CANTE PAUTAS MUSICAIS 08 – MVdoBA J R Nazaré (308 a 432) 125 PAUTAS MUSICAIS in MOMENTOS VOCAIS DO BAIXO ALENTEJO – Cantares do CANCIONEIRO DA TRADIÇÃO ORAL, ORAL , João Ranita da Nazaré, Imprensa Nacional – Casa da Moeda, 1986.
http://www.joraga.net/gruposcorais/pags08_pautas_08_mvBA_JRNazare/0308_MVBA_CTO_JRNazare_0 00_listade125pautas.htm
Recolha, digitalização e organização de José Rabaça Gaspar Corroios 2010 – reorganização em 2011 12
Totais Nome soma 308. 309. 310. 311. 312. 313. 314. 315. 316. 317. 318. 319. 320. 321. 322. 323. 324. 325. 326. 327. 328. 329. 330. 331. 332. 333. 334.
Refª
Nº na obra Pág Nº obra – p - Nº
Senhora Santa Luzia Na mesma campa nasceram Lírio Roxo Ao romper da bela aurora Adeus Alentejo querido Lavro a terra ceifo o trigo Levantei-me um dia cedo Eu aprendi a cantar / lavtando em terra molhada Fui colher uma laranja O sol é que alegra o dia Ribeira do Enxoé Ó água que vais correndo Menina que estás à janela Esses teus cabelos loiros Ao romper da bela aurora
Pias 01
001
48 - 49 1
Pias 02
002
50 - 51 2
Pias 03
003
52 - 53 3
Pias 04
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54 - 55 4
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Pias 06
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58 - 59 6
Pias 07
007
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Pias 08
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62 - 63 8
Trovoada Já chove já 'stá choven(do) Ó água que vais correndo Mansamente vagarosa... Serpa do Alentejo Ó Serpa pois tu não ouves... O passarinho Não julgues por eu cantar... cantar... Ao romper da bela aurora... Não quero que vás à monda Das ruas que Serpa tem... Serpa que és minha terra Eu não sabia cantar Avoa Pombinha avoa Eu sou filho do cantar... Aurora tem um menino Uma mãe qu'um filho embala... Lá vai Serpa lá vai Moura Um homem nunca devia... Vai remando Amores daquela banda... O Menino Jesus Entr'as portas da igreja... Ceifeira linda ceifeira Valha-me Deus tanta calma... Não tem sombra o Alentejo Chega ao rego boi Capote... Ao entrar no cemitério Ai que noite tão serena... Ó Loendreiro Altos silêncios da noite... Dia da Cruz é feriado Quand' eu oiço cantar bem... Quando eu fui ao Jardim Gosto d' ouvir o bem feito... Menina da saia branca Quando a mocidade passa... Martim Moniz Pra lá das ondas do mar...
Pias 09
009
64 - 65 9
Pias 10
010
66 - 67 10
Serpa 01
011
72 - 73 11
Serpa 02
012
74 - 75 12
Serpa 03
013
76 - 77 13
Serpa 04
014
78 - 79 14
Serpa 05
015
80 - 81 15
Serpa 06
016
82 - 83 16
Serpa 07
017
84 - 85 17
Serpa 08
018
86 - 87 18
Serpa 09
019
90 - 91 19
Aldeia Nova S Bento 01
020
96 - 97 20
Aldeia Nova S Bento 02
021
98 - 99 21
Aldeia Nova S Bento 03
022
100 - 101 22
Aldeia Nova S Bento 04
023
102 - 103 23
Aldeia Nova S Bento 05
024
104 - 105 24
Aldeia Nova S Bento 06
025
106 - 107 25
Aldeia Nova S Bento 07
026
108 - 109 26
Aldeia Nova S Bento 08
027
110 - 111 27
Ó Rua alegre de Pias...
335. 336. 337. 338. 339. 340. 341. 342. 343. 344. 345. 346. 347. 348. 349. 350. 351. 352. 353. 354. 355. 356. 357. 358. 359. 360. 361. 362.
Sentei-me a beira do rio Mais alto que ó alto freixo... Ó que linda pomba branca Para que quero eu olhos... Onde vais ó camponesa Linda flor é a da murta... murta... Varejo E oliveiras oliveiras... oliveiras... Janeiras qual são nos três cavaleiros... O Menino Jesus O Menino está na neve... Já lá vão em alto mar Algum dia eu cantando... cantando... Vai-te, vai-te que te não quero Ai a minha fala não é... Já lá vem rompendo a aurora Aldeia de Santo Aleixo... Cabelo entrançado Algum di'eu era... Já lá vem as cinco pretas Rapazes em eu morrendo... Santo Aleixo povo herói Viva a bela sociedade... sociedade... Meu Alentejo dourado Quand' eu oiço bem cantar... Lindo ramo verde-escuro Abalei da minha terra... Janeiras À porta duma alma santa... Malmequer criado no campo Sou do Concelho de Serpa Nossa Senhora das Pazes.. Pazes... Doente fui pró trabalho t rabalho Resolvi ir até Lisboa. Lisboa ... Cantarinha chega à fonte O ponto do nosso grupo Esta noite choveu água Adeus ó Baixo Alentejo Alentejo tu não tens... Nossa Senhora das Pazes... Quando abalei da Baia Muito gosto eu de ouvir Já morreu quem me lavava Se eu te quisesse dar pena Janeiras Vamos cantar aos Reis Quais são os três cavalheirps Menino Eu hei-de dar ò Menino Ó António lindo António Abalei da minha terra Almodôvar minha Terra Angola é portuguesa... portuguesa... Caminhando pró Vapor A mocidade não é... Eu aprendi a cantar... Já lá vem no alto mar Os homens que vão à guerra Ouve 'strela da manhã... manhã...
Aldeia Nova S Bento 09
028
112 - 113 28
Aldeia Nova S Bento 10
029
114 - 115 29
Aldeia Nova S Bento 11
030
116 - 117 30
Aldeia Nova S Bento 12
031
118 - 119 31
Aldeia Nova S Bento 13
032
122 - 123 32
Aldeia Nova S Bento 14
033
124 - 125 33
S Aleixo da R 01
034
130 - 131 34
S Aleixo da R 02
035
132 - 133 35
S Aleixo da R 03
036
134 - 135 36
S Aleixo da R 04
037
136 - 137 37
S Aleixo da R 05
038
138 - 139 38
S Aleixo da R 06
039
140 - 141 39
S Aleixo da R 07
040
142 - 143 40
S Aleixo da R 08
041
144 - 145 41
S Aleixo da R 09
042
148 - 149 42
Vila Verde de Ficalho 01
043
154 - 155 43
Vila Verde de Ficalho 02
044
156 - 157 44
Vila Verde de Ficalho 03
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158 - 159 45
Vila Verde de Ficalho 04
046
160 - 161 46
Vila Verde de Ficalho 05
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162 - 163 47
Vila Verde de Ficalho 06
048
164 - 165 48
Vila Verde de Ficalho 07
049
166 - 167 49
Vila Verde de Ficalho 08
050
170 - 171 50
Vila Verde de Ficalho 09
051
172 - 173 51
Almodôvar 01
052
182 - 183 52
Almodôvar 02
053
184 - 185 53
Almodôvar 03
054
186 - 187 54
Almodôvar 04
055
188 - 189 55
363. 364. 365. 366. 367. 368. 369. 370. 371. 372. 373. 374. 375. 376. 377. 378. 379. 380. 381. 382. 383. 384. 385. 386. 387. 388. 389. 390. 391. 392. 393. 394. 395. 396. 397. 398. 399. 400. 401. 402. 403. 404. 405. 406. 407. 408. 409. 410. 411. 412. 413. 414. 415. 416. 417.
Pensei ir a Lisboa Abalei da minha terra... Levantei-me um dia cedo E ó olhos da minha cara... cara... Trigueirinha Sendo assim trigueirinha... Minha alentejana... Vamos nós saindo Muito bem parece Afonso Henriques um dia Flores da nossa terra São João Ó Virgem Senhora d’Aires Pelo toque da viola A pastori p astorinha nha A tirana Muito bem parece Janeiras Menino Jesus Onde vais ó Luisinha Alentejo dá Pão Saudades são martírios Eu sou marinheir marinheiro o Sai a pomba do pombal A ribeira do Sol-Posto A ponte do Roxo OLÁ Andorinha vem das ilhas Estava de abalada Já lá vem rompendo a aurora Meu lírio roxo Janeiras O meu anel Rio Guadiana As cobrinhas de água Mértola do Guadiana Nossa Senhora das Neves Passarinho prisioneiro Não quero que vás à monda Maria pega na carta Ao rompe da bela aurora Lírio roxo Reis Janeiras Quinta-Feira da Assunção (Ascensão) Faço vazas de ganhão Uma jovem era pastora São João de Messejana Senhora da Assunção A palavra saudade Algarve é um jardim Passarinho prisioneiro Janeiras Menino Jesus Angola é portuguesa Noite tão serena Maria morreu O Alentejo quando canta Onde mora a saudade
Almodôvar 05
056
190 - 191 56
Almodôvar 06
057
192 - 193 57
Almodôvar 07
058
194 - 195 58
Castro Verde 01 Castro Verde 02 Castro Verde 03 Castro Verde 04 Castro Verde 05 Cuba 01 Cuba 02 Cuba 03 Cuba 04 Cuba 05 Cuba 06 Cuba 07 Ferreira do Alentejo 01 Ferreira do Alentejo 02 Ferreira do Alentejo 03 Ferreira do Alentejo 04 Ferreira do Alentejo 05 Ferreira do Alentejo 06 Ferreira do Alentejo 07 Ferreira do Alentejo 08 Ferreira do Alentejo 09 Ferreira do Alentejo 10 Ferreira do Alentejo 11
059 060 061 062 063 064 065 066 067 068 069 070 071 072 073 074 075 076 077 078 079 080 081
202 - 203 204 - 205 206 - 207 208 - 209 210 - 211 218 - 219 220 - 221 222 - 223 224 - 225 226 - 227 230 - 231 232 - 233 240 -241 242 - 243 244 - 245 246 - 247 248 - 249 250 - 251 252 - 253 254 - 255 256 - 257 258 - 259 260 - 261
59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81
Ferreira do Alentejo 12 Ferreira do Alentejo 13 Mértola 01 Mértola 02 Mértola 03 Mértola 04 Mértola 05 Mértola 06 Mértola 07 Mértola 08 Mértola 09 Mértola 10 Mértola 11 Mértola 12 Messejana 01
082 083 084 085 086 087 088 089 090 091 092 093 094 095 096
262 - 263 266 - 267 272 - 273 274 - 275 276 - 277 278 - 279 280 - 281 282 - 283 284 - 285 286 - 287 288 - 289 290 - 291 294 - 295 296 - 297 304 - 305
82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96
Messejana 02 Messejana 03 Messejana 04 Messejana 05 Messejana 06 Messejana 07 Messejana 08 Messejana 09 Messejana 10 Rio de Moinhos Rio de Moinhos Rio de Moinhos Rio de Moinhos Rio de Moinhos
097 098 099 100 101 102 103 104 105 106 107 108 109 110
306 - 307 97 308 - 309 98 310 - 311 99 312 - 313 100 314 - 315 101 316 - 317 102 318 - 319 103 322 - 323 104 324 - 325 105 330 - 331 106 332 - 333 107 334 - 335 108 336 - 337 109 338 - 339 110
01 02 03 04 05
418. 419. 420. 421. 422. 423. 424. 425. 426. 427. 428. 429. 430. 431. 432.
Igreja da nossa Terra Aljustrel é o meu concelho Menino Jesus Janeiras Reis Ó águia que vais tão alta Linda jovem era pastora A bandeira portuguesa Muito bem parece Brasil e Portugal Ceifeira linda ceifeira Toda a bela noite Passarinho prisioneiro Menino Jesus Ó Maria ó António
Rio de Moinhos 06 Rio de Moinhos 07 Rio de Moinhos 08 Rio de Moinhos 09 Rio de Moinhos 10 Vidigueira 01 Vidigueira 02 Vidigueira 03 Vidigueira 04 Vidigueira 05 Vidigueira 06 Vidigueira 07 Vidigueira 08 Vidigueira 09 São Marcos da Ataboeira
111 112 113 114 115 116 117 118 119 120 121 122 123 124 125
340 - 341 111 342 - 343 112 346 - 347 113 348 - 349 114 350 - 351 115 358 - 359 116 360 - 361 117 362 - 363 118 364 - 365 119 366 - 367 120 368 - 369 121 370 - 371 122 372 - 373 123 376 - 377 124 386 - 387 125
308 - 001 - Senhora Santa Luzia - Pias 01
Pauta e texto
Senhora Santa Luzia Texto literário: I Na mesma campa nasceram Duas roseiras a par Mal vento as movia meu amor Iam-se as rosas beijar.
II Iam-se as rosas beijar Na mesma campa nasceram Na mesma campa nasceram meu amor Duas roseiras a par. III Senhora Santa Luzia És a nossa padroeira Tens uma casa velhinha meu amor Mas é nossa a vida inteira. IV Anda vem cantar um pouco Com o rancho à romaria És a nossa padroeira meu amor Senhora Santa Luzia. V Eu vi minha mãe rezando Aos pés da Virgem Maria Era uma santa escutando meu amor O que outra santa dizia. VI O que outra santa dizia Eu vi minha mãe rezando Eu vi minha mãe rezando meu amor Aos pés da Virgem Maria. VII Senhora Santa Luzia . És a nossa padroeira Tens uma casa velhinha meu amor Mas é nossa a vida inteira. VIII Anda vem cantar um pouco Com o rancho à romaria És a nossa padroeira meu amor Senhora Santa Luzia.
