Abril/2012
DNIT
NORMA DNIT 146/2012 - ES
Pavimentação asfáltica - Tratamento Superficial Simples - Especificação de Serviço Autor: Instituto de Pesquisas Rodoviárias - IPR
MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES
Processo: 50607.002830/2011-81 Origem: Revisão da Norma DNIT 146/2010-ES
DIRETORIA-GERAL DIRETORIA EXECUTIVA INSTITUTO DE PESQUISAS RODOVIÁRIAS Rodovia Presidente Dutra, km 163 Centro Rodoviário – Vigário Geral Rio de Janeiro – RJ – CEP 21240-000 Tel/fax: (21) 3545-4600
Aprovação pela Diretoria Colegiada do DNIT n a reunião de __/__/2012.
Direitos autorais exclusivos do DNIT, sendo permitida reprodução parcial ou total, desde que citada a fonte (DNIT), mantido o texto original e não acrescentado nenhum tipo de propaganda comercial. comercial.
Nº total de páginas 9
Palavras-chave: Pavimentação, TSS, Tratamento Superficial
Resumo
4
Condições gerais .............................................. 2
Este documento define a sistemática empregada na
5
Condições específicas ...................................... 3
execução do revestimento de pavimentos do tipo
6
Condicionantes ambientais ............................... 4
7
Inspeções ..................................................... ..... 5
8
Critérios de medição ........................................ 7
Tratamento Superficial Simples (TSS), utilizando ligante asfáltico. São também apresentados os requisitos concernentes a materiais, equipamentos, execução, inclusive plano de
Anexo A (Informativo) Bibliografia ............................. 8
amostragem e de ensaios, condicionantes ambientais,
Índice geral ................................................................ 9
controle da qualidade, condições de conformidade e nãoconformidade e os critérios de medição dos serviços. Abstract
Prefácio A presente Norma foi preparada pelo Instituto de Pesquisas Rodoviárias – IPR/DIREX, para servir como
This document presents procedures for pavement of
documento base, visando estabelecer a sistemática
Simple Surface Treatments construction with asphalt
empregada na execução e controle da qualidade de
binder.
revestimento
It includes the requirements concerning materials,
Superficial Simples. Está formatada de acordo com a
equipments, execution, includes also a sampling and
Norma DNIT 001/2009 – PRO, cancela e substitui a
essay plan, environmental management, quality control,
Norma
conformity and non-conformity conditions and the criteria for services measurement.
1
de
pavimentos
do
tipo
Tratamento
DNIT 146/2010-ES.. Objetivo
Esta Norma tem por objetivo estabelecer a sistemática a Sumário
ser empregada na execução de revestimento asfáltico do
Prefácio .................................................... ................. 1
tipo Tratamento Superficial Simples sobre uma superfície
1
Objetivo...................................................... ....... 1
2
Referências normativas .................................... 2
3
Definição .................................................... ....... 2
imprimada ou pintada, de acordo com os alinhamentos, greide e seções transversais de projeto.
NORMA DNIT 146/2012–ES 2
2
Referências normativas
m) DNIT 070-PRO: Condicionantes ambientais das
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis
áreas de uso de obras – Procedimento. Rio de
à aplicação desta norma. Para referências datadas,
Janeiro: IPR.
aplicam-se somente as edições citadas. Para referências
n) DNIT 095-EM: Cimentos asfálticos de petróleo –
não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do
Especificação de material. Rio de Janeiro: IPR.
referido documento (incluindo emendas) a)
b)
o) DNIT 131-ME: Materiais asfálticos – Determinação
DNER-EM 369: Emulsões asfálticas catiônicas –
do ponto de amolecimento – Método do Anel e Bola
Especificação de material. Rio de Janeiro: IPR.
– Método de ensaio. Rio de Janeiro: IPR. –
p) DNIT 155-ME: Material asfáltico – Determinação da
Determinação da viscosidade Saybolt-Furol a alta
penetração – Método de ensaio. Rio de Janeiro:
temperatura - Método de ensaio. Rio de Janeiro:
IPR.
DNER-ME
004:
Material
betuminoso
IPR.
q) DNIT 156-ME: Emulsão asfáltica – Determinação
c) DNER-ME 005: Emulsão asfáltica – Determinação
da carga da partícula – Método de ensaio. Rio de Janeiro: IPR.
da peneiração – Método de ensaio. Rio de Janeiro: IPR. d)
r)
DNER-ME 035: Agregados - Determinação da
Determinação da desemulsibilidade – Método de
Abrasão “Los Angeles” – Método de ensaio. Rio de
ensaio. Rio de Janeiro: IPR.
