APRESENTAÇÃO
O
DÁ -UUÊ , elabo-
rado por uma equipe de experiência docente em Língua Grega, pretende constituir uma ferramenta de trabalho para o estudante estudante e o leitor de grego clássico. O que se pretendeu foi um dicionário de finalidade prevalentemente pedagógica, destinado a todos os falantes de português que desejam estudar e aprender a língua grega, ou, ainda, dela servir-se para compreender textos gregos nas diversas áreas do conhecimento. É um dicionário de língua, isto é, não-enciclopédico, e, como tal, visa a fornecer o significado que as unidades lexicais da língua assumem nos diversos contextos sintáticos. Entretanto, nomes próprios trazem as informações essenciais para identificação do referente na cultura grega. É também um dicionário geral, isto é, não-especializado, e, como tal, abriga as palavras de uso geral na língua, entre elas incluídos, por exemplo, os vocábulos técnicos e científicos de uso mais ge-
ral, registrando, além de definições lexicográficas e tradução, as informações gramaticais consideradas necessárias à consulta. Por exemplo, a colocação do artigo definido ao lado da entrada do verbete é considerada suficiente para catalogá-lo como substantivo. A delimitação do conjunto das entradas (macro-estrutura do dicionário), especificamente quanto à incorporação ou não de termos de determinados períodos, de determinados registros e de determinados autores, guiou-se guiou-se pela grande experiência dos dicionaristas europeus nesse campo, utilizando os resultados a que eles chegaram. A nomenclatura do Dictionnaire Grec-Français, de A. Bailly, foi considerada grande demais, a da edição Abridg Abridged ed do Liddell & Scott, muito pequena, para as necessidades previstas. Em princípio, considerou-se adequado para servir de ponto de partida o acervo da edição do Dictionnaire Grec-Français Ab Grec-Français Abré régé gé , de A. Bailly, que, entretanto, foi ampliado segundo critéVII
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rios como: a decisão de incorporar o vocabulário grego do Novo Testamento; a conveniência de registrar as palavras citadas como étimos em algum outro verbete; a necessidade de abrigar todas as palavras ocorrentes nos exemplos oferecidos, o que também levou à ampliação dos gêneros literários abrangidos. Quanto ao estabelecimento da natureza da definição lexicográfica de cada entrada (micro-estrutura do dicionário), os verbetes do Bailly Abré gé pareceram insatisfatórios por sua relativa exigüidade, enquanto os do Greek-English Lexicon, de Liddell & Scott foram considerados demasiadamente desenvolvidos, para os objetivos da obra. A natureza das definições decidida, necessariamente mais didática, aproxima-se, em princípio, do Dictionnaire Grec-Français, de V. Magnien e M. Lacroix, um dicionário escolar que se destaca pelo arranjo prático de seus registros, característica que levou à sua escolha como ponto de inspiração para a redação dos verbetes. Sistematicamente se recorreu, entretanto, a todos os dicionários disponíveis, especialmente o Dictionnaire Grec-Français, de A. Bailly, o Greek-English Lexicon, de Liddell & Scott, o Vocabolario della Língua Greca, de F. Montanari e o Diccionario Griego-Español , de Adrados, e, a partir daí, com a busca e o exame dos exemplos diretamente nos textos gregos, reorganizou-se a redação dos verbetes. Quanto à ordem de entrada de palavras, diferentemente do que se faz no dicionário de V. Magnien e M. Lacroix, que as agrupa por famílias de cognatos, manteve-se a ordem tradicional, isto é, a alfabética, que é a da grande maioria dos dicionários. No campo da lexicografia grega e latina são conhecidas e compreensíveis as adoções de modelos. Trata-se, afinal, do reconhecimento das qualidades de antecessores, e da conveniência de aproveitar os bons resultados a que já se chegou. As possibilidades de inovação, aliás, são pequenas no caVIII
