Produzido por Produced by
Almir Chediak
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Idealizado, produzido e editado por Created, produced and edited by Almir Chediak
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• 55 músicas contendo melodia, letra e harmonia (acordes cifrados) para violão e guitarra.
• 55 songs containing melody, lyrics and harmony (numbered chords) for acoustic and electric gu.itar. • Todos os acordes cifrados estão representados graficamente para violão e guitarra. • All numbered chords are represented graphically for acoustic and electric guitar.
Volume 3 ~
LUMIAR EDITORA
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Songbook O Chico Bunrquc
Volume 1
Volume 2
Chico ,Buarque: o mestre da canção I Chico Buarque: the master of song Almir Cllediak ..................•............O O craque Chico I Ali-star Chico Sérgio Cabral ............O
Chico Buarque: o mestre da canção I Chico Buarque: the master of so11g Almir Chediak •.•.......••..•............... O O artista e o tempo I The artist and time José Miguel Wisnik & Guilherme \Visnik ....•...... , ..• , .................. O
MÚSICAS SONGS
MÚSICAS SONGS
A banda ........................................•..O Acalanto para Helena ............................... .O A foto da capa ........... ......................... .O Agora falando sério ..................•..•.......... .O Almanaque ........................................O Ano Novo .............................. : . ·•...... .O A noiva da cidade ...............•.............. ; ....O A ostra e o vento •................................. .O Apesar de você .....................................O A Rosa ...........................................O Até pensei ....................•.................. .O Bancarrota blues ....................................O Denvinda .......................•................ .O Bom conselho .....................................O Cala a boca, nárbarn ............................... .O Cantando no toró ...................................O Deixe a menina ................................... .O Desalento .................•..................... ·...O De volta ao samba ...........................•.. ·... .O Ela e sua janela ............•.......•............•..O Estação derradeira ........................•..•..... .O Fantasia .....•....•.............................• .O Geni e o zepelim ..............•..•................ .O Grande hotel ....................•..............•. .O Hino de Durao ...............•.•.................. .O limo. Sr. Ciro Monteiro ..............•...•.......... .O Imagina ......................................... .O Já passou ........................................ .O Leve .....................•.................. · ... .O Logo eu? . .. ... ................................ .. .O Mambembe .....•......•..........•.............. .O Mar e lua ....•................•........•......... .O Meninos, eu vi .........•.......•....•..............O Não existe pecado ao sul do equador ................... .O Não sonho mais .................•..................O O cio da terra ..............•...•........ , ......... .O O futebol ........................................ .O Onde é que você estava ...........•................• .O Outra noite ........................................O O Velho Francisco ................•.. , ............. .O Pedaço de mim .....................................O Pedro pedreiro . J •••••••••••••••••••••••••••••••••• .O Realejo ..........•............................... .O Retrato em branco e preto ............................O Rio42 .......................................... .O Samba e amor .....................................O Sem açúcar ............................... , ....... .O Será que Cristina volta? ......... .. .... , ..............O Sonhos sonhos são ... .............................. .O Tango do covil .................................... .O Tem mais samba ................................... .O Trapaças ....................... , ................. .O Uma canção desnaturada ..........•.......•........• .O Valsinha ........................................• .O Vence na vida quem diz sim .... : ..................... .O Vida ............................................ .O
Acorda amor ..................................... .O A mais bonita ........................... , ......... .O Amando sobre os jornais ............................ .O Anos dourados .......... , ............... , ......... .O A permuta dos santos ............................... .O Aquela mulher .....••.....................••...... .O A Rita ............................ , ............. .O As minhas meninas .......... , ... , ................ , .O Assentamento ........... , .................... , .... , .O As vitrines .. , .............. , ......•.•.......... , . .O A televisão ................. , ....... , ........ , . , .. .O Bárbara ......................................... .O Biscate .................... , ..................... .O Bom tempo ............•......................... .O Caçada .................... , ....................• .O Cálice ........................................... .O Cara a cara ............................. , . , .....•. .O Cecília .......................................... .O Ciranda da bailarina ...............•.......••...... , .O Cobra de vidro .......... , .........•. , ............. .O Como um samba de adeus . , ... , .....•• , ... , .•• , . , .•. .O Desencontro .... , ..•....••.. , .....•••..•••.•••.... .O Dueto ......•..•... , ..•. , ...... , ••••..••..•.••..• .O Feijoada completa ....... , ........•• , ....•..•.•.. , . .O Folhetim ..••...............•.....••....•••••••••. .O Fortaleza .....•...•........ , .....•.•...•..•..... , .O Injuriado ..........•.............•••••••...•••••. .O Iracema voou ...........•.. , ...• , ......•••.•••.... .O Januária .................•.•.•••.••••.•••.••••••• .O LoJa ................................•..... , ... ,, .0 1\1eu refrão ............. , ..........• , •..... , ... , .. .O 1\1il perdões ............•...........•............. .O Moto-contínuo ...........•............•........... .O Novo amor ...................... , ........•.... ,,, .O O circo místico ........... , ........................ .O O meu amor ..............•..•..•••..•....••.....• .O O último blues ................................... , .O Palavra de mulher •...•.•••..•.....••...••.••.•..•• .O Partido alto ....................................... .O Passaredo ......•................••.•.........••.. .O Pelas tabelas . ·......... , ........................... .O Quando o carnaval chegar ••....•..............•.•.. , .O Romance ............... , ..................•..•.. .O Rosa-dos-ventos ..•................. , ..... , ....... , .O Sabiá .......................... , .................O Samba de Orly ................... ·........ , ....... , .O Sem fantasia ..............................•....... .O Sentimental ................. , ............... , .....O Sob medida .....•......•........................• .O Tanto amar ...........·................ : ......•.... .O Teresinha ..•.........•......•........ : ......•.... .O Todo o sentimento ..................................O Uma menina ........................·.......•.•.... .O Vai passar ...................•..................•• .O Valsa rancho ...•....................•.........•... .O Viver do amor ..... ... ..............•............. .O
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-Volume 3
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Chico Buarque: o mestre da canção I Chico Buarque: the master
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Volume 4 Chico Buarque: o mestre da canção I Chico Buarque: the 11'./Uter
of song Almir Cltediak ..•...•.......................• 6 Crico Buarque: criador e revelador de sentidos I Chico Buarque: cr ;wr anel revel~tor of meanings Adélia Bezerra de Meneses .. 8
of song Almir Chediak •......•..••.....•••••••.•• I•...O Entrevista - Fala, Chico Buarque 1/nterview - Talk to me, Chico Buarque ...•....••.......•......••.••.•••••• .O
MÚSICAS SONGS
MÚSICAS SONGS
Ai. se eles me pegam agora ...........................34 Amanhã, ninguém sabe .• : ......•................•...37 Amor barato ................... : ................. .40 Ana de Amsterdam .........•...................... .44 .\nl!élica .............•.......•...................52 :.1.tio fim ........•................................ .46 .·\!~ sel!unda-feira ..........•.......................31 · •l~irJ .............•..............•.......... .48 t .:sta um dia ..........•...........................55 l3aticum ........•.•......•.........•.•............61 Bem-querer .......................................58 Brejo da Cruz .•.......•...........................64 Cadê você? ......•....•..•...•...........•........68 Carioca .••......••.••........•......•...•........70 Chão de esmeraldas ...••...................•..•......73 Cordão ..•...•...•...........•........... ·........76 Cotidiano ........••.•........•...........•...•....80 D ~ todas as maneiras ............. : ...........•...•..82 ; oze anos ...........•..•..... ..............•.•.•.84 Ela desatinou .....•...•............................89 Eu te amo ............•..•.•............ ..........86 Flor da idade ......................................92 . Homenagem ao malandro ....................•.......97 Joana francesa •.......•...•.. . ·.................... 102 Juca .............•............. ... .... .. ........ 100 Las muchachas de Copacabana ....................... 105 Ludo real ....•....••••....•.......•.............. 108 \!ano a mano ......•..•....•..........•...•....... 110 ~ :i:t·noite .....•..••.•....•• . ... .. ...•...•.•....• 114 .• :.:u caro amigo .....•.•..•............•........... 116 ;\lorena de Angola ••.•••.......•...•............... 120 Não fala de Maria •.....•..........•...•........•.. 124 Nego maluco .....•.••.•......•...•............... 127 Noiie dos mascarados .•........ ·.................... 131 Nosso bolero .•........••..•..•...........•....... 134 O malandro ..................................•... 137 O meu guri ...••...............................•. 142 Piano na Mangueira ................................ 148 0 <'isé .........................•......•......... 146 . lfneiro de maio ......•........................... 151 l_,!ualquer canção ..•..•..................••........ 154 Rodaviva ....................................... 156 Samba para Vinicius ............................... 159 · Se eu fosse o teu patrão .•...............•........... 162 Sobre todas as coisas ............................... 165 Suburbano coração ............................•... 168 Tanto mar ............•.............. ·............ 174 Tempo e artista ................................... 171 lira as mãos de mim ............................... 176 · •cando em miúdos ............................... 178 C • chorinho ..................................... 181 vma.o;eoutras .................................... 185 vai levando ...................................... 188 vals_a b_rasilei~a ..... : . ............................ 191 oce nao ouvm ............... ·.................... 194
A História de Lily Braun .....................•..•.•. .O A mulher de cada porto ........ : . ..• , ....•••••.••..• .O Atrás da porta ...................•........•.••••... .O A volta do malandro .........................•..•... .O A voz do dono e o dono da voz ..•......••....•...•..• .O Baioque ...•.......•.......•...........•..•.•.•.• .O Bastidores ....• : ................•.....•.••. : .••.. .O Beatriz ...................... · · .O Boi voador não pode .....••.......•...•............ .O Bye bye, Brasil ..•........................•.•.•.•.• .O Carolina ........•......................•...•••.•• .O Choro bandido •....•••.............•.•....•••.•••. .O Com açúcar, com afeto .....•......••••....••.••••.•• .O Construção .•.••...••...........•..•....•••.••...• .O Corrente ..•......••••...•••...•.••.•••••••.••.••• .O Deus lhe pague ...••.. , .••••..•...•...•.•.••••..••. .O Ela é dançarina •.•••......•••••.•••..••.•.••••••••. .O Essa moça tá diferente ••......•.•.•......•••.••.••.• .O Fado tfopical •.•.•.••.•.....•...••••••.••••.•••••• .O Fica ......•...• ; •.....•...••••.•• · · • · • • • • ·······.O Futuros amantes ·.•••.•...•...•.•••.•.••.•.•••••• ·•.• .O Gente humilde ........•.......•...•..•...•••••.••. .O Gota d'água .•...•......•...•..•.•...•..•..•..•••. .O João e Maria .............•..•...•...••...•••.•••.• .O Léo .•.•••••.•••.•.•.••.•••••••••.•••••••••••••• .O Levantados do chão ...........•..........•..• , •.••• .O Lua cheia ......•..•.•.•....•...••...•.•.•.••.•.•• .O Madalena foi pro mar ..........••.•......•. ..••.••.• .O Maninha •.....•••..•.••....••.••.....•••••••••••• .O Morena dos olhos d'água ..........•.•.••. ; .•..••.••• .O Morro Dois Irmãos ....••.•...•.•..•..••••..•••• , •.. .O Mulher, vou dizer quanto te amo •...•..••.•..•...••.•• .O Mulheres de Atenas ..•..••......•..•....••••.••••.. .O Na carreira ....•.•......•........••.....••••••.••• .O Nicanor .......•......•....•...•.....•••.•.••••.• .O O casamento dos pequenos burgueses ••...•...•.••.••..• .O Olê, olá .....................•.....••.•.••...••.• .O Olha Maria ...........•. ; ....•...•......•••..••..• .O Olhos nos olhos .............................••••.• .O O que será - Abertura I À flor da pele I À flor da terra ....• .O O velho ...•...............................•..... .O Paratodos .........................•..... ·••..•.... .O Pivete .........................•................. ·.o Quem te viu, quem te vê ........................•.... .O Samba do grande amor .......................•...... .O Soneto .........................•.......•...••... .O Sonho de um carnaval ................... : .......... .O Tanta saudade·....................... : .......... ·•.. .O Tantas palavras ......................................O Tatuagem .•.............................•....••.• .O Uma palavra ........................•............. .O Vai trabalhar vagabundo ......•.........•..•......... .O Você vai me seguir ........................•...•.... .O Você, você ................•.............•.......• .O Xote de navegação ........................•..•... : . .O
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Soqbook O Chico Buarque
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ISB:-1 - 85-85426-03-9
1999
• Os copyrights das composições musicais inseridas ..:qe álbum estão indicados no final de cada música. Music copyrights are found at tht> end of each song
= Editor ResponsáveVChief Editor: Almir Chediak
Projeto GráficoiGraphic .·roject: Almir Chediak
8 Capa e diagramação ICover and Graphic I.Ayout: Bruno Liberati e Chris Magalhães
ISBN - 85-85426-59-4
o Coordenação de ProduçãoiProduction Coordination: Ana Dias
o VersãoiEnglish
O Diagramação das músicas!Music Làyout: Ricardo Gilly O
Revisão MusicaV
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Music Revision: Almir Chediak I Chico Buarque I Cristovão Bastos t Ian Guest I Ricardo Gilly
Zampil
O Composição Gráfica das
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Revisão de letras!Lyrics Revision: Fátima Pereira dos Santos
Júlio César Pereira de Oliveira
o Transcrição de
O Composição Gráfica
Translation: Claudia Guimarães
Revisão de Textos!Proofreading: Nerval Gonçalves I Raquel
partituras!Music
Transcription: Fred Martins I Ricardo Gilly
Partituras/Music type-setter:
das Letras! Graphic Composition of Lyrics: Leticia Dobbin
Assistentes de Produção deste Songbookl Songbook Production Assistants: Brenda Ramos I Arina Paula O
Lemos
Direitos de Edição para o BrasiV Publishing rights for Braz;il:
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Lumiar Editora- R. Elvira Machado, 15 CEP 22280-060 - Rio de Janeiro, RJ Tel.: (021) 541-4045 I 541-9149 Fax: 275-1386 Home page: lumiar.com.br E-mail:
[email protected]
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Chico Buorque: o mestre do canção inha admiração por Chico Buarque vem desde os anos 60, quando ouvi suas primeiras músicas no rádio. Lembro-me de ter ficado emocionado ouvindo canções como Tem mais samba, Sonho de um carnaval, Olê, olá, Pedro pedreiro, A Rita, Quem te viu, quem te vê e A banda. Essas músicas me marcaram muito, senti uma identificação imediata, havia um estilo bem definido de compor. Tudo era muito bem-acabado, música e letra se encaixando, isto é, o som da palavra em integração absoluta com a música, uma característica marcante na obra de Chico Buarque. Por ser um compositor essencialmente cancionista, talvez a melhor maneira de ouvi-lo seja em forma de canção: música e letra sempre juntas. Além de ser um mestre em unir esses dois elementos ftmdamentais na música popular, Chico é também primoroso em harmonizar suas canções, habilidade que ele 'foi desenvolvendo com o passar dos anos. Nessa época eu começava a dar as minhas primeiras aulas de violão e havia criado uma espécie de songbook particular para poder ensinar aos alunos. Chico Buarque era o compositor que tinha o maior número ,..9e músicas, o que já demonstrava a minha enorme admiração por ele. Sempre comprei todos os seus discos. Aliás, é de se observar que muitos deles lançados nos anos 60 e 70 tinham cinco ou seis músicas executadas nas rádios, tornando-o um dos compositores com o maior número de sucessos nestes últimos trinta anos. E todos esses sucessos aconteceram principalmente em função da qualidade de suas músicas, que vão ao encontro do gosto popular. ChicoI é um dos compositores mais queridos e respeitados em todas as classes sociais, uma conquista que se deve não só ao seu talento e carisma, mas, também, aos seus atos como cidadão. Na série Songbook, este é o que contém o maior número de músicas. São 222 canções divididas em quatro volumes, todas escritas exclusivamente para este trabalho e revisadas por Chico Buarque ou por seus parceiros, fazendo com que este Songbook seja o mais fiel possível ao que Chico gostaria. Sérgio Cabral, escritor e jornalista; Adélia Bezerra de Menezes, professora de Teoria Literária da USP e da Unicamp e autora do livro Desenho mágico. Poe8
sia e política em Chico Buarque; José Miguel Wisnik, professor de Literatura Brasileira da USP, compositor e músico; e seu filho, Guilherme Wisnik, arquiteto e músico, colaboraram na elaboração dos textos deste Songbook. Os oito CDs do Songbook Chico Buarque lançados pela Lumiar Discos contaram com a participação de mais de 100 artistas da MPB, interpretando as 119 canções escolhidas para este projeto, tornando-~ assim o maior songbook realizado na música popular brasileira. Agradeço a todos aqueles que colaboraram direta ou indiretamente para a realização deste trabalho.
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Almir Chediak
Chico e Almir, 1999 __)
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--Chico Buarque: the master of song 've greatly admired Chico Buarque since the 60's, when I heard his very first songs on the radio. I remember feeling quite moved upon hearing songs such as Tem mais samba, Sonho de um carnaval, Olê, olá, Pedro pedreiro, A Rita, Quem te viu, quem te Yê andA banda. They left their mark in me. The identification was immediate; there was a very defini/c 11'0)' of composing. Everything was very .,..,·ell 11 ish,·tl, music and words fitted perfectly into one .. notf,.t; which isto say, the sound ofthe words was com1,/t'tely integrated with the music, a remarkable charaderistic in Chico Buarque. Since he is essentiallr t1 songwriter, perhaps the best way of listening 10 lrlm is precisely in the form of song: words and Frederico Mendes
With Almir Chediak, 1999
music, always together. . Resides being a master at joining these two crucial elements of popular music, Chico also excels in harmonizing his songs, ability he 's developed throughout the years. I was beginning to give guitar lessons at the time and had created a sort ofprivate songbookfor my students. Chico Buarque was the composer with the greatest number of songs, which already showed my great deference toward him. I've always bought ali ofhis recorf/s. Infact, many of the ones released in the 60's and 70's had five or six of their songs aired on the radio, making him one of the composers with the greatest number of hits in the past thirty years. These songs were big mainly due to their quality; they satisfy the public's taste. Chico is one ofthe dearest and most respected composers in ali social classes, a success that can be attributed not only to his talent and charisma but also to his actions as a citizen. In the Songbook series, this one contains the greatest number of songs. There are 222 of them divided among four volumes, ali of them transcribed exclusively for this project and revised by Chico Buarque o r by his partners, making this songbook as close as possible to Chico's wish. Writer and journalist Sérgio Cabral; Adélia Bezerra de Menezes, professor of Literary Theory at USP (University of São Paulo) and Unicamp (University of Campinas) and author of the book Desenho mágico. Poesia e política em Chico Buarque {Magical design. Poetry and Politics in Chico Buarque]; José Miguel Wisnik, professor of Brazilian Literature at USP, composer and musician; and his son, Guilherme Wisnik, architect and musician, participated in the elaboration of the texts included in this songbook. The eight CDs ofthe Songbook Chico Buarque released by Lumiar Discos had the participation of over 100 Brazilian artists, performing the 119 , songs included in this project-which makes it the biggest songbook ever produced in Brazilian popular music. I thank ali of those who participated directly o r indirectly in this project.
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olicitado a condensar "numa frase" a caracterização de Chico Buarque, Antonio Candido, o nosso maior crítico literário, assim se expressou: "Uma grande consciência, inserida num enorme talento."• Grande consciência! enorme talento: isso já aponta para a dupla dimensão de que se reveste a presença de Chico Suarque na vida cultural brasileira. A "consciência" de intelectual orgânico, lúcido e radicalmente comprometido com as questões sociais e
políticas do Brasil (e do mundo), no entanto, não fará dele um panfletário: da linhagem dos "poetas sociais" (Brecht, Maiakovsky, Isaías, Neruda, Drummond), ele é, antes de mais nada, um artista da palavra. E da música. Aliás, em grego, aedo significa ao mesmo tempo poeta e cantor, indissociavelmente ligados. Assim, se é verdade que atualmente o acesso à poesia, sobretudo por parte das gerações mais jovens, se faz através da canção popular, é verdade também que isso
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é a recuperação de antiga tradição: lírica é poesia cantada acompanhada ao som da lira. Sabemos que a poesia- esse lt gar de exercício radical da palavra -é uma espécie de extensão do poder de nomear, fundamento da linguagem.1 O poeta não apenas nomeia os seres, como o primeiro homem, Adão, dava nome a plantas, árvores e bichos, na narrativa mítica do Gênesis, mas dá nome a emoçoes que de outro modo ficariam para sempre inarticuladas, situações Pedro de /llaoe!
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• • Rio, 1967- Apanamento de Manuel Bandeira:. Bandeira. Chico, Tom e Vinfcius
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existenciais, vtvenctas humanas fundamentais: "para sempre é sempre por um triz", diz Chico Buarque em Beatriz, expressando numa fórmula aguda a precariedade da condição humana. Há sentimentos sutilíssimos e contraditórios que só na poesia encontram guarida: "Te · perdôo I Por contares minhas horas I Nas minhas demoras por aí I Te perdôo I Te perdôo porque choras I quando eu choro de rir I Te perlôo I Por te trair" (Mil perdões). Ou a fala da mãe de O meu guri: "Eu consolo ele, ele me consola I Boto ele no colo pra ele me ninar'', em que se desvenda, implacável, o desamparo feminino e a procura de proteção que, por vezes, a maternidade mascara. E que dizer de Pedaço de mim, que flagra um momento de despedida ("Oh pedaço de mim I oh meproibida pela censura, 1973 tade amputada de mim I Leva o que há de ti I Que a saudade dói latejada I é assim como uma fisgada I tensa das coisas, ele é mestre na no membro que já perdi"), atualiconstrução de imagens inusitadas e surpreendentes, como a da conzando em nós o estado de incompletude e falta, e a conseqüente sencha, que "guarda o mar no seu essação de mutilação que as separatojo" (A ostra e o vento), ou a do ções mobilizam? poente, que "na espinhal Das (tuas) montanhas I Quase arromba a reÉ assim que o Poeta fornece a possibilidade de expressão simbótina" (Carioca). Trata-se da invenlica a percepções, afetos e sentimenção de um modo novo e forte de tratos não formulados e confusaduzir o mundo, seja físico, seja das u ente vividos; faculta a possibilirealidades abstratas: "Luz, quero luz dade de uma tradução desse munI sei que além das cortinas I são paldo desarticulado em palavra, ofercos azuis I E infinitas cortinas I com tando-nos o acesso ao mundo do palcos atrás I Arranca, vida I Estusimbólico. Ajuda a fazer passaresfa, vela I E pulsa, pulsa I pulsa, pulse vórtice interior que é cada um sa mais I Mais, quero mais ... ", diz de nós a forma organizada: muito o eu lírico em Vida, para expressar devemos a Chico Buarque, nesse o Desejo humano na sua ânsia de processo de traduzir-nos. 3 infinitude, renovando a metáfora das portas que se abrem em mais por••• Dotado de um invulgar senso da tas na imagem cênica de palcos e analogia e das correspondências cortinas que se abrem em cortinas (fundamento da linguagem poétie palcos: o "mais, quero mais" que ca), que vem de uma percepção insingulariza o homem e sua fome,
elã fáustico de uma eterna e insofrida superação, movimento constituidor do humano: superar-se. Veja,nos como se figura a morte afetiva da personagem de Cara a cara, vítima do "princípio de desempenho". de que fala Marcuse: "Tenho um peito de lata I E um nó de gravata I no coração". Nó de gravata: dificilmente se poderia imaginar uma "metáfora executiva" mais pertinente para o coração. Junto a "perito de lata", indicia a dessensibilização do indivíduo, a dessexualização do corpo, sua robotização. Em Eu te amo, para figurar a complexa e contraditória soma de emoções que afloram no momento de separação de um homem e de uma mulher, separação flagrada em seu desgarramento e vertigem, dizem os versos: "Me conta agora como hei de partir I ... I Como, se na desordem do armário embutido I Meu paletó enlaça teu _vestido I E o meu sapato inda pisa no teu" em que os sentimentos polares de uma relação de casal, de atração e hostilidade- enlaçar/pisar-, são iconizados através dos metonímicos paletó, véstido e sapato. Todos, exemplos dessa capacidade de concretar emoções, figurar sentimentos, de fornecer uma imagem plástica, visual, sensível da realidade.
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Dispondo desse poder inquietante de lidar com as palavras, Chico as utiliza como sua matéria, não apenas desentranhando a música que contêm (ou, inversamente, deflagrando a música que as gerou), mas delas e:X.traindo o máximo de possibilidades, em seu jogo recíproco com as demais. A palavra, em seus próprios termos sua criatura e que habita "fundo, o coração do pensamento", ele a trata sen9
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José Wilker em cena do filme Bye bye Brasil, de Cacá Diegues, 1980
socialmente: "Palavra viva I Palavra com temperatura I palavra I Que se produz I Muda I Feita de luz mais que de vento, palavra" (Uma palavra). É assim que ele forja trocadilhos, faz jogos de palavras (na realidade, um jogar com significados, parecendo jogar com significantes). Trata-se de um jogo verbal, em que se brinca com o termo não enquanto portador de significado, mas enquanto som. No entanto, o trocadilho só ganha sentido quando "revela perfis dos significados" (Husserl), quando se é levado a sentir melhor a riqueza dos significados: "Éramos nós I estreitos nós I enquanto tu/ és laço frouxo", diz a bela canção Tira as mãos de mim, da peça Calabar. Trata-se da fala da viúva de Calabar, dirigindose a outro homem, e referindo-se à sua ligação apaixonada com o he-
rói. Trocadilho expressivo criado por paronomásia, aqui o primeiro nós é pronome pessoal, enquanto que o segundo é substantivo. Esse significado de "laços apertados" que traduz o segundo nós contamina, num certo sentido, o primeiro termo, revelando-lhe uma outra dimensão: eu + ele num vínculo intenso: nós. Os dois n6s semelhantes, ou melhor, idênticos no som, interagem em nível de significado, e dessa interação saem modificados, enriqu~cidos, interpenetrados. Essa mesma peça Calabar, sobre o herói estigmatizado como traidor, abriga a canção Cala a boca, Bárbara, em que se verifica outro extraordinário jogo verbal. Calabar, a estas alturas, já está morto e esquartejado pelos portugueses, que impuseram a proibição de pronunciar o seu nome (trata-se do edito
...., , de Damnatio memoriae, de condenação da memória, imposto a ai- .__., guns condenados, com o objetivo ...., de matá-los além da morte: de matar a sua memória). Mas restou sua mulher, que é quem canta a ca]l- _) ção, e em quem ele está intensamente presente. Ela nunca o chama pelo nome: Calabar é o ele a que se refere. No entanto, é esse nome que se constrói, com uma espantosa nitidez, à força da repetição quase obsessiva do refrão: "CALA a boca, BARbara". Calabar: aquilo que Bárbara silencia é o que reponta, com força e realidade. No não-dito descobrese o dito. No interdito, o dito. Interdito porque foi interditado, por injunções da censura, e interdito porque está dito entre as sílabas das palavras que constituem o refrão. O nome proibido continua a ressoar no tecido da linguagem. O essen-
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cial é aparentemente omitido, mas ele está lá, latejando (latente) no coração do discurso. A partir daí, a própria palavra, reinventada, passa a condensar em si o "Cala a boca" que estigmatiza a peça - e os tempos que a geraram.4 Doravante, aqueles que lerem/ouvirem essa canção incorporarão o "Cala a boca" ao nome de Calabar. Calabar é Cobra de vidro: uma vez despedaçado, seus cacos se recomporão por força da pvesia. Esse corpo esquartejado, cujo despedaçamento é mimetizado pcla fragmentação em silabas a que o nome do herói se vê submetido (pelo mesmo poder aniquilador que o silenciara), restaura sua unidade plena através da fala poética, soh influxo de Dioniso (o deus despedaçado e ressurgido em sua plenitude por força da poesia).
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No entanto, o "talento" de Chi co Buarque, a que se referiu Antonio Candido, não dirá apenas respeito à sua alquimia verbal e musical, ou a essa capacidade aguda de nomear situações existenciais de alta densidade, proporcionando uma "leitura do humano", nos ''traduzindo". Ninguém sabe como ele captar os grandes movimentos que se processam no corpo social e político. mesmo que incipientes, e antc..:ipá-los, formuland(}{)s por vezes sintética e corrosivamente: ''Aquela Aquarela mudou", diz em Bye by<', Brasil. Não apenas no sentido ''pictórico" e, portanto, geográfico de uma paisagem agredida e violentada pclo capitalismo predatório e antiecoló;;ico ("Puseram uma usina no mar I Talvez fique ruim pra pescar''), c pela "modernização" (de que a telefonia é um dos indícios mais vistosos), mas no sentido de que se pa-;sou o tempo da Aquarela do Brasil de Ary Barroso, em que era canta-
mento geral (dinamicamente, pois do o "Meu Brasil brasileiro ... ". É impressionante, porque essa canção ela está ainda em floração!), é en- . feixá-la como poesia resistência. Is- · ' do Chico, bem como o filme homônimo, são de 1979, e agora, vinte anos so não significará em absoluto re- ' depois, assistimos atônitos aos desduzi-la à canção de protesto (que dobramentos daquilo que então se teve sua condição histórica de surindiciava. Com efeito, de Bye bye, gimento na época de Apesar de voBrasil (em que o Brasil "moderno" cê, Cálice, Quando o carnaval cheestava sendo gestado- e se perdengar), nem a canções de temática sodo: Bye-bye!), passando por Bancarcial inequívoca (como Construção, rota Blues (1985), visão do "éden O meu guri, Mulheres de Atenas, tropical" exaltado e no entanto posBrejo da Cruz, Levantados do to à venda (''Eu posso vender I Quanchão etc. etc.). t to você dá?), o que adquire um traToda literatura, toda poesia é, vo amargo e dolorosamente atual, em quer queiramos, quer não, engenface das recentíssimas privatizações drada de um solo cultural: histódos anos 90 (Vale do Rio Doce, Terico, social, político. No entanto, lefonica etc. etc.), até Iracema voou · em tempos adversos c;omo o nos(1998), apreende-se um movimenso, nunca a grande poesia duplito contínuo de perda, de esvaziamenca valores e a ideologia dominanto. Nessa última canção, aliás, Irates, mas necessariamente rompe cema (anagrama de América), não com eles. Num mundo massificapor acaso uma cearense, numa aludo, homogeneizado, de exploração são inequívoca à índia do romance generalizada, com a globalização de José de Alencar, súnbolo da muconcentracionária campeando; de lher brasileira, é uma nordestina que consumo e obsolescência pro"migra". Premida pela falta de hogramada, sociedade da mídia e da rizontes, busca chance de vida nos cultura do espetáculo, como poEUA, de o~de liga a cobrar: "É Iraderia a grande poesia ser de adecema da América...". No vôo de Irasão? Que caminho lhe resta senão cema repercutem ecos da canção Saa resistência? O poeta será sembiá (1968) em que, retomando o topre- como já escreveu Castro Alpos da "Canção do exílio", aludeves - "o caminheiro I que tem sause a uma "palmeira que já não há", dades de um país melhor". a uma "flor que já não dá". Ao exíÉ assim que a obra de Chico lio político, de motivação ideológiBuarque pode ser nucleada em torca, substituiu-se uma situação de no das três grandes linhas de poeopressão econômica e social, e sia resistência: lirismo amoroso ou uma nova (e desalentada) necessinostálgico; variante utópica; verdade de desterro. tente crítica. 6 Não como fases seChegamos aqui, inevitavelmenparadas e estanques, mas como te, ao topos de poeta social que semmodalidades que se imbricam pre estigmatizou Chico Buarque; de entre si, muitas vezes se permeiam, poesia resistência. E aqui algumas desenhando uma trajetória em esobservações se imporão. piral. Sua poesia, seja ela de que "temática" for, rompe com uma Com efeito, uma das maneiras realidade de mercantilização das de se abordar a sua obra' como um relações, de surda exploração; e todo, apreendendo-lhe o movié nessa ruptura que reside sua re_/
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Son&book O Chi<:o Buarque ------------------------------------~--~~~~~---------------------------------- ~ .AJB/jo5é Robeno Serra J
Movimento dos Sem-terra (MST), 1996
!ação com o social. Aponta para uma realidade outra que aquela em que estamos patinando: ela recusa, não duplica. Lirismo nostálgico: recusa-se o presente opressor através de uma volta ao passado, seja o individual de cada um, que é a própria infância, seja db passado coletivo, da sociedade pré-industrial, em que as relações humanas não eram degradadas pela estandardização e massificação: "Eu tava à toa na vida I o meu amor me chamou I Pra ver a banda passar I cantando coisas de amor I ... I A minha gente sofrida I despediu-se da dor I Pra ver a banda passar·I cantando coisas de amor" (A banda). Ao desencanto do mundo (de que .fala Max Weber), o Poeta contra-
põe a força da lembrança pessoal. E essa poesia pode resistir na saudade de um mundo de afetos preservados, em que se resgata por exemplo o tempo da infância, tempo de comunhão e magia: "Agora eu era o herói I E o meu cavalo só falava inglês I A noiva do caubói I Era você, além das outras três·· (João e Maria). A essa linhagem se somará o riquíssimo filão da lírica amoros·a de Chico Buarque, puro lirismo dos afetos em tenso diapasão: "Pelo amor de Deus I Não vê que isso é pecado, desprezar quem lhe quer bem I Não vê que Deus até fica zangado vendo alguém I Aba~dona do pelo amor de Deus I ... I Ou será que o Deus I que criou nosso desejo é tão cruel I Mostra os vales
12 •.
onde jorra o leite e o mel I E esses vales são de Deus" (Sobre todas as coisas). Trata-se de uma fremente súplica passional, ein que se questiona até o Criador. Mas há também o amor can~ tado em tom camerístico: Cecília é a amada cujo nome é murmurado, suspirado, ciciado, induzindo a um gesto corporal: "Pode ser que, entreabertos 1.Meus lábios de leve I T~emessem p<)r ti" (Cecília). Dizer o amor, dizer as relações de afeto, nessa nossa realidade alheia e hostil em que até as emoções são terceiríiadas, é resistir. E não podemos _nos esquecer em que medida Chico Buarque é o poeta do amor e· o cantor do feminino, como se verá mais adiante.
