O Japão é um pais de longa tradição cultural. Suas obras de arte são famosas em todo o mundo. É êle, outrossim, uma das principais nações industriais ...
O Japão é um pais de longa tradição cultural. Suas obras de arte são famosas em todo o mundo. É êle, outrossim, uma das principais nações industriais e comerciais, contando uma população sup…Descrição completa
O Japão é um pais de longa tradição cultural. Suas obras de arte são famosas em todo o mundo. É êle, outrossim, uma das principais nações industriais e comerciais, contando uma população sup…Full description
JAPAN is a country with a long cultural tradition. Her works of art are famous throughout the world. She is also one of the leading industrial and trading nations, with a population of over …Descripción completa
JAPAN is a country with a long cultural tradition. Her works of art are famous throughout the world. She is also one of the leading industrial and trading nations, with a population of over eighty ...Full description
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LIVRARIA PIONEIRA EDITORA
Titulo do original inglês
Teach Yourself Japanese *
MCMLXI Direitos Reservados 1:NIO MATHEUS GUAZZELLI & CIA. LTDA. Rua. XV de Novembro, 228- 4.• and., sala. 412 São Paulo - Brasil
Dlgltallzaçllo e Reedlçllo: Zhungarlan .IUalau (Zekltcha) o 2016
Impressos nos Estados Unidos do Brasil Printed m the
PREFA C I O D O T RA D UT OR Convidado pela Editôra "Livraria Pioneira'' a elaborar
u tradução da presente obra, destinada ao estudo do idioma
japonês falado, foi com a máxima satisfação que aceitei tal encargo, um tanto penoso, diga-se de passagem, porém al tamente compensador, segundo espero, pelos f'l'utos que for çosamente há de produzir entre os inúmeros estudiosos da belíssima língua j�ponêsa. ·
O presente livro, sem dúvida o mais completo e siste mático já [NJblicado em português para o aprendizado da língua falada, contém, pôsto que sucintamente, tôda a es truftura gramatical japonêsa, tratada de forma teórico-prá tica, oferecendo, aos estudantes, trinta lições que abrangem as regras gramaticais e os exercícios correspondente s de aplicação {tradução e versão), os quais poderão, igualmente, ser mais tarde aproveitados como exercícios s'Uplementares de retroversão à vista da chave. Visando esta obra exclusivamente a linguagem falada, todos os exercícios, vocabulários e exemplos das regras gramaticais estão transliterados em caracteres latinos. A 'chave, localizada no fim do volume, se racionalmente em pregada, ·auxiliará sob'l"emaneira o estudante no preparo, confronto e correção dos exercícios, bem como na retrover são acima lembrada. Destarte, o presente livro - escrito especialmente para autodidatas que desejam aprender rápida, sucinta porém in tegralmente a língua nipônica - encerra todo o material ne Cessário e imprescindível ao estudante possuidor de pouco oú .nenhum conheCimento de japon�s, habilitando-o a expres-
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sat-se corretamente nesse belo e com plicado idioma, seja na conversação diária, seja nas . e ventuais viagens que venha a empreender ao País do Sol Nascente. A língua japonêsa é considerada pela maioria dos glo tólogos e .eruditos como pertencente à família uralo-altaica, se b.em que outras notáveis autoridades lhe atribuam origens ariana ou semítica. Todos, entretanto, são concordes em afirmar que essa língua é aglutinante, eis que suas relações gramaticais são assinaladas pela fusão, numa só palavra, de vários elementos (símbolos ou ideogramas), ca.da um dos quais possuindo significação fixa e individualidade integral, podendo unir-se ao complexo usado como palavra ou dêle separar-se. A linguagem falada difere um tartto da lfngua� gem escrita, principalmente no tocante .às desinências v.er bais e às preposições (melhor diríamos "posposições"). A escrita japonêsa apres·enta-se ora em Unha horizon tal, partindo da esquerda para a direita, sendo êsse sistema usado especialmente nos livros científicos, ora em colunas verticais que partem� porém, da dir·eita-para a esquerda, sis� tema {?mpregado na literatura em geral: Ssse método de escrita da dir.eita para a esquerda é .devido à influência do sol que nasce no Oriente. (Cf. o árabe, que se escreve igual mente da di:J1eita para a esquer.da, se bem que no plano hQ rizontal). Para escrever, empregam os nipônicos juntamente com os ideogramas chineses denominados "kanji" (introdu zidos no Japão no 3.9 século da nossa era), dois tipos de si labários: o "katakana'' ("escrita lateraf'), alfabeto erudito, usado em documentos, livros infantis, cartilhas, etc., e o "hiragana" ("escrita cursiva'') empregado em livros, revistas e jornais. Ambos êsses silabários (introduzidos no Japão em fins do século 8.9 depois de Cristo) recebem a denomina ção comum de "kana'' e são também usados ao lado direito dos caracteres chineses, "kanji" para i-ndicarem a pronúncia e1 às vêzes, a significação dos mesmos. Possuem, destarte, inestimável valor interpretativo, por aplainarem o caminho para a leitum correta do "kanji", a qual fica enormemente facilitada, pois que, êsses caracteres laterais removem possí6
Ve' is embaraços aos leitores que, eventualmente, ignoram a pronúncia ou sentido exato dos ideogramas chineses. Quan do empregados ao ladó dos caracteres chineses para inter pretá-los, recebem os silabários nipônicos a denominação de "furigana''. Existia, outrora, um terceiro silabário, chamado "manyogand', q.ue atualmente não é usado, a não ser para escrever poesia "waka" em papel especial. Conquanto tôdas as palavras japonêsas possam teórica e tecnicamente ser escritas apenas com os silabários "kand', os caracteres chineses "kanji" constituem, não-obstante, a substância léxica dos textos nipônicos. A presente obra, pôsto que se proponha a ensinar essen cialmente a linguagem falada, servirá, sem embargo, de ex celente "trampolim" ou ponto de partida para o posterior do mínio da língua escrita, cujo estudo ficará sobremodo faci litado e simplificado após aprender o estudante a língua fa lada, a qual comporta transcrição fonética absolutamente exata. Ao encerrar êste prefácio, o tradutor nutre a esperanç a de que o pusente livro v,enha a contribuir decisivamente para o incremento do estudo da utilíssima e assás interes sante língua nipônica, falada por quase 90 milhões de indi víduos, cuja pátria, cultural e econômicamente, é uma das mais adiantadas e progressistas do Oriente, constituindo na atualidade a quarta potência industrial do mundo . M. C.
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P REFA C I O D A E D I Ç A O I NG LtSA
O /upão é um pais de longa tradição cultural. Suas obras de arte são famosas em todo o mundo. É êle, outrossim, uma das principais nações industriais e comerciais, contando uma população superior a oitenta milhões de habitantes, a qual aumen ta de um milhão por ano. Dessarte, inúmeros indivíduos de tôdas as terras mantêm co•ntacto obrigatório com uma ou outra forma de atividade japonêsa. Não obstante os fatos supracitados, fora do Japão prõprúJ. mente dito, do seu antigo império e das regiões da América do Norte e do Sul onde existem muitas colônias nipônicas, esta lín gua é conhecida apenas por algumas centenas de pessoas, no má ximo. Ora, sem um conhecimento mais amplo dêste idioma, fi· cará cerceada a apreciação da rica cultura da grande nação orien tal. Para os homens de negóci'os será igualmente vantajoso fa· miliarizar-se com a língua japonêsa, tanto no que conceme ao trato comercial como à compreef!,São da mentalidade nipiânica. Editôres e autores colaboraram com o "INSTITUTO LIN· GUAFONE LTDA.", Regent Street 207, Londres W. 1, oo apre sentarem um curso de dez discos de gramofone, utilizando ma terial extraíd'O dêste livro. Os autores desejam, finalmente, testemunhar seu reconheci mento ao Sr. F. /. Daniels, lente de japonês na Universidade de Londres, pela sua eficiente apreciação crítica da presente obra, bem como pela autorização do uso de certos materiais destinados ao ensirw do japonês rw Escola de Estudos Orientais e Africanos.
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I NT R O D U Ç A O
O obj etivo dêste livro é habilitá-lo a aprender a falar japonês. O vocabulário e as construções empregadas fo ram escolhidas para muni-lo do minimo essencial a exprimir aquilo que provàvelmente V. S. quererá dizer sem ·entrar em minúcias técnicas em qualquer assunto especial, com possibilidade de ampliar seu vocabulário, à medida que aumentar seu contacto com o idioma. O vocabulário j aponês deriva de três fontes. Primei ramente, existe o j aponês nativo, donde provém a maioria das palavras declináveis e conj ugáveis e outras, tais como particulas com função precipuamente gramatical. Em se· guida, existem palavras emprestadas do chinês ou sô bre êle modeladas durante os últimos quinze séculos e que constituem uma grande parte do vocabulário total. A situação assemelha-se muito à do inglês com seu vocabu lário dual de palavras anglo-saxônicas e empréstimos ma ciços do latim. A terceira fonte é o empréstimo moderno, principalmente do inglês, constituindo, todavia, somente uma pequena parte da totalidade do vocabulário. Sendo finalidade do presente livro o ensino do japonês falado, restringimo-nos à ortografia latinizada. A escrita japonêsa, em si mesma, já é um estudo complicado e, a não ser que se domine o japonês falado, não se fará progresso na linguagem escrita. Esperamos apresentar, em breve, um volume que ensinará a ler e escrever o japonês, usando tanto quanto possivel, o vocabulário e a gramática do pre sente livro. A ortografia latinizada que empregamos é o «kunrei-siki,. (sistema estabelecido pelo govêmo) , latinização O asterisco (•J no canto superior esquerdo, indica a página correspondente no livro original Teach Yourselt Japanese.
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de 1937. Há um outro sistema em uso, conhecido por Sis tema Hepbum e a diferença entre êste e o nosso sistema está exposta no Apêndice. O alfabeto latino e seu em prêgo na escrita joponêsa vem sendo ensinado a tôdas as crianças de forma cada vez mais ampliada. Contudo, o método normal de escrever a língua não usa alfabeto, mas sim uma combinação de caracteres chineses e um silabário que pode ser escrito com qualquer uma de duas séries de símbolos. Assim, para um japonês, os elementos da pro núncia não são tanto consoantes e vogais quanto à combi nação destas em sílabas, que normalmente consistem de uma vogal ou de uma consoante seguida de uma vogal. As sílabas básicas podem ser expostas no quadro seguinte:
a,
1«x,
sa,
ta:,
:na,
ha,
ma,
i,
lei,
si,
ti,
nL
hi,
mi,
u,
leu,
eu,
e, ke, o, �.
se,
t u, nu, te, :ne, to, no,
so,
hu,
mu,
he,
me,
ho,
mo,
ya,
ra,
wa
ri y u,
ru re
yo,
ro.
Existem outras sílabas derivadas destas, seja pela pro núncia das consoantes ga de ka, za de sa. etc., ou então ba e pa de ha, kya de lei + y,a, etc. A lista completa das sílabas encontra-se no Apêndice. A única consoante que pode ser escrita isoladamente na grafia japonêsa é o n. Esta é a razão da forma embaraçosa de reproduzir no mes estrangeiros, etc., que contêm grupos consonantais. As sim, teeburu é a transcrição da palavra inglêsa «table» (mesa) e ekisutora a transcrição de «extra». -
-
Com a colaboração dos autores e dos editôres, o Ins tituto Linguafone Ltda. apresentou uma série de dez discos que lhe ensinarão a adquirir uma boa pronúncia do japonês, difidlima de adquirir através de livros, mas nos parágra fos seguintes faremos o possível para ajudá-lo. Existem cinco vogais básicas: a, i, u, e, o.
