EQUAÇÕES DIFERENCIAIS PARA ENGENHEIROS E CIENTISTAS © Dr. Dr.
Helder H. Ch. Sánchez, 2016
Faculdade Centro Leste - UCL
Núcleo de Engenharia Engenharia Mecânica
[email protected] Eclesiastes 1:13 Y apliqué mi corazón a buscar e investigar con sabiduría todo lo que se ha hecho bajo el cielo. Tarea dolorosa dada por Dios a los hijos de los hombres para ser afligidos con ella.
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EDO-2016-1.nb
Tabela de Conteúdos Prefacio
Capí Capíttulo ulo 1
Capítulo 2
Capítu Capítulo lo 3.
Intr ntroduç odução ão elem elemen enta tarr a Mathematica para resolver EDOs 1.1
Correndo Mathematica
1.2
Solução simbólica
Equações diferenciais lineares de primeira ordem 2.1
Introdução
2.2 2.2
Conc Concei eito toss ger gerai aiss e defi defini niçõ ções es bási básica cass 2.2.1
Definição de EDO
2.2.2
Definição da ordem de uma EDO
2.2.3
Definição da uma EDO linear e não-linear
2.2.4
EDO versus versus equação equação difere diferencia nciall em deriv derivadas adas parciais parciais
2.2.5 2.2.5
Defini Definição ção de Solu Soluçã ção o de uma EDO
2.2.6 2.2.6
Defini Definição ção do do Proble Problema ma do do Valor Valor Inici Inicial al
2.2.7 2.2.7
Defini Definição ção do do Proble Problema ma do Valor Valor de de Contor Contorno no
2.3
Formação de de um uma ED EDO
2.4
EDOs DOs de de Pr Primeira Or Ordem 2.4. 2.4.1 1
Vari Variáv ávei eiss sep separ aráv ávei eiss
2.4. 2.4.2 2
ED Homo Homogê gêne neas as
2.4.3 2.4.3
Equaçõ Equações es Line Lineare aress de Prime Primeira ira Orde Ordem m
2.4. 2.4.4 4
EDOs EDOs Exát Exátas as
Equaçõ Equações es difere diferenci nciais ais linear lineares es de segun segunda da ordem ordem 3.1 3.1.1 3.1.2 3.2 3.3 3.4 3.4.1 3.4.2
Capítu Capítulo lo 4
Implem Implement entaçã ação o Mathe Mathema matic ticaa para para Transf Transform ormada adass de Laplac Laplacee 4.1 4.2 4.3 4.3.1 4.3.2 4.3.3 4.4 4.4.1 4.4.2 4.4.3
Capí Capítu tulo lo 5
Tran Transf sfor orma mada da de Lapl Laplac acee
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5.1 5.2 5.2.1 5.2.2 5.2.3 5.3 5.4 Capítu Capítulo lo 6
Imple Implemen mentaç tação ão Mathem Mathemati atica ca para para Transf Transform ormad adaa de Fourri Fourrier er 6.1 6.2 6.3 6.3.1 6.3.2 6.3.3
Capí Capítu tulo lo 7
Tran Transf sfor orma mada da de Four Fourri rier er
Apéndices A. B. C. D. Referências
3
4
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Campo elétrico dentro das placas de um capacitor de placas retangulares.
5
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PREFÁCIO O presente material foi desenhado com uma filosofia fora do tradicional, isto é, saindo do modo comum em que normalmente é ministrado a matéria de Equações Diferenciais Ordinárias. Acreditamos que a geração moderna de engenheiros e cientistas devem saber usar, ao final de sua formação, algum software de cálculo simbólico tais como Mathematica, MatLab, SciLab, MathCAD, REDUCE, Maple, Python, Macsyma, entre outros; alguns dos quais são de código livre e outros não. Desde minha perspetiva, os mais importantes pela enorme variedade de suas livrarias, potência de cálculo e de gráficos são Mathematica, MatLab, Maple e Python. Nos escolhemos Mathematica pela familiaridade do autor com o software e como ferramenta de cálculo simbólico para abordar os conteúdos. O material assume que o estudante está familiarizado com as técnicas de cálculo básico, tais como diferenciação, integração, etc. Todos os exercícios ou problemas resolvidos no material serão analiticamente e computacionalmente resolvidos. Isto significa que usaremos os códigos que Mathematica fornece para encontrar as soluções simbolicamente e contrastar com a solução analítica; assim como a potência de gráficos e/ou animações computacionais a fim de entender mais profundamente as soluções encontradas. O estudante poderá manipular por si mesmo as animações computacionais, basta para este fim instalar em seu computador o software gratuito CDF Player que Wolfram Research fornece a seus usuários e que pode ser descarregado em: http://www.baixaki.com.br/download/wolfram-cdfplayer.htm ou em https://www.wolfram.com/cdf-player/ .
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1. INTRODUÇÃO ELEMENTAR A Mathematica PARA RESOLVER EQUAÇÕES DIFERENCIAIS
Mathematica é uma linguagem de programação de nível elevado que pode executar a manipulação simbólica, numérica, e gráfica de expressões matemáticas. Neste capítulo nós aprenderemos os comandos essenciais de Mathematica relativos a resolver Equações Diferenciais Ordinárias.
1.1 Correndo Mathematica Instalar e correr Mathematica difere de um sistema de computador a outro. Entretanto, o coração do Mathematica, onde os cálculos são executados, é o mesmo em todos os sistemas. Mathematica tem dois componentes principais, o kernel e o front end. A parte frontal (front end) é a janela em que você datilografa seus comandos. Estas janelas são geralmente parte de cadernos ( Notebooks ), que estão na interface Mathematica com o kernel . O kernel é o lugar onde os comandos são processados. Poderia residir no computador onde a parte frontal ( front end) reside, ou poderia estar em um computador remoto. Mathematica é lançado com double-click no seu ícone. Depois que você escreve sua entrada Mathematica em seu caderno ( Notebook ), Mathematica etiqueta sua entrada com In[n]:=. A etiqueta de saída correspondente é Out[n]= . Por exemplo: y[x_] = x2 x2
1.2 Solução Simbólica Sintaxis Básica O comando básico para a solução simbólica de uma equação diferencial é DSolve. A sintaxis para uma equação diferencial ordinária com uma variável é DSolve[eqn, y[x], x] onde eqn é uma equação diferencial bem definida envolvendo derivadas da função y[x] com relação a uma variável independente x. As derivadas devem estar baseadas em D, e não em Dt. A solução é retornado na forma de uma lista de substituição para y[x], com a forma detalhada dependendo da especificidade de y[x]. Para resumir até aqui, a sintaxes para o cálculo simbólico de equações diferenciais é: DSolve[eqn, y[x], x]
Note-se que, dependendo da ordem da equação diferencial, a solução fornecida por Mathematica retornará na forma de uma lista substitutiva com um número de constantes indexadas como C [1], C [2], etc., equivalente ao ordem da equação diferencial. Também é usado a seguinte sintaxe alternativa:
ω
Exemplo 1. Resolva a equação diferencial: x '' (t) = Solução. Temos
⩵ -ω
2 0
DSolve x ''[t] [ ]
[ ] Cos [t
ω
0]
ω
A solução fornecida é x(t ) = c2 cos(t DSolve[eqn, y, x]
x (t)
x[t], x[t], t
resolve equação diferencial
x t → C 2
2 0
+ C[1] Sin[t
0 ) + c1
ω
sin(t
ω 0]
0 ). Logo aprenderemos os métodos para resolver equações diferencias deste tipo .
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que da uma solução para y em forma de uma função pura. Se você deseja encontrar uma solução particular com uma condição inicial, a sintaxe varia um pouco: DSolve[{eqn, y[a] == b}, y, x]
onde consideramos que para o valor de x = a, temos y[a] = b. Isto determinará o valor da constante C[1]. É importante ressaltar que equações diferencias que normalmente se escrevem como, por exemplo: y´´(x) + a*y´(x) + b = 0, em notação Mathematica se escreve como; y''[x] + a*y'[x] + b = 0. Não é obrigatório, em realidade, escrever produtos com "*" porque em Mathematica isto é implementado automaticamente com um espaço em branco entre os termos a serem multiplicados, embora se você quiser pode usar "*".
ω
Exemplo 2. Resolva a equação diferencial: x '' (t) = Solução. Temos:
2 0
x (t), x (0) = x0 , x ' (0) = v0 .
ClearAll["Global`*"]; apaga tudo
DSolve[{x '[t] = = -
ω x t
[ ] + a, x[0]
0
resolve equação diferencial
ω ω x t → ⅇ a aωⅇ -t
t
- +
0
[ ]
0
E a solução é dada simbólicamente por x(t ) =
ⅇ
ω
-t
0
(-a + a
ω
ⅇω
0
t
0
+ x0
ω
0)
.
0
+ x0
⩵ x0 , x t , t
ω 0
}
[ ]
]
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2 EQUAÇÕES DIFERENCIAIS LINEARES DE PRIMEIRA ORDEM
2.1 Introdução A engenharia como a física tratam com a modelagem de problemas, geralmente de caráter físico. Em que consiste a modelagem de um problema físico-técnico? A modelagem consiste na formulação do problema em termos matemáticos, usando variáveis, funções e equações. O uso da linguagem matemática para descrever um problema físico-técnico é conhecido como o modelo matemático do problema dado. O processo de criação de um modelo, resolve-lo matematicamente, interpretar o resultado em termos físicos ou outros termos é chamado de modelagem matemático ou, simplesmente, modelagem. A modelagem implica experiência, a qual podemos ganhar discutindo exemplos e problemas diversos. Conceitos físicos tais como velocidade e aceleração são taxas de variação, isto é, na linguagem do cálculo, derivadas. Logo, um modelo matemático contêm muitas vezes derivadas de uma função desconhecida. Tal modelo é chamado uma equação diferencial. Uma vez estabelecida a equação diferencial, devemos encontrar uma solução, explorar suas propriedades, traçar gráficos, encontrar seus valores e interpreta-lo, seja fisicamente ou de alguma outra maneira de modo a compreender o comportamento do sistema descrita pela equação diferencial (Fig.1).
Fig.1 Diagrama de um processo de modelagem
A enorme importância das equações diferenciais para o estudo da engenharia e física pode ser fundamentada de inúmeras formas, dado que existe uma âmpla diversidade de problemas que ela descreve; que vão desde a tecnologia, descrição de problemas físicos do nível macroscópicos até microscópicos. Por exemplo, num circuito elétrico, a variável dependente I (t ) em uma equação diferencial ordinária pode ser a corrente que flui no circuito no tempo t, no caso em que a variável independente seja o tempo. A natureza de I (t ) depende do fluxo da corrente no começo, e a especificação da informação deste tipo é chamado de uma condição inicial para a equação diferencial. Da mesma forma, em engenharia química, uma variável dependente m (t ) pode ser a quantidade de uma substância química produzida por uma reação no tempo t. Aqui também a variável independente seria o tempo t, e para determinar m (t ) em qualquer caso particular, seria necessário especificar a quantidade de m (t ) presente no início, que, por conveniência é normalmente levado para ser quando t = 0. Muitos problemas físicos são capazes de descrição em termos de uma única equação diferencial de primeira ordem, enquanto outros envolvem problemas mais complicados tais como equações diferenciais de primeira ordem acopladas, que, após a eliminação de todas menos uma das variáveis ind ependentes,podem ser substituídos por uma única equação de ordem maior para a variável dependente restante. Isto acontece, por exemplo, quando se determina a corrente em um circuito elétrico RLC. Assim, equações diferenciais ordinárias de primeira ordem podem ser considerados como blocos de construção no estudo de equações de ordem superior, e as suas propriedades são particularmente importantes e fáceis de obter quando as equações são lineares. O estudo e as propriedades da classe especialmente simples de equações chamadas equações de coeficientes constantes é muito importante, pois constitui a base do estudo de equações de coeficientes constantes de ordem superior que são desenvolvidos em muitos livros e tem muitas e variadas aplicações. Antes de podermos estudar as técnicas de resolução dos diversos tipos de equações diferenciais, vamos introduzir os conceitos que são necessários para o desenvolvimento do tema.
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2.2 Conceitos gerais e definições básicas
2.2.1 Definição de EDO Seja x uma variável independente e y uma variável dependente. Uma equação que envolve x, y e varias derivadas de y é chamada uma equação diferencial ordinária (EDO). Em termos gerais F x , y ,
dy d n y , ..., n = 0 dx dx
(2.1)
Alguns exemplos são d 2 y
2
dy 2 = 2 y +sin( x ) +ln x + 1 , dx
dydx + ⅇ - 2 = dx
x
y
(2.2)
2
A função desconhecida, y(x) satisfaz uma equação e seu comportamento dependerá das condições iniciais ou de contorno da função. ClearAll["Global`*"]; apaga tudo
⩵ 2 y[x] + Sin[x] + Log[x ^ 2 + 1], y[0] ⩵ 1}, y[x], x]; Plot[y[x] / . sol1, {x, -2 π , π / 2}, FrameLabel → { x, y}, Frame -> True, PlotTheme → "Marketing"] sol1 = DSolve [{y '[x]
resolve equaç o diferencial seno
gráfico
logaritmo
legenda do quadro
quadro
⋯
ve
tema do gráfico
6
4 y
2
0
-2 -6
-4
-2
0
x Fig.2 Gráfico da solução da EDO
dy dx
π π
= 2 y + sin( x ) +ln ( x 2 + 1), para a condição inicial y(0) = 1 no intervalo x (-2 , /2).
ClearAll["Global`*"]; apaga tudo
ⅇ - 2 y[x] == y ''[x], y[0] ⩵ 0, y '[0] ⩵ -0.5}, y, {x, -5, 1.4}, Method → "StiffnessSwitching"]; Plot[y[x] / . sol2, { x, - 5, 1.5}, FrameLabel → { x, y}, Frame -> True, PlotTheme → "Marketing"] ⋯ sol2 = NDSolve[{y '[x] ^ 2 +
x
resolve numéricamente equação diferencial
gráfico
legenda do quadro
método
quadro
ve
tema do gráfico
3
2 y
1
0 -5
-4
-3
-2
-1
0
1
x Fig.3 Gráfico da solução da EDO
+ ⅇ - 2 = dy 2 dx
x
y
d 2 y
dx2
, para a condição inicial y(0) = 0, y’(0) = -0.5 no intervalo x (-5,1.4).
2.2.2 Definição da ordem de uma EDO A ordem de uma EDO é a ordem da derivada mais alta aparecendo na equação diferencial. Exemplos:
■ 4
dy dx
= 6 x + 1, é uma EDO de 1a. ordem
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■ ■
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d 2 y
+6
d n y
+ 3 d dxn-1y + ... +
dx2
dy = 2 x + 5, é uma EDO de 2a. ordem dx n-1
dxn
d 2 y
dx2
+
dy dx
= x 2 + x + + 1, é uma EDO de ordem n.
2.2.3 Definição da uma EDO linear e não-linear Se y e suas derivadas y´, y´´ ,
.
.
aparecem linearmente na equação, é uma equação diferencial linear ; de outro modo, ela é não-linear .
.
Exemplos:
■ , é uma EDO de 3a. ordem, linear ■ , é uma EDO de 2a. ordem, não-linear em virtude do termo . ■ A equação do pêndulo simples θ sinθ 0, é uma EDO de 2a. ordem em θ , não-linear em virtude do termo sin θ , cuja expansão em série de Taylor é um polinómio que depende de θ . y x 3 d +6 dy +y = = e- x dx dx3 d 2 y +y dy +2 y = = x 3
dx2
y dy dx
dx
d 2
dt2
+ gL
=
2.2.4 EDO versus equação diferencial e m derivadas parciais Esta classificação depende de se você têm derivadas ordinárias ou parciais. Exemplos 2 Q L d dt2Q +R dQ relaciona ona a carga carga Q(t ) num circuito a uma força eletromotriz E (t ) (isto (isto é, a fonte fonte de voltag voltagem em conect conectado ado ao + C = E (t ), relaci dt
■ circuito) na presença de um capacitor com resistência, é uma EDO. descrevendo a condução do calor ao longo de uma vara fina, com α ■ α ∂ ∂ ∂ ∂ , é uma ED em derivadas parciais de 2a. ordem, descrevendo 2
2 u( x x ,t ) x 2
=
u( x x ,t ) t
sendo uma constante.
2.2.5 Definição. Solução de uma EDO
x , y , y ´ , . . . , y (n) = 0, uma função y = x ), que é n-vezes diferenciável e satisfaz a ED em algum intervalo Para uma EDO de ordem n F x = y ( x a < x < < b quando substituído na equação, é chamado uma solução da EDO sobre o intervalo a < x < < b.
Exemplo ilustrativo. Queda livre de uma massa pontual Considere Considere o moviment movimento o de uma massa pontual deixado cair verticalm verticalmente ente no tempo tempo t
=
0 desd desdee x
=
0 como mostrado na Fig.4.
Suponha que não existe resistência do meio.
Fig.4 Queda livre de uma massa pontual.
A equação do movimento é d 2 x
dt2
(2.3)
= g
e a solução geral encontra-se integrando ambos os lados com relação a t duas vezes + x (t ) = C 0 + C 1 t +
1 2 g t . 2
(2.4)
Duas formas possíveis de especificar as condições. Problema do valor inicial
Se o objeto é deixado cair com uma velocidade inicial v 0 , as condições requeridas são ·
no tempo t = 0: x(0) = 0, x (0) =
dx dt
t = t = 0
= v 0 .
As constantes C 0 e C 1 podem ser determinados destas duas condições e a solução da ED é x (t ) = v 0 t + +
1 2 g t 2
■
(2.5)
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2.2.6 Definição. Problema do valor inicial Se uma equação diferencial é requerida para satisfazer as condições sobre a variável dependente e suas derivadas especificadas em algum valor da variável independente, estas condições são chamadas condições iniciais e o problema é chamado um problema do valor inicial . = C 1 e x + C 2 e-2 x , tal que y (0) = 1, y ' (0) = - 2. Exemplo 1. Encontrar a curva da família y = Solução. A derivada de y: y´ = C 1 e x - 2 C 2 e-
2 x
.
Em x = 0, temos as condições 1 = C 1 + C 2 ,
-2 = C 1 -
2 C 2 ,
resolvendo
⩵ C1 + C2, -2 ⩵ C1 - 2 C2}, {C1, C1, C2}] {{C1 → 0, C2 → 1}} Solve[{1 resolve
O resultado foi C 1 = 0, C 2 = 1, substituindo isto em y: = e y =
-2 x
■
Problema do valor de contorno
Se o objeto é requerido para alcançar x
=
L no tempo t
=
T , L
⩾ (1/2)
T2 , as condições podem ser especificadas assim g T
no tempo t = 0: x(0) = 0, x (T ) = L. A solução da ED é x (t ) =
L T
1 2
- g T t + +
1 2 g t 2
■
(2.6)
Neste caso, ED é requerida para satisfazer as condições especificadas especificadas em dois valores de t, isto é, t = 0 e t = T.
2.2.7 Definição. Problema do valor de contorno Se uma ED é requerida para satisfazer condições sobre a variável dependente e possivelmente suas derivadas especificadas em dois independente, estas estas condições são chamados condições de contorno e o problema é chamado um ou mais valores da variável independente, problema de valor de contorno contorno .
2.3 Formação de uma equação diferencial Uma EDO é formada numa tentativa de eliminar algumas constantes arbitrárias de uma relação nas variáveis e constantes. No entanto, equações em derivadas parciais podem ser formadas por eliminação de constantes arbitrárias ou funções arbitrárias. Em matemáticas aplicadas, cada problema geométrico ou físico quando transladado em símbolos matemáticos dá lugar a uma equação diferencial. Exemplo 2. A posição x de uma massa pontual atada ao extremo de uma mola que oscila é dada por x (t ) = A sin(
α são são constantes. Forme uma EDO a partir de
x (t ).
ω α , onde A, ω e t + +
)
variável independent independentee e x a variável variável dependente, dependente, de modo que apenas duas constante constantess podemos podemos eliminar. eliminar. Solução. Solução. Note que t é a variável Tomando a primeira e segunda derivadas: dx(t ) = dt
ωAcos ωt α , (
A EDO procurada é ,
+ )
d2 x + dt2
ω sint ωt α ω ω x 0. ■ d 2 x
dt2 2
= -A
2
(
+ ) = -
2
x .
=
= ax3 + bx2 , sendo a e b constantes arbitrárias. Exemplo 3*. Encontre a EDO da seguinte equação y =
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Solução. Tomando a primeira e segunda derivadas: dy d 2 y 2 = 6 ax + 2 b, = 3 ax + 2bx, dx dx2
podemos resolver estas duas equações para a e b e substituir seus valores na expressão de y.
1x y ' ⩵ 3 a x + 2 b , y ' ' ⩵ 6 a x + 2 b, {a, b}
Solve
resolve
a → - y′ 3-xx y′′ , b → - -2 y2′ +x x y′′ 2
′ ′′
′ ′′
+ x y O resultado foi a = - y 3- x x 2y , b = - -2 y 2 x , substituindo isto em y:
′
′′
y - x y
y = = -
3 x 2
x 3 + -
′
′′
-2 y + x y
2 x
′
′′
′′
x y x 2 y x 2 y 2 1 x 2 = + + x y = x y - x 2 y .
3
′
3
2
3
′
′′
6
Assim, a EDO procurada é 6 y = = 4 x y ′ - x 2 y ′′
■
Exemplo 4**. Encontre a EDO de todos os círculos de raio R e com centro no ponto (a,b). x - a)2 + ( y - b)2 = R2 . Duas constantes podem ser eliminadas, para isto Solução. O circulo com as características dadas têm a equação ( x
calculamos suas duas primeiras derivadas: dy dx
x - a) +(y - b) ( x
= 0,
1 +
dydx
2
+ ( y - b)
d 2 y
dx2
= 0.
Resolvemos estas duas equações para a e b e substituímos seus valores na equação do círculo
Solve (x - a) + (y - b) y ' resolve
⩵ 0, 1 + (y ') + (y - b) y '' ⩵ 0, {a, b} 2
a → - y′ + (y′y)′′ - x y′′ , b → - -1 - (yy′)′′ - y y′′ 3
2
′ ′ 3 ′′
′ 2 ′′
+(y ) - x y -(y ) -y y O resultado foi a = - y +(y , b = - -1-(y , substituindo isto na equação do círculo: y ′′ y ′′
x + +
′
′
′′
y + (y )3 - x y 2 y ′′
+ y + +
′
′′
-1 - ( y )2 - y y y ′′
2
= R2
e simplificando dá
1
′
+ ( y )2
′′
(y )2
3
= R2
ou 1 + ( y ′ )2
3/2
R = 0.5;
′′
= R y . Note Note que que y ' =
d 2 y dy , y '' = dx dx2
■
⩵ R y ' '[x], y[x], x; Plot[{y[x] /. sol sol /. { C[1] → - 2, C[2] → 1}, y[x] /. sol sol /. { C[1] → -0.5, C[2] → 2}, y[x] / . sol sol / . { C[1] → -3, C[2] → 3}}, 0.5, 2}, PlotTheme → "Marketing", FrameLabel → { "x", "x", "y"}, PlotLegends → "Expressions", ImageSize → 200] {x, - 0.5,
sol = DSolve (1 + y '[x] ^ 2)3/2
resolve equação diferencial
gráfico
constante
constante
tema do gráfico
constante
legenda do quadro
constante
constante
legenda do gráfico
tamanho da imagem
3.5 3.0 2.5 y
y ( x x ) /. / . sol /. /. {c { c 1
2.0 1.5
y ( x x ) /. / . sol /. /. {c { c 1
1.0
y ( x x ) /. / . sol /. /. {c { c 1
0.5 -0.5
0
0.5
1.0
1.5
2.0
x
x = C 1 ( x - C 2 )2 . Exemplo 5**. Encontrar a EDO da família de parábolas y =
→ → →
-2, c 2
→ → →
-0.5, c 2 -3, c 2
constante
1} 2}
3}
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Solução. Calculamos suas duas primeiras derivadas:
dy dx
d 2 y
= 2 C 1 ( x - C 2 ),
dx2
= 2 C 1
Resolvemos estas duas equações para C 1 e C 2 e substituímos seus valores na equação da função y: ClearAll["Global`*"]; apaga tudo
⩵ 2 C1 ( - C2), y '' ⩵ 2 C1}, {C1, C2}]
Solve[{y '
x
resolve
C1 → y2′′ , C2 → -y′ y+′′x y′′ ′′ , C = -y ′+ x y ′′ , substituindo isto na equação de y: 2 y ′′
y
O resultado foi C 1 =
2
y = C 1 ( x - C 2 )2 =
′′
2
y
x -
′
′′
-y + x y y ′′
2
=
1 ′2 y (xy′′ + y ′ - x y ′′ )2 = ′′ 2 y 2 y ′′ 1
ou 2 y y ′′ - y ′ 2 = 0
■
Exemplo 6 ***. Encontrar a EDO que descreve a família de elipses de semi-eixos a e b e cujo centro encontra-se no eixo x. Solução. A equação de uma elipse com semelhante descrição do problema tem a equação:
( x - x 0 )2
y 2
+
a2
b2
= 1.
Derivando implicitamente em relação a x: 2 ( x - x 0 ) a2
+
2 y y ' b2
⟹
= 0,
( x - x 0 ) = -
a2 b2
y y '.
Derivando implicitamente uma segunda vez em relação a x da última relação: 1 = -
a2 b2
'
⟹
y 2 + y y '' ,
b2 = -a2 y '2 + y y '' .
Inserindo b2 em ( x - x 0 ) ( x - x 0 ) = -
a2 2
b
y y ' =
y y ' 2
y ' + y y ''
Por último, inserindo ( x - x 0 ) e b2 na equação da elipse
2 y y ' y '2 +y y ''
a
2
+
y 2 2
2
-a (y ' + y y '')
=1
⟹
y 2 2
'' '
y ' + y y
y '2 2
y + y y ''
- 1 = a2
⟹
y 3 y ''
(y ' + y y '')2 2
= - a2 .
Usamos agora Mathematica para, através de um valor numérico de a, mostrar que nosso resultado anterior é correto.
15
16
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ClearAll["Global`*"]; apaga tudo
a = 0.5; 3
y '[x]y[x+] y[yx''] [yx''] [x] ⩵ -a , y[x], x; 2
sol = DSolve
2 resolve equação diferencial
2
→ 0.5, C[2] → -1}, y[x] / . sol /. {C[1] → 1, C[2] → -2}, y[x] /. sol / . { C[1] → - 0.1, C[2] → 0}, y[x] /. sol /. { C[1] → -0.5, C[2] → 1}}, { x, - 2, 3}, FrameLabel → { x, y}, ImageSize → 250, PlotTheme → "Marketing", PlotLegends → "Expressions", AspectRatio → 1] ⋯
Plot[{y[x] /. sol /. { C[1] gráfico
constante
constante
constante
tamanho da ima
constante constante
constante
tema do gráfico
constante
constante
legenda do gráfico
legenda do quadro
quociente de aspecto
Solve: Inverse functions are being used by Solve, so some solutions may not be found; use Reduce for complete solution information. Solve: Inverse functions are being used by Solve, so some solutions may not be found; use Reduce for complete solution information. 1.0
0.5
y ( x ) /. sol /. {c 1 0
y
y ( x ) /. sol /. {c 1 y ( x ) /. sol /. {c 1 y ( x ) /. sol /. {c 1
-0.5
→ → → →
→ → → →
-1}
0.5, c 2 1, c 2
-2}
-0.1, c 2
0}
-0.5, c 2
1}
-1.0 -2
-1
0
1
2
3
x Fig.5. Família da elipses centradas no eixo x, com semi-eixo a = 0.5 são descritas pela EDO
y'
y3 y''
2 +yy'' 2
= -a2 .
Exemplo 7 ***. Dada a reta y = mx + b, encontre a EDO que descreve a família de circunferências que têm centro sobre a reta e que
passam pela origem de coordenadas. Corrigir!!! Solução. Na figura abaixo mostra-se uma circunferência satisfazendo os requisitos do problema. A equação da circunferência será
( x - c)2 + ( y - d )2 = R2 ,
Fig.6. Circunferência passando pelo centro de coordenadas e tendo seu centro na reta y = m x + b.
onde nos temos assumido a posição do centro da circunferência, no ponto P(c,d). Como este ponto está sobre a reta, teremos d = mc + b,
o interceto vertical da circunferência tem x = 0 c2 + ( y - d )2 = R2
⟹
y - d = ±
R2 - c2 , alémdisso
EDO-2016-1.nb
⟹
(0 - c)2 + ( 0 - d )2 = R2 ,
17
c2 + d 2 = R2 . Por isto, y = { 2 d , 0} = { 2 mc + 2 b, 0} são os intercetos verticais da circunferência.
