MONITOR: DAVI LIRA
ÍNDICE SOBRE A DISCIPLINA (en portugués) - Informações sobre a disciplina: - O que se entende por uma disciplina “Instrumental”? - Como será a disciplina Espanhol Instrumental? - De que forma se dará essa abordagem? - O que se esperar dos cursistas? - Como se dará o processo avaliatório? - Importantes avisos aos cursistas? - Outras informações válidas - Links de Interesse
5 5 5 5 6 6 7 8 9
CULTURA DE ESPAÑA Datos generales del país Cervantes, Don quijote y Pernambuco La verdadera Unión Ibérica Pedro Almodóvar y su mala educación El nuevo rock español
10 16 17 18 27
CULTURA DE LATINOAMÉRICA Cortometrajes argentinos Música chilena Música argentina (rock contemporáneo) contemporáneo) Literatura argentina - Júlio Cortázar Literatura peruana - Mário Vargas Llosa Literatura colombiana - Gabriel García Márquez Los periódicos argentinos - ACTIVIDADE PRÁCTICA El turismo Argentina-Chile - ACTIVIDADE PRÁCTICA
32 36 40 47 51 59 65 66
PERIODISMO Análisis de los géneros periodísticos Editorial y Artículo Crítica La columna Cartas al Director Defensor del lector Opinión iconográfica Noticia Entrevista
67 70 75 84 90 92 95 100 104
LINGUÍSTICA La importancia del lenguaje 113 Análisis de los tiempos verbales 114 Los falsos cognatos 119
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UNIVERSIDAD FEDERAL DE PERNAMBUCO (UFPE) CENTRO DE ARTES Y COMUNICACIÓN (CAC) COMUNICACIÓN SOCIAL/PERIODISMO ESPAÑOL INSTRUMENTAL - ANTÔNIO TORRE MEDINA
SOBRE A DISCIPLINA (en portugués)
- Disciplina : LE008 – Espanhol Instrumental (carga horária: 60h) - Dias de aula: Terças e quinta-feiras - Horário das aulas : das 16:00h às 19:00h - Local: 2° andar do CAC (corredor do Departamento de Letras). Será uma das salas daquele corredor
(que fica no andar de cima da Coordenação de Letras). - Professor: Nome Antonio Torre Medina Nome em citações MEDINA, A. T. bibliográficas Endereço profissional Universidade Federal de Pernambuco, Centro de Artes e Comunicação. CAMPUS UNIVERSITARIO / AVDA. PROF. MORAES REGO S/N CIDADE UNIVERSITARIA Recife, PE - Brasil Telefone: (081) 2718307 Ramal: 8307 Fax: (081) 2718767 E-mail
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Formação acadêmica/Titulação 1998 - 2004 Doutorado em Doutorado Em Lingusitica. Universidad de Barcelona, U.B., Espanha. Título: La noción de fuerza ilocutiva en la obra "Cómo hacer cosas con Palabras" de Austin, Ano Austin, Ano de Obtenção: 2004. Orientador: Sebastà Serrano. Bolsista do(a): Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, CAPES, Brasil. Palavras-chave: Linguistica; força ilocutiva; John Austin; Pragmática; efeitos perlocucionários. Grande área: Lingüística, Letras e Artes / Área: / Área: Lingüística / Subárea: Teoria e Análise Lingüística. Grande área: Lingüística, Letras e Artes / Área: / Área: Lingüística / Subárea: Teoria UFPE - CAC| CAC| ESPAÑOL ESPAÑOL INSTRUMENTAL INSTRUMENTAL - PERIODISMO PERIODISMO (2009.1)
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e Análise Lingüística / Especialidade: Pragmática integrativa. Grande área: Lingüística, Letras e Artes / Área: Lingüística / Subárea: Teoria e Análise Lingüística / Especialidade: Pragmática da Força Ilocutiva. Setores de atividade: Educação; Formação permanente e outras atividades de ensino, inclusive educação à distância e educação especial; Outros setores. 1985 - 1989 Mestrado em Curso de Mestrado em Letras e Lingüística. Universidade Federal de Pernambuco, UFPE, Brasil. Título: ANALISE CRITICA DA NOCAO DE LINGUA EM FERDINAND DE SAUSSURE, Ano de Obtenção: 1992. Orientador: MARIGIA ANA DE MOURA VIANA/ LUIZ ANTONIO MARCUSCHI. Bolsista do(a): Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, CNPq, Brasil. Palavras-chave: Ferdinand de Saussure; Lingua; Linguistica; Curso de Lingüística Geral; Noção de Língua. Grande área: Lingüística, Letras e Artes / Área: Lingüística / Subárea: Teoria e Análise Lingüística. Grande área: Lingüística, Letras e Artes / Área: Lingüística / Subárea: Filosofia da Linguagem. Grande área: Lingüística, Letras e Artes / Área: Lingüística / Subárea: Filosofia da Linguagem / Especialidade: Lingüística Geral. Setores de atividade: Educação superior; Formação permanente e outras atividades de ensino, inclusive educação à distância e educação especial; Outros. 1973 - 1976 Graduação em Filosofia. Universidade Federal de São João Del-Rei, UFSJ, Brasil. Livros publicados/organizados ou edições 1.
MEDINA, A. T. . El Español para Brasileños con atractivo, agrado y asuntos de interés. 1ª. ed. Recife: Editora Universitária da UFPE, 2007. v. 300. 191 p.
2. MEDINA, A. T. ; MEDINA, G. R. P. T. . Anúncio do descobrimento da Lingüística Dinâmica. 1ª. ed. Recife: Néctar, 2007. v. 500. 45 p. 3. MEDINA, A. T. . Revelações: Cervantes, Dom Quixote e Pernambuco. 1ª. ed. Olinda: Editora Livro Rápido - Elógica, 2006. v. 500. 84 p. 4. MEDINA, A. T. . O Poder da Língua no âmbito Jurídico: Princípios de Lingüística Jurídica. 1. ed. Fortaleza: Livraria Gabriel, 2005. v. 1000. 67 p. 5. MEDINA, A. T. . A Força da Língua na vida do estudante de Letras: Uma revisão das teorias lingüísticas e das noções de língua. 1. ed. Recife: O autor, 2005. v. 500. 68 p. 6.
MEDINA, A. T. . La Noción de Fuerza Ilocutiva en la obra Cómo hacer cosas con palabras, de Austin. 1. ed. Barcelona: Servei de de Publicacóns / Editora Universitária de Universidade de Barcelona, 2004. v. 1. 270 p.
7. MEDINA, A. T. (Org.) . Exposição icongráfica comparativa Os espanhóis no Brasil 1580-1640. A página oculta da hostória colonial. , 2000. 8. MEDINA, A. T. (Org.) . El poder de la lengua en la sociedad en la vida del profesional. , 1999. 9. MEDINA, A. T. (Org.) . Evidencias de que la lengua es también un sistema energético. , 1999.
Mais informações: http://lattes.cnpq.br/7671463567152574 UFPE - CAC| ESPAÑOL INSTRUMENTAL - PERIODISMO (2009.1)
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- Informações sobre a disciplina: As disciplinas relacionadas ao ensino instrumental de idiomas são vinculadas ao Departamento de Letras da Universidade Federal de Pernambuco. Sendo assim o professor de Español Instrumental é desse Departamento. Todas as disciplinas do chamado ciclo básico (1° período) são de responsabilidade da “Área 4”, que solicita junto a Letras a disponibilização de um professor para os alunos egressos do Curso de Comunicação Social/Jornalismo, neste caso em questão.
- O que se entende por uma disciplina “Instrumental”? Os cursos instrumentais são aqueles cuja abordagem de ensino é centrada no desenvolvimento de habilidades específicas diretamente relacionadas às necessidades dos participantes, pode se concentrar em leitura, em conversação, ou alguma outra atividade que vá de encontro com a expectativas dos alunos.
- Como será a disciplina Espanhol Instrumental? Ela buscará se concentrar na exposição de questões relativas a 4 eixos norteadores: cultura espanhola, cultura latino americana, gêneros jornalísticos e lingüística. Dentro dessas questões se buscará abordar temáticas de interesse geral, sem maiores aprofundamentos, sempre através de discussão em grupo e leitura, especialmente. Esse é o ponto chave: A DISCUSSÃO EM SALA e a LEITURA, que estarão sempre presentes. Noções de cultura hispano-americana serão, sem dúvida alguma, apropriadas. Além do conhecimento introdutório dos gêneros jornalísticos que será muito bem recebido, logo em um 1° período de curso. Finalmente, serão trabalhado com os alunos questões básicas de utilização dos tempos verbais mais simples e de diferenciação de falsos cognatos.
- De que forma se dará essa abordagem? A utilização do material de apoio contido nesta apostila será de grande valia. Ela vem com o objetivo de servir como uma espécie de guia ao longo do semestre. Assim, ao visualizar o material por completo, já se percebe que para tratar das temática serão utilizados vídeos, músicas, imagens, jornais e revistas em espanhol.
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- O que se esperar dos cursistas? A participação ativa é condição fundamental para o crescimento do grupo como um todo. A presença física constante é de extrama importância também. A liberdade de expressão, sempre em espanhol, será requisitada a todos os cursistas. Sendo assim, toda e qualquer intervenção, em espanhol, será sempre bem vinda, considerando que grande parte dos cursistas já passaram por alguma experiência de aprendizagem do idioma.
- Como se dará o processo avaliatório? Haverá duas notas para comporem a média do semestre, concentradas em dois em dois exercícios: a) 1° Exercício : ENSAIO + APRESENTAÇÃO DO ENSAIO
Elaboração de um ENSAIO feito sobre algo relacionado à cultura hispano-americana contemporânea. Deve-se fazer uma APRESENTAÇÃO EM SALA, individual, e em espanhol, de até 25 minutos, com exposição de slides, sobre o processo de elaboração desse ensaio, e um resumo do mesmo. O Ensaio teve ter como base, o enfoque da mídia do país abordado, em especial os jornais e as revistas especializadas hispano-americanas. Ex: caso o aluno venha a falar sobre algum autor da literatura contemporânea latino americana, não se limitar, no ensaio, a expor sua biografia e detalhar a obra pesquisada. Trazer referências dos jornais desse países, através da análise dos espaços reservados nesse periódicos, tentando identificar algum tipo de viés diferenciador do veículo, quando da análise de algum aspecto dessa obra, por exemplo. Obs: deverão ser disponibilizadas cópias dos trabalhos a todos os alunos presentes em sala, como também o arquivo da apresentação deverá ser enviado para o e-mail da sala. Deve-se seguir as seguintes normas técnicas: Mínimo de três páginas, máximo de 5. Com pelo menos de 4200 caracteres (desconsiderando os espaços). Fonte: arial, 12. Espaço: 1,5. Será disponibilizado um modelo de Ensaio para todos os alunos terem a correta noção de como elaborar. - Pontuação 1° exercício: Apresentação: 5 pontos Ensaio: 5 pontos - Previsão da data do 1° exercício : abril UFPE - CAC| ESPAÑOL INSTRUMENTAL - PERIODISMO (2009.1)
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c) 2° Exercício : CRÔNICA + RESENHA + PROVA ESCRITA
- Elaboração de uma CRÔNICA, a partir de uma notícia de jornal que será entregue a cada estudante. Serão repassadas, por sorteio, matérias de jornais argentinos, para que os alunos tendo como base aquele texto possam elaborar uma crônica, bem humorada, em espanhol. Será disponibilizado um modelo de Crônica para todos os alunos terem a correta noção de como elaborar. OBS: Serão objeto de publicação num folheto a ser distribuído por todo o CAC. - RESENHA de um livro de literatura hispano-americana ou sobre jornalismo. OBS: A resenha deverá ser lida em voz alta para toda a turma, sendo assim deverá ser disponibilizada cópia suficiente para que todos possam acompanhar a leitura. O envio da mesma à lista do grupo também será cobrada. Deve-se seguir as seguintes normas técnicas: Mínimo de três páginas, máximo de 5. Com pelo menos de 4200 caracteres (desconsiderando os espaços). Fonte: arial, 12. Espaço: 1,5. Será disponibilizado um modelo de Resenha Acadêmica para todos os alunos terem a correta noção de como elaborar. - PROVA ESCRITA com 5 questões. Serão 2 questões simples de gramática (falsos cognatos e verbos), elaboração de 2 composições simples sobre temas trabalhados em sala, 1 questão, mais ampla de interpretação de textos. (Será repassando, anteriormente, um modelo de prova escrita para os alunos terem noção).
- Pontuação 2° exercício:
Crônica: 2 pontos Resenha: 3 pontos Prova escrita: 5 pontos - Previsão da data do 2° exercício : junho
- Importantes avisos aos cursistas? a) O professor António Medina é bastante comprometido, não possui histórico de faltas não justificadas. E quando há necessidade de se ausentar, o comunicado aos alunos é feito de forma bastante antecipada. Sendo assim, ele espera que todos estejam sempre presentes às suas duas aulas por semana. Listas de presenças serão feitas no início e chamadas ocorrerão, também, no final das aulas. Só serão justificadas as ausências, após processo de dispensa de falta inciado na escolaridade. UFPE - CAC| ESPAÑOL INSTRUMENTAL - PERIODISMO (2009.1)
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b) O máximo de falta admitidas é até 25% da carga horária do curso. Assim um dia de falta representa muito; c) Como o horário de início das aulas ocorre logo depois que finaliza uma aula anterior, devido ao tempo gasto em deslocamento, e também por conta da necessidade, de alguns, em lancharem, será permitida a entrada em sala até as 16:15h. Atrasos superiores deverão ser justificados, reincidências serão desconsideradas; d) Começando as aulas dentro desse horário máximo estipulado: 16:15h, é possível que a finalização dela se dê por volta das 18:30, como de costume. Isso vai depender do rendimento e interesse da turma; e) Materiais de aula poderão ser trazidos por qualquer aluno; Críticas e sugestões serão sempre bem recebidas; f) Para alunos de nivelamentos diferentes, será observado o processo de evolução de cada um. Isso é o mais importante. Assim o aluno que não tem muita aproximação com a língua não vai ficar prejudicado no processo avaliatório.
- Outras informações válidas. a) Dependendo do interesse do grupo, poderá ser agendada visitação à Biblioteca do Instituto Cervantes de Recife (uma instituição de ensino do governo Espanhol); b) Poderão ser efetuados exercícios extras, valendo pontuação extra na sala, às exposições e/ou circuitos de filmes hispano-americanos. Sendo exigindo assim um relatório de visitação; c) Poderá ser organizadao uma sessão de cinema espanhol ou latino, em alguma aula, com direito a pipoca e tudo mais; d) Também poderá ser trabalhado em sala materiais referentes ao exame de certificação DELE, como forma de treinamento para os alunos que tem interesse numa certificação internacional em espanhol; Poderá ser utilizado uma parcela de 30 min da aula para que os alunos possam estar respondendo aos testes;
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- Links de Interesse ENSINO
a) http://www.cervantes.es b) http://dele.cervantes.es c) http://cvc.cervantes.es/ d) Leitura Passo a Passo: http://cvc.cervantes.es/aula/lecturas/default.htm e) Atividades Interativas: http://cvc.cervantes.es/ensenanza/actividades_ave/default.htm f) Real Academia Española (dicionário oficial): www.rae.es
CULTURA E INFORMAÇÃO
g) Jornais: www.clarin.com.ar, www.lanacion.com.ar , www.ole.com.ar (ARG) www.elpais.es , www.elmundo.es (ESP) h) Rádio e Televisão Espanhola: http://www.rtve.es/television/ i) Revista de Literatura Espanhola: http://www.elcoloquiodelosperros.net/indi23.htm j) Revista de Escritores hispanoamericanos: http://www.letralia.com/ k) Revista Musical Independente da Espanha: http://www.muzikalia.com/ l) Rede de Notícias 24h (ao vivo) da Argentina: http://www.tn.com.ar/ m) Crítica de cinema latino-americano: http://www.cineismo.com/
INTERCÂMBIO
n) Universidade de Salamanca (para intercâmbios): www.usual.es o) Don quijote (escola de idiomas, para intercâmbios): http://www.donquijote.org/brazilian/ p) Embaixada da España no Brasil: http://www.mae.es/embajadas/brasilia/es/home q) Agência de Intercâmbio em Recife: www.ie-intercambio.com.br r) Cooperação Internacional UFPE (bolsas): http://www.ufpe.br/new/coopinter.html
MAIS LINKS
s) http://www.hispanista.com.br/linksesp.htm
auxílio/orientação/dúvida:
[email protected] (Monitor)
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO (UFPE) CENTRO DE ARTES Y COMUNICACIÓN (CAC) COMUNICACIÓN SOCIAL/PERIODISMO ESPAÑOL INSTRUMENTAL - ANTÓNIO TORRE MEDINA
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Fecha: ____/____/____
Cultura española – Datos generales del país
Un poco sobre ESPAÑA España, oficialmente Reino de España , es un país soberano miembro de la Unión Europea, constituido en Estado social y democrático de Derecho, y cuya forma de gobierno es la monarquía parlamentaria. Su territorio, con capital en Madrid, ocupa la mayor parte de la Península Ibérica, al que se añaden los archipiélagos de las Islas Baleares, en el mar Mediterráneo occidental, y el de las Islas Canarias, en el océano Atlántico nororiental, así como en el norte del continente africano, las plazas de soberanía de las ciudades autónomas de Ceuta y Melilla, además de los distritos y posesiones menores de las islas Chafarinas, el peñón de Vélez de la Gomera y el peñón de Alhucemas. El enclave de Llivia, en los Pirineos, completa el conjunto de territorios junto con la isla de Alborán, las islas Columbretes y una serie de islas e islotes frente a sus propias costas.
Tiene una extensión de 504.645 km², siendo el cuarto país más extenso del continente, tras Rusia, Ucrania y Francia. Con una altitud media de 650 metros sobre el nivel del mar, es el segundo país más montañoso de Europa, tras Suiza. Su población es de 46.157.822 habitantes, según datos del padrón municipal de 2008.
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Estado de las Autonomías España es en la actualidad lo que se denomina un “Estado de Autonomías”, un país formalmente unitario pero que funciona como una federación descentralizada de comunidades autónomas, cada una de ellas con diferentes niveles de autogobierno. Las diferencias dentro de este sistema se deben a que el proceso de traspaso de competencias del centro a la periferia fue pensado en un principio como un proceso asimétrico, que garantizase un mayor grado de autogobierno sólo a aquellas comunidades que buscaban un tipo de relación más federalista con el resto de España – comunidades autónomas de régimen especial – (Andalucía, Cataluña, Galicia, Navarra y País Vasco). Por otro lado, el resto de comunidades autónomas –comunidades autónomas de régimen común– dispondría de un menor autogobierno. Sin embargo, estaba previsto que a medida que fueran pasando los años, estas comunidades fueran adquiriendo gradualmente más competencias. Hoy en día, España está considerada como uno de los países europeos más descentralizados, ya que todos sus diferentes territorios administran de forma local sus sistemas sanitarios y educativos, así como algunos aspectos del presupuesto público; algunos de ellos, como el País Vasco y Navarra, además administran su financiación pública sin casi contar (a excepción del cupo) con la supervisión del gobierno central español. En el caso de Cataluña, Navarra y el País Vasco, están equipados con sus propios cuerpos policiales, totalmente operativos y completamente autónomos que remplazan las funciones de la Policía Nacional en estos territorios
Organización territorial España es una nación organizada territorialmente en 17 comunidades autónomas y 2 ciudades autónomas. El Título VIII de la constitución establece la organización territorial del Estado en municipios, provincias y comunidades autónomas, éstas con competencias para gestionar sus propios intereses con un amplio nivel de autonomía, poderes legislativos, presupuestarios, administrativos y ejecutivos en las competencias exclusivas que el Estado les garantiza a través de la Constitución y de cada Estatuto de autonomía. Aunque Navarra no se constituyó propiamente en Comunidad Autónoma, siendo una Comunidad Foral, y no habiendo desarrollado un Estatuto de Autonomía, sino articulando un amejoramiento de sus fueros UFPE - CAC| ESPAÑOL INSTRUMENTAL - PERIODISMO (2009.1)
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tradicionales, es considerada comunidad autónoma a todos los efectos, según la interpretación del Tribunal Constitucional. Cada comunidad autónoma está formada por una o varias provincias, haciendo un total de 50. Desde 2003 se ha adoptado la Nomenclatura de las Unidades Territoriales Estadísticas, o unidades NUTS, de tres niveles, con fines meramente estadísticos basados en las normativas europeas y fijados por el Eurostat. Las 50 provincias españolas y las dos ciudades autónomas se encuentran clasificadas en los niveles NUTS-3; las 17 comunidades autónomas se encuentran clasificadas en los niveles NUTS-2; y para los niveles NUTS-1 se han creado los grupos de comunidades autónomas.
Clima España tiene un clima muy diverso a lo largo de todo su territorio. Predomina el carácter mediterráneo en casi toda su geografía. Las costas del sur y mediterráneas tienen un clima denominado mediterráneo de costa que también posee el Valle del Guadalquivir: temperaturas suaves, precipitaciones abundantes casi todo el año excepto en verano.
Demografía
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España contaba con 46.157.822 habitantes al 1 de enero de 2008. La densidad de población, de 91,2 hab/km², es menor que la de la mayoría de otros países de Europa Occidental y su distribución a lo largo del territorio es muy irregular. Las zonas más densamente pobladas se concentran en la costa y alrededor de Madrid, mientras que el resto del interior se encuentra muy débilmente ocupado.
Lenguas El idioma oficial y el más hablado en el conjunto de España, por un 99% de la población, es el español, lengua materna del 89% de los españoles, 41 que puede recibir la denominación alternativa de castellano.42 La estimación del número de hablantes en todo el mundo va desde los 45043 a los 500 millones 44 45 de personas, siendo la segunda lengua materna46 47 más hablada tras el chino mandarín. Se prevé que se afiance como segunda lengua de comunicación internacional tras el inglés en el futuro, y es la segunda lengua más estudiada tras el inglés.48 Además se hablan otras lenguas, que pueden ser oficiales en sus regiones de acuerdo con la Constitución o los Estatutos de Autonomía de cada Comunidad Autónoma. Ordenadas por número de hablantes, estas lenguas son:
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Catalán (9% de la población), 41 cooficial en Cataluña e Islas Baleares. Es hablado también, sin estatus de cooficialidad, en la llamada Franja de Aragón y en la comarca del Carche murciano. Oficialmente se denomina Valenciano en la Comunidad Valenciana,49 donde también es cooficial. Gallego (5% de la población), 41 cooficial en Galicia. Es hablado también en algunas zonas de las provincias de Asturias, León y Zamora, sin estatus de cooficialidad. Euskera (1% de la población), 41 cooficial en el País Vasco y tercio norte (zona vascófona) de Navarra, donde se denomina estatutariamente vascuence. Es hablado también en la zona mixta de Navarra (donde el euskera, sin ser oficial, goza de cierto reconocimiento) y de forma muy minoritaria en la no vascófona. Occitano, oficial en Cataluña,50 donde es hablado, en su variedad aranesa, en los municipios del Valle de Arán (Lérida).
También se hablan una serie de lenguas o dialectos románicos que no tienen estatus de lengua oficial: el asturleonés hablado en Asturias (llamado asturiano o bable, reconocido por medio del artículo 4 del estatuto de autonomía que promueve su uso y protección), en zonas de Cantabria 51 (llamado cántabro, montañés o pasiego), León, Zamora (llamado leonés), Salamanca y Extremadura 52 (llamado altoextremeño), y el aragonés en el norte de Huesca. Igualmente, el portugués en algunas localidades fronterizas extremeñas, prácticamente desaparecido. UFPE - CAC| ESPAÑOL INSTRUMENTAL - PERIODISMO (2009.1)
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Economía España es actualmente la octava potencia económica mundial y ha llegado a ser la séptima, según el PIB nominal. Tradicionalmente España ha sido un país agrícola y aún es uno de los mayores productores de Europa occidental, pero desde mediados de la década de 1950 el crecimiento industrial fue rápido y pronto alcanzó un mayor peso que la agricultura en la economía del país. Una serie de planes de desarrollo, que se iniciaron en 1964, ayudaron a expandir la economía, pero a finales de la década de 1970 comenzó un periodo de recesión económica a causa de la subida de los precios del petróleo, y un aumento de las importaciones con la llegada de la democracia y la apertura de fronteras. Con posterioridad, se incrementó el desarrollo de las industrias del acero, astilleros, textiles y mineras. En la actualidad, la terciarización de la economía y de la sociedad española queda clara tanto en el producto interior bruto (contribución en 2005: un 67%) como en la tasa de empleo por sectores (65%). Los ingresos obtenidos por el turismo permiten equilibrar la balanza de pagos
Turismo
España es el segundo país del mundo que recibe más turistas extranjeros, según datos de la Organización Mundial de Turismo, tan sólo por detrás de Francia, y disfruta de una cuota del 7% del turismo mundial, por delante de Estados Unidos e Italia.
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El turismo le reportó a España 48.181 millones de euros durante el año 2006, lo que supone un 4,7 por ciento más que en 2005, y la sitúa en segunda posición en ingresos económicos, por detrás de Estados Unidos, y por delante de Francia e Italia. Entre enero y diciembre de 2006 recibió un total de 58,8 millones de turistas extranjeros, un 4,5% más de los registrados en el mismo período del año anterior, según datos del Ministerio de Industria, Turismo y Comercio. Cataluña es el primer destino turístico de España. Los 15 millones de turistas que recibió suponen un 25,3% del total de las llegadas registradas en toda España, y representan un incremento del 6,9% respecto al mismo período del año anterior. El segundo destino turístico de España son las islas Baleares, que recibieron 10,1 millones durante el 2006, un 4,7% más que el año anterior. Las islas Canarias, con 9,6 millones de turistas (un 1,8% más que el año anterior) es el tercer destino turístico por delante de Andalucía, que alcanzó los 8,5 millones (un 2,3% más), la Comunidad Valenciana, con 5,5 millones (un 1,5% más) y Madrid, que recibió 3,9 millones de turistas (un 14,7 % más). Cabe señalar que la capital española alberga la sede de la Organización Mundial del Turismo.
Medios de comunicación La televisión es el principal medio de comunicación del país, con seis cadenas nacionales y varias de carácter autonómico. Las principales cadenas del país son La 1, La 2, Antena 3, Cuatro, Telecinco y La Sexta. La prensa está concentrada principalmente en dos consorcios periodísticos cuyos principales periódicos de circulación nacional son El País y El Mundo, Mundo, a los que se suman ABC, ABC, La Razón y La Vanguardia. Vanguardia. En la prensa deportiva destacan Marca y As. As.
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Cultura española – Cervantes, Don quijote y Pernambuco
……………………………............... ……………………………................ ................ ¿Cúales Cúales son las relaciones entre en tre ellos? (Clase más auditiva: el profesor va a hablar sobre el asunto de uno de sus libros) UFPE - CAC| CAC| ESPAÑOL ESPAÑOL INSTRUMENTAL INSTRUMENTAL - PERIODISMO PERIODISMO (2009.1)
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Cultura española – La verdadera Unión Ibérica
……………… ¿Piensa Piensa que lo que sabes de la Unión Ibérica es la verdadera historia historia?? (Clase más auditiva: el profesor va a hablar sobre el asunto de uno de sus libros) UFPE - CAC| ESPAÑOL INSTRUMENTAL - PERIODISMO (2009.1)
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Cultura española – Pedro Almodóvar y su mala educación
os niños, Ignacio y Enrique, conocen el amor, el cine y el miedo en un colegio religioso a principio de los años 60. El Padre Manolo, director del colegio y su profesor de literatura es testigo y parte de estos descubrimientos. Los tres personajes vuelven a encontrarse dos veces más, a final de los años 70 y en el 80. El reencuentro marcará la vida y la muerte de alguno de ellos.
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enía que hacer “La mala educación”, tenía que quitármela de encima, antes de que se convirtiera en una obsesión. Había manoseado el guión durante más de 10 años, y podía seguir así una década más. Por la cantidad de posibles combinaciones, la trama de “La mala educación” sólo se termina de escribir cuando la película ya está rodada, montada y mezclada. “La mala educación” es una película muy íntima, pero no exactamente autobiográfica, quiero decir que no cuento mi vida en el colegio ni mi aprendizaje durante los primeros años de la “movida”, aunque éstas sean las dos épocas en que se desarrolla la trama (el 64 y el 80, con un intervalo en el 77). Por supuesto, mis recuerdos han sido importantes a la hora de escribir el guión, al fin y al cabo he vivido en los escenarios y en las épocas en que transcurre la misma. “La mala educación” no es un ajuste de cuentas con los curas que me maleducaron, ni con el clero en general. Si hubiera necesitado vengarme no habría esperado cuarenta años para hacerlo. La iglesia no me interesa, ni como adversario. La película tampoco supone una reflexión sobre la movida madrileña de principios de los ochenta, aunque gran parte transcurra en el Madrid de esa época. Lo que me interesa de ese momento histórico es la borrachera de libertad que vivía España, en oposición al oscurantismo y la represión de los años 60. Los primeros ochenta son, por ello, el marco ideal para que los protagonistas, ya adultos, sean dueños de sus destinos, de sus cuerpos y de sus deseos. La película no es una comedia, aunque haya humor (todo el personaje de Javier Cámara), ni un musical infantil, aunque haya niños que canten. Es un film noir, o al menos así me gusta considerarlo.
