Como Sei Que Deus Responde à Oração Rosalind Goforth Em outubro de 1887, pouco antes do nosso casamento, meu marido foi aceito pela Igreja Presbiteriana do Canadá para abrir um novo campo missionário no norte da província de Honan, na Cina! "aímos de navio em janeiro de 1888 e ceg egamos # Cina no m$s de mar ar%%o! &em sonávamos das enormes di'culdades da tarefa (ue nos esperava! )ma carta do conecido missionário Hudson *a+lor nos deu a primeira idia do desa'o.Estamos sabendo (ue o norte de Honan o campo c ampo onde ir/o trabalar! trabalar! 0 nossa miss/o está tentando á de anos entrar na(uela província e s2 agora conseguimos uma pe(uena porta! 3 uma das províncias mais ostis a estrangeiros na Cina! Irm/os, se (uiserem entrar ali, ter/o de avan%ar de joelos45 Essas Essas palavr palavras as marcar marcaram am nossos nossos primei primeiro ross anos anos de trabal trabalo o pionei pioneiro ro na(uel na(uele e luga lugarr! &o &oss ssa a for for%a co como mo miss miss/o /o e co como mo indi indiví vídu duos os,, dura durant nte e a(ueles anos t/o carregados de perigos e di'culdade, derivou somente do nosso reconecimento de (ue a nossa tarefa, sem au6ílio divino, era totalmente impossível! Apoio da Base em Oração
icamos inicialmente numa outra miss/o, fora da província de Honan, par para apr aprende enderr o idio iom ma! eu eu mar arid ido o es esta tava va enco encont ntra rand ndo o grand ande di'culdade para dominar a língua9 embora estudasse 'elmente durante muitas oras, seu progresso era doloroso e lento! :unto com um colega, costumava ir regularmente a um lugar p;blico para treinar, pregando em cin$s ao povo9 entretanto, mesmo tendo bem mais tempo do (ue o cole co lega ga no país país,, o povo povo se semp mprre pedi pedia a (ue (ue o outr outro o preg pregas asse se,, por por(ue (ue conseguia compreend$
conversar mais com ele! =e t/o maravilado e encorajado (ue 'cou, fe uma nota do incidente no seu s eu diário! ais de dois meses depois, uma carta cegou de um estudante na nossa cidade de origem no Canadá, diendo (ue em determinada noite um grupo se reunira especialmente para orar por n2s! > poder na ora%/o foi tamano e a presen%a de =eus t/o sensível (ue resolveram escrever e perguntar ntar se ouve alguma inter erv ven%/ n%/o especia cial na(uel ela a data! Conferindo no seu diário, :onatan veri'cou (ue o tempo da(uela reuni/o de ora%/o correspondeu e6atamente ao momento da ajuda sobrenatural na sua prega%/o! prega%/o! Isso mostra a import?ncia das pessoas (ue 'caram no país de origem orarem em favor da(ueles (ue saíram para o campo! Proteção de Perigo
=urante nte o tempo em (ue aguardávamos a possibilidade de nos mudarmos para Honan, n2s, as esposas dos missionários, passávamos constantemente por ang;stia! Cada ve (ue os maridos saíam para faer viagens # regi/o, nossos cora%@es se enciam de temor, com receio de (ue nunca mais os víssemos! > perigo (ue corriam era muito grande, no entanto, o "enor, na sua miseric2rdia, ouviu nossas ora%@es! Embora fre(Aentemente passassem por prova%@es e di'culdades, nenum deles cegou a ser gravemente ferido! 0 seguir, uma das e6peri$ncias (ue ilustra como o "enor os guardava na(ueles dias! =ois irm/os do nosso grupo missionário alugaram uma propriedade numa vila dentro da província de Honan, perto do rio Bei, a pouca dist?ncia da fronteira! oram para lá, com inten%/o de passar o inverno, mas uma persegui%/o repentina e violenta irrompeu assim (ue acabaram de se instalar! )ma multid/o atacou o local da miss/o e sa(ueou tudo (ue tinam! >s dois missionários foram agredidos e um deles, arrastado em volta do pátio! inalmente, foram dei6ados, suas vidas poupadas, porm sem possess/o alguma! 0 situa%/o estava bastante crítica, pois os amigos mais pr26imos 'cavam a vários dias de viagem, e n/o possuíam dineiro, roupa de cama, ou roupas pessoais, alm do (ue tinam no corpo! > intenso inverno já avia come%ado! Em sua sua e6tr e6trem emid idad ade, e, ajoe ajoel lar aram am
ainda oravam, um missionário de um posto distante estava a camino! Ele cegou inesperadamente, sem saber o (ue acontecera, poucas oras depois dos sa(ues! "ua cegada em tal momento oportuno enceu os cora%@es do povo da vila de temor! =ineiro e bens foram devolvidos e, da(uele tempo em diante, a oposi%/o violenta cessou! Dirigindo as Mãos do Mdi!o
Poucos meses depois do incidente acima, conseguimos nos mudar para a prov provín ínci cia a de Ho Honan nan,, junt junto o co com m algu alguma mass outr outras as famí famíli lias as!! Embo Embora ra n/o n/o ouv ouves esse se viol viol$n $nci cia, a, o cor ora% a%/ /o do povo ovo par arec eciia duro uro como omo ped pedra ra!! >dia >diava vam< m
uita coisa dependia desse resultado e das outras cirurgias delicadas (ue o mdico realiou nessa mesma poca! "e algum dos pacientes tivesse morrido nas suas m/os, teria sido su'ciente para causar a destrui%/o de todas as propriedades propriedades da miss/o e a morte de todos os missionários! *r$s *r$s anos depois, os registros do ospital mostravam uma mdia de F8!GGG tratamentos por ano "o#os Con#ertidos
&ossa ora%/o constante constante era (ue o "enor nos desse convertido convertidoss desde o prin princí cípi pio! o! "abí "abíam amos os de miss missio ioná nári rios os na ndi ndia, a, na Cina Cina e em outr outros lug lugar ares es,, (ue (ue avi aviam am tra raba bal lad ado o por muit uitos anos nos se sem m gana anarr um convertido, mas n/o acreditávamos (ue essa era a vontade de =eus para n2s! Críamos (ue era sua vontade e praer salvar omens e muleres por meio dos seus canais umanos, e por (ue n/o desde o princípioJ > primeiro a se converter foi Bang eng
cid >ciden ente te,, e er era a um dos dos seguid seguidor ores es mais mais or orgul gulos osos os e altivo altivoss de Conf;ci Conf;cio! o! Ele despr desprea eava va os missionários e seus ensinamentos, e t/o grande era sua ostilidade (ue batia na esposa cada ve (ue ela vina para nos ver ou ouvir nossa mensagem! esmo assim, :onatan continuava orando por esse omem e usava toda sua inKu$ncia para ganá
>utra ponta de lu, no meio da escurid/o da(ueles primeiros dias, foi a convers/o impressionante de Bang u pobre omem estava (uase sem esperan%as (uando, um dia, :onatan o trou6e # miss/o na sua carro%a! >s de dias (ue se seguiram nunca ser/o es(uecidos por a(ueles (ue viram Bang u
Logo depois de cegar na Cina, ouvi um testemuno de Hunter Corbett, um dos missionários mais dedicados e santos (ue já coneci, o (ual =eus usou mais tarde para me salvar e me impedir de voltar para o Canadá! =r! Corbett contou (ue todo ano, durante (uine anos, ele avia se acamado com a(uela terrível aKi%/o do >riente, a disenteria! inalmente, os mdicos le deram uma decis/o de'nitiva de retornar imediatamente # sua terra natal e abandonar o servi%o missionário na Cina! .Porm5, disse a(uele grande omem, .eu sabia (ue =eus avia me camado # Cina e tambm (ue =eus n/o mudava! Ent/o, o (ue eu poderia faerJ &/o ousava voltar atrás no meu camado9 assim, determinei (ue se eu n/o podia viver na Cina, s2 me restava morrer ali! =a(uele dia em diante, a doen%a perdeu seu poder sobre mim!5 &essa poca, já faia (uase trinta anos (ue o =r! Corbett estava na Cina! Ele viveu muitos anos depois e faleceu com (uase noventa anos de idade! Pois bem, durante vários anos eu tambm passei a sofrer dessa mesma doen%a! Cada ano (ue passava, a doen%a parecia se fortalecer mais e se apoderar mais de mim! inalmente, meu marido trou6e a decis/o dos mdicos, diendo (ue eu teria de retornar para o Canadá! En(uanto estava deitada ali, enferma e enfra(uecida, a tenta%/o de ceder e entregar os pontos veio com muita for%a! Lembrei
testemuno do =r! Corbett e do meu pr2prio camado, (ue era t/o claro, e senti (ue voltar seria ir contra mina pr2pria consci$ncia! =eterminei, assim, faer o (ue ele 'era- entregar
