Educação Moral e Religiosa Católica
1º Ciclo do Ensino Básico
A P érola 1ºano Folha de rosto
MANUAL DO ALUNO Apoio na Internet www.emrcdigital.com
A PÉROLA Manual do Aluno — EMRC — 1.° Ano do Ensino Básico SUPERVISÃO E APROVAÇÃO
COMISSÃO EPISCOPAL DA EDUCAÇÃO CRISTÃ D. Tomaz Pedro Barbosa Silva Nunes (Presidente), D. António Francisco dos Santos, D. Anacleto Cordeiro Gonçalves Oliveira e D. António Baltasar Marcelino; Mons. Augusto Manuel Arruda Cabral (Secretário) COORDENAÇÃO E REVISÃO GERAL
Jorge Augusto Paulo Pereira EQUIPA DE REDACÇÃO
Ana Maria Landeiro (Coordenação de ciclo) Dimas Oliveira Pedrinho Maria do Sameiro de Oliveira Morais da Cruz Ricardo Luís Martins Pereira Homem REVISÃO GRÁFICA
Maria Helena Calado Pereira GESTÃO EXECUTIVA DO PROJECTO E DIRECÇÃO DE ARTE
ID Books Ricardo Santos ILUSTRAÇÃO
Maria João Palma e Emmanuel Oliveira CAPA
Maria João Palma TIRAGEM
1.ª Edição - 15000 ISBN
978-972-8690-24-3 DEPÓSITO LEGAL
283253/08 EDIÇÃO E PROPRIEDADE
Fundação Secretariado Nacional da Educação Cristã – Lisboa, 2008 Todos os direitos reservados à FSNEC IMPRESSÃO
Gráfica Almondina
APRESENTAÇÃO A Pérola
Aos alunos e às alunas de Educação Moral e Religiosa Católica Um livro é o resultado de muito trabalho de quem o produziu: um ou mais autores. Por isso, deve ser acolhido com respeito e tratado com cuidado. Qualquer que seja o seu estilo, contém uma mensagem, interpela o leitor e desperta a sua imaginação. Um livro escolar é um instrumento para a aprendizagem dos alunos. É sempre educativo. Transmite informações ligadas aos conteúdos dos programas de ensino, contém interrogações e propostas de trabalho, e convida ao estudo. É para se usar na aula e fora dela. É um companheiro de viagem para o percurso anual de cada um na escola. Só assim, tornando-se um objecto familiar, que se utiliza com frequência, o livro escolar facilita o progresso na aquisição e desenvolvimento de competências. Os manuais de Educação Moral e Religiosa Católica, quer se revistam da forma de um volume por ano de escolaridade quer se apresentem como conjuntos de fascículos, têm todas estas características. Convido os alunos e as alunas a receberem-nos com interesse e entusiasmo, mas, sobretudo, a utilizarem-nos para proveito do seu crescimento humano e espiritual. Deste modo, e com a ajuda indispensável dos vossos professores ou professoras de Educação Moral e Religiosa Católica, podeis melhor fazer as vossas opções e elaborar um projecto de vida sólido e com sentido. Que Deus vos ilumine e ajude na caminhada de ano escolar que ides iniciar. Bom trabalho! D. Tomaz Pedro Barbosa Silva Nunes Bispo Auxiliar de Lisboa Presidente da Comissão Episcopal da Educação Cristã
Índice Unidade Lectiva 1 - Ter um Coração Bondoso Que bom! Já vou para a escola.
14
“Uma vida nova.”
15
À descoberta da bondade...
16
Todos merecem a minha bondade.
17
A Bíblia ensina-nos a ser bondosos.
19
Um exemplo de bondade
21
A bondade não tem limites?
23
Jesus fala de bondade.
25
Jesus é o meu pastor.
27
Vou espalhar a bondade!
28
Índice Unidade Lectiva 2 - Jesus Nasceu! O Natal está a chegar!
30
Porquê o Natal?
31
Símbolos de Natal
33
O nascimento de Jesus
35
Vamos adorar o menino Jesus!
38
No Natal, todos estão felizes.
39
O Natal é tempo de amor.
40
Natal no mundo inteiro
42
Canções de Natal
45
Orações e poemas de Natal
46
Vai ser Natal na nossa sala!
48
Índice Unidade Lectiva 3 - Ser Humilde A humildade tem muito valor!
52
A humildade mostra-se nas atitudes.
55
Jesus gosta muito dos humildes!
56
Crescer na humildade
58
Cada pessoa tem o seu valor.
59
Cada pessoa é como é...
60
Nem tudo o que parece, é!
61
Jesus aceita as pessoas tal como elas são.
63
Vou crescer mais um bocadinho na humildade.
64
Afinal, quem é o maior?
65
Quem é o maior para Jesus?
66
Eu quero ser cada vez mais pequenino(a)!
67
Cá dentro...
68
Índice Unidade Lectiva 4 - Crescer em Família A vida em família
70
Os membros da família
72
O afecto que sentimos
73
Os mais crescidos e os mais pequenos
74
Estar atento aos outros.
75
A Bíblia ensina a ser bom filho.
76
São os pais que decidem!
78
Respeitar os pais!
79
Jesus e os seus pais
80
Os professores são como os pais...
82
Eu consigo fazer...
83
Em primeiro lugar, as obrigações!
84
Quero ser bom para a minha família!
85
Estar feliz em família.
87
Oração pela minha família
88
Índice Unidade Lectiva 5 - Amar a Natureza Unidade Lectiva 5 - Amar a Natureza Há tanta vida na Terra!
90
Um Cantinho para cada um...
92
... Numa Casa que é de todos!
93
Uma Tarefa muito especial
94
Eu também vou ajudar!
95
Vou guardar cá dentro...
96
Uma lição de Natureza
97
Sinais de Alerta
100
Onde está Deus, está sempre a Vida
101
Jesus - o filho de Deus... a vida entre nós!
103
Jesus deu, gratuitamente, a sua vida por todos nós.
104
Vou proteger a Vida!
105
Quero parar um bocadinho.
106
Agradeço a cantar
107
11 Unidade 1 Olá, amiguinho(a)! Tens, nas tuas mãos, o manual de EMRC. Se o folheares, vais descobrir que ele está cheio de surpresas… Queremos ajudar-te nessa aventura, por isso, deixamos-te algumas “dicas” para que possas tirar o máximo proveito dele. Ao longo do ano, vais encontrar temas muito interessantes que poderás partilhar com os teus pais e amigos. Ao conjunto de páginas que abordam o mesmo tema, foi dado o nome de UNIDADE.
Cada UNIDADE começa com uma ilustração e uma pequena frase alusiva que te fornecerão pistas para a compreensão do tema. Nota: Não te sintas triste se, no início, não conseguires ler as nossas mensagens: o professor é teu amigo e, por isso, vai dar-te uma ajuda! Sabemos que tens um jeito especial para decifrar e memorizar símbolos, por isso, incluímos alguns que te vão orientar nos teus trabalhos. Familiariza-te com eles… e tudo será bem mais fácil!
Símbolos que vamos usar
Conversar
Mãos à obra
Ler
Descobrir / Observar
Escutar
Cantar
Memorizar / Recordar
Dramatizar
Escrever
Pintar
12 Unidade 1 Vais encontrar algumas histórias feitas de propósito para ti, pela escritora Alice Vieira. Guarda-as num cantinho da tua memória para depois as contares às pessoas de quem mais gostas… O teu manual também contém pequenos textos extraídos da BÍBLIA SAGRADA, relacionados com os temas que vais aprender nas tuas aulas de EMRC… Alguns desses textos são histórias contadas por Jesus aos seus amigos, para os ajudar a amar a VIDA e a serem muito felizes. Cada um destes textos é uma PÉROLA que te oferecemos para que, a pouco e pouco, possas ter um tesouro no teu coração…
Frase-Chave
No fim de cada página, encontras uma frase com a ideia principal do assunto tratado. Esperamos que ela te ajude a guardar aquilo que é mais importante para o poderes aplicar noutras situações do teu dia-a-dia.
…Serás feliz e farás felizes os outros!
Vamos a isso! Procura actividades no caderno
do aluno (ficha 1).
Esta é a “senha” que te dá acesso à folha de trabalho do teu Caderno. Aí, vais encontrar jogos, labirintos, desenhos, puzzles e muitas outras actividades que fazem as delícias da pequenada! Com propostas como estas, aprender é muito divertido… e CRESCER, uma aventura aliciante!
Unidade 1
Ter um Coração
Bondoso
Um coração bondoso dá-se a todos.
14 Unidade 1
Que
bom!
Já vou para a escola. • Observa a imagem.
Mamã, fica mais um bocadinho!
Bom dia, meninos! Benvindos à nossa escola!
Não te preocupes, amor! Agora, vamos dar um beijinho à tua professora.
• Dialoga com os teus colegas e com o teu professor sobre a imagem.
Procura actividades no caderno
do aluno (ficha 1).
15 Unidade 1
“ Uma vida
nova.”
•O bserva e escuta a minha história.
Mãe… mãe… É agora?! Já são horas de irmos para a ESCOLA?
Que bom, João! Podemos ir juntos para a escola.
A ESCOLA era grande, limpinha e com muito espaço para brincar.
Faça o favor de entrar. A sala também é sua.
Procura actividades no caderno
do aluno (ficha 2 e 3).
16 Unidade 1
descoberta da bondade... À
• Observa e dialoga com os teus amigos acerca das imagens.
Quando somos bondosos, sentimo-nos alegres e fazemos os outros felizes.
A Escola pode ser um lugar maravilhoso, se cada um de nós tiver um coração bondoso!
Procura actividades no caderno
do aluno (fichas 4 e 5).
Onde há bondade, há paz e alegria.
17 Unidade 1 Todos merecem a
minha bondade. • Escuta a história, com muita atenção.
Um coração como a nossa casa No dia em que o meu avô chegou, pensei que ele era uma espécie de Pai Natal: entrava em nossas casas, dava-nos prendas, e depois ia-se embora. Mas a minha mãe explicou que não era assim: o avô tinha muita idade e já não podia viver sozinho na aldeia. Por isso tinha vindo para nossa casa. — E onde vai dormir o avô? — perguntei. — No teu quarto — respondeu o meu pai — porque é o maior de todos, e duas camas cabem lá à vontade. Confesso: fiquei furioso. O avô estava quase sempre metido no quarto, e a minha vida era uma complicação. Queria ver televisão e não podia. Queria brincar com os meus jogos e não podia. Queria fazer os trabalhos de casa e não podia. Queria levar para lá os meus amigos e não podia. O meu quarto tinha-se tornado, de repente, num país invadido pelo inimigo.
