Eixos Cardan Industriais Catálogo Técnico
8 9 / L I R B A 1 0 T C C S D
R S a t a í - G r a v s u r l b a A D a n a
No segmento da indústria brasileira de autopeças inúmeras empresas tiveram importante papel no desenvolvimento do país nas últimas décadas. Algumas, como a Dana Corporation, acompanham a evolução desse segmento de mercado desde a implantação da indústria automobilística brasileira. A Dana chegou ao Brasil em 1957, quando adquiriu participação na Albarus SA Indústria e Comércio, empresa fundada em Porto Alegre, 10 anos antes. Nestes quase 50 anos as operações da Dana no Brasil evoluíram em ritmo acelerado, constituindo-se hoje num grupo de empresas dedicadas à fabricação, montagem e distribuição de componentes e sistemas para transmissão de força automotriz e para motores.
ATH - Porto Alegre - RS
ATH - Charqueadas - RS
Albarus Sistemas Hidráulicos - Cachoeirinha - RS
• A Dana Albarus SA Indústria e Comércio, fundada em 1947, produz uma diversificada linha de produtos como eixos cardan, peças de borracha e anéis de pistão. Suas operações de manufatura estão situadas em Gravataí, Rio Grande do Sul. • A ATH - Albarus Transmissões Homocinéticas Ltda, com duas operações, em Porto Alegre e Charqueadas, fabrica os semi-eixos homocinéticos e seus componentes, que abastecem cerca de 70% dos automóveis produzidos pelas montadoras no Brasil. • A Albarus Sistemas Hidráulicos Ltda , situada em Cachoeirinha, Rio Grande do Sul, é o maior fabricante de cilindros hidráulicos da América do Sul, complementando sua linha de produtos oleodinâmicos com bombas, válvulas e comandos hidráulicos. • A Dana Parish Produtos Estruturais Ltda, com sede em Osasco-SP e operações em Curitiba, Paraná, produz chassis e longarinas para caminhões, ônibus e pick-ups.
Dana Parish - Osasco - SP
®
• A Dana Indústrias Ltda, surgiu no início de 1996, tendo como primeira operação a Divisão Spicer Diferenciais, resultado da consolidação dos ativos da Divisão Spicer Diferenciais da Albarus SA, com a linha de eixos leves da Rockwell, adquirida pela Dana no final de 1995. Com unidade industrial em Sorocaba, São Paulo, essa é a maior operação para fabricação de eixos diferenciais para automóveis, pick-ups e caminhões médios do Mercosul.
Dana Indústrias - Sorocaba - SP
• A segunda operação da Dana Indústrias é a Divisão Victor Reinz, instalada em Gravataí, Rio Grande do Sul, responsável pela produção das inovadoras juntas multicamadas para motor, fornecidas às montadoras a partir de outubro de 1996. • A Dana passa a abranger mais a sua atuação no segmento de juntas para motores com a recente aquisição da Stevaux, em São Paulo, empresa que atua há 65 anos no mercado. Além disso, sua linha de produtos agora é complementada com a introdução da linha Wix de filtros e elementos filtrantes de ar, óleo e combustível para todo tipo de aplicação veicular. • A SM Sistemas Modulares Ltda é a primeira operação independente voltada à produção de sistemas modulares no Mercosul. Resultado da associação da Dana com a Freios Varga, essa unidade fornece os módulos de suspensão dianteira e traseira para o Gol, montado pela Volkswagen em sua fábrica de Taubaté, São Paulo.
SM - Taubaté - SP
Dana Indústrias - São Paulo - SP
EIXOS CARDAN INDUSTRIAIS CATÁLOGO TÉCNICO APRESENTAÇÃO
O início de atividades Dana no Brasil remonta a 1947, quando a Albarus foi fundada em Porto Alegre, como uma pequena oficina de precisão. A introdução no mercado automotivo deu-se a partir da fabricação de cruzetas para os veículos importados que transitavam pelo país. Em 1957 a Dana associou-se à Albarus e passou a fornecer tecnologia para a fabricação de cruzetas para os veículos Ford e, em seguida, para os eixos cardan. A Dana começou no Brasil, portanto, com os eixos cardan e seus componentes. Essa linha de produtos está ligada à própria origem da Dana no mundo, pois em 1904 foi Clarence Spicer o inventor da junta universal. Com operações em 20 países, o Grupo Spicer Cardan é a mais globalizada operação da Dana. No Brasil, a Divisão Spicer Cardan está instalada em Gravataí, Rio Grande do Sul, de onde fornece produtos para todo mercado brasileiro e exterior.
