Sociedade das Ciências Antigas
Segunda Apostila de Astrologia
Nível médio
Apostila 2 – Astrologia Nível Médio
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ÍNDICE Nº DE ORDEM
HISTÓRICO
1. 1.1 1.2 1.3
INTRODUÇÃO ASTROLOGIA A Esfera Celeste Eclíptica O Zodíaco
4 5 5 6 6
2.1 2.2 2.2.1 2.3 2.4 2.5 2.6 2.7 2.8 2.9 2.10
FATORES NECESSÁRIOS PARA A CONFECÇÃO DE UM TEMA ASTROLÓGICO Utilização do Tema Astrológico Dados Necessários Noções de Conversão Localização Universal Hora Tempo Sideral Intervalo Correção de Hemisfério Correção de Intervalo Correção de Longitude Tempo Sideral de Greenwich (T.S.G.)
6 6 7 7 8 10 11 11 11 11 12 12
3. 3.1
SIGNOS Signo Interceptado
12 14
4. 4.1 4.2 4.3 4.4 4.5 4.6 4.7
PLANETAS - LOCALIZAÇÃO NO TEMA Passo do Planeta Localização do Sol Logaritmo Permanente (Log. Perm.) Cálculo da Posição da Lua Demais Planetas Planetas Retrógrados Comprovando o Tema
15 16 16 17 18 19 19
5.
RODA DA FORTUNA
21
6.
NÓS DA LUA
21
7. 7.1 7.2 7.3 7.3.1 7.3.2
ASPECTOS Relação dos Aspectos Aspectos em Nosso Tema Paralelo Paralelo Conjuncional Paralelo Oposicional
21 22 22 23 23 23
8. 8.1
OS PLANETAS E OS RÍTMOS Os Planetas e os Elementos
23 23
2.
PÁGINA
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9. 9.1 9.2 9.3
REGENTES Regente Geral Regente Particular Tábua das Regências
24 24 24 24
10.
ESSENCIALMENTE DIGNIFICADOS
25
11.
ANGULARES
25
12.
ACIDENTALMENTE DIGNIFICADOS OU FORTIFICADOS
25
13.
EXALTADOS
25
14.
GRAUS CRÍTICOS
25
15. 15.1
DEBILITADO Debilitação acidental
25 25
16.
INASPECTADO
26
17. 17.1 17.2 17.2.1 17.3 17.4 17.4.1
MAIOR COEFICIENTE Coeficientes de Influência Astral. Positivos. Coeficientes de Influência Astral, em nosso Tema. Positivos Observações Coeficientes de Influência Astral. Negativos Coeficientes de Influência Astral em nosso Tema. Negativos Observações
26 26
18. 18.1
ESTRELAS FIXAS Estrelas Fixas em Nosso Tema
29 29
19. 20. 21. 22. 23. 24. 25. 26. 27. 28. 29. 30. 31.
AFINIDADES SENHOR DA MORTE SENHOR DA VIDA DIA AFORTUNADO SENHOR DAS CASAS 1 A 12 NAS. TÁBUA DAS FORÇAS PLANETÁRIAS CORRESPONDÊNCIAS CORRESPONDÊNCIAS PLANETÁRIAS CORRESPONDÊNCIAS CORRESPONDÊNCIAS ZODIACAIS AS FASES DA LUA ANEXO 1 ANEXO 2 ANEXO 3 ANEXO 4
29 29 30 30 30 30 30 31 32 33 34 35 36
27 27 28 28 28
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INTRODUÇÃO Ao elaborarmos esta apostila, objetivamos oferecer material suficiente para que cada estudante possa desenvolver sua técnica, para o levantamento e futura interpretação de temas astrológicos. Assim, não tendo ela a pretensão de ser um manual técnico, objetiva tão somente demonstrar e exemplificar todas as passagens e etapas necessárias para que se possa confeccionar uma Carta Natal. Porém, os métodos apresentados nesta apostila, para calcular, traçar, distribuir e interpretar um tema astrológico, embora sejam básicos e rudimentares, oferecem um início de aprendizado seguro. Mas, insistimos para que seja procurada mais luz sobre esta Ciência Sagrada, ampliando conhecimentos em obras de outros autores. Salientamos que, embora haja diversos sistemas para aplicar as divisões das casas em um Tema Natal; tais como de Placidus, Regiomontanus, Campanus, Morinus, etc., o sistema que por ora adotamos, graficamente atribui os 30 graus a cada Casa porque elas são extraídas diretamente das “Tábuas das Casas” e lançadas sobre cúspides fixas. Sua adoção prende-se ao fato de nos oferecer um visual razoável para compreensão da distribuição do “Céu Zodiacal”, e propiciar uma forma rápida de demarcar os signos. Embora demonstremos somente este sistema de cúspides fixas, isto não impede de, no futuro, o estudante optar por outras formas ou sistemas semelhantes. “Quando nos utilizamos da Arte dos Astros de maneira correta, empregando a equanimidade como base desta Ciência, um novo Astro - Rei surge em nosso interior a iluminar radiante a Roda da vida. Todas as nuvens das amarguras dissipam-se e tudo o que é baixo se dissolve. É através deste Sol Glorioso que o mundo manifestado se clareia e nada na natureza fica obscuro... é o amor universal fazendo-se presente e elevando o coração do iniciado às verdadeiras paisagens do Mundo Real, onde a Glória do Eterno se faz presente.”
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ASTROLOGIA A astrologia estuda as influências exercidas pelo Sol, Lua e os demais planetas, tais como aparecem aos olhos de um observador na Terra. Por conseguinte, as teorias astrológicas são independentes da questão de se a Terra é o centro aparente ou verdadeiro de nosso Sistema Solar, e dos processos que se observam na abóbada celeste se são aparentes, ou reais. Em astrologia o Sol e a Lua são denominados planetas, ou luminares.
1.1 - A ESFERA CELESTE No diagrama abaixo, a Terra é representada no centro de uma esfera cortada, rodeada pela eclíptica ou órbita aparente do Sol. Na Astrologia a faixa do zodíaco é puramente simbólica; ao contrário das constelações celestes, cada signo ocupa um segmento fixo de 30º do círculo completo. Legenda -
A - Orbita da eclíptica B - Zodíaco fixo N/S - Pólos do equador celeste
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1.2 - ECLÍPTICA É o círculo que o Sol parece descrever com seu movimento anual. O plano da eclíptica forma com o plano do equador um ângulo de mais ou menos 23 graus e 27 segundos. O plano do equador celeste é um prolongamento do plano do equador terrestre. O ângulo formado entre estes dois planos denomina-se obliqüidade.
1.3 - O ZODÍACO É a zona da esfera celeste, limitada por duas circunferências paralelas ao equador com 30º de cada lado. O zodíaco divide-se em doze partes iguais chamadas signos.
2 - FATORES NECESSÁRIOS PARA A CONFECÇÃO DE UM TEMA ASTROLÓGICO Com a exatidão do mapa celeste é de uma importância considerável para retratar os aspectos astrológicos num determinado momento e num local específico, temos que saber com precisão a hora do nascimento ou do fato que queremos analisar e o lugar geográfico onde este ocorreu, para que assim, possamos determinar sua localização universal. Assim, o estudante, inicialmente, deve considerar quatro fatores de suam importância para o levantamento do tema astrológico: a -) Ter em mãos, com a maior exatidão possível, a hora, o dia, o mês e o ano. b-) Verificar se a hora corresponde ao tempo legal do país, ou se na ocasião estava em vigência o horário de verão. Quando for constatada a existência do horário de verão, deve-se transformá-la em hora local. c-) Registrar a longitude e a Latitude do local em graus e minutos. d-) Observar qual fuso geográfico determina a hora oficial da região em que se registrou o fato, ou o nascimento, do qual vamos erigir o tema astrológico. Quanto a materiais ou obras, será indispensável que o estudante tenha em seu poder publicações específicas que serão utilizadas para consulta na confecção do Tema. A primeira delas, as “Efemérides”, são os cálculos astrológicos que nos fornecem as posições diárias de todos os planetas. A segunda, a “Tábua das Casas”, são as tabelas que nos indicam a posição das constelações (signos) no Zodíaco e nos fornecem as cúspides das Casas. Para maior facilidade, recomendamos as obras: “The Consise Planetary Ephemeris” e “Tables of Houses” de Raphael’s.
