Apostila Básica de
ÁUDIO 6 a Edição
Filippo Valiante Filho (Filippino)
Apresentação Apresentação Esta apostila nasceu observando-se a necessidade, em meio as igrejas evangélicas, de se ter pessoas treinadas para operar, montar e cuidar dos equipamentos de áudio. Esse tipo de treinamento, porém, não poderia ser excessivamente técnico e teórico. Era preciso tornar a ciência do áudio simples e acessível a todos deixando de lado a matemática e en!ati"ando a prática e o bom senso. #ara isso, adotou-se uma linguagem simples e cotidiana, utili"ando-se da !amiliaridade de muitos com termos da m$sica. % continuando neste objetivo que esta apostila c&ega ' sua sexta edi(ão, mais consistente, mais clara, mais madura. )m manual de treinamento para ser utili"ado também no dia-a-dia, como um guia de consulta rápida, ou como uma explica(ão que se dá pessoalmente. Espera-se que para muitos, este seja apenas um ponto de partida para o aper!ei(oamento, a descoberta dos porquês, e mesmo a pro!issionali"a(ão. *inalmente, esperamos contribuir para a mel&oria da qualidade de som nas igrejas evangélicas e, também, para uma mudan(a na maneira como são +encarados o equipamento e a equipe de áudio dentro das igrejas. oa leitura om aprendi"ado. E uma ótima prática.
*ilippo /aliante *il&o 0aboão da 1erra, 2utubro de 3445.
Apresentação Apresentação Esta apostila nasceu observando-se a necessidade, em meio as igrejas evangélicas, de se ter pessoas treinadas para operar, montar e cuidar dos equipamentos de áudio. Esse tipo de treinamento, porém, não poderia ser excessivamente técnico e teórico. Era preciso tornar a ciência do áudio simples e acessível a todos deixando de lado a matemática e en!ati"ando a prática e o bom senso. #ara isso, adotou-se uma linguagem simples e cotidiana, utili"ando-se da !amiliaridade de muitos com termos da m$sica. % continuando neste objetivo que esta apostila c&ega ' sua sexta edi(ão, mais consistente, mais clara, mais madura. )m manual de treinamento para ser utili"ado também no dia-a-dia, como um guia de consulta rápida, ou como uma explica(ão que se dá pessoalmente. Espera-se que para muitos, este seja apenas um ponto de partida para o aper!ei(oamento, a descoberta dos porquês, e mesmo a pro!issionali"a(ão. *inalmente, esperamos contribuir para a mel&oria da qualidade de som nas igrejas evangélicas e, também, para uma mudan(a na maneira como são +encarados o equipamento e a equipe de áudio dentro das igrejas. oa leitura om aprendi"ado. E uma ótima prática.
*ilippo /aliante *il&o 0aboão da 1erra, 2utubro de 3445.
Sumário 6. 7ntrodu(ão e 8o(9es ásicas........................................................................................................5 3. 1om. 2 :ue %;..............................................................................................................................< %;..............................................................................................................................< 3.6. =s >aracterísticas do 1om......................................................................................................< 3.3. *req?ência............................................................................................................................... *req?ência...............................................................................................................................@ @ 3.A. Becibel..................................................................................................................................... Becibel.....................................................................................................................................C C A. Equipamentos................................................................................................................................D A.6. icro!ones F Birect oxes......................................................................................................D A.3. esas de 1om....................................................................................................................... 1om.......................................................................................................................64 64 A.A. Equali"adores........................................................................................................................ Equali"adores........................................................................................................................63 63 A.5. #rocessadores de BinGmica.................................................................................................. BinGmica..................................................................................................6A 6A A.<. E!eitos.................................................................................................................................... E!eitos....................................................................................................................................6< 6< A.@. =mpli!icadores, >rossovers F >aixas =c$sticas...................................................................6< 5. Higa(ão e 2pera(ão..................................................................................................................... 2pera(ão.....................................................................................................................6C 6C 5.6. Higa(ão dos Equipamentos...................................................................................................6C 5.3. Iegulando o Equipamento....................................................................................................36 5.A. 2pera(ão...............................................................................................................................3 2pera(ão...............................................................................................................................3A A 5.5. anuten(ão...........................................................................................................................3 anuten(ão...........................................................................................................................35 5 5.<. 0reinando 0 reinando a =udi(ão.............................................................................................................. =udi(ão..............................................................................................................3< 3< <. >onsidera(9es *inais..................................................................................................................3@ inistério de 1om - /isão inisterial................................................................................................. inisterial.................................................................................................3C 3C ini-Jlossário de Kudio 7nglês-#ortuguês.........................................................................................3D 7nglês-#ortuguês.........................................................................................3D 1obre a Ieprodu(ão e Bistribui(ão desta =postila...........................................................................A< 1obre o =utorL.................................................................................................................................... =utorL....................................................................................................................................A< A<
A
1. I NTRODUÇÃO E N OÇÕES B ÁSICAS :uando estamos numa igreja, num teatro, ou num s&oM, ouvindo um belo som estéreo vindo das caixas ac$sticas, não nos preocupamos com o que !oi preciso !a"er, ou com o que aconteceu, para que aquele som c&egue aos nossos ouvidos. as é preciso que muita coisa aconte(a... 2s vários sons, de cada um dos micro!ones e de cada um dos instrumentos, precisam ser misturados para que possamos ouvi-los todos de uma ve". Esse é o papel da mesa de som, !a"er a mistura e permitir que alguém a controle. = mesa se som !ornecendo em sua saída um $nico +som com todos os outros misturados. 1ó que a aparel&agem, o taman&o do local, a arquitetura, e muitos outros !atores, também in!luenciam no som. #ara compensar essas in!luências, entram em cena o equali"ador e alguns outros equipamentos peri!éricos. E também têm aqueles equipamentos que tiram os c&iados dão uma +!reada nos vocais, oradores e instrumentistas mais empolgados os que produ"em e!eitos como a sensa(ão de se estar num estádio, quando se está em uma sala pequena, ou de se estar em uma sala pequena, quando se está num salão de grande porte os que... 8o !inal, +essa &istória toda tem que c&egar a nossos ouvidos. #ara isso existem os ampli!icadores e as caixas ac$sticas. #ronto =quele belo som estéreo da primeira !rase já está c&egando aos nossos ouvidos que, a essa altura, já imaginam um pouco do que !oi preciso !a"er para que isso acontecesse. :ue tal con&ecermos mel&or esses equipamentos; 1aber como ligá-los e, principalmente, como manuseá-los 8os próximos capítulos, !alaremos sobre o que é som e quais são suas características. 0eremos uma no(ão básica dos principais componentes de um sistema de sonori"a(ãoL micro!ones, mesas, equali"adores, compressores, gates, ampli!icadores e caixas ac$sticas. /amos aprender como ligar um sistema de sonori"a(ão simples, ajustá-lo e, o principal, operá-lo. = esta altura, você já deve ter reparado que a mistura que !i"emos dos sons dos instrumentos e vocais, e também o +som que passa pelos equipamentos, não está em uma !orma audível. 2 som, para ser trabal&ado dentro de cada equipamento, está em !orma de eletricidade. #ortanto, a partir daqui, vamos c&amar esse +som em !orma de eletricidade de sinal NelétricoO. #ara que possamos ouvir esse sinal, ele precisa ser convertido em som +audível. 2s micro!ones são os equipamentos que converte o som +audível em sinal elétrico. 2s captadores magnéticos de violão, guitarra e contrabaixo exercem !un(ão semel&ante. 2 sinal é convertido novamente em som +audível através dos alto-!alantes, que comp9em as caixas ac$sticas. =penas como curiosidade, na eletrPnica, os micro!ones, captadores e alto-!alantes são c&amados de transdutores. =s resistências do !erro de passar roupas e do c&uveiro elétrico também são transdutores. )m transdutor é um componente que trans!orma um tipo de energia em outra. = resistência do c&uveiro trans!orma eletricidade em calor. 2 micro!one trans!orma som em eletricidade e o alto-!alante, eletricidade em som. ais uma curiosidade para encerrarmos nossa introdu(ão. = eletricidade produ"ida em um micro!one, possui tensão de +"ero vírgula alguns volts, menos que uma pil&a de 6,< volts. Enquanto em uma caixa ac$stica, a eletricidade produ"ida pode c&egar a uma tensão tão grande quanto os 664 volts da tomada.
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2. S OM . O UE !" 2 grande Ne pesadoO =urélio, de!ine som como Q!enPmeno ac$stico que consiste na propaga(ão de ondas sonoras produ"idas por um corpo que vibra em meio material elástico. 1ensa(ão auditiva criada por esse !enPmeno. >laro; /amos tentar os livros de *ísica e =c$stica. Eles de!inem som mais ou menos assimL !orma de energia mecGnica que se propaga como onda longitudinal num meio material e que tem a propriedade de sensibili"ar nossos ouvidos. 8ão precisa resmungar, o que eles querem di"er é que o som éL •
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EnergiaL quem nunca sentiu a roupa balan(ar perto de uma caixa ac$stica; 2u quem nunca sentiu o corpo tremer com um som grave; #rodu"ido por vibra(9esL observe a corda de um violão, ela só produ" som quando vibra, certo; 7dem para um prato de bateria ou qualquer de seus tambores. 8ós !alamos !a"endo o ar passar através de nossas cordas vocais que vibram con!orme nosso cérebro comanda as palavras. #ara ouvirmos, essas vibra(9es c&egam aos nossos ouvidos que possuem uma membrana, nossos tímpanos, que também passa a vibrar essas vibra(9es são trans!ormadas em impulsos nervosos enviados para nosso cérebro que !a" com que entendamos o que está c&egando aos nossos ouvidos. :ue se propagam em um meioL normalmente, ouvimos o som através do ar, mas será que você nunca reparou que pode ouvir alguém conversando do outro lado da parede em uma sala !ec&ada; 1e você mergul&ar em uma piscina, e alguém gritar seu nome, você não ouve; /ocê nunca brincou, ou viu alguém brincar, com aqueles tele!ones !eito com copin&os e uma lin&a esticada; 7sso nos mostra que além de se propagar no ar, o som se propaga também nos sólidos e nos líquidos.
#ortanto, o som se origina de uma vibra(ão que se propaga pelo ar Nou outro meioO até c&egar a nossos ouvidos.
2.1. As Cara#ter$st%#as &o So' 2 som possui quatro característicasL •
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7ntensidadeL relativa a !or(a do som, distingue sons mais !racos de sons mais !ortes. 7magine uma balada e um rocR tocados ao piano ou violão, a balada é tocada mais !raca, com menor intensidade, enquanto o rocR é mais intenso, mais !orte. Sá uma medida c&amada decibel que se relaciona com a intensidade. 0imbreL costuma ser de!inido como a QcorQ do som, pois através dele podemos identi!icar um mesmo som produ"ido por !ontes di!erentes como, por exemplo, dois instrumentos musicais tocando a mesma nota ou duas pessoas cantarolando a mesma melodia. Bura(ãoL se os sons são mais longos ou mais curtos. =lturaL se os sons são graves ou agudos. 2s sons mais baixos são os graves, como o som de um contrabaixo, de uma trompa, do bumbo da bateria. 2s sons mais altos são os agudos como os de um apito, !lautim, ou a vo" de um soprano lírico. 2s sons intermediários são os médios, <
como a maioria das vo"es das pessoas, ou aqueles radin&os =. #ortanto, a rigor está errado pedir para alguém !alar mais alto quando não se está conseguindo ouvir, !alar mais alto seria !alar +mais !inoQ, mais agudo o certo seria pedir para a pessoa !alar mais !orte. = altura do som é ligada a sua !req?ência.
