ABNT/CB-018 PROJETO ABNT NBR 16522 MAIO 2016
Alvenaria de blocos de concreto ― Métodos de ensaio APRESENTAÇÃO 1) Este Projeto foi elaborado pela Comissão de Estudo de Blocos de Concreto (CE-018:600.004) do Comitê Brasileiro de Cimento , Concreto e Agregados (ABNT/CB-018), co m número de TextoTextoBase 018:600.004-001, nas reuniões de:
16 . 04 . 201 5
19.03.2015
2 4. 0 6. 20 15
03.12.2015 a) É previsto para cancelar e subst ituir as ABNT NBR 14321:1999 e ABNT NBR 14322:1999,
quando aprovado, sendo que nesse ínterim a referida norma continua em vigor b) Nã Não o tem val valor or norma normativ tivo. o. Aquele eless que titiver verem em con conhec hecime iment nto o de qua qualqu lquer er dir direit eito o de pat patent ente e dev devem em apr aprese esent ntar ar est esta a 2) Aqu informação em seus comentários comentários,, com documentação comprobatória; 3) Tomaram parte na sua elaboração: P a r ti c i p a n t e
R e p r e s e nt a nt e
ABCP ABC P
Cláudi Clá udio o Oliv O liveir eira a Fil Filho ho
ABNT/ ABN T/CBCB-018 018
Inêss Batt Inê B attagi agin n
ANAMAC ANA MACO O
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FALCÃO BAUER
Tiago Gussen Lamin Dias
© ABNT 2016
Todos os direitos reservados. Salvo disposição em contrário, nenhuma parte desta publicação pode ser modicada ou utilizada de outra forma que altere seu conteúdo. Esta publicação não é um documento normativo e tem apenas a incumbência de permitir uma consulta prévia ao assunto tratado. Não é autorizado postar na internet ou intranet sem prévia permissão por escrito. A permissão pode ser solicitada aos meios de comunicação da ABNT. ABNT. NÃO TEM VALOR NORMATIVO
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F V L - CO NS ULTO R EQ U I PA ME NTO
F ra nc is c o Van L ang end onc k
LUCCOL ENGENHARIA
Bruno Garcia
GLASSER
Mário Guimarães
I NST RO N BRA S I L / E MI C
Dan iel a R odr i gue s
PAULA VIANNA
Renata Abrikian
PAULA VIANNA
Paula Vianna
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Dan iel de Lu cc as
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VOTORANTIM CIMENTOS
Mariana Wiering
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Alvenaria de blocos de concreto ― Métodos de ensaio Masonry of concrete blocks — Test methods
Prefácio A Associação Brasileira Brasileira de Normas Normas Técnicas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional Nacional de Normalização. Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabil responsabilidade idade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto da normalização. Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2. A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996). Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamento Regulamentoss Técnicos. Nestes casos, os Órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas para exigência dos requisitos desta Norma. A ABNT NBR 16522 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados (ABNT/CB-018), pela Comissão de Estudo de Blocos de Concreto (CE-018:600.004). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº XX, de XX.XX.XXXX a XX.XX.XXXX. Esta Norma cancela e substitui as ABNT NBR 14321:1999 e ABNT NBR 14322:1999. O Escopo em inglês desta Norma Brasileira é o seguinte: Scope This Standard establishes the method of preparing and testing masonry elements built with concrete blocks, submitted to axial compression (prism, small wall and wall), to shear stress, fexural stress and fexural-compression fexural-comp ression stress.
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Alvenaria de blocos de concreto ― Métodos de ensaio
1 Escopo Esta Norma estabelece o procedimento de preparo e os métodos de ensaio de elementos em alve naria construídos com blocos de concreto (prisma, pequena parede e parede), submetidos a esforços de compressão axial, cisalhamento, exão e exo-compressão.
2 Referências normativas Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para refe rências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas). ABNT NBR 5738, Concreto – Procedimento para moldagem e cura de corpos de prova ABNT NBR 5739, Concreto – Ensaios de compressão de corpos de prova cilíndricos ABNT NBR 6136, Blocos vazados de concreto simples para alvenaria – Requisitos ABNT NBR 12118, Blocos vazados de concreto simples para alvenaria – Métodos de ensaio ABNT NBR 13279, Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos – Determinação da resistência à tração na fexão e à compressão
ABNT NBR 15961-1, Alvenaria estrutural – Blocos de concreto – Parte 1: Projeto ABNT NBR 15961-2:2011, Alvenaria estrutural – Blocos de concreto – Parte 2: Execução e controle de obras
3 Termos e denições Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e denições descritos na ABNT NBR 15961-1.
4 Ensaio para a determinação da resistência à compressão de paredes 4.1 Aparelhagem 4.1.1 Dispositivos para aplicação de cargas
As paredes devem ser ensaiadas aplicando-se cargas uniformemente distribuídas. Isto pode ser conseguido em um sistema de reação como o mostrado na Figura 1, devendo ser usados no mínimo dois macacos hidráulicos equiespaçados. O sistema de reação e de carregamento devem permitir a determinação da carga de ruptura com exatidão de 3 %.O uso de um macaco único é permitido apenas em condição especial de máquina de grande porte e com garantia da distribuição uniforme do carregamento sobre toda as faces das paredes.
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Viga de reação
Macacos hidráulicos Viga de distribuição de carga
D3
6 / h
D3 6 / h
m c 0 6 2 = h
3 / h
D1
D1 D2
D2
3 / h
Chapa metálica
b = 120 cm
t
Legenda
D deetômetro T
espessura das paredes
Figura 1 – Esquema do ensaio de compressão simples de parede 4.1.2 Deetômetros
Os encurtamentos médios das paredes devem ser determinados por meio de no mínimo dois deetômetros, com resolução de 0,01 mm, instalados nas laterais da parede conforme a Figura 1. Adicionalmente, nas paredes com esbeltez maior que 25, deve ser instalado um deetômetro no meio do terço superior da parede, para a determinação do deslocamento horizontal desta. Nos casos em que a esbeltez da parede é menor do que 25, a colocação deste deetômetro é opcional. NOTA
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A esbeltez é a relação entre a altura e a espessura da parede.
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4.2 Procedimento de preparação das paredes para o ensaio 4.2.1 Construção das paredes 4.2.1.1 Generalidades
As paredes devem ser construídas em ambientes protegidos, com temperatura de (25 ± 10) ºC e umi dade relativa do ar de 40 % a 90 %. As paredes devem ser construídas entre duas guias (gabaritos) e com o uso de o de prumo e nível, a m de se garantir a verticalidade. As paredes devem ser pintadas com cal para realçar as ssuras e para permitir a observação do modo de ruptura.
