Princípios elementares de cotação dos protocolos de Rorschach Cotar Cotar um proto protoco colo lo é reduz reduzir ir as respo respost stas as a sina sinais is conv conven enci ciona onais is,, isto isto é, codificá-las. A cotação não é mais do que um esboço cómodo que serve de quadro e de ponto de partida para a reflexão e que facilita a comparação dos protocolos: -
pelo seu carácter o!ectivante a cotação fornece um quadro "s impress#es e " intuição do psicólo$o% a cotação é o ponto de partida da reflexão, na medida em que ela é a resultante resultante da din&mica din&mica instaurada entre a actividade actividade perceptiva perceptiva e a viv'ncia viv'ncia emocional e que ela reflete tamém a inte$ração da dimensão afectiva na or$anização mental.
A cotação c otação realiza-se após uma leitura atenta do con!unto do texto e depois de tere terem m sido sido anot anotad adas as as impr impres ess# s#es es que que dele dele se dest destac acam am (ton (tonal alid idad ade e emocional, veralização, atitude, etc.). A leitura do texto, a cotação co tação e o estaelecimento es taelecimento do psico$rama constituem um preliminar da análise propriamente dita. * necessário cotar todas as respostas, isto é, cada ima$em ou associação ou trans transfo form rmaç ação ão de nova nova ima$ ima$em em,, quer quer ela ela se!a se!a dada dada de forma forma afir afirma matitiva va,, ne$ativa ou interro$ativa. * tamém necessário anotar os elementos qualitativos (refer'ncias (refer'ncias pessoais, oservaç#es oservaç#es de simetria, simetria, oservaç#es cr+ticas, cr+ticas, reacç#es coque, etc.) e os comentários pessoais. A cotação tenta dar conta de todos os aspectos o!ectivos de uma resposta. /sta decomp#e-se em vários elementos que se podem evidenciar com a a!uda de quatro tipos de quest#es que se colocam para cada uma das respostas: 0. 1ual 1ual a parte parte da manca manca que que é interp interpret retada2 ada2 Onde se situa a ima$em dada2 3. 4 que que é que que dete determ rmin inou ou a resp respos osta ta ou qual qual(i (is) s) a(s) a(s) part partic icul ular arid idad ade( e(s) s) o!ect o!ectiva iva(s) (s) ou su!ec su!ectiv tiva(s) a(s) do est+mu est+mulo lo que provocou provocou a interpr interpreta etação ção2 2 Porquê e como2 5. 1ual 1ual é o conte6do conte6do da respo resposta sta2 2 4 quê2 7. A respost resposta a é frequente frequente numa determinada determinada populaçã população, o, isto isto é, anal2 anal2 1
A cada uma destas quest#es corresponde uma série de s+molos convencionais, entre os quais é preciso escoler aquele(s) que podem dar conta, o mais fielmente poss+vel, da resposta do su!eito tal como ele a viu e enunciou, sem que a su!ectividade do próprio psicólo$o interfira. * evidente que não se poderá elucidar os mecanismos em !o$o, nem responder "s tr's primeiras quest#es sem se interro$ar o próprio su!eito: é este o o!ectivo do inquérito. 8odavia é necessário ter presente que a cotação propriamente dita se refere "s respostas dadas espont&neamente e que no inquérito é preciso distin$uir entre o que corresponde a uma simples explicitação da resposta espont&nea (que serve de ase " cotação) e o que constitui uma nova aorda$em ou uma reelaoração, que não deverá ser cotada, ou então só deverá ser considerada em tend'ncia, emora entre na análise propriamente dita.
1 - As localizações – os modos de apreensão A resposta " questão onde, qual a parte da manca que foi utilizada2 9á simolos que dão conta das localizaç#es: ; < = < =d < =l < =o. G - resposta global
-
Cota-se ; quando a interpretação se refere " manca inteira. >e uma pequena parte da manca é exclu+da, admite-se a cotação ; - (;). 9á uma excepção no cartão ???: visto em posição direita e quando são referidas persona$ens nas partes ne$ras laterais, mesmo que os vermelos e o cinzento central não se!am interpretados.
