Apostila gratuita sobre desenvolvimento de aplicativos para Android.
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Descripción: Mostra passo a passo como desenvolver aplicações voltadas para Android, utilizando a nova ferramenta de desenvolvimento, o Android Studio. DOWNLOAD OS ARQUIVOS : http://goo.gl/jgTXaM
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Natalio Oswaldo Salinas Ponce Jhonathan Noe Suarez ChavezDescripción completa
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Criando aplicações em android
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Criando aplicações em android
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Profº. Luiz Carlos Querino Filho
É vedada, terminantemente, a cópia do material didático sob qualquer forma, o seu fornecimento para fotocópia ou gravação, para alunos ou terceiros, bem como o seu fornecimento para divulgação em locais públicos, telessalas ou qualquer outra forma de divulgação pública, sob pena de responsabilização civil e criminal.
APRESENTAÇÃO Bem-vindo(a) à nossa disciplina, caro(a) aluno(a). Meu nome é Luiz, mas sou mais conhecido pelo meu sobrenome: Querino. Vou apresentar a você os conceitos (e, é claro, as práticas) essenciais para criação de aplicativos móveis (os famosos apps) para aparelhos equipados com o sistema operacional Android. Certamente você já conhece os fundamentos de programação na linguagem Java, que abrange a criação dos tradicionais aplicativos desktop (que são executados nos computadores de mesa) e também dos aplicativos web, feitos para serem executados pela Internet, usando um navegador. Estamos vivendo uma nova revolução na computação pessoal, ocasionada pelo aparecimento dos smartphones e tablets. As pessoas passaram a contar com esses tipos de aparelho no seu dia a dia, passando literalmente a “depender” deles! Isso abriu as portas dos desenvolvedores de software para um novo e empolgante segmento: a criação dos apps, os pequenos (mas poderosos) programas para dispositivos móveis. Dentre os diversos aparelhos existentes no mercado, aqueles que executam o sistema operacional Android se destacam como os mais vendidos, justamente por serem acessíveis e estarem disponíveis em diversas configurações. Por isso, o Android é hoje o líder isolado no mercado de sistemas operacionais para dispositivos móveis (seguido pelo iOS da Apple em segundo lugar, e pelo Windows Phone da Microsoft, que ainda possui uma fatia bem pequena desse novo e disputadíssimo mercado). O sistema operacional Android é desenvolvido primariamente pela Google, a gigante mundial que começou como um mecanismo de busca e hoje está presente em diversas áreas da TI. Desde o início, a Google tinha a intenção de popularizar o sistema operacional, por isso, ele está disponível em aparelhos de vários fabricantes, sendo que estes também participam ativamente do processo de desenvolvimento e atualização do Android. Uma das medidas usadas pela Google para popularizar o Android foi ter optado pelo uso da linguagem Java para o desenvolvimento de aplicativos. Como Java já era uma linguagem amplamente conhecida e utilizada por milhões de desenvolvedores, estes poderiam fácil e rapidamente começar a desenvolver apps para Android!
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E é justamente aí que nós entramos! Como você já é um programador Java, nada melhor que acrescentar agora o desenvolvimento de aplicativos móveis Android no seu portfólio! Prepare-se, então, para entrar de cabeça na onda do momento: o desenvolvimento de apps!
Luiz Carlos Querino Filho
MÓDULO 1 – INTRODUÇÃO AO ANDROID E XML Este primeiro módulo trata de uma rápida introdução ao sistema operacional Android, seus aplicativos e o mercado de apps. Em seguida, são apresentados alguns conceitos básicos da linguagem XML, amplamente usados nos projetos de aplicativos Android.