Durante a construção das paredes devem ser moldados corpos de prova da argamassa de assenta mento e, se a parede for grauteada, do graute. 4.2.1.2 Dimensões das paredes – Corpos de prova
Os corpos de prova devem ter as dimensões que os tornem representativos da estrutura real e devem ser construídos de forma que sejam minimizadas as inuências das variações das características dos materiais e da mão de obra na resistência das paredes. Não sendo praticável reproduzir as paredes nas suas dimensões reais, admite-se como sendo corpos de prova representativos aqueles que tenham por dimensões mínimas 1,20 m × 2,60 m (largura × altura). 4.2.1.3 Assentamento dos blocos
A argamassa pode ser colocada sobre toda a superfície útil dos componentes ou apenas nas faces laterais dos mesmos, conforme o elemento real que se quer simular. A espessura das juntas deve ser igual a (10 ± 3) mm, a não ser nos casos especiais, onde se pretende simular outras espessuras de juntas. Existindo armaduras, elas devem ser posicionadas durante o assentamento. Recomenda-se atender todas as demais especicações do controle geométrico na produção da alvenaria indicadas na ABNT NBR 15961-2.
4.2.1.4 Amarração
A forma de amarração entre os blocos deve ser a mesma da parede que se quer simular no laboratório. As paredes estruturais devem ser construídas com os blocos dispostos de forma a ter amarração. 4.2.1.5 Grauteamento
Quando houver o grauteamento, efetuá-lo em etapas de altura não superior a 1,40 m e, após no mínimo 16 h do término do assentamento dos blocos. O graute deve ser adensado com soquete metálico ou com vibrador apropriado. Demais procedimentos executivos devem seguir prescrições da ABNT NBR 15961-2.
4.2.1.6 Capeamento As paredes devem ser capeadas atendendo os seguintes requisitos:
a) a face superior da parede deve ser regularizada por meio de capeamento com argamassa de resistência superior à resistência dos blocos, considerando sua área líquida; NÃO TEM VALOR NORMATIVO
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b) a superfície onde o capeamento será executado não pode se afastar do plano mais que 0,08 mm para cada 400 mm; c) o capeamento deve apresentar-se plano e uniforme no momento do ensaio; d) a espessura média do capeamento não pode exceder 10 mm. Sobre este capeamento deve ser colocada uma chapa metálica rígida, se o ensaio for realizado em uma prensa; ou uma viga metálica rígida de distribuição de carga, se o ensaio for realizado em um pórtico de reação. A disposição da argamassa de capeamento (nas paredes longitudinais dos blocos ou sobre toda a área destes) deve serguir a mesma disposição da argamassa de assentamento. 4.2.1.7 Cura e idade de ensaio
A idade básica para a execução dos ensaios de paredes é de 28 dias, contados a partir do término do assentamento ou do grauteamento, quando houver. No entanto, havendo interesse especial, esta data pode ser alterada, visando a simulação de condições de obra. Nesta mesma data, devem ser ensaiados a argamassa e o graute (ver 4.2.2). 4.2.1.8 Transporte e manuseio
Quando houver necessidade do transporte do corpo de prova para a máquina de ensaio, no m do período de cura, esta operação deve ser efetuada com as paredes na vertical, sem choques que possam comprometer a integridade do corpo de prova.
4.3 Execução do ensaio 4.3.1 Corpos de prova 4.3.1.1 Número de paredes
A resistência das paredes deve ser determinada com o resultado de ensaio de no mínimo três corpos de prova.
4.3.1.2 Número de blocos
A resistência dos blocos deve ser determinada conforme ABNT NBR 12118, com no mínimo seis corpos de prova.
4.3.1.3 Argamassa de assentamento
Durante a construção de cada parede devem ser moldados seis corpos de prova da argamassa de assentamento. Dois corpos de prova devem ser representativos da argamassa usada no terço inferior das paredes, dois devem ser moldados durante o assentamento das adas que constituem o terço central e os outros dois devem ser representativos da argamassa usada no terço superior das paredes. Se as paredes tiverem dimensões superiores a 1,20 m × 2,60 m, devem ser moldados dois corpos de prova para cada seis adas assentadas. A argamassa deve ser moldada e ensaiada conforme ABNT NBR 13279 ou 15961-2:2011, Anexo D.
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4.3.1.4 Graute
De cada parede grauteada, devem ser moldados seis corpos de prova de graute. Este número inde pende do número de vazios grauteados. Destes corpos de prova, três devem ser representativos da metade inferior das paredes e os outros devem ser representativos da metade superior, correspon dendo às duas etapas de grauteamento. Se o grauteamento for realizado em mais de duas etapas, devem ser moldados três corpos de prova em cada etapa. O graute deve ser moldado conforme ABNT NBR 5738 e ensaiado conforme ABNT NBR 5739. 4.3.1.5 Prisma
De cada parede, devem ser moldados e ensaiados dois corpos de prova de prisma, confome Seção 6. 4.3.2 Aplicação do carregamento
Os procedimentos para a aplicação do carregamento são os seguintes: a) ensaiar todos os corpos de prova de modo que a carga seja aplicada na direção em que o esforço deve ocorrer na prática; b) montar o dispositivo de carga conforme mostrado na Figura 1; c) instrumentar o corpo de prova antes de iniciar o ensaio de compressão; d) durante o ensaio, a tensão aplicada na área bruta deve se elevar progressivamente à razão de (0,05 ± 0,01) MPa/s; e) inicialmente, aplicar dois ciclos de carga e descarga, até o valor de 50 % da carga de ruptura estimada; f)
após os ciclos iniciais de carga e descarga, aplicar a carga de forma crescente,em incrementos da ordem de 10 % do valor da carga de ruptura estimada, sendo feitas leituras dos encurtamentos do corpo de prova a cada novo incremento de carga, de forma a ser possível traçar o gráco carga × deslocamento. Para a realização das leituras, o tempo de permanência na respectiva posição de carregamento não pode ser menor que 3 min;
g) o ensaio deve ser considerado nalizado quando o último incremento de carga levar o corpo de prova à ruptura. 4.3.3 Ensaios complementares
O ensaio de determinação da resistência à compressão de paredes deve ser acompanhado da determinação da resistência à compressão da argamassa de assentamento, dos blocos e, quando se tratar de parede grauteada ou armada, da determinação da resistência à compressão do graute (ver 4.2.1.1).