309 - 002 - Lírio Roxo - Pias 02
PAUTA E TEXTO
Lírio Roxo – Texto Literário
I Ao romper da bela aurora Sai o pastor de a choupana Meu lírio roxo Sai o pastor da choupa(na).
II Vem gritando em altas vozes Muito padece quem ama Meu lírio roxo Muito padece quem a(ma). III Badajoz tem lindas damas Portugal também as tem Meu lírio roxo Chi-Io-bi-lo-bi-lo Para amar meu bem. IV Nestes campos solitários Ond' a desgraça me tem Meu lírio roxo Ond' a desgraça me tem. V Brado ninguém me responde Olho não vejo ninguém Meu lírio roxo Olho não vejo ninguém. VI Badajoz tem lindas damas Portugal também as tem Meu lírio roxo Chi-Io-bi-lo-bi-lo Para amar meu bem.
310 - 003 - Adeus Alentejo querido - Pias 03
PAUTA E TEXTO
Adeus Alentejo querido - Texto literário: I Lavro a terra ceifo o trigo Tiro a cortiça aos sobreiros Também apanh' azeitona Cantando os dias inteiros. II Cantando os dias inteiros Lavro a terra ceifo o trigo Lavro a terra ceifo o trigo Tir' a cortiça aos sobrei(ros). III Adeus Alentejo querido Tão branquinh' e tão garrido Tão branquinh' e tão garrido Vou partir vou-te deixar. IV Mas levo dentro de mim Uma saudade sem fim Uma saudade sem fim Que eu não posso desfarçar.
311 - 004 - Levantei-me um dia cedo - Pias 04
PAUTA E TEXTO
Levantei-me um dia cedo - Texto literário: I Eu aprendi a cantar. Lavrand' em terra molhada Cantigas ao desafio Pra cantar Pra cantar à minha ama(da). II Pra cantar à minha amada Eu aprendi a cantar Eu aprendi a cantar Lavrand' em Lavrand' em terra molha(da). III Levantei-m' Levantei-m' um dia cedo Era assim de madrugada Fui colher a rosa branca... Que 'stava Que 'stava pra mim guarda(da). IV Que 'stava pra mim guardada Debaixo de o arvoredo Era assim de madrugada Levantei Levantei-m' Levantei-m' um dia ce(do).
312 - 005 - Fui colher uma laranja - Pias 05
PAUTA E TEXTO
Fui colher uma laranja I O Sol é que alegr' o dia Pela manhã quando nasce Ai de nós o que seria Ai de nós o que seria S' o Sol um dia faltasse. II Se o Sol um dia faltasse O Sol é que alegr' o dia O Sol é que alegr' o dia O Sol é que alegr' o dia Pela manhã quando nasce. III Fui colher uma laranja 'Stava madura num ramo Fui encontrar no jardim Fui encontrar no jardim Aquela mulher que eu amo. IV Aquela mulher que eu amo Desde o aperto de mão 'Stava madura num ramo 'Stava madura num ramo Madura caiu no chão.
Texto literário:
313 - 006 - Ribeira do Enxoé - Pias 06
PAUTA E TEXTO
Ribeira do Enxoé - Texto literário: I Ó água que vais correndo Mansamente vagarosa Passa lá ao meu jardim Rega-me lá uma ro(sa). II Rega-me lá uma rosa Ó água que vais correndo Ó água que vais correndo Mansamente vagaro(sa). III Ribeira de o Enxoé Corre corre não é sempre Quando corr' o Enxoé Muita gente 'stá conten(te). IV Deslocam-se da aldeia Vão ver a cheia a pé Corre corre não é sempre Ribeira de o Enxoé.
314 - 007 - Menina que estás à janela - Pias 07
PAUTA E TEXTO
Menina que estás à janela - Texto literário: I Esses teus cabelos louros Pelas encostas 'spalhados Parecem madeixas d'ouro Com fios de prata atados. II Com fios de prata atados Esses teus cabelos louros Esses teus cabelos louros Pelas encostas 'spalhados. III Menina que 'stás à janela Com o teu cabel' à lua Não me vou daqui embora Sem levar uma prenda tua. IV Sem levar uma prenda tua Sem levar uma prenda dela Com o teu cabel' à lua Menina que 'stás à janela.
315 - 008 - Ao romper da bela aurora - Pias 08
PAUTA E TEXTO
Ao romper da bela aurora - Texto literário: I Ó rua alegre de Pias Ond' a palma reverdece Quem nela não tem amores De certo não os mere(ce). II De certo não nos merece Ó rua alegre de Pias Ó rua alegre de Pias Ond' a palma reverde(ce). III Ao romper de a bela aurora Eu ouvi um passarinho Olhando para quem passa Poisado nesse rami(nho). IV Cantando lindas cantigas Lamentar sua desgraça Poisado nesse raminho Olhando para quem pas(sa).
316 - 009 – Trovoada - Pias 09
PAUTA E TEXTO
Trovoada - Texto literário: I Já chove já 'stá choven(do) Já correm os barranquinhos Já meu bem chegou à terra Já cantam os passari(nhos). II Já cantam os passarinhos Já chove já 'stá chovendo Já chove já 'stá chovendo Já correm os barranqui(nhos). III E eu já 'stava d' abalada Meu amor para t' ir ver ..Armou-se uma trovoada Mais tarde deu em chover. IV Mais tarde deu em chover ISem fazer vento nem nada Meu amor para t' ir ver Eu já 'stava d' abalada.
317 - 010 - Ó água que vais correndo - Pias 10
PAUTA E TEXTO
Ó água que vais correndo - Texto literário: I Ó água que vais correndo Mansamente vagarosa Passa lá ao meu jardim Rega-me lá uma rosa. II Rega-me lá uma rosa Ó água que vais correndo Ó água que vais correndo Mansamente vagarosa.
318 - 011 - Serpa do Alentejo - Serpa 01
PAUTA E TEXTO
Serpa do Alentejo - Texto literário:
I - Ó Serpa pois tu não ouves Os teus filhos a cantar Ó Serpa pois tu não ouves Os teus filhos a cantar.
II - Enquanto os teus filhos cantam Tu Serpa deves chorar Enquanto os teus filhos cantam Tu Serpa deves chorar. III - Ó Serpa do Alentejo És minha terra natal És das vilas mais antigas Que temos em Portugal. IV - Que temos em Portugal A terra que eu mais invejo És minha terra natal Ó Serpa do Alentejo. V - Aqui me tens a teu lado Às tuas desposições Aqui me tens a teu lado Às tuas desposições. VI - Vamos a unir se queres Os nossos dois corações Vamos a unir se queres Os nossos dois corações. VII -Ó Serpa do Alentejo És minha terra natal És das vilas mais antigas Que temos em Portugal. VIII Que temos em Portugal A terra que eu mais invejo És minha terra natal Ó Serpa do Alentejo.
319 - 012 - O passarinho - Serpa 02
PAUTA E TEXTO
O passarinho - Texto literário:
I Não julgues por eu cantar Que a vida alegre me corre Não julgues por eu cantar Que a vida alegre me cor(re).
V Aurora vive na serra Não sei como não tem medo Aurora vive na serra Não sei como não tem me(do).
II Eu sou com' ó passarinho Tanto canta até que morre Eu sou com' ó passarinho Tanto canta até que mor(re).
VI Faz a cama dorme só Debaixo do arvoredo Faz a cama dorme só Debaixo do arvore(do).
III Ao romper da bela aurora Eu ouvi um passarinho Lamentar sua desgraça Pousado nesse rami(nho).
VII Ao romper da bela aurora Eu ouvi um passarinho Lamentar sua desgraça Pousado nesse rami(nho)
IV Pousado nesse raminho Olhando para quem passa Eu ouvi um passarinho Lamentar sua desgra(ça).
VIII Pousado nesse raminho Olhando para quem passa Eu ouvi um passarinho Lamentar sua desgra(ça).
Ver também já,nesta obra, em Pias 0315 - 008 «ao romper da bela aurora»: http://www.joraga.net/gruposcorais/pags08_pautas_08_mvBA_JRNazare/0315_MVBA_CTO _JRNazare_008_aoRomper.htm
320 - 013 - Não quero que vás à monda - Serpa 03
PAUTA E TEXTO
Não quero que vás à monda - Texto literário:
I Das ruas que Serpa tem Para mim que tem mais graça Das ruas que Serpa tem Oh! meu lindo amor Para mim que tem mais gra(ça).
V Quem me dera ser de Serpa Ó em Serpa ter alguém Quem me dera ser de Serpa Oh! meu lindo amor Ó em Serpa ter alguém.
II É a das portas de Reja , Desd' o arco até à praça ' É a das portas de Reja Oh! meu lind' amor Desd' o arco até à pra(ça).
VI Eu só por ouvir dizer És de Serpa cantas bem Eu só por ouvir dizer Oh! meu lind' amor És de Serpa cantas bem.
III Não quero que vás à monda Nem à ribeira lavar Só quero que m' acompanhes Oh! meu lind' amor No dia em que me eu casar.
VII Não quero que vás à monda Nem à ribeira lavar Só quero que m' acompanhes Oh! meu lind' amor No dia em que me eu casar.
IV No dia em que me eu casar Há-des ser minha madrinha Não quero que vás à monda Oh! meu lind' amor Nem à ribeira sozi(nha).
VIII No dia em que me eu casar Há-des ser minha madrinha Não quero que vás à monda Oh! meu lind' amor Nem à ribeira sozi(nha).
321 - 014 - Serpa que és minha terra - Serpa 04
PAUTA E TEXTO
Serpa que és minha terra - Texto literário:
I Eu não sabia cantar Ensinou-me o meu amor Eu não sabia cantar Eu não sabia cantar Ensinou-me o meu amor.
IV Das papoulas em flor Lá no meio desses trigais Vou deixar os teus cantores As ceifeiras os pastores Não sei se voltarei mais.
II Quando lhe pagarei eu Esse tão grande favor Quando lhe pagarei eu Quando lhe pagarei eu Esse tão grande favor.
V Cantigas de Serpa são Bagos de trigo nascendo Cantigas de Serpa são Cantigas de Serpa são Bagos de trigo nascendo.
III Serpa que és minha terra Vou deixar-te meu amor Vou deixar o Alentejo Província que eu mais invejo Das papoulas em flor.
VI São bocadinhos de pão Que só nos sobram em morrendo São bocadinhos de pão São bocadinhos de pão Que só nos sobram em morrendo.
VII Serpa que és minha terra Vou deixar-te meu amor Vou deixar o Alentejo Província que eu mais invejo Das papoulas em flor.
VIII Das papoulas em flor Lá no meio desses trigais Vou deixar os teus cantores As ceifeiras os pastores Não sei se voltarei mais.
322 - 015 - Avoa pombinha, avoa - Serpa 05
PAUTA E TEXTO
Avoa pombinha, avoa - Texto literário: I Eu sou filho do cantar Neto de quem canta bem Eu sou filho do cantar Neto de quem canta bem. II O mestre que me ensinou Não ensina mais ninguém O mestre que me ensinou Não ensina mais ninguém. III Avoa pombinha avoa Vai pousar no meu pombal Minha amada me ensinou Querer bem saber amar. IV Querer bem saber amar Isso faz qualquer amante Amar-te junto ao peiti(nho) Só em mim que eu sou constante. V Só em mim que eu sou constante Só em mim que eu sou leal Avoa pombinha avoa Vai pousar no meu pombal. VI Cantar há muito quem cante Pouco quem saiba cantar Cantar há muito quem cante Pouco quem saiba cantar.
323 - 016 - Aurora tem um menino - Serpa 06
PAUTA E TEXTO
Aurora tem um menino - Texto literário:
I Uma mãe qu' um filho embala Oh! meu lind' amor Às vezes põe-s' a chorar Oh! meu lind' amor Oh! meu lindo bem.
V Coitadinho de quem nasce Oh! meu lindo amor Aos pés da mãe sem ventura Oh! meu lindo amor Oh! meu lindo bem.
II Só por não saber a sorte Oh! meu lind' amor Que Deus tem para lhe dar Oh! meu lind' amor Oh! meu lindo bem.
VI Ande lá por ond' andar Oh! meu lindo amor Sempr a desgraça o procura Oh! meu lind' amor Oh! meu lindo bem.
III Aurora tem um menino Mas tão pequenino O pai quem será É o Zé da Laloeira Que vai prá Figueira Mais tarde virá
VII Aurora tem um menino Mas tão pequenino O pai quem será É o Zé da Laloeira Que vai prá Figueira Mais tarde virá.
IV No adro de São Vicente Ond' há tanta gente Aurora não 'stá Cala-t' Aurora não chores O pai da criança Mais tarde virá.
VIII No adro de São Vicente Ond' há tanta gente Aurora não 'stá Cala-t' Aurora não chores Que o pai da criança Mais tarde virá.
324 - 017 - Lá vai Serpa lá vai Moura - Serpa 07
PAUTA E TEXTO
Lá vai Serpa lá vai Moura - Texto literário:
I Um homem nunca devia Su' exestência acabar Um homen nunca devia Su' exestência acabar.
V Ó luar da meia-noite Tu tem lá segredos meus Ó luar da meia-noite Tu tem lá segredos meus.
II Nem nunca se fazer velho Para sempre namorar Nem nunca se fazer velho Para sempre namorar.
VI Ó luar não me descubras Que os meus segredos são teus Ó luar não me descubras Que os meus segredos são teus.
III Lá vai Serpa lá vai Moura, As Pias ficam no meio Em chegando à minha terra Não há que haver arreceio.
VII Lá vai Serpa lá vai Moura As Pias ficam no meio Em chegando à minha terra . Não há que haver arreceio.
IV Não há que haver arreceio Lá vai Serpa lá vai Moura Lá vai Serpa lá vai Moura As Pias ficam no meio.