AULA 1 – FUNDAMENTOS DO SISTEMA OPERACIONAL ANDROID 1.1. Características do Sistema Operacional Android De acordo com Querino (2013), a origem do sistema operacional Android remonta a uma empresa criada em 2003 no Vale do Silício, Califórnia (EUA), denominada Android Inc., por Andy Rubin, Rich Miner, Nick Sears e Chris White. Inicialmente, a empresa parecia mais uma dentre as centenas de startups criadas naquela região, com ideias mirabolantes de desenvolvimento de aplicações móveis e uma perspectiva de ser, quem sabe, a próxima Apple ou a próxima Google. E foi justamente a Google que começou a prestar atenção na pequena empresa e seu potencial de inovação tecnológica. Em 2005, reconhecendo a qualidade daquilo que estava sendo criado na Android Inc., a Google comprou a empresa e deu início à criação de um novo sistema operacional para dispositivos móveis (celulares, naquela época), usando como base o código-fonte do Linux. No dia 5 de novembro de 2007, a Google fez dois anúncios importantes: o primeiro, a formação do grupo Open Handset Alliance, encabeçado por ela e formado por diversas empresas do setor móvel, como Samsung, Sony e HTC; o segundo, anunciando o primeiro produto resultante do trabalho desse grupo – o sistema operacional Android (QUERINO FILHO, 2013). O sistema passou, então, a ser testado e aprimorado, até que em setembro de 2008 foi lançado o Android 1.0 – a primeira versão disponível comercialmente. Finalmente, o mundo teria acesso a aparelhos equipados com o hoje já conhecido “robozinho verde” (figura 1).
Desde esse primeiro lançamento, muita coisa mudou. O Android assumiu a liderança do mercado de sistemas operacionais para dispositivos móveis, superando o iOS (que equipa o iPhone e o iPad da Apple), então líder até sua chegada, e hoje está presente em centenas de aparelhos dos mais diversos fabricantes. No momento da finalização deste material, a versão oficial mais recente do Android era a 6.0.1, denominada Marshmallow (figura 2). É uma tradição da Google dar um codinome para cada versão do Android com o nome de um doce, sempre em ordem alfabética. Por exemplo, a primeira versão a ganhar esse tipo de “apelido” Pág. 7 de 95
foi a 1.5, chamada Cupcake. Em seguida, vieram Donut, Eclair, Froyo, Gingerbread, Honeycomb, Ice Crem Sandwich, Jelly Bean, KitKat, Lollipop e, finalmente, Marshmallow. A próxima versão já tem codinome anunciado: Nougat, conhecido no Brasil popularmente como “torrone”. Para cada versão, também é criado um desenho estilizado do robozinho verde como a sobremesa “da vez” (veja a figura 3).
FIGURA 3 – Codinomes das versões do Android
Fonte:
1.2. Os Dispositivos Móveis Android Existem hoje no mercado centenas de smartphones e tablets equipados com o sistema operacional Android, de modelos muito simples e mais acessíveis até os mais caros e sofisticados. Fabricantes conhecidos como Samsung, Motorola, HTC e LG trazem ao usuário várias opções, com diferentes capacidades de processamento, memória e tamanho de tela. Isso proporciona ao usuário uma grande variedade de escolha, mas traz também uma nova preocupação ao desenvolvedor: como compatibilizar seu app para todas essas variedades de aparelhos? Apesar de o sistema operacional ser o mesmo nos aparelhos que divulgam o fato de serem “Android”, há algumas peculiaridades a serem consideradas, segundo Querino Filho (2013): • A diversidade de versões do Android: é possível encontrar hoje no mercado celulares com versões mais antigas (como 2.2 e 2.3) até as versões mais novas (como 6.0.1). Isso ocasiona variações significativas entre elas. • Customizações ao Android original adicionadas pelos fabricantes: a natureza “livre e aberta” do Android possibilita aos fabricantes de aparelho fazerem pequenas (mas impactantes) mudanças no SO, de forma que ele aproveite ao máximo o recurso dos aparelhos.
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• Variações na configuração (hardware) de cada aparelho: como já citado, cada modelo tem uma configuração específica. Por exemplo, o tamanho de uma tela pode variar de cerca de 3 a 7 polegadas em um smartphone e até mesmo mais de 10 polegadas em um tablet.
Como podemos ver, a versatilidade do Android é uma faca de dois gumes: dá ao usuário mais opções de escolha de um lado, mas dificulta um pouco de outro – o “nosso lado” como desenvolvedores, pois temos de preparar o aplicativo de forma que execute corretamente em várias configurações. Manter a compatibilidade com o vasto universo de aparelhos Android é tão importante que a própria Google coloca no site oficial dos desenvolvedores – – uma estatística sobre a diversidade atual de versões (figura 4).