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A segunda modalidade de resistência é a variante utópica: a proposta de um temp~-esp~ço ou~o, em que não se dana ma1s o remo d<~ exploração e do simulacro. São ca:1ções que cantam o "dia que vir.r·. ou propõem o "carnaval", o ··samba", a "canção", ou um futuro em que se dará a reconciliação do homem consigo próprio e com 0 mundo. E delas, a canção paradi!:!mática é O que será, visionária ~ ~-i-:a. um canto libertário, erótico ·t: político; mas há também Li-
nlza de montagem, Primeiro de maio, Sonho de um carnaval, Rosa-dos,·emos, Vai passar e, em clave mais discreta, Assentamento. No entanto, difícil utopia essa dos que atravessamos, contra opann Je fundo do capitalismo multinacional e da pasteurização dos projetos revolucionários. Que "princípio esperança" resta para ser afirmado num mundo que verga ao ''fim da História", e em que o novo perdeu sua força mobilizadora? Há uma c<.!- ~ão do último CD (1998), SonlwJ Jonhos são, antes um pesadelo. que se inicia por "negras nuvens", no-qual a amada despe a luva para que o eu lírico lhe leia a mão e ... ''E não tem linhas tua palma". Nem a linha do destino: não há futuro? Estranho e inquietante pesadelo, em lJ".= as cidades que aparecem são todas do terceiro mundo: Cairo, Lima. Calcutá; Macau, Maputo, Meca. Bogotá; e a única européia é Lisboa: e em que "pálidos economistas pedem calma" e uma "legião de fami ntos se engalfinha"; e em que ') 'cta diz, depois de ter condu/Jú\1 a "lisa mão" da amada por uma escada em espiral: ''E no alto da torre e~ibo-te o varal/ Onde balança ao léu minh'alma". Mas nesse son~o pesadelo angustiante ainda substste uma força geradora de eneran:)S
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gia, radicada no mundo dos afetos: "Sei que é sonho I Incomodado estou, num corpo estranho I Com governantes da América Latina I Notando meu olhar ardente I Em longínqua direção I Julgam todos que avisto alguma salvação I Mas não, é a ti que vejo na colina". Mais uma vez, aqui, a confusão entre o pessoal e o social, entre o erótico e o político. Mas o doloroso é que, nessa canção, essa possibilidade afetiva não é "real", é sonho ("Sei que é sonho I . . . I . . . na verdade não me queres mais I Aliás, nunca na vida foste minha"). Mas se é verdade que o sopro épico de O que será não tem mais condições históricas para brotar, Chico Buarque canta, sim, o "tempo da delicadeza", de Todo o sentimento, em que o homem e a mulher podem de novo se encontrar e seguir, "como encantados" ao lado um do outro. E se é verdade também que nas canções mais recentes, dos anos 90, Chico Buarque não canta mais o "dia que virá", e, como nós todos, se ressente duramente da crise das utopias e da atmosfera de desalento e de falência dos projetos de transformação da ordem social vigente, que é o pão quotidiano da pós-modernidade, no entanto ele canta, sim;' a "amplidão, nação, sertão sem fim"; ele canta a possibilidade da "Cana, caqui I Inhame, abóbora I onde só vento se semeava outrora" (Assentamento). Talvez o Brasil seja, do mundo, uma das poucas regiões em que há o que se fazer, ainda, deradical e fundamental: devemos ainda à História a Reforma Agrária. Finalmente, a terceira modalidade de poesia resistência, a vertente crítica: ataca-se a realidade, ferindo-a diretamente pela crítica social, direta ou através das
ricas modulações de que se reveste a ironia. É o caso de Pedro pe-'
dreiro, Construção, Bye bye, Brasil, Mulheres de Atenas, Uma menina, O meu guri, Vence na vida quem diz sim etc. À guisa de exemplo, duas produções polares da obra de Chico Buarque, uma de 1967, A televisão, e outra de 1997, Levantados do chão. Na primeira delas, é impressionante a antecipação dessa questão candente da póslmodemidade, relativa à "cultura do espetáculo" e à perda da autonomia afetiva acarretada pela "civilização da imagem": "Os namorados já dispensam o seu namoro I Quem quer riso, quem quer choro I Não faz mais esforço não I E a própria vida I Ainda vai sentar sentida I Vendo a vida mais vivida I Que vem lá da televisão". Aqili se aponta não apenas a desumanização da cultura de massas da atualidade, em que se terceirizam as vi- · vências da emoções, mas também o reino do simulacro, no qual só a imagem é real. "Eu vi um Brasil na tevê", dirá o Poeta na mesma linha, uma década mais tarde, em Bye bye, Brasil: o mundo como imagem; o que não se toma imagem não existe - eis um dos sintomas mais agudos da pós-modernidade, presente na canção de 1967. E agora tomemos uma canção de trinta anos depois, Levantados do chão (letra de Chico, música de Milton Nascimento), canção que num CD encartado acompanhou o livro de fotos de Sebastião Salgado, Terra e que foi composta para o MST. Através de interrogações reiteradas e cumulativas, o Poeta faz passar toda uma perplexidade pela situação da falta d~ terra para quem dela viveria; de sua carência, do oco e do desarrazoado· que isso representa: 13
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Songbook O Chico Buarque
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Como! então? Desgarrados da terra? Como:assim? Levantados do chão? Como embaixo dos pés uma terra Como água escorrendo da mão ( ... ) Habitar uma lama sem fundo Como em cama de pó se deitar Num balanço de rede sem rede Ver o mundo de pernas pro ar. ( ... ) Da mesma maneira que os sem-terra são seres humanos definidos pela negativa, nomeados por aquilo de que carecem fundamentalmente, nessa canção a terra ou o chão, quando comparecem, estão sempre acoplados a algo que os nega: desgarrados da terra, levantados do chão, oco da terra, lama sem fundo. O termo, presente nominalmente, é negado, desvirtuado: o que sobressai é sua falta, a ··privação. E a terra, um dos quatro elementos fundamentais do universo, e o único sólido, vai cedendo lugar aos demais, ao ar e à água, à lama (mistura de terra+ água) e ao pó (terra+ ar). E tudo será condensado na metáfora suprema de falta de fundamento sólido: "Num balanço de rede sem rede I Ver o mundo de pernas pro ar". Não se trata apenas de falta de apoio e solidez: alude-se à falta de fundamento ético para a situação, configurando um mundo "de pernas pro ar'', mundo dolorosamente anômalo, aético, injusto. É ao fim da canção se desatará a ironia que orquestrará todas as imagens. No avesso da duplicação das ideologias dominantes, .a ironia é arma de combate: Que esquisita lavoura! Mas como? Um arado no espaço? Será? Choverá que laranja? Que pomo? Gomo? Sumo? Granizo? Maná? Com maná, alusão ao aiimento "caído dos céus", e não fruto da terra e do trabalho humano, o absur14 .
do da situação atinge seu clímax. Ironia: linguagem da denúncia e da não-adesão. Realmente, o que teríamos a avaliar mais neste Autor, o "enorme talento" ou a "grande consciência"?
duas metades, que hão de procurarse, inapelavelmente. Aliás, esse estigma de uma unidade primordial a ser recuperada, atualizada apenas ilusoriamente a cada encontro amoroso ("para sempre é sempre por um triz"), marUm tópico à parte na produção ca significativamente não apenas a de Chico Buarque, no entanto, deMPB, mas a poesia em geral: hisverá ser, necessariamente, sua abortórias de amor e desamor, sempre. dagem do feminino. Suas canções Um exemplo é o fundo lirismo não apenas tematizam a mulher, mas, de Todo o sentimento, uma belísinúmeras vezes, apresentam um eu sima canção de amor maduro, que lírico feminino (a anima do Autor se despoja das ilusões do "para toque aflora, diriam os junguianos). do o sempre" e reconhece que poCom efeito, o poeta é aquele ser a de cair "doente, doente": "Prefiro quem é dado, mais do que aos ouentão partir I A tempo de poder I tros, o poder de manifestar a vida A gente se desvencilhar da gente I dos afetos; é como se ele tivesse uma Depois de te perder I Te encontro maior possibilidade de contato com certeza I Talvez num tempo da com o próprio inconsciente (pessoal delicadeza 1- em que os advérbios "com certeza" e "talvez" convivem e filogenético.~.) e a poesia é um espaço em que se permite ao inconsdialeticamente. Trata-se de um amor que, como não poderia deiciente aflorar. Diz Baudelaire que xar de ser, ao fim da curva dos quao Poeta dispõe do privilégio de ser ao mesmo tempo ele próprio e o ourenta, incorpora o tempo e o redimensiona: "Pretendo descobrir I No tro. E eu especificaria: ou outra. É último momento I Um tempo que assim que nas canções de Chico refaz o que desfez I Que recolhe toemerge a fala da mulher, de uma perspectiva, às vezes, espantosamendo o sentimento I E bota no corpo te feminina Penso, por exemplo, nuuma outra vez". Não é o mesmo lirismo amoroso dos 20 anos de idama canção como Pedaço de mim, de: só a maturidade poderia trazer em que surge, com grande força, o essa dimensão, a da reparação. sentimento feminino de perda, de Como se vê, não dá para falar privação, da falta: "Oh pedaço de da mulher sem falar do homem, e mim I oh metade arrancada de mim vice-versa. Nesse contexto, a temá.f Leva o vulto teu I Que a saudade é o revés de um parto". Evidentetica feminina representaria apenas um dos pólos, contracenando com mente, há aqui convergência de elementos: de uma perspectiva psicao masculino. No entanto, é inegável que se prinalítica, o complexo de castração; vilegia a fala da mulher, como, na no nível do mito, alusão à criação do ser humano por Javé enquanto galeria das personagens de Chico, sobressai o marginal como protamacho e fêmea, sendo Eva destacada da costela de Adão; ou, numa gonista: malandros, sambistas, pioutra vertente ·cultural, referência vetes, mulheres. O seu discurso dá ao mito do Andrógino, tal como é · voz àqueles que em geral não têm voz. Dessa maneira, vincula-se o tenarrado no Banquete, de Platão: o ser composto, dividido por Zeus em ma das mulheres ao da marginali-
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dade social, assim como no dionisismo grego, em que mulheres e esavos estavam excluídos do culto cr ·- da p ól'zs. cívico que era a reI'tgtao E por aí se esclarece por que, na produç1o de Chico, desde. a Madalemtfoi pro mar (que vru pr? mar: dc:ixa seu homem a ver navtos), ate ·a protagonista de Ela desati~ou ~e~ sa mulher que desafia o pnnc1p1o d~ realidade e continua sambando, ap<ís a quarta-feira de cinzas, num ca. ,,a,·al continuado), é a mulher que cn.:ama. na maioria das vezes, o elemento dionisíaco. Mas também sua poesia contemplará a mulher prometéica, do mundo do trabalho, representando a faceta ordeira, alinhada à produção: assim, a personagem d~ Logo eu?, que põe termo à boemia. empurrando seu homem para o trabalho; ou a de Cotidiano, que todo dia faz tudo sempre igual, encerrando o companheiro no abraço de ferro de um cotidianismo estreito e estrito, na pontualidade de g~stos absolutamente previsíveis; ou a' mulheres de Atenas, que não têm gn~to nem vontade (e em que se lida. pela negativa, com uma questão do desejo feminino). Contudo, embora a poesia de Chico contemple a mulher prometl!ica. sobressai a mulher dionisíaca. que se opõe àquilo que Marcu'H.' .:h:unou de '·princípio de desempenho". introduzindo uma dissonância no mundo da exploração programada. Culturalmente, a própria situação de marginalidade com respeito ao mundo da produção. c sua não-pertinência às esfe• · !. 1 poder. defendeu historicamente a mulher da obsessão do desempenho, e possibilitou-lhe a preservação de outras dimensões essenciais para a vida humana, sobretudo as da ordem da gratuidade em oposição às da ordem do rendimen-
Bibi Ferreira na peça Gota d'água,J976 15
-to: "Ah, eu hei de ser I Terei de ser I Serei feliz, feliz I Façam muitas manhãs I Que se o mundo acabar I Eu ainda não fui feliz", diz a protagonista de Sentimental, reivindicando com urgência a "promessa de felicidade", que é o _quinhão da juventude. Sentimentalmente. Não é, no entanto, só na ordem da festa que sobressai a ação da mulher defendendo a vida (em sua dimensão de fantasia, sensualidade, gratuidade, prazer); há a defesa da vida na ordem do trágico: "Quem é essa mulher I Que canta sempre esse lamento? I Só que. ria lembrar o tormento I Que fez meu filho suspirar I ... I Quem é essa mulher I Que canta como dobra um sino? I Queria cantar por meu menino I Que ele já não pode mais cantar". Essa mulher é Angélica: um papel-limite do feminino. Essa mãe é Zuzu Angel, que lutou desesperadamente - até morrer, ela também, num acidente criminoso - para deslindar o caso do desaparecimento e morte de seu filho, Stuart Angel Jones, preso político em 1971. Trata-se aqui de defender a vida lá onde ela foi ferida e aniquilada; ·e trata-se de denunciar a injustiça e de- ftmção feminina - preservar a memória, quando a vida (é vida que ela própria gerara) já foi exterminada. E por falar em extermínio, pode-se dizei que a mãe de O meu guri ("Olha aí, é o meu guri I E ele chega I Chega estampado, manchete, retrato I Com venda nos olhos, legenda e as iniciais I Eu não entendo essa gente, seu moço I Fazendo alvoroço demais") representa, pateticamente, o outro lado da mesma moeda, de que A_ngélica é a outra cara; mas, o que a torna mais pungente: sem consciência do que realmente acontecera ao filho. 16
Soa,book O Qlico Buarque
Finalmente um último tópico nessa figuração do feminino: a passagem do Eros politizado à pólis erotizada. Com efeito, há canções em que se aponta uma confluência do político com o erótico, como a esplêndida O que será - a grande canção visionária e utópica, em que surge, com força e intensidade, o Eros do povo; ou como Calabar, que trata da mulher guerrilheira, Bárbara, identificada à terra pela qual se luta, e cujas metáforas podem ser lidas num triplo registro: telúricoerótico-político ("Ele sabe dos caminhos I Dessa minha terra I No meu corpo se escondeu I Minhas matas percorreu I Os meus rios I os meus braços I ... I Nas trincheiras, quantos ais. Ai"). E chega-se a canções como As vitrines, Pelas tabelas e Sonhos sonhos são, em que se verifica uma superposição das imagens da mulher e da cidade, da mulher e da "política": mais uma das faces de que se revestirá o "eterno feminino"? Na primeira dessas canções, As vitrines, baudelairianamente - e benjaminianamente -, esta- · belece-se entre mulher e cidade uma relação de reciprocidade febril. É através da mulher que o poeta vê a cidade que a vê: "Nos teus olhos também posso ver I As vitrines te vendo passar". Em Pelas tabelas sobrepor-se-ão a amada e a massa erotizada da poderosa mobilização popular que constituiu o movimento das Diretas Já: "Quando vi todo mundo na rua de blusa amarela I Eu achei que era ela puxando cordão 1... 1 Quando ouvi a cidade de noite batendo panela I Eu pensei que era ela voltando pra mim". Mulher e cidade se sobrepõem, o pathos político se confunde com o amoroso. Como em Sonhos sonhos são (1998), em
que o pessoal e afetivo se sobreJ porá ao coletivo e político. Pois, após a referência a governantes da ._) América Latina, dizem os versos: ._) "Notando meu olhar ardente I Em J longínqua direção I Julgam todos ...) que avisto alguma salvação I Mas não, é a ti que vejo na colina". O lírico se sobrepõe ao épico. O discurso da arte não é o discurso da Economia ou da Política, mas o dis- J
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curso do Desejo. 1 Cf. Homepage de Chico Buarque, editada por Wagner Homem: www.chicobuarque.com.br J 2 Cf. Alfredo Bosi: O ser e o tempo .../ da poesia. São Paulo, Cultrix, 1977. J 3 Cf. Ferreira Gullar: "Uma parte de mim é só vertigem I Outra parte, lin- ..) guagem". (Poema ''Traduzir-se", de Na .....) vertigem do dia.)
...)
4 Estávamos no mesmo ano de Cálice/Cale-se: 1973. J 5 Falo especificamente da produção J de poeta compositor da MPB, que é o que está evidentemente em ques- .J tão num Songbook, deixando para ...) outro espaço comentários à obra de ficcionista, que Chico Buarque vem paralelamente desenvolvendo. 6 Cf., para essas categorias, bem como para a própria expressão poesia resistência, Alfredo Bosi: op. cit., p. 145. J
..)
Adélia Bezerra de Meneses DADOS BIOBIBLIOGRÁFICOS:
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Adélia Bezerra de Menezes é professora de Teoria Literária da USP e da ...) Unicamp. Escreveu Desenho mágico. Poesia e política em Chico Buarque ._) (São Paulo, Hucitec, 1982), Do po- _; der da palavra. Ensaios de literatura e psicanálise (São Paulo, Duas Ci- _) dades, 1995) e Figuras do feminino
(São Paulo, Editora Atelier - '-"' Boitempo, 1999), entre outros livros.
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Chico with Ruy Guerra and Dori Caymmi rehearsing the play Ca/abar, forbidden by censorship, 1973
CHICO BUARQUE: creator and revelator of meanings hen requested to condense "in one sentence" the characterization of Chico Buarque, Antonio éandido, our greatest literary critic, expressed the following thought: "A great conscience inserted in an enonnous talent." 1 Great conscience/enormous talent this already points to the double dimension ofChico Buarque's presence in Brazilian culturallife. The "conscience" of the organic intellectual, clearheaded and radically committed to Brazil's (and to the world's) social and political issues,
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however, does not turn him into a pamphleteer: from the same lineage of the "social poets" ( Brecht, Mayako.vsky, · Isaiah, Neruda, Drummond), he is, first of all, an artist of the word. And of music. Infact, in Greek, aedo means both poet and singer, indissociably linked. Thus, if it is true that access to poetry, particularly by the younger generatíons, is gained through popular song, it is also true that this is a recovery of an ancient tradition: a lyric is sung poetry accompanied by the lyre. We know that poetry - this lo-
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ofhuman condition. There are extremely subtle and conrradictory feelings that can only jind shelter in poetry: "Te perdôo 1 For contares minhas horas I Nas minhas demoras por a( I Te perdôo I Te perdôo porque choras I qllando eu choro de rir I Te perdôo I Por te trair" (Mil perdões) [I forgive you I For counting the Jwurs I While I'm out and about 1 f Forgive you I I forgive you ben •. tse you cry I when I laugh 'til I cry I I forgive you I For being unfaithful to you]. Or the mother's speech in O meu guri: "Eu consolo ele, ele me consola I Boto ele 110 colo pra ele me ninar" [I comfort him, he comforts me I I put him <'' my lap so he can lull me to s/eep}, in which the implacablefeminine helplessness is revealed, seeking a protection that motherhood sometimes masks. And what to say ofPedaço de mim, that captures the moment of parting ("Oh pedaço de mim I Oh m. dde amputada de mim/ Leva o que há de ti I Que a saudade dói latejada I é assim como uma fisgada I no membro que já perdi") [O piece of me I O amputated half of me I Take what's yours •or. I Because longing throbs painfuln~ ly 1 Ir 's like getting stabbed I In Li limb l've already ltJst], updaam ! ting the state of incompleteness and absence, and the canse•eet-i quem feeling of mutilation impel!a~ led by separation? na • And that is how the Poet supplies the possibility of symbolic e · ssion to perceptions, affectious and non-formulatedfeelings lived in a confounded way; gran" ting a translation of this unuttered world into word, giving us acc:ss to the world of the symbocaltc. And helping turn this interior
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Lapa, Rio de Janeiro, 1966
vortex that is each one of us into organized form: in the process of translating ourselves, we owe a lot to Chico Buarque. 1
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Endowed with an uncommon sense ofanalogy and ofcorrespondence (the basis ofpoetic language), that derives from an intense perception ofthings, he is a master in the construction ofunexpected and surprising images, such as the shell that "guarda o mar no seu estojo" [keeps the sea in her penei[ box] (A ostra e o vento), or the setting sun that "na espinhal Das (tuas) montanhas I Quase arromba a retina" [In the spine I of (your) mountains I almost cracks the retina open] (Carioca). It's the invention of a new and vigorous way of translating the world, be it physical o r made up of abstract
realities: "Luz, quero luz I sei que além das cortinas I são palcos azuis I E infinitas cortinas I com palcos atrás I Arranca, vida I Estufa, vela I E pulsa, pulsa I pulsa, pulsa mais I Mais, quero mais" [Light, I want light I I know that beyond these curtains I lie blue stages I and infinite curtains I with stages behind them I Tear away, life I Puff up, sails I And pulse and pulse I pulse and pulse some more I More, I want mote], says the poetic subject in Vida, expressing human Desire and our lustfor infiniteness, renewing the metaphor of doors that open into other doors in the scenic image ofstages and curtains that open into other stages. "More, I want more" singularizes man and his hunger, a Faustian élan of eterna[ and restless outdoing, a movement that constitutes the human condition: to outdo oneself. Let us see what the emotional death ofthe character in Cara a cara - victim of the "performance principie" discussed by Marcuse - symbolizes: "Tenho um peito de lata I E um nó de gravata I no coração" [I have tin-plated chest I anda necktie knot I in my heart]. The necktie knot: one could hardly imagine a more pertinent "executive metaphor" for the heart. Along with "tin-plated chest", it indicares the individual's. desensitization, the body's desexuplization, its robotization. In Eu te amo, in representing the complex and contradictory sum of emot.ions that surface when man and woman part company, a moment captured right when the relationship goes offcourse, in its moment ofvertigo, the verses state: "Me conta agora como hei de partir I - I Como, se na desordem do 19
SoaibcJok O Chico Buarque
arn'w.rio embutido I Meu paletó en- · laça teu vestido I E o meu sapato inda pisa no teu" [So tell me, how do you expect me to leave I- I /f in the disarray of the closet I My suit embraces your dress I And your shoe still steps on mine)- transforming the polarfeelings ofa couple's relationship, attraction and hostility, into an icon (embrace/step) through the metonymic suit, dress and shoe. They are ali examples of a talent to concretize emotions, symbolize feelings, supply a plastic, visual and sensitive image of reality.
xo," [We were /tightknots, we were lwhile you/ are the loose bond], says the beautiful Tira as mãos de mim,from the play Calabar. It's a fine spoken by Calabar's widow, addressing another man, referring to her passionate bond 1vith the hero. It is an expressive pun, created through paronomasia. Here in Portuguese - the first "nós" is a pronoun (we) while the second orle is a noun (knots). This meaning of "tight knots ", translated by the second "nós" contaminates, in a certain sense, the first one, unveiling another dimension: he + I in an intense bond: we ("nós"). ljaving this disturbing power The two similar nós, or rather, identical in sound, interact at a levei with words at his disposal, Chico of significance and leave this inuses them as his matter, not only teraction modified, enriched and eviscerq.ting the music they contain inte rpenetrated. (o r, inversely, deflagrating the This same play Calabar, that music that generated them), but extells the story of a hero stigmatitracting the greatest nwnber ofposzed as traitor, contains the song sibilities in a rectprocal play with Cala a boca, Bárbara, in u:hich we other words. The word, in his own words his creature, something find another extraordinary word that lives "deeply, in the heart of play. At some point, Calabar has already been killed and cut to piethought," is treated by him sensoces by the Portuguese who forbid rially: "Palavra viva I Palavra com that his name be uttered (this was temperatura I palavra I Que se prothe Damnatio memoriae decree, duz/ Muda I Feita de luz mais que the condemnation of memory imde vento, palavra" [Living word posed upon certain ofthe condem/Wordwith temperature/Word that ned with the objective of killing produces itself I Changes I Made them beyond death: ofkilling their oflight more that wind, word] (Umemory ). His wife survives, homa palavra). Thus IJ forges his puns; he plays · · wever, and he is still intensely prewith words (he actually plays · sent within her; it is she wlw sings with meaning, seeming to play with this song. She neve r refers to him . by name: Calabar is the ele (he) signifiers). It's a verbal play, in she refers to. We construct his nawhich the term is toyed with not me, nonetheless, with surprising as a bearer of meaning, but as clarity, with the chorus' alnwst ob~ sowul The pun, however, only gains sessive repetitions: meaning when it "reveals the "CALA a boca, BARbara" [Sprofile of meanings" (Husserl), when we are led to feel the wealth hut up, Barbara). ofmeanings: "Éramos nós I estreiCalabar: that which Bárbara silences, is what comes up with might tos nós I enquanto tu/ és laço frou-
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and reality. Wefind the said in the J unsaid. We find the stated in the ...J interdicted. Interdicted because cen- ...) sors banned it with injunctions and ....) interdicted {from the Latin interdicere: inter (between) + dicere (to _) say)} because it is said between th(' _; syllables of the words that make up the chorus. The banned name continues to sound in the fabric of _) language. That which is essential is apparently omitted, but it is the- ..) re, pulsating ( latently) in the _) heart of discourse. From then on . ...) reinvented, the word condenses - _; in itself- the " Cala a boca" [s- ...) hut up) that stigmatizes the play - and the time period that engendered it. 4 Thenceforth, those who ....) readllisten to the song, incorpora- .._) te the "Cala a boca" to the name _j Calabar. Calabar is Cobra de vidro [Glass serpent): once it breab its slivers recompose it through the .J power of poetry. This dismantled body, whose dismemberment is mimicked by the syllabic fragmentation undergone by the hero 's name (through the same annihilating -.../ power that silenced it), restares its .J fuU unity through poetic speech, un- J der the in.fluence of Dionysus (a god dismembered and resurged in .J ali his plenitude through the J strength ·ofpoetry).
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The "talent" possessed by ..J Chico Buarque and referred to by Antonio Candido is not only -...../ about verbal and musical alche- J my or an acute ability to name .J highly dense existential situations, J providing a "reading of the human," a "translation" of each one,_) ofus. No one can capture the great movements undergone by the so- .J cial and political bodies quite like him - even when these movements are incipient- and can f o- -.../
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re.\ee them, expressing them in lrays both synthetic and corrosire: "Aquela Aquarela mudou" [That watercolor has changed], he says in Bye bye, Brasil. This does not occur solely in the ··,ictoric" and, therefore, geograsense of a landscape assaultl'cl and raped by predatory and llllti-environmental capitalism (''Puseram uma usina no mar I Tafl·ez fique ruim pra pescar") {Tirey p/aced a power plant in the oceanl maybe it'll be badfor fis~ l. and by "modemization" (of ... ,~lz telephony is one ofthe most flas/zy indications), but in the sense tirar a lot of time has gone by si11ce Ary Barroso's Aquarela do Brasil, in which "Meu Brasil brasileiro" [My Brazi/ian Brazil] was
celebrated. It is remarkable, since the song written by Chico -as well as the film by the same title - are from 1979, and now, twenty years /ater, we watch, astonished, the unfoldings ofthat which h e was pointing to. In fact, from Bye bye, Brasil (in which a "modem" Brazil was being engendered- and lost: Bye-bye!), passing through Bancarrota blues [Bankruptcy blues] (1985), a vision of a glorified "tropical Eden" which is, nevertheless, put on sale ("Eu posso vender I Quanto vocf dá?" [I can sell it I how much will you give me?]), whic;h acquires a bitter and painfully current taste if we consider the recent privatizations of the 90s .(Vale do Rio Doce, Telefonica etc. etc.), until Ira-
cema voou ( 1998), we conceive a continuous movement of loss, of dejlation. In fact, in this last song, Iracema (anagram for Ame rica) - who is born in Ceará by no accident, and is an unmistakable reference to the Indian of José de Alencar's novel, who stands for ali Brazilian women - is a northeasterner who "migrares". Pressured by the lack of perspective, she seeks a better life in the US, from where she calls collect: "É Iracema da América" [This is Iracema, from America]. In Iracema'sjlight, we hear'the echoes of the song Sabiá ( 1968), which, recapturing the-topos of "Canção do exílio" [ Song of ~xile ], by poet Gonçalves Dias, al(udes to "palmeira que já não há" [palmtree 21
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Soqboolr. O Chico 8llolftlue
that f10 longer is], to a "flor que já não dá" [jlower that no longer qlooms]. ldeologically motivated political exile has been subs' by a situation of economic titutt!d and social oppression anda new (and despondent) needfor exile. Here we arrive, inevitably, at the topos of the social poet that has always stigmatized Chico Buarque: poetry of the resistance. And here, certain observations will impose themselves.