Janeiro: IPR. e)
s) NBR 6568 - Emulsões asfálticas – Determinação do resíduo de destilação. Rio de Janeiro
DNER-ME 078: Agregado graúdo – Adesividade a ligante betuminoso – Método de ensaio. Rio de
f)
DNIT 157-ME: Emulsões asfálticas catiônicas –
t)
NBR 14329 – Cimento asfáltico de petróleo –
Janeiro: IPR.
Determinação expedita da resistência à água
DNER-ME 079: Agregado – Adesividade a ligante
(adesividade) sobre agregados graúdos. Rio de
betuminoso – Método de ensaio. Rio de Janeiro:
Janeiro.
IPR.
3
Definição
g) DNER-ME 083: Agregados - Análise granulométrica Para os efeitos desta Norma, é adotada a definição
– Método de ensaio. Rio de Janeiro: IPR.
h) DNER-ME 086: Agregado – Determinação do índice de forma – Método de ensaio. Rio de J aneiro: IPR. i)
DNER-ME 089:
Agregados
–
seguinte: Tratamento superficial simples – TSS é a camada de revestimento do pavimento constituída de uma aplicação
Avaliação da
durabilidade pelo emprego de soluções de sulfato
de ligante asfáltico coberta por uma camada de agregado mineral submetida à compressão.
de sódio ou de magnésio – Método de ensaio. Rio 4
de Janeiro: IPR. j)
DNER-ME
–
a) O ligante asfáltico não deve ser distribuído quando
Determinação dos pontos de fulgor e de combustão
a temperatura ambiente for inferior a 10 ºC, ou em
(vaso aberto de Cleveland) – Método de ensaio. Rio
dias de chuva, ou quando a superfície que irá
de Janeiro: IPR.
recebê-lo apresentar qualquer sinal de excesso de
k) DNER-PRO
148:
277:
Material
Metodologia
betuminoso
para
controle
estatístico de obras e serviços - Procedimento. Rio l)
Condições gerais
umidade. b) Todo carregamento de ligante asfáltico que chegar
de Janeiro: IPR.
à
DNIT 011-PRO: Gestão da qualidade em obras
fabricante/distribuidor, certificado de resultados de
rodoviárias – Procedimento. Rio de Janeiro: IPR.
análise dos ensaios de caracterização exigidos
obra
deve
apresentar,
por
parte
do
nesta Norma, correspondente à data de fabricação ou ao dia de carregamento para transporte com destino ao canteiro de serviço, se o período entre
NORMA DNIT 146/2012–ES
3
os dois eventos ultrapassar de 10 dias. Deve trazer,
c)
a)
Desgaste “Los Angeles” igual ou inferior a 40%
também, indicação clara de sua procedência, do
(DNER-ME 035/98), admitindo-se agregados com
tipo e quantidade do seu conteúdo e distância de
valores maiores, no caso de em utilização anterior
transporte entre o fornecedor e o canteiro de obra.
terem
É responsabilidade da executante a proteção dos
desempenho satisfatório;
comprovadamente,
serviços e materiais contra a ação destrutiva das
b)
Índice de Forma superior a 0,5 (DNER-ME 086/94);
águas pluviais, do tráfego e de outros agentes que
c)
Durabilidade, perda inferior a 12% (DNER-ME
possam danificá-los. 5
apresentado
089/94); d)
Condições específicas
Granulometria do agregado (DNER-ME 083/98), obedecendo a uma das faixas constantes da
5.1
Tabela 1 – Granulometria dos agregados.
Materiais
Tabela 1 – Granulometria dos agregados
Os materiais constituintes do Tratamento Superficial Simples são o ligante asfáltico e o agregado mineral, os quais devem satisfazer ao contido nas normas do DNIT. 5.1.1 Ligante asfáltico Podem
ser
empregados
os
seguintes
ligantes,
dependendo da indicação do projeto: a)
Cimentos asfálticos CAP-150/200;
b)
Emulsão asfáltica, tipo RR-2C.
