Clec Títl d Módl Spte Didáctic Cdena Técnic-Pedaóica
Formação Modular Automóvel Procedimentos de Inspecção Periódica Obrigatória em Veículos Pesados Guia do Formando CEPRA - Centro de Formação Prossional da
Reparação Automóvel Departamento Tcnico Pedagógico Diec Editial At
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Reparação Automóvel Rua Francisco Salgado Zenha, 3 2685 - 332 PRIOR VELHO Edi 1.0 Depósit Leal
Portugal, Lisboa, 2007/11/02 264619/07
Índice
ÍNDICE DoCuMENToS DE ENTrADA objECTIvoS gErAIS ...............................................................................................E.1 objECTIvoS ESPECÍFICoS ....................................................................................E.1 CorPo Do MÓDuLo INTroDução..........................................................................................................A.0.1 A - EquIPAMENToS A.1 – FrENÓMETro DE roLoS ......................................................................................A - 1.1 A.1.1 - INSPECÇÃO COM O AUXÍLIO DO FRENÓMETRO DE ROLOS ...................... A - 1.1 A.1.2 - ASPECTOS A MERECER ESPECIAL ATENÇÃO .............................................. A - 1.2 A.2 – DESACELErÓgrAFo .............................................................................................. A - 2.1 A.2.1 - INSPECÇÃO COM O AUXÍLIO DO DESACELERÓGRAFO.............................. A - 2.1 A.3 – rIPÓMETro ..............................................................................................................A - 3.1 A.3.1 - INSPECÇÃO COM O AUXÍLIO DO RIPÓMETRO ............................................. A - 3.1 A.3.2 - ASPECTOS A MERECER ESPECIAL ATENÇÃO .............................................. A - 3.1 A.4 – DETECTor DE FoLgAS ..........................................................................................A - 4.1 A.4.1 - INSPECÇÃO COM O AUXÍLIO DO DETECTOR DE FOLGAS.......................... A - 4.1 A.4.2 - ASPECTOS A MERECER ESPECIAL ATENÇÃO .............................................. A - 4.1 A.5 – oPACÍMETro............................................................................................................ A - 5.1 A.5.1 - INSPECÇÃO COM O AUXÍLIO DO OPACÍMETRO EM VEÍCULOS EQUIPADOS COM MOTORES DE IGNIÇÃO POR COMPRESSÃO ....................................... A - 5.1 A.6 – SoNÓMETro ............................................................................................................A - 6.1 A.6.1 - INSPECÇÃO COM O AUXÍLIO DO SONÓMETRO ........................................... A - 6.1 A.7 – rEgLoSCÓPIo .........................................................................................................A - 7.1 A.7.1 - INSPECÇÃO COM O AUXÍLIO DO RIPÓMETRO ............................................. A - 7.1 A.7.2 - ASPECTOS A MERECER ESPECIAL ATENÇÃO .............................................. A - 7.1 b - PoNToS A vErIFICAr b.0 – INSPECção ..............................................................................................................b - 0.1 b.1 - SISTEMAS DE TrAvAgEM .......................................................................................b - 1.1 B.1.1 – ESTADO MECÂNICO DE FUNCIONAMENTO ................................................. B - 1.1 B.1.1.1 - VEIOS DE EXCÊNTRICOS DOS TRAVÕES E ALAVANCA DO TRAVÃO (PEDAL DE TRAVÃO) ............................................................. B - 1.1 B.1.1.2 - ESTADO E CURSO DO PEDAL DE TRAVÃO ....................................... B - 1.1 B.1.1.3 - BOMBA DE VÁCUO OU COMPRESSOR E DEPÓSITO ....................... B - 1.2 B.1.1.4 - INDICAÇÃO DE PRESSÃO (MANÓMETRO OU INDICADOR) ............ B - 1.3 B.1.1.5 - VÁLVULA MANUAL DE TRAVAGEM ..................................................... B - 1.3
Índice
B.1.1.6 - TRAVÃO DE ESTACIONAMENTO, ALAVANCA DE COMANDO, E DISPOSITIVO DE BLOQUEIO ........................................................... B - 1.4 B.1.1.7 - VÁLVULA DE TRAVAGEM (DE COMANDO, DE DESCARGA RÁPIDA, REGULADORAS DE PRESSÃO, ETC.) ................................ B - 1.4 B.1.1.8 - CABEÇAS DE ACOPLAMENTO PARA OS TRAVÕES DOS REBOQUES E SEMI-REBOQUES ........................................................ B - 1.5 B.1.1.9 - DEPÓSITOS DE PRESSÃO .................................................................. B - 1.5 B.1.1.10 - DISPOSITIVO DE ASSISTÊNCIA À TRAVAGEM E BOMBA CENTRAL (SISTEMAS HIDRÁULICOS) ............................................. B - 1.6 B.1.1.11 - TUBAGEM RÍGIDA DOS TRAVÕES .................................................... B - 1.7 B.1.1.12 - TUBAGEM FLEXÍVEL DOS TRAVÕES ............................................... B - 1.7 B.1.1.13 - CINTAS/CALÇOS DOS TRAVÕES ...................................................... B - 1.8 B.1.1.14 - TAMBORES E DISCOS DOS TRAVÕES ............................................. B - 1.8 B.1.1.15 - CABOS DOS TRAVÕES E COMANDOS ............................................. B - 1.9 B.1.1.16 - CILINDROS DOS TRAVÕES (INCLUÍNDO TRAVÕES DE MOLAS E CILINDROS HIDRÁULICOS) ........................................................... B - 1.9 B.1.1.17 - COMPENSADOR AUTOMÁTICO DE TRAVAGEM EM FUNÇÃO DA CARGA......................................................................................... B - 1.10 B.1.1.18 - ALAVANCAS EXCÊNTRICAS DE AFINAÇÃO AUTOMÁTICA........... B - 1.11 B.1.1.19 - SISTEMAS RETARDADORES (PARA OS VEÍCULOS EQUIPADOS COM ESTE TIPO DE DISPOSITIVO) .......................... B - 1.11 B.1.1.20 - SISTEMA ABS (SISTEMA DE TRAVAGEM ANTIBLOQUEIO)........... B - 1.12 B.1.2 – DESEMPENHO E EFICIÊNCIA DO TRAVÃO DE SERVIÇO .......................... B - 1.12 B.1.2.1 - COMPORTAMENTO FUNCIONAL (AUMENTANDO A FORÇA DE TRAVAGEM PROGRESSIVAMENTE ATé AO VALOR MÁXIMO) ....... B - 1.13 B.1.2.2 - EFICIÊNCIA..........................................................................................B - 1.14 B.1.3 - DESEMPENHO E EFICIÊNCIA DOS TRAVÕES DE EMERGÊNCIA (SE EXISTIR UM SISTEMA EM SEPARADO) ................................................. B - 1.14 B.1.3.1 - DESEMPENHO ....................................................................................B - 1.15 B.1.3.2 - EFICIÊNCIA..........................................................................................B - 1.15 B.1.4 - DESEMPENHO E EFICIÊNCIA DO TRAVÃO DE ESTACIONAMENTO ......... B - 1.15 B.1.4.1 - DESEMPENHO ....................................................................................B - 1.16 B.1.4.2 - EFICIÊNCIA..........................................................................................B - 1.16 B.1.5 - DESEMPENHO DO RETARDADOR OU DO TRAVÃO DE ESCAPE .............. B - 1.17 B.1.6 - ENSAIO COM DESACELERÓGRAFO ............................................................B - 1.17 b.2 - DIrECção E voLANTE ............................................................................................b - 2.1 B.2.1 - ALINHAMENTO DA DIRECÇÃO ........................................................................ B - 2.1 B.2.2 - VOLANTE E COLUNA DE DIRECÇÃO.............................................................. B - 2.1 B.2.3 - CAIXA DE DIRECÇÃO ....................................................................................... B - 2.2 B.2.4 - BARRAS DE DIRECÇÃO, TIRANTES E RÓTULAS .......................................... B - 2.3 B.2.5 - DIRECÇÃO ASSISTIDA ..................................................................................... B - 2.4
Índice
b.3 - vISIbILIDADE B.3.1 - VISIBILIDADE..................................................................................................... B - 3.1 B.3.2 - VIDROS .............................................................................................................. B - 3.2 B.3.3 - ESPELHOS RETROVISORES ........................................................................... B - 3.4 B.3.4 - SISTEMA DE LIMPA-VIDROS............................................................................ B - 3.5 B.3.5 - LAVA-VIDROS .................................................................................................... B - 3.5 b.4 - EquIPAMENToS DE ILuMINAção, LuZES, rEFLECTorES E EquIPAMENToS ELÉCTrICoS ............................................................................... b - 4.1 B.4.1 - LUZES DE ESTRADA (MÁXIMOS) E DE CRUZAMENTO (MéDIOS)............... B - 4.1 B.4.2 - LUZES DE PRESENÇA, DELIMITADORAS, DE MUDANÇA DE DIRECÇÃO, DE CHAPA DE MATRÍCULA, DE TRAVAGEM, AVISADORES DE PERIGO E SINALIZAÇÃO LATERAL ................................................................................... B - 4.3 B.4.3 - LUZES DE NEVOEIRO À FRENTE E RETAGUARDA ...................................... B - 4.4 B.4.4 - LUZES DE MARCHA-ATRÁS............................................................................. B - 4.6 B.4.5 - LUZES DO PAINEL DE INSTRUMENTOS......................................................... B - 4.7 B.4.6 - REFLECTORES E PLACAS REFLECTORAS ................................................... B - 4.7 B.4.7 - HOMOLOGAÇÕES (TODAS AS LUZES E REFLECTORES INCLUÍNDO AS PLACAS REFLECTORAS) ................................................................................B - 4.8 B.4.8 - INSTALAÇÃO ELéCTRICA ................................................................................ B - 4.8 B.4.9 - LUZES DE TRABALHO ...................................................................................... B - 4.9 b.5 - EIXoS, SuSPENSão, roDAS E PNEuS, TrANSMISSão..................................... b - 5.1 B.5.1 - EIXOS TRASEIRO E DIANTEIRO ..................................................................... B - 5.1 B.5.2 - MOLAS E BARRAS DE TORÇÃO...................................................................... B - 5.1 B.5.3 - AMORTECEDORES ..........................................................................................B - 5.3 B.5.4 - BRAÇOS DE SUSPENSÃO, BARRAS ESTABILIZADORAS ............................ B - 5.4 B.5.5 - SISTEMAS PNEUMÁTICOS E HIDROELÁSTICOS .......................................... B - 5.5 B.5.6 - jANTES .............................................................................................................. B - 5.6 B.5.7 - PNEUS ............................................................................................................... B - 5.7 B.5.8 - ROLAMENTOS DAS RODAS ............................................................................B - 5.9 B.5.9 - TRANSMISSÃO................................................................................................ B - 5.10 b.6 - quADro E ACESSÓrIoS Do quADro ................................................................. b - 6.1 B.6.1 - QUADRO E CHASSIS .............................................................................................. B - 6.1 B.6.1.1 - ESTADO GERAL ............................................................................................. B - 6.1 B.6.1.2 - RESERVATÓRIOS E TUBAGENS DE COMBUSTÍVEL.................................. B - 6.2 B.6.1.3 - DISPOSITIVOS ANTIENCASTRAMENTO (LATERAL E RETAGUARDA) ..... B - 6.2 B.6.1.4 - SUPORTE DA RODA DE RESERVA............................................................... B - 6.4 B.6.1.5 - DISPOSITIVO DE REBOQUE ......................................................................... B - 6.4 B.6.2 - CABINA E CARROÇARIA ........................................................................................B - 6.5 B.6.2.1 - ESTADO GERAL ............................................................................................. B - 6.5 B.6.2.2 - FIXAÇÃO ......................................................................................................... B - 6.6 B.6.2.3 - PORTAS E FECHOS ....................................................................................... B - 6.7
Índice
B.6.2.4 - FIXAÇÃO DA BATERIA ................................................................................... B - 6.7 B.6.2.5 - FIXAÇÃO DO MOTOR ....................................................................................B - 6.8 B.6.2.6 - PISO DO HABITÁCULO E DO COMPARTIMENTO DE CARGA.................... B - 6.8 B.6.2.7 - ANTEPARA...................................................................................................... B - 6.9 B.6.2.8 - BANCOS.......................................................................................................... B - 6.9 B.6.2.9 - DEGRAUS E ESTRIBOS ..............................................................................B - 6.10 b.7 - EquIPAMENToS DIvErSoS ................................................................................... b - 7.1 B.7.1 - CINTOS DE SEGURANÇA................................................................................. B - 7.1 B.7.2 - EXTINTOR.......................................................................................................... B - 7.3 B.7.3 - DISPOSITIVOS ANTI-ROUBO ...........................................................................B - 7.5 B.7.4 - TRIÂNGULO DE PRé-SINALIZAÇÃO ...............................................................B - 7.5 B.7.5 - CAIXA DE PRIMEIROS SOCORROS ................................................................B - 7.6 B.7.6 - CALÇOS DE RODA............................................................................................ B - 7.7 B.7.7 - CAIXA DE FERRAMENTAS ...............................................................................B - 7.8 B.7.8 - AVISADOR SONORO ......................................................................................... B - 7.8 B.7.9 - VELOCÍMETRO E CONTA-QUILÓMETROS .....................................................B - 7.9 B.7.10 - TACÓGRAFO ................................................................................................... B - 7.9 B.7.11 - LIMITADOR DE VELOCIDADE ......................................................................B - 7.12 B.7.12 - HOMOLOGAÇÃO DE TODOS OS EQUIPAMENTOS E ACESSÓRIOS ....... B - 7.13 b.8 - PErTurbAçÕES ......................................................................................................b - 8.1 B.8. 1 - DEFICIÊNCIAS GERAIS (DISPOSITIVOS DE ESCAPE E SILENCIADORES) ............................................................................................................ B - 8.1 B.8.2 - EMISSÕES DE ESCAPE PARA MOTORES DE IGNIÇÃO POR FAÍSCA (MOTOR OTTO)................................................................................................. B - 8.2 B.8.3 - EMISSÕES DE ESCAPE PARA MOTORES COM IGNIÇÃO POR COMPRESSÃO (GASÓLEO)..............................................................................B - 8.2 B.8.4 - EMISSÃO RELATIVAS AO ÓLEO DE LUBRIFICAÇÃO .................................... B - 8.4 B.8.5 - RUÍDO ................................................................................................................ B - 8.4 b.9 - CoNTroLo SuPLEMENTAr DE vEÍCuLoS DE TrANSPorTE PÚbLICo..........b - 9.1 B.9.1 - SAÍDAS DE EMERGÊNCIA................................................................................B - 9.1 B.9.2 - VENTILAÇÃO E AQUECIMENTO ...................................................................... B - 9.3 B.9.3 - BANCOS............................................................................................................. B - 9.3 B.9.4 - ILUMINAÇÃO INTERIOR ...................................................................................B - 9.4 B.9.5 - PUBLICIDADE .................................................................................................... B - 9.5 B.9.6 - LIMPEZA............................................................................................................. B - 9.6 B.9.7 - RODA DE RESERVA.......................................................................................... B - 9.6 B.9.8 - CORTINAS OU DISPOSITIVOS EQUIVALENTES ............................................ B - 9.7 B.9.9 - SINALIZAÇÃO ACÚSTICA OU LUMINOSA PARA PARAGEM .......................... B - 9.7 B.9.10 - SINALIZAÇÃO INFORMATIVA INTERIOR ....................................................... B - 9.8 b.10 - IDENTIFICAção Do vEÍCuLo .............................................................................b - 10.1 B.10.1 - CHAPAS DE MATRÍCULA.............................................................................. B - 10.1
Índice
B.10.2 - NÚMERO DE QUADRO .................................................................................B - 10.2 B.10.3 - LIVRETE .........................................................................................................B - 10.4
bIbLIogrAFIA ...........................................................................................................C.1 DoCuMENToS DE SAÍDA PÓS-TESTE ................................................................................................................S.1 CorrIgENDA Do PÓS-TESTE ................................................................................. S.5
DoCuMENToS DE ENTrADA
Objectivos Gerais e Específcos
objECTIvoS gErAIS E ESPECÍFICoS objECTIvo gErAL Proceder a uma inspecção periódica de um veículo pesado, fazendo as observações e vericações previstas na legislação e classicando as deciências encontradas
objECTIvoS ESPECÍFICoS Identicar e interpretar as normas gerais de procedimentos, métodos e critérios de deciência aplicados às inspecções periódicas de veículos pesados e reboques com peso
bruto superior a 3500 kg e sua regulamentação Identicar, consultar e interpretar a legislação aplicável às inspecções periódicas de veículos pesados e reboques com peso bruto superior a 3500 kg Identicar e descrever os métodos e procedimentos de inspecção dos sistemas de travagem dos veículos pesados e reboques com peso bruto superior a 3500 kg Identicar os componentes dos sistemas de travagem dos veículos pesados e reboques com peso bruto superior a 3500 kg e sequência da inspecção Vericar visualmente os componentes dos sistemas de travagem dos veículos pesados e reboques com peso bruto superior a 3500 kg Vericar o estado e funcionamento dos componentes dos sistemas de travagem dos veículos pesados e reboques com peso bruto superior a 3500 kg
Descrever os procedimentos de utilização de um frenómetro para veículos pesados e reboques com peso bruto superior a 3500 kg Utilizar o frenómetro para veículos pesados e reboques com peso bruto superior a 3500
kg Identicar e vericar os elementos que afectam a visibilidade do condutor em veículos pesados e reboques com peso bruto superior a 3500 kg Identicar e descrever os métodos e p rocedimentos de inspecção dos sistemas de direcção
dos veículos pesados Pcediments de Inspec Peiódica oiatóia em veícls Pesads
E.1
Objectivos Gerais e Específcos
Identicar os componentes dos sistemas de direcção dos veículos pesados e sequência
da inspecção Vericar visualmente os componentes dos sistemas de direcção dos veículos pesado s Vericar o estado e funcionamento dos componentes dos sistemas de direcção dos
veículos pesados Identicar e descrever os métodos e procedimentos de inspecção dos sistemas de suspensão dos veículos pesados e reboques com peso bruto superior a 3500 kg Identicar os componentes dos sistemas de suspensão dos veículos pesados e reboques com peso bruto superior a 3500 kg e sequência da inspecção Vericar visualmente os componentes dos sistemas de suspensão em veículos pesad os e reboques com peso bruto superior a 3500 kg Vericar o estado e funcionamento dos componentes dos sistemas de suspensão dos veículos pesados e reboques com peso bruto superior a 3500 kg Identicar e descrever os métodos e procedimentos de inspecção dos sistemas de
transmissão dos veículos pesados Identicar os componentes dos sistemas de transmissão dos veículos pesados Vericar visualmente os componentes dos sistemas de transmissão em veículos pesados Vericar o estado e funcionamento dos componentes dos sistemas de transmissão dos
veículos pesados Vericar o estado, funcionamento, montagem, xação e homologação dos eixos, rodas e pneus dos veículos pesados e reboques com peso bruto superior a 3500 kg Identicar e descrever os métodos e procedimentos de inspecção dos sistemas de iluminação dos veículos pesados e reboques com peso bruto superior a 3500 kg Identicar os componentes dos sistemas de iluminação dos veículos pesados e reboques com peso bruto superior a 3500 kg e sequência da inspecção Vericar visualmente a existência, estado, funcionamento, montagem, xação e
homologação dos componentes dos sistemas de iluminação dos veículos pesados e reboques com peso bruto superior a 3500 kg
E.2
Pcediments de Inspec Peiódica oiatóia em veícls Pesads
Objectivos Gerais e Específcos
Descrever os procedimentos de utilização do regloscópio em veículos pesados e reboques
com peso bruto superior a 3500 kg Vericar a orientação e intensidade luminosa das luzes em veículos pesados e reboques
com peso bruto superior a 3500 kg com o regloscópio Identicar os componentes e acessórios dos quadros dos veículos pesados e reboques com peso bruto superior a 3500 kg e sequência da inspecção Vericar visualmente os componentes e acessórios dos quadros dos veículos pesados e reboques com peso bruto superior a 3500 kg Vericar o estado e funcionamento dos componentes e acessórios dos quadros dos veículos pesados e reboques com peso bruto superior a 3500 kg Vericar visualmente a existência, estado, funcionamento, montagem e homologação dos
tacógrafos dos veículos pesados Vericar visualmente a existência, estado, funcionamento, montagem e homologação dos
limitadores de velocidade Classicar as deciências ou não conformidades detectadas Interpretar os resultados obtidos pelos equipamentos Identicar os tipos de deciência Classicar os graus de deciência observados
Pcediments de Inspec Peiódica oiatóia em veícls Pesads
E.3
CorPo Do MÓDuLo
Intd
INTroDução Os veículos pesados são um meio de transporte de pessoas e mercadorias muito utilizado. Devido ao elevado número de veículos que circulam diariamente nas estradas há que assegurar que as suas
condições de funcionamento são as necessárias de modo a garantir a segurança dos seus ocupantes e dos outros utilizadores da via pública. A inspecção dos veículos surge assim como um meio de controlar pontos chave dos veículos, em função de parâmetros pré-estabelecidos assegurando que estes apresentam condições para circular
na via pública. Neste módulo pretende-se que o inspector faça as observações e vericações de uma inspecção periódica a um veículo pesado, previstas na legislação, e classique as deciências encontradas.
Este manual encontra-se dividido em duas partes fundamentais: A – Equipamentos B – Pontos a vericar Na parte A são descritos os equipamentos utilizados em Centros de Categoria A, o seu princípio de funcionamento, procedimentos operativos e aspectos a ter e m atenção por inuenciarem os resultados. Pretende-se que o inspector esteja familiarizado com os equipamentos e sua utilização, suscitando-lhe um espírito crítico sobre os resultados e suas inuências. A parte B está estruturada de acordo com o Despacho 5392 /99 (2ª série) havendo correspondên cia dos capítulos com os pontos do referido despacho. Deste modo, pretende-se que seja utilizado para apoio ao inspector no esclarecimento das suas dúvidas durante a classicação de deciências observadas
na inspecção.
