SISTEMAS DE CLASSIFICAÇÃO BOTÂNICA Prof.f. Lui Pro Luiss Fern Fernan ando do Ta Tavar vares es de Men Meneze ezess (Disciplina: Botânica III -Sistemática Vegetal)
O qu quee é cl class assififica icaçã çãoo ?
Por que classificamos ?
Alguns exemplos cotidianos de classificação: 1- mercado 2- bi bibbliliootec ecaa
Sistemas de Classifica ção Botânica
Sistemática vegetal - agrupa as plantas dento de um sistema baseando-se em suas caracter í sticas sticas morfológicas internas e externas, suas relações genéticas e suas afinidades. (Barroso 1978).
Hipótese – Exis Hipótese Existem tem relaçõ relações es genética genéticass entre entre as plantas plantas e os vegetais atuais descendem descendem de outros existentes existentes ou já extintos.
Premissa – ocorreu uma evolução dos caractere caracteress das plantas, durante o desenvolvimento da história da terra, estando estas atualmente mais aperfeiçoa aperfeiçoadas. das.
1. Nomenclatura botânica – relaciona-se com a utilização correta dos nomes das plantas.
Possui um conjunto de princípios, regras e recomendações aprovados nos Congressos Internacionais de Botânica e publicados nos Códigos de Nomenclatura Botânica.
Interna Inte rnation tional al Cod Codee of Bota Botanic nical al Nom Nomenc enclat lature ure (ST LOUIS CODE) adopt ad opted ed by the Si Sixt xtee eenth nth In Inter terna nati tiona onall Bo Bota tani nica call Congress St Louis, Missouri, Missouri, July-August July-August 1999 prepared and edited by
CAPÍTULO I. DOS TAXA E SEUS GRUPOS Artigo 3 3.1. Os principais grupos dos taxa em seqüência descendente são: reino (regnum), divisão ou filo (divisio, phylum), classe (classis), ordem (ordo), família (familia), gênero (genus), e espécie (espécie). Assim, Ass im, cada cada espéc espécie ie é fixo a um gêne gênero, ro, a cada cada gênero a uma família, etc..
W. GREUTER, Chairman J. MCNEILL, Vice-Chairman F. R. BARRIE, H.-M. BURDET, V. DEMOULIN, T. S. FILGUEIRAS, FILGUEIRAS, D. H. NICOLSON, P. P. C. SILVA, J. E. SKOG, P. TREHANE, N. J. TURLAND, Members D. L. HAWKSWORTH, Secretary of the Edi Editor torial ial Com Commit mittee tee 2000 Elec El ectr tron onic ic ver versi sion on of the or origi iginal nal En Engl glis ish h tex text. t.Contents Contents.. Thee pr Th prin inte ted d and on only ly of offi fici cial al ve verrsi sion on of th thee Co Code de ha hass be been en publish publ ished ed as Inter In terna nati tiona onall Co Code de of Bo Botan tanic ical al No Nome menc ncla latur turee (S (Stt Lou Louis is Code). Cod e). Regnum Regnum Veg Vegetab etabile ile 138 138.. Koeltz Koeltz Sci Scienti entific fic Boo Books, ks, Königstein. ISBN 3-904144-22-7 (c) by Inte Interna rnation tional al As Associ sociatio ation n for Plant Plant Taxo Taxonom nomy. y. This page pa ge la last st up upda date ted d.
2.
Identificação – é a determinação de um táxon, como idêntico ou semelhante a outro já conhecido.
Com auxílio da literatura ou pela comparação com outro de identidade conhecida. Estampa
Ditassa oberdanii
Fontella & Alvarez
Holóti Hol ótipo po – MBM MBMLL Isótipo - HB
Diagnose Descrição
Chaves de classificação Botânica
3.
Classificação – localizar uma planta ainda não conhecida, dentro de um sistema de classificação. Tipificação – Typus espécime conservado num herbário, a partir do qual se fez uma descrição original.
