Fernando Aiwass Ligvori Juiz de Fora
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NOTA DE REDAÇÃO E
ste livro representa a primeira publicação no Brasil de um tratado sério sobre o uso criminoso de faculdades parapsicológicas. O autor tem trinta anos de experiência no assunto e foi treinado cien cienti tifi ficam camen ente te pelo peloss mé méto todos dos da A ∴A∴, Orde Ordem m fund fundad ada a por por Aleister Crowley, o maior Magista, ocultista e místico do século. Aleister Crowley, cujo nome mágicko era TO MEGA THERION (A Grande Besta 666), publicou suas revolucionárias descobertas em misticismo, Magick, alquimia e teurgia em bases estritamente científicas, numa espécie de livros sob o nome genérico de “O EQUI EQUINÓ NÓCI CIO” O”,, por porque que os exem empl plar ares es er eram am publ public icado adoss naqu naquel ela a época em média de dois ao ano. Esta e outras séries monumentais foram finalmente publicadas no Brasil, com traduções de Marcelo Ramos Mota. Estas publicações foram combatidas, aqui no Brasil, por mais de quarenta anos por “ocultistas” “ocultistas” que intencionavam conservá-las em si sig gilo ilo para para pode poderrem explo xplora rarr o pró próximo. mo. Esta, sta, e outra utrass condutas indignas estão finalmente sendo neutralizadas. ne utralizadas. Estamos no Æon de Hórus, que é a nova Lei, a Lei de Thelema, a qual está explícita no O Livro da Lei (Liber Al Vel Legis), “A Lei é para todos”. Cientistas, filósofos, artistas, e espiritualistas de todo mundo, enco con ntrarão nas Obras de Crowley dados precios oso os para aprofundar e tornar mais eficientes suas vontades, adaptando-as ao rítimo e ao ponto de vista do Æon de Hórus, e da Nova Era de Aquário-Leo.
O Autor.
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PREFÁCIO A
disseminação de conhecimento oculto é maior neste momento que que em qual qualqu quer er époc época a ante anteri rior or da hist histór ória ia A Pas assa sage gem m dos dos Æons Æons,, que que oco corrreu em arbil rbil de 1904 da er era a vulg vulga ar, mudo mudou u comple completa tamen mente te as condiç condições ões do desenv desenvolv olvime imento nto psíqui psíquico co.. As palavras de passe e os sinais religiosos das antigas fraternidades inic iniciá iáti ticas cas,, e das das rel elig igiõ iões es es esta tabe bele leci cida dass perd perder eram am todo todo o se seu u poder mágicko. Isto é um fato que pouca gente se tornou consciente. Livros de feitiçaria, de baixa Magick, e de psiquismo passivo se aglo aglome mera ram m nas nas es esta tant ntes es das das livra livrari rias as co com m trat tratad ados os so sobr bre e “par “parap apsi sico colo logi gia” a”.. Char Charla latã tães es ines inescr crup upul ulos osos os se ar arvo vora ram m em “doutores” “doutores” dessa nova “ciência”. O fato é que não existe qualquer universidade séria no mundo que dê diplomas de doutorado em par parapsi apsico colo logi gia. a. O as assu sunt nto o é es estu tuda dado do em muit uitos ce cent ntrro de ensino, mas apenas como um ramo, ou especialidade, de, da psicologia ou da psiquiatria. Pessoas que alegam ser “parapsicologistas formados” são tão mentirosas quanto aquelas que alegam que existiu um homem chamado “Jesus Cristo”. Não existiu tal homem: o mote mágicko “Jesus Cristo” foi uma fórmula de poder do Æon passado, a qual, pronunciada com fé, protegia contra ataques; mas não protege mais. Pelo contrário, aqueles que usam este nome correm perigo de atrair a influência das correntes mortas que ainda circulam, em virtude do momento adquirido durante séculos de imantação, porém não tem mais qualquer elo com a Hierarquia espiritual que zela pelo destino da humanidade. Quando o autor destas linhas tinha doze anos de idade ele já estudava ocultismo. Em certa ocasião sofreu um ataque mágicko durante o sono: uma entidade maléfica procurou adquirir controle de se seus us ple plexos nerv nervos osos os,, ou “Chac Chacra ras” s”.. Sent Sentin indo do o ataq ataque ue,, mesm me smo o dor dormind mindo o eu rea eagi gi;; a enti entida dade de,, per perce cebe bend ndo o que que fora fora identificada, recuou em direção à janela do quarto que estava aber aberta ta.. Eu lhe lhe brad bradei ei,, co conf nfor orme me rec ecom omen enda dava va os livr livros os que que estudava: - Eu te exorcizo em nome de Jesus! Ao dizer isto, a entidade (envolta em um manto negro e com um chapéu negro de abas) parou de fugir e soltou uma 11
desaf desafiad iadora ora gargal gargalhad hada. a. Então, Então, ainda ainda rindo rindo com desdém desdém,, sai saiu u pela janela. Eu acordei, sentado na cama, com um pé para fora, a mão erguida no gesto de exorcismo que fizera ainda no sono, suando frio, voltado em direção à janela; e a memória daquela gargalhada chocou-me pela sua zombaria. Foi a primeira vez que per perce cebi bi que que as pala palavr vras as ritu ritual alís ísti tica cass do cris cristi tian anis ismo mo tinh tinham am perdido efeito sobre os seres do invisível. Somente onze anos mais tarde dei-me conta do motivo: A Passagem dos Æons. A disseminação do conhecimento oculto põe à disposição dos inescr inescrupu upulos losos os ar armas mas e re recur cursos sos para para influe influenci nciar ar os inocen inocentes tes sem que estes percebam que sua integridade está sendo atacada. A Lei espiritual da Nova Era é “Faz o que tu queres”. Ora, esta Lei é para todos. Aqueles que buscam influenciar indevidamente a libe liberrdade dade de se seus us pró próximos imos estão stão pro procura curand ndo o res estr trin ingi girr a autonomia espiritual destes; e como está escrito, CCXX I: 41, a palavra de Pecado é Restrição 1 No passad passado, o, as corre corrente ntess espiri espiritua tuais is das divers diversas as reli eligiõ giões es proviam seus crentes com alguma defesa: mas a modificação na pola polari rida dade de terr terres estr tre, e, co como mo já diss dissem emos os,, tor tornou nou as pala palavra vrass e sinais dessas religiões impotentes, ou até mesmo enganadoras. Se você acredita que o nome “Jesus Cristo” tem força, e algum ente se aproxima de você quando você invoca esse nome, você naturalmente concluirá que que se trata de um ente sincero e benfazejo, e não ficará em guarda contra ataques. Acontece, no entanto, que esse nome agora faz parte das forças mortas. Se você tentar utilizá-lo para se defender, não terá valor algum, e qual qualqu quer er enti entida dade de malé maléfi fica ca pode pode util utiliz izáá-lo lo para para lhe lhe enga engana narr. Como diz em CCXX I: 49: Ab-rogados estão todos os rituais, todos os ordálios, todas as palavras e sinais. Ra-Hoor-Khuit tomou seu assento no Leste ao Equinócio dos Deuses; e que Asar seja com Isa, os quais também são um. Mas eles não são de mim. Que Asar seja o adorante, Isa a sofredora; Hoor, em seu secreto nome e esplendor, é o Senhor iniciando.
Este é um dos muitos pontos importantes que a maioria dos escritores sobre obsessão, ataques mágickos, etc., esquecem ou evitam mencionar. Em nosso livro daremos numerosos exemplos 1
Esta e outras referências são a capítulo e versículo de “Liber AL”, AL”, O Livro da Lei, (Líber Al vel Legis sub figura CCXX) a disposição dos interessados. Favor Favor entrar em contato com a Ordo Templi Orientis. Vide o fim desta edição. 12
prát prátic icos os de defe defesa sa co cont ntra ra os mais mais dive divers rsos os tipo tiposs de ataq ataque uess ocultos. Esses exemplos serão tirados de nossa própria experiência, ou da experiência de nossos discípulos ou colegas. Evi Evitar taremos mos rela lattar qua qualque lquerr fenô fenôm meno eno que não não tenha enhamo moss conhecimento pessoal. Todo mundo já ouviu falar de um amigo que tem um amigo que tem outro amigo que viu um disco voador, ou que conversou com o Conde de São Germano pessoalmente! 2 As mentiras e os exageros mais incabíveis são descritos com sinceridade e até com fé na maioria dos livros de ocultismo, mas as norm normas as disci discipl plin inar ares es da Orga Organi nizaç zação ão a que que pere perece cemo moss nos nos impe impede dem m de tais tais desa desati tino nos, s, me mesm smo o se el eles es foss fossem em de noss nosso o feitio. Os exemplos que citamos estão documentados, e a origem será sempre mencionada. Em al algu guns ns ca caso sos, s, por porém ém,, prin princi cipa palm lmen ente te aque aquele less que que se originam da experiência de pessoas ainda vivas ou de discípulos nossos, tomamos a liberdade de mudar nomes ou locais, para proteger gente séria e dedica cad da contra perseguições dos fanáticos ou a curiosidade ociosa dos falsos entusiastas. Com a diss dissem emiinaçã nação o da liter itera atura ura de fals falso o ocult cultis ismo mo e “parapsicologia, ataques contra a integridade psíquica de outras pesso pessoas as es estã tão o se tor tornand nando o peri perigo gosam samen ente te co comu muns ns.. O públ públic ico o médio, por enquanto, ainda não se tornou cônscio do tipo de coisa que é tentado por gente inescrupulosa que conhece um pouco dos poderes da mente humana, e se dedica a utilizá-los para fins indignos. Por causa de nossos interesses especializados, entramos em contato com vítimas de tais ataques. Muitas vezes fomos cons co nsul ulttados ados so sobr bre e a mel elho horr mane maneir ira a de se def defende enderr co cont ntra ra enfe enfeit itiç içam amen ento tos, s, suge sugest stão ão,, hipn hipnot otis ismo mo,, e fasc fascín ínio io magn magnét ético ico doentio. Ainda devido a nossos interesses, entramos em contato com homens e mulheres que podemos chamar de iniciados, e até de Mestres: temos visto fenômenos que transcendem em prof profun undi dida dade de e al alca cance nce aque aquele less obti obtido doss em qual qualque querr se sess ssão ão espírita, ou aqueles que são gabados como “milagres” pelas mais divers diversas as re relig ligiõe iões. s. Temos emos partic participa ipado do em combat combates es nos planos planos 2
Franz Hartmann, em certa ocasião, publicou um relato que, segundo ele, lhe fora dado por Helena Blavatsky, com declaração de que era um retrato dela em sua encarnação de Cagliostro. Entretanto, trata-se de uma cópia de um retrato de um dos reis da Prússia, e o original ainda se encontra dependurado num museu alemão! Ficamos sem saber se Franz Hartmann mentiu despudoradamente, ou se a Mestra se divertiu à custa dele. 13
suti sutis, s, e obti obtido do o apoi apoio o daqu daquel ela a for força poli polici cial al oc ocul ulta ta que, que, so sob b autoridade da Hierarquia espiritual, mantém guarda sobre todas as nações. Já houve ocasiões em que, como todos os iniciados em alg al guma uma eta etapa de sua suas vidas, das, fomo omos for força çado doss àque àquella vigí vigíli lia a mágicka em que o aspirante não se atreve a dormir enquanto o soll es so está tá abai abaix xo do hori horizo zont nte; e; já afr afronta ontamo moss aque aquela la pres pressã são o esmagadora que só se desfaz quando a fase da lua muda, e a força de um ataque oculto, que nos levou a escrever este livro; mas é necessário que façamos uma cuidadosa distinção entre aquilo que é realmente uma experiência psíquica e aquilo que é apenas apenas auto-su auto-suges gestão tão ou uma pertur perturbaçã bação o psicos psicossom somáti ática ca de origem origem fisiol fisiológi ógica. ca. Não é fácil fácil (para (para oculti ocultista stass pruden prudentes tes!) !) Ter certeza de que a pessoa que se queixa de um ataque sutil não está meramente sofrendo o tumultuar de seus próprios recalques, ou não está fisicamente enferma. Histeria, psicose e distúrbios glandulares em geral são, pelo menos por enquanto, bem mais comuns que um caso legítimo, (por exemplo) de uma possessão ou obsessão demoníaca; nem sabe o público, e muito menos os teólogos, aquilo que um ocultista iniciado quer dizer quando fala dos “demônios”. Todos dos os fatores possíveis tem que ser cons co nsid ider erad ados os quan quando do inve invest stig igam amos os uma uma situ situaçã ação o que que al algu guém ém alega ter sido causada por um ataque astral; e nas páginas que seguem procuraremos descrever não só os métodos de defesa contra esse tipo de crime, como também a maneira de perceber aqueles casos que dev deveriam antes estar nas mãos de um neur neurol olog ogis ista ta,, um psiq psiqui uia atra, tra, e às veze vezess até mes esm mo de um cirurgião. Devemos ainda, por um lado, prevenir as pessoas imaginativas ou sugestionáveis contra o estudo deste livro. Seria preferível para elas que não nos levassem a sério, e encarassem o que se segue apenas como outro conto de horror fantástico, ou ficção científica. Esta obra está dirigida a estudantes sérios e àqueles que se sentem confrontados pelos problemas que ela descreve. É necessário, neste momento psiquicamente turbulento da história da humanidade, abrir os olhos de homens e mulheres mais evoluídos quanto à natureza das forças com as quais vamos entrando mais e mais em contato à medida que a humanidade progride. Amor é a lei, amor sob vontade 14
CAPÍTULO I SINTOMAS DE ATAQUE OCULTO A
ciência moderna avançou tanto que atingiu o limiar do ocultismo. Sabemos hoje em dia que aparência material das coisas é pura aparência; que a solidez das substâncias físicas é uma ilusão dos nossos sentidos. Um bloco de granito é um conjunto de partículas elétricas de diferentes cargas, movendo-se em órbitas complexas em volta de umas das outras: se fossem possível anular o sistema de forças que as mantém separadas, as partículas do bloco de granito poderiam ser comprimidas em um volume menor que o da cabeça de um alfinete (conservando, é claro, o mesmo peso). Uma parede de aço impenetrável não é, realmente, impenetrável: se pudéssemos neutralizar a carga de nossos corpos, passaríamos através do aço com a mesma facilidade com que a água escorre através dos buracos de uma peneira. Noss sso os próp própri rios os co corrpos pos não não são mai aiss que univ univer erso soss em mini miniat atur ura. a. As part partíc ícul ulas as de que que se co comp mpõe õe noss nossa a vida vida es estã tão o enfeixadas num sistema de órbitas incrivelmente complexo que nadam num campo emocional, do plano mental, do plano elétrico. Tud Tudo o is isso so nada nada mais mais é que que ca camp mpos os de ener energi gia a vibr vibran ando do em velocidades diversas, todos se interpenetrando e se concentrando em focos infinitesimais que, para os nossos sentidos grosseiros, aparecem como a carne “sólida” de que somos compostos. O assi as simm-ch cham amad ado o mate materi rial alis ismo mo cien cientí tífi fico co nunc nunca a exis existi tiu. u. Nã Não o há diferença entre a matéria e a energia, e aquilo a que chamamos “morte” é apenas uma modificação do infinito oceano da vida. Nesse aspecto invisível das coisas (invisíveis para os nossos sentidos), por enquanto difícil de pesquisar até para os nossos mais preciosos instrumentos científicos, ocorrem continuamente fenômenos de que não nos tornamos imediatamente conscientes, mas que no entanto podem produzir ecos naquilo que convencionamos chamar de “matéria”. Há seres compostos de energia mais sutil que aquela que impressiona as nossas mentes atra atravé véss dos dos se sent ntid idos os físi físicos cos:: se sere ress que que desl desliz izam am numa numa gama gama vibra ibrató tóri ria a tal co com mo peix peixes es nada nadam m no oce cea ano. no. Há Há,, també ambém m, homens e mulheres cujas mentes foram especialmente treinadas, ou que possuem de nascença uma aptidão especial para entrar 15
ness nesse e oc ocea eano no invi invisí síve vell de ener energi gia a de uma uma mane maneir ira a anál análog oga a àquela em que um mergulhador imita os peixes no mar físico. E há tamb também ém oc oca asi siõe õess em que, ue, ass ssim im co como mo no mar fís ísic ico o um mar marem emot oto o oc ocor orrre, ou um diqu dique e so sobr brec ecar arrregad egado o ar arrreben ebenta ta,, as energias sutis invadem nossa consciência e impregnam, inundam nossas vidas. Normalmente, isto não acontece. A nossa própria incapacidade de perceber essas forças sutis nos protege contra elas; mas a proporção de seres humanos sensíveis a elas está aumentando, e continuará aumentando durante o Novo Æon – um dos motivos por que este livro se faz necessário. Há quatro condições principais sob as quais o véu que nos separa do Invisível pode ser rompido involuntariamente. Primeiro, há lugares na superfície da terra em que as forças astrais se concentram em massa. (Isto é, na maior parte das veze vezes, s, o res esul ulta tado do de uma uma co comb mbin inaç ação ão ac acid iden enta tall entr entre e ce cert rtas as estruturas geológicas e certas correntes do magnetismo terrestre; terrestre; mas com igual freqüência, tais locais utilizados, precisam, em virtude dessas características, como templos diversos, e as vezes sucessivas religiões, e isto resulta em um desses Portais raros, mas mas es esssenci encia almen lmente te nat natura urais is,, ent entre o mundo undo mater teria iall e o Invisível.) Segundo, podemos entrar em contato acidental com pessoas que estão, conscientes ou inconscientementes, lidando com essas forças. Esta, aliás, é a forma mais comum de “ataque” oculto: a que tem origem na ignorância ou na imprudência dos nossos semelhantes. Raramente tais situaç açõ ões sã são o propositais, raramente a agressão é deliberada. Um carro pode derrapar e mat matar um tran transseunt unte: se serria inj injust usto cham chama ar o motori torist sta a de assassino. Podemos dar a mão a uma pessoa, e nesse instante mesmo a pessoa pode tocar, acidentalmente, num fio elétrico expos posto: to: se serrá just justo o acusa cusarrmos es esssa pes esso soa a do cho choque que que atra atravé véss dela dela rec eceb ebem emos os?? É nece necess ssár ário io se semp mprre que que evit evitem emos os automaticamente suspeitar de malignidade deliberada atrás de um “ataque” astral: a pessoa de quem a agressão parece emanar pode não tê-la originado; a agressão pode ser o produto de um infe infeli lizz ac acas aso o. Por es esta ta e outr outras as ra razõ zões es (que (que expor xporem emos os mais mais tarde), não devemos jamais reagir a um ataque oculto com outro 16
ataque: só é possível controlar uma força eficientemente se nos elevarmos acima do plano em que ela se manifesta. Ter Tercei ceiro ro,, nosso nosso inter interess esse e em fenôme fenômenos nos oculto ocultoss pode pode nos levar a situações imprevistas em que nos tornamos, nós mesmos, o tipo de pessoa que mencionamos no parágrafo anterior (isto, aliá al iás, s, é uma uma co cons nseq eqüê üênc ncia ia inev inevit itáv ável el do ca cami minh nho o inic iniciát iátic ico! o!). ). Outro dos motivos porque escrevemos este livro foi para prover os inexperientes com alguns dados elementares de segurança. Se entrarmos em contato com forças sutis sem respeitar as leis que regem a sua ação, o resultado poderá ser desastroso, no senso em que que desr desre espei speittar qua qualque lquerr fenô enôme meno no nat natural ural pode pode ser desa sasstroso, sem que em si mesmas mas, as forças de que nos tornamos vítimas estivessem procurando atacar. Por exemplo: se invadirmos o território de um leão selvagem sem tomarmos as precauções necessárias, é bem possível que o animal nos ataque e nos destrua; mas não será justo dizermos que o leão nos odeia pessoalmente, e que deseja prejudicar-nos. Afinal de contas, não é ele o invasor, somos nós. Finalmente, há certas condições patológicas do corpo humano que produzem um enfraquecimento do véu que normalmente nos sepa se para ra do Invis nvisív ível el,, co com m o res esul ulttado de que que as for força çass suti utis invadem o nosso sistema nervoso. Qual ualque quer que que se sejja a or oriigem gem de um “a “ata taqu que” e” ocult culto o, um sentimento de medo sem causa consciente, e uma sensação de opr opres essã são o e peso peso em emoc ocio iona nall ou mora morall sã são o freq freqüe üent ntem emen ente te os primeiros sintomas. A medida que a situação progride, começa-se a sentir exaustão nervosa. Em certos casos, os tecidos corporais gradualmente se desgastam até que a pessoa se torna praticamente pele e osso, e jaz de cama o tempo todo, sentido-se dema demasi siad ada ame ment nte e frac fraca a para para se move over. Esta Esta últim ltima a fas ase e é, feli felizm zmen ente te,, muit muito o ra rara ra.. Ca Caso so me medi dida dass apr apropri opriad adas as não não se seja jam m toma tomada das, s, a dete deteri rior oraç ação ão prog progri ride de até até a mort morte e físi física ca.. Quas Quase e sem se mpre pre o ataqu taque e é per erpe petr trad ado o por por um vamp vampir iro o. Cita itarem emo os exemplos exemplos mais adiante, e descreveremos descreveremos métodos de defesa. Mas Mas co comu mum ment ente, es esgo gota tame ment nto o ner nervoso voso e per ertturba urbaçõ ções es ment me ntai aiss sã são o os efei efeito toss de um ataq ataque ue mági mágick cko o. A víti vítima ma tem tem pesadelos de que não se recorda ao acordar, mas que a deixa com receio de dormir. Às vezes, a perturbação nos planos sutis se reflete de formas especiais no corpo físico. Um investigador conta 17
ter visto a marca de um casco de animal, como se a pessoa tive tivess sse e le leva vado do um co coic ice e viol violen ento to;; outr outra a ar arra ranh nhõe õess prof profun undo doss mar marca cado doss so sob b a epid epider erme me,, se sem m queb quebra rarr a supe superf rfíc ície ie cutâ cutâne nea, a, parecendo como se a vítima tivesse estado nas garras ga rras de um gato giga gigant ntes esco co.. Tai aiss mar marca cass pass passam am pelo peloss es está tági gios os norm normai aiss das das equimoses, e vão esmaecendo até se apagarem ao fim de alguns dias. Odores desagradáveis, sem qualquer origem física perceptível, são também um possível sintoma de ataque oculto. O cheiro mais descrito é o de carne podre, que vem e vai de supetão, mas enquanto se manifesta, não há dúvida quanto à sua presença: qualquer pessoa, seja sensível ou não, pode sentir o fedor. Deve Deveri ria a se serr desn desnec eces essá sári rio o insi insist stir ir que que a poss possib ibil ilid idad ade e de alg al guma uma expli xplica caçã ção o de or orde dem m puram uramen entte mat mater eria iall deve deve ser cuidadosamente pesquisada antes de atribuirmos tais ocorrências ao Invisível, e isto mesmo quando os elementos aparentemente sobr so bren enat atur urai aiss do fenôm enômen eno o par parec ecer erem em mais mais evid eviden ente tes. s. Por exemplo: um aspirante de nosso conhecimento telefonou-nos um dia, assustadíssimo, anunciando que estava sob ataque. Corremos à sua casa, onde efetivamente se notava, na sala de estar, um desagradável cheiro de carne podre. Mas abrindo um sofá-cama, demos com o cadáver de um camundongo que tendo ingerido veneno que a dona da casa botara num buraco, ali se refugiaram para morrer. Devemos também sempre manter em mente a possibilidade de uma fraude deliberada, mesmo onde isto parecer impossível. A ciência do ilusionismo, por exemplo, está tão aperfeiçoada em nossa época que pode produzir a aparência dos mais espantosos milagres. A multiplicidade de Charlatões é tamanha que inve invest stig igad ador ores es sé séri rios os,, prin princi cipa palm lmen ente te quan quando do se tem tem trei treino no cientí científico fico,, tendem tendem a só consid considera erarr fenôm fenômeno enoss paraps parapsico icológ lógico icoss legítimos os que são obtidos sob condições de rígido controle, e na prese presença nça de um ilusio ilusionis nista ta profi profissi ssiona onal. l. Recente ecentemen mente, te, um charlatão internacional se exibiu na teLévisão brasileira, alegando ser capaz de entortar objetos de metal e influenciar o funcionamento de relógios à distância. Pouca gente sabe que esse indivíduo (que iniciou sua carreira como ilusionista, de parceria com outro rapaz que ainda o acompanha até hoje, e auxilia as 18
suas manipulações dos bastidores) foi condenado em seu país natal por tentar empregar a prestidigitação para se passar por vidente e taumaturgo, e recusa sempre a efetuar seus “fenômenos miraculosos” na presença de mágickos profissionais. Ele tem tem sido sido desmas desmascar carado ado pela pela comuni comunidad dade e inter internac nacion ional al de ilusionistas onde quer que alardeie seus poderes. Rec ecen ente teme ment nte e um pesq pesqui uisa sador dor es escr crev eveu eu,, uma uma publ publica icaçã ção o cien cientí tífi fica ca de fama fama inte intern rnac acio iona nal, l, que que quan quando do quer querem em que que el ele e controle um caso de campainhas de portas que tocam sem causa aparente, batidas misteriosas, queda inexplicável de água, óleo ou sangue dos tetos da salas, e outros fenômenos aparentemente psíquicos, ele sai logo em busca de uma empregada ou pessoa da casa que exiba sintomas de histeria. Padres católicos romanos, quan quando do se enco encont ntra ram m na pres presen ença ça de “pos “posse sess ssos os do diab diabo o”, fari fariam am bem bem em pond ponder erar ar as res estr triç içõe õess anti antina natu tura rais is que que sã são o impostas pela religião “cristã” e seus infelizes seguidores. Mas, como todo mundo sabe, sem o “diabo” não haveria o “cristo”, e possessos do diabo católico romano, como veremos adiante, só aparecem para alardear a teologia do romanismo. Iniciados não tem qualquer interesse em “provar” a existência do Invi Invisí síve vel: l: el eles es não não se seri riam am inic inicia iado doss se não não tive tivess ssem em tido ido experiência pessoal da existência dos planos sutis, e daquelas partes da consciência humana que são da mesma gama vibratória que essas esferas de energia que a ciência oficial está começando fina inalmen lmentte a es estu tuda darr. Nó Nóss sabe abemos mos que o Invi Invisí síve vell existe. ste. Portanto, quando um caso de extrusão indevida das forças sutis no mundo material nos é anunciado, nós procuramos investigar a situ situaç ação ão co com m a maio maiorr obje objeti tivi vida dade de poss possív ível el.. A so solu lução ção de um pretenso caso de ataque mágicko não deve ser procurada em nossos preconceitos, e sim na evidência disponível. O primeiro passo, em todo caso, é chamar o médico ou o psiquiatra em nos nosso auxíl uxílio io.. Se os fenô fenôm menos enos não não pode podem m se serr cura curado doss em termos de doenças do sistema nervoso ou glandular, ou explicados em termos de repressão anormal dos instintos naturais do animal humano, então é tempo de considerarmos a nossa experiência e aplicarmos os nossos testes especializados. É claro que há mais no homem que apenas corpo e mente. Somos seres espirituais manifestados sobre este plano, e corpo e mente são 19
apenas as vestimentas de um viajador que atravessa uma terra estranha.
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CAPÍTULO II ANÁLISE DA NATUREZA DE UM ATAQUE OCULTO Q
uando um ataque oculto é deliberado, sua forma mais comum é uma combinação de telepatia com sugestão. Antes de entrar em mais mais deta etalhes lhes quant uanto o ao mec eca anism nismo o des deste tipo tipo de ataq ataque ue,, daremos um exemplo concreto. Uma colega nossa, faz alguns anos, recém-saída da universidade, foi convidada a ocupar o cargo de diretora num estabelecimento de ensino no interior no país. Seu subordinado imed imedia iato to er era a um home homem m al alto to,, magr magro, o, mor moreno, eno, extr extrem emam amen ente te cattól ca ólic ico o, mas que que per erttenci encia a a uma uma organi ganiza zaçã ção o de orige rigem m holandesa chamada “L “Lectorium ectorium Rosicrucianum” e freqüentemente freqüentemente se refer eferia ia,, vela velada dam ment ente, ao aoss co conh nhec eciime ment nto os “ocult cultos os”” que que obtivera através dessa organização. 3 Este indivíduo, conforme foi verificado mais tarde, sentia-se preterido pela nomeação de nossa colega para o cargo de diretora, que ele ambicionava. Tinha como hábito controlar a equipe de professores pelo seu poder mental, e vários casos estranhos de esgotamento nervoso faziam parte do histórico do colégio desde que ele fora empregado. Entre estes caso ca soss es esta tava va incl incluí uída da a ante antece cess ssor ora a de noss nossa a co cole lega ga,, que que se demitira do cargo por “motivos de saúde”. Nossa colega, nessa época, ainda não estava interessada em ocultismo: de fato, suas experiências com esse senhor levaram-na ao estudo do assunto. Ela era extremamente jovem, inexperiente e sensível; o único motivo por que a posição de diretora lhe havia sido oferecida fora sua brilhante carreira universitária. Embora admi admira rand ndo o a efic eficiê iênc ncia ia do se seu u subo suborrdina dinado do imed imedia iato to,, que que se ofer oferec ecer era a para para cuid cuidar ar de todo todoss os deta detalh lhes es admi admini nist stra rati tivo vos, s, “pou “poupa pand ndo o trab trabal alho ho à chef chefa” a”,, co como mo el ele e dizi dizia, a, el ela a se sent ntia ia uma uma antipatia instintiva por ele. Esta antipatia se acentuava quando ele se referia a sua ligação com o tal “Lectorium Rosacrucianum”. Nossa colega procurava controlar essa repugnância, mas sentia 3
O “Lectorium Rosicrucianum” aparenta saguaro a linha teológica progressista de um grupo de padres Jesuítas holandeses que foi responsável por uma recente “mod “moder erni niza zaçã ção o” do ca cate teci cism smo o roman omano, o, muit muito o infl influe uenc ncia iado do pela pelass crít crític icas as fulminantes de “carta a um Maçom”. É claro que essa Ordem não tem qualquer ligação com os antigos “rosa-cruzes”. Cuja primeira regra era que ninguém jamais usasse publicamente o nome de sua Sociedade, nem admitisse ser membro. 21
que que se seu u as assi sist sten ente te,, de al algu guma ma mane maneir ira a ine inexpli xplicá cáve vel, l, es esta tava va cônscio dela. Na época, além do mais, nossa colega já tinha uma atitude positiva e científica para com assuntos religiosos, e se considerava uma agnóstica. O fato de que ela não ia à missa aos domingos, numa cidade pequena e extremamente católica, foi o primeiro (conforme ela só veio a saber muito mais tarde) a ser util utiliz izad ado o co cont ntra ra el ela a pelo pelo se seu u “a “aju juda dant nte” e”,, que que es escr crev eveu eu lo long ngas as cartas aos proprietários do colégio insinuando que ela, por sua atitude, estava antagonizando os pais dos alunos para com a instituição. Em seu segundo mês de gestão nossa colega teve o primeiro atrito sério com o seu lugar-tenente. Ele, um homem extremamente colérico e que não tolerava a mínima desobediência às suas ordens, fosse por que motivo, despedira uma faxineira sem aviso prévio e sem indenização. A mulher veio queixar-se à diretora, e nossa colega levou o caso à atenção de seu subordinado, apontando-lhe, bastante gentilmente aliás, que só ela tinha autoridade para despedir empregados da instituição. Em vez de admitir este fato incontestável, o homem replicou que que el ela a sa sabi bia a perf perfei eita tame ment nte e que que a faxi faxine neir ira a er era a deso desone nesta sta e displicente no serviço. Em seguida, fixando-a profundamente nos olhos, citou-lhe repetidamente repetidamente as falhas da faxineira, em voz clara cla ra e firme. “Isto, e isto, e isto aconteceu. Você sabe que aconteceu. Você sabe que ela fez isto.” Felizmente para a faxineira, já nessa época nossa colega tinha hábi hábito to de mant manter er diár diário io em que que anot anotav ava a cuid cuidad ados osam amen ente te as ocor oc orrrênci ências as no co colé légi gio o. Nã Não o foss fosse e is isto to,, se segu gund ndo o se seu u próp própri rio o test testem emun unho ho el ela a teri teria a ac acrredit editad ado o nas nas ac acus usaç açõe ões, s, pois pois ac acab abou ou fugindo de sua própria sala e da presença do acusador, sentindose tão atordoada e exausta que foi direto para seu quarto e dormiu até a manhã seguinte. Diz ela que dormiu mais de dez horas sem acordar. De manhã consultou seu diário, viu que as acusações do seu auxiliar não eram cabíveis e mandou chamar a faxineira. A bem, bem, da disci discipl plin ina, a, diss dissee-lh lhe, e, eu não não quer quero o co cont ntra rari riar ar a decisão do meu colega. Mas eu sei que as acusações dele são injustas. Você terá sua indenização, e uma carta de recomendações recomendações de meu próprio punho. 22
Este foi seu primeiro erro . Ao concordar em dispensar a faxineira injustamente, estava se submetendo à vontade mágicka perv perver ersa sa do se seu u subo suborrdina dinado do.. Mas Mas co como mo já diss dissem emos os,, el ela a er era a jovem e inexperiente. Poucos dias depois o “assistente”, enco encora raja jado do por por es esta ta prim primei eira ra vitó vitóri ria, a, volt voltou ou a ca carrga. ga. Ele Ele se dese desent nten ende dera ra co com m um dos dos prof profes esso sorres mais mais co conc ncei eitu tuad ados os do esttabe es abelec ecim imen ento to,, a quem uem dera dera uma uma “or orde dem m” e que rea eagi gira ra energicamente, dizendo-lhe que era um profissional e não um escravo, e que não recebia ordens dadas nesse tom de ninguém, nem mesmo da diretora... O método de ação do subordinado foi exatamente o mesmo. Ele foi ao gabinete de nossa colega e exigiu que ela despedisse o professor. professor. Em voz clara e firme, e com os olhos fixados nos de sua superiora, fez-lhe afirmações calmas e repetidas. Nossa colega contou-nos mais tarde que, para sua intensa surpresa, ela se percebeu concordando em voz alta com seu assistente quanto a uma série de gravíssimas acusações contra o professor. A mesma exaus xaustã tão o nerv nervos osa a e o me mesm smo o ca cans nsaç aço o se apos apossa sara ram m dela dela,, e eventualmente ela concordou apressadamente em despedir um homem inocente e retirou-se da sala, alegando uma forte dor de cabeça. Mas desta vez, ao sair da sala, ela sentiu pela primeira vez na vida uma sensação estranhíssima: ao caminhar, era como se seus eus pés e suas suas pala palavr vras as,, não não es esttives ivesse sem m no lugar ugar onde onde 4 deve deveri riam am es esta tar” r” . Chegando ao seu quarto, nossa colega nova novame ment nte e ca caiu iu num num so sono no prof profun undo do que que dur durou até até a manh manhã ã seguinte. Ao acordar, ela se sentiu profundamente envergonhada de seu procedimento na noite anterior. Consultou mais uma vez, seu diário, e verificou que todas as acusações que seu assistente fizera contra o professor eram totalmente infundadas. No entanto, ela havia concordado com todas após cinco minutos de repetições! Pode-se imaginar a sua confusão. Ela não conseguia entender como fora capaz de concordar com tanta calúnia, mas sentia instintivamente que seu assistente era responsável pela sua fraqueza. Podemos imaginar sua revolta. Ela se vestiu, foi 4
A sensação é semelhante àquela produzida quando pisamos num tapete muito espe es pess sso o mal mal ajus ajusta tado do ao as asso soal alho ho,, e se oc ocor orrre os pés pés es estã tão o toca tocand ndo o uma uma superfície firme indica que o corpo elétrico, que é o invólucro imediato do corpo físico, está em defasagem com este. 23
para a sua sala e mandou chamar o assistente. Assim que este entrou na sala ela lhe disse: - Senhor N., eu estive revendo o caso que o senhor me apresentou ontem à noite. As suas acusações eram completamente sem fundamento. É a Segunda vez que o senhor faz isso, e se houver uma terceira eu serei forçada a pedir sua demissão. O homem alto, magro, moreno, de olhos penetra ran ntes, abso absolu luta tame ment nte e não não se pert pertur urbo bou. u. Olha Olhand ndo o fixa fixame ment nte e a moça moça,, quin quinze ze ano anos mai aiss jo jove vem m que que el ele, e, dis disse se-l -lhe he co com m voz voz firm irme e serena: - Quem vai pedir demissã são o é você. Antes de sair deste escritório você vai admitir que é incompetente e que não tem confiança em si mesma. Ora, muito poderia ser dito contra a competência de nossa colega, que mal atingira a maioridade, e estava ainda em seu prim primei eiro ro em empr preg ego; o; mas mas auto autoco conf nfia iança nça é co cois isa a que, que, pode podemo moss testemunhar, nunca lhe faltou. Ela respondeu imediatamente que se N. tinha dúvidas quanto à sua capacidade para o cargo poderia expressá-las por escrito diretamente aos proprietários do colégio, quando ela teria prazer em responder as acusações, e apresentar algumas por sua vez.. Em vez de replicar ou discutir, o homem olhou-a fixamente nos olhos e repetiu, em voz clara e firme: - Você é incompetente, e você sabe disso. Você não tem confiança em si mesma, e você vai admitir que não tem. - Isso não é verdade – nossa colega protestou -. Eu faço bem o meu trabalho, e o senhor sabe que o faço faç o bem. Este foi o segundo erro que ela cometeu. Se tivesse mais experiência da vida, ou um módico treino oculto, teria se retirado imediatamente. Em vez disto, ela ficou e procurou dialogar com o oponente. Este meramente repetiu suas duas frases anteriores, e continuou repetindo-as como uma ladainha. Nossa colega entrara em seu escritório às dez horas da manhã; saiu às três da tarde. Durante este intervalo de tempo, segundo ela, o homem repetiu seu mantra venenoso várias vezes 5. 5
Para poder fazer isto durante tantas horas numa discussão contra outra pessoa é necessário um alto grau de treino em concentração e uma vasta reserva de ener energi gia a nerv nervos oso. o. Co Como mo pess pessoa oa humana mana,, o as assi sist sten ente te era era um exem empl plo o 24
Ela entrara uma jovem alerta cheia de saúde; saiu em total estado de confusão mental e esgotamento físico, e esteve doente durante mais de uma ano. Longe de não ter autoconfiança, seu problema é que tinha autoconfiança demais. A pessoa que é autoconfiante autoconfiante ao ponto de se achar capaz de enfrentar um gorila desarmada é mais que autoco con nfiante, é temerária. A força mental do ambicioso assistente estava para a força mental de nossa pobre amiga, como a força de um gorila está para o ser humano. Ela sentiu, instintivamente, que se admitisse ser incompetente e indecisa nunca mais faria algo de valor na vida mas ignorava totalmente a técn técnic ica a para para se defe defend nder er co cont ntra ra es este te tipo tipo de ataq ataque ue,, a qual qual cons co nsis iste te simp simple lesm smen ente te em não não lhe lhe dar dar aten atençã ção o. Ao disc discut utir ir e argumentar com seu adversário, ela estava inconscientemente admitindo que dava valor a sua opinião, e afirmando a existência de lealdade intelectual entre os dois. Este segundo erro agravou a vuln vulner erab abil ilid idad ade e es esta tabe bele leci cida da pelo pelo prim primei eirro, e ante antess que que el ela a per perce cebe bessse o que que es esttava aco cont ntec ecen endo do já es esta tava va fas asci cina nada da.. Gradualmente, tudo em volta dela foi se tornando irreal, como em um sonho. Sua faculdade de visão pareceu se tornar cada vez mais estreita, até que somente o rosto moreno e magro e os olhos penetrantes do seu atacante eram visíveis. Novamente ela sentiu que seus pés não estavam tocando o chão na extremidade de suas pernas, e sim mais abaixo. Nest Ne ste e mome moment nto, o, um fenô fenôme meno no curi curios oso o ocor ocorreu. eu. Ela Ela ouvi ouviu u distintamente uma voz interna cobrir a voz do adversário e dizerlhe: - Finja que está derrotada. Então ele relaxará o ataque e você poderá escapar6 Nossa Colega segui imediatamente o conselho. Diz ela que pediu humildemente perdão ao seu subordinado por tudo que já tinha feito na vida e por tudo que ainda poderia fazer. Isto, por si paupérrimo; mas como hipnotista, era notável. A diferença entre um verdadeiro e um falso iniciado é freqüentemente apenas uma questão de desenvolvimento do Corpo Moral, chamado Buddhi-Manas pelos Hindus e de Neschamah pelos Qabalístas. 6 Nossa colega, embora ignorando este fato na época, estava ligada ao trabalho iniciático há várias encarnações. A voz era de um dos Vigilantes Invisíveis, cuja aten atençã ção o fora fora atra atraíd ída a pela pela tent tentat ativ iva a de dest destru ruir ir a me ment nte e de uma uma as aspi pira rant nte e à Hierarquia. 25
só, como explicaremos mais tarde, não era muito grave; mas na sua inexperiência e estado de fraqueza ela cometeu um terceiro e sério erro: ao pedir perdão, ajoelhou-se diante do atacante. 7 Este interrompeu finalmente a sugestão hipnótica, acaricioulhe a cabeça e “perdoou-a”, muito satisfeito com seu trabalho. Nossa colega voltou ao seu quarto e atirou-se ao leito vestida mesmo. Sua mente estava num estado de completo atordoamento. Várias horas mais tarde uma professora, estranhando sua ausência à mesa de jantar, veio ao seu quarto e tentou reanimá-la. Mas ela continuava atordoada, e recusou-se a descer ao refeitório. Trouxeram-lhe comida no quarto, mas ela não comeu. Vários colegas vieram visitá-la, mas o seu assistente não apareceu, embora tivesse sido avisado do seu estado. Esta situação continuou durante três dias, ao fim dos quais a família, que havia sido prevenida pelo profess sso or que ela defendera, compareceu ao colégio. Seus pais perguntaram-lhe o que tinha acontecido, mas nossa colega não soube explicar; sua mente estava em branco. Qualquer memória de sessão com seu subordinado tinha desaparecido completamente. 8 Tudo que ela sabia é que sentia medo: um medo constante e sem motivo aparente. Não era medo de alguma coisa ou pessoa em particular, mas não era menos terrível por isto. Ela jazia na cama com os sintomas físicos de medo intenso, a boca seca, as palm palmas as das das mãos mãos suan suando do,, o co cora raçã ção o bate batend ndo o e a res espi pira raçã ção o acelerada e rasa. A família, é claro, ficou imensamente intrigada, mas como não podiam descobrir os motivos da situação da moça foi forçada a atribuir os sintomas a um esgotamento nervoso. Ela foi desligada do es esta tabe bele leci cime ment nto o por por moti motivo voss de sa saúd úde, e, e o as assi sist sten ente te foi foi colocado em seu lugar. 9 7
Esta posição mística nunca deve ser utilizada a não ser dentro de um círculo mágico, e em condições essencialíssimas. 8 Esta perda de memória de acontecimentos que atacam a integridade do ego é um mecanismo de defesa interno, e bastante comum em casos de traumatismo psíquico. 9 Este Este homem homem ainda ainda ocupa ocupa o cargo, cargo, muito muito apreci apreciado ado pelos pelos propri proprietár etários ios pela pela disciplina e economia com que o colégio é dirigido. A qualidade do ensino decaiu no estabelecimento, pois só professores de personalidade fraca e pouco preparado se resignam a trabalhar lá; mas isto não afeta os donos, a quem só os lucros obtidos interessam, nem preocupa à maioria dos pais daquela cidade, pois a linha 26
A conselho do médico da família, ela foi levada para a fazenda de um parente no campo, para repousar e se recuperar. Mas a recuperação foi lenta. A intensidade dos sintomas de medo diminui, mas ela continuava a se fatigar com facilidade fora do normal, como se tivesse sido privada de sua vitalidade natural, e estava completamente apática e sem iniciativa. Após seis meses na fazenda ela recebeu a visita de uma amiga de infância, estudante de ocultismo. Esta, percebendo a natureza do seu estad tado, submeteu-a a um interrogatório caut ca utel elos oso o mas mas pers persis iste tent nte. e. Pouco ouco a pouc pouco o as cir circuns cunstâ tânc ncia iass esqu es quec ecid idas as aflo aflora rara ram m à sua sua co cons nsci ciên ênci cia. a. Foi uma uma expe experi riên ênci cia a extremamente penosa para ela: de fato, a lembrança do ataque produziu um choque emocional quase tão grande quanto o ataque mesmo. Mas finalmente ela consegui se livrar da sensação de medo que a acompanhava durante meio ano. Seu estado físico, entretanto, só progressivamente melhorou, e ela levou mais seis meses para se recuperar. O médico da família havia receitado calmantes: estes são muito prejudiciais em casos de depressão nervosa produzida por ataques nos planos sutis, pois incrementam a letargia do corpo Etérico. A amiga, que era uma Probacionista da A ∴A∴, consultou seu superior imediato, e foi aconselhada que a doente tomasse regularmente altas doses de vitaminas que fortificam o sistema nervoso, e a se esforçar por exercitar-se fisicamente com moderação mais com persistência. Ela começou com passeios a pé, cada vez mais longos; daí passou a natação e a equitação. Em seis meses voltara ao normal. Uma explicação completa do mecanismo do ataque lhe foi dada, e isto ajudou muito a sua recuperação: foi um imenso alívio para ela saber que algo real, concreto, e até corriqueiro (para iniciados!) lhe acontecera. Um de seus piores receios fora o de que tinha tudo sido produto de sua imaginação, e que estava ficando louca. Tendo voltado ao normal, ela se afiliou a nossa Ordem, onde seu se u prog progrres esso so tem tem si sido do bast bastan ante te rá rápi pido do.. Sua Sua exper xperiê iênc ncia ia de ataques ocultos tem-lhe proporcionado inúmeras oportunidades de socorrer pessoas em situações análogas, e vários dos casos mora morall adot adotad ada a é a linh linha a ofic oficial ial do pres presen ente te regi regime me:: um ca cato toli lici cism smo o roma romano no escrupulosamente ortodoxo e intransigente. 27
relatados neste volume provêm dos seus registros de trabalho mágicko. O processo de ataque contra essa moça foi sugestão, pura e simples. Mas sugestão emitida com tal concentração da vont vonta ade que se seu u impact pacto o no si sisstema tema ner nervos voso da víti ítima foi foi imediato e duradouro. Não há evidência de que o criminoso tenha tentado reforçar a sugestão à distância, em cujo caso haveria telepatia. É muito prováv vável que a noss ssa a colega tivesse se rec ecup uper erad ado o mais mais rá rápi pida dame ment nte e do ataq ataque ue,, se não não tive tivess sse e se ajoelhado diante do atacante: esta postura mágicka está relacionada no inconsciente coletivo com a idéia de submissão há milênios. A sugestão mágicka, seja dirigida a nós mesmos, seja dirigida a outras pessoas, funciona melhor visual e muscularmente, que verb verba almen lmentte. Os ce cent ntrros ce cellebra ebrais is da visã visão o hum humana ana es esttão intimamente ligados aos movimentos, e muito mais desenvolvidos que os centros da linguagem. Não é eficiente dar ordens verbais ao nosso subconsciente, a não ser que sejamos, como a moça que acabamos de mencionar, pessoa de um certo nível cultural, acostumadas a verbalizar nossas reações. Para a pessoa média, dizer “Faça isto”, ou “Faça aquilo” é muito menos produtivo do que visualizar a situação que resulta de fazermos o que é desejado que façamos. Por exemplo, suponhamos que um rapaz tímido deseje dizer galanteio a uma moça bonita e tenha receio de perder a fala na hora; se ele se visualizar gago, suando frio, e repetir a si mesmo mentalmente “Não faça isso”, ou “Seja auto confiante”, de pouco adiantará, pois a imagem visual impressionará a mente subconsciente com muito mais força que a verbalização. Na maior parte das pessoas, a mente subconsciente absorverá a impressão de não não agir gir as assi sim m. Ser eria ia muito uito mais mais efici ficien ente te para para o ra rapa pazz visu visual aliz izar ar-s -se e apr aproxima ximand ndo-s o-se e da moça moça so sorr rrin indo do e co conf nfia iant nte, e, e falando-lhe com voz clara e uma atitude positiva. De fato, não é prec precis iso o se sequ quer er dize dizerr “Faç aça a isso isso”” me ment ntal alme ment nte, e, em embo bora ra as assi sim m fazendo reforçaremos, é claro, o processo inteiro. Este ste fato fato psic psico oló lógi gico co é bem bem co conh nhec eciido hoje hoje em dia dia por por especialistas em propaganda, que tomam o máximo cuidado com os deta detalh lhes es visu visuai aiss dos dos se seus us anún anúnci cios os,, quer quer em ca cart rtaz azes es,, na 28
teLévisão, ou no cinema; e foi no passado utilizado por diversos cultos religiosos na execução de dramas ou “mistérios” liturgicos. A auto-sugestão faz parte do treino mágicko, mas ela só se torna realmente eficiente se for executada simultaneamente em ação, palavra e pensamento, e isto com persistência e tranqüilidade de espírito. Devemos além do mais, selecionar com cuidado dado onde e co com mo aplicar a sua força. Por exemplo, é inef inefic icie ient nte e busc buscar armo moss nos nos livr livrar ar de maus maus hábi hábito toss atra atravé véss de suge sugest stõe õess nega negati tiva vas. s. “N “Não ão faça faça is isso so”, ”, ou “N “Não ão se seja ja as assi sim” m”,, visualizando ao mesmo tempo o que fazemos de errado. É muito melhor utilizar sugestões positivas que cancelem o mau hábito ao estabelecerem em nossa psiquê o hábito contrário. Suponhamos que somos preguiçosos e não gostamos de ler: devemos procurar criar imagens mentais de nós mesmos que sejam alertas, ativas, apli aplicad cadas as e es estu tudi dios osas as.. Nã Não o prec precis isam amos os oc ocup upar ar dema demasi siad ado o de nosso tempo em tais imagens, basta reservarmos alguns minutos diários para elas; mas será de grande auxílio se executarmos nossas visualizações todo dia à mesma hora, não importa qual seja. O nosso ser instintivo é uma criatura de hábitos. De pingo em pingo enchemos uma piscina; ou havendo tempo suficiente um oceano. Também, faz parte da experiência das pessoas que manipulam suas mentes que, quanto mais tempo levar para um hábito novo se formar em nós, maior será sua permanência. Não nos apressamos, portanto; no aperfeiçoamento de nosso próprio caráter, pelo menos, a pressa é inimiga da perfeição. 10 Os mesmos métodos que são eficientes na criação de bons hábitos são eficientes na criação de maus hábitos, seja em nós mesmos, seja em outra pessoa. Já que vivemos, todos nós dentro dos mesmos diversos planos de energia, em cada um dos quais temos um veículo construído da própria substância daquele plano, [nota] pode podemo mos, s, por por trei treino no ou ac acid iden ente te,, es esta tabe bele lece cerr co cont ntat ato o tele telepá páti tico co co com m uma uma pess pessoa oa que que dese deseja jamo moss infl influe uenc ncia iarr. Isto Isto é relativamente mais fácil se estamos em contato constante com essa pessoa; se não estamos é de grande auxílio possuirmos um elo biomagnético de algum tipo que nos permita nos sintonizarmos com ela. 10
É o consenso das mais diversas escolas iniciáticas que o tempo mínimo que levamos para estabelecer um hábito novo em nossa psiquê é uma estação solar, ou três meses. 29
[Nota} Ultimamente é possível que seja tudo um só veículo, manifestando-se em uma série de gamas vibratórias, ou pelo menos uma tal possibilidade é sugerida pela idéia de continuum, pelas equações de Einstein, e principalmente por CCXX I: 26. Na maioria dos casos, sugestões feitas por este processo não são reconhecidas como vindo de outra pessoa, mas são aceitas pela vítima como se originadas em sua própria psique, a não ser que que se tra trate de um ocult cultiista sta tre treina inado, do, co com m exper xperiê iênc ncia ia em int intros ospe pecç cção ão e em co cont ntrrol ole e de se seus us pró próprio prioss veí eícu culo los. s. Um enfe enfeit itiç içad ador or hábi hábill proc procur ura a faze fazerr co com m que que suas suas suge sugest stõe õess se harmonizem com as tendências naturais da pessoa atacada. Uma vez que as sementes de pensamentos tenham fincado raiz em solo fértil, elas se desenvolverão até que eventualmente a planta subi subirá rá ac acim ima a do níve nívell do subc subcon onsc scie ient nte e e cres cresce cerá rá na me ment nte e cons co nsci cien ente te.. Supo Supond ndo o que que quer querem emos os ar arru ruin inar ar uma uma pess pessoa oa,, e sabemos ser aquela pessoa extremamente orgulhosa por natureza: Ora, procuramos exacerbar o seu orgulho ao ponto em que ela agirá como uma megalomaníaca, alheiando de si amigos, ant antago agoniza nizand ndo o co conh nhec ecid ido os, pro provoca vocand ndo o inim nimigos igos:: a pes esso soa a aparecerá causar sua própria ruína, e ao cair em si não compreenderá como foi estúpida a ponto de d e arruinar a si mesma. Deve Deveri ria a se serr desn desnec eces essá sári rio o co come ment ntar ar aqui aqui que que ver verdade dadeir iros os inic inicia iado dos, s, e inic inicia iados dos Thel Thelêm êmico icoss em part partic icul ular, ar, não não util utiliz izam am jamais tais processos para influenciar outras pessoas, quer seja para o “Bem” ou para o “Mal”. O método Thelêmico de influenciar a conduta alheia consiste em mostrar, uma determinada situação, todas as alternativas possíveis à consciência dos outros, e então esperar que eles mesmos escolham a alternativa que desejarem. Fre reqüe qüente ntemen mente, te, ess essa a alter alternat nativa iva difer difere e de qualqu qualquer er daquel daquelas as que lhes havíamos sugerido: como pode um homem abarcar o universo de seu próximo? “Assim, com teu tudo: tu não tens direito a não fazer a tua vontade. Faze aquilo, e nenhum outro dirá não”. É es este te exata xatame ment nte e o proc proces esso so que que deve deve se serr util utiliz izad ado o na educ educaç ação ão de cria crianç nças as.. Nã Não o deve devemo moss tent tentar ar infl influe uenc nciá iá-l -las as na direção dos nossos preconceitos; como podemos saber se elas não trazem, dentro da estrela interna, uma solução muito superior para os problemas que julgamos ter resolvido satisfatoriamente? 30
E não devemos jamais impedi-las de tomar consciência de todos os fatores da vida, com o pretexto de que não tem idade suficiente; como sabemos se não são mais sábias na infância do nós seremos em nossa velhice? Toda curiosidade espontânea de ser encorajada; toda pergunta feita de modo-próprio deve ser lealmente respondida com a máxima objetividade e franqueza de que formos capazes; e toda interferência nas escolhas e interesses da criança, por mais evidentemente “bem-intencionadas” que seja, deve ser evitada. ev itada. Recordo-me que certa vez, na praia, quando um garotinho de uns dez meses de idade, tentando andar na areia, caía continuamente; a mãe, solícita, toda vez se apressava a levantálo. Finalmente, exasperado, eu lhe disse: - Minha senhora, deixe seu filho se levantar sozinho! A senhora não quer que ele aprenda a andar? A mulher bastante surpresa, deixou a criança em paz. Esta me olhou com ar de quem partilha de uma pilhéria, levantou-se de form forma a muit muito o rebol ebolad ada a e bamb bambol olea eant nte, e, e recome ecomeço çou u a anda andarr. Pouco adiante caiu de novo, mas levantou-se imediatamente, e assim continuou seu treino para existir eficientemente no nosso universo. É claro que há situações em devemos restringir uma criança: deixádeixá-la la ingeri ingerirr veneno veneno,, por exemp exemplo, lo, ser seria ia contra contra-se -senso nso;; mas impedir que um adulto tome veneno conscientemente é contrasenso também. Esta é a atitude Thelêmica. Procurar influenciar os outros para aquilo que consideramos o “bem” é a maior idiota das presunções de que que so somo moss ca capa paze zes. s. Esse Essenc ncia ialm lmen ente te,, se es esta tamo moss tent tentan ando do impor nossos valores a nossos próximos, é fazer deles fantoches de nós mesmos. Esta conduta está perigosamente próxima do complexo espiritual dos “irmãos negros”. Thelemitas só utilizam métodos de influência subliminal para se defenderem de ataques. Todo ser human mano tem direito Irretoquível de proteger ger sua integridade. Se, às vezes, os atacantes persistirem a ponto de que a única solução é a dissolução dos seus veículos físicos, paciência. A morte também é um iniciação. Mas normalmente isto não é necessário. 31
CAPÍTULO III USO DO CORPO ASTRAL EM ATAQUES OCULTOS
A
expressão “corpo astral” vem da idade média, e foi origin originalm alment ente e em empr prega egada da pelo pelo astró astrólog logos os da época, época, numa tentativa de explicar de que maneira a influência dos astros agia sobre a substância física. Segundo eles, o corpo físico mantinha dentro de si uma duplicata de matéria astral, isto é; de matéria sutil do mesmo tipo das inf influê luência nciass irra irrad dia iada dass pela pela esfer sfera a ce celles estte (da qual ual a Ter erra ra,, nat natura uralmen lmentte, era co cons nsid ider erad ada a o ce cent ntrro), e er era a atra atravé véss do impacto destas influências transmitido pelo corpo astral ao corpo mais grosseiro grosseiro que os astros influenciavam a vida humana. A astrologia caiu em descrédito durante o Século dezenove, que foi o século de grande avanço do pensamento materialista; mas o desenvolvimento da física e da química tem levado os cien cienti tist stas as mode moderrnos nos a ac acei eita tarrem a poss possib ibil ilid idad ade e de ra radi diaç açõe õess muito sutis serem transmitidas continuamente através do espaço sidera sideral. l. As exper experiên iência ciass com fotogr fotografi afia a áurica áurica,, inicia iniciadas das pelos pelos russos, indicam que todo corpo vivo está rodeado de uma aura de energia, de uma gama vibratória visível ao olho físico; e modernos biólogos começam a admitir a influência do movimento aparente do sol, e do movimento real da lua, sobre a vida na superfície do nosso planeta, inclusive a vida humana. Os inic inicia iados dos,, entr entret etan anto to,, nunca nunca tive tiveram ram dúvi dúvida dass quan quanto to à existência do “corpo astral”; apenas, eles vão mais além: o assim chamado corpo astral compõe-se de diversas estruturas, cada qual de uma determinada gama vibratória, e cada qual com uma determinada função. função. Os hindus, e principalmente os budistas, tem feit feito o uma uma anál anális ise e muit muito o apr aprofun ofunda dada da dos dos veíc veícul ulos os de que que se compõe o “corpo astral” dos místicos medievais do ocidente. Certas pessoas tem um “corpo astral” mais desenvolvido que o normal, seja devido ao treino deliberado, seja devido a herança genética, seja às influências magnéticas do local onde vivem ou das das pess pessoa oass co com m as quai quaiss entr entram am em co cont ntat ato o. Por exem empl plo: o: iniciados treinados, principalmente se são de um alto grau, mas não de um grau suficientemente elevado para terem aniquilado o 32
Ego,11 poss possue uem m pers person onal alid idad ades es inte intens nsam amen ente te magn magnét étic icas as,, perturbadoras para pessoas sensíveis que não estão acostumadas à presença de força psíquicas em estado de tensão. Em circunstâncias nas quais aspirantes já de certo desenvolvimento ampl amplia iam m a co cons nsci ciên ênci cia a dos dos veíc veícul ulos os inte intern rnos os mais mais faci facilm lmen ente te,, aque aquele less que que não não es estã tão o prep prepar arado adoss pode podem m se serr extr xtrem emam amen ente te perturbados pela vizinhança constante de um iniciado. Portanto, ocul oc ulti tist stas as avan avança çado doss que, que, se sem m ter terem ai aind nda a al alca canç nçad ado o tota totall equilíbrio e aniquilação de seus poderes, permitem a profanos a entra ntrada da em seu cír círculo culoss, e es esttão se sen ndo impr imprud uden ente tess e até até indi indisc scre reto tos; s; mas mas não não pode podem, m, co com m just justiç iça, a, se serrem ac acus usad ados os de abusarem de suas faculdades. Eles emanam força involuntariamente, devido à sua alta carga interna. Os iniciados de maior adiantamento 12 sempre vivem afastados da multidão, pois eles não apenas precisam de isolamento para seu trabalho, como co mo sua sua infl influê uênc ncia ia prod produz uz uma uma rea eaçã ção o psíq psíqui uica ca viol violen enta ta em profanos. Faz algum tempo, aquela colega nossa a quem já nos referimos, tendo alcançado o trabalho correspondente ao Grau de Philosophus da A∴A∴, estabeleceu uma Abadia de Thelema num local que não especificaremos, onde seus discípulos imediatos podiam ir para retiros e treinos mágicko. Um de seus Neófitos, muit muito o bem bem inte intenc ncio iona nado, do, tend tendo o co conh nhec ecid ido o um home homem m que que se dizia interessado em psiquismo, solicitou permissão para trazê-lo em sua companhia para uma visita. Como já dissemos antes, nossa colega é extre extremamen mamente te confiante, confiante, e consentiu consentiu na visita visita de um profano. As condições eram especiais, pois segundo o Neófito, seu conhecido estava a beira de um colapso nervoso, e talvez a atmosfera da Abadia o auxiliasse a se recuperar. O profano era uma pessoa extremamente sensível, escrupulosamente limpa, e com uma acentuada repugnância por sujidade de qualquer tipo. Suas simpatias especiais em psiquismo eram teosofia e as obras de Max Heindel. Ele seguia uma dieta estr es trit itam amen ente te vege vegeta tari riana ana e er era a extr extrem emam amen ente te me meti ticu culo loso so em seus hábitos. Sua obsessão pela limpeza pessoal e a de seu meio 11
Um paradoxo aparente do trabalho iniciático é que nós começamos por nos fortificarmos e desenvolvermos ao máximo possível e terminamos por destruir o castelo fortificado que erigimos. 12 De Dominis Liminis a Adeptus Minor principalmente. 33
ambiente, seu vegetarianismo, que ele declarava decorrer de uma pro profund funda a repug epugnâ nânc nciia pela pela viol violên ênci cia a e pelo pelo sa sang ngue ue,, e seu ince incess ssan ante te inte intere ress sse e por por mist mistic icis ismo mo havi haviam am impr impres essi sion onad ado o o Neófito como sintomas de espiritualidade. Infelizmente, quando noss nossa a co cole lega ga co cons nsen enti tiu u na visi visita ta,, el ela a ai aind nda a não não sa sabi bia a dest destas as características do visitante, que teria reconhecido imediatamente como sintomas de um temperamento sadomasoquista extremamente reprimido. Quando o visitante, a quem chamaremos de Sr. N., chegou à Abad Abadia ia,, oc ocor orrreu um curi curios oso o inci incide dent nte. e. A Abad Abadia ia poss possuí uía a um jar jardi dine neir iro, o, o qual qual por por sua sua vez vez poss possuí uía a um ca cach chor orrro, vira virala lata ta extr extrema emamen mente te amigá amigável vel e pachor pachorre rento nto,, cuja cuja ocupaç ocupação ão favori favorita ta além de coças as pulgas era dormitar em frente ao portão. N., tendo saltado do taxi que o trouxera da estação, e pago o preço da viagem, agachou-se ao lado do animal para acariciá-lo. O cachorro levantou-se de um pulo e saiu ganindo com o rabo entre as pernas para os fundos do quintal, de onde não saiu até a hora do almoço, para grande espanto de seu dono, que nunca vira o animal proceder assim. O Jardineiro declarou mais tarde que desde o primeiro dia desconfiara de N., por causa da reação do seu cão ao contato com o visitante. Fora este incidente inicial, N. causou excelente impressão ao pessoal da Abadia, inclusive a nossa colega, a qual não estivera presente a sua chegada, e só soube do caso com o cachorro alguns dias depois. Era um homem quieto, bem comportado, de palavra vras comedidas, inteligente e culto. Suas opiniões sobre ocultismo, em muit muitos os pont pontos os,, dife diferi riam am ra radi dica calm lmen ente te daqu daquel elas as do pess pessoa oall da Abadia, mas não houve qualquer atrito durante o dia. O visitante decl declar aro ou-se u-se enca encant ntad ado o co com m a Abad Abadia ia e se seus us hab habita itantes ntes,, e expressou desapontamento apenas pelo fato de que lhe haviam reservado um quarto separado: ele supusera que iria dormir no mesmo quarto que o Neófito responsável pela sua vinda. Nossa colega explicou-lhe delicadamente que o Neófito tinha que dormir sozinho, pois estava executando certas práticas que faziam parte de seu programa de treino, e N. pareceu ficar conformado com a explicação. Naquela noite, o Neófito acordou de um profundo pesadelo, sentindo, como escreveu em seu diário, “um peso que lhe oprimia 34
o peit peito o”. Mesm Mesmo o depo depois is de ac acor orda darr e le leva vant ntar ar-s -se, e, par parec ecia ia-l -lhe he como co mo se atmo atmosf sfer era a do quar quarto to es esti tive vess sse e impr impreg egna nada da de uma uma influência doentia. Ele executou os rituais de banição próprios do seu grau e voltou a adormecer sem mais incidentes. Na manhã seguinte, entretanto, durante o café ele mencionou seu pesadelo, e para seu espanto os outros membros da comu co muni nida dade de decl declar arar aram am em peso peso que que el eles es,, tamb também ém,, havi haviam am experimentado pesadelos durante a noite, com exceção de nossa colega. É claro que, nas circunstâncias, começaram a comparar o que havia acontecido com cada um. Os pesadelos tinham sido do mesmo tipo, inclusive a sensação de opressão no peito. No auge da discussão, N. que se havia retorcido irrequieto em sua cadeira desd desde e o prim primei eirro inst instan ante te em que que se menci encion onar ara a pesa pesade delo los, s, protestou muito nervoso: - Por favor, não falem dessas coisas tão mórbidas que eu fico com mal-estar! Em defe deferê rênc ncia ia ao visi visita tant nte, e, o as assu sunt nto o foi foi ence encerr rrad ado; o; mas mas nossa colega, para quem a paz da comunidade era muito importante, uma vez que estava sob sua responsabilidade, sentiu que a Abadia estava sob alguma forma de ataque; não era normal que todos seus estudantes tivessem tido o mesmo pesadelo, e isto na mesma noite. A única influência nova na casa era a de N., portanto, ela resolveu ficar de olho nele. Conforme ela comentou mais mais tar tarde, de, não não lhe lhe oc ocor orrrera ai ain nda que os ac acon onte teci cim mentos ntos pudessem ser causados por ele; era simplesmente que a entrada de um profano representava uma quebra no círculo. 13 Naquela noite, uma das Probacionistas da Abadia, sentindo um prem premon oniç ição ão,, per perco corrreu a ca casa sa inte inteir ira a na hora hora de dor dormir, mir, experi perim ment entando ndo por portas tas e ja jan nel ela as para para ver se es esta tava vam m bem trancadas. Ela encontrou-se com N. (que vinha do banheiro) num corredor, corredor, e este perguntou-lhe o que estava fazendo.
