Diálise Diálise é o processo físico-químico pelo qual duas soluções (de concentrações diferentes), são
separadas por uma membrana semipermeável, após um certo tempo as espécies passam pela membrana para igualar as concentrações. Na hemodiálise hemodiálise,, a transferência de massa ocorre entre o sangue e o líquido de diálise através de uma membrana semipermeável artificial (o filtro de hemodiálise ou capilar). Já na diálise peritoneal, peritoneal, a troca de solutos entre o sangue e a solução de diálise ocorre através do peritônio peritônio.. O transporte de solutos no processo dialítico ocorre por três mecanismos:
Difusão:: é o fluxo de soluto de acordo com o gradiente de concentração, sendo transferida Difusão massa de um local de maior concentração para um de menor concentração. Depende do peso molecular e características da membrana.
Ultrafiltração:: é a remoção de líquido através de um gradiente de pressão hidrostática (como Ultrafiltração ocorre na hemodiálise) ou pressão osmótica (diálise peritoneal).
Convecção:: é a perda de solutos durante a ultrafiltração. Durante a ultrafiltração ocorre o arraste Convecção de solutos na mesma direção do fluxo de líquidos através da membrana.
A diálise é demonstrada em aulas práticas nos laboratórios de Biofísica. Metodologia: a partir dos conhecimentos teóricos t eóricos sobre o processo, processo, elaborou-se um protocolo, usando-se como membrana um saco de celofane celofane,, contendo uma solução dialisável de azul de metileno,, imerso em água destilada (meio dialisador); variou-se a temperatura e a concentração da metileno substância difundível e mediu-se, mediu-se, através de um fotocolorímetro fotocolorímetro,, a absorbância das amostras coletadas a intervalos de cinco minutos. Resultados: a análise dos dados de absorbância revelou valores crescentes ao longo do tempo em todos os experimentos realizados. Contudo, nos casos em que a temperatura e a concentração foram maiores, a absorb absorbância ância aumentou mais rapidamente. r apidamente. O processo também também pode ser acompanhado visualmente pelo aumento na intensidade da coloração da solução no meio dialisador. Discussão: o aumento na absorbância indica que a concentração do azul de metileno estava aumentando no meio dialisador ao dialisador ao longo do tempo. Além disso, os valores obtidos com a temperatura e a concentração maiores, revelam que a difusão se processou mais rapidamente nesses casos. Conclusão: os resultados obtidos indicam que o processo dialítico sofre influência da concentração e da temperatura. Quanto maiores essas variáveis, maior a velocidade de difusão das partículas.
Hemodiálise
Esquema representativo do circuito de hemodiálise. O sangue é retirado do paciente por um acesso venoso e impulsionado por uma b omba até o filtro, sendo então devolvido ao paciente.
A hemodiálise é um tratamento que consiste na remoção do líquido e substâncias tóxicas do sangue com um rim artificial. É o processo de filtragem e depuração de substâncias indesejáveis do sangue como a creatinina e a uréia. A hemodiálise é uma terapia de substituição renal realizada em pacientes portadores de insuficiência renal crônica ou aguda, já que nesses casos o organismo não consegue eliminar tais substâncias devido à falência dos mecanismos excretores renais.
Introdução Basicamente a separação por diálise é um processo lento que depende das diferenças entre o tamanho das partículas e entre os índices de difusão dos componentes coloidais e cristaloidais. Quando uma mistura é posta num recipiente de colódio, pergaminho, ou celofane e submersa em água, os íons e pequenas moléculas atravessam a membrana, deixando as partículas coloidais no interior do recipiente.
Máquina de hemodiálise
Na hemodiálise, o sangue é obtido por um acesso vascular, unindo uma veia e uma artéria superficial do braço (cateter venoso central ou fístula artério-venosa) e impulsionado por uma bomba até o filtro de diálise, também conhecido como dialisador. No dialisador, o sangue é exposto à solução de diálise (também conhecida como dialisato) através de uma membrana semipermeável, permitindo assim, as trocas de substâncias entre o sangue e o dialisato. Após ser retirado do paciente e filtrado pelo dialisador, o sangue é então devolvido ao paciente pelo acesso vascular. As máquinas de hemodiálise possuem vários sensores que tornam o procedimento seguro e eficaz. Os principais dispositivos presentes nas máquinas de diálise são: monitor de pressão, temperatura, condutividade do dialisato, volume de ultrafiltração, detector de ar, etc. Uma sessão convencional de hemodiálise tem, em média, a duração de 4 horas e freqüência de três vezes por semana. Entretanto, de acordo com as necessidades de cada paciente, a sessãode hemodiálise pode durar três horas e meia ou até mesmo cinco horas, e a freqüência pode variar de duas vezes por semana até hemodiálise diária em casos selecionados, como a dialisse kn.