Pregunta- En "La ley del deseo" (1986) el transexual que encarna Carmen Maura entra en la iglesia del colegio donde estudió de niño. Encuentra a un cura tocando el órgano, en el coro. El cura le pregunta quién es, Carmen le confiesa que fue alumno del colegio y que él (el cura) estuvo enamorado de él. ¿Es éste el origen de "La mala educación"? Respuesta- Más o menos. Yo había escrito mucho antes un relato en el que un travesti iba al colegio donde estudió para chantajear a los curas que le acosaron cuando era niño.
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Rodando "La ley.." recordé este relato y me inspiró la escena en que Carmen entra en la iglesia de su colegio y se encuentra con un cura que la amó cuando ella era un niño. Ya entonces me rondaba la idea de desarrollar el relato a fondo. Carmen es una sombra premonitoria de Zahara. P- En "La Ley" también hay un director de cine...
R- Sí, y como el personaje de Fele Martínez mezcla sus deseos personales con el trabajo y al final paga un precio muy alto por ello. Siempre me ha interesado la historia del artista que trabaja con sus propias tripas, es una aventura fascinante aunque nunca termine bien. P- ¿Vd. lo ha hecho alguna vez?
R- Yo soy mucho más discreto que el personaje de Fele, con él comparto la pasión por hacer cine, pero en mi vida no me arriesgo tanto. P- En sus primeras declaraciones negó que la película fuera autobiográfica.
R- Todo lo que no es autobiografía es plagio, dice Paco Umbral. La película es autobiográfica pero en un sentido más hondo, yo estoy detrás de los personajes, pero no cuento mi vida. P- Pero el hecho de haber vivido en los principales escenarios a la misma edad que los personajes centrales supongo que le habrá inspirado...
R- Por supuesto. En mi película hay mucha realidad, pero también mucha manipulación. El cine es manipulación, incluso el cine documental. "La mala educación" es una ficción, pero por las pocas entrevistas que he hecho tengo la impresión de que a la gente le gusta la idea de que sea autobiográfica. P- ¿Y a Vd. le molesta?
R- Me da igual. A estas alturas lo que me interesa es que el espectador entre en las salas donde se proyecte la película, y que cuando salga no se la pueda quitar de la cabeza. P- Vd. fue también el solista del coro, en su colegio...
R- Sí. Y cantaba todo el tiempo, misas en latín, motetes, etc. Cantaba en todos los actos religiosos y en las fiestas. Y supongo que no lo hacía mal. Los curas me grabaron algunas canciones y las ponían en la puerta de la iglesia para atraer a los fieles. Y recuerdo que llenábamos la iglesia. Daría cualquier cosa por recuperar aquellas cintas, pero no creo que existan. Lo que más disfruté en mi época de colegial fueron las ceremonias religiosas. Soy agnóstico, pero considero la liturgia católica de una riqueza deslumbrante, a mí me fascina y me emociona. Pero hace mucho tiempo que no voy a misa, no sé cómo es ahora. UFPE - CAC| ESPAÑOL INSTRUMENTAL - PERIODISMO (2009.1)
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P- ¿Existe el P. Manolo?
R- Sí, como personaje. P- ¿Pero existió en realidad?
R- Tal cual aparece en la película no, aunque para algunas escenas me inspiré en dos curas del colegio. P- ¿Para qué escenas en concreto?
R- Los acosos en el río y en la sacristía. P- ¡¿Son escenas reales?!
R- Me las contaron dos compañeros. Si vives interno en un colegio, acabas enterándote de todo. P- ¿Si las dos personas que te inspiraron el P. Manolo viven, no temes que reaccionen contra ti? R- Eso sería como delatarse, pero no pretendo molestarles. Deben ser muy mayores y preferiría que no vieran la película para evitarles el mal trago.
P- Eso suena a síndrome de Estocolmo.
R- No. Suena a que yo no persigo ajustar las cuentas con nadie en concreto, después de tanto tiempo. Yo soy director y guionista, para mí el P. Manolo es un personaje, no un arma arrojadiza contra la iglesia católica, que bastante problemas tiene ya. Si quisiera atacar al clero me bastaría recordar las recientes afirmaciones de la Conferencia Episcopal acerca de la violencia de género. Decir que la liberación femenina de los sesenta es la culpable de que algunos maridos maten a sus mujeres es el mayor insulto que se haya dicho hasta la fecha contra la condición femenina. Y si los obispos se atreven a desvariar y a provocar en estos momentos es porque el ambiente político les es propicio. Pero ese es otro tema, muy grave, que me preocupa mucho pero pertenece a otro territorio que no es el press-book de "La mala educación". Al P. Manolo y su prolongación el Sr. Berenguer no los he creado para atacar a la iglesia, son elementos que me permiten hablar de dos de las múltiples caras de la pasión. Cuando al P. Manolo lo interpreta Daniel Giménez Cacho, la pasión que siente por el niño, y su abuso de poder, hacen de él un verdugo. Cuando se hace llamar Sr. Berenguer y ha dejado los hábitos y se enamora de Juan, el mismo terrible personaje juega el papel contrario en la ruleta de la pasión, ahora es una víctima. La película es inconcebible sin estos dos personajes, que son uno solo, y sin la encarnación que de ellos hacen Daniel Giménez Cacho y Lluis Homar, respectivamente. Aunque ambos sean veteranos, para mí han supuesto dos enormes descubrimientos. Nunca les agradeceré bastante su falta de prejuicio, su hondura y su ilimitada disposición para complacer las demandas de un director insaciable como yo. UFPE - CAC| ESPAÑOL INSTRUMENTAL - PERIODISMO (2009.1)
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P- ¿Qué me dice del resto del reparto?
R- Todos están soberbios. Fele Martínez, Fran Boira, los niños, Javier Cámara, Alberto Ferreiro, Paco Maestre, Petra Martínez, Gael... Es un milagro acertar cuando no conoces a casi ninguno de los actores, excepto a Javier y a Fele.
P- Fele no parece el mismo, físicamente.
R- Le hice adelgazar y entrenarse durante cuatro o cinco meses, hasta que consiguió otro cuerpo (mejor), otra actitud física. Él estaba encantado, porque todo el mundo le encontraba mucho más sexy. Además del aspecto físico trabajamos también su tono de voz, le bajé la tesitura. El corazón lo puso él, por entero, y la piel. Creo que a partir de ahora Fele hará otro tipo de papeles, menos teen, más adultos. Es un actor joven muy completo. Abarca los dos extremos, el drama tórrido y la comedia disparatada. Como de otro modo le ocurre a Javier Cámara. Javier es un todoterreno, funciona en todos los soportes (cine, televisión, teatro, cabaré) y en todos los géneros. En "Hable con ella" aunque el papel era dramático descubrí su facilidad para el humor, y aunque breve, su personaje en "La mala educación" ha sido como un oasis para todo el equipo. Javier es un virtuoso haciendo comedia, tiene ese don especial que va más allá de la interpretación y que no se puede aprender. Su composición de "Paca" es rica, exhaustiva, humana, tronchante, peligrosa para quien aparezca a su lado porque solo tienes ojos para él. P- ¡Pobre Gael!
R- Pobre, en absoluto. Gael va a trabajar mucho y va a ganar mucho dinero. P- ¿Cómo y por qué lo eligió, después de travestir a todos los actores españoles en edad de merecer? R- Haciéndole dos o tres pruebas, como a todo el mundo. P- ¿Qué tuvo él que no tuvieran los demás?
R- Daba muy atractivo de chico y de chica. Y eso era esencial para entender la relación de su personaje con el resto, la intensidad con que todos se obsesionan con él. Además, como no es muy alto era más fácil travestirlo.
P- ¿Gael es el malo de la historia?
R- (Sonrío) Es el peor de la historia. "La mala educación" es lo opuesto a una película de buenos y malos. En cualquier caso yo no juzgo a los personajes hagan lo que UFPE - CAC| ESPAÑOL INSTRUMENTAL - PERIODISMO (2009.1)
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hagan, mi trabajo consiste en "representarlos", "explicarlos en su complejidad" y conseguir un espectáculo entretenido con todo ello. No es bueno para una película que el director juzgue a sus personajes aunque hagan cosas atroces. Juan, el personaje-base que interpreta Gael, es un tipo al que no le detiene ningún escrúpulo con tal de conseguir lo que ambiciona. Puede matar, si llega el caso, seducir y acostarse con hombres y mujeres según su conveniencia. Su absoluta falta de escrúpulos le da una fuerza increíble, y le convierte en un polvorín andante. Pero si no te cruzas en el camino de su ambición Juan es un tipo normal, que puede vivir perfectamente integrado en la sociedad sin que nadie detecte el peligro que conlleva. A mí me gusta compararlo con esos personajes amorales de Patricia Highsmith, Ripley, por ejemplo, a los cuales el crimen no les afecta moralmente sino que acaba refinándolos, haciéndoles más cultos y más encantadores. Considerando la película como un oscuro "thriller", ya lo he dicho antes, el personaje de Gael representa a la típica "femme fatal" (en su caso "enfant terrible") porque a todos los personajes que entran en contacto con él les lleva a la perdición. Y "Perdición" es ("Double Indemnity" del genio Billy Wilder), la película negra entre las negras- a la que rindo homenaje. Juan y el Sr. Berenguer acuden al Museo de Gigantes y Cabezudos de Valencia para planear un asesinato. Juan le dice a su amante que después de realizarlo no deben verse durante un tiempo. Con la ingenuidad del típico amante manipulado, el Sr. Berenguer pensaba que el asesinato los uniría para siempre, pero por el contrario los aleja y él no soporta la idea, pero ya es tarde para evitarlo. Esta escena hace referencia (y reverencia) a la escena del supermercado de "Double Indemnity" en la que Barbara Stanwyck con peluca rubia ondulada, grandes gafas negras y rodeada de montañas de latas de conserva, le explica su plan a un atribulado Fred McMurray. P- ¿Cómo ha sido trabajar con Gael?
R - Un reto, tanto para él como para mí. No es fácil interpretar a un personaje que son tres, especialmente cuando dos de ellos son opuestos físicamente. Supongo que es el trabajo más duro que Gael ha hecho hasta la fecha. A la dificultad de cambiar de sexo, y no resultar grotesco, se unía el cambio de acento, yo quería que hablara español...
P- ¿Está satisfecho del resultado?
R- Sí. Y espero que los espectadores no se dejen influir porque uno de sus personajes sea tan odioso. Para terminar, no quiero olvidarme de Alberto Ferreiro, Paco Maestre, Petra Martínez y los niños, todos ellos han sido sorpresas estupendas. Con Raúl García y Nacho Pérez me ha tocado la lotería, uno nunca sabe lo que puede pasar con un niño y menos con dos. No tengo experiencia con actores infantiles, a Nacho y a Raúl los he dirigido como si fueran adultos y están soberbios. Me siento muy orgulloso de esa parte de la película, (la historia de los dos niños y su relación con Dios, el P. Manolo, el cine y el miedo). Antes de rodar me parecía la más difícil y delicada. Agradezco a Joserra Cardiñanos, el director del casting, que durante todo el rodaje me ayudara a explicarles a Nacho y a Raúl en qué consistía lo que hacían y por qué lo hacían. Joserra ha sido mi mejor intermediario. UFPE - CAC| ESPAÑOL INSTRUMENTAL - PERIODISMO (2009.1)
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P- La estructura de "La mala educación" es por lo menos tan complicada como la de "Hable con ella"... R- Yo creo que más. Como en "Hable..." en "La mala educación" hay una película dentro de la película, que en este caso dura media hora, lo cual es todavía más arriesgado. En realidad, la película narra tres historias, de tres triángulos concéntricos, que al final resultan ser una sola historia... P- La historia de un director-guionista que busca una historia...
R- Y que la encuentra. Como decía Truman Capote citando a Santa Teresa, "lo malo de las plegarias es cuando son atendidas", o algo así. P- ¿Por qué tantas voces en off?
R- La voz en off sirve para explicar lo que no se ve y acelerar el ritmo de la narración. Es como si un personaje de la película te visitara, se sentara al otro lado de tu mesa y te resumiera parte de su historia. Las voces en off me han resultado imprescindibles para transitar de una historia a otra, de una época a otra. Lo bueno de tener dos protagonistas, uno director de cine, (es decir narrador, alguien que investiga para que todo se entienda) y el otro de un hermetismo pétreo, cualidad intrínseca a la naturaleza del impostor, lo bueno de tener a estos personajes tan opuestos, digo, hace que a través del director (Fele Martínez) entendamos muchas de las claves del personaje de Gael. El espectador sabe lo que sabe Fele, por lo cual se identifica con él, y son sus ojos y sus "offs" los que le explican sus descubrimientos acerca de sí mismo y de la figura misteriosa y feroz de Gael- Juan.
P- Uno de los elementos de la trama que mejor funcionan es cuando se descubre que dos de los personajes son hermanos.
R- Sí, y me gustaría mantenerlo en secreto. Adoro el sentimiento de fraternidad, y siempre me han gustado la películas de hermanos: Warren Beatty recibiendo una paliza en un aparcamiento por defender el honor de su hermana Barbara Loden, en “Esplendor en la hierba”. Legs Diamond, en la película de Budd Boetticher siendo capturado por un descuido de su hermano. La banda de Bonnie and Clyde, liderada por dos hermanos. Toda la saga de El Padrino nos ha regalado maravillosas escenas de hermanos que se quieren, se zurran, se protegen y se matan. Todos los hijos de “Ma Baker” en “No orchids for Miss Blandish” (autor, James Hadley Chase, dirigida por John Legh Clowes). “Bloody Mama”, de Roger Corman. Madres feroces, jefas de bandas, formadas por sus propios hijos. La familia que delinque junta permanece junta. Me emocionan todos los hermanos de Alain Delon en “Rocco y sus hermanos”. Incluso Michael Jackson y Latoya Jackson. Natalie Wood y George Chakiris en “West side Story”. Hayley Mills haciendo de gemela de si misma en “Tú a Boston y yo a California”, las hermanas siamesas de “Sisters” de Brian de Palma. Los Hermanos Marx en cualquiera de sus películas. El UFPE - CAC| ESPAÑOL INSTRUMENTAL - PERIODISMO (2009.1)
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emocionante Harry Dean Stanton en “París-Texas” y su silenciosa visita a su hermano Dean Stockwell. Las dos hermanas Mills en “Fallen Angel” de Preminger, las dos encantadoras solteronas de “Arsénico por compasión” y los pequeños huérfanos de Shelley Winters, perseguidos por el malvado Robert Mitchum en “La noche del cazador”. Incluso, aunque los diálogos de Raymond Chandler le impedían el menor sentimentalismo, Lauren Bacall defendiendo a su indefendible hermana en “The Big Sleep”... A veces la relación fraternal se complica (cómo no!) cuando hay sexo. Me encanta la obra de Sam Sheppard “Fool for love”, y la maravillosa novela “Middlesex” donde dos hermanos llegan incluso a casarse. La fraternidad es un sentimiento en desuso, sustituido en la vida actual por la amistad, pero no es exactamente lo mismo; la fraternidad participa de dos grandes sentimientos, el amor y la amistad, unidos por algo tan insondable como la consanguinidad. Entre las películas de hermanos que recuerdo, no he mencionado antes “Qué fue de Baby Jane?” (Robert Aldrich), un gran guiñol cuyas dos enormes intérpretes elevan de categoría y de género. Dos hermanas, ambas antiguas estrellas infantiles, viven juntas cuando son mayores, a pesar de que se odian. Una de ellas (Bette Davis) acaba cargándose a la otra (Joan Crawford). Algo de esto hay en “La mala educación”, aunque de un modo soterrado. De pequeños Juan (Ángel Andrade) envidia a su hermano mayor Ignacio porque todo lo hacía mejor que él. Los celos entre hermanos pequeños son muy comunes, los de Juan no hacen sino crecer con el tiempo. Los dos niños quieren ser artistas, a Ignacio todo le resulta fácil, cantar, bailar, escribir, recitar, transformarse y actuar. Todo lo que a Juan le hubiera gustado hacer Ignacio lo hacía mejor. Y Juan le odiaba en silencio hasta que Ignacio le dio razones para odiarle sin disimulo cuando empezó a drogarse y a vestirse de mujer, en el pueblo donde vivían. La convivencia familiar era un absoluto infierno por culpa de Ignacio. La madre, enferma del corazón, vivía en un eterno sin vivir. El padre no soportaba la vergüenza y empezó a beber cada vez más, hasta que un día de invierno le encontraron muerto sobre un charco helado, en la calle. Por obediencia a su madre, y por interés propio, Juan se fue a vivir con su hermano a Valencia. Se matriculó en una escuela de interpretación y vigilaba a Ignacio, así su madre estaba más tranquila. Era el inicio de la democracia española y en Valencia Ignacio llevaba una vida muy libre, entregado a la escritura, a cambiar su cuerpo por el de una auténtica mujer, y a anestesiar con el caballo la tensión que su estilo de vida le producía. Entonces apareció el Sr. Berenguer, el antiguo profesor de literatura de Ignacio, el cual había colgado los hábitos, vivía en Valencia y trabajaba en una editorial. La aparición del antiguo P. Manolo hace explotar la existencia de los dos hermanos. P-Proyectos para el futuro?
R- Recuperar el sueño y la cintura. …………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………
RESEÑA
En el cine de Pedro Almodóvar no hay término medio: o se odia o se disfruta. Dicho esto tenemos que advertir que La Mala Educación es la película más intimista del director manchego. Años de esfuerzo han dado como resultado uno de sus films más maduros y complejos, pero que no pierde ni ápice de la estética Almodóvar. Es la primera vez que se sitúa en el pasado, cuestión que aprovecha para deslindar en dos las historias que la conforman: la que tiene lugar entre Enrique e UFPE - CAC| ESPAÑOL INSTRUMENTAL - PERIODISMO (2009.1)
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Ignacio en la realidad, y los momentos de la infancia que se manifiestan a través de la lectura que lleva a cabo Enrique de "La Visita" (más tarde comprobaremos que esas imágenes en flash back forman parte del rodaje de la película que Enrique quería realizar del mismo libreto). Almodóvar ya experimentó con las historias y montajes entrecruzados en Todo Sobre Mi Madre y Hable con Ella, pero ahora lo lleva a cabo de una forma mucho más exagerada, de manera que la película sea como una cuerda cuyas lazadas van poco a poco entretejiéndose entre si. En otras palabras, la película contiene dos historias paralelas: la de Ignacio y Enrique y la que éstos tienen dentro de "La Visita", siendo el padre Manolo el nexo de unión.
A pesar de todo lo que se ha dicho y de los reportajes publicados con ocasión del estreno, La Mala Educación no es exclusivamente una película que denuncie los malos tratos en los internados religiosos, porque ese tema es uno de muchos, y es que las escenas de pedofilia sólo se insinúan o se dejan entrever, plasmándose con una gran sutileza. Almodóvar reconoce que, aunque fueron los curas de su infancia los que le maleducaron (de ahí el título de la película), no es su intención polemizar ni enfrentarse a la Iglesia. La Mala Educación es una reflexión sobre el amor, las obsesiones sexuales y los errores que podemos cometer en momentos determinados de nuestra vida. …………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………
VÍDEO: la película
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Fecha: ____/____/____
Cultura española – El nuevo rock español
El Canto del Loco (abreviado a veces como ECDL) es un grupo español, cuyo estilo de música se encuadra dentro del pop rock, aunque sus miembros reconocen que algunas de sus canciones pertenecen más al género power pop.
Fue creado en 1994 por Dani Martín e Iván Ganchegui (que más tarde abandonaría el grupo, en 2002), aunque los cinco componentes finales no estarían reunidos hasta unos años después. Influenciados principalmente por otros grupos españoles de la década de 1980 y con cinco álbumes de estudio, El Canto del Loco ha conseguido vender más de un millón de copias en el mercado,convirtiéndose en uno de los grupos musicales más importantes del panorama español actual. Han recibido tres nominaciones a los MTV Europe Music Awards en la categoría de "Mejor artista español", de las cuales han ganado en dos ocasiones, y fueron galardonados con dos Premios Ondas de Música en las categorías de "Mejor artista en directo" (2004) y "Mejor artista o grupo español" (2005). UFPE - CAC| ESPAÑOL INSTRUMENTAL - PERIODISMO (2009.1)
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Origen Los orígenes del grupo se encuentran en la escuela de arte dramático Cristina Rota, donde Dani Martín estudiaba desde 1994, cuando tenía 18 años. Allí conoció a un chico llamado Iván Ganchegui, que tocaba la guitarra, y con el que, tras descubrir que ambos compartían los mismos gustos musicales, montó un grupo. Ambos eran admiradores de la banda Radio Futura y sobre todo de su canción El canto del gallo, lo que les llevó a bautizar el grupo como El Canto del Loco. Durante estos comienzos, el grupo, además de los dos fundadores, incluía a una chica a la batería, a un bajista y a otro guitarrista. Sin embargo, este último abandonó el grupo por falta de tiempo, y, el día antes de su primer concierto, David Otero, primo de Dani, se unió al grupo como su sustituto. Poco después, la baterista y el bajista también decidieron abandonar el grupo. En sustitución de la baterista, apareció Jandro Velázquez, un electricista que era hijo de unos amigos de los padres de Dani y al que éste conoció en un certamen de flamenco. Chema Ruiz, un cántabro que estudiaba fisioterapia en la universidad de David y que era amigo de un amigo suyo, ocupó el puesto de bajista. A partir de entonces, los cinco componentes comenzaron a reunirse en una nave industrial de Algete (Madrid) para ensayar y sus amigos les servían de críticos.
Personas (2008) La grabación del nuevo álbum comenzó en octubre de 2007 y no finalizó hasta febrero de 2008 El 1 de abril se puso a la venta dicho álbum, bajo el nombre Personas, y con él, El Canto del Loco anunció una gira que durará hasta finales del año 2009, con sus apadrinados, el grupo Sin Rumbo, y el cantante Lucas Masciano como teloneros. El 12 de junio de 2008, Jandro anunció su decisión de abandonar el grupo por motivos personales. A pesar de ello, el grupo confirmó que la gira del álbum Personas no se verá afectada y UFPE - CAC| ESPAÑOL INSTRUMENTAL - PERIODISMO (2009.1)
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continuará con un nuevo batería,Carlos Gamón, que ya antes había tocado junto al grupo Amaral y la solista Najwa Nimri. El 28 de junio, el grupo intervino en el festival Rock in Río, celebrado por primera vez en España, más concretamente en Arganda del Rey, Madrid, recibiendo comentarios bastante negativos por parte de los críticos, aunque no por los fans.
Músicas y letras Eres Tonto El Canto del Loco Esta historia que te cuento es como un grito una voz desesperada que grita pidiendo auxilio auxilio por no ver nada que me llene en el camino auxilio por ver que hay mucha falta de cariño me paro y me pregunto porque no vives rodeado de más verdad y buscando ese equilibrio que te llene de valor y que te quite del suicidio de tener que depender para sentirte más querido
usando menos el coco y un poquito más la piel ya que somos lo que somos y si no lo quieres ver eres tonto!! si no te gustas es que no estas vivo eres tonto!! eso es algo que nació contigo y mañana al despertar: saltar de la cama luchar tu mañana, mirar a la cara, que no debes nada eres tonto!! salir a la calle sin la tonteria sacando de dentro entera tu vida entera tu vida
Parece que está de moda ir de tontito aparentar ser la persona que siempre tu habias querido dime ¿por qué no te quieres aunque sea solo un poquito? ¿y por qué no eres tu mismo y no algo parecido?
usando menos el coco y un pokito más la piel ya que somos lo que somos y si no lo kieres ver eres tonto!! si no te gustas es que no estas vivo eres tonto!! eso es algo que nació contigo mañana al despertar: saltar de la cama luchar tu mañana, mirar a la cara, que no debes nada... eres tonto!! salir a la calle sin la tonteria sacando de dentro entera tu vida entera tu vida mañana al despertar: saltar de la cama luchar tu mañana, mirar a la cara, que no debes nada... eres tonto!! salir a la calle sin la tonteria sacando de dentro entera tu vida entera tu vida eres tonto!!
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Virtud y caida
Personas El Canto del Loco Miro ahora a mi alrededor veo miles de vidas que no se como son cada uno su historia cada uno su Rol somos solo personas Unos que viven mejor porque usan el afecto como el primer valor otros que andan a golpes con su corazón y no cuidan su vida
Verdad y mentira Capacidad de dar amor Eso es lo que quedará De lo que tu puedes dar Somos un trozo de vida La parte mas viva del gran universo Y tambien lo peor Virtud y caida Verdad y mentira Capacidad de dar amor Eso es lo que quedará De lo que tu puedes dar
Solo quiero regalar un trozito de mi verdad solo quiero entregar todo lo que he pasado lo que llevo guadado en mi, en mi... Somos un trozo de vida La parte mas viva del gran universo Y también lo peor Virtud y caida Verdad y mentira Capacidad de dar amor Eso es lo que quedara Somos un trozo de amor como un saco de llanto de risa y temor somos muchas peliculas distinto guión somos solo personas Unos que quieren ser dios otros viven contentos siendo lo que son otros luchan su trozo otros lloran su horror que somos solo personas Solo quiero regalar un trozito de mi verdad solo quiero entregar todo lo que he pasado lo que llevo guadado en mi, en mi... Somos un trozo de vida La parte mas viva del gran universo Y tambien lo peor
Fin de Semana El Canto del Loco Eeh! Eeh! Eeh! Pasan cosas, cambian otras, ley de vida tal vez todo se acaba El ser humano busca un ser que le ame para su segundo tramo Y tu quieres ser pequeño otra vez... Eeh! Eeh! Yo pago coche, pago casa, pago para comer, todo se paga Y ya no hay papa, ya no hay mama solo un gelocatil de madrugada Si giras el cuello te ves pequeño y con 15 años (ahh, aaahh) Y duele pero ahora estás bien Siempre quedará nuestro fin de semana Nunca dejaré de querer ver vuestras caras Siempre quedará nuestro fin de semana Y llegará el domingo otra vez... Eeh! Eeh! Te acuerdas tanto de esos años de tu cuarto del parque y de tu plaza
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Y de tu madre que decia abrigate que hace frio que
y regalar cariño no era competitivo
te cagas Si giras el cuello te ves pequeño y con 15 años Y duele pero ahora estás bien
y a las diez en casa me dejas un ratito y de escribir mil cartas todo lo hemos perdido
Siempre quedará nuestro fin de semana Nunca dejaré de querer ver vuestras caras Siempre quedará nuestro fin de semana Y llegará el domingo otra vez...
Y gracias fue tan bonito Por darme tanto cuando era niño Y gracias lo necesito Lo llevo dentro Y vive conmigo
Siempre quedará nuestro fin de semana Nunca dejaré de querer ver vuestras caras
Un problema era tarea y el amor felicidad fe licidad el verano era mas largo mi refugio era mamá
Es que siempre quedará nuestro fin de semana
Nada se quedaba dentro yo sabía perdonar siempre disfrutando el tiempo siempre siendo de verdad
Y llegará el domingo otra vez... Eeh! Eeh! Eeh!