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Explique-se: uma comunidade mágica está normalmente defendida, não só pelos rituais de banimento que são feitos diariamente, como também pelos rituais de invocação. A atmosfera psíquica atinge portanto um estado de alta tensão; a defasagem entre a vida anímica da comunidade e a gama vibratória normal fora da comunidade é muito grande. Nestas circunstâncias, uma influência discordante só pode manifestar vinda de fora se tiver algum foco de afinidade dentro do círculo. Esta é a origem da lenda de que um vampiro só pode penetrar numa casa com o consentimento de alguma pessoa que se encontra lá dentro. 35
- Estou com a impressão de que há uma influência hostil nos rondando – explicou a moça. –Um ladrão, ou alguma coisa assim. N. deu uma risada. - Sua bobinha! Não adianta trancar as vias de entrada, o perigo está dentro da casa. Vá para seu quarto e feche a sua porta à chave. A Probaci bacion oniista, sta, entr ntreta etanto, nto, co cont ntin inuo uou u se seu u tra raba balh lho o de verificar se estava tudo bem fechado, e ao retirar-se para seu quar artto não tranco ncou a porta; isto era coisa que nunca fora necess ssá ário na Abadia, onde a privacidade de cada um era respeitada com o máximo de rigor. Apesar disso ela passou uma noite normal, não experimentando qualquer pesadelo. O mesmo, entretanto, não ocorreu com o Neófito responsável pela vinda de N .. Por volta das duas da madrugada ele experimentou experimentou o mais terrível pesadelo que já tivera na sua vida, e acordou suando frio, como se alguém o estivesse forçando a se manter deitado, ou jazesse sobre ele. Ao sentar-se no leito ele viu distintamente a cabeça de N. flutuando no ar aos pés da cama, diminuindo rapidamente de tamanho, e arreganhando os dentes ferozmente como numa ânsia de mordê-lo. “ Foi a coisa mais maligna que já vi até hoje”, ele escreveu mais tarde em seu diário. Em vez de tentar pegar de novo no sono, ou de executar os rituais de banição, o Neófito sentiu-se tão abalado que saiu do quarto e foi bater a porta de sua superiora, nossa colega, que também estava experimentando uma noite inquieta, embora não tão desagradável, e acordou facilmente de seu sono. Ela ouviu com atençã ção o o relato do Neófito e depois fez-lhe div diversas perguntas pertinentes. Como resultado, o Neófito revelou que N. tinha recentemente lhe feito uma proposta homossexual, que fora polidamente recusada. Entr Entre e Thel Thelem emit itas as,, natu natura ralm lmen ente te,, homo homoss ssex exua uali lida dade de não não é vergonha nem crime, apenas um ato de escolha pessoal. Nossa colega não ficou chocada pela revelação de que N. tinha tais apetites, mas a situação estava agora esclarecida. - Vá dormir! Disse ela ao seu discípulo – e deixe isso comigo. O Neófito voltou ao seu quarto, sentindo-se bastante aliviado. Nossa irmã esperou que ele fechasse a porta e traçou astralmente um pentagrama no centro do umbral, apontando para fora. Então 36
retirou-se aos seus aposentos, onde executou uma prolongada adivinhação adivinh ação pelo Taro. O Neófito passou o resto da noite tranqüilo, com um profundo sono reparador. reparador. Na manhã seguinte, o aspecto de N. à mesa de café era choc chocan ante te:: es esta tava va prof profun unda dame ment nte e páli pálido do,, suas suas mãos mãos e lá lábi bios os tremiam continuamente. Nossa colega, observando-o, perguntou aoss cir ao circuns cunsta tant ntes es co como mo havi haviam am pass passad ado o a noit noite. e. Dest Desta a vez, vez, constataram que as mulheres, embora com sono inquieto, não haviam haviam tido nenhum pesadelo; mas dois rapazes declararam declararam que havi haviam am nova novame ment nte e exper xperim imen enta tado do uma uma se sens nsaç ação ão de peso peso e desconforto sobre o peito. - Apenas sobre o peito – disse nossa colega, não sem malícia – ou também sobre alguma outra parte do corpo? Nest Ne ste e mome moment nto o N. le leva vant ntou ou-s -se e tão tão brus brusca came ment nte e que que sua sua cadeira foi arremessada ao chão. - Parem Parem com isso! – ele gritou, puxando os cabelos. –Parem –Parem de me torturar! Enquanto os circunstantes, com exceção de nossa colega, o contemplavam boquiabertos, ele ejaculou uma série de acusações frenéticas e disparatadas contra a companhia. Eles o estavam pers perseg egui uind ndo o e insi insinu nuan ando do co cois isas as so sobr bre e el ele. e. Vol olto touu-se se para para o Neófito responsável pela sua presença na Abadia e acusou-o de crue crueld ldad ade, e, frie frieza za e zomb zombar aria ia.. Final inalme ment nte e debu debulh lhan andodo-se se em lágrimas, saiu correndo da sala e foi trancar-se em seu quarto. A situação seria cômica se não fosse patética. Os circ circun unst stan ante tess se entr entreo eolh lhar aram am co cons nste terrnado nados. s. Uma Uma das das moça moçass começou a rir, e parou tão subitamente quanto começara. Os olhos se voltaram para a cabeça da comunidade. - N. está passando por uma Ordália iniciática – disse nossa colega. –Não se preocupem, deixem isso comigo. Enquanto a congregação terminava o café da manhã com menos conversa e mais gravidade que de costume, nossa irmã foi a cozinha, encheu um vasilhame de água onde dissolveu um pouco de sabão, fez certos sinais e pronunciou certas palavras, e foi até o quarto ocupado por N., onde traçou no centro limiar da porta um pentagrama apontando para dentro. dentro. Normalmente, com a passagem do sol acima ou abaixo do hor horizont zonte, e, a for força magn magnét étic ica a des desse sess si sina nais is se dis isso solv lve e e é 37
necessário refazê-los. Mas a sensibilidade de N. era tal que ele não saiu do quarto até a manhã do dia seguinte, quando nossa irmã foi pessoalmente buscá-lo. É desnecessário dizer que a comunidade dormiu tranqüilamente aquela noite, sem quaisquer incidentes. Durante o dia seguinte nossa irmã teve uma longa conversa com N.. Este fora educado numa cidadezinha de Minas Gerais como rigoroso católico, sua família sendo fanaticamente religiosa. Na adolescência, havia sido mandado para um seminário, onde, como infelizmente é comum, fora condicionado a homossexualidade por um de seus receptores. Embora a família tivesse desejado que N. seguisse o sacerdócio católico romano, tal não aconteceu porque quando o rapaz tinha dezoito anos foi descoberto em flagrante com seu preceptor em atividade sexual. O prec precep epttor or,, co com mo ac aco onte ntece ce,, acuso cusou u N. de têtê-lo tenta entado do e insistido na relação, e o infeliz seminarista foi forçado a sair do estabelecimento em desgraça. Nossa colega, baseada em suas conversações com N. e na longa adivinhação pelo Taro, chegou as seguintes conclusões: N. er era a um temp temper eram amen ento to se sens nsív ível el e impr impres essi sion onáv ável el,, que que talvez não tivesse tido tendências ao homossexualismo de berço, mas fora condicionado a este tipo de atividade por um padre devasso. O choque de ser expulso do colégio o antagonizara com a Igreja Romana, pelo que ele se ligara ao tipo de misticismo emocional e elementar que mais se assemelha ao Romanismo, isto é a teosofia de Max Heindel, sem ser exatamente cristão. A atividade homossexual exacerba tendências ao sado-masoquismo e prov provoc oca a um dese desenv nvol olvi vime ment nto o anor anorma mall do co corp rpo o Etér Etérico ico.. Na atmosfera altamente carregada da Abadia, o corpo astral de N. se exte exteri rior oriz izar ara a inco inconsc nscie ient ntem emen ente te dura durant nte e o so sono no,, e proc procur urar ara a satisfazer seus apetites frustrados pela recusa do Neófito em ter relações com ele. Na primeira noite todos haviam sido atacados, com exceção de nossa colega, cuja aura era demasiadamente forte para ser afetada; mas na Segunda noite, tendo feito sua escolha magnética, o astral de N. atacara apenas homens mais jovens, começando pelo Neófito que o atraíra. Quando a situação foi explicada a N. por nossa colega, ele sent se ntiu iu-s -se e extr extrem emam amen ente te co cons nste tern rnad ado o por por sua sua co cond ndut uta. a. No Noss ssa a 38
colega tranqüilizou-o, apontando que ninguém é responsável por seus atos a não ser depois que se torna cônscio deles. N. ficou a Abadia durante mais uma semana, benquisto por todos; mas toda noite nossa colega tomou a precaução de selar o umbral da porta do visitante com o pentagrama traçado com água e sabão, apontando para dentro, a fim de impedir que o astr as tra al de N. se exter xterio iori riza zass sse e dura duran nte o so sono no e sa saís íssse para para “assombrar” o resto dos habitantes. 14 O exem empl plo o que que ac acab abam amos os de dar, dar, trat trataa-se se de um ataq ataque ue astral inconsciente. É preciso que as pessoas compreendam que cada um dos nossos “veículos” ou planos de consciência, se assim pref prefer erim imos os,, tem tem se seu u próp própri rio o “qua “quart rtel el gene genera ral” l” de co cont ntrrol ole, e, análogo ao celebro físico. Ponderemos, por exemplo, a maneira como como nossas nossas funçõe funçõess fisiol fisiológi ógicas cas são normal normalmen mente te execu executad tadas as sem qualquer necessidade de intervenção da mente consciente. O sistema nervoso reflexo se encarrega da manutenção da saúde física física,, deixan deixando do as faculd faculdade adess voliti volitivas vas consci conscient entes es livre livress para para executarem executarem outro tipo de trabalho. Pensemos, Pensemos, por exemplo, exemplo, o que seria a nossa vida se tivéssemos de respirar conscientemente para viver! Este, aliás, é um fenômeno que às vezes ocorre na prática de Pranayama. Há pessoas que tem um corpo astral extremamente dese desenv nvol olvi vido do,, co como mo res esul ulta tado do de hera heranç nça a gené genéti tica ca,, ou trei treino no involuntário, ou treino deliberado. Se tais pessoas não mantém o corpo astral sob controle, ele tenderá a divagar além do corpo físico, o que é bastante perigoso. Assim como no caso de N. seu corp co rpo o as astr tral al,, es esti timu mula lado do pela pelass prát prátic icas as homo homoss ssex exua uais is,, depo depois is dina dinami miza zado do pela pela atmo atmosf sfer era a magn magnét étic ica a ca carrregad egada a da Abad Abadia ia,, exteriorizou-se para procurar satisfazer os apetites reprimidos de seu dono, pode acontecer que o corpo astral, divagando a esmo no astral, seja atacado, e até mesmo ca cap pturado, por uma influência hostil. Isto acontece freqüentemente com os praticantes do espiritismo, principalmente os Kardecistas, que não tomam a mínima precaução mágicka para testar ou selecionar as 14
A finalidade do sabão era prover um fixador para o magnetismo: a água pura é excelente condutor, e por isso não acumula. Ela poderia ter usado sal, ou alguma outra substância; mas o sabão serve tanto quanto qualquer outra, e é mais barato. Como já dissemos, para que a proteção seja constante, é necessário renová-la após o pôr e nascer do sol, ocasiões em que a atmosfera magnética de qualquer local sofre radicais alterações. 39
influências às quais permitem acesso a seus veículos e a seus locais de trabalho e moradia. A aura de certos médiuns espíritas, em conseqüência, é um poço de imundície astral. O que é pior, sua sua infl influê uênc ncia ia mals malsã ã é infe infecc ccio iosa sa.. Sent Sentim imen enta tali lism smo o pieg piegas as,, negativismo emocional, receptividade mórbida são apenas alguns dos seus efeitos. Doenças nervosas, da pele, lesões do sistema musc muscul ular ar e da es espi pinh nha a dors dorsal al,, falt falta a de co conc ncen entr traç ação ão me ment ntal al,, tendência ao exagero, ou à mentira, e até ao roubo, são outros efeitos da mediunidade imprudente. As exceções são pouquíssimas. Homens e mulheres de um alto grau de verdadeira pureza pessoal e firmeza de caráter tem auras que inibem as entid ntida ades des mais mais bai baixas, xas, pri princip ncipal alme men nte se el eles es sel ele ecion cionam am cuid cuidad ados osam amen ente te se seus us as asso soci ciad ados os,, co como mo oc ocor orrre no ca cand ndom ombl blé é legí le gíti timo mo.. Mas Mas infe infeli lizm zmen ente te,, tais tais ca caso soss sã são o a exce ceçã ção o e não não a regra. Se a aura ura de um sensi ensiti tivo vo faz part parte e de um co corp rpo o astr stral 15 desenvolvido por herança genética, e a pessoa não exercita nem domina seu veículo sutil, este tenderá a divagar no astral e a freqüentar as correntes magnéticas com que adquiriu afinidade em existências anteriores. Em certos casos, o corpo astral pode esta es tarr mais mais dese desenv nvol olvi vido do que que as facu faculd ldad ades es voli voliti tiva vass do co corp rpo o físico na existência presente, e fenômenos semelhantes ao de dupla personalidade podem ocorrer. Do ponto de vista iniciático, isto é altamente indesejável, mas alguns médiuns e “psíquicos” se orgulham de uma tal situação. Em certa ocasião, um indivíduo que desejava adqui quirir dominação psicológica sobre nós, declarou-nos que conversava freqüentemente com o nosso Ente Mágicko, o qual “lhe dava conselhos”. - Talvez isso possa ocorrer, nós lhe replicamos, mas se meu Ente Mágicko, lhe disser para fazer coisas que contradigam o que eu lhe digo quando estou em meu corpo físico, você não estará falando com meu “Ente Mágicko” coisa nenhuma, e sim com algum elemental ou demônio tentando me personificar p ersonificar.. 15
Usamos a expressão “herança genética” onde outros poderiam dizer “trabalho em encarnações passadas”. Não vem ao caso aqui qual das duas expressões descrevem melhor os fatos. Pois na prática o resultado é o mesmo. Não estamos inte intere ress ssad ados os no prob proble lema, ma, se é que que é prob proble lema ma,, da so sobr brev eviv ivên ênci cia a da alma alma.. Estamos bastante interessados, porém, no que a “alma” faz em sua presente existência. 40
O cavalheiro em questão, vendo o tiro lhe saiu pela culatra, afastou-se de nós. Descobrimos mais tarde que se tratava de um hábi hábill viga vigari rist sta, a, es espe peci cial aliz izad ado o em expl explor orar ar a me mega galo loma mani nia a de pseudo-místicos; usava um nome falso e já extorquira enormes quantias em dinheiro de diversas “sociedades ocultas” brasileiras. A técnica desta particular vigarice baseia-se em que a maioria dos ocultistas não tem a mínima concepção do que é realmente o caminho Iniciático. Tais infelizes mais que depressa aceitam a idéia de que seus “Entes Mágickos” são capazes de aparecer a “seus discípulos” à sua revelia e sem seu conhecimento consciente. Aí, o “discípulo” começa a dizer ao “mestre” o que este supostamente lhe disse enquanto estava se manifestando magicamente. Antes que o “mestre” perceba, estará atacando as coisas que o “discípulo” lhe diz que ele disse nas “visões”. Desse momento em diante, o verdadeiro “mestre” é o “discípulo”. O que deve ser claramente compreendido é que as faculdades huma humana nass que que repr epres esen enta tam m a Indi Indivi vidu dual alid idad ade, e, à Vol oliç ição ão,, e a Compreensão Compreensão espirituais estão completamente acima de qualquer manifestação astral. Elas estão além do Abismo, e o corpo astral não existe além do Abismo. Como diz O Livro da Lei, cap. I, 8-9: O Khabs está no Khu, não o Khu no Khabs. Adorai então o Khabs, e vede minha luz derramar-se derramar-se sobre vós!
O Khabs é a “Estrela”, isto é, a centelha do Fogo Divino em cada ser humano, seja homem ou mulher. mulher. O Khu é o termo que os anti antigo goss egíp egípci cios os usav usavam am para para desc descrrever ever o Ente Ente Mági Mágick cko o do Iniciado. Este Ente Mágicko, que correspo corresponde nde ao “Co “Corpo rpo de Glória” do místico cristão, consiste na purificação e harmonização de todos os veículos inferiores. É este Ente Mágicko que é dissolvido voluntariamente pelo Adepto Exempto ao cruzar o Abismo. Identificando-se com o Khabs, o Iniciado ativa o Ajna Chakra, que corresponde a Hadit no sistema hindu. Como resultado, a Energia Cósmica se concentra no Sahasrara, que corresponde a Nuit, e a Luz das Estrelas se derrama sobre o Iniciado. Até a etimologia dos termos hindus para os “éteres” mais suti sutis, s, Adhi dhi e Anup Anupad adak aka, a, se as asse seme melh lha a ao aoss ter termos mos egíp egípci cios os correspondentes, Had e Nu. Isto sugere que ambas as correntes 41
iniciáticas tiveram a mesma origem num passado mais longínquo, talvez na legendária Atlântida ou na legendária Mu Isto é um assunto que só pode ser de interesse aos hist histor oria iado dorres es.. O que que nos nos co conc ncer erne ne,, na prát prátic ica, a, é a abso absolu luta ta necessidade de controlar o corpo astral, e mentê-lo sempre sob domínio daquelas faculdades em nós que representam a nossa Verdadeira Vontade. Iniciados de corpo astral muito desenvolvido, mas de baixa ética, podem ser muito perigosos, não só para os profanos como para outros Iniciados. Os leitores não devem julgar que um corpo astral bem desenvolvido é sinal automático de alta espiritualida idade; isto seria o equivalente de supor que um halt halter erof ofil ilis ista ta de enor enorme mess músc múscul ulos os é nece necess ssar aria iame ment nte e uma uma pessoa de elevados sentimentos e nobres intenções. Citaremos um caso bastante ilustrativo, da experiência de uma iniciada da antiga Aurora Dourada, atualmente reformulada como a Ordem Externa da A∴A∴. No primeiro ano deste século, Aleister Crowley, que subira rápidamente nos Graus da Aurora Dourada, instituiu um exame mágicko da Ordem e seus “chefes” e, tento chegado a conclusão de que a organização perdera seus laços com os planos espirituais destruiu-a ocultamente. 16 Uma das poucas pessoas de valor que ainda estavam ligadas à Aurora Dourada na ocasião era Violet M. Firth, mais conhecida de ocultistas pelo seu pseudônimo de Dion Fortune. A Sra. Firth escreveu uma série de artigos para uma conceituada revista de ocultismo inglesa, descrevendo as manobras espúrias de falsos iniciados, mas sem se referir diretamente à Aurora Dourada, a qual era seu único contato com Magick e misticismo naquela época. Infelizmente para a Sra. Firth, Firth, seu grau era muito abaixo do de Crowley, e ela começou a experimentar estranhas sensações de ameaça e de pressão oculta. A seguir, começou a ter experiências de clarividência involuntária. Isto era alarmante, pois iniciados treinados não tem experiências psíquicas involuntárias a não ser em circunstâncias muito fora do normal. Um médium kardecista 16
O inic inicia iado do que que as assi sim m proc proced eder, er, tem tem de as assu sumi mirr o Karm Karma a da orga organi niza zaçã ção o destruída e criar, no plano físico, uma nova organização que preencha a lacuna deixada pela outra e não sofra dos vícios e defeitos dela. 42
pode se alegrar de ver subitamente a fisionomia de um “falecido” lhe lhe apa aparec ecer er à frente; nte; um oc ocul ulti tissta trei trein nado ado int inter erpr pret etar ará á o fenômeno como uma quebra naquela separação que sempre deve ser mantida entre os diversos planos de consciência. Como disse a própria Srs. Firth, ao relatar sua experiência: “No método pelo qual eu fui treinada somos ensinados a manter os diversos planos de consciência estritamente separados, e usamos uma técnica espe es pecí cífi fica ca para para abri abrirr e fech fechar ar os port portai ais. s. Em co cons nseq eqüê üênc ncia ia,, a gente raramente experimenta um psiquismo espontâneo: nossas visões se assemelham às de um cientista usando um microscópio para examinar materiais previamente escolhidos.” As expe experi riên ênci cias as anor anorma mais is da Srs. Srs. Firth irth se avol avoluma umara ram m ao ponto em que, no seu estado normal de vigília, ela começou a ver faces faces demoní demoníacas acas apare aparecer cerem em e desapa desapare recer cerem em de re relan lance, ce, a qualquer momento, e quando ocupada com qualquer assunto. Neste ponto, ela já começara a suspeitar que estava sob ataque, e corretamente atribuiu o ataque à série de artigos que havia publi blica cad do denunciando abusos em fraternidades pseudoocultistas; mas ela não identificara ainda o atacante, e mais tarde escreveu: “Qual a minha surpresa, então, ao receber uma carta de uma pessoa que eu considera minha amiga, e pela qual eu sentia o máximo respeito, uma carta que não me deixou em qualquer dúvida qua quanto à fonte do ataque que eu estava sofrendo, e quanto àquilo que eu poderia esperar se continuasse a escrever meus artigos!” A pessoa em questão, cujo nome a Sra. Firth não revelou em seu relato, era a esposa do pretenso “chefe” da Aurora Dourada, denunciado por Crowley, o qual usava, indevidamente, o nome de “MacGregor Mathers” (mencionado em “Liber LXI”, A Lição de História, sob o Mote S.R.M.D.) Moina Mathers, irmã do filósofo francês Henri Bergson, tomara as dores do marido no conflito deste com Crowley. Crowley. Tanto ela quanto Mathers pouco podiam fazer contra Crowley, um iniciado de grau muitíssimo mais elevado que o deles; 17 mas o caso de Dion Fortune era outro. Como ela mesmo escreveu: “Posso dizer com toda mínima suspeita de que esta es ta pess pessoa oa es esta tava va envo envolv lvid ida a nos nos es escâ când ndal alos os que que eu es esta tava va 17
Embora Mathers se gabasse de ser Adeptus Major, e reclamasse igual dignidade para a esposa, ambos não haviam ultrapassado o Grau de Practicus, enquanto Crowley já era er a Dominus Liminis, Limi nis, mesmo mesm o antes de receber “Liber AL” AL” 43
denunciando. Evidentemente eu tinha me metido em assuntos bem mais graves do que pensara.” Muitas críticas podem ser feitas a Dion Fortune, mas coragem de brigar (exceto com Crowley, a quem ela nunca compreendeu, mas cujas obras copiou descaradamente, e a quem ela instintivamente respeitava) nunca lhe faltou. Meditando sobre a situação, ela chegou a conclusão de que a publicação dos seus arti ar tigo goss er era a nece necess ssár ária ia,, e lhe lhe fora fora insp inspir irad ada a pelo peloss Vigil igilan ante tess Invisíveis. A série de artigos já estava completa, mas havia sido apenas parcialmente publicada; ela poderia ter impedido que a publicação continuasse. Ela decidiu permitir que a série se completasse. 18 Continuando a citar o seu relato: “O Equinócio de Primavera tinha chegado. Devo explicar que esta é a mais importante época do ano para ocultistas. 19 Grandes marés de forças estão fluindo nos Planos Internos, e são muito difíceis de manipular. Se vai haver perigo astral, usualmente a situação eclode nesta época. Há também certas reuniões que ocorrem no Plano Astral, e muitos ocultistas a elas comparecem fora do corpo físico. A fim de fazer isto, temos de nos colocar numa espécie de transe, e então a mente fica livre para viajar. É costumeiro pedir a alguém que entende destes assuntos para ficar de guarda ao lado de nosso corpo físico enquanto este está vazio, a fim de impedir que ele e le sofra algum dano. 20 Cont ontinua inuand ndo o el ela a diz: diz: Em via via de regra, gra, quan quando do es esta tam mos sofrendo um ataque oculto a gente se conserva a qualquer custo 18
Esta Esta deci decisã são, o, em face face de uma uma amea ameaça ça pess pessoa oall cuja cuja grav gravid idad ade e ela ela não não subestimava, foi que possibilitou sua passagem ao Grau de Zeladora. 19 Este tipo de asserção categórica demonstra o pouco desenvolvimento oculto de Dion Fortune, que naquela existência nunca passou à Ordem Interna. Tanto os equinócios quanto os solstícios são importantes. Mas ocorre que as estações do ano são opostas nos dois hemisférios. Exemplo: o dia de “Corpus Christi” do catoli catolicis cismo mo roman romano o é um antiqu antiquíss íssimo imo festiv festival al pagão pagão do hemisf hemisfério ério norte, norte, e corre correspo sponde nde a primei primeira ra lunaçã lunação o que segue segue o Equinó Equinócio cio de Primav Primavera era naquel naquele e hemi hemisf sféri ério. o. Mas Mas no hemi hemisf sféri ério o sul, sul, o Equi Equinó nóci cio o de Outo Outono no ca caii na époc época a que que corre correspo sponde nde ao Equinó Equinócio cio de Primav Primavera era no hemisf hemisféri ério o norte, norte, e vice-v vice-vers ersa. a. O “Natal” que corresponde ao Solstício de Inverno, deveria ser celebrado em junho no hemisfério sul, e não em dezembro, e “Corpus Christi” no sul deveria seguir setembro, para que esses festivais pudessem realmente corresponder às forças mágicas que eles deveriam comemorar. 20 Esta precaução é desnecessária para iniciados que alcançaram o Adeptado, mas é útil nos graus mais baixos, e principalmente aos aspirantes. 44
no es esta tado do nor normal mal de co cons nsci ciên ênci cia a, e dor dorme dur durant ante o dia dia e permanece desperta e meditando quando o sol está abaixo do horizonte. Mas, como o azar ocasionalmente impõe, eu estava obrigada a sair numa viagem astral nessa ocasião. 21 Minh Minha a atac atacan ante te sa sabi bia a diss disso o tão tão bem bem quan quanto to eu. eu. Por orta tant nto, o, exec ecut utei ei me meus us prep prepar arat ativ ivos os co com m toda todass as preca precauç uçõe õess de que que pude lançar mão: reuni um grupo de discípulos cuidadosamente selecionado para formar o círculo de guarda, e selei o local da operação com cerimonial costumeiro. Eu não tinha muita fé nesta ultima precaução nas circunstâncias, pois minha atacante era de um grau mais alto que o meu, 22 e poderia passar por quaisquer 21
Novamente, esta cautela só parece útil nos graus mais baixos. Nos graus mais elevados, a pressão hostil é benvinda, pois depura o astral de seus elementos mais grosseiros; e acima do Abismo, a concepção de “mal” ou “bem” per todo significado. A pessoa que tenta “atacar” um Mestre do Templo, por exemplo, vê sua corrente repercutir sobre si mesma, por motivos que lhe seriam claros se apenas ponderasse o simbolismo qabalístico do Grau. 22 Esta asserção totalmente errônea comprova o baixo grau de desenvolvimento de Dion Fortune. É simplesmente inconcebível que uma membra do Grau de Adepto, Adepto, que a Srs. Matheres Matheres afirmava afirmava (com seu marido) possuir, possuir, agisse agisse de forma como a Srs. Matheres agiu nesta ocasião. Moina Matheres era, como a Srs. Firth, apenas um Neófito: porém mais forte e mais experiente magicamente do que a colega. Não se deve jamais confundir aptidão mágica com progresso espiritual. Os Graus da A∴A∴marcam estágios de perspectiva na evolução da raça; poderes mágicos ou místicos são apenas detalhes do processo. É por isto que está declarado que qualquer ser humano pode, a qualquer momento, reclamar o Grau de Magister. Mas quem faz isto imediatamente atrai para si aquele Ordálio que é chamada de Segunda Morte. Toda esfera da Árvore da Vida dos Qabalístas contém em si uma espécie de projeção da árvore inteira, assim como todo ser humano contém em si o potencial genético da humanidade inteira. O progresso em cada grau, portanto, reflete e amplia o progresso na Árvore inteira. A visão central do Neófito chama-se a Visão do Sagrado Anjo Guardião. A pessoa que experimenta esta Visão, que corresponde a Tiphareth de Malkuth (isto é, reflete a experiência de Tiphareth na Esfera de Malkuth) pode confundi-la, se deixar-se afetar pelo Ego anormalmente estimulado pela pelass prát prátic icas as,, co com m a Visã Visão o de Tiph Tiphar aret eth h de Tiph Tiphar aret eth, h, que que é cham chamad ada a de Conh Co nhec ecim imen ento to e Co Conv nver ersa saçã ção o do Sagr Sagrad ado o Anjo Anjo Guar Guardi dião ão e é tão tão bela belame ment nte e descrita em Zanoni, de Bulwer-Lytton. Quem experimenta a Visão Central de Malkuth e se deixa iludir com a idéia de que experimentou a Visão Central de Tiphareth, naturalmente deixa de progredir. Tenta executar as Operações do Adeptado, em vez de se dedicar mais às Operações de Neófito, que levam à passagem do Grau de Zelator. Tal era o caso de Moina Mathers e seu marido; a vaidade egóica levou-os a se perderem nas esferas ilus ilusór ória iass do baix baixo o Astr Astral al,, onde nde as Seph Sephir irot oth h es estã tão o refl reflet etid idas as em form formas as demoníacas. Arriscando sua vida, sua saúde psíquica, e até sua razão humana, para atingir o Centro vibratório da organização a que aspirava, Violet M. Firth, sem saber, estava 45
selos que eu sabia impor. Mas ao menos, os selos me protegiam contra forças mais baixas. “O mé méto todo do de exec execut utar ar es esta tass viag viagen enss as astr trai aiss é al alta tame ment nte e técnico, 23 e não posso aqui me estender sobre o assunto. Na linguagem da psicologia, trata-se de auto-hipnose através de um sí símb mbo olo lo..24 De ac aco ordo co com m o símbo ímbollo es esco colh lhid ido o, nós nós obte obtemo moss ac aces esso so a dife diferrente entess se seçõ ções es do Invi Invisí síve vel. l. O inic inicia iado do treinado, portanto, não vagueia pelo astral como um fantasma perturbado, mas vem e vai através de corredores definidos. “A tarefa de minha inimiga, portanto, não era difícil, pois ela sabia a que horas eu teria de fazer esta viagem, e o símbolo que eu teria que usar para deixar meu corpo.25 Por isto eu sabia que teria que enfrentar oposição, embora não soubesse de que forma esta oposição apareceria. “Essas viagens astrais são na realidade sonhos lúcidos em que nós retemos todas as nossas faculdades de escolha, poder de vontade, e discernimento. As minhas sempre começam com uma cortina de cor simbólica, através de cujas dobras eu passo. Assim que eu passei pela cortina nessa ocasião, vi a minha inimiga espe es pera rand ndo o por por mim, mim, ou se outr outra a ter termino minolo logi gia a for for pref prefer erid ida, a, comecei a sonhar com ela. Ela me apareceu nas vestimentas comp co mple leta tass do se seu u grau grau,, que que sã são o magn magníf ífica icas. s. Barr Barran ando do minh minha a Ψ
executando justamente o tipo de operação que a levaria ao Grau de Zelator – com o involuntário auxílio de sua inimiga, e ex-colega. 23 A realidade, é extremamente simples, e Dion Fortune está apenas se dando ares exotéricos. A única condição sine qua non é que a pessoa obtenha um legítimo contato mágico com a corrente cujos símbolos está manipulando. 24 Esta asserção errônea é outro fruto do baixo grau iniciático da autora. Hipnose é um fenômeno do Manas Rupa, ou Corpo Mental, e pode ocorrer sem que outros veículos sejam afetados. Esta confusão quanto aos diversos planos de consciência é muito comum em quem nunca praticou Ioga e Magia de forma sistemática. Isto quer dizer que o encontro seria feito através de um símbolo provido por Mathers, e a uma hora determinada por este para “visitar” os Chefes Secretos em um Templo Astral. Ora, já que Mathers não tinha mais acesso aos “Chefes”, tendo-se perdido no as astra tral, l, as imagen imagenss dos “Chefes” Chefes” prese presente ntess a es essas sas reuniõ reuniões es era eram m apena apenass imagens astrais formuladas pelo próprio Mathers, com o auxílio inconsciente dos que acreditavam nele. 25 A formação de imagens astrais é facílima; daí o grande perigo de nos iludirmos nesse plano. Nossos piores inimigos ali são os nossos preconceitos e a nossa vaidade. Por outro lado, a pureza de intenção e uma aspiração genuína podem elevar uma mera imagem astral à categoria de um laço mágico com os verdadeiros Chefes Secretos. Este foi o caso de Dion D ion Fortune nessa ocasião. ocasião. Isto é, uma cor magicamente em harmonia com o símbolo invocado. 46
entrada, foi logo dizendo que por virtude de sua autoridade ela me proibia de utilizar esse corredores mágickos. Repliquei que não não admi admiti tia a o dir direi eito to dela dela me bar barra rarr apen apenas as por porque que es esta tava va pessoalmente zangada comigo, e que eu apelava para os Chefes Internos, aos quais tanto ela quanto eu estávamos obrigadas. Então começou uma batalha de vontades na qual experimentei a sensação de ser arremessada pelo ar e de cair de uma grande altura, e me percebi de volta a meu corpo. Mas meu corpo não estava onde eu o havia deixado, e sim num amontoado no canto mais afastado da sala, onde tudo estava derrubado e espalhado como se lá estivesse explodido uma bomba. Através do fenômeno de repercussão, a luta astral aparentemente se comunicara ao meu corpo físico, o qual dera cambalhotas em volta do aposento enquanto o agitado grupo de guardiões retirava a mobília de sua passagem! A exper xperiê iênc ncia ia me deix deixar ara a um pouc pouco o inti intimi mida dada da,, pois pois não não havia sido agradável. Admiti para mim mesma que fora derrotada, e que havia sido expulsa com sucesso dos caminhos astrais; mas comp co mprree eend ndii tamb também ém que que se eu ac acei eita tass sse e es esta ta derr derrot ota a minh minha a carreira oculta estaria terminada. Assim como uma criança que acaba de cair de um cavalo de ser recolocada imediatamente na sela, ou jamais terá coragem de cavalgar de novo, senti que eu tinha que encetar novamente minha viagem astral a qualquer custo. Assim, disse aos meus discípulos que se acalmassem e refor eformu mula lass ssem em o cír círculo culo,, por porque que nós nós tính tínham amos os que que tent tentar ar de novo; invoquei os Chefes Secretos, e exteriorizei-me novamente. Desta feita houve um combate rápido e duro, e atravessei a barreira. Tive a Visão dos Chefes Interno, e regressei. A luta estava terminada. Nunca mais experimentei qualquer problema. Mas quando tirei minhas roupas a fim de ir dormir naquela noite, minhas costas estavam muito doloridas, e com uma lente examinei a pele num espelho. Do pescoço à cintura eu esta es tava va co cobe bert rta a de ar arra ranh nhõe ões, s, co como mo se es esti tive vess sse e es esta tado do nas nas garras de um gato gigantesco. ∀
Presunção da Neófito. Nada há que proíba uma Estrela humana de ir aonde quiser, a não ser o seu próprio desenvolvimento interno. Em verdadeiro Ocultismo não há “segredos”: há apenas verdades que, por mais simplesmente que sejam explicadas, não podem ser compreendidas c ompreendidas sem vivência e preparo. 47
Contei esta história a alguns amigos, ocultistas experientes, que no passado haviam estado associados à pessoa com a qual eu tive este problema, e eles me disseram que ela era bem conhecida por este tipo de ataque astral. Um amigo deles, após uma alteração com ela, tivera um experiência exatamente similar; ele ficara coberto de marcas de unhas afiadas. Nesse caso a pesso pessoa a fica ficara ra doen doente te dura durant nte e se seis is me mese sess e tinh tinha a se afas afasta tado do completamente do Ocultismo.” Dio Fortune, ou Violet M. Firth, prossegui seu relatório desta exper xperiê iênc ncia ia me menc ncio iona nand ndo o a mort morte e mist mister erio iosa sa de uma uma moça moça,, enco con ntrada nua nos rochedos de uma praia irlandes desa em circunstância que indicavam que estivera fazendo uma invocação mágicka. Seu corpo estava coberto de marcas semelhantes, e ela também estivera associada a Moina Mathers. Mas aí já saímos do terreno do ocultismo para entrar no das fofocas. Tanto a Srs. Mathers quanto a Srs. Firth já morreram faz tempo, e tais marcas continuam a ocorrer. O autor destas linhas já as des esco cobr briu iu sobr obre se seu u co corrpo após pós ataq ataque uess mági mágick ckos os.. Ela lass decorreram decorreram da dilatação excessiva, com conseqüente hemorragia, hemorragia, dos dos vaso vasoss ca capi pila larres peri perifé féri rico cos. s. A hemo hemorrra ragi gia a deix deixa a mar marca cass seme se melh lhan ante tess a ar arra ranh nhõe ões. s. Nã Não o prec precisa isamo mos, s, port portan anto to,, atri atribu buir ir ataques astrais à alma de Moina Mathers, ou à infeliz família dos felinos. As marcas são realmente, o resultado de repercussão de pressão etérica sobre o corpo físico; mas decorrem normalmente de qualquer tipo de luta psíquica, a qual produz o fenômeno de “stress” no organismo carnal.