FIGURA 4 – Estatística sobre as versões do Android em uso, em Agosto de 2016
Fonte:
As estatísticas da figura 4 são geradas com base nos aparelhos com Android acessando a Google Play Store.
Podemos ver que, embora cerca de 80% dos usuários já estejam usando as versões mais recentes (da 4.4 em diante), uma fatia importante (cerca de 20%) ainda usa versões mais antigas. Esse percentual tende a ser ainda maior em países com população de baixa renda, em que celulares mais simples são mais vendidos. O que isso significa para nós, desenvolvedores?
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Significa que, ao criarmos um app para Android, devemos nos assegurar que ele executará na maior quantidade possível de versões, para que possamos alcançar mais “clientes”. E para que isso aconteça, são necessários alguns cuidados na hora de criar seu app (falaremos mais sobre isso quando começarmos a criar os programas). Outro fator a ser considerado: o tamanho e a resolução das telas. Veja o gráfico da figura 5. Os dados e gráficos da figura 5, também gerados com base nos dispositivos que acessam a Google Play Store, mostram que há uma grande variedade de tamanhos de tela (e resoluções) nos aparelhos. Se o desenvolvedor não adequar seus apps para essas diferenças, poderá c orrer o risco de o seu aplicativo aparecer com a tela cortada, “bagunçada” ou exibindo gráficos com baixa qualidade.
FIGURA 5 – Estatísticas sobre o tamanho e a resolução de tela em uso nos dispositivos Android, em Agosto de 2016
Fonte:
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CURIOSIDADE E QUANTO AO JAVA ME (ANTIGO J2ME)? Bem antes de o Android existir, a linguagem Java já se fazia presente nos dispositivos móveis, por meio do “J2ME”, hoje conhecido como Java ME (Mobile Edition). Mas não confunda os dois! O Android é um sistema operacional completo, desenvolvido por um grupo de empresas lideradas pela Google, cujos aplicativos são escritos em Java. Já o Java ME é uma versão compacta da máquina virtual Java padrão, e foi criado para executar em dispositivos embarcados, incluindo alguns tipos de celulares. O Android, visualmente mais rico e preparado para usar os recursos mais modernos dos smartphones, superou o Java ME como plataforma Java mais popular para dispositivos móveis, apesar de este último ainda marcar presença significativa em outros segmentos.
Fonte: Querino Filho (2013)
AULA 2 – INTRODUÇÃO AO XML Antes de começarmos a criar nossos programas Android, vamos fazer uma rápida introdução à linguagem XML. Como você verá durante a disciplina, esta linguagem é intensamente usada dentro do Android, principalmente para especificação de dados e da estrutura básica das telas dos aplicativos.
2.1. Conceitos básicos de XML (eXtensible Markup Language) Resumidamente falando, XML é uma linguagem usada para especificação de dados de uma maneira estruturada e significativa. De acordo com Fawcett e Quin (2012), o XML surgiu e ganhou popularidade como uma maneira eficiente de troca de dados entre dispositivos e plataformas distintas, de forma que estes dados pudessem ser entendidos por qualquer uma das partes envolvidas. Outra característica importante do XML é que essas “partes” citadas possam ser tanto máquinas quanto humanos; ou seja, dados em XML são estruturados de forma que possam ser criados e lidos (interpretados) por um soft ware ou pela pessoa que criou e está usando o software.
Sabemos que os computadores lidam com informações em bits (dígitos com valor zero ou um). Esse formato, denominado formato binário, é facilmente entendido por um computador, mas nem
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tanto por um ser humano. Além disso, dados binários são codificados em uma forma específica de uma determinada arquitetura de computadores, o que dificulta ainda mais o uso destes dados por outro tipo de sistema. Já os arquivos em formato texto (também conhecidos pela extensão .TXT, usada em muitos destes arquivos) também podem ser processados e lidos facilmente por um computador (pois cada caractere corresponde a uma dada sequência de bits), trazendo a vantagem de poderem ser lidos também por seres humanos. Uma desvantagem do uso de arquivos de formato texto, no uso para transferência de dados, está na definição de uma sintaxe adequada para a formatação dos dados, os chamados metadados. A definição dos metadados pode variar muito, além de ocupar um espaço significativo dentro do arquivo. O XML veio para sanar os problemas inerentes aos formatos binário e texto!
