SANTA SENA
CATARINA
AS CARTAS
PAULUS
DE
INTRODUÇÃO
Chegaram até nós 381 cartas de Santa Catarina de Sena ditadas n!s de" #$tim!s an!s %13&'(138') de s*a +re,e ,ida de 33 an!s- Oit! dessas cartas .!dem ser $idas n! te/t! !rigina$ d! aman*ense !* secret0ri! de Catarina- !r e/em.$! na 2i+$i!teca *nici.a$ de Sena est4! ar5*i,adas cinc! cartas 5*e Catarina dit!* a 2ard*cci! Cani(giani e *ma ditada a Est6,4! ac!ni- C!nsta(n!s 5*e certa ,e" a 7!,em missi,ista dit!* tr6s %cartas) sim*$taneamente a a$a,!$ti ac!ni e ag$iaresiC!m! missi,ista Catarina tinha a$g! de genia$- A.resentam!s nesta .*+$ica4! a.enas 33 cartas sem mai!res .re!c*.a9es na esc!$ha- Uma $eit*ra atenta de 5*a$5*er *ma de$as .r!,ar0 a ,eracidade dessa a:irma4!- Catarina tinha *ma $ing*agem c$ara $ógica !rdenada em s*as idéias a.esar d! :er,i$har de$as em s*a ca+ea- N! in;ci! d! escrit! e.ist!$ar di" sem.re 5*a$ é se* !+7e( ti,!-
Em 5*a$5*er ass*nt! .r!n*ncia(se c!m a*t!ridade e maestria- Nesta +re,e se$e4! ! $eit!r ,er0 Catarina !c*.and!(se c!m ass*nt!s di,ers!s> 5*est9es :ami$iares
%Carta 1 ? 3) .ess!ais %@) carcer0rias%B) m!nacais %& 1 ?') sacerd!tais %11 18) es.irit*ais %1' 1@) h*( manas %8 1? 13 1 ?3) .ast!rais %1B?1 ??) ec$esiais %1& ?B ?8) g!,ernamentais n! cam.! .!$;tic! %33)%?@ ? ?) e re$igi!s! %?& 31 3?) e m;sticas - 2ert!ni (apud ier! Chimine$$i Santa CaWrina di Siena, Sa$es R!ma .- ?&$s) a:irma 5*e nas cartas de Catarina .!de(se enc!ntrar de t*d!> ! a.ai/!nad! ! $#(g*+re ! tr0gic! ! tern! ! s*a,e ! tem.est*!s! ! seren! a $0grima ! s!rris! ! sang*e ! .aradis;ac!as em t*d! iss! e sem.re ! am!r .!r De*s .e$a h*manidade ! am!r .ara cada ser e/istente n! m*nd! .ara cada .ess!aAmig! $eit!r edite s!+re as mensagens .r!:*ndamente crist4s destas cartas de dirigidas ade,!c6 Catarina Sena e de.!is c!m! acrescente se e$as :!ssem !*tr!s e$!gi!s- ara :aci$itar($he a $eit*ra c!$!5*ei *m t;t*$! s*gesti,! e di,idi a carta em itens .!r ass*nt!- O t;t*$! tradici!na$ ,ai entre .ar6ntesesS!+re a trad*4! em si mesma es:!rcei( me .!r rea$i"ar ! c!nse$h! de S- T!m0s de A5*in!> FUm +!m trad*t!r .!r cert! c!nser,and! ! sentid! das ,erdades 5*e tra( d*" de,e ada.tar se* esti$! a! g6ni! da $;ng*a em 5*e se e/.rimeF %ró$!g! d! !.#sc*$! FC!ntra !s err!s d!s greg!sF)Frei João Alves Basílio O.P.
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1NECESSIDADE DO AUTOCONGECIENTO %Carta n 1 H s*a m4e a.a)
1. Saudação e objetivo 2. Em
n!me de Jes*s Crist! cr*ci:icad! e da am0,e$ aria 5*erida m4e em Jes*s Crist! e* Catarina ser,a e escra,a d!s ser,!s de Jes*s Crist! ,!s escre,! n! se* .reci!s! sang*e dese7!sa de ,er(,!s c!nhecend!(,!s e c!nhecend! a .resena de De*s em ,ós-e!essidade do auto!on"e!i#ento Sem esse c!nheciment! n4! .artici.areis da ,ida da graa- Kós de,eis ter *ma santa e grande .re!c*.a4!> nada s!is e ! 5*e s!is ,em de De*s- De$e rece+estes ! ser e dia a.ós dia E$e ,!s c!ncede m*it!s :a,!res e graas1
1 Mãe de 25 filhos, d. Lapa Piagenti Benincasa era uma mulher firme, de palavra fácil, um tanto nervosa. Podemos imaginar: com a morte do marido, c e!lio de tr"s filhos, a venda da tinturaria da fam!lia ou pelo menos 8
as da dificuldades velhice... pufinanceiras, nha$se a laos meacha#ues ntar e a fa%er compara&'es e hip(teses. )atarina, ausente de *ena, fica sa+endo e manda$lhe alguns conselhos.
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Se :!rdes grata a De*s a$canareis a .er:eita .aci6rLcia e n4! :icareis a :a"er c!m.ara9es entre s!:riment!s ;;M1F des e .e5*en!s .!is ent4! !s grandes ,!s .arecer0 ' irn nada a ser s*.!rtad! .!r Jes*s Crist! cr*ci:icad!( aF $ia( se ! +!m s!$dad! de ca,a$aria n! cam.! de hat1P tam+ém ,!ssa a$ma tem de ser e/.erimentada nd $% das grandes d!res- Se ,!ssa a$ma se m!strar +ast3$$te .aciente se n4! desanimar nem se re,!$tar se ri0!se escanda$i"ar diante d!s ac!nteciment!s 5*e I ) r*s .erF11F te .!der0 re7*+i$ar(se a$egrar(se e c!ntente es.era1Pa ,ida eterna- A.!iada na cr*" e :!rta$ecida .e$as d!; s!:riment!s de Crist! tran5Qi$a ela ag*ardar0 aeter2a ,is4! de De*s- =*em é .erseg*id! e atri+*$ad! nste m*nd! de.!is ser0 saciad! c!ns!$ad! e i$*minad! na tem.$a4! da Di,indade em g!"! t!ta$ imediat!da di,ina d!*ra- ais ainda- Desde ag!ra ! Senh!r c!nsPa !s #ue .!r E$e $a+*tam- as sem ! c!nheciment! de mesm!s e da .resena de De*s em nós 7amais atin:.1(m!s t4! grande :e$icidade=*ant! sei e .!ss! s*.$;c'F vos 5*e .r!c*reis c!m em.enh! esse c!nheciment! . ra 7+term!s a rec!m.ensa d!s n!ss!s es:!r!s ta
3- Con!lusão ermanecei n! sant! e d!ce am!r de I ) e*s-ess d!ce Jes,s am!r
2 /a l(gica do pensamento, )atarina deveria ter dito 0paru oliurdes0. P 3licade%a com a mãe, di% 0para o+termo eiortn 6 s0m. 4 sal uas mcoado rtas,dea #uir a,ndonliiidi,á, conselhos a algu7m ap(s falar de nlpim.M defeito.
r
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e
?A ACINCIA E O AOR
3. Saudação e objetivo
Em n!me de Jes*s Crist! cr*ci:icad! e da am0,e$ aria car;ssim! irm4! em Jes*s Crist! e* Catarina in#ti$ ser,a ,!s c!n:!rt! a+en! e c!n,id! a ter *ma .aci6ncia tran5Qi$a e santa .!is sem e$a n4! .!derem!s agradar a De*s-FP 4. &r's ra)es para ter pa!i'n!ia
ara g!"ardes *m dia ! .r6mi! de,id! .e$!s s!:riment!s .e! 5*e *seis as armas da .aci6ncia- as se ,!s .arece di:;ci$ s*.!rtar tantas sit*a9es ad,ersas ,!* $em+rar(,!s tr6s c!isas 5*e ,!s a7*dar4! a ser .acienteEm .rimeir! $*gar re:$eti c!m! a ,ida é +re,e- Nem d! dia de amanh4 estais seg*r!A$ém diss! re$ati,amente 6 8ste recado 7 certamente uma das primeiras cartas de )atarina. 4alve% no ano de 19;. Benincasa, o irmão mais velho, morava com a fam!lia em
ele passava por dificuldades financeiras n punhaenvia$lhe a culpaconselhos. de tudo na mãe, )atarina
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Hs di:ic*$dades d! .assad! nós n4! mais as s!:rem!s- Resta(n!s a.enas t!$erar ! m!ment! .resente :*ga"Em seg*nd! $*gar c!nsiderai as ,antagens d! s!:riment!- Di" S4! a*$! %C$ 818) 5*e n4! h0 c!m.ara4! entre as di:ic*$dades .resentes e ! .r6mi! da g$óriaEm terceir! $*gar re:$eti s!+re !s ma$es 5*e s!+re(,6m a!s 5*e .adecem na ira e na im.aci6ncia> triste"as nesta ,ida e ! castig! etern! na !*tra- R!g!(,!s irm4! car;ssim!Tende .aci6ncia 3- Por *ue não au+iliais a #ãe Nem ,!s es5*eais de c!rrigir ,!ssa ingratid4! e :a$ta de am!r 5*ant! a! ,!ss! de,er de a*/i$iar a m4e c!m! s!is !+rigad! .!r .receit! di,in!- Se ta$ c!isa ac!ntecesse .!r5*e n4! .*désseis :a"6($! até ,!s desc*$.aria- as ainda 5*e .*désseis n4! sei 5*a$ seria ,!ssa atit*de .!is até de n!t;cias .ara e$a ,ós s!is .arc!- =*anta ingratid4! Kós n4! c!nsiderais as d!res d! .art! ! $eite 5*e e$a ,!s de* as m*itas canseiras s*.!rtadas .!r ,ós c!m! .!rn4! t!d!s !s c!m.ai/4! demais :i$h!sdisserdes 5*e e$a te,e de Se nós res.!nd! 5*e n4! é ,erdade- E$a te,e c!m.ai/4! de ,ós e d! !*tr!@ c!isa 5*e ag!ra $he est0 c*stand! car!- as ainda 5*e :!sse ,erdade s!is ,ós 5*e $he de,eis !+riga9es n4! e$a a ,ós- N4! :!i e$a 5*em rece+e* de ,ós ! c!r.! mas a! c!ntr0ri!- R!g!(,!s 5*e e$imineis seme$hante de:eit! +em c!m! !s demais- E 5*e .erd!eis minha ign!rVncia Se e* n4! ti,esse am!r .e$a ,!ssa a$ma > /ão nos 7 fácil sa+er a ra%ão por #ue Be mãe. nc=credita$se aso, a el guaarse da #ue, va com aari morte da&ãid os paini4i ag viu má na go o+ ga odo dea vender a tinturaria de ?onte+randa, em *ena. @o dinheiro arrecadado, parece #ue Lapa enviou uma parte aos tr"s filhos de ?loren&a ABenincasa, Bartolomeu e 8stevão, retendo o resto para si, para um filho #ue ficara em asa, 13
e para os genros, filhas e netos de *ena. Mas Benincasa, filho mais velho, achava #ue a reparti&ão fora inCusta. n4! teria dit! ! 5*e aca+! de a:irmar- Rec!rd!( ,!s e tara +ém H ,!ssa :am;$ia ! sacrament! da c!n:iss4!@- Con!lusão Nada mais acrescent!- ermanecei n! sant! e tern! am!r de De*s- Jes*s d!ce Jes*s am!r
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3UA EWEESE DI
5. Saudação e objetivo 6. Em
n!me de Jes*s Crist! cr*ci:icad! e da am0,e$ aria car;ssima :i$ha n! d!ce Crist! Jes*s e* Catarina ser,a e escra,a d!s ser,!s de Jes*s Crist! escre,!(te n! se* .reci!s! sang*e dese7!sa de ,er(te ,erdadeira es.!sa de Crist! cr*ci:icad! a e,itar t*d! ! 5*e te im.ea de ter Jes*s c!m! +!nd!s! e s*+$ime es.!s!-osso !oração !o#o u#a l#pada
!is ta$ c!isa n4! c!nseg*ir0s se n4! :!res c!m! a5*e$as ,irgens .r*dentes %t ?) c!nsagradas a Crist! 5*e .!ss*;am $Vm.adas ó$e! e $*"- resta aten4!- ara ser es.!sa de Crist! é .recis! ter *ma $Vm.ada ! ó$e! e a $*"- Sa+es minha :i$ha ! signi:icad! dessas c!isasX
5 0/anna0 7 o diminuitivo carinhoso e familiar de fDovanna. 8ra Covem so+rinha de )atarina, filha de Benincasa, o irmão mais velho #ue morava em ?loren&a. Euerendo aconselhar a mo&a a tornar$se monCa, n tia lhe envia este +el!ssimoe original comentário da pará+ola das cinco virgens prudentes e das cinco imprudentes do 8vangelho de Mateus. 15
A $Vm.ada signi:ica ! c!ra4! ! 5*a$ tem a :!rma de *ma $Vm.ada- 2em sa+es 5*e a $Vm.ada é $arga n! a$t! e estreita em+ai/!Tam+ém n!ss! c!ra4! é assim .ara indicar 5*e de,em!s .!ss*;($! es.a!s! em cima .ara !s +!ns .ensament!s as santas imagina9es e a !ra4! c!nt;n*a retend! na memória c!ntin*amente !s :a,!res di,in!s s!+ret*d! !s +ene:;ci!s d! sang*e c!m 5*e :!m!s remid!s- inha :i$ha O +!nd!s! Jes*s n4! n!s resgat!* a .re! de !*r! .rata .ér!$as e demais .edras .reci!sas mas c!m se* sang*e- Ta$ :a,!r n*nca de,e ser es5*ecid! sem.re ter0 de estar diante d! n!ss! !$har c!m santa e terna gratid4! .!is é inc!mens*r0,e$ ! am!r de De*s .!r nós- De*s ai n4! rec*s!* entregar se*
mi$dade- !is a es.!sa de Crist! tem de ser h*mi$de mansa e .aciente- T4! h*mi$de 5*ant! .aciente t4! .aciente 5*ant! h*mi$de- as n*nca a$canarem!s a h*( mi$dade sem ! a*t!(c!nheciment!E necess0ri! 5*e rec!nheam!s a n!ssa miséria e :ra5*e"a c!n,encid!s de 5*e .!r nós mesm!s s!m!s inca.a"es de .raticar 5*a$5*er at! ,irt*!s! e s*.erar $*tas
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internas e in5*ieta9esN4! s!m!s ca.a"es de a:astar de nós as d!enas c!r.!rais as d!res as di:ic*$dades ;ntimas- Se :ssem!s ca.a"es :0($!(;am!s imediatamente- De nós mesm!s s!m!s a.enas ,erg!nha miséria ma* cheir! :ra5*e"a e .ecad!- Im.!rta(n!s :icar sem.re em+ai/! h*mi$desas n4! é +!m .ermanecer a.enas em ta$ c!nheciment! de si- A .ess!a cairia n! desVnim! e na .ert*r+a4! chegand! até a! deses.er!- A iss! .r!c*ra $e,ar(n!s ! demni!- E necess0ri! c!nhecer tam+ém a .resena de De*s em nós re:$etind! 5*e E$e n!s :e" H s*a imagem e seme$hana n!s recri!* .e$a graa n! sang*e d! Ker+! se* n4! s!mente .ensar em De*s nem s!mente em nós- Assim :a"end! serem!s h*mi$des .acientes mans!s- !ss*irem!s ! ó$e! na $Vm.ada7. A lu - a 0 -
asDe,em!s !s Sant!ster di"em tam+ém 5*e aa :é $*" sem a $*" as !+ras da :é- é m!rtaOc!rre .!is agir sem.re ,irt*!samente a+and!nar a in:anti$idade das ,aidades n4! ,i,er c!m! 7!,em :#ti$ mas c!m! es.!sa :ie$ c!nsagrada a Crist! cr*ci:icad!- Desse m!d! terem!s a $Vm.ada ! ó$e! e a $*"8. 1eus - !iu#ento de suas esposas
Di" ! E,ange$h! %t ??) 5*e as ,irgens .r*dentes eram cinc!- !is +em a:irm!(te 5*e cada *m de nós h0 de Fser cinc!F s!+ .ena de :icarFcinc!F e/c$*;d! das n!ssa n#.cias eternas-deA .a$a,ra signi:ica !+riga4! d!mi
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nar e m!rti:icar !s cinc! sentid!s c!r.!rais 7amais !:en dend! a De*s c!m e$es na .r!c*ra de a:ei9es !* .ra"e res des!rdenad!s c!m t!d!s !* a$g*ns de$esSerem!s Fcin c!F d!minand! !s cinc! sentid!s d! c!r.!as rec!rda(te> ! es.!s! Jes*s Crist! é ci*ment! d s*as es.!sasY e* nem sa+eria di"er(te.ess!as 5*ant!mais Se 5*e e$e a n!ta amas !*tras E$e 5*e :icar0t*indig( nad! c!ntig!- E se n4! m*dares %te* c!m.!rtament!) .ara ti n4! ser0 a+erta a .!rta d! $*gar !nde ! C!rdeir! imac*$ad! ce$e+ra as n#.cias c!m t!das as s*as es.!sas- =*ais ad#$teras serem!s rechaadas H seme$hana da5*e$as cinc! ,irgens im.r*dentes- E$as se g$!ria,am #nica e t!$a( mente da s*a integridade e ,irgindade c!r.!ra$Y .!r iss! .erderam a ,irgindade da a$ma .e$a c!rr*.4! d!s cinc! sentid!s d! c!r.!- FIde c!m.rar ! ó$e!F %t ?)- Nessa .assagem ! Fó$e!F indica !s atrati,!s e eng!d!s m*ndan!s ,endid!s .e$!s ad*$ad!res e $i(s!n7ead!res d! m*nd!- C!m! se ! es.!s! dissesse> FN4! 5*isestes c!m.rar a ,ida eterna .e$a ,irgindade e +!as !+rasY .re:eristes !s ga$antei!s h*man!s e .!r e$es ,i,estes- Ide c!m.r0($!s- A5*i n4! entrareisF9. Catarina a!onsel"a a vida !onsa2rada
inha :i$ha t!ma c*idad! c!m !s e$!gi!s d!s h!mens- N*nca .r!c*res ser e$!giada .!r eternidade a$g*ma +!an4! a4! te 5*e seria.raticaresa+erta- E .!r5*e A.!rta e* da c!nsider! ótima a5*e$a estrada %da ,ida c!nsagrada) disse antes 5*e dese7a,a ,er(te :ie$ es.!sa de Crist! cr*ci:icad!- e! e s*.$ic! 5*e te es:!rces .ara ! ser19
10.
Con!lusão
Nada mais acrescent!- ermanece n! sant! e tern! am!r de De*s- Jes*s d!ce Jes*s am!r @O
JEJU
DE
CATARINA
%Carta n ? a *m annim!)
11.
Saudação e objetivo
Em n!me de Jes*s Crist! cr*ci:icad! e da am0,e$ aria car;ssim! e di$et;ssim! .ai n! d!ce Crist! Jes*s e* Catarina in#ti$ ser,a de Jes*s Crist! rec!mend!(me a ,ós dese7!sa de ,er(,!s *nid! e trans:!rmad! na 12.
eterna e .*ra Kerdade di,inaCo#preendo 5*e a:asta de nós t!da :a$sidade e mentiravossos te#ores
ai car;ssim! c!rdia$mente ,!s agrade! .e$! sant! "e$! e .re!c*.a4! .e$a minha a$ma- Sei 5*e n4! ,!s m!,e !*tr! dese7! a$ém da g$ória di,ina e da minha sa$,a4! temer!s! de 5*e ha7a n! me* 7e7*m intr!miss4! !* i$*s4! d! demni!- N4! me mara,i$h! .!r ta$ med! 5*e sentis e/atamente s!+re ! at! de c!mer- arant!( ,!s 5*e B
F 8m sua Storia di S. Calerina da Siena e dei suoi compagni A*ena, 111, p. 222, a inglesa =ugusta 4eodora @rane afirma #ue esta carta foi escrita por )atarina a um certo 8l+ianco, talve% sacerdote de ?loren&a. @e fato a pessoa 7 chamada de 0pai0, e tratada em 0v(s0. 20
= carta seria de 19> ou 195.
21
s!is ! #nic! a sentir esse med!- Tam+ém e* tenh! >*.a4! s!+re engan!s d! demni!- !r ta$ m!ti,! 7!(me s!+ a .r!te4! di,ina e desc!n:i! de mim mes( 3ei 5*e .!ss! c!n:iar em mim mesma ;a carta ,ós me .erg*ntais se .ens! !* n4! na .!ssi(ide de estar send! enganada- Cas! e* n4! .ense di(70 é *m engan! d! dia+!- Res.!nd!(,!s 5*e sem.re de ser enganada- N4! a.enas n!s ass*nt!s d! c!r.! em t!das as minhas ati,idades- Se7a .!r ca*sa da a :ragi$idade se7a .!r ca*sa da ast#cia d! demni! c!m.reend! 5*e e$e .erde* a santidade mas n4! a te"a c!m a 5*a$ .!deria enganar(me.!is !re sant;ssima da cr*" Diri7!(me e ne$a me a.!i!=*er! estar .regada c!m Jes*s- Tenh! a seg*rana de 5*e *ma (a,ada na cr*" c!m E$e .e$! am!r e .r!:*nda h*mi$( nada .!der4! c!ntra mim !s demni!sN4! .!r ,ir(minha mas .e$a :!ra de Jes*s cr*ci:icad!3ve eu não !o#a por doença
Na carta ,ós di";eis 5*e e* .edisse a De*s ca.acida(c!mer- A:irm!(,!s me* .ai diante de De*s> de t!d!s /$!s 5*e me s4! .!ss;,eis sem.re me es:!rcei .!r mtar(me *ma !* d*as ,e"es .!r diaTenh! .edid! e $*arei a .edir a De*s 5*e me c!nceda a graa de ser as demais .ess!as na a$imenta4! se :!r da s*a ,!n(c!m! é da minha- *itas ,e"es :i" 5*ant! .*de- *$h!(me em mim mesma .ara c!nhecer minha d!en(>!nhecer a De*s 5*e .!r *ma graa es.ecia$;ssima n* em mim ! ,;ci! da g*$a- S!:r! m*it! .!r n4! me Zrrigid! e* mesma desse de:eit! .!r am!r-P pensamento missivista de uma profundidadeda etrema. 8la7afirma re, não por não conseguir comer, mas por não ter dominado o apetite lor0, isto 7, por esfor&o pessoal, e ter necessitado da interven&ão divina, imorosaG
23
N! 5*e de.ende de mim n4! sei 5*e remédi! t!mar 7a7 a De*s- Se :!r d! se* agrad! se :!r .ara a s*a g$ória e .ara a sa$,a4! da minha a$ma 5*e me c!nceda a s*a graa e a ca.acidade de c!merEst!* certa de 5*e De*s n4! des.re"ar0 ,!ssas .reces- E se c!nheceis a$g*m me( dicament! escre,ei(me- Send! .ara a g$ória di,ina e* ! t!marei de +!a ,!ntade- as ,!s .e! ig*a$mente 5*e n4! 7*$g*eis .reci.itadamente sem antes ,!s in:!rmar diante de De*s@- Con!lusão Nada mais acrescent!- ermanecei n! sant! e d!ce am!r d e De*s- Jes*s d!ce Jes*s am!r
NAS [OS A CA2EÇA DE U DECAITADO %Carta ne ?&3 a
13.