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lnfact, one ofthe ways ofapproaching his work5 as a whole, is capturing its general movement (dynamically, for it still blooms! ), bundling it as resistance poetry. This does not implicare, in any way, in reducing it to songs ofprotest ( something that had its historical condition of emergence in the period of Apesar de você, Cálice, Quando o carnaval chegar), nor into songs of unequivocal social themes ( such as Construção, O meu guri, Mulheres de Atenas, Brejo da Cruz, Levantados do chão etc. etc.) Allliterature, ali poetry is, whether or not we want it to be, engendered in cultural soil: historical, social and political. However, in times as adverse as ours, great poetry never ·duplicares dominant values'and ideologies; it necessarily breaks with them. In a massified, homogenized world of generalízed exploitation, with a widespread concentrationist globalization; of programmed consumption and obsolescence; a media-based society, of cultural showmanship, how could great poetry be one ofadhesion? What path remains but that of resistance? The poet will always be, as Castro Alves has alre_ady written,
"the vagrant I who longs for a better country of yore". This is how the totality of Chico Buarque's work can be centered on the three great /ines of resistance poetry: amorous or nostalgic lyricism; a utopic variant; a criticai vein. 6 Not with separate, impervious phases, but with modalities that overlay one another and that often permeate one another, designing a spiral trajectory. His poetry, whatever its "theme", breaks with the reality of the mercantilism of relationships, of deaf exploitation; his relationship with the social dwells in this rupture. It points to a reality besides the one we are skating on: it refuses, it does not duplicare. Nostalgic lyricism: the oppressing present is refused through a retum to the past, be it each one's individual past - meaning childhood- or the collective past- of pre-industrial society, in which human relations were not degraded by standardization and massijication: "Eu tava à toa na vida I o meu amor me chamou I Pra ver a banda passar I cantando coisas de amor I ... I A minha gente sofrida I despediu-se da dor I Pra ver a banda passar I cantando coisas de amor" [lwasjust hanging out I so my love called me over I to watch the band parade I singing songs of love I ... I My suffered people I bade farewell to sorrow I to watch the band parade I singing songs oflove] (A banda). The Poet counterposes disenchantment with the world (of which Max Weber speaks) with the power ofpersonal remembrance. This poetry can live on in the longing for a world of preserved affections, in which childhood, for instance, a time of communion and magic, is
redeemed: "Agora eu era o herói I E o meu cavalo só falava inglês I A noiva do caubói I Era você, além das outras três" [Now I was the hero I And ali my horse_spoke was EnglishiThe cowboy'sfiancée I Was you, besides the other three] (João e Maria). To this lineage, we can add Chico Buarque's opulent vein of love lyric, the purest lyricism of affections in tens e diapason: "Pelo amor de Deus I Não vê que isso é pecado, desprezar quem lhe quer bem I Não vê que Deus até fica zangado vendo alguém I Abandonado pelo amor de Deus I ... I Ou será que o Deus I que criou nosso desejo é tão cruel I Mostra os vales onde jorra o leite e o mel I E esses vales são de Deus" [ForGod'ssakeiCan'tyou see this is a sin, to slight one who cares so much I Can 't you see God gets angry seeing someone I Abandoned by the love of God I ... I Or could it be that the God I who created ou r desire is so cru- . el I Showing valleys where milk and honey flow I And these valleys belong to God] (Sobre todas as coisas). It is quivering passionate supplication in which even the Creator is questioned. But there is also love sung in the tones of chamber music: Cecilia is the beloved whose name is murmured, sighed, whispered, instigating a corporal gesture: "Pode ser que, entreabertos I Meus lábios de leve I Tremessem por ti" [Perhaps my half-opened lips I Would tremble slightly for you] (Cecília). To speak of love, of elose relationships in this alien and hostile reality of ours, in which even emotions are outsourced, is to resist. And we must not forget the extent to ·which Chico Buar-
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que is the poet of love and the singerofthefeminine, as we will see further ahead. The second modality of resistance is the utopian variant: the pro, sal of another time-space in which exploitation and pretense no longer reign. They are songs that sing ofthe "day that will come", or that propose "camival", "samba", "song", orafuture in which reconciliation ofman with himself ,,.. with the world will occur. · \mong them, O que será is the paradigm, visionary and epic, a song of freedom, both erotic and po/itical; but we also have Linha de montagem, Primeiro de maio, Sonho de um carnaval, Rosa-dos-
ventos, Vai passar and, in a more discrete key, Assentamento. Our era is a difficult utopia: with a backdrop of multinational capitalism and the pasteurization ofrevolutionary processes. What "hope principie" is left to be affirmed in a world that bows to "the end of History" and in which the new has lost its mobilizing force? There is a song in his latest CD (1998), Sonhos sonhos são [Dreams are dreams], which is in fact a nightmare that begins with "black clouds", in which the loved woman takes off her glove so ·that the poetic subject can read her palm to find that: "There are no lines on your palm ". Not even
the line of fate: is there no future? A bizarre and disturbing nightmare, in which the cities that appear are alllocated in the Third World: Cairo, Lima, C"alcutta; Macão, Maputo, Mecca, Bogota; and the only European one is Lisbon; and where "pale economists demand serenity" and "a legion of starvelings grapple with one another"; and in which the Poet, after leading his beloved's "smooth palm" through a spiral staircase, says: "E no alto da torre exibo-te o varal I Onde balança ao léu minh 'alma" [And atop the tower I display the clothesline /Where my sou[ waves aimlessly ]. But in ~his anguish.ing dream 23
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nightmare, an energy-generating force stilllives, rooted in the world of affections: "Sei que é sonho I Incomodado estou, num corpo estranho I Com governantes da América Latina I Notando meu olhar ardente I Em longínqua direção I Julgam todos que avisto alguma salvação I Mas não, é a ti que vejo na colina" [I know it is a dream I Disturbed as Iam, .in a strange body I With Latin American leaders I Watching my burning eyes I Staring at some remote point /They ali believe I sight salvation I But no, it is you I see upon the hill]. One more time, the confusion between tlte personal and the social, between tlte erotic and the political. But the painful point is that, in this song, the possibility ·- of love is not "real", it is a dream • ("Sei que é sonho I .. .! ... na verdade não me queres mais I Aliás, nunca na vida foste minha" [I know it's a dreaml ... I ... actually, you no longer want me I As a matter offact, you never did]). But if it is true tltat the epic breath ofO que será no longer has the historical soil to sprout, Chico Buarque does sing of the "times of courtesy" in Todo o sentimento, in which man and woman can once again meet and walk on, side by side, "as if bewitched". And if it is also true that in the more recent songs ofthe 90's Chico Buarque no longer sings ofthe "day to· come ", and, like the rest of us, feels a harsh resentment toward the crisis ofutopias, toward the atmosphere ofdespondency and failure of the transformation projects authored by the social orders in power, which is the everyday bread and butter of post-modernity, he nonetheless sings the "amplidão, nação, sertão semfim" [am-
QCbko.Buarque
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plitude, nation and endless backwoods]; he sings the possibility of "Cana, caqui I Inhame, abóbora I onde só vento se semeava outrora" [Sugar cane, persimnwn I yam, squash I where formerly only the wind was sowed] (Assentamento). Brazil may be one of the few regions in the world in which a lot of radical an.d basic things still need to be done: we sti/1 owe the agrarian reform to History. Finally, the third modality of resistance poetry, the criticai vein: Itere reality is attacked, it is wounded by social criticism, directly or with the rich modulations with which irony dresses itself. It is the case of Pedro pedreiro, Construção, B ye bye, Brasil, Mulheres de Atenas, Uma menina, O meu guri, Vence na vida quem diz sim etc. Under the guise of examples, we have two polar productions of Chico Buarque's work: onefrom 1967, A televisão, and the other one from 1997, Levantados do chão. In the former, the anticipation of the red-hot issue of postmodernity is uncanny- in discussing the "culture of showmanship" and the loss of affective autonomy brought on by "tlu civilization ofimage ": "Os namorados já dispensam o seu namoro I Quem quer riso, quem quer choro I Não faz mais esforço não I E a própria vida I Ainda vai sentar sentida I Vendo a vida mais vivida I Que vem lá da televisão" [Sweethearts dismiss their courting I Those who wani laughter, those who want tears I No longer make an effort, no they don 'tI And life itself I Will one day sit, hurt I Watching a life more lived I On TV]. What is pointed here is not only the dehumanization of cur-
rent mass culture, in which emotional experiences are outsourced, but also to the realm of pretense in which only image is real. "Eu vi um Brasil na tevê " [I saw a Brazil 011 TV], the Poet will state, along the same fines one decade /ater in Bye bye, Brasil: the world as an image; that which does not become an image does not exist - one of the most acute symptoms of post-modernity, present in, the 1967 song. And now, let's take a song written thirty years /ater, Levantados do chão (lyrics by Chico, music by Milton Nascimento). This song was included in a CD that accompanied a book ofphotos by Sebastião Salgado, Terra, composed for the MST [the "landless" movement, whichfightsforagrarian reform]. Through reiterated and cumulative questions, the Poet transmits his complete perplexity toward the lack of land for those who should be living offit; ofthe want, ofthe hollowness and ofthe unfairness this represents: Como então? Desgarrados da terra? Como assim? Levantados do chão? Como embaixo dos pés umà terra Como água escorrendo da mão ( ... )
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dlt!ss u ,·c• human beings defined by lhe n o~ti,·e, named by that which lhL! ·· .. ·k .fundamentaUy. in this JOng. '' llc•11 earth or ground appear; lhe)· cl t·t· joined by something that nt<~at,·, them: taken offthe earth, raue,J otf the ground, hollow of rarth 1'ottomless sludge. The ''"'"' .,.'.\c•n . . t tn . name lS . d prr. , negate , ./: wlzat stands out is abJ~n( t . , 1 L _ ' ' ant. And thus earth one o.J IIJC '""r fundamental elements ofthc- .. · · . ''"'erse, the only solid one• 11vrs ,,. fi\' to the other elements to OI r tllt.../ , ,.,,,. .10 water.' to sludge (a mix· ''rth + water) and to dust I
(eanh + air). And everything is condensed in the supreme metaphor for the lack of a solid base: "Num balanço de rede sem rede I Ver o mundo de pernas pro ar" [In the swinging of a hammock with no hammock /Watching the world turned upside down]. It's not only about lack of support and solidity: the reference is to the absence of an ethical base, configuring an "upside-down world", a painfully anomalous world where there are no ethics, which is unjust. In the end of the song, the irony that orchestrates ali ofthe images is untied: In the reverse of the duplication of dominant ideologies, irony is a weapon: Que esquisita lavoura! Mas como? Um arado no espaço? Será? Choverá que laranja? Que pomo?
Gomo? Sumo? Granizo? Maná? [What strange crops! How come? A plow in space? Co.u ld it be? What orange will rain? What pome? A segment of a fruit? Juice? Hail? Manna?] With manna - allusion to food "fallenfrom the heavens", nota fruit of the earth and of human labor - the absurdity of the situation reaches its clímax. Irony: the language of accusation and of nonadhesion. What can we actually evaluate in this Author: his "great talent" or his "great conscience"?
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A separate topic in the production of Chico Buarque is, necessarily, his way of addressing the feminine. His songs do not merely thematize women but often 25
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present a feminine poetic subject (the surfacing ofthe Author's anima, Jungians would say). The poet is bestowed; more tlum other beings, the power of manifesting a life of emotions; it is as if he had a greater possibiliry of contact with · his own unconscious (both personal and phylogenetic) and poetry was a space in which the unconscious was allowed to blossom. According to Baudelaire, the Poet has the privÜege of being himself and the other simultaneously. I would be more specific: the female other. This is how the female vein emerges, from a sometimes extraordinarily feminine perspective. I think of a song such as Pedaço de mim, for instance, in which tl)e feminine feeling of loss, ofprivátion and ofabsence comes .forth with enormous strength: "Oh pedaço de mim I oh metade arrancada de mim I Leva o vulto teu I Que a saudade é o revés de um parto" [O piece ofme I O half of me, torn away I Take away your shadow I Because yearning is the reverse of childbirth]. There is an evident convergence of elements here: from a psychoanalytical perspective, the castration complex; at the mythicalleve.l, an allusion . to cr~ation, by Jaweh, of human kind as male and female, with Eve being"detachedfromAdam's rib,· or, ifseenfrom another cultural perspéctive, a reference to the myth of Androgyne, as narrated in Plato's Banquet: that ofthe compound being, divided by Zeus in two halves that will seek the other, inexorably. As a matter offact, the stigma .•··ofa primordial one to be restored, " updated at each rendezvous ("fo.'. rever is always by the skin of our teeth "), has not left a significant
O Chico Buarque
mark in Brazilian Popular Music ly lack it. In this manner, the the. only but in poetry in general: stome ofwomen is linked to thatofso. ries of love and disdain, always. cial marginality- as in Dionysus• An example is the deep lyricism Greece, where women and slave~ of Todo o sentimento, a beautiful were excluded from the civic culri song about mature love, stripped that were the religion ofthe polis. from the illusions of "forever" and And thus it is explained why, in Chi. which recognizes that it can get "il~ co's production,from Madalena foi very ill": "Prefiro então partir I pro mar (where Madalena put our A tempo de poder I A gente sedesto sea and leaves her man staring vencilhar da gente I Depois de te pointlessly at the horizon) to the propérder I Te encontro com certeza tagonist ofEla desatinou (a woman I Talvez num tempo da delicadewho de.fies the principies of rea/i. za" [Then, l'd rather leave I In tity and continues to do the sarnl>a me to allow us /To disentanglefrom after Ash Wednesday, in a continued us I After losing you I I will sureCarnival), it is the woman who emly .find you I Perhaps in a time of bodies, most often, the Dionysian delicacy] - in which the adverbs element. Yet, his poetry also medi"surely" and "perhaps" coexist tates upon the Promethean woman, dialectically. We are talking about from the working world, represena love that- and it could be no othting an orderly facet aligned with er way - at the end of the forties, production: thus, the characterjror1 incorporares and redimensions Logo eu?, who puts a stop to botime: "Pretendo descobrir I No úlhemianism, pushing her manto go timo momento I Um tempo quereto work; or the one from Coti.diafaz o que desfez I Que recolhe tono, who does the same exact thing do o sentimento I E bota no cor- every day, enclosing her partner in po uma outra vez" [I intend to find the ironclad embrace ofa narrow, I At the last moment I A time that strict daily routine, in the punctuaredoes what it's undone /That collity ofcompletely predictable geslects all the feeling I And puts it tures,· or Athenian women, with no back into the body]. It is not the preference o r will (and in which, "-"l same amorous lyricism of the through negation, the question of ..J _ twenties: qnly maturity can bring - feminine desire is discussed). this dimension, that ofreparation. Nevertheless, although Chico's As we can see, we cannot talk poetry meditares upon the Prome- .._ about women without talking thean woman, it is the Dionysian J about men, and vice-versa. In this woman who stands out, who oppo- ....., context, the feminine theme would ses herself to that which Marcuse represent only one pole, p/aying opcalled the "principie ofperformanposite to the niasculine. ce", introducing dissonance in a It is undeniable, however, that the world ofprogrammed exploitation. From a cultural standpoint, the silines spolgm by women are favored, in the same manner that the martuation ofmarginality in itself, with ginal stands out as protagonist in relation to the world ofproduction the gallery of Chico 's characters: and its nonpertinence to the spherogues, samba composers, underares ofpower, defended the woman, ge thieves, women. His discourse historically,from thé obsession with gives a voice to those who no17tUll- performance and allowed her to
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preserve other dimensions essential to human life, in particular gratuity as opposed to profit: ''Ah, eu hei de ser I Terei de ser I Serei feliz, feliz I Façam muitas manhas I Que se o mundo acabar I Eu ainda não fui feliz" [Ah, /'li be I /'li have to be I I' li be happy, happy I May there be.rnany momings I For if the wor/d ends I I haven 't yet been happy], says the protagonist o/Sentimental in an urgent 4emand for the ."promise ofhappiness", w~ich is'·allotted to youth. Sentimentally. ·It .i! not only in the otder of celebration that the acts of wo~ên in defense- of life stand out (in their dimension offantasy, of · sensuality, of gratuity and ofpleast~re); there is also the defense of life in the order of the tragic: "Quem é essa mulher/Que-canta sempre esse lamento? I S6 queria lembrar o tormento I Que fez meu filho suspirar I ... I Quem é essa mulher I Que canta como dobra um sino? I Queria cantar por meu menino I Que ele já não pode mais cantar" {Who is this woman I Who always sings this lament? I I only want to r~member the torment I That made my son sigh I ... I Who is this woman I Who sings like a bell tolls? I I want to sing for my boy I Since .he can no /onger sing]. This woman is Angélica: a limit-role for 'the feminine. This mother is Zuz.u Angel, who fought desperat~ly - until her death, also brought on by a criminal accident- to unravel the case of disappearançe and death of her son, Stuart Angel Jones, P,Olitical prisoner, in 1971. It is a quéstion of defending life where it was wounded and annihilated; it is a question of denouncing injustice and of- this, afeminine jil.nction - preserving memory when li27
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Soqbook O Chico Buuque
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fe (in this case a life given by her) has been exterminated. And speaking of extermination, we could say that the mother in O meu guri ("Olha a(, é o meu guri I E ele chega I Chega estampado, manchete, retrato I Com venda nos olhos, !egemia e as iniciais I Eu não entendo essa gente, seu moço I Fazendo alvoroço demais" [Look, it's my kid I And h e comes I With his face ali over the papers, headline and photo I A blindfold over his eyes, a caption and his initials I I don 't get these people, sir I Making such afuss)) represents, pathetically, the other side of Angélica's co in; but something makes her even more pungent: she has no idea of what really happened to her son. Finally, one last topic in this representation of the feminine: the passage of the politicized Eros to the erotiêized polis. As a matter offact, there are songs in which the confluence of the political with the erotic emerge, as in the splendid. O que será - a great song, visionary and utopian, in which the Eros of the people materializes, with strength and intensity; or as in Calabar, that treats the warring woman, person_ified by Bárbara, as a representation of the land one is fighting for and whose metaphors can be read with a triple meaning: telluric-erotic-political ("Ele sabe dos caminhos I Dessa minha terra I No meu corpo se escondeu I Minhas matas percorreu I Os meus rios I os meus braços I - I Nas trincheiras, quantos ais. Ai" [He knows the ways I Of th.is land of mine I In my body he hid I My jungles he crossed I My rivers I My arms I- I In the trenclies, so many sighs. Oh]). We then come to songs such as As vitrines, Pelas 28
tabelas and Sonhos sonhos são, in which we have the superimposed images of woman and city, of woman and "politics ": one more face shown by the "eterna[ feminine "? In the first of these songs, As vitrines, afeverish reciprocity is established between woman and city in a Baudelarian - and Benjaminian - way. It is through the woman th.at the poet watches the city watch her: "Nos teus olhos também posso ver I As vitrines te vendo passar" [In your eyes I can also see.IThe store windows watching you pass by]. In Pelas tabelas we have the superimposition of the beloved and the eroticized mass of the poweiful popular mobilization in favor ofdemocratic elections in Brazil: "Quando vi todo mundo na rua de blusa amarela I Eu achei que era ela puxando cordão I - I Quando ouvi a cidade de noite batendo panela I Eu pensei que era ela voltando pra mim" [When I saw everyone out in the streets wearing a yellow shirt I I thought it was her, leading the crowds I - I When I heard the whole city, at night, banging on pots and pans I I thought it was her, coming back to me]. Woman and city ·superimpose one another, the political pathos blends with the beloved. The same goes for Sonhos sonhos são ( 1998), in which the personal and the emotional overlay the collective and the political. After the reference to the Latin American leaders, the verses state: "Notando meu olhar ardente I Em longíngua direção I Julgam todos que avisto alguma salvação I Mas não, é a ti que vejo na colina" [Watching my burning eyes I Staring at some remate point I They all believe I sight salvation I But no,
it is you I see upon the hill]. Th..J lyric superimposes the epic. Th J discourse ofart is not the discour se of Economics o r Politics; it the discourse of Desire. ...J
l'l J
1. Cf. Chico Buarque 's homepage, edi...._) ted by Wagner Homem: www.chico J buarque.com.br 2. Cf. Alfredo Bosi: O ser e o tempo da poesia São Paulo, CultriX;.) 197~
J
3. Cf. Ferreira Gullar: "Uma par J te de mim é só vertigem I Outra parte, linguagem" [A part of me is pu-J re vertigo I The other is languager (Poem "Traduzir-se", in Na vertigerrJ do dia). 4. This is the same year o/Cálice/Cale-se: 1973. .J 5. I speak, specijically, ofthe produc-J tion of the Brazilian Popular MusicJ composer-poet, which is obviously au play in a Songbook, leaving the jic-,J tional work Chico Buarque has also been developing to be discussed in ano-._.~ ther space. J 6. Cf.,for these categories, as well tUJ in the expression resistance poetry, AI- .J fredo Bosi: op. cit., p. 145. Aáélia Bezerra áe Meneses-J ____________________ J
BIOBIBLIOGRAPHICAL NOTES: J AdéliáBezerra de Menezes teaches U-
terary Theory at the University ofSão J Paulo (USP) and at the University of_.J Campinas (Unicamp). She has written Desenho mágico. Poesia e política em Chico Buarque [Magical design. Poetry and Politics in Chico Buarque] (São Paulo, Hucitec, 1982) J and Do poder da palavra. Ensaios de J literatura e psicanálise {On the power J ofthe word. Essays on literature and J psychoanalysis] (São Paulo, Duas Cidades, 1995) and Figuras do Feminino -.,../ (São Paulo, Atelier/Boitempo) [Female ._./ Figure] among other books. ....) ._~
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Songbook O Chico Buarque
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G#7(13) G#7(b13) C#7(9) B7(9) C#7(b9) F#7(13) I cantar Até segunda-fei ra Quando eu vol-to
F#m7 G#7(13) G#7(b13) C#7(9) C#7(b9) I I m<>-re----ila Sei que não preci--60 me in-quietar Até segundo
E~ C#7 F#7(b9) B7 E#
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F#7(13) avi so
I• B7(9) Em7 Você prometeu me amar
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Am7 Em7 I I B7 I I Por is-so eu con--to A quem encon--tro Pela ru-a
D7(9) . G6 Am7 I Em1 I Am7 I D7(9) I G6 I Que meu samba é seu ami-go Que a mi-nha ca-sa é . su--a Que meu peito é seu abri-go Meu I;7(b9) I Em1 I G7(13) I C7(9) I B7 I Em7 traba-lho, seu sosse-go Seu abraço, meu empre--go Quando chego no meu lar, m
I
F#m7 Sei que a noite intei-ra eu vou
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Songbook O Chico Buarque ·
Ai, se eles me 1iegam agora CHICO BUARQUE A
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I I I A I F#1 I Bm1 I E7(13) I Ou · não
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I I I A I A#O I Bm1 I co I A/ C# I C#7(#5) I D6 I D#O I
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que ele me leva em--bo--ra A/C#
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I
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I I I A I F#1 I Bm1 I E7(13) I Ou
G1 I F#1 I
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I
I
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Ai, se papai me pega a--go--1ra
I
J
Bm1 I co I A/ C# I I G1 I I vo-e- - j a Pintando a boca em cora--ção
Eu quero que mamãe me
salão
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C#1 I I Será que faz mil
Bm6/D I I I D#m1 I I I I G#1 I I I I I I D#7(9) I I I I I E sai que vai passar carão Será que calça as minhas mei-as caras fei---,as Será
deslizan--
J
J
I que . vai me
Será
I A I Bm7 I co I A/C# I
Em
..)
I
que ela me leva
I A/C#
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J
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G1 I F#1 I
dar ra-zão
I
J
I
.I
o seu tempo vi-
A I Será que fica
E1 (9) I I I vi--do Em
Bm6/D I I I D#m1 I C#1 I I I I I Será que ele me trata à ta- - - 1pa E me sapeca um pescoção
1111 Ou
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Songbook O Chico Buarque
I I D#7(9) abre um cabaré na
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I I G#7 E aí me contra--ta
I I I I La-pa
I
I
I
Será
que ele me estende a
I
I
Bm7
E7(13)
I
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que
me
põe
I I E1 I B7(9) que o pai dança co--mi-go Será I
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I G1 I
I
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I
I
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I
E7(13) I I Como atração
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G#7
A#O I Bm7 I A I Será que me põe de cas---ti-go
I I E7(9) B7(9) I Será que o pai dança co--ini--go
AfiO I Bm7 I co de cas--t:i--"- - g o
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Songbook O Chico Buarque
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Songbook O Otico Buarque
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I a m 1 ·11 vm IV . m 111 l i ml m 1111 C7l\l
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Am7 E7/ G# Am/ G F#m7(b5) F6 E7 A7 I D7(9) G7 CC I H<>--je, eu que ro Fazer o meu car-naval Se o tempo passou, espe--ro Que ninguém me D7(9)
I
Dm7
le-ve a mal
E7/G# Am/G E7 Am7 F#m7(b5) F6 E7 A7 I Mas se o samba quer que eu prossi ga Eu não contrari-o não Com o samba
cu
Gm7 C7(9) F7M Dm7 I G7 I Dm7 I G7 C7M I não com-pro bri--ga Do samba eu não a-bro mão Amanhã, nin-guém sa-be Tra-ga-me um
A7
I
D1(9) I
vi-olão
G1 I C7(9) I F7 I Bb6 E7 I A1 I I An-tes que o amor aca--be Tra-ga-me um vi-olão Tra-ga-me um vi-olão Antes que
D7 Dm7 Am I Am7 E7/G# Am/G F#m7(b5) F6 E7 A7 . I D7(9) G7 C~ I o amor aca-be Ho----je, na---da Me cala este vi-olão Eu faço uma ba--tuca-da Eu fa--ço
111113
D7(9) I Dm7 E7 Am7 E7/G# Am/G F#m7(b5) F6 E7 A7 I evo--Jução Quero ver a tristeza de par--te Quero ver o samba ferver No corpo da
Cm7 C7(9) F7.M I Dm7 I G7 I Dm7 G7 C7M JICina.cstar.dar- t e Que o meu violão vai trazer Amanhã, nin-guém sa--be
.I Tra--ga-m~
A7 I D7(9) I uma more--na
C? I C7(9) I F7 IBb6 I E1 I A1 I D1 Dm7 A"-ie$ que o amor aca-- be Tra--ga-me uma more-ria Tra--ga-me uma more-na An--tes que o amor Arn I Am7 E7/G# Am/G F#m7(b5) F6 E7 A7 I I D7(9) G7 CC -be Ho--je, pe--na Seria esperar em vão Eu já tenho uma more-na Eu já tenho um
iiiQ
b7(g) I
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Dm7 E7 · Am7 E7/G# Am/G F#m7(b5) B7 I E1 I A1 I D1(9) Se o violão insistir, na cer ta A morena ainda vem dançar A roda fi-ca ai>er --ta 37
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Songbook O Chico Buarque
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banda vai passar
I Dm1 G7 C~ I A7 I D1(9) Amanhã, nin-guém sa-be No peito de um cantador
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G1 I Mais um canto sem--pre
C7(9) I F1 . I Bb6 I E7 I A7 I D7 Dm7 Am I ca--be Eu que--ro cantar o amor Eu que--ro cantar o amor Antes que o amor aca---be Antes que D7 Dm7 Am I D1 Dm7 Am I D1 Dm7 Am amor aca---be Antes que o amor aca---be Antes que o amor aca
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Amanhã, ninguém sabe F#m7(~5)
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Fa - zer o meu Me ca- la_es - te Se - ri - a_es - pe
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Se_o tem - po · pas Eu fa - ço_u - ma Eu já te nho_u -
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sou, es - pe ba - tu - ca ma mo-re Am7
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Do sam- ba_eu vi Que_o meu C7M
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Mas se_o sam- ba quer Que - ro ver a tris Se_o vio - lão in - sis -
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Com_o sam- ba_eu No cor - po
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39
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VIm 1 a 1m 1 m Introduç~o: C# I I I G7/n ll I F(add9)/ A I I I Gl (9) I G7(9) I C# I I I G7/B I I I F(add9)/ A I I I Gl (9) I G7(9) I
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I A7(b9) Um tipo de amor
Gl (9) G7(9) o
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Gm6/Bb
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Capaz
Dm7(9) I I Que é de · mendigar cafuné
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I I
· Pechincha de amor
F7M(4) F7M Eu -fur to
I I Em7(9)
I C7(9) de cantar nosso amor I
G1/B
Mas que eu
I Vem cá,
I Modes
F1M(4) F1M to
I I
Dl (9) I D7(9) Que é po--bre e às vo--zes nem é
I
I
I
faço tanta questão
A7(b9) I Dm7(9) . meu amor Agüen ta
I
Gm6/Bb Que se
J
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I o teu
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I I cantador
Me
J
40
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Songbook O Chico Buarque
D~ (9) I D7(9) esquen-ta porque o cobertor
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E7(b9) leva o andor
I
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I
G~ (9) G7(9) é cur--to .
I I C#
Bm7(b5) I E7(b9) Eu vc lo pelo meu amor
I
Em7
I
I I
Bm7(b5) I Com o ze lo de quem
Am1 I c~ (9) C7(9) F#m7(b5) I Que so--nha Que enfim,
A~ (9) A7(b9)
D7(9) Também
pode ter seu valor
Também
I
Mas levo esse amor
I Gl (9) G7(9) é um tipo de flor Que
nosso C7(9)
nem
I'
Al{9) A7(b9) Cl (9) C7(9) F#m7(b5) I Fm6 I Em1 I Que dá outro tipo de flor Dum tipo que tem ·Que não deve nada a ninguém I)
Gl (9) G7(9) c~ I Ab7(13) vergo-nha mais que maria-sem
I
I
D7(9)
Abm6/Cb Capaz
Db7(9) I · de cantar nosso amor
I
Db~
Eu queria ser
Gb7M(4) Gb7M Bara to
Ab7/c
I /.
I
Um ti
I I Fm7(9)
I
I I
po de compositor
Bb7(b9) I Um tipo de amor
I Que é de
Ebm7(9) I I I Ebl (9) I Eb7(9) I Ab~ (9) Ab7(9) I I Db# I es farrapar e cerzir Que é de comer e cuspir No pra o Mas levo esse
I I
Cm7(b5) I F7(b9) Com o ze lo de quem leva o andor
amor
Db7(9) Gm7(b5)
I
Cm7(b5) I F7(b9) Eu ve lo pelo meu amor
I
Bbm7 I Db~ (9) Que so--nha
I . Gbm6 I Fm1 I Bb~ (9) Bb7(b9) Eb7(9) Que enfim, nosso amor Também pode ter seu valor Também é um
I Abl (9) Ab7(9) Db7(9) I Dbl (9) Db7(9) Gm7(b5) I Gbm6 tipo de flor Que nem outro tipo de flor Dum tipo que tem Fm7
I Bbl (9) Bb7(b9) Eb7(9) I Ab~ (9) Ab7(9) Db~ I deve nada a ninguém Que dá mais que maria-sem vergo--nha c~
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Copyright 1981 by MAROLA EDIÇOES MUSICAIS LTDA. Avenida Ataulfo de Pniva, I35/I506 - Rio de Janeiro, RJ- Brasil. Todos os direitos reservadoS". Copyright I 981 by FRANCIS H IM E. Todos os direitos reservados.
43
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Ana de Amst erdam CHICO BUARQUE E RUY GUERRA
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Gm6 F#l Am6 G7M cana, fulana, sacana Sou Ana de Amsterdam
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Fiz mil bocas pra Solano
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I
I
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B
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B7M braçada
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I I Bm7(9) · a tenente Sou Ana de cabo
I
Bm7(9) I I Sou Ana de vinte /minutos
I
I
Hoje sou carta marcada .