18 Unidade 1 — A casa tem muito espaço, podes fazer tudo isso noutro lugar — dizia a minha mãe, que logo acrescentava: — Tens muitos amigos que não têm um quarto só para eles, e andam contentes e trabalham bem. A minha mãe tinha razão, e isso era o pior de tudo. Até que um dia fiquei doente. Febre, dores de ouvidos, tosse a rebentar do peito, e eu a sentir-me a pessoa mais infeliz do mundo e a precisar que me dessem mimos — isso que, em tempos normais, nós dizemos sempre que não queremos, porque já somos crescidos para festas e beijinhos… A minha mãe e o meu pai saíam cedo para o trabalho e voltavam tarde. E foi o meu avô que me salvou a vida. (Está bem, era só uma gripe, mas como nos podemos sentir mal e desgraçados só com uma gripe…) De repente, o inimigo tinha uma voz muito suave, e as dores de cabeça passavam assim que as suas mãos pousavam na minha testa, e o xarope nem custava tanto a engolir quando ele o dava, e contava histórias até a febre passar e eu adormecer. Pela primeira vez, olhei mesmo a sério para o meu avô. Ainda nem tinha reparado como eram tão brilhantes os seus olhos, e como as suas mãos eram iguaizinhas às do meu pai. Acho que foi a partir daí que eu entendi o que o meu pai queria dizer quando tantas vezes me repetia que o nosso coração devia ser como a nossa casa: ter sempre espaço para mais um. Mesmo que ficássemos um bocadinho apertados… Alice Vieira (história inédita)
Procura actividades no caderno
do aluno (Ficha 6 e 7).
O coração é como uma casa: tem sempre espaço para mais um.
19 Unidade 1
A B blia ensina-nos a ser bondosos. • Escuta, atentamente, o texto bíblico (1 Rs 17, 8-16).
O Profeta Elias foi ter com uma viúva pobre e pediu-lhe água e pão.
A viúva tinha água, mas não tinha pão cozido.
Com o resto da farinha e do azeite que tinha para viver, a viúva fez um pão delicioso e deu-o a Elias.
20 Unidade 1
Deus recompensou-a: nunca mais lhe faltou a farinha e o azeite para fazer pão... para si e para o seu filho!
A viúva tinha um coração bondoso: - Ela fazia o BEM a todos, sem esperar nada em troca. - Deu o que lhe fazia falta para que Elias pudesse matar a fome.
Procura actividades no caderno
do aluno (Ficha 8).
• Dramatiza, com os teus amigos, a história que acabaste de ouvir.
O bem que fazemos é bom para todos.
21 Unidade 1
Um exemplo de bondade
Vais conhecer a história de uma pessoa que também tinha um coração bondoso.
• Observa atentamente as imagens que a ilustram.
Martinho era um soldado valente que regressava de Itália para sua casa, algures em França.
Pelo caminho, no meio de um grande temporal, viu um mendigo que tremia de frio e lhe pedia esmola.
Martinho não hesitou: pegou na espada, cortou ao meio a capa vermelha que o cobria e deu metade ao mendigo.
Imediatamente, o mau tempo passou e o Sol começou a brilhar… Foi uma recompensa a Martinho por ele ter sido tão bom!
22 Unidade 1 Martinho era um homem muito bondoso: ele repartiu a sua capa com o mendigo que nada tinha.
Tu também podes ser um exemplo de bondade na tua escola.
• Com a ajuda do teu professor, organiza uma campanha que possa contribuir para a felicidade de quem mais precisa: - no teu bairro; - na tua rua; - numa instituição de caridade…
Procura actividades no caderno
do aluno (Ficha 9).
Um coração bondoso é como um riacho: por onde passa, reparte a sua água com todos.
23 Unidade 1
A bondade não tem limites?
Nem sempre é fácil ser bondoso com todas as pessoas…
• Observa e dialoga sobre as situações.
Toma, Xana, é para ti. Fui eu que o comprei com o meu dinheiro.
Ah… é só isso?! Põe aí que eu depois guardo. Toma lá mais este! E este.
Não fui eu que te tirei a bola! Não fui eu!
•A lguma vez passaste pelas mesmas situações ou outras parecidas com estas? • Como te sentiste? • Conta o que fizeste, ou então, o que farias numa destas situações.
24 Unidade 1 • Observa, agora, a sequência de imagens… Que giro!
Passa a cola
Uau ! O painel do grupo 3 é o máximo! Vai ser o melhor!
Quem foi que o estragou?
Que pena!
OH!
Eu vi!... Eu vi quem foi: foi uma menina com muitas pulseiras no braço.
• Conta a história por palavras tuas. • Dramatiza essa situação, na sala de aula.
Procura actividades no caderno
do aluno (Ficha 10).
• Imagina que fazias parte do grupo que fez o painel. Como resolvias tu esta situação?
25 Unidade 1
Jesus fala de
bondade.
Muitas pessoas não entendiam porque é que Jesus era tão bondoso com todos, especialmente com os mais marotos e antipáticos. Ele contou-lhes, então, a “Parábola da Ovelha Perdida”.
• Observa as imagens e escuta a parábola.
Vamos lá, vamos embora!
Onde se terá metido a pobrezinha?
Finalmente encontrei-te!
Vamos para casa! Estou tão feliz por te ter encontrado!
26 Unidade 1 Alegrem-se comigo! Encontrei a minha ovelhinha perdida. Estou tão feliz por te ter encontrado!
O pastor conhecia muito bem o seu rebanho. • Que fez ele quando se apercebeu de que uma ovelhinha estava perdida? • Ao encontrá-la, como reagiu o pastor? Jesus gosta muito de nós. Mesmo quando somos marotos e antipáticos. Nessas alturas, ficamos sozinhos, mas ele nunca desiste de nós e vai à nossa procura. Quando nos encontra, dá-nos muito, muito amor!
Procura actividades no caderno
do aluno (Ficha 11).
Jesus cuida de mim como se mais ninguém existisse no mundo.
27 Unidade 1
Jesus
é o meu pastor. • Escuta o texto e guarda-o bem no teu coração.
Jesus, tu és o meu pastor e eu sou uma ovelhinha do teu rebanho. Nada me falta, quando estou ao pé de ti. Nos campos mais verdinhos, como e descanso. Nas águas limpas, mato a minha sede e ganho forças para caminhar. Quando vou pelos caminhos perigosos, não tenho medo nenhum, porque sei que tu estás comigo e me proteges com o teu cajado.
• Canta com alegria.
Guiado pela mão com Jesus eu vou; sigo como ovelha que encontrou o pastor. guiado pela mão com Jesus eu vou aonde ele vai. Se Jesus me diz “Amigo, deixa tudo e vem comigo!” Como posso resistir ao seu amor? Se Jesus me diz “Amigo, deixa tudo e vem comigo!” Minhas mãos porei nas suas e irei com ele…
O teu amor e a tua alegria fazem parte da minha vida. Por isso, eu hei-de morar na tua casa para sempre! (SI 23 adaptado)
Procura actividades no caderno
do aluno (Ficha 12).
Jesus é bom para todos.
28 Unidade 1
Vou espalhar a bondade!
O Príncipe era feliz! O seu coração bondoso levava-o a fazer sempre o BEM…
• Observa a imagem e reconta a história do PRÍNCIPE FELIZ que acabaste de ouvir. • Recorda alguns episódios da história.
Tu também podes espalhar a BONDADE à tua volta…
Procura actividades no caderno
do aluno (Ficha 13).
Um coração bondoso faz o bem sem olhar a quem.
29 Unidade 2
Unidade 2
Jesus nasceu!
É Natal, Jesus nasceu!
30 Unidade 2 O
Natal
está a chegar!
Num dia frio de Dezembro, reparámos que as ruas da nossa cidade estavam a ficar diferentes. Mais coloridas... mais iluminadas...
• Observa a imagem.
• Dialoga com os teus colegas e com o teu professor sobre esta imagem. •S erá que está a acontecer o mesmo na terra onde vives? Em Dezembro, as casas, as ruas e as praças ficam todas enfeitadas. Parece que tudo fica alegre e vestido de festa.
31 Unidade 2 Porquê o
Todos os anos, em Dezembro, o Pedro e a Joana vão à terra dos avós para passar o Natal em família.
Natal? • Sabes porque festejamos o Natal? • Observa, então, estas imagens e verás o que aprenderam o Pedro e a Joana.
Porque festejamos o Natal, avó?
A festa do Natal lembra o nascimento do menino Jesus.
32 Unidade 2 Ao ouvirem a avó, o Pedro e a Joana sentiram vontade de ver o menino Jesus. Foram procurar um presépio. Sabe dizer-nos onde está o menino Jesus? Lamento, mas não sei.
Não parecia fácil encontrar um presépio.
Está ali!
O senhor polícia sabia onde poderia estar a imagem do menino Jesus.
Finalmente, encontraram um presépio.
• Porque será que os meninos queriam encontrar um presépio?
A época do Natal é tão especial, porque se celebra o nascimento do menino Jesus. Por isso, os meninos quiseram ir vê-lo ao presépio.
33 Unidade 2 S mbolos de
Natal • Observa com atenção alguns dos símbolos de Natal.
Nesta época do ano tudo fica mais colorido, com os símbolos próprios do Natal. Queres conhecer melhor esses símbolos?
O cume do pinheiro aponta para o céu. Diz-nos que Jesus é filho de Deus. O Pai Natal representa S. Nicolau, que ajudava os pobres sem ninguém ver.
34 Unidade 2
A estrela a brilhar diz-nos que já nasceu Jesus.
Com o Postal de Natal desejamos Boas Festas a todos os nossos amigos!
O verde é a cor da esperança. A luz da vela é a mensagem de Jesus que nos ilumina.
O presépio é o símbolo mais importante do Natal.
•D ialoga com o teu professor sobre o que vês nestas imagens. •Q ual destas imagens te parece a maior? Porque será?
Procura actividades no caderno do aluno (ficha 15).
O presépio é o principal símbolo do Natal, porque nele está representado o nascimento do menino Jesus.
