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RESUM RE SUM O
Os gráficos podem pod em representar de form a visua visuall os o s números e porc entagens, entagens, permiti perm itindo ndo a comparação comparação entre os o s grupos analisa analisado doss ou entre diferent d iferentes es gráfico s. Podem ser feitos na forma de Linha, Coluna, Barra e Pizza.
Gráfico de Linha
Gráfico de barras
Gráfico de Coluna Gráfico de Pizza izza
As tabelas permit em co mpara mp ararr várias várias informações sob sobre re algo determinado. det erminado. Essa compara com paração ção permit p ermitee indicar indi car um aumento ou redução do valor observado.
As figuras podem indicar um pro cesso, estrut uras, experiment os científicos, dentre outros. Para interpretar, deve-se atentar ao que foi dit o no enunciado, o bservar as indicações da imagem, a legenda e a font e.
EXERCÍ CI OS DE AULA Foram publicados recentemente, trabalhos relatando o uso de fungos como controle biológico de mosquitos transmissores da malária. Observou-se o percentual de sobrevivência dos mosquitos Anopheles sp. após exposição ou não a superfícies cobertas com fungos sabidamente pesticidas, ao longo de duas semanas. Os dados obtid os estão presentes no g ráfico abaixo.
No grupo exposto aos fungo s, o período em que houve 50% de sobrevivência oco rreu entre os dias: a) 2 e 4 b) 4 e 6 c) 6 e 8 d) 8 e 10 e) 10 e 12 Um estudo caracterizou 5 ambientes aquático s, no meados de A a E, em uma região, medindo parâmetros físico-químico s de cada um deles, incluindo o pH nos ambient es. O Gráfico I representa os valores de p H dos 5 ambientes. Utilizando o gráfico II, que representa a distribuiç ão estatística de espécies em dif erentes faixas de pH, pode-se esperar um maior número de espécies no ambiente:
a) A b) B c) C d) D e) E
Quando um reservatório de água é agredido ambientalmente por poluição de origem doméstica ou industrial, uma rápida providência é fundamental para diminuir os danos ecológicos. Como o monitoramento constante dessas águas demanda aparelhos caros e testes demorados, cientistas têm se utilizado de biodetectores, como peixes que são colocados em gaiolas dentro da água, podendo ser ob servados periodicamente. Para testar a resistência de três espécies de peixes, cientistas separaram dois grupos de cada espécie, cada um com cem peixes, totalizando seis grupos. Foi, então, adicio nada a mesma quantidade de poluentes de origem doméstica e industrial, em separado. Durante o período de 24 horas, o número de indivíduos passou a ser contado de hora em hora. Os resultados são apresentados abaixo.
Pelos resultados obtidos, a espécie de peixe mais indicada para ser utilizada com o detect ora de poluição, a fim de que sejam tomadas providências imediatas, seria a) a espécie I, pois sendo menos resistente à poluição, morreria mais rapidamente após a contaminação. b) a espécie II, pois sendo a mais resistente, haveria mais tempo para testes. c) a espécie III, po is como apresenta resistência diferente à poluição doméstica e industrial, propicia estudos posteriores. d) as espécies I e III juntas, pois tendo resistência semelhante em relação à poluição permitem comparar resultados. e) as espécies II e III juntas, pois como são pouco tolerantes à poluição, propiciam um rápido alerta. Nos últimos meses o preço d o pet róleo tem alcançado reco rdes históricos. Por isso a procura de fontes energét icas alternativas fazem-se necessárias. Para os especialistas, uma das mais interessantes é o gás natural, pois ele apresentaria uma série de vantagens em relação a outras opções energéticas. A tabela compara a distribuição das reservas de petróleo e de gás natural no mundo, e a figura, a emissão de monó xido d e carbono entre vários tipos de fontes energéticas.
A partir da análise da tabela e da figura, são feit as as seguintes afirmativas: I Enquanto as reservas mund iais de petróleo estão concentradas geograficament e, as reservas mundiais de gás natural são mais distribuídas ao redor do mundo, garantindo um mercado competitivo, menos dependente de crises internacionais e políticas. II A emissão de dióxido de carbono (CO 2) para o gás natural é a mais baixa entre os diversos combustíveis analisados, o que é importante, uma vez que esse gás é um dos principais responsáveis pelo agravamento do efeito estufa. Com relação a essas afirmativas pode-se dizer que a) a primeira está inco rreta, pois novas reservas de petróleo serão descobertas futuramente. b) a segunda está incorreta, pois o dióxido de carbono (CO 2) apresenta pouca importância no agravamento do efeito estufa. c) ambas são análises corretas, mostrando que o gás natural é uma importante alternativa energética. d) ambas não procedem para o Brasil, que já é praticamente autossuficiente em petróleo e não contribui para o agravamento do efeito estufa. e) nenhuma delas mostram vantagem do uso de gás natural sobre o petróleo.
Em uma área observa-se o seguinte regime pluviométrico:
Os anfíbios são seres que pod em ocupar t anto ambient es aquáticos quanto t errestres. Entret anto , há espécies de anfíbios que passam todo o tempo na terra ou então na água. Apesar disso, a maioria das espécies terrestres depende de água para se reproduzir e o faz quando essa existe em abundância. Os meses do ano em que, nessa área, esses anfíbio s terrestres po deriam se reproduzir mais eficientemente são de: a) setembro a dezembro b) novembro a fevereiro c) janeiro a abril d) março a julho e) maio a agosto
Moradores de t rês cidades, aqui chamadas de X, Y e Z, foram ind agados quanto aos tipos de poluição q ue mais afligiam as suas áreas urbanas. Nos gráfico s abaixo, estão representadas as porcentagens de reclamações sobre cada tipo de poluição ambiental.
Considerando a queixa principal d os cidadãos de cada cidade, a primeira medid a de comb ate à poluição em cada uma delas seria, respect ivamente: a) Manejamento de lixo, Esgotamento sanitário, Controle emissão de g ases b) Controle de despejo industrial, Manejamento de lixo, Controle emissão de gases c) Manejamento de lixo, Esgotamento sanitário, Controle de despejo industrial d) Controle emissão de gases, Contro le de despejo ind ustrial, Esgotamento sanitário e) Controle de despejo industrial, Manejamento de lixo, Esgotamento sanitário
EXERCÍ CI OS DE CASA Foi proposto um novo modelo de evolução dos primatas, elaborado por matemáticos e biólogos. Nesse modelo, o grupo de primatas pode ter tido origem quando os dinossauros ainda habitavam a Terra, e não há 65 milhõ es de anos, como é co mumente aceito.
Examinando esta árvore evolut iva, podemos dizer que a divergência entre os macacos do Velho Mundo e o grupo dos grandes macacos e de humanos ocorreu há aproximadamente a) 10 milhões de anos b) 40 mil hões de anos c) 55 milhões de anos d) 65 milhões de anos e) 85 milhões de ano m um estud o feito pelo Instit uto Florestal, foi possível acompanhar a evolução de ecossistemas paulistas desde 1962. Desse estudo publicou-se o Inventário Florestal de São Paulo, que mostrou resultados de décadas de transformações da Mata Atlântica.
Examinando o gráfico da área de vegetação natural remanescente (em mil km2) pode-se inferir q ue a) a Mata Atlântica teve sua área devastada em 50% entre 1963 e 1973. b) a vegetação natural da Mata Atlântica aument ou antes da década de 60, mas reduziu nas décadas posteriores. c) a devastação da Mata Atlântica remanescente vem sendo cont ida desde a década de 60. d) em 2000-2001, a área de Mata Atlântica preservada em relação ao período de 1990-1992 foi de 34,6%. e) a área preservada da Mata Atlântica nos anos 2000 e 2001é maior do que a registrada no período de 1990-1992.
A poluição ambiental t ornou-se grave problema a ser enfrentado pelo mundo contemporâneo. No gráfico seguinte, alguns países estão agrupados de acordo com as respectivas emissões médias anuais de CO 2 per capita.
Considerando as características dos países citados, bem como as emissões médias anuais de CO 2 per capita indicadas no gráfico , assinale a opção co rreta. a) O índice de emissão de CO 2 per capita dos países da União Europeia se equipara ao de alguns países emerg entes. b) A China lança, em média, mais CO 2 per capita na atmosfera que os EUA. c) A soma das emissões de CO 2 per capita de Brasil, Índia e Indonésia e maior que o total lançado pelos EUA. d) A emissão de C O 2 e tanto maior quanto menos desenvolvido e o país. e) A média de lançamento de CO 2 em regiões e países desenvolvidos e superior a 15 toneladas por pessoa ao ano.
Observe a figura abaixo, que representa o emparelhamento de duas bases nitrogenadas.
A
Exclusivamente DNA
Ligação de hidro gênio
B
Exclusivamente RNA
Ligação covalente apolar
C
DNA ou RNA
Ligação de hidro gênio
D
Exclusivamente RNA
Ligação covalente apolar
E
Exclusivamente RNA
Ligação iônica
Indique a alternativa que relaciona co rretamente a(s) molécula(s) que se encont ra(m) parcialmente representada(s) e o tip o de ligação química apontada pela seta a) A b) B c) C d) D e) E Analise o gráfico abaixo:
Com base nos dados do gráfico, pode-se afirmar, corretamente, que, a) no período de 1986 a 2001, o número de pessoas com diagnóstico de AIDS diminuiu. b) no p eríodo de 1986 a 2001, o número de homens com d iagnóstico de AIDS diminuiu. c) entre pessoas com diagnóstico de AIDS, homens e mulheres ocorrem com freq uência iguais d) entre pessoas com diagnóstico de AIDS, o número de homens e mulheres permaneceu praticamente inalterado a partir de 2002. e) entre pessoas com diagnóstico de AIDS, o quociente do número de homens pelo de mulheres tendeu à estabilid ade a partir d e 2002. O mecanismo de reabsorção renal da glicose pode ser comparado com o q ue acont ece numa esteira rolante que se move a uma velocidade constate, como representado na figura abaixo. Quando a toda a glicose é reabsorvida. Quando a concentração de glicose no filtrado glomerular aumenta e seja, com sua capacidade máxima de transporte, permitindo a reabsorção da glicose. Se a conc entração de gl icose no filt rado ult rapassa esse limiar (C), como o corre em pessoas com diabetes melit o, parte da glic ose escapa do transporte e aparece na urina
Analise as seguintes afirmações sobre o mecanismo de reabsorção renal da glicose, em pessoas saudáveis: I. Mantém constante a concent ração de glicose no sangue. II. Impede que a concentração d e glicose no filtrado glomerular diminua. III. Evita que haja excreção de glicose, que, assim, pode ser utilizada pelas células do corpo. Está correto apenas o que se afirma em a) I b) II c) III d) I e II e) I e III A sequência de fotografias abaixo mostra uma célula em interfase e outras em etapas da mitose, até a formação de novas células
Considerando que o conjunto haploide de cromossomos corresponde à quantidade de DNA, a quantidade de DNA das células indicadas pelos números , , e é, respect ivamente. a) N, 2N, 2N e N. b) N, 2N, N e N/ 2. c) 2N, 4N, 2N e N. d) 2N, 4N, 4N e 2N. e) 2N, 4N, 2N e 2N.
Os diagramas abaixo ilustram a frequência percentual de indivíduos com diferent es tamanhos de bico, para duas espécies de tentilhões (gênero Geospiza ) encontradas em três ilhas do arquipélago de Galápagos, no oceano Pacífico. As frequências de indivíduos com bicos de diferentes profundidades (indicadas pelas setas) são mostradas para cada espécie, em cada ilha. Sabendo-se que ambas as espécies se alimentam de sementes, indique a interpretação correta para os resultados apresentados.
a) Trata-se de um exemplo de cooperação entre as duas espécies, que procuram por alimento junt as, quando estão em simpatria b) Trata-se de um exemplo de desloc amento de caracteres resultante de co mpet ição entre as duas espécies na situação de simpatria. c) Trata-se de um exemplo de predação mútua entre as espécies, levando à exclusão de G. fuligi nosa na ilha Daphne, e de G. fortis na ilha Los Hermanos. d) Trata-se de um caso de repulsa mútua entre as duas espécies, sendo mais perceptível nas ilhas Daphne e Los Hermanos. O gráfico mostra uma estimativa do número de espécies marinhas e dos níveis de oxigênio atmosférico, desde 550 milhões de anos atrás até os dias de hoje.
Analise as seguintes afirmativas: I. Houve eventos de extinção que reduziram em mais de 50% o número de espécies existentes. II. A diminuição na atividade fotossintét ica foi a causa das grandes extinções. III. A extinção do s grandes répteis aquáticos no final do Cretáceo, há cerca de 65 milhões de anos, foi, percentualmente, o maior evento d e extinção ocorrido. De acord o co m o g ráfico, está correto apenas o que se afirma em a) I b) II c) III d) I e II e) II e III A prática conhecida como Anel de Malpighi consiste na retirada de um anel contendo alguns tecidos do caule ou dos ramos de uma angiosperma. Essa prática leva à morte da planta nas seguintes condições:
A
Eudico til edônea
Periderme, parênquima e floema
Caule
B
Eudico til edônea
Epiderm e, parênquima e xilema
Ramo
C
Monoc oti ledônea
Epiderm e e parêquima
Caule ou ramo
D
Eudico til edônea/Mo noco til edônea
Periderme, parênquima e floema
Caule ou ramo
E
Eudico til edônea/Mo noco til edônea
Periderme, parênquima e xilema
Caule
a) b) c) d) e)
A B C D E
QUESTÃO CONTEXTO O Gráfico abaixo representa os casos de dengue em 2016 em Três Lagoas:
Explique o padrão de distribuição da incidência da dengue ao longo do ano.
GABARITO
1.
d O período que houve 50% de sobrevivência, dentre os mosquito s expostos, ocorreu entre o dia 8 e 10.
2. d Há um maior número d e espécies por volt a do pH 7, de acordo c om o gráfico II. No gráfico I, o ambiente mais próximo de 7 é o ambient e D. 3. a Para detectar a poluição, quanto mais sensível (menos resistente), mais precoce será identificada e podemos intervir de forma mais rápida. 4. c Ambas estão corretas. As reservas de gás natural são mais distribuídas e o CO 2 é o gás mais import ante no contexto da exacerbação do efeito estufa. 5. b Entre novembro a fevereiro, temos os maiores índices pluviométricos. Sabendo que os anfíbios são dependentes da água para a reproduç ão, isso facilita seu desenvolviment o. 6. e Na cidade X, o maior problema é em relação aos dejetos tóxicos (34%). Na cidade Y, medidas devem ser tomadas para um melhor manejamento do lixo (40%) Na cidade Z, 36% de reclamações estão relacionadas ao esgoto aberto.
1.
b A divergência entre o s macacos do velho mundo e dos grandes macacos oco rreu a aproximadamente 40 milhões de anos, completando a parte de cima do gráfico.
2. e A área preservada entre 2000 e 2001 (34,6) foi um pouco maior que entre 1990-1992 (33,3) 3. a A emissão de CO 2 per capta, de acordo com o gráfico, mostra que países da união europeia fica muito próxima de países emergentes, como a china 4. a Com base na figura, pode-se observar a formação das ligações de hidrogênio. Além disso, tendo uma timina como base nitrogenada, sabemos que se trata de um DNA. (No RNA, temos Uracil no lugar da timina) 5. e A partir de 2002, a relação entre homens e mulheres com AIDS tendeu a assumir um caráter constante.
6. c O mecanismo renal de absorção da glicose reabsorve próximo a 100% nos indivíduos saudáveis. Sua função não regula a taxa de glicose no sangue, e a concentração de glicose no filt rado não se altera, pois a reabsorção é um mecanismo posterior no néfron em relação à filtração. A III está correta, mostrando um do s mecanismos para poupar glicose, substância vital para o funcionamento do organismo. 7. d A célula se inicia com a quantidade 2N de cromossomos (1), que sofrem duplicação, passando para 4N (2). São separadas as cromátides irmãs (3) na anáfase, mas a célula ainda não se dividiu. Portanto, permanece com 4N. Ao fim, formam-se 2 células 2N. 8. b Em simpatria, o processo de especiação ocorre num mesmo local geográfico. A competição pelas sementes fez com que houvesse a seleção de características que possibilitaram ocupar novos nichos, como o consumo de diferentes sementes. 9. a I correta. Houve a redução de mais de 50% do número de espécies quando ocorreu a queda do O2 atmosférico, em torno dos 250 milhões de anos. II incorreta não somente a redução da taxa de foto ssíntese poderia explicar a causa das extinções. III incorreta Percentualment e, extinções maiores ocorreram em outros períodos além do que oco rreu há 65 milhões de anos 10. a Nas eucotiledôneas, a distribuição dos vasos de condução permite o corte do floema. As camadas retiradas são a periderme, o parênquima e, principalmente, o floema. O órgão em que é feito o anel para matar a planta deve ser o caule.
No verão (janeiro, fevereiro e m arço), há maior frequ ência de chuva. Quando maior a pluviosidade, maior a tendência de ocorrer água parada, propícia para o desenvolvimento do mosquito vetor do vírus da dengue: Aedes aegyp ti.
RESUM O
A mitologia grega consiste na forma mais antiga de crença do homem ocidental, através da qual os gregos buscavam explicar a realidade através de entes sobrenaturais e figuras mitológicas. Nesse sentido, podemos dizer que a mitologia surge, na Grécia Antiga, a partir do espanto do ser humano com o mundo, ou seja, a partir do estranhamento com tudo aquilo que o rodeava e que, naquele momento, ainda não possuía uma explicação racional. A mit ologia era narrada em forma de poesia e era cantada nas ruas pelos poetas, dentre os quais o mais famoso foi Homero, que teria vivido por volta do século IX A.C. Assim, a mitologia era passada de geração para geração através dos poetas, o que garantia a divulgação e manutenção dos valores, hábitos, crenças e crenças do povo grego. Num dado momento da cultura grega, as explicações mitológicas tornam-se insuficientes e o homem sente a necessidade de buscar respostas mais racionais para as questões que o afligiam. Diversas transformações no âmbito da cultura grega contribuíram para o surgimento do pensamento filosófico, tais como: a redescoberta da escrit a, o surgimento da moeda, a formulação da lei escrita, a consolidação da democracia, entre outras. A partir dessas transformações puderam surgir no século VI A.C os primeiros filósofos, que ficaram conhecidos como filósofos présocráticos. Esses primeiros pensadores se interessavam em descrever a natureza ( physis ) sem apelar para seres sobrenaturais e para figuras mit ológicas. Sua grande t arefa era explicar a natureza a partir de elementos naturais. A mitologia era tida como uma verdade absoluta, um conhecimento inquestionável no âmbit o da cultura grega antiga. Já a filosofia, enquanto t entativa de um pensamento mais racional, tem como fundamento o questionamento, a interrogação, a dúvida, a suspeita, o que provoca uma ruptura na cultura grega. A passagem do mit o para a filosofia não foi rápida, mas sim um lento processo de transformação, em que a mitologia deixa de ser entendida como uma verdade absoluta, possibilitando o surgimento de explicações mais racionais da realidade e da natureza. Enquanto a mitologia explicava a origem das coisas da natureza apelando para seres divinos. Por exemplo: A origem dos mares era explicada a partir da existência do Deus Poseidon. Já a filosofia buscará uma explicação da origem das coisas a partir da própria natureza. Uma das questões principais desses primeiros filósofos era a definição do princípio primeiro ( arché)
que rege toda a natureza ( physis). Alguns deles dirão que o princípio que rege a natureza é a água, outros dirão que é o fogo, outros dirão que é a conjugação de fog o, água, terra e ar, entre out ras concepções. O que é fundamental, entretanto, é a ruptura que esses filósofos provocam na medida em que se recusam a explicar a natureza a partir de seres sobrenaturais para tent arem, ainda que de maneira precária, a formulação de um pensamento mais racional. Assim, observamos a lenta passagem do pensamento mitológico para o pensamento filosófico.