VIII Não há que haver arreceio Lá vai Serpa lá vai Moura Lá vai Serpa lá vai Moura As Pias ficam no mei(o).
325 - 018 - Vai remando - Serpa 08
PAUTA E TEXTO
Vai remando - Texto literário:
I Amores daquela banda São caros custam dinheiro E amores daquela banda São caros custam dinhei(ro).
V Ó água que vais correndo Mansamente vagarosa E Ó água que vais correndo Mansamente vagaro(sa).
II Quando vão passar à barca Dão cinco réis Ó barqueiro Quando vão passar à barca Dão cinco réis ó barquei(ro).
VI Passa lá ao meu jardim Rega-me lá uma rosa Passa lá ao meu jardim Rega-me lá uma ro(sa).
III Vai remando vai remando Vai remando o teu barquinho Passa amor não te descuides Eu cá ficarei sozi(nho).
VII Vai remando vai remando Vai remando o teu barquinho Passa amor não te descuides . Eu cá ficarei sozi(nho).
IV Eu cá ficarei sozinho Eu cá ficarei chorando Passa amor no teu barquinho Vai remando vai reman(do).
VIII Eu cá ficarei sozinho Eu cá ficarei chorando Passa amor no teu barquinho Vai remando vai reman(do).
326 - 019 - Menino Jesus - Serpa 09
PAUTA E TEXTO
Menino Jesus - Texto literário:
I - Entr' as portas da igreja 'Stá uma mulher cosendo Entr' as portas da igreja 'Stá uma mulher cosendo.
II - 'Stá fazer uma camisinha Pró Deus-Menino em nascendo 'Stá fazendo uma camisinha Pró Deus-Menino em nascendo. III - Caminhando vai José Caminhando vai Maria Caminhando vai José Caminhando vai Maria. IV - Tanto caminham de noite Como caminham de dia Caminhando vai José Caminhando vai Maria. V - Iam chegand' a Relém Já toda a gente dormia Iam chegand' a Relém Já toda a gente dormia.
VI Só 'stava uma porta aberta Ond' o gado recolhia Só 'stava uma porta aberta Ond' o gado recolhia.
VII Entrai pastorinho entrai Por esse portal sagrado Entrai pastorinho entrai Por esse portal sagrado. VIII Vinde ver o Deus-Menino Entr' as palhinhas deitado Vinde ver o Deus-Menino Entr' as palhinhas deitado.
Coda Li-ai -Li -ai-Li-ai-Lé Menino nascido é.
327 - 020 - Ceifeira linda ceifeira Aldeia Nova de São Bento 01
PAUTA E TEXTO
Ceifeira linda ceifeira - Texto literário: I Valha-me Deus tanta calma Mesmo à sombra 'stou suando Que fará o meu amor Que anda por lá trabalhando. II Que anda por lá trabalhando Valha-me Deus tanta calma Valha-me Deus tanta calma Mesm' à sombra 'stou suando. III Ceifeira linda ceifeira Ceifando no arrozal Ceifando leva uma espiga No laço dum avental. IV No laço de um avental Traz a foice à sua beira Ceifando no arrozal Ceifeira linda ceifeira.
328 - 021 - Não tem sombra o Alentejo - Aldeia Nova de São Bento 02
PAUTA E TEXTO
Não tem sombra o Alentejo - Texto literário: I Chega ao rego boi Capote Camarada de o Pombinho Quem não é capaz não bote Regos ó pé de o cami(nho). II Regos ó pé do caminho Cheg' ó rego boi Capote Cheg' ó rego boi Capote Camarada de o Pombi(nho). III Não tem sombra o Alentejo A não ser d'algum chaparro À sombra de o me eu me sento A fumar o meu cigarro. IV E a fumar o meu cigarro Lá nos horizontes vejo E a não ser d'algum chaparro Não tem sombr' ó Alente(jo).
329 - 022 - Ao entrar no Cemitério - Aldeia Nova de São Bento 03
PAUTA E TEXTO
Ao entrar no Cemitério Texto literário: I Ai que noite tão serena Sem haver calma nem frio Ai quem não tivesse pena Dum amor que anda arradio. II Dum amor que anda arradio Ai que noite tão serena Ai que noite tão sere(na) Sem haver calma nem fri(o). III Eu entrei no cemitério Vejo m' abrir-se uma campa Ouço a voz de minha mãe Dizer filho canta canta. IV Porque o cantar é de os anjos Deus lhe deu esse mistério Vejo abrir-se uma cam(pa) Ao entrar no cemi/é(rio).
330 - 023 - Ó loendreiro - Aldeia Nova de São Bento 04
PAUTA E TEXTO
Ó loendreiro - Texto literário: I Altos silêncios da noite Minhas vozes vão rompendo Já que de dia não posso Lograr um bem que eu pretendo. II Ó lendroeiro Onde 'stá teu lendroal Teu amor primeiro Foi meu rival. III Quando a mocidade passa À minha rua cantando Venho-me assomar à porta Fico para trás chorando. IV Ó lendroeiro Onde 'stá teu lendroal Teu amor primeiro Foi meu rival.
331 - 024 - Dia da Cruz é feriado - Aldeia Nova de São Bento 05
PAUTA E TEXTO
Dia da Cruz é feriado - Texto literário: I Quand' eu oiço cantar bem Par' e tiro o meu chapéu Não se me dava morrer Se houvesse cantes no céu. II Se houvesse cantes no céu Quando eu oiço cantar bem Quando eu oiço cantar bem Par' e tiro o meu chapéu. III Dia da Cruz é f'riado Nós havemos descansar Os nossos antepassados Metidos por esses ma(res). IV A descobrirem terrenos Que não 'stavam habita(dos) Nós havemos descansar Dia da Cruz é f'ria(do).
332 - 025 - Quando eu fui ao jardim - Aldeia Nova de São Bento 06
PAUTA E TEXTO
Quando eu fui ao jardim - Texto literário: I Gosto d' ouvir o bem feito Antes da manhã romper Com a roupa da semana, Com a barba por fazer. II Com a barba por fazer Gosto d' ouvir o bem feito Gosto d' ouvir o bem feito Antes da manhã romper. III Quando eu fui ao jardim Achei a porta fechada Encontrei o meu amor A flor mais estimada. IV E a flor mais estimada Não há outra para mim Achei a porta fechada Quando eu fui ao jardim.
333 - 026 - Menina da saia branca - Aldeia Nova de São Bento 07
PAUTA E TEXTO
Menina da saia branca -Texto literário: I Quando a mocidade passa À minha rua cantando Venho-me assomar à porta Volto para trás choran(do). II Volto para trás chorando Quando a mocidade passa Quando a mocidade passa E à minha rua cantan(do). III Menina da saia branca Como vem asseadinha Diz o mano para a mana Ponha aqui a gravatinha. IV Ponha aqui a gravatinha Veja se o laço 'stá d'reito Eu vou passear à feira Não quero levar defei(to).
334 - 027 - Martim Moniz - Aldeia Nova de São Bento 08
PAUTA E TEXTO
Martim Moniz - Texto literário: I Pra lá de as ondas de o mar Tenho quem me queira bem Não é na primeira onda É na segunda que vem. II É na segunda que vem Pra lá das ondas do mar Pra lá das ondas do mar Tenho quem me queira bem. III Já lá vem Martim Moniz Já lá vem o Lidador Já lá vem o Mem Ramires O Geraldo Sem-Pavor. IV Vem dizer ao seu rei Tudo o que viram por lá Que nos cinco continentes Portugal ainda 'stá.
335 - 028 - Sentei-me à beira do rio - Aldeia Nova de São Bento 09
PAUTA E TEXTO
Sentei-me à beira do rio - Texto literário l iterário:: I Mais alto que ó alto freixo Subiu a nossa amizade Desceu à maior baixura Pela tua falsida(de). II Pela tua falsidade Mais alto que ó alto freixo Mais alto que ó alto freixo Subiu a nossa amiza(de). III Sentei-m' à beira do rio Alegrement' a cantar A falar ao meu amor Eu não no posso deixar. IV E eu não no posso deixar Chega agora no navio Alegrement' a cantar Sentei-m' à beira de o ri(o).
336 - 029 - Ó que linda pomba branca - Aldeia Nova de São Bento 10
PAUTA E TEXTO
Ó que linda pomba branca - Texto Literário I Para que quero eu olhos Senhora Santa Luzia Se eu não vejo o meu amor A toda a hora do di(a). II E a toda a hora do dia E para que quero eu olhos Para que quero eu olhos E Senhora de Santa Luzi(a). III Ó que linda pomba branca E que 'stá naquele pombal Quem me dera ser o pombo E para lhe poder falar. IV Para lhe poder falar E falar muit'a preceito E ai que linda pomba branca Tão delicada como a flor do pei(to).
337 - 030 - Onde vais ó camponesa - Aldeia Nova de São Bento 11
PAUTA E TEXTO
Onde vais ó camponesa - Texto literário: I Linda flor é a de a murta No campo tão mal 'stimada lnd' ela não colh' um ramo De amores de amores não sabe nada. II D' amores não sabe nada Linda flor é a da murta Linda flor é a da murta No campo no campo tão mal 'stimada. III Onde vais ó camponesa Com o teu chapéu ao lado Vou ao jardim passear Colher um colher um cravo encarnado. IV Colher um crav' encarnado Vou colhê-lo com certeza Com o teu chapéu ao lado Onde vais onde vais ó camponesa.
338 - 031 – Varejo - Aldeia Nova de São Bento 12
PAUTA E TEXTO
Varejo - Texto literário: I E oliveiras oliveiras Oliveiras oliveiras Ai ao longe parecem rendas. II Enlevem-se nas pessoas Enlevem-se nas pessoas Ai enlevem-se nas fazendas.
339 - 032 – Janeiras - Aldeia Nova de São Bento 13
PAUTA E TEXTO
Janeiras - Texto literário: I Qual são nos três cavaleiros Que fazem que fazem sombra no mar Qual são nos três cavaleiros Que fazem que fazem sombra no mar. II São os três do Oriente Que Jesus que Jesus vêm buscar São nos três do Oriente Que Jesus que Jesus vêm buscar. Pode ver e ouvir: http://www.youtube.com/watch?v=L5IjoZqQHIM&feature=related
340 - 033 - Menino Jesus - Aldeia Nova de São Bento 14
PAUTA E TEXTO
Menino Jesus - Texto literário: I O Menino está na neve E a neve o faz tremer E o Menino 'stá na neve E a neve o faz tremer. II Menino-Deus da minha alma Quem te pudesse valer Menino-Deus da minha alma E quem te pudesse valer. Pode ver e ouvir: http://www.youtube.com/watch?v=ODOavprp9s4
341 - 034 - Já lá vã o em alto mar Santo Aleixo da Restauração 01
PAUTA E TEXTO
Já lá vã o em alto mar - Texto Literário I Algum dia eu cantando Ria-se o céu e a terra Agora ficam chorando Já eu não serei quem era. II Já eu não serei quem era Algum dia eu cantando Algum dia eu cantando Riam-se o céu e a terra. III Já lá vão em alto mar Içando a nossa bandeira Os homens que vão à guerra São leais a vid' inteira. IV São leais a vid' inteira Levam cabos a mandar Içando a nossa bandeira Já lá vão no alto mar.
«Santo Aleixo, Santo Aleixo, Tu és um lindo cantinho, Tens almagreira na estrada E fonte no ribeirinho.» (Almagre - barro vermelho...)
342 - 035 - Vai-te vai-te que te não quero Santo Aleixo da Restauração 02
PAUTA E TEXTO
Vai-te vai-te que te não quero - Texto literário: I Ai a minha fala não é A mesma que era algum dia Ai quem ouvia a minha fala O meu nome conhecia. II Ai ai o meu nome conhecia E a minha fala não é Ai e a minha fala não é A mesma que era algum di(a). III Vai-te vai-te que te não quero Não venhas ao meu jardim Vai-te vai-te que te não quero Mas sempre eu te quero a ti. IV Ai mas sempre eu te quero a ti Minha rosa em botão Vai-te vai-te que te não quero A ti não te deixo não.
343 - 036 - Já lá vem rompendo a aurora Santo Aleixo da Restauração 03
PAUTA E TEXTO
Já lá vem rompendo a aurora - Texto literário: I Aldeia de Santo Aleixo Cercada de cravos brancos Ond' o meu amor passeia Domingos e dias santos.
II Domingos e dias santos Aldeia de Santo Aleixo Aldeia de Santo Aleixo Cercada de cravos bran(cos). III Já lá vem rompendo a aurora Nos campos em os jardins E o cheiro que a rosa deita É que me fez mal a mim. IV É que me fez mal a mim É que me deitou abaixo Semeei uma roseira Das rosas tirei um ca(cho).
344 - 037 Cabelo entrançado Santo Aleixo da Restauração 04
PAUTA E TEXTO
Cabelo entrançado - Texto literário: I Algum di' eu era E agora já não Da tua roseira O melhor botão. ` II E o melhor botão E algum di' eu era E algum di' eu era E agora já não. III Cabelo entrança(do) À luz do vapor Eu não posso 'star Sem ti meu amor. IV Sem ti meu amor Sem ti meu benzinho Cabelo entrança(do) Chapéu redondi(nho).
345 - 038 - Já lá vêm cinco pretas Santo Aleixo da Restauração 05
PAUTA E TEXTO
Já lá vêm cinco pretas - Texto literário: I Rapazes em eu morrendo Rapazes em eu morrendo Lembranças hei-de deixar Lembranças hei-de deixar. II A regra do bom viver A regra do bom viver É d' ouvir e não contar É d' ouvir e não contar. III Já lá vêm as cinco pretas Já lá vêm as cinco pretas Elas vêm da Guiné Elas vêm da Guiné. IV Elas vêm de lá pra cá Elas vêm de lá pra cá Dançando o saricoté O saricoté o saricolá E elas vêm de lá pra cá.