I
11 I
I
Gm6 B G7M F#l pratas Sou Ana de Amsterdam
-
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I
A
I
B
I
B
Até amanhã,
E dos olhos enxutos
44
I
Sou Ana, obrigada
A
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B
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Bm7(9)
BIAIBI
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Arrisquei muita .J
C#7/E# F#7 Hoje sou
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I
Sou J
J n-J n-J
Sou Ana da brasa dos brutos na coxa
I
dentes rangendo
G#/F#
I
I
Gm6 F#l B A Am6 G7M A sou Ana Do cabo, do raso, do rabo, dos ratos Sou Ana de Amsterdam
Am6 I Na esperança de outro mar
B A Sou Ana Da cama, da
I
I
I
Dos braços, das
Am6 I Na esperança de casar
Sou Ana do Oriente, Ocidente, acidente, gelada
Ana de toda patente, das fndias
Até amanhã,
n-J
n--J
I
I
B I
Até amanhã
B A B por Gaspar
Fui beijada
I
I B71\1 I Eu cruzei um oceano
J I
I I
I
Sou Ana das loucas
bocas, do lixo, dos bichos, das fichas
G0
1111
Da compra, da venda, da troca das pernas
I
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I
I
I
I
AB
B AB jogo de azar
I
I
J .J
J
I
Que apaga charutos Sou Ana dos
J
J
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B Am6 A A sou Ana Das marcas, das macas, das vacas, das
J
Songbook O Chico Buarque
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cas, do bo li rien - te._O- ci - den ru tos Sou A
ca - ma, da ca - na, fu - la - na, sa - ca - na Sou ca - bo, do ra - so, do ra - bo, dos ra - tos Sou mar- c as, das ma - cas, das v a- cas, das pra - tas Sou
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A - na das lou-cas A- na,_o- bri- ga- da o - lhos en - xu - tos
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li Copyright 1972 by CARA NOVA EDITORA MUSICAL LTOA. Rua Lisboa, 74- São Paulo, SP- Bra~il. Todos os direitos reservados.
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Son&boÕk O Chico Buarque
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Até o fim
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CHICO BUARQUE J --..~o
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A7/C# E B7/D# E A7/C# E Bl (9) F#7/ A# I veio um an-jo safa--
E1 n
·I C#7(b9) Am6 I E6/G# A ser errado assim eu tava predestina--
A/C# Bl (9) Mas vou até o fim
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BH9) F#7/ A#
I I I
F#1
F#7(#5) Bl (9) B7(9)-' Já de saída a minha estrada entortou ....J
A7/C# E B7/D# E A7/C# -g-} Inda garoto deixei de ir à esco la Cassaram meu boletim J
I E
I Am6 I E6/G# I C#7(b9) Não sou ladrão, eu não sou bom de bola Nem posso ouvir clarim
F#7(#5) Bl (9) B7(9) E A/C# Bl (9) futuro é o que jamais me esperou Mas vou até o fim
I E
I
F#1
Um bolll-)
A7/C# E ..J Eu bem que tenho ensaia-dó-I
I J B7/D# E A7/C# E Bl(9) F#7/ A# I Am6 um progres so Virei cantor de festim Mamãe contou que eu faço um bruto suces--so'-"' I
C#7(b9) I F#1
Em Quixeramobim
Bl (9)
I E
F#7(#5) Bl (9) B7(9) E Não sei como o matacatu começou Mas vou até
A7/C# E B7/D# E A7/C# E Bl (9) F#7/ A# Por conta de umas questões para--lelas Quebraram meu bandolim Não .....I
Am6 I E6/G# I C#7(b9) querem mais ouvir as minhas maze-las E a minha voz chinfrim
I
B7(9) E empacou
Bl (9) Mas vou até
meu capim
C#7(b9) I F#7
era
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... ....... __ . . . .. - . -
F#1
F#7(#5) Bl(9) Criei barriga, minha mula
J
J
Am6 I E6/G# I Minha mulher fugiu com o dono da ven--
F#7(#5) Bl (9) B7(9) E JL/ C# Bl(9) Eu já nem lembro pronde mesmo que vou Mas vou até o fim an- jo safa
J
B7/D# E A7/C# E Não tem cigarro; acabou Deu praga v minha ren.--da
do
I E Como já
A7/C# E Bl (9) F#7/A# I O chato dum querubim Que decretou que eu tava
... 48
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Songbook O Chico Bunrque
Am6 I E 6/G# I C#7(b9) predeStina--do A ser todo ruim
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I Bl (9) B7(9) E A/C# Já de saída a minha estrada entortou Mas vou até
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O cha- to dum que- ru- bim Cas - sa- ram meu bo - le- tim Vi - rei can - tor de fes- tim Que-bra-ram meu ban-do- lim Deu pra- ga no . tmeu ca- pim O cha- to dum que- ru- bim
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de cre - tou que_eu ta va não sou la • drão, eu mãe con - tou que_eu fa- ço_um ou - vir as que - rem mais nha mu - lher fu - giu com_o va de cre - tou que_eu ta C#7(~9)
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Nem Em Qui- xe E_a mi- nha o que se ser A to -
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1.2.3.4.5.
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Quan - do nas - ci vei - o_um an In - da ga - ro - to dei - xei Eu bem que te - nho_en - sai - a Por con - ta de_u - mas ques- tões Não tem ci - gar - ro,_a - ca - bou Co - mo já dis - se_e - ra_um an
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Copyrighl 1978 by CARA NOVA EDITORA MUSICAL LTDA. Rua Lisboa, 74 - São Pnulo, SP- Brasil. Todos os direitos reservados.
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ANTONIO CARLOS JOBIM E CHICO BUARQUE
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A I El{9) I A I El (9) I A I El(9) I A Desde menina Caprichosa e nordestina Que eu sabia, a minha sina Era no Rio vir morar
I A em Pernambuco
I um
Quando
El (9) I A I E1 (9) I A cara de trabuco Me pediu pra namorar
I E7(9) I C#7(13) I F#m7(9) I B7(13) I A interessante Um caixeiro-via-jante Me levou pra Macapá
E7(9)
I
EbT\1
J
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I D1M Em Araripe
I I I El (9) Esse maluco Me largou
Dm6 I D7l\l I Mais adiante Num estado
I I F#m1 I B7 E I Uma cigana revelou que a minha sorte Era
J J
A I El(9) I A I El(9) I A Voltei pro Crato E fui fazer artesanato De barro bom e barato
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G#m7 I C#7 I D#m1 I I I F# no seu Juntei os trapos com um velho marinheiro Via-jei
B7 C#m7 I E I . F#m7 I ficar naquele Norte E eu não queria acreditar F#m7 I B7 I E cargueiro Que encalhou no Cea-rá
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I Dm6 I C#7(13) I F#m7(9) I B7(13) I E7(9) I A Topei com o chofer dum jipe Que descia pra Sergipe Pro Serviço Militar
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El (9) I A Pra mó de economizar
I
Eb7M
I C#7(13) I F#m1(9) D7M Dm6 I I feito que Eu era um broto E também fiz muito garoto Um mais bem I
J _..)
B7(13) I E7(9) I A o outro Eles só faltam falar
I E e coisa-má E7(9)
tem
I I
I I
I
F#m1 I B7 E F#m7 I B7 C#m7 I I I Juntei a prole e me atirei no São Francisco Enfrentei raio, corisco Correnteza
I Em7 I A1 I D I I I Dm1 I G1 I c Inda arrumei com um artista em Pirapora Mais um filho e vim-me embora Cá no Rio vim parar
I A
I
El (9) I A I El(9) I A I El(9) I .A I Eb7M I Ver lpanema Foi que nem beber jurema Que cenário de cinema Que poema à beira-mar E não D7M I Nem tira
I
Dm6 I C#7(13) I F#m7(9) I B7(13) I E7(9) I A nem ziguizira Quero ver quem é que tira d<:>utor, desse lugar Nós aqui
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Songbook O Chico Bunrque
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I
nem ziguizira
Nem doutor,
E não tem tira
I
F#m7(9)
Quero ver
Remontar
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I C#7(13)
a Mantiqueira
I
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I B7(13)
F#m7(9)
Até chegar
na corredeira
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C#m7
I
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I C#7(13) nem alavanca
I F#m7(9)
I C#7(13) nem alavanca
I
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F#m7(9)
Quero ver
I E7(9) Nós aqui
ni - na lu - co
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D7Mt I Dm6 I Não tem carranca Nem trator,
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Dm6 D7M I I Não tem carranca Nem trator,
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si· na_E- ra no Ri - o vir mo • rar bu - co Me pe - diu pra na - mo • rar
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mi- nha de tra -
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ji- pe Que des-ci · a pra Ser • gi- pe Pro Ser- vi-ço Mi • li - tar san- te Um cai-xei-ro vi - a - jan-te Me le-vou prn Ma-ca-
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Ca • pri- cho- sa_e nor- des • ti - na Que_eu sa - bi - a,_a Me lar· gou em Per· nam - bu - co Quan- do_um ca - ra
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Perder os filhos Em
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I · F#m7 Me distrair
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Nós aqui
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I E7(9)
B7(13)
quem é que arranca
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I A I El(9) Tem cabimento Depois de
I A I El(9) I A com algum sargento E todo sonho desmanchar
Quero ver
I Eb7M
I E7(9)
A7 I D I I I Dm7 I G7 I C Fernando de Noronha E voltar morta de vergonha Pro sertão de Quixadá
tanto tormento Me casar
I
B7
na Paulo Afonso No oceano me afogar
I I
A
desse lugar
I E7(9) I A I O São Francisco me levar
I
F#m7
I
E7(9)
Nós aqui
I A I E1(9) I A I El(9) I A E1 (9) me escorraçar cheguei nessa cidade Pra primeira autoridade Resolver
Nos braços de um barqueiro sonso Despencar
I
I
B7(13)
quem é que tira
Jun-tei
os
sor- te_E- ra
tra- pos com um
Nor- te_E_eu não que- ri- a_a- cre • di -
fi- car na- que- !e
ve - lho
ma - ri
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nhei- ro
Vi - a- jei
no seu car •
49
Songbook O Chico Buarque
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na - to De bar - ro bom e ba · - ra - to Pra mó de_e - co - no - mi - zar da- de Pra pri- mei- ra_au- to - ri - da - de Re - sol - ver me_es- cor - ra - çar D7M
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Eu e- ra_um Com_a tra-lha_in .
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F#m7(9)
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bro- to_E tam-bém fiz mui - to ga - ro - to Um mais bem fei- to que_o ou - tro E - les só fal-tam fa. tei - ra Re- mon-tar a Man- ti - quei- ra_A- té che- gar na cor - re - dei- ra_O São Fran- eis- co me leF#m7
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ne - ma Foi que nem be- ber ju - re • ma Que ce- ná - rio de ci - ne • ma Que po- e. ma_à bei - ra men- to De- pois de tan- to tor • men- to Me ca-sar com_al- gum sar - gen- to_E to- do so- nho des- manD7M
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fi - lho_e vim- me_em - bo - ra Cá no Ri - o vim pa - rar de ver - go- nha Pro ser- tão de Qui- xa - dá mor - ta
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In- ·da_ar· ru • mei com um ar - tis- ta_em Pi • ra Per- der os fi - lhos Em Fer- nan - do de No -
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po - ra Mais um "f· nha_E vol - tar
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ris- co Cor- ren- te- za_e coi - sa - má fon- so No..o- ce - a - no me_a- fo - gar
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pro- Ie_e me_a - ti - rei no São Fran - eis- co En- fren- te i rai - o, co Jun-tei a son- so Des- pen- car na Pau- Io_AMe dis- tra - ir Nos bra - ços de_um bar- quei - ro
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C#7(13)
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Copyright 1983 by JOBIM MUSIC LTDA. Rua Visconde de Pirnjá, 41411320 - Rio de Janeiro, RJ - Brasil. Todos os direitos reservados. . Copyright 1983 by MAROLA EDIÇ0ES MUSICAIS LTOA . . Avenida Ataulfo de Paiva, 135/1506- Rio de Janeiro, RJ- Brasil. Todos os direitos reservados.
51
Son,book O Chico Bl!arque
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s . Copyright 1978 by W ARNERICHAPPELL EDIÇÕES MUSICAIS LTDA. Rua General Rabelo, 43 - Rio de Janeiro, RJ- Brasil. Todos os direitos reservados. Copyright 1978 by CARA NOVA EDITORA MUSICAL LTOA. Rua Lisboa, 74 - S11o Paulo, SP - Brasil. Todos os direitos reservados.
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D/F# I A#O I Bm ~m/ A G#O F0 desatar A minha fan-ta si-a Dm7(9) I Dm~ Se ama e se tortura Se tritura, se
Gm7 I I I Bb7/D I I I A7/C# I C#O I B7M I G7 I F#1 I Da luz do di--a É só O que Na orgia
Bm F#m/A G6 Ptdia Um dia pra
I A#O aplacar
I Bm(add9) I A#O Minha agonia Toda a sangria
I Todo
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F#7 / Bm F#m/ A G6 D/F# A#O Bm F#m/ A G6 D/F# A# 0 Bm Bm/ A G#O ~ D / De um pequeno di-a
Bb7 I A7
I Dm7(9) Dm(add9) I Dm(1~ 1 ) Dm(";) I Dm~ Santo dia Pois se beija, se maltrata Se come e se mata Se arremata, se acata
F.rn/G
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· f Dm(add9) I I omn•> se esconjura Belo dia Pois se jura,
F#O Am7 e se cura A dor t11
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Bm F#m/A G6 E eu dia
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I Bm Gm7 I I I Bb7/D I I I A7/C# / C#O I B7M I · G7 I F#1 Na orgia Da luz do d i - a É só O que eu pedia, · 55
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Songbook O Chico Buarque
I D/F# F#m/A G6 aplacar Um dia pra viu
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I Bm(add9) Minha agonia
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I B/ A Toda a sangria
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Copyright 1976 by CARA NOVA EDITORA MUSICAL LTOA. Rua Lisboa, 74- São Paulo, SP- Brasil. Todos os direitos reservados.
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Son&book O Chico Buarque
Bem-querer CHICO BUARQUE A7/C##
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I
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D#m7(b5)
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Quando o meu bem-querer
I I Bb(add9) I seguir por to dos
I Bm7(b5) to--dos,
I T~os,
I
I
I
Am E7(b9) I umbrais os
t~os
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certa que há de vir
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I I I F/A
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I Am/G I A1/C#
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D#m7(b5)
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bem-querer
G7/B I I I Que não vai haver adeus
,I Bm7(b5) I E7(b9) I Am I Ju-ras, ju-ras, ju--ras i--morais G7/B I li Que o amor é coisa tão
"'
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I I-
Am E7(b9) I mortais a gar-ra dos
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I
I I I F/A
um polK:o mais
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I I I F/A Há
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I Am/G I A1/c#
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I
I
I
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I
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I II
D#m7(b5)
sentir
quando o meu bem-querer
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I Bm7(b5l Bb(add9) I I I I I a A gar-ra, a gar-ra, de me abraçar com a gar
I Am/G I A1/C#
I
I
I
D#m7(b5)
quando o seu bem-querer
E
I I I G7/B pedir
Pra
I
I
você ficar
E7(b9) I Bm7(b5) Bb(add9) I I I a cal-ma dos ma A cal-ma, a cal-ma, que me afagar com a cal
I Am/G I A1/C# E
I I I F/A fugaz
I
58 -~
c
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I
I
I
I
quando o meu bem-querer
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I I I C#1 ouvir
o
I C#/B I A A/G# A/FI meu coração bater demais
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J
Songbook O Chico Buarque .J
I 11 B7 I E/G# I I I Em/G a fú-ria, a fúria assim de me rasgar com a fú--ria A fll-ria, a fú-ria,
Há
I
I
I
dormir
quando o seu bem-querer
I Bb4Bb apagas--se a luz
f7/A que lhe
I I I
D#m7(b5)
F#~ F#7 dos a-nimais
I
I
ft/f: DW'
I
G7/n C4 I I Tome conta que ele so--nhe em paz
Como alguém
E7(b9) I Am 1Bm7(b5) I a por-ta e abris-se o gás Vedasse
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D#m7(b5)
A 71C#
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fg~J<~'a~J~J~J~J~~~J1~-. . ._. .-E:~rp~J§ª~~~~qJ~J~J I iJ~J~~iL!@I~~~J~~I ~ E
Es - tou cer - ta que_há de vir Que_o a - mor é coi - sa tão
me vir sen-tir
Quan- do_o meu bem - que- rer quan- do_o meu bem - que- rer
B~(add9)
F/A
JJ
B m7(b5)
Am/G
...) ~
um-brais mor- tais
dos To - dos, to - dos, to - dos os ra_A gar - ra,_a gar - ra,_a gar - ra dos
E quan- do_o seu · bem - que - rer E quan- do_o seu bem - que- rer
men-tir pe-dir
I
qJ J J J J fllfJJ Que não vai ha - ver Pra vo- cê fi- car
B~(add9)
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Há de me se- guir por to Há de me_a- bra- çar com_a gar
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a- trás fu-gaz
B m7(b5)
a - deus um pou
ja-mais co mais
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Am
Am/G
':.1.1: dd9)
I
-ras
I f/ ttir
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J J'--"'I J biJ J7) J I !> J :b J '--/
Há que res - pon- der com ju Há que me_a- fa - gar com_a cal
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ras, ju - ras, ju - ras i - mo- rms ma,_a cal - ma,_a cal - ma dos ca-sais
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ras Ju ma_A cal
i?j I J AIG# AIF# AlE
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E quan- do_o meu bem- que-rer
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O meu co- ra-ção
ba-ter
de- mais
Em/G
Em!G
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~~if;JEgJêf~J'-.-/~1J~:ÊFU~'-..._/fJfJ~J~I~h~J~J;~J~J~J~I•~EJSJSJ~J~J~ H. d
a e me ras-gar com_a fú
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ria,_a fú - ria,_a fú- ria,_a fú- ria_as- sim
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Co- mo_al- guém que lhe_a- pa - gas
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se_a luz
Ve- das - se_a por- ta_e_a- bris - se_o gás
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I D/ A I também sa--raco--teou
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A
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I
A
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Didi tomou o
I Bm/ A I A Clara ficou a--té o sol raiar Dadá
I B7 I
A
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Aquela noite
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A6/C# A(add9)/C# I Bl{9) Tô lhe contando que é .J
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I F#6 I do mar Aquela noite
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quem não viu jamais F#~ (9) Globo vai
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Bm/A
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I D/ A I A Um professor fa--lando a--lemão Um avião vei-o _do
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I
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I
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I Aquela noite
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A
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B7 I A6/C# I B~ . I Tinha do bom e do melhor
A(add9)/c# I B1{9) Am/D IA Só tô lhe contando que é pra lhe dar água na bo--ca
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A I Da beira do mar...
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Bi- a Vei-o Bi- a Ze- ca
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ah, ela - ro da Con - so ah, ela - ro an - tes que_e
que_eu la que_eu - ra
DIA
A
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vou ção vou bom
fi-cou Ba- rão fi - cou cor-tou:
a té de Já a - té bro - ther,
o sol rai-ar do Ce - a - rá o sol rai-ar o que_é que há
Bm/A
A
] Da- dá tam- bém Um pro- fes- sor Da- dá tam-bém Foi a G. E.
sa fa sa quem
ra - co Jan- do_a ra - co i - lu
- te - ou - Ie- mão - te - ou - mi-nou
DIA
A
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pra to- mar Ca-na- dá pra to- mar va-ta-pá
J j J~
DIA
Um bar- co bom E_a Be- net- ton · Pe- lé pin-tou, E_o car- de - ai
pra to só deu
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gen - te che-gar lá pou pa - tro - ci - nar que não quis fi - car or- dem pra fe-char
Bm/A
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Bm/A
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que_I - sa me_ar - ru- mou trou - xe_o dos si - er Pe che-gou pe se fez crí a ti - ca
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o que_e - ra vei o do o que_e - ra en - trou com_o
Di- di to-mou Um a- vi- ão Di- di to- mou E_a Ma- cin- tosh
J -j H t_IJ
A - in- da bem Mon- sieur Du- pont Is - so_é que é, Jo- ta B O
J
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Sa- ny - o O cam- pe- ão A
O Car - re - four,
foi e_aga - ran da Fórdi - go,_o B7
pre tiu mu ba -
ci- ou
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O ba- ti-cum Do ba- ti- cum No ba-ti- cum
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A61C#
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Já Já Já
na bei- ra do mar na bei- ra do mar na bei- ra do mar
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Copyright 1989 by GEG~ PRODUÇÚES ARTfSTICAS LTDA. Avenida Ataulfo de Paivn, 517/cobenum I · Rio de Janeiro, RJ - Brasil. Todos os direitos reservados. Copyright 1989 by MAROLA EDIÇÚES MUSICAIS LTDA. Avenida Ataulfo de Paiva, 135/1506- Rio de Janeiro, RJ - Brasil. Todos os direitos reservados.
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Brejo da ·Cruz CHICO BUARQUE
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I I F#6 I I I Gm7(b5) I · C#6 I I I I I I I I I I I I I da Cruz Eletrizados Cruzam os cl!us do Brasil
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Que tem no Brejo da Cruz
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G#l (9)
I I I
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C#6 I I I I I I I I I I I I I I I A7/ E I I I I I I I D#1(9) I I I · de luz Alucinados Meninos ficando azuis E desencarnando
ali-mentar
fumo
G0 (9)
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I I
I B7(9)
doviá-ria
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Assumem for-mas
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E6 I I I C#fmo/E I E 0 I
Tem uns que viram Jesus
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E7M I I I G#l{9) I G#7{l3 ) I C#6 mil Uns
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E dançam maracatus
I vendem
I G#7{9) I Cego tocan----do I
D#7(9)
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atiram pedra
Uns
I G#7(9) I C#6 I I I I I I I I I I I c~ (#11) I I I Outros passei-am nus Mas há milhões desses seres Que se disfarçam tão bem
G#l {9)
F#6 I I I Gm7(b5) I G0 (9)
I B3 (9) I I I B7(9) I I I E7M I I I G#l (9) I ' Que nin--gul!m pergun-ta De onde essa gen-te vem
G#7{lJ) I C#6 I I I I I I I E6 I I I C#m6/E I E 0 I D#1(9) I I I G#l(9) São jardineiros Guardas noturnos, casais São passageiros I
I G#7(9) Bombei-ros ,
I
C#6 I I I I I I I I I I I I I I I A7/ E I I I I I I I babás Já nem se lembram Que existe um Brejo da Cruz
e
I
D#7{9) Que e
I
I I G#3{9)
ram crianças
I I I
faxineiros
I
I
I
Balançam nas construções
I G#7(9) I C#6 I I I I I I I C#H#ll) I I I I I I I C#6 E que comi-am luz São E6 I I I Cm6/E I E0 I
I
D#1(9)
São
I I G#l(9)
bilheteiras
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I
G#1(9)
Balei-ros
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C#6 I I I I I I I I I I I I I I J A7/E I I I I I I I D#7{9) garçons Que existe um Brejo da Cruz Que e--ram Já .nem se lembram
I
I I G#l (9)
crianças
~ ~ ~ C#6 I I I I I I I C#~ (#11) I I I I I I f E que comi-am luz
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...) Copyright 1984 by MAROLA EDIÇÕES MUSICAIS LTOA. . ,Avenida Ataulfo de Paiva, 135/1506 ·Rio 4e Janeiro, RJ- BJ'IISil. TQdos Qi dileiloueservodos.
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67
--
Songbook O Chico Buarque
Cadê você? JOÃO DONATO E CHICO BUARQUE
C7M(9)
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B7(b9)
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I B7(b9) I Em7 Eu gosto um pouco de chorar
D7(9) I Gl (9) I Me deu vontade de lembrar
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I
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Dm7
A gente G/B I I Me leve um pouco com
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F#m7(b5)
B7(b9) Em7 I I Eu gosto de qualquer lugar
D7(9) Gl (9) G7(m c~ E não saber o que falar
I A7(b9) I I que você so me
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I
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I
Dm7
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A gente pode
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I Am1
I
I Em7/ se entender I I
Em7(b5)
Bb6
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Cl (9) I C1(m I
I
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Bl (9) I B7(b9) Eu chamo o seu apartamen--to
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G7(9) I I I C7M(9) a cantiga do ven-to Já pas-sou
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A7(b9) I I Não mora ninguém com esse no----me
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I B7(b9) I Em7 Eu só queria me lembrar
Em7 F7M Gl (9) Gl (b9) Me deu vonta--de de
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Songbook D Chico Buarque
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Me dê no - tí - cia de vo - cê Me Ie- ve_um pou-co com vo - cê
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Am/G
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Songbook O Chico Buarque
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Carioca CHICO BUARQUE Bb7M
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Bbm7 Bbm6 Bb7M Bb6 Bb7M
Bbm7 Bbm6 Bb7M Bb6 Bb7M
Bbm7 Bbm6
A7/E Bb7M/F E7(#11) Eb7.M(9) D7(b9) Gm6/D Db° Cm7 Cm6 Bb7M/D Gosto--sa Quen--tinha Tapioca O pregão abre o dia Hoje
F7/ A Fm6/ Ab I I I Abm6/Cb I I I C7(9) I tem baile fun k Tem samba no Flamen go O re-verendo num palanque Lendo o Apocalipse .")
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I
Bb7M Cm6 Bb7M/D A7/E Bb7M/F E7(#11) Eb7M(9) D7(b9) O homem da Gávea criou asas Sobrevoa a Vadi Gaivo ta
Gm6/D Db° Cm7 F7/ A Fm6/ Ab I I I Abm6/Cb I I Que tardi nha E a nebli--na da gan ja O povaréu sonllm bulo Am---bulando
~ ------------------~--------------------------------------------------------------70
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C E. Songbook O Chico Buarque
I C7(9) muamba Nas ondas do mar nem
I F7
Bb7M/D A7/E Bb7M/F E7(tW) I Bb7M Cm6 nha O poente Cidade maravilhosa És mi
Ebm/Db I Cm7(b5) Db7M(9) D7 I Eb7M Quase arromba a retina monta nhas Das tuas espinha na
Cm7(ft) B7( 1~ 1 )
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A7/E Bb/F C7(9) B7(9) I Bb7M I Cm6 Bb7M/D Gosto--sa Quenti--nha As su--as bugigangas Suas bu-gigangas
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Bb7/D Ebm7 Gb7/Db Bbm/Db F7/c Bb7M F7/c Peitinhos de pitom--ba Meni nas De noi-te G7(b13)/B
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Songbook O Chico Buarque
Chão de esmeraldas CHICO BUARQUE E HERMÍNIO BELLO DE CARVALHO i.
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Gm7 I I I Bbm6/Db I C1 I F6/c I A1/C# I Dm7 F7(9) Bb6 É ver
Am6/c I B7 I Em7 I G7l\l F#7 Bm7 I G#m1 C#7 Manguei ra Sob u-ma chu-va de ro--sas Meu san-gue jor--ra das veias E
F#7M I B~ I E#m7 I A#7 D#7 G#7 I C#1 I F#6 I A7 1 tin--ge um tapete Pra ela sambar É a re-àle-za dos bambas Que quer se mostrar D7M I co B7 Bb7M I Bbm6 Bb7M Sober ba, garbo sa Minha esco-la é um cataven-to a
B~m6/Db I C1 Gm7 I I I É ver de, é ro sa Oh,
I
Cm6/Eb I D7/
girar
I A1/C# I Dm1 F7(9) Bb6 pa--ra a Man--gueira passar
F6/c
a~re-a--las
A7(13) D7M I F#7/C# I Bm(7M) I I I E7(,11) Me sin-to pisando Um chão de · esmeral--das
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Chão de esmeraldas Fm6/A~
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Copyright1997 by MAROLA EDIÇÕES MUSICAIS LTDA. Avenida Ataulfo de Paiva, 135/1506- Rio de Janeiro, RJ- Brasil. Todos os direitos reservados. Copyright 1997 by HERMfNIO BELLO DE CARVALHO. Todos os direitos reservados. r:·; ( .,
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·. Songbook O Chico Buarque
Cordão CHICO BUARQUE
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Introdução: D7M I Em7 I F#m7 I D7(b9) I E7 I A7( l3 ) I D7M(,f1 ) I A7(13) I
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vai me segurar
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A7(13) Ninguém
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há de me fechar
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vai me sujeitar
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Eu não vou deses-perar
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Fugir
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renun--ciar
D7(13) I E7M Ninguém · vai me ver sofrer
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F#m7 I G#m7 Ninguém vai me acor-rentar
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Songbook O Chico Bunrque
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Na noi-te da solidão
I I G#m7(b5) Vai formar comi-go o imen so IJ7/D# I D7M ver o car-naval Quero
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D#m7 Enqu:m--to eu
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F#m7 então
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Quero ver o ven--daval
I
G#m7 A#m7 I Ninguém vai me acor-rentar
C#i (9) C#7(9) A#7(13) A#7(bl3) D#m7 I Enquan--to eu puder sorrir Enquan--to eu puder C#7(9)
vai
I I I E
Sair
G#7
Alguém
C#7(b9) cordão
I I I
puder cantar
G#7 I cantar
I I I
F#m7 I C#7(b9) I F#m7 I Tiver nada pra perder Pois quem .
ter
que
A#7(13) A#7(b13) D#m7 ouvir Enquan--to
me
eu
II
G#1
I
puder cantar
C#I{9) C#7(9) A#7(13) A#7(b13) D#m7 I G#1 I C#1(9) .t C#7(9) Enquan--to eu puder seguir Enquan-to eu puder cantar Enquan--to eu puder A#7(13) A#7(b13) sorrir
D#m7 Enquan--to eu
I
I
C#i (9) Enquah--to eu
C#7(9) A#7(13) A#7(b13) puder
I G#7 I C#i (9) C#7(9) A#7(13) A#7(bl3) D#7(#9) I G#1 I C#i (9) C#7(9)
0#7(#9)
D7M
1
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Nin-guém
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me se - gu- rar
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1..\'r~~-t-"'iu 1971 by CARA NOVA EDITORA MUSICAL LTDA. U1hl L~"C:.. 74. S!!o Paulo, SP- Brasil. Todos os direitos reservados.
79
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...... Sonabook O Chieo Buarq~~e
Cotidiano CHICO BUARQUE
1 "'I m 1 IVm lOm IV a 1 Bb°
C#"
Introdução: Bb0
F7
I
I
I
I D7/A I Bb0 boca . de café
I
FilO
I
E me beija com a boca
I
e me beija c·om a
I
I
I
I
Meio-dia eu só penso em dizer não
I
Bb0
I I I C#O I
I
Am7(b5)
I Seis da tardé
de feijão
I
I
Diz que está muito louca pra beijar
I Bb0 l Gm1 I I Toda noite ela diz pra eu não me afastar Meia-noite ela jura eterno I
Eb7/nb
I D1/ A . 1 Bb0 I cr E me morde com a boca de pavor Todo dia ela faz
I
I
Me sacode às seis horas da manhã
D7/A I Bb0 com a boca de hortelã
Gm7
I
Gm7
I I
I
Gm1
I
I
I
E me calo com a boca
F#O de paixão
I
I
I
Eb7/Bb
E me aperta pra eu quase sufocar
tudo sempre igual
I
I
Ela pega e me espera no portão
I
I
Me sorri um sorriso pontual
me esperando pro jantar
I
I
Gm7
I
F7
I
I
F1
Todo dia ela diz que é pra eu me cuidar
I
I I
como era de se esperar
1
Am7(b5)
I
Todo dia eu só penso em poder parar
I
I
I I I C#O
Diz que está
Depois penso na vida pra levar
I
I
F1
toda mulher
I I I C#O
I
F7
D7/A
Me sacode às seis horas da manhã
1 D1/ A I Bb0 de hortelã E me beija com a boca
E essas coisas que diz
amor
I
Gm1
Todo dia ela faz tudo sempre igual Eb7/Bb
Eb7/ Bb
I I I
I
C#O
Gm7
I
F7
I
I
Eb7/Bb
I E me beija
Me sorri um sorriso pontual
I I I I I I
c(
j I
mj J To - do To - do To - do
di- a_e - la di- a_e - la di- a_eu só
l J
j J J@j
tu - do sem - pre_i-gual diz que_é pra_eu me cui - dar pen-so_em po - der pa - rar faz
F7
J j f) l:t J Me sa- co- de_às seis E_es- sas coi - sas que Mei - o - di - a_eu só
ho - ras da ma- nhã diz to - da mu - lher pen- so_em di- zer não
•Ê
J 2 ;J @
Me sor - ri um sor - ri - so pon- tu - . al Diz que_es- tá me_es - pe - ran- do pro jan- tar De - pois pen - so na vi - da pra Ie - var
,_:.
