que nos definem como a pessoa que realmente deveríamosser,conformeprojetadoporDeus,e nãonohomemexterior,quese nãonohomemexterior,quesecorrompecom corrompecomo o avançardotempo,oumesmoemmanifestações superficiais de nossas faculdades que se revelam em conversações e ações vazias e infrutíferas relativamente aos desígnios ios de Deus. Éimpossívelparaamentecomumconceberque hajaumaoutradimensãodevida(aespiritual 29
quenosvemdoalto)alémdestajátãocomplexa vida natural com todo o seu aparato de possibilidades de desenvolvimento de habilidades e conhecimentos, conforme rme foi programadoporDeus,edaínãoserempoucos osquenegligenciamestanecessidadevitalde um novo nascimento do espírito, por não creremquesejadefatonecessáriooumesmo poss possív ível el,, uma uma vez vez que que a próp própri riaa vida vida natur natural al é assimtãocheiademistériosqueohomemvem desvendandoaolongodaseras. Mas como omo Deus Deus não proje rojeto tou u o que é natur tural para a eternidade, senão somente o que é esp espiri iritua tual, e que poss ssu ua o mesm esmo caráte ráterr da divindade, em seus atributos e virtudes espirituais,então,torna-secrucialatingireste propósito eterno, uma vez que tudo o que é naturalsedesfazpelousoecomotempo. Avidanaturalpormaisplenaepuraquefosse, aindaassim,nãopoderiaadentraraeternidade, porque isto é concedido somente ao que é esp espiri iritua tual. Espir spiriitua tual, não simp implesme esmen nte por possuirmosumespírito,porquedistotodasas pessoassãodotadas,masespiritualnosentido depossuiravidaqueéproduzidapeloEspírito SantonaquelesquetêmaCristo. Deveserlevadoemconta,sobretudo,queDeus nãopodehabitarsenãonaquelesquesãoassim nascid scidos os de novo ovo do Espí spírito rito Sant Santo, o, porq orque é 30
nest nestes es que que há o cons consen enti time ment nto o volu volunt ntáário rio do trabalho que Ele operará da transforma rmação delesàsuaprópriaimagemesemelhança.Daío apóstol stolo o cham hamar a isto de copa opartic ticipaç ipaçãão da natu nature reza za divi divina na,, 2 Pe 1.4, 1.4, indi indica cand ndo o que esta esta harmoniosacooperaçãodavontadedohomem, submetendo-seàvontadedeDeus,umavezque neleagorahabitaestanovadisposiçãoespiritual queéneleproduzidapelahabitaçãodoEspírito Santo. Hánec Há necess essida idade dedes desta tajust justa acoo coopera peração ção porque porque na criat iatura natural tudo está disposto para crescer espo spontaneamente sem a influ fluência diretadoexercíciodanossavontadeparaoseu func funcio iona name ment nto o e cres cresci cime ment nto. o. Mas Mas tal tal já não não suce sucede de em rela relaçã ção o à nova nova cria criatu tura ra onde onde tudo tudo exig exige e esfo esforç rço, o, dil diligên igênci ciaa, esc escolha olha,, seg segundo undo o querer e o efetuar de Deus. Ou seja, a nova criaçãoespiritualdemandaumcontínuoandar noEspíritoSantoeobediênciaàsordenançasde DeusconstantesdeSuaPalavra.Semistonãohá cres cresci cime ment nto o e nem nem a manu manute tenç nção ão das das gra graças recebidaspormeiodaféemCristo. A criatura natural pode viver sem Deus no mundo.Masanovacriaturanãosomenteexiste sem Deus eus, como também bém não pode subsist istir afastadadele. Daíoapóstoloterafirmado:“jánãovivoeu,mas Cristoviveemmim”Gál2.20. 31
Anovacriaturagaranteapermanentepresença diantedeDeus,porqueénascidadoEspírito,e assim, não pode morr orrer, er, e nunc unca deix eixará ará de viveraquelavidasobrenaturalesuperiorquese encontraemJesusCristo. Esta nova vida foi gerada da semente incorruptível,quenãocometepecado,equefoi colocadaporDeusnaalmadetodooquecrêem Jesus,1João3.6. É pela pela germ germin inaç ação ão e cres cresci cimen mento to prog progres ressiv sivo o dest destaa seme sement nte e que que o pecad ecado o será será mort mortif ific icaado mais e mais para que poss ossamos produzi uzir os frutosespirituaisdejustiçaesperadosporDeus, Rom8.6-14.
32
“Inclina o meu coração para os teus testemunhos,enãoàcobiça.”(Salmo119.36).
Nos
versículos anteriores Davi pediu compreensão e direção para conhecer a vontade do Senhor, agora ele pede uma inclinação do seu coração para fazer a Sua vontade. Não somente o entendimento deve ser escl esclaareci recido do,, mas mas a vont vontad ade e deve deve ser ser movi movida da e mudada. Ocoraçãodohomemé,porsuaprópriavontade avessoaDeuseàsantidade,mesmoquandoa inteligênciaémaisrefinada,eoentendimentoé aba abastec stecid ido o com com alta altas s noçõ noções es sobr sobre e o assu assunt nto, o, por isso, Davi não disse apenas: “Dá-me entendimento”,mas"Inclinaomeucoração".
Pode Podemo mos s ser ser mund mundan anos os de nós nós mesm mesmos os,, mas mas não podemo emos ser san santos tos e esp espiritua tuais de nós mesmos;istodeveserpedidoà mesmos;istodeveserpedidoàquelequeé quelequeé"oPai "oPai das luzes zes, do qual proced ocede e tod toda dádiva boa boa e perfeita.”
Aqueles que pleiteiam o poder da natureza comoaptoparaproduziraretidão, excluemo usodaoração;poisse,pornatureza,podemos 33
determinarparanósmesmosoqueébom,não haverianecessidadedegraça haverianecessidadedegraça;esen ;esenãohouvesse ãohouvesse nece ecessida idade da graç graçaa, não não haver veria qual ualquer uer utilidadenaoração. AssimfezDavi,eassimfarátodocristãocomo coraçãopartidoquetenhatidoumaexperiência dasinclinaçõesdesuaprópriaalma;eleviráa Deusedirá:"Inclina Deusedirá:"Inclinaomeucoraçã omeucoraçãoparaosteus oparaosteus testemunhos,enãoàcobiça." Nestas Nestaspa pala lavras vras há algo algoimpl implíci ícito toe eexp expres ressa sado. do. Oqueestáimplícitoéumaconfissão,oquese expressaéumasúplica.Aquiloqueeleconfessa é a incl inclin inaação natur tural do seu seu coraç oraçãão par para as coisasdomundoe,porconseguinteparatodos osmales,porquetodosospecadosrecebemvida e força de inclina inações mundan danas. O que que ele implora é que a inclinação total e o consentimento de seu coração possam conduzi-lo aos testemunhos de Deus. Ou, resumidamente,temosaqui: 1.Acoisapedida-inclinameucoração. 2. O objeto desta inclinação, expressada de forma positiv tiva - para os teu teus tes testem temunhos; e negativamente-enãoparaacobiça. "Inclinaomeucoração”, apalavraimplica:
1.Nossaobstinaçãonatural 1.Nossaobstinaçãonaturaledesobediênciaà edesobediênciaàlei lei de Deus, pois se o coração do homem fosse 34
naturalmente prope openso, e voluntariamente prontoparaaobediência,seriaemvãodizera Deus:"Inclinaomeucoração."Ai!masatéque Deus nos incline para o outro lado permanecemosavessosaosseusmandamentos. Há uma uma von vontade tade corr orromp ompida ida que pende ende para trás,edesejaalgo,emvezdaquiloqueécerto. Precisamos ser conduzidos e inclinados nova novame ment nte e como como uma uma vara vara tort torta a para para o outr outro o lado,paraquepossaserendireitada. 2.IstoimplicaoatograciosoepoderosodeDeus naalma,ondeocoraç naalma,ondeocoraçãoéfixad ãoéfixadoedirigidopara oedirigidopara oqueébom,quandoháumapropensãoparao que é contr ontráário a isto isto;; est este é o fruto ruto da graça raça eficaz. 1. Quan Quando do é dito dito que que o cora coraçã ção o está está incl inclin inad ado o para os test testem emun unho hos s de Deus? eus? Eu resp respon ondo do - Quandoatendênciahabitualdenossasafeições émaisparaasantidadedoqueparaascoisasdo mundo(porqueopoderdopecadoestánoamor aomundo),eassim fazcomquesejamosaptos paraagraçaeaoamorporela. Então, nós estamos inclinados para os testemunhosdeDeus,quandoosnossosafetos têmumapropensãoparaoqueébom.Agora, essesafetosdevemsermaisparaasantidadedo que para as coisas isas mundanas nas; porq orque é pela ela preva evalênc ência que a graça aça é deter eterm minada, se a parte rte prep prepon onde derrante ante da alma se inc inclina lina para ara 35
Deus.Istonãoéumaposturapermanente;pois estamossemprenoslevantandoentreasduas partes. Há Deus e o mundo; um senso bom pendendodeummodo,eháumbemespiritual quenospendedeoutramaneira.Agora,agraça prevalecequandoopratodabalançapendepara ola o lado do da graça graça..Eu Eu digo digoqu que eis istoé toé ain a incl clina inação ção habi habitu tual al,, não não uma uma sens sensaç ação ão súbi súbita ta;; o cora coraçã ção o deveserdirigidoabuscaroSenhor:1Crônicas 22.19,“Dispo 22.19,“Disponde,pois nde,pois,agoraocoraçã ,agoraocoraçãoe oeaalma aalma para para busc buscar arde des s ao Se Senh nhor or,, vosso Deus eus”; e no
cur curso de nosso ossos s esf esforç orços, os, a forç forçaa e o fluxo luxo de nossasalmasoperamdestaforma;entãoédisso que é dito que o coração está inclinado aos testemunhosdeDeus. 2. Como é que Deus age para conduzir e enqu enquad adrar rar os noss nossos os coraç corações ões àobe à obedi diên ência cia de suavontade?HáduasmaneirasqueDeususa, pelaPalavraepeloseuEspírito,pelapersuasão e pelo elo poder; er; eles devem vem ser "ens ensinados dos por Deus”,e Deus”,eelessão elessão“atraíd “atraídospor osporDeus”:João6.44. Deus”:João6.44. "O Senho Senhor r engr engran andec decerá erá Ja Jafé fé” ” Gên Gên 9.27 9.27, , entã então o
eletrabalhacompersuasão,eemseguida,pelo poder,Ez36.26,27,“Eufareicomqueandeisnos meuscaminhos”,etc.Deusatraicomumaforça
irresistívelecom doçurajuntamente.Eleopera como Deus, pois ele trabalha forte e inve inven ncive civelm lmen ente te,, mas mas ele ele con conven vence home homen ns como homens, por isso ele propõe razõe zões e argumentos, trabalhando por meio de persuasão; fortemente de acordo com sua 36
própria natureza, docemente segundo a do home homem, m, por persu ersuaasões ões acomp compaanhada hadas s pela ela eficáciasecretadesuaprópriagraça.Primeiro eledárazõespesadas,elelançapesoapóspeso até que o prato da balança seja mudado de posição;entãoelefaztudoeficazmentepeloseu Espírito.Eletrabalhamoralmente,porqueDeus preservaráanaturezadohomemeportantoos seus seus princ rincíp ípio ios, s, e ass ssim im ele ele não não trab trabal alha ha pela violência, mas por uma doce inclinação fasc fascina inant nte, e, e falan falando do conf confort ortav avel elme ment nte e a nós: nós: Oséias11.4,"Atraí-oscomcordashumanas,com laçosdeamor".Deusconhecetodasasdivisões docoraçãodohomem,equetipodechavesvão abrir as trancas, por isso ele adapta esses argumentosparaquepossamtrabalharemnós, e nos tra trazer zer a ele ele no noss osso temp tempo o apropr opriado iado (es (este tem tempo é difer iferen ente te para cada pesso essoaa), e entã então o para que o efei efeito to que se segu eguirá possa realmenteprevalecer. Deus eus inclina o coraç ração para ara o que é bom bom, e o convence pela sua graça. Deus sabe como alterarocursodenossasafeiçõespeloseupoder secreto. Paraosteustestemunhos –assimapalavrade Deus Deus éch é cham amad ada, a, pois pois testif testific ica ade de sua suavo vonta ntade. de. Temosumaprovaclaraeotestemunhocomo Deusficaafetadoporcadahomem,quetipode afeiçãoDeustemparacomele. 37
Enãoparaacobiça-Marqueestafrase:nãome incline para a cobiça. Porventura Deus nos inclinaparaacobiça inclinaparaacobiça?Não,maselenospermite ?Não,maselenospermite as incli clinaçõ ações de nossos própr óprios coraç rações, justamenteporneg justamentepornegarasuagraçaàquel arasuagraçaàquelesqueo esqueo ofendem, e após a suspensão da sua graça, a naturezaédeixadaaoseuprópriodomínio:a presençadocomandanteoupilotosalvaonavio, asuaausênciaéacausadosdestroços.Eassim, osescolásticosdizem osescolásticosdizem,Deusseinclin ,Deusseinclinaparauma aparauma boaeficiência,trabalhandoemnós,eparauma má def deficiê iciên ncia cia, retir etiran ando do a sua sua graç raça de nós. nós. Você tem uma expressão parecida no Sl 141.4 “Nãopermitasquemeucoraçãoseinclinepara omal.”Deuspode,comoumsenhorfazeroque
lheagradacomoquelhepertence;ecomoum justo juiz pode deixar nossos corações entr entreg egu ues à sua própr ópria inc inclinaç nação perversa ersa natural. “Nãoparaacobiça".Istoémencionadoporqueo
nossoamordema nossoamordemasiad siadoàs oàscoi coisasmunda sasmundanasé naséo o obstáculoespecialparaaobediência;istotiraos nossos corações do amor e cuidado pela submissãoàvontadedeDeus.Eentão,quando elediz"nãoparaacobiça",eledemonstraasua próp própri riaa esti estima ma e esco escolh lha, a, como como pref prefer erin indo do os testemunhos de Deus acima de todas as riquezas,e,possivelmente,sugere riquezas,e,possivelmente,sugerea asinceridade sinceridade deseusobjetivos,dequenãoiriaserviraDeus por vantagens temporais e honrarias mundanas.SatanásacusouJóarespeitodistode 38
ummodomuitoperverso:Jó1.9,"PorventuraJó serve a Deus em vão?" Davi, para evitar tal suposição,equeelenãofoilevadoporqualquer pensamentodeganho pensamentodeganhointeresseiropordesejar interesseiropordesejara a piedade,disse:“Paraosteustestemunhos,enão
àcobiça.". Estaspalavrasnosoferecemduasobservações: 1.QuesomenteDeuspodeconduzirosnossos corações ao que é reto, to, ou incliná iná-lo -los de seu pendorcarnalparaos Seustestemunhos. 2.Queacobiçaouodesejoflagrantedascoisas mundanas,éumgrandeimpedimentoparase cumprir ostestemunhosdeDeus. Analisemos a primeira observação com as seguintesconsiderações: Primeiro, o coração ção do homem deve ter um objet objeto opa para ra oqu o qual al estej esteja ain incl clina inado do ou entã então ose se deco decomp mpõe õe,, pois ois ele ele é como como uma uma esp esponja onja,, que que tem sede em si mesma, suga a umidade de outrascoisas;éumcaosdedesejos,buscando ser preen preench chid ido o com comal algo go defo de fora ra..Fom Fomos osfe feito itos s umpara ooutro, parasermos parasermos felizes felizes naalegria naalegria deumserforadenós;porissoohomemdeveter algo para amar, pois os afetos da alma não podem odem perma erman necer ecer ocio ocioso sos s e sem sem um obje objetto amado:Sl4.6,“Hámuitosquedizem:Quemnos 39
daráaconhecero bem?”.Todosnósbuscamos poralgoparasatisfazerosnossosafetos. Emsegundolugar,ocoraçãoqueédestituídode graça, é totalmente conduzido pelas coisas temporais.Porquê?Porqueelasestãopróximas da mão, e se adequam melhor com a nossa naturezacarnal. Há duas razões adicionais que inclinam o coração ção do homem ao que é temporal - (1) Inclinaçãonatural,e(2)Costumeinveterado. 1. Inclinação natural. Que há uma maior propensãoemnósparao propensãoemnósparaomaldoquep maldoqueparaobem araobem estáclaro,nãosomentepelaEscritura,maspela experiênciacomum.Agora experiênciacomum.Agoraporquesomos porquesomosassim assim tão viciosamente dispostos? A alma que foi criad iada por Deus eus, não não receb ecebeu eu dele ele qualquer infusãodemal,porqueistonãoestádeacordo com a santidade da sua natureza divina. Eu respondo-Apesardeaalmatersidocriadapor Deus,todaviaestádestituídadegraçaoujustiça originale,sendodestituídadaimagemdeDeus, ou da justiç justiça a orig origin inal al,, só pode pode estar estar envo envolv lvida ida com as coisas sas presentes e conhecidas, não tendooutrafontedeluzeprincípioparaguiá-la. Agora as coisas conhecidas e as coisas presentes, elas são os prazer zeres do corpo, do homemexterior,riqueza,honraetudooqueé natural.Agora,quandoistoocupatotalmentea 40
