Austin Osman Spare
INFERNO TERRENO TERRENO INFERNO Prefácio
A cegueira desmascarada
INFERNO TERRENO
Sinopse do inferno
“Out che se ‘per quest’ Inferno tratto.” Dante inferno VI. 40.
INFERNO TERRENO Destino, humanidade e o caos da criação
CONTEÚDO - dedicatória e juventude sem máscaras - do meu ser - a alegoria - o argumento - o desespero - caos - os habitantes do limiar - domínio de Zod-Kia - pesedelo da vida - conhecimento e ilusão - nis
tradução livre de fra. abdul af
O abandono da “mulher “mulher Universal” jazendo infrutuosamente infrutuosamente no limiar do Subconsciente
E a humanidade funde-se no fosso das convenções. Salve! O convencionalismo da nossa era aproxima-se dos limites - e heis que surge a ressurreição da “Mulher Primitiva.
INFERNO TERRENO
INFERNO TERRENO
Dedicatória
N e e m m am am o o r r n e N N em ne m m ran c em am f ra nc ran ra nc o o in ce nne e m in c in c en en s s o c o o vv o o s s ee m o in ce n n so p re re st so st t t o, os m p m p res res o, m se nt se n se n tim N e N e nh tim en nh u u m en to to o u m se o u r im a nt im e n im e rim a n to o s s do u, to o d o u, d o rim im a vv o os do os u, p en en a a s s es es n A p n g g es p e e nas nas es íp ci íp es n n ge ci i as, as, ge s s E g ípc ípc i as, Es t Es t ran ran h os e sc E s E s tra sc ri ri to s tra n n ho s o s h os ho s es s íri i i os s s íri es c c rit rit too s AAs s ob re ob re p ed s s sír sír ed r r a, os os s ob a,, ed ra ra, “ O L O L ivr L ivr iv ro iv ro E “ E “ O e K K ia ia.” o d e o e Ki Ki a .” a.” T od o da o da s ta s coi ta s c o is c o od a a s s e s is as as q q ue ees s tas u e u tas coi e aa m s as q s as m ai m ai s: s : s:s : Es tr an an h os d es - Es tr E s tra E s e jos e jos tra n n ho s h os ho s de de s s ejo rb i id a i das fan ejo s s e m ó das t asi ó rb rb id asi a s,, a s s fan t f an ta an ta si si as, a s, as Ta of ere er er eç o T a l eç o.. l vo l l vo s v o s s s of v o o f ere ç o f ç o. o.
A G. W. W. N. e a uns poucos amigos dedico este livro. Austin Osman Spare
INFERNO TERRENO
Juventude sem Máscaras
e da e em erg ntud e A juve ntud l usão I ” lho m V e “ O O H ome m a.. entr a cia) entr e riên riên cia) (exp e
“Tu e Eu”
INFERNO TERRENO
” ” h h k ã k k s I a a j e s a a t t i i d ” n a r B e B “ u e r e z q r o h l l e m r é i r D o r m D “
D o m eu se r Ai! Sou mó r b V est i-m ido e com c o pur p T odos u os hom r p ens par r a. e Alegr ecem c e F est i omer e m ” Ent r , beber d re ment o “F ar t e s , q uedo-m como u t o e melan m bosq có ue som br io, pe lico e em silê r dido. ncio; Est r ra nhas cont em imagens cr iei pla de P er co-m ndo o f osso o mim mesmo , nd e meu se - a mim mesm e r esidem os d r ir re al e o - na c onsider mais. T al com r ação do o M as Aí me v êm os de ! mais. Ao ent r ra r ex per im na consciênci ad en pr ev ale t o o acolhime o meu ser r ea l, cen nt o da “ mulher sendeir t e”, e com el a me pe o. r co no cor r r ect o “Salv e! A jóia d ent r ro da or de ló Aust in t us.” Osma n S par e
INFERNO TERRENO
INFERNO TERRENO
ia a o r i go le e g A l ro negro ura que tra ja de neg gura e - à g nome Sem nom Sem ida o da da V ida ento iment ecim onhec rei Conh marei hama cha cha amo “O kah h” ch com m o nome, “Sika e, co a de de eleva e se se elev que o” (o qu tico” óstic te Agn Agnós dote cerdo Sacer Sa ), tos), mortos tre e os mor entr a. ncia. nânci ganâ am a ga sonham tos,, sonh mortos os mor nto,, os etanto ntreta Entr E moss uimo segui a, seg vida, da vid m da ndim randi vara e o va sobre E nós nós,, sobr ça. ança. peran Es per da Es pela Luz da doss pela Guiado nte,, Guia frente em fre os.. ucos Louc Lo ui nem á “aq “aqui está o est não nsa nã pensa om pe recom sa rec A vos vossa ” nte” adiante aiss adia mai e, dote, erdot Sacer teu Sac ida no teu resida er res razer e o Praz que Ainda qu Ainda as.. e poss possas que a ti ti o qu a par para oma T om isso.. por isso garr por paga as de pa e tenh tenhas que esmo qu M esmo reall e o va do rea ati va ectati xpect zerr é a e xp o e o pra ze O goz gozo a. eira. gueir cegu ar da ce ertar despert uell desp crue al é o cr real re as te enas apen to ap ento cimen hecim conhe o que que o con Mesmo Mesm da nada de na dade erda o da Ver elho espelh te, o esp morte, tre a mor ostre mos o. ução. voluçã a para para além da e vol ela revel rev
O Argumento