2.1 - UTILIZAÇÃO DO TEMA ASTROLÓGICO Um tema Astrológico ou, como é mais conhecido, uma Carta Natal, nada mais é do que um mapa personalizado; uma “visão do céu zodiacal” no exato momento em que ocorre um evento específico no plano terrestre e que queremos analisar astrologicamente.
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Um dos principais objetivos ao se confeccionar o Tema é compreender a natureza do indivíduo, ou do fato que tomamos como base para efetuar o levantamento, analisando as influências astrológicas que se registraram e que marcarão toda a existência do indivíduo ou do fato estudado. Em relação ao homem, podemos a princípio considerar que todos ao nascer, em virtude da hora e do local, tem um céu fixo, imutável e pessoal que retrata as influências que o acompanharão por toda a existência, até que o homem alcance a Plenitude e saia deste Círculo de Fatalidade. Portanto, ao objetivar o estudo das condições astrológicas que se verificam em um Tema, devemos considerá-lo mais seriamente possível sob os aspectos naturais da Lei e Princípios que, acima de tudo, nos conduzirão aos caminhos do auto-conhecimento que se revelarão, em um futuro próximo, como a primeira chave para o auto-domínio na senda da regeneração do Ser.
2.2 - DADOS NECESSÁRIOS 2.2.1 - NOÇÕES DE CONVERSÃO Em virtude de um tema, graficamente ter a função de retratar o Céu Zodiacal sobre um determinado ponto de nosso globo terrestre e num determinado momento, é necessário sabermos converter o Local e o tempo, do acontecimento específico que queremos retratar na carta astrológica, em medidas geométricas. Para isto devemos ter em mente que: Uma circunferência (a Terra) tem 360 graus. Cada grau tem 60 minutos e cada minuto tem 60 segundos de arco. Sendo assim simbolizados: 1 grau do arco = 1º 1 minuto do arco = 1’ 1 segundo do arco = 1” Sendo o tempo assim simbolizado:
1 hora do tempo = 1h 1 minuto do tempo = 1m 1 segundo do tempo = 1s
Assim, para convertermos o Local e o Tempo no arco da circunferência devemos compreender que: 1 hora do tempo é equivalente a 15 graus do arco. Isto porque:
360º = 24h
Logo:
4 minutos do tempo são equivalentes a 1 grau do arco.
Isto porque:
60m = 15º
Veja:
e
e
360º / 24h = 15º
60m / 15º = 4m
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Por isto, temos que:
ARCO 15º 15’ 15”
= = =
TEMPO 1h 1m 1s
ARCO 60’ 1’
TEMPO = =
4m 4s
Para uma melhor memorização, sugerimos estudar a figura que segue:
MOVIMENTO APARENTE DO SOL EM TORNO DA TERRA
Nota: O objetivo desta concepção é necessário para que se possa operar em graus, minutos e segundos e, assim, determinar um ponto específico numa hora exata no globo terrestre. Ainda que o Sol não se movimente em torno da Terra e o globo não tenha 360º exatos. Isto é possível conforme poderemos observar no futuro. 2.3 - LOCALIZAÇÃO UNIVERSAL Para localizarmos um ponto específico no globo terrestre, do qual queremos levantar o Tema Astrológico, temos que adotar os paralelos e os meridianos correspondentes. Assim, partindo da Linha do Equador, que divide o globo terrestre em dois hemisférios, ou seja, o hemisfério, Norte e o Sul, tomamos esta linha como marco zero, e daí, os paralelos de latitude, crescem progressivamente tanto no sentido Sul como no sentido Norte, dando-nos a possibilidade
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de localizarmos a cidade natal de um indivíduo quanto à sua posição no globo em relação ao hemisfério.
Outro ponto de referência que temos de tomar, para a localização exata, são os meridianos de longitude, que tem como marco zero o Meridiano de Greenwich, o qual se torna também progressivo para o sentido Leste e Oeste, com 180º em cada sentido.
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O cruzamento de um paralelo de Latitude com um meridiano de Longitude, nos dá um ponto determinado. É a partir destes pontos que vamos encontrar uma localidade exclusiva; no caso do tema astrológico, o local onde ocorreu o nascimento do indivíduo. Para determinarmos a Latitude e a Longitude (em graus e minutos) de um local específico, podemos recorrer a um Atlas Geográfico e obtermos os dados através de um cálculo simples. Considerando sempre que entre um meridiano e outro há um espaço de 60 minutos de tempo. A Longitude (graus) é dada pelo primeiro meridiano que passa à direita do local de nascimento (leste), mais os minutos contados deste meridiano em direção oeste até o local referido. A Latitude no hemisfério sul é dada pelo paralelo que passa ao norte do local do nascimento, mais os minutos contados na direção sul. Para Pirassununga (SP) teremos: Longitude - 47º Latitude - 22º
25’ 00’
Tomaremos como exemplo um nascimento ocorrido em Pirassununga em 20/10/1953, às 05 horas e 40 minutos, preenchendo a carta com estes dados. Aconselhamos o estudante a ir preenchendo a carta passo a passo seguindo as explicações, num primeiro estudo (utilize Carta Modelo, ao final desta apostila).
2.4 - HORA Verificamos se a hora fornecida é “hora local” ou “hora solar”, isto é, se não foi alterada pelo uso de fusos horários (standard time), ou pelo uso de horário de verão, ou hora oficial nacional, ainda diferente do tempo-standard. No Brasil a hora oficial foi introduzida em 1914, e é a hora meridiano 45º W, ou seja, três horas de atraso com referência a Greenwich. Para os Estados de Mato Grosso, oeste do Pará e leste do Amazonas, vigora a hora do meridiano 60º ou quatro horas de atraso. Para oeste do Amazonas e para o Acre vigora a hora do meridiano 75º W, ou cinco horas de atraso. Para as ilhas de Fernando de Noronha, o atraso é de somente duas horas, pois elas estão mais próximas do meridiano de 30º W. Em outubro de 1953, a época de nosso exemplo, não foi fixado horário de verão (ver anexo quatro), caso tivesse sido, subtrairíamos uma hora de cinco horas e quarenta minutos. O nascimento não ocorreu em algum ponto sobre o meridiano de 45º W onde vigora exatamente a hora exatamente a hora fornecida para o instante do nascimento, e sim em Pirassununga que está a 2º e 28’ deste, a oeste. Assim, devemos ajustar a hora para um nascimento ocorrido sobre a linha de 47º e 28’. Devemos pois, subtrair de 5h e 40m, 10 minutos, que correspondem a 2º e 28’ multiplicados por quatro minutos (para cada arco geográfico de um grau, corresponde o tempo de quatro minutos). Em nosso exemplo temos então cinco horas e trinta minutos, como hora local. Caso o local de nascimento estivesse a Leste do meridiano de 45º W, deveríamos adicionar a correção.
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2.5 - TEMPO SIDERAL As posições planetárias são apresentadas em tabelas especiais baseadas em um período sideral de tempo, chamado “Sideral Time” ou Tempo Sideral. Este grande ciclo é subdividido ainda em períodos menores ou “Dias Siderais”, medidos a partir da posição mais elevada que estas estrelas alcançam em sua jornada elíptica. O Dia Sideral é iniciado por volta de 22 de setembro de cada ano, terminando aproximadamente a 21 de setembro do ano seguinte, havendo assim, uma correspondência solar, que as estabelece em conseqüência uma relação de quatro minutos siderais para cada dia solar. As “Efemérides”, nos fornecem a Hora Sideral, o “Sideral Time” (S.T.), exatamente à meia noite de Londres, (1) aonde está localizado o Observatório de Greenwich. Por isto, devemos tomar a Hora Sideral, diretamente da “Efeméride” do dia do nascimento de quem vamos erigir o horóscopo e a ela acrescentar todos os outros dados seguintes, principalmente o intervalo como veremos na seqüência deste trabalho, para determinarmos o momento em que ocorreu o nascimento. ( 1 ) Como a Efeméride do ano de nascimento que utilizaremos, foi calculada para a meia noite, tomamos o tempo sideral do dia do nascimento, que é de 01h 52’ 37,8”, que aproximamos para 01h 52’ e 38” (ver anexo 2). Se a Efeméride fosse calculada para o meio dia, tomaríamos o S. T. da véspera, pois o nascimento ocorreu pela manhã.