346 - 039 - Santo Aleixo povo herói Santo Aleixo da Restauração 06
PAUTA E TEXTO
Santo Aleixo povo herói - Texto literário: literário: I Viva a bela sociedade Viva a bela união Vivam os da minh' idade E os mais velhos que aqui 'stão. II Os mais velhos que aqui 'stão Viva a bela sociedade Viva a bela sociedade Viva a bela união. III Santo Aleixo povo herói Que na história 'stás gravado Tens uma estátua na praça Recorda os tempos passados. IV Recorda os tempos passados Desses tempos de valor Santo Aleixo abençoado És povo restaurador.
347 - 040 - Meu Alentejo Dourado Santo Aleixo da Restauração 07
PAUTA E TEXTO
Meu Alentejo Dourado - Texto literário: literário: I Quand' eu oiço bem cantar Paro tirando o chapéu Não se me dava morrer Havendo cantes no céu. II Havendo cantes no céu Quando eu oiço bem cantar Quando eu oiço bem cantar Paro tirando o chapéu. III Meu Alentejo dourado Produtor dos cereais Também crias muito gado Terra de bons olivais. IV Terra de bons olivais Por todos és invejado Produtor dos cereais Meu Alentejo dourado.
348 - 041 - Lindo ramo verde escuro Santo Aleixo da Restauração 08
PAUTA E TEXTO
Lindo ramo verde escuro - Texto literário l iterário:: I Abalei da minha terra Olhei para trás chorando Adeus terra da minha alma Tão longe me vais ficando. II Tão longe me vais ficando Abalei da minha terra Abalei da minha terra Olhei para trás chorando. III Lindo ramo verde escuro Morada de os passarinhos Onde cantam docemente Poisados nesse raminho. IV Poisados nesse raminho Cantam sempre ao ar puro Morada de os passarinhos Lindo ramo verde escuro.
349 - 042 – Janeiras Santo Aleixo da Restauração 09
PAUTA E TEXTO
Janeiras - Texto literário: I À porta à porta duma alma santa Bate o Deus bate o Deus de hora em hora À porta à porta de uma alma santa Bate o Deus bate o Deus de hora em hora. II Respondeu respondeu uma alma e disse Meu Deus que meu Deus que buscais agora Respondeu respondeu uma alma e disse Meu Deus que meu Deus que buscais agora.
As janeiras na AMARELEJA À porta d'uma Alma Santa Bate um deus a toda a hora Alma Santa respondeu Ó meu Deus que quereis agora Quero te a ti Alma Santa Lá para o reino da Glória Ó meu Deus...
350 - 043 - Malmequer criado no campo Vila Verde de Ficalho 01
PAUTA E TEXTO
Malmequer criado no campo - Texto literário: I Sou do concelho de Serpa Sou do destrito de Reja Sou natural de Ficalho Quem é que não tem inveja. II Quem é que não tem inveja Sou do concelho de Serpa Sou do concelho de Serpa Sou do destrito de Reja. III Malmequer criado no campo Delírio da mocidade Pelas tuas brancas folhas Malmequer diz-m' a verdade. IV Malmequer diz-m' a verdade E guarda-me o meu segredo Pelas tuas brancas folhas Malmequer não tenhas medo.
ver também neste link - outra letra: http://imagenscompoemas.blogspot.com/2009/04/malmequer-diz-me-verdade.html
Eu levo a vida cantando Eu levo a vida cantando Eu levo a vida a cantar Quem leva a vida cantando Não lhe custa trabalhar Malmequer criado no campo Delírio da mocidade Pelas tuas brancas folhas Malmequer diz-me a verdade Malmequer diz-me a verdade E guarda-me o meu segredo Pelas tuas brancas folhas Malmequer não tenhas medo Desfolhando o malmequer Lembrei-me de ti um dia Malmequer, bem me quer Era o que a flor dizia Do cante Alentejano - autor desconhecido
351 - 044 - Nossa Senhora das Pazes Vila Verde de Ficalho 02
PAUTA E TEXTO
Nossa Senhora das Pazes - Texto literário: I Doente fui pró trabalho Quis trabalhar mas não pude Cantando pedi a Deus Que me mandasse saúde. II Que me mandasse saúde Doente fui pró trabalho Doente fui pró trabalho Quis trabalhar mas não pude. III Nossa Senhora de as Pazes És a nossa padroeira Tens a tua capelinha Ali ao pé da ribeira. IV Ali ao pé de a ribeira Tantos milagres que fazes És a nossa padroeira Nossa Senhora das Pazes.
352 - 045 - Resolvi ir até Lisboa Vila Verde de Ficalho 03
PAUTA E TEXTO
Resolvi ir até Lisboa - Texto literário: I Cantarinha chega à fonte Põe-se o barro mais corado Com medo que a água conte Os beijos que lhe tem dado. II Os beijos que lhe tem dado Cantarinha chega à fonte Cantarinha chega à fonte Põe-s' o barro mais corado. III Resolvi ir até Lisboa Que a vida por cá 'stá má Em busca duma vida boa Como não encontro cá. IV Quando montei no comboio Que soprava pela linha Às vezes penso comigo e digo Que sorte será a minha. V Quando cheguei ao Barreiro Embarquei no bar(co) que passa o Tejo Chora por mim eu choro por ti Já deixei o Alentejo.
(Outra versão recolhida (jrg) em Beja Penedo Gordo (António Romão), ano 80: Eu hei-de ir até Lisboa Eu hei-de ir até lá À procura duma vida boa que eu procuro e não encontro cá... Cheguei a Beja embarquei no comboio Que assoprava pela linha Às vezes penso comigo... e digo: Triste sorte que era a minha... E depois de chegar ao Barreiro Embarquei no vapor que passa o Tejo... Chora por mim, qu'eu choro por ti Já deixei o Alentejo
353 - 046 - O Ponto do nosso grupo Vila Verde de Ficalho 04
PAUTA E TEXTO
O Ponto do nosso grupo - Texto literário: I Esta noite choveu água Diamantes orvalhou Esta noite choveu água Diamantes orvalhou.
II Lá vem o sol carinhoso Enxugar quem se molhou Lá vem o sol carinhoso Enxugar quem se molhou. III Abalou para Lisboa Com esp'rança de voltar O ponto do nosso grupo Nunca mais se ouviu cantar. IV Nunca mais se ouviu cantar Sua voz er' excelente O ponto do nosso grupo Faz-nos muita falta à gente. V Faz-nos muita falta à gente Amig' e bom camarada Deixou arrecordação Sua linda voz grava(da). Ver numa ercolha de Michel Giacometti: http://www.scribd.com/doc/18174805/1970-Michel-Giacometti-Povo-que-Canta
354 - 047 - Adeus ó Baixo Alentejo Vila Verde de Ficalho 05
PAUTA E TEXTO
Adeus ó Baixo Alentejo - Texto literário:
I Alentejo tu não tens Na nossa 'stória profetas Alentejo tu não tens Na nossa 'stória profetas.
II Mas pra cantar não precisas Compositores nem poetas Mas pra cantar não precisas Compositores nem poetas. III Adeus ó Baix' Alentejo Adeus margens de a ribeira Adeus ó Baix' Alentejo Adeus margens de a ribeira. IV Nossa Senhora de as Pazes És a nossa padroeira Nossa Senhora de as Pazes És a nossa padroeira. V És a nossa padroeira A santa que eu mais invejo Adeus margens da ribeira Adeus ó Baixo Alentejo. Ver recolha de Michel Giacometti http://www.scribd.com/doc/18174805/1970-Michel-Giacometti-Povo-que-Canta
355 - 048 - Quando abalei da Baía Vila Verde de Ficalho 06
PAUTA E TEXTO
Quando abalei da Baía - Texto literário: I Muito gosto eu de ouvir Uma bonita conversa Inda que eu vagar não tenha Logo se me acaba a pres(sa). II Logo se m' acaba a pressa Muito gosto eu d' ouvir Muito gosto eu d' ouvir Uma bonita conver(sa). III Quando abalei da Baía Aquele nobre jardim Mulatas e mulatinhas Todas choravam por mim. IV Todas choravam por mim Com pena de eu abalar Agora já 'stou repeso De lá vir e não voltar.
356 - 049 - Já morreu quem me lavava Vila Verde de Ficalho 07
PAUTA E TEXTO
Já morreu quem me lavava - Texto literário: I Se eu te quisesse dar pena Ao mundo dar que falar Ia-te a ver à ribeira Quando 'stavas a lavar. II Quando 'stavas a lavar Se eu te quisesse dar pena Se eu te quisesse dar pena Ao mundo dar que falar. III Já morreu quem me lavava Minha rica lavadeira Deixava a roupa de neve Naquela fresca ribeira. IV Naquela fresca ribeira Punha a roupa a tomar ar Minha rica lavadeira Já me não torna a lavar. ver também in Manuel Joaquim Delgado: http://wencesmc.web.interacesso.pt/delgado1tx.htm
357 - 050 - Janeiras Vila Verde de Ficalho 08
PAUTA E TEXTO
Janeiras - Texto literário: I Vamos a cantar os Reis À porta do lavrador Que tem a mulher bonita A filha com' uma flor. II Estas casas são bem altas Forradas de papelão Os senhores que 'stão nelas Deus lhe dê a salvação. III Quais são os três cavalheiros Que fazem sombra no mar São os três do Oriente Que Jesus vêm buscar. IV Missa nova quer dizer Missa nova quer cantar São João ajuda à missa São Pedro compr'o missal.
358 - 051 - Menino Vila Verde de Ficalho 09
PAUTA E TEXTO
Menino - Vila Verde de Ficalho - Texto literário:
I Eu hei-de dar o Menino Ai um galão par' o chapéu Eu hei-de dar o Menino Ai um galão par' o chapéu. II Também ele m' há-de dar Ai um lugarinho no céu Também ele m' há-de dar Ai um lugarinho no céu.
ver também in Cancioneiro Andaluz: Andaluz: http://books.google.pt/books?id
Folk - lore ANDALUZ
359 - 052 - António lindo António Almodovar 01
PAUTA E TEXTO
António lindo António (?) Abalei da minha terra - Texto literário: I E abalei da minha terra E olhei para trás chorando E abalei de a minha terra E olhei para trás choran(do). II Minha terra da minha alma Tão longe de ti me vai ficando Ó minha terra de a minha alma Tão longe de ti me vai ficando. Ver outros Cantares Alentejanos em: http://liberdadeecidadania.blogspot.com/2009/07/o-alentejo.html e http://alemguadiana.blogs.sapo.pt/90804.html
360 - 053 - Almodôvar minha Terra Almodôvar 02
PAUTA E TEXTO
Almodôv' és minha Terra - Texto literário: I Almodôv' és minha terra Não posso a contrafalar Toda a gente me conhe(ce} Pelo modo de cantar. II Pelo modo do cantar Almodôv' és minha terra Almodôv' és minha ter(ra} Não posso a contrafalar. III Angola é portuguesa Moçambique também é Português é os Açores E a Madeira e a Guiné. IV Índia Macau e Timor De o continente imortal São Tomé e Cabo Ver(de) Tudo ist' é Portugal.
361 - 054 - Caminhando pró vapor Almodôvar 03
PAUTA E TEXTO
Caminhando pró vapor - Texto literário: I A mocidade não é E a mesma que era algum dia Cães de casa ou da fala E é melhor do que seria. II E é melhor do que seria E a mocidade não é A mocidade não é E a mesma que era algum dia E a mesma que era algum di(a). III Eu aprendi a cantar Lavrando terra molhada Lá na solidão de o campo Pensando na minha amada. IV Vou-me embora vou partir Caminhando pró vapor Adeus pai e adeus mãe Adeus ó meu lindo amor Adeus ó meu lindo amor.
362 - 055 - Já lá vêm no alto mar Almodôvar 04
PAUTA E TEXTO
Já lá vêm no alto mar - Texto literário: I Ouve 'strela de a manhã Nós havemos d' arrear Inda bem ela amanhece Já eu 'stou no teu quintal. II Já lá vão no alto mar Içando a nossa bandeira Os homens que vão à guerra São melhores a vida inteira. III São melhores a vida inteira Trazem cabos a mandar Içando a nossa bandeira Já lá vêm no alto mar. Ver outra versão, pelo Grupo Coral de Queluz, Fernando Lopes Graça: http://www.youtube.com/watch?v=2y-kOs_IdcA
363 - 056 - Pensei ir a Lisboa Almodôvar 05
PAUTA E TEXTO
Pensei ir a Lisboa - Texto literário: I Abalei da minha terra Olhei para trás chorando E ó terra da minha alma Que tão longe me vais ficando. II Cheguei e embarquei no o comboio Que soprava pela linha Às vezes penso comigo e digo Não sei que sorte é a minha. III Quando cheguei ao Barreiro Tomei o barco que passa o Tejo Chora por mim que eu choro por ti Já não volto (a)o Alentejo. ver também já o anterior: pauta_359_MVBAlentejo_CTO_JRNazare_52_Antonio_Almodovar01
364 - 057 - Levantei-me um dia cedo Almodôvar 06
PAUTA E TEXTO
Levantei-me um dia cedo - Texto literário lit erário:: I Levantel-m' Levantel-m' um dia cedo Para ver um cartaxinho Levava pasto no bico Ó meu lind' amor Já ia fazer o ninho. II Já ia fazer o ninho Em cima do arvoredo Para ver um cartaxinho Ó meu lind' amor Levante;-m' um dia ce(do). III E ó olhos de a minha cara Já os tenho repremidos Ó olhos de a minha cara Ó meu lind' amor Já os tenho repremi(dos).