4.4 Expressão dos resultados e relatório do ensaio O relatório do ensaio deve conter no mínimo as seguintes informações: a) identicação do solicitante; b) identicação da amostra e de todos os corpos de prova; NÃO TEM VALOR NORMATIVO
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c) data do recebimento da amostra; d) data do assentamento; e) data do grauteamento, se houver; f)
condições de cura;
g) data do ensaio; h) características geométricas das paredes e descrição da instrumentação utilizada e sua posição; i)
características gerais da construção das paredes, disposição da argamassa de assentamento e do graute;
j)
registros das especicações e resultados de ensaio de resistência à compressão dos componentes (blocos, argamassa e graute);
k) valores da área bruta média das paredes, expressos em milímetros quadrados (mm 2); l)
cargas de ruptura individuais, expressas em newtons (N);
m) resistências individuais, característica (ver Anexo A) e média das paredes determinadas na área bruta, expressas em megapascals (MPa), com aproximação decimal e valor do coeciente de variação; n) valores individuais e médios do módulo de deformação secante ( E p), e grácos (carga × encurtamento) traçados durante o ensaio para cada corpo de prova, conforme Figura 2. O módulo de deformação secante (E p) deve ser calculado no intervalo correspondente a 5 % e 30 % da tensão de ruptura do gráco tensão-deformação de cada corpo de prova; o) carga do surgimento da primeira ssura (quando for possível sua observação); p) descrição do modo de ruptura, podendo-se usar fotograas ou desenhos; q) registros sobre eventos não previstos no decorrer dos ensaios; r)
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referência a esta Norma.
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Cargas P (kN) 500
400
300
200
100
0
0
1,0
2,0 Encurtamentos
3,0 δv
(mm)
Figura 2 – Exemplo de gráco de cargas × encurtamentos
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5 Ensaio para a determinação da resistência à compressão de pequenas paredes 5.1 Aparelhagem 5.1.1 Dispositivos para aplicação de cargas
A aparelhagem necessária usada para a aplicação dos carregamentos deve satisfazer às seguintes condições: a) a prensa, ou pórtico de reação, deve permitir a acomodação dos corpos de prova e das chapas e pers de distribuição de carga. A altura mínima útil disponível na prensa deve ser igual à do corpo de prova, mais a espessura dos capeamentos nas faces, acrescidos de 1 cm; b) nos casos em que seja necessário avaliar a deformabilidade das pequenas paredes, por meio da determinação do módulo de deformação ( E p) e do coeciente de Poisson ( νpa), devem ser instaladas bases de extensômetros mecânicos nas duas faces maiores das pequenas paredes. Alternativamente, a determinação do módulo de deformação ( E p) pode ser feita com dois deetômetros instalados lateralmente, como mostrado esquematicamente na Figura 3. sentido de aplicação da carga
base para aplicação da carga
L
extensômetros mecânicos defletômetros
3 / H H
H/3 3/4 L
Figura 3 – Esquema para o ensaio de determinação da resistência de pequenas paredes (f pa), com a instrumentação para a determinação do módulo de deformação (E p) e do coeciente de Poisson (νpa)
5.2 Procedimento de preparação das pequenas paredes para o ensaio 5.2.1 Construção das pequenas paredes 5.2.1.1 Generalidades
As pequenas paredes devem ser construídas em ambientes protegidos, com temperatura de (25 ± 10) °C e umidade relativa do ar de 40 % a 90 %. 8/33
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As pequenas paredes devem ser construídas entre duas guias (gabaritos) e com o uso de o de prumo e nível, a m de se garantir a verticalidade. As pequenas paredes devem ser pintadas com cal para realçar as ssuras e para permitir a observação do modo de ruptura.
Durante a construção das paredes devem ser moldados corpos de prova da argamassa de assenta mento e, se a parede for grauteada, do graute. 5.2.1.2 Dimensões das pequenas paredes – Corpos de prova
Recomenda-se que o corpo de prova tenha no mínimo um comprimento (C) equivalente a dois blocos e altura (H) equivalente a cinco vezes a espessura do bloco, e não inferior a 70 cm. 5.2.1.3 Assentamento dos blocos
A argamassa pode ser colocada sobre toda a superfície útil dos componentes ou apenas nas faces laterais dos mesmos, conforme o elemento real que se quer simular. A espessura das juntas deve ser igual a (10 ± 3) mm, a não ser nos casos especiais, onde se pretende simular outras espessuras de juntas. Existindo armaduras, elas devem ser posicionadas durante o assentamento. Recomenda-se atender todas as demais especicações do controle geométrico na produção da alvenaria indicadas na ABNT NBR 15961-2.
5.2.1.4 Amarração
As pequenas paredes estruturais devem ser construídas com os blocos dispostos de forma a ter amarração. 5.2.1.5 Grauteamento
Quando houver o grauteamento, efetuá-lo em etapas de altura não superior a 1,40 m e, após no mínimo 16 h do término do assentamento dos blocos. O graute deve ser adensado com soquete metálico ou com vibrador apropriado. Demais procedimentos executivos devem atender os requisitos da ABNT NBR 15961-2.
5.2.1.6 Capeamento
Inicialmente, as pequenas paredes devem ser capeadas conforme 6.2.4, porém com espessura máxima de 10 mm. Sobre este capeamento é colocada uma chapa metálica rígida, se o ensaio for realizado em uma prensa; ou uma viga metálica rígida de distribuição de carga, se o ensaio for realizado em um pórtico de reação. A disposição da argamassa de capeamento (nas paredes longitudinais dos blocos ou sobre toda a área destes) deve serguir a mesma disposição da argamassa de assentamento. Após esta fase, as paredes devem ser instrumentadas, caso seja necessário determinar o módulo de deformação ( E pa) e o coeciente de Poisson ( νpa). 5.2.1.7 Cura e idade de ensaio
A idade básica para a execução dos ensaios de pequenas paredes é de 28 dias, contados a partir do término do assentamento ou do grauteamento, quando houver.
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No entanto, havendo interesse especial, esta data pode ser alterada, visando a simulação de condições de obra. Nesta mesma data, devem ser ensaiados a argamassa e o graute. 5.2.1.8 Transporte
Quando houver necessidade do transporte do corpo de prova para a máquina de ensaio no m do período de cura, esta operação deve ser efetuada com as paredes na vertical, sem choques que possam comprometer a integridade do corpo de prova.
5.3 Execução dos ensaios 5.3.1 Corpos de prova 5.3.1.1 Número de pequenas paredes
A resistência das pequenas paredes deve ser determinada com o resultado de ensaio de no mínimo três corpos de prova. 5.3.1.2 Número de blocos
A resistência dos blocos deve ser determinada conforme ABNT NBR 12118, com no mínimo seis corpos de prova.
5.3.1.3 Argamassa de assentamento
De cada pequena parede, devem ser moldados e ensaiados dois corpos de prova de argamassa, confome Seção 6 desta Norma ou ABNT NBR 13279 ou 15961-2:2011, Anexo D. 5.3.1.4 Graute
De cada pequena parede grauteada, devem ser moldados dois corpos de prova de graute conforme ABNT NBR 5738 e ensaiados conforme ABNT NBR 5739. 5.3.2 Aplicação do carregamento
Os procedimentos para aplicação do carregamento são os seguintes: a) ensaiar todos os corpos de prova de modo que a carga seja aplicada na direção em que o esforço deve ocorrer na prática; b) colocar o corpo de prova na prensa ou pórtico, de modo que o seu centro de gravidade esteja no eixo de carga da prensa ou pórtico; c) instrumentar o corpo de prova antes de iniciar o ensaio de compressão; d) durante o ensaio, a tensão aplicada na área bruta deve se elevar progressivamente à razão de (0,05 ± 0,01) MPa/s; e) opcionalmente podem ser aplicados dois ciclos de carga e descarga, até o valor de 50 % da carga de ruptura estimada; f)
aplicar a carga de forma crescente, em incrementos da ordem de 10 % do valor da carga de ruptura estimada, sendo feitas leituras dos encurtamentos do corpo de prova a cada novo incremento
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de carga, de forma a ser possível traçar o gráco carga × deslocamento. Para a realização das leituras, o tempo de permanência na respectiva posição de carregamento não pode ser menor que 3 min; g) o ensaio deve ser considerado nalizado quando o último incremento de carga levar o corpo de prova à ruptura.