Mecanismos de transferência de massas
Difusão : Solutos urêmicos e potássio, difundem-se do sangue do paciente para a solução de
diálise, obedecendo a um gradiente de concentração.
Ultrafiltração:
Uma pressão hidrostática maior no compartimento do sangue e menor no
compartimento do dialisato favorece a passagem de líquido do sangue para o dialisato, permitindo a retirada de volume do paciente.
Convecção:
A diferença de pressão entre o compartimento do sangue e o dialisato favorece a
saída de líquidos do sangue, arrastando consigo solutos de baixo peso molecular . Esse arraste de solutos é conhecido como convecção.
Absorção:
É a impregnação de substâncias nas paredes da membrana semipermeável.
Dialisador O filtro é constituído por dois compartimentos: um por onde circula o sangue e outro por onde passa o dialisato. Esses compartimentos são separados por uma membrana semipermeável e o fluxo de sangue e dialisato são contrário s, permitindo maximizar a diferença de concentração dos solutos em toda a extensão do filtro.
As membranas são compostas por diferentes substâncias: celulose, celulose modificada (celulose acrescida de acetato) e substâncias sintéticas (polissulfona, etc). Existem diferentes tipos defiltros, cada um com características próprias como por exemplo, clearance de uréia e maior ou menor área de superfície. Assim, podemos escolher um determinado filtro de acordo com as condições clínicas e necessidades de cada paciente. A escolha do dialisador é dada pelo peso do paciente, pela tolerância à retirada de volume e pela dose de diálise necessária. Atualmente os dialisadores passam por uma prática segura de reprocessamento, que limpa, analisa a performance e esteriliza o mesmo. Os dialisadores são reutilizados sempre pelo mesmo paciente. A fim de evitar riscos de contaminação, porém, doentes com sorologia
HIV+
não são enquadrados
na prática de reutilização do dialisador.
Dialisato A solução de diálise contém solutos (Na, K, bicarbonato, Ca, Mg, Cl, acetato, glicose, pCO2) que entram em equilíbrio com o sangue durante o processo dialítico, mantendo assim a concentração sérica desses solutos dentro dos limites normais. É importante ressaltar que a água usada durante a diálise deve ser tratada e sua qualidade monitorada regularmente. A presença de compostos orgânicos (bactérias) e inorgânicos ( Al, Flúor ,Cloramina, etc.) podem causar sintomas durante a hemodiálise ou induzir alterações metabólicas importantes. A máquina de hemodiálise mantém controle tota l sobre o dialisato, como n ível de condutividade e temperatura da solução, a fim de evitar possíveis complicações durante o tratamento.
Anticoagulação A anticoagulação deve ser feita para evitar a coagulação do sangue no circuito de diálise. Pode-se usar heparina não fracionada ou de baixo peso molecular, com infusão em bolus ou mesmo de maneira contínua. A diálise sem heparina deve ser usada sempre em pacientes com alto risco para sangramento. Para isso utiliza-se alto fluxo de sangue e lavagem do circuito com soro fisiológico a cada 30 minutos. Os fatores que favorecem a coagulação do sistema são: baixo fluxo de sangue, hematócrito alto, catéter endovenoso, alta taxa de ultrafiltração e transfusões intradialíticas. O paciente não recebe anticoagulação quando a pressão arterial diastólica estiver acima de 110mmHg, exemplo: 190x120mm Hg; uma vez que tal situação aumenta o risco para a ocorrência de umacidente vascular encefálico hemorrágico.
Conceitos
Hemodiálise: a solução de diálise passa pelo filtro, ocorrendo trocas de solutos com o sangue
por difusão, ultrafiltração e convecção. Nesse processo, a quantidade de líquido removida é de 3 a 6 litros, levando de três a cinco horas em terapia convencional.
Hemofiltração: não se usa a solução de diálise, ocorrendo somente a ultrafiltraçãoe
convecção. Nesse caso, é utilizado dialisador de alto fluxo, ou seja, bastante permeável à água. Sendo assim, o volume de líquido retirado do paciente é de 30 a 50 litros por dia. Por esse motivo é infundida uma solução de reposição a fim de compensar avariação de volume.
Hemodiafiltração: é a combinação da hemodiálise e hemofiltração. Usa-se solução de diálise e
filtro de alto fluxo permitindo uma ultrafiltração de 30 a 50 litros por dia, com a necessidade de se utilizar solução de reposição.
Diálise peritoneal
Diálise peritoneal
Diálise peritoneal é o processo de depuração do sangue no qual a transferência de solutos e
líquidos ocorre através de uma membrana semipermeável (o peritônio) que separa dois compartimentos. Um deles é a cavidade abdominal, onde está contida a solução de diálise; o outro é ocapilar peritoneal, onde se encontra o sangue com excesso de escórias nitrogenadas, potássio e outras substâncias. O peritônio age como um filtro, permitindo a transferência de massa entre os dois compartimentos. Consiste em uma membrana semipermeável, heterogênea e com múltiplos poros de diferentes tamanhos.
