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ABR 2003
NBR 6181
Classificação Classificação de meios corrosivos ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13/28º andar CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro - RJ Tel.: PABX (21) 3974-2300 Fax: (21) 2240-8249/2220-6436 2240-8249/2220-6436 Endereço eletrônico: www.abnt.org.br
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Origem: Projeto NBR 6181:2002 ABNT/CB-43 ABNT/CB-43 - Comitê Brasileiro Brasileiro de Corrosão Corrosão CE-43:000.02 - Comissão de Estudo de Pintura Anticorrosiva NBR 6181 - Classification of corrosive environment Descriptors: Corrosion. Environment. Anticorrosive paint. Anticorrosive Anticorrosive protection. Corrosive enviromental Esta Norma substitui a NBR 6181:1980 Válida a partir de 30.05.2003 Palav Palavra ras-c s-chav have: e: Corros Corrosão ão.. Meio Meio Ambien Ambiente. te. 5 páginas Pintura anticorrosiva. Proteção anticorrosiva. anticorrosiva. Meios corrosivos
Sumário
Prefácio 1 Objetivo 2 Classificação 3 Codificação ANEXO A Tabelas Prefácio
A ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas – é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros). Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ABNT/ONS, circulam para Consulta Pública entre os associados da ABNT e demais interessados. Esta Norma contém o anexo A, de caráter normativo. 1 Objetivo
Esta Norma classifica os ambientes corrosivos normalmente encontrados no Brasil, resultado de observações e experiências realizadas em diversas regiões naturais e industriais, para se estabelecer um sistema de pintura com finalidade de proteção anticorrosiva. 2 Classificação
Para os efeitos desta Norma, os meios corrosivos corrosivos são ordenados em função de seu estado físico nas condições ambientais (25°C e 1 atm): líquido, gasoso e s ólido. 2.1 Meios corrosivos líquidos 2.1.1 Soluções Soluções aquos as alcalinas, alcalinas, pH > 7,5, com a classificação descrita em 2.1.1.1 a 2.1.1.5. 2.1.1.1 Solução aquosa alcalina - aquela que contém em solução compostos básicos dissolvidos, em especial os
hidróxidos de sódio, potássio, cálcio, lítio ou magnésio (Código L.B.).
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2.1.1.2 Solução aquosa contendo sais alcalinos oxidantes - aquela que contém em solução sais alcalinos oxidantes
dissolvidos, em especial os hipocloritos de sódio ou de cálcio (Código L.B.3.5).
2.1.1.3 Água do mar - a qu ela oriunda de mares e oceanos, e que apresenta, além do pH básico, os seguintes compostos
em solução: cloreto de sódio, cloreto de magnésio, sulfato de magnésio, sulfato de cálcio, sulfato de potássio, carbonato de cálcio, brometo de magnésio etc. (Código L.B.4.5). 2.1.1.4 Solução aquosa contendo sais alcalinos dissolvidos, em especial o sulfito ou sulfeto de sódio, o fosfato trissódico,
ou o carbonato de sódio (Código L.B.5). 2.1.1.5 Água amoniaca l - aquela que apresenta amônia dissolvida (Código L.B.6). 2.1.2 Soluções aquosas neutras, 6,0 ≤ pH
7,5, com a classificação descrita em 2.1.2.1 a 2.1.2.5.
≤
2.1.2.1 Solução contendo sais neutros oxidantes - aquela que contém em solução os sais neutros oxidantes dissolvidos,
em especial, nitrato de sódio, cromato ou clorato de sódio, ou permanganato de potássio (Código L.N.3.5). 2.1.2.2 Solução aquosa contendo sais neutros - aquela que contém em solução sais neutros dissolvidos, em especial, os
cloretos de sódio ou potássio, e os sulfatos de sódio, potássio ou cálcio (Código L.N.4.5).
2.1.2.3 Água doce - aqu el a encontrada em rios e lagos, além de fontes subterrâneas (Código L.N.22). 2.1.2.4 Água potável - a quela em estado natural ou quimicamente tratada, própria para consumo humano (Código L.N.23). 2.1.2.5 Água desminera lizada e/ou deionizada - aquela resultante de processos de destilação, desmineralização ou
deionização, caracterizando-se por possuir baixo teor de sólidos dissolvidos, além de baixa condutividade elétrica (Código L.N.24). 2.1.3 Soluções aquosa s ácidas, pH < 6,0, com a classificação descrita em 2.1.3.1 a 2.1.3.6. 2.1.3.1 Fortes - aquelas que contêm em solução ácidos fortes, ou seja, ácidos que se ionizam facilmente. Exemplo: ácidos
clorídrico, sulfúrico, fluorídrico etc. (Código L.A.1). 2.1.3.2 Fracas - aquelas que contêm em solução ácidos fracos, ou seja, ácidos que não se ionizam facilmente.