D - resposta de pormenor corrente
-
Cota-se = quando a interpretação se refere a uma parte facilmente isolável do con!unto. 8rata-se de um recorte referido com frequ'ncia (0 em cada 33), que se imp#e " percepção e que é determinado estat+sticamente. /xiste uma lista das localizaç#es (cf. anexo) 1ualquer cominação de = deve ser cotada em =.
Dd - resposta de pormenor mais raramente isolado
-
@ode referir-se a qualquer pequeno pormenor, a qualquer recorte raro, ou ainda a partes da manca isoladas de forma inusual. ão se imp#em " percepção. 2
Dbl - interpretação de um pormenor branco
-
-
Cota-se =l quando a interpretação se refere unicamente a uma parte ranca, situada no interior ou no exterior da manca: pormenor intramacular ou extramacular. Caso particular : no cartão ?B, o pormenor intramacular central é cotado =l quando só a forma é determinante e = quando a cor é tida em conta, sendo, neste caso, considerado uma cor entre as outras.
Do - pormenor oligofrénico ou inibitório
Cota-se =o quando um elemento é tratado isoladamente, num contexto parcial, porquanto ele faz implicitamente parte de um todo ( exemplo no ???: “cabeça de homem” no = ne$ro sup., sendo aitual a refer'ncia a persona$em inteira em ;). - Assim, o =o refere-se unicamente "s respostas com conte6do frequente (D) ou anal e corresponde a uma dupla redução: do campo perceptivo e do conteúdo. Exemplos: - A resposta 6nica “uma perna” no pormenor lateral inferior do cartão ???, que corresponde, de facto, " perna das persona$ens vistas aitualmente inteiras é cotada =o. a mesma localização do cartão ???, a resposta “um homem com um grande nariz” não é um =o, !á que não responde " se$unda condição: restrição de conte6do. - o cartão E, “asas em = lateral cota-se =o D Ad, dado que a resposta anal dada em ; é “borboleta” . -
Localizações associadas A par destas respostas facilmente localizáveis, á outras que podem ser mais complexas, por exemplo, aquelas que ce$am a ; a partir de um pormenor ou que incluem pormenores rancos numa localização mais vasta. @odem-se, então, associar simolos, destacando aquele que corresponde " localização final, que deve, $eralmente, ser anotado em se$unda posição, o que permite pFr em evid'ncia o processo perceptivo. /sta prática não é $eral. D!G < construção de uma resposta $loal a partir da cominação de vários =
no cartão E???: “animais ali, que estão a tentar escalar uma montanha”. 4s animais são os = rosa lat. e a montana todo o = central. Exemplo
ão confundir com uma resposta $loal cu!os elementos seriam depois pormenorizados. @or exemplo, no cartão B, “um fundo submarino, aqui caranguejos, ali corais…” deve ser cotado ;. 3
Dbl!G < construção de uma resposta a partir de um pormenor ranco
cartão ??: “um disco voador envolvido em chamas num céu de tempestade”, em que o disco voador é visto no =l central, as camas nos vermelos e o céu de tempestade nos ne$ros laterais.
Exemplo no
Gbl < resposta $loal com inte$ração de ranco. >e os pormenores ranco s são
simplesmente inclu+dos numa resposta $loal sem lá estarem na ori$em, cota-se ;l. Exemplo no cartão ?: “uma máscara em ;, cu!as partes rancas centrais interiores seriam os olos. Dbl!D < construção de uma resposta em = a partir de um pormenor ranco ou
ad!unção a um =l de um ou mais pormenores aitualmente cotados =. Exemplo no cartão ??: “um avião a jacto, com chamas que saem dos reactores” no =l central e vermelo inferior. D bl < respostas em que á a simples inclusão de um pormenor ranco em =. Dd!G ou Dd!D < respostas em que á construção (em ; ou em =) a partir de
um =d. Atenção:
não confundir com uma simples precisão dada num se$undo
tempo.