12
"' *
A tem pronúncia semelhante ao a português. I tem pronúncia semelhante à vogal correspondente portuguêsa.
U pronuncia-se como a vogal u da palavra «muro » . E pronuncia-se oomo o
e
da palavra «alerta» ( e abei'"
to) .
O pronuncia-se como o
o da palavra «bola», porém com os lábios ligeiramente mais arredondados.
Quando uma vogal é repetida (ex., ryokoo) resulta alongada, i. e., equivale a duas vogais breves. Esta distin ção entre vogal breve e vogal longa é assás importante para evitar confusão. Ex.: tori = ave e toori = estrada. Nos ditongos, as vogais básicas têm seu valor normal. . Das consoantes, as seguintes têm valor constante: k, cL b, p, m, y, r, w, muito semelhantes às consoantes portuguê sas correspondentes, com exceção do k, y, w que corres pondero às equivalentes inglêsas. As seguintes, porém, modificam a pronúncia de acôrdo com diversos fatores: g, s, z, t, n, h. G tem sempre som duro, como na palavra portuguêsa «gato» . S tem sempre som brando tanto no início como no meio
da palavra.
Z pronuncia-se como o co», «zebra» .
z
português das palavras «zin
T pronuncia-se com.o o
t
português.
N também sôa como a consoante n portuguêsa. Dian te, porém, de b, p, m sôa como M, ex.: sanbun = três partes; sanpun = três minutos; nanmai = quan tas fôlhas (de papel) .
H a o contrário d o português, é sempre aspirado, corres pendendo, aproximadamente ao som do j espanhol (mujer) . 13
As consoantes duplas devem ser pronunciadas separa damente, como em italiano, i.e., devem ser destacadas na pronúncia. Exs.: kokka == hino nacional; tokku = já; sotto suavemente. -
Não existem as consoantes <
�
=
As vogais I e U são mudas ou quase mudas em nume rosas palavras j aponêsas e, em particular, em alguns sufixos verbais como MASU em que o U é apenas sussurrado, pro longando-se, portanto, o som de S. Outros exemplos: deshita (pronunciar desh'ta), shim-ashita (pronunciar shimash'ta), arimasu (pronunciar arimcuO , desú (pronunciar des'), suki (pronunciar s'ki).
DA SD.ABA TONICA Não existe virtualmente acento tônico na palavra japo nêsa. Tôdas as sílabas são pronunciadas com igual fôrça e duração. Há, todavia, certa intensidade, devida à ênfase e os casos em que ocorre serão mencionados nas lições. As perguntas com ou sem o final ka são geralmente formu ladas com uma entonação mais alta na última sílaba. As partículas finais yo e ne recebem também entonação mais elevada; nee tem entonação decrescente, ne, entonação cres cente. As partículas interrogativas têm entonação mais ele vada na primeira sílaba. !:ste livro contém trinta lições, sendo as primeiras vinte e nove acompanhadas de exercícios para ajudar a praticar o que vem exposto na lição. Deve-se ter cuidado de estu dar os exemplos das lições e de compará-los com as tra duções dadas, pois os pontos que a tradução se explica por si própria não são mencionados alhures. Os trechos de 14
"' *
conversação 1 -6 constituem rev1sao parcial das primeiras vinte e nove lições; 7- 1 1 servirão para dar mais desenvolvi mento ao uso da gramática e do vocabulário aprendido. Nas conversações serão encontradas palavras não vistas anteriormente e, nesta altura, o glossário será útil. A con versação n5' 12 mostra exemplos do e mprêgo da linguagem de respeito, da fala feminina, da linguagem familiar, etc., dando, ao mesmo tempo, uma idéia do alcance das varia ções possíveis desta língua complexa. Contudo, é possível que não se empregue mas que se ouça dos outros o que lá existe. O glossário contém o que consideramos ser o vocabu lário básico do japonês; algumas das palavras ali incluídas podem não ter sido empregadas nas várias partes do livro. Recomenda-se estudar as cinco primeiras lições e, em seguida, como revisão, estudar a primeira conversação, con sultando sempre as notas sôbre a pronúncia. Dominadas as cinco primeiras lições, avançar para as cinco seguintes e assim por diante, até chegar à lição 29, quando será im portante a Conversação n.9 6, sendo que as de 7 a 1 1 deve rão ser usadas para recapitulação geral. Finalmente, ler tôda a Lição 30 e sua conversação e dessarte ficará o leitor munido do necessário para manter uma conversação sôbre qualquer assunto não-técnico.
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LI Ç A O 1 Os verbos j aponêses não têm forma especial para sin- gular ou plural nem para as diferentes pessoas («eu», «tu», «êle», «ela», etc.) . Vêm no fim da sentença, sendo às vêzes seguidos de urna palavra ou palavras que lhes ajuntam sa bor emocional e também no fim de uma oração subordinada onde são seguidos, conforme o caso, de palavra que indica a relação da sentença com o resto do perlodo. O suj eito do verbo, quando representado por pronome pessoal, é ge ralmente omitido como em português. O primeiro verbo com que o leitor depara neste livro é ARIMASU, que significa HAVER ou EXISTIR. SER. ESTAR e usado para sêres inanimados, p. ex.: Isu ga arimasu ka = há cadeiras? Arimasu =há. tsse verbo indica ação presente (há ) , futura (haverá) ou indeterminada. Como arimasu termina em U. chama remos a esta forma de Forma -U. Veremos mais adiante que todos os verbos em j aponês têm esta forma -U com o mesmo emprêgo de tempo. Chamá-la-emos, às vêzes, forma «neutra » . Os nomes são invariáveis e m número e caso, havendo um ou dois processos de indicar plural, mas seu uso é li mitado. As relações dos nomes com os demais têrmos da sentença são indicadas colocando depois dêles uma ou duas partículas, a saber, GA e NI. GA indica que o subs tantivo antes dela é sujeito do verbo na oração, p. ex., pen ga a:rimasu = há uma pena. Não existe artigo definido nem indefinido, os quais deverão ser supridos mentalmente à vista do texto nipô17
00 *
nico, ex., hon ga =- o livro, um livro, livro, os livros, uns
livros, etc.; 1cami ga - o papel, papel, um papel, papéis, os papéis, uns papéis, etc.
NI tem muitas funções, das quais uma das mais impor tantes é indicar uma relação de posição. Ex.: Tookyoo Di em Tóquio. É usada esta partícula com os pronomes de posição, kok!o, soko, asoko, para formar expressões equivalentes às portuguêsas caqui», cali» e cali» (do outro lado, longe de ti e de mim)•. Assim koh> ni arimasu pode ser traduzido por cestá aquh. Note-se que ni é geralmen te empregada sàmente com referência à posição num lu gar e não quanto a movimento na direção de algum lugar. A diferença entre soko e asoko é semelhante àquela en tre os demonstrativos latinos ciste• e cille:o e os espanhóis ceso• e caquel». Soko é caquêle lugar onde tu estás ou que acabas de mencionar• e uasoko» é «aquê!e lugar do outro lado, longe de ti e. de mim, que êle, ela, êles ou elas acabaram de mencionar.• Naturalmente, na prática, soko ni e asoko ni são traduzidas por cali:o, clá·; a difi culdade aparece ao falar ou compor em japonês.
-
Vimos que k!okio ni arimasu pode ser traduzido por cestá aqui». Se desejamos incluir o sujeito da sentença com a partícula ga, sua posição normal será após a ex pressão adverbial koko ni. ultoko ni pen ga arimasu» traduzir-se-á melhor por chá uma pena aqui».
V O CAB U L A R I O
Pronomes
Nomes enpitu
=-
lápis
hon �livro
inki =tinta kami
=-
nooto
-=
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-==
papel caderno
pen """' pena pin alfinête Tookyoo -Tóquio .....
asoko"""' ali lcoko lá, ali soko =lá, ali
Partículas ga: ni
Verbos a:rimasu - haver
"' *
E X E R CIC I O I I Traduzir em português: 1 Soko ni hon ga arimasu. 2 Asoko ni pin ga arimasu. 3 Koko ni arimasu. 4 Koko ni pen ga arimasu. 5 Karni ga arimasu. 6 Asoko ni Koko ni nooto ga arimasu. 7 enpitu ga arimasu. 8 Asoko ni arimasu. 9 Soko ni inki ga arimasu. 1 O Soko ni arimasu. -
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Traduzir em japonês: 1 . Há um caderno aqui. :f:le está aqui. 3 Há alguns livros ali. 4 Há al guns lápis aqui. 5 Há alguns ali (contigo). 6 Há Há alfinêtes ali. (con tinta ali. 7 Há uma pena. 8 :f:les estão ali. 1 0 Há papel ali (contigo). tigo). 9 11
2
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"" *
L I Ç .A. O 2 Perguntas são formuladas em japonês, colocando-se a partícula ka no fim da sentença, depois do verbo; ex.: koko ni hon ga arimasu ka = há um livro aqui? Não se costuma usar ponto de interrogação após uma sentença interrogati va, embora seja comumente empregado quando se escreve uma pergunta cuja natureza é indicada apenas pela ento nação da sentença sem o uso de ka. Tais sentenças são empregadas somente na conversação familiar e raramente são escritas. O pronome interrogativo <<.o qu·e>> é traduzido por nani. Sua função na sentença é regulada da mesma forma que a dos nomes. Assim diremos: Asolro ni nani ga arimasu ka = o que há lá?, do mesmo modo como dizemos: Asoko ni hon ga arimasu. Consideremos a resposta a Asoko ni nani ga arimasu ka. Em português poderia ser «Há uma mesa» (Teeburu ga arimasu) dando ênfase à palavra «mesa». Ou poderíamos construir desta maneira a sentença em japonês acrescen tando a partícula wa). Ou acrescentando a partícula wa à palavra ou frase referida, teríamos a seguinte construção em japonês: Asoko ni wa teeburu ga arimasu = há uma mesa ali. Esta chama-se a função ecoante da palavra. Nessa sentença, w.a segue a partícula ni, porém quando acrescentada ao sujeito, wa segue o nome imediatamente e substitui ga. Por exemplo, em resposta à pergunta «onde está o alfinête», poderíamos dizer «O alfinête está aqui» = pin wa koko ni arimasu, ou poderemos dizer: c ê!e está aqui» = koko ni arimasu. Se, porém, repetirmos a palavra pin, será necessário usar a partícula wa. Um modo de ex plicar a diferença entre hon wa koko ni arimasu e koko ni (wa) hon ga arlmasu é dizer que a primeira constituiria 20
resposta a «Onde está o livro?» e a segunda a «O que está aqui?.•
Wa emprega-se também para seguir o sujeito de sen tenças que não são em resposta a perguntas (sentenças in terrogativas). Ex.: Teeburu wa blko ni arimasu ka= está a mesa aqui? Podemos chamar a esta a função isolante do wa, porque isola, por assim dizer, a pessoa ou coisa em que estamos interessados. Uma regra útil para ajudar o estudante quando em dú vida s e o sujeito de uma sentença deverá ser seguido de wa ou ga é a seguinte: quando o sujeito de uma sentença é uma palavra interrogativa, ela é sempre seguida de go: (ncmi ga mimasu ka); na resposta a tal sentença a palavra correspondente à palavra interrogativa, se fôr o sujeito, é seguida de go: (teeburu go: arimasu); se uma sentença con tiver uma palavra interrogativa que não fôr sujeito, então o sujeito, se expresso, será seguido de wa. A partícula mo corresponde freqüentemente a «tam bém». Mo substitui w.a ou go: após um nome, mas segue outras partículas: hon mo arimasu =há um livro também. Koko ni mo hon ga arimasu = aqui há também um livro. A palavra mo é colocada rigorosamente após a palavra a que se refere, e quando numa sucessão de nomes ou prono mes, cada um é seguido de mo, poderá esta partícula tradu zir-se por «tanto . . . como». Ex.: Ringo mo orenzi mo arimasu =há tanto uma maçã como uma laranja. Xoko ni mo soko ni mo arimazu há algumas tanto aqui como acolá. �
V O CAB U L A R I O
Nomes bata =manteiga
sara= pires, prato teeburu = mesa
fooku = garfo isu= cadeira
tyawo:n
mado =janela
naihu =faca orenzi =laranja pan =pão ringo = maçã
to = porta �
tigela (para arroz
ou chá)
Pronomes nani= ali, aoolá, lá Partículas
ka. mo, wa
"' *
E X E R ClC I O 2 I - Traduzir em português: 1 - Koko ni nani ga arimasu ka. 2 - Soko ni fooku ga arimasu. 3 - Tyawan wa soko ni arimasu. 4 - Koko ni mo mado ga arimasu. 5 - Ringo mo koko ni arimasu. 6 - Sara mo naihu mo soko ni arimasu. 7 - Asoko ni nani ga arimasu ka. 8 Pan mo bata mo arimasu. 9 - Asoko ni isu mo arimasu ka. 1 0 - To wa koko ni arimasu. li - Traduzir em japonês: 1 - Há manteiga aqui. 2 -A janela está aqui. 3- O que há ali? 4 - Ali há uma mesa. 5 - Tanto as maçãs como as laranjas estão aqui. 6 -O que há lá (contigo)? 7 - Aqui há algumas cadeiras. 8 - Há uma chávena de chá (tigela de arroz) ali. 9 - Há uma porta ali. 1 0 - Há uma prato aqui?