Gracias El Canto del Loco Me acuerdo y ya hace tiempo Cuando un recreo era mas que un trofeo Cuando ser el pequeño significaba que eras lo primero Al recibir un premio era encontrar al mejor delantero metido en aquel cromo tan buscado era tu tesoro Y gracias fue tan bonito Por darme tanto cuando era niño Y gracias lo necesito Lo llevo dentro Y vive conmigo
Aquellos 15 años Aquellos findes que lejos estan aquellas ilusiones ya no se tienen no se sienten igual aquellas noches largas,aquellas plazas y esas e sas ganas de amor mi bici california y aquel verano nunca volveran Y gracias fue tan bonito Por darme tanto cuando era niño Y gracias lo necesito Lo llevo dentro Y vive conmigo (Pues en la canción de "Gracias" nuestros chicos nos propusieron un juego bastante difícil a todos los fans, grabando una frase al revés:) “LAS PERSONAS, GRACIAS POR HABER QUERIDO ENTRAR EN EL MUNDO DE LOS SERES INDIVIDUALES DOTADOS DE VIDA Y SENSIBILIDAD"
Hacer daño era trampa, multiplicar un lio
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Cultura de Latinoamérica – Cortometrajes argentinos
18-J (Argentina, 2004) c 1. FICHA TÉCNICA TITULO ORIGINAL: 18 – J GÉNERO: Documental ORÍGEN: Argentina DURACIÓN: 107 minutos DIRECTORES: Adrián Caetano, Daniel Burman, Lucía Cedrón, Alberto Lecchi, Juan Bautista Stagnaro, Marcelo Schapces, Mauricio Wainrot, Adrián Suar , Alejandro Doria y Carlos Sorín
2. SINOPSIS GENERAL Es un largometraje compuesto por diez cortometrajes. Diez historias realizadas por diez directores para rendir homenaje a las víctimas del atentado a la AMIA*. Los directores provienen de distintas tendencias, géneros y estilos que integran una mirada fructífera y enriquecedora. 3. GLOSÁRIO (*AMIA)
La Asociación Mutual Israelita Argentina ( AMIA) es un centro de la comunidad judía localizado en la Ciudad de Buenos Aires. Sus objetivos principales son promover el bienestar y el desarrollo de la comunidad judía argentina y mantener vivas las tradiciones y los valores judíos. El 18 de julio de 1994, una camioneta Renault Traffic blanca cargada con explosivos se estrelló contra el edificio de la AMIA –ubicado en Pasteur 633 en el barrio porteño de Balvanera– matando a 85 personas, hiriendo a cientos de ellas, y destruyendo el edificio por completo. Fue el mayor atentado terrorista de la historia argentina. Desde el principio, las sospechas recayeron en la organización islamista Hezbolá, con apoyo del gobierno de Irán, pero solo 12 años después del atentado, en octubre de 2006, se lograron reunir las pruebas necesarias para formular oficialmente la acusación contra el Gobierno de Irán, como instigador, y contra Hezbolá, como ejecutor. UFPE - CAC| CAC| ESPAÑOL ESPAÑOL INSTRUMENTAL INSTRUMENTAL - PERIODISMO PERIODISMO (2009.1)
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4. SINOPSIS DE LOS 3 CORTOS (QUE SERÁN TRABAJADOS EN LA CLASSE HOY)
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5. CRÍTICA PERIODÍSTICA 18-J es el primer film argentino sobre el atentado a la AMIA. No es casual que el mismo sea un film colectivo en el sentido de que intenta ser un reclamo social y no tanto una búsqueda de sentido de ese suceso. Es decir que el film no se interesa tanto en abordar causas políticas que inexorablemente explotan –en un doble sentido– un 18 de julio de 1994, y tampoco pretende ahondar en consecuencias políticas, puesto que 18-J está lejos de ser un periplo por el expediente que descansa en el Poder Judicial. De alguna manera este film niega, sin que esto pueda leerse peyorativamente, cualquier intento de reflexión respecto de la problemática judía, su posición en el mundo y su vínculo con comunidades "otras" que, indefectiblemente, se le oponen. ¿Cuál es la búsqueda, entonces, de 18-J? Se trata de una búsqueda de valores humanos que intentan ser recuperados, del sentido de una memoria un tanto enmohecida. Y lo que intenta recuperar en esta búsqueda es un cuerpo, o mejor, un rostro social a través de esos 85 cuerpos UFPE - CAC| ESPAÑOL INSTRUMENTAL - PERIODISMO (2009.1)
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perdidos. Ahora bien, para configurar una imagen –cinematográfica a falta de cualquier otra– de las secuelas del horror, el camino parece ser el de restituir los cuerpos de esas 85 víctimas, es decir, adjudicarles un nombre, una existencia. Frente al vacío, la decisión es dar cuerpo, narrar historias, dar vida a algo que hace diez años parece ser inerte, tomando en cuenta que no desata ninguna reflexión al respecto. Pero como veremos esta no es una tarea sencilla. Los cortos de Juan Bautista Stagnaro (La divina comedia) y Adrián Suar (Sorpresa) se concentran en el mismo día del hecho extrayendo historias puntuales de familias y personajes cementados en el olvido, pero que equivalen a cualquier familia o personaje posiblemente vinculado con el atentado. Tomando en cuenta los fines y valores que alientan al film y, por otro lado, tomando en cuenta lo ya expuesto, es muy difícil calificarlo como bueno o malo. Pero esto no impide esbozar algún juicio. Sin duda, su mayor virtud es la de lanzar un interrogante: ¿qué fue todo esto? Su mayor desacierto es que la mayoría de los realizadores intentó lanzar la pregunta desde el mismo sitio (18 de julio de 1994, AMIA, bomba, muertos) para encontrar ese mismo punto de origen al final del recorrido (18 de julio, AMIA, bomba, muertos). 18-J es por tanto un círculo que se cierra diez años después, y por eso se topa con un vacío. Tal vez se necesite mayor distancia, otros diez años, para Silvina Rival (Página 12) cambiar de figura. Para más informaciones: http://www.pagina12.com.ar
6. TAREA -
¿ Cúal fue lo mejor que has visto? Por qué ?
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¿Quiéren un corto más? Es del mejor director...
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Cultura de Latinoamérica – Música chilena
La escena del rock contemporáneo de Chile En Chile, la música rock and roll empezó a manifestarse públicamente a fines de la década de 1950. Así, en sus inicios, el rock en Chile fue mera imitación, muchos sólo pretendían imitar a Elvis Presley o a The Beatles. Uno de los primeros grupos de rock and roll chileno fue " William y sus Rockers", quienes en el año 1957, cantaban sus canciones en inglés. Ya en la década 60, cuando los ecos del Mundial de Fútbol de 1962 áun no se apagaban, comienza el despliegue de una serie de bandas chilenas imitadoras de los nuevos vientos que soplaban en las islas británica, en particular con el primer mega éxito global de Los Beatles. En la segunda mitad de la década del 60, en Chile, ocurren una serie de eventos que permearán las tendencias musicales de la época. Es tiempo de cambios, desde 1964 Eduardo Frei Montalva (PDC) gobierna bajo la premisa de la Revolución en Libertad, como contrapunto a los movimientos de izquierda influenciados por la revolución cubana. Comienzan las revueltas estudiantiles en las universidades, surge un acercamiento a lo autóctono y latinoamericano, que tendrá su mayor expresión en el movimiento neofolclórico denominado la Nueva Canción Chilena. Esta escena musical tendrá gran influencia en el desarrollo posterior del rock local, con bandas que toman los ritmos e instrumentos de América Latina y los mezclan con guitarras eléctricas y baterías. Al comenzar la nueva década, la de 70, el rock chileno aún es un fenómeno localizado en ciertos grupos juveniles principalmente de centros urbanos como Santiago, Valparaíso o Viña del Mar. Hacia 1971 y en pleno gobierno de Salvador Allende, la gama de géneros rockeros se extiende y fusiona elementos del jazz, el pop, el hard rock, la sicodelia, el folclore y los sonidos acústicos. UFPE - CAC| ESPAÑOL INSTRUMENTAL - PERIODISMO (2009.1)
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Pero el inicio de la dictadura de Augusto Pinochet significará un enorme quiebre para la sociedad chilena y sus libertades civiles. Con toque de queda estricto, la persecución de socialistas, comunistas y afines al régimen depuesto de la Unidad Popular, no queda espacio para las manifestaciones artísticas contestatarias y liberales como el rock. Las bandas se disuelven, algunas como “Los Jaivas” comienzan a itinerar por el extranjero, y no hay difusión pública a través de los medios de comunicación de las obras del efervescente periodo anterior. En los años inmediatamente posteriores al Golpe de Estado, sólo hay pequeños atisbos creativos y circunscritos a espacios subterráneos.
Al comenzar el periodo de la década de 80, Chile se encuentra bajo control militar, amplia censura en los medios y una economía en crecimiento que luego se derrumbaría en 1982. En estos primeros años de la década las bandas activas no trascienden en masividad, a pesar de efectuar conciertos y tocatas en gimnasios y fiestas escolares, además de esporádicas apariciones en algunos medios de comunicación. Es un periodo en que las nuevas tendencias rockeras como el punk o la new wave británica no tienen cabida oficial. Pero con la década de 1990, Chile comienza a retornar a la democracia, es una época de cambios culturales importantes, de recuperar los derechos civiles que durante casi 20 años estuvieron ausentes. Será un tiempo de cambios en la concepción del rock. Los versos contestatarios en contra del régimen militar quedarán atrás. Así, hoy el rock chileno ha evolucionado hacia una completa y total variedad de estilos rescatando lo mejor de los 90 con nuevas influencias foráneas y volviendo nuevamente a encontrarse con la semilla de los 70. La escena ya no es dominada por uno o dos grupos sino que existen cientos de originales agrupaciones de vasta creación. Como ejemplo tenemos nuevos grupos musicales como: Primavera de Praga, Jirafa Ardiente, Matorral y Polter, que vamos escucharlos ahora. Fuente: wikipedia
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LAS LETRAS 1 – PRIMAVERA DE PRAGA: “Advertencia” Denuevo inventando idiomas para ti estoy temblando de verguenza... no me dijiste que la noche hiba a caer pues me acostumbro con destreza... estaba respirando y no me percate sera por que es asi la ciencia... la tarde es sanar asi lo ves... creo que es una advertencia... uhhuuhhh una y mil veces te falle uhhuuhhh un millon de años tardare uhhuuhhh de encontrar algun sentido uhhhuuhhhhaaaaa me fui mirando y pensando a la vez que soy lo unico que tengo... se aparecio la muerte y no me asuste ire a comprar a ver si vuelvo... uhhuuhhh una y mil veces te falle uhhuuhhh un millon de años tardare uhhuuhhh de encontrar algun sentido uhhhuuhhhhaaaaa 2 – JIRAFA ARDIENDO: “Mastodonte” Ven, ven bien con quién te vas a defender miel, miel que cae bien, antes de morder quién no sabe quién es Ven, tráeme contigo de placer contigo viene el atardecer siempre subo más, para así caer el golpe me dirá quién, quién ya dispara bien, tengo que ver quién brilla después ven en velocidad Caen en mi cara caen en mis ojos, caen quién dijo que yo volvería así
Fiel después con quién te puedes contener ven, ven y trágame sólo deja pies ya no hay nada más que hacer Siempre subo más... 3 – MATORRAL: “Tras de ti” Mira como vienen tras de ti Yo estare contigo hasta el final Hoy vendras a mi Siempre habra algo nuevo para resistir Siempre habra un motivo Esta vez nadie lo va a notar Se que no has dormido y que has estado mal Tus ojos estan llenos de ansiedad Hoy vendras a mi Siempre habra algo nuevo para resistir Siempre habra un motivo para resistir Tras de ti Matorral. 4 – POLTER: “En Soledad” Salto y estoy a su lado No hace caso de mi vida Parece un tipo influyente Esta en paz. La ira "corta-corriente" En sus manos contradice Lo que liberan sus ojos Que no quiere estar... Momento en soledad. De pronto llega ella Y en su cara sale el sol Llega ella sin tener explicación... Fuera de toda razón. Sale, escapa raudo y decrece En la penumbra de la vía Se hace humo el asfalto Es la señal. El caminar de la gente Apurada por la brisa
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No borra el mar insolente entiéndela... codicia sin mirar. De pronto llega ella y en su cara sale el sol llega ella sin tener explicación llega ella el le escribe una canción llega ella y el no tiene mas... que una sonrisa más, un martes di adiós. De pronto llega ella y en su cara sale el sol llega ella sin tener explicación llega ella el le escribe una canción llega ella y el no tiene nada...x2 que una sonrisa mas (que una sonrisa mas) que una sonrisa mas (que una sonrisa mas) que una sonrisa más un martes di adiós
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LA ESCENA INDEPENDIENTE DEL NUEVO ROCK CHILENO
MATORRAL PRIMAVERA DE PRAGA
JIRAFA ARDIENDO
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Cultura de Latinoamérica – Música argentina (rock contemporáneo)
Los integrantes de la Bersuit se conocieron en 1987 en "La Casa de las Artes de la Vieja Avellaneda" (provincia de Buenos Aires), lugar de encuentro de músicos y artistas. Allí improvisaron por primera vez en escena versiones de los temas "Hociquito de Ratón (y punto)" y "Masturbación en masa"(inédito). Un año más tarde el grupo se constituía con cinco miembros: Gustavo Cordera (voz), Carlos Martín (batería), Pepe Céspedes (Bajo), Juan Subirá (Teclados) y Charly Bianco (Guitarra). En ese entonces la banda no había adoptado un nombre definitivo y se presentaban como "Henry y la Palangana". Fue en mayo del '89 cuando se dieron en llamar Bersuit Vergarabat, momento en que comenzaron a recorrer el circuito under porteño, tocando en Babylonia, Cemento y fiestas del Condon Clú, entre otros lugares. Ya entrados los '90 se incorporan al grupo Oscar Righi (guitarra eléctrica), Raúl Pagano (teclados) y Rubén Sabrinas (voz), formación con la que grabaron su álbum debut “Y Punto”, que contenía un cover del tema “El tiempo no para”, del músico brasileño Cazuza que les trajo muy buena repercusión.
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Un año mas tarde, en 1992, salen con su segunda producción titulada “Asquerosa Alegría”. Para esta época el grupo empezaba a vivir algunos cambios internos, como el alejamiento de RaúI Pagano, Rubén Sabrinas y su guitarrista Charly Bianco y la incorporación de Alberto Verenzuela. Entre rumores de una posible separación, Bersuit entra a estudios para grabar una nueva placa, “Don Leopardo”, que contó con la producción de Pichón Dalpont. Con el lanzamiento de este álbum Bersuit comenzó a ganar más lugar dentro de la escena musical, incluyendo su participación en festivales multitudinarios, como el Festival Alternativo de Ferro, el cierre de Buenos Aires No Duerme en Parque Centenario, y el Festival de Las Madres en Ferro y de Las Abuelas en Plaza de Mayo. Ese mismo año el grupo realizó 52 shows por distintas ciudades del país como Rosario, Córdoba, Trelew, Puerto Madryn, Comodoro Rivadavia y la Costa Atlántica, entre otras. EI '98 encuentra a la Bersuit abocada a la producción de su cuarto disco, “Libertinaje”, que tuvo como productor artístico a Gustavo Santaolalla, junto a Anibal Kerpel, Pablo Guyot y Alfredo Toth. “Libertinaje”, doble platino en Argentina, fue el disco de despegue internacional de la banda. Los Bersuit inician una etapa de presentaciones en todo Latinoamérica, España y Estados Unidos. Integran el Watcha Tour del año 99, hacen tres giras exitosas por España, (incluyendo su elogiadísima participación en el famoso Festimad) pasan cuatro veces en un año por México, tocan en Chile, Venezuela, Colombia, Costa Rica, Uruguay, Bolivia, Perú, Nicaragua, Guatemala. Cierran el año 99 con un show masivo al aire libre en Buenos Aires, nada menos que frente al Obelisco. Cincuenta mil fans los acompañan. En el año 2000 llega “Hijos del Culo”. La historia recomenzaba y otro capítulo estaba por escribirse. Nuevamente alcanzan el doble platino por las ventas de este trabajo y el grupo continúa creciendo en convocatoria de público. A mediados del 2002 el grupo decide resumir sus 10 años de carrera en un disco en vivo y llega el tan esperado “De la Cabeza con Bersuit Vergarabat”. Un disco que refleja el mejor momento del grupo y la energía de las “fiestas itinerantes” que son las presentaciones de la banda del pelado Cordera. Grabado en el estadio Obras Sanitarias y en Show Center de Haedo, este trabajo fue la excusa perfecta para comenzar la “Gira De la Cabeza con Bersuit” con la que recorrieron el país entero además de presentarse en España y Estados Unidos. Después vinieron todas las seguidillas de shows sold out en los Luna Park y la confirmación de que la Bersuit Vergarabat es la banda más importante en la escena del Rock Argentino al alcanzar el Triple Platino por las más de 150 mil copias vendidas de este disco en vivo. UFPE - CAC| ESPAÑOL INSTRUMENTAL - PERIODISMO (2009.1)
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De este álbum, se desprende el DVD homonimo, el cual repasa estos shows mas imágenes extra de la banda y video clips, tiene un gran éxito entre los seguidores y consigue el galardon de DVD de platino EL 2004 los encuentra con más satisfacciones, durante el mes de enero, Bersuit realizó un show frente a más de 20 mil personas en el Patinódromo de Mar del Plata y fueron el número más importante del festival Cosquin Rock . En el mes de marzo del mismo año lanzan su exitoso disco “La Argentinidad al Palo (Se es lo que se es)” que bajo un concepto diferente fue un disco doble que salió a la calle en dos etapas. El primero de estos dos discos fue “La Argentinidad al palo (Se es)”, mientras que el segundo, con un mes de diferencia se llamó “La Argentinidad al palo (Lo que se es)”. Bajo la producción de Gustavo Santaolalla y grabado en los Estudios Del Cielito durante los meses de noviembre y diciembre del 2003, cada disco, independiente uno del otro, está compuesto por 11 temas y refleja el excelente momento por el que transita el grupo.
internacional.
Con su doble disco de “La Argentinidad al palo” la Bersuit dio mas de 100 show nacionales e internacionales durante el 2004, siendo así el grupo con mas convocatoria a nivel nacional y un amplio alcance en el plano
El cierre del año de “La Argentinidad al palo” fue en un multitudinario show en Mendoza donde se registraron las imágenes y el audio para la edición de un DVD de esta presentación.. No solo el grupo obtuvo el reconocimiento del publico, sino que también recibió el galardón séxtuple disco de platino para “La argentinidad al palo” y fueron reconocidos por los medios de comunicación como la mejor banda del 2004. Después de su vigoroso año, la Bersuit es invitada a la apertura del Foro Social Mundial en Porto Alegre, Brasil. Allí compartió escenario con figuras de la talla de Gilberto Gil y Manu Chao, entre otros, participando así en un gigantesco espectáculo en el escenario Puerto del Sol de Porto Alegre. A partir de esta presentación el grupo ha recibido numerosas invitaciones en distintas partes del mundo relacionadas con el Foro Social Mundial. En el 2005 continúan los premios y reconocimientos a la banda. Entre estos, figura el máximo galardón de la música argentina: el premio “Gardel de Oro a la música” En el curso de este año, realizaron varios show nacionales e internacionales. Sus últimas presentaciones en Capital Federal fueron una seguidilla de shows entre 16 junio y el 2 julio en el estadio “Luna Park”, donde agotaron todas las localidades. En estos recitales, compartieron escenario junto a otras figuras de la música nacional, presentaron canciones de su nuevo álbum, y recorrieron UFPE - CAC| ESPAÑOL INSTRUMENTAL - PERIODISMO (2009.1)
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casi toda su historia musical, confirmando su vigencia, y exponiendo también su interés por la causa social y ecológica. El grupo sigue demostrando su poder creativo en su nuevo disco “Testosterona” que fue grabado entre abril y mayo del 2005 en estudios Del Cielito. El álbum, una vez mas, cuenta con la producción del talentoso Gustavo Santaolalla junto a la Bersuit, sumada la colaboracion de Anibal Kerpel. A través de 13 temas, recorren una amplia variedad de géneros musicales, sin dejar de lado el rock en su estado mas puro. Se nota en las canciones y el sonido del álbum que el crecimiento de la banda no se detiene. Cuenta con la colaboración de Andres Calamaro, de Carlos “La Mona” Jimenez y del Sindicato Argentino del Hip-Hop. “Madre hay una sola” es el primer single del disco. Lleva un mensaje ecologista, reflajando la preocupacion por el medio ambiente y es en si misma un homenaje a la madre Tierra.
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Músicas y letras …………………………………………………………………………………………………
Zi Zi Zi Bersuit Vergarabat
Acá tenés que irte a la mierda, Salir en la tele O ganar el mundial.
Aguantame, nomá, un minutito, Te voy a contar un problema:
Pero... ¡por favor! ¡no me estás escuchando! Un gobierno por aquí, Un ministro por allá. Así, nos están exprimiendo; Una marcha por aquí Un piquete más allá.
Yo tengo esposa e hijitos, Sus pancitas tengo que llenar, Me quieren echar si no pago, Debo cuatro meses, ¡no llego ni a palos! Te juro soy buen argentino, Aquí no hay respiro... ¡es para llorar! Chupete consulta a antonito Que posa en miami Con esa shakira. Sigue el dolor de los chicos, Que a los muertos tienen que enterrar. Se hunde la luz, la paciencia, El viaje es muy largo, y estallan cabezas. Me cuesta dormir por las noches, Lo intento de día, y vuelvo a fracasar. Y andan por ahí, Millones de dilemas: Mucho robo por aquí, Un secuestro por allá. Y millones de tragedias: Muchos muertos por aquí, Un balazo por allá. Voy a quedarme en el horno De esta tierra, huérfana de amor. Sí... sí... ya estoy con vos. No... no... ¡ma qué se yo! Sí... sí... sí... sí... ya estoy con vos. ¡zi... zi... zi... zi... zi...zi! Ladrones de estados unidos Comprando a nuestros dirigentes. Acá el que no afana es boludo, Como sea ¡nos cogen igual! No importa el esfuerzo que hagas, Nunca es suficiente:
Acá el que no corre vuela Y te digo un poco más: ¡hoy estoy por reventar! La única bandera es la miseria, Un vueltito por aquí, Un mangazo por allá... Voy a quedarme en el horno De esta tierra, huérfana de amor. Sí... sí... ya estoy con vos. No... no... ¡ma qué se yo! Sí... sí... sí... sí... ya estoy con vos. ¡zi... zi... zi... zi... zi...zi!
Toco Y Me Voy Bersuit Vergarabat Te la toco de primera Vos si querés la agarrás Cada jugada que sueño se hace realidad O pareciera... algo casual. Aunque pongas la barrera Yo te la mando a guardar Toda la vida es un baile y te pueden bailar Aunque no quieras , lo verás En una cancha o en un bar... Dando la vuelta manija me doy Subiendo al latido de esta vibración, Caño , taquito , chilena y tablón El fuego sagrado de mi corazón ... Toco y me voy La camiseta es como un dios Toco y me voy No importa cuál sea el color... Toco y me voy La camiseta es como un dios Toco y me voy No importa cuál sea el color... Y si me pintan la cara Hoy no me voy a achicar Cuando me muerda la pena no voy a llorar
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Sí, ahora soy taxista. En un picado cualquiera Mi alma se echa a rodar, Este es el juego que siento y no pienso parar Yo pongo el cuerpo hasta el final En una cancha o en un bar... Toco y me voy La camiseta es como un dios Toco y me voy No importa cuál sea el color Del cuadro que sigas toda tu vida Toco y me voy La camiseta es como un dios Toco y me voy No importa cuál sea el color Banderas al viento en la bienvenida Toco y me voy La camiseta es como un dios Del cuadro que sigas toda tu vida Toco y me voy No importa cuál sea el color Banderas al viento en la bienvenida Toco y me voy La camiseta es como un dios Del cuadro que sigas toda tu vida Toco y me voy No importa cuál sea el color ...
Negra Murguera Bersuit Vergarabat Como un curda que despierta arruinado en un fuentón, se levanta y empieza a recordar los sucesos ya lejanos de la noche anterior... una negra, polvareda y revolcón... Sos la murga que nace en la entraña del malón de la raza que destila este sudor Con un ojo emparchado y un cacho de corazón cuando se pone pura grasa la pasión ... MURGA MURGUERA AGUA DE ZANJA, PIEL DE VEREDA LLEVAME CON VOS... Al suburbio mundano que no tiene escalafón,
Ha terminado el festival... donde pintan buenos, malos, qué sé yo... La tristeza es un vaso que también se desfondó ese día que al tun tun la gambeteó... MURGA MURGUERA AGUA DE ZANJA, PIEL DE VEREDA LLEVAME CON VOS... MURGA MURGUERA BAJO TU CIELO ESTRELLADO SE AGITAN LAS MELENAS LLEVAME CON VOS... A TOCAR HASTA QUE SANGREN LAS MANOS, A TOCAR HASTA QUE SANGREN LAS MANOS, A TOCAR HASTA QUE SANGREN LAS MANOS, A TOCAR HASTA QUE... En medio de la resaca intenta muy lento la murga entonar, pero es un vago lamento parecido al viento que lo hace pensar... Sos la musa minusa que me trae inspiración, yo te juro que no dejo mi tambor Por que verte morocha es tan linda sensación Sólo toco para que bailes vos... NEGRA MURGUERA SUBÍ A LA COMPARSA Y MOVÉ TUS CADERAS LLEVAME CON VOS... En la calle ya se dice que no era como soy Y qué querés? Si la ternura me brotó... Y estos versos tan melosos que tu danza se robó son la prueba irrebatible de un amo NEGRA MURGUERA SUBÍ A LA COMPARSA Y MOVÉ TUS CADERAS, LLEVAME CON VOS ... NEGRA MURGUERA DESDE LA LUNA AZULADA SE VE TU POLLERA, QUE ROMPE EL DOLOR... Y ME DA GANAS DE METER LA PATA Y ME DA GANAS DE METER LA PATA Y ME DA GANAS DE METER LA PATA Y ME DA GANAS DE... NEGRA MURGUERA Y ME DA GANAS DE ... NEGRA MURGUERA Y ME DA GANAS DE ... NEGRA MURGUERA Y ME DA GANAS DE .. NEGRA MURGUERA Y ME DA GANAS DE ... Él mientras vuelve a su casa repasa los pasos que tiene que dar y culpa a la borrachera de haberse olvidado a la negra en un bar... r...
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El tiempo no para Bersuit Vergarabat Composição: Cazuza
Y tu cabeza está llena de ratas, Te compraste las acciones de esta farsa, Y el tiempo no para. Yo veo al futuro repetir el pasado, Veo un museo de grandes novedades Y el tiempo no para, no para. No para.. Disparo contra el sol con la fuerza del ocaso, Mi ametralladora está llena de magia, Pero soy solo un hombre más. Cansado de correr en la dirección contraria, Sin podio de llegada y mi amor me corta la cara, Porque soy sólo un hombre más. Pero si pensás que estoy derrotado, Quiero que sepas que me la sigo jugando, Porque el tiempo, el tiempo no para. Unos días sí, otros no, Estoy sobreviviendo sin un rasguñón, Por la caridad de quien me detesta. Y tu cabeza está llena de ratas, Te compraste las acciones de esta farsa, Y el tiempo no para.
Y ellos sumergieron a un país entero, Pues así se roban mas dinero. Y tu cabeza está llena de ratas, Te compraste las acciones de esta farsa, Y el tiempo no para. Yo veo al futuro repetir el pasado, Veo un museo de grandes novedades Y el tiempo no para, no para, no. Y unos días sí, otros no, Estoy sobreviviendo sin un rasguñón, Por la caridad de quien me detesta. Y tu cabeza está llena de ratas, Te compraste las acciones de esta farsa, Y el tiempo no para. Yo veo al futuro repetir el pasado, Veo un museo de grandes novedades, no Y el tiempo no para, no para, no no., no. Bersuit vergarabat Nos tildan de ladrones, maricas, faloperos, Y ellos destruyeron un país entero, Pues así se roba mas dinero. Yo! Chelo 22!