Pcediments de Inspec Peiódica oiatóia em veícls Pesads
A - 0.1
A - EquIPAMENToS
Fenómet de rls
1 - FrENÓMETro DE roLoS 1.1 - INSPECção CoM o AuXÍLIo Do FrENÓMETro DE roLoS O frenómetro para veículos pesados é um aparelho destinado a medir a força, o equilíbrio e a eciência de travagem dos veículos pesados e seus reboques.
Cálculo matemático do valor da efciência de travagem A eciência de travagem deve estar relacionada com a massa máxima autorizada ou, no caso dos semi-reboques, com a soma das cargas máximas autorizadas por eixo. A determinação do valor da eciência de travagem é baseada na seguinte expressão matemática:
F E(%) = _______ x 100 P x 9,81
E = valor da eciência em percentagem F = soma das forças máximas de travagem medidas em cada roda durante o ensaio
(Newton) P = massa do veículo no momento do ensaio (kg)
Ensai de taaem em eícls aticlads (tact/semi-ee) Nos ensaios de travagem de veículos articulados, tractor/semi-reboque, a avaliação da eciência das
forças de travagem medidas numa inspecção periódica deve fazer-se considerando o seguinte: • Semi-ees – o ensaio para o cálculo da eciência das forças de travagem dos sistemas de travão de serviço e de estacionamento deve fazer-se com o semi-reboque atrelado ao veículo tractor, utilizando os valores indicados por eixo, em frenómetro equipado com captores e sistema de medição de forças verticais.
• Tactes – se o tractor for inspeccionado com o semi-reboque acoplado, a eciência das forças de travagem dos sistemas de travão de serviço e de estacionamento indicada no frenómetro equipado com captores e sistema de medição de forças verticais.
Ensai de taaem as estantes eícls pesads e ees A eciência das forças de travagem é calculada tendo por base as medições, por roda, no frenómetro equipado com captores e sistema de medição de forças verticais.
Pcediments de Inspec Peiódica oiatóia em veícls Pesads
A - 1.1
Fenómet de rls
1.2 - ASPECToS A MErECEr ESPECIAL ATENção • Verificar se o peso do veículo (total ou por eixo) não ultrapassa a capacidade do equipamento. Se assim for, o ensaio deve ser realizado noutro equipamento de maior capacidade ou, no caso de esse não existir no centro, deve ser feito um ensaio de
estrada utilizando o desacelerógrafo. • Verificar a pressão dos pneus. • Se o veículo estiver equipado com um dispositivo de bloqueio do diferencial, desligá-lo.
• O controlo deve ser feito com o veículo vazio. • No caso de travões a ar comprimido, vericar se a válvula “VAZIO-CARREGADO” do veículo se encontra na posição adequada. Se tal não acontecer pedir ao condutor a
mudança de posição. N.B.: Para os veículos em que a carga é permanente, tais como os camiões grua ou camiões ocina, deve ser assegurado que a válvula está na posição “CARGA”. • Frequentemente, durante o ensaio de frenómetro para avaliação da eciência do travão de estacionamento, em particular nos casos em que o sistema de travagem está equipado com uma válvula de descarga de pequeno curso, esta origina uma rápida saída do ar e pode provocar o bloqueio prematuro dos rolos do frenómetro, o veículo é projectado para trás, interrompendo o contacto das rodas com os rolos. Nesta situação, o valor da eciência de travagem medida é inferior à real, conduzindo a resultados pouco áveis.
De modo a evitar esta situação, as rodas dianteiras devem ser calçadas, para se evitar a referida projecção do veículo para a retaguarda, podendo desta forma avaliar correctamente a eciência do travão de estacionamento. • A função do travão de emergência, quando prevista, pode ser realizada pelo travão de serviço ou pelo travão de estacionamento. Assim, a avaliação da ecácia do sistema de travagem de emergência está associada aos resultados obtidos no ensaio do travão de
serviço ou de estacionamento, consoante os casos. • Uma vez ensaiados todos os eixos e todos os tipos de sistemas de travagem aplicados a cada eixo, (não esquecer que alguns veículos pesados possuem um sistema de travagem de emergência que também deve ser ensaiado) retirar denitivamente o veículo dos rolos. Em seguida dar indicação ao frenómetro que o ensaio foi terminado. • Caso o frenómetro não esteja equipado com balanças automáticas para pesagem do veículo, o inspector deve informar o equipamento da tara nominal do veículo (atenção às unidades em que essa tara é expressa).
A - 1.2
Pcediments de Inspec Peiódica oiatóia em veícls Pesads
Fenómet de rls
• Com esta informação ou por indicação do operador, o frenómetro está em condições de calcular a eciência de travagem e proceder à impressão dos resultados de forma
automática. • No caso de um eixo tandem ou tridem, o desequilíbrio de travagem deve ser julgado por eixo e não por grupo de eixo.
NOTA: Sendo dado adquirido que os camiões se apresentam vazios e que a carga útil ultrapassa, em muito, a tara, a força de travagem obtida indica unicamente o limite da força de bloqueio das rodas. A força de travagem máxima com o veículo carregado, será provavelmente mais elevada, mas não pode ser julgada. Há no entanto maneira de saber se a eciência de travagem é suciente:
• Nos sistemas de travões a ar comprimido, medir a força de travagem no limite de pa tinagem e extrapolar o resultado obtido, para avaliar a força de travagem do veículo em carga.
• No sistema de travões hidráulicos, medir a força de travagem no limite de patinagem sobre os rolos do frenómetro e extrapolar o resultado obtido, tendo em conta a pressão sobre o pedal
do travão, para avaliar a força de travagem em carga.
Pcediments de Inspec Peiódica oiatóia em veícls Pesads
A - 1.3
Desaceleóaf
2 - DESACELErÓgrAFo 2.1 - INSPECção CoM AuXÍLIo Do DESACELErÓgrAFo São sujeitos a inspecção alguns veículos que, pelas suas características técnicas, não podem ser inspeccionados no frenómetro. São exemplos:
• Veículos de tracção integral permanente sem possibilidade de desacoplamento entre eixos. • Veículos multi-eixos com dois ou mais eixos tractores permanentes e sem possibilidade
de desacoplamento. • Veículos cuja dimensão das rodas não garantam o perfeito contacto do pneu com os
rolos do frenómetro. • Reboques com eixos multi-rodas ou estruturas de chassis de perfil muito baixo para
transportes especiais. • Veículos cujo seu peso exceda a capacidade do equipamento disponível. Neste tipo de veículos, o inspector deverá fazer uso do desacelerógrafo para poder avaliar a eficiência
do sistema de travagem, seguindo o procedimento semelhante ao usado para veículos ligeiros.
Pcediments de Inspec Peiódica oiatóia em veícls Pesads
A - 2.1
ripómet
3 - rIPÓMETro 3.1 - INSPECção CoM AuXÍLIo Do rIPÓMETro O ripómetro tem como objectivo medir a tendência de desvio de um dado eixo em relação à trajectória teórica desse eixo. Assim, dado que o ripómetro calcula, em metros, o desvio ( para a esquerda ou para a direita ) que um dado eixo terá ao m de um km percorrido, a unidade de medida utilizada é o m/km. De todos os ângulos mesuráveis num sistema de direcção o valor da convergência é o que mais inuencia o comportamento do ripómetro. Se o valor máximo admissível para o ripómetro for atingido poderá ser uma indicação de que o ali-
nhamento da direcção não está correcto. No entanto, outros factores como folgas em rolamentos ou rótulas, elementos mecânicos da suspensão em mau estado e mesmo incorrecta pressão dos pneus podem ser a origem de valores do ripómetro fora dos limites. O procedimento de utilização deste equipamento é igual para veículos ligeiros e pesados. A única diferença reside no próprio equipamento, cuja capacidade de carga sobre a placa é diferente consoante
se destina a avaliar veículos ligeiros ou pesados.
3.2 - ASPECToS A MErECEr ESPECIAL ATENção Além de todos os aspectos já conhecidos aplicáveis aos veículos ligeiros, importa salientar o
seguinte: • Garantir que a capacidade de carga do equipamento é suciente para o veículo a
ensaiar.
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A - 3.1
Detect de Flas
4 - DETECTor DE FoLgAS 4.1 - INSPECção CoM AuXÍLIo Do DETECTor DE FoLgAS O detector de folgas facilita a vericação do e stado das juntas e articulações (folgas, estado das ar ticulações de borracha e casquilhos). A vericação destas articulações é indispensável para a detecção de deciências provocadas por desgastes progressivos, que podem pôr em risco a segurança do veículo. O detector de folgas para veículos pesados é obrigatoriamente instalado na fossa, uma vez que as
forças a aplicar nas rodas do veículo são muito elevadas e não seriam suportáveis por um elevador. A fossa deve ter boa iluminação para facilitar a observação.
4.2 - ASPECToS A MErECEr ESPECIAL ATENção Todas as vericações a efectuar nos veículos pesados são semelhantes às dos veículos ligeiros. De realçar apenas que o tipo de suspensão instalada nestes veículos difer e da dos ligeiros. No entanto, os
componentes a dar especial atenção continuam a ser os mesmos: • rótlas – Normalmente aparecem folgas, que são visíveis quando se aplica um esforço na roda. Folgas ou perdas de massa de lubricação da rótula por desgaste ou guardapós requerem a substituição da rótula.
• Amtecedes – Na inspecção visual dos amortecedores deverá ter-se em conta a existência de fugas de líquido e o estado geral do amortecedor, nomeadamente:
- Suportes - Deformações - Casquilhos de suporte - Haste do êmbolo
• Aticlaões ds as scilantes – Aplicando forças que provocam movimento nos braços oscilantes, verica-se a necessidade de substituir os silent block (casquilhos elásticos) caso esteja deteriorados.
• Silent lcks – Os silent blocks ou casquilhos elásticos não necessitam de manutenção, contudo, é preciso vericar se estão expostos a salpicos de óleo ou combustível que
aceleram a degradação das borrachas. Com o tempo os silent blocks endurecem e por isso devem ser substituídos periodicamente. Quando gastos, tornam a suspensão ruidosa.
Pcediments de Inspec Peiódica oiatóia em veícls Pesads
A - 4.1
Detect de Flas
• Fixa das aas – deverá ter-se em atenção as xações dos extremos da barra ao braço oscilante e o estado dos silent blocks. • Mlas – nas molas helicoidais deve-se vericar se estão partidas ou mal posicionadas sobre os suportes; nas molas de lâminas, vericar todos os seus componentes (brincos,
apoios, lâminas, olhais, braçadeiras...). Estes elementos não se podem apresentar ssurados, com desgaste, desapertados, com soldaduras ou oxidados. Dado que o detector de folgas não é um equipamento de medição absoluta fica ao critério e técnica do inspector a avaliação e qualificação das folgas verificadas. De lembrar que a dimensão dos órgãos dos veículos pesados difere da dos ligeiros, pelo que a avaliação das folgas deve levar esse facto em
consideração. Todo o procedimento de utilização do detector de folgas semelhante ao dos veículos ligeiros.
A - 4.2
Pcediments de Inspec Peiódica oiatóia em veícls Pesads
opacímet
5 - oPACÍMETro 5.1 - INSPECção CoM AuXÍLIo Do oPACÍMETro EM vEÍCuLoS EquIPADoS CoM MoTorES DE IgNIção Por CoMPrESSão O opacímetro um aparelho destinado a medir o grau de opacidade dos gases de escape emitidos pe los motores diesel. Através da medida da opacidade poder-se-à avaliar qual o nível de “fumos negros“ saídos para o exterior resultantes de uma má combustão ou combustão incompleta diesel. Como opacidade dever-se-à entender a maior ou menor diculdade que um dado volume de gases de
escape diesel tem em ser atravessado por uma fonte luminosa conhecida. Para normalização do procedimento e uniformização dos resultados foi estabelecida como unidade de medida da opacidade o coeciente característico de absorção - Valor K . O procedimento a seguir para vericação de veículos pesados é igual ao dos veículos ligeiros. Deve-se apenas lembrar que, de um modo geral, a quantidade de gases libertados pelos motores dos veículos pesados é maior que a dos veículos ligeiros, pelo que o ensaio deve ser realizado em local bem arejado ou com equipamento de extracção de gases.
Pcediments de Inspec Peiódica oiatóia em veícls Pesads
A - 5.1
Snómet
6 - SoNÓMETro 6.1 - INSPECção CoM AuXÍLIo Do SoNÓMETro • O sonómetro num centro de inspecções tem como objectivo medir o ruído emitido pelo
funcionamento do motor do veículo, visando a análise do correcto funcionamento do silenciador (vulgo panela) do sistema de escape. • O ruído medido em DB (dcibel). • A utilização do sonómetro de forma correcta e credível, implica a necessidade de se reunirem um conjunto de condições físicas (espaço e ambiente envolvente) que de
uma forma genrica não são fáceis de reunir nos centros de inspecção • O nº 2 do artigo 80º do Código da Estrada proibe o trânsito de veículos a motor que emitam ruídos superiores aos limites xados.
• O Decreto-lei nº 292/2000 de 14 de Novembro aprova o regulamento geral do ruído e estabelece, no seu artigo 16º, que a circulação de veículos com motor cujo valor do nível sonoro do ruído global de funcionamento exceda os valores xados no livrete, considerando o limite de tolerência de 5 dB(A), é proibida e sancionada nos termos do
Código da Estrada e respectivo regulamento. • Não sendo sujeito a um regulamento especíco próprio de outra entidade competente, ca-se assim obrigado ao cumprimento da norma portuguesa N.P. - 708 - acústica -
ruído emitido pelos veículos rodoviários a motor. Esta norma dene o conjunto de condições técnicas que deverão ser reunidas para que se possa efectuar a medição do nível de ruído. Da sua leitura (que se aconselha a todos
os inspectores) conclui-se não ser facilmente reuníveis estas condições num centro de inspecções • Assim não faz sentido falar em procedimentos de ensaio e utilização do sonómetro se não estão devidamente regulamentadas e reunidas as condições para efectuar o ensaio. • Só após a publicação de um regulamento especíco que dena as condições de uso
do sonómetro nos centros de inspecção será possível estabelecer um procedimento de ensaio válido.
Pcediments de Inspec Peiódica oiatóia em veícls Pesads
A - 6.1
relscópi
7 - rEgLoSCÓPIo 7.1 - INSPECção CoM AuXÍLIo Do rEgLoSCÓPIo O alinhamento preciso dos faróis é imprescindível para a segurança de quem circula de noite e em más
condições e visibilidade. O regloscópio é o equipamento que permite a verificação do alinhamento e intensidade luminosa das luzes de médios (simétricas e assimétricas), de máximos e de nevoeiro. Para verificar o alinhamento dos faróis, o é cran de controlo do regloscópio tem uma linha de referência que deverá coincidir com o limite da zona iluminada (divide a zona clara / escura). Este equipamento dispõe também de um luxímetro que permite verificar se a diferença de intensidade
luminosa entre faróis superior a 50%, detectando-se possíveis problemas nos faróis, lâmpadas, etc. O procedimento operativo (genérico) do regloscópio para vericação dos veículos pe sados é semelhante
ao dos veículos ligeiros.
7.2 - ASPECToS A MErECEr ESPECIAL ATENção Todos os aspectos importantes conhecidos do procedimento aplicável a veículos ligeiros repetem-se para os veículos pesados. No entanto convm salientar os seguintes: • Nivelamento do veículo - Altura da suspensão - Distribuição das cargas
Pcediments de Inspec Peiódica oiatóia em veícls Pesads
A - 7.1
B - PONTOS PONTOS A VERIFICAR VERIFICA R
Inspeco
B.0 – INSPECçãO Abordem-se alguns aspectos importantes relativos à inspecção periódica de veículos pesados. Os veículos pesados e reboques sujeitos a inspecções periódicas são: 1 - Automóveis pesados de passageiros 2 - Automóveis pesados de mercadorias 3 - Reboques e semi-reboques com peso bruto superior a 3500 kg (com excepção dos reboques agrícolas) 4 - Automóveis pesados e reboques com peso bruto superior a 3500 kg utilizados por corporações de bombeiros e suas associações e outros que raramente utilizam a via pública, designa damente os destinados a transporte de material de circo ou de feira, reconhecidos pela entidade competente. Podem ser dispensados destas inspecções os veículos destinados a ns especiais, que raramente utilizam a via pública e cuja circulação esteja dependente de autorização especial (prevista no artigo 58º do Código da Estrada e regulamentada no artigo 5º do Regulamento do Código da Estrada) por apresentarem pesos brutos, pesos por eixo ou dimensões que excedam os limites gerais xados legalmente.
Os veículos devem apresentar-se à inspecção em normais condições de circulação, podendo transportar carga, e em perfeito estado de limpeza que não prejudique a observação da estrutura, sistemas, componentes e elementos de identicação, nem ponha em causa a higiene e saúde do inspector, devendo esta situação, sempre que possível, ser vericada antes do veículo entrar na linha de inspecção. Os inspectores não poderão, mesmo com a autorização do cliente, raspar, decapar, limar ou desbastar o número de quadro do veículo, podendo limitar-se a limpar sujidades que se encontrem sobre o mesmo. Sempre que as condições de limpeza do veículo não possibilitem a inspecção de determinado órgão ou item, o veículo será reprovado sendo atribuída deciência no respectivo órgão, anotando-se em observações os componentes não inspeccionados.
Periodi cidade de inspeco Os veículos devem ser apresentados à primeira inspecção anual e às subsequentes durante o mês correspondente ao da matrícula inicial, devendo ser apresentados às inspecções semestrais (nos casos em que se aplica) no 6º mês após a correspondente inspecção anual e de acordo com a periodicidade estabelecida.
Procedimentos d e Inspecões Periódicas Obrigatór ia em Veículos Pesados
B - 0.1
Inspeco
A pedido do interessado, a inspecção periódica pode ser antecipada pelo período máximo de dois meses em relação ao mês previsto. Poderá o utente por questões legais ou interesse próprio pedir uma inspecção ou reinspecção ao veículo sem que a periodicidade da mesma seja alterada, com o objectivo de obter uma cha de inspecção sem anomalias (por exemplo veículos de transporte de mercadorias perigosas).
Veículos 1 - Automóveis Pesados de Passageiros 2 - Automóveis Pesados de Mercadorias 3 - Reboques e Semi-reboques com peso bruto supe rior a 3500kg (com excepção dos reboques agrícolas) 4 - Automóveis pesados e reboques com peso bruto superior a 3500kg utilizados por corporações de bombeiros e suas associações e outros que raramente utilizam a via pública, designadamente os destinados a transporte de material de circo ou de feira, reconhecidos pela entidade competente
Periodicidade Um ano após a data da primeira matrícula e, em seguida, anualmente até perfazerem sete anos; no 8º ano e seguintes, semestralmente.
Um ano após a data da primeira matrícula e, em seguida, anualmente.
Nota: Sempre que for realizada uma Inspecção Extraordinária ou para Atribuição de Matrícula ao veículo dentro do período estabelecido para a Inspecção Periódica, a primeira é válida como periódica e não é alterada a periodicidade de inspecção.
Observações e Vericações
Nas inspecções periódicas procede-se às observações e vericações dos elementos de todos os sistemas, componentes, acessórios e unidades técnicas dos veículos, sem desmontagem, e aos sistemas de controlo de perturbação ambiental e dos equipamentos suplementares de instalação obrigatória em veículos de transporte público, nos termos dos anexos II e III do Decreto-Lei 554/99, onde são descritos os pontos de controlo obrigatório e que serão detalhados neste manual.
O inspector é responsável por seleccionar a linha de inspecção de acordo com o tipo e categoria do veículo, da seguinte forma: • Linha de pesados – Veículos automóveis pesados – Reboques e semi-reboques com peso bruto superior a 3500kg – Ligeiros com peso bruto superior a 2800kg
B - 0.2
Procedimentos d e Inspecões Periódi cas Obrigatóri a em Veículos Pesados
Inspeco
Os centros com linhas de inspecção simultaneamente para veículos ligeiros e pesados aprovadas (chamadas mistas), utilizarão as referidas linhas indistintamente para veí culos ligeiros (peso medido no banco de suspensão) e pesados (peso medido no frenómetro) e ainda para veículos ligeiros com peso bruto superior a 2800kg e inferior a 3500kg (peso medido no frenómetro). Aquando das inspecções de veículos pesados neste tipo de linhas, deve ter-se muita atenção e não esquecer nunca de tapar o banco de suspensão, pois este não está preparado para suportar um peso superior a 3500 kg.
Procedimentos d e Inspecões Periódicas Obrigatór ia em Veículos Pesados
B - 0.3
Sistemas de Travagem
B.1 - SISTEMAS DE TRAVAGEM B.1.1 - ESTADO MECÂNICO DE FUNCIONAMENTO B.1.1.1 - VEIOS DE EXCÊNTRICOS DOS TRAVÕES E ALAVANCA DE TRAVãO (Pedal de Travo) Esta vericação aplica-se aos veículos das categorias M e N. Com o condutor sentado na posição de condução vericar o estado do pedal. Conrmar se está preso se tem folgas ou qualquer outro problema
Deciência
Tipo
Difíceis de movimentar
2
Desvio da sede
2
Forte desgaste ou com folga
2
Consequências das Deciências
• Falta de precisão no esforço de travagem • Redução de segurança
B.1.1.2 - ESTADO E CURSO DO PEDAL DE TRAVãO Esta vericação aplica-se aos veículos das categorias M e N. O curso excessivo do pedal motivado por fuga do uído de travagem, desgaste dos calços ou bomba central com defeito, conduz a uma reserva de curso insuciente e consequentemente a riscos de resposta deciente de travagem.
Se o travão não recupera facilmente (o pedal não acompanha o pé) pode haver problemas de servofreio ou da mola de retorno (o servo-freio pode ter problemas no ltro de ar ou nas válvulas interiores).