35 Unidade 2 O nascimento de
Jesus
Dois amigos de Jesus, chamados Mateus e Lucas, contaram como foi o seu nascimento. Vamos recordar o que eles nos dizem.
• Observa, na imagem, o país onde Jesus nasceu.
O país onde nasceu Jesus.
Jesus nasceu na Palestina; nós vivemos em Portugal.
36 Unidade 2 • Escuta com atenção a história do nascimento de Jesus.
Maria e José tinham de ir a Belém. Mas Maria estava grávida...
Maria sentia que o Bebé estava para nascer. Tinham de encontrar um lugar... Depressa!
Ainda faltam três dias para chegarmos a Belém! Haverá lugar para nós, aqui, em Belém?
Não temos lugar.
Não havia mais lugar onde dormir! Viram uma gruta ali ao pé.
E, nessa gruta, nasceu Jesus!
37 Unidade 2 Alegrem-se, nasceu o Salvador! Os pastores foram contar a todos que Jesus tinha nascido.
Nasceu o Salvador!
Os pastores ficaram cheios de alegria e foram a correr ver o menino Jesus.
Num país distante, uns sábios viram uma estrela muito brilhante. Perceberam que tinha nascido um menino especial. Puseram-se a caminho e foram adorá-lo. Vamos seguir esta estrela!
Os sábios ofereceram a Jesus ouro, incenso e mirra.
• Dialoga com os teus colegas e com o teu professor sobre tudo o que esta história nos conta. • Reconta a história do nascimento de Jesus.
Os pastores e os sábios tinham muita fé e muito amor no coração. Por isso, ficaram felizes, quando souberam que Jesus tinha nascido.
38 Unidade 2 Vamos adorar
o menino
Jesus!
• Recita esta lengalenga com a ajuda do teu professor e inventa os gestos.
Tal como os pastores e os sábios, também podes oferecer ao menino Jesus o teu carinho e afecto. • Com os teus colegas e o teu professor, podes cantar uma canção, como esta:
Canção Meu coração é para ti, Senhor, Meu coração é para ti, Senhor. Meu coração é para ti, Senhor, Meu coração é para ti.
No presépio com Jesus Que nos dá amor e luz. 1. S. José, Nossa Senhora, 5. Uma estrela a brilhar, O pastor e o cordeirinho, No presépio com Jesus Dois anjinhos... Que nos dá amor e luz. 2. O burrinho e a vaquinha, S. José, Nossa Senhora, No presépio com Jesus...
6. Os três reis do Oriente, Uma estrela a brilhar, O pastor...
3. Dois anjinhos lá no céu, O burrinho e a vaquinha, S. José, Nossa Senhora, No presépio...
7. Os meninos desta sala, Os três reis do Oriente, Uma estrela... ...No presépio com Jesus Que nos dá amor e Luz.
4. O pastor e o cordeirinho, Dois anjinhos lá no céu, O burrinho e a vaquinha, S. José...
Procura actividades no caderno
do aluno (fichas 16 e 17).
Meu coração ...
... é para ti, Senhor,
O nascimento de Jesus é motivo de grande alegria para as pessoas de bom coração.
39 Unidade 2
No Natal todos estão felizes.
Como viste, os pastores ficaram tão contentes por ter nascido Jesus que foram por todo o lado espalhar a notícia. Também agora o Natal é tempo de alegria e felicidade.
• Observa estas imagens. Feliz Natal, minha querida!
No Natal gostamos de estar junto das pessoas que amamos.
No Natal todos gostam de ajudar, pois Jesus quer que amemos os outros.
Eu hei-de dar ao menino Uma fitinha pró chapéu...
• Que fazem as pessoas destas imagens para levar felicidade? • Já alguma vez passaste por situações como estas? Conta como foi. No Natal, gostamos de cantar, porque estamos felizes. Desse modo também levamos alegria aos outros.
Procura actividades no caderno do aluno (ficha 18).
No Natal, estamos felizes, porque Jesus nasceu. Sentimos que Deus nos ama, através das pessoas que nos dão carinho e amor. Por isso, sentimos uma enorme vontade de ver toda a gente feliz.
40 Unidade 2
O
Natal
é tempo de
amor
Aquele menino que nasceu nas palhinhas é Jesus, que nos veio mostrar o amor de Deus. Não foi isso que aprendeste com a parábola da ovelha perdida? Também nos ensinou que devemos amar-nos uns aos outros. Por isso, o Natal é tempo de amor.
• Observa as imagens.
Vem jogar connosco.
Viver o Natal é ser amigo de todos, principalmente dos que estão sozinhos e tristes.
Queres mais chá, avôzinho?
As pessoas mais idosas também precisam de receber atenção e carinho.
41 Unidade 2
Então, José encontrou uma gruta...
Os irmãos mais pequeninos ficam muito felizes quando lhes contamos histórias. Jesus também nasceu pequenino. • Dialoga com o teu professor e com os teus colegas sobre o que vês nas imagens. • Já alguma vez fizeste algo semelhante? Se sim, conta como foi.
Procura actividades no caderno
do aluno (ficha 19).
Jesus veio ensinar-nos que Deus nos ama. Por isso, viver o Natal é receber e dar amor.
42 Unidade 2
Natal no
mundo inteiro • Escuta esta história e verás.
A ceia de natal
Em todo o mundo se celebra o nascimento do menino Jesus. Mas será que em todos os países as pessoas festejam o Natal da mesma maneira?
43 Unidade 2 Natal de todos A professora decidiu fazer um presépio na escola. — Como é que vão passar o Natal? — Perguntou, enquanto ajeitava as folhas das árvores de plástico que a Rita tinha trazido de casa. — Com os avós lá em casa — disse o Rui — a Missa do Galo na noite de 24 de Dezembro, e a ceia com bacalhau, batatas... Que eu cá... Suspirou um pouco e rematou: — ...eu cá queria era pizza... Mas a professora não ouviu. Então a Oxana, que chegou há pouco da Ucrânia, disse: — Em minha casa é diferente. Comemos “kutia”, e a festa é no dia 7 de Janeiro. E na minha terra, depois da Missa, andamos pelas casas dos amigos a cantar.
Os costumes podem ser diferentes, mas todos adoram o menino Jesus.
44 Unidade 2 — O que é “kutia”? — Perguntou a Ana, tentando endireitar um dos Reis Magos que teimava em cair do camelo. — É trigo cozido com mel, passas, sementes de papoila... — Na Rússia — disse o Yuri — festejamos no dia 6 de Janeiro, e há muita comida na mesa. Mas sempre peixe. — Brrrrrrr...— Murmurou o Rui, mas ninguém o ouviu. — ...e a baboushka distribui os presentes, e comemos “borchst”. — Que é isso ? — Perguntou a Ana, aflita com os camelos. — Sopa de vegetais, com muita beterraba, e por isso a sopa fica vermelha. — Eu até sou do Sporting... — murmurou o Rui. — Bom, mesmo bom é o funge que faz a minha avó! — disse a Diva, que nasceu em Angola. E a Íris, que veio de Cabo Verde, suspirou e disse: — Eu tenho é saudades do calor... Comíamos bacalhau, como aqui, mas depois dançávamos muito... E cantávamos todos uma canção de “Boas Festas”. — Eu — disse Dorin, que veio da Moldávia — do que tenho saudades é do bolo de quatro andares que vinha para a mesa na noite de 21 de Dezembro, que é quando se festeja o Natal na minha terra. — Professora — disse então o Luís — como é que o Natal pode ser tão diferente? A professora sorriu, foi buscar o Menino que a Rita trouxera e colocou-o entre as figuras de Nossa Senhora e São José. E, apontando para ele, perguntou: — E este menino, como se chama? Então a Oxana, da Ucrânia, o Yuri, da Rússia, a Diva de Angola, a Íris de Cabo Verde, o Dorin da Moldávia, e o Luís, a Ana, o Rui, e Rita, de Portugal, disseram todos em coro: — Menino Jesus! — Isso é que é importante — disse a professora, olhando para o presépio finalmente pronto.
Alice Vieira (história inédita)
• Dialoga com o teu professor e com os teus colegas sobre os costumes dos países dos meninos desta história. Todas as pessoas festejam o Natal com uma refeição especial. Mas os costumes de Natal são muito variados, de país para país.
45 Unidade 2
Natal
Canções de
• Vais escutar e aprender a cantar uma música de Natal do nosso país. Chama-se “Natal de Elvas”. Elvas é uma cidade de Portugal.
Também existem canções próprias do tempo de Natal. Algumas são conhecidas no mundo inteiro. Outras só são conhecidas num certo país. • Conheces alguma canção de Natal? • Queres cantá-la para nós?
Natal de Elvas Eu hei-de dar ao Menino Uma fitinha pró chapéu E ele também me há-de dar Um lugarzinho no céu.
Noite feliz, noite feliz...
Olhei para o céu, Estava estrelado, Vi o Deus-Menino Em palhas deitado. Em palhas deitado, Em palhas estendido, Filho duma rosa, Dum cravo nascido. Arre, burriquito, Vamos a Belém, Ver o Deus-Menino Que a senhora tem; Que a senhora tem, Que a senhora adora Arre burriquito, Vamo-nos embora. Estas palavras disse a Virgem Ai quando nasceu o Menino Ai vinde cá meu anjo loiro Meu sacramento divino.
Quando cantamos canções de Natal nós mostramos que estamos felizes porque Jesus nasceu.
As canções de Natal ajudam-nos a exprimir a nossa felicidade, por ter nascido Jesus. Com elas, nós também alegramos os que nos rodeiam.
46 Unidade 2
Orações e poemas
de
Natal
No Natal, também é costume rezar junto ao presépio ou declamar poemas ao menino Jesus.
• Uma oração... Memoriza e recita esta oração.
Menino Jesus, estou muito feliz por ser Natal. Dá paz e amor a todas as crianças do mundo. Obrigado, porque és meu amigo.
47 Unidade 2 Um Poema de Natal • Memoriza uma quadra. • Recita-a e dramatiza-a na aula com os teus colegas. Ó meu menino Jesus, Deitadinho nas palhinhas, O teu rosto é como a luz Que brilha mais que as estrelinhas.
Tu nasceste pobrezinho, Com Maria e S. José, Só quiseste os pastorinhos, Com um cordeirinho ao pé.