Dana Albarus S/A Indústria e Comércio Divisão Spicer Cardan
Em 1996 foi lançada a nova linha de eixos cardan SPL, cujo desenho mais compacto assegura performance superior, mais uma vez evidenciando a liderança tecnológica dos produtos Spicer.
Qualquer informação adicional sobre os dados apresentados neste catálogo ou sobre produtos especiais, pode ser obtida em nosso Departamento de Vendas:
O funcionamento dos eixos cardan baseia-se em determinadas características de suas construções, entre as quais o fato de disporem de dois terminais (garfos) ligados entre si por uma cruzeta que permite a articulação desses terminais. Essa ligação permite que ambos os eixos (de entrada e de saída) girem solidários mesmo que não estejam alinhados. Além disso, o eixo cardan tem a capacidade de variar seu comprimento, acompanhando os movimentos do equipamento onde trabalha, variação que é compensada por componentes de entalhados deslizantes.
Dana Albarus S.A. Indústria e Comércio
Conjunto da Cruzeta
Divisão Spicer Cardan
Rua Eugênio Bellotto, 200 - Vila Liviero 04185-900 - São Paulo - SP
Tubo
Garfo
Vedador Flange Conjunto da Cruzeta
Ponteira Luva
Flange
Conjunto da Cruzeta
Pontuva Luva
Flange
Flange
Vedador
EIXOS CARDAN INDUSTRIAIS CATÁLOGO TÉCNICO COMO CONSULTAR
COMO CONSULTAR
Este catálogo apresenta os produtos da linha de eixos cardan Spicer para as indústrias e tem como objetivo orientar o usuário no dimensionamento do cardan. Um profundo trabalho de análise foi efetuado para tornar a consulta do catálogo a mais eficiente e rápida possível. A disposição das informações está consolidada de forma lógica e objetiva, o que facilita a localização do item desejado. Críticas e sugestões que possam melhorar a qualidade desta publicação serão bem-vindas. Basta entrar em contato: Fone: (011) 6946-8526 ramal 6808 Fax: (011) 6969-7961
ÍNDICE
DEFINIÇÕES BÁSICAS • Escolha do conjunto cardan_____________________ 07 • Seleção do eixo cardan ________________________ 07 • Fator de serviço (K) ___________________________08 • Fator de choque (K 1)__________________________ 09 • Fator de vida (K 2) ____________________________ 09 • Trabalhe com segurança _______________________ 09 • Fator angular (K 3) ____________________________ 10
SELEÇÃO DA JUNTA UNIVERSAL (Exemplos de cálculo) • Diagrama I (série da junta)______________________ 11 • Rotação máxima em função do comprimento do cardan _____________________ 12 • Torque básico _______________________________ 13 • Ângulos básicos _____________________________ 13 • Limite recomendado da rotação em função do ângulo de trabalho_________________ 13
Castanha (capa)
Retentor
Flange
Garfo Cruzeta
TABELAS DIMENSIONAIS ____________________14 FLANGES DE ACOPLAMENTO PARAFUSOS/MANUTENÇÃO • Acoplamento de juntas universais ________________ 16 • Parafusos __________________________________ 17 • Manutenção geral ____________________________17 • Lubrificação ________________________________ 17
TABELAS DE EQUIVALÊNCIA __________________18
6
Rolamentos (roletes)
Anéis Trava
CATÁLOGO TÉCNICO EIXOS CARDAN INDUSTRIAIS SPICER
EIXOS CARDAN INDUSTRIAIS CATÁLOGO TÉCNICO DEFINIÇÕES BÁSICAS
A seguir apresentamos as informações básicas necessárias para determinação correta de cardans para aplicação em equipamentos industriais. Os cardans estão classificados por séries (capacidades torcionais), tipos e flanges.
• Torque Contínuo (M d) Para uso somente como referência baseado numa vida útil estimada de 5.000 horas (B-10). Calculado a 100 RPM e 3º de ângulo de operação.
• Torque em Curta Duração (M D) Representa a capacidade da junta universal em suportar cargas de torção momentâneas (partidas ou paradas) em serviço não contínuo.
• Limite Mínimo de Elasticidade É a carga máxima de torque que a cruzeta eventualmente transmitirá instantaneamente sem ocasionar engripamentos dos roletes, romper o tubo ou componentes. Podemos considerar como a carga máxima de torção admitida em caso de choque.
S A C I S Á B S E Õ Ç I N I F E D
ESCOLHA DO CONJUNTO CARDAN • Máxima Rotação de Operação É baseada na relação comprimento do cardan (centro a centro de cruzeta) e diâmetro do tubo.