CAPÍTULO IV O VAMPIRISMO A tradição de todos os povos da terra inclui o vampirismo; cont co ntos os de vamp vampir iris ismo mo sã são o enco encont ntra rado doss entr entre e os mais mais anti antigo goss fragmentos da literatura da humanidade. No século dezenove um escritor inglês, Bram Stoker, publicou um romance fantástico chamado “Drácula” 26. Neste romance ele 26
Drácul Drácula a é um nome nome histór histórico ico:: existi existiu u um prínci príncipe pe Drácul Drácula a nos Bálcans, Bálcans, um homem de extraordinária crueldade; mas não era um vampiro. Se crueldade fosse sinônimo de vampirismo, metade da humanidade há teria esvaído a outra metade 48
incl inclui ui dado dadoss folc folcló lóri ricos cos cuid cuidad ados osam amen ente te co colh lhid idos os em tor torno do fenômeno do vampirismo. Embora o enredo do romance fosse insosso e pueril, a figura central do vampiro, o “Conde Drácula”, fascinou de tal forma o subconsc nsciente de pess sso oas que se consideravam racionais e civilizadas que hoje o nome “Drácula” é imediatamente associado com vampirismo. Centenas literalmente de filmes e peças teatrais tem sido produzidos, com sucesso, em torno do tema; romances imitando a obra de Stoker ainda são editados em todos os países. Talvez a maior fascinação da obra do romancista inglês que nunc nunca a mais mais es escr crev eveu eu co cois isa a al algu guma ma tão tão bem bem suce sucedi dida da,, se seja ja a riqueza de dados folclóricos do interior europeu sobre o vampiro. Os fatos de Stoker quanto ao vampiro, sua conduta, sua manifestação, são extremamente bem descritos. A tradição de que o alho afugenta o vampiro; de que este não pode entrar numa residência sem convite de alguém que lá se encontre; de que vampirismo é infeccioso; de que vampiro pode assumir diversas formas animais; de que a única maneira de matar um vampiro é destruir o corpo, ou pelo menos inutilizá-lo para para as funç funçõe õess bio bioló lógi gica cas; s; tudo tudo is isto to es está tá fund fundam amen enta tado do no folclore de diversas nações da Europa. Até que ponto se trata de fatos, no senso científico da palavra, e até que ponto se trata de superstição? Vejamos, ponto por ponto. Que Que o al alho ho é repel epelen ente te para para ce cert rtos os tipo tipo de enti entida dade dess do mundo sutil é um fato conhecido de ocultistas; mas não decorre disto, disto, absolu absolutam tament ente, e, que deva deva ser repugna epugnante nte aos vampir vampiros. os. Suponhamos, por exemplo, exemplo, que o vampiro seja de origem italiana; poderíamos sequer pensar que o alho lhe seja repelente, quando a cozinha de seu país usa tão liberadamente este tempero? Não se deve julgar que o parágrafo acima foi escrito como pilhéria. O condicionamento cultural de um indivíduo é sempre um fato fatorr em sua sua for forma de mani manife fest staç ação ão em qual qualqu quer er plan plano, o, mesmo no caso de um vampiro. Um cineasta de talento, Roman Polanski, recentemente fez um filme sobre vampiros. Uma das cenas, uma donzela amedrontada ergue um crucifixo em frente do vampiro. Este ri deliciado e lhe diz: “Você está com o vampiro errado!” este vampiro do filme, era de origem judaica. em sangue. 49
Embora a cena seja uma pilhéria, o filme é uma comédia de humor negro. O cineasta tocou num ponto de grande importância oculta: os símbolos de uma determinada religião só amedrontam àqueles que acreditam na vaidade daquela religião. Portanto, é tota totalm lmen ente te inút inútil il tent tentar ar usar usar símb símbol olos os crist cristão ãoss para para afug afugen entar tar entidades que pertencem a outras correntes religiosas, prin princi cipa palm lmen ente te os jude judeus us,, que que es estã tão o ca cans nsad ados os de sa sabe berr que que nunca existiu nenhum Jesus Cristo, e que a carreira inteira do catolicismo romano está baseada numa hábil vigarice. Quanto a impossibilidade de um vampiro penetrar em uma residência sem o consentimento de alguém que lá resida, isto, como já dissemos anteriormente, é uma superstição suja base enco encont ntra ra-s -se e no fato fato de que que ning ningué uém m pode pode se serr magi magica came ment nte e atacado sem que haja um ponto de afinidade entre sua estrutura anímica e a entidade atacante. Mas é claro que um vampiro, ou qual qualqu quer er outr outro o tipo tipo de enti entida dade de,, pode pode pene penetra trarr em qual qualqu quer er ambiente que não esteja magicamente defendi ndido. do. Para a entidade permanecer ali, entretanto, é necessário que encontre um ponto de apoio, uma afinidade, e a superstição quanto à entrada do vampiro está baseada nisto. De todas as superstições em torno do vampiro, só três são importantes do ponto de vista científico: 1 - A idéia de que o vampiro pode assumir diversas formas animais. 2 - A idéia de que é necessário destruir o corpo físico do vampiro, ou inutilizá-lo, para as possibilida idade de funções fisiológicas. 3 - A idéi idéia a de de que que o vam vampi piro ro é con conta tagi gioso oso.. A importância destas superstições consiste em que elas não são superstições, mas sim fatos verificáveis pelo trabalho oculto. Ante Antess de entr entrar armo moss em deta detalh lhes es quan quanto to ao aoss três três pont pontos os acim ac ima a ser eria ia co conv nven eniiente ente obse bservar rvar que que o vam vampir piris ism mo é um fenômeno que se manifesta com diversos graus de gravidade. Todos estamos familiarizados com a experiência de que a aura de dete deterrmina minada dass pess pessoa oass nos nos exaur xaure e de ener energi gia; a; e diga diga-s -se e de pass passag agem em que que me mesm smo o es esta ta oc ocor orrrênci ência a tão tão co corrriqu riquei eira ra não não é inva invari riáv ável el.. Por exem empl plo, o, uma uma pess pessoa oa noss nossa a amig amiga a pode pode,, em determinada ocasião, estar deprimida ou magicamente enfraquecida, e em tal ocasião tenderá a absorver nossa energia 50
enquanto em outra ocasião talvez se dê justamente o contrário, e nós absorvemos a sua. Este tipo de intercâmbio magnético deve ser considerado normal. Faz parte das flutuações normais das forças vitais da sociedade humana. Também, uma pessoa que sofreu um esgotamento nervoso, ou que está se recuper perando de uma grave moléstia pode ocasionalmente estar tão enfraquecida que absorve o prana de outras pessoas, como de animais e plantas. (As plantas principalmente, são extremamente sensitivas ao intercâmbio da ener nergia gia vita vital, l, e tant anto sã são o ca capa paze zess de for fornecê necê-l -la a quant uanto o de absorvê-la. Daí dependendo de nosso temperamento, a influência vitalizante de florestas e bosques, ou a influência deprimente das regiões pantanosas e insalubres.) Tais, casos, se bem que tecnicamente caiam na definição de vampirismo, não chegam a ser patológicos no sentido exato da palavra. O verdadeiro vampirismo consiste na absorção proposital de energia vital de seres humanos para prolongar a existência de entidades que, sem este parasitismo, se dissolveriam e morreriam morreriam como parte do processo evolutivo normal. É por este motivo que é conveniente destruir o corpo de um vampiro. O Cadáver de uma alma apegada à terra (e isto é essencialmente um vampiro) torna-se um foco magnético, uma espécie de base de operações da entidade astral. Por estranho que pareça aos profanos, não é o corpo astral que é a base de manifestação do corpo físico, mas justamente o contrário. O corpo astral é como um carro, e o corpo físico a sua garagem. Por isto, o vampiro sempre busca ficar em contato com o corpo físico; e se possível, evitar a decomposição deste. Os antigos egípcios sabedores desta relação íntima entre o astr as tral al e o mate materi rial al,, proc procur urav avam am pres preser erva varr o mais mais poss possív ível el o cadáver dos mortos, principalmente dos sacerdotes s acerdotes e nobres. 27 A mumificação tinha como finalidade preservar, ou auxiliar a preservar, a integridade do corpo astral dos falecidos, durante o maior espaço de tempo possível. 28 27
No Egito Egito antigo antigo,, nobre nobreza za e sa sacer cerdóc dócio io era eram m sinôni sinônimo. mo. Os filhos filhos de família famíliass nobres eram treinados nos templos, e o Faraó, a Grande casa, era, em teoria um Mestre do Templo. Enquanto estes requisitos foram (relativamente) respeitados, o Egito se conservou grande. No momento em que foram relaxados, o país começou a se desintegrar. Mas já durara cinco mil anos. 51
Não temos aqui espaço para entrar a fundo neste assunto; e o pro propósi pósitto dos dos egípc gípcio ioss não não er era a abso bsolut lutamen amentte encor ncora aja jarr o vampirismo. Entretanto, as lendas dos vampiros estão relacionadas com casos lamentáveis de baixos iniciados egípcios que, uma vez esgotados os recurso naturais de preservação do astral, laçavam mão das energias vitais de homens e mulheres vivos.29 A idéia, portanto, que a destruição do corpo do vampiro é uma maneira eficaz de destruir seus poderes não deixa de ter sua validade; mas é tolice acreditar que a destruição do cadáver é imediatamente seguida pela morte do vampiro. O corpo astral sobr so brev eviv iver erá, á, em embo bora ra se sem m a base base mate materi rial al que que o es esta tabi bili liza zava. va. Entr Entret eta anto nto, uma uma vez vez es esgo gotta a sua sua ca carrga de ener energi gia, a, ele se dissipará lentamente na Segunda Morte. É este o destino que apavora a entidade que se manifesta como o vampiro, e se puder adiá adiá-l -lo o atra atravé véss da abso absorrçã ção o da ener energi gia a vital ital de outr outros os se serres humanos, ela assim fará. Do que foi escrito acima deduz-se que é mais seguro, diremos até até mais mais higi higiên ênic ico, o, ac acel eler erar ar a diss dissol oluç ução ão do co corp rpo o físi físico co dos dos mortos do que preservá-lo. O hábito de enterrar cadáveres dentro de caixotes (e freqüentemente embalsamados!) é uma estupidez mesmo do ponto de vista da ecologia. A carne em decomposição se subdivide em diversas subestruturas organo-químicas que (por exem empl plo) o) tor tornam nam o so solo lo mais mais fecu fecund ndad ado o e mai aiss pro propíci pício o a vegetação. Os cadáveres deveriam ser enterrados nos campos de plantio, ou em jardins. Poderiam ser primeiramente legados a hospitais, para fins científicos ou de transplantes de órgãos; e apó após ass ssim im utiliz iliza ados dos para para auxi uxilia liar os vivo vivos, s, pode poderi ria am ser convertidos em proteínas e adubo. A reciclagem é um processo 28
O Assim chamado “Livros dos Mortos” não era realmente para os mortos: era o manual padrão de Viagem Astral, e supunha-se que todo egípcio ou egípcia de família nobre o utilizasse diariamente, para fortificar seu corpo astral ao ponto em que este resistiria à Segunda Morte. O livro era colocado nas tumbas porque se tratava da cópia da pessoa do morto ou da morta, e supunha-se que o seu magnetismo natural, provindo do manuseio, seria um laço magnético adicional com o astral. 29 Há, além do mais, um aspecto místico ou iniciático nas lendas dos vampiros, as quais neste sentido são reflexos qliphóticos de realidade hieráticas. A Tumba de Christ Christian ian Rose osenkr nkreut eutz, z, por por exemp exemplo; lo; ou a visão visão do Mestr Mestre e como como um vampir vampiro o poderoso que ameaça e destrói a estrutura psicossomática mundana dos seus discípulos. 52
normal da natureza, e um cemitério é um crime contra a alma e contra o mundo. Se as pirâmides do Egito tivessem realmente sido erigidas como túmulos, seriam um monumento à estupidez humana.30 A idé idéia de que que o vam vampir piro pode pode ass ssu umir mir diver iversa sass for formas animais é fruto da experiência de séculos. É claro que um corpo astral pode assumir as mais variadas formas, e o que é preciso compreender é que o vampiro é uma manifestação astral. 31 A ingê ngênua nua cren crendi dice ce popu popullar pens pensa a que as for formas mas que que o vampiro assume são sempre desagradáveis: morcegos, lobos, etc. Mas Mas um vamp vampir iro o que que as assu sumi miss sse e for formas mas que que desa desagr grad adam am ou atemorizam a massa da humanidade pouco duraria; como diz o ditado; não é com vinagre que se apanha moscas! Pelo contrário, vamp vampir iros os se semp mprre as assu sume mem m for formas mas que que poss possam am fasc fascin inar ar as emoções de suas vítimas, buscando formar um laço de empatia com estas. Esta empatia pode ser sexual, religiosa, ou puramente afet afetiv iva a; uma uma vez vez for formado o la laço ço,, o vam vampir piro pod pode dre drenar nar a vita vitali lida dade de dos dos que que ca caír íram am so sob b se seu u fasc fascín ínio io.. Dir Direm emos os al algu guns ns exemplos exemplos concretos para esclarecer este ponto muito importante. Em janeiro de 1903 Aleister Crowley estava em Paris, onde encon nconttrou um ex-co collega ega de univ unive ers rsiidade dade que que lhe par parec eceu eu consideravelmente perturbado. Crowley perguntou se havia algo de errado. Seu conhecido, que sabia do interesse de Crowley por ocultismo, suplicou-lhe: -Ajude-me a livrar minha namorada de uma feiticeira! Era um convite pouco usual e bastante interessante. Indagando a identidade da feiticeira, Crowley foi informado de 30
As pirâmi pirâmides des era eram m templo temploss iniciá iniciátic ticos os e acumul acumulado adores res especi especiais ais de energi energia a cósmica (os beijos das estrelas). Nenhuma foi erigida por “escravos debaixo de chic chicot ote e ”: os egip egipto tolo logi gist stas as sa sabe bem m agor agora a que que fora foram m erig erigid idas as por por turm turmas as sele se leci cion onad adas as de trab trabal alha hado dore res, s, em époc épocas as de es esca cass ssez ez de trab trabal alho ho.. Esse Essess trabalhadores eram pagos pelo tesouro nacional e alimentados pelos armazéns da coroa, que assim contribuía para diminuir o desemprego ao mesmo tempo que estimulava a religião iniciática. As condições de trabalho foram descritas pelos próprios operários em inscrições brincalhonas trabalhadas por eles nas enormes pedras da construção. As lendas de escravos chicoteados e sacrificados foram espalhadas pelos, judeus e, mais tarde, por Heródoto, que só conheceu o Egito quando este já se encontrava em decadência, e vinha da terra que inventou a “democracia”, isto é, a escravatura legalizada. 31 Há casos documentados de pessoas vivas que matam para beber o sangue de suas vítimas, mais tais casos não são de vampirismo, e sim loucura, a qual toma esta forma apenas pela mente perturbada, ou por conhecimento de lendas. 53
que se tratava (segundo o colega) de uma vampira que possuía alguns dotes artísticos e estava modelando uma esfinge à qual tencionava imantar com energia mágicka a fim de realizar seus desejos.32 Crowley nem pestanejou ao ouvir isto: na sua peregrinação através da Aurora Dourada, encontrara mentecaptos capazes de absurdos ainda maiores. Ele tentou acalmar seu conhecido, apontando a este que uma mulher com um plano tão idiota poderia quando muito ser uma doente, mas não um perigo. -Mas ela esta morando na casa de minha namorada-insistiu o outr outro o e es está tá dren drenan ando do ener energi gia a dela dela,, tenh tenho o ce cert rtez eza! a! Por favo favorr ajude-me! Crowley concordou em ir com o outro até a residência da namorada, fazer uma visita. A moça, cuja aparência era muito sensível, recebeu-os de maneira tal que demonstrou ser ela sem dúvida encantadora e generosa. -Meu colega disse que há uma artista de talento morando consigo -disse Crowley. Eu gostaria de conhecê-la. A namorada, como boa inglesa (mesmo habituada em Paris), convidou imediatamente o visitante para tomar chá com ela e a sua hóspede. O namorado, que tinha um compromisso de negócios, despediu-se, deitando uma última olhadela suplicante ao Magista. A namorada que passaremos a chamar de Srst. Q, apresentou a escultora a Crowley. A pretensa vampira era uma senhora de meia idade, embora saudável; a primeira vista era totalmente insignificante. A Srts. Q. deixou os dois à sós na sala e foi preparar o chá. Crowley, convencido de que seu ex-colega estava obcecado por um ciúme excessivo, e de que a hóspede, que chamaremos de Sra. M., era uma pessoa totalmente inofensiva, embora talvez meio doida, viu sobre um console uma reprodução em bronze da cabe ca beça ça de Balz Balzac ac,, es escr crit itor or que que el ele e admi admira rava va.. Toman omandodo-a a nas nas 32
É patética a maneira como pseudo-ocultistas confundem os planos. A maioria das pessoas buscam na magia um meio de ganhar dinheiro, ou amor, ou glória e pode poder, r, se sem m faze fazerr es esfo forç rço; o; vã es espe pera ranç nça, a, em pouc pouco o temp tempo o tais tais preg pregui uiço çoso soss come co meça çam m a faze fazerr mais mais es esfo forrço ços, s, em dire ireçõ ções es mais mais inefi nefici cien ente tes, s, do que dependeriam e tomariam se buscassem realizar suas reles ambições jogando na Bolsa, ou aprimorando o fisco, ou entrando na política. 54
mãos, sentou-se numa cadeira um pouco afastado da Srs. M., a qual se acomodara num sofá, e começou a contemplar a escultura. Aos poucos ele sentiu uma estranha sensação de devaneio, muito agradável, como se estivesse sonhando acordado 33. Alguma cois co isa a velu veluda da,, muit muito o ca calm lman ante te,, mas mas ao me mesm smo o temp tempo o er erót ótic ica, a, moveu-se ao longo das costas da mão dele, subindo em direção ao puls pulso o. Levan evanta tand ndo o a ca cabe beça ça,, el ele e per perce cebe beu u que que a Srs. Srs. M., M., deixara o sofá sem fazer qualquer ruído, e estava agora inclinada sobre ele: os cabelos dela estavam soltos em uma nuvem de cachos sobre os seus ombros, e era a ponta dos dedos dela que estava acariciando, o seu pulso.34 A Srs. M., não era mais a mulher de meia idade, insignificante e apagada: era agora uma jovem cheia de vitalidade e extraordinária extraordinária beleza.35 Ness Ne sse e mome moment nto o Crowle owley y per perce cebe beu u que que se seu u co cole lega ga tinha inha razão, e que ele estava na presença de uma influência hostil de gra grande nde pode poderr oc ocul ultto. Se ele se per erm mitis itissse por por um ins instant tante e apreciar aquela beleza, mesmo cônscio de era fictícia, todo seu pode poderr mági mágick cko o se seri ria a neut neutra rali liza zado do pelo pelo vamp vampir iro: o: tota totalm lmen ente te envolvido na teia magnética dela, ele se tornaria um boneco em suas suas mãos mãos,, um brin brinque quedo do a se serr mani manipul pulad ado o e even eventu tual alme ment nte e abandonado quando não mais interessasse à dona. Calmamente ele se ergueu da cadeira, agindo como se nada de extraordinário tivesse ocorrido, 36 e colocando o bronze de Balzac de volta sobre o console, voltou-se para a Srs. M., e, rec ecli lina nand ndo-s o-se e co cont ntra ra o már mármor more, ence enceto tou u uma uma co conv nver ersa saçã ção o mágicka com ela: isto é, uma conversação que superficialmente era a forma mais polida e impecável de trato social, mais que 33
O devaneio é uma forma de semi-exteriorização astral. Pelo fato de ser um ato passivo, passivo, e bastante bastante receptivo, receptivo, pode ser muito muito perigoso perigoso em má companhia. companhia. Deve, em qual qualqu quer er ca caso so,, se serr evit evitad ado o por por oc ocul ulti tist stas as,, por por se serr um ato ato invo involu lunt ntár ário io e dispersivo. 34 O devaneio do Magista fora um poderoso e insidioso ataque magnético por parte do vampiro, aproveitando-se do estado contemplativo em que ele se encontrava. 35 Tendo estabelecido um contato magnético com a aura de Crowley, o vampiro fize fizera ra se seu u co corp rpo o etér etéric ico, o, se semi mi-e -ext xter erio ioriz rizad ado, o, e se semi mi-m -mat ateri erial aliz izad ado, o, as assu sumi mirr aparência que agradasse a ele. 36 Isto é uma atitude mágica, extremamente difícil para uma pessoa que não tenha praticado concentração mental. Compare-se com a reação da nossa colega diante do ataque do assistente, que descrevemos anteriormente. 55
interiormente lacerava o coração maligno gno do vampiro, e queimava suas negras entranhas como se cada palavra fosse uma gota de ácido.37 A Srs. Srs. M., M., ca camb mba ale leo ou par para tra raz, z, mas apó após seu prim primei eirro instante de penosa surpresa voltou à carga e avançou novamente em direção a ele, mais linda, e fascinante ainda. Ela estava agora lutando por sua sobrevivência, não mais apenas pela energia vital de uma nova vítima. Se perdesse, um abismo se abriria diante dela, o abismo que toda mulher que já foi bela e cuja personalidade está apegada à carne sente diante de si quando está chegando à meia-idade: o abismo da beleza física perdida, da decrepitude, das rugas e das banhas. O cheiro de homem 38 parecia encher-lhe o corpo Etérico inteiro de uma agilidade felina, de uma beleza irresistível. Um passo mais e ela se lançou nos braços de Crowley; gemendo uma palavra obscena, buscou colar seus lábios escarlates aos dele. Crowley segurou-a pelos braços e, mantendo-a afastada do seu corpo, golpeou o vampiro com sua própria corrente maligna, da mesma forma como um assassino em prospecto às vezes é morto com a própria arma com que atacou sua vítima. Uma luz azul-esverdeada pareceu brilhar em volta da cabeça da Srs. M., 39 e então o cabelo sedoso perdeu a cor e a textura e tornou-se um cinzento sujo: a pele macia encheu-se de rugas; os olhos faiscantes se apagaram em covas remelosas. A moça de vint inte ano anos des esa apar parec ece era ra,, e dia diante nte dele dele não não estav stava a mais a saudável mulher de meia-idade, e sim de uma velha de uns
37
A conversação é conduzida em dois planos simultaneamente, as palavras físicas sendo escolhidas como símbolo da intenção mágica que é irradiada através delas. Esta é uma técnica praticamente impossível a uma pessoa que não tenha tido treino sistemático de Ioga e magia. 38 Cada sexo possui um aroma corporal básico, irradiado através da pele, que quando estamos em bom estado de saúde e termos bom equilíbrio hormonal, age como atracão para o sexo oposto. 39 O Magn Magnet etis ismo mo elét elétri rico co em alta alta tens tensão ão torn tornou ou-s -se e visí visíve vell por por ca caus usa a de sua sua utilização para materializar a forma de fascínio. O processo de repercussão não é difíci difícill para para inicia iniciados dos:: Crowl Crowley ey atraiu atraiu ao se seu u corpo corpo elé elétri trico co a energi energia a toda toda do vampiro, e então golpeou-o com a própria força vital que a Srs. M. extraíra de suas vítimas. 56
sessen sess enta ta anos anos,, curv curvad ada, a, decr decrép épit ita, a, co corrrupt rupta. a.40 Balbuciando maldições, a Srs. M. fugiu da presença do Magista. Tendo meditado sobre o ataque, Crowley chegou a conclusão de que que a Srs. Srs. M. er era a insi insign gnif ific ican ante te dema demais is para para exibi xibirr pode poderr suficiente para quase fasciná-lo, e que ela, embora realmente um vampiro, fora utilizada por forças do mal mais poderosas que ela mesma, que a haviam tomado como foco de manifestação. Como cons co nseq eqüê üênc ncia ia,, el ele e ence enceto tou u ce cert rtas as inve invest stig igaçõ ações es oc ocul ulta tass que que o levaram a descobrir uma poderosa quadrilha de falsos Esoteristas, a qual combateu durante anos até destruí-la por completo; mas a história desse combate foge ao tema deste capítulo. Acabamos de dar um exemplo de um vampiro utilizando o fascínio sexual a fim de formular um laço magnético com sua vítima. A Srs. M. era, também um exemplo de vampiro que forma um laço de amizade com sua vítima; no caso a Srta. Q.. Após seu encontro com Crowley, a Srs. M. perdeu todo o seu poder doentio e tornou-se apenas um velhota excêntrica. O número de casos de vampirismo com origem na devoção religiosa é praticamente incontável. O processo é muito simples: o corpo astral do vampiro assume uma forma que pareça o objeto da devoção de uma determinada pessoa, ou grupo de pessoas, e através dessa imagem astral forma um laço magnético com suas vítimas. A seguir passa a drená-las aos poucos de suas forças vitais através da devoção que elas dedicam Este processo é impossível quando os sentimentos religiosos de uma pessoa se manifestam num nível de consciência suficientemente elevados para transcender as vibrações do corpo de desejos ( o Kama-Rupa dos hindus). Se a veneração religiosa é de um al alto to níve nívell de es espi piri ritu tual alid idad ade, e, não não há poss possib ibil ilid idad ade e de manifestação de um vampiro, porque essas entidades só existem nos planos mais grosseiros do astral. Pessoas de uma religiosidade elevada e pura, portanto, estão a salvo do vampirismo. Mas o tipo mais baixo de religiosidade está à mercê dos vampiros. Pessoas cujos sentimentos religiosos são apenas uma forma de sexualidade frustrada ou sentimentalismo doentio são as vítimas naturais deste tipo de vampirismo. 40
Como punição, o Adepto criara a imagem mental que a Sra. M. temia, e a impl implan anto tou u no co corp rpo o etér etéric ico o do vamp vampir iro. o. O proc proces esso so de enve envelh lhec ecim imen ento to foi foi acelerado por repercussão no corpo físico. 57
Mesm Mesmo o oc ocul ulti tist stas as pode podem m ca cair ir na ar arma madi dilh lha. a. Dar Darem emos os um exem empl plo o de int inter ere ess sse e mai aiss imed imedia iatto a ca can ndida didattos sé sérrio ioss à inic inicia iaçã ção o Thel Thelêm êmic ica. a. Exis Existe te uma uma oper operaç ação ão ocult oculta a muit muito o sé séri ria, a, denominada em certos sistemas de “Invocação do Sagrado Anjo Guardião”. Uma Aspirante, nossa co con nhecida, lançou-se à execu execução ção dessa dessa operaç operação ão mágick mágicka a sem estar estar sufici suficient enteme emente nte preparada para tanto. A invocação, de acordo com o método usado por ela, deveria durar seis meses; mas aproximadamente dois meses após ter iniciado a série de invocações, esta Aspirante viu aparecer em seu laboratório mágicko um homem imponente, cuja aura, segundo a descrição dela, “era tão santa que ela se senti sentiu u compel compelida ida a ajo ajoelh elhar ar-se -se diante diante dele.” dele.” Esta Esta person personage agem m 41 declarou-lhe afavelmente que era Abramelin o Magista, e que fora designado para seu Instrutor Espiritual. Essa Aspirante fora treinada inicialmente por um verdadeiro Adepto Thelêmico; mas com a morte desse, recusara escutar os cons co nsel elho hoss do suces ucesssor hie hierá rárrquic quico o do fale faleci cido do.. Ela ac acat atou ou avidamente a visão que obtivera, e passou a seguir as “instruçõ uções” da entidade que se manifestara a ela. Como resultado, usurpou o título de iniciada da O.T.O.., abriu uma “loja” sem se m perm permiss issão ão,, mand mandou ou me memb mbrros dess dessa a “loj “loja” a” as assa salt ltar arem em a residência da viúva de seu falecido instrutor para roubar livros e manuscritos que ele, ao falecer, legara à O.T.O., e dos quais a viúva era zeladora, e atualmente está em vias de ser processada por cumplicidade em roubo, plagiarismo, e apropriação indébita. É fato que uma das formas do “Conhecimento e Conversação do Sagrado Anjo Guardião” ocorre no plano relacionado ao Corpo de Desejos, e que uma forma simbólica do “Anjo” pode então aparecer ao aspirante. Mas, como está escrito, “Conhecê-los-eis pelos seus frutos”: a validade de qualquer experiência mística ou mágicka está no efeito evolutivo que produz na personalidade da pessoa que obtém a experiência. Pouco importa, do ponto de vista da humanidade (ou do ponto de vista do Universo), se o nosso arroubo espiritual foi lindo ou gostoso. O que importa é se foi ecológico. Os iniciados definem o 41
“Abramelin o Magista” era o pseudônimo de um iniciado que viveu pouco antes da Renascença e foi responsável por muitos movimentos culturais e religiosos da época. 58
ava avanço nço espir spiriitua tual do se serr hum humano co com mo mai aior or efic eficiê iênc nciia na 42 promoção da harmonia universal. Se o seu arroubo não traz benefícios ao universo em que você vive, ive, a fór fórmul mula que que o co com mpõe põe não não é o Amor Amor,, que pres presup upõe õe interação e comunicação, e sim o Ódio, que pressupõe separatividade.43 Visões “místicas” ou mágickas de “santos ou santas” ocorrem constantemente em todos os sistemas religiosos. Na nomenclatura dos iogues, tais visões são formas de Dhyana, que é a experiência mística que antecede Samadhi, a qua qual é a verdadeira experiência mística que o iogue aspira. Em Samadhi há perf perfei eita ta iden identi tida dade de entr entre e você você e a expe experi riên ênci cia; a; port portan anto to a manifestação de forma, ou de uma Entidade separada de você mesmo, é impossível. Como diz o Bagh-i-Muattar: “Alá é o ateísta: Ele não adora Alá!” Os cristãos que experimentam visões de “Jesus Cristo”, ou da “Virgem Maria”, por exemplo, estão experimentando projeções do plan plano o as astr tral al da inte intens nsid idad ade e de se seu u próp própri rio o dese desejo jo.. Se el ele e se apegam a tais visões, correm grande perigo de serem obcecados por entidade de uma baixa natureza. As incríveis perseguições religiosas dos cristãos uns contra os outros e contra membros de outros cultos, as espantosas crueldades da Inquisição romana e protestante, tiveram sua origem no apego por parte de crentes a visões deste tipo. Como disse Éliphas Lévi (a encarnação anterior de Aleister Crowley) em certa ocasião a um renitente obcecado: -Que é o que o Senhor quer ver? 42
Isto sto não quer dizer izer que que mort morte, e, guerra erra,, dor, or, crim crime, e, vio violên lência, cia, etc. etc.,, são “inarmônicos”. Morte e vida, dor e prazer, amor e ódio são simples pólos do Aspir e Respir universal. Este bem-estar deve ser definido como livre funcionamento de todas unidades que compõem um sistema. Nas palavras d O Livro da Lei: “Assim com teu tudo: tu não tens direito a não ser fazer a tua vontade. Faze aquilo, e nenhum outro dirá não. Pois vontade pura, desembaraçada de propósito, livre de ânsia de resultado, é toda via perfeita”. Tanto o leão quanto o cordeiro são necessários ao universo. Não se conclui disto que os leões devam deixar de se alimentar de cordeiros, ou os cordeiros devam deixar de se alimentar de grama, a qual, num sistema ecológico, por sua vez ,se alimentam de leões mortos! 43 Note-se que o ódio, quando dirigido a outra pessoa, ( e do posto de vista iniciático, principalmente no sistema Thelêmico) é um ato de Amor, enquanto que o amor quando dirigido exclusivamente a nós mesmos, é uma forma de Ódio. 59
-Adonai.44 -O senhor sabe quem é Adonai? -Não, mas eu quero ver ele de novo. -Adonai -Adonai é invisível. -Eu vi ele. -Adonai não tem forma. -Eu toquei ele com meus dedos. -Ele é infinito. -Ele é quase da minha altura. -Os -Os prof profet etas as hebr hebrai aico coss dizi diziam am d’El d’Ele e que que a fímb fímbri ria a do se seu u manto, do oriente ao ocidente, varre va rre as estrelas estrelas da manhã. -Ele estava de gravata e paletó. -As es escr crit itur uras as dize dizem m que que ning ningué uém m pode pode vê-L vê-Lo o e co cont ntin inua uarr vivo.45 -A cara dele era bondosa e jovial. Que se pode fazer num caso deste? Como podemos convencer uma alma simples de que o Jesus Cristo dos Evangelhos é apenas um símbolo do Adepto, ou de que a Virgem Universal é demasiado sublime para ser concentrada em uma simple simpless forma forma humana humana.. 46 Princ Principa ipalme lmente nte quando quando sabemo sabemoss que tanto o Cristo quanto a Virgem são arquétipos que existem em uma forma ou em outra, em todo e cada subconsciente humano. Ainda como diz O Livro da Lei: “Não sejas animal; refina tua raptura! O iniciado só passa além da Visão do Anjo a uma verdadeira comunhão com o Anjo quando ele percebe que é justamente a Visão que o separa d’Ele. Qual Qual o io iogu gue e que que al alca canç nçar ará á Sama Samadh dhii enqu enquan anto to se se sent ntir ir satisfeito com Dhyana? 44
Adonai é o título qabalístico do Sagrado Anjo Guardião. Veja-se o livro Zanoni, de Bulwer-Lytton. 45 Compare-se com a tradição grega quanto a “visão de Pã”. O “Sagrado Anjo Guardião” não é a mesma coisa que o “guru” hindu; trata-se de uma experiência muitís muitíssim simos os mais mais ele elevad vada. a. Alguma Alguma forma forma do “Conhec Conhecime imento nto e Convers Conversaçã ação” o” ocorre a cada grau de iniciação Thelêmica, com a única exceção da Passagem do Abismo, em que o anjo abandona seu cliente. ( “Senhor, senhor, porque me aban abando dona nast stes es?” ?”)) Ca Cada da perc percep epçã ção o que que se tem tem do Anjo Anjo aume aument nta a e ampl amplia ia a percepção anterior: sua manifestação como forma de ( Rupa) é apenas um dos passos no relacionamento. Veja-se LVX, um dos Santos Livros de Thelema. 46 Como dia O Livro da Lei “Ó Nuit, continua mulher do Céu, que seja assim sempre; que os homens falem de Ti como Uma, mas como Nenhuma, e que eles não falem de ti de todo, desde que tu és contínua!” 60
É necessário tomar o máximo cuidado com visões astrais. O plano astral é infinitamente plástico: a substância que o compõe está sempre pronta a assumir as formas do nosso desejo ou do nosso medo. Por este motivo, o Astral (como tudo mais neste mundo) é uma arma de dois gumes. Nós podemos utilizá-lo para uma auto-análise muito mais ampla que aquela que podemos obter através do mais talentoso dos psicanalistas; mas também podemos utilizá-lo para aumentar nossas ilusões e nosso autismo do ponto de nos tornarmos tornarmos loucos malignos. Tudo T udo é função do meio em que vivemos. As almas simples que se apegam a visões astrais não poderiam ser obcecadas ao ponto de ca caus usar ar mal a so soci cied eda ade se a tôni tônica ca em emo ocion cional al média édia da soci so cied edad ade e foss fosse e es esta tati tist stic icam amen ente te mais mais el elev evad ada. a. Isto Isto le lemb mbra ra o axioma: Todo povo tem o governo que merece. Da mesma forma, toda massa humana tem a religião que merece. Estamos no Brasil desde 1961 e.v. empregando toda a nossa força mágicka, levamos dezesseis anos para impregnar a massa brasileira com a percepção de que amor deve ser livre, e de que divórcio é um bem necessário a qualquer sociedade. Quanto tempo mais levaremos para impressionar a mente coletiva com a necessidade de uma verdadeira democracia? O vampirismo com origem em laços afetivos é ainda mais insidioso que o vampirismo de origem religio giosa sa,, porque a afetividade puramente humana é uma tendência mais generalizada que a religião. Uma das manifestações mais comuns deste tipo de vampirismo é encontrado na relação entre parentes, prin princi cipa palm lmen ente te pais pais e filh filhos os.. A Srs. Srs. Vio iole lett M. Firth irth,, já cita citada da,, declarou em um livro seu tratando de ataques ocultos (infe infeli lizm zmen entte já muito ito desa desatu tua aliza lizado do): ): “No curs curso o de minha nha experiência psicanalítica encontrei um grupo de casos em que havi havia a uma depe depend ndên ênci cia a mór mórbida bida entr entre e duas uas pes esso soas as,, mais mais freqüentemente mãe e filha, ou entre duas mulheres; em alguns casos também entre mãe e filho. Sou da opinião de que aquilo que Freud chama de “Complexo de Édipo, não é um fenômeno unil unilat ater era al, e de que a “Alma Alma”” da mãe abso bsorve rve a vit vital alid ida ade psíquica da criança. É curioso notar quão envelhecida é sempre a fisionomia de criança nças vítimas deste complexo, e como a perso persona nali lida dade de é prem premat atur uram amen ente te amad amadur urec ecid ida. a. Eu co conv nven enci ci vários pacientes me mostrarem fotografias suas quando crianças, 61
e fiquei impressionada com a expressão tensa e preocupada das fisi fision onom omia iass infa infant ntis is,, co como mo se pesa pesass ssem em so sobr bre e el elas as todo todoss os problemas da vida adulta.” Deve-se fazer uma ressalva neste diagnóstico da Srs. Firth; vampirismo familiar só ocorre após a puberdade. Até alcançarem a puberdade, são as crianças que sempre absorvem a vitalidade nervosa dos pais.47 O vampirismo materno ou paterno só pode ser diagnosticado após desenvolvimento normal dos característicos sexuais secundários de um filho ou filha. Citaremos um exemplo de nossa própria experiência. Em uma daqu daquel ela as época pocas, s, tão co com muns uns na vida inici niciá ática, ica, em que que as circunstâncias materiais nos constringem, estávamos vivendo em uma pensão modesta no Rio de Janeiro onde conhecemos um casal, mãe e filho, que viviam juntos embora o filho tivesse mais de trinta anos de idade. A mãe era uma senhora calada, de aspecto amável, com os olhos muito expressivos que irradiavam uma impressão de grande afeto, não só pelo filho como pelo mundo em geral. O filho era fisicamente um homem de aspecto normal, com uma aparência e personalidade bastante positiva, bom bom co conv nver ersa sado dorr etc. etc. Tanto anto quan quanto to podí podíam amos os per perce cebe ber, r, no cont co ntat ato o for força çado do de pess pessoa oass que que sã são o vizi vizinh nhas as em quar quarto toss de pensão, eles viviam na maior harmonia e nos pareciam perfeitamente normais. Mas no segundo ano de nossa estadia na pensão o filho pediu para nos falar em particular e contou-nos uma história estranha. Segu Segund ndo o el ele, e, toda toda vez vez que que co come meça çava va a es esta tabe bele lece cerr rel elaç açõe õess sentimentais com alguma mulher, a mãe se ajoelhava a rezar constantemente diante de uma imagem, que tinha no quarto, da “Imaculada Conceição”; e mais cedo ou mais tarde alguma coisa acontecia para romper o relacionamento do filho com a “outra”. A princípio nós presumimos que esta inusitada consulta era outra das muitas armadilhas que eram preparadas pelos órgãos da vigilância incitada contra nós pela hierarquia católica. -Por -Por que você está me contando tudo isso? – perguntamo-lhe. -Não sei. É que o senhor tem um ar de pessoa que pode dar cons co nsel elho hos. s. Eu co conh nhec ecii outr outra a moça moça rec ecen ente teme ment nte, e, muit muito o boa boa 47
Este é um dos motivos que Adeptos dedicados a trabalhos que exigem um máximo de aproveitamento das energias vitais, evitam engendrar filhos no plano físico 62
pessoa, ela gosta muito da mamãe, sabe? Mas a mamãe já está rezando....estou com medo de perder esta moça, eu gosto dela. E sabe, eu já não sou mais criança..... Após algumas perguntas discretas, concluímos que o rapaz estava de boa fé, e fora levado a nos consultar por intuição. O histórico do caso era bastante curioso. Mãe e filho viviam juntos desde a morte do pai, quinze anos atras, e dormiam na mesma cama. A mãe nunca criticava diretamente as moças que lhe eram apr apres esen enta tadas das pelo pelo filh filho, o, trat tratan andodo-as as co com m a máxi máxima ma co cort rtes esia ia;; apenas, sempre que uma nova candidata aparecia, rezava diante da imagem horas a fio todo dia. Mais de uma vez o filho acordara a noite e vira a mãe de d e joelhos diante da imagem, rezando. -Eu não sei o que acontece – disse ele. –Eu conheço uma moça, me entusiasmo, apresento ela à mamãe.... Passam alguns dias e meu entusiasmo vai enfraquecendo. Perco a vontade de sair com a moça, perco interesse em vê-la. É sempre assim. -Seu -Seu prob proble lema ma é muit muito o si simp mple less – se você você quer quer rea ealm lmen ente te conservar essa moça, dê um jeito de destruir a imagem diante da qual sua mãe reza. Ele arregalou os olhos. -Mas eu não posso fazer isto! Mamãe tem aquela Imaculada Conc Co ncei eiçã ção o desd desde e o temp tempo o de moci mocinh nha, a, quan quando do er era a al alun una a do colégio de freira! -Se você não destruir a imagem – replicamos – duvido muito que se case algum dia. Sua mãe está usando aquilo como um foco de vontade para manter você preso. -Mas se a imagem da Imaculada tem esse poder – ele ponderou – não será porque Deus não quer que eu me case? -Se Deus não quer que você se case, que diferença faz a imagem? Mesmo que seja destruída, você não casará nunca. Mas se,, co se como mo eu pens penso, o, sua sua mãe mãe es está tá util utiliz izan ando do a imag imagem em para para realizar o desejo dela de manter você preso, ela está abusando de um símbolo religioso para fins materiais e egoístas. -Mas por que ela está fazendo isto? – ele se lamentou. Há ocasiões em que é necessário sermos diplomáticos. -Não duvido que ela tenha a melhor das intenções – dissemos. – Você sabe, para as mães nós somos crianças a vida inteira. – Per erce cebe bend ndo o que que el ele e ai aind nda a hesi hesita tava va,, ac acrres esce cent ntam amos os:: -Olhe -Olhe,, a decisão é sua. Eu não vou destruir a imagem para você. Mesmo 63
porque, se eu destruísse a imagem, não adiantaria nada. O gesto tem que partir do enfeitiçado, ou o feitiço não se quebrará. Novamente ele arregalou arregalou os olhos; cremos que a idéia de uma imag imagem em ca cató tóli lica ca pode poderr se serr util utiliz izad ada a co como mo feit feitiç iço o nunc nunca a lhe lhe ocorrera. ocorrera. Após um momento, perguntou: -Como é que eu destruo a imagem? -Da maneira mais simples. Você tem que inutilizá-la para fins de oração. Quebre-a em pedaços e jogue-a numa lata de lixo. lixo. Mas tome cuidado para que a lata de lixo não seja uma que sua mãe tenha acesso; se ela conseguir colar os pedaços da imagem, o feitiço ficará ainda mais forte do que antes. Dois dias depois ele nos procurou novamente e confiou-nos que que retir etirar ara a a ima imagem gem do qua quarto rto, quebr uebrar ara a-a em dive diverrso soss pedaç aço os, e a ca cam minho do trabalho jogara os pedaços num receptáculo de lixo publico. -E o mais esquisito – cochichou – é que a mãe não disse uma palavra quando entrou no quarto e não viu a imagem! O namoro namoro desse rapaz com aquela particular moça (sentimos (sentimos desapontar os nossos leitores mais românticos) não durou, por motivos que explicaremos adiante; mas alguns meses depois da destruição da imagem, a mãe desenvolveu sintomas de câncer e antes do fim do ano faleceu. A corrente de forças, perdendo seu ponto de apoio, repercutira contra ela. Esta é uma possibilidade que sempre existe em casos de vampirismo: que o vampiro, desprovido de sua presa, perca as forç forças as e mor morra ra.. Nã Não o me menc ncio ioná nára ramo moss a poss possib ibil ilid idad ade e ao noss nosso o consulente porque tínhamos certeza de que não teria destruído a imagem em tal caso. Mental Mentalida idades des superf superfici iciais ais ou pessoa pessoass de morali moralidad dade e pouco pouco desenvolvida ponderarão aqui, talvez, que encorajamos um filho a praticar um matricídio mágicko. Este absolutamente não foi o caso ca so.. Se as for força çass vit vitai aiss que a mãe estav stava a util tilizan izando do para para cons co nser erva varr sua sua vida vida e ener energi gia a foss fossem em natu natura rais is de se seu u próp própri rio o orga or gani nism smo o, a des destruiç ruição ão da image magem m não não ter eria ia lhe lhe ca caus usa ado qualquer dano físico. Nenhum ser humano tem o direito de se conservar vivo à custa do prana dos seus semelhantes. Para os iniciados, a morte é uma etapa da vida. Já mencionamos que o vampirismo é contagioso: o namoro desse rapaz com a moça que o levou a destruir a imagem não 64
continuou porque (conforme pudemos averiguar) ele começou a demonstrar para com ela o mesmo tipo de ciúmes doentio 48 que a mãe tivera para com ele. “Dize-me com quem andas, e te direis quem és”, é um desses truísmos que todo mundo repete sem lhes prestar atenção; no entanto é um formidável aviso no que se refere à Magick e ao mist mistic icis ismo mo.. Uma Uma pess pessoa oa vamp vampir iriz izad ada, a, per perdend dendo o sua sua ener energi gia, a, tende a absorver energia dos outros, e é encorajada a assim fazer pelo pelo pró próprio prio vam vampir piro, que que des esej eja a aume umentar ntar suas uas font fontes es de alimentação. Aprendendo os truques do vampiro à custa de sua própria experiência como vítima, ela começa ( na maioria das veze vezess sem se tor orna narr cô côns nsci cia a do fato ato) a uti utiliza lizarr as me mesm smas as técnicas que seu algoz. Usando ainda outro truísmo, “a prática leva a perfeição”: em muito menos tempo do que julgaríamos possível, a vítima se torna outro malfeitor. George Cecil Jones, um dos dois únicos membros da Aurora Dour Dourad ada a, al além ém de Ale Aleis iste terr Crow Crowle ley, y, que que for oram am ca capa paze zess de alca al canç nçar ar o Adept deptad ado o le legí gíti timo mo,, (con (conhe heci cido do na A∴A∴ pelo pelo se seu u Nome Mágicko, D.D.S.) teve em certa ocasião um experiência curiosa. A mesma Srs. Firth, Dion Fortune, pediu sua ajuda num caso raro de perturbação mental que viera a seu conhecimento. (A Srs. Srs. Firth irth foi foi uma uma das das prim primei eiras ras mulh mulher eres es psic psican anal alis ista tass da Inglaterra.) Uma colega da Srs. Firth aceitara como paciente um certo jovem de família ilustre, o qual exibia sintomas periódicos muito semelhantes a ataques de epilepsia; e para poder fiscalizar o prog progre resso sso de se seu u paci pacien ente te co com m mais mais cuid cuidad ado, o, co cons nsen enti tira ra em hospedá-lo num apartamento que ela dividia com outra estudante, não de psicanálise. Um fenômeno muito estranho começou a ocorrer assim que o paciente foi viver no apartamento: toda noite, quase à mesma hora, os cães da vizinhança começavam a latir e uivar furiosamente, e no mesmo instante uma janela de sacada, que dava dava para para uma uma var varanda anda,, se abria bria e uma uma co corrrente ente de ar frio rio per perco corrria ria o apar partam tament ento. Imed Imedia iata tam ment ente após pós, o paci pacie ente nte hospedado entrava em convulsões, e a seguir sofria um desmaio prolongado. 48
O ciúme, longe de ser uma “prova de amor, conforme pensam os profanos, é uma das piores manifestações de egoísmo de que é capaz um ser humano. 65
Embora a janela de sacada fosse fechada à chave, e até barricada, assim mesmo se abria; e foi este fato inusitado que levou a colega de Dion Fortune a recorrer a ela, que sabia ser interessada em casos desta natureza. A Srs. Firth indagou sobre os antecedentes do paciente, e ficou sabendo que este tinha um primo em segundo grau, tam também bém de fam família lia nobr nobre, e, o qua qual tinha inha si sido do des desco cobe bert rto o em flagrante na França, durante a guerra, praticando necrofilia com cadáver de um alemão.49 Graças à influência de sua família o jovem necrofílíaco não fora mandado para uma prisão militar, mas sim colocado sob responsabilidade de sua família como um caso de loucura. O jovem exibia sintomas semelhantes ao do primo, com ataques periódicos seguidos de prolongada coma, e foi posto sob os cuidados de um enfermeiro.50 Mas o enfermeiro, como todo mundo, tirou férias; e nessa ocasião o doente foi colocado sob os cuidados de seu primo. Acontece que o primo também tinha tendências hom homoss sse exua xuais is,, e o doen doentte inci incito touu-o o à int intimi imidade dade.. Em ce cerrta ocasião, o necrofilíaco mordeu seu parceiro no pescoço durante o ato, com tanta força que chegou a tirar sangue. Foi após esta particular ocasião que o primo começou a exibir os mesmos sintomas de epilepsia que o doente, o que levou a sua família a colocá-lo sob os cuidados da colega de Dion Fortune. A Srs. Srs. Firth irth visi visittou o apa aparta rtame ment nto o e exami xamino nou u o jo jove vem m. Constatou que estava anêmico, e curiosamente indiferente aos seu próprio estado de saúde. Era como se estivesse resignado a morrer. Aproximadamente às nove horas da noite, o mesmo fenômeno curioso se repetiu; os cães da vizinhança começaram a latir e a uivar, e a janela da sacada, embora barricada por uma pesa pesada da polt poltrrona ona, abri briu-se u-se e um lufa ufada de ar fri frio invad nvadiu iu os aposentos. Ao chegar ao quarto do rapaz, este soltou um grito, 49
A primeira guerra mundial. Relações sexuais com cadáveres, e até mesmo ataques sexuais com feridos, são fatos que ocorrem em todas as guerras; e um dos muitos aspectos desagradáveis desse tipo de diversão favorita dos governos. 50 Note-se que embora o rapaz tivesse sido apanhado em flagrante praticando um ato homossexual com um cadáver, não ocorreu à sua nobre família que seria mais seguro, naquelas circunstâncias, colocá-lo sob os cuidados de uma enfermeira. É que na época “não ficava bem” ter uma mulher provendo um jovem de “cuidados íntimos”. Somos forçados à conclusão de a hipocrisia social é uma forma de loucura coletiva. 66
curiosa mescla de prazer e medo, e após agitar-se de um lado para outro na cama, desfaleceu. -Isto não é epilepsia – a Srs. Firth disse a sua colega – mas algo bem diverso. -Você pode fazer alguma coisa? – perguntou a outra. -Eu talvez não, mas conheço alguém que pode. A Srs. Firth foi procurar George Cecil Jones, sob cuja supervisão ela se colocara após chegar a conclusão de que os Math Mather erss havi haviam am per perdido dido co cont ntat ato o co com m os Chef Chefes es Secr Secret etos os.. O adep adepto to ouvi ouviu u co com m aten atençã ção o os sint sintom omas as do ca caso so e fina finalm lmen ente te declarou que gostaria de estar presente durante um ataque de nervos do paciente da sua colega. -Eles sempre ocorrem mais ou menos à mesma hora – disse Dion Fortune, ou seja por volta das nove e meia, e dez da noite. -A que hora, em geral, o primo dele vai dormir? – perguntou Jones. A idéia não havia oco corrrido a Dion Fortune, mas ela se informou por telefone, e ficou sabendo que o primo em geral se recolhia naquele mesmo horário, ocasião que seu enfermeiro se retirava para dormir. -Sem dúvida nenhuma – disse Jones – eu gostaria de estar presente durante o próximo ataque. Jon Jones es um far farmacê macêut utic ico o co conc ncei eitu tuad ado o e muit muito o bem bem ca casa sado do,, explicou a esposa que provavelmente passaria a noite fora; e as oito estava no apartamento da colega c olega de D. Fortune. Fortune. As nove e meia os cães começaram a latir; a janela de sacada abriu-se suavemente; uma corrente de ar frio percorreu percorreu a sala. -Uma -Uma enti entida dade de muit muito o desag desagra radá dáve vell ac acab aba a de entr entrar ar nest neste e apartamento – declarou Jones. Está ali no canto da sala. -Eu não vejo nada – declarou a colega de D. Fortune. -Nem eu – confessou esta. -Diminuam as luzes – disse o Adepto. Duas lâmpadas foram apagadas, e as mulheres puderam ver uma espécie de brilho muito fosco num canto c anto indicado por ele. -Ponham -Ponham a mão naquilo – disse Jones.
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Elas assim fizeram e experimentaram um leve formigamento, seme se melh lhan ante te àque àquele le prod produz uzid ido o por por uma uma cã cãib ibra ra num num me memb mbrro dormente. 51 Jones dirigiu-se a janela de sacada e, mergulhando os dedos num vasilhame de água com sabão que preparara de antemão, pro pronunc nuncio iou u ce cerrtas tas pala palavr vras as e selo lou u a aber abertu turra de toda toda sua extensão. extensão. No centro do piso ele traçou tr açou um pentagrama apontando par para dent entro, se segu guiindo ndo uma uma for forma part partic icul ula ar no traç traça ado, do, e pronunciou um Nome em voz baixa. -Está saindo da sala! – exclamou Dion Fortune, seguindo o clarão fosco com os olhos. -Não conseguirá escapar – disse o Adepto. –Todas as vias de acesso estão seladas. Deixei a janela por último exatamente para que a entidade pudesse entrar. -Como vamos destruí-la? - perguntou D. Fortune. -Não vamos destruí-la – disse Jones. – Eu vou absorvê-la. O brilho fosco – a única coisa que as duas mulheres podiam ver ver co com m os ol olh hos fís ísiico coss – rec ecuo uou u pass passo o a pass passo o atra través vés do apartamento inteiro, movimentando-se até as portas e janelas apenas para fugir delas. No quarto do paciente, este, de olhos arregalados, acompanhou a entrada de três pessoas (entre elas um quas quase e desc descon onhe heci cido do que que vier viera a prev previa iame ment nte e a se seu u quar quarto to apenas para lhe molhar e fazer gestos Qabalísticos no ar) as quais pareciam saguaro saguaro alguma coisa que apenas um deles podia “ver”, e a subsequente saída do trio, sempre em perseguição de alguma coisa impalpável. A Srs. Firth co com mentou mais tarde que a expressão do jovem tinha sido muito engraçada, e que era pena que na ocasião ela não tivesse tido nem tempo nem disposição para rir.52 A entidade finalmente foi encurralada no banheiro do apar aparta tame ment nto, o, cuja cuja basc bascul ulan ante te tamb também ém havi havia a sido sido se sela lada da por por Jones; e quando tentou sair novamente, o Adepto colocou-se em 51
Dormên Dormência cia muscul muscular ar é prod produzi uzida da por por exter exterior ioriza ização ção parcia parciall ou comple completa ta do duplo etérico, e o formigamento resulta de seu retorno ao corpo físico, quando o contat contato o elé elétri trico co com os centr centros os nervos nervosos os é retom retomado ado gângl gânglio io por gângli gânglio. o. O sistema terapêutico chinês da acupuntura se baseia nesses centros onde o duplo etérico está diretamente ligado ao corpo físico. 52 Deve-se observar que nesta particular ocasião o paciente não sofreu um ataque epiléptico, nem desfaleceu, e que nunca mais apresentou tais sintomas depois disto. 68
frente à porta, recomendando às duas mulheres que ficassem de fora fora.. Pas asso so a pass passo o, Jone Joness avanç vanço ou par para o “bri brilho lho fos osco co”” e finalmente “entrou” nele. Dion Dion For ortu tune ne,, numa numa vers versão ão al alta tame ment nte e glam glamur uriz izad ada a dest deste e incidente, declarou que, ao terminar de absorver o vampiro, Jones caiu desfalecido. Tal não aconteceu: o Adepto ficou apenas um pouco tonto, e após sentar-se e tomar um dedo de conhaque recuperou-se. 53 O resultado desta aventura um pouco sensacional foi que não só o paciente da colega da Srs. Firth como o seu primo pararam de so sofr frer er “a “ata taqu ques es epil epilét étic icos os”e ”e rec ecup uper erar aram am a sa saúd úde. e. O excombatente, entretanto, continuou a ser homossexual, e durante o resto da vida se tornou célebre na alta sociedade britânica por seus excessos. Estes, porém, foram sempre de ordem mundana, sem se m quai quaisq sque uerr sint sintom omas as de vamp vampir iris ismo mo ou outr outros os fenô fenôme meno noss ocultos. O paciente da colega da Srs. Firth confessou à sua psicanalista que sempre sentira que estava sendo atacado por algum “fantasma” quando tinha a crise; mas não ousara dizer isto a ninguém, por medo de ser considerado louco e internado num manicômio. Jones, quando interrogado por Dion Fortune quanto à origem do vampiro, declarou que não fora um ser humano encarnado, nem um corpo astral habitado por um ser humano, mas apenas um cascão abandonado por alguma pessoa de hábitos parasitas (com (como o um gigol igolô, ô, um pro proxenet eneta, a, ou ce cert rto os tipo ipos de padr padres es católicos e mulheres casadas), o qual fora atraído ao campo de batalha pelo sangue derramado; talvez mesmo o corpo astral do morto com o qual o primo mantivera relações anormais. A origem da enti entida dade de pouc pouco o impo import rtav ava: a: nas nas cir circuns cunstâ tânc ncia ias, s, el ela a pude pudera ra formar um laço magnético com o soldado; e mais tarde fizera o mesmo com o primo deste, no momento em que a mordida no pescoço derramara sangue. 54 53
O proc proces esso so de abso absorç rção ão co cons nsis iste te em sint sinton oniz izar ar noss nosso o co corp rpo o as astr tral al co com m a entidade. Para fazer isto é necessário “amá-la”. Normalmente, só um iniciado de um certo avanço está em condições de fazer isto sem prejuízos para si mesmo, pois é necessário aceitar a entidade absorvida como parte de nosso Carma. 54 Sangue ( mas não o menstrual, que está livre de Carma), sêmen e secreções vaginais formam os mais poderosos laços com o plano astral, através do subplano chamado “etérico”. 69
Não deve ser concluído daí que uma mordida no pescoço ou em qualquer outra parte do corpo, com derrame de sangue, é indispensável à manifestação de um vampiro, ou resulta fatalmente em vampirismo! O fenômeno é de natureza elet el etro roma magn gnét étic ica, a, ou etér etéric ica, a, para para usar usar a nome nomenc ncla latu tura ra cria criada da 55 pelos teosofistas para traduzir os termos hindus. A mani manife fest staç ação ão de vamp vampir iros os pode pode oc ocor orrrer se sem m qual qualqu quer er marca aparente aparente no corpo físico. Em ca caso sos, s, poré porém m de anem anemia ia cres cresce cent nte e e inex inexpl plic icáv ável el pela pela medicina oficial, é possível que haja marcas materiais, pois a enti entida dade de res espo pons nsáv ável el exist xiste e no limi limiar ar do mund mundo o físi físico co,, co como mo aquela do caso que acabamos de relatar. Mas tais marcas nunca são sã o tão tão gros grosse seir iras as co como mo as trad tradic icio iona nais is pica picada dass gême gêmeas as do roman omance ce de Bram Bram Stok Stoker er ou dos dos filme ilmess de vamp vampir iro! o! Quan Quando do suspeitamo amos que a emaciaç açã ão orgânica é causada por um vampiro, devemos examinar examinar a pele do paciente com uma lente de aumento. A lente tornará visível diminutos furos semelhantes a pica cad das de insetos. Segundo Dion Fortune esses furos se conc co nce entra ntram m mais mais no pes pesco coço ço,, pri princip ncipal alme ment nte e deba ebaixo ixo das das orelhas, em volta da ponta dos artelhos, ou nos seios. Mas Dion Fortune viveu numa época muito pudica, e não mencionou que tais furos também devem ser procurados na parte interna das coxas, entre as nádegas, e na virilha ou no púbis. Caso sejam nota notado doss no co corp rpo o de pess pessoa oass cujo cujo Meio Meio--Ambi Ambien ente te ou as asse seio io pessoal invalide a possibilidade de serem causados por mosquitos, pulgas e percevejos, então está na hora de considerar a poss possib ibil ilid idad ade e de um vamp vampir iro, o, o qual qual pode pode,, incl inclus usiv ive, e, es esta tarr encarnado e bem vivo, e ir a praia em pleno sol aos domingos!
CAPÍTULO V 55
Aqueles que julgam que os teosofistas (a começar por Blavatsky a genuína, e a termin terminar ar com aquele aqueless dois dois inesc inescrup rupulo ulosos sos charla charlatãe tães, s, Besant Besant e Le Leadb adbeat eater) er) tiveram “acesso à sabedoria secreta dos Mestres do Himalaia” para produzirem suas obras, desiludiram-se: a filosofia mística hindu sempre existiu abertamente em documentos que podem ser examinados por qualquer interessado; mas como estava escrita apenas em sânscrito, eram poucas as pessoas familiarizadas com ela. Crédito é devido a Blavatsky por chamar a atenção do mundo ocidental para a inegável riqueza psicológica do pensamento hindu, quer ligado ao bramanismo, quer ao budismo. Mas Besant e Leadbeater tentaram utilizar a sociedade fundada pela Mestra russa para fins puramente mundanos e políticos. Krishnamurti que o diga. 70
OS HABITANTES HABITANTES INUMANOS DO ASTRAL Existem nos planos de energia sutil diversos tipos de seres em evolução, exatamente como neste plano. O folclore de todos os povos e de todos os tempo menciona esses seres sob diversos nomes: Gnomos, Silfos, Salamandras, Ondinas, Fadas, Gigantes, Ogres, Anjos, Demônios, etc... A quantidade de nomes e descrições parece infindável, mas deve ser atribuída ao fato de que o Astral é tão plástico, e tão disposto a assumir as formas do nosso desejo ou do nosso medo. Os apetites e atitudes culturais das diversas nações humanas produzem modificações na maneira ou no aspecto com que as espécies vivas dos planos sutis se manifestam à imaginação das crianças, dos visionários, ou dos artistas dessas nações. Aquilo que os escandinavos chamam de “troll”, por exemplo, é o mesmo tipo de entidade que os alemães chamam de “ogres”, os fran france cese sess de “gig “gigan ante tes” s”,, os ár árab abes es de “a “afr frid id”, ”, os indí indíge gena nass bras brasil ilei eiro ross de “c “cur urup upir ira” a”,, e os anti antigo goss es escr crav avos os nas nas se senz nzal alas as chamavam de “sacis”; fazem parte daquele tipo de entidade que o moderno candomblé denomina de “exús”. Essas entidades eram chamadas de Elementais pelos antigos “ros osac acru ruze zes” s”,, por porque que habi habita tavam vam dete determ rmin inad ados os subsub-pl plan anos os do Astral correspondentes a um dos elementos míticos: Fogo, Água, Ar, Terra. Antes de entrarmos mais a fundo num estudo dessas criaturas e se seu u rel elaci acion onam amen ento to co com m a huma humani nida dade de,, é prec precis iso o toca tocarrmos mos rápidamente no assunto de “Mal e Bem”. Todo Todo mundo interessado interessado em ocultismo já deve ter ouvido dizer que o “Mal” não existe; todos os escritores sérios sobre o assunto são unânimes neste ponto, e esta é a maior causa de divergências entre religionários cristãos e os ocultistas, porque os religionários cristãos acreditam no “Diabo”, ou “Satanás”, como uma criatura hostil à huma humani nida dade de,, e dedi dedica cada da à sua sua dest destru ruiç ição ão.. Rec ecen ente teme ment nte, e, o “Papa” apa” Paulo aulo VI cheg chegou ou ao pont ponto o de afir afirma marr publ public icam amen ente te a existência do “Diabo”, sem o qual, naturalmente, não pode haver o “Cristo”; pois, se não houve um pecado original provocado pela malícia do “Demônio”, que necessidade haveria do sacrifício de “Jesus”? 71
O raciocínio do papa é sem dúvida razoável; mas os cristãos não ponderam que, se “o Filho Único de Deus Padre” foi sacrifica cad do há dois mil anos para salvar a humanidade do “demônio”, o sacrifício parece não ter tido o mínimo resultado: a maioria dos seres humanos continuam tão burros, tão egoístas, e tão tão me mesq squi uinh nhas as quan quanto to er eram am;; prin princi cipa palm lmen ente te os cris cristã tãos os!! Há quem diga, até, que o procedimento dos cristãos tem sido pior que os dos romanos e gregos “pagãos”, e nós hesitaremos em contestar essa opinião. Está muito bem negar a existência do “Mal”, e a maioria dos diletantes em ocultismo deve se sentir muito feliz em saber que não existe um poder maligno no Cosmo deliberadamente buscando oprimir a espécie humana; mas essa mesma maioria não reflete que, se o “Mal” não existe, tampouco existe o “Bem”, e não há um poder cósmico deliberadamente buscando salvar a espécie humana das conseqüências da estupidez. A situação foi muito bem expressa em um curto mas profundo poema de uma escritor norte americano, Stephen Crane: “Um homem disse ao Universo: Cavalheiro, eu existo!!! -Sem dúvida – replicou o Universo. -Mas o fato Não desperta em mim Qualquer senso de responsabilidade Para consigo.” Esta é a dura realidade iniciática: tanto o “Bem” quanto o “Mal” não existem no Universo a não ser em termos da conveniência pessoal de cada ser vivo. Exemplo: Exemplo: para o tubarão, “Mal”, é o arpão do pescador; para a aranha caranguejeira, é o ferrão da vespa caçadora que faz dela, ainda viva mas paralisada, alimento para as larvas da vespa. Para os homens estúpidos, “Mal”, são os homens de gênio que tentam fazê-los pensar. Sem Sem dúvi dúvida da,, na Judé Judéia ia into intole lera rant nte e e irri irrita tada da pelo pelo domí domíni nio o estrangeiro, o Jesus evangélico, se tivesse existido, poderia ter sido executado; aliás, na Judéia atual, ele provavelmente teria tido o mesmo fim. Mas na Rússia moderna ele seria colocado num manicômio ou, no pior dos casos, seria degredado para a Sibéria. 72
Nos estados Unidos da América ele provavelmente emigraria para a Califórnia, onde qualquer místico idiota arranja meios de fundar um culto. No Brasil, com tantos milagres, milagreiros e mensagens, ele era bem capaz de passar desapercebido. desapercebido.56 O “Diabo” representa aqueles aspectos do universo que nos provo provocam cam apreen apreensão são,, me medo, do, repugnâ epugnânci ncia, a, ódio ódio etc. etc. Existe Existe,, um axio axioma ma,, em antr antrop opol olog ogia ia:: o deus deus de uma uma trib tribo o co conq nqui uist stad ada a sempre se torna um diabo da tribo conquistadora. Isto faz parte do proc proces esso so de abso absorrçã ção o da cult cultur ura a venc vencid ida a pela pela venc venced edora ora:: desde que a religião de um povo exprime suas ambições de autoexpr expres essã são o e auto autono nomi mia, a, é nece necess ssár ário io dest destru ruir ir-l -lhe he a rel elig igião ião e substituí-la por àquela dos conquistadores. conquistadores. Às vezes o tiro sai pela culatra, como aconteceu na Índia durante séculos seguidos, porque a religião dos conquistados é tão tão mais mais so sofi fist stica icada da que que a dos dos co conq nqui uista stado dorres es este tess ac acab abam am adot adotan ando do-a -a,, e se send ndo o ao aoss pouc poucos os,, as assi simi mila lado doss na cult cultur ura a que que haviam pensado em derrotar. Tal foi também o caso da conquista da China pelos nômades mongóis. Tomaremos, por exemplo, Belzebu, um tradicional demônio na mitologia judaica. O nome vem da frase hebraica Baál Zebuh, que significa “Deus das moscas”, e fazia parte originalmente de uma invo invoca caçã ção o de Al, Al, “deu “deus” s” em hebr hebrai aico co,, co cont ntra ra as mosc moscas as,, que que numa região quente e seca como o Oriente Médio podiam se tornar bastante incômodas. Acontece que Ba’al era nome de Deus entre uma das tribos semitas do Oriente Médio. Nessa nação, os mortos não eram enterrados; eram cortados em pedaços e a carne era espalhada nos campos de plantio, onde apodreciam e populava de moscas. Os jude judeus us,, que que ambi ambici cion onava avam m – e even eventu tual alme ment nte e adqu adquir iria iam, m, através do método usualmente recomendado pelos profetas de “Jeová”, o genocídio 57 as terras dessa tribo, adotaram o nome desse deus, como um lembrete do ato que repudiavam, entre a 56
Talvez alvez não: não: alguns alguns anos, anos, apare apareceu ceu numa numa cidad cidadezi ezinha nha do norte norte um homem homem anunciando que era Jesus Cristo voltado à terra; quando a polícia interveio, a população estava prestes a crucificá-lo pelo pecados do mundo, calorosamente encorajada por ele. Escrevemos uma peça para a teLévisão baseada neste caso autêntico, a qual, é claro não foi produzida até hoje!... 57 Parece ironia, mas na realidade é um efeito de Karma racial, que os judeus tenham sofrido às mãos dos nazistas exatamente o mesmo tipo de infâmias que impunham aos “gênios” na época em que estavam conquistando a Palestina a ferro e fogo. 73
sua hierarquia demoníaca. Ba’al Zebuh eram as palavras iniciais de uma oração: Ó Deus das moscas! Entre os judeus, isto passou a significar “O deus das moscas”. Era uma forma sarcástica de se referirem à divindade da tribo derrotada e exterminada. Examinemos, no entanto, a psicologia por trás dessa medida: significa que o “deus”, ou força, ou potência, que seja capaz de proteger um animal tão nojento e insignificante quanto à mosca não pode ser um “deus”, ou força, ou potência respeitável; tem que ser um demônio!.... Há nisto uma decisão, por parte de meros homens (e estes fanáticos de mãos sujas de sangue), quanto às criaturas que são de Deus e as criaturas que não são. Mas se as moscas não são de “Jeová”, então existe algo na criação que não pertence a “Jeová”; e se existe algo na criação que não pertence a Deus, então existe mais de um Deus. E assim, antes que percebamos o fato, caímos na religião simp si mpli list sta a dos dos anti antigo goss pers persas as,, co como mo Ormu Ormuz, z, “o deus deus da luz” luz”,, personificando o criador de todas as coisas “agráveis”, e Arimã, o “deus da escuridão”, personificando o criador de todas as coisas que ofendam os nossos preconceitos. Muit Muito o prát prátic ico, o, muit muito o co conf nfor ortá táve vel: l: aqui aquilo lo que que nos nos agra agrada da e afaga os nossos egos vem de “Deus”; aquilo que nos contraria, que nos incomoda, que nos irrita, que nos humilha, que nos torna ridículos ou fracassados, vem do “Diabo”. “Diabo”. Então vemos na Idade Média (e essa idade sombria perdura até hoje em certas partes do mundo) nações que vão à guerra invocando o mesmo Deus para que derrote seus adversários; em nome de um Deus de amor e misericórdia queimam vivos os seus semelhantes, ou trucidam mulheres, velhos e crianças; que em nome nome de um Deus Deus que que co cons nsid ider eram am onip onipot oten ente te,, onis onisci cien ente te e onipresente matam, condenam e perseguem aqueles pioneiros em se seu u próp própri rio o me meio io que que desc descob obrrem al algo go novo novo,, que que tent tentam am ampliar a co con ncepção do Universo (e portanto o criador dor do universo) além dos limites do medo e da intolerância dos teólogos e dos padres. Galileu é torturado e condenado por dizer que a terra não é o centro do universo; será que o sábio não percebeu que ao dizer isto estava dizendo que o homem não é a criatura favorita nem a mais nobre das criações de Deus? 74
Satã é uma palavra que vem do hebraico Satan, que significa o opositor, aquele que discorda de nós; e esta palavra hebraica, “satanás” do latin, não é mais que uma corrupção da palavra Sânscrita “Sanatanas”, que significa eterno, e que até hoje, na trad tradiç ição ão Hi Hind ndu, u, ai aind nda a é apli aplica cada da as três três pess pessoa oass da Trimu rimurt rtii (Brama, Shiva, e Vishnu) e às três divindades femininas que lhes correspondem. Os antigos judeus tinham, é aclaro, contato cultural e comercial com os países do oriente; e procurando desesperadamente conservar a sua existência como tribo, a sua consciência cultural, através de suas peregrinações e vicissitudes, temiam acima de tudo as religiões das nações mais avançadas com que entravam em contato, pois sentiam instintivamente que eram mais nobres e mais amplas que a sua. 58 Daí a associação da palavra “Sanatanas” com a idéia de um adversário, ou inimigo. A rejeição pelos judeus do conceito hindu da divindade foi um ato político; e a imposição do seu conceito muito mais grosseiro da divindade, de um Deus Pai puramente masculino e solitário, sobre a cultura ocidental foi uma operação mágicka através da qual o povo judeu até hoje domina moralmente a filosofia e a ética da Europa e das Américas. O cristianismo, afinal de contas, não é mais que um ramo, ou extensão, do judaísmo. Queremos dizer com isto que o “Satã teológico” não existe? Sim. Queremos dizer com isto que não existe demônios? Não. Existem, é claro, entidades de outras linhas de evolução às quais podemos chamar de demônios 59; mas é pueril e, em certos caso ca sos, s, até até insu insult ltuo uoso so,, pens pensar ar que que as cria criatu tura rass que que oc ocul ulti tist stas as cham chamam am de demô demôni nios os se mani manife fest stem em co conf nfor orme me as teor teoria iass da teologia cristã, e principalmente as dos católicos romanos. Os “demô “demônio nios” s” que obceca obcecam m os “Pocesso ocessos” s” do catoli catolicis cismo mo romano, por exemplo, exemplo, são Elementais Artificiais, ou Cascões, e até mesmo projeções telepáticas (isto é perso son nificaç açõ ões) dos 58
Toda aspira aspiração ção rel religi igiosa osa é inici inicialme almente nte uma uma proje projeção ção das frustr frustraçõ ações es do religionários numa forma em que seus desejos frustrados se realizam, ou em que uma consoladora explicação de seus fracassos é provida. 59 A palavra “demônio” vem do grego daimonio, e significa simplesmente aquilo que os cristãos chamam de Anjo da Guarda. Era uma entidade que inspirava os seres humanos, e podiam ser “boa” quanto “má”. 75
recalque ecalquess dos “poces “pocessos sos”” ou dos “e “ex xor orcis cistas tas”; ”; rarame raramente nte são demônios no senso que ocultistas dão a palavra. E quando são, trata-se das entidades menos evoluídas, em out outra rass pala palavr vra as, das das cri criança ançass daqu daquel ela a dete etermin minada ada for forma evolutiva que chamamos de demônios. Eles estão brincando a nossa custa, é claro. Mas não temos nós também crianças que brincam a custa de outras formas de vida? Ou há quem pense que pendurar uma lata velha no rabo de um gato ou de um cachorro é menos incômodo, para o infeliz animal, do que ter um demônio a tiracolo nos atazanando?... Tal Talve vezz se seja ja co conv nven enie ient nte e dar darmos mos aqui aqui uma uma defi defini niçã ção o das das principais formas de vida que podem ser encontrada no “Plano Astr Astral al”. ”. Embo Embora ra muit muitas as dest destas as defi defini niçõ ções es tenh tenham am sido sido dada dadass ante antes, s, talv talvez ez poss possam amos os co cont ntri ribu buir ir al algu gum m es escl clar arec ecim imen ento to ao aoss leitores além do que eles já possuem de outras fontes. Temos, porém, que fazer duas ressalvas: à medida que nosso conhecimento se amplia, novos tipos de entidades são adicionadas à lista; e a medida que nós mesmos, como seres humanos, evoluímos, nossa percepção dessas entidades, mesmo aquelas com as quais mantemos contato há milhares de anos, se amplia. Segundo a classificação será feita do ponto de vista iniciático, em or orde dem m cres cresce cent nte e de impo import rtân ânci cia. a. Os inic inicia iado doss defi define nem m a “importância” de uma forma de vida em termos da capacidade que essa forma de vida tem a compreender e controlar o seu Meio-Ambiente. Esta, aliás, é a definição de Darwin, que (na sua linha) foi um dos maiores adeptos de nossa raça. 1. Elementais Artificiais – este tipo de entidade não foi, que nós nós sa saib ibam amos os,, desc descri rito to ante anteri rior orme ment nte e no Bras Brasil il.. O el elem emen enta tall artificial é uma forma criada por um Magista no plano astral. É criada pela vontade e imaginação do Magista, e insuflada com uma uma par parce cela la de ener energi gia a vita vitall de se seu u cria criado dorr. Depe Depend nden endo do da força, da intenção, e do grau de evolução espiritual (isto é, da maturidade moral) do Magista, serve como uma arma de ataque, como espião, ou como vigilante ou protetor de alguma pessoa ou coisa em que o Magista está pessoalmente interessado. A formação de tais criaturas é perigosa para o Magista, pois se forem absorvidas por outro Magista, não só o criador perde a energia como um laço mágicko é formado com ele, através do 76
qual ele pode ser identifica cad do, e até atacado. Apesar das inconveniências do processo, muitos Magistas criam tais formas no astral. O aspecto desses falsos Elementais podem variar muito, e não devemos nos deixar enganar pelas aparências quando os encontramos. Freqüentemente uma forma criada com propósitos hostis é moldada de acordo com os nossos preconceitos e parece “lin “linda da”” ou “a “ami migá gáve vel” l”.. També ambém, m, uma uma for forma tem tem um as aspe pect cto o “des “desa agra gradáve dável” l” apena penass para para nos nos as assu sust star ar e nos nos co cons nser erva varr afastados, mas não é realmente hostil. É um espantalho. Entid ntida ades des for orm mada adas des desta maneir neira a não não tem exis xistên tência cia individual: elas são parte do Magista que as criou, da mesma forma como nossos olhos, braços, ou pernas, são parte de nós. É jus justa tame ment nte e es este te la laço ço mági mágick cko o co com m se seu u cria criado dorr que que as tor torna pontos vulneráveis na armadura deste; mas não há como negar que elas podem ser bastante úteis. Suponhamos que um Magista tenha executado uma operação mágicka e queira observar seus resultados, mas ao mesmo tempo tenha outros afazeres: ele cria um el elem emen enttal ar arttific ificia iall e o dei eixa xa vigia igiand ndo o os res esul ulta tado doss da operação, com ordem de chamar a atenção do seu criador em caso de necessidade. Isto poupa muita energia que poderia, que de outra forma, ser despediçada se o Magista fosse forçado a manter sua atenção fixada em sua obra. Uma sub-variante do elemental artificial é o egrégora. Este é um elemental artificial que, projetado no astral, é adotado por outros Magistas como foco da imaginação e da vontade, e cresce em pode poderr de ger eraç açã ão em gera geraçã ção o. As imag image ens astra strais is dos dos “deuses” dos homens são sempre egrégoras. São os egrégoras que se manifestam naquela experiência mística que os hindus chamam de Dhyana. Egrégoras estão sempre relacionados com a religião em que crescemos, ou com a cultura que fomos condicionados. Místicos que se deixam obcecar por estas imagens pass passam am a dina dinami mizá zá-l -las as co com m a sua sua ener energi gia. a. Muit Muitos os egr egrégor égoras as atingindo um certo nível de concentração de força, se tornam vampiros. Tai Taiss ca caso soss deve devem m se serr cuid cuidad ados osam amen ente te dife diferrenci enciad ados os do verdad verdadeir eiro o vampir vampirism ismo: o: o egrégo egrégora ra não “tenc “tenciona iona”” vampir vampiriza izar, r, porque não tem vontade própria. Quando somos vampirizados por um egrégora, tornamo-nos vítimas de nossa própria imaturidade psíquica, de nosso próprio desejo por um “porto seguro” para a 77
nossa existência. O caso é semelhante àquele do gato fábula, que lambia uma lima apenas pelo prazer de sentir o gosto do próprio sangue. Nenhum gato seria tão estúpido na vida real! Mas muitos seres humanos o são. A masturbação (tanto masculina quanto a feminina) não é provocada por egrégoras, que se alimentam de nossa energia devocional; mas se o ato masturbatório toma o egrégora como centro de concentração da mente, esta energia também pode ser absorvida pelo egrégora, que assim expande sua existência em outros planos, e se torna ainda mais perigoso. Sacr Sacrif ifíc ício ioss retua etualí líst stic icos os de anim animai aiss ou ser ere es hum humano anos tem exatamente o mesmo efeito. Neste senso, enfaticamente todo ser humano tem a religião que merece, e seu “deus” é feito à sua própria imagem. 2. Cas ascõ cões es.. Em via via de regra egra,, os ca casc scõ ões são resto stos em decomposição dos corpos astrais de seres humanos desencarn desencarnados ados.. Mas os cascões cascões também também podem ser vestígios vestígios,, no astral, de entidades de outras linhas de evolução que atingiram o mesmo grau de coesão psíquica que o ser humano. A principal dife diferrença ença entr entre e um ca casc scão ão e um el elem emen enta tall ar arti tifi fici cial al é que que o casc ca scão ão gera geralm lmen ente te func funcio iona na em tant tantos os plan planos os quan quanto toss o se serr humano a que pertenceu, e conhecia enquanto vivo. Um cascão pode, portanto, existir simultaneamente em diversos sub-planos do astral. O cascão é uma espécie de cadáver: ele conserva a forma do seu ex-ocupante durante tanto tempo quanto a energia que que o for ormo mou u per erdu dura rarr. Este ste espaç spaço o de tem tempo pod pode var varia iarr consideravelmente. Quanto mais apegada aos planos grosseiros tiver sido a alma humana, tanto mais tempo o seu cascão persistirá em existência nos planos mais baixos após a morte. São os cascões que se manifestam em sessões espíritas como almas dos mortos. O Cascão de uma pessoa de baixa moralidade é freqüentemente freqüentemente mais perigoso que qualquer demônio. No ca caso so de inici nicia ados dos avan avança çado dos, s, a for força que que vita vitali liza za os veículos sutis é quase imediatamente absorvida e transmutada nos nos plan planos os mais mais al alto toss (rel (relac acio iona nados dos co com m aque aquele le subp subpla lano no do Astral que os hindus chamam de Buddhi e os Qabalístas hebreus chamavam de Neschamah). O iniciado avançado, portanto, não deixa vestígios no astral inferior. As pessoas que alegam estarem em co cont ntat ato o co com m al alma mass dos dos gran grande dess gêni gênios os res espo ponsá nsáve veis is pelo pelo progresso da humanidade estão enganadas ou enganando. No 78
melhor dos casos (se enganadas) estão em contato com algum elemental artificial criado pelo Adepto, ou com algum egrégora criado por adoradores de imagens lendárias do Adepto. No pior dos dos ca caso sos, s, es esttão em co cont ntat ato o co com m al algu gum m tipo de ele lem ment ental brincalhão, que se diverte a custa da credulidade e da preguiça moral do ser humano. A únic única a for forma de obte obterr co cont ntat ato o le legí gíti timo mo co com m a es essê sênc ncia ia espiritual dos grandes iniciados é através de Samadhi. O perigo que um cascão representa depende, geralmente, da importância que atribuímos ao cascão, e da nossa afinidade com o tipo de apetites que o cascã cão o expressava enquanto seu pos possuid suido or es esttava vivo vivo.. Pes esso soa as de ment ental alid idad ade e baix baixa a e de apetites grosseiros se tornam focos de atração para cascões, e se laços forem formados dos, tais cascões se tornam aquilo que ocultistas chamam de “Larvas”, isto é, vampiros alimentando-se da energia vital dos seres humanos que os acolhem em suas auras. Não existe no Universo uma entidade estranha à humanidade que esteja dedicada especificamente ao progresso humano; mas a hierarquia espiritual da nossa espécie é formada por membros de nossa própria espécie que progrediram ao ponto de perceberem que seu avanço individual por inteiro depende do avanço da espécie como um todo. O propósito dos Mestres ao nos “auxiliarem” é puramente egoísta: eles querem aperfeiçoar sua percepção e sabem que dependem, para esse fim, do aper aperffei eiço çoa amento ento co cole lettivo ivo. Ele less sa sabe bem m que que enqua nquant nto o o ser humano médio não evoluir acima de uma certa gama vibratória, eles, os Mestres, não poderão passar ao Grau evolutivo seguinte. Em seu esforço por acelerar a sua evolução racial, eles estão apenas procurando acelerar a sua própria evolução. Aliás, eles seriam mais imbecis que um teólogo se tivessem qualquer outro motivo: por acaso é a espécie humana mais importante para o Movimento Universal que as formigas saúvas? Quem Quem quis quiser er entr entrar ar em co cont ntat ato o le legí gíti timo mo co com m os Mest Mestrres es,, deverá fazê-lo naquelas mais elevadas esferas dos planos sutis, chamadas de Bhuddhi. Atmã, e Nirvana pelos hindus, e de Binah, Chokhmah, e Kether, pelos antigos Qabalístas hebreus. Qualquer coisa abaixo desse plano será fatalmente falsa e prejudicial a não 79
ser a co con ncepção que ela desperta na mente human mana seja imediatamente cancelada pelo seu oposto. 3. Elemen Elementai taiss propr propriam iament ente e ditos. ditos. Estas Estas entida entidades des,, que os “rosacruzes” medievais descreveram sob o nome de Salamandras ( Fogo), Ondinas (Água), Silfos (Ar) e Gnomos (Terra), variam, como já dissemos, de aparência astral de país a país, e de núcleo cultural de cada raça humana. Tor Torna na-s -se e aqui aqui co conv nven enie ient nte e faze fazerrmos mos um par parênte êntese se para para explicar, ou tentar tar explicar, a co con ncepção que os místico coss medievais tinham dos Quatros Elementos. Eles associavam certas form formas as de mani manife fest staçã ação o de subs substâ tânc ncia iass mate materi riai aiss co com m ce cert rtas as gamas vibratórias, ou sub-planos, do Astral. Por exemplo, um rio pertencia ao Elemento Água; mas o mesmo ocorria com qualquer outra forma de líquido. líquido. Substâncias Substâncias sóli sólidas das eram associadas associadas com o Elemento Terra; Terra; gases de qualquer tipo, inclusive vapor de água ou fumaça, com o Elemento Ar; e qualquer forma de combustão, explosões etc., era atribuída ao Elemento Fogo. Não havia nisto qua qualquer intuito de uma clas asssificaçã ção o científica dos elementos, no senso que a moderna química dá à pala palavr vra a “e “ele leme ment nto o”: es esse se míst místic icos os es esta tava vam m inte interres essa sado doss na aparência material das coisas apenas como uma assinatura de certa forças sutis que eles percebiam em si mesmos, e no seu Meio-Ambiente. O paralelo entre os Quatro Elementos dos místicos medievais e os Tatwas dos hindus é perfeito: Agni ou Tejas corresponde ao Fogo, Aspas à Água, Vayu ao Ar, e Prithvi à Terra. A classificação dos hindus, entretanto, ia mais longe, e eles admitiam mais três elem el emen ento toss míst místic icos os.. Akas Akasha ha,, Adhi, dhi, e Anup Anupad adak aka. a. Dest Destes es,, os míst místic icos os me medi diev evai aiss revel evelar aram am apen apenas as o Akas Akasha ha,, ao qual qual el eles es chamavam de Quintessência, ou Elemento do Espírito. Na realidade, o Akasha não é o Elemento do Espírito. Sua prin princi cipa pall funçã função o é se serv rvir ir de co coor orde dena nado dorr de font fonte e dos dos Quat Quatro ro Elem Elemen enttos infe inferi rior ores es.. Sua prin princi cipa pall qual qualid idad ade e co cons nsis istte em harmonizar as quatro forças “cegas” em uma rede energética. Nissto, Ni to, sua pro propri priedad edade e é muito ito se sem mel elha hant nte e à do el elem eme ento nto químico que reflete a ação do Akasha no plano físico, o carbono.