0 ist2ria da abertura do nosso campo de trabalo em Cangte, na Cina, foi t/o interligada por respostas # ora%/o (ue se eu contasse fatos isolados, (uebraria a corrente dos acontecimentos! $m Campo Prometido por Deus
Poucos meses ap2s nossa cegada # Cina, um missionário mais velo e e6periente bondosamente se ofereceu para levar meu marido, :onatan, e seu colega, (ue acabara de cegar na Cina, por uma viagem de reconecimento, a 'm de poderem ver o campo por si mesmos! Diajando a p em dire%/o ao sul, atravessaram, certo dia bem cedo, a fronteira da província de Honan! En(uanto :onatan andava ao lado do carro de boi, ele sentiu de orar para (ue o "enor le desse a(uela regi/o como seu campo de trabalo! Logo veio a convic%/o (ue seu pedido fora concedido! 0brindo seu devocional diário, descobriu (ue a passagem para a(uele dia era Isaías !1G<1N! Como promessa preciosa para a(uele campo, vieram as palavrasPor(ue assim como descem a cuva e a neve dos cus, e para lá n/o tornam, sem (ue primeiro reguem a terra e a fecundem e a fa%am brotar4 assim será a palavra (ue sair da mina boca9 n/o voltará para mim vaia, mas fará o (ue me apra, e prosperará na(uilo para (ue a designei! =urante seis anos, entretanto, nossa f foi duramente testada! =e todos os lugares, Cangte parecia ser o lugar mais determinado a impedir os missionários de cegar perto! E avia outros obstáculos! )m presbitrio avia sido formado depois (ue outros missionários se ajuntaram a n2s e todos os assuntos precisavam ser julgados por a(uele conselo! =ois novos postos já aviam sido abertos, onde avia mais facilidade de se estabelecer uma base, e todos os esfor%os eram necessários para fortalecer a(uelas iniciativas! 0ssim, por seis anos a porta para Cangte permaneceu totalmente fecada! esmo assim, em momento algum, :onatan perdeu de vista a promessa (ue =eus le 'era, nem dei6ou de acreditar nela! De ap2s ve, (uando :onatan e seu colega visitaram a cidade, eram amea%ados e atacados, e o povo demonstrava e6trema ostilidade! inalmente, porm, cegou o dia em (ue a permiss/o do presbitrio, pela (ual avíamos orado por tanto tempo, foi concedida! &o dia seguinte,
:onatan já estava a camino de Cangte para ad(uirir uma propriedade para levantar a sede da miss/o! uitas vees depois disso, ele teve oportunidade de relatar como orou durante toda a(uela viagem para (ue o "enor abrisse o cora%/o do povo e o tornasse disposto a oferecer
Para compreender como =eus supriu nossas necessidades, preciso primeiro e6plicar (ue necessidades eram essas! =ecidimos, desde o início, (ue ningum seria recusado na nossa porta! :onatan recebia os omens na sala da frente, en(uanto as muleres e crian%as entravam na parte mais interior da casa! =urante as primeiras semanas e meses, literalmente centenas e milares de pessoas se aglomeravam para nos ver! =ia ap2s dia, ramos sitiados! 0t na ora das refei%@es, nossas janelas 'cavam ceias de rostos nos observando! 0s perguntas (ue estavam sempre diante de n2s na(ueles dias eramcomo aproveitar ao má6imo essa maravilosa oportunidade, (ue nunca mais voltaria depois de passado o período de curiosidade inicial9 como ganar a amiade desse povo (ue demonstrava em centenas de maneiras seu 2dio e descon'an%a de n2s9 e como alcan%ar seus cora%@es com nossa maravilosa mensagem do amor do "alvador! Procurávamos faer, dia ap2s dia, o melor (ue podíamos com a for%a (ue nos era dada! =esde cedo at o escurecer, #s vees por nove ou de oras por dia, a tens/o de receber e pregar para essas multid@es continuava! eu marido tina (ue supervisionar os trabaladores, comprar materiais para constru%/o e atender #s centenas de coisas
necessárias para estabelecer o posto missionário! 0lm de tudo isso, ainda tina (ue receber e pregar #s multid@es (ue vinam! &/o avia nenum evangelista nativo para ajudar, pois o "r! Bang Mcuja ist2ria está na Parte I desta srieO estava emprestado a um outro missionário na(uela poca! Eu tina meus tr$s 'los pe(uenos para cuidar, sem (ual(uer ajuda de babá ou empregada domstica, e sem uma assistente nativa para ensinar a Qíblia ao povo! uando eu estava e6austa demais para falar com o pátio ceio de muleres, eu camava meu marido (ue, embora cansado tambm, passava a falar no meu lugar! =epois descansávamos um pouco e cantávamos um ino! 0ssim os dias passavam! as logo entendemos (ue precisávamos de ajuda, pois do contrário n2s dois entraríamos em estafa total! )m dia, :onatan veio a mim com sua Qíblia aberta na promessa- .E o meu =eus4 á de suprir em Cristo :esus cada uma de vossas necessidades5 Mp R!1SO! Ent/o ele me perguntou- .&2s realmente acreditamos nissoJ "e acreditamos, ent/o =eus pode e realmente á de suprir
cegada, ele estava sentado na capela dos omens, dirigindo o trabalo, t/o transformado (ue (uase n/o daria para reconec$
0ssim a necessidade de :onatan foi solucionada pela vinda do "r! Bang u
Cang recebeu o evangelo com alegria! Ela era uma pregadora na seita pag/ # (ual pertencia e, assim, já tina a Ku$ncia e a prática em falar com audi$ncias t/o necessárias para pregar o evangelo! > camino logo se abriu para (ue ela viesse a Cangte, onde se tornou mina constante companeira e valiosa assistente na obra com as muleres durante a(ueles primeiros anos! Ela foi tambm uma testemuna 'el ao "enor, pois em 1SGG foi pendurada pelos polegares por se recusar a negar seu "alvador! "erviu 'elmente como pregadora do evangelo at a sua morte em 1SGN! Pagando o Preço
=urante os primeiros dois ou tr$s anos em Cang *e u, moramos em casas cinesas insalubres, muito bai6as e ;midas! 0camos melor, diante disso, mandar construir uma casa num estilo semi auge em n;meros foi atingido na primavera de 18SS, (uando 1!8N omens e várias centenas de muleres foram recebidos por n2s num ;nico dia! *odos ouviam o evangelo em grupos grandes e depois eram conduidos pela casa! Dimos evid$ncias do benefício dessa estratgia
muitas e muitas vees, em todas as partes do campo onde trabalamos na Cina! 0bria o cora%/o do povo para conosco e contribuía para apagar descon'an%as e suspeitas como nenum outro plano poderia ter feito! Gra#e 'nfermidade
Em maio de 18S8, saímos de viagem com nossos 'los para *ientsin de barco, para um descanso muito necessário! Logo enfrentamos tempo frio e ;mido! =oe dias depois, (uando estávamos nos apro6imando de *ientsin, nosso 'lo mais velo subiu no convs e se e6ps a um vento gelado, sem casaco, e contra minas ordens! Pouco tempo depois, ele estava sentindo calafrios violentos! 0o cegarmos em *ientsin, um mdico deu o veredicto- pneumonia! &o dia seguinte, logo depois do meio garoto olou '6amente para mim por um instante, depois fecou os olos! Di os seus lábios se me6endo por um momento e, em seguida, ele adormeceu profundamente! uando acordou, ao anoitecer, medi sua temperatura novamente! Havia abai6ado para N8,NY C! uando o mdico voltou, a temperatura estava normal e n/o subiu mais! Embora estivesse com uma emorragia nos pulm@es, isso tambm logo cessou! :esus Cristo n/o o mesmo, ontem, oje e eternamenteJ Por (ue duvidaríamos, ent/o, da sua disposi%/o de curar ainda oje ? “Seja-vos feito segundo a vossa fé.”
& de Criança
=urante a(ueles primeiros anos pioneiros, en(uanto estávamos lan%ando os fundamentos da igreja de Cangte, mina f dbil foi envergonada muitas vees ao ver os resultados da f simples, de crian%a, dos novos crist/os cineses! 0lgumas das respostas # ora%/o eram t/o e6traordinárias (ue at outros pastores e ministros na nossa terra natal
MCanadáO e6pressavam d;vidas (uando as contávamos lá! as, gra%as a =eus, eu sei da sua veracidade! Eis um e6emploLis gafanotos vieram e comeram em volta da lavoura de Li "enor :esus disse certa ve, depois de um conKito com incredulidade e ipocrisia- “Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque ocutaste estas coisas aos s!"ios e entendidos, e as reveaste aos pequeninos” Mt 11!FO!