2.2. (re)*+n#%a *req?ência signi!ica o quanto alguma coisa se repete e se essa repeti(ão é maior ou menor. #or exemplo, se alguém perguntar com que !req?ência você !a" aniversário, a resposta será uma ve" ao ano. 1e a pergunta é com que !req?ência você vai ' escola, ou ao servi(o, a resposta pode ser cinco ve"es NdiasO por semana. 8ós vimos que o som é produ"ido por vibra(9es e que para podermos trabal&ar esse som, precisamos trans!ormá-lo em eletricidade, que c&amamos de sinal. Essas vibra(9es e as conseq?entes oscila(9es do sinal podem ser mais rápidas, ou mais lentas. :uanto mais rápidas, maior será a !req?ência e mais agudo o som. :uanto mais lentas, menor será a !req?ência, e mais grave o som. Em áudio, e na eletrPnica, medimos a !req?ência em quantidades de oscila(9es por segundo. = unidade da !req?ência é o Sert" Npronuncia-se rérti"O, cujo símbolo é S". 2 m$ltiplo mais usado em áudio é o Rilo NRO. 6 RS" é igual a 6444S". 2 ouvido &umano, tipicamente, escuta de 34S" Nsons mais gravesO até 34TS" Nsons mais agudosO. #ara termos uma no(ão mel&or de !req?ência, vamos comparar as notas musicais com suas respectivas !req?ências. 2s instrumentos musicais são a!inados com re!erência na nota lá N=O da oitava central, cuja !req?ência é de 554S". 0emos a seguir uma tabela das !req?ências das notas na oitava central. Nota
Bó Bó U - Ié b Ié Ié U - i b i *á
Freqüência
3@A,@A S" 3CC,6V S" 3DA,@@ S" A66,6A S" A3D,@A S" A5D,3A S"
Nota
*á U - 1ol b 1ol 1ol U - Há b Há Há U - 1i b 1i
Freqüência
A@D,DD S" AD6,DD S" 56<,A6 S" 554,44 S" 5@@,6@ S" 5DA,VV S"
#ara obtermos as notas uma oitava abaixo, dividimos sua !req?ência por dois. #ara obtermos as notas uma oitava acima, multiplicamos por dois duas oitavas por quatro três oitavas por oito... = !igura6 seguinte, que será de grande valia para equali"a(ão, mostra a tessitura dos instrumentos e das vo"es, bem como suas rela(9es com as !req?ências. = tessitura indica quais notas o instrumento, ou a vo", é capa" de emitir ou em outras palavras, quais !req?ências cada instrumento, ou vo", produ".
6Ie!erênciasL Hi(9es Elementares de 0eoria usical. 1amuel =rc&anjo. Ed. Iicordi. Bicionário de =cordes para #iano e 0eclado - 3W Ed. Huciano =lves. Ed. 7rmãos /itale. 2 undo aravil&oso da $sica - Ed. el&oramentos. •
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@
2.,. De#%-e % &ora de explicar o tão !amoso decibel, aquele +d que aparece escrito em todos os equipamentos de áudio. #rimeiramente, esse nome !oi dado em &omenagem a Jra&am ell, o inventor do tele!one. 2 valor em decibel é resultado de uma rela(ão matemática especial entre duas medidas, tomando um determinado valor em rela(ão a um outro valor de re!erência. #ode parecer complicado, e de !ato é, porém &á uma maneira um pouco mais !ácil de entender. #ense no seu aparel&o de som, na sua casa, talve" o volume dele vá de 4 a 64. 2 quanto você sente o som +bater com o volume no V por exemplo; =gora, imagine-se num megas&oM, em um grande estádio. /amos di"er que o volume do equipamento de som também esteja no V... >om certe"a você sentirá o som +bater muito mais, certo; 1erá, como alguns di"em, +um tapa na orel&a. #arece óbvio, então, que uma escala de 4 a 64 não se presta para compararmos intensidades de som, certo; Ba mesma !orma, &á uma série de outras medidas que também não podem ser comparadas em uma escala de 4 a 64. =gora imagine que, ao invés de comparar o volume de 4 a 64, você compare justamente o quanto o som está +batendo, sem se preocupar com a posi(ão do volume; =ssim, se o seu equipamento de som !or um pouco mais potente, você talve" consiga a mesma sensa(ão sonora de um equipamento de som para s&oM. #arece que agora a medida vai dar certo. as ela ainda está muito subjetiva. =lguém que está acostumado com violão e vo" pode ac&ar o som de um s&oM de m$sica pop ensurdecedor, enquanto um metaleiro vai di"er que não está nem +!a"endo cócegas. = solu(ão é adotar, e padroni"ar, uma re!erência comum para todos. 1e adotarmos como re!erência o volume produ"ido naturalmente por um violão, veremos que no s&oM de m$sica pop o som estará alto, enquanto no s&oM de &eavX metal o som estará... bem, estará ensurdecedor, de !ato.
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)mas dessas re!erências, adotadas na prática, é o valor menos intenso que o ouvido &umano é capa" de distinguir, o c&amado limiar de audibilidade. 1e medirmos o quanto o som está +batendo, ou mel&or, quanto de pressão sonora c&ega aos nossos ouvidos, uma rela(ão matemática NlogarítmicaO entre esses valores nos !ornece a intensidade do som em d 1#H, que é a abrevia(ão de +1ound #ressure Hevel Y 8ível de #ressão 1onora. % justamente esse o tipo de medida !ornecida pelos decibelímetros, e que aparecem nas leis sobre polui(ão sonora existentes no país. Existem de"enas de re!erências padroni"adas para o cálculo dos decibéis. = re!erência adotada é indicada por uma letra após o dL du, dv, d), d/, di, dm, d 1#H... 2s +d que aparecem nos equipamentos são, na maioria das ve"es, du, que indica a intensidade dos sinais elétricos.
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,. E UI/AMENTOS ,.1. M%#ro0ones D%re#t Boes 2s micro!ones são dispositivos eletrPnicos responsáveis pela capta(ão do som e pela sua conversão em sinal elétrico. Eles são as primeiras pe(as do sistema e das que mais in!luenciam no resultado !inal. #recisamos utili"ar micro!ones de qualidade e apropriados para cada aplica(ão. 2s micro!ones pertencem principalmente a dois tiposL dinGmicos e a condensador Nque geralmente utili"am alimenta(ão através de pil&a ou p&antom poMerO. icro!ones a condensador NeletretoO respondem a !req?ências mais altas e podem captar o som a distGncias maiores, por isso são mais utili"ados como micro!ones para instrumentos de sopro, QoverallQ de bateria Npara captar os pratosO e como micro!ones de coral Ndirecionais de longo alcanceO. 2s micro!ones a condensador geralmente utili"am alimenta(ão elétrica proveniente de uma pil&a ou p&antom poMer, que é uma tensão de 5V/B> gerada pela mesa de som e que alimenta o micro!one. = vantagem da p&antom poMer é eliminar inter!erências no sinal e permitir distGncias maiores de cabos. 1eu nome N!onte !antasmaO deve-se ao !ato de não vermos qualquer tipo de !onte, pois a alimenta(ão vai pelo próprio cabo do micro!one. 8em todos os micro!ones a condensador podem ser ligados com p&antom poMer, ao ligar-se um micro!one que não é preparado para isso, teremos Qc&urrascoQ de micro!one. 2s micro!ones dinGmicos se prestam a praticamente toda e qualquer aplica(ão e não precisam de alimenta(ão. Eles normalmente possuem um componente que bloqueia a p&antom poMer, não &avendo nen&um problema em utili"á-los, porém, alguns micro!ones de qualidade in!erior podem so!rer um desgaste excessivo, ou mesmo dar c&oque quando ligados com p&antom. >ada micro!one possui sua aplica(ão de!inida. Existem micro!ones que são especí!icos para vocais, geralmente possuindo uma resposta moldada para dar mais corpo e bril&o a vo" micro!ones para instrumentos costumam ser mais !ec&ados, para pegar apenas o que está na !rente Nalto-!alante, tons e caixa de bateriasO micro!ones de bumbo possuem uma resposta mel&or nas baixas !req?ências micro!ones para coral, ou s&otgun, para micro!ona(ão a distGncia, possuem um alcance longo e estreito NdiretivosO. )m $ltimo detal&e sobre micro!ones é aquela espumin&a que pode ser externa ou interna. 2 nome dela é Mind screen e serve para diminuir aquele sopro, como na letra +s NsibilGnciaO e também os +soquin&os provocados pela pron$ncia das letras +p e +b N# noiseO. #ortanto, é !undamental con&ecermos a aplica(ão dos micro!ones Nsuas próprias constru(9es !ísicas já nos di"em muitoO e usá-los corretamente. 0eclados e contrabaixos possuem !req?ências graves que não conseguem ser captadas por micro!ones. #or isso, para Qmicro!onarQ esses instrumentos usamos direct boxes, que são divisores eletrPnicos ligados entre o instrumento e o cubo, com saída também para mesa de som. 2 direct-box NB7 oxO preserva o som que sai do instrumento e atenua o sinal para a liga(ão na mesa de som. 2s direct-boxes possuem uma c&ave +Jround Hi!t que é utili"ada para eliminar eventuais c&iados ou ruídos. =lguns direct-boxes são alimentados com p&antom-poMer, valendose das mesmas vantagens que são tra"idas aos micro!ones. Existem também as saídas de lin&a dos combos de instrumento NcubosO, que são semel&antes aos direct boxes, porém após o combo No direct box !ica entre o instrumento e o comboO, mas possuem algumas desvantagens, por isso o mais usual é a micro!ona(ão dos combos de guitarra e o uso de direct boxes para teclado e baixo.
