Controle de Qualidade S LIDOS
Tailane Sant’ S ant’ Anna Anna Moreira
CONTROLE DE QUALIDADE SÓLIDOS
Compreendem as formas farmacêuticas: Comprimidos e seus variantes, Cápsulas e suas variantes, variantes, Óvulos Óvulos e Supositórios.
CONTROLE DE QUALIDADE SÓLIDOS
Compreendem as formas farmacêuticas: Comprimidos e seus variantes, Cápsulas e suas variantes, variantes, Óvulos Óvulos e Supositórios.
CONTROLE DE QUALIDADE SÓLIDOS v
Comprimidos: ü
Form Forma a farm armacêu acêuti tica ca de uso uso oral oral de mais ais ampl amplo o empr empreg ego; o;
ü
Existem diversas formas, mas todas obtidas por compressão (exceto pastilhas).;
ü Alguns
comprimidos são deglutidos intactos, outros, após mastigação, , man mantido tidos s na boc boca, onde onde o fárma ármac co é libe libera rado do..
v
Cápsulas: ü
2ª Form Forma a Farm Farmac acêu êuti tica ca mais mais usad usada; a;
ü
No âmbito farma rmacêutico, descreve um invólucro comestível, que contém produtos medicamentosos, principalmente para uso oral. Existem dois tipos: duras tipos: duras e moles; moles;
ü
Facili Facilidad dade e de fabric fabricaçã ação; o;
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CRITÉRIOS DE QUALIDADE
Ø
Comprimido e cápsula devem conter a concentração correta do fármaco. , peso, suas dimensões e sua aparência devem ser constantes.
Ø
O fármaco deve ser liberado de modo controlado e reprodutível.
Ø
O comprimido deve possuir resistência mecânica suficiente para resistir à fratura e à erosão no seu manuseio.
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REQUISITOS FARMACOPÉICOS PARA CQ EM ROTINA
• Aspecto; • Variação de peso; • Uniformidade de dose (conteúdo ou peso); • Teor; • Dureza; • Friabilidade; • Desintegração; • Dissolução; • Perfil de dissolução (quando necessário).
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DETERMINAÇÃO DE PESO EM FORMAS FARMAC UTICAS SÓLIDAS
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DETERMINAÇÃO DE PESO
Produtos com d ose individual v
Depende do tamanho ou da quantidade de formas de apresentação; amostra pela determinação do peso individual.
Produto s com dos e múltipla v
Comprimidos, drágeas, cápsulas duras e moles, supositório e óvulos, granulados, pós estéreis e liofilizados e injetáveis;
v
Divergências do peso do conteúdo são determinadas a partir da quantidade nominal do enchimento;
v
Obtém-se informação sobre a homogeneidade determinação de múltiplas pesagens.
da
amostra
pela
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DETERMINAÇÃO DE PESO
v
Comprimidos e Drágeas:
ü
Pesa-se individualmente 20 comprimidos e determina-se o peso médio. Não mais que 2 un a es ora os m es a e a os, em re aç o ao peso médio. Nenhuma acima ou abaixo do dobro do % de variação indicado.
v
Supositórios e óvulos:
ü
Pesa-se individualmente 20 unidades e determina-se o peso médio. Não mais que 2 unidades fora dos limites tabelados, em relação ao peso médio. Nenhuma acima ou abaixo do dobro do % de variação indicado.
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DETERMINAÇÃO DE PESO v
Cápsulas duras e moles:
ü
Pesa-se individualmente 20 cápsulas e determina-se o peso médio. Tolera-se variação de pesos individuais em relação ao peso médio, conforme tabela.
ü
Se uma ou mais estiverem fora dos limites, pesa-se individualmente 20 unidades, remove-se o conteúdo de cada uma e pesa-se cada cápsula vazia. e erm na-se o peso m o o con e o por erença. o m x mo uas unidades fora dos limites tabelados. Nenhuma acima ou abaixo do dobro das % indicadas.
ü
Se mais que 2, porém não mais que 6 unidades, estiverem com variação entre uma e duas vezes o tabelado, em relação ao peso médio; determina-se o peso médio de conteúdo de mais 40 cápsulas
ü
Tolera-se no máximo 6 unidades excedendo o tabelado. Nenhuma pode exceder o dobro das % indicadas.
ü
No caso de cápsulas moles, corta-se as cápsulas previamente pesadas e lavase com éter etílico ou outro solvente apropriado.