Segundo Fawcett e Quin (2012), tudo começou com a criação do padrão SGML-Standard Generalized Markup Language para facilitar a especificação dos metadados de um arquivo texto. O SGML, apesar de já ser um bom começo no caminho de uma padronização para troca de dados, ainda era complexo demais – da sua simplificação surgiu, em 1996, o XML. Foi um passo tão importante para a Internet que já nasceu como um padrão do World Wide Web Consortium (W3C), a entidade que controla os padrões usados na web.
FIGURA 6 – World Wide Web Consortium
Fonte:
2.2. Manipulação de documentos XML Para melhor entender o funcionamento do XML, vamos começar com um exemplo de arquivo no formato texto apresentado no Quadro 1.
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QUADRO 1 – Arquivo Texto Detergente Farinha de Trigo Sabão em Pó
Olhando os dados do quadro 1, podemos deduzir que se trata de uma lista de produtos. Mas produtos do quê e de onde? Pode ser uma lista de compras de supermercado, um conjunto de produtos no estoque de uma empresa; poderíamos até mesmo complementar as linhas do arquivo com mais uma informação, como mostra o Quadro 2. QUADRO 2 – Arquivo Texto Modicado
Detergente, 5 Farinha de Trigo, 2 Sabão em Pó, 4
Vemos agora que, após a descrição do produto, temos uma vírgula seguida de um número. O que significa este número? O preço de venda do produto? Ou sua quantidade de estoque? Não podemos saber ao certo, pois estão faltando os metadados, ou seja, os dados sobre os dados – as informações sobre o que está especificado em cada linha. Poderíamos transformar a listagem do Quadro 2 em um arquivo XML, em que tudo ficaria mais claro, como no Quadro 3.
QUADRO 3 – Arquivo XML
Agora sim sabemos que se trata de um estoque! E que cada item é um produto, com uma descrição e uma quantidade.
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Experimente escrever o código XML do Quadro 3 em um arquivo de texto (que você pode criar com o bloco de notas no Windows), salvá-lo com a extensão .xml e abri-lo em um navegador (o Firefox e o Chrome são os que apresentam melhores resultados neste sentido). Você poderá ver sua estrutura como na figura 7.
FIGURA 7 – Arquivo XML aberto no browser Firefox
Fonte: Autoria própria
Repare que o navegador “entende” a sintaxe do arquivo, separando os elementos e possibilitando que você expanda ou contraia cada um (clicando nos sinais de - e +).
2.3. APIs: DOM, SAX e TrAX Criar arquivos XML manualmente, como fizemos na seção anterior, não é prático nem desejável. De forma semelhante, ler e interpretar seus dados diretamente também não é ideal – afinal de contas, o intuito é que as informações possam ser extraídas automaticamente do arquivo XML. Para podermos usar os dados contidos em um arquivo XML em um programa, precisamos de um parser XML. O parser é capaz de extrair as informações de um arquivo XML e retorná-las em um formato adequado a um tipo de sistema ou linguagem (como um objeto em Java, por exemplo). Um dos modelos para o qual os dados de um documento XML podem ser extraídos é o DOM (Document Object Model). Trata-se de uma representação em árvore do documento XML e é também usado em arquivos HTML. Veja, na figura 8, um gráfico mostrando a hierarquia de uma tabela HTML dentro do DOM.
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FIGURA 8 – Representação DOM de uma tabela
Fonte:
Outra forma de se especificar a estrutura de um arquivo XML são os DTDs (Document Type Definitions) e XML Schemas. Podemos dizer que, quando precisamos de uma representação de dados maior e mais detalhada, o uso de DTDs e XML Schemas é mais interessante que DOM. À medida que começarmos a usar XML no Android, você verá que XML Schemas são as formas para representar os dados que utiliza. Java possui, há muito tempo, APIs próprias para a leitura e geração de arquivos XML. A SAX (Simple API for XML) é uma das opções, em que a leitura dos arquivos XML é feita de forma sequencial. Já a TrAX (Transformation API for XML), que faz parte da API JAXP, permite a conversão de um documento XML em outros formatos (FAWCETT e QUIN, 2012). Dentro do Android, a maior parte da leitura e criação de arquivos XML é feita internamente pelo sistema operacional, evitando que o desenvolvedor precise utilizar diretamente API deste tipo.