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,.2. Mesas &e So' 0ambém con&ecida como mixer, do termo original em inglês, a mesa de som é o principal componente do sistema. 8ela nós misturamos todos os sinais, mas principalmente, além de misturar, nós controlamos essa mistura equilibrando os volumes da maneira correta e regulando o sinal de cada canal para ter-se o mel&or resultado possível. /amos ver as conex9es e os controles de uma mesa pela estrutura de cada canal, a partir da entrada e as diversas saídas, lembrando que veremos uma mesa genérica com os controles mais comumente encontrados. #odemos encontrar controles di!erentes, mais ou menos controles, nomes e ordens di!erentes, porém isto é o essencial das menores 's maiores e mel&ores mesas de som. 8a parte de trás da mesa, ou em algumas na parte superior, temos as entradas de cada canal NinO, geralmente com dois jacRs, um para plugue ZHI, balanceado, onde devem ser ligados micro!ones e direct-boxes, outro para plugue #64 para sinal de lin&a desbalanceado. 1ó podemos usar uma das duas entradas do canal por ve". >&amamos de sinal de lin&a ao sinal vindo direto de um instrumento, decR, cd plaXer ou ainda saídas de lin&a de combos para instrumento esses sinais possuem um nível mais elevado que os sinais de micro!one. Hogo na entrada do canal encontramos o controle de gan&o Ngain, trim, sensitivitXO. Esse controle atenua, ou re!or(a, o sinal de entrada. % importante não con!undi-lo com o volume que atua na saída no canal. =tenuamos o gan&o quando o canal está distorcendo NsaturandoO e aumentamos o gan&o quando percebemos que está !altando sinal na entrada da m esa. =pós o gan&o podemos encontrar o botão #=B Nou -34dO que atenua o sinal de entrada, usa-se nos canais com sinal de lin&a na entrada. uitas das mesas que possuem dois jacRs de entrada por canal possuem um circuito interno equivalente ao #=B no jacR #64, dispensando a c&ave externa de #=B. 2utras mesas, mesmo que com apenas um jacR de entrada, podem receber níveis mais altos na entrada com o gan&o no mínimo, também dispensando o #=B. )m outro recurso um pouco menos comum é a c&ave de inversão de !ase elétrica, representada pelo símbolo [. Essa c&ave inverte os pinos 3 e A do jacR ZHI Npositivo e negativoO. Ela existe porque as mesas inglesas têm a polaridade invertida entre positivo e negativo em rela(ão as demais mesas, logo seus cabos também são invertidos. =ssim, com esse recurso podemos utili"ar qualquer cabo na mesa. 8a entrada dos canais também temos o botão que liga o Q#&antom #oMerQ. 2 acionamento, de acordo com a mesa pode ser em cada canal, a cada grupo de canais Nde 5 em 5 por exemploO ou um $nico botão que aciona o p&antom de toda a mesa ou de parte dela, porém de uma só ve". % bom lembrar que o p&antom é utili"ado sempre com conectores ZHI. #assemos ao equali"ador, primeiramente podemos encontrar uma c&ave que liga ou desliga o equali"ador NE:O, na posi(ão desligada o sinal passa pelo equali"ador sem so!rer nen&uma mudan(a. = se(ão de equali"a(ão pode ter diversas variantes, mas o mais comum é termos agudo, um ou dois controles de médios e grave. Esses controles de médios podem ser !ixos, ou seja atuantes apenas naquela !req?ência pré-determinada ou podem ser divididos em dois bot9es, um para atenua(ão\re!or(o e outro para a escol&a da !req?ência de atua(ão Nsemi-paramétricoO. #or !im, na se(ão do equali"ador, encontramos um botão que liga o !iltro de graves NS#*, loM cut !ilterO que corta o sinal abaixo da !req?ência especi!icada, geralmente entre C4 e 644 S". Esse !iltro é muito $til para evitar o som de Qpu!Q dos micro!ones Nruído de # e O e evitar a capta(ão de sinais de baixa qualidade, já que os micro!ones comuns não respondem bem ' baixas !req?ências. 64
2s controles de equali"a(ão respondem geralmente entre 64 e 63 RS" para agudos, entre 6 e 3,< RS" para médios, quando !ixos e, entre @4 e 644 S" para graves. =pós o equali"ador temos os controles das saídas auxiliares. Elas podem ser de dois tiposL Qpre!aderQ e Qpost-!ader.Q 2s auxiliares pre-!ader são utili"ados para monitora(ão Nretornos de palcoO e os auxiliaresQpost-!aderQ, 's ve"es indicados como QE**Q, +E*Z ou Qe!!ectQ em algumas mesas, são utili"ados para liga(ão de e!eitos. = di!eren(a entre os dois tipos é que em um a saída é tomada antes do controle de volume do canal NpreO e no outro a saída é tomada após o controle de volume NpostO e portanto se cortarmos o volume do canal cortamos também a saída auxiliar. =lgumas mesas possuem um botão que determina se os auxiliares serão pre ou post-!ader. #rosseguindo, encontramos mais um botão giratório, só que esse leva o som junto com ele para o lado que você o virar, é o botão que nos dá uma visão panorGmica do canal, o lado em que o som vai sair, só do lado direito, só do lado esquerdo, igual para os dois lados ou um pouco mais para um lado do que para outro, essa é a !un(ão do botão #=8. >&egou a &ora daquele botão do contra, é o ute, pressionando-o você corta o som do canal, deixando-o mudo como o nome já di". ]unto dele costumamos ter alguns leds Naquela lu"in&a colorida que na verdade é um componente eletrPnicoO. Esses leds sãoL um para indicar que o canal está com o mute acionado outro para indicar que &á sinal na entrada do canal N-34d, signal, sigO, assim podemos saber quando e quais canais estão recebendo sinal e outro led para indicar que o canal está com sobrecarga N2H, peaRO, ou seja com o sinal já distorcendo. =lgumas mesas têm um led bicolor que acende verde quando &á sinal e vermel&o quando &á sobrecarga. 0emos agora os bot9es de solo para ouvirmos o som do canal ou dos canais selecionados no !one de ouvido. 2 solo pode ser antes do controle de volume N=*HO ou após o controle de volume N#*HO que é o mais comum. )m led se acende para indicar que o canal está com o solo selecionado. Há pelo canto da mesa, perto dos masters encontramos o volume do !one de ouvido e em algumas mesas um botão para sele(ão entre =*H e #*H. >&egamos, en!im, ao !im do canal, desculpe o trocadil&o. 0emos o controle desli"ante de volume, mais con&ecido como Q!aderQ Nlembram-se do pos e post-!aderO. =o lado do !ader, nas mesas com subgrupos temos os bot9es que endere(am o canal para os pares de subgrupos que selecionarmos e\ou diretamente para o master através do botão mix Nou H\IO. =cabamos o bloco dos canais, agora vamos para a Qmaster sectionQ a se(ão de saída da mesa. Ela !ica no canto direito ou no meio da mesa, dependendo do modelo. 8ela temos os subgrupos através dos quais !acilitamos nossa mixagem, criando controles de volume de blocos, por exemplo, endere(ando-se os canais de uma bateria para um subgrupo, para aumentarmos ou diminuirmos o volume da bateria como um todo mexemos no volume do subgrupo. >ada par de subgrupo costuma ter um par de !aders, com seus respectivos #=8^s e bot9es solo e um botão muito importante Nix, H\IO que endere(a o subgrupo para o master, assim ele pode !uncionar como subgrupo ou como um sub-master Nmais um master para alguma outra !un(ãoO. E agora ele, o tão !alado, o tão importante, o grande... aster 2 master é o volume principal da mesa, pode também ser indicado como H\I ou ain. Soje é cada ve" mais comum as mesas possuírem o master estéreo normal e mais um master mono com a mistura dos dois canais, sendo que podemos usar as saídas mono e estéreo ao mesmo tempo. ]unto ao master costumamos ter botão de solo e um botão de mute geral da mesa. /ista a saída principal, vejamos os camin&os auxiliares, aliás os próprios também costumam ter um controle geral de volume com botão rotatório mesmo, uma espécie de master da via auxiliar sempre acompan&ada do botão solo.
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#ara o camin&o de ida do auxiliar criaram um camin&o de volta, embora não seja o $nico, são os controles de =)Z Ieturn. Eles são como que canais estéreo com duas entradas NH\IO e um volume, os =)Z geralmente não possuem equali"a(ão mas costumam possuir endere(amento, #=8 e solo. 1ão utili"ados para liga(ão de e!eitos, e também podemos utili"ar com plaXbacR ou >B, que são !ontes que geralmente não precisam de equali"a(ão, liberando-nos alguns canais na mesa. % comum encontrarmos mesas com entrada estéreo de !ita N0ape inO direta para o master e saída estéreo de grava(ão N0ape outO com o mesmo sinal do master, através de plugues I>=. 0ambém podemos ter mais um par de saídas estéreo c&amado de >ontrol Ioom que possui o mesmo sinal do master, mas com um controle de volume a parte, geralmente é usado em est$dio, onde o master é utili"ado para a grava(ão e os monitores do est$dio são então ligados na saída control room. % simplesmente uma cópia do master, por isso pode ter diversas utilidades. #ara !acilitar a comunica(ão com o palco, criaram um tal de talRbacR, onde o operador !ala em um micro!one embutido na mesa ou ligado na entrada apropriada e o som sai nas vias de monitor. #odemos escol&er as vias em que o som vai sair e obviamente controlar o volume. #ara acabar, !altou !alar daquelas lu"es que estão piscando até agora e você já estava ac&ando que íamos esquecer de di"er o que é. =s duas ou mais !ileiras de leds Nou mostrador de ponteiroO são c&amadas de /) e mostram a intensidade do sinal de saída da mesa, tanto de um canal quanto de uma saída Naux, mainO que estiver com o solo selecionado. #ara sabermos o que estamos vendo, &á um led que indica se o que o /) está indicando é o nível do master ou do solo. 0odos esses controles que !oram vistos possuem seus respectivos jacRs para conexão. 1aídas do master mono e estéreo, subgrupos, vias auxiliares, control room, tape out e !ones de ouvido e entradas de =)Z, tape in, talRbacR mic e obviamente as entradas de cada canal. 2utra conexão que pode existir nos canais, subgrupos e master é a insert, que pode aparecer como um $nico jacR #64 estéreo ou jacRs in e out. =s conex9es de insert são como se a !ábrica da mesa deixasse que nós ligássemos outro equipamento direto no circuito, abrindo-o e enviando o sinal para algum equipamento que o processaria e devolveria o sinal processado no mesmo local Nno meio do canal antes do !ader ou antes do !ader do masterO. )samos as conex9es de insert para liga(ão de outros equipamentos ou como direct outs. Birect outs são saídas ligadas junto com o conector de entrada do canal para que se possa enviar o sinal para um gravador ou para outra mesa. :uando existe apenas um jacR insert usamos cabos Q_Q para a liga(ão de algum equipamento, no caso inserimos o plugue #64 pela metade Naté a primeira travaO para o insert !uncionar como direct out. 0erminamos de con&ecer um pouco mel&or o principal equipamento de um sistema de som, agora podemos ver os demais equipamentos.