Saudação e objetivo
Em n!me de Jes*s Crist! cr*ci:icad! e da am0,e$ aria di$et;ssim! e car;ssim! .ai e me* :i$h! 5*erid! em Jes*s Crist! cr*ci:icad! e* Catarina ser,a e escra,a d!s ser,!s de Jes*s Crist! ,!s escre,! rec!mendan(d!(me n! .reci!s! sang*e d!
se2redo de Cristo - !o#o a#ar
Sim ! dese7! da minha a$ma é ,er ,!ssa .ess!a Nanni8 e me* :i$h! Tiag!1' imers!s nesse sang*eN4! c!nhe! !*tra maneira de atingir as mai!res ,irt*des = presente carta, dirigida ao confessor fr. Haimundo de )ápua, deve ser um pouco posterior ao m"s de Cunho de 19>. /iccol( 4+mmaseo di%ia #ue ela vale por um drama0 e 0so%inha +astaria
para honrar um grande escritor0. /anni deve ser o Beato fr. -oão Piccolomini, disc!pulo de )atarina, #ue morreu em odor de santidade uns 9F anos depois. 4iago seria outro disc!pulo, 4iago 4olomei, um convertido.
ta! necess0rias .ara nós- ai +!n;ssim! .re!c*.!(me c!m ,!ssa a$ma e ne$a .ens! a t!d! m!ment!7*nt! a! C!rdeir! dessangr ad! em ardent;ssim! am!r E dig!(,!s 5*e ,!ssa a$ma 7amais ser0 h*mi$de se n4! merg*$hardes na5*e$e San\*e- A nasce Pd! des.re"! de si e ! des.re"! de si nasce d! am!r- N!ssa a$ma é c!m! ! :err!Y s!mente n! :!g! se .*ri:ica- =*er! .!is 5*e ,!s esc!ndais na ca,erna d! .eit! de Crist!] *ma des.ensa re.$eta de s*a,e .er:Urne- A$i .er:*ma(se ! .ecad!- A$i 5*a$ es.!sa re.!*sa a a$ma n*m ^eit! de : Je
sang*
e- A$i sa+!read! e c!nhecid! ! segred! d! c!ra4! doéJes*sOh t!nei a+ert! 5Ue dessedentas e ine+rias t!d! a:et! 5*e a$egras e n*rnnas t!d! entendiment! 5*e .reenches a me( m!na d!s 5*e te .r!c*ram = P netra de nada mais se $em+ra em nada mais .ensa 5*e n! Senh!r Jes*s Sang*e :!g! am!r inestim0,eisP C!m! seria :e$i" mintia a$ma em ,er(,!s merg*$had! n! sang*eSerieis c!m! a .ess!a 5*e ,ai a *ma :!nte encher ! +a$de .ara derramar de.!is a 0g*a s!+re a$g*ma c!isa- Derramai tam+ém ,!s a 0g*a d! dese7! sant! s!+re ,!ss!s irm4!s 5*e sa! mem+r!s c!n!sc! d! c!r.! m;stic! de Crist!restai aten4! a!s engan!s d! demni! 5*e 70 ,!s criaram e criar4! di:ic*$dades- as 7amais retr!cedais .!r ca* sa de dem ni!s !* d:i .ess!asLJmesm' cm sit*a4! de t!ta$ ine"a ate ,erm!s ! sang*e de Crist! es.a$hand! tern!s e am!r!s!s dese7!s3- A !onversão de i!olau de &uldo C!ragemc!ragem me* +!nd!s! .aiPAc!rdem!s er(_e+! c!isas n!, as na! 5*er! re.!*s!`* h!nras- C!mecei !r seg*rar c!ra minhas m4!s *ma ca+ea e iss! me tr!*( ae 6 #uem passa a falar. imanha :e$icidade 5*e nenh*m c!ra4! .!de sentir $;ng*a c!ntar !$h! ,er !*,id! esc*tar- O mistéri! e*s inseri*(se entre !*tr!s :at!s ac!ntecid!s antes s na! :a$! .!r5*e seria m*it! $!ng!- m ,isitar a5*e$a .ess!a- Sa+eis 5*em é- 1? ,uld;
de
inha a $he tr!*/e m*it!c!n:!rt! e c!ns!$a4!C!n:ess!*(b)i c.ar!*(se m*it! +em .ara m!rrer- E :e"(me .r!(sr 5*e .!r am!r de De*s e* estaria 7*nt! de$e n! icnt! da deca.ita4!- r!meti e assim :i"- N! ama(er antes 5*e t!casse ! sin! grande :*i ,isit0($! %na i!)- C!nd*"i(! .ara a issa e e$e c!m*ng!* c!isa amais :i"era!stra,a *ma ,!ntade h*mi$de e s*+(a a!s des;gni!s de De*s- Um #nic! med! sentia> de Yer +astante :!rte n! derradeir! instante- as ! +!n(e am!r!s! De*s *s!* de *m arti:;ci!> c!ncede*($he n(ande am!r .!r mim em De*s 5*e n4! c!nseg*ia e di"ia>+em F i tran5Qi$! me* d!ce irm4! $!g! chegarem!s Hs n#.(Yd! C!rdeir!)- Ir0s .ara e$as .*ri:icad! n! sang*e d! ) de De*s c!m ! n!me de Jes*s na +!ca sem es5*ec6(nais- E* te es.er! n! cada:a$s!F- Ora .ensai me* .ai e :i$h! Na5*e$e instante se* Y0! .erde* t!d! med! e se* r!st! m*d!* da triste"a a a$egriaS!rria di"ia> FD!nde meme ,em rande :a,!r 5*ec!ntente a d!*rae da minha a$ma es.ere frata$se de /icolau de 4uldo, da cidade de PerIgia. 8le ofendera grave$a HepI+lica de *ena e fora condenado J decapita&ão. @esde algum tem$lardava na prisão o dia da morte, violento, revoltado, a +lasfemar, na ficou sa+endo do caso. ?oi at7 ele J cadeia e /icolau se converteu, i carta passa a narrar. n! sant! $*gar da 7*stiaXF Kede esta,a c!m ta$ i$*mina4! 5*e chama,a de Fsant!F ! cada:a$s! E acrescenta,a> FIrei m*it! a$egre e :!rteensand! $0 me es.erar0s :a$tar c!m! 5*e 5*e mi$ an!sFr!n*ncia,a.arece(me ainda .a$a,ras t4! s*a,es s!+re a +!ndade di,ina 5*e me sentia e/.$!dirEs.erei(! n! $*gar d! s*.$;ci!- Es.erei em c!nt;n*a !ra4! na .resena de aria e da
,irgem e m0rtir Catarina- 13 Antes 5*e e$e ,iesse inc$inei(me e c!$!5*ei ! .esc!! n! ce.!- N4! .ensa,a em mim- A$i re"ei s*.$i5*ei e disse> FariaF =*eria 5*e e$a desse a! c!ndenad! na5*e$a .!si4! a i$*mina4! interi!r e a .a" d! c!ra4! e e$e entendesse estar regressand! .ara De*s ! se* FInc$ina(te me* d!ce irm4! e Ent4! encaminha(te .ara as n#.cias- !g! estar0s na ,ida .erd*r0,e$F- Inc$in!*(se c!m grande mansid4!- Estendi ! se* .esc!! a.r!/imei(me e rec!rdei($he ! sang*e de Jes*sE$e s!mente di"ia> FJes*s--- Catarina---F Rece+i a ca+ea %d! c!ndenad!) nas m4!s :irmei ! !$har em De*s e disse> FE* 5*er!F @- 4isão de Catarina Na5*e$e instante ,i Jes*s G!mem(De*s c!m! ,e7! a c$aridade d! s!$- S*a chaga d! .eit! a+erta rece+ia ! sang*e %d! c!ndenad!) e c!m ! sang*e a chama d! dese7! sant! a e$e .!r graa c!ncedid! mas ainda !c*$t! na 19 *anta )atarina de =leandria, segundo documentos antigos, viveu no 8gito e morreu mártir na persegui&ão de @iocleciano, em 9;5 da era cristã, pelo ano 1.;;; suas rel!#uias foram levadas para a ?ran&a e numerosas igre$K foram erguidas na 8uropa em sua honra. = niversidade de Paris a esco$heu como padroeira. as
a$ma- Crist! ! rece+i a na chama d! se* di,in! am!r- A.ós ter ac!$hid! ! dese7! sant! t!m!* s*a a$ma e a intr!d* "i* na ca,erna d! se* c!ra4! c!m m*ita misericórdia
A #orte do !ondenado
O 7*stiad! :e" *m gest! de tern*ra ca.a" de rasgar mi$ c!ra9es N4! me mara,i$h! .!is 70 des:r*ta,a da di,ina d!*ra-
Con!lusão
!r iss! n4! ,!s mara,i$heis se nada mais ,!s im.!(nh! sen4! a:!gar(,!s n! sang*e e n! :!g! 5*e +r!tam da chaga d!
sang*e c!mea a ,ersar(se e a rece+er a ,idaI Jes*s d!ce Jes*s am!r AOS ENCARCERADOS DE SENA %Carta n= ?B')
17.
Saudação e objetivo
Em n!me de Jes*s Crist! cr*ci:icad! e da +!nd!sa aria car;ssim!s :i$h!s d! +!nd!s! Crist! Jes*s e* Catarina ser,a e escra,a d!s ser,!s de Jes*s Crist! ,!s escre,! n! se* .reci!s! sang*e dese7!sa de ,er(,!s .*ri:i( cad!s .e$! dese7! sant! n! sang*e de Crist! cr*ci:icad!18.
Jesus, nosso redentor
C!$!cai ! sang*e de Crist! cr*ci:icad! n! ,!ss! c!m! .!nt!*ma de medita4!Se ! .ensament! :i"erdes atin(gireis .er:eita .aci6ncia- De :at! ! sang*e de Crist! sim+!$i"a n!ss!s .ecad!s e a in:inita misericórdia ! in:init! am!r de De*s- Ta$ sim+!$ism! n!s $e,a a re.*diar n!ss!s .ecad!s e de:eit!s +em c!m! a amar as ,irt*des .!r5*e !
A! re,!$tar(se c!ntra ! Senh!r ! h!mem :ic!* de+i$itad! e ,i,end! n! .ecad! n4! .!ss*;a remédi! .ara t!mar- c!m ! se* sang*e Jes*s c*r!* n!ssas ma$dades de*(n!s se* C!r.! em a$iment! e se* Sang*e c!m! +e+ida- Um sang*e d!ce e s*a,e d!ce e :!rte remédi! .ara t!da d!ena- Da m!rte %de Crist!) ,ei!( n!s a ,ida- Crist! a:ast!* as tre,as e n!s i$*min!*3- Jesus, o #-di!o5en0er#o Os ma$es 5*e ! .ecad! m!rta$ n!s tr!*/e s4! estes> retira de nós a graa %santi:icante) tira de nós a ,ida es.irit*a$ !:*sca a inte$ig6ncia t!rna(n!s ser,!s e escra,!s d! demni! t!rna(n!s inseg*r!s .e$! des!rdenad! tem!r- O .ecad! é sem.re inseg*rana- A .ess!a d!minada .e$! .ecad! n4! .!ss*i ! d!m;ni! de si- Ai de mim c!m! s4! n*mer!s!s esses ma$es S!mente .!r ca*sa d! .ecad! 5*ant! s!:riment! 5*antas ang#stias e :adigas s*.!rtam!s c!m a .ermiss4! de De*s !is +em t!d!s esses ma$es s4! cance$ad!s .e$! sang*e de Crist! cr*ci:icad!- Na c!n:iss4! %sacramentai) a a$ma se $a,a de t!d!s e$es n! sang*e de Crist!- O sang*e n!s d0 .aci6ncia a! c!nsiderarm!s n!ss!s de:eit!s c!ntr0ri!s a De*s e ! remédi! 5*e Crist! n!s tr!*/eSim Jes*s é ! médic! 5*e :e" se* sang*e a n!ssa medicinaUmd! médic! en:erm! .!r5*e ass*mi* n!ssas
d!enas n!ssa m!rta$idade n*m c!r.! m!rta$ n! 5*a$ .*ni* n!ss!s .ecad!s- Crist! c!m.!rt!*(se c!m! a araa$de($eite 5*e amamenta *ma criana> se esta ad!ece a ama t!ma ! remédi! em se* $*gar .!r5*e a criana .e5*ena e :raca s!mente se a$imenta de $eite e n4! .!de +e+er ! remédi! amarg!Oh Jes*s am!r d*$c;ssim! és t* a ama( de($eite 5*e +e+e* ! remédi! amarg! s*.!rtand! d!res h*mi$ha9es irris9es e c!,ardias anietad! :$age$ad! H c!$*na cra( ,ad! na cr*" sat*rad! de des.re"!s !:ensasY a:$it! c!ns*mid! de sede sem nenh*m re:rigéri!- A.enas deram a Jes*s ,inagre mist*rad! c!m :e$ entre m*it!s ins*$t!s- E E$e t*d! s*.!rt!* !rand! .e$!s 5*e ! cr*ci:ica,amOh inestim0,e$ am!r N4! s!mente r!ga,as .e$!s te*s a$g!"es mas !s in!centa,as di"end!> Fai .erd!a($hes .!r5*e n4! sa+em ! 5*e :a"emF %c ?33@)Oh .aci6ncia 5*e s*.eras t!da .aci6ncia =*e .ess!a 7amais es.ancada +atida ca!ada e m!rta .erd!!* e !r!* .e$!s se*s !:ens!resX S!mente t* me* Senh!r C!m! é ,erdade 5*e .!r nós crianas :racas e en:ermias +e+este ! remédi! amarg! e$a t*a m!rte deste(n!s a ,idaY .e$a t*a triste"a deste(n!s a a$egria =*a$ ama(de($eite n!s a$imentas c!m a graa di,ina sem nenh*m amarg!r FC!m m4!s desarmadas n!ss! Ca,a$eir! ca,a$gand! ! madeir! da cr*" derr!t!* n!ss!s inimig!sF- A c!r!a de es.inh!s :!i se* ca.aceteY ! c!r.! :$age$ad! :!i a c!*raaY !s cra,!s as $*,as m4!sY aa $ana d! .eit!:!ram :!i a arma c!m.ara 5*e as e$imin!* m!rte d! h!memY !s cra,!s d!s .és :!ram as 33
es.!ras- Kede c!m! esta,a armad! n!ss! Ca,a$eir! De,em!s imit0($! e c!ns!$ar(n!s em n!ssas di:ic*$dades e a:$i9esEis .!r 5*e e* di"ia antes 5*e ! sang*e de Crist! :a"(n!s c!nhecer.ara !s .ró.ri!s n!s indica ! remédi! e$es !* .ecad!s se7a a e grande misericórdia di,ina a nós c!ncedida .e$! se* sang*e- N4! h0 !*tr! m!d! de .arti( ci.ar da graa de De*s e de atingir a :ina$idade .ara a 5*a$ :!m!s criad!s- E sem iss! ,ós nem .!der;eis s*.!rtar c!m .aci6ncia !s ,!ss!s s!:riment!s- as .e$a rec!rda4! d! sang*e de Jes*s t!d! ac!nteciment! amarg! t!rna(se s*a,e e t!d! .es! $e,e %t 113')- Con!lusão Nada mais acrescent! .!r5*e dis.!nh! de .!*c! tem.!- ermanecei n! sant! e tern! am!r a De*s- Rec!rd!(,!s 5*e *m dia tereis de m!rrer e n4! sa+eis 5*and!- re.arai(,!s .ara a c!n:iss4! e a santa c!m*nh4! se .*derdes a :im de ress*scitar na graa c!m Crist! Jes*s- Jes*s d!ce Jes*s am!r
343@
&ACONSEGANDO ONJAS %Carta n= 3' a *m m!steir! de Sena)
19.
Saudação e objetivo
E* Catarina in#ti$ ser,a de Jes*s Crist! e ,!ssa escre,! a ,ós m*it! amada e 5*erida m4e irm4 e senh!ra e a ti :i$ha e irm4 Nicc!$!sa-1@ =*er! rea$i"ar .ara c!n,!sc! a :*n4! d! ser,! 5*e $e,a e tra"> 5*er! $e,ar( ,!s sem.re até a .resena d! +!n;ssim! Sa$,ad!r .ara 5*e a$cancem!s d! se* ine:0,e$ am!r a graa de tra"er c!n!sc! ! c!nheciment! de nós mesmas e de De*s20.
A !ela do auto!on"e!i#ento
De :at! .arece(me im.!ss;,e$ 5*e a$g*ém ad5*ira a ,irt*de na .$enit*de da graa sem m!rar na ce$a d! c!ra4! e da a$ma- 1 Ta$ é ! $*gar !nde .!dem!s !+ter ! tes!*( 1> *up'em os estudiosos das o+ras de *. )atarina de *ena #ue esta foi a primeira ou uma das primeiras cartas por ela escrita. /ão podendo visitá$la e, melhor ainda, por conselho da irmã /icolosa, 0filha0 espiritual de )atarina, as monCas mandaram$lhe por escrito um pedido para #ue viesse ao mosteiro. = carta parece de 19;. )ada monCa deve ter uma 0celestar a0, um15#uartinho interior , onde possa com @eus e consigo mesma, na interioridade da pr(pria vida.
r! da ,ida ! sant! a+ism! d! c!nheciment! de De*s e de si- Car;ssimas irm4s é desse c!nheciment! 5*e nasce ! sant;ssim! des.re"! de si ca.a" de n!s *nir H s*.rema eterna e .rimeira Kerdade c!nscientes de 5*e s!m!s a m0/ima mentira e !s !.erad!res d! nada- C!m ta$ des.re"! c!nhecerem!s a +!ndade di,ina e c$amarem!s c!m a ,!" d! c!ra4!> FT* s!mente és ! 2!m T* és ! Ocean! .ac;:ic! d!nde .r!cedem t!d!s !s seresF- O .ecad! 5*e é nega4! n4! e/iste em De*s- Di"ia a Kirt*de s*.rema a *ma s*a in#ti$ ser,a> 1B F=*er! 5*e ames t!das as c!isas .!is t!das e$as s4! +!as e .er:eitas dignas de ser amadas- T!das e$as :!ram :eitas .!r mim s*ma 2!ndade- O .ecad! n4!- E$e n4! e/iste em mim- Se assim :!sse :i$ha 5*erida tam+ém ! .ecad! seria dign! de ser amad!F- Oh Am!r sem .re! Eis ! m!ti,! .!r 5*e dese7as 5*e !diem!s 1P n!ssas .er,ersas ,!ntades :!nte d! .ecad! 5*e n4! e/iste em ti !rtant! ó adre e Irm4s m*it! amadas em Crist! Jes*s m!rtas %a nós mesmas) c!rram!s c!rram!s c!rram!s .e$a estrada da ,erdade- Se me .erg*ntardes> F=*e de,em!s di"erXF res.!nd!> C$amem!s c!m ! A.óst!$! .!r ca*sa da n!ssa .er,ersa ,!ntade- =*e di" ! a.ai/!nad! a*$!X Di"> F!rti:icai !s mem+r!s d! ,!ss! c!r.!F %C$ 3)- T!da,ia n4! di" ! mesm! a res.eit! da ,!ntade- E$e 5*er 5*e a ,!ntade se7a m!rta n4! m!rti:icada a.enas3- O e+e#plo de Jesus e de 6aria Oh Am!r s*a,;ssim! e m*it! amad! Neste ass*nt! n4! en/erg! !*tr! remédi! a$ém da5*e$a es.ada 5*e tinhas em te* c!ra4! e em t*a a$ma !* se7a ! ódi! 5*e
1F = 0inItil serva0 7 a pr(pria )atarina. = frase #ue segue revela toda a +ele%a otimista da espiritualidade catariniana. 1 )atarina gostava de usar, em seus escritos, o +inmio 0(dio$amor0. Ódio J nossa vontade, en#uanto fonte do pecado, e amor J vontade divina, fonte da san 4alde+indo mi 7mcom u matida esde. pada is ogu es, par #uado e ema tudo 0mata0 o ego!smo e suscita a divina caridade.
tinhas a! .ecad! e ! am!r .e$a g$ória d! ai e .e$a n!ssa sa$,a4!- Ta$ :!i a es.ada Am!r s*a,;ssim! te* c!ra4! e a! a$ma de t*a 5*e 4etrans(.ass!* %c ?3 e J! !13@) Crist! tinha ! m!$de da carne e aria c!m! cera derretida rece+e* a marca d! dese7! e d! am!r .e$a n!ssa sa$,a4! n! sinete e .e$! sinete d! Es.;rit! Sant! atra,és d! 5*a$ ! di,in! Ker+! etern! se encarnara=*a$ 0r,!re de misericórdia aria ac!$he a a$ma c!ns*mada d! ,!$*ntariamente .erde ! %nat*ra$) a.eg! .e$!
3338
$h! de De*s- T4! 5*ente e$e é 5*e desa.arecer4! t!da a d*re"a e :rie"a d! c!ra4!- De 5*e maneiraX Unicamente c!n:!rm! dissem!s antes ist! é n! ódi! e n! am!r- E 5*ant! :a" ! Es.;rit! Sant! a! ,ir H a$ma- Orden!(,!s .!is e ,!s !+rig!> dem!nstrai ! dese7! de ta$ es.ada- Se me .erg*ntardes> FDe 5*e m!d! ! dem!nstrarem!sXF e* res.!nd!> 5*e ! :aais de d*as maneiras diante=*er! de De*srimeir!1 5*er! 5*e n4! dese7eis !s ac!nteciment!s da ,ida a ,!ss! m!d! mas H maneira dPA5*e$e 5*e é %E/ 31@)- Agind! assim estareis des.!7adas da ,!ntade .ró.ria e re,estidas da de$e- Kós me escre,estes dese7and! minha .resena entre ,ós- =*er! 5*e mitig*eis ta$ dese7! %de minha .ess!a) c!m ! s*a,e 7*g! d!
*ci:i( 1 Perce+emos nos conselhos de )atarina #ue havia algum dp mento na comunidade das monCas, especialmente no #ue di% re de o+edi"ncia. /im!- Disting*ind! as c!isas des.re"a,am as c!ns!$a9es e aceita,am !s s!:riment!s e assim c!n5*ista,am a ,ida eterna- !is +em 5*er! 5*e :aais ! mesm!- Se me disserdes> r
F!staria !c*.ar c!m rea$idades materiaisFde n4! e* me res.!nd! 5*eas e$as s4! FmateriaisF H medida 5*e nós as :a"em!s serJ0 ,!s disse antes 5*e t!das as c!isas .r!cedem da s*.rema 2!ndade- T!das e$as s4! +!as e .er:eitas- N4! 5*er! 5*e s!+ ! .rete/t! de serem FmateriaisF des.re"eis a :adiga- =*er! 5*e se7ais es:!rada e dedicada c!m !s !$h!s :i/!s em De*s- S!+ret*d! 5*e se7ais "e$!sa das a$mas das s#ditas- C!m! di" S4! 2ernard!> FO am!r 5*e te e$!gia n4! te enganaY ! 5*e te c!rrige n4! te 5*er ! ma$FC!m.!rtai(,!s .!is ,iri$mente c!m c!rre9es e e$!gi!s c!m! !c!rre :a"er em ,!ss! estad!N4! se7ais neg$igente n! c!rrigir as :a$hasSe7am .e5*enas !* gra,es .*ni(as de ac!rd! c!m a ca.acidade da .ess!a- Se a$g*ém é ca.a" de s*.!rtar a.enas de" n4! $he im.!nhais ,inte mas retirai ! 5*e :!r .!ss;,e$B- A obedi'n!ia nas s8ditas =*ant! Hs irm4s r!g!($hes em n!me dPA5*e$e 5*e $e,!* t!da a n!ssa miséria 5*e se inc$inem .ara entrar .e$a .!rta estreita da santa !+edi6ncia?' .ara ! !rg*$h! da ,!ntade n4! as .re7*dicarCar;ssimas irm4s n4! ,!s .area di:;ci$ a re.reens4!Se s!*+ésseis c!m! é d*ra a re.reens4! %:*t*ra) de De*s H a$ma 5*e rec*sa as c!rre9es desta ,ida- ?1 E me$h!r 5*e n!ssas neg$ig6ncias n!ssas ma$dades e ! .!*c! am!r 5*e tem!s H santa 33
!+edi6ncia se7am .*nid!s c!m as c!rre9es d! tem.! .resente d! 5*e c!m a d*ra re.reens4! da eternidade- Sede ent4! 2; N pens amento de *. )a tarina so +re a o+edi"ncia na vida cristã e consa$ grada acha$se longamente eposto em O Diálogo, Paulus, 1>, pp. 955ss. 21 OeCa$se e m O Diálogo, pp. ss, #ue são as tr"s 0repreens'es divinas0: a vo% da QgreCa, o Cu!%o particular e o Cu!%o final. !+edientes .!r am!r da5*e$e d*$c;ssim! e amant;ssim! 7!,em :aam!s *m .edid! sant! .ara 5*e .!ssam!s .raticar 5*ant! :ic!* dit!- =*em caminha .recisa de $*" .ara n4! errar a estrada- ess!a$mente h0 .!*c! enc!ntrei *ma $*" +e$;ssima> a $*" da ,irgem r!mana Santa *"ia 5*e n!s i$*mina- Da meiga enam!rada S- ada$ena im.$!rarem!s ! des.re"! 5*e tinha de si- In6s !,e$ha de mansid4! e h*mi$dade n!s dar0 a h*mi$dade!rtant! *"ia n!s i$*minaY ada$ena n!s d0 ódi! e am!rY In6s ! ó$e! da h*mi$dade- C!m tais .r!,is9es na +arca da a$ma irem!s ,isitar a casa de Santa santa h!s.edeiraarta 5*e rece+e* Jes*s arta ! G!mem(De*senc!ntra(se ag!ra na casa d! ai ist! é na ess6ncia di,ina- Es.er! 5*e .e$a :!ra d! sang*e de Crist! e .e$!s mérit!s de tais santas +em c!m! da am!r!s;ssima m4e 33
aria na ess6ncia di,ina tam+ém .!ssam!s sa+!rear e ,er Jes*s Crist! :ace a :ace- Sede es:!radas em c!ns*mar .!r E$e a .ró.ria ,ida- !*,ad! se7a ! n!ss! Sa$,ad!rRec!mend!(me a ,ós Senh!ra A+a(dessaY e a ti minha :i$ha e irm4 Nicc!$a .e! 5*e digas H irm4 Ag!stinha e Hs demais 5*e re"em a De*s .!r mim- =*e De*s me $i,re da neg$ig6ncia e e* m!rta %.ara c!rra n! caminh! da KerdadeS!+re! ma$) ta$ ass*nt! nada mais acrescent!- !*,ad! se7a Jes*s Crist! cr*ci:i( cad!- Amém-
33
8A U TA2EIÃO ENAORADO %Carta n
g
@3 a Cristó,4! hidini)
21.
Saudação e objetivo
Em n!me de Jes*s cr*ci:icad! e da +!nd!sa aria a ,ós di$etissim! irm4! e :i$h! em Jes*s Crist! e* Catarina ser,a e escra,a d!s ser,!s de Jes*s Crist! escre,! n! .reci!s! sang*e d! F=*em dei/a !n4! .aiéa m4e a irm4 !s irm4!s e an4! si mesm! dign! de mimF %t 1'3&)22.
Por *ue não vos 0aeis !onsa2rado
A! 5*e c!nsta De*s 5*er 5*e dei/em!s tais .ess!as mas a decis4! de :a"6($! n4! entra %:aci$mente) em n!ssa ,!ntade c!m! 5*e .!r ra"9es de c!nsci6ncia- Ta$ Fc!nsci6nciaF .r!cede mais d! demni! 5*e de De*s e 22 )rist(vão Rhidini era ta+elião em *ena. e aamigo + om r@isc!pulo apa%. )at rina #de ue)atarina, ria #ue era se fi%esse monge ou frade, mas ele sentia$ se apegado aos seus pais. =t7 escrevera a )atarina, falando de tr"s poss!veis candidatas ao casamento e pedindo sua opinião so+re a escolha. ma delas era viIva. )atarina responde com um misto 43
de sinceridade, amor e triste%a. ,!s im.ede de entrar .ara ! estad! de .er:ei4! .ara ! 5*a$ .arece(me ! Es.;rit! Sant! ,!s chama- Se me !+7etar(des> FDe*s me !rdena !+edecer a!s me*s .aisF res.!n( d!> é ,erdade mas desde 5*e e$es n4! n!s iss! a:astem d!s caminh!s de De*sSe !s .ais n!s !+stac*$i"am de,em!s .assar .!r cima d!s se*s c!r.!s e seg*ir ! ai %ce$este) $e,and! a +andeira da cr*"Ai de mim me* d!ce irm4! em Crist! Jes*s Entriste!(me 5*e resistais e n4! c!m.reendais a5*e$e ,ener0(,e$ estad! %da ,ida c!nsagrada)- ens! 5*e de,eria inc!( m!dar mais ,!ssa c!nsci6ncia ! :at! de n4! seg*i($! d! 5*e ! c!ntr0ri!- as 70 5*e é assim s*.$ic! a! s*.rem! e etern! De*s 5*e c!$!5*e s*a m4! sant;ssima s!+re t*a ?@ $he é mais ca+ea e teagrad0,e$!riente .ara as ! estad! .e!(tede5*e ,idaem 5*e 5*a$5*er estad! de ,ida e em t!da ati,idade c!nser,es ! !$har ,!$tad! .ara De*s .r!c*rand! sem.re s*a g$ória e a sa$,a4! d! .ró/im!- Jamais saia de t*a mente a rec!rda4! d! sang*e d! C!rdeir! derramad! .!r nós n*ma grande chama de am!r3.
Sobre noivas, outros entende# #el"or
S!+re ! ass*nt! da n!i,a res.!nd!(,!s 5*e de m0 ,!ntade me !c*.! diss!Y é c!isa 5*e .ertence mais a!s $eig!sa! d!,!ss! 5*e a dese7! mimT!da,ia n4! .!ss! !.!r(me de c!ntrair casament!- Re:$etind! s!+re as c!ndi9es das tr6s candidatas cada *ma de$as tem se*s .rés(tim!s- Se n4! ,!s tra" .re!c*.a9es casar(,!s c!m *ma ,i#,a 4444
.!deis :a"6($! .!st! 5*e ,!s dis.!ndes a ,!s em+araar c!m ! ma$d!s! m*nd!- Se a dei/ardes de $ad! Para )atarina os leigos vivem o 0estado des e frades da caridade A+em comum0 alguns e da os eleitos mon$ consagrados vivemcomo 0o estado carida$ de perfeita0. OeC a$se em O 1ialo2o, para um e outro caso, o #ue di% )atarina ias páginas 1;*$111 e :STUV$KSTGi Por alguns instantes ) a t a r in a es#uece o 0v(s0 e di% 0tu0, certamente isado nas conversas informais com o ta+elião. t!mai c!m! es.!sa a :i$ha de
45
?