Duas Crianças Doentes ( Duas Respostas Diferentes
&ossa 'lina, Wracie, adoeceu com uma doen%a terrivelmente fatal, t/o comum em regi@es onde á malária- ba%o aumentado! >s mdicos diagnosticaram sua condi%/o como impossível de ser tratada e sem esperan%a! )m dia, uma muler cinesa, crist/, veio para nossa casa com seu 'lo (ue tina a mesma idade de Wracie e a mesma enfermidade! 0 pobre m/e estava em grande ang;stia, pois o mdico tambm le dissera (ue n/o avia esperan%a! Ela acava (ue se implorássemos ao mdico, ele poderia salvar seu 'lo! &o 'm, meu marido mostrou
0 m/e era uma muler sem instru%/o, pobre, trabaladora, mas ela tina a f simples de uma criancina! 0lgumas semanas depois, ela veio novamente e contou (ue sei (ue avia na mina vida, na(uela poca, o pecado de amargura para com uma outra pessoa e a indisposi%/o de perdoar uma ofensa! Essa era causa su'ciente para impedir (ual(uer ora%/o e, de fato, impediu por algum tempo, at (ue foi acertado! Esse caso de ora%/o n/o respondida abalou mina f na disposi%/o e no poder de =eus para ouvir nossos pedidosJ =e forma alguma )m 'lo meu poderia, com o mesmo argumento, decidir (ue nunca mais iria me pedir coisa alguma por(ue eu, com sabedoria superior, avia negado uma peti%/o sua! &/o verdade (ue n2s, nos relacionamentos com nossos 'los, acamos por bem conceder certas coisas num momento e negá
)ma das e6peri$ncias mais preciosas da miseric2rdia amorosa de =eus veio em cone6/o com a morte da nossa pe(uenina Wracie! Havíamos sido avisados (ue seu 'm poderia acontecer no meio de convuls@es9 isso, n2s entendíamos muito bem, pois dois dos nossos preciosos 'linos aviam morrido dessa forma! "omente uma m/e (ue já passou por tal e6peri$ncia pode compreender plenamente o orror de enfrentar essa possibilidade outra ve, a (ual(uer momento!
Certa noite, eu estava vigiando ao lado de Wracie, junto com uma amiga, (uando, de repente, a crian%a disse com muita determina%/o- .Came o papai9 (uero ver o papai5! Hesitei em camar seu pai, pois era a sua ve de descansar9 tentei distraí
$ma Promessa
uando penso, em retrospectiva, nesse período negro da nossa e6peri$ncia na Cina, sempre me recordo de um evento (ue ocorreu cinco anos antes, em 18S! Eu estava com meus (uatro 'los no Canadá, preparando
:amais poderemos nos es(uecer do inverno de 18SS a 1SGG! 0s nuvens escuras já estavam se formando e em várias ocasi@es a nossa miss/o corria srio perigo! > ?nimo do povo estava e6tremamente acirrado T percebia (ue a impediu a(uele dia de faer o mal planejadoJ "omente a ora%/o con'ante! > "enor ouviu nossas ora%@es e refreou maravilosamente a viol$ncia da(uele povo!
=esde o outono de 18SS, estava 'cando claro (ue as condi%@es para os estrangeiros na Cina estavam 'cando muito desfavoráveis! esmo assim, nunca imaginávamos o tamano da crise (ue viria nem estávamos preparados (uando ela cegou, por volta de juno de 1SGG! 0 primeira indica%/o mais sria foi (uando impediram a passagem dos mensageiros (ue levavam e traiam correspond$ncias para n2s, da cidade de *ientsin! icamos isolados, dessa forma, do mundo e6terior e tivemos de depender unicamente dos rumores loucos (ue corriam entre os cineses para obter informa%/o! 0 regi/o 'cava mais perturbada a cada dia9 ouvíamos o rufar dos tambores e o clamor do povo por cuva! 0 escurid/o e o orror desse período dei6aram uma marca ines(uecível! 0lm de tudo, nessa mesma poca nossa 'la mais vela, lorence, 'cou muito doente e passou uma semana de intenso sofrimento, antes de 'nalmente nos dei6ar para estar com o "enor! A De!isão de &ugir
En(uanto a lorence estava em seus ;ltimos dias, recebemos o primeiro comunicado do consulado norte ;nico camino aberto seria pelas estradas em dire%/o ao sul, viajando de carro%as pu6adas por cavalos! "eriam (uatore dias at anceng, depois mais de dias pelo menos de barco at Han[o\, e dali para ]angai! Era ver/o e a viagem apresentava muitos perigos, especialmente para as crian%as em virtude do grande calor (ue faia durante o dia! *ínamos nossos (uatro 'los remanescentes- Paul com nove anos, Helen com seis, Xut com menos de tr$s e o beb$ Ballace com oito meses! =esejávamos muito permanecer na miss/o, mas os crist/os cineses tambm insistiram conosco para fugir, pois para eles, tambm, nossa presen%a traia perigo!
*ivemos muitas di'culdades para conseguir as carro%as e todas as outras necessidades para a viagem, mas o "enor foi providenciando tudo, item por item! Houve muitas interven%@es divinas desde o princípio, mostrando (ue o prop2sito de =eus era de nos preservar, algumas das (uais s2 viemos descobrir mais tarde! )m dia antes da nossa partida, por e6emplo, um mensageiro passou por nossa cidade, a toda pressa, em dire%/o # capital da província! "em saber do teor da sua miss/o, resolvemos de ;ltima ora mudar nossa rota (ue passaria por essa capital e seguir uma outra, consideravelmente mais longa! icamos sabendo (ue esse mensageiro estava levando uma ordem assinada pela imperatri para matar todos os estrangeiros! "e tivssemos seguido nosso roteiro original, certamente teríamos sido mortos! ,i#ramento do Pa#or
=ei6amos nossa cidade de Cang *e, em F8 de juno de 1SGG! &osso grupo era composto de cinco omens, seis muleres e cinco crian%as, alm dos ajudantes e carroceiros! &ossa 'el babá cinesa, embora muito angustiada por ter de dei6ar sua m/e de (uase oitenta anos, nos acompanou tambm! &a primeira cidade onde paramos para pernoitar, ouve uma tentativa de arrombar nossa pens/o, mas ao orarmos, a turba se dispersou e 'camos em pa! >s longos dias, de de a doe oras, sentados nos duros assoalos das carro%as sem molas, cacoalando nas estradas irregulares, faiam com (ue at uma colca estendida no c/o parecesse uma cama de lu6o! )ma ve, (uando :onatan, meu marido, saltou da carro%a para buscar água para esfriar nossas cabe%as e6postas ao sol, um grupo o cercou de forma amea%adora, repetindo o grito- .ate, mate5! 0s outras carro%as estavam mais # frente e o carroceiro da nossa n/o o (uis esperar9 ele estava at pálido de medo! Como orei na(ueles instantes, antes dos omens abrirem camino, permitindo (ue ele voltasse 0lguns dias passaram sem incidentes! &o dia 7 de julo, # tarde, paramos numa pens/o! "oubemos (ue a regi/o # nossa frente estava num estado de ebuli%/o contra os cat2licos! )ma multid/o ajuntou
&o dia seguinte, de man/, o mensageiro voltou sem ter conseguido (ual(uer au6ílio! uando os carroceiros ouviram (ue n/o teríamos apoio, 'caram apavorados e foi com muita di'culdade (ue os persuadimos a arrear seus animais! 0 turba, do lado de fora, estava cada ve mais densa, como podíamos observar pelas frestas no port/o9 pairava sobre ela, porm, um sil$ncio ominoso! &ingum (ueria colocar em palavras o (ue todos sentiam- (ue provavelmente sairíamos dali para nossa morte! =e repente, fui tomada por um pavor esmagador! &/o era temor do (ue viria depois da morte, mas da provável tortura e sofrimento a (ue seríamos submetidos! Pensei- .>nde está a coragem crist/ (ue teno buscadoJ5 ui # parte para orar soina, mas n/o recebi (ual(uer alívio! Logo, algum nos camou para orarmos antes de subir nas carro%as! uase sem conseguir andar, de t/o tr$mula, e ansiosa para (ue ningum me visse nesse estado de p?nico, 'nalmente alcancei um banco perto de :onatan! 0ssim (ue ceguei, ele retirou um livrino de promessas bíblicas do bolso e leu a primeira se(A$ncia de te6tos (ue encontrou! Era a seguinte“# =eus eterno é a tua ha"itaç$o, e por "ai)o de ti estende os "raços eternos> ee e)pusou o ini%igo de diante de ti, e disse> =estrói-o” M=t
NN!F7O! “# =eus de acó é o nosso ref@gio” M"l RZ!7O! “Au és o %eu a%paro e o %eu i"ertador( n$o te detenhas, ó =eus %eu”
M"l
RG!17O!
“0u te fortaeço, e te ajudo, e te sustento co% a %inha destra ;eB 0u, o Senhor teu =eus, te to%o pea tua %$o direita, e te digo> <$o te%as, que eu te ajudo” MIs R1!1G,1NO! “Se =eus é por nós, que% ser! contra nós?” MXm 8!N1O! “'ssi%, a;r%e%os con;ante%ente> # Senhor é o %eu au)*io, n$o te%erei( que %e poder! fa7er o ho%e%?” MHb 1N!ZO!