E vieram os três reizinhos, Guiados por uma estrela, Oferecer-te presentinhos Numa noite muito bela.
E eu aqui estou para te ver, Estender-te a minha mão. Não sabia o que trazer, Trouxe amor no coração.
Procura actividades no caderno
do aluno (ficha e 20).
Quando rezamos ao menino Jesus, mostramos que temos fé e amor por ele. Podemos fazê-lo através de lindos poemas.
48 Unidade 2
Vai ser
Natal
na nossa sala!
Na sala de aula, aprendes coisas novas e passas bons momentos com os teus amigos. Mas alguma coisa de especial acontece no Natal...
• Podem distribuir tarefas por grupos.
Estamos felizes, porque Jesus nasceu e tem muito amor por nós. Por isso, vamos pôr a nossa sala bonita e alegre.
• Escuta as indicações do teu professor para a construção do presépio.
No presépio, está representado o nascimento de Jesus.
Procura no final do caderno
do aluno as figuras do presépio (págs. 87 e 89).
• Que fazem os meninos que vês nestas imagens? • Com o teu professor e os teus colegas, podes fazer o mesmo.
A alegria do Natal também se vive na sala de aula. Todos gostam de colaborar para a enfeitar.
49 Unidade 2 Junto ao presépio, com os teus amigos, podes... • Recitar um poema de Natal... • Cantar uma canção de Natal... • Rezar uma oração... • Fazer um teatro de Natal...
Os teatros de Natal representam o nascimento do menino Jesus, em Belém.
• Recorda agora tudo o que aprendeste sobre o Natal.
Procura actividades no caderno
do aluno (fichas 21 e 22).
Não te esqueças: Viver o Natal é receber e dar amor, sempre com Jesus no coração.
50 Unidade 2
Feliz Natal!
Unidade 3 Ser Humilde
A humildade mora nos corações simples.
52 Unidade 3
humildade
A tem muito valor!
À primeira vista, pode parecer que a HUMILDADE nada tem a ver com caixas de tintas… Ou será que tem?
•E scuta a história com muita atenção.
ilda
hum
Pintar o Mundo Dentro da caixa de tintas do Diogo ia grande agitação. O Preto afirmava ser a cor mais importante. — Um lápis preto serve para desenhar tudo! Uma cidade, uma aldeia, o Sol… — Mas sem mim — disse o Amarelo — o Sol era uma simples bola. Podiam até confundi-lo com uma bola de futebol! — E sem mim — disse o Azul — o que era o mar? — Mas às vezes — gritou o Verde — o mar também precisa de mim! Quando está muito vento e as ondas são muito fortes, os pescadores olham e sabem logo que não se devem aventurar. “Está esverdeado”, ouço-os dizer. E isso é sinal de perigo. Se não fosse eu, quem os avisava? — Pois a mim — murmurou o Vermelho, com ar cansado — sabia-me bem a ajuda de um de vocês… Todo o dia e toda a noite a avisar as pessoas que devem ter cuidado, que devem parar nas ruas, que não devem ir muito depressa na estrada, mas as pessoas andam tão distraídas…
EU!
As tintas achavam-se superiores umas às outras.
EU!
EU!
53 Unidade 3 Foi então que se ouviu o Branco dar um grande suspiro: — Eu sou uma cor muito romântica… Sem mim, que vestiam as noivas no dia do casamento? — Um momento! Todas as cores se voltaram. O Cor-de-Rosa tentava fazer ouvir a sua voz: — Eu sei que acham que eu não me posso comparar com vocês, que sou uma cor menos importante… Aqui há dias, por exemplo, ouvi alguém dizer que eu era assim uma espécie de vermelho devagarinho… Mas que seria das rosas se eu não existisse? E os sonhos das pessoas? Já alguma vez ouviram alguém desejar “sonhos verdes” ou “sonhos amarelos”? Já para não falar do final das histórias: conhecem alguma que tenha… um final azul? — Bom, às vezes também sou chamado a acabar uma história — disse o Preto. O Cor-de-Rosa não disse nada. Infelizmente tinha de concordar que havia histórias com um final bem negro. Mas a culpa era das pessoas, e ainda bem que existia o Preto, para as pessoas se assustarem e tentarem resolver os problemas. — Como vêem, sou eu a mais importante! — Voltou a dizer o Preto. E logo todos em coro voltaram a gritar “eu!” “eu!” Nesse momento o Diogo e a Isabel entraram no quarto: — Dá-me a tua tinta vermelha! — pedia ela — Tens tantas! — Mas preciso de todas! Cada uma é diferente e por isso todas fazem falta! Se quiseres, empresto-te a caixa, mas promete que a devolves com elas todas lá dentro! Então a Isabel levou a caixa para o seu quarto. Estava a colocá-la na mochila, antes de se deitar, quando lhe pareceu ouvir um barulho lá dentro, um som de vozes a discutirem entre si. — Isto já é o sono… — exclamou. Sorriu, e adormeceu. Alice Vieira (história inédita)
54 Unidade 3 As tintas escutaram, com muita atenção, a conversa entre os dois meninos. Enquanto a Isabel dormia, continuaram a discussão…
Dá-me a tua tinta vermelha! Tens tantas!
Num pequeno grupo… • Imagina e dramatiza a conversa que as tintas tiveram, depois da Isabel adormecer. Mas preciso de todas! Cada uma é diferente e por isso todas fazem falta!
O Diogo dava o mesmo valor às tintas. Ele sabia que cada uma delas era única, portanto, especial.
• Conversa com o teu colega do lado acerca destas questões:
Procura actividades no caderno do aluno (ficha 23).
• Por que razão é que as tintas discutiam entre si? • Qual era a opinião do Diogo acerca disso? • Achas que a Isabel se tinha apercebido da descoberta do Diogo?
As tintas não eram humildes! Julgavam-se superiores umas às outras.
55 Unidade 3
humildade
A mostra-se nas atitudes. Às vezes, somos como as tintas da história “Pintar o Mundo” da Alice Vieira: achamo-nos superiores uns aos outros! Falta-nos a humildade. A humildade não se compra: conquista-se no dia-a-dia, com atitudes tão simples como estas… • Observa e dialoga sobre as imagens. Vamos oferecer-lhe um ursinho de peluche!
Eu gostei muito da história da Alice Vieira…
Ser humilde é… saber escutar os outros.
E se for um porta-chaves? Ela vai gostar…
Tens razão. É uma boa ideia!
Ser humilde é… aceitar a opinião dos outros.
Quer ajuda, senhora empregada?
Se quero! Obrigada, meu menino!
Ser humilde é… estar sempre ao serviço dos outros.
Em grupinhos de três…
•D iz qual destas imagens corresponde à atitude que mais te custa tomar.
Procura actividades no caderno
do aluno (ficha 24).
•P artilha com o grupo um acontecimento que viveste — ou que presenciaste — de verdadeira humildade.
O humilde põe os outros em primeiro lugar.
56 Unidade 3
Jesus gosta muito dos humildes!
No tempo de Jesus, também havia pessoas que não eram humildes. Um dia, numa festa, Jesus contou-lhes uma história muito interessante…
• Escuta a história representada nesta banda desenhada ( Lc 14, 7ss) Numa festa, Jesus reparou que os convidados escolhiam os primeiros lugares…
Este lugar é meu!
Eu é que vou para aí… sou mais importante do que tu… É meu!
Então, disse-lhes…
Quando fores convidado para uma festa de casamento, não ocupes o primeiro lugar… pode aparecer alguém que seja mais próximo dos noivos e, então, vais ter de lhe dar o teu lugar…
57 Unidade 3 E continuou dizendo…
Decerto, vais sentir-te muito envergonhado, por teres de ocupar o último lugar…
Deu, então, esta sugestão a todos os convidados…
Quando fores convidado, ocupa o último lugar. A pessoa que te convidou poderá pedir-te, então, para ocupares um dos primeiros lugares…
E mostrou-lhes o resultado dessa atitude…
Tu vais ficar muito feliz por teres sido valorizado pelo teu amigo.
Jesus terminou a história deste modo…
Reparem: todo aquele que se engrandece será humilhado, mas quem se humilda será engrandecido!
Procura actividades no caderno do aluno (ficha 25).
Nunca tinha pensado nisso!
58 Unidade 3
Crescer
na humildade • Escuta-a com muita atenção:
Muitas pessoas descobriram que a humildade é o segredo que nos aproxima cada vez mais uns dos outros e até de Jesus. São Francisco foi uma dessas pessoas. Um dia, fez uma oração muito bonita.
SENHOR! Ajuda-me todos os dias A pensar mais nos outros do que em mim. Faz com que eu me preocupe mais Em consolar quem precisa Do que em ser consolado por toda a gente. Faz com que eu me preocupe mais Em compreender quem precisa Do que em tentar ser compreendido. Faz com que eu me preocupe mais Em amar as outras pessoas Do que em ser amado por toda a gente. Se eu fizer aos outros O que eu gosto que me façam a mim, Serei, certamente, mais feliz! (Texto adaptado da oração de S. Francisco)
• Dialoga com os teus colegas acerca do seu conteúdo. Como podes viver esta oração no teu dia-a-dia? Dá alguns exemplos.
Procura actividades no caderno do aluno (ficha 26).
• Canta, agora, com todos os teus amigos, esta canção: Se queres que Jesus cresça, Se queres que Jesus cresça, Se queres que Jesus cresça mais e mais… 1 – Faz-te mais pequenino (3 vezes) Mais e mais. 2-D á a mão ao teu irmão (3 vezes) Mais e mais.
Jesus mora no coração dos humildes.
59 Unidade 3 Cada pessoa tem o seu
valor.
• Observa o painel.
Nenhum destes azulejos pode ser retirado ao mosaico. Cada qual ocupa o seu lugar, por isso, tem muito valor!
•A qui está ele, de novo. Mas... o que lhe aconteceu?
Já pensaste que, se eu retirasse um só destes azulejos e lá colocasse outro qualquer, o mosaico nunca mais seria o mesmo? Claro! Ficava imperfeito!
Assim acontece connosco, no nosso dia-a-dia… na nossa família…
na nossa escola…
Os pais não substituem os filhos nem estes substituem os pais.
Uma turma não substitui a outra; o professor não pode substituir o auxiliar nem este pode substituir o professor.
Procura actividades no caderno
do aluno (ficha 27).
Cada pessoa é insubstituível, porque tem o seu valor.