25 /o s tempos de )atarina, )amporeggio não era como hoCe um +airro de *ena. N lugar rece+era tal nome por#ue, em 11F, um rei de Homa chamado enri#ue ali se acampara com seus soldados ao assediar a cidade. 8m portugu"s dir!amos 0)ampo real0. =li vivia a candidata de )atarina ao casamento, mas Rhidini preferiu a viIva e foi um +om marido. Euando ela morreu, anos ap(s a morte de )atarina, ele vestiu o +urel dos enfermeiros de um hospital.
4646
A U ONE ENCARCERADO %Carta n g @)
23.
Saudação e objetivo
Em n!me de Jes*s Crist! cr*ci:icad! e da terna aria di$et;ssim! e car;ssim! irm4! 24.
em Jes*s e* Catarina ser,a escra,a d!s ser,!sCrist! de De*s ,!s escre,! n! e.reci!s! sang*e d!
Sem ! ,erdadeir! am!r n4! .!ss*;m!s a ,ida s!+renat*ra$ nem s*.!rtam!s c!m .aci6ncia t!ta$ e .er:eita !s s!:riment!sCar;ssim! irm4! n4! c!nhe! !*tra :!rma ?B
2F Ns mosteiros antigos possu!am, #uase todos, algumas celas carcerárias, mde dignos eram de retidos castigo. =liás, nem Culgados ior mo tivotal s s7 riosos ... monges *a+emo s sempre #ue o grande m!stico *. -oão da )ru% esteve Treso durante uns oito meses num convento de 4oledo em 15. = presente :arta oferece a ocasião de notarmos como )atarina sa+ia tratar as pessoas, insta reler a carta aos encarcerados de 47
*ena e compará$la com a presente nissiva. /adiversificado primeira, elade conversava com um grupo pessoas, lWo muito versadas em espiritualidadeK a#ui, trata$se de um monge cartuo, lolitário e mais eposto as divaga&'es do esp!rito.
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de !+ter seme$hante am!r .!rém sen4! esta> re:$etir s!+re ! am!r in:init! 5*e De*s tem .!r nós e meditar s!+re Jes*s m!rt! n! madeir! da cr*" na 5*a$ *nicamente ! am!r ! retinha .regad!- !is garant!(,!s irm4! 5*erid! c!m iss! t!da amarg*ra t!rna(se s*.!rt0,e$ e t!d! .es! $e,e- Chegaram a! me* c!nheciment! !s n*mer!s!s s!:riment!s e di:ic*$dades 5*e .adeceis- as n4! !s c!nsiderem!s c!m! ma$esY se .ensarm!s +em em nós mesm!s e na di,ina ,!ntade .arecer4! c!ns!$a9es- C!nhecend! a nós mesm!s*m e a nada De*s em nós entenderem!s 5*e s!m!s 5*e em n!ss! .assad! a.enas .raticam!s ! ma$ e ! .ecad!- A! re( c!nhecer dessa maneira 5*e !:ende* ! Criad!r s*.rem! 2em a a$ma ,6 nascer em si cert! des.re"! .e$a .ró.ria .ess!a dese7a re.arar ! ma$ :a"er 7*stia e a$egra(se 5*and! tem de s*.!rtar d!res e di:ic*$dades 5*ase c!m! c!m.ensa4! .e$a !:ensa :eita a! Criad!r- J*$ga ser *m grand;ssim! :a,!r ! :at! de ser .*nid! .!r De*s d*rante esta ,ida e n4! na !*tra na 5*a$ !s castig!s s4! etern!sCar;ssim! irm4! em Jes*s Crist! Se n4! re:$etirm!s s!+re a *ti$idade d! s!:riment! nesta ,ida na 5*a$ .assam!s c!m! .eregrin!s em c!rrida .ara a m!rte n4! e,i( tarem!s !s ma$es :*t*r!s- S4! m*it!s !s +ens 5*e deri,am d! .adecer ag!ra- Em .rimeir! $*gar a .ess!a c!n:ig*ra(se c!m Crist! cr*ci:icad! em d!res e s!:riment!s- E 5*e tes!*r! .ara a a$ma re,estir(se d!s .adeciment!s de Jes*s Em seg*nd! $*gar a .ess!a se .*ri:ica $i+erta(se d!s .ró.ri!s .ecad!s e de:eit!s cresce na graa di,ina e .e$as tri+*$a9es merece a ,ida ce$este rem*nera4! 5*e De*s d0 a!s 5*e s!:rem3- ão !air na tristea =*erid! irm4! tam+ém n4! ,!s atem!ri"eis se n!tar(des 5*e ! demni! ,!s en,ia triste"as e tre,as c!m m*itas 49
imagina9es e .ensament!s .ara dimin*ir a .aci6ncia d! ,!ss! c!ra4! e da ,!ssa a$maO .ró.ri! c!r.! .!der0 re+e$ar(se c!ntra ! es.;rit!- N*ma !*tra ,e" ! demni! tentar0 c!m +$as:6mias .r!c*rand! .ert*r+ar ,!ss! c!ra4! c!m m*itas di:ic*$dades- E$e +em sa+e 5*e a a$ma n4! ,ai cair nessas tenta9es .!is esc!$he* antes m!rrer a !:ender a De*s m!rta$mente c!m *m at! ,!$*nt0ri!Y mas ! demni! age assim .ara $e,ar a .ess!a H triste"a a 7*$gar(se em .ecad! !nde .ecad! n4! h0Y en:im a a+an( d!nar t!d! e/erc;ci! de !ra4!=*er! 5*e n4! merg*$heis na triste"aNing*ém de,e a+ater(se na triste"a 5*a$5*er se7a a di:ic*$dade +em >!m! a+and!nar a !ra4!- N! m;nim! c!$!5*e(se diante 3a cr*" e diga> FJes*s Jes*s e* c!n:i! em Jes*sF Kós ! sa+eis- Ainda 5*e s*r7am .ensament!s ma*s a .ess!a $4! .ecar0 se s*a ,!ntade n4! c!nsentir ne$es .re:erin(i! m!rrer a c!meter *ma c*$.a- C!meai .!r :!rta$ecer( m!s c!m *ma ,!ntade santa e retaY em seg*ida n4! ,!s .re!c*.eis c!m !s .ensament!s- Se De*s .ermite a! de(nni! m!$estar ,!ssa a$ma é .ara 5*e rec!nheais a /mdade na h*mi$dade .ara 5*e ,!s !c*$teisdi,ina ias chagas de Crist!é c!m! :a" a criana 5*e .r!c*ra a n4e- E$a a m4e( caridade di,ina ,!s ac!$her0 em+rai( ros de 5*e De*s n4! 5*er a m!rte d! .ecad!r mas 5*e se >!n,erta e ,i,a %E" 3311)- Se* am!r é t4! grande 5*e ;!s en,ia s!:riment!s .ermite tenta9es c!ns!$a(n!s- A P!ntade di,ina 5*er a.enas a n!ssa santi:ica4! Con!lusão ermanecei nas d!ces chagas de Jes*s Crist!am!r e n! >ant! am!r de De*s Jes*s d!ce Jes*s
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1'KEEENTE AEO CONKERSÃO %Carta n ?1 a *m annim!)
25.
Saudação e objetivo
Em n!me de Jes*s Crist! cr*ci:icad! e da am0,e$ aria car;ssim! irm4! n! d!ce Crist! Jes*s e* Catarina ser,a e escra,a d!s ser,!s de Jes*s Crist! ,!s escre,! n! se* .reci!s! sang*e dese7!sa de ,er(,!s *m de,ed!r régi! 5*e .aga a .ró.ria d;,ida a! Criad!r-&odos so#os devedores a 1eus Kós sa+eis 5*e t!d!s nós s!m!s de,ed!res .ara c!m De*s- T*d! ! 5*e .!ss*;m!s :!i(n!s dad! .!r grat*idade e inestim0,e$ am!r- Sem 5*e .ed;ssem!s a De*s 5*e n!s criasse E$e n!s :e" H s*a imagem e seme$hana m!ti,ad! .e$a chama d! se* am!rY e n!s cri!* em a$t;ssima dignidade- N4! h0 $;ng*a ca.a" de descre,er nem !$h! .ara ,er !* c!ra4! .ara .erce+er a dignidade 26.
?&
carta 2 8scrita 7 um grito ao #ue deparece amor de em)atarina 192, esta ante a situa&ão infeli% de um amigo de vida devassa. Lendo$a e meditando$a, compreenderemos por #ue )atarina de *ena conseguia atrair para @eus tantas pessoas de vida irregular.
51
h*mana em t!da a s*a e/tens4!- Eis a d;,ida 5*e tem!s .ara c!m De*s Uma d;,ida a ser .aga em m!edas de am!r .e$! am!r- E c!n,eniente e 7*st! 5*e *ma .ess!a amada tam+ém ame- Ora De*s dem!nstr!* .!r nós ! mai!r am!r .!ss;,e$ m!rrend! .!r nós %c:J! 113)- A! n!tar 5*e ! h!mem .erdera s*a dignidade .ecand! e s*+metend!(se a! demni! a s*.rema e eterna 2!ndade ,ei! em se* s!c!rr!- Enam!rad! de s*a criat*ra De*s 5*is restit*ir($he a dignidade e .erd!0( $a- En,i!* se* ! machad! 70 7st0 .!st! H rai" da 0r,!re %c 3)- Usai a .0 d! tem!r ;ant! de De*s c!m as m4!s d! am!r e c!meai a $im.ar a .!drid4! da ,!ssa a$ma e d! c!r. !- N4! se7ais cr*e$ c!m ;/s mesm! *m carrasc! se.arand! ,!ssa ca+ea d! +!n($!s! Crist! Jes*s- 2asta de .!drid4! +asta de im*nd;cie dec!rrei a! Criad!r a+ri !s !$h!s da a$ma c!ntem.$ai a cha(na d! am!r di,in!- E *m am!r 5*e ,!s s*stenta ,i,! ;4! !rdena H terra 5*e se a+ra diante de ,ós nem 5*e !s 20 = palavra 0senhor0 não se refere a @eus, mas J pessoa a #uem escrevia. 52
evia ser, então, algu7m de alta posi&ão social. 4alve% um sacerdote. animais :er!"es ,!s de,!rem- e$! c!ntr0ri! a terra ,!s d0 se*s :r*t!s ! s!$ ,!s a5*ece e i$*mina ! cé* ,!s d0 ! m!,iment!--- .ara 5*e ,i,ais- Um am!r 5*e ,!s c!ncede mais tem.! .ara 5*e ,!s c!rri7ais- E t*d! iss! .!r am!rDe,ed!r ma$d!s! e :a$s! n4! dem!reis mais- O:erecei a Jes*s a mente a a$ma ! c!r.!- N4! .e! 5*e ,!s mateis 5*ant! a! c!r.! mas 5*ant! Hs tend6ncias sens;,eis!rra a ,!ssa n! ,!ntade %eg!;sta) de e ,i,a a raci!na$idade seg*iment! Crist! cr*ci:icad!- Assim :a"end! .aga(reis a d;,idaDai a De*s ! 5*e é de De*s e H terra ! 5*e é da terra %c:- t ???1)- A De*s se7am dad!s c!ra4! a$ma a:ei4!- C!m em.enh! sem m0 ,!ntade- T!da a ,!ssa ati,idade de,e :*ndamentar(se em De*s- A terra ist! é H sens*a$idade 5*e se de,e darX A5*i$! 5*e e$a merece- =*a$ é ! mereciment! de *m h!micidaX A m!rte- Assim é .recis! matar ! am!r(.ró.ri! :$age$ar ! c!r.! a:$igi($! c!$!c0($! s!+ ! 7*g! de De*s n!s andament!s- N4! ,edes 5*e n!ssa carne é m!rta$X assa de.ressa ! se* ,erd!r c!m! a :$!r se.arada d! ca*$e!r am!r de Jes*s cr*ci:icad! n4! c!ntin*eis assim Dig!(,!s 5*e se n4! m*dardes de ,ida De*s n4! ,ai t!$erar tanta a+!mina4! e ma$dadeY :ar0 *m séri! 7*$gament! e ,!s c!ndenar0- Dig!(,!s 5*e n4! s!mente De*s mas nem !s demni!s ,!s s*.!rtam- Os demni!s c!m.ra"em(se em ,er t!d!s !s demais .ecad!s mas esse c!ntra a nat*re"a n4! S!is .!r acas! *ma :era *m :ei! anima$X Tendes a :ig*ra de h!mem mas trans:!rmada em .!ci$ga c!m :ei!s m!rtaisAi dec*idai mim +asta .!r am!r .ecad!s de De*s C*idai da ,!ssa sa$,a4! %eterna)- Res.!ndei a Crist! 5*e ,!s chama-
sang*e d! C!rdeir! em 5*e n!ssas ma$dades s4! a,adasAi de mim ai da minha des,ent*rada a$ma N4! sei am! sanar minhas ma$dades e as ,!ssas- C!m! se t!r(!* desa.iedada a ,!ssa a$ma +estia$ ,!ssa .ai/4! sen(;,e$ 5*e a$ém desse .ecad! c!ntra a nat*re"a ain(a---X? Ai de mim E/.$!dam !s c!ra9es a+ra(se ! s!$! tirem(se c!ntra ,ós as .edras de,!rem(n!s !s $!+!s--- !r n4! s*.!rtarem tanta s*7eira tanta !:ensa a De*s e ,!ssa a$ma e* irm4! ca$am(se a $;ng*a e t!d!s !s entiment!s- Ai de mim 5*er! 5*e m*deis- !nde term! tais misérias- Rec!rd!(,!s 5*e se n4! ,!s c!rrigirdes $e*s n4! ,!s s*.!rtar0- A #iseri!/rdia e a justiça divina Se m*dardes de ,ida .ara ! restante da ,!ssa ,ida $e*s ,!s .erd!ar0 .!is é miseric!rdi!s! e +enign!- 2!n(!samente ,!s rece+er0 em se*s +ra!s %c:- c 1?') e !s :ar0 .artici.ar d! .r6mi! a$canad! .e$! am!r- Ning*ém sang*e d! Z!rdeir! é t4! .e(id!r em grande 5*e n4! chama a$cance de misericórdia- A misericórdia di,i(a é mai!r 5*e n!ssas ma$dades- as s!+ a c!ndi4! de *e dese7em!s n!s c!rrigir na santa c!n:iss4! c!m ! .r!(ósit! de .re:erir a m!rte a ret!rnar a! ,mit! %r ?B11)- ssim :a"end! rec!n5*istareis ,!ssa dignidade .erdida e$! .ecad! e .agarem!s n!ss! dé+it! a De*sas $em+rai(,!s Se n4! .agardes ! dé+it! caireis a mais esc*ra .ris4! 5*e se .!ssa imaginar- E 5*and! d dé+it! n4! é .ag! .e$a c!n:iss4! e arre.endiment! em é necess0ri! !*tr!s gastarem energia .ara .render de,ed!r .!is encaminhar0 .arae$e as .!r si mesm! se 2- /os tempos de )atarina usavam$se epress'es eageradamente fortes ira retratar a fealdade do pecado. =lgumas 54
dessas epress'es foram supri$idas pelos editores e copistas, como aconteceu neste lugar. Nu então a pr($ia missivista não teve coragem de ditar o nome do pecado.
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.r!:*ndidades d! In:ern! na c!m.anhia d!s demni!s .atr9es a!s 5*ais ser,e9- Os !a#in"os da !onversão e* irm4! n! d!ce Crist! Jes*s N4! 5*er! 5*e ta$ .ris4! e c!ndena4! ,enham .ara ,óse$! c!ntr0ri! .e!(,!s da .arte de De*s f .!is dese7! a7*dar(,!s f 5*e esca.eis das m4!s d! dia+!- Sa$dai a d;,ida na santa c!n:iss4! arre.endid! da !:ensa :eita a De*s e c!m ! .r!.ósit! de n4! cair mais em t4! grande miséria- em+rai(,!s de Crist! cr*ci:icad!- An*$ai ! ,enen! in!c*$ad! em ,!ss! c!r.! a $em+ranae$a d! c!r.! :$age$ad! de mediante Jes*s G!mem(De*s*ni4! da nat*re"a di,ina c!m a h*mana %em Jes*s) n!ss! c!r.! :!i e$e,ad! a *ma s*+$ime dignidade e .!st! acima de t!d!s !s c!r!s angé$ic!s- C!m! de,eriam en,erg!nhar(se !s t!$!s :i$h!s de Ad4! .!r se a:*ndarem em t4! grande miséria e .erderem a .ró.ria dignidade- editai s!+re Crist! cr*ci:icad! esc!ndei(,!s nas s*as chagas a:!gai(,!s n! se* sang*e- N4! dem!reis n4! es.ereis ! tem.! .!is ! tem.! n4! ,!s es.era- Cas! ,!s .ert*r+e ,!ssa :ragi$idade c!ndenai(a c!m! +!m c!nsci6ncia 7*i"- Sentai(,!s e re.rimi na c0tedra !s im.*$s!s da ,!ssa n4! e$iminad!s .e$a santa e d!ce $em+rana de De*s- Animai(,!s a resistir- N4! c!nsintais a! .ecad! de dese7! !* de a4!- Di"ei> FO minha a$ma s*.!rta só h!7e este .e5*en! sacri:;ci!Resiste n4! c!nsintas- Amanh4 a ,ida ta$,e" 70 se aca+!*Y e se esti,eres ,i,a :ar0s a ,!ntade di,ina- G!7e age deste m!d!F Dig!( ,!s 5*e se agirdes assim ,!ss! c!r.! e ,!ssa a$ma f h!7e trans:!rmad!s em *ma .!ci$ga f t!rnar(se(4! *m tem.$! n! 5*a$ De*s se de$eitar0 em ha+itar- !r :im n! términ! da ,!ssa ,ida rece+ereis a ,is4! eterna desem De*s na 5*a$ ,ida sem m!rte saciedade :asti!N4!h0 .ercais t4! grande +em .!r ca*sa de *m m;ser! .ra"er3- Con!lusão Nada mais acrescent!- ermanecei n! 56
sant! e d!ce im!r de De*s- erd!ai minha ma$dadeTa$,e" 5*e ,!s !:en(3i c!m .a$a,ras di"end! c!isas n4! g!st0ssem!s de isc*tar- Desc*$.ai(me- i.eis d! sang*e d!
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11A DOIS ADRES =UE SE ODIAKA %Carta n 3)
1- Saudação e objetivo Em n!me de Jes*s Crist! cr*ci:icad! e da am0,e$ aria car;ssim!s .ais e irm4!s em Jes*s Crist!3' e* Catarina ser,a e escra,a d!s ser,!s de Jes*s Crist! ,!s escre,! n! se* .reci!s! sang*e dese7!sa de ,er(,!s n! seg*iment! d! C!rdeir! m!rt! .!r nós n! madeir! da santa cr*"?- Jesus, o !a#in"o da pa Jes*s :e"(se n!ssa .a" %E: 111@) e n!ss! mediad!r- C!$!c!*(se entre De*s e a h*manidade e trans:!rm!* a grande g*erra %d! .ecad! !rigina$) em grand;ssima .a" atra,és de s*a inestim0,e$ +!ndade- !r essa ra"4! ,ós d!is mem+r!s e escra,!s remid!s .!r t4! .reci!s! e g$!( 9; )asole era uma par(#uia distante 95 #uilmetros de *ena. *ou+e$se #ue o pároco se desentendeu com um padre chamado 4iago Mansi, o #uaC não era muito manso. @as entrelinhas da carta dá p ara entenede r #ue osrela&'es, dois trodiando$ ocaram empurr'es romperam se. = carta de )atarina 7 +el!ssima ri!s! sang*e de,eis tri$har !s .ass!s de Jes*sSa+eiX =*e E$e se c!$!c!* c!m! n!rma e caminh! 5*and! disse> FE* s!* ! caminh! a ,erdade e a ,idaF %J! 1@B)- Jes*s - ! caminh! s*a,e e i$*minad!- =*em .!r e$e ,ai n4! anda 58
na esc*rid4! %J! 81?)- as nós ma$d!s!s e in:e$i"es c!ntin*amente dei/am!s essa estrada e en,eredam!s .e$as tre,as 5*e c!nd*"em H m!rte eternaCar;ssim!s .ais e irm4!s n4! 5*er! 5*e :aais assim- =*er! 5*e sigais as .egadas d! C!rdeir! m!rt! de am!r mediad!r da .a"n*ma entre grande De*s e chama !s h!mensEste é ! caminh! 5*e dese7! ,er(,!s .erc!rrend!> sede ,ós mesm!s !s intermedi0ri!s 31 entre ,ós e De*s (ntre a sensi+i$idade e a ra"4! e/.*$sand! ! ódi! %.e$! ró/im!) c!m ! ódi! %.!r si mesm!) e ! am!r %.!r si mesm!) c!m ! am!r %.e$! .ró/im!)- Em !*tras .a$a,ras !diai 3 .ecad! m!rta$ !diai a c*$.a c!ntra De*s !diai a sens*a$idade !diai a $ei .er,ersa %Rm 3?3) sem.re re+e$de M Senh!r- Odiai ! ódi! a! .ró/im!- =*em !deia !*tra ress!a !:ende a De*s- esm! !s inimig!s 5*e sem ra"4! i!s !:endem e .re7*dicam .!dem!s !diar- =*em !deia m!rta$mente a$g*ém de :at! !deia mais a si mesm! 5*e L ad,ers0ri!*ue vos odiardes por tão pou!o
Sa+eis 5*e ! ódi! cresce na .r!.!r4! da !:ensa- As($i é me$h!r ! ódi! em 5*em é !:endid! na .ró.ria .es( Y!a d! 5*e em 5*em é !:endid! em .a$a,ras !* n!s se*s Lens- Nada é mais .reci!s! 5*e a ,ida- T!d!s c!nsideram :rande in7#ria a !:ensa H .ró.ria .ess!a e sentem mais Ldi!- as .ensai +em> n4! h0 c!m.ara4! entre a !:ensa b*e *ma .ess!a c!mete c!ntra !*tra e ! .re7*;"! 5*e ca*sa 91 8m O Diálogo Aed. cit., pp. 9s )atarina eplica como a pessoa humana 0meio0 Aa#ui 7 u s ad o o termo 0intermediário0 para revelarmos nosso amor @eus. /o inimigo amamos o @eus amigo. 59
a si mesma- =*e c!m.ara4! h0 entre ! imit! e ! in:init!X Nenh*ma Kede> s!* !:endid! n! c!r.! e .!r ta$ m!ti,! !dei!- A! :a"6($! atin7! minha a$ma e a mat! %es.irit*a$mente) retirand!($he a graa- D!*($he a m!rte- A m!rte eterna m!rrer c!m ta$de,eria .ecad!ser c!isa .!ss;,e$-se!rtant! mai!r me*m*it! ódi! c!ntra mim mesm! 5*e matei minha a$ma d! 5*e c!ntra a$g*ém 5*e ma$trat!* me* c!r.! m!rta$ de 5*a$5*er m!d! .erec;,e$ c!rr*.t;,e$ 5*e s*+siste a.enas na medida d! se* ,ig!rS*+siste ! c!r.! e tem ,a$!r en5*ant! c!nser,a %em si) ! tes!*r! da a$ma- =*e é e$e sem ta$ .edra .reci!saX Um sac! de estére! .es! m!rt! a$iment! de ,ermesNV! 5*er! .!is 5*e !:endais a De*s e H ,!ssa a$ma ,i,end! n! ódi! e n! ranc!r .!r ca*sa de *ma !:ensa :eita a! c!r.! m!rta$ai!r m!ti,! tendes .ara !diar ,!ss!s c!r.!s d! 5*e .ara !diar a De*s e ,!ssas a$mas- C!m ! ódi! e/.*$sai ! ódi! e$! ódi! c!ntra ,ós e/.*$sa(reis ! ódi! c!ntra ! .ró/im!- C!m *m #nic! g!$.e agra(dareis a De*s e a! .ró/im!A! a:astar ! ódi! de ,!ssas a$mas :areis as .a"es c!m De*s e c!m ! .ró/im!@- As o0ensas nos puri0i!a# =*erid!s irm4!s Se agirdes assim imitareis ! C!rdeir! n!rma e caminh! .e$! 5*a$ chegareis a! .!rt! da sa$,a4!- Na cr*" ! Senh!r e/.i!* em si a !:ensa :eita a! ai e n!s de* a graa- S!mente .!r E$e a grande g*erra se trans:!rm!* em grand;ssima .a"- !r ca*sa da c*$.a h*mana e da !:ensa :eita a! ai Jes*s ass*mi* ! .ecad! e tir!* ,ingana em si mesm! em+!ra 7amais h!*,esse .ecad! %?C!r
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?1)- Eis ! 5*e :e" ! ódi! ! 5*e :e" ! am!r Eis ! 5*e :e" ! am!r H ,irt*de ! 5*e :e" ! ódi! a! .ecad! m!rta$Re.it!(,!s> ta$ é a n!rma 5*e de,eis seg*ir 2em ! sa+eis C!m n!ss!s n*mer!s!s .ecad!s !di0m!s e des.re"am!s estam!s em! g*erra c!ntra E$e- as a !De*s !rdeir! ,erte* sang*e e .!dem!s :a"er a .a"- Resta(as .!rém *m #nic! m!d!> .artici.ar d! sang*e d! C!r(ir! m*nind!(n!s de ódi! e am!r Tem!s de c!nsiderar ign!m;nia as d!res a des!nra !s :$age$!s a m!rte de rist! na cr*"Y re:$etir 5*e :!m!s nós 5*e ! matam!sY e Je, dia a dia c!ntin*am!s a mat0($! a! .ecar m!rta$(enteN4! :!i .!r .ecad!s se*s 5*e Jes*s m!rre* mas ;$!s n!ss!s- Iss! :ar0 a .ess!a c!nce+er grande ódi! .e(s .ró.rias c*$.as e$iminar0 ! ,enen! d! .ecad! m!rta$ n4! dese7ar0 ,ingar(se n! .ró/im!- e$! c!ntr0ri!- Ama( i ! desa:et! e ! a7*dar0 a .enitenciar(se de s*as c*$.as27. 5*e di" res.eit! H !:ensa rece+ida n4! a c!nsiderar0 m! .r!,eniente de *ma criat*ra mas c!m! .ermitida d! Criad!r !* c!m! a$g! merecid! .e$!s .ró.ri!s .eca(Ls- N4! a t!mar0 c!m! !:ensa mas c!m! misericórdia L Senh!r 5*e ach!* .!r +em .*nir se*s de:eit!s nesta da .assageira em ,e" de :a"6($! na :*t*ra !nde ! arre(mdiment! n4! mais e/isteEis a s!$*4!- N4! h0 !*tra- Os demais caminh!s nd*"em t!d!s H m!rte- as n!s caminh!s d! +!m Je(is n4! h0 m!rte nem :!meY s!mente ,ida .er:eita ciedade .!is E$e é ! O caminh! de Cris( se7am e$es é G!mem(De*sseg*r! sem ameaas de inimig!s dem(!s !* h!mens- =*em ,ai .!r essa estrada caminha tran($i$! e re.ete c!m ! a.óst!$! a*$!> FSe De*s est0 a n!s( :a,!r 5*em estar0 c!ntra nósXF %Rm 831)61
3n!erta - a "ora da #orte
Kós sa+eis m*it! +em 5*e De*s 7amais estar0 c!n( 28. ,ós se n4! ,i,erdes na in:e$icidade d! .ecad! m!rta$Y $! c!ntr0ri! E$e ,!s t!mar0 c!nsig! miseric!rdi!s! e m- e$! am!r de Crist! cr*ci:icad! n4! a+and!neis mais >aminh! e a n!rma a ,ós dad!s .e$! ,!ss! Che:e cr*ci(ad! ! +!nd!s! Crist! Jes*s- Erg*ei(,!s ,iri$mente sem mais dem!ra- O tem.! n4! ,!s es.eraS!m!s m!rtais m!rrerem!s- E sem sa+er 5*and!Uma c!isa é certa> sem *m r!teir! n4! .!dem!s ea(minhar- E ! r!teir! c!m! dissem!s é a5*e$e> ódi! e am!r- e$! ódi! %a! .ecad!) e ! am!r %H ,irt*de) Jes*s c!nseg*i* ! .erd4! .*nind! si mesm! n!ssas ma$dadesErg*ei(,!sem ,iri$mente n4! c!ntin*eis a d!rmir n! $eit! da m!rte- e$! ódi! e/.*$ sai ! ódi! .e$! am!r e/.*$sai ! am!r- ens! n! am!r a De*s a 5*e s!is !+rigad!s .!r de,er e mandament!Y .ens! n! am!r H sa$,a4! de ,!ssas a$mas .resentemente em estad! de c!ndena4! .e$! ranc!r 5*e tendes- Re.it!C!m ta$ am!r a:astareis ! am!r sens;,e$ sem.re .!rtad!r de s!:riment! m!rte e tri+*( $a9es a 5*em ! seg*e e $e,a c!nsig! desde esta ,ida a garantia d! in:ern!Desde ag!ra ! h!mem .!de sa+!rear a ,ida eterna c!n,i,end! c!m De*s em di0$!g! de am!r- N4! é grande ceg*eira .!r acas! ser mereced!r d! in:ern! ,i,end! c!m !s demni!s n! ódi! e n! ranc!rX =*em entende tamanha t!$ice N4! se .!deria t!mar ,ingana-- -3? arece 5*e .ess!a s assim nem
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5*erem es.erar a sentena d! s*.rem! J*i" de irem .ara a c!m.anhia d!s demni!s %t ?@1)- E$es mesm!s 70 .r!n*nciaram a sentena- Antes da a$ma dei/ar ! c!r.! d*rante esta ,ida caminhantes e .eregrin!s c!rrem c!m! ! ,ent!c!m! .ara $!*c!s a .erdi4! eternaK4! des.re!c*.ad!s em de$;ri!--B- O jul2a#ento divino Ai de mim ai de mim A+ri ,!ssa inte$ig6ncia- N4! es.ereis a :!ra e ! .!der d! J*i" s*.rem!- Diante de$e n4! e/iste a.e$a4! nem ad,!gad!s nem .r!c*rad!res- O ad,!gad! c!nstit*;d! .e$! J*i" di,in! é a c!nsci6ncia 92 = frase chegou at7 n(s truncada, interrompida e sem nenhum significado. 5*e na5*e$e derradeir! 7*;"! a si mesma ac c!nsiderar(se dignac!ndena de m!rteJ*$g*em!(n!s ent4! desde ag!ra .!r am!r de Jes*s cr*ci:icad!- Se n!s acharm!s .ecad!res !:ens!res de De*s im.$!rem!s misericórdia- Se n4! estam!s a 7*$gar e c!ndenar !s !*tr!s De*s n!s .erd!ar0- !is de,! *sar c!m ! .ró/im! a misericórdia 5*e dese7! .ara mimAgind! desse m!d! sa+!reareis rea$mente a De*s ,i,ereis seg*r!s sereis !s .ró.ri!s intercess!res 7*nt! de De*s&- Con!lusão A.ós ter re:$etid! s!+re t*d! iss! sint! c!m.ai/4! de ,!ssas a$mas- E .!r dese7ar 5*e n4! c!ntin*eis n! esc*r! !*sei c!n,idar(,!s Hs am0,eis e g$!ri!sas n#.cias %A. 1)- N4! :!stes criad!s .ara !*tra c!isa- A mim .arece 63
5*e ! caminh! da ,erdade est0 !+str*;d! em ,ós .e$! ódi! m#t*! en5*ant! est0 a+ert! ! caminh! da mentira e d! demni! .ai da mentira %J! 8@@)- =*er! 5*e a+and!neis nteiramente esse caminh! tene+r!s! :a"end! as .a"es H>!m De*sdae ;ida. entreEm,ós=*er! 5*e ret!rneis estrada n!me de De*s .e! 5*e n4! me rec*seis esse H,!r- N4! 5*is !:ender(,!s c!m minhas .a$a,ras- erma($ec!i n! sant! e s*a,e am!r- Jes*s d!ce Jes*s am!r
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1?