Procedimentos d e Inspecões Periódicas Obrigatór ia em Veículos Pesados
B - 1.1
Sistemas d e Travagem
Deciência
Tipo
Curso excessivo, reserva de curso insuciente
2
O travão recupera com diculdade
2
Superfície anti escorregamento do pedal inexistente, mal xa ou gasta
1
Consequências das Deciências
• Tempo de reacção do sistema de travagem elevado.
B.1.1.3 - BOMBA DE VÁCUO OU COMPRESSOR E DEPÓSITO Esta vericação aplica-se aos veículos das categorias M e N (veículos O só para os depósitos). Vericar se, caso haja bloqueamento dos travões por baixa pressão, se o tempo para o sistema recuperar é demasiado elevado (bloqueamento sucessivo durante o ensaio).
No teste do frenómetro se surgir indicação de pressão baixa (avisador luminoso), deverá ser possivel efectuar mais duas travagens sem que o sistema bloqueie. Vericar perdas de óleo no compressor ou fugas de ar nos circuitos.
Deciência
Tipo
Tempo demasiado longo para atingir a pressão de serviço e assegurar uma travagem ecaz Pressão insuciente para assegurar uma travagem repetida (pelo menos duas aplicações de travão) após indicação de pressão baixa (situação de perigo) Fuga de ar causadora de uma queda de pressão signicativa ou fugas de ar perceptíveis
2
Perdas de óleo excessivas no compressor
2
2 2
Consequências das Deciências
• Perda rápida de poder de travagem.
B - 1.2
Procedimentos d e Inspecões Periódi cas Obrigatóri a em Veículos Pesados
Sistemas de Travagem
B.1.1.4 - INDICAçãO DE PRESSãO (MANÓMETRO) OU INDICADOR Esta vericação aplica-se aos veículos das categorias M e N. Na posição activa de condução com o motor em marcha vericar o correcto funcionamento do manómetro, do avisador (actua em caso de perdas de pressão) ou de ambos quando for o caso.
Deciência
Funcionamento defeituoso do indicador ou do manómetro
Tipo 2
Consequências das Deciências
• Indicação incorrecta da pressão da qual pode resultar uma falha do sistema de travões por não se reagir em tempo útil
B.1.1.5 - VÁLVULA MANUAL DE TRAVAGEM Esta vericação aplica-se aos veículos das categorias M, N e O. Vericar, visualmente, com o motor a trabalhar, o estado da válvula, o seu funcionamento e a existência de fugas de ar.
Deciência
Tipo
Fissurada ou danicada, forte desgaste
2
Funcionamento defeituoso da válvula de comando
2
Pouca abilidade no accionamento da válvula ou da haste respectiva
2
Fugas nos sistemas, ligações mal xadas
2
Mau funcionamento
2
Consequências das Deciências
• Fugas de ar no circuito, diculdade ou impossibilidade de actuar o travão.
Procedimentos d e Inspecões Periódicas Obrigatór ia em Veículos Pesados
B - 1.3
Sistemas d e Travagem
B.1.1.6 - TRAVãO DE ESTACIONAMENTO, ALAVANCA DE COMANDO E DISPOSITIVO DE BLOQUEIO Esta vericação aplica-se aos veículos das categorias M, N e O. Com o veículo colocado no frenómetro vericar o funcionamento do sistema.
Deciência
Tipo
Fixação de posição da alavanca insuciente
2
Desgaste excessivo no pivot da alavanca ou no mecanismo da cremalheira
2
Curso excessivo ou anação incorrecta
1
Consequências das Deciências
• Riscos de não manter imobilizado o veículo
B.1.1.7 - VÁLVULAS DE TRAVAGEM (DE COMANDO, DE DESCARGA RÁPIDA, REGULADORAS DE PRESSãO, ETC.) Esta vericação aplica-se aos veículos das categorias M, N e O.
Feito normalmente na fossa com o motor em funcionamento e accionando os sistemas de travagem Deciência
Tipo
Danicadas, descarga excessiva, estanquecidade insuciente (fugas de ar)
2
Fixação ou suporte defeituoso
2
Perdas de uido de travões
2
Consequências das Deciências
• Perdas rápidas de pressão • Comunicação deciente • Travagem irregular ou insuciente B - 1.4
Procedimentos d e Inspecões Periódi cas Obrigatóri a em Veículos Pesados
Sistemas de Travagem
B.1.1.8 - CABEçAS DE ACOPLAMENTO PARA OS TRAVÕES DOS REBOQUES E SEMI-REBOQUES Esta vericação aplica-se aos veículos das categorias M, N e O. Com o veículo em funcionamento vericar o estado da cabeça de acoplamento e mangueiras assim como a respectiva xação. Vericar a existência de fugas. Deciência
Tipo
Torneiras ou válvulas autovedantes defeituosas
2
Fixação ou montagem defeituosa
2
Estanquecidade insuciente
3
Consequências das Deciências
• A ligação defeituosa além de provocar perda de pressão e consequentemente consumos desnecessários pode provocar o bloqueamento do sistema de travagem do reboque/semi-reboque ou falhas de travagem por faltas de pressão
B.1.1.9 - DEPÓSITOS DE PRESSãO Esta vericação aplica-se aos veículos das categorias M, N, O. A inspecção é realizada normalmente na fossa vericando o estado e xação dos depósitos, fugas, assim como a operacionalidade do sistema de purga.
Deciência
Tipo
Danicado, corroído ou com fugas
2
Dispositivo de purga inoperativo
1
Fixação inoperativa ou incorrecta
2
Consequências das Deciências
• Consumo desnecessário de ar • Risco de resposta à travagem lenta ou bloqueamento do sistema • Redução da reserva de ar disponível no caso de purga não efectuada Procedimentos d e Inspecões Periódicas Obrigatór ia em Veículos Pesados
B - 1.5
Sistemas d e Travagem
B.1.1.10 - DISPOSITIVO DE ASSISTÊNCIA À TRAVAGEM E BOMBA CENTRAL (SISTEMAS HIDRÁULICOS) Esta vericação aplica-se aos veículos das categorias M e N. Vericar o estado da bomba, vericar o nível do óleo do reservatório da bomba e vericar, aquando do teste de travagem, a luz indicadora do nível de uído de travões. Vericar o estado da vedação da tampa do reservatório. Vericar a existência de fugas assim como a eciência do dispositivo. Para vericar a eciência do dispositivo acciona-se o pedal repetidamente até car rijo (motor parado) mantendo de seguida o pé em cima do pedal colocar o motor em funcionamento - o pedal deve começar a descer . Vericar o estado dos componentes e a respectiva xação.
Deciência
Tipo
Dispositivo de assistência à travagem deciente
2
Dispositivo de assistência à travagem inecaz
3
Bomba central com fugas
3
Bomba central defeituosa
2
Bomba central solta
3
Quantidade insuciente de uído de travões
1
Tampão do reservatório da bomba central em falta
1
Luz indicadora do nível de uído de travões acesa ou defeituosa
1
Funcionamento defeituoso do dispositivo indicador do nível de uído dos travões
1
Consequências das Deciências
• Esforço elevado no pedal de travão • Falta de eciência de travagem • Curso excessivo
B - 1.6
Procedimentos d e Inspecões Periódi cas Obrigatóri a em Veículos Pesados
Sistemas de Travagem
B.1.1.11 - TUBAGEM RÍGIDA DOS TRAVÕES Esta vericação aplica-se aos veículos das categorias M, N e O. A vericação é realizada normalmente na fossa com o veículo em funcionamento. Deve-se ter em atenção o estado dos tubos (corrosão, rotura ou amolgamentos) assim como os componentes de ligação aos equipamentos ou aos tubos exíveis. Deciência
Tipo
Risco de falha ou de rotura
2
Fugas nos tubos ou acoplamentos
3
Danicada ou excessivamente corroída
2
Decientemente apertada
2
Consequências das Deciências
• Risco de redução da eciência de travagem
• Perda total da capacidade da travagem
B.1.1.12 - TUBAGEM FLEXÍVEL DOS TRAVÕES Esta vericação aplica-se aos veículos das categorias M, N e O. A vericação é feita normalmente na fossa devendo ser vericado o estado dos tubos (danicados, muito ressequidos, curtos, deformados ou torcidos) e a existência de fugas. Deciência
Tipo
Risco de falha ou de rotura
2
Danicada, demasiado curta ou torcida
2
Fugas nos tubos ou nas ligações
3
Deformação dos tubos sob pressão
2
Consequências das Deciências
• Fugas de uído hidráulico ou de ar • Perda de eciência de travagem
Procedimentos d e Inspecões Periódicas Obrigatór ia em Veículos Pesados
B - 1.7
Sistemas d e Travagem
B.1.1.13 - CINTAS / CALçOS DOS TRAVÕES Esta vericação aplica-se aos veículos das categorias M, N e O. Se a luz indicadora de aviso se encontra acesa deve procurar-se se possivel, vericar o desgaste das pastilhas de travão. Sendo possivel vericar, deve considerar-se desgaste excessivo, sempre que haja contacto entre o suporte do calço ou pastilha e a polia ou disco (metal/metal).
Deciência
Tipo
Ausência de calços
3
Desgaste excessivo
2
Atacados por óleo ou gorduras
2
Consequências das Deciências
•
Redução ou perda total do poder de travagem
B.1.1.14 - TAMBORES E DISCOS DOS TRAVÕES Esta vericação aplica-se aos veículos das categorias M, N e O. Deve ser vericado a existência de gorduras, xação da chapa de protecção e quando possível o desgaste dos tambores ou discos dos travões. Deciência
Tipo
Desgaste excessivo, ssuras, fracturas ou outros defeitos que afectem a segurança
2
Tambores ou discos engordurados por óleo, gorduras, etc.
2
Chapa mal xada (protecção)
1
Consequências das Deciências
• Perda do poder de travagem • Travagem irregular • Ruído na travagem
B - 1.8
Procedimentos d e Inspecões Periódi cas Obrigatóri a em Veículos Pesados
Sistemas de Travagem
• Vibração na chapa de protecção e insuciente refrigeração • Perigo para terceiros se a chapa de protecção se soltar
B.1.1.15 - CABOS DOS TRAVÕES E COMANDOS Esta vericação aplica-se aos veículos das categorias M, N e O. Na fossa vericar o estado mecânico dos cabos assim como dos elementos de xação. Vericar o funcionamento do conjunto.
Deciência
Tipo
Cabos danicados
2
Desgaste ou corrosão excessivos dos cabos e comandos
2
Falta de dispositivo de segurança nas juntas dos cabos ou hastes
2
Guias dos cabos defeituosas ou mal xadas
2
Fixação insuciente dos cabos
2
Entrave ao movimento do sistema de travagem
3
Movimento anormal das alavancas, tirantes ou articulações que revelem anação incorrecta ou desgaste excessivo
2
Consequências das Deciências
• Má anação ou não funcionamento do sistema com risco de não actuação do travão de estacionamento.
B.1.1.16 - CILINDROS DOS TRAVÕES (INCLUINDO TRAVÕES DE MOLAS E CILINDROS HIDRÁULICOS) Esta vericação aplica-se aos veículos das categorias M, N e O. Visualmente, vericar a montagem, fugas, curso, estado e protecções anti-poeira.
Procedimentos d e Inspecões Periódicas Obrigatór ia em Veículos Pesados
B - 1.9
Sistemas d e Travagem
Deciência
Tipo
Fissurados ou danicados
3
Com fugas
3
Montagem inadequada ou deciente
2
Corrosão excessiva
2
Curso excessivo do mecanismo do diafragma
2
Curso excessivo do êmbolo
2
Protecção anti poeira inexistente ou danicada
2
Consequências das Deciências
• Curso excessivo, perdas de ar ou uído. • Perda de eciência de travagem
B.1.1.17 - COMPENSADOR AUTOMÁTICO DE TRAVAGEM EM FUNçãO DA CARGA Esta vericação aplica-se aos veículos das categorias M, N e O. Vericar a montagem dos componentes quando possível e o estado das ligações e respectivo funcionamento. Deciência
Tipo
Montagem ou ligações defeituosas
2
Anação incorrecta
2
Mecanismo gripado ou inoperativo
2
Inexistente
2
Consequências das Deciências
• Bloqueio das rodas traseiras com carga reduzida. • Falta de eciência de travagem em função da carga
B - 1.10
Procedimentos d e Inspecões Periódi cas Obrigatóri a em Veículos Pesados
Sistemas de Travagem
B.1.1.18 - ALAVANCAS EXCÊNTRICAS DE AFINAçãO AUTOMÁTICA Esta vericação aplica-se aos veículos das categorias M, N e O. Vericar o estado do mecanismo, quando possível, assim como o seu funcionamento normal
Deciência
Tipo
Mecanismo gripado
3
Movimento anormal indicando desgaste excessivo ou má anação
2
Funcionamento defeituoso
2
Consequências das Deciências
• Perda de eciência de poder de travagem.
• Perda de reacção
B.1.1.19 - SISTEMAS RETARDADORES ( PARA OS VEÍCULOS EQUIPADOS COM ESTE TIPO DE DISPOSITIVO) Esta vericação aplica-se aos veículos das categorias M, N e O. Vericar o estado de montagem do equipamento e revestimentos térmicos de protecção Deciência
Tipo
Mal montado ou ligação deciente
2
Funcionamento defeituoso
2
Ausência de revestimentos térmicos
2
Posicionamento inadequado
2
Consequências das Deciências
• Funcionamento deciente, com desgaste anormal de pneus e calços • Aquecimento excessivo do chassis no caso da falta de revestimentos térmicos.
Procedimentos d e Inspecões Periódicas Obrigatór ia em Veículos Pesados
B - 1.11
Sistemas d e Travagem
B.1.1.20 - SISTEMA ABS (SISTEMA DE TRAVAGEM ANTIBLOQUEIO) Esta vericação aplica-se aos veículos das categorias M, N e O.
O sistema ABS funciona normalmente com velocidades superiores à velocidade de ensaio no frenómetro. Vericar o indicador luminoso e ligações aos sensores das rodas quando possivel A luz indicadora de ABS poderá car sempre acesa. Este facto poderá ter origem no funcionamento deciente do ABS ou simplesmente por uma avaria já reparada, memorizada mas não apagada. Como não podemos saber qual a realidade o veículo terá que ser reprovado atribuindo-se a deciência “funcionamento deciente”
Deciência
Tipo
Funcionamento deciente
2
Montagem incorrecta
2
Mau funcionamento do indicador luminoso
1
Consequências das Deciências
• Bloqueio de rodas durante a travagem • Travagem deciente
B.1.2 - DESEMPENHO E EFICIÊNCIA DO TRAVãO DE SERVIçO Esta vericação aplica-se aos veículos das categorias M,N e O. Vericar se o peso por eixo do veículo não ultrapassa a capacidade do equipamento. Vericar se o veículo é dotado de tracção integral e nesse caso, se for possível, desligar o diferencial traseiro do dianteiro. Não o sendo haverá que recorrer à utilização de rolos loucos ou ao uso do desacelarógrafo Avaliar se os pneus mantêm uma pressão correcta
Com o veículo no frenómetro deve-se iniciar a travagem de forma lenta e uniforme até ao bloqueio das rodas ou até atingir o esforço máximo de travagem.
B - 1.12
Procedimentos d e Inspecões Periódi cas Obrigatóri a em Veículos Pesados
Sistemas de Travagem
Para vericar uma eventual ovalização dos tambores ou empeno dos discos, manter estável a pressão do pedal do travão pelo menos uma volta completa do rodado. O momento em que tal ensaio deve ser efectuado e a sua duração são, em alguns modelos dos equipamentos, indicados ao operador por mensagem disponível no monitor ou indicadores luminosos existentes na consola. Se durante a travagem o inspector detectar que a força máxima é atingida com o pedal no m de curso o teste deve ser repetido após carregar várias vezes no pedal (ar no circuito ou deciência na bomba central). Se o pedal, após comprimido, continuar a deslocar-se lentamente até ao m de curso, a bomba central pode estar defeituosa.
Se durante a travagem for necessário exercer um esforço exagerado no pedal, o servofreio pode estar a funcionar mal. Quando se inicia o teste a um sistema pneumático deve-se vericar a pressão no manómetro. Uma diminuição demasiado rápida dessa pressão pode ser indicativa de fugas ou mau funcionamento do compressor.
O manuseamento do frenómetro deve ser efectuado de acordo com o manual do equipamento.
B.1.2.1 - COMPORTAMENTO FUNCIONAL (AUMENTANDO A FORçA DE TRAVAGEM PROGRESSIVAMENTE ATÉ AO VALOR MÁXIMO)
Deciência
Tipo
Força de travagem inadequada de uma ou mais rodas
2
Força de travagem de qualquer roda inferior a 70% da registada na outra roda do mesmo eixo Desvio do veículo em relação a uma linha recta excessivo (teste realizado em estrada) Inexistência de variação gradual da força de travagem (trepidação ou bloqueamento brusco) Tempo resposta anormal na operação travagem de qualquer roda Flutuação excessiva da força de travagem devido à existência de discos empenados/ tambores ovalizados
2 2 2 2 2
Procedimentos d e Inspecões Periódicas Obrigatór ia em Veículos Pesados
B - 1.13
Sistemas d e Travagem
B.1.2.2 - EFICIÊNCIA Deciência
Tipo
Para reboques e semi-reboqu es matricul ados antes de Janeiro d e 1989 inferior a 20%
3
entre 20% e 40% (exclusive)
2
Para reboques e semi-reboqu es matricul ados após J aneiro de 1989 inferior a 20%
3
entre 20% e 43% (exclusive)
2
Para pesados de mercador ias e tractores inferior a 20%
3
entre 20% e 45% (exclusive)
2
Para pesados d e passageiros inferior a 25%
3
entre 25% e 50% (exclusive)
2
Consequências das Deciências
• Impossibilidade ou diculdade de imobilização do veículo • Redução das condições de segurança
B.1.3 - DESEMPENHO E EFICIÊNCIA DOS TRAVÕES DE EMERGÊNCIA (SE EXISTIR UM SISTEMA EM SEPARADO) O sistema de travagem de emergência deve permitir parar o veículo numa distância razoável, no caso de avaria do sistema de travagem de serviço, devendo a sua acção ser regulável e o condutor conseguir actuar no lugar de condução. Há veículos cuja actuação deste travão é automática.
O sistema poderá ser autónomo do sistema de travagem de serviço ou integrado no mesmo. O ensaio deverá ser feito através da simulação das condições reais de avaria no sistema o que não é possível no acto de inspecção periódica.
B - 1.14
Procedimentos d e Inspecões Periódi cas Obrigatóri a em Veículos Pesados
Sistemas de Travagem
Quando o sistema de emergência existir em separado do sistema de travões de serviço o método de inspecção será o mesmo previsto para o sistema de travões de serviço.
O manuseamento do Frenómetro deve ser efectuado de acordo com o manual do equipamento.
B.1.3.1 - DESEMPENHO Deciência
Tipo
Travão de emergência inoperativo num dos lados
2
Força de travagem na roda menos travada do eixo, inferior a 70% do esforço máximo da outra roda
2
Progressividade irregular na travagem (bloqueamento)
2
Sistema automático de travagem do reboque inoperativo
2
B.1.3.2 - EFICIÊNCIA Deciência
Tipo
Inferior a 20% (reboques e semi reboques)
2
Inferior a 25% (ligeiros e pesados de passageiros)
2
Inferior a 20% (restantes veículos)
2
Consequências das Deciências
• Perda de segurança no caso de utilização do travão em situações de emergência
Procedimentos d e Inspecões Periódicas Obrigatór ia em Veículos Pesados
B - 1.15
Sistemas de Travagem
B.1.4 - DESEMPENHO E EFICIÊNCIA DO TRAVãO DE ESTACIONAMENTO O travão de estacionamento permite manter um veículo imobilizado após actuação do travão de serviço e é sempre um equipamento mecânico. O teste para vericação da eciência deve, no caso dos veículos ligeiros, ser feito actuando de forma lenta (dente a dente) até atingir a força de travagem máxima.
No caso dos travões pneumáticos, o manípulo será igualmente accionado devagar até se atingir o bloqueio Quando o ensaio acusar o esforço nulo numa das rodas o problema poderá ser devido a uma má anação e não travão inoperativo. Para se comprovar repete-se o ensaio accionando apenas o rolo do frenómetro relativo à roda que acusa esforço nulo, conseguindo deste modo vericar se há ou não esforço de travagem. Havendo esforço de travagem a anomalia a assinalar não será de travão inoperativo mas anação incorrecta. Existe uma patilha no interior do veículo que permite accionar o sistema em caso de necessidade permitindo assim a realização do ensaio no frenómetro. O manuseamento do Frenómetro deve ser efectuado de acordo com o manual do equipamento.
B.1.4.1 - DESEMPENHO Deciência
Travão inoperativo num dos lados
Tipo 2
B.1.4.2 - EFICIÊNCIA Deciência
Inferior a 16%
Tipo 2
Consequências das Deciências
• Impossibilidade de se imobilizar o veículo quando estacionado.
B - 1.16
Procedimentos d e Inspecões Periódi cas Obrigatóri a em Veículos Pesados
Sistemas de Travagem
B.1.5 - DESEMPENHO DO RETARDADOR OU DO TRAVãO DE ESCAPE Para veículos equipados com retardador eléctrico ou hidráulico de acção independ ente, o seu funcionamento pode ser vericado quando o veículo está instalado no frenómetro, desde que o comando deste equipamento seja independente limitando-se esta vericação à conrmação da existência de esforço de travagem. Para veículos equipados com retardador de escape não é possivel vericar o seu funcionamento no decorrer da inspecção
Deciência
Tipo
Não modulável
2
Funcionamento defeituoso
2
Consequências das Deciências
• Desgaste anormal de pneus e material de fricção.