5.4 Expressão dos resultados e relatório de ensaio O relatório do ensaio deve conter no mínimo as seguintes informações: a) identicação do solicitante; b) identicação da amostra e de todos os corpos de prova; c) data do recebimento da amostra; d) data do assentamento; e) data do grauteamento, se houver; f)
condições de cura;
g) data do ensaio; h) características geométricas das pequenas paredes e descrição da instrumentação utilizada e sua posição; i)
características gerais da construção das paredes, disposição da argamassa de assentamento e do graute;
j)
registros das especicações e resultados de ensaio de resistência à compressão dos componentes (blocos, argamassa e graute);
k) se as pequenas paredes forem moldadas na obra, identicar o pavimento representado por elas; l)
valores da área bruta média das pequenas paredes, expressos em milímetros quadrados (mm 2);
m) cargas de ruptura individuais, expressas em newtons (N); n) resistências individuais, característica (ver Anexo A) e média das pequenas paredes determinadas na área bruta, expressas em megapascals (MPa), com aproximação decimal e valor do coeciente de variação; o) nos ensaios com solicitação da determinação do módulo de deformação ( E p), apresentar os valores individuais e médios obtidos e grácos (carga × encurtamento) de cada ensaio conforme a Figura 2. O módulo de deformação (E p) deve ser calculado no intervalo correspondente a 5 % e 30 % da tensão de ruptura do gráco tensão-deformação de cada corpo de prova; p) carga do surgimento da primeira ssura (quando for possível sua observação); q) descrição do modo de ruptura, podendo-se usar fotograas ou desenhos; r)
registros sobre eventos não previstos no decorrer dos ensaios;
s) referência a esta Norma. NÃO TEM VALOR NORMATIVO
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6 Ensaio para a determinação da resistência à compressão de prismas 6.1 Aparelhagem A prensa usada para a aplicação dos carregamentos deve permitir a acomodação dos corpos de prova e das chapas de distribuição de carga, quando elas forem necessárias, e atender às especicações da ABNT NBR 12118. A altura mínima útil disponível na prensa deve ser igual ao dobro da altura dos blocos mais a espessura da argamassa de assentamento e dos capeamentos nas faces, acrescidos de 1 cm. Nos casos em que seja necessário avaliar a deformabilidade dos prismas de dois ou mais blocos por meio da determinação do módulo de deformação ( E p) podem ser instaladas bases de extensômetros mecânicos em duas faces dos prismas. Alternativamente, a determinação do módulo de deformação ( E p) pode ser feita com dois deetôme tros instalados lateralmente, como mostrado esquematicamente na Figura 4. Neste caso, o tempo de permanência de cada carregamento não pode ser inferior a 3 min. sentido de aplicação da carga
base para distriuibção da carga extensômetros mecânicos
defletômetros
prisma de 2 blocos
Figura 4 – Esquema para o ensaio de determinação da resistência do prisma (f p) com a instrumentação para a determinação do módulo de deformação (E p)
6.2 Procedimento de preparação dos prismas para o ensaio 6.2.1 Construção do prisma
Cada corpo de prova é um prisma oco ou cheio, constituído de dois blocos principais sobrepostos, íntegros e isentos de defeitos. Os prismas podem ser recebidos ou moldados no laboratório nas seguintes situações: a) para caracterização prévia da alvenaria; b) para controle de obras com especicação de resistência característica de bloco inferior a 12 MPa. 12/33
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Para controle de outras obras com especicação de resistência característica de bloco maior ou igual a 12 MPa, os prismas devem ser moldados na obra e recebidos íntegros no laboratório. Os prismas devem ser identicados, limpos e colocados em ambiente protegido que preserve suas características originais. Devem ser obedecidas as seguintes condições na preparação dos prismas: —
o capeamento deve ser total (disposto em toda a superfície dos blocos) e apresentar-se plano e uniforme no momento do ensaio, não sendo permitidos remendos;
—
a camada de argamassa de capeamento deve cobrir toda a área líquida do bloco.
6.2.2 Assentamento dos blocos
Para o preparo dos prismas, devem ser usados níveis, prumo e colher de pedreiro. Os prismas devem ser preparados sobre uma base plana, indeformável e limpa; a base deve ser impermeável para o caso de prismas cheios. Esta base, rme e continuamente apoiada, deve ter no mínimo as dimensões dos blocos. Inicialmente deve-se colocar um bloco sobre a base nivelada. A seguir, deve ser disposta a argamassa sobre toda a face do bloco, incluindo todos os septos laterais e transversais. O outro bloco, do mesmo lote, deve ser assentado sobre a argamassa, evitando-se movimentos horizontais. Com um martelo de borracha e o auxílio de um nível de prumo, colocar o bloco em sua posição nal, resultando uma junta com (10 ± 3) mm. 6.2.3 Grauteamento
Deve ser removido o eventual acúmulo de argamassa no fundo dos furos que devem ser preenchidos. O grauteamento deve ser efetuado após no mínimo 16 h do assentamento. Antes do grauteamento, cada vazado do prisma deve ser molhado. O graute deve ser vertido dentro dos furos dos blocos e adensado em duas camadas de 12 golpes/camada, com a haste de socamento descrita na ABNT NBR 5738. A superfície superior do graute deve ser rasada e alisada por meio de colher de pedreiro, e imediatamente coberta por um lme impermeável. 6.2.4 Capeamento
O capeamento deve cumprir os seguintes requisitos: a) as faces do prisma em contato com as placas da prensa devem ser regularizadas por meio de capeamento com pasta de cimento ou argamassa com resistência superior à resistência dos blocos na área líquida; b) a superfície onde o capeamento será executado não pode se afastar do plano mais que 0,08 mm para cada 400 mm; c) o capeamento deve apresentar-se plano e uniforme no momento do ensaio; d) a espessura média do capeamento não pode exceder 3 mm. 6.2.5 Cura e idade do ensaio
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Os prismas devem permanecer na temperatura e umidade do assentamento, ao abrigo do sol e vento, durante o tempo estipulado para a cura. Após a moldagem, os prismas devem ser mantidos imóveis durante pelo menos sete dias. 6.2.6 Transporte
A movimentação dos prismas não pode ser realizada antes de sete dias de sua execução e, para seu transporte, os prismas devem ser solidarizados por meio de chapas de madeira, colocadas nos topos e amarradas por meio de arames ou outro dispositivo, de modo a garantir a integridade do conjunto. O transporte não pode ser realizado antes dessa operação ser completada.