Synt ntyypu puss e Lectotypus . Holotypus , Paratypus , Isotypus , Sy Reino: Plantae Divisão: Spermatophyta Subdivisão: Magno Magnoliophy liophyta ta (Angio (Angiosperm spermae) ae) Classe: Magnolita Magnolitaee ou Magnoli Magnoliops opsida ida (Di (Dicot cotile iledon donea) ea) Subclasse: Asteridae Ordem: Gentianales Família: Apocynaceae Subfamília: Asclepiadoideae Gênero: Ditassa Espécie: Ditassa oberdanii Ditassa oberdanii Fontella & Alvarez
Classificar Classific ar é agru agrupar, par, tom tomando ando por bas basee as características que apresentam em comum
A clas classific sificação ação é uma cara caracter cterísti ística ca inat inataa ao ser humano e que, embora, possamos não nos aper ap erce cebe ber, r, é es esse senc ncia iall à no noss ssaa sob sobre revi vivê vênc ncia ia.
Como podemos classificar as cartas de um baralho ?
Nas suas cores; Nos seus naipes; Nos seus valores;
Cada uma das classificações utiliza um caráter. Assim, Assi m, a inform informação ação que que transmi transmite te é mín mínima ima e possui possui um valor de previsão muito limitado, ou seja, infere-se muito pouco quando se observa qualquer membro de um grupo.
A quantid quantidade ade de inform informaçõe açõess dependerá dependerá do número número de caracteres utilizados. Este fato permite-nos distinguir entre dois tipos de classificações: Naturais e Artificiais. Artificiais.
Classificação artificial - agrupa elementos com base num caráter, ou em poucos caracteres.
Classificação natural – agrupa os elementos com base no somatório de caracteres exibidos.
Um sistema de classificação poderá ser construído com diferentes objetivos. Cada um deles terá um princípio filosófico e normativo distinto e irá empregar distintos conjuntos de caracteres.
Ao longo da história surgiram diversos sistemas de classificação, que podem ser agrupados em quatro categorias: Período I - Cl Clas assi sifi fica caçõ ções es ba base sead adas as no habitus das plantas
Menos elaborados, embora se pensasse que ele refletisse afinidades naturais. Árvores, arbustos, ervas, Árvores, ervas, trepadeiras, trepadeiras, etc consist consistiam iam os grupos principais principais de plantas. Atendiam às necessidades do homem: Alimentação, medicinal, construção, etc. Theophrastus (370-28 Theophrastus (370-2855 a.C) nome mais mais célebre célebre do período. período. Persistiu Persis tiu até até meados do século século XVIII. XVIII. Pai da Botânica (Theophrastaceae Theophrastaceae))
Jacquinia brasiliensis (Theophrastaceae)
Fase dos herbalistas: Dioscórides (sec. I AC) – Médico do exército romano – Descreve 600 spp., suas propriedades medicinais forma de utilização. Obra de referência at é o séc. XVI.
(Dioscoriaceae Dioscoriaceae))
Séc. XV Séc. XVII – Re Rena nasc scen entitism smoo – Invenção da Imprensa na Europa - Novos trabalhos são divulgados rapidamente. Otto Brunf Otto Brunfels els (14 (1464-1 64-1534 534)) – iní início cio do do estudo estudo cien científ tífico ico das plantas. Ordenação em grupos semelhantes e terminologia científica botânica. botânica.
Os Primeiros Taxonomistas Consideraram mais o valor intrínseco da planta do que seu valor nutritivo ou medicinal 1º ta taxo xono nomi mist staa ve vege geta tal.l. 1500 spp cla classif ssifica icadas das pel peloo hábito e nos tipos de frutos e sementes. De Plantis (1583) Influenciou Tournefort, Ray e Lineu
Classificou 9.000 spp, 698 gêneros e 22 classes. Salix , Populus , Fagus , Betula , Acer , Verbena . Sua cla classif ssifica icação ção vigo vigorou rou até a publicação dos trabalhos de Lineu.
Verbena sp.
Período II – II – Sis Sistem temas as art artifi ificia ciais is - bas baseado eadoss em car caract actere eress numéricos Tem como objetivo situar a planta dentro de uma classificação e contribuir para sua identificação, sem a preocupação de mostrar relações de afinidades
Os sistemas artificiais utilizam poucos caracteres para construir grupos
O mais mais con conhec hecido ido é o de de Linné, Linné, publicado na obra “Species Plantar Plan tarum” um” , conh conhecid ecidoo como como “sistema sexual”. Fundador da “ taxxon ta onom omia ia mo mode dern rna” a” e do sistema atual de nomenclatura para plantas e animais. Descreve 24 classes segundo o número e posição dos estames e ordens baseadas nos números de estiletes do gineceu. Suas coleções pertencem a Lynnean Society, fundada em 1788.