B.1.6 - ENSAIO COM DESACELERÓGRAFO É apenas justicado o uso do desacelerógrafo nos casos em que devido às características dos veículos não seja exequível o ensaio no frenómetro, devendo a justicação do ensaio constar do relatório de inspecção. Com a utilização dos rolos loucos o ensaio com o desacelarógrafo cará limitado a alguns pesados. Este ensaio deverá ser realizado em local que não coloque em risco a segurança do veículo em teste, assim como a segurança de terceiros, devendo ser realizado nas instalações do Centro ou num outro local não público.
O veículo não deve ser sujeito a qualquer tipo de vibração, deve arrancar lentamente e rolar alguns segundos até atingir a velocidade de 40 Km/h, após o que se deve efectuar uma travagem progressiva sem derrapar. Devem ser vericados os valores da desaceleração e os desvios do veículo ao travar relativamente ao eixo da via. O ensaio da eciência do travão de estacionamento não deve ser realizado por este método uma vez que o mesmo para este caso não permite resultados áveis assim como a repetibilidade dos mesmos.
O manuseamento do desacelarógrafo deve ser efectuado de acordo com o manual do equipamento. Procedimentos d e Inspecões Periódicas Obrigatór ia em Veículos Pesados
B - 1.17
Direco e Volante
B.2 - DIRECçãO E VOLANTE B.2.1 - ALINHAMENTO DA DIRECçãO Esta vericação aplica-se a todos os veículos das categorias M e N.
O ensaio é realizado no ripómetro com a pressão correcta nos pneus, o volante solto e o veículo engatado. Colocar o veículo de maneira a que este siga uma linha recta, fazendo passar de maneira lenta e constante a roda dianteira esquerda por cima do tapete do ripómetro. Durante a passagem é imprescindível que o condutor mantenha o volante livre, para que o veículo possa seguir o seu trajecto natural. Apenas os valores das rodas direccionais são considerados para a atribuição de deciências. Os valores das rodas não direccionais, servem apenas de orientação e de alerta para possíveis deciências a detectar na fossa.
Deciência
Tipo
Desvio superior a 10 m/km
2
Desvio superior a 5 m/km e inferior ou igual a 10 m/km
1
Consequências das Deciências
Condução difícil e perigosa. Desgaste irregular dos pneus e de outros componentes do sistema de direcção.
B.2.2 - VOLANTE E COLUNA DE DIRECçãO Esta vericação aplica-se a todos os veículos das categorias M e N.
Com o motor a funcionar, rodar o volante para a esquerda e para a direita, com movimentos curtos, até se detectar resistência. As rodas do veículo devem acompanhar o movimento do volante. Desta forma o Inspector verica a existência de folgas radiais e quantica-as. Com o motor a funcionar, ao rodar o volante verica-se se existe resistência ao movimento assim como batimentos e ruídos anormais que serão indícios de folgas nas uniões elásticas. Vericar se o volante corresponde ao volante original ou se é um volante com diâmetro diferente que causará o endurecimento da manobra.
Procedimentos d e Inspecões Periódicas Obrigatór ia em Veículos Pesados
B - 2.1
Direco e Volante
Puxar e empurrar o volante axialmente. Desta forma o inspector verica se existe folga axial no volante com batimento ou má xação do sistema do volante e coluna. Na fossa, vericar as uniões, cardans e possíveis deformações.
Deciência
Tipo
Folga radial do volante, superior a 1/8 de volta (45º)
2
Folga axial no volante com batimento
2
Resistência ao movimento
2
Existência de deformações, soldaduras ou ssuras
2
Folgas nos cardans
2
Uniões elásticas deterioradas
2
Má xação do sistema de volante e coluna
2
Consequências das Deciências
• No caso de folgas (axiais e/ou radiais) ou decientes reparações, haverá um risco de aumento de esforço (direcções duras), bloqueamento de direcção, perda de ecácia com aumento do tempo de reacção e perda de funções com o veículo descomandado.
B.2.3 - CAIXA DE DIRECçãO Esta vericação aplica-se a todos os veículos das categorias M e N.
Colocar as rodas do veículo, sobre as placas detectoras de folgas, tendo o cuidado de garantir que o veículo está centrado em relação ao eixo da fossa. Efectuar sucessivas e rápidas rotações do volante, para poder avaliar o estado dos diferentes componentes da direcção, vericando a xação da caixa, folgas, fugas de uído. Vericar igualmente a existência de batimentos anormais. Com o veículo travado e o motor a trabalhar, oscilar os pratos individualmente ou em conjunto, em movimentos sucessivos longitudinais e transversais de maneira a que as folgas dos elementos da suspensão e da direcção sejam mais evidentes.
B - 2.2
Procedimentos d e Inspecões Periódi cas Obrigatóri a em Veículos Pesados
Direco e Volante
Deciência
Tipo
Fixação deciente
2
Fuga de uído
1
Guarda - pós ausentes
1
Guarda - pós em mau estado
1
Mau estado geral exterior, nomeadamente ssuras
2
Consequências das Deciências
• Em todos os casos, uma direcção deciente provoca um aumento de diculdade de manobra, viatura instável, direcção dura. • Risco de bloqueamento e perda de controlo
• Perda de segurança activa e redução do agrado de condução
B.2.4 - BARRAS DE DIRECçãO, TIRANTES E RÓTULAS Esta vericação aplica-se a todos os veículos das categorias M e N.
Colocar as rodas do veículo sobre as placas deslizantes do detector de folgas, tendo o cuidado de garantir que o veículo está centrado em relação ao eixo da fossa. É indiferente realizar o ensaio com o veículo destravado ou travado Devem-se efectuar sucessivas e rápidas rotações do volante, para poder avaliar os órgãos da direcção. Rodar também o volante totalmente para um lado e para o outro para vericar os limitadores. O Inspector deve vericar se há contacto das rodas ou das barras com partes xas do veículo. Vericar alterações ao movimento dos braços de direcção que indiciem folgas na ligação à caixa de direcção.
Procedimentos d e Inspecões Periódicas Obrigatór ia em Veículos Pesados
B - 2.3
Direco e Volante
Deciência
Tipo
Deformações, soldaduras ou ssuras
2
Folgas exageradas nas rótulas
2
Ausência de guarda-pós
2
Mau estado dos guarda-pós
1
Limitador de direcção inexistente ou mal regulado
2
Barras de direcção, tirantes, rótulas - limitador de direcção mal regulado
2
Consequências das Deciências
• • • •
Vibração nas rodas Condução insegura Risco de bloqueamento ou perda de controlo Desgaste de pneus
B.2.5 - DIRECçãO ASSISTIDA Esta vericação aplica-se a todos os veículos das categorias M e N.
Com o motor parado rodar ou tentar rodar o volante para um dos lados. Colocar o motor em funcionamento e vericar a redução do esforço no volante. Controlar visualmente a existência de fugas de uído.
Deciência
Tipo
Funcionamento incorrecto
2
Fuga de uído
1
Consequência das Deciências
• Direcção dura e pesada com maiores diculdades de manobra.
B - 2.4
Procedimentos d e Inspecões Periódi cas Obrigatóri a em Veículos Pesados
Visibilidade
B.3 - VISIBILIDADE B.3.1 - VISIBILIDADE Esta vericação aplica-se a todos os veículos das categorias M e N. Vericar a existência e o bom funcionamento das palas do sol. Vericar a inexistência de autocolantes na área de varrimento das escovas do limpa pára-brisas. Vericar a existência de autocolantes não regulamentares nos vidros. Vericar a existência de alterações no vidro pára-brisas que reduzam a visibilidade do condutor Considera-se 3 zonas distintas no vidro pára-brisas nas quais a existência de riscos, ssuras ou outras deformações provocam redução de visibilidade com diferentes consequências.
Zona A Zona de varrimento das escovas no lado do condutor Zona B Zona de varrimento das escovas no lado do passageiro Zona C Zona exterior ao varrimento das escovas
Deve-se ter em atenção que ssuras simples ou múltiplas serão sempre causadoras de redução de visibilidade, especialmente devido a fenómenos de reexão quando o vidro está molhado, de noite ou com má visibilidade durante o dia.
Zona A Não são aceites nesta zona ssuras, riscos, deformações com excepção de pequenos picos motivados pela projecção de gravilhas Zona B São aceites ssuras simples, múltiplas ou riscos, desde que e por julgamento do inspector não provoquem perda de visibilidade. Zona C São aceites ssuras simples, múltiplas ou riscos desde que não esteja em causa a segurança estrutural do vidro.
O julgamento das situações A, B ou C é da responsabilidade da apreciação técnica do inspector que em caso de duvida deverá tomar uma decisão colegial com o apoio de outro inspector ou do Responsável Técnico do Centro.
Procedimentos d e Inspecões Periódicas Obrigatór ia em Veículos Pesados
B - 3.1
Visibilidade
Deciência
Tipo
Autocolantes na área de varrimento das escovas do limpa párabrisas Alterações no vidro que reduzam, deformem ou interram com a visibilidade para o condutor Objectos ou autocolantes não regulamentares no pára-brisas ou em qualquer outro componente que interra com a visibilidade
2
Ausência de palas de sol
2
Funcionamento deciente das palas do sol
1
2 1
Consequências das Deciências
• Diminuição do campo de visibilidade devido ao mau estado dos vidros ou existência de películas ou autocolantes indevidos.
• Encadeamento no caso de palas de sol ausentes ou defeituosas.
B.3.2 - VIDROS Esta vericação aplica-se a todos os veículos das categorias M e N. A marca de homologação deve normalmente compreender os campos exemplicados na tabela seguinte:
Gravao Fabricante do veículo
Seat
Fabricante do vidro
Saint Gobain
Tipo de vidro
II (laminado)
Norma americana
DOT 211 M109 AS1
País de homologação
E9 (Espanha)
Norma europeia
43R-000451
Data de fabrico
0... (ano 2000, mês de Setembro)
Vericar a existência dos vidros, a homologação bem como o seu estado.
Um vidro pára-brisas devidamente reparado deverá ser aceite. B - 3.2
Procedimentos d e Inspecões Periódi cas Obrigatóri a em Veículos Pesados
Visibilidade
Não é permitida a colocação de películas autocolantes nos vidros dos veículos destinadas a escurecêlos.
São permitidas películas opacas na caixa de carga dos veículos automóveis de mercadorias, devendose entender que a opacidade destas películas deverá vericar-se do exterior para o interior e não no sentido inverso. Considera-se como não aceitável as seguintes ssuras ou fracturas: - Vidros laminados com ssuras em ambas as faces ou com perfuração total; - Vidros laminados com ssuras extensas em apenas uma das faces que passem de um lado ao outro do vidro; - Vidros laminados em que a ssura sendo extensa numa das faces passa para além do meio do lado adjacente
- Fissuras múltiplas - Fissuras que pela sua dimensão e aspecto põem em causa a visibilidade ou resistência do vidro
São permitidos segundo o Regulamento 43 ECE, vidros escuros ou escurecidos, nos veículos automóveis, desde que a percentagem de absorção de luminosidade não exceda os seguintes valores: Vidro pára-brisas 25%, Vidro Porta da frente 30%, Outros vidros superior a 30% Assim, desde que os vidros possuam marca de homologação e na qual é prevista a vericação destes valores poderemos ter um veículo com vidros nas portas da frente mais claros que os vidros das portas traseiras ou óculo.
Deciência
Tipo
Vidros inexistentes
2
Vidros partidos
2
Vidros não homologados
2
Vidros com películas não regulamentares
2
Consequências das Deciências
• Redução do campo de visibilidade do condutor. • Diminuição da resistência do vidro, podendo provocar riscos na condução nos casos de fractura inesperada.
Procedimentos d e Inspecões Periódicas Obrigatór ia em Veículos Pesados
B - 3.3
Visibilidade
B.3.3 - ESPELHOS RETROVISORES Esta vericação aplica-se a todos os veículos das categorias M e N. Vericar a existência, a homologação, o estado e o sistema de regulação dos espelhos retrovisores.
Todos os veículos automóveis devem dispor de pelo menos um espelho retrovisor interior e um exterior colocado no lado esquerdo do veículo. Sempre que se verique a redução ou eliminação do campo de visão do espelho retrovisor interior, deve existir um espelho retrovisor exterior instalado no lado direito do veículo.
Excepões : a. Em qualquer tipo de veículo, a instalação do espelho interior é dispensada, desde que as características do veículo anulem permanentemente o seu campo visual. b. Para os veículos N3 pode ser necessário prever um retrovisor complementar de grande ângulo assim como um retrovisor de arrumação. Todos os espelhos retrovisores do veículo devem conter a marca de homologação, ou seja, a letra “E” envolvida num círculo (regulamento UNCE), ou a letra “e” (aprovação comunitária). Em certos espelhos retrovisores exteriores a marca de homologação, encontra-se na parte inferior do retrovisor.
Deciência
Tipo
Ausência de retrovisores
2
Retrovisores não homologados
2
Espelhos deteriorados ou com visão deciente
2
Sistema de regulação deciente
2
Consequências das Deciências
• Redução da visibilidade com aumento de risco durante manobras perigosas, ultrapassagem, mudança de direcção, etc..
B - 3.4
Procedimentos d e Inspecões Periódi cas Obrigatóri a em Veículos Pesados
Visibilidade
B.3.4 - SISTEMA DE LIMPA VIDROS Esta vericação aplica-se a todos os veículos das categorias M e N. Vericar o funcionamento das diversas velocidades do limpa pára-brisas.
Deciência
Tipo
Ausência ou não funcionamento de qualquer elemento
2
Funcionamento deciente ou escovas em mau estado
1
Limpa pára-brisas com dimensões ou características não regulamentares
2
Consequências das Deciências
• Visão insuciente da estrada
• Condução perigosa
B.3.5 - LAVA-VIDROS Esta vericação aplica-se a todos os veículos das categorias M e N. Vericar o funcionamento do sistema lava vidros.
Deciência
Funcionamento deciente
Tipo 1
Consequência das Deciências
• Visão deciente.
Procedimentos d e Inspecões Periódicas Obrigatór ia em Veículos Pesados
B - 3.5
Equipamento de Iluminação, Luzes, Reectores e Equipamentos Eléctricos
B.4 - EQUIPAMENTOS DE ILUMINAçãO, LUZES, REFLECTORES E EQUIPAMENTOS ELÉCTRICOS B.4.1 - LUZES DE ESTRADA (MÁXIMOS) E DE CRUZAMENTO (MÉDIOS) Estas vericações aplicam-se a todos os veículos das categorias M e N.
Cores Regulamentares Homologao
Até 31-12-1995
Desde 1-1-1996
Matrícula
Até 31-12-1997 (1.ª Matrícula)
Desde 1-1-1998
Amarelo
Branco
Amarelo
Branco
Cruzamento
Sim
Sim
Não
Sim
Estrada
Sim
Sim
Não
Sim
O veículo autorizado a usar faróis amarelos, pode circular com faróis de médios brancos e máximos amarelos ou vice-versa. Vericar o correcto funcionamento e estado das luzes de máximos e médios, estado e xação das ópticas ou vidros dos faróis ou ainda o estado do material reector. Vericar se o número de faróis, colocação, posição e cor obedecem às prescrições constantes da legislação. Vericar a homologação dos projectores quando aplicável. Vericar a existência de avisador que será de cor azul para os máximos (obrigatório) e da cor verde para os médios quando existir. Vericar se a pressão dos pneus está correcta (para veículos com suspensão a ar, deve ligar-se o motor de modo a estabilizar a altura do veículo).
O Inspector deverá colocar o veículo com o motor a trabalhar, sobre a superfície lisa e horizontal destinada ao ensaio. Vericar se o regulador dos faróis pelo interior (se existente) está na posição normal (posição zero). Colocar o regloscópio diante do farol a focar, a uma distância de 20 a 50 cm (de acordo com o equipamento instalado) e paralelamente à linha denida pelos 2 faróis.
Procedimentos d e Inspecões Periódicas Obrigatór ia em Veículos Pesados
B - 4.1
Equipamento de Iluminação, Luzes, Reectores e Equipamentos Eléctricos
Colocar a câmara do regloscópio ao nível do farol. Acender os médios e os máximos em sequência e projectar o foco luminoso no painel do interior do grupo óptico.
Comparar a inclinação do feixe luminoso em percentagem, com o valor declarado pelo fabricante do veículo. Caso se utilize um regloscópio sem impressão de resultados, comparar o feixe luminoso projectado no equipamento Vericar a diferença de intensidade luminosa entre os faróis máximos e os médios. A ecácia dos feixes luminosos e orientação será vericada com o Regloscópio, sendo o procedimento de manuseamento do mesmo de acordo com o Manual do Equipamento. A instalação de luzes anormais em veículos deverá ser motivo de reprovação (azuis, uorescentes e outras)
Deciência
Tipo
Deteriorados, ausência ou não funcionamento
2
Funcionamento incorrecto
2
Montagem ou cor não regulamentar
2
Projectores não homologados
2
Má xação ou deciente regulação
1
Alinhamento incorrecto (orientação alta)
2
Alinhamento incorrecto (orientação baixa)
1
Diferença entre intensidade luminosa de luzes do mesmo tipo superior a 50% Não homologadas ou sem marca de homologação, quando obrigatória
2 2
Consequências das Deciências
• Coima • Redução das condições de segurança, a orientação alta provoca encandeamento e a orientação baixa provoca visão deciente.
B - 4.2
Procedimentos d e Inspecões Periódi cas Obrigatóri a em Veículos Pesados
Equipamento de Iluminação, Luzes, Reectores e Equipamentos Eléctricos
B.4.2 - LUZES DE PRESENçA, DELIMITADORAS, DE MUDANçA DE DIRECçãO, DE CHAPA DE MATRÍCULA, DE TRAVAGEM, AVISADORES DE PERIGO E SINALIZAçãO LATERAL Esta vericação aplica-se a todos os veículos das categorias M, N e O.
• Luzes de presena - as luzes que servem para indicar a presença e a largura do veículo quando visto de frente e da retaguarda. As luzes de presença da frente tomam a designação de “mínimos”, devendo apresentar uma intensidade tal, que sejam visíveis de noite e por tempo claro a uma distancia mínima de 150 m. • Luzes delimitadoras - a luz destinada a indicar a largura total do veículo, destinando-se a completar, para determinados veículos automóveis e reboques, as luzes de presença e da retaguarda, chamando especial atenção para as suas dimensões. São obrigatórias para veículos com larguras superiores a 2,10 m. • Luzes indicadoras de mud ana de direco - a luz que serve para indicar aos outros utentes da estrada que o condutor tem a intenção de mudar de direcção para a direita ou para a esquerda. A luz emitida deve ser intermitente (90 ± 30 ciclos /minuto), devendo existir um avisador óptico ou acústico. • Luz de chapa de matrícula - o número de matrícula inscrito à retaguarda deve ser iluminado com luz de cor branca e por forma a ser visível pelo menos a 20 m. Deve possuir uma ligação funcional com as luzes de presença devendo ser accionado com estas. • Luz de tr avagem – indica aos utentes da estrada que circulam atrás do veículo que o condutor deste accionou o travão de serviço. De acordo com a Directiva 97/28 CEE para os veículos matriculados a partir de 1-10-2000, passa a ser obrigatória a 3ª luz de travagem para os veículos M1 e facultativa nos restantes. De acordo com a Directiva 91/663/CEE para os veículos matriculados a partir de 1-1-1998, a cor da luz de travagem passa a ser obrigatoriamente vermelha e com uma intensidade superior à das luzes de presença (Directiva 91/663 CEE). • Luzes avisadoras de perigo – os sinais luminosos destinados a indicar mudanças de direcção poderão ser utilizados em funcionamento simultâneo como luzes avisadoras de perigo. O accionamento deve ser feito através de comando distinto que deverá possuir um avisador de cor vermelha e intermitente, podendo funcionar em conjunto com o ou os avisadores das luzes indicadoras de mudança de direcção, ou seja se funcionarem simultaneamente os dois avisadores de mudança de direcção pode ser dispensado o avisador de cor vermelha. As luzes de perigo têm que poder funcionar mesmo com o motor parado.
Procedimentos d e Inspecões Periódicas Obrigatór ia em Veículos Pesados
B - 4.3
Equipamento de Iluminação, Luzes, Reectores e Equipamentos Eléctricos
• Luzes de presena lateral – Todos os veículos com um comprimento superior a 6 metros devem estar equipados com um dispositivo de sinalização lateral (luzes e ou reectores não triangulares) destinados a indicar a sua presença quando vistos de lado. Vericar a existência, funcionamento, ecácia, estado, montagem, cor, xação e homologação das luzes e reectores.
Deciência
Tipo
Ausência ou não funcionamento
2
Montagem ou cor não regulamentares
2
Mau estado ou partidos
1
Fixação deciente
1
Ecácia reduzida ou nula
2
Funcionamento deciente
2
Terceira luz de travagem não homologada ou mal colocada
1
Não homologados ou sem marca de homologação quando obrigatória
2
Nota: Havendo mais que uma luz (ou reector) do mesmo tipo, ao não funcionamento de uma delas é atribuído o grau de deciência 1. Consequências das Deciências
• Redução das condições de segurança • Coima
B.4.3 - LUZES DE NEVOEIRO À FRENTE E RETAGUARDA Esta vericação aplica-se a todos os veículos das categorias M, N e O.
As luzes de nevoeiro devem estar orientadas para a frente do veículo sem provocar encadeamento para os condutores que circulem em sentido oposto e montadas segundo a legislação em vigor à data da homologação.