Yo veo al futuro repetir el pasado, Veo un museo de grandes novedades Y el tiempo no para, no para. Yo no tengo fechas para recordar, Mis días se gastan de par en par Buscando un sentido a todo esto. Las noches de frío es mejor ni nacer, Las de calor se escoje matar o morir, Y así nos hacemos argentinos!! Nos tildan de ladrones, maricas, faloperos,
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Cultura de Latinoamérica – Literatura argentina
Julio Cortázar
(Argentina, 1914-1984)
Escritor
argentino que fue un renovador del género narrativo, especialmente del cuento breve, tanto en la estructura como en el uso del lenguaje. Aunque nació en Bruselas, vivió en París la mayor parte de su vida -ciudad en la que murió- y en 1981 se nacionalizó francés, como protesta ante la toma del poder de las diferentes juntas militares en Argentina, es un autor argentino plenamente integrado en la literatura hispanoamericana. Nació en Bruselas, pero sus padres se trasladaron pronto a Buenos Aires. Estudió en la Escuela Normal de Profesores y fue profesor de Lengua y Literatura francesa en varios institutos de la provincia de Buenos Aires, y más tarde en la Universidad de Cuyo. En 1951 consiguió una beca para realizar estudios en París y ya en esta ciudad pasó a ser traductor de la UNESCO, trabajo que desempeñó hasta su jubilación. Un rasgo importante de su vida es que a raíz de un viaje que realizó a Cuba, invitado por Fidel Castro, se convirtió en gran defensor y divulgador de la causa revolucionaria cubana, como años más tarde haría con la Nicaragua sandinista. Mantuvo, a lo largo de su vida, un compromiso político activo, sobre todo en defensa de los derechos humanos. Viajero impenitente e intelectual abierto, fue uno de los protagonistas del boom de la literatura latinoamericana. Estos escritores consiguieron, a través de sus encuentros literarios y conferencias en diversos foros tanto de Estados Unidos como de Europa, sus relaciones con editoriales, sus colaboraciones con la prensa europea, un reconocimiento internacional para su obra, que, sin renunciar a sus raíces culturales, se universalizó tanto en temas como en estilos. Así, lo que empezó siendo un lanzamiento editorial de una nueva narrativa se convirtió en una presencia renovadora constante de la literatura, debido, por supuesto, a la calidad de las obras. Gran parte de UFPE - CAC| ESPAÑOL INSTRUMENTAL - PERIODISMO (2009.1)
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su obra constituye un retrato, en clave surrealista, del mundo exterior, al que considera como un laberinto fantasmal del que el ser humano ha de intentar escapar. El Cortázar de los cuentos ha creado escuela por sus propuestas sorprendentes, su aprovechamiento de los recursos del lenguaje coloquial y sus atmósferas fantásticas e inquietantes que pueden emparentarse con las de los relatos de su compatriota Jorge Luis Borges. El ritmo del lenguaje recuerda constantemente la oralidad y, por lo tanto, el origen del cuento: leídos en voz alta cobran otro significado. Lo curioso de estos relatos es que el lector siempre queda atrapado, a pesar de la alteración de la sintaxis, de la disolución de la realidad, de lo insólito, del humor o del misterio, y reconstruye o interioriza la historia como algo verosímil. Siguiendo la tradición inaugurada por Edgar Allan Poe, Cortázar ha escrito breves ensayos, en el que establece las diferencias entre novela, que implica varios acontecimientos en sucesión, y cuento, un acontecimiento principal que sirve de núcleo alrededor del cual se articulan las acciones del personaje y todos aquellos elementos significativos que, como la metáfora, el símbolo o las referencias a determinados objetos o situaciones, anuncian al mismo tiempo que, creando pistas inciertas o ambiguas (origen de la tensión del relato o intriga), ocultan el desenlace. Aplicando la terminología del boxeo, Cortázar dice que la novela gana por puntos y el cuento por knock-out. Insiste en la necesidad de condensación y en que no hay temas importantes y temas insignificantes: cualquier tema, aun el más trivial (y para demostrarlo cita los cuentos de Chéjov), puede volverse significativo gracias a un buen tratamiento literario. Rayuela (1963), la obra que despertó la curiosidad por
su autor en todo el mundo, compromete al lector para que él mismo pueda elegir el orden en el que leerá los capítulos: de manera sucesiva o siguiendo un esquema de saltos que el autor ofrece en el comienzo del libro, pero que no excluye -al menos hipotéticamente- otras alternancias posibles. Rompiendo de este modo con toda pauta convencional de linealidad narrativa y sugiriendo que el lector haga una incursión personal en el libro, Cortázar propone lo que la investigación lingüística y literaria ha llamado desconstrucción del texto. Al mismo tiempo, los discursos literarios, filosóficos, políticos y hasta eróticos que se insertan en la novela se corresponden en gran medida con cuestiones heredadas de la literatura del absurdo, concretamente de autores como Franz Kafka y Albert Camus. Se trata de representar el absurdo, el caos y el problema existencial mediante una técnica nueva. El autor pretende echar abajo las formas usuales de la novela para crear una narración basada en una especie de ars combinatoria infinita por la cual se generan las múltiples lecturas capaces de articular la trama, la intriga, los personajes, el desdoblamiento autor-narrador (dualidad que, sin duda, remite una vez más a Cervantes como creador de la novela moderna) y hasta la reconstrucción de la cronología. Él mismo ha declarado que quería superar el falso dualismo entre razón e intuición, materia y espíritu, acción y contemplación, para alcanzar la visión de una nueva UFPE - CAC| ESPAÑOL INSTRUMENTAL - PERIODISMO (2009.1)
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realidad, más mágica y más humana. Al final de la novela, en oposición a la novela clásica o tradicional, quedan interrogantes sin resolver: nada se cierra, todo está abierto a múltiples mundos. ……………………………………………………………………………………………………………………………………………………………….
ÁUDIO – VOZ DE CORTÁZAR
Rayuela
Capítulo 7 “Toco tu boca, con un dedo toco el borde de tu boca, voy dibujándola como si saliera de mi mano, como si por primera vez tu boca se entreabriera, y me basta cerrar los ojos para deshacerlo todo y recomenzar, hago nacer cada vez la boca que deseo, la boca que mi mano elige y te dibuja en la cara, una boca elegida entre todas, con soberana libertad elegida por mí para dibujarla con mi mano en tu cara, y que por un azar que no busco comprender coincide exactamente con tu boca que sonríe por debajo de la que mi mano te dibuja. Me miras, de cerca me miras, cada vez más de cerca y entonces jugamos al cíclope, nos miramos cada vez más de cerca y nuestros ojos se agrandan, se acercan entre sí, se superponen y los cíclopes se miran, respirando confundidos, las bocas se encuentran y luchan tibiamente, mordiéndose con los labios, apoyando apenas la lengua en los dientes, jugando en sus recintos donde un aire pesado va y viene con un perfume viejo y un silencio. Entonces mis manos buscan hundirse en tu pelo, acariciar lentamente la profundidad de tu pelo mientras nos besamos como si tuviéramos la boca llena de flores o de peces, de movimientos vivos, de fragancia oscura. Y si nos mordemos el dolor es dulce, y si nos ahogamos en un breve y terrible absorber simultáneo del aliento, esa instantánea muerte es bella. Y hay una sola saliva y un solo sabor a fruta madura, y yo te siento temblar contra mi como una luna en el agua.”
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VÍDEO: 6 minutos
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Cultura de Latinoamérica – Literatura peruana
MARiO VARGAS LLOSA
(Peru, 1936)
Biografía Nació en Arequipa, Perú el 28 de marzo de 1936. Hijo de Ernesto Vargas Maldonado y de Dora Llosa Ureta, quienes se separaron antes de que él naciera. Proveniente de una familia de clase media, a temprana edad viajó a la ciudad boliviana de Cochabamba donde vivió toda su infancia y cursó sus primeros estudios en el Colegio La Salle de esa ciudad. Durante el gobierno de José Luis Bustamante y Rivero su abuelo obtuvo un cargo político en la ciudad de Piura, por lo que regresó al Perú con toda su familia y se instaló en esa urbe. En 1946 conoció a su padre, quien residía en la ciudad de Lima. Ese año se trasladó a la ciudad capital junto con su madre y su padre. En Piura cursó sus estudios primarios en el Colegio Salesiano de esa ciudad. Una vez en Lima, estudió en el Colegio "La Salle" de Lima y, durante dos años, en el Colegio Militar Leoncio Prado ubicado en el distrito chalaco de La Perla, donde tuvo como profesor de francés al poeta surrealista César Moro. En el verano anterior a su último año en el colegio, Vargas Llosa se inició en el oficio de periodista. Se retiró del colegio militar y ese último año lo cursó en la ciudad de Piura, donde trabajó en la publicación del periódico local La Industria y donde, por otro lado, se llevó a cabo la representación teatral de su primera obra dramática La huida del Inca. Durante el gobierno de Manuel A. Odría ingresó en la Universidad Nacional Mayor de San Marcos, donde llevó algunos cursos de Derecho y terminó la carrera de Letras. Su vocación de escritor se iba consolidando a la par que su carrera como periodista iba cediendo paso a sus nuevas obligaciones. UFPE - CAC| ESPAÑOL INSTRUMENTAL - PERIODISMO (2009.1)
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Contrajo matrimonio con Julia Urquidi, quien era una tía política por parte materna. El matrimonio duró aproximadamente 10 años. La pareja no tuvo hijos. En 1958 obtuvo la beca de estudios "Javier Prado" que le permitió viajar a Madrid al año siguiente. Cursó estudios de doctorado en la Universidad Complutense de Madrid, y obtuvo el grado de "Doctor en Filosofía y Letras". En 1959 publicó un conjunto de cuentos bajo el título de Los jefes, que obtuvo el "Premio Leopoldo Alas". Luego de doctorarse se instaló en París. Suscitó la atención como escritor por primera vez con su novela La ciudad y los perros (1962) (traducida en 1963 al inglés bajo el título de The Time of the Hero) basada en sus propias vivencias adolescentes como cadete en el Colegio Militar Leoncio Prado. Su obra a menudo critica la jerarquía de castas sociales y raciales vigente aún hoy en el Perú y en América Latina. Muchos de sus escritos son de naturaleza autobiográfica, como La Casa Verde (1966), La tía Julia y el escribidor (1977) o Travesuras de la niña mala (2006). Su ambiciosa novela histórica La guerra del fin del mundo (1981) tiene lugar en las profundidades del sertao brasileño del siglo XIX, y se basa en hechos auténticos de la historia del Brasil, la revuelta antirrepublicana de masas milenaristas sebastianistas guiadas por el taumaturgo iluminado Antonio Conselheiro en el pueblo de Canudos. En 1965, contrajo matrimonio con su prima Patricia Llosa con la que tuvo tres hijos: Gonzalo, Álvaro y Morgana. Regresó a Europa, y residió en París, Londres y Barcelona. En 1974 regresó al Perú e hizo incursiones en el periodismo televisivo como conductor del programa político "La Torre de Babel". Tras un período de intensa actividad política, Vargas Llosa volvió a ocuparse en la literatura con su libro autobiográfico El pez en el agua (1993), Los cuadernos de don Rigoberto (1997), y El paraíso en la otra esquina (2003). Otro trabajo destacable es un ensayo que resume el curso dictado en Oxford sobre la novela Los Miserables de Victor Hugo, La tentación de lo imposible. La novela La Fiesta del Chivo (2000) fue llevada al cine de la mano por su primo Luis Llosa en la película de igual título. En mayo de 2006 presentó su novela Travesuras de la niña mala (Alfaguara, 2006). Premios y distinciones A lo largo de su carrera, Mario Vargas Llosa ha recibido innumerables premios y distinciones. Cabe destacar sobre todo dos de los máximos galardones que se conceden en el ámbito de las letras hispánicas: el Premio Rómulo Gallegos (1967) y, sobre todo, el Premio Cervantes (1994). Otros destacados premios en su haber son el Premio Nacional de Novela del Perú (en 1967, por su novela La casa verde), el Premio Príncipe de Asturias de las Letras (España) (1986) y el Premio de la Paz de los Libreros de Alemania, otorgado en la Feria del Libro de Fráncfort (1997). En 1993 le fue concedido el Premio Planeta por su novela Lituma en los Andes. Un gran relieve en su carrera literaria tuvo el Premio Biblioteca Breve, que se le otorgó por La ciudad y los perros, en 1963, y marcó el inicio de su exitosa carrera literaria internacional.
Es miembro de la Academia Peruana de la Lengua desde 1977, y de la Real Academia Española desde 1994. Cuenta con varios doctorados honoris causa por universidades de Europa, América y Asia; pueden citarse los concedidos por las universidades de Yale (1994), Ben Gurión Ber-Sheeva de Israel (1998), Harvard (1999), San Marcos de Lima (2001), Oxford (2003), Europea de Madrid (2005), La Sorbona (2005) y el útimo de ellos en abril de 2007 por la Universidad de Málaga. Fue condecorado por el Gobierno francés con la Legión de Honor en 1985. UFPE - CAC| ESPAÑOL INSTRUMENTAL - PERIODISMO (2009.1)
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Participación política En la década de 1980, Vargas Llosa se volvió políticamente activo y causó sorpresa por sus posiciones liberales de derecha, ya que la intelectualidad de la época se caracterizaba por su perfil izquierdista. En 1983 fue nombrado por el entonces Presidente del Perú, Fernando Belaúnde Terry, presidente de la Comisión Investigadora del Caso Uchuraccay, cuya misión era aclarar el asesinato de ocho periodistas por parte de unos comuneros. En 1987, ante los intentos del gobierno aprista de Alan García de nacionalizar la banca peruana, Vargas Llosa se perfiló como líder político, encabezando la protesta contra esa acción. Inició su carrera política y se presentó como candidato a la Presidencia del Perú en 1990. Durante gran parte de la campaña electoral, fue el candidato favorito. Sin embargo, el súbito crecimiento de la popularidad de Alberto Fujimori, quien hasta 15 días antes de la elección aparecía con menos del 10% de las preferencias, forzó una segunda vuelta electoral en la cual Vargas Llosa fue derrotado. Después de las elecciones se instaló en Madrid. El gobierno español le concedió la nacionalidad española en 1993, sin que tuviera que renunciar a la peruana, por lo que mantiene ambas. Es miembro de la Real Academia Española. En años recientes ha evolucionado políticamente a posturas ideológicas más liberales y mantiene vínculos con importantes ex-dirigentes de la derecha de varios países como el ex-presidente español Jose María Aznar, el ex-presidente salvadoreño Francisco Flores o el ex-presidente checo Václav Havel. El 29 de septiembre de 2007 participó, con gran sorpresa social por sus anteriores contactos políticos, en el acto de presentación del partido Unión, Progreso y Democracia, prestando públicamente su apoyo a dicho partido.
Obra Ficción La Fiesta del Chivo (2000) - Novela sobre la dictadura del general de la República Dominicana, Rafael Leónidas Trujillo El Paraíso en la otra esquina (2003) - Novela histórica sobre Paul Gauguin y Flora Tristán. Travesuras de la niña mala (2006) Ensayos Cartas a un novelista (1997) El lenguaje de la pasión (2001) La tentación de lo imposible, ensayo sobre Los Miserables de Victor Hugo (2004) UFPE - CAC| ESPAÑOL INSTRUMENTAL - PERIODISMO (2009.1)
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Crítica literaria: www.laprensa.com.ni Guillermo Rothschuh Villanueva
El novelista peruano, Mario Vargas Llosa, deja testimonio de las ideas religiosas y políticas de Víctor Hugo La tentación de lo imposible, el magistral y celebrado ensayo de Mario Vargas Llosa, es la lectura totalizante de un creador que, estremecido de pies a cabeza por Los miserables, de Víctor Hugo, no escatima adjetivos para elogiar al autor, llamándolo de manera alterna como narrador epónimo, olímpico y tronante. Vargas Llosa es seducido por Víctor Hugo. Lo envuelve y obliga a zambullirse en sus páginas durante dos años, entregándose por completo a su estudio, aun siendo consciente de que el tiempo en que es canibalizado por la obra de Víctor Hugo es poco, muy poco. Pero cumple su propósito. Nos brinda un estudio alucinante, pormenorizado y elogioso teniendo como marco teórico sus viejos asedios y acosos creativos: las relaciones existentes entre ficción y realidad y la manera en que la ficción influye sobre la historia, expresando que una auténtica novela de ficción se hace tragar al lector sus enunciados como algo verosímil, pero que jamás constituyen como piensan algunos despistados, un documento o un texto que se ciñe a la realidad como el pez al agua. La esencia de la ficción radica “en su poder persuasivo capaz de transportar al lector a un mundo más coherente, más bello, más perfecto o simplemente menos aburrido y penoso que en el que vive”. Vemos a un Vargas Llosa constante y reiterativo en sus tesis. Va y viene. Los cambios de visión que introduce en Los miserables, las transformaciones que experimenta el autor de la novela, la suma interminable de páginas que introduce en la segunda edición (1860-1862) no son políticos como se nos ha querido hacer creer, las mudanzas, “la diferencia capital entre uno y otro texto” es de número. Lo que existe de verdadero entre las dos versiones (la primera la escribió entre 1845-1848) son los añadidos y las ampliaciones. No por eso se aparta de la tesis política con que ha sido descifrada la novela. La ilumina. Aunque en el fondo le otorgue un valor secundario. Tal vez a eso obedezca que, entre otros calificativos, Los miserables le parezca como “una de las memorables historias que haya producido la literatura”. El creador prosigue su camino. Sus obsesiones sobre el arte narrativo asoman de nuevo. En el texto palpitan el aliento y el eco multiplicado del suplantador de Dios. Los demonios personales asedian de nuevo su manera de entender las causas primeras o últimas del acto de escritura. El rechazo rotundo UFPE - CAC| ESPAÑOL INSTRUMENTAL - PERIODISMO (2009.1)
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de Víctor Hugo a la pena de muerte no es otra cosa que el resultado natural de su propia experiencia personal. La rechaza porque la ha vivido de cerca y le parece absurda. Sus planteamientos en García Márquez: Historia de un deicidio y en La verdad de las mentiras, cobran vida de nuevo. Revalida sus tesis. Continúa ateniéndose a la regla. La tentación de lo imposible es un ensayo fecundo que de manera deliberada termina rectificando a quienes han sostenido por años que se trataba de una novela política acerca de la revolución parisina. Contraría lo dicho. Las razones que empujan a Víctor Hugo a escribir Los miserables no son sólo aquellas que hemos tenido por ciertas. Contradice y aduce lo contrario. Aunque lo logre, las intenciones del libro no son sólo sociales. Apoyándose en el prefacio, arriba a otras conclusiones. La intencionalidad de la obra es otra: la demostración teológica metafísica de la existencia de una causa primera y el empeño de rastrearla en la infinita historia de los hombres. Su alegato es intenso, extenso y apasionado. El peruano deja testimonio que entre la primera y la segunda versión, las ideas religiosas y políticas de Víctor Hugo se habían modificado y que durante este tiempo “también cambió su ambición novelística”. Ella había aumentado. Existe en el francés un afán totalizador, que lo convierte en un deicida, en un verdadero suplantador de Dios. Esto lo induce a crear una realidad distinta y tan numerosa como la que Dios creó, lo que implica para Vargas Llosa una manera de querer sustituir a Dios. La desmesura de Los miserables intimida al lector contemporáneo. El peruano insiste sobre el tema. Es una de sus elucubraciones más acabadas, en tanto constituye el punto medular de su arte narrativo. Por eso no escatimará en decir: “El divino estenógrafo no gradúa por una razón muy simple: en su mundo, como en el de El creador, nada está de más... si el deicida no se resistiera, la novela no terminaría jamás, acabaría por incorporar el universo de todo lo creado”. Como lo reconoce Hugo, su novela es “un drama cuyo primer personaje es el infinito. El hombre, el segundo”. Su perspectiva es la de un Dios que contempla, desde su omnipotencia divina, la historia que ha creado. En la desmesura es donde radica el afán totalizante de Víctor Hugo. Su ideología está contaminada, agrega Vargas Llosa, de este prurito totalizador. Repara la expresión de Balzac. La novela no es la historia privada de las naciones. Constituye una historia más abarcadora. Los historiadores sólo registran los hechos importantes, mientras que para la novela, todo es importante: “los grandes hechos y también los menudos”. El deicida asoma su rostro y cuerpo enteros. En su afán totalizador y omniabarcante nada sobra y lo superfluo cobra vida, debemos estar persuadidos de “que esta visión y esta convicción no son las de un hombre, sino las de Dios”. El narrador, para Vargas Llosa, es el Dios de la novela. Al final del ensayo, Vargas Llosa contrasta su visión con los juicios de Lamartine y vuelve a la carga. Insiste en su tesis de la rebeldía que asoma en toda obra de ficción, por eso ésta “puede desorganizar la vida, sembrando la duda y la discordia y estimulando el espíritu crítico, disolvente”, es “susceptible de causar múltiples fracturas en la arquitectura social”. El conservador a ultranza en La tentación de lo imposible, no hace sino reconocer una vez más los poderes sediciosos de la ficción, que posee el atributo de conceder a las masas la tentación de lo imposible; de ahí deriva el título del ensayo, una obra que resitúa a Vargas Llosa como uno de los más grandes críticos literarios que en esta ocasión nos presta su sensibilidad y pone a nuestra disposición su erudición. La Tentación de lo imposible reconfirma la regla, todo autor a final de cuentas es el escritor de una sola obra literaria. Los miserables son sólo un pretexto para continuar la suya. Para mí, excitante e imperecedera.
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Artículo del autor: (todos los domingos el autor escribe para muchos periódicos, “El país” y “O Estado de São Paulo” son dos ejemplos)
MARIO VARGAS LLOSA
El poder y el delirio PIEDRA DE TOQUE. La biografía de Hugo Chávez escrita por el ensayista mexicano Enrique Krauze muestra un personaje más complejo de lo que se piensa. El venezolano está abrasado por el patriotismo y el culto a Bolívar MARIO VARGAS LLOSA 14/12/2008
Quienes consideran al comandante Hugo Chávez un ser primitivo y superficial juzgándolo sólo por sus apariciones televisivas, en las que derrocha truculencia, demagogia, vulgaridad, diatribas y jerga, se llevarán una sorpresa leyendo el libro que el historiador y ensayista mexicano Enrique Krauze ha dedicado al presidente venezolano: El poder y el delirio. En su intenso rastreo, Chávez aparece, desde adolescente, antes de ingresar al Ejército, como un joven abrasado por una pasión subversiva y patriótica, que practica el béisbol con éxito y devora libros de historia de su país, biografías de sus héroes y escudriña sin tregua la vida y proezas de Bolívar a quien profesa un culto religioso y sueña con emular. Más tarde, ya de oficial, experimentará una singular conversión a la ideología y los designios revolucionarios de los guerrilleros a quienes ha sido enviado a combatir a la región de Anzoátegui. Allí, en los setenta, leyó un libro que, según Krauze, cambió su vida: El papel del individuo en la historia, del padre del marxismo ruso, Gueorgui Plejánov. A partir de entonces, mezclando reflexiones propias con lecturas de Marx, Lenin y panfletos revolucionarios latinoamericanos, al mismo tiempo que a su devoción por Bolívar añadía la fascinación por Fidel Castro, irá construyendo su peculiar ideología, una alianza de militarismo, marxismo y fascismo, en el que el eje y motor de la revolución es el héroe epónimo, entendido éste en la acepción carismática y trascendental que le atribuyó Carlyle en su libro (tan admirado por Hitler) De los héroes y el culto de los héroes. Todo esto ocurre en el secreto, claro está, pues el Ejército del que forma parte Chávez se halla en aquellos años identificado con los gobiernos democráticos de Venezuela y empeñado en una lucha difícil contra las guerrillas que, apoyadas por Cuba, han abierto varios frentes de lucha en el interior del país. Dentro de sus filas, Chávez forma sociedades secretas y conspira ya entonces preparando la toma del poder mediante un golpe, algo que sólo intentará, fracasando en el intento, años más tarde, en 1992, durante el segundo Gobierno de Carlos Andrés Pérez. UFPE - CAC| ESPAÑOL INSTRUMENTAL - PERIODISMO (2009.1)
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De manera que cuando el comandante Chávez sube al poder, en 1998, ungido por los votos de los electores venezolanos, está lejos de ser un improvisado. Va a poner en práctica un proyecto político y social que irá puliendo y radicalizando desde el gobierno, pero que ya le rondaba la cabeza desde su juventud. Ésta es también una tesis que hace suya el ex presidente boliviano Jorge Quiroga, para quien Chávez es un astuto estratega que, detrás de sus extremos histriónicos, va edificando sin prisa ni pausa y a golpes de chequera -de petrochequera- un imperio continental estatista, totalitario y caudillista. Este proyecto, dice Krauze, aunque se promueve a sí mismo con una retórica revolucionaria y marxista, tiene, por su componente militarista, vertical y sobre todo el culto irracional del héroe, una entraña fascista, y su semejanza mayor, en América Latina, son Perón y el peronismo. Uno de los aspectos más interesantes de la investigación de Krauze es mostrar la influencia que ejerció sobre Chávez un pintoresco personaje de híbrido prontuario, Norberto Ceresole, peronista, profesor de la Escuela Superior de Guerra en la URSS, representante de Hezbolá en España, antisemita y neonazi militante, autor de libros de geopolítica que negaban el Holocausto. Luego de haber estado vinculado a la dictadura militar de izquierda del general Velasco Alvarado en el Perú, Ceresole se convirtió en asesor y panegirista del comandante Chávez, a quien acompañó en sus giras por el interior de Venezuela. El poder y el delirio es un libro muy ameno, compuesto de ensayo histórico, reportaje periodístico, documento de actualidad y análisis político. Traza un animado fresco del pasado inmediato venezolano, donde encuentra las raíces secretas de la crisis que abrió a Chávez las puertas del poder en el deterioro, despilfarro y corrupción en que degeneró una democracia que, a la caída de la dictadura de Pérez Jiménez, y con el Gobierno de Rómulo Betancourt había abierto un período, ejemplar en ese momento latinoamericano, de libertades públicas, fortalecimiento de las instituciones civiles y de la legalidad, a la vez que de intensa preocupación social. Con justicia, Krauze llama a Betancourt "la figura democrática más importante del siglo XX en América Latina", pues no sólo impulsó la libertad en su país sino luchó sin desmayo contra todas las dictaduras, de Trujillo a Fidel Castro, que mantenían al continente en el atraso y la barbarie. Si la llamada "doctrina Betancourt" que quería comprometer a todos los gobiernos democráticos del continente a romper relaciones y a acosar diplomáticamente a todo régimen de facto hubiera prosperado, otra sería la suerte política de América Latina en la actualidad. Por eso fue atacado con ferocidad sin igual por los dos extremos y se salvó de milagro de los varios atentados contra su vida. Krauze tiene razón: Rómulo Betancourt fue un demócrata cabal, un estadista honrado y lúcido, y si todos los gobernantes que lo sucedieron hubieran seguido su UFPE - CAC| ESPAÑOL INSTRUMENTAL - PERIODISMO (2009.1)
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ejemplo jamás hubiera surgido en Venezuela un fenómeno como el de Chávez. Por desgracia no fue así y, al igual que en otras democracias latinoamericanas, la ineficiencia y la corrupción que vinieron después hicieron que grandes sectores sociales, frustrados en sus anhelos, se dejaran seducir por los cantos de sirena revolucionarios. Y, ahora, mientras luchan por recuperar la democracia que perdieron, aprenden (¿aprenden, de verdad?) que el sacrificio de la libertad es siempre inútil, pues los hombres fuertes y caudillos acarrean siempre peores males que los que pretenden remediar. En los animados diálogos y mesas redondas y entrevistas con intelectuales venezolanos de distintas tendencias que acompañan el ensayo de Krauze, se despliega toda la complejidad de la situación actual en Venezuela, y queda claro que hay criterios muy diversos entre los análisis que hacen distintas figuras de la oposición, de un Teodoro Petkoff a un Germán Carrera Damas o a un Simón Alberto Consalvi, para explicar el fenómeno Chávez. Pero lo que surge de todo ese rico material polémico es algo que resulta muy alentador: lo más graneado y sólido de la intelectualidad venezolana, sea de izquierda, de centro o de derecha, milita en las filas de la oposición democrática al régimen caudillista de Chávez y trabaja para impedir que el proyecto autoritario cancele los espacios de libertad que aún sobreviven. Y todos parecen coincidir en la convicción de que esa lucha por la libertad debe ser pacífica, de ideas y principios, y electoral. Esta es la primera vez en la historia de América Latina en que un régimen "revolucionario" no ha conseguido reclutar a un solo artista, pensador o escritor de valía y más bien se las ha arreglado para ponerlos a todos ellos en la oposición. Vale la pena subrayarlo y celebrarlo porque lo cierto es que hasta ahora todas nuestras dictaduras, sobre todo si eran de izquierda, han tenido cortesanos intelectuales, y a veces de alto nivel. No es menos extraordinario que en la resistencia a Chávez militen, en la vanguardia, los estudiantes universitarios, en su gran mayoría, y sobre todo los de las universidades públicas, es decir, los de origen social menos próspero. Enrique Krauze entrevista a varios de ellos y hace un perceptivo examen de las razones que han llevado a los jóvenes venezolanos a rechazar la supuesta "revolución socialista del siglo XXI" y a movilizarse, en diciembre del año pasado, contra el intento del régimen de Chávez de legitimar su eternización en el poder mediante un plebiscito. La derrota que allí experimentó el régimen, por primera vez, es una fecha histórica, porque desde entonces ha cambiado la correlación de fuerzas, y ello ha quedado demostrado el pasado 23 de noviembre, con los resultados de las elecciones en las que la oposición conquistó los cinco Estados principales del país y un gran número de alcaldías. No creo que sea wishful thinking predecir que desde ahora, y aunque ello tome tiempo, Venezuela dejará de retroceder hacia el autoritarismo pleno y avanzará de nuevo hacia una democracia renovada, enriquecida por la experiencia y vacunada contra los errores que engendraron la anomalía de la que ahora trata de emanciparse.
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO (UFPE) CENTRO DE ARTES Y COMUNICACIÓN (CAC) COMUNICACIÓN SOCIAL/PERIODISMO ESPAÑOL INSTRUMENTAL - ANTÓNIO TORRE MEDINA
Nombre: __________________________________
Fecha: ____/____/____
Cultura de Latinoamérica – Literatura colombiana
GABRIEL GARCÍA MÁRQUEZ Gabriel García Márquez es un periodista, editor y escritor colombiano nacido en la Región Caribe, en el municipio de Aracataca (Magdalena), el 6 de marzo de 1927. Conocido familiarmente como Gabito (hipocorístico guajiro para Gabriel), posteriormente su compañero del diario bogotano El Espectador , José Salgar, lo llamó Gabo.