,.,. E)3a%4a&ores >ome(ando novamente com de!ini(9es !ormais, vamos ler um trec&o de um antigo manual de um equali"ador da 1tXllus EletrPnica a respeito de sua !un(ãoL Q= !un(ão do equali"ador é compensar de !orma precisa, as di!eren(as tonais causadas pela ac$stica ambiente, pela resposta de!iciente das caixas ac$sticas ou ainda pela qualidade da !onte de programa. =s grava(9es em est$dios são !eitas em ambientes tratados acusticamente, ao contrário de uma instala(ão domiciliar onde o local da audi(ão normalmente não é ideal para uma boa reprodu(ão, móveis em geral, cortinas ou qualquer outro objeto que esteja na sala de audi(ão, podem re!letir ou absorver determinadas !req?ências. )ma di!eren(a de nível entre os canais pode ocorrer quando da loca(ão das caixas em ambientes acusticamente assimétricos. 2 equali"ador é projetado para ajudar a restaurar a qualidade originalmente obtida no est$dio. = equali"a(ão pode também ajustar características tonais especí!icas tais como diminuir a !req?ência de ressonGncia 63
ou intensi!icar um solo delicado, bem como !a"er a equali"a(ão de !req?ência encontrada em muitas grava(9es ao vivo.Q Em outras palavras, seja pela mesa, ampli!icadores, caixas ac$sticas e principalmente pelo próprio ambiente, nunca temos o som desejado, podemos perder um pouco de agudo, ou um pouco de grave, 's ve"es temos algumas !req?ências sobrando, o som está embolado ou coisas deste tipo. = equali"a(ão Najuste do equali"adorO visa corrigir essas imper!ei(9es re!or(ando ou atenuando o sinal em cada !req?ência para que possamos ouvir todas as !req?ências com a mesma intensidade Nresposta de !req?ência uni!ormeO, mel&orando a qualidade !inal do som. =pós equali"armos, temos o grá!ico das modi!ica(9es simplesmente ol&ando para o equipamento, por isso o nome de equali"ador grá!ico. 8a parte traseira dos equali"adores temos os jacRs 7nput e 2utput de cada canal além do conector de alimenta(ão. =lguns equali"adores possuem também saída de grava(ão. 8a parte !rontal temos os controles desli"antes com a !req?ência em que atuam escritas embaixo de cada um. 1ão duas se(9es de controles por equali"ador NestéreoO mas também existem equali"adores mono. :uando os controles estão no meio, temos o sinal tal como entrou quando abaixamos os controles temos uma atenua(ão do sinal e para cima temos um re!or(o do sinal naquela !aixa de !req?ência. =proveitando, tanto o equali"ador grá!ico como os equali"adores da mesa de som quando posicionados para não re!or(ar e nem atenuar, ou seja, não modi!icar o sinal, di"emos que a equali"a(ão está !lat. 2s bot9es 7n\2ut de!inem se o equali"ador vai atuar ou o sinal passará sem nen&uma modi!ica(ão, inclusive sem altera(ão de gan&o. 2 botão #oMer liga e desliga o equali"ador e os controles Jain ajustam o gan&o de cada canal. 2s leds #eaR ou >lip acendem indicando que o sinal de entrada do respectivo canal está muito alto. >aso existam leds 1ignal indicam que &á sinal na respectiva entrada do equali"ador. 2s equali"adores também podem ter !iltros S#* como os das mesas, só que variáveis, eliminando as !req?ências abaixo da selecionada pelo respectivo controle. Esse recurso pode ser utili"ado para eliminar ruídos indesejáveis ou inter!erências elétricas. 0ambém podem aparecer !iltros H#*, que eliminam as !req?ências a partir da selecionada, poupando ampli!icadores, caixas ac$sticas e até ouvidos.
,.5. /ro#essa&ores &e D%n6'%#a = dinGmica musical se constitui das varia(9es de intensidade e das nuances de um programa musical, é algo bem con&ecido para m$sicos. #ense em uma m$sica bastante trabal&ada, certamente ela tem trec&os vocais quase sussurrantes e grandiosos e explosivos re!r9es, solos instrumentais arrasadores e aquela quebradin&a bem suave essa é a dinGmica da m$sica, a varia(ão da sua intensidade de execu(ão. )m orador ora !ala com intensidade normal, ora !ala propositadamente mais baixo, mais alto ou até grita. 2s processadores de dinGmica entram em cena para ressaltar a dinGmica e prevenir excessos tanto para o equipamento como para nossos ouvidos, protegendo ambos. 2s processadores de dinGmica existentes são os compressores, os limiters NlimitadoresO, os noise gates, os expanders NexpansoresO e os companders NcompressoresexpansoresO. /amos !alar um pouco mais sobre os dois primeiros que são os mais utili"ados. 2s compressores atenuam o sinal de entrada quando este passa acima de um certo limiar nível escol&ido pelo usuário Nt&res&oldO e a atenua(ão se dá numa propor(ão também escol&ida pelo usuário, c&amada de taxa de compressão NratioO. Exempli!icando quando estamos com taxa de compressão de 3L6 temos o sinal de saída igual a metade do sinal de entrada, mas apenas onde o trec&o do sinal passa do nível selecionado. Exempli!icando em n$meros, se o nosso limiar Ntres&oldO !or <, e a taxa de compressão de 3L6. )m sinal de entrada de intensidade C, será atenuado para @ e um sinal de entrada de intensidade 64, será atenuado para C,<. 7sso mel&ora a extensão dinGmica do sinal e ainda preserva os equipamentos e os ouvidos. Hembrando que a principal causa de queima de caixas ac$sticas e ampli!icadores é a presen(a de sinal saturado em suas entradas, o que sobrecarrega seus circuitos. 2s compressores e limiters evitam esse tipo de 6A
problema. 2s limitadores são basicamente o uso de altas taxas de compressão para evitar que o sinal passe do nível selecionado Ntaxas tipicamente de 64L6 ou maisO. #raticamente todos os compressores encontrados no mercado são compressores\limitadores. 2s controles existentes em todos os compressores sãoL •
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0&res&oldL é o nível de entrada a partir do qual o compressor vai atuar. IatioL controle da taxa de compressão de 6L6, nen&uma compressão até L6, compressão total quando atingido o nível de t&res&old.
=ttacRL controla o tempo que levará para o compressor entrar em atua(ão após o sinal passar do nível de t&res&old. IeleaseL controla o tempo que levará para o compressor deixar de atuar após o sinal voltar a !icar abaixo do nível de t&res&old. 2utputL é um controle de volume que pode ser usado para re!or(ar ou atenuar o nível de sinal de saída do compressor. #eaR\I1 ou anual\=utoL botão que seleciona o modo que o compressor vai monitorar o sinal de entrada. 8o modo peaR\manual o sinal é monitorado constantemente e podemos selecionar nosso próprio tempo de attacR e release. 8o modo I1\=uto o compressor ajusta automaticamente esses tempos. Sard Tnee\1o!t Tnee ou vocal\instrumentL botão que seleciona entre uma curva de compressão mais brusca, imediata ou uma curva mais suave e musical. XpassL botão que desativa o compressor, !a"endo com que o sinal passe sem ser modi!icado.
2s compressores costumam ter /)^s com a indica(ão da redu(ão do sinal, ou seja a atua(ão do compressor, nível de sinal de entrada e nível de sinal de saída. = depender do modelo, pode &aver algum tipo de sele(ão da indica(ão. #or !im, os compressores possuem um botão que sincroni"a a atua(ão dos dois canais, para uso em estéreo. Esses são os controles básicos existentes na maioria dos compressores. 8o painel traseiro temos as conex9es de entrada e saída de cada canal e de alimenta(ão. 0ambém podemos ter uma conexão de side c&ain em cada canal que !unciona como uma espécie de insert, podendo controlar a atua(ão do compressor através de um outro sinal, $til para narra(9es sobre uma m$sica de !undo, por exemplo. 2s noise-gates atuam como +bot9es mute inteligentes. 7magine a seguinte situa(ãoL um orador está !alando normalmente e só percebemos sua vo", quando ele !a" uma pausa ouvimos algum c&iado que pode ser do próprio sistema, ou algum ruído ambiente captado e que passa a ser percebido. 2 ideal seria cortar o micro!one durante a pausa e abrir novamente quando o orador !or !alar. E é exatamente isto o que os noise gates !a"em. 2s noise gates cortam o sinal quando ele cai abaixo do nível selecionado no controle de t&res&old NlimiarO, ou atenuam muito no caso dos expander gates. #orém, antes de cortar ele espera um certo tempo selecionável por outro controle ou botão. 1e o tempo !or muito curto, ou o t&res&old muito alto, podem &aver cortes indesejáveis do sinal. 2s gates possuem um led para indicar quando o sinal é cortado. % comum encontrarmos gates incorporados ' compressores.
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,.7. E0e%tos E!eitos são aparel&os que modi!icam o som, essa modi!ica(ão pode ser produ"ida de maneira analógica N&oje praticamente só utili"ada para instrumentosO ou digital. 2s e!eitos digitais mais comuns são o reverber Nreverbera(ãoO que simula ambientes, como &all Nsala pequenaO, stadium NestádioO, c&urc& NigrejaO o delaX que atrasa o som podendo gerar eco de acordo com o tempo de atraso e o c&orus que simula várias vo"es ou instrumentos a partir de um esses e!eitos possuem in!inidades de varia(9es, além de obviamente existirem muitos outros tipos de e!eito. Soje encontramos equipamentos multi-e!eitos que possuem memórias e podem aplicar vários e!eitos simultaneamente, além de outros processamentos como, por exemplo, o de-esser que elimina sibilGncia, aquele som c&ato de QsssssQ. =s entradas dos processadores e!eitos são retiradas da mesa e suas saídas retornam novamente para ela, para serem mixados com o sinal original. >omo veremos mais adiante, e!eitos são processadores paralelos. 2s e!eitos geralmente vêm com programas pré-con!igurados, que podem ser modi!icados e arma"enados. =lguns parGmetros importantes são o +delaX time que determina o atraso de tempo para se come(ar a aplicar o e!eito, o +decaX time que determina por quanto tempo o e!eito será mantido após cessar o sinal sobre o qual está sendo aplicado, o +mix\drX\Met que determina a mistura do sinal com e sem e!eito Nmeio a meio, mais com e!eito ou mais sem e!eitoO e o +level que determina o nível de e!eito aplicado. 2s processadores de e!eito também possuem controles dos sinais de entrada e saída.
,.8. A'p%0%#a&ores9 Crosso:ers Ca%as A#;st%#as 2s ampli!icadores são a reta !inal do sinal de áudio antes que ele volte a ser som novamente. Eles aumentam o sinal, até aí muito baixo, dando-l&e potência su!iciente para alimentar as caixas ac$sticas. 2s ampli!icadores também recebem o nome de potências. 8a parte !rontal dos ampli!icadores temos as c&aves liga-desliga e os atenuadores de cada canal. `s ve"es temos também um /) que indica o nível do sinal de saída. Existindo leds como protection ou !use, quando acesos indicam que algum !usível se queimou ou !oi acionado algum circuito de prote(ão. 8a parte traseira temos as conex9es 7nput, que são as entradas dos ampli!icadores, e 1peaRers ou 2utputs, onde ligamos as caixas ac$sticas. 0ambém temos os !usíveis e as c&aves 664\334/. =lguns ampli!icadores possuem dois jacRs de entrada por canal, ligados juntos para que possamos enviar o mesmo sinal para a entrada de um outro ampli!icador. =s c&aves stereo\mono selecionam se o ampli!icador !uncionará em estéreo, com duas entradas independentes ou mono, ligando as entradas dos canais internamente, !a"endo com que os dois canais ampli!iquem o mesmo sinal. 2utro modo de opera(ão do ampli!icador é em Qbridge monoQ onde os dois canais tornam-se um $nico canal mono capa" de extrair a potência máxima do ampli!icador. = saída do ampli!icador possui uma impedGncia limite de !uncionamento, a impedGncia corresponde ' resistência elétrica que a caixa ac$stica Ncarga do ampli!icadorO o!erece ao mesmo. #odemos ligar as caixas ac$sticas até obtermos impedGncia maior ou igual a suportada pelo ampli!icador, o uso de impedGncias in!eriores pode queimar o equipamento. :uando ligamos caixas de mesma impedGncia uma as outras, através de cabos comuns, obtemos a impedGncia resultante dividindo o valor indicado para uma caixa pelo n$mero de caixas. #or exemplo, temos uma caixa de V o&ms, ligando-se esta caixa a outra de também V o&ms a impedGncia resultante é de 5 o&ms Nduas caixasO. 7nterligando-se quatro caixas obtemos 3 o&ms. Essa regra vale apenas para caixas de mesma impedGncia. 0rês caixas de V o&ms interligadas dão 3,@ o&ms. Esta conta na verdade é uma associa(ão de resistências em paralelo.