L I Ç AO 3
Como já vimos, o verbo ARIM ASU corres:ponde ao verbo cser• (é, está, etc.) sendo usado para sêres inanimados; para os sêres animados, i. e., pessoas e animais, emprega-se o verbo IM ASU. Exs.:
Kodomo
wa
niwa Di imosu ka
-
A criança está no
jardim?
Kolco ni musi ga imasu
�
Há um inseto aqui.
Vimos no último exercício como nani é usado. DARE, correspondendo a cquem• é usado da mesma forma. Ex.:
Uü ni dare ga
imasu
ka
= Quem está em casa?
O uso de DOKO é semelhante, sendo, :porém, equiva lente a um nome e deve ser considerado como cque lugar», embora, naturalmente, seja usado para traduzir conde•. Assim, conde estão as crianças?• poderá ser traduzido por ..][odomo wa doko ni imasu ka, dolco», exigindo depois de si o mesmo ni como em Kodomo wa niwa ni imosu ka. Notar também o que dissemos na última lição: se algum pronome interrogativo (tais como dare, dolco, nani) fôr usado como sujeito de uma sentença, êle será seguido por ga e não :por wa...Ex.:
Niwa ni dare
ga imasu
lca
e
Soko ni nani ga arimasu ka. Se a palavra interrogativa não fôr o sujeito, êste será seguido de wa. Ex.:
Kodomo
w.:x
doko Di imasu l«L
-
Onde está a criança?
,.., *
As palavras japonêsas correspondentes aos adjetivos demonstrativos «êste», «esta», «aquêle», «aquela» são: ano, kono, sono. Analàgicamente ao que se aprendeu com re lação a asoko, koko, soko. o adjetivo kono é igual a «êste», sono a «aquêle». Essas palavras não trazem dificuldade pois são invariáveis e colocadas antes do nome que qualifioam. Ex.: Kono teebwu = «esta mesa»; sono kodomo == «aquela criança»; ano hito «aquela pessoa». Convém chamá-los adjetivos demonstrativos, mesmo em japonês, pôsto que di firam dos demais adjetivos em seu uso gramatical. Notar, contudo, que são sàmente adjetivos, não podendo ser em pregados como pronomes. Não deixar-se, portanto, guiar pelo português, que tem a mesma forma para adjetivo e pronome demonstrativo. =
Como os ve1·bos japonêses não exigem obrigatàriamente que o sujeito seja expresso, segue-se que o uso dos prono mes pessoais em japonês é tão pouco freqüente como aliás, se verifica em português, sendo, pois, usados sàmente quan do fôr necessário para a clareza. Em geral, o contexto e a entonação de voz evidenciam de quem se está falando. Imaginemos uma conversa por telefone, na qual a pessoa com quem você fala lhe pergunta onde está (doko ni imasu ka); sua resposta poderia ser uü ni imasu (estou em casa); se êle perguntasse quem estaria em casa esta noite, a resposta poderia ser watasi ga imasu. watasi sendo igual a «Eu». Neste caso, certamente será necessário empregar o pronome pessoal, senão você não poderá responder à per gunta. O pronome pessoal da segunda pessoa é a:nata. mas êste é ainda menos empregado do que watasi, porquanto é costume tratar a pessoa com quem se fala pelo nome ou título. (Os japonêses têm dois nomes, um prenome e um sobrenome, sendo êste último empregado em primeiro lugar, ex., Milci Santaroo. representando Milci o sobrenome). Quan do falam português, os japonêses põem geralmente seus nomes na ordem dos ocidentais, Santaroo Milci. porém nunca o fazem em sua própria lingua. Podemos tratar um japonês ou falar dêle tanto pelo seu sobrenome como pelo seu nome, conforme o grau de familiaridade que se tem com
24.
êle. A ambos, porém, tanto ao nome como ao sobrenome, sufixo -san deverá ser acrescentado. (Cf. em português: Sr., Sra., Srta.). Todavia, cmata existe, podendo-se então dizer corretamente: anata wa doko ni imasu ka = onde está você?
o
«'E:le• ou «ela» traduzem-se por ano hito «aquela pes soa», com a possibilidade de empregar kono hito ou sono hito nas circunstâncias adequadas. Ex.: ano hito wa doko ni imasu ka =onde está êle (ela)? Se, por exemplo, sua secretária lhe traz o cartão de visitas de alguém e você quer saber onde a pessoa estava no momento, poderá dizer olhando para o cartão kono hito wa: doko ni imasu ka; se a secretária anunciou verbalmente que a pessoa estava espe rando, você poderia perguntar: sono hito wa doko ni imasu ka:. No primeiro caso, poderia usar kono porque o ho mem está momentâneamente identificado com seu cartão que você segura na mão; no último caso, sono poderia ser empregado porque a segunda pessoa (a secretária) acaba de mencioná-lo e êle entra por assim dizer, em sua 6rbita. :f:sses pronomes pessoais (watasi, anata, ano hito) em pregam-se sempre para o singular, tendo no plural a ter minação -tati (watasitati, anatataú, ano hitotati).
V O C A B U L A RI O
Nomes Eikoku =Inglaterra heya: =quarto, sala hito pessoa ==
hitota:ti =pessoas, gente inu =cão kodomo =criança musi inseto neko =gato Nippon (Nihon) Japão niwa jardim ==
EXERCICIO 3 I - T raduzir em português: 1 - Kodomo wa doko ni imasu ka. Uti ni imasu. 2 - Ano heya ni dare ga imasu ka. Kodomo ga imasu. 3 - Kono niwa ni tori mo musi mo imasu. 4 - Anata wa doko ni imasu ka. 5 - Watasi wa Rondon ni imasu. 6 - Soko ni sakana ga imasu ka. 7 - Rondon wa Eikoku ni arimasu. 8 - Rondon ni tomo dati imasu ka. Rondon ni wa Miki-san ga imasu. 9 Sno hitotati wa Tookyoo ni imasu. 1 0 - Nippon ni mo inu mo neko mo imasu. li - T raduzir em Japonês: 1 - Você está no jardim? 2 - :t:le está em Londres? 3 - As crianças estão aqui. 4 - Há um peixe aqui. 5 - O gato está acolá. 6 - Ali também há um gato. 7 - Há crianças nesta sala. 8 O que há naquela sala? Há um cão. 9 - :t:1es estão em casa. 1 O - Há também pessoas no j ardim. 1 1 - Há gatoS tanto na Inglaterra como no Japão. 1 2 - Há pássaros em Londres? 13 - Em Londres há tanto pássaros como insetos. 1 4 - Onde está o Sr. Miki? Na Inglaterra. 1 5 - Quem está (lá) em Tóquio? Um amigo.
LIÇA O 4
A partícula empregada para indicar posse é no; assim: Ueda-scm no niwa = o j ardim do Sr. Ueda. A partícula DO corresponde, por conseguinte, à preposição portuguêsa «de». Quando em português usamos os adj etivos possessivos (meu, teu, seu, etc.) em japonês usa-se o pronome pessoal seguido de no. Ex.: watasi no teeburu = minha mesa; cmata no pen = sua pena; ano hilotati no hon = seu livro (dêles) . Deve-se prestar atenção especial à ordem das palavras em tais frases, pois embora a posição de no ap6s o nome ao qual se refere não seja diferente da de outras partículas, existe uma tendência de os estudantes estran geiros errarem invertendo a ordem e, por conseguinte, o sentido. Outro ponto que causa dificuldade é que o no é empregado para ligar dois nomes enquanto que o portu guês emprega uma preposição (de) . Assim, dizemos: ca cadeira do j ardim» = niwa no isu. Não é possível usar a partícula ni ou qualquer outra partícula indicando posição, para ligar dois nomes.
No exerce outra função útil na construção de frases adverbiais com cnomes» de posição. Ue é a parte superior de alguma coisa ou o espaço por cima de alguma coisa; sita é a parte inferior ou o lugar sob alguma coisa; naka é o meio ou interior; ma.e é a parte da frente ou a posição em frente; usiro é a parte traseira ou a posição posterior. Como essas partículas funcionam como nomes, têm de ser seguidas pela partícula ou partículas apropriadas a fim de ajustá-las na sentença. Assim, teeburu no ue é a parte su perior da mesa, ou o espaço acima da mesa; heya no naka ni na sala. anata no sita no hitotati = as pessoas abaixo -=
de si (no espaço ou na dignidade) . Note-se que doko pode ser empregada em frases semelhantes para indagar o pa radeiro de alguém ou de alguma coisa. Ex.: hoo-dana wa heya: no doko ni arimasu ka = em que lugar da sala está a estante? Além de cnimasu e imasu há um terceiro verbo que traduz «ser» . É o verbo desu que significa «ser» ou «estar». O nome que precede êste verbo não exige partícula depois dêle. Assim, kono hon wa syoosetu desu êste livro é uma novela; zibiki d esu = é um dicionário; kudamono wa oishii desu = a fruta é saborosa; bana wa utsukushii ci.Hu as flôres são belas. =
�
Já aprendemos que na:ni é o pronome interrogativo equilavente a «O que » . Toma a forma nan antes de uma palavra que começa com n ou d. Na:n desu ka = o que é? N, an n o = de que, etc., mas na:ni ga arimasu ka. ·
Correspondendo aos adj etivos demonstrativos kono, sono, ano, existem pronomes demonstrativos kore, sor.e, are equivalendo respectivamente a «êste» , «aquêle» . Sendo pronomes, ê:es deverão ser empregados com as partículas necessárias: kore wa pen desu = isto é uma pena; sore wa nan desu ka = que é isso (aquilo)?