> efeito dessas palavras na(uele momento foi tremendo! *odos perceberam (ue =eus estava falando conosco! &unca ouve uma mensagem enviada mais diretamente ao omem mortal por seu =eus do (ue essa (ue veio para n2s! =esde praticamente o primeiro versículo, toda mina alma foi inundada com grande pa9 todo tra%o de p?nico desapareceu e senti a verdadeira presen%a de =eus conosco! &a verdade, sua presen%a era t/o real (ue di'cilmente teria sido mais real, mesmo (ue estivssemos vendo uma forma visível!
,i#ramento do Perigo
=epois da ora%/o, todos subimos nas carro%as, e estas saíram uma por uma para a rua densamente abarrotada de gente! 0t onde nossos olos podiam ver, a rua # nossa frente estava escura, ceia de gente # nossa espera! 0o passarmos pelos port@es da cidade, comentei com :onatan (ue estávamos conseguindo passar pelas multid@es sem muito problema! Ele, porm, 'cou pálido ao apontar para um grupo de algumas centenas de omens, totalmente armados, (ue nos aguardava! Eles esperaram at (ue todas as carro%as passassem pelo port/o e depois come%aram a jogar sobre n2s uma cuva de pedras! 0o mesmo tempo, correram para aleijar e matar alguns dos cavalos! :onatan pulou da carro%a e disse a eles- .Podem pegar (ual(uer coisa, mas n/o matem5! 0 ;nica resposta (ue le deram foi um golpe! )m outro omem bateu
miseric2rdia dos meus 'los! Com isso, pararam e voltaram para as carro%as! omos andando para uma pe(uena vila (ue n/o estava muito distante, orando para (ue o "enor abrisse o cora%/o do povo para nos receber! uando cegamos perto, alguns omens saíram para nos impedir de entrar na vila! :onatan caiu no c/o, sem for%as para andar mais! 0joelei
Estávamos numa vila mu%ulmana, onde providencialmente avíamos encontrado ref;gio depois dos ata(ues (ue, por pouco, tiraram a vida do meu marido, :onatan! =urante todo a(uele dia, ele 'cou deitado, im2vel, t/o pálido (ue parecia nem estar mais com vida! *emendo o pior, aco (ue n/o cessei um instante de clamar a =eus no meu espírito por ele! Por volta das (uatro oras da tarde, um dos integrantes do nosso grupo apareceu, procurando por n2s! :onatan levantou
0o encontrarmos os outros membros do grupo, cada um contou como conseguira escapar! > mdico era o ;nico, alm do meu marido, (ue tina ferimentos mais graves9 estava com uma r2tula separada e os tend@es do pulso direito cortados seriamente, alm de várias outras feridas! =urante a(uele dia, en(uanto estávamos na vila mu%ulmana, nossos companeiros tinam 'cado # beira da estrada, sem poder continuar a viagem por causa da condi%/o do mdico (ue n/o conseguia andar! *odos estavam unidos em uma peti%/o a =eus- (ue ele trou6esse de volta os carroceiros! uem conecia a Cina da(uela poca e os carroceiros pag/os sabia (ue s2 um milagre os traria de volta, depois de tudo (ue aviam passado conosco! Pois o milagre aconteceu- cinco carroceiros voltaram, o su'ciente agora (ue toda nossa bagagem e nossos bens aviam sido levados embora! =escobrimos (ue nossa 'el babá cinesa avia tomado conta da pe(uenina Xut Mmenos de tr$s anosO, arriscando sua pr2pria vida! *ivera de deitar em cima dela, tomando muitos golpes cruis, at (ue a gan?ncia de sa(uear os bens nas carro%as afastasse os agressores! O Deus dos ,i#ramentos
=epois (ue nos reintegramos no grupo e os carroceiros voltaram, prosseguimos nossa viagem! Perto das seis oras da tarde, cegamos a uma cidade maior, &ang ^ang u! 0s muralas da cidade estavam escuras, abarrotadas de gente, e, ao entrarmos pelos port@es, as turbas violentas se empurravam contra as carro%as! _s vees, os cavalos trope%avam e parecia (ue nada poderia impedir as carro%as de tombarem! 0 cada um ou dois minutos, um tijolo ou uma pedra era arremessada contra as carro%as! > brado da turba- .ate ate5, gritado por centenas de voes, nunca mais seria apagado de nossas mem2rias! Contudo, o "enor nos fe passar e .nenuma arma prevaleceu5 contra n2s! 0o cegarmos # pens/o, uma turba indomável com mais de mil omens enceu o pátio! 0ssim (ue descemos da carro%a, eles literalmente nos tocaram # sua frente para uma sala da pens/o, (ue dentro de instantes 'cou apinada a ponto de (uase sufocarmos! Por (uase uma ora, a turba continuou a nos espremer em um canto9 depois os (ue estavam de fora 'caram impacientes e e6igiram (ue fssemos levados para lá! Conseguimos preservar algumas senoras, mas os demais T omens,
muleres e crian%as T tiveram de 'car diante dessa multid/o em ebuli%/o, at (ue o alívio cegasse no meio da escurid/o da noite! Por (ue n/o nos mataramJ Por (ue, mesmoJ "omente um =eus *odo< Poderoso poderia ter segurado uma turba como a(uela! > (ue acontecera foi o seguinte! 0ssim (ue entramos na cidade, avíamos despacado um servo ao o'cial da cidade, e6igindo prote%/o! En(uanto aguardava uma resposta, ele ouviu uma conversa de dois soldados e descobriu (ue estavam armando um plano para (ue fssemos mortos na estrada e n/o dentro da cidade, o (ue poderia causar problemas futuros para o o'cial! "e fosse na estrada, ningum saberia (uem nos tina matado e ningum seria responsabiliado! > plano era mandar alguns soldados para guiar servo estava t/o convicto (ue seríamos mortos (ue se recusou a 'car conosco e voltou para sua cidade! =epois de consultarmos entre n2s sobre o (ue devíamos faer, resolvemos seguir nosso camino, con'ando (ue =eus nos daria uma saída! *ivemos outro problema com os carroceiros (ue n/o (ueriam continuar nos levando, mas depois (ue oramos, 'nalmente concordaram e, #s duas oras da man/, estávamos prontos para partir! 0 noite estava muito escura e fomos acompanados pelos soldados do o'cial, (ue tinam o encargo de nos guiar ao lugar onde outros soldados nos esperavam para nos matarem! &a saída da cidade, víamos algumas lues (ue pareciam ser sinais e (ue provavelmente eram mensagens entre os dois grupos de soldados! 0ssim (ue saímos da cidade, algum avisou :onatan (ue nosso 'lo Paul e um outro omem tinam desaparecido! Paramos as carro%as e 'emos uma busca, mas n/o foram encontrados! Esperamos ali por algum tempo e, novamente, mina f parecia fra(uejar! &a mina agonia, eu s2 conseguia clamar- ."e Paul n/o for encontrado, como posso voltar a con'ar em =eusJ5 as, depois, lembrei de como =eus milagrosamente avia me devolvido meu (uerido marido e pude con'ar Paul em suas m/os e esperar nele! uando n/o dava mais para procurar as pessoas perdidas, dei6amos uma carro%a para trás com um servo de con'an%a, e seguimos viagem! oi ali (ue =eus operou nosso livramento! =urante essa espera, os soldados (ue nos .guiavam5 adormeceram nas carro%as e n/o perceberam (ue os
carroceiros estavam seguindo por uma outra estrada vicinal! uando se deram conta, já estávamos a uma boa dist?ncia da cidade e fora do alcance dos (ue pretendiam nos assassinar >s soldados 'caram furiosos, mas depois de nos amea%arem, acabaram nos dei6ando e voltando para a cidade! &ovamente, nosso =eus fora para n2s um =eus de livramentos! De ap2s ve, na(uele dia, fomos cercados por turbas violentas! Dárias vees, mostrei as roupas sujas e surradas (ue os mu%ulmanos nos aviam doado, e ao contar como as recebemos, o povo parecia se acalmar mais do (ue com (ual(uer outra coisa! )ma ve, come%aram a gritar para arrastar a babá do nosso 'lo para fora da carro%a, mas clamamos a =eus por ela, e o povo nos dei6ou em pa! Estávamos nessas alturas em condi%@es lamentáveis! >s omens tinam curativos nos bra%os ou na cabe%a e o mdico n/o podia se(uer levantar a cabe%a! > (ue sofremos na(uelas carro%as, em cima das tábuas duras, n/o dá para descrever! &ove pessoas estavam espremidas na nossa carro%a, num espa%o (ue em circunst?ncias normais s2 caberiam (uatro ou cinco! O &ilho Perdido
0o meio
tambm para a cidade onde avíamos de passar a noite e um omem do distrito para nos guiar e ajudar! Perto das (uatro oras da tarde, um mensageiro nos alcan%ou com as boas novas (ue Paul e nosso amigo foram encontrados em seguran%a e (ue cegariam ao lugar em (ue n2s estávamos na(uela noite! 0o ouvir essa notícia, senti com muita for%a a mina incredulidade e falta de con'an%a na ora da prova%/o, o (ue me dei6ou arrasada! Eu s2 podia curvar mina cabe%a e corar! ue bondade e miseric2rdia do nosso =eus &unca o amor de =eus pareceu mais maraviloso do (ue na(uele momento! Cegamos ao nosso destino por volta das nove oras da noite, depois de viajar em condi%@es desconfortáveis por deessete oras, com apenas uma breve parada no meio do dia! :onatan foi imediatamente para a resid$ncia do o'cial com a carta dos nossos amigos! Pelo camino, a turba (uase conseguiu pisoteá o'cial o recebeu bem, prometeu
0o cegar em ]angai, tínamos pouco tempo antes do embar(ue do pr26imo navio para o Canadá! 0pesar de recebermos dineiro da miss/o para a viagem e nossas necessidades imediatas, o problema era conseguir roupas para toda a família, já (ue n/o avia alfaiates disponíveis e s2 e6istiam roupas feitas para :onatan e Paul! En(uanto eu suplicava a =eus para suprir todas as nossas necessidades, duas senoras estavam # porta, perguntando por mim! Eram crist/s e tinam visto nossos nomes na lista dos refugiados! =eus as tocou para virem oferecer seu au6ílio! *rabalaram noite e dia na(ueles ;ltimos dias antes da nossa partida!