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=s caixas ac$sticas acomodam os alto-!alantes, drivers e tMeeters que são os transdutores, que como visto na introdu(ão, convertem o sinal elétrico vindo do ampli!icador novamente em som. % preciso escol&er e dimensionar corretamente o conjunto caixa ac$stica-ampli!icador e, quando necessário, o crossover, para obter-se o mel&or resultado sonoro. 2 posicionamento das caixas ac$sticas também é um !ator muito importante. )ma caixa ac$stica possui alto-!alantes especí!icos para graves e médios, drivers para médios e agudos e, ou, tMeeters para agudos. =s caixas Q!ull-rangeQ cobrem todas as !req?ências e podem ser complementadas por caixas para sons graves, equipadas com +Moo!er ou Qsub-Moo!erQ, que são alto-!alantes especí!icos para baixas !req?ências. 2s QcrossoversQ, ou divisores de !req?ência, separam o sinal que deve passar para cada transdutor da caixa ac$stica. 2s divisores podem ser externos ou internos Ndentro da própria caixa ac$sticaO, também podemos utili"ar os dois ao mesmo tempo com um crossover externo separando sub-Moo!er de caixa !ull-range e o crossover interno da caixa !ull-range !uncionando normalmente Nliga(ão muito comumO.
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5. ação &os E)3%pa'entos =ntes de explicar as liga(9es propriamente ditas, vamos abordar mais um conceito importante. )samos vários equipamentos num sistema de somL e!eitos, compressores, equali"adores, gates, en&ancers, etc. 8os e!eitos, o sinal normal Nsem e!eitoO é misturado com o sinal processado Ncom e!eitoO, o que c&amamos de processamento paralelo, ou seja, mixamos o sinal original e o processado. Equali"adores e processadores de dinGmica recebem um sinal em suas entradas, o modi!icam e apresentam um novo sinal na saída, deixando de lado o sinal original a isto c&amamos processamento serial. =s saídas dos e!eitos voltam para a mesa em entradas especí!icas como as =)Z Ieturns ou em canais comuns. 2s processadores são ligados no camin&o entre a mesa e o ampli!icador ou nos inserts da mesa, o que produ" o mesmo resultado. Eis um esquema de liga(ão típico para um sistema de somL
Higamos micro!ones, instrumentos e plaXbacRs na mesa. >omo já comentamos quanto aos e!eitos, mandamos o sinal da mesa para eles através de uma saída auxiliar e retornamos por um canal ou aux return. Higamos os processadores um seguido do outro, ou através de cabos _ nos inserts. 8a primeira maneira ligamos a saída de um equipamento na entrada do próximo. :uando utili"amos inserts, ligamos o +pé do _ no insert desejado da mesa e ligamos as outras pontas, con!orme a pinagem mais adiante, na entrada do primeiro equipamento e a outra na saída do $ltimo interligamos os equipamentos com cabos da saída de um para a entrada do outro. = vantagem de utili"armos os inserts das mesas é de manter um cabeamento mais organi"ado, além de !acilitar a utili"a(ão do multicabo que pode ser ligado só na mesa, sem precisar ser esticado até um racR. =pós os processadores, o sinal c&ega as potências, indo então para as caixas ac$sticas. #= e retorno utili"am potências e processadores di!erentes os retornos são ligados a partir das saídas auxiliares e as potências a partir do master da mesa. #.=. é abrevia(ão de +#ublic =ddress e é o som que é dirigido ao p$blico. 2s sides são uma espécie de mini #.=. que !uncionam como retornos e são encarados como tal. Bentro desse esquema podemos ligar uma aparel&agem simples com mesa, equali"adores N#= e retornoO, compressores N#= e retornoO potências e caixas N#= e retornoO ou qualquer outro sistema mais completo e complexo, com d$"ia de equipamentos de e!eito e processadores. 2bviamente alguns equipamentos possuem seu lugar correto nesse esquema. #or exemplo o mais usual é deixar compressores gerais Npara master e auxiliarO após equali"adores e imediatamente antes do ampli!icador ou, caso exista, antes do crossover. *icando a seq?ência para #.=. e 6C
retornoL mesa - equali"ador - compressor - ampli!icador - caixas ac$sticas. = próxima !igura mostra um exemplo de liga(ão de um sistema de sonori"a(ão. = seq?ência crossover-ampli!icador-caixas será explicada logo a seguir.
:uanto aos crossovers, &á duas maneiras de ligá-los. = primeira e mais utili"ada, aliás, no geral, mais recomendada, é antes de todos os ampli!icadores. 8o desen&o temos o esquema para a liga(ão de uma caixa !ull-range com divisor de !req?ências interno e uma caixa externa de subgraves, utili"ando um crossover externo de 3 vias. Esse é um tipo de liga(ão muito comum e devemos nos lembrar de que as caixas de graves e sub-graves têm mel&or desempen&o quando estão no c&ão. 1e utili"ássemos um crossover de A vias teríamos mais um ampli!icador ligado a mais uma caixa.
2utra possibilidade para essa con!igura(ão de #= é ligar o crossover como se !osse um +bassbooster, sem cortar os graves das caixas !ull-range. 8ote que utili"amos a entrada do primeiro ampli!icador para ligar o crossover.
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=o instalarmos um equipamento de áudio devemos tomar cuidado com a parte elétrica, pois ela pode ser !onte de inter!erências além de poder colocar o equipamento em risco quando mal !eita. = instala(ão elétrica deve ser adequada e com bom aterramento, que é extremamente necessário. #or mel&or e super-dimensionada que possa ser a instala(ão elétrica, devemos sempre utili"ar !iltros de lin&a e estabili"adores para os equipamentos. 2utro cuidado de suma importGncia é a utili"a(ão de bons cabos de áudio. 2 cabo deve possuir mal&a bem tran(ada, que não se des!a(a so"in&a +só de ol&armos para ela acredite, isso acontece em muitos cabos. 1eus condutores internos N e -O devem ser tran(ados e suas capas devem ser siliconadas, além disso a capa externa não deve ressecar !acilmente. :uanto aos plugues, devem ser metálicos, resistentes e de taman&o NdiGmetroO proporcional ' bitola do cabo a ser utili"ado. #rocure utili"ar plugues ban&ados a ouro, por possuírem durabilidade maior. 2s cabos de áudio podem ser desbalanceados Npositivo e terraO ou balanceados Npos itivo, negativo e terraO. 2s cabos balanceados são mais imunes a inter!erências e podem ter comprimentos maiores, além das conex9es balanceadas possuírem um nível mais alto de sinal Ngan&o de @dO. Bevemos usar liga(9es balanceadas sempre que possível. )tili"amos a mal&a do cabo para o terra, a cor quente para o positivo Nvermel&oO e a cor !ria para o negativo Npreto\brancoO quando o cabo é desbalanceado podemos ligar o negativo com a mal&a. 8as !iguras vemos a pinagem dos plugues ZHI, que ainda são c&amados por muitos de cannon, que nas verdade é uma marca. /emos também a pinagem dos plugues #64 Nplugues de guitarraO. Hembrando que as mesas inglesas possuem os pinos e - N3 e AO do conector ZHI invertidos.
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= pinagem dos cabos _ para uso nos inserts das mesas é a seguinteL
% importante que os cabos sejam bem soldados Nnão ten&am solda !riaO. 0ambém é sempre bom testá-los antes de utili"á-los, dado que um cabo em curto pode dani!icar a saída de um equipamento, ou dar uma boa dor de cabe(a a quem estiver procurando o problema. 8ão se deve soldar a mal&a ' carca(a do plugue ZHI Na tira de metal oposta ao pino AO. >abos e mais cabos, vamos !alar dos multicabos. #or dentro dessas +mangueiras pretas passam vários cabos juntos, de modo a !acilitar a instala(ão dos sistemas de sonori"a(ão. = cada um desses cabos nos re!erimos como vias do multicabo. 2 uso mais típico e mais necessário é a interliga(ão da mesa até o ponto de liga(ão dos micro!ones e instrumentos, geralmente o palco mas também podemos usar outros multicabos como extens9es do multicabo principal. 8a ponta onde ligamos os cabos, &á uma caixa que pode ser c&amada de ban&eira, medusa, ou snaRe. 8o multicabo podemos ter sinais indo e voltando ao mesmo tempo, ou seja, os sinais dos micro!ones e instrumentos vão até a mesa de som pelo multicabo. 2s sinais para os retornos e para o #= voltam pelo mesmo multicabo até os ampli!icadores, ou crossovers. ]amais utili"e sinal ampli!icado no multicabo pois isso tra" uma série de problemas. :uando da instala(ão NpassagemO do multicabo, evite cru"ar com !ios elétricos ou dar voltas excessivas procure o camin&o mais curto e deixe o multicabo bem protegido. =lgumas derradeiras considera(9es são !a"er-se uma instala(ão limpa, organi"ada, separando ao máximo cabos de áudio de cabos elétricos, identi!icando adequadamente os cabos e equipamentos, não utili"ando comprimentos exagerados e ocultando ao máximo os cabos. 1em uma boa instala(ão é impossível conseguir-se uma boa e duradoura qualidade de som. Ie!or(andoL devemos tomar todo o cuidado com a instala(ão do equipamento para garantirmos o mel&or de sua qualidade sonora e de sua vida $til. ]amais economi"e com cabos, plugues, ou adequa(ão da instala(ão elétrica. = mel&or qualidade de som não está em equipamentos caros e sim na boa instala(ão e na boa utili"a(ão dos equipamentos.
5.2. Re>3an&o o E)3%pa'ento 7nstalado o equipamento c&egou a &ora de o regularmos para se extrair o máximo rendimento. /amos ver apenas o básico e come(amos pelo mais importante que é a equali"a(ão. /amos tratála de maneira que possamos !a"ê-la bem, mas com um mínimo de recursos. ]untamente com a equali"a(ão vamos ajustar também os +volumes das potências. % importante saber, antes de come(armos a equali"a(ão, que &á uma característica de nossa audi(ão muito !ácil de comprovar, mas que sempre passa desapercebida. 8ós passamos a ouvir as !req?ências mais baixas a partir de uma certa intensidade, portanto, quando come(amos a aumentar o volume, iremos ouvir primeiro os sons médios e agudos e, depois de um certo ponto é que come(aremos a ouvir os graves.