so de línguas que já não se falam, como o latim e o grego. Para preparar o Greek-English Lexicon de Liddell-Scott, diz o prefaciador, “os estudiosos de Oxford tomaram como base de seu trabalho” o Lexicon de Francis Passow (p.iii), além de utilizar a edição de Paris do esaurus linguae graecae de Henri Estienne. Mesmo assim, alterando-se as finalidades do trabalho e as especificidades da formação dos autores, o natural e o desejável é que se produza uma obra com características próprias que respondam àquelas necessidades do momento que ensejaram a proposição da tarefa. Desse modo, apesar do reconhecimento da experiência dos dicionaristas cujas obras foram consultadas, tomaram-se algumas decisões que nem sempre seguem esses modelos e que visam a uma maior praticidade, economia e adequação às finalidades básicas da obra. As principais diretrizes práticas iniciais do dicionário estabelecem o que se explicita a seguir. Em relação à macro-estrutura, constituem entradas independentes as formas irregulares das declinações de substantivos, os substantivos femininos que têm correspondente masculino, as formas irregulares das conjugações dos verbos, os ad vérbios derivados de adjetivos, as formas irregulares dos comparativos e dos superlativos (tanto dos adjetivos como dos advérbios) e as variantes. Em relação à micro-estrutura, há decisões específicas ligadas a cada classe de palavra. Para os substantivos não se faz indicação explícita da classe gramatical, a qual se depreende da colocação do artigo logo após a entrada. O artigo cumpre, aí, também a função de indicação do gênero gramatical. Também para os verbos se dispensa a indicação da classe gramatical, que se depreende das indicações dos tempos principais, colocadas logo no início do verbete. Os adjetivos também dispensam a indicação da classe. Para os adjetivos uniformes, coloca-se o nominativo e a desinência do genitivo;
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a ausência do artigo bem como o registro do gênero gramatical indicam tratar-se de adjetivo, e não de substantivo. Para os adjetivos biformes e triformes, registram-se as formas de todos os gêneros; no caso dos contratos, a desinência contraída vem indicada logo após a forma não contraída, já que, por economia, prescinde-se do que é automático. Nos demais casos, à entrada segue-se a indicação da classe gramatical. Quanto às questões de declinação dos substantivos, vêm indicados todos os genitivos, mesmo os regulares; havendo diferença na quantidade da vogal, aumenta-se a extensão da terminação de genitivo fornecida, de modo que abranja a vogal de quantidade alterada. Vêm indicados os demais casos, quando irregulares. Quanto às questões de conjugação dos verbos, a natureza das entradas constituídas por formas irregulares depende das informações que já constam do verbete principal, que é o que tem entrada pela primeira pessoa do singular do presente do indicativo. Nos verbos contratos não se registram por extenso as formas contratas; usa-se apenas o hífen e o ômega final para indicação do caráter contrato desses verbos. Não há nenhum destaque à acepção da voz passiva dos verbos quando se trata de simples re verso da ativa, na diátese do verbo. Os comparativos e superlativos irregulares, além de constituir entradas independentes, vêm indicados logo após a entrada dos adjetivos na sua forma normal. Do mesmo modo os comparativos e superlativos irregulares dos advérbios, além de constituir entradas independentes, vêm indicados logo após a entrada da forma normal. No caso dos advérbios derivados de adjetivos não se explicita essa derivação quando ela se faz por processo de grande regularidade na língua, por exemplo no caso dos advérbios em -ωϚ deri vados de adjetivos em -οϚ.