B - 4.4
Procedimentos d e Inspecões Periódi cas Obrigatóri a em Veículos Pesados
Equipamento de Iluminação, Luzes, Reectores e Equipamentos Eléctricos
Devem ser ligadas ou apagadas separadamente das luzes de cruzamento e estrada ou em combinação com uma destas. Para ligar os faróis de nevoeiro da frente terão que estar ligadas as luzes de presença Os faróis de nevoeiro traseiros são obrigatórios para os veículos matriculados a partir de 27-5-1990. Deverão existir 1 ou 2 luzes de cor vermelha, devendo no caso de existir apenas uma luz, esta estar colocada no lado esquerdo do veículo, ou ao centro do mesmo para veículos homologados a partir de 1996-01-01 ou matriculados a partir de 1998-01-01. As luzes só podem ligar-se quando as luzes de cruzamento, estrada ou nevoeiro da frente estiverem em serviço. Podem car ligadas com as luzes de presença não podendo no entanto ser ligados com estas. Deve existir um avisador de accionamento de luz de cor âmbar Vericar o estado, funcionamento, xação, cor e eciência visual. Deve vericar-se a dependência de ligação com as outras luzes e de acordo com a legislação em vigor. A orientação das luzes de nevoeiro à frente deverá ser vericada com auxílio do regloscópio
Deciência
Tipo
Deteriorado, ausência ou não funcionamento
2
Montagem ou cor não regulamentar
2
Mau estado, partidos ou xação deciente
1
Funcionamento incorrecto ou ecácia nula à rectaguarda
2
Dependência de funcionamento não regulamentar
2
Orientação alta
2
Não homologados ou sem marca de homologação quando obrigatória
2
Consequências das Deciências
• Segurança do Condutor e terceiros • Coima.
Procedimentos d e Inspecões Periódicas Obrigatór ia em Veículos Pesados
B - 4.5
Equipamento de Iluminação, Luzes, Reectores e Equipamentos Eléctricos
B.4.4 - LUZES DE MARCHA-ATRÁS Aplica-se a todos os veículos das categorias M, N e O. São obrigatórias para os veículos das categorias M e N matriculados a partir de 1-1-1998 e facultativa para os veículos da categoria O. São luzes de cor branca podendo existir uma ou duas. Não podem provocar encadeamento pelo que o seu alcance não deve ser superior a 10 metros. Só devem poder ligar-se com a marcha-atrás engrenada e com o motor em funcionamento. Para veículos matriculados até 30-09-1994, os faróis de marcha-atrás poderão ter a cor amarela Vericar a existência, ecácia, estado, cor, xação, montagem e homologação das luzes.
Deciência
Tipo
Funcionamento incorrecto
1
Colocação não regulamentar
1
Cor não regulamentar
1
Orientação incorrecta, provocando encandeamento
2
Funcionamento não dependente da marcha atrás
2
Não homologados ou sem marca de homologação quando obrigatório
2
Consequências das Deciências
• Diculdade de manobra
• Segurança • Coima
B - 4.6
Procedimentos d e Inspecões Periódi cas Obrigatóri a em Veículos Pesados
Equipamento de Iluminação, Luzes, Reectores e Equipamentos Eléctricos
B.4.5 - LUZES DO PAINEL DE INSTRUMENTOS Esta vericação aplica-se a todos os veículos das categorias M e N. Ligar a chave na ignição, ligar os interruptores e vericar se as luzes do painel de instrumentos funcionam.
Deciência
Tipo
Não funcionamento luzes indicadoras de máximos
2
Não funcionamento de luzes indicadoras
1
Consequência das Deciências
• A falta de informação ao condutor poderá colocar em risco o funcionamento do veículo e a sua segurança.
B.4.6 - REFLECTORES E PLACAS REFLECTORAS Esta vericação aplica-se a todos os veículos das categorias M, N e O. A aplicação dos diferentes tipos de reectores difere de acordo com a categoria de veículos. Tipo de Reectores
• Reectores não triangulares, de cor vermelha colocados na traseira de veículos automóveis (categorias M e N, na quantidade 2) • Reectores triangulares na cor vermelha, colocados à retaguarda de reboques e semireboques (categoria O, na quantidade 2). • Reectores não triangulares, de cor branca/incolor montados na frente dos reboques e semi-reboques (categoria O na quantidade 2). Passam a obrigatórios para os veículos matriculados a partir de 1-10-1994 • Reectores não triangulares, de cor âmbar montados nas laterais dos veículos automóveis com comprimento superior a 6 metros. A quantidade é função do comprimento Os veículos pesados matriculados até 30-09-1994, poderão apresentar-se com reectores vermelhos nos painéis laterais
Procedimentos d e Inspecões Periódicas Obrigatór ia em Veículos Pesados
B - 4.7
Equipamento de Iluminação, Luzes, Reectores e Equipamentos Eléctricos
Sempre que, por construção, os veículos não permitam a montagem dos reectores, podem os mesmos ser colocados em dispositivo amovível xado à estrutura do veículo. Vericar a existência, estado, montagem, xação e homologação dos reectores e placas reectoras.
Deciência
Tipo
Ausência ou deteriorados
2
Colocação não regulamentar
2
Não homologados ou sem marca de homologação quando obrigatória
2
Nos veículos mais modernos, é comum os diversos reectores aplicados na traseira do veículo, estarem integrados nos faróis.
Consequências das Deciências
• Segurança • Coima
B.4.7 - HOMOLOGAçÕES (TODAS AS LUZES E REFLECTORES INCLUINDO AS PLACAS REFLECTORAS) Esta vericação aplica-se a todos os veículos das categorias M, N e O Vericar as marcas de homologação quando obrigatórias. Classicação de deciências referenciada nos quadros anteriores
Consequências das Deciências
• Coima
B - 4.8
Procedimentos d e Inspecões Periódi cas Obrigatóri a em Veículos Pesados
Equipamento de Iluminação, Luzes, Reectores e Equipamentos Eléctricos
B.4.8 - INSTALAçãO ELÉCTRICA Esta vericação aplica-se a todos os veículos das categorias M, N e O. Vericar o estado, xação e montagem das cablagens e respectivas ligações eléctricas do veículo. Vericar a xação e o estado das ligações da(s) bateria(s).
Deciência
Tipo
Mau estado da cablagem
2
Fixação deciente da cablagem
1
Bateria e ligações em mau estado
1
Consequências das Deciências
• Curto-circuito, • Risco de incêndio. • Avaria no veículo
B.4.9 - LUZES DE TRABALHO Aplicável a veículos que devido às suas condições gerais de utilização estão autorizados a utilizar luzes especícas (tractores, veículos pronto-socorro, veículos especiais para limpeza urbana e bombeiros). Faróis Rotativos Azuis – utilizados em veículos que fazem serviço de emergência Faróis Rotativos Amarelos – utilizados em veículos que podem circular em marcha lenta ou com cargas de grandes dimensões Faróis auxiliares para engate de semi-reboque – faróis utilizados para auxiliar a manobra de engate ou desengate dum semi-reboque durante a noite • O comando para ligar e desligar deve estar localizado no exterior da cabina do veículo. ou • No painel de bordo existe uma luz avisadora claramente visível a partir da posição de condução, que acende sempre que a luz de trabalho estiver ligada. Procedimentos d e Inspecões Periódicas Obrigatór ia em Veículos Pesados
B - 4.9
Equipamento de Iluminação, Luzes, Reectores e Equipamentos Eléctricos
Faróis u tilizados para o servio de lim peza urbana – faróis direccionais de cor branca utilizados como auxiliares de serviço e que não podem provocar o encadeamento de outros veículos (superior a 5 m). • O comando para ligar e desligar deve estar localizado no exterior da cabina do veículo. ou • No painel de bordo existe uma luz avisadora claramente visível a partir da posição de condução, que acende sempre que a luz de trabalho estiver ligada.
Vericar a existência, funcionamento, ecácia, estado, montagem, cor e xação Não está prevista na legislação actual nenhuma classicação especíca para este conjunto de faróis.
Consequências das Deciências
• Encadeamento
B - 4.10
Procedimentos d e Inspecões Periódi cas Obrigatóri a em Veículos Pesados
Eixos, Suspenso, Rodas e Pneus, Transmisso
B.5 - EIXOS, SUSPENSãO, RODAS E PNEUS, TRANSMISSãO B.5.1 - EIXOS TRASEIRO E DIANTEIRO Este procedimento aplica-se aos veículos das categorias M, N e O. Utilizar o detector de folgas. Vericar xações, recorrendo quando necessário ao uso do travão. Vericar a existência de deformações, soldaduras ou ssuras, reparações incorrectas ou xações decientes ao chassis. Deciência
Tipo
Deformações, soldaduras ou ssuras
2
Fixação deciente ao chassis
2
Consequências das Deciências
• Acidente • Imobilização do veículo
B.5.2 - MOLAS E BARRAS DE TORçãO Este procedimento aplica-se aos veículos das categorias M, N e O. As molas ou as barras de torção num sistema de suspensão destinam-se a absorver as irregularidades do pavimento e suportar o peso do veículo. Assim, para molas de rigidez elevada a frequência de oscilação aumenta e para veículos pesados diminui.
Tipos de molas ou equipamentos alternativos • Molas de lâminas • Molas helicoidais
• Barras de torção • Suspensão pneumática Utilizar as placas detectoras de folgas. Com o veículo travado ou destravado, provocar deslocações longitudinais e transversais dos pratos, a m de analisar o estado das molas, a sua manutenção e respectivas xações (casquilhos, apoios, braçadeiras, etc.) e possíveis alterações da suspensão. Procedimentos d e Inspecões Periódicas Obrigatór ia em Veí Veículos culos Pe Pesados sados
B - 5.1
Eixos, Suspenso, Rodas e Pneus, Transmisso
Vericar visualmente o estado geral das molas (braçadeiras, brincos, olhais, o lhais, etc.) Uma mola de lâminas pasmada tem normalmente o brinco de xação na posição horizontal com a viatura descarregada.
Deciência
Molas de Lâminas Braçadeiras desapertadas ou partidas
2
Ponto de mola desapertado ou partido
2
Brincos ou apoios partidos, ssurados ou desapertados
2
Olhais, casquilhos ou cavilhas com desgaste
2
Olhais, casquilhos ou cavilhas com desgaste ligeiro
1
Lâminas partidas, soldadas ou fortemente oxidadas
2
Lâminas pasmadas (com inversão da curvatura)
2
Lâminas pasmadas (sem inversão da curvatura)
1
Batentes em falta, partidos ou em mau estado
2
Deciência
Molas Helicoidais
B - 5.2
Tipo
Tipo
Mola partida ou soldada
2
Molas do mesmo eixo com diâmetro de arame diferente
2
Molas pasmadas
2
Montagem ou xação incorrecta
2
Batentes ou apoios em falta ou mau estado
2
Procedimentos d e Inspecões Periódi Periódi cas Obrigatóri a em Veí Veículos culos Pe Pesados sados
Eixos, Suspenso, Rodas e Pneus, Transmisso
Deciência
Barras de Toro
Tipo
Elementos de xação partidos
2
Barra partida ou soldada
2
Montagem incorrecta
2
Consequências das Deciências
• Veículo instável e desalinhado.
B.5.3 - AMORTE A MORTECEDO CEDORES RES Este procedimento aplica-se aos veículos das categorias M, N e O. O amortecedor reduz a amplitude e a frequência de oscilação das molas, dissipando a energia acumulada pelas mesmas. A força de amortecimento é maior na extensão exte nsão do que na compressão. compressão .
Tipos de amortecedores – Monotubo, bitubo e hidropneumático. Utilizar o detector de folgas movimentando-os longitudinal e transversalmente. Vericar a montagem, fugas de óleo, indícios de falta de eciência, montagem e estado das xações (suportes, casquilhos).
Deciência
Tipo
Ausência
2
Fuga de óleo
2
Suporte partido ou ssurado
2
Montagem incorrecta
2
Danos exteriores
1
Consequências das Deciências
• Perda de aderência à estrada, consumo de pneus. • Redução de conforto do utilizador • Redução de segurança
Procedimentos d e Inspecões Periódicas Obrigatór ia em Veí Veículos culos Pe Pesados sados
B - 5.3
Eixos, Suspenso, Rodas e Pneus, Transmisso
B.5.4 - BRAçOS DE SUSPENSãO, BARRAS ESTABILIZADORAS Este procedimento aplica-se aos veículos das categorias M, N e O. Com o veículo travado ou destravado, movimentar os pratos do detector de folgas de forma a potenciar eventuais folgas. Esta vericação é feita parte na fossa e em casos especícos pela parte superior do veículo.
Deciência
Barras Estabilizadoras
Tipo
Ausência quando prevista
2
Elementos ou casquilhos de xação de xação da barra estabilizadora com folga ou ssurados
2
Barra estabilizadora soldada ou ssurada
2
Montagem incorrecta da barra estabilizadora
2
Guarda-pós da barra estabilizadora inexistentes ou em mau estado
1
Deciência
Braos de Suspenso
Tipo
Braços de suspensão danicados ou ssurados
2
Rótulas dos braços de suspensão com folgas
2
Veios ou casquilhos dos braços de suspensão com folgas
2
Deciente xação dos braços de suspensão à carroçaria
2
Guarda-pós em mau estado ou inexistentes
1
Braços esticadores com folga (tensores)
2
Consequências das Deciências
• Mau comportamento do veículo em curva
B - 5.4
Procedimentos d e Inspecões Periódi cas Obrigatóri a em Veículos Pesados
Eixos, Suspenso, Rodas e Pneus, Transmisso
B.5.5 - SISTEMAS PNEUMÁTICOS E HIDROELÁSTICOS Este procedimento aplica-se aos veículos das categorias M, N e O. Colocar as rodas do veículo sobre as placas deslizantes do detector de folgas. Com o veículo travado ou destravado e o motor a trabalhar, oscilar os pratos individualmente ou em conjunto, em movimentos sucessivos longitudinais e transversais de forma a garantir que as folgas dos elementos da suspensão sejam evidenciadas. Vericar a existência de fugas de ar ou óleo no sistema.
Deciência
Sistemas Pneumáticos
Tipo
Ligação à carroçaria ou ao eixo deciente
2
Fugas de ar
2
Veículo desnivelado
2
Componentes em mau estado ou defeituosos
2
Pressão de funcionamento insuciente
2
Deciência
Sistemas Hidroelástico s
Tipo
Fugas de óleo
2
Incorrecto funcionamento do comando manual
2
Montagem incorrecta de componentes
2
Consequências das Deciências
• Redução do nível de conforto • Condução instável
Procedimentos d e Inspecões Periódicas Obrigatór ia em Veículos Pesados
B - 5.5
Eixos, Suspenso, Rodas e Pneus, Transmisso
B.5.6 - JANTES Esta vericação aplica-se aos veículos das categorias M, N e O. Vericar o tipo da jante, o estado, se é compatível com o pneu e a uniformidade de jantes em cada eixo do veículo. Vericar a xação da jante. A falta de uma porca ou parafuso de aperto deverá ser considerada uma “deciência de carácter per manente”. Quando se detectam espaçadores (bolachas) montados com a nalidade de aumentar a distância entre vias, deverá ser assinalada a deciência “Fixação com deciência de carácter permanente”. As distâncias entre vias podem ser igualmente alteradas com a utilização de jantes não homologadas ou devido à alteração do posicionamento jante/disco, no caso de jantes de ferro alterando o “Deport” da jante D (distância entre o plano de rolamento e a face do disco que se apoia ao cubo).
Por vezes este tipo de alteração torna-se visível por a roda sair para fora da carroçaria. Deciência
Tipo
Mais de um tipo de jantes no mesmo eixo
2
Deformações localizadas que não põem em causa o equilíbrio da roda nem a montagem do pneu Deformações localizadas que põem em causa o equilíbrio da roda ou a montagem do pneu
1
Empeno
2
Fissuras
2
Soldaduras de recuperação
2
Corrosão excessiva
2
Fixação com deciência de carácter permanente (ex. furos ovalizados)
2
Dimensão (largura e ou diâmetro) não de acordo com o pneu
2
2
Consequências das Deciências
• Redução da eciência de direcção • Direcção pesada • Perda de ar no caso de jantes empenadas ou danicadas
B - 5.6
Procedimentos d e Inspecões Periódi cas Obrigatóri a em Veículos Pesados
Eixos, Suspenso, Rodas e Pneus, Transmisso
B.5.7 - PNEUS Esta vericação aplica-se aos veículos das categorias M, N e O.
Um pneumático para veículos pesados tem uma inscrição semelhante à existente nos pneumáticos dos veículos ligeiros. Veja-se o exemplo seguinte: 315 / 60 R 22.5
152/148 K
a. largura nominal da secção de 385 mm b. índice de aparência nominal, neste caso é 55 % de 385 mm c. estrutura radial - R d. diâmetro nominal da jante de 571.5 mm = 22.5’’ e. capacidade de carga quando utilizado em rodado simples 3550 kg = 152 f. capacidade de carga quando utilizado em rodado duplo 3150 kg = 148 g. velocidade máxima de 110 Km/h = K Num pneumático para veículos ligeiros só existe um índice de carga. Num pneumático para veículos comerciais e pesados poderão existir um ou dois índices de carga. O primeiro refere-se à capacidade de carga sobre o pneu aquando da sua utilização em rodado simples e o segundo aquando da sua utilização em rodado duplo. Nos pneus de veículos pesados é comum o modelo do pneu ter uma letra indicadora do tipo de eixo onde instalar o pneu. Por exemplo, na Michelin: - a letra F designa um pneu para instalar no eixo direccional - a letra D designa um pneu para instalar no eixo motor - a letra T designa um pneu para instalar no eixo de reboques ou semi-reboques - a letra Z designa um pneu genérico, que pode ser instalado em qualquer tipo de eixo Existem também designações para o tipo de utilização a dar ao pneu. Por exemplo, na Continental: - “L ong distance” designa longa distância - pneus ideais para circular em auto-estrada durante longos períodos de tempo - “Regional Trafc” designa tráfego regional - pneus exíveis na sua aplicação, ideais para veículos que percorrem diferentes tipos de estradas - “Winter” designa inverno - Pneu especialmente concebido para circular durante o inverno, em condições de chuva e neve
Procedimentos d e Inspecões Periódicas Obrigatór ia em Veículos Pesados
B - 5.7
Eixos, Suspenso, Rodas e Pneus, Transmisso
- “Urban Trafc” designa tráfego urbano - pneu concebido para circular em zonas urbanas, com paragens frequentes - “Construction” designa construção - Pneu robusto idealizado para circular dentro e fora de estrada - “Off road” designa fora de estrada - Pneu concebido para circular fora de estrada, em condições de piso bastante adversas. Vericar se no mesmo eixo os pneus montados são do mesmo tipo e se no veículo têm todos a mesma estrutura. Vericar visualmente se existem diferenças de pressão substanciais entre pneus e corrigir caso necessário Vericar se as características dos pneus montados correspondem às indicadas no livrete (Dimensão, estrutura, velocidade, índice de carga). Vericar marcações regulamentares, incluindo a da homologação
Podem ser aceites nos eixos não direccionais pneus recauchutados com car caças diferentes mas com o mesmo desenho de piso e naturalmente desde que todas as restantes características que denem os pneus sejam iguais. Vericar o desgaste dos pneus utilizando as marcas indicadoras existentes no piso (altura mínima de 1,0 mm - veículos pesados). Vericar se existem cortes, ssuras ou outras deciências que coloquem em causa a segurança do veículo. Vericar o sentido de rodagem quando for o caso Vericar se no piso do pneu existem sinais de reabertura de ranhuras quando não for permitido para este tipo de pneus (apenas o sendo possível para os pneus regroovable).
Se no livrete estiver contemplada mais que uma dimensão, deve o inspector escolher qual a medida do livrete que lhe serve de referência e utilizar essa referência para o controlo. Quando o pneu montado não corresponder ao previsto no livrete, o inspector deve comparar o perímetro do pneu montado e do pneu previsto no livrete utilizando a seguinte fórmula (para pne us de estrutura radial). Tal como nos veículos ligeiros, o pneu será aceite com o grau de deciência 1 se a diferença para o perímetro do pneu previsto no livrete for igual ou inferior a 5% e recusado se for superior a 5%.
B - 5.8
Procedimentos d e Inspecões Periódi cas Obrigatóri a em Veículos Pesados
Eixos, Suspenso, Rodas e Pneus, Transmisso
Deciência
Tipo
Mais de um tipo de estrutura dos pneus
2
No mesmo eixo, mais de um tipo de pneu
2
Profundidade das ranhuras do piso inferior aos valores mínimos legais
2
Cortes ou ssuras que põem à vista ou alcançam a carcaça
2
Pisos com sinais de reabertura de ranhuras salvo em pneus re- grovable
Deformações convexas (salientes) na superfície das paredes laterais Falta das marcações regulamentares, incluindo a de homologação Dimensão não contemplada no livrete e diâmetro exterior diferente em mais de 5%
2 2 2 2
Largura inferior à que consta no livrete
2
Capacidade de carga incorrecta
2
Categoria de velocidade incorrecta
2
Sentido ou posição de montagem incorrecto
2
Impossibilidade de manutenção da pressão correcta do ar
2
Consequências das Deciências
• • • •
Mau comportamento do veículo em estrada Diminuição de eciência de travagem Diminuição de conforto e aderência à estrada Risco de rebentamento e consequente acidente
B.5.8 - ROLAMENTOS DAS RODAS Esta vericação aplica-se aos veículos das categorias M, N e O.
Colocar as rodas do veículo sobre as placas detectoras de folgas. Com o veículo destravado, oscilar os pratos individualmente ou em conjunto, em movimentos sucessivos transversais de maneira a que as folgas dos rolamentos sejam mais salientes. Vericar a existência de fugas de lubricante
Procedimentos d e Inspecões Periódicas Obrigatór ia em Veículos Pesados
B - 5.9
Eixos, Suspenso, Rodas e Pneus, Transmisso
Deciência
Tipo
Folga excessiva
2
Fuga de lubricante
1
Consequências das Deciências
• Instabilidade de direcção • Desgaste irregular nos pneus.
B.5.9 - TRANSMISSãO Esta vericação aplica-se aos veículos das categorias M e N.