Período III - Sis Sistem temas as nat naturai uraiss – Baseados nas formas e relações entre as plantas. As classificações passaram a tentar refletir relações naturais de semelhança entre as plantas
Aparece na segunda metade metade do séc. séc. XVIII XVIII e permanecem permanecem até o surgimento do Darwinismo. Os botânicos da época firmavam-se no dogma da constância e da imutabilidade das espécies. Surge com o crescimento da morfologia vegetal, novas coleções originadas dos trópicos e melhoria dos instrumentos ópticos
Grande número de plantas vivas, sementes e coleções herborizadas
Espécies novas para a ciência que precisavam ser classificadas
Os sistemas sistemas naturais utilizam muitos muitos caracteres para construir construir grupos
Família Famí lia Ju Jussi ssieu eu - 3 irm irmão ãoss e um so sobr brinh inho. o. Em 1789, em plena Revolução Francesa, publica o seu "Genera plantarum secundum ordines naturales disposita “. “.
Reconhece 100 ordens de plantas (hoje Famílias)
Este sistema era muito superior ao sistema artificial de Lineu e foi fundamental para as classificações naturais atuais.
A família De Candolle
Na obra "Prodromus systematis naturalis regni vegetabilis " tentou descrever todas as espécies conhecidas de plantas.
Os primeiros sete volumes desta obra foram publicados pelo autor e, os últimos dez, escritos por diferentes autores e editados editad os pelo seu filho filho Alphonse Alphonse de Candolle Candolle (1806(1806-1893). 1893). Este trabalh trabalhoo permanece permanece até até hoje como como obra de de referência referência mundial para muitos grupos de plantas. Constam 58.000 espécies de Dicotiledônea, agrupadas em 161 famílias.
Com as publicações de Wallace (teoria evolucionista) e Darwin ( The origen of species by means of natural selection – 1850) finaliza o período dos sistemas naturais de classificação.
Período IV - Sis Sistem temas as filo filogenét genético icoss
Procuram usar todas as informações disponíveis no momento a respeito dos taxa envolvidos, procuram relacioná-los segundo sua afinidade baseada em ancestralidade e descendência.
PROBLEMA
Falta de registros fósseis impedem a reconstrução das vias evolutivas
Mais conhecido conhecidos: s: Engler Engler (1964) (1964) e Cronquist Cronquist (1964, 1981, 1988) – não usam metodologia cladística, cladística, por isso são chamados de sistemas gradistas. gradistas. Subdividee as Angi Subdivid Angiospe ospemas mas em Monoco Mon ocotiled tiledonea oneass e Dicotile Dicotiledone doneas; as; Considera as Monocotiledôneas mais primitivas que as Dicotiledôneas. Mas na ultima edição do "Syllabus der Pflanzenfamilien ", ", em 1964, as Mono são tratadas depois das Dico; Chaves para determinação dos gêneros; Amplas diagnoses para as famílias; Descrições das características mais importantes dos gêneros;
- A evolução tanto pode ser uma progressão como
uma regressão dos caracteres; - A evolução evolução não abrang abrangee todos os órgãos órgãos ao ao mesmo tempo; - De um modo modo geral, geral, árvores árvores e arbust arbustos os são mais mais primitivos que ervas; - Árvor Árvores es e arbusto arbustoss são mais antigos que trepadeiras; -Ervas perenes são mais antigas que as anuais; -Folhas simples são mais primitivas que compostas; -Flores unissexuadas são mais avançadas que as andróginas; plantas dióicas mais recentes que monóicas; - Dis Disposi posição ção espi espiral ralada ada é mai maiss primi primitiv tivaa que a cíclica; - FI FIor ores es sol solititár ária iass mais mais antig antigas as que que as inflorescências; - Flores apétal apétalas as derivaramderivaram-se se de petalífera petalíferas; s; -Flor actinom actinomorfa orfa é mais primi primitiva tiva que zigomorf zigomorfa. a.
Sua classificação foi baseada em caracteres anatômicos, ausência ou presença de endosperma, composiçã química, morfologia dos órgãos reprodutores etc. Por sua simplicidade tornou-se mais didática. Foi adotada em Barroso (1978, 1984 1986), divergindo em alguns pontos.