A diálise peritoneal é uma terapia de substituição renal.
Diálise peritoneal passo-a-passo A solução de diálise é introduzida na cavidade abdominal através de um cateter, onde permanece por um determinado tempo para que ocorram as trocas entre a solução e o sangue (esse processo é chamado de permanência). De um modo geral, as escórias nitrogenadas e líquidos passam do sangue para a solução de diálise, a qual é posteriormente drenada da cavidade peritoneal. Após isso, uma nova solução é infundida, repetindo assim o processo dialítico e dando início a um novo ciclo de diálise. Portanto, cada ciclo de diálise peritoneal (conhecido como troca) possui três fases: infusão, permanência e drenagem. O número de trocas ou ciclos realizados por dia, assim como o tempo de permanência e drenagem, dependem da modalidade de diálise peritoneal escolhida de acordo com as características clínicas de cada paciente.
Mecanismos de transferência de massas
Difusão: solutos urêmicos e potássio, difundem-se do sangue do capilar peritoneal para a
solução de diálise, obedecendo a um gradiente de concentração; enquanto que o cálcio, glicose e lactato, difundem-se da cavidade para o sangue em uma escala menor.
Ultrafiltração:
a osmolaridade mais elevada da solução de diálise gera uma ultrafiltração de
água e solutos do sangue para a cavidade abdominal através do peritônio (processo chamado de ultrafiltração osmótica).
Absorção:
há uma absorção constante de soluto e água da cavidade abdominal através dos
vasos linfáticos do peritônio.
Modalidades de diálise peritoneal
Diálise Peritoneal Intermitente (DPI): o tratamento é dado durante 24 a 48 horas, em ambiente
hospitalar, com troca a cada 1 ou 2 horas, e com freqüência de 2 vezes por semana. Pode ser feita manualmente ou por cicladora. Indicada em pacientes com alta permeabilidade, função renal residual significativa e alguns casos de IRA.
Diálise Peritoneal Ambulatorial Contínua (CAPD): nessa modalidade o abdome fica sempre
preenchido com líquido, normalmente são feitas 4 trocas por dia e é a mais adequada para a maioria dos pacientes.
Diálise Peritoneal Noturna (NIPD): a diálise é realizada a noite pela cicladora, enquanto o
paciente dorme, por um período de 8 a 10 horas. Durante o dia a cavidade abdominal fica vazia
Diálise Peritoneal Contínua por Cicladora (CCPD): as trocas são feitas durante a noite pela
cicladora e durante o dia a cavidade abdominal permanece com líquido de diálise.
CCPD
com troca manual: uma ou mais trocas extras são realizadas durante o dia para melhor
adequação do paciente.
Conceitos
Diálise peritoneal manual: as trocas são realizadas manualmente pelo paciente ou por
terceiros com treinamento prévio. Exemplo: CAPD
Diálise peritoneal automática: as trocas são feitas por um dispositivo mecânico chamado
cicladora, a qual é previamente programada para realizar as trocas de acordo com as necessidades de c ada paciente. Exemplos: NIPD, CCPD, DPI por cicladora.
Diálise intermitente: é quando ocorrem intervalos entre as diálises, ou seja, durante
determinado período a cavidade abdominal fica vazia, não ocorrendo o processo dialítico. Exemplos: NIPD, DPI.
Diálise contínua: nesse modo, ocorre diálise sem interrupção durante 24 horas por dia. Dessa
forma o abdome fica sempre preenchido por líquido de diálise. Exemplos: CCPD, CAPD.
Quem precisa fazer diálise?
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Os rins têm a função de eliminar substâncias tóxicas do organismo através da urina. Participam também da excreção de água e de sais minerais, do controle da acidez do sangue e da produção de hormônios. Quando os rins sofrem de alguma doença crônica que leve à perda de suas funções, dizemos que há insuficiência renal crônica. Isso pode ocorrer, por exemplo, em pacientes com hipertensão arterial (³pressão alta´) mal-controlada, diabetes mellitus de longa duração, glomerulonefrite crônica, rins policísticos, entre outras causas. e os rins estão muito doentes, deixam de realizar suas funções, o que pode levar a risco de vida. Nesta situação, o paciente geralmente apresenta sintomas como fraqueza, perda de apetite, náuseas, vômitos, inchaços, palidez, falta de ar, anemia, e alterações nos exames de sangue (aumento de uréia, creatinina, potássio, etc.). É preciso, então, substituir as funções dos rins de alguma maneira, o que pode ser feito realizando-se um transplante renal, ou através da diálise. A diálise é, portanto, um tipo de tratamento que visa repor as funções dos rins, retirando as substâncias tóxicas e o excesso de água e sais minerais do organismo, estabelecendo assim uma nova situação de equilíbrio. Através da diálise, é possível melhorar os sintomas acima citados e reverter a situação de risco de vida imposta pela insuficiência renal. S
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Quais os tipos de diálise?
xistem dois tipos de diálise: hemodiálise e diálise peritoneal.