noss nossaa ment mente, e, nos nos afast fastaa do amor more ees estud tudo oda das s coisassobrenaturais.Éverdadequeestascoisas sãoboasemsimesmas,masapesardeserem naturalmente boas, elas se mostram moralmentemásquandooamordessascoisas destróioamordeDeus,oquedeveacontecerse estivermosdestituídosdagraça.Oamordenós mesmos e pelas coisas exteriores cresce necessariamente excessivo, quando não é guiadoedirigidopelagraça. Tirea Tirealu luz zdo do ar,e ar,efic ficar aráescur áescuro, o, equandoo equandooso soll está está bai baixo, deve eve ser noite ite. Assim ocorr orre se a graçaétirada.Agrandeobradagraçaéfazerde DeusonossofimenossobomSenhor.Agora, estefimúltimosendotrocado,todasascoisas devem funcionar necessariamente em desordemcomohomem.Porquê?Porqueofim últimoéoprincípiomaisuniversaldoqualtodas perfeiçõesmoraisdependem.Veja,comoAdão eEva,depoisdeteremcomidoofrutoproibido, perderamaimagemdeDeus,eforampoluídos, assim também nós. Por quê? Será que Deus infundiupoluiçãoeimundícianeles?outinhao fruto fruto proib proibid ido o tal tal qual qualida idade de venen venenos osa? a? Não, Não, o seu fim último foi alterado, que é o grande princípioqueatravessatodasasnossasações,e quan quando do ono o noss sso ofi fim mé éal alter terad ado, o, entã então otud tudo ofi fica ca emdesordem.Elescaíramde Deus,cominveja, falsida idade, e desej esejaando o mal mal para eles eles,, e por inst instig igaç ação ão do diab diabo o vira virara ram-s m-se e para ara a cria criaçã ção o para encontrar a felicidade nela, contra a 41
vontadeeordemexpressadeDeus.Assimcomo o primeiro homem foi completamente pervertido, assim estão todos os homens também tambémtota totalme lmente nteper perver vertido tidos, s,po pois iso opeca pecado do aindaconsistenumaconversãodeDeusparaa criatura,Jer2.13,2Tim3.4. Pela Pelatr troc oca adonosso donosso fim fimúl últim timo otod toda aa abon bonda dade de mora morall está está perd perdid idaa, pois ois todo todos s os meio meioss estã estão o subordinadosaofimúltimo,esãodeterminados porele.Agoranecessariamenteistoestarásem agraça;haveráumaconversãodohomempara acriaturaeparaocorpo,comasconveniências e conf confor orto tos s dos dos mesm mesmos os,, o inte intere ress sse e e tudo tudo o queconcerneaocorposeráseguidoemvezde Deus Deus.. Porq Porque ue quan quando do a alma lma desc desce e do mund mundo o superior,logoseesquecedesuaorigemdivina, e por esta estarr no corpo, ela ela se conforma com o corpo, e apenas adere a objetos visíveis e corporais.Comoaágua,quesendocolocadaem um recipiente quadrado, tem uma forma quadrada,emumvasoredondo,temumaforma redonda,demodoqueaalma,sendoinfundida nocorpo,élideradaporele,eacomodatodasas suas suas facu faculda ldade des s e oper operaç ações ões para para o bem-es bem-esta tar r docorpo.Edaí docorpo.Edaíveman vemanossaignorância ossaignorânciaeaversão eaversão da alma à santidade, o desregramento de apetite,einclinaçãoparaascoisassensuais.Em suma,semagraça,amentedeumhomemse prec precip ipita ita às vaid vaidad ades es mundan mundanas. as. Como Como a água água corr corre, e, onde onde ela ela enc encontr ontraa uma uma pass passaagem, em, por isso a alma do homem, sendo destituída da 42
imagemdeDeus,encontraumapassagempara as coisas sas tem temporais rais,, e ass assim func unciona dess essa maneira. 2. Assim como o homem está, portanto, corrompidoepropensoa corrompidoepropensoaobjetosmundanosp objetosmundanospor or inclinação natural, assim também, pelo costumeinveterado. Assimquenascemos, Assimquenascemos,onossoapetitesensua onossoapetitesensual,e l,e osprimeirosanosdavidadohomemsãoapenas regi regido dos s pelos elos sent sentid idos os;; e os própr róprio ios s pra prazere zeres s são nascidos e criados conosco, e prof profun undam damen ente te grava gravado dos s na nossa nossa natur natureza eza;; e pelaconstantevivêncianomundo,conversando comobjetoscorpóreos,amanchavaicrescendo emnós,eporissoestamosmaisprofundamente pintadoseconfirmadosnumquadromundano, evivemosembuscadehonra,ganhoeprazer, de acor acordo do com com o tempe temperam ramen ento to part partic icul ular ar de nossoscorposecursodenossosinteressesque atuamemnossasdeliberações:Jer13.23,"Podeo etíopemudarasuapele,ouoleopardoassuas manc mancha has? s? entã então o pode podere reis is tamb também ém vós vós faze fazer r o bem bem, estan tando acostum tumados a fazer zer o mal." O costume é como uma outra natureza. Nós a achamospelaexperiência,quantomaisestamos acostumadosaqualquercursodevida,maisnos delei eleita tam mos nele, ele, e somos mos desm esmamad mados dele ele com com uma uma difi dificu culd ldad ade e muit muito o grand rande. e. Todo Todo ato ato dispõeaalmaaohábito,edepoisqueohábitoou costume é produzido, então cada novo ato 43
deliberado acrescenta uma rigidez ou inf influênc ência dupl uplica icada na facu aculdade em que o costumeestáassentado;equantomaistempo este este mau mau cost costum ume e cont contin inua uar r mais mais facil facilme ment nte e somo somos s leva levado dos s com com as ten tentaçõ tações es que a ele ele se ajustam, e mais dificilmente somos influenciadospeloquelhesejacontrário.Agora, estarigidezdevontadenumcursocarnaléoque aEscriturachamadedurezadecoraçãoeum coração de pedra, porque um homem é seduzido por esses costumes, e de todos os costumes,acobiçaouomundanismoéomais perigoso.Porquê?Porqueesteéumpecadode maiscréditoedemenosinfâmianomundo,e isso vai multiplicar ainda mais seus atos tos na alma, e operará incessantemente: "têm o coraçãoexercitadonaavareza,"2Pedro2.14. Bem, então, essas paixões (cobiças) sendo nascidas e criadas conosco desde a nossa infância,seestabelecemcomoumaregra.Afé em Cristo, que vem depois, e nos encontra tendenciosos e predispostos a outras incl inclina inaçõ ções, es, que, que, em razã razão o do uso uso prolo prolong ngado ado não não são são faci facilm lmen ente te quebr quebrad adas as e lança lançadas das fora fora;; ass ssim im como como nas ten tentaçõ tações es,, às quais uais ser seremos emos chamados,ouquecomeçaremosanosaplicar nos cami camin nhos hos da vida vida,, esta estare remo mos s fac facilme ilmen nte sensíveis quanto a est esta rigidez do coração e obsti bstin nação que nos conduzem zem por um outro tro caminho. 44
Emterceirolugar,ocoraçãoestando,portanto, prof profun unda dame ment nte e comp compro rome meti tido do com com as cois coisas as temporais, ou coisas terrenas, não pode ser guia guiado do por aquil aquilo o que que é esp espiritu iritual al e celes celesti tiaal, poisDavipropõeessascoisasaquicomosendo inconsistentes, “para os teus testemunhos Senhor, e não para a cobiça.”. Se o coração
estiver viciado em coisas mundan danas, as, estará necessariamente avesso a Deus e aos seus testemunhos, pois a tendência hab habitual do cora coração ção para para qualq qualque uer r peca pecado do é inco incomp mpat atív ível el comagraçaouaobediênciacompletaàvontade de Deus eus. Aqu Aquilo ilo para o que o coraçã ação estiv tiver inclinado terá o seu trono. Agora, quando inda indaga gamo mos s pela ela graç graça; a; temo temos s ou não não a graç graçaa? tenho a obra de Deus em meu coração? a questãonãoéoquehádeDeusnocoração,mas se Deus tem o trono. Algo de Deus está no coraçã coração odohomemmaisperve dohomemmaisperverso rso que existe, existe, e algo algo do peca ecado no melh melhor or cora coraçã ção o que exis existe te;; por isso qual caminho é a tendência, a incl inclin inaç açãão habi habitu tual al e pred predom omin inan ante te da alma? lma? Quem Quem que tem o dom domín íniio? “Por “Porq que o peca ecado
não terá domínio sobre vós; pois não estais debaixodalei,esimdagraça.” Rom6.14.Oque tem a prevalência do coração? Embora a consciênciatomepartidodeDeus,comopode toma tomar r fort fortem emen ente te em um homem homem mau, mau, ainda inda qual é o caminh inho para o qual se incl nclinam as nossasalmas?E,assimcomotodopecado,em seureinadoéinconsistentecomagraça,assim 45
muitomaissãoasafeiçõesmundanas:Mat6.24, "Ninguémpodeserviradoissenhores". Você não pode estar inclinado a Deus e ao dinheiro:1João2.15:"Sealguémamaomundo,o amordoPainãoestánele." Em quar uarto luga ugar, este este quadr uadro o de cora oração ção não podeseralteradoatésermudadopelagraçade Deus. Por quê? Porque não há qualquer princípio remanescente em nós, ós, que possa alterarestequadro,ounostornarinsatisfeitos com com noss nosso o esta estado do pres presen ente te,, assi assim m como como para ara cuid cuidar ar deout de outra ras sco cois isas as,,qu que epo possa ssam mqu quebra ebrar ra a forçadenossasinclinaçõesnaturaisehabituais. Há três coisas que se posicionam contra a mudançadocoraçãoparaDeus. 1.Háanossanatureza,quenoslevatotalmente a favor da carn carnee, e desordenadamente para buscarobemdocorpo.Agora,anaturezanão pode subir mais alto do que si mesma, e se aplicaracoisasqueestãoacimadesuaesfera; comoaágua,quenãopodesubirmaisaltodo que a sua fonte. Nossas ações não podem excederoseuprincípio,queéoamorpróprio. Mas,alémdisso, 2. Há o cost costum ume e adic adicio iona nado do à natu nature reza za,, que que a torn tornaa mais mais endu endure reci cida da e obst obstin inaada; da; de mod modo quesepodesuporqueaconsciênciaésensível de nosso erro e escolha errada, e algumas 46
conside ideraçõ ações de peso eso devem vem ser propostas tas para nós, pois é fácil mostrar que as coisas eter etern nas são são muit muito o melho elhorres do que as cois coisas as temporais, e as coisas espirituais do que as carnais-seaconsciência,eudigo,deveentrar, e representar o estado doentio no qual ual nos encontramos, e ainda, porque a post ostura de nossoscoraçõesnosconduzhabitualmentede outromodo,estamosnãoinclinadosaDeusou aoqueconcerneàvidaeterna;porquenãoserá omeroargumentoquefaráisto. Comtodaarazãoumbemmenornãodeveser preferidoaummaior;eosprazeresmundanos, que não são apena enas inferiores ores e tur turvos, mas tambémpassageiros,equedãoocasiãoamuitos malesparanós,estesnãodevemserpreferidos antesqueafelicidadeeterna.Masaquiresidea nossa misé iséria, embora os prazeres que nos afeta etam seja sejam m de men menor valo valorr em si mesm mesmos os,, mas mas a noss nossaa propen opensã são o habi habitu tuaal e inc inclin linação ção habitualparaelesémaior. 3. Há a maldição de Deus, ou duras penas. Porque assim como a natureza cresce em costu stume, pelos elos noss sso os peca ecados costum stumei eirros Deus eus é provoc vocado, e reti etira ess essas inf influên uências comu comun ns da graça raça pela elas quais uais nossa ossa con condiç dição pode poderi ria a ser ser melh melhor orad adaa, e na apli aplica caçã ção o da Sua Sua justiçaeledeixaosnossoscoraçõesentreguesa si mesm mesmos os;; Os Osei eias as 4.17 4.17,, "Efr "Efraaim está está ent entregu regue e aosseusídolos,deixa- o”,Sl81.12,“Assim,deixei47
oandarnateimosiadoseucoração;sigaosseus próprios
conselhos.”
Assim
deixamos
de
ter aqueles avisos frequentes e dores de consciência, e os bons pensamentos como antes."Deixe-osozinho";aProvidênciaodeixou só,aconsciência,odeixousozinho,eopecador é deix deixad ado o à sua sua própr rópria ia vont vontad ade. e. Port Portan anto to,, de todo o trabalho o que restou foi ser dei deixado sozinhoporDeus,oúnicoquetempoderpara perdoar, e para curar a têmpera de nossos corações, es, ele ele tem tem autor toridade para tir tirar ess essa durasentençajudicialquecomoumjuízopode continuarsobrenós,eemrazãodoqueossantos se exp expressa essam m com com esta estass pala palavr vraas: "In "Inclin clinaa o meu coração para os teus testemunhos,". E vemo vemos s ass ssim im que que Deus Deus tem tem poder oder para ara tira tirar r a dureza natural e habitual que está em nós: "Porqueocoraçãodohomemestánasuamão, como os rios de água" ua", Prov 21.1, e pode ode tão facilmentenoschamarparaobem,assimcomo aáguasegueocursoquefoicavadoparaela. Davidizaqui:“Senhor,inclineomeucoração”,
eem1Reis8.58: eem1Reis8.58: "afimdeque "afimdequeasi asiincline inclineo onosso nosso coração, para andarmos em todos os seus caminhoseguardarmososseusmandamentos, eosseusestatutos,eosseusjuízos,queordenou anossospais."SomenteaoperaçãodeDeuspode dobraravaratortaparaooutrolado.Masvocê vaidizerqueestetrabalhoàsvezeséatribuídoao homem,porexempl homem,porexemplo,noverso112destesalmo o,noverso112destesalmo:: “Euinclineiomeucoraç “Euinclineiomeucoraçãopar ãoparaguardarosteus aguardarosteus 48
estatutos,parasempre,atéofim”,eJosué24.23 “In “Inclina inai o vosso sso coraç açã ão ao Sen Senhor Deus Deus de
Israel." Eurespondo-Estaspassagensapenasenfocam anossaoperaçãosubordinada,ouomovimento volu volunt ntáário rio e reso resolu luto to de noss nossa a part parte. e. Quan Quando do Deus nos dobrar e inclinar para fazer a sua von vontad tade, quando Deus eus coloca ocar o noss osso amor paraagir,enosposicionarnoqueéespirituale bom,entãovamosnosinclinar,edobrarnossos corações desta esta maneira ira. De mod modo que toda todas s essas expressões não implicam uma coop cooper eraç açãão, mas mas a oper operaç açãão subo subord rdin inad ada a por por partedohomem. (Há um dito popular não bíbl bíbliico: “faça a tua tua parte que Deus fará a dele”. Nossa parte é
permitirsermosdobradosemovidosporEle,e nãofazeralgoespecíficoediferentedoqueEle faz. faz. Noss Nossaa parte arte é crer rer e obed obedec ecer er,, conf onforme orme somos capacitados pela graça – nota do tradutor) Em quinto lugar, nesta mudança há um enfr enfraq aquec uecim imen ento to da antig antiga a inclin inclinaçã ação o para para as vaidades carnais, e há um novo pendor de coração derramado sobre nós. O coração é retiradodoamoraosobjetosterrenos,eentãoé fixadonaquiloqueébomeeterno:Deut30.6:"O SENHOR,teuDeus,circuncidaráoteucoraçãoe ocoraçãodetuadescendência,paraamareso 49
SENHOR,teuDeus,detodoocoraçãoedetoda atuaalma,para quevivas.”.Emprimei quevivas.”.Emprimeirolugar, rolugar,
há uma uma circu circunci ncisã são, o, a poda poda da carna carnali lidad dade e do coração ção e, depois, um amor sinc incero a Deus. Ass Assim lemo emos em Ezeq zequiel uiel 36.2 36.26 6,27 ,27, “tir “tira arei o
coraçãodepedrada coraçãodepedradavossacarne, vossacarne,eporeidentro eporeidentro de vós vós o meu meu Espír spírit ito, o, e farei arei que ande andeis is nos meus eus esta estatu tuto tos. s.” ” Pri Primeir eiro, a indoc docilida lidade de da
vontad vontadee eedos dos afetoséremovi afetoséremovidae,em dae,emsegu seguida ida,, um coração nos é dado, que é capa capaci citad tado o e maleávelparaospropósitosdagraça.Primeiro, as ervas daninhas são arrancadas, então é plantadaemnósasantasemente.Ouentãonós “tiramosovelho”,eentão“colocamoso novo”,
Ef 4.22,23. A corrupção inata natural, que diariam iamente ente cresc esce cada vez pior, or, é cada vez vez mais remo emovid vida, ass assim com nos desp espimo imos da roupavelhaparavestirmosanova. Em sexto exto lugar, quando noss ossos coraç rações ões são assimmudados,elesestãosempreprontospara retornaremàssuasantigasinclinações.Porque Davi,sendoumhomemrenovado, falouassim com Deu Deus: "Ó Se Sen nhor, incline ine o meu coraç oração ão paraosteustestemu paraosteustestemunho nhos,e s,enãopar nãoparaa aacobiç cobiça. a."" Eleviuoseucoraçãoseentortandonovamente, esendosensívelàinfecção,recorreuaDeus.A inclinaçãoquehánelesparaomalnãoestátão perdidaparaomelhordosfilhosdeDeus,eela retornará,amenosqueDeusaindanosatraiaa Si. A esposa de Cristo, aqueles que já se encontram em comunhão com ele, dizem: 50
"Atrai-me”.Estenãoéumtrabalhoparaserfeito uma única vez e não mais, mas deve ser renovadomuitasvezeserepetidonaalma,pois existem alguns resquícios de nossa aversão natural,para natural,paracomDeus,einimiza comDeus,einimizadeparacomo deparacomo jugodasuapalavra,aindadeixadosnocoração: Gál5.17,"acarnelutacontrao Gál5.17,"acarnelutacontraoespírito”.E espírito”.Existem xistem
doisprincípiosativosdentrodenós,eelesestão sempreemguerraumcontraooutro.Portanto, há necessidade não somente de estarmos incl inclin inad ados os em prime rimeir iro o luga lugar, r, e atra atraíd ídos os para para Deus,mastemosdeiraeledenovoedenovo,e ora orar a ele ele dia diariame iamen nte para que ele ele con contin tinue mant manten endo do a tend tendên ênci cia a de noss nossos os cora coraçõ ções es na retidão,eenfraqueçaasafeiçõescarnais. TraduçãoeadaptaçãoelaboradaspeloPrSilvio Dutra Dutra,, de cita citaçõ ções es extr extraí aída das s do comen comentá tário rio de autoria de Thomas Manton, sobre o Salmo 119.36.