IV Quando olharem para mim Não olhem com mau sentido Quando olharem para mim E ó meu lind' amor Não olhem com mau senti(do). V Levantei-m' Levantei-m' um dia cedo Para ver um cartaxinho Levava pasto no bico O meu lind' amor Já ia fazer o ni(nho). VI Já ia fazer o ninho Em cima do arvoredo Para ver um cartaxi(nho) Ó meu lind' amor Levantei-m' Levantei-m' um dia ce(do).
365 - 058 - Trigueirinha Almodôvar 07
PAUTA E TEXTO
Trigueirinha - Texto literário:
I Sendo assim trigueirinha Aquela moça trigueira Sendo assim trigueirinha ai ai ai Já não há quem a queira. II Já não há quem a queira Sendo assim trigueirinha Linda moça trigueira ai ai ai Das trigueiras a rainha. III Minha alentejana Minha alentejanita Quem te disse a ti Que eras tão bonita. IV Sendo assim trigueirinha Aquela moça trigueira Sendo assim trigueirinha ai ai ai Já não há quem a queira.
ver outra letra e música... além de vários fados... Ver também
http://www.etnografiaz.no.sapo.pt/Docs/Chamasteme%20trigueirinha.doc
Chamaste-me trigueirinha
Chamaste-me trigueirinha Ai mas isto é do pó da eira Hás-de me ver ao Domingo Ai como a rosa na roseira A minha mãe não quer Que eu ande a namorar bis Eu sou moça solteira Eu hei-de me casar A minha mãe não quer Que eu fale ao meu amor Eu hei-de lhe falar Quando preciso for Solteirinha não te cases Ai lembra-te da boa vida bis Eu já vi uma casada Ai a chorar de arrependida bis A minha mãe não quer Que eu ande a namorar Eu sou moça solteira Eu hei-de me casar Bis A minha mãe não quer Que eu fale ao meu amor Eu hei-de lhe falar Quando preciso for
366 - 59 - Vamos nós saindo - Castro Verde 01
PAUTA E TEXTO
Vamos nós saindo - Texto literário:
outra em http://cantoalentejano.com/cancioneiro/?ver=1&id=35 e outra em
http://alandroal.blogspot.com/2008/07/nestas-noites-de-vero-com-uma-cerveja-e.html
I Vamos nós saindo Por esses campos fora A manhã vem vindo Nos lábios da aurora. II Nos lábios da aurora E a manhã vem rindo Por esses campos fora Vamos nós sain(do). III Eu dizia amor(e) Que já te não via Par'cia-me um ano Sendo só um dia. IV Vamos nós saindo Por esses campos fora A manhã vem rindo Nos lábios da aurora. V Nos lábios da aurora A manhã vem rindo Por esses campos fora Vamos nós sain(do).
VAMOS LÁ SAINDO «voltar
Eu hei-de ir, hei-de ir Eu hei-de ir andando Tu hás-de ficar Em casa chorando Vamos lá saindo Por esses campos fora Que a manhã vem vindo Dos lados d’aurora Dos lados d’aurora
A manhã vem vindo Por esses campos fora Vamos lá saindo E eu dantes era E agora já não Da tua roseira O melhor botão Vamos lá saindo Por esses campos fora Etc.
Vamos Nós Saindo
Se eu quisesse amores amores tinha mais de um cento bonecos de palha cabeças de vento Vamos nós saindo por esses campos fora a manhã vem vindo dos lados da aurora Dos lados da aurora a manhã vem vindo por esses campos fora vamos nós saindo Quando eu não tinha desejava ter uma hora no dia meu bem p'ra te ver Vamos nós saindo por esses campos fora a manhã vem vindo dos lados da aurora Dos lados da aurora a manhã vem vindo por esses campos fora vamos nós saindo
367 - 60 - Muito bem parece - Castro Verde 02
Muito bem parece - Texto literário: I IV Muito bem parece Da tua roseira Raminhos de flores O melhor botão Gravados no peito Da tua roseira Gravados no peito Da tua roseira Dos trabalhado(res). O melhor botão. II Dos trabalhadores Dos oficiais Do meu lindo amor De o meu lindo amor Inda brilham ma(is).
V Muito bem parece Raminho de flor Gravado no peito Gravado no peito Dos trabalhado(res).
III E algum dia eu era E agora já não E algum dia eu era E algum dia eu era E agora já não.
VI Dos trabalhadores Dos oficiais Do meu lindo amor Do meu lindo amor Inda brilham mais.
Ganhões de Castro Verde - Foto: Madalena Palma http://luzdosdias.weblog.com.pt/arquivo/2009/04/index0 Ver in Padre Marvão http://www.joraga.net/gruposcorais/pags10_pautas_10_PadreMarvao/pautas_ EstudosCante_PMarvao_069_669_MuitoBemParece.htm
368 - 61 - Afonso Henriques um dia - Castro Verde 03
PAUTA E TEXTO
Afonso Henriques um dia - Texto literário: I Afons' Henriques um dia Além o Tejo passou Em São Pedro de as Cabeças Suas tropas acampou. II Castro Verde nesse tempo Quase que não exestia Veio aqui pra batalhar Afons' Henriques um dia. III Se fores ao Alentejo Não bebas em Castro Verde Que as fontes só têm água E a água não mata a sede. IV Afons' Henriques um dia Além o Tejo passou Em São Pedro das Cabeças Suas tropas acampou. V Castro Verde nesse tempo Quase que não exestia Veio aqui pra batalhar E Afons' Henriques um dia.
369 - 62 - Flores da Nossa Terra - Castro Verde 04
PAUTA E TEXTO
Flores da Nossa Terra - Texto literário: I IV Flores da nossa terra Se eu cá no ponto me errar Que abandonaram as mães E os mestres me ensinarão Duma linda romaria Se eu cá no ponto me errar Feita com muita alegri(a) E os mestres me ensinarão Foram dar a Guimarães. E os mestres me ensinarão. II Foram dar a Guimarães Recordação que se encerra Abandonaram as mães E foram a Guimarães F(e)lores da nossa terra.
V Flores da nossa terra E abandonaram as mães Duma linda romaria Feita com muita alegri(a) Foram dar a Guimarães.
III Muito gosto eu de cantar(e) E onde quer que os mestres estão Muito gosto eu de cantar E onde quer que os mestres estão Onde quer que os mestres estão.
VI Foram dar a Guimarães Recordação que se encerra E abandonaram as mães E foram a Guimarães F(e)lores da nossa terra.
370 - 63 - São João - Castro Verde 05
PAUTA E TEXTO
São João - Texto literário: I São João pra ver as moças Fez uma fonte de prata São João pra ver as moças Fez uma fonte de prata. II As moças não vão à fonte São João todo se mata As moças não vão à fonte São João todo se mata. III São João tem um cãozinho Com dois guizos ao pescoço São João tem um cãozinho Com dois guizos ao pescoço. IV Quando toc' ó guizo fino Repenic' ó guizo grosso Quando toc' ó guizo fino Repenic' ó guizo grosso.
371 - 064 - Ó VIRGEM SENHORA d'AIRES - Cuba 01
PAUTA E TEXTO
Ó VIRGEM SENHORA d'AIRES - Texto literário: I Ó Virgem Senhora d'Aires 'Stás metida no deserto Em chegand' a mocidade Me parece um céu aberto. II Me parece um céu aberto Com toda a nossa gentinha Fui solteiro e casado Foi milagre de a santi(nha). III Na esquerd' ó na direita De as margens de o Guadiana Na esquerd' ó na direita Das margens de o Guadiana. IV Melhor canta quem respeita A cadência alentejana Melhor canta quem respeita E a cadência alentejana.
372 - 065 - Pelo Toque da Viola - Cuba 02
PAUTA E TEXTO
Pelo Toque da Viola - Texto literário:
Ver outra versão: http://cantoalentejano.com/cancioneiro/?ver=1&id=143
I Pelo toque de a viola Já sei as horas que são Inda não é meia-noite Já passei um bom serão.
PELO TOQUE DA VIOLA
II Já passei um bom serão Vai dormir vai descansar Vai dormir vai descansar Amor de a minha afeição.
Pelo toque da viola, Já sei as horas que são. Ainda não é meia-noite, Já passei um bom serão!
Ó luar da meia-noite Não digas à minha amada Que eu passei à rua dela Às quatro da madrugada
Já passei um bom serão, Vai dormir vai descansar, Vai dormir vai descansar, Amor do meu coração! Suspirava por te ver, Já matei a saudade, Uma ausência custa muito, A quem ama com verdade! Pelo toque da viola, Já sei as horas que são. Etc.
373 - 066 - A PASTORINHA - Cuba 03
PAUTA E TEXTO
A pastorinha - Texto literário: I Minha linda pastorinha Que o seu rebanho guardava Naqueles campos sozinha Alegremente cantava. II Alegremente cantava As suas canções de amor Vem comigo pastorinha Vem que eu também sou pastor Vem que eu também sou pastor.
374 - 067 - TIRANA - Cuba 04
PAUTA E TEXTO
Tirana - Texto literário:
I Eu hei-de m' ir assentar No circo que leva a lua Para ver as voltas todas tirana Que o meu amor dá na ru(a). II Que o meu amor dá na rua Que o meu amor há-de dar No circo que leva a lua tirana Eu hei-de m' ir assentar.
III Lembranças de o tempo antigo Me fazem voltar atrás Lembranças de o temp' antigo tirana Me fazem voltar atrás. IV Nada disso m' ad(e)miro Que a amizade tudo faz Nada disso me ad(e)miro tirana Que a amizade tudo faz.
(Outra versão - por Fátima Borges, S. Matias Beja - anos 90)
Nem à janela…
I Eu não quero / mais amar \\ Que eu do amor tenho medo \\ bis Não me quero / arriscar \\ A pagar o que não devo \\ bis Estribilho Nem à janela, nem ao postigo Que a tua mãe pôs-me na rua \\\ Mas a culpa não é tua \\\ Eu hei-de casar contigo \\\ bis II Quem me dera / ir sentado/a \\ No cerco que tem a lua \\ bis Para ver o meu amor \\ E os passos que dá na rua \\ bis Estribilho III E â noite quando / me deito \\ Na cama pra descansar \\ bis O sono de mim se ausenta \\ E em ti me ponho a pensar \\ bis estribilho
375 - MUITO BEM PARECE - Cuba 05
PAUTA E TEXTO
Muito bem Parece - Texto literário:
Ver em Padre Marvão- pautas_10_PadreMarvao/pautas_ ver em MODA - http://cantoalentejano.com/cancioneiro/index.php?ver=1&id=120 MUITO BEM PARECE (Raminho de flores) I
Muito bem parece Raminho de flo(res) Pregado no peito Pregado no peito De os trabalhado(res) II Dos trabalhadores Dos oficiais Do meu lindo amor Do meu lindo amor Inda brilha mais.
Toma lá padece Triste coração Recebe as pagas Recebe as pagas Que os amores dão Muito bem parece Raminho de flores Pregado no peito Pregado no peito Dos trabalhadores Dos trabalhadores Dos oficiais No meu lindo amor No meu lindo amor Ainda brilha mais
376 - 069 - Janeiras - Cuba 06
PAUTA E TEXTO
Janeiras - Texto literário: I Venho-lhe dar os bons anos Que as boas festas não pude Venho-lhe dar os bons anos Que as boas festas não pude. II Aos senhores desta casa Deus lhe dê muita saúde Aos senhores desta casa Deus lhe dê muita saúde.
377 - 070 - Menino Jesus - Cuba 07
PAUTA E TEXTO
Menino Jesus - Texto literário: I Coda Ai -lei -ai -la- ri-la-ri- ló- lé Jesus Maria Se queres criado Jesus Maria José. Tratai-o com mimo Dêm-lhe leite II Que ele é pequenino Entrai pastorinho entrai Tragam-lhe leite Por esse portal sagrado Para o Deus Menino Vinde ver a Deus-Menino Numas palhinhas Numas palhinhas deitado.
378 - 071 - Onde vais ó Luisinha - Ferreira do Alentejo 01
PAUTA E TEXTO
Onde vais ó Luisinha - Texto literário: Ver também na MODA: http://cantoalentejano.com/cancioneiro/?ver=1&id=139
I Onde vais ó Luisinha Com o teu cabel' à faia Vou-me ver o meu amor Que anda nas ondas da praia. II Que anda nas ondas da praia Que anda no mar à sardinha Com O; teu cabel' à faia Onde vais ó Luisinha. III Cantar bem ó cantar mal Cada qual por si faz vaza Eu não canto pra vender É prá fartura de casa. IV Onde vais ó Luisinha Com o teu cabel' à faia Vou falar à meu amor Que anda nas ondas da praia. V Que anda nas ondas da praia Que anda no mar à sardinha Com o teu cabel' à faia Onde vais ó Luisinha.
ONDE VAIS ÓH LUISINHA Onde vais óh Luisinha Com o teu cabelo à faia Vou ver o meu amor Que anda nas ondas da praia Onde vais óh Luisinha Com o teu cabelo à faia Vou ver o meu amor Que anda nas ondas da praia Onde vais óh Luisinha Com tua voz de lamento Vou ver o meu amor Que anda no mar ao sustento Que anda no mar ao sustento Que anda no mar à sardinha s ardinha Com tua voz de lamento Onde vais óh Luisinha
379 - 072 - O Alentejo dá Pão - Ferreira do Alentejo 02
PAUTA E TEXTO
O Alentejo dá Pão - Texto literário: I O Alentej' é que é O celeiro da nação Nós somos alentejanos Somos da terra do pão.