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MÓDULO 2 – AMBIENTE DE DESENVOLVIMENTO ANDROID Você já sabe neste momento que aplicativos Android são criados em Java. Mas não basta apenas
ter o JDK instalado no seu computador para começar a criar seus apps – você precisa também do Android Studio. Trata-se do software usado para criarmos aplicativos Android, no qual está incluído o Android SDK, um conjunto de APIs específicas deste sistema operacional, imprescindível para criar um aplicativo “com a cara do Android”. Neste módulo, você saberá como obter o Android Studio, instalá-lo e deixá-lo pronto para uso, assim como começar a criar seus próprios aplicativos em Java para o sistema do robô verde!
AULA 3 – ANDROID STUDIO 3.1. Baixando e instalando o Android Studio Antes de qualquer coisa, certifique-se de que você já tem o JDK versão 8 instalado na sua máquina. Caso ainda não tenha, ou se você simplesmente deseja atualizar o seu JDK (o que é sempre uma boa ideia), acesse http://www.oracle.com/technetwork/java/javase/downloads/index. html e faça o download. Lembre-se de baixar a versão correta para seu sistema operacional, de 32 ou 64 bits, além de ajustar o link, caso este esteja desatualizado, ok? Vamos agora ao download do Android Studio, uma IDE ( Integrated Development Environment , ou Ambiente de Desenvolvimento Integrado, em português) que contém as bibliotecas básicas para desenvolver em Java para Android. Acesse http://developer.android.com e procure pelo link indicado na figura 9.
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FIGURA 9 – Link para download do Android Studio
Fonte:
Na tela seguinte, a versão adequada do Android Studio para seu sistema operacional poderá ser baixada, bastando clicar no botão indicado na figura 10.
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FIGURA 10 – Botão para download do Android Studio na versão do seu sistema operacional
Fonte:
Em seguida, você deverá concordar com os termos do download do Android S tudio marcando a caixa indicada pela seta e clicar no botão logo abaixo (figura 11) para iniciar o download do pacote de instalação.
FIGURA 11 – Concordando com os termos e iniciando o download
Fonte:
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Finalmente começará o download. No caso de instalação em sistema operacional Windows, você possuirá, no término da transferência, um arquivo que, ao ser executado, iniciará o processo de instalação. Para sistemas operacionais Mac OS X e Linux, consulte as instruções exibidas no navegador após o download.
No caso de instalação no Windows, após executar o programa baixado, será exibida a tela mostrada na figura 12. Clique sobre o botão Next para começar o processo de instalação.
FIGURA 12 – Iniciando a instalação do Android Studio no Windows
Fonte:
O procedimento de instalação é simples e segue o padrão da maioria dos instaladores de softwares para Windows: basta você manter selecionadas as opções default apresentadas e seguir clicando em Next até que o processo esteja concluído. No final da instalação, será exibida uma tela semelhante àquela mostrada na figura 13.
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FIGURA 13 – Finalizando o processo de instalação do Android Studio
Fonte:
Ao clicar em Finish, como indicado na figura 13, o instalador será encerrado e o Android Studio passará a ser inicializado pela primeira vez. AVISO! Para executar o Android Studio de modo satisfatório, é recomendado que o computador possua pelo menos 4 GB de RAM.
3.2. Primeiro contato com o Android Studio Ao abrir o Android Studio pela primeira vez, talvez você seja questionado se deseja importar as configurações usadas em uma versão anterior da ferramenta. Escolha a opção de sua preferência (ou simplesmente deixe marcada a opção padrão) e clique no botão OK (figura 14).
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FIGURA 14 – Opções da primeira inicialização do Android Studio
Fonte: Android Studio
Em seguida, o Android Studio realizará o download de componentes adicionais e fará a criação de um AVD (Android Virtual Device) automaticamente para você. Esse “dispositivo virtual Android” será usado para testar seu app no emulador incluído no Android Studio. Para que tudo seja feito automaticamente, clique no botão Next na tela exibida na figura 15. FIGURA 15 – Fazendo as congurações nais do Android Studio
Fonte: Android Studio
Na tela seguinte (figura 16), mantenha a opção Standard selecionada e clique em Next.