E X E R C I CIO 4 I Traduzir em português: 1 Hon-dana no ue ni mo zibiki ga arimasu. 2 Are mo anata no boosi desu ka. 3 - Kore wa gakkoo no toyokan no syasin desu. 4 Hako no sita ni naihu ga arimasu. 5 - Sensei mo gakusei mo heya no naka ni ihasu ka. 6 Are wa dare no huku desu ka. Watasi no huku desu. 7 - Mado no mae ni neko ga imasu. 8 - E'npitu wa hikidasi no doko ni arimasu ka. 9 Ano hito wa nan no gakusei desu ka. Nihongo no gakusei desu. 10 - Isu no usiro ni ano hito no sutekki ga arimasu. 1 1 - Sere wa nan desu ka. Kore wa Eigo no syoosetu desu. 1 2 - Ano hito no atama no ue ni nani ga arimasu ka. Boosi ga arimasu. -
-
-
-
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II Traduzir em japonês: 1 - O dicionário está em frente da caixa. 2 - Esta é uma novela japonêsa? Aquela é a fotografia 3 - Que fotografia é aquela? 4 de uma escola. 5 - Há uma pena sob o livro. 6 - Há um chapéu em sua cabeça. 7 - É esta a bengala do Sr. Ueda? 8 - É aquela uma escola japonêsa? 9 - Em que lugar da sala está o dicionário? 1 0 - De quem é aquela prateleira? 1 1 - Há uma mesa em frente da janela. 1 2 Meu terno está na gaveta? 13 - Éste dicionário está tam bém na biblioteca da escola. 1 4 - Há um pássaro atrás da caixa. 1 5 - Tanto o professor como o estudante estão em frente à porta. -
-
I
L I ÇA O 5
Dentre os verbos que vimos até agora, arimasu e imasu. ambos terminam em -masu e isso não é coincidência, pois -masu é uma terminação que pode ser aplicada a todos os verbos (exceto desu). É a terminação usada com o verbo principal de uma sentença na conversação polida normal, como já se viu em arimasu e imasu. Nos dicionários japonêses os verbos não estão relacio nados em sua forma -masu, mas em outra, às vêzes conhe cida como «forma léxica» . Assim, nos dicionários a forma de arimasu é aru e a de imasu é iru. !:sses dois verbos re presentam os dois tipos regulares de verbos, havendo, po rém, alguns verbos irregulares que serão aprendidos à me dida que avançarmos; um dêsses é desu. cuja forma en contrada nos dicionários é da. Chamaremos aos dois tipos: verbos -U e verbos -RU, porque estas terminações são con sideradas destacáveis. Assim, aru é um verbo -U; para achar sua forma -Masu, suprime-se o -u final e acrescenta-se -imasu. Iru é um verbo -RU; para descobrir sua forma -MASU suprime-se o -ru (forma constante dos dicionários) e acrescenta-se -masu. Todavia, nem sempre é possível descobrir através do dicionário a que classe um verbo per tence, mas todos os verbos -RU terminam em -iru ou -em. embora alguns verbos -U terminem em -iru ou eru; por ou tras palavras, todos os verbos não terminados em -iru ou -eru (nos dicionários) podem pertencer a qualquer das duas classes. Nesta última hipótese será necessário confiar na memória. 30
Seguem-se abaixo duas listas mostrando a formação da forma -M ASU. as quais servirão para ampliar o vocabulário. 1
Verbos em -RU Forma -M ASU (Forma de dicionário) ................... . mimasu miru taberu .................... tabemasu
II.
Verbos em -U (Forma de dicionário) Forma -M ASU kaku . .... ...... ......... kaki:masu matu matimasu kasu kasünasu kagu kagima:su sinu sinimasu arau ara:imasu yobu yobimasu yomu yomimasu uru urimasu
(Esta lista de verbos -U inclui exemplos de todos os sons possíveis precedendo o -u final, de modo que agora já se tem uma idéia do aspecto dos verbos j aponêses). Dissemos que a forma -M ASU é empregada para o ver bo principal de uma sentença; em construções onde um verbo ocorre no meio de uma sentença, i. e., onde é verbo subordinado, usar-se-á o que chamaremos de « forma sim ples». A forma de dicionário é a forma -U (ou tempo pre sente) da forma simples. Apresentaremos agora uma cons trução para praticar essas formas simples. A expressão tumori desu no fim de uma sentença poderá ser traduzida por: «eu tenciono, eu pretendo>> , p. ex.: <> seria em japonês: Uti ni iru twnori desu. Chama-se o a partícula empregada depois de um nome para indicar que êste é o objeto direto de um verbo. Assim como ga. o é substituído por wa e mo nas sentenças apro priadas: Syoosetu o yomimasu ka
=
O Sr. lê novelas? 31
o "' *
Tegami o kaku tumori desu = tenciono escrever uma carta. Inu mo CII'cru tumori desu = tenciono também lavar o
cao.
Miki-san o
matu tumori desu = tenciono esperar o Sr.
Miki.
Tcmaka-san ni au tu·mori desu ka = O Sr. tenciona en
contrar-se com o Sr. Tanaka? (O verbo au (no dicio nário = aimasu) exige ni após o nome) . Uma outra partícula d e tem dois usos: o primeiro, que chamaremos de instrumental, traduz as preposições portu guêsas «COm» ou «por » . Ex.:
Pen de kakimasu= Eu escrevo com a pena. Watasi wa isya o denwa de yobimasu ou Wcnasi wa denwa de· isya o )"obimasu = Eu chamo o médico pelo telefone. O segundo uso da partícula de é expnm1r «ação num lugar», podendo, portanto, ser traduzida em português pela preposição «em » . Ex.: Niwa de inu i arima.su= eu conduzo o cão no j ardim. Os verbos de estado exigem ni com o substantivo mos trando onde está alguém ou alguma coisa (Tookyoo ni imasu), enquanto que o substantivo que indica o lugar onde se pratica uma ação é seguido de de.
V O C A B UL A RI O
Nomes basu = ônibus
denWia= telefone e= quadro, gravura eki = estação hasi = pausinhos (para co mer) hude = pincel para escrever
kasu emprestar, alugar matu = esperar miru = ver, olhar para sinu = morrer taberu = comer uru = vender y.obu = chamar, convidar yomu = ler ==
-=
zassi = revista, periódico zi = letra, símbolo
Sufixos -mCIISu
Verbos COiau = lugar au = encontrar � = cheiro �aku = escrever, desenhar
Partículas de o
EXERCICIO 5 I - Traduzir em português: 1 - Kono neko wa sakana o tabemasu ka. 2 - Zazzi mo kasimasu. 3 - Sono kimono mo urimasu ka. 4 - Nani o kagu tumori desu ka. 5 Hasi mo tyawan mo mizu de aramisu. 6 - Anata mo basu o matu tumori desu ka. 7 - Kono megane de musi o miru tumori desu. 8 - Kono hude de zi mo e mo kakimasu. 9 - Sinbun mo zassi mo yomu tumori desu. 1 0 - Mise ni iru tumori desu. 1 1 - lsya o yobu tumori desu ka. 1 2 Teeburu no ue no ringo o taberu tumori desu. 13 - Eki de Tanaka-san ni aimasu. 1 4 - Watasi wa Eikoku de sinu tumori desu. 1 5 - Doko de niku o uru tumori desu ka. 11 - Traduzir em j01p0nês: 1 - Tenciono ler um livro naquela sala. 2 - O Sr. empresta bengalas também? 3 - Tenciono ver a gravura com êstes óculos. 4 - Quem vai cheirar? 5 - Aquêles estudantes escrevem símbolos. 6 - :t:le vende jornais naquela loja. 7 - :E:les comem tanto carne como peixe com pauzinhos. 8 - Tenciono ver algu mas fotografias do Japão . 9 - Tenciona o Sr. chamar seus amigos pelo telefone? 1 0 - Onde a Sra. lava os pratos? 1 1 - O Sr. também quer esperar na estação? 1 2 - Os gatos morrem na água. 1 3 - Encontrar-me-ei com o pro fessor na biblioteca. 1 4 - Tenciono escrever cartas no jar dim. 1 5 - O Sr. tenciona lavar também êste quimono? 33
LIÇAO 6 Damos abaixo mais listas de verbos em sua forma lé xica e -M ASU, bem como aquela forma que chamaremos forma -TE. Mais adiante nesta lição explicaremos algumas funções desta forma, de modo que os leitores deverão agora concentrar-se em como achar a forma -TE através da forma constante do dicionário. Não há dificuldade no caso dos verbos -RU nos quais -TE substitui -RU, mas no caso dos verbos em -U a forma -TE depende do som que precede o -U final; contudo, a lista lhes dará exemplos de todos os tipos, de sorte que, com êstes como modelos, poder-se-á achar a forma -TE de qualquer verbo. Aproveitamos a oportunidade para relacionar também alguns verbos irre gulares.
I
-
Verbos em -RU.
Forma no dicionário
Forma -TE
Forma -MASU
otiru deru
oüte dete
otimasu demasu
Forma no dicionário
Forma -TE
Forma -MASU
aku o.yogu kurasu tatu sinu tig.au narabu sumu huru
Antes de prosseguirmos na explanação dos usos da forma -TE, será conveniente apresentar aqui mais duas par tículas, comumente empregadas com verbos de movimento, e e kara. E pode ser traduzida por «O» ou «para» no sen tido de movimento na direção de; ex.:
Rond-on e ikimasu = eu vou a Londres. Naka e hairimasu = eu vou para dentro. Kara significa «de>> (procedência, origem) .
Ex.:
Ano hito wa kara kimasu ka = donde vem êle? Ajuntando o verbo iru à forma -TE de outro verbo, for ma-se um novo tempo. Note-se que quando iru é empre gado desta maneira como verbo auxiliar, poderá ter qual quer sujeito, animado ou inanimado, diferente em seu uso como verbo principal, quando seu suj eito deve ser animado. A forma -TE mu como a chamamos, tem três interpre tações possíveis:
A) - Pode descrever uma ação ou um estado no mo mento presente. Exs.: Te o a:ratte imasu = êle está la vando as mãos; ame ga hutte imasu = está chovendo (= a chuva está caindo) ; basu o matte imasu = estou es perando o ônibus; ano hito wa nani o site imasu l«x = o que êle está fazendo?
B) Pode descrever um estado resultante de uma ação. Exs.: Amerika e itte imasu = êle está na América (êle foi para e está na América) Hoteru no naka e haitte imasu = êle (entrou e) está no hotel. Hi ga dete imasu = o sol nasceu. Pen wa hako no naka e otite imasu = a pena caiu -
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..... c;;
dentro da caixa (e ainda está ali) . S�a W•a harete imasu = o céu está límpido. Neko wa sinde imasu = o gato está morto.
C) - Pode indicar ação habitual.
Exs.:
Uti no kodomo wa gakkoo e itte im.asu = nosso filho foi à escola. Tirada do seu contexto, esta sentença poderá ser tradu zida de duas maneiras: a) - nosso filho foi à escola; b) - nosso filho vai à escola (como ação regular, normal, ha bitual) . Se a tradução correta, de acôrdo com o contexto fôr a «b», então -TE IRU está sendo usado de acôrdo com a letra «C».