·- . -
J j Il
..·-· •.
Son&book O Chico Buarque
Eb7mb
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D7/A
j
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me bei- ja me bei- ja me ca- lo
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) com_a com_a com_a
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J
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de_hor- te de ca fei de
bo- c a bo- c a bo- ca
lã-fé j!io
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Gm7
~&~> 1 J5l Seis
1J
da tar- de
j
1J
I
co - mo_e- ra
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j J
E - la pe- ga_e me_es - pe- ra
de se_es - pe - rar
no por - tão
Am7(~5)
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l{
j J~~ ) I -:-J J
J
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Diz que_es- tá mui
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Gm7
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Copyright 197 I by CARA NOVA EDITORA MUSICAL L!DA. Rua Lisboa, 74 - Sno Paulo, SP - Brasil. Todos os direitos reservados.
81
---·
Songbook O Chico Buarque
De todas as·· maneiras
1
CHICO BUARQUE
G6
G7M
Gm(b6)
Gm6
Gm(ll)
Am
Gm(\1)
mamm1m1·1 ; 1!1111 1 111 Bl
B7
Em(7r.0
Em7
Em6
Em(b6)
F6
E7
J · J
I
Introdução: G7M
I
G6
Gm6
I
Gm(b6)
I
G7M G6 Gm6 Gm(b6)
J
I I I I
t
J
G7M G6 Gm6 Gm(b6) as maneiras Que há
I
De todas
Gm(ll) de amar
I
Gm(~)
Bl I B1 I Em(7l\l) Em7 Em6 Em(b6) fei-tas pra sangrar Já nos corta mos Am/c I A1/C# Larga a minha mão E7
I
Am7 E desanda a
I
Gm(b6) 1/11
II
I
IAm
I E7/G# Nós já nos amamos I
F6 Agora
E1
I
I
Bl I B1 I Com to..I:IS as palavras
F6 da hora
já passa
I
E7 Tá Ji'"lo
I Em/D I I I B7/D# I I I Bm7(b~) Sol-ta as unhas do meu co--ração Que ele está a---pressa--
I
I
D7(9} bater des-vairado
II
I
G7M Quando entra o verão
G7M G6 Gm6 Gm(b6) De todas as maneiras que há
I
I
Gm(ll} de amar
G6
I
I
Gm6
Gm0f)
I
Gm(b6)
I
Am11 lá fora
III
I ,;1M
.J
.J ;QJ
J ~• .J
E7(b9) I do
G6 Gm6
1~7/G#
IAm
I
Já
nos macJuu.·amos
I Com ~I
Bl I B7 todas as palavras E7 lindo
I
Am7 lá fora
I I
m
B7 I Em(7M) Em7 Em6 Em(b6) fei-tas pra humilhar Nos afaga mos Am/c A7/C# l i Em/D I I Larga a minha mão Sol-ta as unhas
Bm7(b5) I I I E7(b9) I a--pressa.-----do · Gm(b6)
I
_-
....
- --
-·-.
I
I
F6 Agora
I do
meu
I
E7 já passa
F6 da hora
G6
I
Gm6
I
Gm(b6)
I G1M
Tá
r-/
ê
I B7/D# I está Que ele co--ração
Am7 I I I D7(9) I I I G7M / G6 E desanda a bater des-vairado Quando entra o verão
I I G1M I
I
r
I
I E1 I
G7M G6 Gm6 Gm(b6)
82 .._. _.........
I
J
G6 Gm6 Gm(ho)
I Gm6 I
I I
~ ~
Songbook O Chico Bunrque
G7M
Gm(~6}
Gm6
G6
G7M
G6
G m(~6)
Gm6
G m(~6)
br · 1"r- r-
I F"
F J~ll De
G m(~6)
G m6
to - das as to das as
G m(~6)
ma - nei - ras Que_há ma - nei - ras que_há
de_a de_a
B7
~~
E
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'o~
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mar mar
Nós já nos a - ma- mos Com Já nos ma- chu- ca- mos Com
Em(7M) Em7
F6
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-
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go - ra
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já pas- sa
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Am/C
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mos mos
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ho - ra
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J{J21l
#n J1l
b J 1 g I bqJ b J 1 J I J1 1 lá
Lar- ga_a mi - nha
fo - ra
Bm7(~S)
B71D#
.---3----.
~ J J IJ J J J J J IJ f ] J J J SoJ..ta_as
u- nhas do meu co - ra - ção Que_e-le_es - tá
Am7 ..----3----.
D7(9) , - -3--.
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E de - san-da_a ba- ter des- vai - ra - do
a - pres
-
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G7M
~3--.
J 'nluJJJJJIJ do
~ ~ J.
tas pra san-grar Já nos cor tas pra_hu- mi - lhar Nos a - · fa
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E7(~9) E7
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s) A 71C#
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fei fei
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Quan-do_en-tra_o
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G7M
G6
Gm6
Gm(~6)
G7M G6
G m6 G m(~6)
G m(~6)
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83
Songbook O Chico Buarque
....
'
Doze anos CHICO BUARQUE E7/G#
A7/C#
D7/F#
B7/D#
D6
B7
C#m7(b5)
F17
a ~~~ 1 1 1 11 ,.I 1 11 "lllll m I I I Bm7
Am6/C
D7
G6
E/D
Al
A7
Introdução: E7/G# I A7/c# I D1/F# I B7/D# I E7/G# I A1/C# I D6 I B7 C#m7(b5) F#7 Bm7 I B7/D# I I I I Dar banda por nho Dos meus doze a-nos Que saudade ingra-ta Ai, que saudades que eu te C#m7(b5) af
Am6/c I D1 F#7 G6 I I I F#7 Trocando figurinha Matando passarinho a Fazendo grandes pla-nos E chutando la
I
Bm7 I B7/D# I I Jogando muito botão Colecionando minho---
I Ai, que saudades que
I Rodopiando pião
C#m7(b5) I F#1 I eu te nho Duma travessu-ra O futebol
A7 Fazendo troca-tro-<:a
I Pé-de-moleque,
Bm7 I B7/D# I E, disputando troféu paço---
....)
Bm7 I B7/ D# I de ru--a Sair pulando
C#m7(b5) I F#1 I Am6/c I D1 I G6 Chupando mu o Olhando fechadu-ra E vendo mulher nu a Comendo fruta no pé F#7
._)
I Guerra de
pipa no
I pico!~
A7 Concurso de
céu
D6 I B7/D# I E7/G# I A1/c# I D1/F# I B7/D# I E7/G# I A1/C# I D6 I B7 I Ai, que saudades que piro-ca C#m7(bS) I F#1 eu te nho Dos meus doze a-nos ...
'I . D71F#
% A 7/C#
JJ E 71G#
RI/J
A 71C#
,-J
J J
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B71D#
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J ~
que sau - da - des que_eu te -
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Songbook O Chico Buarque
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F#7
j
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D71D#
J j :l
I J
Dar ban-da por a - í Sa- ir pu-lan- do mu •
ta a
D7
Am6/C
lJ
J 3 J 1"3JJ. Fa - zen- do gran- des pia ro_O- lhan- do fe - cha - du
nos E chu- tan- do la ra_E ven- do mu-lher nu
ta a
Tro-can-do fi- gu-ri- nha Co- men. do fry.·- ta no pé
Dm7
G6
r F C rBr f]'r r r r Ma- tan- do pas-sa- ri- nho Chu-pan-do pi- co-16-. -
F r t77ftitJCr I ,J J J r r r rB
Co-le- cio- nan- do mi- nho Pé- de- mo- le • que, pa- ço
A~
E/D
C
A7
I
J.
'-----"' Fa- zen- do tro-ca- tro Con-cur-so de pi-ro
Jo-gan-do mui- to bo-tão E, dis- pu- tan- do tro- féu
ca
ca .,l.D71D#
D6
J J J 11
Ro- do- pi-an-do pi- ão Guer-ra de pi-pa no céu
D71D#
j
J I 'J
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ca
J
JJJ
Ai, que sau-da-des que_eu te-
ca
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A 7/C#
D71F#
JJ D7JD#
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85
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Songbook O Chico Buarque
J-
J
Eu te amo
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ANTONIO CARLOS JOBIM E CHICO BUARQUE
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Ii J
3•
A7
G'i
Ab7M
Gb7M
Dm/F
E7M
J
1 I
G7(#5)
1 Nm l l l l l l a C7M(9)
B~
Am7
(9)
B7(b9)
Em7
Bb"/ D
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I
IJ
Dm7
911 1 111 E7
F7l\l
Introdução: Gl (9) C7M Ah,
I
I I
Din/F
B7(b9) com o mundo,
86 ---<~--
I I I I I
I I
E7M Ah,
I
I
queimei
meus
I E7 I nas travessuras das
,_
Eb7M/G
I I I I I
I I B7 I I Bb7M se já perdemos a noção da hora
Gb7M partir
B7M seguir
I I I I I
Eb7M
I noites
C7M Se .
·- ----- . -
I
I I
G7(#5)
Em7 navios
Eb7M eternas
I Já
I
I I I I I
G1 {?3 )
G7(b9)
I
Me
A7 I diz pra onde é que inda
I D7 confundimos
I
I
tanto as nossas
./ Am7 I I D7( 1~ 1 ) entornaste a nossa sorte pelo chão
I
v
C7
I
0
I
Bb /D posso ir
Db7M pernas
I
G7 I I Me conta agora como
I Am7 I I Bl (9) dei pra sonhar, fiz tantos desvarios
I
. -...)
I I I I I
I A7 I I Ab7M Se juntos já jogamos tudo fora
I I C7M(9) se, ao te conhecer,
I
Db7M
D7
I
I I
Dm7
com
hei ~
I
que
I
I F7M
C7 pernas
I Dm7(9) I Bb 0 Dm7(9) Se na bagunça do teu cora-ção
I Rompi
nós,
Se
I Diz
I
p
I
I
eu
devo
I Meu sangue
.. -. '·
·_J
~ ~
a
'
•.
~
. .'
,
Songbook O Chico Buarque
E~
I G7 errou de veia e se I Db7M o teu vestido
I
I I
E7(b13)
I I
perdeu
E7 Eb7M I I I acho que estás te fazendo de tonta
I I I I I
I
I E7 I I Eb7M se na desordem do armário embutido
I C7 I I B7M E o meu sapato inda pisa no teu
I Dm7(9) I Bb0 Dm7(9) Teus seios inda estão nas minhas mãos
B7M partir
F7M Como,
I
I
I I I I I
I
C7M Como,
I
I D7 I Meu paletó enlaça
I Am7 I I se nos amamos feito dois pagãos
I G7 I Dm/F E~ Me explica com que cara eu vou sair
D7 I I Db7M I Te dei meus olhos pra tomares conta
I
I I
E7(bl3)
I I
F7M Não,
i C7 I Agora conta como hei
I I
de
C7M Ah! ...
G ~ (9)
G ~ (!3 )
Eb7MIG
t! X lr ti 0
I
0 O l7J I ti b(J C& I O ~f) i1 I tr Qf O I ~
G7(~9)
C7M
I
ba~r~éc~r 11 r 9 .Pu I c1r Ah,
hora
já jo-ga- mos tu- do
Se jun- tos
B7
fora
Õ
g
ro J?i3
se já per - de- mos a
. Me con- ta_a - go - ra
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I
no-ção da
J
co- mo_hei · de par - ti r
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se,_ao te co- nhe - cer,
A h,
B~(9)
B7(~9)
21
rios Rom-pi com_o Dm7
~u -
J Se
I
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mun-do, quei-mei meus na - vios Me diz pra
F7M
tan - tos des- va -
A7 (f.t:"
Em7
~ J. Jl-fJ I wf1 w.O
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EII
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on- de_é que_in- da pos-so
E~7M
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l JS )11 j ~J J~J J?) I J. J iCJ I J bJ TO b!ll nós,
nas tra-ves-su-ras das noi-tes e- temas
Já con-fun-di-mos tan-to_as nos-sas
87
--~ Songbook O Chico Buarque
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~~~ Copyright1973 byCARA NOVA EDITORA MUSICAL LTDA. Rua Lisboa, 74- S!lo Paulo, SP- Brasil. Todos os direitos reservados.
96 .
--.
Songbook O Chico Buarque
Homenagem ao malandro CHICO BUARQUE
C7M
Dm7(b5)
D#m7(b5)
Em7(b5)
A7(b9)
D7(13)
D7(bl3)
UIIVITIIffiiTIIVIIVE V E lVII g I lVI Ull Dm7
G7(9)
C#
A7(13)
D7(9)
G7(13)
C7(9)
F7M
Dm7(9)
C7
D7
Db7
C7M Dm7(b5) D#m7(b5) Em7(b5) I A7(b9) I D7(13) I D7(b13) I bm7 da ma-landra-gem fui fa zer um sam--ba em ho rnena-gem À nata
I
Eu
I
C7M G7(9) I I Que conhe---ço de ou--tros carnavais
D7(b13) I Dm7 tal malandra-gem
I
I
I
I G7(9)
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I
I
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I
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C7M I I Malan--dro com apara--to de
I
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D7(9) Dm7(9) G7(13) Em7(b5) I I I I I I grava--ta e capital Que nun---ca se dá mal Mas o malan1--dro pra valer
D7(13) I D7(b13) I Dm1 I G7(9) (não espa--lha) Aposentou a nava-lha Tem mulher
ce I
D7(9) O que
A7(13) D7(9) I I I malan--dro oficial Malan--dro
I
C7M I e fi--lho e tra-lha e tal
_D7(13) A7(b9) I D7(b13) I Em7(b5) I I más Jfn traba--lha Mora lá longe guas que ele até e
Central
I I
não é normal
C7(9) . I I I I G7(13) F7M C7M I I I I I Malan-dro com malan-dro federal Malan--dro com retra-to na colu--na social
I
contra--to, com
I I
li
I
G7(13)
c~
I
Em7(b5) I A7(b9) I D7(13) I à La:---pa e perdi a via-gem Que aquela
exis-te mais
Não
malan--dro re--gular,
Eu fui
A-go-ra
já
li
I
C7 B7 Bb7 A7(13)
não é normal
C7M I I I }.talan--..c:tro com apara-to de
A7(13) malan~ro
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D7(9) que
I I I oficial
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I
I
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Dm7 chacoa~ha
dá de malan--dro re--gular,
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Num trem da
G7(13)
I
li
profissional
D7(9) G7(13) I I I I I I Malan---dro candida--to a malan---dro federal
97
-Songbook O Chico Buarque
I
C7!\1 I I Malan---dro com retra---{o na
C7(9) I colu--na social
G7(13) Dm7(9) I Mas o Que nun---ca se dá mal
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I
Dm1 nava-lha
G7(9) Tem mulher
I
I I
F1M / I Malan---dro com contra---{o, com
Em7(b5) malan---dro pra
I
A7(b9)
I
I D7(bl3) D7(13) traba--lha Mora lá longe e
Dm1 chacoa--Iha
I
I
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Em7(b5) I A7Cb9) . más lín guas que ele até I c~
1
G7(9) Num trem da
D7(9) 1 I grava--ta e capital I
D7(13) I DJ(b~ (não espa--lha) Aposentou
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I
I
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Homenagem ao malandro C7M
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99
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Songbook O Chico Buarquc
-
Juca CHICO BUARQUE
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D7(9)
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D7(9) G6 A7 B7(b9) Em G7 Em I O seu luar de pra-ta Virou chuva fri-a A sua serenata Não acordou A noite virou dia
J
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I
D7(9) Declarou ao delegado
E7
Não saber se amor é crime
Ou se samba
F#m7(b5) B7(b9) D7(9) G6 Em G7 c I Am7 I Batucou assim na mesa O delegado é bam-ba Na delegaci--a Mas nunca Em legítima defesa é pecado
._) .....,1
J
J ._)
B7(b9) D7(9) G6 F#m7(b5) Em B7(b9) F#m7(b5) G7 c I O delegado é bam-ba Na delegaci-a Mas nunca fez samba Nunca viu Maria Nunca viu fez samba Em D7(9) G6 Juca foi autuado
J J J J JjjjJ J J9j
Ju - c a
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Pois sam- ba - va bem di -
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Da ja- ne- la
de Ma- ri - a Bem no mei-o da_a-le
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I pleures, tu
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I Dm7 de
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I I I G7(b13) I I C7(9) I ,Já
I
A7 ta-me de rir
I I Em7(b5) I
I Abm6 e de pavor
I I G7(b13) I I C7(9) I
I
Já
F7(b13) molhar meu co
I
llbm7 1 lo Vou te conso-lar
I
1 1 Bbm(add9)/ Ab I I Gb7M I bras
. Vem,
Fm7(b5) I brai--se
I
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102
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F7(13)
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I Gb7M I I I Acorda, acorda, acorda, acorda, acorda Vem
1 llbm(add9)/ Ab I I Gb7M I Vem,
I
F7(bl3) moleque me
I A7 me enfeitiçou
I I
I
I
I
F7(b13) I llbm7 I mulato mo !e Dançar dans mes
Ebm/Ah I dizer Onde é que está
Em7(b5) O mar,
I
I
I
I A7 marée, bateau
I Ab/Gb
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I as le parfum
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I I Bb6 I Tu
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Fm6/Ab I G7 F6/ A G7/B Cm7 I Dm7 Eb7M I I I Son--ges et menson--ges Sei de lon---ge e sei de cor Ge-me de prazer
amor
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Son&book O Chico Bu~~rque
Fm6/Ab I Dm1 I G1 f6/ A G7/B Cm7 I Eb7M I I Abm6 cacha-a---(ça e de suor ·· Ge-me de pregui--ça e de calor
I Fi(13) I madruga--da
I
Bb7M
I I Bb7M I Acorda; acorda, acorda, acorda, acor--d'accord
Fi(~) I I Bb7M I d'accord, d'accord, d'accord, d'accord, d'accord
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cor- da,_a - cor- da,_a - cor - da nbm(add9)/Ab
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Songbook O Chico Buarque
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~uchachas
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11
quer rumbeira,
Se o cliente
I Dm1
E7/B E7 A7 Copa-----caba--na
sombreiro
I de
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I
!lecadora,
tem
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B1 B7 E7 Copacabana
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I
Dm7 Somos
I· las
I de
I Cubanita
E7 A7 Copa---caba--na
C E7/G# Am meus erros de caligra-fia Lembrança
E7 Am/c F7 E~/B E7 uma estrela interna--cional Tua filha
Am7 mucha-<:has
da
brasileira,
tem Com
G7(#5) c Somos las muchachas
I Dm1
F7M filha Que brilha
aqui
Am/c F7 E~/B E7 na capital É uma estrela
Anyc F7 · E7/B E7 Dm7 Quer uma ama--zona, o gringo tem Um domingo com a havaiana Somos
Am1 mucha---<:has de
F7 E7/B E7
E7/B baiana
da
muchachas de
E7 G7/D C "Ma--mãe, Desculpa Copacabana
Am/c F7
tempero
c
G7(#5) las
F7 E7/B E7 Dm7 Somos las
intema~ional"
I
Com
à mexicana
Am/C F7 E1/B na capital É
l:l.S
tem
I
E7/B E7 A7 Copa---caba--na
I Dm1
G7(#5) C Somos las muchachas de
Am/c F7 E7/n E7 Dm7 Uma loura mulçumana Somos las
C7(#5) c l:l.S muchachas de
I
I
Am1 mucha---<:has de
I
B1 B7 E7 Copacabana
I
E7/n E7 A7 Copa----caba-na
I
Am/c Se quer uma
I Dm1 Somos
n~ B7 E7 G7/n c G7/n E7/G# Am c Copacabana "Ma--mãe, Pro mês eu lhe mando umas econo-mias Lembrança da
F7~1 Gm/Bb Am/c F7 E~/B E7 Am/c F7 filha Que brilha aqui na capital É uma estrela interna--cional
Tua filha na
capital
Am/c F7 E7/B E7 Am/c F7 E7/B E7 Am/c E7 Am/c F7 E~/B E7 É urna estrela interna---<:ional" Atração da Martinica, tem Uma chica sergipana Paraguaia
105
Songbook O Chico Buarquc
F7 E7/n E7 da Jamaica, tem Balalaica
Am/c F7 E7/B E7 Am/c F7 E7/n E7 Corcovado em Mar Del Plata, tem Catarata de banana ÍndQ
peruana
Am/c F7 E7/n E7 · Am/c F7 E7/n E7 Dm7 cani--bal, na certa tem E é a oferta da semana Somos las A7
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Copyright 1987 by EDIÇÕES MUSICAIS TAPAJÓS LTDA. Praia do Flamengo, 200/1 S"- Rio de Janeiro, RJ- Brasil. Todos os direitos reservados. Copyright 1987 by MAROLA EDIÇÕES MUSICAIS L TOA. Avenida Ataulfo de Pniva, l3SIIS06- Rio de Janeiro, RJ- Brasil. Todos os direitos reservados.
109
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Songbook O Chico Buarque
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JOÃO BOSCO E CHICO BUARQUE
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I I I valeu
F#m(7M) I I I F#m7 I I I B7/F# I I I Bm7/F# I I I F#O I I E--la e--;a estre:---l:a E--;a flor do sertão E--rn pé ro--la d'oes-te
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I E7 I I I A7M(9) li I D7M I I G#m7(bbl3 ) I I I C#7{ff.) I I I I pe--ratriz E--ra só u--ma meni na De três co--rações E
F#m7(9) I I I I I E7(9) I F#m7(9) I I I I I E7(9) I F#m7(9) I I I F#3 (9) I I I I I I I I I I então Atravessando a garganta
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Bm1/F#II I I Bm1/F#II I E111 F#O I I E--ra pé---ro-la d'oes-te E--ra con---so--lação
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II
I F#m(7M) la e-ra no
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II I
I A7M(9) I E#O Então lavei as mãos Do
F#m7(9) E então
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I Bm7/F# I I I F#<' I I I Bm7/F# I I I E1 E--ra di----a--manti--na E--ra im-----pe--ratriz
I I I Dm~ /F
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I
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I Am7(9) sangue irmão
I
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G7M/F# I Em# I I I F#1 (b9) Ou e-ra e--le ou e--ra eu
I F#m111 F#m(7M) I I do estre---la E-ra flor I
I
Era uma barra, era engano Na certa, era cano Na mão,
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I
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F#m7(11) I C7(9) I Bm7(9) I E7(b9) I san-gue do Meu san-gue do Meu
II
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ij ii j i i j ii ~ I
Meu pá- ra-cho- que com seu pá- ra- cho-que_E-ra_um to - que_E- ra_um p6 que_e - ra_um A - tra- ves- san- do_a gar - gan- ta Ja- man - ta fe - chan - do ja - man • ta Na
s6 Eu e meu ir- mão cu r - va cru- ci - ai
E-ra por-re-
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E- ra_u- ma bar-ra,_e-ra_en-
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re- ta Meu ir- mão ma- no Pau a pau
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Copyright 1987 by ZUMBIDO EDIÇOES MUSICAIS LTDA. (Administrada por SONY MUSIC EDIÇ0ES MUSICAIS LTDA.) Avenida Prefeito de Sá Lessa, 621 ·Rio de Janeiro, RJ- Brasil. Todos os direitos reservados. Copyright 1987 by MAROLA EDIÇOES MUSICAIS LTDA. Avenida Ataulfo de Paivn, 13511506- Rio de Janeiro, RJ- Brasil. Todos os direitos reservados.
113
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Songbook O Chico Buarque
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Meia-noite EDU LOBO E CHICO BUARQUE
I ti IIIII!VI IJ !VI I! Ulm 9 m[ 1 V !Vm 1 Gm
Ebm(add9)/Gb
Dm/F
E7(#11)
Eb6
Bb/ Ab
Gm(add9)
Ab7{l3 )
Gm#
Ebm6/Gb
Bb/F
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Eb7(9)
D7(,~U
VI!VIlllll lllll WI!VIJ Eb7M(9)
D7(:;'3)
Am7(11)
Ab7(#11)
Introdução: Gm
Eb/Db
G/B
Cm
Am7(bS)
Eb7M(,f.}
D7(b9)
Gm7
F#"
I Ebm(add9)/Gb I Dm/F I E7(#11) I Eb6 I Db/ Ab I 18
§
I Ebm6/Gb I Db/F I E7(,':1 ) Eb7(9) Gm(add9) I Ab7( lJ) I Gm# Se a noite não tem fundo O mar perde o valor Opaco é o fim do mundo Pra qualquer I D7(/~) navegador I
I
Gm(add9) I Ab7U3 ) Que perde o o-riente
D7(~lJ)
Que ele J.á
,
Gm I deixou pra trás
I
Gm~ I Ebm6/Gb E entra em espirais
I
Db/F I E7(,'f1 ) I Eb7M(9) E topa pela frente Um contingente
I I I
I Cm Os solu1----cços dobram tão iguais
I I I
Am7(b5) Seus rivais,
I F#O D7(:~)
1
-
seus J
Db/F I E7(,?,.) I Eb7M(,f1 ) I D7(b9) Eb7M(9) I Am7(11) Ab7(#11) Gm(add9) I Ebm/Gb I irmãos Seu navio carregado de ideais Que foram escorrendo
J J
Gm7 I Ab7(#11) I Gm(add9) I Ebm/Gb I Db/F I E7U71 ) I Eb7M(,f1 ) I D7(~) feito grãos As estrelas que não voltam nunca mais E um oce---aano pra
I
I Gm " lavar as mãos
I I I
Eb/Db I G/n I Cm Os solu ços dobram tão iguais
I I I
Am7(b5) Seus rivais,
I F#O D7( ~f3 ) Eb7M(9) I Am7(11} seus
irmãos
Ab7(#11) Gm(add9) I Ebm/Gb I Db/F I E7(,'f1 ) I Eb7M(,t1 ) I D7(b9) I Gm7 I Ab7(#11} I Seu navio carregado de ideais Que foram escorrendo feito grãos As
n1<:n
Gm(add9) I Ebm/Gb I Db/F I E7(,'f1 ) I Eb7M(,fl) 1 estrelas que não voltam nunca mais E um oce ano pra
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mãos Copyright 1987 by LOBO MUSIC PRODUÇÕES ARTfSTICAS LTOA. Avenida Rui Barbosa, 300/1501 ·Rio de Janeiro, RJ- Brasil. Todos os direitos reservados. Copyright 1987 by MAROLA EDIÇÕES MUSICAIS LTDA. Avenida Ataulfo de Paiva, 135/1506 - Rio de Janeiro, RJ - Brasil. Todos os direitos reservados.
115
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Meu caro amigo
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FRANCIS HIME E CHICO BUARQUE
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Introdução: C6/E Eb 0 Dm7 G/F C6/E Eb 0 Dm7 G/F Gm7 C7(9) F6/ A Fm6/ Ab C6/E D7 Gl (9) G7(9)
J
C6/E Eb 0 Dm7 G/F C6/E Eb 0 Dm7 G/F .Gm7 C7(9) F6/ A Fm6/ Ab C6/E D7 G1 (9) G7(9)
J
J. c:u
J
C6/E
Cm6/Eb G/F C6/E Dm7 Eb Dm7 G/F C6/E Se eu não lhe faço uma visita Meu caro amigo me perdoe, por favor - Mas como 0
Cm6/Eb G/F C6/E Am/G F#m7(b5) Eb 0 Dm7 Dm7(b5) E7(b9) Am agora aparece... um portador Mando notícias nessa fita 'tão jogando Aqui na terra
J c~
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J
pe
J
G/f G/F C6/E A7(b9) D7 Em7(b5) D7(9) Eb 0 Dm7 futebol Tem muito samba, muito choro e rock'n'roll Uns dias chove, noutros dias bate sol Em7(b5)
I
A7(b9) Al (b9) D7(9) Mas o que eu quero é lhe dizer que a coisa aqui tá pre--ta
I Fm6/Ab
I Muita mutreta pra
C6/G Gm6/Db A7(b9) D7(9) G7(13) A7(b9) D7(9) G7(13) levar Que a gente vai levando de teimoso a situação e de pirraça E a gente vai tomando que, Gm6/Db A7(b9) D7(9) G7(13) c~ também, sem a cachaça Ninguém segura esse rojão
I C6/E
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t.
G/F Eb 0 Dm7 Meu caro amigo eu não pretendo provocar
a J
J
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Songbook O Chico Buarque
Nem atiçar
as
contar
a
G7(13) cavando só
de
. .....
Bm7(b5) E7(b9) Am novidades . Aqui na terra
A7(b9) coisa aqui tá
A
F#m7(b5) B7 Em7(b5) 'tão jogando futebol Tem
I
D7(9) preta
I
Fm6/ Ab
ce
D7(9) G7(13) rojão Ninguém segura esse
I C6/E
Eu ando aflito
C6/G pra cavar o
É pirueta
A7(b9) D7(9) só de sarro E a gente vai
birra, .
tem graça
furtar
muito
lhe
A7(b9) samba,
G/F Em7(b5) Dm7 I Uns dias chove, noutros dias bate sol Mas o que eu quero é lhe
D7(9) muito choro e rock'n'roll Al(b9) dizer que
Dm7 Mas . acontece que não posso me
suas saudades
G7(13) fumando que,
A7(b9) ganha-pão Que
também,
sem
Dm7 Meu caro amigo eu quis até telefonar Dm7 pra fazer você ficar
A
par
a
D7(9) gente vai
A7(b9) um cigarro
Mas a tarifa
de tudo
não
Bm7(b5) que se passa
B7 Em7(b5) D7(9) F#m7(b5) A7(b9) futebol 'tão jogando Tem muito samba, muito choro e rock'n'roll
E7(b9) Am
Aqui na terra
G/F Em7(b5) A7(b9) Dm7 I A~ (b9) Uns dias chove, noutros dias bate solMas o que eu quero é lhe dizer que a coisa aqui tá 07(9) preta
I
I
Fm6/ Ab
Muita careta pra engolir
G7(13) A7(b9) D7(9) caminho E a gente vai se amando que, C6/E
a
também,
A7(b9) transação E
sem
a
D7(9) gente tá
G7(13) engolindo cada sapo
A7(b9) D7(9) um carinho Ninguém segura
no
G7(13) C# esse rojão
I
Eb0
Dm7 G/F C6/E Cm6/Eb Dm7 G/F C6/E Meu caro amigo eu bem queria lhe escrever Mas o correio andou arisco Se me
Dm7 permitem vou tentar lhe remeter
Am/G Bm7(b5) E7(b9) Am nesse disco Aqui na terra 'tão
Notícias frescas
D7(9) F#m7(b5) A7(b9) B7 Em7(b5) jogando Tem muito sàmba, muito choro e rock'n'roll futebol G/F Em7(b5) bate sol Mas
I Marieta
o
C6/G
manda
um
beijo
que
eu
Al (b9) I quero é lhe dizer
I
A7(b9)
Dm7 Uns dias chove, noutros dias
I D7(9) I Fm6/ Ab A que a coisa aqui tá pre--:ta
D7(9) G7(13) A7(b9) Um beijo na família, na Cecflia para os seus
e
A7(b9) D7(9) nas crianças O Francis
G7(13) Gm6/Bb A7(b9) D7(9) G7(13) c~ aproveita pra também Adeus mandar lembranças A todo o pessoal
117
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Songbook O Chico Buarque
Meu caro amigo
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Dm7
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Songbook O Chico Buarque
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Nin - guém se - gu- ra_es- se Nin - guém se - gu- ra_es- se Nin - guém se - gu- ra_es- se
A 7(~9)
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E_a E_a E_a
G 7(13)
J
bém, sem a ca- cha - ça bém, sem um ci - gar - ro bém, sem um ca - ri - nho
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pir- m- ça de sar- ro ca .- mi- nho
D 7(9)
J
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A 7(~9)
mo- so_e de bir- ra_e só sa- po no
Gm6tnb
Que_a Que_a Que_a
Mui - ta mu-tre-ta pra Ie - var a si - tua- ção pi- ru - e - ta pra ca - var o ga - nha pão É Mui - ta ca- re- ta pra_en- go - li r a tran - sa- ção
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Copyrighl 1976 by TREVO EDITORA MUSICAL LTDA. Rua Lisboa, 74- São Paulo, SP- Brasil. Todos os direitos reservados.