2.6 - INTERVALO Ao S. T. acima devemos acrescentar o intervalo, em horas e minutos, decorridos entre o nascimento (que tomamos à hora local) e a meia noite (para Efemérides da meia noite) ou meio dia precedente (para Efemérides do meio dia). Em nosso exemplo o intervalo é de cinco horas e trinta minutos.
2.7 - CORREÇÃO DE HEMISFÉRIO Existem signos que ascendem no horizonte mais rapidamente e outros que o fazem mais lentamente - os chamados signos rápidos e os signos lentos - os que no Hemisfério Norte são lentos, no Hemisfério Sul são rápidos e vice-versa. As “Tábuas das Casas” são calculadas para o Hemisfério Sul, devemos fazer a devida Correção de Hemisfério; o que se faz simplesmente somando o Tempo Sideral ao Intervalo e mais 12 horas justas. Como veremos posteriormente, é a presente Correção de Hemisfério e a posterior inversão dos signos, que fará a necessária transformação em lentos os signos de ascensão rápida e vice-versa, adaptando assim as tabelas das “Tábuas das Casas” para o hemisfério austral (Sul). Em nosso caso, somamos portanto em C. H. doze horas.
1
- Existem também Efemérides para o meio dia, mas adotamos para nosso exemplo as Efemérides para a meia noite, pela maior facilidade de compreensão.
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2.8 - CORREÇÃO DE INTERVALO A correção de intervalo também é aditiva. Para cada hora que tomamos como intervalo, adicionamos 10 segundos. Em nosso exemplo tomamos: cinco horas e trinta minutos multiplicadas por 10” que é igual a 55 segundos. Isto é, 5h
x
10”
=
50”
30m
x
10”
=
5”
Total 55”
2.9 - CORREÇÃO DE LONGITUDE Uma última correção ainda se faz necessária para a confecção da Carta. Trata-se da Correção da Longitude, o que se faz para corrigir a variação que ocorre em relação ao meridiano local e o fuso que demarca Greenwich. Esta correção é assim, um ajuste de dez segundos para cada quinze graus de longitude, sendo aditiva para as longitudes oeste e subtrativa para as longitudes leste. Em nosso exemplo temos: 47º e 28º oeste, multiplicados por 10” para cada 15 graus. 45º correspondem a 30” 2º e 28’
a 2”
Temos portanto, uma correção de 32”, que deve ser aditiva, pois temos uma longitude oeste.
2.10 - TEMPO SIDERAL DE GREENWICH (T.S.G.) Adicionando os dados acima encontramos 18 horas, 82 minutos e 125 segundos, que reduzidos produzem: 19 horas, vinte e quatro minutos e cinco segundos. O resultado deste cálculo caso ultrapasse 24 horas, deverá ser ajustado, subtraindo-se tantas 24 horas quantas forem necessárias para encontrarmos um resultado inferior a vinte e quatro horas. Este resultado é o tempo sideral de Greenwich (TSG) no momento do nascimento.
3 - SIGNOS A seguir damos um “aparelho” que nos permite registrar as posições de todos os astros na hora do nascimento. No centro, temos a Terra, que recebe as influências de todos os demais astros à sua volta. O Ponto “L” é o local onde ocorreu o nascimento. Na faixa sombreada temos a esfera celeste e onde registramos a posição de cada signo na hora do nascimento. No ponto exatamente acima de “L” na esfera celeste, temos o Meio Céu (Zenith). Imaginemos agora os astros surgindo no horizonte a leste, passando pelo Meio Céu e pondo-se a oeste, rota esta, aparente do Sol e de todos os astros. Temos então à esquerda o nascente, para nós ascendente, casa um, e à direita o poente, para nós descendente, casa sete.
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Esta noção anterior, é importante, convém fixá-la. Como a esfera celeste, a terrestre está dividida em 12 regiões, que chamamos casas. Veja abaixo:
Tomaremos agora a Tábua das Casas (Anexo 3), procuraremos a coluna com a latitude de 22º que é a mais próxima de 21º 51’. Notemos que esta coluna está dividida em seis sub-colunas, numeradas da seguinte forma: 10, 11, 12, Asc., 2, 3, estes números correspondem em nosso aparelho às casas 10, Meio do Céu, 11, 12, Asc., 2 e 3, para nascimentos no Hemisfério Sul. Á esquerda, no anexo 3, temos a coluna do Sideral Time. Nesta coluna devemos procurar o registro mais próximo de 19h, 24m e 5s, no caso 19h, 22m e 17s. Tomamos agora os dados que se encontram à frente deste registro, lançando-os em nosso tema. Como o nascimento ocorreu no H. S., começamos na casa 4. Temos: Tabela 19º ” para a casa 10, lançaremos 19º š na casa 4. Tabela 16º • para a casa 11, lançaremos 16º › na casa 5. Tabela 18º – para a casa 12, lançaremos 18º œ na casa 6. Tabela 26º 43’ — para a o ASC., lançaremos 26º 43’ ‘ no DESC. Tabela 28º ˜ para a casa 2, lançaremos 28º ’ na casa 8. Tabela 24º ™ para a casa 3, lançaremos 24º “ na casa 9.
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Tendo completado estas seis casas, completaremos agora as demais, tomando para signo já registrado, o seu oposto, lançando-os respectivamente na casa oposta com o mesmo grau e mesmo minuto de seu par. Para Capricórnios 19º na casa 4, colocamos Câncer 19º na casa 10 M. C.. Para Aquários 16º na casa 5, colocamos Léu 16º na casa 11 e assim sucessivamente.
3.1 - SIGNO INTERCEPTADO Preenchidas as 12 casas, verificamos, a contar de Áries, se os doze signos do zodíaco estão presentes. Se houver faltantes, também haverá repetidos. Colocaremos então os faltantes em sua posição zodiacal natural, porém, no meio da casa que lhe couber, e serão chamados Signos Interceptados. Exemplo: tomaremos aqui um exemplo em separado, pois em nosso caso não temos signo interceptado. Entre Áries e Gemini falta o signo de Touro. Entre Libra e Sagitário, falta o signo de Scórpio. Estes serão colocados como mostra o aparelho abaixo.
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Notemos que faltou “casa” para estes signos, pois Virgo e Piscis ocupam duas cúspides 4 e 5, 10 e 11, respectivamente.
4 - PLANETAS - LOCALIZAÇÃO NO TEMA As Efemérides fornecem a posição dos planetas para o meio-dia ou meia-noite do tempo médio ou hora média de Greenwich (H.M.G.). Devemos portanto calcular qual é a H.M.G., para o instante do nascimento. Para isto basta fazer a correção que é de quatro minutos por grau de longitude, sendo que esta correção se faz sobre a hora local, aditiva para as longitudes oeste e subtrativa para as longitudes a leste de Greenwich. Em nosso exemplo temos: Hora Local 5h, 30m; longitude 47º 28’ vezes 4 minutos, que obtemos 190 minutos. Adicionando à hora local, teremos 8h e 40 minutos. Determinamos assim a H. M. G. do nascimento, sabemos quanto tempo antes ou depois do meio-dia ocorreu o nascimento, em nosso caso, (que temos Efemérides para a meia-noite), sabemos qual o tempo decorrido desde a meia-noite até o nascimento. Esse lapso de tempo será o intervalo a se tomar de base para a correção das posições planetárias, em nosso caso, 8 horas e quarenta minutos.