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Os verdadeiro Elementos Espirituais são Adhi e Anupadaka. 60 Eles Eles co corrrespo spondem ndem ao aoss Chakr hakras as,, Ajna Ajna e Saha Sahasshar hara, ple plexos nerv nervos osos os,, enqu enquan anto to Akas Akasha ha co corrres espo pond nde e a Vis isud udhi hi,, o ple plexo cervical. Os Elementais, existindo e movendo-se em gamas vibratórias espe es pecí cífi fica cas, s, tem tem a ca capa paci cida dade de de es esti timu mula larr o se serr huma humano no na direção em que eles vibram. Isto é devido ao fato de que sua presença ou proximidade proximidade acelera a circulação das nossas energias através dos plexos que lhes correspondem. 61 O contato com os Elemen Elementai tais, s, portan portanto to,, é fascin fascinant ante: e: as Salama Salamandr ndras as estimu estimulam lam nossa co corragem a nossa sexualidade positiva; as Ondinas estimulam os nossos sentimentos e a nossa sexualidade negativa; os Silfos aguçam o nosso intelecto; e os Gnomos desenvolvem o nosso senso de proporção relativa relativa as coisas. Há perigo no contato contato com os Elementais Elementais para seres humanos humanos cuja Vontade não está desenvolvida, pois a Vontade é justamente a faculdade humana correspondente ao Elemento do Espírito, ou Akasha: ela é a nossa capacidade de reunir as Forças “Cegas” do nosso Meio-Ambiente e organizá-las em formas que nos sejam úteis como seres humanos. Esse estímulo ou contato com os Elementais é análogo ao estímulo provido por drogas psicotrópicas. As pessoas que não tem tem sufi sufici cien ente te equi equilíb líbri rio o aním anímic ico o para para domi domina nare rem m as rea eaçõ ções es puramente reflexas provocadas em seu sistema nervoso por tais substâncias correm grande risco de se tornarem viciadas em seu uso. O mesmo ocorre ocorre com o relacionamento com Elementais. Como disse Éliphas Lévi: “o amor do mago por tais entidades é insensato, e pode destruí-lo.”
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Isto é, no nível atual de nosso conhecimento. É bem provável que haja gamas vibratórias ainda mais sutis e profundas. 61 É impossível, entretanto, atribuir cada um dos chakras a um Elemento em part partic icul ular ar co com m exclus clusiv ivid idad ade, e, pois pois todo todoss os Elem Elemen ento toss es estã tão o pres presen ente tess simu simult ltan anea eame ment nte e nos nos Chak Chakra rass físi físico cos, s, as asso soci ciad ados os e harm harmon oniz izad ados os (est (esta a harmonização, depende do grau iniciático do ser humano individual) pela energia do Akasha. De uma forma geral, entretanto, podemos atribuir Manipura (plexo solar) ao Fogo, Anahatta (plexo cardíaco) ao Ar, Svadisthana (pexo umbilical) à Água Água e Mula Muladh dhar ara a (ple (plex xo sa sacr cro) o) à Terra. erra. O proc proces esso so inic iniciá iáti tico co es esti timu mula la a manifestação dos sub-elementos complementares em cada um desses vórtices de forças: a Serpente Kundalini é o símbolo desta transmutação e interação dos elementos. O assunto foge aos limites deste trabalho. 81
Magistas que estabelecem “pactos” com um elemental, só tem duas alternativas a partir desse momento: ou assimilar o elemental à sua estrutura anímica, ou perder a coesão das forças Elementais em seu próprio ser, sendo pouco a pouco absorvidos na tônica vibratória do intruso. Em tais casos o elemental age de forma análoga à de um vampiro, mas não deve ser responsabilizado pelo processo, que é puramente automático. O elem el emen enta tall pode pode não não ter ter qual qualqu quer er inte intenç nção ão de dest destru ruir ir o se serr huma humano no,, ao qual qual prov provav avel elme ment nte e até até ama, ama, na me medi dida da de sua sua capacidade de experimentar tal emoção; pela natureza mesma do seu ser, ele terá um efeito desequilibrante sobre a constituição de um ser humano que a ele se abandone. Existe uma enorme quantidade de Elementais encarnados em forma humana; isto é devido ao fato que raramente um casal mantém relações sexuais com o desejo consciente de engendrar um ser humano. As uniões puramente sexuais freqüentemente atraem apenas Elementais a encarnação, pois serem humanos desenvolvidos necessitam de certas gamas vibratórias de ordem mais elevadas para adquirirem forma.62 Tais T ais pseudos-humanos formam a legião dos bípedes implumes de Diógenes. Não deve ser pensado que basta ter forma humana para sermos humanos. Os iniciados definem como seres humanos apenas apenas aquela aquelass criatu criaturas ras sufici suficient enteme emente nte desenv desenvolv olvida idass para para funcionarem como microcosmos, isto é como estrelas encarnadas. Os demais são humanos apenas em potencial. A principal diferença entre um elemental e um humano de baixo grau evolutivo é apenas que o humano contém em si uma capa ca paci cida dade de de func funcio iona narr em outr outras as gama gamass vibr vibrat atór ória iass al além ém daquele subplano do Astral de que o elemental deriva sua forma e sua substância. Por mais controle que um ser humano possa adquirir de um deter determin minado ado ele elemen mento, to, qualqu qualquer er ele elemen mental tal daquel daquele e ele elemen mento to semp se mprre terá terá mais mais ca capa paci cida dade de para para agir agir e mais mais co conh nhec ecim imen ento to daquele elemento, do que o ser humano. Poderíamos dizer, por analogia, que o ser humano está para o elemental assim como 62
Isto absolutamente não quer dizer, como pretendem certos teólogos imbecis, que o ato sexual só deva ser praticado para a procriação da espécie, como é o caso entre animais; a refinação do gozo físico só ocorre em sociedades onde o sexo é considerado como um apetite sadio, e digno de ser praticado até com o uma forma de oração. 82
um mergulhador profissional está para o peixe. Isto não obsta a que o mergulhador, em que pese à sua incapacidade inerente de se mover no oceano com a mesma mobilidade que o peixe, seja uma forma viva superior ao peixe, de acordo com a definição de Charles Darwin da superioridade de uma de forma viva sobre a outra. Certos autores classificam os Elementais como mais adiantados ou mais atrasados na escola evolutiva em termos do elemento ao qual eles pertencem: dizem que os Gnomos são mais atrasados, porque pertencem ao Elemento Terra, que é “denso” e as Salamandras são os mais adiantados, porque pertencem ao Elem Elemen entto Fogo ogo, que que é tão “sut sutil” il”. Isto sto é perf perfe eita ita tol olic ice: e: os Elem Elemen enta tais is sã são o mais mais ou me meno noss adia adiant ntad ados os em si si,, da me mesm sma a for forma que que se serres huma humano nos. s. Há Gnom Gnomos os so sovi vina nas, s, gros grosse seir iros os,, brutais, que são atraídos à vizinhança de seres humanos que exibem os vícios correspondentes em sua própria aura. Por outro lado, há Gnomos pacientes, prudentes, profundos, e sábios, que gravitam para a vizinhança de geólogos, paleontólogos, pensadores, e pessoas que exibam as qualidades des morais correspondentes correspondentes às desses Gnomos. Há Salamandras irrequietas, sequiosas por uma sucessão de emoções e paixões intensas e efêmeras, que procuram afinidades com co m home homens ns e mulh mulher eres es supe superf rfic icia iais is,, co colé léri rico cos, s, impac impacie ient ntes es,, agit agitad ados os;; e há Sala Salama mand ndra rass que que anse anseia iam m por por se sent ntim imen ento toss e volições refinados, as quais naturalmente tendem a simpatizar com homens e mulheres de caráter nobre, sentimentos elevados, e aspirações puras. Neste assunto, mais que em qualquer outro, dize-me com quem andas, e te direis quem és. Os Elem Elemen enta tais is se sent ntem em inst instin inti tiva vame ment nte e que que sã são o cria criatu tura rass incompletas; e mesmo os mais grosseiros sempre aspiram a fazer parte de um microcosmo. Para eles, é natural gravitar para a atmo atmosf sfer era a ener energé géti tica ca de se serres que que tenh tenham am a ca capa paci cida dade de de funcionar como microcosmos. As pessoas que irradiam energia nos planos sutis tenderão a atrair a atenção e a colaboração espontânea dos Elementais; e os tipos de Elementais que atrairão depe depend nder erá á se semp mprre do grau grau de dese desenv nvol olvi vime ment nto o aním anímic ico o da pessoa, e não do elemento a que o elemental pertença. Quanto mais adiantado o ser humano, maior será a delica cad deza, a 83
sensibilidade, a beleza plástica e anímica, e a profundidade do desejo por harmonia e saber desses Elementais que buscarão entrar em contato com esse ser humano. Seria errôneo da parte de Aspirantes, dar preferência sempre a Elem Elemen enta tais is mais mais adia adiant ntad ados os so sobr bre e os mais mais atra atrasa sado dos, s, entr entre e aqueles que se oferecem para servi-los: para os trabalhos mais pesados, os Elementais mais grosseiros estarão mais capacitados. Você não pede a um pianista de concerto que trabalhe na enxada, nem coloca um brutamontes pouco inteligente como embaixador. embaixador. Exis xistem tem ce cert rto os ritua ituais is mágick gicko os, cham chama ados dos Ritua ituaiis dos dos Elem Elemen ento tos, s, que que sã são o util utiliz izad ados os por por oc ocul ulti tist stas as para para es esta tabe bele lece cerr contatos com as força çass Elementais. Estes Rituais não são melhores nem piores que os rituais do candomblé. O tipo de entidade que atende ao chamado dependerá sempre do grau de evolução da pessoa que está chamando. A vantagem de um ritual mágicko so sob bre os outros é que os Nomes e Sinais usados sele se leci cion onam am auto automa mati tica came ment nte e o grau grau de dese desenv nvol olvi vime ment nto o das das enti entida dade dess invo invocad cadas as:: Elem Elemen enta tais is mali malici cioso ososs ou perv pervers ersos os não não ousarão se apresentar. Por outro lado, gente pouco desenvolvida espiri espiritua tualme lmente nte que utiliz utilizar ar ess esses es rituai rituaiss não obterá obterá resulta esultado do algum, pois as forças invocadas, reconhecendo a aura de um prof profan ano, o, desd desden enha harã rão o de se apr aproxima ximarr. Par ara a nos nos impo imporm rmos os a seres desenvolvidos é necessário provar que somos pelo menos tão desenvolvidos quanto eles. Só os brutos se deixam impressionar impressionar moralmente pela força bruta. Certos autores fazem questão de desaconselhar um contato sexual íntimo encarnados em forma humana: eles afirmam que o elemental é incapaz de proceder com, “moralidade”. Dizem que o elemental não tem “consciência”, é incapaz de amor e dedicação, e exibe malícia a mínima oportunidade. Tai Taiss afir afirma mati tiva vass sã são o muit muito o rel elat ativ ivas as.. O el elem emen enta tall é uma uma criatura altamente ética, se definirmos ética como consciência entre nossas palavras, nossos pensamentos, e nossos atos; mas a ética de um elemental não é a ética humana. Quando um elem el emen enta tall se enca encarrna em for forma huma humana na,, el ele e prec precis isa a tent tentar ar controlar quatro formas de energia simultaneamente em quatro cavalos, cada um dos quais tenta galopar numa direção diversa. O ser humano não tem preferência por nenhuma das quatro, e 84
portanto instintivamente busca equilibrá-las em volta do Centro, 63 enquanto o elemental devido a sua própria natureza, prefere uma dir direç eçã ão part partiicula cularr. Co Cons nse equen quenttem emen ente te,, nunca unca co cons nseg egui uirá rá equilibrar seus quatro cavalos em torno de um centro estável. Não é justo, portanto, condenar um elemental encarnado por conduta indecorosa, imoral, ou inépcia. Um elemental tentando funcionar em forma humana está numa posição de tão grande desvantagem que merece nossa paciência, e até nossa simpatia. Supo uponham nhamos os,, um ca caso so co comu mum m: o ca cassamen amentto de um se serr humano com um elemental encarnado em forma humana. Não é ver verdade dade dize dizerr que que o el elem emen enta tall não não nos nos amar amará; á; mais mais é inút inútil il esperar que ele nos seja “fiel” no sentido romano-alexandrino da falsa pudicícia. O elemental é naturalmente atraído por todas as experiências intensas: a força mais importante para ele é sempre a que está mais próxima. Um marido elemental virá dos braços da amante para os da esposa e demonstrará tanto mais afeição por esta es ta quan quanto to mais mais es esttiver iver es esti timu mula lado do pelo pelo se seu u co cont ntat ato o co com m a amante. Ele ficará extremamente perplexo se a esposa o acusar de falsidade e desamor. Ele ama a esposa; a prova é que ele está com ela! Ele esteve com a outra? Mas o que importa é que ele está com a esposa agora. Cada momento foi feito para ser vivido com toda a intensidade possível. A vida é tão curta! Este ponto de vista é bastante semelhante ao de uma criança, e é assim que devemos encarar o elemental encarnado: como uma uma cria crianç nça. a. Aliá Aliás, s, não não exist xiste e uma uma ce cert rta a poes poesia ia,, uma uma ce cert rta a beleza, e até uma certa lição de sabedoria, nesta atitude de agarrar a vida com as mãos enquanto dura? Seres humanos que assumem esta atitude tem a imensa vantagem sobre o elemental de poderem assumi-la nas quatro direções de força, em vez de uma só; e podem adquirir muita experiência, e absorver muita vivência, no curto espaço de um encarnação. 4. Anjos e Demônios. Pode parecer estranho aos profanos que classifiquemos juntos estes dois tipos de entidade; mas acontece que tanto um quanto o outro pertencem à mesma espécie astral, e as dife diferrença ençass entr entre e el eles es sã são o ao me mesm smo o temp tempo o muit muito o mais mais simples e complexas do que se imagina. É errôneo, e até 63
Se as Quatro Forças “Cegas” se manifestam em igual intensidade e em direções diametralmente opostas, o Centro está em “Queda Livre. É o “Olho do ciclone” ou a voz do silêncio. 85
perigoso, encarar os anjos automaticamente como “bons”, e os demônios como “maus”. A melhor descrição das características gerais de anjos e demônios e das diferenças entre eles está num poem poema a cham chamad ado o “Ca Casa same ment nto o do Cé Céu u co com m o Infe Inferrno” no” de um gran grande de míst místic ico, o, poet poeta, a, e pint pintor or ingl inglês ês do sé sécu culo lo XIX, XIX, Willi illiam am Blake. Em gera geral, l, pode pode-s -se e dize dizerr que que os anjo anjoss sã são o co conv nven enci cion onai ais, s, formalistas. Para um anjo, a letra da lei – qualquer que seja a lei – é sagrada. Já os demônios são criativos, críticos e pragmáticos. Os demônios estão sempre dispostos a interpretar a lei, de acordo com a conveniência de cada particular ocasião. Anjos não tem inteligência original; eles são dogmáticos, e escr es crup upul ulos osam amen ente te fiéi fiéiss ao aoss prin princí cípi pios os adot adotad ados os.. Um anjo anjo que que aceitasse o dogma romano-alexandrino, levaria a sua aceitação até até a últi última ma co cons nseq eqüê üênc ncia ia:: apr aprovar ovaria ia a inqu inquis isiçã ição o ro roma mana na,, e enca encara rari ria a a tort tortur ura a e imol imolaç ação ão de se serres huma humano noss em praç praça a pública como um ato necessário para satisfazer o enunciado do dogma. Demônios são rebeldes e individualistas. Um demônio poderia aceitar a Inquisição romana, e até colaborar com ela, mas faria isto apenas para se divertir. Muitos dos demônios tem prazer em dest destru ruir ir a es estr tru utur tura fís física ica da exis isttênci ência a huma umana, na, que el eles es consideram um distúrbio da ecologia terrestre, ou simplesmente gostam de ver um humano sofrer. Os anjos não gostam de causar sofrimento, mas não se perturbam em causá-lo, se assim fazendo puderem comprovar seus dogmas ou crenças. À medida que tanto anjos quanto demônios se desenvolvem e sobem na escala evolutiva, eles tendem absorver os pontos de vistas de outras entidades, e a compreendê-los melhor; eventualmente, até a harmonizá-los com os seus. Consequentemente, tanto anjos quanto demônios mais evoluídos estão dedicados ao progresso espiritual da espécie humana, e a se for formar maram em ce cert rtas as Fala lang nge es nos nos pla planos nos sut sutis a fim fim de coop co oper erar ar co com m a hier hierar arqu quia ia huma humana na na evo evoluçã lução o de toda todass as espécies do sistema solar em termos das necessidades de nossa galáxia. Isto é claro, sem detrimento das necessidades do Cosmo como um todo. O Livro da Lei, “Liber Al vel Legis”, chamado pelos demônios de “a bíblia do inferno” (porque é a primeira Lei humana que os 86
demônios e anjos consideram que podem aceitar conjuntamente), é o primeiro passo para uma formulação, no plano físico, das leis que regem o Sistema Solar dentro do Cosmo. Nada do mesmo tipo foi anteriormente dado a humanidade: todas as leis prévias foram apenas uma preparação para O Livro da Lei, o qual será seg se guido uido eve eventua ntualm lmen ente te por por outra utrass for formulaç ulaçõ ões ai aind nda a mais mais amplas e mais congentes. Num certo senso, e muito limitadamente, os anjos podem ser relacionados com o processo anabólico de agregação de força, e os demônios com o processo catabólico de dispersão de força. Mas Mas deve devemo moss nos nos le lemb mbra rarr de que que tant tanto o anab anabol olis ismo mo,, quan quanto to catabolismo são aspectos do metabolismo, e que todo organismo sadi sa dio o nece necess ssit ita a manter nter um equi equilí líbr brio io ent entre ambo amboss para para se conservar saudável. À medida que eles aumentam em compreensão e perspectiva, tanto anjos quanto demônios percebem a necessidade dos pares de opostos, e a essencial harmonia atrás do Princípio de Polaridade. Vamos amos detalh detalhar ar as hierar hierarqui quias as chamad chamadas as “angél “angélica icas” s” pela pela Qaba Qa bala lah h hebr hebra aica. ica. Ela lass fora foram m ado adotada tadass pel pelo cris cristi tian anis ismo mo.. Devemos lembrar aos leitores que ao contrário do que pensam os cristãos, estas hierarquias incluem tanto entidades dedicadas a construção quanto a destru truiçã ção o, e que que a atividade dessa sass criaturas não devem ser automaticamente associadas em nossas mentes quanto aos conceitos de “Bem e Mal”. 1. As Flamas. Correspondem à primeira esfera de consciência iniciática, ou Malkuth. São Elementais que atingiram suficiente percepção para compreenderem que sua aspiração a se tornarem Microcosmos, pode ser melhor realizadas através de uma aliança com a espécie humana. São chamados de Flamas mas porque freqüentemente assumem este as asp pecto na percepçã pção de videntes. É a forma mais perfeita de cada elemento. Cada elemento místico está dividido em cinco sub-elementos. Ex: O Elemento Terra está subdividido em Terra de Terra, Ar de Terra, Água de Terra, Fogo de Terra e Espírito de Terra. O Elemento do Espírito é “negro”, isto é, absorve toda manifestação em si mesmo. A forma mais rarefeita em que a substância elemental pode se manifestar é como uma Flama, a qual varia de cor de aco ac ordo co com m a ener nergia gia el elem emen enta tall bás básica. ica. A co conf nfus usã ão ent entre 87
Elemento Fogo e o Elemento Espírito decorre disso, é a letra Shin, a tríplice língua de fogo, em hebraico, acumula as correspondências mágickas de Fogo e Espírito. A fonte espiritual de todo elemento mais baixo que o Akasha é a natureza Akásica, e invisível. 2. Anjos. Estas entidades correspondem à esfera de Yesod, ou Fundamento, na Árvore da Vida. Em sua maioria, são estágios mais mais avan avança çado doss de Elem Elemen enta tais is,, porq porque ue se unir uniram am à es estr trut utur ura a anímica de algum Ser Espiritual do nível dos Microcosmos; mas raramente se tornam microcosmos, nesses estágios. A aparência que que as assu sume mem m vari varia a muit muito, o, depe depend nden endo do dos dos prec precon once ceit itos os dos dos seres humanos que entram em contato com c om eles. O desejo de se comunicar pressupõe a adoção de um veículo ou símbo ímbollo int intel eliigíve gível, l, que faci facili litte a co com munic unica açã ção o. Um anjo njo portanto, se manifestará como uma criatura refulgente e de assas brancas ou como criaturas de assas de morcego, chifres, rabo em ponta, etc, a uma pessoa que tenha preconceito próprios dos cristãos. Mas assumirá formas inteiramente diversas com seres humanos de outras religiões. Também, em certos casos eles se manifestam diretamente à consciência das pessoas com quem entra entram m em co cont ntat ato, o, se sem m as assu sumi mirr qual qualqu quer er for forma, ma, por porque que tais tais pessoas não tem preconceitos quanto a esse tipo de forma em que devam se manifestar. 3. Arcanjos. Estes correspondem à Esfera de Hod, na Árvore da Vida. ida. Mesm Mesmo o os Arca Arcanj njos os ra rara rame ment nte e sã são o Micr Microc ocos osmo mos; s; a maioria está aliada à estrutura anímica de algum Hierofante do passado. Aqueles que conquistam autonomia anímica freq freqüe üent ntem emen ente te tem tem um nome nome trad tradic icio iona nal, l, e um co conj njun unto to de tradições e lendas, relacionados com sua manifestação. Assim foi o caso de Gabriel que se manifestou a Maomé, o qual não deve ser confundido com o Gabriel que normalmente aparece quando o Magista realiza certos rituais. A diferença entre ambos só se torna aparente dependendo do grau iniciático do Magista. Quanto maior for for noss nossa a co comp mprree eens nsão ão es espi piri ritu tual al,, mais mais prof profun unda da se será rá noss nossa a percepção. As entidades mais evoluídas vêem “Deus” em todas as coisas mesmo as que são feias e malignas. Na Qabalah hebraica os Arcanjos são chamados de Filhos de Deus (Beni Elohim), ou príncipes. Isto porque Kether, a Coroa, é 88
chamada de Rei, e representa Deus, e os filhos do Rei naturalmente são príncipes... 4. Os Elohim ou Deuses. Estas entidades são chamadas pelos cristãos de príncipes o que pode causar confusão com a classe anterior, que tem o mesmo nome hebraico; mas também são chamad chamados os de Princ Principa ipalida lidades des,, ou Princ Princípi ípios. os. Estão Estão rela elacio cionad nados os com a Esfera de Netzach, na Árvore da Vida. Mesmo os Elohim rara ra ram ment ente atinge ingem m a dign dignid ida ade de Micr icroco cossmos, mos, mas mas sua esm es magado gadora ra maio maiori ria a sã são o abso bsolut lutamen amentte le lea ais e se serv rviç iça ais à evolução da espécie humana. 5. Os Reis ou Melachim. Estão relacionados com a Esfera de Tip Tipha hare reth th.. São São co conh nhec ecid idos os na teol teolog ogia ia cris cristã tã por por dois dois nome nomess dive divers rsos os:: Virt irtudes udes e Poder deres es.. As virt irtudes udes sã são o de natur aturez eza a angé angéli lica ca,, is isto to é co cons nser erva vado dorres es;; os pode poderres sã são o de natu naturreza eza demo demoní níac aca a, is istto é cria criado dorres e ou ativ ativo os. Em sua maio maiori ria a os Melachim atingiram a dignida idade de microcosmos. Eles se manifestaram diretamente na estrutura anímica das pessoas com quem entram em contato; e muito raramente entram em contato com co m qual qualqu quer er se serr hum humano que que não não tenha enham m ati atingid ngido o o grau grau iniciático, ou plano de consciência, que a nomenclatura Thelêmica chama de Adeptado. A palavra “rei” usada n O Livro da Lei, referese ao tipo de entidade que atingiu o grau de evolução dessa Falange, e não aos ridículos “reis” criados por diversas religiões, afim afim de mant manter erem em al alia ianç nças as ao pode poderr polí políti tico co e ec econ onôm ômic ico, o, e controle sob determinado povo. 64 6. A Falange. Está relacionada com a Esfera de Geburah, que corresponde ao Grau de Adepto Maior no sistema Thelêmico. São os Domí Domíni nios os cham chamad ados os na Qa Qaba bala lah h hebra hebraic ica a de Serp Serpen ente tess de Fogo. Fogo. (A analogia a Kundalini não é conscidência.) Estas entidades em sua grande maioria, não atingiram a dignidade de Micr Microc ocos osmo mos, s, e sã são o de natu naturreza eza “dem “demon onía íaca” ca”,, isto isto é, ativ ativa a e inovadora. 64
Tiphareth, Tiphareth, a Consciência Humana, é o centro de Ruach, e as Entidades Angélicas que correspondem a essa esfera de consciência são chamadas de Reis porque Tiphareth recebe num raio direto da Coroa, Kether, através da grande influência chamada Grã-Sacerdotiza, a qual representa o Sagrado Anjo Guardião, ou Adonai. Mas do Ponto de vista das Supernas, estes Reis não deveriam ser chamado assim, e sim de Príncipes. A confusão ocorre porque determinados seres humanos não atingi atingiram ram sufici suficient ente e adiant adiantame amento nto para para lidar lidarem em com ess essas as entida entidades des,, mas a experiência prática evita enganos. Este assunto novamente está além dos limites desse trabalho. 89
7. Tronos. São outro tipo de Falanges que correspondem ao Grau de Adepto Isento, e a Esfera de Chesed, cujo símbolo é um Rei se sent ntad ado o em se seu u tron trono o. 65 Esta Estass enti entida dade dess sã são o de natu naturreza eza “angélicas”, isto é, conservadoras e receptivas. 8. Esplen Esplendor dores. es. Está Está relac relacion ionada ada na Qabalah Qabalah hebrai hebraica ca e é atribuída a Sephira de Binah; mas os Esplendores são entidades da mes esma ma es esp péc écie ie que os Tronos, nos, por porém agi agindo ndo de for forma “dem “demon onía íaca ca”, ”, is isto to é dinâ dinâmi mica ca;; ou da me mesm sma a es espé péci cie e que que os Domínios, porém agindo de forma “angélica’, ou conservadora. A conf co nfus usão ão deve deve-s -se e a pouca pouca expe experi riên ênci cia a prát prática ica da maio maiori ria a dos dos Qaba Qa balí líst stas as e Teó eólo logos gos.. É pura pura toli tolice ce atri atribu buir ir “e “esp sple lend ndor ores es”” a Binah, que sempre se manifesta sob forma de Shivadarshana, ou seja, escuridão ou aniquilação, sendo sentida por místicos menos desenvolvidos como uma influência opressora e maligna. 9. Os Querubins, também chamados de Roda Viva na Qabalah hebraica,66 são a verdadeira Falange de Binah. Eles são descritos 65
Chesed é o “Deus-Pai” cristão: é a imagem simbólica desta Sephira que os místicos obtinham em suas Dhyanas. Já Geburah representa em rei combatendo: seu título em trechos do Velho Testamento Testamento é o “Senhor dos Exércitos”. Os diversos nome nomess ou títu título loss de Deus Deus util utiliz izad ados os no Velho elho Tes esta tame ment nto o es estã tão o se semp mpre re relacionados com as Esferas de Consciência da Qabalah hebraica. Chesed também era chamad chamado o de Gedula Gedulah, h, é a Miseri Misericór córdia dia Divina Divina.. Tradici radiciona onalme lmente nte pediapedia-se se clemência ou favores a um rei quando este estava sentado na sala do trono, concedendo audiências. Geburah é a severidade ou Cólera de Deus; e não se cons co nsid ider era a prud pruden ente te pedi pedirr favo favore ress ou clem clemên ênci cia a a um rei rei no frago fragorr de uma uma bata batalh lha. a... .. A visã visão o do Amém Amém,, no Apoc Apocal alip ipse se é uma uma tent tentat ativ iva a de unir unir os dois dois Dhyanas, Geburah e Gedulah em um só símbolo. 66 Veja-se eja-se em “Liber “Liber AL” vel Legis, Legis, O Livro da Lei: “Que Maria Maria inviol inviolada ada sej seja a despedaçada sobre rodas; por causa dela que todas as mulheres castas sejam completamente desprezadas entre vós!” Maria inviolada, é um egrégora criado pelo pelo me medo do psíq psíqui uico co do Amor Amor.. Lo Long nge e de simb simbol oliz izar, ar, o puro puro amor amor es espi piri ritu tual al,, simbolizando, ainda, ódio e rejeição. A castidade Cristã, tal como é interpretada por teólogos católicos romanos, é uma trincheira contra o Universo: uma tentativa de mant manter er o ego ego inta intato to,, “ima “imacu cula lado do’, ’, into intoca cado do.. Esse Esse egré egrégo gora ra tem tem que que se serr dest destru ruíd ído, o, na me ment nte e do verd verdad adei eirro míst místic ico, o, pela pela infl influê uênc ncia ia das das Rodas odas ou Querubins, antes que a verdadeira Visão de Binah possa ser obtida. Essa Visão une une aque aquele less dois dois arqu arquéti étipo poss apar aparen ente teme ment nte, e, opos oposto tos, s, e host hostis is.. A Virg Virgem em imaculada, é a Diana dos Efésios, a Grande Puta Universal. Juntas se manifestam como a Mulher Vestida de Sol, do apocalipse. Este é um assunto muito difícil de ser compreendido pelos místicos do catolicismo romano, ou seitas protestantes, budistas, hindus, e até mesmo maometanas. O Amor, no sendo místico, mágico e espiritual da palavra, é uma virtude positiva: consiste da união, e não na rejeição de união com a consciência de seres vivos. Para exis existi tirm rmos os co como mo Egos Egos,, é nece necess ssár ário io es esta tarm rmos os se semp mpre re cô côns nsci cios os de nós nós mesmos como entidade separadas. Mas para ampliarmos os nossos egos, ou seja, para evoluirmos, é necessário que incorporemos sempre novas experiências ao nosso armazém psíquico, e isso somente será possível através do Amor. A grande 90
como cria como criatu tura rass de quat quatrro ca cabe beça ças, s, por porque que repr epres esen enta tam m um equilíbrio completo de Akasha das Quatro Direções da Cruz; e são cham chamad ados os de Rodas odas por porque que o se seu u equi equilí líbr brio io é dinâ dinâmi mico: co: el eles es exercem as Quatro Forças em todas as direções. A tradição de que um Querubim guarda a entrada do Paraíso refere-se a um segredo iniciático. Veja-se o Selo da Ordem de Thelema, que o selo da Besta 666. As imagens hieráticas das divindades hindus e tibetanas tem freqüentemente uma multiplicidade de braços como raios de uma roda, oda, e quat quatrro ca cabe beça ças, s, uma uma em ca cada da dir direç eção ão do co comp mpas asso so.. Novamente não se trata de mera consciência. Os Querubins são normalmente atribuídos a Chokmah, e não a Binah; mas isto é devida a força dele que emana daquela Sephira. 10. Os Serafins, também conhecidas como Santas Criaturas Vivas, normalmente atribuídos a Kether na Qabalah hebraica, são na realidade a Falange de Chokmah. Kether indiferenciado, além de todos pares de opostos, não é ainda suficientemente conh co nhec ecid ido o pela pela es espé péci cie e huma humana na para para es espe pecu cular larmo moss so sobr bre e sua sua manifestação. A Entidade que lhe corresponde é sempre o Senhor (a) do Æon, a Divindade que ocupa, por uma estação, ou ciclo do Movimento Universal, o “Trono de Ra”. Esta é a Estação, ou Æon, de Heru-Ra-Há. Quanto menos falarmos sobre Ele, melhor, pois p ois assim diremos menos tolice!. Um dos aspectos de sua manifestação é abordado no Oitavo Poema de O “Guardador de Rebanhos” de Fernando Pessoa. Antes de encerramos este capítulo, seria prudente fazer uma obse observ rvaç ação ão so sobr bre e o co conc ncei eito to de Micr Microc ocos osmo mos. s. Diss Dissem emos os que que certas entidades inumanas atingiram o mesmo grau de evolução da nossa espécie, e não são Microcosmos, da mesma forma que Puta representa aquela parte da alma iniciada que está aberta a influência do Todo; mas para que a consciência individual possa ser mantida, o Ahamkhara tem que continuar ativo: isto é a Virgem. Como em todo processo vivo, a Puta e a Virgem devem se alterar na consciência humana comum, e devem, ser unidas em um só símbolo da consciência iniciada. A Puta de Babilônia, embriagada com o sangue dos santos, cavalgando a Besta 666 (seiscentos e sessenta e seis é o número qabalístico do Sol, ou Binah de Tiphareth), Tiphareth), e a mesma Virgem Inviolada, é a Ártemis que se entregou apenas a Pã, e ao Todo; e por isto continuou virgem. A Taça que ela leva na mão é o Santo Graal. 91
nós; mas muitos anjos e demônios atingiram estruturalização sem que possam ser considerados iguais aos seres humanos, pois, a infl influê uênc ncia ia do Akas Akasha ha é auto automá máti tica ca:: el ele e co coor orde dena na os Quat Quatrros Elementos porque este é o seu poder. Uma criatura dos mundos sutis pode, portanto, aparentar todos os sintomas de individualidade sem ser um indivíduo, no senso que o ser humano o é. Sem uma infusão dos dois elementos acima do Akasha, (Adhi e Anupadaka) nenhuma entidade pode ser considerada como do níve nívell de um se serr huma humano no.. A per perce cepç pção ão da genu genuín ína a exist xistên ênci cia a espiritual das entidades com as quais entramos em contado faz parte dos ordálios iniciáticos. Outra Outra ress essalv alva, a, refere efere-se -se a classi classifica ficação ção que acabam acabamos os de faze fazerr dess dessas as enti entida dade des, s, “a “ang ngel elica icais is”” e “dem “demon onía íacas cas”” es esta tass se referem referem ao mais baixo plano de manifestação, chamado de Assiah pelo peloss Qa Qaba balí lísta stass hebra hebraic icos os.. À me medi dida da que que ampl ampliam iamos os a noss nossa a percepção, compreenderemos que certas entidades estão num estági estágio o rudime rudimenta ntarr de desenv desenvolv olvime imento nto;; enquan enquanto to outras outras,, que considerávamos, atrasadas, estavam expressando uma sabedoria de uma evolução além da nossa capacidade de percepção na época em que entramos em contato com elas pela primeira vez. Assim, como por exemplo, a tradição de cada país, está sob tutela de “arcanjo” não deve ser interpretada literalmente. Os místicos cristãos, naturalmente confusos por virtudes da ineficiência dos seu sistema de pesquisa, tendiam a chamar de “arrca “a canj njos os”” quai quaisq sque uerr ent entida idades des que que ele less per erce cebe bess ssem em ter autoridade sobre os anjos. No caso do Brasil, Ishmael (ShMoAL em hebraico) tem a numeração 441, que soma 9, o número de Yesod, o Fundamento; Fundamento; mas é evidente que uma Entidade capacitada para representar espiritualmente as energias que criam e mantém um país deverá estar num plano de consciência bastante acima de um “anjo” normal. Pode ser que Ishmael seja um arcanjo; mas se assim for, não se trata de um arcanjo de Assiah, no senso em que o Gabriel que se manifesta em certos rituais é um arcanjo. arcanjo. Mas estas subdivisões e minúcias são de valor puramente relativo. Quanto mais adiantadas é uma entidade, qualquer que seja ela, mas sua tendência a ver “ Deus”, manifestando-se em todas as coisas, e todos os seres. Faz parte do Juramento de Mest Mestre re do Tem empl plo o inte interp rprretar etar todo todo fenô fenôme meno no co como mo um “tra “trato to particular entre Deus e sua Alma”. Existe um velho ditado em 92
inglês que podemos traduzir por: “A Beleza está nos olhos de quem a vê”. Por isto, tudo que existe é santo e divino para os verdadeiros verdadeiros santos.67
CAPÍTULO VI MAGICK NEGRA E FEITIÇARIA EM ATAQUES ASTRAIS Antes de entrarmos no assunto deste capítulo seria conveniente definir os nossos termos. Já dissemos que existe um axioma em antropologia: o deus de uma tribo conquistada sempre se torna o diabo da tribo vencedora. Se não mantivermos este axioma em nossas memória, tenderemos a cometer os piores enganos em matéria de “Magick Negra e Feitiçaria”. A concepção que os iniciados tem destas duas coisas é bem dife diferrente ente das das supe supers rsti tiçõe çõess dos dos prof profan anos os.. Nó Nóss defi defini nimo moss co como mo Magick negra qualquer atividade mística ou mágicka que contrarie a evolução da espécie humana; e definimos evolução como expansão e aprofundamento de nossa consciência cósmica. Isto quer dizer que o uso de forças sutis para produção de efei efeito toss mate materi riai aiss é quas quase e se semp mpre re Magi Magick ck negr negra. a. Se o “Jesu Jesus” s” evan evangé géli lico co tive tivess sse e exis existi tido do,, e tive tivess sse e rea eali liza zado do os “mil “milag agre res” s” descritos nas falsificações romano-alexandrinas, ele teria sido o que chamamos de um “Magista Negro”. Abso Absolu luta tame ment nte e não não quer querem emos os dize dizerr que que tais tais mila milagr gres es não não sejam possíveis Eles são realizados diariamente em muitas partes do mundo, principalmente por espíritas. Mas do ponto de vista iniciático são fenômenos indesejáveis. As forças dos planos sutis deve devem m se serr util utiliizada zadass para para aume umenta ntar noss nosso o co conh nhec ecim imen entto e capacidade naqueles planos; não para nos restituir saúde física, ou prolongar as nossa existência material, ou angariar “boa sorte” em termos de fama, amor, e fortuna. Quando utilizamos de tais rec ecur urso sos, s, es esttamos mos regr egredin edindo do e não não progr ogredin edindo do;; es esta tam mos descendo a escada evolutiva em vez de subi-la. 67
Sem confundirmos os planos, é claro. O Valor espiritual da dor de dentes ou a santidade intrínseca do arsênico não significa que não devamos consultar um dentista no caso de uma, ou evitar uma ingestão altamente concentrada no caso do outro!... 93
Exis Existe te uma uma gran grande de harm harmon onia ia e inte intera raçã ção o entr entre e os plan planos os:: podemos utilizar nossa ampliação de consciência nos planos sutis para melhorar as condições de nossa existência neste e noutros planos mais grosseiros; mas as forças utilizadas devem sempre ser aquelas de que dispomos no próprio plano em que desejamos causar mudanças, e os processos devem sempre seguir a linha natural e biológica da nossa estrutura psicossomática. Quando um filho resolve a deixar uma religião ou adotar um tipo de conduta que sua família desaprova, freqüentemente a família manda rezar missas por sua alma, e outros rituais de acordo com as crendices. Isto é um ato de “Magick Negra, e Fei eiti tiça çari ria” a”:: é uma uma tent tentat ativ iva a de util utiliz izar ar for força çass psíq psíqui uica cass num num ataque telepático contra uma consciência humana, a fim de forçála a adotar normas de conduta ou pensamento que não são as suas. Este tipo de feitiçaria é muito comum, e ainda não ouvimos uma voz sequer erguer-se no nosso país para apontá-la como o crime que é. Quando, por outro lado, um macumbeiro faz uma mandinga par para você você obter bter um amor amor de algum lguma a pes esso soa, a, ou o favo avor de alguma autoridade, isto também é Magick negra ou feitiçaria. Mas do pont ponto o de vist vista a étic ético o exis istte uma uma impo mporta rtante nte difer iferen ença ça:: o mandingueiro sabe, e admite, que está executando um enfeitiçamento, enquanto o padre, e a família, alegam que estão pedindo ajuda a “Deus” para trazer uma ovelha desgarrada de volta ao rebanho! Outra grande diferença, está na preparação de um talismã para atrair amores, de mulheres, etc..., e administração de um “filtro de amor” a uma mulher em especial. No primeiro caso, produzimos uma concentração na energia astral que tenderá a atrair para nós mulheres que estejam dispostas a serem atraídas; não há invasão de privacidade anímica de tais mulheres. Mas no seg se gundo undo ca casso tra rata ta--se de um enve envene nena nam mento ento crim crimin ino oso so.. O primeiro caso é Magick elementar, de baixo nível, mas admissível. O segundo caso é Magick negra. Tent Tentar ar impedi impedir, r, a livre livre expr express essão ão da vontad vontade e espiri espiritua tuall de qualquer ser vivo é uma forma de Magick negra. Diz O Livro da Lei: “ tu não tens o direito a não ser fazer a tua vontade. Faze aquilo e nenhum outro dirá não”. não”. 94
A tarefa de um Adepto Maior da A ∴A∴, é conquistar o perfeito controle de seus poderes mágickos e utilizá-los. Mas o Adepto só utiliza sob a orientação do seu Anjo, que está capacitado para mostrar-lhe mostrar-lhe onde a utilização de tais poderes serve à execução execução da Verdadeira Vontade do Adep depto, e onde a utiliza ização deles significaria interferência com a Verdadeira Vontade de outro ser vivo. Há operações mágickas que parecem muito inocentes, e que o profano, ou um estudante de ocultismo de baixo grau, executa sem se perturbar; mas as quais um iniciado de grau mais elevado se absteria de sequer considerar. “Mas sempre para me,” diz Nossa Senhora Nuit (CCXX I: 51). Isto é: nosso progresso não deve interferir com o movimento universal. A ecologia tem que ser respeitada. Quan Quanto to mais mais adia adiant ntad ado o é um inic inicia iado do,, mais mais inde indeci ciso so el ele e par parec ecer erá á ao agir agir.. Mais Mais temp tempo o el ele e le leva vará rá para para cheg chegar ar a uma uma conclusão. Não é ele um dos Guardiões do Karma do Mundo? Você acha que ele precisa considerar apenas os apetites ou as aversões de você; mas, e aquele pé de grama ali no canto do seu jardim? Ou aquele elefante trombeteando do outro lado da terra? Eles também são fatores na equação do Mestre. Como então, consideraremos aquilo que vulgarmente chamase Magick Negra e Feitiçaria? Simplesmente em termos daquele axioma de antropologia a que nos referimos. As considerações hist histór óric icas as que que far farem emos os a se segu guir ir es estã tão o quas quase e excl exclus usiv ivam amen ente te circunscritas à “Magick negra” e a “feitiçaria”, assim como são defi defini nida dass por por cult cultur uras as onde nde o cri cristia stiani nism smo o pred predo omina; ina; mas cons co nsid ider eraçõ ações es anál análog ogas as pode poderi riam am se serr feit feitas as quan quanto to a outr outras as religiões e outras culturas. O processo é sempre o mesmo. Desde que a humanidade começou a se organizar em tribos, dois dois tipo tiposs dive divers rsos os de cult cultur uras as tem tem exis existi tido do:: os agri agricu cult ltor ores es,, ado adora rado dorres do Sol, Sol, e os ca caça çado dorres es,, ado adora rado dorres da Lua. Os agr agricul iculttor ore es plan planttam, am, ou cria criam m gado gado,, e outr utros anim nimai aiss; os caçadores vivem dentro do processo ecológico natural limitandose a modificá-lo apenas para par a se alimentar ou se vestir. vestir. Muitos antropólogos são de opinião que as tribos caçadoras representam a mais antiga forma de associação humana, e que a agri agricu cult ltur ura a é uma uma inve invenç nção ão rel elati ativa vame ment nte e mode moderrna de noss nossa a espécie. Seja como for, a histór óriia da Europa está ligada a 95
conquista das tribos bos caçadoras e nomádica cass pelas tribos bos agri agricu cult ltor oras as que que em emig igra rara ram m da Ásia Ásia para para o oc ocid iden ente tes, s, ou em out outra rass pala palavr vras as,, ao triun riunffo dos dos ador dorador adore es do Sol Sol so sobr bre e os adoradores da Lua. As tribos européias e das ilhas britânicas que adoravam, a Lua usavam os cornos lunares como símbolos de chefia ou de nobr nobrez eza; a; vest vestia iamm-se se de pele peless de anim animai ais, s, er eram am me meno norres em esta es tatu tura ra que que os ador adorad ador ores es do Sol, Sol, e desc descon onhe heci ciam am o fer ferro. Viviam nas florestas ou nas montanhas. Os gregos chamavam-nos de faunos, os romanos de sátiros, os anglosaxões de anõezinhos ou de povo das fadas. A religião dessa gente consistia na adoração da Lua em seus três aspectos: Jovem (Virgem), Mãe e Avó. Sua forma de governo era matriarcal, e sacerdotisas administravam sua religião. Não prat pratic icav avam am sa sacr crif ifíc ício ioss huma humanos nos,, mas mas prat pratica icava vam m a libe liberd rdad ade e sexual, chegando mesmo a convidar estranhos a partilhar do leito familiar como um gesto de homenagem e cortesia. Celebravam rituais orgiásticos na época dos equinócios e dos solstícios. A homo homoss ssex exua uali lida dade de de ambo amboss os se sex xos os,, fazi faziam am part parte e dos dos se seus us ritu rituai ais. s. O parc parcei eiro ro da GrãGrã-Sa Sace cerrdoti dotiza za tamb também ém usav usava a co corrnos nos lunares obre a testa como um diadema, e por isto era chamado popularmente de “Chifrudo, ou Cornudo”. Com a chegada das tribos dos agricultores, as quais começaram a invadir a Europa em grandes levas há apr aproxima ximada dame ment nte e três três mil anos anos,, o co conf nfli lito to entr entre e as cult cultur uras as tornou-se inevitável. Os agricultores destruíram as florestas para plantar; tendiam ao patriarca, e consideravam as mulheres como propriedades suas; sacrificavam representantes humanos ao deus tribal durante seus Ritos da Primavera, para assegurar abundantes colheitas ou crias; um sucessor era imediatamente nomeado, e por isto dizia-se que o Deus encarnado, ou vigário, morria e ressuscitava todo ano, exatamente como o Sol fazia todos os dias. O contato entre as duas culturas, por hostil que fosse, causou necessariamente uma assimilação de traços mútuos. O patriarca começou a ser praticado entre os caçadores e o matriarcado entre os agricultores; lendas explicando o conflito entre os dois tipos de sociedades fora ram m incorpor ora adas em seus ritos religiosos os.. Eventualmente, um certo nível de coexistência foi alcançado. A 96
multiplicidade de deuses entre as tribos européias na época dos greg grego os e roma omanos nos si simp mple lessme ment nte e indi ndica a tol oler erâ ância ncia mút mútua praticada entre essas diversas culturas. O intercâmbio entre as classes sacerdotais levou à forMaçom de um panteão de deuses, os quais estavam associados com um, dos “sete pla planetas sagrados”: Sol, Lua, Marte, Mercúrio, Júpiter, Vênus, e Saturno. Não importava qual o deus, ou deusa, adorado localmente: se a divindade pudesse ser atribuída a um dos “sete planetas”, os segu se guid idor ores es se rec econ onhe heci ciam am entr entre e si si,, e co conf nfra rate terrniza nizava vam, m, a despeito das aparentes diferenças entre seus cultos respectivos. O adven dventto do cris cristi tia anism nismo o mudo mudou u tudo tudo is isto to.. Os cri cristã stãos herd herdar aram am dos dos jude judeus us todo todoss os víci vícios os do dogm dogma a isra israel elit ita a se sem m nenhuma das virtudes. Os cristãos eram patriarcais, monoteístas, e into intole lera rant ntes es co com m outr outras as fés, fés, que que nem nem os jude judeus us;; e se sequ quer er toux touxer eram am a Qa Qaba bala lah h hebr hebrai aica ca,, nem nem a co conc ncep epçã ção o al alta tame ment nte e refinada que os judeus tinham de Jeová e sua relação com seus profetas, ou vates. Em conseqüência, a história da “catequização” das tribos européias pelos cristãos (embora tenha sido adulterada, inventada pelos patriarcas romanos-alexandrinos) é uma lameira de sangue e um amontoado de infâmias. 68 As perseguições e as matanças religiosas perduraram através dos dos séc écul ulo os: há ce cent nto o e cinq cinqüe üent nta a ano anos atrá trás, os “mei “meigo goss” cristãos ainda estavam queimando vivos os poucos remanescentes da religião do “Chifrudo” em quem podiam botar as mãos. Que não se tratava na realidade de um “Chifrudo” e sim de uma “Chifruda”, é apenas um aspecto da incompreensão e do exagero dos padres inquisidores, infeccionados pela histeria, os recalques e as deformações morais de uma religião malsã. Os le leit itor ores es deve devem m co comp mprree eend nder er que que exist xistia iam, m, e exist xistem em ainda, diversos ritos religiosos relacionados com a Tríplice Mãe Lua. Lua. Segu Seguid idor ores es desse dessess rito ritos, s, es esco cond nden endodo-se se nos nos lo loca cais is mais mais remotos, ou jurando entre si o máximo segredo, preservaram as suas tradições apesar de todas as calúnias, os desatinos a que eram submetidos quando os cristãos conseguiam botar as mãos neles. As feit feitic icei eira ras, s, feit feitic icei eirros os,, cura curand ndei eirros os,, gent gente e cien ciente te dos dos poderes curativos de plantas minerais. A maior parte rte das 68
Para maiores esclarecimento desses detalhes, sugerimos ler “Carta a um Maçom”. 97
descobertas científicas da Renascença teve origem no conh co nhe ecim ciment ento per erpe petu tua ado por por es essa sa gent ente tão tem emid ida a e tão misteriosa. Sabemos que Paracelso, por exemplo, considerado por muitos como o pai da medicina moderna, declarou francamente por escrito que aprendera mais das curandeiras dos campos do que nas escolas de medicina das divers rsa as universidades européias. Aliás, Paracelso morreu envenenado após ter escrito diversas obras denunciando o charlatanismo e a cobiça de seus colegas. Compr Compreen eendada-se se que legíti legítimos mos feitic feiticeir eiros os e feiti feiticei ceiras ras nunca nunca adoraram, “Satanás”, o qual era uma invenção da teologia cristã. Mas não importa que nome dessem a sua divindade: para os padr padres es,, el ela a se semp mprre uma uma for forma as assu sumi mida da pelo pelo “Prínc ríncip ipe e das das Trevas as””. Esta tendênc ência intolera ran nte perdura até hoje no catolicismo romano e no cristianismo em geral; mas é cuidadosamente disfarçada em público. Joana d’Arc foi realmente uma feiticeira, isto é, pertencia ao culto proscrito, assim como Giles de Retz. Joana foi queimada viva, e reabilitada depois de morta como “santa”- Os mortos não falam! Quanto a Giles de Retz, o famigerado “Barba-Azul”, foi acusado de sacrificar várias centenas de criancinhas indefesas nas masmorras de seu castelo. Seus juizes foram padres e nobres que ambicionavam suas terras, e após sua morte suas propriedades e fortuna distribuídas entre esses “juizes”. Nenhum esqueleto de criança foi encontrado para ser exibido no processo: a evidência contra Giles de Retz partiu em de dois empregados que ele despedira por desonestidade, e limitou-se ao testemunho deles. Estes dois casos são mencionados por se tratar de pessoas muitos conhecidas. Mas centenas de milhares de casos semelhantes se repetiram durante séculos. É verd verdad ade e que que dos dos auto autoss dos dos proc proces esso soss co cont ntra ra feit feitic icei eiro ross consta confissão, feita por esses mesmos feiticeiros, das maiores enormidades. Os autos não mencionavam, entretanto, que tais confis confissõe sõess era eram m ar arran rancad cadas as atravé atravéss de pavor pavorosa osass tortur torturas: as: as vítimas eram torturadas até responderem um “Sim”; os “Nãos” eram encarados apenas como relutância da parte dos infames hereges em confessarem os seus “pecados” contra “Jesus Cristo”. 98
Caso o leitor não tenha percebido bem o mecanismo dos processos, daremos um exemplo concreto. Cenário: sala de torturas. Inquisidor sentado confortavelmente num camarote com seus colegas e um escriba: - Mulher, confessas que beijaste o ânus de um bode preto na noite tal de mês tal, que esse bode era satanás disfarçado, e que no dia seguinte beijastes fulana de tal na face e como conseqüência ela morreu de varíola no verão? Prisioneira tendo a carne dos seios aos poucos arrancada com pinças de ferro em brasa: -Não! Inquisidor: -O poder de Satanás ainda impede a boca dessa pobre infeliz. Continuai a tortura até que confesse. Eventu Eventualm alment ente, e, a prisi prisione oneira ira berrav berrava a um “Sim” “Sim”,, gemia gemia um prot protes esto to tão tão indi indist stin into to que que o inqu inquis isid idor or podi podia a inte interp rpre reta tarr sua sua resposta como afirmativa. Inqu Inquis isid idor or:: -Lou -Louva vado do se seja ja o pode poderr de No Noss sso o Senh Senhor or Jesu Jesuss Cristo! Escriba, registre nos autos que a prisioneira confessa que beijou o ânus de um bode preto na noite tal, etc.etc... A le leit itur ura a dos dos proc proces esso soss co cont ntra ra feit feitic icei eirros os,, ou dos dos gor gordos dos tratados sobre feitiçaria escritos pelos inquisidores, dá uma idéia dos abismos de perversidade de que é capaz o ser humano; mas para uma mente sadia, a perversidade está nos juizes, e não nas vítimas. Não queremos dizer, que não houvesse casos esporádicos de legítimo abuso de conhecimentos ocultos por parte de feiticeiros; mas a espantosa crueldade dos inquisidores ultrapassa os piores crimes que suas infelizes vítimas possam ter praticado. Quanto aos muitos feiticeiros que eram, realmente, adoradores de Satanás teológico, tratava-se de doentes mentais. Que método era usado para sua cura! Estabeleçamos, portanto, que quando falarmos em feitiçaria ou Magick negra, neste capítulo estaremos nos referindo a tipos de pratica mágicka ou mística que iniciados consideram prejudiciais a evolução da nossa espécie, e não a “satanismo” tais como são definidos por qualquer ramificação do cristianismo. De fato, como já mencionamos, o caso das missas rezadas pela alma de pessoas que não concordam com os nossos preconceitos cai dentro de nossa classificação de práticas prejudiciais. 99
Trataremos do “satanismo”, e de outros aspectos ainda mais daninh daninhos os do cristi cristiani anismo smo,, no capítu capítulo lo sobre sobre corre corrente ntess morta mortas. s. Observaremos aqui apenas que o “satanismo” não deixava de ser uma revolta contra os aspectos restritivos e autistas da teologia e prática cristãs; e como tal, era um passo em direção ao ar livre, embora formulado em termos da própria crença doentia que se desejava abandonar. Tendo definido os nossos termos, podemos declarar que está claro que feitiçaria e Magick negra são praticados diariamente em toda todass as part partes es do mundo undo.. Quand uando o, por por exem empl plo, o, na Uniã União o Soviética um dissidente é colocado num hospital psiquiátrico para tratamento, essa pessoa está sendo vítima de um ataque mágicko, mágicko, o qual é tanto pior quanto maior é sua eficiência. Drogas deformadoras da personalidade são combinadas com sugestão e hipnose no tratamento desses infelizes. É de espantar que meses depois depois ele eless apare apareçam çam declar declarand ando-se o-se public publicame amente nte adepto adeptoss do Partido Comunista Soviético. Talvez o leitor estranhe darmos este tipo de exemplo aqui. O que tem haver essas pessoas com feitiçaria ou Magick negra? Mas, simplesmente, queremos enfatizar que definição iniciática de feitiçaria e Magick negra inclui casos como esses. O processo, além dos mais, não é exclusividade dos Soviéticos: é também util utiliz izad ado o nos nos as assi sim m cham chamad ados os país países es-l -liv ivrres es,, há mais mais de me meio io século. Não só pessoas ricas são declaradas insanas, e internada, enquanto seus parentes administram suas posses, como também letr le trad ados os ou cien cienti tist stas as que que ofen ofende dem m os padr padrõe õess vige vigent ntes es sã são o constantemente colocados em asilos. Três exemplos recentes num dos países mais progressistas do mundo, os Estados Unidos da América, foram do escritor Ezra Po Pound, und, o psicólogo Wilhelm Reich, Reich, e o professor Timothy Leary. Leary. Ezra Pond foi posto num manicômio por ter se declarado a favo favorr dos dos fasc fascis ista tass na Segu Segund nda a Guer Guerra ra mund mundia ial. l. Era Era um dos dos maio maiorres poet poetas as amer americ ican anos os,, e foi foi libe libert rtad ados os faz faz al algu guns ns anos anos.. Deixamos claro que não somos simpatizantes do fascismo, mas não temos o direito de restringir a ninguém a liberdade de tentar mudar a opção dos métodos punitivos de outras facções. Wilhelm Reich foi posto em um manicômio por insistir que deve deve ser per permiti mitido do às cria crianç nças as,, desd desde e a mais tenr enra idade dade,, observar a atividade sexual dos adultos. O choque de ser 100
int inter erna nado do des eseq equi uili libr bro ou-lh u-lhe e a me ment nte, e, rec eco onhec nheciidam dament ente e inte interrnaci nacion onal alm mente ente bril brilha hant nte, e, e mor morreu doen doente te por por ter ter si sido do internado. O prof profes esso sorr Timot imothy hy Lea eary ry foi foi post posto o num num mani manicô cômi mio o por por defender o uso do LSD, e ensinar gratuitamente a sua fabricação case ca seir ira. a. Rec ecen ente teme ment nte e foi foi libe libert rtad ado, o, e tem tem feit feito o co conf nfer erên ênci cias as cont co ntra ra o uso uso de psic psicod odél élic icos os,, prog progra rama mada dass por por auto autori rida dade dess governamentais... Se co cons nseg egui uimo moss deix deixar ar bem bem clar claro o es esse se pont ponto, o, pode podere remo moss agora tratar daqueles casos especiais de restrição da vontade alheia em que os meios de restrição utilizados funcionam através de planos sutis e de faculdades menos conhecidas entre as que compõem a estrutura psicossomática do ser humano. Para enfeitiçar, é necessário possuir um laço mágicko com, a pessoa que tencionamos influenciar. Este laço mágicko deve ser algo que exista, pelo menos em parte, como substância material (pois estamos usando forças sutis para produzir efeitos no plano físico), e que esteja magneticamente sintonizado com a vítima: um objeto de seu uso constante, ou impregnado por uma das sua suas se secr creç eçõe õess nat naturai uraiss de seu or orga gani nissmo: mo: lá lágr grim imas as,, suor, uor, sangue, sêmen, secreções vaginais. Também servem mechas de cabe ca bello, apar paras de unha unhas, s, e até fezes ezes.. Ent Entretan etanto to,, o sa sang ngu ue menstru trual não pode ser usado, do, porque que não co con ntém traços pessoais, ou melhor está livre de Karma. Pode servi de alimento mági mágick cko, o, mas não não for formar ará á auto automa mati tica cam mente ente um elo co com m a mulher que o emitiu. É sabido que o sangue menstrual é tão estéril quanto a água destilada. Por motivos análogos sangue, ou sêmen de um iniciado de um certo grau são estéreis magicamente. Se estas substâncias forem utilizadas como laços mágickos para feitiço çoss, o feitiço voltar tará sobre o feiticeiro inevitavelmente. Estando de posse de seu laço, o executor do feitiço procura criar uma corrente astral utilizando-o como foco. Em teoria, a afinidade da gama vibratória do laço com a pessoa que deseja atingir fará com que a corrente astral se transmita em direção a essa pessoa, e a golpeie. Está Está é a teor teoria ia.. Na prát prátic ica, a, muit muitos os obst obstác ácul ulos os pode podem m se apresentar. Primeiro, a capacidade do feiticeiro de produzir uma corrrente co ente sufi sufici cien ente teme ment nte e fort forte; e; se segu gund ndo, o, as cir circuns cunstâ tânc ncia iass 101
magnéticas em volta da proposta vítima; terceiro, a constituição psicossomática da mesma. Se o feit feitic icei eiro ro não não tive tiverr dese desenv nvol olvi vime ment nto o mági mágick cko, o, se será rá incapaz de produzir uma corrente suficientemente forte para se irradiar em direção a vítima. Se a vítima estiver geograficamente longe do feiticeiro, ou do outr outro o la lado do do oc ocea eano no,, ou numa numa ilha ilha,, ou rodea odeada da de pess pessoa oass saudáveis que a estimam, novamente será extremamente difícil que ela seja alcançada pela corrente. (certas exceções a esta regra serão mencionadas no capítulo correntes mortas.) Se a suposta vítima for o que se costuma chamar de um “espírito forte”, isto é, uma pessoa de saúde robusta, temp temper eram amen ento to alegr egre, e pouc pouca a imagi magina naçã ção o, se será rá também mbém,, extremamente difícil objetivos dessa operação, independente de quem seja o feiticeiro, e suas habilidades. Infe Infeli lizm zmen ente te,, na maio maiori ria a dos dos ca caso soss que que ataq ataque uess mági mágick ckos os deste tipo ocorrem, a vítima também está interessada em Magick ou ocultismo, e tenderá a possuir uma imaginação ativa e um temp temper eram amen ento to se sens nsív ível el.. Em tais tais ca caso sos, s, el ela a pode poderá rá se tor tornar nar vulnerável a influência do enfeitiçamento. enfeitiçamento. Há várias maneiras recome omendadas das por ocultistas para neutralizar o feitiço. A primeira naturalmente, é destruir o laço mágicko. mágicko. Mas freqüentemente isto não é possível, por se ignorar o seu paradeiro. Outras aqui seguem: 1. Se a corrente hostil é mais intensa à noite, coloque pontas afiadas de aço no quarto da vítima. Elas agem como para-raios, dissipando a corrente. 2. Coloque um pires contendo algum ácido de evaporação rápi rá pida da,, co como mo nítr nítric ico, o, pur puro ou dilu diluíd ído, o, no quar quarto to da víti vítima ma.. A rea eaçã ção o do ác áciido prov provoc oca a uma uma rea eaçã ção o atmo atmosf sfér éric ica a em que que a concentração de forças no plano Etérico se torna extremamente difícil. 3. Convença o paciente a morar numa ilha, ou a dormir numa casa construída sobre uma corrente de água subterrânea. 4. Sele astralmente a residência do paciente, e como prec preca aução ução adi adicion cional al faç aça a-o dor dormir rodea eado do por por um cír círculo culo mágicko. Não é difícil formar um círculo mágicko no Astral: basta traçar com um gesto um círculo em volta da cama do paciente, e imaginar que uma barreira de fogo se ergue à medida que nossa 102