119
Songbook O Chico Buarque i
i
I
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Morena de Angola· CHICO BUARQUE
Gm7 D7/A Dm7 F A7(b13) Bb6 D7 Gm7 Morena de Angola · que leva o chocalho amarrado na cane-la Será que ela mexe o chocalho C7 o chocalho D7
é que
ou
Gm7 D7/A F C7(#5) F C#
Gm7 C7 C#
--
Será
A7 que a morena cochila
.J quc J
J
Dm escutando o cochicho do choca-lho
Será
que desperta
gingando e já sai
G7 Dm7 chocalhando pro
C/Bb C7(#5) F Gm7 D7/A A7(b13) Dm7 Bb6 D7 Gm7 Morena de Angola traba--lho• que leva o chocalho amarrado na cane-la Será que ela mexe C7 o chocalho ou o chocalho
é que
C#
D7/ A Bb6 D7 Gm7 à cabi-----
mata,
C#
da galinha e ficou
A7/E A7 Dm na moita, a morena inda choca-lha
Será
que ela não
C/Bb C7(#5) F A7(bl3) Dm7 bata-lha Morena de Angola que leva o chocalho
120
·- . ---
-- -- --
-·...., .
Será
A7 que no meio da
fica afoita pra dançar
Dm7 G7 na chama da
Gm7 D7/A Bb6 D7 Gm7 amarrado na cane-la Passando pelo
.....; Dr
io
Songbook O Chico Bulll'que
C7/E regimento ela faz
C7 C#<' F C7(#5) F A7(b13) Dm7 F7/C Gm7 D7/A Bb6 D7 Gm7 G/F requebrar a sentine-la lá iá lá iá iá iá lá iá iá
C7/E G7/D C7 C#<' F C7(#5) F A7(b13) Dm7 lá iá iá que leva o chocalho Morena de Angola· C7 que ela mexe o chocalho
Será
F C7(#5) F A7(b13) C#<' Dm7 mexe com e-la Morena de Angola que leva o
A7 que quando vai pra cama
Dm a morena se esquece
C7 ou o chocalho
Bb6 · n7 Gm7 Será que ela mexe o chocalho cane-la
C7 ou o chocalho
é que
Será
que depois
ela bota
a canela
Dm põe de quarentena
C#<' mexe com
que namora
Dm7 leva o chocalho
1
Gm7 amarrado
C#<' F C7(#5) F mexe com e-la Será que
Gm7 D7/A Bb6 D7 Gm7 A7(bl3) Dm7 caprichando no peixe que eu trouxe de ela tá Bengue-la Será que tá no C7 C#<' F / A7/E A7 meu peixe na tige-la Será que quando fica choca
é que
Dm dos choca-lhos
C7(#5) Dm7 G7 C/Bb F A7(b13) bochincho com seus pendurica--lhos Morena de Angola que
fazendo
na
é que
Gm7 D7/ A . Bb6 D7 Gm7 cane-la Será que ela mexe o chocalho amarrado na
chocalho
e-la
ou o chocalho
Gm7 D7/A Bb6 D7 Gm7 amarrado na cane-la Será
remelexo
e abandonou
o seu choca-lho
Será
C/Bb C7(#5) F Dm7 G7 A7(bl3) Dm7 que leva o· chocalho no nicho do pirra--lho Morena de Angola
Gm7 D7/ A Bb6 D7 Gm7 amarrado na cane la Eu acho que deixei um cacho do meu
C7 C#<' F C7(#5) F A7(b13) coração na Catumbe-la lá iá iá
Dm7 F7/c Gm7 D7/ A Bb6 D7 Gm7 G/F C7/E G7/D C7 C#<' F C7(#5) F . A7(b13) Dm7 F7/c lá iá iá lá iá iá lá iá iá lá iá iá Gm7 D7/A Bb6 D7 Gm7 G/F C7/E G7/D C7 C#<' F C7(#5) F A7(bl3) lá iá iá lá iá iá lá iá i á Morena de Angola que leva o chocalho Gm7 D7/A Bb6 D7 Gm7 amarrado na cane-la Será que ela mexe o chocalho ou o chocalho ' F A7(bl3) Dm7 F7/c Gm7 D7/A Bb6 D7 Gm7 G/F lá iá iá lá iá lá iá iá iá
C7 é que
F C7(#5) lá
iá
A7(bl3) Gm7 D7/A F7/c Dm7 . Bb6 D7 Angola cane-la que leva o chocalho amarrado na Morena, bichinha danada, F
tine-pe-Ja (MPLA)
F C7(#5) C#<' mexe com e-la .
iá
minha
F
Morena de C7 C#<' camarada do
C7(#5) F A7(bl3) Dm7 F7/c Gm7 D7/A Bb6 D7 Gm7 G/F C7/ E G7/D C7 C#<' F lá iá iá iá lá iá iá lá iá i á lá iá
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rá que_e· - la me- xe_o rá que_es- que- ceu da rá que_e - Ia me- xe_o
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Copyright 1980 by CARA NOVA EDITORA MUSICAL L TDA. Rua Lisboa, 74 - São Paulo, SP- Brasil. Todos os direitos reservados.
123
Songbook O Chico Buarque I
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I
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I
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124
I
I
I Que
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I C#m7(b5) I como um turbilhão
I
que
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I
I E7(b9) I Que só de imaginar
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I
E dia
I
I
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I
lembra
uma
I I A#m7(b5) É como um turbilhão
G7(b13) C7M(9) I Que faz lembrar Maria
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I
Que
não
I
I
I
I
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I Que
I
I
E o
I
I
faz
lembrar
E/B I Fazendo uma miséria No meu
I
I
I
Bl
E af não lembro não
I I I D7 I G Fazendo uma miséria No meu co-ra-ção
I é bom
I A#"/E I Que lembra um sofrimento
I I
Am(add9)/G
I
I I Am7(11) I Que puxa a correnteza E traz
Que lembra um assobio
G#7 I A6 A coisa fica séria
I 07(9) I G6 I I I G7(13) I
·I
I Que noite,
/B7 I I I I Em7(f1 ) Que eu não merecia Não fala não, te esconjuro
espanto
I
lembra
I
I B7 fica coisa A
Songbook O Chico Buarque
E7(~9)
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127
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Songbook
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I B7{13) I E7M{9) I Bb7{#Ú) I A7M(9) I Am# I G#m7 I G• aqui, toma aqui Toma que o samba é teu Sou da banda do jazz G~ I jamais
F#m7 I B7{9) I Bm7{9) I Bb7( 1~ 1 ) I A7M(9) IAm~ I G#1(#5) I C#1(#9) I F#7(13)_ me ape--teceu Não co-nheço o rapaz Tenho famf~
Bl{9) B7{13) Cm(.J~'r)/E Am(,'t,)/E A#m(,'t,)/E Gm(,"M/E Cm(J~'t)/E Am(,~)/! E es--se sam--ba não é meu
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I A7M I G#1(#5) I C#m1 I F#l{9) I Bl{9) I B7{13) I E7M I Bb7(#11) I A7M I G#1(#5) I
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I Bm7 Procu-ram I
I
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F#7(bl3)
I
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I B7(b13) I Em7 I ro
saber
o
Bm7 E7(9) Am7 D7(9) G6 assim: Quem
Em/D I C#m7(bS) seu jogo Que eu que
Am7 D7(9) Bm7 E7(9) G6 Gf#O I F#7 I I I Que eu que-ro me arder Eu sou serestei-ro no seu fogo
I
E7{b9) intei-ro
Am7 I Só zombo do amor
li
Cm7 I F7 Eu tenho um pandei-ro
Am7 I D1(9) I G6 I I Não tenho um tostão Fui porta-estandar-te
I
I I
Pfa sambar
Cm7 I F1 Eu sou tão meni-na
G6 I F#7/A# I B7{b9) car--naval Não
é
--.
I
I
I me diga
I
I
I B7 Não sei mais dançar I
I I
A1
I C#m7(b5) IF#7(b13) mas-carados I F#7/A# I é
I F#7(b13) I ro
I
morrer
B7 I Poeta e cantor
Em7(b5) Gm6 I Só quero violão
Gm6 I Em7(bS) Meu tempo passou
I
D7(b9)
F#m7(b5)/B7(b13) I Em7 I se gos-s---tta de mim Ho-je os dois
I os seus
F#m7(b5) Que eu que
logo
I
·~ ;· E7(b9)
I
B7{b9)
você, Bm7 no
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o
I
Bm/ A seu bloco
I
I
I
I
Bm7(bS) I meu tempo
A7 I I I Eu nado em dinhei-ro
Bm7(b5) I E7(b9) Eu, modés-tia à par--te
Eu sou Ccilombi-na
I di-ga
I
Am7 Nasci
Am7 I D1(9) I Mas Eu sou Pierrot
F#m7(bS) I B7(b13) I Em7 I Em/D I C#m7(bS) IF#7(b13) mais quem é você A-manhã, tu-do vol ta ao
---
Songbook O Chico Buarque I;
D'm7 · I Dei-xe a festa nonnal
I
I
I
D7(b9) Da
I
I maneira
i
F#7 a--eabar Dei-xe o barco
I .
I
J li f
.
I F#7/A#
Dm7 E7(9) Am7 D7(9) G6 raiar correr Dei--xe o dia
Que
I hoje eu q
F#m7(b5) I D7(b13) I E7(9) I I I Am1 I D7(9) I G6 1 que vo cê me quer O que você pedir Eu lhe dou Seja
E7
\~ ~
E7(b9) I Am7 I D7(9) I Dm7 I Am7 I D7(b9) ( G6 I I I I I F#7/At quem for . Seja você Seja o que Deus qu1ser Lai--a · Seja o que Deus quiser quem for
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I
I
D7(b9)
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I
I laia la
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F#m7(b5) I D7(b13) I E7(9) la la la laia la
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I
·I
Am7 laia
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I D7(9) I G6 la
laia
I E7(b9J laia laia
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D7(9) I Dm7 I E7(b9) I · Am7 I D7(b9) I G6 I I I laia laia laia laia laia laia laia laia laia
Noite dos mascarados
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Songbook O Chico Buarque
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Se- ja_o que Deus qui- ser lai - a Iai - a Iai - a
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Copyright 1967 by EDITORA MUSICAL ARLEQUIM LTDA. Rua Lisboa, 74- São Paulo, SP- Brasil. Todos os direitos reservndos.
133
Songbook O Chico Buarque
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Nosso bolero CARLINHOS VERGUEIRO E CHICO BUARQUE Bb7M
Am7(b5)
D7(b9)
Gm(7M)
Fm7
Eb~
Ebm7(9)
Ab7(13)
Dm7
F7{U)
Gm(b6)
D/F#
Dm/F
Gm7
Bbl (9)
Bb7(b9)
C7(13)
C7(bl3)
Dm7(b5)
G7(bl3)
vi vi wl 1vll vi ~~ m;; ml fi 1t m 1 1 VIVI 1 · Eb7M(9)
Fl (9)
Dm7(9)
Cm7(9)
I
I
I
Jogamos nosso Bbl (9)
I I I Bb7(b9)
I Am7(b5)
I
I
I
Dizia nosso
Dm7 I a-nos
G7(13)
J~ J~ J
Ebm6/Bb
Bb7M I I I Am7(b5) I D7(b9) I Gm(7M) I Gm7 I Fm7 I I I bole-ro Na ronda dos o--cea--nos A vida vem co--mo em
o~as
vin~e
Ab7(9)
Abl (9)
Em7(9)
I I
Db7(,~ 1 )
Eb7M(9)
I
I I
I
Co-mo o meu jeito
I I I Ebm7(9) I I I Ab7(13) I I Nossa canção in--comple-ta Pode esperar
I C7(13) I C7(bl3) I Fl (9)
O amor faz ondas
I D7(b9) I Gm7 I
Eb~
I I I ta
poe
redon--das
I F1(~;) I Bb7M I I I Até quebrar co-mo eu que--ro
Gm(b6) I I I D/F#. I Dm/F I Em-7(9) I Eb7M(9) I de amar se ajeitava com você
Dm7(b5) I ,· I I G7(b13) I I u--ma noite Lou------<:o, eu não ima--ginava
I
Cm7(9) I I I Dm7(9) I I I Ebm7(9) I I I sem você Como é sincero
Abl (9) I Ab7(9) I Dm7(9) I I I G7(13) I I I C7(13) I I I C7(,~ 1 ) I I I poder Querer os pulsos cortar Como é bolero chegar E perder Am7(b5) I I I D7(b9) I I I Gm7 I I I Gm(b6) I I I D/F# I Dm/F I Em7(9) I a cora gem Foi tão bonito você me emprestar a vida assim Eb7M(9)
I Dm7(b5) Ver
I
I
Como eu adoro
I
I
que eu não tinha
I
I
I G7(bl3) saída
e
I seguir por
I
Cm7(9) I I I Dm7(9) I I I Ebm7(9) onde eu vim
Abl (9) I Ab7(9) I Dm7(9) I I I G7(13) I I I C7(13) I I I você · Quando você me sorri Quando sabemos que
Fl<9) I F1nJ> I Bb7M I I I Ebm6/Bb I I I Bb7M I I I I aqui Termina nossa via--gem
134
,
~------~~-----------IOi ..)
Songbook O Chico Bu:uque
B~7M
A m7(~5)
Gm(7M) Gm7
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orR r r 11
Jo-ga-mos nos-so
bo -
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A- té quo-brar co-mo_eu que- ro
Gm(~6)
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E m7(9)
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de_a - mar se_a - jei - ta - va com vo-cê vo - cê me_em- pres - tar a vi - da_as-sim G 7(~13)
Dm7(9)
C m7(9)
r r br ç r r E r bE,g 1
Lou - co,_eu não Ver que_eu não E~m7(9)
Po-de_es-pe- ror
re - don - das
cE PG::,I.. I
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Dm7(9)
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Co-mo_é bo - Je - ro che - gar Quan-do sa - be - mos que_a-
G7(13) .
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Que - rer os pul - sos cor - tar Quan-do vo- cê me . sor - ri
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1
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1
na- va_u- ma noi - te sem vo- cê r - da_e se - guir por on - de_eu vim
i - ma - gi ti - nha sa
Co- mo_é sin - ce - ro Co-mo_eu a - do - ro
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Co - mo_o meu jei - to Foi tão bo - ni - to
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I
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O_a- mor faz on- das
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Na ron- da dos
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• 135
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B~7M
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E~m6/B~
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Copyrightl986 by BMG PUBLISHING BRASIL LTDA. Avenida das A~ricas, 5001Bioco 12- Rio de Janeiro, RJ- Bmsil. Todos os direitos reservados. Copyrightl986 by MAROLA EDIÇÚES MUSICAIS LIDA. Avenida Ataulfo de Paiva, 13511 506 • Rio de Janeiro, RJ- Bmsil. Todos os direitos reservados.
136 /
Songbook O Chico Buarque
O malandro KURT WEILL E BERTOLT BRECHT I versão livre de CHICO BUARQUE
C#
Dm7(9)
A7(bl3)
G1 (9)
G7(#5)
Am7(9)
Eb°
C#ft
IIIIIVD I m·lvlml G7(13)
G#7(13)
D#m7(9)
A#7(bl3)
G#l (9)
G#7(#15)
A7(13)
D~
Em7(9)
B7(bl3)
Bm7(9)
F"
D#ft
Bb7(13)
Eb3
C7(bl3)
Bbl (9)
Bb7(#5)
Cm7(9)
Gm7(9)
D7(bl3)
ci (9)
C7(#5)
A#m7
VI lVI VI vnmm 1 1 ·1 ··m ·1
~- ~~··I , Al (9)
A7(15)
IIII ·mm Fm7(9)
I I I
c~
O malandro
I A7(b13) I
Dm1(9)
Gl (9) I Senta à me----,-sa
Na dure--za
I I
C#
Do café
C7(13)
F
C7(9)
I
G1(#5)
I
Am1(9)
Bebe um go
I Eb0
le
I I I I Dm1(9) I A7(b13) Dm7(9) I C#O I I c~ I G7(13) I c~ GH9) I I De cacha--ça Acha gm----ça . E dá no pé O garçom No prejuí--zo
I
GH9) I Sem sorri----so
I No por--tuguês
c~
I I
c~
Sem freguês
I
G1(#5)
I
Am1(9)
De passa--gem
Gl (9) Dm7(9) I C#O I Dá uma bai-·-xa Pela cai--xa
I Eb 0 I
li
I A7(b13) I G l (9) I I I c~ I C# I I I Dm7(9) Que o seu ganho Tá um horror O galego Acha estra--nho
I G7(13) I
137
--
Songbook O Chico Buarque !('
..
I
G7(#5)
I
Am7(9)
I
I I I
C#t
Do alambi
I
I
A#7(bl3)
I I
G#l (9)
Grita (pon--te
)UI---ta
no I
I I
G#3{9)
Lesa o Ban-----co
C#~
I
I
I
I
c~
I I I
Nosso banco
C~
I E0
A#m7
I
D#m7(9)
Tá cota
I
J
I 1 I ~
O usineiro
I
I
Athn7
I
G#7(13)
Não é idio--ta
I
G#7(13)
...,
I
G#7(#5)
mil réis
G#7(#5)
1 Ct7(t•
E pra ci----
C#t
·que partiu)
Brasil
Do
I
I
C#t
I De cem
c~
c~
Nos papéis
li
G#l (9)
Dá um trambi--que
que
I I I
G#l (9)
Há engo---do
I
Pro dis-tribuidor
Passa os da--nos
I
A#7(bl3)
do
no I
I
D#m7(9)
D#m7(9)
I
D#m7(9)
Vê que ao to
I
E0
li
Dm7(9)
Soma os ca-nos
Pega o lá--pis
Mas o frete
I
Eb0
N I
1
D#rn7(9)
Trunca a no---.....q.t.
A#7(bl3)
I
11
G#l (9)
No merca--d()
do
J
C#~
I
I
G#7(#5)
Exterior
I
I
A#m7
E
0
Então ta--xa
I
no I
I
D#m7(9)
ça
A cacha
I I
G#l (9)
C#~
I
I
A7(13)
Assusta~or
A um pre---ço
~ ~
tl
I
I I I
D~
IFOI
Bm7(9)
I
Em7(9)
I
I I
Al (9)
I
I
A7(#5)
No barril
Rejeita--da
Al(9)
mI
I I I
Al (9)
Alia-dos
m
I
I
I I
Têm bem mais
I
D#O
Os solda--dos
proí--bem B7(bl3)
B7(bl3)
·com seus tan1--ques
Mas os ianques T
I
Em7(9)
A7(13)
De beber
I O que
fazer
I
I I I
D#
A cachaça
I
Bm7(9)
I
'fO
O alambi1----.que
I
D#
I
A7(#5)
E
I
Em7(9)
Tá para---da
I
Em7(9)
I
D#'>
Contrn o
Tem chili--que
._, J
I I
Al (9)
Ban--co D~
I
I
D#
I
Do Brasil
I
A7(#5)
I I
chega
I
I I I
D#
O usineiro
I FO I
Bm7(9)
I
Fm7(9)
I
Nega arre---glo
Pro . gal1e-e--llgo
I I
Al (9)
Descarre---ga Eb~
I I I
Bbl(9)
I I
Al (9)
I
I
D~
I
I De pro--dutor
Com orgu-lho
I
D#O
I
B7(bl3)
Faz baru-lho
Em7(9)
I
C7(bl3)
I
Em7(9)
c:e-e-~ga
Raiva
Mas a su--a Eb#
I
A7(13)
Bb7(#5)
Cobra mais
I
I
Bb7(13)
Este
No carregador Cm7(9)
I
lJ
I
Gb0
Tá de
A cacha---ça
I' i-"
Fm7(9)
I
I
E0
Bbl(9)
I I Como é
Mas o fre--te
I
I I I
Bbl(9)
Pro seu la--do
I
Eb#
I
Eb#
I
I
C7(13)
Dm7(9)
E o malan
dro
138 ·~
---
I
I
Bb7(#5)
111
Gm7(9)
I
I
I
I
Cm7(9)
Um malan--dro
Gm7
Autua-do
F#'>
Eb#
O galego
O garçom vê Ab 0
I
Bb7(13)
Então dei--xa
F1
I
Ebt
que faz?
Não tá bom
Do garçom C7(#5)
I
I
I
Gb0
I I I
Fm7(9)
I
C7(bl3)
I
Cl(9)
Sai gritan---do
I
E0
A
I I
Bbl (9)
mesa--da
I I
Fi I
I Pega
I Cl (9) C7(9) F I I É julgado e condenado culpa--do Pela situação
J' B r'
Tá aperta---do
Congela--da D7(bl3)
I
Fm7(9)
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Songbook O Chico Buarque
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* ; J JJ Sen - ta_à me Sem sor - ri Que_o seu ga -
Am7(9)
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De pas Pe- ga_o
J J Ãg/J: A - cha gra Dá_u- ma bai Pas- sa_os da
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11.2
G~(9)
F
*
I
G 7(#5)
Do ca - fé Sem fre - guês Tá_um hor - ror
Dm7(9)
*
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c~
G~(9)
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A 7(~13)
Dm7(9)
f] J
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G7(13)
-
no pé tu- guês
G#7(13)
I~ Mas
C#~
D#m7(9)
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Há en - go Gri- ta pon No mer- ca
A#m7
r:::...-_r_t E pra ci Não é_i- dio En-tão ta
Nos pa-péis que par-tiu Ex-te-ri-or
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G#7(13)
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Dá_um tram - bi Le - sa_o Ban A um pre
Do_a- Iam- bi Trun- ca_a no ca- cha A
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139
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Songbook O Chico Buarque
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si - tu - a- ção
Copyright 1978 by CARA NOVA EDITORA MUSICAL L TOA. Rua Lisboa, 74- São Paulo, SP- Brasil. Todos os direitos reservados.
141
----- ...
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•
Songbook O Chico Buarque
------------------------~--~------~P~~--~i~,~l----------~------------------1 ~
O meu guri
J
CHICO BUARQUE
IVI1 IV~~ willl 1vl1 me I F#m
F#m(7M)
B/ A
F#m7
G#m7(b5)
F#m6
Gm6
F#l (b9)
F#m(b6)
D6/F#
I
Al#"(b13)
B7
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Am6/C
Em(7M)
Em7
I rii ti I III1 I I 1 1 1 UI lVI m a fllfiiinlllll Em6
Em(b6)
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A7/C#
D7(9)
G7M
G6
F#l
F#7
D71\1
E7/G#
A7
D6
Al
Introdução: F#m
Am6/c 1 I B7 I com cara de fome E eu não tinha nem nome pra lhe dar Em(b6) Em6 I levar Fui assim lev,ando ele a me
I
G7M
Gm6
I
E
I
I
na sua meninice
I F#1 I
D7M Olha aí,
I Em(7M) Como
I D6/F#
Am6/c A7/c# I I ele um dia me disse Que chegava lá E7/G# I o meu guri, olha aí
I Gm6 I ai
I eu me identificar,
I Já foi nascendo
Em7 I fui levando, não sei lhe explicar
I I
Em1 Olha aí,
I 1
I A1 é o
I B7
B/A I I I G#m7(b5) Chega suado e veloz do batente E traz sempre um presen te pra me encabular
Am6/c I I I I B7 Tanta corrente de ouro, seu moço Que haja pescoço pra enfiar
Em7 já com tudo dentro
142
IE/D
Olha aí
F#7 E ele chega
I D6/F#
F#~
I G6 I
Olha aí
I D6 meu guri
v
I F#m(7M) I F#m1 I F#m6 I F#m(b6) I F#m6 I F#m1 I F#m(7M) I F#l (b9) I A#O(b13) I
B/A Gm6 G#m7(b5) B7 I I I Quando, seu moço, nasceu meu rebento Não era o momen to dele rebentar
D7(9)
J
I Em6 ·
I Em(b6) Chave; caderneta, terço e patuá I
A7 olha aí
D7M Olha aí,
I E/D Um
I Gm6 I ai
o meu guri,
I
trouxe uma boiS3
I
I
lenço e uma penca de documentos
I olha aí
I~
I
I Em(7M) Me
Em7 ·Olha aí,
I A1
.
' .. nte
A~
Pra finalmente
I é o meu guri
D6
I
Soqbook O
I B7
I n/ A , I G#m7(b5) Chega no morro com o carregamento Pulseira, cimento, relógio,
F#7 E ele chega Rezo
at~
I I I Am6/c ele chegar cá no alto Essa onda de assaltos
Em(b6) I Em6 ninar Boto ele no colo pra ele me
I aí
D7M Olha aí,
n/ A retrato
manchete,
G7M Olha aí, D6
IE/D F##~ I F##1 I olha aí
I A1 I
D7M Olha a(,
Al ·
I
I
I Gm6 I ai
ai
E1/G# .
o meu guri,
E1/G#
o meu guri,
I I I olha ar
F#m(7M)
D6
~~~~ .~ . ª· t-
F#m6
I I I
olha aí
G#m7(~5)
D61F#
ª ru
Em7 Olha a(,
I D7(9) I
I A1·
I
é o meu
I A1 I
F#m(7M)
,
B/A
J I J J J J J=J
Quan-do, seu mo-ço, nas-ceu meu
I
Acho ' que tá lindo
I(
B7
J
I Em6 t
F#m6
Ir
Jj J
I
Em7 I .A7 D6 I Olha aí, é o meu guri
Bllf!TIJ J J J1 Rtt(lf j • J
B7 Chega
Eu não entendo essa
F#m7
Flm7
I
F#1 ele chega
E
I D6/F##
J J F#m(~6)
I
A7/c## Am6/c I Ele disse que chegava lá
D1M I Gm6 I Olha aí,
I consola
I A1
Em7 I guri no mato, acho que tá rindo
I
I
Em1
E o danado já foi trabalhar, olha
é o meu guri
Desde o começo, eu não disse, seu moço
I G6 I
guri
Em1 I A1
o
I D6/F##
consolo ele, ele me
I
Olha aí,
n1 1Em(7M)
Gm6 pneu, gravador
I
Eu
I
I I
I
I Em(7M)
I G#m7{b5) I Gm6 Com venda nos olhos, legenda e as iniciais
Am6/c I I I demais gente, seu moço Fazendo alvoroço Em(b6) pro ar de: papo
B7 tá um horror
repente acordo, olho pro lado
. E7/G## I o meu guri, olha af
ai
I
I De
I Gm6 I
I estampado,
Chico Buacque
Jj
IJ
Gm6
J 3J
J JI J *
'--" '----" re-ben-to Não e- ra_o mo- men - to de- te re-ben-tar
B7
Am6/C
~~~~~§H~~~~~~ ~ ~~ ~"ª ~ tJ J aª J ru J w trn J ~ 1
Em(7M)
; J) J ~ "
Em7
J j JJIJ J J
Co- mo fui le-van-do, não sei
lLJ
1
Já foi nas-cen-do com ca - ra de fo- me_E_eu não ti - nha nem
lhe_ex- pli- car
no- me
pra lhe dar
Em(~6)
Em6
I J J J1 J J J J I !E Pf
~
Fui as - sim le-van-do
e- le_a
~
me le-var
143
Songbook O Chico Buarque
A 7/C~
E/D
e- le_um di - a
· E na su - a me- ni- ni- ce D 7(9)
G7M
..----3----.
J
G6
me dis
se Que che-ga- va lá
,....---3 _:____,
yfJ
f) I J 0-lha_a -
IJ
-J_
0-lha_a - f
r--
0-lha_a.
E7/G~
Gm6
D7M
Am6/C
Em7 .----- 3 ----.
IJ o meu gu
ai
(,
~ri,
o- lha_a- (
0-lha_a - (,
D6
A7
1ü I~ ~
•
87
li j J J J j
3
i é
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gu ·ri
E_e- le
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che • ga
Che- ga su Che- ga no Gm6
Gftm7(~5)
B/A
-
'
•'
J •
8
a - do_e ve - loz do mor· ro com_o car - re D 6/F~
• i ~ t pÍJrba- ten- te_E traz sem-pre_um pre- sen te pra me_en- ca • bu - lar ci • men • to, re- 16 • gio, p-neu, gra-va- dor ga- men • to Pu I- sei • ra, Am6/C
Tan - ta cor-ren-te de ouRe- zo_a- té e- le che-gar
87
Em(7M)
...
j J
J ro, seu mo • ço Que ha-ja pes • co • ço pra_en- fi - ar cá no ai- to_Es • sa on-da de_as • sal • tos tá_um hor-ror I
Em7
~~~
=1 • J
... !:? J •~ I J J j j J J *
tu· do den-tro me con - so - la
Me trou-xe_u- ma boi- sa já com Eu con - so - lo e - le, e - le
E m(~6)
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Cha • ve, ca- der-ne-ta, ter - ço_e Bo- to_e- le no co- lo pra_e - Ie
pa- tu - á me ni-nar
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Um len- ço_e_u- ma pen. ca De re - pen - te_a- cor- do, A7
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fi • nal - men- te_eu me_i- den - ti - fi - car, E_o da - na • do já foi tra - ba • lhar
144 ~.
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Songbook O Chico Buarque
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Eu não en- ten- do_es- sa gen-
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Des- de_o co- me- ço,_eu não dis- se,
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no ma- to, a-cho
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Fa - zen - do_al - vo - ro - ço de mais
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man - che - te,
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re-tra-to Com ven-da nos o - lhos, le- gen- da e_as i- ni- ci - ais Am6/C
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Copyright 1981 by MAROLA EDIÇÚES MUSICAIS LTDA. Avenida Ataulro de Paiva, 135/1506- Rio de Janeiro, RJ- Brasil. Todos os direitos reservados.