A U EN
29.
Saudação e objetivo
Em n!me de Jes*s Crist! cr*ci:icad! e da am0,e$ aria car;ssim! irm4! n! sang*e de Jes*s Crist!33 e* Catarina ser,a e escra,a d!s ser,!s de Jes*s Crist! ,!s escre,! n! se* .reci!s! sang*e dese7!sa de ,er(,!s a$icer( ad! na .aci6ncia .er:eita e santa30.
A i#pa!i'n!ia 0a da vida u# in0erno
ens! 5*e sem a .aci6ncia n4! c!nseg*im!s agradar a De*s e ,i,em!s neste m*nd! a garantia d! in:ern!- E c!m! é ing6n*! 5*em .re:ere sa+!rear ! in:ern! +em !nde .!deria ter *m .ara;s!- Se re:$it! enc!ntr! n! Cé* a.enas *ma ,!ntade ca$ma c!nc!rde e s*+missa H ,!ntade de De*s- 0 !s E$eit!s a.enas dese7am ! 5*e De*s 99 ?rancisco de Montalcino era doutor emrele stra, na e ta miv +7 ao e pa ceis, ou profCu esriso n erm, sida de#ude *ena. =cometido por uma enfermidade #ue desconhecemos, tomara$se impaciente e #ueiava$se muito. )atarina ficou sa+endo e lhe escreveu esta respeitosa carta, chamando$o de 0pai0, com (timos conselhos so+re a 65
espiritualidade do enfermo cristão.
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:e$icidade de$es :*ndamenta(se em ta$ .ac;:ica - A! c!ntr0ri! !s 5*e est4! n! in:ern! ardem e c!n(se n*ma ,!ntade m0 e .er,ertida entre cr*éis t!s im.aci6ncia ódi! e ranc!r- C!rr!em(se e ,i( triste"a- Ta$ é a c!nse5Q6ncia da ma$dade e da a h*manas- Se e$es ti,essem sid! s0+i!s d*rante L da graa !* se7a n! tem.! em 5*e .!deriam $! rece+er ! .erd4! teriam e,itad! ta$ sit*a4!Pa!i'n!ia - 0ruto do e2oís#o
$4! car;ssim! Acercai(,!s das .ess!as .er:eitas de esta ,ida t6m e/.eri6ncia de De*s e .!ss*em ,!ntade c!m E$eT!da a n!ssa :ra5*e"a est0 n! $!s c!isas 5*e n4! c!nseg*im!s a$canar=*an(Ym .r!c*re h!nras ri5*e"as .ra"eres e .!si9es Z!m des!rdenad! ansei! e a.eg! e n4! !s atinge é a .erder Hs ,e"es ! 5*e .!ss*i--- cai em gran( s!:riment!- Se* am!r era .!r demais des!rde(Lm! se ,6 a :!nte d! s!:riment! é n!ssa ,!ntade (se ! eg!;sm! e t!d! ! s!:riment! cessar0C!m! )X Des.!7and!(n!s d! ,e$h! h!mem 5*e s!m!s e d!(n!s d! h!mem n!,! seg*nd! ! dese7! d!
Zant! n4! de,em!s ser im.acientes 67
diante de ie e/istem .ara ! n!ss! +eme$! c!ntr0ri! se(at!s e c!nsiderem!( n!s indign!s da grande gra(
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a de s!:rer .!r Crist! cr*ci:icad!- C!nsiderem!( n!s n4! mereced!res d!s +ene:;ci!s c!nse5Qentes H d!r- ereced!res sim de tra+a$h!s de des.re"! tam+ém 5*ant! H sensi+i$idade 5*e se re,!$ta c!ntra ! Criad!r e ! !:ende- Se n!s !c!rrer ! .ensament!> Farece 5*e a sensi+i$idade n4! 5*er aceitar ! s!:riment!F d!minem!($a c!m a rec!rda4! de Crist! cr*ci:icad! .rendam!($a e ameacem!s c!m estas .a$a,ras> F minha a$ma s*.!rta s!mente h!7eY amanh4 ta$,e" t*a ,ida estar0 encerrada- em( +ra(te de 5*e de,es m!rrer e n4! sa+es 5*and!FA:ina$ ! s!:riment! tem a mesma d*ra4! d! tem.! e ! tem.! é .ara ! h!mem c!m! a .!nta de *ma ag*$ha- Nada mais De,erem!s a:irmar ent4! 5*e nenh*m s!:riment! é grandeX De m!d! a$g*m- E se a sensi+i$idade se re,!$tar $em+rem!($he> FAten4! .!is ! :r*t! da im.aci6ncia é ! castig! rece+er0s n! dia5*er d! 7*;"!] me$h!retern! .ara ti5*e 5*erer ! 5*e De*s amar ! 5*e E$e ama a! in,és de 5*erer ! 5*e .re:eres e amar ! 5*e agrada H sensi+i$idade=*er! 5*e s*.!rtes ,iri$mente a d!r 70 5*e !s s!:riment!s desta ,ida n4! t6m c!m.ara4! c!m a g$ória :*t*ra .re.arada .!r De*s a!s 5*e ! temem %c:- Rm 818 e IC!r ?) e c*m.rem s*a ,!ntadeF5.
3rrite#os a pa!i'n!ia de Cristo
A$ém dessas c!isas 5*erid! ai .ensai n! seg*inteara5*em se d!mina .e$a ra"4! na :!rma e/.$icada a+re(se ! entendiment!> a .ess!a c!m.reende 5*e é *m nada 5*e t*d! $he ,em de De*sY entende 5*e a inestim0,e$ 2!nHde di,ina cri!*(a *nicamente .!r am!r H s*a imagem e seme$hana .ara 5*e .artici.e de s*a s*.rema e eterna +e$e"a- E ! 5*e n!s re,e$!* a Kerdade eterna- N4! :!i .ara !*tra :ina$idade 5*e ! h!mem :!i criad!=*and! Jes*sm!rre* n! madeir! da cr*" .ara n!s dar n!,amente 5*anP) t;nham!s .erdid! d! se* c!r.! di$acerad! derra
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m!*(se ! sang*e em a+*ndVncia n*ma chama ardente de am!r- Ante ta$ :at! de,eria diss!$,er(se a d*re"a d!s c!ra9es t!da im.aci6ncia teria de aca+ar t!d!s ha,eriam de atingir a .er:eita .aci6ncia- Nada e/iste t4! amarg! 5*e n4! se t!rne d!ce n! sang*e de Crist!Y nada t4! .esad! 5*e n4! se t!rne $e,eB- Os *uei+u#es não alivia# dores N4! c!ntin*em!s a d!rmir C!rrei ,iri$mente d*rante 9 es.a! de ,ida 5*e ,!s restaY agarrai(,!s H santa cr*" mediante *ma .aci6ncia .er:eita e santa- ensai 5*e ! Pem.! é c*rt! as canseiras m;nimas e ! .r6mi! etern!- 3uero 5*e n4! .ercais ! grande +em .!r ca*sa de *m .e5*en! es:!r!- =*ei/*mes e $ament!s n4! a$i,iam d!(esY a! c!ntr0ri! d*.$icam(nas .!is me :a"em c!$!car ne*s dese7!s em c!isas 5*e nem .!ss! a$canarRe,estim!s re,esti(,!s de Jes*s Crist! %Rm 131@) :!rte esc*d! 5*e nenh*m e nenh*ma criat*ra c!nseg*ir4! irardemni! da ,!ssa ,!ntade- E$e é a eterna d!*ra ca.a" de diminar t!da amarg*ra- Ne$e a$imenta(se e sacia(se ! ;!mem en5*ant! t!d! ! rest! .assa a ser !$had! c!m! Xsterc! e $i/! %<$ 38)- Ta$ .ess!a c!mea a a$egrar(se nas gn!m;nias ma*s trat!s e !:ensasY nada mais dese7a 5*e >!n:ig*rar(se c!m Crist! na cr*"Ne$e c!$!c!* se* am!r 5*a$5*er .re!c*.a4!Y a$egra(se na .r!.!r4! d!s s!:ri(n!nt!sY c!m.reende 5*e ach!* ! caminh! ret!- Nem !*r! caminh! e/iste 5*e tant! asseme$he caminh! da d!r- ! h!mem a Cris(! 5*ant! ! . 7+ortação 0inal e !on!lusão
=*er! 5*e se7ais .ara mim *m s!$dad!
:!rte =*e(! 5*e .!r Crist! n4! re7eiteis a d*re"a da d!ena- enai> grande é a graa di,ina 5*e d*rante a d!ena re:reia
71
!s ,;ci!s e .ecad!s .!ss;,eis 5*and! se tem sa#de- A en:ermidade desc!nta e .*ri:ica d!s .ecad!s c!metid!s- Na d!ena .!r misericórdia di,ina De*s se satis:a" c!m *m s!:riment! .assageir! ante *m castig! etern! merecid!- Kam!s c!ragem .!r am!r de Crist! cr*ci:icad!Y .re(gai(,!s na cr*" c!m E$e re:*giai(,!s nas chagas d! Senh!rermanecei n! sant! e s*a,e am!r de De*sJes*s d!ce Jes*s am!r
72
13N[O TER EDO DE NADA %Carta n= 31 a d!na itare$$a)
. Saudação e objetivo
Em n!me de Jes*s Crist! cr*ci:icad! e da +!nd!sa $aria m*it! di$eta e 5*erida m4e d! +!nd!s! Crist! Je(as e* Catarina in#ti$ ser,a de Jes*s Crist! rec!men(!(me a ,ós e ,!s c!n:!rt! n! ser,a se* .reci!s! sang*e dese( Lsa de ,er(,!s :ie$ diante de De*s !* se7a cheia a5*e$a :é 5*e tra" a$egria e .a" H n!ssa a$ma. Con0iar se#pre e# 1eus
Essa é a :é 5*e de,em!s .!ss*ir c!n:!rme as .a$a(ras de n!ss! Sa$,ad!r> FSe ti,erdes :é c!m! *m gr4! de $!starda e disserdes a esta m!ntanha 5*e se m*de e$a @
9> @ona Mitarella era esposa de Ludovieo de Mogliano, influente pol!tico *ena e proprietário de muitas gle+as volta em Mogliano, popular por volta de de?ermo. 191, viu$se /uma amea&ado de condado morte, com perigo de a :n!lia perder toda a sua ri#ue%a. =medrontada, dona Mitarella escreveu a itarinn, pedindo ora&'es. N caso deve ter$se resolvido +em, pois Ludocivo, -X* tarde, foi senador em *ena durante 1 meses, de fevereiro de 199 a osto de 73
19>. )atarina di% o #ue pensa so+re o assunto, com a clare%a e a !ceridade de sempre.
74
se m*dar0F %c:- c 1&B)- =*erida irm4 r!g!( ,!s 5*e tenhais *ma :é assim- Kós me mandastes di"er 5*e n! :at! !c!rrid! %a! es.!s!) f e .arece(me 5*e :!i grande ! ,!ss! tem!r f a.enas ,!s restaram a :é e a es.erana nas !ra9es d!s ser,id!res de De*s- !is +em em n!me de De*s ai e d! am!r de Jes*s Crist! e* ,!s .e! 5*e ,!s c!nser,eis na :é- Oh :é santa e s*a,e 5*e n!s d0s a ,ida Se ,!s c!nser,ardes na :é 7amais ,!ss! c!ra4! cair0 na triste"a- A triste"a é :r*t! *nicamente da c!n:iana 5*e de.!sitam!s nas criat*ras- As rea$idades criadas s4! c!isas .erec;,eis e cad*cas desa.arecem a! .ass! 5*e n!ss! c!ra4! s!mente acha re.!*s! em a$g! 5*e se7a est0( ,e$ e só$id!- A! se a.!iar nas criat*ras n!ss! c!ra4! n4! se sente seg*r!- A .ess!a h*mana h!7e est0 ,i,aY amanh4 m!rta- Se 5*erem!s re.!*s! tem!s de de.!sitar ! c!ra4! e a a$ma em Crist! cr*ci:icad! .e$a :é e .e$! am!r- S!mente assim terem!s a a$ma re.$eta de a$egria- Oh Jes*s am!r d*$c;ssim! 3. -K4! te#er os "o#ens
inha irm4 n4! FN4! tenhais med!!sd!s Disse ! +!m Jes*s> temais 5*eh!mens matam ! c!r.! mas n4! .!dem matar a a$ma- Temei a mim 5*e .!ss! matar a a$ma e ! c!r.!F %c:t 1'?8)- Temam!s a E$e 5*e a:irma n4! 5*erer a m!rte d! .ecad!r mas 5*e se c!n,erta e ,ira %c:- E" 3311)- Oh inestim0,e$ caridade de De*s rimeir! n!s ameaa c!m a m!rte d! c!r.! e da a$ma a :im den!s c!nd*"ir H h*mi$dade e a! sant! tem!r- Oh +!ndade di,ina E de.!is .ara a$egrar a a$ma a:irma n4! 5*erer a n!ssa m!rte mas 5*e ne$e %De*s) ,i,am!s- Irm4 car;ssima m!strareis estais ,i,end! %em*nida De*s) 5*and! 5*e ,!ssa ,!ntade esti,er e c!n:!rmada H ,!ntade di,ina- E$a ,!s dar0 a :é e a es.erana ,i,a a$iceradas em De*s1uas !onvi!ç)es indispens=veis
75
ara 5*e a ,!ssa :é se7a ,i,a rec!rdai(,!s de d*as *sasEm .rimeir! $*gar 5*e De*s só .!de 5*erer ! n!ss! im- ara dar(n!s ! 2em ,erdadeir! entreg!*(se H h*(i$hante m!rte na cr*"- O .ecad! n!s .ri,ara de$eY c!m rn*ra De*s h*mi$h!*(se a :im de n!s c!nceder a graa $i+ertar(n!s d! !rg*$h!- Sim De*s dese7a *nicamente ! )ss! +emEm seg*nd! $*gar crede rea$mente 5*e t*d! ! 5*e )s ac!ntece f m!rte !* ,ida en:ermidade !* sa#de 5*e"a !* .!+re"a in7#rias de amig!s .arentes !* de(ais .ess!as f t*d! ac!ntece .!r .ermiss4! !* ,!ntade De*s
Nada mais acrescent! a n4! ser 5*e t!das as ,!ssas 9es se7am .raticadas n! am!r e n! tem!r de De*s- m+rai(,!s de 5*e de,ereis m!rrer *m dia e n4! sa+eis and!- O !$har de De*s est0 s!+re ,ós %SI 3@1B) e $e,a 1 c!nsidera4! t!das as ,!ssas ati,idades- De*s +!nd!( dai(n!s antes m!rrer 5*e ,!s !:ender!*,ad! se7a s*s Crist!-
76
1@AS <ECGAS DO AOR DIKI NO I %Carta n & a d!na a*$a e c!m.anheiras)
31.
Saudação e objetivo
Em n!me de Jes*s Crist! cr*ci:icad! e da +!nd!sa aria a ,ós di$et;ssima e car;ssima :i$ha e irm4 em Jes*s Crist! e* Catarina ser,a e escra,a d!s ser,!s de Jes*s7 Crist! escre,! c!n:!rt! e a+en! n! se* .reci!s! sang*e dese7!sa de ,er(,!s *nidas 32.
em ardent;ssima na5*e$e am!r t!rna a a$ma *macaridade só c!isa c!m De*sA 5*e !aridade, #ãe das virtudes
Oh caridade re.$eta de a$egria .ra"er e t!ta$ seg*rana 5*e m*das as tem.estades em .a" e +!nana Oh caridade m4e terna e m*it! amada m4e de t!das as ,irt*des 3
9F @ona Paula era uma das disc!pulas de )atarina. Morava em *ena. =o #ue parece, passou algum tempo em ?i7sole e encontrou algumas outras disc!pulas +astante desunidas. ma delas, d. Bartolomea, andava at7 desanimada ao cumprimepedia. nto do s co mpcarta romissso+re os #u )atarina )om esta Qe amor a @eus e o amor de @eus, a 0Mamma0 Amãe procura dar$lhes uma inCe&ão de entusiasmo.
77
inha di$et;ssima irm4 ,ós sa+eis 5*e nenh*ma drt*de é ,i,a sem a caridade- O a.ai/!nad! %a.óst!$!) a*$! ,as! de e$ei4! a:irm!*> FSe e* :a$asse a $;ng*a i!s an7!s se distri+*;sse !s me*s +ens a!s .!+res mas i4! .!ss*;sse a caridade de nada iss! me ,a$eriaF %IC!r 1313)- Rea$mente é assim .!is sem ! am!r a a$ma nada (!nseg*e :a"er 5*e se7a agrad0,e$ a De*s- A.enas gera :i$h!s m!rt!s!r 5*e m!rt!sX e$a a*s6ncia de De*s 5*e $hes d0 a ,ida n! am!r- =*em est0 na caridade est0 em De*s e De*s ne$e %U! @1B)33.
As 0le!"as de u# 1eus lou!o de a#or
A es.!sa de Crist! 5*e :!i :erida .e$a :$echa d! am!r 7amais .0ra de $a+*tar- E c!m! ac!ntece n*m :eriment! recente 5*e :a" ! c!ra4! .*$sar :!rtemente- T!d!s !s dias a es.!sa rece+e n!,as :$echas :$echas de ardent;ssim! am!r- A cada instante De*s atira :ag*$has incandescentes s!+re nós- =*and! .ensam!s na ,ida 5*e De*s n!s c!ncede* ,em!s 5*e E$e n!s cri!* s!mente .!r am!r c!nceder .ara g!"arm!s a ,ida das eternas*as!r ri5*e"as essa ra"4! .araS4! n!s a*$! di" 5*e De*s nada mais dese7a 5*e a n!ssa santi:ica4! %$Ts @3)- T*d! ! 5*e E$e n!s d0 tem essa :ina$idade> serm!s ne$e santi:icad!s- Oh Kerdade s*.rema e eterna re,e$astes(n!s 5*e a! .erder a graa n4! .artici.ar;am!s d!s ,!ss!s +ens %n ?1&)- E a! ,er 5*e s*a ,!ntade n4! mais se rea$i"aria %a.ós ! .ecad! !rigina$) $!*c! de am!r .!r nós De*s !+rig!*(se a en,iar se*
Jesus, o !avaleiro do a#or
Assim $!g! 5*e ! Ker+! se en/ert!* em n!ssa carne n! ,entre de aria De*s ! c!nden!* H ,erg!nh!sa m!rte %na cr*") e ! c!$!c!* na terra em cam.! de +ata$ha a 78
.e$e7ar .!r s*a es.!sa .ara $i+ert0($a das m4!s d! demni! 5*e a tinha c!m! ad#$teraC!m! di" S4! 2ernard!J esse am0,e$ g*erreir! m!nt!* s!+re ! madeir! da cr*a c!m! n*m ca,a$! t!m!* ! e$m! :eit! de es.inh!s .r!:*nd!s^ !s cra,!s nas m4!s e n!s .és e a $ana na chaga d! .eit .ara re,e$ar ! segred! d! se* c!ra4!Ai de mim am!r am!r N4! ,!s .arece assim +e armad! ! n!ss! d!ce Sa$,ad!rX C!n:!rtem!(n!s .!is e$ ,encer0 a +ata$ha .!r nós- Eis ! 5*e disse a!s Disc;.*$!s FA$egrai( ,!s .!is e* ,enci ! .r;nci.e d! m*nd!F %c:- J 1? 31Y 1B33)- E Sant! Ag!stinh! ensina 5*e e$e c!m as m4 .regadas e cra,adas na cr*" derr!t!* !s demni!s- i nhas 5*eridas :i$has 5*er! 5*e nenh*m tem!r ,enha s!(b +re ,ós .!r ca*sa de demni!s ,is;,eis !* in,is;,eisSe ! demni! ,!s der m*itas $*tas i$*s9es !* med! de n4! .er(se,erardes nas !+ras c!meadas c!n:!rtai(,!s di"end!- PT*d! .!ss! n! Crist! cr*ci:icad! .!r5*e .ara mim e$ derr!t!* !s demni!sF9- 3nvo!aç)es ao a#or de Cristo Oh Jes*s d*$c;ssim! am!r +rincaste c!m a m!rt n!s +ra!s da cr*"- Ent4! a m!rte ,ence* a ,ida e a ,id ,ence* a m!rte 5*er di"er .e$a m!rte d! se* c!r.! Je s*s destr*i* a n!ssa m!rte e .e$a n!ssa m!rte %n! .eca d!) destr*i* a ,ida d! se* c!r.!- Oh inestim0,e$ di$e4 da caridade T*d! iss! n!s re,e$a ! am!r a inten4! e :ina$idade .e$!s 5*ais n!s criaste> dar(n!s a ,ida eterna Oh d!ce am!r 5*e :!g! n4! se dei/ar0 acender e t4! grande chama a! ,er 5*e De*s ai.!r n!snós de* se*ard!r FDese7ei ardentemente c!mer esta .0sc!a c!n(,!sc! antes de m!rrerF %c ??1)- Oh am!r d*$c;ssim! :a$a,as da 79
.0sc!a c!m! sacri:;ci! d! te* c!r.! a! ai .!r nós- Oh am!r c!m 5*e a:ei4! e a$egria .r!n*nciaste tais .a$a,ras re:erentes H t*a m!rte .!is 70 te ,ias .ró/im! d! :im- Agiste c!m! *ma .ess!a 5*e a.ós dese7ar *ma grande :aanha a ,6 5*ase rea$i"ada e sente grande .ra"er e c!ntentament!- a a$ma 5*e a$i re.!*sa e .e$a chaga c!ntem.$a ! c!ra4! %de Jes*s) c!ns*mid! e :erid! .!r am!r rece+er0 grande seme$hana c!m Crist!- Kend!(se t4! amada n4! c!nseg*ir0 :icar sem am0($!- Ser0 *ma a$ma +em(!rdenada> t*d! ama em De*s e :!ra de De*s nada amaY t!rna(se *ma #nica c!isa c!m .e$a caridade ,ist! 5*e n4! .r!c*ra !*traE$e ,!ntade a$ém da di,inaN4! se7ais neg$igentes- C!rrei sem.re e$iminand! ! am!r(.ró.ri!- inhas :i$has .ermanecei n! sant! am!r de De*s Es(:!rai(,!s .!r rea$i"ar esse me* dese7! de m!d! 5*e ,!s ,e7a *nidas e trans:!rmadas em De*s- Catarina ser,a e escra,a d!s ser,!s de Jes*s Crist!