51
(Nota do tradutor: Alguém disse com prop propri ried edad ade e que a vida vida cris cristã tã é pró-a ró-ativa tiva,, e de fatooé,emrazãodanaturezadanovanatureza espiritualecelestialquerecebemospelaféem Cris Cristo to,, a qual qual é semp sempre re ativ ativa a e não não pass passiv iva, a, e, portanto se reflete em toda uma dinâmica quantoàsnossastransformaçõespessoaisbem comoquantoàtodanossanovaformadepensar e de agir. Todavia, esta atividade espiri iritual promov omovid idaa e oper operaada pelo elo Espí spírito rito San Santo não não deve devese ser rco conf nfun undid dida aco com mo omer mero oat atiivismo vismo que que geralmenteestáfundadonasvoliçõesdenossa antig tiga natur tureza ter terrena, a qual é decaída ída no peca pecado do.. Assim, Assim, os trata tratado dos s e serm sermões ões escri escritos tos porStephenCharnocksobrearegeneraçãopelo Espírito Santo, muito nos ajudam a compreendertodosos compreendertodososdetalhesque detalhesqueabrangemo abrangemo referidoassunto.) “Portanto, se alguém está em Cristo, nova
criaturaé;ascoisasvelhasjápassaram;eisque tudosefeznovo.”(2Coríntios5.17)
A nova criatura em Cristo está sempre em ativi tivida dad de de movi movime men nto. to. Uma vez vez que é uma uma vida vida infu infund ndid idaa por ativi tivida dade de infi infini nita ta,, uma uma vez vez que é um hábito ito que carrega ega a impressão são de Deus, e mantido por uma união com ele, é imp impossí ossíve vell que que ela ela possa ossa ser ser sono sonole lent nta a e sem sem brilhodeumaformaconstante.Todavidatem 52
movimentopróprioparaoprincípioquearege: avidaracionaléatendidacomaçõesracionais;a vida sensível, com os atos apropriados aos sentido sentidos.É s.Étão tão imposs impossível ível,,entã então,que o,queum uma avid vida a espiritual espiritualdeveriaexistirsematuarconsoan deveriaexistirsematuarconsoantea tea isto,assimcomoqueosoldeveriaaparecerno firm firmam amen ento to sem sem lanç lançar ar adiant diante e seus seus raios raios de luz. Todavidaéacompanhadadecalornatural,para que o corpo sej ejaa ativ tivado por um movim vimento ento vigoroso.Anovacriaturanãoéumaestátuade mármoreouumapeçadecristaltransparente, que tem pureza, mas não a vida. Isto é um espíritovivoe,portanto,ativo;umespíritopuro, e,portanto,puramenteativo,deacordocomo graudestapureza. Istoéomesmohábito,emparterenovado,que Adão tinha pela criação, o qual não era um princípiolentoepesado;edeveria,portanto,ter uma atividade, e não poderia mais ser um princípio adequado para conflitar com o princípiocontrário,oqualéativocomoomar, expu expuls lsan ando do lama lama e suje sujeir iraa. Desd Desde e que que o velh velho o Adão Adão tran transm smiti itiu u um prin princíp cípio io tão tão vigor vigoroso oso de corrupção,onovoAdão–Cristo–transmite-nos um princípio muito mais vigoroso para exte exterrmin minar a corr corrup upçã ção o e gerar erar san santida tidad de. A graça abunda em seu vigor, assim como o pecadoabundounoseugênero,Romanos5.20. ApósachamadadeCristo,Mateusdeixouseu 53
antigo costume; os outros apóstolos as suas redes-movimentosempresegue redes-movimentosemp resegueumachama umachamada da vivificantedeDeus.Éprimeiroumhábito,em seguida,umato;p seguida,umato;primeir rimeiroum"espírito oum"espíritode degra graça ça e de súpl súplic icas as", ", entã então o um “olh “olhar ar para para aquele,a quem traspassaram", por um ato de sua comp compre reen ensã são. o. Prime Primeir iro, o, uma "sant "santif ifica icaçã ção o do espírito",emseguida,uma"crençanaverdade," para a obte obten nção ção de glória ória,, 2 Tess Tessal alon onic icen ense ses s 2.13. O princípio que rege a nova criatura é naturalmenteativo.Todososmovimentosvitais são naturais ao tipo de natureza que corr corres esp ponde onde aos mesm mesmos os.. É tão tão natu naturral para ara este este novo ovo hábi hábito to produ roduzi zirr nova ovas ações ões, como omo paraqualquercoisaparagerardeacordocom suaprópriaimagemeespécie,comoparauma árvore viva dar folhas e frutos. Um homem renovado, cuja semente está dentro de si mesm mesmo, o, produz oduz frut fruto o seg segund undo a sua sua esp espécie écie,, bemcomo aservase aservaseasárv asárvore ores,Gêne s,Gênesis sis 1.12.O 1.12.O espin espinhe heir iro, o, não não mais mais natur natural almen mente te produ produzir zirá á espinhos,doqueumhábitodopecadoproduzirá açõespecaminosas. PorquedeveriaaobradeDeussermaisinapta paraoseufimadequado,doqueamãodeobra dodiabo,umavezqueasboasobrassãoofimda nossa nova criação por Deus, para que andássemos nelas las? Andar é um movimento natur natural al:: Efés Efésio ios s 2.10. 2.10. “Nós “Nós somo somos s feitura feitura dele, dele, 54
criadosemCristoJesusparaboasobras."Uma videiranãomaisnaturalmenteproduzuvas,do que que uma uma alma lma enra enraiz izad adaa em Cris Cristo to produ roduz z os frutosdoespírito;nemosolmaisnaturalmente iluminaomundocomosseusraiosdeluz,do queanovacriaturaapontaseusdesejoseafetos paraDeus;umavezqueestehábitodevetender paraele,umavezqueéplantadoporele. Osserviçosdanovacriaturasãoasuacomidae bebida,nãoasuaobra;istoétãonaturalparaele fazê-lo,comoparaumacriaturadesejaretomar seupróprioalimento. Anovacriatura,porpossuirumanaturezareta, nãopodedeixardefazerascoisasjustas;nada pode agir contra tra a sua natur tureza, za, enq enquanto anto a natureza é ordenada, e não perturbada por alguma doenç ença ou frene enesi. Como Deu Deus, cuja image imagem m um homem homem rege regene nera rado do carre carrega ga,, não não pode deixar de fazer o bem, porque a sua naturezaébondade:Romanos5.2,"Comopode vocêqueestámortoparaopecado,aindaviver nele? ele?"" Ele não pode ode mais mais natur turalme almen nte fazer zer issodoqueumhomemmortopodeandar.Não, mas mas exis existe tem m algu alguns ns erro erros, s, por veze vezes, s, que que não não procedem da natureza, mas de algum tempe tempera ramen mento to obstr obstruto utor. r. A natur natureza eza não não erra erra em seu curso correto, a menos que seja impedida por algum adversário; os erros ros de homen homens s reno renova vado dos s estão estão sujei sujeitos tos a pross prossegu eguir ir não não do princ rincíp ípio io da rege regene nera raçã ção o em si, si, mas mas a 55
partirdaquelesresquíciosdecorrupçãoquepor graus são enfraquecidos por outro, e, finalmente,totalmenteremovidos. O princípio que opera na nova natureza é voluntariamente ativo. Há uma espécie de neces ecesssida idade natura turall de movi movime men nto de vida vida e hábito,mastambémumaescolhavoluntária,é umpoderqueconstrangeeinclinaavontade: Salmo110.8.Oapóstolonosdizquehaviauma "nec "necess essida idade de colo coloca cada da sobre sobre ele ele para para prega pregar r o evangelho,"1Coríntios9.16,eistonãoerauma comp compul ulsã são, o, mas mas um ato volu volun ntár tário, io, após após sua sua vontad vontade eter ter sido sidotra transf nsform ormada ada..A Anov nova acria criatura tura nãoérestringidadefora,masfluilivremente, não é forçada; o prin princcipal ipal tra trabal balho é sobre bre a vontade,oefeitoadequadodequalquertrabalho sobr sobre e a von vontade tade é volu volun ntari taried edaade. de. O Esp Espírit írito o trabalha para torná rná-lo disposto; seu mover, então,nãoéporobrigação:háumanecessidade docedanovanatureza,eumaescolhagraciosa devontade,queseencontramesebeijam;istoé umanecessidadenatural,enãocoercitiva.Quão livrementeaalma,voandocomgraça,move-se paraDeuseporDeus,comoumpássaronoar! Comqueespíritolivreeprontonovacriaturavai paraaoração,leituraeaudiçãodaPalavra!Quão livrementeelarespiraoa livrementeelarespiraoardocéu, rdocéu,assimcomoo assimcomoo nossocorporespiraoaratmosférico! Assimqueémuitodifícilparaaalma,tendoeste espíritoreal,omitirascoisasadequadasaeste 56
quadro,comoéparaumlegalistaopraticá-las. Portantoondehá Portantoondeháomissõesfrequentes omissõesfrequentesdedever, dedever, ou um embotamento constante nele, isto mostra a ausência deste quadro real em consequênciadenãosermoslavadosdenossos pecadosnosanguedeCristo.Hátalnaturezae tal escolha, que, é como diz o apóstolo, 2 Coríntios Coríntios 13.8: 13.8:“Não “Não podemos podemos fazer nadacontra nadacontra averdade,senãoafavor daverdade.”Assim,a
novacriaturanãopodedeixardefazerascoisas quesãosantas,justaseboas. A nova natureza é também fervorosamente ativa.Quantomaisespiritualaqualidade,mais vigor vigoros oso o é o efei efeito. to. Tant Tanto o a espi espiri ritua tuali lidad dade e do princípio, a excelência do objeto, e o afeto dirigido ao fim, conspiram juntos para aumentar esta atividade. O princípio é espiritualmente vital; por conseguinte, a operação é vigorosa: o objeto é Deus como amável;entãoozeloéomaisfervoroso,eosatos sãomovidosporseamaraDeuseconfiarnelee depender dele, promovendo o seu reino no coração,agindoparaofimdaglóriadeDeus. Háumprincípioinatoemtudoparapreservara suaprópriafelicidade;istoétãonaturalcomoa própriavida.Hánanovacriaturaumimpulsoe vigorinstaladosnaalmaparafazerobem. Istoéumbatismodefogo Istoéumbatismodefogoecom ecomágua. água.OEspírito OEspírito épr é prime imeir iro oco como mo aág a água ua,,lav lavan andodo-nos nos deno de nossa ssa 57
imundície; em seguida, como o fogo, vivifi vivifica cand ndo-n o-nos os com com graça graça:: "Eu "Eu vos batiz batizo o com com água,elevosbatizarácomoEspíritoSantoecom fogo". Anovacriaturaéchamadaespírito:João3.6,"O queénascidodoEspíritoéespírito”.
Anovacriaturanãoélimitada –elanãoconhece limi limite tes. s. Ela Ela não não é limi limita tada da em seus seus afet afetos os por por Deus Deus,, ass ssim im como omo Ele não é limi limita tado do em Se Seu u afetoporela.Osdesejo afetoporela.Osdesejosdestanova sdestanovacriaturasão criaturasão tãograndesquantoasuanatureza.Aatividade natural da alma transborda, como um rio transbordaemtodasassuasmargens,umavez queépossuídaporumhábitoespiritual. Anovacriaturaresisteàstentaçõesdacarnee domundo,parafazerdoseucaminhoparaoseio deDeus,ocentrodeseu deDeus,ocentrodeseudescanso,e descanso,easmarg asmargens ens semlimitesdesuaalma. A nova nova nature tureza za é poder oderos osaamen mente ativa tiva.. Não Não existeapenasumaafeiçãosemlimites,mashá umpoderinerenteaestehábitoparapermitir que a alma atue em todos os hábitos de santidade.Porissoéchamadode“fortalecidono
homeminterior",Efésios3.16;eum"espíritode poder”,2Timóteo1.7.Opoderemrelaçãoànova
naturezaéimplantadoporumacausamaiordo que todos os hábitos morais, pelo próprio Esp Espírit írito o de Deus Deus,, para ara que que seja seja cap capaz de faze fazer r 58
maisdoquequalquernaturezamoralsejacapaz de fazer; e sendo mais excelente do que a naturezamoral,deveproduzirmaisexcelentes oper operaç ações ões.. Jesus Jesus Crist Cristo o foi foi desig designa nado do para para ser um Espír spírit ito o vivi vivifi fica cado dorr, para ara tra transmit smitir ir uma uma vida poderosa, para nos permitir viver para Deus."OreinodeDeus”nocoração,bemcomo
no mundo mundo,,"n "não ão cons consis iste teem empa palav lavra ras, s, mas em poder",2Coríntios1.20. Pornaturezasomos"semforça",Romanos5.6, pelafaltadavidacelestialeespiritual,Efésios 2.1.Masnarenovaçãoháforçatransmitidaem conjuntocomavida,umacapacidadedeandar nosestatutosdeDeus;afraquezadaalmaéfeita forte;eagraçainterior,emconcordânciacom asfontesdoEspírito,ésuficienteparaisso. A nova natureza possui uma atividade permanente.Hánelaumafontedemovimento perp perpétu étuo. o. O prin princí cípi pio o é perm perman anen ente, te, por por uma uma unção operante, I João 2.27, que é apoiada e asseguradapelopenhordoEspíritonocoração, ondeestehabita. Éumafontedeáguavivaquesaltaparaavida eterna,João4.14;éperpetuamenteativaatéque sejaabsorvidanaglória,comoosriosnomar. Citações extraídas do tratado de Stephen Char harnock sobre bre a natur tureza eza da Reg Regener eneraação, traduzidaseadaptadaspeloPrSilvioDutra. 59
Oconceitodeespiritualidadenãoéantagônico aodematerialidade. Aocontrário,Deus,emsuasabedoria,nosdotou de um corpo físico e de todo um aparato material destinado à nossa sobrevivênc ência, justamentecomofimdenosprovaremnossa espiritualidade. É pelo elo mod modo de usar as coisas mater teriais iais que comprovamosoquantosomosconduzidospela carne,oupeloespírito. Um vive viverr esp espirit iritua uall chama hama à gener eneros osid idaade, de, à pureza,àsobriedade,aoamor,àmoderação,eà rejeiçãodetudooqueserefiraaoabusodetodas as coisas sas que Deus dispô spôs na cri criação ção para o nossoaprazimento. Além disso, nos chama a priorizarmos a adoraçãoeoserviço adoraçãoeoserviçoaDeusemrelaçã aDeusemrelaçãoatudoo oatudoo mais, pela renúncia voluntária e prazerosa osa operada pelo governo do Espírito Santo em nossoscorações. Queméespiritualnãoamaafama,acobiça,o dinheiro,porqueestáplenamentesatisfeitoem Deus,emtodaequalquercircunstância. 60
Deusé Deuséotodo otodo da suavida suavida,e ,etu tudofaz dofaz paraa paraasu sua a exclusivaglória. Em todas as coisas procura ter uma boa consciênciapa consciênciaparacomDeusepar racomDeuseparacomtodosos acomtodosos homens, segundo os preceitos contidos nas SagradasEscrituras.
61
Estádeclaradademodomuitoclaroedireto naBíblia,desdeoseuprimeirolivrodeGênesis, averdaderelativaàcondiçãonaturaldetodoser humano de se inclina inar para a sua natureza terrena carnal pecaminosa, e por ela ser dirigido,emvezdeseinclinarparaanatureza celestia tial e esp espiri iritua tual divina vina,, para a qual ual fora criado,paraviverpormeiodelaeternamente. O próp própri rio o Deus Deus exp expôs esta esta verd verdad ade e no moti motivo vo declarado do dilúvio que traria sobre bre toda a Terra: “En “Então tão, diss isse o SENH SENHO OR: O meu Espír írit ito o não
agiráparasemprenohomem,poisesteécarnal; eosseusdiasserãocento sseusdiasserãocentoevinteanos.” evinteanos.”(Gênesis (Gênesis 6.3) Veja a comprovação desta verdade, porque no meiodetodaumageraçãoqueseinclinavaese moviaapenaspeloqueeracarnal,somenteum homem homem(No (Noé) é) havia havia sevo se volta ltado dopa para ra Deus, Deus, pela pela fé,eobtidopelajustificação,acoparticipaçãoda natureza divina, pela qual recebeu o tes testem temunho de ser hom homem jus justo, to, teme emente a Deusequesedesviavadomal. 62
Viver na carne, segundo a lição que nos foi deixadanodilúvio,opera deixadanodilúvio,operaamortee amorteeadestruição. adestruição. Edestevivertodoscompartilham,emrazãoda natureza que possuímos, até que sejamos libertadosejustificadospelaféemCristo,para recebermos uma nova natureza, na qual se cump cumpre re o prop propós ósit ito o eter etern no de Deus Deus na noss nossa a criação. Afinal,Deuséespírito,eimportaquetambémo sejamos para termos comunhão com Ele e participaçãodasuavidadivina.