Peneiras
Faixas
Tolerância da
Malha
mm
A
B
faixa de projeto
1/2"
12,7
100
-
±7
3/8”
9,5
85-100
100
±7
Nº 4
4,8
10-30
85-100
±5
Nº 10 Nº 200
2,0
0-10
10-40
±5
0,074
0-2
0-2
±2
5.1.4 Taxas de aplicação e de espalhamento
Os ligantes devem obedecer às exigências das Normas
a) As quantidades, ou taxas de aplicação de
DNIT 095/2006-EM e DNER-EM 369/97.
ligante
asfáltico
e
de
espalhamento
de
5.1.2 Melhorador de adesividade
agregados devem ser fixadas no projeto e
Não havendo boa adesividade entre o agregado e o
ajustadas no campo, por ocasião do início dos
ligante asfáltico deve ser empregado um melhorador de
serviços.
adesividade, na quantidade fixada no projeto da mistura
b) Quando for empregado agregado poroso, deve
asfáltica.
ser considerada a sua porosidade na fixação da
A determinação da adesividade do ligante com o
taxa de aplicação do ligante asfáltico. c)
melhorador de adesividade deve ser definida pelos
seguintes taxas de aplicação de agregado e de
seguintes ensaios: −
Recomendam-se, de uma maneira geral, as ligante asfáltico:
Método para determinação expedita da
Tabela 2 – Taxas de aplicação
adesividade - NBR 14329:1999; −
Método para determinação da adesividade a ligante (agregado graúdo) - DNER-ME 078/94;
−
Método para determinação da adesividade a ligante (agregado) - DNER-ME 079/94.
5.2
Ligante asfáltico
Agregado pétreo
0,8 l/m2 a 1,2 l/m2
8 kg/m2 a 12 kg/m2
Equipamentos
Todo equipamento, antes do início da execução do
5.1.3 Agregados
serviço, deve atender ao recomendado nesta Norma,
Os agregados podem ser pedra, escória, cascalho ou
fator que deve condicionar a emissão da ordem de
seixo rolado, britados. Devem consistir de partículas
serviço. Os equipamentos requeridos são os seguintes:
limpas, duras, resistentes, isentas de torrões de argila e
a)
Carros
distribuidores
substâncias nocivas, e apresentar as características
providos
seguintes:
tacômetro,
de
de
dispositivos
calibradores,
material de
asfáltico,
aquecimento,
termômetros
com
NORMA DNIT 146/2012–ES
b)
precisão de
±
espargidor
manual
pista durante as operações de aplicação devem ser
1 °C, em locais de fácil acesso, e para
o
tratamento
evitados ou corrigidos prontamente.
de
pequenas superfícies e correções localizadas. As
e) Cuidados especiais devem ser observados na
barras de distribuição devem ser do tipo de
execução das juntas transversais (início e fim de
circulação plena, com dispositivo que possibilite
cada aplicação de ligante asfáltico) e das juntas
ajustamentos verticais e larguras variáveis de
longitudinais
espalhamento do ligante, e que permitam uma
revestimento é executado em duas ou mais faixas)
aplicação homogênea;
para se evitar excesso ou escassez de ligante
Distribuidores automotrizes,
c)
4
de
agregados
possuindo
rebocáveis
dispositivos
de
faixas
quando
o
asfáltico aplicado nestes locais.
ou que
−
No primeiro caso, geralmente é utilizado no
permitam um espalhamento homogêneo da
início ou a cada parada do equipamento de
quantidade de agregados fixada no projeto;
aplicação
Rolos compressores do tipo “tandem” ou, de
transversal da pista com papel ou outro
preferência, pneumáticos, autopropulsores. Os
material impermeável;
rolos compressores tipo “tandem” devem ter uma
−
carga superior a 25 kg e inferior a 45 kg por
um
recobrimento
No segundo caso, deve ser realizado pelo
adjacente, determinado na obra, em função
pneumáticos autopropulsores devem ser dotados 0,84 MPa (35 a 120 psi).
ligante
recobrimento adicional longitudinal da faixa
deve ser superior a 10 toneladas. Os rolos de pneus que permitam a calibragem de 0,25 a
de
equipamento de aplicação de ligante um
centímetro de largura de roda. Seu peso total não
5.3
(junção
das características do equipamento utilizado. f)
Imediatamente após a aplicação do ligante deve ser executado o espalhamento da camada do
Execução
agregado, na quantidade indicada no projeto.
