*Estatísticas de bolas paradas sem este jogo
RELATÓRIO DE OBSERVAÇÃO Equipa a observar
BORUSSIA DORTMUND
Jogo (Ao intervalo)
Stuttgart1 x 3 Borussia Dortmund (STU 1 x 2 BVB)
Competição
DFB-POKAL / ¼ de final
Data
9 Fevereiro 2016 19h:30m
Local
Mercedes-Benz Arena, Estugarda
Bola
Adidas
Tempo
Noite, Limpo
Tipo
Vídeo
Relva
Estado médio
Público (nº e comportamento)
46 500 / Festivo e barulhento
Equipa de arbitragem
T. Stieler (AP), P. Ittrich (AA1), S. Thielert (AA2)
Marcadores
Reus (5’), Rupp [21’], Aubameyang (31’), Mkhitaryan (89’)
STUTTGART Nº
NOME
1
G
A
BORUSSIA DORTMUND Nº
NOME
Langerak
38
Bürki
2
Insúa
15
Hummels
6
Niedermeier
25
Sokratis
4
Sunjic
26
Piszczek
20
Gendtner
29
Schmelzer
26
S. Dié
28
M. Ginter
15
Grosskreutz
46’
8
Gundogan
10
Didavi
62’
10
Mkhitaryan
89’
8
Rupp
11
Reus
5’
18
F. Kostic
37
E. Durm
23
A. Kravets
17
P. E. Aubameyang
34’
21’
2A
V
SUPLENTES
G
83’
31’
SUPLENTES
7
Harnik
1
Weidenfeller
3
Schwaab
4
Subotic
5
Baumgartl
22
Pulisic
16
Klein
27
G. Castro
22
Týlon
33
J. Weigl
34
T h h
23
K
A
2A
V
STUTTGART X SAÍDAS ENTRADAS MIN Nº NOME Nº NOME 68’ 26 S. Dié 7 Harnik X X X X X X X X X X TREINADOR: J. Kramny
BORUSSIA DORTMUND X SAÍDAS ENTRADAS MIN Nº NOME Nº NOME 77’ 11 Reus 14 Leitner 87’ 8 Gundogan 23 Kagawa X X X X X TREINADOR: T. Tuchel
Alterações Stuttgart:
Alterações Borussia Dortmund:
-Rupp no miolo com Harnik como
X
EXT DIREITO;
Transição ofensiva: Sempre que possível procuram acelerar seja através do passe, seja através de transporte (+ eficaz nos EXT’s e nos LAT’s). Procuram explorar a velocidade + mobilidade da sua frente de ataque executando ações de procura de profundidade e largura. Quando não conseguem projectar na frente (Aubameyang + sagaz e + capaz do que Reus) lateralizam procurando os DL’s que seguram e «devolvem» para o espaço interior – muito menos utilizado. Contudo, quando a linha defensiva do adversário está mais subida também podem procurar uma bola mais longa para o espaço nas costas da linha defensiva e assim forçar um jogo mais d irecto.
Transição defensiva: Muitas vezes procuram pressionar alto subindo a linha defensiva para encurtar a decisão ou procuram «secar» movimento à profundidade do avançado através da utilização da defesa-em-linha/fora-de-jogo. Procuram pressionar rápido, de forma intensa e agressiva com 1 ou 2 un idades em cima do portador e assim retirar capacidade de definição ao adversário. Expõem-se muito em organização ofensiva (subindo bem as linhas, inclusive com adversários mais baixos surge Hummels em zonas de criação) como em lances de bolas paradas ofensivas – não tem muita atenção à cobertura defensiva focando-se mais na recuperação das 2as bolas em espaço frontal.