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EXERCÍ CI OS DE AULA Pode-se viver sem ciência, pode-se adotar crenças sem querer justificá-las racionalmente, pode-se desprezar as evidências empíricas. No entanto, depois de Platão e Aristó teles, nenhum ho mem honesto pode ignorar que uma outra atitude intelectual foi experimentada, a de adotar crenças com base em Platão e Aristóteles: o fascínio da filosofia. São Paulo: Odysseus, 2002. Platão e Aristóteles marcaram profundamente a formação do pensamento Ocidental. No texto, é ressaltado importante aspect o filosófico de ambos os autores que, em linhas gerais, refere -se à a) adoção da experiência do senso comum como critério de verdade. b) incapacidade de a razão confirmar o conhecimento resultante de evidências empíricas. c) pretensão de a experiência legit imar por si mesma a verdade. d) d efesa de que a honestidade condiciona a possibilidade de se pensar a verdade. e) compreensão d e que a verdade deve ser justificada racionalmente. Leia atentamente os textos abaixo, respectivamente, de Platão e de Aristó teles:
perplexos, de início, ante as dificuldades mais óbvias, avançaram pouco a pouco e enunciaram problemas a respeito das maiores, como os fenômenos da Lua, do Sol e das estrelas, assim como a gênese do universo. E o homem que é tomado de perplexidade e admiração julga-se ignorante (por isso o amigo dos mitos é, em certo sentido, um filósofo, pois também o mito é tecido de maravilhas); portanto, co mo filo sofavam para fugir à igno rância, é evidente que buscavam a ciência a fim de saber,
Com base nos textos acima e nos conheciment os sobre a origem da filo sofia, é correto afirmar: a) A filosofia surgiu, como a mitologia, da capacidade humana de admirar-se com o extraordinário e foi pela utilidade do conhecimento que os homens fugiram da ignorância. b) A admiração é a característica primordial do filó sofo porque ele se espanta diante do mundo das ideias e percebe que o conhecimento sobre este pode ser vantajoso para a aquisição d e novas técnicas. c) Ao se espantarem com o mundo, os homens perceberam os erros inerentes ao mito, além de terem reconhecido a impossibilidade de o conhecimento ser adquirido pela razão. d) Ao se reconhecerem ignorantes e, ao mesmo tempo, se surpreenderem diante do anseio de conhecer o mundo e as coisas nele cont idas, os homens foram tomados de espanto, o q ue deu início à filosofia. e) A admiração e a perplexidade diante da realidade fizeram com que a reflexão racional se restringisse às explicações fornecidas pelos mitos, sendo a filosofia uma forma de pensar intrínseca às elaborações mitológicas.
preço dos seus olhos. Cegos para a luz, eles veem o invisível. O deus que os inspira mostra-lhes, em uma espécie de revelação, as realidades que escapam ao olhar humano. Sua visão particular age sobre
O texto refere-se à cult ura grega antig a e menciona, entre outros aspect os, a) o papel exercid o pelos poetas, responsáveis pela transmissão oral das tradições, do s mitos e da memória. b) a prática da feitiç aria, estimulada especialmente nos períodos de seca ou de infert ilidade da terra. c) o caráter monoteísta da sociedade, que impedia a difusão dos cultos aos deuses da tradição clássica. d) a forma co mo a história era escrit a e lida entre os po vos da península balcânica. e) o esforço de diferenciar as cidades-estados e reforçar o isolamento e a autonomia em que viviam. Comparando-se mito e filosofia, é correto afirmar o seguinte: a) A auto ridade do mito depende da co nfiança inspirada pelo narrador, ao passo que a auto ridade da filo sofia repousa na razão humana, sendo independente da pessoa do filó sofo. b) Tanto o mito quanto a filosofia se ocupam da explicação de realidades passadas a partir da interação entre forças naturais personalizadas, criando um discurso que se aproxima do da história e se opõe ao da ciência. c) Enquanto a função do mito é fornecer uma explicação parcial da realidade, limitando-se ao universo da cultura grega, a filosofia tem um caráter universal, buscando respostas para as inquiet ações de todo s os homens. d) Mito e filosofia dedicam-se à busca pelas verdades absolutas e são, em essência, faces distintas do mesmo processo de conhecimento que culminou com o desenvolvimento do pensamento científico. e) A filosofia é a negação do mito, pois não aceita contradições ou fabulações, admitindo apenas explicações que p ossam ser co mpro vadas pela ob servação direta ou pela experiência.
Considere as afirmações abaixo sobre o nascimento da Filosofia na Grécia antiga e, em seguida, assinale a alternativa corret a. I Segundo Burnet, defensor da tese do milagre grego , na passagem do mito à razão não há continuidade no uso comum de certas estruturas de explicação. II Cornford, apesar de reconhecer que o pensamento jônico é racional e abstrato, afirma que o conteúdo da Filosofia nascente mantém estreit as relações com o mo delo mítico. III Para Vernant, o aparecimento da poli s, juntamente com o da moeda, da escrit a e da lei escrit a, teria sido o acontecimento decisivo porque instituiu a autonomia da palavra humana na ágora (praça pública) em cont raposição à palavra mágica dada pelos deuses nos relatos míticos. a) Apenas I e II são verdadeiras. b) Apenas I e III são verdadeiras. c) Apenas I é verdadeira. d) Apenas II é verdadeira. e) I, II e III são verdadeiras.
para aquilo q ue mais tarde se desenvolveria como filo sofia. Em seus poemas, a harmonia, a proporção, o limite e a medida, assim como a presença de questionamentos acerca das causas, dos princípios e do porquê das coisas se faziam presentes, revelando depois uma constante na elaboração dos
Com base no texto e nos conhecimentos acerca das características que marcaram o nascimento da filosofia na Grécia, considere as afirmativas a seguir. I. A política, enquanto form a de disput a oratória,cont ribuiu para formar um grupo de iguais, os cidadãos, que b uscavam a verdade pela força da argumentação. II. O palácio real, que centralizava os poderes milit ar e religioso, foi substituído pel a Ágora, espaço público onde os problemas da pólis eram debatidos. III. A palavra, utilizada na prática religiosa e nos ditos do rei, perdeu a função rit ualista de fórmula justa, passando a ser veículo do debate e da discussão. IV. A expressão filosófica é tributária do caráter pragmático dos gregos, que substituíram a contemplação desinteressada dos mitos pela técnica utilitária do pensar racio nal. Estão corretas apenas as afirmativas: a) I e III. b) II e IV. c) III e IV. d) I, II e III. e) I, II e IV.
EXERCÍ CI OS DE CASA O ser humano, desde sua origem, em sua existência cotidiana, faz afirmações, nega, deseja, recusa e aprova coisas e pessoas, elaborando juízos de fato e de valor por meio dos quais procura orientar seu comportamento t eórico e prático . Entretanto, houve um momento em sua evolução histórico-social em que o ser humano começa a conferir um caráter filosófico às suas indagações e perplexidades, questionando racionalmente suas crenças, valores e escolhas. Nesse sentido, pode-se afirmar que a filosofia a) é algo inerente ao ser humano desde sua origem e que, por meio d a elaboração dos sentimentos, das percepções e dos anseios humanos, procura consolidar nossas crenças e opiniões. b) existe desde que existe o ser humano, não havendo um local o u uma época específica para seu nasciment o, o que nos autoriza a afirmar que mesmo a mentalidade mítica é também f ilosófica e exige o trabalho da razão.
c) d)
inicia sua investigação quando aceitamos os dogmas e as certezas cotidianas que nos são impo sto s pela tradição e pela sociedade, visando educar o ser humano co mo cidadão. surge quando o ser humano começa a exigir provas e justificações racionais que validam ou invalidam suas crenças, seus valores e suas práticas, em detrimento da verdade revelada pela codificação mítica.
amor é cego? Aconteceu que num certo dia o Amor e a Loucura brincavam juntos. Aquele ainda não era cego. Surgiu entre eles um desentendimento qualquer. Pretendeu então o Amor que se reunisse para tratar do assunto o conselho dos deuses. Mas a Loucura, impaciente, deu-lhe uma pancada tão violenta que lhe p rivou da visão. Vênus, mãe e mul her, pôs-se a clamar por vingança, aos gritos. Diante de Júpiter, de Nêmesis a deusa da vingança e de todos os juízos do inferno, Vênus exigiu que aquele crime fo sse reparado. Seu filho não podia ficar cego. Depois de estudar detalhadamente o caso,
A fábula traz uma explicação oriunda dos deuses para uma realidade humana. Esse tipo de explicação classifica-se como a) estética. b) filosófica. c) mitológica. d) científica. e) crítica.
Eis aqui, portanto, o princípio de quando se decidiu fazer o homem, e quando se buscou o que devia entrar na carne do homem. Havia alimentos de todos os tipos. Os animais ensinaram o caminho. E moendo então as espigas amarelas e as espigas brancas, Ixmucaná fez nove bebidas, e destas provieram a força do homem. Isto fizeram os progenitores, Tepeu e Gucumatz, assim chamados. A seguir decidiram sobre a criação e formação de no ssa primeira mãe e pai. De milho amarelo e de m ilho branco foi feita sua carne; de massa de milho foram feitos seus braços e as pernas do homem.
Com base no texto e nos conhecimentos sobre as relações entre organização social e mito, é correto afirmar. a) Os deuses maias criaram os homens dotado s de livre arbítrio para, a partir dos princípios da razão e da liberdade, ordenarem igualitariamente a sociedade. b) A exemplo das narrativas que predominavam no período homérico da Grécia antiga, os mitos expressam uma forma de conhecimento científico da realidade. c) Na busca de um princípio fundante e ordenador de todas as coisas, como ocorre na mitologia grega, a narrativa mítica justifica as bases de legitimação de organização política e de coesão social. d) Assim como nos povos Quiché da Guatemala, também os mitos gregos procuram explicar a arché, a origem, a partir de um elemento originário onde está presente o milho. e) Para certas tradições de pensamento, como a da escola de Frankfurt, o iluminismo representa a superação completa do mit o.
descendentes, na fo rma do mito, que os astro s são Deuses e que o divino abrange toda a natureza ... Costuma-se dizer que os Deuses têm forma humana, ou se transformam em semelhantes a out ros seres viventes ... Porém, pondo-se de lado tudo o mais, e conservando-se o essencial, isto é, se acreditou que as substâncias primeiras eram Deuses, poderia pensarCom base nesse excerto e no seu conhecimento sobre a questão da origem da filo sofia, assinale o que for correto. (01) Antes de fazerem filosofia, os gregos já indagavam sobre a origem e a formação do universo; e as respostas a esse problema eram oferecidas sob a forma de mit o, isto é, po r meio de uma narrativa alegórica que descreve a origem ou a condição de alguma coisa, reportando a um passado imemorial. (02) Na Teogonia, Hesíodo descreve a gênese do mundo coincidindo com o nasciment o dos deuses; as forças e os domínios cósmicos não surgem como pura natureza, mas sim como divindades: Gaia é a Terra, Urano é o Céu, Cro nos é o Tempo, aparecendo ora por segregação, ora pela intervenção de Eros, princípio que aproxima os opo stos. (04) Os primeiros filó sofo s grego s buscaram descob rir o princípio (arché) originário de todas as coisas, o elemento ou a substância constitutiva do universo; elaborando uma cosmologia, não se contentavam com doutrinas divinamente inspiradas, mas tentavam compreender racionalmente o cosmo. (08) Os grego s foram pouco originais no exercício do pensamento crítico racional; apropriaram- se das conq uistas científicas e do patrimônio cult ural de civilizações orientais com mínimas alterações. por um povo privilegiado, mas a culminação de um processo lento, tributário de um passado mítico, e influenciado po r transformações políticas, econômicas e sociais.
"Há, porém, algo de fundamentalmente novo na maneira como os Gregos puseram a serviço do seu problema último - da origem e essência das coisas - as observações empíricas que receberam do Oriente e enriqueceram com as suas próprias, bem como no modo de submeter ao pensamento teórico e casual o reino dos mitos, fundado na observação d as realidades aparentes do mundo sensível: os mitos sobre o nascimento do mundo." Com base no texto e nos conhecimentos sobre a relação entre mito e filosofia na Grécia, é correto afirmar: a) Em que pese ser considerada como criação dos gregos, a filosofia se origina no Oriente sob o influxo da religião e apenas posterio rmente chega à Grécia. b) A filosofia representa uma ruptura radical em relação aos mitos, representando uma nova forma de pensamento plenamente racional desde as suas origens. c) Apesar de ser pensamento racional, a filo sofia se desvincula dos mitos de fo rma gradual. d) Filosofia e mito sempre mantiveram uma relação de interdependência, uma vez que o pensamento filo sófico necessita do mito para se expressar. e) O mito já era filosofia, uma vez que buscava respostas para problemas que até hoje são objeto da pesquisa filosófica.
onstituiu-se e formou-se. A experiência social pôde tornar-se entre os gregos o objeto de uma reflexão positiva, porque se prestava, na cidade, a um debate público de argumentos. O declínio do mito data do dia em que os primeiros Sábios puseram em discussão a ord em humana, p rocuraram defini- la em si mesma, traduzila em fórmulas acessíveis à sua inteligência, aplicar-lhe a norma do número e da medida. Assim se destacou e se definiu um pensamento propriamente político, exterior à religião, com seu vocabulário, seus conceitos, seus princípios, suas vistas teóricas. Este pensamento marcou profundamente a mentalidade do homem antigo; caracteriza uma civilização que não deixou, enquanto permaneceu viva, de co nsiderar a vida pública como o co roamento da atividade
Considerando a citação acima, extraída do livro As origens do pensamento grego, de Jean Pierre Vernant, e os conhecimentos da relação entre mito e filosofia, é INCORRETO afirmar que a) os filósofos gregos ocupavam-se das matemáticas e delas se serviam para constituir um ideal de pensamento que deveria orientar a vida pública do homem grego. b) a discussão racional dos Sábios que traduziu a ordem humana em fórmulas acessíveis à inteligência causou o abandono do mit o e, com ele, o fim da religião e a decorrente exclusividade do pensamento racional na Grécia. c) a atividade humana grega, desde a invenção d a política, encontrava seu sentido principalmente na vida públic a, na qual o debate de argumentos era orient ado por princípios racionais, conceitos e vocabulário próprios. d) a política, por valorizar o debate público de argumentos que todos os cidadãos podem compreender e discutir, comunicar e transmitir, se distancia dos discursos compreensíveis apenas pelos iniciados em mistérios sagrados e contribui para a constituição do pensamento filo sófico o rientado pela Razão. e) ainda que o pensamento filosófico prime pela racionalidade, alguns filósofos, mesmo após o declínio do pensamento mitológico, recorreram a narrativas mitológicas para expressar suas República. Pode-se afirmar que a Filosofia é filha da cidade-estado grega (pólis). A pólis grega surgiu entre os séculos VIII e VII a.C., e os primeiro s filósofos surgiram p or volta do século VI a.C. nas colônias gregas. O t exto abaixo indica algumas das características da pólis que propiciaram o surgimento da Filosofia: a dos mitos, palavra dada pelos deuses e, po rtanto, comum a todo s, mas a palavra humana do conflit o, da discussão, da argumentação. A expressão da individualidade por meio do debate engendra a política, libertando o homem dos exclusivos desígnios divinos, para ele próprio tecer o seu destino na praça públic a. O saber deixa de ser sagrado e passa a ser objeto de discussão; a instauração dessa ordem humana dá orig em ao cidadão
Considerando o texto acima, é incorreto afirmar que a) para a Filosofia, os critérios de argumentação e de explicação são os princípios e regras da razão que d evem ser aplicados nas discussões públicas por meio da linguagem. b) a verdade não deve ser imposta como um decreto divino, mas discutida, criticada e demonstrada pelos cidadãos. c) o surgimento da Filosofia na Grécia ocorreu de forma inesperada, isolada e excepcional, sem d) e)
a liberdade e a autonomia política do cidadão estão estreitamente ligadas à sua autonomia de pensamento. o mito e o sagrado, na explicação do homem e do mundo, contrapõem-se aos argumentos e demonstrações filosóficos.
"Advento da Pólis, nascimento da filosofia: entre as duas ordens de fenômenos os vínculos são demasiado estreitos para que o pensamento racional não apareça, em suas origens, solidário das estruturas sociais e mentais próprias da cidade grega. Assim recolocada na história, a filosofia despojase desse caráter de revelação absoluta que às vezes lhe foi atribuído, saudando, na jovem ciência dos jônios, a razão intemporal que veio encarnar-se no Tempo . A escola de Mileto não viu nascer a Razão; ela construiu uma razão, uma primeira forma de racionalidade". Jean Pierre Vernant. Sobre a Filo sofia seguem as seguintes afirmações: I. Ela foi revelada pela deusa Razão a Tales de Mileto quando este afirmou que o princípio de tudo é a água. II. Ela foi inventada pelos grego s e decorre do advento da Polis, a cidade organizada por leis e instit uições que, por meio delas, eliminou t odo tipo de disputa.
III. Ela rejeita o sobrenatural, a interferência de agentes divinos na explicação dos fenômenos; problematiza, discute e põe em questão até mesmo as teorias racionais elaboradas com rigor filosófico. IV. Surgiu no século VI a.C. nas colônias gregas da Magna Grécia e da Jônia, apenas no século seguinte deslocou-se para Atenas. V. Ocupa-se com os princípio s, as causas e condições do conhecimento que pret enda ser racional e verdadeiro; põe em questão e problematiza valores morais, políticos, religiosos, artísticos e culturais. Das afirmaçõ es feitas acima a) I, III e V são corretas. b) I e II são incorretas. c) II, IV e V são corretas. d) todas são corretas. e) todas são incorretas.
instrumentos do poder. A palavra constitui o debate contraditório, a discussão, a argumentação e a polêmica. TornaNa config uração polític a da democracia grega, em especial a ateniense, a ágora tinha por f unção a) agregar os cidadãos em to rno de reis que governavam em prol da cidade. b) permitir aos homens livres o acesso às decisões do Estado expostas por seus magistrados. c) constituir o lugar onde o corpo de cidadãos se reunia para deliberar sobre as questões da comunidade. d) reunir os exércitos para decidir em assembleias fechadas os rumos a serem tomados em caso de guerra. e) congregar a comunidade para eleger representantes com direito a pronunciar-se em assembleias.
QUESTÃO CONTEXTO
As ervas medicinais foram amplament e utilizadas em rituais de cura indígenas e mais tardes, nas garrafadas muito comuns nas religiões afrobrasileiras. Embora não houvesse nenhum estudo científico a respeito das propriedades medicinais daquelas plantas, os antigos as usavam conhecendo suas aplicações através da tradição de seus povos. Com o desenvolvimento da ciência muitas substâncias presentes nos vegetais medicinais foram d escob erto s como remédio para algumas doenças. Na verdade a busca pela cura do s males não começa no surgimento da ciência médica e farmacêutica, os antigo já tinham essa ânsia. Com base em seus conhecimentos sobre a passagem do mito à filosofia, redija um parágrafo explicando o que há de comum entre eles.
GABARITO
1.
e O que faz com que a filosofia se desvencilhe do mito é sua capacidade argumentativa. O mito narrava fatos aleatórios e sem fundamentos. A filosofia propõe conhecimentos esquematizados e argumentativamente embasados.
2. d A admiração é a característica mais impo rtante do filósofo . Ela o faz quer conhecer. A filosofia não nasce para desqualificar o mito, mas o supera pouco a pouco justamente porque reconhece sua ignorância e assim sempre tem o que conhecer. 3. a Aedo era um poeta. Os poetas desempenhavam um papel extremamente importante ao serem os difusores dos mitos. A população, em larga medida, não era alfabetizada, de modo que cabia ao poeta, que segunda a crença eram inspirados pelas musas, desvendar as palavras e assim pro pagar as histó rias míticas. 4. a Sendo uma forma de co nheciment o fundada na fé, o mito baseia sua credibilidade na confiança gerada pelo narrador, visto como inspirado pelos deuses; crê-se porque se confia em quem diz. Sendo uma forma de conhecimento racional, a filosofia baseia sua credibilidade nos argumentos do filósofo; crê-se porque se é convencido pelo poder argumentativo. 5. e Muito já se discutiu academicamente sobre as origens da filosofia e sua relação com o pensamento mítico. Enquanto Burnet defendia uma total ruptura entre mito e filosofia e Cornforf via uma profunda continuidade entre ambos, Vernant sustentou uma posição intermediária, assinalando rupturas e cont inuidades e buscando explicá-las à luz da histó ria grega. 6. d Ao contrário do que assinala a única alternativa falsa, a filosofia surgiu justamente da postura teórica e cont emplativa dos gregos, capaz de gerar um conhecimento inteiramente racional e abstrato, que busca tão-somente explicar a ordem da realidade, sem qualquer propósito prático.
1.
a A filosofia não é algo inato ao homem, mas sim se desenvolveu na Grécia, em um contexto histórico específico, a partir da crítica racional e do questionamento das visões estabelecidas tradicionalmente, especialment e as míticas
2. c Ao se pautar não pela razão, mas por um relato de índole mágica, que apela ao sobrenatural e cont a com a fé do ouvint e, a fábula de La Fontaine é um claro exemplo de mit o. 3. c Tal como em todas as demais culturas, os mitos quiché têm como objetivo explicar a realidade, não racionalmente, mas mediante o apelo à fé e ao sobrenatural. No caso específico da narrativa, o que visa ser explicado é o surgiment o da sociedade humana.