esmo assim, n/o foi possível faer roupas para o nosso beb$, Ballace! 0(ui tambm =eus atendeu nossas ora%@es de forma maravilosa! Eu avia levado alguns tecidos para tentar costurar algo para ele no navio! =urante os primeiros dias, trabalei desde cedo at # noite, tentando faer umas roupinas, mas minas for%as estavam cegando ao 'm! ina agula n/o funcionava mais, nem conseguia mais en6ergar o lugar para colocá
uitas vees, na nossa pátria, pediram (ue contássemos a ist2ria do nosso livramento durante a rebeli/o dos Qo6ers! 0 pergunta (ue surgia era- ."e voc$s foram salvos pelo poder de =eus, por (ue ele n/o salvou tambm tantos outros (ue foram cruelmente assassinadosJ5 Essa pergunta me incomodou por muito tempo! =epois, vi nos relatos de 0tos 1F como *iago foi morto pela espada e Pedro foi liberto em resposta # ora%/o! Estou convencida (ue muita coisa se deve # ora%/o! icamos sabendo (ue nossa igreja no Canadá foi avisada por telegrama assim (ue iniciamos a(uela viagem perigosa! )ma grande mobilia%/o de ora%/o aconteceu, unindo crist/os de todas as denomina%@es! 0 Confer$ncia Presbiteriana do Canadá dedicou uma reuni/o inteira # ora%/o em favor
dos missionários na Cina! &unca antes ouve um tempo de intercess/o t/o intensa e unida! 0o darmos nosso testemuno em vários lugares, muitas pessoas nos contaram como n/o cessaram de clamar a =eus por nosso livramento durante a(ueles longos dias da nossa viagem para fora da Cina! 0pesar desse papel claro da ora%/o no nosso livramento, sabemos (ue =eus glori'cado e (ue seus prop2sitos s/o cumpridos na morte de alguns e no livramento de outros! > sangue dos mártires ainda a semente da Igreja! Aprendendo Rendição .otal ao Senhor
)m dos resultados do nosso gracioso e misericordioso livramento dos Qo6ers foi um desejo intensi'cado de faer com (ue nossas vidas fossem mais ;teis no servi%o do "enor T (ue pudssemos nos gastar inteiramente em favor da(uele (ue nos poupou! &osso Pai celestial viu esse desejo e o aceitou, guiando pre%o da nossa entrega n/o grande (uando comparado com o (ue recebemos de volta! 3 nossa cegueira e indisposi%/o de ceder (ue d/o a impress/o de ser um pre%o elevado! uitas pessoas já me pediram para contar esta ist2ria (ue relato a seguir! Convicta de (ue possa conter li%@es valiosas para outros, concordei, embora para isso tena (ue tirar o vu de uma parte muito sagrada e privativa da mina vida! 0p2s a e6peri$ncia com os Qo6ers, meu marido, :onatan, voltou para a Cina em 1SG1! Eu segui somente no ver/o de 1SGF, com os nossos 'los, dei6ando os dois mais velos em escolas em Cefoo, a camino para nossa província de Honan! :onatan me encontrou em *ientsin, de onde viajamos de barco no rio durante vinte e (uatro dias, at cegar ao nosso destino! =urante essa viagem, nos longos e calmos dias no barco, ele e6ps para mim um plano cuidadosamente detalado sobre o futuro do nosso trabalo missionário!
:onatan e6plicou (ue seis missionários, vindos de um posto missionário destruído pelos Qo6ers, estavam agora radicados permanentemente em Cangte, na miss/o (ue n2s avíamos iniciado vários anos antes! 0ssim sendo, n/o avia mais necessidade de n2s nesse lugar! Ele sentia (ue o tempo cegara em (ue devíamos nos dedicar # evangelia%/o das grandes regi@es ao norte e nordeste de Cangte, regi@es at ent/o (uase sem contato com o Evangelo, por falta de obreiros! "eu plano era (ue n2s, marido e muler, com nossos 'los, fssemos morar e trabalar no meio do povo! Para isso, seria necessário alugar locais temporários no centro das vilas e aldeias, nos (uais 'caríamos durante um m$s numa primeira visita, para iniciar o trabalo! =epois dei6aríamos um evangelista para continuar a obra en(uanto seguiríamos para outro local! 0lm de iniciar trabalos novos, voltaríamos para visitar os lugares por onde passamos, com a maior fre(A$ncia possível! > (ue essa proposta signi'cou para mim di'cilmente poderá ser compreendido por (uem n/o conece a Cina e as condi%@es de vida dessa poca! Daríola, difteria, escarlatina e outras doen%as contagiosas eram epidemias crnicas9 e n/o avia absolutamente (uais(uer condi%@es sanitárias fora das regi@es governadas por estrangeiros! uatro dos nossos 'los já aviam morrido! Para levar os tr$s pe(ueninos (ue estavam comigo e e6p
&o primeiro dia, depois (ue cegamos em casa, nosso (ueridino Ballace adoeceu! =urante semanas, lutamos para preservar sua vida! inalmente, a crise passou e ele come%ou a recuperars mdicos, uma enfermeira e todo o grupo missionário se uniram na luta para salvar sua vida! oi enviada uma mensagem para camar o pai dela, mas (uando ele cegou a crian%a já estava perdendo consci$ncia! 0lgumas oras depois, en(uanto estávamos ajoelados em volta da sua cama, esperando pelo 'm, meus olos de repente foram abertos para en6ergar o (ue eu estava faendo- eu havia ousado utar contra o =eus AodoPoderosoC
&os momentos (ue se seguiram, =eus se revelou a mim com tamano amor, majestade e gl2ria (ue pude me entregar a ele com alegria indiível! "2 ent/o foi (ue percebi (ue cometera um erro terrível e (ue eu podia de fato con'ar meus 'los aos cuidados de =eus, n/o importava em (ue lugar estivssemos! )ma s2 coisa parecia clara- (ue agora eu devia seguir ao "enor para onde (uer (ue me levasse! Di 'nalmente (ue =eus precisa estar mesmo em primeiro lugar! 0ntes do precioso corpino ser colocado no seu lugar, já estávamos nos preparando para nossa primeira viagem! =eus foi 'el # vis/o (ue me deuJ >u ele permitiu (ue as crian%as sofressem nos anos (ue se seguiram, nos (uais passávamos vários meses por ano no meio do povoJ 0o escrever estas linas, deoito anos já se passaram ap2s a(uela primeira viagem e posso dier (ue nenum outro 'lo nosso faleceu! &unca fomos t/o livres de enfermidades (uanto nessa vida (ue iniciamos, viajando e vivendo entre o povo cin$s! &unca tivemos tanta evid$ncia do favor e da b$n%/o de =eus em in;meras maneiras! "em uma e6ce%/o, em cada lugar em (ue permanecemos um m$s, 'cou um grupo de pessoas (ue, com o tempo, se transformava numa igreja! =escobri, para mina surpresa, (ue pude dar mais tempo aos meus 'los, (ue pude proteg$
estavam sempre perto do meu alcance e da mina vis/o! esmo (uando grupos de muleres estavam ouvindo o Evangelo, eu conseguia orientar os seus estudos! uando olo em retrospectiva, meu cora%/o se ence de imensa gratid/o pela maravilosa gra%a e for%a (ue =eus me deu para essa vida (ue nos camou a viver! $ma Companheira na O*ra
Houve tantas respostas # ora%/o, (ue jamais poderia lembrar ou contar todas! )ma das primeiras veio no dia depois (ue a nossa Constance faleceu e foi uma das (ue teve efeito maior e de mais longo alcance na nova vida e obra (ue estávamos iniciando! uando pensava em enfrentar as multid@es de muleres pag/s todos os dias e no (ue estaria envolvido no trabalo de evangelismo entre elas, eu sentia (ue avia uma necessidade urgente acima de todas as outrasuma obreira nativa! En(uanto orei, pedindo dire%/o, o "enor trou6e # mina mente uma pessoa camada Bang Hsie, mina m/e e pastora, eu irei! "e voc$ está disposta a arriscar a vida dos seus 'los em favor das minas irm/s, muito mais devo tomar semelante risco5 =urante todos os anos seguintes, a "ra! Bang foi mina amada companeira, dividindo todas as responsabilidades e di'culdades da vida (ue levamos, e tambm as alegrias! uanto mais tempo passava, mais percebi o (uanto fora enviada por =eus para faer essa obra! esmo depois (ue tive de me afastar da vida itinerante, ela ainda permaneceu, trabalando em favor de suas irm/s na igreja de Cangte! O Cuidado de Deus pelas Crianças