É impossível estabelecer regras sôbre que tradução exi girá qualquer verbo -TE IRU em qualquer sentença. O terceiro uso (C) supra mencionado pode-se aplicar a quase todos os verbos e é freqüentemente empregado em senten ças que contêm palavras como «tôda manhã», «sempre», etc. A segunda tradução (B) é freqüentemente apropriada oom os verbos de movimento, em particular com os que de signam chegada em algum lugar, tais como iku. kuru. hairu, deru, otiru e com verbos que descrevem uma mudan ça de um estado para outro, tais como sinu, hareru . A tradu ção dêste emprêgo nem sempre é fácil. Em casos em que fôr possível usar algumas expressões tais oomo «está mor to», «está dentro », << está claro » implicitamente, a expressão japonêsa correspondente estará perfeitamente exata. To davia, <<êle está na América» não traduz exatamente tudo quanto está implícito em AmeMa e itte imasu e às vêzes «êle foi à América» será mais apropriado. A sentença «Caiu dentro da caixa» não parece bem traduzível por Hako no nal«t e otite imasu, que caberia bem se a pessoa sou besse que o objeto caiu, mas não sabe onde. (V. pág. 86). Dentre os verbos até agora encontrados, otiru. deru,
hairu, aku, tatu, sinu, tiga:u, n<:fll'labu, iku, kuru têm forma -TE IRU a qual descreve o resultado de uma ação, p. ex., caiu, saiu, está aberto, está de pé, está morto, é diferente,
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embora tigatte iru seja, aliás, extremamente raro. Nenhum dêsses verbos pode referir-se a uma ação continuada. To dos os outros verbos estudados (exceto aru, iru que não têm forma -TE IRU) têm forma -TE IRU (sem significação habi tual) . O contexto aj udará a descobrir que tradução deverá ser usada. O penúltimo dos verbos irregulares da lista do princí pio desta lição, simcrsu pode ser usado independentemente com uma significação como « fazer» . Ex.: Nani o site imasu ka = o que você está fazendo? Outra importante função é que pode ser usado para formar verbos com muitas palavras tiradas do chinês ou de outras fontes. Assim benkyoo é «estudo » , hoosoo é «ir radiação », ry.okoo é «viagem» syooti é «Consentimento » e os verbos correspondentes são benkyoo simasu = estudar; hoosoo simasu = irradiar; ryokoo simasu = viajar; syooti simasu = concordar, consentir. Há verbos transitivos e intransitivos dêste tipo. Ex.: Eigo o benkyoo simasu = eu estudo inglês. Nyuusu o hoosoo site imasu = êles es tão irradiando as notícias. Yooroppa e ryokoo site imasu = êle está viajando para a Europa. A inserção de suru após um substantivo no Vocabu lário indica que tal verbo existe com um sentido que po derá ser facilmente deduzido.
VOCABULARIO Nomes ame chuva Ameril«t = América Amerikazin = um americano benkyoo (suru) = estudar Eikokuzin = um inglês, os -===
britânicos
hi = sol, dia hoosoo (suru) = irradiação hoteru = hotel
klawa = rio Kyooto = Kioto nyuusu = notícias ryokoo (suru) = viajar sora = céu syooti (suru) = consentir te = mão Y,ooroppa = Europa yuki = neve
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Verbos aku = abrir (ficar aberto) d-eru = sair hairu = entrar hareru = clarear, aclarar (tempo) huru = cair (chuva, etc.) iku = ir kurasu = viver na:rabu = alinhar-se kuru = vir
otiru = cair oyogu = nadar sumu = residir suru = fazer tatu = levantar-se, partir tigau = diferir yuu = dizer
Partículas E kara
EXERCICIO 6 I - Traduzir em português: 1 - Ano hito wa Tookyoo de kurasite imasu. 2 - Anata wa doko ni sunde imasu ka. Kkooto ni sunde imasu. 3 - Kono to mo akimasu ka. 4 - Ano kawa de tomodati ga oyoide imasu. 5 - Hoteru Eikoku kara kono no mae ni sensei ga tatte imasu. 6 gakkoo e gakusei ga kimasu. 7 - Teeburu no sita ni anata no boosi ga otite imasu. 8 Hon-dana ni hon ga narande imasu. 9 - Yamasita-san wa tosyokan e itte imasu. 1 O - Amerika e nyuusu o hoosoo site imasu. 1 1 - Yuki mo hurimasu ka. 1 2 - Mizu no naka no musi wa sinde imasu. 1 3 - Ano hito mo Aemirikan desu ka. Ano hito wa tigaimasu; Eikokuzin desu. 1 5 - Amerika kara Yooroppa e ryokoo site imasu. -
-
II - Traduzir em japonês: 1 - O que você está fazen do? Estou estudando inglês. 2 - Aquê1e inglês está viajan do da Inglaterra para o Japão. 3 - Seu dicionário caiu (e está no chão) . 4 - Os estudantes estão enfileirados de fronte à biblioteca. 5 - Tant.o o homem como o cão estão mortos. 6 - Aquêle americano foi para o hotel de seu amigo. 7 - f':ste chapéu é diferente. 8 - O professor também consentiu. 9 - Eu irradiei as notícias japonêsas (= as notícias do Japão) . 1 0 - f':ste homem veio de Lon dres. l l - Vivem peixes neste rio? 1 2 - O céu está lím pido? 1 3 - O Sr. também nada? 1 4 - O pássaro entrou na sala. 1 5 - Aquêle inglês mora em Kioto.
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LIÇAO 7
Consideremos gramaticalmente estas duas sentenças: cf:ste livro é uma novela» e «f:ste livro é vermelho» . Tra duzindo-as para o japonês teremos: Kono hon wa syoosetu desu e Kono hon wa aJ.cai desu. Todavia, uma das particularidades do japonês é que o verdadeiro adj etivo que termina em i, como akai, encerra em si próprio uma idéia verbal; assim, al«ri equivale a « é vermelho » . Devido ao fato d e serem parcialmente verbos, os adjetivos em japonês podem ser conjugados como qual quer outro verbo, tendo êles uma forma simples e outra · delicada, esta última obtida pelo acrescimo de desu após a forma léxica (i. e., constante do dicionário) . Fórma léxica akai
ookii samui
siroi
Fórma -MASU
Tradução
akai desu
é vermelho
ookii desu samui desu siroi desu
é grande é frio é branco
De modo que tanto akai (forma simples) como akai desu (forma delicada) equivalem a «é vermelho» . Já vimos alguns adjetivos demonstrativos, como kono, etc., que são colocados antes do substantivo quando em pregados atributivamente, i. e., qualificando o substantivo, sem a intervenção do verbo unitivo <
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ponês. Assim, siroi inu = cão branco, poder-se-á traduzir imaginativamente por «Um cão que é branco »; omosiroi hito homem interessante, poderá ser considerado <
Hon o yonde iru hito wa Eikokuzin desu = o homem que está lendo o livro é um inglês. Te ga tiisai hito wa w.atasi no tomodati desu o ho mem de mãos pequenas (cujas mãos são pequenas) é meu amigo. =
=
Watasi ga yo:nde iru hon wa teeburu no ue ni arimasu o livro que estou lendo está sôbre a mesa.
Vê-se por essas sentenças que apenas o verbo princi pal de uma sentença deve estar na forma delicada ou -MASU; o resto está na forma simples. Uma cláusula adjetiva padronizada é usada para ex primir a idéia de «poder», «ser capaz >> . Assim, yomu ko·to ga dekimasu equivale a «eu posso ler>> , ou, por outras pa lavras, para aj untar a idéia de «poder>> «Ser capaz>> a qual quer verbo, colocar a forma simples do verbo antes da ex pressão �oto ga dekimasu. Outro exemplo: Eigo o· ha:nasu koto ga dekimasu � pode-se traduzir por: « Sabe falar inglês?>> . A expressão koto g.a dekimasu deverá ser consi derada idiotismo: koto é «uma coisa abstrata>> e dekimasu ou dekiru é palavra de sentido amplo, indicando «é feito>>, «é produzido>> , « é possível»; pode-se pois considerar a expres" são yomu ko·to ga dekimasu como «um ato de leitura é pos sível>> ou «leitura é possível»; melhor, será, entretanto, não analisar o sentido de expressões como essa. Contudo, a construção formada de um verbo seguido de koto é assás útil, pois poderá ser usada para traduzir o gerúndio, o par ticípio presente português ou o infinitivo presente. Assim yomu koto é «lendo>> , oyogu �oto é «nadando>> , hanasu koto é « falando » . Ex.: Nihongo o ha:nasu koto wa muzukasii desu falar japonês é difícil, ou «é difícil falar japonês>> . =
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o ,..., *
É de se notar também que .o primeiro componente de um verbo suru (tal como benkyoo suru, etc.) poderá ser usado como equivalente a um infinitivo substantivado por tuguês ou ao verbo comum j aponês seguido de koto. As sim ryoori é «cozinhar», ,
Eu nao
ly;a na kodomo desu = êle é uma criança desagradável. Existem alguns adj etivos em -i que têm uma forma alter nada em Na; dentre êles estão ookü (ooki na), tüsai (tiisa na) e olrosii (okasi na), sendo respectivamente «grande », «pequeno » e «engraçado » devendo-se notar, todavia, que essas formas em NA são usadas sàmente antes de um no me. Em outras posições, deverá ser empregada a forma -i. Outra peculiaridade é que onazi «O mesmo », « a mes ma» é usado antes de um substantivo. Ex.: kono zassi ni mo onazi hito ga kakimasu = o mesmo homem escreve nesta revista. Em outras posições, porém, é seguido por partes do verbo da como um adj etivo em NA. Ex.: Teeburu wa onazi desu (da). = a mesa é a mesma.
