Alexandre Bastos Luiz Fisioterapeuta Especialista em Acupuntura CREFITO-2/nº 75884-F Shiatsuterapeuta - Reg. Sec. Saúde Fls. 67, Livro 13 nº 9470 Professor de Tai Chi Chuan FKFERJ/nº 0051/99
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• Aplicação de uma corrente elétrica pulsante nas agulhas de acupuntura inseridas como uma forma de estímulo que substitui a manipulação manual. • Terapia reflexa que utiliza um estímulo nociceptivo nos pontos de acupuntura para obter uma resposta trófica (neurológica, imunológica e hormonal), principalmente homeostática.
• Resposta reflexa - Reflexo de retirada (medular) – Reflexo poli-sináptico em resposta a um estímulo nociceptivo
• Resposta consciente - Relacionada à presença da “dor” – Depende da ativação de estruturas superiores do SNC
• Resposta trófica - Reação de equilíbrio energético – Respostas neurológicas, imunológicas e hormonais que promovem a homeostase no local e em todo o organismo – Fibras C coluna simpática lateral substância gelatinosa de Rolando neurônios intercalares neurônios simpáticos circuitos reverberantes ou multineuronais raiz ventral gânglios simpáticos 2o neurônio simpático pele e órgão.
• Resposta de cura local - Promove o processo inflamatório – Reação local que envolve a migração de leucócitos para fora dos capilares e pode gerar resposta cicatricial local; – Neurônio H ativa um circuito neuronal que promove aumento do
aporte sangüíneo e do metabolismo (acarretando leucocitose local).
• Desde a antiguidade, o conceito de EA já era aplicado de forma empírica técnicas de manipulações de agulhas. • estímulo em um ponto = efeito sedativo local (analgesia) • 1812 Dr. Sarlandière (médico da Armada Napoleônica) empregou uma máquina eletrostática manual para estimular agulhas inseridas na pele. • II guerra mundial Avanços em eletrônica (setor militar) • 1934 Início do desenvolvimento da EA na China • Década de 50 Aparelhos produzidos em maior escala EA ganha + popularidade (pelos efeitos analgésicos).
• Substitui bem as técnicas de manipulação manual prolongada – Ajuda a garantir que o paciente receba a quantidade de estimulação necessária (sem que o médico tenha que fazer pausas pela fadiga)
• Pode reduzir o tempo de tratamento (estímulo continuado) • Permite o atendimento de outros pacientes durante a aplicação • Pode produzir estímulo forte sem causar dano ao tecido local – Dispensa a necessidade de manipulações vigorosas na área do ponto (rodando e levantando e enfiando a agulha) que podem lesar o tecido
• É mais fácil controlar a freqüência e a quantidade do estímulo com a EA do que com as técnicas de manipulação manual
1) Tratamentos para dores em geral 2) Analgesia cirúrgica e odontológica 3) Síndromes Wei (atrofias, paralisias, flacidez) 4) Paralisia facial de diversas causas 5) Estimulação, sedação e regulação energética
• “A eletroacupuntura aumenta o nível de BetaEndorfina no SNC, produzindo o alívio da dor e a melhora do humor.” Anderson (1993)
• Estimula a liberação de 4 neurotransmissores principais: – Beta-Endofirna Freqüências baixas (até 10 Hz) • Liberada no Pedúnculo Cerebral e no Hipotálamo
– Metencefalina Freqüências baixas (até 10 Hz) • Liberada na Medula Espinhal
– Serotonina Freqüências altas (acima de 20 Hz) – Dinorfinas Freqüências altas (acima de 100 Hz) • Liberada na Medula Espinhal
Poucas agulhas (no máximo 12)
Mais agulhas (no máximo 50)
Mais pontos homeostáticos
Mais pontos de comando
Menos pontos distais
Mais pontos distais
Mais pontos de alarme
Menos pontos de alarme
Maior ação cutânea
Maior atuação nos meridianos
Agulhas menores e mais finas
Agulhas maiores e mais grossas
Aço
Ouro, prata e aço
Estímulo elétrico é menos doloroso
Estímulo mecânico mais doloroso
Ação analgésica mais rápida e potente Ação analgésica mais fraca e lenta Pode provocar clônus
Não provoca clônus
Pode provocar fadiga muscular
Não provoca efeitos musculares
Dispensa a manipulação mecânica
É necessário manipular a agulha
Ações ansiolítica e mio-relaxante
O limiar doloroso diminui + lentamente
Pontos de acupuntura
Pontos aleatórios
Ativa fibras A beta (mielinizadas e espessas - sensib. tátil e térmica)
Ativa as fibras A beta e A alpha (sensibilidade tátil e proprioceotiva)
Ativa fibras A delta (amielinizadas e Não ativa fibras amielinizadas e mais finas - sensibilidade dolorosa) finas como as fibras A delta e C Produz “De Qi ”
Não produz “ De Qi ”
Freqüência: 1 a 100 Hz
Freqüência: 100 a 200 Hz
Liberação de neurotransmissores na coluna espinhal e no cérebro
Teoria dos Portões: de fibras mielinizadas e de amielinizadas
• Corrente Contínua (CC) – Fluxo unidirecional contínuo ou ininterrupto de partículas carregadas – É produzida por uma voltagem de magnitude fixa aplicada a um condutor com resistência fixa (mantendo uma mesma polaridade) – Ocorre quando o pólo com excesso de elétrons (catodo) sede elétrons para o pólo deficiente (anodo) – Base terapêutica para a iontoforese / Não costuma ser usada na EA – Utilizada para auriculoterapia e mensurações de condutividade – É terapêutica , mas não é indicada para promover analgesia – Pode produzir polarização e eletrólise nas agulhas e células