As operações para execução das camadas do TSS são
Excessos ou escassez devem ser corrigidos antes
discriminadas a seguir:
do início da compressão.
a) Inicialmente, realizar uma varredura da pista
b)
g)
imprimada ou pintada, para eliminar todas as
após o seu lançamento na pista. A compressão
partículas de pó.
deve começar pelas bordas e progredir para o
A temperatura para aplicação do ligante asfáltico
eixo nos trechos em tangente; nas curvas deve
deve ser determinada em função da relação
progredir sempre da borda mais baixa para a
temperatura x viscosidade e deve ser escolhida a
borda mais alta, sendo cada passagem do rolo
que proporcionar a melhor viscosidade para o
recoberta na passada subsequente de, pelo
espalhamento. São recomendadas as seguintes
menos, metade da largura deste.
faixas de viscosidades: −
−
h)
No
do agregado, faz-se uma varredura leve do
Furol (DNER-ME 004/94);
material solto.
Emulsão asfáltica: 20 a 100 segundos
i)
caso
de
utilização
de
melhorador
Não deve ser permitido o tráfego quando da aplicação do ligante asfáltico ou do agregado. Liberar o tráfego somente após o término da
de
compressão e de maneira controlada.
adesividade, o aditivo deve ser adicionado ao
d)
Após a compressão da camada, obtida a fixação
Cimento asfáltico: 20 a 60 segundos Saybolt-
Saybolt-Furol (DNER-ME 004/94). c)
Iniciar a compressão do agregado imediatamente
ligante asfáltico no canteiro de obra, obrigando-se
6
Condicionantes ambientais
sempre à recirculação da mistura ligante asfáltico-
Objetivando a preservação ambiental, devem ser
aditivo.
devidamente observadas e adotadas as soluções e os
O ligante asfáltico deve ser aplicado de uma só vez
respectivos procedimentos específicos atinentes ao tema
em toda a largura da faixa a ser tratada.
ambiental definidos e/ou instituídos no instrumental
Excedentes ou escassez de ligante asfáltico na
técnico-normativo
pertinente
vigente
no
DNIT,
NORMA DNIT 146/2012–ES
5
especialmente a Norma DNIT 070/2006-PRO, e na documentação
técnica
vinculada
à
execução
−
do −
Projeto de Engenharia, o Estudo Ambiental (EIA ou
−
Simples
devem
ser
rotineiramente
e aceitos em conformidade com as normas em vigor:
−
004/94),
a
diferentes
análises granulométricas, para cada jornada coletadas de maneira aleatória;
−
ensaio de índice de forma, para cada 900 m³ (DNER-ME 086/94);
01 ensaio de penetração a 25 °C (DNIT
−
155/2011-ME);
ensaio
de
adesividade,
para
todo
carregamento de ligante asfáltico que chegar
01 ensaio de viscosidade a 135 °C Saybolt-
à obra e sempre que houver variação da
Furol (DNER-ME 004/94);
natureza do material (DNER-ME 078/94).
01 ensaio de ponto de fulgor (DNER-ME 148/94);
7.1.3 Melhorador de Adesividade Realizar o seguinte ensaio nos cimentos asfálticos que
−
01 ensaio de espuma;
−
01
índice
de
não apresentarem boa adesividade:
susceptibilidade
térmica
−
01 ensaio de adesividade, toda vez que o
determinado pelo ensaio de penetração
aditivo for incorporado ao ligante asfáltico
(DNIT
(NBR 14329:1999).
155/2011-ME)
e
de
ponto
de
amolecimento (DNIT 131/2010-ME);
7.2
Para cada 100 t de carregamento de ligante asfáltico que chegar à obra:
Controle da execução
O controle da execução do Tratamento Superficial Simples deve ser exercido mediante as determinações a
01 ensaio de viscosidade Saybolt-Furol
seguir indicadas, feitas de maneira aleatória, de acordo
(DNER-ME 004/94) a diferentes temperaturas
com o Plano de Amostragem Variável (vide subseção
para
7.4).
o
estabelecimento
da
relação
viscosidade x temperatura. b)
01 ensaio de viscosidade Saybolt-Furol
de trabalho (DNER-ME 083/98), com amostras
à obra deve ser submetido aos seguintes ensaios:
−
partícula
Realizar os seguintes ensaios:
Todo carregamento de ligante asfáltico que chegar
−
da
7.1.2 Agregado
Cimentos asfálticos
−
carga
relação temperatura x viscosidade.
7.1.1 Ligante asfáltico
−
de
temperaturas, para o estabelecimento da
examinados de acordo com as metodologias indicadas,
a)
ensaio
(DNER-ME
Os materiais utilizados na execução do Tratamento Superficial
01
asfáltico que chegar à obra:
exigências dos órgãos ambientais.