" – #s determinantes A resposta "s quest#es como e porquê2 4s s+molos repartem-se em várias cate$orias, se$undo se trate de uma caracter+stica do est+mulo (forma, cor ou esatimento) ou de um contriuto mais pessoal que poderá ser a atriuição de movimento, de intenção, de um sentimento penoso, de uma impressão de profundidade, etc. * óvio que nenuma destas cate$orias é totalmente o!ectiva ou su!ectiva e que cada resposta é o fruto do encontro entre uma realidade exterior e a su!ectividade do su!eito. $orma - $
1uando é a simples configuração da manca ou de uma das suas partes que está na ori$em da resposta. @ara cada uma das respostas dadas, aprecia-se a qualidade da forma que se traduz em D, - ou D. A qualidade de uma forma aprecia-se se$undo dois critérios: 4
-
adequação formal da resposta " manca: a forma em questão é ou não o!ectivamente próxima da manca ou da parte da manca interpretada2 frequ'ncia de aparecimento da resposta: é ló$ico pensar que uma forma dada muitas vezes numa população $eral é efectivamente adequada ao est+mulo.
a aus'ncia de lista de D e de - estaelecida estat+sticamente referirmo-nos " lista de vários autores apresentada por C. Geizmann em Livret de Cotation des Formes. Cotar-se-" D uma forma reputada oa eHou precisa% cotar-se-" - uma forma inadequada " confi$uração do est+mulo. o entanto á respostas sore as quais não se pode estaelecer se são adequadas ou não, !á que o su!eito não nos dá a possiilidade de as !ul$ar, quer porque é incapaz de o fazer, quer porque não sente necessidade de a precisar (“um animal”), quer porque os contornos são va$os ( “ilhas”, “nvens”, “algo de geográfico”). /stas respostas são cotadas D. Atenção: 4 D não deve nunca ser o reflexo de uma indecisão do próprio examinador, mas sim corresponder a uma insufici'ncia de tomada de posição do su!eito. %or < % ou %& 9á dois tipos de cor "s quais o su!eito pode rea$ir: - as cores cromáticas < vermelo e pastel < C - as cores acromáticas < cinzento, preto e ranco < CI
1uando uma cor desempenou efectivamente um papel na formação da resposta, é preciso avaliar a sua importância: - FC ou FC’ < quando a cor está inte$rada numa resposta com uma forma precisa dominante. Cota-se C- ou C- se a forma for inadequada. - CF ou C’F < quando o impacte da cor prima sore a formalização. /m $eral, a forma é então imprecisa. - C ou C’ < quando é só a cor a determinante da resposta. Exemplos: “um boné vermelho” < C “ sangue” < C, mas “mancha de sangue” < C “uma tempestade” < CI, mas “nvens cinzentas espalhadas < CI “uma borboleta noturna” (no inquérito: “ porque é cinzenta) < CI Atenção: não confundir com a simples localização que o su!eito faria de forma espont&nea. @or exemplo no cartão B: “o azul, caranguejos” que será um D% ou no cartão ??: “no vermelho vejo uma borboleta ” (no inquérito: “porque tem a forma”) seria um D, enquanto “uma borboleta vermelha” seria cotada em C. 5
ão considerar como respostas cor as consideraç#es técnicas sore as cores, por exemplo, “para obter esta cor é preciso misturar o vermelho e o amarelo”. 'sbatimento < '
Cota-se esatimento quando uma resposta foi co-determinada ou determinada pelo aspecto matizado das cores (soretudo cinzenta), pelo seu esatido, ou pela impressão táctil, ou pela profundidade, ou pela transpar'ncia. 8al como para as cores, avalia-se o peso deste determinante em relação " forma e cota-se: FE < quando o esatimento está inte$rado numa forma precisa ou dominante. Cota-se /- se a forma for inadequada. EF < quando o esatimento foi preponderante sore a forma, que é então indeterminada. E < quando o esatimento é determinante 6nico. Exemplo no cartão E?: “uma pele de tigre” (no inquérito: “tem a
forma de uma pele e o aspecto manchado, os pelos esbatidos fizeram!me pensar no tigre”) < /.