• Corrente Alternada (CA) – Fluxo bidirecional contínuo ou ininterrupto de partículas carregadas – É produzida quando a voltagem aplicada oscila em magnitude e a sua polaridade é periodicamente revertida – Os elétrons movem-se primeiro em uma direção e depois, quando o campo elétrico é revertido, movem-se no sentindo oposto – Os dois eletrodos em todos os pares são equivalentes • Mesmo que apresentem marcas de cores para direnciação
– O uso clínico mais comum é para tratar queixas de dor – É a principal corrente utilizada em Eletroacupuntura (EA)
• Corrente Pulsada ou Interrompida – Fluxo uni ou bidirecional de partículas carregadas que periodicamente param por um período de tempo finito; – É conhecida também como CA interrompida ou CC interrompida; • Monofásica (se usar corrente contínua) ou Bifásica (se for corrente alternada)
– Caracterizada pelos aspectos de sua unidade elementar: o pulso • Um evento elétrico isolado separado por um tempo finito do próximo evento
– Cada pulso é um evento único e novos surgem periodicamente – É a forma de corrente mais utilizada em aplicações clínicas gerais – Trens de pulso Série contínua e repetitiva de pulsos ou segmento de CA
• Variações sistemáticas no padrão de entrega de uma série de pulsos de corrente ao longo do tempo: – Burst Série finita de pulsos (um intervalo finito de CA fornecido em uma freqüência estabelecida sobre um intervalo de tempo específico) – Duração de Burst Intervalo de tempo durante o qual a série finita de pulsos ou ciclos de corrente alternada é fornecida – Intervalo interbust Período de tempo existente entre os bursts
• Modos para aplicações terapêutica das modulações: – Modo contínuo Padrão de estimulação no qual os trens de pulso ou trens de CA são aplicados em pacientes sem nenhuma interrupção – Modo intermitente Padrão de estimulação no qual os trens de pulso são aplicados em pacientes durante tempos que variam de alguns segundos até um minuto ou mais, seguidos por períodos similares de ausência total de estimulações até o início de um novo trem de pulso: • On time Tempo em que um trem de pulso é oferecido durante uma aplicação • Off time Tempo de repouso existente entre trens de pulso durante a terapia
• O controle de intensidade muda principalmente a voltagem: – Intensidades menores Efeito tonificante • Girar o botão de controle até o paciente relatar ter começado a sentir o estímulo • Girar o botão até o paciente sentir um choque leve ou até a agulha tremer
– Intensidades maiores Efeito sedante • Girar o botão até a máxima intensidade tolerada sem causar muito incômodo • Girar até o paciente sentir incômodo para, em seguida, baixar até o tolerável
• As ondas basicamente podem ser espiculadas, quadradas, sino, retangulares, irregulares, triangulares, em pico ou dente-de-serra: – Os vários tipos de ondas provocam sensações diferentes (queimação, agulhada, vibração), sendo algumas mais agradáveis e outras menos – Contudo, os efeitos terapêuticos finais não diferem muito entre si.
• A onda sinusoidal não é adequada para a eletroacupuntura – Possui comprimento de onda muito longo para estimulação efetiva
• As ondas retangulares ou espiculadas são mais adequadas • Duração ideal para o comprimento de onda Entre 0,5 e 1,5 ms • Pulsos mais curtos que isso necessitam de correntes muito altas • Pulsos mais longos não realizam bem uma estimulação efetiva
• Catodo pólo negativo em eletrônica e ativo em EA – Produz sensação forte de estímulo elétrico e hiperemia local – Corresponde ao eletrodo com a garra de cor preta (ou branca).
• Ânodo pólo positivo em eletrônica e passivo em EA – Produz sensação forte de estímulo elétrico e hiperemia local – Corresponde ao eletrodo com a garra de cor vermelha (colorida)
• Obedecer o fluxo energético dos meridianos (regra) – O catodo deve preceder o ânodo de acordo com sentido de circulação de energia no meridiano. – Catodo (IG4) → Ânodo (IG15) - Fluxo do menor para o maior
• Nos Canais da Pequena Circulação (VG e VC): – No mesmo canal, utilizar regra do fluxo energético (VC3 → VC5) – Em canais diferentes (VG e VC), usar catodo no VG (é o meridiano mais Yang ) e ânodo no VC (meridiano mais Yin)
• Nos Pontos fora de meridianos: – Não existe preferência entre pontos extras (catodo e ânodo) – Usar o Catodo ( - ) nos pontos sistêmicos e o Ânodo ( + ) nos pontos extras quando aplicar EA em pontos sistêmicos e extras
• Pontos da mesma natureza, mesma altura ou paralelos: – Catodo no ponto mais sensível ou mais importante no tratamento
– Enxaqueca
– Sinusite
VB20 ( - ) B10 (+ ) B10 ( - )
VB20 ( + )
• Pontos dos MMSS e MMII – Membro Superior Catodo ( - ) – Membro Inferior Ânodo ( + )
• Canais da Pequena e Grande Circulação de Energia: – Ponto Yang da Grande Circulação Catodo ( - ) – Ponto Yin da Pequena Circulação Ânodo ( + ) – Ponto Yang da Pequena Circulação Catodo ( - ) – Ponto Yin da Grande Circulação Ânodo ( + ) – Ponto Yang da Pequena Circulação Catodo ( - ) – Ponto Yang da Grande Circulação Ânodo ( + ) – Ponto Yin da Peq. Circulação Catodo ( - ) – Ponto Yin da Grande Circulação Ânodo ( + )
• A ação da EA pode ser dividida em Geral e Específica: • Geral - Envolve a eletro-estimulação de pontos homeostáticos como E36, IG4 e ID3. • Específica - Envolve a eletro-estimulação de pontos locais (ação analgésica).