Além disso, temos que
⟹
( x - c)2 + ( y - d )2 = R2 = c2 + d 2
x 2 - 2 cx + y 2 - 2 dy = 0
Derivando duas vezes em relação a x (e substituímos d = mc + b) temos
⟹1
2 x - 2 c + 2yy' - 2 (mc + b) y ' = 0,
+ y '2 + yy'' - ( mc + b) y '' = 0
Resolvemos o sistema anterior para b e c ClearAll["Global`*"]; apaga tudo
x
Solve
- c + y y ' - (m c + b) y ' == 0, 1 + y '2 + y y'' - (m c + b) y ''
resolve
b →
-
′
′
′
′′
-1 - m y - (y )2 - m ( y )3 + m x y - y y
y′′
′′
,c
→
-
′
′
y + (y )3 - x y y
′′
′′
⩵ 0,
{b, c}
com isto, d e R2 resultam ClearAll["Global`*"]; apaga tudo
b=c=-
′
′
′
′′
-1 - m y - (y )2 - m ( y )3 + m x y - y y
′
′
′′
y + (y )3 - x y
′′
y
′′
′′
y
;
;
d = Simplify[m c + b] simplifica
′
1 + (y )2 + y y y
′′
′′
A ED da família de circunferências é
⟹
x2 - 2 cx + y 2 - 2 dy = 0
x2 - 2 -
′ ′
′′
y + (y )3 - x y y
′′
x + y 2 - 2
′
′′
1 + (y )2 + y y y ′′
y = 0
simplificando ClearAll["Global`*"]; apaga tudo
Simplify x2 - 2 simplifica
′
′
y + (y )3 - x y
′
′′
′′
y
′
′
-2 y + 2 x y - 2 y ( y )2 + 2 x ( y )3 - x2 + y2 y
y
′′
′
1 + (y ) 2 + y y
x + y2 - 2
′′
y
′′
y
′′
Finalmente
′
′
′
′′
-2 y + 2 x y - 2 y (y )2 + 2 x (y )3 - x2 + y 2 y =
0.
Agora Mathematica para que esta EDO descreve corretamente nosso problema. Primeiro resolvemos exatamente a EDO e logo traçamos o gráfico da solução. ClearAll["Global`*"]; apaga tudo
sol = DSolve -2 y[x] + 2 x y '[x] - 2 y[x] y '[x]2 + 2 x y '[x]3 - x2 + y[x]2 y ''[x] resolve equação diferencial
y x → 12 ⅇ y x → 12 ⅇ [ ]
-
C[2]
Cot[C[1]] -
[ ]
-
C[2]
Cot[C[1]] +
ⅇ 4 ⅇ 4
ⅇ x x ⅇ
C[2]
- x x +
2 C [2 ]
Cot[C[1]]2
C[2]
-
2 C [2]
Cot[C[1]]2
A solução fornecida por Mathematica pode ser escrita na forma (2 y +
ⅇ
c2
ⅇ
cot(c1 ))2 = 4 (
c2
ⅇ
- x) x + 2 c2
Cot(c1 )2 ,
fazemos um ContourPlot da equação anterior:
⩵ 0, y[x], x
+
,
18
EDO-2016-1.nb
ClearAll["Global`*"]; apaga tudo c[1] = {-0.5, 0.43, 0.5}; c[2] = {-0.4, 0.3, 0.2};
ContourPlot 2 y ⅇ Cot c 1
Show mos
+
⋯ gráfico de contornos
c 2
[ [ ]]
2
== 4
{x, - 1.25, 3.0}, { y, - 3.1, 1.5}, PlotTheme
ⅇ x x ⅇ c 2
-
Cot [c[1]]2,
2c 2
+
→
→
"Marketing", FrameLabel { x, y }, tema do gráfico legenda do quadro
ImageSize
→ 300, AspectRatio → 1, ContourStyle → RGBColor 0, 1, 1, 1.5 , Thick, Thickness 0.010 , {
[
]
[
⋯ estilo de conto⋯ cores do sistema⋯ e⋯ espessura → → v⋯ ponto eixos ver ⋯ legenda do quadro
]}
quociente de as
PointSize Large , Red, Point
Graphics gráfico
[
[{0, 0 }] , Axes
]
⋯ grande
tamanho
True, FrameLabel
{ x, y }, PlotRange
1
0
y
-1
-2
-3 -1
0
1
2
3
x Fig.7. Família de circunferências satisfazendo os requerimentos do problema.
Lista 1. Problema do valor inicial, problema do valor de contorno. Formando uma EDO I.1 Curvas que satisfazem as condições iniciais e de contorno dado
Encontrar, para as famílias das curvas dadas, as linhas que satisfazem as condições iniciais e de contorno indicados:
1. x 2 - y 2 = C , y (0) = 5. 2. y = ( C 1 + x C 2 ) e2 x , y (0) = 0, y´(0) = 1.
3. y = C 1 sin( x - C 2 ), y (0) = 0,y´( ) = 1. 4. y = C 1 e- x + C 2 e x + C 3 e2 x , y (0) = 0, y´(0) = 1, y '' (0) = - 2.
I.2 Formando EDOs
Forme as EDOs das seguintes equações (a, b, c, A, B, C1 , C2 ) são constantes:
5. y = a e2 x + b e-3 x + c e x . 6. x y = A e x + B e- x + x 2 . 7. y = e x (Acos( x ) + Bsin( x )). 8. (y - a)2 = 2 b x 9. y = C 1 cos(3 x ) + C 2 sin(3 x ).
→ All
⋯ tudo
intervalo d
EDO-2016-1.nb
10. ln
x
y
19
= 1 + a y .
11. y = ( a + b x ) e x + c. Forme as EDOs de: 12. Uma família de círculos passando através da origem (veja figura abaixo) e tendo centros sobre o eixo y. 2.5 2.0 y
1.5 1.0 0.5 0 -2
-1
0
1
2
x Fig.8. Família de circunferências com centro no eixo y e passando pela origem.
13. Todas as parábolas com eixo x como seu eixo e (a, 0) como seu foco. 14. Obtenha a EDOda famíliade parábolas y = x 2 + C e esboçeaqueles membros da famíliaque passamatravés de (0, 0), (1, 1) e (1, -1) respectivamente.
15. Construa a parábola para y = C x2 paraC = -2 e deriveuma EDOde umafamília de semelhantes parábola
2.4 EDOs de primeira ordem Não existe uma forma geral de resolver qualquer equação diferencial. Não entanto, nosso interesse estará confinado a quatro tipos especiais de EDOs de primeira ordem:
♣ Equações com variáveis separáveis, ♣ Equações homogéneas, ♣ Equações lineares, ♣ Equações exatas. Em casos diferentes a estes mencionados, a solução particular pode ser determinado numericamente.
2.4 .1 Variáveis separáveis Uma EDO com variáveis separáveis é da forma Q(y ) dy + P ( x ) dx = 0.
(2.7)
Algumas formas alternativas para este tipo de EDOs são: dy = f (y ) g( x ), dx
(2.8)
X ( x ) Y (y ) dy + X 1 ( x ) Y 1 (y ) dx = 0.
(2.9)
A solução a (2.7) se obtém integrando , ⅆ + ⅆ = 0 ⟹ onde ∫ ⅆ , ∫ ⅆ , e C define a constante de integração. Q(y )
y
P( x ) x
H(y ) = Q(y )
H (y ) = G( x ) + C
(2.10)
y G( x ) = - P( x ) x
A solução a (2.8) é semelhante
dy = f (y ) g( x ) dx
⟹ f (1y ) ⅆ = g( x ) ⅆ y
x + C .
A solução a (2.9) consegue-se separando as funções que dependem de x e y em ambos lados da equação
(2.11)
20
EDO-2016-1.nb
X ( x ) Y (y ) dy + X 1 ( x ) Y 1 (y ) dx = 0
⟹ ⅆ ⅆ Y (y )
Y 1 (y )
y +
X 1 ( x ) X ( x )
x = 0
(2.12)
o que segue é integrar esta equação tanto para y como para x o qual nos dará uma equação semelhante a (2.10).
Deve-se notar que dy/dx foi tratado como se fosse uma taxa de dy e dx, que podem ser manipulados independentemente. Talvez os matemáticos não fiquem felizes por este tratamento. Mas, de ser necessário, podemos justifica-lo considerando dy e dx representando variações finitas pequenas y e x, depois que tenhamos alcançado o limite onde cada um resulta infinitesimal.
δ δ
Exemplo 1. Considere a equação diferencial y ' = - y 2 e x . Encontre: a) a solução geral, b) a solução particular y(1) = 2. Solução. a) Podemos escrever
dy 2
y
⟹ 1 ⅆ ⅆ
= -e x dx
y = - e x x
y 2
que, ao ser integrada separadamente dá a solução
⟹
- 1y = = -e x + C,
1
= e x - C ,
y
onde C é uma constante de integração. É a solução geral. b) Para a condição inicial y(1) = 2: 1 = e - C , C = (- 0.5 + e) = 2.217 2 Assim, a solução particular é
⟹
- 1y = = -e x + C,
1
= e x - 2.217.
y
■
e o gráfico da solução particular é mostrado abaixo. In[55]:=
ClearAll["Global`*"]; apaga tudo
ⅇ - (ⅇ - 0.5)), {x, -1, 2}, FrameLabel → {x, y}, PlotTheme → "Marketing", AspectRatio → 1], ⋯ Graphics[{PointSize[Large], Green, Point[{1, 2}]}, Axes → True, FrameLabel → { x, y}, PlotRange → All]}] ⋯ ⋯ ⋯
Show[{Plot[1 / ( mos
x
gráfico
gráfico
legenda do quadro
tamanh
grande verde
ponto
eixos
tema do gráfico
quociente de aspecto
ve
intervalo do
legenda do quadro
tudo
3 2 1
y
Out[56]=
0 -1 -2 -3 -1
0
1
2
x
Usando Mathematica, resolvemos a ED anterior: In[60]:=
sol = DSolve[{y '[x]
⩵ -y[x] ^ 2 ⅇ }, y[x], x] x
resolve equação diferencial
Out[60]=
y[x] → ⅇ -1C[1] x
ⅇ
Traçamos as curvas solução para dois valores diferentes da constante arbitrária C = { - 0.5, -6}, que mostramos abaixo.
EDO-2016-1.nb
21
→ (-0.5 + ⅇ), y[x] /. sol /. C[1] → -6}, {x, -1, 2}, FrameLabel → {x, y}, Frame -> True,⋯ PlotTheme → "Marketing", 1 1 PlotRange → {-2, 2.5}, PlotLegends → Placed"y= ⅇ - (0.5 - ⅇ) ", "y= ⅇ + 6 ", Right, ImageSize → 250,
Show Plot { y[x] / . sol / . C[1]
In[64]:=
mostra gráfico
constante
constante
legenda do quadro
x
intervalo do gráfico
legenda do grá
⋯
gráfico
tamanh
grande verde
ponto
direita
eixos
ve
tema do gráfico
x
situado
Graphics[{PointSize[Large], Green, Point[{1, 2}]}, Axes
quadro
tamanho da imagem
→ True,⋯ FrameLabel → {x, y}, PlotRange ⋯→ All] ve
legenda do quadro
intervalo do
tudo
2 1
y=
ⅇ y= ⅇ
y
0
Out[64]=
1
x
ⅇ
-(0.5- )
1
x
-1 -2
-1
0
1
+6
2
x
Exemplo 2. Encontre a curva no plano xy que passa através de (0,3) e cuja reta tangente no ponto (x,y) tem o coeficiente angular
2 x y 2 . Solução. A ED descrevendo a curva é
⟹ ⅆ 2 ⅆ ⟹
dy 2 x = 2 dx y
y2
y =
y 3
x x
3
= x 2 + C ,
é a solução geral. Como a curva passa por (0,3), temos a condição inicial y(0) = 3: 33 = 0 + C , C = 9. 3 A curva requerida é
y3 3
= x2 + 9.
■
ClearAll["Global`*"];
In[67]:=
apaga tudo
y3^ 3 ⩵ x ^ 2 + 9, {x, -5, 5}, {y, 0, 6}, FrameLabel → {x, y}, PlotTheme → "Marketing", LabelStyle → Directive[Black, Bold], RotateLabel → False, PlotRange → {{-5, 5}, { 2, 6}}, ImageSize → 200, ⋯ Graphics[{PointSize[Large], Green, Point[{0, 3}]}, Axes → True, FrameLabel → { x, y}, PlotRange → All] ⋯ ⋯ ⋯
Show ContourPlot
mostra gráfico de contornos
estilo de eti
gráfico
diretiva
legenda do quadro
preto
negr
tamanh
grande verde
-2
0
gira etiqueta
ponto
falso
eixos
tema do gráfico
intervalo do gráfico
ve
legenda do quadro
tamanho da imagem
intervalo do
tudo
6
5
y
4
Out[68]=
3
2
-4
2
4
x
Exemplo 3. Resolva a ED Solução. Temos a ED
dy dx
=
x (2 ln( x )+1) . Encontre uma solução particular para a condição inicial y( sin(y )+y cos(y )
ⅇ) = π /2.
22
EDO-2016-1.nb
⟹ sin
x (2 ln( x ) + 1) dy = dx sin(y ) + y cos(y )
(y ) + y cos(y ))
(
ⅆ 2 ln y = x (
ⅆ
( x ) + 1) x + C ,
calculamos cada integral
(Sin[ ] + y
y Cos[y ])
seno
y Sin y , x [ ]
ⅆ , (2 Log[ ] + 1) ⅆ y
x
x
cosseno 2
x
logaritmo
Log[x]
Os resultados foram
ⅆ
sin
(y ) + y cos(y )) y = y sin(y ),
(
2 ln x (
A solução geral requerida é y sin (y) = x2 ln (x) + C.
ⅇ π
■
π /2 sin(π /2) = ⅇ ln(ⅇ) + C, ⟹ π 2 ⅇ . y sin y x ln x π 2 ⅇ . ■ 2
Para a C.I y( ) = /2, temos A solução particular é
ⅆ
( x ) + 1) x = x 2 ln( x ).
( )=
2
( )+
C =
/ -
/ -
2
2
Um gráfico de contorno para esta solução é mostrado abaixo ClearAll["Global`*"];
In[75]:=
apaga tudo
⋯
⋯
⩵ x ^ 2 Log[x] + π / 2 - ⅇ , {x, 0, 4 }, {y, -5, 5}, FrameLabel → {x, y}, PlotTheme → "Marketing", ImageSize → 230, Graphics[{PointSize[Large], Green, Point[{ⅇ, π / 2}]}, Axes → True, FrameLabel → { x, y}, PlotRange → All] ⋯ ⋯ ⋯ 2
Show ContourPlot y Sin[y] mos
gráfico de con
gráfico
seno
tamanh
logaritmo
grande verde
legenda do quadro
ponto
eixos
ve
legenda do quadro
tema do gráfico
intervalo do
tamanho da imagem
tudo
4
2
0
y
Out[76]=
-2
-4 0
1
2
3
4
x
2.4 .1.1 Equações redutíveis a equações com separação de variáveis A ED do tipo dy = f (a x + b y + c), dx
(2.13)
onde a, b e c são constantes, se reduz a uma ED com variáveis separáveis fazendo a substituição z = a x + b y + c.
(2.14)
Derivando em relação a x dz dy , de o nde = a + b dx dx
dy 1 dz = - a , dx b dx e a ED (2.13) toma a forma
1 dz b dx
- a = f (z) ,
⟹ dxdz
= b f (z) + a .
A ED (2.15) é uma ED com variáveis separáveis.
(2.15)
EDO-2016-1.nb
dy dx
Exemplo 4. Resolva a ED
23
= ax + by + c, sendo a, b, c constantes. Encontre uma solução particular para a condição inicial y(0) = -1
com a = 1, b = 1, c = -2. Solução. Temos uma equação que se reduz a variáveis separáveis. Fazemos z = a x + b y + c e derivamos em relação a x:
dz dy = a + b , de o nde dx dx
dy 1 dz = - a , dx b dx e a ED (2.13) toma a forma
1 dz b dx
- a = z ,
⟹ dxdz
⟹
= b z + a
dz b z + a
⟹
= dx
dz (z + a / b)
= b dx
(2.16)
integrando a equação anterior
z
1 + a / b
ⅆ z b ⅆ x =
+ ln (C)
⟹ ln z
( + a / b) - ln (C) = bx
ou ln
⟹
z + a / b = bx C
z + a / b = C ebx .
Inserindo aqui z = a x + b y + c, encontramos a solução geral
⟹ y b1 C e
a x + b y + c + a / b = C ebx
=
bx
■
- ( a x + c + a / b) .
Para a solução particular com a condição inicial y(0) = -1 e a = 1, b = 1, c = -2 -1 =
1 C e0 - ( 0 - 2 + 1) = C + 1, C = - 2. 1
A solução particular é y = - 2 ex - x + 1.
■
Usando Mathematica resolvemos assim: In[77]:=
a = 1; b = 1; c = -2;
⩵ a x + b y[x] + c, y[0] == -1}, y[x], x] Show[{Plot[y[x] / . sol, { x, - 2, 2}, FrameLabel → { x, y}, Frame -> True, PlotTheme → "Marketing"], ⋯ ⋯ Graphics[{PointSize[Large], Green, Point[{0, - 1}]}, Axes → True, FrameLabel → { x, y}, PlotRange → All]}] ⋯ ⋯ ⋯ sol = DSolve[{y '[x]
resolve equação diferencial
mos
gráfico
gráfico
Out[80]=
{{y[x]
legenda do quadro
tamanh
grande verde
ponto
quadro
eixos
ve
ve
tema do gráfico
legenda do quadro
intervalo do
→ 1 - 2 ⅇ - x}} x
0 -5 y
Out[81]=
-10 -15 -2
-1
0
1
2
x
Exemplo 5. Resolva a ED
dy dx
Solução. Temos uma equação que se reduz a variáveis separáveis. Fazemos z = x - y.
dz dy =1 , de o nde dx dx
π
= sin( x - y ) + cos( x - y ). Encontre uma solução particular y(0) = - /3.
tudo
24
EDO-2016-1.nb
dy dz , = 1 dx dx e a ED (2.13) toma a forma
1 dxdz -
⟹1
= sin(z) + cos(z) ,
-
dz = ( sin(z) + cos(z)) dx
⟹1
- ( sin(z) + cos(z)) =
dz dx
⟹
dz 1 - ( sin(z) + cos(z))
a integração dá
1
1 - ( sin(z) + cos(z))
ⅆ
z + C = x
Mathematica nos fornece o valor da integral
1 Sin z1
[ ] + Cos[z]
-
z2
Log Cos
- Sin
ⅆ z
z2
z2
- Log Sin
Assim, obtemos, depois de inserir z = x - y
2 sin 2 lnsin 2 1. ■ lncot 2
x = C + ln cos
x = C +
z
z
-
x - y
z
-
= C + ln
cos( 2z ) - sin( 2z ) z = C + ln cot -1 z 2 sin( 2 )
-
É a solução geral. A solução particular terá uma constante de integração C que satisfaz a equação 0 = C + ln cot
0 +
π 3 /
-1 .
2
⋯ π 6 1
N Log Cot lo
-
cotangente
-0.311905
assim, C = 0.311905. A solução particular satisfaz
2 1. ■
x = 0.311905 + ln cot
x - y
-
θ
Um cálculo alternativo para integral anterior apresentamos aqui. Façamos uma mudança de variável z = 2 :
1 sin 1 cos ⅆ 1 sin 2 θ 2 cos 2 θ ⅆθ sin θ cos θ 2sin θ 2 cos θ cos θ sin θ ⅆθ sin θ sin1 θ cos θ ⅆθ sin θ 11 cot θ ⅆθ 1 cot1 θ ⅆ cot θ cot θ 1 1 ⅆ cot θ ln cot θ voltando a variável anterior θ = z/2 = (x - y)/2, encontramos o mesmo resultado calculado por - (
(
=
2
(z) +
2
( )) - (
( ) ( -
( ))
( )+ 2
(z))
z =
- (
( )
=-
(
( )+
( -
)+
(
2
( )-
( ))
(
=
))
2
=
( ))
( )) =
(
2
( )-
( )- )
(
( )
( )
( )) =
(
( ) - 1).
Mathematica.
= dx
(2.17)
EDO-2016-1.nb
25
ClearAll["Global`*"];
In[84]:=
apaga tudo
Show
mostra
ContourPlot x ⩵ 0.311905 + Log⋯ Cot x -2 y - 1, {x, -1.8, 2}, {y, -3, 2}, FrameLabel → {x, y}, PlotTheme → "Marketing", ImageSize → 230, Graphics[{PointSize[Large], Green, Point[{0, - π / 3}]}, Axes → True, FrameLabel → { x, y}, PlotRange → All] ⋯ ⋯ ⋯ gráfico de contornos
gráfico
l
tamanh
cotangente
grande verde
legenda do quadro
ponto
eixos
ve
legenda do quadro
tema do gráfico
intervalo do
tamanho da imagem
tudo
2
1
0 y
Out[85]=
-1
-2
-3 -1
0
1
2
x
2.4 .1.2 Aplicações Neste ponto abordamos algumas aplicações físicas e de engenharia. Exemplo 1 (Física). Um foguete, lançado para cima desde o repouso no tempo t = 0, tem sua massa inicial m 0 (incluindo seu com-
bustível). Assumindo que o combustível é consumido a uma taxa constante k, a massa m do foguete, em quanto o combustível está sendo queimado, será dado por m = m0 - k t . Pode ser mostrado que se a resistência do ar é desprezado e os gases do combustível são expelidos a uma velocidade constante c relativo ao foguete, logo a velocidade v do foguete satisfará a equação m ddtv = c k - m g, onde g é a aceleração devido a gravidade. a) Encontre v(t) tendo em mente que a massa m é uma função do tempo t. b) Suponha que o combustível da conta pelo 80% da massa inicial do foguete e que todo o combustível é consumido em 100 s. Encontre a velocidade do foguete em m/s no instante que o combustível é consumido. [Tome g = 9 .8 m/ s 2 e c = 2500 m/s.] Solução. (a) Temos a ED m
dv = c k - m g dt
⟹
c k dv c k - m g c k = = - g = - g, m m m0 - k t dt
de onde, ao integrar c k dv = - g dt m0 - k t
⟹
dv =
c k m0 - k t
⟹ ⅆ
- g dt
v =
c m0 / k - t
- g
ⅆ
t + C 1
sendo C 1 uma constante de integração. A integral da direita dá
c m0 / k - t
- g
ⅆ t =
-
c t - m0 / k
- g
ⅆ
t = - c ln t - m0 / k - g t
Obtemos
v (t ) = - c ln t - m0 / k - g t + C 1
A C.I do problema é v(0) = 0:
0 = - c ln 0 - m0 / k - g (0) + C 1 = - c ln -m0 / k + C 1
⟹
A solução particular é
v (t ) = - c ln t - m0 / k - g t + c ln -m0 / k = c ln
m0 / k
C 1 = c ln -m0 / k .
m0 / k - t
- g t .
■
26
EDO-2016-1.nb
b) Se, ao início a massa do foguete m0 = m0 c + M, com M a massa do foguete sem combustível e m0 c = 0.8 m0 é a massa inicial do combustível, logo M = 0.2 m0 . Ao se consumir o combustível, a massa m = M = 0.2 m0 , de modo que 0.8 m0 0.2 m0 = m0 - k (100), k = m = m0 - k t = 8 10-3 m0 , m0 / k = 0.125 103 . 100
⟹
⨯
⨯
A velocidade é acabar o combustível é 3
0.125 (10 ) - 9.8 (100) ⋯ 0.125 (10 ) - 100
v (t ) = 2500 Log Abs l
valor absoluto
3
3043.59
ou v = 3043.59 m/s. Um gráfico da velocidade versus tempo é mostrado abaixo. 3
0.125 × 10 - 9.8 t, {t,0, 150}, FrameLabel → {t, v}, Frame -> True,⋯ PlotTheme → "Marketing" ⋯ 0.125 × 10 - t
Plot 2500 Log Abs gráfico
l
3
valor absoluto
legenda do quadro
quadro
ve
tema do gráfico
10000 8000 6000 v
4000 2000 0 0
50
100
150
t
Exemplo 2 (Termodinâmica). Um depósito cilíndrico de volume V 0 está cheio de ar atmosférico, que se comprime de um modo
adiabático (sem troca de calor com o meio que o rodeia) até que seu volume é igual a V 1 . Calcular o trabalho feito durante a compressão. Solução. O trabalho termodinâmico define-se como dW = - p dV. A sinal negativa foi colocada em evidência por causa da compressão.
Num processo adiabático, a relação entre pressão absoluta p e o volume V é dado por const. p V κ = const. p = κ ,
⟹
κ
V
onde chama-se coeficiente adiabático de Poissão. Note que p 0 Vκ 0 = const. , com p0 a pressão correspondente ao volume V 0 . Logo p = p0
κ . V κ V 0
A ED é dada por dW = - p0
κ V 0κ ⅆ W p dV, integrando = 0 V κ ⅆ V + C V κ V 0
e a integral
p0
κ Vκ
V0
ⅆV
κ κ
V1- V0 p 0 1-
κ
o trabalho
κ κ ⅆ
W = - p0
V 0 V
V + C = -
κ
V 0 p0
1 -
κ
V 1- + C
κ
A condição inicial W (V 0 ) = 0 porque o gás estava a pressão atmosférica. Logo, a constante 0 = - V 10- pκ 0 V 01-κ + C , de onde C = - V κ 0- p10 . Por
κ
tanto, o trabalho para qualquer V: W = -
κ
V 0 p0
1 -
κ
V 1- -
κ
V 0 p0
κ 1 -
=
κ κ 1
V 0 p0
V 0
-
V
O trabalho no volume V = V 1 será
-1
-1 .
EDO-2016-1.nb
W =
κ κ 1
V 0 p0
V 0
-
V 1
-1
-1 .
27
■
Exemplo 3 (Mecânica). Um esquiador de massa m efetua, desde o estado de repouso, a descida de uma montanha, se movendo por
α
um trecho retilíneo AB = L inclinado num ângulo com o horizonte. Logo, o movimento se efetua pelo arco de circunferência BCO de raio r cujo ângulo central é 2 (veja Figura). Determinar a velocidade do esquiador ao percorrer a distância L. A força de resistência ao movimento no trecho rectlinear tem a forma R = k 2 m v 2 , onde m é a massa do esquiador e k um coeficiente constante. Durante o movimento pelo arco da circunferência se despreza a resistência e o movimento do esquiador se considera como de uma massa pontual. Considere o caso particular = 50o , k 2 L = 1 / 4.
α
α
Solução. Os eixos de referência relevantes estão indicados no desenho anexo a figura. Ao longo do eixo Y não temos movimento, e ao
longo do trecho AB do eixo X temos um movimento acelerado, pelo que
α ⟹ ⟹ mgSen α
F y = N - mgCos( ) = 0 F x =
α mg sen α
N = mgcos( ),
( ) - R = m a x
( ) - k 2 m v x 2 = m
dv x . dt
A ED anterior é de variáveis separáveis. Note
α
g sen( )
k 2 m
2
k
- v x 2 = m
⟹
dv x dt
α - v 2 = k dt ⟹ sen α - v 2 ⅆ v = k ⅆ t + C
dv x g sen( ) k 2
1
2
( )
g
x
k 2
2
x
x
a integral
ⅆ vx
1
α
g Sin[ ] k2
- vx2
k ArcTanh
k vx g
α
g
α
Sin[ ]
Sin[ ]
temos k
α
k
ArcTanh
g sin ( )
α
v x = k 2 t + C .
g sin ( )
Condição inicial v x (0) = 0, dá C = 0. Por tanto v x =
1 k
α
g sin( ) Tanh k
α ■
g sin( ) t .
O valor assintótico da velocidade encontra-se considerando que lim duzindo
υ
0 =
g k 2 , t -0 1 =
g k 2 e assumindo
→∞ Tanh k
t
α
g sin( ) t = 1, assim v x max = 1k
α = 50 , traçamos o gráfico de υ versus o
v x / 0
t / t 0 .
α
g sin( ) . Intro-
28
EDO-2016-1.nb
Plot
Sin[50 Degree Degree] Tanh
gráfico
Sin[50 Degree Degree] t , {t, 0, 5}, FrameLabel
tangente hiperbólica
→ { /
υ
t t 0 , v x / 0 }, Frame -> True, PlotTheme
legenda do quadro
⋯
quadro
ve
→ "Marketing"
tema do gráfico
0.8
0.6 x
v
0
υ
0.4
0.2
0 0
1
2
3
4
5
t t 0
Calculamos a velocidade em x = L, temos a equação
α
dx 1 v x = = = dt k
α ⟹ ⅆ
g sin( ) Tanh k
L
g sin( ) t
x x = =
0
T
α Tanh
1
g sin( )
k
k
α ⅆ ⅆ
g sin( ) t
t t
0
a integração nos dá L =
T
α Tanh
1
g sin( )
k
α ⅆ ⅆ
g sin( ) t
k
t t
0
Tanhk
α ⅆt
g Sin[ ] t
tangente hiperbólica
Log Cosh k t k
α
g Si n [ ]
α
g Sin[ ]
α ⟹ cosh
1
L = 2 Ln cosh osh k T k
g sin( )
α
g sin( )
k T
2
= ek L
⟹
1
T = = k
2
α
g sin( )
cosh -1 ek L .