• Requisitos básicos para determinação do tamanho da Junta Universal em aplicações industriais 1• Tipo e origem da força: motores a gasolina, elétricos, diesel etc. 2• Potência normal e máxima do motor 3• Relações de transmissões, redutores, caixas etc. 4• Rotação do cardan (rpm). 5• Ângulos de operação das juntas. 6• Deslizamento máximo requerido. 7• Comprimentos máximo, mínimo e de trabalho de face a face dos flanges do cardan. 8• Diâmetro máximo de giro do cardan. 9• Condições de uso do cardan em operação: calor, umidade, gases e outras condições do ambiente e do tipo de trabalho. 10• Vida esperada do cardan.
SELEÇÃO DO EIXO CARDAN A seleção do cardan depende das seguintes condições de trabalho:
• Torque máximo • Torque calculado • Ângulo normal de trabalho e máximo das juntas (picos).
• Rotações de trabalho • Comprimentos do cardan • Vida esperada do cardan
• Torque Máximo (Md máx.) O torque máximo transmitido é determinado pelo torque nominal do conjunto de acionamento e o correspondente fator de choque (fator de serviço). O máximo torque determinado não deve exceder ao torque especificado na coluna Torque Máximo (curta duração) (ver tabela pág. 13) das séries das juntas.
CATÁLOGO TÉCNICO EIXOS CARDAN INDUSTRIAIS SPICER
Md máx. = Mn x K Md ²
M d máx = Torque máximo (Nm) Torque nominal (Nm) Mn = Fator de serviço K = Md = Torque Máximo (Curta Duração) Tabela Torque Básico (pág. 13)
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EIXOS CARDAN INDUSTRIAIS CATÁLOGO TÉCNICO DEFINIÇÕES BÁSICAS • SELEÇÃO DO EIXO CARDAN S A C I S Á B S E Õ Ç I N I F E D
SELEÇÃO DO EIXO CARDAN • Torque calculado (MA) A seleção da série do cardan requerido é baseada no torque calculado, que é determinado pelo torque contínuo corrigido com os fatores do trabalho especificado. Dependendo da aplicação, o torque contínuo pode ser o torque nominal mas deve ser calculado conforme fórmula ao lado. O valor obtido do torque calculado deve ser comparado no diagrama I (Série da Junta) da pág. 11. Os diagramas estão baseados em operação contínua com uma deflecção de 3º da junta e uma vida estimada de 5.000 h. O torque calculado M A é determinado pela fórmula ao lado:
MA = M D x K 1 x K 2 x K 3 M A = torque Calculado MD = torque Contínuo Com o torque calculado (M A ) e a rotação de trabalho, determine através do Diagrama I pág. 11 a série do cardan. Compare-a com a série do cardan obtida pelo Cálculo de Torque Máximo (MD ), optando pela maior série obtida.
FATOR DE SERVIÇO (K)
CONDIÇÕES DE CARGA
TIPO DE MÁQUINA
FATOR = K
Carga Contínua
• Bombas centrífugas • Geradores (contínuos)
• Conversores (contínuos) • Pequenos ventiladores
Carga com Choques Leves
• Bombas centrífugas • Geradores (não contínuos) • Transportadores (não contínuos) • Ventiladores médios • Máquinas operatrizes
• Máquinas impressoras • Máquinas de beneficiar madeira • Pequenas máquinas de papel • Pequenas máquinas têxteis
1,5 a 2
Carga com Choques Médios
• Bombas (múltiplos cilindros) • Compressores (múltiplos cilindros) • Grandes ventiladores • Transmissões marítimas • Calandras • Mesa transportadora (rolos)
• Laminadores de barras ou perfis • Trefila de rolos (pequenos) • Laminador de tubo (pequenos) • Locomotivas • Máquinas para papel (pesadas) • Máquinas têxteis (pesados)
2,5
Carga com Choques Pesados
• Compressores (um cilindro) • Bombas (um cilindro) • Misturadores • Dragas • Acionamento de guindaste móvel • Mesas transportadoras • Prensas/Dobradeiras
• Perfuratrizes rotativas • Locomotivas • Mesas transportadoras de rolos (contínua) • Laminadores intermediários • Laminador contínuo (desbastador) • Laminador contínuo de tubos (pesados)
Carga com Choques Extremos
• Acionamento de rolos laminadores • Laminadores reversos (pesados) • Vibradores
• Quebrador de carepa • Mesa reversa de rolos transportadores • Acionamento de rolos de pressão (desbastes)
8
1,2 a 1,5
3
4a6
CATÁLOGO TÉCNICO EIXOS CARDAN INDUSTRIAIS SPICER
Em acionamento por motores de combustão frequentemente ocorrem picos de torques que podem exceder ao torque nominal e que devem ser levados em consideração. Se não houver um elemento elástico no sistema, adicionar 0,5 ao respectivo fator.