Em muitas ocasi@es, mina f era severamente testada e receio (ue na maioria n/o tena sido aprovada! Como =eus paciente conosco na nossa fra(uea umana “+o%o u% pai se co%padeceB assi% o Senhor
se co%padece.” >s cineses me diiam muitas vees- ."eus 'los parece
(ue nasceram para essa vida5! as era, sem d;vida alguma, a bondade de =eus! Ele sabia como era difícil a nossa vida e como teria sido (uase impossível continuar com a obra se as crian%as tivessem sido teimosas ou intratáveis! De ap2s ve, tivemos (ue acordá
&a cidade de Lincang, uma muler veio com uma crian%a (ue estava com o p severamente (ueimado! 0lm de estar com o p muito incado, a inKama%/o subia at uma parte da perna! 0 crian%a estava com febre e sua condi%/o parecia ser muito grave! 0conteceu (ue nessa viagem eu avia es(uecido de traer os remdios básicos (ue tina costume de ter comigo e, assim, falamos com a m/e (ue n/o podíamos faer nada! Entretanto, ela suplicou com tanto sentimento (ue n/o pude dei6á
En(uanto eu orava, veio # mina mente a idia de cataplasma Mpapa medicamentosaO de p/o! Para mim, a idia parecia praticamente absurda! &unca ouvira falar de (ue algum tena usado tal subst?ncia para essa 'nalidade, mas resolvi obedecer! =uas vees por dia, o p era lavado e colocado na cataplasma, e foi algo espetacular ver como sarou depressa! Estivemos nesse lugar durante de dias e, (uando saímos, o p estava (uase totalmente curado! 0 m/e, o pai, a pr2pria crian%a e toda a família se converteram! 0lgum tempo depois, ao passar por esse lugar, e6aminei o p e n/o avia nem sinal de cicatri no local! Ceguei a comentar essa e6peri$ncia com um mdico, um bom tempo depois, e ele disse- .Qom, n/o ouve milagre algum nisso oi simplesmente aplicar uma e'ciente igienia%/o e dar cances para a naturea faer o restante5 Xespondi para ele- .=outor, para mim o milagre n/o foi tanto na aplica%/o da cataplasma, mas em =eus me mostrar o (ue usar! 0gora, vejo ainda mais o milagre, pois o senor con'rmou (ue era uma e6celente estratgia para dei6ar o p livre de sujeiras e protegido de infec%@es5 Proteção Di#ina
)ma demonstra%/o maravilosa da provid$ncia soberana de =eus era a forma como ele nos protegeu, especialmente as crian%as, de contrair doen%as! >s cineses carregavam seus 'los nos bra%os por toda parte, mesmo (uando tinam doen%as contagiosas! > seguinte e6emplo mostra como seria impossível sabermos com anteced$ncia (ue perigos avia ao nosso redor! Estávamos numa vila, pregando durante um dia! Eu avia levado mina pe(uena ar+, com tr$s anos de idade! )ma muler crist/, muito bondosa e atenciosa, cuidou de n2s, traendo água e alimento para ar+ e para mim! =e t/o ocupada (ue eu estava, pregando para as muleres na(uele lugar, nem pensei em perguntar por (ue o beb$ dessa muler, (ue 'cava o tempo todo nos seus bra%os, estava com o rosto coberto! oi s2 (uando estávamos indo embora (ue o fato camou mina aten%/o e perguntei o (ue era! Em seguida, ela descobriu o seu rosto e, para meu orror, vi (ue a crian%a tina varíola! =urante semanas, observei constantemente a ar+ para ver se avia (ual(uer sinal de febre, mas nada se manifestou!
0travs de repetidas e6peri$ncias semelantes a essa, descobri (ue :onatan estava com a ra/o (uando me disse- .> lugar mais seguro para voc$ e para os nossos 'los no camino da obedi$ncia5! uando me recordo desses anos de constantes andan%as com nossos 'los, n/o teno palavras para contar toda a bondade do "enor para com eles e para comigo! Embora ouvesse muitos lugares difíceis e enormes prova%@es, eram t/o
Em 1SG8, tive (ue voltar ao Canadá com cinco dos nossos 'los, dei6ando meu marido na Cina com o trabalo missionário! 0o cegar a *oronto, meu 'lo mais velo estava #s portas da morte por causa de repetidos ata(ues de febre reumática! Lembrei
0s outras condi%@es foram todas cumpridas pelo "enor- a provis/o 'nanceira, algum para cuidar dos meus 'los nas minas aus$ncias, sa;de para mim e para as crian%as! 0prendendo a con'ar no "enor para todas as nossas necessidades, at as mais corri(ueiras ou insigni'cantes, entreguei
)m dos meus convites veio da sociedade de senoras da Igreja Presbiteriana de Binnipeg, no Canadá! =urante a viagem de trem para lá, peguei uma gripe muito forte, (ue afetou mina garganta e pulm@es! i(uei muito preocupada, pois elas estavam pagando mina viagem e aviam organiado vários compromissos para falar! 0ntes de cegar ao meu destino, entreguei mina vida nas m/os do "enor para (ue me concedesse for%a e capacidade para falar nas reuni@es! &unca poderei me es(uecer dos dias (ue se seguiram, pois a fra(uea no corpo, a febre e os problemas de garganta eram removidos somente en(uanto estava dirigindo a palavra nas reuni@es! Em cada caso, embora mina vo, antes e depois da ministra%/o, fosse t/o rouca (ue (uase n/o podia ser ouvida, 'cava normal durante meu compromisso! Em uma das ocasi@es, eu at avia pedido a um irm/o, o =r! Wordon, para 'car preparado para me substituir, caso eu n/o conseguisse falar! Logo antes de me passarem a palavra, subi na plataforma atrás dele, en(uanto orava! Como clamei a =eus por ajuda e coragem 0 igreja estava lotada, mina garganta estava fecada, como se estivesse num torno mec?nico, e me sentia fraca e enferma! 0ssim (ue =r! Wordon me apresentou, fui para o p;lpito com uma incrível sensa%/o de calma e con'an%a absoluta! Parecia (ue podia at sentir algum semelante ao ilo do omem bem do meu lado! &unca tive uma e6peri$ncia mais completa de ser t/o
)m dia, alguns meses depois, veri'cando a situa%/o das crian%as, vi (ue avia tanta necessidade de costurar e faer roupas novas, (ue '(uei abismada! Di (ue seria totalmente impossível costurar e continuar assumindo compromissos! > dilema era se devia ou n/o cancelar as reuni@es (ue já avia assumido! eu marido me incentivou a comprar roupas feitas, mas sabendo o (uanto isso custaria caro, n/o tive coragem! ui para um lugar soina e colo(uei mina carga diante do "enor, pedindo (ue con'rmasse se devia ou n/o continuar falando a respeito da obra missionária na Cina, atravs de enviar fundos su'cientes para comprar roupas para nossos 'los! Poucos dias depois, eu estava testemunando numa reuni/o na província de >ntário! &o 'nal da reuni/o, um senor idoso colocou uma oferta em minas m/os! Perguntei se ele (ueria destiná
uando estávamos nos preparando para voltar # Cina, um problema srio se levantou no meu camino! &osso 'lo mais velo já tina idade para enfrentar a vida soino, mas n/o a nossa 'la (ue tina deesseis anos! Era necessário encontrar um tutor responsável com (uem pudssemos dei6árei para (ue, se ele (uisesse (ue eu voltasse para a Cina, enviasse
Dários anos se passaram desde ent/o, e ela ultrapassou minas mais altas e6pectativas! Xaramente uma resposta mais de'nitiva tem vindo do nosso Pai amoroso ou uma (ue trou6esse maior alívio e socorro! Essa oferta, cegando assim t/o claramente como resposta #s minas ora%@es, parecia ser prova inconfundível (ue o "enor guardaria a 'la (ue estávamos entregando aos seus cuidados! Dependendo Dele !omo Pai
uando faltavam poucos dias para nossa longa viagem para a Cina, Xut, uma das crian%as menores, estava brincando do lado de fora e voltou para casa com seu casaco de inverno todo rasgado! =e alguma maneira, o casaco se prendera no arame farpado e 'cou em frangalos! Era o ;nico casaco mais pesado (ue ela tina, e eu n/o tina condi%@es de ad(uirir outro antes da viagem de navio! &em consegui acar um (ue servisse nas lojas, pois já n/o era mais esta%/o do frio! Levei a necessidade ao "enor e a dei6ei com ele, crendo (ue, de algum modo, ele providenciaria! Poucos dias depois, uma amiga me telefonou pedindo para ir ver um presente (ue sua m/e dei6ara para mim! ue alívio senti (uando encontrei, entre outras coisas, um belo casac/o vermelo, (ue serviu perfeitamente para Xut Esta nova evid$ncia do cuidado soberano do "enor por cada uma das nossas necessidades me comoveu profundamente! 0(ueles (ue nunca coneceram tais demonstra%@es do cuidado amoroso do nosso "enor nos pe(uenos detales da vida di'cilmente compreender/o a maravilosa sensa%/o (ue essas e6peri$ncias nos traem! Dando .oda Gl)ria Para Deus