Controle dos insumos
desemulsibilidade
Para cada 100 t de carregamento de ligante
Básico Ambiental – PBA e as recomendações e
7.1
de
(DNIT 156/2011-ME).
outro), os Programas Ambientais pertinentes do Plano
Inspeções
ensaio
(DNIT 157/2011-ME);
empreendimento, documentação esta que compreende o
7
01
7.2.1 Temperatura
Emulsões asfálticas
A temperatura de aplicação do ligante asfáltico deve ser
Todo carregamento de ligante asfáltico que chegar
medida no caminhão distribuidor, imediatamente antes
à obra deve ser submetido aos seguintes ensaios:
da aplicação, a fim de verificar se satisfaz ao intervalo
−
01 ensaio de determinação do resíduo de
definido pela relação viscosidade x temperatura.
destilação
7.2.2 Taxas de aplicação e de espalhamento
de
emulsões
asfálticas
(ABNT NBR-6568:2005); −
01 ensaio de peneiramento (DNER-ME 005/94);
a) No caso de utilização de cimento asfáltico O controle da quantidade de cimento asfáltico aplicado deve ser efetuado aleatoriamente, mediante a colocação de bandejas, de massa
NORMA DNIT 146/2012–ES
6
(P1) e área (A) conhecidas, na pista onde está
ser
sendo aplicado.
Amostragem Variável (vide subseção 7.4).
O cimento asfáltico é coletado na bandeja na passagem do carro distribuidor. Com a pesagem de bandeja com o cimento asfáltico coletado (P2), se obtém a taxa de aplicação (T) da seguinte forma: T = P 2
com
o
Plano
de
Verificação do produto
A verificação final da qualidade do Tratamento Superficial Simples (Produto) deve ser exercida mediante as determinações seguintes, executadas de acordo com o Plano de Amostragem Variável (vide subseção 7 .4):
− P
1
7.3.1 Acabamento da superfície
A tolerância admitida na taxa de aplicação é de ± 0,2 l/m2. b)
7.3
compatibilizada
O acabamento da superfície dos diversos segmentos concluídos é verificado com duas réguas, uma de 1,20 m e outra de 3,00 m de comprimento, colocadas em ângulo
No caso de utilização do ligante asfáltico RR-2C
reto, sendo uma delas paralela ao eixo da estrada, nas
O controle da quantidade do ligante asfáltico
diversas seções correspondentes às estacas de locação.
aplicado deve ser efetuado aleatoriamente,
A variação da superfície entre dois pontos quaisquer de
mediante a colocação de bandejas, de massa
contato não deve exceder 0,5 cm, quando verificada com
(P1) e área (A) conhecidas, na pista onde está
qualquer das réguas.
sendo feita a aplicação.
7.3.2 Alinhamentos
O ligante asfáltico é coletado na bandeja na
A verificação do eixo e das bordas nas diversas seções
passagem do carro distribuidor.
correspondentes às estacas de locação é feita à trena.
Com a pesagem de bandeja depois da ruptura
Os desvios verificados não devem exceder ± 5 cm.
total do ligante asfáltico coletado (P2) se obtém a taxa de aplicação do resíduo TR da seguinte forma:
7.4 O
TR = P 2 P 1 A −
Plano de amostragem – Controle tecnológico número
e
a
frequência
de
determinações
correspondentes aos diversos ensaios para o controle tecnológico da execução e do produto devem ser
A partir da taxa de aplicação do resíduo (TR) se
estabelecidos segundo um Plano de Amostragem
obtém a Taxa de Aplicação (T) da emulsão
aprovado pela Fiscalização, elaborado de acordo com os
RR-2C, em função da porcentagem de resíduo
preceitos da Norma DNER-PRO 277/97.
verificada no ensaio de laboratório, quando do
O tamanho das amostras deve ser documentado e
recebimento do correspondente carregamento
previamente informado à Fiscalização.
do ligante asfáltico. c)
7.5 Condições de conformidade e não-conformidade
Agregados O
controle
da
quantidade
de
agregados
espalhados longitudinal e transversalmente deve ser feito mediante a colocação de bandejas, de massa e área conhecidas, na pista onde estiver sendo feito o espalhamento. Por intermédio de
Todos os ensaios de controle e determinações relativos à produção e ao produto, realizados de acordo com o Plano de Amostragem citado em 7.4, devem cumprir as Condições Gerais e Específicas desta Norma e estar de acordo com os seguintes critérios:
pesagens, após a passagem do dispositivo
Quando especificado valor ou limite mínimo e/ou máximo
espalhador, tem-se a quantidade de agregado
a ser(em) atingido(s), devem ser verificadas as seguintes
espalhada. A tolerância admitida na taxa de
condições:
aplicação é de ± 1,5 kg/m2.
a)
d) O
número
mínimo
de
determinações
por
Condições de conformidade:
X - ks ≥ valor mínimo especificado;
2
segmento (área inferior a 3.000 m ) é de cinco.