II Somos de a terra de o pão O Alentej' é que é O Alentej' é que é O celeiro da nação. III O Alentejo dá pão Para o nosso Portugal No concelho onde eu vivo Ferreira és a capital. IV Ferreir' és a capital Cá da nossa região Para o nosso Portugal O Alentejo dá pão.
380 - 073 - Saudades são Martírios - Ferreira do Alentejo 03
PAUTA E TEXTO
Saudades são Martírios - Texto literário: I IV Anda cá prá aqui Corações e olhos Meu botão de rosa Amantes leais Inda te não vi Corações dão penas Tão desanimosa. Olhos dão sinais. II Ai ai ai ai Ai ai meus senho(res) Minha terr' é linda Mais lind' é ainda Por não vender flores.
V Ai ai ai ai Ai ai meus senho(res) Minha terr' é linda Mais lind' é ainda Por não vender flores.
III Não vende ela a rosa Cravos também não Os lírios são lírios Os tristes martírios Que as saudades dão.
VI Não vende ela a rosa Cravos também não Os lírios são lírios Os tristes martírios Que as saudades dão.
381 - 074 - Eu sou marinheiro - Ferreira do Alentejo 04
PAUTA E TEXTO
Eu sou marinheiro - Texto literário: I Eu sou marinheiro Marinheiro sou Eu sou da barquinha Que se afundou. II Que se afundou Vai afundear Eu sou marinheiro Moro à beira-mar. III Anda cá meu bem Que o meu bem és tu Já não há carinhos Para mais nenhum. IV Para mais nenhum Anda cá meu bem Anda cá meu bem Que o meu bem és tu.
382 - 075 - Sai a pomba do pombal - Ferreira do Alentejo 05
PAUTA E TEXTO
Sai a pomba do pombal - Texto literário: I Ferreira do Alentejo Tudo à roda são trigais Tudo são quintas e hortas Arvoredos milheirais. II Ao romper da bela aurora Sai a pomba do pombal Sai voando bendizendo Viv' o nosso Portugal. III Viv' o nosso Portugal Por ele toda a gente chora Sai a pomba do pombal Ao romper da bela auro(ra).
383 - 076 - A ribeira do Sol-Posto - Ferreira do Alentejo 06
PAUTA E TEXTO
A ribeira do Sol-Posto - Texto literário: I A ribeira do Sol-Posto Tem uma pont' à moderna E agora que já 'stá jeito Toda a gente se governa. II Toda a gente se governa O passar por lá dá gosto Tem uma pont' à moderna A ribeira do Sol-Posto. «A Ponte do Sol Posto fica situada a cerca de 7km de Odemira, sobre a Ribeira do Torgal. Esta Ribeira oferece-nos lindas paisagens e o seu percurso apresenta algumas dificuldades, sendo por isso procurada para a prática de desporto aventura.» - http://i.olhares.com/data/big/106/1060335.jpg
384 - 077 - A ponte do Roxo - Ferreira do Alentejo 07
PAUTA E TEXTO
A ponte do Roxo - Texto literário: I IV A paixão não é eterna Chorai olhos chorai olhos Dura enquanto a vida dura Que o chorar não é desprezo Vai acompanhando o corpo Também a Virgem chorou Até ir prá sepultura Quando viu seu filho preso Até ir prá sepultura. Quando viu seu filho preso. II A ponte do Roxo está Firme num arco em cimento Como ela outra não há Que tem grande movimen(to) Que tem grande movimento.
V E a ponte do Roxo está Firme num arco em cimento Como ela outra não há Que tem grande movimen(to) Que tem grande movimento.
III Como ela outra não há Firme num arco em cimento E a ponte do Roxo está A ponte do Roxo está.
VI Como ela outra não há Firme num arco em cimento E a ponte do Roxo está A ponte do Roxo está.
385 - 078 - OLÁ - Ferreira do Alentejo 08
PAUTA E TEXTO
OLÁ - Texto literário: I Falar saber com quem falas olá É uma prenda das belas toma lá dá cá Eu sei te hei-d' amar amor ó minha flor olá Eu sei te hei-d' amar amor ó minha flor olá. II Conforme são nas pessoas olá Assim se fala com elas toma lá dá cá Eu sei te hei-d' amar amor e ó minha flor olá Eu sei te hei-d' amar amor e ó minha flor fl or olá. III Amor vário amor louco olá Amor das ervas do campo toma lá dá cá Eu sei te hei-d' amar amor e ó minha flor olá Eu sei te hei-d' amar amor e ó minha flor fl or olá.
386 - 079 - Andorinha vem das ilhas - Ferreira do Alentejo 09
PAUTA E TEXTO
Andorinha vem das ilhas - Texto literário: I Às vezes me ponho eu À porta do meu quintal Para ver se vejo vir Remédios para meu mal. II Andorinha vem de as ilhas Travessando pelo Tejo Vens criar à beira de eira No nosso Baixo Alente(jo). III Andorinha és páss'ro lindo Tens penas na cabelheira No nosso Baixo Alentejo Vens criar à beira de eira.
387 - 080 - Estava de abalada - Ferreira do Alentejo 10
PAUTA E TEXTO
Estava de abalada - Texto literário: I IV 'Stava d' abalada Para mais nenhum Lá pró meu montinho Anda cá meu bem Saiu-m' uma rosa Anda cá meu bem Dançand' õ cami(nho). Que o meu bem és tu. II Como el' é linda Como é formosa Dançand' ò caminho Saiu-me uma ro(sa).
V 'Stava de abalada Lá pró meu montinho Saiu-me uma rosa Dançand' õ cami(nho).
III Anda cá meu bem Que o meu bem és tu Já não há carinhos Para mais nenhum.
VI Como el' é linda Como é formosa Dançand' ò caminho Saiu-me uma ro(sa).
388 - 081 - Já lá vem rompendo a aurora - Ferreira do Alentejo 11
PAUTA E TEXTO
Já lá vem rompendo a aurora - Texto literário:
ver também em - http://cantoalentejano.com/cancioneiro/?ver=1&id=27 I - Eu cheguei e não falei JÁ LA VEM ROMPENDO AURORA (Os campos são Aos senhores que aqui 'stão os jardins) Mesmo cantando lhes digo Passarinho p’ra que cantas Boa noite como vão. Alegre ao pé de quem chora II - Já lá vem rompendo a aurora O teu cantar me dá pena Levanta-te ó minha amada Não cantes mais, vai-te embora Levanta-t' e vem ouvir Já lá vem rompendo aurora Quem canta de madruga(da). Os campos são um jardim III - Quem canta de madrugada Cantam lindos passarinhos É a voz do teu amor Na rama do alecrim Já lá vem rompendo a aurora Levanta-te 6 minha flor. Na rama do alecrim Ouvi eu à mesma hora IV - Tanto ai tanto lamento Os campos são um jardim Que por esse mundo vai Já lá vem rompendo aurora Tanta mulher sem marido Tanto filhinho sem pai. Em tudo sinto poesia Desde o insecto à planta V - Já lá vem rompendo a aurora Tudo me diz sinfonia Levanta-te ó minha amada Tudo me prende e encanta Levanta-t' e vem ouvir Quem canta de madrugada. Já lá vem rompendo aurora Os campos são um jardim VI - Quem canta de madrugada Etc... É a voz de o teu amor Já lá vem rompendo a aurora Levanta-te ó minha flor.
389 - 082 - Meu lírio roxo - Ferreira do Alentejo 12
PAUTA E TEXTO
Meu lírio roxo - Texto literário: I Ó minha mãe minha mãe Ó minha mãe minha amada Meu lírio roxo Ó minha mãe minha ama(da). II Quem tem uma mãe tem tudo Quem não tem mãe não tem nada Meu lírio roxo Quem não tem mãe não tem na(da). III Algum dia eu cantando Ria-se o céu ria a terra Meu lírio roxo Ria-se o céu ria a ter(ra). IV Agora já tudo chora Já eu não serei quem era Meu lírio roxo Já eu não serei quem e(ra).
390 - 083 - Janeiras - Ferreira do Alentejo 13
PAUTA E TEXTO
Janeiras - Texto literário: Quais são nos três cavalheiros Que fazem que fazem sombra no mar São os três do Oriente Que Jesus que Jesus vêm buscar.
391 - 084 - O meu anel - Mértola 01
PAUTA E TEXTO
O meu anel - Texto literário: I Eu perdi o meu anel Meu anel 'stá perdido Eu perdi o meu anel 'Stava falando contigo. II 'Stava falando contigo Contig' estava faland(o) E eu perdi o meu anel Meia-noite 'stava dando. Ver também já em http://www.joraga.net/mertola/pags/601cante.htm
392 - 085 - Rio Guadiana - Mértola 02
PAUTA E TEXTO
Rio Guadiana - Texto literário: Rio Guadiana - Mértola
I Guadiana tens saudades Das canoas e vapores As tuas águas só servem Pra as lanchas dos pescadores. II Pra as lanchas dos pescadores Guadiana tem saudades Guadiana tem saudades Das canoas e vapores. III Mér’la velha cidade
De serranias cercada Tens o espelho o Guadiana Fostes tu a namorada. IV As tuas velhas muralhas Recordam a tu’ idade
De serranias cercada Mér’la velha cidade.
Ver também já em http://www.joraga.net/mertola/pags/601cante.htm
393 - 086 - As cobrinhas de água - Mértola 03
PAUTA E TEXTO
As cobrinhas de água - Texto literár lit erário: io: I Algum di’ eu era
Agora já não Da tua roseira E o melhor botão. II
O melhor botão Algum di’ eu era Algum di’ eu era
Agora já não. III
As cobrinhas d’água
São nossas comadres Se por lá passares Dá-lhe saudades. IV
Dá-lhe saudades Saudades minhas Se por lá passares Ao pé das cobri(nhas). Ver também já em http://www.joraga.net/mertola/pags/601cante.htm
394 - 087 - Mértola do Guadiana - Mértola 04
PAUTA E TEXTO
Mértola do Guadiana - Texto literário: I
Ande lá por aond’ andar
Nada vejo de mais belo Do que o nosso Guadiana A mesquita e o castelo. II A mesquita e o castelo Ande lá por aond’ andar Ande lá por aond’ andar
Nada vejo de mais belo. III Ó Mértola do Guadiana Por D. Sancho conquistada Foi o berço que a embalou Os filhos da terra amada. IV Foste sim mas hoje és vila És uma terra raiana Por d. Sancho conquistada Ó Mértola do Guadiana. Ver também já em http://www.joraga.net/mertola/pags/601cante.htm
395 - 088 - Nossa Senhora das Neves - Mértola 05
PAUTA E TEXTO
Nossa Senhora das Neves - Mértola I Ó minha mãe minha mãe Ó minha mãe minha amada Quem tem uma mãe tem tudo meu amor Quem não tem mãe não tem nada. II Quem não tem mãe não tem nada Ó minha mãe minha mãe Ó minha mãe minha mãe meu amor Ó minha mãe minha amada. III Nossa Senhora das Neves És a nossa Padroeira Tens uma casa velhinha meu amor Serás nossa a vid’ inteira.
IV Serás nossa a vid’inteira
Tão velhinha como deves És a nossa padroeira meu amor Nossa Senhora das Neves. Ver também já em http://www.joraga.net/mertola/pags/601cante.htm
396 - 089 - Passarinho prisioneiro - Mértola 06
PAUTA E TEXTO
Passarinho prisioneiro - Mértola (JRNazare) I Ó minha mãe minha mãe E ó minha mãe minha amada Quem tem uma mãe tem tudo Quem não tem mãe não tem na(da). II Quem não tem mãe não tem na(da) E ó minha mãe minha mãe Ó minha mãe minha mãe Ó minha mãe minha ama(da). III Passarinho prisioneiro Diz-me lá quem te prendeu Pela minha liberdade Eu cantando peço a Deus. IV Eu cantando peço a Deus Que livre do cativeiro Diz-me lá quem te prendeu Passarinho prisioneiro.
Ver e ouvir no youtube - http://www.youtube.com/watch?v=mZQxT8AOMyk Ver também já em - http://www.joraga.net/mertola/pags/601cante.htm
397 - 090 - Não quero que vás à monda - Mértola 07
PAUTA E TEXTO
Não quero que vás à monda - Mértola JRNazare I Ó minha mãe minha mãe Ó minha mãe minha amada Quem tem uma mãe tem tudo E ó meu lind’ amor
Quem não tem mãe não tem nada. II Quem não tem mãe não tem nada Ó minha mãe minha mãe Ó minha mãe minha mãe E ó meu lind’ amor
Ó minha mãe minha ama(da). III Não quero que vás à monda Nem à ribeira lavar Quero que fiques em casa E ó meu lind’ amor
Para à noite namorar. IV Para à noite namorar Hás-de ser minha madrinha Não quero que vás à monda E ó meu lind’ amor
Nem à ribeira sozi(nha). Ver também já em - http://www.joraga.net/mertola/pags/601cante.htm
Ver também já em – Rodney Gallop
http://www.joraga.net/gruposc http://www. joraga.net/gruposcorais/pags05_pautas_05_CPP_RGallop/0244_CPP_RGallop orais/pags05_pautas_05_CPP_RGallop/0244_CPP_RGallop_31_monda.htm _31_monda.htm
Ver outra em: http://cantoalentejano.com/cancioneiro/?ver=1&id=121 NÃO QUERO QUE VÁS À MONDA Daqui para a minha terra, Tudo é caminho e chão! Tudo são cravos e rosas, Oh, meu lindo amor, Plantadas p’la minha mão!
Não quero que vás à monda, Nem à ribeira lavar, Só quero que me acompanhes, acompanhes, No dia em que m’eu casar! No dia em que m’eu casar,
Hás-de ser minha madrinha, Não quero que vás à monda, Nem à ribeira sózinha! Dizem que o chorar tira, As mágoas ao coração! Eu chorei um ano a fio, Oh, meu lindo amor, As mágoas inda cá estão! Não quero que vás à monda, Nem à ribeira lavar, Etc.