Colocar as rodas do veículo sobre as placas deslizantes do detector de folgas. Oscilar os pratos individualmente ou em conjunto, em movimentos sucessivos longitudinais e transversais de maneira a que as folgas da transmissão sejam mais salientes. Vericar, quando do arranque do veículo, alguma situação indicadora de folgas na transmissão. Vericar se os elementos de xação ou protecções estão decientes. Vericar a existência de fugas de lubricante na transmissão e caixa de velocidades. Vericar, quando do arranque do veículo, o funcionamento do sistema de transmissão. Deciência
Tipo
Guarda pós em mau estado
1
Rolamentos ou uniões com folga exagerada
2
Elementos de xação ou protecções decientes
2
Fuga de uído de lubricante
1
Consequências das Deciências
• Existência de ruído metálico (componentes gripados) • Vibrações
B - 5.10
Procedimentos d e Inspecões Periódi cas Obrigatóri a em Veículos Pesados
Quadro e Acessórios do Quadro
B.6 - QUADRO E ACESSÓRIOS DO QUADRO B.6.1 - QUADRO E CHASSIS B.6.1.1 - ESTADO GERAL Esta vericação aplica-se a todos os veículos das categorias M, N e O. Vericar a existência de deformações, empenos, corrosão ou ligações decientes. Com o veículo nas placas do detector de folgas, vericar a existência de fracturas, ssuras ou más ligações. Vericar a existência de palas anti-projecção quando obrigatórias.
Deciência
Tipo
Deformação ou empeno no quadro (longarina ou monobloco)
2
Longarina fendida
3
Ligação deciente em longarina ou travessas (soldadura, parafusos, etc) Corrosão profunda em longarina ou travessa ou em elementos de xação
2
Corrosão média em quadro de estrutura simples (chassis)
1
Corrosão média em quadro monobloco
2
Corrosão supercial em quadro monobloco
1
Palas antiprojecção inexistentes (quando obrigatórias) ou inecientes Limpeza insuciente que diculta as observações e vericações do inspector
2
2
2
Consequências das Deciências
• Acidentes • Coimas • Desgaste irregular dos pneus.
Procedimentos d e Inspecões Periódicas Obrigatór ia em Veículos Pesados
B - 6.1
Quadro e Acessórios do Quadro
B.6.1.2 - RESERVATÓRIOS E TUBAGENS DE COMBUSTÍVEL Esta vericação aplica-se aos veículos das categorias M e N. Inspecção visual vericando o estado do reservatório e tubagens assim como a sua identicação quando necessário.
No caso de veículos a GPL, de acordo com o Decreto-Lei 195/91 é obrigatório a utilização de um dístico “GPL” colocado na traseira do veículo de forma visível e que respeite as características referidas na Port. 350/96.
Deciência
Tipo
Fugas de combustível
3
Tampão inadequado
1
Tampão ausente
2
Reservatório danicado
2
Montagens ou xações não regulamentares
2
Tubagem ou elementos de xação deformados, partidos ou deteriorados
1
Ausência de dístico identicativo GPL
2
Reservatório de GPL não regulamentar nomeadamente ausência de chapa de características
2
Consequências das Deciências
• Perigo de incêndio ou explosão e derrame de combustível para o pavimento.
• Consumo de combustível anormal.
B.6.1.3 - DISPOSITIVOS ANTIENCASTRAMENTO (LATERAL E RETAGUARDA) Esta vericação aplica-se a veículos das categorias M, N e O, quando obrigatório.
Qualquer veículo deve ser fabricado ou equipado de forma a oferecer em toda a sua largura protecção ecaz contra o encaixe, de forma a cumprir os seguintes requisitos:
B - 6.2
Procedimentos d e Inspecões Periódi cas Obrigatóri a em Veículos Pesados
Quadro e Acessórios do Quadro
• Perl de pelo menos 0,1 m de largura • Extremidades laterais do perl curvadas para a frente e sem rebordos cortantes no exterior • Espessura do perl de modo a oferecer resistência suciente contra o encaixe de outros veículos
• Deve ser colocado a menos de 0,45 m da extremidade traseira do veículo • O rebordo inferior do perl não deve distar do solo mais de 0,55 m quando o veículo se encontra sem carga • As extremidades laterais do perl não devem ultrapassar a largura do rodado da retaguarda nem estar recolhidos relativamente ao mesmo, mais de 0,1 m de cada lado. Qualquer veículo das categorias M1, M2, M3 e N1 preenche os requisitos acima denidos se a altura ao solo relativa a toda a sua largura não exceda 55 cm. Esta prescrição deve ser respeitada a partir de uma distância de 45 cm, medida desde a extremidade da retaguarda do veículo.
Para os veículos N2, N3, O3 e O4, terá que existir pára-choques com as seguintes características para os veículos matriculados a partir de 1-1-1993: • Perl com a largura mínima 10 cm • Extremidades curvadas sem rebordos cortantes • Colocada a menos 45 cm da extremidade traseira
• Rebordo inferior não deve distar do solo mais do que 45 cm com o veículo em carga • As extremidades do perl não devem ultrapassar a largura do rodado da retaguarda devendo car recolhidas relativamente ao mesmo de 10 cm. Vericar a existência, estado, xação, a forma e dimensões dos dispositivos de antiencastramento.
Deciência
Tipo
Ausência ou forma, dimensões ou xação não regulamentares
2
Empenado, soldaduras decientes ou fendas
1
Consequências das Deciências
• Diminuição da segurança de terceiros em caso de acidente • Riscos de acidentes com terceiros • Coimas
Procedimentos d e Inspecões Periódicas Obrigatór ia em Veículos Pesados
B - 6.3
Quadro e Acessórios do Quadro
B.6.1.4 - SUPORTE DA RODA DE RESERVA Veículos das categorias M, N e O A roda de reserva é obrigatória nos veículos de transporte público com excepção dos pesados de passageiros Categoria I. Quando existente, a roda e o respectivo suporte deverão estar em boas condições funcionais. Vericar a xação do suporte existência de ssuras, corrosão ou mau estado dos elementos de xação e a ausência da roda de reserva quando obrigatória.
No caso de veículos ligeiros de passageiros (táxis), a falta ou o mau estado do suporte da roda de reserva deverá ser classicado como “elemento de ligação ou xação deteriorado”, no grupo cabina e carroçaria. Esta situação deve-se a não estar prevista esta deciência nos códigos informáticos para veículos ligeiros.
Deciência
Ausência ou xação deciente
Tipo 2
Consequências das Deciências
• A roda suplente solta ou em risco de cair pode provocar acidentes.
B.6.1.5 - DISPOSITIVO DE REBOQUE Esta vericação aplica-se a veículos das categorias M, N e O. Para os veículos matriculados ou homologados a partir de 30-11-1995 é obrigatória a homologação do dispositivo de reboque. Vericar o estado do dispositivo de engate e xação ao quadro (apertos, ssuras, empenos), ecácia do dispositivo de segurança, estado das ligações eléctricas e homologações.
Caso existam componentes do sistema de engate montados, mesmo que parcialmente, terá que ser comprovada a sua homologação assim como indicação no livrete do seu peso bruto rebocável.
B - 6.4
Procedimentos d e Inspecões Periódi cas Obrigatóri a em Veículos Pesados
Quadro e Acessórios do Quadro
Deciência
Tipo
Montagem ou dispositivo não regulamentar ou com folgas, desgaste ou reparações precárias
2
Ligação deciente ao quadro (aperto, ssuras, empeno, reforço, etc)
2
Dispositivo de ligação eléctrica ausente ou defeituoso
2
Dispositivo de ligação eléctrica mal colocado ou mal xado
1
Consequência das Deciências
• Deciente engate do atrelado e correspondente risco de se soltar • Sinalização eléctrica deciente • Acidentes
B.6.2 - CABINA E CARROçARIA B.6.2.1 - ESTADO GERAL Esta vericação aplica-se a veículos das categorias M, N e O Vericar o estado geral da cabina/carroçaria vericando deformações ou alterações relativas à geometria original do veículo. Vericar: - Existência de roturas nos elementos de xação - Saliências cortantes ou agressivas - Corrosão ou estrutura deciente
- Comando e funcionamento da abertura e fecho dos vidros - Estado e forma dos pára-choques
Procedimentos d e Inspecões Periódicas Obrigatór ia em Veículos Pesados
B - 6.5
Quadro e Acessórios do Quadro
Deciência
Tipo
Corrosão média ou profunda em elemento resistente
2
Corrosão supercial em elemento resistente
1
Deformação num elemento resistente
2
Deformação com arestas vivas
2
Saliências agressivas não regulamentares (frisos, ou outros acessórios) exteriores ou interiores
2
Pára-choques em mau estado (sem saliências agressivas)
1
Comando ou funcionamento deciente para abertura e fecho dos vidros
1
Protecção (pintura) deciente ou incompleta
1
Consequência das Deciências
• Destruição precoce da carroçaria • Risco de acidentes com terceiros
B.6.2.2 - FIXAçãO Esta vericação aplica-se a veículos das categorias M, N e O. Vericar a existência de ligações não originais que possam provocar falta de segurança do conjunto, como por exemplo:
- Cordões de soldadura defeituosos. - Vericar a xação da cabina ao quadro (dispositivo trancamento no caso de cabines basculantes).
- Fixação da caixa de carga ao chassis.
Com o veículo travado, oscilar os pratos detectores de folgas individualmente ou em conjunto, em movimentos transversais e longitudinais para vericar o estado das xações.
B - 6.6
Procedimentos d e Inspecões Periódi cas Obrigatóri a em Veículos Pesados
Quadro e Acessórios do Quadro
Deciência
Elementos de ligação ou xação deteriorados ou incorrectos
Tipo 2
Consequência das Deciências
• Instabilidade do veículo. • Risco de acidentes
B.6.2.3 - PORTAS E FECHOS Esta vericação aplica-se a veículos das categorias M, N e O O Inspector deve abrir todas as portas e capots para vericar o estado de funcionamento dos fechos e respectivas dobradiças. Deve vericar o funcionamento do sistema de segurança. Sendo o veículo inspeccionado de categoria “O” e havendo problemas com portas, haverá que classicar a deciência como “elemento de ligação ou xação deteriorado ou incorrecto” no grupo cabinacarroçaria. Este problema deve-se à falta de código informático para esta deciência nesta classe de veículos Deciência
Tipo
Diculdade de abertura ou fecho
1
Mau funcionamento que ponha em causa a segurança
2
Consequência das Deciências
• Abertura acidental das portas em movimento • Abertura do exterior quando trancadas • Acidente
B.6.2.4 - FIXAçãO DA BATERIA Esta vericação aplica-se a veículos das categorias M, N e O Vericar os suportes e respectivos apertos
Procedimentos d e Inspecões Periódicas Obrigatór ia em Veículos Pesados
B - 6.7
Quadro e Acessórios do Quadro
Deciência
Tipo
Aperto deciente
1
Fixação deciente ou suporte corroído
2
Consequência das Deciências
• Falta de energia • Derrame de ácido • Curto-circuito
B.6.2.5 - FIXAçãO DO MOTOR Esta vericação aplica-se a veículos das categorias M e N. Para vericar o estado dos apoios do motor deve ser feita uma análise visual na fossa. Deciência
Apoio deteriorado ou ineciente
Tipo 2
Consequência das Deciências
• Vibração nos arranques ou em andamento • Deterioração de componentes • Risco de queda do motor
B.6.2.6 - PISO DO HABITÁCULO E DO COMPARTIMENTO DE CARGA Esta vericação aplica-se a veículos das categorias M, N e O. Vericar se o material utilizado no pavimento está em boas condições, ver a sua xação observando possíveis danos, deformações ou sintomas de corrosão, nomeadamente nas zonas de maiores esforços.
B - 6.8
Procedimentos d e Inspecões Periódi cas Obrigatóri a em Veículos Pesados
Quadro e Acessórios do Quadro
Deciência
Tipo
Mau estado sem perigo
1
Mau estado com perigo
2
Consequência das Deciências
• • • •
Perigo da queda do piso, Má xação dos bancos com risco para passageiros Possibilidade no caso da caixa de carga de perda ou má xação da carga No caso da caixa de carga, má xação ou possibilidade de perda da carga.
B.6.2.7 - ANTEPARA Esta vericação aplica-se exclusivamente a veículos da categoria N1.
B.6.2.8 - BANCOS Esta vericação aplica-se a veículos das categorias M e N. Vericar toda a funcionalidade e estado geral do banco do condutor
Deciência
Tipo
Mecanismo de regulação do banco do condutor não funcional ou com revestimento em mau estado
1
Fixação deciente ou estrutura deformada
2
Consequência das Deciências
• Má posição de condução. • Fadiga precoce do condutor • Risco de acidente no caso de deciente xação
Procedimentos d e Inspecões Periódicas Obrigatór ia em Veículos Pesados
B - 6.9
Quadro e Acessórios do Quadro
B.6.2.9 - DEGRAUS E ESTRIBOS Est avericação aplica-se a veículos das categorias M e N. Vericar a existência, quando obrigatória, e o estado de xação e superfície de revestimento do estribo. Deciência
Tipo
Danicados ou com superfície do revestimento pouco aderente
1
Ausência
2
Consequência das Deciências
• Diculdade de acesso ao habitáculo • Risco de queda
B - 6.10
Procedimentos d e Inspecões Periódi cas Obrigatóri a em Veículos Pesados
Equipamentos Diversos
B.7 - EQUIPAMENTOS DIVERSOS B.7.1 - CINTOS DE SEGURANçA Esta vericação apica-se a veículos das categorias M e N.
Categoria
M1
M2 ≤ 3,5 Ton
Bancos
1.1.66 27.5.90 1.1.98 1.10.99 1.10.01 1.10.04 Observaões
Frente Lateral
2
3
3
3
3
3
Frente Central
2
2
2
2
2
3
Retaguarda Lateral
2
3/2JP
3/2JP
3/2JP
3/2JP
Retaguarda Central
2
2
2
2
3
Virado Retaguarda
2
2
2
2
2
Frente Lateral
3
3
3
3
Frente Central
2
2
3
3
Retaguarda Lateral
2NP
2NP
3
3
Retaguarda Central
2NP
2NP
3
3
2
2
Virado Retaguarda
M2 > 3,5 Ton M3
Frente Lateral
2
3/2CE
3/2CE
3/2CE
Frente Central
2
3/2CE
3/2CE
3/2CE
Retaguarda Lateral
2NP
3/2BF
3/2BF
3/2BF
Retaguarda Central
2NP
3/2BF
3/2BF
3/2BF
2
2
2
Virado Retaguarda
MISTOS
Frente Lateral
2
3
3
3
3
3
Frente Central
2
2
2
2
2
2
Retaguarda Lateral
2
2
2
2
2
Retaguarda Central
2
2
2
2
2
Virado Retaguarda
N1
Frente Lateral
3
3
3
3
3
Frente Central
2
2
2
2
2
Retaguarda Lateral
2
2
2
2
2NP
Retaguarda Central
2
2
2
2
2NP
Virado Retaguarda Condutor N2 N3
Não é obrigatório
Não é obrigatório 2
3PB
3PB
3PB
Frente Central/Lateral
3PB
3PB
3PB
3PB
Retaguarda Lateral
2NP
2NP
2NP
2NP
Retaguarda Central
2NP
2NP
2NP
2NP
Virado Retaguarda
Não é obrigatório
2 pontos de xação 3 pontos de xação JP NP CE BF PB
É admitido um cinto subabdonimal se o banco estiver junto a uma passagem Só é obrigatório nos lugares “não protegidos” (Directiva 90/628/CEE). Em condições particulares pode ser instalado conto subabdominal Em determinadas condições pode ser instalado cinto subabdominal, nomeadamente quando haja um banco directamente à frente Em condições particulares (posicionamento do párabrisas) pode ser instalado cinto subabdominal
Procedimentos d e Inspecões Periódicas Obrigatór ia em Veículos Pesados
B - 7.1
Equipamentos Diversos
Ae e4
• Cinto de três pontos “A”Provido de absorvedor de energia “e”Homologação dos Países Baixos “e4”Nº de Homologação “2439”
2439
Ar4mp e9
• Cinto de três pontos “A””Provido de retractor de bloqueio de emergência de sensibilidade múltipla “r4m”Provido de pré-tensor “p”Homologação de Espanha “e9”Nº de Homologação “1568”
1568
Br4m e2
• Cinto subabdominal “B” Provido de retractor de bloqueio demergênciade sensibilidade múltipla “r4m”Homologação de França “e2”Nº de Homologação “2140”
2140
A marcação compreende 3 identicações, tipo de cinto, país onde foi homologado e número de homologação.
Quanto a tipos de cinto tem-se: • A . Cinto de três pontos B. Cinto subabdominal S. Cinto especial • Cinto com absorvedor de energia é identicado com a letra “e” • Cintos com retractor são identicados com uma letra “r”, seguida de um número que identica o tipo de retractor • Cinto com pretensor é identicado com a letra “p”
B - 7.2
Procedimentos d e Inspecões Periódi cas Obrigatóri a em Veículos Pesados
Equipamentos Diversos
As indicações referidas à homologação dos cintos devem ser ostentadas por meio de uma etiqueta ou uma marcação directa de modo a resultarem nitidamente legíveis e indeléveis. A etiqueta ou a marcação devem poder resistir ao desgaste. Vericar a xação, funcionamento, ausência, homologação e encaixe de todos os cintos de segurança.
Para os veículos importados da USA e Canadá, são aceites os cintos com homologação dos países de origem. Vericar se o pré-tensor ou absorvedor de energia estão activados. Quando activados, alguns pré-tensores apresentam uma patilha de cor forte saliente. Noutros, apenas se verica que o conjunto está recolhido, podendo eventualmente acender-se uma luz no painel de instrumentos,
Deciência
Tipo
Falta de um ou mais cintos de segurança
2
Fixações decientes ou precintas deformadas ou gastas ou mau funcionamento dos fechos
2
Mau funcionamento do sistema de recuperação automático
2
Pretensor ou absorvedor de energia activado
2
Consequências das Deciências
• Redução das condições de segurança • Risco grave para os ocupantes
B.7.2 - EXTINTOR É obrigatório o uso de extintores nos seguintes tipos de veículos: • Ambulâncias • Veículos de transporte de mercadorias perigosas • Veículos de transporte público de passageiros
Procedimentos d e Inspecões Periódicas Obrigatór ia em Veículos Pesados
B - 7.3
Equipamentos Diversos
Categoria e tipo d e veículo Pesados de passageiros de transporte publico Pesados de passageiros de transporte publico, categorias II e III, só com lugares sentados Pesados de passageiros de transporte publico de dois pisos
Ligeiros de passageiros de transporte público Ambulâncias
Veículos de transporte de matérias perigosas
N.º de extinto- Capacidade do res obrigatóextintor rios
Classes d e fogos
Localizao do extintor próximo do banco do condutor
1
4 kg
A, B, e C
2
4 kg
A, B c C
3
4 kg
A, B e C
1
2 kg
A, B e C
1
1 kg
-------------
-----------
2 kg
A, B e C
Cabine/Local acessível
1+1 6Kg (PB>3500kg) ou 2 Kg (PB<3500 Kg)
A, B e C
próximo do banco do condutor e metade posterior do veículo próximo do banco do condutor, metade posterior do veículo e zona central no 2º piso habitáculo ou bagageira
Local acessível
Classes de fogos – os extintores utilizados nos veículos automóveis devem estar preparados para actuar em fogos das classes A, B, C. • Classe A – Combustíveis sólidos que formam resíduos incandescentes (madeiras, borrachas, etc) • Classe B – Combustíveis líquidos (gasolina, gasóleo) • Classe C – Gases (butano, GPL, etc.) • Classe D – Metais (alumínio, magnésio, etc.) Os extintores devem estar selados, ostentar uma marca de conformidade reconhecida pelo I.P.Q., ostentar uma inscrição que indique a data em que deve ser realizada a próxima inspecção ao extintor e possuir agentes de extinção do fogo que não libertem gases tóxicos. B - 7.4
Procedimentos d e Inspecões Periódi cas Obrigatóri a em Veículos Pesados
Equipamentos Diversos
Os extintores devem estar colocados de forma claramente visível e a sua localização estar assinalada através de setas indicadoras adequadas ou pictogramas. Os extintores não podem apresentar qualquer dano físico, devendo encontrar -se completamente carregados e em condições de imediata utilização. Devem ser pintados na cor vermelha Todas as instruções de utilização dos extintores, bem como as marcas e inscrições relativas às suas características, devem apresentar-se perfeitamente legíveis, em língua portuguesa e em bom estado de conservação. Devem apresentar indicação da data da vericação e respectiva validade, estabelecida pelo seu fabricante ou pela entidade responsável pela sua manutenção.
Não são admitidos extintores que contenham hidrocarbonetos halogenados (Halon). Deciência
Tipo
Ausência, não adequado ou com prazo de validade ultrapassado
2
Fixação deciente ou local de xação inadequado (bem visível e de fácil acesso)
1
Consequências das Deciências
• Incapacidade de actuação em caso de acidente com fogo • Coima
B.7.3 - DISPOSITIVOS ANTI - ROUBO Esta vericação aplica-se exclusivamente a veículos das categorias M1 e N1 matriculados a partir de 01-01-1998.
B.7.4 - TRIÂNGULO DE PRÉ - SINALIZAçãO Esta vericação aplica-se a todos os veículos das categorias M e N. A aplicação dos diferentes modelos de triângulo difere de acordo com o ano da primeira matrícula do veículo. O Inspector pode solicitar ao cliente a montagem do triângulo Vericar a existência, funcionalidade (proceder à montagem), estado e homologação.
Procedimentos d e Inspecões Periódicas Obrigatór ia em Veículos Pesados
B - 7.5
Equipamentos Diversos
Deciência
Tipo
Ausência ou não funcionalidade
2
Não homologado ou não aprovado
2
Mau estado geral
2
Consequências das Deciências
• • • •
Risco de acidente por má utilização Funcionamento deciente ao vento Pouco visível à noite por má reexão Coima
B.7.5 - CAIXA DE PRIMEIROS SOCORROS Esta vericação aplica-se a veículos utilizados no transporte de crianças.