mão se move, projetada por nós. O próprio paciente pode fazer isto, lembrando-se, porém, de que ao nascer do sol a força se dissipará; e também de que, se ele deixar o leito por algum motivo durante a noite, será necessário refazer o círculo em volta deste quando regressar. Em casos extremos, pode ser necessário manter a vítima sob guar guarda da de um inic inicia iado do,, ou até até me mesm smo o iden identi tifi fica carr o atac atacan ante te astralmente e anular seu esforço. Como os veículos sutis do paciente estão sob ataque, será nece necess ssá ário rio co com mpens pensar ar a nec eces esssidade dade fis isiiol ológ ógic ica a de ce cert rtas as substâncias que são gastas em maior quantidade por um orga or gani nism smo o subm submet etid ido o a tens tensõe õess nerv nervos osas as,, ou pert pertur urba baçõ ções es mentais. Entre estas, as vitaminas do complexo B, e C. A al alim imen enta taçã ção o deve deverá rá se serr le leve ve,, mas mas al alta tame ment nte e nutr nutrit itiv iva, a, sendo conveniente que a vítima mantenha-se ocupada em seus afaz afazer eres es nor normais mais,, e evit evite e co cont ntat atos os co com m Magi Magick ck,, mist mistic icis ismo mo,, e principalmente espiritismo, enquanto durar o ataque. Caso um receio de morrer se apresente, a pessoa deverá ser encorajada a cultivar um esporte que envolva um certo perigo físico; pois não há nada melhor para combater um perigo imag imagin inár ário io do que que o dese desenv nvol olvi vime ment nto o da co cora rage gem m em noss nosso o caráter. A fase da lua deve ser levada em consideração: correntes astrais são mais facilmente formadas durante a lua crescente, e a medida que a lua cheia se aproxima a intensidade dela aumenta. Com Co m a lua nova nova,, a ener nergia gia se dis dissi sipa pa,, e o feit feitiice ceir iro o tem de recarregar recarregar sua corrente para voltar ao ataque. Ora, mesmo o mais poderoso dos feiticeiros acabará por desistir se você resistir ao seu ataque durante três luas novas seguidas: ele terá que passar pelo pelo me meno noss um perí períod odo o equi equiva vale lent nte e se re recu cupe pera rand ndo o ante antess de tentar nova investida. Além da simples forMaçom de uma corrente astral, o feiticeiro pode trabalhar sobre sua vítima de formas mais diretas: ele pode envi enviar ar um el elem emen enta tall ar arti tifi fici cial al para para efet efetua uarr o ataq ataque ue,, ou um elemental legítimo sobre o qual consegui obter domínio, ou um demônio, ou até mesmo seu próprio corpo astral. Como já dissemos um elemental artificial envolve um certo risco para a pessoa do feiticeiro; se o elemental for identificado e absorvido pela vítima, ou por um Magista, a força do feiticeiro 103
ficará bastante fragilizada, e a corrente hostil repercutirá sobre ele. Já Já um el elem emen enta tall le legí gíti timo mo deve deverá rá se serr enca encara rado do co como mo um simples instrumento; ele raramente possui capacidade moral para perceber que está cometendo um ato reprovável. São Elementais, em via de regra, que produzem os fenômenos associados com movi movim ment ento de obje jettos os,, es esttal alid idos os,, qued queda a de água, gua, e outr utros líqui líquido dos, s, odor odores es desag desagra radá dáve veis is,, incê incênd ndio ioss es espo pont ntân âneo eos, s, etc. etc... .. Estes Elementais podem ser afugentados pela queima de perfumes que lhes são indesejáveis, ou seja, que pertençam à força contrária. Uma Neófito da A ∴A∴, em ce cert rta a oc ocas asiã ião o co conv nven ence ceu u uma uma amiga a se desligar de um centro espírita. Pouco depois, pequ pequen enos os incên ncêndi dios os ine inexpli xplicá cáve veis is co com meç eçav avam am a oco corrrer na residência da Neófito. A princípio ela pensou que se tratava de defeitos na instalação elétrica, ou outro incidente qualquer, mas a repetição dos inciden dentes levou-a à concl nclusã são o de que uma salama sal amandr ndra a era respons esponsáve ável. l. Recorr ecorrend endo o ao seu instru instrutor tor,, ele recome ecomend ndou ou quei queima marr diar diaria iame ment nte e benj benjoi oim, m, ros osa, a, ou mirr mirra, a, ou uma mistura dos três em partes iguais, na direção dos pontos cardeais, ao nascer e por do sol, até a fase seguinte da lua nova. Isto feito os incêndios cessaram e não mais se repetiram. Há raízes que são repugnantes aos Elementais mais grosseiros de qualquer elemento: as mais fáceis de conseguir são o alho a cebola. Pendurar alho cortado nos aposentos, e deixá-lo ali durante um dia e uma noite, e em seguida queimá-lo, freq freqüe üent ntem emen ente te afug afugen enta ta Elem Elemen enta tais is traq traqui uina nass e mali malici cioso osos. s. Gente do campo na Europa segue uma receita obtida dos antigos feiticeiros adoradores da Lua: quando estão para receber uma visita de pessoas suspeitas, colocam cebolas na sala de visita ou out outro apos posento ento que que ca calc lcul ula am que que a pes esssoa poss possa a entr entrar ar,, e queimam as cebolas no fogão assim que as visitas se vão. É bem provável que modernos desodorizados de ambientes tenham tenham um efeito efeito semelhante semelhante em muitos casos; mas a evidência evidência neste sentido ainda não é suficiente para que nos incluamos aqui. Se o atac atacan ante te em empr preg ega a demô demôni nio, o, a si sittuaçã uação o se tor torna um pouco mais séria. Feiticeiros que utilizam demônios são Magistas, e só podem ser combatidos por Magistas. A utilização de uma entid ntida ade dem emon onííac aca a na obte btençã nção de ambi ambiçõ ções es puram uramen entte 104
pessoais é muito perigosa, pois, a afinidade contraída com a entidade estimulará, ao Psicossoma do feiticeiro, o desenvolvimento exagerado de qualidades demoníacas. Algu Alguns ns Magi Magist stas as sã são o extr extrem emam amen ente te impr imprud uden ente tes, s, em tais tais assuntos. Em certa ocasião, um indivíduo prestou um favor a um certo dervixe, o qual em sinal de agradecimento, colocou um de seus familiares a serviços do benfeitor. A entidade era capaz de fazer objetos aparecerem ou desaparecerem, ou serem transportados a uma curta distância; e o benfeitor que era um homem de mentalidade bastante simples, se pôs a fazer carreira como prestidigitador de esquina. -Muito bem, mas tome cuidado – disse o dervixe, - pois o demônio tentará você a roubar. Durante algum tempo o benfeitor do dervixe obteve grande suce sucess sso o rea eali liza zand ndo o truq truque uess inex inexpl plicá icáve veis is de ilus ilusio ioni nism smo; o; mas mas eventualmente começou a subtrair o dinheiro de carteiras que fazia desaparecer durante o espetáculo, e acabou sendo colocado na cadeia. O demônio voltou para o dervixe. d ervixe. Não podemos acusar o dervixe dos roubos cometidos pelo prestidigitador, sob a influência da entidade, mas achamos que ele deveria ter ponderado ser pouco provável que uma mentalidade simples como a do seu benfeitor pudesse resistir a influência insidiosa da entidade, e que deveria ter evitado colocar os e dois em contato. Consideramos até que esta imprudência da parte do dervixe indica que ele estava mais que influenciado pela companhia dos espíritos sob seu comando do que é desejável para qualquer Magista equilibrado. Muitos milagres podem ser executados através de demônios; tais milagres sempre tem um preço. Nenhuma pessoa que ainda não tenha alcança nçado o Conhecimento e a Conversa saçã ção o do Sagrado Anjo Guardião está em condições de lidar eficientemente com co m ent entidad idade es dem demonía oníaca cass, e fei eitticei iceirros que que util utiliz izam am tais tais enti entida dade dess para para atac atacar ar ou prej prejud udica icarr se seus us se seme melh lhan ante tess es estã tão o iniciando um tipo de conduta que pode levar a dissociação total entre a personalidade e aquela Trindade Espiritual sem a qual nenhum tipo de entidade pode ser chamada cham ada humana. O pro propós pósito ito da evo evoluçã lução o de noss nossa a ra raça ça é nos tor tornar narmos mos deuses, não demônios; e o propósito dos demônios que prestam serviços a seres humanos, é se tornar um deles, ou seja 105
microcosmos; e não transformar as pessoas a que servem em demônios. É preciso que se perceba que os demônios não agem descritivamente sobre a personalidades do feiticeiro por malícia deliberada. Um demônio é uma entidade que exerce exerce um certo tipo de força, que vive numa certa gama vibratória. O contato com essa entidade sempre tende a produzir um excesso na natureza humana, na direção da força que ela emite. A penalidade que pagamos por sermos microcosmos é que contemos em nós todas as tendências a que entidades demoníacas podem estar inclinadas; e se estas tendências são estimuladas por co con ntato com demônios além do ponto de equilíbrio, nós não mais controlamos os mesmos, ou seja nos tornamos verdadeiros demônios. Nisto está o mistério da perversidade humana. Os demônios não são culpados, porque eles não são perversos. A perversidade só é possível a uma entidade capaz de contrariar sua tendência natural de conduta. Só um microcosmo está em condições de ser perv perver erso so,, pois pois so somo moss cria criatu tura rass co comp mple lexa xass para para ter ter dive divers rsas as alternativas de ação em seus planos de existência. É preciso compreender que os demônios não são “maus”. Eles são simplesmente entidades com certa formas de manifestação. Quando crianças torturam animais ou insetos, e se deleitam neste tipo de ação, estão sob a influência de entidades demoníacas; mas mas enti entida dade dess demo demoní níaca acass não não encar encaram am a tort tortur ura a do anim animal al como nós. Para eles está havendo uma dissociação de energias, um dispersão de forças até então coaguladas. Quando um caçador mata um animal para lhe comer a carne, ele está utilizando energias demoníacas em seu ato, mas neste caso está utilizando esta maneira dentro dos limites ecológicos do universo. Os animais também matam para comer. Mas quando o caçador mata o animal pelo simples prazer de caçar, por simples ato ato es espo port rtiv ivo o, co com mo oco corrre por por dema demais is;; es estte ca caça çado dorr está stá emiitind em tindo o suas uas ener nergias gias psic psicos osssomát omátic icas as,, es esti tim mula uladas das por por entidades demoníaca cass, e que assumem uma importânci ncia excessiva em seus processos de vivência. Se ele deixar que tal prazer inecológico se desenvolva e aumente, ele corre perigo de se tornar eventualmente um sádico assassino. 106
As chamadas “tentações dos santos” estão relacionadas com este es te prob proble lema ma da perv perver ersi sida dade de.. Em dete deterrmina minada dass fase fasess do processo iniciático, seja qual for o sistema que praticamos, nós nos atunamos forçosamente com influências nos planos sutis que existem naquela mesma onda de energia na qual, na ocasião, estamos atuando. Ao avançarmos até um certo ponto, percebemos que o “bem e o mal” só existem para microcosmos: microcosmos: a todo e cada momento, é necessário que decidamos, por nossa própria conta e risco, que ato nosso será “bem ou mal”. Estas são percepções relativas de nossa conduta. As mais ínfimas coisas nos nos pert pertur urba bam, m, por porque que es esta tamo moss so sob b o em emba bate te de for força çass que que poderão se desequilibrar ao mínimo descuido. Chegamos a ter medo de agir, este é o pior medo que podemos ter. Estas fases em nosso desenvolvimento psíquico são análogas a acessos de loucura, e podem acabar em alienação mental, se não mantermos noss nosso o auto autoco cont ntrrol ole. e. Ne Nem m deve deve se serr pens pensad ado o que que pode podemo moss nos nos tornar alienados na direção do “mal”. Podemos nos desequilibrar tanto por excesso de nossos vícios, como pelas nossas virtudes. As misérias presentes da humanidade não resultam de obsessão demoníaca, e sim de mil anos de excessiva dedicação ao lado “angélico” “angélico” de nossas personalidades. Tor Torqu que emada mada,, que foi foi um mons monsttro muit muito o pio iorr que que Ne Nerro, entretanto entretanto era obcecado por “anjos”, e não por “demônios”. O prim primei eirro pass passo o em dir direç eção ão à sa sabe bedo dori ria a co cons nsis iste te numa numa franca e objetiva avaliação da relatividade de todos os nossos valo valorres es.. A hipo hipocr cris isia ia é o pior pior inim inimig igo o da Inic Inicia iaçã ção o. Podem odemos os esperar mais de um feiticeiro que desavergonhadamente admite a sua maldade, e se vangloria dela, do que de um cristianismo que justifica sua crueldade e mesquinhez em termos de necessidade de dogmas, como aconteceu com a maldita Inquisição. Que Messias poderá dar visão a um cego que não quer ver? Para combater um ataque efetuado por um feiticeiro através de um demônio é preciso controlar o mínimo de acesso de cólera, a mínima tentação de conduta inecológica, o mínimo de arroubo de ciúme e inveja, e mínima manifestação de medo! Por outro lado, é necessário controlar nossa vaidade, o nosso orgulho de nossas “virtudes”, o nosso senso de “superioridade” moral sobre 107
o demô demôni nio o ou feit feitic icei eirro. Em suma suma,, é es esse senc ncia iall busc buscar armo moss o equilíbrio psicossomático em todas as direções. Comparem o que foi explanado, com o que está escrito em “Liber Tizarddi Tizarddi vel Hamvs Hermeticvs svb figvra 370”, um dos Livros Sagrados de Thelema. “33 – Eu vos revelo um grande mistério. Vós que estais de pé entre o abismo da altura e o abismo da profundeza. “34 – Em cada um espera-vos um Companheiro, ou Comp Co mpan anhe heir ira; a; e aque aquele le Co Compa mpanh nhei eiro ro ou Co Comp mpan anhe heira ira,, é Vós Mesmos. “35 – Vós não podeis ter outro Companheiro ou Companheira. “36 “36 – Muito Muitoss tem-se tem-se erguido erguido,, sendo sábio sábios. s. Eles Eles tem dito: dito: procura a Brilhante Imagem no lugar sempre dourado e une-te com Aquilo. “37 “37 – Muito Muitoss tem-se tem-se erguido erguido,, sendo louco loucos. s. Eles Eles tem dito: dito: desce ao Mundo da escuridão esplêndida e une-te àquela Criatura Cega da Lama Viscosa. “38 – Eu, que estou além da Sabedoria e da Loucura, ergo-me e vos digo: Realizai ambas bas essas bodas! Uni-vos a ambos companheiros! “39 – Cuidado, cuidado, digo Eu, não procureis um deles para perder o outro! “40 – Meus adeptos estão retamente erguidos; suas cabeças acima dos céus, seus pés abaixo dos infernos”. Sob o ataque de entidades demoníacas, é necessário que a vítima mantenha absoluto controle de si mesma. Um demônio só pode agir sobre nós através de nossas afinidades anímicas com ele. Não é difícil manter auto controle, e o importante é não negligenciar os pequenos detalhes. Como diz Lao-T Lao-Tse: se fizermos as gran grande dess co cois isas as enqua nquant nto o ela lass sã são o fác ácei eis, s, e peque equeni nina nas, s, eventualmente estaremos fazendo coisas difíceis e importantes sem a necessidade de exercermos pequenas irregularidade de conduta, pelo simples fato de que são pequenas, eventualmente poderemos nos perceber cometendo enormes falhas de conduta, que nos exigirão um imenso esforço para que possamos neutralizá-las”. 108
Se temos um módico de autocontrole, podemos identificar quais tendências em nós são exacerbadas durante um ataque, e mant manter er uma uma rédea édea firm firme e so sobr bre e el elas as.. É poss possív ível el,, incl inclus usiv ive e que que nosso autodomínio desperte a admiração e o respeito do demônio a tal ponto que este se prontifique a nos servi. Isto é tanto mais poss possív ível el por porquan quanto to o demô demôni nio, o, em via via de regra egra,, desp desprreza eza o feiticeiro que o enviou: para executar um ataque mágicko através de um demônio é necessário que o feiticeiro se atune de tal modo com co m a infl influê uênc ncia ia demo demoní níac aca a que que ele se tor orna na um dem emô ônio nio. Demô Demôni nios os mais mais dese desenv nvol olvi vido doss se sent ntem em inst instin inti tiva vame ment nte e que que o feiticeiro decai de dignidade humana para se tornar um fantoche das influências que eles representam. representam. Por entr entran anho ho que que par pareça eça,, ataq ataque uess perp perpet etra rados dos atra atravé véss de enti entida dade dess demo demoní níaca acass pode podem m se serr um me meio io prec precio ioso so de autoautoaperfeiçoamento para a vítima, se esta conseguir manter domínio de si mesma. As influências demoníacas limparão as faculdades sutis do atacado de todos os excessos, impurezas e resíduos. Em alquimia, o simbolismo deste tipo de operação é dado no aforisma: “É preciso ter ouro para fazer mais ouro”. O ouro em esta es tado do brut bruto, o, co comb mbin inad ado o co com m outr outros os me meta tais is,, er era a obt obtido ido em estado puro através do processo de colocá-lo numa solução de Vitríolo (ácido sulfúrico). Os metais mais baixos eram dissolvidos pelo ácido, e só o ouro permanecia. A alquimia sempre existiu em diversos planos simultaneamente. No plano material, o Vitríolo era simplesmente ácido sulfúrico; mas em outro plano simplesmente simbolizava essa energia demoníaca de dissolução através da qual todas as escó es córi rias as er eram am rem emov ovid idas as,, deix deixan ando do apen apenas as o pur puro es espí píri rito to,, simbolizado pelo ouro. A palavra Vitríolo, Vitríolo, em si, é um “Notariqon”, “Notariqon”, isto é, as letras são as iniciais de outras palavras, as quais em seu conjunto formaram uma frase latina com significado místico que pode ser traduzida em português por “VISITA AS PROFUNDEZAS DA TERR ERRA; ASSI ASSIM M OBTE OBTER RÁS A PEDR EDRA OCU OCULTA”. Ni Nist sto o es está tá,, também, o simbolismo da “descida do Cristo aos Infernos”, sem a qual a “redenção”, é impossível. Existia apenas uma solução capaz de dissolver o ouro, e era chamada de “áqua régia”, ou água soberana. Está água simbolizava aquela água negra e insidiosa, o Mar Amargo, o Mar Morto, e o Oceano de Binah; também chamada de Águas do 109
Esqu Esquec ecim imen entto em que que a al alm ma dos dos mort mortos os se banh banha avam vam em Mistérios de Eleusis. Quimicamente, a água régia era uma mistura de uma parte de ácido nítrico com três partes de ácido clorídrico. Em qualquer contato com demônios é preciso manter uma atit atitud ude e ca calm lma a e fir firme. É nece necess ssár ário io não não insul nsulta tarrmos es essa sass criaturas a despeito de todas as provocações que elas nos farão a fim fim de pert pertur urbar bar noss nosso o auto autoco cont ntrrol ole: e: el elas as tem tem tant tanto o dir direi eito to a existência quanto nós. O que elas não tem direito é nos restringir na execução de nossa Verdadeira Vontade, e neste ponto nós poderemos interpelá-las com todo vigor. Mas não devemos jamais nos encolerizar, ou temê-las. Também, não devemos discutir com elas. Silêncio, concentração e economia de gestos e palavras, quanto estes são necessários: esta é a maneira de lidar com demônios. Não Nã o deve devemo moss ja jama mais is es esqu quec ecer er que que es essa sass cria criatu tura rass faze fazem m parte da ecologia universal. Comemos carne de boi, e isto faz parte da economia da natureza sobre a terra. Mas seremos muito estú es túpi pido doss se julg julgar armo moss que que o tour touro o e a vaca vaca,, fora foram m cria criado doss apenas, para nos alimentar com bifes! Toda espécie viva luta pelo seu se u auto auto-a -ape perf rfei eiço çoam amen ento to.. Sem Sem dúvi dúvida da a inge ingest stão ão de ca carrne bovina introduz certas vibrações de ordem mais pesada em nossa psiquê. Mas isto nos permite viver e atuar em ambientes onde o vegetarianismo só conduziria à intolerância ou a impotência. Por out outro la lado do,, a nos nossa inges ngestã tão o de ca carrne bovi bovina na pro provê um elo magn magnét étiico entr entre e uma uma espéci pécie e mais mais evo evoluíd luída a, e uma uma menos enos evol evoluí uída da,, o que que intr introd oduz uz noss nossa a gama gama vibr vibrat atór ória ia na atmo atmosf sfer era a psí psíquic quica a da es esp péc écie ie cuj cuja ca carrne inge ingeri rimo mos, s, e es esta ta inter nteraç açã ão beneficia tal espécie. É por por es este te moti motivo vo que que pess pessoa oass veget egetar aria iana nass sã são o tola tolass e egoístas. Devemos frisar novamente, para terminar, que os demônios não não ataca tacam m um ser human umano o deli delibe bera rada dam mente ente.. Em ca casso de ataq ataque ue,, al algu gum m inte interres esse se de outr outro o plan plano o es esta tará rá inci incita tand ndo o as entidades utilizadas. Às vezes a influência atrás dos demônios não é maligna; alguns Mestres utilizam as falanges demoníacas para testar seus discípulos ou auxiliá-los (sem que eles saibam) na purificação dos seus veículos. Podemos falar agora dos feiticeiros que utilizam seu próprio corpo astral em ataques mágickos. Como já observamos, eles 110
correm um risco grande; consequentemente, poucos feiticeiros ousam fazer isto a não ser que tenham um corpo astral bastante dese desenv nvol olvi vido do.. Exis Existe tem m feit feitic icei eiro ross muit muito o fort fortes es as astr tral alm mente ente,, principalmente no plano etérico ou prânico. Poderes Poderes mágickos não são uma garantia de elevação moral ou progresso espiritual da parte daqueles que os possuem e os usam. Muitos seres humanos de baixa evolução podem executar feitos assombrosos assombrosos no astral. Milagres, autênticos ou falsos, nunca provam coisa alguma. A prin princi cipa pall util utilid idad ade e dos dos mila milagr gres es desc descri rito toss nos nos “e “eva vang ngel elho hos” s” falsif falsifica icados dos pelos pelos ro roman manosos-ale alexan xandri drinos nos consis consistia tia em desvia desviarr a atenção dos leitores da banalidade filosófica ou superficialidade ética da “mensagem do Cristo”. Há apenas uma considerável vantagem na utilização de nosso próp própri rios os co corp rpo o as astr tral al em um ataq ataque ue:: uma uma enti entida dade de huma humana na,, send se ndo o micr microc ocos osmo mo,, não não pode pode se serr impe impedi dida da de pene penetr trar ar num num círculo por selos e defesas que normalmente o manteria inexpugnável contra entidades de qualquer outro tipo. Aliás isto se apl aplica ica em qua qualque lquerr ent entidad idade e que que atin atingi giu u a digni ignida dade de de microcosmo, não apenas a espécie humana. Mesmo esta vantagem, apresenta risco. Em 1964 e.v., quando as forças sinistras da reação católicoromana ana estav stava am no auge, uge, nós nós exec ecut utáv áva amos mos um rit ritual ual de bani baniçã ção o quan quando do se sent ntim imos os a entr entrad ada a em noss nossa a aura aura do co corp rpo o astral de um padre romano que, ousando, mas ao mesmo tempo assustado por sua própria temeridade, pronunciou estas palavras: “Jesus! Maria!” enquanto buscava incorporar seu corpo astral ao nosso. No plano em que ele se encontra rav va fazendo isto, a operação provavelmente lhe parecia muito fácil, desde que nosso corpo astral não só estava pouco desenvolvido, como também, tinha sido profundamente ferido por um anterior ataque mágicko por por part parte e de um padr padre, e, ao qual qual não não co cons nseg egui uirm rmos os iden identi tifi fica carr fisicamente, apenas na vibração astral. Embora nos sentíssemos ligeiramente ofendidos pelo receio do nosso visitante em entrar em contato conosco, e bastante insultados pela invocação de forças ilusórias em nossa aura, o nosso grau nos exigia dar plena liberdade a essa consciência. Mesmo que, num plano mais baixo, tivéssemos desejado expulsálo de nossa aura, não nos teria sido possível: pos sível: astralmente ele mais 111 111
forte que nós, e comparando a solidez do seu corpo astral, o nosso era como uma névoa em volta de uma rocha. Mas com o disse Fernando Pessoa em seu Ultimato, profetizando sobre a Nova Era, o super-homem será, não o mais forte, mas o mais completo. Alguns dias após sua invasão de nosso círculo, esse padre que havia publicado um livro sobre a “Eterna Aliança” prometida por “Jesus” a seus “discípulos”, estava em uma livraria assinando autógrafos quando foi acometido por um ataque cardíaco e caiu morto. Não levantamos um dedo contra este indivíduo. Sua morte adveio de sua percepção íntima, após contato conosco, de que sua existência inteira estivera baseada em falsidades e erro. O Anahatta é o centro coordenador das energias psíquicas abaixo do Abismo.
CAPÍTULO VII AS CORRENTES MORTAS Está Está es escr crit ito o no “Li Livr vro o da Le Lei” i”:: “Abro Abrogad gados os es estã tão o todo todoss os rituais, todos os ordálios, todas as palavras e sinais.” Isto Isto signi ignifi fica ca que que TO TODA DAS, S, as co corrrente entess rel elig igio iosa sass do Æon Æon passad passado o perder perderam am contat contato o com os planos planos espiri espiritua tuais. is. Aquel Aqueles es grandes iniciados que lhes deram origem retiraram-se ao Silêncio, aliando suas forças à gama vibratória do Novo Æon. Thelemitas devem fazer um gesto de exorcismo ao passar por qualquer pessoa envergando o hábito de qualquer qualqu er religião do Æon morto. Isto é por dois motivos: primeiro, porque a aura dessas pessoas é um foco de força estagnada; segundo, porque muitos membros desses cleros são, literalmente demônios encarnados. 69 As tendências morais e emocionais que tornaram possível as espantosas perseguições e matanças religiosas do passado ainda exis existe tem m na psiq psiquê uê co cole leti tiva va;; não não se mani manife fest stam am aber aberta tame ment nte e apenas porque as forças construtivas da raça as mantém sob 69
O gesto consiste em mover um dos braços em arco diagonalmente em frente do corpo e para trás, desviando ao mesmo tempo a vista e dizendo claramente, mesmo em voz baixa, as palavras: “Apo pantos Kakodaimonos”, que em grego significam “Para trás de mim os espíritos de discórdia”. O mesmo gesto deve ser feito e pronunciada as palavras ao entrar em edificações em que essas religiões celebrem seus cultos, e que contenham membros de seus cleros. 112
contrrol cont ole. e. Mesm Mesmo o as assi sim, m, oc ocas asio iona nalm lmen ente te el elas as dese desenf nfre reiam iam:: os massacres do Vietnã, Polônia, Hungria, Checoslováquia, e outros países do bloco marxista; o recente genocídio de Hitler pode ser contrastado com as matanças (cuidadosamente censuradas nos jornais) de ingleses e palestinos, perpetrados por judeus a fim de funda undarr o Esta Estado do de Isr Israe ael. l. Biaf Biafra ra,, Ugand ganda a, Co Cong ngo o, Ango Angola la,, Filipinas, e o Camboja, são mais recentes ainda; alguns continuam fontes de infames cabeçalhos. Somente um leitor muito ingênuo pensará que o simples ato de retirar a força espiritual de uma corrente destrói inst instan anta tane neam amen ente te as mani manife fest staçõ ações es dessa dessa no plan plano o físi físico co.. A inércia do mundo material exige um grande esforço par para encetarmos nele qualquer movimento; mas pelo mesmo motivo, uma uma vez vez o movi movime ment nto o ence enceta tado do,, se será rá nece necess ssári ário o um es esfo forç rço o grande para imobilizá-lo. Iniciados não perdem tempo nem desperdiçam energia de tal maneira. Quando a fonte espiritual de uma corrente cessa, a força dinamizadora é aplicada a outros afazeres, inclusive a uma nova corrrente; co nte; e o impuls pulso o ante nterio rior se segu gue e se seu u curs curso o nat natura ural de automatismo até que seu embalo se esgote por completo. Existe nisto uma analogia perfeita com um cadáver humano. A força espiritual responsável pela coesão da massa celular que se manifestou como um corpo vivo retira-se com a morte; mas o cascão material não se dissolve imediatamente com isto: vai se decompondo aos poucos em grupos celulares diversos, os quais vão sendo absorvidos por outros processos vivos em sua volta, contanto que esta ecologia não seja interrompida e desrespeitada por embalsamamento ou outras medias igualmente ilógicas. Dessa mesma forma o cristianismo, o bramanismo, o islamismo, e o budismo, as quais são quatro correntes amaldiçoa oad das nO Livro da Lei, não desapareceram instantaneamente, a partir de abril de 1904, quando entramos na Nova Era do Novo Æon; apenas perderam a fonte sutil de origem. Essas correntes estão se desintegrando lentamente, decompondo-se em seitas e grupos litigiosos. Os membros mais adiantados de seus cleros respectivos estão se sintonizando com a Lei de Thelema, e desta forma são aparentemente, um novo impulso aos grupos que chefiam. Mas como a Lei de Thelema é totalm totalment ente e divers diversa a da teolog teologia ia dessas dessas reli eligiõ giões, es, gradua gradualme lmente nte 113
estas sub-correntes de reação se desintegrarão mais rápida do corpo de reação teológico ortodoxo de origem. O Zen Zen Budis Budismo mo,, tal tal co como mo prat pratic icad ado o por por Suzu Suzuki ki,, exce excele lent nte e místico japonês, nada tem a ver com o budismo supersticioso e preconceituoso que infestou a Ásia durante séculos. O Sofismo, tal tal co como mo al alar arde dead ado o pelo pelo suti sutill Gur Gurdjie djieff ff,, dife diferre tota totalm lmen ente te o islamismo que bradava morte aos infiéis. A doutrina Vivekananda, inspirada por seu mestre Ramakrishna, em nada se parece com o hinduísmo que sufocou a Índia durante séculos de passividade supersticiosa e estúpida; o nobre misticismo de Martins Buber, o filósofo judeu, em nada se parece com a sanguissedenta estreiteza estreiteza cultural e elitismo e litismo tribal da ortoxia mosaica. Esses homens sentindoo-sse atunados com as vibra raçções espirituais da nova era, buscaram interpretar suas correntes em termos da Lei de Thelema, e tem sido bem sucedidos, pois como está escrito: “A “A Lei é para todos”. Mas, assim fazendo, é inevitável que que el ela a dest destru rua a a for forma as assu sumi mida da por por aque aquela lass co corrrente entess de origem no Æon passado. A ortodoxia das correntes religiosas do velho Æon está fadada a desaparecer. Há somente uma corrente religiosa do velho Æon que não tem exibido, desde abril de 1904 e.v., quaisquer líderes renovadores. Esta corrente é o cristianismo. Todas as tentativas de renovação dessa filosofia tem sido reacionárias; não é uma evolução que os cristãos tem buscado, mas uma regressão. Eles não aspiram ao progresso, mas sim ao regresso. Isto deve-se ao fato que o cristianismo foi uma falsa fé desde sua origem. Com a oficialização do Credo de Nicéia, os patriarcas roma ro mano noss-al alex exan andr drin inos os se al alhe hear aram am por por co comp mple leto to da co corrre rent nte e espiritual do Grande Iniciado que pregou o gnosticismo através do Orie Orient nte e Médi Médio, o, e que que fico ficou u co conh nhec ecid ido o co como mo Diôn Diônis isio io.. Este Este foi foi verd verdad adei eiro ro inic inicia iado dorr da Co Corrrente ente Cris Cristã tã,, inco incorp rpor orad ado o no No Novo vo Tes Testa tam mento nto à figu figura ra co com mpost posta a de “Jes esus us”” co com mo Mest Mestrre de Renti entidã dão o dos dos Essê Essêni nios os,, co com m o prof profet eta a Iona Ionass (Joã (João o Bati Batist sta) a),, e outr outros os.. Vej ejaa-se se mais mais so sobr bre e es esta ta infa infame me me ment ntid ida a em “Ca Cart rta a a Maçom”. Quando nossas vidas então baseadas sobre uma mentira, nós só temo temoss duas duas al alte terrnati nativa vas: s: rec econ onhe hece cerr que que a base base da noss nossa a existência é falsa, e mudar radicalmente a nossa conduta e o 114
nosso ponto de vista, ou persistir em nossa falsidade a qualquer preço. As tentativas confusas e desajeitadas da Igreja Romana de ada adaptar ptar a sua sua litur iturg gia à nova nova gama gama vibra ibrató tóri ria a vige vigent nte, e, e os remendos ansiosos que os cristãos em geral estão procurando efet fetuar uar nos nos far farra rapo poss de seu dogm dogma a, ser eria iam m pat patétic éticos os se os cristãos merecessem qualquer simpatia de mentes esclarecidas. Mas eles não merecem. O cristianismo foi, sempre que pode, o assassino da ciência, da arte, da filosofia, e da liberdade individual, especialmente a libe liberrdade dade de pens pensam amen ento to,, em todo todoss os país países es que que as assu sumi miu u pod poder erio io ec econ onô ômico ico e polí políttico ico. Quan Quando do uma uma cren crença ça é fals falsa a, basicamente ela é inecológica. O marxismo, está começando a exibir exatamente os mesmos sint si ntom omas as nos nos país países es onde onde se tor tornou nou dogm dogma. a. Só as atit atitud udes es,, inic inicia iati tiva vas, s, mane maneir iras as de pens pensar, ar, e até até me mesm smo o as desco descobe bert rtas as científicas que não contradizem c ontradizem a religião oficial são permitidas ao cidadão soviético ou chinês. Mais: quando o dogma, por algum mot motivo ivo sofr ofre uma uma revir evira avolt volta a, es espe pera ra-s -se e que que os cida cidadã dãos os,, tamb também ém,, dêem dêem uma uma ca camb mbal alho hota ta e pass passem em a co cont ntra radi dize zerr e a contrafazer suas palavras e seus atos de um dia atrás. a trás. Qual a raiz desta loucura? Muito simples: é o medo de morrer, não fisicamente, mas moralmente e intelectualmente. Se os padres admitissem por um momento que o Credo de Nicéia foi uma enormidade e um disparate, teriam que abandonar a roupe oupeta ta e trab trabal alha harr co como mo gent gente e hone honest sta; a; as ra rami mifi fica caçõ ções es internacionais do Vaticano teriam que abandonar a máscara de religião, religião, e pagar impostos como qualquer empresa. Uma classe sacerdotal tem de manter seu dogma a qualquer preço, ou resignar-se a morrer como classe e como dogma! Mas o preço de todo progresso é uma mudança, e esta é uma espécie de morte. Aquel queles es que que teme temem m per perder sua vida vida nunc nunca a se tor orna narã rão o iniciados, bem como aqueles que temem a dor e o desconforto deco decorrrente entess da admi admiss ssão ão de noss nossos os er errros e da tent tentat ativ iva a de reformular reformular nossos valores, nunca aceitarão uma idéia nova. O ódio de tais pessoas por quaisquer circunstâncias, que lhes tragam à mente a necessidade de mudança, a inevitabilidade de mudança, é tanto maior quanto maior for o seu medo de morrer. E 115
se estes covardes morais e intelectuais estiverem em posições noda nodais is na es estr trut utur ura a so soci cioc ocul ultu tura ral, l, el eles es busca buscarã rão o por por todo todoss os meios, mesmo os mais indefensáveis, destruir quer as circunstâncias, quer as pessoas, que buscaram trazer a realidade à baila. Éliphas Lévi, escreveu a propósito de correntes mágickas: “O mago deve isolar-se no começo, e mostrar-se muito difícil em relações, para concentrar em si a sua força e escolher os pontos de co cont ntat ato; o; mas mas quan quanto to mais mais for for se selv lvag agem em e inac inaces essí síve vell nos nos primei primeiro ross tempos tempos,, tanto tanto mais mais ver-lover-lo-ão, ão, mais mais tarde tarde ro rodea deado do e popular, quando tiver imantado a sua cadeia e escolhido o seu lugar numa corrente de idéias e Luz”. ( Livro “Dogma e Ritual de Alta Magick”). Até aí tudo bem; mas suponhamos que em vez de “escolher o seu lugar numa corrente de idéias e de luz”, o mago deseje criar uma nova corrente corrente de idéias e luz? Em tal caso ele pode esperar as mais tremendas provações, e a mais implacável perseguição por parte de todos aqueles que sentem que a criação de uma nova corrente obrará em detrimento da corrente de que fazem parte. Quando Aleister Crowley morreu, uma revista católica romana de circ circul ulaçã ação o ec ecle lesi siás ástic tica a publ public icou ou em la lati tim m o se segu guin inte te text texto o sobre as circunstâncias de sua morte: “No dia dois de dezembro de 1947 a imprensa inglesa anunciou a morte de Aleister Crowley, descrito por um juiz como a pessoa mais pervertida da Inglaterra. Ao lhe ser perguntado, em certa ocasião, sobre a sua identidade, Crowley replicara: ‘Antes que Hitler fosse, EU SOU’ – uma deliberada blasfêmia sobre as escrituras. Antes de deixar este mundo, o Mago de setenta anos de idade amaldiçoou seu médico, o qual, muito corretamente, lhe havi havia a rec ecus usad ado o morf morfin ina a porq porque ue Crow Crowle ley y a es esta tava va dist distri ribui buind ndo o entre menores. ‘Já que vou morrer sem morfina, você morrerá logo depois de mim.’ E isto aconteceu. O Jornal Daily Express do dia 2 de aril de 1948 relatou que o funeral do mago negro provocara protestos do Conselho Municipal da cidade de Brighton. O Co Cons nsel elhe heir iro o J. C. Sher Sherrrot decl declar arou ou que, que, de ac acor ordo do co com m os relatórios que recebera, o funeral de Crowley fora celebrado com ritual completo de Magick negra. Seus discípulos haviam recitado inv invoc ocaç açõe õess inf infer erna nais is,, “O Hino ino a Pã” co comp mpo osto sto pelo pelo próp próprrio 116
Crowley, “O Hino a Satã”, escrito por Carducci, e as Coletas da Missa Gnóstica, composta por Crowley para seu templo satânico em Londres.” Nes este te docu docume ment nto o há dive ivers rso os er errros, para para não dize dizerrmos calúnias, que passamos a detalhar. Crowley Crowley nunca em sua vida, distribuiu drogas a menores. O médico de Crowley não lhe recuso sou u morfina, não foi amaldiçoado por ele, nem morreu pouco depois de Crowley. Os tais relatórios recebidos pelo Conselheiro Sherrot foram fornecidos de Segunda mão. O Hino a Satã, de Corbucci, não foi recitado, pois este é um poema de “satanismo”. Quanto ao Hino a Pã poderá ser lido na brilhante tradução de Fernando Pessoa, por qualquer pessoa interessada em poesia. Além destas falsidades surpreendentes, há ainda no documento em questão certas deturpações deliberadas dos fatos, a saber: Crowley foi chamado por um juiz inglês, de “o pior homem do mund mundo o”, que ac acab aba ara de ouv ouvir a le leit itur ura a de algun lgunss poe poemas mas pornográfico coss que que Crowley escrevera e publicara em sua juventude. Estes poemas haviam sido deliberadamente baseados nas nas al aluc ucin inaç açõe õess se sexu xuai aiss desc descri rita tass em rel elat atos os ca canô nôni nico coss das das “Vidas dos Santos”. A fina finali lida dade de de Crow Crowle ley, y, fora fora demo demons nstr trar ar a se sexu xual alid idad ade e recalcada que resulta do celibato forçado. Em outras ocasiões, escreveu uma série de poemas em louvor a Deusa Isis, baseados em textos egípcios, e maliciosamente publicou-os como sendo a “Virgem Maria”. Isto resultou em críticas elogiosas por parte de publ publiica caçõ çõe es ca cató tóllicos icos-r -rom oma anas. nas. Logo em se segu guid ida a, Cro Crowley wley publi blico cou u nova edição de poemas em sua forma or oriiginal, e adic adicio iono nou u as crít crític icas as la laud udat atór órias ias dos dos teól teólog ogos os ro roma mano nos, s, co como mo apêndice. Com finalidade de indicar que a “Virgem Maria” é uma mera imitação da Isis Egípcia. Infelizmente, em vez de compreenderem a lição que lhes estava sendo dada, os padres romanos se encolerizaram ainda mais contra o Magus do Æon, e redobraram suas calúnias e perseguições contra ele. Sobre o que Crowley disse de Hitler publicamente, que este tinha ido longe demais, e que a destruição do Nazismo se tornara necessária. Acabara de lhe ser participado que os nazistas tinham queimado a edição em alemão d O Livro da Lei, tinham posto Karl 117
Jhoannes Guermer, (Rei Alemão da Ordo Templi Orientis na época, e mais mais tar tarde suce sucess ssor or de Crow Crowle ley y co como mo Ca Cabe beça ça Exte Exterrna da Ordem, e também foi meu Instrutor), num campo de Concentração Nazista. Pouca gente sabe que o V da Vitória e o sinal do polegar para cima, usados justamente na época em que a reação contra o nazismo começou, foram lançados por Crowley. Se foss fossem emos os co corrrigi rigirr aqui aqui todo todoss os exag exager eros os,, e denu denunc ncia iarr todas as falsidades contra Crowley, perpetrados pelo catolicismoromano, teríamos que escrever uma série alentados de volumes, e para que? Conhece-los-eis pelos seus frutos. Menci encion ona amos mos a publ public ica açã ção o acim cima, apen penas para para tra trazer zer a consciência de nossos leitores que é muito fácil mentir a respeito dos nossos adversários, quando fazemos numa língua que só é falada corretamente pela nossa patota, ou numa publicação que só circula entre ela. Há decênios que se publica no Brasil as mais despudoradas calú ca lúni nias as,, não não só co con ntra tra Crowley wley,, mas co cont ntra ra mui muitos tos outr utros home homens ns tale talent ntos osos os e just justos os,, se sem m que que es esse sess home homens ns tenh tenham am qual qualqu quer er opor oportu tuni nida dade de de expli xplica carr malmal-en ente tend ndid idos os ou de se defenderem contra libelos. Entretanto, as conseqüências sociais de ostracismo e até a perseguição decorrem de tais publicações inescrupulosas. É a famosa lista negra. Trataremos desses casos mais a fundo no capítulo sobre Ocultismo e Política. Aqui nos interessam mais especialmente os aspectos mágickos e magnéticos da hostilidade das cadeias c adeias mortas. A mort morte e es espi piri ritu tual al de uma uma ca cade deia ia mági mágick cka a não não exime xime as pessoas que são alvo da hostilidade dessa cadeia dos danos que a cadeia lhes pode causar enquanto o impulso mágicko perdure. E se estas pessoas estão tentando criar uma nova cadeia para eventualmente substituir a cadeia morta, a hostilidade se torna indescritível. Quando Quando uma cadeia cadeia “morr “morre e espiri espiritua tualme lmente nte”, ”, isto isto signif significa ica simplesmente que o Iniciado que lhe deu origem se retira ao Silêncio, ou enceta outra obra. É como um exército que subtalmente perdesse o seu comandante chefe, com uma sutil dife diferrença ença;; o exér exérci cito to se semp mprre pode pode nome nomear ar outr outro o co coma mand ndan ante te chefe, mas em Magick é o Comandante quem nomeia o exército! 118
A dissolução de uma corrente corrente espiritual eqüivale a uma ordem de debandar. Esta ordem é sentida pelas mentes mais avançadas que pertencem à cadeia como um vazio, um desnorteamento. O Santo dos Santos perdeu a Presença: Presença: o profeta chama seu Senhor, e este não responde. Membros da cadeia, nesses casos, só tem duas alternativas: 1 - Procurar uma cadeia nova, ou fundar uma de mote próprio. próprio. Para isto é necessário, no primeiro caso, dor, sofrimento, e uma total revoluçã ção o psíquica; adicione-se uma determinaç açã ão, paciência e coragem moral a toda prova no segundo! 2 - Fazer das tripas coração, e continuar nossas atividades como se nada tivesse acontecido. Buscar até, se somos ambiciosos, ocupar o trono do Mestre, que sabemos estar vazio. Deve-se notar que a sucessão hierárquica da representação de uma corrente no plano físico é sempre desta ultima forma. O Rei está morto; viva o Rei! Mas não se passa o mesmo quando a corrente morre. A fonte espiritual de uma corrente não é um homem, nem um Rei, é um Deus. 70 Sabe-se que um Deus não morre; se um Deus se retira, é sempre porque decidiu mudar a forma de seu trabalho. Neste caso aqueles que persistem em continuar a forma abandonada pelo Deus estão contrariando os propósitos d’Ele. Estão indo contra a o Movimento Universal, ou seja se ja,, es estã tão o regre egredi dind ndo o não não evol evolui uind ndo. o. Suas Suas inte intenç nçõe õess sã são o as melhores possíveis, mas as Leis da Natureza não inexoráveis. As Leis naturais são as únicas leis divinas: se estamos dando veneno a um sedento, pensando que estamos lhe dando água, nossa sinceridade de nossa crença não impedirá que a vítima morra envenenada. Se tal é o caso com correntes legítimas, quanto mais de uma corrente como a do cristianismo, que foi falsa desde o seu início! Seu sucesso deveu-se ao fato da gama vibratória do Æon passado tornar possível as atividades anímicas praticadas por cristãos. Um método de teurgia libera; mas toda religião restringe. Os dogmas centrais do cristianismo eram restritos; a idéia do rei morrer pelo seus súditos eliminava a possibilidade de indivíduos excepcionais sobreviverem e fecundarem a massa social; esperava-se deles 70
Iniciados que cruzaram o Abismo são chamados de “Deuses”. O fundador de uma corrente é sempre um Magus, isto é, um Iniciado da Segunda Sephira acima do abismo. 119
sacrif sacr ifíc ício ios, s, e não não suce sucessso so.. A idéi idéia a da virgind gindad ade e impe impedi dia a o intercâmbio anímico sadio; a promessa de céu e a ameaça de infe inferrno mant mantin inha ham m as pess pessoa oass mora moralm lmen ente te imat imatur uras as,, se serv rvis is psiquicamente a uma Imagem Paterna premiadora, premiadora, ou punidora; e a doutrina básica implícita nisto tudo, de “bem e de mal” como conceitos absolutos e opostos, não passava de um maniqueísmo disf disfa arça çado do;; pro produz duz até até hoje hoje a notó notóri ria a dis ispa pari rida dade de entr ntre as palavras dos cristãos e seus atos. É mais fácil morrer do que viver honrosamente; é mais fácil ceder que lutar; é mais fácil se abster do que agir. As atividades preconizadas pelos originadores do Credo de Nicéia eram mais fáceis fáceis que as verd verdade adeira irass ativid atividade adess cristã cristãs, s, preco preconiz nizadas adas por Diônisio: estas exigem uma abertura do ego, uma expansão da noss nossa a pers perspe pect ctiv iva, a, uma uma adap adapta taçã ção o ec ecol ológ ógic ica a ao noss nosso o me meioioambiente, com os conseqüentes riscos e desconfortos. É fácil amar a teu próximo quando ele é apenas uma réplica de ti mesmo; não é tão fácil amá-lo, ou respeitá-lo, quando ele defende idéias universais totalmente diferentes da tua, e quando este parece estar mais feliz e mais bem sucedido com essa idéia. Amar a teu próximo como a ti mesmo, significa dar o mesmo valor ao ego alheio que ao nosso. Isto não quer dizer que devamos abandonar nosso ponto de vista, para adotar sempre aos das pessoas, a idéia consiste em unir os dois pontos de vista, e através deste ato atingir um novo. O verdadeiro crescimento espi es piri ritu tual al exig exige e uma uma modi modifi fica caçã ção o co cons nsta tant nte, e, um prog progrres esso so da natureza anímica. Aquilo que é desconhecido é temível: o ego de outra pessoa é uma ameaça para o nosso autismo. Mas, como disse o poeta latino, “Conta teus anos pelas tuas feridas”. E como disse Crowley aoss se ao seus us disc discíp ípul ulos os;; “Co Conq nqui uist sta a toda toda aver aversã são o em ti mes esmo mo,, controla toda tua repulsa. Assimila tudo o que te parecer veneno, pois apenas nisso terás lucro. Aqueles que evitam o sofrimento, seja mental ou físico, permanecem sempre homens insignificantes, e não há virtudes neles. Porém cuidado para não caír ca íre es naqu naquel ela a her heres esia ia que que co cons nsid ider era a so sofr friime ment nto o e o autoutosacr sa crif ifíc ício io qual qual subo suborrnos ofer oferec ecid idos os a um Deus Deus co corrrupt rupto o co como mo pagamento de algum imaginário prazer em alguma vida após a mort morte. e. Ne Nem m por por outr outro o la lado do,, tema temass dest destru ruir ir teus teus co comp mple lex xos os,, julgando assim poderás perder o poder de criar alegria através do 120
contraste entre a tua perspectiva e a de outras pessoas. Mas em cada Boda71 sê corajoso e afirma o ardor espiritual do Orgasmo, fixando-o em algum talismã, seja este uma obra de arte, de Magick, ou de de T Teurgia.” eurgia.” 72 Essa Essa atit atitud ude e egói egóica, ca, nece necess ssit ita a de disp dispos osiçã ição o co cons nsta tant nte e de expe experi rime ment ntar ar Muda Mudanç nça. a. Essa Essa al aliá iáss é uma uma atit atitud ude e natu natura rall das das crianças sadias. Necessita ainda de muita coragem moral e muita energia física, pois como toda alma pura sabe, existem experiências desagradáveis, e até mesmo mortais, que podem nos atingir; principalmente se entramos em contato com mentes fechadas pelo medo ou pelo ódio. Cert Ce rta a vez vez uma uma moça moça,, Pro robac bacio ioni nist sta a da A ∴A∴, e tentando executar o Ritual do Rubi Estrela (uma versão aperfeiçoada do Ritual Menor do Pentagrama), sofria as maiores dificuldades: no mome moment nto o culm culmin inan ante te da invo invoca caçã ção o el ela a fica ficava va co comp mple leta tame ment nte e tonta, e mais de uma vez perdeu os sentidos. A invocação do Rubi Estrela reúne todas as forças astrais que cercam o executante, e as concentra em torno do centro de energia chamado Ajna pelos hindus. Quando o caso chegou ao nosso conhecimento, concluímos que ela estava sob o ataque permanente de alguma força hostil; alguém que tentava impedi-la de adquirir controle de seu Ajna etérico. 73 Um interrogatório interrogatório sobre os antecedentes da moça elucidou o seguinte: aos nove anos de idade ele fora retirada, por insistência do pai, (de ascendência nordestina educado num seminário católico, enquanto a mãe fora educada como pensadora livre), de um colégio leigo e colocada num colégio de freiras. Este colégio, cujo nome não mencionaremos, possuía na época um método didático bastante 71
Boda alquímica é uma palavra dos místicos medievais, e corresponde a Samadhi na nomenclatura hindu. Adhi, entretanto, pressupõe que Samadhi é apenas como o “Senhor” Adhi, ou Adonai, em hebraico: note-se a semelhança. 72 A pala palavr vra a “Orga Orgasm smo” o” é, nova novame ment nte e um sinô sinôni nimo mo de Boda Boda Alqu Alquím ímic ica, a, ou Samadhi. O leitor não deve-se condicionar na teoria cristã e não deve pensar que a finalidade desta nota é excluir o orgasmo sexual da categoria de êxtase místico. Pelo elo co cont ntrá rário rio,, o orga orgasm smo o se sexu xual al é a únic única a form forma a de Sama Samadh dhii disp dispon onív ível el a qualquer ser humano no presente estágio evolutivo da nossa espécie. Qualquer um pode tê-lo, por mais destreinado que seja em misticismo. 73 O Ajna etérico controla as energias nervosas que equilibram os dois hemisférios cele ce lebr brai aiss. Por isto isto,, entr entre e outros tros moti motiv vos os,, a lobo loboto tomi mia a é uma opera eraçã ção o absolutamente reprovável. Note-se que recentemente um livro pseudo-ocultistas, escrito por um charlatão de certa habilidade literária, recomenda precisamente esta mutilação como meio de ativar o “Terceiro Olho”! 121
curioso. Por Por exemplo: se uma aluna era chamada ao quadro negro para escrever, e cometia um erro, a freira professora agarrava a criança pelos cabelos e forçava-a a esfregar a cara no quadro para apagar o erro. Uma falta disciplinar era punida da seguinte for forma: ma: a culp culpad ada a er era a for força çada da a se aj ajoe oelh lhar ar so sobr bre e ca carroç oços os de milho, e as outras alunas, organizadas organizadas em fila, tinham que desfilar à sua frente e dar-lhe, cada qual, um tapa. 74 Estas duas formas de punição eram as mais comuns, mas em certa ocasião algo mais grave aconteceu com a menina que viria a se tornar nossa Probacionista. Ela foi exorcizada. O motivo do exorcismo foi o seguinte: na aula de ginástica, as crianças vestiam um macacão especial, de calças curtas e sem mangas. Como as freiras consideravam este uniforme demasiado ousado para ser usado sobre a pele, era ordem geral que sob o maca macacã cão, o, toda todass deve deveri riam am usar usar “c “com ombi bina naçã ção o”, que que er era a uma uma espécie de camisola fechada até o pescoço além da blusa normal do uniforme. Infelizmente para a criança, na primeira vez que foi a ginástica ela ignorava esta ordem; muito serenamente tirou saia, blusa, combinação, e estava colocando o macacão de ginástica sobre suas calcinhas quando uma das freiras entrou no vestuário e a viu. A menina foi arrastada para a capela do colégio, onde um padr padre, e, após após ouvi ouvirr o rel elat ato o de se seu u nefa nefand ndo o crime crime,, exor exorci cizo zouu-a a for formalm malmen ente te,, na pres presen ença ça da frei freira ra,, de ac acor ordo do co com m o ritu ritual al romano. Isto Isto oc ocor orrreu em 1960 1960 e. e.v v., just justam amen ente te um ano ano ante antess de regressarmos ao Brasil. O local foi o Rio de Janeiro, presumivelmente presumivelmente uma cidade civilizada. Após este incidente, a menina de nove anos de idade ainda ficou três meses no colégio, mas chorava copiosamente todas as manh manhã ãs antes ntes de se serr levad evada a par para ele le.. Final inalme men nte sua avó avó materna, numa de suas visitas à família, observou esta conduta e disse à mãe que absolutamente não era normal que sua neta, 74
Isto ocorreu na década dos anos sessenta da era vulgar, e não, conforme pode ser pensado, na Idade Média! É uma variação do famoso “corredor polonês”, que era era a dive divers rsão ão favo favori rita ta dos dos vete vetera rano noss no páti pátio o de recr recrei eio o na époc época a que que ingressamos no Colégio Militar do Rio de Janeiro. Mais tarde outros tipos de trotes violentes, foram proibidos pelo, Coronel Jair Dantas Ribeiro, a quem devemos gratidão, não só por isso como por atender ao nosso pedido de nos dispensar das aulas de catecismo, que abominávamos. 122
uma criança alegre, expansiva e saudável, reagisse desta forma na hora de ir para o colégio; principalmente quando a escola leiga que cursara anteriormente, ela nunca reagira assim. A menina foi retirada daquele colégio, mas por exigência formal do pai, foi colocado em outro colégio de freiras. Dois meses depois de sair do colégio onde fora exorcizada, a criança que tinha uma ótima saúde, fora vítima de febre tifóide. Desde então, até entrar em contato conosco, sua saúde tornou-se bastante precária: ela sofria de asma, dores de cabeça periódicas intensas, as quais fora diagnosticada por uma psiquiatra como “disritmia”,75 e sua sua for força nerv nervos osa a se desg desgas asta tava va faci facilm lmen ente te,, forçando-a a descansos prolongados. Não foi fácil elucidar os fatos acima: a própria moça os havia esquecido, como ocorre com freqüência conosco quando temos uma experiência penosa na infância.76 Mas, tendo nos familiarizado com as circunstâncias, explicamos à jovem que ela esta es tava va so sob b ataq ataque ue mági mágick cko o co cons nsta tant nte e da co corrrente ente mals malsã ã do catolicismo romano; que o exorcismo fora uma forma de enfeitiçamento, tanto mais cruel por ter sido perpetrado contra uma criança inocente; e que sua aspiração de se tornar uma Thelemita, isto é, uma mulher Livre, nas vibrações do Novo Æon, exacerbara contra ela a hostilidade das correntes correntes mortas. Instruímos nossa Adepta da seguinte forma: você tem duas opções; ou abandona Thelema por completo, ou persistir nos seus rituais a despeito do que possa acontecer. - Eu tenho medo de enlouquecer – confessou ela. 75
Esta psiquiatra, que era católica romana, disse a mãe da menina que ela se tornaria esquizofrênica antes dos vinte anos de idade. Este tipo de predição é clinicamente impossível. 51 É o chamado “bloqueio psicológico”, que Freud descreveu com tanto brilho. Tra Trata ta-s -se e de um proc proces esso so de auto autode defes fesa: a: a expe experi riên ênci cia a é tão tão peno penosa sa que, que, relembrada por uma criatura de pouca vivência, pode deformar por completo o desenv desenvolv olvime imento nto da person personali alidad dade. e. Portant ortanto, o, é releg relegada ada a um esquec esquecime imento nto forçado, da mesma forma como as células físicas rodeiam e bloqueiam um foco de infeção orgânica. É necessário que o trauma aflore à consciência na idade adulta, para que a personalidade possa examiná-lo, julgá-lo, e coordenar a experiência que ele representa com o resto de seu Psicossoma. Se assim não for feito, a personalidade nunca será completamente completamente adulta. Um dos meios usados para reexam exame e é a psic psican anál ális ise. e. Pelo elo uso uso ca caut utel elos oso o e co cont ntro rola lado do de ce cert rtas as drog drogas as,, o processo de psicanálise, que as vezes levam anos, pode ser realizado em poucos dias. Outro meio foi o que utilizamos aqui. 76
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- Todos nós temos – replicamos. Em ocultismo, o preço da sani sa nida dade de me ment ntal al,, co como mo o preç preço o da libe liberrdade dade,, é uma uma eter eterna na vigilância. Os escravos possuem uma falsa segurança, mas os homens e as mulheres livres tem a cada momento que decidir sua cond co ndut uta a por por si me mesm smos os.. Esta Esta res espo pons nsab abil ilid idad ade e é um peso peso.. A autonomia moral é rara porque contraria a tendência à inércia, que que é enor enorme me do mund mundo o físi físico co.. Voc ocê ê nasc nasceu eu co com m a vibr vibraç ação ão anímica do Novo Æon; foi isto que os cascões que infestavam aquele colégio pressentiram, e foi isto que eles tentaram destruir. Compete a você decidir. A Probacionista decidiu persistir. Sua luta para controlar as forças hostis que a atacavam durante a execução do Ritual do Rubi ubi Estr Estrel ela a le levo vou u um ano; ano; mas mas even eventu tual alme ment nte e os desm desmai aios os foram perdendo sua intensidade, e finalmente desapareceram por com co mplet pleto o. Atua tualmen lmentte el ela a é uma uma Neó eófi fitto da A ∴A∴, e seus sintomas de “disritmia” desapareceram por completo.77 Aind Ainda a no as assu sunt nto o das das co corrrente entess mági mágick ckas as,, Lévi évi nos nos diz diz o seguinte: “Todo entusiasmo propagado numa sociedade por uma cont co ntin inui uida dade de de co comu muni nica caçõe çõess e prát prática icass firm firmes es prod produz uz uma uma corrente magnética, e se conserva ou aumenta pela corrente. A ação aç ão da co corrrente ente é ar arra rast star ar e, muit muitas as veze vezes, s, exalt xaltar ar fora fora da medida as pessoas impressionáveis e fracas, as personalidades nerv nervos osas as,, os tem empe pera rame ment ntos os disp dispos osto toss ao hist hister eris ismo mo ou às alucinações. Estas pessoas logo se tornam poderosos veículos da for força mági mágick cka, a, e proj projet etam am co com m for força a luz luz as astr tral al na próp própri ria a direção da corrente; opor-se, então as manifestações de força séria de um acerto modo, combater a fatalidade.” Quando a corrente tem uma origem espiritual legítima, esta influência descrita por Lévi é ecológica, isto é: biologicamente construtiva tanto para o indivíduo quanto para o meio ambiente. Exemplo deste tipo de corrente foi aquela iniciada pelos “ros osac acru ruze zes” s” me medi diev evai aiss a qual qual flor flores esce ceu u na Renas enasce cença nça,, e na incrementação do espírito científico que resultou nas três grandes revoluções sociais da época: a Americana, a Francesa, e a Russa. 78 77
A disritmia resulta de um desequilíbrio energético entre os dois hemisférios celebrais, e é muito comum em épocas em que temos que decidir entre dois cursos de ação, principalmente quando um dos cursos nos atrai em termos de nossa individualidade, mas contraria o condicionamento cultural do nosso meioambiente. 124
Quando a corrente não tem origem espiritual, mas é uma deturpação, ou um reflexo reflexo quiphótico da corrente corrente original, como é o caso do cristianismo romano, ela tende a restringir a liberdade individual e a padronizar a massa social. Então as pessoas de mentalidade fracas, sentimentais, ou com tendências a hist hister eris ismo mo,, se tor tornam nam co como mo demô demôni nios os:: foco focoss vene veneno noso soss da influência malsã da corrente. São mortos que julgamos vivos, e que falam a falsa linguagem e os falsos pensamentos da legião a que pertencem.79 Em 1961 e.v. nós nos prontificamos a imprimir, aqui no Brasil, a pri prime meiira ediçã dição o mundi undial al de “Li Lib ber Alep Aleph” h”,, uma uma das das mais mais brilhantes obras de Mestre Therion. Nessa ocasião recebemos a seguinte carta de aviso de nosso Frater Frater Superior, Saturnus Xº .: 80: “Imprimir e publicar este livro é um grande ato mágicko. Se for bem sucedido, você terá passado em um alto teste iniciático. Você ofereceu isto voluntariamente, portanto não duvido que seja parte de sua Verdadeira Vontade. Mas não subestime por um 78