63
PalavrasproferidasporJesusCristo: João 3:5 Respondeu Jesus: Em verdade, em verdadetedigo:quemnãonascerdaáguaedo EspíritonãopodeentrarnoreinodeDeus. João3:6Oqueénascidodacarneécarne;eoque énascidodoEspíritoéespírito. PalavrasproferidasporPaulo: Rom Rom 8:8 8:8 Port Portaanto, to, os que estã estão o na car carne não podemagradaraDeus. Rom8:9Vós,porém,nãoestaisnacarne,masno Espírito,se,defato,oEspíritodeDeushabitaem vós.E,sealguémnãotemoEspíritodeCristo, essetalnãoédele. Nós percebemos que foi do ensino de nosso SenhorJesusCristoemJoão3.5,6,queoapóstolo Paulo baseou a sua afirmação no texto de Romanos8.9dequeocristãonãoestánacarne masnoEspírito. Ora,porqueelefeztalafirmação,umavezque apesar de ter nas nascido de novo do Espíri írito, o cristãopermanece,enquantonestemundo,sob 64
a influência da carne (natureza terrena pecaminosa)queeleaindapossui? Só podem odemos os ente enten ndê-l dê-lo o a partir tir do ensi ensin no de JesusquedissequeoqueénascidodoEspíritoé espírito. Nãosedizqueserá,masquejáéespírito. Ou seja seja:: seu espí espíri rito to que que se enco encont ntra rava va mort morto o emdelitosepecadosfoirevivificado.Éagoraum serespiritualaosolhosdeDeus.Suanatureza carnal nal recebe ebeu a sentenç ença de morte na cruz juntamentecomCristo,eestásendodespojada pela ela nova ova natur tureza eza esp espirit iritua uall e cel celesti estial al,, que tambémhabitanocristão. O Espírito Santo não produz naturezas pecaminosas,massantas.Daísedizerquetodoo queénascidodoEspíritoéespírito. Masoquenãoénascidodoespíritonãopode agradaraDeus,porquetudoquantopodegerar é a mesm mesmaa natu nature reza za ter terren rena peca ecamin minosa osa que possui,ouseja,oqueaBíbliachamadecarne. Esteéoúnicolegadoemarcaquepodedeixar paraoutros. Além Alémdis disso so,,dev deve e ser cons consid ider erad ado, o, conf confor orme meo o apóstolo expressara anteriormente em Roman Romanos os 7, que o que é nasci scido do esp espírito ito possuiumamenteeumanovanaturezaquese inclinam para Deus e para os Seus 65
mandamentos.Portersidofeitoespíritoepor ter sidocrucificadaacarne,porcausadaféem Jesus, não ama o que é carnal, mas o que é espiritualecelestial. “Rom8:1 Agora,pois,jánenhumacondenação
háparaosqueestãoemCristoJesus. Rom Rom 8:2 Porque a lei do Espírito ito da vid vida, em Cristo Jesus, te livrou da lei do pecado e da morte. Rom 8:3 Porq Porquan uantoo too que quefo fora ra imposs impossív ível el àle à lei, i, noqueestavaenfer noqueestavaenfermapela mapelacarne,issofezDeus carne,issofezDeus enviandooseupróprioFilhoemsemelhançade carn carne e peca ecamin minosa osa e no toc tocante ao peca ecado; do; e, comefeito,condenouDeus,nacarne,opecado, Rom 8:4 a fim de que o preceito da lei se cumprisseemnós,quenãoandamossegundoa carne,massegundooEspírito. Rom8:5Porqueosqueseinclinamparaacarne cogitam das coisa isas da carne; mas os que se inclinamparaoEspírito,dascoisasdoEspírito. Rom Rom 8:6 Porqu rque o pend endor da carn arne dá para a morte,masodoEspírito,paraavidaepaz. Rom8:7Porisso,opendordacarneéinimizade contraDeus,poisnãoestásujeitoàleideDeus, nemmesmopodeestar. 66
Rom Rom 8:8 8:8 Port Portaanto, to, os que estã estão o na car carne não podemagradaraDeus. Rom8:9Vós,porém,nãoestaisnacarne,masno Espírito,se,defato,oEspíritodeDeushabitaem vós.E,sealguémnãotemoEspíritodeCristo, essetalnãoédele. Rom8:10Se,porém,Cristoestáem Rom8:10Se,porém,Cristoestáemvós,o vós,ocorpo, corpo, na verd verdaade, de, está está mort morto o por causa usa do peca pecad do, masoespíritoévida,porcausadajustiça. Rom8:11SehabitaemvósoEspíritodaqueleque ressuscitou a Jesus dentre os mortos, esse mesmoqueressuscitouaCristoJesusdentreos mortosvivificarátambémovossocorpomortal, pormeiodoseuEspírito,queemvóshabita. Rom8:12Assim,pois,irmãos,somosdevedores, não à carne como se constrangidos a viver segundoacarne. Rom8:13Porque,seviverdessegundoacarne, caminhaisparaamorte;mas,se,peloEspírito, mort mortif ific icar arde des s os feit feitos os do corp corpo, o, cert certam amen ente te,, vivereis. Rom Rom 8:14 Pois todos os que são guiad iados pelo elo EspíritodeDeussãofilhosdeDeus.”
AforçaeofocodoargumentodoapóstoloPaulo, nest nestaa seçã seção o do oita oitavo vo cap capítul ítulo o da epís epísto tola la aos aos Romanosrepousanaverdadeespiritualdeque 67
em Cristo isto nenh enhum servo ervo autên têntico ico de Deu Deus, nascidodenovodoEspíritoSanto,encontra-se emestadodeinimizadecomD emestadodeinimizadecomDeus,pornão eus,pornãoestar estar reconciliadocomEle. Todos, sem uma única exceção, são filhos amados,pormeiodasuauniãocomCristo. Foramresgatadosdeumviverexclusivamente pela energia da natureza terrena, porque enco encont ntra ramm-se se agor agora a tamb também ém dota dotado dos s de uma uma novanatureza,pelahabitaçãodoEspíritoSanto, que está destina destinadaadestru daadestruire ireadespo adespojá-losda já-losda antiganaturezaterrenapecaminosa. Jásãoassimconsiderados,emboraaindaneles rema remane nesç sça a o velh velho o home homem m com com suas suas paix paixõe ões s terrenas,demodoquedelessedizquenãoestão maisnacarne,casotenhamdefatoahabitação doEspíritoSanto. Deusosvênanovanaturezaquelhesdeupor causadaféemCristo. E os chama hama a mor mortif tifica icarem os feito eitos s da vel velha pelopoderdanova,demodoquetenhamtodaa plenitudedavidaespiritualqueseencontraem JesusCristo. Já se enco encont ntra ram m na posse osse da vida vida eter eterna na,, mas mas necessitamcrescernagraçaenoconhecimento deJesus,pelamortificaçãodopecadoeporum andarnoEspíritoSanto. 68
É evid eviden ente te que, que, quan quando do o cris cristã tão o faz faz provi rovisã são o para as obras da carne, que ele não está agradandoaDeus,maselepossui,peloEspírito que nele ele habit bita, a cond ondição de rever everte terr est este quad quadro ro pela pela conf confis issã são o e aba abandon ndono o do pecad ecado, o, comadevidaconsagraçãoaoSenhor. Mas, não é ao cristão que Paulo está se referindo,quandodiz: “Rom “Rom 8: 8:8 8 Port Portan anto to, , os que que estã estão o na ca carn rne e não não podemagradaraDeus.”
Porque, seu propósito, quando faz esta afirmação no contexto desta epístola aos Romanos,éodedemonstrarquenãoteraCristo significa não ter consequentemente a nova natureza celestial e divina, senão apena enas a terrena,queédesignadanaBíbliapelapalavra “carne”.
Ass Assim, não é poss ssíível se agra gradar a Deus eus, por qualquer obra religiosa ou de caráter de benemerência, com vistas à salvação ou à comu comun nhão, hão, porq orque a car carne não está está suje sujeit itaa a Deus,nãolheama,nemosseusmandamentos, e não está habilitada a fazer a sua vont ontade, porqueistoépossívelsomentequandosomos transformadosedirigidospeloEspíritoSanto. Comoocristãopossuiareferidahabitaçãodo Espírito ele pode realizar o trabalho de 69
mortificação do pecado, pela operação do Espírito. Eco E como moest este etr trab abal alho ho é real realiza izado do pelo pelo Espí Espíri rito, to, podemosconcluirconsequentementequenão sepodeveristosendofeitonaquelesquenãosão deCristo.
70
“Maseuvosdigoaverdade:convém -vosqueeu
vá,porque,seeunãofor,oConsoladornãovirá para vós outros; se, porém, eu for, eu vo-lo enviarei.
Quando
ele vier, convencerá o mundo do pecado,dajustiçaedojuízo:dopecado,porque nãocreememmim;dajustiça,porquevoupara oPai,enãomevereismais;dojuízo,porqueo príncipedestemundojáestájulgado.(Jo16.7-11) Quão difícil, na verdade impossível, que reconheçamosoquesejadefatoopecado Por isso, o trabalho de convencimento do pecado, da justiça e do juízo, só pode ser rea realiza izado exc exclusi lusiva vame men nte pelo elo Espír spírit ito o Santo, conforme nosso Senhor Jesus Cristo haviaensinadoaosapóstolos. SemtaltrabalhodoEspírito,ohomemnãopode entenderoverdadeirosignificadodopecado,e dajustiçaedojuízodeDeus. O verbo convencer do texto, que designa o trabalhodoEspírito,éelégko,nooriginalgrego, e este este verbo verbo poss possui ui vári vários os sentid sentidos os corre correla latos tos,, comosepodeveremoutraspassagensdoNT, 71
como por exemplo, o de: Arguir, acusar, convencer,reprovarerepreender. VemosassimquenossoSenhor Vemosassimque nossoSenhorpoderiater poderiaterdito dito que o Espírito Santo convenceria, arguiria, acus acusar aria ia,, rep reprova rovari riaa e rep repreen reende deri ria a o mund mundo o porcausadopecado,edajustiçaedojuízode Deus. Defato,qualquerp Defato,qualquerpessoasomentepode essoasomentepodesesentir sesentir repr eprovad vada, repre preend endida, arguida ida, acusad usadaa, e convencidadoqueéopecado,ouseja,dasua naturezapecaminosadecaída,queéinimigade Deus,quandooEspíritoSantoaconduzaisto. É pela rejeição da justiça de Crist isto que está sendogratuitamenteoferecidaquesecumpreo juízodeDeus. Masépelarecepçãodelaquesesobeparaocéu talcomonossoSenhorfoiparalá. PorissonossoSenhordefineanossanatureza pecaminosa como sendo uma condição de incredulidadenEle. PoisopecadorresisteEmrazãodesuanatureza, aotrabalhodoEspírito. Não quer vir a Cristo para ser salvo de tal condiçãoereceberumanovanaturezadivina. 72
Eaquelesquenãoforemresgatadospornosso SenhorJesu SenhorJesusCristo sCristo das dasgar garras ras deSatanás,e deSatanás,edo do peca ecado, perma erman necer ecerãão tan tanto quan uanto o diabo iabo,, deba ebaixo ixo da condena enação de Deu Deus, e suje jeit ito os a tormentoseternos. Por isso, Deus em Sua grande e infinita miser iseric icó órdia e bon bondade, tem enc enchido toda a terra com o testemunho do Espírito Santo, atra através vés das dasvid vidas as decr de crist istão ãos sfi fiéis éis àver à verdad dade edo do evangelho, para que muitas vidas sejam resgatadasdacondenaçãoeterna,pelotrabalho deconvencimento deconvencimentodopecado dopecado,ejustifica ,ejustificaçãodos çãodos pecadores, para que sejam salvos para uma herançaeternajuntamentecomnossoSenhor JesusCristo.
73
“Vós,porém,nãoestaisnacarne”(Rm8.9,10).
O
apóstolo aplica, hipoteticamente, uma verdadegeralàquelesaquemestáescrevendo, nãomeramentecomointuitodeinfluenciá-los mais mais poder oderos osaamen mente, te, dir dirigin igindo do seu seu disc discur urso so partic particular ularmen mente tea aele eles, s,ma mas stam também bém visando visando a que sua definição, a eles apresentada, os con conduzi duziss sse e à ina inabal balável vel concl onclus usãão de que que de fatopertenciamaonúmerodaquelesdequem Cristoremoveraamaldiçãoprocedentedalei. Aomesmotempo,contudo,eleosexortaaque cult cultiv ivas asse sem m uma uma nova nova vida vida,, exp explica licand ndo o que que o poder do Espírito ito de Deus eus est está presen esente te nos eleitos,equeessepoderproduzseusfrutos. “Sedefato oEspíritodeDeushabitaemvós.”O
após apósto tolo lo adic adicion iona a uma uma corr correç eção ão apro aprop priad riada a a fimdedespertá-lospara fimdedespertá-losparaumexamemaisdetido umexamemaisdetido desimesmos,para desimesmos,para que não nãosedeixa sedeixassemleva ssemlevar r por falsa lsas pretensões em nome de Cristo. A marcamaisgarantidapelaqualosfilhosdeDeus devemdistinguir-sedosfilhosdestemundoéa regeneração ção operad rada neles pelo Espírit írito o de Deus para sua inocência e santidade. Seu propósito, contudo, não é tanto corrigir a hipocrisiaquantosugerirasrazõesparagloriarse contra os absurdos daqueles que são 74
conhecidos como zelosos pela lei, que consideravamaletramortacomosendodemais importância importânciadoqueopoderintern doqueopoderinternodoEspírito, odoEspírito, omesmoquecomunicavidaàlei. Esta sta pass ssaagem tamb também ém nos nos ensi ensin na que, ue, pelo elo termoespíritoPaulonãochegouaindaaoponto designificaramenteouoentendimentoqueos advo advoga gado dos s do livr livre-a e-arbí rbítri trio o denom denomina inam m como como sendoapartesuperiordaalma,mas,sim,odom celestial.EleexplicaqueaquelesaquemDeus governapeloseuEsp governapeloseuEspíritoéque íritoéquesãoespirituais, sãoespirituais,e e não aquel queles es que obed obedec ecem em à razão zão seg seguin uindo seusprópriosimpulsos.Nãosignifica,contudo, que vivem eles “segundo o Espírito” por se
acharemplenif acharemplenificadoscomoEspír icadoscomoEspíritodeDeus(o itodeDeus(o que que hoje hoje não não suce sucede de a ning ningué uém) m),, mas mas porqu orque e possuem o Espírito como habitante neles, mesmo que sejam encontrados neles ainda algu alguns ns resí resídu duos os da carne carne.. O Espír Espírito ito,, contud contudo, o, não pode habitá-los sem exercer soberania sobre suas faculdad dades. Deve-s e-se notar que o homemédesignadodesdeaparteprincipalde suanatureza. “EsealguémnãotemoEspíritodeCristo,esse talnãoédele.”Eleadicionaesteelementocom
o fim de mostrar quão necessário é que os cristãosneguemacarne.OdomíniodoEspírito consistenaaboliçãodacarne.Aquelesemquem o Espírit írito o não rein eina não perten tencem a Cristo isto;; portanto,aquelesqueservemàcarnenãosão 75
cristãos, pois os que separam Cristo de seu Espíritofazemdeleumaimagemmorta,ouum cadáver. Devemos ter sempre em mente o con consel selho do apósto óstolo lo,, ou seja seja:: que a gracios ciosa a remissão de pecados não pode ser desme desmembr mbrad ada a do Espí Espíri rito to de rege regene nera raçã ção. o. Tal Tal coisa seria o mesmo que fazer Cristo em pedaços. Setalcoisaéverdadeira,entãoéestranhoque sejamos acusados pelos adversários do eva evangelho elho como como sen sendo arrog rogante antes, s, vist visto o que ousamos confessar que o Espírito de Cristo habitaemnós.Naverda habitaemnós.Naverdadedevemos,ounega dedevemos,ounegara ra Cristo, ou então confessar que fomos feitos cristãos por intermédio de seu Espírito. É deverasespantosoouvir deverasespantosoouvirqueos queoshomenstenham homenstenham seapartadotantodaPalavradoSenhor,quenão sósevangloriamdesercristãossemoEspírito de Deus, mas também ridicularizam a fé daquelesqueotêm.Eadespeitodetudo,estaé precisamenteafilosofiadospapistas. Cha Chamamo mamos s a aten tenção ção de nosso ossos s leito eitorres para ara queobservemaquiofatodequeoEspíritoéàs vezesreferidocomooEspíritodeDeusoPaieàs vezescomooEspíritodeCristo,semqualquer disti distinç nção ão..Est Este efa fato tonã não ose sede deve veap apen enas as porqu porque e todaasuaplenitudefoiderramadasobreCristo comonossoMediadoreCabeça,demaneiraque cada um de nós pode agora ora rece eceber ber dele ele sua própriaporção,mastambémporqueomesmo 76
EspíritoécomumaoPaieaoFilho,oqualécom eles de uma só essência e possui a mesma Deid Deidad ade e etern terna. a. Entr Entret etan anto to,, vist visto o não não term termos os comunicaçãocomDeusanãoserpormeiode Cristo, to, o apósto óstollo sabia biamente ente des desce do Pai a Cristo,pelofatodehaverentreoPaienósuma grandedistância. “E se Cristo está em vós.” Ele agor ora a aplica a
Cristosuaspréviasafirmaçõesconcernentesao Espírito,comofimdesignificaramaneiracomo Cristo habita em nós. Pois assim como pelo Espírito ele nos sacraliza como templos partic rticul ulaarmen mente seus, eus, tamb também ém,, pelo elo mesm mesmo o Espírito,elenoshabita.Oapóstoloagoraexplica maisdistintamenteoquejáaludimos,ouseja: que os filhos de Deus não são tidos como espirituaiscombaseemumaperfeiçãoplenae final,massomenteemrazãodanovavidaque teveinícioneles.Eleaquiantecipaumadúvida, que de outra forma poderia causar-nos preocupação,ouseja:emboraoEspíritopossua part parte e de nós, nós, não não obst obstan ante te vemo vemos s outr outra a parte arte sen sendo ainda inda retid etidaa pela ela mort morte. e. Ele Ele respo espond nde, e, dize dizen ndo que há no Espír spírit ito o de Cris Cristo to o poder oder vivificante que é capaz de absorver nossa mortalidade.Econcluidestefatoquedevemos esp esperar erar com com paciê aciênc ncia ia até que que os resí resídu duos os do pecado sejam por fim inteira e finalmente abolidos. 77