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2 procedimento para a equali"a(ão é o seguinte. #rimeiro, ligamos um aparel&o de >B na mesa de som. Escol&emos um ou mais >Bs bem gravados e que con&e(amos bem. Beixamos o canal da mesa !lat, com o volume em 4d e ajustamos o gan&o de maneira que os trec&os mais !ortes da m$sica atinjam 4 d no /) da mesa Nsolo do canalO. 2 master da mesa também deve estar em 4 d. 8o equali"ador deixamos os canais em in e o gan&o inicialmente no "ero. 8o equali"ador, deixamos seus canais em in e colocamos todos os controles de !req?ência no meio N!latO e podemos cortar Nabaixar todoO o controle de 34S" se &ouver e, caso seus !alantes de graves sejam de 6aso o som esteja alto demais, abaixe os atenuadores, até obter o volume desejado. >aso o som ainda esteja baixo, você pode aumentar o gan&o do equali"ador, mesmo que necessite colocá-lo no máximo. Esse +volume da potência, na verdade é apenas um atenuador. =s potências não ampli!icam mais ou menos quando mexemos nele, elas ampli!icam sempre igual. :uando regulamos os atenuadores, diminuímos o sinal que c&ega na potência, !a"endo com que ela ten&a menos sinal para ampli!icar, por isso o volume é menor. #odemos atenuar de todo o sinal de entrada até deixar passá-lo totalmente. #ortanto, não &á nen&um problema em deixar as potências no máximo. Equali"e cada lado do #= por ve" e depois repasse os dois lados juntos. Equali"e cada via de monitora(ão NretornoO por ve" Nsó o monitor sem #=O e repasse todas juntas. 8o !inal abrimos tudo, #= e monitores para vermos se está tudo legal e repassar o volume de cada um. 8a equali"a(ão devemos ouvir o som de maneira direta, sem obstáculos, mesmo que para isso ten&amos de nos deslocar de onde está o equali"ador. 8osso objetivo é obter o máximo de qualidade e nitide". #rovavelmente perceberemos que os #=s e retornos não estão per!eitos, precisamos então ajustar os controles de !req?ências do equali"ador em busca do mel&or som possível. #odemos nos orientar pelo seguinteL 2 controle próximo de @4 S" pode ser usado para cortar ruído elétrico, junto com o de V4 S" in!luenciam bumbo e contra-baixo as vo"es, guitarras, a parte superior do teclado e a maior parte dos instrumentos musicais estão nas !req?ências médias, entre 4,5 a 5 RS" os controles a partir de < RS" l&e proporcionam clare"a e nitide" ou, quando em exagero, excesso de sibilGncia Néssss, ésssseO as !req?ências abaixo de 3<4S" atuam em instrumentos graves e também em baixos vocais, podem dar o peso necessário, mas quando em excesso aba!am o som. = !req?ência de 63< S" costuma ameni"ar ruídos de # e . :uando as !req?ências médio-agudas ou agudas estão muito altas o som pode apitar Nmicro!oniaO, a solu(ão é atenuar essas !req?ências. % comum re!or(armos um pouco as !req?ências mais altas, devido ' nossa di!iculdade de ouvi-las, porém, com algumas combina(9es de ambiente, equipamentos e caixas, pode ocorrer radicalmente o contrário. 1e existir di!eren(a de volume entre os lados do #= devemos atenuar o gan&o do equali"ador no lado mais !orte até que ambos se igualem. Burante a equali"a(ão devemos utili"ar m$sicas mais suaves e m$sicas mais pesadas e quando terminarmos é interessante repassar tudo com um bom micro!one para !a"er-se os pequenos ajustes que ainda !orem necessários. #ara saber se a equali"a(ão está bem !eita é simples, abaixamos o master até um volume mínimo, devemos ter nitide" no som, mesmo apesar do volume baixo. =umentamos o master, passando do "ero até !icar consideravelmente alto, o som não pode perder nitide" e come(ar a +embolar todo. Bois consel&os !inais para a equali"a(ãoL % sempre mel&or atenuarmos as !req?ências que estão sobrando do que re!or(armos as que !altam. #rocure manter sua curva de equali"a(ão No desen&o !ormado após o ajusteO o menos !or(ada possível, se a curva estiver quase !lat mel&or. = equali"a(ão não é para ser mexida a qualquer &ora, ela é !ixa, pelo menos na imensa m aioria do tempo. = equali"a(ão da mesa sim é para usarmos a nosso bel-pra"er. 36
2 ajuste básico de compressores para #= ou side éL •
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0&res&oldL comece com 4d e ajuste para come(ar a comprimir próximo dos picos de sinal de entrada em alguns compressores com /)s coloridos, quando ele entrar no amarelo. IatioL a taxa mais comum para esse tipo de aplica(ão é de 5L6, ou AL6. =ttacR e IeleaseL pode-se deixar automático ou experimentar sua própria con!igura(ão, quando bons pontos de partida são entre < e <4ms para attacR e cerca de <44ms para release. 2utputL deve ser utili"ado para compensar eventuais perdas de volume com a compressão, ou quando !or preciso conseguir um pouco mais de som. 2 ponto de partida é 4d.
1elecione a curva de compressão mais suave e macia e, para aplica(ão em #= ou side, se o compressor estiver em estéreo QlinReQ os dois canais. = maneira mais usual de se regular o noise gate, também para #= ou side, é +abrirmos o som, isto é, levantar os volumes, inclusive os micro!ones, e ouvirmos o ruído existente. =justamo então o t&res&old do gate até que ele !ec&e. :ualquer sinal que passar do nível de t&res&old !ará com que o gate abra, deixando o sinal passa normalmente. #ara #= e side costumamos usar tempos de acionamento de médio para lento. :uando nosso sistema utili"a crossovers, eles devem ser ajustados antes do equali"ador. 7sto porque o ajuste da !req?ência de crossover, gan&o de graves e de médio-agudos, já são na prática uma equali"a(ão. #ara ajustarmos a !req?ência de crossover devemos considerar a resposta da caixa, que podemos obter em catálogo ou manual do !abricante, ou com o revendedor. 8o caso de graves, essa !req?ência costuma estar entre 644 e A44S" e para sub-graves entre 54 e V4 S". 2 ouvido deve +dar a $ltima palavra para julgar a !req?ência correta. 2 re!or(o, ou atenua(ão, de cada via deve ser ajustado para obter uni!ormidade no som da caixa. Esse ajuste !ará com que o equali"ador seja mantido mais próximo do !lat. =justado o equipamento é bom anotar a regulagem e guardar em um lugar seguro e ao mesmo tempo de !ácil acesso, para quando !or necessário arrumá-la ou re!a"ê-la. =gora estamos prontos para aprender um pouco sobre a opera(ão.
5.,. Operação #ara sermos bons operadores de som precisamos de experiência prática, prática, prática... Existem alguns pontos básicos e até alguns segredin&os que irão ajudar muito e que apresentamos a seguir. =o ligar o equipamento, comece pelo !iltro de lin&a, depois a mesa, os peri!éricos em ordem, ou seja, primeiro os equali"adores, depois os compressores, etc. E, por !im, os ampli!icadores. 8a &ora de desligar, siga a ordem inversa, desligando primeiro os ampli!icadores, depois os peri!éricos, depois a mesa. 7sto evita que os picos de sinal produ"idos na saída dos equipamentos prejudiquem os equipamentos que estão ligados na seq?ência. 7sso inclui também aqueles +estouros nas caixas de som na &ora de ligar o equipamento. 2s ajustes de equali"adores N#= e retornosO, crossovers e delaX são basicamente !ixos, após regulados devem ser mantidos e con!eridos, isto sim, sempre que operarmos o som. ]á nos compressores e noise-gates mexemos um pouco de acordo com a necessidade. >ontroles de gan&o e volume na mesa nunca !icam no máximo, pois nessa condi(ão o sinal é distorcido. 2 master costuma !icar estacionado em 4d quando a mesa nos permite usar mais do que esse valor, ou um pouco abaixo quando o limite !or o 4d. 1e estivermos precisando abaixar o 33
volume de todos os canais ou aumentar, é sinal que precisamos mexer no master ou em algum outro equipamento para atenuar ou re!or(ar o sinal, o controle output do compressor pode ser uma boa saída quando precisamos re!or(ar o sinal. E agora vai um segredin&oL a rela(ão entre gan&o e volume nos canais. Bevemos procurar trabal&ar com os volumes de cada canal em torno do 4d e ajustarmos o gan&o para isso. :uando estamos colocando muito gan&o, aumentamos um pouco mais o volume do canal. :uando estamos com o gan&o muito baixo, a não ser que estejamos com sinal de lin&a onde o gan&o geralmente é mínimo, abaixamos o volume do canal e aumentamos um pouco o gan&o. #ortanto o segredo é buscar o equilíbrio entre gan&o e volume no canal, o que garante a mel&or qualidade do sinal e, por conseq?ência, do som. :uanto a equali"a(ão valem as dicas que já !oram colocadas, especialmente o parágra!o que !ala sobre a atua(ão de cada !req?ência. 2s ajustes de graves das mesas costumam atuar na !req?ência de V4 ou 644S" e os agudos nas de 64 ou 63RS". 2s médios muitas ve"es possuem a !req?ência ajustável, são os c&amados semi-paramétricos ou sMeep, e ajudam bastante nosso trabal&o. 2s !iltros S#* devem ser utili"ados sempre, com exce(ão da utili"a(ão de aparel&os de >B, decRs e rádio, direct-boxes Nteclados e contra-baixosO e bumbo quando utili"ando micro!one especí!ico se bem que, mesmo no caso de micro!ones de bumbo, algumas ve"es é conveniente utili"ar o !iltro S#*. =o aumentarmos o gan&o do canal permitimos que os micro!ones captem o som mais longe, assim quando uma pessoa está utili"ando um micro!one, aumentando o gan&o permitimos que ela !ale mais longe dele porém, gan&o demais, ou agudo demais, são duas das causas da nossa arquiinimiga micro!onia. = micro!onia é provocada pela realimenta(ão do som, isto ocorre quando o som que sai na caixa ac$stica é captado novamente no micro!one daí saindo novamente na caixa ac$stica e retornando ao micro!one, com o som retornando ' caixa ac$stica e voltando ao micro!one... 8esse processo o volume vai aumentando, aumentando, come(a aquele "unido, até c&egar no apito irritante e destruidor de tMeeters, drivers e ouvidos, que é a micro!onia. #ortanto a micro!onia mais comum é causada por um ou mais micro!ones captando o som que está saindo em alguma caixa ac$stica. =s solu(9es, de acordo com o caso, são a!astar o micro!one da caixa ou, caso esteja apontado para a caixa Nvocais com micro!one de mãoO mudar sua posi(ão, ou diminuir o gan&o do canal, ou o volume, ou ainda !a"er tudo isso. #ara cortar momentaneamente a micro!onia pode-se !a"er uma jogada rápida de volume no canal especí!ico ou no próprio master, abaixando-o um pouco e voltando-o para a posi(ão original bem rápido Nmenos de 6 segundoO, isto também !unciona para evitar que a micro!onia aconte(a quando come(a aquele "unido típico. 2utra causa de micro!onia é quando o palco treme, então os micro!ones que estão nos pedestais podem provocar uma micro!onia um pouco di!erente, com som grave e que vai come(ando como um ronco. #ara eliminá-la devemos atuar nos controles de grave, volume e sensibilidade dos canais, e também é importante !irmarmos bem as bases dos pedestais de micro!one, sem !icar com elas totalmente encostadas no c&ão. =lgumas mesas de som, nos volumes de cada canal, monitores e master, possuem dois estágios no primeiro regulamos o volume até o centro, marcado com ) ou 4, ou seja, regulamos desde a ausência do som até a intensidade de entrada Nna posi(ão )\4O do centro até o máximo é adicionado um gan&o extra ao sinal. Ba mesma !orma na equali"a(ão, onde até o centro temos atenua(ão, no centro o ponto neutro e, após, re!or(o na !aixa de !req?ência correspondente. 8ão mixe pelo !one de ouvido pois, o que ouvimos nele é bem di!erente do que ouvimos no #=. 2 !one pode ser usado para identi!icar o que, ou quem, está em cada canal para detectarmos problemas e para repassar a equali"a(ão em cada canal, ajustando algum detal&e depois que tudo já esteja arrumado. 2 !one deve ser uma !erra menta e não uma +muleta, não se torne dependente de !one para mixar e se isto estiver acontecendo é mel&or esconder seu !one por algum tempo.