60 Unidade 3
Cada pessoa
é como é…
Observa com muita atenção os colegas da tua turma. Repara como, apesar de terem a mesma idade, são tão diferentes de ti. As pessoas são todas diferentes umas das outras!
por fora…
por dentro…
Nós nem sempre reagimos da mesma maneira em relação a todas as pessoas… Simpatizamos mais com umas, antipatizamos com outras… mas, a verdade é que todas elas tocam os nossos sentimentos. Em grupo… • Observa a imagem e dialoga sobre ela com os teus amigos.
Vem aí a Helena! Não fales para ela, porque ela não sabe nada. É a pior aluna da sala!
Oh, não posso fazer isso! Ela é minha amiga de verdade!
• Selecciona as atitudes que mais te desagradaram e conta como resolverias essas situações.
O João Serafim é uma bola de Berlim! Quem quiser ser mesmo bom tem que ser igual a mim!
Não ligues, João! O Pedro não sabe o que diz…
Procura actividades no caderno
do aluno (ficha 28).
• Elabora uma frase acerca deste tema. Afixa-a num local visível.
61 Unidade 3
tudo
Nem o que parece,
é!
Já viste que o aspecto exterior das coisas nem sempre nos diz como elas são no seu interior?
• Observa as imagens.
Quem diria que, neste ouriço feio e cheio de picos...
… está uma deliciosa castanha?
Um casulo encarquilhado ...
…abriga uma linda borboleta.
Conheces a história do Patinho Feio? • Escuta-a com atenção… Que lindos!
Num belo dia de Verão, a senhora Pata assistiu, regalada, ao nascimento dos seus filhotes.
Adeus, filhinho!
Que horror! Que pato tão feio!
Do quarto ovo saiu um patinho muito feio! Todos os animais fugiram, assustados… Até os seus irmãos o desprezaram, apesar de conhecerem o seu bom coração…
Adeus, mãe! Fica bem!
O patinho feio resolveu sair de casa. Com o coração apertadinho, a mãe despediu-se do seu filhote e chorou muito.
62 Unidade 3 O tempo passou…
Olha, mamã, que lindo que é este!
Olá!
É o mais bonito do lago!
Que lindos!
O Patinho Feio cresceu abandonado, sem mágoa de ninguém.
Já crescido, o pato viu uns belos cisnes.
Afinal, ele era um cisne… o mais bonito de todos!
Todos os animais se enganaram a respeito do patinho.
É o mais bonito do lago!
Tinha uma aparência de pato… mas, afinal, era um lindo cisne! Isto também acontece com as pessoas: aquilo que elas são ou têm, exteriormente, nem sempre corresponde àquilo que elas são ou têm por dentro, no seu coração…
Há pessoas que parecem antipáticas… mas têm um coração bondoso e humilde…
Procura actividades no caderno
do aluno (ficha 29).
Há pessoas que parecem simpáticas e acolhedoras… mas têm um coração egoísta.
As aparências iludem!
63 Unidade 3 Jesus aceita as
pessoas
tal como elas são. • Lê-a atentamente:
Duas pessoas foram rezar a um lugar sagrado. Um era fariseu e o outro era cobrador de impostos. O fariseu, de pé, fazia esta oração: — Ó Deus, obrigado por eu não ser como os outros, que são ladrões e injustos, nem como este cobrador de impostos. O cobrador de impostos ficou à distância e nem sequer se atrevia a olhar para o céu. Batia com a mão no peito e dizia: — Ó meu Deus, tem piedade de mim que sou pecador! Digo-vos que este foi ouvido por Deus, mas o fariseu não, porque todo aquele que se engrandece será humilhado e quem se humilda será engrandecido! (Lc. 18, 9-14)
Deus está sempre atento às conversas que temos com ele, nas nossas orações… Ele perdoa as nossas asneiras, sempre que lhe pedimos perdão com humildade… …mas fecha os ouvidos, quando nos fazemos superiores aos outros. E tu, como conversas com Deus?
Procura actividades no caderno do aluno (ficha 30).
Ao ver a falta de humildade de algumas pessoas e a forma como desprezavam as outras, Jesus contou mais uma história…
64 Unidade 3 Vou crescer mais um bocadinho na
No dia-a-dia, vives muitas situações em que a tua humildade é posta à prova… Jesus também te desafia a aceitares os outros tal como eles são. Queres tentar? Vais ver que vale a pena!
humildade.
• Observa as situações e comenta-as com os teus amigos.
Se a Sandra jogar, eu não jogo! Ela não percebe nada de futebol…
Mãe, vem buscar o Pedro. Ele é um chato… antes quero brincar sozinha.
Que horror, aquele fato!
Pede ajuda ao Zé. Ele é um craque a fazer desenhos!...
Nem penses! Não gosto nada dele! Tem a mania que é bom…
• Conta como reagirias, nas mesmas situações.
Procura actividades no caderno
do aluno (ficha 31).
A humildade não se diz: vive-se com os outros!
65 Unidade 3 Afinal, quem é o
maior?
Decerto, conheces bem este jogador… Já foi considerado o melhor jogador do mundo. Ele foi O MAIOR, na sua modalidade…
Na tua sala, quem é O MAIOR… ... A fazer desenhos? E a fazer ginástica? E quem é o maior a respeitar as regras?
• Partilha com os teus amigos…
Em que actividade da tua vida futura gostarias de ser O MAIOR? • Mostra-a através de gestos e deixa que os teus amigos descubram a palavra certa. • Escreve a palavra num cartão de cor. • No final, é só baralhar os cartões e descobrir quem são os autores dos cartões sorteados.
Procura actividades no caderno do aluno (ficha 32).
66 Unidade 3
Quem é o maior para Jesus?
• Lê o texto e guarda-o no teu coração: Os discípulos estavam a pensar qual deles era o maior. Apercebendo-se disso, Jesus pegou num menino, colocou-o junto de si e disse-lhes: — Quem acolher este menino em meu nome é a mim que acolhe, e quem me acolher a mim acolhe aquele que me enviou; pois quem for o mais pequeno, esse é que é grande. (Lc. 9, 46-48)
• Em que é que pensavam os discípulos de Jesus? • De quem se serviu Jesus para explicar melhor o que sentia a esse respeito? • Quem é, então, o MAIOR na opinião de Jesus? Para Jesus, o mais pequeno não é só aquele que o é no tamanho mas também… …aquele que põe os outros em primeiro lugar e os aceita tal e qual eles são… …o que se coloca ao serviço dos outros…
Procura actividades no caderno
do aluno (ficha 33).
Ele deu-nos o maior exemplo de humildade, sendo amigo de todos.
O mais pequeno é que é o maior!
67 Unidade 3 Eu quero ser cada vez mais pequenino(a)!
São tantas as situações em que podemos tornar-nos pequeninos! Queres ver algumas? Estou tão atrapalhada!
Em casa…
Eu vou ajudar, mãe. Se quiseres, posso pôr esta roupa no estendal…
Na escola…
Na rua… Professora!
A minha mãe não me pode vir buscar… Tenho tanto medo de ir só!
Professora! Professora!
Eu já fiz o meu exercício e ele está correcto… queres que eu te explique?
•P artilha com a tua turma como podes experimentar a humildade, na tua casa…
Anda connosco! Nós fazemos-te companhia.
68 Unidade 3 Cá
dentro... • Canta a canção.
Cristo quer a tua ajuda para amar Cristo quer a tua ajuda para amar, Para amar; Cristo quer a tua ajuda para amar. (bis) Não te importes da raça Nem da cor da pele, Ama a todos como irmãos e faz o bem! (bis)
• Lê este poema baixinho, só para ti. Pensa bem em cada palavra, para poderes sentir no coração o que estás a ler. Eu queria ter um mundo Diferente até ao fundo; Feito de gente pequenina, Com sorrisos a voar E abraços a dançar Em todos os cantos e esquinas;
Ao que sofre e ao triste dá-lhe amor, Dá-lhe amor! Ao humilde e ao pobre dá-lhe amor!
De beijinhos salpicado E de amor inundado, Tocando o tecto das casas Dos meninos e das meninas. Era um mundo assim, Que eu queria para mim.
Ao que fala outra língua dá-lhe amor, Dá-lhe amor! Ao que pensa diferente, dá-lhe amor!
Acho que sei onde fica: Tem uma grande cidade Que só é grande no nome, Chama-se HUMILDADE.
• I magina e partilha com os teus colegas: • Como seria a cidade da HUMILDADE? De que eram feitas as casas? Como eram os seus habitantes? Como viviam…
Procura actividades no caderno
do aluno (ficha 34).
Só os pequeninos vivem na humildade.
Unidade 4
CRESCER em família
Na minha família eu estou feliz!
70 Unidade 4
A em
vida
É dentro de uma família que as pessoas se sentem mais felizes. E isso porque é lá que todos se sentem amados e protegidos. E, quando a família vive feliz, espalha essa felicidade pelos vizinhos e conhecidos.
• Escuta com atenção esta história.
A República da Belavista No prédio onde vivo, todos nos conhecemos e todos nos ajudamos uns aos outros. É por isso que o meu pai costuma dizer que vivemos na República Democrática da Belavista (Belavista é o nome da minha rua). Quando a vizinha Emília vai de férias, somos nós que ficamos com o canário; e ela guarda-nos o gato quando vamos passar o Natal à aldeia. No último andar vive o Sr. Luís, que tem muita idade e pouca família. Todos os vizinhos se revezam para lhe dar o almoço e, de vez em quando, um de nós sobe lá acima só para saber se ele está bem (e também para o ouvir contar histórias do tempo em que andava nos barcos da pesca do bacalhau…). No rés-do-chão e no 2º andar vivem o António, a Helena e o Xavier, que também andam na minha escola. Por isso os nossos pais, no princípio de cada semana, combinam qual deles é que nos vai levar e buscar. Se alguém precisa de alguma coisa, há sempre, nos três andares do prédio, alguém que lhe pode valer.
No prédio todos nos conhecemos.