Que os leitores se lembrem de que mencionamosofatodequeotermoEspíritonão significa a alma, e, sim, o Espírito de regeneração.OapóstolodizqueesteEspíritode regen egener eraação ção é vida ida, não não só porque ele viv vive e esplende em nós, mas também porque nos vivi vivifi fica ca pelo elo seu seu poder oder,, até que que destr estrua ua noss nossa a carn carne e mor mortal, tal, e por fim nos renov enove e em plena ena perf perfeiç eição ão.. Em contr contrap apar artid tida, a, també também m o termo termo corpo significa a massa bruta ainda não purificada pelo Espírito de Deus daquelas poluiçõesterrenas,asquaissatisfazemsomente o que é bru bruto. to. De outra tra forma, seria absu bsurdo atribuir ao corpo a culpa pelo pecado. Além diss disso, o, a alma alma está está long onge de ser ser vida vida,, pois ois que nemporsimesmatemvida.Portanto,oqueo apóstoloquerdizeréque,emboraopecadonos condeneàmorte,enquantoqueacorrupçãode nossa nossa prime primeira ira natur natureza eza ainda ainda perm permane anece ce em nós,todaviaoEspíritodeDeusévitorioso.Não constituiumobstáculoqueapenasasprimícias nostenhamsidoconcedidas,porquantoumasó fagulhadoEspíritobastaparaserumasemente devida. PorJoãoCalvino
78
Oshábitosdeumgatosãoditadospelotipode natureza dos gatos; isto se aplica respec respectiva tivamen mente tea atoda todas sas asdem demais ais espéciesde espéciesde animais. Quantoaohomem,seushábitossãoditadospela natur tureza eza humana, na, tod todavia como fora ora criado iado para ser à imagem e semelhança de Deus necessitaparatanto,possuirtambémanatureza divina,paraquepossaatingiropropósitopleno dasuacriação. Assim,anaturezahumananãopoderesponder por si só aos hábitos que são inerentes à natur tureza eza divi divin na; pois ois não não car carrega rega cons consig igo o os hábitos de santidade que são exclusivos à natur tureza eza de Deus eus, ao contrá trário, em razão da queda ueda no peca ecado carr carreg egaa um princí incíp pio que é totalmente contrário ao citado hábito de santidade. Acrescente-se a isso, que sem o arrependimento e a fé em Jesus Cristo é impossívelserparticipantedanaturezadivina. AntesdaQuedanopecadooriginalanatureza humanaseinclinavasomenteparaoqueébom. humanaseinclinavasomente paraoqueébom. 79
Mas,comaQueda,passouaseinclinartambém paraoqueémau,eestaincl paraoqueémau,eestainclinaçã inaçãopassouaser opassouaser o prin princí cípi pio o domi domina nant nte e que que oper opera a na natu nature reza za humana,poisohomemémaisinclinadoparao mal do que para o bem, conforme se vê na experi experiênc ência ia práti prática, ca, e sendo sendo confirm confirmado ado pelas pelas palavra vras de nosso Senhor Jesus Cristo e dos apóstolos,dequetemosumcoraçãoperversodo qual pro procede edem tod todos os tip tipos de males, e os quai quais s são são refe referi rido dos s pelo elo após apósto tolo lo Paul Paulo o como como sendoobrasdacarne. Então“carne” Então“carne”,,nestesenti nestesentidobíblic dobíblico,nadamais o,nadamais
édoque ainclinaçãopecaminosaquehabitana natureza humana, ao lado da primitiva inclinaçãoparaobem,equepodesersufocada agora por esta má inclinação em muitas ocasiõesemodos. Esta sta inc inclin linação ção orig origin inal al da natur tureza eza huma humana na dispostaparaobemnadapodefazercontraesta inclinaçãoparaomalquelevaohomemapecar; ouseja,nãopodetratarcomaraizdopecadono queserefereasubjugareremoverafontedos desejosmaus. Some Soment nte e a natu nature reza za divi divina na,, que é rece recebi bida da na conversão, por meio da fé em Cristo, tem o poder que é capaz de subjugar a inc inclina inação pecaminosadanaturezahumana. 80
DaíseafirmarqueoEspíritoqueemnóshabita, equeativaeoperaestanaturezadivina,seopõe à carne, ou seja, à má inclinação de nossa natureza,quenelapenetroudesdeaQuedano pecadooriginal. Então, se somos instruídos pelo Espírito, submi submiss ssos osao ao Espír Espírito ito,, movid movidos os e guia guiados dos pelo pelo Espírit rito, especialmente em relação àquelas atitudesecomportamentossantosdaPalavrade Deus eus, podem demos subju bjugar a má inclin linação ção da natureza humana que dá para a morte esp espirit iritua uall, e ass ssim im,, podem odemos os exp experim erimen enta tar r a vidadeDeuseapazquedeladecorre(Rom8.6). É nisto basicamente que consiste a nossa semelhançacomDeus,ouseja,anossaefetiva part partic icipa ipação ção de sua sua natur natureza eza divin divina, a, trad traduzi uzida da nas nas opera operaçõ ções es prog progre ress ssiv ivas as do Esp Espírit írito o Sant Santo o para para forj forjar ar em nós nós atitu atitudes des,, comp compor orta tamen mentos tos,, atos tos e pensa ensame men ntos tos que seja sejam m cada cada vez vez mais mais condizentescomanossainclinaçãoparaaquela sant santid idad ade e que que é iner ineren ente te à natu nature reza za divin divinaa, e queexistesomentenaquelesquepertencema JesusCristo. Assim,perdemosmuitodestasemelhançacom DeusquandonãoandamosnoEspírito,ouseja, quando não somos instruídos, dirigidos e movidos por Ele, por causa de andarmos segundo a má inclin linação que é para a carne (pecado),porqueemvezdeproduzirmosofruto 81
do Espírito em nossas vidas, produzimos mos as obrasdacarne. À luz destas verdades bíblicas podemos entenderporquesimplesatosbonsmoraisnão configuramnecessariamenteaquelasantidade divinaàqualsomoschamados,porquea antiga inclinaçãoparaobemdanaturezahumanapode responderaisto. Assim, é possível praticar o bem e não ser participantedavidadeDeus,porqueécertoque emtodasaspessoas,estahabilidadeparaobem semp sempre re é acom acomp panha anhada da de perto erto e subj subjug ugaada porumaoutrainclinaçãoqueémaispoderosa, ou seja, a que é para o mal, e sendo Deus, completamentesantoejusto,nãopodehabitar onde o problema do pecado não tenha sido reso resolv lvid ido, o, pelo pelo perd perdão ão e pela pela just justif ific icaç ação ão que que existem somente por meio da nossa fé no SenhorJesusCristo.
82
Onde não existe o hábito da santidade pela presençadanovanaturezarecebidadoEspírito Santo, não há qualquer dever de santidade, senão,ondesomentehajaumadisposiçãoem umcoraçãosantificadovoltadoparaisto. Há um resp espeito eito a tod todos os man mandamento entoss de Deus.Algunsdelespodemsermaiscontrários às noss nossas as incl inclin inaç açõe ões s natu natura rais is do que que outro outros, s, alguns mais avessos aos nossos interesses seculares, alguns são cumpridos com mais dificuldadesedesvantagensdoqueosoutros;e alguns podem ser muito perigosos pelas circunstâncias de tempos e épocas em que vivamos.Todavia,seháumgraciosoprincípio em nossos corações, isto igualmente nos inclinaráedisporáacadaumdosmandamentos emseudevidolugareépoca. A razão disto é, porque sendo uma nova natu nature reza za,, ela ela igua igualm lmen ente te nos nos incl inclin ina a a tudo tudo o quepertenceaela,assimcomoapraticartodos os atos de santa obediência. Porque cada natu nature reza za tem tem uma uma igua iguall prop ropensão ensão a toda todas s as suas suas opera operaçõ ções es natur naturais ais.. Daí Daí o noss nosso o Salva Salvado dor r provouojovemrico,quefezumrelatodosseus deveres e justiça, como alguém que estava ligadoàsatisfaçãodosseusinteressesseculares 83
emundanos.Istoimediatamenteoextraviou,e evidenciouquetudooqueeletinhafeito,não provinha de um princípio interno da vida espir espiritu itual al divin divina. a. Qual Qualqu quer er outr outro o princ princípi ípio o ou causadedevereseobediência,dará causadedevereseobediência,darálugara lugarauma uma rese reserv rvaa habi habitu tuaal de uma uma cois coisa a ou outr outra a que que é contráriaaomesmo.Istoadmitiráemqualquer casoaomissãodealgunsdeveres,ouacomissão de algum pecado, ou a rete etenção de alguma luxúria.EntãoNaamã,quejurouobediênciaem suaconvicçãodopoderdoDeusdeIsrael,não obstante,medianteapressãodeseu interesse mundano,teveumareservaparaseencurvarna casadofalsodeusRimom.Assim,omissõesde deveres que são perigosos, numa forma de profissão, ou reserva de alguns afetos corr corrom ompi pido dos, s, o amor amor do mund mundo, o, a sobe soberb rba a da vida, serão admitidos em qualquer outro princ princíp ípio io de obedi obediên ênci cia, a, e isto isto habi habitua tualm lmen ente. te. Pois, is, mes mesmo aquele eles que têm têm este este princípio espiritual real da santidade, podem ser surpreendidos em omissão de deveres, comissão de pecados, e numa indulgência temporária aos afetos corrompidos. Mas habitualmente, elesnãopodemserassim.Uma reserva habitual para qual ualquer coisa que é pecaminosaoumoralmentemá,éeternamente inconsistentecomesteprincípiodasantidade. Luz e escuridão, fogo e água não podem ser reconciliado reconciliados.Enistooprincí s.Enistooprincípiodesantida piodesantidadeé deé diferenciado de todos os outros princípios, razõe zões, ou causas, sobre bre as quais uais os home omens 84
podem exercer deveres de obediência em relaçãoaDeus. Assim,esteprincípiodanovanaturezadispõeo cora coraçã ção o aos aos deve devere res s de sant santid idad ade e cons consta tant nte e e uniformemente. Aquele em quem isto está sempre presente, terá sempre o temor do Sen Se nhor hor todo todoss os dias. ias. Em tod todos os casos asos,, em toda todas s as ocas ocasiõ iões es,, esta estará rá igua igualm lmen ente te disp dispos osto to aosatoseaumamentedesantaobediência.É verdade,queosatosdagraçaqueprocedema partir dele, estão em nós, por vezes, mais intensosevigorososdoqueemoutrasépocas.É assim também, que somos às vezes mais vigila vigilantes ntes e dilige diligente ntes s doquenóssomos,em algumasoutra algumasoutrasocasiões.Alémdisso socasiões.Alémdisso,háé ,háépocas pocas esp especia eciais is em que nos nos reun reunim imos os com com maio maiore res s difi dificu culd ldad ades es e obst obstác ácul ulos os de nossa nossas s paixõe aixões s e tentações que o norm ormal, em que esta santa disposiçãoéinterceptada,eimpedida,mas,não obstante,todasestascoisas,quesãocontrários a ela, e obstr bstru utiva tivass de suas opera erações ões, em si mesm mesmaa e em sua sua próp própri riaa natu nature reza za,, isto isto esta estará rá atuando constante e uniformemente, inclinandoaalmaemtodososmomentoseem todasasocasiões,aosdeveresdesantidade.O que quer que falhe é acidental a ela. Esta disposição é como um fluxo que se levanta igualmente de uma fonte viva, assim como nossoSalvadoroexpressaemJoão4.14.“fonte
deáguavivaquesaltaparaavidaeterna."Este fluxopassan fluxopassandoemseucursopode doemseucursopodeseencontrar seencontrar 85
comasoposições,quetantopodempará-loou desviá desviá-l -lo o por por uma uma tempo tempora rada da;; mas mas suas suas águas águas aindaavançamcontinuamente.Comistoaalma semprepermanecediantedeDeus,ecaminha continuamentesobSuavisão. Texto extraído do tratado de John Owen, intitulado A Obra Positiva do Espírito na Santifi Santifica cação çãodos dos Crentes Crentes,,trad traduzid uzido oe ead adapta aptado do peloPrSilvioDutra.
86
"18Enãovosembriag "18Enãovosembriagueiscomvinho,noqual ueiscomvinho,noqualhá há devassidão,masenchei-vosdoEspírito, 19 falando entre vós em salmos, hinos, e cânticosespirituais,cantandoesalmodiandoao Senhornovossocoração, 20sempredandograçasportudoaDeus,oPai, emnomedenossoSenhorJesusCristo, 21 suje sujeit itan ando do-v -vos os uns uns aos aos outr outros os no temo temor r de Cristo."(Ef5.18-21) NecessitamosestarcheiosdoEspíritoSanto,e nãohámedidaparaesteenchimento,quedeve serrenovadoeaumentadoemcadadia. O cará caráte ter r dest deste e ench enchim imen ento to é sobr sobren enatu atura rall e espiritual,masnãoéalgomísticoemisterioso comoalgunscostumampensar. Hátomadasdeposicionamentoedeveresque devemoscumprirparaquesejamossantificados pelo pelo Espí Espíri rito toSa Sant nto oco com mo oSeu Seu ench enchim imen ento toem em nossasalmas. Istoéfeitoestandonóssóbrios,nodomíniode todasasnossasfaculdades,enãodispersivosou com esta estad dos de consc nsciên iência alte alterrados como omo 87
quem está, por exemplo, embriagado com vinho. Nãoháumamedidadeenchimentofinal,enem tampouco ele deve ser ocasional, senão contínuo,peloquesomostransformadosmaise maisàprópriaimagemdoSenhorJesusCristo. EsteenchimentodoEspíritoéfeitosobretudo na comunhão hão na Igr Igreja, ja, faland ando em salm almos, hinos, e cânticos espirituais, cantando e louvandoaoSenhordecoração,esempredando graçasaDeusportudo,emnomedeCristo,e sendo submissos mutuamente, por temor a Cristo,emtodasasformasderelacionamento determinadasporDeus,queoapóstolopassoua descreverapartirdoverso22. Assim,Paulocomeçouadescreverasubmissão de coração que deve ser encontrada nos cris cristã tãos os,, a come começa çar r do seu seu próp própri rio o lar, lar, com com o dever de maridos e esposas, dizendo que a esp esposa osa deve deve ser ser acha achada da em subm submis issã são o ao seu seu mari marido do,, assim assim como como este este deve deve ser ser acha achado do em submissãoemrelação aCristo,eestabeleceu umparalelodauniãodomaridocomsuaesposa, comaqueexisteentreCristoeaIgreja. Ao hon honrar rar seu seu mar marido ido e ao Se Sen nhor hor, a mul mulher her cristãtambémserá cristãtambémseráhonradapelo honradapelomaridocristão maridocristão epelopróprioDeus. 88
Cristodeverser Cristodeverserhon honra radoportodos,porqu doportodos,porque eEle Ele honraperfeitamenteaoPai.Edeigualmaneira aIgrejadeveserhonradaportodos,quandoela é verdadeiramente submissa e honra a Sua cabeçaqueéCristo. AssimcomoCristoamouaIgrejaeseentregou por ela para santificá-la, de igual modo os maridos devem amar suas mulheres como Cristo amou a Igreja, dan dando-l o-lhes a provisão necessária tal como eles cuidam dos seus próprioscorpos,comolemosemEf5.25-29. Comomaridoemulherformamumaunidade, assim como Crist isto e a Igr Igrej ejaa, o hom homem deve eve deixarolarpaternoparaseuniràsuamulher formando uma uma unid unidaade e uma uma nova ova famí famíli liaa, porq orque Deus Deus planej ejou ou isto isto desd desde e o prin rincíp cípio, io, paraservirdeilustraçãodauniãoqueháentre CristoeaIgreja,comolemosnosversos30a33. Lembremos que Paulo está falando da neces ecessi sid dade do cump umprime rimen nto deste este deve deverr da submiss submissãopara ãopara que queseja sejamos mos cheiosdo cheiosdoEsp Espíri írito to Santo; ou seja, de pouco adiantará entoar cânt cântic icos os de louvo ouvor, r, ora orar, serv servir ir aos irmã irmãos os,, e tudoomais,sefaltarestasubmissãodecoração emtod em todos os os tipos tiposde dere rela laci cion onam amen entos tos que nos nos foram ordenados por Deus, e assim, não seremosachadoscheiosdoEspíritoSanto. 89
Oapóstoloprossegu Oapóstoloprosseguiufaland iufalandodesteassuntoda odesteassuntoda submissãonosextocap submissãonosextocapítulodeEfésio ítulodeEfésios,ondese s,ondese desta estacca a submi bmissão dos filhos hos aos pais pais,, dos servosaosseussenhores,dosjovensaosmais velhos, dos cidadãos às autoridades cons constit tituí uída das, s, e por por simil similari arida dade de se aplica aplica este este princípioespiritualatodososrelacionamentos ondehouverumlídereliderados.