4.1 - O PASSO DO PLANETA Agora determinaremos a posição do planeta para a hora do nascimento. Primeiramente determinamos o “passo” do planeta durante o dia em que ocorreu o nascimento, ou seja, os graus e minutos correspondentes à sua trajetória durante estas vinte e quatro horas. Para isso subtraímos a posição do planeta, (signo, grau, minuto) na meia-noite anterior ao nascimento, da posição da meia-noite posterior. Lembrando ainda que devemos verificar se as Efemérides que temos em mãos são da meia-noite, ou meio-dia. Caso seja do meio-dia, devemos subtrair da posição do astro do dia anterior, os dados deste no dia do nascimento, (se o nascimento ocorreu pela manhã); se o nascimento ocorreu pela tarde tomamos os dados do dia posterior.
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Em nosso Tema, vejamos o passo do Sol. No dia 21 No dia 20 Passo do planeta
27º 18’ — 26º 18’ — ________ 1º 00’
Notemos que o Sol ¢ andou em vinte e quatro horas, um grau ou sessenta minutos. Quanto andou em 8h e 40m? Assim necessitamos calcular os graus equivalentes a esta fração de tempo, ou seja a fração que eqüivale à H. M. G. do nascimento. Para nosso caso tomamos os nove vinte e quatro avos, 9/24, que simplificaremos para três oitavos. Nove, como aproximação de 8h e 40m. No caso do Sol, tomamos três oitavos de seu passo neste dia e, adicionando-se o resultado a 26º 18’ teremos a posição do Sol na hora do nascimento. Vejamos. Posição do Sol à meia-noite Três oitavos de 60’ Posição do Sol na hora do nascimento
¢ 26º 18’ —
22’ ___________ 26º 40’ —
4.2 - LOCALIZAÇÃO DO SOL Assim colocamos o Sol em Libra, porém na cúspide da casa doze, pois 26º e 43’, posição de Libra no ascendente.
4.3 - LOGARÍTIMO PERMANENTE (LOG. PERM.) Para determinar o passo do planeta podemos utilizar também o “Método do Logaritmo”, uma vez que as “Efemérides” trazem nas últimas páginas uma Tábua de Logaritmos. Para isto, vamos converter a H. M. G. encontrada em um logaritmo permanente que podemos usar em todas as operações para obtermos o passo dos planetas: Basta tomarmos a H. M. G. e recorrermos à tabela de logaritmos e verificarmos a qual logaritmo corresponde a H. M. G. desejada.
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Note-se que a primeira coluna horizontal, numerada de 0 (Zero) a 23 (nas duas páginas das “Efemérides”) corresponde às horas. E, a primeira coluna vertical, numerada de 0 (zero) a 59 corresponde aos minutos. Portanto, basta localizarmos primeiramente os minutos da H. M. G., nesta tabela e posteriormente localizarmos as horas da H. M. G. na interseção das duas colunas teremos o logaritmo da H. M. G. procurado. Exemplo:
8h 40’ H. M. G. = 0.44236 Logaritmo Permanente.
Por este método efetuando-se a subtração entre as duas posições encontraremos o passo do planeta, ou seja, o arco de círculo (em graus e minutos) ( 2) percorrido pelo Astro, das 24 horas de um dia às 24 horas do outro. ( 3) Mas, como precisamos determinar a posição do planeta para o instante do nascimento, e não neste espaço de tempo, temos de proceder ainda, às seguintes operações: a -) Procuramos na tábua de logaritmos que acompanha as “Efemérides”, o logaritmo corresponde ao passo encontrado. E, em seguida somamos este logaritmo ao logaritmo permanente correspondente à H. M. G.. Desta soma, resulta o logaritmo correspondente ao espaço percorrido pelo planeta entre a meianoite e a hora real do nascimento.
NOTA: Nem sempre o logaritmo resultante é encontrado em valor exato. Deve-se utilizar o mais próximo possível. b-) Tomando-se este logaritmo resultante, recorremos novamente à tabela de logaritmos para transformá-lo em tempo correspondente ao arco, isto é, verificamos a quantos graus e minutos corresponde o logaritmo encontrado. A este tempo chamaremos incrementação de correção. c-) Finalmente, somaremos a incrementação de correção à posição do planeta na meia-noite anterior, ou seja, a posição dada pelas “Efemérides” no dia do nascimento, obtendo assim a posição exata no instante do nascimento. Utilizando este método, podemos retificar a posição de todos os planetas rápidos: Sol, Lua, Mercúrio, Vênus, Marte e Júpiter; podendo, quase sempre, utilizarmos os planetas lentos sem correção: Urano, Netuno, Saturno e Plutão. Exemplo: Passo do Planeta (Sol) Log. Deste Passo Log. Perm.
2 3
Soma
01º 00’ = 1.3802 = 0.4423 _____ = 1.8225
Log. Encontrado 1.8225
=
- Devem-se dispensar os décimos de minuto. - Efemérides para meia-noite.
0º 22’
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Somamos este resultado no valor em graus do Sol no dia 20 o qual resulta ¢ 26º 18’ — + 0º 22’ = ¢ 26º 40’ —.
4.4 - CÁLCULO DA POSIÇÃO DA LUA A lua é o “planeta” de maior “velocidade” no zodíaco, assim é necessário cuidado no levantamento de sua posição para a hora do nascimento. Vejamos nosso exemplo. À meia-noite do dia 20, sua posição era 20º e 18’ de Piscis. No dia 21, 5º e 24’ de Piscis, teremos: Meia-noite do dia 21 ¡ 35º 34’ œ Meia-noite do dia 20 20º 18’ œ ________ Andou em 24 horas 15º 06’ ou
906 minutos.
Três oitavos correspondem a aproximadamente 339 minutos ou ainda 5º e 39’, que adicionado à posição da Lua resulta: Meia-noite do dia 20 20º 18’ œ Percurso da meia-noite até às 5h e 40m
5º 39’
Posição da Lua na hora do nascimento, ¡ 25º 57’ œ. Notemos que no caso da soma ser superior a 30º a Lua já estaria então em Áries. Isto ocorreria para nascimentos após 15h e 24 minutos H. M. G..
4.5 - DEMAIS PLANETAS Assim calculamos as posições dos demais planetas: Mercúrio, Vênus, Marte e Júpiter, relembrando que quase sempre pode-se utilizar os planetas lentos sem correção: Netuno, Urano, Saturno e ainda Plutão. Em nosso exemplo temos: Mercúrio Vênus Marte Júpiter
£ ¤ ¥ ¦
20º 36’ ˜ 02º 08’ — 22º 23’ – 26º 26’ “
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Saturno Urano Netuno Plutão
§ ¨ © ª
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29º 44’ — 23º 00’ ” 23º 44’ — 24º 40’ •
4.6 - PLANETAS RETRÓGRADOS Certamente, a esta altura de nossas pesquisas, o estudante já terá observado que certos astros, segundo seus movimentos registrados nas “Efemérides”, parece, num certo espaço de tempo, que seus movimentando para trás. Quando isto ocorre, dizemos que o planeta está Retrógrado porque este é um fenômeno conseqüente de um movimentos reais em torno do Sol e nós observamos estes movimentos de um ponto localizado na Terra e não no Sol. Veja como isto ocorre:
No período em que o planeta está retrógrado sua influência, como veremos na fase de interpretação, é considerada como um declínio, com ciclos de energia recessiva ou refreação. Nas Tabelas das “Efemérides”, o início deste período é assinalado com a letra R e sua volta ao movimento normal, ou progressivo, com a letra D. (4)
4.7 - COMPROVANDO O TEMA Nesta fase do desenvolvimento do Tema, sugerimos ao estudante empregar um simples método de conferência do Horóscopo para garantir sua veracidade e evitar perda de trabalhos futuros, caso tenha ocorrido algum erro de cálculo até a presente fase. Tal método consiste em verificar a posição do Sol, após tê-lo calculado e colocado na correspondente casa. A posição do Sol, deverá coincidir com sua situação real no céu em relação à hora em que se deu o nascimento.
4
- Deve-se dar especial atenção a este fato quando se consultar as “Efemérides”. Para garantir que um planeta não está retrógrado deve observar, além da letra D em algum ponto anterior da coluna do planeta, que o movimento do dia posterior ao nascimento seja sempre maior que o anterior.