Os prefixos e os sufixos não constituem entradas independentes. Fazem-se indicações de registros ou de empregos especiais, como, por exemplo, “poético”, “coro”, ou “dialeto”. Quanto às indicações etimológicas, quando a etimologia não é depreendida da própria apresentação da palavra na entrada, ela é indicada no final do verbete. São eliminadas as etimologias remotas e incertas, as referências a raízes indo-européias e a comparações com línguas desconhecidas. O significado do prefixo ἀ- é informado ( cop., intens. ou protét.) quando não for privativo, que é o caso da maioria das ocorrências. Exemplos retirados de obras gregas são oferecidos, em geral, nos casos em que a compreensão do significado torna necessária a contextualização, para observação do uso, muito especialmente nos casos de regência. Os nomes das obras de que os exemplos são retirados não estão indicados, apenas os nomes dos autores, considerados suficientes para situar o uso na época e no gênero. No caso de entradas particularmente complexas, distribuem-se as informações em quadros que abrem o verbete, formando uma espécie de sumário que deixa ver com maior clareza a sua estrutura essencial e constitui guia para a compreensão do seu conteúdo. Já nessa proposta inicial estabeleceram-se con venções com a finalidade de garantir a uniformidade das apresentações. Desse modo, organizaram-se listas de abreviaturas e de nomes de autores de obras, além de um elenco de sinais diacríticos com função indicativa, como, por exemplo, os parênteses (para o registro do gênero dos substantivos por meio dos artigos definidos, e para explicações de sentidos). O que se pretendeu, muito particularmente, foi a obtenção de uma obra que, sem abrir mão de rigor científico e metodológico, se marcasse peIX
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la clareza e simplicidade e oferecesse facilidade de consulta aos não-especialistas, fornecendo respostas diretas, convenientemente dosadas para subsidiar as atividades de leitura e tradução do grego clássico e bíblico. A decisão por oferecer ao público a obra em fascículos, em edição-piloto, resultou, em primeiro lugar, do desejo de disponibilizar o quanto antes aos usuários o material elaborado, especialmente tratando-se de um trabalho que demanda longo tempo de preparação. Desse modo, pode-se contar, ainda durante os trabalhos de continuação do preparo da obra, com a avaliação, a crítica, a opinião dos helenistas, lexicógrafos e usuários em geral, cujas sugestões e observações terão grata e respeitosa acolhida. O projeto de elaboração do Dicionário Gre go-Português (), sediado no Departamento de Lingüística da Faculdade de Ciências e Letras da Unesp/Campus de Araraquara foi, desde o seu início, assumido por uma equipe de doze professores pesquisadores de diversas universidades do país, todos doutores, que respondem pela realização do material que ora se publica neste fascículo: Adriane da Silva Duarte ( – São Paulo), Anna Lia Amaral de Almeida Prado ( – São Paulo), Clóvis Barleta de Morais (Unesp – Araraquara), Daisi Malhadas (Unesp – Araraquara), Ed vanda Bonavina da Rosa (Unesp – Araraquara), Fernando Brandão dos Santos (Unesp – Arara-
X
quara), Gilda Maria Reale Starzynski ( – São Paulo), Maria Adília Pestana de Aguiar Starling ( – Rio de Janeiro), Maria Celeste Consolin Dezotti (Unesp – Araraquara), Maria Helena de Moura Neves (Unesp – Araraquara e – São Paulo), Suzana Teixeira Mendes de Melo ( – Rio de Janeiro) e Teresa Virgínia Ribeiro Barbosa ( – Belo Horizonte). Recentemente vincularam-se ao projeto a Professora Cláudia Manoel Rached Féral (Unesp – Araraquara), e as Professoras Doutoras Anise D’Orange Ferreira (Unesp – Araraquara e – São Paulo), Glória Braga Onelley ( – Rio de Janeiro) e Sílvia Damasceno ( – Niterói); para este volume elas contribuíram auxiliando na revisão técnica dos verbetes das letras alfa e beta. Registre-se, ainda, a colaboração da doutoranda Jane Kelly de Oliveira e dos graduandos Vera Lúcia de Oliveira Cagnin e Leandro Butier Leite, todos do Curso de Letras (área de Grego) da – Unesp/Araraquara, que testaram a recepção do texto. A equipe tem plena consciência de que em português nunca se empreendeu uma obra desse tipo, mas registra o importante papel que desempenhou nos estudos de grego no país o Dicionário Gre go-Português/Português-Grego, de Izidro Pereira. No desenvolvimento dos trabalhos até agora contou-se por duas vezes com auxílio obtido da Fapesp (Processos nº 94/4467-8 e nº 0/09897-6), que financiou os trabalhos de digitação.