4. 01 + 02 + 04 + 16. A única assertiva equivocada é aquela que minimiza o papel dos gregos no surgimento do pensamento crítico racional. Com efeito , por mais que tenham sido devedores de out ras civilizações, os gregos não foram meros receptores, mas desenvolveram sim, a partir do que receberam de outros povos, abordagens verdadeiramente originais, em especial a pró pria filosofia. 5. c Como Jaeger explica no texto, a filosofia, baseada no poder natural da razão surgiu em ruptura com o mito, baseada na fé sobrenatural. São, pois, formas de conhecimentos distintos, mas essa ruptura foi gradual e há várias cont inuidades, sobret udo de t emas, entre ambas. 6. b O surgimento da filosofia, em ruptura com o mito, significa apenas que houve o nascimento de uma alternativa ao conhecimento religioso e não que este foi destruído ou extinto. 7. c O que o enunciado afirma é precisamente o oposto do que diz a opção C. De fato, o que ele aponta é que a filosofia surgiu na Grécia justamente em virtude de certos eventos históricos específicos, em especial a criação da pólis. 8. b Diferente do que diz a assertiva I, a filosofia não surgiu por revelação divina. Ao contrário do que diz a assertiva II, a filosofia não eliminou as disput as políticas, mas apenas as submeteu a regras racio nais. 9. c A característica fundamental das pólis é que elas foram o p rimeiro sistema po lítico da história não baseado em uma instância divina e sobrenatural, mas sim na deliberação pública, conjunta e racional dos cidadãos. Tal caraterística mostrava-se de forma mais clara na democracia direta ateniense.
RESUM RE SUM O •
É a potência de 10 mais próxima do valor esperado. Supondo uma situação que se queira saber a altura de um prédio, qual seria o procedimento para uma resposta satisfató satisfatória ria e ao ao mes m esmo mo t empo emp o crível? c rível? Uma Uma maneira é estimar uma altura altur a para um andar andar e mult mul t iplicá ipl icá-la pelo número de andares do prédio. prédi o. Embora seja seja um mét odo simples impl es e eficaz, eficaz, nem sempre é poss p ossíível aplicálo. Para esse tipo de situação, existe a Ordem de Grandeza (O.G.) para que possa servir de parâmetro de valor valor próximo. pró ximo. A O.G. O .G. não é um valor exato exato , é uma aproximação aproximação escrita em forma fo rma de po tência tênci a de 10. 10. Ex.: Qual a ordem de grandeza do número de pessoas que cabem em uma sala de aula? Tomando como base as potências de 10, temos: 100 = 1, 1, uma um a esti estimati mativa va válida, válida, porém p orém muito mui to baixa para uma sala sala de aula. 101 = 10, também é válida, porém ainda é pouco para uma capacidade de uma sala de aula. 102 = 100, 100, embo ra seja seja uma estim estimaativa ti va válida, válida, é t ambém o limite limi te do d o q ue se se pode po de aceitar já que 10³ (1.000) (1.000) é imp i mposs ossív ível el de d e se colo co locar car em uma sala sala de aula. A resposta então é 10 2 pess p essoas. oas. Por vezes vezes este este mét odo pode po de se to rnar muito trabalhoso e ineficaz quando há um maior g rau de comp lexidade no pro blema, po r iss isso existe existe outra o utra maneira maneira de fazê-l fazê-lo. o. Fazer uma estimativa (ou usar uma fórmula que permita alguma estimativa); Escrever o número núm ero em notaçã not açãoo científica; c ientífica; Not ação ação científica c ientífica é escrever escrever o número núm ero com c om apenas apenas um algarismo algarismo significati igni ficativo, vo, ou seja, do lado l ado esquerdo esquerdo da vírgula e esse número não pode ser zero. 13000 = 1,3 x 10 4 0,00000789 = 7,89 x 10 6 Comparar o número (sem a potência de 10) com 3,16 Se o número for menor d o que q ue 3,16: 3,16: a O.G. corres co rrespo ponde nde à pot ência de 10 10 encont rada na notação científica. Se o número for maior ou igual a 3,16: acrescenta-se 1 unidade ao expoente. Utilizando o mesmo exemplo anterior. Ex.: Qual a ordem de grandeza do número de pessoas que cabem em uma sala de aula? Método: Primeiro uma esti estimativa mativa:: (deve ser ser um número coerent e com co m a situação, situação, sem exageros). exageros). 60 pess p essoas. oas. Escrevendo em notação no tação cient ífica: fic a: 1 6,0 x 10 pessoas Compara Com parando ndo:: 6,0 com c om 3,16 6,0 é maior do que 3,16
Logo a sua sua respo respossta é a pot p ot ência ênci a de 10 10 acrescida de de 1 1 +1 2 O.G. O. G. = 10 10 = 10 pessoas Por que 3,16? Para qual número deve-se aproximar 6,9 utilizando apenas um algarismo? Como Com o 6,9 é maior m aior do que 6,5 (que é a met ade entre 6 e 7) então então a aproximação deve ser ser 7. 7. O mes m esmo mo raciocínio é valido para a O.G., só que com co m as potências po tências de 10. 10. Isto é, a escolha da potência é feita pela proximidade. Se o número é maior ou igual a 3,16 ele está mais próximo pró ximo d a potência pot ência seguint seguint e (10 (10 1). Se Se o número núm ero é menor m enor do d o q ue 3,16, 3,16, ele está está mais perto pert o da d a potência pot ência anterior 0 (10 (10 ). Alguns autores acham interessante utilizar o 5,5 no lugar do 3,16, pois 5,5 é a média entre 1=10 0 e 10 = 10 1. A maioria dos exames de vestibular evita os números entre 3,16 e 5,5 para evitar confusão.
Qual o número de calorias necessárias para ferver a água de uma chaleira? a.
104 cal
b.
105 cal
c.
106 cal
d.
107 cal
Solução:
Para ess esse tipo ti po de exercício voc ê não faz a estim estimativa ativa,, você voc ê calcula o valor, valor, pois po is há uma fórm ula para o cálculo . Assim a fórmula necessária é a de Quantidade de Calor Sensível (provoca variação de temperatura) Q=mc
θ
Como Com o a Temperatura Temperatura final é 100º 100º C e estim estimando ando a temperatura ambiente c omo 25º C, C , temt em- se uma variaçã variaçãoo o θ) = 75 C. (1) (1) Ferver Ferver a água é esquen esquen tar a água até até 100º C, é diferent di ferent e de evapo evaporar rar a água. água. (2) Como o problema não dá a Massa de água a ser esquentada, então é feita uma estimativa que seja ao mesmo tempo razoável e que facilite a resolução da questão. Tomando a massa m=1 kg (será utilizada como 1000g já que o calor específico está em gramas). (3) O Calor Calo r Específico Específico (c H2O) da água água já é bem conhecido conhec ido e definido definid o como co mo = 1 cal/ g oC. (4) A varia variação ção também poderia po deria ser ser col ocada como com o 100 100 ºC, º C, pois p ois o cálculo da O.G. não precis prec isaa ser ser exato exato.. Substituindo; Q = 1000 x 1 x 75 = 75 000 calorias Escrevendo em notação no tação cient ífica; fic a; 75000 = 7,5 x 10 4 Compara Com parando ndo o valor 7,5 com 3,16 o valor é maior. Assim a O.G. é 10 4+1 = 105 calorias Resposta: Letra B
•
Em uma leitura de um instrument o de d e laboratório é preciso util izar izar corretamente co rretamente a escala escala disponível. disponível. Observe a gravura abaixo abaixo de d e um bo tão co m uma régua em cm.
Qual o diâmetro do b otão? É possível afirmar que é maior do que 1 e que não chega até 2. Logo uma estimativa razoável é 1,8 cm. Também é aceitável uma medição de 1,85 cm, porém (neste caso) quando se estima um valor (1,8) o algarismo 8 é tido como uma leitura duvidosa, pois não há certeza na sua medição, a régua representada no desenho não possui uma precisão na casa dos mm, ou seja, fazer uma leitura com mais casas decimais seria desnecessário, pois haveria dois algarismos duvidosos. Assim para a leitura acima, existem dois algarismos significativos (sendo que o último é chamado de significativo duvidoso). Cont udo, se aumentarmos a escala, uma melho r leit ura poderá ser feita.
Agora, com essa escala, é possível fazer uma estimativa melhor: 1,85 cm. Há certeza do 1,8 e o 5 é o significativo duvidoso. Isto significa que quanto mais algarismos há na medida mais precisa é a sua aferição. Desse modo uma leitura de 1,0 kg é diferente de 1000g. Embora matematicamente possuam o mesmo valor, seus algarismos significativos são diferentes, co mo demo nstrados a seguir: 1,0 kg = 2 algarismos significativos (pouca precisão). 1000g = 4 algarismos significativos (maior precisão). Então os algarismos significativos de uma medida são todos os algarismos, exceto: •
Potências de 10;
1,0 kg = 1,0 x 10 3 g => 2 alg. Significativos
•
Zeros à esquerda.
0,00350 m = 3,50 mm 0,00350 =3,50x10 -3 m =>3 alg. significativos O zero à direita é significativo
•
: costuma-se aproximar a resposta para o menor número de casas decimais das
•
parcelas. Ex.: 2,34 + 1,569 = 3,909 Como 2,34 tem duas casas decimais e 1,569 tem três casas decimais, deve-se aproximar a resposta para o menor número de casas decimais (duas). Resposta = 3,909 = 3,91 Também é possível aproximar antes: 2,34 + 1,569 = 2,34 + 1,57 = 3,91 : aproxima-se a resposta para o menor número de algarismos significativos das
•
parcelas. 1,4 = 2 algarismos significativos. 2,347 = 4 algarismos significativos. 1,4 x 2,347 = 3,2858 (5 algarismos significativos) Aproxima-se então 3,2858 para apenas 2 algarismos significativos: 3,2858 = 3,286 = 3,29 = 3,3 Então, 1,4 x 2,347 = 3,3.
Um estudante concluiu, após realizar a medida necessária, que o volume de um dado é 1,36cm 3. Levando-se em conta os algarismos significativos, o volume total de cinco dados idênticos ao primeiro será corretamente expresso pela alternativa: a) 6,8 cm 3 b) 7 cm 3 c) 6,80 cm 3 d) 6,800 cm 3 e) 7,00 cm 3 Solução:
O volume to tal será o resultado da mult iplicação de 5 por 1,36 5 x 1,36 = 6,8
Para assinalar a resposta é preciso usar a regra dos algarismos significativos da multiplicação. A única parcela informada no enunciado é 1,36 que possui três algarismos significativos. O cinco (do número de dados) não é parcela medida, apenas um multiplicador, portanto não é válido para efeito de algarismo significativo. Assim, a resposta deve ter três algarismos significativos. 6,8 = 6,80 Resposta: Letra C.
•
A análise dimensional é o estudo das grandezas físicas com relação às suas unidades de medida, portanto permeia todos os ramos da Física.
•
Grandezas físicas fundamentais formam um grupo limitado de grandezas que nos servirão de b ase para escrevermos outras grandezas que possam surgir adiante. As grandezas fund amentais são: Massa: M Comprimento: L Tempo : T Temperatura: θ Corrente Elétrica: I (Corrente elétrica é a quantidade de carga por unidade de tempo ) • • • • •
•
Cada grandeza física pode ser escrita como combinação de grandezas fundamentais. Em geral devemos ter uma expressão que define a grandeza estudada a partir de outras conhecidas. Veja como será a notação adot ada para se referir a uma grandeza física A e a unidade d imensional de A.
Exemplo: v velo cid ade [v] ms (S.I.) Em geral: [v]=LT=LT-1. Por conveniência definimos a unidade dimensional de um número puro como sendo: [n]=1, se n é um número puro. [cos α ]=1, co sseno de um ângulo real é um número puro.
•
A primeira regra com operações com grandezas físicas diz só é possível realizar operações de soma e diferença se todos os termos da equação têm a mesma dimensão e unidade, ou seja, tanto na Física quanto Princípio d a Homo geneidade.
Exemplo: Observe a seguint e fórmula da cinemática escalar: s=s0+v0t+at²/2.
Como [s]=L, po demos afirmar de antemão que [v 0t]=L e [at²2]=L. Em outras palavras, se do lado esquerdo da equação temos dimensão de comprimento, do lado direito devemos ter obrigatoriamente dimensão de comprimento.
•
A segunda regra diz que ao fazermos o produto de duas grandezas físicas, a unidade do resultado é o produto das unidades dimensionais dos fatores, com o mesmo raciocínio para a divisão. Em outras palavras, ao multiplicarmos ou dividirmos grandezas, realizamos as mesmas operações com seus valores e com suas unidades. Exemplo: Vamos determinar a dimensão da aceleração do exemplo anterior. Já sabemos que [at²2]=L. Mas [at²2]=[at²][2]=[a][t²]1=[a][t²]=[a]T². Logo, L=[a]T² [a]=LT²=L/ T-2. ∴
O resultado confirma nossa intuição, já que a aceleração é dada em m/ s² no S.I.
No estudo da queda livre, o cientista prevê que o tempo de queda deve depender da massa do corpo (m), do módulo da aceleração da gravidade (g) e da altura de queda (H). Isto posto , o cientista escreve a equação
Impondo que os dois membros tenham a mesma equação dimensional, podemos determinar os valores de x, y e z:
Identificando as dimensões:
O fato de x = 0 indica que o temp o de queda não depende da massa, corrigindo a hipót ese inicial do cientista, que estava errada. (Veja a força da análise dimensional.) A equação assume o aspecto
Apenas o valor de não pode ser obtido por análise dimensional e sim por um ensaio experimental ou de alguma teoria física. Não confund a a dimensionalidade de uma grandeza com sua dimensão no S.I. Por exemplo, a dimensão de velocidade é LT-1, e L pod e ser medido em metro, centímetro, decímetro et c. Mas, no S.I., L só pode ser medido em met ro (m).
EXERCÍ CI OS DE AULA A grandeza física pode ser representada de várias formas e com a utilização de outras diferentes grandezas físicas. A composição destas outras grandezas físicas nos define o que alguns chamam de formulação matemática. Dentre elas, destacamos três: E m g h
E
K x2 2
E
m v2 2
Considerando o Sistema Internacional de Unidades, podemos representar energia como a) kg m s1 b) kg m2 s1 c) kg m2 s2 d) kg m2 s2 e) kg m2 s2 Em uma partida típica de futebol, um jog ador perde, em média, 3,0 litros de líquido p elo suor. Sabendo que 1,0 mililitro equivale ao volume de 10 gotas de suor, qual é a ordem de g randeza do somatório de gotas que todos os jogadores transpiraram em to dos os 64 jog os da Copa do Mundo 2014, no Brasil? Considere que cada jogo cont ou co m 22 atletas em campo, sem substituições. a) 10 4 b) 10 5 c) 10 6 d) 10 7 e) 10 8 Vertedouro é um canal artificial com a finalid ade de conduzir a água através de uma barreira. Nas usinas hidrelét ricas os vertedouros são import antes, pois escoam o excesso de água, regulando, assim, seu nível. A capacidade máxima de escoamento do vertedouro da usina de Itaipu e de 62.200 m3 / s, 40 vezes a vazão média das Cataratas do Iguaçu.
Sobre o t exto, é correto concluir q ue a vazão média das Cataratas do Iguaçu é, em m3 / min, a) 10.337. b) 29.033. c) 50.373. d) 74.330. e) 93.300. Uma gota de c huva se forma no alto de uma nuvem espessa. À medida que vai caindo dentro da nuvem, a massa da gota vai aumentando, e o incremento de massa m, em um pequeno intervalo de tempo t, pode ser aproximado pela expressão: m vSt, em que é uma constante, v é a velocidade da gota, e S, a área de sua superfície. No sistema internacional de unidades (SI) a constante é a) expressa em kg m3 b) expressa em kg m3 c) expressa em m3 s kg1 d) expressa em m3 s1 e) adimensional. Sobre grandezas físicas, unidades de medida e suas conversões, considere as igualdades abaixo representadas: 1. 6 m 2 = 60.000 cm 2. 2. 216 km/ h = 60 m/ s. 3. 3000 m 3 = 30 litro s. 4. 7200 s = 2 h. 5. 2,5 x 10 5 g = 250 kg. Assinale a alternativa correta. a) Somente as igualdades representadas em 1, 2 e 4 são verdadeiras. b) Somente as igualdades representadas em 1, 2, 4 e 5 são verdadeiras. c) Somente as igualdades representadas em 1, 2, 3 e 5 são verdadeiras. d) Somente as igualdades representadas em 4 e 5 são verdadeiras. e) Soment e as igualdades repr esentadas em 3 e 4 são verdadeiras. O quadro apresenta o consumo médio urbano de veículos do mesmo porte que utilizam diferentes combustíveis e seus respectivos preços. No caso do carro elétrico, o consumo está especificado em termo s da distância percorrid a em função da quantid ade de energia elétrica gasta para carregar suas baterias. (R$)
Eletricidade Gasolina Diesel Etanol
6 km kWh
0,40 kWh
13 km L
2,70 L
12 km L
2,10 L
9 km L
2,10 L
Gás natural
13 km m3
1,60 m3
* Valores aferidos em ago sto de 2012. Considerando somente as informações contidas no quadro, o combustível que apresenta o maior custo por quilô metro rodado é o(a) a) diesel. b) etanol. c) gasolina. d) eletricid ade. e) gás natural.
EXERCÍ CI OS DE CASA Em um sistema massa-mola, a energia pot encial é função d o coeficiente elástico k e da deformação da mola na forma:
Em termos de unidade de energia e comprimento, a unidade de medida de k é a) J m2 . b) J m. c) J m. d) J m2 . No passado, Pernambuco participou ativamente da formação cultural, étnica, social e, até mesmo, quantit ativa da população brasileira. No período co lonial, e com a chegada dos portug ueses à região, em 1501, o territ ório foi explorado por Gaspar de Lemos, que t eria criado feit orias ao longo da costa da colônia, possivelmente na atual localidade de Igarassu. A partir daí, a população da província só cresceu, po rém, m esmo na época da ocupação holandesa (1630-1654), o s colonos contavam ent re 10 e 20 mil pessoas (não mencionamos aqui o grande quantitativo e mesmo pouco conhecido de indígenas que habitavam toda a província). Hoje, o Brasil possui cerca de 200 milhões de habit antes. Na Física, expressamos a ordem de grandeza como o valor mais próximo de uma medida em potência de 10. Em uma estimativa aproximada, podemos dizer que a ordem de grandeza do quantitativo de habitantes em nosso país, na atualidade, e d e colono s, no período holandês, são, respect ivamente, a) 10 3 e 106. b) 10 6 e 103. c) 10 8 e 10 4. d) 10 8 e 105. e) 1010 e 106. Um evento está sendo realizado em uma praia cuja faixa de areia tem cerca de 3 km de extensão e 100 m de largura. A ordem de grandeza do maior número possível de adultos que podem assistir a esse evento sentados na areia é de: a) 104 b) 105 c) 106 d) 107 A força resistiva (Fr) que o ar exerce sobre os corpos em movimento assume, em determinadas condições, a expressão Fr k v 2 , em que v é a velocidade do corpo em relação a um referencial inercial e k é uma constante para cada corpo. Para que a expressão cit ada seja homogênea, a unid ade de k, no sistema internacional de unidades, deve ser a) m / kg. b) kg/ m. 2 c) kg / m. 2 d) kg / m . 2 2 e) kg / m .
O fluxo (Φ) representa o volume d e sangue que atravessa uma sessão transversal de um vaso sanguíneo em um determinado intervalo de tempo. Esse fluxo pode ser calculado pela razão entre a diferença de pressão do sangue nas duas extremidades do vaso (P 1 e P2), t ambém chamada de gradiente d e pressão, e a resistência vascular (R), que é a medida da dificuldade de escoamento do fluxo sanguíneo, decorrente, principalmente, da viscosidade do sangue ao longo do vaso. A figura ilustra o fenômeno descrito.