É preciso frisar que o único documento legítimo sobre esta fraternidade foi a Fama Fraternitatis, publicada no século dezessete por Johann Valentin Andrea. Uma das condições a que os membros estavam jurados, era a de nunca se identificarem publicamente como “rosacruzes”. Consequentemente, todo grupo ou movimento que afirma representar aquela antiga organização, está enganada, ou enganando. Qualquer afirmativa de que alguma figura histórica, seja falecida ou não não foi foi ou é me memb mbra ra da Orde Ordem, m, é fals falsa: a: pois pois um Ros osac acru ruzz só pode poderi ria a se serr conhecido por outro, e em tal caso nenhum dos dois afirmaria publicamente a legitimidade do outro, uma vez que isto afirmaria a sua própria. Andrea publicou a Fama anonimamente, e jamais afirmou ser membro da Sociedade por ele descrita. Certo pseudo-ocultistas chegam ao ponto de declarar que a Fraternidade teve sua origem no antigo Egito, o que denota sua ignorância. É claro, da leitura da Fama Faternitatis, que o simbolismo teve sua origem na Europa e no Oriente Médio, e que que a orga organi niza zaçã ção o tinh tinha a co como mo prop propós ósit ito o defe defend nder er e prop propag agar ar a dout doutri rina na de Diôniso, isto é, a verdadeira corrente cristã. O movimento “rosacruz” pode ser responsa responsabiliz bilizado ado magicamente magicamente pela organizaçã organização o da Maçomaria, Maçomaria, pela Re Reforma forma,, pela pela Renas enasce cenç nça a que que se segu guiu iu a Reform eforma, a, e pelo pelo es espí pírit rito o cient científ ífic ico, o, co com m suas suas cons co nseq eqüe üent ntes es revo revolu luçõ ções es so soci ciai ais. s. Assi Assim m os “ros osac acru ruze zes” s” fora foram m os mais mais encarniçados, e os mais bem sucedidos, inimigos do catolicismo romano. 79 Fernando Pessoa, o grande iniciado Thelemico português, a fim de diferenciar o falso cristianismo do Dogma de Nicéia do verdadeiro cristianismo gnóstico, criou um neol neolog ogis ismo mo e cham chamav ava a o pens pensam amen ento to teol teológ ógic ico o roma romano no-a -ale lexa xand ndrin rino o de “crist “cristian ianism ismo” o”.. Se os lei leitor tores es tiver tiverem em dificu dificulda ldade de em encara encararr como como mortos mortos o pseudo-cristianismo dos católicos romanos e suas diversas variações, as seitas protestantes, então considerem o marxismo-leninismo, outra corrente malsã, um desvirtuamento da Lei de Thelema, que está começando a apresentar os mesmo sintomas. 80 Karl Johannes Germer, o discípulo favorito e sucessor de Crowley na chefia mundial da O.T.O. e da Ordem de Thelema. 125
momento os obstáculos que serão levantados contra o livro e contra você: você descobrirá que forças das mais hostis utilizarão truques mesquinhos, bobos, sutis, e injustos, para criar impe impedi dime ment nto os ao seu Tra raba balh lho o: es estr tran anha hass ins insinua inuaçõ ções es lhe lhe desviarão, ou farão com que você duvide de tudo. Estou escrevendo esta para o seu novo endereço, na esperança que seja se ja mais mais se segu guro ro..81 Nada ada mai aiss dir direi a res espe peit ito o de as asssunto untoss pessoais, a não ser declarar que você será muito sábio ao não confiar em qualquer pessoa fora do seu círculo.” Esta carta nos teria sido utilíssima se tivesse chegado às nossas mãos na época em que foi escrita; mas ela foi enviada por um inexplicável extravio do correio (...) para a Bolívia, e só nos chegou às mãos três meses depois, quando já havíamos atravessado a Ordália a que se referia. Toda pessoa que enfrentar o impulso cego de uma corrente morta, experimentará o mesmo tipo de dificuldade e empecilho. Como diz Éliphas Lévi: “As obsessões diabólicas e a maior parte das doenças nervosas que afetam o celebro são ferimentos feitos no aparelho nervoso pela luz astral pervertida, isto é, absorvida ou projetada em condições doentias. Todas as tensões extr extran anat atur urai aiss da vonta vontade de pred predis ispõ põe e às obse obsess ssõe õess e doen doença çass nervosas: o celibato forçado, o ascetismo, o ódio, a inveja, o desp despei eitto, são prin princi cipa pais is ger gerado adores de for formas mas e infl influê uênc ncia iass infernais. A Alma aspira, exatamente como o corpo. Ela aspira o que crê ser felicidade, e expira idéias que são produto de suas sensações íntimas. As almas doentes tem mau hálito, e viciam a sua atmosfera moral, isto é: misturam seus reflexos impuros com a luz luz as astr tral al que que pene penetr tra a em suas suas aura auras, s, e nela nela es esta tabe bele lece cem m correntes deletérias. Muitas vezes ficamos admirados de sermos assaltados, em nossa vida diária, com pensamentos maus de que nos julgávamos incapazes; e não percebemos que isto é devido a algu al guma ma vizi vizinh nhan ança ça mórb mórbid ida. a. A sí síst stol ole e e diás diásto tole le magn magnét étic icas as produzem em redor de cada alma uma irradiação de que a alma é o centro, e ela rodeia-se do reflexo de suas criações, que lhe 81
Resolvemos alugar uma caixa postal, porque nosso pai carnal, que era um kadercista nato e odiava Thelema, não tivesse acesso a mesma. Fiscalizava nossa corre correspo spondê ndênci ncia, a, influe influenci nciand ando o do pelos pelos cas cascõe cõess que que infest infestava avam m a sua aura. aura. Infelizmente, saímos da vigilância domiciliar apenas para a vigilância dos múltiplos serviços secretos que vasculhavam e continuam a vasculhar as correspondências de Thelemitas. 126
fazem um céu ou um inferno. Não há atos solitários, e não poderia haver atos ocultos: tudo o que realmente queremos, tudo que confirmamos pelo nossos atos, fica escrito na luz astral, onde se conservam os nossos reflexos: estes reflexos influem continuamente sobre o nosso pensamento através do nosso corpo astral. A luz luz as astr tral al diri dirige ge os inst instin into toss anim animai aiss 82 e da combate a inteligência do homem, que tende a perverter pelo luxo de seus reflexos e a mentira das suas imagens; 83 ação fatal e necessária necessária,, que os espíritos elementares e as almas sem desenvolvimento dirigem e tornam mais funesta ainda, com suas vontades imperfeitas que procuram simpatias em nossas fraquezas e nos tentam, menos para nos perder do que para adquirir amigos! As pessoas que renunciam ao império da razão, e gostam de desviar sua vontade em perseguição de reflexos da luz astral, estã es tão o suje sujeit itas as a al alte terrnati nativa vass de fur furor e tris triste teza za que que fize fizera ram m imaginar todas as maravilhas da possessão do demônio. A Igreja Romana, em seus Exorcismos, consagrou a sua crença em todas essas coisas, e pode-se dizer que a Magick negra e o seu príncipe tene tenebr bros oso, o, sã são o uma uma cria criaçã ção o re real al,, viva viva ter terríve rívell do ca cato toli lici cism smo o romano; até, que são a sua obra especial e característica, porque os padres não inventaram Deus. Algum tempo passado, o Papa Paulo Paulo VI declarou publicamente a necessidade dos “cristãos” defenderem a existência do Diabo, sem a qual, não há justificativas teológicas para a existência da igreja romana. 82
A luz astral é inerte, e tende sempre na direção do menor esforço; ora é mais fácil ser animal que humano. Lévi dá nesta nota uma tendência “fatal” à luz astral que ela não possui. O agente magnético simplesmente tende ao equilíbrio, e a quie quietu tude de.. Mas Mas es esta ta é uma uma base base na exis existê tênc ncia ia dos dos inst instin into toss e refl refle exos os.. A perversidade é o risco que o homem corre na busca por se tornar humano. Certa vez disse um sábio: “O homem é um macaco que enlouqueceu e resolveu descer do galho”. 83 É errôneo dizer que a luz astral dá combate a inteligência do homem: ela é o perfei perfeito to agente agente-re -reage agente nte.. É a multip multiplic licida idade de de es escol colha, ha, decorr decorrent ente e da nossa nossa existência como microcosmos, e que pode produzir confusão ou desvio em nossa conduta. Este é o preço que toda entidade paga pela liberdade: a necessidade de escolher a cada momento a melhor conduta incorrendo sempre no risco de errar. Os nossos acertos e sucessos estão ligados sobre a base dos erros e dos fracassos daqueles pioneiros que foram nossos antecessores. Como bem disse Crowley : “Ninguém pode agir sem errar: antes errar do que não agir! “Onde estaríamos agora agora se Galile Galileo, o, Luter Lutero, o, Newton Newton,, Darwin Darwin , Einste Einstein, in, e incon incontes testáv táveis eis outr outros os tivessem temido agir?” 127
Tra Trans nscr cre ever verem emos os a se segu guir ir um trec trecho ho de um exorcis cismo exec ecut utad ado o num num co conv nven ento to de frei freiras ras fran franci cisc scan anas as nos nos Esta Estado doss Unidos da América: Exorcista: Em nome de Jesus e Sua Bendita Mãe, Maria a Imac Imacul ula ada, da, que es esm mago agou a ca cabe beça ça da ser erpe pent nte, e, dizeize-m me a verdade: quem é o chefe, ou príncipe, entre vocês? Qual é o teu nome? Exorcizada: Exorcizada: Beelzebub. Exorcista: Você se chama a si mesmo de Beelzebub 84. Não é você Lúcifer, o príncipe dos demônios? Exorcizada: Exorcizada: Não o príncipe, p ríncipe, o chefe; mas um dos líderes. 85 Exorcista: Portanto, você não foi jamais um ser humano, mas é um dos anjos caídos, os quais com orgulho egoísta quiseram ser iguais a Deus?86 Demônio: (com dentes sorridentes) 87 Sim, é isso mesmo. Ah, como nós o detestamos! Exorcista: Por que você é chamado de Beelzebub, se você não é o príncipe dos demônios? Demônio: Basta; meu nome é Beelzebub. 88 84
Embora o exorcista estivesse falando com uma mulher, uma pessoa com uma identidade e um nome, ele cooperava para exacerbar a ilusão de que ela sofre, dirigindo-se ao demônio em vez de a doente, e assim conduz telepaticamente a intenção do diálogo na direção de influências mórbidas da corrente morta à qual tanto ele quanto a exorcizada estão ligados. 85 Esta Esta respo resposta sta segue segue a demono demonolog logia ia tradic tradicion ional al do catoli catolicis cismo mo roman romano. o. A empatia telepática entre o padre e sua vítima produz um diálogo em que esta adivinhava intuitivamente a resposta desejada pelo exorcista. Este tipo de empatia existe também na psicanálise, onde é chamado de “rapport”. A principal fraqueza do método pesicanalítico é que, a não ser o psicanalista seja uma pessoa totalmente totalmente equilibrada, equilibrada, ele tenderá tenderá a ler as suas próprias próprias psicoses e recalques nas respostas de seus pacientes, em detrimento das necessidades dos mesmos. Outras técnicas desenvolvidas pela magia ou misticismo, ou auto-análise são preferenciais. 86 Esta forma de pergunta não é permitida em tribunais de países desenvolvidos, pois o interrogador está procurando obter uma resposta preconcebida da boca da interrogada. Note-se a ênfase dada ao fato do demônio não ter sido nunca uma pessoa humana. O exorcista está defendendo contra a possibilidade de que a possessa seja um médium, ou alma de um morto que seria espiritismo, uma teoria que a Igreja romana não admite. 87 O autor deste relato nunca se referiu a exorcizada, mas sim ao demônio, desde o início. Fomos nós que a denominamos assim por motivo de clareza. O estilo “dentes sorridentes”: estas notas descritivas que acompanham este relato são sintomáticas ao nível mental e moral dos padres participantes, quanto o diálogo entre si. 128
Exorcista: Do ponto de vista de influência e dignidade, você deve ter uma posição próxima a Lúcifer; ou você provém do coro mais baixo dos anjos?89 Demônio: No passado eu pertenci ao coro dos Serafins. 90 Exorcista: Exorcista: Que faria você, se Deus lhe tornasse possível expiar a injustiça que você cometeu contra Ele? Dem emô ônio: nio: (co (com zom zombar baria e des esdé dém) m) Você é um teól teólo ogo competente? 91 Exorcista: Há quanto tempo você está torturando esta pobre mulher? Demônio: Desde que ela chegou aos quatorze anos de idade. 92
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Esta resposta indica que a mulher obcecada poderia estar em contato com uma legítima entidade demoníaca: há Quatro Grandes Príncipes do Mal no Mundo, como está escrito em a Sagrada Magia de Abramelin o Mago, e Beelzebub não é um deles. O desdém da entidade em explicar isto ao exorcista advém do fato na falsa teologia do catolicismo romano; e a tragi-comédia do exorcismo era uma pura representação teatral com este fim. Repetimos que entidades demoníacas não podem ser controladas por pessoas que não estejam em contato com o seu Sagrado Anjo Guardião, e sejam obedientes a Ele. 89 Esta pergunta dá uma penosa indicação da atitude moral do exorcista. As palavras influências e dignidade, são extremamente sugestivas, assim como a preocupação com a posição hierárquica! 90 Outra grande mentira. A entidade está se divertindo a custa do snobismo inconsciente do exorcista. exorcista. É bastante difícil para os teólogos compreenderem que a “Queda” é uma invenção teológica. Nunca houve queda. O processo evolutivo, é exatamente de acordo com as prem premis issa sass es esta tabe bele leci cida dass por por Darw Darwin in.. Quan Quando do os hebr hebreu euss pres presse sent ntir iram am a existência do Abismo, isto é, aquele hiato que separa o homem do Deus que exis existe te dent dentro ro de ca cada da se serr huma humano no,, eles eles pode poderi riam am ter ter toma tomado do duas duas atit atitud udes es diversas para se expressarem: 1) poderiam ter admitido que o homem é uma criatura perfeita (Adão no Paraíso) que se perdera por descuido. Por pura vaidade egóica, eles escolheram a Segunda explicação: é mais romântico ser um nobre num exílio do que um plebeu em vias de se tornar um novo rico! Entretanto, nós nos lembramos da célebre resposta de um pebleu enriquecido a um nobre que lhe lembrou sua origem humilde: “a minha nobreza começa comigo; a sua acabou com o senhor.” senhor.” 91 Nota-se agora o desdém que a entidade tem pelo exorcista. exorcista. 92 Isto é desde que ela atingiu a puberdade, e as restrições antinaturais impostas pela falsa moralidade “cristista” a forçaram a reprimir um libido provavelmente bem acima da média, o que é sinal de boa saúde. Note-se a pronta e franca resposta da entidade. Se o exorcista tivesse mantido suas perguntas num clima de objetividade e interesse sadio, é provável que tivesse angariado o respeito da entidade. Infelizmente, ele não pode escapar aos seus preconceitos arraigados. 129
Exorcis cista: ta: co como mo foi foi que que você você ouso ousou u entr entrar ar nes nessa pob pobre 93 menina e torturá-la de tal forma? Demônio: (desdenhoso) Pois não foi o próprio pai dela que nos introduziu ao amaldiçoá-la? 94 Exorcista: Mas por que você, Beelzebub, tomou posse dela? Quem lhe deu essa permissão? 95 Demônio: Não diga bobagens. Então eu não tenho que obedecer a Satã? 93
A pergunta mais correta seria: O que será necessário para você deixar de atorm atorment entá-la á-la?? O própr próprio io verbo verbo Ousar Ousar,, é uma uma provoc provocaçã ação o para para uma uma entida entidade de demoníaca. 94 Este importante ponto da conversa, escapou por completo do exorcista romano. A enti entida dade de es esta tava va lhe lhe expl explica icand ndo o que que fora foram m as co cond ndiç içõe õess anor anorma mais is de vida vida impostas pelo pai da menina que produziram a perturbação psíquica em que ela se encontrava, agora, trinta anos depois. 95 A entidade havia tentado dar ao exorcista uma indicação da situação psíquica da possessa e da causa da situação: a má orientação paterna na adolescência, etc. Mas a preocupação do exorcista com teologismos, e seu descaso pela pessoa humana da moça sendo exorcizada, despertaram o desprezo da entidade, que passou a mentir sutilmente e a zombar dele. O exorcista não estava preocupado em curar a moça, e sim em provar a existência de possessão demoníaca, e a existência de um Diabo. Esta sua preocupação fez dele um brinquedo nas mãos da entidade. É evidente que o exorcista confunde Satã com Lúcifer, e isto diverte a entidade. Na realidade há quatro Príncipes do Mal no Mundo: Satã, Lúcifer, Léviatã, e Belial; e Belezebub está sob comando de Belial, não de Lúcifer ou Satã ou Léviatã. Nem se deve acreditar que a entidade a se manifestar através da doente fosse Beel Beelze zebu bub: b: ca caso soss de poss posses essã são o sã são o mani manifes festa taçõ ções es Qlip Qliphó hóti tica cas, s, e a aura aura do médium se torna um lamaçal de larvas, cascões, baixos Elementais, e influências demon demoníac íacas as gross grosseira eiras. s. As corre corrente ntess mortas mortas se concen concentra tram m em torno torno de tais tais infelizes, que se tornam focos para elas. O termo para este estado de coisas é “Muitos. Chamo-me Legião – diz uma entidade obsessora numa fábula evangélica – porque somos muitos”. Necessário se faz diferenciar o termo “Muitos” daquela influência psíquica que é chamad chamada a de “T “Todo odos, s, ou Pã”. Todos, odos, é uma influê influênci ncia a equili equilibra brada, da, enquan enquanto to “Muitos” é necessariamente desequilibrada. A situação pode ser visualizada num campo de forças da física: se formos calcular a gravitação de um sistema de forças com base apenas em “muitos” dos focos de força, nosso resultado será errôneo, pois não incluirá todos os fatores. Mas se nossos cálculos incluírem “todos” os componentes do sistema, o nosso resultado será correto. A verdadeira Vontade de uma pessoa pode ser definida como a resultante da posição no tempo e no espaço da pessoa com relação ao resto da humanidade. Exemplo: Queda Livre, no espaço resulta do equilíbrio do sistema de forças do qual qualquer objeto no espaço faça parte. Satélites caem livremente em planetas, estes caem também nas estrelas, estas se movem dentro das galáxias, e as galáxias, também se movem em relação a outras galáxias. Como bem o disse Crowley: Crowley: “a colisão é o único crime no Cosmos.” E mesmo a colisão, quando ocorre é acidental e efêmera. 130
Exorcista: Então, você está aqui sob orientação, e por ordens de Lúcifer? Demônio: Ora, e poderia ser de outra maneira? Seria inútil continuarmos a relatar este caso de exorcismo, pois assemelha-se a dezenas de outros. Após muitos fenômenos apar aparen ente teme ment nte e mira miracu culo loso sos, s, após após muit muitos os diál diálog ogos os e muit muitos os xingamentos mútuos por parte de ambos (demônio e exorcista), a eficácia dos rituais crististas se tornou suficiente para curar a doente. Posteriormente Posteriormente este panfleto o qual traduzimos um trecho foi publicado para “provar” a existência de demônios, e a glória da autoridade da Igreja de Roma.... O que que os teól teólog ogos os ca cató tóli lico coss roman omanos os co conv nven enie ient ntem emen ente te esq es quece uecem m é que que ca cassos de poss posses essã são o, e o exorcism cismo o des desta, ta, abundam em todas as religiões, todas as seitas no mundo. A seqüência dos acontecimentos é sempre a mesma: os demônios se manifestam, tornam-se suficientemente incômodos para atrair a aten atençã ção o dos dos líde líderres rel elig igio ioso soss da co comu muni nida dade de,, e após após um período de escarcéu que pode virar horas e meses se retiram, “derrotados”, pela eficácia dos ritos de exorcismo do credo a que a vítima pertence. Não existe ste no mund mundo o int intei eirro, um ca casso docu docum ment entado ado de exorcismo em que o possesso pertencesse a outra religião que não a dos exorcistas, ou em que o possesso fosse um ateu desde o berço. A fé cega é invocada como virtude para cobrir os absurdos de um fals falso o ra raci cioc ocín ínio io,, e a evid evidên ênci cia a dos dos fato fatoss é se semp mprre me meno noss importante para o fanático que os remendos do seu dogma. Um humorista norte-americano publicou uma piada em que uma pessoa se achega a um gordo prelado e lhe pergunta: -Quantas religiões existem no mundo? -Uma apenas – responde o gordinho. gordinho. -Ent -Então ão,, por por que que exis existe tem m tant tantas as deno denomi minaç naçõe õess de dive divers rsas as religiões? -Para quebrar a monotonia. Quis Quisér éram amos os que que os ilus ilustr tres es sa sace cerrdote dotess dos dos mais mais dive divers rsos os credos tivessem suficiente sabedoria para perceber o bom senso contido nesta resposta! Terminando, desejamos observar que este capítulo deve ser lido e estudado em conexão com o capítulo seguinte; “Ocultismo 131
e Política.” Os leitores devem se lembrar que as estruturas sócioeco ec onôm nômica icas de qualq ualque uerr naçã nação, o, e do mund mundo o atua atuall, se sem mpre pre resultam do código de moralidade praticados, e que tiveram suas orig or igen enss em al algu guma ma rel elig igiã ião, o, do Æon Æon pass passad ado o. Por orta tant nto, o, es estã tão o sem se mpre pre rela laci cion ona ados dos co com m al alg guma uma das das co corrrentes ntes morta rtas. A pres presen ente te co conf nfus usão ão e deso desori rien enta taçã ção o étic ética a mund mundia iall res esul ulta ta da Passagem dos Æons.
CAPÍTULO VIII OCULTISMO OCULTISMO E POLÍTICA POLÍ TICA Invariavelmente, organizações pseudo-esotéricas (principalmente as múltiplas “ordens rosacruzes e templárias” que infestam o mundo moderno, cada qual se declarando a única e legítima representante da corrente original!), em sua propaganda para o público, declaram que não tem finalidades religiosas ou políticas. Tais declarações seriam idiotas se fossem sinceras. É evi evident dente e que qual qualqu quer er si sisstema tema de pens pensam amen entto ou de conduta que seja apresentado como válido à sociedade tenderá a angariar seguidores; é que quanto mais seguidores tiver, mais influências terá sobre a sociedade em que se manifesta. Esta influência só poderá ser medida em termos políticos. Em todas as épocas, em todos os países, as novas correntes de pens pensa ame ment nto o tem tem sido ido exam xaminad inadas as co com m suspe uspeit ita as pelo peloss gove goverrnos, nos, os qua quais repres presen enttam o pensa ensam mento ento da “or orde dem m estabelecida”; e freqüentemente inovadores tem sido encar encarcer cerado ados, s, perseg perseguid uidos os e boicot boicotado ados, s, ou até ass assass assina inados dos,, quando a ordem estabelecida chega a conclusão que essas novas correntes correntes ameaçam a sua hegemonia. A ordem estabelecida é aquela das correntes de pensamento populares, ou oficiais no país em que a nova corrente se manifesta; e as pessoas em cujas mãos está o poder político e financeiro, se preocupam com o aparecimento de alguma nova corrente, a qual representa um perigo potencial em suas comodidades. Diferenciar religião e política é tarefa para os sofistas: é óbvio que a religião vigente numa determinada cultura moldará suas leis; e consequentemente controlará, dos bas bastidores, as 132
mani manife fest staç açõe õess de or orde dem m polí políti tica ca e so soci cial al da cult cultur ura a em que que impera. Portanto, as afirmativas de organizações pseudo-esotéricas de que não tem finalidade religiosa ou política devem ser interpretadas apenas como um mecanismo de defesa. Através dos tempos, os sistemas de inteligência das mais diversas nações tem tem vigia igiado do ate atentam ntamen entte o des desenvo envolv lvim imen entto de qua quais isqu quer er movimentos religiosos, e freqüentemente com diversas intervenções. Sócrates, por exemplo, foi condenado a beber cicuta porque os aristocratas atenienses temiam a grande influência que ele esta es tava va adqu adquir irin indo do so sobr bre e os jo jove vens ns de boa boa famí famíli lia a da cida cidade de-esta es tado do.. Mas Mas sua sua exec ecuç ução ão foi foi se segu guid ida a em pouc poucos os anos anos pela pela derrota total de Atenas às mãos de Esparta, o que indica (“sucesso é tua prova”) que os nobres atenienses cometeram um gran grande de er errro ao el elim imin inar arem em o gran grande de inic inicia iado do que que foi foi aque aquele le filósofo. O gove govern rno o de Co Cons nsta tati tino no proc procur urou ou al alia ianç nça a co com m as igr igrej ejas as romano-alexandrinas porque pressentiu que o cristianismo estava superando a antiga religião. Tendo estabelecido a sua aliança com o imperador, os romanos-alexandrinos usaram o poder temporal, assim adquirido, para destruírem todas seitas cristãs legítimas e independentes; e dentro de uma década apenas começaram as inv invas asõe õess dos dos bárb bárbar aros os,, que que event ventua uallme men nte dem emol oliira ram m por por comp co mple leto to o pode poderi rio o polí políti tico co dos dos Cé Césa sarres es.. O frac fracas asso so tamb também ém prova alguma coisa! A al alia ianç nça a que que a igr igrej eja a roman omanoo-al alex exan andr drin inas as,, mais mais tar tarde dividida em católico-romana e ortodoxa, sempre formou com os diri dirige gent ntes es de país países es eur europeu opeus, s, inva invari riav avel elme ment nte e prov provou ou se serr destrutiva, para o poder político e benéfica para o poder religioso. Como diz Mestre Therion: “Através do crescimento de naçõ çõe es em comunidades organizadas veio pouco a pouco uma certa segurança coletiva contra os perigos mais grosseiros que assaltam qualque quer sociedade, de forma que uns poucos homens puderam even eventu tual alme ment nte e se abst abster er do trab trabal alho ho braç braçal al para para cult cultiv ivar ar a sabedoria. No princípio, isto foi feito através da seleção de uma Casta Sacerdotal. Daí proveio a aliança de Rei e Padre – Força e Espe Espert rtez eza a se auxi auxili lian ando do mutu mutuam amen ente te atra atravé véss da divi divisã são o do 133
trabalho. Aos poucos, meu filho, essa estrutura social primitiva dos homens, através de um processo análogo àquele diferenciado do protoplasma em biologia, tornou cada Estado competente para investigar e controlar o meio ambiente natural que existia. Todo lucro deste tipo liberou mais energia, e ampliou a Classe dos Sáb Sábio ioss, até até que, que, co com mo é hoje hoje em dia, dia, apen penas uma pequ pequen ena a pro propor porçã ção o do tra raba balh lho o de qual qualqu quer er se serr human umano o tem de ser dedi dedica cado do ao inter ntere ess sse e co com mum de pro prover ver abri abrigo go,, co com mida, ida, e proteção a todos. Como resultado, vês também muitas Mulheres liberadas para viverem como querem, para admiração e deleite do Sábio cujos olhos riem ao contemplar c ontemplar exceções. exceções. Assim, o dever de cada unidade para com o todo é gradualmente diminuído, e também a necessidade de nos conformarmos com essas leis mais estreitas que preservavam as tribos primitivas em sua luta contra o meio-ambiente. Hoje em dia, pois, o Estado necessita suprir ape apenas nas aqu aquel ela as her heresi sia as que que amea ameaça çam m dir direta etamente ente a sua estabilidade política; apenas as condutas pessoais que provocam prejuízo evidente e legalmente comprovável a outras pessoas, ou que causam desordem geral na comunidade por seu escândalo. Portanto, a não ser que assim eles interfiram com as Leis Estruturais do Bem-Estar Comum, os seres humanos nos tem liberdade para se desenvolverem como quiserem, de acordo com suas Verdadeiras Vontades.” Até aí, tudo bem; mas suponhamos que uma heresia seja na realidade, uma invocação social necessária? Ainda quanto a isto diz o Mestre: “Sai “Saiba bass que que qual qualque querr me ment nte e pode pode perc perceb eber er apen apenas as co cois isas as com as quais já está familiarizada, pelo menos em parte. Além disto, disto, interp interpre retar tará á qualqu qualquer er me mensa nsagem gem sem sempr pre e em termos termos de dist distor orçã ção o intr intrín ínse seca ca em sua sua próp própri ria a es estr trut utur ura. a. Numa Numa gran grande de guerra, tudo que é dito pode ser interpretado como uma referência ao conflito; também, uma pessoa culpada de algum crim crime, e, ou um para paranó nóic ico, o, pode pode ver ver em qual qualqu quer er es estr tran anho ho um poli polici cial al disf disfar arça çado do.. Ponde ondera ra,, al além ém do mais mais,, que que aqui aquilo lo que que é misterioso é sempre terrível para mentes vulgares. Que acontece quando uma Palavra Nova é pronunciada? Ou não é ouvida, ou é mal compreendida; e ela evoca Medo, e Ódio, que é uma reação cont co ntra ra aque aquele le Medo Medo.. Entã Então o os home homens ns pega pegam m o inov inovad ador or,, e levam-no para crucificá-lo; e no terceiro dia ele se ergue de entre 134
o mortos, e sobe aos céus, e senta-se à mão direita de Deus, e vem julgar os vivos e os mortos. Esta, meu filho, é a história de todo homem a quem é dada uma Palavra.” O sucesso final de um Mago é inevitável, porque a Palavra que ele pronuncia representa a Vontade Inconsciente da humanidade int intei eirra; mas no deco decorrrer das das peri peripé péci cia as nec eces esssár áriias ao seu estabelecimento, a pessoa humana do Mago pode sofrer, e até morrer. Como diz O Livro da Lei, cap. 1, verso 53 : “Também, ó escriba e profeta, se bem que tu és dos príncipes, isto não te redimirá nem te absorverá.”
Continuando nas palavras de Mestre Therion: “Então tu vês como os homens tomam o filho da Ciência, e o queimam, chamandoo-o o de feiticeiro ou herege; tomam o poeta, e o expulsam com um réprobo; o pintor, e acusam-no de deformar a natureza; o músico, e acusam-no de negar a harmonia; e assim será com toda palavra nova. Quanto mais então se a palavra for de natureza universal, uma palavra de Revolução ou de Revelação no mais profundo santuário da Alma? Uma nova estrela: isto é para os astrônomos, e talvez os ponhas em rebuliço. Quanto mais um novo Sol! Isto seria para todos os homens, e uma semente de tumulto e levante em todas as Nações.” Quando o grande filósofo inglês Bertrand Russel esteve nos Est Estados dos Unido nidos, s, a hie iera rarrquia quia ca cattól ólic ica a romana ana naqu naquel ele e país país ergueu-se em peso contra ele, e finalmente conseguiu que seu contrato com a Universidade de Nova Iorque fosse cancelado, porque Russel era um “Imoral”. A imprensa marrom americana, principalmente aquela financiada pelos jesuítas, foi unânime em calunias e anedotas para desmoralizá-lo. desmoralizá-lo. Russel advogava o casamento de experiências para jovens, com validade de três meses, e condenava o cristismo. A perseguição concentrada que a hierarquia romana armou contra Wilhelm Reich enquanto este clinicava nos Estados Unidos resultou, no abalo mental do grande psicólogo, que terminou seus dias num asilo de loucos. Alei Aleist ster er Crow Crowle ley, y, foi foi expul xpulso so da Abad Abadia ia de Thel Thelem ema, a, em Cefalú, na Sicília, devido a representações sigilosas feitas pelo Vaticano perante o governo de Mussolini, que também, 135
juntamente com a imprensa marron daquele país, foram unânimes em caluniá-lo com os maiores absurdos. Leitores mais ingênuos podem perguntar como funciona este tipo de manobra executado pela Igreja Romana, é muito simples: Ora, em todo país onde o Vaticano funciona há sempre uma certa quantidade de leigos mais estreitamente ligados ao clero católico, quer quer por por mot motivos ivos de fé, fé, ou por por motivo tivoss fina inancei nceirros os.. 96 Estas pessoas são informadas, através de publicações especializadas, cujos fatos são atacados pela Igreja, e passam a usar sua inf influê luência ncia polí políti tica ca ou fina financ nce eira ira para para inf infer erni niza zarr a vida vida dos dos caluniados. Para comprovar com um exemplo mais concreto, citaremos noss nosso o ca caso so part partic icul ular ar,, nest neste e ca caót ótic ico o si sist stem ema. a. Em 1960 1960 e. e.v v., quan quando do vivía ivíam mos nos nos es esta tado doss Unido nidoss da Amér Amériica ca,, a pol polícia ícia americana veio bater à nossa porta; alegando que havia recebido uma denuncia anônima que nos acusava de homossexualidade, vício de drogas, sedução e aliciação de menores para fins de tráfico de entorpecentes. Note No te-s -se e a tota totall anal analog ogia ia co com m as ac acus usaç açõe õess feit feitas as co cont ntra ra Crowley após sua morte, na publicação católica romana em latim a que nos referimos, referimos, e um trecho a qual traduzimos. Normalmente, a polícia americana não age ao receber uma carta anônima; mas sendo Thelemitas, já estávamos sendo vítima da atenção do F.B.I... Poucos anos antes, um caso típico ocorrera em Nova Iorque com nosso Instrutor. O Sr. Germer fora colocado num campo de concentração Nazista, mas a entrada dos Aliados na Alemanha possibilitou a sua libertação, e ele viera para os Estados Unidos, juntar-se a sua esposa Judia. Em Nova Iorque, dedicara-se à correspondência com seus discípulos e a coor co orde dena naçã ção o do movi movime ment nto o Thel Thelêm êmic ico o em dive divers rsos os país países es,, enquanto a Sra. Germer trabalhava como professora particular de piano para sustentar a ambos. Agentes do F.B.I. foram enviados à residência de todos os alunos dela, para fazer um inquérito sobre 96
O Vaticano é um imenso império financeiro cuidadosamente administrado. Só nos Estados Unidos da América do Norte a Igreja Romana tem, investidos, mais de cem bilhões de dólares. No Brasil, é sabido, que é a principal proprietária de imóveis em toda nação. E recentemente, em pesquisa, no mundo empresarial, muito disfarçada que poucas pessoas tomaram conhecimento, constatou-se tratartratarse da segunda maior empresa do mundo em pontos de vendas, só perdendo para a Coca-cola. 136
sua pessoa pessoa..97 Co Como mo co cons nseq eqüê üênc ncia ia,, el ela a per perdeu deu a maio maiori ria a dos dos alunos, e assim a maior parte da sua modesta renda mensal: mensal: ela e o Sr. Germer foram forçados a se mudarem para uma cidade do interior, onde sua correspondência continuou a ser examinada, e sua vida pessoal devassada. No nosso caso, a polícia local tomou uma precaução adicional para para nos nos co comp mpro rome mete ter: r: um sa sarg rgen ento to de dete deteti tive vess trou troux xe um cigarro de maconha, e disse haver encontrado debaixo de um móve móvell do quar quarto to.. Fomos omos deti detido dos, s, se sem m que que pudé pudéss ssem emos os nos nos defender, durante quarenta e oito horas, enquanto especialistas exam xamina inavam vam noss nosso o quart uarto o e noss nossa a roupa upa na es espe perrança ança de enco encont ntra rarr al algu guma mass tone tonela lada dass de her heroí oína na,, co coca caín ína, a, LSD, LSD, etc. etc. Infelizmente para ela, nada foi encontrado, e no fim deste prazo fomos colocados em liberdade. Mas, entrementes, a finalidade principal da manobra fora conseguida: fomos fichados crimin criminalm alment ente e num presí presídio dio ao qual qual haviam haviam nos conduz conduzido idos. s. 98 Tínhamos agora um registro criminal nos Estados Unidos, embora não tivéssemos sequer sido processados, quanto mais condenados, por nenhum crime. Ao sermos libertados escrevemos ao Sr. Germer informando-o do acontecimento. Ele nos respondeu explicando que a finalidade da operação tinha sido nos desacreditar e obter algum tipo de registro criminal contra nossa pessoa. Tempos depois regressamos regressamos ao Brasil, e esquecemos essa experiência. Nossa volta ao Brasil, entretanto, não nos aliviou em coisa alguma, pois onde quer que fôssemos trabalhar as pessoas eram info inforrmada madass da noss nossa a homo homoss sse exual xualid idad ade, e, do noss nosso o víci vício o em drogas, e do nosso mórbido interesse por aquele infame mago negro, Aleister Crowley. Ex colegas nossos do Colégio Militar do Rio de Janeiro, foram enviados para nos sondar; nossa correspondência era vasculhada, e mais uma vez, foi roubada. 97
Este tipo de manobra foi muito usada pelo F.B.I. na década dos cinqüenta, para desm desmor oral aliz izar ar prof profis issi sion onal alme ment nte e as pess pessoa oass que, que, por por um moti motivo vo ou outr outro, o, despertavam as suspeitas em seu megalomaníaco e caótico – diretor - J. Edgar Hoover. 98 Fomos fotografados como criminosos, e nossas impressões digitais haviam sido tomadas, embora não tivéssemos sido formalmente acusados ou condenados por algum crime. Nossa condução a um presídio fora ilegal: deveríamos ter passado nosso período de detenção na estação de polícia local, até sermos postos em liberdade, ou acusados formalmente e condenados, neste último caso somente então poderíamos ter sido fichados. 137
Entre outras coisas uma Carta-Patente da O.T.O., que nos fora enviada pelo Sr. Germer, e jamais chegou a nossas mãos; e nossa pessoa era sempre tratada com suspeita, desdém, e até inimizades aberta. Claro que nossa atitude não tendia a produzir conduta mais tole tolera rant nte e por por part parte e de noss nossos os adve advers rsár ário ios. s. A époc época a er era a que que precedeu ao golpe militar de 1964 e.v., em que o país se dividira em duas duas facç facçõ ões bási básica cas: s: os co com munis unisttas (de (de linh linha a dura dura ou festiva), e os reacionários, ou católicos romanos, os quais tinham vantagens em suas alianças junto ao poder político do Brasil, como tem até os dias de hoje. Ora, nós éramos articuladamente tanto anticomunistas, como anti-católicos; nestas circunstâncias, onde encontraríamos simpatia nessa época? Nosso Instrutor escreveu-nos uma carta, dizendo que a nossa atitude era suicida. Replicamo-lhe: “Eu ficarei de pé ao lado de Heru-Ra-Há (A Grande Entidade Espiritual, que é o Senhor da Nova Era) contra o mundo inteiro; e se Ele quiser, o Mundo tremerá tremerá sob meus pés. Entretanto, não foi fácil sobreviver aos anos que precederam e seguiram 1964 e.v.. As forças que se concentraram sobre este país eram extremas em sua exigência. O Brasil correu perigo de descambar para a extrema esquerda, com todos os seus horrores de tirania e mediocridade, ou para extrema direita, com todos os seus horrores horrores de tirania e privilégios. Rea eali liza zamo moss noss nossa a tar tarefa efa de Inic Inicia iado do:: Fomos omos chama chamado doss de volta ao Brasil pelas forças espirituais responsáveis pela integridade desta nação, pois não havia aqui ninguém qualificado para resistir ao embate das correntes demoníacas, e dispersivas, que estavam tentando empolgar o povo brasileiro. Mas, se como Iniciado realizamos nossa tarefa, pagamos o seu preço em nossa pesso soa a humana. Os comunistas nos destestavam vam, porque insistiam que participássemos em sua derrota; e os direitistas nos dete detest stav avam am por porque, que, tend tendo o el eles es co cons nseg egui uido do suas suas vitó vitóri rias as co com m nosso auxílio mágicko, nós nem os aplaudimos, nem nos aliamos a el eles es.. Sem Sem noss nossa a pre prese senç nça a aqui aqui,, a hist histó ória ria do Bras Brasil il,, e da América Latina, teria sido bem diversa div ersa a partir de 1964. e.v.. e.v.. Sobrevivemos, mas apenas sobrevivemos. A mera regalia de uma atividade profissional decente nos foi negada. Onde quer que procurássemos emprego que pudesse nos colocar numa posição 138
direta com o público co,, havia sempre vozes nos basti stidores insinuando suspeitas ou calúnias sobre nossa pess sso oa. Os esquerdistas nos chamavam de fascistas; os católicos romanos de sata sa tani nista stas; s; os ultr ultrar areac eacio ioná nári rios os nos nos cham chamav avam am de mar marxist xistas as disfarçado; as forças de segurança, quando mais generosas, nos consideravam um inocente útil! Como noss sso os interess sse es profissionais qual pessoa humana sempre se concentravam em meios de comunicação em massa (especificamente, o cinema, e a teL teLévis évisão ão), ), é evid eviden ente te que nos nosso suces ucessso munda undano no ness nessas as atividades seria desagradáveis tanto aos derrotados quanto aos vencedores.99 Portanto, passamos fome, e atravessamos ordálios. Como diz Éliphas Lévi: “As pessoas de dinheiro procuram, então, humilhar o prínci príncipe pe da ciênci ciência, a, obstru obstruind indo, o, desapr desapreci eciand ando, o, ou explo exploran rando do miseravelmente o seu trabalho; partem em dez pedaços, para que estenda a mão dez vezes, o maço de pão de que ele tem necessidade. O Mago nem mesmo se digna sorrir desta inépcia, e prossegue seu caminho e sua obra com calma.” Não nos atreveríamos a dizer que sorrimos ou permanecemos calm ca lmos os.. Pel elo o co cont ntrá rári rio, o, fica ficamo moss bast bastan ante te pert pertur urba bado doss co com m a evidência de hostilidade, e até perseguição, que sentíamos em noss nossa a volt volta. a. De fato fato,, cheg chegam amos os a susp suspei eita tarr que que os or ordá dáli lios os iniciáticos por que estávamos passando na época nos haviam dese desequ quil ilibr ibrad ado o me ment ntal alme ment nte, e, e que que es está táva vamo moss nos nos tor tornand nando o paranóicos. Mencionamos a situação ao nosso Instrutor que nos respondeu: “Todo Iniciado que executa um trabalho em prol da humanidade é crucificado. Então, após três dias, mais corretamente trinta anos 100, ele será ressuscitado. Isto é parte de 99
Em 1964. E.v., alguns meses depois do golpe, o USIS (United States Information Service) Service) reso resolveu lveu estabelecer estabelecer programa programass de teLévisão teLévisão informativos. informativos. Em nossa nossa qual qualid idad ade e de rotei oteiri rist sta a bili biling ngue ue,, fomo fomoss ofer oferec ecer er-l -lhe he noss nossos os se serv rviç iços os.. O encarregado da prograMaçom, ao lhe sugerirmos uma série de quadros cômicos alertando a população contra os sofismas do marxismo, disse-nos: Ótimo! Mas escreva de uma forma a fazer o povo odiar os marxistas. Replicamo-lhe: O senhor esquece que os marxistas também são cidadãos brasileiros; e eu não estou a fim de estimular ódio entre irmãos. É claro que não conseguimos o emprego, e nossa ficha de indesejável aumentou, não só na C.I.A. como no S.N.I. 100 Trinta anos é o Ciclo de Saturno, e o grau iniciático a que ele esta se referindo era o Mestre do Templo, que corresponde a Esfera de Saturno, Binah. 139
sua Ver erdad dadeir eira a Vontade ontade.. O Deus Deus101 sa sabe be diss disso o o temp tempo o todo todo,, quan quanto to Ele Ele exec ecut uta a o Seu Seu Tra rabal balho ho (aut (autod odes estr trui uiti tivo vo). ). Isto Isto me parece tão óbvio, e tão parte da natureza, que eu não consigo compreender a sua surpresa. Se você executa algum trabalho em prol do Novo Æon que se inicia, você despertará inimizades, o anta antago goni nism smo, o, o ódio ódio de todo todoss aque aquele less que que es estã tão o liga ligado doss ao passado. Se você for bem sucedido em seu trabalho, uma onda de cólera cobrirá você. No fim das contas, provavelmente ela não destruirá você (devido ao equilíbrio das forças); mas, como um guerreiro que vai a batalha, você poderá sofrer alguns ferimentos e cicatrizes, os quais são marcas de honra e glória. A. Crowley estava sempre bem cônscio do fato que toda vez que publicava alguma de suas obras mais importantes, ele tinha de “entrar na toca”, para dizermos o mínimo.” Depo Depois is de uma uma ca cart rta a dest destas as,, não não nos nos res esta tava va al alte tern rnat ativ ivas as senão morrer ou agüentar o rojão. Nosso Instrutor nos proibiu terminantemente de morrer, dizendo que não tínhamos o direito, uma vez que a Ordem precisava de nós; portanto, agüentamos. Os anos se passaram e chegamos ao grau iniciático nece necessá ssári rio o para para subs substi titu tuir irmo moss noss nosso o Inst Instru ruto tor, r, o qual qual sa saiu iu de férias e nos deixou em seu lugar; e aqui estamos. Não detalharemos esses anos, uma vez que não estamos escrevendo a noss nossa a biog biogrrafia afia.. É bas bastant tante e dizer izer que nos nos foi tota otalmen lmentte impossível trabalhar em nossa atividade profissional de escolha, e fomos reduzidos a lecionar inglês em cursos livres. Anos Anos mais mais tar tarde co cons nseg egui uimo moss publ public icar ar “O Equi Equinó nóci cio o dos dos Deuses” em português. Este livro foi possível com a ajuda de vários cidadãos e uma cidadã brasileiros, os quais não citaremos seus nomes para preservá-las. preservá-las. Algu Alguns ns me mese sess depo depois is dest desta a publ public icaçã ação, o, a polí políci cia a bras brasil ilei eira ra veio bater à nossa porta. Haviam recebido uma denúncia (cuja procedência, nos foi negada, alegando tratar-se dos “serviços de segu se gura ranç nça” a”)) de que que ér éram amos os homo homoss ssex exua ual, l, vici viciad ado o em drog drogas as,, aliciador de menores para o tráfico, etc. etc. etc. Devemos declarar, em honra da polícia brasileira, que desta vez ninguém teve a gentileza de encontrar cigarros de maconha, ou qualquer outro tipo de tóxico, em nossa residência; mas em 101
O “Deus” porque, Iniciados que cruzaram o abismo são chamados de “Deuses”. São Entidades Espirituais.. 140
conseqüência dessa visita perdemos nosso emprego num curso de inglês onde lecionávamos. Mesmo para pessoa oass ignora ran ntes quanto a este tipo de manobra, a conscidência entre a acusação da polícia americana e a da polícia brasileira, com dezesseis anos de intervalo, deverá ser marcante. O interrogatório a que fomos submetidos tornou claro que a nossa ficha criminal americana havia sido colocada a disp dispos osiç ição ão dos dos se serv rviço içoss de se segu gura ranç nça a bras brasil ilei eirros os.. Par ara a es essa sass pessoas que não entendem desses assuntos: o prazo legal para crim crimes es nos nos es esta tado doss Unid Unidos os da Amér Améric ica, a, é de se sete te anos anos,, co com m exce exceçã ção o de as assa sass ssin inat atos os.. Mas Mas al algu guém ém co cons nser ervo vou u noss nossa a fich ficha, a, ileg ilegal alme ment nte e e inco incorrre reta tame ment nte e admi admiti tida da nos nos regis egistr tros os de uma uma cidadezinha americana, durante dezesseis anos; e tem tido, estes anos todos, a gentileza de informar toda organização para que trabalhamos, da nossa periculosidade. Nunca nos foi dada a oportunidade de explicar, de esclarecer, ou de nos defendermos; e anonimato dos autores das calúnias sempre os deixou em completa segurança para denegrir nosso caráter sem qualquer perigo para o seu. Mesmo o delegado que inva invadi diu u noss nossa a res esid idên ênci cia a de cida cidadã dão o bras brasil ilei eiro ro para para vasc vascul ulha harr nossos pertences, nossa pessoa, e nossa vida particular, recusouse a nos mostrar o documento oficial que o levara a tal iniciativa sem dúvida porque incluía a identidade dos informantes, para não dizer dos mandantes. Nesta ocasião o delegado pediu que descrevêssemos nossas experiências com LSD, ficando surpreso quando lhe declaramos que nunca em nossa vida havíamos ingerido essa droga. É claro que que foi foi insi insinu nuad ado o que que fazí fazíam amos os noss nossa a exper xperiê iênc ncia iass mís ísti tica cass usando esses tipos de drogas. Para surpresa de muita gente, Aleister Crowley, ou qualquer outro legít gítimo iniciado, chegou a profundas prá práticas com obtenção de psicodélicos. Essas substâncias são imenso valor no processo de auto-análise, e na obtenção de um conhecimento mais profundo dos diversos níveis de consciência de que somos capazes. Mas, não são úteis em nosso avanço espiritual ou na obtenção de transes iniciáticos, pois essas experiências sempre presupõe Dois, isto é, o Ego e o Não-Ego, ou se preferirdes esta linguagem – o Adorante e o Seu Deus. Não há avanço espiritual sem contato com outra Entidade que não Nós Mesmos! 141
Mas, gostaríamos de observar que nós nunca precisamos de utilizar esses subterfúgios de drogas para ver Deus, ou aquilo que julgamos ser Deus. Embora, muita gente necessita de um grande auxílio para sacudir o barro da terra de que são formados os seus corpos; e é direito de qualquer ser humano sua livre escolha de beber e comer, e de fazer o que bem entender e ntender.. Existem grupos culturais cuja experiência religiosa inclui o uso de psic psicod odél élic icos os.. Exem Exempl plo o os índi índios os me mexi xica cano nos, s, se seit itas as sufi sufiss do Oriente Médio, diversas ramificações do bramanismo na Índia. E o regis egistr tro o hist histór óric ico o de tais tais grup grupos os cult cultur urai aiss tem tem exibi xibido do mais mais tolerância e mais calor humano que a história do catolicismo romano em particular, ou do cristianismo em geral. Podem odemos os decl declar arar ar que que nenh nenhum um país país pode pode se cham chamar ar a si mesmo de civilizado enquanto intervir na vida particular dos seus cidadãos, os quais, de uma forma ou de outra, pagam os salários dos administradores públicos. Verdadeiros Iniciados reprovam a cesura ou a restrição de qualquer tipo, tanto quanto a perseguição doutrinária ou a maledicência vazia. A hierarquia da Igreja de Roma não pode nunca, em qualquer caso cas o de maled maledicê icênci ncia, a, difaMa difaMaçom çom,, ou perseg perseguiç uição ão polic policial ial,, ser for formalme lmente nte indic ndiciiada ada co como mo res espo pon nsá sáve vell por por tais tais abus abusos os.. Primeiro, porque ela faz uso dos órgãos de repressão em que tem influência, na base única de informações confidenciais; segundo, porque a hierarquia dessa igreja nunca publica críticas oficiais diretas contra seus inimigos. Na época que escrevemos ‘Carta a um Maçom’, só tomamos conhecimento de que ela era famosa com a hierarquia romana porque um agente de segurança que morava no mesmo hotelzinho que nós, e que era católico romano, nos disse que no Palácio Episcopal do Rio de Janeiro estava bastante agitado por nossa causa. Porque motivo? Perguntamo-lhe. Por causa daquela carta que você escreveu e saiu distribuindo por aí. 102 É importante frisar que esses agentes de segurança não 102
Ele havia recibo uma cópia da carta. Esta carta foi encaminhada encaminhada por nós a um Maçom, e médico da cidade de Petróplis, o qual ao invés de mostrar aos seus demais companheiros de Maçomaria, como lhe foi solicitado, destrui sua cópia. Este Maçom tinha uma imagem de “Jesus Cristo” em seu consultório, e tentou nos convencer a ir visitar um padre romano em Petrópolis com o qual estava em contato. É claro que recusamos. 142
seriam admitidos, em seus empregos, caso não fossem Católicos Apostólicos de Roma. Para um ocultista, a hostilidade da Igreja Romana é sempre sinal de que ele é um ocultista sério, e de que o trabalho que está fazendo é útil e legítimo. Quando qualquer organização oculta cresce além de um certo ponto, ela começa a receber atenções dos serviços de segurança. E quando essa organização demonstra não não teme temerr a pers perseg egui uiçõ ções es,, e res estr triç içõe ões, s, e ter ter vita vitali lida dade de para para cont co ntin inua uarr se dese desenv nvo olven lvendo do e adqui dquirrir maio maiorr infl influê uên ncia cia na sociedade, ela recebe propostas de alianças políticas por parte do poder temporal. Isto para grande indignação da religião oficial, que fica na posição de uma mulher que foi traída pelo marido por outra mais jovem e bonita. Se a organização oculta aceita este tipo de pacto, ela morre espiri espiritua tualme lmente nte:: verdad verdadeir eiro o mistic misticism ismo o é incomp incompre reens ensíve ívell com interesses puramente mundanos. Legítimos Iniciados podem amar a se seu u país país nata natall (como (como Crow Crowle ley y amou amou a Ingl Inglat ater erra ra,, Fer erna nand ndo o Pessoa amou Portugal, e nós amamos o Brasil) profundamente; mas acima deste sentimento eles devem colocar seu amor à humanidade, que é a sua verdadeira comunidade, e ao universo, que é a sua verdadeira esfera geopolítica! Na parlança vulgar, se nosso amor a “Deus” não transcende o nosso amor a tudo mais, inclusive nosso amor próprio, não amamos verdadeiramente a “Deus”. Atrav Através és da histó história ria,, muitas muitas or organ ganizaç izações ões concen concentra tradas das em volta de um método teúrgico tem caído na armadilha fatal de pact pactua uarr co com m a or orde dem m co cons nsti titu tuíd ída a por por moti motivo voss fina financ ncei eiro ross ou políticos. Em conseqüência não só perderam contato com sua corrente de origem, como causaram imenso dano a humanidade. O caso do cristianismo, repetimos, é um entre muitos: só damos ênfase ao seu fracasso por causa da sua excessiva e deletéria influê influênci ncia a na soc socied iedade ade brasil brasileir eira. a. Outras Outras or organ ganiza izações ções,, sér sérias ias,, também se perderam e se deterioraram com a Passagem dos Æons Æons.. Outr Outro o exem empl plo o que que nos nos fer fere de pert perto, o, é a Maço Maçoma mari ria a osiriana. Conhecemos indivíduos ligados a esse movimento, que são simultaneamente agentes secretos, e agentes financeiros de cartéis. Um deles “maçom de alto grau” que se dizia formado em
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psic psican anál ális ise, e, e er era a agen agente te sion sionis ista ta,, 103 confes confessou sou-no -noss em certa certa ocasião, num rompante de imprudência, que ele era a reencarnação do “Conde de Sait-germain:! O Conde de Sait-Germain, fora um verdadeiro representante das fraternidades iniciáticas, ele poderia ter usado governantes para os propósitos da evolução humana; porém, jamais teria sido usad usado o por por el eles es.. Inic Inicia iados dos pode podem m se serr truc trucid idad ados os,, pers perseg egui uido dos, s, apri aprisi sion onad ados os,, difa difama mado dos, s, depo deport rtad ados os,, desp desped edid idos os,, mas mas não não podem ser comprados. Todos os inovadores do pensamento humano são, necessariamente, influências perturbadoras da ordem vigente. A humanidade precisa de tais inovadores para progredir; ao mesmo tempo, ela os teme. Quaisquer sistemas econômicos ou políticos tend tendem em a proc procur urar ar mant manter er sua sua es estr trut utur ura a atra atravé véss de gera geraçõ ções es sucessivas. Qual é o interesse comum da nação brasileira? Duvidamos que o atual governo saiba. Em 1964 e.v. o Brasil optou por um caminho diverso do comunismo. A massa popular brasileira não se deixou comover pelos sofismas do marxismo. Toda idéia nova é uma ameaça para um governo que teme pela sua segurança; e todo governo que não crê que espelha a tendência e aspiração da maioria é um governo inseguro. O Bra Brasi sill não não deve deve imit imitar ar quai quaissquer quer outr outra a naçã nação o: noss nossa a realidade geográfica é outra. Somos uma naçã ção o híbrida o verdadeiro brasileiro possui em suas veias o sangue de três raças que compõe a espécie humana, ou seja: a branca, a negra, e a amarela (da qual os índios das Américas são apenas uma variação). Faz dois anos, escrevemos a letra e compusemos a música de uma canção baseada neste conceito, a qual foi censurada, não porque fosse subversiva, mas porque era franca. Desde então vários programas governamentais governamentais tem ecoado o nosso conceito, e recentemente canções tais como a nossa foi usada, sem emular noss nossa a fran franqu quez eza. a. Nã Não o re ress ssen enti timo moss tais tais mano manobr bras as por por moti motivo voss “morais”: afinal de co con ntas, o plágio é o único recurs rso o dos 103
O sioni sionismo smo começo começou u como como um fermen fermento to emocio emocional nal,, espont espontâne âneo, o, entre entre os judeus: sua justificativa era a inegável perseguição e ostracismo que eles sofriam em todos os países onde o cristianismo tinha poder político. Desde a fundação do Estado de Israel, o poder financeiro internacional judeu, tem se infiltrado na nova nação por motivos puramente materiais, deturpando a aspiração original. 144
medíoc medí ocrres es.. Mas Mas res esse sent ntim imos os o aflu aflux xo fina financ ncei eirro que que nos nos foi foi corrtado co tado pel pela ce cens nsur ura a, não não só nest nesta, a, mas em vári várias as outr utras iniciativas musicais nossas. A Censura é apenas uma das armas de um Sistema que é moralmente fraco, e tem consciência de sua fraqueza, pois uma mínima crítica é interpretada como uma ameaça. Um país estável, produz liberdade de expressão, e respeito pelo seus cidadãos (que afinal de contas é o patrão ultimal de qualquer funcionário público, desde o varredor de rua, até o mais prestigiado marechal), e defesa constante dos direitos humanos. 104
A única forma do Brasil descobrir realmente em que direção deseja ir, seria o governo permitir a livre expressão de todas as facçõ çõe es políticas existentes na naçã ção o. Ist Isto necessitaria, igualmente, livre acesso à inforMaçom, ou a propaganda, venha esta de onde vier. Portanto, a Censura não só deveria morrer, como não deveria ressuscitar nunca. A intenção dos governos estabelecerem medidas restritivas para a manutenção da “ordem vigente”, que eles crêem ser a melhor possível; mas a idéia de que ordem é sinônimo de restrição é uma perigosa falácia para um país que inclua a idéia de progresso em sua bandeira, e atenha como lema. A manu manute tenç nção ão ou evol evoluç ução ão de uma uma es espé péci cie e não não depe depend nde e jamais de valores fixos, mas sim da assimilação de mudanças ambientais e de adaptação biológica a tais mudanças. Seres vivos mudam de formas, de natureza, e até de funções, embora façam isso da mesma lentidão com que as idad dades geológicas se suce sucede dem. m. O impo imporrtant tante e é não não res esis isttir ao que que é novo novo,, e sim int integr egráá-llo em nos nossa sass vida vidass. Este é o méto étodo cie científ ntífic ico o, e o verdadeiro método do misticismo; e deve ser o método de toda religião, religião, tanto em filosofia quanto em moral e civismo. É noss nosso o deve deverr enco encora raja jarr e não não co comb mbat ater er as pess pessoa oass que que possuem idéias novas. Cada qual expresse a sua idéia e lute por ela; não buscando não impor suas convicções sobre os demais, utilizando-se de dogmatismo ou da força. Aquilo que tem real 104
Dissemos que o plágio é o recurso dos medíocres; e gostaríamos de apontar aqui que a tão discutida Declaração dos Direitos Humanos da ONU é um plágio descarado de Liber Oz, feito por gente que sequer se atreveu mencionar o nome original do autor. 145
valor para uma nação fará demonstrar-se através da aceitação espontânea de todos os compatriotas. Quer vossa idéia seja de valor para todos, quer ela seja de valor apenas para vós, se ela for expressada em uma sociedade viciada pela incerteza, medo, ou perseguições; podereis esperar, também espionagem, ostracismo, calúnias e até violência contra vossa integridade física. Isto é um resultado da loucura egóica colocada em posições de autoridade: quanto mais profunda for a vossa idéia, mais ela será temida pelos dinossauros morais que pululam em vosso país, estejam eles fantasiados de comissário do povo, de sacerdotes, ou de defensores da Pátria. Pátria. As técnicas utilizadas para vos espionar são atualmente tão sofi so fist stic icada adass que que se será rá prat pratica icame ment nte e impo imposs ssív ível el evit evitar ar que que vos vos espionem. Existem aparelhos que adaptados ao vosso telefone e discando qualquer número no catálogo, vosso aparelho entrará em contato com o telefone que corresponde aquele número, o qual qual func funcio iona nará rá co como mo um trans transmi miss ssor or.. Atrav través és dest deste e simp simple less proc proces esso so pode poderrei eiss es escu cuta tarr quai quaisq sque uerr co conv nver ersa saçõ ções es de voss vosso o interesse. Este é apenas um exemplo da aparelhagem ao dispor dos inva invaso sorres de priv privaci acida dade de al alhe heia ia.. Em noss nossa a époc época, a, so soci cied edad ades es “ocultas” só podem ser secretas na medida em que seja nece necess ssár ário io ter ter vivên ivênci cia a para para co comp mprree eend nder er os ensi ensina name ment ntos os apr apregoa egoado doss por por es esta tass so soci cied edad ades es.. Pal alav avra rass de pass passe e e sina sinais is maçônicos? Isto é brinquedo de criança para os infiltradores. infiltradores. Bem disse Crowley: “o mistério é o inimigo da verdade.” Os verdadeiros segredos são invioláveis porque necessitam de anos de aplicação ao paciente e de maturação interna. É por isto que a Sagr Sagra ada Ord Ordem da A∴A∴, cuja cujass prát prátic icas as es estã tão o aber aberta tame ment nte e publicadas, continua sendo um mistério para todos os espiões que dela se aproximam. Não que escondamos deles, pelo contrário, nos alegraria muitos vê-los compreender o que tentamos explicarexplicarlhe lhes. Mas Mas pod pode um es esttudan udantte que que mal mal apr aprende endeu u a tabua abuada da compreender explicações sobre o cálculo tensorial? Portanto, não deveis se irritar demasiado com a curiosidade do voss vosso o Sist Sistem ema a a voss vosso o res espe peit ito o. Proc ocur urai ai,, ante antes, s, me medi dirr o sucesso das vossas idéias novas, a essencial profundidade delas, e acima de tudo a sua real novidade, pela irritação dos defensores 146
da ordem estabelecida em não vos poder entender, mesmo que tenteis explicar na linguagem mais simples e franca. Mas cuidado se vossa idéia nova é seguida por calorosas congratulações dos vossos governantes! Lembrai-vos do famoso caso do orador ateniense que, dirigindo-se à tuba, foi subitamente inte interr rrom ompi pido do por por apla aplauso usoss e vira virand ndo-s o-se, e, perp perple lex xo, para para se seus us amigos, perguntou: “Será que eu disse alguma asneira?”