71 Unidade 4 E nos dias em que alguém faz anos é uma alegria: parece que todo o prédio se despeja em casa do festejado… A vizinha Lurdes costuma dizer que, se todos os prédios fossem como o nosso, o país andava muito melhor. E que é uma pena que a palavra “vizinho” esteja quase a desaparecer do nosso vocabulário. Em minha casa também todos fazemos o que é preciso. Conforme podemos, claro: os meus pais não me deixam chegar perto do fogão, mas a minha mãe diz que ninguém põe a mesa tão bem como eu; e a tia Laura, que tem muita idade e muitas dores nas costas, está absolutamente proibida de subir a um escadote, coisa que ela gostava muito de fazer, e donde já caiu por três vezes… — Não sirvo para nada… — queixa-se ela, às vezes. Mas serve: não há criança no prédio para quem ela não faça camisolas e casacos de malha, batendo as agulhas com uma velocidade que nem carro em dia de corrida. Toda a gente serve para qualquer coisa, tenha a idade que tiver. Nem que seja, como diz a minha mãe, para nos dar um pouco de alegria. Como o Sr. Luís e as suas histórias de pescadores. Uma vez o meu avô veio visitar-nos. Ao ver o meu pai a fazer o jantar, disse que, no tempo dele, cozinha era lugar só de mulheres. Mas o meu pai respondeu que felizmente os tempos eram outros, e agora não havia lugares marcados para ninguém, e quem chegava primeiro do emprego é que fazia o jantar. O meu avô ainda resmungou qualquer coisa mas, à terceira colherada de sopa, acabou por admitir que nunca tinha comido nada que lhe soubesse tão bem e, por ele, a partir daquela altura, cozinha era lugar para toda a gente, desde que tivesse mão para os temperos. Acreditem: não há nada como uma boa sopinha de grão para criar harmonia na família. Alice Vieira (história inédita)
•D ialoga com os teus colegas: • Quem morava na casa da menina desta história? • Como se relacionava esta família com os vizinhos?
Hummm! A sopa está uma delícia!
Todos saboreiam a refeição que o pai cozinhou.
Uma família feliz consegue espalhar felicidade.
72 Unidade 4 Os
membros
amos recordar a história V “A República da Belavista”.
da Nem todas as famílias são iguais à família desta história. Na casa da menina estavam estas pessoas: O avô
A menina
A mãe
O pai
A tia Laura
•D ialoga com os teus colegas: •Q uem são os membros da tua família? •D iscute em grupo sobre as diferenças e as semelhanças que existem nas vossas famílias.
Procura actividades no caderno
do aluno (ficha 36).
Nem todas as famílias são iguais, mas em todas pode haver muito amor e alegria.
73 Unidade 4 O
afecto
que
sentimos
• Observa estas imagens.
Cada família é como um canteiro, onde as flores são as pessoas. Como as flores precisam de água e sol para estarem bonitas, também a família precisa de uma coisa muito importante para ser feliz. Sabes o que é? Foi bom o teu dia, pai?
Bom dia, mãe!
Um beijinho ao começar o dia é um lindo gesto de amor.
Um abraço ao chegar do trabalho... sabe tão bem!...
Era uma vez…
É para ti, avó!
Os irmãos gostam de estar juntos.
Os avós ficam felizes com o amor dos netos.
• Dialoga com os teus colegas e com o teu professor sobre o que vês nestas imagens.
Procura actividades no caderno
do aluno (fichas 37 e 38).
É o amor que faz uma família feliz. Todos os dias se podem inventar novos gestos de amor!
74 Unidade 4
Os mais crescidos e os mais pequenos
Na família, as tarefas dos mais novos são diferentes das tarefas dos adultos.
• Observa bem as imagens.
Dar um medicamento aos filhos.
Os meninos arrumam os seus livros.
• Dialoga sobre o que observaste.
Procura actividades no caderno do aluno (fichas 39 e 40).
Trabalhar com ferramentas.
Os meninos põem a mesa.
Na família, existem tarefas próprias para os mais crescidos e tarefas próprias para os mais novos... mas são todas importantes.
75 Unidade 4
Estar aos
atento
outros.
É tão bonito ajudar os outros a sentirem-se felizes! Mas para isso deves estar atento, ajudando-os sem ser preciso que te peçam.
•O bserva o que se passou em casa do Pedro.
Não sei por onde começar!
Com certeza, meu filho; com a tua ajuda vai ser mais fácil! Posso ajudar-te, mãe?
A mãe do Pedro acabou de chegar do supermercado. Espera, eu consigo chegar ao ursinho!
O Pedro reparou que o seu irmãozinho precisava de ajuda.
• Já aconteceu algo de semelhante em tua casa? Conta como foi.
O Pedro estava atento! Percebeu que a mãe precisava de ajuda.
Shiuuuu! ... o pai adormeceu.
O pai precisava de silêncio, para descansar.
Estar atento aos outros é uma qualidade importante na vida familiar.
76 Unidade 4
AB a ser
ensina
bom filho.
Olá, eu sou o Martim. Uma vez, a minha professora leu um texto da bíblia que dizia que os filhos devem amar e respeitar os seus pais. Depois, vimos uns cartazes com as frases mais importantes.
•O bserva o que diziam os cartazes.
Deus gosta que os filhos tratem bem dos seus pais.
Deus gosta que os filhos obedeçam aos pais.
Deus gosta que os filhos alegrem os pais.
Deus gosta que os filhos ajudem os pais.
77 Unidade 4
Deus gosta que os filhos amem os pais.
Os filhos não devem aborrecer os pais.
No fim, a turma toda repetiu as frases.
Procura actividades no caderno
do aluno (ficha 41).
Os filhos serão muito felizes se amarem os pais
• Repete todas as frases com os teus colegas e o teu professor.
A Bíblia ensina-nos que os filhos devem amar e respeitar os pais.
78 Unidade 4 São os que
pais
decidem!
São os pais que decidem o que os filhos devem ou não fazer. E isso porque os pais sabem o que é melhor para eles.
• Observa o que se passou com o Pedro. Sabes tantas coisas, mamã! Sabes onde estamos, Pai?
Claro que sim. O caminho é por aqui!
A mãe conhecia tão bem as plantas! O Pedro estava admirado!
O pai conhecia todas as ruas! O Pedro estava admirado!
Pedro, deves ir fazer os trabalhos de casa.
O Pedro queria jogar no computador, mas…
O Pedro ficou admirado... Os pais sabiam muito mais do que ele! Sentiu muita admiração por eles. E prometeu a si mesmo que sempre lhes obedeceria. Procura actividades no caderno
do aluno (ficha 42).
O Pedro obedeceu ao pai e fez os trabalhos de casa.
• O que mais admiras no teu pai? E na tua mãe? • Fazes o que eles te pedem?
Os pais sabem o que é melhor para os filhos. Os filhos devem obedecer-lhes.
79 Unidade 4
Respeitar os pais!
Apesar de na família todos terem muito amor uns pelos outros, por vezes surgem desentendimentos.
• Repara no que se passou com a Joana. Joana, vai mudar de calçado.
A Joana estava a ver o seu programa favorito. Os ténis da Joana estavam a sujar tudo!
Vais pensar um pouco nas tuas atitudes!
Espera! Já vou!
A Joana gritou com a mãe.
A mãe ficou aborrecida com a Joana.
Faltei ao respeito à mãe. Vou pedir desculpa.
A Joana reconheceu que não respeitou a mãe.
•D ialoga com os teus colegas: Já passaste por alguma situação semelhante à da Joana? Como se resolveu?
A Joana pediu desculpa à mãe.
Os filhos devem sempre respeitar os seus pais.
80 Unidade 4
Jesus
e os seus pais
Jesus também viveu em família, com Maria e José. A cidade onde moravam chamava-se Nazaré. José, o pai adoptivo de Jesus, era carpinteiro. Maria, sua mãe, cuidava deles com muito amor e carinho.
81 Unidade 4
Jesus colaborava com os seus pais.
Jesus escutava com atenção os seus pais.
emoriza uma destas quadras •M e recita-a na aula com os teus colegas. Jesus também foi criança Jesus viveu em Nazaré Com a sua mãe, Maria, E também com S. José, Com muito amor e alegria.
Jesus também foi criança, E gostava dos seus pais. Neles tinha confiança E amou-os sempre mais.
Por seus pais sentia amor E era sempre obediente. Cada dia era melhor Aos olhos de toda a gente.
E toda a gente na cidade Não sabia o que pensar: Com doze anos de idade, E já com tanto amor p’ra dar!
Procura actividades no caderno
do aluno (ficha 43).
Jesus amava e respeitava os pais. Ajudava-os e obedecia-lhes.
82 Unidade 4
Os professores são como os pais... • Observa as imagens.
Os professores ensinam matérias novas.
Na escola, os professores educam e cuidam dos meninos, porque desejam o melhor para eles, tal como os pais. Conta-me o que se passou.
Os professores ajudam a resolver os problemas dos alunos.
•D ialoga: que mais fazem os professores com os alunos? Os alunos devem seguir sempre as indicações dos professores, como por exemplo… Realizar um exercício…
Formar uma fila…
•D ramatiza: Faz de professor e inventa uma tarefa para os alunos — teus colegas — realizarem.
Procura actividades no caderno
do aluno (ficha 44).
Respeita os teus professores e obedece-lhes, como fazes com os teus pais.
83 Unidade 4
Eu consigo
fazer...
Estás a crescer. Embora continues a precisar da ajuda dos adultos, existem tarefas que consegues desempenhar sozinho. • Repara nos exemplos.
Arrumar os brinquedos...
Cuidar da higiene pessoal...
Fazer os trabalhos da escola...
Ajudar a mãe...
• Que tarefas consegues fazer em casa? Exemplifica, com gestos, as tarefas que costumas realizar em tua casa. Os teus colegas vão querer adivinhar...
As crianças também têm tarefas importantes para desempenhar lá em casa!
84 Unidade 4
Em primeiro lugar, as
obrigações!
É muito agradável, quando fazemos aquilo de que mais gostamos. Mas, por vezes, isso tem que esperar. Foi o que sucedeu com o Pedro.
• Observa o que se passou...
O Pedro arrumou o seu calçado...
... fez os trabalhos de casa...
Precisas de ajuda, mãe?
... e ofereceu ajuda à mãe.
No fim de tudo, jogou na playstation.
O Pedro queria mesmo jogar playstation... Mas percebeu que havia outras coisas importantes para fazer.
• Já aconteceu contigo alguma situação semelhante à do Pedro? Conta como foi.
Procura actividades no caderno
do aluno (ficha 45).
Em primeiro lugar estão as nossas obrigações, só depois as nossas diversões.
85 Unidade 4
Quero ser bom para a minha
!