ABREVIATURAS
Nomes de Autores e Obras A .. Appendix nova epigrammatum, complemento à Antologia Grega composta de duas antologias, a Antologia Palatina e a Antologia de Planudes. .. – Antologia Palatina, coleção de epigramas consti-
tuída desde o séc. d.C. e posteriormente. .. – Antologia de Planudes, séc. d.C. .. – Apolônio de Rodes, poeta épico helenístico, séc. a.C. .Á. – Aquiles Tácio, romancista, séc. ou d.C. . – Alceu de Lesbos, poeta lírico, séc. a.C. Í. – Alcífron, epistológrafo, séc. d.C. . – Alcman, poeta lírico, séc. a.C. . – Anacreonte, poeta lírico, séc. a.C. . – Anaxágoras, filósofo, séc. a.C. . – Andócides, orador ateniense, séc. a.C. . – Antifonte, orador ateniense, séc. a.C. Í. – Antífanes, poeta cômico, séc. a.C. Í. – Antímaco de Cólofon, poeta épico, fim do séc. a.C. . – Apiano, historiador de Alexandria, séc. d.C. . – Aristófanes, poeta cômico ateniense, séc. a.C.
– Arato de Solos, poeta didático helenístico, séc.
a.C. . – Areteu da Capadócia, médico, séc. d.C. – Arion, poeta lírico de Lesbos, séc. a.C. É – Aristéias, poeta épico, séc. a.C. . – Élio Aristides, retor, séc. d.C. Ó. – Aristóxeno, filósofo e músico, séc. a.C. . – Arquéstrato, poeta herói-cômico, séc. a.C. UÍ. – Arquíloco, poeta lírico, séc. a.C. U. – Arquitas de Tarento, filósofo pitagórico, séc. - a.C. . – Arriano, historiador, séc. d.C. . – Aristeneto, epistológrafo, séc. d.C. . – Artemidoro de Daldis, autor da Oneirocrítica , séc. d.C. . – Aristóteles, filósofo, séc. a.C. . – Ateneu, sofista e gramático, séc. d.C.
B Á – Bábrio, poeta fabulista, séc. d.C. . – Baquílides, poeta lírico, séc. a.C. . – Basílio, bispo de Cesaréia, pai da Igreja, séc. d.C. XI
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. – Batracomiomaquia, poema épico burlesco, de
data incerta (séc. a.C.?) Í. – Bíblia, Velho e Novo Testamento, cf. Septuaginta e Novo Testamento. Í – Bíon, poeta bucólico helenístico, séc. a.C.
. – Estesícoro, poeta lírico, séc. - a.C. . – Estrabão, geógrafo, séc. - d.C. U. – Êupolis de Atenas, poeta cômico, séc. a.C. U. – Eurípides, poeta trágico, séc. a.C. U. – Eusébio de Cesaréia, historiógrafo eclesiástico,
séc. - d.C.
C F . – Calímaco, poeta helenístico, séc. a.C. . – Cáriton, romancista, séc. d.C. . – Cebes de Tebas, filósofo pitagórico, séc. - a.C. . – Clemente de Alexandria, doutor cristão, séc. -
a.C. . – Columela, escritor latino, autor de um tratado de agronomia, séc. d.C. . – Corina, poetisa lírica, séc. a.C. . – Cratino, poeta cômico, séc. a.C. . – Crisipo de Solos, filósofo estóico, séc. a.C. Í. – Crítias, poeta e prosador, séc. a.C. . – Ctésias, historiador, séc. a.C.
D .. – Dion Cássio, historiador, séc. - d.C. .. – Dion Crisóstomo, filósofo e retor, séc. d.C. .. – Dionísio de Halicarnasso, retor e historiador, séc.
d.C. .. – Diógenes Laércio, historiador da filosofia, séc. d.C. .. – Diodoro da Sicília, historiador, séc. d.C. . – Decreto, freqüentemente citado por escritores. . – Demóstenes, orador ateniense, séc. a.C. Ó. – Demócrito, filósofo materialista, séc. - a.C. . – Dinarco, orador ateniense, séc. a.C. Ó. – Diógenes de Sinope, filósofo cínico, séc. a.C. . – Dionísio de Alexandria, poeta lírico, séc. d.C. . – Dioscórides, médico, fim do séc. d.C.