S A C I S Á B S E Õ Ç I N I F E D
FATOR DE CHOQUE (K 1) Motor elétrico Motor gasolina Motor Diesel
– (4 ou + cilindros) (1 a 3 cilindros) (4 ou + cilindros) (1 a 3 cilindros)
K 1 = 1,00 K1 = 1,25 K1 = 1,50 K1 = 1,50 K1 = 2,00
FATOR DE VIDA (K 2) K 2 2,6
2,2
1,8
Para se obter vida estimada diferente de 5.000 horas, utilize os fatores do diagrama seletivo K 2
1,4
K 2 = f (L h)
1,0 0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
Vida (x 103 horas)
TRABALHE COM SEGURANÇA Os cardans em trabalho estão girando constantemente. Isto é perigoso, você pode enrolar as roupas, pele, cabelo e a mão. Isto pode causar sérios danos pessoais ou morte. • Não faça manutenção no cardan (com ou sem proteção) quando a máquina estiver operando.
CATÁLOGO TÉCNICO EIXOS CARDAN INDUSTRIAIS SPICER
• Sempre coloque uma proteção de segurança sobre o cardan para proteger o operador.
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EIXOS CARDAN INDUSTRIAIS CATÁLOGO TÉCNICO DEFINIÇÕES BÁSICAS • SELEÇÃO DO CARDAN S A C I S Á B S E Õ Ç I N I F E D
FATOR ANGULAR (K 3) Para trabalho com ângulos diferentes de 3º, utilize o diagrama seletivo K3 para vida requerida.
K 3 = f /(b) K 3 2,2
2,0
1,8
1,6
1,4
1,2
1,0 0
2
4
6
8
10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36
Ângulo Trabalho (graus)
TRABALHE COM SEGURANÇA
EVITE ACIDENTE • Use somente peças originais. • Não use componentes usados ou danificados nos cardans.
10
• Faça manutenção preventiva. • Siga corretamente as especificações do fabricante.
CATÁLOGO TÉCNICO EIXOS CARDAN INDUSTRIAIS SPICER
EIXOS CARDAN INDUSTRIAIS CATÁLOGO TÉCNICO SELEÇÃO DA JUNTA UNIVERSAL • EXEMPLOS DE CÁLCULO
DIAGRAMA I (SÉRIE DA JUNTA)
Torque (Nm) 9500 8100 6775 5400
1 81 0
4060
1 74 0
2710
L A S R E V I N U A T N U J A D O Ã Ç E L E S
1 71 0 1 65 0 1 5 5 0
1355 1260 1100 950 810 680 540
1 4 8 0 1 4 1 0 1 3 3 0
405
1 3 1 0 1 2 8 0
270
1 2 1 0
135 10
2
3
4 5 6 7 8 9 100
2
3
4 5 6 7 8 9 1.000
2
3
4 5
789
Rotação (rpm)
EXEMPLO DE CÁLCULO EXEMPLO 1:
Aplicação:
• Bomba D’Água • Motor 30 HP a 1000 RPM, ângulo 6º • Vida requerida 50.000 horas
Torque (Nm) 9500 8100 6775 5400
Use a fórmula: 1 81 0
4060 2710
806 Nm
Md máx = M A x K = 215 x 1,5 = 322 Nm
1 74 0 1 71 0
MA = M D x K 1 x K 2 x K 3
1 65 0 1 5 5 0
1355 1260 1100 950 810 680 540
Fatores:
1 4 8 0
MD = 30 x 7160 = 215 1000 K 1 = 1,5 K 2 = 2,0
1 41 0 1 33 0
405
1 31 0 1 28 0
270
1 21 0
Soluções:
M A = 215 x 1,5 x 2,0 x 1,25 M A = 806 Nm (diagrama I - série 1480 torque máximo é 2800 Nm)