CAPÍTULO IX OCULTISMO OCULTISMO E O PSICOSSOMA A pala palavr vra a Psi sico coss ssom oma, a, ai aind nda a pouc pouco o usad usada a em port portug uguê uês, s, defi define ne o co conj njun unto to de proc proces esso soss vivo vivoss de qual qualqu quer er or orga gani nism smo: o: incl inclui ui tant tanto o fenô fenôme meno noss psic psico oló lógi gico coss quan quanto to os fenô fenôme meno noss fis isiiol ológ ógic ico os. Na rea eallidad idade, e, é impo mposs ssív ível el separ eparáá-lo loss, pois pois a consciência normal é puramente subjetiva, nos só sabemos do nosso meio ambiente através das modificações que ele provoca em nossa mente e em nossas emoções. Para conhecermos o Universo tal qual realmente ele é, torna-se necessário dese desenv nvo olver lver fac acul ulda dade dess al alé ém dos dos cinc cinco o senti entido doss. A ment ente humana é incrivelmente confusa, e a repercussão de contato com o meio-ambiente pode provocar tanto distúrbios mentais que se manifestam como doenças do organismo físico, quanto distúrbios do organismo físico que se manifestam como doenças mentais. Faz algum tempo, fomos procurados por um jovem casal que obtivera nosso endereço de um conhecido, o qual fora indiscreto para lhes dizer que éramos um grande conhecedor de ocultismo. Embo Embora ra não não gost gostem emos os de co conv nver ersa sarr so sobr bre e tais tais as assu sunt ntos os co com m profanos, em atenção ao nosso conhecido, ouvimos o problema do casal. O marido tinha uma irmã que estava acometida de um mal inexplicável, o qual periodicamente causava um excesso de pressão no fluido espinhal, provocando convulsões semelhantes a epilepsia. Preparamos uma adivinhaçã ção o do Taro, a fim de ver se pode poderí ríam amos os se serr de auxí auxíli lio o a es essa sass pess pessoa oas, s, e o res esul ulta tado do da primeira manipulação das cartas indicou que o problema era de ordem financeira. Ao declararmos isto ao casal, o marido negou veementemente que assim fosse. 147
Quando isto ocorre, o operador é aconselhado a abandonar a questão por completo, pois não existe afinidade entre ele e os consulentes; consequentemente, não poderá lhes ser de auxílio. Neste particular caso havia afinidade, mas não havia boa fé: conf co nfor orm me pude pudem mos averi verigu gua ar mais mais tar tarde, de, o pro proble lem ma er era a, realmente financeiro. A doença da irmã estava causando despesas extras à família, e o irmão ambicionando viajar à Europa com a esposa, estava procurando uma solução rápida e barata para o pro problema consultando um bruxo. Quer porque não estivesse conscientemente ao par dos seus motivos, quer por vergonha de nós, negou que sua preocupação primordial fosse o dinheiro. Ainda em tais casos, convém afastar o consulente, a quem não podemos ser de auxílio, devido a sua hipocrisia ou falta de percepção de seus próprios motivos. Infelizmente não somos perfeitos, ficamos com pena do casal, e não tivemos coragem de mandá-los embora! Contrariando as regras, prosseguimos a um interrogatório do casal, e obtivemos os seguintes dados: a irmã, até recentemente, fora fora ca casa sada da co com m um ofic oficia iall de pára pára-q -que uedi dist sta, a, o qual qual es esti tive vera ra envolvido em atividades violentas após 1964 e.v.: pertencia a um dos “aparelhos” clandestinos da extrema-direita responsáveis por torturas e matanças de prisioneiros políticos. Um ano antes, ele se separara da esposa e estava agora vivendo com uma mulata que pertencia a um “terreiro” de macumba. Embora vivendo com outra, ele não se dispunha a se afastar por completo da esposa, a quem visitava regularmente, regularmente, e tentava conciliar a fazê-la aceitar a situação de bigamia. Com sua insistência, a mulata viera visitar a esposa, a qual se rec ecus usar ara a a rec eceb ebêê-la la.. A part partir ir dest desta a data data havi havia a co come meça çado do os mist mister erio ioso soss ataq ataque uess em que que a es espo posa sa ca caía ía e se desp despo oja java va convulsivamente. O irmã irmão o co conf nfio iouu-me me que que a doen doente te ac acrredit editav ava a firm firmem emen ente te haver sido enfeitiçada pela amante do marido, e perguntou-me o que fazer para se certificar do fato. Explicamo-lhe os métodos de defesa que detalhamos neste livro, e sugerimos consultar um umbandista sobre o assunto, já que havia a possibilidade de um ataque por alguém daquela linha. Também lhe ponderamos que havia uma possibilidade do problema ser de causas naturais, e lhes demos uma lista de vitaminas e complementos dietéticos 148
para a doente, e que verificassem se havia alguma relação entre as fases da lua e os ataques misteriosos. Não esperávamos mais vê-los; mas um mês depois voltaram a nos nos proc procur urar ar.. Segu Segundo ndo el ele, e, havi haviam am feit feito o uso uso dos dos mé méto todo doss de defesa recomendados e haviam consultados uma “mãe-de-santo”; mas os problemas continuavam. Pediu-nos que fossemos ver a sua irmã. Isto recusamo-nos a fazer. A irmã era católico-romana, assim como ele e sua esposa; porém aceitavam sem qualquer reprovação as atividades do cunhado como torturador e assassino: sua indignação moral contra este datava unicamente do iníc início io da infi infide deli lida dade de co conj njug ugal al!! Entr Entret etan anto to,, após após faze fazerm rmos os diversas perguntas ao irmão, e chegamos a conclusão de que não se tratava de um caso de ataque astral. Diss Dissem emo-l o-lhe he que que exis existi tia a tens tensão ão mági mágick cka a em tor torno de sua sua irmã. – O marido está sofrendo pressão telepática por parte das pessoas que foram magoadas pelas atividades dele, e a tensão repercutiu sobre sua irmã, por que ela é mais sensível que ele. 105 Como se isto não lhe bastasse, ela se deixou afetar por sent se ntim imen ento toss de ra ranco ncorr co cont ntra ra a outr outra a mulh mulher er.. Seu Seu es esta tado do de tensão nervosa é muito grande, e se exacerba periodicamente sob influência da fase lunar. Isto causa o aumento de pressão no fluído espinhal, o que por sua vez causa as convulsões. Portanto continue a administra-lhe os complementos dietéticos em altas doses, e a convença a perdoar e a esquecer, se possível, a amante do marido, e a tratá-la pelo menos com dignidade, e decência. Por orta tant nto o, não não irem iremos os ver sua irm irmã, poi pois, apes pesar de seu problema não nos atingir, nossa energia não é infinita, e somos obri obriga gado doss a co cons nser ervá vá-l -la a e a ec econ onom omiz izáá-la la.. Inic Inicia iado doss não não sã são o sup super er-h -ho ome mens ns,, sã são o ape apenas nas home homens ns e mulh mulhe eres co com m ce cert rto os conhecimentos. Se vocês pertencessem a movimentos Thelêmicos a situação seria outra, então eu me sentiria obrigado a intervir mesmo. 105
Isto ocorre freqüentemente: uma pessoa é envolvida por uma nuvem de ódio telepático, mas em vez dela ser afetada, é um dos seus familiares que se torna vítima. É claro que isto não é justo, mas não existe injustiças no Universo, há apenas causa e efeito. O Universo exige uma compensação de força, não de justiça. É por isto que a Deusa da Justiça era representada como cega entre os romanos. 149
Neste mome omento vimos pas asssar pela face do rapaz uma expressão de repulsa e de desprezo. Percebemos que ele julgava que estávamos sugerindo que ele se convertesse à nossa Filosofia Filosofia como pagamento por tratarmos sua irmã. As suas visitas tinha sido por motivo de pechincha, pois ele sabia que não cobrávamos por tais consultas, mas ele nos desprezava. Somos demasiados corteses para mostrar a porta às pessoas, mas finalmente esse moço se deu conta de que havia esgotado seu crédito conosco, e retirou-se para não mais voltar. Eventualmente soubemos que o casal havia partido para a Europa e haviam internado sua irmã numa casa de saúde. Problemas emocionais são freqüente causas de repercussão no organismo físico. O Câncer por exemplo, na maioria dos casos é de origem psicossomática. Os sintomas dessa infeliz senhora pareciam ser um dos ataques ocultos; mas tanto quanto pudemos averiguar, a origem do seu problema era um conflito interno. Tais casos são muito comuns e haverão de se tornar cada vez mais, à medi me dida da que que as vibr ibraç açõe õess do No Novo vo Æon Æon se inten ntensi sifi fica cam m. As pessoas estão se tornando cada vez mais cônscias do seu contato telepático e empatético 106 umas com as outras. Vivemos dentro de um oceano de energia, do qual somos parte; e a medida que nossos veículos se aprimoram e se refinam, maior se torna a necessidade de harmonizá-los e integrá-los, não só em relação a nós mesmos, como em relação à sociedade em geral. Por outro lado, é muito comum o reverso do caso acima, e lesõ le sões es de or orig igem em pura purame ment nte e or orgâ gâni nicas cas pode podem m re repe perc rcut utir ir nos nos corpos sutis assumindo todos os sintomas de ataque oculto. Em, ce cert rta a oc ocas asiã ião o uma uma se senh nho ora da “al alta ta so soci cie edade dade”” foi foi admitida a uma comunidade oculta. Essa senhora vinha recomendada por um de seus membros, mas com uma ressalva: seu se u mari marido do,, um hom homem bem bem co conh nhec ecid ido o nos nos me meio ioss polí políti tico cos, s, recusava-se a viver com ela, e ameaçava interná-la num asilo de loucos. Aparentemente, ela sofria de obsessão, o que causava ataques periódicos de conduta escandalosa que estava pondo em perigo a carreira do marido. A paciente foi colocada em 106
O contato contato telepático telepático e essencialme essencialmente nte mental, e ocorre ocorre no nível do Manas Manas (ou Ruach); o contato empatético e essencialmente emocional, e ocorre no nível do Kama-Rupa (ou Nephesch). Certas pessoas tem mais capacidade para um do que para o outro. 150
observação pelos membros da comunidade, e durante 45 dias sua perm perman anên ênci cia a no me meio io dele deless es este teve ve co comp mple leta tame ment nte e isen isenta ta de fenômenos anormais: ela demonstrou ser alegre, encantadora e prestativa. Na sétima semana, entretanto, seu comportamento se alterou. Ela ficou intensamente agitada, e subitamente acusou o administrador de fazê-la passar fome e de agredi-la fisicamente. Estas graves acusações foram verificadas pela pessoa res espo pons nsáv ável el pelo pelo movi movime ment nto o da co comu muni nida dade de,, e cheg chegou ou-s -se e a conclusão que eram infundadas. Poucos dias depois, a paciente acalmou-se e esqueceu de tudo que havia feito, passando a ser uma pessoa alegre e companheira que fora antes. Pas asssadas adas sete ete se sem manas nas, os si sint ntom oma as de desa desass ssos osssego ego rea eapa parrec ecer eram am.. A se senh nhor ora a al aleg egou ou que que infl influê uênc ncia iass mali malign gnas as a esttava es avam ataca tacand ndo o, e que provin ovinha ham m de um ar armá mári rio o de seu quar quarto to;; pass passou ou a ca cami minh nhar ar se semi minu nua a pela pela res esid idên ênci cia a e tent tentar ar sedu se duzi zirr se sexu xual alme ment nte e outr outros os me memb mbro ros, s, tant tantos os home homens ns quan quanto to mulheres, e regia com palavrões e agressão físicas, quando era repelid epelida. a. Estes Estes sinto sintomas mas também também desapa desapare recer ceram am após após al algun gunss dias. Como a comunidade estava sempre selada magicamente, e a paciente estava sob guarda mágicka, foi concluído que ataque mágicko não podia ser a causa da doença. A periodicidade dos sintomas sugeriu uma causa orgânica relacionada relacionada com a fisiologia feminina. A paciente foi levada a uma clínica e submetida a um exame xame gine gineco coló lógi gico co.. Foi es esta tabe bele leci cido do que que um de se seu u ovár ovário io estava infeccionado, assim como o seu apêndice. Os sintomas maníaco-depressivos estavam ligados a seu ciclo menstrual, que era er a extr xtrem ema ame men nte irregula gularr e dolo dolorros oso o. Ela foi ope opera rada da de apendicite e trata com antibióticos até que a infeção ovariana desapareceu. A situação foi esclarecida ao marido, que a recebeu de volta com imenso prazer, e até a presente data não houve ressurgência do problema. Portanto, uma determinada doença altera, e pode deformar a pers person onal alid idad ade e das das pess pessoa oas; s; e is isto to me mesm smo o quan quando do a ca caus usa a é pura ram mente orgânica. O mau funcionamento do fígado por exemplo, está ligado há séculos com a idéia de irritabilidade e depressão; a palavra “histeria” vem de “hiter”, que significa útero em grego, e durante séculos julgou-se que fosse uma doença exclusivamente exclusivamente feminina. 151
Outro aspecto que tem sido mal explorado no Brasil, é a influência de deficiências dietéticas em distúrbios da personalidade. Os proletários brasileiros são acusados de burrice, teimosia, irracionalidade, pieguice, principalmente os favelados. Mas não se leva em conta que o proletário brasileiro ganha tão pouco, e vive no meio-ambiente tão retardado em matéria de diet dieté ética tica,, que não não se pode pode esper spera ar que que sua sua per erso sona nali lida dade de funcione com eficiência, mesmo no caso de uma alta inteligência. A comida do pobre no Brasil, é basicamente farinha de mandioca, feijão e arroz. Se pelo menos o arroz fosse integral já evitaria inúmeras doenças. Os chineses se conservaram vivos e demonstraram inteligência e capacidade, durante séculos em que se alimentaram quase exclusivamente exclusivamente de arroz integral. Se a farinha de trigo que compõe o pão do pobre, o arroz, e o leite que as vezes ele bebe, fossem integrais, é provável que o proletário proletário brasileiro fosse mais inteligente e mais ativo. O trabalho oculto gasta tanto energia nervosa quanto ao um gran grande de es esfo forrço físi físico co,, que que co corrre resp spon onde dem m ao aoss me mesm smo o grau grau de energia de um atleta profissional. Os princípios básicos são Os seguintes: 1 – Não comer alimentos refinados, como açúcar farinha de trigo, fubá, sem que estejam o máximo perto de seus estado natu natura ral. l. Inge Ingeri rirr fari farinh nha a de trig trigo o inte integr gral al,, fari farinh nha a de mand mandio ioca ca grosseira, melado, rapadura, frutas e vegetais preferencialmente crus ou cozidos com casca e ingeridos com casca, e sempre que possível o farelo de trigo. 2 – Comer carne de acordo com a nossa conveniência física, e não nossos princípios morais. Em outras palavras, se a carne de dar dor de barriga, não as comas; mas se te dar dor de consciência, remodela a mesma de acordo com o bom senso. Em nossa experiência, nada se pode esperar do vegetariano que é assim por princípios morais, a não ser hipocrisia, falsidade, e uma sutil perversidade. Não há qualquer crime moral em consumirmos a substância de outros seres vivos; eventualmente a nossa carne também servirá de alimentos a outros; e é sublime impertinência dos dos vege vegeta tari rian anos os afir afirma marr que que as plan planta tass res esse sent ntem em me meno noss a serem ingeridas por nós que os animais. Como é que eles sabem disso? A crueldade e o descaso dos Hindus vegetarianos tem sido proverbial através dos tempos: até hoje na Índia dos “maharishis” 152
é um dos poucos países do mundo onde se aleija deliberadamente um recém-nascido para que cresça um mendigo. 3 – Durante um treino mágicko (ou atlético), ingerir nicot nicotin inam amid ida, a, ác ácid ido o as ascó córb rbic ico, o, le leve vedu dura ra de ce cerv rvej eja a e ól óleo eo de germe de trigo (rico em vitaminas E) em quantidades moderadas mas constantes. 4 – Não forçar o celebro nem o corpo a esforços bruscos e irr irregular egulares; es; buscar buscar um desenv desenvolv olvime imento nto gradat gradativo ivo,, me metó tódico dico,, persistente, e paciente das nossas faculdades sutis, exatamente da mesma forma o atleta sensato se esmera por desenvolver a sua musculatura de forma gradual. Existe mais um tipo de distúrbio psicossomático que devemos mencionar, e dos mais comuns, e mais difíceis de curar: aquele que resulta de um sentimento íntimo de culpa. Citaremos mais um exemplo de auxílio deste caso: faz algum tempo uma senhora senhora de temperamen temperamento to decidido decidido veio nos soli solicitar citar uma Iniciação na O.T.O. como ela tinha a instância de terceiros, tratamo-la com mais precaução do que é usual, e submetendo-a a diversas provas. Eventualmente tornou-se claro que ela tencionava um acordo: ela entraria para a O.T.O., contanto que a curássemos de um enfeitiçamento a que fora submetida e que a impedira de se tornar uma cantora lírica. Claro que em qualquer ordem séria tais negócios são impossíveis; mas sem qualquer interesse, e por pura curiosidade, indagamos quanto as circunstâncias do feitiço. Averiguamos que esta senhora em sua juventude fora uma cantora lírica, mas entregara-se a orientação de um professor de canto que era ocultista, e em certa ocasião dese desent nten ende dend ndoo-se se co com m el ele, e, o havi havia a desa desafi fia ado. do. O pro profes fesso sorr encolerizado, lançara sobre ela a maldição de que ela perderia a voz. E ela, efetivamente, a perdera. Concluímos que esta senhora, embora uma pessoa boníssima em seu caráter essencial, mas era, também uma pessoa geniosa e res espo pond ndon ona. a. O prof profes esso sorr la lanç nçar ara a so sobr bre e el ela a uma uma suge sugest stão ão hipnótica criminosa; infelizmente, como já descrevemos ao longo dest deste e livr livro, o, muit muito o co comu mum m num num ra ramo mo de pens pensam amen ento to onde onde o desregramento egóico impera. Mas a sugestão se firmara, e se mant mantin inha ha,, por porque que subc subcon onsc scie ient ntem emen ente te a víti vítima ma admi admiti tia a que que ofendera o agressor; e além disso fixara todos os seus rompantes de có cóle lera ra nest neste e part partic icul ular ar inci inciden dente te.. Em suma suma:: es essa sa se senh nhor ora a 153
perdera a voz para se punir a si mesma pelo seu mau gênio; e cond co nden enan ando do-s -se, e, es esta tava va cump cumpri rind ndo o a pena pena que que se impu impuse sera ra,, usan usando do a mald maldiç ição ão do prof profes esso sorr co como mo pret prete exto; xto; pode poderí ríam amos os “perdoa-la”, em cujo caso assumiríamos em nossa aura respons esponsabi abilid lidade ade por ela ela.. Mas Inicia Iniciados dos Thelêm Thelêmico icoss não fazem fazem isto. Nós não escravizamos psiquicamente nossos semelhantes, nós nós co cond nduz uzim imoo-lo loss àque àquela la libe libert rtaç ação ão inte interrna que que res esul ulta ta da verdadeira maturidade anímica. Dem emo os a per perce ceb ber a ess ssa a se sen nhora hora que que não não pode poderí ría amos pactuar com ela sua Iniciação, pois isto não é caso para regateio. Encolerizou-se conosco, como era próprio do seu temperamento, e afas afasto touu-se se.. No enta entant nto, o, so somo mo-l -lhe hess rec econ onhe heci cido doss pela pela sua sua inegável generosidade, por ter sido uma das fontes que contribuíram para a publicação de “O Equinócio dos Deuses”. Casos como o dessa senhora abundam: “Os salvadores” se aproveitam de tais infelizes para produzirem “milagres”. Certa Ce rta vez um re respe speitá itável vel direto diretorr teatr teatral, al, norte norte americ americano ano,, rel elat atou ou o se segu guin inte te:: “N “Num uma a co conf nfer erên ênci cia a a es estu tuda dant ntes es de ar arte te dramática, um jovem perguntou-lhe: -O senhor já teve alguma alg uma vez um fracasso em teatro? -Várias. As vezes você faz o melhor que pode, e trabalha o melhor que pode, e acredita firmemente no que faz; e apesar de tudo isto, o resultado é um fracasso de bilheteria que o público não aceita. -E o que faz o senhor quando isto ocorre? -Eu me perdôo, respondeu o diretor.” As pessoas que se punem, pelos seus fracassos estão sendo vaid vaidos osas as.. Auto Autopu puni nição ção é um sint sintom oma a de vaid vaidad ade e egói egóica. ca. Nã Não o somos perfeitos: somos criaturas que evoluem e aspiram a uma perf perfei eiçã ção o que que ter terem emos os que que aban abando dona narr no mome moment nto o em que que atingirmos. Devemos, para a nossa própria proteção, conservar sempre nosso senso de humor e nosso senso de perspectiva. Feliz daquele que é capaz c apaz de rir de si mesmo!...
CAPÍTULO X OS “MILAGRES” E AS ALUCINAÇÕES
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Na époc época a em que que Alei Aleist ster er Crow Crowle ley y foi foi cham chamad ado o de “pio “piorr homem do mundo” pela imprensa marrom de seu país, e por publicações católicas romanas em latim, havia em Londres um livr livre eiro iro a quem uem el ele e muit uito es esttimav imava a pela pela sua hone honesstida tidade de e devoç oçã ão à litera rattura especializada do ocultismo, a quem encom encomen enda dava va livr livros os ra rarros os,, e cuja cuja lo loja ja visi visita tava va regul egular arme ment nte. e. Numa dessas ocasiões, o livreiro queixou-se, brincando mais meio sério, de que apesar da reputação de Crowley como “feiticeiro” e “mago negro”, ele nunca vira o Magista praticar nenhum portento. Crowley Ponderou. –Em atenção a sua pessoa, vou fazer algo que raramente faço. Feche os olhos. O livreiro fechou seus olhos alegremente. -Abra-os – disse Crowley. O livr livrei eiro ro abri abriu u os ol olho hos. s. Suas Suas es esta tant ntes es,, pouc poucos os se segu gund ndos os antes abarrotadas de primeiras edições preciosas e caríssimas, estavam completamente vazias. Imagine-se a ansiedade do proprietário! Mas após um momento Crowley disse-lhes que fechasse os olhos novamente, e quando os reabriu seu estoque tinha voltado ao normal. O livreiro jamais quis saber de exigir outras façanhas do Magista. 107 Em outra ocasião, Crowley foi convidado a uma reunião social por uma anfritiã londrina que gostava de colecionar intelectuais entre seus hóspedes. Era noite de inverno, e a lareira estava apagada. Em tom de pilhéria, os “intelectuais” presentes sugeriam a Crowley que usasse seus poderes mágickos para atear fogo na lareira. -Ó, pois não – disse o Magista. Ele fez um gesto e pronunciou uma palavra: a lenha na lareira imediatamente explodiu em chamas. Não se falou mais em Magick naquela noite. Est Estes mila milagr grez ezin inho hoss er eram am bast bastan ante te ra rarros os,, e se sem m dúvi dúvida da medíocres se comparados com os absurdos fenômenos atribuídos a Crowley por gente sem consciência e sem escrúpulos; o que há de importante é que tais fatos nunca foram negados pelo autor. autor. Nada há de fantásticos em tais fenômenos; não são “maiores” nem nem “men “menor ores es”” do que que os atri atribu buíd ídos os a dive divers rsos os taum taumat atur urgo goss 107
Esta Esta hist histór ória ia foi foi co cont ntad ada a pelo pelo próp própri rio o livr livrei eiro ro Sr. Sr. John John Watki atkins ns,, home homem m respeitadíssimos no círculo de atividades. 155
através dos tempos, entre outros, o lendário “Jesus” “Jesus” dos crististas. Mas Mas verd verdad adei eirros inic inicia iados dos ra rara rame ment nte e exec execut utam am faça façanh nhas as que que pareçam contrariar as leis naturais, e detestam “milagres” do tipo que produz alucinações coletiva: primeiro, porque fenômenos não são provas da probidade de seus autores, nem da validade de suas doutrinas; segundo, porque quaisquer “milagres” repr epres ese entam ntam um des desper perdíci dício o de ene energia gia que pod pode ser mais mais eficiente aplicada em outros projetos, como a evolução espiritual da espécie humana. Nosso caso chega a ser embaraçoso: aspirantes vem a nossa presença com os olhos suplicantes, e notamos que esperam de nós, pelo menos a tradicional auréola; aspiram a ressurreição dos mortos, e ficam bastante aborrecidos quando percebem que não estamos dispostos a fazer o teatro dos ilusionistas, a verborréia dos charlatões, ou a desonestidade dos políticos. Nunca ambicionamos os poderes tradicionais de Patanjali: a únic única a facu faculd ldad ade e que que nos nos foi foi per permiti mitida da é aque aquela la de aj ajud udar ar as pessoas que assim desejarem na busca e descoberta de suas Verdadeiras Vontades. Não podemos fazer mais que orientar e aconselhar. Nessa procura, cada aspirante tem que dar o primeiro passo. Não Nã o nos nos surp surprree eend nde e que que a maio maiori ria a dos dos noss nossos os pret preten enso soss discípulos nos abandone a meio caminho, assim que percebem, que não estamos dispostos a nos sacrificar por eles, esperamos pacientemente, que eles se disponham a trabalhar por si, e pala Ordem. Mas nosso caso à parte: Crowley certamente possuía poderes mágickos; mas como todo real e verdadeiro Mestre, raramente os usava, e se abstinha de misturar os planos. Fenômenos realizados por iniciados podem ser executados de duas maneiras principais: ou através de projeção telepática por parte de uma mente treinada, ou através de entidades dos planos sutis que, por um motivo ou outro, estão dispostas a obedecer ao Magista. No caso da livraria, Crowley pode ter imaginado as estantes vazias, e projetado esta visualização no celebro do seu amigo, pro produzi duzind ndo o uma uma aluci lucina naçã ção o momen omenttâne ânea, anál náloga oga àque àquela la produzida por uma sugestão hipnótica, ou pode ter chamado um 156
dos seus elementares a que estimulasse diretamente no celebro do livreiro a falsa percepção. No caso da lenha que pegou fogo sozinha, foi um fenômeno de telecinésia. Certos iniciados tem facilidade para a produção de algum tipo particular de fenômeno elemental. Crowley simplesmente demonstrou sua afinidade com o elemento fogo. Há casos que nem é necessário sermos um iniciado para termos capacidade de produzir este tipo de fenômeno. As manifestações do tipo chamado “poltergeist” são invariavelmente ativadas pela apr aproxiMaç xiMaçom om de adol adoles esce cent ntes es se sexu xual alme ment nte e frus frustr trad ados os ou de histéricos. Mesmo quando fenômenos mágickos são legítimos, raramente são sã o efic eficie ient ntes es:: o auto autorr da Magi Magick ck Sagr Sagrad ada a de Abra Abrame meli lin, n, por por exemplo, se gaba de ter ressuscitado um morto e animado o cadá ca dáv ver co com m um demô demôni nio o apen apena as para para gar garant antir a suce sucess ssão ão dinástica de uma família nobre da Alemanha medieval; mas o sucessor do morto perdeu, em poucos anos, por pura incompetência, a herança que lhe fora tão carinhosamente, e milagrosamente, milagrosamente, garantida pelo Magista. Ele Ele se gaba gaba,, tamb também ém,, de ter ter le leva vant ntad ado o dois dois mil mil so sold ldad ados os ilus ilusó ório rios (Ist (Isto o é, ent entida idades des dem emon onía íaca cass mat mater eria iallizad izadas as sob aspectos humanos) para auxiliar um amigo nobre, numa batalha em que este, de outra forma, teria sofrido inferioridade numérica; e a história da época comprova, efetivamente, que uma quan quanti tida dade de de so sold ldad ados os ines inespe pera rado doss e desc descon onhe heci cido doss vier vieram am refo eforça çarr as file fileiira rass daqu daquel ele e arist risto ocra crata; ta; mas as,, se bem que o protegido do Magista tenha ganhado a batalha, ele terminou por perder a guerra. Em época mais recente, o assim-chamado “Mestre Philippe” um iniciado francês que chegou ao grau de Adepto, mas que enveredou por uma linha inecológica de ação mágicka, protegeu com seus poderes poderes a família família imperial dos Romanov, omanov, a quem devia favo favorres es,, e prof profet etiz izou ou-l -lhe hess que que enqu enquan anto to el ele e foss fosse e vivo vivo nada nada teriam a temer dos bolcheviques; mas à morte do Magista, a família dos Czares foi totalmente dizimada, e a Rússia ingressou no exagero que é o comunismo. co munismo. O Carma, ou a Lei de Compensação, é infalível. Sábios são aqueles iniciados que a levam sempre em conta em seu trabalho! 157
O Universo está entretecido em um continuum; não há ação sem reação possível. Como diz o Clássico de Pureza: Ah! Contato com tudo, Plástico toque, e exato, De tudo o manto, livre no entanto, Fora de cada Ato! Quem tiver isto, chega Pouco a pouco, um suspiro, Ao ancestral Mistério do Tao E some em seu Retiro. Homens o chamam Mestre: Mas ele manda em quem? Raiz-Motivo Raiz-Motivo de tudo vivo, Ele não manda em ninguém! Lai Kung108 o Mestre disse: O Adepto que é perito Nunca tem meta, enquanto o pateta Sempre persegue um fito. Quem mais possui o Teh Oculta em seu poder. Quem tem o exibe, porém: Tem sempre algo a fazer. Quem exibe Poderes, Quem qual tesouro os vê, Gente é sem arte, sem sequer parte De Tao, e até de Teh. A utilização de entidades demoníacas é sempre perigosa para o equilíbrio ecológico entre os planos. Estas entidades exacerbam e fortificam os movimentos egóicos. É possível que Crowley tenha utilizado tais entidades na livraria de John Watkins; se assim os 108
Lao-Tse. O autor do Clássico de Pureza, Ko Yuen, foi uma das encarnações de Aleister Crowley, que na época era discípulo do autor do Livro do Tao. 158
fez, fez, el ele e es esco colh lheu eu cuid cuidad ados osam amen ente te o tipo tipo de fenô fenôme meno no a se serr produzido, com duas finalidades: 1) Satisf Satisfaze azerr o ingênu ingênuo o desejo desejo de de seu conh conheci ecido. do. 2) Desencorajá-lo de fazer novas repetições, com a possibilidade de um enorme prejuízo financeiro. Mesmo que Crowley não tenham utilizado entidades demoníacas em sua produção, ele teria a mesma precaução; pois como o ser humano existe em todos os planos, este partilha da substância desses planos; sendo perigoso perturbar o relacionamento normal entre eles. Isto ocorre toda vez que um “milagre” é produzido. Em deze dezemb mbro ro de 1929 1929 e. e.v v. uma uma res espe peit itad adís íssi sima ma revis evista ta ingl ingle esa sa,, The The Occu Occullt Revie eview, w, publ public ico ou uma uma ca cart rta a ao edit edito or, assinada H. Campbell, no seguinte teor: “Dese Deseja jand ndo o ce cert rta a info inforM rMaç açom om que que eu não não podi podia a obte obterr de nenhuma maneira usual, recorri ao Sistema de Abramelin, e para isto preparei uma cópia do talismã apropriado, aperfeiçoando-a com minha melhor habilidade e de acordo com o meu parco conhecimento e experiência.109 Após executar o ritual, eu passei ao processo de limpar o meu local de trabalho astralmente. A prática baseada em pouco conhecimento é sempre perigosa: meu ritual era imperfeito, 110 e tudo que consegui foi inutilizar o talismã, sem em nada impedir das atividades da entidade invocada. Isto foi um grosseiro descuido de minha parte, e até certo ponto assim é; mas o que desejo tornar claro é que meu conhecimento neste particular sistema, e portanto meu ritual eram imperfeitos. De qual qualqu quer er mane maneir ira, a, não não me havi havia a si sido do demo demons nstr trad ado o nenh nenhum um método de combater essa particular entidade, uma vez provocada.111 109
H. Campbell era um Probacionista sob orientação de Dion Fortune. O Sistema de Abramelin só deve ser utilizado por pessoas que alcançaram o Grau de Adepto Menor da A∴A∴ ou outro sistema equivalente. Os talismãs são acionados por enti entida dade dess demo demoní níac acas as so sobr bre e os quai quaiss ning ningué uém m que que não não tenh tenha a alca alcanç nçad ado o o Conhecimento e Conversação do Sangrado Anjo Guardião – isto é, a harmonização total de suas faculdades – poderá obter controle. 110 O ritual não era imperfeito; apenas, não era suficiente para banir o demônio encarregado de dinamizar o talismã. De qualquer forma, seria tolice da parte de H. Campbell banir a entidade que ele acabara de invocar para executar um certo trabalho! Ele pegara um tigre pela cauda.... 111 Note-se o ego do aspirante, e sua total incompreensão do que é legítima autoridade espiritual. O conhecimento que tinha do Sistema de Abramelin era tão 159
Infelizmente não sei ao certo em, data os fenômenos começara, mas o primeiro indício que havia um problema deve ter aparecido por volta de 3 de março de 1927. Posso calcular a data porque porque,, como como pude pude vilifi vilificar car poster posterior iormen mente, te, as manife manifesta staçõe çõess eram sempre mais fortes por volta da lua nova, e após eu ter ido para a cama dormir. Nessa ocasião eu me lembro de ter despertado subitamente, com um vago sentimento de horror me oprimindo. Não se tratava do horror que acompanhava o pesa pesade delo lo:: er era a co como mo se foss fosse e uma uma em emoç oção ão que que es esta tava va se send ndo o provocada em mim por alguma fonte externa e, a qual podia ser repelida por um esforço de vontade. Isso passou quase que no momento em que me levantei, e não pensei mais no assunto. Novamente dia 2 de abril, ou aproximadamente, na Lua Nova seguinte, eu fui acometido pela mesma sensação; mas considerei não mais que um severo pesadelo, embora o fato de que meu sono so no es esta tava va se send ndo o pert pertur urba bado do pert perto o da lua lua nova nova me tives ivesse se ocorrido. Ao aproximar-se a lua cheia, as noites eram novamente pacíficas. A lua nova de 1 de maio trouxe uma repetição do problema. Desta vez a sensação de horror foi muito mais forte, e necessitou um esforço de vontade quase intolerável para dissipá-la. Também, foi por volta desta ocasião que eu vi pela primeira vez a entidade que estava rapidamente me obcecando. Não era propriamente feia de aspecto: seus olhos estavam fechados, e era barbada, com longos cabelos em sua volta. Pareceu-me com uma força cega pouco a pouco despertando-se para atividade.112 perfeito quanto o ser o de um profano. O Sistema está aberto e claramente descrito. O ritual utilizado não era imperfeito: era o utilizador do ritual que não tinha desenvolvimento suficiente para manter sob controle a força invocada. A palavra “combater”, empregada em relação ao demônio que esta encarregado de dinamizar o talismã, é particularmente tola. A atitude que ela sugere eqüivale a chamar chamarmos mos um especi especialis alista ta para para execu executar tar um determ determina inado do trabal trabalho, ho, e então então desejarmos que o trabalho se já realizado sem que o especialista se apresente! Esta cegueira, infelizmente, e bastante comum em pessoas que se interessam por ocul oc ultis tismo mo:: elas elas pens pensam am que que o trab trabal alho ho mági mágico co depe depend nde e excl exclus usiv ivam amen ente te de “segredos”, e não percebem que a capacidade do Magista é mais importante que quaisquer rituais. Tentar mandar nos espíritos sem termos envergadura moral para tanto, ou sem estarmos sob fiscalização de alguém que a tenha, é completa tolice. H. Campbell resolvera utilizar o sistema de Abramelin sem o conhecimento nem o consentimento de sua instrutora, a qual sabia perfeitamente, que mesmo sendo Zeladora, nem ela estava em condições para utilizá-lo! 112 Os lei leito tore ress não não deve devem m julg julgar ar que que es esta ta visã visão o repr repres esen enta tava va real realme ment nte e a “apar “aparênc ência” ia” do demôni demônio o encarr encarrega egado do de dinami dinamizar zar o talism talismã. ã. O impru impruden dente te 160
Agora, há três pontos que devo tornar bem claros antes de prosseguir este relato: em primeiro lugar nunca fui atacado duas vezes na mesma noite. Em segundo lugar quando falo de fenômenos físicos experimentados por mim, tais como vidros se espatifando, ou vozes, eles nunca foram fenômenos materiais, mas apenas alucinações, alucinações, Isto me leva ao terceir terceiro o ponto: ponto: nenhum nenhum destes acidentes ocorreu enquanto estava dormindo. Sempre me senti acorar com o terror me envolvendo como uma nuvem, e lutando para dispersá-lo. Eu já tive pesadelos , mas nunca um pesadelo que já tive prendeu a minha mente durante minutos a fio, como fez esta coisa, nem me levou a pular de uma janela de mais de três metros de altura. A primeira indicação que tive que essas visitas eram absolutamente fora do normal veio dia 30 de maio. Por volta da meia-noite eu fui subitamente acordado por uma voz gritando “Cuidado”! Imediatamente me tornei cônscio de uma serpente rubr rubra a co cole lean ando do se enr enrodil odilha hand ndo, o, e se es este tend nden endo do deba debaix ixo o de minh minha a ca cama ma,, e es esti tica cand ndo o sua ca cabe beça ça par para fora fora ao lo long ngo o do assoalho. Ela estava a ponto de me dar um bote quando pulei pela pela minha inha ja jan nel ela a, e ca caii no ja jarrdim dim. Fel eliz izm mente ente,, me meu u únic único o ferimento foi um braço machucado. Depois disto houve paz absoluta até 30 de junho, quando o verdadeiro clímax veio. Eu vira a coisa novamente na noite da lua nova nova,, e not notar ara a co cons nsid ide erá ráve veis is mudanç dança as em sua sua apa aparênci ência a. Espe Especi cial alme ment nte, e, el ela a par parec ecia ia muita uita mais mais ativ ativa, a, e se seus us lo long ngos os cabelos tinham se transformado em cabeças de serpentes. Na noite seguinte fui acordado por violento barulho, e pulei da cama. Vi então que o barulho fora causado por um grande obelisco vermelho que atravessara a parede ocidental do meu quarto e aprendiz de feiticeiro formara um contato mágico com uma entidade de certo plano, com a intenção de fazê-la trabalhar para ele; mas como não tinha suficiente maturidade psíquica para controlar a força evocada, a energia desta impingira-se sobre ele, em vez de sobre o talismã, e começara a ativar as energias harmônicas consigo dentro dos veículos do ser humano que a chamara. A visão foi uma formulação em termos inteligíveis do que estava acontecendo: uma parte das forças subconsciente (ou subterrâneas) do aspirante, até então entrelaçadas com outras nele mesmo apenas como receptoras-transmisoras, e portanto inócuas, esta se ativando de uma maneira anormal. O processo, se estiver sem controle central, é totalmente análogo à forMaçom de um câncer no organismo físico. Como qualquer outra entidade, os demônios não tem uma forma particular no senso que nós seres humanos encarnados, concebemos a idéia de forma: Eles podem aparecer nas formas mais diversas, inclusive de “anjos de luz”. 161
ago agora es esttava ava se apoi poiando ando co cont ntra ra a par parede ede le lest ste. e. Ele Ele tinha inha arrebentado tanto esta parede quanto a janela, mas não tinha atingido a minha cama, a qual estava em um nicho para a esquerda da sua trajetória. Em seu trânsito o obelisco despedaçara todos os espelhos, e tanto o assoalho quanto o topo de minha cama estavam cobertos de estilhaços e farpas. Desta vez a alucinação deve ter durado alguns minutos: eu não me atrevia a mover-me por medo de me cortar, e para alcançar os fósforos – nos quais eu não sabia - estava a tábua de salvação 113 eu teria que me estender por sobre a cama, e novamente arriscar a cortar-me em estilhaços. No íntimo eu sabia que tudo isso era falso, mas não tinha como me mover. Eu podia apenas ficar de pé ali, incapaz, olhando o quarto arrebentado, num estado de terror impotente. E agora vem a parte mais, extraordinária extraordinária de tudo isto. Quando eu finalmente dominei a obsessão e voltei à cama, completamente exausto, sei que o único som que fiz aquela noite foi ao pular do leito para o assoalho. Além disto, meu quarto fica pelo menos a cem metros de distância do resto da casa; no entanto, na manhã seguinte, na hora do café, minha família me perguntou por que houvera um ruído tão grande no meu quarto durante a noite. 114 Depois disto, percebi que acabara a brincadeira. Eu não podia aturar essas ocorrências sem fazer nada; mas percebi que era impossível tentar controlar a força que eu pusera em movimento. Em desespero recorri a uma amiga, a qual, eu sabia, tinha muita experiência dessas coisas. Ela veio ao meu auxílio; daquele dia até hoje nunca mais experimentei coisa alguma desse tipo. 115 113
Note-se a situação psicológica: o aspirante sentia que se achasse um fósforo a ilusão se dissiparia (sinal de que associava, a idéia de escuridão com o mal) mas não se atrevia a se mover, com medo de se cortar em estilhaço de vidos que ele sabia ser total ilusão. É por isto que as práticas preliminares da A ∴A∴ incluem cuidadoso treino nas técnicas de Ioga, que conferem controle da mente. 114 Nada havia de extraordinário nisto, mas era um sintoma perigoso: significava que a obsessão estava começando a se transmitir telepaticamente às pessoas relacionadas com ele. É assim que os “milagres” começam e se alastram. 115 A amiga que se referia era a Sra. Firth (Dion Fortune), a qual também não estava qualificada para usar o Sistema de Abramelin, e recorreu a George Cecil Jones em favor de seu aprendiz. O Adepto tomou sobre si a carga da força demoníaca que aquele discípulo havia ativado. A punição do imprudente consistiu em fazer essa confissão pública da sua estrepolia. 162
Esse caso espero que sirva de lição aqueles que lerem esta conf co nfis issã são o da minh minha a as asne neir ira, a, para para que que trat tratem em co com m o máxi máximo mo cuidado todos os sistemas de Magick impressos em livros, e não ousem de forma alguma, a não ser que tenham o mais completo controle das entidades invocadas.” Nem Ne m se semp mprre “mil “milag agrres es”” nece necess ssit itam am o uso uso de uma uma me ment nte e trein treinada ada proje projetan tando do telepa telepatic ticame amente nte,, ou a obediê obediênci ncia a de uma entidade de outra linha evolutiva. O Magista que trinou seu corpo astral, dispõe de poderes fora do normal, no sentido estatístico da palavra. Em certa ocasião Allan Bennett ( conhecido na A ∴A∴ como Iehi Aour) estava descendo uma rua londrina quando foi gros grosse seir iram amen ente te abor aborda dado do por por um indi indiví vídu duo o que que lhe lhe diss disse e não não acreditar em Magick e que desafiou o pacto místico a dar prova de que ela não existia. Bennett tocou no incrédulo com um dedo: ele caiu como se fulminado, e passou vários dias em coma. Esta façanha não pode ser duplicada por qualquer um: ela indica um grande desenvolvimento do corpo astral, e alto controle deste. O Magista simplesmente gol golpeou seu interlocutor astralmente, e a desorganização produzida no corpo astral deste repercutiu no corpo físico. Não cremos nem por um instante que fosse a intenção de Bennett matar o grosseirão, pois ele poderia tê-lo feito se quisesse. Ainda em outra ocasião, Crowley (que aprendeu os rudimentos de Magick e ioga com Bennett) estav tava em um ambiente vulgar, entre vários desconhecidos, com um gramofone tocando música barata a todo volume; exasperado, o Magista bradou: -Abaixem -Abaixem essa coisa ou eu mato todo mundo aqui dentro! O gramofone foi abaixado imediatamente. Note-se que as pessoas presentes não conheciam a identidade de Crowley em suas consciências puramente humanas; mas o Magus representa a nossa espécie inteira, e em certos níveis do Buddhi Manas (Corpo Moral) ele é imediatamente reconhecido quando irradia naquele nível. 116 116
Esta Esta facu faculd ldad ade e do Magu Maguss se es este tend nde e me mesm smo o ao aoss se seus us repr repres esen enta tant ntes es e disc discíp ípul ulos os.. Em ce cert rta a oc ocas asiã ião o no antig antigo o La Larg rgo o da Ca Cari rioc oca a no Rio Rio de Jane Janeir iro, o, entramos em conversa com um desconhecido sobre a situação política do país, pouco após a revolução de abril de 1964 e.v. De repente ele nos olhou com uma expressão inteiramente nova no rosto e disse-nos, rindo, Ah! Agora estou lhe 163
Algum leitor poderá perguntar aqui o que teria acontecido se o gram gramo ofone fone não não tive ivess sse e si sido do aba abaixad ixado o. Em noss nossa a opini piniã ão, Crowley teria fulminado astralmente todas as pessoas presentes. Ist Isto, sem dúvi dúvida da,, não não é um ges esto to digno igno de um “Mes “Mestr tre” e” no sent se ntid ido o la lacr crim imo ogêne gêneo o que os teo eoso sofi fisstas tas de Bers Bersas asnt nt dão dão a palavra; mas o Mestre quando encarnado ele é uma pessoa como outr outra a qual qualqu quer er em sua sua base base físi física ca,, e tem tem se seus us mome moment ntos os e impaciência e de cólera. Um dos poucos incidentes do Novo Testamento que consideramos genuíno, e atribuível a algum verdadeiro místico judaico, é aquele que descreve o chicoteamento dos vendilhões do Templo. Uma verdadeira lição moral que nunca foi aproveitada pela Igreja romana; uma lição mais bem elevada que qualquer outra extraída dos ridículos “milagres”, ou da sado-masoquista “crucifixão”. Nunca é demais repetir que o corpo astral realmente existe, e pod pode se serr des esen envo volv lvid ido o, si sist stem emá ática ica e cui cuidado dadosa same ment nte, e, por por qualquer pessoa. Infelizmente para apressados, seu desenvolvimento exige mais paciência e mais persistência que o desenvolvimento atlético do corpo físico, porque o corpo astral é uma aquisição recente em termo de milhares de anos de nossa espé es péci cie. e. Seu Seu dese desenv nvol olvi vime ment nto o ai aind nda a é tão tão ra rarro que que o có códi digo go genético necessário para isto ainda não está automaticamente programado; ou se está, é apenas numa minoria de indivíduos em cada geração. Os fenômenos astrais, são poucos conhecidos e cercados de lendas, exageros, boatos e mentiras. Mas eles existem. O que é ainda interessante, eles parecem centralizar as leis do continuo mate materi rial al em ce cert rtas as dir direç eçõe ões. s. Por exem empl plo: o: sa sabe bemo moss que que no espaço físico dois corpos 117não podem utilizar o mesmo lugar ao mesm me smo o temp tempo; o; mas mas não não oc ocor orrre no as astr tral al,, onde onde inte interp rpre reta taçã ção o “espacial” pode se processar no mesmo instante de d e tempo. Outro fenômeno muito curioso é a defasagem temporal. reconhecendo! Referia-se, é claro, ao nosso grau iniciático e a nossa função no país. 117 Existe uma relação entre os planos: a intensidade de energia física parece ser proporcional, dentro de certos limites, à energia astral, e vice versa; mas qualquer sistem sis tema a de mensur mensuraçã ação o astral astral variar variará á em relaç relação ão aos fenôme fenômenos nos físico físicos. s. Em pro propor porçã ção, o, e de que man maneira eira,, só pod poderá erá se serr es esta tabe bele leci cid do por por futur uturo os pesquisadores que apliquem os métodos da Ciência ao propósito da Religião. 164
Em sua autobiografia, Crowley relata uma série de experimentos conduzidos com uma Irmã da Ordem, em que ele visitava ava astralmente, embora separados por milhares de quilômetros no espaço físico. Ambos registravam os detalhes dos incidentes de tais visitas as,, e foi poss ssíível co con nstatar que as descrições coincidiam de maneira a eliminar qualquer possibilidade de imaginação ou sonho. Pesquisadores de fenômenos ocultos devem antes de mais nada estudar os rudimentos da matemática e do método científico. Sabemos já que não somos a única espécie inteligente habitando o planeta: os cetáceos, entre outros, nos igualam em complexidade e amplitude de raciocínio, e recentes experiências com co m ant antropó opóides ides par parec ecem em indic ndicar ar que el eles es sã são o muit muito o mais mais inteligentes que os nossos antepassados suspeitavam. Devemos levar em conta, que a evolução de todas as esp es péc écie iess viva vivass es está tá int inter erli liga gada da;; quant uanto o mai aiss aumen umenta tarr em inteligência e percepção, mais outras aparecerão. O ditado anglosaxão: “A beleza está no olho de quem a vê”, pode ser aplicado igualmente à inteligência. Não é verdade que as pessoas estúpidas percebam a inferioridade de sua inteligência; se assim fosse, teriam em si pelo menos a semente do progresso. Para o estúpido, todos são tão estúpidos, e até mais do que ele: pois ele não não co cons nseg egue ue per perce cebe berr a mot motivaç ivaçã ão que que imp impel ele e intel ntelec ecttos melhores. Mas para a pessoa inteligente, a vida é uma descoberta contínua cujo interesse se expande e se amplia.