Principais ações da EA • Tonificação • Sedação • Analgesia • Harmonização
Regras para tonificar com EA • Utilizar correntes com freqüências menores (1 a 10 Hz) • Utilizar baixa voltagem (intensidade no limiar da percepção) • O eletrodo mais tonificante é o Anodo o Anodo (vermelho) • Utilizar Utilizar um um tempo menor menor de de aplicação (10 minutos ou menos) • Maior densidade da corrente • Menor Largura de pulso • Onda espiculada ou “dente de serra”
Benefícios da Eletro-Tonificação • As freqüências entre 5 e 10 Hz são mais indicadas para tratamento de dores ou inflamações crônicas. • As estimulações são fracas, mas mas o efeito é mais duradouro duradouro • Não levam à fadiga muscular, mesmo quando aplicadas durante períodos maiores.
Regras para sedar com EA • Utilizar correntes com freqüências maiores (acima de 20 Hz) • Utilizar voltagens maiores (próximo ao nível do tolerável) • O eletrodo mais sedante é o Catodo (preto) • Utilizar um maior tempo de aplicação (de 20 a 60 minutos) • Menor densidade da corrente • Maior Largura de pulso • Onda quadrada ou retangular
Benefícios da Eletro-Dispersão • As freqüências acima de 20-30 Hz são indicadas para tratamento de dores ou inflamações agudas. • Elas são capazes de produzir uma estimulação mais forte (intensa) no paciente (comparado as freqüências + baixas)
Quando Tonificar
Quando Sedar
Na baixa de energia
No excesso de energia ( Xie Qi)
Nos quadros crônicos
Nos quadros agudos
Na flacidez e fraqueza
Nos espasmos e contraturas
Obesidade
Magreza
Assentimento, tonificação e fonte
Sedação, alarme e fonte
Doenças profundas e do interior
Doenças superficiais e do exterior
No Frio, hipotermia e debilidade
No Calor
Na Hiposensibilidade
Na hipersensibilidade
No Repouso excessivo
Na Atividade excessiva
Na Hipotensão
Na Hipertensão
Áreas mais sensíveis a EA • Áreas particularmente sensíveis à estimulação elétrica: – Face; – Regiões abaixo do cotovelo e joelho.
• Realizar inicialmente apenas acupuntura tradicional nestes locais (principalmente se o paciente nunca fez acupuntura); • Quando usar EA, iniciar apenas com baixas intensidades.
Mecanismos de analgesia em EA • Analgesia por acupuntura em cirurgias: – 2 a 5 Hz para os pontos distais; – 50 a 100 Hz para os pontos na área cirúrgica; – Cerca de 8.000 Hz nos pontos para-incisionais (aparelhos especiais)
Mecanismos de analgesia em EA • Opióides – São agonistas dos receptores opióides encontrados nos neurônios de algumas zonas do cérebro, medula espinhal e nos sistemas neuronais do intestino. – Os receptores opióides são importantes na regulação normal da sensação da dor. A sua modulação é feita por opióides endógenos (analgésicos endógenos): • Principais: Endorfinas, Dinorfinas e Encefalinas
Mecanismos de analgesia em EA • Opióides - Endorfinas – Atuam como neurotrasmissores e como hormônios no sangue – Existem 20 tipos diferentes no sistema nervoso: • A β-endorfina é a mais eficiente (promove o da euforia no cérebro)
– É produzida em resposta à atividade física, visando relaxar e dar prazer (desperta sensações de euforia e bem-estar). – Durante o orgasmo as encefalinas são liberadas no sangue, provocando uma intensa sensação de relaxamento no casal.
Mecanismos de analgesia em EA • Opióides - Endorfinas (principais efeitos provocados): – Melhoram a memória; – Melhoram o estado de espírito (bom humor); – Aumentam a resistência; – Aumentam a disposição física e mental; – Melhoram o nosso sistema imunológico; – Bloqueiam as lesões dos vasos sanguíneos; – Efeito antienvelhecimento (removem radicais livres); – Aliviam as dores.
Mecanismos de analgesia em EA • Opióides - Encefalinas – São neurotransmissores narcóticos secretados pelo encéfalo; – Semelhantes à morfina, elas se ligam a sítios de receptores opióides no cérebro (os mesmos receptores da heroína); – Promovem alívio da dor e produzem sensação de euforia.
Mecanismos de analgesia em EA • Receptores Opióides – Mu e Delta ( afinidade com encefalinas e endorfinas) • A afinidade aumenta durante estímulos de baixas freqüências • Promovem analgesia duradoura (cérebro e medula espinhal)
– Kappa ( afinidade com dinorfinas A e B) • A afinidade aumenta durante estímulos de altas freqüências • Promovem analgesia de curta duração (a nível medular)
Mecanismos de analgesia em EA • Freqüências para estimular liberação de opióides: – Entre 2 e 15 Hz β-endorfinas, Encefalinas, Endorfinas • EA com freqüência de 2Hz deflagra a liberação de encefalinas e de β-endorfina no cérebro e medula espinhal (HAN; WANG;1992)
– Maiores que 100 Hz Liberação de Dinorfinas • EA com freqüência de 100Hz aumenta a liberação de dinorfina na medula espinhal para interagir com os receptores opiáceos kappa no corno posterior da medula espinhal (HAN; WANG;1992)
Mecanismos de analgesia em EA • Freqüências para estimular liberação de opióides: – Freqüências mistas ou denso-dispersa • Modo de alternância entre freqüências altas e baixas • Alternar preferencialmente 3’’ de 2 Hz com 3” de 100 Hz • Um achado interessante foi o de que ratos que se tornaram tolerantes à EA de 2Hz continuaram reagindo à de 100 Hz, e vice e versa. Isto é compreensível porque a analgesia por 2Hz e 100 Hz são mediados por tipos diferentes de receptores opiáceos (GUO et al .,1996 a; 1996 b; HAN; WANG;1992). • Tolerância cruzada com agonistas Mu, Delta e Kappa (Chen & Han 1902)
Mecanismos de analgesia em EA • Freqüências para estimular liberação de opióides: – Freqüências mistas ou denso-dispersa • Novos estudos revelam que quando baixas (2Hz) e altas (100Hz) freqüências são utilizadas consecutivamente com duração de 3 segundos, então todos os três tipos de peptídeos opiáceos (encefalinas, endorfinas e dinorfinas) podem ser liberados simultaneamente. A interação sinergística entre esses três peptídeos opiáceos endógenos produz um efeito analgésico muito mais potente (CHEN; HAN, 1992 e CHEN et al.,1994).