398 - 091 - Maria pega na carta - Mértola 08
PAUTA E TEXTO
Maria pega na carta - Mértola JRNazaré I Anda lá para diante Que eu atrás de ti não vou v ou Não me quedo o coração Amar a quem me deixou. II Maria pega na carta Toma sentido ó filha Vai levála e ò correio Que lhe ponh’ uma ‘stampilha. ‘stampilha.
III ‘Stampilh’ uma ‘stampilha
A paixão nasce de o peito E uma paixão rigorosa
Todos nós ‘stamos sujeitos.
399 - 092 - Ao romper da bela aurora - Mértola 09
PAUTA E TEXTO
Ao romper da bela aurora - Mértola JRNazaré I Duas noites há no ano Que me alegr’ o coração
É e a noite de Natal E a noite de S. João. J oão.
II E a noite de S. João Duas noites há no ano Duas noites há no ano Que me alegr’ o coração.
III Ao romper da bela aurora O campo é um jardim Cantam lindos passarinhos Na rama do alecrim. IV Na rama do alecrim Ouvi eu há meia hora E os passarinhos dizerem Já lá em rompendo a aurora.
400 - 093 - Lírio roxo - Mértola 10
PAUTA E TEXTO
Lírio roxo - Mértola JRNazaré I Vou-me embora vou-me embora Não me vou embora não Meu lírio roxo Não me vou embora mão. II Antes que eu me vá embora Cá fica meu coração Me lírio roxo Cá fica meu coração.
401 - 094 - Reis Mértola 11
PAUTA E TEXTO
Reis - Texto literário: I Esta cas' é gente nobre Se 'scutarem eu direi Ao partir do Oriente São chegados os três Reis. II Lá da terr' estão chegando Lá das ilhas de Relém Vêm visitar Deus-Menino Que a Nossa Senhora tem. III Nossa Senhora nos disse Filho meu que te farei Não tenho cama nem berço E em meus braços deitarei.
402 - 095 - Janeiras Mértola 12
PAUTA E TEXTO
Janeiras - Texto literário:
I Esta noit' é das Janeiras É de o grande mer'cimento Por ser a noit' a primeira É que Deus passou tormentos. II Os tormentos que passou Eu Ihes digo na verda(de) O seu sangue derramou Pra salvar a cristandade.
I Ó raminho dai raminho De o raminho de salsa crua O raminho de salsa crua Lá ao pé da sua cama Nasce o sol e põe-se a lua Nasce o sol e põe-se a lua.
II Daqui donde eu 'stou bem vejo E um canivet' a bailar Um canivet' a bailar Para cortar a chouriça Que a senhora me há-de dar Qua a senhora me há-de dar.
Pode encontrar mais sobre Músicas da Messejana em http://messejana.ning.com/
403 - 096 - Quinta-feira da Assunção (Ascensão) Messejana 01
PAUTA E TEXTO
Quinta-feira da Assunção (Ascensão) - Texto literário: I Quinta-feira de Assunção (Ascensão)* Sa(i)em as moças pró campo De vestido pont' e rosa No cabelo um laço branco. II No cabelo um laço branco Trazem as fitas na mão Sa(i)em as moças pró campo Quinta-feira da Assunção. III Já chove já 'stá chovendo Já correm os barranquinhos Já chove já 'stá chovendo Já correm os barranquinhos. IV Já os campos 'stão alegres Já cantam os passarinhos Já os campos 'stão alegres Já cantam os passarinhos. * Quinta Feira da Ascensão é a seguir à Páscoa, 40 dias depois, poi trata-se da subida ao céu de Cristo ressuscitado - ascender por próprio poder. A ASSUNÇÃO é a 15 de Agosto pois se trata da subida ao Céu de Nossa Senhora, que terá sido levada pelos anjos, ou pelo poder de Deus...
404 - 097 - Faço vazas de ganhão Messejana 02
PAUTA E TEXTO
Faço vazas de ganhão - Texto literário:
I Os meus olhos 'stão choran(do) Fizeram covas no chão Fizeram o que os teus não fazem Nem fizeram nem farão.
IV Há quatro coisas no mundo Que eu desejava aprender Cantar bem tocar viola Namorar e saber ler.
II Às vezes lá no meu monte Faço vazas de ganhão Trabalho com bois vermelhos Que fazem tremer o chão.
V Namorar e saber ler Há quatro coisas no mundo Há quatro coisas no mundo Que eu desejava aprender.
III Que fazem tremer o chão Quando vão beber à fonte Faço vazas de ganhão Às vezes lá no meu mon(te).
405 - 098 - Uma jovem era pastora Messejana 03
PAUTA E TEXTO
Uma jovem era pastora - Texto literário: literário: I Uma jov' era pastora Andava a pastar seu gado Em vindo a tard' à tardinha Chorava a jovem sozinha Pensando em seu bem-ama(do). II Pensando em seu bem-amado Não pensava em mais ninguém Em vind' a tard' à tardinha Chorava a jovem sozinha Nas margens de Santarém. III Pus-me a chorar saudade Ao pé d' uma fonte fria Mais choravam os meus olhos Mais choravam os meus olhos Qu' água da fonte corria.
ver também já - modasBAlentejo_JMDelgado_22_lindaJovemEraPastora.htm
406 - 099 - São João de Messejana Messejana 04
PAUTA E TEXTO
São João de Messejana - Texto literário: I São João pra ver as moças Fez uma fonte de prata As moças não vão à fonte São João todo se mata. II São João mais o São Pedro São dois santos mudadores São João mud' os casais São Pedro mud' os pastores. III São João não vem cá hoje Há-de vir segunda-feira Há-de deixar a cama feita Com ramos de erva cidreira. IV Viv'o Baptista e viva E ora viva pra quem viva E ora viva e ora viva Viv' o Baptista e viva.
407 - 100 - Senhora da Assunção Messejana 05
PAUTA E TEXTO
Senhora da Assunção - Texto literário:
I Ó luar da meia-noite Não digas à minha amada Que me encontrastes na rua, meu amor Às quatro de a madrugada.
IV Messejana és minha terra Eu não no posso negar Toda a gente me conhece, meu amor Pelo modo de cantar.
II A Senhora da Assunção 'Stá no meio dos olivais Tens uma casa velhinha meu amor Cada vez me lembras mais.
V Pelo modo de cantar Messejana és minha terra Messejana és minha terra, meu amor Eu não no posso negar.
III Cada vez me lembro mais Ficou-me em recordação 'Stá no meio dos olivais meu amor A Senhora da Assunção.
408 - 101 - A palavra Saudade Messejana 06
PAUTA E TEXTO
A palavra Saudade - Texto literário:
I Eu passei e não devia Esta hora 'star cantando 'Stou aqui a adevertindo E ó meu lind' amor Meu amor 'stará choran(do). II Ninguém me sabe dizer Onde mora a saudade Mora lá onde morou E ó meu lindo amor À porta lhe vou bater.
III À porta lhe vou bater Vou-lhe contar a verdade Ninguém me sabe dizer E ó meu lindo amor Onde mora a saudade.
409 - 102 - O Algarve é um jardim Messejana 07
PAUTA E TEXTO
O Algarve é um jardim - Texto literário: I O Algarve é um jardim No tempo de a primavera E andavas e além por onde Dão animação à terra. II Dão animação à terra Além via o meu amor E o Algarve é um jardim Quando o jarro tem f(e)lor.
410 - 103 - Passarinho prisioneiro Messejana 08
PAUTA E TEXTO
Passarinho prisioneiro - Texto literário: I Ó luar da meia-noite Não digas à minha amada Que eu a encontrei na rua E às quatro da madruga(da). II Passarinho prisioneiro Diz-me lá quem te prendeu Pela tua liberdade E eu cantando peço a De(us). III E eu cantando peço a Deus Pra livrar teu cativeiro Diz-me lá quem te prendeu Passarinho prisionei(ro).
411 - 104 - Janeiras - Messejana 09
PAUTA E TEXTO
Janeiras - Texto literário: I Esta casa 'stá bem feita Picadinha ao picão E esta casa 'stá bem feita Ai picadinha ao picão. II Os senhores que moram nela Deus Ihes dê a salvação E os senhores que moram nela Ai Deus Ihes dê a salvação. III Já que Deus me fez tão pobre Saio esta noite a pedir Já que Deus me fez tão pobre Ai saio esta noite a pedir. IV E à porta de gente nobre Sem esmola não é d' ir E em casa de gente nobre Ai sem esmola não é d' ir.
412 - 105 - Menino Jesus - Messejana 10
PAUTA E TEXTO
Menino Jesus - Texto literário: I E entrai pa e entrai pastorinh' entrai Por esse portal sagrado E vinde ver vinde ver Menino-Belo Numas palhinhas deitado. II E trai-la-ri Trai -la- ri - la-ri - ló-lé Menino nascido é. III Ai qualquer fi qualquer filho d' homem pobre Nasce num berço dourado E só tu meu só tu meu Menino-Belo Menino- Belo Numas palhinhas deitado. IV E trai-la-ri Trai -la- ri - la-ri - ló-lé Menino nascido é.
413 - 106 - Angola é portuguesa - Rio de Moinhos 01
PAUTA E TEXTO
Angola é portuguesa - Texto literário: I IV Arrib' ó rapaziada Ó minha mãe minha mãe Que eu já 'stou de pé calhado Ó minha mãe minha amada Mais vai' o pouco bem feito Quem tem uma mãe tem tudo Que o muito mal arranjado. Quem não tem mãe não tem II nada. Angola és portuguesa V Província do ultramar Angola é portuguesa Temos qu' a ir defender Província do ultramar Custe lá o que custar. Temos qu' a ir defender III Custe lá o que custar. Custe lá o que custar VI Pela pátria com firmeza Custe lá o que custar Província de o ultramar Pela pátria com firmeza Angola és portuguesa. Província de o ultramar Angola és portuguesa.
ATENÇÃO – Rio de Moinhos pode ser: * Rio de Moinhos (Abrantes) - freguesia no concelho de Abrantes, Portugal * Rio de Moinhos (Aljustrel) - freguesia no concelho de Aljustrel, Portugal * Rio de Moinhos (Arcos de Valdevez) - freguesia no concelho de Arcos de Valdevez, Portugal * Rio de Moinhos (Borba) - freguesia no concelho de Borba, Portugal * Rio de Moinhos (Penafiel) - freguesia no concelho de Penafiel, Portugal * Rio de Moinhos (Sátão) - freguesia no concelho de Sátão, Portugal
414 - 107 - Noite tão serena - Rio de Moinhos 02
PAUTA E TEXTO
Noite tão serena - Texto literário: I Minha boca se 'stá rindo Os meus olhos 'stão chorando Meus ouvidos 'stão ouvindo Meu sentido 'stá pensando. II Mas que noite tão serena Mesm' assim estrelas brilham Lind' amor não tenhas pena Vai deitar a barca ao mar. III Vai deitar a barc' ó mar Sai o marinheiro tem lá pena Mesm' assim 'strelas brilham Mas que noite tão serena.
415 - 108 - Maria morreu - Rio de Moinhos 03
PAUTA E TEXTO
Maria morreu - Texto literário: I Eu hei-de morrer Que o morrer é certo 'Stou tão descansado A morte tão perto. II Maria morreu Já não ressuscita Tenho pena dela E eras tão bonita. III Era tão bonita Formosa e bela Maria morreu Tenho pena dela. IV Se fores a Elvas Vai à Piedade É o mais bonito Que tem a cidade. V Maria morreu Já não ressuscita
Tenho pena dela E eras tão bonita. VI Eras tão bonita Formosa e bela Maria morreu Tenho pena dela.
Elvas: Festas do Senhor Jesus da Piedade http://www.diocese-evora.pt/site/index.php?name=News&file=article&sid=662
416 - 109 - O Alentejo quando canta - Rio de Moinhos 04
PAUTA E TEXTO
O Alentejo quando canta - Texto literário: I Portugal é invejado Por qualquer nação 'strangeira Por baixo tem altas torres Por cima a real bandeira. II Alentejo quando canta Canta a voz de Portugal Cant' o pov' alentejano Grita a alma nacional. III Camões 'screveu no seu livro Portugal é terra santa Canta a voz de Portugal Alentejo quando canta.
IV Eu quero bem à desgraça Que sempre me acompanhou Tenho um ódio à ventura Que m' humilhar me deixou. V Alentejo quando canta Canta a voz de Portugal Cant' o pov' alentejano Grita a alma nacional. VI Camões 'screveu no seu livro Portugal é terra santa Canta a voz de Portugal Alentejo quando canta.
http://ocastendo.blogs.sapo.pt/559303.html
417 - 110 - Onde mora a saudade - Rio de Moinhos 05
PAUTA E TEXTO
Onde mora a saudade - Texto literário: I O Alentej' é que é O celeiro da nação O Alentej' é que é E ó meu lind' amor O celeiro da nação. II Nós somos do Alentejo Somos da terra do pão Nós somos do Alentejo E ó meu lind' amor Somos da terra do pão. III Onde mora a saudade Ninguém me sabe dizer Mora lá onde morar E ó meu lind' amor À porta hei-d' ir bater. IV À porta hei-de bater Quero contar a verdade Ninguém me sabe dizer E ó meu lind' amor Onde mora a sauda(de).