80
1CONSEGOS A U OETA %Carta n a Neri ag$iaresi)
35.
Saudação e objetivo
Em n!me de Jes*s Crist! cr*ci:icad! e da +!nd!sa aria a ,ós m*it! amad! e car;ssim! irm4! e :i$h! em Crist! Jes*s e* Catarina ser,a e escra,a d!s ser,!s da Jes*s Crist! escre,! e c!n:!rt! n! se* .reci!s! sang*eJ dese7!sa de ,er(,!s *nid! trans:!rmad! e c!n:ig*rad! a Jes*s Crist!- O #undo, seus en2anos e 1eus 36.
e* +!n;ssim! :i$h! Ning*ém c!nseg*e rea$i"ar ta$ c!isa ist! é c!n:ig*rar(se .er:eitamente c!m Crist! se^ n4! se a:astar de t!da c!n:!rmidade c!m ! m*nd!- Nada 3B 1
9F /eri Aou Hanieri Pagliaresi foi um dos disc!pulos mais amados de *. )atarina de *ena. =tuou como secretário seu, ao lado de 8stevão Barduccio! )anigiani, na composi&ão de O 1i=lo2o. ?oi encarregado por ela de levar cartas pessoais a Rreg(rio YQ, a r+ano O e J rainha -oana de /ápoles. de )atarina o respeitoso tratamento 0v(s0. dá$lhe /eri era de fam!lia no+re, poeta muito conhecido em *ena, onde a Cuventude toda recitava ou cantava suas composi$ &'es. /as cartas posteriores, )atarina o trata familiarmente por 0tu0.
81
se c!nseg*ir0- E/atamente iss! N4! .!r !*tr! m!ti,! ! G!mem(De*s esc!$he* a .er:eita .!+re"a as in7#rias !s ma*s trat!s as !:ensas a :!me a sede- E$e .r!c*r!* sem( .re a g$ória d! ai e n!ssa sa$,a4!Y .erse,er!* na .aci6ncia sem nenh*m !rg*$h!Y em grande h*mi$dade- Oh am!r sem .re! e amad! di,ersamente d! m*nd! T* ,i( ,este O m*nd! ,ai H .r!c*ra da g$ória das h!nras d!s .ra"eres d! !rg*$h! da im.aci6nciaY da c!+ia d! estreite"a ódi! d! ranc!r e d! am!r(.ró.ri! c!m *ma de c!ra( 4! t4! grande 5*e n4! d0 es.a! a! am!r a! .ró/im! .!r ca*sa de De*s- C!m! se enganam as .ess!as t!$as c!n:ig*rand!(se a! m*nd! .ecad!r E n! entant! se5*i!(sas de h!nras ,i,em des.re"adasY s:regas de ri5*e"a ,i,em .!+res da ,erdadeira ri5*e"a 5*e nem .r!c*ramY ansi!sas de a$egrias e satis:a9es .assam a ,ida na triste"a e amarg*ra sem De*s a$egria s*.rema<*gind! da m!rte e da ang#stia ne$as ,i,emY 5*erend! s!$ide" e esta+i$idade est4! $!nge da edra ,i,a3- A 0eli!idade est= e# Cristo !ru!i0i!ado Kede :i$h! car;ssim! 5*e di:erena e/iste entre Crist! e ! m*nd! !r essa ra"4! !s ser,id!res de De*s a! .erce+erem 5*e ! m*nd! em nada se asseme$ha a Crist! c!m t!d! em.enh! se es:!ram .!r c!n:!rmar(se a E$e- A:astam(se d! m*nd! c!m decis4! c!meam a amar t*d! ! 5*e De*s ama e dese7am asseme$har(se a Crist! cr*ci:icad! seg*em($he !s .ass!s in:$amad!s de am!r .e$as ,irt*des- Esses seg*id!res de Crist! ass*mem .ara.!r si t*d! ! 5*e .erce+em ter sid! esc!$hid! E$e- Na rea$idade rece+em ! !.!st! d! 5*e .r!c*ram> a! 5*erer a .!+re"a e a h*mi$ha4! s4! c!ntin*amente h!nrad!s ,i,end! na .a" .ra"er a$egria c!ntentament! c!ns!$a4! sem nenh*ma 82
triste"a- C!n:ig*ram(se trans:!rmam(se na s*.rema e eterna Kerdade na 2!ndade de De*s 5*e c!nt6m t!da .er:ei4! e saciam !s mais sant!s e .er:eit!s dese7!s] +!a c!isa .!is seg*ir Jes*s Crist! a.ós se.arar(se e dei/ar c!m.$etamente a tene+r!sa ,ida m*ndana- Rea$i"a(se ta$ se.ara4! mediante a es.ada d! ódi! a si e d! am!r .*r! a De*s- A:irm!(te .!rém :i$h! car;ssim! 5*e n4! !+tereis ta$ es.ada sem a c!nt;n*a $em+rana ded! De*s $em+rana d! sang*e
pTede$lhe nesta passagem #ue não desanime. =liás, 0tenha cora$ m firme0 vai ser o conselho repetido por )atarina nas 11 cartas #ue lhe Cram escritas. @- Co#eçai a trabal"ar por 1eus Dig!(,!s mais- O :!g! 5*e .*ri:ica a a$ma enc!ntra(se n! am!r .e$! .ró/im! :*ndamentad! em De*s- ara 5*e ,!ssa a$ma :i5*e .*ra a7*dai
a:astar(,!s d! am+iente m*ndan! .e$a maneira e/.$icadaO*tr! m!d! n4! e/iste de n!s asseme$harm!s a Crist!- Re,esti(,!s re,esti(,!s de Crist! cr*ci:icad!- E$e é a ,este n*.cia$ %t ??1?) 5*e ,!s dar0 a5*i na terra a graa de ser n! cé* *m c!mensa$ na mesa d!s e$eit!s- Con!lusão Nada mais acrescent!- A+en!ai e c!n:!rtai
9 ?rei Bartolomeu @ominici, dominicano, grande admirador de )atarina, estava em =sciano pregando U Palavra de @eus com o confrade frei *imão de )ortona. /eri Pagliaresi 7 84
convidado a aCudá$los #uanto mais puder. m dos ensinamentos de )atarina era o de #ue @eus não #uer palavras, mas a&'es AveCa$se em O 1i=lo2o, ed. cit., p. >5.
85
1B=
CO SAUDADE DOS AIOS %Carta n &' a
37.
Saudação e objetivo
Em n!me de Jes*s Crist! cr*ci:icad! e da +!nd!sa aria a ,ós di$et;ssim! e car;ssim! irm4! e tam+ém .ai .!r res.eit! a! sacrament! da E*caristia e* A$essia Catarina 38.
de Scett! e Catarina in#ti$ ser,a de Cris( t! n!s rec!mendam!s dese7!sas de Jes*s ,er(,!s *nid! e trans:!rmad! n! #nic! dese7! de De*s-So#os se#eadores do 0o2o divino Oh :!g! ardente sem.re a 5*eimar ]s rea$mente *ma chama Assim .arece*(me !*,ir de De*s> FE* s!* :!g! ,ós as :ag*$hasFO :!g! sem.re .r!c*ra ,!$tar H s*a :!nteY .!r ta$ ra"4! se e$e,aO Am!r inestim0,e$ Di"es 5*e s!m!s :ag*$has- Assim c!m! as :ag*$has nascem da chama tam+ém nós re( 3
9 8staa *ena cartaas , primeiras escrita not!cias #uando chegavam da peste #ue assolou a Qtália por volta de 19> AveCa Vida de Santa Catarina de Sena, Paulus, p. >, 7 uma das primeiras enviadas pela santa. *erviu de secretária =lessia *aracini, em cuCa casa )atarina 86
se hospedava.
87
ce+em!s ! ser d! .rimeir! rinc;.i!- Se De*s disse> FE* s!* ! :!g! t* és a :ag*$haF ent4! a a$ma n4! de,e cair na s!+er+a- F=*eres ser ent*siasta da minha g$ória e da sa$,a4! d!s h!mensX =*eres ser :!rte .ara s*.!rtar 5*a$5*er tri+*$a(4! c!m .aci6nciaX O$ha .araT!d! miminteir! C!rdeir! .!re* ti na cr*"da dessan(grad! ca+ea a!s .és derram! sang*e e nenh*m grit! me* de m*rm*ra4! se !*,i*- N4! !$h! t*a ma$dade nem a t*a ingratid4! me im.ede en$!*5*ecid! e sedent! .!r ti de .r!c*rar t*a sa$,a4!F car;ssim!s e +!n;ssim!s irm4!s @' saiam!s de tanta neg$ig6nciaY c!rram!s es:!radamente n! caminh! da ,erdade as c!rram!s s!$;cit!s e m!rt!s- N4! n!s desanime a ingratid4! das .ess!as- Semeai semeai a .a$a,ra de De*s- ; = carta era dirigida a frei Bartolomeu @ominici e a frei 6Q+más /asci )affarini, dominicanos e confessores de )atarina, #ue se achavam em Pisa como professores. 88
t!s ,ida da ,!ssa a$ma- Em.enhai(,!s .!is em!+serf(,0($!sem+r!(,!s a5*e$a santa ha+ita4! a ce$a %interi!r L da a$ma e d! c!r.!- ! tem.! é c*rt! ! caminh! $!ng!E* sn*i*rie- m;sera miser0,e$- C!m! se m*$ti.$icaram !s me*s .ecaf d!s de.!is 5*e ,ia7astes n4! :*i digna de rece+er ! d!ce s ,ener0,e$ sacrament! da E*caristia- @1 Dig!(,!s isss!ara 5*eame a7*deisda a ch!rar e e* rece+a .$enit*de graa- me s!c!rrais adre .erd!ai minha ma$dade e !rai .!r mim d*rante a ,!ssa santa issa de m!d! 5*e e* es.irit*a$mente rece+a de ,ós ! d!ce c!r.! d! 1 )omo se pode ler em O Diálogo, APaulus, pp. 921$922, nem sempre era 4ácil a )atarina rece+er a comunhão diariamente, pois os cele+rantes acha$ vam #ue ela distraia os fi7is com seus "tases nos +ancos da igreCa. 2 as = pal secav reras tár,iama=sle+e ssim a re acvel resac ceor nas ta po>uc io seu temperamento lo#ua%. =liás, em #uatro cartas #ue )atarina lhe escre$ veu, sempre lhe 7 aconselhado #ue domine a l!ngua. >9 ?rei 4omás era um te(logo muito entendido em *agrada 8scritura. Pos$ 89
su!mos uma carta sua a )atarina, eplicando$lhe o *almo 19 (apud @rane, 3toria di S. Caterina da Siena e dei suoi compagni, p. 1F9. @- Con!lusão Nada mais acrescent!- Rec!mend!(,!s ,!ss! c!n:rade T!m0s e !s !*tr!s irm4!s irm4s e :i$has %es.irit*ais)- R!g!(,!s 5*e escre,ais *ma carta a d!na 6mina- Nist! mereceis *ma re.reens4! .!is ,ia7astes e nenh*m sina$ destes- !*,ad! se7a Jes*s Crist! cr*ci:icad!- Amai(,!s amai(,!s *nid!s-
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1&RANDES SONGOS DE CATARINA %Carta n= 1?& a
1- Saudação e pre!e Em n!me de Jes*s Crist! cr*ci:icad! e da terna- aria @@ di$et;ssim!s e car;ssim!s .ais .!r res.eit! a! sacrament! %da E*caristia) e m*it! 5*erid!s irm4!s n! sang*e de Jes*s Crist! K!ss! 5*erid! .ai @ e !s irm4!s %disc;.*$!s) ,!s en,iam cem mi$ sa*da9es c!n:!rt! e +6n4! n! grande am!r 5*e rete,e Jes*s .regad! na cr*"chama de caridade ]s *m :!g! O5*e ardea+issa$ e n4! c!ns!me Es a$egria .ra"er e s*a,idade A! c!ra4! :erid! .!r t*a seta de am!r t!da amarg*ra .arece agrad0,e$ e t!d! .es! $e,eO d!ce Am!r 5*e a$imentas e :!rta$eces a n!ssa a$ma Dissem!s antes 5*e ardes e n4! c!ns!mes- Ag!ra dig! ! c!ntr0ri! .!is destróis e diss!$,es t!d! de:eit! ma$dade e neg$ig6ncia da a$ma- !is ! am!r n4! é !ci!s! mas rea$i"a grandes c!isas>> Perdeu$se, nesta carta, a costumeira sauda&ão de missiva. na #ual OeCa$se )atarina a nota di% o n C+Cetivo >. ?reisua Haimundo de )ápua. s
>F
?- 1eus *uer 2randes !oisas E* Catarina in#ti$ ser,a .ade! n! dese7! sant!@B c!m!,ida interi!rmente em d!r e 91
.rant! a! ,er e sentir n!ssa ma$dade e neg$ig6ncia n! amar a De*s 5*e n!s c!ncede tantas graas c!m imens! am!r- Irm4!s car;ssim!s n4! se7ais ingrat!s ma$( agradecid!s n4! dem!reis em :i/ar ! !$har .e$a 7ane$a %d! c!ra4! de Crist!)- arant!(,!s 5*e De*s n!s :!rnece* >F )atarina sofria, preocupada com a salva&ão eterna da humanidade e a gl(ria divina. 92
> 8sta carta certamente foi escrita nas proimidades da semana santaK talve%, mesmo, no domingo de Hamos, em #ue a liturgia recorda a entrada de -esus em -erusal7m sentado numa Cumenta. N teto srcinal italiano, nesta passagem, 7 +astant e irregular, mas não de>0 dif!cil Paracompreensão. )atarina, a Cumenta 7 s!m+olo de nossa nature%a humana pecado$ra, #ue -esus ensina a cavalgar e dominar.
93
tem.! e maneira .ara rea$i"ar grandes a9es .!r E$e - !r iss! a:irmei @ 5*e ,!s es:!r0sseis .!r crescer n! de f se7! sant!- N4! ,!s c!ntenteis c!m .e5*enas c!isas- De*s as 5*er grandes3- Contatos !o# o papa >re2/rio ?3 C!m*nic!(,!s 5*e ! .a.a %regóri! WI) mand!* até a5*i %Em Sena) *m se* re.resentante ! diret!r es.irit*a$ da5*e$a c!ndessa 5*e m!rre* em R!ma- ' E a5*e$e 5*e ren*nci!* a! e.isc!.ad! .!r am!r H ,irt*deE$e ,ei! :a$ar c!mig! em n!me d! Sant! adre .edind! 5*e e* :i"esse !ra4! .!r e$e e .e$a santa Igre7a- C!m! sina$ tr!*/e(me *ma santa ind*$g6ncia- >audete et e+ultate %a$egrai(,!s e e/*$tai) .!r5*e ! sant! adre est0 c!meand! a !$har .ara a h!nra de De*s e da santa Igre7a-Ir0 até ,ós %em isa) *m 7!,em $e,and! esta carta- Acreditai n! 5*e e$e di" .!is tem *ma santa ,!ntade de ,isitar ! Se.*$cr! %de Jes*s)- Antes 5*er .edir a +6n4! d! sant! adre %em A,inh4!) .ara si e .ara !*tras .es( s!as re$igi!sas e $eigas- Escre,i *ma carta a! a.a r!gand! .!r am!r a! sang*e de Crist! 5*e .ermita 5*e entreg*em!s n!ss!s c!r.!s a 5*a$5*er .erig!-1 ? R!gai a! > /o teto atual da carta não encontramos a afirma&ão de )atarina. )ertamente, na sauda&ão inicial, ela se di%ia deseCosa de ver os dois frades preo$ cupados em crescer no deseCo santo. r,D Euem visitou )atarina em nome do papa foi =fonso de Oadatera. +ispo de -aen na =ndalu%ia A8spanha. )om a aprova&ão de r+ano O, renunciara ao governo da diocese e fi%era$se eremita. ?oi diretor espiritual e confessor de *anta Br!gida, 0a condessa #ue morreu em Homa0 em 199. = pedido de *anta Br!gida, =fonso tra+alhou com )atarina de *ena pelo retorno de Rreg(rio YQ de =vinhão para Homa. Morreu perto de R"nova em 19. 51 0/ão 7 um gran de elo gio ao Pap a. =o #ue parece, )atarina achava #ue o p apa Rrenão g(rise o Y Q, em sua muito. corte Por de =vinhão, preocupasse isso fala em latim, coisa ins(lita0 Anota de /iccol( 4ommaseo. 52 =o #ue parece, )atarina pedia ao papa a licen&a de participar da cru%a$ da, Cuntamente com os disc!pulos #ue 94
constitu!am a 0fam!lia catariniana0. = carta de )atarina ao papa não chegou at7 n(s.
95
s*m! e etern! De*s 5*e se iss! :!r ! me$h!r c!nceda essa $icena a nós e a ,ós de m!d! 5*e n*ma +e$a +rigada dem!s a ,ida .!r E$eEst!* seg*ra de 5*e se :!r ! me$h!r e$e n!s c!nceder0@- Con!lusão Nada
mais
acrescent!- 3
A$essia
rec!menda(se a ,ós cem mi$ ,e"es de enc!ntrar(,!s e ,er(,!s chei!s dedese7!sa ardente caridade- ara,i$ha(se m*it! de 5*e n4! n!s tenhais escrit!- C!nd*"a(n!s ! Senh!r H5*e$e $*gar !nde n!s ,erem!s :ace a :ace diante d! n!ss! De*sA neg$igente A$essia g!staria de en,!$,er( se nesta carta e ir até ,ós- D!na i!,anna %de Ca.!) ,!s manda $em+ranas a+en!and! e .ede 5*e ,!s rec!rdeis de$a 7*nt! de De*sJes*s Jes*s Jes*s E* Catarina in#ti$ ser,a de Jes*s Crist! ,!s c!n:!rt! e a+en! cem mi$ ,e"es- Catarina arta'@ .ede 5*e re"eis .!r e$a a De*s- Rec!menda9es a
=
conclusão
desta
carta
chegou
passado 0completa0 as not!cias osárcopistas Perce+e$seliminavam e at7 #uen(s, a pois secr et ia pessoais. #ue do es$ creveu a carta foi =lessia, a #ual se define como 0negligente0. F> Ns dois nomes )atarina e Marta parecem indicar uma Inica pessoa, como pede o ver+o no singular. 4alve% seCa a pr(pria )atarina de *ena, 0atare$fada0 96
como a Marta do 8vangelho. 18A U SACERDOTE OUCO EWEAR %Carta n e ?@ a! c*ra 2iringhieri Ar"!chi)
39.
Saudação e objetivo
Em n!me de Jes*s Crist! cr*ci:icad! e da +!nd!sa aria a ,ós re,erend;ssim! e car;ssim! .ai em Jes*s Crist! e* Catarina ser,a e escra,a d!s ser,!s de Jes*s Crist! escre,! e me rec!mend! n! .reci!s! sang*e d!
Sede sede a5*e$a :$!r .er:*mada 5*e de,eis serY es.argi ! +!m !d!r %?C!r ?1) na d!ce .resena de De*s- Sa+eis 5*e a :$!r c!nser,ada d*rante m*it! tem.! na 0g*a n4! e/a$a .er:*me mas :ed!r- A mim .arece .ai 5*e ,ós e !s demais sacerd!tes de,eis ser assim *ma :$!r
55 ; pe. Biringhieri morava na cidade%inha de =sciano, uns 2; #uilmetros a sudeste de *ena, como pároco. *eus parentes de *ena devem ter feito um pedido a )atarina #ue lhe escrevesse uma carta de corre&ão fraterna. 8la o fa% com muita sinceridade, mas tam+7m amor e humildade. as tam+ém essa :$!r imersa nas 0g*as in;5*as e .*tre:atas d!s .ecad!s e misérias d! m*nd! n4! e/a$a .er:*me mas :ed!r- Oh c!m! é m;ser! e in:e$i" 5*em é .!st! na santa Igre7a c!m! :$!r res.!ns0,e$ .e$!s se*s s#di( 97
t!s Kós sa+eis 5*e De*s !s 5*er $;m.id!s e .*r!s- In:e$i" de mim in:e$i" de mim ,ener0,e$ .ai E ! c!ntr0ri! 5*e ac!nteceC!m.!rtam(se de ta$ maneira 5*e n4! a.enas s4! :étid!s mas tam+ém arr*inam t!d!s a5*e$es 5*e de$es se a,i"inham-Ac!rdai e n4! c!ntin*eis d!rmind! J0 d!rmim!s +astante m!rt!s .ara a graa- N4! n!s resta mais tem.! s!!* a h!ra da sentena c!nsideraic!ndenad!s estam!s .!r *m instante H m!rtea n!ssa ai d*$c;ssim! .erig!sa sit*a4! .erig!samente imers!s n*m triste mar de .ecad!s m!rtais- !r acas! n4! acreditam!s 5*e ha,erem!s de chegar a! m!ment! da m!rteX N4! de,em!s d*,idar> h!mem a$g*m .!r ric! e n!+re 5*e se7a c!n( seg*ir0 e,it0($!- Oh c!m! ser0 miser0,e$ e in:e$i" ent4! a5*e$a .ess!a 5*e *s!* c!m! es.e$h! as a:ei9es carnais e ne$as se re,!$,e* c!m! ! .!rc! na $ama- De ser raci!na$ t!rna(se :ei! anima$- Re,!$,e(se ainda em c!rr*.ta a,are"a a! ,ender m*itas ,e"es !s :a,!res e d!ns es.irit*ais- Inchad!s de s!+er+a c!m sem.re a gastar em eh!nras e +an5*etes m*it!s ser,!s :!g!s!s ca,a$!s ! 5*e de,eria ser dad! a!s .!+resTais s4! as !+ras 5*e a.resentam .ara ! 7*$gament! e sentena da c!itadi(nha da a$ma n! m!ment! da m!rte- O in:e$i" acredita,a estar agind! c!ntra De*s mas de :at! agia c!ntra si mesm!- T!rn!*(se *m 7*i" a c!ndenar a si mesm! mereced!r da m!rte eterna- as n4! se7am!s sim.$óri!s- rande t!$ice é t!rnar(se h!mem dign! da m!rte 5*and! .!de ter a ,idaB
FF Leiam$se pensamentos semelhantes em O 1i=lo2o, ed. cit., p. 25 e seguintes. 3- 7+a#inai5uos e !orri2i5vos C!m! .ertence a nós esc!$her a ,ida !* a 98
m!rte .e$a $i+erdade 5*e De*s n!s de* .e!( ,!s encarecidamente e c!m am!r 5*ant! .!ss! e sei 5*e se7ais *ma :$!r e e/a$eis .er:*me diante de De*s e s!+re !s ,!ss!s s#dit!s- =*a$ ,erdadeir! .ast!r entregai se :!r .recis! a ,!ssa ,ida .e$as ,!ssas !,e$hasC!rrigi !s ,;ci!s c!n:irmai a ,irt*de d!s +!nsA :a$ta de c!rre4! c!rr!m.e c!m! :a" *m mem+r! in:ecci!nad! n! c!r.! de *ma .ess!a ,!ss!s s#dit!sd!entiaEstai N4! atent! ,!sa.area ,ós mesm! cr*e$ arrancar e a!s as ra;"es .!is a d!*ra d!s :r*t!s ,!s ser0 mais d!ce 5*e ! amarg!r d! es:!r! .ai car;ssim! c!nsiderai ! ine:0,e$ am!r 5*e De*s tem .e$a ,!ssa sa$,a4!- A+ri !s !$h!s .ara ,er se*s imens!s +ene:;ci!s e d!ns- E/iste .!r acas! mai!r am!r d! 5*e m!rrer .e$! amig! %J! 113)X ai!res $!*,!res ainda merece 5*em m!rre .e$!s inimig!s- N4! mais se desc*$.em .!rtant! !s n!ss!s c!ra9esY .ercam s*a d*re"aY n4! c!ntin*em sem.re .edras- =*e se r!m.am !s $a!s e as amarras c!m 5*e m*itas ,e"es ! demni! n!s !retém manietad!sA :!ra d! dese7! sant! des.re"! .e$!s ,;ci!s e ! am!r da ,irt*de diss!$,er4! tais amarras- Enam!rai( ,!s das ,erdadeiras ,irt*des 5*e agem em sentid! c!ntr0ri! a!s ,;ci!s- C!m! ! .ecad! tra" amarg*ra a ,irt*de tra" d!*ra e :a" sa+!rear d*rante esta e/ist6ncia a ,ida eterna- E a! chegar ! d!ce m!ment! da m!rte a ,irt*de entrar0 em a4!> res.!nde .e$a .ess!a de:ende(a d! 7*$gament! de De*s d0($he seg*rana $i,ra da c!n:*s4! c!nd*" H ,ida intermin0,e$ na 5*a$ h0 ,ida sem m!rte sa#de sem d!enas ri5*e"a sem miséria h!nraNe$a sem h*mi$ha4! $i+erdade sem escra,id4!t!d!s ser4! senh!res=*ant! men!r ti,er sid! a$g*ém nesta ,ida mai!r ser0 na :*t*ra e 5*ant! mai!r .reten( der ser nesta e/ist6ncia men!r ser0 na !*traSede ent4! .e5*enin! c!m *ma h*mi$dade 99
.er:eita e .r!:*nda- ensai em De*s 5*e .!r ,ós se h*mi$h!* c!m! h!mem- N4! ,!s t!rneis indign! da5*i$! 5*e De*s ,!s :e" dign! ist! é d! .reci!s! sang*e d! se* escra,id4!-
sa;
de
t4!
grande
@- Con!lusão Nada mais acrescent!- A.enas ,!s a:irm! 5*e me*s de:eit!s s4! in:init!s- E .r!met! :a"er *m rama$hete de mirra %Ct 113) c!m !s me*s e !s ,!ss!s de:eit!s e ! c!$!carei n! .eit! .ara *m .erene .rant! de amarg*ra- Ta$ amarg*ra enrai"ada n! ,erdadeir! am!r n!s :ar0 chegar H d!*ra e c!ns!$a4! da ,ida d*r0,e$- erd!ai minha .res*n4! e s!+er+aOrai .!r mim e a+en!ai t!da a minha :am;$ia em Crist! +6n4!Jes*s- R!g!($he 5*e t4! ,!s :!rte c!nceda s*a eterna Uma +6n4! 5*e 5*e+re e red*"a a .eda!s as amarras 5*e a:astam De*s de ,ós- ermanecei n! sant! e d!ce am!r de De*s- Jes*s d!ce Jes*s am!r
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1E DE
Saudação e objetivo
Em n!me de Jes*s Crist! cr*ci:icad! e da +!nd!sa aria car;ssim! .ai n! d!ce Crist! Jes*s e* Catarina ser,a e escra,a d!s ser,!s de Jes*s Crist! ,!s escre,! n! se* .reci!s! sang*e dese7!sa de ,er(,!s :amint! e sedent! de a$mas na esc!$a de Jes*s42.