Os momentos de alegria são tão bons! Também podes ajudar a tua família a sentir-se feliz. Sabes como?
• Repara nestes exemplos.
Não chores. Vamos colar o teu avião.
Feliz dia, pai!
Celebrar o dia do Pai.
Consolar quem está triste
86 Unidade 4
•D ialoga com os teus colegas e o teu professor: • Como costumas celebrar o dia da mãe e o dia do pai? • És sempre amigo dos teus irmãos?
Feliz dia, mãe!
Podes alegrar a tua família de diferentes maneiras: • Oferecer colaboração e ajuda... • Consolar quem está triste... •P artilhar as tuas coisas com os teus irmãos... •C elebrar dias especiais: aniversários, dia do pai, dia da mãe...
Celebrar o dia da mãe.
Procura actividades no caderno
do aluno (ficha 46).
Ser amigo de todos e a todos alegrar, nem sempre é fácil, mas vale a pena tentar!
87 Unidade 4 Estar
feliz
em
.
Gostas de estar feliz em família, não é verdade? Pois bem, com a tua família podes fazer muitas coisas divertidas... Aqui estão duas canções que podes cantar aos teus pais, em dias especiais:
Gosto da minha família
Palavra Mãe
Gosto muito da minha família Onde todos me querem bem O avô, a avó e os manos ‘Inda mais o pai e a mãe. Ao papá e à mamã Quero sempre com carinho P’ró papá e p’rá mamã Vai agora o meu beijinho.
Com três letrinhas apenas Se escreve a palavra mãe É das palavras pequenas A maior que o mundo tem. Quadra popular
Através da música, podemos mostrar amor e alegria à nossa família.
88 Unidade 4
Oração pela minha
Para Jesus, todos pertencemos à sua família. O seu desejo é que todas as famílias sejam unidas e felizes. Ele pede que todos se amem muito.
• Com a tua família, ou sozinho, podes rezar esta oração.
Oração pela família Jesus, Obrigado pela minha família. O amor que sentimos Uns pelos outros Vem de ti. Peço-te que nos dês paz e união E também que nos ajudes Nos momentos difíceis. Tu também tiveste família: Maria e José. Que a minha família se pareça com a tua. Olha pelas crianças sem família.
Jesus ama todas as famílias. Para ele, formamos todos uma só família.
89 Unidade 5
Unidade 5 Amar a
Natureza
Um mundo para eu cuidar.
90 Unidade 5
Há tanta vida na
Terra!
• Recorda algumas.
A grandeza das árvores carregadas de folhas.
O canto alegre das aves nos seus voos livres.
No meio da agitação de cada dia, nem sempre sobra tempo para olharmos em nosso redor… e há tanta beleza na Terra! No passeio que hoje fizeste pelas imediações da tua ESCOLA, pudeste contemplar muitas maravilhas da Natureza.
O perfume das flores acabadinhas de nascer.
O calor do Sol e a intensidade da sua luz.
91 Unidade 5
A diversidade de pessoas que se cruzam connosco.
A frescura da terra regada.
A azáfama dos seres vivos mais pequeninos.
A sensação de liberdade que o vento nos transmite.
Procura actividades no caderno
do aluno (ficha 48).
Como é bela e tão variada a vida na Terra!
92 Unidade 5
Um
Cantinho
para cada um...
Há aves que fazem os ninhos nas árvores.
Todos os seres vivos encontram, na Terra, uma casa para morar. • Observa atentamente.
Os peixes preferem as águas limpas dos rios e dos mares.
Há animais selvagens que se abrigam em tocas.
Procura actividades no caderno
do aluno (ficha 49).
As flores silvestres germinam nos montes.
Os animais domésticos adaptam-se à vida em cativeiro.
Em casa, sentimos segurança e alegria de viver!
93 Unidade 5
Casa que é de todos!
... Numa
• Observa-o com muita atenção.
Que linda é a Terra onde todos moramos! Esta é a nossa casa! Aqui cabemos todos… • …todas as espécies animais e vegetais, grandes ou minúsculas, pesadas ou leves… • …os grandes oceanos e os pequenos ribeirinhos…
Procura actividades no caderno
do aluno (ficha 50).
A nossa casa é o cantinho onde nos apetece estar e permanecer. Lá, sentimo-nos seguros e abrigados de tudo. Mas… já pensaste que todos — os seres vivos e os seres não-vivos — moramos numa casa infinitamente maior? É o planeta TERRA.
• …todas as serras, as montanhas, os montes e os vales… • …os ventos mais agressivos e as brisas mais suaves. – Consegues localizar Portugal na foto anterior?
A Terra é uma casa e a NATUREZA a sua inquilina favorita!
94 Unidade 5
Uma
Tarefa
muito especial
• Lê e observa as imagens.
Depois de ter criado tudo o que existe na Terra, Deus fez a mais bela e a mais perfeita de todas as criaturas: o ser humano. Deu-lhe, então, uma tarefa muito especial. Queres saber qual?
O Senhor Deus plantou um jardim no Éden e nele colocou o homem e a mulher que tinha criado.
Ele fez brotar da terra toda a espécie de árvores com saborosos frutos para comer; a árvore da Vida estava no meio do jardim, assim como a árvore do conhecimento do bem e do mal.
Um rio nascia no Éden para regar o jardim, dividindo-se, a seguir, em quatro braços.
O Senhor Deus levou o homem e a mulher e colocou-os no jardim do Éden para o cultivar e, também, para cuidar dele.
Procura actividades no caderno
do aluno (ficha 51).
Gn 2, 8-15
95 Unidade 5
Eu
também vou ajudar!
O mundo é um jardim cheio de vida e de cor! Apesar de seres pequenino(a), tu podes dar uma grande ajuda à Mãe-Natureza na defesa da vida.
• Dialoga com os teus amigos, sobre as pistas que te damos.
Não arranques a florzinha! É aí a casa dela!
Assim é que é! Tudo limpinho!
Trata as plantas com muito carinho.
Mantém o ambiente sempre limpo. Está tão velhinho… acha que ele vai sobreviver? No meu tempo, não havia nada disto.
Ama os animais e não os abandones.
Olha, avô, é aqui que deves pôr sempre as garrafas de vidro.
Colabora na reciclagem dos materiais.
Procura actividades no caderno
do aluno (ficha 52).
Já sei, mãe. Já enchi o copo e fechei a torneira.
Evita desperdícios de água.
A NATUREZA precisa da ajuda de todos!
96 Unidade 5
Vou
Guardar
cá dentro...
•L ê o texto e conta o que sentiste ao lê-lo.
Deus é tão nosso amigo! Ele tem todo o poder para governar a Terra que tão bem criou, mas preferiu escolher as pessoas para colaborarem com ele. Ele acredita em nós.
Meu Deus, como é grande o teu Nome por toda a Terra! Quando contemplo a imensidão do céu, a Lua e as estrelas que lá colocaste, fico admirado e pergunto a mim próprio porque é que tu me escolheste — a mim que sou tão pequenino — para cuidar de tudo o que criaste. Mas tu nem sequer olhaste para a minha pequenez! Fizeste-me à tua imagem e — como se isso não bastasse — repartiste comigo o teu poder sobre todas as criaturas do mundo. Sou só um bocadinho menos do que um deus à superfície da Terra! Senhor, meu Deus, como é grande o teu Nome por toda a Terra! Obrigado pelo teu amor… Obrigado por confiares em mim! Salmo 8 (adaptado)
• C anta, com alegria, esta canção para Deus. Meu coração é para ti, Senhor (bis), Meu coração é para ti, Senhor. Meu coração é para ti. Porque tu me deste a vida… Porque tu me deste o existir… Porque tu me deste o carinho… Me deste o AMOR!
Procura actividades no caderno do aluno (ficha 53).
97 Unidade 5
Uma lição da Natureza
Muitas vezes, as pessoas maltratam a Natureza, porque dão mais valor a outras riquezas… Ela própria se encarrega de as chamar à atenção.
• Escuta o texto.
O mar zangado De cada vez que chegamos à praia, o Avô Mário diz: — Ainda me lembro do que eu tinha de caminhar em miúdo até molhar os pés! A Avó Ana ri e diz que com ela se passava o mesmo. — Eram quilómetros e quilómetros de areia até chegarmos do nosso toldo até à beira-mar! Muitas vezes apanhei um escaldão só de ir aqui da estrada até à água! O meu pai diz que a Avó Ana é muito exagerada e que não seriam quilómetros. Mas mesmo ele, que é muito mais novo, ainda se lembra bem do tempo em que vinha para esta praia passar as férias de Verão, e havia um areal imenso que se estendia até ao mar. A minha mãe sempre viveu aqui e por isso tem muitas saudades desse tempo. — Hoje — diz ela — é esta língua de areia onde quase não cabem meia dúzia de pessoas.
98 Unidade 5 Então o Avô Mário conta: — Durante anos e anos, chegavam aqui de noite grandes camionetas. Paravam, e durante horas seguidas era só carregar areia para dentro delas. E depois partiam… “Roubar” areia, queres tu dizer… — murmura a Avó Ana. — Todas as noites era a mesma coisa: chegavam vazias e partiam carregadas de areia. Todas as noites. E nunca ninguém via, nunca ninguém sabia de nada. Só o areal ia ficando cada vez mais estreito, e as águas do mar iam subindo cada vez mais… O Avô Mário conta isto muitas vezes. Uma vez, era eu muito pequena, perguntei para que é que os homens vinham buscar tanta areia. Se era para os filhos fazerem castelos no quintal. Então todos se riram muito, e disseram-me que não, que não tinha nada a ver com os castelos que eu gostava muito de fazer na maré baixa. — Tu constróis castelos e depois vem uma onda e leva-os. Voltas a construir e o mar volta a levá-los. Porque o mar e a areia não têm donos, não pertencem a ninguém. Ou seja: são de todos nós. Como os rios, os lagos, as montanhas. Mas aqui a areia era roubada e com ela os homens faziam casas e outras coisas, e ganhavam muito dinheiro, e isso para eles é que era importante. É por isso, conta a minha mãe, que o mar às vezes se zanga. — E o mar zangado é terrível. Atravessa a estrada. Entra pela casa das pessoas. Leva tudo com ele. Às vezes, já nós estamos a brincar, e ainda ouvimos a minha mãe murmurar: — Porque o mar vem sempre buscar aquilo que lhe roubam. Sempre. E os olhos azuis da minha mãe ficam então muito escuros. Tal qual o mar em dia de tempestade.