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Para isto, deve-se ter em mente que a posição do Sol, em relação aos horários, obedece às seguintes situações: EXEMPLO:
5 - RODA DA FORTUNA Para localizar-se a posição da Roda da Fortuna R. F., ou ainda Parte da Fortuna, somam-se as posições (signo, grau e minuto) a contar de Áries do Ascendente e da Lua, subtraindo-se do resultado a posição do Sol, também a partir de Áries. Em nosso Tema, a posição do Ascendente é: — sete signos, vinte e seis graus e quarenta minutos, mais a posição da Lua, doze signos, vinte e
cinco graus e cinqüenta e sete minutos. Resulta dezenove signos, cinqüenta e um graus e cem minutos, de onde subtrairemos a posição do Sol, sete signos, vinte e seis graus graus e quarenta minutos. Obtendo, doze signos e vinte e seis graus. O décimo segundo signo é Piscis a contar de Áries, esta é a posição da Roda da Fortuna. Asc. ¡
¢
¿
+
07 signos 26’ 43” 12 signos 25’ 57” _______________ 19 signos 51’ 100” - 07 signos 26’ 40” _______________ 12 signos 26’ 26º œ
6 - NÓS DA LUA A posição do nó ascendente (Cabeça do Dragão) « é fornecida pela efeméride, sendo a posição do Nó Descendente (Cauda do Dragão) Á diametralmente oposta. Temos então a Cabeça do Dragão a vinte e oito graus e trinta e seis minutos de Capricórnio š, e a Cauda na mesma posição em Câncer ”.
7 - ASPECTOS
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Chamamos em Astrologia de “Aspectos Planetários” aos ângulos que se estabelecem entre dois ou mais corpos celestes e entre estes e a Cúspide do Ascendente, a Cúspide do Meio do Céu, a Cabeça do Dragão e a Roda da Fortuna. Quando levantamos um Tema Astrológico, observamos que os planetas encontram-se sempre em posições distintas. Assim, quando tomamos as posições dos astros no “Céu Zodiacal”, podemos determinar, certas distâncias angulares que se encontrarão projetadas neste mapa astrológico. São estas distâncias encontradas que nos permitem verificar certas relações de interferências astrais. São elas, ainda, que nos traçam o perfil das influências a que se sujeita a pessoa, evento ou acontecimento. Convém salientar ainda, que existem dois tipos de aspectos a serem determinados em um Tema, os chamados aspectos planetários natalícios, em relação às posições dos astros no momento do nascimento, e os aspectos planetários celestes, em relação às posições que assumem os astros na medida que o tempo transcorre. Ambos são fatores fundamentais para uma acertada análise da personalidade ou acontecimento, pois complementam ou reduzem dinamicamente certas forças astrais. Para a devida interpretação, observamos a natureza dos planetas que se encontram em aspectação. Nesta apostila, vamos considerar somente os aspectos natalícios.
7.1 - RELAÇÃO DOS ASPECTOS Nome dado
Arcos
Conjunção Paralelo Semi-sextil Semi-quadratura Sextil Quadratura Trígono Quincunce Oposição
0º 0º 30º 45º 60º 90º 120º 150º 180º
Orbes de Influência 5º 2º 4º 3º 4º 5º 5º 4º 6º
Símbolos
Natureza
 Ï=ρ È L
Conversível Conversível Acorde Menor Discorde Menor Acorde Médio Discorde Máximo Acorde Máximo Expansiva Separativa e complementária
Æ
Å Ä
Ã
OBS.: Estes aspectos podem ser:
Partis ou Exatos - quando tem no máximo 1º de diferença do arco. Comuns - se a diferença é de 2º a 4º. Orbitais - quando a diferença é maior de 4º. NOTA: As conjunções e os paralelos ( Â= ) de planetas bons são boas; de planetas maus, são más; de planetas bons com maus, são mistas.
7.1 - ASPECTOS EM NOSSO TEMA Em nosso tema temos Netuno © em quadratura com Urano ¨, pois estão separados 90º, Å. © 23º 44’ — e ¨ 23º 4’ ”. Notemos a diferença de 40’, esta diferença é chamada Orbes e pode ser ainda maior, conforme indica a tabela acima. De uma maneira geral neste nosso estudo toleraremos uma diferença de até quatro graus nos aspectos destes com os demais entes. A quadratura com os
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planetas acima fica registrada na interseção das colunas no quadro apropriado. Verificamos assim cada aspecto.
7.2 - PARALELO Este aspecto depende da declinação em que se encontram os planetas na hora do nascimento. Tal posição também é fornecida pela efeméride. Geralmente os planetas com a mesma declinação, possuem entre si aspectos mais fortes, sendo então estes levados em consideração. O Paralelo ocorre quando dois planetas possuem a mesma declinação, com tolerância de 2º. Convém distinguir aqui duas classes de paralelo, ou seja:
7.3.1 - PARALELO CONJUNCIONAL Quando ambos possuem a mesma declinação ou boreal ou austral.
7.3.2 - PARALELO OPOSICIONAL Quando um possui declinação boreal e o outro a mesma declinação porém austral. O primeiro aspecto produz harmonia entre os planetas e o segundo antipatia. Em nosso Tema temos um paralelo conjuncional entre ©=§, e um paralelo oposicional £=¨.
8 - OS PLANETAS E OS RÍTMOS Os signos como pudemos ver anteriormente, estão divididos em três quadruplicidades, ou seja, três grupos de quatro elementos, indicando cada grupo, signos de natureza semelhante quanto ao ritmo. Os planetas quando passam por estes signos sofrem influências do ritmo particular de cada um. Estas passagens, são registradas em separado em nosso tema, conforme podemos ver no quadro abaixo a classificação dos signos nas três quadruplicidades. Cardinais ou móveis Fixos
Planetas
Signos
¢¤©§¨ ª£
‘”—š ’•˜›
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Comuns
¦¥¡
23
“–™œ
8.1 - OS PLANETAS E OS ELEMENTOS Sendo também a divisão dos signos, considerada nas quatro triplicidades de elementos; registramos a passagem dos planetas por estes signos, conforme o quadro abaixo, que é a classificação de acordo com o nosso Tema. É conveniente observar com atenção.
Elementos Fogo Terra Ar Água
Planetas ª ¥ ¦¢¤©§ ¨£¡
Deve-se observar que cada triplicidade apresenta uma característica desdobrada nos planos pessoal ou corporal, social ou anímico, universal ou intelectual, da seguinte forma: a-) FOGO:
‘ Caráter volitivo impulsivo ou pessoal. • Caráter anímico ou social. ™ Caráter intelectual ou universal.
b-) TERRA: ’ Caráter realizante concreto ou pessoal. – Caráter anímico ou social. š Caráter intelectual ou universal. c-) AR:
“ Caráter vinculativo sangüíneo ou pessoal. — Caráter complementar ou social. › Caráter intelectual ou universal.
d-) ÁGUA:
” Caráter desagregativo corporal ou pessoal. ˜ Caráter anímico ou social. œ Caráter psíquico ou universal.
Salientamos que qualquer planeta apresenta maior potência quando se encontra em um signo de elemento igual ao de seu domicílio. Observamos que isto ocorre principalmente em casos de exaltações, como se verá em seguida.
9 - REGENTES 9.1 - REGENTE GERAL Chamamos regente geral ao senhor da casa um, de acordo com o signo indicado por esta. Em nosso exemplo, temos ¤ como regente geral.
9.2 - REGENTE PARTICULAR É o regente indicado pela cúspide do ascendente, que determina o decanato. Assim em nosso exemplo, temos: 26º —, portanto terceiro decanato. Verificando na tabela, encontramos como regente do 3º decanato ¦.
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Cada signo de 30º, possui o planeta que é seu regente geral e principal. Estes 30º se dividem em três decanatos de 10º cada um, sendo que cada decanato, possui um regente particular. Assim em todo Tema temos um regente principal, o do signo, e um regente secundário, o do decanato. Abaixo temos a tábua destas regências. 9.3 - TÁBUA DAS REGÊNCIAS
Signos Regentes Reg. 1º dec. Reg. 2º dec. Reg. 3º dec.