Jesus *uer vo!aç)es #on=sti!as
C!m :!me e sede da n!ssa sa$,a4! Jes*s c$ama,a s!+re ! madeir! da cr*"> Sitio %tenh! sede) c!m! a di"er> FTenh! sede e dese7! da ,!ssa sa$,a4! em medida +erra mai!r d! 5*e este s!:riment! .!ssa m!strarF- De :at! a sede d! se* dese7! é in:inita a! .ass! 5*e ! s!:riment! :init!- Em+!ra sentisse sede :isicamente Jes*s re,e$a se* dese7! da sa$,a4! da h*manidade- O Jes*s am0,e$ A! mesm! tem.! di"es estar c!m sede e .edes 5*e te se7a dad! de +e+er- =*and! .edes H n!ssa a$ma 5*e te d6 de +e+erX A! dem!nstrares me* Senh!r t*a a:ei4! e te* am!rCar;ssim! .ai C!m.reendei 5*e ! am!r ine:0,e$ %de Jes*s) mani:esta(se n! sang*e!r am!r E$e n!s de* se* sang*e- E c!m am!r n!s .ede de +e+er- Em !*tras .a$a,ras>
a5*e$e 5*e ama dese7a ser amad! e ser,id!E m*it! 7*st! 5*e se7a amad! a5*e$e 5*e ama- A! .agar am!r c!m am!r a a$ma dessedenta Crist!- N! entant! a criat*ra n4! .!de ser diretamente #ti$ a De*s mas s!mente atra,és d! .ró/im!- Eis ! m!ti,! .!r5*e a a$ma c!m tant! em.enh ! se .9e a ser,ir ! .ró/im! na5*i$! 5*e .erce+e ser d! agrad! di,in! e niss! .erse,eraas entre t!d!s !s m!d!s de ser,ir a! .ró/im! ! mais agrad0,e$ a! n!ss! Sa$,ad!r é $i,rar a$g*ém das m4!s d! demni! é tir0( $! d! am+iente sec*$ar das ,ai(dades d! m*nd! e c!nd*"i($! a! sant! estad! da ,ida c!nsagrada-& =*and! as .ess!as n!s .r!c*ram c!m grande dese7! n4! se .!de .erd6($as !* a:*gent0($as- A! c!ntr0ri! a :im de a:ast0($as d! m*nd! !c!rre en:rentar até a m!rten!s c!r.!ra$Ta$ é aa +e+ida De*s .edia s!+re cr*"- 5*e ! :!i .!r ta$ sede 5*e E$e m!rre* N4! :aam!s c!m! !s 7*de*s 5*e $he deram :e$ e ,inagre- Rece+e Jes*s :e$ e ,inagre de nós 5*and! .ermanecem!s n! am!r(.ró.ri! sens;,e$ em neg$ig6ncia :*ndamentada na .re!c*.a4! de a.arecer e agradar a! m*nd! c!m .!*ca ,ig;$ia de !ra4! c!m .!*ca sede da g$ória di,ina e da sa$,a4! das a$mas- T*d! iss! c!nstit*i rea$mente *m ,inagre mist*rad! c!m :e$ em grande amarg!r 5*e desagrada a De*s e n!s .re7*dicaF )atarina era leiga consagrada AOeCa$se em O Diálogo, ed. cit., pp. 95ss, mas amava e respeitava demais
a vida religiosa das ordens de *ão Bento, *ão ?rancisco e *. @omingos AveCa$se i+., pp. 9FFss. @e acordo com o prior dos dominicanos de *ena, ela enviou um mensageiro ao mosteiro olivetano da cidade, com o pedido de rece+er um Covem. = resposta foi negativa. )atarina etraordinária carta. mandou ao prior esta 43.
O se2redo - a!ol"er a todos !o# a#or
=*e n!s !c!rre :a"er .ara n4! dar a Crist! ta$ mis(t*ra c!m! +e+idaX Uma #nica c!isa> amar as .ess!as- O am!r só nasce d! am!r- Na $*" ! am!r se e$e,a e atrai am!r- Em !*tras .a$a,ras> cheia de a:ei4! e dese7! %sant!) n!ssa inte$ig6ncia c!ntem.$a Crist! cr*ci:icad! 5*e n!s re,e$!* a ,!ntade e ! am!r d! ai etern!- J*ntamente c!m ! ai Jes*s n!s cri!* .ara *ma #nica :ina$idade> a$canarm!s a ,ida eterna- O sang*e d! c!mea a amar ! 5*e De*s ama a des( .re"ar ! 5*e E$e des.re"a- Assim c!m! De*s n4! ama ! .ecad! a a$ma tam+ém ! !deia e des.re"aY n4! a.enas $he desagrada 5*e a$g*ém .e5*e mas daria mi$ ,idas se as .!ss*;sse .ara $i+ertar a$g*ém d! .ecad! m!rta$Car;ssim! .ai Dai de +e+er a Crist! 2em sa+eis c!m 5*ant! am!r E$e n!s .edeA*mentai em ,ós ! dese7! +!m e sant! desse a$iment! sa$*tar- N4! !$heis nas .es( s!as s*a dignidade .e5*ene" '8!* grande"a $egitimidade !* i$egitimidade- O
am!r c!ntant! 5*e a .es.!a 5*eira $i+ertar( se da s*7eira d! .ecad! m!rta$ da ,aidade h*mana e ,!$tar H graa44.
A!eitai a*uele vo!a!ionado
Ta$ :!i ! ensinament! 5*e Crist! n!s dei/!*- De*(! a t!d!s mas m*it! mais a ,ós e a!s demais s*.eri!res e 5 = ra%ão pela #ual os olivetanos recusaram o rapa% foi por ele ser filho de uma união matrimonial ileg!tima. 5 )atarina fala pessoalmente ao prior frei -usto e aos seus cola+oradores diretos, implorando com etremo vigor #ue acolham o Covem. *uas palavras revelam nesta carta uma a+ertura de id7ias ins(lita para a#ueles tempos. res.!ns0,eis da !rdem %!$i,etana)- =*and! .ess!as +!nd!sas ,!s .r!c*ram c!m ! dese7! ' e a inten4! entrar .ara a Ordem 5*and! .!r am!r Hde,irt*de dei/am ! m*nd! e .r!c*ram ! 7*g! da !+edi6ncia .!r ra"4! nenh*ma se de,e rec*s0($as e a:ast0($as 5*a$5*er se7a a s*a .r!ced6ncia- De*s n4! ama men!s 5*em é c!nce+id! n! .ecad! m!rta$ d! 5*e a .ess!a nascida em matrimni! %$eg;tim!)- N!ss! De*s ama !s dese7!s sant!s e +!nsR!g!(,!s .!is 5*e ac!$hais este 7!,em en,iad! .e$! .ri!r %d!s d!minican!s) c!m ! .edid! de 5*e :!sse rece+id! na %,!ssa) Ordem- A inten4! d! 7!,em é santa e retaEs.;rit! !r am!rSant! inc$in!*(se ! chama H ,ida es.ecia$mente c!nsagrada e.ara ! ser !$i,etan!- Admir!(me m*it! de 5*e a res.!sta tenha sid! negati,a-
5*e tenha errad! a$g! mas n4! tenha sa+id! agir me$h!r- e!(,!s ag!ra .!r am!r de Crist! cr*ci:icad! 5*e ,!s dis.!nhais inteiramente a ac!$h6($!- E$e ser0 de g$ória .ara De*s e .ara a Ordem- N4! ! .ercais .!is é *m +!m 7!,em- Se n4! ! :!sse e* n4! ! mandaria Im.$!r! c!m! *m :a,!r- N! .$an! da caridade é *m de,er .ara ,ós aceit0($!N4! se7ais a,ar!s c!m 5*em ,!s .ede *m +emY dai($he- Diss! c!nc$*irei 5*e estais de+ai/! da cr*" dand! de +e+er a!s sedent!s 5*e ,!s .r!c*ram- N4! ,e7! !*tr! caminh! .e$! 5*a$ .!ssais ser agrad0,eis a De*s- !r iss! disse antes %1-) 5*e dese7a,a ,er(,!s :amint! e sedent! de a$mas .ara a g$ória de De*s5. Con!lusão
Nada mais acrescent!- ermanecei n! sant! e d!ce am!r de De*s- Jes*s d!ce Jes*s am!r F; = Nrdem dos olivetanos fundada pelo B. Bernardo 4olomei, senense, em 1919, uns F; anos antes, constitui uns dos ramos da Nrdem de *ão Bento. *anta )atarina dedicava um especial amor aos olivetanos.
?'A U ONE IRRE=UIETO %Carta n 3& a Nicc!$ó di hida)
1- Saudação e objetivo Em n!me de Jes*s Crist! cr*ci:icad! e da +!nd!sa aria car;ssim! :i$h! n! am0,e$ Crist! Jes*s e* Catarina ser,a d!s ser,!s de Jes*s Crist! ,!s escre,! n! se* .reci!s! sang*e dese7!sa de ,er(,!s m!rad!r na ce$a d! c!nheciment! de ,ós mesm! e da .resena de De*s em ,ós?- A !ela do !oração Esta ce$a é *m 5*art! ;ntim! 5*e ! h!mem $e,a c!nsig! .!r t!da .arte- Ne$a ad5*irem(se as ,irt*des .er:eitas e reais es.ecia$mente a h*mi$dade e a ardente caridade- N! c!nheciment! de si a .ess!a se h*mi$ha t!mand! c!nsci6ncia da .ró.ria im.er:ei4! e d! .ró.ri! nada- De B1
F1 4alve% por informa&'es dadas pelo pr(prio prior dos olivetanos, )atarina Rhida ficou andava #ue monge em rela&ão de J clausa+endo sura momuito nacao l.relaado /icolau/icolau tinh a sido m7dico em *ena antes de entrar para o mosteiro. 8sta carta mostra +em todo o amor #ue )atarina lhe dedicava, pessoalmente.
106
!*tr! $ad! c!m.reende 5*e de De*s rece+e* ! serY rec!nhecend! 5*e d! Criad!r rece+e* a e/ist6ncia a E$e atri+*i ! ser e t*d! ! 5*e a! ser :!i acrescentad!- Ad5*ire assim a caridade .er:eita e ,erdadeira e c!m e$a c!mea a amar a De*s de t!d! ! c!ra4! e a:et! c!m t!da a a$ma- raas a esse am!r ,6 nascer em si ódi! .e$a .ró.ria sens*a$idade e a$egra( se em De*s de 5*e E$e .*na c!m! 5*er as .ró.rias ini5Qidades- A a$ma $!g! se t!rna .aciente ante t!d!s !s s!:riment!s interi!r e e/teri!rmente- De +!a ,!ntade s*.!rta as di:ic*$dades ;ntimas 7*$gand!(se indigna da .a" e tran5Qi$idade 5*e n!ta n!s demais ser( ,!s de De*s- E d!nde .r!cede t*d! iss!X Da5*e$e c!nheciment!- =*em se c!nhece c!nhece tam+ém a De*s e s*a +!ndade .ara c!nsig!- E .!r iss! ama(!Frutos desse !on"e!i#ento na vida do #on2e 3.
Em 5*e se a$egra *ma .ess!a assimX A$egra(se em s!:rer sem c*$.a .ess!a$ .!r Crist! cr*ci:icad!- !*c! $he im.!rtam as .erseg*i9es d! m*nd! e as :a$sas ac*sa9es d!s h!mens- C!m .ra"er s*.!rta !s de:eit!s d!s !*tr!s- r!c*ra ,i,er rea$mente as a*steri(dades da s*a Ordem .re:ere m!rrer a des!+edecer s*+mete(se n4! só a!s s*.eri!res mas tam+ém a!s men!res res.!ns0,eisN4! e é sem.re .res*n!s! nada atri+*i a si- Em Crist! cr*ci:icad! s*+mete(se a t!d!s n4! .ara agradar !* .!r 5*a$5*er !*tra :ra5*e"a mas .!r h*mi$dade e am!r H ,irt*de- E,ita a c!n,i,6ncia c!m
.ess!as d! m*nd! e $eig!sY e,ita ! c!ntat! e até a rec!rda4! d!s .ró.ri!s .arentes c!m! se :!ssem ser.entes ,enen!sas- T!rna(se amante da ce$a c!n,ent*a$ dedica(se H sa$m!dia- em !ra4! c!nt;n*a e h*mi$de- ara ta$ .ess!a a ce$a t!rn!*(se *m cé*Y .re:ere a$i :icar entre .ert*r+a9es e tenta9es d! demni! a estar :!ra de$a em .a" e tran5Qi $idade- D!nde .r!,ém ta$ c!nheciment! e am!rX Da ce$a
108
d! a*t!c!nheciment!- =*em n*nca m!r!* na ce$a interi!r n*nca dese7a e ama a ce$a e/teri!r- S!mente a amar0 5*and! ,ier a c!nhecer em si mesm! c!m! é .erig!s! .eram+*$ar e estar :!ra da ce$a@- Peri2os da vida irre*uieta para o #on2e Rea$mente :!ra da ce$a ! m!nge m!rre c!m! ! .ei/e :!ra da 0g*a- C!m! é .erig!s! .ara *m m!nge :icar .eram+*$and! =*antas c!$*nas ,im!s r*ir .!r terra .!r :icarem andand! e ,i,erem :!ra das s*as ce$as em tem.!s .r!i+id!s e c!ntr0ri!s H Regra- Se ta$ c!isa ac!ntece .!r !+edi6ncia !* .!r a$g*m m!ti,! de ,erdadeira e e/.ressa caridade a a$ma n4! s!:re dan!sY mas s!:re 5*and! é .!r irre:$e/4! !* mera ,!ntade de a7*dar a$g*ém ra"9es c!m 5*e ! demni! i$*de ! ign!rante a .ermanecer :!ra da ce$a- N4! entende 5*e a caridade $e,a antes a! c*idad! de si ist! é a n4! se .re7*dicar c!m *ma a4! c*$.0(,e$ a n4! im.edir a .er:ei4! .ess!a$ c!m a 7*sti:icati,a de ser #ti$ a !*tr!s!r 5*e m!ti,! é t4! .re7*dicia$ .ermanecer :!ra da ce$a e/teri!rX !r5*e antes de dei/0($a a .ess!a 70 ha,ia a+and!nad! a ce$a interi!r assim d! a*t!c!nheciment!N4! :!sse c!nheceria a .ró.ria :ra5*e"a c!m a 5*a$ é inc!n,eniente sair e teria .ermanecid! na ce$aC!nheceis as c!nse5Q6ncias da .erman6ncia :!ra da ce$a e/teri!rX A$g! m!rt;:er!> distrai(se a mente a! .r!c*rar a c!m.anhia d!s h!mens e es5*ecer a d!s An7!sY es,a"ia(se a mente d!s sant!s .ensament!s s!+re De*s enchen(d!(a de .ensament!s h*man!sY a +!a ,!ntade e a de,!4! decaem .!r ca*sa de .re!c*.a9es dissi.adas e m0sY escancaram(se as .!rtas d!s sentid!s> d! !$h! .ara ,er ! 5*e n4! se de,eY d!s !*,id!s .ara esc*tar ! 5*e é c!ntr0ri! H ,!ntade de De*s e H sa$,a4! das a$masY da $;ng*a .ara .r!n*nciar .a$a,ras in#teis e dei/ar de :a$ar s!+re
De*s- A:ina$ .e$a :a$ta de !ra4! e de +!ns e/em.$!s a .ess!a .re7*dica a si mesma e !s !*tr!s- As .a$a,ras s4! ins*:icientes .ara descre,er !s ma$es deri,antes- E se a .ess!a n4! esti,er atenta sem .erce+er ir0 decaind! a!s .!*c!s chegand! até a a+and!nar ! sagrad! a.risc! da ,ida c!nsagrada- O re!ol"i#ento #ona!al =*em .!ss*i a*t!c!nheciment! .erce+e ta$ .erig! e re:*gia(se na ce$a %e/teri!r)A+raad! H cr*" e$e a$i enri5*ece s*a mente na c!m.anhia d!s sant!s D!*t!res 5*e chei!s i$*mina4!di,ina s!+renat*ra$ da imensade+!ndade e da :a$aram .e5*ene" .ess!a$- E$es eram h!mens a.ai/!nad!s .e$a ,irt*de e se a$imenta,am na cr*" %de Crist!) ansi!s!s .e$a g$ória de De*s e .e$a sa$,a4! das a$masY s*.!rta,am s!:riment!s ainda 5*e m!rtais c!m grande .erse,erana=*em .!ss*i ! a*t!c!nheciment! a$egra( se c!m tais c!m.anhias e acha .en!s! :icar $!nge da .ró.ria ce$a- 5*and! ta$ c!isa $he é im.!sta .e$a !+edi6ncia- A*sente da ce$a %e/teri!r) ne$a se enc!ntra .e$! dese7! +!m e san t!- =*and! est0 na ce$a a$imenta(se d! sang*es*.rem! %de Cris et!)etern!Y e *ne(sen4! .e$!rec* am!rsaa! ! 2em tra+a$h!- Em+!ra na ce$a é ,erdadeir! s!$dad! nc cam.! de +ata$ha> de:ende(se d!s inimig!s c!m a es.ad; d! ódi! e d! am!r c!m ! esc*d! da sant;ssima :é- Jamai; !$ha .ara tr0s- erse,era na es.erana e na :é até rece +er a c!r!a da g$ória- *ne(se c!m a ri5*e"a das ,irt* des ad5*irind!(as n! mercad! d! a*t!c!nheciment! e d% c!nheciment! de De*s- Reside assim na ce$a interi!r i e/teri!r sem ! 5*e n4! teria ad5*irid! 7amais as ,irt*des !r 7*$gar 5*e n4! e/iste !*tr! caminh! a:irmei %aci ma) 5*e dese7a,a ,er(,!s m!rad!r na ce$a d! c!nheci ment! de ,ós mesm! e d! c!nheciment! da +!ndade di
De*s em ,ós- Rec!rdai(,!s de 5*e :!ra de ta$ ce$a nada a$canareis- =*er! .!is 5*e ret!rneis a ,ós mesm! na disci.$ina .ermanecend! na ce$a- Se7a(,!s desagrad0,e$ estar :!ra de$a e/cet! 5*and! a !+edi6ncia e a necessidade e/trema ! e/igirem- area(,!s *m t!rment! :icar andand!Y e *m ,enen! c!n,i,er c!m !s sec*$ares- Na rea$idade :*gi de ,ós mesm! e n4! se7ais cr*e$ c!ntra ,ós mesm!-
1 /ão sa+emos #uem era este prior, pois /icolau residiu tanto no mosteiro principal da Nrdem olivetana de Oolterra como no mosteiro de *. Bento da cidade de *ena.
111
?1ARTICIANDO NO AOSTOADO DOS DISCjUOS %Carta n= ?'' a
45.
Saudação e objetivo
Em n!me de Jes*s Crist! cr*ci:icad! e da +!nd!sa aria a ,ós B3 amad! e car;ssim! irm4! e :i$h! me* em Jes*s Crist! e* Catarina ser,a e escra,a d!s ser,!s de De*s escre,! e c!n:!rt! n! .reci!s! sang*e d! FKós s!is a $*" d! m*nd! e ! sa$ da terraF %t 13(1@)46.
Ser ap/stolo !o#o Jesus
C!m grand;ssim! dese7! minha a$ma 5*er 5*e se7ais *m :i$h! i$*minad! .e$a chama e ard!r d! Es.;rit! Sant! c!ndimentad! .e$! sa$ da ,erdadeira sa+ed!ria ca.acitad! .ara e/.*$sar c!m s!$icit*de ! .ecad! e !s dem( 9 8m 192, fr. Bartolomeu @ominici, frade dopregando =sciano minicano durante de *enaa, Euaresma, estava em acompanhado por fr. *imão de 6Q+rtonn. )omo não conseguisse pacificar e converter certas fam!lias, escrevera a )atarina, pedindo #ue viesse aCudá$lo. )atarina responde Custificando sua aus"ncia. 112
ni!s das a$mas 5*e se enc!ntram nas tre,asas só c!nhe! *m m!d! de rea$i"ar .!ss*ir c!nt;n*! e c*m.rireesse in:$amad! me* dese7!> *ma +*sca é ter *m .erene am!re in:atig0,e$ de *ni4! c!m a i$*mina4! a sa+ed!ria a chama e ! ca$!r da caridade di,ina re,e$ada a nós na *ni4! de De*s c!m ! h!mem %em Jes*s Crist!) )atarina tinha consci"ncia de seus dons carismáticos Aou parapsicol(gicos, diriam alguns hoCe, com os #uais seguia o tra+alho dos disc!pulos, ainda #ue J di ncia. )atar a e pli ca va&ão a in orfu ige destW sses dons coin mo 0ilu mi na sam0 pelo 8sp!rito *anto. OeCa$se em O Diálogo, op. cit., pp. 12ss. c!m .ena de mim e ach!* 5*e n4! de,ia ,ia7ar- A$i0s e* nem .!dia mesm!-
113
Es.irit*a$mente :arei ! 5*e .*der- Acreditai( me- Se De*s 5*isesse 5*e e* :!sse até ,ós e* n4! !.!ria resist6ncia- Nem ! :arei n*ncaR!gai .!is a De*s 5*e se rea$i"e ! 5*e :!r .ara a s*a mai!r g$ória@- @e!ados e !on!lusão Antes d! ,!ss! ret!rn! %a Sena) .r!c*rai rec!nci$iar a5*e$as .ess!as s!+re as 5*ais me escre,estes- A+en!ai e c!n:!rtai t!das essas !,e$hinhas :amintas e sedentas de Jes*s Crist! +em c!m! ! .0r!c! 2iringhieri B e as demais :am;$ias %de Ascian!)- Di"ei($hes 5*e n4! dem!rem em a+and!nar as !+sc*ras !c*.a9es e .re!c*.a9es d! m*nd! ! !s in;5*!s .ecad!s 5*ea destr!em %d! es.;rit!)=*em!rtais .r!c*rem graa e a a $*",ida d! Es.;rit! Sant!- A+en!ai
OeCn$sc a carta a ele escrita, p. F.
114
??AAR O OKO ECADOR %Carta n ?'@ a
47.
Saudação e objetivo
Em n!me de Jes*s Crist! cr*ci:icad! e da +!nd!sa aria a ,ós me* amad! irm4! em Crist! Jes*s e* Catarina ser,a e escra,a d!s ser,!s de Jes*s Crist! escre,! e c!n:!rt! n! .reci!s! sang*e de De*s dese7!sa de ,er( ,!s imers! e in:$amad! em Crist! Jes*s .ara 48.
O !o#porta#ento de Jesus a ,ós mesm!ren*n(ciardes inteiramente
as n4! c!nhe! !*tra maneira de :a"er ta$ c!isa a$ém da e$e,a4! d! .ró.ri! .ensament! c!m grande dese7! %sant!) e acima de si mesm! até atingir ! ine:0,e$ am!r di,in! c!m ! 5*a$ De*s .ens!* e .ensa n! h!mem ?rei Bartolomeu @ominici continuava pregando a Euaresma em =sciano. )ertamente escrevera a )atarina, #ueiando$se do povo de =sciano e definin$do$o como infiel e etraviado. 8 perguntara, mesmo, #ue fa%er. )omo traat sZma= rcelasrpio e ) taarrinaos 7pecaddeoreu visdta "ncdia impressionante: #u e o pregador 0conviva0 com tais pessoas com grande a+ertura de esp!rito e muito amor... como fa%ia -esus.
115
ainda antes de cri0($!- A! .ensar ! h!mem na .ró.ria Di,indade De*s enam!r!*(se de$e desmedidamente- Dese7and! ent4! 5*e e$e g!"asse e .artici.asse d! +em di,in! .!r am!r ! cri!*- T!da,ia .!r ca*sa d! .ecad! de Ad4! esse dese7! di,in! n4! iria rea$i"ar( se mais- Ent4! $e,ad! .e$a s*a caridade De*s en,i!* se* am!r!s! de 5*e g!"0ssem!s de De*s ai :ina$idade .ara a 5*a$ t;nham!s sid! criad!s3.
O ap/stolo !ristão i#ita Jesus e Paulo
e* car;ssim! e +!nd!s! :i$h! =*er! 5*e ,!s asseme$heis a! Ker+! di,in! Jes*s-
116
E$e é a n!rma .ara nós c!m! ! :!i .ara !s Sant!s 5*e ! seg*iram- Sereis *ma só c!isa c!m E$e e .artici.areis de s*a a+ert*ra %F$arghe""aF) de a$ma sem nenh*ma mes5*inhe" %FstremitHF)- E* 70 disse antes> se ! h!mem n4! se e$e,ar n4! c!ntem.$ar e n4! .r!c*rar a desmedida +!ndade e caridade di,ina ta$ e 5*a$ a nós se re,e$!* 7amais chegar0 a grande a+ert*ra de a$ma e .er:ei4! mas se t!rnar0 mes5*inh! inca.a" de ac!$her a si mesm! e ! .ró/im!Eis .!r5*e e* di"ia estar dese7!sa de ,er(,!s imers! e in:$amad! em Crist! a re:$etir sem.re n! se* am!r- Só assim amareis .er:eitamente ! 5*e E$e ama e des.re"areis ! 5*e E$e des.re"aA:astai a:astai ! c!ra4! ma$d!s! e a c!nsci6ncia des!rdenada e estreita- N4! sigais !a ,irt*de .er,ers! demni! .r!c*ra im.edir e n4! 5*er ser5*e e/.*$s! da cidade %de Ascian!)- =*er! 5*e :aais iss! c!m ,iri$idade de c!ra4! e .er:eita dedica4! c!nsciente de 5*e a $ei d! Es.;rit! Sant! é di:erente da $ei d!s h!mens- Imitai ! +!nd!s! e a.ai/!nad! a*$! %a.óst!$!)- Sede *m ,as! de di$e4!BB B& 5*e $e,a e es.a$ha ! n!me de Jes*s- arece( me 5*e a*$! se es.e$ha,a nesse am!r %di,in!) e ne$e se .erdia- A$i +*sca,a s*a grande a+ert*ra de a$ma de m!d! 5*e dese7a,a e .re:eria Fser an0tema e se.arad! de Crist!F %Rm 3) d!s em :a,!r d!sdeirm4!sa*$! enam!r!*(se am!res De*s- E$e c!m.reende* 5*e ! am!r n4! !:ende nem aceita c!n:*s4!-
117
@- O ap/stolo a#a o povo pe!ador !r dese7ar a g$ória de De*s !isés .re:eria ser .ess!a$mente riscad! d! i,r! da ,ida a ,er se* .!,! na m!rte %E/ 3?3?)- e$a mesma ra"4! 5*er! 5*e .ermaneais :irmee*em e/i7! Crist!ee/tir.and! !s ,;ci!s e .r!m!,end! a ,irt*de H seme$hana de Jes*s e d!s Sant!s 5*e seg*iram se*s .ass!s- N4! im.!nhais n!rmas a! dese7! sant!B8 nem $imites .!is e$e n4! t!$era $imitesF ; teto +!+lico, no #ual pensa )atarina, di% 0vaso de elei&ão0 A=t ,15. =o #ue parece, a mudan&a da palavra 0elei&ão0 para 0dile&ão0 foi proposital. Por causa do valor da epressão 0deseCo santo0 na espiritualidade de )atarina, lem+ramos mais uma ve% #ue cristão seu significado pela gl(ria 7: preocupa&ão de @eus e a salva&ão de todo das almas. Estais n! mei! de *m .!,! in:ie$ e/tra,iad! e ma$d!s!Y .e$a :!ra d! am!r de,eis c!n,i,er c!m e$e- Dig!(,!s a maneira> c!n,i,ei na caridade ist! é n! dese7! de sa$,0($!- Se a n!ssa c!n,i,6ncia :!sse .!r am!r(.ró.ri! .!r satis:a9es es.irit*ais !* materiais n4! .!r ca*sa da sa$,a4! das a$mas seria c!n,eniente e,it0($aA:astai de ,ós .!is t!da amarg*ra e restri4! %.e$!s !*tr!s)- Acreditai mais nas .ess!as 5*e em ,ós mesm!- Se ! demni! acertar ,ier .ert*r+ar c!ntas ,!ssa c!mig!c!nsci6ncia s!+re iss! man(dai(! e !*tr!s ass*nt!s- =*em res.!nde .e$! :i$h! é a m4e =*er! ,er(,!s ard!r!s!Nenh*m ac!nteciment! !* ass*nt! ser0 t4! :!rte 5*e a caridade(am!r n4! ,ena e n4! ,!s 118
:!rta$ea- Co#uni!aç)es e !on!lusão A+en!ai .!r mim me* :i$h!