Assim, o fluxo sanguíneo Φ pode ser calculado pela seguinte fórmula, chamada de lei de Ohm: Φ
(P1 P2 ) R
Considerando a expressão dada, a unidade de medida da resistência vascular (R), no Sistema Internacional de Unidades, está co rretamente indicada na alternativa a) b) c) d)
kg s m5 kg m4 s kg s2 m kg
m4 s kg2 m5
e)
s2
Estima-se que o p laneta Terra tenha se formado há cerca de 4,5 bilhões de anos. Qual é a ord em de grandeza da idade da Terra em horas? a) 1011 b) 1013 c) 1015 d) 1017 e) 1019 Atua sobre um objeto uma força resultante constante, conferindo-lhe uma posição, em função do tempo, dada por y(t ) bt3 2. Sabendo-se que o tempo é dado em segundos, e a posição, em metros, a constante b tem no SI a dimensão a) 1 s 3 b) m s c) m s2 d) m s3 e) s3
Certa grandeza física é medida, com unidades do Sistema Internacional (SI), em kg m s2 . Se as unidades de medida utilizadas fossem as do sistema CGC, no qual, massa é medida em gramas (g); comprimento, em centímetros (cm) e tempo, em segundos (s), a correta equivalência entre as unidades nesses sistemas, relativa à medida da referida grandeza física é a) 1 g cm s
2
101 kg m s2
2 2 2 b) 1 g cm s 10 kg m s 2 3 2 c) 1 g cm s 10 kg m s 2 4 2 d) 1 g cm s 10 kg m s 2 5 2 e) 1 g cm s 10 kg m s
Os espaços públicos fazem uso de muitos aparelhos de ar-condicionado, com vistas ao uso racional da energia-água. Sabendo-se que uma academia utiliza, na sua refrigeração, 10 aparelhos de arcond icio nado, o proprietário deseja reaproveitar a água proveniente das unidades condensadoras para o consumo da água nos seus banheiros. Cada aparelho utilizado na academia condensa um volume de 20 litros, por dia, com consumo, em média, de 120.000 lit ros de água por mês (adote mês de 30 dias). O percentual de economia de água obtido com o reaproveitamento da água condensada ao final do mês e a quantidade de aparelhos de ar condicionado que garantiriam uma economia de, pelo meno s, 3% são, respect ivamente, a) 4% e 6 aparelhos. b) 6% e 5 aparelhos. c) 6% e 4 aparelhos. d) 4% e 5 aparelhos. e) 5% e 6 aparelhos.
QUESTÃO CONTEXTO Ondas gravitacionais foram previstas por Einstein em 1916 e diretamente detectadas pela primeira vez em 2015. Sob determinadas condições, um sistema girando com velocidade angular ω irradia tais ondas com pot ência (energia por intervalo de tempo) propo rcional a GcQω, em que G é a constante de gravitação universal; c, a velocidade da luz e Q, uma grandeza que tem unidade em kg m2 . Adote que
Assinale a opção correta. a) 5, 2 e 6 b) 3 5, 4 3 e 4 c) 10 3, 5 3 e 5 d) 0, 1 e 3 e) 10, 3 e 9
GABARITO
1.
e Utilizando a primeira expressão dada: E m gh
m E kg 2 m s
m2 E kg s2
E kg m2 s 2 2. e Cálculo das got as: nº de gotas
3L 1000mL 10 gotas 22 atletas 64 jogos atleta jogo 1L 1mL
4224 104 gotas 4,224 107 gotas
Usando a referência 10 3,16, a ordem de grandeza seria 108 gotas. 3. e A vazão (Z C ) das cataratas é: ZC
62.200 1.555 m3 /s 1.555 60 m3 /min 40
ZC 93.300 m3 /min.
4. b m v S t
Δm
kg 2 m v S t m s s
5. b 6 m2 = 6(100 cm) 2 = 6 104 cm 2 = 60.000 cm 2. 216 km / h =
216 m/ s = 60 m/ s. 3,6
3.000 m 3 = 3.000 (1.000 L) = 3.000.000 L. 7.200 s =
7.200 h = 2 h. 3.600
2,5 105 2,5 10 g = kg = 2,5 102 kg = 250 g 103 5
6. b Seja
P R$ a razão c usto por quilômetro rodado. D km
kg m3 .
km km
km
Sendo C , ou 3 a distância rodada por unid ade consumida de energia ou de vol ume kW h L m R$ R$
R$
de combustível, e E , ou 3 o preço po r unidade consumida de energia ou de volume m kW h L de combustível, então, por análise dimensional, obtêm-se: R$ kW h R$ kW h R$ km kW h km km kW h R$ P E R$ L R$ L km km D C L km L R$ m3 R$ m3 R$ km 3 km km 3 m m
Aplicando essa expressão a cada um dos combustíveis: Combustível Eletricidade Gasolina Diesel Gás natural
Consumo na cidade
Preço (E)
(C)
(R$)
6 km kWh
0,40 kWh
13 km L
2,70 L
12 km L
2,10 L
9 km L
2,10 L
0,208 0,175 0,233
13 km m3
1,60 m3
0,123
P E R$ D C km 0,067
A tabela destaca o combustível que apresenta maior custo por quilômetro rodado.
1.
a Ep
Ep J k x2 k 2 2 2 2 x m
J Ep . m2
2. c Ordem de grandeza para a população atual: 200 milhões 200 106 2 108 OG 108
Ordem de grandeza para a população da época da invasão holandesa: 20 mil 20 103 2 10 4 OG 10 4
3. c A área total disponível para que as pessoas assistam ao evento sentadas corresponde a 300.000 m 2. Nessa área, pode-se estimar a acomodação de, pelo menos, duas pessoas por metro quadrado, considerando-se o maior número possível de adult os. Com isso, tem-se: 300.000 = 3 x 10 5 3 x 10 5 x 2 = 6 x 10 5 = 106 Observe que a avaliação do problema envolve uma área total, no caso de 300.000 m 2, e não várias áreas delimitadas de 1 m 2. Se a disponibilidade de espaço fosse de apenas 1 m 2, seria razoável acomodar confortavelmente somente uma pessoa. Entretanto, em 4 m 2, por exemplo, q ue não estão delimitados em áreas isoladas de 1 m 2, 8 pessoas poderiam ser acomodadas. Pensar numa ordem de
grandeza de 10 7, por sua vez, significaria estimar, em média, 11 pessoas por metro quadrado, o que impediria uma situação co m adultos sentados.
4. b Foi dado pelo enunciado que Fr k v 2. Assim, pode-se dizer que k
Fr v2
.
Sabendo que no SI qualquer força é expressa em Newtons (N) e que a velocidade é m s , podemos substituir na equação acima de forma a encontrar a unidade p ara a constante k. F N k r 2 2 v m s
Como, F m a N kg kg
m s2
m
2 m s2 s k kg m2 s2 s 2 m2 kg k m
5. d No Sistema Internacional d e Unidades, t emos: volume
m3
3 1 Fluxo: Φ s m s tempo kg m força s 2 kg m s-2 m-2 kg m-1 s -2 . Gradiente de pressão: P1 P2 área m 2
Da expressão fornecida no enunciado: kg m-1 s-2 (P 1 P2) (P1 P2) -4 -1 Φ R R kg m s 3 -1 R Φ m s kg R 4 m s
6. b Lembremos, antes, o critério para estabelecer ordem de grandeza (OG). Escreve-se o número em notação científica: N = k 10n. | k | 10 OG 10n Se | k | 10 OG 10n 10n
1
Para o exercício temos: t = 4,5 bilhões de anos. Δt 4,5 109 anos 365
dias horas 24 3,9 1013 horas. ano dia
Mas: 3,9 10 OG 1013 1 OG 1014.
A ordem de grandeza é 10 14. Rigorosamente, a questão está sem resposta. Houve um descuido da banca examinadora ao elaborar a pergunta que, certamente, deveria ser: alor da idade da Terra, em 7. d
No SI, a posição é expressa é em metro (m) e o tempo é expresso em segundo ( ). Isolando expressão dada: y
b t3 2
b2
y m t 3 s3
na
m s3
b
8. e Sabendo que: 1kg 1000 g e 1m 100 cm : 1 kg m s2
103 g 102 cm 105 g cm s2 1 kg 1m
Ou seja, para 1 g cm s2 , basta dividir tudo por 105 : 1 g cm s2 105 kg m s2
9. E. Economia mensal de água: E 20
L dia ap
10 ap 30 dias E 6000L
Porcentagem de economia de água: E%
Vol.Cond. 6000 L 100 100 E% 5% Vol.Total 120000 L
Para uma economia de 3% de água, o volume condensado pelos aparelhos será: E%
Vol.Cond. Vol.Cond. 100 3% 100 Vol.Cond. 3600 L Vol.Total 120000 L
E o número de aparelhos para essa economia é de: n
Vol.Cond.Tot. 3600 L n n 6 ap. Vol.Cond. L 20 30 dias 30 dias ap dia ap dia
a Será adotada a seguinte notação: dada uma grandeza X, então [X] corresponderá à sua dimensão em unidades do S.I. Seja Pg a potência gravitacional; G a constante de gravitação universal; c a velocidade da luz e Q uma grandeza com unidade kg m2 , conforme o enunciado. Sabe-se por hipótese que: [Pg ] [GcQω ] [G][c] [Q] [ω]
(I)
Da equação geral da gravitação universal, tem-se que: m 2 2 kg 2 m Mm Fr s [G] FG 2 M m r kg2 G m 3kg1s2
(II)
Sabe-se também que:
[c] ms 1 [Q] kgm2 rad [ω] s1 s Nm [Pg ] s
kg
m s2 s
m
(III)
kgm2s 3
Substituindo-se as equações (II) e (III) na equação (I), tem-se: kgm2s3 kg1m3s 2 [ms 1][kgm 2] [s 1]
kgm2s3 kg 1 m3 2 s 2
(IV)
Da equação (IV) tem-se, igualando- se os expoentes correspondentes: 1 1 2
3 2 2 2 3 2 5
2 3 2 3 6
RESUM O A Geografia estud a os fenômenos que se manifestam no espaço geog ráfico e que p ossuem alguma associação com o homem (relevo, indústria, política, clima, população, entre out ros). Esse espaço se difere do , que é aquele que não sofreu interferênc ia humana. Port anto, o é o conjunto indissociável de sistemas de objeto s (redes, t écnicas, p rédios, carros) e d e sistemas de ações (produção, trabalho, circulação, consumo), que expressam diferentes práticas sociais dos grupos que nele vivem. É resultado do trabalho humano e da sua relação com o meio ambiente. Inicialmente, o ho mem vivia no que se chamava de , período em que dependia do tempo da natureza. Co m as revoluçõ es industriais, fo ram impulsionadas mod ificações nesse meio, transformando-o no .
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É tudo aquilo que está ao alcance da vista. É resultado da combinação dinâmica entre elementos naturais e antrópicos, em uma dialética única, produzindo um conjunto indissociável, que é registro da evolução de determinada sociedade. Porção do espaço que, relativamente, representa um todo homogêneo, que se difere do seu ento rno. A região é a superfície em que predomina uma mesma paisagem, um mesmo processo. Existem diferent es critérios para sua delimitação. É resultado da relação subjetiva entre o homem e o espaço, estabelecendo uma relação d e identidade. Pode ser seu bairro, rua, cidade, pelos quais você po ssui um sentiment o. Espaço delimitado por e a partir de relações de po der. É impo rtante entender que pod er é fruto de uma relação, e não d e uma posse. Assim, t erritó rio consiste em uma área delimitada por front eiras, na qual um grupo , naquele momento, exerce alguma forma de poder, legítimo ou não.
EXERCÍ CI OS DE AULA A Geografia se expressou e se expressa a partir de um conjunto de conceitos que, por vezes, são considerados erroneamente como equivalentes, a exemplo do uso do conceito de espaço geográfico como equivalente ao de paisagem, entre outros. Considerando os conceitos de espaço geográfico, paisagem, território e lugar, assinale a alternativa INCORRETA. a) A paisagem geográfica é a parte visível do espaço e pode ser descrit a a partir dos elementos ou dos objetos que a compõem. A paisagem é formada apenas por elementos naturais; quando os elementos humanos e sociais passam a integrar a paisagem, ela se torna sinônimo de espaço geográfico. b) O espaço geográfico é (re)construído pelas sociedades humanas ao longo do tempo, através do trabalho. Para tanto, as sociedades utilizam técnicas de que dispõem segundo o momento histórico que vivem, suas crenças e valores, normas e interesses econômicos. Assim, pode-se afirmar que o espaço geog ráfico é um pro duto social e histórico.
c) O lugar é concebido como uma forma de tratamento geográfico do mundo vivido, po is é a parte do espaço onde vivemos, ou seja, é o espaço onde moramos, trabalhamos e estudamos, onde estabelecemos vínculos afetivos. d) Histo ricamente, a concepção de território associa-se à ideia de natureza e sociedade co nfiguradas por um limite de extensão do poder. A categoria território possui uma relação estreita com a de paisagem e pode ser considerada como um conjunto de paisagens contido pelos limites políticos e administrativos de uma cid ade, estado ou país. O espaço geográfico, ao co ntrário do espaço natural, é um produt o d a ação do homem. O homem, sendo um animal social, naturalmente atua em conjunto, em grupo, daí ser o espaço geográfico eminentemente social. (...) A ação do homem não ocorre de forma uniforme no espaço e no t empo. Ela se faz de forma mais intensa em determinados momentos e nas áreas, onde se pode empregar uma tecnologia mais avançada ou em que se dispõe de capit ais mais do que naquelas em que se dispõe de menores recursos e conhecimentos. Daí a necessidade de uma visão do processo histó rico, levando -se em cont a tanto o processo evolutivo linear como os desafios que se contrapõem a este processo e que barram ou desviam da linha por ele seguida. Para melhor compreender o processo de produção do espaço geográfico, é indispensável a utilização de conceitos hoje largamente aceitos nas ciências sociais, como os de modo de produção e de formação econômico-sociais. Ao analisarmos a evolução da humanidade e da conquista da natureza pelo homem, temos que admitir que esse começou a prod uzir o espaço geo gráfico na ocasião em que pôd e abandonar as atividades de caça, pesca e coleta como principais e passou a realizar trabalhos agrícolas e de criação de animais. Claro q ue a passagem foi feita lentamente e que o homem, transformado em agricultor e criador de animais, continuou a caçar e a pescar, como o faz até os dias atuais, mas essas atividades, antes exclusivas, tomaram-se complementares. É CORRETO afirmar que o auto r, no texto que você acabou de ler, a) opõ e-se à posição filosófica assumida pelo s geógrafos que defendem a Geografia Crítica. b) estabelece os mais importantes princípios que norteiam o Determinismo Geográfico, uma das correntes fundamentais da Geografia Clássica que explica a produção do espaço geográfico. c) defende que o espaço natural, por suas características particulares, assemelha-se ao espaço social e que deve ser estudado pela História e pela Geografia. d) advoga que a produção do espaço geográfico é uma função dos níveis técnico e econômico em que se encontra a sociedade. e) propõe que, para o equilíbrio do Sistema Terra, é necessário os seres humanos retornarem às atividades extrativas, especialmente a caça e a pesca, e também à agricultura tradicio nal. Observe as figuras adiante, que representam o uso do espaço de uma cidade em dois momentos distintos:
O uso e a apropriação de determinados espaços pelos agentes sociais definem fronteiras que são determinadas por relações de pod er. Tal processo estabelece uma ordem espacial, em que um grupo exerce poder sobre o espaço. Assinale o conceito geográfico que está relacionado às práticas espaciais expressas nas figuras acima: a) Região. b) Paisagem. c) Lugar. d) Território. e) Ambiente. De acordo com
Patativa do Assaré, nas estrofes que dizem
No topo da serra Oiando pra terra Seu berço, seu lar [...] Aquele nortista Partido de pena De longe acena Adeus meu lugar... A e aparece no fragmento do texto está empregada a) com o sentido de paisagem, pois é do topo da serra que o retirante delimita visualmente o que ele denomina como o seu lugar. b) erroneamente porque ninguém po de ter o sentimento de identidade e de pert encimento a uma terra inóspita que só lhe causa sofrimento. O lugar é para cada pessoa o espaço onde consegue se reproduzir economicamente. c) com o sentido de território, pois trata-se de um espaço apropriado pelo fazendeiro, o qual exerce sobre o mesmo uma relação de po der. d) corretamente porque está impregnada de emoções e de afetividade. Há uma identidade de pertencimento para com esta parcela do espaço. e) com conotação de região natural, pois trata-se do Sertão nordestino de abrangência do clima semiárido d e chuvas escassas e irregulares e da presença da veget ação de caatinga.
EXERCÍ CI OS DE CASA O que significa estudar geograficamente o mundo ou parte do mundo? A Geografia se propõe a algo mais que descrever paisagens, pois a simples descrição não nos fornece elementos suficientes para uma compreensão global daquilo que pretendemos conhecer geograficamente. As paisagens que vemos são apenas manifestações aparentes de relações estabelecidas (...) Sobre o conceit o geográfico de paisagem é INCORRETO afirmar que: a) as paisagens que vemos são as manifestações físicas dos movimentos da natureza; e o elemento determinante das paisagens de hoje é a sociedade humana. b) as paisagens resultam da complexa relação dos homens entre si e desses com todos os elementos da natureza. c) o estudo da Geografia deve responder por que a paisagem que vemos é tal qual se apresenta. d) a Geografia tem na paisagem a mera aparência: a descrição da paisagem não é suficiente para o entendimento do espaço. e) paisagens, em diferentes lugares, nunca fazem parte de um mesmo espaço, mesmo que sejam integradas no mesmo processo.
Tomando como base o conhecimento geográfico e suas preocupações com o homem e o planeta é correto afirmar que: a) Uma das preocupações exclusivas da ciência geográfica é a busca de soluções para os problemas sociais e o desenvolvimento econômico. b) A Geografia é uma ciência que se preocupa com a complexa relação homem-natureza, contudo, esta preocupação está restrita à dimensão regional e global. c) O possibilismo geográfico é uma corrente da Geografia que defende a possibilidade da ação humana modificar o meio natural. d) A Geopolítica é um ramo da Geografia Cultural q ue busca explicar a ação do Estado e seu papel como agente modificador de padrões culturais.
Leia o segmento abaixo. A realidade geográfica apresenta-se então como composta por três elementos fundamentais: um substrato plástico, uma energia de circulação, produzida pelos contatos entre forças opostas, e um conjunto de formas que são como que o efeito desta energia sobre o substrato, justamente sua inscrição. É este último plano, o das inscrições, entendido como fisionomia da Terra, que é o plano propriamente geográfico, aquele onde houve, efetivamente, escrita da Terra. O conceito geográfico referido pelo texto é a) lugar. b) t erritório. c) espaço. d) escala. e) paisagem. A apreensão do lugar consiste na inter-relação dos processos local-global local considerando, exponencialmente, o campo de forças estabelecido entre a cultura objetiva e a cultura subjetiva. Sobre o conceito de LUGAR é INCORRETO afirmar: a) O lugar é tido como um intermédio entre o mundo e o indivíduo. Neste, a lógica do desenvolvimento dos sistemas sociais não se manifesta pela unidade das tendências opostas à individualidade e à globalidade. b) A realidade que se constrói no lugar é tensa, pois se refere a um dinamismo que se recria a cada instante/ momento entre homens, empresas, instit uições e meio ambient e construído. c) No lugar as relações são, permanentemente, instáveis, em que globalização e localização, globalização e fragmentação são termos de uma dialétic a que se refaz com frequência. d) A individualização e especialização produtiva de cada lugar (re)produz sua rede urbana, função urbana, estrutura e uso do solo, habitação, renda, segregação social, meios de consumo e informação, papel do Estado entre outros. A uma maior globalidade corresponde uma maior individualidade. e) Ao revisitar os lugares, no mundo atual, encont raremos novos significados, novas identidades, pois esses são construídos no c ot idiano/ mundo vivido e considera as variáveis: objet os, ações, t écnica, informação e tempo .
A paisagem é um dos conceito s básicos da ciência geográfica e suas modificações ocorreram ao longo da História. Sobre as paisagens, é INCORRETO afirmar que a) após a Revolução Industrial, os crescimentos econômico e demográfico reordenaram e deram à paisagem geográfica novos significados socioculturais em vários países europeus. b) durante a introdução da cultura pecuária nos Sertões, no período colonial brasileiro, a paisagem ficou inalterada. c) no final da Idade Média, as Ligas Hanseáticas, o comércio e a formação dos burgos contrib uíram para a elaboração de novas paisagens culturais na Europa. d) as práticas político-econômicas do Mercantilismo favoreceram a formação de novas paisagens geog ráficas, t anto na Europa quanto na América. e) na Idade Moderna, a prática políticocont ribuiu para a modificação das paisagens rural e urbana. ibuição para a formulação esquemática do conhecimento geográfico, com seu livro Antropogeografia e com a propagação das ideias deterministas, que consideravam a existência de uma grande influência do meio natural sobre o homem. De formação antropológica, ele foi bastante influenciado pelas ideias evolucionistas de Charles Darwin e Ernest Haeckel, admitindo que, na luta pela vida, venceriam sempre os mais fortes e que a vitória dos mais fortes, dos mais aptos sobre os mais fracos era o resultado lógico da lu
O t exto está se referindo ao seguinte pensador da Geografia a) Friedrich Engels. b) Pierre George e) André Cholley d) Alexander von Humbold t. e) Friedrich Ratzel.