‘ ¥ ¥ ¢ ¤
’ ¤ £ ¡ §
“ £ ¦ ¥ ¢
” ¡ ¤ £ ¡
• ¢ § ¦ ¥
– £ ¢ ¤ £
— ¤ ¡ § ¦
˜ ¥ ¥ ¢ ¤
™ ¦ ¤ ¡ §
š § ¦ ¥ ¢
› §¨ ¤ £ ¡
œ ¦© § ¦ ¥
10 - ESSENCIALMENTE DIGNIFICADOS São os planetas que se encontram nos signos de que são regentes gerais. Em nosso exemplo temos ¤. Ver tabela das forças planetárias (pág. 32).
11 - ANGULARES Quando se encontram nos setores I, IV, VII, e X; ou seja, angularmente sobre o horizonte. Em nosso Tema, temos angulares: ¨ § £.
12 - ACIDENTALMENTE DIGNIFICADOS OU FORTIFICADOS Os planetas sofrem fortificações em alguns setores, segundo suas características, que estão indicadas na tabela abaixo. NETUNO URANO SATURNO JÚPITER MARTE VÊNUS MERCÚRIO LUA SOL
© ¨ § ¦ ¥ ¤ £ ¡ ¢
- nos setores IX E XII. - nos setores VIII E XI. - no setor IX. - nos setores II, IX E X. - nos setores I e X. - nos setores II, V e VII. - nos setores I, III, VI e XI. - nos setores III, IV e IX. - nos setores I, V, IX e X.
13 - EXALTADOS Um planeta estará exaltado em um tema quando estiver em seu signo de exaltação, conforme tábua das forças planetárias. Em nosso Tema temos § exaltado.
14 - GRAUS CRÍTICOS São pontos no zodíaco que agem sobre os planetas fortificando sua ação. Registramos os planetas que passam por estes pontos com diferença de até 2º.
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Nos signos cardinais 1º, 13º, 26º Nos signos fixos 9º, 21º Nos signos comuns 4º, 17º
15 - DEBILITADO Um planeta estará debilitado quando estiver em exílio ou detrimento, queda ou depressão ou ainda debilitado acidentalmente. Em exílio ou queda, verificamos a tábua das forças planetárias.
15.1- DEBILITAÇÃO ACIDENTAL 1. 2. 3. 4. 5. 6.
Quando aparecem retrógrados. Confinados, quando se encontram em signos interceptados. Em quadratura com o governante. Em quadratura exata com o ascendente, exceto o Sol. Planeta nos setores VI, VIII e XII. Saturno no setor X e Marte no VIII.
16 - INASPECTADO É chamado todo planeta que não forma aspecto com os demais. Em nosso caso, ¤ estaria inaspectado, não fosse pelo semi-sextil com § e L com £.
17 - MAIOR COEFICIENTE O planeta de maior coeficiente, é aquele de maior soma algébrica de acordo com a tabela abaixo. Registramos neste espaço os três de maior coeficiente, o maior deles, em nosso caso ¤, e chamado “dominante”.
17.1 - COEFICIENTES DE INFLUÊNCIA ASTRAL, POSITIVOS 1. Governante, o regente do signo ascendente. 2. Cada planeta, 6º antes ou depois da cúspide ascendente. 3. Cada aspectante forte, Å ou Ä com a cúspide ascendente. 4. Regente do signo em que está o planeta regente geral. 5. Cada aspectante forte ao governante. 6. Regente do signo em que está o Sol (Tema masculino). 7. Regente do signo em que está a Lua (Tema feminino). 8. Ao regente do signo em que está a Lua (Tema masculino). 9. Ao regente do signo em que está o Sol (Tema feminino). 10. Cada planeta, 6º antes ou depois da cúspide do Meio Céu. 11. Regente do signo ocupante do Meio Céu. 12. Aspectantes fortes à cúspide do Meio Céu. 13. Planetas presentes nos setores IV e VII. 14. Planetas presentes nos setores IX e XI. 15. Planetas presentes nos setores II, III e V.
12 10 05 08 03 10 08 06 08 10 06 03 07 05 03
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16. Planetas presentes nos setores VI, VIII e XII. 17. Ao regente do signo ocupado por mais planetas. 18. Saturno, Júpiter e Marte, precedendo de 1 a 5 signos o Sol. 19. Vênus e Mercúrio seguindo de 1 a 5 signos o Sol. 20. 1. Em regência ou exaltação com as estrelas abaixo: 20.2. Inaspectação ou conjunção com as estrelas abaixo:
Estrelas Regulus Antares Fomalhaut Aristo Altair
01 08 03 03 08 08
Localização 29º • 36’ 9º ™ 33’ 3º œ 38’ 23º — 36’ 1º › 32’
21. Cada planeta nos Nós Positivos próprios. Boreal para nascimentos ocorridos no hemisfério norte, em nosso caso tomamos no nó Austral. 22. Cada planeta em conjunto com a Cauda do Dragão.
17.2- COEFICIENTES DE I. ASTRAL EM NOSSO TEMA. POSITIVOS 1
¢ ¡ £ ¤ ¥ ¦ § ¨ © ª
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
10
15
16
17
18
19
1 6 8
3
10
1 6
8
5 10
6
1
8 8
22
TO TA L
27 14 47
3 3
10 10
21
7
1 5
20 /2 8
1 3
12
20 /1 8
4 8
27
8
18
8
18
8
5
8
33 5
¢ ¡ £ ¤ ¥ ¦ § ¨ © ª
17.2.1 - OBSERVAÇÕES A numeração abaixo corresponde aos índices de Coeficientes positivos. 2 - Consideramos de 20º — 43’ a 02º ˜ 43’. Notar que ¤ embora esteja na mesma cúspide, localiza-se a 2º —. 4 - Notar que ¤, regente geral do Tema encontra-se Essencialmente Dignificado. 5 - Temos o Governante praticamente inaspectado neste Tema exceto por um È e L, aspectos considerados fracos. 8 - Consideramos a regência dos sete planetas da astrologia tradicional, onde temos melhor característica a “astralidade” e dos planetas modernos para futuros estudos. 10 - De 13º a 25º de ”.
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11 - ¡ regente de ”. 12 - Consideramos aqui as Å e Ä. 17 - Em — temos quatro planetas. 18 - Precedendo ou levantando antes no horizonte, ao ascendente. 20/1 - Contamos 8 pontos para cada planeta sem repetição.
Estrelas Regulus Aristo Antares Altair Forlhaut
Signos em • em — em ™ em › em œ
Regente ¢ ¤ ¦ §¨ ¦©
Exaltado §
¤
20/2 - Inaspectado ou conjunção, com um orbe de dois graus. Temos ¢ e £ inaspectados, e © em conjunção com Aristo. 21 - Não temos em nosso caso nenhum planeta passando pelo seu nó Boreal, conforme Tábua das forças planetárias. Notemos ainda que no caso da Lua, esta deveria estar em conjunção com Á, para que contássemos os pontos.