Obtuvo el Premio Nobel de Literatura en 1982, según el auditorio de la Academia Sueca "por sus novelas e historias cortas, en las que lo fantástico y lo real son combinados en un tranquilo mundo de imaginación rica, reflejando la vida y los conflictos de un continente" . Su novela más reconocida internacionalmente es Cien años de soledad .
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http://www.elmundo.es/larevista/
Entrevista hecha cuando se había completado 70 años de su vida EN EL BREVE discurso que pronunció con motivo de la entrega del prestigioso premio Rómulo Gallego, por su obra Cien años de soledad , Gabriel García Márquez dijo que siempre había creído que los escritores no estaban en el mundo para ser coronados, que todo premio era peligroso, que toda subvención comprometía y que todo homenaje público era un principio de embalsamiento.
Desde que publicara la mágica historia de Macondo, las estirpes condenadas a 100 años de soledad lo reclamaban como uno de los suyos y lo condenaban, a su vez, a la más dura soledad: la soledad del éxito, la terrible soledad del que se siente y se sabe solo entre una multitud que lo acosa y lo aclama: UFPE - CAC| ESPAÑOL INSTRUMENTAL - PERIODISMO (2009.1)
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"Lo peor que le puede suceder a un hombre que no tiene vocación para el éxito literario, o en un continente que no está acostumbrado a tener escritores de éxito, es publicar una novela que se venda como salchichas. Ese es mi caso. Me he negado a convertirme en un espectáculo, detesto la televisión, los congresos literarios, las conferencias y la vida intelectual". EL NOBEL TODAVÍA no había llegado lo peor. A la vuelta de la esquina lo esperaba el premio Nobel y toda la aparatosa parafernalia que suele traer consigo. Demasiado para un hombre tímido hasta el sonrojo, introvertido, aficionado al vallenato, buen tocador de guitarra, glotón, madrugador, sedentario y nómada al mismo tiempo, que nunca firma sobre un papel en blanco (sus autógrafos los escribe sobre libros) y al que no le gusta viajar en avión porque el alma llega después que el cuerpo.
"Soy uno de los seres más solitarios que conozco, y de los más tristes, aunque resulte increíble... La gente del Caribe es muy así aunque tienen fama de todo lo contrario, de gregarios, de pachangueros, de fiesteros, pero tú los ves en plena fiesta y están con unos ojos de melancolía...". Te comprendo, maestro, también las gentes de Andalucía tenemos fama de bullangueros y festivos pero la procesión va por dentro. Hay una soledad íntima en todos nosotros, una tristeza honda, una añoranza de no sé qué contra la que nada pueden el sol, la luz ni la bulla; ese sol, esa luz y esa bulla que hacen mucho más amarga, por contraste, la soledad en el Caribe o en Andalucía. Los tres momentos en los que me siento más solo en mi tierra (en esta tierra mágica, como Macondo o Amarcord, a la que le faltan un García Márquez y un Fellini para contarla) son el Rocío, la Semana Santa y la Feria, los tres momentos de máximo esplendor de la luz y de la bulla. Puedo dar fe de tu tristeza caribeña, porque yo estaba allí y pude ver tus ojos de melancolía en plena fiesta. La fiesta fue en La Habana, la ciudad más bella del mundo. El barrio: Siboney. El motivo: una cena en la residencia del doctor Danilo Bertulin, médico de Allende, y su fascinante mujer María Teresa Ortiz. Unos días antes yo había viajado a Cuba atraído por el acontecimiento que suponía la visita del vicario de Cristo al último reducto de la revolución. La verdad que llevaba muchos años esperando la oportunidad de encontrarme frente al creador de Macondo. Desde que publicara Cien años de soledad , Gabriel García Márquez ocupaba el primer lugar, junto a Fidel Castro, en mi lista de entrevistas imposibles. Había llegado a pensar que de todas las entrevistas imposibles, la suya era la más imposible porque, no en vano, él conoce a fondo el periodismo y se ha pasado media vida esquivando sus trampas.
Haremos la entrevista, pero la montaremos los dos me dijo, abrazado a un violinista en la puerta del hotel Cohiba, cuando nos despedimos. Aquella imagen final de una noche de boleros me recordó otras palabras suyas: "El otro día, entre dos trenes, me refugié de una tormenta de nieve en un bar de Zúrich. Todo estaba en penumbra, un hombre tocaba el piano en la sombra, y los pocos clientes que UFPE - CAC| ESPAÑOL INSTRUMENTAL - PERIODISMO (2009.1)
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había eran parejas de enamorados. Esa tarde supe que si no fuera escritor, hubiera querido ser el hombre que tocaba el piano sin que nadie le viera la cara, sólo para que los enamorados se quisieran más". EL PAPA NO HUBO entrevista, pero fue una cena inolvidable. Aunque sigo esperando el lugar y el momento (quizás en Cuba, cuando Gabo vuelva el próximo junio para dar un curso de cine de 15 días), la verdad es que no quise vivir la experiencia como un periodista, sino como un simple lector deslumbrado por la cercanía de su autor favorito. Macondo también es para mí un estado de ánimo, y mi ánimo no estaba para registrar detalles, sino para disfrutar de la noche y de la compañía.
Entre los asistentes a la cena, además de los anfitriones, se encontraba Mercedes, la inteligente mujer de Gabo, compañera inseparable desde hace más de 35 años, y Manuel Vázquez Montalbán, conversador infatigable y de altura, quien llevaba, como yo, 15 días esperando a Dios en La Habana (así se titulara, según me dijo, el libro que pensaba escribir sobre el abrazo del último revolucionario y el cabeza visible de Dios en la Tierra). Durante la cena, le preguntamos a Gabo si pensaba escribir sobre el viaje del Papa, a lo que respondió: "Ahora todo es inabarcable; cuando se hayan marchado todos, buscaré entre la basura". Nos marchamos todos y él se quedó buscando en la basura. Mis últimas noticias son que volvió a México. No sé si encontraría algo, aunque me imagino que sí; quien sabe buscar siempre encuentra, y Gabo es un buscador de tesoros ocultos, y un hombre entrañable, cercano, cálido, con unos ojos excepcionales y una inteligencia nerviosa. No olvidaré su abrazo. Cuando me tocó supe por qué sus amigos siguen siendo sus amigos a pesar de la distancia y de los años. ARACATACA "MACONDO era entonces una aldea de 20 casas de barro y cañabrava construidas a la orilla de un río de aguas diáfanas que se precipitaban por un lecho de piedras pulidas, blancas y enormes como huevos prehistóricos. El mundo era tan reciente, que muchas cosas carecían de nombre, y para mencionarlas había que señalarlas con el dedo". Para nombrar todas aquellas cosas que carecían de nombre nació el 6 de marzo de 1928 Gabriel García Márquez, uno de los 16 hijos del telegrafista de Aracataca. Aquel año Luis Buñuel había realizado Un perro andaluz y Federico García Lorca publicaba su Romancero gitano. Federico había dicho: "Escribo para que me quieran". Años más tarde, García Márquez afinaría un poco más y diría a su vez: "Escribo para que me quieran más mis amigos", con lo que dejaba claro una de las prioridades de la vida: la amistad, para él un vicio como el de la literatura, el billar, la revolución cubana, las canciones de los Rolling Stones o el bolero.
"Me he negado a convertirme en un espectáculo, detesto la televisión, los congresos literarios y la vida intelectual" UFPE - CAC| ESPAÑOL INSTRUMENTAL - PERIODISMO (2009.1)
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De la amistad Gabo tiene un concepto mafioso, que él mismo reconoce: "Dicen que soy un mafioso, porque mi sentido de la amistad es tal que resulta un poco el de los gánsteres: por un lado mis amigos y por el otro el resto del mundo, con el cual tengo muy poco contacto". El, que de tantas cosas puede preciarse, se precia especialmente de no haber perdido más de dos o tres amigos a lo largo de su vida. El más conocido de ellos, tal vez sea Mario Vargas Llosa, cuyo segundo hijo apadrinó y lleva, en su honor, el nombre de Gabriel. Entre los amigos de Gabo se cuentan algunos de los hombres más poderosos e influyentes de la Tierra. Es proverbial su vieja amistad con el líder cubano Fidel Castro, una amistad que va más allá de las afinidades y desavenencias políticas. Mantiene su fidelidad al comandante y a la revolución cubana, sin importarle aparentemente que tantos intelectuales y artistas, que un día apoyaron con fervor revolucionario a Cuba, terminaran renegando de la causa y de su actor principal. EL PODER GARCÍA MÁRQUEZ nunca fue un estalinista ni un sectario, por lo que no tiene nada de qué arrepentirse. Ni siquiera puede considerarse marxista. La prosa farragosa y fría de El Capital no podía deslumbrar a quien estaba llamado a crear con palabras mágicas el mundo mágico de Macondo. Reconoce, sin embargo, que del periodismo, actividad que ha compartido durante toda su vida con la literatura, le ha venido lo mejor que tiene: la conciencia política; una conciencia política que lo ha llevado a vivir casi continuamente exiliado de su país, a ser acusado de colaborar con la guerrilla del M-19 o a figurar en las listas negras del Departamento de Inmigración de los Estados Unidos, pese a ser el escritor hispano más leído y a ser doctor honoris causa por la Universidad de Columbia (Nueva York).
Aunque detesta el poder, se codea con jefes de Estado y primeros ministros de medio mundo. A veces cumple el papel de mediador entre unos y otros, y trae y lleva recados al oído que con frecuencia acaban salvando vidas, poniendo presos en la calle o cerrando crisis. Al cumplirse los 30 años de Cien años de soledad , la Organizazación de Estados Americanos organizó un encuentro con Clinton.
Desde la publicación de su obra más emblemática y la posterior concesión del Premio Nobel de Literatura en 1982, es probablemente el escritor más traducido, más leído, más influyente y más famoso de este siglo; quizá también uno de los más ricos. Cien años de soledad ha sido traducida a más de 35 idiomas y se calcula que en los 30 años largos que dura su leyenda se han vendido más de 30 millones de ejemplares. La mítica novela de García Márquez vio la luz el 30 de mayo de 1967 en la Editorial Sudamericana de Buenos Aires, una de las editoriales más prestigiosas de América Latina. La tirada inicial de 8.000 ejemplares, que a Gabo le pareció una exageración, se agotó en menos de 15 días. Una segunda edición de 10.000 ejemplares dejó a la editorial sin papel y sin cupos de imprenta, por lo que durante dos meses toda América Latina hablaba de Cien años de soledad , sin que la gente pudiera comprarla ya que no estaba en las librerías.
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García Márquez había publicado, hasta la fecha, Ojos de perro azul, La hojarasca, Relato de un náufrago, El coronel no tiene quien le escriba, La mala hora y Los funerales de la Mamá Grande , que habían pasado desapercibidas para el gran público; era un escritor exclusivamente conocido en reducidos círculos literarios. Vivía del periodismo, en el que se desenvolvía como un consumado experto en todos los géneros: la entrevista, el artículo de fondo, la columna de opinión, la crónica, el reportaje de investigación... Fue el reportero estrella de El Espectador de Bogotá, enviado especial en Europa y corresponsal en Nueva York de Prensa Latina, la agencia cubana. Incluso llegó a dirigir en México dos revistas de prensa rosa o del corazón, precisamente cuando se preparaba para iniciar la redacción de su obra maestra. Por esta época solía alquilar su talento a la publicidad y al cine, una de sus grandes vocaciones, escribiendo guiones a sueldo. Pero en tiempos no lejanos había llegado incluso a hacer cosas peores, como cobrar seguros, vender enciclopedias y hasta botellas y periódicos viejos. En su etapa parisina había cantado, para poder comer, canciones mexicanas en cafetines del barrio Latino. En París y en aquellos años de penuria, también conoció la cárcel. Una noche la policía lo confundió con un argelino y acabó en una jaula de la comisaría de Saint-Germain-des-Près. La experiencia le sirvió para entrar en contacto con el Frente de Liberación Nacional de Argelia.
"Dicen que soy un mafioso, porque mi sentido de la amistad es tal que recuerda un poco al de los gángsteres"
Pero la mala vida, el hambre, las dificultades, ¿qué son para un creador, para un contador de historias, sino gajes del oficio? El lo sabe y lo asume: "¿Qué clase de misterio es ése que hace que el simple deseo de contar historias se convierta en una pasión, que un ser humano sea capaz de morir por ella; morir de hambre, frío o lo que sea, con tal de hacer una cosa que no se puede ver ni tocar ni que, al fin y al cabo, si bien se mira, no sirve para nada?". En México, protegido discretamente por una corte de amigos que asistían fascinados al nacimiento y evolución de los Buendía, Gabo pudo al fin encerrarse consigo mismo durante 18 meses, en la Cueva de la mafia, su cuarto de trabajo, para recrear el mágico mundo de su infancia. La historia comienza a principios de marzo de 1952 cuando Gabo viaja con su madre a Aracataca, su pueblo natal, para vender el caserón de los abuelos. Fue quizá frente a las ruinas de aquella casa grande y muy triste, donde había vivido los primeros años de su vida con una hermana que comía tierra, una abuela que adivinaba el porvenir y un abuelo atormentado por la sombra de un hombre al que había tenido que matar en un duelo, fue allí donde sintió tal vez por vez primera la necesidad de dejar constancia poética del mundo de su infancia. Desde aquel día, Macondo y las estirpes condenadas a cien años de soledad, comenzaron a tomar cuerpo en su mente. La sombra de su abuelo materno, el coronel Nicolás Ricardo Márquez Mejía, la figura más importante de su vida (hasta el punto de que, tras su muerte, sentía que nada importante le había sucedido) le iba suministrando los materiales con los que iba a construir aquel mágico mundo. UFPE - CAC| ESPAÑOL INSTRUMENTAL - PERIODISMO (2009.1)
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REALISMO EL 19 DE OCTUBRE de 1908, el coronel Nicolás Ricardo Márquez mató en un duelo a Merardo Pacheco. Como consecuencia del lance se vio obligado a emigrar con su familia, llegando finalmente a Aracataca, el pueblecito donde nueve años más tarde nacería Gabriel García Márquez. García Márquez ha dicho muchas veces: "Es muy difícil encontrar en mis novelas algo que no tenga un anclaje en la realidad". Su realismo es mágico precisamente porque es real. Trece años más tarde de aquel viaje a Aracataca acompañado de su madre, un día de enero de 1965, mientras conducía su Opel por una carretera de Ciudad de México a Acapulco, sintió toda la soledad de América Latina y comprendió que había llegado el momento de encerrarse con sus fantasmas y fundar Macondo. Meses más tarde saldría de la cueva de la mafia a la soledad del éxito, la terrible soledad del que se siente y se sabe solo entre una multitud que lo persigue y lo aclama. Una soledad con la que convive desde hace 30 largos años. Quizá sea ése, la soledad, el precio que hay que pagar por la inmortalidad.
……………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………
Discurso de Gabriel García Márquez al recibir el premio Nobel en 1982. (08/12/1982)
ÁUDIO
La soledad de America latina “Un día como el de hoy, mi maestro William Faulkner dijo en este lugar: "Me niego a admitir el fin del hombre". No me sentiría digno de ocupar este sitio que fue suyo si no tuviera la conciencia plena de que por primera vez desde los orígenes de la humanidad, el desastre colosal que él se negaba a admitir hace 32 años es ahora nada más que una simple posibilidad científica. Ante esta realidad sobrecogedora que a través de todo el tiempo humano debió de parecer una utopía, los inventores de fábulas que todo lo creemos nos sentimos con el derecho de creer que todavía no es demasiado tarde para emprender la creación de la utopía contraria. Una nueva y arrasadora utopía de la vida, donde nadie pueda decidir por otros hasta la forma de morir, donde de veras sea cierto el amor y sea posible la felicidad, y donde las estirpes condenadas a cien años de soledad tengan por fin y para siempre una segunda oportunidad sobre la tierra.”
(la última parte, para mirarla completa y escuchála: http://nobelprize.org/nobel_prizes/literature/laureates/1982/marquez-lecture-sp.html )
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Cultura de Latinoamérica – Los periódicos argentinos
ACTIVIDADE PRÁCTICA
Actividad
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Hacer grupos Elijir un periódico Intentar buscar su línea editorial De que trata la mayoría de las noticias Se es de izquierda o derecha Elijir un texto para leer
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Fecha: ____/____/____
Cultura de Latinoamérica – El turismo Argentina-Chile
ACTIVIDADE PRÁCTICA
- El más fácil: guía de viaje
- Lo más difícil: un periódico
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Hacer dos grupos Cada un elije el guía o el periódico Intentar buscar las mejores cosa para hacer en cada ciudad: Buenos Aires (guía) y Chile
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(periódico) Subrayar 5 sítios turísticos o hogares para visitación Hacer un guíon de un día en cada ciudad Pasar las hojas de respuestas para el otro grupo leer UFPE - CAC| ESPAÑOL INSTRUMENTAL - PERIODISMO (2009.1)
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Análisis de los gêneros periodísticos
¿ Qué son los géneros periodísticos? El género periodístico se define en función del papel que juega el narrador o emisor del mensaje en relación a la realidad observada. Para algunos autores, son estrategias comunicativas que se organizan y se hacen reconocibles tanto para el emisor como para el destinatario. El periodismo es un método de interpretación de la realidad; para hacer esta interpretación y transmitirla al público se necesitan una serie de filtros, unas fórmulas de redacción, que es lo que llamamos géneros periodísticos.
pasa y exponerlo a los lectores.
Algunos teóricos de la comunicación definen los géneros periodísticos como formas de comunicación culturalmente establecidas y reconocidas en una sociedad, un sistema de reglas a las cuales se hace referencia para realizar los procesos comunicativos. Otros autores ven los géneros periodísticos como categorías básicas que construyen la realidad. Los géneros periodísticos se diferencian entre sí con el fin de recoger la complejidad de lo que
La teoría de los géneros periodísticos tiene su origen en la tradición de los géneros literarios, pero su evolución no depende de la literatura sino de su propia evolución como medio de comunicación de masas. La vieja teoría de los géneros literarios era normativa y prescriptiva, es decir, marcaba unas normas muy rígidas sobre cómo se debía escribir, basándose en la idea de que los géneros eran formas exigidas y predeterminadas por la naturaleza. En cambio, las nuevas teorías de UFPE - CAC| ESPAÑOL INSTRUMENTAL - PERIODISMO (2009.1)
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los géneros son descriptivas, de forma que no parten de un número cerrado de géneros ni dictan reglas de escritura a los autores. LOS GENEROS PERIODÍSTICOS, podrán clasificarse según su finalidad en GENEROS DE OPINIÓN o INFORMATIVOS.
Ejemplos: -Noticia: Descripción de un hecho a responder determinadas preguntas...QUE? QIUEN? CUANDO? DONDE? sin agregar detalles -Crónica: Relato cronológico de un hecho. Se arma en forma detallada. -Reportaje: Investigación de un hecho que agrega testimonios de las distintas partes. -Entrevista: Diálogo entre un periodista y una personalidad de cualquiera área -Nota editorial: Artículo de tema nacional o internacional confeccionado por el director del diario o de la revista y que refleja la línea editorial (pensamiento de dicho diario). No lleva firma. -Comentario: artículo que lleva firma del autor. -Critica: artículo sobre espectáculos, libros, recitales, cine y teatro que tiene como finalidad orientar al lector. -Nota: artículo que muestra un tema interesante y de actualidad. Generalmente lleva fotos o dibujos. -Colaboración: Artículo armado por un especialista (medico, cocinero, veterinario, etc.) -Historietas: Secuencia hecha por medio de viñetas. -Literatura Humorística: Cortón cómico que refleja temas de la realidad social, política, y económica. -Cuento: Relato ficcional que aparece en los suplementos periodísticos.
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……………………………………. PREGUNTA: ¿ Cuál de los ejemplos te gusta más? …………………………………….
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Análisis de los gêneros periodísticos – Editorial y Artículo
¿ Cuál es la diferencia entre artículo de opinión y editorial?
a) TEXTO - Editorial La prensa añade a sus funciones de informar e interpretar una tercera que es la de opinar acerca de la actualidad. Distintas fórmulas periodísticas, que se pueden definir como géneros de opinión, tratan de desarrollar esta función. Una de estas fórmulas es la del editorial. El editorial es un artículo de opinión que no va firmado por ninguna persona pero que recoge la opinión institucional y colectiva del periódico o revista. Ese carácter institucional otorga a este tipo de artículos una gran trascendencia pública. Los lectores pueden conocer la opinión abierta y directa del medio sobre distintos temas de actualidad, así como sus planteamientos ideológicos implícitos. Todos los editoriales opinan acerca de noticias aparecidas en ese mismo número o en números recientes. Los temas de actualidad tratados en un editorial suelen ser aquellos que entrañan una mayor trascendencia y una gran importancia. Pueden versar sobre asuntos políticos, económicos, sociales, etc. Se pueden encontrar editoriales más polémicos, más fríos, más contundentes, más explicativos, más expositivos o más combativos, según sea la postura sostenida por el medio. UFPE - CAC| ESPAÑOL INSTRUMENTAL - PERIODISMO (2009.1)
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Los periodistas que elaboran los editoriales suelen estar especializados en esa tarea y gozan de la absoluta confianza del Director. Los periódicos cuentan con un Consejo editorial que debate, perfila y decide cuáles van a ser las opiniones institucionales que se van a defender ante la opinión pública mediante los editoriales. Los editoriales del día están agrupados en la que se denomina página editorial. El editorialista goza de gran libertad expresiva sin olvidar la necesidad de ser claro y preciso. El estilo suele ser grave y digno, acorde con la importancia del tema tratado. Nunca se utiliza el yo personal del periodista que lo escribe ya que se expresa la opinión colectiva del periódico o revista. En el editorial no se utilizan los párrafos introductorios, el espacio disponible es limitado y se afronta desde la primera frase el tema sobre el que se pretende opinar. Cualquier editorial suele contener: una primera parte que enuncia y recuerda el tema, una segunda en la que se desarrolla el análisis y la interpretación que suscita y se finaliza con una tercera con la presentación de una postura y una opinión concreta. Esta opinión puede formularse a modo de solución, pronóstico o crítica.
b) TEXTO - Opinión Las funciones del artículo son similares a las del editorial. En él se ofrecen valoraciones, opiniones y análisis sobre diversas noticias. A diferencia del editorial, el artículo va firmado y representa la opinión particular de su autor. En ocasiones, incluso esta opinión puede disentir manifiestamente de la postura institucional del periódico expresada en sus editoriales. Otra diferencia que debes tener en cuenta es que los temas tratados en los artículos pueden ser mucho más variados puesto que los editoriales sólo abordan noticias que poseen una gran relevancia. La libertad expresiva de la que gozan los articulistas es casi total, desde luego mucho mayor que la de los editorialistas. El articulista puede elegir el tono, la perspectiva, la seriedad, etc, con la que piensa dirigirse a sus lectores, mientras que el editorialista siempre está sometido en su escritura a cierta solemnidad. El artículo de opinión está estrechamente ligado al autor, por ello su credibilidad y capacidad de influencia dependen del prestigio y autoridad que merezca esa firma a los lectores. UFPE - CAC| ESPAÑOL INSTRUMENTAL - PERIODISMO (2009.1)
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Cualquier otro profesional puede expresarse mediante un artículo de opinión. Pero sean periodistas o no, los articulistas suelen ser profesionales contrastados con muchos años de experiencia y una trayectoria conocida por la opinión pública. Podemos distinguir dos tipos de articulistas: los que abordan cualquier tema o asunto de actualidad y publican sus artículos con una determinada periodicidad, y los que publican, de forma periódica u ocasional, artículos referidos a aquellos asuntos que pertenecen a su especialidad. Dentro del artículo de opinión se pueden distinguir las columnas personales. Las columnas son espacios reservados por los periódicos y revistas a escritores de notable prestigio, con una periodicidad regular. La libertad expresiva en estos casos es total con dos únicas limitaciones: el número de palabras establecido por el periódico y la claridad debida a los lectores. Constituyen un género híbrido entre la literatura y el periodismo.
……………………………………. PREGUNTAS:
1) ¿ Cuál de los dos te gustan más: editorial o los artículos?
2) ¿ Prefieres más la línea editorial de qué periódico: “JC” o “Diário”? ¿ Por qué? 3) ¿ Conoces algún articulista? ¿ Quién te gusta más? 4) ¿ Qué piensas sobre Mírian Leitão y Arnaldo Jabor?
……………………………………. Adelante se tienen los ejemplos: UFPE - CAC| ESPAÑOL INSTRUMENTAL - PERIODISMO (2009.1)
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c) TEXTO - Ejemplo: Editorial
EDITORIAL Encrucijada externa En un momento en el que América Latina busca redefinir su relación con E.U., Colombia no debe aislarse de la región. La reunión de fundación de la Unión de Naciones Suramericanas (Unasur), en Brasilia, el pasado 23 de mayo, y la Asamblea General de la OEA, que hoy sesiona en Medellín, resumen la encrucijada en la que se encuentra la política exterior de Colombia, en un momento de realineamientos bilaterales y multilaterales en América Latina y frente a Estados Unidos, a los que el país mal podría permanecer ajeno. Pocas veces como ahora, la política exterior había sido tan crucial para Colombia. Las realidades internas, en especial el conflicto armado, la aíslan, mientras América Latina está en plena redefinición de sus reglas de juego, sus estructuras institucionales y sus métodos de trabajo. Los Estados Unidos, ausentes de la región en una década en la que la izquierda de diversos matices se ha posicionado, han dejado el campo abierto para un movimiento de fondo hacia la redefinición de la relación del subcontinente con ellos. Es la búsqueda de una redefinición del equilibrio y un papel más independiente de América Latina. Que al mismo tiempo, con la excepción única de Chávez (y, por supuesto, de Cuba), no es confrontacional. La necesidad de alinearse con la controvertida posición de Bush para fortalecer la guerra contra las Farc -y una identificación de principios y de lenguajes antiterroristas entre el presidente Uribe y el estadounidense- ha acercado mucho a Colombia con Washington. La alianza es de vieja data, pero antes tenía contrapesos: buenas relaciones con los vecinos, un activo proyecto de integración andina y una actitud de alto perfil en los temas más importantes de las relaciones hemisféricas. Sin mucho debate, sin la intervención del Congreso ni de la Comisión Asesora, el gobierno Uribe ha cambiado tradiciones valiosas de la política exterior. La diplomacia colombiana está en uno de sus momentos más trascendentales y decisivos. Preocupa la falta de un papel más activo de la Cancillería, las embajadas y las comisiones segundas del Congreso. La propia academia no parece aportar muchas ideas. Es un momento que exige creatividad, visión estratégica, prioridad gubernamental y mucha seriedad. No encarar los síntomas de aislamiento, no prevenir los posibles cambios de la visión de Estados Unidos hacia Colombia después de las elecciones presidenciales y mantener relaciones conflictivas con los vecinos y lejanas con importantes actores como la Unión Europea y la ONU es caminar hacia una hecatombe diplomática, que todavía se puede prevenir.