oi durante a(uele tempo no Canadá (ue ad(uiri o ábito de receber de joelos a dire%/o para a mensagem (ue deveria dar numa determinada reuni/o! i(uei muitas vees maravilada ao receber, como num lampejo, todo o esbo%o do (ue deveria falar sobre a Cina! Como nunca tive costume de preparar anota%@es nem mesmo um esbo%o do (ue deveria falar, muitas vees me encontrei em situa%@es em (ue me senti totalmente sem recursos pr2prios! Posso testi'car (ue =eus nunca dei6ou de me conceder o au6ílio necessário e o poder divino para transmitir o (ue recebera! 0o mesmo tempo, como lamentável ter de
confessar (ue logo (ue terminava de entregar a mensagem, o pensamento soprado por "atanás cegava- .Como me saí bem oje5 &/o incrivelmente maravilosa a bondade e a toler?ncia do "enor T espantoso (ue ele se dignasse em conceder au6ílio novamente (uando o solicitamosJ Com profunda gratid/o e louvor ao nosso =eus sempre 'el, posso testi'car (ue (ual(uer pe(ueno servi%o (ue pude realiar foi feito somente pela sua gra%a e em resposta # ora%/o! Autoridade So*re o .empo
0s frias de ver/o em Peitaio estavam cegando ao 'm! 0s fortes cuvas (ue aviam caído nos ;ltimos dias 'eram com (ue as estradas para a esta%/o de trem, distante (uase de (uilmetros, 'cassem praticamente intransitáveis! &ossos 'los, Xut e Ballace, precisavam pegar o trem segunda
'la, Xut, diendo (ue aviam cegado bem, sem problemas, # esta%/o, pois n/o covera no camino! 0ssim (ue entraram no trem, as torrentes voltaram a cair! E continuou assim ainda por alguns dias! Os Caminhos So*eranos de Deus
Como costurar e confeccionar roupas para mina família e, ao mesmo tempo, cumprir com todas as responsabilidades e camadas urgentes como esposa de um pioneiro missionário tem sido um dos problemas mais difíceis e constantes durante (uase trinta anos no campo! Porm, as diversas respostas de =eus para traer solu%@es a esse problema t$m me dado algumas das mais preciosas evid$ncias da disposi%/o do meu "enor de intervir nos detales cotidianos da vida! 0 ist2ria a seguir um dos mais impressionantes e6emplos de como =eus, em sua pr2pria soberania, pode operar no meio de situa%@es aparentemente impossíveis! Doltando para nossa casa na base missionária, depois de uma temporada especialmente árdua de viagens e prega%@es em outras vilas, planejei dedicar o m$s de deembro, como era costume, # tarefa de confeccionar roupas para as crian%as! 0ssim, o m$s de janeiro 'caria livre para o treinamento bíblico de muleres (ue avíamos planejado! Porm, logo '(uei doente e n/o consegui faer praticamente nada para atingir mina meta de faer ou reformar entre N e RG pe%as de roupa, antes (ue meus 'los tivessem de voltar # escola em Cefoo! Em meados do m$s de deembro, resolvemos cancelar o treinamento das muleres em janeiro, devido # mina sa;de, e mandei avisos a todas as muleres, com e6ce%/o de uma, de (uem me es(uecera por completo! >s dias foram se passando e o peso do servi%o a faer 'cava cada ve mais preocupante! Clamei ao "enor para intervir em meu favor e ele respondeu de forma maravilosa! &o dia F8 de deembro, en(uanto estava dirigindo a reuni/o de ora%/o das muleres, notei a presen%a da "ra! Lu, justamente a(uela (ue eu avia es(uecido de avisar sobre o cancelamento da reuni/o de treinamento bíblico! Ela percorrera uma longa dist?ncia com uma crian%a pe(uena, atravs de estradas montanosas, e '(uei muito sentida por n/o a ter avisado! 0 "ra! Lu me acompanou para casa, depois da reuni/o, e dei dineiro para ela voltar no dia seguinte! =epois, sentei
.Doc$45, e6clamei, surpresa! .as voc$ n/o sabe costurar!5 ."ei, sim5, ela respondeu! E insistiu tanto (ue, por 'm, com bastante temor, resolvi dei6ar (ue ela tentasse T embora eu s2 tivesse uma agula! Em poucos instantes, '(uei convencida de (ue era mesmo uma perita na má(uina! &o entanto, (uando pedi para (ue 'casse mais tempo para me ajudar, ela respondeu (ue como o treinamento estava cancelado, ela voltaria para sua casa no dia seguinte! i(uei perple6a com isso! Por (ue o "enor permitiria (ue essa muler viesse de tamana dist?ncia, justamente ela (ue era uma das raras muleres cinesas (ue sabiam costurar T s2 para logo em seguida ir embora e a situa%/o continuar sem solu%/oJ &/o pude faer nada alm de colocar tudo isso diante do "enor e con'ar nele para tomar conta da mina situa%/o! ais uma ve, ele respondeu! &a(uela noite, uma forte tempestade veio, a (ual durou vários dias e fe com (ue as estradas 'cassem intransitáveis! 0 "ra! Lu, vendo (ue estava presa pelo tempo, disps
&uma ocasi/o em (ue eu estava na cidade de *ientsin com meus 'los, durante a revolu%/o de 1S1F, fui faer compras com um empregado cin$s! Entramos em tr$s lojas! :á de volta para casa, no bonde, descobri (ue avia perdido uma de minas luvas! > pior era (ue eu, com falta de bom senso, avia colocado dentro dela o meu dineiro, uma nota de cinco d2lares U(ue na(uele tempo valia bem mais do (ue oje T &! do trad!V! Com vergona de dei6ar o empregado cin$s saber da mina falta de cuidado, continuei com ele at o 'm da lina, descemos do bonde e o despacei para casa! 0ssim (ue ele desapareceu, peguei outro bonde de volta para a cidade! Pelo camino, confessei ao "enor o meu erro e pedi (ue ele guardasse a luva e o dineiro e (ue me mostrasse onde estavam! Doltei para as lojas (ue avíamos visitado mais cedo! &a segunda, (ue era uma loja de sapatos, vi um círculo de omens conversando T e ali
perto, # vista de todos, estava a luva no c/o! elor ainda, o dineiro estava dentro dela! oi com cora%/o ceio de gratid/o ao meu amoroso Pai celestial e uma vis/o alargada do seu amor por mim (ue voltei para casa a(uele dia! Seguindo a Pala#ra
Certa ve, eu estava dando uma classe bíblica para muleres num dos nossos postos missionários, e estava ospedada na casa de um presbítero da igreja, =r! an! )m dia antes de voltar para casa, a "ra! an me pediu para visitar um garoto muito doente! > mdico missionário o avia mandado de volta da escola, por(ue estava com tuberculose! 0 "ra! an me disse (ue a m/e do rapa estava em grande ang;stia e suplicou
Eu simplesmente n/o conseguia escapar dessas palavras! 0o cegar # casa do =r! an, pedi para camá
o mo%o avia se recuperado totalmente e estava trabalando com o pai dele! Derdadeiramente, =eus 'el! A!hando a Cha#e
eu marido estava viajando numa província distante, conduindo reuni@es, e, en(uanto isso, fui convidada por alguns crist/os de um posto missionário para pregar numa grande apresenta%/o teatral, de (uatro dias, (ue atraía numerosas multid@es! oi um tempo de imenso desgaste9 por várias oras diariamente, tive de enfrentar multid@es ingovernáveis, (ue iam e vinam! &o 'nal dos (uatro dias, eu estava e6austa e s2 podia pensar em voltar para casa e ir para Bei H\ei, um outro posto, para descansar por alguns dias com meus 'los, (ue estavam numa escola ali! Estar com eles, eu sabia, restauraria minas energias mais do (ue (ual(uer outra coisa! Porm, ao cegar em casa, de alguma maneira, perdi a cave da gaveta onde guardava o dineiro! Era se6ta
:esus, teu sangue e a "/o agora mina ina gloriosa Entre os mundos Coberto por estas Com alegria me e6ultarei! Com ousadia me apresentarei Pois (uem averá de traer *otalmente absolvido estou Livre do pecado =a culpa e da vergona!