6.3 Execução do ensaio Os procedimentos para a execução dos ensaios são os seguintes: a) ensaiar todos os corpos de prova de modo que a carga seja aplicada na direção do esforço que o bloco deve suportar durante o seu emprego na alvenaria; b) colocar o corpo de prova na prensa de modo que o seu centro de gravidade esteja no eixo de carga dos pratos da prensa; c) instrumentar o corpo de prova antes de iniciar o ensaio de compressão; d) executar o ensaio de compressão, regulando os comandos da prensa, de forma que o carrega mento seja aplicado à velocidade especicada na ABNT NBR 12118; e) opcionalmente podem ser aplicados dois ciclos de carga e descarga, até o valor de 50 % da carga de ruptura estimada; f)
aplicar a carga de forma crescente, em incrementos da ordem de 10 % do valor da carga de ruptura estimada, até atingir 50 % dessa carga. Fazer as leituras dos encurtamentos do corpo de prova a cada novo incremento de carga, de forma a ser possível traçar o gráco carga × deslocamento. Para a realização das leituras, o tempo de permanência na respectiva posição de carregamento não pode ser menor que 3 min;
g) atingida a carga correspondente a 50 % da estimada para a ruptura do corpo de prova, aplicar o carregamento a uma velocidade que permita que a ruptura aconteça entre 1 min e 2 min (não incluindo o tempo necessário para carregamento até 50 % da carga de ruptura); h) o ensaio à compressão da argamassa de assentamento deve seguir as diretrizes contidas na ABNT NBR 15961-2:2011, Anexo D; i)
o ensaio à compressão do graute deve seguir as diretrizes da ABNT NBR 5739;
j)
o ensaio à compressão dos blocos deve seguir as diretrizes da ABNT NBR 12118.
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6.4 Expressão dos resultados e relatório de ensaio O relatório do ensaio deve conter no mínimo as seguintes informações: a) identicação do solicitante; b) identicação da amostra e de todos os corpos de prova; c) data do recebimento da amostra; d) data do assentamento; e) data do grauteamento; f)
condições de cura;
g) data do ensaio; h) tipo do prisma, oco ou cheio; i)
registros das especicações e resultados de ensaio de resistência à compressão dos componen tes (blocos, argamassa e graute);
j)
se moldados na obra, identicar o pavimento representado pelo prisma;
k) valores da área bruta nominal dos prismas, expressas em milímetros quadrados (mm 2); l)
cargas de ruptura individuais, expressas em newtons (N);
m) resistências individuais, característica (ver Anexo A) e média dos prismas, determinadas na área bruta, expressas em megapascals (MPa), com aproximação decimal, e valor do coeciente de variação; n) nos ensaios com solicitação da determinação do módulo de deformação ( E p) e coeciente de Poison (νp), a apresentação dos valores individuais e médios obtidos, bem como grácos carga × encurtamento de cada ensaio. O módulo de deformação (E p), secante, deve ser calculado no intervalo correspondente a 5 % e 30 % da tensão de ruptura do gráco tensão-deformação de cada corpo de prova; o) desenho esquemático de como os corpos de prova foram ensaiados, ressaltando a posição dos furos; p) descrição do modo de ruptura, podendo-se usar fotograas ou desenhos; q) registros sobre eventos não previstos no decorrer dos ensaios; r)
referência a esta Norma.
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7 Ensaio para a determinação da resistência ao cisalhamento de paredes 7.1 Aparelhagem 7.1.1 Dispositivos para aplicação de cargas
As paredes devem ser ensaiadas aplicando-se cargas concentradas de compressão segundo uma das suas diagonais. Este arranjo pode ser conseguido em uma prensa hidraúlica ou com um sistema de reação como o mostrado na Figura 5. Para possibilitar a aplicação da carga e impedir esmagamentos pontuais, as duas extremidades carregadas dos corpos de prova devem ser protegidas com dispositivos metálicos como sugerido na Figura 6.
O sistema de reação e de carregamento deve permitir a aplicação das cargas com exatidão mínima de 3 %. Dimensões em metros
Estrutura de reação
Macaco hidráulico
Distribuidor de carga Capeamento
Parede
g g
0 2 1
Base rígida
Figura 5 – Esquema do sistema de reação
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Dimensões em milímetros 0 9 , 6 1
160,00
0 9 , 5 1
3 , 0 3 1
45°
5 4 , 4 4 1
89,00
Vista lateral 9,50
9,50
3 , 0 3 1
x
25
x
25
5 4 , 4 4 1
x
r = 3x = 50,00
Vista frontal
Perspectiva
Figura 6 – Dispositivos metálicos 7.1.2 Extensômetros e deetômetros
Os alongamentos e encurtamentos nas faces das paredes devem ser determinados por meio de quatro aparelhos, instalados nestas faces, cuja resolução deve ser de 0,01 mm, no caso de deetômetros, ou 20 × 10-6, no caso do uso de extensômetros. Em quaisquer dos casos, recomenda-se uma base de medida de no mínimo 500 mm, disposta con forme indicado na Figura 5. NOTA
O valor do espaçamento entre enrijecedores (x) depende da espessura das paredes. NÃO TEM VALOR NORMATIVO
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7.2 Procedimento de preparação das paredes para o ensaio 7.2.1 Generalidades
As paredes devem ser construídas em ambiente protegido da incidência de luz e de ventos canalizados; nestas condições, a temperatura deve ser de (25 ± 10) °C e a umidade relativa de 40 % a 90 %. As paredes devem ser construídas por um mesmo pedreiro e de acordo com as diretrizes da ABNT NBR 15961-2.
As paredes devem ser construídas entre duas guias metálicas ou pontaletes de madeira, a m de ser garantida sua verticalidade. É obrigatório o uso do o de prumo e nível. As paredes devem ser pintadas com cal para realçar as ssuras e para permitir a observação do modo de ruptura.