E . – Cláudio Eliano, sofista, séc. d.C. . – Empédocles, filósofo, séc. a.C. . – Epicuro, filósofo, séc. - a.C. . – Epicarmo, poeta cômico, séc. - a.C. . – Epicteto, filósofo estóico, séc. - d.C. . – Epigramas diversos, citados por escritores. . – Eratóstenes de Cirene, geógrafo, matemático, filó-
sofo e poeta, séc. a.C. . – Esopo, fabulista, séc. a.C. É. – Ésquilo, poeta trágico, séc. a.C. É. – Ésquines, orador ateniense, séc. a.C. . – Estobeu, autor de antologia, sec. - d.C. XII
É. – Ferécides, filósofo, séc. a.C. É . – Ferécrates, poeta cômico, séc. a.C. . – Filetas, poeta lírico helenístico, séc. - a.C. – Filon, o Judeu, filósofo e exegeta, início do séc.
d.C. Ó. – Filócoro, historiador ateniense, séc. - a.C. . – Filodemo, poeta e filósofo epicurista, séc. a.C. . – Filolau, filósofo e matemático, pitagórico, séc. a.C. Ó. – Filóstrato, retor ateniense, séc. d.C.; e Filóstrato o Moço, seu neto. . – Focílides de Mileto, poeta lírico, séc. a.C. . – Frínico, poeta trágico, séc. a.C.; e Frínico, poeta cômico, séc. a.C.
G . – Galeno, médico, séc. d.C.
H . – Hecateu de Abdera, historiador, séc. a.C. . – Heliodoro de Êmesa, romancista, séc. d.C. . – Heródoto de Halicarnasso, historiador, séc. a.C. Á. – Heráclito de Éfeso, filósofo, séc. a.C. . – Hermes Trismegisto, antigo sábio egípcio, de
época incerta. . – Herodiano, historiador, séc. d.C. . – Herondas, poeta helenístico, autor de mimos, séc. a.C. . – Hesíodo, poeta didático, séc. a.C. Í. – Hesíquio de Alexandria, lexicógrafo, séc. d.C. . – Hinos Homéricos, coleção de hinos litúrgicos, compostos em estilo homérico, de época incerta. . – Hipônax, poeta satírico, fim do séc. a.C. É. – Hipérides, orador ateniense, séc. a.C. Ó. – Hipócrates, médico, séc. a.C. . – Homero, poeta épico, séc. ou a.C.
I . – Inscrições diversas.
ABREVIATURAS
Í – Íon, poeta trágico, séc. a.C. . – Iseu, orador, séc. a.C. Ó. – Isócrates, orador ateniense, séc. a.C.
. – Orfeu, poeta lendário, a quem foram atribuídos
poemas compostos em datas diversas: poemas místicos (séc. a.C.), Hinos Órficos (séc. d.C.), Argonáutica (séc. d.C.)
J P .. – João Crisóstomo, pai da Igreja, séc. d.C. Â. – Jâmblico, filósofo neoplatônico, séc. d.C. . – Flávio Josefo, historiador judeu, séc. d.C. U . – Juliano, imperador, orador e epistológrafo, séc.
d.C.
L . – Libânio, orador, séc. d.C. . – Licurgo, orador ateniense, séc. a.C. Í. – Lícofron, poeta helenístico, séc. a.C. Í. – Lísias, orador, séc. - a.C. Í – Lísis, filósofo pitagórico, séc. a.C. . – Longino, filósofo e retor, séc. d.C. – Longo, romancista, séc. d.C. U. – Luciano de Samósata, polígrafo, séc. d.C.
M . – Macróbio, gramático latino, séc. d.C. . – Maneton, historiador e poeta, séc. a.C. .U. – Marco Aurélio, imperador romano, filósofo
estóico, séc. d.C. Á. – Máximo de Tiro, filósofo platônico, séc. d.C. . – Meleagro, poeta helenístico, séc. a.C. . – Menandro, poeta cômico ateniense, séc. a.C. . – Mimnermo, poeta lírico, séc. a.C. . – Mosco, poeta helenístico, séc. a.C. U. – Museu, poeta lendário a quem atribuíram obras de época tardia.