ü
Segue-se como para cápsulas duras.
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DETERMINAÇÃO DE PESO
v
Pós estéreis e liofilizados:
ü
Pesa-se individualmente 20 unidades e determina-se o peso médio;
ü
Remove-se o conteúdo, lava-se os respecitvos recipientes com água e álcool etílico e seca-se em estufa a 105 ºC por 1 hora. Esfriar em dessecador e pesar novamente recolocando a tampa livre da cápsula metálica, no casos de frasco-ampola;
ü
Determinar o peso médio das 20 unidades por diferença de peso. Somente 2 unidades podem divergir do limite especificado na tabela e nenhuma pode divergir ± 15%.
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DETERMINAÇÃO DE PESO
v
Injetéveis (pó para ressuspensão):
ü
Peso médio 40 mg não sujeitos ao teste – doseamento apropriado;
ü
Peso médio ! 40 mg – determinar em 20 unidades;
ü
Remove-se o rótulo, abre-se a ampola, pesa-se individualmente 20 unidades e determina-se o peso médio;
ü
Remove-se o conteúdo, lava-se os respecitvos recipientes com água e álcool etílico e seca-se em estufa a 105 ºC por 1 hora. Esfriar em dessecador e pesar novamente.
rapidamente
e
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DETERMINAÇÃO DE PESO
v
Pós e granulados
ü
Pesar individualmente 10 embalagens;
ü
Remover o conteúdo e lavar os respectivos recipientes e secar;
ü
Determinar o peso médio das 10 unidades por diferença de peso. O PM não deve ser inferior ao declarado e os pesos individuais podem divergir de acordo com o % tabelado;
ü
Caso não seja cumprida esta exigência determinar o peso individual de mais 20 unidades e o peso médio das 30 unidades não deve ser inferior ao declarado e os pesos individuais podem divergir de acordo com o % tabelado. Ainda, só 1 unidade pode divergir do % indicado na tabela;
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Formas Farmacêuticas
Peso médio
Limites de variação
Comprimidos, núcleos para drágeas, comprimidos efervescentes, comprimidos sublinguais, comprimidos vaginais e pastilhas
Até 80,0 mg Entre 80,0 e 250,0 mg Acima de 250,0 mg
±10,0% ±7,5% ±5,0%
Até 25,0 mg n re , e , mg Entre 150,0 e 300,0 mg Acima de 300,0 mg Até 300,0 mg Acima de 300,0 mg Para todos os pesos Até 60,0 g Entre 60,0 e 150,0g Abaixo de 40,0 mg Entre 60,0 e 150,0g
±15,0% , ±7,5% ±5,0% ±10,0% ±7,5% ±5,0% ±10,0% ±5,0% (±15,0%) ±10,0%
Drágeas e comprimidos revestidos Cápsulas duras e moles, cápsulas vaginais Supositórios e óvulos Pós e granulados Pós estéreis e liofilizados
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DETERMINAÇÃO DE RESISTÊNCIA MEC NICA EM COMPRIMIDOS Demonstram a resistência dos comprimidos à ruptura provocada por golpes ou fricção durante os processos de revestimento, embalagem, transporte, armazenagem, etc.
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DUREZA Resistência de um comprimido ao esmagamento ou à ruptura sob pressão radial.
ü
Submete-se o comprimido à ação de um aparelho que meça a força aplicada diametralmente, necessária para esmagá-lo;
ü
Pode–se usar durômetros manuais ou eletro-eletrônicos;
ü A dureza
mínima aceitável é de 30 N ou 3-4 Kgf.
CONTROLE DE QUALIDADE SÓLIDOS
FRIABILIDADE Falta de resistência à abrasão (choque ou atrito), quando submetidos à ação mecânica (transporte, armazenamento etc). etc).
ü
Pesar com exatidão 10 ou 20 comprimidos, dependendo do PM;
ü
Introduzi-los no tambor de acrílico e submetê-los à ação do aparelho - 100 rotações em 5 minutos (20 rpm/min);
ü
Retirar os comprimidos com auxílio de uma pinça sem carrear junto qualquer resíduo de poeira;
ü
Pesar novamente os comprimidos;
ü
Diferença de peso: Perda < 1,5%.