tua
justi%a belea, vestimenta! Kamejantes, vestes,
no teu grande dia, acusa%/o contra mimJ por teu sangue, e do medo,
"enor, eu creio (ue teu precioso sangue, ue eternamente, diante do propiciat2rio de =eus, "uplica em favor dos pecadores oi derramado por mim, sim, por minas transgress@es! "enor, eu creio (ue ainda (ue os pecadores ossem mais numerosos (ue a areia nas praias do mar, Por todos eles o resgate (ue pagaste bastaria, Para todos obtiveste plena e6pia%/o! Detra de hino escrito pro
&/o me recordo de uma poca em (ue n/o tivesse algum grau de amor por :esus Cristo como meu "alvador! uando ainda n/o avia completado 1F anos de idade, numa confer$ncia de reuni@es especiais, aceitei Cristo publicamente e o confessei como meu "enor e estre! =a(uele tempo em diante, nasceu no meu cora%/o um profundo anseio para conecer :esus mais de perto, pois ele me parecia muito irreal, distante e visionário! )ma noite, (uando ainda era bem jovem, lembro
"e eu soubesse (ue (uase (uarenta anos se passariam antes (ue esse anseio fosse satisfeito, será (ue teria suportadoJ :unto com o anseio de conecer a :esus, ou literalmente de encontr!-o, veio tambm um desejo intenso de servi
Passando por cima de vários anos de certa mornid/o na mina luta contra a naturea pecaminosa, mina narrativa recome%a no (uinto ano do nosso trabalo missionário na Cina! Lamento ter de confessar (ue a nova vida numa terra estrana, com o clima difícil, empregados irritantes e circunst?ncias totalmente desgastantes, ao invs de subjugar meu temperamento natural, na verdade o fe manifestar (ue disseram foi t/o verdadeiro (ue n/o ouve espa%o para gerar aborrecimento ou ira no meu interior9 dei6ou
"erá (ue eu podia ter esperan%a de realmente viver Cristo e n/o somente de pregá
>s anos (ue se seguiram me conduiram muitas vees pela fornala de fogo! > "enor sabia (ue nada menos do (ue fogo seria capa de (ueimar a esc2ria em mim e subjugar mina teimosa vontade pr2pria! Esses anos podem ser resumidos em uma frase- .Lutando, mas n/o encontrando9 seguindo, guardando, pelejando!5 "im, e falando _s vees, encontrava pecado foi revelado para mim como e6tremamente abominável, de uma forma (ue nunca antes avia sentido! uitas, muitas coisas precisaram ser consertadas diante de omens e de =eus! oi nessa poca (ue aprendi o (ue signi'ca .pagar o pre%o5! Houve maravilosas e6peri$ncias no pico das montanas, em (ue aprendi a onrar o Espírito "anto e a buscar o seu poder para vencer o pecado de uma maneira totalmente nova! Contudo, para mim, :esus ainda permanecia distante e difícil de se conecer, como antes, e eu ainda sentia grande anseio para me apro6imar dele T para ach!-o! esmo tendo mais poder sobre os pecados (ue me atormentavam, eu continuava a passar por muitos períodos de trevas e fracassos! 'n6m5 a Resposta
oi durante um desses vales mais escuros (ue fomos obrigados a retornar para o Canadá, em juno de 1S1Z! 0 sa;de do meu marido n/o permitia (ue ele falasse em p;blico, portanto parecia (ue agora eu teria de assumir esse dever para ele e para mim! Porm, eu tina muito receio de enfrentar a igreja sede sem ter gra%a espiritual, vis/o ou esperan%a para mim mesma! > "enor viu a fome do meu cora%/o e, a seu pr2prio modo, cumpriu literalmente a promessa- “Pois ee satisfa7 a a%a sedenta, e enche de "ens a a%a fa%inta” M"l 1G7!SO! )ma confer$ncia espiritual estava programada para o 'nal de juno, na província de >ntário, e senti dire%/o de ir para lá! =urante a confer$ncia, fui a uma das reuni@es, meio a contragosto, por(ue estava me sentindo mais atraída a permanecer pr26imo a um lindo lago (ue avia no local! Porm, o "enor tina algo de especial para mim! > pregador n/o me era conecido, mas desde suas primeiras palavras, conseguiu cativar mina aten%/o, pois seu assunto era “itória so"re o Pecado”. Qem, esse era o motivo das minas lutas, da mina fome, durante toda mina vida "erá (ue eu acaria a respostaJ > pregador come%ou descrevendo, de forma bem simples, a e6peri$ncia comum da vida crist/ T ora nos cumes das montanas, com vis@es de =eus9 ora nas recaídas, com diminui%/o da vis/o, friea, des?nimo, (uem sabe at uma desobedi$ncia e6plícita, e as conse(A$ncias do declínio espiritual! =epois, talve, uma tristea ou at uma miseric2rdia especial de =eus traia a pessoa de volta dos seus caminos tortuosos! > pregador pediu (ue todos (ue sentiam ser esse o (uadro real da sua e6peri$ncia crist/ levantassem as suas m/os! Eu estava sentada na primeira 'leira, e somente a vergona me impediu de levantar a m/o imediatamente! Porm, eu (ueria muito alcan%ar tudo (ue =eus tina para mim e estava determinada a ser aut$ntica9 por isso, depois de uma luta, levantei mina m/o! Curiosa para saber se os outros estavam se sentindo como eu, aventurei um olar para trás e vi muitas m/os levantadas, embora a audi$ncia fosse formada (uase e6clusivamente de obreiros crist/os, pastores e missionários! Em seguida, o pregador disse (ue a vida (ue acabara de descrever n/o era a(uela (ue =eus planejara ou pretendera para seus 'los! Ele
descreveu a vida mais elevada de pa e descanso no "enor, de poder e liberta%/o das lutas, das preocupa%@es, da ansiedade! En(uanto eu ouvia, (uase n/o conseguia acreditar (ue isso pudesse ser verdade9 no entanto, todo meu ser se comoveu, de tal forma (ue era difícil controlar minas emo%@es! Di, ent/o, embora ainda sem muita clarea, (ue estava me apro6imando do alvo (ue avia lutado tanto para alcan%ar durante toda a mina vida! &a man/ seguinte, logo depois do alvorecer, colo(uei
&a verdade, a idia de vit2ria at 'cou em segundo plano diante da alegria incalculável de reconecer a presen%a dele, abitando no meu interior Como uma viajante, cansada e e6austa, (ue acabou de acar o camino de volta para casa, 'nalmente pude simplesmente descansar nele. =escansar no seu amor T descansar nele mesmo! ue pa e goo inundaram mina vida )ma (uietude e um descanso de espírito (ue nunca pensei (ue iria alcan%ar tomaram conta do meu ser, de forma t/o natural! Literalmente, uma nova vida iniciou primeiro passo (ue tomei nessa nova vida foi 'rmars anos (ue se seguiram foram anos de aben%oada comun/o com Cristo e de alegria no seu servi%o! )ma amiga me perguntou á pouco tempo se eu podia dar em uma frase o resultado na mina vida dessa e6peri$ncia (ue tive em 1S1Z, e eu respondi- ."im, posso resumir tudo em uma palavra- descansar 5! 0lguns me perguntaram- .as voc$ nunca mais pecouJ5 "im, lamento muito dier (ue ainda teno pecado! > pecado a(uilo (ue mais aborre%o T pois a ;nica coisa (ue pode nos separar, se n/o ouver arrependimento, n/o s2 de Cristo, mas da consci$ncia da sua presen%a! Contudo, teno aprendido (ue á perd/o instant?neo e restaura%/o sempre # nossa disposi%/o! &/o precisamos mais nos desesperar! )m dos resultados mais aben%oados dessa nova vida n/o s2 a consci$ncia da presen%a de Cristo, mas a realidade da sua presen%a manifestada em coisas de'nidas (uando, nos detales diários, as (uest@es s/o colocadas em suas m/os e ele assume o controle! Lembremos (ue simplesmente saber da e6ist$ncia das ri(ueas nunca nos bene'ciará de fato! Precisamos apropriar