135 10
2
3
4 5 6 7 8 9 100
K 3 = 1,25
2
3
4 5 6 7 8 9 1.000
1000 rpm CATÁLOGO TÉCNICO EIXOS CARDAN INDUSTRIAIS SPICER
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EIXOS CARDAN INDUSTRIAIS CATÁLOGO TÉCNICO SELEÇÃO DA JUNTA UNIVERSAL • EXEMPLOS DE CÁLCULO
EXEMPLO DE CÁLCULO Aplicação: • Rolo de Máquina de Papel • Motor C.C. 10 HP a 450 RPM • Caixa Redutora 14:1, ângulo 5º • Vida Requerida 20.000 horas Use a fórmula:
EXEMPLO 2:
Torque (Nm) 6015 Nm
9500 8100 6775 5400
1 8 1 0
4060
1 7 4 0
2710
L A S R E V I N U A T N U J A D O Ã Ç E L E S
Md máx = M A x K = 2228 x 2 = 4456 Nm
1 71 0
MA = M D x K 1 x K 2 x K 3
1 6 50 1 5 5 0
1355 1260 1100 950 810 680 540
Fatores: RPM = 450 = 32,14 14 M D = 10 x 7160 = 2228 Nm 32,14
1 48 0 1 41 0 1 33 0
405
1 31 0 1 28 0
270
1 21 0
135 10
2
3
4 5 6 7 8 9 100
2
3
4 5 6 7
32 rpm
K 1 = 1,5 K 2 = 1,5 K 3 = 1,2 Soluções: MA = 2228 x 1,5 x 1,5 x 1,2 MA = 6015 Nm a 32 rpm (diagrama I - série 1810 - torque máximo é 9000 Nm)
ROTAÇÃO MÁXIMA EM FUNÇÃO DO COMPRIMENTO DO CARDAN Rotação (rpm)
EXEMPLO DE CÁLCULO - MÁXIMA RPM Fórmula para cálculo da rotação crítica:
5.000 4.500 4.000 3.500
RC = 1,2 x 10 8 x D 2 + d 2 L2
3.000 2.500 Ø 9 5
2.000
D = Diâmetro externo do tubo d = Diâmetro interno do tubo = D - 2e L = Comprimento efetivo e = Espessura da parede do tubo RPM máx. permitida = 0,75 x RC Exemplo: (114 x 3,4) mm 114 = Diâmetro externo do tubo 3,4 = Espessura da parede do tubo
Ø 1 1 4
Ø 9 0
Ø 1 0 2
Ø 7 6
1.500 Ø 5 0
1.200 1.000 900 800 700
Comprimento efetivo Centro das Cruzetas
600
Comprimento efetivo Centro da Cruzeta x Centro Rolamento
500 1300 1500
1800 2000 2250 2500
3000
3500 4000 4500 5000
Comprimento efetivo (mm) 12
CATÁLOGO TÉCNICO EIXOS CARDAN INDUSTRIAIS SPICER
TORQUE BÁSICO SÉRIE
TORQUE CONTÍNUO LIGHT DUTY (LEVE) 1210 320 1280 400 1310 550 MEDIUM DUTY (MÉDIA) 1330 665 1410 1115 1480 1500 HEAVY DUTY (PESADA) 1550 1900 1650 2900 1710 3980 1740 4000 1810 5150
TORQUE CURTA DURAÇÃO
LIMITE MÍNIMO ELÁSTICO
RPM MÁXIMO
640 800 1100
1400 1700 2200
6.000 6.000 6.000
1250 2100 2800
2600 3700 4600
5.000 5.000 5.000
3300 5000 6500 7000 9000
6100 9000 10850 12000 16600
5.000 4.000 4.500 4.500 4.500
OBS.: Valores em Nm
ÂNGULOS BÁSICOS
LIMITE RECOMENDADO DA ROTAÇÃO EM FUNÇÃO DO ÂNGULO DE TRABALHO
RPM MÁXIMO
ÂNGULO “A”
5000 rpm 4500 rpm 4000 rpm 3500 rpm 3000 rpm 2500 rpm 2000 rpm 1500 rpm
3º 15’ 3º 40’ 4º 15’ 5º 0’ 5º 50’ 7º 0’ 8º 40’ 11º 30’
OBS.: Baseado em 1000 rad./seg2 de aceleração inercial.