7.2.2 Dimensões das paredes ou corpos de prova
Os corpos de prova devem ter as dimensões que os tornem representativos da estrutura real, de modo que sejam minimizadas as inuências das variações das características dos materiais e da mão de obra na resistência das paredes. Não sendo praticável reproduzir as paredes nas mesmas dimensões reais, admite-se como sendo corpos de prova representativos aqueles que tenham por dimensões mínimas 1,20 m × 1,20 m, sendo que a espessura deve ser a mesma da parede real. 7.2.3 Amarração
A forma de amarração entre os blocos deve ser a mesma da parede que se quer simular no laboratório. 7.2.4 Prismas
De cada parede devem ser moldados e ensaiados dois prismas, conforme Seção 6. 7.2.5 Capeamento
Deve ser feito um capeamento dos cantos das paredes para possibilitar a acomodação nos dispositi vos metálicos de carga (ver Figura 6). 7.2.6 Cura e idade do ensaio
A idade básica para a execução dos ensaios de paredes é de 28 dias, contados a partir do término do assentamento ou do grauteamento, quando houver. No entanto, havendo interesse especial, esta data pode ser alterada, visando a simulação de condições de obra. Nesta mesma data, devem ser ensaiados a argamassa e o graute. 7.2.7 Transporte e manuseio
Nos casos de paredes construídas fora do local em que devem ser ensaiadas, estas podem ser transportadas para o local do ensaio, desde que nesse transporte não ocorram choques ou esforços que as daniquem. Recomenda-se que sejam transportadas na vertical. Não se recomenda o transporte dos corpos de prova antes de sete dias de cura.
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7.3 Execução do ensaio 7.3.1 Corpos de prova 7.3.1.1 Número de paredes
A tensão de cisalhamento convencional ( τalv) deve ser determinada com o resultado de ensaio de no mínimo três corpos de prova. 7.3.1.2 Número de blocos
A resistência dos blocos deve ser determinada conforme ABNT NBR 12118, com no mínimo e seis corpos de prova.
7.3.1.3 Argamassa de assentamento
Para cada parede, devem ser moldados no mínimo dois corpos de prova de argamassa. 7.3.1.4 Graute
De cada parede armada, devem ser moldados dois corpos de prova do graute. 7.3.2 Aplicação do carregamento
A carga deve ser aplicada à velocidade de (0,02 ± 0,01) MPa, sem incrementos para que possibilitem traçar a curva tensão × deformação. Deve-se escolher os incrementos de modo a se ter no mínimo dez pontos, com o tempo de permanência de cada carregamento não inferior a 3 min. As medidas devem ser efetuadas até próximo da carga de ruptura.
7.4 Expressão dos resultados Os resultados devem ser apresentados de modo que se possa obter os principais parâmetros indica tivos da resistência e deformabilidade, como a seguir: a) cálculo da tensão de cisalhamento convencional (τalv): τalv =
(0, 70 P ) A
onde P é a carga de ruptura média de três paredes, expressa em newtons (N); A
é a média da área bruta (ou líquida) das duas faces contíguas ao carregamento, expressa em milímetros quadrados (mm 2).
NOTA
Pode ser a área líquida quando se tratar de componentes vazados conforme a denição da
ABNT NBR 6136.
b) cálculo da distorção da parede ( γalv): γ alv =
∆V + ∆H 2Lo
onde γalv
é a distorção, expressa em milímetros por milímetro (mm/mm); NÃO TEM VALOR NORMATIVO
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∆V
é o encurtamento vertical, expresso em milímetros (mm);
∆H
é o alongamento horizontal, expresso em milímetros (mm);
Lo
é o comprimento da base de medida, expresso em milímetros (mm).
NOTA As bases vertical e horizontal devem ser as mesmas.
c) módulo de deformação transversal ( Galv), sendo calculado entre 20 % e 50 % da tensão de ruptura: Galv =
τ alv γ alv
7.5 Relatório dos ensaios O relatório dos ensaios deve conter as seguintes informações: a) características geométricas das paredes; b) registros das especicações e resultados dos ensaios de resistência à compressão dos compo nentes (blocos, argamassa e graute) e do prisma; c) descrição da aparelhagem utilizada e sua posição nas paredes; d) tensões de ruptura individuais e médias dos componentes (blocos); e) tensões de ruptura individuais e média da argamassa de assentamento usada em cada parede; f)
tensões de ruptura individuais e médias do graute usado em cada parede;
g) cálculo da tensão de cisalhamento convencional ( τalv); h) cálculo da tensão da distorção da parede ( γalv); i)
módulo de deformação transversal ( Galv);
j)
tensão de rupturas de parede;
k) descrição do modo de rupturas de parede; l)
grácos cargas x deslocamento e tensão × deformação;
m) descrição de eventuais anormalidades surgidas nos ensaios; n) fotograas podem ser usadas para mostrar as condições gerais dos ensaios e para registrar as suas eventuais peculiaridades; o) referência a esta Norma.
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8 Ensaio para a determinação da resistência à exão simples e à exocompressão de paredes
8.1 Aparelhagem O sistema de reação e de carregamento deve ser composto por pórtico de reação, macacos hidráulicos e manômetros e/ou células de carga, conforme Figuras 7 ou 8, em função da natureza das cargas, e deve permitir a determinação da carga de ruptura com exatidão mínima de 3 %. Existindo também carga vertical distribuída sobre a parede, esta carga deve ser aplicada por no mínimo dois macacos hidráulicos equidistantes com relação à carga aplicada. Os deslocamentos horizontais nas paredes devem ser determinados por meio de deetômetros. No caso das paredes ensaiadas à exão simples, é suciente o emprego de um deetômetro, conforme indicado na Figura 7. Tratando-se de exo compressão, pode-se usar um ou mais deetômetros. Recomenda-se usar no mínimo um deetômetro, instalado no meio do vão, conforme indicado na Figura 8. Os deetômetros devem ter resolução mínima de 0,01 mm.
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Estrutura de reação
m c 5 , 9
3 / h
Macaco hidráulico
3 / h
Defletômetro
Cavalete de madeira m c 5 , 9
Estrutura de reação
Figura 7 – Esquema do ensaio de exão simples em paredes
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3 / h
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Estrutura de reação
m c 5 , 9
Macaco hidráulico
3 / h
Macaco hidráulico
3 / h
Defletômetro
Cavalete de madeira m c 5 , 9
Estrutura de reação
3 / h
Figura 8 – Esquema do ensaio de exo compressão em paredes
8.2 Procedimento de preparação das paredes para o ensaio 8.2.1 Construção das paredes 8.2.1.1 Generalidades
As paredes devem ser construídas em ambiente protegido da incidência de luz e de ventos canalizados; nestas condições, a temperatura deve ser de (25 ± 10) °C e a umidade relativa de 40 % a 90 %. As paredes devem ser construídas por um mesmo pedreiro e de acordo com as diretrizes da ABNT NBR 15961-2.
As paredes devem ser construídas entre duas guias metálicas ou pontaletes de madeira, com o uso de o de prumo e nível, a m de ser garantida sua verticalidade. Quando a parede ou painel real a representar tiver uma cinta de amarração, esta também deve estar presente no corpo de prova de ensaio (ver Figuras 7 e 8). NÃO TEM VALOR NORMATIVO
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As paredes devem ser pintadas de cal, para realçar as trincas e para permitir a observação do modo de ruptura.
