Dispneia crônica CONCEITO Dispneia é um sintoma comum de doenças de origem principalmente cardiovascular e respiratória que caracteriza a sensação subjetiva de de difculdade de respirar ou desconorto respiratório, podendo ser classifcada como crônica se o quadro apresentar duração maior de 3 dias! Dispneia é um sintoma comple"o que potencialmente avisa o corpo de uma ameaça cr#tica $ %omeostase e portanto requentemente leva a respostas adaptativas! &ara muitos pacientes, ela começa com uma defci'ncia fsiológica que leva a estimulação de receptores aerentes pulmonares e e"tra(pulmonares e a transmissão da inormação para o córte" cerebral, onde essa sensação é sentida como desconort)vel! *) evid'ncia que dierentes danos fsiológicos levam $ dierentes qualidades, e atenção a estas qualidades podem ser +teis no diagnóstico e tratamento do controle do desconorto do paciente! fsiologia da dispneia é comple"a- %avendo tr's componentes na fsiopatologia da dispneia. a componente do trabal%o da respiração, a componente qu#mica e a componente neuromec/nica. a disunção do trabal%o de respiração comp0e a inabilidade da contração pulmonar, a qu#mica reere(se aos quimiorreceptores medulares que são sens#veis $ %ipercapnia e a neuromec/nica reere(se $ incompatibilidade entre a necessidade do cérebro para a respiração e o eedbac1 sensorial que recebe!
CARACTERÍSTICAS s principais qualidades da dispneia são o2a. todas as dispneias, Esforço ( ntes pensado como qualidade de todas atualmente essa idéia oi desaporvada! 4ssa sensação de esorço para respirar é comumente reportada por pacientes com condiç0es como asma, D&56 e doenças que difcultem a perormance dos m+sculos respiratórios!
"Fome de ar"/Inspiração insatisfatria ( percepção de não inspirar o bastante de ar, popularmente con%ecida como 7ome de ar7 , inspiração insatisatória ou uma vontade desconort)vel de respirar! respirar! 8ão é espec#fca de uma doença em particular or estimulo! sua intensidade pode variar de acordo com m+ltiplos atores, sendo estes. psicológicos, fsiológicos, sociais, e outros! &ara mesurar a dispneia são utilizadas diversas escalas, dentre elas a escala
analógica visual, a escala numérica e a escala de 9org!
escala categórica :;6 é utilizada requentemente e é recomendada a sua correlação com doenças de natureza crônica, como o D&56.
:;6 <;= <;= ( >em dispneia a não ser com e"erc#cio e"tenuante! e"tenuante! :;6 <;= <;= ? @ Dispneia ao camin%ar depressa no plano ou ao subir uma ladeira suave! :;6 <;= <;= A @ ndar mais devagar que as outras pessoas da idade por causa da alta de ar ou parar de andar para respirar mesmo em marc%a lenta! :;6 <;= <;= 3 @ Dispneia ao andar menos de ? metros me tros ou alguns minutos! :;6 <;= <;= B @ Dispneia em repouso!
ORI!ENS DA DISNEIA dispneia crônica ou com piora progressiva é caracter#stica da D&56, tumores centrais do trato respiratório, estenose traqueal, doenças intersticiais pulmonares e fbrose pleural, além de insufci'ncia card#aca! s causas da dispneia crônica podem ser separadas separ adas pelas divis0es anatômicas do sistema respiratório, estas sendo. Car#n$%ima p%&monar @ &rincipais. sma sma e D&56, estão requentemente associadas com tosse ou sibli/ncia! 5utros. Doenças pulmonares diusas 2pneumonia de %ipersensibilidade, sarcoidose, pneumonia intersticial e fbrose pulmonar, pneumoconioses e doenças vasculares 2%ipertensão pulmonar, doença tromboembolitica crônica! C Doenças ne%rom%sc%&ares . :iastenia
crônica incluem descondicionamento #sico, obesidade, >*5> 2s#ndrome da apneia e %ipopneia obstrutivo do sono, s#ndrome de %iperventilação, anemia, tireoideopatias 2%ipertireoidismo, uremia e acidose metabólica! inEu'ncia da obesidade no aparel%o respiratório é pouco estudada, passando muitas vezes despercebida ! *istoricamente a maioria dos livros( te"tos de medicina e, especifcamente, de doenças respiratórias, não inclui obesidade como causa de dispneia- embora em estudos recentes %aja relatos de alta preval'ncia de dispneia crônica em obesos graus FF e FFFtendo um aumento do grau de dispneia proporcional ao F:6 dos pacientes! Guadros de tosse e sibil/ncia associados $ dispneia podem ser suspeitos suspeitos de asma ou D&56 2este especialmente em tabagistas, sendo usado a espirometria para comprovar o diagnóstico! lteraç0es no e"ame #sico cardiovascular, como edemas de membros ineriores, 3a bul%a e sopro card#aco- eHou no 46< sugerem investigação para a causa cardiológica prov)vel!