N . – Gregório de Nazianzo, teólogo, orador e poeta,
séc. d.C. . – Nicandro de Cólofon, poeta didático helenístico, séc. a.C. . – Gregório de Nissa, teólogo e exegeta, séc. d.C. .. – Novo Testamento.
O Á. – Oráculos , em particular oráculos de Delfos ci-
tados por Heródoto. Í. – Orígenes, teólogo e exegeta, séc. d.C.
. – Paníase, poeta épico, séc. a.C. . – Parmênides, filósofo pré-socrático, séc. a.C. . – Partênio, poeta elegíaco, séc. a.C. U. – Pausânias o Periegeta, geógrafo, séc. d.C. Í. – Píndaro, poeta lírico, séc. - a.C. . – Pisístrato (em ..), tirano de Atenas, séc. a.C. . – Pitágoras, filósofo e matemático, séc. a.C. . – Platão, filósofo, séc. a.C. . . – Diálogos apócrifos de Platão. . Ô. – Platão o Cômico, poeta cômico, séc. -
a.C. . – Plotino, filósofo neoplatônico, séc. d.C. U. – Plutarco, polígrafo, séc. - d.C. U. . – Textos apócrifos de Plutarco. . – Políbio, historiador, séc. a.C. . – Polieno, filósofo epicurista, séc. d.C. ÓU – Júlio Pólux, retor e gramático, séc. d.C. Ó. – Pórfiro, filósofo neoplatônico, séc. d.C. Á. – Prátinas, poeta dramático, séc. a.C. – Proclo, filósofo neoplatônico, séc. d.C. . – Protágoras, sofista, séc. a.C. . – Cláudio Ptolomeu, astrônomo e matemático, séc. d.C.
Q U. – Quintiliano, retor romano, séc. d.C. .. – Quinto de Esmirna, poeta épico, séc. d.C.
S – Safo, poetisa lírica, séc. VV- a.C. .. – Sexto Empírico, médico e filósofo cético, séc. -
d.C. . – Léxico de Suidas , séc. d.C., que contém notas lexicográficas, biográficas e fragmentos de obras. . – Septuaginta, tradução da Bíblia hebraica e de li vros suplementares por 72 sábios dirigidos por Ptolomeu , séc. a.C. . – Oráculos Sibilinos, coleção de oráculos de data incerta (séc. d.C.?) . – Simônides de Ceos, poeta lírico, séc. - a.C. .. – Simônides de Amorgos, poeta, séc. a.C. XIII
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. – Sinésio de Cirene, orador, epistolográfico e poe-
ta, séc. - d.C. Ó. – Sófocles, poeta trágico, séc. a.C. Ó. – Sólon de Atenas, poeta elegíaco, séc. - a.C. U. – Suetônio, historiador latino, séc. - d.C.
. – Tirteu, poeta lírico, séc. a.C. U. – Tucídides, historiador ateniense, séc. a.C.
V . – Varrão, escritor latino polígrafo, séc. a.C.
T X . – Tales, matemático e filósofo, séc. a.C. . – Temístio, sofista, séc. d.C. Ó. – Teócrito, poeta helenístico, séc. a.C. . – Teofrasto, filósofo, séc. a.C. Ó. – Teógnis, poeta elegíaco, séc. a.C. . – Teopompo de Quios, historiador, séc. a.C. Á. – Timágenes, historiador, séc. a.C. . – Timóteo de Mileto, poeta lírico, séc. - a.C. .. – Timeu de Locres, filósofo, séc. a.C.
. – Xenofonte de Atenas, historiador, séc. a.C. .É. – Xenofonte de Éfeso, romancista, séc. d.C. Ó. – Xenófanes, filósofo pré-socrático, séc. a.C.
Z . – Zenão de Cítio, filósofo estóico, séc. - a.C.