Exemplo: ácidos fórmico, oxálico, acético etc. (Código L.A.2). 2.1.3.3 Oxidantes - aqu el as que podem conter em solução ácidos fortes ou fracos, e que aceleram a corrosão participando
de reações catódicas. Exemplo: ácidos nítrico, nitroso, perclórico, hipocloroso, crômico etc. (Código L.A.3). 2.1.3.4 Solução conten do sais oxidantes - aquela que contém em solução sais oxidantes dissolvidos, em especial cloretos,
nitratos e sulfatos cúpricos, férricos ou mercúricos. Tais sais participam de reações catódicas, acelerando a taxa de corrosão (Código L.A.3.5). 2.1.3.5 Solução contendo sais - aquela que contém em solução sais dissolvidos, em especial sulfato de alumínio, sulfato
de amônia etc. (Código L.A.5). 2.1.3.6 Solução contendo compostos de enxofre - aquela que contém em solução de compostos enxofre dissolvidos, em
especial o ácido sulfídrico (H2S) e/ou dióxido de enxofre (SO2) (Código L.A.7). 2.1.4 Compostos líquidos orgânicos - aqueles oriundos de fontes vegetais ou animais, podendo também ser obtidos
através de síntese de compostos orgânicos, mas que, independentemente de sua fonte, contêm cadeias de átomos de carbono em sua estrutura molecular. Estes compostos ou são corrosivos ou apresentam corrosividade em virtude de impurezas neles contidas, e são descritos em 2.1.4.1 a 2.1.4.12. 2.1.4.1 Hidrocarboneto s alifáticos - Compostos orgânicos que contêm somente elementos hidrogênio e carbono, podendo
sua configuração estrutural estar disposta em cadeias abertas (alcanos, alcenos etc.) ou fechadas (cicloalcanos, cicloalcenos etc.) (Código O.8). 2.1.4.2 Hidrocarboneto s aromáticos - Compostos orgânicos que contêm somente elementos hidrogênio e carbono, tendo
em sua configuração estrutural o anel benzênico (Código O.9). 2.1.4.3 Álcoois - Compo st os orgânicos que têm como fórmula geral R-OH, onde R é um radical alquila. Exemplo: álcool
etílico, metílico etc. (Código O.10). 2.1.4.4 Fenóis - Compostos orgânicos que têm como fórmula geral Ar-OH, onde Ar é um radical arila. Exemplo: fenol,
cresol etc. (Código O.11). 2.1.4.5 Compostos halo genados - Compostos orgânicos que têm como fórmula geral R-X ou Ar-X, onde R é um radical
alquila, Ar um radical arila e X um halogênio. Exemplo: cloreto de metileno, clorobenzeno etc. (Código 0.12). 2.1.4.6 Éteres - Compostos orgânicos que têm como fórmula geral R-O-R1 R-O-Ar ou Ar-O-Ar 1, onde R e R 1 são radicais
alquila e Ar e Ar 1 são radicais arila. Exemplo: éter etílico, éter etil-fenílico, éter fenílico etc. (Código O.13).
2.1.4.7 Aminas - Comp ostos orgânicos que têm como fórmula geral R1 NH2 , R1 R2 NH ou R1 R2 R 3 N, onde R1 R2 R 3 são
radicais aquila e/ou arila. Exemplo: metilamina, anilina etc. (Código O.14).
2.1.4.8 Aldeídos - Com postos orgânicos que têm como fórmula geral R1 - CHO, onde R1 pode ser um radical alquila ou
arila. Exemplo: metanal, propanal, benzaldeído etc. (Código O.15).
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2.1.4.9 Cetonas - Compostos orgânicos que têm como fórmula geral R1 R2 CO, onde R1 e R2 podem ser radicais alquila ou
arila. Exemplo: propanona, butamona etc. (Código O.16). 2.1.4.10 Glicóis - Álcoois diidroxilados - Compostos Exemplo: 1.2 etanodiol, 1.2 propanodiol etc. (Código O.17).
orgânicos
que
têm
como
fórmula
geral
R-(OH)2.
2.1.4.11 Amidas - Comp ostos orgânicos que têm como como fórmula geral R CONH2, onde R pode ser um radical alquila
ou arila. Exemplo: acetoamida, benzamida etc. (Código O.18).