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:uando colocamos m$sica de >B, ou !ita, é de bom gosto come(ar a aumentar o volume lentamente, o que c&amamos de !ade in e no término da m$sica abaixarmos o volume lentamente, !ade out. Este recurso é muitas ve"es utili"ado em mixagens de !itas e >Bs, ora !eito pelos próprios m$sicos, ora !eito na mixagem pelo operador. uitas ve"es podemos utili"ar o !ade com m$sica ao vivo mesmo. E por !im a essência da mixagem, um princípio da qualidade totalL Qum lugar para cada coisa e cada coisa no seu lugarQ. Essa !rase do programa <1 é a essência da boa mixagem. >ada instrumento e cada vo" têm o seu lugar e a mixagem consiste em deixar cada coisa no seu lugar, ajustando o gan&o e o volume para que aquela vo" ou instrumento apare(a o quanto precisa aparecer e, ajustando a equali"a(ão para que apare(a com o som que deve aparecer. =ssim o resultado será uma boa mixagem, ou seja, um bom som.
5.5. Man3tenção 0oda instala(ão de sonori"a(ão requer cuidados para que sua qualidade seja mantida. uitas ve"es é di!ícil implantar uma cultura de manuten(ão preventiva, mas ela é sempre mais rápida, menos trabal&osa e mais barata que a manuten(ão corretiva, aquela quando o equipamento pi!ou. )m cuidado básico para a conserva(ão do equipamento é simplesmente cobri-lo. 0er uma !lanela sempre a mão também é recomendável. Be tempos em tempos, +desde que curtos, deve ser !eita uma manuten(ão preventiva básica, onde, além da !lanela, entrem em cena alguns panos umedecidos com detergente neutro Numedecido e não mol&adoO, para a limpe"a dos equipamentos. =proveite para desconectar todos os cabos, e limpá-los. #ode-se passar silicone neles. Himpe as espumas que protegem as ventoin&as dos ampli!icadores. 7nspecione os cabos e conectores e re!a(a, ou substitua, os que não estiverem bons. En!im, limpe"a, veri!ica(ão e pequenos consertos. = cada semestre, pe(a a ajuda de um técnico ou operador bem experiente para uma manuten(ão mais apro!undada. Essa manuten(ão deve incluir a limpe"a interna dos equipamentos, caixas e cabeamento, inclusive as medusas aproveite para !a"er uma limpe"a externa mais cuidadosa também. Beve-se c&ecar o per!eito !uncionamento de cada equipamento. #ode ser necessário limpar potenciPmetros e bot9es, o que pode ser !eito com um spraX especí!ico, ou requerer o trabal&o de um técnico. /eri!ique também a instala(ão elétrica, a impedGncia das caixas ac$sticas e a !ixa(ão das mesmas. 0roque as espumas dos micro!ones NMind screensO e, eventualmente, as dos !iltros das ventoin&as. =pós terminar a manuten(ão e religar o equipamento, aproveite para veri!icar novamente a regulagem.
5.7. Tre%nan&o a A3&%ção #ara ser um bom operador de som é preciso ter uma boa audi(ão, mas sobretudo uma audi(ão bem treinada. #odemos treinar nossa audi(ão seguindo algumas dicas simples, ensinadas muitas ve"es em escolas de m$sica. 8osso objetivo é conseguir identi!icar e separar cada vo" e instrumento em meio a vários outros. =lém disso precisamos con&ecer cada estilo musical e suas características sonoras. /amos adquirir também um pouco de senso crítico e come(ar a moldar nosso próprio estilo de opera(ão de som.
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>omece colocando duas ou três !ontes de som ligadas ao mesmo tempo. #odem ser três rádios em esta(9es di!erentes. Beixe um deles num volume um pouco maior que os outros. >oncentre-se no som produ"ido por ele de maneira a entendê-lo, isolando o som em sua mente, sem se preocupar com os outros rádios, como se os &ouvesse desligado. :uando conseguir !a"er isso, coloque os rádios todos no mesmo volume e comece a tentar isolar o som de cada um, é di!ícil no come(o, mas não é nada impossível. #raticado o exercício anterior, vamos passar ao >B ou outra !onte sonora de boa qualidade que você ten&a acesso. /amos come(ar a ouvir di!erentes estilos, observando quais instrumentos mais se destacam e quais são mais exigidos em cada estilo. =baixe totalmente o volume de seu aparel&o de som e comece a aumentar lentamente até que consiga ouvir baixos e bumbos com de!ini(ão. #rocure separar cada instrumento em sua mente, desligando os outros instrumentos !a(a a mesma coisa com as vo"es. =ssocie o som dos instrumentos com seus nomes, mesmo que você ten&a que pesquisar para descobrir. % importante que um operador de áudio con&e(a os instrumentos musicais, seus nomes e seus timbres. Em tempo, o estudo dos instrumentos musicais recebe o nome de organologia. >omece com m$sicas que ten&am poucas vo"es e instrumentos e vá aumentando a di!iculdade de seu treinamento, até c&egar a orquestras e grandes bandas. >omece a criticar o que está ouvindo, o que você +mixaria di!erente; 2 que não !icou legal; 2 que !icou muito bom; 1erá que podemos encontrar algum erro de mixagem; Essas críticas l&e ajudarão a determinar seu estilo de mixagem. 8ão &á um $nico jeito de mixar. >ada operador tem seu jeito e deixa a mixagem com sua cara. 0en&a personalidade. 2 que é necessário é que sua mixagem seja correta e coerente com o estilo musical e o p$blico, que as vo"es ten&am clare"a e que a audi(ão não seja prejudicada por !alta ou excesso de volume. >ontinue exercitando sua audi(ão e não pare jamais, a não ser que queira parar com áudio.
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7. C ONSIDERAÇÕES ( INAIS =gora é a &ora de praticar os con&ecimentos, não ten&a medo d e errar ou !a"er alguma besteira, o tempo e as experiências nos !a"em !icarmos mais seguros e mel&ores. 8ão ten&a vergon&a de ouvir outras pessoas, mesmo que saibam menos que você, o pouco que elas sabem pode ser algo que você ainda não sabe. #rocure pesquisar e aprender o máximo, através de outras pessoas mais experientes, revistas e livros técnicos, sites de empresas de áudio na internet e o que mais !or possível. =proveite todas as oportunidades de aper!ei(oamento e aprendi"ado e manten&a-se atuali"ado pois o áudio é uma ciência que ainda se desenvolve muito rapidamente. 8ão ten&a pregui(a de ler os manuais. 8ão vicie em tais modelos e tais con!igura(9es, con&e(a novos equipamentos e as possibilidades para o sistema que você trabal&a normalmente. Bevemos estar prontos para uma mudan(a. 8ão se a!obe para resolver um problema repentino, seja !rio, pense primeiro e então aja. ais um ve", seja !rio. 0en&a bom senso. Bedique-se. 8ão é preciso ser pro!issional para agir com pro!issionalismo e !a"er seu trabal&o como se !osse um. #e(a capacidade a Beus.
3@
M%n%st?r%o &e So' @ %são M%n%ster%a Jeralmente abordamos dois aspectos quanto a visão do ministério de som, in!eli"mente a maioria das pessoas, mesmo as que já estão no ministério ac&am que unicamente c&egam na igreja, ligam a mesa de som, regulam e depois desligam tudo no !inal do culto. as o ministério de som não é apenas ligar o som para o pregador, para o louvor. :uem está na mesa de som está exercendo um ministério e !a" parte do culto no seu contexto, não é um coadjuvante, e sim integrante do culto. 2 que acontece quando uma pessoa entra na igreja e o som está altíssimo e ininteligível; Ela desanima, não é verdade; >omo uma pessoa, mesmo que evangélica, pode ser liberta com o louvor e edi!icada na palavra e nos testemun&os se essa pessoa não conseguir entender o louvor e a prega(ão; #ois é, para que as pessoas possam entender a palavra, o louvor, os testemun&os, as ora(9es e as ministra(9es é preciso que &aja alguém no som, e mais do que simplesmente operando, mas exercendo seu ministério. Existe algo muito importante que ministramosL quem está no ministério de som está abrindo o culto junto com o irmão que está abrindo o culto está ministrando o louvor junto com o grupo de louvor está pregando a #alavra de Beus junto com o pastor. ` Qprimeira lidaQ parece um pouco estran&o, mas a vo" de quem está no p$lpito passa por quem está no som, que tem a responsabilidade de !a"er as pessoas entenderem Qcon!ortavelmenteQ para que possam !icar concentradas e serem tocadas pelo Espírito 1anto. #ara !a"er algo junto com alguém e prosperar, é necessário camin&ar na mesma visão e com o mesmo objetivo e no ministério, com a mesma un(ão. #ortanto o ministério de som tem que camin&ar na mesma dire(ão, na mesma visão e na mesma un(ão da igreja e dos demais ministérios. 2 segundo aspecto envolve a un(ão do ministério de som. % um ministério onde é necessário buscar crescimento espiritual, santidade e un(ão, sim mas o ministério de som envolve também con&ecimento &umano, pois áudio é uma ciência. #ortanto além do preparo espiritual, é necessário existir um preparo &umano e intelectual, e se os dois lados não andarem juntos e devidamente ordenados o ministério não prospera, tanto individual Noperador e roadieO como coletivo Nministério em siO. 8o antigo testamento, quando !oi construído o tabernáculo, !oi necessário o trabal&o de ourives, joal&eiros, carpinteiros, marceneiros, costureiros, onde cada um trabal&ou segundo a sua especialidade, !a"endo a obra do 1en&or com o emprego de seus con&ecimentos e de suas pro!iss9es. % o que acontece &oje no ministério de som, !a"emos a obra do 1en&or empregando nossos con&ecimentos e buscamos nos aper!ei(oar para podermos dar o mel&or ao nosso 1en&or. 8osso trabal&o é um trabal&o de constru(ão, de mão-de-obra que não é qualquer pessoa que sabe executar, como !oi o trabal&o daqueles ' época da constru(ão do tabernáculo. E o que Beus !e" quando da constru(ão do tabernáculo; /amos con!erir em xodo A6L6-66. QBisse mais o 1en&or a oisésL Eis que c&amei pelo nome a e"alel, !il&o de )ri... e o enc&i do Espírito de Beus, de &abilidade e de con&ecimento, em todo arti!ício para elaborar desen&os e trabal&ar em ouro, em prata, em bron"e... para toda sorte de lavores. Eis que l&e dei por compan&eiro =oliabe... e dei &abilidade a todos os &omens &ábeis para que me !a(am tudo o que ten&o ordenadoL a tenda da congrega(ão, a arca do 0estemun&o... eles !arão tudo segundo ten&o ordenado.Q E ainda em xodo A
3C
1e essa lista !osse re!eita &oje, colocaríamos o som nela com toda certe"a e esta un(ão está sobre o ministério de somL 6. Beus nos c&amou pelo nome, !oi Ele quem nos escol&eu para o ministério. 3. Beus nos enc&eu com seu Espírito, e nos enc&eu de &abilidade e de con&ecimento para trabal&armos com áudio, para trabal&armos no inistério de 1om. A. 8o vers. @ notamos que Beus deu capacidade aos &omens &ábeis para que !i"essem segundo aquilo que o próprio Beus planejara, portanto devemos nos &abilitar. Bevemos buscar o con&ecimento e aprender. 2 áudio e a ac$stica são ciências que camin&am rápido e ainda vão demorar a c&egar a um ponto de evolu(ão mais lenta, cabe a nós nos &abilitarmos, e a nossa capacidade vem de Beus Ncon!ira 77 >oríntios AL
3V
M%n%@=ossr%o &e Á3&%o In>+s@/ort3>3+s Este mini-glossário apresenta a tradu(ão e, eventualmente, uma breve explica(ão dos principais termos e abrevia(9es em inglês utili"ados em Kudio. /eja glossários mais abrangentes na se(ão linRs do site Kudio nas 7grejas. /ersão de A\64\3445.