ORGANIZAÇÃO OFENSIVA
ORGANIZAÇÃO OFENSIVA: Equipa organizada em 4-3-3 com grande intensidade e com tendência para verticalizar e procurar um jogo mais profundo. Grande dinâmica na circulação – também ela paciente na fase inicial do processo (1ª e 2ª fase) mas com grande aceleração, sobretudo, no último terço. A equipa apresentou, ao longo dos 4 jogos, uma grande capacidade camaleónica e uma evolução – nos primeiros jogos apresenta um padrão de jogo + constante, no último apresentou mais imprevisibilidade. Inclusivé denota-se que quando a estruturação é de 4-3-3 (em 1+1+1 ou em 1+2) a equipa apresenta maior capacidade para ligar a 2ª fase ao espaço nas costas e um jogo mais vertical, porém quando a estruturação é de 4-2-3-1 apresenta maior capacidade de ligação interior – entre linhas, sobretudo. A equipa é mais robusta quando coloca Mkhitaryan no sector atacante e Castro/Kagawa no sector intermédio, isto porque Durm não tem tanta capacidade de compreensão do jogo interior e «trava» Schmelzer. A 1ª fase, em triângulo (2+1), a 4 com um desenho irregular (2+2) ou com uma saída a 3+2 (visível no jogo contra o FC Porto) apresenta tendência para sair pelo corredor central para os MED’s sendo que a ligação exterior é bem menos eficiente e menos constante. A condução de Hummels que permite a sua entrada numa 2ª fase – visível nas imagens desta – e saídas longas (também visíveis em lances de pontapés-de-baliza) acontecem sobretudo para o espaços laterais (Mkhitaryan mas também para o espaço). Importante pressionar os MED’s – sobretudo – já que ambos os DC’s (mais Hummels) apresentam qualidade na construção/nos passes curtos, médios e também longos. Pressionar os MED’s para que sejam sempre perturbados nas suas ações obriga a que o Borussia procure 2ª fase por fora ou jogo longo para duelos/profundidade, pontos menos positivos, tendo em jogadores como Gungodan mas também Castro e Weigl atletas com grande capacidade de definição em passe (verifica-se também com Hummels quando consegue progredir), Kagawa – quando joga – procura sempre definir entre linhas entrando num processo de criação. Por fora a ligação é muito limitada a ações de condução de Schmelzer e Piszczek ou ao retomar do espaço interior, havendo a mais remota ligação DL -> EXT [Ver imagem variações]. A limitação da capacidade de ligação interior tem que ser constante pois os médios criaram dependência sobre a equipa e retirar-lhes essa capacidade para entrar em criação por esse meio, além de criar as já referidas complicações a nível táctico (como é visível estão algo expostos nesse momento portanto podemos aproveitar para sair em contra-ataque), é uma grande vantagem a nível mental. Muito perigosas as rupturas que são capazes de fazer na profundidade sobretudo pelo passe dos…médios. Usam a largura também para romper na fase de criação. A velocidade e a capacidade de tomar a decisão são pontos muito fortes neste momento. Na entrada em espaços de criação, temos que ter atenção à capacidade que jogadores como Reus, Mkhitaryan, Aubameyang ou Gundogan mas também Castro, nem tanto Kagawa, para definirem em espaços frontais e frontais-laterais através de remate (potente de Gundogan ou Aubameyang, mais colocado, por exemplo, de Mkhitaryan). Sempre com vista à profundidade apresentam grande facilidade neste tipo de movimentos formando uma espécie de triângulo no movimento da bola, sendo também muito fortes na ocupação da grande área – sempre 2 a 4
Visível nos 3 primeiros jogos observados
Visível no 1º jogo contra o FC Porto
5 jogadores no espaço entre linhas
2ª fase
LAT EM POSSE (ESQUERDA)
LAT EM POSSE (DIREITA)
ORGANIZAÇÃO DEFENSIVA
ORGANIZAÇÃO DEFENSIVA: Equipa organizada em 4-1-4-1 com linhas nem sempre bem definidas. Quando joga Kagawa optam por uma distribuição em 4-4-2 tradicional, novamente com linhas não bem definidas. Agressivos e com forte presença na zona da bola nem sempre procuram recuperar – muitas vezes procuram condicionar. Os DC’s não são muito rápidos (fortes no jogo aéreo e algo «duros de rins») e os EXT’s não apresentam grande predisposição defensiva – preocupação em função do DL – mas defendem sobretudo a 1ª e 2ª fase do seu lado – o que abre espaço para uma variação larga no fluxo do jogo e uma tentativa de igualdade ou superioridade numérica. Destaca-se ainda por uma