Rotação (rpm) 5.000 4.500 4.000 3.500 3.000 2.500 2.000
A
1.500 1.000 A
0º
2º
4º
6º
8º
10º 12º
Ângulo da Junta Universal CATÁLOGO TÉCNICO EIXOS CARDAN INDUSTRIAIS SPICER
13
L A S R E V I N U A T N U J A D O Ã Ç E L E S
EIXOS CARDAN INDUSTRIAIS CATÁLOGO TÉCNICO TABELAS DIMENSIONAIS
TABELAS DIMENSIONAIS b
b b
LA
C A
S
K
C A K
F
E
E M
F
M
LZ
TIPO 10.01
TIPO 19.01 b
b
S
K
L
b
E
S I A N O I S N E M I D S A L E B A T
Nm b
A B C E F H I K S M -
SÉRIE TIPO 10.01
LZ LA LF LZ LA LF
TIPO 10.03 TIPO 15.01 TIPO 19.01
C A
M
E
F
M
LF
TIPO 10.03
Torque Máximo Ângulo Máximo Diâmetro Flange Diâmetro Furação Diâmetro Piloto Espessura Sapata Altura Piloto Diâmetro Furos Número Furos Diâmetro Giro Diâmetro Tubo Altura do Flange Flange Tipo
b
K
M
LF
ESPECIFICAÇÕES
A
C A
F M
M LF
TIPO 15.01
1210 1280 640 800 15º 20º 90 96 69,8 79,4 57,1 60,3 5 7 1,6 1,6 5/16” 3/8” 4 4 76 96 50 50 30 35 I I
SÉRIE 1310 1330 1410 1480 1550 1100 1250 2100 2800 3300 20º 15º 22º 22º 22º 116 116 116 150 150 95,2 95,2 95,2 120,6 120,6 69,8 69,8 69,8 95,2 95,2 8 8 8 10 10 1,6 1,6 1,6 1,6 1,6 7/16” 7/16” 7/16” 1/2” 1/2” 4 4 4 4 4 96 106 119 122 143 50 76 76 90 90 35 40 43 51 51 I I I I I
1650 5000 22º 175 155,5 168,2 9 2 3/8” 8 162 90 76 III
1710 6500 22º 203 184,1 196,8 9,5 1,8 3/8” 8 197 102 76 III
1740 7250 35º 175 155,5 168,2 12 2,2 3/8” 8 186 94 92 III
1810 9000 30º 203 184,1 196,8 9,5 1,8 7/16” 12 232 114 86 IV
1210
1280
1310
1330
1410
1480
1550
1650
1710
1740
1810
307 54 187 218 25 60
324 54 206 270 54 70
324 54 206 270 54 70
362 69 216 & & 79
387 72 245 252 33 86
409 63 255 307 47 102
415 63 263 350 36 102
606 113 400 463 75 152
666 130 406 & & 152
664 180 424 635 180 184
712 126 444 585 104 172
FLANGES PADRÃO SAE 4 0
4 0
4 5
H
2 2 3 0
3 0
B
B
4 5
B
B 3 0
H
H
H
TIPO I 14
TIPO II
TIPO III
TIPO IV
CATÁLOGO TÉCNICO EIXOS CARDAN INDUSTRIAIS SPICER
TABELAS DIMENSIONAIS b
b b
LA
C S
C
K
A
A K F
F
E M
M
E
LF
M
LZ
TIPO 10.21
TIPO 19.21
b
b
S
C
b
K
A
F
E M
Torque Máximo Ângulo Máximo Diâmetro Flange Diâmetro Furação Diâmetro Piloto Espessura Sapata Altura Piloto Diâmetro Furos Número Furos Diâmetro Giro Diâmetro Tubo Altura do Flange Flange Tipo
Nm b
A B C E F H I K S M
SÉRIE TIPO 10.21
LZ LA LF LZ LA LF
TIPO 10.23 TIPO 15.21 TIPO 19.21
M
LZ
TIPO 10.23 ESPECIFICAÇÕES
A
F
M
LF
K
C
E M
b
LA
TIPO 15.21 1310 1100 18º 90 74,5 47 6 2,5 M8 4 97 50 50 I
1410 2100 20º 100 84 57 9 2,5 M8 6 119 76 64 II
SÉRIE 1480 2800 22º 120 101,5 75 9 2,5 M10 8 122 90 60 III
1310
1410
1480
1550
1740
1810
354 54 236 300 54 100
425 72 286 329 33 128
427 63 273 325 47 120
473 63 321 408 35 160
684 180 444 585 109 204
725 126 456 597 103 184
1550 3300 22º 150 130 90 9 2,5 M12 8 143 90 80 III
1740 7250 35º 150 130 90 12 2,58 M12 8 186 94,6 102 III
1810 9000 22º 180 155,5 110 14 2,5 M14 8 232 114 92 III
S I A N O I S N E M I D S A L E B A T
FLANGES PADRÃO DIN 4 5
2 2 3 0
3 0
B
4 5
B
B 3 0
H
H
H
TIPO I CATÁLOGO TÉCNICO EIXOS CARDAN INDUSTRIAIS SPICER
TIPO II
TIPO III
TIPO IV 15
EIXOS CARDAN INDUSTRIAIS CATÁLOGO TÉCNICO FLANGES DE ACOPLAMENTO • PARAFUSOS • MANUTENÇÃO
ACOPLAMENTO DE JUNTAS UNIVERSAIS Para o perfeito funcionamento das juntas universais, é necessário o alinhamento correto entre os flanges de acoplamento.