Atenção:
nem todas as peles de animal neste cartão são cotadas como /, é preciso que o esatimento se!a explicitado espontaneamente ou no inquérito. “uma peliça de carneiro” < /. “um agasalho” < /. %inestesias < ( e ) ()p* (an e )ob)
As cinestesias são respostas em que á atriuição de um movimento a uma forma. =isti$uem-se as maiores (quando se trata de uma forma umana em movimento) das ! menores que se repartem em !an (animal em movimento), !ob (o!ecto em movimento) e !p (partes do corpo umano em movimento ou forma umana inteira em movimento em =d). ( < Cota-se J sempre que uma forma umana dotada de vida é interpretada, quer o movimento ou a acção das persona$es se!a claramente exprimido, quer se trate de uma atitude ou mesmo de uma intenção ou de uma relação. Exemplos: “ personagens que se olham”, “uma mulher a rezar ”, “um homem a dormir ”, dois homens a lutar ”.
@elo contrário, uma descrição de persona$ens puramente formal em “desenho” ou em “estátua” será cotada D ou -. =ado que o aspecto formal é parte inte$rante da J, avalia-se sempre a qualidade desta forma numa dada resposta e cota-se J- se a forma for inadequada. Gasta cotar J se a forma for adequada. 6
)p < Cota-se Kp quando uma parte de um corpo "umano # vista em movimento ( Exemplo: “um braço levantado para bater” )% ou quando uma forma "umana inteira # percebida em movimento num $d . (an < Cota-se Kan quando a resposta p#e em cena um animal ao qual é atriuido um movimento. @ara cotar Kan é preciso que o movimento se!a exprimido por um verbo de acção ( Exemplo: “uma borboleta com as asas abertas” será D, e “uma borboleta a voar ” será Kan).
@or convenção, no cartão E???, os animais em movimento vistos nos = rosa laterais são cotados D se o cartão é interpretado em posição direita e em Kan se o cartão estiver de lado. ?sto deve-se a que o cartão em posição direita su$ere com muita facilidade o movimento, não avendo assim nenum contriuto pessoal para os ver em movimento, enquanto que no cartão perceido de lado os animais estão em posição estática. )ob < Cota-se Ko quando á atriuição de um movimento a um ob%ecto ou a um elemento , estando a força desse movimento no interior desse o!ecto ou elemento. ( Exemplo: “e"plosão de uma bomba at#mica ”, “água que escorre”).
estas respostas a determinação formal é quase inexistente. %laro-obscuro < %lob
Cota-se Clo uma resposta que é determinada pelo efeito massivo e e&tenso , uniformemente sombrio da manc"a inteira ou de um grande $ , efeito sustentado por um sentimento de medo, de ameaça, de angústia . ( Exemplo: “um estandarte negro” não é Clo% mas “algo de tenebroso, uma visão de pesadelo, nefasto, lembrando um vampiro” é Clo. @or definição, estas respostas só aparecem nos cart#es ne$ros, mas a sua ocorr'ncia é poss+vel no cartão ?B em ima$es muito carre$adas de an$6sta. ( Exemplo: “o fim do mundo, uma impressão de terror ”). A mesma impressão de ameça destrutiva pode ser sentida no cartão ??, devendo ser considerada uma tend'ncia Clo. 4 aspecto formal pode estar inte$rado em $raus diversos, pelo que se cota - FClob < as respostas cu!o elemento formal é dominante ( Exemplo: “um animal monstruoso, como um vampiro, hirsuto, horr$vel ”, no cartão ?E). - ClobF < quando a impressão domina sore a forma ( Exemplo: “é inquietante esta planta carn$vora ”, no cartão ?E) - Clob < as respostas que não t'm nenum suporte formal ( Exemplo: “um pesadelo”, “uma força demon$aca”, no cartão ?E) 7
Determinantes duplos* associados e em tend+ncia Al$umas respostas complexas comportam aspectos diferentes que não podem ser transcritos numa 6nica cotação. esses casos convém: -
'u desdobrar a resposta
-
'u associar dois determinantes numa única cotação
-
'u decidir sobre um determinante principal e indicar complementar atrav#s de uma flec"a, que significa tend(ncia .