TRATA+ENTO fm de tratar o quadro de dispneia crônica, deve(se azer uma investigação cl#nica do paciente, em casos onde não %aja uma suspeita clara, os e"ames complementares iniciais são. raio " de tóra", 46<, espirometria, %emograma, glicemia, I>*, uréia e eletrólitos! ele trólitos! bordagem armacológica. opióides, urosemida inalatória e o"igenoterapia!
Opiides. =sado como um potencial tratamento para dispneia tanto de natureza rerat)ria ou não! Iem Iem como ação a ção a redução da ventilação por minuto, aumentando assim a efci'ncia respiratória durante o esorço e reduzindo as respostas ventilatórias $ %ipo"emia e %ipercapnia através da broncoconstrição! escol%a do opióide é eita de acordo com o Jndice de Karnovs1L Karnovs1L e em concord/ncia com a %abituação do paciente aos opióides! 4"emplos . morfna, citrato de entanilo e %idromorona! Iem sido indicada devido ao seu eeito inibitório sobre sobre o F%rosemida, Iem reEe"o da tosse, prevenindo também a broncoconstrição na asma e tem uma ação indireta sobre as terminaç0es nervosas sensoriais do epitélio e pitélio das vias aéreas!
O'i-enoterapia, 4mbora ainda controversa no controle da dispneia, é indicada em pacientes com %ipo"emia grave, mel%orando assim a ssim a sobrevida, o quadro de dispneia e estado uncional do paciente! 4m
pacientes com &a5A acima de de M,3 1&a, 1 &a, a o"igenoterapia não traz bene#cios- ao comparar a relação temporal entre iniciar a o"igenoterapia com ar ambiente e a diminuição da dispneia, pode(se concluir que o ar ambiente ornecido por c/nula nasal pode ser considerado terap'utico, sendo que o simples movimento do ar nas ossas nasais ir) aetar a sensação de dispneia, j) que a consci'ncia de uma intervenção alivia a ansiedade do paciente!
bordagem não armacológica. uso de ventiladores, alteração do padrão respiratório 2incluindo respirar com os l)bios ranzidos e respiração diaragm)tica, técnicas de rela"amento muscular, posicionamento, educação e abordagens cognitivo(comportamentais e evitar esorços que induzem a dispneia! Dependendo da origem do quadro, o paciente com dispneia crônica deve ser encamin%ado a um especialista em vista de sua etiologia. $ pneumologia 2origem pulmonar com investigação inconclusiva, cirurgia tor)cica 2suspeita de neoplasia ou cardiologia 2origem card#aca com investigação inconclusiva!
CONSIDERA.ES FINAIS 4m vista dos materiais obtidos, observa(se o car)ter proeminente da dispneia crônica por ser um sintoma secund)rio $ varias patologias de diversas especialidades 2em destaque a cardiologia e pneumologia e seu car)ter subjetivo decorrente de v)rios atores fsiológicos, sociais, psicológicos e ambientais! &ortanto assim a requer um atuação baseada em undamentos armacológicos ou não(armacológicos, visando sempre manter o bem(estar do individuo em prioridade!
Refer#ncias, %ttp.HHNNN!atsjournals!orgHdoiHpdH?!??OBHrccm!A????(ABA>I
%ttp.HHNNN!urgs!brHtelessaudersHnossos(servicosHapoio(a( regulacaoHmaterias(de(apoio(para(pneumologiaHresumo(dispneia(tsrs %ttp.HHfles!bvs!brHuploadH>H?OMP(??HA?3Hv??nBHaB??P!pd %ttp.HHrepositorio!ipcb!ptHbitstreamH?B!??H?BMQH?H;evisR63R3o RA>istematicaRAeniaRAeRAndreRQb?RQd!pd %ttp.HHfles!bvs!brHuploadH>H?OMP(??HA?3Hv??nBHaB?A?!pd