QUESTÃO CONTEXTO
Descreva os elementos da imagem acima e relacione com um conceit o g eográfico.
GABARITO
1.
a A paisagem geográfica é parte do visível, tudo aquilo que a visão alcança. É formada por elementos naturais e humanos.
2. d O espaço geográfico é o conjunto indissociável de sistemas de ob jetos (redes, técnicas, prédios, carros) e de sistemas de ações (produção, trabalho, circulação, consumo), que expressam diferentes práticas sociais dos grupos que nele vivem. É resultado do trabalho humano e da sua relação com o meio ambiente. 3. d Território corresponde a uma porção do espaço definida por relações de po der. É uma área que implica a existência de fronteiras e está sujeita às relações de poder de determinado grupo. Assim, a espacialização da área de prostituição e travestis, mapeada como um território de ação, imp lica relações de poder com aquele espaço. 4. d Lugar é parte do espaço vivenciado e, portanto, estabelece relações de afetividade entre o espaço e o indivíduo.
1.
e Embora possam existir paisagens naturais em que é muito difícil identificar a ação humana, a paisagem também é resultante dessa relação entre natureza e sociedade. Nesse sentido, diferentes paisagens podem fazer parte de um mesmo espaço, estarem integradas em um mesmo pro cesso.
2. c A oposição entre os pensamentos determinista e possibilista marcou a história do pensamento geográfico. O Possibilismo é uma corrente que defende a capacidade da ação humana de modificar o meio e que o ho mem não é apenas determinado por esse meio, mas é também um agente. 3. e A paisagem é formada por elemento s naturais e/ ou socioeconômico s. Corresponde ao visível de parte do espaço geográfico e, port anto, depende da percepção individual. 4. a O lugar é onde se manifesta a individualidade de um indivíduo, grupo ou sociedade. É constantemente construído e reco nstruído a partir das relações entre local e glo bal. 5. b A paisagem pode ser resultado da ação humana, assim, a introdução de um sistema social altera a forma como o homem se relaciona com aquele lugar, produzindo uma paisagem única.
6. e conhecido pelo conceito de Espaço Vital, segundo o qual um grande povo, uma grande nação é naturalmente merecedora daquele espaço.
A imagem é composta po r element os naturais (Baía de Guanabara, Pão de Açúcar) e elemento s antró pico s (prédio s, apartamentos, ruas). É um excelente exemplo de paisagem, em que a forma peculiar da cidade do Rio d e Janeiro d e se relacionar com o espaço formou um local único, onde a mancha urbana se espalha pelo relevo acidentado da cidade. Para alguns, pode ser mot ivo de identificação (vivo nessa cidade, gosto dessa cidade) e, port anto, também pode ser relacionada com o conceito d e lugar. Os mais atentos e conhecedores irão reparar que, do outro lado da Baía de Guanabara, está o município de Niterói, outro território. Assim, conceitos geográfico s estão presentes constantemente no nosso dia a dia, mas nem sempre p aramos para observar.
GEP
Slide de abertura
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Resumo produzido pela aluna Emanuelle Lemos
Resumo produzido pela aluna Camille Bellas
Planejamento produzido pela aluna Allana Beatriz
Cronograma produzido pela aluna Aléxia David
RESUM O O resumo pret ende tratar de uma das mais esplendido s povos do mundo antigo africano, os egípcios deixaram um enorme legado, desde a medicina á administração pública passando por áreas de excelência como a engenharia das esfinges e pirâmides. A civilização egípcia guardou ainda uma rica cultura com inúmeras influências impo rtantíssimas para a formação d e uma mo saico eno rme q ue co mpunha a vida do s habit antes das margens do Nil o.
O Nilo existiria sem os egípcios, porém, não o contrário o rio era fundamental para a sociedade já que este irriga as imediações em tempos de cheia, co m destaque para foz do rio (lo cal onde se depo sita a maior parte do s sediment os, sendo assim o solo mais fértil) além de servir de t ransporte d e mercadorias o que era uma atividade muito intensa, principalmente com a mesopotâmia. O comércio egípcio era lig ado ao faraó, os artesanato s e artigos de luxo além de pedras preciosas eram os principais produtos comercializado pelos egípcios com os povos mesopotâmicos como dito anteriorment e. A principal fonte de renda e movimentação da economia egípcia era a agricultura, sendo um dos primeiros dominar as técnicas estes plantavam gêneros variados de aliment os, sendo um dos primeiros povos a fermentar grãos para obter álcool fazendo uma espécie de cerveja de trigo .
Os egípcio s tinham uma sociedade estratificada com o Faraó no topo dessa cadeia, este d ividiu o Egit o em 42 regiões administrativas chamadas Nomos dados ao nomarcas ajudavam este na administração do território além disso o Faraó controlava o exército decidindo todas as questões militares com seus líderes, o soberano tinha um caráter divino sendo um dos deuses da religião. Para manter as dinastias puramente egípcias eram comuns os casamentos entre os parentes da família real, para selarem seus acordos ao invés de casamentos os egípcios costumavam presentear a outra parte. A vida civil e religiosa dos egípcios se passava nos templos já que estes serviam evidentemente como locais de culto, mas eram os locais de reunião da população para comunicação e de esto que de alimentos o que lhes conferia uma import ância única na vida dos cidadãos já que tod as as relações com o governo e com o além era feito nos templos, isso co nferia uma impo rtância semelhante a figura do sacerdote.
Os egípcios desenvolveram com o tempo uma cultura sem igual, aprimorando técnicas de medicina como por exemplo o excelente estado de conservação das múmias encontradas nas pirâmides, podemos citar também a arquitetura e engenharia das próprias pirâmides que resistiram a um sem número de anos além de sua compl exidade de p rojeto e ornamentação de suas salas. A religião egípcia era politeísta, os egípcios faziam oferendas e festas em homenagem a deuses que muit as vezes tinham corpo s de pessoas misturadas com animais sagrados, os deuses eram ligados as cid ades como nas cult uras gregas e romanas, cada centro urbano tinha o seu deus que prot egia a cidade. No entanto o Egito antigo conheceu uma breve fase monoteísta, o faraó Amenófis IV (Aquenáton) implanta a crença a Aton, o faraó chega a mudar de nome para Aquenáton, no entanto a medida não é popular e o faraó é assassinado.
EXERCÍ CI OS DE AULA Os Estados teocráticos da Mesopo tâmia e do Egit o evoluíram acumulando características comuns e peculiaridades culturais. Os Egípcios desenvolveram a prática de embalsamar o corpo humano por que: a) se opunham ao politeísmo d ominante na époc a. b) os seus deuses, sempre prontos para castigar os pecadores, desencadearam o dilúvio. c) depois da morte a alma podia voltar ao corpo mumificado. d) co nstruíram túmulo s, em forma de pirâmides truncadas, erigidos para a eternidade. e) os camponeses constituíam categoria social inferior. Examine estas imagens produzidas no antigo Egito
As imagens revelam: a) o caráter familiar do cultivo agrícola no Oriente Próximo, dada a escassez de mão de obra e a proibição, no antigo Egito , do t rabalho compulsório. b) a inexistência de qualquer conhecimento tecnológico que permitisse o aprimoramento da produção de alimentos, o que provocava longas temporadas de fome. c) o prevalecimento da agricultura como única atividade econômica, dada a impossibilidade de caça ou pesca nas regiões ocupadas pelo antigo Egit o. d) a dificuldade de acesso à água em todo o Egito, o que limitava as atividades de plantio e inviabilizava a criação de gado d e maior porte. e) a importância das atividades agrícol as no antigo Egit o, que ocupavam o s trabalhadores durante aproximadamente metade do ano. No antigo Egit o e na Mesopotâmia, assim como nos demais lugares onde fo i inventada, a escrit a esteve vinculada ao poder estatal. Este, por sua vez, dependeu de certo tipo de economia para surgir e se desenvolver. Considerando as afirmações acima, explique as relações entre: a) Escrita e Estado. b) Estado e economia.
A respeito do contexto apresentado, é correto afirmar: a) A imagem demo nstra que os agricultores das margens férteis do rio Nilo desconheciam a escrit a. b) Ao contrário da economia da caça de animais, que exigia o trabalho coletivo, a agricultura não originava sociedades humanas. c) A imagem revela uma apurada técnica de composição, além de se referir à economia e à cultura daquele período histórico. d) Os antigos egípcios cultivavam cereais e desconheciam as atividades econômicas do artesanato e da criação de animais. e) A imagem comprova que as produções culturais dos homens estão desvinculadas de suas práticas econômicas e de subsistência.
Na África, durante a Antiguidade, entre 3000 a.C. e 322 a.C., desenvolveu-se o primeiro Império unificado historicamente conhecido, cuja longevidade e continuidade ainda despertam a atenção de arqueólogos e historiadores. Esse imp ério a) legou a humanidade códigos e compilações de leis. b) desenvolveu a escrit a alfabética, dominada por amplo s setores da sociedade. c) retinha parcela insignificante do excedente econômico disponível. d) sustent ou a crença de q ue o caráter divino dos reis se transmitia exclusivamente pela via paterna. e) dependia das cheias do rio Nilo para a prática da agricultura. Aos egípcios devemos uma herança rica em cultura, ciência e religiosidade: eram habilidosos cirurgiões e sabiam relacionar as doenças com as causas naturais; criaram as operações aritméticas e inventaram o sistema decimal e o ábaco. Sobre os egípcio s é correto afirmar também que: a) Foram conhecidos pelas construções de navios, que os levaram a conquistar as rotas comerciais para o Ocidente, devido à sua posição geográfica, perto do mar Mediterrâneo. b) Deixaram, além dos hieróg lifo s, outro s dois sistemas de escrit a: o hierático , empregado para fins práticos, e o demótico, uma forma simplificada e popular do hierático. c) Praticaram o sacrifício humano como forma de obt er chuvas e boas colheitas, haja vista o t erritó rio onde se desenvolveram ser desértico. d) Fizeram uso d a escrit a cuneiforme, que inicialmente fo i utilizada para designar objetos concretos e depois ganhou maior complexidade. e) Usaram as pirâmides para fins práticos, como , por exemplo, a observação astro nômica.
EXERCÍ CI OS DE CASA A partir do III milênio a. C. desenvolveram-se, nos vales dos grandes rios do Oriente Próximo, co mo o Nilo , o Tigre e o Eufrates, estados teocrático s, fo rtemente organizados e centralizados e com extensa burocracia. Uma explicação para seu surgimento é a) a revolta dos camponeses e a insurreição dos artesãos nas cidades, que só puderam ser contidas pela imposição dos governos autorit ários. b) a necessidade de coordenar o trabalho de grandes contingentes humanos, para realizar obras de irrigação. c) a influência das grandes civilizações do Extremo O riente, que chegou ao Oriente Próximo através das caravanas de seda. d) a expansão das religiões monoteístas, que fundamentavam o caráter divino da realeza e o poder absoluto do monarca. e) a introdução de instrumentos de ferro e a consequente revolução tecnológica, que transformou a agricultura do s vales e levou à centralização do poder.
cent ro de baixa pressão do d eserto quente, facilitando a subida de navios de vela: a descida (a), arriadas Delgado de Carvalho
Histó ria Geral Volume I, Antiguidade, 3ª edição, Distribuidora Record .
As cond ições descrit as ajudaram a unidade nacional e possibilitaram, grandemente, a centralização do poder na Civilização: a) Babilônica, junto ao rio Eufrates. b) Assíria, junto ao rio Tigre. c) Egípcia, junto ao rio Nilo. d) Hebraica, junto ao rio Jordão. e) Cartaginesa, nos seus domínios ibéricos até o rio Guadalquivir. As sociedades orientais da Antiguidade, especialmente a egípcia e a mesopotâmia, desenvolveram-se em regiões, semiáridas, que necessitavam de grandes obras hidráulicas para o cultivo agrícola. Nessas sociedades, a) desenvolveu-se o modo de produção escravista intimamente relacionado ao caráter bélico e expansionista desses povos. b) o Estado constituía o principal instrumento de poder das camadas populares, assegurando e ampliando seu domínio sobre os outros grup os. c) a superação das comunidades levou ao surgimento da propriedade privada e, consequentement e, à utilização da mão- de-o bra escrava. d) predominava a servidão coletiva, onde o indivíduo explorava a terra como membro da comunidade e servia ao estado, p roprietário absoluto dessa terra. e) a produção de excedentes, necessária a intensificação das trocas comerciais e pala o progresso econômico era garantida pela ampla utilização do trabalho livre. Os estudos arqueológicos e históricos desenvolvidos no Egito indicam que, no mundo antigo, o Isso quer dizer que a vida econômica era: a) integralmente controlada pelos agricultores. b) controlada pelo faraó, através de seus funcionários e sacerdotes, bem como pelos produtores rurais. c) parcialmente controlada pelos agricultores. d) quase integralmente, cont rolada pelo faraó, através de seus funcionários e sacerdot es. e) dirigida e organizada pelo faraó, em comum acordo com os agricultores.
(...) um dos traços mais visíveis da economia egípcia antiga era, sem dúvida, o estatismo faraônico: a quase totalidade da vida econômica passava pelo faraó e seus funcionários, ou pelos templos. Estes últimos devem ser considerados parte integrante do Estado, mesmo se, em certas ocasiões, houve atritos entre a realeza e a hierarquia sacerdotal (...). As atividades produtivas e comerciais, mesmo quando não integravam os numerosos monopólios estatais, eram estritamente controladas, regulamentadas e taxadas pela burocracia governamental. (Ciro F. Cardoso. O Egito Antigo, 1982. Adaptado.) A partir do texto, conclui-se que, no antigo Egito, a) a economia era ineficiente, pois funcionários corr uptos exploravam os camponeses e desviavam os impostos devidos ao Estado. b) as constantes disputas entre a burocracia estatal e os sacerdotes levaram à separação entre o poder político e religioso, o que comprometeu o po der do faraó. c) o domínio do poder público sobre a sociedade inibiu o surgimento de iniciativas privadas, capazes de racionalizar a produção e evitar o desperdício. d) a cobrança de impostos constituía-se na principal atividade do Estado, que não dispunha de exércitos organizados para enfrentar inimigo s externos. e) a organização da economia garantia ao estado o controle dos excedentes de produção, que se constit uíam em importante fator de p oder po lítico. Os escribas do Egito antigo ocupavam uma posição subalterna na hierarquia administrativa governamental frente à aristocracia burocrática. Sua posição social era inferior em relação aos conselheiros do Faraó, aos chefes da administração, à nobreza territorial, à elite militar e aos sacerdotes. Mas as características de seu ofício os afastavam de trabalhos forçados e das arbitrariedades das elites, que subjugavam e exploravam camponeses livres e escravos de origem estrangeira. Tal condição privilegiada se explicava: a) pelas possibilidades de ascensão social do s escribas que, em função do sucesso de suas carreiras, poderiam ocupar posições no alto escalão da administração pública. b) por serem provenientes do meio social dos felás, camponeses livres, que investiam na formação educacional d e seus filhos mais inclinados ao serviço público . c) pelo domínio dos escribas dos segredos da escrita demótica e dos hieróglifos, do cálculo e, por conseguinte, da organização d as atividades da administração pública. d) pelo domínio exclusivo dos escribas do idioma escrito, da matemática, da agrimensura e dos processos administrativos em g eral. e) pela dependência direta de faraós e altos funcionários reais relativa aos conhecimentos dos escribas, que formavam uma corporação intelectual dotada de poder político. Leia o fragmento a seguir: de todos! Rei de todas as casas. Nas regiões mais distantes, fazes o Nilo celeste para que desça como chuva e açoite as montanhas, como um mar para regar os campos e jardins estranhos. Acima de tudo, porém, fazes o Nilo do Egito que emana do f undo da terra. E assim, com o s teus raios, cuidas de nossas hortas. Nossas colheitas crescem; e crescem por ti. Tu estás em meu coração. Eu te Hino a Aton. [Adaptado] O fragment o acima foi extraído d o Hino a Aton, obra do Faraó Aquenaton. Durante o exercício de seu poder, Aquenaton promoveu a substituição do politeísmo pelo monoteísmo solar. Essa reforma religiosa apresentou Aton como o Sol, sendo, por isso, representado pelo disco solar. A respeito desse Faraó egípcio e a importância do Rio Nilo para essa sociedade, é co rreto afirmar que a) embora a sociedade egípcia tenha se desenvolvido às margens do Rio Nilo, não se pode superdimensionar a sua importância para a organização dessa civilização da antiguidade oriental. b) o trecho retirado d o Hino a Aton referencia o período do poder d o Faraó Aquenaton que não foi apenas uma exceção do ponto de vista religioso, mas também do ponto de vista político, com a interrupção do poder despótico. c) o hino em questão demonstra o culto ao Sol como deus principal, ao mesmo tempo em que legitima o p oder do Faraó Aquenaton ao apresentá-lo como o eleito, o favorito , o filho de Aton.
d) e)
a construção de reservatórios de água, drenagem dos pântanos e de canais de irrigação aperfeiçoaram os méto dos de cult ivo no Egito sem, com isto , caracterizar a domesticação do Rio Nilo. entendido pela sociedade egípcia como vital à sua existência, o aproveitamento das águas restringiuse à atividade agrícola e à criação e domesticação de animais, as quais não avançaram os limites dos leitos do rio Nilo .
A construção das pirâmides do Egito antigo ainda está envolta em mistérios e curiosidades, sendo font e de estudos na Histó ria, na Engenharia, na Matemática e na Arte. O processo de construção d as pirâmides caracteriza-se pela: a) despreocupação em edificar um t emplo duradouro. b) arquitetura dissociada de funções de ord em funerária. c) aplicação de diversos materiais como a madeira e o estanho. d) grandiosidade em suas dimensões e em uma estrutura sólida. e) utilização de tijolos de argila na edific ação de suas paredes internas. O Egito é visitado anualmente por milhões de turistas de todos os quadrantes do planeta, desejosos de ver com os próprios olhos a grandio sidade do po der esculpida em ped ra há milênios: as pirâmides de Gizeh, as tumbas do Vale dos Reis e os numerosos templo s construídos ao long o d o Nilo. O que hoje se transformou em atração turística era, no passado, int erpretado de forma muito diferente, pois a) significava, entre outros aspectos, o poder que os faraós tinham para escravizar grandes cont ingentes populacionais que t rabalhavam nesses monumentos. b) representava para as populações do alto Egito a possibilidade de migrar para o sul e encontrar trabalho no s canteiros faraônicos. c) significava a solução para os problemas econômicos, uma vez que os faraós sacrificavam aos deuses suas riquezas, construindo templos. d) representava a possibilidade de o faraó ordenar a sociedade, obrigando os desocupados a trabalharem em obras públicas, que engrandeceram o próprio Egito. e) significava um peso para a população egípcia, que condenava o luxo faraônico e a religião baseada em crenças e superstiçõ es.
QUESTÃO CONTEXTO Os ornamentos em ouro , a altura, a complexa organização e a localização perto do Nilo fazem das pirâmides e templos construções importantes para nos aproximarmos de uma imagem de um passado de um dos maiores impérios da humanidade. a) Comente a importância dos templo s na vida dos egípcios. b) Qual a razão p ara o luxo nas construções dos faraós¿
GABARITO
1.
c Os egípcios acreditavam na sequência da vida a pós a morte, sendo que os mortos seriam julgados podendo ter a graça de volt ar a vida precisando de seu corpo e bens.
2. e A agricultura no Egito antigo era uma das principais atividades econômicas, durante metade do ano os trabalhadores se ocupavam com o cult ivo e a criação, sendo que trabalhavam em obras públicas na out ra metade. 3. a) A escrit a representava, nos prim eiros Estados, um conhecimento superior, que contribuiu para facilitar a dominação sociopolítica e cultural da elite (nobreza e classe sacerdotal) sobre a massa essencialmente camponesa. b) As primeiras civilizações (Egito e Mesopotâmia) foram marcadas por Estados intervencionistas que exerciam, sobre a economia, total controle na organização dos meios de produção (irrigação), como gerenciador da produção fundamentalmente agrária. A escrita foi uma necessidade advinda com a criação do estado, que além de controlar a população controlava totalmente a economia, assim o estado devido ao seu tamanho e controle excepcionais necessitava registrar seus ato s e ordens. 4. c a agricultura egípcia foi uma das mais apuradas do mundo antigo sendo uma das principais fontes de renda da economia do império, assim, ela era frequentemente parte da cultura do povo. 5. e os egípcios dependiam das cheias para a fertilização das terras e de suas águas para irrigar as plantações que em sua maioria se localizam nas margens do Nilo. 6. b os egípcios fizeram sistemas únicos de escrita para a maior parte de suas necessidades do estado e da vida das elites.