A velocidade no instante t = T é
ⅇ ;
1
T=
ArcCosh
α
k
g Sin[ ]
1k
simplifica
-k2 L
k2 L
-1+
k2 L
+
α
g Sin[ ] Tanh k
ⅇ 1 ⅇ
ⅇ
arco cosseno hiperbólico
α
Simplify
k2 L
1 ⅇ +
k2 L
g Sin[ ] T
tangente hiperbólica
α
g Sin[ ]
k
encontramos v x = =
1 ⅇ sin α ⟹ υ 1 ⅇ sin α
1
-
k
-2 k 2 L
v x
( )
g
0
=
-
-2 k 2 L
( )
assumindo, por exemplo k 2 L = 1/4, encontramos o valor numérico:
1 ⅇ
N
-
-2 (1/4)
valor numérico
Sin 50 Degree [
]
0.549013
o resultado foi v x = = 0.549013
υ
0 =
0.549013
■
g k 2 .
Exemplo 4 (Trajetórias ortogonais). Chama-se trajetórias ortogonais de uma família dada de curvas as linhas que cortam em ângulo
reto as curvas de dita família. Por exemplo , uma partícula carregada se movendo sob influência de um campo magnético sempre viaja
EDO-2016-1.nb
29
numa curva que é perpendicular perpendicular as linhas do campo magnético. magnético. Os coeficientes angulares y 1´ e y 2´ das tangente tangentess as curvas da família família
dada e as trajetória trajetóriass ortogona ortogonais is buscadas buscadas,, deve-se deve-se satisfazer satisfazer em cada ponto a condição condição de ortogonal ortogonalidad idadee y 2´ = -1 y 1´ . Com esta definição, definição, encontrar encontrar as trajetóri trajetórias as ortogona ortogonais is da família família de curvas curvas y = = a x 3 + 2 x . Encontre Encontre uma curva curva ortogona ortogonall a família família de curvas dada e que passa pelo ponto (-1,1). Solução. Para a família de curvas dada, a derivada
y´ = 3 a x 2 + 2, e da famíli famíliaa de curvas curvas a =
y - 2 x
.
x 3
O valor da derivada y´ = 3 x 2
y - 2 x x 3
+ 2 =
3 y - 6 x x
+ 2 =
3 y x
-4
A ED das trajetórias ortogonais será 1
y´ = -
3 y x
-4
.
Esta ED é homogênea e se reduz a uma de variáveis separáveis. separáveis. Para este fim fazemos u = y/x, que derivamos em relação a x: y = = x u, y´ = u + x u´,
logo
⟹ 4 4 du 4 1 1
y´ = -
3 y x
3
-
3 u 2
u -
u +
⟹ u´ 3 1 4 3 3 4 dx 3 4 1 , inte integr gran ando do ⅆ ⅆ 3 4 1
u + x u´ = -
= -
1
x = -
u -
u -
u -
2
u -
x
+ u = -
u = -
u +
x
u2 - 4 u + 1
3 u - 4
x x + + C
O valor da integral ClearAll["Global`*"]; apaga tudo
3 u 3 u 4 u4 1 ⅆ u -
2
-
+
3 1 Log[1 - 3 u ] Log[1 - u] 2 2
logo
3
3 u - 4 u - 4 u + 1 2
ⅆ 1 ⅆ u = -
x
x x + + lnC
⟹
-
C 1 3 Log(1 - u) + Log(1 - 3 u) = ln x 2 2
Finalmente, com u = y/x: ln
C (1 - 3 u)3 = ln x 1 - u
C ( x - 3 y )3 = 2 x x ( x - y )
ou :
(x-3 y)3 x-y
a curva ortogonal é
3
( x x -3 y ) x -y
sua ortogonal 32 =
⟹
C 2 ( x - 3 y )3 = x x 2 ( x - y )
⟹
C 2 =
( x - 3 y )3 , nopon noponto (-1, 1), C = = 5.66. ( x - y )
e = 32. Isto é mostrado abaixo. Calculamos numericamente os pontos de intercepção das curvas y = = - 3 x 3 + 2 x e
.
ClearAll["Global`*"]; apaga tudo
y
N Solve
== -3 x 3 + 2 x, 32 ==
(x - 3 y )3
x-y
resolve
,
{x, y}
→ 1., y → 1. , x → 1., y → 1. , x → 0.54138, y → 0.606737 , x → 0.54138, y → 0.606737 , x → 0.535623 0.316395 ⅈ, y → 1.09282 x → 0.535623 0.316395 ⅈ, y → 1.09282 0.0891334 ⅈ , x → 0.535623 0.316395 ⅈ, y → 1.09282 0.0891334 ⅈ , x → 0.535623 0.316395 ⅈ, y → 1.09282 0.0891334 ⅈ
{{x
-
} {
{
-
}
{
-
} {
-
-
{
-
+
-
-
}
{
-
-
-
+
}
{
+
-
}}
}
+ 0.0891334
ⅈ, }
30
EDO-2016-1.nb
ClearAll["Global`*"]; apaga tudo
Plot 3 x
Show mos
-
⋯ gráfico
3
+ 2 x, {x, - 1.2, 2.0}, PlotTheme
→
"Marketing", tema do gráfico
→
→
→
FrameLabel { x, y }, ImageSize 300, PlotRange {-2, 2.5} , legenda do quadro tamanho da ima intervalo do gráfico
ContourPlot 32 == gráfico de contornos
→
(x - 3 y )3
x - y
⋯
→
→
, { x, - 1.2, 1.0}, { y, - 2.0, 2.0}, PlotTheme "Marketing", FrameLabel { x, y }, tema do gráfico legenda do quadro
→
→
ImageSize 300, AspectRatio 1, ContourStyle { RGBColor [0, 1, 1, 1.5], Thick, Thickness[0.010 ]} , tamanho da im quociente de as estilo de conto cores do sistema e espessura
⋯
⋯ v⋯ ponto
⋯
PointSize Large , Red, Point 1, 1 , 1, tamanho⋯ grande Axes → True, FrameLabel → x, y , PlotRange → All
Graphics gráfico
[
]
{
eixos
⋯ legenda do quadro
[{{-
}
ver
intervalo d
} {
⋯ ⋯
- 1}, {- 0.54138, - 0.6067}, { 0.54138, 0.6067}}] ,
⋯ tudo
2
1 y
0
-1
-2
-1
0
1
2
x
A curva laranja é definida por y = = - 3 x 3 + 2 x , a outra curva define a trajetória ortogonal dada por 32 =
( x -3 y )3 . Os quatro pontos de x -y
intercepção são mostrados
0.54138, 0.6067 0.6067}. {-1, 1}, { 1, - 1}, {- 0.54138, - 0.6067}, { 0.54138,
constante de mola k , um de Exemplo 5 (Eletromagnetismo) ****. Considere uma mola não condutora de comprimento natural L e constante cujos extremos está fixo na origem de coordenadas e no outro está atada uma carga pontual de massa m e carga q. Se este sistema se encontra no plano xy onde existe um campo elétrico E = E 0 i com E 0 > 0, estude o movimento da carga na mola.
Solução. Um desenho do problema é mostrado na figura anexa.
Usando segunda lei de Newton para os eixos x e y: (a)
θ
x
(b)
θ ⟹ dv ⟹ sin θ , com sin θ dt
F x = = qE - k (r - L) cos( ) = m
F y = -k (r - L) y =
y
( ) = m
x dv x , com cos( ) = r dt
y
sendo r = =
x 2 + y 2 .
Agora estudamos algumas situações particulares.
( )=
x
y
r
F x = = qE - k (r - L)
F y = - k (r - L) y =
y
y r
= m
x r
= m
dvy dt
dv x dt
EDO-2016-1.nb
≫
a. Quando r
x L . As duas equações são do tipo variáveis separáveis. Para este fim, note-se que dv = v x dxdv x dt
ℰ
q - kx = m
⟹ ⅆ qℰ dx 2 qℰ v x
v x dv x
x
v x v x =
v 0 x
dx =± dt
v 20 x +
x 0
k 2 x - x 20 m
( x - x 0 ) -
m
m
-
k m
ⅆ ⟹ 2 2 qℰx
x
2 v x
x
m v 20 x -
=±
=
v 20 x
2
2 0 + k x 0
m
q
+
ℰ
m
+
( x - x 0 ) -
ℰ
2q
m
x -
k
2m
x 2 - x 20
k 2 x m
Um cálculo longo desta ED com a condição inicial x (0) = x 0 dá x (t ) =
q
ℰ1
k
ω
ω ω sin ωt , ω
( - Cos( t)) + x 0 cos( t) +
v x0
(
)
k , m
=
A equação v y =
dy =± dt
k
v 20 y -
m
y 2 - y 20
Esta ED também é de variáveis separáveis. Fazendo a integração um pouco menos trabalhosa dá
ω ω sin ωt .
y (t ) = y 0 cos( t) +
v yo
(
)
b. Resolução exata. As duas equações (a) e (b)
qE - k
x
x 2 + y 2 - L
= m
x 2 + y 2
dv x , -k dt
y
x 2 + y 2 - L
= m
x 2 + y 2
dvy dt
somente podem ser resolvidos numericamente. Aqui apresentamos o código e os resultado numéricos através da animação. In[18]:=
ClearAll "Global`*" ; apaga tudo
In[19]:=
Rugo[xkezd_, ykezd_, xveg_, yveg_] :=
hx = xveg - xkezd; hy = yveg - ykezd; szel = 0.2; veghossz = 0.3; hx2 + hy2 ;
hossz =
dh = (hossz - 2 * veghossz) / 30;
{xkezd, ykezd} ~ Join ~ junta
{{xkezd + hx * (dh + veghossz) / hossz, ykezd + hy * (dh + veghossz) / hossz}} ~ Join ~ junta
xkezd hx i dh veghossz hossz hy szel hossz, ykezd hy i dh veghossz hossz hx szel hossz, xkezd hx i dh veghossz hossz hy szel hossz, ykezd hy i dh veghossz hossz hx szel hossz, i, 2, 28 Join
Table If OddQ i , tabela
se
+
*
*
+
+
*
/
ímpar?
+
*
*
+
-
*
/
+
*
*
+
-
*
/
+
*
*
+
+
*
/
~
~
junta
{{xkezd + hx * (29 * dh + veghossz) / hossz, ykezd + hy * (29 * dh + veghossz) / hossz}} ~
Join ~ {{xveg, yveg}} junta
zz = 0; p0 = 0;
Orbit = Table {0, 0}, tabela
In[22]:=
j, 1, 300;
Manipulate manipula
Module {eqns, soln, x, y, q = 0.01, módulo
xkezd1 = xkezd; ykezd1 = ykezd;
ℰ
= 1000.00, m = 1, L = 0.5},
31
32
EDO-2016-1.nb
vxkezd1 = vxkezd; vykezd1 = vykezd; p0 = 0; eqns =
m x ''[t]
⩵ℰκ q
m y''[t] = = -
x[t]
x[t]2 + y[t]2 - L
-
κ
,
x[t]2 + y[t]2 y[t]
x[t]2 + y[t]2 - L
,
x[t]2 + y[t]2
⩵ vxkezd1, x 0 ⩵ xkezd1, y ' 0 ⩵ vykezd1, y 0 ⩵ ykezd1; soln NDSolveeqns, x t , y t , x ' t , y ' t , t, p, p soln2 NDSolveeqns, x t , y t , x ' t , y ' t , t, 0, p 0.01 , Method → "StiffnessSwitching"; With x '[0]
[ ]
[ ]
[ ]
=
{ [ ]
[ ]
[ ]
[ ]}
{
+ 1}, Method
resolve numéricamente equação diferencial
=
{ [ ]
[ ]
[ ]
método
→ "StiffnessSwitching";
[ ]}
resolve numéricamente equação diferencial
{
+
}
método
com
{
pont = Evaluate[{x[t], y[t]} /. soln /. {t calcula
→p t→p
}][[1]],
seb = Evaluate[{x '[t], y '[t]} /. soln /. { calcula
}][[1]]
},
Orbit[[1 + Mod[zz, 300]]] = pont; operação do módulo
zz ++; xkezd1 = pont[[1]]; ykezd1 = pont[[2]]; vxkezd1 = seb[[1]]; vykezd1 = seb[[2]];
Show Ifshowpath,
Column coluna
mostra se
ParametricPlot Evaluate[{x[t], y[t]} /. soln2], gráfico paramétrico
calcula
→ True,⋯ PlotRange → 3.0, 3.0 , 3.0, 3.0 , PlotStyle → Thickness 0.01 , Yellow, AspectRatio → 1, FrameLabel → "x", "y" , PlotRange → All, PlotTheme → "Marketing", ⋯ {t, 0, p + 0.01}, Axes
{{-
eixos
verd
[
estilo do gráfico
{-
]
espessura
{
}
intervalo do gráfico amarelo
quociente de aspecto
}
legenda do quadro
intervalo do
tudo
tema do gráfico
→ 0.035, gráfico vetorial escala de vetor VectorStyle → { Green, Thickness[0.005]}, PlotTheme -> "Marketing",
VectorPlot {1000, 0}, { x, - 3.0, 3.0}, { y, - 3.0, 3.0}, VectorScale
estilo de vetor verde
espessura
tema do gráfico
PointSize Large , White, Point 0.00, 0.00 , Axes → True, PlotRange → 3.0, 3.0 , 3.0, 3.0 , ⋯ Graphics Graphics gráfico
[
tamanho do
]
grande
{{-
eixos
verd
intervalo do gráfico
[{
branco
}]
ponto
}
{-
}}
}}
EDO-2016-1.nb
33
Red, vermelho
Line[Rugo[0.00, 0.00, pont[[1]], pont[[2]]]], linha
Blue, azul
Disk[pont, 0.25] disco
,
→ True,⋯ PlotRange →
Axes eixos
,
verd
{{-3.0, 3.0}, {-3.0, 3.0}}, ImageSize
intervalo do gráfico
→
{250, 250}
tamanho da imagem
Row
linha
PlotStyle → Thickness 0.01 , RGBColor 0, 1, 1, 1.5 , AspectRatio → 1, PlotTheme → "Marketing", ImageSize → 150, 150 , FrameLabel → "t", "x t " , PlotRange → All, ⋯ PlotEvaluatex ' t . soln2, t, 0, p 0.01 , PlotStyle → Thickness 0.01 , Green, ⋯ AspectRatio → 1, PlotTheme → "Marketing", ImageSize → 150, 150 , FrameLabel → "t", "v t " , PlotRange → All, ⋯ PlotEvaluatey t . soln2, t, 0, p 0.01 , PlotStyle → ⋯ Thickness 0.01 , RGBColor 0, 1, 1, 1.5 , AspectRatio → 1, PlotTheme → "Marketing", ImageSize → 150, 150 , FrameLabel → "t", "y t " , PlotRange → All, PlotEvaluatey ' t . soln2, t, 0, p 0.01 , ⋯ ⋯ PlotStyle → Thickness 0.01 , RGBColor 0, 1, 1, 1.5 , AspectRatio → 1, PlotTheme → "Marketing", ImageSize → 150, 150 , FrameLabel → "t", "v t " , PlotRange → All ⋯ Plot Evaluate x[t] /. soln2, {t, 0, p + 0.01},
⋯ calcula
gráf
[
estilo do gráfico
]
[
espessura
]
cores do sistema RGB
{
quociente de aspecto
tema do gráfico
{
[ ] }
legenda do quadro
intervalo do
[ ]/
gráf
}
tamanho da imagem
{
tudo
+
}
calcula
[
estilo do gráfico
{
quociente de aspecto
tema do gráfico
{
x[
}
tamanho da imagem
intervalo do
[ ]/
{
+
tudo
}
calcula
estilo do gráfico
[
]
espessura
[
]
cores do sistema RGB
quociente de aspecto
{
tema do gráfico
}
tamanho da imagem
tudo
gráf
espessura
{
+
]
{
[
tema do gráfico y[
}
]
cores do sistema RGB
{
quociente de aspecto
[ ] }
calcula
[
estilo do gráfico
{
legenda do quadro
[ ]/
intervalo do
verde
] }
legenda do quadro
gráf
}
tamanho da imagem
] }
legenda do quadro
intervalo do
tudo
,
Delimiter, Style["constantes da mola", Bold],
⋯
delimit
estilo
negrito
κ, 50, "κ" , 10, 100, 0.01, Appearance → "Open", ImageSize⋯→ Tiny, {
}
aparência
tamanho da
minúsculo
Delimiter, delimitador
Style "condiciones iniciales", Bold, "Label" , estilo
negrito
etiqueta
xkezd, 0.8, "x " , 3.0, 3.0, 0.01, Appearance → "Labeled", ImageSize⋯→ Tiny, ykezd, 0.5, "y " , 3.0, 3.0, 0.01, Appearance → "Labeled", ImageSize⋯→ Tiny, {
0
}
-
aparência
{
-
]
espessura
0
} -
etiquetado
tamanho da
minúsculo
34
EDO-2016-1.nb
vxkezd, 0, "v " , 5, 5, 0.01, Appearance → "Labeled", ImageSize⋯→ Tiny, vykezd, 0.6, "v " , 5, 5, 0.01, Appearance → "Labeled", ImageSize⋯→ Tiny, showpath, True, "mostrar trajetoria", True,⋯ True , ControlPlacement → RIGHT, {
}
x0
-
aparência
{
y0
}
etiquetado
tamanho da
minúsculo
-
aparência
etiquetado
{
verdadeiro
tamanho da
minúsculo
}
verd
verdad
posicionamento de controle
Delimiter, delimitador
p, 0, "começar parar resetar" , 0, 50, 0.001, DefaultDuration → 50, ControlType → Trigger, AutorunSequencing → 6, 7, 14 , TrackedSymbols ⧴ Manipulate, SaveDefinitions → True {
/
/
}
duração padrão
{
tipo de controle
interruptor
}
forma de sequenciação
símbolos rastreados
manipula
salva definições
verdadeiro
constantes da mola
κ
3
2 condiciones iniciales
x0 y0
2.03
vx0
1.65
vy0 mostrar trajetoria
1
-1.4
0
y
-1
-1.34
True
True
-2
-3 -3
começar/parar/resetar
-2
-1
0
1
x
2 1 t x
] [
0 -1 -2 0
2
4
6
8
10
t
15 10
Out[22]=
5 t
]
0
[
x
v
-5 -10 -15 0
2
4
6 t
2 1 t y
] [
0
8
10
2
3
EDO-2016-1.nb
35
-1
0
2
4
6
8
10
6
8
10
t
10 5 t
] [
y
v
0 -5 -10 0
2
4 t
Fig8. Na figura anterior, as setas verdes representam o campo elétrico de intensidade E = 103 i . a) Gráfico de x (t ) vs t , b) Gráf ico de v x (t ) vs t , c) Gráfico de y (t ) vs t , b) Gráfico de v y (t ) vs t .
2.4.2 ED homogêneas Uma ED que pode ser escrita na forma M( x , y ) dx + N( x , y ) dy = 0
(2.18)
onde M(tx, ty) = t n M( x , y ) e N(tx, ty) = t n N( x , y )
(2.19)
é chamada uma equação diferencial homogênea (de grau n). Note, de (2.18) M( x , y ) dy == f ( x , y ) N( x , y ) dx
(2.20)
se M(x,y) e N(x,y) são homogéneas do mesmo grau n, a função f(x,y) será homogênea de grau zero, isto significa que f ( x , y ) = g(y / x ), isto é, pode ser escrita como uma função de u = y/x. Por tanto dy y = g . (2.21) x dx
Resolvemos esta classe de ED seguindo dois passos:
● Introduzimos a variável u = y/x, de onde y = x u. Logo, derivamos dy du = u + x , dx dx
(2.22)
● Separe as variáveis u e x, e integre. Através do painel abaixo mostra-se o passo a passo dos procedimentos para resolver equações homogêneas. In[87]:=
ClearAll "Global`*" ; apaga tudo
In[88]:=
Manipulate manipula
Quiet @ Module {deq1, deg2, deg3, deg4, deg5, deg6, deg6a, deg7, solut, yp, xp }, silen
módulo
deq1 = (y ' == dequs[[i]]); deg2 = u + x u '
⩵ right[[i]];
⩵ right[[i]] - u; Row[{d, x}] deg4 = Row == Row[{d, u}]/(right[[i]] - u); x deg3 = x u '
linha
linha
36
EDO-2016-1.nb
⩵ Integrate[1 / (right[[i]] - u), u]; ⋯ c⋯ integra
deg5 = Log[x] - Log[C] logar
⩵ C Exp[deg5[[2]]]; exponencial deg6a = x ⩵ C Exp[deg5[[2]]] /. { u → y / x}; exponencial deg7 = x ⩵ c Exp[deg5[[2]]] /. { u → y / x}; exponencial Text @ PaneColumnTraditionalForm[deq1], If [st1, TraditionalForm[deg2], Invisible[TraditionalForm[deg2]]], á⋯ coluna forma tradicional se forma tradicional invis⋯ forma tradicional If [st2, TraditionalForm[deg3], Invisible[TraditionalForm[deg3]]], If [st3, TraditionalForm[deg4], Invisible[TraditionalForm[deg4]]], se forma tradicional invis⋯ forma tradicional se forma tradicional invis⋯ forma tradicional If [st4, TraditionalForm[deg5], Invisible[TraditionalForm[deg5]]], If [st5, TraditionalForm[deg6], Invisible[TraditionalForm[deg6]]], se forma tradicional invis⋯ forma tradicional se forma tradicional invis⋯ forma tradicional If [st6, TraditionalForm[deg6a], Invisible[TraditionalForm[deg6a]]], se forma tradicional invis⋯ forma tradicional If [st7, TraditionalForm[deg7], Invisible[TraditionalForm[deg7]]], se forma tradicional invis⋯ forma tradicional If sg, ContourPlotEvaluate[deg7], { x, -3, 5}, { y, -3, 3}, PlotTheme → "Marketing", FrameLabel → { x, y}, ImageSize → { 250}, se gráfico d⋯ calcula tema do gráfico legenda do qua⋯ tamanho da imagem ContourStyle → { Green, Thick, Thickness[0.0105], RegionFunction → Function[{x, y}, x ^ 2 > 0.001&&y^2 > 0.001], estilo de co⋯ verde es⋯ espessura função de reg⋯ função Invisible[ContourPlot[Evaluate[deg7], { x, - 3, 5}, { y, - 3, 3}, RegionFunction → Function[{x, y}, x ^ 2 > 0.001&&y^2 > 0.001]]] invis⋯ gráfico d calcula função de reg⋯ função , Alignment → Center, ImageSize → {300, 550}, "escolha umaequação", alinhame⋯ centro tamanho da imagem {{i, 1, ""}, Table[ j → TraditionalForm[y ' ⩵ dequs[[ j]]], { j, 1, 6}], ControlType → PopupMenu}, tabela forma tradicional tipo de con⋯ menu pop up deg6 = x
"",
{{st1, False, "passo 1"}, { True, False}}, falso v falso
"",
⋯
{{st2, False, "passo 2"}, { True, False}}, falso v falso
"",
⋯
{{st3, False, "passo 3"}, { True, False}}, falso v falso
"",
⋯
{{st4, False, "passo 4"}, { True, False}}, falso v falso
"",
⋯
{{st5, False, "passo 5"}, { True, False}}, falso v falso
"",
⋯
"solução geral", {{ st6, False, "passo 6"}, { True, False}},
⋯
falso
v
falso
"", "solução particular", {{ st7, False, "passo 7"}, { True, False}}, falso
v
⋯
falso
"", "constante na solução particular", {{ c, 2, ""}, -2, 2, 0.1, Exclusions
→ {0}, Appearance → "Labeled", ImageSize → Tiny}, aparência etique tamanho⋯ minúsculo
exclusões
"", "mostrar gráfico", {{ sg, False, ""}, { True, False}},
falso v⋯ falso Initialization : > right = (u - 1) / (u + 1), u + 2 u2 + 2 u , 6 u - 1 / u, ⅇ + u, - u / (Log[u]), u + Tanh[u]; inicialização logaritmo tangente hiperbólica dequs = (y / x - 1) / (y / x + 1), (y / x) + 2 y / x2 + 2 (y / x) , 6 (y / x) - (x / y), ⅇ + y / x, - y / x / Log[y / x], y / x + Tanh[y / x] 3
3
2
3
2
u
3
y/x
logaritmo
〚〛 Part: Part specification dequs 〚2〛 is longer than depth of object. Part: Part specification dequs 〚3〛 is longer than depth of object. Part: Part specification dequs 1 is longer than depth of object.
General: Further output of Part::partd will be suppressed during this calculation.
tangente hiperbólica
EDO-2016-1.nb
escolha uma equação
′
′ ′ ′
+ 2 y 3 x
x
2 y 2 x 2
〚〛 〚〛 〚〛 〚〛 〚〛
y dequs 2 x u + u right 2 x u right 2 - u
y 3
+2
passo 1
70.5776 x
70.5776u
x
right 2 -u
log( x ) - log(C )
x passo 2
x x
passo 3
-log right 2 - u C
〚〛 〚〛 〚〛
right 2 -u C right 2 -
y
x
2 y right 2 -
x
3
passo 4 2
passo 5 1 Out[88]=
solução geral y
passo 6 solução particular
0
-1
passo 7 -2
constante na solução particular 2
-3 -2
0
mostrar gráfico
2
4
x
Exemplo 1. Resolva (y + x ) dy + ( x - y ) dx = 0. Encontre a solução particular y(1) = -1. Solução. Fazemos u = y/x e usamos
⟹
(y + x ) dy + ( x - y ) dx = 0 x
dy dx
= u + x du em: dx
⟹
dy ( x - y ) u - 1 == dx (y + x ) u + 1
du u - 1 1 + u2 u - 1 - u2 - u = - u = =u + 1 dx u + 1 1 + u
⟹
u + x
du u - 1 = dx u + 1
1 + u dx du = x 1 + u2
⟹ 11 ⅆ 1 ⅆ + u + u2
a integral
11 uu ⅆ u +
+
2
ArcTan[u] +
1 Log 1 + u2 2
Assim ArcTan(u) +
1 Log 1 + u2 = -ln( x ) + C 2
Para y(1) = -1, temos ArcTan (-1) +
1 2
⟹
ln (2) =
C, ou C = - /4 + ArcTan
y
x
+ 1 2
■
1 ln x 2 + y 2 = C . 2
ln (2) = -0.4388.
u = -
x
x + C
37
38
EDO-2016-1.nb
ClearAll "Global` *" ; apaga tudo
⋯
yx
1 Log x2 + y2 2
⩵ 0.4388, x, 2, 2 , y, 3.5, 3.5 , PlotTheme → "Marketing", FrameLabel → x, y , ⋯ y 1 PlotLegends → Placed "ArcTan Log x y ⩵ 0.4388", Right, ContourStyle → Green, Thick, Thickness 0.0125 , ImageSize → 230, x 2 ⋯ ⋯ ⋯ ⋯ Graphics PointSize Large , Red, Point 1, 1 , Axes → True, FrameLabel → x, y , PlotRange → All ⋯ ⋯ ⋯ ⋯
Show ContourPlot ArcTan mos
gráfico de
+
arco tangente
[
legenda do g
situado
[{
gráfico
{
-
} {
-
}
[{
direita estilo de conto
- }]}
{
ponto
eixos
y
ve
legenda do quadro
[
verde
es
}
}
legenda do quadro
{
logaritmo
]
grande v
{
tema do gráfico
[ 2+ 2] -
]+
arco tange
[
taman
-
logaritmo
]}
espessura
tamanho da imagem
]
intervalo d
tudo
⩵
1
ArcTan[ y ]+ 2 Log[ x 2 + y2 ] -0.4388 x
x
Usando código Mathematica: para diferentes valores da constante de integração C.
ClearAll "Global` *" ; apaga tudo
yx
Manipulate ContourPlot ArcTan manipula
⋯
gráfico de
ContourStyle estilo de conto
+
1 Log x2 + y2 2
arco tangente
logaritmo
⩵ c, x, {
- 50,
50}, { y, - 100, 100 }, PlotRange
→
100 }, PlotTheme
→ "Marketing",
tema do gráfico
→ Green, Thick, Thickness 0.0125 , ImageSize → 250, FrameLabel → x, y , c,1, 3, 0.5, Appearance → "Open" ⋯ ⋯ ⋯ {
[
verde
es
]}
espessura
{
tamanho da ima
}
legenda do quadro
c
100
50
y
{- 100,
intervalo do gráfico
0
-50
-100
-40
-20
0
20
40
x
Exemplo 2. Resolva y +
x 2 + y 2
Solução. Fazemos u = y/x e usamos
dx - x dy = 0. Encontre a solução particular y(1) = -2. dy dx
= u + x du em: dx
aparência
EDO-2016-1.nb
x 2 + y 2
y +
x
du = dx
⟹
dx - x dy = 0
⟹
1 + u2
du
=
2
1 + u
x 2 + y 2
dy y + = dx dx x
x
⟹
1 + u2
= u +
u + x
du = u + dx
39
1 + u2
⟹ 1 1 ⅆ 1 ⅆ u =
+ u2
x + C
x
a integral
ⅆu
1
2
1+u
ArcSinh[u]
Por tanto
1 1 ⅆ 1 ⅆ ⟹ u =
+ u2
x
■
ArcSinh(u) = ln( x ) + C ou ArcSinh(y / x ) = ln( x ) + C . .
x + C
No ponto (1, -2) temos C = ArcSinh(-2). Logo, aosimplificar
Simplify x Sinh ArcSinh[-2] + Log[x]
⋯ -x SinhArcSinh[2] - Log[x] simplifica
⋯
sen
ArcSinh(y / x ) = ln( x ) + C
arco seno hiper
⟹
logaritmo
y = - x Sinh(ArcSinh(2) - Log( x )).