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d) TEXTO - Ejemplo: Artículo de opinión VENEZUELA
Ya las señales están presentes, la crisis económica e institucional generada por la imposición del modelo comunista en Venezuela está provocando la ruina avanzada de las industrias y el comercio, un Estado centralista y autoritario que promueve la ineficiencia y la corrupción, que se declara dueño del país ahogando las iniciativas de la sociedad civil organizada, una clase política que por dinero son capaces de vender el futuro de sus propios hijos, un aparato de terror de Estado que trata de callar las denuncias y alertas de la opinión pública… todo este cuadro del ejercicio del poder irracional está provocando el golpe definitivo a la sustentabilidad de nuestro país. Tenemos en ciernes la crisis ambiental más severa que el país haya enfrentado jamás, los primeros síntomas están generando zozobra y el Gobierno no tiene como evitarla, es más, el Gobierno la está acelerando. Ya el país está sintiendo la falta del recurso agua, son muy pocas las grandes ciudades del país que cuentan con reservorios apropiados de agua apta para el consumo humano, la razón fundamental de este problema ha sido la reducción de los bosques productores de agua de las cuencas hidrográficas, las erradas políticas de crecimiento urbano, las invasiones incontroladas, la falta de operatividad de las autoridades ambientales que ha permitido la tala y la quema; el uso inapropiado de las áreas protegidas ha reducido de manera importante nuestra potencialidad acuífera. Si a esto aunamos los graves problemas de contaminación, principalmente ocasionados por la propia industria petrolera y la mala disposición de deshechos por parte de la población, los acelerados cambios climáticos, la falta de inversión en plantas de tratamiento y el mal uso que hace la gente del recurso, hacen que la calidad y cantidad del agua de que dispone la nación, para las necesidades de los ciudadanos, se esté agotando. El Gobierno, que se ha tomado para sí todas las minas de la nación, y las está explotando hasta el agotamiento, con tecnologías obsoletas y de bajo rendimiento, por la necesidad desesperada de buscar dinero para financiar proyectos en otros países, está impactando negativamente muchas regiones. Tenemos el preocupante caso de las areneras y canteras de piedra de diverso tipo, sobre todo en las playas de nuestros grandes ríos, disminuyendo su capacidad de carga de agua, aumentando el peligro de inundaciones. Las tierras productivas han sufrido la sobreexplotación, el abandono en algunos casos, donde se han dejado perder sistemas de riego completos, un pésimo manejo del recurso tierra ha resultado en una baja peligrosa de la productividad agrícola. Venezuela debe estar entre los países con mayor contaminación en sus mares, la costa venezolana es una inmensa cloaca producto de las descargas de efluvios contaminantes que llegan de las grandes ciudades, el tráfico marítimo internacional usa nuestros mares como basurero, el reciente caso de vacas muertas llegando a nuestras costas solo indican la ausencia de autoridades capaces. No existe un esfuerzo serio por ejercer la soberanía en nuestros mares, no hay el conocimiento, ni tenemos la tecnología, ni los presupuestos, ni el recurso humano para siquiera controlar e informarnos sobre nuestra frontera marítima. El Ministerio del Ambiente, el organismo oficial encargado de proteger nuestra integridad natural, es hoy una triste taquilla de permisos para los desmanes del Gobierno, su autoridad ha sido pisoteada y burlada por todos los otros organismos estatales que hacen y deshacen sin consideraciones a la Ley del Ambiente. La idea del hombre socialista como ambientalista es solo una pose, un discurso vacío y malintencionado por lo que la moral de los funcionarios ambientales que realmente creen en la conservación, está por el suelo, ganan sueldos miserables, actúan con miedo, no tienen el más mínimo equipamiento, ni siquiera vehículos para hacer las inspecciones, las diferentes direcciones ministeriales están politizadas. En el Poder Judicial el tema ambiental es subsidiario, de tercera categoría, los casos reposan en las gavetas de los tribunales por años, la impunidad es la norma y el cinismo ha contaminado las instancias principales de actuación legal. .. Si los venezolanos perdemos la batalla por un ambiente sano y digno, de nada importarán las grandes promesas socialistas… sin ambiente no hay vida, tan sencillo como eso.
SAUL GODOY GÓMEZ UFPE - CAC| ESPAÑOL INSTRUMENTAL - PERIODISMO (2009.1)
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Análisis de los gêneros periodísticos - Crítica
CRÍTICA de cine
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CRÍTICA literaria
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CRÍTICA Es el género de opinión que valora y también explica la obra de creación expuesta al público. Este tipo de texto se publica en las páginas diarias de cultura, espectáculos y suplementos de cultura; es decir, nos resalta las cualidades internas de una obra de creación, tanto lo bueno como lo malo. La elaboración de la crítica viene de la mano de un especialista del género. La crítica también evalúa el trabajo del creador, más o menos conocido, dependiendo del tiempo que lleven trabajando. Por eso, es importante conocer el discurso profesional de un autor para hacerle un seguimiento. Ello posibilita la comparación entre las obras de un autor y también la comparación de obras entre diferentes creadores de la misma escuela o distintos estilos dentro de la misma escuela, siempre que tengan algo en común. Cuando hablamos de crítica hay que tener en UFPE - CAC| ESPAÑOL INSTRUMENTAL - PERIODISMO (2009.1)
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cuenta que ofrece distintos niveles de contenido; el lector culto entendido del tema captará más matices al leer una crítica que el lector que nunca se ha interesado por un determinado tema, el nivel de captación del lector es distinto.
ASPECTOS DE LA CRÍTICA SEGÚN AUTORES
Martín Vivaldi: la función primordial del crítico es la de ser un orientador sagaz, competente y desinteresado; un espectador supervisor que actúa como un delegado del público. El crítico intenta persuadirlos de que su opinión sobre la obra es la más acertada, al tiempo que intenta interesarnos por ella. El lector pide al crítico que le tenga al día, así se convierte en colaborador en la formación de nuestro bagaje cultural. También es cierto que la crítica no sólo ofrece la función de avanzadilla de las novedades, a veces gusta conocer la opinión de un crítico al que consideramos bueno, culto. Contraste de pareceres de algo que ya hemos visto. El lector desea saber también si aquello que se enjuicia tiene calidad o no y por qué. Es cierto que a veces para el crítico es difícil mantener el grado de objetividad porque los medios de comunicación tienen intereses creados y ejercen presión sobre sus críticas. Al crítico le pedimos calidad y también independencia de criterio pero no siempre funciona así. Además cada vez es más difícil porque los periódicos forman parte de holdings de empresas con revistas. De todas formas, además de esa independencia le pedimos una buena preparación cultural, que esté bien preparado para que no se deje influenciar por factores como el primer flash de la obra o que tenga un mal día.
ESTRUCTURA DE LA CRÍTICA- PAUTAS A SEGUIR Los críticos gozan de bastante libertad a la hora de escribir, de expresarse, de elegir el lenguaje. Lo que tiene que cumplir son dos cosas:
1. Que el texto esté bien escrito y planteado. 2. Que tenga un buen conocimiento de la materia.
*TÍTULO. Siempre breve y valorativo y es mejor que de una pista sobre el asunto principal de la obra. *FICHA TÉCNICA. Después del título y antes del texto. Aporta el título de la obra, datos principales de los que han intervenido en la creación y puesta en escena de esa obra. Recoger género. Tiene un tratamiento tipográfico diferente al del texto del cuerpo para diferenciarlo de este. *TEXTO-CUERPO. En la primera parte planteamos la tesis que mantenemos de la obra. La exposición es la forma del discurso más apropiada para enunciar los puntos de vista y ofrecer la información previa sobre la obra y el autor, en general los datos del contexto. UFPE - CAC| ESPAÑOL INSTRUMENTAL - PERIODISMO (2009.1)
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Siguiendo a Aristóteles, en el “exordium” conviene emplear recursos del lenguaje: retratos, descripciones vivas, ejemplos, apuntes crónicos, paradojas, enumeraciones de los puntos clave que se van a tratar. La segunda parte es el análisis de la obra. Usamos la descripción y la narración, se hace un breve resumen del argumento, “decir de que va la obra”. Es beneficioso mantener el suspense, las sospechas esenciales que el director o el guionista han elaborado para obtener un efecto de primera mano. Se van introduciendo los personajes (no todos) imprescindibles. Lo mismo ocurre con los aspectos de la acción (detalles). Se pueden hacer comparaciones con otras obras del mismo autor o de otros que tengan cierto paralelismo. Se recurre a las formas argumentativas: ir explicando el por qué de nuestra tesis a través de los elementos parciales de la obra. Cada crítica tiene su historia; no vale hablar siempre de lo mismo, en cada película la clave puede estar en el trabajo del personaje, guión, efectos especiales…; en definitiva, cada película es diferente. Descubrir la historia es saber los temas imprescindibles de los que tienes que hablar y además en que orden. Ahí reside la calidad de la crítica. También se puede hacer referencia a los antecedentes de la obra (evolución del creador) y también su significado, dentro del contexto generado de toda la obra del autor. Que papel juega esa obra dentro de las 30 que ha hecho su creador. Para todo es fundamental la acumulación de conocimientos. *EL VEREDICTO. Como párrafo de cierre se recoge una opinión global y una recomendación de ver o no la obra.
ESTILO Rico en ideas pero preciso, ágil y claro en la expresión. Se pide un nivel léxico elevado, con un mejor estilo y saber adjetivar bien (no todos los adjetivos encajan bien en todas las ideas), ya que está enclavada en las páginas de cultura. Hay que evitar los tópicos, las frases hechas, lo juegos de palabras que inciden en que la frase pierda su contenido y saber condensar las descripciones.
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a) CRÍTICA DE CINE TÍTULO. Breve, valorativo. FICHA TÉCNICA. Título de la película, datos de su creación y puesta en escena, director, actores, productor, productora, país de origen de la película, año de estreno, guionista, música, escenografía, efectos especiales, fotografía, salas de proyección ( no siempre se pone), tipo de género. CUERPO DEL TEXTO. En el primer párrafo se pone la valoración global de la película en coherencia con el título (sobre un aspecto de la película que sea importante, pej. Novedad del argumento). Género. La extensión del texto depende de la importancia de la película y de otras circunstancias como si es un estreno especial o ha recibido algún premio, generalmente, se le destina un espacio más o menos fijo.
En el segundo párrafo se desgranan los diversos aspectos de la película que sean los más importantes y que sirven de apoyatura (argumentación) a esa idea principal. Puede ser argumentos positivos o negativos. Trabajo de los intérpretes, del director, fotografía, música, vestuario, que mensaje trata de comunicar y si lo consigue. Se dibuja pero no se cuenta el argumento, a no ser que sea algo clásico que ya ha sido tocado en determinadas ocasiones. Se habla de antecedentes relevantes del director o sus formas de trabajar, de actores o de argumentos relevantes anteriores. Esto último, por ejemplo, ocurre en las versiones. Analizar el guión, la actuación. Premios, nominaciones, a cualquier parte de la obra. Relación con aspectos novedosos de la realidad. CONCLUSIÓN. Valoración general, si es recomendable.
……………………………………. Adelante se tiene un ejemplo de crítica de cine: UFPE - CAC| ESPAÑOL INSTRUMENTAL - PERIODISMO (2009.1)
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a) CRÍTICA DE CINE: ejemplo CIUDAD DE DIOS (Cidade De Deus) Brasil, 2002
Dirigida por Fernando Meirelles, con Matheus Nachtergaele, Seu Jorge, Alexandre Rodriguez, Leandro Firmino da Hora, Phellipe Haagensen. Ciudad de Dios resulta un fresco social, un film de iniciación y también un film apocalíptico. La durísima realidad de las favelas y los barrios más carenciados de Brasil ha sido llevada al cine en varias ocasiones, tal vez la más célebre haya sido Orfeo negro, en clave romántica. Algo de ese romanticismo subsiste bajo la cruda violencia de Ciudad de Dios, que relata la trayectoria de varios chicos habitantes del barrio llamado así ¿paradójica, irónicamente? y situado en las afueras de Río de Janeiro. En este caso no se trata de estrechas calles colgadas de los morros sino de una urbanización construida en los años ‘60 con el propósito de albergar familias sin vivienda, y que en poco tiempo devino ciudad marginal regida por sus propias leyes e impenetrable a quienes no fueren sus residentes. Los chicos de Ciudad de Dios juegan al fútbol como todos los chicos brasileños, pero el tiempo les enseñará que es muy difícil transitar cualquier camino que no pase por el delito: la película nos muestra a través de dos décadas por qué muchos eligen el tráfico de droga, el robo y el asesinato mientras unos pocos intentan alejarse de ese mundo cerrado. Narrado en primera persona desde el punto de vista de Buscapé, uno de los jóvenes habitantes del barrio, el film tiene la estructura de un relato enmarcado: las imágenes iniciales, en un montaje agilísimo de impresionantes tomas de muerte y cacería anuncian el nivel de barbarie de lo que vendrá. Sigue con la prehistoria del barrio en los ‘60 y la creciente criminalidad de los niños comandados por un precoz muchachito, quien en los ‘70 se ha transformado en el jefe de una banda. Comparten el barrio con otra pandilla, en sorda convivencia competitiva. Paulatinamente, el crimen se hace más implacable, el tráfico más pesado, los mafiosos son cada vez más jóvenes. Cuando uno de los jefes se enamora e intenta eludir su destino trágico, colapsa una paz forzosa y frágil, y sobreviene una ola de muertes sangrientas, infames, vengativas. Distribuida por Disney, la película busca ser vista y aprobada por el gran público de los Estados Unidos, y en muchos aspectos estéticos responde a lo que el público masivo espera encontrar en un film de acción. El tratamiento de la imagen, de la violencia, con obvia influencia de Scorsese, está en este caso al servicio de la puesta en escena de la dura realidad de la marginación en Latinoamérica. Lo que más impacta del film de Fernando Meirelles es el testimonio de toda una nueva generación familiarizada con el crimen, de chicos que matan a la edad de empezar a leer, de bandas de mocosos que instalan una ola de terror y quedan como amos despiadados de ese microcosmos. El protagonista vive su destino permanentemente cruzado con el de sus vecinos. Si éstos decidieron disparar las armas, Buscapé eligió disparar una cámara de fotos, y si demuestra ser un inepto total UFPE - CAC| ESPAÑOL INSTRUMENTAL - PERIODISMO (2009.1)
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para el crimen, su condición de oriundo de la favela lo coloca en una posición inmejorable para registrar como fotógrafo las luchas en esos barrios herméticos. En este panorama tan nefasto no está ausente el humor, cuando el bueno de Buscapé quiere incursionar en el crimen sin talento ni éxito; su intento de robo en el colectivo recuerda el del film anterior de Meirelles y de Nando Olival, Criadas. Tuvimos la oportunidad de ver recientemente esa comedia costumbrista en el Festival de los Derechos Humanos. En ambos casos, Meirelles presenta una sutil observación de los diferentes grupos, tratando a sus personajes como tipologías representantes de un ámbito social. Es notable y perturbadora la interpretación que logra de los jóvenes actores quienes increíblemente, salvo un par, son no profesionales.
La película está basada en el best-seller homónimo de Paulo Lins, un habitante de Ciudad de Dios que relata hechos reales, y Meirelles contó con la colaboración de Katia Lund, documentalista de las favelas. Este discípulo de Walter Salles muestra un mundo de horror con solvencia, rigor, virtuosismo y sin un ápice de sentimentalismo. Su relato es objetivo pero no frío, y tiene sus mejores momentos cuando evita el juicio moral. La narración, ágil, movediza, por momentos vertiginosa, con un ritmo adrenalínico se vale de múltiples recursos: cámara al hombro, pantalla dividida con escenas simultáneas, saltos en el tiempo, simetrías y paralelismos, cuidada elección de color y música para cada época. La puesta en escena de ese alarde de violencia recuerda a la de Amores perros, y su comparación se convertirá seguramente en un lugar común. Se objeta que Meirelles, conocedor del lenguaje publicitario, creó un producto vendible que banaliza la miseria. Pero también produce un pensamiento sobre ella.
Josefina Sartora Para más ejemplos de críticas de cine: http://www.cineismo.com.ar
……………………………………. Preguntas: 1) ¿ Estáis de acuerdo? 2) ¿ Qué piensas de la película? UFPE - CAC| ESPAÑOL INSTRUMENTAL - PERIODISMO (2009.1)
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b) CRÍTICA LITERÁRIA Todo análisis de una obra pasa por hacer un recorrido desde el origen del proceso de creación de la misma. Es obligatorio hablar del autor, la tendencia o generación que sigue, obras anteriores y comparación con la actual, influencias que recibe o crea en su ámbito, datos biográficos (si viene al caso).
*FICHA TÉCNICA. Título, autor, género, editorial, ciudad donde se publica, año de publicación, número de páginas, precio, si lleva ilustraciones o no (blanco y negro, color).
Procedimientos narrativos que se están utilizando, clásicos, nuevos, evolucionados, etc. Tema principal (temas). Grado de ficción de la obra (coherencia interna). Figuras literarias utilizadas. El argumento se perfila, no se estropea; si está bien desarrollado. Personajes, que perfil presentan, si están bien relacionados (uno o varios), si responden a perfiles conocidos, historias que desarrollan. Se analizan también el entramado de la obra y se establece la relación entre sus elementos más significativos para apreciar el nivel de coherencia de la estructura. Relevancia del narrador: estilo directo/indirecto, puntos de vista que utiliza, diálogos, monólogos, etc; mención del espacio y tiempo de la narración (flash back, desarrollo cronológico…). El perfil y el tratamiento que el autor da a los personajes es una pieza clave para ese análisis literario. Datos de pretexto: título de la obra y capítulos, dedicatorias, fotografías. Datos pretextuales: entrevistas al autor sobre la clave de la obra, datos de otras críticas. Los temas tratados por el autor en la obra que se enjuicia y en otras anteriores nos facilita pistas sobre el proceso creativo del autor, al igual que la simbología y las figuras utilizadas.
ESTILO. Más nivel y calidad. Es necesaria la especialización y se valora mucho la cultura del crítico. Además es necesario conocer la intertextualidad del texto: citas u otras obras recogidas en la analizada.
……………………………………. Adelante se tiene un ejemplo de crítica literária: UFPE - CAC| ESPAÑOL INSTRUMENTAL - PERIODISMO (2009.1)
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b) CRÍTICA LITERÁRIA: ejemplo
17/01/09 Por Laura Cardona Para LA NACION
Tigre blanco Por Aravind Adiga Miscelánea/Trad.: Santiago del Rey/298 páginas/$ 45 ¿Qué es un tigre blanco? "El más raro de los animales, la criatura que sólo aparece una vez en cada generación." ...sta es la historia de un tigre blanco, un siervo indio que se libera de su destino para convertirse en un exitoso empresario. Durante siete noches, Balram Halwai, el narradorprotagonista, le escribe desde su computadora portátil al primer ministro de la China, Wen Jiabao, próximo a viajar en una visita oficial a Bangalore (la capital de alta tecnología de la India), para contarle, a través de su propia historia, "todo lo que hay que saber sobre cómo se nace, se alimenta y se desarrolla el espíritu empresarial en este glorioso siglo XXI, el siglo del hombre amarillo y moreno". Presentado como autobiografía de Balram, al modo de una novela por entregas, Tigre blanco , de Aravind Adiga, joven novelista indio que ganó con este libro el Premio Booker 2008, narra la historia de un pícaro contemporáneo que, al igual que sus antecesores literarios, en apenas ocho meses aprende lo suficiente acerca del ser humano y de la sociedad en que vive para dejar de ser un inocente muchacho y asimilarse al esquema de valores de su mundo, conforme avanza su integración en ese engranaje. Esta asimilación es, en gran medida, sinónimo de corrupción, tal como ocurre en el Lazarillo de Tormes o en La Celestina , historias en las que todos los valores de la sociedad y del sistema son sometidos a una crítica corrosivamente irónica. Balram, un chico honesto, inteligente y vivaz que le teme a las lagartijas nació en Laxmangarh, localidad ubicada en una región atravesada por el Ganges, el río cuyas aguas putrefactas están lejos de detentar un poder purificador y dominan esa zona que en el texto se denomina "Oscuridad". (En contraposición, las tierras de la costa, bañadas por el mar, pobladas por los ricos, se llaman "Luz".) El protagonista pertenece a una casta de fabricantes de dulces y su familia es pobre y típica: el miembro más importante es un búfalo de agua; la casa es el reino de las mujeres; los varones son exprimidos por ellas y explotados por sus amos; la abuela Kusum es quien manda en el clan y determina el destino de cada uno de sus integrantes. La madre de Balram, que a su manera buscó rebelarse, ha muerto. Entre todos los hijos, él será "el plan" de su padre, un conductor de rickshaw . "Durante toda mi vida he sido tratado como un asno. Lo único que deseo es que uno de mis hijos, por lo menos uno, viva como un hombre". Cuando finaliza el relato de la primera noche, ya conocemos todo lo que hay que conocer de la historia. Durante las seis restantes, cada una de las cuales conforma un capítulo, Balram narrará en UFPE - CAC| ESPAÑOL INSTRUMENTAL - PERIODISMO (2009.1)
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detalle lo acontecido desde su ingreso como chofer y criado en la familia de Ashok, su amo, y la vida que llevarán en Nueva Delhi, ciudad enloquecida de brutales contrastes, donde los ricos viven en grandes barrios residenciales, con suntuosos shoppings y edificios ultramodernos, y los pobres venidos de la Oscuridad, que no pueden ingresar en esos edificios, se encuentran de a miles en las calles, con sus "cuerpos flacos, sus caras mugrientas, su manera casi animal de vivir bajo los grandes puentes". Este pillo simpático aprende todo lo que necesita para su formación, escucha conversaciones ajenas, observa, absorbe, y comienza a pensar como su amo: éste es el proceso que le permitirá quebrantar la ley de su tierra, única "prerrogativa del hombre emprendedor". La India de Aravind Adiga está lejos de ser la futura potencia tecnológica y "la mayor democracia del mundo", como se la suele considerar. La migración interna es un fenómeno masivo, los naxalitas (maoístas) tienen una presencia cada vez más fuerte y el sistema de castas prácticamente ha sido sustituido por dos grupos. En la India, dice el narrador, "sólo hay dos castas: la de hombres con grandes barrigas y la de los hombres sin barriga. Y sólo dos destinos: comer o ser comido". Con humor e ironía, la novela desacraliza y profana los valores nacionales y religiosos. La pobreza es uno de los pilares del texto; otros son la corrupción de la élite política y económica, la miseria humana y la ley que gobierna las relaciones. La narración resulta, por momentos, desopilante y nada queda en pie en este ácido y despiadado enjuiciamiento. El oportunismo, la maldad y el miedo rigen los vínculos en esa sociedad en la que hay más barbarie que civilización, y el 99,9 por ciento de la población vive en la Gran Jaula Gallinero -metáfora central del relato-, de la que no osa escapar. La violencia es un estado latente que paraliza cualquier reacción: la ejercen los amos sobre los criados y se reproduce para someter o humillar al que está justo por debajo en la escala social. En Tigre blanco , la violencia es también una forma de respuesta.
Para más ejemplos de críticas literarias: http://adncultura.lanacion.com.ar/ http://www.dartmouth.edu/~rcll/rcll59.htm
……………………………………. Preguntas: 1)¿Estáis de acuerdo? 2) ¿Comprarías el libro? 3) ¿Qual es tu opinión sobre los críticos literarios del Brasil? 4) ¿Conoces algún en tu ciudad? UFPE - CAC| ESPAÑOL INSTRUMENTAL - PERIODISMO (2009.1)
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Análisis de los gêneros periodísticos – La columna
1. Definición Un determinado texto argumentativo cuyas características son las de tener generalmente como autor a un periodista, en muchas ocasiones con una responsabilidad dentro del organigrama de la redacción. El comentario se inserta generalmente dentro de las diversas secciones del ejemplar diario: internacional, deportes, economía, etc. Periodistas capaces de ofrecer al público una opinión desde dentro del periódico sin que éste tenga que delegar e sus colaboradores prácticamente todas las valoraciones que emite. El comentario pretende un dominio de lo que se “cuece” en los diversos ámbitos de la actualidad, y por ello se presenta como un texto de opinión más ligado al editorial. El comentario con la columna, consideramos que son dos géneros de opinión de identidad propia.
2. Estilo El estilo propio es el de la solicitación de opinión. El comentarista tiene mayor margen para expresarse sin la seriedad y a veces rigidez del editorial y para utilizar expresiones de tipo coloquial, siempre dentro de un límite. Lo impersonal prima sobre lo subjetivo. Desarrolla la función crítica de la prensa.
3. Estructura Lo que sí es importante es que afronte desde el primer momento el tema principal sin perderse en rodeos. A la hora de redactar un comentario, un esquema sencillo sería el siguiente: UFPE - CAC| ESPAÑOL INSTRUMENTAL - PERIODISMO (2009.1)
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A. Título valorativo B. Planteamiento general del tema y su enjuiciamiento verbal C. Su análisis por partes; ir valorando distintas facetas de él D. Fallo o juicio crítico del asunto E. Solución con proyección de futuro
Son muy importantes el principio y el final del texto: el hecho y su última consecuencia. Empezar y terminar bien un comentario garantiza su efectividad. El primer párrafo debe captar la atención del lector, arrastrarlo a su lectura. El último párrafo, por su trascendencia, debe aportar coherencia. Damos mucha importancia a la documentación para la preparación y redacción de cualquier texto periodístico. Si bien siempre se insiste en la necesidad de que el periodista esté bien documentado para desarrollar los textos informativos, no hay que olvidar que el periodista de opinión es un especialista en el área objeto de su valoración, por lo cual la documentación le es imprescindible para que sea un experto en los temas de los que es responsable, así como para documentar la argumentación del propio texto.
4. TIPOS - Cercana al comentario: texto muy analítico de situaciones actuales. Prima la opinión del autor y el análisis que hace para llegar a esas conclusiones. Textos muy asépticos. - Corta más personal: el autor es libre en cuanto al estilo y lenguaje. Los temas más o menos actuales aunque vigentes, son abordados desde el punto de vista que elige el autor. El autor tiene más libertad en el análisis.
5. CARACTERÍSTICAS DE LA COLUMNA *Cualidades fijas: extensión, tratamiento tipográfico especial, mayor libertad en la expresión (si la comparamos con el comentario), brillante en estilo. Su ubicación y periocidad fijas, contribuyen a su aceptación al igual que la constancia de la firma.
Características del buen columnista: contar con una cultura propia, cuanto más amplia y más profunda mejor. Necesitará estar bien informado acerca de los acontecimientos más recientes sobre los cuales tiene que opinar. Contacto directo con las fuentes informativas. Riqueza de lenguaje para exponer con claridad, con gancho, con belleza sus ideas.
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*Riqueza léxica. El lenguaje de la columna es de lo más variado. Rica en recursos retóricos, adjetivos, interjecciones y admiraciones. Suele ser colorista, de expresión brillante y con periocidad propia. *Variedad temática. En el caso de la columna, los temas van desde el más serio al más cotidiano. La columna lo hace de manera personal, más ligera, con un modo más de andar por casa.
6. PRESTIGIO DE LA FIRMA Es muy importante. Esto hace que se personalice el texto. Se hace un seguimiento del autor a través de lo que dice y valoramos su estilo, proximidad, tipo de análisis… Desde el punto de vista de la firma, el autor pone en cuestión su prestigio en cada columna. En su texto expresa ideas, planteamientos… Este prestigio genera competencia entre los periódicos, sobre todo si el autor no está totalmente identificado con la línea editorial del periódico, pej. Paco Umbral pasó por Diario 16, El Mundo, ABC y de nuevo volvió a El Mundo. En general, existe cierta coherencia entre los planteamientos del autor y de la publicación. Sin embargo, en muchos periódicos, no se suele exigir un mimetismo total a nivel ideológico a los autores. El periódico elige a sus firmas y las firmas “eligen” el medio en el que trabajan. El autor posee un cierto margen de libertad con respecto a la ideología del medio. La columna va siempre por delante del editorial. El periódico, a veces, muestra su talante permitiendo mucha libertad al periodista e incluso le permite un choque frontal de sus ideas. A veces, si el columnista no se siente cómodo abandona la publicación por no escribir algo que va en contra de sus ideas.