Abreviaturas Gramaticais A abrev. abreviado abs. absoluto ac. acusativo adj. adjetivo(a) adj. verb. adjetivo verbal adv. advérbio ant. antigo aor. aoristo aor.2 aoristo segundo apóc. apócope art. artigo at. ativo át. ático aum. aumento
B beóc. beócio bíbl. bíblico b. sent. em bom sentido
C
col. coletivo comp. comparativo(a) compl. complemento cond. condicional conj. conjunção contr. contração constr. construção cop. copulativo corresp. correspondente crist. cristão
D d. dual; 2a d. segunda
pessoa do dual dat. dativo decl. declinação dem. demonstrativo deriv. derivado desus. desusado dim. diminutivo distrib. distributivo dór. dórico duv. duvidoso
eól. eólico ép. épico epít. epíteto esp. especialmente euf. eufonia, eufônico eufem. eufemismo eufór. eufórico exc. exceção excl. exclamação, exclamativo. exort. exortativo expl. expletivo expr. expressão
F fam. familiar fem. feminino fig. figurado freq. freqüente, freqüen-
temente, freqüentativo fríg. frígio(a) fut. futuro fut. ant. futuro anterior
G c. cerca de causat. causativo cf. confira XIV
E encl. enclítico
gen. genitivo ger. geral, geralmente
ABREVIATURAS
gr. grego gr. crist. grego cristão
H
meg. megárico(a) m.-q.-perf. mais-que-perfeito met. metáfora, metafórico meton. metonímia
pron. pronome protét. protético prov. provérbio
Q h. homem hebr. hebraico gram. gramática hum. humano
I i.e. isto é imper. imperativo impes. impessoal impf. imperfeito ind. indicativo indecl. indeclinável indet. indeterminado indir. indireto inf. infinitivo instr. instrumental intens. intensivo inter. interrogativo(a),
interrogação interj. interjeição intr. intransitivo inv. invariável iron. ironicamente irreg. irregular iter. iterativo
J jôn. jônico jur. jurídico
L lac. lacônio laced. lacedemônio(a) lat. latim lg. língua lit. literal, literalmente loc. locução
M m. mulher maced. macedônico masc. masculino méd. médio, média
N qquer. qualquer n. nome, neutro negat. negativo nom. nominativo n. pr. nome próprio num. numeral
O obj. objeto obj. int. objeto interno op. oposição onomat. onomatopéia opt. optativo or. oração or. conj. oração conjuncional ord. ordinal
P p. anal. por analogia pal. palavra part. particípio partic. particularmente partíc. partícula partit. partitivo p. ex. por exemplo p. ext. por extensão pas. passivo pejor. pejorativo perf. perfeito person. personificação pes. pessoa, pessoal pl. plural poét. poético port. português pos. possessivo post. posterior, posteriormente pr. próprio pred. predicado, predic. predicativo pref. prefixo prep. preposição pres. presente princ. principalmente priv. privativo
R r. raiz rad. radical rar. raramente rec. recente red. redobro ref. referência, referente refl. reflexivo reg. regular rel. relativo, relação
S seg. seguinte ss. seguintes semít. semítico sent. sentido sigm. sigmático sin. sinônimo sing. singular sinc. sincopado subent. subentendido subj. subjuntivo subst. substantivo suf. sufixo suj. sujeito superl. superlativo
T t. termo tard. tardio temp. temporal tr. transitivo
V v. vide, veja var. variante verb. verbal voc. vocativo vog. vogal
XV
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Abreviaturas Culturais Anat. anatomia Arquit. arquitetura Astrol. astrologia Astron. astronomia Bot. botânica Dram. dramaturgia Filos. filosofia
Geogr. geografia Geom. geometria Gram. gramática Jur. jurídico Lóg. lógica Matem. matemática Medic. medicina
Métr. métrica Mil. militar Mit. mitologia Mús. música Náut . náutica Ret. retórica
Sinais Diacríticos para o artigo e as explicações gramaticais ou semânticas para formas recuperadas ou subentendidas; para indicação de estrangeirismo [hebr., egípcia, cita, persa etc.] para a etimologia para marcar divisões, dentro dos verbetes para indicar equivalência
( ) [ ]
〈 〉 ♦
=
XV I
ORGANIZAÇÃO DOS VERBETES
Entrada de substantivos (nominativo e genitivo)
de lança; guerreiro ♦ adj. 2 belicoso; terrível 3 pontiagudo. 〈αἰχμή〉
αἰχμητήϚ, οῦ (ὁ)
1 combatente armado
Artigo definido (indica categoria do substantivo) Etimologia Acepções numeradas Divisões internas de categorias (adjetivo)
Informação gramatical
Α, α (ἄλφα) (τό) indecl. ♦
num.