4 que tem como vanta$em a clareza e o inconveniente de aumentar artificialmente os = ou ;. Exemplo no cartão ??: “ palhaços que brincam com bolas vermelhas” (; J 9 e = C 4!) As associaç#es oservadas com mais frequ'ncia são: J e C, Jo e C, J e Clo, / e C. Exemplos no cartão B: “ japoneses a brincarem num jardim na primavera” cartão ?E: “um gigante que mete medo com o seu cacete ” o
aspecto
4 aspecto complementar pode ser dado espontaneamente, como nos exemplos citados, ou unicamente no inquérito. Exemplo no cartão ??: “dois ursos que lutam” - = Jan A Gan 1uando no inquérito á o comentário “eles estão feridos, há sangue” , é 6til acrescentar pelo menos tend'ncia C, enquanto a mesma frase dada espontaneamente exi$iria um determinante associado. Atenção: As
práticas são muito diversas. A escola de Jlopfer, por exemplo, admite determinantes duplos e triplos. 4 essencial na nossa prática visa a clareza, mas respeitando a informação dada, por mais complexa que ela se!a. os determinantes duplos, o elemento cinestésico é sempre prioritário para a contailização, enquanto que os C ou / complementares só contam L ponto.
, – #s contedos Mesposta " questão o quê 2 A cate$oria de conte6dos a que pertence a resposta é indicada por uma areviatura. 8
As 0 cate$orias $eralmente admitidas não es$otam a riqueza das respostas, apenas constituem um inventário de ima$ens correntes. * poss+vel um rea$rupamento posterior por $randes temas (cf. psico$rama em anexo). >endo artificial querer fazer entrar al$umas respostas num $rupo, é melor deixá-las tal como aparecem, como por exemplo, “másara”, “e"plosão”% /ntre as respostas umanas ou animais, cota-se (9) ou (9d) e (A) ou (Ad) aquelas que petencem ao dom+nio do irreal, do sorenatural ou da lenda (mas não as da 9istória). @or exemplo: “ogre”, “dragão”, “duende”.
“&alhaços” são cotados 9 e as respostas “pele de animal” são cotadas A por convenção.
. – As banalidades >ão os conte6dos que aparecem 0 em cada N numa determinada população, numa mesma localização. A analidade refere-se, assim, " frequ'ncia de uma certa localização com um determinado conte6do, isto é, ao reconecimento perceptivo de uma certa realidade, qualquer que se!a a eventual elaoração do próprio conte6do. /stas respostas são desi$nadas pela menção /an após o conte6do. 4 determinante formal é, por definição, dominante e em D (CD, JD, etc.), releva de uma confrontação de resultados que não foram verificados estat+sticamente (cf. anexo) e de uma $eração a outra verificam-se alteraç#es, pelo que se !ustificaria a realização de traalos estat+sticos sore esses dados.
%otações particulares ou raramente utilizadas DG0 DdG0 DblG (O) ou G confabuladas - 9á confusão entre a parte e o todo:
-
otida por uma generali)ação arbitrária a partir de um pormenor corretamente percebido. 4 ponto de partida é correcto no plano da adequação formal, mas ce$a, em ;, como uma má forma. Exemplos, no cartão ?: “uma casa” (“porque tem janelas”) “um caranguejo” (“vi as pinças ali” - =d sup) 9
-
pode ser otida por e&tensão ao con%unto da manc"a de uma imagem percebida num pormenor . Exemplo, no cartão E?: “bigodes”, em ; ( “porque há bigodes”, em =d sup)
4s =; são por definição -. DG0 DdG0 DblG (O) ou G contaminadas - trata-se de respostas em que á fusão ou sobreposição de imagens distintas e cu!o resultado final # uma imagem absurda Exemplo no cartão E?: “um f$gado aqui < =dl no = inf. < um homem” DG! (OO) ou G informuladas - respostas em que á um enunciar de diferentes
elementos de um todo, sem que esse todo vena a ser desi$nado. Exemplo no cartão ?E: “pernas tronco e cabeça” $% , %$ < utilizam-se para indicar a utilização aritrária da cor
“macacos azuis” (no azul med. do cartão B) “s#is azuis” (no azul lat. do cartão B)
Exemplos:
2% ou nominação cor
?ndica uma simples nominação de cor que toma o lu$ar de uma interpretação. Exemplo: “é vermelho, é azul” P Atenção: a não confundir com as oservaç#es feitas a propósito da cor. a prática corrente, o C só # contabili)ado nos protocolos de crianças. 3o - respostas devidas " posição no espaço e não " forma ou " cor ouP Exemplo:
“o coração porque está ao meio”
#utros factores 4ecusa - á recusa sempre que o su!eito devolve o cartão sem ter dado uma
resposta cotável. ão á assim nem tempo de lat'ncia nem tempo total. Tempo de latência - tempo que decorre entre a apresentação do cartão ao
su!eito e a primeira resposta cotável. Tempo total por cartão - tempo que decorre entre a apresentação do cartão ao
su!eito e o fim das associaç#es dadas nesse cartão. 10
'lementos 5ualitati6os %7o5ue ou e5ui6alente de c7o5ue
8rata-se de perturaç#es do processo associativo que se referem a diferentes elementos e mais especificamente a factores temporais, " sequ'ncia dos modos de apreensão e " qualidade formal dos determinantes. >e$undo a intensidade da perturação e a maneira de dela se defender, distin$ue-se: •
•
•
c7o5ue manifesto - que se exprime veralmente de uma forma directa
(“'h( )ue horror(”, “* horroroso(”), ou através do sil'ncio ou da recusa. e5ui6alentes de c7o5ue - que são o!ectiváveis de diferentes maneiras: numerosas manipulaç#es, alon$amento do tempo de lat'ncia (o tempo mais lon$o ou claramente superior ao tempo médio), comentários verais, cr+ticas o!ectivas e su!ectivas, redução ou aumento espectacular do n6mero de respostas, rusco emporecimento da qualidade das respostas, em s+ntese, qualquer modificação importante na reactividade. os fenómenos de c7o5ue mais correntemente descritos são: choque cor (cores pastel e vermelo) choque Clob , tamém desi$nado por choque negro
9á outras caracter+sticas do material que podem provocar reacç#es de coque. 3reser6eração < quando uma resposta formalmente adequada num cartão se
repete duas vezes de forma aritrária (-) nos cart#es se$uintes. #bser6ação co r < oservação su!ectiva de prazer ou de desprazer sore as
cores. #bser6ação de simetria - presença de oservaç#es sore a simetria das mancas. A indicar como 8im. %r9tica sub:ecti6a < cr+tica de si, da sua eficácia ou dificuldades. %r9tica de ob:ecto < cr+tica referente "s caracter+sticas do est+mulo.
* óvio que a cotação é redutora e não conse$ue dar conta de toda a riqueza e complexidade dos protocolos. em a cotação, nem o psico$rama t'm sentido tomados isoladamente, é indispensável proceder a uma an;lise 5ualitati6a 5ue integre todos os dados com o o!ectivo de uma s+ntese cl+nica. 11
O Psicograma Qma vez terminada a cotação, a$rupam-se todas as cate$orias de respostas numa fola, cu!o modelo se encontra em anexo. 4 < n6mero de respostas 4ecusas < n6mero de recusas e quais os cart#es recusados
e se$undos.
pelo n6mero de cart#es interpretados. * exprimido em se$undos.
no seu n6mero total no protocolo na sua percenta$em --- x 0RR M @ara as localizaç#es associadas aconsela-se a realçá-las no psico$rama, ainda que o cálculo das percenta$ens se refira apenas " localização final. Exemplo: M S 3 ; S 0R (=l); S 5 ;T S 3 •
•
Determinantes < anotar o numero total de cada determinante.
@ara os , anotar o seu n6mero e a sua repartição (D, - e D) 1uanto aos determinantes duplos: cada determinante é recenseado na sua cate$oria deve ser avaliado o peso formal do se$undo determinante Exemplo: um JC é, em $eral, decomposto em J e C, enquanto um KoC é, em $eral, decomposto em Ko e C ou C. • •
%ontedos < anotar o n6mero total de conte6dos do protocolo.
4s (9) e os (A) devem ser destacados. 4s conte6dos não previstos na fola do psico$rama devem ser acrescentados. * evidente que a soma de cada coluna deve ser i$ual ao n6mero de respostas (excepto nos determinantes quando á determinantes duplos), pelo que se deve proceder a essa verificação. 12
As percentagens
6mero total dos $= S -------------------------- x 0RR M 6mero total dos DJDKanDCD/DClo $= alargado S ---------------------------------------------------------- x 0RR M 6mero de ( D) D L (D) $>= S ----------------------------------- x 0RR 6mero total de U de (D)D L (D)D(JD)D(KanD)D(CD)D(/D)D(CloD) $>= alarg? S ----------------------------------------------------------------------------- x 0RR 6mero de respostas com domin&ncia formal (numerador do T alar$ado) 9 D 9d @= S ---------- x 0RR >e á muitos (9), calcular 3 percenta$ens, uma que os M inclua e outra que os exclua.
ADAd A= S --------- x 0RR >e á muitos (A), proceder como indicado para 9. M /an < n6mero de analidades no protocolo. (ão se calcula a percenta$em de an, dado o seu n6mero não variar em função do M).
Anotam-se as localizaç#es apresentadas no protocolo se$undo a ordem convencional (;-=-=d-=l-=o)% sublin"am*se aquelas cu!as percenta$ens são superiores " norma e sobrelin"am*se as que são inferiores " norma (cf. anexo).
* a comparação entre o n6mero de cinestesias maiores (J) e a soma poderada das respostas cor (C). As respostas C são ponderadas da se$uinte forma: C e CI valem L ponto C e CI valem 0 ponto C e CI valem 0, pontos 8.M.?. < x J H V somatório C 13
$órmula complementar – $?%?
* a comparação entre o n6mero de cinestesias menores (Kan, Ko e Kp) e a soma ponderada das respostas esatimento. As respostas / são ponderadas da se$uinte forma: / S L ponto / S 0 ponto / S 0, pontos .C. < x (KanDKoDKp) H W somatório / 4eacti6idade cor – 4%=
@ercenta$em das respostas dadas nos tr's 6ltimos cart#es em relação com o n6mero total de respostas. 6mero de respostas ao E???, ?B e B MCT S ------------------------------------------------- x 0RR M 8ucessão :
r+$ida < ordenada < relaxada < incoerente 'lementos 5ualitati6os < anotar todos os que o protocolo contém.
(O) < anotaç#es não conformes " escola francesa, mas consa$rada por muitos de nós. (OO) < respostas não consideradas na escola francesa actual, mas encontradas, por exemplo, em C. Geizmann.
8raduzido por Xaria /m+lia Xarques de um policopiado do +nstitut de s-c"ologie, .niversit# /en# $escartes, elaorado por . Mausc de 8rauener$ e A. >an$lade.
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