grande procura de «concentração defensiva» estando assim algo descompensados nas zonas de não-bola, o que convida a uma posse mais rápida (1 a 2 toques) e que obrigue a equipa a bascular constantemente – preferencial: variar curto – de forma a explorar espaços à largura e eventuais espaços decorrentes de uma má leitura individual (algumas vezes acontece através de um movimento de recuo do AC que atraí o DC e abre um espaço nessa zona – 3ª fase dentro). Revelam muita tendência para forçar de 1ª situações de desarme! Na 1ª fase verifica-se qualidade na pressão ainda que nem sempre tenha como fim uma recuperação. Não raras vezes condicionam «forçando» o erro na tomada de decisão – passe sem precisão ou «chutão» na frente. No momento de maior amplitude por parte do DC em posse, o EXT também pode auxiliar na pressão subindo de forma a formar uma situação de 2x1. De outra forma, quanto mais curto/próximo estiverem as unidades do adversário na 1ª fase, mais presença na zona da bola vai existir, fazendo subir linhas para encurtar o espaço de decisão ao portador e «cercando» as opções de passe mais próximas. Em 4-4-2 não se verifica a subida do EXT mas sim o movimento de aproximação do outro elemento de forma a manter a 2ª linha equilibrada e a ter pressão mais eficiente sobre o portador. Na fase seguinte, normalmente por fora pois é mais fácil o 1º passe o adversário vai «cair» para esse lado e vai libertar espaço quer dentro quer fora – lado oposto –, importante identificar isto e fazer a bola entrar e sair dos espaços em passes curtos e rápidos. Com a equipa a «cair» para o lado de Schmelzer vai existir mais espaço na largura para o EXT ou o LAT - sobretudo o 1º - receber e forçar 1x1 já que Piszczek se encontra melhor colocado – por dentro – enquanto que Schmelzer «abre» mais podendo existir possibilidade de rutura nas costas de Mats Hummels. Contudo, por dentro, a forte pressão exercida pela 2ª linha mesclada com a aproximação do avançado dificultam a decisão, sendo que quando a bola é oriunda do espaço lateral é m ais fácil. Procuram apresentar grande proximidade inter e intrasectorial. Na fase de criação do adversário de destacar a exposição da última linha no momento em que o DC é «arrastado» pelo movimento do AC e abre um espaço que nem sempre é correctamente encurtado pela linha defensiva. Por dentro, de realçar a má definição da linha média e a má colocação intrasectorial do último reduto – muito curtos os centrais e laterais mais abertos o que permite espaço. O médio defensivo procura, juntamente com o médio-interior do lado da bola (+ DC, menos vezes) – no caso do 4-4-2 com os dois MC’s – encurtar o espaço ao portador. Por fora, de ressalvar o inconstante apoio ao LAT por parte do EXT – mais
Pressão em 4-4-2 com subida
AC persegue lateralização na 1ª fase a 3
Quando muito descaído para o corredor, também se verifica
Piszczek mais competente que Schmelzer a fechar por dentro
Visível no jogo contra o Wolfsburg onde a equipa foi «obrigada» a defender mais em baixo e não, como quase sempre, contou com grande apoio defensivo por parte dos avançados.
E S P A Ç O
CANTOS OFENSIVOS Grande distribuição das zonas-alvo com predominância para os cantos curtos [nos jogos analisados].
LIVRES OFENSIVOS Fraca distribuição das zonas-alvo, revelando grande tendência para colocar ao 2º poste.
GRANDE PENALIDADE OFENSIVAS: Aubameyang (17) coloca-se frontal à bola e concentrado, inícia a corrida deslocando-se para a sua esquerda com corrida média. Bate com a parte interior do pé não muito alto e sem grande potência. 4 penalties, 3 golos. Reus (11) corrida rápida mas com desenho irregular, acelerando na parte final. Bate forte, a média altura e com a parte de dentro do pé. 2 penalties, 1 golo. Gundogan (8) poucos passos e corrida irregular, curta e em diagonal. Bate forte e colocado. Imperturbável. 1 penalty = 1 golo.
GRANDE PENALIDADE DEFENSIVA: Bürki (38) apresenta-se irrequieto, dá pequenos saltos no centro da baliza, mexendo, com pouca amplitude, os membros superiores. Dá um pequeno passo para a frente e procura antecipar. Cai rápido e de forma «esticada». Não foi suficientemente rápido para chegar a tempo.
CANTOS DEFENSIVOS Não tem uma reacção muito intensa/feliz à 2ª bola – lentos a reposicionar; 3 formas de defender -> preocupação com os postes;