8.2.1.2 Dimensões das paredes
Em casos especiais, os corpos de prova podem ter as dimensões que os tornem representativos da estrutura real, de modo que sejam minimizadas as inuências das variações das características dos materiais e da mão de obra na resistência das paredes. Não sendo praticável reproduzir as paredes nas suas dimensões reais, admite-se como sendo corpos de prova representativos aqueles que tenham por dimensões mínimas 1,20 m x 2,60 m (largura × altura). 8.2.1.3 Amarração
A forma de armarração entre os blocos deve ser a mesma da parede que se quer simular seu desempenho no laboratório. 8.2.1.4 Assentamento
A argamassa pode ser colocada sobre toda a superfície útil dos componentes ou apenas nas faces laterais dos mesmos, conforme o elemento real que se quer simular. A espessura das juntas deve ser igual a (10 ± 3) mm, a não ser nos casos especiais onde se pretende simular outras espessuras de juntas. Existindo armaduras, elas devem ser posicionadas durante o assentamento. Recomenda-se atender todas as demais especicações do controle geométrico na produção da alvenaria indicadas na ABNT NBR 15961-2.
8.2.1.5 Grauteamento
Quando houver o grauteamento, efetuá-lo em etapas de altura não superior a 1,40 m e após no mínimo 16 h do término do assentamento dos blocos. O graute deve ser adensado com soquete metálico ou com vibrador apropriado. 8.2.1.6 Capeamento
As paredes submetidas à exão simples não precisam de capeamento. No caso do ensaio à exo-compressão, as paredes devem ser capeadas atendendo aos seguintes requisitos:
a) a face superior da parede deve ser regularizada por meio de capeamento com argamassa com resistência superior à resistência dos blocos na área líquida; b) a superfície onde o capeamento será executado não pode se afastar do plano mais que 0,08 mm para cada 400 mm; c) o capeamento deve apresentar-se plano e uniforme no momento do ensaio; d) a espessura média do capeamento não pode exceder 10 mm. Sobre este capeamento, deve ser colocada uma chapa metálica rígida, se o ensaio for realizado em uma prensa; ou uma viga metálica rígida de distribuição de carga, se o ensaio for realizado em um pórtico de reação. 24/33
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A disposição da argamassa (nas paredes longitudinais dos blocos ou sobre toda a área destes) de capeamento deve serguir a mesma disposição da argamassa de assentamento. 8.2.1.7 Cura e idade de ensaio
A idade básica para a execução dos ensaios de paredes é de 28 dias, contados a partir do término do assentamento ou do grauteamento, quando houver. No entanto, havendo interesse especial, esta data pode ser alterada, visando a simulação de condições de obra. Nesta mesma data, são ensaiados a argamassa e o graute. 8.2.1.8 Transporte e manuseio
Nos casos de paredes construídas fora do local em que devem ser ensaiadas, estas podem ser trans portadas para o local do ensaio, desde que neste transporte não ocorram choques ou esforços que as daniquem. Recomenda-se que sejam transportadas na vertical.
8.3 Execução do ensaio 8.3.1 Corpos de prova 8.3.1.1 Número de paredes
A resistência média à exão das paredes deve ser determinada com o resultado de ensaio de no mínimo três corpos de prova. 8.3.1.2 Número de blocos
A resistência dos blocos deve ser determinada conforme a ABNT NBR 12118, com no mínimo seis corpos de prova.
8.3.1.3 Argamassa de assentamento
Durante a construção de cada parede, devem ser moldados seis corpos de prova da argamassa de assentamento. Dois corpos de prova devem ser representativos da argamassa usada no terço inferior das paredes, dois devem ser moldados durante o assentamento das adas que constituem o terço central e os outros dois devem ser representativos da argamassa usada no terço superior das paredes. Se as paredes tiverem dimensões superiores a 1,20 m × 2,60 m, devem ser moldados dois corpos de prova para cada seis adas assentadas. A argamassa deve ser moldada e ensaiada conforme a ABNT NBR 13279 ou a ABNT NBR15961-2:2011, Anexo D. 8.3.1.4 Graute
De cada parede grauteada, devem ser moldados dois corpos de prova de graute. Este número independe do número de vazios grauteados. Destes corpos de prova, um deve ser representativo da metade inferior da parede e o outro deve ser representativo da metade superior, correspondendo às duas etapas de grauteamento. Se o grauteamento for realizado em mais de duas etapas, deve ser moldado pelo menos um corpo de prova em cada etapa. O graute deve ser moldado conforme a ABNT NBR 5738 e ensaiado conforme a ABNT NBR 5739. 8.3.1.5 Prisma
De cada parede, devem ser moldados e ensaiados dois prismas conforme Seção 6. NÃO TEM VALOR NORMATIVO
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8.3.2 Aplicação do carregamento
Inicialmente, devem ser aplicados dois ciclos de carga e descarga, próximos a 50 % da carga de ruptura estimada. Na sequência, as cargas devem ser aplicadas segundo um número de vezes que permita o traçado do gráco carga × deslocamentos horizontais. Sugere-se que o valor de cada incremento de carga seja 10 % da carga de ruptura provável, com o tempo de permanência de cada incremento não inferior a 3 min. Quando houver indícios de ruptura, a aparelhagem deve ser retirada. Em seguida, as cargas devem ser incrementadas até a ruptura. Tratando-se de exo-compressão, as cargas verticais são aplicadas em primeiro lugar.
8.4 Expressão dos resultados e relatório de ensaio O relatório dos ensaios deve conter as seguintes informações: a) características geométricas das paredes, dos componentes (blocos) dos prismas e o posiciona mento dos eventuais furos grauteados; b) características gerais da construção das paredes, traços da argamassa de assentamento e do graute, e a localização por meio de desenhos da posição das armaduras com a indicação dos seus diâmetros; c) condições de cura das paredes, da argamassa e do graute; d) datas de assentamento, da execução do grauteamento e da realização dos ensaios, detalhando fases particulares, quando existirem; e) descrição da aparelhagem utilizada e sua posição nas paredes; f)
registros das especicações e resultados de ensaio de resistência à compressão dos componen tes (blocos, argamassa e graute);
g) carga de ruptura das paredes; h) tensão de exão máxima obtida em cada parede; i)
carga do surgimento de primeira trinca (quando possível a sua observação);
j)
descrição do modo de ruptura das paredes ou desenhos;
k) grácos cargas × deslocamentos horizontais; l)
descrição de eventuais anormalidades surgidas nos ensaios; NOTA Fotograas podem ser usadas para mostrar as condições gerais e para registrar as suas eventuais peculiaridades.
m) referência a esta Norma.
9 Ensaio para a determinação da resistência à tração na exão de prismas 9.1 Aparelhagem e instrumentação Devem ser utilizados para a realização deste ensaio: a) quatro roletes constituídos de tubos de aço (Ø 1” e l = 40 cm); 26/33
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b) uma prancha de madeira de rigidez e dimensões adequadas para suportar os blocos de concreto de carregamento (ver Figura 9); c) balança com resolução de 1 N. Opcionalmente, pode ser utilizada máquina de ensaio que permita controle de carregamento e precisão dentro da faixa de ruptura prevista.