CAPÍTULO XI SEXO E OCULTISMO Nosso interesse em ocultismo data de nossa puberdade, ou melhor dos nossos onze anos de idade. Aos dezessete, estávamos numa livraria pesquisando os volumes em busca de algo novo, quando fomos abordados por outro leitor, que encetou conversa conosco. Era um rapaz bastante mais velho que nós, talvez uns vinte e cinco anos de idade, aspecto saudável, que nos confessou: -Esse assunto de ocultismo me fascina, mas eu tenho um tremendo problema: meu apetite sexual. Todos os livros que leio dizem que a gente tem de controlar o sexo, mas eu não consigo: 165
estou esto u se semp mprre nece necess ssit itan ando do de uma uma mulh mulher er.. Será Será que que não não há outra maneira de encarar o assunto? Sabemos agora, que esse rapaz sentira instintivamente que pertencíamos a uma “linha” que poderia lhe dar uma resposta para seu problema; mas infelizmente para ele, a sociedade que então então freqü freqüent entáva ávamos mos,, pret pretens ensame ament nte e “Rosa osacru cruz”, z”, tinha tinha sido sido adulterada pela fraqueza moral dos seus dirigentes, e não dava instrução suficiente ou franca sobre o assunto. 118 Eventualmente esta es tabe bele lece cemo moss co cont ntat ato o co com m a le legí gíti tima ma “linh “linha” a”,, e rec eceb ebem emos os instrução sobre o sexo; mas nosso infeliz interlocutor era então apenas uma memória, que nos tem ocorrido através dos anos, e nos ocorre agora enquanto escrevemos: terá ele conseguido se libertar da ficção de que abstinência é sinal de santidade?... Em um dos seus livros sobre o Tibé a Srs. Alexandra DavidNeel, relata uma anedota bastante sábia: uma jovem tibetana cam ca minha inhava va por por um lugar ugar er ermo mo qua quando ndo foi ac aco ostad stada a por por um eremita conhecido em sua aldeia, que o alimentava e venerava. O eremita tentou violentar a moça, que reagiu e acabou por fugir. Chegando em casa, a infeliz virgem contou o incidente à sua família, que a reprovou redondamente. redondamente. -Mas então você recusa o uso do seu corpo a um Samnyasi?! Que melhor Carma poderia ter você que perder sua virgindade nas mãos de um homem santo? Volte imediatamente lá, peça perdão ao eremita, e ofereça-se a ele! A obediente jovem assim fez; mas tendo descoberto o santo, que meditava junto a um riacho gelado, e se oferecendo a ele, este recusou, dizendo: -Eu lhe agradeço, mas não tenho necessidade dessas coisas. Aco cont ntec ece e que que o raj aja ah que que gove goverrnava nava es esta ta co com mar arca ca estav stava a morrendo no momento em que você pass sso ou; e no mesmo 118
Repetimos categoricamente que qualquer organização que use abertamente esse nome não pode, por definição, ter qualquer ligação espiritual ou histórica com co m o movi movime ment nto o orig origin inal al dos dos “rosa rosacr cruz uzes es”” me medi diev evai ais. s. A deca decadê dênc ncia ia da organização que freqüentávamos foi sem dúvida um produto de sua pretensão. O fundador pertencera a O.T.O., e estivera, inclusive contato com nosso Instrutor (que até então não havíamos encontrado) e com Crowley; mas desvirtuara seus conhecimen conhecimentos tos com finalidade finalidadess puramente puramente pessoais. pessoais. No entanto, entanto, sua conexão conexão kármi kármica ca com legíti legítimos mos inicia iniciados dos possib possibili ilitou tou-no -noss um eventu eventual al contat contato o com a corr co rren ente te Thelê Thelêmi mica ca;; mas mas isto isto só oc ocor orre reu u na me medi dida da que que prov prováv ávam amos os e nos nos afastá afastávam vamos os das das ativid atividade adess daque daquela la partic particula ularr “ordem” ordem” a que nos nos havíam havíamos os afiliado. 166
momento havia um asno copulando com uma égua num campo vizinho. Eu devia um favor ao rajah, e tentei prover-lhe um corpo evoluído para sua encarnação seguinte, mas você se recusou, e agora é tarde demais: o rajah foi para o jumento e a égua, e vai se reencarnar num corpo de um burro. É claro que isto é uma anedota, e bastante mordaz! Mas ilustra um fato que poucas pessoas compreendem, os motivos de um iniciado, quando este pratica quaisquer atos que são prat pratic icad ados os por por prof profan anos os,, dife diferrem bast bastan ante te dos dos moti motivo voss dos dos profanos. O ato sexual como já dissemos, é uma das poucas formas de Samadhi que estão a disposição de qualquer ser humano, não importa qual seja o grau de evolução deste; sendo um instrumento precioso para aqueles de nossa espécie que compreendem que tudo que existe é santo. Abstinência sexual, se encarada como regra absoluta, não é uma prova de virtude, e sim de covardia. Abster-se de um ato por porque que so somo moss ca capa paze zess de prof profan anáá-lo lo é, oc ocas asio iona nalm lmen ente te,, uma uma medida de prudência; mas adotada como regra de vida, evidencia fraqueza moral e falta de disciplina em nossos veículos. A lei da física que é enunciada como “Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma” aplica-se à biologia como a qualquer outro aspecto do contínuo espaço-tempo. Aqueles que se abstêm da vida sexual acumulam a energia nervosa que normalmente se gastaria na cópula. Como resultado, ou ela se esvai durante o sono so no em em emis issõ sões es invo involu lunt ntár ária ias, s, ou prov provoc oca a uma uma hipe hipert rten ensã são o magnética que eventualmente se tona um foco de força mágicka. Mas esta força raramente é sadia, pois é produto de um processo artificial de conservação. Os celibatas, quando não são culpados de maio maiorres desv desvar ario ios, s, prov provoc ocam am pert pertur urba baçõ ções es nerv nervos osas as ou excessos sexuais em seu meio ambiente, através de repercussão telepática. É notór óriio que ca cassos de “possessão dia diabólica ca”” regis egisttra rado doss pel elo o ca cato tollicis icismo mo romano mano se semp mprre oco corrrem nas nas mediações de mosteiros ou conventos. Lembramomo-nos de certa ocasião quando, ainda meros disc discíípulo pulos, s, penet enetra ramo moss co com m nos nosso inst instru ruttor num num mos osttei eirro americano e observamos que aura de um certo monge por quem pass passár áram amos os es esta tava va muit muito o tensa tensa co com m for força magn magnét ética ica.. No Noss sso o Instrutor riu e disse, “Claro ele se masturba.” Mas nosso Instrutor 167
estava enganado: o indivíduo tinha um temperamento ardente, porém se abstinha de atividade sexual. Isto carregava a sua aura de força malsã. Somente a força mágicka que desenvolvemos através da expansão de todas as nossas faculdades em todos os planos é uma força ecológica. E que está em harmonia com o corpo de Nuit. Os torquemadas, os Savonarolas e os Hotleres são todo todoss pro produto dutoss da pre press ssã ão magn magnét étic ica a de uma uma se sexu xual aliidade dade reprimida e doentia; quando não em próprios corpos, ou no corpo de pessoas com quem tem afinidades cármicas ou ambientais. Para o puro, todas as coisas são puras. Para o santo, todas as coisas são santas. Para o verdadeiro iniciado, a atividade sexual é, como tudo mais na vida, “um trato particular entre Deus e a sua alm al ma”. Já que que o ato se sexu xual al envol nvolve ve todo todoss os noss nosso o veí eícu culo loss simu simult ltan anea eame ment nte, e, el ele e pode pode e deve deve se serr util utiliz izad ado o em for forma de oração. Diz Diz “Li Libe berr VII” VII”,, um dos dos Sagr Sagrad ados os Li Livr vros os de Thel Thelem ema, a, que que descreve a Iniciação de um Mestre do Templo: 21. Eu Te amo, eu Te amo. 22. Todo alento, toda palavra, todo pensamento, todo ato é um gesto de amor Contigo. “Não sa sabe beis is que que so sois is o tem empl plo o do Deus Deus Vivo? ivo?”” dis disse um grande iniciado. É uma vil mentira que só possamos encontrar Deus além e a desp despei eito to do co corp rpo o e dos dos apet apetit ites es do co corp rpo o. Pel elo o co cont ntrá rári rio: o: é preciso descer aos infernos que existe dentro de nossa herança genética animal, e domesticar suas feras, atrelando-as ao Carro Guardião do Santo Cálice. Aquele Guardião cuja armadura brilha de luz negra, e que não tem nome nem rosto; cujo manto é a colc co lcha ha de retal etalho hoss mult multico icorres do ArcoArco-Ír Íris is me menc ncio iona nada da pelo peloss alquimistas medievais. Veja-se a carta da Temperança, ou Arte do Taro. Para Iniciados, todo tipo de atividade pode ser tornado santo: basta que todos os nossos atos sejam canalizados em direção àquele fito que ainda pode ser simbolizado pelas palavras União com Deus. Assim o ato sexual, seja ele heterossexual, homossexual, auto-sexual, ou inter-espécie, não só e uma forma nat natura ural e sa sadi dia a de aut autoo-e expr xpres esssão co com mo tam também bém pode pode se serr util utiliz izad ado o co como mo or oraç ação ão,, co como mo ritu ritual al mági mágick cko o de invo invoca caçã ção o ou 168
evoc evocaç ação ão,, e para para o aper aperfe feiç içoa oame ment nto o dos dos veíc veícul ulos os suti sutiss que que existem, potencialmente, em todo ser humano. Quanto a forma auto-sexual, há uma ressalva a fazer: é uma atividade que deve ser evitad tada tanto qua quanto for possível. Sabemos que psicologistas e sexólogos mundanos alegam que a masturbação é inofensiva. Negamos que isto seja verdade. Ela produz, na maioria dos casos, uma perspectiva egóica que pode ele levar ao autismo, e que diminui sensivelmente a capacidade de intercâmbio sadio com outros egos. A teo eori ria a mág mágick icka da ativi tivida dade de se sexu xua al é profun ofunda dam ment ente estudada em Ordens Sérias, e as salvaguardas necessárias estão esttabe es abelec ecid idas as no trat tratad ado o por por Frater ater Parziv rziva al XIº, XIº, “A teo eorria Eletromagnética do Sexo”. Restrições dogmáticas ao instinto sexual são extremamente prejudiciais ao progresso racial. Nada impede que os católicos romanos considerem o ato da cópula como “pecado” se realizado por seu clero, ou por leigos não casados; mas eles não tem qualquer direito de tentar impor suas opiniões através de leis e estatutos. Eles deveriam abster-se da cópula sexual de uma vez por toda, assim desapareceriam mais rápido da face fa ce da terra. Esta síndrome restritiva do catolicismo com relação ao sexo, iniciou-se do culto de Átis (uma forma de Deus Sacrificado), o qual era popular no Oriente Médio. Os sacerdotes de Átis castravam-se ritualmente. A maioria dos “patriarcas” do catolicismo romano fora foram m auto automu muti tila lado dos. s. Essa Essa for forma de lo louc ucura ura deco decorrre de uma uma exacerbação do orgulho egóico, e denota um medo doentio do Universo, ou Não-Ego. É evidente, uma forma de autismo. Esta doença está sendo aos poucos eliminada da espécie: lendas como a “Queda” e o “Pecado Original” decorreram dela, inventada pelos Irmãos Negros. Atitu titude dess so soci ciai aiss into intole lera rant ntes es,, apli apliqu quem em-s -se e el elas as a qual qualque querr forma de atividade ou correntes de opinião, tornam-se extremamente deletérias se tra ran nsformadas em estatutos restritivos. Estudemos o efeito psicológico da moralidade dessa religião sobre a sociedade brasileira. O “machismo” pátrio é tão exagerado que sugere imediatamente, a qualquer pessoa com um míni mínimo mo de co conh nhec ecim imen ento to de psic psicol olog ogia ia,, uma uma gran grande de dúvi dúvida da subconsciente quanto à virilidade. Pesquisas científicas realizadas em vários países do mundo, levaram sexólogos a conclusão que 169
homossexualidade, é uma das fases normais da no desenvolvimento sexual da adolescência. Nos Estados Unidos da América, ficou provado que para cada cinco homens da população, três haviam tido experiências homossexuais entre a infância, adolescência e a idade adulta. O Sr. Richard Burton, famoso antropólogo inglês, inclui o Brasil, no rol dos países que visitara, como um dos maiores em índice de homossexualidade. O hom homem bras brasiile leiiro de noss nossa a ger eraç ação ão tinha nha um curi curios oso o padrão de moral dupla, que lhe permitia ser tão promíscuo quanto quis quises esse se,, mas mas proi proibi bia a as mulh mulher eres es,, prin princi cipa palm lmen ente te a dele dele de fazerem o mesmo. Essa mesma moral dupla era aplicada também aos homossexuais: o parceiro ativo era considerado normal, mas o parceiro passivo era chamado de veado. No entanto, se a norma sexual consiste em relações com sexo sexo oposto, que opinião podemos ter de um homem que é capaz de experimentar uma ereção `a vista do corpo de outro homem, ou através de carícias de outro irmão de sexo? A rea eali lida dade de biol biológ ógic ica a é bem bem dive divers rsa. a. A homo homoss ssex exua uali lida dade de,, tanto masculina quanto feminina, impera em quaisquer ambientes em que os sexos sejam segregados, como exemplo as penitenciárias, internatos, e casernas. Thelemitas afirmam que o normal é uma quantidade esta es tatí tíst stic ica, a, e não não um abso absolu luto to dogm dogmát átic ico o. Em pala palavr vras as mais mais simples: Thelemitas acreditam que homens e mulheres podem copu co pullar entr ntre si, mas se quise uiserrem pode podem m demo demons nstr tra ar uma uma conduta sexual anômala, sem que isto deixem de ser normais. O que é importante para nós de Thelema, é que quaisquer que forem estes atos sexuais, que sejam expontâneos por parte de todos os praticantes. Violentar o corpo alheio, contra a vontade de seu habitante, é uma terrível forma de Restrição, Restrição, que é o único Pecado Pecado que nós admitimos, e condenamos sem reservas. Somos seguidores, sim, de Aleister Crowley, o “mago negro”, chamado assim pela imprensa marron, o qual não só praticava a homossexualidade, como a heterossexualidade, e ainda por cima afirmava que tais atividades tem valor espiritual e mágicko!. Já que que defe defend ndem emos os suas suas dout doutri rina nas, s, e tamb também ém os homo homoss ssex exua uais is,, (masculinos e femininos), isto é sinal de que somos homossexuais. Ora, também defendemos o direito dos católicos 170
romanos de serem católicos romanos, mas nem por isso formos tachados de crististas! As poucas experiências homossexuais que tivemos, ocorreram em nossa adolescência anormalmente frustada por um progenitor carrnal ca nal cria criado do num num se semi miná nári rio o ca cató tóli lico co roman omano o mine mineir iro, o, ou em nossa juventude ainda condicionada por recalques de educação. Há anos que não praticamos a homossexualidade, nem sequer como operação mágicka. É irônico que naquela época em que a polícia invadiu nossa casa, nos acusou de sermos entre outras coisas de homossexual; o único fato que puderam descobrir sobre nossa vida sexual era que copulávamos ocasionalmente com uma de nossas alunas, a qual era naquela época bastante adulta em matéria de libido. Foi essa mesma aluna e parceira sexual que nos relatou que o colégio de freiras que curs rsa ava, era costumeiro um exame ginecológico semestral das alunas para verificar se o hímen delas ainda se enco con ntrava intato!!! Esse exame era feito com o consentimento dos pais, e as alunas formavam fila para tal fim em frente a um consultório médico, enquanto os alunos do sexo masculino se congregavam para zombar delas, e ocasionalmente, vaia vaiarr as repr eprovad ovadas as.. Esse Esse co colé légi gio o foi foi apon aponta tada da pela pela moça moça na Baixada Fluminense, cujo nome do mesmo deixaremos de citar. citar. Vários rapazes nos confidenciou, que há certos colégios de padres no Brasil onde alunos internos tomam banho de chuveiro de camisola. Aparentemente, a vista do corpo humano desnudo poderá ser ofensiva aos olhos de determinados homens dedicados a Deus, muito embora tem-se dito ter sido o dito-cujo que criou o corpo humano. Para os padres a única finalidade do sexo é para proc procri riar ar.. O co cont ntrrol ole e da nata natali lida dade de,, o divó divórrcio, cio, o amor amor livr livre, e, a experimentação sexual, as técnicas sexuais, a sutileza do sexo que enriquecem a estética do ser humano, são odiosas para esses representantes de uma religião, cuja única recomendação feita pelo seu originador foi “ Amai-vos uns aos outros.” Atrás dessas restrições, desses recalques, dessas fobias, há mais que um pressentimento pressentimento da potencialidade mágicka e mística do ato sexual: há um ódio surdo e letal contra a existência de outras percepções do Universo que não a dos teólogos. Amar a Deus não é difícil para eles; “Deus”, afinal de contas é apenas um reflexo reflexo de sua própria vaidade e orgulho. Mas amar o próximo, próximo, em 171
todos os planos está a coragem final da verdadeira humildade e da verdadeira caridade, que lhes é dificílima. Nem sequer o ódio franco (que do ponto de vista espiritual, também é uma forma de amor) lhes é possível: a arma deles é sempre a dissimulação, a insinuação, e a calúnia. Hoje, como em Nicéia, o cristianismo romano afaga pela frente, e apunhala pela costas, todos aqueles que não se deixam envolver pela estagnação moral, seu dogmatismo intelectual, e seu sado-masoquismo emocional. Mas procuremos por um só instante usar nossa razão e nosso bomsenso e admiremos o sofrimento de uma homem que se tivesse exis isttido ido de ac acor ordo do co com m os so sofi fissmas mas imbec mbeciis decr decret eta ados dos no Concílio de Nicéia, teria tido sobre os seus semelhantes a imensa vant vantag age em de se serr um hom homem não não só em apa aparênci ência a, mas mas na realidade um deus. No entanto, durante séculos, milhões de seres huma humano noss so sofr frer eram am,, às mãos mãos dos dos ador adorad ador ores es dess desse e home homem, m, torturas muito piores do que a dele. O Colégio Militar do Rio de Janeiro, onde estávamos, em nossa juv juven entu tude de,, ac ace eito itou ent entre se seu u co corrpo doce docent nte e um ca cape pelã lão o. O primeiro ato deste foi examinar em segredo os livros da Soci Socied edad ade e Li Lite terá rári ria a do Co Colé légi gio. o. Co Como mo res esul ulta tado do vári várias as obra obrass magn magníf ífic icas as e sé sérria iass des esap apa arec ecer era am “mila ilagro grosame amente” te” do catálogo, entre elas uma História da Inquisição em dois volumes, onde não só as torturas favoritas eram descritas, como também era er am ilus lustrad tradas as co com m grav gravur ura as da épo época ca.. O fit fito prin princi cipa pall da Inquisição, era perseguir, torturar e matar, homens e mulheres cujo único crime foi de terem a dignidade humana de recusar aceitar um credo crapuloso. cr apuloso. O sado-masoquismo é sempre o resultado de uma sexualidade reprimida. Padres e Freiras que, sendo dotados de ener energi gia a nerv nervos osa a e vita vitali lida dade de anim animal al,, cump cumprrem os prec precei eito toss psíquicos; e os muitos são os que fingem ser abstinentes em público, mas que em privado se aliviam de uma maneira ou de outra, tornam-se hipócritas. Como todo ato sexual é uma das mais profundas formas de expressão da consciência, sua restrição pode deixar as mais variadas enfermidades morais nos abstinentes. A Uniã União o dos dos opos oposto to,, pres pressu supõ põe e Amor Amor,, e amor amor pres pressu supõ põe e Mudança; nós crescemos espiritualmente na medida que nosso ego se modifica e amplia ao incluir a vivência daqueles outros 172
Egos com os quais entramos em contato. A União dos opostos é essencial à vida do espírito, e outro Ego senão o nosso é sempre uma forma de oposto, o que é muito natural. A relutância normal da faculdade que compõe nosso Ego (Antakharana) em aceitar Mudanças é o mesmo que produz em nós aquele ódio surdo e íntimo que sempre acompanha o mesmo verdadeiro Amor, e só se dissolve no momento do Êxtase, ou Orgasmo. O Fausto de Goethe exigiu que o momento parasse, porque era er a Belo Belo;; mas a ver erda dade deir ira a Bel Beleza eza co cons nsis istte na suce sucess ssã ão de momentos, quer sejam belos ou que sejam feios, ao nosso Ego. Não é possível progredir sem mudar, assim como não é possível regredir regredir sem mudanças. Não vemos melhor maneira de terminar este capítulo do que citando as palavras de um grande poeta e místico inglês, William Blake:
“Observa o mundo em um grão de areia E o céu em uma flor silvestre, Sustenta o infinito na palma de tua mão E a eternidade em uma hora.” “Tal como a lagarta escolhe as folhas mais viçosas para depositar seus ovos, assim o padre deposita a sua maldição sobre as mais belas alegrias. “Prisões são construídas com tijolos de Lei; bordeis, com tijolos de Religião. O fraco em coragem é forte em astúcia. ““Tu nunca saberás o que é bastante se não souberes o que demasiado. “Nenhuma ave voa demasiado alto, contanto que voe com suas próprias asas. “Que os negros roupetas da opressão deixem de manchar o mundo com a baba dos seus preconceitos; 173
nem lhes seja mais permitido perseguir os profetas da alvorada! “Pois tudo quanto vive é Santo.” CAPÍTULO XII A FAMÍLIA E OUTRAS SUPERTIÇÕES Em 1963 E.V., publicamos um livro intitulado “Chamando os Filhos do Sol”: o qual foi a primeira publicação Thelêmica em português desde os escritos de Fernando Pessoa, o grande poeta e inic inicia iado do.. Ne Nessse livr livro o anun nunciáv ciáva amos mos a A ∴A∴e a O.T.O., e criticávamos duramente o comunismo, que era então a filosofia da moda entre os liberais e ameaçava dominar politicamente o governo. Em 1964 e.v. mandamos destruir a edição, pois não queríamos ser identificados como o reacionarismo ultra-direitista que sabíamos iria resultar da assim-chamadas “Revolução”. Entretanto, o livro havia vendido uma razoável quantidade de exemplares e tinha nos angariado uma pequena quantidade de corrres co espo pond nden ente tess e ca cand ndid idat atos os a inic inicia iaçã ção o. No ano ano se segu guin inte te ficamos como hóspedes na residência de um desses discípulos, e pilh pilher eria iand ndo o co com m sua sua filh filhin inha ha de oi oito to anos anos diss dissem emoo-lh lhes es “Por enquanto você ainda é muito criança para flertar comigo. Daqui a dez anos eu passo você na cara.” A cria crianç nça a não não deve deveri ria a ter ter ente entend ndid ido o noss nossa a expr xpres essã são o de brincadeira, e seu flerte era a atividade espontânea e inocente do desenvolvimento genético. Porém, ao lhe dizermos isto, notamos que havíamos nos enganado quanto ao seu estágio de desenvolvimento intelectual: ela nos olhou com uma expressão de tal malícia que fomos impelidos a recolher-nos ao Silêncio e retiramo-nos da sala. 119 Alguns dias depois o pai que estivera presente juntamente com co m a mãe, mãe, à noss nossa a co conv nver ersa saçã ção o co com m a filh filha, a, inte interp rpel elou ou-n -nos os duramente em particular, acusando-nos de tentar hipnotizar a menina para “uso” futuro. 119
A precocidade sexual da menina, devia-se a vivência do pai, o qual, antes de casar-se e se tornar um Burges respeitável, havia, conforme nos confidenciou, trabalhado como proxeneta e sido sustentado por mulheres. 174
Disse-lhes hes que que estavam sendo ridículos. Será que não percebem que é o ciúme de sua filha que lhes levam a me falar assim? O pai disse-me: Eu não tenho ciúme sexual de minha filha! – Esse insulto é prova da sua obsessão com o sexo! Eu só quero proteger a inocência dela! Não podíamos lhe dizer que inocência era coisa que a filha dele não tinha, aos oito anos de idade; isto apenas iria aumentar o ciúme doentio do pai, e prejudicar o desenvolvimento da criança dura durant nte e a pube puberrdade dade e adol adoles escê cênc ncia ia.. Deci Decidi dimo moss que que o mais mais conveniente naquelas circunstâncias era sairmos de sua casa, e assim o fizemos, para nunca mais voltar. 120 Trocamos correspondência com esse discípulo ainda durante alguns meses após esse incidente; finalmente, sua insubordinação e desrespeito nos levaram a cortar contato com ele. Doze anos mais tarde esse mesmo indivíduo entrou nova novam ment ente em co cont ntat ato o co cono nosc sco o. Subm Submet etem emoo-llo a um tes teste prel prelim imin inar ar de obedi bediê ência ncia,, no qual qual ele pas passo sou; u; e ac acei eittamos amos novamente como discípulo. Logo porém, pressentimos que não mudo mudou u em nada nada:: se seus us rec eca alque lquess, e se seu u ódio surdo urdo por por nós, nós, continuavam os mesmos. 121 Havíamos ensinado a este homem uma fórmula mágicka de grande poder. 122 Ao entrar em contato conosco novamente, solicitamo-lhe que nos enviasse um Relatório Mágicko dos doze anos decorridos. Assim fez. Averiguamos que, com o auxílio da fórmula de poder que lhe fornecemos, tinha melhorado bastante o nível de vida de sua família: mas averiguamos também, que era perigoso contrariá-lo em alguma coisa. Entre outros casos, citava um militar de alta patente que o prejudicara indiretamente num negócio; pouco após, a filha desse 120
Está Estáva vamo moss hosp hosped edad ados os naqu naquel ela a ca casa sa a co conv nvite ite do noss nosso o disc discíp ípul ulos os,, e a contragosto: sabíamos que as vibrações da aura de um iniciado do grau que então tínham tínhamos os podia podiam m exace exacerba rbarr o ego de princi principia piante ntes, s, e o preve prevenír níramo amoss desta desta possibilidade quando de seu convite. Ele insistira, e cedêramos. É escusado dizer que este foi um erro que não tornamos a repetir. 121 O discípulo sempre odeia o mestre, num certo plano de consciência: é a dor do Ego Ego ao perc perceb eber er a pres presen ença ça do Nã Não-E o-Ego go.. O prog progre ress sso o inici iniciáti ático co depe depend nde e da capacidade do discípulo de manter esta repulsa, sob controle, e obedecer ao Instrutor. 122 Para ara a qual qual ele ele aind ainda a não não es esta tava va prep prepar arad ado. o. Este Este foi foi outr outro o erro erro que que não não votaremos a cometer. 175
militar falecera de um mal súbito. Um negociante tentara passá-lo para trás numa empreitada; este comerciante caíra seriamente doente, e um filho seu morrera num acidente de automóvel. O Rela elatór tório io indicav indicava a que nosso nosso discíp discípulo ulo ass associ ociava ava a desven desventur tura a desses opositores como a interferência deles em suas atividades. Esc scrrevem evemoo-llhe, he, reprov prova ando ndo duram uramen entte. Você se cham chama a Thelemita, dissemo-lhe, mas a sua psicologia parece aquela de qualquer feiticeira barata da Idade Média. Replicou-nos, furioso, dizendo que não tínhamos moral para acusá-lo, pois tentáramos hipnotizar a sua filha para que nos serrviss se visse e de co conc ncub ubin ina a. “Ou você você acha cha que que é atitu titude de de um Iniciado decretar a uma menina de oito anos que vai passá-la na cara daí a dez anos? E a vontade da menina, não entra em conta?” Lemos esta carta com profundo espanto: pensávamos que a estupidez e a obstinação de pretensos candidatos a Iniciação não poderiam nos surpreender mais; e aqui estava um desmentido. É claro esquecêramos, tanto o incidente, quanto a menina; mas a insi insist stên ênci cia a do pai pai trou troux xee-no noss a ce cena na de volt volta. a. Poder odería íamo moss ter ter explic plica ado que nunca unca se pass passa ara pela pela noss nossa a mente nte for força çarr a menina a se submeter a nós! Mas a explicação era tão óbvia que oferecê-la a um pretenso candidato a Thelema seria uma farsa. Além Além diss disso o, tínham nhamo os ce cert rtez eza a de que que este ste home homem m não não nos nos acreditaria se nos desculpássemos; ele pensaria que estávamos mentindo. Ele renovara contato conosco simplesmente para nos “provar” que não tínhamos mais “poder” do que ele sobre a filha; e para provar que era mais poderoso que nós. Escrevemo-lhe Escrevemo-lhe as seguintes linhas: “Sinto muito que você se sinta tão inferiorizado em relação a mim, e morreria com prazer para evitar que minha existência lhe oprimisse tanto: mas infelizmente tenho compromissos prévios que considero de maior importância que o conforto do seu ego puramente humano. “Quanto a sua filha eu tinha esquecido a existência dela, mas lemb le mbrroo-me me agor agora a que que per perce cebi bi nela nela uma uma ce cert rta a gro gross sser eria ia do sensorium (Kama-Rupa), que sem dúvida ela herdou do pai; e receio ter perdido o interesse de passá-la na cara. Ela terá que procurar outro parceiro ou parceiros para este fim, Faço votos 176
sinceros, em benefício do progresso dela nesta encarnação, que encontre alguém mais refinado refinado que ela, e muito mais que o pai.” A finali nalida dade de dest desta a ca cart rta a er era a tes esta tarr o co cont ntrrole egó egóico ico do discípulo; como já esperávamos, ele fracassou nesta Ordália, o que possibilitou cortar o contato com ele por completo. 123 Pode ode par parec ece er incr incríível vel que nos nos dia dias de hoj oje, e, uma uma pes esso soa a inte interres essa sada da em para paraps psic icol olog ogia ia poss possa a igno ignora rarr o trab trabal alho ho de pioneiros com Freud, Adler, Jung, Stekel, e Reich. Mas no Brasil tudo é possível, até mesmo censura e liberdade dirigida. Nosso leitores já devem ter ouvido falar nos Complexos de Édipo e de Electra; mas é possível que não tenham refletido sobre a existência do Complexo de Jocasta e do complexo de Agamenon! Tanto o amor materno como o paterno, no que tem de sadio, são instintos puramente animais. Não há porque se estabelecer como divinos ou inigualáveis, que a humanidade, freqüentemente, costuma exibir com menos perfeição que outros da classe dos mamíferos. Quando o sentimento materno ou paterno, sai do nível do instinto, entra inevitavelmente, no nível da libido. Todo sentimento de afeição é basicamente sexual em sua origem, como disse Freud: e é por isto que homens que zombam de homossexuais, ou humilham enquanto os usam, são suspeitos de gostos parecidos. Esses homens em geral, têm um amigo do peit peito, o, ou pert perten ence cem m a uma uma pato patota ta favo favori rita ta,, ou têm têm reuni euniõe õess anuais com colegas de universidades ou de colégios. colégio s. Eça de Queiroz definiu a família em certa ocasião, como “um grupo de egoísmo que janta de chinelas”. No que concerne ao egoísmo, este fino epigrama se aplica a qualquer grupo humano; o problema consiste que o egoísmo pode se tornar demasiado, com co mo no tip tipicam icamen entte sup super er-p -pai ai bra brasi sile leir iro o. Esse Esse as assu sunt nto o da possessividade genitora, foi delicadamente tratado por Gibran em um dos seus poemas: 123
Um membro da A ∴ A∴ está obrigado para com seus discípulos enquanto estes não desobedecem a uma ordem dada em nome da Ordem. Nunca antes déramos uma ordem formal a esse homem, o que nos obrigou a recebê-lo de volta quando veio a nossa procura após doze anos de silêncio. A Ordem que lhe demos neste caso ca so,, foi foi simp simple lesm smen ente te que que cump cumpri riss sse e os co comp mpro romi miss ssos os que ele ele me mesm smo o estabelecera conosco. 177
“Vossos “Vossos filhos não são vossos filhos. “Eles vêm através de vós, mas não são de vós. “E embora vivam convosco, não vos pertencem. “Podeis dar-lhes vosso amor, mas não vossos pensamentos. “Porque eles têm pensamentos próprios. “Podeis abrigar-lhe o corpo, mas não o espírito. “Podeis esforçar-vos em ser como eles, mas não busqueis fazê-los como vós. “Pois a vida não anda para trás.” Quando escrevemos “Chamando os filhos do Sol” publicamos as seguintes linhas: “Quereis educar bem os vossos filhos? Tratai-os como frescas incarnações da divindade, deuses recém-nascidos ao mundo, verdes mensageiros das alturas, emissários do mundo misterioso do além-túmulo a que ireis dar um dia. Proporcionai-lhes todas as oportunidades de adquirir conhecimento e experiência, e deixai que eles escolham livremente entres todas as oportunidade que lhes proporcionais. Não os limites nunca a não ser nas coisas que o bom senso manda, isto é, na conservação da saúde e na disciplina da inteligência. Está no bem comandar a uma criança que não ponha a mão no fogo; mas é melhor ainda explicar-lhe que o fogo queima aos descuidados, e dar-lhe uma demonstração. Quando vossos filhos atinge a idade responsável, isto é, a puberdade, momento em que o Fogo se manifesta pela primeira vez através da inteira carn carne, e, ou a Água Água jorra orra pelo pelos s port ortais ais da vida vida com com sua sua doçura e alegria, não tenteis apagar o fogo, nem tenteis represar a água. Ensinai antes a ambos o que sabeis a respeito da reprodução dos sexos, o que não é muito; ensinai-lhes como evitar a concepção involuntária, tendência natural do ser instintivo; ensinai-lhes as regras de higiene que conservam o aparelho criador livre das chamadas doenças venéreas; e assim cumprindo o vosso dever dever,, deix deixai ai qu que e corra corram m os voss vossos os filh filhos os livre livremen mente te o larg largo o do mu mund ndo. o. Se tives iveste tes s o cuid cuidad ado o de respe espeit itar ar o julgamento de vossos filhos desde o berço, se cultivastes 178
com desvelo a vossa essência inteira, ressoando assim na virtude interna de vossos filhos, se, enfim, habituastes os vossos filhos ao destemor e a liberdade, eles amarão sem prejudicar prejudicar e sem serem prejudicados, prejudicados, e voarão mais alto e mais longe que jamais alcançastes. Que maior fonte de orgulho podem ter os pais, do que ver como os seus filhos os ultrapassaram em tudo? E há nisto simples e saudáveis eis egoísmo, que se fazeis de vossos filhos homens e mulheres mais livres e mais fortes do que sois, eles por sua vez, farão de vós homens e mulheres mais livres e mais fortes ainda, quando encarnardes no meio deles. Cada criança que nasce e cresce saudável e livre, é a espe espera ranç nça a da hu huma mani nida dade de.. Port Portan anto to,, rega regaii as flor flores es,, ó homens, se querereis um dia colher os frutos!” Este capítulo leva o título “A família e outras superstições. Que é superstição? Os dicionários definem a palavra como significando apego exagerado a alguma crença ou dogma sem base nos fatos. Mas embora a humanidade, como bem disse Fernando Pessoa, tenda a ser estúpida, ela não é estúpida a ponto de se apegar espo es pont ntan anea eam mente ente ao que que não não é prá prático tico.. Uma Uma supe superrstiç stiçã ão, portanto, é um apego exagerado a algum fato, ou conjunto de fatos que já foi prático e adequado ao bem-estar humano; mas deixou de assim ser por algum motivo., isto é, a Lei de Mudanças. Em épocas pré-históricas a família era fonte de união e de força para um grupo de seres humanos; juntos eles eram mais eficientes contra outros grupos, ou contra grandes perigos que os cercavam. Em épocas históricas, antes da idade industrial, a família era muito útil, principalmente, aos pais, cujo principal motivo para terem os filhos era na obtenção de trabalhadores na lavoura ou no artesanato a quem não precisavam pagar salários. Na époc época a indu indust stri rial al,, ou mode moderrna, na, a famí famíli lia a deix deixou ou de ter ter sentido econômico. Filhos, Filhos, a não ser para os muito pobres ou para os muito ricos, são um peso e uma desvantagem. Notete-se nunc nunca a houv houve e na forM forMaç aço om de fam família, lia, qual qualqu quer er verdadeiro sentido de amor ou amizade. A lenda de amor fraterno, é desmentida pela lenda de Caim e Abel; a lenda do amor filial é desmentida pela lenda de Júpiter matando Saturno 179
para lhe herdar o trono; a lenda do amor paterno é desmentida pela lenda de Jeová expulsando Adão do Paraíso; a lenda do amor materno é desmentida por Cibele, emasculando seu filho Átis para conservá-lo preso. preso. A realidade é bem outra: a família não apenas é um grupo de egoísmo que janta de chinelas, como é um círculo telepático de conformismo e inércia. Como escreveu Mestre Therion: “Em todo sistema de treino mágicko ou místico, a primeira condição que os aspirantes devem cumprir é colocar a família, de uma vez por todas, fora de seu círculo. “Mesmo os Evangelhos insistem claramente e persistentemente nisto. “O próprio Cristo (todo aquele que seja designado por este título título na passagem) passagem) renega renega a sua mãe e os seus seus irmãos irmãos (Lucas, (Lucas, viii, 19). E repetidamente ele condiciona o discipulado `a renúncia total de todos os laços familiares. Ele nem sequer queria permitir a um homem que comparecesse ao enterro do pai; dizendo-lhe: “Deixa que os mortos enterrem os seus mortos.” “Eu creio que a definição do problema deveria incluir qualquer conjunto de pessoas as quais têm interesse em comum dos quais se esperam que você compartilhe. A nossa velha turma, o nosso velho clube, a nossa velha firma, o nosso partido, o nosso país: qual qualqu quer er um dess desses es pode poderá rá se irri irrita tarr o bast bastan ante te se você você se interessar por assuntos que nada têm a ver com eles. “Mas a família é o tipo clássico, porque a sua atração é potente e persistente. O condicionamento começou quando você nas nasce ceu; u; sua pers perso onali nalida dade de é del elib iber erad adam amen entte repux epuxad ada a e contorcida para se adaptar ao código dos seus parentes; e o conhecimento que eles têm da zoologia é tão imperfeito que estão sempre certo que o Patinho Feio deles é na realidade uma Ovelha Negra. “A força de toda família está no fato de que ela só se preo preocu cupa pa co com m a famí amília lia; sua sua fór fórmula ula mágic ágick ka, port porta anto, nto, é nece necess ssar aria iame ment nte e host hostil il a um fito fito exclus clusiv ivam amen ente te indi indivi vidu dual al quanto a Iniciação.” A renuncia à liberdade individual em prol de um grupo, por penosa que seja, possibilitou a sobrevivência de nossa espécie na pré-histór óriia; mas nos tempos modernos não é necessário 180
mantermos uma concepção grupal que só foi realmente útil aos trogloditas. A exist xistên ênci cia a da famí famíli lia a dimi diminui nui a poss possib ibil ilid idad ade e de revol evolta ta contra o sistema – qualquer que seja – porque diminui a iniciativa e o espírito de aventura do cidadão individual. Lembramo-nos que quando os estados Unidos entraram em guer guerra ra co com m a Co Corréi éia, a, disc discut utiu iu-s -se e a pos possi sibi billidad idade e do Bras Brasiil participar com uma força expedicionária. Estávamos no círculo familiar nesta ocasião quando o assunto veio à baila. -Se o Brasil enviar uma força expedicionária eu irei – dissemos. Nossa mãe olhou-nos com assombro. assombro. -Irá por que? -Porque eu sou reservista e fui aluno do Colégio Militar. Além disso, detesto comunismo. c omunismo. -Você não irá não! - gritou nossa mãe. - Se for preciso, eu corto o seu dedo indicador para você não ir! Bom, pelo menos era apenas o dedo indicador. Mas embora, na época, não soubéssemos da história de Átis, achamos que seria prudente sairmos da vizinhança de uma pesso soa a que cons co nsid ider erav ava a qual qualqu quer er part parte e de noss nosso o co corp rpo o sua sua prop propri ried edad ade e part partic icul ular ar;; e as assi sim m fize fizemo moss tão tão lo logo go atin atingi gimo moss a maio maiori rida dade de.. Fomos morar nos estados Unidos, e só regressamos ao Brasil depois da morte de Jocasta. Certa vez Mestre Therion, antes de morrer, escreveu a uma de suas discípulas falando sobre o amor materno: “Você declara que o amor da mãe pela prole é algo que homem nenhum pode entender e você parece achar que este argumento é irrespondível! “Bem alguns homens pelo menos tentaram entendê-lo; entre outros, entra Émile Zola, som seu romance “La terre debaixo do Braço. “Ira ele ban bancar o poe poeta romântico e nos falar de rosas perfumosas e do brilho do orvalho na noite enluarada? “De jeito nenhum. “A terra, para ele, é realmente a mãe de todos os seres huma humano noss: font fonte e únic única a do noss nosso o al alim imen entto es esssenci encia al; à ter erra ra estamo estamoss todos todos acorr acorrent entados ados pelos pelos nossos nossos inexo inexoráv ráveis eis corpos corpos,, nossa necessidade irresistível de viver - e de morrer. 181
“Não ‘e sublime a tese? E como Zola a demonstra? Simples: uma vaca está parindo uma cria num estábulo; ao mesmo tempo, a dona da vaca está parindo uma criança na casa da fazenda. O escritor descreve os dois acontecimentos simultaneamente; pula de um para o outro de tal forma que breve o leitor perde o fio e não sabe se é a vaca que está “dando à luz” ou se é a mulher que está dando cria. “O mingau ralo acumulado de um bilhão de sentimentalistas estala em vão contra este feio penhasco de verdade nua. “Mas dirá você: está bem! Zola está descrevendo o parto de uma mulher do campo, uma pessoa rústica e de sentimentos grosseiros. “Esta desculpa não serve ó tu Aspirante à Sabedoria Secreta! Sob o efeito de anestésicos, as mais refinadas senhoras das mais altas posições sociais e com as melhores reputações religiosas são capazes de dizer torrentes torrentes de sujeiras que envergonhariam as mais grosseiras megeras das favelas. ‘Daí concluímos que enquanto nossa existência estiver ligada aoss rei ao ein nos ani animal mal e vege vegettal al,, de maneir neira a a per erm mane anece cerrmos escrav esc ravos os natos natos dos hábito hábitoss totalm totalment ente e inevit inevitáve áveis is da matéri matéria, a, cont co ntin inua uare remo moss se send ndo o ar arra rast stad ados os de volt volta a de qual qualqu quer er vôo vôo do ideal ou da imaginação que tente quebrar as cadeias que nos ancoram à lama. “O que encontramos, na prática, como conseqüência deste instinto “sublime e sagrado”? sagrado”? “A fórmula mágicka do homem é atirar-se para fora; a da mulher é encerrar dentro de si mesma. “Portanto, como até Jung percebeu em seu primeiro livro, e declarou explicitamente, a primeira tarefa da hombridade – do herói – é escapar da mãe. Ora no caso do filho, com sua fórmula masculina, é fácil “cuspir no prato que comeu”, mas a filha não tem tem por porrete ete,(Ba ,(Baqu quet eta a) nem nem es espa pada da,, sua sua úni única es esp per era ança nça é arranjar um homem como fez a mãe: a ameba, que nasce por fiss fissão ão,, nutr nutree-se se es este tend nden endo do se seus us pseu pseudó dópo pode dess para para envo envolv lver er quai quaisq sque uerr part partíc ícul ulas as que que cheg chegue uem m ao se seu u al alca canc nce; e; el ela a é um parasita de sua própria genitora até que a fissão se complete. “A fórm fórmul ula a da mulh mulher er norm normal alme ment nte e se mani manife fest sta a co como mo o inst instin into to poss possess essiv ivo; o; freq freqüe üent ntem emen ente te se masc mascar ara a em inst instin into to protetor, mas a verdade essencial é que seu impulso é devorar. 182
Daí a idéia mortal do lar, onde ela pode digerir suas vítimas em segurança e tão devagar quanto lhe aprouver. 124 “Portanto, “P ortanto, quando a gente ouve dizer que uma mãe é tão boa, tão dedicada à filha – coitada c oitada da filha! “Não lhe permitem nunca decidir por si mesma, nem sequer nas nas co cois isas as mais mais si simp mple les; s; es está tá ac acor orrrenta entada da pé e mão mão ao se seu u dece decent nte e la larr cris cristã tão; o; é uma uma cria criada da domé domést stic ica a se sem m féri férias as nem nem salário. Nem poderá escapar, a não ser que o vampirismo da mãe se manifeste na forma de vendê-la em leilão ao melhor partido. “Será preciso dizer que a “boa mãe” usualmente não está consciente de tudo isto, e que lerá esta simples descrição dos fatos com revolta e indignação? “Mas Mas a ver verdade dade é esta: sta: a fór órmu mulla fem emin inin ina a é a Mort Morte: e: o “retorno à Grande Mãe é a catástrofe do herói nas lendas. “Deveria ser desnecessário acrescentar a conclusão, mas que eu acrescente: Quem quer que não tenha destruído totalmente e para sempre qualquer vestígio deste instinto em si mesmo, ou si mesma, arrancando toda raiz e torrando-a com Fogo, não está em condições de dar o primeiro passo no Caminho dos Sábios. “Não é com estas poucas mas bem escolhidas palavras que eu me proponho a aumentar minha popularidade nos clubes de senhoras de seu país. (A discípula, Jane Wolfe, era uma cidadã americana)” Faz aproximadamente dez anos um conhecido nosso, judeu e sion si onis ista ta,, le levo vouu-no noss a visi visita tarr par parente entess se seus us em Ni Nite terrói ói.. Era Era o prim primei eirro co cont nta ato que tínham nhamos os co com m uma uma famí amília lia ortod rtodo oxa israelita, e tivemos oportunidade de constatar que os complexos complexos e recalques relacionados com a família não são exclusividade dos católicos romanos. romanos.125 124
Esta carta foi escrita por Crowley a uma mulher, a qual ele lhe sugere que adotasse como Mote Mágico de Probacionista, as palavras “Fiat Iod” isto é: “Que o Poder Criador Espiritual Masculino se manifeste em mim”. 125 Aliás, a concepção da família usa por crististas é herança direta das recomenda recomendações ções do Velho Testamento estamento.. Entre Entre os judeus judeus primitivos, primitivos, vivendo vivendo em regiões inóspitas e ainda por cima invasores de terras alheias, era conveniente manter o espírito grupal tão aceso quanto possível; e isto os profetas fizeram, sempre falando, e claro, em nome de “Jeová”. Não há qualquer sistema religioso em que a concepção da família no estilo troglodita seja tão incentivada quanto no sist sistem ema a isra israel elit ita; a; e a quan quanti tida dade de de supe superm rmãe ãess e supe superp rpai aiss jude judeus us,, em conseq conseqüên üência cia,, supera supera até hoje, hoje, tanto tanto em númer número o quant quanto o em intens intensida idade de de atavismo, o número de supermães e superpais crististas. Isto foi em grande parte devido as perseguições que os judeus sofreram às mãos dos meigos seguidores de 183
Entre os membros da família havia uma moça de uns vinte e cinco anos, inteligente e atraente, que trabalhava em posição de res espo ponsa nsabi bili lida dade de numa numa firm firma a co come merrcial cial;; e em dado dado mome moment nto o seus parentes começaram a insistir com ela sobre as grandes vantagens de se casar e constituir família; eventualmente, sobre as doçura de ser mãe e ter filhos. Observando a expressão fisionômica da moça enquanto seus parentes falavam, fomos levados a fazer o seguinte comentário: -Pess -Pessoa oalm lmen ente te,, eu não não gost gosto o de ver ver uma uma mulh mulher er gráv grávid ida. a. Acho feio, grotesco e animal. Lembra-me uma vaca a ponto de dar cria. Enquanto os parentes constrangidos pararam um momento de falar, a moça nos lançou um olhar de compreensão e gratidão. Quando a conversa recomeçou, os parentes passaram a outro assunto. Ao sairmos da residência, nosso conhecido nos exclamou: -Você não tem um pingo de tato! Aquela menina não quer casar, e você ainda vai e diz d iz uma coisa daquelas na frente dela! Não replic plicam amos os a es este te co com mentá entári rio o. Nos ossa sa int intençã enção o fora fora mostrar a moça que ela não estava só no mundo, nem era anormal por suas relações. Não queremos diminuir as prob probal alid idad ades es da moça moça se tor tornar nar es espo posa sa,, e co cons nsti titu tuir ir famí famíli lia. a. Decisões no nível humano só devem ser tomadas em sã cons co nsci ciên ênci cia. a. As mulh mulher eres es que que rec econ onhe hece cem m e admi admite tem m que que a grav gravid idez ez,, o part parto, o, e a mate materrnida nidade de sã são o ativ ativid idad ades es pura purame ment nte e animais, quase sempre são as melhores mães: são as que menos tentam aprisionar os seus filhos. A lenda da Virgem Maria, isto é, de uma mulher que concebe sem cópula e pare sem dor, é uma tentativa patética do falso misticismo cristista de evitar a percepção, por parte da humanidade, de que a família, longe de ser santa, é um dinossauro cultural em vias de extinção. Reproduzimos aqui um “Jesus”: os judeus foram talvez o único povo da terra forçado a manter intata a síndro síndrome me emocio emocional nal da famíli família a trogl troglodi odita ta por circun circunstâ stânci ncias as exter externa nass às suas suas aspirações. Isto serviu, também, para refinar este grupo cultural: durante mil anos os jude judeus us burr burros os ou inca incapa paze zess fora foram m suma sumari riam amen ente te elimi elimina nado doss da co corr rren ente te genética do grupo. Como resultado, os judeus formam hoje um dos mais eficientes e inteligentes grupos culturais sobre a face da terra, e as gerações mais recentes estão sempre na vanguarda dos invasores das artes e das ciências. 184
trecho de uma carta publicada num jornal brasileiro, de grande circulação, na semana santa de 1978. e.v. por um padre: “...nada nos impede admitir que o próprio Jesus, nascendo para sofrer, quisesse poupar sua Mãe as dores do parto. “Não consta que o parto de Maria tenha sido doloroso. O que consta é que ela se dirigiu para ele com um entusiasmo radioso e aniMaçom do amor. Consta também que no estábulo, com seu filho recém-nascido, ela estava serena e silenciosa.” “É claro que para os católicos, o parto de Nossa Senhora foi em tudo diferente de todos os outros partos. É natural que não gostemos e que, até, nos sintamos feridos e machucados com qualquer coisa que se diga em detrimento da grandeza da mãe divi divina na que que amam mamos e rever verencia nciamo moss e que que tom tomem emos os co com mo ingênua qualquer tentativa de pôr em dúvida a sua nobreza. Esta carta foi escrita em protesto a um pseudo-documentário sobre “as condições políticas que levaram a execução de Jesus”, exibido em horário nobre pela TV Globo. O padre alega que tal exibiç ibiçã ão irá irá des desenco encora raja jarr fut futura uras geni enitora torass de aum aument entar a superpopulação mundial; mas enfatiza, simultaneamente, que a única mulher que foi isenta pela sistema de dores e desconfortos do parto foi a “Mãe de Deus”. D eus”. Como de costume, esta religião, nada dá, a não ser promessas, e tudo quer tomar da raça humana. A religião inteira celebra a apoteose da dor, e do sofrimento. Sofrer Sofrer é expiar; expiar é ser salvo; ser salvo é não ir para o inferno, onde seguramente irão parar todos que não pertençam a essa “santa religião”. Seria o caso de sugerir a esse padre, que não quer que as mulheres exibam descontrole nem medo, que ache um meio de engravidar e parir, ele mesmo, a fim de ver como é bom. Lembramo-nos de que, numa classe mais adiantada daquele mesmo curso onde fomos despedidos, trouxemos à baila uma conversação em inglês o assunto de bebês de proveta. Sugerimos que dentro em breve serão poupadas às mulheres o peso da gravidez e o sofrimento do parto: uma vez facilmente extraído, sem dor nem dano, e colocado num útero artificial onde necessárias substâncias nutrientes poderão ser cuidadosamente dosadas de acordo com, o desenvolvimento do feto. (Isto não é
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um sonho nem ficção-científica: a experiência já foi feita, debaixo de enorme sigilo, em muitas partes do mundo.) 126 A idéia de que aquilo que nos causa dor e sofrimento para obter tem mais valor que as co coiisas que conseguimos sem dificuldades é, evidentemente, irracional; provém da concepção do Deus Sacrifica cad do que que tanto influenc enciou a humanidade. de. Sacrificar significa, simplesmente Consagrar. Consagrar. A origem deste condicionamento foi brilhantemente estudada em “O Ramo amo Doura Dourado do”” pelo pelo gran grande de antr antrop opol olog ogis ista ta ingl inglês ês Sir Sir. Jam James es Fra raze zerr. Este Este livr livro o que que por por óbvio bvioss moti motivo voss nunca unca foi foi publicado em português, traça as analogias entre vários cultos do Deus Sacrificado. Esta obra monumental esta dividida em vários volumes, cada um cobrindo um deus que morre e ressuscita. “Jesus” “Jesus” ocupa um dos volumes apenas. Do ponto de vista científico, e do bom senso organizado, a dor é um sintoma de erro ou ineficiência. A dor fisiológica gica foi esttabe es abelec ecid ida a para para nos se serrvi de aviso viso que que há algo lgo erra rado do na relação do nosso Psicossoma com nosso meio-ambiente. A idéia de que há um valor moral e especial em sofrer é uma característica cultural adquirida; não é uma tendência normal em qualquer espécie viva. Fer ernan nando do Pess essoa, oa, em certa certa ocasiã ocasião, o, esc escre reveu veu estas estas linhas linhas lapidadas: “O amor é que é essencial. O sexo é só um acidente. Pode ser igual, ou diferente. O homem não é um animal: É uma carne inteligente, Embora às vezes doente.” Os animais raramente experimentam dor durante o parto; e é sabido que em certas tribos primitivas as mulheres escolhem um lugar solitário e se agacham quando chega a hora de parir; e o fazem sem gritar, sem gemer, e sem a necessidade de parteira ou obstetra. 126
Nota Nota partic particula ular: r: Observ Observem em o lei leitor tor,, que o autor autor deste deste livro livro esc escrev reveu eu esta esta observação há mais de 40 anos. Hoje já estamos certos deste resultado, como também, de várias clonagens, em várias partes do mundo. 186
O fato de que o parto está se tornando progressivamente mais doloroso para a mulher civilizada indica que a humanidade está se distanciando cada vez mais das suas origens naturais, e animais; e a carne está se tornando mais inteligente, consequentemente mais complexa e mais sensível. Ora é preciso usar a inteligência se quisermos aliviar a carne! Os cursilhos são tentativas de adaptar a teologia católicoromana às condições sócio-político-econômicas do fim do Século Vinte. Sabemos aliás que grande parte do material ensinado em curs cursil ilho hoss foi foi insp inspir irad ado o pela pelass noss nossas as crit critica icass feita feitass ao sist sistem ema a católico romano, em mais de quatrocentas cartas a espiões e informantes, disfarçados em candidatos à Iniciação, escritas entre 1964 e.v. até a presente. As mulher lhere es nunc nunca a co cons nseg egui uira ram m a igua gualdad ldade e que que tant tanto o ambicionam, e que tanto merecem, enquanto as desvantagens representadas pela gravidez e a maternidade permanecerem. É verdade que a mulher vem sendo explorada há milênios; mas isto não ocorre porque os homens sejam mais egoístas ou maldosos do que elas: é o resultado simples e direto de suas desvantagens pura puram ment ente anim nimai aiss de fêm ême eas as.. O vilã vilão o de tudo udo é a próp próprria existência animal, que a inteligência procura transcender. A única maneira de sermos verdadeiras mulheres e verdadeiros homens, é nos lembrarmos de que, antes de pertencermos a um determinado sexo, pertencemos a espécie humana. Fossem os homens a parirem, e as mulheres a saírem para sustentação do lar, as variáveis da equação trocariam de lugar; mas os termos permaneceriam exatamente exatamente os mesmos. Não há vilõ vilões es tra radi dici cio onais nais e abs absol olut utos os na nat naturez ureza a; não não caímos do céu, nem pecamos no paraíso, quer por conta própria ou co cont nta a al alh hei eia a: so somo moss apen apenas as mais mais uma uma es esp péc écie ie viva iva em evol evoluçã ução o dent dentro ro do Univ Univer erso so.. Rec ecen ente teme ment nte, e, dese desenv nvol olve vemo moss instrumentos de percepção que nos causam problemas de que a maioria dos outros animais estão à salvo. Neste livro, procuramos tratar de alguns tipos pos desses problemas. Não deve ser lamentado que tais problemas existam: são o preço que a carne paga para ser inteligente; e não são nem pertencentes, nem decretados por qualquer divindade! Quem aspira a escalar os cimos deve se lembrar de que os raios só atingem as montanhas. “Quem não arisca não petisca”, diz o 187
dita ditado do popu popula lar; r; e nova novame ment nte e co como mo diss disse e o geni genial al Fer erna nand ndo o Pessoa:
“Valeu a pena? Tudo vale a pena Se a alma não é pequena.
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PUBLICAÇÕES Revista Mezla Revista Re vista Sothis Jornal Oriflamme Jornal Gazeta Mágicka
Crowley: Líber Aleph Líber 333 A Visão e a Voz Liber Al vel Legis Oito Leituras em Yoga Konx Om Pax Os Comentários Mágickos Mágickos & Filosóficos do Livro da Lei Os Comentários Mágickos Mágickos & Filosóficos de Líber LXV Os Comentários Mágickos & Filosóficos de A Visão e a Voz Livro Quatro Parte I (Magick – Misticismo) Livro Quatro Parte II (Magick – Teoria Elementar) Livro Quatro Parte III (Magick – Teoria e Prática) Livro Quatro Parte IV (Equinócio dos Deuses) Líber 888 John St. John A Voz do Silêncio – Os Sete Portais Líber 777 (com Líber D e Gematria) Líber Chanokh No Coração do Mestre AHA O Livro de Thoth Frater Achad/ V.I.O.O.I.V.: Liber 165 – O Mestre do Templo INRI A Rosa Cruz Israel Regardie: A Arte da Verdadeira Cura Uma Cartilha Qabalista A Árvore da Vida EM PRELO O Olho no Triângulo (Israel Regardie) 189
Golden Dawn (Israel Regardie) O Culto das Sombras (Kenneth (Kenneth Grant) A Fonte de Hécate (Kenneth Grant) Goécia (Aleister Crowley) Crowley) Tao Te Ching (Aleister Crowley)
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