119
?3A KIDA DE U DISCjUO %Carta ir ?8 a Rist!r! Canigiani)
49.
Saudação e objetivo
Em n!me de Jes*s Crist! cr*ci:icad! e da +!nd!sa aria car;ssim! irm4! n! d!ce Crist! Jes*s e* Catarina ser,a e escra,a d!s ser,!s de Jes*s Crist! ,!s escre,! n! se* .reci!s! sang*e dese7!sa de ,er(,!s c!nstante e .erse,erante nas ,irt*des .!is n4! é c!r!ad! 5*em c!( 69 mea mas 5*em .erse,era50.
Perseverança e perdão
De :at! a .erse,erana é *ma rainha c!r!ada 5*e m!ra entre a :!rta$e"a e a .er:eita .aci6ncia- S!mente e$a rece+e a c!r!a da g$ória- Assim send! car;ssim! irm4! 5*er! 5*e se7ais c!nstante e .erse,erante na ,irt*( =fam!lia )anigiani morava em ?loren&a e )atarina a conheceu certa e la mente passadem o 19 em tou al 19, cidad+i"nio e com por o em+aiatri% do Papa, em missão de pa%. OeCa$se Vida de Santa Catarina de Sena, Paulus, p. >. @ois irmãos )anigiani ABarduccio e Historo tornaram$se disc!pulos seus. Historo, a #uem 7 dirigida esta carta, era advogado e
chegou a ocupar o cargo de Magistrado da -usti&a e Prior das =rtes. 8screvendo a )atarina, deve ter$se #ueiado das dificuldades e ofensas sofridas no desempenho de sua fun&ão. )atarina perdoar responde eelogiando dá ao filho sua espiritual +oa vontade muitos em conselhos.
de .ara rece+er ! .r6mi! d! ,!ss! es:!r!C!n:i! na grande +!ndade de De*s 5*e de ta$ m!d! ,!s :!rta$ecer0 5*e demni! !* criat*ra a$g*ma c!nsiga :a"er(,!s ret!rnar a! 5*e :!i ,!mitad! %?d ???)- C!n:!rme ! 5*e me escre,estes .arece(me 5*e ti,estes *m +!m c!me!- Di"eis em .rimeir! $*gar 5*e .erd!ais t!d!s a5*e$es 5*e ,!s !:enderam !* 5*iseram !:ender(,!s- Ta$ atit*de é m*it! im.!rtante se dese7ais ter De*s na a$ma .e$a graa e ter .a" mesm! n! m*nd!- De :at! 5*em !deia enc!ntra(se sem De*s e em estad! de c!ndena4!- Ta$ .ess!a sa+!reia 70 nesta ,ida as arras d! in:ern!> ,i,e rem!end!( se intimamente dese7and! ,ingar(se sem.re c!m med!- A! .retender matar ! inimig! e$a 70 se mat!*> mat!* a .ró.ria a$ma c!m ! .*nha$ d! ódi!- As .ess!as 5*e .ensam ter matad! se*s inimig!s a si mesmas mataramas 5*em de :at! .erd!a .!r am!r de Crist! cr*ci:icad! .!ss*i a .a" e a 5*iet*de sem nenh*ma .ert*r+a4!- Em s*a a$ma m!rre* a ira :!nte da in5*ieta4!- De*s ! rem*nerad!r de t!d! ! +em c!ncede($he s*a graa ag!ra e a ,ida eterna de.!is- N!ssas .a$a,ras inca.a"es de descre,er a a$egria e a .a"s4! da c!nsci6ncia dessa a$ma- O .ró.ri! m*nd! h!nra m*it;ssim! 5*em .!r am!r H ,irt*de e .!r grande"a de a$ma n4! dese7a nem .r!c*ra ,ingar(se d!s se*s inimig!s- C!n,id!(,!s .!is e incenti,! a 5*e .erse,ereis n! sant! .r!.ósit!3.
@i*uea, poder e a#or aos pobres
Em s4 c!nsci6ncia .!deis .edir %a De*s) e .r!c*rar ter .r!.riedades- A .!sse é $;cita .ara 5*em ! 5*iser- Assim ning*ém é !+rigad! a des.!7ar(se se*s +ens mais d! 5*e ! e/ige a caridade-d!s as 5*em dese7ar :a"6($! agir0 c!m mai!r .er:ei4! assim c!m! n4! as.irar a! e.isc!.ad!P 60=conselhamos o leitor a estudar com mais profundidade o pensamento de
)atarina so+re os prelados U autoridades do seu tempo em O Diálogo, Paulus, pp. 2>ss. n4! m!rar em .a$0ci!s- =*ant! a ,ós é +!m 5*e .ermaneais .aci:icamente em ,!ssa casa- Na5*e$as sit*a9es a .ess!a se dei/a en,!$,er- S!m!s t!d!s :rac!s e m*itas ,e"es n!s en,!$,erem!s em sit*a9es in7*stas e c!ntr0rias H ra"4!- Uns .!r s!+er+a !*tr!s .!r dese7! d! dinheir!- A:astai(,!s .!is dessas c!isas- as *ma c!isa ,!s dig!> 5*and! a.arecem h!mens e m*$heres indigentes +em(inteci!nad!s mas des.r!tegid!s .!r n4! dis.!(rem de dinheir! seria grande $!*,!r a De*s a.$icar(se em se* :a,!r c!m ! a:et! da caridade- =*em ! :i"er imitar0 Sant! I,!P' 1 5*e n! se* tem.! :!i ! ad,!gad! d!s .!+resRec!rdai(,!s de 5*e a c!m.ai/4! .ara c!m !s .!+res e a .arti$ha c!m e$es da5*i$! 5*e De*s ,!s de* s4! c!isas m*it! agrad0,eis a! Senh!r e #teis H sa$,a4!- !r iss! disse S4! regóri! P? 5*e é im.!ss;,e$ *m h!mem c!m(.assi,! .erecer eternamente- T!das essas c!isas me agradam m*it! e .e!(,!s 5*e as :aais@- Pensar na #orte e viver !o# si#pli!idade Em t*d! ! 5*e :i"erdes !$hai .ara De*s- E 5*and! a sensi+i$idade des!rdenada 5*iser desistir d! +!m .r!.ósit! di"ei a ,ós mesm!> FO minha a$ma .ensa 5*e De*s !$ha .ara ti e ,6 ! !c*$t! d! te* c!ra4!- Es m!rta$ de,es m!rrer e n4! sa+es 5*and!- Um dia ter0s de dar c!nta a De*s de t*d! ! 5*e :i"eres- E$e é ! 7*i" 5*e .*ne t!da c*$.a e rec!m.ensa t!da +!a a4!F- Re:reand! assim a sensi+i$idade e$a n4! :*gir0 agind! c!ntra a ,!ntade di,inanto Qvu o n asce Bre em 121 59.*a8s tudo as aru tesnali+e rataisnh , adire i$ to, filosofia e teologia em Paris. Nrdenado sacerdote, foi nomeado Cui% eclesiás$ tico pelo seu +ispo. 8 considerado patrono e modelo dos homens da lei. Morreu
em 19;9 e seu corpo está sepultado na catedral de 4reguier ABretanha, ?ran$ &a. 8sta cita&ão de *anto Qvo revela como era grande a cultura religiosa de *anta )atarina de *ena. 2 4rata$se de *ão Rreg(rio Magno, papa nos anos 5;$F;>. Um .!nt! em 5*e de,eis tra+a$har é dar a De*s re.ara4! em 5*a$5*er c!isa 5*e ,!s .arecer t6($! !:endid!- E iss! ! mais $!g! .!ss;,e$ .ara a$i,iar a c!nsci6ncia !* remediar .re7*;"!s dad!s !* .!r !:ensas c!metidas c!ntra .ess!as-
&@
9 *ão Bernardo A1;;$1159 foi pregador, escritor, pol!tico, conselheiro de papas e reis, monge, 0a personalidade mais empolgante do seu s7culo0 Adom *erv!lio )onti. 8screvendo J esposa de Historo )anigiani Acarta n 2, )atarina 7 mais epl!cita e lhes aconselha U contin"ncia matrimonial: 0= alma #ue se encontra na caridade perfeit!ssima ama o perfume da contin"ncia... )omo seria um doce sacrif!cio, agradável a @eus, se v(s, filho e filha car!ssimos, vos ofereo"sseis a @eus comseguindo perfume... esse doulestado c!ssimoang7lico0. e suave dade de c!ra4! es:!rai(,!s .!r agradar a De*s amand!(! de t!d! ! c!ra4! amand! ! .ró/im! c!m! a ,ós mesm! e e,itand! ! m*nd! c!m se*s .ra"eres- em+rai(,!s sem( .re d!s +ene:;ci!s di,in!s es.ecia$mente d! sang*e %de Crist!) derramad! .!r nós n*ma grande chama de am!rara c!nser,ar a graa e crescer na ,irt*de !c!rre c!n:essar(se :re5Qentemente c!n:!rme ! decidirdes .ara $a,ar ! r!st! da a$ma n! sang*e de Crist!- Em+!ra manchem!s n!ssa a$ma cada dia c!n:essai(,!s .e$! men!s *ma .!r.ens! m6s- 5*e Se n4! maisc!n,ém,e"es me$h!ren!s,e" ,e"es s
B- Outros !onsel"os O*,i c!m am!r a a$a,ra de De*sY a se* tem.! a$canarem!s a .a" c!m n!ss! aiC!m*ngai nas S!$enidades .ascaisY !* .e$! men!s *ma ,e" .!r an!- Recitai c!m .ra"er a Fit*rgia das G!rasF e .artici.ai diariamente da santa missa- Se n4! :!r .!ss;,e$ t!d!s !s dias .r!c*rai :a"6($! n!s dias .rescrit!s .e$a santa Igre7a c!m! é n!ss! de,er,!s a:astar !ra4!- e e$!E necess0ri! c!ntr0ri! n4!em h!ras dacertas .redeterminadas c!n:!rme a .!ssi+i$idade dedicai(,!s a! a*t!c!nheciment! & H c!nsi( dera4! das :a$tas c!metidas c!ntra De*s e de c!m! é grande a +!ndade di,ina 5*e tant! :a"
e :a" .!r nós- C!m a inte$ig6ncia i$*minada .e$a $*" da :é re:$eti c!m! De*s n!s ama ine:a,e$mente n! sang*e d! se*
?@OKERNO E JUSTIÇA %Carta n 38 a André Kanni)
51.
Saudação e objetivo
Em n!me de Jes*s Crist! cr*ci:icad! e da +!nd!sa aria car;ssim! :i$h! n! d!ce Crist! Jes*s e* Catarina ser,a e escra,a d!s ser,!s de Jes*s Crist! ,!s escre,! n! 76 i».
se* .reci!s! sang*e dese7!sa de ,er(,!s g!,ernante +!nd!s! e 7*st! .ara a rea$i"a4! da g$ória di,ina e d! ,!ss! dese7! +!m c!n:!rme ,!s :!i dad! .!r De*s na s*a mise( ricórdia52.
>overnar5se antes de 2overnar
e$! 5*e sei a #nica maneira de g!,ernar !s !*tr!s é g!,ernar +em a .ró.ria .ess!a=*em +em dirige a si F =ndr7 Oanni, pintor e pol!tico, era um dos grandes amigos e disc!pulos de )atarina. )omo pintor, deiou$nos um retrato de *. )atarina de *ena, feito por volta de 19F. #ue se encontra na igreCa d e * ã o @o reprodu&ão desse mingo#uadro s, em pode *enser a. vista ma na capa do livro: Vida de Santa Catarina Paulus. )omo pol!tico, de Sena, participou da vitoriosa revolu&ão popular #ue derru+ou o governo dos 0@o%e0 em 19F, sendo nomeado @efensor da HepI+lica. 8m 199 foi governante de
*ena, em+aiador da cidade Cunto ao papa em =vinhão. 8 em 19, supremo magistrado em *ena. mesm! da mesma :!rma reger0 !s !*tr!s .!is amar0 ! .ró/im! c!m! se ama- O am!r a De*s .r!d*" ! am!r a! .ró/im! se é .er:eit!Tam+ém ! .er:eit! g!,ern! de si :a" a .ess!a +em g!,ernar !s demaisE c!m! g!,erna a si mesm! 5*em teme a De*sX Da seg*inte :!rma C!m a $*" da ra"4! .9e !rdem nas tr6s :ac*$dades e assim !rgani"a +em t!da a s*a ,ida es.irit*a$ e c!r.!ra$ em t!d! $*gar encarg! e !casi4! se enc!ntre- Regra s*a memória rec!rdand!(se d!s :a,!res di,in!s e d!s .ecad!s 5*e c!mete* c!ntra ! s*.rem! 2emY regra a inte$ig6ncia c!nhecend! ! am!r di,in! a! c!nceder($he s*a graa e !s ensinament!s de De*sY regra a ,!ntade amand! a De*s na .r!.!r4! d! c!nheciment! 5*ea$canad!Ta$ amar .ess!a c!m.reende* de,em !s h!mens a De*s c!m t!d! ! c!ra4! c!m t!d! ! a:et! c!m t!das as :!ras- A! n!tar 5*e a sens*a$idade .r!c*ra .ert*r+ar ta$ !rdem raci!cina em s*a c!nsci6nciaY .erce+end! 5*e a .ert*r+a4! ,ei! d! demni! !* da :ra5*e"a .ess!a$ .r!n*ncia a sentena e a cada *m d0 ! 5*e merece> se a sens*a$idade agi* m!rta$mente e$a mesma m!rrer0- C!m a es.ada d! ódi! .e$! ma$ e d! am!r .e$! +em a .ess!a c!rta a ca+ea da .er,ersa ,!ntadeC!n:!rme a gra,idade da c*$.a c!m 7*stia seme$hante H 7*stia di,ina ser0 c!rrigida a a:ei4! des!rdenada da a$ma- K!* di"er 5*e c!ndena4! é a.$icadaSe a sens*a$idade .r!c*ra .!si9es s!ciais dignida(des e ri5*e"as a reta ra"4! !rientar0 a .ess!a a dese7ar e 5*erer a
sim.$icidade> n4! h!nras mas .e5*ene"Y n4! ri5*e"as mas .!+re"a- =*e a .ess!a entreg*e(se a De*s n4! a ,a$!res d! m*nd! 5*e s4! sem :irme"a e inst0,eisSe a sens*a$idade c!nd*" H im!ra$idade a 7*stia %da c!nsci6ncia) !+riga a .ess!a a ,a$!ri"ar a .*re"aSe ,aie ,i,er a! enca$! d! !rg*$h! 5*e se7a h*mi$de- N! $*gar da in:ide$idade 5*e tenha :éY a! in,és de a,arenta se7a carid!saY s*+stit*a ! des.re"! e ! ódi! d! .ró/im! .e$a +ene,!$6nciaY a im.r*d6ncia .e$a .r*d6ncia=*e a .ess!a tenha t!das as ,irt*des> eis a sentena a c!ndena4! 5*e a c!nsci6ncia( 7*i" im.9e H a$ma c!m! .*ni4! a! a.etite sens;,e$ dese7!sa de e$iminar ! ,;ci! e deca.itar a ,!ntade .er,ersaA:ina$ a c!nsci6ncia 5*esti!na a a$ma e $he im.9e ! de,er da ,irt*de- =*e a ra"4! d!mine c!m! e a rende(se sens*a$idade se7a !a ser,a-F !r ta$senh!ra maneira a De*s de,id! $!*,!r e a! .ró/im! ! am!r(caridade3- 3#portn!ia da 7u!aristia T*d! iss! ac!ntece na ce$a d! c!ra4! na ce$a d! c!nheciment! de si e d! c!nheciment! da .resena de De*s em si- A$i se 7*$ga ! .ró/im! c!m a medida 5*e a a$ma 5*er ser 7*$gadaY .*ri:ica(se da mancha d! .ecad! n! sang*e de Crist! .e$a c!n:iss4!Y a$imenta(se c!m ! c!r.! e ! sang*e de Jes*s Crist! n! sacrament! %da E*caristia) em c!n:!rmidade c!m a !+riga4! de cada :ie$ .e$! men!s *ma ,e" .!r an!- =*em dese7ar c!m*ngar mais ,e"es .!de :a"6($!- en!s n4!- Ning*ém .!r m!ti,! a$g*m se7a e$e 7*st! !* .ecad!r .!de dei/ar a c!m*nh4! an*a$- Se a$g*m .ecad!r
n4! esti,er em +!as dis.!si9es dis.!nha(seSe :!r 7*st! n4! dei/e de c!m*ngar .!r h*mdade di"end!> FN4! s!* dign! de t4! grande mistéri!- =*and! :icar dign! c!m*ngareiF- N4! se de,e agir assimNing*ém 7amais de,e .ensar 5*e é dign! de c!m*ngar mediante as .!r .ró.rias :!ras-70N! dia em 5*e .ensasse iss! ta$ m!ti,! seria indign! .!is estaria en,!$,end! s*a s!+er+a c!m ! mant! da h*mi$dade- S!mente De*s é ca.a" de t!rnar(n!s dign!s- E .e$a s*a /a tradu&ão conservam os a palavra 0sensualidade0, usada por *. )atarina. N termo #uer indicar a sensi+ilidade humana, o apetite sens!vel, com uma conota&ão de tend"ncia para o #ue 7 menos reto. dignidade 5*e c!m*ngam!s- G0 d*as maneiras de c!m*ngar> e/teri!rmente %na Góstia) e es.irit*a$mente .e$! sant! e ardente dese7!Este da dese7! de,e e/istir n4! a.enas n! m!ment! c!m*nh4! %e/teri!r) mas em t!d! tem.! e $*gar c!m! *m a$iment! 5*e .r!d*" a ,ida da graa na a$ma@- >overnar - preservar a justiça T*d! ! 5*e :ic!* dit! .r!cede da 7*stia esta+e$ecida nas tr6s :ac*$dades da a$ma=*em a .!ss*i transmite(a a!s !*tr!s nas !ra9es nas .a$a,ras e na santidade da ,idaSe :!r *m g!,ernante c*m.rir0 a $ei e !+rigar0 !s s#dit!s a c*m.ri($a- ke$!s! .e$a 7*stia .*nir0 !s des!(+edientesDa mesma maneira 5*e re.rimi* em si as tend6ncias d! a.etite sens;,e$ 5*e se re+e$a,am ante a $ei di,ina ! g!,ernante ! :ar0 c!m !s s#dit!s*nir0 5*em des!+edece H $ei ci,i$ e a!s demais .receit!s e diretri"es de,idamente
esta+e$ecid!s .e$!s $egis$ad!res e .e$!s 5*e g!,ernam- ai!r !* men!r ser0 a .ena c!n:!rme !s .receit!s da ra"4! e as n!rmas da 7*stiaA a.$ica4! da 7*stia n4! .!de ser c!ntaminada !* dimin*;da .e$! med! da m!rte .!raameaas !* rece+er $is!n7as c!m( .e$! dese7! c!r.!ra$ de agradar .ess!as !* .ensa9es materiais- A a.$ica4! da 7*stia n4! .ermite 5*e se ,endam a h!nra e !s c!r.!s h*man!s em tr!ca d! dinheir! c!m! :a"em .ess!as 5*e ,i,em na in7*stia .ri,ad!s de t!da a !rdem !* $*" da ra"4!- e$! c!ntr0ri! ! g!,ernante 7*st! na medida d!s se*s .!deres e de s*as !+riga9es .r!c*ra a g$ória de De*s a sa$,a4! da .ró.ria a$ma e ! +em c!m*m de t!d!s %Fi$ +ene *ni,ersa$e dP!gni .ers!naF)- =*ant! $he é .!ss;,e$ ac!nse$ha desin(teressadamente e m!stra 5*a$ é:a"er a ,erdadeEis ! 5*ea*m g!,ernante de,e .ara c!nser,ar si mesm! e *ma cidade na .a" .ara manter a santa 7*stia- De :at! :!i
*nicamente .e$a a*s6ncia da 7*stia 5*e n!s ,ieram e ,6m tant!s ma$es- Con!lusão Eis ! m!ti,! .!r 5*e dese7!sa de ,er(,!s g!,ernand! a n!ssa cidade na !rdem tend! a 7*stia em si mesm! e c!nser,and!(a na s!ciedade disse acima 5*e ansia,a .!r ,er( ,!s c!m! g!,ernante 7*st! e .er:eit!- Em 5*a$5*er estad! de ,ida 5*em n4! .ratica a 7*stia a .artir de si mesm! 7amais c!nseg*ir0 a.$ic0($a n!s !*tr!s- C!n,id!(,!s .!is e 5*er! 5*e c!m t!d! ! em.enh! !rdeneis a ,!ssa ,ida .ara rea$i"ar c!m .er:ei4! ! 5*e De*s ,!s .ede- Em t*d! ! 5*e :i"erdes mantende sem.re De*s diante d!s !$h!s c!m m*ita h*mi$dade de m!d! 5*e E$e se7a em ,ós g$!ri:icad!ermanecei n! sant! am!r de De*sJes*s d!ce Jes*s am!r
?NA OjTICA JUSTIÇA ] O NOE DO AOR %Carta n= 3&& a!s g!,ernantes de <$!rena)
53.
Saudação e objetivo
Em n!me de Jes*s Crist! cr*ci:icad! e da am0,e$ aria car;ssim!s irm4!s e me*s senh!res n! d!ce Crist! Jes*s e* Catarina ser,a e escra,a d!s ser,!s de Jes*s Crist! ,!s escre,! n! se* .reci!s! sang*e dese7!sa de ,er(,!s en$aad!s e *nid!s .e$! ,;nc*$! da caridade-A justiça nas!e do a#or 54.
O ,;nc*$! da caridade é t4! :!rte 5*e nenh*m demni! e criat*ra ! c!nseg*em r!m.er- O 5*e ! h!mem *ne atra,és de *m am!r ,erdadeir! t!rna(se inse.ar0,e$&8
@ e Ca n e ir o a m a r & o d e 1 9 , )atarina vai a ?loren&a a pedido do papa Rreg(rio YQ para negociar a pa% com o governo daelRuerra. =áv cidade dividida ANito em gu fos Afavor eis J está pa% com Homa e amigos de )atarina e gui+elinos Acontrários J pa% e inimigos de )atarina. /o dia 2 de mar&o morre o papa Rreg(rio YQ e 7 eleito para su+stitu!$lo o papa r+ano OQ. =s dificuldades partidárias se acirram em
?loren&a #uase e numatam ma s)atarina. u+leva&ão/o o s gui+elinos dia 29 ou 2> de Culho ela deia a cidade, ap(s escrever aos Nito da Ruerra a presente carta, #ue lhes foi enviada ao #ue parece da cidade de *ena, onde )atarina acrescentou as Iltimas linhas.
Am!r é *ni4!- N4! é ca.a" de a destr*ir ! m*nd! c!m se*s engan!s :ra*des m*rm*ra9es e in:VmiasY n4! ! demni! c!m s*a ast#cia !* di,ersi:icadas e s*tis :a$0cias*itas ,e"es ! dia+! se insta$a na $;ng*a d!s h!mens e !s $e,a a ac*sar ! .ró/im! em .a$a,ras c!m a #nica :ina$idade de a:ast0($!s d!s ,;nc*$!s d! am!r- Nada .!de ig*a$mente a sens*a$idade da carne 5*and! a ra"4! n4! a.r!,a se*s des,i!s- =*em est0 *nid! .e$!s $a!s d! am!r(caridade c!m+ate ,iri$mente ! m*nd!& n*nca é ,encid! sem.re ,ence .!r5*e De*s s*.rema e eterna :!rta$e"a est0 na s*a a$ma .e$a graa- =*a$5*er se7a se* es( tad! de c!nser,a(se ,ida ta$ .ess!a ,iri$mente ama a ,irt*de estreitamente ,inc*$ada a! .ró/im! .e$! s*a,e $a! d! am!r da caridadeSend! s#dit! !+ser,a !s andament!s e a $ei ci,i$ n*nca des.re"and! !s .receit!s e $eis d! Senh!r- Se é *m c!nsagrad!F c*m.rir0 a Regra da s*a Ordem até a m!rteSe é g!,ernante ne$e +ri$har0 a .ér!$a da 7*stia .!is agir0 em c!n:!rmidade c!m ! direit! diante de .e5*en!s e grandes .!+res e ric!sY n4! s*+,erter0 ! c!nceit! de 7*stia .ara agradar Hs .ess!as .ara ganhar dinheir! !* .!r interesses .ess!aisY .!r n4! c*idar d!s .ró.ri!s interesses mas d!s interesses de t!da a cidade ! g!,ernante n4! !$ha .ara !:ensas rece+idas g*ardand! ressentiment! mas .r!c*ra ! +em c!m*m- A7*stia é *ma +e$a ,irt*de 5*e rea$i"a a .a" entre ! h!mem e se* Criad!r entre cidad4! e cidad4!A7*stia +r!ta da :!nte d! am!r +r!ta da .er:eita *ni4! 5*e se a$icera em De*s e n! h!mem. ; N termo 0religioso0 usado tradicionalmente para indicar os mem+ros das ordens, está sendo su+stitu!do pela palavra 0consagra&ão0, #ue usamos na tradu&ão.
$!s ,;nc*$!s da caridade- !is n4! h0 !*tra maneira de rea$i"ardes !s ,!ss!s dese7!s3.