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FIGURA 16 – Selecionando a opção padrão para nalizar a conguração
Fonte: Android Studio
Será então exibida uma tela mostrando os componentes adicionais que serão baixados e onde eles serão armazenados no seu computador (figura 17). FIGURA 17 – Finalizando o assistente e congurações nais do Android Studio
Fonte: Android Studio
Clique em Finish para iniciar o download. Assim que ele for concluído, o Android Studio fará a autoconfiguração do AVD.
Caso seu computador suporte a virtualização VT-x, tudo deverá acontecer sem problema. Porém, caso não tenha, talvez seja mostrada, ao final da instalação, uma mensagem semelhante à apresentada na figura 18: Pág. 22 de 95
FIGURA 18 – Tela nal da conguração exibindo mensagem de erro
Fonte: Android Studio
IMPORTANTE Com o intuito de acelerar a execução do emulador, o Android Studio inicialmente tenta criar um AVD com uma versão do Android para processadores x86, que poderá ser executada com excelente desempenho em computadores que suportam a tecnologia de virtualização VT-x com uso do software Intel HAXM.
Caso seu computador apresente a mensagem em vermelho na figura 18 (ou algo semelhante), será necessário, antes de executar os programas no emulador, criar manualmente um AVD usando uma versão do Android para processadores ARM. Veja como isso é feito na próxima seção deste material. De qualquer forma, tendo sido mostrada a mensagem de erro ou não, logo após o fechamento da janela mostrada na figura 18 será exibida a tela de boas-vindas do Android Studio (figura 19):
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FIGURA 19 – Tela de boas-vindas do Android Studio
Fonte: Android Studio
Clique no botão indicado pela seta na figura 19 para criar um novo projeto de aplicativo Android.
3.3. Seu primeiro aplicativo Android Após clicar no botão indicado na figura 19, será iniciado o assistente de criação de um novo projeto. Na primeira tela (figura 20), você deverá informar um nome para o seu projeto (que será também o nome do seu app quando ele estiver instalado no aparelho). Para este exemplo, use o nome “Contador”.
FIGURA 20 – Primeira tela na criação de um novo projeto
Fonte: Android Studio
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Em Company Domain você pode colocar um nome de domínio Internet, que será usado, em formato reverso, nos pacotes das suas classes Java; se não tiver direito de uso de um domínio, pode usar uma valor fictício, como o indicado (example.com). O seu projeto ficará salvo na pasta indicada em Project Location; você pode alterá-la, se quiser. Após definir as configurações desejadas, clique em Next. Na próxima tela (figura 21) indicamos a plataforma alvo do aplicativo Android que criaremos. É possível criar apps para Android destinados a outras plataformas de aparelhos, como TVs, relógios ( Wear) e até mesmo o famoso Google Glass, mas no nosso caso o alvo serão os principais dispositivos para esse sistema operacional: Phone and Tablet. FIGURA 21 – Denindo a plataforma e versão mínima do Android
Fonte: Android Studio
Em Minimum SDK é possível estabelecer a versão mínima do Android necessária para que o aplicativo funcione. O padrão mostrado na tela da figura 21 ( API 15: Android 4.0.3) indica que nosso app poderá ser executado em versões do Android iguais ou superiores a esta – assim, a abrangência do aplicativo aumenta, como dissemos. Porém, recursos novos acrescentados em versões posteriores poderão não estar disponíveis. A versão sugerida é uma boa escolha, pois proporciona um balanço entre disponibilidade de recursos novos e abrangência de uso (veja na figura 21 que a versão selecionada é a utilizada em cerca de 97,4% dos aparelhos ativos). Clique em Next para passar à próxima tela.
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FIGURA 22 – Escolhendo um modelo para a tela principal do aplicativo
Fonte: Android Studio
Neste momento (figura 22) podemos escolher um modelo inicial para a tela principal do aplicativo. Nos nossos projetos escolheremos sempre a versão mais simples de tela: a Empty Activity, como indicado na figura 22, que traz uma tela em branco sem conteúdo específico. Selecione esse tipo e clique em Next. A última tela do assistente de criação do projeto permite a definição do nome do arquivo de layout e a classe Java para a tela inicial (figura 23). Em breve, conheceremos melhor o papel destes arquivos. Deixe os valores default e clique em Finish para finalizar a criação c riação do projeto.