As tabelas abaixo são orientativas para o projeto, fabricação e montagem do cardan no equipamento e não fazem parte do fornecimento.
As dimensões dos flanges de acoplamento são correspondentes entre as juntas universais da mesma série, exceto a altura do piloto (F), e o diâmetro do piloto (C)
OBS.: A concentricidade entre o Ø C e
Ø D deve estar dentro de 0,10 mm. O perpendicularismo entre o plano X e o Ø C deve estar dentro de 0,05 mm.
FLANGE PADRÃO DIN
SÉRIE Ø A ØB ØC ØH E F Ø D (máx.) Flange Tipo (pág. 15)
1310
1410
1480
1550
1740
1810
90 100 120 150 150 180 74,5 84 101,5 130 130 155,5 46,950 56,950 74,950 89,950 89,950 109,950 47,000 57,000 75,000 90,000 90,000 110,000 4 x 8,08 6 x 8,08 8 x 10,08 8 x 12,15 12,15 8 x 12,15 12,15 8 x 14,05 14,05 8,23 8,23 10,20 12,30 12,30 14,25 6 9 9 9 12 14 1,8 1,8 2,0 2,0 2,0 3,0 2,2 2,2 2,4 2,4 2,4 3,4 69 84 110 110 132 I II III III III III
E F
u
A B C
L1 H
X
D
v
L
E u F A B C
S O T N E M A L P O C A
FLANGE PADRÃO SAE
SÉRIE Ø A ØB ØC ØH Furação (SAE) E F Ø D (Máx.) Flange Tipo (pág. 14)
16
1210
1280
L1 H
X
1310
1410
1480
1550
1650
90 96 116 116 150 150 175 69,8 79,4 95,2 95,2 120,6 120,6 155,5 57,15 60,325 69,85 69,85 95,25 95,25 168,223 57,20 60,375 69,90 69,90 95,30 95,30 168,273 4 x 8,08 12,85 4 x 12,85 8 x 9,58 8,08 4 x 9,67 9,67 4 x 11,15 4 x 11,15 4 x 12,85 8,25 9,85 11,20 11,20 13,03 13,03 9,63 5 7 8 8 10 10 9 1,7 1,7 1,7 1,7 1,7 1,7 2,2 2,0 2,0 2,0 2,0 2,0 2,0 2,7 50 57 70 70 90 90 132 I I I I I I III
D
v
L
1710
1740
1810
203 184,1 196,825 196,875 8 x 9,58 9,63 9,5 2,0 2,5 155 III
175 203 155,5 184,1 168,223 196,825 168,273 196,875 8 x 9,58 12 x 11,15 11,15 9,63 11,20 9 9,5 2,2 2,0 2,7 2,5 132 155 III IV
CATÁLOGO TÉCNICO EIXOS CARDAN INDUSTRIAIS SPICER
EIXOS CARDAN INDUSTRIAIS CATÁLOGO TÉCNICO FLANGES DE ACOPLAMENTO • PARAFUSOS • MANUTENÇÃO
PARAFUSOS Para um perfeito acoplamento recomendamos a utilização de parafusos com o corpo centrado. Estes evitam folgas entre os flanges e o cizalhamento dos mesmos, conforme norma abaixo: DIN - Parafuso 931/10.9 Porca: 980/10 SAE - Parafusos/Porca: - Grade 8
MANUTENÇÃO GERAL A manutenção das juntas universais deve ser executada a intervalos regulares e é aconselhável sua coordenação com a manutenção de outras partes do equipamento. Os intervalos de manutenção mencionados a seguir são apenas recomendações. A freqüência das inspeções para manutenção dependerá das condições de trabalho e experiência prática.
• Pontos de lubrificação
• Teste de ruídos
O ciclo de lubrificação varia de acordo com as condições de trabalho. Entende-se por condições severas, o trabalho em ângulos e/ou velocidades acentuadas, em temperaturas altas, sujeitas a choques, ação da poeira, e outras agressões externas ao equipamento. Como sugestão, apresentamos a tabela abaixo:
Qualquer alteração no ruído normal de funcionamento indica algum tipo de falha que pode levar a problemas sérios se não for localizada e corrigida imediatamente.