Mecanismos de analgesia em EA • Artigos científicos do Doutor Ji-Sheng Han: – Dr. Han realizou administração intratecal de anti-soro de meta-encefalina (Enk AS) e dinorfina A (Dyn AS) em ratos e comparou com ratos que receberam soro normal (NRS) após EA com freqüências crescentes. – O experimento mostrou que a utilização de uma freqüência média (15 – 30 Hz) pode causar uma ativação tanto de meta-encefalina quanto de dinorfina A, mantendo um potencial analgésico de cerca de 60%.
Drº Han demonstrou que a utilização de freqüências e baixas
juntas favorecem um
sinergismo na liberação de peptídeos opióides: 2 Hz liberam encefalinas
100 Hz liberam dinorfinas
A utilização mútua dessas freqüências favorece ainda + o efeito analgésico da EA
Mecanismos de analgesia em EA • Serotonina Central (5-hidroxitriptamina / 5-HT) – “Hormônio do bem-estar” - É um neurotransmissor que atua regulando o ritmo circadiano e a liberação de alguns hormônios relacionados à produção de sensações de prazer. – A EA pode aumentar a quantidade de Serotonina central no cérebro e na medula em até 26% e 5HIAA no cérebro em até 35%. – Freqüências mais altas (acima de 20 Hz) podem promover uma
maior liberação de Serotonina central.
Mecanismos de analgesia em EA • Noradrenalina e Dopamina – A Noradrenalina e a Dopamina possuem efeitos anti-analgésicos no cérebro e, ao mesmo tempo, efeitos analgésicos no nível da medula – Experimentos demonstraram que a EA induziu uma significante
diminuição da Noradrenalina circulante no cérebro. – Em contraste, ficou demonstrado que os estímulos da EA também aumentam o nível de liberação de Dopamina no cérebro e medula.
Mecanismos de analgesia em EA • Substância P – Contribui para sensibilizar diretamente os receptores nociceptivos na periferia, membrana pós-sináptica ou junto a outros estímulos álgicos – 2 Hz em EA
Diminuição da substância P no fluido espinhal
– 8, 15, 30 e 100 Hz em EA
Grande amento da substância P
– 15 Hz em EA Máxima liberação de substância P na medula
Resistência a Acupuntura • Experimentos em animais demonstraram que os efeitos analgésicos da EA declinaram rapidamente com a execução de sessões muito repetidas. • A EA realizada diariamente pode oferecer resistência após o quinto ou sétimo dias de estímulos consecutivos. • Este fenômeno foi denominado “resistência à acupuntura”. – A EA não apenas pode aumentar a síntese e liberação de opióides, como também de neurotransmissores que possuem efeitos antiopióides no SNC (CCK-8, angiotensina e nocipetina). – CCK-8 age inibindo as respostas à opióides endógenos e exógenos – O bom efeito analgésico da EA irá depender de uma adequada relação entre a produção de opióides e anti-opióides.
Contra-indicações ao uso da EA • Não aplicar em áreas do corpo próximas a próteses metálicas; • Não utilizar em pacientes portadores de marca-passo; • Não usar em pacientes com história recente de AVE ou epilepsia • Evitar eletro-estimulação sobre a região abdominal de mulheres grávidas (principalmente nos três primeiros meses de gestação); • Evitar a aplicação em pacientes que apresentam afecções viscerais agudas não diagnosticadas (não mascarar sintomas).
Contra-indicações ao uso da EA • Evitar cruzar o par de eletrodos da mesma saída na linha média superior do corpo;
• A aplicação dos eletrodos próxima ao tórax pode aumentar o risco de fibrilação cardíaca; • Evitar a utilização na região do seio carotídeo e pré-cordial; • Evitar a utilização em regiões com alterações trombóticas ou embólicas dos vasos sangüíneos;
Contra-indicações ao uso da EA • Evitar a aplicação de eletro-acupuntura em pacientes sem a devida avaliação fisiológica oriental e sem diagnóstico clínico. • As agulhas usadas com moxa (técnica de agulha aquecida) sofrem oxidação e, por isso, não devem ser reutilizadas para aplicação de EA (mesmo que na mesma sessão).
Reações Esperadas • Espasmos ou contrações rítmicas dos músculos fracos • As mesmas reações comuns esperadas na acupuntura: – Sensação de torpor, distensão e/ou peso locais; – Sensação de choque ou “Deqi”
Aparelho Sikuro DS 100C Aparelho Digital com catodo e anodo Possui 2 canais independentes Com 4 saídas por canal (8 no total) Não possui toposcópio 3 tipos de sinais (formas de onda): 1 - Trens de pulsos contínuos 2 - Trens de pulsos intermitentes 3 - Trens de pulsos mistos
Canais com temporização independente (ficam inativos ao fim do tempo programado)
Parâmetros dos Sinais (formas de ondas) • Sinal 1 - Trens de Pulsos Contínuos:
• Parâmetros programáveis: – F (Freqüência dos Pulsos) de 0,3 Hz a 3 KHz – T (Timer Programável) de 1 a 60 minutos
Parâmetros dos Sinais (formas de ondas) • Sinal 1 - Trens de Pulsos Contínuos: – Permite tonificar ou sedar (dependendo do tempo e freqüência) – Para tonificar F = Menor ou igual a 10 Hz T = Menor ou igual a 10 min. – Para sedar
F = Maior ou igual a 20 Hz T = Maior ou igual a 20 min.