As características da caixa de primeiros socorros são as seguintes (de acordo com o despacho DGV nº 25879/2006): a) A caixa deve ser resistente ao choque e o seu material não deve afectar o respectivo conteúdo; b) Não deve possuir arestas cortantes que possam provocar ferimentos; c) Deve ser de cor viva e contrastante; d) Deve estar devidamente identicada através da inscrição «Caixa de primeiros socorros» e possuir indicações sobre o seu conteúdo em língua portuguesa e validade do respectivo conteúdo quando aplicável; e) Deve possuir sistema de fecho; f) Deve ser hermética; g) O respectivo conteúdo não deve cair quando a caixa é inclinada a um ângulo de 30 ° relativamente a um plano horizontal. O conteúdo mínimo da caixa de primeiros socorros apresenta-se de seguida: a) Um rolo adesivo (para manter as compressas xas sobre o ferimento); b) Vários pensos rápidos (para pequenos ferimentos); c) Vários pensos de compressão (gaze) de diversos tamanhos (para compressão ou para manter os ferimentos protegidos); d) Várias compressas para queimaduras de diversos tamanhos (para ferimentos de maior dimensão); e) Várias ligaduras elásticas de diversos tamanhos (para manter as compressas xas sobre o ferimento); f) Uma manta de primeiros socorros de tamanho mínimo de 2100 mm×1600 mm, em poliéster metali-
B - 7.6
Procedimentos d e Inspecões Periódi cas Obrigatóri a em Veículos Pesados
Equipamentos Diversos
zado ou outro material de características equivalentes, em embalagem fechada (para protecção contra o frio e o calor); g) Várias compressas para feridas (para proteger ferimentos abertos); h) Várias ligaduras triangulares (para imobilizar zonas corporais fracturadas); i) Uma tesoura (para cortar roupa); j) Vários pares de luvas descartáveis, em embalagem fechada (para protecção contra infecções); l) Um manual de primeiros socorros; m) Uma lista do conteúdo da caixa de primeiros socorros com indicação da matrícula do veículo. É admitida a utilização de caixas de primeiros socorros de modelo e conteúdo conforme com a regulamentação em vigor em qualquer outro Estado-Membro da Comunidade Europeia, da Turquia ou país integrante do Acordo Europeu de Comércio Livre, signatários do Acordo sobre o Espaço Económico Europeu. Vericar se está colocada em local bem visível, no interior do habitáculo do veículo
Deciência
Ausência, quando regulamentada
Tipo 2
B.7.6 - CALçOS DE RODA Esta vericação aplica-se a veículos das categorias N e O, equipados para o transporte de matérias perigosas.
Qualquer veículo que transporte mercadorias perigosas deve estar equipado com um calço de r odas de dimensões apropriadas ao peso do veículo e dimensões das rodas de acordo com ADR/RPE Vericar a existência do calço e se as dimensões são as adequadas. Deciência
Ausência quando obrigatório
Tipo 1
Consequências das Deciências
• Potenciais acidentes nas cargas e descargas do veículo • Riscos de não imobilizar o veículo em situação de avaria • Coima
Procedimentos d e Inspecões Periódicas Obrigatór ia em Veículos Pesados
B - 7.7
Equipamentos Diversos
B.7.7 - CAIXA DE FERRAMENTAS Não estando denido pela entidade competente o conteúdo da caixa de ferramentas não se pode proceder a esta vericação.
B.7.8 - AVISADOR SONORO Esta vericação aplica-se aos veículos das categorias M e N.
Os veículos matriculados ou homologados a partir de 1-1-1998 terão que ter os avisadores sonoros homologados. Os veículos automóveis devem possuir o avisador acústico homologado susceptível de emitir um som contínuo. O avisador está montado de maneira rígida por intermédio de peça ou peças previstas pelo fabricante num suporte com massa, que seja pelo menos, 10 vezes maior que a do avisador e no mínimo com o peso de 15 Kg. Os avisadores pneumáticos ou electropneumáticos devem possuir as mesmas características acústicas que as requeridas para os avisadores accionados electricamente. Vericar a ausência ou falta de funcionalidade do avisador e respectiva homologação Vericar se o avisador pneumático tem comutação para avisador de utilização urbana
Deciência
Tipo
Ausência ou não funcionamento
2
Avisador pneumático sem comutação para avisador de utilização urbana
2
Funcionamento deciente
1
Consequências das Deciências
• Redução da segurança do veículo pela impossibilidade de comunicar com terceiros • Coima
B - 7.8
Procedimentos d e Inspecões Periódi cas Obrigatóri a em Veículos Pesados
Equipamentos Diversos
B.7.9 - VELOCÍMETRO E CONTA-QUILÓMETROS Esta vericação aplica-se a todos os veículos das categorias M e N. Vericar a existência, tipo de escala, (Km ou milhas) e funcionamento. Quer o conta quilómetros, quer o velocímetro terão que ter obrigatoriamente a escala em Km e Km/hora, independentemente de também poderem ter em milhas. Para vericar o funcionamento do conta-quilómetros poderá comparar-se o número de quilómetros registados com os da última inspecção. Em caso de dúvida circular um pouco com o veículo no parque. Caso o veículo esteja equipado com um velocímetro digital deve o inspector vericar no teste do frenómetro se o velocímetro apresenta o valor da velocidade de ensaio (+- 5 Km/h).
Deciência
Tipo
Ausência ou escala em milhas
2
Funcionamento deciente
1
Consequências das deciências
• Situação de riscos por poder circular a velocidades não permitidas • Coima
B.7.10 - TACÓGRAFO Esta vericação aplica-se aos veículos das categorias M2, M3, N2 e N3.
Tacógrafo – Equipamento destinado a recolher informações sobre a utilização do veículo. • Velocidade e picos de velocidade • Tempo de circulação • Tempo de paragem Estão dispensados da instalação do tacógrafo os seguintes veículos: a veículos afectos ao transporte de mercadorias cujo peso máximo autorizado, incluindo os reboques ou semi - reboques, não é superior a 3,5 toneladas. b veículos afectos ao transporte de passageiros que, de acordo com o tipo de construção e o seu equipamento, estejam aptos a transportar um número máximo de nove pessoas, incluindo o condutor e se destinem a esse efeito.
Procedimentos d e Inspecões Periódicas Obrigatór ia em Veículos Pesados
B - 7.9
Equipamentos Diversos
c
veículos afectos ao serviço regular de passageiros, cujo percurso da linha não ultrapasse 50 quilómetros.
d veículos cuja velocidade máxima autorizada não ultrapasse 30 Km/h. e veículos ao serviço e sob o comando das forças armadas, da protecção civil, dos bombeiros ou das forças policiais. f
veículos afectos ao serviço de esgotos, de protecção contra inundações, serviços de água, gás e electricidade, manutenção da rede viária, recolha de lixo, telégrafos e telefones, correios, radiodifusão, televisão, e detecção de emissores ou r eceptores de televisão ou rádio.
g veículos utilizados em situação de urgência ou em operação de salvamento. h veículos especializados, afectos a serviços médicos. i
veículos que transportam material de circo ou de feira.
j
veículos de pronto-socorro.
l
veículos submetidos a testes rodoviários para ns de aperfeiçoamento técnico, reparação ou manutenção e veículos novos ou transformados que ainda não tenham sido postos em circulação.
m veículos utilizados em transportes não comerciais de bens para ns privados. n veículos utilizados na recolha de leite nas quintas ou na devolução às quintas de contentores para leite ou lacticínios destinados à alimentação do gado. o veículos utilizados para transporte de mercadorias por empresas agrícolas, hor tícolas, orestais ou pesca, num raio de 50 Km a partir do seu local de afectação habitual, incluindo o território das freguesias, cujo centro esteja situado nesse raio. p veículos utilizados no transporte de animais vivos das quintas aos mercados locais e vice-versa ou das quintas ou mercados aos matadores locais. q veículos utilizados para venda ambulante, num raio de 50 Km a partir do local de afectação habitual. r
veículos utilizados para empréstimo de livros de discos ou cassetes, para manifestações culturais ou exposições, desde que especialmente equipados para estes ns.
s
veículos utilizados no transporte de material ou equipamento destinado ao exercício da prossão do seu condutor, num raio de 50 Km a partir do seu local de afectação habitual, desde que a condução do veículo não represente a actividade principal do condutor.
B - 7.10
Procedimentos d e Inspecões Periódi cas Obrigatóri a em Veículos Pesados
Equipamentos Diversos
t
veículos afectos ao ensino de condução automóvel.
u veículos afectos a transportes nacionais e internacionais, cujos terminais da linha se encontram a uma distância de 50 Km em linha recta de uma fronteira entre dois Estados – Membros, e cuja linha não ultrapasse um percurso de 100 Km. Nos casos referidos em a, f, g, h, i, j, m, n, o, p, q, r e s , para conrmação da dispensa de instalação de tacógrafo, deve ser vericado pelo centro se no livrete consta a menção “especial para” ou, em alternativa, se existe algum documento ou declaração da empresa referindo que o veículo está afecto apenas à actividade correspondente. São equipamentos sujeitos à metrologia legal e como tal sujeitos ao controlo do IPQ ou de entidades em quem o IPQ delegue (NP 1815). O controlo metrológico dos tacógrafos compreende a aprovação de modelo, 1ª vericação, vericações periódicas e vericações extraordinárias. A vericação periódica será feita de 2 em 2 anos ou seja num período máximo de 24 meses após efectuada a 1ª inspecção. Vericar data (dia e mês).
Os tacógrafos devem possuir dispositivos de selagem para os elementos seguintes • • • •
Placa de Instalação Extremidade de ligação entre o tacógrafo e o veículo Dispositivo corrector e sua inserção no circuito Dispositivo de comutação para veículos com várias relações de transmissão no diferencial • Invólucros para proteger as partes interiores do tacógrafo Vericar a existência, chapa de instalação, funcionamento, selagem e homologação nos elementos possíveis de analisar. A chapa de instalação poderá apresentar-se em língua estrangeira caso a instalação do tacógrafo tenha sido realizada num país da CE
Deciência
Tipo
Ausência quando obrigatório
2
Ausência da chapa de instalação, ausência de selagem ou controlo caducado
2
Funcionamento deciente
1
Consequências das deciências
• Coima Procedimentos d e Inspecões Periódicas Obrigatór ia em Veículos Pesados
B - 7.11
Equipamentos Diversos
B.7.11 - LIMITADOR DE VELOCIDADE Esta vericação aplica-se aos veículos de passageiros das categorias M3 (com peso bruto superior a 10000 kg) e mercadorias N3 (com peso bruto superior a 12000 kg) matriculados depois de 1/1/88.
Limitador de velocidade - um dispositivo que actuando sobre o sistema de alimentação do motor limita a velocidade máxima do veículo para valores pré-determinados. Iseno da instalao do lim itador de velocid ade: • veículos das forças armadas, da protecção civil, dos serviços de bombeiros e das forças responsáveis pela manutenção da ordem pública; • veículos que, por construção, não possam ultrapassar as velocidades de 85 Km/h e 100 Km/h. • veículos utilizados para ensaios cientícos em estrada; • veículos utilizados unicamente para serviços públicos, em áreas urbanas. A placa informativa da instalação deverá ser colocada de tal forma que permita a sua visão clara e directa por parte dos condutores dos veículos, quando sentados no seu lugar, virados para a frente e em posição de condução. A placa informativa da instalação deverá estar montada de modo xo, não devendo ser de fácil remoção.
No caso dos veículos importados já equipados de origem com dispositivo limitador de velocidade con sideram-se, como de modelo equivalente ao modelo estabelecido, as placas de origem, desde que contenham, em língua portuguesa, a indicação de que o veículo está equipado com dispositivo limitador de velocidade, a velocidade máxima permitida e a entidade responsável pela instalação do dispositivo. Vericar a existência, selagem e homologação.
Deciência
Tipo
Ausência de chapa de instalação (quando obrigatório)
2
Ausência de selagem (quando prevista)
1
Consequências das Deciências
• Coima
B - 7.12
Procedimentos d e Inspecões Periódi cas Obrigatóri a em Veículos Pesados
Equipamentos Diversos
B.7.12 - HOMOLOGAçãO DE TODOS OS EQUIPAMENTO E ACESSÓRIOS Os componentes e acessórios de homologação obrigatória são: • • • •
Cintos de segurança Triangulo de pré-sinalização Avisador sonoro Tacógrafo
Vericar as marcas de homologação nos equipamentos de homologação obrigatórios
Deciência
Tipo
Não homologados ou sem marca de homologação quando obrigatória
2
Consequências das Deciências
• Coimas
Procedimentos d e Inspecões Periódicas Obrigatór ia em Veículos Pesados
B - 7.13
Perturbaões
B.8 - PERTURBAçÕES B.8.1 - DEFICIÊNCIAS GERAIS (DISPOSITIVOS DE ESCAPE E SILENCIADORES) Este procedimento aplica-se aos veículos das categorias M e N Inspecção visual do sistema de escape para a verificação da presença e condições de montagem do tubo de escape, existência de possíveis fugas, estado das fixações e protectores térmicos. Se aplicável, inspecção visual do sistema de controlo de emissões para verificar se os equipamentos exigidos estão instalados. Montagem deficiente (artº 16 RCE). • O tubo de escape deve estar dirigido para a retaguarda ou para a esquerda do veículo, devendo nos automóveis de passageiros ser prolongado até à extremidade da caixa. • O silencioso e o tubo de escape devem estar afastados pelo menos 10 cm de qualquer material combustível • Nos automóveis empregues exclusivamente no transporte de explosivos ou de substâncias facilmente inflamáveis, o tubo de escape deve estar dirigido para a esquerda sob a cabine do condutor e ter a extremidade protegida com um tapa-chamas.
As saídas de escape não devem estar dirigidas para as rodas incluindo a roda de reserva, nem para a tubagem ou depósito de combustível. Veículos homologados a partir de 1988 ou matriculados a partir de 01-01-1990, podem ter a saída do sistema de escape direccionada para o lado direito do veículo de acordo com a directiva 70/157CE.
Deciência
Tipo
Fugas nas condutas ou silenciador
2
Ausência de silenciador
2
Reparações precárias ou suportes deficientes
1
Montagem deficiente
2
Procedimentos d e Inspecões Periódicas Obrigatór ia em Veículos Pesados
B - 8.1
Perturbaões
Consequências das Deficiências • • • •
Aumento da Poluição sonora. Alteração dos resultados da análise de gases Risco de incêndio Agressão aos transeuntes e passageiros
B.8.2 - EMISSÕES DE ESCAPE PARA MOTORES DE IGNIçãO POR FAÍSCA (Motor OTTO) Este procedimento aplica-se exclusivamente aos veículos das categorias M e N com motores de ignição por faísca.
B.8.3 - EMISSÕES DE ESCAPE PARA MOTORES COM IGNIçãO POR COMPRESSãO (GASÓLEO) Este procedimento aplica-se aos veículos das categorias M e N. Esta verificação deverá ser realizada de acordo com procedimentos semelhantes aos utilizados para os veículos ligeiros, uma vez que o equipamento é o mesmo.
B - 8.2
Procedimentos d e Inspecões Periódi cas Obrigatóri a em Veículos Pesados
Perturbaões
Deciência
Tipo
Para veículos matricul ados antes de 1-1-80: Motores de aspirao natural Opacidade superior a 4,5 m-1
2
Opacidade superior a 4m-1 e inferior a 4,5m-1 inclusive
1
Motores sobrealimentados Opacidade superior a 5,0 m-1
2
Opacidade superior a 4,5 m-1 e inferior a 5,0 m-1 inclusive
1
Para veículos matricul ados a parti r d e 1-1-80: Motores de aspirao natural Opacidade superior a 3,0 m-1
2
Opacidade superior a 2,5 m-1 e inferior a 3,0 m-1 inclusive
1
Motores sobrealimentados Opacidade superior a 3,5 m-1
2
Opacidade superior a 3,0 m-1 e inferior a 3,5 m-1 inclusive
1
Para veículos matricul ados a parti r d e 1-1-93 Motores de aspirao natural Opacidade superior a 2,5 m-1
2
Motores sobrealimentados Opacidade superior a 3,0 m-1
2
Consequências das Deficiências • Emissão de gases nocivos para o meio ambiente e ser humano. • Consumo anormal de combustível.
Procedimentos d e Inspecões Periódicas Obrigatór ia em Veículos Pesados
B - 8.3
Perturbaões
B.8.4 - EMISSÕES RELATIVAS AO ÓLEO DE LUBRIFICAçãO Este procedimento aplica-se aos veículos das categorias M, N e O A emissão de óleos verifica-se por duas formas: • Emissão de óleos devido à má estanquecidade de componentes (motor ou outro órgão mecânico babado). • Emissão de óleo através de gases de escape (fumos azulados) devido a folgas nos componentes mecânicos no interior do motor. Com o motor parado e posteriormente em funcionamento, verificar por controlo visual se existem emissões de óleo ou vapor de óleo em excesso do motor e respectivas juntas, e zona dos tubos de purga. Deciência
Tipo
Emissões generalizadas de óleo (“ motor babado “)
2
Emissões pequenas de óleo em juntas secundárias
1
Emissões de óleo do carter em juntas a ele associadas directamente, ou grandes emissões localizadas Emissões de vapores de óleo do carter provenientes do carter ou do reservatório de óleo
2 2
Consequências das Deficiências • Poluição do meio ambiente • Consumo anormal de lubrificantes
B.8.5 - RUÍDO Esta verificação aplica-se aos veículos das categorias M e N. As medições devem ser efectuadas com um sonómetro de precisão, conforme definido no DL 49/2001. Não se encontra definido nenhum grau de deficiência para este requisito, devendo caso se notem valores anormais ser o veículo penalizado ao nível de sistema de escape.
O veículo é considerado não conforme se apresentar um valor que exceda 5 dB em relação ao valor indicado no livrete. Aplicáveis as deficiências previstas para o tubo de escape e silenciador.
Consequências das Deficiências • Poluição sonora. B - 8.4
Procedimentos d e Inspecões Periódi cas Obrigatóri a em Veículos Pesados
Controlo Suplementar de Veículos de Transporte Público
B.9 - CONTROLO SUPLEMENTAR DE VEÍCULOS DE TRANSPORTE PÚBLICO B.9.1 - SAÍDAS DE EMERGÊNCIA Este conjunto de verificações aplica-se aos veículos das categorias M2, M3 (pesados de passageiros) • Saídas de emergência: Devem existir saídas de emergência nas quantidades a seguir referidas, que poderão ser janelas ejectáveis ou de fácil abertura (dimensões mínimas de 50 por 70 cm), portas de fácil abertura interna e externa (com dimensões mínimas de 55 por 125 cm) e portas de serviço que sendo servo comandadas deverão ser de fácil e rápida abertura manual. O número de saídas de emergência é função da lotação:
• Até 23 lugares 3 saídas • De 24 a 36 lugares 4 saídas • Superior a 36 lugares 5 saídas As saídas de emergência deverão ser colocadas de tal modo que a diferença entre o número de saídas do lado direito para o esquerdo não seja superior a 1. As saídas de emergência que não sejam portas de serviço deverão ser assinaladas no interior e exterior do veículo com a inscrição “Saída de Emergência” Deverão existir martelos junto às janelas de emergência.
• Portas As portas de correr ou dobrar terão que ser manobráveis com perfeita segurança. As portas de 1 folha devem abrir de trás para a frente. Qualquer porta comandada à distância deve dispor de um comando interior e exterior próximo da porta e utilizável em caso de necessidade. Quando necessário serão instalados equipamentos ópticos que permitam ao condutor ver claramente as zonas interiores e exteriores de acesso às portas.
Pelo artigo 21 do regulamento do RCE de 1954, todas as portas devem estar munidas de fecho com punhos no interior e no exterior, bem visíveis de fácil alcance e rápido manejo. Pela Portaria 464/82 é imposto para todos os veículos matriculados a partir do mês de Novembro de 1982 que exista um comando no interior e outro no exterior ambos situados na proximidade da porta a utilizar apenas em caso de necessidade.
Procedimentos d e Inspecões Periódicas Obrigatór ia em Veículos Pesados
B - 9.1
Controlo Suplementar de Veículos de Transporte Público
O número de portas de serviço é função da lotação: • Até 17 lugares 2 portas (podendo uma ser de emergência ou ambas de serviço) • De 18 a 60 lugares 2 portas (no painel direito)
• Superior a 60 lugares 3 portas no painel direito Uma porta dupla equivale a duas portas de serviço se tiver no mínimo 1,20 m de largura. • Lugares cativos Veículos com lugares em pé deverão possuir lugares cativos para passageiros inválidos, doentes, idosos e senhoras grávidas ou transportando crianças ao colo. Estes lugares correspondem aos primeiros bancos a partir da entrada e devem estar devidamente assinalados. Verificar a existência, número e sinalização das saídas de emergência. Sendo caso verificar o equipamento auxiliar para abertura (martelos). Verificar a existência de um comando de emergência e respectiva sinalização, em por tas com abertura de sistema pneumático ou hidráulico
Deciência
Tipo
Não regulamentares
2
Sinalização incorrecta ou ilegível
2
Sinalização pouco visível
1
Falta de comando de emergência, ou não sinalizado, em portas com abertura pneumático ou hidráulica
2
Falta de martelos
1
Consequências das Deficiências • Se as saídas de emergência não estiverem assinaladas, em caso de acidente podem dificultar ou impedir a saída dos passageiros.
• Coimas
B - 9.2
Procedimentos d e Inspecões Periódi cas Obrigatóri a em Veículos Pesados
Controlo Suplementar de Veículos de Transporte Público
B.9.2 - VENTILAçãO E AQUECIMENTO Estas verificações aplicam-se aos veículos de transporte publico das categorias a seguir indicadas: Para os veículos da categoria I e II deve ser garantido um sistema de ventilação e aquecimento adequado e eficiente Para os veículos da categoria III é obrigatório a existência de ar condicionado.