■
Usando Mathematica In[89]:=
ClearAll "Global` *" ; apaga tudo
sol = DSolve y '[x] ==
y [ x] +
x2 + y [ x]2 , y[1] x
resolve equação diferencial
⩵ 2, y x , x -
[ ]
Solve: Inverse functions are being used by Solve, so some solutions may not be found; use Reduce for complete solution information. Out[90]=
In[93]:=
y x → [ ]
-x Sinh ArcSinh[2] - Log[x]
ClearAll "Global` *" ; apaga tudo
→ Blue, Thick, Thickness 0.0125 , FrameLabel → x, y , ⋯ ⋯ 3, 2 , PlotLegends → Placed "y x Sinh ArcSinh 2 Log x ", Right, ImageSize → 230, ⋯ ⋯ ⋯ ⋯ 2 , Axes → True, FrameLabel → x, y , PlotRange → All ⋯ ⋯
Show Plot -x Sinh[ArcSinh[2] - Log[x]], { x, - 2, 7}, PlotStyle
⋯ ⋯ PlotTheme → "Marketing", PlotRange →
mos
g r f ic o s
arco sen
logaritmo
tema do gráfico
{-
⋯
taman
Red,
grande v
⋯
{
[
azul es
[
situado
s
{
eixos
ve
{
[ ]-
arco sen
}
legenda do quadro
}
legenda do quadro
=-
legenda do g
Point[{1, - }]} ponto
]}
espessura
}
intervalo do gráfico
Graphics [{PointSize[Large], gráfico
estilo do g
[ ]]
logari
direita tamanho da imagem
]
intervalo d
tudo
2 1 0 y
Out[94]=
y=-x Sinh[ArcSinh[2]-Log[x]]
-1 -2 -3
-2
0
2
4
6
x y y ) - y sec2 ( x y )) dx + x sec2 ( x ) dy = 0. Encontre a solução particular y(1) = Exemplo 3. Resolva ( x tan( x
Solução. Fazemos u = y/x e usamos
tan 0 ⟹ x
dy dx
em: = u + x du dx
y y y - y sec2 dx + x sec2 dy = x x x y x tan( x ) - y sec2 ( x y ) -tan(u) + u sec2 (u) dy
dx
=-
π /4.
y x sec2 ( x )
=
sec2 (u)
⟹
u + x
du -tan(u) + u sec2 (u) = dx sec2 (u)
40
EDO-2016-1.nb
x
du -tan(u) + u sec2 (u) -tan(u) = - u = = -sin(u) cos(u). 2 dx sec (u) sec2 (u)
integrando x
⟹ sin
du = - sin(u) cos(u) dx
ⅆ 1 ⅆ
1
u = -
(u) cos(u)
x + C
x
a integral
Sin u 1 Cos u ⅆ u [ ]
[ ]
ⅆ 1 ⅆ
⟹
-Log[Cos[u]] + Log Sin[u]
A solução geral será 1 (u) cos(u)
sin
u = -
x + lnC
x
π
No ponto y(1) = /4 temos tan ( π 4 ) = C, C =
⟹ ln tan 1. Assim y = x arctan(1/x) = x arccot(x). ■ -ln(Cos(u)) + ln(Sin(u)) = ln
C x
(
, tan . ■
(u)) = ln
C x
y C = x x
Com Mathematica:
ClearAll "Global` *" ; apaga tudo
sol = DSolve y '[x] == -Sin resolve equação
y x x Cos y x x [ ]
seno
[ ]
+
cosseno
⩵ π 4, y x , x
y [ x] , y[1] x
/
[ ]
Solve::ifun : Inverse functions are being used by Solve, so some solutions may not be found; use Reduce for complete solution information.
Solve::ifun : Inverse functions are being used by Solve, so some solutions may not be found; use Reduce for complete solution information. {{y[x] In[95]:=
→ x ArcCot x
[ ]}}
ClearAll "Global` *" ; apaga tudo
⋯
→ Red, Thick, Thickness 0.0125 , ⋯ ⋯ ⋯ FrameLabel → x, y , PlotTheme → "Marketing", PlotLegends → Placed "y x ArcCot x ", Right, ImageSize → 230, ⋯ ⋯ Graphics PointSize Large , Green, Point 1, π 4 , Axes → True, FrameLabel → x, y , PlotRange → All ⋯ ⋯ ⋯
Show Plot x ArcCot[x], { x, - 2, 7}, PlotStyle mos
grá
arco cotangente {
[{
es
]}
espessura
=
tema do gráfico
[
taman
[
v
}
legenda do quadro
gráfico
{
estilo do g
]
legenda do g
[{
grande verde
situado
/ }]}
ponto
[ ]
arco cot {
eixos
ve
legenda do quadro
direita tamanho da imagem
}
]
intervalo d
tudo
1.0
0.8 y
0.6
Out[96]=
y=x ArcCot[x]
0.4 -2
0
2
4
6
x
Exemplo 4. Resolva 4 x 2 - xy + y 2 + y ' ( x 2 - xy + 4 y 2 ) = 0. Encontre a solução particular y(0) = -1. Solução. Identificamos da ED os fatores M( x , y ) = 4 x 2 - xy + y 2 , N( x , y ) = x 2 - xy + 4 y 2 que funções homogêneas de segundo ordem.
Posteriormente, escrevemos a ED na forma de uma equação homogênea de ordem zero: e usamos
dy dx
na ED homogênea de ordem zero: = u + x du dx
dy 4 x 2 - xy + y 2 =- 2 dx x - xy + 4 y 2 x
dy dx
⟹
u + x
du 4 - y / x + (y / x )2 4 - u + u2 == dx 1 - u + 4 u2 1 - (y / x ) + 4 (y / x )2
du -4 + u - u2 -4 + u - u2 - u + u2 - 4 u3 -4 - 4 u3 4 (1 + u3 ) u = = = = dx 1 - u + 4 u2 1 - u + 4 u2 1 - u + 4 u2 1 - u + 4 u2
2
2
= - x 42 x - -xyxy+ +4 y . Logo depois, fazemos u = y/x y 2
EDO-2016-1.nb
⟹ 1
(1 - u + 4 u2 ) 4 du = - dx 3 x 1 + u
( - u + 4 u2 ) 1 + u3
41
ⅆ 4 ⅆ u = -
x + ln(C )
x
A integral (1 - u + 4 u2 )
ⅆu
1 + u3
2 Log[1 + u] + Log 1 - u + u2
assim temos (1 - u + 4 u2 ) 1 + u3
ⅆ
⟹ 2Log 1
[ + u] + Log 1 - u + u2 = -4 ln( x ) + ln(C )
u = - 4 x + C
voltando as variáveis originais e efetuando a álgebra da expressão anterior ( + u)2 (1 - u + u2 )
1
ln
C
ln 1 ⟹ 1 1 =
+
4
x
y 2 x
-
y x
+
y 2
x
=
C x 4
É a solução geral. A solução particular passando pelo ponto (0,-1) será (x + y)2 (x2 - xy + y2 ) = 1.
■
■ 1 0 0
ou ( x + y )2 x 2 - xy + y 2 = C . (0 - )2
- + (- 1)2 = 1 = C. Finalmente
ClearAll "Global` *" ;
In[97]:=
apaga tudo
1, x, 5, 5 , y, 5, 5 , PlotTheme → "Marketing", FrameLabel → x, y , PlotLegends → Placed " x y x y 1", Right, ContourStyle → Orange, Thick, Thickness 0.0125 , ImageSize → 230, ⋯ ⋯ ⋯ Graphics PointSize Large , Green, Point 0, 1 , Axes → True, FrameLabel → x, y , PlotRange → All ⋯ ⋯ ⋯
Show ContourPlot (x + y) x3 + y3 mos
==
{
-
} {
-
}
gráfico de contornos
{
tema do gráfico
( + )( 3 + 3 )==
legenda do g [{
gráfico
{
situado [
taman
direita estilo de conto
]
[{
grande verde
[
laranja
es
- }]}
ponto
{
eixos
ve
}
legenda do quadro
legenda do quadro
]}
espessura }
tamanho da imagem
]
intervalo d
tudo
4
2
0
y
(x+y)( x 3 + y3 )==1
Out[98]=
-2
-4 -4
-2
0
2
4
x
2.4 .2.1 Equações redutíveis a homogêneas As EDs do tipo
dy a1 x + b1 y + c1 = f a2 x + b2 y + c2 dx
(2.23)
onde a1,2, b1,2 e c1,2 são constantes, se reduz a uma ED homogênea. Para este fim, transladamos a origem de coordenadas ao ponto ( x 0 , y 0 ) onde as retas se cruzam. Isto significa resolver o sistema a1 x + b1 y + c1 = 0, a2 x + b2 y + c2 = 0
Solve[{a1 x + b1 y + c1 resolve
x →
-
-b2 c1 + b1 c2
a2 b1 - a1 b2
⩵ 0, a2 x
,y
→
-
(2.24) + b2 y + c2
a2 c1 - a1 c2 a2 b1 - a1 b2
⩵0 , }
{x, y}]
As soluções são x 0 = -
a c - a1 c2 -b2 c1 + b1 c2 , y 0 = - 2 1 . a2 b1 - a1 b2 a2 b1 - a1 b2
(2.25)
EDO-2016-1.nb
Por tanto, a solução particular
1 13 - 3 26
13 ln 1 +
13 - 2
y - 7 1 + 13 + 3 x - 3 26
13 + 2
1 13 + 3 26
13 Log -1 + 13
13 ln -1 +
■
y - 7 4.39044 = ln . x - 3 x - 3
ClearAll "Global` *" ;
In[99]:=
apaga tudo
⋯
261 13
Show ContourPlot mos
-3
13 Log 1 + 13
gráfico de contornos
-2
logaritmo
y-7 x-3
+
+2
logaritmo
y-7 x-3
==
4.39044 , x 3
Log
logaritmo
→ "Marketing", FrameLabel → x, y , ContourStyle → Green, Thick, Thickness 0.0125 , ⋯ ⋯ Graphics PointSize Large , Red, Point 4, 8 , Axes → True, FrameLabel → x, y , PlotRange → All ⋯ ⋯ ⋯ ⋯ {x,2.5,
6}, { y, 2.5, 12}, PlotTheme
{
tema do gráfico
[{
[
taman
]
[{
grande v
legenda do quadro
}]}
}
{
estilo de conto {
ponto
eixos
ve
[
verde
}
legenda do quadro
es
espessura
]
intervalo d
tudo
12
10
8 y
Out[100]=
6
4
3
4
5
6
x
Exemplo 6. Resolva a ED
dy dx
=
x - y +2 2 x + y -1
+ 2. Encontre uma solução particular para a condição inicial y(2) = 8.
Solução. Escreva a ED na forma dy dx
2
x - y
= Simplify
simplifica
+2
x + y
-1
+2 =
5 x + y -1 + 2 x + y
Agora resolvemos o sistema ClearAll["Global`*"]; apaga tudo
Solve[{5 x + y resolve
x →
-
1 ,y 3
⩵ 0, 2 x
+y-1
⩵0 , }
{x, y}]
→ 53
isto significa que x 0 = - 13 , y 0 = 53 . Com as mudanças de variável: x = u + x 0 , dx = du, y = v + y 0 , dy = dv.
⟹
dy 5 x + y = dx -1 + 2 x + y
dv 5 u + v = du 2 u + v
é uma ED homogénea. Fazendo w = v/u, v = u w, dv 5 + w = du 2 + w
⟹
u
⟹
w + u
dv du
= w + u
dw temos du
dw 5 + w = du 2 + w
dw 5 + w 5 - w - w 2 = - w = du 2 + w 2 + w
2 + w 2
w + w - 5
dw = -
1
dv.
u
Integramos o termo da esquerda ClearAll["Global`*"]; apaga tudo
w 2 ww 5 ⅆ w +
2
1 14
+
7
-
+
Log 1
21
- +
21 - 2 w - -7 +
21
Log1
+
21 + 2 w
]}
43
44
EDO-2016-1.nb
assim, obtivemos 1 14
7
21 ln -1 +
+
21 - 2 w - -7 +
21 ln 1 +
21 + 2 w = ln
C v
com w = v/u e voltando as variáveis originais u = x - 3, v = y - 7. 1 14
7
21 ln -1 +
+
21 -
2 (y - 7) - -7 + x - 3
21 ln 1 +
21 +
2 (y - 7) x - 3
ln 7 C
=
y -
Para o ponto y(2) = 8, encontramos ln(c) x = 2; y = 8; 1 N 7 + 21 14numérico valor
Log 1
- +
21 -
2 (y - 7) x-3
logaritmo
7
Log1
21
- - +
21 +
+
logaritmo
2 ( y - 7) x-3
logaritmo
1.64306
onde ln(C) = 1.64306, C =
ⅇ
c=N
1.64306
ⅇ
1.64306
= 5.17097
valor numéric
5.17097
Finalmente 1 14 In[101]:=
7
21 ln -1 +
+
21 -
2 (y - 7) - -7 + x - 3
21 ln 1 +
21 +
2 (y - 7) x - 3
ln 5.170977 . ■ =
y -
ClearAll "Global` *" ; apaga tudo
⋯
141 7
Show ContourPlot mos
21 Log -1 + 21
+
gráfico de contornos
logaritmo
-
2 (y - 7) x-3
7
21 Log 1 + 21
- - +
logaritmo
+
2 (y - 7) x-3
==
5.17097 , y 7
Log
logaritmo
→ "Marketing", FrameLabel → x, y , ContourStyle → Green, Thick, Thickness 0.0125 , ⋯ ⋯ Graphics PointSize Large , Red, Point 2, 8 , Axes → True, FrameLabel → x, y , PlotRange → All ⋯ ⋯ ⋯ ⋯ {x, - 4,
4}, { y, 7, 10}, PlotTheme
{
tema do gráfico
[{
gráfico
[
taman
]
grande v
legenda do quadro
[{
}]}
ponto
}
{
estilo de conto {
eixos
ve
legenda do quadro
[
verde
}
es
]}
espessura
]
intervalo d
tudo
10
9 y
Out[102]=
8
7 -4
-2
0
2
4
x
Exemplo 7. Resolva a ED 3 x + y - 2 +
dy ( x dx
1) = 0. Encontre uma solução particular para a condição inicial y(3) = -1 .
Solução. Escreva a ED na forma padrão -3 x - y + 2 dy = dx x - 1
Agora resolvemos o sistema ClearAll["Global`*"]; apaga tudo
Solve[{-3 x - y + 2 resolve
{{x
→ 1, y →
⩵ 0, x 1 ⩵ 0 , -
}
{x, y}]
-1}}
isto significa que x 0 = 1, y 0 = - 1. Com as mudanças de variável: x = u + x 0 , dx = du, y = v + y 0 , dy = dv.
+ Log[y - 7]
EDO-2016-1.nb
⟹
dy -3 (u + 1) - ( v - 1) + 2 = dx u + 1 - 1
dv -3 u - v = du u
é uma ED homogénea. Fazendo w = v/u, v = u w, dv = - 3 - w du
⟹
u
⟹
dv du
dw temos du
= w + u
dw = -3 - w du
w + u
dw = -3 - 2 w du
1 1 dw = - du u 3 + 2 w
⇒ 3 21 ⅆ / + w
w = - 2
1 ⅆ ⇒ ln u
u
w +
3 C = ln 2 , 2 u
assim, obtivemos v u
+
⟹
C 3 = 2 u2
3 2 u = C 2
u v +
com w = v/u e voltando as variáveis originais ( x - 1) (y + 1) +
3 ( x - 1)2 = C 2
Para o ponto y(2) = 8, encontramos ln(c) x = 3; y = -1;
3
c = N (x - 1) ( y + 1) +
(x - 1)2
2
valor numérico
6.
Finalmente ( x - 1) (y + 1) +
3 ( x - 1)2 = 6. 2
■
ClearAll["Global`*"]; apaga tudo
Solve (x - 1) ( y + 1) + resolve
y → 112 In[103]:=
+ 4 x - 3 x2 (- 1 + x)
3 2
(x - 1)2 == 6, y
ClearAll "Global` *" ; apaga tudo
112 41x ⋯
Show Plot mos
gráfico
- 3 x2
+
(- + x)
, { x, - 4, 4}, PlotTheme
→ "Marketing", FrameLabel → x, y , {
tema do gráfico
Graphics [{PointSize[Large], Green, Point[{3, - 1}]}, Axes gráfico
⋯
taman
grande verde
ponto
0
2
eixos
15 10 5 y
Out[104]=
0 -5 -10 -15 -4
-2
x
Com Mathematica:
4
}
legenda do quadro
→ True, FrameLabel → x, y , PlotRange → All ⋯ ⋯ {
ve
legenda do quadro
}
]
intervalo d
tudo
45
46
EDO-2016-1.nb
ClearAll["Global`*"]; apaga tudo
y ' x ⩵
sol = DSolve
[ ]
-3 x - y[x] + 2
resolve equação diferencial
+ 4 x - 3 x2
y x → 112 [ ]
(- 1 + x)
x-1
, y[3]
⩵ 1, y x , x -
[ ]
2.4 .2.2 Aplicações Neste ponto abordamos algumas aplicações. Exemplo 1 (Geometria). Encontre a curva para a qual a normal faz ângulos iguais com o raio vetor, r, e o eixo X. Solução. Considere a figura abaixo, onde temos traçado uma curva arbitrária, uma reta tangente PT e uma reta normal PN passando pelo
θ
ponto P(r , ) em coordenadas polares. Verifica-se a relação tan
ϕ
= r
θ
d . dr
Da figura
α
ϕ α θ 180 ⟹ 2 90 ϕ θ 180 ⟹ θ 2 ϕ ou ϕ θ 2. θ dθ . Tomando tangente : tan ϕ tan 2 dr = 90o - , 2
+
o
=
(
=
o
- )+
o
=
=
=
= r
Assim, a ED procurada é
θ ■
1 dr = cotan . r d 2
θ
É uma equação com variáveis separáveis, que resolvemos usando a técnica correspondente: 1 r
dr = cotan
θ dθ ⟹ 1 ⅆ cotan θ ⅆθ ln 2 2 r
r =
(C ),
+
porem, a integral
Cot θ2 ⅆθ cotangente
θ2
2 Log Sin
A solução2
1 ⅆ cotan θ 2 ⅆθ ln ⟹ ln r
r =
+
(C )
(r ) = 2 l n sin
θ 2
+ ln(C )
⟹
r = C sin2
θ 2
=
C
2
θ ■
( 1 - cos ).
EDO-2016-1.nb
47
12 (1 - Cos[θ ]), {θ , 0 , 2 Pi⋯}, ColorFunctionScaling⋯→ False, PlotStyle ⋯→ Thick,⋯ PlotTheme → "Marketing", FrameLabel → x, y
PolarPlot
{
gráfico polar
cosseno
altera a escala da funçã
falso
estilo do g
esp
tema do gráfico
}
legenda do quadro
0.50 0.25 0
y
-0.25 -0.50 -1.0 -0.8 -0.6 -0.4 -0.2 x
0
θ
C A figura representa o “cardióide” r = ( 1 - cos ). 2
Exemplo 2 (Física). Suponha-se que um avião afasta-se do ponto (a, 0) situado para leste do seu destino pretendido - um aeroporto
localizado na origem (0, 0). O avião viaja com velocidade constante v 0 em relação ao vento, que sopra para o norte com velocidade constante w . Tal como indicado na Fig.(a), assumimos que o piloto do avião mantém a sua posição diretamente para a origem. Determine a trajetória do aeroplano. Solução. A figura (b) nos mostra um gráfico em coordenadas retangulares da posição instantânea do aeroplano. As componentes
retangulares da velocidade instantânea são x dx dy = - v 0 cos = -v 0 , = - v 0 sin + w = -v 0 dt dt 2 2
θ
θ
x + y
y 2
+ w . 2
x + y
Eliminamos o tempo dividindo as duas velocidades dy / dt = dx / dt
-v 0 -v 0
y x 2 +y 2 x
+ w
x 2 +y 2
=
1 v 0 x
v 0 y - w
⟹
x 2 + y 2
dy 1 v 0 y - w = v 0 x dx
x 2 + y 2 .
Esta equação é homogênea de grau zero. Para resolve - la fazemos u =
y x
⟹
y = u x , y ' = u + x u '
dy 1 v 0 y - w = v 0 x dx
x 2 + y 2
⟹
u + x u ' = u -
w v 0
1 + u2
a última equação é de variáveis separáveis. Introduzindo k =
du 1 + u
2
= -k
dx x
porem, a integral
⟹ 1 1 ⅆ ⅆ + u
2
u = -
k x + C x
w v 0
⟹
x u ' = -
w v 0
1 + u2
48
EDO-2016-1.nb
1
2
1+u
ⅆu
ArcSinh[u]
logo
1 1 ⅆ ⅆ ArcSinh ln ⟹ + u
y
x
k
u = -
2
x
⟹ ArcSinh Sinh ln
x + ln(C )
C
=
[u] = k ln
y = x
x
⟹ C
x
C
k
x
Para a condição inicial y (a) = 0 0 = a Sinh k ln
, C
C = a.
a
A trajetória é
2 ⅇ ⅇ 2 ⅇ ⅇ 2 , 2 . 2
y = x Sinh k ln
=
x
a x
k
-
a
x
a x
-k
=
x
ln x a
a
a x
=
k
-ln
-
k -1
-
a k x
=
a 1+k x
x
y =
ln x a
a
k
-
ln
a -k x
x 1-k x 1+k a a
EDO-2016-1.nb
49
ClearAll["Global`*"]; apaga tudo
Manipulate manipula
Module {pp, sol}, módulo
⩵ y[xx] - k 1 + y[xx]
2 1/2
sol = DSolve y '[x]
, y[50]
resolve equação diferencial
⩵ 0, y[x], x;
→ True,⋯ AspectRatio →⋯1, PlotTheme → "Marketing", ImageSize → 250, FrameLabel → { x, y}, PlotRange → {{-10, 60}, { 0, 40}}]], {k, 0, 1.2, 0.01, Appearance → "Open"} ⋯
pp = Plot[Evaluate[y[x] / . sol, { x, - 10, 60}, Axes gr
calcula
tamanho da ima
eixos
legenda do quadro
ve
quociente de as
tema do gráfico
intervalo do gráfico
aparência
k
40
30
y
20
10
0
0
20
40
60
x
Solve: Inverse functions are being used by Solve, so some solutions may not be found; use Reduce for complete solution information. Solve: Inverse functions are being used by Solve, so some solutions may not be found; use Reduce for complete solution information.
2.4 .3 Equações lineares de primeira ordem Uma EDO deste tipo tem a forma geral dy + P( x ) y = Q( x ). dx
(2.29)
Se Q( x ) = 0, a equação anterior chama-se linear de primeira ordem homogénea, se Q( x ) homogénea.
≠ 0, chama-se
1o . Método de solução
Multiplicamos a equação anterior pelo fator R( x ) = dy dx
ⅇ∫ ⅆ ⅇ∫ ⅆ P( x ) y = Q( x ) ⅇ∫ ⅆ , ⟹ P x
+
P x
integrando ambos os lados encontramos
P x
ⅇ∫
ⅆ (chamado fator integrante) assim obtemos d y ⅇ∫ ⅆ = Q( x ) ∫ P ⅆ x
P( x ) x
P x
dx
ⅇ
linear de primeira ordem não
50
EDO-2016-1.nb
ⅇ∫ ⅆ Q( x ) ⅇ∫ ⅆ ⅆ P x
y
P x
=
x + C
(2.30)
que é a solução que procuramos. 2o . Método de solução
Usamos o método da variação da constante de integração. Consiste nos seguintes passos: Passo 1. Resolva a equação homogénea correspondente
⟹
dy + P( x ) y = 0 dx
ⅇ ∫
y ( x ) = C
⟹
dy = -P( x ) y dx
dy y
= -P( x ) dx
ⅆ .
- P( x ) x
(2.31)
Passo 2. Considere a constante C de integração uma função desconhecida de x, isto é, C(x), e calcule y ( x ) = C ( x )
ⅇ ∫
ⅆ
- P( x ) x
⟹
dy dC = dx dx
ⅇ ∫
ⅆ - C ( x ) P( x ) ⅇ ∫ ⅆ
- P( x ) x
- P( x ) x
(2.32)
Passo 3. Substitua o resultado anterior na equação linear não homogénea (2.29) dC dx
ⅇ ∫ ⅆ ⅇ ∫ ⅇ∫ ⅆ Q( x ) ⅆ - P( x ) x
- C ( x ) P( x )
P( x ) x
C ( x ) =
ⅆ + P( x ) C ( x ) ⅇ ∫ ⅆ = Q( x ),
- P( x ) x
- P( x ) x
⇒
dC = dx
ⅇ∫
ⅆ Q( x ),
P( x ) x
x + A
(2.33)
onde A é uma nova constante de integração. Passo 4. Substitua o resultado anterior em (2.31) para obtermos a solução geral: y ( x ) = C ( x )
ⅇ ∫
ⅆ = ⅇ ∫ ⅆ ⅇ∫ ⅆ Q( x ) ⅆ x + A .
- P( x ) x
- P( x ) x
P( x ) x
(2.34)
Do resultado anterior pode-se concluir que, a solução geral da EDO (2.29) contém a solução da equação homogénea correspondente x y h = A -∫ P( x ) ⅆ e uma solução particular da equação não homogénea y p = -∫ P( x ) ⅆ x ∫ P( x ) ⅆ x Q( x ) x . Não recomendamos decorar a
ⅇ
ⅇ
∫ ⅇ
fórmula (2.34) senão repetir os passos descritos.
Exemplo 1. Encontre a solução geral da equação ( x + 1) Solução. Escrevemos a equação na forma padrão
ⅆ
dy dx
dy dx
- y = e3 x ( x + 1)2 . Qual é a solução particular se y(0) = -1?
- x +y 1 = e3 x ( x + 1), de onde P( x ) = - x +11 e Q( x ) = e3 x ( x + 1). A integral
ⅆ
1
ⅆ
P x = x = - ln( x + 1) = ln( x + 1)-1 , e o fator integrante R = e x + 1
∫ ⅆ = eln P x
( x +1)-1
= ( x + 1)-1 =
1 x + 1
.
e a solução geral será
ⅇ∫ ⅆ Q( x ) ⅇ∫ ⅆ ⅆ ⟹ 1 1 e +C . 3
y
P x
P x
=
x + C
1
1
y = e3 x ( x + 1) x + 1 x + 1
ⅆ
ⅆ
x + C = e3 x x + C =
1 3 x e +C , 3
3 x
y = ( x + )
Se y(0) = -1, temos -1 = ( 0 + 1)
13 e
3 (0)
1 +C = + C 3
⟹
4 1 4 C = - . Logo a solução particular : y = ( x + 1) e 3 x - . 3 3 3
Usando Mathematica encontramos tanto a solução analítica para a condição inicial dada como também o gráfico da solução.
EDO-2016-1.nb
⩵ⅇ
sol = DSolve y '[x] - y[x] / (x + 1) resolve equação diferencial
3x
Plot[y[x] / . sol, { x, -1, 1}, FrameLabel gráfico
(x + 1), y[0] == -1 , y[x], x
→ {x, y}, Frame -> True,⋯ PlotTheme → "Marketing", ImageSize → 230]
legenda do quadro
y x → 13 4 ⅇ [ ]
3x
- +
quadro
ve
tema do gráfico
tamanho da imagem
( 1 + x)
4 3 2 y
1 0 -1 -1.0
-0.5
0
0.5
1.0
x dy dx
Exemplo 2. Encontre a solução geral da equação Solução. Escrevemos a equação na forma padrão
dy dx
= tan( x ) y + cos( x ). Qual é a solução particular se y(0) = 1?