A hemodiálise vai promover a retirada das substâncias tóxicas, água e sais minerais do organismo através da passagem do sangue por um filtro. A hemodiálise, em geral, é realizada 3 vezes por semana, em sessões com duração média de 3 a 4 horas, com o auxílio de uma máquina, dentro de clínicas especializadas neste tratamento. Para que o sangue passe pela máquina, é necessária a colocação de um catéter ou a confecção de uma fístula, que é um procedimento realizado mais comumente nas veias do braço, para permitir que estas fiquem mais calibrosas e, desta forma, forneçam o fluxo de sangue adequado para ser filtrado. A diálise peritoneal funciona de maneira diferente. A invés de utilizar um filtro artificial para ³limpar´ o sangue, é utilizado o peritônio, que é uma membrana localizada dentro do abdômen e que reveste os órgãos internos. Através da colocação de um catéter flexível no abdômen, é feita a infusão de um líquido semelhante a um soro na cavidade abdominal. Este líquido, que chamamos de banho de diálise, vai entrar em contato com o peritônio, e por ele será feita a retirada das substâncias tóxicas do sangue. Após um período de permanência do banho de diálise na cavidade abdominal, este fica saturado de substâncias tóxicas, e é então retirado, sendo feita em seguida a infusão de novo banho de diálise. Esse processo é realizado de uma forma contínua, e é conhecido por CAPD, sigla em inglês que significa diálise peritoneal ambulatorial contínua. A diálise peritoneal é uma forma segura de tratamento realizada atualmente por mais de 100.000 pacientes no mundo todo. y
Onde
é feita a diálise perito neal?
A diálise peritoneal pode ser feita na própria casa do paciente, ou ainda no local de trabalho, já que o processo de troca do banho de diálise é feito pelo próprio paciente ou por algum familiar. y
Como
é feita a diálise perito neal?
Na CAPD, conforme já mencionado, é feita a infusão do banho de diálise na cavidade abdominal. O banho vem armazenado em bolsas de material plástico flexível, que têm um sistema para conexão ao catéter abdominal. Após ser infundido, o líquido permanece por alguma s horas dentro do abdômen do paciente, para então ser drenado. Após a drenagem, é feita nova infusão, e assim sucessivamente. Em geral, são feitas de 3 a 6 trocas de líquido ao longo do dia. No intervalo entre as trocas, o paciente pode realizar as suas atividades diárias normalmente. Apenas deve ter o cuidado de realizar as trocas em lugar limpo, e com cuidados de assepsia e técnica que serão orientados por uma equipe de enfermagem. xiste, além do CAPD, uma outra forma de realizar a diálise peritoneal, conhecida por DPA, ou diálise peritoneal automática. Esta terapia funciona de forma semelhante à CAPD, ou seja, também se baseia na infusão e drenagem do banho de diálise na cavidade abdominal. Entretanto, ao invés das trocas serem efetuadas ao longo do dia, estas são realizadas à noite, enquanto o paciente está dormindo, de forma automática, com o auxílio de uma máquina conhecida como cicladora. A cicladora pode ser colocada à beira da cama do paciente, possibilitando desta forma, o tratamento noturno, liberando o paciente da necessidade de trocas durante o dia. E
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Quais as vantagens da diálise perito neal?
Como o tratamento é feito pelo próprio paciente ou por sua família, há maior liberdade para viajar, e maior independência em relação à clínica de diálise e à equipe médica e de enfermagem. Além disso, por ser uma terapia contínua, efetua a retirada constante de líquidos, substância tóxicas e sais minerais, o que possibilita maior liberdade de dieta. Por ser método mais suave, proporciona também maior preservação da função renal residual. y
Qual tipo de diálise é melhor: hemodiálise ou diálise perito neal?
Não existe um tipo de diálise melhor do que a outra. Entretanto, de acordo com as condições clínicas de cada caso, pode haver preferência por ou outro método. Quem vai decidir qual dos tratamentos indicar é o próprio médico, em conjunto com o paciente e sua família, de acordo com o quadro clínico e o estilo de vida do paciente. m caso de dúvidas, consulte sempre o seu médico e informe-se sobre outros detalhes deste tratamento. E
Dra.
Maria Claudia Cruz Andreoli - Mestre em Nefrologia Dr. Marco Antônio Nadaletto
erviço de Diálise Peritoneal do Hospital do Rim e Hipertensão Fundação Oswaldo Ramos - UNIFESP/EPM. S