– Atentar sempre para o quadro energético do paciente
Parâmetros dos Sinais (formas de ondas) • Sinal 1 - Trens de Pulsos Contínuos: – Tonificação F = 5 Hz T = 10 min. – Sedação
F = 40 Hz T = 30 min.
Parâmetros dos Sinais (formas de ondas) • Sinal 2 - Trens de Pulsos Intermitentes:
• Parâmetros programáveis: – – – –
F1 (Freqüência dos Pulsos) de 1 Hz a 3 KHz T1 (Período de Tempo Ativo de F1) de 1 a 9 segundos T2 (Período de Tempo Inativo de F1) de 1 a 9 segundos T (Timer Programável) de 1 a 60 minutos
Parâmetros dos Sinais (formas de ondas) • Sinal 2 - Trens de Pulsos Intermitentes: – Permite tonificar com maior intensidade (+ que o sinal 1) – Nesta modulação existem 2 tempos (atividade e repouso) – T1 = Atividade = 1 à 9 segundos – T2 = Repouso = 1 à 9 segundos – Quanto o Tempo de repouso a tonificação produzida – F1 Menor ou igual a 10 Hz
Parâmetros dos Sinais (formas de ondas) • Sinal 3 - Trens de Pulsos Misto (Modo Denso-Disperso):
Parâmetros dos Sinais (formas de ondas) • Sinal 3 - Trens de Pulsos Misto (Modo Denso-Disperso): • Parâmetros programáveis: – F1 (Freqüência dos Pulsos 1) de 1 Hz a 3 KHz – T1 (Período de Tempo Ativo de F1) de 1 a 9 segundos – F2 (Freqüência dos Pulsos 2) de 20 Hz a 3 KHz – T2 (Período de Tempo Ativo de F2) de 1 a 9 segundos – T (Timer Programável) de 1 a 60 minutos
Parâmetros dos Sinais (formas de ondas) • Sinal 3 - Modulação de Freqüência Mista: – É muito indicado para Síndromes Wei (atrofias e paralisias) – Estimulo mais agressivo e com grande potencial analgésico
– 2 tempos de atividade e 2 freqüências (+ curta e + longa)
– Tempo
T1 = 1 à 9 segundos T 2 = 1 à 9 segundos
– Freqüência
F1 = Freqüência mais baixa = 5Hz F2 = Freqüência mais alta = 20Hz
Modos de Operação • O DS100C permite ser operado com um único tipo de sinal nos dois canais (A e B), ou com 2 tipos de sinais, sendo um tipo em cada canal; • Os canais são independentes e cada um possui 4 saídas totalmente isoladas (eletronicamente isoladas); • Os parâmetros do sinal de cada canal podem ser alterados durante o tratamento, conforme a prescrição; • O modo de operação é subdividido em: – “Modo de Visualização” – “Modo de Programação”
Modos de Operação Modo de Visualização – Faz-se uso apenas das teclas “para cima” / “para baixo”, as quais têm como função fazer “rolar” no display os parâmetros do sinal que já se encontram programados no momento
Modos de Operação Modo de Programação: – A tecla de programação “PROG” é utilizada exclusivamente neste modo para iniciar e terminar a programação do parâmetro visualizado no display. – Já as teclas “para cima” / “para baixo” são utilizadas para alterar no display tanto o tipo de sinal, quanto os possíveis valores dos parâmetros referentes ao tipo de sinal escolhido
Modos de Operação Modo de Programação:
Morfologia do Pulso – A forma de onda onda básica gerada pelo DS100C é um pulso alternado assimétrico.
– Resulta da composição de um pulso retangular positivo e um pulso exponencial negativo. – A duração do pulso pulso é pré-fixada para para todas as formas formas de onda oferecidas pelo DS100C.
Acessórios Eletrodo tipo Soquete (super leve) Cabo E-CL18 Eletrodo tipo Soquete Cabo E-CX18 + E-DL2 (2) Também com 3 (E-DL3) ou 4 (E-DL4) eletrodos por fio
Protocolos para analgesia com EA Segundo indicação de Zheng Qiwei • Ciatalgias: – Huantiao (VB-30), Zhibian (B-54), Yanglingquan (VB-34), – Xuanzhong (VB-39), Yinmen (B-37) e Weizhong (B-40).
• Enxaqueca: – Fengchi (VB-20) e Shuaigu (VB-8).
• Periartrite do ombro: – Jianyu (IG-15), Jianliao (TA-14), Jianzhen (ID-9), – Naohui (TA-13), Binao (IG-14) e Quchi (IG-11).
• Dor abdominal: – Tianshu (E-25) bilateral
Protocolos para analgesia com EA Segundo indicação de Zheng Qiwei • Neuralgia do trigêmeo: – 1º ramo - Zanzhu (B-2) com Yangbai (VB-14) – 2º ramo - Sibai (E-2) com Xiaguan (E-7) ou Quanliao (ID-18) – 3º ramo - Chengjiang (VC-24) com Xiaguan (E-7)
• Dores relacionadas a fraturas ósseas: – Usar pontos no centro da fratura e nas suas extremidades – Para fratura do úmero Ponto local + IG-15 e IG-11 – Para fratura de fêmur Ponto local + BP-10 e E-31
• Epicondilite lateral (tennis elbow): – Quchi (IG-11) e pontos Ashi na região.