- tan( x ) y = cos( x ), de onde P( x ) = - tan( x ) e Q( x ) = cos( x ). A integral
sin ⅆ ⅆ tan ⅆ cos P x = -
( x ) x = ln(cos( x )), e o fator integrante R = e ( x )
( x ) x = -
∫ ⅆ = eln cos (
P x
( x ))
= cos( x ).
e a solução geral será
ⅇ∫ ⅆ Q( x ) ⅇ∫ ⅆ ⅆ ⟹ cos cos( x ) cos( x ) ⅆ 1 cos2 2 ⅆ +C = 12 12 sin 2 . Logo 1 1 1 sin 2 , 2 2 cos P x
y
( +
y =
P x
=
( x ))
y
x +
x
x +
( x )
x + C
( x ) =
x + C =
cos ( x ) ⅆ 2
x + C =
( x ) + C
( x ) + C
é a solução geral. Se y(0) = 1, temos 1 =
⟹
1 1 1 0 + sin(0) +C 2 cos(0) 2
C = 1. Logo a solução particular : y =
1 x 1 + sin(2 x ) + 1 . cos( x ) 2 4
Usando Mathematica encontramos tanto a solução analítica para a condição inicial dada como também o gráfico da solução. sol = DSolve[{y '[x] == y[x] Tan[x] + Cos[x], y[0]
⋯
resolve equação dif
⋯
tange
π π
cosseno
Plot[y[x] / . sol, { x, -2 , 2 }, FrameLabel gráfico
⩵ 1}, y[x], x]
→ {x, y}, Frame -> True,⋯ PlotTheme → "Marketing", ImageSize → 230]
legenda do quadro
quadro
ve
y x → 14 4 Sec x
tema do gráfico
tamanho da imagem
[ ] + 2 x Sec [x] + Sec[x] Sin[2 x ]
[ ] 15 10 5
y
0 -5 -10 -15
-5.0
-2.5
0
2.5
5.0
x
+ y = ln( x ) + 1. Qual é a solução particular se y(1) = 2? Exemplo 3. Encontre a solução geral da equação x dy dx Solução. Escrevemos a equação na forma padrão
dy dx
y + x =
ln( x )+1 x
, de onde P( x ) = 1 / x e Q( x ) =
ln( x )+1 x
. A integral
51
52
EDO-2016-1.nb
ⅆ 1 ⅆ P x =
x
x = ln( x ), e o fator integrante R = e
∫ ⅆ = eln
( x )
P x
= x .
e a solução geral será
ⅇ∫ ⅆ Q( x ) ⅇ∫ ⅆ ⅆ ⟹
y
P x
P x
=
x + C
y x =
ln( x x ) + 1 x ⅆ
ⅆ
x + C = (ln( x ) + 1) x + C .
Calculamos a integral
(Log[ ] + 1) ⅆ x
x
logaritmo
x Log[x]
pelo que a solução geral será y =
1 x
( x ln( x ) + C ).
é a solução geral. Se y(1) = 2, temos
⟹
1 2 = ( 1 ln(1) + C ) 1
C = 2. Logo a solução particular : y =
1 x
( x ln( x ) + 2)
Usando Mathematica encontramos tanto a solução analítica para a condição inicial dada como também o gráfico da solução.
⩵ (Log[x] + 1) / x, y[1] ⩵ 2}, y[x], x] Plot[y[x] / . sol, { x, -1, 2}, FrameLabel → { x, y}, Frame -> True, PlotTheme → "Marketing", ImageSize → 230] ⋯ sol = DSolve[{y '[x] + y[x] / x
resolve equação diferencial logaritmo
gráfico
legenda do quadro
y x → 2 [ ]
+ x Log[x]
x
quadro
ve
tema do gráfico
tamanho da imagem
8
6 y
4
2 -1
0
1
2
x
Exemplo 4. Equação de Bernoulli. Uma equação de Bernoulli é da forma
dy dx
+ P( x ) y = Q( x ) y n, onde n é qualquer número. Esta classe
de equações se reduzem a lineares não homogéneas mediante a substituição z = y 1-n . Com esta informação, encontre a solução geral 2 da equação dy - x y = - e- x y 3 . Qual é a solução particular se y(0) = 1/2? dx Solução. Na equação de Bernoulli dada
dz dz dy 2 dy = =- 3 dx dy dx y dx
⟹
dy dx
2
- x y = - e- x y 3 , onde n = 3, usamos a substituição z = y 1-3 =
1
y 2
. Temos
dy 1 1 dz y 3 dz ==. dx 2 dx 2 z3/2 dx
Substituindo isto na equação original encontramos uma ED nas variáveis x e z: dy 2 - x y = - e- x y 3 dx
⟹
-
⟹
x 1 1 dz 1 2 = -e- x / / 3 2 1 2 3 2 z dx z z /2
-
1 dz 2 - x z = - e- x 2 dx
⟹ 2
dz 2 + 2 x z = 2 e- x . dx
Esta equação realmente é linear não homogénea. Identificamos nela P(x) = 2x, Q(x) = 2 e -x . O fator
ⅆ 2 ⅆ P x =
x x = x 2 , e o fator integrante R = e
A solução geral da equação z
dz dx
=
P x
x + C
pelo que a solução geral será
P x
x 2
.
2
+ 2 x z = 2 e-x , será
ⅇ∫ ⅆ Q( x ) ⅇ∫ ⅆ ⅆ ⟹ P x
∫ ⅆ = e
2
z e x =
2 e e ⅆ - x 2
x 2
x + C = 2 x + C ,
EDO-2016-1.nb
1
2
z = 2 = e- x (2 x + C ). y
Se y(0) = 1/2, temos
⟹
1 = e-0 (0 + C ) 2 (1 / 2)
C = 4. Logo a solução particular :
1 y 2
2
= e
- x 2
(2 x + 4) ou y ( x ) =
e x /2
2 x + 4
.
Usando Mathematica encontramos tanto a solução analítica para a condição inicial dada como também o gráfico da solução.
sol = DSolve y '[x] - y[x] x
⩵ - ⅇ
-x 2
y[x]3 , y[0]
resolve equação diferencial
Plot[y[x] / . sol, { x, -2, 2}, FrameLabel gráfico
⩵ 1 / 2, y[x], x
→ {x, y}, Frame -> True,⋯ PlotTheme → "Marketing", ImageSize → 230]
legenda do quadro
quadro
ve
tema do gráfico
tamanho da imagem
DSolve::bvnul : For some branches of the general solution, the given boundary conditions lead to an empty solution.
y x →
ⅇ
[ ]
2
x2 2
2+x
4 3 y
2 1 -2
-1
0
1
2
x
Exemplo 5. Encontre a solução geral da equação
dy dx
- x +n1 y = e x (1 + x )n . Qual é a solução particular se n = -2 e y(0) = -2?
Solução. Resolvemos pelo segundo método. A solução da parte homogénea
ⅆ 1 1 ⅆ y
y
= n
x +
x + ln(C )
dy dx
- x +n1 y = 0, é
⟹ ln
(y ) = n ln( x + 1) + ln(C ) = ln(C ( x + 1)n )
y = C ( x + 1)n .
Considerando C uma função de x e derivando, temos dy dC = ( x + 1)n + C n( x + 1)n-1 , dx dx inserindo na EDO original n dC C ( x + 1)n = e x (1 + x )n , ou ( x + 1)n + C n( x + 1)n-1 x + 1 dx
dC ( x + 1)n = e x (1 + x )n dx
⟹
dC x = e , C ( x ) = e x + A, dx
sendo A uma nova constante. A solução geral será y = ( e x + A) ( x + 1)n .
Se n = -2, y(0) = -2, temos
-2 = e0 + A (0 + 1)-2
⟹
A = - 3.
Logo a solução particular : y = ( e x - 3) ( x + 1)-2 . Usando Mathematica encontramos tanto a solução analítica para a condição inicial dada como também o gráfico da solução.
53
54
EDO-2016-1.nb
ClearAll["Global`*"]; apaga tudo
⩵ ⅇ
x y[x] , y[0] 2 x+1 resolve equação diferencial (x + 1)
sol5 = DSolve y '[x] + 2
Plot[y[x] / . sol5, { x, - 1, 6}, FrameLabel gráfico
⩵ -2, y[x], x
→ {x, y}, Frame -> True,⋯ PlotTheme → "Marketing", ImageSize → 230]
legenda do quadro
y x → [ ]
quadro
ve
tema do gráfico
tamanho da imagem
ⅇ x x
-3 +
(1 + )2
7.5 5.0 2.5 y
0 -2.5 -5.0 -7.5 0
2
4
6
x
Exemplo 6. Encontre a solução geral da equação
dy dx
- y ln(2) = 2sin( x ) (cos( x ) - 1) ln(2). Qual é a solução particular se quando x =
y( /2) = -1? Solução. Resolvemos pelo segundo método. A solução da parte homogénea
ⅆ
y
y
= ln(2)
ⅆ
x + ln(C )
⟹ ln
(y ) = ln(2) x + ln(C )
⇒
dy dx
ln(y / C ) = ln(2 x )
y = C 2 x .
Considerando C uma função de x e derivando, temos dy dC x 2 + C 2 x ln(2), = dx dx inserindo na EDO original dC x 2 + C 2 x ln(2) - C 2 x ln(2) = 2sin( x ) (cos( x ) - 1) ln(2), ou dx
⟹ 1 ⅆ
dC x sin( x ) 2 =2 (cos( x ) - 1) ln(2) dx
ⅆ
dC = 2sin( x )- x (cos( x ) - 1) ln(2), ou dx
C = ln(2) 2sin( x )- x (cos( x ) - ) x + A .
sendo A uma nova constante. Calculamos a integral ClearAll["Global`*"]; apaga tudo
Log[2]
2
Sin[x]-x
(Cos[x] - 1)
logaritmo
cosseno
ⅆx
2-x+Sin[x]
Logo C ( x ) = 2- x +sin( x ) + A
Assim,
y = C 2 x = 2- x +sin( x ) + A 2 x .
Logo a solução particular : -1 = 2- /2+sin( /2) + A 2 /2 . Encontramos A :
π 2 Sin π 2
N Solve -1 == 2resolve
{{A
→
-1.00987}}
/ +
[ / ]
+ A 2
π 2, A /
- y ln(2) = 0, é
2, /
EDO-2016-1.nb
55
Logo a solução particular :
y = 2- x +sin( x ) - 1 2 x = 2sin( x ) - 2 x .
Plot 2Sin[x] - 2x , { x, -2 Pi, Pi}, ColorFunctionScaling
⋯⋯
gráfico
→ False, PlotStyle ⋯→ Thick,⋯ PlotTheme → "Marketing", FrameLabel → x, y
⋯
altera a escala da funçã
{
falso
estilo do g
esp
tema do gráfico
}
legenda do quadro
2
0 y
-2
-4 -6
-4
-2
0
2
x
Usando Mathematica encontramos tanto a solução analítica para a condição inicial dada como também o gráfico da solução.
2.4 .3.1 Aplicações Neste ponto abordamos algumas aplicações. Exemplo 1 ( Física). Uma objeto de massa m foi lançado para direita com um ângulo de inclinação
θ com relação ao solo e a uma
velocidade inicial v 0 . Se uma força de resistência horizontal é proporcional a velocidade instantânea nessa direção age na região F x ,res = k v x , onde k é uma constante de proporcionalidade. Encontre a) a altura máxima que atingirá, b) a trajetória descrita pelo objeto, e c) o alcance horizontal.
Solução. Considere a figura abaixo, onde temos traçado uma porção da trajetória, as forças aplicadas e o vetor velocidade instantânea v.
⟹
F x = - F x,res = m a x
⟹
F y = -m g = m a y
-k v x = m a x = m
- g = a y =
dv y dt
dv x dt
.
A equação ao longo de x é linear. Sua solução é direita
ⅇ
v x (t ) = C
⟹
dv x dt
-k v x = m
-k t /m
dv x k = - dt v x m
⟹
ln(v x ) = ln(C ) + -
k t m
.
θ
θ
Em t = 0, v x (0) = v 0 cos( ). Logo C = v 0 cos( ) e a solução
θ ⅇ
v x (t ) = v0 cos( )
-k t /m
.
Na direção y o movimento acontece com aceleração constante ay = - g. Por tanto, no instante t
θ
v y (t ) = v0 sin( ) - g t .
θ
θ
Quando a altura máxima é atingida, v y (t ) = 0 = v 0 sin( ) - g t e o tempo de subida t s = v 0 sin( ) g . a) Altura máxima
56
EDO-2016-1.nb
θ
θ
θ
θ
1 2 v 20 sin2 ( ) 1 v 2 sin2 ( ) v 20 sin2 ( ) - g 0 = g t s = . 2 g 2 2 g g 2
H = v0 sin( ) t s -
b) Trajetória. Ao longo de x temos v x (t ) =
θ ⅇ
dx = v0 cos( ) dt
-k t /m
ⅆ
θ ⅇ ⅆ ⟹
x
a integração dá
T
x = v0 cos( )
0
-k t /m
t
x(t ) =
0
θ ⅇ
m v0 cos( ) 1 k
- kmt
isolamos o tempo: kx = 1 m v0 cos( )
θ
ⅇ ⟹ⅇ - kmt
- kmt
= 1 -
θ ⟹
kx m v0 cos( )
θ ⟹
-
k t kx = ln 1 m m v0 cos( )
-
1 m g 2 k
t = -
m kx ln 1 . k m v0 cos( )
θ
Ao longo de y temos
θ
y = v0 sin( ) t -
θ
1 2 m kx g t = - v0 sin( ) ln 1 2 k m v0 cos( )
θ
2
ln 1 -
kx m v0 cos( )
θ
2
Agora mostramos um gráfico da trajetória para diferentes valores das constantes envolvidas no problema.
ClearAll "Global` *" ; apaga tudo
Manipulate manipula
θ
ⅇ
θ
θ
m v0 Cos[ Degree ] 1 - -2 k v0 Sin[ Degree]/(9.81m) ; k v2 Sin[ Degree ]2 H = 0 ; 2 (9.81) Sin[ Degree] kx 9.81 m Plot -m v0 Log 1 k m v0 Cos[ Degree] 2 k d =
θ
logaritmo
θ
2
Log 1 -
kx m v0 Cos[ Degree]
θ
2
, { x, 0, d}, PlotRange
→
{{ 0,
→ "Marketing", ImageSize → 200, FrameLabel → x, y , Axes → True, k, 0.2, 1.2, 0.1, Appearance → "Open", ⋯ m, 1, 10, 1.0, Appearance → "Open", θ , 10, 80, 10, Appearance → "Open", v , 20, 60, 5, Appearance → "Open" PlotTheme
{
tema do gráfico
tamanho da ima
legenda do quadro
}
eixos
verdadeiro
aparência
0
aparência
aparência
aparência
k
m
θ v0
60
y
40 20 0
0
20
40
60
x
θ
b) Alcançe máximo. O tempo to tal de subida e descida é T = 2 v 0 sin( ) g .
d}, { 0, H}},
intervalo do gráfico
EDO-2016-1.nb
ⅇ T
ⅆ t
-k t m
0
m-
ⅇ
- kmT
k
D =
57
m
θ ⅇ
m v0 cos( ) 1 k
- kmT
=
θ ⅇ
m v0 cos( ) 1 k
θ
0 sin( - 2 k vmg
)
θ ⅇ
Abaixo mostramos um código que resolve o sistema de equações v x (t ) = v 0 cos( ) de nossa solução analítica anterior.
-k t /m
θ
e v y (t ) = v 0 sin( ) - g t . Compare com o gráfico
ClearAll["Global`*"]; apaga tudo
Manipulate manipula
Module {pp, sol}, módulo
⩵ v⋯ Sin[θ Degree] - 9.81t, x' [t] ⩵ v Cos⋯[θ Degree] ⅇ , x[0] ⩵ 0, y[0] == 0, {x, y}, {t,0, 100}; T = 2 v Sin[θ Degree] / 9.81 ; pp = {ParametricPlot[Evaluate[{x[t], y[t]} /. sol, { t, 0, T}, Axes → True, AspectRatio → 1, ⋯ PlotTheme → "Marketing", ImageSize → 200, PlotStyle → Thick, FrameLabel → { x, y}, PlotRange → All]]}, ⋯ ⋯ ⋯ ⋯ {k, 0.2, 1.2, 0.1, Appearance → "Open"}, {m, 1, 10, 1.0, Appearance → "Open"}, { θ , 10, 80,10, Appearance → "Open"}, {v , 10,60, 5, Appearance → "Open"} sol = DSolve y '[t]
0
resolve equação d
-k t / m
0
seno grau
co
grau
eixos
ve
0
seno grau
gráfico paramé
calcula
tema do gráfico
tamanho da ima
aparência
aparência
0
aparência
Parallel`Palette`Private`k
Parallel`Palette`Private`m
θ
Parallel`Palette`Private`
v0
0.15
y ` e t a v i r P ` e t t e l a P ` l e l l a r a P
0.10
0.05
0 0
1
2
Parallel`Palette`Private`x
2.4 .4 EDO exatas A ED da forma
estilo do g
3
quociente de aspecto
esp
legenda do quadro
intervalo do
aparência
tudo
58
EDO-2016-1.nb
M( x , y ) dx + N ( x , y ) dy = 0
(2.35)
chama-se exata se o primeiro membro é a diferencial total de uma função u( x , y ) : M( x , y ) dx + N ( x , y ) dy = du =
∂ ∂
u
x
dx +
∂ ∂
u y
dy.
A condição necessária e suficiente para a ED (2.31) ser exata é que se verifique a condição:
∂ ∂ ∂ ∂ M
y
=
N
x
.
(2.36)
A solução geral da equação (2.31) tem a forma u( x , y ) = C , ou também y
x
ⅆ
M( x , y ) x +
x 0
ⅆ
N( x 0 , y )
y = C .
(2.37)
y 0
onde x 0 e y 0 são parâmetros constantes. Note que, na segunda integral de (2.37) fixa-se x = x 0 e não fazemos o mesmo com y na primeira integral de (2.37).
π
Exemplo 1. Resolva a ED (sin( x y ) + x y cos( x y )) dx + x 2 cos( x y ) dy = 0. Encontre logo a solução particular y ( / 2) = 1. Solução. Na equação dada M( x , y ) = sin( x y ) + x y cos( x y ) e N( x , y ) = x 2 cos( x y ). Calculamos
∂ ∂ sin ∂ ∂ ∂ ∂ cos ∂ ∂ M
y
N
x
=
=
y
( x y ) + x y cos( x y )) = x cos( x y ) + x cos( x y ) - x 2 y sin( x y ) = 2 x cos( x y ) - x 2 y sin( x y ),
(
x 2
x
( x y ) = 2 xcos( x y ) - x 2 y sin( x y ).
Por tanto, é verdade a validade da condição y
x
u( x , y ) =
∂∂My e ∂∂Nx :
M( x , y ) x +
x 0
y
x
ⅆ
∂∂My = ∂∂Nx . Assim, de acordo com (2.32) a solução satisfaz a equação
N( x 0 , y )
y 0
ⅆ ⟹ sin y = C
ⅆ cos ⅆ
( x y ) + x y cos( x y )) x + x 2
(
x 0
( x y )
y = C
y 0
a integração dá
Sin ξ y ξ y Cos ξ y ⅆξ, x x
y
[
x0
]+
seno
[
]
y0
cosseno
x Sin x y
] - Sin[y x 0 ] x0 ,
x
Sin y x [
0]
2 0
Cos[x0 y ] cosseno
ⅆ y
- Sin[x0 y 0 ] x 0 y
ⅆ
sin (
[
x 0
cos ⅆ x 20
( x y ) + x y cos( x y )) x = x sin( x y ) - sin(y x 0 ) x 0 ,
( x 0 y )
y = ( sin(y x 0 ) - sin( x 0 y 0 )) x 0
y 0
logo, a solução geral x sin( x y ) - sin(y x 0 ) x 0 + sin(y x 0 ) x 0 - sin( x 0 y 0 ) x 0 = C x sin( x y ) = sin( x 0 y 0 ) x 0 + C = C 1 .
■
⟹
x sin( x y ) - sin( x 0 y 0 ) x 0 = C
é a solução geral.
π π 1 ArcSin . ■ 2
Para a solução particular que satisfaz y ( / 2) = 1, x sin( x y ) =
π ou 2
y ( x ) =
x
π 2 sin ( π 2 1) = C1, isto é
x
Um gráfico de contorno da solução particular é mostrado.
EDO-2016-1.nb
59
ClearAll "Global` *" ; apaga tudo
⋯
ContourPlot x Sin[x y] == gráfico de c
seno
FrameLabel
π , x, 0, 2 π , y, {
2
} {
- 0.5, 2},
→ "Marketing",
PlotTheme
tema do gráfico
→ x, y , ContourStyle → Pink, Thick, Thickness 0.010 , ImageSize → 250 ⋯ ⋯ {
}
{
legenda do quadro
estilo de conto
[
rosa es
]}
espessura
tamanho da imagem
2.0
1.5
1.0 y
0.5
0
-0.5 0
2
4
6
x
π
Usando Mathematica para condição de contorno y ( / 2) = 1. ClearAll["Global`*"]; apaga tudo
⩵ -(Sin[x y[x]] + x y[x] Cos[x y[x]]) x Cos[x y[x]], y[π / 2] == 1, y[x], x 2
sol = DSolve y '[x]
resolve equação d
seno
cosseno
cosseno
Solve::ifun : Inverse functions are being used by Solve, so some solutions may not be found; use Reduce for complete solution
π y[x] → ArcSin information.
2x
x
2
2
Exemplo 2. Resolva a ED y 2 e x y + 4 x 3 dx + 2 x y e x y - 3 y 2 dy = 0. Encontre logo a solução particular y (1) = 0. 2
2
Solução. Na equação dada M( x , y ) = y 2 e x y + 4 x 3 e N( x , y ) = 2 x y e x y - 3 y 2 . Calculamos
∂ ∂ ∂ ∂ M
y
=
y
∂∂ ∂∂ 2
2
N
y 2 e x y + 4 x 3 ,
x
=
2
2
x y e x y - 3 y 2
x
∂∂My e ∂∂Nx :
2
D y 2 e x y + 4 x 3 , y , D 2 x y e x y - 3 y 2 , x derivada
2 e
x y2
derivada
2
2
2
y + 2 e x y x y 3 Log[e], 2 e x y y + 2 e x y x y 3 Log[e]
Por tanto,
∂ ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ 2 ∂ ∂ M
y
N
x
=
=
y
2
2
2
y 2 e x y + 4 x 3 = 2 e x y y + 2 e x y x y 3 ,
2
2
2
x y e x y - 3 y 2 = 2 e x y y + 2 e x y x y 3 .
x
verificando-se a relação
∂∂My = ∂∂Nx .
Assim, de acordo com (2.32) a solução satisfaz a equação y
x
u( x , y ) =
ⅆ
M( x , y ) x +
x 0
y
x
N( x 0 , y )
y 0
ⅆ ⟹ y = C
2 x y 2
y e
3
+ 4 x
x 0
ⅆ 2 y 0
resolvemos as integrais
y ⅇ
+ 4 x3
ⅇ
+ x - x0 ,
x
x y2
2
x0
x y2
-
ⅇ
y x0
ⅆ x, 2 x y ⅇ y
0
x0 y 2
- 3 y2
y0
4
4
ⅇ
y2 x0
-
ⅇ
x0 y 20
3
3
- y + y0
ⅆ y
2
x 0 y e x 0 y - 3 y 2
x +
ⅆ
y = C
60
EDO-2016-1.nb
x
2 x y 2
3
+ 4 x
y e
ⅆ ⅇ ⅇ x y 2
x =
-
y
y 2 x 0
4
+ x
2
- x 40 ,
2
x 0 y e x 0 y - 3 y 2
x 0
ⅆ ⅇ
y 2 x 0
y =
-
ⅇ
x 0 y 20
- y 3 + y 30
y 0
logo, a solução geral
ⅇ ⅇ ⅇ x y 2
y 2 x 0
-
x y 2
+ x 4 - x 40 +
ⅇ
y 2 x 0
ⅇ
x 0 y 20
-
ⅇ
x 0 y 02
+ x 4 - y 3 = C + x 40 +
⟹ⅇ
x y 2
- y 3 + y 30 = C
- y 30 = C 1 ou
ⅇ
x y 2
+ x 4 - x 40 -
+ x 4 - y 3 = C 1 .
■
ⅇ
x 0 y 20
- y 3 + y 30 = C
a solução geral. Para a solução particular que satisfaz y (1) = 0,
ⅇ
x y 2
+ x 4 - y 3 = 2.
■
ⅇ
1 (0)
+ 14 - 03 = 2 = C 1 , isto é, a solução particular
ClearAll "Global` *" ; apaga tudo
ⅇ
⩵ 2, x,
x y2 + x4 - y3
ContourPlot
{
gráfico de contornos
FrameLabel
- 5,
2}, { y, - 2, 8}, PlotTheme
→ "Marketing",
tema do gráfico
→ x, y , ContourStyle → RGBColor 0, 1, 0, 1.5 , Thick, Thickness 0.010 , ImageSize → 200 ⋯ ⋯ {
}
{
legenda do quadro
estilo de conto
[
]
cores do sistema RGB
[
es
]}
espessura
tamanho da imagem
8
6
4 y
2
0
-2 -4
-2
0
2
x
Usando Mathematica para condição de contorno y (1) = 0 obtemos a mesma equação solução y(x).
ⅇ
x y2
+ x4 - y3 = 2 que temos encontrado para a
ClearAll["Global`*"]; apaga tudo
⩵ -y[x] ⅇ 2
sol = DSolve y '[x]
x y[x]2
+ 4 x3
resolve equação diferencial
Solve
ⅇ
x y [x ]2
4
+ x - y[x]
Exemplo 3. Resolva a ED
π
y ( / 2) = 1.
3
- x y 2 cos( x y ) + 1 dx +
sin ∂ ∂ 1 sin cos 1 . A qui ∂ ∂ 1
Solução. Na equação dada M( x , y ) = M
y
x
=
y y
∂
1
y
y seno
-
x y
y3
∂ ∂ ∂ ∂ x
=
-
xy
Sin
x Cos
N
y
1
x x
-
cos
y
y
x
-
y 2
x
Cos
yx
o resultado
+1
cosseno y x
Sin -
y2
x y
1 x
cos( x y ) -
- x y 2 cos( x y ) + 1 e N( x , y ) =
+
Cos
x2
x y
y
x 2
⩵ 0, y[x], x
- 3 y[x]2 , y[1]
[ ]
x y
y
x y[x]2
⩵ 2, y x
sin 1
2 x y[x] ⅇ
+
y Sin
y x
x3
1 y x x - 2 sin + 2 . Aqui o resultado x y y y
x y 2
1 x
dy
sin
x y
+
cos( x y ) -
1
y 2
x y 2
= 0. Encontre logo a solução particular
. Calculamos ∂∂
sin
x y
+
1
y 2
M y
e ∂∂Nx :
62
EDO-2016-1.nb
ClearAll["Global`*"]; apaga tudo
Manipulate manipula
Module {constante, grafico}, módulo
⋯
constante = x0 - Cos Degree c
grau
x0 y0
⋯ ⋯
+ Sin⋯ Degree y0x0 - y01 ; grau
+ Sin⋯ Degree yx - 1y ⩵ constante, {x, 1, 3 , y, 2, 3 , Axes → True, AspectRatio → 1, PlotTheme → "Marketing", ImageSize → 200, ⋯ ⋯ ContourStyle → RGBColor 0, 1, 1, 1.5 , Thick, Thickness 0.010 , FrameLabel → { x, y}, PlotRange → All, ⋯ ⋯ ⋯ {x0, 0.05, 3, 0.1, Appearance → "Open"}, { y0, 0.02, 3, 0.1, Appearance → "Open"} grafico = ContourPlot x - Cos Degree gráfico de cont
-
} {
-
c
grau
x y
grau
}
eixos
{
estilo de conto
ve
quociente de as
[
tema do gráfico
]
cores do sistema RGB
[
es
]}
espessura
aparência
tamanho da imagem
legenda do quadro
intervalo do
tudo
aparência
x0
y0
3
2
1
y
0
-1
-2 -1
0
1
2
3
x
Usando Mathematica: ClearAll["Global`*"]; apaga tudo
⩵ -
sol = DSolve y '[x]
- Cos + 1 , y[x], x Cos Sin +
1 y[x]
Sin
x y[x]
1 y[x] resolve equação diferencial x x
Solve -x + Cos
y xx [ ]
y[x] x2
x y[x]2
- Sin
y[x] x
x y[x]
y xx [ ]
1 y[x]2
+
1 y[x]
⩵C 1 , y x [ ]
[ ]
encontramos o mesmo resultado geral.
2.4 .4.1 Aplicações Neste ponto abordamos algumas aplicações. Exemplo 1 ( Física). Movimento de uma jangada através de um rio. Uma jangada está se movendo com uma velocidade u transver-
salmente ao fluxo do rio de largura a (veja figura). Se a velocidade da corrente é diretamente proporcional ao produto das distâncias das duas margens, encontrar o caminho do barco e a distância abaixo do rio até o ponto onde ele aterra.
EDO-2016-1.nb
63
Solução. Na figura temos traçado um sistema de coordenadas desde o ponto de partida, ponto 0, a possível trajetória descrita por ele, a
distância entre as margens, a, e Chamamos AB a distância abaixo do rio até o ponto onde ele aterra.
De acordo com o problema, as velocidades são v x =
dx = k y (a - y ) dt
v y =
dy = u, é a velocidade da changada, sempretransversalao fluxo da corrente.Dividindo estas equações dt
v y v x
dy dt dx dt
=
=
dy u = . dx k y (a - y )
Embora esta seja também uma equação diferencial com variáveis separáveis, também do tipo diferencial exata: u dy = dx k y (a - y )
⟹
u dx -k y (a - y) dy = 0,
de onde M( x , y ) = u e N( x , y ) = - k y (a - y ). Calculamos
∂ ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ M
=
y
N
x
y
=
x
(u) = 0. Aqui o resultado
(-k y (a - y )) = 0.