% = (Pi – Pf)/Pi x 100
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ENSAIOS DE DESINTEGRAÇÃO Determinam se o comprimido ou forma farmacêutica em questão se desintegra no tempo limite especificado para cada monografia
v
Desintegração – Estado no qual nenhum resíduo da unidade (cápsula ou
comprimido), salvo fragmentos de revestimento ou matriz se cápsula insolúvel, permanece na tela metálica do aparelho de desintegração v Aparelhagem ü Sistema
de cestas e tubos, de recipiente apropriado, termostato (37 ºC ±1 ºC) e, de mecanismo para movimentar verticalmente os tubos no líquido de imersão;
ü Parte
inferior da cesta no mínimo 25 mm da superfície do líquido e 25 mm do fundo do recipiente.
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ENSAIOS DE DESINTEGRAÇÃO
CONTROLE DE QUALIDADE SÓLIDOS
ENSAIOS DE DESINTEGRAÇÃO
• 6 tubos de vidro ou acrílico, abertos. • Comprimento:77,5 mm - D.I.: 21,5 mm • Adapta-se os tubos a um disco de 6 orifícios. • Tubos eqüidistantes do centro. • Diãmetro: 90 mm Espessura: 6 mm • Tela de arame. • Diâmetro: 0,635 mm • Orifício central: 32 mm (Superior). • Cápsulas: usa-se tela de arame na parte superior.
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ENSAIOS DE DESINTEGRAÇÃO
CONTROLE DE QUALIDADE SÓLIDOS
Sólido oral Cápsulas gelatinosas, comprimidos, comprimidos sublingüais e comprimidos revestidos* Cápsulas e comprimidos gastroresistentes Grânulos ou comprimidos efervescentes
Condições
Meio: água
Critério Os 6 devem desintegrar em menos que 30 minutos (ou no tempo indicado na monografia)
Não conformidade
Repetir com mais 12 comprimidos
desintegrar em 5 minutos Meio A:suco gástrico simulado
Meio A: não deve haver desintegração após 60 minutos
Meio B: suco entérico simulado
Meio B: Os 6 devem desintegrar em menos que 45 minutos
Béquer com 200 ml de água a 25oC
Máximo de 5 minutos para 6unidades testadas
Critério Os 18 devem desintegrar em menos que 30 minutos (ou no na monografia)
Repetir com mais 12 comprimidos
Os 18 devem desintegrar em menos que 45 minutos
---
---
CONTROLE DE QUALIDADE SÓLIDOS
ENSAIOS DE DESINTEGRAÇÃO Determinação de Tempo de Desintegração para Supositórios, óvulos e comprimidos vaginais
v
Considera-se:
ü
Dissolução completa;
ü
Separação completa de seus componentes;
ü Amolecimento ü
da amostra;
Ruptura da cápsula gelatinosa de óvulos;
ü Ausência
de resíduo ou, quando houver, não ofereça resistência à pressão com bastão de vidro.
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ENSAIOS DE DESINTEGRAÇÃO Determinação de Tempo de Desintegração para Supositórios, óvulos e comprimidos vaginais v
A arelho:
ü
Cilindro.contendo 2 discos perfurados de aço inoxidável com 39 orifícios de 4 mm de diâmetro cada;
ü Afastamento
de 30 cm;
ü
Béquer de 4 L;
ü
Temperatura: 36-37 ºC (ou a especificada na monografia);
ü
N=3;
ü
Inversão a cada 10 min.
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UNIFORMIDADE DE DOSES UNITÁRIAS Ensaio de teor para produtos de dose única, fornece informações sobre a homogeneidade da dose. UNIFORMIDADE POR PESO UNIFORMIDADE POR CONTEÚDO
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UNIFORMIDADE POR PESO Aplicação: Formulações com P.A. > 50 mg; P.A. > 50% do peso total da unidade de dosagem ,
v
Procedimento: ü
Separar 30 unidades (10 iniciais + 20 se necessário);
ü
Pesar individualmente as unidadese utilizar os resultados do teor no ensaio de Doseamento;
ü
Cálculo da média e DPR%;
ü
Limitação: Mistura perfeita dos componentes da formula é irreal
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UNIFORMIDADE POR CONTEÚDO Aplicação: Formulações com P.A. < 50 mg; P.A. < 50% do peso total da unidade de dosagem COMO? Ensaio analítico individual OBJETIVO: evitar que o paciente receba uma medicação com desvio de dose superior a ±25% da declarada e determina-se a variação. v
Procedimento: ü
Separar 30 unidades (10 iniciais + 20 se necessário);
ü
Doseamento individual das unidades e determinação do valor % sobre o declarado;
ü
Cálculo da média e DPR%;
ü
Limitação: formulações com relação fármaco/excipiente baixa a moderada.