90
S ão
as paixões e desejos da alma que combatem contra a nova natureza celestial recebidadoEspíritoSanto. DaísedizerqueacarnelutacontraoEspíritoe queoEspíritolutacontraacarne.
Todaformadeinclinaçãocarnal,prostituição, impureza,paixões,desejosviseavarezadevem sermortificadospeloEspírito,paraqueanova vida vida poss ossa se man manifes ifesta tarr no nosso osso camin minhar, har, comoselêemCol3.5. Mas Mas não não é some soment nte e a pros prosti titu tuiç içãão, impu impure reza za,, paixõe ixões, s, dese desejo jos s vis vis e avar vareza eza que os cris cristã tãos os devem mortificar, como tudo o mais que é relativo à carne, isto é, à natureza terrena decaídanopeca decaídanopecado,eporissodevemostambém do,eporissodevemostambém nos nos desp despoja ojar r da ira, ira, da cóle cólera ra,, da malí malíci cia, a, da maledicênci maledicência,daspalav a,daspalavrastorpesedamentira, rastorpesedamentira, porquetendomorridojuntamentecomCristo,o velhohomemrecebeuasentençademorteeos cren crente tess estã estão o aos olho olhos s de Deus Deus,, como como tend tendo o sidodespidosdovelhohomemedassuasobras carnais; e vestidos do novo homem, que se renovaparaoplenoconhecimentodeDeuseda Sua vontade, através do processo da santificação. 91
Esta Esta sant santif ifica icaçã ção o deve deve ser tant tanto o do espí espíri rito, to, da alma,edocorpo,oper alma,edocorpo,operandosobre andosobreanossarazão anossarazão,, mente,vontade,sentimentoseemoções(ITes 5.23). Eametadestasantificaçãoénostransformarà imagemmesmadeCristo(Col3.8-10). A santificação não consiste somente no despo despoja jamen mento to ou morti mortifi fica caçã ção o do peca pecado, do, das das obrasdacarne,masprincipalmentenaprática dasvirtudesqueestãoemCristo,q dasvirtudesqueestãoemCristo,queéo ueéogrande grande objetivofinaldasantificação. O despojamento do velho homem se faz necessárioparaquepossamosserrevestidosdo novo. O revestimento da nova criatura em Cristo consistenapráticadajustiçaevangélicaedas graçasevirtudesdoEs graçasevirtudesdoEspírito, pírito,quechamam quechamamosde osde fruto do Espírito - amor, misericórdia, benignidade, humildade, mansidão, longanimidade,domíniopróprio,alegria,paz,fé - suportando-se e perdoando-se -se os crentes mutuamente, tendo por modelo o próprio Senhorquelhesperdoou. Esta Esta virtud virtudes es são são decor decorre rent ntes es da habita habitaçã ção o da Pala Palavra vra de Deus Deus nos nos noss nossos os coraç corações ões,, fazen fazendo do nós, ós, provis ovisãão par para que seja sejamo mos s enr enrique iqueci cido dos s por por esta esta Pala Palavr vra a que nos nos sant santif ific ica, a, em prol prol da 92
comunhão com nossos irmãs na fé, e para o progressodoevangelhodeCristonaTerra.
93
Tudo
o que se refira a conhecimento, libe iberdade, obed bediênc ência, amor, poder e tud tudo o maisquefornecessárioparasermosefetivosna obradoSenhor,édecaráterespiritual,celestial edivino. É algo que recebemos do alto, e que não se encontraemnossanaturezaterrena. Daí Daí Jesu Jesus s ter orde orden nado ao primei imeiro ro grupo upo de cristãos que permanecessem em oração unânimeatéquefossemrevestidosdopoderdo alto. O Espí Espíri rito to que rece recebe bemo mos s não não é dest deste e mund mundo o masdocéu,etudooqueserefereàvidaque deve devemo mos s ter ter nest neste e mesm mesmo o Esp Espírit írito o també também m é recebidodocéu. Nãoéterrenomascelestial. Nãoénatural,masespiritual. O mun mundo antig ntigo o foi foi dest destrruído uído pela elas águas uas do dilúvio porque o homem era carnal e se recusavaemsetornaremespiritual. 94
OpropósitodeDeusnacriaçãodohomeméque estefosseespiritualenãocarnal,ouseja:não gover vernado pela ela sua ess essênc ência natura turall, por por se submeteràdireçãoepoderdoEspíritoSanto. Converter-se a Cristo significa portanto, receber uma nova natureza celestial e espiritual, que habilita o convertido a ter comunhãocomDeus,oqualépuroespírito. Nos quatro Evangelhos, os, pelo menos quatro vezes, o Senhor Jesus chamou os seus discípulos para ara renunciar iarem à vida ida das suas almas, mas, col coloca ocando-a do-a à morte orte para ara poder oderem em segui-lO. Mortif tificaç icaçãão da alma não é exte exterrmínio, io, mas renú renúnc ncia ia ao ego, ego, aos aos poder oderes es e facu faculd ldad ades es da alma (vo (vontade, emoção, sentimento, razão zão, imaginaçãoetc),paraestaremsobogovernodo espírito(intuiçãodivina,comunhãoespiritual, cons consci ciên ênci cia, a, amor, mor, poder oder,, virt virtud ude e e atri atribu buto tos s santosedivinos). O Senhor Jesus colocou a renuncia à vida da alma como uma exigência absolutamente indispensável para que os cristãos possam segu segui-l i-lO, O, para para poder poderem em ser comoElenoserviçodelesaoshomens,epara serem aperfeiço içoados em fazer a vontade de Deus. 95
EmboraoSenhorJesustenhafaladosobreavida da alma em toda todas s esta estas s quatr uatro o cha chamada madas s dos dos Evangelhos, Eledeuumaênfaseespecialacada umadelas. Nós Nós sabe sabemo mos s que a vida vida da alma, ma, na ver verdade dade,, temváriasmanifestações. Então,oSenhorfalousobreavidadaalmacom ênfasesdiversas. A chamada do Senhor é que o homem deve entregar avidadasuaalmaàcruz. EmMt10:38e39oSenhorJesusdisse: "Equemnãotomaasuacruz,enãosegueapós mim,nãoédignodemim.Quemacharasua vida perdê-la-á,equemperderasuavidapor amordemimacha-la-á.". Neste Neste texto texto,, a pala palavr vra a para para vida vida no origi origina nall gregoépsiquê,quesignificaalma. Nãosetrata propriamentedesemataraalma, mas mas o modo modo de vive viverr pela ela alma, ma, para ara se vive viver r peloespírito. Estemododeviverpelaalmasomentepodeser mortoefetivamentepela cruz. 96
EmLc 14.26,27,Jesusassociouaperdadavida daalmaaoatovoluntáriodesecarregaracruze deseautonegarparapodersegui-lO. Estesversosnoschamamaperderoviverpela alma por causa do Se Sen nhor hor, entre entrega gando ndo este este viver à cruz para que seja crucificado, e Ele ensinouqueistodeveserfeitodiariamente. Antesdestesversos,oSenhorJesusfalouqueos inimigos de um homem são aqueles da sua própr ópria casa casa,, e como omo um fil filho, ho, por causa usa do Senhor,podeviraficaralienadodoseupai,a filhadasuamãe,ea nora dasuasogra,eviceversa. Istoocorrequandoosfamiliaresdocristãonão conhecem ao Senhor ou não andam em conformidadecomaSuavontade. De acordo com nosso viver pela alma, nós fazemos a vontade daqueles a quem nós amamos,aindaqueistocontrarieavontadede Deus, porissoseimpõeamortedesteviverpela alma(sentimentoseemoções sobretudo, sobretudo, que prevalecemsobreDeus,SuavontadeePalavra). QuandoDeus está emconflitocomodesejodo homem, embora aquela pessoa seja a que nós maisamamos,eatémesmopor imposiçãodaprópriaPalavradeDeusquenos ordenaamarosnossoscônjuges,paisefilhos, 97
porexemplo,importaantesamarmaisaDeus doqueaeles,efazeravontadedeDeusdoquea deles, porque Ele Ele deve ser amad mado acima ima de todosedetudo. Porissonósnecessitamos da cruzparamatara irregularidade dos nossos afetos, não propr propria iamen mente te para para acab acabar ar com com eles, eles, mas para para que eles eles possa ossam m exis existi tirr na orde orden naçã ação cer certa e também paraquenãosejamosgovernadospor eles,maspelavontadedoSenhor. AchamadadoSenhorJesuséparanoslibertar dopoderde nossosafetosnaturaisdemaneira que não sejamos guiados por eles em nossas decisões,maspelaPalavra. Assim, Ele disse em Mt 10.37: "Quem ama o pai ouamãemaisdoqueamimnãoédignode mim;equemamaofilhoouafilhamaisdoque amimnãoédignodemim.". EmLucas14:26e27estáescrito:"Sealguémvier amim,enão aborrecerapaiemãe,amulhere filhos, a irmãos e irmãs, e ainda também à própr ópria vid vida, não pode ser meu discípulo. Quem não leva a sua cruz e não me segue,nãopodesermeudiscípulo.". EmMateusElemostraparaocristãoaescolha que que ele ele deve deveri ria a faze fazer r rela relati tiva va ao seu próp próprio rio 98
afet afeto: o: ele ele dev deveria eria amar amar o Se Senh nhor or mais mais do que que à sua família. EmLucasmostraalé EmLucasmostraalémdisso,qualati mdisso,qualatitudequeo tudequeo cristãodeveriaterem relação ao seupróprio viver pela alma (porque aqui neste texto a palavraparavidaétambémpsiquênooriginal grego,quesignificaalma),e ele deve odiar esta atitudedeviverpelaalma,poisJesusdizqueele deveaborrecerasuaprópriavida(Lc14.26)de maneira a amar viver pelo espírito em obediência aDeuseàSuavontade. Esteviverpelaalmatrazsériosproblemaseaté mesmoimpedeumavidadecomunhãocomo Senhor e com o próximo, pois qualquer arran arranhã hão o na comun comunic icaçã ação, o, trar trará á decis decisões ões não não perdoadorasenãoamáveisporpartedaqueles quesãodirigidosporemoçõesesentimentos. O cristão não de v e apenas amar aqueles que lhe sãofamiliareseagradáveise aosquaiseleama aosquaiseleamanaturalmente,mas naturalmente,masestendero estendero seuamoratodasaspessoas. É pro proibid bido pelo elo Se Sen nhor que eu ame somen omente te aquelesaquemeuamonaturalmente. Oviversimplesmentedebaixodogovernodos afetosnaturais tende a fazercomqueapessoa esteja ligada a outros aos quais ama, como tambéma exigiro exigiroamordeles, amordeles,enquanto enquantoexclui exclui 99
aoutrosquenãopertencemaoseu círculode amizades. A pess essoa nesta condiçã ição não não se cond onduz pela ela just justiç içaa e pela ela verd verdaade, de, mas mas pela ela parcia cialida lidad de senti entim menta entall, que a leva eva a apoiar iar os que ama, mesmoqueestejamerrados,earejeitarosque lhetenhamcontrariado,porteremrepreendido aestesqueamameramentecomafetonatural, ainda inda que este esteja jam m cer certos, tos, na repre epreen ensã são o que fizeram,eporamoràverdade,aorepreendidoe aoSenhor. PorissooSenhorJesusexigequeesteviverpela almadevesermortificado,pelanegaçãodoego, porquesemisto,nãosepoderáviverdemodo verdadeiramente santificado, agindo e pensando pensandoemsuasdecisõeseescol emsuasdecisõeseescolhassegundo hassegundo avontadedeDeusreveladanaBíblia. Aalmadevesersantificada,tornando-sedócile obedienteaogovernodoespíritorevivificadoe também santificado. E o corpo responderá tambémemsantificação,porqueseusmembros serão usados para servirem a justiça do evangelhoedoreinodeDeus. DaíserditoemITessalonicenses5.23: “OmesmoDeusdapazvossantifiqueemtudo;e
o
vosso
espírito, alma 100
e
corpo
sejam
conservadosíntegroseirrepreensíveisnavinda denossoSenhorJesusCristo.”
OSenhorJesusquernoslibertardodomínio do OSenhorJesusquernoslibertardodomíniodo afeto eto natur tural, de manei neira que possamo samoss ser cheios do seu amor sobrenatural, que é um amor por todas as pessoas, e que não faz qualquertipodeacepção. ÉsomenteporcausadoSenhor,eporestarmos cheiosdoSeu Espírito,quenósamamosdefato a outros que estejam fora do nosso círculo de amizades. Não é por causa usa de noss sso o próprio amor mor por outrosquenósamamos. Nós amamos, porque recebemos o amor sobrenaturaldeDeusquenospossibilitaamaro nossopróximo. Esomenteentreaquelesqueandam no Espírito cumpre-se o mandamento de Cristo de nos ama amarmos rmos uns uns aos outr outros os como como Ele Ele nos nos amou amou,, porque porque somente somente estessão estessãoesp espiri iritua tuais, is, eoamor e oamor comqueCristonos amou éespiritual. É o amor mor de comun munhão hão entr entre e espí spírito itos que é possível de ser visto e vivido somente entre aquelesquevivemeandamnoEspírito. Aquelesqueamamcomesteamorespiritualsão verdad verdadeira eiramen mente te livres livres para amar e deixa ixam 101
também em liberdade aqueles aos quais ama, porque amando aDeusacimadetudo, não terá nada e a ninguém na conta do seu "deus". O Senhor não quer que nós prendamos mos os nossoscoraçõesemqualquerlugaroupessoa. ElequerquenósOsirvamoslivremente. Deus crio criou u o home homem m para ara ser ser amado mado por por ele ele acimade todasascoisas. Istosignificaqueohomemsomentepoderáter saúde saúde espiri espiritua tual, l, emociona emocionall e físi física ca caso caso viva viva em obediência a esta ordem normal estabelecidaporDeusparaoseuamor. Seeleamaralguémouqualqueroutracoisaem primeiro lugar, ele sofrerá em sua própria constituiçãoasconsequênciasdisto. Edeigualmodoo homemnãodevedesejarter aprimazia emser amadoemprimeirolugarpor quem quer que seja, senão sofrerá de igual modo. Jes Jesus dest destaacou o amor mor aos famil miliar iares porq porque ue geralmenteénasfamíliasque secorremaior riscodeseelegeralguémcomoumídolo,como umtipo de deus,porqueseamamosalgoou algu alguém ém,, na práti rática ca,, acim acima a de Deus Deus,, este este ídol ídolo o passaaserautomaticamenteonossodeus. 102
VejacomoeradiferenteocasodeAbraão. Deusocolocouàprovae lhe demandouoseu único filho para que fosse oferecido em sacrifício. O temor,obediênciaeoamordeAbraãoa temor,obediênciaeoamordeAbraãoaDeus Deus comprovaram-se naquela prova serem maioresdoqueatudomais. PorissoDeuslhedissequecumpririatudooque haviaprometidofazeratravésdele. Nós aprendemos disto que uma pess sso oa não poderáserútilna obra do Senhorenquanto amaralguémoualgoacimadele. Eledeveseroprimeiroemtudo,eistodeveser de fato, fato, demon demonstr strad ado o nas renúncias ias que porventuraElevenhaaexigirdenósparaque possamos servi-lO. Quandoofizermos,tudoirábemconosco. E o nosso amor pelos outros será um amor equilibrado. Umamorsadio,umamorquenadacobrapara que possa sersaudável. Porquetudoestarádeacordocomoplanoecom a ordem que Deus eus esta estab belec eleceeu quanto nto ao propósitodacriaçãodoserhumano. 103
SeEle for amadodefatoemprimeirolugar,em demonstraçõespráticasda nossa vida, então tudo tudoma mais is esta estará rá bem na nossa nossa relaç relação ão com as pessoasqueamamos. Amemos intensamente os nossos entes queridos,amemosfervorosamente, e amemos tambémonossopróximo,conformenosordena a Palavra, masemobediênciaà masemobediênciaàmesmaPala mesmaPalavra, vra, amemosaDeusdetodoonossocoração,detoda anossaalmaedetodoanossamente. O amor a Deus não é um amor para ser expressadoemrelaçãoaElecomnossosafetos naturais,porqueDeuséinvisíveleéespírito. Entãooamorcom o qual deveseramadonãoé naturalmasespiritual. Deus não quer e nem mesmo conhecidopelacarne.