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7. Ejemplo
Un Gobierno lleno de ambivalencias
26/01/2009
La llegada de Barack Obama a la Casa Blanca encantó a Cristina y a Néstor Kirchner. Pero el matrimonio desnuda falta de estrategia ante el nuevo tiempo. Algo parecido sucede con los problemas de política interna. El conflicto con el campo y Botnia parecen buenos ejemplos. Cristina y Néstor Kirchner quedaron encantados con el discurso que Barack Obama pronunció el día de su asunción. No fueron para nada originales. El ex presidente se entusiasmó más de la cuenta: "Dijo muchas cosas que yo dije desde el 2003", aseguró con desmesura. El matrimonio presidencial y también algunos íntimos creen encontrar semejanzas entre el tremendo desafío que comienza a enfrentar el nuevo líder demócrata en Estados Unidos y el que le tocó a ellos cuando impensadamente llegaron a la Rosada. Quizás la única simetría posible entre ambas realidades tenga que ver con la existencia de una crisis. Pero ni los tiempos políticos ni las proporciones de esas crisis resultan comparables. Mucho menos, los caminos transitados por Kirchner y Obama para encaramarse en el poder. El ex presidente ganó en medio de una grave fragmentación partidaria que le permitió coronarse apenas con el 22% de los votos luego de la deserción de Carlos Menem para pelear el ballottage. Obama atravesó sin declinaciones, arrancando desde muy abajo, la primaria demócrata y se impuso en la elección general con un volumen de votos que luego multiplicó en términos de esperanza colectiva. La debilidad inicial empujó a Kirchner a gobernar sin concesiones para construir autoridad. Es cierto que cuando concluyó esa construcción en el 2005, con el aval que le otorgaron las legislativas, continuó gobernando sin concesiones. Apuntalado por una formidable ilusión popular Obama acaba de prometer que una manera de combatir la crisis será recurriendo al diálogo antes que a la confrontación. Algunos halcones kirchneristas -nadie sabe si el matrimonio también- se sumaron al coro de elogios aunque pusieron en duda si el mandatario estadounidense podrá cumplir, al final, lo que ahora pregona. Es una duda que siempre separa en la política universal a los dichos de los hechos. Pero en el caso de aquellos kirchneristas ocultaría otra intención: la de presentar a Obama como una víctima potencial de un sistema de poder inamovible en EE.UU. No habría tal cosa: el líder demócrata se siente parte de ese sistema al que cree perentorio remozar. Lo afirmó cuando triunfó en noviembre. No hubo la semana pasada destello más emblemático que su foto junto a los ex presidentes y la despedida que le brindó en su decadencia a George Bush. La política exterior del Gobierno, sin embargo, estuvo en otra parte. Cristina anduvo por Cuba y Venezuela, que no constituyen referencias inocuas para Washington. Ni para los republicanos que se fueron de la Casa Blanca ni para los demócratas que la están estrenando. La travesía por La Habana terminó teniendo justificación por la reunión que la Presidenta mantuvo con Fidel Castro y por el progreso modesto para que la médica Hilda Molina pueda salir de Cuba y así visitar a su hijo y a sus nietos en Buenos Aires o en alguna otra ciudad de la región. En verdad, se firmaron también una veintena de acuerdos comerciales, pero desde hace mucho tiempo las relaciones internacionales se manejan en la Argentina entre muros y silencios. Casi UFPE - CAC| ESPAÑOL INSTRUMENTAL - PERIODISMO (2009.1)
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nunca se sabe con certeza para qué sale de viaje la Presidenta. Tampoco se conoce qué hacen la mayoría de los ministros, salvo que esas tareas integren los anuncios maratónicos a los que se acostumbró Cristina. También ella informó lo poco que se supo del contacto con Castro. Aseguró haberlo visto muy bien de salud. En ese encuentros fotógrafos del gobierno cubano tomaron fotos. Esas fotos -en medio de la ansiedad kirchnerista- conocieron la luz pública recién tres días después. Hugo Chávez tuvo la deferencia de no hablar mal de Obama delante de Cristina como días antes lo había hecho en un mitín electoral. El líder de Caracas parece haberse puesto en ese campo a la izquierda de Fidel. Fidel resaltó las "nobles intenciones" del presidente demócrata. Aquella deferencia no fue casual: Venezuela está aislada en la región y el mundo y la caída del precio del petróleo le hizo perder el encanto que tenía. Sólo esa soledad explicaría la jarana de tres horas con que Chávez entretuvo a Cristina en una teleconferencia. Chávez se ha transformado en una carga antes que en un providencial salvavidas para el gobierno kirchnerista. Perdió con la crisis mundial buena parte de su capacidad de financista. Para la diplomacia argentina se hace difícil sostener en Washington viejos argumentos. ¿Cuáles? Que la cercanía del Gobierno, junto con Brasil, podría ser un dique de contención para los desbordes chavistas. Esos argumentos se derrumbaron: Chávez hará en febrero otro plebiscito para intentar obtener la reelección indefinida que perdió en la constituyente del año pasado. El Gobierno pareciera improvisar en política exterior como lo hace en otras áreas. Desde noviembre sabía que Obama sería el nuevo habitante de la Casa Blanca. Pero aguardó sin un gesto novedoso su asunción. Celebró la temporaria continuidad de Tom Shannon en el Departamento de Estado. Fue el funcionario que actuó con denuedo para superar cada crisis en la relación bilateral. El viernes Florencio Randazzo recibió al embajador Anthony Wayne. El diplomático le había hecho señas a los Kirchner el día de la asunción de Obama. Con Wayne el Gobierno cometió repetidos errores. Lo creyó cómplice del escándalo de la valija de Guido Antonini Wilson y fue de los que más bregó para que el conflicto se fuera diluyendo. Wayne esperaba una reunión con Sergio Massa, porque estaba habituado en su tiempo a dialogar con Alberto Fernández. Pero lo citó el ministro del Interior. Massa había cumplido su misión antes cuando pasó por la Argentina Lawrence Summers, un economista de Harvard que estuvo con Bill Clinton y acompaña ahora a Obama: almorzó con él en la Rosada. Tal vez, después de los sobresaltos, la posible recomposición con Washington no pase tanto por los espasmos oficiales como por la conducción estratégica que en la región afiance Brasil. El protagonismo mundial brasileño ha pegado saltos enormes en los últimos años. Impactó ver a su canciller, Celso Amorín, interviniendo en una mediación entre Israel y el grupo palestino Hamas por la guerra en Gaza. Recorrió también Siria y Jordania En el gabinete de Lula habita además uno de los hombres que más conoce a Obama. Es el ministro de Asuntos Estratégicos, Roberto Mangabeira. Su estrella podría brillar incluso más que la del propio Amorín. El kirchnerismo lo ve como buena noticia: Amorín es la cabeza de Itamaraty, siempre corcoveante en los vínculos con la Argentina. Quizá se trate de un simple conformismo. O de la ilusión de que Brasil le ayude al gobierno kirchnerista a resolver un problema que no sabe encarar. Sucede con frecuencia. Mandatarios peronistas y otros que no lo son claman por medidas por el drama de la sequía. Ese drama le ofrece la oportunidad al Gobierno de abordar en forma conjunta el conflicto que arrastra con el campo desde el año pasado. Hay ministros que lo conversaron con Cristina. Pero Kirchner prefiere enviar a Guillermo Moreno a zonas afectadas, como una especie de comisario y mesías a la vez. Algo similar ocurre con Botnia. Kirchner prohijó en silencio a los asambleístas de Gualeguaychú. Ahora encomendó a Sergio Uribarri, el gobernador de Entre Ríos, a dar la batalla. Sugestivamente el Gobierno dio curso también a informes técnicos que constatan la inexistencia de contaminación en las aguas del río Uruguay. ¿Por qué ahora? Porque amaneció el año electoral.
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Kirchner juega con su postulación en Buenos Aires para confundir a la oposición. Pero la Capital no constituye para él ningún juego. Se trata de una pesadilla. Ha vuelto a pensar en Rafael Bielsa para evitar una hecatombe en el distrito. Tiene en mente también a Héctor Timerman, el actual embajador en Washington. Puede haber otro hombre, según su criterio, que se ocupe de Obama. Ya no le rehuye a Alberto Fernández. Se reunió dos veces con el ex jefe de Gabinete en Olivos, la última el jueves a la noche. Hubo un solo testigo que los vio y que partió cuando empezaron a hablar. Kirchner está entonado con ese supuesto regreso y lo ventiló en una comida con funcionarios. Alberto Fernández está alegre de rehacer el vínculo personal con el ex presidente aunque presume que el horizonte político de ambos difícilmente vuelva a ser el mismo. No podría serlo, por caso, con un gobierno que sigue dándole protagonismo sorprendente a Moreno. No podría serlo con un matrimonio que, de a poco, va tabicando todas las puertas políticas. Un lugar para el diálogo debería seguir existiendo, según el ex funcionario, por lo menos para Felipe Solá y Eduardo Duhalde. La geografía peronista es muy generosa y Kirchner y Alberto Fernández se sienten pobladores de esa geografía. Pero ya no asoman entre ellos campos de algodón.
…………………………………….
Preguntas: 1)¿Cuál es el columnistas más leído de Brasil? 2) ¿Y de Recife? 3) ¿Tienes un preferido?
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Análisis de los gêneros periodísticos – Cartas al Director
CARTAS AL DIRECTOR El periódico habilita una serie de espacios que ofrece a su público. En él se publican cartas diarias, sobre cualquier tema, en los que los lectores hacen interpretaciones de la realidad. Las cartas de los lectores suponen una manera explícita de contacto entre el periódico y los lectores. No siempre los lectores que escriben a un diario son anónimos; históricamente muchos personajes han optado por expresar su opinión a través de este espacio. Sirven también para rectificar errores, siempre hay un lector que sabe más del asunto que los propios redactores y que ofrece un capital informativo diario. Los temas suelen ser de actualidad o bien asuntos referentes a la acción social e informativa del periódico. Asimismo, se muestran muy preocupados por la defensa del idioma frente a extranjerismos y tecnicismos. También dirigen su preocupación hacia las malas traducciones y a la utilización inadecuada de los idiomas autonómicos, así como a las faltas de ortografía. Las cartas se dirigen al director y su iniciativa parte de los lectores habituales. En este espacio, que suele ser pequeño, se contienen un número indeterminado de cartas. El periódico debe hace runa criba porque recibe diariamente muchas más cartas de las que puede publicar. Así ve que el contenido lo decide y determina el periódico y no el lector. Al periódico esto le sirve también para conocer a sus lectores y el lugar donde están. Así se define el tipo de lector. El periódico establece ciertas normas para la publicación: •
conocer al remitente (nombre, apellidos, teléfono, DNI) UFPE - CAC| ESPAÑOL INSTRUMENTAL - PERIODISMO (2009.1)
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• • •
nº de líneas concretas la titulación corre a cargo del periódico reserva del derecho de resumen
•
EJEMPLO:
……………………………………. Pregunta: 1) ¿Ya escribiste alguna carta al director? UFPE - CAC| ESPAÑOL INSTRUMENTAL - PERIODISMO (2009.1)
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Análisis de los gêneros periodísticos – Defensor del lector
OMBUDMASN: EL Defensor del LECTOR Se dedica a asuntos y contenidos del periódico. Junto con las CARTAS AL DIRECTOR suponen el contacto directo prensa-lector, mediante quejas y valoraciones. El Ombudsman (defensor del lector) del País: se refiere tanto al espacio como a la persona que ostenta ese cargo. Lo nombra el director por consejo de la redacción. Su actividad la limita el libro de estilo del periódico y un estatuto específico. El público expone una carta por carta o e-mail sus quejas o ideas y el defensor le contesta en el espacio del mismo nombre. De la carta que recibe el defensor recoge lo más esencial. Además el defensor hace de intermediario entre el lector y el redactor publica la conversación y la explicación. Por último, expone las conclusiones y da los consejos pertinentes. El Ombudsman responde a quejas y sugerencias del público por teléfono a través de un texto publicado en el diario cada domingo, día de máxima difusión del periódico, siempre que se trate de casos de interés general. En España los periódicos que Ombudsman son: El País y La Vanguardia.
tienen
el
Estructura del texto que responde al lector: 1.- Se refiere brevemente al contenido de cierta noticia que el lector ha cuestionado en la carta. 2.- Incluye los argumentos que el lector defiende en
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contra de un determinado asunto. 3.- Da la opinión del lector 4.- Expone las conclusiones a las que ha llegado. Sin embargo no puede interferir en el secreto profesional, aunque todo periodista debe contestarle de acuerdo con los Estatutos de Redacción.
EJEMPLO:
TRIBUNA: JESÚS DE LA SERNA
EL OMBUDSMAN 'Evasión de tildes'
En la sección Cartas al Director (18 de enero) Fernando Sotodosa Ramos se quejaba desde Avilés (Asturias) de que EL PAÍS publicó un Análisis de Eduardo Haro TecgIen (Rusia, Tercer Mundo, 29 de diciembre) sin tildes de acentuación en casi todas las palabras que lo exigían, según la ortografía castellana. Ahora desde Madrid, Alfonso Lafora García replica a Sotodosa: en el mencionado artículo, las palabras que lo demandaban tenían sus acentos ortográficos correspondientes. Otros lectores, que escriben de fuera de Madrid, se han quejado de lo mismo que se quejó Sotodosa. Todos los comunicantes llevan razón.
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¿Qué pasó? Pasó que en las primeras ediciones el trabajo de Haro se fue sin corregir. ¿Por qué? El equipo de edición y cierre M suplemento Domingo, donde se publicó el artículo, explica: "Fue un accidente técnico, tan ingenuo y simple como inusual. Eduardo Haro envía sus informaciones a través de su propio ordenador. Pero el sistema informático del periódico no reconoce la tabla de conversión de signos acentos, mayúsculas, etcétera- del equipo de Haro. Esta deficiencia técnica se corrige inmediata y sencillamente según el redactor de edición correspondiente va releyendo en su pantalla la información, que posteriormente, una vez editada y ajustada, se envía al servicio de corrección". Evidentemente, en aquella ocasión no ocurrió así. "Seguramente, debido a las prisas que provoca el plazo límite para el cierre del suplemento, un redactor vio en pantalla el análisis de Haro ya titulado y ajustado y dio a la tecla de enviar, pensando que estaba editado (esto es, leído, titulado y ajustado). Y en la primera edición apareció sin acentos. El accidente se corrigió inmediatamente, incorporándose la nueva versión debidamente editada en las sucesivas ediciones del periódico". Todo esto ocurrió seguramente, como dicen los editores de Domingo; pero el hecho de que algunas palabras sí se publicaron con la tilde correspondiente indica que alguien tocó el artículo en pantalla para corregirlo y no lo hizo completamente. En total, de las 50 palabras que debían llevar el acento ortográfico, sólo 13 aparecieron correctamente. Un récord de evasión de tildes, que así se titulaba la carta de Sotodosa. Este tipo de fallo menudea más de lo deseado en las páginas del periódico. Muchos lectores se quejan al Ombudsman de las abundantes erratas. Y de lo que ya no son erratas, sino mayúsculas faltas de ortografía. La más visible de éstas figuraba en un anuncio publicado en El País Semanal del pasado 12 de enero. En él se leía, por cuatro veces, la palabra targeta: la letra g dañaba la vista. El departamento de publicidad argumenta que no fue posible hacer la corrección: el original, totalmente acabado y listo para su reproducción, vino del extranjero y llegó justo a tiempo de ser entregado al taller. El teléfono directo del Ombudsman es el 304 28 48.
…………………………………….
Preguntas: 1) ¿Has visto algún texto de los omdudsmans? 2) ¿Qué periódicos del Brasil hay estos defensores? 3) ¿Tu crees que es importante tener uno de ellos en los periódicos? UFPE - CAC| ESPAÑOL INSTRUMENTAL - PERIODISMO (2009.1)
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Análisis de los gêneros periodísticos – Opinión iconográfica
LA OPINIÓN ICONOGRÁFIA 1. El humor y la opinión La opinión también puede darse a conocer a través de las ilustraciones. En las páginas de opinión de un diario las ilustraciones son bien de carácter iconográfico o viñetas de humor con o sin texto. Son unas viñetas que generalmente reposan a los pies de los editoriales o haciendo compañía a otros artículos de opinión en unas páginas fundamentales para conocer el posicionamiento de un periódico sobre los más variados acontecimientos: aportar opinión. Viñetas, que en muchas ocasiones, no necesitan incluir texto alguno para dejar bien clara la opinión de su autor sobre temas de máxima actualidad.
2. Ilustraciones: viñetas y caricaturas. Con o sin humor las ilustraciones de cualquier tipo generalmente aportan opinión y pueden tener o no entidad propia, es decir, pueden limitarse a acompañar, a ilustrar un texto aligerando formalmente la página, o pueden convertirse en “un artículo de opinión”, eso sí, dibujado. - La caricatura. La deformación deliberada de las facciones de una persona con propósitos de burla es una técnica satírica conocida desde la Antigüedad Clásica, la Edad Media y el Renacimiento. La caricatura deforma las apariencias en pro de una verdad más profunda; el artista penetra en la esencia del carácter de una persona. Es una irreverente forma de expresión, particularmente apta para burlarse del poder. UFPE - CAC| ESPAÑOL INSTRUMENTAL - PERIODISMO (2009.1)
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3. El trabajo del dibujante Rafael Mainar afirmaba que los “artistas” del periodismo tenían la consideración redactores. Al igual que a la hora de escribir un artículo de opinión, las buenas ideas sirven de poco si estas no están plasmadas hábilmente, bien en imágenes o a través de la palabra. Es fundamental que se entienda el dibujo. Los artistas con menos años de experiencia suelen realizar dibujos muy complejos que abarcan a la vez varias ideas y temas, lo que dificulta su entendimiento por el público, mientras que los dibujantes más experimentados tamizan esas ideas y eligen la más enfática, la más sencilla de entender y de dibujar.
4. Ejemplos www.elmundo.es/diario (Ilustración)
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(Caricatura) A pesar del freno en la economía, enero dejaría una inflación alta
SECRETARIO DE COMERCIO, GUILLERMO MORENO.
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Por Sergio Langer y Rubén Mira
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(Más Viñetas)
Por Sendra
Por Caloi
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(Más Viñetas)
Guión: Guinzburg | Dibujo: Tabaré
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Preguntas: 1) ¿Es fácil buscar el significado de las ilustraciones? 2) ¿Hay que ser periodista para hacerlas? 3) ¿De las brasileñas conoces algunas?
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Análisis de los gêneros periodísticos – Noticia
LA NOTICIA 1. El concepto y sus características La noticia es el genero periodístico por excelencia. Consiste en la información de un suceso reciente y nuevo, que afecta a la sociedad y la gente quiere conocer: Para que un hecho sea noticia debe cumplir con cuatro condiciones: - SER VERDADERO - SER ACTUAL - SER NOVEDOSO - SER INTERESANTE
Y tiene que responder a las seis cuestiones básicas: 1. ¿Qué? Que sucedió (el hecho) 2. ¿Quién? A quien le sucedió (el sujeto) 3. ¿Cómo? Como le sucedió (la manera) 4. ¿Dónde? Donde le sucedió (el sitio) 5. ¿Cuándo? Cuando le sucedió (el tiempo) 6. ¿Por qué? Porque le sucedió (la causa)
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Cuando la noticia se refiere a un delito, es posible añadir estas dos preguntas: 1. ¿Conque? Conque se cometió el crimen (el objeto) 2. ¿Para que? Para que se cometió (la finalidad)
2. Ejemplo
VENDAVAL TRÁGICO |
Las familias de los fallecidos en Sant Boi celebrarán un funeral conjunto Javier Oms | Barcelona El fallecimiento en el hospital Sant Joan de Déu de Esplugues el mediodía del sábado de uno de los niños rescatados en Sant Boi de Llobregat (Barcelona) eleva a cuatro los menores de entre 9 y 12 años que han perdido la vida tras hundirse por la fuerza del viento el pabellón en el que se encontraban. Otras nueve personas, entre ellos siete menores, siguen ingresados por heridas de diversa consideración. Fuentes del hospital Sant Joan de Déu han informado a este medio de que tres de los menores se encuentran en la Unidad de Cuidados Intensivos (UCI), aunque únicamente uno de ellos UFPE - CAC| ESPAÑOL INSTRUMENTAL - PERIODISMO (2009.1)
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reviste gravedad con pronóstico reservado . El conseller de Interior, Joan Saura, ha asegurado en rueda de prensa que "no se teme por la vida de ninguno de los heridos" que permanecen hospitalizados.
Tal y como coinciden en señalar tanto desde la Generalitat como desde el Ayuntamiento de Sant Boi, una de las fuertes rachas de viento que están atravesando Cataluña, y que en Sant Boi han alcanzado los 110 kilómetros a lo largo de este sábado, se ha llevado por delante el techo metálico del pabellón, arrastrando con él una de las paredes que, en su caída, ha atrapado a 20 jugadores infantiles del Club Béisbol y Softbol de Sant Boi, además de a su entrenador y a su delegado . Uno de los testigos del siniestro ha asegurado a este medio que, tras escuchar un ruido "estremecedor", han podido
Fallecen cuatro menores tras derrumbarse un polideportivo por el temporal en Cataluña El fallecimiento en el hospital Sant Joan de Déu de Esplugues el mediodía del sábado de uno de los niños rescatados en Sant Boi de Llobregat (Barcelona) eleva a cuatro los menores de entre 9 y 12 años que han perdido la vida tras hundirse por la fuerza del viento el pabellón en el que se encontraban. Otras nueve personas, entre ellos siete menores, siguen ingresados por heridas de diversa consideración. Fuentes del hospital Sant Joan de Déu han informado a este medio de que tres de los menores se encuentran en la Unidad de Cuidados Intensivos (UCI), aunque únicamente uno de ellos reviste gravedad con pronóstico reservado . El conseller de Interior, Joan Saura, ha asegurado en rueda de prensa que "no se teme por la vida de ninguno de los heridos" que permanecen hospitalizados. Tal y como coinciden en señalar tanto desde la Generalitat como desde el Ayuntamiento de Sant Boi, una de las fuertes rachas de viento que están atravesando Cataluña, y que en Sant Boi han alcanzado los 110 kilómetros a lo largo de este sábado, se ha llevado por delante el techo metálico del pabellón, arrastrando con él una de las paredes que, en su caída, ha atrapado a 20 jugadores infantiles del Club Béisbol y Softbol de Sant Boi, además de a su entrenador y a su delegado . UFPE - CAC| ESPAÑOL INSTRUMENTAL - PERIODISMO (2009.1)
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Uno de los testigos del siniestro ha asegurado a este medio que, tras escuchar un ruido "estremecedor", han podido ver cómo "el tejado salía volando y la pared se caía sobre ellos". Un total de 13 dotaciones de los Bomberos de la Generalitat, apoyados por efectivos de Mossos d'Esquadra, Protección Civil y Policía Local, se han encargado de los trabajos de rescate y desescombro, apoyados en todo momento por vecinos de Sant Boi. Unas tareas que han culminado con el derrumbe de la única de las paredes que se ha mantenido en pie. Menos gente en el campo de lo habitual
Según han informado fuentes del club y vecinos de Sant Boi a este medio, generalmente los sábados suelen reunirse en el campo de béisbol unas 60 personas. Sin embargo, y precisamente por la fuerza que el viento está demostrando en este municipio del Baix Llobregat, muchos de los niños y sus familiares habrían decidido no acudir a su cita semanal a sabiendas de que no se podría entrenar al aire libre, informa Belén Parra. Tal y como se ha informado a los medios desplazados hasta allí, el uso del pabellón situado junto al túnel de bateo suele reservarse para el calentamiento de los equipos -desde categoría Benjamín hasta Senior-, además de como resguardo para poder entrenar en días en los que la climatología, como precisamente ha sucedido, no acompaña para la práctica del béisbol. El polideportivo, literalmente desmantelado por el viento, se construyó hace 25 años y nunca ha dado muestras de estar en mal estado . De hecho, según han señalado fuentes del club a elmundo.es, en breve iban a ponerse en marcha obras de ampliación para que pudieran entrenar varios equipos a la vez. Además, las únicas modificaciones que se habían realizado a la estructura original se reducen a "obras menores", como la instalación eléctrica. Las lógicas escenas de desconsuelo entre familiares y vecinos, además, se ven incrementadas por el gran apego que la localidad tiene al club de béisbol, asentado allí desde la década de 1970 y en el que participan decenas de jóvenes y adultos de Sant Boi. Hasta la instalación deportiva, situada en la confluencia de la calle Riera del Fonollar y la Avinguda Aragó, se han trasladado equipos de psicólogos para atender a víctimas y familiares. El presidente de la Generalitat, José Montilla, así como el conseller de Interior y Relaciones Institucionales, Joan Saura, se han desplazado hasta el lugar del incidente para interesarse por la situación de los afectados y para agradecer el trabajo de los vecinos de la localidad que han participado en el rescate. El Ayuntamiento de Sant Boi ha decretado tres días de luto oficial como muestra de apoyo a los familiares de los cuatro niños.
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Pregunta: 1) ¿Tu piensas que todas las noticias tienen que ser 100% imparciales y objetivas? 2) ¿Hay que poner emoción en las noticias? UFPE - CAC| ESPAÑOL INSTRUMENTAL - PERIODISMO (2009.1)
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Análisis de los gêneros periodísticos – Entrevista
La entrevista 1. INTRODUCCION La entrevista no es más que el diálogo entre dos o más personas, en el cual hay entrevistador y otro entrevistado; dentro del proceso de Comunicación Social es la herramienta mas utilizada. Conforme a su propósito profesional, esta cumple con estas funciones: obtener información de individuos o grupos y facilitar información. Podemos decir entonces, que la entrevista es un recurso informativo. En nuestra área de comunicación social es la entrevista una de las técnicas más utilizadas y por ende más conocida. En el presente trabajo, trataré de forma objetiva la Entrevista Periodística, explicando lo que conforma la estructura de la misma delineando sus aspectos más importantes. Entre estos temas están los tipos de entrevista y su clasificación, sus ventajas y desventajas, así como algunas recomendaciones para su aplicación y elaboración, entre otras variables.
2. LA ENTREVISTA PERIODISTICA ¿QUÉ ES LA ENTREVISTA PERIODÍSTICA? Es un dialogo, una conversación entre un interlocutor (llamado entrevistado) y el periodista o reportero. La entrevista periodística es el desarrollo de un cuestionario planificado, organizado, coherente y dirigido a satisfacer incógnitas concretas y a descubrir soluciones. UFPE - CAC| ESPAÑOL INSTRUMENTAL - PERIODISMO (2009.1)
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La entrevista también puede ser definida como la técnica de obtención de material de interés periodístico, por medio de preguntas que el reportero formula a otras personas. Es el genero periodístico mas conocido y fácilmente identificable por el publico, lector, radioescucha, televidente. Además de sus características propias (que veremos mas adelante), la entrevista, es también información y reportaje.
3. VALORES DE LA ENTREVISTA PERIODÍSTICA. En tanto a diálogo basado en preguntas y respuesta, la entrevista resulta mas dinámica y amena que la mayoría de monólogos que puedan hacer los periodistas, esta es una de las formulas más ágiles para dar a conocer una información o para profundizar en el conocimiento de hechos y sus consecuencias. El mayor valor de la entrevista periodística reside en su fuerza testimonial, que revisten de peso y autoridad nuestro trabajo y además, su credibilidad.
4. TIPOS DE ENTREVISTAS Existen diversas clasificaciones de la entrevista, las agruparé y presentaré las que considero que son las principales. •
Por su Objetivo:
a) Entrevista de Opinión. Su intención es que el entrevistado manifieste su opinión sobre un determinado hecho o tema. b) Entrevista de Noticia. El objetivo principal es que el entrevistado de información. c) Entrevista de personalidad o retrato. Su intención es que el entrevistado se muestre tal como es , que a través de su declaraciones proporcione un retrato de su personalidad o imagen. - Por el Canal: a)Personal. Son las más abiertas, amplias y penetrantes, aparte de ser suficientemente efectivas y adecuadas para la confidencialidad. Los interlocutores se interponen mas vivamente y el periodista capta mas tanto el mensaje oral como el corporal. b)Telefónica. Son las más fácil en su consecución, se realizan a través de la vía telefónica y estas se aprovechan ante la rapidez y para noticias cortas. Son útiles cuando el entrevistado esta ubicado en un lugar distante y se requiere ganar tiempo y dinero. c)Por Cuestionario. Estas se remiten por interpósitas personas, por correo postal o electrónico, fax, etc. Se apela a estas cuando las personas a entrevistarse están presas, en otros territorios, o cuando se muestran huidizas o reservadas y no han accedido a entrevistas telefónicas o personales. Tiene el inconveniente que casi siempre se devuelven tarde, aparte de que pueda que se conteste otra cosa. - Por el Número de entrevistados: UFPE - CAC| ESPAÑOL INSTRUMENTAL - PERIODISMO (2009.1)
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a)Individual. Implica la participación de un entrevistador y un entrevistado. b)Grupal o colectiva. Implica la participación de dos o más entrevistados, aunque se recomienda que el numero no supere las cuatro o cinco personas a fin de mantener un orden en el diálogo. - Por su Modalidad : a)Entrevista Estructurada o Formal. Está realizada sobre la base de un formulario previamente preparado, a través de una lista de preguntas establecidas con anterioridad. b)Entrevista No Estructurada o Formal. Se trata de preguntas respondidas en una conversación teniendo la característica de ausencia de una estandarización formal. c)Entrevista focalizada. Su realización requiere una gran experiencia, habilidad y tacto. Se realiza basándose en un problema, esta se hace sin sujetarse a una estructura formalizada lo que se necesita es agudeza y agilidad por parte del entrevistador para buscar los datos que se necesita. La entrevista focalizada es también una técnica excelente para estudiar situaciones que serán objetos de acciones de trabajo social. d)Entrevista No Dirigida. El entrevistado tiene completa libertad para expresar sus sentimientos y opiniones, el reportero tiene que animar a hablar un determinado tema. Hay otros tipos, las Entrevistas de Opinión, las Entrevistas de Semblanza y otras como por ejemplo si al transmitir la entrevista por un medio esta fue grabada o si fue realizada en vivo.
5. PRINCIPIOS DIRECTIVOS DE LA ENTREVISTA Lo primero que debe hacerse es seleccionar el tema y la persona entrevistar. Y a seguidas debe informarse sobre estos recurriendo a documentos, recortes de prensa, de archivo, informes y otros medios escritos. Lo segundo es diseñar un cuestionario con preguntas claves, que son convenientes para encaminar el dialogo y evitar olvidos. Otras preguntas nacerán espontáneamente, y esta mayormente resultan más interesantes que las anotadas. Concertar una cita directamente, o a través de una tercera persona o del área de relaciones públicas. Se justifica decir quien es, para que medio de comunicación se labora y la razón de la entrevista. El último paso, es escoger el canal para concretizar el cometido. Normalmente es cara a cara, por teléfono o por cuestionario escrito. Cada uno facilita eficacia y posee sus vericuetos. Se prefieren conforme los apuros y requerimientos. Para que la entrevista tenga éxito debe poseer todo el calor y el intercambio de personalidades propios de la conversación. Estas son algunas de la sugerencias para que el entrevistador las ponga en práctica: Contacto Inicial. Para crear un ambiente agradable y de confianza, se recomienda antes de iniciar la entrevista a entrar en una mini - conversación con el entrevistado.