FIGURA 23 – Escolhendo um modelo para a tela principal do aplicativo
Fonte: Android Studio
Após alguns segundos, seu projeto estará criado e pronto para ser modificado. A tela do Android Studio com um projeto recém-criado é semelhante à apresentada na figura 23. Caso não esteja
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visualizando a tela do aplicativo como a mostrada na figura, abra, à esquerda, as pastas app\res\ visualizando layout e clique duas vezes sobre o arquivo activity_main.xml.
FIGURA 24 – Projeto Contador no Android Studio
Fonte: Android Studio
• À esquerda, temos a aba Project, em que são exibidos os arquivos do projeto. Os dois arquivos mais importantes para nós, por enquanto, são os seguinte seguintes: s: ◊
MainActivity.java , na pasta app\java\nome_do_pacote_de_classes : é o arquivo no qual
escrevemos o código Java relativo aos eventos (ações) que ocorrem em uma tela. Por exemplo: quando a tela é criada ou quando o usuário toca em um botão. ◊
e m XML do layout da activity_main.xml, na pasta app\res\layout: contém a especificação em tela do programa. É este arquivo que está aberto no momento e você pode vê-lo vê- lo (no modo de layout gráfico) na parte central do Android Studio.
• Na parte central do Android Studio, são exibidos exibidos os arquivos arquivos atualmente atualmente abertos. Na figura 24, o arquivo atualmente aberto é o activity_main.xml, que contém o layout da tela. Quando criamos o layout, podemos alternar entre a sua exibição gráfica (por meio da aba Design, na parte inferior) ou do seu código em XML (exibido no clique da aba Text). Outros arquivos abertos podem ser “trazidos “ trazidos para frente” frente” por meio do uso das abas. • No canto canto superior direito, temos a Component Tree (Ár (Árvore vore de Componentes). Componentes). Ela é útil, pois mostra a hierarquia dos widgets na janela (os componentes que usamos para montar uma tela – como botões e rótulos de texto).
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• No canto inferior direito, temos Properties, a janela de propriedades. Ela é usada para modificarmos os atributos dos widgets existentes na tela. Por exemplo: clicando sobre um botão, podemos trocar o texto exibido dentro dele alterando a propriedade text. • Por fim, na parte inferior do Android Studio, Studio, temos temos (ocultas (ocultas na figura 24, mas que que podem ser abertas clicando nos botões existentes) janelas de informações diversas. É ali que serão exibidas informações sobre a execução de um u m programa e localização de erros de compilação e execução. Antes de começarmos a escrever o código c ódigo do nosso aplicativo, aplicativo, precisamos assegurar que um AVD (Android Virtual Vir tual Device) esteja disponível para testarmos testarmos o app no emulador. Esse AVD já pode ter sido criado para você automaticamente no momento mome nto da instalação. Porém, se uma mensagem de f igura 18), 18), será necessário necessári o criar o AVD manualmente. erro foi exibida ao seu final (como mostrado na figura Se este foi o seu caso, siga as etapas da próxima seção, onde são dadas instruçõ es sobre como criar o AVD caso ele não exista.
3.4. Criando um dispositivo virtual Android (AVD) Para testar seus aplicativos você utilizará o emulador do Android incluído no Android Studio. Antes de utilizá-lo, é preciso criar um “dispositivo virtual Android” (AVD: Android Virtual Device), que é uma “imagem” do sistema operacional com uma configuração de hardware adequada para seus testes (simulando, assim, um dispositivo real). Você precisa criar somente um AVD para testar seus programas. prog ramas. Porém, caso deseje desej e (ou precise), pode criar AVDs com diferente diferentess versões do Android e configurações de hardware variadas para testes. Verifique se o AVD AVD foi criado no momento da instalação clicando sobre o botão indicado na figura f igura 25. Este botão abre o AVD Manager, um gerenciador para criação e manutenção dos dispositivos dispositivos virtuais.