Pr ancha de madeira
Rolete
Figura 9 – Ilustração esquemática do elemento de carregamento do ensaio
9.2 Preparação do corpo de prova Cada corpo de prova deve ser um prisma constituído de cinco blocos de concreto sobrepostos, íntegros e isentos de defeitos. Os prismas devem ser preparados sobre uma base plana, indeformável e limpa, a base deve ser impermeável para o caso de prismas cheios. Esta base, rme e continuamente apoiada, deve ter no mínimo as dimensões dos blocos. Inicialmente, deve-se colocar um bloco sobre a base nivelada. O outro bloco do mesmo lote deve ser assentado sobre camada de argamassa, evitando-se movimentos horizontais. Com um martelo de borracha e o auxílio de um nível de prumo, colocar o bloco em sua posição nal, resultando em uma junta com (10 ± 3) mm. Assentar os blocos até atingir a altura de cinco unidades. Durante o assentamento devem ser tomados os seguintes cuidados:
a) usar um gabarito para manter o prumo e esquadro dos prismas; b) limpar a face de assentamento; c) não reposicionar o bloco após sua colocação. NÃO TEM VALOR NORMATIVO
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Logo após o assentamento do último bloco, colocar mais dois blocos sem assentar sobre o prisma, para servirem como sobrecarga (ver Figura 10). Não movimentar os prismas no período de cura. O número mínimo de corpos de prova para este ensaio não pode ser inferior a seis.
c a r g a S o b r e
9 1 1
9 1 1
9 1 1
9 1 1
9 1
Figura 10 – Prisma composto de cinco blocos com dois blocos de sobrecarga posicionados no topo
9.3 Execução dos ensaios Inicialmente, determinar a massa dos seis blocos que devem ser utilizados para o carregamento, bem como da prancha de madeira e dos roletes de aço. Determinar a massa de cada prisma a ser ensaiado ou estimar sua massa, considerando a massa média dos blocos de concreto, sem considerar a argamassa de assentamento. A seguir, realizar os seguintes procedimentos : a) colocar o prisma na horizontal, cuidadosamente; b) apoiar o prisma sobre dois roletes de aço posicionados nos eixos longitudinais dos blocos extremos; c) usar outros dois roletes de aço, posicionando-os nos eixos dos blocos centrais para apoiar a prancha que deve servir de apoio para os blocos de carregamento (no caso de uso de máquina de ensaio essa prancha deve ser centralizada com o centro de carga da máquina e não há necessidade de blocos para carregamento);
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d) colocar os blocos sobre a prancha, carregando o prisma sem provocar choques, a uma velo cidade de quatro blocos por minuto (no caso de uso de máquina de ensaio, respeitar a taxa de carregamento de 500 N/min); e) formar uma pilha estável com os blocos de carregamento; f)
anotar o número de blocos que provocou a ruptura do prisma (ou carga de ruptura da máquina de ensaio), descrevendo como esta ocorreu.
Figura 11 – Ilustração esquemática do ensaio
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H
b
b L
Figura 12 – Detalhamento esquemático do ensaio
9.4 Expressão dos resultados O valor individual do resultado de cada prisma ensaiado deve ser calculado, considerando a área bruta dos blocos de concreto, conforme as seguintes equações: G ×L ( H ) M =
2
8
f t =
+
P ×b 2
6M
c × l 2
onde P
é a massa total da sobrecarga (roletes + madeira + blocos) ou carga de ruptura indicada na máquina de ensaio;
G
é a massa total do prisma;
H é a altura do prisma; L
é o comprimento livre entre apoios;
b
é a distância entre o apoio e o ponto de aplicação de carga;
c
é o comprimento do bloco;
l
é a largura do bloco;
M é o momento máximo.
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Os resultados do ensaio devem ser avaliados como a seguir: a) calcular a resistência à tração na exão média, considerando, dos resultados obtidos nos ensaios, apenas os 50 % maiores valores; b) descartar os resultados dos corpos de prova cujos valores individuais de resistência à tração na exão sejam inferiores a 30 % do valor médio de resistência à tração na exão obtido em 9.4-a). Calcular o valor característico da resistência à tração na exão dos prismas de blocos de concreto conforme o Anexo A, utilizando um número mínimo de quatro corpos de prova com resultados válidos.
9.5 Relatório do ensaio O relatório do ensaio deve conter no mínimo as seguintes informações: a) identicação do solicitante; b) identicação da amostra e de todos os corpos de prova; c) data do recebimento da amostra; d) data do assentamento; e) condições de cura; f)
data do ensaio;
g) características geométricas dos prisma indicando os valores do comprimento do bloco de con creto (c ), sua largura ( l ) e a distância entre o apoio e o ponto de aplicação de carga ( b); h) características gerais da construção das paredes e disposição da argamassa de assentamento; i)
registros das especicações e resultados de ensaio de resistência à compressão dos componen tes (blocos e argamassa);
j)
cargas de ruptura individuais, expressas em newtons (N);
k) resistências individuais, característica e média da tensão de tração na exão, calculadas na área bruta, expressas em megapascals (MPa), com aproximação decimal e valor do coeciente de variação; l)
descrição do modo de ruptura, podendo-se usar fotograas ou desenhos;
m) registros sobre eventos não previstos no decorrer dos ensaios; n) referência a esta Norma.
NÃO TEM VALOR NORMATIVO
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ABNT/CB-018
PROJETO ABNT NBR 16522 MAIO 2016
Anexo A (normativo)
Cálculo da resistência característica A resistência característica do elemento de alvenaria calculada com os resultados obtidos nos ensaios deve ser igual ou superior à resistência característica especicada pelo projetista estrutural. Para amostragem menor do que 20 e maior do que seis corpos de prova, calcular a resistência característica pela equação a seguir: fe(1) + fe (2) + ...fe (i −1) fek,est,1 = 2 − f e ( )i i − 1 sendo fek,est,( 2) = ϕ × f e(1)
;
fek,est,(3) = maior valor entre fek,est,(1) e f ek,est,( 2) fek,est,( 4) = 0, 85 × f em
;
fek,est = menor valor entre fek,est,(3) e f ek,est,( 4) .
onde n
é o número de exemplares da amostra;
i = n/2, se n for par; i = (n-1)/2, se n for ímpar; f ek,est
é a resistência característica estimada da amostra, expressa em megapascals (MPa);
fe(1) , fe(2) ,...fe (n −1) , fe (n )
são os valores de resistência à compressão individual dos corpos de prova da amostra, ordenados em ordem crescente; f em
é a média de todos os resultados da amostra;
Ø
é o fator de incerteza em função da quantidade de resultados, conforme a Tabela 1.
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