Alice Vieira (texto inédito)
Shhhiu! Vamos lá despachar. Não temos a noite toda. Encham bem.
Calem-se! Estou a ouvir um barulho esquisito… parece que vem aí alguém.
99 Unidade 5 Aquela praia já não era a mesma. Tinha mudado tanto naqueles últimos anos! • Recorda por que motivo havia
menos espaço para se poder estar no areal.
•O que levava essas pessoas a roubar uma riqueza que é de todos?
A mãe achava que, por causa disso, o mar se zangava. • C onta aquilo que ele faz, em dias de tempestade. • Já alguma vez viste o mar enfurecido? Diz o que sentiste nessa altura.
Tu pedes a areia emprestada ao mar e fazes muitas construções na praia. •P artilha com os amigos essas experiências e conta como te sentiste ao vivê-las. • Quem te acompanha nesses momentos?
Procura actividades no caderno
do aluno (ficha 54).
O MUNDO não tem dono: pertence a cada um de nós!
100 Unidade 5
Sinais de
Alerta
Nós também precisamos de estar atentos aos sinais que a Natureza nos dá. Se nos distrairmos, ela pode ficar muito doente.
É curioso ver como os pais, num simples olhar, descobrem se os filhos estão alegres ou tristes, saudáveis ou doentes, com sono ou com muita vontade de brincar. É que eles conhecem-nos muito bem e estão sempre atentos aos seus sinais.
•F ala com os teus amigos sobre as imagens.
Procura actividades no caderno
do aluno (ficha 55).
Sinais de perigo — A Natureza precisa de ti.
101 Unidade 5
Deus, está sempre a Vida. Onde está
• Presta muita atenção ao texto bíblico.
O deserto e as terras ressequidas…
Com as asneiras dos homens, a Natureza vai perdendo o seu encanto e começam a aparecer problemas muito sérios. Mas Deus não desiste do seu sonho e promete repor a VIDA onde ela parece ter acabado.
…vão cobrir-se de flores e transbordar de contentamento e de alegria ao verem a glória e o poder de Deus.
102 Unidade 5 Quando isso acontecer, os olhos do cego vão abrir-se, os ouvidos do surdo ficarão a ouvir… Estou a ver, estou a ver luz!
…o coxo saltará como um veado e a língua do mudo gritará de alegria. Consigo andar! Consigo andar!
Eu estou a ouvir!
Miriam!
O meu pai já fala! O meu pai disse o meu nome! A terra queimada vai ser um lago e as fontes hão-de brotar da terra seca. No covil onde repousavam os chacais crescerão canas e juncos.
Procura actividades no caderno
do aluno (ficha nº 56)
Is 35, 1-2.5-7
103 Unidade 5
Jesus — o filho de Deus... a Vida entre nós!
Deus cumpriu a promessa que tinha feito a todas as pessoas: deu-nos Jesus. Jesus trazia consigo a VIDA que Deus queria dar ao mundo. Um dia, ele disse: Eu venho para dar a VIDA ao mundo.
O Espírito do meu Pai está sobre mim. Ele enviou-me para dar a vista aos cegos, o andar aos coxos, a voz a quem não pode falar e abrir os ouvidos aos surdos.
E ele fez tudo o que tinha dito: • Foi AMIGO de todos: ricos e pobres, bons e maus; • Curou muitas pessoas; • Deu ALEGRIA a quem vivia triste; • Ofereceu pão a quem tinha fome; • Devolveu a VIDA a quem tinha morrido.
Lc 4, 16ss
104 Unidade 5
Jesus deu, gratuitamente, a sua Vida por todos nós. • Canta:
Jesus está passando por aqui. Jesus está passando por aqui. Quando ele passa, tudo se transforma, a tristeza vai, a alegria vem. Quando ele passa, tudo se transforma, a alegria vem para mim, para ti também. (bis) O amor está passando por aqui. O amor está passando por aqui. Quando ele passa...
Ainda hoje, Jesus continua a transformar a VIDA de muitas pessoas. •C onta um episódio que conheças da vida de Jesus.
• Dramatiza-o com a ajuda dos teus amigos.
• Onde é que o aprendeste? Em casa, na catequese ou noutro lugar?
Procura actividades no caderno
do aluno (ficha 57).
Jesus deu a sua vida, para que todos tenham Vida.
105 Unidade 5
Vou proteger
a
Vida!
Tu também podes proteger a vida à tua volta. Não precisas de fazer coisas muito complicadas. Começa pelas mais simples.
Atenção! Os recipientes do lixo estão à tua espera.
Prefere caminhadas ao ar livre: é mais divertido e mais saudável.
Recorda aos adultos que é preciso respeitar as regras de segurança.
Em pequeno grupo, escolhe uma actividade que proteja a vida. • Dramatiza-a (improvisa os adereços com materiais que possam ser reutilizados: jornais, panos, caixotes…). • Pensa numa actividade que possas realizar em casa, na escola, na rua em favor da Natureza.
Procura actividades no caderno
do aluno (ficha 58).
Pela tua vida... Escolhe a Vida!
106 Unidade 5
Quero parar
um bocadinho. Meu Deus, como vivo feliz, quando escuto a tua palavra e a guardo no meu coração! Pareço uma árvore plantada junto a uma corrente de água que dá frutos na estação própria e tem uma folhagem verde, sempre verde, que nunca murcha. Assim eu, Meu querido Pai do Céu, Assim eu, com a tua palavra que é fonte de VIDA no meu coração, faço todas as coisas bem feitas E, em tudo, sou bem sucedido! Salmo 1 (adaptado)
Ao longo deste ano, escutaste pequenas histórias da Bíblia. • Qual foi aquela de que mais gostaste? Conta-a, por palavras tuas.
Procura actividades no caderno
do aluno (ficha 59).
•P rocura-a no manual e selecciona, na sua ilustração, a imagem que mais te agrada. Explica o motivo da tua escolha.
A palavra de Deus é como a água… onde ela está, há Vida!
107 Unidade 5
Agradeço a
Cantar.
A árvore estava plantada Refrão: A árvore estava plantada. No meio do prado (bis) — E na árvore, adivinha: o que estava? (bis) 1. Estava o tronco, O tronco na árvore. Refrão — E no tronco, adivinha: o que estava? (bis) 2. Estavam os ramos, Os ramos no tronco, O tronco na árvore. Refrão E nos ramos, adivinha: — o que estava? (bis) 3. Estavam as folhas, As folhas nos ramos, Os ramos no tronco, O tronco na árvore. Refrão E nas folhas, adivinha: — o que estava? (bis) 4. Estava um ninho, Um ninho nas folhas, As folhas nos ramos, Os ramos no tronco, O tronco na árvore. Refrão — E no ninho, adivinha: o que estava? (bis) 5. Estava um ovo, Um ovo no ninho, O ninho nas folhas, As folhas nos ramos, Os ramos no tronco, O tronco na árvore. Refrão
• Canta e acompanha com os gestos que vais aprender.
108 Unidade 5 — E no ovo, adivinha: o que estava? (bis) 6. Estava um passarinho, Um passarinho no ovo, O ovo no ninho, O ninho nas folhas, As folhas nos ramos, Os ramos no tronco, O tronco na árvore. Refrão — E no passarinho, adivinha: o que estava? (bis) 7. Estava um coração, Um coração no passarinho, O passarinho no ovo, O ovo no ninho, O ninho nas folhas, As folhas nos ramos, Os ramos no tronco, O tronco na árvore. Refrão
JÁ SOU CAPAZ – Ficha de auto avaliação p.84 do CA
— E no coração, adivinha: o que estava? (bis) 8. Estava o AMOR, O AMOR no coração, O coração no passarinho, O passarinho no ovo, O ovo no ninho, O ninho nas folhas, As folhas nos ramos, Os ramos no tronco, O tronco na árvore. Refrão — E o AMOR, adivinha: de onde vem? (bis) Vem de DEUS! (Pausa) E Deus fez tudo isto No meio do prado!
109 Unidade 5
Recursos utilizados BÍBLIA SAGRADA. 1999. A Boa Nova. Tradução Interconfessional do hebraico, do aramaico e do grego em português corrente. Lisboa: Difusora Bíblica. BRAZÃO Lígia. 2001. Cantarolando… Canções temáticas para os mais pequeninos. Sta. Comba Dão: Edições Convite à Música, pp. 32-33. Melodia em Cantarolando… Canções temáticas para os mais pequeninos, Edições Convite à Música, CD 1, faixa 15. Congregação das Oblatas do Divino Coração & Fraternidade dos Irmãozinhos de S. Francisco de Assis. 2007. XPTO. Canções para evangelizar. CD áudio. Prior Velho: Paulinas. ERRICKER, C. et alii. 1997. The education of the wole child. Great Britain: Redwood Books, Trowbridge, Wilts. GONÇALVES Carlos. 2006. Cantar, Dançar, Brincar — Propostas artísticas para o pré-escolar e 1º Ciclo do Ensino Básico — 2. Sta. Comba Dão: Edições Convite à Música, p. 26. Melodia em Cantar, Dançar, Brincar — Propostas artísticas para o pré-escolar e 1º Ciclo do Ensino Básico — 2, Edições Convite à Música, CD 2, faixa 22. OSER, Fritz. 1996. El origen de Dios en el niño. Madrid: Ediciones San Pio X. Pastoral Catequética. Revista de Catequese e Educação. Educação Moral e Religiosa Católica — Um valioso contributo para a formação da personalidade. N.° 5/2006. Lisboa: Secretariado Nacional da Educação Cristã. Pastoral Catequética. Revista de Catequese e Educação. Quando a cultura é interpelada pela fé. N.° 8/2007. Lisboa: Secretariado Nacional da Educação Cristã. PEDRINHO Dimas. 1998. Orações para os mais pequenos. Lisboa: Editora Rei dos Livros, p. 22. SANDERS, E. P. 1993. A verdadeira história de Jesus. Cruz Quebrada: Editorial Noticias. SHAPIRO, Lawrence E. 2005. El linguage secreto de los niños. Barcelona: Urano Publishing, Inc. SNEC. 2007. Programa de Educação Moral e Religiosa Católica. Ensinos Básico e Secundário. Lisboa: Secretariado Nacional da Educação Cristã.