Protocolos para Síndromes Wei Segundo indicação de Zheng Qiwei • Recomendações: – Selecionar grupos de 2 a 4 pontos agulhados para aplicar a EA – O grupo de pontos eletroestimulados deve variar a cada sessão
• Paraplegia: – E-31, E-32, E-36 e E-41 (primeiro grupo de pontos para estímulo) – B-54, B-36, B-37, B-40, B-57 e B-60 (segundo grupo de pontos)
• Hemiplegia: – MMSS IG-16, IG-15, TA-14, IG-14, IG-11, TA-5, IG-10 e IG-4 – Paralisia nos MMII VB-30, E-31, E-36, VB-34, BP-6 e E-41
Protocolos para Síndromes Wei Segundo indicação de Zheng Qiwei • Paralisia facial: – Fase inicial Não usar EA, pois pode causar espasmo. – Taiyang e B-2 ou E-2 para o fechamento incompleto do olho; – IG-20 e ID-18 ou E-7 para dificuldades para “cheirar” – E-4 e E-6 ou E-7 e E-4 para a dificuldade de soprar as bochechas; – IG-19 e E-4 para o desvio dos lábios.
Prática de tratamentos com EA Pontos gerais para tratamento de ciatalgias: Huatuojiaji 4 e 5 Localização: •
0,5 a 1,0 tsun à coluna entre L2 e L3 / L3 e L4
Inserção e profundidade: •
Perpendicular, 1 a 1,5 tsun em pontos lombares
Funções gerais e indicações específicas: • Restaura o fluxo de Qi e Xue no VG e B • Drena o excesso de Qi do Canal da Bexiga • Fortalece e relaxa os tendões • Fortalece a coluna vertebral • Afecções na lombar, sacro e membros inferiores
Prática de tratamentos com EA Pontos gerais para tratamento de ciatalgias: Huantiao (VB-30) Localização: •
Ponto de união entre o 1/3 lateral e os 2/3 mediais de uma linha traçada entre o hiato sacral e o trocânter maior do fêmur.
Inserção e profundidade: •
Perpendicular, 2,0 a 2,5 tsun.
Funções gerais e indicações: • • • •
Tonifica o Qi e o Xue; Fortalece a lombar e o quadril; Relaxa os músculos das pernas e nádega Ciatalgias, lombalgias e dores no quadril
Prática de tratamentos com EA Pontos gerais para tratamento de ciatalgias: Weizhong (B-40) Localização: •
Interlinha articular, no centro da fossa poplítea
Inserção e profundidade: •
Perpendicular, 0,5 a 1,0 tsun
Funções gerais e indicações: • • • • •
Relaxa os músculos e os tendões; Relaxa a rigidez e reforça a lombar e os joelhos Elimina a Estase de Xue; Ciatalgias e lombalgias (+ eficaz na dor aguda), Problemas no quadril, espasmos na panturrilha
Prática de tratamentos com EA Pontos gerais para tratamento de ciatalgias: Yanglingquan (VB-34) Localização: •
1 tsun anterior e inferior a cabeça da fíbula
Inserção e profundidade: •
Perpendicular, 1,0 a 1,5 tsun
Funções gerais e indicações: • Relaxa e fortalece tendões e músculos; • Fortalece a lombar e os membros; • Ativa a circulação de Xue nos Canais; • Regula a mobilidade das articulações; • Ciatalgias, espasmos, contraturas, tendinites
Prática de tratamentos com EA Pontos gerais para tratamento de ciatalgias: Xuanzhong (VB-39) Localização: •
3 tsun acima do ponto mais saliente do maléolo lateral, entre a fíbula e os tendões fibulares
Inserção e profundidade: •
Perpendicular, 0,5 a 0,8 tsun
Funções gerais e indicações: • • •
Nutre as Medulas; Fortalece o Qi dos Ossos; Dores articulares generalizadas
Prática de tratamentos com EA Pontos gerais para tratamento de ciatalgias: Kunlun (B-60) Localização: •
Ponto médio entre o maléolo lateral e o tendão calcâneo
Inserção e profundidade: •
Perpendicular, 0,5 a 1,0 tsun
• Funções Energéticas Gerais e Indicações: – Relaxa os músculos e os tendões, Alivia a dor, Revigora o Xue, – Fortalece o baixo-ventre, a lombar e o joelho, Fortalece o Shen Qi , – Ciatalgias, lombalgias (crônicas e por deficiência), dores em geral.
Prática de tratamentos com EA Parâmetros de EA utilizados no tratamento de ciatalgias: • EA nos pontos Huantiao (VB-30) e Yanglingquan (VB-34) • Pulso contínuo (Sinal 1 no Sikuro) em sedação • Freqüência = 100Hz • Tempo = 20 minutos • Número mínimo de sessões = 12 sessões • Freqüência = 1 vez por dia ou em dias alternados
Prática de tratamentos com EA Pontos gerais para tratamento de lombalgias: Shenshu ( B-23) Localização: •
1,5 tsun laterais à margem inferior do processo espinhoso de L-2
Inserção e profundidade: •
Perpendicular, 0,8 a 1,0 tsun
Funções gerais e indicações: • • • •
Tonifica o Shen Qi, o Jing e o Yuan Qi Tonifica os ossos e a Medula Reforça a lombar e os joelhos Lombalgias, osteoporose, gonalgias
Prática de tratamentos com EA Pontos gerais para tratamento de lombalgias: Yaoyangguang (VG-3) Localização: •
Inferior ao processo espinhoso de L4
Inserção e profundidade: •
Perpendicular, 0,5 a 1,0 tsun
Funções gerais e indicações: • • • •
Harmoniza e mantêm o Shen Qi Dispersa o Frio-Úmido do Jiao Inferior Fortalece a região lombar e os joelhos Lombalgias, lombossacralgia, diarréia
Prática de tratamentos com EA Pontos gerais para tratamento de lombalgias: Guanyuanshu (B-26) Localização: •
1,5 tsun laterais a coluna, entre L5 e S1.