1 alfa,
ª letra do alfabeto grego
2 αʹ = ou º 3 ͵α = 000 ou 000º. [.]
está ou se põe diante de, na frente de ou do lado oposto de, gen., dat., πρόϚ e ac.: ἐκ τῆϚ ἀντίηϚ jôn. do lado oposto 2 oposto; contrário: λόγοι ἀντίοι ἢ οὓϚ ἤκουον . palavras contrárias àquelas que ouvi ♦ οἱ ἀντίοι 3 os inimigos ♦ ἀντίον e ἀντία adv. 4 de seu lado; por sua vez ♦ prep. com gen. 5 à frente; na presença de 6 diante de 7 contra. 〈ἀντί〉
ἀντίοϚ, α, ον
1 que
ἈβυδηνόϚ, ή, όν 1 de Abido ♦ ἡ Ἀβυδηνή [χώρη] 2 o ter-
ritório de Abido. 〈 ἌβυδοϚ〉
Explicação sobre a acepção Estrangeirismo
Entrada de adjetivos triformes (nominativo) Regência Exemplos Tradução dos exemplos Fonte dos exemplos Artigo definido (indica a categoria do substantivo) Divisões internas de categorias
Forma recuperada ou subentendida
X VI I
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concernente ao sumo sacerdote dos judeus; pontifical. 2 crist. episcopal. 〈ἀρχιε-
ἀρχιερατικόϚ, όϚ, όν
1 bíbl.
ράομαι〉
ἀσύμφωνοϚ, ant. át. ἀξύμφωνοϚ, οϚ, ον
1 que
não produz som harmonioso; dissonante 2 que está em desacordo com, dat. 3 que não fala a mesma língua. 〈ἀ-, σύμφωνοϚ〉
ἀδμήϚ, ῆτοϚ (masc., fem.) poét. 1 não domado; não sub-
metido ao jugo; não submetido a, gen. virgem (mulher ). 〈ἀ-, δάμνημι〉
2 não casada,
Ἀγαμέμνων, ονοϚ (ὁ) Agamenão, rei de Micenas, chefe dos gregos na guerra de Tróia. 〈ἄγαν, μένοϚ〉
embora; transportar 2 desmantelar; devastar; demolir 3 reequipar; reconstruir; restaurar ♦ méd. 4 levantar acampamento; partir 5 saquear; devastar; levar à bancarrota 6 construir; restaurar para si ♦ pas. 7 ir à falência.
ἀνασκευάζω
1 levar
ἀναχαιτίζω ( fut. ἀναχαιτίσω , aor. ἀνεχαίτισα , perf. ἀνα-
κεχαίτικα) 1 (cavalo) sacudir o jugo; sacudir a crina; empinar-se 2 (mar ) estar agitado; impedir a navegação 3 ( pessoa) recalcitrar; rebelar-se contra, gen. 4 fazer cair; atirar por terra; derrubar 5 puxar para trás; reter. 〈ἀνά, χαίτη〉
ἀνασκάπτω ( fut. ἀνασκάψω, aor. ἀνέσκαψα) 1 arrancar
( plantas) 2 arrasar (cidade, construções ) cheiras 4 escavar (solo).
X VIII
3 abrir
trin-
Bíblico (ocorrências na Bíblia ) Cristão (ocorrências na Bíblia e nos textos dos Padres da Igreja)
Datação Informação dialetal Regência Alfa privativo
Entrada de adjetivos uniformes (nominativo e genitivo) Gênero gramatical (indica a categoria do adjetivo) Registro
Informações enciclopédicas
Entrada de verbos (ª pessoa do singular) Divisões internas de categorias (diátese verbal) Voz média Voz passiva (registradas apenas acepções que não correspondem simplesmente aos significados ativos)
Tempos principais Tipos particulares de sujeitos (indicados antes da acepção)
Regência verbal
Tipos particulares de complementos (indicados após a acepção)