2.1.4.12 Ésteres - Comp ostos orgânicos que têm como fórmula geral R1 COO R2, onde R1 e R2 podem ser radicais alquila
e/ou arila. Exemplo: acetato de etila, benzoato de etila etc. (Código O.19). 2.2 Meios corrosivos gasosos 2.2.1 Atmosfera úmi da básica
Aquela cuja umidade relativa do ar é maior ou igual a 60% e apresenta pH do condensado maior que 7.5 (Código G.B.20). 2.2.2 Atmosfera úmi da neutra
Aquela cuja umidade relativa do ar é maior ou igual a 60% e apresenta pH do condensado compreendido entre 6.0 e 7.5 (Código G.N.20). 2.2.3 Atmosfera úmi da salina com compostos de enxofre
Aquela cuja umidade relativa do ar é maior ou igual a 60%, e contém cloreto de sódio de forma inconstante e compostos de enxofre (Código G.4.5.7.20). 2.2.4 Atmosfera úmi da com compostos de enxofre
Aquela cuja umidade relativa do ar é maior ou igual a 60% e contém compostos de enxofre (Código G.7.20). 2.2.5 Atmosfera úmi da ácida
Aquela cuja umidade relativa do ar é maior ou igual a 60% e apresenta pH do condensado menor do que 6 (Código G.A.20). 2.2.6 Atmosfera úmi da salina ou marítima
Aquela cuja umidade relativa do ar é maior ou igual a 60% e contém cloreto de sódio (Código G.4.5.20). 2.2.7 Atmosfera seca
Aquela cuja umidade relativa do ar é menor que 60% (Código G.21). 2.2.8 Atmosfera sec a com compostos de enxofre
Aquela cuja umidade relativa do ar é menor que 60% e contém compostos de enxofre (Código G.7.21). 2.3 Meios corrosivos sólidos
Face à sua importância, apenas o solo s erá considerado como meio corrosivo sólido. 2.3.1 Solos básicos
Aqueles cujo pH > 7,5 (Código S.B). 2.3.2 Solos neutros
Aqueles cujo pH está compreendido entre 6,0 ≤ pH ≤ 7,5 (Código S.N). 2.3.3 Solos ácidos
Aqueles cujo pH < 6,0 (Código S.A). NOTA - Nos meios corrosivos sólidos não se levou em consideração a existência de corrente de interferência nem a resistividade elétrica do meio. 3 Codificação
Para cada meio corrosivo é estabelecido um código alfanumérico que permite, com facilidade, a seleção dos sistemas de pintura. As tabelas A.1 e A.2 do anexo A il ustram o critério para a nomenclatura alfanumérica referida. ________________ /ANEXO A
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NBR 6181:2003 Anexo A (normativo) Tabelas
Tabela 1 - Classificação dos meios corrosivos
Meio Solução aquosa alcalina
L.B
Solução aquosa com sais alcalinos oxidantes
L.B.3.5
Água do do mar
L.B.4.5
Solução aquosa com sais alcalinos
L.B.5
Água amoniacal
L.B.6
Solução com sais neutros oxidantes
L.N.3.5
Solução aquosa com sais neutros
L.N.4.5
Água doce
L.N.22
Água potável
L.N.23
Água desmineralizada e/ou deionizada
L.N.24
Solução aquosa ácida forte
L.A.1
Solução aquosa ácida fraca
L.A.2
Solução aquosa ácida oxidante
L.A.3
Solução aquosa com sais oxidantes
L.A.3.5
Solução aquosa com sais
L.A.5
Solução ácida com compostos de enxofre
L.A.7
Hidrocarbonetos alifáticos
O.8
Hidrocarbonetos aromáticos
O.9
Álcoois
O.10
Fenóis
O.11
Compostos halogenados
O.12
Éteres
O.13
Aminas
O.14
Aldeídos
O.15
Cetonas
O.16
Glicóis
O.17
Amidas
O.18
Ésteres
O.19
Atmosfera úmida básica
G.B.20
Atmosfera úmida neutra
G.N.20
Atmosfera úmida salina com compostos de enxofre
G.4.5.7.20
Atmosfera úmida com compostos de enxofre
G.7.20
Atmosfera úmida ácida
G.A.20
Atmosfera úmida salina ou marítima
G.4.5.20
Atmosfera seca com compostos de enxofre
G.7.21
Atmosfera seca
G.21
Básico
Solos básicos
S.B
Neutro
Solos neutros
S.N
Ácido
Solos ácidos
S.A
Básico
s o d i u q í L
Neutro
Ácido
s o c i n â g r O
s o s o s a G
s o d i l ó S
Código
NBR 6181:2003
s o v i s o r r o c s o i e m e d o ã ç a c i f i s s a l c e d a i c n ê r e f e R 2 a l e b a T
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