v el alm a p a ra a lé m d o in v isí v n ha ha alm ei a mi a mi n E nv i ei a : fr fr ad ad á d e ci da v id a se r á ois da tra,, de p ois Um a le tra e ss a a r egr egr e m a a r nh a al m em p o, a m i nh E c om o t em m im o C éu e o ou o esp on d i a m im m e sm o - s ou E r esp n fe rn o. I n Ex : de O m a r K h ay y am d e Na ish apu r
or d o nt e e ri or A lg u é m c o n te m p la v a o i nt o u: p er ergg u nt o a e p ê nc i a e co n s ci ê ho da co e s pe l ho da ?” ve r r?” i de de v i ve er e e i o te m p o t er “Q u an t o te re s po n d e u: - “ T u s re A v o z d e u m d e u s lh õ es d e a n o s, s e e m i lh hõ e s r ás m il hõ ex is ti r ” s.” h õe s d e a n o s. e m m il h o d d e u m p e r ío d o
INFERNO TERRENO
INFERNO TERRENO
Um Credo da Não Esperança
rt a. a o o m á t ã o es t e e com el ç i b m en aa A minh premat uram r d e . u M orre a inquiet ud e t erior d a o in amor d a, a j óia no l Com e a mim r a l ot us. p a ard av u g a d hã na rt e. A man ecad o e M o P ó prios r Sal vo p s u d os me o d a t a f as E st ou s e anece. m r e Pra zer p t a vid a s e d e ril id ad os a m A est e a ç e ça com l u z. n a r e p o E s erd ad eira ã ã N a N rar a v b m u l s nossa vi a e c s a ue za n q a r f ssa Da no f orça. t e será n e m N e a t ua A M E a i K o V enera e na
INFERNO TERRENO
O Inferno do Normal
Conheço a tua obra, não és frio nem quente: Oxalá fosses frio ou quente. Assim, já que és tíbio - nem frio nem quente - te lançarei para fora de minha boca (como um escarro) Apocalipso - cap III Versiculos Versiculos 15 e 16
O Golfo e a reunião dos possuídos Dante - Inferno XI, 69
Oh! vinde comigo, Kia e Zos, para testemunhar esta extravagância.
Aqui lamentações, suspiros e estridentes alaridos, retumbando pelo céu sem estrelas - No princípio, e no momento - eu - choro. Mil línguas e sons horrendos, e palavras de angustia e tons de raiva, vozes altas e roncos, e com elas o som de bofetadas, bruscos tumultos como se a areia num turbilhão se erguesse no ar. Dante Inferno III, 22 30
A perpétua juventude do homem surge, no correr da cortina - A Fé (sintoma do LIMITADO conhecimento conhecimento da humanidade) - expondo o inferno da Normalidade.
Os Habitantes do Limiar
Viv e o S mos n e pr e r intr í ín o limia m - pe atur a seco nr de um m Ao nsame ente, asce extr e n mo c , nos ontem tos, r ecr iando so-S pla ex o com er , r mo ões Cao s e, c o são vemos -nos n . s o o insi nstata ub juga as nos es pel g m s h (inc nifca os do das pe as obr o do n l (o oom pr e tes so quant os out as; o e r os m e demnisci nsí vel os pe ) e os nscobr i nte), do Abr ante a oss mos solu teia os l qu to K ão s o g IA r Sal os ubc ve! u tâne Som os s os a ão s cr ianç as d a Te r r ra .
Nel mezzo del camin di nostra vita. Dante Inferno LL
A isto chamarei o Inferno do Ser Intrínseco
INFERNO TERRENO
Zod-Kia & Morte
O d o om í m í n i io d d e Z o e Z o od - d - K Ki i a a
Q u u ã ão e e s o s t té é r r i il é l é e e s s e e r rá á . D o o m mi i n a n ad o d o p p e e l la f a f é e é e c c e e g o a o a o o e n n t te e n d n d i im e m e n t n to . o
Sofrimento e Fé
Aq u u i a i a m m o o r rt t e e j j a az - z - m m o or r t ta a . P a ar r a o a o Z Z o o d d- - K i K i a e a e s st t a a m mo s n o s n a a s m s m ã ão s d o s d a a m o or r t te e . S a al l v e v e! ! Ao o t t e em p m l l o d o d a d a d i ia a g n n o os s i is s . A i s s t to c c h o ha a m a m a r r e ei s i s o o f fr i i m me e n t n t o c o c o o r r p o o r ra a l l
INFERNO TERRENO
U m a R a R e es s s su r u r r r e ei i ç ç ã ã o d d o c o o c r r i im e s m e s e em m c a as s t ti i g o o
O Pesadelo da Vida
Um Ensaio da Não Esperança Excesso Devassidão Reprovação Preguiça Prejuízo
Libertinagem Prazer Desprezo Blasfémia Gula
A gura voluptuosa é emblemática pela sua extravagância (donde toda a Devassidão emana e a sua vertente criativa é crítica) a religião estabelecida (um obelisco da insignicância humana) tem asas e não voa. Obscurecida pelo cavalo bicéfalo - prejuízos que surgem e se desenvolvem com o conhecimento - A saga. O destino trabalha em parceria com a morte.
A Morte é o Todo Destino & Morte
INFERNO TERRENO
Alfa & Omega
Ilusão e Verdade
FINIS Salve!
Entrando pelos Portais da Vida, Vê; contempla o conhecimento O Louco, Vulcanizando o Festim Ilusório. Descobrindo a falsa Verdade, Ele mostra-nos tudo - O mundo a carne e o Ser. heis o Alfa & o Omega
INFERNO TERRENO
INFERNO TERRENO
Assim naliza Na verdade, os ídolos que tanto tempo amei muitos danos causaram a mim e ao mundo: Afogaram a minha glória numa taça pouco profunda e trocaram a minha reputação por uma cantiga. Omar Khayyam