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;:; *
Dos adj etivos em -i e -na pode-se formar um substanti vo pela substituição do -i ou -na por -sa. São formados substantivos abstratos dessa maneira. Exs.: ookisa grandeza, tamanho; rippa-sa = esplendor. ==
V·O C A B U L A R I O Nomes ekaki = pintor, artista hana: = flor Huxansu = França Huransu.go francês ( língua) Huransuzin um francês, uma francesa iro = côr ki = árvore koto (abstrato) = coisa, fato kutu = sapato, bota m.iruku = leite ryoori (suru) cozinha (arte) uSi = boi, vaca, touro
Verbos dekiru = é possível, é feito, é produzido haku = usar, vestir h
nomu = beber tukau = uso
Adjetivos aka:i = vermelho aoi = azul hen na = estranho, peculiar (aspecto) iya na = repugnante kuroi = negro, prêto muzukasü = difícil okasü (okasi na) = engraçado, esquisito omosiroi = interessante oncrzi = mesmo ookü (ookii na) = grande rippa na = esplêndido, belo, magnífico samui = frio (tempo) siroi = branco tiisai (tiisa: na) = pequena
Partículas Na
EXERCICIO 7 I - Traduzir em português: 1 - Kono kuroi usi wa ookii esu. 2 - Tiisa na kodomo ga kabutte iru boosi wa aoi desu. 3 - Asoko ni iru uma wa siroi desu. 4 Aaata ga yonde iru Huransugo no hon wa omosiroi desu ka. 5 - Muzukasii Nihongo o hanasu koto dekimasu. 6 42
"' ,..., *
- Somo Huransuzin no ryoori wa rippa desu. 7 - Samui heya de benkyoo ga dekimasu ka. 8 - Teeburu no ue no hana mo onazi iro desu. 9 - Akai enpitu o tukatte iru hito wa watasitati no sensei desu. 1 0 - Tomodati ga haite iru kutu wa kuroi desu. 1 1 - Ano ekaki wa okasi na boosi o kabutte imasu. 1 2 - Hon-dana no ue ni hen na musi ga imasu. 1 2. - Ame no hi ni rykóo suru koto wa iya desu. 14 - Ookii tyawan ni haitte iru miruku o nomu koto ga dekimasu ka. 15 - Ano ki no ue ni tiisai tori ga imasu. II Traduzir em jtq)Onês: 1 - Há um cavalo branco ali. 2 - Seu chapéu é vermelho. 3 - Eu moro numa casa pequena. 4 - O homem que está desenhando uma gra vura no jardim é um esplêndido artista. 5 - Seus co:pos são grandes. 6 - O Sr. pode fazer uma irradiação inte ressante? 7 - Há um inseto estranho sôbre a mesa. 8 Está o mesmo homem na fotografia. 9 - O Sr. pode comer carne branca? 1 O - Há um cão desagradável em frente da loj a. 1 1 - Os dias nevosos são frios. 12 - É difícil escrever novelas interessantes. 1 3 - O gato prêto está be bendo leite. 14 - Aquela vaca grande é magnífica. 1 5 A flor que está debaixo da árvore pequena é azul. -
-
43
"' "'"' *
LIÇAO 8 Enquanto que em português se emprega o negativo «não» para tornar o verbo negativo, p. ex., «eu estou co mendo », «eu não estou comendo>>, em japonês os verbos têm uma forma especial para a negação . Para obter a forma negativa dos verbos em sua forma -MASU (exceto desu) substitui-se simplesmente -en pelo final, -u. Assim, tabemasu = <>, tabemasen = eu não como; tabete imasu = eu estou comendo, tabete imasen = eu não estou comendo. Contudo, a negativa das formas simples dos verbos difere conforme sejam verbos em -RU ou em -U. Para achar a forma simples da negativa de um verbo em -RU, substitui-se -nai pelo final -ru da forma constante dos dicionários .
Positivo miru taberu
Negativo minai tabenai
Positivo otiru
deru
Negativo otinai denai
Para achar a negativa simp:es de todos os verbos em aru e os que terminam numa vogal mais -u, subs titui-se -anai pelo -u final da forma constante dos dicionários.
-U exceto Positivo kaku kasu sinu
Y!Omu
Negativo kakanai kasanai sinanai yomanai
Positivo
Negativo
kagu matu yobu
kaganai ma:t
uru
uranai
No caso dos verbos cujas formas constantes dos dicio nários terminam em vogal mais -u deve-se substituir -wanai pelo -u final da forma constante dos dicionários.
44
Negativo arau
Positivo arawanai
Negativo
Positivo
suwanai
suu
O presente simples negativo de aru é nai e desu é pri meiramente convertido em de arimasu e tem como sua ne gativa -MASU de arimasen (ou mais idiomàticamente, de wa arimasen) donde teria derivado a negativa de nai. A negativa neutra simples dos verbos irregulares rela cionados na Lição 6 são:
Negativo
Positivo iku kuru suru yuu
ikanai konai sinai iwanai
Nota. Iku é regular aqui. Da já foi mencionado. Não existe nada que exij a menção especial no tocante ao uso e obtenção da forma em -masen: emprega-se no fim de uma sentença, por polidez, exatamente como qualquer outra forma -MASU. Ex.: � o tabemasen = eu não como pão. Todavia, a forma simples que é nai no caso do verbo aru ou termina em -nai, assemelha-se a um adj etivo. No te-se, porém, que, enquanto a forma polida de um adjetivo tal como akai é akai desu, a da negativa de um verbo é a forma terminada em masen, sendo assim a conj ugação: -
Simples nai de nai minai yomanai arawanai
-MASU arima.sen de arimasen mimasen yomimasen ara:imasen
Forma Positiva Simples aru da miru yomu arau
Forma-se a negativa dos adjetivos em -i acrescentando à sua forma -KU a negativa do verbo aru .
45
.... ...., *
Positivo Sim,ples Atatakai
yasasii karui
omoi
Forma em -KU
Negativa Simples
atatakaku at
Negativa em -MASU atatal«rku arimasen yasasiku a:rimasen karuku arimasen
omoku arimasen
Note-se uma irregularidade:
Ii
yoku Ex.:
yoku nai
yoku arimasen
Te.nki g·a atatakaku nai tokoro ni sunde imasu
==
êle mora num lugar onde o tempo não é quente. Os leitores devem lembrar-se que com os adj etivos em NA a forma que aparece no fim de uma sentença de polidez é desu, Ex.: ano hito wa rlwa desu. A formação da ne gativa dêsses adj etivos consiste meramente em pôr o ver bo final na negativa. Ex.: ano hito wa: riwa de arimasen. A negação dos adj etivos em NA, quando antes de subs tantivos é de nai. Ex.: rippa na hito, riwa de nai hito. Em conexão com o emprêgo da negativa simples dos adj etivos usados junto ao nome que qualificam, é convenien te apresentar aqui outro emprêgo do verbo aru, que equi vale ao verbo «ser», empregado para sêres inanimados para assinalar posição. Outro emprêgo é «ser» «existir» quando denota mera existência, sem o significado de «estar» em algum lugar; neste caso, poderá ter um suj eito animado ou inanimado. Exs. : a:kai hon g·a arima:su �a = há livros ver melhos? ari o taberu hito g.a arimasu ka? = haverá pes soas que comem formigas?
É para expressar essas formas, que aparece freqüente mente o adj etivo negativo usado antes de um nome. As sim, se nos oferecerem uma bicicleta que parece ser pesada e forte, poderemos dizer: Omoku nai zitensya: wa arimasen ka = não há uma bicicleta que não seja pesada? O emprêgo da negativa simples de um adjetivo antes de um substantivo não aparece de fato muito freqüente-
mente em circunstâncias normais, aliás tanto quanto em português. É mais comum, por outro lado, o adjetivo ne· gativo no fim de uma sentença. Ex.:
Hon wa akaku arimasen = o livro não é vermelho. É com expressões negativas dêste tipo que se encontra outro emprêgo de wa em exemplos como o seguinte: nimotu wa omoi desu ka = é pesada a bagagem? Omoku wa arimasen = nã.o, não é. Emprega-se, pois, wa quando hou ver idéia de contraste, como nessa resposta omoku wa arimasen pela qual se nota a manifestação da idéia con trária à sugerida pela pergunta se a bagagem era pesada. Por vêzes, a pergunta está subentendida e o wa de con traste é também usado. Ex. : T·ookyoo ni wa sende im.asen = êle não está morando em Tóqui.o . . Com a negativa de desu é comum inserir êste wa e di zer de w·a arimasen. Ver-se-á que em muitos exemplos êste wa atua de maneira muito semelhante ao wa mencio nado anteriormente. Também aparece em sentenças como as seguintes:
Umi ni nani g:a arimcrsu ka = o que há no mar? Umi ni wa mizu ga a:rimasu = no mar há água. Kawa ni wa narni g.a arimasu JQa? = o que há num rio? (wa de contras te) . Kawa ni mo mizu g.a arimasu � nos rios também há água.
VOCABULARIO Nomes ari = formiga asi = perna, pé doobutu = animal hon-bcmo = estante inaka = o campo kome = arroz kusuri = remédio kuuki = ar mi1clan = laranja japonêsa
Verbos hata:raku = trabalhar suu = sugar, chupar, inalar
Sufixos -Nai
EXERCíCIO 8 I - Traduzir em português: 1 - Inaka de wa zidoosya wa utte imasen. 2 - Kono hon-bako ni wa yasasii hon ga arimassen. 3 - Kome o tabenai Nihonzin ga arimasu ka. 4 - Huransugo no syoosetu ga nai tosyokan wa ii tosykan de wa arimasen. 5 Asi ga nai hito mo hataraite imasu. 6 - Atatakaku nai tokoro ni mo musi ga imasu. 7 - Kono niwa ni wa siroi tyotyoo ga imasen. 8 - Tenki ga yoku nai hi ni wa konai hito ga arimasu. 9 Ano tokei wa hen de wa arimasen ka. 1 O - Kono siru wa karaku wa arimasen. 1 1 - Amaku nai satoo ga arimasu ka. 12 Nigai kusuri o nomu koto wa iya desu. 13 Kuiuki o suwanai doobutu ga arimasu ka. 1 4 - Kono mikan no siru wa suppaku arimasen. 1 5 - Zitensya no ue ni aru nimotu wa omoku wa arimasen; karui desu. -
-
-
II - Traduzir em japonês: l - Eu não detesto (nem) mesmo môlho salgado. 2 Nesta biblioteca não há li vros interessantes. 3 - Há crianças que não vão à escola? 4 Não há lugares onde não haja carros. 5 - Há laran j as que não sejam azêdas? 6 - Aqui não há nem formigas nem borboletas. 7 - ::t:ste animal vive em lugares quentes. 8 - Aquela criança está bebendo suco de laranja doce. 9 - N.o campo pode-se respirar bom ar� l O - Não há bagagem pesada aqui. 1 1 - É fácil usar uma bicicleta leve. 1 2 - Não há relógio no alto daquela estante. 1 3 - Nos dias e m que o tempo não é bom, nós não vamos ao mar. 1 4 - Eu tomo o remédio que não fôr amargo. 1 5 - ::t:le está trabalhando num armazém que vende arroz. -
-
48
LIÇÃO 9
Para exprimir o tempo passado de um verbo pode-se empregar a forma -TA, que se obtém em todos os verbos, exceto da, substituindo -a pelo -e final da forma -TE.
niru kowareru
haku isogu hecasu katu sinu kau erabu kamu iku kuru suru yuu
A quarta coluna da tabela supra é a forma -TA da forma -MASU: o emprêgo da forma -TA do verbo, geral mente não apresenta grande dificuldade. No fim de uma sentença na conversação polida usual, empregar-se-ão, na turalmente, verbos terminados em -masita e no interior da sentença será usada a forma em -ta (-da). 49
A tradução normal desta forma será o passado imper feito ou perfeito português. Exs.: Iinkai e ikimasita ka = O Sr. foi (ia) à reunião da comissão? Ano hHo w:a Amerika e ikimcm;ita = f:le foi (ia) à América. Sinbun o yomimasita ka = O Sr. leu (tem lido) os jornais? Watasi ga nonda kusuri wa teeburu no ue ni arimasu = o remédio que eu tomei está sôbre a mesa. Existem outros usos da forma -TA que serão explicados nas lições subseqüentes. Um dêles, contudo, pode ser men cionado já. Ex.: kimasita = aí vem êle (e não «aÍ veio êle » ) . É u m emprêgo idiomático d e -TA. A negativa da forma -TA da forma -MASU dos verbos obtém-se, acrescentando desita à forma -MASEN (presente negativo) .
Miru iku aru
dci
mimasen ikimasen arimasen de (wa) arlmasen
rnimasen desita ikima.sen desita arimasen desita d e (wa) arimasen desita
A forma simples da negativa da forma -TA é obtida do presente negativo simples, mudando o -i final em -katta.
Tabenai yobanai nai
tabenakatta yobcmakatta nakatta
A forma -TA dos adj etivos em -i se obtém da mesma ma neira como a negativa simples dos verbos.