pode ser
Oamornaturalédacarneenãodoespírito. E sabemos que importa conhecer a Deus somenteemespíritoporqueEleéespírito. E naverdadenãoésomenteCristoquenãodeve ser conh conheci ecido do segu segund ndo o o conh conhec ecimen imento to da carne (natural), mas até mesmo todas as demais pessoas. 104
O cristãodevediscernirquemsãooshomens, nãosegundoacarne,massegundoo espírito(II Cor5.16). Porissosefaznecessáriaaseparaçãodealmae espírito, que é efetuadapelaPalavradeDeus (Hb4.12). Mas a Palavra de Deus pode efetuar esta separação somente quando se carrega voluntariamenteacadadiaanossacruz. Senãohouverrenúncia ao ego,aPalavranão poderáefetuartalseparação. É precis eciso o coloc olocar ar a vida ida no altar tar par para que o nosso Sumo Sacerdote poss ssaa usa usar a faca da Pala Palavra vra para para nos nos apresen apresentar tar como como sacrifíc sacrifícios ios vivosparaDeus. A visã visão o animis imista ta que consi onside dera ra tudo tudo e todo todos, s, inclusiveosseresinanimadoscomodotadosde ummesmoespírito,esendotudoumagrande unidadeespiri unidadeespiritualcomDeus, tualcomDeus,edeigualmodoo edeigualmodoo teísmoqueensinaqueDeusestápresenteem todosedeigualmodo,nãopossibilitamabusca daseparaçãodealmaeespírito,queéordenada na Bíblia, e que é necessária para a nossa santificaçãoemcrescimentoespiritual. Como buscaremos fazer aquilo em que não cremos? 105
Felizessãoportantoaquelesquedãoouvidoàs palavra vras de noss nosso o Se Sen nhor hor Jesu Jesus s Cris Cristo to,, e que renunciamaomododeseviverpelaenergiada alma(mente),paraseviverpeloespíritoporEle revivificado,renovadoesantificado. Comistoatémesmoonossoafetonaturalserá melhoradoextraordinariamente,enãoapenas pelos nossos seme emelhante antess, mas também bém por tudoomaisquepertenceàcriaçãonatural. Se não houvesse necessidade da nossa cooperaçãocomotrabalhodoEspíritoSanto,e do conh conhec ecim imen ento to das coisas que nos são necessárias,conformereveladas necessárias,conformereveladasnaBíblia, naBíblia,Jesus Jesus não teria ordenado que os cristão tãos fossem ensinados aguardaremtudooqueEleordenou aosapóstolos. Éporisso Éporissoqu que ese se impõea impõeapo pobr breza eza deespíri deespíritoe toe de humildade (reconhecermos que dependemos inteiramente de Deus) e de submissãoaoSenhoreàSua Palavraparaque possa ossamo mos s receb eceber er a Sua Sua graça aça, para ara que seja seja efetuadoestetrabalhodeseparaçãodealmae espírito, de maneira que não sejamos mais governadospelanossaalmacom osseusafetos,mas,sim,pelonossoespírito. Assim,seocristãoforhumilde,oEspíritoSanto irá, na prática, separar a sua alma do seu esp espírit írito, o, ainda inda que ele ele possa ossa nem mesm mesmo o ter ter 106
con conheci hecime men nto do mod modo como como Deus Deus proces ocessa sa estaoperaçãoverdadeiraereal. Mas Mas ele ele perc percebe eberá rá até até mesm mesmo o raci racion onal almen mente, te, que está sendo transformado, de forma progressiva, numa nova criatura plena na aquisiçãodasvirtudesdoSenhor(misericórdia, amor,longanimidade,etc),emsuaprópriavida, na medi edida em que caminh inha no Espírito, to, e se dedicandoaoexercícioespiritualdameditação daPalavra,daoração,dacomunhão,edetodas as demais graças que nos aperfeiçoam espiritualmente. A vida natural, o afeto natural, são muito importantes,masquandoseviveapenasnesta dimensãodanaturezaterrena,jamaissepoderá adquirir ou se desenvolver as faculdades espirituaisanteriormentereferidas. Muitopensamequivocadamentequesersanto éalgodoentioetriste.Queosquebuscamser esp espirit iritua uais is são são pesso essoas as que que fica ficara ram m de algu algum m modofrustradascomavida. Nãohánadamaiserradodoqueestemodode pens pensar ar,, porq porque ue a sant santif ific icaç ação ão é o enco encontr ntro o da verd verdaadeir deiraa vida vida,, que é plena ena de sig signific ificaado e contentamento. O que se santifica tudo ama, até mesmo inimigos. 107
Ama a nat natureza, za, os animais, is, é sensível, e se encantacomtudooqueDeuscriou. Deus Deus tudo tudo fez fez para ara o noss nosso o apra aprazi zime ment nto, o, mas mas jama jamaiis poder deremo emos dar o devi evido valor e fazer zer umajustaapreciaçãodetudooquehánavida, caso não vençamos o pendor da carne, tornando-nosespirituais. Deuséamoreamaoquecriou. Deuséespíritoperfeitamentesanto. Então quanto mais santificarmos o nosso espírito,maisamaremos,comomesmoamor deDeus. O apóst póstol olo o nos nos ensi ensina na sobr sobre e a luta luta que queex exis iste te permanentementeentreacarneeoEspírito,e vice-versa: "Porque a carne luta contra o Espírito, e o Espíritocontraacarne;eestesseopõemumao outro,paraquenãofaçaisoquequereis."(Gál 5.17). ObservequeeleafirmaqueacarneeoEspírito seopõemmutuamenteparaque nãofaçamoso quesejadonossoquerer. Oqueelequisdizercomisto? 108
É que tanto a carne quanto o Espírito lutam contraaleinaturalda nossamente,econtraas disposiçõesdanossaalma. Istoé,tantoumquantoo outropretendemtero domíniodanossavontadeedetodoonossoser. A carne(naturezadecaída)pretendenoslevara pecaraindaquenãooqueiramos; e o Espírito Santopretendenossantificarelevar-nosaviver nãopeloqueépropriamente danossavontade, masporaquiloqueédavontadedeDeus. EntãooEspíritonãolutacontraacarneparaque sejafeitooquesejadonossoquerer,maspara queavontadedeDeuspossasecumpriremnós. OEspíritoprocurarános levarportantoàcruz paraqueacarnepossasercrucificadacomas suas paixõesedesejos(Gál5.24). Jes Jesus diss isse que as Sua Suas palavras são são espírito e sãovida(João6.63). ÉaistoqueoapóstoloPauloserefereemtodoo segundocapítulodeI Coríntios,porquealiele nos diz que a sua ling inguag uagem e pregaç egação ão não consistiram em palavras persuasivas de sabe sabedo dori ria a huma humana na,, mas mas em demo demons nstr traç ação ão de Espíritodepoder(ICor2.1,4). Enestemesmocapítulo eleexplicao motivo de ter ter agido ido de tal tal maneira ira: ele ele sabia bia que devi evia 109
preg pregar ar some soment nte e a Cris Cristo to,, e este este cruc crucif ific icad ado o (o evangelho da cruz- v.2), e como não deveria falar de si mesm mesmo o ou da sabe sabedo dorria deste mundo, ele pregou e ensinou em fraqueza,temoregrandetremor(v.3). Ele Elesa sabia bia que quea asu sua amis missã são onã não oser seria ia cump cumpri rida da caso elesomenteinstruísseasmentesdosseus ouvintesenãoosconduzisse àcruz. Usardemétodospersuasivosetentarconduzir algu alguém éma aCr Crist isto ope pela la força força de argume argumento ntos snã não o seráprodutivo,po seráprodutivo,porqueasrealida rqueasrealidadesespiritua desespirituais is secumprempelaoperaçãodoEspíritoSantonos corações, es, enq enquanto a verd erdade da Palavr lavraa de Deusépregadaouensinada. AprópriaPalavradeDeusévida,eproduzvida. PorissooautordeHebreusdizqueelaévivae eficaz. OapóstoloPaulosabiaqueamentenaturaldo homemnãopodeentender as coisasespirituais do reino de Deus, porque elas podem ser disc discer erni nida das s some soment nte e esp espirit iritua ualm lmen ente te pela ela revelaçãodoEspíritoSanto(ICor2.10),efoipara este propósito de compreender as coisas sas de DeusqueoEspíritoSanto foi dado aoscristãos (v.12). EPaulodizqueestascoisasespirituaisquenos foram dadasgratuitamentepor dadasgratuitamenteporDeusdevem Deusdevemser ser 110
ensina ensinadas das não com palavras ensinad ensinadas as pela sabedoriahumana,mascompalavrasensinadas pelo Espírito Santo, comparando coisas espirituaiscomespirituais(v.13). Istoimplicaqueénecessárioportantoserum cris cristã tão o espir espiritu itual al para para que que se possa possa aprender estascoisasquesãoensinadaspeloEspírito. É nece necess ssár ário io porqu orque e não não é atra atravé vés s da ment mente e natural que Deus manifesta e revela as realidadesespirituais,celestiaisedivinas,mas atravésdarevelaçãodoEspíritoSantoaonosso espírito. A mentalidade natural não somente não ente enten nde as cois coisaas esp espirit iritua uais is como omo não as aceita,porquelheparecemloucura(v.14),istoé, aque aquele les s que que tentam ente enten nder der a von vontade tade de Deus sem que seja em espírito, mas pelo mero exercício da mente natural, rejeitarãoaPalavradeDeus,especialmenteas suas exor exorta taçõ ções es rela relati tiva vas s à cruz cruz,, porqu orque e isto isto soará exa exagerado e como send endo uma loucura paraamentenatural. Veja que Paulo pregava somente Cristo e este crucifica icado. Isto significa que o cristão está tambémcrucificadocomCristoeporissodeve carregardiariamenteasuacruz. 111
Então tão a ment mente e natu natura rall não não acei aceita tará rá as cois coisas as espirituaisporquenãopode espirituaisporquenãopodeentendê-las,eo entendê-las,eoego ego resiste tenazmente para que não seja cruc crucif ifica icado do com com as suas uas paixões, e se opõe totalmenteaotrabalhodoEspíritoSanto. É neces ecessá sárrio ora orar entã então o a Deus Deus,, pedin edindodo-Lh Lhe e quequebreestaresistêncianatural. Paraistoénecessárioterhumildadediantede Deus para que Ele nos conceda graça e misericórdia, revelando-nos estas coisas preciosasqueEle preparouparaaquelesqueO amam, e que os olhos não viram, e que os ouvidosnãoouviram,equejamaispenetraram nocoraçãohumano(v.9);istoé,quenãopodem ser discer discernida nidas spel pelo ohom homemnatur emnaturalou aloucarn carnal, al, porq porque ue nos nos são são reve revela lada das s pelo pelo Espíri Espírito to Santo Santo com as palavras que Ele ensina, e não com palavrasdesabedoriahumana. O apóstolo Paulo nos diz que se o homem natural não pode discernir as real ealida idades espirituais, no entanto somente o homem espiritual pode compr compreen eendêdê-la las, s, porque porque ele ele discerne bem a tudo que nos tem sido dado gratuitamente por Deus, por meio de Jesus Cristo, porque sendo espiritual ele terá a revelação destas coisas em sua vida ida, pelo elo EspíritoSanto(ICor2.15). 112
Somenteohomemespiritualquetema mente de Cris Cristo to pode ode conhe onheccer a men mente do Senho enhorr, porquenãoépropriamentea suamentenatural que lhe propicia tal conhecimento, mas a reve revela laçã ção o do Espí Espíri rito to Sant Santo o que que é feit feita a ao seu seu espíritorevivificado(v.16). Portanto,énecessáriovigiarparaque onosso espíritonãoestejainativoaomesmotempoque anossamenteestejamuitoativaeatémesmo porumlongoperíodo,ocupadaementendera verdadereveladanaPalavra. Por Por isso isso a própri rópriaa Bíbl Bíblia ia nos nos orde ordena na que que não não sejamosmeramenteouvintes da Palavra, mas praticantes, isto é, que não devemos ficar satisfeitosapena satisfeitosapenascomentenderaverdadecom scomentenderaverdadecom a mente, mas experimentar a verdade pelo poder do Espírito, para que possamos ter o conheci conhecimen mento to real real e experi experimen mental tal das coisas espirituaisàsquaisaPalavraserefere. E nós já vimos antes que este verdadeiro conhecimento que é real e exper experim imen enta tall não não é adqu adquiri irido do meram merament ente e por por aquiloqueaprendemoscomanossamente,mas aquilo que aprendemos por revelação do Espírito em experiênciasreaisemnossavida. Tudo o que está revelado na Palavra não é para o nosso nosso própr próprio io inter interes esse se pess pessoa oal, l, mas 113
para que se cumpram ram os propó opósitos tos de Deus eus relativosaoSeu povo. OlhemosporumpoucoparaahistóriadaIgreja antiga, o povo de Israel, no período da restauração,quandoDeusostrouxedevoltado cativeiroemBabilôniapara cativeiroemBabilôniaparaaprópriaterra aprópriaterradeles deles em Judá Judá,, e esp especia eciallmen mente para a cidade de Jerusalém. Oqueestavaocorrendo? Qual era o propósito de Deus com aquela restauraçãodavidaespiritualdeIsrael? Erasimplesmenteo de alegrar alguns fiéis dentreopovo? Qual Qual era era o cará caráte ter r das das pesso essoas as chav chaves es que que Ele Ele usouparaliderarIsrael? Qual era o pensamento delas quanto à necessidadedeseremespirituaiseconsagradas aoSenhor? OlhemosparaarainhaEsterdispostaamorrer se fosse necessár sário, caso o rei não lhe estendesseoseucetro,quandoeladecidiuque inte interrcede cederria jun junto dele dele para o livr livraament mento o do extermíniodeIsraelsoboardildeHamã. OlhemosparaaatitudedopovoedeMordecai, que je jeju juaaram e chor choraaram ram amarg amargame amente nte por por 114
causadodecretodoextermíniodopovo(Ester 4.1-3). Olhemo emos para ara a atitu titud de de Esdras, depois pois do povoter retornadopara Judá,masnãovivendo na santidade prescrita pelo Senhor na Sua Palavra. Nós o vemos chorando diante do Senhor no templo,porcausadopecadodeles,ao mesmo tempoquesedispôsatomarprovidênciaspara queeles fossem santificados(Esdras1.6). E finalm almente, qual foi a atitude de Neemias quandosoubedoestadode misériadopovoque seencontravaemJerusalém? Porv Porven entu tura ra ele ele não não chorou, lame lament ntou ou por por algunsdiasenãojejuoueorouperanteoDeus dos céus éus por causa usa daqu aquela situaç tuaçãão em que Israelseencontrava?(Neemias1.3,4). Tudo Tudo o que se enc encontr ontraava em jog jogo para esta estas s pessoas não era o que fosse do própr óprio interessedeles,masaglória interessedeles,masaglóriadonome donomedoS doSenhor enhor que não esta estava va sen sendo san santif tifica icado enq enquant uanto o o Seu povo permanecia naquela condiçã ição de misériaespiritual. Eles almejav javam que a vontad tade de Deu Deus foss sse e feita,conformedeveser,navidadoSeupovo. 115
EporacasooestadoemqueaIgrejadeCristose encont encontra ra presen presenteme temente ntenã não oé éde denec necess essida idade de derestauraçãoemsantidade,pelapregaçãoda rudecruz? E isto não é motivo para que choremos, lamentemos e jejuemos tal como Ester, Mordecai, Esdras e Neemias fizeram no passado? QueoSenhor tenhamiser tenhamisericó icórdia rdia denós, eque nos conceda um coração sempre contrito pera perant nte e Ele, Ele, e nunc nunca a esque esqueci cido do dest destas as coisa coisas, s, paraquenãovenhamosafixaromotivodanossa cons consag agra ração ção em nós nós mesmo mesmos, s, senão senão somen somente te nEleenaSuavontade. As sete ete igrej ejaas citad tadas nos capí apítulos 2 e 3 de Apocalipse representam todas as igrejas jas de todas as localidades do mundo em toda a históriadoCristianismo. No entanto, elas configuram as igrejas que esta estarã rão o pred predom omin inan ando do no mundonotempodofim,especialmenteastrês última últimas scita citada das s(Sar (Sardes, des, Laodic Laodiceia eia eFil e Filadélf adélfia) ia).. Lembremos também em reforço deste argumento que Apocalipse foi escrito para descreverascoisas queacontecerão notempo dofim. 116
Ébemfácildeidentificarmosestestrêstiposde Igrejas em nossos dias, e disto podemos concluir que a volta do Senhor est á mais próximadoqueimaginamos. Nósvemosqueumadasnotasconstantespara asigrejasque asigrejasqueestã estão ovive vivendo ndo forada foradavon vonta tadedo dedo Senh Se nhor or,, com com exce exceçã ção o de Esmi Esmirn rnaa e Fila Filadé délf lfia ia,, que permanecem fiéis à Sua vontade, é a chamada ao arrependimento. E que se ouça o que oEspíritoestádizendoàsigrejas. Nósentendemosentãoqueumadasprincipais missõesdoscristãosfiéis nestetempodofimé chamar ao arrependimento os cristãos que estãovivendode maneiracontráriaàvontade deDeus. Estachamadaaoarrependimentodeveserfeita porseproclamaraverdadenopoderdoEspírito. PorqueéoEspíritoSantoquedátestemunhoda verdadejuntamentecomonossoespírito. Para Para tant tanto o é necessário viver em santid santidad ade, e, porque é pela fidelidade de Filadélfia que muitosdeSardese deLaodiceiapoderãochegar ao arrependimento, porque numa igreja corrompida fica quase impossível conhecer a mensagem do verdadeiro evangelho, e muit muito o mais mais aind ainda a o pode poder r para praticá-la. 117