X + ks ≤ valor máximo especificado.
A frequência indicada para a execução dessas determinações é a mínima aceitável, devendo
b)
Condições de não-conformidade:
NORMA DNIT 146/2012–ES
7
X - ks < valor mínimo especificado;
8
Critérios de medição
X + ks > valor máximo especificado.
Os serviços considerados conformes devem ser medidos de acordo com os critérios estabelecidos no Edital de Licitação dos serviços ou, na falta destes critérios, de
Sendo:
acordo com as seguintes disposições gerais: n
∑ x X =
i =1
a) i
A execução do serviço de Tratamento Superficial Simples deve ser medido em metros quadrados,
n
considerando a área efetivamente executada. Não devem ser motivos de medição em separado: mão-
s =
∑ ( xi
− X )
de-obra,
2
materiais
(exceto
ligante
asfáltico),
transporte do ligante dos tanques de estocagem até
n −1
a pista, armazenamento e encargos, devendo os mesmos serem incluídos na composição do preço
Onde:
unitário; xi
– valores individuais
X
– média da amostra
b)
pela média aritmética dos valores medidos na pista, em toneladas;
s - desvio padrão da amostra k - coeficiente tabelado em função do número de
c)
n - número de determinações(tamanho da
d)
o transporte do ligante asfáltico efetivamente aplicado deve ser medido com base na distância
amostra).
entre o fornecedor e o canteiro de serviço;
Os resultados do controle estatístico devem ser em
não devem ser considerados quantitativos de serviço superiores aos indicados no projeto;
determinações
registrados
a quantidade de ligante asfáltico aplicada é obtida
relatórios
periódicos
de
e)
nenhuma medição deve ser processada se a ela
DNIT
não estiver anexado um relatório de controle da
011/2004-PRO, a qual estabelece que sejam tomadas
qualidade, contendo os resultados dos ensaios e
providências para tratamento das “Não-conformidades”.
determinações
Os serviços só devem ser aceitos se atenderem às
caracterizando a qualidade do serviço executado.
acompanhamento, de acordo com a Norma
prescrições desta Norma. Todo detalhe incorreto ou mal executado deve ser corrigido. Qualquer serviço corrigido só deve ser aceito se as correções executadas o colocarem em conformidade com o disposto nesta Norma; caso contrário deve ser rejeitado.
_________________/Anexo A
devidamente
interpretados,
NORMA DNIT 146/2012–ES
8
Anexo A (Informativo) Bibliografia a)
BRASIL. Departamento Nacional de Infraestrutura
b) ______. Manual de restauração de pavimentos
de Transportes. Diretoria de Planejamento e
asfálticos. 2. ed. Rio de Janeiro, 2006. (IPR. Publ.,
Pesquisa. Coordenação Geral de Estudos e
720).
Pesquisa. Instituto de Pesquisas Rodoviárias. Manual de pavimentação. 3. ed. Rio de Janeiro,
2006. (IPR. Publ., 719).
__________________/Índice geral
NORMA DNIT 146/2012–ES
9
Índice geral
Abstract
1
Índice geral
9
Acabamento da superfície
7.3.1
6
Inspeções
7
5
Agregado
7.1.2
5
Ligante asfáltico
5.1.1, 7.1.1
3, 5
Agregados
5.1.3
3
Materiais
5.1
3
Alinhamentos
7.3.2
6
Melhorador de adesividade 5.1.2, 7.1.3
3, 5
Objetivo
1
1
7.4
6
Anexo A (Informativo) Bibliografia
8
Plano de amostragem –
Condicionantes ambientais 6
4
Controle tecnológico
Condições de conformidade
Prefácio
1
e não-conformidade
7.5
6
Referências normativas
Condições específicas
5
3
Resumo
1
Condições gerais
4
2
Sumário
1
Controle da execução
7.2
5
Tabela 1 – Granulometria
Controle dos insumos
7.1
5
dos agregados
3
Critérios de medição
8
7
Tabela 2 – Taxas de aplicação
3
Definição
3
2
Taxas de aplicação e
Equipamentos
5.2
3
de espalhamento
5.1.4, 7.2.2
3, 5
Execução
5.3
4
Temperatura
7.2.1
5
Verificação do produto
7.3
6
_________________
2
2