Arthurr Cron Arthu Cronquist quist (191 (1919-199 9-1992) 2)
Nos dias de hoje, a grande maioria dos taxonomistas que realizam trabalhos filogenéticos, recorrem às técnicas moleculares. O seqüênciam seqüênciamento ento de bases bases do DNA do do genoma genoma nuclear nuclear e de organelas (cloroplastos e mitocôndrios), analisado sob o prisma da parcimônia como na cladística, trouxe novas perspectivas e abordagens na elaboração de classificações.
• Um Umaa qua qualilida dade de im impo port rtan ante te nu num m si sist stem emaa de classificação a sua previsibilidade ou seu poder de predição. Por exemplo, ao se deparar com uma planta pouco est estudada udada pert pertence encente nte á fam família ília das Logani Log aniáce áceas as,, é mui muito to prová provável vel que que ela ela contenha alcalóides derivados do tripto tri ptofan fanoo (al (alcal calóid óides es do grup grupoo da estricnina estri cnina), ), já que este estess são são muit muitoo comun comunss nas Loganiáceas.
O liv livro ro di didá dátitico co “P “Pla lant nt Sy Syst stem emat atic icss - a phyl ylog ogen eneetic approach ch”” de 19 1999 de de Waltlthe Wa herr S. Ju Judd dd et al. foi o primeiro a incorporar os recentes avanços na filogenia molecular. Este segue a proposta de classificação apresentada pelo grupo de filogenia das angio angiosper spermas mas - APG APG,, public publicada ada em 1998. Waltlthe Wa herr S. Ju Judd dd
ANGIOSPERMAS
Revisão :
Bibliografia de apoio: Barroso et al . 2002. Sistemática de Angiospermas do Brasil. Vol 1. 2a ed. Viçosa, UFV. 309 p.
http://www.plantamed.com.br/DIV/taxonomia.htm http://www.cenargen.embrapa.br/recgen/sibrargen/TaxoSI STEMA.pdf
Sistemas filogenético > procuram usar todas as informaçõe informaçõess disponíveis no momento a respeito dos taxa envolvidos, procuram relacioná-los segundo sua afinidade baseada em ancestralidade e descendência.
A afinid afinidade ade entr entree táxon táxonss é fei feita ta basea baseada da em características morfológicas
Através de análises filogenéticas não se sustenta a divisão Monocotiledônea e Dicotiledônea
SUBCLASSES DE CRONQUIST (1981) 1. MAGNOLIIDAE (8 Ordens)
2. HAMMAMELIDAE (10) 3. CARYOPHYLLIDAE (3) 4. DILLENIDAE (12)
5. ROSIDAE (18) 6. ASTERIDAE (11)
POSICIONAMENTO SEGUNDO O APG (2003) Angiospermas basais (3 Ordens/ 11 Famílias) Magnoliides (3 / 7) Eudicotiledôneas basais (2 / 10) Eudicotiledôneas basais (1 / 1) Eudicotiledôneas centrais (1 / 1) Rosides (5 / 9) Eudicotiledôneas basais (Caryophyllales) Eudicotiledôneas basais (1 / 3) Eudicotiledôneas centrais (1 / 1) Rosides (5 / 20) Asterides (6 / 13) Eudicotiledôneas basais (1 Ordem) Eudicotiledôneas centrais (1) Rosides (13) Asterides (2) Asterides (10)
Alguns conceitos em Sistemática Filogenética Grupo monofilético – gr grup upo o tax taxon onôm ômic ico o composto por uma espécie ancestral e todos os seus descendentes Grupo basal – gr grup upo o que que teve teve ori orige gem m mais mais primitiva em uma árvore filogenética
Grupo irmão – grupo mais próximo filogeneticamente ao grupo em questão
Caráter plesiomórfico – estado primitivo de um caráter em uma série de transformações
Caráter apomórfico – est estad ado o der deriv ivad ado o de de um caráter em uma série de transformações Sinapomofia – com compar partil tilham hament ento o da da condi condição ção apomórf apom órfic icaa de um car caráte áterr por tod todo o um conjunto de táxons Autapomorfia – est estado ado deri deriva vado do de um um carát caráter er restrito a um táxon terminal
Características das Angiospermas basais: (Judd et al., 1999)
— flores tr trimeras ou co com pe peças numerosas — dois cotilédones — pólen monossulcado