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FIGURA 25 – Botão da barra de ferramentas para abertura do AVD Manager
Fonte: Android Studio
Se seu computador atendeu aos requisitos necessários, deve ter sido criado um AVD usando uma imagem do Android para processadores x86, que poderá ser executada em alto desempenho no seu computador. Caso não tenha sido possível a criação, e uma mensagem de erro semelhante à exibida na figura 18 tenha sido mostrada, será preciso criar um AVD usando uma imagem do Android para processadores ARM. Caso seja exibida uma tela como a da figura 26, siga as próximas etapas para criar o AVD.
FIGURA 26 – AVD Manager: neste exemplo, nenhum AVD foi criado
Fonte: Android Studio
Para iniciar o processo de criação do AVD, clique no botão Create Virtual Device. Será mostrada a tela apresentada na figura 27.
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FIGURA 27 – Congurações do novo dispositivo virtual Android
Fonte: Android Studio
Neste ponto selecionamos uma configuração para o aparelho a ser emulado. Marque o Nexus 4 dentro da categoria Phone. Ele tem um tamanho de tela semelhante a muitos aparelhos Android do mercado e serve perfeitamente como base para nossos aplicativos. Clique em Next para continuar. Em seguida, precisaremos escolher a imagem do Android a ser usada na emulação. Lembre-se de que estamos criando um AVD porque o instalador do Android Studio não conseguiu gerar um dispositivo virtual padrão com a imagem x86 no seu computador. Por isso, deveremos escolher uma imagem destinada a outra família de processadores, a família ARM. Para baixar a imagem do Android para ARM, clique na aba Other Images da tela na figura 28. Localize a imagem do Android Marshmallow (ou versão mais recente) para processador ARM (indicada na coluna ABI como armeabi-v7) e com suporte às APIs do Google, como a indicada pela seta na figura 28. Clique então em Download para que a imagem seja baixada.
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FIGURA 28 – Escolhendo a imagem do Android a ser usada no AVD
Fonte: Android Studio
Uma nova tela, exibida na figura 29, será exibida. Para iniciar o download, você precisa concordar com os termos de uso da imagem clicando em Accept e, posteriormente, em Next.
FIGURA 29 – Aceitando os termos e iniciando o download
Fonte: Android Studio
O download será então iniciado. Quando estiver finalizado, clique no botão Finish (figura 30).
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FIGURA 30 – Aceitando os termos e iniciando o download
Fonte: Android Studio
A nova imagem poderá agora ser selecionada, como indicado na figura 31. Clique sobre ele e, em seguida, no botão Next.
FIGURA 31 – Selecionando a imagem ARM para o AVD
Fonte: Android Studio
Os avisos em vermelho indicam que a CPU do computador em questão não suporta a tecnologia VT-x, por isso temos de criar um AVD com a imagem do Android para processador ARM. Como
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indicado na outra mensagem logo abaixo, a emulação para x86 apresentaria um desempenho superior. Na última tela de configuração do AVD (figura 32), podemos manter as configurações default e clicar no botão Finish.
FIGURA 32 – Última tela do processo de criação do AVD
Fonte: Android Studio
Tudo pronto! Pode fechar o AVD Manager e voltar ao projeto que criamos anteriormente; vamos finalmente implementá-lo!
3.5. Escrevendo o código do seu primeiro aplicativo Para poder exemplificar a criação passo a passo de um aplicativo Android, vamos criar um programa simples, que realiza uma contagem com base em toques em um botão. A primeira etapa na criação de um app geralmente é a montagem da sua interface. No Android, fazemos isso colocando e configurando os elementos visuais (widgets), e isso pode ser feito graficamente ou por meio da escrita direta do arquivo XML. Para escrever o layout de uma tela em XML, na parte inferior da janela central do Android Studio, clique na aba Text. Você tem duas opções agora: pode construir sua interface graficamente, arrastando os widgets existentes na palheta (Palette) e configurando suas propriedades de acordo com a listagem do quadro 4, ou digitar diretamente seu código em XML.
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QUADRO 4 – Código do arquivo activity_main.xml (pasta res\layout do projeto)
xmlns:android =”http://schemas.android.com/apk/res/android”