145
Songbook O Chico Buarque
Pois é ANTONIO CARLOS JOBIM E CHICO BUARQUE
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Bbm7(6)
Bb7(13)
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E 1J 11 1J .11 "I 11 I 11 I IIIII wl vtl VIm VIl Bbm(7M)
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Ab7M
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Bb7(1ft)
ml I Ir I IVm IJ m(ti Bl(f3 ) Bbl( 1~) I Bbm7(6) I Bb7(13) I Bb1 (13) Pois é Fica o di--to e o redi--to por Bbm7(6) foi
I Bb3 ( ~) bo-ni o É
I
Fm('~')/Bb I
Bb1 (13) to E é difícil
não di
I Bb4(b9! I
Bb I Bbm(7!\f) I Bb7(9) ,-cantar o que per--di
inútil
I Bb7(13) I dizer
I I I Bb7(b9) I I / Bbm Taí
que
I Nosso
:'
Bbm(b6) I 'Bbm6 I Bbm7 I Bbm(7M) Bbm7 I Bbm6 I Bbm(b6) I Bbm I ./ des-fei to E o que me mais-que-perfei--to está pa-reci--a tão di--rei--to
.·
E(#5) I Eb7 I D7 Caiu des-se jei-to sem
I Ebm(7M) con-si
I
go
Gb/Eb
I pa-ra
Bb7(9) I amor foi
Eb7(9) perdão
I I I Eb7(b9) / I I
Ebm I Ebm(b6) I · . Ebm6 I Ebm7 Então Disfarçar mi-nha dor eu ni!o
Ebm7 I Ebm6 I Ebm(b6) I Ebm Dizer: so--mos sem-pre bons a-mi--gos
Bb7/D mim
I tão
I
I I I I I I I Db7M
I · Ebl (9) in-jus--to
I I I C7 I I Hoje na so--lidão ain--da
Enfim
I
I
I
Pra quem só
I I
A(#S)/Eb I Ab/Eb G/Eb ra É muita menti B7M I I I cus--to A en-tender como o
Eb3 (b9) I I I Ab7M lhe foi dedi----ea---ção
I I
I Pois
Fm7 é,
I I I e
Bb~ {?3 ) I I I Bb7(l~) 13
então...
146
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' . -·--:
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Fi- ca_o di - to_e_o re
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D~m7(6)
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não
E2! p F p I
di - tó_E_é di - ff - cil
D~m(7M) .
di -
D~7(9)
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bo- ni
zer que foi
D~m6
D~m7
per- di
Ta-
D~m7
D~m(7M)
D~m6
Nos- so mais- que - per - fei- to_es- tá
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D~m
E~7
E (#5)
des - fei -
to_E_o que me. pa - re - ci - a tão
D7
1to
Ca-iu des - se
E~m6
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E~m(7M)
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En - tão Dis- far- çar mi- nha
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D~~(13)
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SoDaJ»ook O Chico Bwuque
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Copyright 1970 by CARA NOVA EDITORA MUSICAL LTDA. Rua Lisboa, 74- S1io Paulo, SP- Brasil. Todos os direitos reservados. ,
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Songbook O Chico Buarque ~
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Piano na Mangueira
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ANTONIO CARLOS JOBIM E CHICO BUARQUE
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A7(b9)
I I Dm1 I I Gl G7 · Cm7 I I I F7 I I O morro veio me Estou aqui na pla--tafor-ma Da Estação Primei--ra
I I I I I
Manguei----ra Dm7(b5)
I G7(b13) I
chamar
I
Cm1 De
Ebm6
I
temo branco e chapéu
I
Em1 A7(b9) lha Vou me apresentar à mi--Ma
Db7M/D
de pa
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I
D7M
A7(b9)
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parcei---ra
Dm7
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I
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I
I
D7M
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I I I F7 I
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I
I
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Em7
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148
I ·- .---- .
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A minha música
bar~acão
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I Cm7
On-de
I
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qu~r--ta-fei--ra
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Manguei---ra
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Db(#S)
Db
Es-tação
I I Dm1 I Gl G7 Cm7 I I I F7 Estou aqui na pla-tafor-ma Da Estação Primei- -ra
ra
Dm7(b5)
I
G7(b13)
I
chamar
A7(b9) D7M à ma- -jesto--sa
Manguei--ra
I
I
I I I A7(b9) I
I I I I I
A7(b9)
Manguei
O morro veio me
E
I
I
Db(b6) Db
pra
Mas pode entrar no
cabrocha pendu--ra a sai1---aa No amanhecer
Primei-ra de
I
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Cm1 De
I
A7(b9)
parcei----;a
I
I
Ebm6
terno branco e chapéu
D7M Cm6 I Já man--dei subir o piano pra
I
I
de pa.- --lha Vou me
I
E0
I I I
Manguei- -ra
A 7(b9)
I A
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Songbook O Chico Bu;uque
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I
I
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Ebm6 I I a cabrocha pendu--ra a sai:----aa No amanhecer
I
I
Bb(b6)
Bb6
Db(#S)
Db
Primei-ra de
Es-tação
D7(13) D7(b13)
Mas pode entrar no bar-racão
ra
Bb
Bb(#S)
Manguei-ra
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Cm7(9) quar-ta-fei ra Bb
Bb6 Bb(b6)
Manguei-ra
I
Bb(#S)
Manguei-ra
Bb
Manguei-ra ...
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Es-tou
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ma
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mor-ro
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O
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G 7(~13)
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cha - mar
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de A 7(~9)
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Vou me_a- pre - sen - tar
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nha no jes - to -
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pi -
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149
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Songbook O Chico Buarque
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Copyright 1991 by JOBIM MUSIC LTDA. Rua Visconde de Pir.ajá, 414/1320- Rio de Janeiro, RJ - Brasil. Todos os direitos reservados. Copyright 1991 by MAROLA EDIÇÕES MUSICAIS LTDA. Avenidn Ataulfo de Paiva, 13.5/1.506- Rio de Janeiro, RJ - Brasil. Todos os direitos reservados.
150
j
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Songbook O Chico Buarque
Primeiro de maio MILTON NASCIMENTO E CHICO BUARQUE
Dm7{l1)
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Dm6
Dm(7M)
Em7(b5)
E7(b5) ·
A7(b9)
Dm7
I I I I "I I
vl1 vg tv g mli E li vi C/G
Am/G
Gb7(1#11)
.
Bb7M/F
A7M/E
Ab7M/Eb
Bb7M(f5)/E
Introdução: Dm7( f,) I I I Dm6 I I I Dm(7M) I Dm6 Dm(7M) Em7(b5) I 1·1 I I I I E7(b5) I I I I I para--da · E ele apressa a cami-nha-da Pra acordar a Ho---;je a ci-da--de está A7(b9) /. Dm(7M) I I I Dm7 I I I c/G I I I Am/G I Gb7(#11) I Bb7M/F / I I na--mo--ra da logo ali E vai sorrin-do, vai afli-to Pra !fiOS-trar, cheio de A7M/E I I I Ab7M/Eb I I I I I I I Em7(b5) I I I I Bb7M(#5)/E A7M(#5)/E A7(m si Que hoje eie é senhor das suas mãos E das fer-r men as Dm6 I I I Dm(7M) I Dm6 Dm(7M) Em7(b5) I I I I I I I E7(b5) I I I I I A7(b9) I Quan--do a si-re----ne não apita Ela acorda mais bo-ni---ta Sua pe-le é su--a Dm(7M) I I I Dm7 I I I C/G I I J.Am/G I Gb7(#11) I Bb7M/F I I I chi ta, seu · fustão E, bem ou mal, é o seu ve-lu---do É o tafetá que Deus A7M/E I I I Ab7M/Eb I I I I I I I Em7(b5) I I I I Bb7M(#S)/E A7M(#5)/E lhe deu E é bendi-to o fruto do suor Do traba-lho que é A7(:f3 ) Dm7(11) I I I I I I I C7M I I I I I I I D/ c I I I I I I I Bm7 I I I I I I I só seu Ho-je eles hão de consa-grar O di-a inteiro pra se Em7(b5) I I I I I A7
I
I I A7M/E I I I Ab7M/Eb I I
ela, a tece-lã
Vai
I
I I I I
fi-ar nas malhas
Em7(bS) I I I I Bb7M(#5)/E A7 M(#S)/E do seu ven re O ho-mem de
A7(:f3 ) Dm7(11) ama--nhã
151
--Songbook O Chico Bu:uque
Primeiro de maio I
I D m7(D)
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D m6 D m(7M) E m7(~5)
D m(7M)
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-
.
"-__./
da - de_es - tá E7(~5)
E7(~5)
pr-
sa_a
ca - mi
nha - da
-
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Pra_a- cor - dar
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pa - ra -
da
A7(~9)
Dm(7M)
na - mo
-
E_e-Je_a.
ra
-
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lo- go_a-
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vai a - f1i - to
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Songbook O chico Buarque
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Copyright 1977 by NASCIMENTO EDIÇÕES MUSICAIS LTDA. (Administrada por EMI SONGS DO BRASIL EDIÇÕES MUSICAIS LTDA.) Praia do Flamengo, 200115"- Rio de Janeiro, RJ- Brasil. Todos os direitos reservados. Copyright 1977 by CARA NOVA EDITORA MUSICAL LTDA. Rua Lisboa, 74 - São Paulo, SP- Brasil. Todos os direitos reservados.
153
----
Songbook O Chico Buarque ..
Qualquer canção CHICO BUARQUE Gm(ll)
D7/ A
Eb6/G
D7(b9)
Gl
G7
G7(b9)
Abm 6
Cm6.
Bb7M
Bbm7
Bbm6
A7(13)
Am6
I ml I lVI ;.;11 R I I 9 ;; ll 11 E I I !VI Cm7(9)/G
/
Cm7
Gm(ll)
I I
I
Qualquer
canção
I
A7(13)
I
amor
brota
I
D7(b9)
Am6
I I
G~
melhor
Qualquer
I
I ,./
Bbm7
em dó
I
canção
I I
I
D7/ A
I
G7(b9)
I I
I I
I A7(13) I I ração
154 .#_._ _ _ ·- - - - - - -
• -
·- :
I
I
G~
I
I G7
Não faz Bb7M
I
I
I
I
você D7(b9)
I I I
de dor
Cm7
E essa
I I
I
canção .
Am6 I I I Gm(ll) I I I I I I I de quem Não a - - - - : m a
Cm6
também
I Bbm6 I
o
Eb6/ G
I I
I Cm7 I I 'inda é
Ca-la.---do G1
o grão,
I I
I
I I I Gm(ll) I I I I I I
sofrer
É
E
Não bas---ta a um
Am6
misté-rio tem
amor
Po-rém,
I I I
I I I
o co--ração
D7/A
I
G7(b9)
Bbm7
I .Abm6 I I I Cm7(9)/G I I
I A7(13) I_ I
I
brotar
I I
to~--(ca
canção
Do que
Al-gum
I I
Ras-ga-----~do
I Bbm6
I Abm6 I I I I Cm7(9)/G I I I
O co
I Nos
Qualquer
I I I Eb6/G I
Da cha-----1ma
I I
canção
menor
de bem
D7(b9)
de amor
Cm6
Nem cer-ze um co-ração
So-frer
I I
se essa
I G7
I I I Bb7M I I
Cm6
I
E an---tes
I
I
canção
I I I Gm(ll) I I I I I I
melhor
so-fredor
Bbm6
Po-rém,
I
I I
É uma
de amor
aman.- --1tes ..
gen
Eb6/G
I I I Cm7(9)/G I I I Cm7 I I .
Abm6
G7(b9)
I I I
D7/ A
I G7 é
I o ger-me, é o
I Bb7M I I Cor-rói
como
I
Bbm7
convém
I
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Songbook O Chico Buarque
Gm(ll)
~ ~ 1' ~l J
D7/A
11
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Copyright 1980 by CARA NOVA EDITORA MUSICAL LTOA. Rua Lisboa, 74- São Paulo, SP- Brasil. Todos os direitos reservados.
155
Songbook O Chico Buarque
Roda viva
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CHICO BUARQUE \..1)1(9 . ''1518
Em7
F#7
G7(9)
Bm7
A7(9)
071\1
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I G7(9) F#7 I Em7 A7(9) D,l\1 I I Bm7 I I I · Tem dias que a gente se sente Como quem partiu ou morreu A gente estancou de repen-te Ou
4
q
I B7(9) D6 c#1 I F#7 A gente quer ter foi o mundo então que cresceu
I VOZ
Em7 I A7(9) I ati-va No nosso destino mandar
n1M Mas eisI
'i
Em/G I G1 I F#7 I Bm7 I Bm/A I C#7 F#7 Bm7 I Roda mundo, roda-gigan---te Rodamoinho, que chega a roda vi-va E carrega o destino pra Já rod3
I Am7 D7(9) G6 I F#1 O tempo rodou num ins---tante Nas voltas do meu
A7(9) pião
I
I
F#1
poder resistir
lá
I I I G7(9) I A gente vai contra a cor-rente Até não
B7(9) I I Em7 A7(9) D7M D6 C#7 I F#1 I Na volta do barco é que sen-te O quanto deixou de cumprir Faz tempo que a gente
Em7 I A7(9) culti-va A mais linda roseira F#7 I
I Bm7 cora~ão
I
D1M
que há
G7 I Bm7 I C#7 F#7 I pr3 Mas eis que chega · a roda vi--va E carrega a roseira
Bm7 I Bm/ A I Em/G I A7(9) I Am7 D7(9) G6 Roda mundo, roda-gigan--te Rodamoinho, roda pião O tempo rodou num ins--tante Nas
I
F#7 I Bm7 I I I G7(9) I I I F#7 I Em7 voltas do meu cora-ção A roda da saia, a mu-lata Não quer mais rodar, não senhor Não posso fazer
'J
~~ J~
..._)
D7M A7(9) D7M D6 C#7 I F#1 I B7(9) I Em7 I A7(9) I Mas cantar serena ta A roda de samba acabou A gente toma a ini---dati-va Viola na rua, a
~
Em/G I C#1 F#7 Bm7 I G1 I F#7 I Bm7 I Bm/ A I Rodamoinho, eis que chegá a roda vi-va E carrega a viola pra lá Roda mundo, roda-gigan---te
v
I
A7(9)
roda pião
I
I
I Am7 D7(9) G6 I F#1 I Bm7 I I I G7(9) O tempo rodou num ins---tante Nas voltas do meu cora~ão O samba, a viola, a ro-seira Um I
F#7
dia a fogueira queimou
I Em7 A7(9) D7M D6 C#7 I F#7 I B7(9) I Foi tudo . ilusão passagei--ra Que a brisa primeira levou No peito a saudade
Em7 I A7(9) I D7M I F#7 I Bm7 I C#7 I F#1 I cati-va Faz força pro tempo parar Mas eis que chega a ro---
I
Bm7 I
coração
I I Bm/ A I Em7 I A7(9) I Am7 D7(9) G6 Roda · mundo, roda-gigan---te Rodamoinho,. roda pião O tempo rodou num instan--te Nas
156 -~~----
... -
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Songbook O Chico Bunrquc
I
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meu coração
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meu coração
I
I
I
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A7(9)
I
Bm/ A
Roda mundo, roda-gigan---te
I
D7(9) G6
I
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Rodamoinho, roda pião
I Am7 O tempo rodou num I
Em7
A7(9) O
Rodamoinho, roda pião
Bm7
num instan--te Nas voltas do meu coração
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Dm7
G 7(9)
.., .
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I
Tem di - as que_a
gen - te con- tra_a sai- a,_a o- la,_a
se cor muro -
A 7(9)
Em7
A Na Não Foi .I"""\
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gen- te_esvol - ta pos - so tu - do_i -
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sen ren la sei
te te ta ra
D7M
t;lc
1'-
' E ..
tan - cou de re - pen do bar - co_~ que sen fa - zer se - re - na lu - são pas - sa - gei
te te ta
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A Faz A No
Co - mo quem A - té não Não quer mais Um di - a_a
-
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Ou
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tiu der ro - dar, fo - guei -
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quer ter voz gen- te gen - te tem-po que_a to - ma_a_i- ni gen- te pei- to_a . sau - da - de
C#7
F#7
a cul cia ca
-
ti ti ti ti
mor - reu sis - tir se - nhor quei - mou
F
foi_o mun - do_en dei quan - to A ro - da de Que_a bri - sa pri -
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ou re t não · ra
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va No nos-so va_A mais I in- da va Vi- o- la va Faz for- ça
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tão que cres xou de cum sam- ba_a- camei - ra le ~
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r (:r:;
des - ti - no ro - sei - ra na ru - a,_a pro
G7
ceu prir bou vou
man-dar que há can - tar
F#7
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e r -: I ng t.
1
-
Mas eis que che - ga_a ro Mas eis que che - ga_a ro Mas eis que che - ga_a ro
Qr:iftcJ c r
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ft l Ro-da Ro-da Ro-da
pra lá pra lá pra lá
da vi da vi da vi
I
las
dou dou dou
num num num
ins - tan ins - tan ins - tan
te te te
Nas vol-tas Nas vol- tas Nas vol-tas
do do do
meu co - ra - ção meu co - ra - ção meu co - ra - çiio
A gen - te A ro - da O sam- ba,_a
vai da vi-
157
---
.... Songbook O Chico Buarque
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cresc. poco a poco ___ - - __________________ • mun - do, ro - da - gi- gan te Ro-da- mo.
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co - ra - ção
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co - ra - ção
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Copyright 1967 by EDITORA MUSICAL ARLEQUIM LTDA. Rua Usboa, 74- Sdo Paulo, SP- Brasil. Todos os direitos rescrvndos.
158
Songbook O Chico Buarque /
Samba para Vinicius TOQUINHO E CHICO BUARQUE Em7(9)
E7(9)
v/)_.Jl~!.. l _,
C#7
Fl#m7
Al (9)
A7(13)
Fl#m7(b5)
B7(b9)
G#m7(b5)
A7(9)
Gm6/Bb
A7(b5)
-ffim 1 m m 1 1 N1· ~ vm e 1t m 11 I Am7
9..J
B7(bl3)
B7
G7M
Gllm7(11)
Gm6 •
Em7(9) I A7(13) l D~ I Al (9) ~ D~ Poe ta da pesa--da Do pago-de do perdão Perdo-a qj, 'H I I I G#m7(b5) I C#7 I F#m1 I G#m7(b5) C#7 F#m7(b5) I B7(b9) I essa canção impro---Yisa · da Em tu-a inspiração De to do o co--ração
D#
I I
I
E7(9) I
I I
ca~ara-da
Poe-ta Meu poe--ta
E7(9) I Da mo---ça e do violão
Gm6/Bb I A7(b5) I D~ I I do Do fun Poe-ta Poeti--nha
li
I
E7(9) I
V!l--ilbu~
q_,;
li
Em7(9) Quem de m
F#m7(b5) A7(13) Am7 G7M I G#m7(11) C#7 I I B7(b13) B7 I ta de Que a vi--da não gos todo mun--do Fos--se assim feito você
I
B7(b9) I
es-perar
vi---d~
D#
A7(9) I
I I
Poe-ta Meu poe--ta D~
I
I
Perdo-a essa canção B7(b9) I
I
E7(9) A
I I
é pra valer
I
Gm6 I I I E7(9) I Al (9) I . D~ I A vi--da é pra levar Vini~ius, ve--lho, sa--ravá
E7(9) I
ca~ara-da
I I
Em7(9) I A7(13) I D~ I Al (9) A7(9) Poe---ta da pesa--da Do pago-de do perdão
I G#m7(b5) I C#7 I F#m1 I G#m7(b5) C#7 F#m7(b5) I impro---visa da Em tu---a inspiração De to do o C()--f'ação
E7(9) I I I Gm6/Bb I A7(b5) I ·nf I I Da mo---ça e do violão Do fun do Poe-ta Poeti--nha
I
E7(9) I
va~abun--do
I I Quem,_
Em7(9) I A7(13) I Am1 I B7(b13) B7 G7M I G#m7(11) C#7 F#m7(b5) de ra todo mun--do Fos--se assim feito você Que a vi--da não gos ta
I
B7(b9) I
de es--perar
E7(9) I I I Gm6 I I I E7(9) I Al (9) I A vi---da é pra valer A vi--da é pra levar Vini~ius, ·ve--lho, sa--ravá
E7(9) I I I Gm6 I I I E7(9) I Al (9) I E7(9) A vi--da é pra levar Vini-cius, ve--lho, sa--ravá A vi--da é A vi--da é pra valer
I valer
I I
p~
Gm6 / I I E7(9) I Al(9) I A vi--da é pra levar Vini--dus, ve---lho, sa----f'avá.. .
159
Songbook O Chico Buarque
Samba pra Vinicius
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Songbook O Chico Buarque
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Copyright 1974 by TONGA EDITORA MUSICAL LTOA. (Administrnda por BMG PUBLISH ING BRASIL LTOA.) Avenida da~ América.~. 500/Bioco 12 - Rio de Janeiro, RJ - Brn.~il. Todos os direitos reservados.
16 1
Songbook O Chico Bu:lfque
Se eu fosse o teu patrão CHICO BUARQUE
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morena Se eu fosse o teu patrão
I
I
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Ai, eu te trata--va Como uma escra---'Va Ai, eu não te da-va
I A7 DI I Em7 I I I Eu te encarcera--va Te acorrenta-\'a Te rasgava a rou-pa, morena Se eu fosse o teu patrão
I
I Em7
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Te atava ao pé
I
I
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I
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Em7
I
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D////1// .
I
D
As mulheres cantam:
eu fosse o teu patrão
A7
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I D/ A I A1 I D te brota--va, moreno Ódio do teu irmão A7 I D I na tu--a morena E tu não chiava não
A1 A7
162 ... -
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I
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I
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Punha
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I
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I I Ódio
I
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I
I
I
G //
Teu filho pega-va gangrena Raiva, pes--te e sezão
II
I D1 I I I G Eu te dava ca-fl5 pequeno E manteiga no pão .
D
I I I D1 ·/I I I I I I I I
I
Cólera
II
I Depois te
G D7 I I I I Eu sempre te da-va esperança De um futu--ro bão
I
II
G
O tempo passa-va sereno E sem re--clamação
I
II
me idolatra--va, criança Se eu fosse o teu patrão
~------
Quando
E tu só pega-va veneno Beijando a minha mão
DI I
I
afaga-va, moreno Corrio se afaga um cão
I
/l
D
I D/A I A7 Eu comprava ou--tra morena Se
D7
II
DI I
I
nem repara--va, moreno Na tua maldição
I
D7/A
Pois eu te paga-va direito Soldo de cidadão
D I A7 I I uma meda-.-lha em teu peito Se eu fosse o teu patrão
I
I
A7
tu quebra-va E tu desmonta--va E tu não presta-va mais, não
I
I
Eu te encurrala--\'3
Te deixava ro-ta, morena Se eu fosse o teu patrão
I
I
DI I
I
A7
Não te dava so-pa, morena Se eu fosse o teu patrão
do fogão
Te domina--va Te viola-va no chão
Tu
D/A
Te ferrava a bo-:---ca.
Eu te adivinha--va E te cobiça--va E te arremata-va em leilão
A7
perdão
I
I Em1
D Os homens cantam:
I I
Tu
I
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...... ..
.. ~ . ·. ··' "',·_. .. r :·
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'I' , ~
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Sonibook O Chico Buarque
D11A
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~~D t 1 Fl J J t±J J j J Eu te_a- di - vi-nha Eu te_en- car- ce- ra
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va....;E te co - bi - ça va Te_a- cor - ren - ta
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Se_eu fos • se_o teu Se_eu fos - se_o teu
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Ai, eu te tra- ta Eu te_en- cu r - ra - la
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ca, mo-re- na pa, . mo- re - na
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Co-mo se_a- fa- ga_um cão
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Copyright 1978 by CARA NOVA EDITORA MUSICAL LTDA. Rllll Lisboa, 74- S:io Paulo, SP- Brnsil. Todos os direitos reservados.
164
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O Chico Bu:uque
Sobre t:::odas as coisas EDl' ~E CHICO BUARQUE
Cm7(11) I I p()o amor de Deus
I que Deus
I
I
até
fica
1 1 I
Cm7(11) Deus
G7 (b9)/C Não vê
Se
G7(b9)/C
tudo
qu~
I I I
Cm7(1 t Ao
I
I
foi
criado
Abm6(7M) I G7(b9) I Cm1 Criado pra adorar o Cria-dor
I I
Ab7M(9)
favor G7(b9)/c
I
percorrendo
~guém
I I
I ~.)S$0
I I
~'l.l.:-ho,
a
G7(b9)/C
Cm7(11) I I Não, Nosso Senhor
I
se
Ele
Abm6/Cb Cm(add9) o bicho, a fêmea,
I
G7(b9)/c
I
G7(b9)/C Não vê
I nas
produziu
Cm(add9)/Bb Cm(add9)/ A flor
I
G1 (9)
I G7(b9) I Cm7(11) Para amar Nosso Senhor I
1 1
I Cm7(11) I
de ter lançado em movimento
terra e céu
Abm6/ c..'h · Cm(add9)/Bb Cm(add9)/ A Abm6(7M) I Pra circu--lar em carros-s---sel
Fm7(9) I I Ou será que o Deus
I
Ub'l ( ~~,)
Ab7M(9)/G I D7(#9) I Ab7(,~ os vales onde jorra o leite e o mel
1)
I Bb7(b9) I Eb7M(#S) I I Que criou nosso desejo é tão cruel I G3 (9) I
Cm7(11) I trevas o
I Eb7M(#S) I Bb7(b9) a cria-tura por Inventou
'Fm7(9) E se o Criador
Nií(' h;i
I
I
Pergunte
Senhor
I
G7(b9) I Abm6(7M) I amor de AbandÇ>--nado pelo
Cm(add9)/Bb Cm(add9)/ A
Ab7 M<9>/G I D'\~) I Ab7(,~ 1 ) Se do barro fez nlgu<-m com tanto amor
Cm(add9) em o firmamento
I I I
~"'
I
I
I
I em Cria-dor
I II
I
I -('
I
Cm7(11) I I quem lhe quer bem é pecado, desprezar
I
Cm(add9) Abm6/ D vendo zangado
G7(b9)/C
I I esplendor
I
G7(b9) I Cm7(11) E esses vales são de Deus
I
I I I
. . .....
I I I
G7(b9)/C Estrelas
ao
torno
I
Ab7M(9)
Mostra 7 9 G (b )/C
_
I I I lê5
-.. . . . . . . . . . .•:•L•z•z•:•ta_..c.•s.~.~. . . t&_:---------... . 1111111 ~-~
Songbook O Chico Buarque
I Cm7(11) I Deus amor de Pelo I
I
que Deus até
fica
I
G7(b9)/C
I
Não vê
I I I Cm7(11) I I quem lhe quer bem que isso é pecado, desprezar
I
..
cni(add9)/Bb Cm(acld9j/A Abm6(7M) I Cm(add9) Abm6/Cb Abando--nado alguém vendo zangado
G7(b9)/C Não vê
G7(bbt93) I pelo amor de
I I I Fm I I I Cm I I I Cm7{l,)
Ab/Gb Deus
Sobre todas as coisas C m7(11)
G7(b9)/C
Cm7(11)
EJ fJ FJ I d J d J J p ~ Não vê ·que_is- so_é pe - ca - do, des- pre - zar quem lhe quer bem Per - gun - te se_E- Ie · pro- d~- ziu nas tre - vas o_es- plen- dor
Pe-lo_a- mor de Deus Ao Nos- so Se- nhor
C m(add9)
G7(b9)1C
Ab-6/cb
C m(add9)!Bb C m(add9)1,
I·~ V'l.' J 3 J J J 3 J J I J J J J J. vê tu
-
que do
Deus foi
-
té a
-
fi do_o
-
i 3 fJ f
)
PJ I J. ~
ban- do - na - do pe- lo_a- mor de o Cri - aa - do pra_a- do - rar
G7(b9)1C
"f
Deus
•
A Cri
lt
~
.. :' u .....___,
_)
}
ga - do ven - do_al- guém fê - me a,_o bi - cho,_a flor
ca zan ma - cho,_a
11. C m7(11)
G7(b9)
Abm6(7M)
~~bl,
a cri
Não Se
25
r
J ~
-
Cm7
edor
• ~ Fm7(9)
~~~kl, D E Ou
nb7(b9)
(J
(
se_o Cri - a - dor se - rá que_o Deus
In - ven- tou Que cri - ou
Ab7M(9)/G
;a f1
•FJ
I'F
J J J J
Se do bar - ro fez ai - guém com tan - to_a - mor jor- ra_o lei- te_e_o ·mel Mos-tra_os va- les on- de
____
... 166 .. . . . - ·--
~ --
f1 I d J fJ
a cri - a nos - so de -
D 7(19)
I
Eb7M(#S)
tu - ra por fa - vor se - jo_é tão cru - el
G 7(b9)
J qJ q;J Pa- ra_a- mar Nos- so Se E_es- ses va - les são de
!i
lllü~--~----------------~--~-c------------------------------~----~--------ae-d••••·~-.~41 Songbook O Otico Buarque
Cm7(11)
r,~~t
e nhor Deus
. G7(b9)/C
C m7(11)
-
D
I J J J J J. Não, Pe
-
Se de
-
nhor Deus
Não Não
G7(b9)/C.
Cm7(11)
·fJ f] FJ I J
-
Nos so lo_a • mor
p
J JJJ
pI9
h
EJ 0 I
há de ter lan-ça- do_em mo- vi - men - to ter- ra_e céu Es - tre • las per· cor- ren- do_o ftr· mavê que_is- so_é pe • ca - do, des- pre - zar quem lhe quer bem Não vê que Deus a - té; fi - ca zan-
G 7(~~)
C m(add9) Abm6/d C m(add9)1Bb C m(add9)1A Abm6(7)1)
•
Cm
r~~~~~~~~~~J~J~J~J~.Jê.~~l~IJ~~~J~J~fê1~~~g~l~&~~ll~~ Pra
men- to_em car - r9s - sei ga - do ven- do_al- guém
•
AbtGb
l'~lh J Deus
A
cir - cu - lar em tor- no_ao Cri - a • dor ban- do - na - do pe • lo_a • mor de
Cm
Fm
Cm7(~)
nD ipfifiU !:l
11
rall----------
Copyright 1983 by LOBO MUSIC PRODUÇÕES ARTÍSTICAS LTDA. Avenida Rui Barbosa, 300/1501- Rio de Janeiro, RJ- Brasil. Todos os direitos reservados. Copyright 1983 by MAROLA EDIÇÕES MUSICAIS LTOA. Avenida Ataulfo de Paiva, 135/1506- Rio de Janeiro, RJ - Brasil. Todos os direitos reservados.
' 167
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Songbook O Chico Buarque
Suburbano coração
c
CHICO BUARQUE
E d
D7M( 1~ 1 )
D7M
Cm6/Eb
G7M
Gm6
D7M/F#
F'(bl3)
Em7
1 t1 IJ a 1 1 1 I E llll 1J 1J I I 1 "I I~~~;; IJ E I I I E I I 1 11 E
~·11 A7(115)
Bm6
FII7/CII
F7M
Ebm6/Gb
D7
G7/D
d
C7
111
A7/C#
Dm
Bb7M/F
A7/E
Ab7M/C
na
Gm6/Bb
A7
D/C
B7/D#
G7M/B
D7M/ A
B7(13)
B7(bl3)
111
D7M( 1~ 1 )
-Quem
I
li vem lá
I
I I I
I
Que horas são
I I I blem blão
I I I
É você,
·I
I
I
I I
I
Isso não são horas, que horas são
I I I
I
não são horas, que horas são
I
I I I
é o ladrão
I
I
I
I
li
Quem vem lá
I
I I
Isso não são horas, que horas são
IIIIID7M
Isso não são horas, que horas são
I
I I I
Que horas são
I
Isso
-f _,/
li I
Quem vem lá
Blim
I I I I Cm6/Eb I I G7M A casa está bonita A dona está
Gm6 I I D7M/F# F#7/C# I I FiM I I FO(bl3) I I Em7 A7(#5) I I Bm6 I I I I demais A última visi ta Quanto tem--po faz Balançam os cabides
I I Ebm6/Gb I I Cm6/Eb I I D1 I I G7/n I I C7 I I A7/c# I Lustres se ac!nderão O amor vai pôr os pés No conjugado coração Será que I I llb7M/F I I A7/E I I A7/C# I I Ab7M/c I I no I Dm I o amor se sente em casa Vai sentar no chão Será que vai deixar cair A brasa I Gm6/nb I A7 D7M I I Cm6/Eb I I G7M I I Gm6 I I D7M/F# I no tapete coração Quando aumentar a fitn As línguas vão falar Que a dona I F'O(bl3) I I Em7 I I A1(#5) I I Bm6 I I F#7/C# I I F7M I I Ebm6/Gb I I tem visi ta E nunca vai casar Se enroscam persianas Louças se partirão I
Cm6/Eb
I
O amor está
D1
I
tocri~o
I
G1/D
O suburbano
I
I C7 I I A7/C#
coração
I I Dm I I Será que o amor não tem programa
Bb7M/F I I A1/E I I A7/C# I I Ab7M/c I I no I I Gm6/nb I A7 D7M Ou ama com pai-xão Mulher virando no sofá Sofá virando cama coração
168
____ _
..