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CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO
Técnica
Critério
Tolerância e DPR (n=10)
No máximo uma unidade
Quantidade de fármaco < 50 mg Conteúdo
ou Quantidade de fármaco < 50% do peso total da unidade.
Quantidade de fármaco ! 50 mg Peso
ou Quantidade de fármaco ! 50% do peso total da unidade.
Tolerância e DPR (n=30)
unidade fora da faixa de 85,0 a 115,0 %. DPR 6,0 % .
de 85,0 a 115,0 % porém dentro da faixa de 75,0 a 125,0 %. DPR 7,8 % .
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UNIFORMIDADE POR PESO §
Aplicação: medicamentos com PA > 25 mg ou > 25% do
peso total da unidade §
Procedimento
- N = 30 unidades (10 iniciais + 20 se necessário) -
Xi = wi . A / w Onde, Xi = conteúdo estimado das unidades testadas; Wi = pesos individuais de cada unidade; A = conteúdo de PA determinado no ensaio de Doseamento; W = média dos pesos individuais
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UNIFORMIDADE POR PESO Ciritérios de Aceitação: 1. Cálculo do valor de aceitação (AV) – acceptance value
AV = I M - X I + ks
Onde, = va or e re er nc a ec ara o X = média dos resultados obtidos K = 2,4 (N = 10) ou 2,0 (N = 30) S = desvio padrão obtido
2. Limites: L1 = 15 e L2 = 25 3. Critérios: • Para N =10 AV < L1% (15) = Aprovado! Se AV > L1%, Testar com + 20 unidades • Para N = 30 AV L1% e nenhum resultado < (1 - L2 * 0,01)M (0,75) e não mais que (1 + L2 * 0,01)M (1,25).
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UNIFORMIDADE POR PESO EXEMPLO Dados: Analise de um lote (N = 10) de dipirona 500 mg, obteve-se teor médio de 512,3 mg e DP de 0,4.
AV = I M - X I + ks AV = I 500 – 512,3 I + 2,4 . 0,4 AV = 13,26
Onde, M = 500 mg (declarado) X = 512,3 mg K = 2,4 (N = 10) S = 0,4
Verificação dos critérios de aceitação: N = 10, AV < L% (15)
AV (13,26) < 15 = APROVADO!
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UNIFORMIDADE POR CONTEÚDO §
Aplicação: medicamentos com PA < 25 mg ou < 25% do
peso total da unidade §
Procedimento
- N = 30 unidades (10 iniciais + 20 se necessário) §
Critérios
1) Calcular o fator de correção (F) – se necessário
F = W/P ou F = A/P
2) Calcular o valor de aceitação AV
AV = I M - X I + ks
Onde, M = valor de referência (declarado) X = média dos resultados obtidos K = 2,4 (N = 10) ou 2,0 (N = 30) S = desvio padrão obtido
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UNIFORMIDADE POR CONTEÚDO T-target = % declarado ou média dos limites de potência indicados na monografia (considerar T o limite superior da faixa de teor dada na monografia)
AV = I M - X I + ks – Quando T 101,5% Caso 1 Se 98,5 X 101,5%, então: M = X e AV = Ks Se X < 98,5%, então M = 98,5% (AV = 98,5 – X + ks) Se X > 101,5%, então M = 101,5% (AV = X – 101,5 + ks)
Caso 2 – Quando T > 101,5% Se 98,5 X T,então: M = X e AV = Ks Se X < 98,5%, então M = 98,5% (AV = 98,5 – X + ks) Se X > T, então M = T%(AV = X – 101,5 + ks)
CONTROLE DE QUALIDADE SÓLIDOS
UNIFORMIDADE POR CONTEÚDO Ciritérios de Aceitação: 1. Cálculo do valor de aceitação (AV) – acceptance value
AV = I M - X I + ks
Onde, = va or e re er nc a ec ara o X = média dos resultados obtidos K = 2,4 (N = 10) ou 2,0 (N = 30) S = desvio padrão obtido
2. Limites: L1 = 15 e L2 = 25 3. Critérios: • Para N =10 AV < L1% (15) = Aprovado! Se AV > L1%, Testar com + 20 unidades • Para N = 30 AV L1% e nenhum resultado < (1 - L2 * 0,01)M (0,75) e não mais que (1 + L2 * 0,01)M (1,25).