A A, Ampere. =mpre, unidade de intensidade de corrente elétrica. Acoustic, Acoustical. =c$stico, relativo ' ac$stica. Acoustic Guitar. Juitarra ac$stica, violão vd guitar. Acoustics. =c$stica. AFL, After Fade Listening. onitora(ão de um canal ou grupo de canais de uma mesa de som,
após o respectivo controle de volume. /d #*H. Amplifier. =mpli!icador. Audio. Kudio. Audition. =udi(ão.
B Balanced. alanceado sinal carregado em dois condutores com de!asagem de 6V4 entre si N e
-O, mais um condutor terra Nmal&a de prote(ãoO, tra"endo imunidade a ruídos e inter!erências e possibilitando maiores distGncias. /d unbalanced. Bass. >ontrabaixo bumbo de bateria. Battery. ateria, pil&a.
Bypass. >ondi(ão em que o sinal passa por um equipamento sem so!rer nen&uma altera(ão, a
entrada é ligada diretamente ' saída, como se o equipamento não estivesse ali.
C a!le. >abo. "annel. >anal. lip. #ico Nde sinalO, sobrecarga, satura(ão. ompander. >ompressor-expansor vd compressor e expander. ompressor. >ompressor, processador de dinGmica utili"ado para limitar a extensão dinGmica de
um sinal.
ondenser. >ondensador, eletreto Nmicro!oneO. onnector. >onector. rosso#er. Bivisor de !req?ências. ym!al. #rato Nde bateria, ou percussãoO.
D dB, $eci!el. Becibel. $ecay. Becaimento.
3D
$ec%. 0oca-!itas, gravador. $elay. =traso. $irect Bo&. Equipamento que e!etua casamento de impedGncias, usado para conectar
instrumentos musicais a outros equipamentos como mesas de som.
$irect 'ut. 1aída de sinal, saída de lin&a de cubos ou mesas de som. $istortion. Bistor(ão. $ri#er. Excitador de áudio para !req?ências médias e agudas, usado em conjunto com uma
corneta.
$rum. ateria Ninstrumento de percussãoO. $ynamic. BinGmico.
E (c"o. Eco. (ffect, (F). E!eito. (quali*er. Equali"ador. (lectronic. EletrPnico. (lectronics. EletrPnica. (&pander. Expansor, processador de dinGmica utili"ado para ampliar a extensão dinGmica de um
sinal.
F Fader. >ontrole desli"ante. Filter. *iltro. F'+, Front of +ouse. 7ndica a mesa de som principal, locali"ada na área de sonori"a(ão Nem
meio ' audiência\p$blicoO em um sistema de som. 2 mesmo que Souse ixer. Frequency. *req?ência. Front side. 1ide colocado !rontalmente.
G Gain. Jan&o, sensibilidade. Grap"ic. Jrá!ico. GN$, Ground. 0erra. Grounding. =terramento. Guitar. Juitarra vd acoustic guitar.
H +armonic. SarmPnicos, !req?ências &armPnicas, isto é, as que são m$ltiplas de uma !req?ência
!undamental. +ear. 2uvir.
+earing. =udi(ão.
A4
+ert*, +*. )nidade de medida de !req?ência, ciclos por segundo. +i, +ig". =gudos, alto. +i"at. >&imbau Nde bateriaO. +orn. >orneta. +ouse -i&er. /d *2S. +F, +ig" ass Filter, Lo/ ut Filter. *iltro passa altas, !iltro que só permite a passagem de
sinais com !req?ência superior ' ajustada.
I 0n, 0nput. Entrada. 0nsert. 7nserir conector que combina entrada e saída para interliga(ão de peri!éricos, utili"ado com
cabos +_. /d _-cable.
J 1ac%. >onector !êmea.
K 2ey!oard. 0eclado. 2ic%. umbo Nde bateriaO. %, 2ilo. Equivale ao pre!ixo QquiloQ mil N6.444O, multiplicador por 6.444 N6 RS" 6.444 S"O.
in$sculo na abrevia(ão NR e não TO.
L L, Left. Esquerda. Limiter. Himitador. Loud Spea%er. =lto-!alante. Lo, Lo/. Jraves, baixo. Lo/ ut Filter. /d S#*. LF, Lo/ ass Filter. *iltro passa baixas, !iltro que só permite a passagem de sinais com
!req?ência in!erior ' ajustada.
M m, -illi. ili, um milésimo N4,446O, divisor por 6.444.444 N6m= 4,446=O. -, -ega. )m mil&ão N6.444.444O, multiplicador por 6.444.444 N6 S" 6.444.444 S"O. -ain. #rincipal. -aster. estre, principal, re!ere-se normalmente a volume. -ic, -icrop"one. icro!one. -iddle, -id. édios. -id range. =lto-!alante para !req?ências médias. -i&er. esa de som, misturador.
A6
-onitor. onitor, retorno de palco c! return.
N Noise. Iuído. Noise Gate. #rocessador de dinGmica usado para redu(ão de ruídos. Noise 3eduction. Iedu(ão de ruído
O '"m, Ω. )nidade de resistência ou impedGncia elétrica. 'L, '#erload. #ico Nde sinalO, sobrecarga, satura(ão. 'ut, 'utput. 1aída.
P .A., u!lic Address. +Birigido ao p$blico, em um sistema de áudio, re!ere-se ' todas as partes
do sistema com essa !inalidade, ou seja, caixas, ampli!icadores, peri!éricos, etc. 8o exterior o termo é aplicado apenas para sistemas de grande porte. /d. 1ound Iein!orcement. AN, anoramic. #anorama, re!ere-se ' distribui(ão do sinal entre os diversos canais,
normalmente esquerdo e direito. arametric. #aramétrico.
ea%. #ico Nde sinalO, sobrecarga, satura(ão. FL, re Fade Listening, Solo. onitora(ão de um canal ou grupo de canais de uma mesa de
som, antes do respectivo controle de volume, o mesmo que +solo. /d #*H.
"antom o/er. 0ensão de alimenta(ão contínua, normalmente de 5V/, usada para alimentar
micro!ones ou direct boxes, pode ser !ornecida pela mesa de som ou por !ontes externas. 2 nome +!or(a !antasma deve-se ao !ato de eliminar a necessidade do uso de pil&as, uma ve" que a tensão é !ornecida pelo próprio cabo de áudio. "ase. *ase. "ones. *one de ouvido. lug. #lugue, conector. rocessor. #rocessador. o/er. #otência, !or(a. o/er Amplifier. =mpli!icador de potência.
Q 4. 7ndíce de mérito, indica por quantas oitavas um !iltro atua.
R 3, 3ig"t. Bireita. 3ange. Extensão, !aixa de atua(ão. 3atio. 0axa. 3ecord, 3(. Jravar, grava(ão.
A3
3eturn. Ietorno de sinal vd monitor. 3F, 3adio Frequency. Iadio!req?ência, sinal de rádio. 3igger. ontador de áudio, ou ilumina(ão, que se utili"a de técnicas de alpinismo. 3oadie. embro de uma equipe de áudio que trabal&a no palco, reali"ando a montagem de
equipamentos e instrumentos, micro!ona(ão, etc.
S Sensiti#ity. 1ensibilidade, gan&o. S"ield. al&a Nde cabosO. Side. Ie!ere-se ' um tipo de monitora(ão NretornoO geral no palco, como uma espécie de #=
projetado para o próprio palco.
Side Fill. 1ide colocado lateralmente. Signal. 1inal. Snare. >aixa Nde bateriaO. Solo. /d #*H. Sound. 1om. Sound 3einforcement. +Ie!or(o 1onoro, sonori"a(ão nome dado ' sonori"a(ão de ambientes
de pequeno e médio portes, incluindo igrejas, teatros, casas de s&oM, etc. /d #.=. Spea%er. >aixa de som. Stage. #alco.
T 5ape. *ita. 5ape $ec%. 0oca-!itas, gravador. 5+$, 5otal +armonic $istortion. Bistor(ão &armPnica total. 5"res"old. Himiar nível a partir do qual uma determinada !un(ão é acionada Ncompressão, por
ex.O.
5ime. 0empo. 5omtom. 0om-tom Nde bateriaO. 5re!le. =gudo. 5rim. Jan&o, sensibilidade. 53S, 5ip3ingSlee#e. >onector balanceado composto da seguinte !ormaL tip - positivo NO, ring -
negativo N-O, sleeve - mal&a\terra.
5/eeter. 0ipo de alto-!alante para !req?ências altas NagudosO.
U 6n!alanced. Besbalanceado sinal carregado em um condutor NO mais um condutor terra Nmal&a
de prote(ãoO. /d balanced.
V 7, 7olt. )nidade de tensão elétrica.
AA
76 meter. =brevia(ão de volume units, mostrador de volume Nnível de sinal de áudioO.
W 8, /att. )nidade de medida de potência. 8ireless. 1em !io. 8oofer. 0ipo de alto-!alante para !req?ências baixas NgravesO.
X ). )tili"ado para abreviar a palavra +cross Ncru"ar\cru"adoO, +x-over, por exemplo, é o mesmo que
crossover.
Y 9ca!le. >abo _, cabo que utili"a três conectores, um para entrada e saída, conectado a uma
entrada do tipo +insert, do qual saem dois cabos com um conector cada um destes conectores é ligado a uma saída e o outro a uma entrada. /d insert.
Z :. 1ímbolo para impedGncia, vd o&m.
Símb!" φ, Φ. Be!asagem,
Gngulo de de!asagem símbolo presente em botão de inversão de !ase.
Ω, '"m. )nidade de resistência ou impedGncia elétrica.
R#$#%&'()*" + G!"",%) •
•
•
Iane #ro!essional =udio Ie!erence. Biversas edi(9es. Iane >orporation. 8ovo Bicionário de 0ermos 0écnicos 7nglêsY#ortuguês. 6Da Edi(ão, Ievista e =mpliada. Eugênio *?rstenau. Editora Jlobo. 6DD<. erriamYfebster^s >ollegiate BictionarX - 64t& Edition. erriamYfebster, 7nc. 6DD<.
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