Inserção e profundidade: •
Perpendicular, 1,0 a 1,5 tsun.
Funções gerais e indicações: • • • •
Harmoniza o Qi do Aquecedor Inferior; Harmoniza e umedece os Intestinos; Drena a Umidade-Frio; Lombalgias, cistites, enterites crônicas.
Prática de tratamentos com EA Pontos gerais para tratamento de lombalgias: Weizhong (B-40) Localização: •
Interlinha articular, no centro da fossa poplítea
Inserção e profundidade: •
Perpendicular, 0,5 a 1,0 tsun
Funções gerais e indicações: • • • • •
Relaxa os músculos e os tendões; Relaxa a rigidez e reforça a lombar e os joelhos Elimina a Estase de Xue; Ciatalgias e lombalgias (+ eficaz na dor aguda), Problemas no quadril, espasmos na panturrilha
Prática de tratamentos com EA Parâmetros de EA utilizados no tratamento de lombalgias: • EA nos pontos Shenshu (B-23) e Guanyuanshu (B-26) • Pulso Intermitente (Sinal 2 no Sikuro) em tonificação • T1 = 4 segundos
/ T2 = 7 segundos
• Freqüência = 2 Hz / Tempo do Timer = 10 minutos • Número mínimo de sessões = 12 sessões • Freqüência = 1 vez por dia ou em dias alternados
Prática de tratamentos com EA Lombalgia por Invasão de Vento-Frio ou Vento-Umidade: Fengfu (VG-16) Localização: • Abaixo da protuberância occipital externa
Inserção e profundidade: • •
Inclinada em direção ao queixo (mento) 0,5 a 1,0 tsun de profundidade
Funções gerais e indicações: • • •
Dispersa Vento, Vento-Frio, Vento-Calor Faz circular o Yang Qi do corpo Lombalgia por invasão de Vento-Frio, Resfriados, torcicolos, dor de garganta
Prática de tratamentos com EA Lombalgia por Invasão de Vento-Frio ou Vento-Umidade: Dachangshu (B-25) Localização: •
1,5 tsun laterais à margem inferior do processo espinhoso da 4ª vértebra lombar
Inserção e profundidade: •
Perpendicular, 0,8 a 1,0 tsun
Funções gerais e indicações: • Afasta a Umidade-Calor do Dachang • Drena a Umidade-Frio do Xiaochang • Fortalece a lombar e os joelhos • Lombalgia por invasão de Vento-Umidade
Prática de tratamentos com EA Parâmetros utilizados para estes pontos específicos: • EA no ponto Dachangshu (B-25) e no principal ponto Ashi • Trens de Pulso Contínuo (Sinal 1 no Sikuro) em sedação • Freqüência = 100Hz
Tempo do timer = 30 minutos
• Manter a agulha sem EA no ponto VG-16 em sedação • Número mínimo de sessões = 12 sessões • Freqüência = Em dias alternados
Prática de tratamentos com EA Lombalgia por Deficiência do Yang do Shen: Mingmen (VG-4) Localização: •
Entre os processos espinhosos de L2 e L3
Inserção e profundidade: •
Perpendicular, 0,5 a 1,0 tsun
Funções gerais e indicações: • • • •
Reforça o Yang dos Rins (Shen) Dispersa a Umidade e a Umidade-Frio Fortalece a lombar e os joelhos Lombalgia por deficiência de Yang do Rim, Ciatalgia, rigidez lombar, impotência, tinido
Prática de tratamentos com EA Lombalgia por Deficiência do Yang do Shen: Zhishu (B-52) Localização: • •
3 tsun laterais á linha mediana posterior Entre os processos espinhosos de L2 e L3
Inserção e profundidade: • •
Perpendicular ou Oblíqua para a coluna, 0,5 a 1,0 tsun de profundidade
Funções gerais e indicações: • • • •
Tonifica o Yang do Rim (Shen) Tonifica o Shen Qi e o Jing (Essência) Reforça a lombar, os joelhos e a vontade Lombalgia inferior por deficiência de Yang
Prática de tratamentos com EA Parâmetros utilizados para estes pontos específicos: • EA nos pontos Zhishu (B-52) e no principal ponto Ashi • Pulso Intermitente (Sinal 2 no Sikuro) em tonificação • T1 = 5 segundos
T2 = 8 segundos
• Freqüência = 4Hz
Tempo = 10 minutos
• Manter a agulha sem EA no ponto VG-4 em tonificação • Número mínimo de sessões = 12 sessões • Freqüência = 1 vez por dia ou em dias alternados
Prática de tratamentos com EA Pontos gerais para tratamento do Estresse: Hegu (IG-4) Localização: •
No nível da metade do 2º metacarpo, no espaço entre o 1º e o 2º metacarpos
Inserção e profundidade: •
Perpendicular ou oblíqua, 0,5 a 1,0 tsun
Funções gerais e indicações: • • • •
Tonifica o Qi; Acalma a Mente; Desobstrui o Qi estagnado; Suprime a dor; Tonifica o Wei Qi ; Dores em geral; depressão; ansiedade.