418 - 111 - Igreja da nossa terra - Rio de Moinhos 06
PAUTA E TEXTO
Igreja da nossa terra - Texto literário: I IV Ó minha mãe minha mãe Ó meu amor quem te disse Ó minha mãe minha amada Que eu dormindo suspirava Quem tem uma mãe tem tudo Quem te disse não mentiu Quem não tem mãe não tem nada. Que eu alguns suspiros dava. II V Igreja da nossa terra Igreja da nossa terra Como 'stás bonita agora Como 'stás bonita agora Com as imagens lá dentro Com as imagens lá dentro E tão branquinha por fora. E tão branquinha por fora. III VI Eu cantando peço a Deus Eu cantando peço a Deus Haja paz não haja guerra Haja paz não haja guerra Como 'stás bonita agora Como 'stás bonita agora Igreja da nossa terra. Igreja da nossa terra.
419 - 112 - Aljustrel é o meu concelho - Rio de Moinhos 07
PAUTA E TEXTO
Aljustrel é o meu concelho - Texto literário: I IV Portugal é invejado Vai para longe a desgraça Por qualquer nação 'strangeira Quando 'stamos a cantar Por baixo tem altas torres E o próprio tempo que passa Por cima a real bandeira. Nem o sentimos passar. II V Aljustrel é meu concelho Aljustrel é meu concelho Com' eu qualquer lusitano Com' eu qualquer lusitano Minha pátr' é Portugal Minha pátr' é Portugal À beira do oceano. À beira do oceano. III VI Meu rico Baixo Alentejo Meu rico Baix' Alentejo Beja é a capital Beja é a capital E à beira do oceano E à beira do oceano Minha pátr' é Portugal. Minha pátr' é Portugal.
420 - 113 - Menino Jesus - Rio de Moinhos 08
PAUTA E TEXTO
Menino Jesus - Texto literário: I Entrai pastorinh' entrai Por esse portal sagrado Entrai pastorinh' entrai Por esse portal sagrado. II Vinde ver o Deus-Menino Sobre as palhinhas deitado Vinde ver o Deus-Menino Sobre as palhinhas deitado. III Coração cheio de bondade Que nos ensinaste a amar Coração cheio de bondade Que nos ensinaste a amar. IV Tanto que por nós sofrestes Morrestes pra nos salvar Tanto que por nós sofreste Morreste pra nos salvar.
421 - 114 - Janeiras - Rio de Moinhos 09
PAUTA E TEXTO
Janeiras - Texto literário: I Venho-lhe dar os bons anos Que as boas festas não pude Venho-lhe dar os bons anos Que as boas festas não pude. II Venho a fim de saber Novas da sua saúde Venho a fim de saber Novas da sua saúde. III Ó senhora lavradora Deixe-se estar se 'stá bem Ó senhora lavradora Deixe-se 'star se 'stá bem. IV Mandem-me dar o chouriço Pela Rosa que aí tem Mandem-me dar o chouriço Pela Rosa que aí tem.
422 - 115 - Reis - Rio de Moinhos 10
PAUTA E TEXTO
Reis - Texto literário: I Qual são nos três cavalheiros Que fazem sombra no mar Que fazem sombra no mar Que fazem sombra no mar. II São os três do horizonte hori zonte Que Jesus nos vem buscar Que Jesus nos vem buscar Que Jesus nos vem buscar. III Foram achar em Roma Vestidinhos no altar Vestidinhos no altar Vestidinhos no altar.
423 - 116 - Ó águia que vais tão alta - Vidigueira 01
PAUTA E TEXTO
Ó águia que vais tão alta - Texto literário: I Ai que noite tão brilhante Até brilham as estrelas Ai que noite tão brilhante Até brilham as estrelas. II É o alto mais constante Deus do céu pode fazê-las É o alto mais constante Deus do céu pode fazê-las. III Ó águia que vais tão alta Voando de pólo em pólo Leva-me ao céu aonde eu tenho A mãe que me trouxe ao colo. IV E a mãe que me trouxe ao colo Ficou-me fazendo falta Voando de pólo em pólo Ó águia que vais tão alta.
424 - 117 - Linda jovem era pastora - Vidigueira 02
PAUTA E TEXTO
Linda jovem era pastora - Texto literário: I Eu sempre gostei d' ouvir Aqueles que cantam bem Aqueles que cantam mal Aqueles que cantam mal Não metem gosto a ninguém Aqueles que cantam mal Aqueles que cantam mal Não metem gosto a ninguém. II Linda jov' era pastora Andava a guardar seu gado E em vindo à tard' à tardinha Chorava a jovem sozinha Pensando em seu bem-amado E em vindo à tard' à tardinha Chorava a jovem sozinha Pensando em seu bem-amado. III Pensand' em seu bem-amado Não pensava em mais ninguém E em vind' à tard' à tardinha Chorava a jovem sozinha Nos vales de Santarém E em vind' à tard' à tardinha Chorava a jovem sozinha Nos vales de Santarém.
Ver também em Delgado: JMDelgado_22_lindaJovemEraPastora.htm
425 - 118 - A Bandeira Portuguesa - Vidigueira 03
PAUTA E TEXTO
A Bandeira Portuguesa - Texto literário: I Pátria de grandes heróis Este jardim encantado Este jardim encantado Dum Cabral e dum Gama Do herói o Decepado Do herói o Decepado. II A bandeira portuguesa El' é verde e encarnada El' é verde e encarnada Tem o disco d' amarelo Por todos é invejada Por todos é invejada. III Por todos é invejada Pelo rico e a pobreza Pelo rico e a pobreza El' é verde e encarnada A bandeira portuguesa A bandeira portuguesa.
426 - 119 - Muito bem parece - Vidigueira 04
PAUTA E TEXTO
Muito bem parece - Texto literário: I Amor não me prendas Que não seguras Eu tenho quebrado Eu tenho quebrado Correntes mais duras. II Correntes mais duras Amor não me prendas Amor não me prendas Amor não me prendas Que me não seguras. III Muito bem parece Um ramo de flores Pregado no peito Pregado no peito Dos trabalhadores. IV Dos trabalhadores Dos oficiais Do meu lindo amor Do meu lind' amor Inda brilha mais.
Ver também em P. Marvão EstudosCante_PMarvao_069_669_MuitoBemParece.htm
Muito bem parece Um ramo de flores Pregado no peito Pregado no peito Dos trabalhadores. IV Dos trabalhadores Dos oficiais Do meu lindo amor Do meu lind' amor Inda brilha mais.
427 - 120 - O Brasil e Portugal - Vidigueira 05
PAUTA E TEXTO
O Brasil e Portugal - Texto literário: I V Ó Pax Júlia bendita Embaixada brasileira Bendita sempre sejais Significad' imortal Hoje prestas homenagem Deste laço tão sagrado Ao maior dos teus mortais. Pra Brasil e Portugal. II VI Ao maior dos teus mortais Pra Brasil e Portugal Ó Pax Júlia bendita Embaixada brasileira Ó Pax Júlia bendita Embaixada brasileira Bendita sempre sejais. Significad' imortal. III VII O Brasil e Portugal O Brasil e Portugal São uma e só nação São uma e só nação Para qualquer português Para qualquer português Brasileiro é irmão. Brasileiro é irmão. IV VIII Brasileiro é irmão Brasileiro é irmão Desde Pedr' Álvares Cabral Desde Pedr' Álvares Cabral São uma e só nação São uma e só nação O Brasil e Portugal. O Brasil e Portugal.
428 - 121 - Ceifeira linda ceifeira - Vidigueira 06
PAUTA E TEXTO
Ceifeira linda ceifeira - Texto literário: I Mal não uses mal não cuides Não te apresses na subida Nós somos os alcatruzes Da grande nora da vida. II Da grande nora da vida Mal não uses mal não cuides Mal não uses mal não cuides Não te apresses na subida. III Ceifeir' ó linda ceifeira Ceifando no arrozal Ceifando traz uma espiga Nos laços do avental. IV Nos laços do avental Traz a foice à sua beira Ceifando no arrozal Ceifeira linda ceifeira.
429 - 122 - Toda a bela noite - Vidigueira 07
PAUTA E TEXTO
Toda a bela noite - Texto literário: I Deitei um limão correndo À tua porta parou Quando o limão te quer bem Que fará quem o deitou. II Que fará quem o deitou Deitei um limão correndo Deitei um limão correndo À tua porta parou. III Toda a bela noite em que eu ando Lind' amor pensando em ti Tu ingrata namorando outro Já te não lembras de mim. IV Já te não lembras de mim Já te não lembras não não Tu ingrata namorando outro Deixaste meu coração.
Ver já na obra MTP CPBA de J R Nazaré MTP_CBA_JRNazare_10_deiteiUmLimao.htm
430 - 123 - Passarinho prisioneiro - Vidigueira 08
PAUTA E TEXTO
Passarinho prisioneiro - Texto literário: I Eu vi minha mãe rezando Aos pés da Virgem Maria E er' uma santa 'scutando O qu' outra santa dizia. II O qu' outra santa dizia Eu vi minha mãe rezando E eu vi minha mãe rezando Aos pés da Virgem Mari(a). III Passarinho prisioneiro Diz-me lá quem te prendeu Pela tua liberdade Eu cantando peço a Deus. IV Eu cantando peço a Deus Pra livrar teu cativeiro Diz-me lá quem te prendeu Passarinho prisionei(ro).
ver uma versão brasileira http://www.youtube.com/watch?v=mZQxT8AOMyk Ver possível autor desta QUADRA? http://www.ulustosa.com/Cronicas/EU_VI_MINHA_MAE_REZANDO.htm
431 - 124 - Menino Jesus - Vidigueira 09
PAUTA E TEXTO
Menino Jesus - Texto literário: I Qualquer filho d' homem pobre Nasce num nasce numa boa cama Qualquer filho d' homem pobre Nasce num nasce numa boa cama. II Só tu ó meu Deus-Menino Nascestes nascestes numa cabana Só tu ó meu Deus-Menino Nascestes nascestes numa cabana.
432 - 125 - Ó Maria, ó Antonio - São Marcos da Atabueira 01
PAUTA E TEXTO
Ó Maria, ó Antonio - Texto literário: I Ó Maria e ó António Senta-te aqui a meu lado Nesta cadeirinha nova Feita de a raiz do cra(vo). II Feita da raiz do cravo Feita da folha de a rosa Senta-te aqui a meu lado Minha açucena amoro(sa).
Ver também em Padre Marvão - Ó António Marvao_081_681_Oantonio.htm
Ó ANTÓNIO
Ó António, Lindo António Senta-te aqui ao meu lado, Nesta cadeirinha nova, Feita da raiz do cravo, Feita da folha da rosa. Feita da folha da rosa Feita da folha do cravo Nesta cadeirinha nova, Senta-te aqui ao meu lado.
LISTA 08 (308 a 432) 125 PAUTAS MUSICAIS in MOMENTOS VOCAIS DO BAIXO ALENTEJO – Cantares do CANCIONEIRO DA TRADIÇÃO ORAL, ORAL , de João Ranita da Nazaré, Imprensa Nacional – Casa da Moeda, 1986
continuação de Lista 01 (ver antes) 63 PAUTAS MUSICAIS in TRADIÇÃO de SERPA, publicada entre Janeiro de 1899 e Junho de 1904 e LISTA 02 (ver antes) (64 a 152) 89 PAUTAS de MODAS E DANÇAS recolhidas no ALENTEJO CANCIONEIRO DE MUSICAS POPULARES Cancioneiro de musicas populares: collecção recolhida e escrupulosamente trasladada para canto e piano por Cesar A. das Neves / coord. a parte poetica por Gualdino de Campos; pref. pelo Exmo Sr. Dr. Teophilo Braga. - V. 1, fasc. 1 (1893)-V. 3, fasc. n. 75 (1899). LISTA 03 (153 a 203) 51 (em 25) PAUTAS MUSICAIS in subsídio para o CANCIONEIRO POPULAR do BAIXO ALENTEJO Volume II, Comentário, recolha e notas de Manuel Joaquim Delgado, 2ª ed. INIC, Lisboa, 1980 (1ª 1955). LISTA 04 (204 a213) 10 PAUTAS MUSICAIS in CANÇÃO POPULAR PORTUGUESA de Fernando Lopes Graça, 2ª ed. remodelada e ampliada, Publicações Europa-América, Mem Martins, 1974 (1ª 1954). LISTA 05 (214 a 244) 31 PAUTAS MUSICAIS in CANTARES DO POVO PORTUGUÊS Estudo crítico, recolha e comentário de RODNEY GALLOP, 2ª ed. Instituto de Alta Cultura, Lisboa, MCLX (1ª 1934? - trabalho de campo desde 1932... dois anos e meio...). LISTA 06 (245 a 282) 38 PAUTAS MUSICAIS in CANCIONEIRO POPULAR PORTUGUÊS Michel Giacometti, com a colaboração de Fernando Lopes Graça, Círculo de Leitores, Lisboa, 1981. LISTA 07 (283 a 307) 25 PAUTAS MUSICAIS in MÚSICA TRADICIONAL PORTUGUESA (Pode ver a OBRA in) Cantares do Baixo Alentejo por J. Ranita da Nazaré, Biblioteca Breve, Instituto de cultura Portuguesa, Venda Nova, Amadora, 1979.
CANTE PAUTAS MUSICAIS 08 – MVdoBA J R Nazaré (308 a 432) 125 PAUTAS MUSICAIS in MOMENTOS VOCAIS DO BAIXO ALENTEJO – Cantares do CANCIONEIRO DA TRADIÇÃO ORAL, ORAL , João Ranita da Nazaré, Imprensa Nacional – Casa da Moeda, 1986.
http://www.joraga.net/gruposcorais/pags08_pautas_08_mvBA_JRNazare/0308_MVBA_CTO_JRNazare_0 00_listade125pautas.htm
Recolha, digitalização e organização de José Rabaça Gaspar – www.joraga.net Corroios 2010 – reorganização em 2012 01