1.
b o crescimento da população no império egípcio fez com que o estado crescesse e aumentasse o seu poder.
2. c o Egito como os povos da mesopotâmia era dependente de rios, tanto para agricultura como para o transporte, evidenciado na questão. 3. d a servidão coletiva garantia o abastecimento praticamente ininterrup to de alimento s o ano todo além da execução de obras do estado nos intervalos das plantações.
4. d praticamente todos os aspectos da vida eram controlados pelo estado ou pela religião, que sempre se confundia com o estado. 5. e o controle estatal da vida egípcia era garantida além do corpo de militares e das leis pelo controle total da economia e de sua principal área a agricult ura e seus excedentes de pro dução. 6. c os escribas por serem os funcionários estatais que dominavam as técnicas de escritas necessárias ao camponeses. 7. c O faraó Aquenaton adorador do deus Aton tornou a religião egípcia em um mono teísmo, este mais tarde foi assassinado por conflit os cont ra os sacerdot es. 8. d o antigo império é conhecido pela sua exímia arquitet ura e engenharia, sendo assim as pirâmides, que na verdade eram grandes mausoléus eram unicamente suntuosos para abrigar o corpo de seus líderes. 9. a a grandeza e luxo das construções do Egit o antig o é um dos marcos dessa civilização, já que tinham que simbolizar o poder do estado e do faraó.
a) os templos tinham uma importância singular na vida dos súditos já que este além de ser o centro religio so era também o estoq ue dos aliment os do reino nas nomarcas. b) O luxo nos templos, palácios e pirâmides é um simbolismo para o poder do faraó e do estado, a fim de manter na ideia da população a superioridade do estado fazendo assim o cont role social.
RESUM O É muito importante, quando tratamos de literatura, saber dos conceitos por trás na produção de um texto literário, ou seja, de um texto com propósitos artísticos - trata-se de uma forma de arte que tem como matéria-prima a palavra. Primeiramente, é preciso lembrar do conceito de literário e de não-lit erário. Literário é t odo texto que não apresenta comp romisso co m o real nem co m os fatos: por mais que um auto r tenha como referência a realidade, ele acabará recriando-a de alguma forma, colocando em seu text o sua interpretação subjetiva e sua visão de mundo particular. Já os textos não-literários tendem à objetividade: o autor tem como objetivo transmit ir sua mensagem da maneira mais clara e direta quanto possível. De uma maneira geral, p ode-se dizer que o texto lit erário tem como foco a emoção enquanto o texto não-literário tem como fo co a informação. Em segundo lugar, é importante apontar que, apesar de a literatura ser um recorte específico das diferentes manifestações artísticas, ela em diversos momentos da história tangenciou as artes plásticas, apresentando-se em movimentos que também abarcaram a pintura, a escultura e, para além das artes plásticas, o cinema. Assim, vemos que o conceit o de arte e literatura são inseparáveis. Por isso, nos vestibulares, questõ es que aproximem os dois conceitos não são raras. Além disso, questões que tratam da diferenciação da linguagem referencial diret a, objetiva da linguagem poét ica são recorrentes. Por isso, nessa aula, trazemos exercícios de aprofundamento referentes às artes, à literatura e à aproximaçãode ambas.
EXERCÍ CI OS DE AULA Leia os textos abaixo para responder à questão:
Diariamente, duas horas antes da chegada do caminhão da prefeitura, a gerência de uma das filiais do sanduíches. Isso acaba propiciando um lamentável banquete de mendigos. Dezenas deles vão ali revirar o material e acabam deixando o s resto s espalhados pelo calçadão.
Vi ontem um bicho Na imundície do pátio Catando comida entre os detritos. Quando achava alguma coisa, Não examinava nem cheirava: Engolia com voracidade. O bic ho não era um cão, Não era um gato, Não era um rato. O bicho, meu Deus, era um homem.
I. No primeiro texto, publicado por uma revista, a linguagem predo minante é a literária, pois sua principal função é informar o leitor sobre os transtornos causados pelos detritos. II. No segundo texto , do escritor Manuel Bandeira, a linguagem não literária é predominante, pois o poeta faz uso de uma linguagem objetiva para informar o leitor. III. depositado nas calçadas através de uma linguagem objetiva e concisa, marca dos textos não literários. IV. es e apresenta uma linguagem plurissignificativa, isto é, permeada por metáforas e simbo log ias, traços determinantes da linguagem lit erária. Estão corretas as proposições: a) I, III e IV. b) III e IV. c) I, II, III e IV. d) I e IV. e) II, III e IV.
Maldito o primeiro que, no mundo, Nas ondas vela pôs em seco lenho! Digno da eterna pena do Profundo, Se é justa a justa Lei que sigo e tenho! Nunca juízo algum, alto e profundo, Nem cítara sonora ou vivo engenho, Te dê por isso fama nem memória,
Nos quatro últ imos versos, está implicada uma determinada concepç ão da função da arte. Identif ique essa concepção, explicando -a brevemente.
a) e introduz, na história da arte, uma nova maneira de produção artística. Indique, a partir da reprodução da obra acima, quais são os elementos inovadores utilizados por Duchamp e explique p or que essa obra é considera uma obra de arte.
b) de cinema de Hollywood publicado nos meios de comunicação, se aproxima do trabalho de Duchamp. Discorra sobre a semelhança no método d e criação dos dois artistas.
completava a substituição de importações de produtos do Departamento II, promovida tanto por indústrias como por manufaturas capitalistas. O governo brasileiro agia pragmaticamente, dando apoio direto às atividades atingidas pela crise e assim praticava inconscientemente política keynesiana de sustentaç
que cantava nos passarinhos, que bulia nas árvores, açoitadas pelo vento. Uma vaca mugia por longe. O martelo do mestre era fort e, mais alto que tudo . O pintor Laurentino fo i saindo. E o mestre, de cabeça baixa, ficara no ofício. Ouvia o gemer da filha. Batia com mais força na sola. Aquele Laurentino sairia falando da casa dele. Tinha aquela filha triste, aquela Sinhá de língua solta. Ele queria mandar em tudo como mandava no couro que trabalhava, queria bater em tudo como batia naquela sola. A filha continuava chorando como se fosse uma menina. O que era que tinha aquela moça de trinta anos?
a) Identifique a princip al diferença entre o texto 1 e o texto 2. b) Observando essas diferenças, qual dos dois se caracteriza como texto literário? Justifique sua resposta. Pai, afasta de mim esse cálice Pai, afasta de mim esse cálice Pai, afasta de mim esse cálice De vinho t into de sangue
Como beber d essa bebida amarga Tragar a dor, engo lir a labuta Mesmo calada a boca, resta o peit o Silêncio na cidade não se escuta.
Durante a Ditadura Militar, a censura política funciono u como uma mordaça à liberdade de expressão no Brasil. Em função disso, artistas de diversas tendências usaram a sua criatividade na produção de obras de forte apelo político, mas que, ao mesmo t empo, preservavam a beleza estética. Um expressividade poética e política dessa canção, é INCORRETO afirmar: a) Ela explo ra o duplo sentid o que se pode verificar na leit imperativo. b) Percebe-se a manifestação de uma intertextualidade entre os três primeiros versos e o contexto bíblico da crucific ação de Cristo. c) A canção é um exemplo da bossa nova, um gênero musical que t entou extirpar qualquer influência norte- americana na música popular brasileira. d) -histórico em que ela foi composta.
é isso: ver o seu texto em letra de forma. A gaveta é ótima para aplacar a fúria criativa; ela faz amadurecer o texto da mesma forma que a adega faz amadurecer o vinho. Em certos casos, a cesta de papel é melhor ainda. dúvidas que
Nesse texto, o escritor Moacyr Scliar usa imagens para refletir sobre uma etapa da criação lit erária. A ideia de que o processo de maturação do texto nem sempre é o que garante bons resultados está sugerida na seguinte frase:
EXERCÍ CI OS DE CASA com vários estilos antes de conhecer os surrealistas, em 1929. O surrealismo, com sua ênfase nos sonhos, no subco nsciente e nas teorias de Freud, foi o veículo perfeit o para que Dalí mergulhasse em estilo meticuloso e realista, dotando os detalhes de seus quadros de uma clareza de sonho. Ele descreveu seus qua Salvador Dalí são perceptíveis na obra: a)
d)
b)
e)
c)
Os trovadores, poetas-músicos das cortes do sul da França na Idade Média deixaram uma rica e diversificada herança literária. Compondo canções que vão do profano até o sagrado, influenciaram o surgimento de gêneros literários e musicais populares na área colonial brasileira, notadamente no Nord este e No rte de Minas Gerais. Aponte a alternativa que corresponde ao que foi afirmado: a) Sonet os parnasianos e música de câmara. b) Poesia concreta e música armorial. c) Literatura de cord el e cantorias. d) Literatura erudita e canto coral. e) Poesia simbolista e samba.
São Paulo! co moç ão de minha vida... Os meus amores são flores feitas de original... Arlequinal!... Traje de lo sangos... Cinza e ouro... Luz e bruma ... Forno e inverno morno ... Elegâncias sutis sem escândalos, sem ciúmes... Perfumes de Paris... Arys! Bofet adas líricas no Trianon... Algod oal!... São Paulo! co moç ão de minha vida... Galicismo a berrar nos desertos da América! ANDRADE, Mário . Poesias co mplet as. São Paulo: Livraria Marti ns Edito ra S/ A, 1980
Há na gravura e no poema a predominância dos seguintes traços: a) fidelidade ao real e busca de expressar a feição nacional. b) expressão multifacetada de São Paulo e visão primitiva da terra. c) representação impessoal de São Paulo e expressão da paisagem tropical. d) ruptura com padrões artísticos tradicionais e leitura da identidade brasileira.
Em 1916, em plena Guerra, Marcel Duchamp lançou a obra Roda de bicicleta . Nem a roda servia para andar nem o banco servia para sentar. O que a obra de Duchamp anunciava? a) Fascínio pela tecno log ia, que conduziria o homem ao progresso. b) Apego pela ciência que produziria homens cada vez mais sábios. c) Incentivo para se produzirem, cada vez mais, armas. d) Olhar mais questionador no mundo das artes. e) Busca pela preservação dos princípios iluministas. O autor da tira utilizou os princípios de composição de um conhecido movimento artístico para representar a necessidade de um mesmo observador aprender a considerar, simultaneamente, diferent es pont os de vista.
Das obras reproduzidas, todas de autoria do pintor espanhol Pablo Picasso, aquela em cuja composição foi adot ado um procedimento semelhante é:
1
2
a) Os amantes (1) b) Retrato de Françoise (2) c) Os pobres na praia (3) d) O s dois saltimbancos (4) e) Marie-Thérèse apoiada no co to velo (5)
3
4
5
O grafite contemporâneo, considerado em alguns momentos como uma arte marginal, tem sido comparado às pinturas murais de várias épocas e às escritas pré-históricas. Observando as imagens apresentadas, é possível reconhecer element os comuns entre os tipos de pinturas murais, t ais como a a) preferência por tintas naturais, em razão de seu efeito estético. b) a inovação na técnica de pintura, rompendo com modelos estabelecidos. c) o registro do pensamento e das crenças das sociedades em várias épocas. d) a repetição dos temas e a restrição de uso pelas classes dominantes e) o uso exclusivista da arte para atender aos interesses da elite.
espantar-me manifestação de preconceito e hostilidade sociocultural. Em vez de alegrar-se com a diversidade extraordinariamente rica e fecunda de um país que, nessa diversidade, é o mesmo de uma ponta a outra, em vez de aprender co m ela e com ela engrandecer-se, há gente que perde tempo e adrenalina num besteirol arrogante e irracional, entre generalizações estúpidas e faz ninguém necessariamente melhor o
O gaúcho do Sul, ao encontrá-lo nesse instante, sobreolhá-lo-ia comiserado. le e nos hábitos não há equipará-lo s. O primeiro, filho dos plainos sem fim, afeito às correrias fáceis nos pampas e adaptado a uma natureza carinhosa que o encanta, tem, certo, feição mais cavalheiresca e atraente. A luta pela vida não lhe assume o caráter selvagem da dos sertões do Norte. Não conhece os horrores da seca e
Os Textos I e II apresentam reflexões sobre diversidade em tipos distintos de texto. Estabeleça, através da seleção vocabular, um c ontraste ent re a linguagem jornalística contemporânea e a literária, d o início do século passado, retirando do is exemplos de cada texto.
A origem da poesia se confunde com a origem da própria linguagem. Talvez fizesse mais sentido perguntar quando a linguagem verbal deixou de ser poesia. Ou: qual a origem do discurso não poético, já que, restituindo laços mais íntimos entre os signos e as coisas por eles designadas, a poesia aponta para um uso muito primário da linguagem, que parece anterior ao perfil de sua ocorrência nas conversas, nos jornais, nas aulas, co nferências, discussões, discursos, ensaios ou t elefonemas [...]
No seu estado de língua, no dicionário, as palavras intermedeiam nossa relação com as coisas, impedindo nosso co ntato direto com elas. A linguagem po ética inverte essa relação, pois, vindo a se tornar, ela em si, coisa, oferece uma via de acesso sensível mais direto entre nós e o mundo [...] Já perdemos a inocência de uma linguagem plena assim. As palavras se desapegaram das coisas, assim como os olhos se desapegaram dos ouvidos, ou como a criação se dasapegou da vida. Mas temos esses pequenos oásis os poemas cont aminando o deserto de referencialidade. Arnaldo Antunes No últ imo parágrafo, o autor se refere à plenit ude da linguagem poétic a, fazendo, em seguida, uma descrição que corresponde à linguagem não poética, ou seja, à linguagem referencial. Pela descrição apresentada, a linguagem referencial teria, em sua origem, o seguint e traço fundamental: a) O desgaste da intuição b) A dissolução da memóri a c) A fragmentação da experiência d) O enfraquecimento d a percepção A com paração entre a poesia e outros usos da linguagem põe em d estaque a seguint e característica do discurso poético: a) revela-se como expressão subjetiva b) manifesta-se na referência ao tempo c) afasta-se das praticidades cotidianas d) conjuga-se com necessidades concretas
QUESTÃO CONTEXTO em um único local um acervo de textos do gênero. -se de um museu que respeita o suporte midiático que lhe é inerente, e, como tal, aposta nos mecanismos de associação e agregação de conteúdos para apresentar ao s construir, uma coleção em q ue o pró prio visitante t ece suas conjecturas e experiencia por si mesmo, pois os memes só ganham contexto quando o humor subjacente lhes emerge. A piada interna que, em muitos sentidos, é o próprio meme só se completa quando o interlocutor acha graça. Por isso, os memes, muitas vezes, sucumbem ao tempo. Por isso também, nem sempre o s memes ultrapassam a condição d e element os (sub )c ul turais l oc ais p ara se t ornarem ef et ivam ent e c ont eúd os d e g rand e a
A classificação dos memes como manifestação artística/ lit erária e seu consequente estudo na academia é um assunto polêmico , que divide opiniõ es. Pensando nessa consideração feita pelo s próprio s criadores do site, em uma visita que você mesmo (a) pode fazer: http://www.museudememes.com.br e nos conhecimentos adquiridos nessa aula, reflita: que características dos memes os fariam poder ser classificados como literatura?
GABARITO
1.
b O p rimeiro texto apresenta uma linguagem ob jetiva e tem prop ósito informativo, enquanto o segundo texto apresenta uma linguagem mais poética.
2. A concepção de arte nos últimos versos está relacionada à permanência. Os versos sugerem que a arte é uma forma de fazer a voz e a influência de um autor ecoarem por séculos, independentemente da passagem do tempo. 3. a) Roda de Bicicleta, de Marcel Ducha propõe uma antiarte, uma provocação. Nega em sua essência a função estétic a embelezadora da obra de arte. De forma irreverente, posiciona-se contra os estatutos da estética tradicional, questionando a aura sublime e o papel da arte, ao deslocar objetos pré-fabricados de seu contexto habitual e destituílos de suas funções cotidianas. Sua arte está em instigar o espectador a ver o conhecido sob um novo prisma. b) Andy Warhol utiliza imagens produzidas e massificadas pela indústria cultural: Marilyn Monroe, Elizabeth Taylor, Elvis Presley, Coca-Co la, sopas Campbell são alguns dos ícones representado s em seus trabalhos. Como Marcel Duchamp, ele não pretende ser um filtro espiritual do mundo nem apresentar uma visão estetizada da realidade. O cotidiano, que é veiculado nos jornais, na TV e no cinema, é reapresentado em seus quadros de forma que o banal se transforma em antiarte. 4. a) No texto I predomina a função referencial da linguagem, ou seja, o autor tem como principal objetivo transmitir uma informação. Já no texto II, predomina uma linguagem literária, estilizada, que se preocupa não somente com a transmissão da informação sobre um acont ecimento, mas também com a forma do texto, que é construído de modo a despertar a sensibilidade e o senso estético do leitor. b) O texto II é literário, pois traz elementos que vão além do objetivo de transmitir uma mensagem, ele transmite a informação de forma abstraída e estilizada. 5. c A canção não faz parte da bossanova e esse gênero não buscou eliminar a influência americana na música brasileira 6. b casos, do que o processo de maturação do mesmo.
1.
c as características mencionadas no enunciado da questão podem ser percebidas na obra apresentada na letra C.
2. c a simplicidade e musicalidade do lirismo da lit eratura de cordel remete às características do trovadorismo português
3. d tanto a pintura quanto o poema se apresentam como uma manifestação de vanguarda, rompendo com os moldes tradicionais de arte e se prezam a representar arealidade paulistana, constituinte da cultura brasileira. 4. d a obra de Duchamp tem como principal propósito questionar o sentido da arte em uma sociedade marcada pela destruição da guerra. Tal questionamento se dá através da negação de modelos convercio nais e pré-estabelecido s de arte. 5. e na obra número 5 vemos as técnicas cubistas de Picasso, tais quais expressas no quadrinho, colocadas em prática: o que se percebe é a planificação da representação da imagem. 6. c tanto o grafite quanto as pinturas rupestres colocam na parede tod a uma realidade social e representam o cotidiano das pessoas. 7. Os vocábulos "adrenalina" e "besteiro l", no texto jornalístico, cont rastam com "sobreolhá-lo- ia", "plainos", "afeito", "exsicada", no texto literário. Isso se dá porque o texto jornalístico tem o propósito de aproximação com o seu público leitor, de modo a transformar a informação em algo interessante; e o texto de Euclid es da Cunha usa uma linguagem rebuscada por uma questão estilístic a, co m o propósito de alcançar um ideal estético formal. 8. c para o autor, a linguagem referencial teria como o rigem a fragment ação da experiência de percepç ãoda realidade do homem. 9. c para o autor, a linguagem p oética não é prática, mas exige um cuidado e uma reflexão que vão além da velocidade cot idiana.
Apesar de ser uma questão complexa e controversa, existem alguns aspectos dos memes que se aproximam muito do conceito de manifestação artística/literária, tais quais: uso frequente de linguagem não-literal, o fato de se tratar de um gênero muitas vezes narrativos (os memes, frequentemente, narram ou retratam situações cot idianas) e a proximidade com a cult ura de seu país de origem.