Todos os veículos devem possuir um sistema eficaz de desembaciamento do pára-brisas Deverá ser verificado o funcionamento dos diversos sistemas obrigatórios (desembaciador de párabrisas, sistema de ventilação, sistema de ar condicionado) e a sua eficiência. Deciência
Tipo
Falta ou mau funcionamento do desembaciador de pára-brisas
1
Deficiências em elementos do sistema de ventilação
1
Falta ou funcionamento deficiente do sistema de ar condicionado
2
Consequências das Deficiências Para o caso do desembaciamento do vidro para brisas poderá haver graves consequências de segurança devido à falta de visibilidade para o condutor Para o caso da ventilação / ar condicionado está em causa o conforto dos passageiros, o conforto do condutor, assim como o consequente aumento de fadiga para o mesmo.
B.9.3 - BANCOS Esta verificação aplica-se a veículos das categorias M1, M2 e M3, incluindo por tanto táxis e transportes pesados das categorias I, II, III Verificar a montagem, estado e fixação dos bancos assim como se o seu número corresponde à lotação do veículo Caso o número de lugares não corresponda à lotação indicada no livrete deverá ser assinalada uma deficiência de livrete “outras deficiências”, indicando em observações na ficha de Inspecção o motivo.
Procedimentos d e Inspecões Periódicas Obrigatór ia em Veículos Pesados
B - 9.3
Controlo Suplementar de Veículos de Transporte Público
Deciência
Tipo
Disposição não regulamentar ou fixação deficiente dos bancos
2
Mau estado de conservação da estrutura ou revestimento dos bancos
2
Consequências das Deficiências • Segurança • Conforto • Coima
B.9.4 - ILUMINAçãO INTERIOR Esta verificação aplica-se a veículos das categorias M1, M2 e M3 utilizados no transporte público de passageiros. Os veículos pesados de passageiros devem possuir um sistema de iluminação permanente que permita fácil leitura em todos os lugares sem prejudicar a boa visibilidade do condutor. Os degraus de acesso deverão ser convenientemente iluminados. Os veículos ligeiros deverão ter iluminação interior não permanente. Verificar o estado e funcionamento do sistema de iluminação interior
Deciência
Deficiências em elementos do sistema de iluminação interior
Tipo 1
Consequências das Deficiências • Segurança • Falta de condições de conforto para o passageiro
B - 9.4
Procedimentos d e Inspecões Periódi cas Obrigatóri a em Veículos Pesados
Controlo Suplementar de Veículos de Transporte Público
B.9.5 - PUBLICIDADE Esta verificação aplica-se a veículos das categorias M1, M2 e M3, utilizados no transporte público de passageiros.
• Publicidade em veículos pesados No exterior – na carroçaria, salvo no painel da frente, não podendo a mensagem publicitária afectar a boa percepção dos dispositivos de iluminação e sinalização. No interior – nos espaços disponíveis, desde que não seja prejudicada a visibilidade para a via publica, nem a visibilidade do sinal acústico ou luminoso, a ser usado pelo cobrador ou pelos passageiros, para determinar a paragem ou recomeço da marcha do veículo, bem como o distintivo destinado a identificar os lugares reservados para passageiros inválidos, doentes ou idosos e senhoras grávidas ou com crianças ao colo. Não é permitido o uso de luzes ou material retroflector para fins publicitários; Não é permitida a afixação de publicidade nos vidros, salvo no da retaguarda; A afixação de publicidade não deve afectar a sinalização nem a identificação do veículo; É obrigatória a colocação do logótipo ou da designação da empresa a que o veículo está afecto nos painéis da frente e laterais do veículo. Verificar se a publicidade instalada, quando for o caso cumpre as normas definidas.
Deciência
Tipo
Colocação não regulamentar de painéis publicitários
2
Painéis publicitários que interfiram com a visibilidade do condutor
2
Consequência das Deficiências • Redução da visibilidade do interior para o exterior. • Identificação dos órgãos de sinalização • Coima
Procedimentos d e Inspecões Periódicas Obrigatór ia em Veículos Pesados
B - 9.5
Controlo Suplementar de Veículos de Transporte Público
B.9.6 - LIMPEZA Esta verificação aplica-se a veículos das categorias M1, M2 e M3, utilizados no transporte público de passageiros Verificar o estado geral de limpeza do veículo
Deciência
Falta de asseio ou conservação de elementos no interior ou exterior
Tipo 2
Consequências das Deficiências • Redução de conforto do utilizador
B.9.7 - RODA DE RESERVA Esta verificação aplica-se a veículos pesados das categorias II e III utilizados no transporte público de passageiros. Os veículos da categoria I estão dispensados. A roda de reserva deve estar em condições de imediata e perfeita utilização. Verificar a existência e o estado funcional da roda de reserva. Uma roda furada ou deficiente deve ser considerada como não existente uma vez que não está em condições de imediata utilização
Deciência
Ausência
Tipo 2
Consequências das Deficiências • Em caso de avaria o veículo ficará imobilizado
B - 9.6
Procedimentos d e Inspecões Periódi cas Obrigatóri a em Veículos Pesados
Controlo Suplementar de Veículos de Transporte Público
B.9.8 - CORTINAS OU DISPOSITIVOS EQUIVALENTES Esta verificação aplica-se a veículos das categorias M2 e M3, utilizados no transporte público de passageiros. Nos veículos pesados de passageiros devem existir nas janelas cortinas ou dispositivos equivalentes (estores) para proteger o passageiro da acção dos raios solares Verificar a existência e funcionamento das cortinas
Deciência
Ausência ou mau estado de conservação
Tipo 1
Consequências das Deficiências • Redução da comodidade do passageiro
B.9.9 - SINALIZAçãO ACÚSTICA OU LUMINOSA PARA PARAGEM Esta verificação aplica-se a veículos das categorias M2 e M3, utilizados no transporte público de passageiros. Os veículos das categorias I e II deverão ter um avisador acústico ou luminoso para determinação de paragem ou recomeço de marcha do veículo. Para os veículos da categoria I deverá ainda haver um sinal acústico para assinalar o fecho de qualquer porta servo comandada, situada por trás do eixo anterior do veículo. Verificar a existência e funcionamento dos sinais de paragem e arranque previstos legalmente.
Deciência
Tipo
Ausência
2
Mau funcionamento
1
Consequências das deficiências • Risco de acidente por fecho imprevisto de uma porta • Deficiente informação para o passageiro da previsão de paragem ou arranque do veículo
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B - 9.7
Controlo Suplementar de Veículos de Transporte Público
B.9.10 - SINALIZAçãO INFORMATIVA INTERIOR Esta verificação aplica-se a veículos das categorias M1, M2 e M3, utilizados no transporte público de passageiros.
Para os veículos M2 e M3 deverá constar: • Indicação da lotação do veículo no interior e próximo da porta dianteira • Marcação de lugares para idosos, deficientes, grávidas ou passageiros com crianças ao colo nos veículos com lugares em pé. • Identificação das saídas de emergência no interior e exterior do veículo Verificar o estado da sinalização imposta e o seu estado de conservação
Deciência
Tipo
Ausência ou indicação em local não regulamentar da lotação
1
Ausência ou indicação não regulamentar dos lugares cativos
1
Consequências das deficiências • Falta de informação para o utente
B - 9.8
Procedimentos d e Inspecões Periódi cas Obrigatóri a em Veículos Pesados
Identicação do Veículo
B.10 - IDENTIFICAçãO DO VEÍCULO O veículo deve encontrar-se no interior das instalações e no início da linha. Na identificação do veículo devem ser considerados os seguintes aspectos: • • • •
Número de quadro e chapa de matrícula Modelo e cilindrada do motor Tipo de combustível Outros aspectos relativos à identificação
B.10.1 - CHAPAS DE MATRÍCULA Esta verificação aplica-se a todos os veículos das categorias M, N e O. A aplicação dos diferentes modelos de chapas de matrícula difere de acordo com o ano de matrícula do veículo. Comparar o número da chapa de matrícula mencionado no livrete com o inscrito na chapa de matrícula na frente e retaguarda do veículo. Verificar se as chapas de matrícula que o veículo apresenta no momento da inspecção cumprem as regras definidas legalmente. Verificar se a chapa de matrícula se encontra na posição vertical, perpendicular e centrada relativamen te ao plano longitudinal médio do veículo ou, se tal não for possível, à esquerda deste plano de tal forma que o bordo inferior não diste do solo menos de 30 cm e o bordo superior mais de 120 cm. Verificar se a chapa não está total ou parcialmente encoberta e, salvo disposição legal em contrário, se não estão colocados sobre ela quaisquer emblemas ou insígnias. O Inspector deve comparar se os caracteres das chapas de matrícula correspondem aos caracteres definidos legalmente pela legislação em vigor (dimensões e formato). O Inspector deve realizar um exame visual ao estado e fixação das chapas de matrícula colocadas à frente e na retaguarda e verificar se os materiais de construção das chapas não se encontram deformados ou/e com arestas vivas ou deterioradas. Deve ser igualmente verificada a marca de homologação da chapa de matrícula (com excepção das chapas de matrícula de fundo preto com caracteres brancos) e verificar se a chapa obedece à regulamentação em vigor. As chapas de matrícula com indicação do ano e mês de matrícula não podem ser utilizadas nos veículos da categoria O.
Procedimentos d e Inspecões Periódicas Obrigatór ia em Veículos Pesados
B - 10.1
Identicação do Veículo
Deciência
Tipo
Número ou data não correspondente ao livrete
2
Sem marca de homologação (obrigatória a partir de 2/1/1992)
2
Dimensões não regulamentares
2
Com arestas agressivas
2
Fixação incorrecta
2
Materiais deformados, sem arestas vivas ou deteriorados
1
Consequências das Deficiências • Coima
B.10.2 - NÚMERO DE QUADRO Esta verificação aplica-se a todos os veículos das categorias M, N e O. Número de quadro - é o número de identificação do veículo, constituído por uma combinação estruturada de 17 caracteres, atribuída a cada veículo pelo fabricante. Tem por objectivo permitir (sem ser necessário recorrer a outras indicações) durante um período de tempo de 30 anos, identificar o país de origem do veículo e o fabricante. XXX.YYYYYY.ZZZZZZZZ “WMI”(X) - Identificação mundial do fabricante (World Manufacturer Identifier) - identifica o construtor, código constituído por três caracteres (letras ou números). O primeiro carácter designa uma zona geográfica, o segundo carácter designa um país no interior de uma zona geográfica e o terceiro carácter designa um determinado fabricante. “VDS” (Y) - Secção descritiva do veículo (vehicle description section) - identifica as características gerais do veículo, código constituído por seis caracteres (letras ou números). “VIS”(Z) - Secção informativa do veículo (vehicle indicator section) - identifica o número de série do veículo, código constituído por oito caracteres, dos quais os quatro últimos são obrigatoriamente numéricos.
B - 10.2
Procedimentos d e Inspecões Periódi cas Obrigatóri a em Veículos Pesados
Identicação do Veículo
O número de quadro deve ser coloc ado num lo cal bem visível e acessível, por um processo tal como caneta eléctrica ou punção, de modo a evitar que se apague
ou se altere. Chapa do construtor - é a chapa de identificação colocada pelo fabricante ou seu mandatário fixada numa peça não susceptível de ser substituída durante a normal utilização do veículo. Os veículos matriculados após 1 de Janeiro de 1998 ou novas homologações após 1 de Janeiro de 1988 devem ter chapas de construtor de acordo com o referido na Directiva Comunitária 78/507/CEE, de 19 de Maio de 1978 O inspector deve localizar a gravação a frio do número de quadro e a chapa do construtor. Deve ter em atenção a qualidade e uniformidade das marcações da gravação, as condições de fixação e originalidade da chapa do construtor. O inspector deve confirmar o número do quadro com o número constante no livrete do veículo. Verificar se o número de quadro que o veículo apresenta no momento da inspecção cumpre as regras definidas legalmente. O número de quadro deve ser sempre verificado pelo inspector, quer em inspecção, quer em reinspecção. Esta verificação deve ser feita com o motor do veículo parado, por razões de segurança.
Veículos com dois números de quadro : • No caso dos veículos provenientes de países terceiros (nomeadamente EUA e Canadá) que apresentem dois números de quadro (diferindo entre si parcialmente), um atribuído pelo fabricante do veículo e outro pela administração do país de proveniência, ambos devem ser anotados no livrete. • O veículo deve ser identificado através do número do quadro atribuído pelo fabricante e gravado na estrutura do veículo, que deve ser registado no campo próprio do livrete. • O número de quadro atribuído pela administração do país de origem deve ser inscrito em anotações especiais, mediante a indicação:
«Possui também gravado o n.º quadro: XXXYYYYYYZZZZZZZZ»
As anomalias relativas à identificação dos veículos (com excepção das deficiências identificadas nas chapas de matrícula) devem ser comunicadas à Direcção de Serviços de Viação no prazo de quarenta e oito horas, depois de convenientemente anotadas no certificado de inspecção. No campo das observações do certificado de inspecção deve inscrever-se:
“ É necessário regularizar a identificao do veículo na Direco de Servios d e Viao” .
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B - 10.3
Identicação do Veículo
Deciência
Tipo
Ausência de gravação no quadro e na chapa do construtor
2
Ausência de gravação com identificação na chapa do construtor
1
Divergência ou impossibilidade de leitura de qualquer caracter
1
Divergência ou impossibilidade de leitura do número de série
2
Indícios de alteração ou viciação
2
Consequências das Deficiências • Coima • Apreensão do veículo
B.10.3 - LIVRETE Esta verificação aplica-se a todos os veículos das categorias M, N e O. Comparar as características mencionadas no livrete com as que o veículo apresenta no momento da inspecção. Verificar se o livrete que o veículo apresenta no momento da inspecção cumpre as regras definidas legalmente. O inspector deve verificar pelo livrete se o tipo de combustível da viatura se encontra correcto com o indicado no livrete. Caso haja dúvida o inspector deve verificar visualmente o sistema de ignição e injecção do veículo. Caso o combustível seja GPL, deverá o inspector confirmar se o tipo de combustível vem averbado no livrete e se as características do reservatório de GPL em relação às apresentadas no livrete são semelhantes. Sempre que a deficiência levante dúvida o centro deve comunicar à entidade competente que existe indícios de alteração da cilindrada ou modelo do motor.
A aprovação de um veículo anteriormente reprovado por razões de identificação fica condicionada à apresentação de documento emitido por uma Direcção de Serviços de Viação que permita a circulação do veículo. O documento de substituição do livrete apresentado deve-se apresentar totalmente preenchido no tocante às características do veículo, contendo a sua identificação completa, incluindo o respectivo número de quadro, carimbado e com a indicação que substitui o livrete. B - 10.4
Procedimentos d e Inspecões Periódi cas Obrigatóri a em Veículos Pesados
Identicação do Veículo
Deciência
Tipo
Indícios de alteração ou viciação de qualquer elemento
2
Deterioração que impossibilita a leitura
2
Deterioração que não dificulta a leitura
1
Falta de indicação de P.B.R. (com dispositivo de reboque)
1
Divergência de dimensões dos pneumáticos
1
Tipo de veículo divergente
2
Tipo de caixa divergente do indicado no livrete
2
Divergência do combustível indicado no livrete
2
Modelo ou cilindrada de motor diferente do indicado no livrete
2
Divergência do reservatório de GPL do indicado no livrete
2
Outras divergências, nomeadamente a cor
1
Consequências das Deficiências • Coima • Apreensão do veículo
Procedimentos d e Inspecões Periódicas Obrigatór ia em Veículos Pesados
B - 10.5
Bibliograa
BIBLIOGRAFIA Decreto-Lei nº 554/99 de 16 de Dezembro Despacho nº 5392/99 de 16 de Março Standard Operating Procedures and User’s Manual - Roller-Brake Tester for passenger cars and commercial vehicles up to 18 ton axle load, MAHA, 1994
Procedimentos d e Inspecões Periódicas Obrigatór ia em Veículos Pesados
C.1
DOCUMENTOS DE SAÍDA
Pós-Teste
PÓS-TESTE Em relação a cada um dos exercícios seguintes, são apresentadas 4 (quatro) respostas das quais apenas 1 (uma) está correcta. Para cada exercício indique a resposta que considera correcta, colocando uma cruz (X) no quadradinho respectivo.
1. No caso de um ensaio de travagem de um veículo pesado com sistema de travagem pneumático realizado no frenómetro , a válvula “ vazio-carregado” : a) Deve estar sempre na posição “vazio” porque deve ser nessa condição que o veículo se apresenta à inspecção .................................................................................................................
b) Deve estar na posição adequada de acordo com a condição do veículo .................................... c) Deve estar sempre na posição “carregado”................................................................................. d) Não tem qualquer inuência na eciência de travagem ..............................................................
2. No teste com o frenóm etro, devem ser ensaiados: a) Todos os eixos e todos os sistemas de travagem aplicados a cada eixo ................................... b) O travão de serviço de todos os eixos ........................................................................................ c) O travão de serviço dos eixos com tracção ................................................................................ d) Os travões de serviço e de estacionamento em todos os eixos .................................................
3. O veículo apresentado à inspeco apresenta um autocolante na zona de varrimento das escovas limpa-vidros: a) Não é deciência......................................................................................................................... b) É uma deciência tipo 1 .............................................................................................................. c) É uma deciência tipo 2 .............................................................................................................. d) É uma deciência tipo 3 ..............................................................................................................
Procedimentos d e Inspecões Periódicas Obrigatór ia em Veículos Pesados
S.1
Pós-Teste
4. O sistema de direco de um veículo pesado: a) É inspeccionado visualmente no detector de folgas ................................................................... b) É experimentado e inspeccionado visualmente na fossa ........................................................... c) É inspeccionado visualmente na fossa e testado no ripómetro .................................................. d) É inspeccionado visualmente no detector de folgas, experimentado e testado no ripómetro ....
5. O sistema de suspenso d e um veículo pesado: a) É vericado através de um ensaio no banco de suspensão....................................................... b) É vericado visualmente e através de ensaio no banco de suspensão...................................... c) É vericado visualmente na fossa e com a ajuda do detector de folgas..................................... d) É vericado com o detector de folgas e ensaio no banco de suspensão...................................
6. A vericação do sistema de transmissão de um veículo pesado consiste em:
a) Um ensaio no banco de potência para veículos pesados........................................................... b) Uma vericação visual do estado dos componentes, folgas e fugas de uido lubricante......... c) Um teste de estrada seguido de uma vericação visual completa realizada na fossa............... d) Um teste no banco de potência e uma vericação visual realizada na fossa.............................
7.O inspector verica que o veículo apresenta dois tipos diferentes de pneus no mesmo eixo:
a) Deve assinalar uma deciência tipo 2......................................................................................... b) Deve assinalar uma deciência tipo 1, desde que o eixo não seja direccional.......................... c) Deve assinalar uma deciência tipo 1, desde que o eixo seja direccional.................................. d) Não é considerada deciência desde que os pneus tenham a mesma medida.........................
S.2
Procedimentos d e Inspecões Periódi cas Obrigatóri a em Veículos Pesados
Pós-Teste
8. Um veículo da categoria M2 no tem terceira luz de sto p. a) Deve assinalar uma deciência tipo 2 pela ausência da mesma................................................. b) Deve assinalar uma deciência tipo 1, pois a mesma é facultativa ............................................. c) Deve assinalar uma deciência tipo 2, desde que o veículo tenha matrícula posterior a 1-102000 ............................................................................................................................................. d) Não é considerada deciência pois a mesma não é obrigatória..................................................
9.Qual a armação incorrecta sobre a utilização do regloscópio?
a) O veículo deve estar parado numa zona lisa e horizontal .......................................................... b) O veículo deve estar nivelado em termos de suspensão e distribuição de cargas .................... c) O regloscópio deve ser alinhado com o veículo .......................................................................... d) O regloscópio deve ser deslocado longitudinalmente ao veículo ...............................................
10. As luzes delimit adoras so obri gatórias para: a) Veículos da categoria O com largura superior a 2,10 m ............................................................. b) Veículos com largura superior a 2,10 m ...................................................................................... c) Veículos das categorias M e N com largura superior a 2,10 m ................................................... d) Todos os veículos com largura superior a 2,00 m .......................................................................
11. Um veículo apresenta uma fenda numa lon garina do quadro: a) Não é deciência......................................................................................................................... b) É uma deciência tipo 1 .............................................................................................................. c) É uma deciência tipo 2 .............................................................................................................. d) É uma deciência tipo 3 ..............................................................................................................
Procedimentos d e Inspecões Periódicas Obrigatór ia em Veículos Pesados
S.3
Pós-Teste
12. Indique a armação incorrecta sobre o tacógrafo:
a) Todos os veículos das categorias M2, M3, N2 e N3 são obrigados a ter tacógrafo ................... b) O tacógrafo é um equipamento sujeito a controlos metrológicos ............................................... c) É obrigatória a existência de uma chapa de instalação..............................................................
d) É obrigatória a selagem do tacógrafo .........................................................................................
13. A falta da chapa de ins talao do tacógr afo: a) Não é deciência......................................................................................................................... b) É uma deciência tipo 1 .............................................................................................................. c) É uma deciência tipo 2 .............................................................................................................. d) É uma deciência tipo 3 ..............................................................................................................
14. O limitador de velocidade é obrigatório:
a) Em veículos das categorias M3 e N3 matriculados depois de 01/01/1988, salvo excepções consideradas na legislação .......................................................................................................... b) Em veículos das categorias M2, M3, N2 e N3, salvo excepções consideradas na legislação .... c) Em veículos das categorias M3 e N3 matriculados depois de 01/01/2000, salvo excepções consideradas na legislação .......................................................................................................... d) Não é um equipamento obrigatório, mas quando existir deve ser vericado ..............................
S.4
Procedimentos d e Inspecões Periódi cas Obrigatóri a em Veículos Pesados
Corrigenda do Pós-Teste
CORRIGENDA DO PÓS-TESTE Nº DA QUESTã O
RESPOSTA CORRECTA
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
b) a) c) d)) c)) b)) a)) d)) d)) b)) d)) a)) c) a)
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S.5