Por tanto, é verdade a validade da condição y
x
ⅆ
u( x , y ) =
∂∂My e ∂∂Nx :
M( x , y ) x +
x 0
N( x 0 , y )
ⅆ
∂∂My = ∂∂Nx . Assim, de acordo com (2.32) a solução satisfaze a equação
y = C 1
y 0
y
x
⟹ ⅆ u x +
x 0
ⅆ
(-k y (a - y )) y = C 1
y 0
onde a integral
supondo
-
≠ 0 && y ≠ 0 && y ≠ y ,
y
Assuming {{k, a}
0}
(-k y ( a - y))
y0
ⅆ y
k y 30 1 k y3 1 a k y2 + a k y20 + 2 3 2 3
logo y
x
ⅆ u x +
x 0
(-k y (a - y ))
ⅆ
y = C 1
⟹
u( x - x 0 ) -
1 1 k y 3 k y 30 a k y 2 + + a k y 20 = C 1 2 3 2 3
y 0
u x -
k y 3 k y 30 1 1 a k y 2 + = C 1 + - a k y 20 + u x 0 = C . 2 3 3 2
A solução geral é u x -
k y 3 1 a k y 2 + = C . 2 3
■
Como y(0) = 0, encontramos C = 0. Assim a trajetória é definida pela equação x =
k
6u
y 2 (3 a - 2 y ).
■
⟹
64
EDO-2016-1.nb
ClearAll["Global`*"]; apaga tudo
Manipulate manipula
L = k a3 (6 u);
6ku y (3 a - 2 y) ⩵ x, {x , 0 , L}, {y, 0, a}, Axes → True,⋯ AspectRatio → 1, PlotTheme → "Marketing", ImageSize → 200, PlotTheme → "Marketing", ImageSize → 200, ContourStyle → RGBColor 0, 1, 1, 1.5 , Thick, Thickness 0.010 , FrameLabel → { x, y}, PlotRange → All, ⋯ ⋯ ⋯ {a, 1, 10, 1, Appearance → "Open"}, { k, 0.1, 5, 0.5, Appearance → "Open"}, {u, 2, 10, 0.5, Appearance → "Open"} 2
ContourPlot
gráfico de contornos
eixos
tema do gráfico
tamanho da imagem
{
[
estilo de conto
tema do gráfico
]
cores do sistema RGB
[
es
ver
tamanho da imagem
]}
espessura
aparência
quociente de aspecto
legenda do quadro
intervalo do
aparência
tudo
aparência
a
k
u
8
6 y
4
2
0 0
20
40
60
80
x
Lista 2. Equações Diferenciais de Primeira Ordem II.1 EDOs com variáveis separáveis y 2 - 1. 1. Resolva a equação 4 xy dy dx =
2. Determine a solução particular de
θ
d dt =
θ
θ
2 e3 t -2 , se para t = 0, = 0.
3. Encontre a curva que satisfaz a equação xy = 1 + x2
dy dx e
passa através do ponto (0, 1).
4. tan( x) sin2 (y ) dx + cos2 ( x) cotg(y ) dy = 0. 5. x y ' - y = y 3 .
6. x y y ' = 1 - x2 .
6. y - x y ' = a 1 + x2 y ' . 7. 3 e x tan(y ) dx + (1 - e x ) sec2 (y ) dy = 0. 8. A corrente i num circuito elétrico contendo uma resistência R e uma indutância L em serie com uma fonte de voltagem E é dado pela equação diferencial E - L
di dt =
Ri. Resolva a equação e encontre i em termos do tempo t dado que quando t = 0, i = 0.
EDO-2016-1.nb
9. Para uma expansão adiabática de um gás C v
dp p
+ Cp
dV
= 0,
V
onde Cp e CV são constantes. Dado n =
Cp Cv
65
, mostre que pVn = constante.
10. Resolva: a) (2 y - 1)
3 x + 1, dado x = 1 quando y = 2.
dy dx =
2
x y b) 2 y (1 - x) + x(1 + y ) dy dx = 0, dado = 1 quando = 1.
c) Mostrar que a solução da equação 11. Determine a equação da curva xy
y 2 +1 x2 +1
y dy
= x dx é
dy x 2 - 1, dx =
da forma
y 2 +1 x2 +1
= constante.
e que passa através do ponto (1, 2).
12. A diferença de potencial, V, entre as placas de um capacitor C carregado por uma voltagem estacionária E através de um resistor R é dado pela equação C R
dV V E dt + = . -6 F R
⨯
quando E = 25 V , C = 20 10
a) Resolva a equação para V dado que em t = 0, V = 0. b) Calcule V, com 3 cifras significativas,
⨯ Ω
, = 200 103 e t = 3.0 s.
II.2 EDOs que se reduzem a variareis separáveis:
dy dx
= f
a1 x + b 1 y + c1 a2 x + b 2 y + c2
13. Encontre a solução geral para as equações: y a) x + dy dx = 3 , x b) 3 y - dy dx + 2 + 2 = 0,
c) d)
1 e2 x-y
dy
= 3 dx ,
dy 1 dx = 4 x+y -2 - 1,
e) y ' = (8 x + 2 y + 1)2 , f) (2 x + 3 y - 1) dx + (3 x + 6 y - 5) dy = 0 14. Encontrar a curva que passa através do ponto (1, 1 / 3) se o coeficiente angular da tangente a ele em qualquer ponto da curva é três
vezes o coeficiente angular do raio vetor do ponto de tangência. R. y = x 3 3. II.3 EDOs homogêneas
15. Resolva o problema do valor inicial para as seguintes equações diferenciais: a) y - x = x b) x
dy dx ,
dado x = 1, quando y = 2.
dy x2 +y 2 dx = y ,
d)
dado que x = 1 quando y = 4.
c) x2 + y 2 dy = xy dx, se y = 1 quando x = 1. 2 y - x y +2 x
dy dx = 1
se y = 3 quando x = 2.
e) x2 y ' = y 2 + x y . f) x y 'cos(y / x) = y cos(y / x) - x. 16. Mostrar que a solução da equação diferencial x 2 - 3 y 2 + 2 xy
dy dx =
0 é dada por y = x
8 x + 1 , dado que y = 3 quando x = 1.
II.4 EDOs lineares
17. Encontre a solução geral ou particular para as seguintes EDOs lineares: a) y ' = y tan( x) + cos( x). R. y = ( x / 2 + (1 / 4) sin(2 x) + C) / cos( x). b) Considere a seguinte equação de Bernoulli
dy dx =
4 xy + x
y . Fazendo a substituição z =
y encontre sua solução geral. R.
y = x4 ((1 / 2) ln x + C)2 .
c) y ' - y / x = x. d)
dy 2 y x 3 . dx + x =
e) x y ' + y - e x = 0; y = b para x = a. f) y ' - 1-y x2 - 1 - x = 0; y = 0 para x = 0. g) y ' - y tan( x) = 18. A equação
1 ; cos( x)
y = 0 para x = 0.
dv a v + b t ), dt = -(
onde a e b são constantes, representam uma equação do movimento quando uma partícula se move num
66
EDO-2016-1.nb
meio. Resolva a equação para v dado que v(0) = u . 19. Num circuito de corrente alterna contendo uma resistência R e uma indutância L a corrente i é dado por R i + L i(0) = 0. Encontre a solução i(t ). R. i =
ω (R sin(ω t ) - ω L cos(ω t )) + E0
R2 + 2 L2
ωω
E0
L R2 + 2 L2
II.5 EDOs exatas
20. Encontre a solução geral ou particular para as seguintes EDOs exatas:
b) 2 x y + x y + y 3 dx + x + xy + x 3 dy = 0. R.
a) 3 x2 + 6 x y 2 dx + 6 x2 y + 4 y 3 dy = 0. R. x3 + 3 x2 y 2 + y 4 = C. 2
3
2
2
3
c) ( x + y ) dx + ( x + 2 y ) dy = 0.
e) x - 3 xy + 2 dx - 3 x y - y dy = 0. f) x + e dx + e 1 - dy = 0; y = 2 para x = 0. d) x2 + y 2 + 2 x dx + 2 xydy = 0. 3
2
x/y
2
x/y
x y
g) e-y dx + (1 - x e-y ) dy = 0.
h) x2 - y dx - xdy = 0.
2
e-R t /L .
ω t ). Dado que
di E dt = 0 sin(
EDO-2016-1.nb
67
3 EQUAÇÕES DIFERENCIAIS DE SEGUNDA ORDEM E ORDEM SUPERIOR
Equações diferenciais ordinárias Linear (EDOL) de segunda ordem são os mais comuns nas aplicações da física e engenharia em virtude da dinâmica: por exemplo, na mecânica clássica (MC) a aceleração é uma derivada de segunda ordem com relação ao tempo, na mecânica quântica (MQ), a energia cinética é proporcional ao quadrado da velocidade; quer dizer, seu operador é uma derivada de segunda ordem com relação ao tempo. Por este motivo, na MC, quando descrevemos o movimento de uma partícula sob o efeito de uma força, a dinâmica do problema conduz de modo natural a aparição da EDOL. Especificamente, a força conduz a EDOL não homogéneas. Na MQ, somos conduzidos a equação Schrödinger, uma equação diferencial em derivadas parciais (EDP) de segunda ordem. Desenvolvemos métodos para encontrar soluções particulares da EDOL de ordem maior que um, tal como a variação das constantes, expansão em serie de potências, e funções de Green. Classes especiais de EDOL com coeficientes constantes aparecem em circuitos elétricos RLC e osciladores harmónicos em MC.
3.1 EQUAÇÕES DIFERENCIAIS DE SEGUNDA ORDEM Uma equação diferencial de segundo ordem linear tem a forma P( x )
d 2 y
dx2
+ Q( x )
dy + R( x ) y = G( x ) dx
(3.1)
onde P, Q, R, e G são funções continuas de x. Esta classe de equações surgem no estudo do movimento de uma mola, em circuitos elétricos, entre outros. Se G( x ) = 0, a Eq.(3.1) chama-se uma EDO linear de segunda ordem homogénea, isto é, P( x ) Se, G( x )
d 2 y
dx2
+ Q( x )
dy + R( x ) y = 0. dx
≠ 0 a Eq.(3.1) chama-se
(3.2)
não-homogénea. A solução geral a Eq.(3.1) está baseada em dois teoremas.
Teorema 1. Se y 1 ( x ) e y 2 ( x ) são duas soluções da EDO (3.1) e C 1 e C 2 são qualquer constantes, logo a função y ( x ) = C 1 y 1 ( x ) + C 2 y 2 ( x )
é também uma solução da Eq.(3.1). Teorema 2. Se y 1 ( x ) e y 2 ( x ) são soluções linearmente independentes da Eq.(3.1) e P( x ) nunca é zero, logo a solução geral é dado por y ( x ) = C 1 y 1 ( x ) + C 2 y 2 ( x ) onde C 1 e C 2 são constantes arbitrárias.
Neste capítulo estudamos os seguintes tipos de EDOs de segunda ordem:
♣ homogéneas lineares com coeficientes constantes, ♣ não-homogéneas lineares com coeficientes constantes 3.1.1 EDOs lineares homogéneas com coeficientes constantes São EDOs do tipo (3.2) onde P, Q, R são constantes e P P
d 2 y
dx2
+ Q
dy + R y = 0. dx
≠0 (3.3)
Equações do tipo (3.3), encontram-se durante o estudo do movimento de uma mola sujeita a uma força dissipativa que depende da velocidade instantânea, isto é, o movimento amortecido de uma mola.Também no estudo da variação da carga elétrica no tempo em
68
EDO-2016-1.nb
circuitos R –L –C . A equação também descreve o movimento pendular de uma carga suspensa de um guindaste, que é posta em movimento quando o guindaste gira para uma nova posição e logo para. O movimento pode ser modelado como mostrado na Fig. 3.1, onde l é o comprimento do cabo do guindaste, o símbolo m representa a carga, F é a força de atrito exercida pela resistência do ar devido ao movimento, e é a deflexão angular do cabo em relação à vertical.
θ
A fim, de escrevermos a EDO descrevendo esta física, notamos que o torque é devido ao peso da carga e a força resistiva se opondo ao movimento, igual a 0 = -mglsin( ) - Flcos( ), onde a força resistiva F = ld dt, foi considerado para ser proporcional a velocidade da
τ
θ
θ
μ
μ θ
carga, e com uma constante de proporcionalidade . O momento de inércia da carga ao redor de O é J 0 = ml2 . Usando a segunda lei de Newton para a rotação, no caso de ângulos de rotação 1, temos
θ≪
Fig.3.1 A carga suportada por um cabo deflectido do guindaste.
τ
0 =
ou
θ
θ
-mglsin( ) - Flcos( ) = ml2
θ μ ddtθ
-mgl - l2
= ml2
d 2
d 2
θ ,
2
dt
θ ,
dt2
que rescrevemos como
θ μ dθ θ 0. dt dt
d 2
2
+
+
m
g
=
l
(3.4)
3.1.1.1 Método de solução
Equações do tipo (3.3) ou (3.4), se resolvem como segue. Tentamos uma solução do tipo: y ( x ) =
ⅇ
r x
,
(3.5)
onde r é uma constante. Substituindo (3.5) em (3.3),
P r 2 + Q r + R
ⅇ
r x
= 0,
de onde, afim de não termos soluções triviais P r 2 + Q r + R = 0,
(3.6)
esta equação é chamada auxiliar ou característica. As raízes para r são duas: r 1 =
-Q Q2 - 4 PR , r 2 = 2 P
-Q +
Q2 - 4 PR . 2 P
(3.7)
Dependendo da sinal do discriminante Q2 - 4 P R, teremos três casos. CASO I. Q2 - 4 P R > 0
Neste caso, as raízes r 1 e r 2 são reais e diferentes. Assim, duas soluções seriam y 1 = solução geral será y ( x ) = C 1
ⅇ
r 1 x
+ C 2
ⅇ
r 2 x
.
ⅇ
r 1 x
e y 2 =
ⅇ
r 2 x
, e, de acordo com o teorema 2, a
(3.8)
69
EDO-2016-1.nb
Exemplo 1. Resolva a equação y '' - 6 y ' + 5 y = 0. Solução. A equação característica é r 2 - 6 r + 5 = 0
cujas soluções são Solve[r ^ 2 - 6 r + 5 == 0, r] resolve
→1 , r→5
{{r
} {
}}
cujas raízes são r = 5, r = 1. Por tanto, a solução geral é y ( x ) = C 1
ⅇ
x
+ C 2
ⅇ
5 x
.
CASO II. Q2 - 4 P R = 0
Neste caso r 1 = r 2 ; isto é, as raízes da equação característica são reais e iguais. Seja r esta raíz, logo da Eq.(3.7) r =
-Q
, assim 2 r P + Q = 0 2 P
(3.9)
Agora mostramos que, além da primeira solução y 1 = P
d 2 y 2
dx2
+ Q
r x
r x 2
r +
r x + Q(
( r P + Q) + x r 2 P + r Q + R
r x
=
, a segunda solução y 2 = x
r x
r x
+
r x ) + R x
ⅇ
r x
ⅇ
+ C 2 x
r x
=
r x
P
r x
também é uma solução:
r + r 2 x + Q(1 + r x ) + R x =
r x
[( ) + x ( ) ] =
Por tanto, as duas soluções linearmente independentes são y 1 = y ( x ) = C 1
ⅇ ⅇ ⅇ 2
r x
ⅇ ⅇ ⅇ ⅇ ⅇ 0 0 0.
dy2 + R y 2 = P 2 dx
ⅇ 2
ⅇ
ⅇ
ⅇ
r x
e y 2 = x
r x
. A solução geral será:
r x
,
(3.10)
sendo r dado por (3.9). Exemplo 2. Resolva a equação y '' - 6 y ' + 9 y = 0. Solução. A equação característica é r 2 - 6 r + 9 = 0, a qual pode ser fatorado (r - 3)2 = 0, cuja única solução é r = 3. Assim, a solução
geral, em virtude de (3.10) é y ( x ) = C 1
ⅇ
3 x
ⅇ
+ C 2 x
3 x
.
CASO III. Q2 - 4 P R < 0
Neste caso as raízes r 1 e r 2 da equação característica são complexas. .Escrevendo as raízes como
α ⅈβ , α ⅈβ , onde α e β são números reais, obtemos 3.11 α 2 , β 4 PR2 . Logo, usando a equação de Euler: ⅇ ⅈθ cosθ ⅈ sinθ , temos ⅇ ⅇ ⅇ α ⅈβ ⅇ α ⅈβ ⅇ α cosβ ⅈ sinβ ⅇ α cosβ ⅈ sinβ ⅇ α ⅇ α cos β x sin β x cos β x ⅈ sin β x onde , ⅈ . Isto dá todas as soluções (reais ou complexas) da equação diferencial. Assim, o resultado para este r 1 =
+
=-
r 2 =
Q
- Q2
=
P
-
(
P
=
r 1 x
+ C 2
[(C 1 + C 2 )
(
y ( x ) = C 1 x
r 2 x
= C 1
( + ) x
)
+
+ C 2
) + (C 1 - C 2 )
(
( - ) x
)] =
x
x
= C 1
[ A1
(
(
+
) + A2
) + C 2
(
x
(
-
)=
)]
A1 = C 1 + C 2 A2 = (C 1 - C 2 )
caso é:
α ( A1 cos(β x) + A2 sin(β x)).
y ( x ) = e
x
(3.12)
Resolva a equação y '' - 3 y ' + 8 y = 0. Encontre, depois, uma solução particular para a condição inicial Exemplo 3. y (-2) = - 0.5, y ' (-2) = 0. Solução. A equação característica é: r 2 - 3 r + 8 = 0. Suas soluções são
70
EDO-2016-1.nb
Solve[r ^ 2 - 3 r + 8 == 0, r] resolve
r → 12 3 ⅈ
23
-
ou
α 3 2, β = /
23
=
, r → 12 3 ⅈ
23
+
2. Sua solução geral é
y = e3 x /2 A1 cos
23 x / 2 + A2 sin
23 x / 2 .
Para a solução particular calculamos a derivada
∂ ⅇ
3 x /2
x
23
A1 Cos
cosseno 2
ⅇ
3 x /2
-
1 2
23 Sin
x
2
seno
23 x 1 A1 + 2 2
23
x + A2 Sin
23 Cos
23 x 3 A 2 + 2 2
ⅇ
3 x /2
Cos
23 x A 1 + Sin 2
23 x A 2 2
agora resolvemos o sistema de duas equações para as constantes A1 e A2 . Estas equações são, para y (-2) = - 0.5, y ' (-2) = 0 : x = -2;
ⅇ
Solve
3 x /2
cosseno 2
resolve
ⅇ
3 x /2
-
ⅇ 2 3
{{A1
→
23
A1 Cos
1
3 x /2
23 x
23 Sin
2
2
seno
Cos
23 x
cosseno 2
-7.09735, A 2
→
A
1 +
1 +
seno
1
23 Cos
2
Sin
x
2
seno
A
⩵
23
x + A2 Sin
-0.5,
23 x
cosseno 2
23 x 2
A ⩵ 0, 2
A
2
+
{A1 , A2 }
-9.48423}}
Assim, a solução particular é
y = e3 x /2 -7.09735 cos
23 x / 2 - 9.48423 sin
■
23 x / 2 .
Usando Mathematica: ClearAll["Global`*"]; apaga tudo
sol = DSolve[{y ''[x] - 3 y '[x] + 8 y [x] resolve equação diferencial
y x → [ ]
-7.09735
1.
ⅇ
3 x /2
Cos
23 x 2
⩵ 0, y
[-2]
+ 1.33631
ⅇ
⩵
-0.5, y'[-2]
3 x /2
Sin
23 x 2
⩵0 , y x , x }
[ ]
]
71
EDO-2016-1.nb
→ True, AspectRatio → 1, ⋯ PlotTheme → "Marketing", ImageSize → 200, FrameLabel → x, y , PlotRange → All, ⋯
Plot y[x] /. sol, {x, -3, 5}, Axes gráfico
eixos
tema do gráfico
PlotStyle
ver
quociente de aspecto
{ legenda do quadro
tamanho da imagem
}
intervalo do
→ RGBColor 0, 1, 0, 1.0 , Thick, Thickness 0.020 [
estilo do gráfico
]
cores do sistema RGB
[
tudo
]
espesso espessura
8000 6000 4000
y
2000 0
-2
0
2
4
x
Exemplo 4. Resolva a equação 4 x '' - 20 x ' + 5 x = 0, onde x(t) é função do tempo t. Encontre, depois, uma solução particular para a
condição inicial x (0.1) = 0.1 , x ' (0.1) = 0. Solução. A equação característica é: 4 r 2 - 20 r + 5 = 0. Suas soluções são N[Solve[4 r^2 - 20 r + 5 == 0, r]] resolve
{{r
→ 0.263932 , r → 4.73607 }
{
}}
A solução geral é
■
x = A1 e0.263932 t + A2 e4.73607 t .
Para a solução particular calculamos a derivada da solução x(t) ClearAll["Global`*"]; apaga tudo
∂ ⅇ
0.263932 t
t
0.263932
ⅇ
A1 +
ⅇ
4.736067 t
0.263932 t
A2
A1 + 4.73607
ⅇ
4.73607 t
A2
agora resolvemos o sistema de duas equações para as constantes A1 e A2 . Estas equações são, para x (0.1) = 1, x ' (0.1) = 0 : t = 0.1;
N
valor numérico
ⅇ
Solve
0.263932 t
A1 +
resolve
{{A1
→ 1.03143, A → 2
ⅇ
4.736067 t
A2
⩵ 1, 0.263932` ⅇ
0.263932` t
A1 + 4.736067`
ⅇ
4.736067` t
A2
-0.036753}}
Assim, a solução particular é x = 1.03143 e0.263932 t - 0.036753 e4.73607 t .
■
Usando Mathematica: ClearAll["Global`*"]; apaga tudo
sol = DSolve[{4 x''[t] - 20 x'[t] + 5 x [t] resolve equação diferencial
x t → 1.03143 1. ⅇ [ ]
5 2
5
⩵ 0, x 0.1 ⩵ 1, x' 0.1 ⩵ 0 , x t , t
t - 0.0356329 ⅇ
[
5 + 2
5
]
t
[
]
}
[ ]
]
⩵ 0,
{A1 , A2 }
72
EDO-2016-1.nb
→ True, AspectRatio → 1, ⋯ PlotTheme → "Marketing", ImageSize → 200, FrameLabel → t, x , PlotRange → All, ⋯
Plot x[t] /. sol, {t, 0, 1.2}, Axes gráfico
eixos
tema do gráfico
PlotStyle
ver
quociente de aspecto { legenda do quadro
tamanho da imagem
}
intervalo do
tudo
→ RGBColor 0, 1, 0, 1.0 , Thick, Thickness 0.020 [
estilo do gráfico
]
[
cores do sistema RGB
]
espesso espessura
0
-2
x
-4
-6
-8
0
0.25
0.50
0.75
1.00
t
3.1 .1.2 Aplicações Neste ponto abordamos algumas aplicações. Problema 1 ( Física). O corpo de 8-kg é deslocado em 0.2 m à direita da posição de equilíbrio e solto desde o repouso no instante t =
0. a) Escreva a equação diferencial do movimento, b) defina qual dos três casos você se encontra, c) resolva a solução para o problema do valor inicial, se o coeficiente de amortecimento viscoso c é 20N.s/m e a constante da mola k é 32 N/m. Solução. Na figura temos traçado um sistema de coordenadas desde o ponto de partida, ponto 0, a possível trajetória descrita por ele, a
distância entre as márgens, a, e Chamamos AB a distância abaixo do rio até o ponto onde ele aterra.
ⅇ
-5 t 4
Plot
39
0.2 Cos
cosseno 4
gráfico
Frame -> True, PlotTheme quadro
⋯
verd
t +
1
Sin
39
seno
39 4
,
t
{t, 0, 6}, FrameLabel
→
{t, x},
legenda do quadro
→ "Marketing", ImageSize → 230, PlotRange⋯→ All
tema do gráfico
tamanho da imagem
intervalo do
tudo
0.20 0.15
x
0.10 0.05 0 0
2
4
6
t
Problema 2 ( Física). a) Determine a ED do movimento para o sistema vibratório amortecido mostrado na Figura abaixo. b) Que tipo
de movimento ocorre?
EDO-2016-1.nb
73
3.2 EDOs lineares não homogéneas A equação da forma: y '' + a1 ( x) y ' + a2 ( x) y = f ( x),
(3.13)
≠ 0, chama-se equação diferencial
na qual f ( x ) fórmula
não-homogénea linear de 2a ordem. A solução geral da equação (3.13) se determina pela
y( x) = yh ( x) + y p ( x),
(3.14)
onde y h ( x ) é a solução geral da equação homogénea correspondente e y p ( x ) é uma solução particular da equação não homogénea. Em outras referências bibliográficas y h( x ) é chamada função complementar e designada como y c ( x ). Na literatura existem pelo menos três métodos para encontrar a solução particular y c ( x ):
■ Método da variação dos parâmetros, ■ Método dos coeficientes indeterminados, ■ Método operacional. 3.2.1 Método de variação dos parâmetros Este método é geral e aplica-se a EDOs do tipo (3.13) onde a1 ( x ), a2 ( x ) e f ( x ) são constantes ou funções de x. Se y 1 ( x ) e y 2 ( x ) são duas soluções da equação homogénea de (3.13), pode ser mostrado que a solução particular será dada por y p ( x) = - y1
ⅆ
y2 f ( x) x + y2 W
ⅆ
y1 f ( x) x. W
(3.15)
onde y 1 ( x ) e y 2 ( x ) são duas soluções da equação homogénea de (3.13) y '' + a1 ( x) y ' + a2 ( x) y = 0,
(3.16)
e W ( x ), chamado Wronskian de y 1 ( x ) e y 2 ( x ), define-se por W =
y1 ( x) y2 ( x) . y1 ( x) y2 ( x)
(3.17)
Equações desta sorte são muito comuns através da ciências físicas e engenharia, e o método de sua solução se efetua em duas partes, i.e. encontramos uma função complementaria y c (x) e encontramos a integral particular y p(x). Se f(x) = 0, em (3.13) então não temos que encontrar uma integral particular, e a função complementar é por si mesma a solução geral . Exemplo 1. Resolva a equação
d 2 y
dx2
Solução. Faremos a solução passo a passo.
1. Solução da parte homogénea. Vamos encontrar neste passo y 1 ( x ) e y 2 ( x ). A equação característica k 2 + 9 = 0, k = ± 3 i.
A solução da parte homogénea y = C 1 cos(3 x ) + C 2 sin(3 x )). Neste caso, y 1 ( x ) = cos(3 x ) e y 2 ( x ) = sin(3 x ). 2. Cálculo do Wronskiano
π
π
+ 9 y = tan(3 x ). Logo encontre a solução que satisfaz as condições iniciais y ( / 9) = 1, y ' ( / 9) = 0
76
EDO-2016-1.nb
→ True, AspectRatio → 1, ⋯ PlotTheme → "Marketing", ImageSize → 200, FrameLabel → x, y , PlotRange → All, ⋯ PlotStyle → RGBColor[0, 1, 0, 1.0], Thick, Thickness[0.020], PlotRange →
Plot y[x] /. sol, {x, -1, 1.5}, Axes gráfico
eixos
tema do gráfico
ver
tamanho da imagem
estilo do gráfico
cores do sistema RGB
quociente de aspecto
{ legenda do quadro
}
intervalo do
tudo
{{- 1, 1}, {-1, 1.1}} intervalo do gráfico
espesso espessura
1.0
0.5
y
0
-0.5
-0.4
-0.2
0
0.2
0.4
x
Exemplo 2. Resolva a equação
d 2 y
dx2
-4
dy dx
+ 4 y =
e2 x x 2
Logo encontre a solução que satisfaz as condições iniciais y (1) = 1, y ' (1) = 0
Solução. Faremos a solução passo a passo.
1. Solução da parte homogénea. Vamos encontrar neste passo y 1 ( x ) e y 2 ( x ). A equação característica k 2 - 4 k + 4 = 0, k 1 = k 2 = 2,
a solução é duplamente degenerada para k = 2. A solução da parte homogénea y = ( C 1 + xC2 ) e2 x . Neste caso, y 1 ( x ) = e2 x e y 2 ( x ) = xe2 x . 2. Cálculo do Wronskiano W =
e2 x x e2 x = e4 x (1 + 2 x) - 2 x e4 x = e4 x 2 x 2 x 2e e (1 + 2 x)
3. Solução particular. Neste caso f ( x ) = y p ( x) = -e2 x
e2 x x 2
ⅆ
x e2 x e2 x x + x e2 x e4 x x2
,
ⅆ
e2 x e2 x x = -e2 x e4 x x2
ⅆ
1 x + x e2 x x
ⅆ
1 x = -e2 x (ln( x) + 1) x2
o resultado foi y p ( x) = - e2 x (ln( x) + 1)
3. Escrevemos a solução geral y ( x ) = y h ( x ) + y p ( x ), y( x) = (C 1 + x C 2 ) e2 x - e2 x (ln( x) + 1)
4. Para a condição inicial y (1) = 1, y ' (1) = 0. Calculamos y’(x): ClearAll["Global`*"]; apaga tudo
Simplify D (C1 + x C 2 ) simplifica
ⅇ
2x
derivada
ⅇ ⅇ 2x
-
2x
(Log[x] + 1), x logaritmo
(-1 - 2 x - 2 x Log [x] + 2 x C1 + x ( 1 + 2 x ) C 2 )
x
5. Calculamos as constantes de integração C 1 , C 2 para a condição inicial y (1) = 1, y ' (1) = 0
EDO-2016-1.nb
77
ClearAll["Global`*"]; apaga tudo
x = 1;
C
Solve
(
1 +
x C 2)
resolve
ⅇ
2x
ⅇ ⅇ 2x
2x
-
(Log[x] + 1) logaritmo
⩵ 1,
(-1 - 2 x - 2 x Log[x] + 2 x C1 + x ( 1 + 2 x ) C 2 )
x
⩵ 0,
{C1 , C2 }
C → ⅇ3 , C → 2 ⅇ ⅇ 1
2
2
-
-
2
2
ⅇ3 , C 2 = ⅇⅇ 2 .
encontramos C 1 =
22
2
6. A solução que satisfaz as condições iniciais é y( x) =
3
ⅇ
2
ⅇ
+
2
-2
ⅇ
2
ⅇ ⅇ 2 x
x
-
2 x (ln( x) +
1).