RESUM O A noção matemática de conjunto é praticamente a mesma que se usa na linguagem comum: é o mesmo q ue agrupamento, classe, coleção, sistema. Cada membro ou objeto que entra na formação do conjunto é chamado elemento. Indicamos um conjunto, em geral, com uma letra maiúscula A, B, C, ... e um elemento com uma letra minúscula a, b, c, d, x, y. Sejam A um conjunto e x um elemento . Se x pertence ao co njunto A, escrevemos x A. Para indicar que x não é element o do conjunto A escrevemos x A. Um conjunto A é subconjunto de um conjunto B se, e somente se, todo elemento de A pertence também a B. Escreve-se: A ⊂ B. União de conjuntos: Dados dois conjuntos A e B, chama-se reunião de A e B o conjunto formado pelos elementos que pertencem a A ou a B. A U B = {x | x A ou x B}. Intersecção de conjuntos: Dados dois conjuntos A e B, chama-se intersecção de A e B o conjunto formado pelos elemento s que pertencem a A e a B. A ∩ B = {x | x A e x B}. Chama-se conjunto dos números naturais - símbolo ℕ - o conjunto formado pelos números inteiros e positivos a partir do zero. ℕ = {0, 1, 2, 3, ...} Chama-se conjunto dos números inteiros - símbo lo ℤ - o conjunto formado pelos números inteiros positivos e negativos, incluindo o zero: ℤ = {.. , -3, -2, -1, 0, 1, 2, 3, ...} Chama-se conjunto dos números racionais - símbolo ℚ - o conjunto dos números que podem ser escritos como uma frações, do t ipo , onde a ℤ e b ℤ*
ℚ
O conjunto dos números irracionais símbo lo - é composto por todos os números que não são possíveis de se escrever como uma fração. É o caso das raízes não exatas, como √ , √ , √ , e do número , do lo garitmo neperiano (ln), o número de ouro ϕ (fi), as dízimas não periódicas, entre out ros. Chama-se conjunto dos números reais símbo lo ℝ - aquele formado por todos os números com representação decimal, isto é, as decimais exatas ou periódicas (que são números racionais) e as decimais não exatas e não periódicas (chamadas números irracionais). Em resumo, é a união de todos os conjuntos anteriores. Em um esquema gráfico p odemos escrever os conjunt os da seguinte forma:
EXERCÍ CI OS DE AULA Três candidatos A, B e C co ncorrem à presidência de um clube. Uma pesquisa apontou que, dos sócios entrevistados, 150 não pret endem votar. Dentre os entrevistados que estão disposto s a participar da eleição, 40 sócios votariam apenas no candidato A, 70 votariam apenas em B, e 100 votariam apenas no candidato C. Além disso, 190 disseram que não vot ariam em A, 110 disseram que não vot ariam em C, e 10 sócios estão na dúvida e pod em vot ar tanto em A como em C, mas não em B. Finalment e, a pesquisa revelou que 10 entrevistados votariam em qualquer candidato. Com base nesses dados, pergunta-se: a) Quantos sócios entrevistados estão em dúvida entre votar em B ou em C, mas não votariam em A? Dentre os sócios consultados que pretend em participar da eleição, q uanto s não votariam em B? b) Quantos sócios partic iparam da pesquisa? (Sugestão: utilize o diagrama de Venn) O número de divisores do número 40 é: a) 8. b) 6. c) 4. d) 2. e) 20 Se a fração irred utível a/ b é a geratriz da dízima 3,012012..., então o valor de a - b é: a) 2010 b) 1809 c) 670 d) 590 e) 540 As propriedades aritméticas e as relativas à noção de ordem desempenham um importante papel no estudo dos números reais. Nesse co ntexto, qual das afirmações abaixo é correta? a) Quaisquer que sejam os números reais positivos a e b, é verdadeiro √ = √ √ . b) Quaisquer que sejam os números reais a e b tais que = , é verdadeiro q ue a = b. c) Qualquer que seja o número real a, é verdadeiro que √ = . d) Quaisquer que sejam os número s reais a e b não nulos tais que a < b, é verdadeiro que 1/ b < 1/ a. e) Qualquer que seja o número real a, com 0 < a < 1, é verdadeiro que < √ .
EXERCÍ CI OS DE CASA Numa cidade com 30 000 domicílios, 10 000 domicílios recebem regularmente o jornal da loja de eletrodomésticos X, 8 000 recebem regularmente o jornal do supermercado Y e metade do número de domicílios não recebe nenhum dos dois jornais. Determine o número de domicílios que recebem os dois jornais. Um estudo de grupos sanguíneos humanos realizado com 1000 pessoas (sendo 600 homens e 400 mulheres) constatou que 470 pessoas tinham o antígeno A, 230 pessoas tinham o antígeno B e 450 pessoas não tinha nenhum dos dois. Determine o número de pessoas que têm antígenos A e B simultaneamente. Dividir um número por 0,0125 equivale a multiplicá-lo por: a) 1/ 125. b) 1/ 8. c) 8. d) 12,5. e) 80
O número real x, que satisfaz 3 < x < 4, tem uma expansão decimal na qual os 999.999 primeiros dígit os à direita da vírgula são iguais a 3. Os 1.000.001 dígitos seguintes são iguais a 2 e os restantes são iguais a zero. Considere as seguintes afirmações: I. x é irracional. ≥ II. III. ... 0 é um inteiro par. Então, a) nenhuma das três afirmações é verdadeira. b) apenas as afirmações I e II são verdadeiras. c) apenas a afirmação I é verdadeira. d) apenas a afirmação II é verdadeira. e) apenas a afirmação III é verdadeira. A igualdade co rreta para quaisquer a e b, números reais maiores do que zero, é a) √ = b) = − +
c) √ √ = d) + = e)
−
++
=
A fração geratriz de 3,74151515... é: a) 37041/ 9900 b) 37041 / 9990 c) 3741515 / 10000 d) 37415 / 10000 e) 37041/ 9000 Analise as info rmações da tabela, que apresentam estimativas sobre três seto res da economia brasileira.
Se as previsões econômicas para esse período estiverem corretas e admitindo que os salários são corrigidos anualment e pelo índice d e inflação, no geral, o cidadão brasileiro terá seu salário cada vez _______ corroído pela inflação; pagará cada vez _______ tributos; e prod uzirá cada ano _______ para o crescimento do país. Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do texto. a) menos menos mais b) menos mais mais c) mais mais mais d) menos mais meno s e) menos menos menos
Em uma dissertação de mestrado, a autora investigou a possível influência do descarte de óleo de cozinha na água. Diariamente, o nível de oxigênio dissolvido na água de 4 aquários, que continham plantas aquáticas submersas, foi monit orado.
Cada aquário continha diferentes compo sições do volume ocupado pela água e pelo óleo de cozinha, conforme consta na tabela.
Como resultado da pesquisa, foi obtido o gráfico, que registra o nível de concentração de oxigênio dissolvido na água (C), em partes por milhão (ppm), ao longo dos oito dias de experimento (T).
Tomando por base os dados e resultados apresentados, é correto afirmar que, no período e nas condições do experimento, a) não há dados suficientes para se estabelecer o nível de influência da quantidade d e óleo na água sobre o nível de concentração de oxigênio nela dissolvido. b) quanto maior a quantidade de ó leo na água, maior a sua influência sobre o nível de co ncentração de oxigênio nela dissolvido. c) quanto menor a quantidade de óleo na água, maior a sua influência sobre o nível de concentração de oxigênio nela dissolvido. d) quanto maior a quantidade de óleo na água, menor a sua influência sobre o nível de concent ração de oxigênio nela dissolvido. e) não houve influência da quantidade de ól eo na água sobre o nível de co ncentração de oxigênio nela dissolvido.
Em ocasiões de concentração popular, frequentemente lemos ou escutamos informações desencontradas a respeito do número de participantes. Exemplo disso foram as informações divulgadas sobre a quantidade de manifestantes em um dos protestos na capital paulista, em junho passado. Enquanto a Polícia Militar apontava a participação de 30 mil pessoas, o Datafolha afirmava que havia, ao menos, 65 mil.
Tomando como base a foto, admita que: (1) a extensão da rua plana e linear tomada pela população seja de 500 metros; (2) o gráfico forneça o número médio de pessoas por metro quadrado nas diferentes sessões transversais da rua;
(3) a distribuição de pessoas por em cada sessão transversal da rua tenha sido uniforme em toda a extensão da manifestação. Nessas condições, o número estimado de pessoas na foto seria de a) 19 250. b) 5 500. c) 7 250. d) 38 500. e) 9 250. Considere três números inteiros cuja soma é um número ímpar. Entre esses três números, a quantidade de números ímpares é igual a a) 0 ou 1. b) 1 ou 2. c) 2 ou 3. d) 1 ou 3. Dentre os candidatos que fizeram provas de matemática, português e inglês num concurso, 20 obtiveram nota mínima para aprovação nas três disciplinas. Além disso, sabe-se que: I. 14 não obtiveram nota mínima em matemática; II. 16 não obtiveram nota mínima em po rtug uês; III. 12 não obtiveram nota mínima em inglês; IV. 5 não obtiveram not a mínima em matemática e em po rtuguês;
V. VI. VII.
3 não o btiveram nota mínima em matemática e em ingl ês; 7 não o btiveram not a mínima em portug uês e em inglês e 2 não o btiveram not a mínima em portug uês, matemática e inglês.
A quantidade de candidatos que participaram do concurso foi. a) 44. b) 46. c) 47. d) 48. e) 49. Observe os seguintes números. I. 2,212121... II. 3,212223... III. / 5 IV. 3,1416 V. √ Assinale a alternativa que identifica os números irracionais. a) I e II b) I e IV c) II e III d) II e V e) III e V
PUZZLE Qual símbolo matemática pode ser colocado entre o 5 e 9 de maneira que se obtenha um número maior do que 5 e menor do que 9?
GABARITO
1. Faça o Diagrama de Venn e comece colo cando na interseção d os três pelos sócios que vot ariam em deles. e fica na parte do círculo que só pertence a ele, e depois coloq ue as exclusões. Assim, teremos: a) 20 sócios estão em dúvida entre os candidatos B e C, e não votariam em A. Dos sócios que vão participar da eleição, 150 não votariam no candidato B. Faça a soma de t odos que estão dentro e fora do Diagrama de Vem. b) particip aram da pesquisa 400 candidatos 2. a Utilize o método de decomposição pelos números primos do número e teremos a alternativa correta a letra A. 3. c Escreva a fração que representa a parte periódica da dízima, simplifique a fração e subtraia o numerador do denominador obt endo a alternativa correta C. 4. e Utilize as propriedades de potenciação e radiciação e verifique as afirmações, teremos que a corret a é a letra E.
1.
Utilize o Diagrama de Venn e t erá como resposta 3000 domicílios
2. Utilize o Diagrama de Venn exclua as pessoas que não possuem nenhum dos dois antígenos, some os que tem antígeno A com o antígeno B e subtraia da conta anterior, teremos que 150 pessoas possuem os dois antígenos. 3. e Escreva o número sob fração e simplifique, não esqueça que você está dividindo por ele e tem a regra da divisão por fração. 4. e Escreva o número de forma genérica e analise com as alternativas. 5. e Utilize as propriedades de pot enciação e radiciação e verifiq ue as afirmações. 6. a Escreva a fração que representa a parte periódica da dízima, simplifique a fração e some com a parte não periódica fazendo o mmc. 7. b O cidadão brasileiro terá seu salário cada vez MENOS corroído pela inflação, pois esta está diminuindo; pagará cada vez MAIS tributos pois estes estão aumentando; e produzirá cada vez MAIS pois o PIB está aumentando.
8. b A partir do gráfico dado, observamos que quanto maior a quantidade de óleo na água, menor o nível de concentração de oxigênio dissolvido na água, em partes por milhão, ao longo dos oito dias de experimento s e, portanto, maior a sua influência. 9. a O número estimado de pessoas na rua, que tem 500 m de extensão, tem a seguinte distribuição: I) Na calçada esquerda: 500 . 1,5 . 2 = 1 500 II) No lado esquerdo da via de tráfego: 500 . 2 . 4 = 4 000 III) No centro da via de tráfego: 500 . 3 . 5 = 7 500 IV) No lado direito da via de tráfego: 500 . 2 . 4 = 4 000 V) Na calçada direita: 500 . 1,5 . 3 = 2 250 Assim, a estimativa do número tot al de pessoas seria de 1 500 + 4 000 + 7 500 + 4 000 + 2 250 = 19 250. 10. d Se a soma de três números inteiros é ímpar então podemos ter: dois pares e um ímpar, ou três ímpares. Portanto, a quantidade de números ímpares é 1 ou 3. 11. e Faça o Diagrama de Venn e comece colocando na interseção quantos não tiraram nota mínima em nenhuma das matérias. Depois colo que quem não tiro u nota mínima em duas matérias e por fim colo que por cada matéria, co nsiderando o que já está preenchid o para a soma. 12. c Analisando o conceito, temos que uma dízima periódica não é um número irracional, logo temos o item número em que ele apareça também será, logo o item III também é irracional. O item IV não é irracional, pois é um número complexo.
Resposta: Uma vírgula, pois 5,9 satisfaz as exigências.
RESUM O Definir o que é um texto pode ser uma tarefa muito complexa, uma vez que a formação textual é dependente de vários fatores alheios a um texto em si. Um amontoado de palavras aleatórias dispostas em sequência, po r exemplo, pode ou não ser considerado um texto . Mas o que define essa classificação? Quais
O ato comunicativo e o texto , a ação de comunicar-se, envolve alguns elementos básicos. São eles: é aquele que t ransmite a informação, aquele que a codif ica. Correspond e ao falante; Receptor/ interlocutor: é aquele que recebe a informação, aquele que a decodif ica. Corresponde ao ouvinte; corresponde ao conteúdo da informação t ransmitida, é o objeto da comunicação; corresponde ao modo como a informação será organizada e transmitida. Pode ser uma língua, um código de sinais ou sonoro etc. Para que a comunicação seja efetivada, tanto o locutor quanto o interlocutor devem conhecer o código; corresponde à situação à qual a mensagem se refere, aos aspectos do mundo textual no qual a mensagem está inserida. Se um cont exto é mais formal, normalment e ele condiciona uma linguagem t ambém mais formal e normativa, de acordo com a norma padrão. Se um cont exto é mais informal, ele está ligado a usos colo quiais da linguagem. é o meio pelo q ual o interlocut or entra em contato com a mensagem. Garante que a mensagem partirá do emissor e chegará ao receptor. Pode a voz, no caso da fala, ou a impressão nas páginas, no caso de um livro. , por isso envolve esses mesmos fato res. Assim, , percebida pela audição, como é o caso da fala, ou pela visão como é o c aso d a escrit a ou de uma imagem. , ou seja, tod os os elementos do ato comunicativo mencionados acima devem estar agindo de modo a criar um sentido e com o propósito de transmitir alguma mensagem. Assim, um texto não pode ser considerado como tal fora de uma situação c omunicativa e o repertó rio cultural do interlocutor é import ante na interação comunicativa, pois em muit os casos ele é essencial para a construção do sentido do t exto.
A noção é textualidade é caracterizada por um conjunto de fatores que diferenciam um texto de um amontoado de palavras sem sentido e dispostas fora de um cont exto comunicativo. São esses fatores: a responsável pela organização ló gica e a consistência informacional do texto. Sem ela, o texto fica contraditó rio ou cai no absurdo. a respo nsável pela união entre as partes dos textos; está no âmbito gramatical. relativa à intenção do emissor/ locutor ao transmitir a informação. Não há textos neutros, sempre há alguma intenção por trás da produção textual. O locutor pode, por exemplo, ter a intenção de meramente passar um conceito ao interlocutor ou de o persuadir a aceitar uma ideia ou uma visão de mundo . busca de uma maior recept ividade do int erlocutor com relação à intencionalidade do locutor. uma relação alheia ao texto, relacionada a uma visão de mundo do locutor e do interlocutor. A co mpreensão dessa intertextualidade depende de uma sinto nia dessas visões de mundo e, se não houver sintonia, a intertextualidade não é compreendida. As relações intertextuais tornam a interpretação de um texto dependente da interpretação de outros. Cada texto constrói-se, não isoladamente, mas em relação a outro já dito , do qual abstrai alguns aspect os para o renovar.
A linguagem aparece em toda mensagem constituída, necessariamente, de palavras. Isso significa que tanto a aula ao vivo q ue você está vendo q uanto este material podem ser considerados texto s verbais. A redação que voc ê produz no vestib ular também. Um discurso de posse de um presidente? Texto verbal. O próprio conceito de texto que você acabou de ler, ali em cima, é um exemplo de linguagem verbal. Em determinado co ntexto - no caso, o de uma aula -, uma mensagem específica é passada. Um texto , por sua vez, constitui-se qualquer elemento diferente de palavras, formulando, ainda assim, uma mensagem. Uma charge, por exemplo, está em linguagem não verbal. As cores do sinal de trânsito também. Por isso, é importante lembrar que, diferentemente do que muitos alunos costumam pensar, o texto não verbal somente nas mensagens com imagens, com fotos. Uma pintura pode passar uma informação e, consequentemente, ser classificada como texto não verbal. Se uma mensagem apresenta, simultaneamente, linguagens verbal e não verbal - e se a informação passada depende, obrigatoriamente, dessas duas -, chamamos o texto de ou . Veja esta propaganda a seguir:
É possível notar que a mensagem passada depende, necessariamente, da imagem no fundo e do texto escrit o. Sem a imagem, interpretaremos de uma maneira; sem o t exto verbal, de outra.
Os t êm maior expressividade, há uma seleção vocabular que visa transmitir subjetividade, uma preocupação com a função estét ica, a fim de provocar e desestabilizar o leitor, as palavras possuem uma extensão de significados e faz-se preciso um olhar mais atento à leitura, que não prio riza a informação, mas sim, o caráter poético. Veja, abaixo, um exemplo de texto literário:
Multiplica os teus olhos, para verem mais. Multiplica-se os teus braços para semeares tudo. Destró i os olhos que tiverem visto. Cria outros, para as visões novas. Destró i os braços que t iverem semeado, Para se esquecerem de colher. Sê sempre o mesmo. Sempre outro . Mas sempre alto.
Sempre longe.
Diferente do poema da autora Cecília Meireles, em que há uma transmissão de sensibilidade nos versos, são aqueles que possuem o caráter informativo, que visam notificar, esclarecer e utilizam uma linguagem mais clara e objetiva. Not ícias, artigos, propagandas publicitárias e receitas culinárias são ótimos exemplos de textos não literários, pois esses têm o foco em comunicar, informar, instruir. Veja um exemplo: viagem para Marte. A equipe simulará a exploração espacial em uma cúpula geodésiva em um vulcão no Havaí. atividade desde 1984, para uma estadia de oito meses. Não haverá contato físico com o mundo exterior. Todas as comunicações ocorrerão com 20 minutos de atraso, simulando o tempo que leva para que as mensagens atravessam a distância entre Marte e a Terra. Os pesquisadores também serão obrigados a usar
EXERCÍ CI OS DE AULA
No texto, empregam-se, de modo mais evidente, dois recursos de intextualidade: um, o próprio autor o torna explícito; o outro encontra-se em um d os trechos citados abaixo. Indique- o. a) b) c) d) e) A tirinha tematiza questões de gênero (masculino e feminino), com base na opo sição entre : a) perman ̂ncia e transito riedade. b) sinceridade e hipoc risia. c) complac ̂ncia e intoler ̂ncia. d) compromisso e omiss o. e) ousadia e recato.
Examine a tira Hagar, o Horrível do cartunista americano Dik Browne (1917-1989).
O ensinamento ministrado po r Hagar a seu filho poderia ser expresso do seguinte modo : a b c d e anado por outra
A escravidão levou consigo ofícios e aparelhos, como terá sucedid o a outras instituições sociais. Não cito alguns aparelhos senão por se ligarem a certo o fício. Um deles era o ferro ao pescoço , outro o ferro ao pé; havia também a máscara de folha de flandres. A máscara fazia perder o vício da embriaguez aos escravos, por lhes tapar a boca. Tinha só três buracos, dois para ver, um para respirar, e era fechada atrás da cabeça por um cadeado. Com o vício de beber, perdiam a tentação de furtar, porque geralmente era dos vinténs do senhor que eles tiravam com que matar a sede, e aí ficavam dois pecados extintos, e a sobriedade e a honestidade certas. Era grotesca tal máscara, mas a ordem social e humana nem sempre se alcança sem o grotesco, e alguma vez o cruel. Os funileiros as tinham penduradas, à venda, na porta das lojas. Mas não cuidemos de máscaras. O ferro ao pescoço era aplicado aos escravos fujões. Imaginai uma coleira grossa, com a haste grossa também, à direita ou à esquerda, até ao alto da cabeça e fechada atrás com chave. Pesava, naturalment e, mas era meno s castigo que sinal. Escravo que fug ia assim, onde quer que andasse, mostrava um reincidente, e com po uco era pegado. Há meio século, os escravos fugiam com frequência. Eram muitos, e nem todos gostavam da escravidão. Sucedia ocasionalmente apanharem pancada, e nem todos gostavam de apanhar pancada. Grande parte era apenas repreendida; havia alguém de casa que servia de padrinho, e o mesmo dono não era mau; além disso, o sentimento da propriedade moderava a ação, porque dinheiro também dói. A fuga repetia-se, entretanto. Casos houve, ainda que raros, em que o escravo de co ntrabando, apenas comprado no Valongo, deit ava a correr, sem co nhecer as ruas da cidade. Dos que seguiam para casa, não raro, apenas ladinos, pediam ao senhor que lhes marcasse aluguel, e iam ganhá-lo fora, quitandando. Q uem perdia um escravo por fuga dava algum dinheiro a quem lho levasse. Punha anúncios nas folhas públicas, com os sinais do fugid o, o nome, a roupa, o defeito físico, se o tinha, o ratificarseuma vinheta, figura de preto, descalço, c orrendo, vara ao ombro , e na ponta uma trouxa. Prot estava-se com todo o rigor da lei contra quem o acoitasse. Ora, pegar escravos fugidios era um ofício do tempo. Não seria nobre, mas por ser instrumento da força com que se mantêm a lei e a propriedade, trazia esta out ra nobreza implícita das ações reivindicadoras. Ninguém se metia em tal ofício por desfastio ou estudo; a pobreza, a necessidade de uma achega, a inaptidão para outros trabalhos, o acaso, e alguma vez o gosto de servir também, ainda que por outra via, davam o impulso ao homem que se sentia bastante rijo para pôr ordem à desordem.