Prática de tratamentos com EA Pontos gerais para tratamento do Estresse: Neiguan (PC-6) Localização: •
2 tsun proximais à prega de flexão mais distal do punho, entre os músculos flexor radial do carpo e palmar longo
Inserção e profundidade: •
Perpendicular, 0,5 a 1,0 tsun
Funções gerais e indicações: • Acalma e Clareia a Mente, Relaxa tórax • Alivia o estresse mental, Pacifica o Wei • Palpitações, ansiedade, insônia, enjôo
Prática de tratamentos com EA Pontos gerais para tratamento do Estresse: Zusanli (E-36) Localização: •
3 tsun diretamente abaixo do ponto E-35 e 1 tsun lateral à margem anterior da tíbia
Inserção e profundidade: •
Perpendicular, 1,0 a 2,0 tsun
Funções gerais e indicações: • • • •
Harmoniza e fortalece o Wei Qi e o Pi Qi ; Tonifica e faz circular o Qi e o Sangue; Fortalece as condições deficientes; Cansaço, depressão, insônia, tontura.
Prática de tratamentos com EA Pontos gerais para tratamento do Estresse: Taichong (F-3) Localização: •
Entre o 1º e 2º metatarsos, 2 tsun proximais à margem anterior da membrana interdigital
Inserção e profundidade: •
Perpendicular em direção ao R1, 0,5 a 0,8 tsun
Funções gerais e indicações: •
Promove o suave fluxo do Gan Qi : Nutre o Yin;
•
Forte efeito calmante sobre a Mente;
•
Relaxa músculos e tendões; Acalma espasmos
•
Espasmos, insônia, estresse, irritabilidade.
Prática de tratamentos com EA Pontos gerais para tratamento do Estresse: Sanyinjiao (BP-6) Localização: •
Três tsun acima da parte mais saliente do maléolo medial, posterior à margem medial da tíbia
Inserção e profundidade: •
Perpendicular, 0,5 a 1,5 tsun
• Funções Energéticas Gerais e Indicações: – Harmoniza e tonifica a circulação de Qi e de Xue; Acalma a Mente; – Harmoniza e tonifica o Pi Qi ; Tonifica o Shen Qi; Cessa a dor; – Preocupação, tristeza, insônia, tontura, cansaço crônico, letargia.
Prática de tratamentos com EA Pontos gerais para tratamento do Estresse: Taichi (R-3) Localização: • A meia distância entre a parte mais saliente do maléolo medial e o tendão do calcâneo, onde sentimos o batimento da artéria tibial posterior
Inserção e profundidade: •
Perpendicular, 0,5 a 0,8 tsun
• Funções Energéticas Gerais e Indicações: – Tonifica o Shen Qi ; Nutre o Xue e o Jing ; Fortalece o encéfalo; – Tonifica os ossos e a Medula; Fortalece a lombar e o joelho; Nutre o Yin; – Impotência sexual, infertilidade, espermatorréia, insônia, dismenorréia.
Prática de tratamentos com EA Pontos gerais para tratamento do Estresse: Yintang (M-CP-3) Localização: •
Na linha mediana, ponto médio entre as extremidades mediais das sobrancelhas
Inserção e profundidade: •
Oblíqua inferior, 0,2 a 0,5 tsun
Funções gerais e indicações: • Acalma o Espírito e Clareia a Mente •
Interrompe a dor; Descongestiona o nariz
• Agitação psíquica, perturbação mental, •
Cefaléias, insônia, vertigens, hipertensão
Prática de tratamentos com EA Pontos gerais para tratamento do Estresse: Shenting (VG-24) Localização: •
Linha mediana na fronte, 0,5 tsun acima da linha de inserção anterior do cabelo
Inserção e profundidade: •
Horizontal, 0,3 a 0,5 tsun
• Funções Energéticas Gerais e Indicações: – Clareia e Acalma a Mente; Interrompe convulsões e trata vômito; – Beneficia o nariz (rinite, rinorréia); Induz a reanimação; – Insônia, agitação, ansiedade, cefaléia, tontura, desmaios, neurose.
Prática de tratamentos com EA Parâmetros de EA utilizados no tratamento de lombalgias: • EA nos pontos IG-4, Pc-6, E-36, F-3, BP-6 e R-3 • Acupuntura tradicional nos pontos Yintang e VG-24 • Pulso Intermitente (Sinal 2 no Sikuro) em Dispersão • T1 = 3 segundos
/ T2 = 3 segundos
• Freqüência = 20 Hz / Tempo do Timer = 30 minutos • Número mínimo de sessões = 10 sessões • Freqüência = Dias alternados ao longo de vinte dias
Prática de tratamentos com EA Pontos gerais para tratamento de Gonalgias: Xiyan (M-MI-16) Localização: •
Dois pontos simétricos nas depressões mediana e lateral ao ligamento patelar
Inserção e profundidade: •
Oblíqua em direção ao centro do joelho, 0,5 a 1,0 tsun (joelho em 120° de flexão)
Funções gerais e indicações: • • • •
Expele Vento-Umidade; Beneficia o joelho (aliviando sintomas); Direciona Qi e Xue para os joelhos; Gonalgias, fraqueza e peso nas pernas.
Prática de tratamentos com EA Parâmetros de EA utilizados no tratamento de Gonalgias: • EA nos pontos Xiyan medial e Xiyan lateral • Pulso Contínuo (Sinal 1 no Sikuro) em Dispersão • Freqüência = 80 Hz / Tempo do Timer = 30 minutos • Número mínimo de sessões = 10 sessões • Freqüência = Dias alternados ao longo de vinte dias
Prática de tratamentos com EA Estudo de Caso: Tratamento de Gonalgias • 146 casos de gonalgias foram tratados com este método: – 120 foram completamente curados; 16 melhoraram muito – 11 melhoraram com moderação e 6 não tiveram melhora – A maioria dos pacientes relatou melhora após a 1ª aplicação – A melhora total alcançada foi de 95,89%