17.3- COEFICIENTES DE INFLUÊNCIA ASTRAL, NEGATIVOS 1. Conjunção com a Estrela Algol 26º ’. 12 2. Em via combusta, 13º — a 9º ˜ para o hemisfério Boreal, e 13º ‘ a 9º ’ para o hemisfério Austral. 07 3. Queimados pelo Sol, até 5º antes ou depois 07 4. Saturno, Júpiter ou Marte seguindo e Mercúrio ou Vênus precedendo o Sol de um a cinco signos. 03 5. Cada aspecto hostil de Urano, Saturno ou Marte. 03 6. Governante na casa VII. 03 7. Cada planeta hostilizado nas casas VI e VIII ou ainda XII. 03 8. Debilitado por exílio ou queda. 05
17.4- COEFICIENTES DE INFLUÊNCIA ASTRAL EM NOSSO TEMA. NEGATIVOS. 1 ¢ ¡ £ ¤ ¥ ¦ § ¨
2
3
4
5
6
7 3 3
8 5
3 6
3 5
7
3
3 6
Total Negativo Positivo - Negativo 8 19 3 4 0 14 3 44 9 -5 5 22 13 5 6 12
¢ ¡ £ ¤ ¥ ¦ § ¨
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7
© ª
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3
10 0
23 5
© ª
17.4.1 - OBSERVAÇÕES A numeração abaixo corresponde aos ìndices de Coeficientes Negativos. 1 - Não temos nenhum planeta em conjunção com esta estrela, considerar 2º de Orbe. 2 - O nascimento ocorreu no hemisfério Sul, portanto austral, 13º ‘ a 9º ’. 3 - De 21º — 40’ a 01º ˜ 40’. 4 - Saturno seguindo o Sol e Vênus precedendo. 5 - Considerarmos aqui apenas quadraturas, oposições, e conjunções. Temos 2 aspectos para ¥, dois aspectos para ¨, e um aspecto para §. 6 - O nosso Governante não se encontra na casa VII, e sim na XII. 7 - Consideramos os retrógrados, os planetas em quadratura, e oposição com os demais, e as conjunções com os maléficos Urano, Saturno e Marte.
18 - ESTRELAS FIXAS As estrelas relacionadas abaixo, são Estrelas de influência violenta, principalmente quando em conjunção com algum planeta. Neste caso serão registradas no Tema. Consideramos sempre um Orbe de 2 graus. A posição das Estrelas em toda esta apostila, está ajustada para julho de 1984 . Para anos anteriores devemos subtrair 50” ao ano. Para os posteriores, adicionamos.
Estrela Algol Pleyades Hiades Lysis Alhena Sirius Canopus Polux Asno Boreal Asno Austral Alfard Balança Austral Balança Boreal
Posição Influência 26º ’ §¤ - acidentes mortais, homicídio, decapitação. 29º ’ 57’ ¡ ¥ - acidentes nos olhos, morte por submersão, excessos sexuais 05º “ 07’ ¦ ¥ £ - acidentes mortais por tóxicos, quedas, águas, armas. 22º “ 47’ ¡ ¥ - acidentes mortais, cegueira. 07º ” 55’ ¤ £ - acidentes graves, ígneos, femininos e aquáticos. 13º ” 57’ ¦ ¥ £ - acidentes mortais quando hostilizada por ¥ §. 14º ” 48’ § ¦ - morte acidental, feminino ou judicial. 23º ” 04’ ¥ - acidentes mortais ígneos, marciais, por latrocínio. 07º • 22’ ¥ ¢ - acidentes por quadrúpedes, quedas, fogo. 08º • 32’ ¥ ¢ - acidentes graves por quadrúpedes, quedas, fogo. 27º • 07’ § ¤ - acidentes por submersão, tóxicos, paixões. 14º ˜ 54’ ¦ £ - acidentes graves por tóxicos, naufrágios ou meios violentos. 19º ˜ 12’ ¦ ¥ - acidentes graves por roubo, assassinatos ou meios
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judiciais. Pescoço de Ofíuco 21º ˜ 53’ § ¥ - acidentes derivados de tóxicos. ¥ § - acidentes por venenos, epidemias e gases asfixiantes. Gráfias 03º ™ Cabeça de 15º ™ 58’ ¥ £ - acidentes derivados de tóxicos, traições e violências. Hércules Cabeça de Ofíuco 22º ™ 15’ § ¤ - acidentes por ofídios, tóxicos, mulheres ou determinado por perversões mentais. Facies 09º š 41’ ¢ ¥ - acidentes violentos e súbitos. Altair 01º › 37’ ¥ ¦ - acidentes por ofídios, répteis, fogo ou eletricidade. Nashira 21º › 36’ § ¦ - acidentes mortais por raios ou feras. Markab 23º œ 19’ ¥ § - acidentes mortais por asfixia, imersão ou suicídios.
18.1 - ESTRELAS FIXAS EM NOSSO TEMA Em nosso Tema temos quatro estrelas conjuntas com planetas: Polux conjunção com Urano. Balança Boreal com Mercúrio. Pescoço de Ofiúco com Mercúrio. Markab com Lua.
19 - AFINIDADES Registramos aqui os planetas que se encontram em signos afins, ou de características semelhantes, de acordo com tabela da página 46 da apostila anterior.
20 - SENHOR DA MORTE Qualquer planeta de preferência maléfico, pode ser o senhor da morte, se estiver colocado da seguinte maneira: 1. Estiver na casa VIII ou lançar-lhe aspectos fortes. 2. For senhor do setor VIII. 3. Estiver em conjunção com o senhor do VIII, sendo mais maléfico do que ele. 4. Lançar mau aspecto forte sobre algum planeta não maléfico que estiver no setor VIII.
21 - SENHOR DA VIDA Pode ser o Sol, a Lua ou o ascendente. O Sol ou a Lua se estiver nas casas I, VII, IX, X, XI. Caso nenhum deles esteja nestas casas, será o signo ascendente em grau e minuto. Preferir-se-á para os homens o Sol e para as mulheres, a Lua. Em nosso Tema ocorre isto, nenhum dos planetas está nas casas indicadas, assim o S. V. é o Ascendente.
22 - DIA AFORTUNADO O dia afortunado é marcado pela Lua e depende do signo em que ela se encontra e é indicado para cada signo na tábua de correspondências, pág. 34. Em nosso caso temos Lua em œ e o dia favorável será então 5ª feira.
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23 - SENHOR DAS CASAS 1 A 12 NAS. Para preenchermos este quadro verificamos o signo regente da casa um e seu senhor; localizamos em seguida a casa em que se encontra este senhor e registramos na segunda coluna. Em nosso exemplo, temos: Senhor da casa um, o regente de —, ¤. Vênus encontra-se na casa 12. E assim sucessivamente.
24 - TÁBUA DAS FORÇAS PLANETÁRIAS Planetas Regência Exaltação Exílio Detrimento Queda Depressão Afinidade Nó Boreal
¢ • ‘ › — ™ 0º ‘
¤ ’— œ ˜‘ – ” 16º“4’
¡ ” ’ š ˜ œ variável
£ “– – ™œ • ‘ 17º’30’
¥ ‘˜ š —’ ” • 19º’1’
¦ ™œ ” “– š • 9º”45’
§ š› — ”• ‘ ’ 23º” 3’
¨ › ˜ • ’ ™ 13º“38’
© œ ” – š • 10º •1’
ª ˜ › ’ •
OBS.: O Nó Austral deve ser tomado na mesma posição, porém no signo oposto.
25 - CORRESPONDÊNCIAS PLANETÁRIAS SOL - Número 1; nota dó; metal ouro; cor dourado, alaranjado. Pedras diamante, âmbar, topázio amarelo, crisólito. Plantas heliotrópio, helianto, centaurea, açafrão, louro, limão, laranja, trigo e oliveira. Animais leão, bode carneiro, canário. Perfume âmbar. Características: êxtase vital e psíquico. MERCÚRIO - Número 5; nota si; metal mercúrio; cor azul forte. Pedras marcasit, ágata, jaspe, cornalina e pedras furta-cor. Plantas lavanda, menta, verbena, valeriana, melissa, aniz, margarida. Animais, papagaio, andorinha, mariposa, borboleta, macaco. Perfumes cinamono e canela. Características: percepção mental e ativa. VÊNUS - Número 6; nota ré; metal cobre; cor azul e rosa pálidos. Pedras água-marinha, safira clara, coral-rosa, lápis-lazuli. Plantas lírio dos vales, narciso, lírio, violeta, lilás, amor perfeito e jacinto. Animais cisne, pomba e rouxinol. Perfume açafrão. Características percepção sensorial. LUA - Número 2; nota mi; metal prata; cor cinza azulado, branco prateado, “moires” e cores nacaradas. Pedras nácar, pérola, cristais, selenite e opala. Plantas malva, papoulas, nenúfar, chá e tabaco. Animais gato, mocho, morcego e borboletas noturnas. Perfume mirra. Características percepção mental passiva e anímica em geral. Estado receptivo. MARTE - Número 9; nota sol; metais ferro, antimônio e imã; cor vermelho sangüíneo. Pedras rubi, granada e sangüínea. Plantas aloés, anêmona, pimenta, dália, ruibarbo e ranúnculos. Animais lobo, tigre, cavalo, galo e escorpião. Perfume aloés. Características dinamismo astral.