• Inspeção de folgas Antes da lubrificação, deve-se proceder ao exame dos entalhados deslizantes e rolamentos das castanhas.
• Inspeção de parafusos Os parafusos devem ser checados. Verifique se os mesmos estão devidamente apertados, conforme especificações técnicas.
OBS.: Não utilize parafusos ou porcas de classe inferior.
Todas as graxeiras devem receber graxa até que o lubrificante purgue pelos vedadores ou respiros. Lubrifique principalmente os seguintes pontos: 1• Ambas as cruzetas 2• Luvas deslizantes
• Ciclos de lubrificação
CONDIÇÕES DE TRABALHO Normal Severa
CICLO DE LUBRIFICAÇÃO 150-200 horas 50-75 horas
LUBRIFICAÇÃO Para aplicações normais, use graxa tipo EP1 ou EP2 com base de sabão de lítio. Para aplicações severas (temperaturas de 40º a 80ºC) use graxa EP1 ou EP2 com base de sabão de lítio, apropriadas para operação em temperatura de -20º até 160º C.
CATÁLOGO TÉCNICO EIXOS CARDAN INDUSTRIAIS SPICER
Para aplicações em baixa velocidade, abaixo de 300 RPM, use uma graxa com base mineral e viscosidade entre SAE 140 e 250.
17
O Ã Ç N E T U N A M
EIXOS CARDAN INDUSTRIAIS CATÁLOGO TÉCNICO TABELA DE EQUIVALÊNCIA
TABELA DE EQUIVALÊNCIA FRAÇÃO
DECIMAL
MILÍMETROS
1/64 1/32 3/64
.01563 .03125 .3937 .04688
.3969 .7938 1.0000 1.1906
1/16
.06250
1.5875
5/64
.07813 .07874 .09375 .10938 .11811
1.9844 2.0000 2.3813 2.7781 3.0000
1/8
.12500
3.1750
9/64 5/32
3.5719 3.9688 4.0000 4.3656
41/64 21/32
11/64
.14063 .15625 .15748 .17188
3/16
.18750
4.7625
13/64 7/32 15/64
.19685 .20313 .21875 .23438 .23622
5.0000 5.1594 5.5563 5.9531 6.0000
1/4
.25000
6.3500
17/64 9/32 19/64
.26563 .27559 .28125 .29688
6.7469 7.0000 7.1438 7.5406
5/16
.31250
7.9375
23/64
.31496 .32813 .34375 .35433 .35938
8.0000 8.3344 8.7313 9.0000 9.1281
3/8
.37500
9.5250
25/64
.39063 .39370 .40625 .42188 .43307
9.9219 10.0000 10.3188 10.7156 11.0000
7/16
.43750
11.1125
29/64 15/32
11.5094 11.9063 12.0000 12.3031
61/64 31/32
31/64
.45313 .46875 .47244 .48438
1/2
.50000
12.7000
3/32 7/64
21/64 11/32
13/32 27/64 A I C N Ê L A V I U Q E
18
FRAÇÃO
DECIMAL
MILÍMETROS
33/64 17/32 35/64
.51181 .51563 .53125 .54688 .55118
13.0000 13.0969 13.4938 13.8906 14.0000
9/16
.56250
14.2875
37/64 19/32 39/64
.57813 .59055 .59375 .60938
14.6844 15.0000 15.0813 15.4781
5/8
.62500
15.8750
43/64
.62992 .64063 .65625 .66929 .67188
16.0000 16.2719 16.6688 17.0000 17.0656
11/16
.68750
17.4625
45/64
.70313 .70866 .71875 .73438 .74803
17.8594 18.0000 18.2563 18.6531 19.0000
3/4
.75000
19.0500
49/64 25/32 51/64
.76563 .78125 .78740 .79688
19.4469 19.8438 20.0000 20.2406
13/16
.81250
20.6375
53/64 27/32 55/64
.82677 .82813 .84375 .85938 .86614
21.0000 21.0344 21.4313 21.8281 22.0000
7/8
.87500
22.2250
57/64 29/32 59/64
.89063 .90551 .90625 .92188
22.6219 23.0000 23.0188 23.4156
15/16
.93750
23.8125
63/64
.94488 .95313 .96875 .98425 .98438
24.0000 24.2094 24.6063 25.0000 25.0031
1
1.00000
25.4000
23/32 47/64
CATÁLOGO TÉCNICO EIXOS CARDAN INDUSTRIAIS SPICER