Atui � atuku nai
atukatta yasasi.katta atuku nakatta
Note-se ademais, que a forma -TA da forma -MASU dos adj etivos em -i obtém-se da forma em -katta mais desu. Exs.: atui desu = faz ca:or, está quente; atukatta desu = fazia calor, estava quente. Os adj etivos em NA usam a conj ugação de desu: rippa da, rippa datta; rippa desu, rippa desu, rippa desita; rippa
50
de (wa) nai, rin>a de (w) nal«rlta; rippa de (wa) arimasen. rippa de wa arimasen desita, O emprêgo da forma -TA dos adjetivos parece pois complicado, porém, lembrando-se da diferença fundamental já explicada entre adjetivos em -i e adjetivos em -na, evitar se-ão erros. Em resumo, atui equivale a «está quente» e desu na forma atui desu serve somente para efeito de poli dez, de delicadeza. Não é de admirar, pois, que a forma polida de atukatta <
Fonna -MASU
SIMPLES
Verbos Forma positiva
Forma negativa
Positiva
Negativa .
mimasita
mimasen
miru
mita
minakata
matu
matta
matanaklatta matimasita:
yobu
yonda
yobanakatta yobimasita
desita matimasen desita yobimasen
ka.gu
kaida:
kaganakatta kagimcrsita
desita kagimasen
kuru
kita
konakatta
kimasita
kimasen
suru
sita
sinakatta
simasita
desita simasen
aru
atta
nakatta
arimasita
desita
desita ari.masen desita
Adjetivos Yasui
yas�atta y.asuku (wa) yasukatta
nakatta
desu
yasuku w,a
caimasen desita 51
= ..... *
VOCABULARIO
Adjetivos
Nomes doogu = instrumento, ferra
menta entotu = chaminé hanasi = história, fala, discurso bebi = cobra, serpente himo = cordão huta = tampa iinkai = reunião kaban = mala de viagem kago = gaiola, cêsto kaityoo = presidente kao = rosto, face kuscni = corrente, cadeia mannenhitu = caneta-tinteiro makata = pêso ooba = sobretudo seinen = moço, jovem tikuonki = gramofone
atui = quente takai = alto, caro tuyoi = forte yasui = barato
EXERCICIO 9 1 - T·raduzir em português: 1 - Ano hito ga katta doogu wa rippa de wa arimasen. 2 - Are ga watasi no asi o kanda hebi desu. 3 - Omoi kaban no mekata o herasimasita. 4 - Takai entotu ga kowaremasita. 5 Sono hitotati wa nite imasen desita. 6 - Watasi ga eranda mannenhitu wa yasukatta desu. 7 - Isoganakatta hito mo imasita. 8 - Ano seinen wa katimasen desita. 9 - Huta ga nai kago ga tukimasita. 1 0 - Naita kodomo no kao wa atukatta desu. 1 1 - Tuyoi himo de kusari o tunagimasita. 1 2 - Ano gakko de Huransugo o osieta sensei ni aimasita. 1 3 - Kaityoo no sanasi wa omosirokatta desu. 1 4 52
Watasi no ooba wa takaku wa arimasen desita. Ano hito no tikuonki wa hen desita.
15 -
li - Traduzir em japonês: 1 - Eu diminuí o pêso desta bagagem. 2 - O Sr. escolheu sua mobília? 3 - :t:le pa recia-se com o Sr. 4 - O cão prêto mordeu o gato branco. 5 - A mala não era pesada. 6 - Quem ganhou? 7 Onde está o gramofone quebrado? 8 - A corrente não era forte. 9 O pássaro cantava na gaiola. l O - f:les irra diaram o discurso do presidente 1 1 - Aquêle é o pro fessor que ensinava inglês. 1 2 - Eu tampouco me apressei. 13 -Eu não comprei a caneta-tinteiro barata. 14 - A tampa estava quente. 1 5 - Aquêle moço não chegou. -
53
"' .... *
L I Ç A O 10
Existe um grupo de partículas usadas para ligar nomes ou palavras e que se assemelham às conjunções portuguê sas «e» «OU» etc. Já conhecemos a partícula japonêsa ka empregada no fim das sentenças para torná-las interrogati vas; colocada, porém, entre substantivos, ela corresponde à conjunção portuguêsa «OU». Ex.: hon �a zassi o yonde imasu = êle está lendo um livro ou uma revista. A partícula to quando usada entre substantivos, corres pende à conjunção portuguêsa «e>>. Ex.: hon to zassi (to) o yonde imasu = êles estão lendo livros e revistas. Observe-se que to poderá ser repetida, embora não obri gatoriamente, após o último nome da série, a qual poderá consistir de qualquer número de substantivos. Ex.: ko� ni teeburu Koklo ni teeburu to isu to hon-bako (to) ga arimasu = há mesas e cadeiras e estantes aqui. Através dêsses exemplos poder-se-á ver que qualquer outra partícula (ga,o etc.) segue somente o último nome da sene. N.ado é empregada após um nome para indicar que êsse nome é tomado como típico de uma classe de objetos. Ex.: pen nado (o) utte imasu = êle está vendendo penas e objetos, ou: êle está vendendo penas, etc. Observe-se que, nesie exemplo, qualquer outra partícula segue nado. mas que o emprêgo de wa ga: e o não é obriga tório e assim, poderão ser essas partículas suprimidas. Caso se queira usar nado após mais de um nome (p. ex.: «êle está vendendo penas, papel e obj etos>> ) , i. e. quando a lista não fôr completa, porém seus componentes são tomados como elementos típicos da espécie de coisas designada, ês ses outros nomes devem tomar to�a entre êles. Assim, a 54
última sentença dada acima passaria a ser: pen toka kami oado (o) utte imasu.
Os pronomes interrogativos que até agora vimos são: Poderemos agora acrescentar al guns mais a essa lista. Dore usado com a significação de «qual» quando se re fere a mais de duas coisas, tem uma forma adjetiva corres pondente dono que também poderá ser traduzida por cquak Ex.: d ore o kaimasita ka = qual o Sr. comprou? Dono hon o kaimasikl ka = que livro o Sr. comprou? Note-se que dore se associa aos pronomes demonstrati vos ·are, kore, sore e dono com os adjetivos ano, kono, sono, da mesma maneira pela qual doko se liga a aso ko, koko, soko. Quando, todavia, se trata somente de dois objetos, i. e., quando queremos traduzir «qual dos dois» , dever-se-á empregar o pronome dotira. Não existe adjetivo corres pondente a êste pronome, porém êle forma um grupo com os pronomes atira, kotira, sotira que significam respectiva mente que um está longe de nós ambos, perto de mim, aqui e j unto a você. Dotira pode ser empregado independente mente. Ex.: dotira o erabimasita l«r = qual o Sr. escolheu? Pode também ser empregado unido ao nome seguinte pela partícu!a no. Ex.: dotira no hon o erabimasita ka = que livros (qual dos dois livros) o Sr. escolheu? Com referência a sêres humanos é possível usar dono e d otira, não, porém, dore. Ex.: dono sensei ga Nihongo o hanasimasu ka = que professor fala japonês? Dotira no semei ga Nihongo o hanasimasu ka = qual professor (den tre os dois, qual dos dois professôres) fala japonês? Mas: d·are ga: Nihongo o hanas1masu = quem fa:a japonês? (re ferindo-se aqui a um número certo, definido, de pessoas) . A todos os pronomes interrogativos (não, porém, aos adjetivos) pode ser acrescentado o sufixo -ka para formar pronomes indefinidos, que se traduzem em português por «alguém» . Ex.: da:reka (ga) làm.asu ka = alguém vem? Ano heya ni dareka (ga) imasu = há alguém naquele quarto? Dareka ni aimasita l«r = o Sr. encontrou alguém? :t:sses pronomes .podem ser empregados sem wa ou ga Outros exemplos dessa formação são os seguintes: manika ncmi (nan), dare, doko.
-
55
.... .... *
= alguma coisa, algo; dokoka = em algum lugar, em al guma parte; doJ;'eka =alguém; dotiraka = qualquer dos dois, um ou outro. Ano hako no naka ni nanika arimasu ka = há alguma coisa naquela caixa? Miki-san wa dokoka e itte imasu ka = o Sr. Mi.ki foi a algum lugar? Koko ni aru hon no dolleka o yomimasit·a ka = o Sr. leu algum dos livros aqui? Koko ni a;ru hon do dotiraka o yomimasita ka = o Sr. leu um dos (dois) livros aqui? Se, em lugar de 1«< acrescentarmos mo a êsses prono mes e os empregarmos com um verbo negativo, as expres sões resultantes poderão ser traduzidas por «ninguém» . As partículas ga. wa, o não são empregadas com esta for ma, mas outras como ni, e o são, sendo inseridas entre os pronomes e mo. Da:remo + verbo negativo, exs.: . . gakusei wa dCIIIemo kite imasen = nenhum estudante está aqui (ne nhum estudante veio ) . DCillemo mimasen desita = eu não vi ninguém. Dare ni mo aima:sen desita = eu não encon trei ninguém. Doremo + Vlerbo negativo. Exs.: koko ni hon ga arimasu; doremo akaku arimasen = há alguns livros aqui; nenhum dêles é vermelho. Dono pen o �aimasita ka = que pena o Sr. comprou? Doremo kaimasen desita = eu não comprei nenhum dêles. J>otir,emo + verbo negativ:o.
Exs.:
dotira no
pen o
kaimasita ka = que pena (qual das duas penas) o Sr. com
prou? Dotiremo kaimasen desita = não comprei nenhuma (das duas ) .
Dokomo + 'V'erbo negativo. Exs.: Miki-san w a dokoka e ikimasita ka = o Sr. Mi.ki foi a algum lugar? Do�o e mo ikimasen desita = êle não foi a nenhum lugar. Dokoka itai desu ka = o Sr. tem dor em algum lugar? Dokomo itaku arimasen = não tenho dor em nenhum· lugar.
Nanimo + verbo negativo. Exs.: teeburu no ue nani ga arimasu �a = o que há lá sôbre a mesa? (T·eeburu no ue ni wa) nanimo arimasen = não há nada (sôbre a mesa). Ademais, êste mo pode ser empregado em união com dono para formar sentenças como as seguintes: Ooba wa dono kaban ni mo a:rimasen =o sobretudo não está em 56
nenhuma das malas. Dono pen mo kaimasen desita não comprei nenhuma das penas.
_,
eu
A esta altura, convém apresentar uma expressão idio mática: . . . ka mo siremasen. empregada no final de sen tenças para expressar a idéia de possibilidade: « . . . pode rer que, . . . talvez, . . . é possível que » . É precedida pela forma simples dos verbos e adj etivos, omitindo-se o verbo
da.
Exs.:
Hond.a-san wa Rondon ni iru ka
mo
siremasen
= o Sr. Honda pode estar em Londres, ou: é possível que o Sr. Honda estej a em Londres. Ano hito wa Eikokuzin (da) ka mo siremasen = é possível que êle seja inglês.