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JÚPITER - Número 3; nota fá; metais estanho e bronze; cor púrpura e violeta. Pedras ametista, esmeralda e safira escura. Plantas gerânio, hissopo, cravo e jasmim. Perfume nóz moscada. Animais águia, pavão real, cervo e perdiz. Características devoção. SATURNO - Número 8; nota lá; metais chumbo e enxofre; cor negro, marrom e azul muito escuro. Pedras jaspe, ônix e coral negro. Plantas acônito, amaranto, hera, musgo, heléboro e álamo. Animais cão, coruja, serpente e sapo. Perfume benjoim. Características concentração. URANO - Número 4; metal platina; cor índigo e cores excêntricas. Plantas mimosa e sensitiva. NETUNO - Número 7; metal netúnio, rádio e metais raros; cor malva. As correspondências planetárias são dadas de acordo com o senhor do Tema, ou seja, pelo planeta regente da casa um.
26 - CORRESPONDÊNCIAS ZODIACAIS As correspondências zodiacais são dadas pelo signo ascendente. Ver quadro abaixo.
Signos ‘ ’ “ ” • – — ˜ ™ š › œ
Cor Vermelho Verde Erva Cinza Azul pálido Dourado Cinza Prat. Verde Amar. Púrpura Azul Marrom, Negro Negro, Índigo Azul
Dia 3ª F 6ª F 4ª F 2ª F Dom 4ª F 6ª F 3ª F 5ª F Sab. Sab. 5ª F
Pedra Ametista Ágata Berilo Esmeralda, Nácar Diamante, Rubi Jaspe Diamante Topázio Grabaté Ônix, Calcedônia Safira, Pérola Coral, Crisólito
Plantas Cravo e Primavera Lírio - lilás Verbena, Melissa Lírio dos Vales Íris Lavanda, Heliotrópio Valeriana, jasmin Violeta, Rosa, Lírio Tojo, Rezedá Feto Mirra Incenso Tomilho, Feno
Números 1, 5 2, 3 3, 7 4, 18 5, 19 6, 17 7, 3 8, 11 4, 15, 9 10, 16, 20 11, 13, 18 12, 4, 19
27 - AS FASES DA LUA As fases da Lua estabelecem-se pelas diversas posições desta em relação ao Sol e à Terra. Assim, quando a Lua encontra-se em oposição com o Sol, teremos Lua Cheia. Notemos que neste caso a Terra encontra-se entre o Sol e a Lua, no esquema abaixo, Sol no ponto 1 e Lua no ponto 3. Se a Lua estiver no ponto um, juntamente com o Sol, teremos conjunção de ambos e Lua Nova. A Lua desloca-se pelo “aparelho” no sentido antihorário, como todos o planetas, acompanhando a ordem natural dos signos do zodíaco. Assim, quando “caminha” após a conjunção, começa a ser iluminada a face voltada para a Terra, quando então vemo-la crescendo. Quando neste trajeto ela deslocar-se noventa graus em relação ao Sol, teremos então a primeira quadratura (Å) o Quarto Crescente. Prosseguindo, continua a crescer, mais noventa graus ou 180º a partir do Sol (ponto 3) e temos então Luz Cheia.
Apostila 2 – Astrologia Nível Médio
Sociedade das Ciências Antigas
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Após, nesta progressão, o Sol passa a iluminar a face que nos é oculta, é quando então parecer-nosá decrescer. Assim deslocando-se mais 90º a partir do ponto 3, teremos o Quarto Minguante (ponto quatro). Veremos facilmente em qualquer tema, a fase da Lua, se traçarmos uma linha imaginária pelo Sol, centro do aparelho e lado oposto. A Lua entre o Sol e lado oposto, estará na Crescente após os primeiros 90º. Entre o lado oposto e o Sol teremos então a fase decrescente. Em nosso Tema temos Lua Crescente aproximando à oposição ao Sol.
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ANEXO I
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ANEXO II
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Apostila 2 – Astrologia Nível Médio
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ANEXO III
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Apostila 2 – Astrologia Nível Médio
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ANEXO IV HORA BRASILEIRA DE VERÃO Período 11h de 03/10/31 até 24h de 31/03/32 0h de 03/10/32 até 24h de 31/03/33 0h de 01/12/49 até 0h de 30/04/50 0h de 01/12/51 até 31/03/52 0h de 01/12/52 até 28/02/53 0h de 23/10/63 até 0h de 01/03/64 0h de 09/12/63 até 0h de 01/03/64 0h de 31/01/65 até 0h de 31/03/65 24h de 31/11/65 até 0h de 01/03/66 24h de 31/11/66 até 0h de 01/03/67 0h de 02/11/85 até 0h de 15/03/86 0h de 25/10/86 até 0h de 14/02/87 0h de 25/10/87 até 0h de 07/02/88 0h de 16/10/88 até 0h de 29/01/89 0h de 15/10/89 até 0h de 11/02/90 0h de 21/10/90 até 0h de 17/02/91 0h de 20/10/91 até 0h de 09/02/92 0h de 25/10/92 até 0h de 31/01/93 0h de 17/10/93 até 0h de 20/02/94 0h de 16/10/94 até 0h de 19/02/95 0h de 15/10/95 até 0h de 11/02/96 0h de 06/10/96 até 0h de 16/02/97 0h de 06/10/97 até 0h de 01/03/98 0h de 11/10/98 até 0h de 21/02/99 0h de 03/10/99 até 0h de 27/02/2000 0h de 08/10/2000 até 0h de 15/10/2000 0h de 08/10/2000 até 0h de 22/10/2000 0h de 08/10/2000 até 0h de 18/02/2001 00h de 14/10/2001 até 00h de 17/02/2002 00h de 03/11/2002 até 00h de 16/02/2003
Região atingida Todo o Território Nacional Todo o Território Nacional Todo o Território Nacional Todo o Território Nacional Todo o Território Nacional RJ,SP,GB,MG,ES Extendido para todo o Território Nacional Todo o Território Nacional Todo o Território Nacional Todo o Território Nacional Todo o Território Nacional Todo o Território Nacional Todo o Território Nacional Exceto AC, AM, PA, RR, RO e AP RS, SC, PR, SP, RJ, ES, MG, GO, TO, MS, MT, BA, SE, AL, PE, PB, RN, CE, PI, MA, DF e ilhas oceânicas RS, SC, PR, SP, RJ, ES, MG, GO, MS, DF, BA e MT RS, SC, PR, SP, RJ, ES, MG, BA, GO, MT, MS, DF RS, SC, PR, SP, RJ, ES, MG, BA, GO MT, MS, DF RS, SC, PR, SP, RJ, ES, MG, BA, GO, MT, MS, DF, AM RS, SC, PR, SP, RJ, ES, MG, BA, GO, MT, MS, DF RS, SC, PR, SP, RJ, ES, MG, BA, GO, MT, MS, DF,TO, AL e SE RS, SC, PR, SP, RJ, ES, MG, BA, GO, MT, MS, DF, TO RS, SC, PR, SP, RJ, ES, MG, BA, GO, MT, MS, DF, TO RS, SC, PR, SP, RJ, ES, MG, BA, GO, MT, MS, DF, TO RS, SC, PR, SP, RJ, ES, MG, BA, GO, MT, MS, DF, TO, SE, AL, PE, PB, RN, CE, PI, MA, RO PE e RO (excluidos em seguida) SE, AL, PB, RN, CE, PI, MA (excluidos em seguida) RS, SC, PR, SP, RJ, ES, MG, GO, MT, MS, TO, BA, DF RS, SC, PR, SP, RJ, ES, MG, GO, MT, MS, TO, BA, SE, AL, PE, PB, RN, CE, PI, MA e DF RS, SC, PR, SP, RJ, ES, MG, GO, MT, MS, TO, BA, DF
Anexo V Nome:
Dia:
Mês:
Ano: