LIÇÕES BÍBLICAS PARA CUL
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Terceiro ano
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Kfols
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Prática Práti ca Ministeri Ministerial al
Estudos Bíblicos
s SOLUCIONANDO OS PROBLEMAS DA VIDA VIDA
SEJA UM LÍDER LÍDER INSPIRADOR
COMO INTERPRETAR ABÍBUA Hermenêutica
REINO, PODER E GLÓRIA
ANTIGO TESTAMENTO
DOUTRINAS DOUTRINAS B ÍBUCAS
■
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Descobrindo o Novo Testamento
Desenvolvimento Espiritual
V-" " V.
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A Bíblia que Jesus Lia
Fundamentos da Verdade
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MATURIDADE E MORDOMIA MORDOMIA
ESPÍRITO SANTO
ORAÇÃO
Pessoa, Batismo, Dons e Fruto
Crescendo e Servindo Servindo
Senhor, Ensina-nos a Orar
IGREJA
MISSÕES LEVADO A SÉRIO
CFTEGOU A SUA VEZ DE PREGAR
Missão e Crescimento
Evangelização e DisapuLado
Homilética Para Todos
tf
Evangeltsmo e Missões
3
P
Central de Atendimentos: (91) 3110-2400. www.educacaocristacontinuada.com.br flssfimDífiia i f i.K.WLráJfkmjL. -ahJ.-U -ahJ.-U** :ku«J-W
líTinStetim l-jlcaBCorinaslãí)
SETA D
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ESCOLA DOMINICAL LIÇÕES BÍBLICAS PARA CULTO DOMÉSTICO, DEVOCIONAL E PEQUENOS GRUPOS
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LIÇ LIÇÀO 8
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LIÇÀ LIÇÀO 9
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LIÇÃO 10 A IMPORTÂ IMPO RTÂNCIA NCIA DO DO ENSI EN SINO NO /■. —■ LIÇÃ /
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LIÇÃO LIÇÃO 11 METODO MET ODOLOG LOGIA IA DE ENSINO ENS INO DA DA PALAVRA PALA VRA LIÇÃ IÇÃO 12 CONSELHOS CONSELHO S PRÁTICOS PRÁTICO S PARA PARA 0 ENSINO ENS INO LIÇÀ IÇÀO 13 0 PREGADOR PENTEC PEN TECOST OSTAL AL
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Philipe Câmara ê Bacharel em Teologia e Ministério Pastoral e Bacharel em Administração, É Pastor da Assembleia de Deus em São José dos Campos-SP; Presidente do ICI e Vice-Presidente da Convenção Estadual das Assembleias dc Deus no Rio de Janeiro. Janeiro. Casado Casa do com Luana, tem dois filhos Sarah e Samuel Neto,
3
Expediente Ed i t o r i a l "Ide po r tod o o mundo e preg ai o evangelho a toda criatura ” (Mc 16.15)
Conselho Editoria Editoriall
Firmino Gouveia, Samuel Câmara. Oton Alencar, Jonatas Câmara, Rui Raid, Celso Brasil, Philipe Câmara, Benjamin de Souza. Editor
Samuel Câmara
Pregação è uma palavra que deixa alguns com um frio na bar riga. Na maioria das vezes, a pre gação é vista como algo exclusivo para pastores e líderes, assim como grandes pregadores.
Editor Assistente
Benjamin de Souza Equipe Editorial
And A nd rey re y Quad Qu adro ros, s, An toni to nio o de Pádu Pá dua a Rodrigues, Gerson Araújo, João Pedro Gonçalves, Marcos Jorge Novaes, Marcos José de Oliveira, Marcos Ribeiro Pires, Rodolfo Nascimento Silva, Tiago Sampaio Espíndola, Valdez José de Souza Barbosa.
O Apóstolo Paulo, em uma de suas cartas, descreve bem o que seria o "ministério" na vida da Igreja e convoca todos os santos para se prepararem para a obra do ministério; portanto, a igreja toda, e não só aqueles que hoje costu mamos chamar de "ministros" (Ef 4.11-12). Todos nós somos cha mados a cumprir o propósito di vino de pregação da Palavra e de edificação do Corpo de Cristo.
Redator Assistente
Elléri Bogo e Reginaldo Moura Repertório Musical
Rebekah Câmara Revisores
Jailson Melo e Auristela Brasileiro Supervisor
Ronaldo Barata Barata Distribuição Distribuição e Comercial
Jadiei Gomes Editoração e Projeto Gráfico
Nei Neve s e Tarik Tarik Fe rreira Conteúdo Digital e Imagens
Jeiel Lopes
Se você quer saber qual o seu chamamento ou melhor se pre parar para cumprir seu chamado como membro da Igreja de Cristo, encorajo você a estudar esta série de lições sobre ilomilética, ao al cance de todos todos
Produção Gráfica Gráfica
Alex Al exan an dre dr e Barata Esta revista faz parte do Programa de Edu cação Cristã Continuada e usa como base o livro “Homilética: Ministrando a Palavra de Deus”, de Ernest Pettry - Instituto Cristão In ternacional (ICI). Campinas (SP), 2007. Versão bíblica: Almeida Revista e Atualizada, salvo quando indicada outra versão.
Afinal, chej\ chej\o\la sua vez de pregar! pregar!
©2014. Direitos reservados É proibida a reprodução parcial ou total desta obra, por qualquer meio, sem autorização por escrito da Assembleia de Deus em Belém do Pará e do autor dos com entários e adaptações.
.Pr. Samuel« \ mara Editor
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Programa de Educação Cristã Continuada.
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Avenida Aveni da Governad or José Malcher, 1571, 1571, Nazaré. Nazaré. CEP: 66.060-230. 66.060 -230. Belém Be lém - Pará - Brasil. Fone: (91) 3110-2400. E-mail:
[email protected] .
Estudada em ___ / ___ / ____
LIÇÃO 1
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DEVOCIONAL DIÁRIO Segunda - Mc 16.15 Pregação, uma ordem divina
VOCE E CHAMADO PARA PREGAR
Terça -Jo 15.16 Pregador, uma escolha divina
Quarta - 2Tm 1.9 Pregar, uma vocação divina
Quinta-Is 52.7 Pregando as boas novas
Sexta - ICo 2.4
T exto áureo
Pregando com Poder
Sábado - Rm 10-14
'Prego a palav ra, insta, qu er seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com toda a longanimidade e doutrina 2 Tm 4.2
Pregar, uma necessidade
LEITURA BÍBLICA 2Timóteo 4.2-5 2 Prega a palavra, insta, quer seja oportuno, quer não, corri ge, repreende, exorta com toda a longanimidade e doutrina. 3 Pois haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, cercar-se-ão de mestres segundo as suas pró prias cobiças, como que sentin do coceira nos ouvidos; 4 e se recusarão a dar ouvi dos à verdade, entregando-se às fábulas. 5 Tu, porém, sê sóbrio em todas as coisas, suporta as afli ções, faze o trabalho de um evangelista, cumpre cabalmente o teu ministério.
V e r d a d e Pratica
A p reg a çã o revela a vonta de de Deus aos homens.
Hinos da Harpa: 93-115-167 v ______________ _ _______________ J 5
Lição 1 - Você é Cham ado para P reg ar
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VOCÊ É CHAMADO PARA PREGAR
INTRODUÇÃO
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Queremos, através destas li ções, mostrar que você, homem ou mulher, pode e deve pregar o Evangelho. Pregai’ a Palavra de Deus, além de um privilégio, é uma ordem do maior pregador da His tória, Jesus Cristo: "Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura" (Mc 16.15). A pregação é o instrumento que Deus mais usou, continua usando e sempre usará para trazer homens à Salvação. Esta missão não é exclusi vidade de pastores e mestres. Todo filho de Deus recebeu poder para esse intento, daí a Importância de estudar a Homilética.
INTRODUÇÃO I.
O PREGADOR
1. Vocação Mc 16,15 2. Preparo 2Tm2.i5 3. Pratica 2Tm2.2 II. A PREGAÇÃO
1. Loucura da pregação lCo L21 2. Chamado para pregar Mt28.20 3. Mensagem inspirada lCo2A
I. O PREGADOR
III. O DESTINATÁRIO
1. Necessidade Lc2 4A 7
0 pregador precisa tomar a verdade de Deus e torná-la parte de sua experiência própria a fim de, quando falar, seja Deus quem fale através dele.
2. Propósito Rm 1.16 3. Eficácia At237Al APLICAÇÃOPESSOAL
1. Vocação. Pregar não é sim
plesmente uma escolha; é uma vo cação divina e, portanto, irrevogável (lCo 9.16). Não é para trazer fama ou ganhar dinheiro; é para trazer vidas ao genuíno conhecimento das verdades de Deus. Aquele que minis tra deve ter consciência que sua vida nesta terra tem um propósito. Quan do essa chama arde em seu coração, ele sabe que se não cumprir seu cha mado haverá um vazio em seu cora ção. É notório que quando alguém é 6
Lição 1 • Você é Cham ado pa ra Pre gar
vocacionado, sua mente, suas emo ções, seus sonhos c seus desejos são o de alcançar vidas para o reino de Deus. Oramos para que isto aconteça com você [Mc 16.15; Jo 15.16).
Nada deveria ser o alvo do pregador a não ser a glória de Deus através da pregação do Evangelho da salvação", (C. H. Spurgeon)
2. Preparo. Deus vocaciona,
porém cabe ao homem preparar-se. Paulo foi chamado por Jesus para anunciar o Evangelho, po rém passou quatorze anos prepa rando-se para isso (G1 2.1}. Aque le que é chamado para anunciar a Palavra deve ter consciência que milhares de pessoas precisam ouvir o que virá de seus lábios, portanto, não é de qualquer jeito. Deve ter toda uma preparação fí sica, emocional e espiritual (ZTm 2.15). 0 chamado pode ser feito do dia para a noite, em um mo mento específico, porém a prepa ração não; é algo constante, para ser feito no dia a dia. Sem uma preparação adequada ninguém irá muito longe. A preparação é muito mais que embasamento teórico. Ela é prática, como um dia declarou o grande cientista Albert Einstein: "Minhas grandes descobertas possuem um segre do: 10% são inspiração, e 90% transpiração" Trabalho, e traba lho árduo, é a razão das grandes conquistas. Deus faz o chamado e espera que o homem correspon da a esse chamado, e assim pre pare-se para o mesmo.
que vem a seguir? Chegou a hora dc colocar em prática. A prática nada mais é do que agir em base daquilo que foi aprendido, e transmitir aos ouvintes (2Tm 2.2). A pregação visa a atingir todas as pessoas. 0 pregador não é um mero trans missor de ideias, mas um exemplo vivo do poder de Deus para a sal vação. Aquele que vai transmitir a mensagem deve saber que é o ca nal que será usado por Deus para trazer pessoas ao conhecimento das verdades sagradas (Tg 1.22). Sua boca falará do que o coração está cheio, e as experiências vivi das serão realidades para quem as ouvir, tendo o anseio de cumprir o que foi ministrado.
II. A PREGAÇÃO É um sublime privilégio sa ber que Deus escolheu o homem para a maior responsabilidade do Universo: trazer a mensagem do próprio Deus para a humani dade: "Não fostes vós que me es colhestes a mim; pelo contrário, eu vos escolhi a vós outros e vos
3. Prática. Uma vez que Deus chama, e o homem se prepara, o 7
Lição 1 - Você é Chamado pa m Preg ar
designei para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça" (Jo 15.16).
Quando você prega a Palavra, Deus dá os resultados. Ele os garante."
1. Loucura da pregação. 0 viver cristão é prática indispen sável para a boa pregação. Nosso Senhor Jesus Cristo, ao convocar homens simples e humildes para serem Seus discípulos, e instruí dos através de ensinamentos prá ticos a como procederem como pregadores do Evangelho, deu-nos um exemplo da importância de se aliar a exposição da Palavra às práticas de uma vida cristã genuí na. O pregador do Evangelho é um arauto das boas novas. 0 Apóstolo Paulo, comentando acerca da im portância dessa proclamação, afir ma: "aprouve a Deus salvar os que creem pela loucura da pregação” (ICo 1.21). E também recomenda que aquele que se dispõe a pregar o Evangelho deve portar-se de for ma irrepreensível: "...que não tem de que se envergonhar..." (2Tm 2.1 5) . Assim, a Bíblia nos revela que, desde os primórdios, o amor de Deus sempre foi exposto por servos comprometidos com a ver dade e com o testemunho cristão, correspondente.
(Lc 6.12-13). A maior vocação do homem é ser chamado por Deus para realizar a Sua obra; e a maior missão do homem de Deus é levar a mensagem de salvação aos ou tros homens, coisa que anjos não puderam fazer (Mt 28.20). Inclusi ve quando Cornclio estava há vá rios dias orando e jejuando, apa receu um anjo e mandou chamar a Pedro para anunciar-lhe o Evan gelho (At 10). Os discípulos, após terem sido chamados por Cristo, foram capacitados pelo Espírito Santo para anunciar com ousadia a Palavra de Deus (At 4.31). 3. Mensagem inspirada. O que é mais admirável acerca do ministério é que Deus pode usar um pobre homem e lhe confiar o tesouro precioso da Sua mensa gem (ICo 2.4). Quando Deus cha mou os profetas do Antigo Testa mento, os reis, sábios, pescadores, doutores, puhlicanos, os capacitou com Seu Espírito, concedendo a eles a inspiração da Sua palavra: "porque nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade hu mana; entretanto, homens [san tos] falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo." (2Pe
2. Chamado para pregar. 0 mais elevado cie todos os cha mados é o chamado para pregar o Evangelho de Jesus Cristo (Mc 16.15) . A Bíblia diz que Jesus pas sou a noite em oração no monte, e depois escolheu os Seus discípulos 8
Lição 1 - Você é Chamado p ara Pre gar
1.21). Quando o Senhor se revelou a Ananias para ir até à Rua chama da Direita, perguntando na casa de Judas por um homem chama do Saulo de Tarso, ele não foi sem uma mensagem. Deus deu a ele a mensagem (At 9.10-18). A Bíblia é a maior mensagem revelada por Deus aos homens, mostran do a fonte da verdade que o povo de Deus precisa saber, conhecer e anunciar.
III. O DESTINATÁRIO jamais houve época na histó ria que exigisse do pregador uma mensagem mais viva e eficaz que a presente. Somente uma genuína palavra vinda da parte dc Deus pode mudar o curso da história humana. A mensagem é como uma flecha, que é lançada rumo a um alvo. O principal alvo da men sagem é o coração daqueles que a receberão. Isto deve estar bem definido na mente do pregador e bem claro aos ouvintes no fim da mensagem. Quando vidas são im pactadas pela mensagem minis trada podemos afirmar que alcan çamos o que havia sido proposto, Uma das formas pela qual pode mos saber se alcançamos o alvo é observando como aqueles que ouviram a Palavra responderam ao apelo final.
1. Necessidade, lnfelizmente, vivemos em tempos de afasta mento da Palavra Lie Deus e, con
sequentemente, esfriamento da fé (Mt 24.12). Todas as vezes em que a Palavra de Deus é negligenciada, a Igreja e o mundo sofrem con sequências danosas em todas as áreas e, principalmente, no âmbito moral. Há uma natural aquiescên cia do pecador ao desvio da Pala vra, pois ele sempre quer adiar o confronto inevitável com a retidão de Deus. Talvez isso explique a fa cilidade e, até mesmo, o fascínio que muitos têm por pregações superficiais e com um alto teor apelativo emocional. Há uma ne cessidade urgente da pregação da Palavra de Deus, pois só ela pode trazer um avivamento genuíno e verdadeiro à Igreja (Lc 24.47).
2. Propósito. Tudo foi criado por Deus com um objetivo, um propósito, desde a menor célula ao maior ser do Universo. A men sagem que Deus deu ao homem possui o propósito maior de reve lar a vontade de Deus ao homem (Ef 1.9-11). Toda a Bíblia possui uma só mensagem central: a sal vação do homem através de Jesus Cristo (Rin 1.16). A mensagem deve tocar os corações e as mentes de quem a ouve. Uma mensagem com propósito alcançado é aquela que muda as vidas.
3. Eficácia. Uma mensagem eficaz é aquela que alcança os seus objetivos. Um belo sermão que re cebe aplausos e elogios, mas não leva ao convencimento, não alcan-
Lição 1 - Você é Chamado p am Pre gar
çou seu principal objetivo. Levar o ouvinte a unia decisão é tarefa séria e cuidadosa, que deve ser trabalhada durante toda a prega ção (Js 24.15; Mt 11.28). Quando o objetivo da mensagem é alcan çado, vidas são transformadas. Pe dro pregou uma mensagem sim ples e objetiva e cerca de três mil pessoas entregaram suas vidas a Jesus (At 2.38-41).
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APLICAÇAO PESSOAL A nossa maior honra é anun ciar a Palavra de Deus. Ao longo dos séculos, milhares de pessoas têm sido transformadas por pre gações inspiradas pelo Espírito Santo. 0 pregador é um canal que Deus usa para mostrar o conselho da Sua vontade por meio da men sagem ministrada.
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RESPONDA 1) Qual é o instrumento que Deus mais tem usado para trazer os homens à salvação?
2) Deus vocaciona o pregador, mas o que cabe ao homem fazer?
3} Quais os três pontos que mostram a importância da mensagem?
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Estudada em ___ J ___ / ____
LIÇÃO 2
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DEVOCIONAL DIÁRIO
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Segunda - Êx 4.12
APROVEITE SUA
Deus usa a boca do profeta
Terça - Jr 1.4-6
OPORTUNIDADE
0 poder se manifesta na fraqueza
DE PREGAR
Deus chama à coragem
Quarta - ]s 1.9 Quinta - 2Tm 1.7 Poder, amor e moderação vêm de Deus
Sexta - Rm 10.14 0 Evangelho deve ser anunciado
T exto áureo
Sábado - Lc 5.29
“Vai, pois, agora , e eu serei com a tua boca e te ensinarei o qu e hás de fa la r " Êx 4.12
Aproveitando as oportunidades
LEITURA BÍBLICA Êxodo 4.10-13 10 Então, disse Moisés ao SE NHOR: Ah! Senhor! Eu nunca fui eloquente, nem outrora, nem de pois que falaste a teu servo; pois sou pesado de boca e pesado de língua. 11 Respondeu-lhe o SENHOR: Quem fez a boca do homem? Ou quem faz o mudo, ou o surdo, ou o que vê, ou o cego? Não sou eu, o SENHOR? 12 Vai, pois, agora, e eu serei com a tua boca e te ensinarei o que hás de falar. 13 Ele, porém, respondeu: Ah! Senhor! Envia aquele que hás de enviar, menos a mim.
Hinos da Harpa: 46 -13 2 - 220
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Lição 2 - Aproveite sua Op ortunidad e de Pregai
INTRODUÇÃO APROVEITE SUA OPORTUNIDADE DE PREGAR
Nesta lição, observaremos a importância de obter ousadia da parte do Senhor para anunciar mos o Evangelho, vencendo a timi dez que nos impede de concretizar os propósitos de Deus em nossas vidas e na de outros. Trataremos, inicial mente, sobre a diferença entre Testemunho, Saudação, Pa lavra, Mensagem ou Pregação, en sejando que cada uma representa uma oportunidade.
INTRODUÇÃO I.
APROVEITANDO AS OPORTUNIDADES 1. Saudação 2. Testemunho
3. Palavra 4. Mensagem
II. O VALOR DOS TÍMIDOS
I. APROVEITANDO AS OPORTUNIDADES
1. Timidez e coragem Êx4.io 2. Exemplos da Bíblia Jr 1.4-6
Convém aproveitar as oportu nidades, principalmente quando temos algo a dizer da parte de Deus.
III. VENCENDO A TIMIDEZ 1. Razões para vencer
2Tm 17
2. Como vencer Êx 4.11-12
3. Cresci mento pessoal
1. Saudação. A saudação é algo
2Pe 3.18
extremamente comum na maioria das igrejas. Acontece quando você é convidado a trazer uma sauda ção como ato de distinção e grati dão pela sua presença. Saudação quer dizer cumprimentar com cortesia (Km 16.22}. Normalmen te acontece na primeira metade do culto, intercalado com hinos e até outras saudações. Recomenda-se que a saudação dure até 3 minutos. Lembre-se que, se lhe foi dada a oportunida de para saudação. Embora 3 minu tos pareça pouco tempo, quando se limita ao escopo do que se deve falar numa saudação, você vai des
APLICAÇÃO PESSOAL
12
Lição 2 - Aprov eite sua Opo rtu nid ad e de P re ga r
palavra pode trazer, embora não seja obrigatório, todos os elemen tos de uma pregação ou mensa gem, como leitura bíblica, introdu ção, desenvolvimento e conclusão, mas sem o apelo e oração ao final. É como se fosse um intermediário entre a saudação e a mensagem. Recomenda-se que a palavra te nha até 5 minutos, em casos ex tremos podendo chegar até a 7 minutos. Devemos nos lembrar que Je sus, em muitas ocasiões, se utili zou do expediente de pregar men sagens curtas, geralmente com parábolas curtas, a fim de conse guir um melhor entendimento dos seus ouvintes (Mc 4.33).
cobrir que 3 minutos é mais que suficiente. Na saudação admite-se até a citação de um versículo bíbli co, desde de que seja extremamen te breve, se possível, memorizado, de forma leve sucinta e direta. Testemunho é anunciar o que se viu, ouviu ou lhe é conhecido por experiência própria. Uma experiência de vida que Deus lhe proporcionou. O ato de testemunhar pode ser uma das melhores maneiras de compar tilhar, pelo exemplo, o poder de Deus através da nossa história de vida. 0 objetivo é apresentar algo genuíno e real, oferecendo ao ou vinte a chance de se identificar com a sua história e constatar em uma realidade próxima e pessoal o que Deus também pode fazer por ele. Quando o testemunho é dado como um dos elementos do culto deve-se respeitar o limite máximo de tempo de 5 minutos, sendo o ideal 3 minutos. E impor tante lembrar que o melhor am biente para se compartilhar seu testemunho não é apenas o culto na igreja, e sim, pessoalmente com outras pessoas de seu círculo de influência (ljo 1.3]. 2. Testemunho.
4. Mensagem. Tudo que se faz num culto de louvor e adoração é extremamente importante, mas a mensagem principal é o que dá sentido a um culto de celebração. Ela amarra e dá equilíbrio a todos os elementos do culto porque con ta com o maior engajamento de atenção dos presentes, pois todos focam sua atenção em um ponto, a mensagem. Agora, para que a mensagem seja transmitida de maneira re levante é importante lembrar de alguns pontos. De tudo o que ouvi mos em uma hora, guardamos no máximo 15 minutos, e isso quando se é atencioso e de boa memória. Quem não acompanhar com aten ção a mensagem irá lembrar-se apenas de pequenos trechos. Com
A palavra pode ser comparada a uma "pequena pre gação". Trata-se de uma breve re flexão bíblica para a edificação dos presentes, se possível, seguindo a temática do culto cm questão. A 3. Palavra.
13
Lição 2 - Apro veite sua Oportunidade de Prega r
isto em mente, é aconselhável que a mensagem dure em torno de 30 a 45 minutos. Em alguns casos, poderá se estender por mais tem po, mas estes casos são exceções. O sermão pode ser classificado de várias formas. Em lição futura, olharemos com mais detalhes as classificações: temática, textual e expositiva.
longo dos anos. E uni processo in terminável, pois sempre há espaço para aprimorar a forma de se co municar com o próximo, até por que os públicos, culturas, lugares e ideais variam de lugar para lugar. 2. Exemplos da Bíblia. A pró pria Bíblia ilustra as histórias de grandes líderes que tiveram de vencera inibição e a timidez: a) Moisés (ftx 4.10). b) Je rem ia s (Jr 1.4-6). c) Gideão (Jz 6.15). à)Saul tlSm 10.20-24). e) Josu é (js 1.9). Estes são apenas alguns exem plos reais de homens que marca ram seus nomes na história e na Bíblia e que tiveram de enfrentar a sua própria timidez.
II. O VALOR DOS TÍMIDOS Muitos se sentem intimidados em compartilharas boas novas do Evangelho, ensinar na escola do minical e evangelizar por várias razões: medo de falar em público; receio de não fazer da maneira certa e não alcançar seu objetivo; medo do que o próximo vai pen sar. Fique tranquilo, embora possa parecer difícil, com alguns conse lhos práticos, a missão fica muito mais simples.
III. VENCENDO A TIMIDEZ 1.
Razões para vencer. Temos
as razões certas para vencer: 1. Timidez e coragem . Tími a) Deus nos ga ran te um espírito de coragem. Em 2 Timóteo 1.7, o do é alguém assustado, medroso, Apóstolo Paulo nos ensina: "Pois receoso, sem coragem. A timidez Deus não nos deu um espírito de está enraizada no medo, neste timidez, mas de fortaleza, de amor caso se refletindo em receio de falar em público. O tímido faz de e de sabedoria" Logo, a Bíblia nos tudo para não ser percebido. garante um espírito de coragem para anunciara salvação. A maioria das pessoas tem b) É necessário ouvir pura crer. medo de falar em público. E algo Anunciar o Evangelho verbalmen extremamente normal. Falar em público, é uma habilidade que se te, ainda continua sendo a forma desenvolve ao longo da vida. As mais eficaz de compartilhar a nos sa fé. Em Marcos 16.15, Jesus dis pessoas que conseguem se expres sar hem em público, tiveram que se: "ide por todo o mundo e pre gai o Evangelho a toda criatura". trabalhar, polir esta habilidade ao 14
Lição 2 - Aproveite sua O poitunidade de P regar
da opinião que Deus tem. Assim aconteceu na vida de todos os per sonagens bíblicos citados ao longo desta lição. Fica nítido na vida de Moisés, quando se declara incapaz de aceitar o desafio colocado pe rante ele, e Deus lhe responde em Êxodo 4-11-12: "Vai, pois, agora, e eu serei com a tua boca e te ensi narei o que hás de falar”. b) Evitar comparações. Quan do alguém acredita que pode ser usado por Deus e percebe como é visto por Ele, então tudo muda. Você descobre e descansa no fato de que cada pessoa é única, singu lar, ' sui generis", e que veio à Terra para cumprir um chamado que é exclusivo, unicamente dele; que se Deus quisesse escolher outra pes soa Ele faria, mas se Ele está cha mando você, é porque sabe que, mesmo com suas particularida des, você será capaz de cumprir a missão. Geralmente nos achamos incapazes, comparando-nos com outras pessoas e esquecemos que Deus criou cada ser humano dife rente e com aptidões específicas. c) Olhe para Deus. A timidez quase sempre é fruto de nosso 2. Como vencer a timidez. olhar fixo em nossas limitações, fracassos e frustrações, apesar Para vencer a inibição e a timidez de talar em público, seja no púlpi das garantias e provas incontestá veis do poder de Deus em nossas to da igreja, ensinando a classe de vidas. Cada um pode testificar de Escola Dominical, e até no evangemomentos nos quais, pelo agir de lismo pessoal, é imprescindível. a) Perceber a visão que Deus Deus, foi capaz de realizar coisas muito além da sua capacidade, tem a respeito de nós. Em muitas pois Deus completou o que era ocasiões, nossa opinião a respeito necessário, e o resultado foi alcan de nós mesrnus é mui Lo diferente
O Apóstolo Paulo corrobora com este princípio quando nos ensina: "Como, porém, invocarão aque le em quem não creram? E como crerão naquele de quem nada ou viram? E como ouvirão, se não há quem pregue?” (Rm 10.14). Para ser salva basta crer em Jesus, mas para que isto aconteça alguém tem que lhe apresentar Jesus. c) Af é cristã é soeio i O Evange lho é comunicado em nosso meio social, entre nossos amigos e pa rentes, quando nos reunimos em comunidade. Jesus nunca abriu mão do contato social, antes Ele estava sempre cercado de pes soas e buscando oportunidades de compartilhar Sua missão, como nestes exemplos: •Mulher Samaritana (Jo 4.7). • Casamento em Caná da Galileia [Jo 2.1-11). * Banquete na casa de Levi (Lc 5.29). * Visita à casa de Simão [Mc 1.29-30). Jesus aproveitava qualquer oportunidade possível para alcan çar alguém.
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Lição 2 -Apm veitesua Oportunidade de Prega r
çado. Mantenha o foco em Jesus e avance! Jesus jamais nos daria a Grande Comissão se ela fosse impossível.
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APLICAÇÃO PESSOAL
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Creia no propósito de Deus para sua vida, fale de Jesus com ousadia 3, Crescimento pessoal. De- e seja sábio quanto aos diferentes tipos de oportunidades e ao tempo vemos nos esforçar em crescer a ser usado. Lembre que o Espírito na graça e no conhecimento do Santo pode realizar através de você Senhor Jesus Cristo (2Pe 3.18]. o mesmo que fez com os exemplos E quanto mais crescimento espibíblicos que estudamos. ritual o crente experimentar, tão mais conhecerá a segurança pessoal de que está servindo na causa certa, pregando a mensagem certa, para as pessoas certas que o Senhor coloca em seu caminho [Jo 6.44}. E então, seguindo a verdade em amor, não somente vencerá a timidez, mas também conhecerá em sua própria vida a certeza de que tudo pode naquele que o fortalece (Fp 4.13).
f
A
RESPONDA 1) Cite as quatro oportunidades no culto que devemos aproveitar.
2) Qual a principal causa da timidez?
3) Quai texto bíblico nos incentiva à coragem?
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Estudada em ___ / ___ / ____ _
LIÇÃO 3
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DEVOCIONAL DIÁRIO Segunda - Rm 10.9-13 Salvação para quem confessa Terça - Rm 10.14-17 Só confessa quem conhece a Palavra Quarta - 2Tm 3.14-17 Habilitado através da Palavra Quinta -2Tm 4.1-5 Pregar em todo tempo Sexta - IPe 3.13-17 Praticar o bem através da Palavra Sábado - At 18.24-28 Apoio, exemplo de pregador
HOMILÉTICA, O QUE É ISSO?
T exto áureo aE, assim, a f é vem p ela p reg aç ão , e a pregação, pela palavra d e Cristo" Rm 10.17
LEITURA BÍBLICA
VERDADE PRÁTICA
Romanos 10.14-17 14 Como, porém, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem nada ouviram? E como ouvirão, se não há quem pregue? 15E como pregarão, se nao forem enviados? Como está escrito: Quão formosos são os pés dos que anun ciam coisas boas! 16 Mas nem todos obedeceram ao Evangelho; pois Isaías diz: Senhor, quem acreditou na nossa pregação? 17 E, assim, a fé vem pela pre gação, e a pregação, pela palavra de Cristo.
A U om ilética nos aju da a elab ora r e prega r sermões.
Hinos da Harpa: 259 - 355 - 505
___________ ____________ J 17
Lição 3 - H om ilé tica0 Que É Isso?
r
INTRODUÇÃO
HOMILÉTICA, 0 QUE É ISSO?
Embora reconheçamos que haja um chamamento especial de Deus para determinadas pessoas se tornarem pregadores, também sabemos que esta tarefa não é uma exclusividade de pastores e mestres. Todo filho de Deus rece beu o sagrado privilégio de minis trar a Palavra de Salvação aos pe cadores. E a Homilética, em ambos os casos, pode ser uma ferra mente extrema mente útil para ajudar a todos nesse mister.
INTRODUÇÃO I.
OQUE É HOMILÉTICA 1. Conceituação 2. A pregação
II. IMPORTÂNCIA DA HOMILÉTICA 1. Exemplo e Palavra Rm10.I 7 2.0 poder da Palavra Is55.1i
I. O QUE É HOMILÉTICA
3. E a sua vez de falar Êx4 u
Homilética é a ciência que es tabelece regras básicas para pre paração e exposição de sermões.
r
III. HOMILÉTICA PARA TODOS 1. Exemplos atuais
1. Conceituação. Não se as suste com a palavra Homilética. Ela vem do grego omilos que sig nifica multidão de povo; seu verbo omileu é traduzido por conversar. Portanto, Homilia é a arte de con versar com a multidão. Em outras palavras, é a arte constituída por técnicas e instrumentos que faci litam a comunicação de um para com muitos. No meio cristão é co nhecida como "A arte de pregar”.
2. Exemplos Bíblicos Êx4.10
3. Jesus, o exemplo Mt4.16-W
APLICAÇÃO PESSOAL
2. A Pregação. A pregação, principalmente no culto comuni tário, é o ápice da Revelação Espe cial. Não só por scr a exposição da Bíblia, mas pelo momento em que se consegue que a congregação fi18
Lição 3 - Homilétíca , 0 Que È Isso?
que atenta para ouvir a Palavra de Deus através do pregador. Não há outro momento na vida eclesiás tica no qual se consiga tamanha atenção ao aprendizado da Bíblia. A Homilétíca vai preparar o mensageiro para este momento especial,
Um sermão é uma ponte que ajuda a levar as pessoas de onde estão para onde precisam estar. Um plano bom e matéria em suficiência ajudarão você a edificar aquela ponte."
II. IMPORTÂNCIA DA HOMILÉTÍCA 1. Exemplo e Palavra. Nin guém se engane: o testemunho não substitui a Palavra. Muitos en tendem que basta ser uma pessoa boa, honesta, com um bom com portamento para pregar a Palavra de Deus. Francisco de Assis disse: ' Pregue sempre o Evangelho. Se necessário, use palavras" Essa se transformou na desculpa univer sal de muitas igrejas para fugir da responsabilidade de pregar a Pala vra de Deus oralmente. Fato é que "a fé vem pela pre gação, e a pregação, pela palavra de Cristo." (Rm 10.17). Não há como o homem ser apto para a boa obra se não lhe for transmiti do o conteúdo das Escrituras. Nos sas ações nunca serão suficientes para revelar a Salvação em Cristo Jesus. Já a Palavra de Deus, a Bí blia, tem esse poder. O viver cris tão é prática indispensável para a boa pregação. Nosso Senhor Jesus Cristo, ao convocar homens sim ples e humildes para serem Seus discípulos, e instruí-los através de ensinamentos práticos a como 19
procederem como pregadores do Evangelho, deu-nos urn exemplo da importância de se aliar a ex posição da Palavra as práticas de uma vida cristã genuína. 2.
O poder da Palavra. Ora,
insistiremos na ideia da pregação e ensino da Palavra de Deus, pois há poder na Escritura proclamada. No final das contas, a exposição bí blica cumpre todos os seus objeti vos espirituais, não por causa das habilidades do pregador, mas por causa do poder da Escritura pro clamada. A Palavra proclamada primeiro persuade, pois ela é como fogo puri ficador e martelo que esmiuça a pe nha (Jr 23.28-29); não volta vazia, cumprindo todos os propósitos di vinos [ls 55.10-11); anula as segun das intenções humanas, pois quer por pretexto, quer por verdade, a Palavra segue adiante (Fp 1.18).
3. É a sua vez de falar. De pois de já ter estudado o Antigo
Lição 3 - Hom ilética, 0 Que É Isso?
e o Movo Testamento em outras lições, os princípios de interpre tação da hermenêutica, e as dou trinas básicas da fé cristã, agora chegou a vez de estudarmos como apresentar todo este conteúdo para outras pessoas (Êx 4.12). O conhecimento que se adquire através da observação e da inter pretação é morto se não for aplica do na vida cristã pessoal e comu nitária. O Evangelho não é para se reter, mas para se proclamar. Paulo, em Gálatas 4.19, com para a formação de Cristo em uma pessoa a um parto. Realmente, o ensino da Palavra de Deus através da pregação, da aula e do discipulado é trabalhoso, mas o resulta do, assim como o do parto, é ma ravilhoso (SI 126.6).
A Bíblia é a fonte primária de material para a pregação e para o ensino” e Fé. Mas cresceu espiritualmente e acabou abalando dois continen tes com sua pregação, e tornou-se um dos mais conhecidos pregado res da história. Billy Graham, com um sermão simples, conquistou milhares de almas, que no apelo fi nal entregavam suas vidas a Jesus. Foi considerado o maior ganhador de almas do século. Mas você dirá que está distante do conhecimen to bíblico desses homens, fugindo assim da responsabilidade bíblica de proclamar as boas novas. E só acessar a Internet e obser var vários exemplos de crianças que pregam a Palavra de Deus. Não existem grandes pregadores, e sim, grandes mensagens, trans mitidas através de vasos de barro. *
III. HOMILÉTICA PARA TODOS Mas, não se engane. A Homi lética não é apenas para os pasto res e mestres, como já dito ante riormente. Todo momento é uma oportunidade para a pregação da Palavra de Deus (2Tm 4.2).
2. Exem plos Bíblicos. Veja mos os seguintes exemplos bí blicos, a) Moisés dizendo para Deus que não poderia cumprir Seu cha mado por não ser homem eloquen te, não saber falar bem e ser pesa do de boca e de língua (Êx 4.10). b) Je rem ia s argumentando com Deus que não saberia o que falar, pois era apenas uma criança (fr 1.4-6). c) Gideão comentando que
Exemplos atuais. A história da pregação está repleta de pes soas que enfrentaram grandes pro blemas e limitações, mas, na força do Senhor, venceram. Um jovem americano chamado D. L. Moody quase não foi aceito para ser ba tizado, por nao saber responder a algumas perguntas sobre doutrina 1.
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Lição 3 - Ho m ilética, O Que Ê Isso?
3. Jesus, o exemplo. Jesus é o não poderia ser o libertador de maior exemplo de pregador. Não Israel por ser de uma tribo pe perdia uma oportunidade para ex quena (Jz 6.15). plicar e aplicar princípios bíblicos d) Saul, quando foi escolhido em Sua vida, e na vida das pessoas por Deus, por intermédio do pro à Sua volta (Mt 4.16-18). feta Samuel, se esconde em razão Veremos nesta revista vários de não se achar apto à tarefa (ISm recursos usados por Jesus, como 10.20-24). ilustração, aplicação, parábolas, e) Jo sué recebe um comando testemunhos, repreensão de de direto de Deus à coragem: "Não to mônios, vida piedosa etc. mandei eu? Sê forte e corajoso; não Mas, perceba que Ele prega temas, nem te espantes, porque o va para multidões, como também SENHOR, teu Deus, é contigo por para poucos, como no Sermão onde quer que andares" (Js 1.9). do Monte; e para urna pessoa só, c) Apoio foi um jovem que in como a mulher samaritana (Jo 4.1fluenciou sua geração através de 30). palavras poderosas, pregando em Pregue você também a Palavra primeiro lugar o batismo de João, em tempo e fora de tempo, quer mas depois pregando a Jesus Cris seja oportuno, quer não. Pessoas to. Em Atos 18.24 (e versos se estão morrendo sem conhecer a guintes) observamos este prega Cristo devido ao nosso silêncio, dor, não tão conhecido ou famoso, Não guarde o amor de Cristo só mas que gerou seguidores dentro para você, mas compartilhe sobre. da própria igreja de Corinto (ICo 1.10-17). d) A esc ra va de Naamã. A ida de não impede a autoridade das ( : _ -\ Escrituras. Essa garota, escrava de APLICAÇAO PESSOAL Naamã, teve a coragem de se ma nifestar diante da esposa do Gene Todo cristão pode estar pre ral, apontando-lhe o caminho para parado para falar a Palavra de o profeta (2Rs 5.1-4). Deus. É isso que a Homilética vai f) Pedro. Lembre-se que o nos auxiliar Lembrando que a Pa próprio Apóstolo Pedro não era lavra de Deus não volta vazia (ls versado em letras, pelo contrário, 55.11). Coragem, a mensagem é era um pescador, profissão que na de Deus, e é Ele que nos ajudar a época estava distante do academipregá-la (Js 1.9). cismo. Mas, em seu primeiro ser mão, em Atos, cerca de 3 mil foram batizados (At 2.41).
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Lição 3 Ho milética, 0 Que É Isso? -
(
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RESPONDA 1) Quem pode pregar a Palavra e com que auto ridade o faz?
2) Posso proclam ar a Jesus apen as com minhas ações? Como d evo fazê-ío?
3) É melhor se prepara para pregar e ensina r ou fazer de improviso?
FERRAMENTAS A SUA DISPOSIÇÃO • Revistas d a Escola D om inica l - Aluno e Professor • Ap licativo d a Revista paraTablets e Smartphones • Livro de Con sulta e leitura com plem en tar - ICI • Videoo ulas em DVD - Todas as lições com entcd as em video. • Program a de TV - Rede Boas Novas, sáb ado, às 2lh30 • Site co m Sisle m a de Co ntro le de Frequência, içrejcis. professores ed un os • C ertificad o e Diplom a reconhecidos por instituições can^eniadas C e n t r a l d e A t e n d im e n t o : ( 9 1) 3 1 1 0 - 2 4 0 0 A c e s s e : w w w . e d u c a c a o c r i s t ã c o n t i n u a d a . c o m . b r
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Estudada em ___ / r
LIÇÃO 4
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DEVOCIONAL DIÁRIO Segunda - 2Tm 2.15 Quem prega precisa conhecer a Palavra Terça - At 1.8 Quem prega precisa ter unção Quarta - Rm 1.16 Quem prega deve fàzê-lo com fé Quinta - At 16.13 Quem prega precisa orar Sexta - At 8.26 Quem prega precisa obedecer Sábado - At 8.38 Quem prega verá os frutos
O ES BOÇO I )A PREGAÇÃO
T exto Au reo "Chegou a Éfeso um judeu, natural de Alexandria, cham ad o Apoio |homem eloqüente e pod eroso nas Escrituras."
LEITURA BÍBLICA
At 1 8 2 4
Atos 18.24-26,28 24 Nesse meio tempo, chegou a Éfeso um judeu, natural de Alexan dria, chamado Apoio, homem elo qüente e poderoso nas Escrituras. 25 Era ele instruído no caminho do Senhor; e, sendo fervoroso de es pírito, falava e ensinava com precisão a respeito de Jesus, conhecendo ape nas o batismo de João. 26 Ele, pois, começou a falar ou sadamente na sinagoga. Ouvindo-o, porém, Priscila e Aqüila, tomaram-no consigo e, com mais exatidão, lhe expuseram o caminho de Deus. 28 porque, com grande poder, convencia publicamente os judeus, provando, por meio das Escrituras, que o Cristo é Jesus. Hinos da Harpa: 56 - 65 -127
v __________ _ __________ J 23
Lição 4 - 0 Esboço da Pregação
INTRODUÇÃO O ESBOÇO DA PREGAÇÃO Todo sermão, quer seja temáti co, textual, ou expositivo (veremos isso mais à frente), precisa ser pregado de forma lógica e orga nizada. Este é o segredo para que os ouvintes entendam claramente a pregação. Portanto, é imprescin dível que o pregador tome muito cuidado com a estrutura do seu sermão. Sabemos que tudo pre cisa ter início, meio e fim. Com o sermão não é diferente. Independente do tipo de ser mão, ele deve ser estruturado com pelo menos três seções distintas: introdução, desenvolvimento e conclusão. Não se deve menosprezar a im portância de nenhuma destas três partes. E o que veremos nesta lição.
INTRODUÇÃO I.
PARTES INTRODUTÓRIAS 1. Tema 2. Texto-base 3. Introdução da Mensagem
II. CORPO E DESENVOLVIMENTO 1. Tópicos e sub-tópicos 2. Fundamento bíblico 3. Transições
1IL CONCLUSÃO 1. Recapitulação 2. Aplicação pessoal
I. PARTES INTRODUTÓRIAS
3. Apelo
APLICAÇÃO PESSOAL
1.
Tema. E o assunto a ser tra
tado. Deve ser interessante, claro e breve, para auxiliar a congregação a entender o que o pregador quer dizer, evitando divagações. Pode ser interrogativo (“De onde virá a nossa salvação?), ou ainda afirmativo (“Jesus é o único que pode salvar!”). Acima de tudo, o tema precisa ser relevante aos nossos dias. Fontes para o tema do sermão: a) As Escrituras - Aproveite o seu devocional pessoal e selecione textos que possam servir de base 24
Lição 4 - 0 Esboço da Pregação
para futuras ministrações. b) Problemas humanos con cretos [medo, desemprego, de pressão, entre outros]. c) Datas especiais, da denomi nação, do país [Dia das Mães, Pás coa, Natal etc.).
3. Introd uçã o da Mensa gem, 0 ideal é que a introdução
seja algo que prenda logo a aten ção dos ouvintes, despertando o interesse para o restante da mensagem. Pode começar com uma ilus tração, um relato interessante, sempre ligado ao tema do sermão. Um outro recurso muito bom é começar com uma pergunta para o auditório, cuja resposta será dada pelo pregador duran te a mensagem. Se for uma per gunta interessante, a atenção do povo está garantida até o final do sermão. Não é aconselhável ultrapassar os cinco minutos. Assim como a decolagem é es sencial para um voo bem sucedi do, da mesma forma toda a aten ção precisa ser dada à introdução de um sermão: a) Características da boa intro dução: • Desperta a atenção. • Está ligada ao tema. • É dara e simples. • E breve e direta.
2. Texto-base. Texto é a pas sagem bíblica que serve de base para o sermão. É uma parte es pecífica das Escrituras que de sejamos transmitir aos nossos ouvintes. 0 texto bem escolhido é aquele que apresenta a ideia central do sermão cm uma sentença clara e definida. É o uso do texto bíblico que dá autoridade ao pregador, deixando claro que aquilo que se diz vem das Escrituras Sagradas. •Escolha do texto.
a) Escolha textos claros e que você conheça bem. Cuidado com textos obscuros ou controverti dos. Lembre-se, acima de tudo, a sua função é facilitar. b) Fale aquilo que já foi minis trado a você pelo Espírito Santo. c) Delimite o texto de tal forma que contenha uma unidade com pleta de pensamento. d) Lembre-se que todo texto tem um contexto. Analisá-lo antes é imprescindível. e) Estude o texto, se possível, em várias traduções em português. É aconselhável, na hora da ministração utilizar, apenas uma.
b) Cuidados a tomar na intro dução: • Não ficar se desculpando. • Não prometer uma grande mensagem. • Não tentar impressionar com palavras difíceis. • Não sobrecarregar a intro dução com muitas informações.
25
Lição 4 - 0 Esboço da P ivgação
c) Demonstram elo e organi zação por parte do pregador. À experiência mostra que ser mões organizados e criteriosamen te divididos em tópicos e sub-tópi cos são mais facilmente lembrados. Todos nós conhecemos aquela si tuação em que as pessoas que se dizem abençoadas pelo sermão, quando perguntadas pelo teor da mensagem já não se lembram, ou se recordam apenas vagamente. Pode até ser falha de memória, no entanto, na maioria dos casos, foi falta de didática do pregador.
II. CORPO E DESENVOLVIMENTO
2
É a mensagem a ser transmiti da. Aqui será interpretado o texto e abordado o tema da mensagem. 0 desenvolvimento do sermão exige uma atenção especial, pois a introdução foi um preparo para este momento, e o que virá após fechará o assunto. São as divisões, ou seções, do desenvol vimento de um sermão bem orde nado. Quer sejam enunciadas du rante a ministração, quer não, um sermão corretamente planejado será dividido em partes distintas que contribuirão para sua unidade. Os tópicos e sub-tópicos de vem ser claros e simples. Procu re seguir um padrão uniforme. Exemplo: Se a primeira divisão foi apresentada em forma de pergun ta, recomenda-sc que os demais pontos sigam o mesmo padrão. Não exagere na quantidade de tópicos e sub-tópicos. Essas divi sões devem ser elaboradas harmonicamente. Em alguns casos, o próprio texto bíblico já tem sua própria divisão, que usaremos para formar os tópicos. Empregue o menor número possível de divisões principais. Vantagens das divisões: a) Ajudam a esclarecer os pon tos cio sermão. b) Ajudam a recordar os prin c i p a i s aspectos do sermão. 1. Tópicos e sub-tópicos.
Isso significa "provar" seus argumen tos com versículos pertinentes ao assunto, porém sem exagero. Um bom sermão não é necessariamen te aquele que usa muitos textos bí blicos. Lembre-se, novamente, que o ohjetivo é sempre esclarecer. Jesus Cristo usou a Palavra de Deus (a Bíblia de que dispunha, o Antigo Testamento) para combater a Satanás. Também a usava quando pregava. A Palavra de Deus é a pri meira fonte do pregador. Um pre gador sem conhecimento da Bíblia não chegará a lugar algum. 2. Fundamento bíblico.
As transições são responsáveis por conectar to dos os tópicos de um sermão, fa zendo com que o tema flua natural mente. Na transição de um tópico para outro utilize perguntas sobre o que foi falado, para o ouvinte re fletir sobre o tópico em sua vida 3. Transições.
26
Liçao 4 - 0 Esboço da Pregação
bém deve ser direta e pessoal, ou seja, pessoaliza-se o sermão aqui. Cada ouvinte deve saber que está se falando especialmente para ele. É o momento de persuadir amoro samente os ouvintes a praticarem o que se ouviu. Deve ser dirigida a todos, com muito entusiasmo apelando à consciência e aos sen timentos de cada um.
pessoal e, em seguida à pergunta, faça uma 'afirmação do tópico', por exemplo: 'Você tem fé?'; 'Creia, pois tudo é possível ao que crê!' Certa mente você ouvirá muitos 'améns' após esta parte e estará pronto para o próximo tópico. Não demore muito em um tó pico pois seu tempo ficará com prometido nos tópicos seguintes. A duração de um sermão deve ser de trinta a quarenta e cinco mi nutos, Já um estudo bíhlico, pode durar uma hora, aproximadamen te. É claro que o Espírito Santo pode quebrar esses limites, mas precisamos ter certeza de que é Ele mesmo quem está fazendo isso.
3. Apelo. Após a "amarração"
final, chega-se ao apelo. O assun to está encerrado e pode-se fazer o apelo. Todo pregador que deseja alcançar êxito em ganhar almas não o alcançará a menos que cada vez que pregue, ao finalizar o as sunto, faça um fervoroso apelo. Exemplos bíblicos: a) "Escolhei, hoje, a quem sir vais" (Js 24.15). b) "Quem é do SENHOR venha até mim" (Êx 32.26). c) "Vinde a mim" (Mt 11.28). d) "Eis que estou à porta e bato" (Ap 3.20). É muito importante que o ape lo leve a uma manifestação públi ca, seja ela: levantar a mão; ficar em pé; vir à frente; ajoelhar-se para oração; preencher um cartão. Apele com confiança, e não desista logo. Muitos demorarão a tomar uma decisão, por isso você deve dar-lhes tempo. Acima de tudo, e principalmente, lemhre-se de que é o Espírito Santo quem convence o homem do pecado, da justiça e do juízo Qo 16.8).
III. CONCLUSÃO É um resumo do sermão, uma recapitulação e reafirmação dos argumentos apresentados. É uma espécie de sobremesa após o pra to principal. Uma boa conclusão normalmente contém os seguintes elementos: Recapitulação, Aplica ção e Apelo. 1. Recapitulação. É a reafirma
ção dos argumentos apresentados. Aqui devemos ser extremamente cuidadosos, pois é o momento de dizer onde chegamos. Não se deve acrescentar matérias ou ideias novas apenas resumida mente mostrar por aonde se andou. 2. Aplicação pessoal. Uma boa conclusão, além de clara, tam 27
Lição 4 - 0 Esboço da Pregação
~ \ APL1CAÇAO PESSOAL
EXEMPLO DE ESBOÇO /
FAMÍLIA, ALIANÇA DE AMOR E VIDA (Ef 5.25-6.2)
A
INTRODUÇÃO I. A FAM ÍLIA NA BÍBLIA 1. Origem da família Gn 1.26-28 2. Queda da família Gn 3.6
Todo pregador precisa ter em mente que um sermão bem estruturado, mas sem o poder do Espírito, é apenas uma peça de oratória vazia, tal como um corpo sem vida. E a melhor ilustração será sempre a mensagem de uma vida cheia de Deus.
3. Propósito imutável Gn 1,28 II. RESTAURAÇÃO DA FAMÍLIA 1. Corrupção da família Tg 1.15 2. Compromisso de Deus At 16.31 3. Salvação da família Gn 7,1 III. OS ME MB ROS DA FAMÍLIA 1. Esposo EÍ5.25
2. Esposa EÍ5.22 3. Pais Ef 6.4 4. Filhos Ef 6.1,2 CONCLUSÃO
V _______________________________ J
(
A
RESPONDA 1) Quais as três seções distintas de um sermão?
2) Cite um dos cuidados que se deve tomar na introdução de um sermão.
3) Quais elementos devem ser considerados na conclusão da mensagem?
J 28
Estudada em ___ / ___ / r
LIÇÃO 5
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DEVOCIONAL DIÁRIO
Segunda - 2Co 4.1-2 A misericórdia de Deus no ministro Terça - 2Tm 4.2 Pregar em todo tempo Quarta - ICo 1.18-25 A mensagem da cruz é poder de Deus Quinta - 2Co 5.11 Levar as pessoas à verdade Sexta - 2Tm 3,16-17 Habilitado através das Escrituras Sábado - Dt 6.6,7 A Palavra de Deus arraigada no coração
TIPOS DE SERMÃO
TEXTO AUREO "Porque não nos preg am os a nós mesmos , m as a Cristo Jesus c om o Senhor e a nós m esmos como vossos servos , p o r a m o r d e Jesus." 2 Co 4.5
LEITURA BÍBLICA 2 Coríntios 4.3-5 3 Mas, se o nosso evangelho ainda está encoberto, é para os que se perdem que está enco berto, 4 nos quais o deus deste sé culo cegou o entendimento dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus. 5 Porque não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus como Senhor e a nós mesmos como vossos servos, por amor de jesus. Hinos da Harpa: 166-171 - 291 J 29
Lição 5 - Tipos de Sermão
C
"
INTRODUÇÃO
-
TIPOS DE SERMÃO Há muitos tipos de sermão e vários meios de classificá-los. Estudaremos, nesta lição, os métodos mais utilizados. De acordo com a Homilética, um sermão é geralmente classifica do como temático, textual ou expositivo. Lembrando que a fonte inspiradora, para a construção de um sermão, sempre deve ser as Sagradas Escrituras.
INTRODUÇÃO I.
SERMÃO TEMÁTICO 1. Conceito 2. Como Preparar 3. Exemplo Mt6.9
II. SERMÃO TEXTUAL
I. SERMÃO TEMÁTICO
1. Conceito 2. Como Preparar 3. Exemplo
1.Conceito. 0 sermão temá tico é aquele cujo desenvolvi mento é baseado em um tema central. Suas principais ideias e divisões giram em torno do mesmo, independente do tex to bíblico utilizado. Ele é fácil de ser preparado e não requer muita exegese ou interpretação do texto sagrado, além do fato de o ouvinte ter mais facilidade de gravar e assimilar a mensa gem ouvida. Um dos grandes sermões temáticos foi o de Jonathan Edwards, sob o título:
}o 10 27 28
III. SERMÃO EXPOSITIVO 1. Conceito 2. Como Preparar 3. Exemplo slil-6
APLICAÇÃO PESSOAL
Pecadores nas mãos de um Deus i r a d o , pregado em 8 de Julho de
1741. Você talvez nunca tenha lido ou ouvido este sermão, mas é bem provável que já tenha ou vido falar de seu tema. Após es colher o tema de sua mensagem, o pregador deve buscar textos bíblicos que o apoiem no assun to escolhido. 30
Lição
5 - Tipos
de Sermão
principal, e seguem o mesmo 2. Como Preparar. A fim de princípio, derivando da ideia compreendermos com maior central. Entretanto, é necessário clareza o conceito de um sermão que os sub-tópicos estejam su temático, veremos como se pre bordinadas ao tema principal. para um. a) Escolha do tema. O pri 3. Exemplo. meiro ponto deve ser a escolha de um tema, que pode ou não requerer um versículo bíblico f A CONHECENDO OS como base. Isso não quer dizer FILHOS DE DEUS (Mt 6.9) que a mensagem não seja bíbli ca. Embora o sermão temático introdução: Vamos descobrir, na Bíblia, não se baseie diretamente em quem são os Verdadeiros filhos de Deus. um versículo, o ponto de partida I. OS QUE O RECEBERAM J o 1 .1 2 do qual sua ideia central se de senvolve geralmente é um versí II. OS QUE SÃO GUIADOS PELO culo bíblico. SEU ESPÍRITO Rm 8.14 b) Em busca de versículos. III. OS QUE SÃO DISCIPLINADOS Após a escolha do tema, ire PELO SENHOR Hb 12.5-11 mos em busca de versículos que apoiem a ideia central do tema Conclusão: Você jã é filho de Deus? Você escolhido. Neste ponto, a ajuda quer ter o direito de ser filho de Deus? de uma Concordância Bíblica é __________ ___________ J de grande utilidade. c) As divisões principais. As II. SERMÃO TEXTUAL divisões são os tópicos que o pre gador usará para expor o tema 1. Conceito. 0 sermão textual central do sermão. Elas devem é aquele baseado em um peque ser organizadas numa ordem ló no texto ou versículo bíblico. As gica, ou cronológica, que demons divisões principais são derivadas tre o desenvolvimento natural da do mesmo, podendo cada frase temática, tendo como base um ou do texto constituir um ponto a ser mais versículos bíblicos. O Ser pregado. No sermão textual o pre mão deve possuir divisões, pois gador traz seu ouvinte para dentro permite um melhor aproveita do texto bíblico e usa o texto como mento do tema, levando os ouvin linha de raciocínio para o sermão. tes a compreender gradualmente A maioria dos pregadores em evi o assunto abordado. dência no cenário brasileiro prega d) As subdivisões. As subdi ou sermões temáticos ou textuais, visões têm a finalidade de desen e raramente se detém no sermão volver a ideia contida na divisão expositivo.
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Lição 5 - Tipos de Sermão
2. Como Preparar. O prega dor que se dedica ao estudo das Escrituras não encontrará difi culdades em preparar um ser mão textual. a) O Texto escolhido. Na preparação do sermão textual, o primeiro ponto deve ser a esco lha de um texto como base, que pode ser constituído apenas por uma linha do versículo bíblico, um versículo todo ou mais ver sículos. b) O Tema. 0 sermão textual inicia com um texto-base que nos mostrará a ideia central da men sagem. Diferentemente do ser mão temático, no sermão textual o próprio texto escolhido oferece o tema para o sermão. c) As divisões principais. As divisões principais neste tipo de sermão devem, obriga toriamente, ser originadas de verdades ou princípios oriun dos do próprio texto escolhido. Para isto, devem ser embasadas em versículos ou partes do tex to que expressem verdades re levantes. d) As subdivisões. As sub divisões são o desenvolvimen to das ideias contidas nas res pectivas divisões principais, e podem ser retiradas do texto base, ou de outros textos, des de que tenham alguma relação com a ideia central contida no texto.
3. Exemplo. “AS OVELHAS DO BOM PASTOR” (Jo 10.27,28) Introdução: Quais são os privilégios das ovelhas de Cristo?
I. OUVEM A VOZ DO PASTOR v27 1. "As Minhas ovelhas" 2. “Ouvem a minha voz"
II. SÃO CONHECIDAS PELO RASTOR v27 1 . "Eu as conheço’1 2. Conhece tudo que se passa
III. SEGUEM OS PASSOS DO PASTOR 1. “Elas me seguem"
2. Segurança no caminho IV. RECEBEM VIDA ETERNA v28 1 . “Eu lhes dou vida eterna" 2. “Não perecerão” 3. “Ninguém as arrebatará de minhas mãos"
Conclusão: O privilégio de ser ovelha do bom Pastor é um presente, uma dádiva segura, permanente e eterna.
________________ J
v
III.
SERMÃO EXPOSmVO
1. Conceito. O sermão expositivo é aquele cuja função é explicar o texto das Escrituras, interpretando e expondo detalhadamente o assunto abordado. Essa interpretação pode basear-se em vários versículos de uma mesma passagem bíblica Pode ser um parágrafo, um capítulo, ou até um livro inteiro da Bíblia. Essencialmente, o que o distingue do sermão textual é 32
Lição 5 - Tipos de Sermão
a extensão do texto bíblico utilizado. 0 semião expositivo não é apenas um comentário bíblico, e sim uma análise minuciosa, detalhada e lógica da Bí blia, devendo fazer uma conexão entre o texto e os ouvintes. 0 próprio Jesus utilizava-se de sermões expositivos ao contar e, em seguida, interpretar uma parábola, aplicando-a ao cotidiano de Seus seguidores, mostrando assim que a pregação expositiva é um excelente método de ensino das Escrituras.
3. Exemplo. r
“O HOMEM BEM-AVENTURADO E O ÍMPIO" {S11.1-6)
'
Introdução: Vamos descobrir quem é 0 homem bem-aventurado. 1 O HO M EM B EM -A VE NTU RA DO NÃO FAZ v1 1. Ele não anda “segundo o conselho dos ímpios” 2. Ele não perde seu tempo “no
2. Como Preparar. a) Escolha da passagem bíblica. 0 primeiro passo é selecionar a passa gem bíblica que será a base do sermão, pois no sermão expositivo o tema é extraído de vários versículos. Deste modo, é necessário ler e reler o texto, meditar com afinco, a fim de entender qual é a ênfase principal da Palavra de Deus nessa passagem escolhida. b] Divisões e subdivisões. No sermão expositivo, todas as divisões principais, assim como as subdivi sões, desenvolvem-se a partir do tex to bíblico escolhido. Em suma, esse sermão consiste na exposição da passagem bíblica. Assim, para uma melhor compreensão, é necessário pesquisar e entender questões como: a) O contexto histórico e geográ fico da época b) 0 ambiente literário que o au tor bíblico viveu. c) pensamento religioso da época. Isso servirá para compreender e esclarecer o que a passagem quer ensinar e como ela pode ser aplicada em nossa vida.
caminho dos pecadores” 3. Eíe não se satisfaz nos prazeres “dos escamecedores” Jl O HOM EM BEM-AVE NTURA DO FAZ 1.Ele tem prazer "na lei do Senhor” (v.2) 2.Eie se alimenta da Palavra “dia e noite” III O HOMEM BEM-AVENTURAD O É 1. Como uma árvore plantada junto a ribeiros de águas 2. Uma árvore que não deixa de produzir fruto 3. Uma árvore que nunca envelhece: “as suas folhas não cairão” 4. “tudo que fizer prosperará” (v.3) IV HOMEM ÍMPIO 1. É o oposto do que o homem bem-aventurado gosta e faz 2. “como a moinha que o vento espalha” (v. 4) 3. “Não prevalecerá no Juízo” vindouro (v.5) 4. Nem pecadores na congregação dos justos
Conclusão: “O SENHOR conhece o caminho dos justos, mas o caminho dos ímpios perecerá.” (v.6). Qual . você deseja ser?
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destes dois
Lição 5 - Tipos de Sermão
Por fim, o mensageiro deve levar em conta que, embora ele crie o sermão e capriche na elaboração do esboço, a mensagem vem de Deus. Ele proclama e explica a mensagem que recebeu; mas sua mensagem não é original, ela lhe é dada (2Co 5.19). 0 sermão que flui das páginas das Escrituras Sagradas, por mais bem elaborado que seja, não é a palavra do pregador, é a Palavra de Deus.
APLICAÇÃO PESSOAL Um bom sermão, para tocar profundamente o ouvinte, deve fluir de forma natural e inspirada. 0 primeiro a ser tocado pelo sermão é quem o está preparando. Faça seu esboço, mas ore a Deus pedindo a Ele graça para ministrar.
A
RESPONDA 1) Quais cuidados devem ser tomados na preparação da mensagem?
2) Quais são os três tipos de sermão apresentados na lição?
3) Quais elementos deveím ser considerados na conclusão da mensagem?
V
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HOMILETIC A . Uüiòstrtvic/o a fta /a o m c/c ÍÔcm Recomendamos a professores e alunos a leitura deste livro, no qual os temas desta revista são abordados com mais amp litude e profundidade. O professor q ue quiser fazer o Curso Médio de Teologia deve
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Estudada em ___ / ___ /.
LIÇÃO ó
r
Segunda - SI 1.1-3 Bem sucedido através da Palavra Terça - Js 1.6-9 Palavra, padrão de conduta Quarta - At 3.6 Autoridade para agir pela Palavra Quinta-Pv 4.20-23 Pureza do coração pela Palavra Sexta - 2Pe 3.18 Crescimento em graça e conhecimento Sábado - Lc 2.40 Jesus é o nosso padrão em tudo
A PREPARAÇÃO DO MENSAGEIRO
texto áureo "Procura apresentar-te a Deus aprovado , como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade."2Tm 2.15 ip?*' -!•.
DEVOCIONAL DIÁRIO
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LEITURA BÍBLICA
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2 Timóteo 2.14-17 14 Recomenda estas coisas. Dá testemunho solene a todos pe rante Deus, para que evitem con tendas de palavras que para nada aproveitam, exceto para a subver são dos ouvintes. 15 Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergo nhar, que maneja bem a palavra da verdade. 16 Evita, igualmente, os falató rios inúteis e profanos, pois os que deles usam passarão a impiedade ainda maior. 17 Além disso, a linguagem de les corrói como câncer; entre os quais se incluem Himeneu e Fileto.
V e r d a d e Pr á t i c a Dedicar-se ao conhecimento da Palavra de Deus torna o mensag eiro eficaz e confiável na transmissão da Sua mensagem.
Hinos da Harpa: 55 - 147 - 254 v _____________ ___ _____________ J 35
Lição 6 - A Preparaçao do Mensageiro
INTRODUÇÃO A PREPARAÇÃO DO MENSAGEIRO
É extremamente relevante compreendermos a responsabili dade que envolve o exercício do ministério da Palavra. Ninguém pode se predispor ao cumpri mento de tão importante missão sem um preparo cuidadoso e res ponsável. isto requer autodisciplina e, acima de tudo, um com promisso absoluto com a Palavra de Deus (SI 1.1-3).
INTRODUÇÃO I.
MINISTÉRIO DA PALAVRA
1. Ação dc Deus
IC 0 I 2.6
2. Ministério At6.3,4 II. DEVOÇÃO PESSOAL
I. MINISTÉRIO DA PALAVRA
1 . O r a ç ã o Ef6,w
2. Jejum
Ed82l
0 ministério da Palavra é, em última instância, o ministério de todos os santos, como parte do sacerdócio universal dos eleitos em Cristo Jesus (IPe 2.5,9). Al guns foram chamados para exer cerem o santo ministério de edi ficação da Igreja (Ef 4.11). Outros receberam dons especiais para pregar e ensinar, mesmo sem se rem ordenados (Rm 12.6-8). To davia, todos os santos foram en viados para pregar o Evangelho a toda criatura (Mc 16.15).
3. Leitura e meditação jo 5,39 III. DESENVOLVIMENTO PESSOAL
1. Intelectual
2Tm4.l3
2. Social
Mt 5.13-16
3. Físico
l C o l ló
4. Emocional M t26.50
APLICAÇÃO PESSOAL
1. Ação de Deus. 0 ministério
da Palavra não é fruto dos méritos individuais de quem o exerce, po rém decorre da ação de Deus, que opera tudo em todos (ICo 12.6). Deus age através de meios hu manos para comunicar verdades espirituais eternas e irrefutáveis, capazes de gerar na mente e no co 36
Lição 6 -A Preparação do Mensageiro
presença de Deus, refletindo Sua beleza, graça e caráter, para ser mos eficazes em nosso ministério (At 3.6). Relacionamos, a seguir, três importantes sugestões indis pensáveis para sua efetiva devo ção pessoal:
ração de quem as ouve convicção e decisão por uma mudança radi cal de vida. Enquanto pregamos, nós cooperamos com Deus; e Deus coopera conosco, confirmando a Sua Palavra (ICo 3.9; Mc 16,20). 2. Ministério. Como regra ge ral, a palavra ministério na Bíblia é apresentada com o significado de serviço. No Novo Testamento, a palavra grega diakonia denota a prestação de algum tipo de servi ço ou trabalho no corpo de Cristo. Isto fica muito claro quando toma mos o texto de Atos 6.4. Os apósto los, nesta ocasião, definiram com precisão a qual tipo de serviço eles estariam se dedicando com maior prioridade, ou seja: oração e ministração da Palavra. Pode mos definir o ministério da Pala vra, portanto, como capacidades e habilidades individuais dadas por Deus àqueles que têm como res ponsabilidade preparar e transmi tir com fidedignidade a mensagem de Deus, em público ou em parti cular, objetivando a conquista dos perdidos e a consolidação da fé dos salvos.
1. Oração. Alguns sabiamente têm dito que a oração é, antes de tudo, um momento de audiência especial e particular com Deus, na qual podemos não só interceder cm favor de outros, mas também receber força e ser confortados por Deus (IPe 5.7). Portanto, é importante, como servos de Deus, cultivarmos: a) A oração como um hábito da vida espiritual, mesmo diante de ameaças ou preocupações extre mas (Ef 6.18; Dn 6.10; Lc 22.39-46). b) Um espírito de ações de graças e louvor a Deus (lRs 17.19-21; jo 11.42). 2. Jejum, jejum é caracteriza do pela abstinência de alimento e, embora seja uma prática presente no ritual de muitas religiões, para o crente em Jesus esta prática constitui um ato de grande signi ficado espiritual, que não deve ser dissociado do hábito da oração. Se a oração nos traz o conforto da presença de Deus, o jejum é uma demonstração de confiança pelo que Deus pode fazer através das nossas orações. Jejuar deve ser, antes de tudo, um ato de humilda de e despojamento pessoal.
II. DEVOÇÃO PESSOAL As atividades dcvocionais pes soais são importantes para todos os cristãos e, especialmente, quan do temos a responsabilidade de ministrar a outros. Através dessas atividades, adquirimos paulatina mente unia maior consciência da 37
Lição 6 - A P re pa raçã o cio Mensageiro
3. Leitura e meditação. Umsidade de agregar novos conheci plano sistemático e diário de lei mentos, sob pena de virmos a ser tura e meditação da Palavra man julgados incapazes, pois em cada terá a Bíblia na posição central de fase do desenvolvimento humano suas devoções. A Bíblia é a Palavra é esperada a demonstração de co de Deus, é o grande e inesgotável nhecimentos compatíveis com o reservatório da verdade de Cristo; seu nível de maturidade. é também o único alimento ver Portanto, se o nosso conheci dadeiramente eficaz para a nossa mento das coisas espirituais nao alma e espírito. Quando você esti se ampliar no decorrer dos anos, ver lendo e meditando, deixe a Pa certamente isto causará preocu lavra falar com você. Não se apres pações naqueles que nos ouvem. se; passe algum tempo com Deus. Devemos lembrar que a Pa Esta é uma oportunidade preciosa lavra de Deus é o alimento-mor para ouvir as instruções fidedig para a alma e o espírito. Mas, se nas do Espírito Santo sobre nossa não temos alimento para o nosso estímulo intelectual, como vamos vida espiritual. Tanto quanto pos sível, memorize alguns trechos bí alimentar os outros? blicos que considerar importantes Desse modo, além de estudar para sua vida. disciplinadamente a Bíblia, que é a principal fonte de vida e inspira III.DESENVOLVIMENTO ção, aquele que é realmente com PESSOAL promissado com o seu chamado para pregar a Palavra de Deus pro As coisas vivas crescem! De curará se aplicar na leitura e estu senvolvem-se e frutificam! Seu do de outras fontes que o auxiliem relacionamento com Deus deve numa melhor compreensão do ser também uma experiência de texto bíblico e o ajudem a cumprir vida espiritual contínua e cres o seu sagrado encargo, a saber: cente (ICo 15.58 e 2Pe 3.18). a) Homilética, pois assim Isto é importante para combater aprenderá a preparar seus ser a tendência natural de acomoda mões de modo mais denso e pre ção. 0 Mestre nos deixou o Seu ciso. exemplo [Lc 2.40; IPe 2.21). Con b) Teologia e apologética, pois sideremos as seguintes áreas de assim aprenderá a apresentar me desenvolvimento: lhor os argumentos da razão de sua esperança. 1. Intelectual. Todo conhe c) História da Igreja e biogra cimento que obtemos em deter fias, pois assim aprenderá com minada fase de nossa vida tem os acertos do passado, para me lhor construir a identidade do aplicação limitada. Temos neces 38
Lição 6 -A Preparação do Mensageiro
povo de Deus; e com os erros, para não repeti-los. d] Livros de bons autores cris tãos, versões variadas da Bíblia, Concordâncias Bíblicas, Dicioná rios Bíblicos, pois esses recursos o ajudarão a aprimorar sua forma ção e enriquecer o seu ministério. e) Jornais e revistas, pois assim entenderá melhor o mundo ao seu redor, os movimentos sociais, a cultura e as transformações pelas quais passa a sociedade hodierna. Além dos benfazejos benefí cios de crescimento intelectual, o pregador poderá colher nessas fontes um farto material para ilus trar seus sermões.
vém controlar suas atividades, e não deixar que essas o controlem. 3. Físico. As Escrituras ensi nam claramente que o corpo não é superior à vida espiritual. No en tanto, a Bíblia é igualmente clara ao ensinar que o corpo é o templo do Espírito Santo (ICo 3.16). Não é possível nem aceitável que esse santuário seja tratado de qualquer forma. Ter bons hábitos de alimen tação, higiene pessoal, exercícios físicos e descanso, contribuirão para o desempenho de um minis tério cristão eficaz (lTs 5.23). Muitos que começaram bem tiveram suas carreiras abrevia das porque descuidaram do seu próprio corpo e tiveram a saúde comprometida.
Jesus era sociável, participava dc casamentos, janta res e outras reuniões sociais. Vi sitava os pescadores à beira-mar, andava pelas cidades, pregava nas sinagogas e ensinava na praia. Sempre que possível, Jesus procu rava estar com as pessoas, relacio nando-se com elas, enquanto as servia e ministrava a Palavra da Sua graça. Isto deve dar-nos uma ideia da necessidade que temos de nos envolver na vida de nossas co munidades. Oportunidades para ministrar estão em todos os luga res. Somos o sal da terra e a luz do mundo (Mt 5.13-1 6). O pregador precisa tomar cui dado para não cair no ativismo, ficando assim sem tempo para dedicar-se às sagradas tarefas de pregar e ajudar as pessoas. Con 2. Social.
4.
Emocional.
Quando fala mos em questões emocionais, a pergunta óbvia a todos é: Como Jesus lidou com suas próprias emoções, diante de situações de estresse ou pressão extrema? Sa bemos que as emoções respon dem mais rapidamente às situa ções que a razão! Os registros contidos nos Evan gelhos indicam as muitas situa ções de estresse enfrentadas por Jesus. No entanto, diante de todas elas, demonstrou um equilíbrio emocional surpreendente. Veja mos algumas dessas situações: a) Desespero dos discípulos diante da fúria da natureza [Lc 8.22-25). 39
Lição 6 -A Preparação do M ensageiro
b) Conhecimento de tentativa de assassinato (Lc 4.28-30]. c) Tratamento cordial com as crianças sob pressão de adultos (Mt 19,13-15) d) Não se abateu com as pres sões do íegalismo religioso (Jo 8.1-
APLICAÇÃO PESSOAL Aplicar-se no exercício do ministério da Palavra através de um preparo cuidadoso e discipli nado e, acima de tudo, baseado em um compromisso absoluto com a Palavra de Deus, resultará num pregador realmente habili tado para entregar a mensagem divina ao mundo.
11).
e) Mostrou serenidade diante do tribunal romano (Mc 15.2-5). f) Tratamento dado a um discípulo inconstante em suas convicções, que iria negá-lo (Mt 26.33-35). g) Convivência cordial com um discípulo traidor (Mt 26,2025,50). Nada destrói mais a saúde emocional de uma pessoa do que preocupação e ansiedade. Juntas, são um coquetel mortal.
RESPONDA
o
1) Explique por que as devo çoes pesso ais são tão impo rtantes.
2) Quais os dois tipos de métodos para uma melhor compreens ão das Escrituras Sagradas?
3) Relacione as principais áreas de dese nvolv imen to possoal na vida de que m ministra a Palavra.
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Estudada em ___ / ___ /
DEVOCIONAL DIÁRIO Segunda - G15.16 0 Espírito Santo dirige a nossa vida Terça - Jo 16.13 Ele nos ensina a vontade de Deus Quarta - lTs 5.19 Não atrapalhe a ação do Espírito Santo Quinta - Rm 5.5 0 Espírito nos enche de amor Sexta-At 1.14 0 Espírito derramado em meio a oração Sábado - At 1.8 Ele nos capacita para testemunhar
UNÇÃO NA PREGAÇÃO E NO ENSINO Texto áureo A í m in ha palavra e a m in ha p reg a çã o não co nsistiram em linguagem persuasiva de sabedoria | mas em dem onstração do Espírito e de p oder /' 1 Co 2A
LEITURA BÍBLICA lCoríntios2.4-7 4 A minha palavra e a minha pre gação não consistiram em linguagem persuasiva de sabedoria, mas em de monstração do Espírito e de poder, 5 para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria humana, e sim no poder de Deus. 6 Entretanto, expomos sabedoria entre os experimentados; não, po rém, a sabedoria deste século, nem a dos poderosos desta época, que se reduzem a nada; 7 mas falamos a sabedoria de Deus em mistério, outrora oculta, a qual Deus preordenou desde a eter nidade para a nossa glória;
V e r d a d e P rái ic a P regaç ão sem o agir do Espírito Santo é ap ena s barulho bem ensaiado.
Hinos da Harpa: 358 - 387 - 491 _________________________________________________ ) 41
Lição 7 - Unção na Pregaçao e no Ensino
f
INTRODUÇÃO UNÇÃO NA PREGAÇÃO E NO ENSINO
Nos tempos de Jeremias, levanta ram-se falsos profetas, ensinando fal sas doutrinas, de acordo com os seus pensamentos, e Deus diz a Jeremias: "Mas, se tivessem estado no meu conselho, então, teriam feito ouvir as minhas palavras ao meu povo..." (Jr 23.22). Ou seja, se estivessem com Deus, teriam ajudado o povo a ouvir a Deus e não atrapalhado, proclaman do ensinamentos humanos.
INTRODUÇÃO I.
AÇÃO DO ESPÍRITO SANTO 1. Não entristecer o Espírito
E/430
2. Não apagar o Espírito 1 Ts5.19
II. AÇÃO NA PREPARAÇÃO
L AÇÃO DO ESPÍRITO SANTO
1. Na preparação 2Tm 2.i5 2. Naescolha da mensagem
Devemos depender do Espírito, nos esforçando sempre para não cometer os seguintes erros fatais:
lCo 3.2
1. Nâo entristecer o Espírito.
III. AÇÃO NA PREGAÇÃO 1. Antes da mensagem
Em Efésios 4.30, o apóstolo Paulo nos exorta a não entristecer o Espírito San to. Mas o que significa isto? Significa não conviver com ou rejeitar o pecado, seja ele por pensamento ou ação. Se um pai diz a seu filho paia não fazer algo, e este filho não lhe dá ouvidos, e faz de qualquer forma, isto entristece o coração do pai. Da mesma forma, en tristecemos o Espírito Santo quando pecamos. Quando o Espírito nos "in comoda" sobre determinado pecado, precisamos pedir perdão e renunciar ao pecado pelo poder de Deus que em nós opera pela sua graça (Pv 28.13) A pregação que cumpre a sua mis são é aquela que está equilibrada em dois princípios: a mensagem é inspi rada, e a vida do pregador, também. Como sabemos que a Bíblia é inspi
a 1 10.30-33
2. Durante a mensagem
lCo 2.4
3. Depois da mensagem jo 16.7-11
APLICAÇÃO PESSOAL
42
Liçõo 7 - Unção na Pregação e no Ensino
rada por Deus, quando pregamos a Bíblia, cumprimos parte da missão; agora, resta avaliar a nossa paite e analisar a vida pessoal, porque é im possível dissociar a mensagem prega da da vida de quem a prega. O pregador que vai vencer o tes te do tempo, que será consistente e permanente em sua missão, que não apenas pregará por empolgação, é aquele que decide deixar o Espírito tomar conta de sua vida e tratar o seu caráter Ele entende que sua vida com o Espírito Santo não se resume apenas ao púlpito. Identifica postu ras, atitudes e pensamentos que en tristecem o Espírito Santo, os confes sa e alcança o perdão (ljo 1.9).
Quando você ministra, nem o talento, nem o treinamento, podem substituir o poder espiritual na sua vida." do nos recusamos a falar do amor de Jesus, apagamos o Espírito.
II. AÇÃO NA PREPARAÇÃO O Espírito Santo age na vida de quem prega e na mensagem com partilhada. Ele deseja ardente mente nos auxiliar na missão de comparti lhar o Evangelho. Em João 14, a pa lavra Consolador também quer dizer: auxiliador, ajudador.
2. Não apagar o Espírito. Não devemos apagar a chama do Espíri to. 0 Apóstolo Paulo nos ensina em 1 Tessalonícenses 5.19 - "Não apagueis" ou "não extingais o Espírito." Extinguir significa: Fazer que cesse de queimar e brilhar, acalmar, exterminar, deixar de existir. Quando abafamos o que o Espí rito quer realizar, extinguimos e apaga mos a Sua presença. Quando dizemos SIM ao pecado, entristecemos o Espí rito; quando dizemos NÃO ao Espírito, apagamos sua presença ou operação. Uma das maneiras que apagamos o Espírito é não compartilhando nos sa fé através do evangelismo pessoal. De acordo com pesquisas realizadas em vários países, cerca de 90% dos evangélicos não evangelizam. Apenas 5% dos evangélicos estão discipulando um novo convertido e acompa nhando seu crescimento na fé. Quan-
1. Na preparação. A prepa
ração é uma constante na vida de todo pregador bem sucedido. Muitos enforcam a preparação, justifican do que o próprio Espírito Santo vai de última hora revelar o que deve ser falado. Usam este pretexto para apresentar uma confiança e intimi dade com Deus. É verdade que Deus pode de última hora mudar a direção do que seria dito, todavia isto é a ex ceção. Geralmente Ele fala e revela a Sua vontade na hora da preparação. Para justificar esta falta de preparo, alguns citam Marcos 13.11: "Quando, pois, vos levarem e vos entregarem, não vos preocupeis com o que haveis de dizer; mas o que vos for concedido naquela hora, isso falai; porque não 43
Lição 7 - Unção na Pregação e no Ensino
sois vós os que falais, mas o Espírito Santo". A questão é que, neste texto, o autor esta escrevendo a cristãos en frentando a morte iminente pela per seguição, e não a um grupo de prega dores preguiçosos. Paulo nos exorta: "Procura apresentar-te a Deus aprova do, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a pa lavra da verdade" (2Tm 2.15).
Somente à medida que você nutrir sua própria vida espiritual é que você terá a capacidade de fortalecer as pessoas ao ministrar a elas.
to: "Leite vos dei a beber, não vos dei 2. Na escolha da mensagem alimento sólido; porque ainda não certa. Uma das principais habili podíeis suportá-lo. Nem ainda agora dades que uma vida dependente e podeis, porque ainda sois carnais" cheia do Espírito Santo nos confere é (lCo 3.2). Paulo era extremamente a sensibilidade espiritual, principalatento ao que aquela igreja estava mente para discernir as pessoas que pronta para receber. nos escutam. Sem a ação do Espírito Na prática, se uma igreja está Santo não podemos conhecer o que a morna e prestes a ser vomitada da igreja necessita ouvir. boca do Senhor, talvez pregar sobre No livro de Apocalipse cartas são prosperidade, embora bíblica, não escritas às sete igrejas da Asia, indi seja o aconselhável (Ap 3.16). cando que cada uma destas igrejas tinha uma necessidade espiritual IO. AÇÃO NA PREGAÇÃO específica, joão não escreveu para Filadélfia aquilo que era necessida A ação do Espírito Santo vai além de específica de Laodicéia. O Espíri da vida de quem transmite. Envolve to continua falando hoje da mesma todo o processo, incluindo a mensagem forma, e nós somos os mensageiros compartilhada e a vida de quem recebe. que precisam ser sensíveis ao que Quando se entende que o Espírito Santo Ele deseja comunicara igreja: a men ja está trabalhando antes da mensagem, sagem certa, para a pessoa certa, na irá trabalhar durante a ministração e se hora certa. guira trabalhando depois no coração de Em 2 Timóteo 4.2, Paulo doutri quem recebe, entendemos como a mi na o jovem Timóteo dizendo: "Pre nistração é vazia sem o Seu agir ga a Palavra!". Mas que Palavra é esta? Timóteo teria que ser sensível 1. Antes da mensagem. 0 Espí à condição espiritual da igreja que rito Santo já está trabalhando na vida estava pastoreando, às pessoas que do ouvinte, muito antes de alguém estavam lhe ouvindo. Por exemplo, compartilhar a Palavra [Jo 16.7-10). Paulo também diz ao povo de CorinEle cumpre Sua missão de apontar /
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Lição 7- Unção na P regação e no Ensino
para Cristo e convencer o mundo do pecado. É como se fosse uma engre nagem, na qual nós somos unia peça, cujo papel é anunciar o melhor que podemos; e o Espírito completa o trabalho que já vinha fazendo para cumprir o Seu propósito. Em Atos 10, Deus manda Pe dro levar a Palavra de salvação para a casa de Cornéliu em Jope. Quando Pedro finalmente chega e começa a falai; o Espírito Santo imediatamente desceu sobre to dos que lá estavam (At 10.44). 2.
Durante
a
mais que Deus queira salvar a todos, cada indivíduo tem de escolher por si próprio. Não estão negando a você, mas a mensagem e ao propósito de Deus para suas próprias vidas. 3. Depois da mensagem. Quan
do você acaba a mensagem, o Espí rito continua falando. Jesus, quando prometeu o Espírito Santo, disse que Ele nos faria lembra de tudo que Ele (Jesus) nos havia dito (|o 16.7-11). O que chama a atenção no ministério de Jesus é que Ele não perdia nenhu ma oportunidade de compartilhar a salvação. Ao longo do Seu ministério, milhares foram salvos, mas muitos também rejeitaram a Sua mensa gem. Mesmo assim, Ele pregava Fa zia isto porque esta semente podería florescer mais tarde, e pregou para que o Espírito Santo pudesse lem brar os Seus discípulos e seguidores de tudo o que dissera.
mensagem.
Por melhor que seja o esboço e o conteúdo da mensagem, quando de prega é o Espírito Santo quem individualiza a mensagem para a necessidade específica de cada coração. Ele amolecerá o coração, tocará o espírito e a alma, desper tará o desejo de uma nova vida. O interessante é que muitas ve zes a nossa mensagem é imperfeita e incompleta, mas o Espírito Santo preenche as imperfeições para que o Seu propósito se cumpra (ICo 2.4). Mesmo que fosse completa, do ponto de vista da estrutura homilética, mes mo assim, seria incompleta sem o agir do Espírito. Lembre-se: "a letra mata, mas o espírito vivifica” (2Co 3.6). Por último, temos que entender que o ouvinte pode resistir ao agir do Espírito (At 7.51). O Espírito Santo não força ninguém a fazer nada. Mui tos se desencorajam quando com partilham a mensagem, e ninguém se entrega a Cristo, entenda que por
c
;
APLICAÇAO PESSOAL
;
Precisamos lembrar que somos agentes de Deus e, portanto, não lu tamos sozinhos. Somos cooperadores de Deus; e Deus coopera conosco. O Espírito Santo é o nosso Consola dor, nosso Ajudador e aliado na sa grada missão de ministrar a Palavra de Deus com unção e poder do Alto.
45
Lição 7 - U nção na Pregação e no Ensino
RESPONDA 1) Quais os dois princípios que levam a mensagem a cumprir a sua missão?
2) Em que situação apagamos a presença do Espírito?
3) Em quais momentos da mensagem o Espírito está trabalhando?
PÓS-GRADUAÇÃO FBN MATRÍCULAS ABERTAS - GESTÃO EMSEGURANÇA
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46
/ __ / __ ___ / ___ / ____ Estudada e m __
LIÇÃO 8
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TE)CrO ÁUREO "Fi "Fiz-me z-me fra co pa ra com os fracos, com co m o fim fim de gan har os fracos. Fiz-me tudo tudo p ar a com todos, com o fim de, de, po r todo s os modos, sa lv a r alguns." 1Co 9.22
A únic ún icaa a d a p t a ç ã o q u e o Evangelho Evangelho perm ite é a que nos l eva eva a ganh ar alm as para Jesus Jes us .
I
DEVOCIONAL DIÁRIO
s
Segunda - lTs 2.3-8 Caráter e conduta do pregador Terça - 2Tm 2.22-24 Instruir com paciência Quarta - 2Co 6.3-4 0 Senhor pode multiplicar Quinta - Tt 2.7-8 Integridade e linguagem sadia Sexta - 2Co 6.3-4 Não ser motivo de escândalo Sábado - ICo 9.19-23 Todos precisam ouvir
DESAFIOS MODERNOS À PREGAÇAO
VERDADE PRÁTICA
:
LEITURA BÍBLICA ICorín ICoríntio tioss 9.19 9 .19-22 -22 19 Porque, sendo livre de todos, fiz-me escravo de todos, a fim de ga nhar o maior número possível. 20 Procedi, para com os judeus, como judeu, a fim de ganhar os ju deus; para os que vivem sob o regi me da lei, como se eu mesmo assim vivesse, para ganhar os que vivem debaixo da lei, embora não esteja eu debaixo da lei. 21 Aos sem lei, como se eu mesmo o fosse, não estando sem lei para com Deus, mas debaixo da lei de Cristo, para ganhar os que vivem fora do re gime da lei. 22 Fiz-me fraco para com os fra cos, com o fim de ganhar os fracos. Fi z-me tudo para com todos, com o fim de, por todos os modos, salvar alguns. Hinos Hinos da Harpa: Harpa : 210 - 227 - Ü4Ü > v __ ____________ _______ ____________ 47
Lição 8 - Desafios Desafios Modernas à Pregação
INTRODUÇÃO
C
DESAFIOS MODERNOS A PREGAÇÃO INTRODUÇÃO I.
COSMOVIS COSMOVISÃO ÃO DA ATUALIDADE 1. A ve rd ad e é relativa 2. Não
há autoridade
3. A busca do prazer
Rm 1.21
Tt 3.1,2 Rm 1.26
4. D esvalorização da Igreja Igreja Hb 1025
II. II. MENSAGEM DE SALVAÇ SALVAÇÃO ÃO 1. A m ais imp ortante jo 3 .l6 2. Jesus Cristo Cristo é a solução jo 8.3 8.36 6
3. Reconciliação Reconciliação com Deus
Rm5.1
III. III. PALAVRA DE EDIFICAÇÃ EDIFICAÇÃO O 1. A verd ade não é relati relativa va jo 14 14.6 2. Há autoridade 2Tm 3.16,17
3. B usca pelo pelo que é certo
Fp 4.8,9
4 .1 m po rtância da Igrej Igrejaa i Tm3.15
Imagine uma criança de quatro anos perguntando; "Por que temos de ficar de olho fechado durante a oração?" A resposta pode ser sim ples como: "Para que as pessoas se concentrem unicamente em Deus". O questionamento é: a crian ça entendeu a explicação? Prova velmente não, pois a resposta Toi muito objetiva e conceituai para a idade. Mais fácil, para a criança, seria se explicássemos com um exemplo: "Se você fica de olho aberto vai ficar olhando para o amiguinho, para o desenho na pa rede, para a roupa colorida da tia e vai acabar se esquecendo que está conversando com Deus". Este é um exemplo simples, mas que retrata uma realidade: uma ex plicação deve ser em uma lingua gem acessível para quem a ouve. Nesta lição, iremos aprender a observar as características do pú blico ouvinte para aplicar, de for ma relevante, as verdades bíblicas.
I. COSMOVISÃO DA ATUALIDADE
APLICAÇÃO PESSOAL J
J
Cosmovisão é a visão que te mos do cosmos (do grego, palavra que designa o universo em sua totalidade). E a visão que temos de todas as coisas, do mundo em que vivemos. A cosmovis cosm ovisão ão é constru con struída ída através da educação e de infor mações que recebemos e ínter-
Lição 8 - Desafios Desafios M oderno s à Pregação
pretamos desde a infância. Há um provérbio judeu que afirma: "Nós não vemos as coisas como elas são, e sim como nós somos". Portanto, para enten der como as pessoas enxergam a vida, a fé, a religião etc., preci samos conhecer e compreender quem elas são. Conhecendo as pessoas, tere mos condição de aplicar melhor os princípios bíblicos na vida do ouvinte. Para alcançar esta geração com uma mensagem relevante, pertinente e coerente, precisamos conhecer as principais caracterís ticas da cosmovisao da atualidade, conforme listamos abaixo:
A bendita esperança da vinda do Senhor é um dos maiores motivos do crente para viver uma vida pura e produtiva/' 3. A busca do prazer. Ora, se não há valores absolutos, e se não há a quem obedecer, a pessoa vai escolher o que lhe dá mais prazer. Por que sofrer por algo que não se acredita? Isso é hedonismo (Rm 1.26]. Se a pessoa entende que a fa mília não é um valor a ser pre servado, quando acontecer algum problema, na cabeça dela, o me lhor é se separar do que lutar pela manutenção do casamento.
1. A verdade é relativa. Cada pessoa escolhe a sua própria ver dade. As pessoas não têm mais uma fonte comum de valores. Cada um acredita no que quer e no que lhe convém [Rm 1.21). Na Igreja não deve ser assim, pois temos a Bíblia como fonte co mum, nossa regra de fé e prática.
4. Desvalorizaçã D esvalorizaçã o da Igreja. Igreja. A sociedade atual busca a espiritua lidade, o algo a mais, o sobrenatu ral, mas não quer mais se envolver com a instituição igreja. Não quer mais ficar presa a um grupo for mal de fiéis. Prova disso é a grande rotatividade que vemos nas igre jas, jas , cujo número de assist ass istent entes, es, em muitos casos, tem se tornado maior que sua própria membresia. "Não gostei da música dessa igreja", ou "Não gostei do sermão" são motivos suficientes para a pes soa mudar de igreja e deixar de se comprometer com a edificação do Corpo de Cristo local (Hb 10.25].
2. Não há autoridade. Nin guém tem autoridade sobre nin guém. guém. A geração gera ção atual entend en tendee que a orientação dos pais, professores e pastores, assim como cia Bíblia, é mera opinião pessoal, que deve ser respeitada, mas não impos ta. Ninguém manda em ninguém. Cada um cuida da sua vida e deci de o que é aceitável para si próprio (2Tm 3.1-5; Tt 3.1,2). 49
Lição 8 - Desafio Desafios s Mod ernos a Pregação Pregação
a vida eterna versus a morte eter na está em jogo quando a mensa gem da salvação é pregada.
II. MENSAGEM DE SALVAÇÃO A mensagem de salvação visa a alcançar o coração de todos os pecadores, pois "todos pecaram e carecem da glória de Deus" (Rm 3.23). Ela não pode ficar retida ao ambiente do púlpito, nem ex clusiva aos pregadores profissio nais. Antes, ela deve ser pregada por todos os salvos em Cristo, por todos os meios e em Lodos os lu gares possíveis. 0 pregador deve entender os desafios e a cosmovisão da atualidade para tornar a mensagem o mais relevante pos sível à vida dos ouvintes, de modo que desejem seguir a jesus e sai bam que isto lhes trará vida feliz e eterna. 1.
A mais impo im portan rtante. te. De
dos os temas da pregação bíblica, nenhum é mais importante do que comunicar as boas novas da salvação. É básico, porque sem uma resposta à mensagem da salvação, não haveria razão de ser para outras mensagens. Je sus ordenou a Seus seguidores: "Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações”, proclamando a mensagem de salvação como tes temunho a toda a humanidade (Mt 28.19; 24.14). Além disso, Jesus Jesu s tornou tor nou clara cla ra a ques qu estão tão em jogo: jog o: "Quem "Quem crer cr er e for batizado batiz ado será salvo; quem, porém, não crer será será conde condenad nado” o” (Mc 16.16; Jo 3.15-21, 36). Nada menos do que
2. Jesus Cristo é a solução. O
tema da salvação reside no fato de que somente Jesus Cristo é a solução para o problema do peca do (Jo 8.36). Visto que o pecado resulta na morte espiritual, uma pessoa deve renascer espiritual mente. Lembre-se sempre que, quando você prega a respeito do problema do pecado, sempre de verá incluir a mensagem da es perança oferecida pelo Salvador. Assim como as pessoas nascem nas suas respectivas famílias, de vem nascer também na família de Deus. 0 nascimento espiritual re quer que as pessoas se arrepen dam dos seus pecados e voltem-se to completamente contra eles (At 2.37-39). Devem, além disto, con fiar em Jesus para o perdão dos pecados e confessar que Ele é o Senhor da sua vida (At 16.30-31; Rm 10.9,10). Quando as pessoas aceitam as provisões da salvação, nascem de novo pelo Espírito de Deus (2Co 5.17). Quando o Es pírito toma o controle das suas vidas, ficam espiritualmente vivi ficadas e conscientes do seu rela cionamento com Deus, como Seus filhos amados (Rm 8.10-16). 3. Reconciliação com Deus.
Outro aspecto da mensagem da salvação é o da reconciliação. Re conciliar é restaurar a comunhão 50
Lição 8 - Desafios Mo dernos à Pregação
ou fazer as pazes. As pessoas entre as quais vivemos e trabalhamos são pecadoras e, portanto, inimi gas de Deus (Rm 5.10,11). 0 rela cionamento rompido entre Deus e as pessoas foi causado pelo peca do (Gn 3.8-10; Is 59.2). Mas Cristo morreu para remover os pecados que causaram essa hostilidade e essa separação. Ao restaurar a co munhão entre Deus e as pessoas, Deus deu o primeiro passo para corrigir o problema: "pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores" (Rm 5.8). Além disso: "Deus estava em Cris to reconciliando consigo o mun do" (2Co 5.19). A mensagem da re conciliação, portanto, diz respeito ao ajustamento das diferenças en tre Deus e as pessoas. Retifica as coisas. Mediante Jesus Cristo, as pessoas redimidas podem voltar a andar com Deus (RmS.l). A Igreja, portanto, tem uma mensagem e um ministério de re conciliação. Como crente, você já fez as pazes com Deus. Agora, você deve ministrar às pessoas cheias de conflitos e sem esperança, pois recebeu um ministério de pacifi cação. Você deve agir em prol de Deus para persuadi-las a se recon ciliarem com Ele (2Co 5.18-21).
as características cia cosmovisão prevalente no mundo hoje, devemos contextualizar a nossa mensagem para trazer relevância à vida dos fiéis e fortalecer a sua esperança eterna.
1. A verdade não é relativa. Sabemos que a verdade não é re lativa e sim absoluta; ela se apli ca de forma universal, a todas as pessoas. A Bíblia não é apenas útil, mas inspirada pelo nosso Deus para nos orientar (2Tm 3.16,17). Aliás, a própria Bíblia afirma que Jesus é a Verdade e que esta Ver dade nos liberta (Jo 8.32; 14.6). Como dizer que a verdade é rela tiva? De forma alguma; para o cris tão, a verdade é absoluta. 2. Há autoridade. A autorida de emana das Escrituras. Alé uma criança terá autoridade, se usar a Bíblia, para ensinar ou admoestar (Lc 18.17; 2Tm 3.16-17).
3. Busca pelo que é certo. A geração moderna busca o pra zer pelo prazer; o cristão, não. O crente tem uma verdade absoluta e a autoridade que vem da Pala vra de Deus. A igreja tem valores pelos quais sofre, persevera e permanece (Fp 4.8,9).
III. PALAVRA DE EDIFICAÇÃO
4. Importância da Igreja. Existe a igreja invisível, mas exisle a igreja visível, mi lurai, lima não vive sem a outra. A instituição igreja é necessá-
A palavra de edificação visa alcançar o coração do ouvinte que já é crente. Tendo em mente r>:
Lição 8 - Desafios M odernos à Pregaçao
ria para se tornar o Corpo de Cristo visível aqui na terra (lTm 3.15). Nâo podemos ficar trocando de igreja segundo a nossa vontade ou prazer. Deus quer nos usar como corpo de Cristo, como a igreja local, para alcançar outras pessoas para Cristo( Hb 10.25).
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I
APLICAÇAO PESSOAL Ao apresentar a mensagem da salvação, duas coisas devem ser enfatizadas: primeiro, que todas as pessoas são pecadoras e precisam de salvação; segundo, que Cristo morreu por nós, sendo o nosso único e suficiente Salvador. Simples assim! v
_____________________________________________________
' RES PON DA
"
1 ) O qu e é cosm ovisão ?
2) Cite duas características da geração moderna.
3) O que a instituição Igreja representa no mundo de hoje?
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52
J
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Estudada em _ ___ / ___ / ____ (
LIÇÁO 9
DEVOCIONAL DIÁRIO Segunda - Pv 9.9 Sabedoria e prudência contínuas Terça-Mt 13.12 Confissão de pecados Quarta - Ef 6:10-17 Postura íntegra Quinta - 2Tm 1.13-14 Esforçando-se para ser urn modelo Sexta - Pv 15.4; 16.24 Palavras sensatas produzem vida Sábado-2Co 10.13-15 Obedecer aos limites
A CONDUTA ADEQUADA EM PÚBLICO T exto áureo "Tem cuidado d e ti mesm o e da doutrina. Continua nestes deveres; porque, fa zendo assim , salvarás tanto a ti mesmo com o ao s teus ouvintes!' lT m 4.16 r-L-i''.’ C!'.ü ‘
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LEITURA BÍBLICA
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1 Timóteo 4.1 2-16 12 Ninguém despreze a tua mo cidade; pelo contrário, torna-te pa drão dos fiéis, na palavra, no proce dimento, no amor, na (ó, na pureza. 13 Até à minha chegada, aplica-te à leitura, à exortação, ao ensino. 14 Não te faças negligente para com o dom que há em ti, o qual te foi concedido mediante profecia, com a imposição das mãos do presbitério. 15 Medita estas coisas e nelas sê diligente, para que o teu progresso a todos seja manifesto. 16 Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina. Continua nestes d e v o res; porque, fazendo assim, salva rás tanto a ti mesmo como aos Inis ouvintes.
Hinos da Harpa: 111 225 515 C
______________
J
Lição 9 -A Conduta Ade quada em Piíbhco
INTRODUÇÃO A CONDUTA ADEQUADA EM PÚBLICO
O pregador precisa considerar como ponto de fundamental im portância a sua conduta adequada em público, quer seja no púlpito, na classe bíblica, ou em pequenos grupos. Por isso, precisará pensar também em outras áreas do seu preparo pessoal, tais como: apa rência pessoal, comportamento ético, linguagem apropriada etc. (U m 4.16).
INTRODUÇÃO I.
APARÊNCIA PESSOAL 1. Higiene Pesso al ic o iió
2. Expressão Facial Pvi5.i3 3. Traje Adequado lTm2Bf9 II. ÉTICA 1. Vida e Pregação lTm4.12
I. APARÊNCIA PESSOAL
2. Amar os ouvintes jo2US-17 3. Ser honesto Pv2i.8
O pregador deve ter atenção ao modo com que se apresenta, mas resistir à vaidade de destacar-se exageradamente pela aparência física.
4. Respeitar as pessoa s íTm 5.12
III. LINGUAGEM APROPRIADA 1. Linguagem a evitar 2Tm2.i6
2. Considerar a ocasião
Pv 321
1. Higiene Pessoal. 0 cuidado com a higiene pessoal é determi nante para uma boa aparência. 0 nosso corpo, como templo do Es pírito, deve ser mantido limpo e bem apresentável (ICo 3.16). Isso tem a ver com a higiene corporal, o asseio diário, a escovação dos dentes, o uso de desodorante etc. Pode ser extremamente desagra dável ter de ouvir uma mensagem de alguém próximo com mau háli to ou malcheiroso.
3. Porta-voz do Senh or lCo4.l
IV. OUTROS CUIDADOS 1. Gestos lTsS.22
2. Uso do tem po Ef5.i&i7 3. Humor iPe4.io 4. Motivação errada Jo 3,30
APLICAÇÃO PESSOAL
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2. Expressão Facial. Ào anun ciar as boas novas, a expressão fa cial tem de ser condizente com a mensagem. Assim como o rosto ex pressa o que se sente, a mensagem
Lição 9 -A Conduta Adeq uada em Público
de vida formam um binômio ético inseparável (ITm 4.12], Quando o pregador profere sua mensagem, os ouvintes atentam não somente em suas palavras, mas principalmente em como ele vive. Caso não haja uma completa coerência entre o discurso e o seu modo de vida, seu sermão cairá no descrédito ou ficará limitado no seu alcance, não importa a eloquência do prega dor ou a profundidade bíblica da mensagem. Jesus censurou os in térpretes da lei porque pregavam ortodoxamente, mas viviam levia namente; ou seja, não praticavam seus próprios ensinamentos (Lc 11.46]. 0 pregador é um vaso de barro, portanto, não é perfeito. EJe deve estar consciente de que carre ga um tesouro precioso que proce de de Deus (2Co 4.7]. Do contrário, poderá ser dito a seu respeito: "0 que vives fala tão alto que não con sigo ouvir o que pregas".
deve ser ilustrada com o semblan te. Uma expressão triste não com bina com uma mensagem alegre, e vice-versa. Um rosto irado ou mal humorado não condiz com a men sagem de salvação pela graça nem com a alegria de seguir a Cristo (Fp 4.4; Pv 15.13]. 3. Traje Adequado. 0 modo como nos vestimos é importante na medida em que funciona como um cartão de apresentação de quem somos (ITm 2.8,9]. Uma pri meira impressão negativa do men sageiro pode frustrar a recepção de sua mensagem. Não importa se os trajes sejam novos, mas que es tejam limpos e bem apresentáveis. Do contrário, mostrará apenas des leixo e falta de higiene, e isso não recomenda bem. Uma boa aparên cia confere dignidade e credibilida de iniciais a quem comunica uma mensagem importante, principal mente em se tratando da pregação do Evangelho. 0 pregador deve ater-se ao traje que pede a ocasião, se formal ou informal, para não destoar com o costume da comuni dade onde está a ministrar.
2.
Amar os ouvintes. Se o pre
gador não ama os ouvintes, não po derá pregar o amor. A exigência bá sica de jesus a Pedro, para que este se levantasse de modo relevante na vida e se tornasse um autênti co "pescador de homens", foi que o amor que este sentia pelo Senhor fosse expresso em cuidado amoro so pelas ovelhas (Jo 21.15-17). Ilá pregadores que adoram multidões, mas detestam pessoas; adoram ser louvados pelas massas, mas não suportam gastar tempo em aju dar gente de carne e osso. Como
II. ÉTICA O pregador precisa estar atento para não incorrer em falta de ética quando falar em público.
1. Vida e Pregação. 0 pregador deve viver o que prega e pregar o que vive, pois pregação e modo 55
Lição 9 - A C on duta Ade qu ad a em Pú blico
alguém poderia pregar sem amor a mensagem do incomensurável amor de Deus? Jesus nos mandou amar até mesmo os nossos inimi gos, em fazendo o bem a eles, não a gostar das coisas erradas que eles praticam [Lc 6.27]. Portanto, uma mensagem eticamente correta precisa refletir o amor em atitudes e ações concretas de nossa parte (Rm 5.5; ljo 4.20].
a) Nem apedrejar os preteridos, nem lisonjear os preferidos; jamais usando sua mensagem para pro mover alguns e abater outros. b) Nunca mencionar experiên cias negativas, citando os nomes dos protagonistas. c) Jamais mencionar as limita ções físicas das pessoas sob quais quer pretextos espúrios, principalmente de gracejos ou preconceitos. d) Evitar julgamentos sobre o destino eterno de pessoas da co munidade que já morreram (quem foi para o céu ou para o inferno). e) Não repreender os mais ve lhos, mas tratá-los com cortesia e bondade; nem deixar de tratar os do sexo oposto com toda a pureza (lTm 5.1,2).
3. Ser honesto. Muitas coisas relativas à falta de honestidade po dem servir como pedras de trope ço para os pregadores (Pv 21.8]: a] Não honrar suas dívidas. b] Plagiar sermão de outro pre gador. c] Usar ilustrações da experiên cia pessoal de outras pessoas como se fossem suas. d] Forjar dados estatísticos para embasar sua pregação. e] Usar sua posição ou a men sagem divina como pretexto para alcançar impiedusamente seus in teresses pessoais. f] Apresentar um padrão de vida no púlpito e outro no cotidiano, desafiando seus ouvintes a viverem princípios que ele próprio não vive.
III. LINGUAGEM APROPRIADA O pregador do Evangelho deve sempre manter uma linguagem adequada. Isto porque a mensa gem do Evangelho é divina, sendo a mais preciosa e mensagem que o mundo jamais ouviu. 1- Linguagem a evitar. Dentre a linguagem que deve ser evitada pelo pregador (2Tm 2.16), desta camos: a) Gírias, jargões e expressões de sentido dúbio, ou palavreado chulo (Cl 4.6). b) Ilustrações vulgares ou de autenticidade duvidosa. c) Palavras duras, críticas áci-
4. Respeitar as pessoas. No trato com as pessoas, principal mente no púlpito, a prudência ensina que devem ser evitados ex cessos ao se referir a alguém. Seja respeitoso para com todos (Tt 3.2). É importante mostrar equilíbrio e fugir dos extremos, a saber: 56
Lição 9 -A Conduta Adequada em Pú biia
das, ameaças, ser ferino em sua mensagem, principal mente se for um visitante (2Tm 2.24]. d) Usar a oportunidade para revanchismo, dar indireta ou aplicar "corretivos" direcionados a algum desafeto. e) Ilustrar sua mensagem com alguma confidência ouvida em se gredo no reservado do aconselha mento. f) Tratar qualquer assunto de modo preconceituoso ou desres peitosamente.
IV. OUTROS CUIDADOS
0 pregador deve saber mesclar a comunicação da mensagem verbal com expres sões gestuais. Mas precisa ter cuidado com gestos que deno tem ofensas ou provocações (lTs 5.22). Deve evitar também: es murrar o púlpito, apontar para as pessoas, tiques nervosos etc. 1. Gestos.
do tempo. É necessário considerar o fator tempo como im portante aos ouvintes e à boa or dem do culto (Ef 5.15-17). Não são poucos os exemplos de pregadores que passam demasiadamente do horário e, como resultado, ficam a pregar para auditórios quase va zios. Mesmo inspirado pelo Espí rito, deve levar em conta o tempo. 2.
2. Considerar a ocasião. 0
pregador deve agir com sabedo ria e bom senso, considerarando a ocasião e o motivo do culto, para que sua mensagem não destoe nem cause constrangimentos des necessários (Pv 3.21). Deve evitar assuntos doutrinários, que cabem ao pastor da igreja, exceto quando autorizado por este. Em ocasiões onde se reúnem crentes de várias denominações, evitar abordagem de pontos doutrinários divergen tes, antes tratar de pontos comuns da fé, do amor e do serviço.
Uso
Existe uma linha tênue entre uma mensagem bem humorada e a falta de reverência, portanto é preciso bom senso ao usar essa ferramenta. O objetivo do humor deve ser o de clarear o sentido da mensagem, tornando-a mais atraente, jamais o de fazer graça para divertir uma plateia. 0 humor jamais deve ser usado para preencher o vazio da falta de teúdo da mensagem, mas pau ain pliar o alcance da mesma. IVvmu -se evitar quaisquer brineadrii as baseadas em prrninrrilns taHais ou religiosos, assim como as q u e apontam para defeitos lisicos ou limitações das pessoas ( I Ee 4.10). 3. Humor.
Todo pregador do Evangelho é um por ta-voz do Senhor Jesus, pois seu discurso é embasado na Palavra de Deus. Portanto, uma vez que os ouvintes esperam receber uma ex planação bíblica, o pregador deve sempre agir como arauto do Se nhor, "como despenseiros dos mis térios de Deus”(ICo 4.1). 3. Porta-voz do Senhor.
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57
Lição 9 -A Conduta Ade quada em Público
4. Motivação errada. Reconhe não contenham verdades suficien cido como o Príncipe dos Pregado tes para converter alguém. res em seu tempo, Charles H. Spur• Deixe a impressão de que se geon indicou que as motivações Deus é tão bom com todos, não en erradas do pregador podem causar viará ninguém para o inferno. grande insucesso na sua pregação. •Pregue sobre o amor de Deus, Em seu texto Como preg ar pa ra não mas não fale nada a respeito da convertera ninguém , eles listou: santidade do seu amor. • Deixe que seu motivo predo • Evite dar ênfase na doutrina minante seja assegurar sua própria da completa depravação moral do popularidade. homem para não vir a ofender o • Preocupe-se mais em agradar moralista (lTm 6.3,4). do que converter aos seus ouvintes. • Procure assegurar sua reputa c I “ "A ção como sendo um pregador famo APLICAÇÃO PESSOAL so e diferente dos outros - para que todos o idolatrem e nâo prestem 0 pregador da excelente Pala atenção na mensagem (Jo3.30). vra de Deus deve ter igualmente • Fale com um estilo florido, um comportamento excelente, enfeitado e inteiramente fora do al devendo se apresentar "aprova cance da compreensão da maioria do, como obreiro que não tem de das pessoas. que se envergonhar, que maneja • Seja superficial nas suas con bem a palavra da verdade" siderações para que seus sermões v ___________ ___ _______________
RESPONDA 1) Qual o ponto de fundamental importância em relação ao seu comportamento público?
2) Higiene pessoal, expressão facial e traje adequado são quesitos de que área do preparo pessoal?
3) A quem compe te tratar sobre assuntos do utrinários na Igreja?
SB
Estudada em ___ / _ ___ / _____
LIÇÃO 10
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DEVOCIONAL DÍARIO
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Segunda - Pv 22,6 Ensino para uma vida correta Terça - Mt 7.28 Ensino que impacta outros Quarta - At 13.12 Ensino que produz mudança de vida Quinta - Jo 7.16 Afonte do ensino de Jesus Sexta - Rm 12.7 Ensino com dedicação Sábado - Ml 2.8-9 As consequências do ensino errôneo
IMPORTÂNCIA DO ENSINO
T exto áureo "Ele respon deu: Como pod ere i entender ; se alguém n ão me explicar?" At 8.31
LEITURA BÍBLICA Atos 8.31-35 31 Ele respondeu: Como poderei entender, se alguém não me expli car? E convidou Filipe a subir ca sen tar se junto a ele. 32 Ora, a passagem da Escritura que estava lendo era esta: Foi levado corno ovelha ao matadouro; e, como um cordeiro mudo perante o seu i es quiador, assim ele não abriu a boca. 33 Na sua humilhação, lhe negaram justiça; quem lhe poderá desci vvera ge ração? Porque da Lei n i a sua vú I, i é li rada 34 Então, o ei muro disse a Filipe: Peço-te que me expliques a quem se refere o proíéla. Fala de si mesmo ou de algum outro? 35 Fiilão, Filipe explicou; e, come çando por esta passagem da Escritu ra, anunciou-lhe a Jesus. Hinos da Harpa: 151 - 306 - 394
V e r d a d e P rática A m in is tr ação da sã doutrin a, provoca m udança de atitude e co m porta m ento nos o u vin tes,
V . ________________ ___________________ J 59
Lição 1 0 -A Imp ortância do Ensino
INTRODUÇÃO A IMPORTÂNCIA DO ENSINO
Assim como estudado sobre o m i n i s té r i o d a p r e g a ç ã o , 0 m i n is té rio do ensino também é um meio d e c o m u n i ca ç ã o d a s v e r d a d e s e s pirituais, porém com foco mais aprofundado, pois, através deste ministério, busca-se fornecer uma orientação correta para uma edi ficação espiritual sólida da fé de todos aqueles que uma vez foram alcançad os pela gra ça de nosso Se n h o r J e s u s C r i s to .
INTRODUÇÃO I.
DEFINIÇÃO DE ENSINO 1. Conhecimento 2. Compreensão 3. Interpretação 4. Prática
II. RAZÕES PARA OENSINO
I. DEFINIÇÃO DE ENSINO
1. M andamento Mt28.i8-20 2. Disdpulado At 1125,26
O ensino pode ser definido c o m o a a r te o u a ç ã o d e tr a n s m i tir conhecimentos, no sentido de m o d i f i c a r o u a s s e g u r a r 0 c o m p o r tamento correto da pessoa em re l a çã o a d e t e r m i n a d a s r e g ra s , p r in c í p io s , i d e i a s o u p r e c e i t o s . Este processo implica a inte ração de três elem entos: 1) Quem e n s i n a : p ai, m ã e , p r o f e s s o r , m e s t r e 011 i n s tr u t o r ; 2 ) Q u e m a p r e n d e : filho, aluno, estudante, discípulo etc; 3) Conteúdo do Ensino; dou trinas, regras, preceitos, etc. Neste tópico da lição, abordaremos qua t ro e s t á g i o s d e s t e p r o c e s s o .
3. Discípulo MC2673
III. PROTEÇÃO AO REBANHO 1. Sã Doutrina n 2 .1 - 1 0 2. Falsas D outrinas
2Pe2.1
3 . Correção de desvios 2Tm 2.23-26
APLICAÇÃO PESSOAL
1 . Conhecimento. É i m p o s s í v el i n i c ia r q u a l q u e r p r o c e s s o d e e n s in o se m a n t e s tr a n s m i ti rm o s o s c o n h e c im e n t o s b á s ic o s o u rudimentares sobre uma nova disciplina, princípios, regras de condutas sociais ou religiosas. 50
Lição 1 0 -A Im po rtância cio Ensino
to à compreensão do que estava sendo ensinado. Um dos métodos utilizados para certificar-se de que haviam entendido o conteúdo do ensino era através da explica ção e questionamento quanto ao sentido do que fora escrito na Lei e pelos Profetas: Padrão de cum primento da Lei (Mt 5.17-20); Ira (Mt 5.21); Perdão ou Reconcilia ção (Mt 5.23-26); Vingança e o Amor (Mt 5,38-48); Adultério e Divórcio (Mt 5.27-31); Juramentos (Mt 5.33-37); Esmolas (Mt 6.2-4); Modo de Orar (Mt 6.5-8); Quem era o Próximo (Lc 10.29-37). Um ensino que maravilhava a todos (Mt 7.28-29).
Vejamos como Deus se fez co nhecido ao Seu povo Israel de forma que pudessem identificá-lo e diferenciá-lo em relação aos deuses do Egito: a) Revelação da Identidade:
Primeiramente a Moisés, através da sarça ardente e, posteriormente, ao povo no monte Sinai (Ex 3.16; Êxl9.9;16-19). Ma ravilhas no Egito, capacidade de proteção, superação de desafios instransponíveis ou insolúveis: Mar Vermelho, falta de água e co mida (Êx 7-17]. b) Revelação do Poder:
3. Interpretação. É a capa cidade de estabelecer uma cor relação entre os conhecimentos adquiridos e os significados reais para a vida, possibilitando a con frontação com novas ideias ou co nhecimentos, levando a tomada de decisão: aceitação ou rejeição em função de convicções pessoais. Em termos espirituais, significa uma compreensão clara dos ensinos bíblicos que nos levam a livrar-nos de ideias errôneas sobre a Palavra de Deus. Consideremos dois exemplos bíblicos: a) Discípulos no caminho de Emaús (Lc 24.13-34). b) Filipe e o Etíope no deserto de Gaza (At 0*6-3 8). Todo erro doutrinário decorre da má interpretação das Sagradas
c) Revelação da Proteção Contínua. Intempéries, riscos no
turnos, patrimônios individuais e coletivo, ação contra os inimigos. Este mesmo processo, foi ado tado por Jesus para se revelar ao Seu povo e, posteriormente, à Igre ja (Jo 2.1; 11). Na compilação das Escrituras Sagradas, de igual forma, Deus ins pirou homens santos para o regis tro, de forma didática e progressi va, do conhecimento sobre quem Ele é, o que Ele fez e faz, Seu Plano para a humanidade e povo quem Ele escolheu para consecução dos Seus propósitos. 2. Compreensão. Jesus, em Seu ministério terreno, procurou não só transmitir conhecimentos* mas preocupava-se também quan 61
Lição 1 0 -A Im po rtância do Ensino
Escrituras, tendo como conse quência o surgimento de dissen sões, heresias e apostasias (Mt 22.29).
Ensinar é causar mudanças, tanto das ideias quanto das atitudes."
4. Prática. Após conhecermos,
compreendermos e a interpretar mos os fatos, é preciso pôr em prá tica o que aprendemos. Jesus, ao concluir o Sermão do Monte, aler tou claramente a todos os Seus se guidores: Ouvir sem praticar é in sensatez (Mt 7.24-27). As críticas mais deliberadas foram dirigidas aos escribas e fariseus, homens de sólidos conhecimentos e aos intér pretes da lei, que relígiosamente observavam o ritual e a tradição, mas negligenciavam a prática do espírito da Lei (pureza interior).
1. Mandamento. Um man
damento é uma ordem escrita ou verbal dada a terceiros, por alguém que tem autoridade e poder para exigir o seu cum primento, bem como punir pelo descumprimento ou cumpri mento da ordem sem os padrões exigidos. Quando aplicamos este con ceito ao ministério do ensino, de veríamos considerar o risco que assumimos quando nâo realiza mos a contento ou descumprimos o mandamento que nos foi dado. A declaração de Jesus que prece de este mandamento é bastante enfática: 'Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra" (Mt 28.18-20].
II. RAZÕES PARA O ENSINO Sem ensino, certamente não há perpetuação e garantia da origina lidade da mensagem do Evangelho e de toda a Escritura Sagrada. Por isso, tanto o Antigo Testamento quanto o Novo Testamento trazem recomendações divinas expressas quanto à necessidade imperiosa do ensino contínuo da Palavra de Deus. A responsabilidade desta missão recai sobre os pais (Dt 6.69); os líderes (Sacerdotes, Reis e Profetas]; Jesus (Is 61.1-2; Lc 4.18-19); Espírito Santo (Jo 16.1315); os Apóstolos (At 2.42) e sobre todos aqueles que se tornam dis cípulos de Cristo (2Tm 2.2]. É um mandamento!
2. Discipulado. No manda
mento dado por Jesus a todos os cristãos, vemos que o esforço e objetivo primário da evangeliza ção não é aumentar o número de membros de uma igreja local; a missão principal é: fazer discí pulos! Atribui-se a John Wesley o seguinte comentário: "A igreja não muda o mundo quando gera convertidos, mas quando gera discípulos 1 62
Liçõn 10-A Importância do Ensino
Discípulos não são conquis tados, são gerados (At 11.25,26). Este resultado não se obtém num passe de mágica, é preciso esforço pessoal, dedicação, preparação, adequação do conteúdo, de lingua gem, cultura, idiomas, estágios de conhecimento e entendimento de cada indivíduo ou mesmo povos, e respeito à individualidade, além de materiais apropriados. Novos convertidos, em termos espiri tuais, precisam dos mesmos cui dados dispensados a uma criança recém-nascida. Os rudimentos da fé cristã devem ser ministrados na dosagem certa.
fiara. Muita coisa está envolvida nesse ministério e a liderança pre cisa ter uma consciência clara sobre isto. Como líder, o ensinador deve ser espiritualmente sensível, devo tado e habilitado na ministração do ensino bíblico (Rm 12.7), Capacita do para tomar decisões certas (2Tm 4.1-2;5 e Tt 1.9) e de motivar o povo a prosseguir a caminhada cristã de forma segura e condizente com a Sã Doutrina (Tt 2.7, 3). 1. Sã Doutrina. A sã doutrina
constitui o corpo doutrinário de regras de fé e prática, contidas nas Sagradas Escrituras, que devem guiar todas as nossas ações na vida presente, de forma a alcançarmos o padrão de santificação requeri do por Deus e inspirar outros na mesma direção (Ai 2.42-43). Paulo, em sua carta pastoral a Tito, exorta-o a falar de acordo com a sã doutrina, em especial, no que diz respeito ao ensino. Desta ca o que é esperado de todos os membros da igreja: servos, jovens, filhos, mulheres recém-casadas, mulheres e homens idosos, assim como dele próprio (Tt 2.1-10).
3. Discípulo. Ninguém se tor nará um discípulo fiel de Jesus se, ao passar por um processo de discipulado, não compreender ple namente que a vida cristã não se resume a ser um membro de uma igreja local, mas é uma decisão que envolve mudança radical de vida com renúncia pessoal, assumindo todos os riscos e custos da missão (Mt 16.24-25). Esta é a razão pela qual o apóstolo Paulo declarou o seu grande esforço espiritual pe los irmãos da Galácia (G1 4.19). O discípulo é muito semelhante ao Mestre (Mt 26.73).
2. Falsas Doutrinas. São mui
tos os riscos que podem afetar a vida espiritual dos membros do corpo de Crislo. Estes riscos que estavam presentes na Igreja Pri mitiva, manliveram-se presen tes em toda a história da Igreja e, com maior sutileza, nos tempos modernos, nos quais aparente
III. PROTEÇÃO AO REBANHO
Paulo conclamou os presbíteros em Éfeso a olharem para si próprios e pelo rebanho que Deus lhes con 63
Lição 10 -A Im po rtânc ia do Ensino
mente o pecado não faz mais um Exortava a liderança a agir com contraste tão marcante com o amor (2Tm 2.23-26), mas também padrão de santidade requerido à com rigor, quando o fato assim o Igreja. Parece que vivemos tem exigisse (ICo 5.1-5;11-12). Jesus pos similares aos de Jeremias nunca fez concessões a qualquer Or 6.13-14). erro doutrinário, mesmo quando Sabemos que há uma ação envolvia importantes lideranças maligna orquestrada, e com alvos religiosas (Mt 23.1-36) e, em es bem definidos, para a destruição pecial, o lugar de adoração (Mt da confiança em Deus e da fé cris 21.12-13). Todo cuidado é pouco tã. Sobre algumas dessas ações, (2Tm 3.1-5). Moisés, os Profetas, Jesus e os apóstolos, deixaram-nos adver r a : tências contundentes: Sonhador APLICAÇÃO PESSOAL de sonhos (Dt 13.1-4); Impostores O ensino da Palavra de Deus, (Is 8.19-20); Falsos Profetas e Fal requer de cada cristão domínio e sos Cristos (Mt 24.4-5;ll); Lobos competência no manuseio da es vorazes (Mt 7.15; At 20.28-30); pada do Espírito, para combater Falsos Mestres (2Pe 2.1). os erros doutrinários que amea 3. Correção de Desvios. Essa çam a fé cristã. é uma área que exige determina ção e cuidado especial de qualquer líder da Igreja de Cristo. O Apósto lo Paulo adotava a regra de "tole rância zero,J em relação a todo des vio de conduta na vida espiritual. f
RESPONDA
A
1) Indique duas razões sobre a importância do m inistério de ensino para a Igreja de Cristo.
2) O que é Sa Dou trina?
3) Como podem os corrigir erros doutrinários ou desvios de condu ta na vida espiritual?
64
Estudada em ___ / ___ /
LIÇÃO 11
r
:
DEVOCIONAL DIÁRIO
A
Segunda - Mc 1.22
METODOLOGIA DE ENSINO
Jesus ensinava com autoridade
Terça - Mt 4.23 Jesus ensinava no templo
Quarta - Mc 9.31 Jesus ensinava os Seus discípulos
Quinta - Is 2,3 Deus ensina o Seu povo
Sexta - Pv 4.11 T
exto
caminho do ensino gera justiça Sábado - SI 143.10 0 ensino conduz à vontade de Deus 0
Au R!-:o
|Prossigo para o alvo, p a ra o prêm io d a sob eran a v ocação de Deus em Cristo Jesu s " Fp 3.14
LEITURA BÍBLICA Felipenses 3,12-14 12 Não que eu o tenha já
V erdade Pratica
recebido ou tenha já obtido a perfeição; mas prossigo para conquistar aquilo para o que também fui conquistado por Cristo Jesus. 13 Irmãos, quanto a mim, não julgo havê-lo alcançado; mas uma coisa faço: esquecen do-me das coisas que para Irás ficam e avançando para as que diante de mim estão, 14 prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus.
Sem a metodologia correta o p rofessor dificilm ente ;■ alcançará o objetivo.
Hinos da Harpa: 56 -1 11 - 242
65
Lição 11 - M etodo logia de Ensino
INTRODUÇÃO METODOLOGIA DE ENSINO
Falar em público exige uma preparação adequada. Uma li ção bem preparada inclui não somente o conhecimento da ma téria, mas também a "forma" de ensinar. Supondo que o profes sor esteja bem preparado, bem provido de dados e informações, terá sempre de perguntar-se: "De que forma vou transmitir essa matéria à classe? Só eu fa larei? Farei perguntas para moti vá-los? Pedirei que façam alguma pesquisa?'. Em outras palavras: "Que método usarei? Que técnica usarei?” Existem muitas formas de ensinar. Classificaremos os métodos de ensino da seguinte forma: ( ) métodos que jogam a carga de trabalho sobre o pro fessor; ( ) métodos que põem a maior parte da carga de trabalho sobre os alunos; (3] métodos em que o professor e o aluno traba lham em cooperação.
INTRODUÇÃO I.
O PROFESSOR TRABALHANDO
1. Técnica de dissertação N eãl-12 2. Técnica de narração Lc 10.30-37 II. O ALUNO TRABALHANDO
1. Atribuição de tarefes Exemplos Bíblicos
2.
Lcio.l
1Rs 1921
1
IIL AMBOS TRABALHAM JUNTOS
2
1. Perguntas e respostas Jo 4.1-15 2. Perguntas e dissertação M t416-21
I. O PRO FESSOR TRABALHANDO
APLICAÇÃO PESSOAL
1. Técnica de dissertação (Ne 8.1-12). Nesta técnica, o pro
fessor apresenta a lição quase da mesma maneira que o pregador pronuncia o sermão: ele fala e a classe ouve. E uma técnica ade quada para classes grandes, em que perguntas e discussões impe dem a apresentação completa da lição. É eficaz ao apresentar no*
66
Lição 11 - M etodo logia de Ensino
vas informações e abranger muita matéria num período hreve. Mas é deficiente, quando não estimu la o aluno a agir. Exige preparo diligente e muita perícia para le cionar longamente e manter uma situação de aprendizagem. Trata-se de uma classe passiva, cujos alunos se limitarão a ouvir. Nesta técnica o professor é o ator prin cipal, que simplesmente conta, ex plica e aplica a lição. Moisés foi o primeiro grande ensinador do Ve lho Testamento que aplicou essa técnica de instrução. Com grande paciência e preparo, Moisés ensi nava a Israel os mandamentos de Deus. Seus anos de ensino foram galardoados, porque Israel serviu a Deus fielmente por muitos anos após sua morte (Js 24.31). Para esta técnica, citaremos a aula expositiva, ou a aula em ambiente virtual, assim como a exposição de um filme em que o professor co mentará depois.
Devemos edificar nossos ministérios de pregação e ensino na Palavra de Deus, não em conceitos humanos/'
as pessoas, ouvir suas conversas, compreender seus costumes, e de pois descrever vividamente o que viu e ouviu aos seus alunos. Quan to aos elementos doutrinários que dificilmente poderiam ser ensina dos com esta técnica, o professor deve esclarecê-los mediante ilus trações coerentes e histórias bem narradas. Esta técnica á geral men te aplicada às classes infantis, de adolescentes nu jovens. Para esta técnica, citaremos o contar estó rias (ou histórias) e/ou a leitura de um bom livro.
II. O ALUNO 2. Técnica de na rração (Lc TRABALHANDO 10.30-37). Esta técnica deve ser 1. Atribuição de tarefas (Lc usada quando a lição focaliza 10.1). Basicamente, esse mé acontecimentos bíblicos, pois uma todo tem a ver com a técnica da história bem narrada é um meio atribuição de tarefas, quando o seguro de despertar e reter a aten professor distribui tarefas para ção. Narração é a forma em que os alunos, como por exemplo: as verdades espirituais podem em pequenas classes, ou quando ser mais bem assimiladas melhor mente das pessoas. Todo profes se divide uma grande classe em grupos de trabalho. Um vai res sor deve cultivar a arte de narrar histórias, deve ser capaz de ima ponder certas perguntas, outro desenvolverá um tema, outro irá ginar a vida nos tempos bíblicos, desenhar um mapa. rever as cenas, caminhar entre 67
Lição í 1 - M etod olog ia de Ensino
a) Ensine ao aluno como se preparar. Não basta apenas dizer
para o aluno estudar e deixá-lo por si mesmo. Antes faça uma de monstração completa e explique, enquanto a faz, as razões por que se deve fazer cada atividade e a melhor maneira de executá-la. Se ele estudar e se preparar bem con seguirá transmitir o conhecimen to de forma sólida.
Ensinar é causar mudanças".
foi Barnabé quem lhe estendeu a mão e o apoiou, certamente lhe conferindo as instruções que aju daram a nortear seu início de mi nistério (At 9.27]. No Antigo Testamento, temos b) Desperte o interesse do o relacionamento de Elias e Eliseu, aluno e dê-lhe um motivo para que, sendo seu discípulo, o substi estudar. Faça o aluno sentir que tuiu no sagrado encargo de profe vale a pena saber bem a lição que ta de Deus. Elias, como seu mestre, será exposta por ele, que isso é im certamente o ensinou e o treinou, portante para sua vida espiritual. preparando-o para sua missão (ÍRs 19.21). Isso se chama persuasão! Para esta técnica podemos ci c) Peça ao aluno que apre tar vários exemplos: grupos de sente a lição e devote atenção discussão (duplas, grupos para total. Não permita jamais que o formular questões), debates, estu aluno pense assim: "Para que fazer do de caso, prática de campo, dra o trabalho e estudar, se o profes matização, tempestade de ideias, sor nem mesmo presta atenção?". projetos, apresentação de seminá rios, atividades recreativas, conta 2. Exemplos Bíblicos. Para gem de histórias pelos alunos. exemplificar esta técnica, pode mos citar, no Novo Testamento, o III. AMBOS TRABALHAM JUNTOS exemplo de relacionamento entre Paulo e Timóteo. Paulo o encora jou a ensinar a Palavra, admoes 1. Perguntas e resp ostas (Jo tou-o no sentido de se preparar 4.1-15). Há centenas de anos um melhor e, assim, viver à altura das sábio disse: "Uma pergunta sagaz coisas que ensinava, a fim de sal é a metade do conhecimento". Esta var a si mesmo e a seus ouvintes afirmação ainda é verdadeira, pois [lTm 4.16]. boas perguntas proporcionam um No início da fé de Paulo, quan bom ensino, e quem sabe fazer do ainda ninguém acreditava em boas perguntas geralmente é um sua conversão a Jesus e o temiam, bom professor. Nesta técnica, o 68
Lição 1 2 - M etodologia de Ensino
professor estimula o pensamen to dos alunos usando perguntas inteligentes que os façam pensar. Na realidade, o professor "educa" o aluno, tirando da sua mente os fatos principais da lição. As per guntas que o professor faz são va liosas porque obrigam os alunos a pensar e expressar-se, assim com pletando o processo de aprendiza gem. Esta é uma técnica mais inte ressante porque retém a atenção dos ouvintes e os mantêm ativos. Embora esta técnica seja conside rada uma das melhores pela peda gogia moderna, tem seus perigos: a) Não permita que os alunos saiam do assunto; b) Cuidado com respostas su perficiais; c) Não converta a aula numa conversação inútil! Não perca tempo precioso com isso. Provoque o diálogo através de perguntas inteligentes, evitan do que haja desvios do tema. Jesus frequentemente usa va essa técnica. Ele perguntava: "Quem dizeis que eu sou?"; "0 que quereis?”; " 0 que pensais?”- eram algumas das perguntas que Ele fazia. Suas perguntas, na maioria das vezes, eram claras e específi cas. 0 Mestre dos mestres envol via Seus alunos com a Verdade apresentada, desafiando-os a tirar suas próprias conclusões.
tes, ou seja, o professor apresenta pequenos tópicos a serem de senvolvidos pelos seus alunos, e após, formula algumas perguntas. Para isso, ele deve assinalar as ta refas definidas a cada aluno; e en tão desenvolver a aula mediante uma discussão dirigida pelo pró prio professor. Este pedirá a cada aluno a tarefa que lhe foi definida, e depois fará dissertações (expo sições) com o que foi apresenta do pelos alunos. Desde que a aula não seja muito extensa, e que os alunos tenham sido estimulados a estudar e se preparar, esta será a técnica mais eficaz para jovens e adolescentes. Para adultos, o método de perguntas e respostas é o mais interessante. C
~
APUCAÇAO PESSOAL.
Experimente planejar suas aulas e aplicar os princípios ora apresentados, com a certeza de que seus alunos receberão um en sino de qualidade que os ajudará no seu crescimento espiritual.
2. Perguntas e disse rtação (Mt 14.16-21). Esta é uma com binação de duas técnicas diferen 69
Lição J 1 - M etodo logia de Ensino
RESPONDA 1) No métod o em que a carga de trabalho recaí sobre o professor, quem é a figura cen tral?
2) Em uma lição que enfoque ac ontecim entos bíblicos, qual a técnica a ser adotada?
3) Qua l a técnica em que o professo r se assem elha ao pregador?
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Estudada em ___ / ___ /
LIÇÃO 12
C ' Ã DEVOCIONAL DIÁRIO Segunda - SI 119.12 Deus ensina Seus decretos Terça-SI 34.11 Deus ensina sobre temor Quarta - Ex 4.12 Deus ensina intimamente Quinta-Dt 4.10 Deus nos manda ensinar nossos filhos Sexta - Dt 4.36 Deus ensina com poder Sábado - Jz 13.8
CONSELHOS PRÁTICOS PARA O ENSINO T exto
áureo
"Po rque Deus é q uem efetu a em vós tanto o qu erer com o o realizar segundo a sua boa vontade." Fp 2.13
Deus usa Seus servos para ensinar
LEITURA BÍBLICA
m
Filipenses 2.12-15 Assim, pois, amados meus, como sempre obedecestes, não só na minha presença, porém, muito mais agora, na minha ausência, desenvolvei a vossa salvação com temor e tremor; 13 porque Deus é quem efetua em vós tanto o querer como o rea lizar, segundo a sua boa vontade. 14 Fazei tudo sem murmura ções nem contendas, 15 para que vos torneis irre preensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração pervertida e corrupla, na qual resplandecias como luzeiros no mundo, 1 2
VERDADE PRÁTICA Deus nos ajuda na tarefa de serm os bons ensinadores da Sua Palavra
Hinos da Harpa: 73 - 241 - 259
71
Lição 12 - Conselhos Práticos p a ra o Ensino
INTRODUÇÃO CONSELHOS PRÁTICOS PARA O ENSINO
Não importa quanto conheci mento o professor possua, falhará se não possuir também domínio da arte de ensinar. Nesta lição, vamos estudar alguns conselhos práticos que visam a despertar a atenção e estimular o interesse, tanto do aluno, quanto do profes sor Nos três pontos a seguir, ire mos propor alguns princípios e regras que vão ajudar bastante a tornar sua aula mais interessante e motivadora.
INTRODUÇÃO I.
O DOMÍNIO DA MENSAGEM
1. Prepare a aula em oração Efá i 8 2. Prepare a si mesmo Rm 12.7 3. Seja claro e relevante Mt 10.25-28 II. OALUNO ATENTO
L O DOMÍNIO DA MENSAGEM
1. Sua atenção Lc5.1-3 2. Seu interesse
1. Prepare a aula em oração (Ef 6.18). A Escola Bíblica não é apenas de ordem intelectual, mas também de ordem espiritual, pois nela se edifica o caráter cris tão. A influência do professor em suas aulas deve ser sempre diri gida para Cristo! É necessário que você ore em favor de seus alunos, apresentando sua aula ao Espírito Santo, solicitando ao mesmo que tome a direção daquele momento. Sendo o professor um guerreiro do Senhor, a espada do Espírito, que á a Palavra de Deus, foi pos ta nas suas mãos e o Senhor lhe pede que desfira golpes (suas au las] contra o inimigo do Reino de Deus. Cada vez que você se reúne com sua classe, trava-se uma bata lha espiritual, pois a Verdade, que liberta, está sendo ensinada.
Jo 4.7-15
3. Seu ponto de vista
u 1036,37
III. PROFESSOR MOTIVADO
1. Seu entusiasmo Sua vigilância
2.
3. Seu amor
U2432
mcó.24-28
lCo 13.1-2
APLICAÇÃO PESSOAL
72
Lição 12 - Conselhos Práticos pa ra o En sino
2. Prepare a si mesmo (Rm 12.7). 0 professor é mais impor
tante que a própria aula, assim como o trabalhador é mais impor tante que seu trabalho. Um grande pedagogo disse: "Deixe-me escolher o professor, e não importa quem es colha a matéria". professor deve pensar assim: "Sou um exemplo da verdade que tento inculcar em meus alunos? Procuro ensinar-lhes a orar? Eu oro?” A vida do professor é que dá força a seu ensino. que ele é influi com mais força sobre a classe do que o que ele diz. O que o arco é para a flecha, o professor é para seus alunos! Comece a estudar logo no iní cio da semana. Se o professor estiver bem preparado, então "o eixo estará bem lubrificado e o rolamento de esferas girará bem". Estude mais material do que você acha que vai precisar. Isso se cha ma reserva de conhecimento, pois só quem conhece a fundo a maté ria pode inspirar confiança. Por exemplo, se a lição trata de um acontecimento na vida de Josias, estude todos os capítulos nos li vros de Reis e de Crônicas que fa lam de seu reinado.
As verdades
bíblicas podem ser faladas com plena autoridade porque são a Palavra de Deus."
0
Jesus ensinava utilizando ilustra ções que as pessoas podiam "ver": um casamento, um semeador, uma criancinha etc. Planeje sua aula de forma a utilizar recursos tais como: gráfi cos, mapas, estatísticas, pôsteres etc. Imagine a eficácia de uma aula quando o aluno pode ver, ouvir e tocar objetos reais que ensinam sobre a verdade ministrada. A linguagem de Jesus era clara e simples! A linguagem é a ponte entre seu conhecimento e a ne cessidade do aluno. Sendo assim, utilize uma linguagem fácil de ser aprendida, use palavras simples! Reduza ideias difíceis a uma expli cação simples. Comece com o que é conhecido e familiar, e depois, vá avançando para assuntos mais complexos.
0
3. Seja claro e relevante (Mt 10.25-28). Os cinco sentidos são
II. O ALUNO ATENTO
maneiras diferentes de transmitir informações para o aluno. É por meio deles que o professor apre senta a matéria de mais de uma maneira, visando a facilitar a com preensão e assimilação da mesma.
1. Sua atenção (Lc 5.1-3). A atenção é o direcionamento cia ati vidade menlnl para um fato, uma emoção, ou um objetivo determi nado. Um aluno alento é aquele que localiza sua atenção de forma 73
li ç ã o 1 2 - Conselhos Prá ticos patv o Ensino
integral ao que o professor diz ou faz. Diz-se que "um aluno pode olhar sem ver e escutar sem ou vir". Ou seja: ele pode estar numa atitude de aparente atenção, en quanto sua mente pode estar a mil quilômetros de distância. Há dois tipos de atenção: a voluntá ria e a espontânea. Avoluntária é quando o aluno se obriga a prestar atenção à matéria; já na atenção espontânea, o mesmo se mantém atento espontaneamente, sem esforço consciente de sua parte. Diante disso, chegamos à conclu são que a atenção espontânea é a melhor, por ser inspirada pelo in teresse verdadeiro. Se o professor não consegue que sua lição seja interessante, o aluno irá se dispersar. A razão é simples: a mente não se concentra por muito tempo na monotonia! Di zer que a classe não está prestando atenção é o mesmo que dizer que ela não está aprendendo nada e que você está falando em vão. Para que isso não aconteça sâo essen ciais a variedade e a mudança. Per corra sua lição com graça, domínio e autoridade, mostrando seus dife rentes aspectos a fim de despertar a atenção dos seus alunos.
Algumas pessoas têm que dizer alguma coisa; outras têm alguma coisa para dizer."
o aluno entender que a Bíblia é o livro mais maravilhoso do mundo, e que a vida cristã é a vida mais elevada para o ser humano, então atingiu seu o propósito. aluno está cheio de ideias, desejos e impulsos, que se podem classificar corno interesses, e estes podem estai- voltados para Deus ou para o mundo. A tarefa do profes sor é provocar um forte interesse pelas coisas de Deus. As aulas de vem ífter vida", caso contrário, se houver uma falação inanimada do Evangelho, o aluno terá a impres são que ser cristão é algo chato e desmotivante. Por isso, o professor tem de fazer mais do que ganhar a atenção dos alunos, tem de interes sá-los no que é certo e verdadeiro, ou seja, nos valores do Reino de Deus. Para exemplificar, podemos observar o caso da mulher samaritana, em João 4.5-30. Vemos ali a turma de alunos do Mestre e uma mulher que apareceu para retirar água. Naquele dia fazia calor, ela estava sedenta, (esus ofereceu a ela a água que mataria a sua sede para a vida inteira, ou seja, Ele atendeu seu interesse pessoal e matou sua sede espiritual. 0
2. Seu interesse (Jo 4.7-15). Certo pedagogo disse uma vez que o interesse não é um meio, mas o objetivo da educação. O aluno tal vez se esqueça de fatos que lhe fo ram ensinados, mas se o professor lhe ensinou de modo tal que fez 74
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Lição 12 -Conselhos Práticos para o Ensino 3. Seu ponto de vista (Lc 10.36, 37). 0 ensino que interes sa é o que apela às próprias ideias do aluno, é quando se dá a ele a oportunidade de expressar o que pensa a respeito daquele assunto. Os propósitos são simples: a) Sua realidade. Faça-os compreender a verdade. Apresen te a lição aos alunos em termos que reflitam as experiências deles mesmos. 0 professor deve "se pôr no lugar de seus alunos", levando em consideração o modo de ve rem e sentirem as coisas. Tenha em mente a seguinte pergunta: "Que conhecimento tem o aluno acerca do que explicarei hoje que o ajude a compreender seu signi ficado?"
fervor, com sentimento, esponta neidade, animação e convicção. Não uma eloquência de palavras suaves e bajuladoras, mas sim uma eloquência efusiva, sincera e vinda do coração. As aulas devem ser tiradas do íntimo do seu ser, devem ser ossos dos seus ossos, carne da sua carne, o produto do seu trabalho mental, a potência nascida de sua própria energia criativa. São aulas que vivem, se movem, que voam pela sala, con vencendo, deleitando, impressio nando e louvando a Deus! 2. Sua vigilância [Mt 6,24-28). Certa vez, um grande professor estava ensinando sobre a lei de Moisés. De uma hora para outra ele mudou o teor da aula. Passou a fazer uma narração comovedora e emotiva acerca da dificuldade do povo de Israel em cruzar o deser to. Ele falou da areia escaldante, do suor do rosto das crianças, da dificuldade dos idosos, da falta de recursos, enfim, ele levou a classe às lágrimas! Por que ele fez isso? Ora, sendo um mestre experiente, ele observou que eslava perdendo a atenção de seus alunos. Se você perceber que eslá per dendo a atenção da sua classe, se perceber olhos contemplativos e semblanles aborrecidos, faça algo depressa para recuperar a atenção dos alunos. Mude o teor da mensagem, conte uma estória, faça uma ilustração, lance uma pergunta que provoque seu pen-
b) Sua necessidade. Faça os seus alunos aceitarem a verdade, aplicando-a às necessidades deles. Preste atenção na seguinte refle xão: "A mente e o coração do aluno são o campo em que o semeador rega a semente plantada". 0 agri cultor que não conhece a quali dade da terra de sua propriedade terá uma colheita escassa.
n t PROFESSOR MOTIVADO 1. Seu entusiasmo (Lc 24.32). 0 professor deve manter o contro le da classe. Se o professor for apá tico, eles ficam apáticos; se for re servado, eles ficam reservados. 0 professor deve dar uma aula com 75
Lição 1 2 - Conselhos Práticos pa ra o Ensino
sarnento, seja comovente, mude a metodologia da aula; enfim, se es force para não perder o "brilho do olhar" dc seus alunos! 3. Seu amor (ICo 13.1-2). De todas as verdades, a mais sólida é a de amar ao próximo. Logo, o pro fessor deve levar e estimular esse amor para dentro da sala de aula. De todas as forças e influências que ligam o professor ao aluno, a maior de todas, a mais motivadora do ensi no é o amor Os alunos reconhecem e reagem bem diante do interesse amoroso do professor. Os alunos são rápidos para descobrir se uma pa lavra vem da mente ou do coração. Sem o amor que liga coração a cora ção, o ensino é como o metal que soa, ou como o sino que tine. professor deve orar pelos seus alunos, pedir a Deus sabedoria e inteligência para eles; e, sobretudo, o professor deve
saber o nome de seus alunos, pois quando o professor chama seu aluno pelo nome, ele concretiza, de forma atenciosa, esse vínculo de amor. :
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APL1CAÇAO PESSOAL
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O mais importante para uma boa aula é estar bem preparado para conduzir os alunos com amor à verdade do Evangelho. Isto é pos sível conhecendo bem a matéria e utilizando bons métodos de ensino.
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RESPONDA 1 ) D u r a n t e a s u a a u la , a in f lu ê n c i a d o p r o f e s s o r d e v e s e r s e m p r e d i r ig i d a a q u e m ?
2) Com o se chama o estudar muito mais material do que acha que vai precisar para m inistrar a aula?
3) O que é o direcionamento da atividade me ntal para um fato, emoçã o, ou objetivo determinado?
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LIÇÃO 13
DEVOCIONAL DIÁRIO Segunda - At 16.31
O PREGADOR PENTECOSTAL
Pregando a salvação
Terça - Hc 3.2 Pregando o avivamento
Quarta - Mc 1-8 Pregando o batismo com Espírito Santo
| Quinta - At 8.6 Pregando com manifestação de sinais
Sexta - At 2.38
T exto áureo
Pregando o arrependimento
Sábado - lTs 4.16
"Respondeu-lhes Pedro: Arrependeivos, e cada um de vós seja batizado em nom e de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo”At 2.38
Pregando a volta de Cristo
LEITURA BÍBLICA Atos 2.38-42 38 Respondeu-lhes Pedro: Arre pendei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo. 39 Pois para vós outros é a pro messa, para vossos filhos e para todos os que ainda estão longe, isto é, para quantos o Senhor, nosso Deus, chamar. 40 Com muitas outras palavras deu testemunho e exortava-os, dizen do: Salvai-vos desta geração perversa. 41 Então, os que lhe aceitaram a palavra foram batizados, havendo um acréscimo naquele dia de quase trcs mil pessoas. 42 E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações.
V e r d a d e Pr á t i c a A
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Pregação Pentecostal é sim ples e p oderosa.
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Lição 13 - 0 Prega dor Pentecostal
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INTRODUÇÃO
> O PREGADOR PENTECOSTAL
Abordar uma lição específica sobre este tema não significa que a pregação pentecostal seja mais importante, ou um estilo à parte e superior, que segue sua própria agenda. A pregação pentecostal segue todos os parâmetros da Homilética, conforme estudamos ao longo desta revista. Todavia, realça a confiança de que o Espírito Santo agirá e se manifestará com resul tados visíveis e práticos durante a pregação. A pregação pentecostal pode ser identificada por enfatizar o ministério e trabalho do Espírito Santo no meio da igreja, não apenas na vida particular de cada pessoa.
INTRODUÇÃO L
O PREGADOR PENTECOSTAL 1. Seu perfil
Ef5.18-21
2.0 exemplo de Pedro At238-41 3.0 Culto Pentecostal At 43 3
IL A MENSAGEM PENTECOSTAL 1. Mensagem com sinais At 83-8 2. Mensagem evangelista
A t2.38
3. Mensagem missionária At8.4
III. O MOVIMENTO PENTECOSTAL
L O PREGADOR PENTECOSTAL
1.0 nascimento da Igreja At2.44 2. Rua Azusa M 23 9
Os discípulos estavam sendo perseguidos e taxados como im postores, por falar da ressurreição de Jesus, porém no dia de Pente costes, o Espírito Santo veio so bre eles, os encheu e mudou suas histórias, de modo que aí nasceu a mensagem pentecostal (At 2] Após isso, vidas foram muda das, nações foram impactadas, ho mens simples sacudiram gerações pelo poder do Espírito. O pregador pentecostal tem uma mensagem viva, uma palavra de autoridade e uma existência de milagres.
3. Daniel Rerg e Gunnar Vingren At1.8
APLICAÇÃO PESSOAL
í. Seu perfil. 0 pregador pen tecostal é alguém com um chama78
Lição 13 - 0 Preg ado r Pentecostai
do especial, pois sua pregação não consiste só em palavras, mas em de monstrações do poder de Deus em forma de dons, sinais, maravilhas e milagres (ICo 2.4). Os resultados visíveis da ministração costumam acontecer na hora da mensagem, como a salvação de vidas, que é o maior milagre que pode ocorrer, se guido de outros movimentos espiri tuais, como por exemplo, batismos com Espírito Santo e avivamento (At 10. 44-45). Seu modo de prega ção ó diferenciado. Como acredita que as evidências dos dons espiri tuais são para hoje, suas ministrações são marcadas por uma autori dade incomum, sempre enfatizando a necessidade de um mover de Deus durante e após suas mensagens. O pregador pentecostai deve ter uma vida de oração constante e de meditação na Palavra, sendo primordial ser cheio do Espírito Santo e depender completamen te da unção divina para transmitir mensagens poderosas (Ef 5.18-21). Ele deve passar por uma profunda experiência com Deus, que gere mu dança em seu ser, pois suas palavras irão demonstrar o que já experi mentou: o poder do Espírito Santo em sua vida! Não tem como ser um pregador pentecostai, sem antes ter urna experiência com a pessoa do Espírito Santo.
Quando você ministra, nem o talento, nem o treinamento, podem substituir o poder espiritual na sua vida.”
homem sanguíneo por natureza, agia por impulsos (Lc 5.4-8). Foi re preendido por Jesus (Mt 16.22-23). Afundou por falta de fé (Mt 14.3031). Cortou a orelha de um homem Jo 18 .10-11). Negou Jesus por três vezes (Lc 22.54-62). Quando soube que Jesus havia morrido, se tran cou com medo dos judeus o pren derem também (Jo 20.19). E de pois, voltou a pescar, coisa de que Jesus já o havia tirado há mais de três anos (Jo 21. 1-3). Ainda assim, quando o Espírito Santo veio sobre Pedro, este mudou completamen te; e tomado de uma autoridade sem igual, ministrou um sermão em meio a uma grande multidão de varias nações. E nesse dia, sem mi crofone ou qualquer outro apoio, ministrou uma palavra simples e objetiva, e mais de três mil pessoas entregaram suas vidas a |esus (Al 2.38-41). Séjarn quais lurem os problemas que Pedro lenha enfrentado como discípulo, depois do Peiilerosles, tornou-se o pri meiro pregador pentecostai, e nos ,0 exemplo de Pedro. Pedro do/.e primeiros capílulos do livro de Aios, ele e, indiscutivelmente, foi um dos discípulos que mais deu o p e r s o n a g e m principal tia Igreja. trabalho para Jesus. Pescador, com A bela história ocorrida na casa de um temperamento explosivo, um 2
Liçào 13 ~O Preg ado r Pentecostal
Cornélio, ilustra muito bem a pre gação Pentecostal, assim descrita:" Ainda Pedro falava estas coisas quando caiu o Espírito Santo sobre todos os que ouviam a palavra. E os fiéis que eram da circuncisão, que vieram com Pedro, admiraram-se, porque também sobre os gentios foi derramado o dom do Espírito Santo; pois os ouviam falando em línguas e engrandecendo a Deus [At 10.44-46).
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Somente à medida que você nutrir sua própria vida espiritual é que você terá a capacidade de fortalecer as pessoas ao ministrar a elas"
do pregador (l jo 2.27). Não se deve acreditar que o movimento gere o avivamento, mas sim que o avivamento gere o movimento.
3. O Culto Pentecostal. Um culto pentecostal genuíno é uma reunião diferente, cheia do Espí rito Santo (At 4.33). Desde o lou vor inicial até a oração final, por mais que a programação esteja muito bem dividida e organizada, a liturgia bem elaborada, porém tudo fica debaixo da direção final do Espírito de Deus. As pregações pentecostais são o que comumente chamamos de ministrações avi vadas, são marcadas pelo mover do Espírito Santo, comoção, lágri mas, aplausos, louvores em voz alta, palavras de exaltação a Deus, são muito comuns em um culto pentecostal. pregador pentecos tal não deve confundir autoridade com grito, aumentar o tom de voz no meio de uma mensagem, algo comum no meio pentecostal. Isto pode servir para enfatizar uma ideia, e não deve ser confundida como um modo para que o auditó rio sinta a presença de Deus, que é sentida pelo toque do Espirito Santo e peta unção que há na vida
II. A MENSAGEM PENTECOSTAL A pregação pentecostal geral mente, não obrigatoriamente, esta associada a um tom de voz com volume mais elevado, fala mais rá pida de quem ministra e, por par te dos ouvintes, um envolvimento com resposta simultânea e acom panhamento com expressões au díveis de louvores. Tudo isto faz parte, mas este não é o coração da mensagem pentecostal. Esta men sagem não está voltada ao homem ou à forma que ele entrega o ser mão, mas na dependência e ênfase na ação do Espírito Santo enquan to se ministra.
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1. Mensagem com sinais. O pregador pentecostal deve pre gar aos ouvidos e aos olhos de seus ouvintes, ele precisa de si nais. Deus fez grandes coisas por meio de Filipe ern Samaria. Filipe 00
Liçan 1 3 - 0 Prega dor Pentecostal
pregou aos ouvidos e também aos olhos. O povo nâo apenas ouviu, mas também viu as maravilhas que Deus realizara por intermédio dele (At 8.5-8}. Esses sinais cha mavam a atenção do povo para a sua mensagem.
III. O MOVIMENTO PENTECOSTAL A mensagem ministrada no dia de Pentecostes foi uma semente lançada em solo fértil e regada pe las fontes do Espírito Santo, cujos frutos permanecem até aos dias de hoje.
2. Uma mensagem evangelística. 0 alvo da pregação pentecostal é diferente de qualquer outro discurso público, pois essa men sagem tem objetivos mais profun dos, e um deles é a evangelização. Pedro, após ter esclarecido as ver dades bíblicas em sua pregação, no dia de Pentecostes, concluiu seu sermão, fazendo o convite evangelístico, quando disse: Ar rependei-vos (At 2.38}. Naquele dia quase trôs mil homens foram alcançados através de sua mensa gem evangelística.
1 .0 Nascimento cia Igreja. Não há duvidas de que o maior fruto da mensagem pentecostal foi o nas cimento da Igreja Primitiva. Após a descida do Espírito Santo em Je rusalém, a Igreja formava uma es pécie de comunidade estritamente unida, os cristãos repartiam seus bens (At 2.44-45}. Muitos vendiam suas propriedades r davam á Igre ja o produto de sua venda, a qual distribuía esses recursos entre os irmãos (At 4.34-35). Partiam o pão de casa em casa e tinham tudo em comum (At 2.47).
3. Uma mensagem missio nária, A Igreja do capítulo 1- de Atos, era uma congregação de portas fechadas; lá só havia ora ção, comunhão, estudo da Palavra e adoração. No entanto, quando o Espírito Santo desceu no dia de Pentecostes, as portas foram aber tas e ela saiu para evangelizar o mundo. Mensagem missionária é aquela que nos exorta a sair do templo e ir ao encontro daqueles que estão necessitando de salva ção. A mensagem missionária é aquela que inflama o nosso cora ção com o desejo de testemunhar das maravilhas de Deus.
2. Rua Azusa. Em 1400, em Los Angeles, na Kua Azusa, 312, aconteceu um dos maiores movi mentos pentecoslais já vistos. Um pastor chamado William Joseph Seymour ministrava em um pe queno prédio alugado e em mau estado de conservação, uma men sagem sobre um poderoso avivamento (Al 2.34). Este avivamento continuou esseiuialmente vinte e quatro horas por dia, sete dias por semana, com uma participação de, ás vezes, até mil pessoas. Pessoas do mundo lodo vieram para rece ai
Lição 13 - 0 Pre gad or Pentecostal
ber seu "Pentecostes", muitos sen do tocados espirítualmente antes de chegarem ao prédio.
foi aceso em Belém, no estado do Pará, jamais se apagará, pois foi o próprio Deus quem o acendeu. "0 fogo arderá continuamente sobre 3. Daniel Berg e Gunnar o altar; não se apagará" (Lv 6,13). Vingren. Daniel Berg e Gunnar Vingren foram impactados com o ; a ( Avivamento que varreu a América APLICAÇAO PESSOAL e, por direção divina, em 1910 vie ram à cidade de Belém, no estado Você é fruto da Mensagem do Pará, onde começou o maior Pentecostal. Este poder continua movimento Pentecostal no Brasil, à disposição daqueles que bus em 1911, com a fundação da As cam a Deus. Só depende de sua sembleia de Deus. Eles pregavam atitude de buscar a presença do uma mensagem simples, podero Espírito Santo e fazer parte do sa e completa: Jesus é bom, Jesus Avivamento Missionário. salva, Jesus cura, Jesus batiza com Espírito Santo e Jesus voltará. Esta tornou-se a marca principal da mensagem daqueles pioneiros. Essa chama que foi acesa em 1911 continua inflamando corações e impactando vidas em todo o Bra sil, e por muitos outros países (At 1.8). Esse fogo pentecostal que
RESPONDA 1) Qual o maior milagre que pode aco ntece r deco rrente da ministraçao da mensage m pelo pregador pentecostal?
2) A que ação nos leva a mensag em missionária?
3) Quem sao os pioneiros do maior Movime nto Pente costal no Brasil, iniciado em Belém do Pará em 1911?
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Desenvolvimento Espiritual
Evangelism o e Missões
ESPÍRITO SANTO
Pessoa, Batismo, Dons e Fruto
IGREJA
Missão e Crescimento
MATURIDADE E MORDOMIA
ORAÇÃO
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