A solução que satisfaz as condições iniciais usando Mathematica, nos da o mesmo resultado. ClearAll["Global`*"]; apaga tudo
[ ] - 4 y '[x] + 4 y [x]
resolve equação diferencial
y x → ⅇ [ ]
3 ⅇ
-2 +2 x
2
-
⩵ ⅇx
2x
y '' x
sol = DSolve
-2x +
ⅇ
2
x-
ⅇ
2
2
, y[1]
⩵ 1, y' 1 ⩵ 0, y x , x [ ]
[ ]
Log[x]
→ True, AspectRatio → 1, ⋯ PlotTheme → "Marketing", ImageSize → 200, FrameLabel → x, y , PlotRange → All, ⋯ PlotStyle → RGBColor[0, 1, 0, 1.0], Thick, Thickness[0.020], PlotRange → All ⋯
Plot y[x] /. sol, {x, -2, 2}, Axes gráfico
eixos
tema do gráfico
ver
tamanho da imagem
estilo do gráfico
cores do sistema RGB
quociente de aspecto
{ legenda do quadro
}
intervalo do
espesso espessura
tudo
intervalo do
tudo
12 10 8 y
6 4 2 0
0.5
1.0
1.5
2.0
x
Exemplo 3. Resolva a equação
d 2 y
dx2
+3
dy dx
+ 52 y = sin( x 2 ). Logo encontre a solução que satisfaz as condições iniciais y (0) = 1, y ' (0) = -1.
Solução.
1. Solução da parte homogénea. Vamos encontrar neste passo y 1 ( x ) e y 2 ( x ). A equação característica k 2 + k + 1 = 0,
Solve k2 + 3 k + resolve
k →
-
5 2
⩵ 0, k
ⅈ k →
3 , 2 2
-
ⅈ
3 + 2 2
3 ⅈ a solução é k 1 = - 32 - ⅈ 2 , k 2 = - 2 + 2 . A solução da parte homogénea
3
ⅈ
3
ⅈ
3
ⅈ
ⅈ
ⅈ
y = A1 e x - 2 - 2 + A2 e x - 2 + 2 = e- 2 x A1 e- x 2 + A2 e x 2 . Usando e± x 2 = cos
x x ± i sin 2 2
79
EDO-2016-1.nb
ClearAll["Global`*"]; apaga tudo
x = 0;
ⅇ
Solve
-3 x /2
resolve
ⅇ 78 1
C
1
x2
Cos
x2
+ C2 Sin
cosseno
seno
4 ⅇ 3 Cos x2
-3 x /2
3 x /2
x 8 Cos 39 2 1
-
x2 ⩵ 1,
+ 12 Sin
cosseno
x2
+ 2 Sin
cosseno
+
x2
- 39 3 Cos
seno
cosseno
seno
x2 C
+ Sin
1 +
x2
39 Cos
seno
cosseno
x2 C ⩵
- 3 Sin
2
seno
-1 , {C1 , C2 }
17 ,C → C → 47 39 13 1
2
encontramos C 1 =
47 17 39 , C 2 = 13 .
6. A solução que satisfaz as condições iniciais é 3
y( x) = e- 2 x
■
47 x 17 x 1 x x + + -8 cos + 12 sin cos sin . 39 2 13 2 39 2 2
A solução que satisfaz as condições iniciais usando Mathematica, nos da o mesmo resultado. ClearAll["Global`*"]; apaga tudo
y '' x
sol = Simplify DSolve simplifica
y x → 391 ⅇ [ ]
[ ] + 3 y '[x] +
resolve equação diferencial
-3 x /2
5 2
y[x]
⩵ Sin x2 , y 0 ⩵ 1, y' 0 ⩵ 1, y x , x [ ]
[ ]
-
[ ]
seno
47 8 ⅇ Cos x2 3 17 4 ⅇ Sin x2 3 x /2
-
+
+
3 x /2
→ True, AspectRatio → 1, ⋯ PlotTheme → "Marketing", ImageSize → 200, FrameLabel → x, y , PlotRange → All, ⋯ PlotStyle → RGBColor[3, 0, 3, 1.0], Thick, Thickness[0.020], PlotRange →
Plot y[x] /. sol, {x, -2, 25}, Axes gráfico
eixos
tema do gráfico
estilo do gráfico
ver
tamanho da imagem
cores do sistema RGB
quociente de aspecto { legenda do quadro
espesso espessura
}
intervalo do
tudo
{{- 2, 25}, {-10, 3}} intervalo do gráfico
0 -2 y
-4 -6 -8
0
5
10
15
20
25
x
3.2 .1.1 Aplicações Neste ponto abordamos algumas aplicações.
ω
Problema 1 ( Física). Se o sistema bloco-mola da figura está sujeita a força periódica F = F 0 cos( t), mostre que a equação diferencial ''
do movimento é x +
k x = F 0 m
ω
cos( t), onde x é medido desde a posição de equilíbrio do bloco. Encontre a solução geral.
80
EDO-2016-1.nb
3.2.2 Método dos coeficientes indeterminados Como já conhecemos, para resolver a equação não homogénea y'' + a1( x) y' + a2 ( x) y = f ( x),
(3.18)
sua solução deve ser procurada na forma y( x) = yh ( x) + y p ( x),
(3.19)
onde y h ( x ) é a solução geral da equação homogénea correspondente e y p ( x ) é uma solução particular da equação não homogénea. Em outras referências bibliográficas y h ( x ) é chamada função complementar e definida como y c ( x ). Por esta razão, ao substituir (3.19) em (3.18)
y''h ( x) + a1 ( x) yh ( x) + a2 ( x) yh ( x) + y p'' ( x) + a1 ( x) y p ( x) + a2 ( x) y p ( x) = f ( x),
de fato, devemos ter
(3.20)
y''h ( x) + a1 ( x) yh ( x) + a2 ( x) yh ( x) = 0, y p'' ( x) + a1 ( x) y p ( x) + a2 ( x) y p ( x) = f ( x).
(3.21)
Agora mostramos uma tabela que nos sugere como encontrar a solução particular y p ( x ) sendo conhecido o tipo de função ( x ). Tipo de função
Casos simples
Casos particulares
Tente uma solução particular
exercício
yp (x) = kx yp (x) = k
1) f (x) = a (constante)
Veja o
1, 2
(usado quandoy h contem uma constante)
2) f (x) = L +mx +nx2 + ...
yp (x) = a +bx +cx2 + ...
qualquer dos coeficientes
3
pode ser zero
ⅇ
i) yp (x) = kx
ⅇ
3) f (x) = A
ax
yp (x) = k
4) f (x) = Asin (px) ou Acos (px)
quando
ⅇ
ax
ⅇ
(istoéf (x) = Asin (px) + Bcos (px),
ondeA ouB podem ser zero) i) yp (x) = a + bx + cx2 + d sin (3 x) + e cos (3 x) ii) yp (x) = a +bx +c 2 x
ⅇ
f (x) = 2
ⅇ
yp (x) =
cos (5 x)
Exemplo 1. Resolva a equação
d 2 y
dx2
+2
ax
ⅇ
e kx
ax
dy dx
ⅇ
3x
(a sin (5 x) + bcos (5 x))
ⅇ
ax
4
(usado quando
5
aparecem em yh )
yp (x) = x (a sin (px) + bcos (px)) (usado quando sin (px) e / oucos (px) aparece em yh
6
7 5
8
- 4 y = 8. Logo encontre a solução que satisfaz as condições de contorno y (0) = 1, y (1) = -1.
Solução.
1. Solução da parte homogénea. Vamos encontrar neste passo y 1 ( x ) e y 2 ( x ). A equação característica k 2 + 2 k - 4 = 0,
(usado
aparece em yh )
ⅇ
6) f (x) = um produto do tipo 3x
2
i i) yp (x) = kx
yp (x) = a sin (px) + bcos (px)
5) f (x) uma somado tipo 4. i) f (x) = 4 x2 - 6 sin (3 x ) 4. ii) f (x) = 3 -x + 2 x
ⅇ
ax
ax
EDO-2016-1.nb
Solve k2 + 2 k - 4 resolve
k →
-1 -
5
a solução é k 1 = - 1 + x - 1+
, k →
-1 +
5 , k 2 = - 1 -
5
yh = A1 e
⩵ 0, k
x - 1-
5
+ A2 e
5
5 . A solução da parte homogénea .
2. Como ( x ) = 8, a solução particular será procurada como y p = k . Inserindo esta solução na equação dada: d 2 (k )
dx
2
+2
d (k )
⟹
- 4 (k ) = 8
dx
k = -2.
3. A solução geral, neste caso será x - 1+
y( x) = yh ( x) + y p ( x) = A1 e
x -1-
5
5
+ A2 e
- 2.
4. A solução para o problema de contorno: y (0) = 1, y (1) = -1. As equações são -1 = A1 e-1+
1 = A1 + A2 - 2,
5
+ A2 e-1-
5
-2
resolvemos as duas equações
1 ⩵ A
N Solve
1 +
A2 - 2, -1 ==
resolve
{{A1
ⅇ
-1+
5
A1 +
ⅇ
-1-
5
A2 - 2 , {A1 , A2 }
→ 0.259217, A → 2.74078
}}
2
A solução é x - 1+
y( x) = 0.2592 e
5
x - 1-
+ 2.7407 e
5
- 2.
ⅇ 2.7407 ⅇ 2, x, 0.5, 1.5 , → ⋯ → PlotTheme → "Marketing", ImageSize → 200, → → ⋯ PlotStyle → RGBColor 3, 0, 3, 1.0 , Thick, Thickness 0.020 , → ⋯ x -1+
Plot 0.2592
5
x -1-
+
5
-
{
-
}
Axes
gráfico
True, AspectRatio
eixos
ver
FrameLabel
tema do gráfico
tamanho da imagem
[
estilo do gráfico
{ x, y}, PlotRange legenda do quadro intervalo do
]
[
cores do sistema RGB
All, tudo
PlotRange
]
espesso espessura
1,
quociente de aspect
intervalo do
All
tudo
10.0 7.5 y
5.0 2.5 0 -0.5
0
0.5
1.0
1.5
x
Verificamos com Mathematica. ClearAll["Global`*"]; apaga tudo
⩵ 8, y 0 ⩵ 1, y 1 ⩵
sol1 = Simplify[DSolve[{y ''[x] + 2 y '[x] - 4 y [x] simplifica
y x →
1
[ ]
-1 +
ⅇ
2
[ ]
resolve equação diferencial
5
2 2 ⅇ -
2
5
-
ⅇ
- 1+
5
(- 1+x)
-3
ⅇ
-1+
5
x + ⅇ1
[ ]
+
5 + -1 +
5
-1}, y[x], x]]
x + 3 ⅇ2
5 - 1+
5
x
81
82
EDO-2016-1.nb
→ True, AspectRatio → 1, ⋯ PlotTheme → "Marketing", ImageSize → 200, FrameLabel → x, y , PlotRange → All, ⋯ PlotStyle → RGBColor[3, 0, 3, 1.0], Thick, Thickness[0.020], PlotRange → All ⋯
Plot y[x] /. sol1, {x, -0.5, 1.5}, Axes gráfico
eixos
tema do gráfico
tamanho da imagem
estilo do gráfico
cores do sistema RGB
ver
quociente de aspecto
{ legenda do quadro
espesso espessura
}
intervalo do
tudo
intervalo do
tudo
10.0 7.5 y
5.0 2.5 0 -0.5
0
0.5
1.0
1.5
x
Exemplo 2. Resolva a equação
d 2 y
dx2
+2
dy dx
= 6. Logo encontre a solução que satisfaz as condições de contorno y (-1) = 1, y (1) = - 1.
Solução.
1. Solução da parte homogénea. A equação característica k 2 + 2 k = 0,
⩵ 0, k
-2}, {k
→0
Solve k2 + 2 k resolve
{{k
→
}}
a solução é k 1 = 0, k 2 = -2. A solução da parte homogénea é yh = A1 + A2 e-2 x .
2. Como ( x ) = 5, a solução particular será procurada como y p = kx. Inserindo esta solução na equação dada: d 2 (kx)
+2
dx2
d (kx)
dx
=6
⟹
2 k = 6, k = 3.
3. A solução geral, neste caso será y( x) = yh ( x) + y p ( x) = A1 + A2 e-2 x + 3 x.
4. A solução para o problema de contorno: y (-1) = 1, y (1) = - 1. As equações são 1 = A1 + A2 e2 - 3,
-1 = A1 + A2 e-2 + 3
resolvemos as duas soluções
1 ⩵ A ⅇ
N Solve
1 +
2
A2 - 3, -1 == A1 +
resolve
{{A1
→
-4.14926, A 2
ⅇ
-2
A2 + 3 , {A1 , A2 }
→ 1.10288
}}
A solução é y( x) = yh ( x) + y p ( x) = -4.14926 + 1.10288 e-2 x + 3 x.
Este resultado analítico obtido é correto. Verificamos também com Mathematica.
EDO-2016-1.nb
83
ClearAll["Global`*"]; apaga tudo
sol1 = Simplify[DSolve[{y ''[x] + 2 y '[x] simplifica
resolve equação diferencial
y x → 4 8 ⅇ
2 -2 x
-
[ ]
ⅇ
+
4
(4 - 3 x ) + 3 x
1-
[-1]
⩵ 1, y 1 ⩵ [ ]
-1}, y[x], x]]
ⅇ
4
⩵ 6, y
→ True, AspectRatio → 1, ⋯ PlotTheme → "Marketing", ImageSize → 200, FrameLabel → x, y , PlotRange → All, ⋯ PlotStyle → RGBColor[1, 1, 2, 1.0], Thick, Thickness[0.020], PlotRange → All edhd ⋯
Plot y[x] /. sol1, {x, -2, 2}, Axes gráfico
eixos
tema do gráfico
ver
quociente de aspecto
{ legenda do quadro
tamanho da imagem
estilo do gráfico
cores do sistema RGB
espessura
}
intervalo do
tudo
intervalo do
tudo
50
40
30 y
edhd
20
10
0 -2
-1
0
1
2
x
Exemplo 3. Resolva a equação
π
y (0) = -2, y
2 3
d 2 y
dx2
-2
dy dx
+ 4 y = x 2 - 3 x . Logo encontre a solução que satisfaz as condições de contorno
= 2.
Solução.
1. Solução da parte homogénea. A equação característica k 2 - 2 k + 4 = 0,
Solve k2 - 2 k + 4 resolve
⩵ 0, k
k → 1 ⅈ 3 , k → 1 ⅈ 3 -
+
ⅈ 3 ,
k 2 = 1 +
3
x 1+
a solução é k 1 = 1 -
ⅈ
x 1+
yh = A1 e
+ A2 e
ⅈ 3 . Neste caso α = 1, β = 3 :
ⅈ
3
= e x C 1 cos
3 x + C 2 sin
3 x .
2. Como f ( x ) = x 2 - 3 x , a solução particular será procurada como y p = ax2 + bx + c. Inserindo esta solução na equação dada para encontrar a, b, c: d 2 2
dx
ax
2
+ bx + c -2
d
dx
ax
2
+ bx + c +4 ax2 + bx + c = x 2 - 3 x
2 a - 2 (2 ax + b) + 4 ax2 + bx + c = x2 -3 x
⟹
⟹
x2 (4 a) + x(4 b - 4 a) +(4 c - 2 b + 2 a) = x2 - 3 x
identificando as potências de x temos as equações 4 a = 1,
4 b - 4 a = -3,
Solve[{4 a resolve
4 c - 2 b + 2 a = 0
⩵ 1, 4 b
a → 14 , b →
-
1 ,c 2
-4a
⩵
-3, 4 c - 2 b + 2 a
→ 38
3. A solução geral, neste caso será
-
⩵0 , }
{a, b, c}]
EDO-2016-1.nb
Solve 4 k 2 - 2 k - 6 resolve
k→ {
-1},
85
⩵ 0, k
k → 32
a solução é k 1 = - 1, k 2 = 32 . A solução da parte homogénea 3
yh = A1 e- x + A2 e 2 x . 3
3
3
2. Como y 2 h = e 2 x aparece na função f ( x ) = 3 e 2 x , a solução particular será procurada como y p = k x e 2 x . Inserindo esta solução na equação dada para encontrar k: 4
d 2 2
dx
3
dx d
k x e 2 x -2
3
3
⟹
3
k x e 2 x -6 k x e 2 x = 3 e 2 x
4
3 3 3 3 x/2 1 3 x/2 e k ( 4 + 3 x ) - 2 e k ( 2 + 3 x) - 6 k x e 2 x = 3 e 2 x 4 2
3
eliminando o fator e 2 x temos
⟹
3 k (4 + 3 x ) - k ( 2 + 3 x) - 6 k x = 3
12 k - 2 k = 3, ou k = 3 / 10.
3. A solução geral, neste caso será 3
y( x) = yh ( x) + y p ( x) = A1 e- x + A2 e 2 x +
3 3 x e 2 x . 10
4. A solução para o problema de contorno: y (0) = - 1, y ' (-2 ) = 1. As equações são
3 3 3 3 (- 2) 3 3 + e2 e 2 (- 2) + (-2) e 2 (- 2) 2 10 2
1 = - A1 e-2 + A2
-1 = A1 + A2 ,
resolvemos, ClearAll["Global`*"]; apaga tudo
1
N Solve
- == A1 + A2 , 1 == -A1
resolve
{{A1
→
-0.147989, A2
→
ⅇ
2
+ A2
ⅇ 2 3
-3
+
3
ⅇ
-3
10
+
3 2
* (-2)
ⅇ ,
-3
{A1 , A2 }
-0.852011}}
A solução é 3
y( x) = yh ( x) + y p ( x) = -0.147989 e- x - 0.852011 e 2 x +
3 3 x e 2 x 10
Temos verificado este resultado com Mathematica: ClearAll["Global`*"]; apaga tudo
4 y'' x
sol = DSolve
[ ] - 2 y '[x] - 6 y [x]
resolve equação diferencial
y x → 10 3 1 2 ⅇ ⅇ 42 [ ]
-x
+
5
-
- 20
ⅇ
3
+ 12
⩵3ⅇ
ⅇ
5 x /2
3 x 2
, y[0]
+ 20
ⅇ
3+ 52x
⩵
⩵ 1, y x , x
-1, y'[-2]
- 20
ⅇ
5+ 52x
+9
[ ]
ⅇ
5 x /2
x+6
ⅇ
5+ 52x
x
86
EDO-2016-1.nb
→ True, AspectRatio → 1, ⋯ PlotTheme → "Marketing", ImageSize → 200, FrameLabel → x, y , PlotRange → All, ⋯ PlotStyle → RGBColor[0, 1, 1, 1.5], Thick, Thickness[0.015], PlotRange → All ⋯
Plot y[x] /. sol, {x, -3, 3}, Axes gráfico
eixos
tema do gráfico
estilo do gráfico
ver
quociente de aspecto
{ legenda do quadro
tamanho da imagem
cores do sistema RGB
espesso espessura
}
intervalo do
tudo
intervalo do
tudo
4
2
0
y
-2
-4
-3
-2
-1
0
1
2
3
x
Exemplo 5. Resolva a equação
d 2 y
dx2
+4
dy dx
+ 4 y = - x 2 +
y (1) = -2, y (-2 ) = 0.
ⅇ
-2 x
. Logo encontre a solução que satisfaz as condições de contorno
Solução.
1. Solução da parte homogénea. A equação característica k 2 + 4 k + 4 = 0,
Solve k2 + 4 k + 4 resolve
{{k
→
-2}, {k
→
⩵ 0, k
-2}}
a solução é k 1 = - 2, k 2 = - 2. Neste caso yh = ( A1 + A2 x) e-2 x .
ⅇ
2. Como f ( x ) = - x 2 + -2 x , procuramos a solução particular da forma y p = a x 2 + bx + c + k x 2 e-2 x . Inserindo esta solução na equação dada para encontrar a, b, c, d e k: d 2 2
dx
a x2 + b x + c + k x2 e-2 x +4
d
dx
a x2 + b x + c + k x2 e-2 x +4 a x2 + b x + c + k x2 e-2 x = - x 2 +
ⅇ
4 a x2 + ( 8 a + 4 b) x + (2 a + 4 b + 4 c) + 2 k
-2 x
= - x 2 +
ⅇ
-2 x
identificando potências de x: 4 a = -1, 8 a + 4 b = 0, 2 a + 4 b + 4 c = 0, 2 k = 1 , ou
a solução deste sistema dá Solve[{4 a == -1, 8 a + 4 b == 0, 2 a + 4 b + 4 c == 0, 2 k == 1}, {a, b, c, k}] resolve
a →
-
1 ,b 4
→ 12 , c →
-
3 ,k 8
→ 12
3. A solução geral, neste caso será y( x) = yh ( x) + y p ( x) = ( A1 + A2 x) e-2 x -
1 2 1 3 1 x + x - + x2 e-2 x 4 2 8 2
4. A solução para o problema de contorno: y (1) = - 2, y (-2) = 0. As equações são -2 = ( A1 + A2 ) e-2 -
resolvemos,
1 1 3 1 1 1 3 1 + - + e-2 , 0 = ( A1 - 2 A2 ) e4 - (-2)2 + (-2) + (-2)2 e4 4 2 8 2 4 2 8 2
ⅇ ⟹ -2 x
EDO-2016-1.nb
87
ClearAll["Global`*"]; apaga tudo
2
N Solve
- == (A1 + A2 )
resolve
0 == (A1 - 2 A 2 ) {{A1
→
ⅇ
4
-10.2218, A 2
-
→
1 4
ⅇ
-2
1
-
4
(-2)2 +
1
+
2
1 2
-
3 8
+
(-2) -
ⅇ 2 1
3 8
+
-2
,
1 2
(-2)2
ⅇ , 4
{A1 , A2 }
-4.13266}}
A solução é y( x) = yh ( x) + y p ( x) = (-10.2218 - 4.13266 x) e-2 x -
1 2 1 3 1 x + x - + x2 e-2 x . 4 2 8 2
Verificamos este resultado com Mathematica. ClearAll["Global`*"]; apaga tudo
y '' x
sol = Simplify DSolve simplifica
y x → 241 ⅇ [ ]
[ ] + 4 y '[x] + 4 y [x]
resolve equação diferencial
19
-2 ( 2+x)
-
(- 1 + x) - 15
ⅇ
6
⩵
(2 + x) + 12
-x2 +
ⅇ
-2 x
, y[1]
ⅇ2 4
- +x+x
2
⩵
-2, y[-2]
3 ⅇ 3 -
4+2 x
⩵ 0, y x , x
-4x +2x
[ ]
2
→ True, AspectRatio → 1, ⋯ PlotTheme → "Marketing", ImageSize → 200, FrameLabel → x, y , PlotRange → All, ⋯ PlotStyle → RGBColor[0, 1, 1, 1.5], Thick, Thickness[0.015], PlotRange → All ⋯
Plot y[x] /. sol, {x, -2.1, 1.5}, Axes gráfico
eixos
tema do gráfico
estilo do gráfico
ver
tamanho da imagem
cores do sistema RGB
quociente de aspecto
{ legenda do quadro
espesso espessura
}
intervalo do
tudo
intervalo do
tudo
40
20
0 y
-20
-40
-60 -2
-1
0
1
x
Exemplo 6. Resolva a equação
π
d 2 y
dx2
-3
dy dx
- 4 y = - cos( x ) + sin(3 x ). Logo encontre a solução que satisfaz as condições de contorno
y ( / 4) = - 2, y (0) = 0.
Solução.
1. Solução da parte homogénea. A equação característica k 2 - 3 k - 4 = 0,
Solve k2 - 3 k - 4 resolve
{{k
→
-1}, {k
→4
⩵ 0, k }}
a solução é k 1 = - 1, k 2 = 4. Neste caso yh = A1 e- x + A2 e4 x
2. Como f ( x ) = - cos( x ) + sin(3 x ), procuramos a solução particular da forma y p = a cos( x ) + b sin( x ) + c cos(3 x ) + d sin(3 x ). Inserindo esta solução na equação dada para encontrar a, b: d 2
dx2
(a cos ( x) + b sin( x) + c cos(3 x) + d sin(3 x) -
88
EDO-2016-1.nb
3
d
dx
( a cos ( x) + b sin( x) + c cos(3 x) + d sin(3 x)) -4 a cos ( x) + b sin( x) + c cos(3 x) + d sin(3 x) =
⟹
-cos( x) + sin(3 x)
(-5 a - 3 b ) cos( x) + (3 a - 5 b ) sin( x) + (9 c - 13 d ) sin(3 x) + (-13 c - 9 d ) cos(3 x) = -cos( x) + sin(3 x)
identificando potências de cos(x), sin(x), cos(3x) e sin(3x): -5 a - 3 b = -1, 3 a - 5 b = 0, 9 c - 13 d = 1, -13 c - 9 d = 0 , ou
a solução deste sistema dá Solve[{-5 a - 3 b == -1, 3 a - 5 b resolve
9 , d→ a → 345 , b → 343 , c → 250
⩵ 0, 9 c
-
13 250
- 13 d
⩵ 1,
-13 c - 9 d
⩵0 , }
{a, b, c, d }]
3. A solução geral, neste caso será y( x) = yh ( x) + y p ( x) = A1 e- x + A2 e4 x +
5 3 9 13 cos( x) + sin( x) + cos(3 x) sin(3 x) 34 34 250 250
π
4. A solução para o problema de contorno: y ( / 4) = - 2, y (0) = 0. As equações são
π
-2 = A1 e-
/4
π
+ A2 e +
π
π
π
π
5 3 9 13 5 9 + cos( / 4) + sin( / 4) + cos(3 / 4) sin(3 / 4), 0 = A1 + A2 + 34 34 250 250 34 250
resolvemos, ClearAll["Global`*"]; apaga tudo
2
N Solve
ⅇ π
- /4
- == A1
resolve
0 == A1 + A2 + {{A1
→
5
9
+
34
+ A2
250
-0.0939819, A2
→
ⅇπ
,
+
5
π 4
Cos
34 cosseno
+
3
π 4
Sin
34 seno
9
+
34π
Cos
250 cosseno
-
13
34π ,
Sin
250 seno
{A1 , A2 }
-0.089077}}
A solução é y( x) = yh ( x) + y p ( x) = -0.0939819 e- x - 0.089077 e4 x +
5 3 9 13 cos( x) + sin( x) + cos(3 x) sin(3 x). 16 16 250 250
Verificamos este resultado com Mathematica. ClearAll["Global`*"]; apaga tudo
sol = Simplify simplifica
y '' x
DSolve
[ ] - 3 y '[x] - 4 y [x]
resolve equação diferencial
⩵
π ⩵
-Cos[x] + Sin[3 x ], y[ / 4] cosseno
seno
-2, y[0]
⩵ 0, y x , x [ ]
y x → 4250 11 ⅇ π ⅇ 8500 ⅇπ 313 2 ⅇπ 778 ⅇ π 778 ⅇ π π 8500 ⅇ 313 2 ⅇ 625 ⅇ 1 ⅇ π Cos x 153 ⅇ 1 ⅇ π Cos 3 x π π 375 ⅇ Sin x 375 ⅇ Sin x 221 ⅇ Sin 3 x 221 ⅇ Sin 3 x -x
[ ]
- +
4 +5 x
x
/4
5 /4
4 +5 x
-
[ ]+
5 4
+x
+
/4
+
x
- +
[ ]+
x
5 /4
[
5 /4
-
x
[ ]+
]-
5x
+
5 4
+x
-
5 /4
- + [
]
[
]-
EDO-2016-1.nb
π
89
→ True, AspectRatio → 1, ⋯ PlotTheme → "Marketing", ImageSize → 200, FrameLabel → x, y , PlotRange → All, ⋯ PlotStyle → RGBColor[0, 1, 1, 1.5], Thick, Thickness[0.015], PlotRange → All ⋯
Plot y[x] /. sol, {x, - , 1}, Axes gráfico
eixos
tema do gráfico
estilo do gráfico
ver
quociente de aspecto
tamanho da imagem
cores do sistema RGB
{ legenda do quadro
}
intervalo do
espesso espessura
tudo
intervalo do
tudo
0
-1
-2 y
-3
-4
-3
-2
-1
0
1
x
Lista 3. Equações Diferenciais de Segunda Ordem 3.I. EDOs de segunda ordem homogéneas com coeficientes constantes
1. Encontre uma solução geral para as equações: a) 4 y '' - 25 y = 0, b) y '' + 6 y ' + 8.96 y = 0, c) y '' + 4 y ' +
+ 4 y = 0, d) y '' + 2 k 2
2 y ' + k4 y =
θ θ θ
0, e) 4 '' + 4 ' + = 0.