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Cómo formular las preguntas. Si es una entrevista no estructurada, las preguntas serán planteadas dentro de un contexto general de una conversación, en una estructuradas, las preguntas tendrán carácter más metódico. Cómo Obtener y Completar Respuestas: Debe tenerse cuidado de no orientar o sugerir respuestas inadecuadas, debe tenerse en cuenta el énfasis de la pregunta. Cómo registrar respuestas: Lo más recomendable es para obtener veracidad, es la anotación directa, mientras se desarrolla la entrevista, o mejor si se puede contar con una grabadora. Terminación de la entrevista: En todos los casos, debe terminar de una forma cordial.
6. RECOMENDACIONES: •
Apersonarse vestido propiamente y bien arreglado.
•
Colocarse a un nivel de igualdad.
•
Formule primero las preguntas más sencillas.
•
Mire atento al entrevistado.
•
Manifieste interés por lo que contesta.
•
No sugiera al entrevistado lo que debe responder.
•
No condicione las respuestas.
•
•
•
Anote las mismas frases y palabras. Tenga buen sentido para abreviar las declaraciones. Acoja sin prejuicios, ni caprichos las declaraciones ofrecidas.
•
Muéstrese imparcial y franco frente a sus planteamientos e ideología.
•
No difunda las cuestiones que le han revelado para consumo privado
•
Establezca algún vínculo con el entrevistado, como por ejemplo dirección y teléfono por si requiere de otra información, aclaración, o dato adicional.
•
Las preguntas deben formularse una sola vez.
•
Dar a la persona entrevistada el tiempo suficiente para pensar sus respuestas. UFPE - CAC| ESPAÑOL INSTRUMENTAL - PERIODISMO (2009.1)
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7. DESVENTAJAS Y LIMITES DE LA ENTREVISTA Limitaciones inherentes a las técnicas de la entrevista en sí misma: •
Limitación de la expresión verbal.
•
Posibilidad de divorcio de lo que se dice y se hace.
•
Falta de secreto en la respuesta.
En las limitaciones provenientes de las personas entrevistadas, hay que tener en cuenta que la experiencia ha demostrado que la validez de las respuestas del entrevistado, dependen del interés y motivación para responder. En relación con las limitaciones del entrevistador, se puede limitar la eficacia de la entrevista en cuanto a la veracidad de las respuestas.
8. CONCLUSION Después de cumplidos los pasos y recomendaciones anteriormente expuestos, el teclado ha de empezar a moverse, en pos de la redacción como medio de procesamiento, las informaciones obtenidas en nuestra entrevista. Anticipadamente debe diseñarse un esquema de redacción, priorizando los elementos en función de su valor. Dos aspectos que deben de ser definidos son la extensión y el estilo. El segundo se derivará del primero. En nuestra información, entran en juego como soporte primordial el uso de las reglas gramaticales, las expresiones lingüísticas y la claridad, precisión, exactitud, atracción y otros mandatos del lenguaje.
……………………………………. Adelante hay un ejemplo de un tipo posible de entrevista: UFPE - CAC| ESPAÑOL INSTRUMENTAL - PERIODISMO (2009.1)
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9. EJEMPLO
La temporada de Oscar se abre en la cartelera con Mi nombre es Harvey Milk, una de las aspirantes más firmes a los premios de Hollywood. Gus Van Sant, director de Drugstore Cowboy o El indomable Will Hunting, dirige a Sean Penn en una película que rescata la figura de Harvey Milk, activista de los derechos homosexuales que en los años 70 se convirtió en un símbolo al ser elegido concejal de San Francisco y enfrentarse al establishment. Van Sant explica a El Cultural las claves de uno de sus mejores trabajos. Nadie discute la posición de Gus Van Sant (Kentucky, 1952) como uno de los cineastas más importantes del mundo. Ganador de una Palma de Oro en Cannes por Elephant (2003) y el premio especial del 60 aniversario del Festival por la aún inédita Paranoid Park (2007), es el autor de filmes fundamentales del cine estadounidense de los últimos veinte años como Drugstore Cowboy (1989), Mi Idaho Privado (1991), El indomable Will Hunting (1997) o Last Days (2005). La filmografía de Van Sant se ha movido desde sus inicios entre la experimentación pura y dura y la búsqueda de un lenguaje clásico que lo acerca a los grandes maestros americanos. Ahora, el Van Sant más ortodoxo se revela con deslumbrante maestría en Mi nombre es Harvey Milk, la película que le puede dar finalmente un Oscar, en la que rinde un sentido y cálido homenaje al personaje del título, pionero durante los años 70 de la lucha por los derechos homosexuales. Partiendo de una narrativa cien por cien “americana”, aquélla que nos cuenta cómo uno es capaz de superar las dificultades para encontrar su propio yo y triunfar, el cineasta ha conquistado a la crítica en bloque con una película que deja un nudo en el estómago y es capaz de emocionar incluso al corazón más inconmovible.
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“No me enteré de la existencia de Harvey Milk hasta el día que lo mataron”, explica el cineasta a El Cultural. Aunque Van Sant siempre ha hecho bandera de su homosexualidad sin tapujos, su primera película, Mala Noche (1985) es la historia del amor imposible entre un tendero y un inmigrante ilegal, el director reconoce que por aquella época -Milk fue asesinado en 1978- estaba “totalmente fuera de la comunidad gay. En realidad, no comencé a interesarme por el personaje hasta que vi en 1984 un documental sobre su figura, The Times of Harvey Milk. Hubo un libro antes pero confieso que también se me pasó por alto. Lo que más me fascinó de su historia fue cómo supo enfrentarse a todo el establishment para meterse en política. En aquella época los gays poderosos creían que la forma de cambiar las cosas era introduciéndose en el sistema sin hacer ruido. La novedad que introdujo Milk fue presentarse a las elecciones co- mo concejal de San Francisco sin ocultar su sexualidad. Todo el mundo opinó que estaba loco y tuvo que luchar muy duro no sólo contra la homofobia sino también contra sus iguales. En realidad, perdió muchas veces. Eso sí, cuando finalmente ganó lanzó un mensaje muy positivo en todo el país”. De Nueva York a San Francisco
Sean Penn, favorito para el Oscar por su interpretación de Milk, se mete en la piel del activista con un aplomo y convicción más allá de todo elogio. El actor logra captar la esencia de un hombre luchador y tenaz para el que la “verdadera” vida comienza cuando cumple los 40 y conoce en una estación de metro al que será su compañero los próximos años, Scott Smith (James Franco). Comienza entonces una nueva etapa en la existencia de un personaje que hasta la fecha trabajaba como gris empleado de finanzas a medio camino entre la sexualidad clandestina y las ansias liberadoras de los años 60. Las aceras de Nueva York son sustituidas por las colinas de San Francisco y Milk comienza a batallar por su candidatura como concejal de San Francisco. Su objetivo no es menor ya que, de conseguirlo, Milk sería el primer cargo político electo abiertamente homosexual. Claro que el camino no será fácil y Van Sant retrata esas dificultades con tono épico, trasladando a la pantalla una forma de hacer política que, al contrario que en España, comienza por la sociedad civil para terminar integrándose en la estructura de los partidos. Son tiempos duros y gozosos, plagados de sinsabores y pequeñas victorias. La estructura de Mi nombre es Harvey Milk trae inmediatamente a la memoria otros títulos como Erin Brocovich, Serpico, Philadelphia o Caballero sin espada, en las que personajes aparentemente indefensos acaban derrotando a los grandes poderes valiéndose únicamente de su tesón y una causa justa. De hecho, Frank Capra se vislumbra como la referencia más inmediata de una película que, al mismo tiempo que critica la homofobia y el fanatismo religioso de Estados Unidos, también reivindica los valores constitucionales de ese país como principal garante del progreso.
Sin duda, a muchos sorprenderá que el trasgresor y radical Van Sant recurra a Capra para su nueva película tras un experimento tan al límite como la espléndida Paranoid Park, en la que se retrata el deambular de un adolescente como si fuera una sinfonía. “Creo que un estilo tradicional era lo más adecuado para una película como ésta. De hecho, el propio guión ( de Dustin Lance Black) ya era muy lineal. Desde mi punto de vista es la historia lo que manda. Mi Idaho privado reclamaba un tratamiento impresionista del mismo modo que El indomable Will Hunting exigía un enfoque más UFPE - CAC| ESPAÑOL INSTRUMENTAL - PERIODISMO (2009.1)
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clásico”. Del underground a Hollywood
El guión es el elemento clave para Van Sant, y surge una diferencia fundamental, si ha sido él quien lo ha escrito u otra persona. En este sentido, la filmografía del cineasta destaca porque las películas escritas por otros hacen gala de un clasicismo que brilla por su ausencia cuando es él mismo quien se encarga de esta tarea. Así, Buscando a Forrester (2000), escrita por Mike Rich, deja vislumbrar no sólo al Van Sant más clásico, también al más hollywoodiense y accesible. Lo mismo sucede con Will Hunting, su película más exitosa comercialmente, escrita al alimón por Matt Damon y Ben Affleck, o con otro gran éxito popular, T odo por un sueño (1995), en la que Nicole Kidman interpretaba a una presentadora de televisión capaz de cualquier cosa para alcanzar la fama sobre un guión de Buck Henry (autor de El Graduado). Del mismo modo que la fallida Ellas también se deprimen (1992) demuestra que la experimentación que tanto le gusta no siempre funciona o la soberbia Last Days (2005) prueba exactamente lo contrario en su demoledor retrato de los últimos días del cantante grunge Kurt Cobain. Ello no significa que Van Sant no retoque el material ajeno a gusto cuando lo crea conveniente: “Nunca me ha sucedido verme en la tesitura de tener que reescribir un guión ajeno pero tampoco me gusta que sean demasiado precisos. La libertad del director es fundamental en todos los casos. De todos modos, es evidente que el guión marca un tono y que lo lógico es mantenerse fiel al mismo. Mis películas más experimentales ya partían de guiones experimentales”. Un guión simple y bello
En el caso de Mi nombre es Harvey Milk, Van Sant tuvo poco que retocar ya que desde el primer momento estuvo encantado: “El guión era simple y bello. Me emocionó la primera vez que lo leí y supe que tenía que dirigirlo”, resume el cineasta. La película comienza cuando Milk tiene 40 años y conoce al que será su novio los próximos años, Scott Smith. La aparición del amor es un elemento clave en la liberación del personaje: “Lo cierto es que la película podría haber empezado mucho antes pero hubiera sido demasiado larga. Efectivamente, en el filme vemos un cambio muy radical y muy pronunciado en Milk, quien pasa de analista de Wall Street a activista en poco tiempo. Pero fue un proceso mucho más largo que empieza la década anterior. En realidad, Milk ya vivió un par de años, entre 1968 y 1970, en San Francisco antes de regresar a Nueva York. Allí vivió el hippismo de primera mano, participó en el montaje del musical Hair y tuvo experiencias muy apartadas de la vida convencional que había llevado hasta entonces. Milk tardó varios años en cambiar totalmente como persona pero, en realidad, es un hijo de la contracultura de los años 60. En este sentido, es un representante paradigmático de su generación”. UFPE - CAC| ESPAÑOL INSTRUMENTAL - PERIODISMO (2009.1)
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La batalla de Harvey Milk por los derechos homosexuales se concreta en dos frentes. Por una parte, la campaña que lo conduce a ser concejal en San Francisco. En la política estadounidense se trata de un puesto de gran responsabilidad ya que los concejales representan a distritos y acumulan de forma colegiada el poder municipal. Por la otra, se narra su lucha a brazo partido en contra de la Proposición 8, una ley que durante los 70 pretendía impedir el acceso de homosexuales a puestos en la enseñanza pública mientras legalizaba que fueran despedidos o no contratados por su orientación sexual. Si Van Sant convierte a Milk en el campeón de los derechos humanos, su antagonista, Anita Bryant, una cantante de pop reconvertida en activista política bajo la bandera de la defensa de la “familia”, ejerce el papel de villana en una película que enmarca la lucha de los derechos homosexuales en los derechos civiles y de las “esencias” de Estados Unidos: “Si comenzamos por discriminar a los gays”, dice un personaje, “cualquiera puede ser discriminado por cualquier motivo” es el argumento principal del filme. En cualquier caso, Van Sant no se muestra especialmente ácido ni virulento al hablar sobre la cuestión: “Me parecía importante hacer esta película porque muchos jóvenes no conocen a Milk y creo que su determinación puede servir de ejemplo a muchos. Pero no creo que vivamos tiempos especialmente intolerantes. Detecto en las nuevas generaciones una actitud muy abierta”. Ni siquiera la reciente aprobación de la Proposición 6, que prohibe los matrimonios homosexuales en California, es capaz de desanimar a Van Sant: “Hay una serie de sectores muy ruidosos que tienen mucha capacidad para movilizar a sus bases pero que no se corresponden con el sentir general. En realidad, el verdadero problema alrededor del matrimonio gay es la cuestión religiosa. Pero estoy convencido de que pronto las cosas se arreglarán”. De hecho, en su optimismo, Van Sant ni siquiera cree que los años retratados en la películas, los 70, de gran efervescencia política e intelectual, muy combativos y lúcidos en muchos frentes, sean mejores que los actuales: “No me gusta la nostalgia, me parece un recurso muy fácil. Con la elección de Obama hemos visto un gran compromiso de muchos jóvenes con su país. No vivimos tiempos peores”. De hecho, Van Sant también opina que el cine está viviendo un gran momento: “Creo que el verdadero arte siempre logra salir adelante. Ahora Hollywood está sufriendo una evidente crisis de ideas pero entonces surge una cadena como HBO y el verdadero cine vuelve a salir adelante. No es importante que las películas cuesten 20 ó 100 millones de dólares sino el alma con la que están hechas, y en mi país sigue habiendo filmes con alma”. Olvidado por los Oscar, Van Sant ha sido durante muchos años demasiado underground para la gran industria. Es curioso cómo el mejor retratista de los ambientes marginales que ha tenido Estados Unidos en las dos últimas décadas, ofrece una explicación pragmática sobre los motivos por los que sigue haciendo películas: “Empecé haciendo esto en los 80 y me costó mucho aprender pero ya no sé hacer otra cosa. Sería estúpido por mi parte dejarlo ahora que le he pillado el truco y consigo financiación sin problemas”. Genio y figura. Es prácticamente seguro que Mi nombre es Harvey Milk recibirá un buen puñado de nominaciones para los Oscar, que se darán a conocer el próximo 22 de enero siendo la entrega el 22 de febrero. Si Van Sant consiguiera imponerse, sería la segunda vez que la historia del primer político abiertamente gay de Estados Unidos gana la estatuilla. En 1984 el documental The Times of Harvey Milk ganó la preciada estatuilla en su categoría. El éxito de la película de Van Sant ha puesto en peligro otro proyecto suculento sobre el personaje, The Mayor of Castro Street (“El alcalde la calle Castro”), una producción de Warner que el ínclito Bryan Singer (Sospechosos habituales) tenía muy avanzada cuando se le adelantó la película que mañana se estrena. Basada en un libro homónimo de Randy Shilts, de gran éxito en Estados Unidos, debía ser una película lujosa con actores famosos en el reparto. De momento, el filme sigue anunciado pero se desconoce cuál será su suerte. Singer debía realizar un cameo en la película de Van Sant como prueba de buen entendimiento, pero problemas de agenda lo impidieron. Juan SARDÁ UFPE - CAC| ESPAÑOL INSTRUMENTAL - PERIODISMO (2009.1)
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Linguística – La importancia del lenguaje El lenguaje es un medio de comunicación, exclusivo de los seres humanos. Todos nos valemos de él y el éxito o el fracaso que tengamos, en los distintos aspectos de nuestras vidas, dependerá, en gran parte, de la forma en que lo usemos. En nuestra mente, pueden anidar ideas ricas, diferentes, exclusivas, pero de nada servirán, si no somos capaces de trasmitirlas. No siempre tenemos conciencia de esto. Aprender lengua es aprender a comunicarse con efectividad, es saber trasmitir a los demás nuestros pensamientos, es lograr comprender los de nuestros semejantes. Se confunde el buen lenguaje con el lenguaje complicado. La mayoría de los adultos cree que cuanto más rebuscadas sean las expresiones que usa, más difíciles las palabras, más largos los textos, mejor es su idioma. El buen idioma no se mide por la cantidad, sino por la efectividad. Nuestro deber como usuarios de una lengua es respetarla: hablar y escribir con corrección. Y, para lograrlo, hay que trabajar. Nada se aprende sin dedicación y, en el caso del idioma, día a día nos enfrentamos con dudas, con vacilaciones… La sociedad juzga implacablemente el buen uso del lenguaje. Un examen, un empleo, un ascenso…pueden perderse por un error de expresión, de ortografía, de comprensibilidad. El lenguaje importa cualquiera sea nuestro nivel cultural. Según cómo lo usemos, se cerrarán o abrirán puertas. Los adultos, sobre todo, deben tomar conciencia de esto y dedicar tiempo, afán, estudio, para mejorar su expresión. …………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………
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Linguística – Análisis de los tiempos verbales
Un guía de ayuda con los vierbos ANDAR
Gerundio: andando Participio pasivo: andado Infinitivo compuesto: haber andado Gerundio compuesto: habiendo andado
Modo Indicativo
Presente
ando andas anda andamos andáis andan
Pretérito imperfecto (Copretérito)
andaba andabas andaba andábamos andabais andaban
Pretérito perfecto simple (antes Pretérito indefinido) (Pretérito) anduve anduviste anduvo anduvimos anduvisteis anduvieron
Futuro (antes Futuro imperfecto) andaré andarás andará andaremos andaréis andarán
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Condicional (antes Potencial simple o imperfecto) (Pospretérito) andaría andarías andaría andaríamos andaríais andarían
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Condicional Pretérito perfecto Pretérito Pretérito Futuro perfecto (antes Potencial pluscuamperfecto anterior perfecto compuesto compuesto o (Antecopretérito) (Antepretérito) (Antefuturo) (Antepresente) perfecto) (Antepospretérito) he... has... ha... hemos... habéis... han... ANDADO
había... habías... había... habíamos... habíais... habían... ANDADO
hube... hubiste... hubo... hubimos... hubisteis... hubieron... ANDADO
habré... habrás... habrá... habremos... habréis... habrán... ANDADO
habría... habrías... habría... habríamos... habríais... habrían... ANDADO
Modo Subjuntivo Presente ande andes ande andemos andéis anden Pretérito perfecto (Antepresente) haya... hayas... haya... hayamos... hayáis... hayan... ANDADO
Pretérito imperfecto (Pretérito)
Futuro (antes Futuro imperfecto)
anduviera/anduviese anduvieras/anduvieses anduviera/anduviese anduviéramos/anduviésemos anduvierais/anduvieseis anduvieran/anduviesen
anduviere anduvieres anduviere anduviéremos anduviereis anduvieren
Pretérito pluscuamperfecto (Antepretérito) hubiera.../hubiese... hubieras.../hubieses... hubiera.../hubiese... hubiéramos.../hubiésemos... hubierais.../hubieseis... hubieran.../hubiesen... ANDADO
Futuro perfecto (Antefuturo) hubiere... hubieres... hubiere... hubiéremos... hubiereis... hubieren... ANDADO
Modo Imperativo Forma de tuteo
Forma de respeto
anda tú andad (y andaos) vosotros (o vos)
ande usted anden ustedes
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Gerundio: teniendo Participio pasivo: tenido Infinitivo compuesto: haber tenido Gerundio compuesto: habiendo tenido
Modo Indicativo
Pretérito imperfecto (Copretérito)
Presente
tengo tienes tiene tenemos tenéis tienen
tenía tenías tenía teníamos teníais tenían
Pretérito perfecto simple Futuro Condicional (antes (antes Potencial simple o (antes Pretérito Futuro imperfecto) indefinido) imperfecto) (Pospretérito) (Pretérito) tuve tuviste tuvo tuvimos tuvisteis tuvieron
tendré tendrás tendrá tendremos tendréis tendrán
tendría tendrías tendría tendríamos tendríais tendrían
Condicional Pretérito perfecto (antes Pretérito Pretérito Futuro perfecto Potencial pluscuamperfecto anterior perfecto compuesto compuesto o (Antecopretérito) (Antepretérito) (Antefuturo) (Antepresente) perfecto) (Antepospretérito) he... has... ha... hemos... habéis... han... TENIDO
había... habías... había... habíamos... habíais... habían... TENIDO
hube... hubiste... hubo... hubimos... hubisteis... hubieron... TENIDO
habré... habrás... habrá... habremos... habréis... habrán... TENIDO
habría... habrías... habría... habríamos... habríais... habrían... TENIDO
Modo Subjuntivo
Presente tenga tengas tenga tengamos tengáis tengan Pretérito perfecto
Futuro (antes Futuro imperfecto)
Pretérito imperfecto (Pretérito) tuviera/tuviese tuvieras/tuvieses tuviera/tuviese tuviéramos/tuviésemos tuvierais/tuvieseis tuvieran/tuviesen Pretérito pluscuamperfecto (Antepretérito)
tuviere tuvieres tuviere tuviéremos tuviereis tuvieren Futuro perfecto (Antefuturo)
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(Antepresente) haya... hayas... haya... hayamos... hayáis... hayan... TENIDO
hubiera.../hubiese... hubieras.../hubieses... hubiera.../hubiese... hubiéramos.../hubiésemos... hubierais.../hubieseis... hubieran.../hubiesen... TENIDO
hubiere... hubieres... hubiere... hubiéremos... hubiereis... hubieren... TENIDO
Modo Imperativo Forma de tuteo
Forma de respeto
ten tú tened (y teneos) vosotros (o vos)
tenga usted tengan ustedes
DECIR
Gerundio: diciendo Participio pasivo: dicho Infinitivo compuesto: haber dicho Gerundio compuesto: habiendo dicho
Modo Indicativo
Presente
digo dices dice decimos decís dicen
Pretérito imperfecto (Copretérito) decía decías decía decíamos decíais decían
Pretérito perfecto simple Futuro (antes (antes Futuro Pretérito indefinido) imperfecto) (Pretérito) dije dijiste dijo dijimos dijisteis dijeron
diré dirás dirá diremos diréis dirán
Condicional (antes Potencial simple o imperfecto) (Pospretérito) diría dirías diría diríamos diríais dirían
Condicional Pretérito perfecto Pretérito Pretérito Futuro perfecto (antes Potencial pluscuamperfecto anterior perfecto compuesto compuesto o (Antecopretérito) (Antepretérito) (Antefuturo) (Antepresente) perfecto) (Antepospretérito) UFPE - CAC| CAC| ESPAÑOL ESPAÑOL INSTRUMENTAL INSTRUMENTAL - PERIODISMO PERIODISMO (2009.1)
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he... has... ha... hemos... habéis... han... DICHO
había... habías... había... habíamos... habíais... habían... DICHO
hube... hubiste... hubo... hubimos... hubisteis... hubieron... DICHO
habré... habrás... habrá... habremos... habréis... habrán... DICHO
habría... habrías... habría... habríamos... habríais... habrían... DICHO
Modo Subjuntivo Presente diga digas diga digamos digáis digan
Pretérito perfecto (Antepresente) haya... hayas... haya... hayamos... hayáis... hayan... DICHO
Pretérito imperfecto (Pretérito)
Futuro (antes Futuro imperfecto)
dijera/dijese dijeras/dijeses dijera/dijese dijéramos/dijésemos dijerais/dijeseis dijeran/dijesen
dijere dijeres dijere dijéremos dijereis dijeren
Pretérito pluscuamperfecto (Antepretérito) hubiera.../hubiese... hubieras.../hubieses... hubiera.../hubiese... hubiéramos.../hubiésemos... hubierais.../hubieseis... hubieran.../hubiesen... DICHO
Futuro perfecto (Antefuturo) Hubiere... hubieres... hubiere... hubiéremos... hubiereis... hubieren... DICHO
Modo Imperativo Forma de tuteo
Forma de respeto
di tú decid (y decíos) vosotros (o vos)
diga usted digan ustedes
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO (UFPE) CENTRO DE ARTES Y COMUNICACIÓN (CAC) COMUNICACIÓN SOCIAL/PERIODISMO ESPAÑOL INSTRUMENTAL - ANTÓNIO TORRE MEDINA
Nombre: __________________________________
Fecha: ____/____/____
Linguística – Los falsos cognatos
Se llama falsos cognatos o falsos amigos a vocablos idénticos o muy similares que en distintas lenguas pueden adquirir diferentes significados y, por ende, llevar a confusiones. Dada la similitud entre el portugués y el español, ambas lenguas comparten muchos términos que poseen esa característica, o sea, existen en ambas pero su significado no es el mismo. He aquí una breve lista de dichos vocablos.
ACEITAR : port : aceptar // esp: poner aceite ACORDARSE: port : despertarse // esp : recordar ALARGAR : port : ensanchar // esp : estirar APELIDO //APELLIDO: port : sobrenombre // esp : nombre de la familia APRESSAR //APRESAR: port : apurar // esp : capturar APURAR : port : perfeccionar//averiguar // esp : darse prisa ASSINATURA //ASIGNATURA: port : suscripción // esp : materia AULA: port : clase (de escuela) // esp : sala para clases BARATA: port : cucaracha//de bajo precio // esp : de bajo precio
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BATATA: port : papa,patata // esp : boniato,tubérculo parecido a la papa BATOM //BATÓN: port : lápiz labial // esp : bata BENGALA: port : bastón // esp : fuego de artificio BENJAMIM //BENJAMÍN: port : adaptador triple para enchufes // esp : hijo menor BERRO: port : grito,berrido // esp : tipo de verdura BOA: port : buena // esp : serpiente BOLO: port : torta, pastel // esp : juego de boliche BORRACHA: port : goma // esp : embriagada BOTEQUIM //BOTIQUÍN: port : cafetín, bar // esp : caja de primeros auxilios//pequeño armario de baño BRINCAR : port : jugar // esp : saltar BRINCO: port : aro, pendiente // esp : salto CACHORRO: port : perro // esp : animal mamífero de corta edad CADEIRA //CADERA: port : silla // esp : cuadril, ancas de animal o ser humano CANA: port : caña // esp : pelo blanco CARTÃO //CARTÓN: port : tarjeta(de crédito, postal, etc) // esp : papel grueso CENA: port : escena // esp : comida de la noche CIGARRO: port : cigarrillo // esp : habano, puro CONCHA: port : cucharón // esp : órgano sexual femenino CONOSCO //CONOZCO: port : con nosotros // esp : primera persona del verbo conocer COPA: port : pequeña cocina // esp : especie de cáliz para beber COPO: port : vaso // esp : copo de nieve CU: port : ano // esp : nombre de una letra CUECA: port : calzoncillo // esp : música típica de Chile COELHO //CUELLO: port : conejo // esp : pescuezo UFPE - CAC| ESPAÑOL INSTRUMENTAL - PERIODISMO (2009.1)
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DECORAR : port : memorizar//hacer decoración // esp : hacer decoración DESPEJAR : port : verter//desalojar(por vía judicial) // esp : clarear DESPIDO: port : desnudo // esp : expulsión, cesación de relación laboral DISTINTO: port : distinguido // esp : diferente DOCE: port : dulce // esp : número 12 ELE: port : él(pronombre) // esp : nombre de una letra EMBARAÇADA //EMBARAZADA: port : incomodada, afligida // esp : grávida ESCOVA //ESCOBA: port : cepillo // esp : utensilio para barrer ESCRITÓRIO //ESCRITORIO: port : oficina // esp : mueble con cajones ESTAFAR : port : cansarse, fatigarse // esp : engañar ESTOFADO: port : tapizado // esp : salsa con carne ESQUISITO //EXQUISITO: port : raro, extraño // esp : delicioso, refinado FOFO: port : bonito, delicado // esp : fláccido LATIDO: port : pulsación//ladrido // esp : pulsación MÁS: port : malas, malvadas // esp : adv. de cantidad MOLE: port : blando // esp : cosa grande OCA: port : hueca // esp : ganso OFICINA: port : taller // esp : sala de trabajo OSSO //OSO: port : hueso // esp : especie de mamífero PALCO: port : escenario // esp : sector especial de un teatro PEGAR : port : tomar, agarrar // esp : colar//golpear PELADO: port : desnudo // esp : calvo PENA: port : pluma // esp : tristeza, lástima PINO: port : perno // esp :especie de árbol PIPA: port : cometa, barrilete // esp : elemento para fumar UFPE - CAC| ESPAÑOL INSTRUMENTAL - PERIODISMO (2009.1)
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