VOCABULARIO
Nomes büru = cerveja eda = ramo gaikoku = países estrangei ros g.aikokugo = língua estrangeira ha = fôlha kozutumi = pacote nikuya = açougueiro sima = ilha tamago = ôvo toori = rua, estrada yaoya = verdureiro
Pronomes atwa d
dotira dotiraka kotira nanika nanimo
sotira
Adjetivos dono itai = doloroso
Verbos aruku = caminhar dekakeru = sair hirou = apanhar, colhêr kiru = cortar, dar sü-eru = tomar-se conhecido
Partículas nado
to toka
Sufixos -ka -mo
57
E X E R C í C I O 10 I Traduzir em português: 1 Dokoka e dekake masita ka. Doko e mo dekakemasen desita. 2 - Gaikoku ni iru tomodati ni manika okuru tumori desu ka. Hon toka sinbun toka zassi nado o okuru tumori desu. 3 - Doko ga atatakai desu ka. Dokomo atatakaku arimasen. 4 Yaoya ka nikuya de tamago o kau koto ga dekimasu ka. 5 - Dono gaik.okugo o naraimasita ka. Dono gaikokugo mo naraimasen desita. 6 Watasitati wa kotira no zidoosya de ikimasu. 7 - Honda-san to Kimura-san ga Doreka kirimasita ka. Ha ga nai eda o aruite imasu. 8 kirimasita. 9 - Dore o toori de hiroimasita ka. l O Dotira ga hon no kozutumi desu ka. Atira no kozutumi desu. 1 1 - Kono sima ni dareka sunde imasu ka. Daremo sunde imasen. 1 2 - E wa doremo kawanai tumori desu. 1 3 - Anata mo biiru o nomimasu ka. Watasi wa nanimo nomimasen. 1 4 - Sotira no kaban mo okuru tumori desu ka. Dotiramo tukawanai ka mo siremasen. -
-
-
-
-
li - Traduzir em japonês: 1 - O Sr. aprendeu fran cês em algum lugar? 2 Sôbre a mesa há penas, tinta, cadernos, etc. 3 - O verdureiro ou o açougueiro podem vir. 4 - Que flôres o Sr. cortou? Cortei as flôres verme lhas. 5 - Tenciona o Sr. comprar alguns dos sapatos que estão naquela loj a? 6 - Quer o Sr. mandar também êste pacote? (i. e., êste dentre os dois). 7 - Colheu o Sr. alguma coisa no jardim? Apanhei o ôvo de um pássaro. 8 Alguém bebeu cerveja? Ninguém bebeu. 9 - Qual da quelas pessoas ali é o Sr. Honda? 1 0 - Quer o Sr. es crever alguma coisa? Não escreverei nada. 1 1 - Ne nhuma das minhas (duas) mãos dói. 1 2 - Qual das ma las que estão naquela sala está quebrada? 1 3 - Não ten ciono ir a parte alguma no exterior. 1 4 - Encontrei aquêle americano e aquêle inglês em algum lugar. 1 5 - Meu ami go está num dos (dois) hotéis ali. -
58
L I Ç A O 11
Trataremos, nesta lição, do sistema numeral japonês, que é consideràvelmente complicado, exigindo, porém, puro tra balho de memória. As tabelas dos numerais e as altera ções fonéticas que ocorrem quando os numerais combinam entre si ou com outros elementos, vêm expostas no Apêndice e não serão repetidas aqui, devendo, porém, ser consulta das antes de serem feitos os exercícios pertencentes à pre sente lição. O principal, entretanto, é habilitar os leitores a usarem os numerais de maneira clara e correta. Quan:.. do conversarem com japonêses os leitores notarão, sem dú vida, que êles empregam combinações não mencionadas neste livro. Todavia, o conhecimento dos elementos que são empregados habilitará a qualquer um a entender sem dificuldade tais combinações que, contudo, não será neces sário acrescentá-las quando falar, sendo suficiente limitar se ao que se aprendeu através dêste livro. Em primeiro lugar, será conveniente examinar as ex pressões referentes a tempo, as quais podem ser conside radas de duas espécies, expressões de período de tempo e expressões de duração. Expressões de período de tempo em português são: «3 horas», < <1 5:25», « 1 936», «agôsto» , etc. Seu uso em japonês não apresenta dificuldade se os leitores entenderam o que ficou até agora explicado a respeito de partículas. Ni equi va!e a «em», «no», «sôbre » . Exs.: « Eu nasci em 1 928 = 1 928-nen (sen kiuuhyaku nizyuuhatinen) ni umaremasita ou Syoowa: sannen ni wnaremasita. «Eu cheguei às 6:30 = Rokuzi sanzi.ppun ni tukimasita. « O Sr. Miki partiu a 24 de dezembro de 1 953» = Miki-san wa Syoowa: nizyuuhatinen zyuunigatu nizyuuyokka oi del«dcemasita.
Note-se que a palavra nen (ano) é sempre acrescenta da ao número quando se emprega o sistema ocidental de contar os anos. O sistema oficial, contudo, emprega uma sucessão de periodos anuais que correspondem agora ao reinado do Im perador. Assim, o atual Imperador tendo subido ao trono em 1 926, êste se tornou também o primeiro ano do período anual Syoowa, sendo também êste o nome pelo qual o Im perador será conhecido após sua morte. Como 1 926 é o primeiro ano do período Syoowa ao calendário ocidental, deve-se acrescentar a êle 1 925; igualmente, para converter um ano ocidental ao seu equivalente Syoowa, basta sub trair 1 925 . Ex. : 1 928 foi syoowa sannen e 1 953. foi syoowa nizyuuhatinen. Os dois outros recentes períodos anuais são Meizi (Meizi gcmnen correspondeu a 1 868) e Ta:isyoo (Taisy;oo g·ane n n correspondeu a 1 9 1 2) . Ter-se-á visto através dos exemplos acima que a or dem na apresentação das datas é o contrário do português, sendo ano, mês, dia, sem partículas que intervenham. Se quisermos mencionar horas, minutos, segundos, êstes serão expressos na mesma ordem, partindo das unidades maiores para as menores. Essa ordem é também usada nos ca rimbos postais sôbre a correspondência interna e em ou tras circunstâncias em que se empregam abreviaturas para escrever a data. Assim, 25-9-30 é 30 de setembro do 25.9 ano de Syoowa ( 1 950). Exemplos de expressões de duração de tempo em por tuguês são «três meseS>>, «eu esperei dez minutoS >> . Pois bem, para todos os períodos ·exceto meses, semanas e ho ras podem ser usadas as mesmas expressões usadas para períodos de tempo; para meses, podem-se usar as expressões acompanhadas de -kagetu, para semanas, expressões acom panhadas de -syuukan e para horas, expressões acompa nhadas de -zikan. Quando empregadas com verbos, essas expressões o precedem imediatamente, sem partícula in terpolada. Exs.: sankagetu l.«Jika:rimasu = leva três me ses. Itizikan arukimasita = eu caminhei durante 1 hora. Yonpun matimasita = eu esperei quatro minutos. A tôdas
60
essas expressões pode-se acrescentar o sufixo -kan (exceto naturalmente syu�a:n e zika:n que já o possuem) sem qual quer alteração de significado e se houver qualquer possi bilidade de dúvida se se trata de duração ou período de tempo, o emprêgo de -kan evidenciará que se trata de du ração. Ex.: sanen (kan) no ryoko.o = uma viagem de três anos, ou três anos de viagem. As expressões relativas a distância e preços são grama ticalmente semelhantes às de duração de tempo. As refe rentes a preços são calculadas em en «yens» e em sua cen tésima parte, o sen, embora o sen tenha quase desaparecido como unidade comumente usada. Ex. : sanzen g·ohkaku-en kakarimasita = (isso) custou 3.500 ienes. As medidas de distâncias como as de muitas outras quantidades são expressas oficialmente no sistema métrico, porém unidades mais antigas ainda sobrevivem e estão em uso cotidiano. No Apêndice serão encontradas listas das medidas usuais. Scmkiro arukimasita = eu caminhei três quilômetros. As expressões acima consideradas não oferecem difi culdade, exceto para aprender as f;ormas e combinações, pois nelas a unidade tem um equivalente em português como o tem também em «duas» libras de arroz>>, «dois pares de luvaS>>, mas em outros casos também em que o portu guês simplesmente acrescenta o numeral ao nome como em «três lapis>> , o japonês exige que uma unidade seja expressa (numerativos) , no caso dos lapis -hon que serve para ob j etos cilíndricos bem como para árvores, garrafas de cer veja, etc. Os sêres humanos são contados com as unida des -ri ou nin (V. Apêndice) e os livros com -satu. Para coisas que não têm unidade específica apropriada, deve-se empregar as formas dos numerais que terminam em -tu de um a nove (i. e., hit.o:tu, hutatu etc. até koknotu); nesta sé rie os números de l O em diante não recebem -tu e se dirá too, zyuuiti, zyuuni etc. Esta série poderá ser empregada com objetos como maçãs, ovos, laranj as. Exs.: tama.go o too kow,asimasita = eu quebrei dez ovos . Orenzi o zyuuni kiaimasita = eu trouxe doze laranj as. 3
()1
No japonês falado moderno usam-se menos essas uni dades do que se usavam nas formas mais antigas da lín gua, porém existem ainda diversas que devem ser empre gadas. A expressão completa consiste de nome ( <
A2
As medidas oficiais, como já foi dito, são as do sistema métrico que, todavia, não foram integralmente adotadas, existindo assim uma desconcertante variedade de unidades de medida empregadas com vários objetos, sendo, porém, a construção sempre a mesma.
O advérbio «quantos» traduz-se por nan- com a unidade apropriada, quando esta fôr usada com iti, etc. Exs.: hon wa nansatu arimasu ka quantos livros há? Nami arimasu ka = quantos <
t igualmente usado em expressões referente a perlodo de tempo, ex.: nanniti = que dia? nangatu = que mês? Com as unidades que tomam hit·o, huta. iku é empregado com o mesmo sentido, exceto que ao perguntar <> de alguma coisa que não tem outra unidade. Exs.: Tamago. wa ikutu arimasu �a = quantos ovos há? Nanatu arimasu = há sete. Nizuu arimasu = há vinte. Dos exemplos acima, verifica-se que se a coisa que es tá sendo contada ou medida é conhecida de ambas as par tes numa conversação, bastará sàmente mencionar o núme ro e a unidade; é também claro que nan ou iku seguido por uma unidade é usado exatamente com a mesma construção que o numeral seguido de uma unidade.
O advérbio <
Para traduzir a expressão portuguêsa «quanto custa istO>>? usa-se freqüentemente uma frase com o verbo suru: ikura simasu �a e semelhantes. Exs.: �ono inki wa sanzyuuen simasu = esta tinta custa trinta ienes. Ko010 kaw.a no baba wa ikura arimasu ka = que largura tem êste rio? (Note-se que ikura pode também referir-se a pêso, comprimento, largura, etc. ) .
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Empregam-se em japonês numerosíssimas expressões exclamativas que dão co�.orido e variedade à conversação. Saa no comêço de uma sentença que é resposta a uma per gunta, expressa a idéia de que a pessoa que fala não é ca paz de dar uma resposta exata imediatamente. Correspon de em português mais ou menos a «deixe-me ver» , «Ora bem » , «Ora essa, será possível» e outras de significação semelhante, indicativas de que a pessoa que responde pro curou lembrar-se do assunto, mas afinal não pôde dar uma pronta resposta. As palavras e, ie são empregadas em circunstâncias semelhantes ao «Sim» e <
Ie (com suas variantes iya e mais enfàticamente, iie e iiya) tem emprêgo parcialmente contrário a e. Significa << eu não concordo, eu discordo, o Sr. está enganado » . As sim a kima.su ka = o Sr. vem? poder-se-ia responder ie, ikimasen = não, não venho e à pergunta <
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