2. Aplicando a lei de Kirchoff a um circuito foi obtida a seguinte EDO 2 y '' + 5 y ' - 3 y = 0. Determine a) a solução geral, b) a solução particular dado que quando t = 0, y (0) = 4, dy(0) / dt = 9. 3. Encontre a solução particular para as EDOs.
θ = 0, onde D = d / dt; quando t = 0, θ (0) = 3 e θ ’(0) = 2.5. 4. Dada a ED = ω V , onde ω é uma constante, mostre que sua solução pode ser expressado como: V = 7 cosh(ωt) + 3 sinh(ωt) dado as condições iniciais t = 0, V (0) = 7, V ' (0) = 3 ω. a) y '' + 6 y ' + 13 y = 0, quando x = 0, y(0) = 4 e y’(0) = 0. b) 4 D2 + 20 D + 125 d 2 V
2
dt2
5. A ED
d 2 i
1 R di i dt2 + L dt + LC =
0, representa a corrente i fluindo num circuito contendo uma resistência R, indutância L e capacitância C conectados
Ω
⨯
em série. Se R = 200 , L = 0.20H e C = 20 10-6 F, resolva a equação para i dado as condições iniciais t = 0, i(0) = 0, i’(0) = 100. d 2 x
dx x dt2 + 6 dt + 8 =
6. As oscilações de um pêndulo satisfaz a ED
0, onde x está em cm é o deslocamento da bola que pendura num tempo de
t segundos. O deslocamento inicial foi +4 cm e a velocidade inicial (dx/dt) foi 8 cm/s. Encontre a solução para x(t). 7. A carga q sobre um capacitor num circuito elétrico satisfaz a ED 0. Mostre que a carga no circuito pode ser expressado como q (t ) =
d 2 q
dq q dt2 + 4 dt + 5 = -2 t
ⅇ
5 Q
0. Inicialmente (isto é, quando t = 0), q = Q e q’(0) =
sin(t + 0.464).
8. O movimento da agulha de um galvanômetro ao redor de sua posição de equilíbrio é representada pela ED I
⨯
d 2
θ
θ
θ 0. Se I, o
K ddt + F = dt2 +
-3
momento de inércia da agulha ao redor de o ponto de suspensão é 5 10 , K, a resistência devido ao atrito a uma unidade de veloci-
⨯
dade angular, é 2 10-2 e F, a força sobre a mola necessária para produzir uma unidade de deslocamento, é 0.20, resolva a equação
θ
θ
θ
para (t) dado que quando t = 0, (0) = 0.3 e (0) = 0. 9. Dada a equação diferencial
ω
ω
d 2
V
dt2 =
ω
2
V , onde
ω é
uma constante, mostre que sua solução pode ser expressada como
ω
V (t ) = 7 cosh( t) + 3 sinh( t), dado as condições iniciais: t = 0, V (0) = 7, e V ' (0) = 3 .
3.II. EDOs de segunda ordem não homogéneas. Método dos coeficientes indeterminados
10. Use o método dos coeficientes indeterminados para encontrar a solução geral das seguintes equações. a) y '' + 3 y ' + 2 y = cos(2 x), b) y '' + 2 y = cos(2 x), c) x '' + 4 x = cos(2 t ) + e-2 t , d) y '' + 3 y ' + 2 y = e - x + 1, e) 11. A carga q no instante t num circuito elétrico satisfaz a equação L
d 2 q
R dq 1 q E dt2 + dt + C = ,
θ '' + 3 θ ' + 2 θ = t cos(2 t ). 2
onde L, R, C e E são constantes. Resolva a
90
EDO-2016-1.nb
equação
dado L = 2 H, C = 200 × 10-6 F, e, E = 250 V ,
quando
a)
R = 200
Ω
e
b)
R
é
desprezível.
Assuma
que
quando
t = 0, q(0) = 0, q ' (0) = 0.
12. A ED representando o movimento de um corpo é
d 2 y
dy y dt2 + 8 dt + 20 =
13. O movimento de uma massa vibrante é dado por
300sin(4 t ).
d 2 y
n2 y = k sin(pt), dt2 +
≠
≠
onde k, n e p são constantes (dado n 0 e p2 n2 ) dado que
quando t = 0, y = y ' = 0. Encontre a posição da massa vibrante. 14. L
d 2 q
R dq 1 q V dt2 + dt + C = 0
ω
sin( t), representa a variação da carga no capacitor num circuito elétrico. Determine uma expressão para q em t
Ω
ω
segundos dado que R = 40 , L = 0.02 H, C = 50 × 10-6 F, V 0 = 504.8 V , e = 200rad / s e dada as condições iniciais que quando t = 0, q = 0 e q ' = 4.8A.
3.III. EDOs de segunda ordem não homogéneas. Método da Variação dos parâmetros
15. Use o método de variação dos parâmetros para determinar a solução geral a cada uma das EDOs. a) x '' + 3 x ' + 2 x = cos(t ), b) x '' + 3 x ' + 2 x = t 3 ,
c) x '' + 3 x ' + 2 x = e -2 t .
16. Considere o sistema ilustrado na Fig.1. Assuma que b = 0 e use o método da variação dos parâmetros para determinar a solução a x '' (t ) +
ω x(t ) = (F / m) sin(ωt) onde x(0) = x e x ' (0) = υ . Importa se ω = ω ? Se é sim, considere ambos os casos. n
0
0
n
17. Considere o sistema ilustrado na Fig.2. Assuma que as polias são leves e com massa desprezível. Determine e resolva a equação do movimento.
EDO-2016-1.nb
91
4 TRANSFORMADA DE LAPLACE
4.1 Introdução A transformada de Laplace é uma transformação integral de valor inestimável para a caixa de ferramentas matemáticas de qualquer engenheiro, e é particularmente útil, para obter soluções de EDL (tanto ordinárias como parciais). Nos permite reduzir a equação diferencial a uma equação algébrica, não sendo, assim necessário o uso das técnicas de resolução de equações diferenciais mais comuns. Aplicações abundam: redes elétricas, molas, problemas de mistura, processamento de sinais, e outras áreas de engenharia e física. Também pode ser estendido a sistemas de equações e a equações integrais, e as vezes produz resultados mais rápidos que outras técnicas. Neste capítulo definimos a Transformação de Laplace, então encontramos a transformação para algumas funções elementares, e finalmente o aplicamos para resolver alguns problemas físicos.
4.2 Definição da Transformada de Laplace A transformada de Laplace de uma função f (x) de variável x é definido como a F ( s) = L { f ( x)} =
∞
ⅆ
e- s x f ( x) x
0
(4.1)
onde s é real, parâmetro positivo que serve como uma variável suplementar. A transformada de Laplace de uma soma ou diferença de duas funções f (x), g(x) é L { f ( x) ± g ( x)} =
∞
ⅆ ∞
e-sx { f ( x) ± g ( x)} x =
0
ⅆ ∞
e-sx f ( x) x ±
0
0
ⅆ
e-sx g ( x) x = L { f ( x)} ± L { g ( x)}
(4.2)
Usando a definição da transformada de Laplace, achamos L { a
f ( x) ± b g ( x)} = aL { f ( x)} ± bL { g ( x)}, sendo a e b qualquer constantes
(4.3)
L { k
f ( x) } = k L { f ( x)} , com k qualquer constante.
(4.4)
O inverso da transformada de Laplace -1 L
{ F ( s)} = f ( x).
(4.5)
4.3 Transformada de Laplace de funções elementares Exemplo 1. Encontre a transformação de Laplace de f (x) = eax . Solução. Usando a definição F (s) = L { f ( x)} =
∫ ∞ 0
ⅆ ∫ ∞
eax e-sx x =
0
ⅆ
e-(s-a) x x .
Para calcular esta integral impropria, supomos s > a, 1 e-(s-a) x ∞ ax . L {e } = = s-a s-a 0
Exemplo 2. Encontre a transformação de Laplace de ( x ) = cos(ax).
92
EDO-2016-1.nb
Solução. Usando a definição
F(s) =
∫ ∞ cos ax ⅆ ∫ ∞ Re ∞ ⅆ Re∫ ∞ sin ax cos ax ∞ sin ∞
L {f(x)}
cos(ax)} =
L {
=
e-s x
s2 +a2
=
( ) e-sx x =
0
(a
s s2 +a2
( ) - s
(eiax ) e-sx x =
0
e -s
( )) 0 =
s2 +a2
0
ⅆ
e-(s-ia) x x
∞
(a * ) - s cos(a * )) -
(a
e-s *0 s2 +a2
(a sin(a * 0) - s cos(a * 0)) 0 .
, (sempre que s > 0).
Exemplo 3. Encontre a transformação de Laplace de ( x ) = x . Solução. Usando a definição
∞ xe ⅆ 1 ⅆ ∞ ∞ ∞e ∞ ∞ 0 1 , sempreque 0. Encontre . Outra técnica. ∞ O procedimento natural seria o cálculo da integral: ∫ sin ax ⅆ . No entanto, usamos a identidade: -sx
F (s) = L { f ( x)} =
x e-s x
x =
-s
0
x e-s x
=
-s
e -s x
-
s2
-s *
0
Exemplo 4.
=
-
-s
-
e -s *
-
s2
e-sx x
-s
-
e 0
=
s2
0
sin (a x)
L
Solução.
ⅇ
i ax
s >
s2
( ) e-sx x
0
= cos(a x ) + i sin(a x ), o qual significa que
ⅇ .
sin(a x ) = Im
i ax
Escrevemos: L
∞ ⅇ
sin (a x) = Im
Im
0
= Im =
1 (s - i a) s
2
2
s + a
e-sx x = Im
ia 2
e- x (s-i a) x = Im
0
( 0 - ) =
+
ⅇ
ⅆ ∞ ⅆ 1 Im 1 Im . i ax
2
s + a
=
(s - i a)
∞
-(s-i a) x
-(s - i a)
0
s + i a (s + i a) = Im 2 = (s - i a) (s + i a) s + a2
=
a
2
s + a2
Vários exemplos de transformadas de Laplace são dados na Tabela 1, onde a é uma constante e n é um inteiro. Tabela 1. TRANSFORMADAS DE LAPLACE
n ! sn+ 1
Condição sobre s s > 0 s > 0
1 (s - a)
s > a
f ( x) = L - 1 F (s)
F ( s) = L { f ( x)}
a x (n = 1, 2, ..)
a/s
n
a s a s s a a s a s s a Γ a 1 s n s a
ax
e
sin (ax) cos (ax) sh (ax) ch (ax) xa (a > - 1) n
x e
ax
(n = 1, 2, . . .)
2
+
2
(
2
+
2
(
2
-
2
(
2
-
2
)
s > 0
)
s > 0
)
s >
a
)
s >
a
( + )
a+1
s > a
! ( - )
n+1
s > a
≥
- as
H (x - a) (x - a) x sin (ax)
e /s e- as 2 as (s2 + a2 )2
s a s > 0, a > 0 s > 0
x cos (ax)
(s - a2 ) (s2 + a2 )2
s > 0
δ
eax sin (bx) ax
e cos (bx) sh (ax) - sin (ax) ch (ax) - cos (ax)
2
2
b (s - a) + b2
s a b 2a s a 2 a s s a 2
(s - a)
Exemplo 5. Considere a transformação inversa de Laplace de 1/( s3 - s2 ). Solução. Fatorizando o denominador
(
( - ) +
3
2
(
(
4
-
4
-
4
2
s > a s > a
)
s >
a
4
s >
a
)
EDO-2016-1.nb
1 3
(s - s )
-1 L
1
=
2
1 3
1 1 1 1 1 -
s -
s 2
(s - s )
s
= L -1
=
1
s(s - 1)
- L -1
s -
1
-
s
1 s
1
=
2
-
s - 1
1 s
1
- L -1
2
s
-
1 s2
. Por tanto
= e x - 1 - x , válidose x > 0.
Exemplo 6. Considere a transformação inversa de Laplace de
s2 +s-1 s3 -2 s2 +s-2
.
Solução. O procedimento de fatorizar o denominador é válido ainda: s3 - 2 s2 + s - 2 = s2 (s - 2) + s - 2 = (s - 2)( s2 + 1). Logo s2 + s - 1 3
1
=
2
s - 2 s - 2 s + s - 2 2 1 s s + -1
L
3
2
s - 2 s + s -
2
+
1 2
s +1
= L -1
. Por tanto
1 2 s -
+ L -1
1 2
s +1
= e2 x + Sen( x ), válidopara x > 0.
4.4 Teoremas de deslocamento
Teorema 1. Se L f ( x ) = F ( s) logo L
ⅇ
-a x
f ( x) = F ( s + a).
Em efeito, L
ⅇ
-a x
∞ⅇ
-a x
f ( x) =
ⅆ ∞
f ( x) e- s x x =
0
ⅆ
f ( x) e-( s+a) x x = F ( s + a).
0
Exemplo 1. Encontrar L f ( x) , onde a)
ⅇ
3 x
( x ) =
(sin( x ) - cos( x )), b) f ( x ) =
ⅇ
-2 x
(cos(2 x ) - sin(2 x ))
Solução. O procedimento
-1 L
s2 + s - 1 3
s - 2 s2 + s - 2
= L -1
1 2 s -
+ L -1
1 s2 + 1
= e2 x + Sen( x ), válidopara x > 0.
Teorema 2. Se L f ( x ) = F ( s) logo
f ( x) = - F ' ( s).
L x
Em efeito,
-
ⅆ ∞ ( ) ⅇ ⅆ
∞
x f ( x) e- s x x =
f ( x) =
L x
0
f x -
- s x
d
x = -
ds
0
d ds
∞
f ( x)
0
ⅇ ⅆ - s x
d F ( s) . ds
Exemplo 2. Encontrar L f ( x) , onde a)
ⅇ
( x ) = x
2 x
, b) f ( x ) = x (cos( x ) + sin( x ))
Solução. O procedimento
( ) σ∞ σ ⅆσ sempreque lim→
Teorema 3. Se L f ( x ) = F ( s) logo L
f x x
F ( )
=
x 0
= s
f ( x) existe. x
Em efeito, começamos a prova desde à direita:
∞ ∞ ∞ ∞ ∞ σ σ ⅆσ σ ( ) ⅇ σ ⅆ ⅆσ ( ) σ ⅇ σ ⅆσ ⅆ ∞ ( ) ⅇ ⅆ ( ) Encontrar ( ), onde a) ( ) = . O procedimento é como segue: a) 1 ( + 1) F ( )
= s
f x
x=0
Exemplo 3. Solução.
f x
=
= s
- s x
x
x = L
L
- x
x
x=0
f x x
f x
x=0
= s
.
x
- x
f x
=
sin( x ) x
L {sin( x)} =
s2
x =
x =
93
94
EDO-2016-1.nb
ⅇ ∞ 2 x
L
=
x
s
ⅆσ
1
s2
+1
∞
σ 1 1 ⅆσ 2
s
+
1 ( - 2 ArcTan[s]) 2
π
ou
ⅇ
π
2 x
L
x
1 ( - 2 ArcTan( s)). 2
=
Exemplo 4. Encontrar L f ( x) , onde f ( x ) =
ln( x +1) x
.
Solução. O procedimento é como segue: a) Verificamos primeiro a existência do limite: lim x ->0 s s2 -4
b) como F(s) = L {1 - cosh(2 x)} =
-
∞
supondo
= lim x ->0 x +11 = 1.
s
-s x
0
real
x
1
∈ Real, ⅇ
Assuming s
ln( x +1)
Log[x + 1] logaritmo
ⅆ x
Element: The second argument Real of Element should be one of: Primes, Integers, Rationals, Algebraics, Reals, Complexes, or Booleans.
ⅇ
s
ConditionalExpression L
∞ σ σ
sinh(2 x) = x
2
s
-
-4
σ σ 4 σ 1 ⅆσ 2
4 -
Gamma[0, s] , Re[s] > 0 s
σ ⅆσ 1
-
-
σ
Log[ ] 1 Log 4 + 4 8
σ 2
ou L
σσ ∞
σ
σ
1 - cosh(2 x) 1 = -Log[ ] - Log 4 x 2
1 lim 2
σ→∞ ln
2 2 +
2
= ln
2 4 -
σ σ
2
∞
=
s
s
4.5 Transformada de Laplace de derivadas de funções A transformada de Laplace da primeira derivada f ‘(x) é L
df dx( ) ∞ x
=
0
e-sx
ⅆ
df ( x ) x , dx
(4.6)
∫ ⅆ
∫ ⅆ
Efetuando uma integração por partes da forma u v = uv - v u da: L { f
∞ ⅆ → 0 como →∞ tal que ∞
' ( x)} = [e-sx f ( x )]0 + s
e-sx f ( x ) x
(4.7)
0
Assumimos e-sx f ( x ) L { f
x
(4.8)
' ( x) } = - f (0) + s L { f ( x)},
onde temos usado a definição de transformada de Laplace.
A transformada de Laplace de f´ (x) pode ser usada para calcular derivadas de ordem maior. Por exemplo, para encontrar a transformada de Laplace da derivada de segunda ordem
L { f
‘’ ( x)}. Seja g(x) = f ‘(x) tal que tal que g ‘(x) = f ‘’(x). Então por aplicação repetida de
L {
‘ ( x)} resulta L { g ' ( x) } L { f
= - g (0) + s L { g ( x)} = s[ s L { f ( x)} - f (0)] - f ' (0),
'' ( x)} = s2 L { f ( x)} - s f (0) - f ' (0).
(4.9) (4.10)
EDO-2016-1.nb
95
4.6 Transformada de Laplace da integral Para este caso, a transformação de Laplace de uma integral
τ ⅆτ t
h(t ) =
i ( )
(4.11)
0
é achado primeiro escrevendo a transformada de Laplace das funções i (t) e h(t) como L { i (t )}
= I ( s)
(4.12)
= H ( s).
(4.13)
e L { h (t )}
A Eq. ( ) é equivalente a
dh(t ) = i (t ), dt
(4.14)
dada a condição inicial h(0) = 0 correspondente ao limite mais baixo da Eq.( ). A transformada de Laplace da Eq. ( ) dado h(0) = 0 é encontrado da Eq.( ) para ser igual a L
dhdt( ) t
= s H ( s).
Arrumando a Eq.( ) e usando as Eqs.( ) e ( ) temos H(s) =
L
= ( ) = ( ) . dh(t ) dt
L
i t
s
I s
s
(4.15)
s
Substituindo a Eq.( ) na Eq.( ) e usando o resultado da Eq. ( ) da a transformada de Laplace da integral na Eq. ( ) como
(τ ) ⅆτ t
L
=
i
0
I(s) = s
L
( ) . i t
(4.16)
s
4.7 Aplicações 4.7.1 EDOs com coeficientes constantes Exemplo 1. Considere a equação diferencial y ' + y = cosx, para x = 0, y (0) = 1. Solução. Aplicamos a transformação de Laplace a toda a equação: L { y ' + y} = L {cosx};
- y (0) + s L { y ( x)} + L { y ( x)} = s s2 + 1 ;
→
-1 + L { y ( x)} ( s + 1) = s s2 + 1 ,
por isto L { y ( x)}
= s2 + s + 1
s2 + 1 ( s + 1) .
O seguinte passo é esmiuçar a fração:
s2 + s + 1
s2
+ 1 ( s + 1)
=
(As + B)
s2
+
+1
(Cs + D)
s + 1
onde A, B e C são constantes a serem determinadas das equações:
(As + B) ( s + 1) + (Cs + D) s2 + 1 = s2 + s + 1;
C s3 + ( A + D) s2 + s( A + B + C ) + B + D = s2 + s + 1 1) C = 0, 2) A + D = 1, 3) A + B + C = 1,
→
A + B = 1,
( s + 1) L { y ( x)} = s s2 + 1 + 1 = s2 + s + 1
⟹
s2 + 1
96
EDO-2016-1.nb
4) B + D = 1.De (2) - (3) : A = D de (2) : A = D = 1 / 2, e de (3) B = 1 / 2.
Assim temos:
s2 + s + 1
s2
=
+ 1 ( s + 1)
s / 2 + 1 / 2 1/2 1 s + 1 1 + = + 2 2 s + 1 s + 1 2 s + 1 s + 1
Agora temos a seguinte equação transformada de Laplace: L { y ( x)}
=
1 s + 1 1 + . 2 2 s + 1 s + 1 -1 L
Usamos agora a equação (5.4) da transformada inversa de Laplace: -1 { { ( )}} L L y x
= y( x) =
1 2
-1 L
s + 1 1 + 2 s2 + 1
-1 L
{F(s)} = f(x)
1 . s + 1
Usando a tabela 1, temos -1 L
1
s + 1
= e- x ,
s + 1 s 1 = L -1 + L -1 = Cos( x) + Sen( x). 2 2 2 s + 1 s + 1 s + 1
-1 L
A solução geral será: y( x) =
1 1 (cos( x) + sin( x)) + e- x . Válido para x > 0. 2 2
Observe que a condição inicial foi incluída quando aplicamos a transformada de Laplace.
ⅇ
Exemplo 2. Considere a equação diferencial -4 y ' + y = 2 sinx +
2 x
, para x = 0, y (0) = - 1.
Solução. Aplicamos a transformação de Laplace a toda a equação: L {-4 y ' + y} = L
2 sin( x) +
ⅇ 2 x
;
-4 (- y(0) + s L { y ( x)} ) + L { y ( x)} = 2 L {sin( x)} + L {
ⅇ 2 x
a transformada da função da direita é
LaplaceTransform 2 Sin[t] + transformada de Laplace
1
+
-2 + s
seno
ⅇ
2t
, t, s
2 1 + s2
por isto (- 4 s + 1) L { y ( x)} =
⟹
1 2 + +4 -2 + s 1 + s2
L { y ( x)}
=
1 -4 s + 1
1 2 4 + + 2 -2 + s -4 s + 1 1 + s
A transformada inversa da função da direita
InverseLaplaceTransform transformada de Laplace inversa
1 119
158 ⅇ -
Por isto, ao aplicar -1 { { ( )}} L L y x
y( x) = -
158 153
-1 L
t/4
- 17
x/4
2t
-4 s + 1
1 -2 + s
+
2 2
1+s
+ 56 Cos[t] + 14 Sin[t]
a expressão de L { y( x)} obtemos
= y( x) = L -1
ⅇ
ⅇ
1
-
ⅇ
1 4 s + 1
1 2 4 + , 2 -2 + s 4 s + 1 1 + s
17 2 x 14 + (4 Cos( x) + Sin( x)). 119 119
+
4 -4 s + 1
, s, t
EDO-2016-1.nb
17 ⅇ 14 ⅇ 4 Cos x Sin x , x, π 2, π 2 , 153 119 119 PlotTheme → "Marketing", ImageSize → 200, → PlotStyle → RGBColor 0, 1, 1, 1.5 , Thick, Thickness 0.015 ,
Plot -
158
2x
x/4
-
+
[ ]+
gráfico
cosseno
[ ]
{
- /
FrameLabel
tema do gráfico
tamanho da imagem
[
{ x, y[x]} legenda do quadro
]
[
cores do sistema RGB
→ True, AspectRatio → 1, ⋯ , PlotRange → All, ⋯ PlotRange → All ⋯
/ }
seno
]
espesso espessura
97
Axes
eixos
ver
quociente de aspecto
intervalo do
tudo
intervalo do
tudo
-1
-2 )
x y
(
-3
-4
-1.5 -1.0 -0.5
0
0.5
1.0
1.5
x
Exemplo 3. Considere a equação diferencial y’’ + y = cos(2x), para x > 0, y(0) = 1, y’(0) = 0. Solução. Tomando a transformada de Laplace: L { y ''} +L { y}
=
L {cos(2 x)},
s2 L { y( x)} - s y(0) - y ' (0) + L { y( x)} = L { y( x)}
s
=
s2
+1
Agora, da tabela 1: -1 { { ( )}} L L y x
s2
+4
s L { 2 } s +1
= y( x) =
+
s s2
=
+1
= cos( x),
L
s ,. s2 + 4
s 1 1 s + 2 2 2 3 s + 1 s + 1 s + 4
s s2 +4
= cos (2 x), depois de aplicar a transformação inversa:
4 1 cos( x) - cos(2 x). 3 3
Exemplo 4. Resolva, usando as transformadas de Laplace, o problema do oscilador harmónico amortecido: um oscilador harmónico
α α
simples sujeito a uma força de atrito cinética proporcional à velocidade, F = - v = - dx / dt, que se move ao longo do eixo OX. Deve achar a equação diferencial e sua solução geral. Solução. De acordo com a segunda lei de Newton, equação do movimento tem a forma:
α ⟹ β ω onde temos colocado 2 β = α /m, ω = k/m; sendo k a constante da mola. Suponha, de modo geral, as condições iniciais: (0) = , (0) = . A equação diferencial a ser resolvida é: β ω ..
..
m x = - k x - x,
2 x
x + 2 x +
= 0,
2
x
x 0 x
v 0
..
x + 2 x +
2 x
= 0, tal que : x(0) = x0 , x (0) = v0 .
Aplicando a transformada de Laplace a toda a equação: ..
β
L { x (t )} + 2
L { x
(t )} +
ω
2 L { x (t )}
= 0.
Como L { f ´´ ( x)} = s2 L { f ( x)} - s f (0) - f ´ (0), temos
β
s2 L { x (t )} - s x (0) - x (0) + 2 [ - x (0) + s L { x (t )}] +
ω
2 L { x (t )}
e usando as condições iniciais:
β
β
s2 L { x (t )} - s x0 - v0 - 2 x0 + 2 sL { x (t )} + daqui pomos em evidência L { x (t )}; L { x
(t )} =
β β ω
s x0 + (v0 + 2 x0 ) . s2 + 2 s + 2
ω
2 L { x (t )}
= 0,
= 0
EDO-2016-1.nb
-1 { { ( )}} L L x t -1 L
= x(t ) =
v0
α
s2 + 1
+ L -1
αβ
+ L -1
t +
t
1
α β α β α α 2
s2
Sen
v0 +
αβ
99
α α βα α β α α α 1
2
s2 +
=
v0
Sen
t +
Sen
t +
t =
Assim, a nossa solução é:
β Sen α β . α α α α Para ter uma ideia de como se comporta esta solução devemos notar que, podemos assumir β β α 1.5, α α 0.5, logo α = 0.5 α . Um plot é mostrado abaixo. 1
x (t) =
v 0
v 0 +
=
t +
t
=
τ
τ τ
π
π
t = (0, 4 ) , por exemplo,
→ True, AspectRatio → 1, ⋯ PlotTheme → "Marketing", ImageSize → 200, FrameLabel → τ α t, x t , PlotRange → All, ⋯ PlotStyle → RGBColor[0, 1, 1, 1.5], Thick, Thickness[0.015], PlotRange → All ⋯
Plot (1.5 + 0.5) Sin[ ] + 0.5 , { , 0, 4 }, Axes gráfico
seno
eixos
ver
quociente de aspecto =
tema do gráfico
estilo do gráfico
tamanho da imagem
cores do sistema RGB
[ ]
legenda do quadro
espesso espessura
intervalo do
intervalo do
tudo
tudo
6
4 )
t ( x
2
0 0
2.5
5.0
7.5
10.0
12.5
α t Lista 4. Transformada de Laplace 4.I. Cálculo da transformada de Laplace das funções elementares
Determine a transformada de Laplace das funções:
ω α
1. a) sin2 ( x), b) cosh2 (3 x), c) 3 sin( x + ), onde
ⅇ
-ax
ω e α são constantes,
d) x cos(ax), e) x2 sin(ax), f)
ch(bx)
2. a) 2 x - 3, b) 5 x2 + 4 x - 3, c) x2 cos(a x) 3. a)
x3
5
2
x + 2, b) x15 - 2 x4 + x2
24 - 3
4. a) 5e3 x , b) 4 sin(3 x), c) 3 cos(2 x), d) 7 cosh(2 x), e) 2
2
1 3
sinh(3 x).
2
5. a) 2 cos2 ( x), b) 3 sin (2 x), c) cosh ( x), d) 2 sinh (2 x),
ω α
ω α
6. a) 4sin(ax + b), onde a e b são constantes, b) 3 cos2 ( x - ) onde e são constantes. 4.2. Determine a transformação inversa da função
7. a)
s s2 +36
8. a)
4 s-5 s2 -s-2
, b) , b)
1 s2 +9
, c)
4s s2 -16
5 3 s-1 ,
, c)
3 s2 -7
d)
3 s2 -6
, d)
s3
2
, e)
(s-3)5
, e)
3 s4
L -1
{F(s)}, onde F(s) é dado por
.
s s2 +4 s+1
,
4.3. Resolução de EDOs mediante transformação de Laplace
ⅇ
-ax x cos(bx),
g)
ⅇ
-ax
sin(bx), h)