A perspectiva do narrador diante das situações e dos fatos relacionados à escravidão é marcada, sobretudo, a) pelo saudosismo. b) pela indiferença. c) pela indignação. c) pelo ent usiasmo. e) pela ironia. Embora não participe da ação, o narrador intromet e-se de forma explícita na narrativa em: a b 2o parágrafo) c iaguez aos escravos, por lhes d e
estratégia que o autor utiliza para o convencimento do leitor baseia-se no emprego de recursos expressivos, verbais e não verbais, com vistas a a) ridicularizar a forma física do possível cliente do produto anunciado, aconselhando-o a uma busca de mudanças estéticas. b) enfatizar a tendência da sociedade contemporânea de buscar hábitos alimentares saudáveis, reforçando t al postura. c) criticar o consumo excessivo de produtos industrializados por parte da população, propondo a redução desse consumo. d) produto pelo adoçante. e) relacionar a imagem do saco de açúcar a um corpo humano que não desenvolve atividades físicas, incentivando a prática esport iva.
EXERCÍ CI OS DE CASA
Já na segurança da calçada, e passando por um trecho em obras que atravanca nossos passos, lanço à queima-roupa: Você co nhece alguma cid ade mais feia do que São Paulo?
-me de La Paz, a capit al da Bolívia, que me pareceu bem feia. Dizem que Bogotá é muito feiosa também, mas não a conheço. Bem, São Paulo, no geral, é f eia, mas as pessoas têm uma disposição para o trabalho aqui, uma vibração emp reendedora, que dá uma feição muito particular à cidade. Acordar cedo em São Paulo e ver as pessoas saindo para trabalhar é algo que me toca. Acho emocionante ver a garra dessa gente. R. Moraes e R. Linsker. Estrangeiro s em casa: uma caminhada pel a selva urbana de São Paulo. National Geographic Brasil. Adaptado. Os interlocut ores do diálogo contid o no t exto comp artilham o pressuposto de que: a) cidades são geralmente feias, mas interessantes. b) o empreendedorismo faz de São Paulo uma bonit a cidade. c) La Paz é tão feia quanto São Paulo. d) São Paulo é uma cidade feia. e) São Paulo e Bogotá são as cidades mais feias do mundo. No terceiro parágrafo do texto, a expressão que indica, de modo mais evidente, o distanciamento social do segundo interlocutor em relação às pessoas a que se refere é
Examine a charge do c artunista argentino Quino (1932- ). (Quino . Potentes, prepot entes e impot entes, 2003.)
A charge explora, sobretudo, a oposição a) inocência x malícia. b) público x privado. c) progresso x estagnação. d) natureza x cidade. e) liberdade x repressão.
-se inesquecível à minha infância porq ue tratava-se muit o mais de um linguista que de um enc erador. Co mo encerador, não ia muito lá das pernas. Lembro -me que, sempre depois de seu trabalho, minha mãe ficava passeando pela sala com uma flanelinha debaixo de cada pé, para melhorar o lustro. Mas, como linguista, cultor do verná- culo1 e aplicador de sutilezas gramaticais, seu Afredo estava sozinho. Tratava-se de um mulato quarentão, ultrarrespeitador, mas em quem a preocupação linguística perturbava às vezes a colocação pronominal. Um dia, numa fila de ônibus, minha mãe ficou ligeiramente ressabiada2 quando seu Afredo, casualmente de passagem, parou junto a ela e perguntou-lhe à queimaroupa, na segunda do singular: Ond e vais assim tão elegante? Nós lhe dávamos uma bruta corda. Ele falava horas a fio, no ritmo do t rabalho, fazendo os mais deliciosos pedantismos que já me foi dado ouvir. Uma vez, minha mãe, em meio à lide3 caseira, queixou-se do fatigante ramerrão4 do trabalho do méstico. Seu Afredo virou-se para ela e disse: Dona Lídia, o que a senhora precisa fazer é ir a um médico e tomar a sua quilo metragem. Diz que é muito bão. De out ra feita, minha tia Graziela, recém- chegada de fora, cantarolava ao piano enquanto seu Afredo, acoc orado perto dela, esfregava cera no soalho. Seu Afredo nunca tinha visto minha tia mais gorda. Pois bem: chego u-se a ela e pergunto u-lhe: Cantas? Minha tia, meio surpresa, respondeu com um riso amarelo: É, canto às vezes, de brincadeira... Mas, um tanto formalizada, foi queixarse a minha mãe, que lhe explicou o temperamento do no sso encerador: Não, ele é assim mesmo. Isso não é falta de respeito, não. É excesso de... gramática. Cont a ela que seu Afredo, mal viu minha tia sair, chegouse a ela com ar disfarçado e falou: Olhe aqui, dona Lídia, não leve a mal, mas essa menina, sua irmã, se ela E, a seguir, ponderou:
Agora, piano é diferente. Pianista ela é! E acrescento u:
Eximinista pianista!
1 vernáculo: a língua própria de um país; língua nacional. 2 ressabiado: desconfiado. 3 lide: trabalho penoso, labuta. 4 ramerrão: rot ina. Na crônica, o personagem seu Afredo é descrit o como uma pessoa a) pedante e cansativa. b) intrometida e desconfiada. c) expansiva e divertida. d) discreta e preguiço sa. e) temperamental e bajuladora Em
redo estava
grafo), o cronista sugere que seu Afredo a) mostrava-se incomodado p or não ter com quem conversar sobre questões gramaticais. b) revelava orgulho ao ostentar conhecimentos linguísticos pouco usuais. c) sentia-se solitário p or ser um dos poucos a dispor de sólidos conhecimentos gramatic ais. d) sentia-se amargurado por not ar que seus conhecimentos linguísticos não eram reconhecido s. e) revelava originalidade no mo do como empregava seus conhecimentos linguísticos. Um traço característico do gênero crônica, visível no t exto de Vinicius de Moraes, é a) o to m colo quial. b) a sintaxe rebuscada. c) o vocabulário opulento. d) a finalidade pedagógica. e) a crítica política.
Na criação do t exto, o chargista Iott i usa criativamente um intertexto: os traços reconstroem uma cena de Guernica, painel de Pablo Picasso que retrata os horrores e a destruição provocados pelo bombardeio a uma pequena cid ade da Espanha. Na charge, pub licada no período de carnaval, recebe destaque a figura do carro, elemento introduzido por lotti no intertexto. Além dessa figura, a linguagem verbal cont ribui para estabelecer um diálog o entre a obra de Picasso e a charge, ao explorar a) -se o referente tanto do texto de Iotti q uanto da obra de Picasso. b) uma re -se a atualidade do tema abordado tanto pelo pintor espanhol quanto pelo chargista brasileiro. c) -se a imagem negativa de mundo caótico presente tanto em Guernica quanto na charge. d) -se à permanência de tragédias retratadas tanto em Guernica quanto na charge. e) -se tanto à obra pictórica quanto ao contexto do trânsito brasileiro. O cartaz a seguir foi usado em uma campanha pública para doação de sangue.
Rolezinho : diminutivo de rolê
Recentement e, tem designado enco ntro s simult âneos de centenas de pessoas em lo cais como praças, parques públicos e shopping centers, organizados via internet. Anonymous riot : rebelião anônima. Considerando como o s sentidos são pro duzidos no c artaz e o seu caráter persuasivo, p ode -se afirmar que: a) As figuras humanas estilizadas, semelhantes umas às outras, remetem ao grupo homogêneo das pessoas que po dem ajudar e ser ajudadas. b) sangue. c) indivíduo. d) a função de enfatizar a participação individual na campanha.
Robô comandado por paraplégico foi mostrado na abertura da Copa. Equipamento transforma força do pensamento em movimentos mecânicos. Em entrevista ao G1, o neurocientista brasileiro Miguel Nicolelis comentou que inicialmente estava previsto um jovem paraplégico se levantar da cadeira de ndial d o Brasil. Mas a estratégia foi revista após a Fifa informar que o grupo teria 29 segundos para realizar a demonstração científica. Na última quinta-feira, o voluntário Juliano Pinto, de 29 anos, deu um chute simbólico na bola da Copa usando o exoesqueleto. Na transmissão oficial, exibida por emissoras em to do o mundo, a cena durou apenas sete segundos. O neurocient ista minimizou as críticas recebidas um jogo de futebol. Tem que conhecer tecnicamente e saber o esforço. Robótica não é filme de Hollywood, tem limitações que nós conhecemos. O limite desse trabalho foi alcançado. Os oito pacientes atingiram um grau de pro ficiência e controle m ental muito altos garante.
Considerando a notícia transcrita acima, pode-se dizer que a afirmação reproduzida no título a) b) c) d)
reitera a baixa qualidade técnica das imagens da demonstração com o exoesqueleto, depreciando a própria realização do experimento com voluntários. destaca a grande receptividade da demonstração co m o exoesqueleto junt o ao público da Copa, superior à dos filmes produzidos em Hollywood. aponta a necessidade de maiores investimentos financeiros na geração de imagens que possam valorizar a importância de conquistas científicas na mídia. sugere que os resultados desse feito científico são muito mais complexos do que as imagens veiculadas pela televisão permitiram ver.
QUESTÃO CONTEXTO Observe com atenção a imagem abaixo:
A imagem em questão foi retirada de um anúncio publicitário da empresa NRDC.OR, o cartaz, escrito em inglês, diz: explique a intenção co municativa do texto e os elemento s que contribuíram para que o sentido fo sse compreendido pelo interlocutor.
GABARITO
e A primeira referência de intert extualidade é marcada pelo p róprio autor no segundo quadrinho sinalizada tirinha a mulher tem a intenção de ofender o personagem. a A opo sição está na noção de permanência e efemeridade, po is, o bêbado acreditava que no dia seguinte estaria curado da resseca, mas a mulher o lembra sobre a permanência do constante uso da bebida: que faria com que ele perdesse o respeito ao próximo, o autorrespeito, as pessoas queridas e continuaria com pensamentos co nservadores. c A tirinha relacionapersonagem roub a o bolo do filho enquanto este estava distraído e acredit ava nas palavras do pai. e O narrador machadiano ironiza as justificativas para as torturas destinadas aos escravos no período da escravidão, denunciando os maus-tratos cometidos, as relações hierárquicas e a hipocrisia das relações humanas. d No t recho -o a pensar da mesma forma que o narrador. d Os textos publicit ários buscam persuadir seu interlocutor a enunciador. Na imagem apresentada, o pacote de açúcar com o formato de uma barriga, faz referência às gorduras, a um corpo fora de forma. Ao seu lado, analisamos o cont raste do t amanho da embalagem do ad oçante à ideia de substituição de produto s, como t ambém, faz referência a um corpo saudável, validando a letra D. As letras C e E estão incorretas, porque a prop osta do anúncio é induzir o interlocut or ao consumo do adoçante. Já as letras A e B, respectivamente, não possuem o intuito de ridicularizar, mesmo que se atente à postura contemporânea, intenciona ao consumo d o novo produto.
d cidade bonit a e indaga se existe o utro lugar que seja mais feio. e
e Pelas informações não-verbais da charge, é possível notar as inúmeras placas de proibição cercando o ambiente público, mas a estátua retrata um possível marco histórico valorizado pelo fim da opressão (nota-se que a estátua rompe as correntes da mão em símbo lo de liberdade e rep resenta simbo licamente a luta pela democ racia); o que evidencia uma oposição de ideias. c O narrador, ao descrever o p ersonagem Afredo , po r este t er intimidade para dialog ar com a família, fala com expansividade com out ros personagens e é recordado pelo espírito divertid o ao fazer det erminadas colocações. e O narrador brinca com a fo rma que o personagem Afredo utilizava as unidades linguístic as, p ois misturava a linguagem fo rmal com t raços de coloquialismo. a Uma característica presente na crônica de Vinicius de Moraes é o uso da coloquialidade e a leveza no uso da linguagem. e , pois refere-se tanto aos horrores e à destruição provocados pelo bombardeio a uma pequena cidade da Espanha, quanto ao congestionamento nas estradas brasileiras devido ao intenso fluxo de veículos no Carnaval. b rolezinho
que foi muito utilizado no ano de 2014 para aludir ao encontro de jovens feitos em shoppings ou áreas públicas; a intenção comunicativa do texto é incitar a participação do leitor para doarem sangue. d não é filme de envolver o interlo cutor; é preciso reconhecer o esforç o dos pacientes que fizeram a experiência e refletir sobre os resultados do feito científico.
Para entender a intencionalidade do anúncio publicitário, é imprescindível a interpretação do texto híbrido dentro d o cenário. A foto de uma arma dentro de um anúncio estrategicamente colocado próximo a um cano com fumaça cont verbal para que o interlocuto r entenda a estratégia comunicativa e a crítica à poluição da atmosfera.
É indispensável saber quais são os principais tipos de radiação - alfa, beta e gama -, bem como o as características específicas de cada um deles. Fusão e fissão nuclear são temas recorrentes, assim como o cálculo do t empo de meia-vida de um elemento radioativo. Também é int eressante que você saiba identificar onde a radioatividade está presente em no sso cot idiano, como na radiografia e na esterilização de materiais, por exemplo.
Saber quando os átomos fazem ligações iônicas, covalentes ou metálicas entre si é fundamental. Quanto às ligações entre moléculas, você deve saber interpretar polaridade e geometria molecular. A polaridade, aliás, influencia nas chamadas forças intermoleculares, que mantêm próximas as moléculas de uma substância - e que, por sua vez, influenciam em propriedades como solubilidade, ponto de fusão e ponto de ebulição.
É importantíssimo saber como calcular a quantidade de produto que será formado a partir de uma certa quantidade quant idade do reagente reagent e e vice vice-versa -versa.. Para Para isso, isso, você vo cê deve balancear corret corr etament amentee a reação e lemb rar semp sempre re da lei de Lavoisier - que basicamente diz que, em uma reação química em um sistema fechado, a soma das massas dos reagentes é igual à soma das massas dos produtos .
Você deve saber saber diferenciar d iferenciar pilha p ilha (sis (sistema tema espo espontâneo) ntâneo) de eletró lise (processo (processo não não -espontâneo). Também Também é preciso preciso identificar id entificar o cátod o (polo (po lo positivo), o ânodo (po lo negativo) negativo) e o sentido para o qual vã vão o s elétrons. elétrons. Saber quais são as diferenças entre eletrólise ígnea e eletrólise aquosa e fazer o balanceamento da reação por oxirreduç ão também t ambém são são questõ questões es bas bastante recor r ecorrentes rentes nas nas provas. provas.
Identificar Identifi car as diferentes dif erentes funções org ânicas ânicas - ácidos, alcoois alcoo is,, aldeido s etc etc - é básico básico e indispensáv indispensável. el. Além d a nomenclatura nomenc latura ofic ial da União União Internacional de Química Pura Pura e Aplicada (IUP (IUPAC - da sigl siglaa em ingl ês), ês), algumas questões podem também cobrar os nomes comuns de certos compostos. A isomeria também é um tema bastante bastante reco rrente dentro d entro da química química orgânica.
A termoquímica é a área da Química que estuda as liberações ou absorções de energia que ocorrem nas reações reações químicas. químicas. É impo rtante q ue você saiba saiba identific ident ificar ar quando uma reação é endot érmica (absorve (absorve calor)
ou exotérmica (libera calor) através da sua variação de entalpia. Para balancear as reações lembre-se da lei várias etapas) - ele depende apenas dos estados inicial e final dela.
É importante saber analisar para que lado o equilíbrio da reação vai se deslocar de acordo com mudanças específicas na temperatura, na pressão ou na concentração dos reagentes, por exemplo. O cálculo da constante de equilíbrio de uma reação a partir das concentrações de produtos e reagentes também é bastante bastante co brado, ass assim como c omo saber interpretar interpr etar diferent es valores valores de cons co nstante tante d e equilíbrio (q uanto maior a constante, constante, maior o rendiment o da reação). reação).
Saber quais são os fatores fato res que inf luenciam luen ciam a velocid velo cidade ade de uma reação reação (co ncent ração de reagentes reagent es,, pres pr esssão, superfície de contato, temperatura e catalisadores). É importante sempre lembrar que o catalisador não participa partici pa da reação reação e nem modific mod ificaa sua sua entalpia - ele el e só só altera sua sua veloc velocidade. idade.
Você deve co nhecer a tradicio nal escala escala de pH (meio é neut ro q uando pH = 7, 7, ácido quando pH 7). 7). Também Também é importante saber as definições de ácidos e bases de Arrhenius, de Bronsted-Lowry e de Lewis.
São os fenômeno s que acontecem acont ecem quando um sol soluto uto não volátil é adicio nado nado a um solvent solvente. e. É impo rtante saber interp retar as modific mod ificaações çõ es da pressão pressão máxima de vapor, da temp eratura eratura de eb ulição, ul ição, da d a temperatura de congelamento co ngelamento e da capacidade capacidade de os o smose do solvente.
RESUM O Os três vestibulares paulistas são compostos por duas fases, sendo a primeira delas composta de uma prova de múltipla escolha e a segunda por provas de caráter dissertativo e uma redação. Deve-se prestar muita atenção à redação porque ela tem um peso muito grande na nota fnal do aluno: metade da nota do primeiro dia, na Fuvest e na Unicamp.
Tanto a Unesp quanto a Fuvest exigem redações dissertativas, ou seja, textos que prezem pela objetividade ou ausência traços de pessoalidade no texto e por uma argumentação sólida em que o candidato busque expor seu pont o de vista de maneira sólida, coerente e pert inente. Assim, de uma maneira geral, podemos dizer que a dissertação argumentativa é um gênero que pede uma redação crítica, com um pont o de vista claro e bem sustent ado e que não se limite à mera exposição de fatos. Para a escrita de uma boa redação, o candidato deve se atentar a algumas questões essenciais do gênero: - A cada ano, os vestibulares apresentam um tema diferente, sempre relacionado a assuntos da atualidade. Por isso, é muitíssimo impo rtante se manter atualizado ao longo d o ano de estudo, afinal, a fuga do tema po de zerar sua redação; - As propostas sempre oferecem uma coletânea de textos de apoio que discutem o tema da redação. É muito interessante fazer uso desses textos no momento de seleção dos argumentos, sempre tomando cuidado para não o s copiar: plágio leva à anulação d a redação; - Pro fim, é importante se manter fiel à estrutura ortodoxa do texto dissertativo-argumentativo (que será estudada mais profundamente nas próximas aulas). O texto deve ser dividido em três momentos: intro dução, desenvolvimento e conclusão. Além disso, é import ante ressaltar que o port uguês no texto d eve seguir a norma padrão.
O vestibular da Unicamp segue um modelo diferente dos já apresentados. Na proposta, são apresentadas as duas tarefas curtas que o / a candidato/ a deve executar de acord o com as normas. Ao contrário da redação da Unesp e da Fuvest, na Unicamp o gênero não é p redefinido, mas sim dado na hora da prova. A própria prova especificará as particularidades dos gêneros pedidos, sendo que estes últimos buscarão simular a comunicação cot idiana. O texto deve sempre levar em conta os participantes da interlocução, ou seja, quem lê e quem escreve. E a linguagem mais precisamente o nível do formalidade do texto e a sua escol ha vocabular deve levar em conta o leit or e o escrit or. Apesar dessa necessidade de adequação linguística no texto, é preciso ficar atento ao fato de que a norma padrão do português é sempre exigida.
Os critérios de correção das redações costumam seguir critérios parecidos: se o texto é coeso e coerente, se segue a norma-padrão da língua (desvios recorrestes tiram ponto) e se pertence ao gênero pedid o. Além disso, os correto res avaliam a capacidade do/ a candidato/ a de compreender a proposta de redação e leit ura dos textos da coletânea. A postura crítica do/ a autor/ a e a maneira com que organiza os seus argumentos são também levados em conta. Há, no entanto, especificid ades.