Énossodeverportanto,sedesejamosserfiéisao Sen Se nhor hor, que sant santif ifiq ique uemo mos s noss nossaas vida vidas s para quesejamoscristãosespirituaiseúteisnoSeu serviço emfavordarestauraçãodaSuaIgreja que se encontra em sua maior parte corrompida,conformeElepróprio a desc escreve eve com as palavras que diri dirigi giu u às IgrejasdeSardesedeLaodiceia. Háumagranderecompensaeumgrandefruto paraonossotrabalhonoSenhor. Ele Ele próp própri rio o fort fortal alec ecer erá á as noss nossas as mãos mãos para ara a batalha. Sigam Sigamos os port portan anto to em fren frente, te, pers perseve evera rando ndo na fé,certosdequeavitóriapertenceaoSenhor,e ElenoshonraráporquenósOtemoshonrado. Acruznosimpôsoabandonodaconfiançaem nósmesmose a inteiraconfiançanosanguede Jesusparaquefôssemossalvos,eamesma cruz continuará nos impondo a necessidade de renúnciaaonossoegoevontadeparaquehajaa ação do poder do Espírito para a nossa santificação,eedificaçãodaIgreja. Ele fará o Seu trabalho se formos achados submissos eobedientesa Ele, Ele, não não ina inativo tivos, s, mas mas desp desper erta tado dos s em nosso espírito, e não propriamente pela mera atividadedasfaculdadesdanossaalma. 118
A crucificaçãodacarnecomassuaspaixõesé realizada pelo Espírito com base na nossa escolhavoluntáriaderenunciarmosaomodode viver viver pela pela alma, alma, para para que que possa possamos mos contin continua uar r sendoaperfeiçoadosnoespírito. Este é o único modo de serm ermos frutíf tífero eros na obradeDeus,porqueotrabalho espiritualda nova criação em Cristo Jesus é realizado exclusivamente pelo Espírito, tal como Ele trou trouxe xe toda todas s as cois coisas as à exis existê tênc ncia ia na cria criaçã ção o natural, sem necessitar do auxílio de mãos humanas. Na verd verdad ade e não não somo somos s propr ropria iame ment nte e nós nós que que somososagentesativosdeste somososagentesativosdesteprocesso,porqu processo,porque e o que nos cabe é aceitar o trabalho de quebrantamento operado pelo Senhor em nós, de maneira queaprendamosaser subm submis isso sos s à vont vontad ade e de Deus Deus,, para ara que que seja sejam m implantadasemnósasvirtudesdeCristo,que sãodesignadoscomosendoofrutodoEspírito. Ass Assim, a chamada da cru cruz do Se Sen nhor Jesu esus é para nós odiarmos nosso viver pela alma lma de for forma que nós achem chemos os a opor oportu tun nida idade para perderistoenãopreservá-lo. Jesusdisseque quem perder avidadaalma acharáaverdadeiravidadoespírito. 119
Éisto que significaaexpressão"quemperdera suavidaporamordemimvai achá-la.". O Senhorfaloudoassuntodeodiarmosanossa própriavida(viverpelaalma). Assimnãose tratade tratadeprá prática tica religi religiosa osa,,mas mas de umaassuntorelacionado à essênciamesma da verdadeiravida.Porissosefaladeseacharoude se perder a vida. De modo que "aquele que procurarsalvarasuavidaperdê-la-á"(Mc8.35); isto isto é, salv salvar ar este este tip tipod o devi e vida da que queéé pelo pelo vive viver r pelaalma e não pelo espírito. Aqu Aqueles eles que vive vivem m deste modo não poderã erão acharaverdadeiravida espiritualqueprocede deDeus. Se nós não rejeitarmos nosso ego e perdermos nosso vive viver r pela pela alma, lma, mas mas ao invés disso, seguirmos sua (da alma) ma) ideia, opin opiniã ião, o, e suge sugest stão ão,, e se nós nós cons consta tant ntem emen ente te nãonegarmosseudireito incondicionalmente e sem sem qual ualquer uer rese reserrva, va, leva levan ndo-a do-a às cin cinzas, zas, sem almejar jar o que nós perd erdere eremos, nós não podemos esperar ter uma vida espiritual e trabalhoqueagrademaDeus. Arazãodenóstermostantosfracassosemnossa vida vida esp espirit iritua uall deve deve-s -se e ao fato fato de que que a mort morte e desta vida da alma não foi tratada completamente. 120
SeotrabalhodoEspíritoSantonãorecebeboa acolhidada nossaparte, acarneprevalece,e como está naturalmente em inimizade permanentecontraDeus,istoapagaoEspírito. OSenhorJesusdisse:"Oespíritoéoquevivifica, acarneparanada aproveita;"(Jo6:63). Asobrasdacarnesãodenenhumproveito! Tudo aquilo que nasce da carne, indiferentementedoquepossaser,écarne,e nunca pode setornarespiritual. Seacarneprega,seacarneora,seacarnelêa Bíblia,seacarneoferta,seacarnecantahinos delouvor,ousefazobem,o Senhordisseque nadadissotemqualquerproveito. Não importa quanto os cristãos confiem na carne,Deusdissequeédenenhumproveitoe não ajuda juda a vida vida esp espirit iritua uall. A carn arne não não pode ode cumprirajustiçadeDeus. "Por "Porqu que e a incl inclin inaç ação ão da carn carne e é mort morte" e" (Rom (Rom.. 8:6). Do ponto devista deDeus,hámorteespiritual na carne. E realmente ela está morta, esp espirit iritua ualm lmen ente te fala faland ndo, o, porque orque o espí espíri rito to do homemestámortoemdelitoseempecados,e somentepodeserrevivificadoparaacomunhão 121
com Deus, caso renasça do Espírito, e seja continuamenterenovadapeloEspíritoSanto. Não Não há nenh enhum outro tro caminh inho para ara a carne senãoserlevadaàcruz. Não Não imp importa quão capa apaz é a carne de fazer zer o bem,depensareplanejar,edeganharolouvor dos homens, porqueaos olhos deDeus,tudo aquiloqueéoriginadodacarnetemainscrição emletras maiúsculas:"MORTE". "Por "Porqque a incl inclin inaação ção da carn arne é mor morte; te; mas mas a inclinaçãodoEspíritoévidaepaz.Porquantoa inclinação da carne é inimizade contra Deus, poisnãoésujeitaàleideDeus, nememverdadeopodeser"(Rom.8:6,7). AcarneestácompletamentecontraDeusenão tem tem nenh nenhum umaa poss possib ibil ilid idad ade e de ser ser entro entrosa sada da comDeus. Viver na carne significa viver pela própria energia independentemente de Deus, daí a incompatibilidadequeháentreacarne e tudo aquiloqueserefereaDeus, que é espírito. Aalmadaquelesquevivem nacarneestáem rebeliãocontraoSenhor,contraaSuavontadee Palavra,e éfortalecidanestasuaresistênciaao Espíritoquandoapessoanãopossuiumamente quetenhasidorenovada. 122
Masnaquelesemquehouve umtratamento da almapelacruz,pelacrucificaçãodacarnecom assuaspaixões,epelohábitocontinuadodeles de procurarem fazer a vontade do Senhor, a alma é umaboaservadoespírito,emesmo quando quando este está emsilêncio emsilêncio,a ,aalm almae aeamente amente continuarão se ocupando daquilo que é do interesse de Deus, e vigiarácontraSatanás, contra o pecado e contra as investidas do mundo com suastentações,eoresultadodisto évidaepaz. E quan uando a pess essoa se mover par para exer xercit citar o espírito em oração ção, louvor, pregação ção ou em qualqueroutraformadeseexercitaroespírito, este logo entrará em atividade, pelo hábito formadodacomunhãocomDeus. Nãohaveráresistência dacarne porque estará crucif crucificad icada;nem a;nemopo oposição sição daalmaeda daalmae da mente, mente, porq orque estã estão o incl inclin inaadas das para Cristo e Sua vonta vontade de;;eassi eassim mfa fazer zer aobr a obra ade de Deus Deus,,a apa par rde de tod toda a oposiç osiçãão que se poss ssaa sofrer frer,, será erá um prazer. Por Por isso isso uma uma pess pessoa oa somen somente te despe despert rtada ada pela pela Pala Palavr vra a de Deus Deus,, que quei queira ra serv servi-l i-lo, o, temê temê-l -lo, o, amá-lo,semtersidonascidadenovodoEspírito San Santo, to, não poder oderáá de modo modo algum lgum ter ter no seu seu viverofrutodoEspírito,conformedescritoem Gálatas5. 123
Ocristãoespiritualbuscaráa comunhãocomo Senhorecomosirmãosnafé. Ainda que o princípio do pecado continue operandonacarne,todaviaamenteteráprazer naleideDeusebuscaráservi-lO. Eporestadisposiçãodeumamenterenovadao cristãoespiritualbuscaráauxílioemCristopara cristãoespiritual buscaráauxílioemCristopara que o Espíri írito San Santo venç ença tod toda tenta entati tivva de manifestaçãodopecadonacarne. Eleterásucessonistoporcausadapráticaque tem tem em exer xercita citarr sua suas facu faculldade dadess esp espiritu irituaais paradiscernirtantoo bemquantoomal(Hb 5.14). Por Por isso isso se vê o esp espírit írito o apagado nos cris ristãos tãos carnaiscomoqueseoespíritodelesestivessede fato fato morto morto,, exata exatamen mente te porq porque ue cami caminha nham m na carneenão noEspírito,porquecomovimosem Rom Rom 8.6 8.6 a incl inclin inaç açãão par para a car carne dá par para a morte morte das das graça graças sesp espir iritu ituai ais, s, mas mas ainc a inclin linaç ação ão doEspíritodáparaavidaepaz. Assim, concluímosqueavidapoderosadeDeus nãosemanifestanacarne,mas no espírito. Quandoocristãoandanacarne,elemataavida
espiritualque é decorrentedoEspírito. "eosqueestãonacarnenãopodemagradara Deus."(Rom.8:8).Estaéaresoluçãofinal. 124
Nãoimportaquantopossaserboaacondutado homem, caso tenha o ego como sua fonte, nuncapoderáagradaraDeus. Deus Deus somen somente te pode ser agr agradado dado pelo elo Se Seu u Filho. Aparte de Cristo e do Seu trabalho, o homem e assuasobrasnãopodem agradaraDeus. Embora nós, seres humanos façamos uma distinçãoentrebememal baseando-nosapenas nocomportamento,adistinçãoqueDeusfaznão está está limi limita tada da ao comp comport ortam amen ento to porqu porque e Ele Ele pesa também as intenções e contempla os nossos corações, e acima de tudo, especialmentenaSuaobrana especialmentenaSuaobranaIgrejaEleleva IgrejaElelevaem em contaqualéafontedasnossasações,seacarne ouoEspírito. Eacima detudolembremosqueohomemfoi criadoporDeusparavivernão segundo acarne, massegundooEspírito. Assim a carne deve ser obrigatoriamente mortificadapelacruzsepretendemosviverde modoagradávelaDeus. Daí Daí podem odemos os afir firmar mar que ser ser esp espirit iritua uall é um deverquenoséimpostoporDeus,edevemos entãonosempenharemconhecerocomoeo porquedeserespiritualenãocarnal. 125
O texto de Ef 4.20-24 fala da crucificação e despojamento do velho homem (carne, naturezaterrena),paraorevestimentodonovo homem (nova criatura, nova natureza espiritual). “Efs “Efs 4:20 4:20Ma Mas snã não ofo foi i assi assim m que que apre aprend ndes estes tes a
Cristo, Efs4:21seéque,defato,otendesouvidoenele fostesinstruídos,segundoéaverdadeemJesus, Efs 4:22 no sentido de que, quanto ao trato passado,vosdespojeisdovelhohomem,quese corrompe segundo as concupiscências do engano, Efs 4:23 e vos renoveis no espírito do vosso entendimento, Efs4:24evosrevistaisdonovohomem,criado segundoDeus,emjustiçaeretidãoprocedentes daverdade.”
Som Somente ente a santif tifica icação pela ela apl aplicaç cação deste este fundamentoque nosé ensinadopelaPalavra nostornaráúteisnaobradeDeus(IITim3.16,17). Romanos7:22diz:"Porque,segundoohomem interior,tenhoprazernalei deDeus;". Nosso homem interior (nova criat iatura) tem prazernaleideDeus. 126
Então quando temosprazeremobedecertodos osmandamentosdeDeusistoésinalquetemos sidodespojadosdovelhohomem,pelotrabalho prog progre ress ssiv ivo o de sant santif ifica icaçã ção o do Espí Espíri rito to Sant Santo, o, relativoàmortificaçãodopecado. Efés Efésios ios 3:16 3:16 também nos diz diz que seja sejamo mos s fortalecidos com poder pelo Espírito no homem interior. PaulodissetambémemIICoríntios4:16:"mas ainda inda que o noss nosso o home homem m exte exterrior ior se este esteja ja consumindo,ointerior,contudo,serenovade diaemdia.". A nova criatura é pura, santa, celestial, espiritual e divina. Ela foi recebida do alto, porque somo omos feito eitos s novas vas criatur turas por por um novo novo nasc nascim imen ento to do Esp Espírit írito, o, proc proced eden ente te das das alturas. Por isso nosso Senhor destacou nas bemaventuranças, a pureza de coração como condiçãoparaseveraDeus. Esta pureza está justamente em não misturarmosascoisasrelati misturarmosascoisasrelativasaoEspír vasaoEspíritocom itocom asobrasdacarne,conformemencionadasem Gálatas5. Quemamaasantidadeodiaráaimpureza. 127
Não permitirá que a facilidade em se irar conviva ao lado da longanimidade; que indo indolê lênc ncia ia espir espirit itua uall venç vençaa a dili diliggênci ência; a; e em tudo o mais, buscará o que é relat lativo à nova criatura, pela mortificação daquilo que pertenceaovelhohomem. Algumaspessoaspensamquecontantoqueeles recebampoderdeDeus, tudo oqueelestêm ser será purif urific icaado e será será usa usado por Deus Deus para o serviçodEle. Mas isto nunca acontecerá, enquanto prevalecer um viver carnal, por se inc inclinar àquiloqueédacarne,enãodoespírito. Não se obtém o fruto do Espírito Santo por imposição de mãos, ou declarações de recebimentodepoderinstantâneo,porqueisto é feito progressivamente pela obra de santificação,queserátantomaiorquantomaior foranossaconsagraçãoaDeuseàpráticadaSua Palavra. QuantomaisnósconhecemosaDeus, mais nós buscamos purezaesantidadeacimadopoder. Naverdade,sempureza,semsantificação,não há um pode poder r espir espirit itua uall oper operan ante te,, porqu orque e este este poder é sempre, em primeiro lugar, transformadorerenovador,noqueserefereà nossaprópriavida. 128
Enquantonãodespertamos Enquantonãodespertamosparaviver paraviverbuscando buscando o reino de Deus e a sua justiça em primeiro lugar, nunca conheceremos isto ou a sua profundidade,porqueéconcedidopeloSenhor somenteàquelesqueLheobedecem. Noss Nosso o Se Senh nhor or foi foi muit muito o inci incisi sivo vo quan quando do diss disse e quesenãoguardarmososseusmandamentos nós não O amamos, e que Ele e o Pai se man manifes ifesta tam m apena enas àquele ueles s que guar uardam dam os Seusmandamentos. Então é possível até mesmo ser de Jesus, conhecer a Jesus, e não prosseguir no conh conhec ecim imen ento to da graç graçaa e do Se Senh nhor or,, cont contra ra a ordenançaapostólicadeIIPedro3.18. Quan Quando do isto isto suced sucede, e, a cons consequ equên ênci cia a natur natural al é sercarnal,enãoespiritual. Quan Quando do se é esp espirit iritua ual, l, disc discip ipli lina namo mos s noss nossos os filhosenossosirmãosemCristo. Há muito muito desga desgast ste e e traba trabalh lho o envol envolvid vido o nisto nisto,, mas o fazemos por amor ao Senhor e à Sua Palavra, ra, indepe ependente entem mente do quanto anto isto isto possanoscontrariarouaeles. Nóstambémaceitamosdebomgradoapalavra de rep repreen reensã são o e de disc discip ipli lina na,, caso caso tenh tenham amos os dado ocasião a isto, porque sabemos, pela Pala Palavra vra,,qu que e tem por porfin final alida idade, de, nos nospr preser eservar var domal. 129
Nós Nós luta lutamo mos s bra bravame vament nte e cont contra ra as tent tentaações ções carnais,eficamossatisfeitosaoverqueelasvão fica ficand ndo o cada cada vez vez mais mais frac fracas as,, e as graça raças s cada cada vezmaisfortes,àmedida vezmaisfortes,àmedidada danossap nossaperseverança erseverança naobediênciaefidelidadeaoSenhoreaosseus mandamentos. Umviversegundoacarnejánãonosatrairácom amesmafacilidadedopassado,epassamosater realprazernumavida realprazernumavidasantificada,e santificada,enãoficamos nãoficamos sati satisf sfei eito tos s com com a medi medida da prese resent ntee das das gra graças que possu ossuíímos, mos, porq orque há um prin rincípi cípio o vivo vivo espiritualqueéodegraçasobregraça,ouseja, elasemprechamapormaioresmedidasenos impulsionaaisto. Tudodevemosfazerparaaexclusivaglóriade Deus. Quando assim procedemos, Deus em sua infinita bondade, faz com que nos sinta ntamos plenamente satisfeitos, e Ele faz com que desfrutemos todas as coisas com contentamentoemoderação. Quandosomosespirituais,atémesmoonosso afeto afeto natur natural al é excep excepci cion onalm almen ente te melhor melhorad ado, o, porqueeleseestendeatodasaspessoas,enão somente a pessoas, como a tudo o mais na criação. 130
Nossas mãos afagarão em vez de ferir, e se movimen movimentar tarão ãopel pelos oscom coman andos dos deum de umcor coraç ação ão santificado. DaídizeroapóstoloPedro: “1Pe3:8Finalmente,sedetodosdeigualânimo,
compadecidos, fraternalmente misericordiosos,humildes,
amigos,
1Pe3:9não pagan pagandomal domal pormal ouinjúriapor ouinjúriapor injúria;antes,pelocontrário,bendizendo,pois para isto mesmo fostes chamados, a fim de receberdesbênçãoporherança. 1Pe3:10Poisquemqueramaravidaeverdias felizesrefreiealíngua felizesrefreiealínguadomal domaleeviteque eevitequeos osseus seus lábiosfalemdolosamente; 1Pe3:11aparte-sedomal,pratiqueoqueébom, busqueapazeempenhe-seporalcançá-la. 1Pe 1Pe 3:12 3:12 Porq Porque ue os olho olhos s do Se Senh nhor or repo repous usaam sobreos sobreosjus justos, tos, eosseu eos seusouvido souvidosestão sestão abertos abertos às suas súpli plicas, mas o rosto osto do Se Sen nhor hor está contraaquelesquepraticammales.”