·- ...-
...
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Songbook O Chico Buarque
I O
I
amor já
I I
Em7
I I
D/c embora
vai
B7/D#
I I
I
Ou perde
I I G7M/n
desarru-mação do
I
G1M
I
a
I Gm6/Bb I I
Que tanta cerimô
I A1 D7M(,f,) I I I I I
.Gm6/Bb seu co
Gm6
ra-ção
I I D7M/F#
condução
·
I
D1M/ A
I
I que
B7(13)
I IIIIIIIIIII I
Quem vem lá
I I
F 0 (b13)
ra A
não repa
I B7(b13)
Se a dona já não tem
nia
I
I Será
Bm6 Vergonha
I I I I I
Quem vem lá
I
I
Isso não são horas
D 7M(tfJ)
c, #r
I E 1 1J
j
-Quem vem lá É VO - Cê
j~Du
,
[
Que_ho- ras são é_o la- drão
Que_ho- ras Blim blem
t
I EJ,
uJ
;j
são blão
~
#C:: ,
;;J
Cm61Eb
ho- ras, ho- ras,
Quem vem Que~ vem
C1 r
I
;;J
não são não são
Is - so ls - so
D7M
Is-so não são ho-ras, que_ho- ras são Is-so não são ho-ras, que_ho- ras são
que_ho- ras que_ho- ras
G7M
-·
Gm6
D7MIF#
A do- na_es - tá de - mais As lfn- guas vão fa - lar
I~ ~
I@
B
J~J q1 I J~ l si si
-
ta ta_E
J
ro
11Bt.7MIF .
fJ I f1 g Se- rá que_o_a- mor se Se- rá que_o_a- mor não
~&
J
que vai
dei
xar
)
1
a
~
-
sa sen-te_em ca tem pro- gra- ma_Ou
J
ca - ir
J
Qi1.a A
bra- sa
A7/E
v"1
1
Vai sen - tar no
no
Ab7MJC
fJ I f f1 Ji -
Se- rá
G71D
D7
Dm
A 71C#
A71C#
.r1 I!) ;
O_a- mor vai pôr os pés No con- ju - ga-do qco- ra-ção O_a- mor es- tá to - can- do_O su- bur - ba-no co-ra-ção
Lus-tres se_a- cen- de - rão Lou- ça~ se par- ti - rão C7
;
Cm61Eb
Ebm61Gb
A úl· ti- ma viQue_a do- na tem vi-
Ba- lan-çam os ca - bi- de~ Se_en- ros- cam per- si - a - nas
Quan-to tem - po faz nun- ca vai ca - sar
F7M
11 i7JI
Bm6
A 7(§5)
Em7
li
são são
I"~;, A ca - sa_es- tá bo - ni - ta Quan- do_au- men- tar a fi - ta
lá lá
e no
ta
chão
Gm61Bb ..
~~w -
pe - te
J A7
I
a ·J J
co - ra - ção
169
---
Songbook O Chico Buarquc
A 7/C~
A7/E
Ab7M/C
~ Jl a- ma com
pai
Gm61Bb
-
1
no so- fá
D/C
D71\f
A7
0
n n n 4_)'& ll·fJ J jê
Mu-lher vi- ran- do
xão
ll
So -
fá
G7M
vi- ran - do Gm6
idíf] f]IJ Ou per- de_a con- du - ção
O_a- mor já vai em - bo- ra
ca-ma co-ra-ção D7MIF~
ll7/D~
Em7
Se- rá que não re - p~
ra_A
de- sar- ru -
G7M/B
ma - ção
Que tan - ta cc - ri • ...)
Ii mô -
n 7(13) I n 7(bl3)
D7M/A
Gm61Bb
J) f8 il I J
Se_a do- na já não
nia
i
tem
llm6
G m61Bb
go - nha do
seu
j
j
J) I #11 J. J) I j -
Ver
A7
ra
co
-
D7M(tft)
~~~~ J
-·
c~ ~r
1
Quem vem
ção
-·
-·
lá
y
i E~ J
-· Quem vem
-·
lá
ls - so
y não são
ho - ras
~I
-· Fade out Quem
vem
lá
Quem vem
lá
Copyright 1984 by MAROLA EDIÇÚES MUSICAIS LTDA. Avenida Ataulfo de Paiva, 13511506 • Rio de Janeiro, RJ- Brasil. Todos os direitos reservados.
170 - ,
•••. ""-t ..,_{
Songbook O Chico Buarque
Tempo e artista CHICO BUARQUE
C6
C#7(b5)
G7
G7M(4)
G7(111)
G7(b9)
Introdução: C7M I I I I I G7(#5)/B I C1M I I I G1/D I B7(b13)/D# I Am6/E I I I I I
no
I C1M I I/ I I
G7(#S)/B 1
I I I G1/D I I C#7(b5) G7/D I I G1 G7M(4) G7(#11) G7(b9) G7(b) G7(#9) C7M I I I C6 é a gran-de an--fi---te--atro On-
I
I
~rar
I G1/D I I C#7(b5) G7/D I I Tendo o a su--a ar·---te
G7 G7M(4) G7(#11) G7(b9) G7(f3 } G7(#9) Db7 I C1M I I I G7(#5)/n I C1M I I I C6 I I Mo--de-lan--do o artista ao te--la co--mo mes-mo artis-s----l.ta
I I G7(b9) I I I I I I I Db7 I C1M I I I G7(#5)/B I C1M I I G7/B I I Gm6/Bb I I Pôe-Jhe seu lá--pis imprc--<:i-so seu fei----tit----o O tempo, com I Db7 I C7M I I I G7(#5)/B I I I G7/n I I Gm6/Bb I I I I G7(b9) I I I I I IC6 da boi-------(Ca Como con---tra-pe~os de um sor-ri-so ru--gas ao re-dor
I C#7(b5) G7/D I I I G1/D I I I G1 G7M(4) G7(#11) G7(b9) G7(b) C7M I I I C6 a ar-tis ta O tempo ar-re---ba a lhe Já ves--tin--do a pe-le do I I I G1/D I . , I C#7(b5) G7/D G7(#9) Db7 I C1M I I I G7(#5)/B I C1M I I I C6 I I pai co Apenas ve--lho cantor su-bin---do áo gar--gan-ta O G7 G7M(4) a-bre a
I G7(#11) G7(b9) G7( f3 ) G7(#9) Db7 I C1M I I I G7(#5)/B I C7M I I I C6 Dança o tem-po sem can-ta o tem-po e
VOZ,
171
--
--Songbook O Chico Buarque
I Gm6/Bb I mon--tan
ces-sar,
I
G7(b9) I I I I I I I I Db7 I C1M I I I G7(#5)/n I e--xaus-to baila-ri--no do
I I dorso
do O
C7M I I I C6 I I I G1/ B I a-tor re-ci1---1ta um Trê--mu--lo, o
I Gm6/Bb I
I
dra1~--ma
I
Db7 I C1M I I I G7(#5)/B I C1M I I I C6 I I I an-fi· -te--atro, No es-
I Que
I G7(b9) I I I I I I ain------.da es--tá por ser
I
G1/D
sob
I C#7(b5) G7/D céu
o
de
I I G7 estre-las Um
G7( l3 } G7(#9) Db7 I C1M I I I G7(#5)/B I C1M I G7M(4) G7(#11) G7(b9) I I C6 I I I On--de, eu i - - m a - g i - - n o num re--lance, con--
I C#7(b5) G7/D tem--po al--am
I I
G1
a gló-ria E
ce
G7M(4) G7(#11) G7(b9) G7{l3 } G7(#9) Db7 I C1M I I I o ar is--ta, o in fi--ni---to
no
G7(#5)/B I C7M I I I G1/D I B7(b13)/D# I Am6/E I I I I I C7M(6)
0
I C1M I I I I I G7(#5)/B 1
I I I I I I I I I I
Tempo e artista C7M .
-
-
-
%C7M
i~ J I Ve Já
J1
o
No On
II~
J J=-----"I$ J. J J
'---" ma jo_o ,ves ve an de,
.gt tem tin lho fi num
-
no_o_ar po_o do_a can te re -
G7(§11)
J
J1 J ~J~)í J.
-
de_o mo_ar re bre_a con ar
tem tis ba
VOZ,
cer tis
-
tis - ta
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po_~_a
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ta e_o to_eu ta._o
a
pe - Ie tor su a - tro, Ian - ce,_o
G7(~9)
G7M(4)
~
Am6/E D° C7M
- -
-
'------"'
'---"
fi ar tis pai céu can
num an su a ar do bin - do_ao so - b_o tem - po_al
G7(!J) G7(§9)
Db7
J J
••I
gran - de_es co - mo lhe_a gar tem - po ma in - fi
-
tre te gan can gi ni
C7M
)) J "-...-/
-
Ia la ta ta no to
C 7M G 7(15)18
-
C#7(~5)
G7/D
G7
On mes a,r a Um E_o
172
-
-
C6 ~
-
G 7/D B 7(~13)/D# A m6/E
C7M G7
-
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I
G7/D
J
•I j
te - a - tro Ten- do_o te ta_O tem - po co_A - pe - nas de_es - tre - Ias ce_a gló - ria C 7M
G 7(§5)/B
J
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Songbook O Chico Buarque
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tis - ta_ao ao re sem ces re tor
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G7(b9)
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C7M
C 7M
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pis sos to por
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G 7(§5)/B
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Copyright 1993 by MAROLA EDIÇÕES MUSICAIS LTDA. Avenida Ataulfo de Paiva, 135/1506- Rio de Janeiro, RJ- Brasil. Todos os direitos reservados.
173
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-
Songbook O Chico Buarque ..
Tanto mar CHICO BUARQUE
A7
D
Bb
Fm
F
Eb
1111fltlrnl 1"' versão
c
J.
I
I
G
I I
I
D7
I
Em Fico contente
Sei que estás em festa, pá
G mim
c
I I
G
I
I
I I
G
I
D7
Eu queria estar na festa, pá
c
I I
jardim
C I Navegar,
I D
J.
J.
c
I I
I
G Lá faz primavera, pá
navegar
c D G cheirinho de alecrim
I
J.
1 Em/D A7/C#
I
Em Com a tua gente
I I G I que há léguas a nos separar
Sei
enquanto
I I
I
Db I Tanto mar,
I
D7
E
I
I Em
Cá estou
I I
G Foi bonita a festa, pá
c
I
I
G
D7
I
I I
D7
I
I
Sei que há léguas a
Em Fiquei contente
I
D I navegar
I
c
I
I
G Canta a primavera, pá
G 11 alecrim
174
·-·---- ·- - ....-- --·
~-
.. -
J.
I Em/D A7/C#
l D
Uma flor do teu
Eb I li quanto é preciso, pá
também
--
J.
I Em I
I I
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D7
I
Cá estou
J.
J. I
A7 D urgentemente
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Al--gum
J.
A7/C# A7 D inda guardo, reni-tente Um
Esque-
I F
mar
I Em
i
caren-te
Sei
J.
G I c D velho cravo para mim
I
I
I
c
Nalgum canto
também
I Eb quanto é preciso,
J.
J.
Em/D A7/C# A7 D I Manda novamente Al--gum
11
J.
J.
D uma semente
I I Fm
tanto
I
J.
I Em/D A7/C# A7
Mas certamente G I separar
nos
J.
I
Já murcharam tua festa, pá
c
J.
I c
I
11
I
I
J.
Manda
D
Guarda um cravo para
I
Sei
c
I
A7 D pessoalmente
I Fm
doen-te
2"' versão
c
colher
F I tanto mar
J.
J.
I
A7 D estou ausente
D
G //
do jardim
I I pá
I
c
I I
Navegar,
J.
J.
C
D
cheirinho de
Songbook O Chico Buarque
c
~~·~ J J J J J J IJ I" VERSÃO:
Sei que_es- tás em bo - ni - ta_a
A 71C#
J
J~
j)
J
c
J
I J>
j)
sen - te ten- te_Um
quan-to_es - tou au guar - do, re - ni
c
I·~ ~
A7
J) J
J
;
so ma
ai se
I.
fes- ta, fes- ta,
I~
Com_a tu - a Mas cer - ta
" J
mar, mar,
pre
tam - bém quan- to_é tam - bém quan- to_é
pre
c
CÍ CÍ -
-
SO, SO,
pá pá
Na - ve - gar, Na - ve - gar,
3
J 3 J
IJ
acell - - - • _ - - Lá faz pri - ma - ve - ra, Can - ta_a pri - ma - ve - ra,
A 71C# !f
Man- da_ur - gen Man - da no -
I.
f I J>
c
te va
-
J
mar mar
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na - ve - gar na - ve - gar
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pa- ra pa - ra
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era- vo era- vo
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Guar- da_um ve - lho
G
que - ri - a_es - tar na mur- cha - ram tu - a
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I·~· J J J J J J I J J J Eu Já
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2" VERSÃO: Foi
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G
chei chei -
ri - nho ri - nho
de_a - le de_a - le
crim crim
Copyri&ht 1975 by CARA NOVA EDITORA MUSICAL LTOA.
Rua Lisboa, 74- Slio Paulo, SP- Brasil. Todos os di~itos reservados.
175
........................~e..................................~,..-=~....~ Songbook O Chico Buarque
Tira as mãos. de mim CHICO BUARQUE E RUY GUERRA
Fm7(9)
C/E
Cm/Eb
D7(b9)
Gm7
G/B
Cm7(9)
C#"
Bb/D
Eb7M(9)
Em7(b,s)
Am7(b5)
Ab7(#11)
D/FI
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E7(b9)
Am7(9)
F7M(9)
Fm7(9)
I
I
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mim
Põe
Am7(b5)
I
mim
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I
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I
Bb7(#11)
I I
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I
D/F#
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I
I
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I
D#"
Na cama és mo-
I
Eb7M(9)
mãos em mim Ab7(#11)
um
Gm7
Na guerra és vil
I as
I
D7(b9)
· Tu és nenhum
I I I CJ#O I I
em7(9)
E7
Bm7(b5)
Dm7(9)
Em7(~)
I
de~e
se o fogo Dm/F
I
21
Guardado em
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E7(b9)
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I I
Am7(9)
-( ~
II
Enquanto tu ..)
I
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I
I
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Dm7(9)
I I I
DJ#O
És laço frou-xo Tira as mãos de mim
F#m7(bf) I
I
I
Dm7(b5)
do---le Guarda--da em mim
!"76 ....
--- - - -
I
I I
I
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I I I
F7M(9)
Põe as mãos em mim
I
I
E7(m I Te contagia um pou-co
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D7(#11)
I I I
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I
I
E vê se a febre Db7(#11)
I I I
Am7(9)
---,
Son~:book O Chico Buarqüe
_
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----------------------------------~------------------------------------C miE~
Fm7(9) C/E
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as mãos em
Am7(~S)
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Guar- da- do_em
mim
E7(~9)
mim Ab7(#11)
Te in- cen- dei- a_um
pou - co
É-ra-mos
Am7(9)
111
Es-trei-tos
nós
En-quan-to
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Dm7(9)
Põe . as mãos em
B m7(~S)
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Te
9
És la- ço
tu
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TI - ra_as mãos de
C /E
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mim
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Gm7
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Cm7(9)
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mim
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Guar- da- da_em
17\ A m7(9)
B 7(#11)
-
-
-
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pou - co
Copyright 1973 by CARA NOVA EDITORA MUSICAL LTOA. Rua Lisboa, 74- São Paulo, SP- Brasil. Todos os direitos reservados.
i77
Songbook O Chico Buarque ''
Trocando em miúdos FRANCIS HIME E CHICO BUARQUE
G7M
G7(13)
C7M(9)/G
Cm6/G
G7M/o
A/G
G1 (9)
m"'D a mlVI a 1 D7M(9)/ A
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Em7
D1 (9)
07(9)
Gm7
C7M(6)/G
Introdução: G7M I G7(13) I C7M(9)/G I Cm6/G I G1M/D I G7(13) I A/G I Cm6/G I G7M I G7(13) I C7M(9)/G 1 Cm6/G 1 G1M/ D 1 G7(13) 1 A/G 1 Cm6/ G 1 ~
G7M
Cm6/G I G1M/D A/G G7(9) G3 (9) G~ (9) I I a medida do Eu vou lhe deixar Bonfim Não me valeu Mas fico com o disco
I
G7(9) A/G I do Pixingui--nha, sim?
o
Cm6/G 1 Gm7/D Gm/F E0 (9) I I I resto é seu As sobras de Trocando em miúdos, pode guardar
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~
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y
Gm7/D Gm/F Ebm6 I I Al (9) A7(9) I I I As sombras de tudo tudo que chamam lar que fomos nós As marcas de amor nos nossos lençóis D7M(9)/A
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22
~
I A/G D7(b9) G7i\l Gl (9) G7(9) I I I Cm6/G esquecer nossas melhores lembranças Aquela esperança de tudo se a--jeitar Pode
I
ÂS
..,.)
G7M/D
Cm6/G 1 Gm7/D I A/G Gm/F G7(9) G~ (9) I I I pode em---penhar Ou derreter Aquela aliança, você que não vou Mas devo dizer Gm7/D Gm/F Ebm6 I I Em7 A7(9) I Meu enorme prazer de me ver chorar Nem vou lhe cobrar pelo seu estra-go
I
E0 (9)
lhe dar
~
o
Em7 A7(9) Dl (9) D7(9) Ol (9) D7(b9) G7M G7(9) . A/G I Gl (9) I peito tão dila----cerado Aliás, Aceite uma ajuda do seu futu--ro amor Pro aluguel
I Gm7/D
I
Gl (9) Gi(9) Devolva o Neruda que você me
tomou
E nunca
leu
Eu bato o portão .
178 ·,
I
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I sem fazer
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~
Songbook O Chico Bu:uque
I
I
Ebm6 alar--de Eu levo a carteira de
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identida~---de
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G7(13)
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Cm6/G
G~(9)
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Mas fi co com_o A- que· Ia_a li
me va - leu de_es- que - cer
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xar a me- di- da do ran-ça de tu- do se_a
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As so-bras .de o_e- nor- me pra-
ú - dos, po- de guar - dar zer que não vou lhe dar
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Copyright 1977 by CARA NOVA EDITORA MUSICAL LTOA. Rua Lisboa, 74- S!lo Paulo, SP- Brasil. Todos os direitos reservados.
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Songbook O Chico Buarque
Um chorinho CIDCO BUARQUE
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Eb•
D"
11 1 mlVI 1 11 1 11111111 Bb"
Em7(bS)
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Introdução: A/c# F#7 Bm7 E7/n E7 E/D A/c# E7 A/C# F#7 Bm7 E7/n F E Am I Am/E Am/c G/F A7/c# Dm Dm/F A7 G Ai, Ai, o meu amor, a sua dor, a nossa vida Já não cabem na batida Do meu pobre cavaquinho Bb/F Am/E Bb/D A7/C# Dm I Dm I I Quem me dera quem me dera Pelo menos um momento Juntar todo sofrimento Pra botar nesse chori---nho Dm I I c A7 G7 I I ter um choro de alto porte Pra cantar com a voz bem forte E anunciar a luz do dia Mas quem sou eu Pra
181
-··
Songbook O Chico Buarque
1
1
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Do co-ração A/G
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Mas roubado a du--ras pe-nas D7/F# D7
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passa E a praça fica mais vazi--a
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Bb/F
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Songbook O Chico Buarquc
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184 .....--- - -
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4
-
--
'·• . Son&book O Chico Buarque
e outras
Umas
CHICO BUARQUE
Am7 I / I B/A I Se uma nunca tem sor-ri-so
I I E1/ G# É pra
I E a hora
A vida é
de desaba-far
--'
I I I A/G melhor se reser-var
I I I F#m7(b5) E diz
I D/F# I I
·I feita de um
rosá--rio
A/GI pra
11 8 /AII I E7/G# para-í---so
Não dá
mesmo profis-são
I Dm/F a con--ta
I Já perdi
I
I I A/G importância, não muita
I I E7/ G# I I I G0
I
I
D/F# I I que tanta con--ta
I
A vida é
I I I
D/F# I I I sempre aque-la dan---ça
Quando
A/G uma já sonhou com Deus
I seus
O acaso
I
I
EI
A-onde
I I B/A do
fez
E~
I E1 I
não se esco--lhe o par
Por
I
I
IE1 I AmiiiB/AI11E1/G#III Que d i . - - - - - - - a
I
EI
I E1 I Am1 I Mas toda santa madru-ga--da
F#m7(b5) I I I B7(b9) I E a outra, triste namo-ra--da
I
Am7 I Se a outra não tem
E
pra se caminhar
I
I I EI sempre sepa-rou
Que a sorte
Por
IE1 I
tanto rezar
I I Dm/F I
I
I E1 I
I AmiiiB/AI11E1/G#III
I I I
faz com que es--sas du-·-as
I EI tanto a se a---<:abar
I
Que d " t - - - - - - - - a
de
I
Tem tanta calça--
I
I
F#m7(b5) I I I B7(b9) I Pois já forjou o seu sor-ri--so
I I
IE1
I
Am I A/G I Dm/FIDm/E ID#O I F/#0 I EI is-so às ve--zes ela can--sa E sen-ta um pouco pra chorar
Pu--xa, que vida cl ·r .. ---da
I Dm/F I Que custa
Am I A/G I Dm/FIDm/E I D/#0 I F/#0 I E~ is-so às ve--zes ela pá-ra E sen-ta um pouco pra chorar
Nos-sa,
I I /B7(b9) I que espera o para-f-so
I B/A I
I
I
Coi-tada, já deitou com os
I E1 IAm Se cruzem
I
Am/G pela
I
•nes--ma ru--a
I
I
D/F# pra que tanta con--ta
I
I Já perdi a con---ta
I
Nos-sa,
Que di---....;....---,-a
O-lhando-se com a mes--ma dor
I
de tanto rezar
EI
I
E1
I Am I I I Que dJ
B/A
III
E 7/ G# I
II
18~
Songbook O Chico Buarque
I I D/F# Pu-xa, que vida dana--da IA/G
I
Cru--zes,
I
I
I I Dm/F Tem tanta calça---da I
I
D/F# que vida compri--da
I
I
I
I
El I E1 I
Am Que. di
pra se caminhar
I
I
Dm/F
Pra que tanta vi-----da
III
I I I E7/
B/ A
G#
I!
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I E~ /E7 IAm pra gente desa ni-mar I
I II
Umas e outras
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F#m7(~5)
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diz que_es- pe- ra_o pa o seu já for - jou
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vi - da_é vi - da_é
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fei - ta de_um ro sem - pre_a - que - la
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ho- ra de de- sa ba fez do mes-mo pro - fis
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187
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Songbook O Chico Buarquc
Vai levando CAETANO VELOSO E CHICO BUARQUE
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Eb7(9) D7(9) E7(9) Bbm7 Am7 Bm7 A7(13) A7(b13) G7M I a fa---ma Com toda Mesmo com toda a brah---ma Com toda a ca-ma Com toda a la--ma A Bb0 (bl3) Bm7 Bb7(13) Am7 C#m7(b5) F#7 Bm7 Am7 D7(9) G7M G6 I I levao do A gente vai levao levan--do A gente vai gente vai do A gente vai
J
J Eb7(9) D7(9) G6 I Bbm7 Eb7(9) Ab7M Ab6 A7 D7(b9) G7M Bbm7 A7(b13) Am7 I levao do essa cha-ma Mesmo com todo o emble--ma Todo Bm7 D7(9) Bm7 E7(b9) A7(13) A7(b13) Am7 D7(9) G7M G6 Am7 levao do A gente vai o proble--ma Todo o siste--ma Toda Jpane---ma A gente vai D7(9) G6 I Bbm7 Eb7(9) C#m7(b5) F#7 Bm7 I Bb0 (b13) A7(b13) Am7 Bb7(13) Am7 I levan.----;dO· A gente vai levan--do A gente vai levan---do essa ge--ma , Am7 Cm7(9) Ab7M Ab6 A7 D7(b9) G7l\l F7(13) I Bb7M Eb7M(9) no pei-to escu--ra Com um nó Mesmo com o nada fei-to Com a sala
I Bbm7 D7(9) G7M G6 F#7(b13) I . Bm7 E7(b9) Am7 D7(9) G7M Com a cara du--ra Não tem mais jeito A gente não tem Mesmo com o todavi-a cu--ra Bm7 Eb7(9) Am7 D7(9) Bm7 E7(b9) A7(13) A7(b13) Am7 D7(9) G7M G6 Com todo di--a Com todo i--a Todo não ---aa A gente vai levant--do A gente vai C#m7(b5) F#7 Bm7 Bb7(13) Am7 I I Bb0 (b13) A7(bl3) Am7 D7(9) G6 levan--do A gente vai levan---do A gente vai levan---;do essa gui--a
188
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.. Songbook O Chico Buarque
Valsa brasileira EDU LOBO E CHICO BUARQUE
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I I Eb/Db I I C~1 I I Am7(b5) I D7(tn G7M(#5) I I
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Cm7 I I I Vivia a te buscar Porque
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I
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I I I Cm7 na montanha Não como anda
I Db0 (7M) do sol raiar
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I
I Saltava as
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I Am7(b5) nho E
I
um
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Eb7/nb I Rodava as horas
I
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um
I
I
Eu descartava
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G7(b9) I corpo Mas
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I no me refa-zer
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I Eb7/Bb pela porta 191
Songbook D Chico Buarque
I A7(#11)
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Ab7M(#S) I I Am7(b5) vazi.----:a Eu
I
I E
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I Cb/Gb I llb7(9) I de te conhecer Mil dias antes
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I
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I I I I I Fm7(b5) I I 111 ·
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I na
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I
I
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I
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I Sem
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a Eu
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G7(b9) I corpo Mas
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Saltava
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um
anda
como
I Chegando
I
F#'l Cm/G / Chegando assim
I
ingressaria
I I Eb7(b9) I I Ab7M(#S) I I G7(b9) I I Cm7 I Cm/nb Am7(b5) I D1(~(3 ) G7M I I G7(b9)
Subia
Antes
I casa
I I F7(9) I
Ab7M/c me ver Dbm6/Fb
I Da
me
I Cm7 I sentimen--to
I no refazer
I
E te veria
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Eb7/nb porta
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I
Confusa
I I
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I Eu
I E
I Cm/n
I
I C#'l
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I
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I de
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I A7(#11) trás
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I I F7(9) I
I I Fm7(9) I I E7M I I Eb
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Eu des- car- ta- va_os Eu sur- preen- di - a_o ·
di- as Em que não te vi sol An- tes do sol rai - ar
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ti Cor - ri - a con- tra_o , tem - po cor - po Mas um sen - ti - men - to
Co- mo de_um Sal - ta - va_as
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til- me_A_a- ção que não vano i - tes Sem me re - fa -
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Rou - ba- vn_um pou Da ca - sa va
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193
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e Sonabook O Chico Buarque
Você não ouviu CHICO BUÃRQUE
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E7(b9)
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F#1 I n1 I I I llm7(b5) I E7(b9) I Am1 I ll7(b9) I Em7 não ouviu O samba que eu lhe trou-xe Ai, eu lhe trou-xe ro-sas
C#m7(b5) F#7 D7 I G6 Ai, eu lhe trou-xe um do-ce As · rosas vão
I
A7(13) "A7(bt3> D7(9) murchan---do E o que era doce
D7(b9) G6 I I I C#m7(b5) I F#7 I n1 I I I llm7(b5) I E7(b9) I Am1 a----cabou-se Você não ouviu O samba que eu lhe trou-xe
I
n7(b9) Ai, eu
Em7 Em/D C#m7(b5) I F#7 A7(13) D7 I G6 I lhe trou-xe ro-sas Ai, eu lhe trou-xe um do-ce As rosas vão murchan-----do E o A7(b13)
que Em7 ilu-da
I
D7(9) D7(b9) G6 I G7M ll7(b9) I G7 Am7 I era doce a----eabou-se Você me des--conser-ta Pensa que está cer-ta Porém não se F#m7(b5) ll7(b9) Em7 G6 F#7 I I I n1 No fim do mês, Eu quando o dinheiro aper-ta Você corre esper-ta E vem pedir aju--
llm7(b5) Em7 F#m7(b5) I I Am7 I I I lhe procuro, mas você se escon-de Não me diz aonde Nem quer ver seu fi-lho No fim do mês ll7(b9) Em7 G6 F#7 D7 D7(#5) I C#m7(b5) é que você respon-de E no primeiro bon--de Vem pedir auxí-lio Você n7
I I I llm7(b5) I E7(b9) O
samba que eu
I
I
F#1
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I ouviu
Am1 I ll7(b9) I Em1 Em/D C#m7(b5) lhe trou-xe Ai, eu lhe trou-xe ro-sas Ai, eu lhe
F#7 D7 I G7M G6 I A7(13) A7(bl3) D7(9) D7(b9) G6 I trou-xe um do-ce As rosas vão murchan--do E o que era doce a---cabou-se Você diz
I
F#m7(b5) G1 I Am7 ll7(b9) Em7 I que minha rosa é frá-gil Que o meu samba é plá-----gio E é só lugar comum No fim do mês
·- · ---·- .....--194
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Cáil:o Bulwque
B7(b9) Em7 G6 F#7 I B7 sei que você vem á-gil Passa um curto está-gio E eu fico sem nenhum E7(b9) Am7 I I enquan--to Você tem encanto E não tem solidão
I
Am1 lhe trou-xe
I
Bm7(b5) I A sua dança vai durar
I I_
F#m7(b5) B7(b9) Em7 No fim da festa há de escutar meu can-to E
G6 F#7 D7 D7(#S) I C#m7(b5) vir correndo em pran-to Me pedir perdão (ou não?) Você
E7(b9) samba que eu
I
I F#7 I não
I I I Bm7(b5) I
B7
o
ouviu
B7(b9) I Em7 Em/D C#m7(b5) F#7 D7 Ai, eu lhe trou-xe ro-sas Ai, eu lhe trou-xe um do--
I
G6 A7(13) A7(b13) D7(9) D7(b9) G6 I I Em7 I A7(13) As rosas vão murchan--do E o que era doce a--cabou-se As rosas vão murchan--do E o
A7(b13) que
D7(9) D7(b9) G6 era doce a--cabou-se
I
Em7 As rosas vão
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__ Songbook O Chico Bu:u-quc
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Copyright 1967 by EDITORA MUSICAL ARLEQUIM LTDA. Rua Lisboa, 74- S!io Paulo, SP- Brasil. Todos os direitos reservados.
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