Co#eçar pela re0or#a dos !oraç)es
Dese7ais re:!rmar ,!ssa cidade %de <$!rena)- as dig!(,!s 5*e ta$ dese7! 7amais ser0 rea$i"ad! se n4! .r!c*rardes e$iminar ! ódi! e ! ranc!r d!s c!ra9es +em c!m! ! eg!;sm!- Ist! é n4! de,eis .ensar só em ,ós mesm!s mas n! +em de t!da a cidade- e!( ,!s ent4! .!r am!r de Jes*s Crist! cr*ci:icad!> .ara ! ,!ss! +em n4! .r!c*reis c!$!car n! g!,ern! .ess!as .re:eridas mas f g*iad!s h!mens ,irt*!s!s .e$a s0+i!s ra"4! e f discret!s .r!m!,am !s 5*ais a necess0ria !rdem a .a" interi!r 5*e c!n:irme a e/teri!r- 81 iseric!rdi!samente c!ncedida .!r De*s essa .a" rec!nci$iar0 !s :i$h!s c!m ! .ai %! .a.a) ac!$hend!(!s n! redi$ da santa Igre7a- N4! des.re"eis essa grande .!ssi+i$idade 5*e rece+estes de De*s a.ós m*itas $0grimas e c!nt;n*a !ra4! d!s ser,i( d!res d! Senh!r8? n4! .!r mereciment! mas .e$a chama d! am!r di,in! 5*e n4! des.re"a a !ra4! e !s ansei!s d!s se*s :i$h!s- A:irm!( ,!s 5*e se n4! :!rdes grat!s a De*s ! Criad!r terminar0 secand!(se a :!nte da c!m( .ai/4! S*.$ic!(,!s .!is- Na medida das ,!ssas :!ras .r!c*rai dem!nstrar gratid4! %a! a.a) !+ter %de$e) a ce$e+ra4! da issa e a a+s!$,i4! %da e/c!m*nh4!) de maneira 5*e se7a .ermitida a recita4! d! O:;ci! %das G!( ras) em $!*,!r a De*s e a rea$i"a4! de *ma de,!ta .r!ciss4!- Desse m!d! ser4! e/.*$s!s e $igad!s .e$a d!ce c!rrente d! am!r !s demni!s 5*e in,adiram a cidade e destr*;ram nas .ess!as a $*" e ! ret! c!nheciment!- A! cada Pa% pessoaK interior pa% 7 aeterior pa% do Homa. era cora&ão o fimde da <erra de ?loren&a contra 2 *ervidores do *enhor são os disc!pulos de )atarina. in,és de n!s .re7*dicarem nós !s .re7*dicarem!s- !r ta$ :!rma rea$i"areis !
,!ss! e ! me* dese7! de re:!rmar ,!ssa cidade .a"- e c!nser,ada na ,erdadeira e .er:eita 55.
7# se2uida, unir os !idadãos
T!da,ia se %na cidade) cada *m 5*iser 5*e .re,a$ea a .ró.ria !.ini4! c!m .!*ca sa+ed!ria nada c!nseg*ireis- N4! ha,end! *ni4! ning*ém c!nseg*e manter a .ró.ria casa- =*ant! mais *ma cidade c!m! a ,!ssaOs :$!rentin!s 5*erem h!mens %de g!,ern!) mad*r!s ca.acitad!s n4! crianas- Agi desse m!d!- r!c*rai c!nser,ar !s cidad4!s na cidade n4! !s e/.*$seis- A sa;da de$es 7amais :e" +em a <$!rena 5*e c!nsider! minha cidade56.
Catarina dei+a Florença !o# tristea
A$cance(me ! .erd4! %de De*s) a d!r 5*e sint! .!r ,er a cidade %de <$!rena) em t4! grande di:ic*$dade- E* n4! .ensa,a em ,!s escre,er- =*eria :a$ar(,!s de ,i,a ,!" dese7and! h!nrar a De*s e a7*dar(,!s- =*eria :a"er(,!s *ma ,isita e :este7ar c!n,!sc! a .aci:ica4! %c!m R!ma) em .r!$ da 5*a$ tant! me :atig*ei na medida d! .!ss;,e$ H minha .!*cateria ,irt*dedis.*sesse mais e :!ras mais :eit!-SeAca+ad!s !s de :este7!s a.ós ter agradecid! a De*s e a ,ós era minha inten4! ,ia7ar e ret!rnar a Sena- as ,e7! 5*e ! demni! seme!* in7*stamente n!s c!ra9es %d!s :$!rentin!s) grande ódi! c!ntra mim- Achei me$h!r n4! acrescentar !:ensa s!+re !:ensa- Iss! a*mentaria a r*;na- e$a graa di,ina dei/ei a cidade e .e! a De*s 5*e .aci:i5*e *na e entre$ace ,!ss!s c!ra9es de *ns e de !*tr!s .e$! ,;nc*$! da caridade de maneira 5*e nenh*m demni! !* criat*ra ,!s .!ssa se.arar- Até ! dia da minha m!rte de +!a ,!ntade :arei t*d! ! 5*e me :!r .!ss;,e$ .ara a ,!ssa sa$,a4! a.esar da a4! %c!ntr0ria) d!s demni!s ,is;,eis e in,is;,eis 5*e .r!c*ram im.edir 5*a$5*er dese7! sant!- Retir!(me c!ns!$ada .!r5*e se rea$i"!* 5*ant! c!$!cara n! c!ra4! a! entrar
na cidade !* se7a> de n4! me retirar mesm! a .re! de minha m!rte en5*ant!c!m n4! !,!s en/ergasse c!m! :i$h!s .aci:icad!s .ai %! a.a) .!is .erce+ia ! .erig! e ! .re7*;"! 5*e c!rriam ,!ssas a$mas e c!r.!s- K!*(me em+!ra d!$!r!sa e triste dei/and! a cidade m*it! amarg*rada- T!da,ia ! etern! De*s me c!ns!$!* n*m .!nt!83 e c!ns!$ar(me(0 5*and! !s ,ir .aci:icad!s n*m Estad! +!m só$id! e .er:eit!- !dereis ent4! agradecer e $!*,ar a De*s $i,res d! estad! de g*erra- Es.er! 5*e De*s em s*a c$em6ncia !$he miseric!rdi!s! .ara !s dese7!s d!s se*s ser,id!res e !s rea$i"ar06. Con!lusão
Nada mais acrescent!- ermanecei n! sant! e d!ce am!r de De*s- Jes*s d!ce Jes*s am!r
9 8ste parágrafo parece ter sido escrito em *ena, ap(s o tratado de pa% firmado em Homa entre os em+aiadores de ?loren&a e os representantes do papa, no dia 2 de Culho. ?B
CONSEGOS AO AA %Carta n 1B a regóri! WI .a.a)
57.
Saudação e objetivo
Em n!me de Jes*s Crist! cr*ci:icad! e da +!nd!sa aria sant;ssim! e re,erend;ssim! .ai em Crist! Jes*s e* Catarina indigna e m;sera :dha ,!ssa ser,a e escra,a d!s ser,!s de Jes*s Crist! ,!s escre,! n! se* .reci!s! sang*e dese7!sa de ,er(,!s +!m .ast!r-Jesus, o 2uerreiro do a#or 58.
e* d!ce ai A! ,er 5*e ! $!+! r!*+a ,!ssas !,e$has e n4! h0 5*em c*ide de$as rec!rr! a ,ós c!m! n!ss! .ai e .ast!r .edind!(,!s em n!me de Jes*s Crist! 5*e :aais c!m! E$e- aradas $i+ertar !,e$ha e/tra,iada m4!sa h*manidade d! demni! n*ma chama ardente de am!r E$e 8@
> N papa Rreg(rio YQ A19;$19 era um grande amigo e admirador de ) a t a r in a . Qsto eplica a g r an d e simplicidade com #ue )atarina lhe fala nas 1> cartas a ele escritas. 8sta missiva 7 de data incerta, mas anterior ao m"s de Caneiro de 19, #uando o papa voltou, a Homa. )oraCosamente, )atarina a+orda tr"s assuntos atual!ssimos e candentes: o perdão do papa aos florentinos, a volta a Homa e a reali%a&ão da cru%ada. se entreg!* se H re,!$tara m!rte nac!ntra cr*"- De*s De :at! a h*manidade ai e !s demni!s retinham !s h!mens c!m! se*sKind! a! m*nd! De*s ,i* ! ma$ a c!n( dena4! e a r*;na da !,e$ha h*manaY e tam+ém 5*e n4! .!deria $i+ert0($a c!m a ira e a g*erra- esm! ante as in7#rias da !,e$ha re+e$de e des!+ediente a eterna e s*.rema Sa+ed!ria n4! agi* assim- r!c*r!* ! m!d! mais carinh!s! tern! e am!r!s! .!ss;,e$C!nsciente de 5*e ! am!r é a rea$idade 5*e mais atrai ! c!ra4! h*man! esc!$he* amarEssa é a ra"4! .!r 5*e De*s tant! ama- N! se* c!r.! e na s*a a$ma Jes*s :!i s!mente am!r!r am!r De*s ai n!s cri!* H s*a imagem e seme$hana- !r am!r ! .ai e a m4e d4! ,ida a!s :i$h!s na gera4!- J0 5*e ! am!r atrai assim ! h!mem c!rretamente ! ai $he atir!*
! an"!$ d! am!r na .ess!a d! Ker+! !
m!rreste .!r e$a e a c!$!caste n! redi$ .erdid! c!nceden(d!($he a graa 59.
Co#o !on*uistar os 0lorentinos
O me* +!nd!s! e sant! .ai N4! ,e7! !*tra maneira .ara rec!n5*istardes ,!ssas !,e$has des!+edientes e ins*(+!rdinadas 5*e dei/aram ! redi$ da santa Igre7a- Em n!me de Jes*s cr*ci:icad! e* ,!s .e! e 5*er! 5*e *seis de misericórdia- Kencei a ma$;cia c!m a +enignidadeO .ai nós ,!s .ertencem!s- Sei 5*e ! .!,! est0 c!nsciente 5*e agi* ma$J*sti:ica4! n4! ha,ia .ara se* c!m( .!rtament! masdeas!*tr! .ess!as acha,am 5*e n4! .!diam agir m!d! .!r ca*sa d!s m*it!s s!:riment!s in7*stias e ma$dades 5*e s*.!rta,am da .arte d!s .ast!res e g!,ernantes- De,id! H ,ida desregrada de m*it!s res.!ns0,eis demni!s encarnad!s c!m! ,ós sa+eis as .ess!as ti,eram med! e agiram c!m! i$at!s 5*e a :im de n4! .erder ! carg! mat!* Jes*s- se agirdes sem ,i!$6ncia e tem.estade t!d!s ,ir4! arre.endid!s da !:ensa c!metida e de.!sitar4! a ca+ea n! ,!ss! .eit!- Kós sereis :e$i" e nós tam+ém .!is mediante ! am!r tereis rec!nd*"id! a! redi$ da santa Igre7a a !,e$ha tresma$hada60.
A !ruada e o retorno a @o#a
Se agirdes dessa :!rma me* d!ce .ai rea$i"areis ,!ss! dese7! sant! e a ,!ntade di,ina da Cr*"ada- Em n!me de De*s e* ,!s c!n,id! a rea$i"0($a 5*ant! antes sem dem!ra- T!d!s de$a .artici.ar4! c!m grande am!r dis.!st!s 5*e est4! a dar a ,ida .!r
Crist!- O me* De*s O me* 5*erid! .ai Erg*ei $!g! ! estandarte da cr*" e ,ereis !s $!+!s se m*darem em c!rdeir!sa" .a" .a" a :im de 5*e a g*erra %entre crist4!s) n4! :aa dem!rar ta$ ac!nteciment!Se .!r acas! ti,erdes a inten4! de ,ingar(,!s :a"ei(! s!+re mim- Dai(me !s castig!s e t!rment!s 5*e ,!s agradarem até ! dia da minha m!rte- J*$g! 5*e :!i .!r me*s .ecad!s 5*e m*it!s err!s m*it!s inc!n,enientes e discórdias s!+re,ieram %H Igre7a)- Kingai(,!s s!+re esta ,!ssa :i$ha c!m! 5*iserdes- Ai de mim .ai !rr! de triste"a e n4! c!nsig! m!rrer--K!$tai ,!$tai %a R!ma) N4! resistais H ,!ntade di,ina 5*e ,!s chama- O,e$has es:aimadas es.eram ,!ss! ret!rn! .ara !c*.ardes e t!mardes .!sse da sede d! ,!s( s! antecess!r S4! edr!C!m! re.resentante de Crist! de,eis estar n! $*gar 5*e ,!s .ertence- Kinde .!is ,inde sem dem!ra Criai c!ragem sem med! de 5*e a$g! ac!ntea .!is De*s estar0 c!n,!sc!G*mi$demente .e! a ,!ssa +6n4!- ara mim e .ara t!d!s !s me*s :i$h!s- E s*.$ic! 5*e .erd!eis a minha .res*n4!- Con!lusão Nada mais acrescent!- ermanecei n! sant! e d!ce am!r de De*s- Jes*s d!ce Jes*s am!r
?&CATARINA ACI
1- Saudação e objetivo Em n!me de Jes*s Crist! cr*ci:icad! e da terna aria car;ssim!s .ais e irm4!s em Jes*s Crist! e* Catarina ser,a e escra,a d!s ser,!s de Jes*s Crist! ,!s escre,! n! se* .reci!s! sang*e dese7!sa de ,er(,!s :i$h!s ,erdadeir!s h*mi$des e !+edientes a! ,!ss! .ai %! .a.a regóri! WI) sem 7amais ,!s se.arar de$e e tend! ,erdadeira d!r e amarg*ra .e$a !:ensa c!metida c!ntra e$e8
5 8stando a cidade de ?loren&a em guerra com o 8stado Pontif!cio, no m"s de agosto de 195 foram eleitos oito magistrados para dirigir a luta, sendo$ lhes dado o nome de 0Nito da guerra0. 8ram eles: -oão @ini, Hicardo Bardi, -oão Magalotti, =ndr7 *alviati, 4omás *tro%%o, Ruccio Rucci, Mateus *oldi e -oão de Mone. 4ais dirigentes pol!ticos atra!ram para a re+elião mais de 9; cidades, na famosa 0Liga das cidades toscanas0. Euando o papa Rreg(rio YQ lan&ou a ecomunhão e o interdito so+re ?loren&a aos 91 de mar&o de 19F, o descontentamento do povo e o preCu!%o o+rigaram econmico 0Nito0 florentinos o papa. os Pdos ed ircomerciantes am aeprocurar les, en taãopa% , #com ue )atarina fosse a =vinhão, a+rindo caminho a tratativas de pa%. )omo os em+aiadores demorassem, )atarina enviou aos Nito esta carta. ?- Co#o obter o perdão do 3nterdito
T!d! !:ens!r 5*e n4! dem!nstra arre.endiment! da in7#ria :eita n4! é dign! de rece+er ! .erd4!- Kenh! c!n,idar(,!s a *ma a*t6ntica h*mi$dade de c!ra4! e a n4! ,!$tardes atr0s mas a dar .ass!s .ara :rente na caminhada d! .r!.ósit! iniciad! $e,and!(! dia a dia até a .er:ei4! se é 5*e dese7ais ser ac!$hid!s n!s +ra!s d! .ai- C!m! :i$h!s 5*e esta,am m!rt!s %c 1?@-3?) im.$!rareis a ,ida e e* .e$a +!ndade de De*s es.er! 5*e a rece+ereis- T!da,ia é necess0ri! 5*e aceiteis h*mi$har(,!s e rec!nhecer !s .ró.ri!s err!s- =*ei/!(me .!rém :!rtemente de ,ós se :!r ,erdadeir! ! 5*e se di" a5*i %em A,inh4!) ist! é 5*e estais c!+rand! im.!st! d!s c$érig!s- 8B Ta$ c!isa seria *m grande ma$ .!r d!is m!ti,!sEm .rimeir! $*gar .!r5*e !:endeis a De*s- Em +!a c!nsci6ncia n4! .!deis :a"6($!Seria ! sentid! d!s de +ens t!da ,irt*deestar na .erdend! #nica .re!c*.a4! materiais e transitóri!s 5*e .assam c!m! ! ,ent!- Es5*ecem!(n!s de 5*e s!m!s m!rtais 5*e de,erem!s m!rrer sem sa+er 5*and! rande t!$ice é .erder a graa e dar a m!rte a si mesm!- N4! 5*er! 5*e :aais assim- Seria *m retr!cess!- 2em sa+eis 5*e n4! é dign! da g$ória %eterna) 5*em age assim- Oc!rre .erse,erar até a m!rte- A:irm!(,!s 5*e n4! c!nseg*ireis a .a" se n4! .erse,erardes na h*mi$dade e,itand! c!meter !*tras in7#rias e escVnda$!s c!ntra !s ministr!s e sacerd!tes da santa Igre7aEm seg*nd! $*gar dig!(,!s 5*e seria a$g! n!ci,! e ma*- A$ém de !:ender a De*s c!m! :ic!* dit! seria *m .re7*;"! .ara a .a"- A! :icar sa+end! diss! ! Sant! adre iria sentir mai!r indigna4! c!ntra ,ós- Disse(me iss!
F /a realidade, o +oato era falso.
;m d!s Cardeais 5*e dese7am e .r!c*ram a .aci:ica4! .iand! :ic!* sa+end! da n!t;cia> FN4! .arece 5*e !s $!rentin!s 5*erem a .a"D! c!ntr0ri! e,itariam a me(;!r atit*de n4! :a,!r0,e$ a! dese7! d! Sant! adre e Hs radi9es da santa Igre7aF- Crei! 5*e ! a.a diria a mes(na c!isa- E c!m m*ita ra"4!ais car;ssim!s Im.$!r!(,!s 5*e n4! im.eais a gra(>a d! Es.;rit! Sant!- Sem ,!ss! mereciment! E$e est0 $is.!st! a c!nced6($a .!r s*a c$em6ncia- Tam+ém a mim >a*sar;eis grande ,erg!nha e !:ensaO*tr! e:eit! n4! Lr!cede sen4! ,erg!nha e !:ensa de 5*and! se di" *ma >!isa e se :a" !*tra- e!(,!s 5*e n4! a7ais mais assim- io c!ntr0ri! dem!nstrai .a$a,ras e :at!s 5*e dese7ais i .a" n4! c!m a g*erraI- O en!ontro de Catarina !o# o papa C!n,ersei c!m ! Sant! adre- !r +!ndade di,ina e *a e$e me esc*t!* de +!a ,!ntade e dem!nstr!* ter *m :et*!s! am!r .e$a .a" 5*a$ .ai +!nd!s! es5*ecid! da :ensa rece+ida d! :i$h! e c!n:iante n! se* arre.endimen(! .ara .erd!ar($he inteiramente- Nem s!* ca.a" de di(er 5*4! a$egre se m!str!*- A.ós c!n,ersar c!m e$e d*(ante !*m.a.a $!ng! de estand! tem.! a! c!nc$*ir me es.a! $isse 5*e as c!isas c!m! e* aca+ara de c!ntar sta,a dis.!st! a rece+er(,!s c!m! :i$h!s e a c!m.!rtar(e c!m! me .arecesse me$h!r- E* nada mais disse a5*i sm A,inh4!) nem crei! 5*e !*tra res.!sta de,e ser dada ! Sant! adre até 5*e cheg*em !s ,!ss!s em+ai/ad!(es- Admir!(me de 5*e ainda n4! tenham ,ind!- =*and! hegarem c!n,ersarei c!m e$es e de.!is irei a! Sant! Padre- Ent4! ,!s escre,erei s!+re a sit*a4!- as ,ós !m a5*e$as n!t;cias estais estragand! a semente .$anada- !r am!r de Crist! cr*ci:icad! e d!s ,!ss!s interes(es n4! :aais mais assim@- Con!lusão
Nada mais acrescent!- ermanecei n! sant! e d!ce am!r de De*s- Jes*s d!ce Jes*s am!r A,inh4! n! dia ?8 de 7*nh! de 13&B-
?8CONSEGOS AO EADO ONTI
n & a edr! dPEstaing)
61.
Saudação e objetivo
Em n!me de Jes*s Crist! cr*ci:icad! e da am0,e$ aria car;ssim! e re,erend! .ai n! +!nd!s! Crist! Jes*s e* Catarina ser,a e escra,a d!s ser,!s de Jes*s Crist! ,!s escre,! n! se* .reci!s! sang*e dese7!sa de ,er(,!s $igad! .e$!s $a!s da caridade .!is 62.
A !aridade e a #issão :i5*ei sa+end! %.!nti:;ci!) na It0$ia5*e :!stes n!mead! egad!do le2ado ponti0í!io
A$egrei(me m*it! c!m iss! 8& a.ós .ensar 5*e .!de(reis :a"er +astante c!isa .e$a g$ória de De*s e ! +em da 88
6 N papa Rreg(rio YQ A19;$19 residia em =vinhão, na ?ran&a, e gover$ nava o Patrimnio de *ão Pedro, na Qtália, mediante uma legado, com plenos poderes. Pedro d68staing, mais tarde nomeado cardeal, era arce+ispo #uando foi nomeado legado pontif!cio, com resid"ncia em Bolonha AQtália, em 192. )ipião =mmirato o chama de 0homem de *u gr an a de nome coa& ra&ã ãoa o #ual treougr e gr dean sa de+e al doeg ria0 ria. para )atarina, [anao #ue parece [ conhecia pessoalmenteK pelo menos, estava a par de suas +oas disposi&'es, lam+em #uanto J reali%a&ão da cru%ada. =ugusta 4. @rane, na sua Histria de Santa Catarina de Sena e dos !ompan"eiros Aed. em italiano pensa
#ue o legado tenha visitado )atarina em
santa Igre7a- as sem ! am!r(caridade nada c!nseg*ireis- Eis a ra"4! .!r 5*e disse estar dese7!sa de ,er(,!s $igad! .e$!s $a!s da caridade- 2em sa+eis 5*e sem a caridade nenh*m +em !* *ti$idade se .!de rea$i"ar n! .$an! da graa- A caridade é ! $a! 5*e *ne a a$ma a! Criad!r- E$a *ne De*s a! h!mem e ! h!mem a De*s- 7amais :a$h!* n! am!r a! ai e H n!ssa sa$,a4!- Ainda 5*e diante d!s s!:riment!s sed*9es ingratid9eserse,er!* até ! :im até a rea$i"a4! da miss4! dada .e$! ai de remir a h*manidade
sua casa e conversado longamente com ela. )om esta carta, a Covem senense inaugura suas cartas de caráter pol!tico. tri$heis s*as .egadas c!m ,iri$idade de c!ra4! e t!ta$ dis.!ni+i$idade sem 7amais rec*ar diante das di:ic*$dades !* das :aci$idades- =*er! 5*e .erse,ereis até ! :im dessa miss4! +em c!m! em t!da !*tra 5*e en:rentardes .e$! Crist! cr*ci:icad!- r!c*rai e/tir.ar as ma$dades d! m*nd! !s in*mer0,eis err!s 5*e e/istem c!m !:ensa a! n!me de De*s- Sedent! da g$ória di,ina e da sa$,a4!.ara d!sremediar h!menstanta es:!rai(,!s .!ss;,e$ ma$dade- 5*ant! Tenh! certe"a de 5*e ,ós en$aad! .e$! ,;nc*$! da caridade *sareis da $ega4! rece+ida d! Re.resentante de Crist! .ara iss!- Im.$!r!( ,!s> ,inc*$ai(,!s a! am!r *ni(,!s a Crist! cr*ci:icad! seg*i se*s .ass!s mediante as ,irt*des ,erdadeiras e reais- Uni(,!s a! .ró/im! .e$! am!r3- Os #ales do e2oís#o ai car;ssim! =*er! 5*e re:$itais c!mig! n! seg*inte- Se a n!ssa a$ma n4! esti,er des.!7ada de t!d! ! eg!;sm! e :icar .r!c*rand! agradar a si mesma e a! m*nd! 7amais atingirem!s a caridade(am!r- S4! rea$idades 5*e se e/c$*em- O eg!;sm! !* am!r(.ró.ri! te se.ara de De*s e d! .ró/im! a! .ass! 5*e a caridade te *ne a e$es- Um te d0 a m!rte ! !*tr! a ,idaY *m as tre,as e ! !*tr! a $*"Y este a g*erra a5*e$e a .a"- O eg!;sm! :echa ! c!ra4! a$i n4! dei/and! es.a! nem .ara ti nem .ara ! .ró/im!Y a caridade .e$! c!ntr0ri! a$arga te* c!ra4! .ara ac!$her a t!d!s amig!s e inimig!s- Eis a .ess!a 5*e se ,este de Crist! e ! seg*e- O eg!;sm! in:e$i"E$e e/.*$sa a 7*stia eé *m .ratica ! é5*e é in7*st!O am!r(.ró.ri! am!r ser,i$> :a" a .ess!a dei/ar de c*m.rir ! .ró.ri! de,er ante ad*$a9es !* tem!res de .erder ! carg!-
ess!as assim s4! in7*stas- N4! .raticam a 7*stia n4! ,i,em a7*stia na ,irt*de e n! am!r di,in!- Ki,em ma$ n!s ,;ci!s em tene+r!s! eg!;sm!Eis ! ti.! de am!r 5*e dese7! ,er inteiramente a:astad! de ,ós- =*er!(,!s a$icerad! na caridade .er:eita e ,erdadeira=*er! 5*e ameis a De*s .!r ca*sa de De*s2!ndade s*.rema e eterna De*s é dign! de ser amad!- E 5*er! 5*e ameis ! .ró/im! .!r ca*sa de De*s n4! .!r interesses .ess!ais- O me* .ai egad! .a.a$ =*er! ,er,!s assim Um egad! .res! a! am!r ,erdadeir! e ardente- Eis ! 5*e minha a$ma ,!s dese7a @- Con!lusão Nada mais acrescent!-
?CESSE AS UERRAS CONTRA O AA %Carta n ?8 a 2erna+ó Kisc!nti)
63.
Saudação e objetivo
Em n!me de Jes*s Crist! cr*ci:icad! e da +!nd!sa aria re,erend!8 .ai n! d!ce Crist! Jes*s e* Catarina ser,a e escra,a d!s ser,!s de Jes*s Crist! ,!s escre,! n! se* .reci!s! sang*e dese7!sa de ,er(,!s .artici.ante d! sang*e d!
&udo passa !o#o o vento
Kós sa+eis 5*e n4! tem .arte n! Sang*e %de Crist!) a .ess!a 5*e n4! ama se* Criad!r c!m am!r :i$ia$- Ta$ @e acordo com os costumes do tempo, )atarina inicia sua carta a Berna+( Oisconti, tirano de Milão, com o tratamento de 0reverendo0, hoCe reservado ao clero 0um pol!tico de primeira classe, autoritário e astuto, numa mistura de tirania e Custi&a, crueldade e +ondade, Camais contido por escrIpulos pol!ticos ou \ convic&'es religiosas0 AMirot, apud =rrigo Levasti, S. 1>, p. 11. Cat eri&a nadoda de Siena =mea e,co4urim, munhão pelo papa Rreg(rio YQ em 199, mandou no m"s de de%em+ro um mensageiro a *ena para conversar com )atarina, #ue ele sa+ia ser amiga do papa. )atarina aproveitou a ocasião para enviar$lhe uns conselhos.
am!r é necess0ri!- Car;ssim! .ai 5*e c!ra4! e/iste t4! end*recid! e !+stinad! 5*e n4! se c!m!,a a! .ensar na a:ei4! e am!r 5*e a 2!ndade di,ina $he dedicaX Amai amai ensai 5*e :!stes amad! antes de amardes- N! se* ;ntim! .ensament! De*s se a.ai/!n!* da +e$e"a h*mana m!,id! .e$a chama d! se* inestim0,e$ am!r .!r *m #nic! m!ti,!> ! dese7! de 5*e ! h!mem chegasse H ,ida eterna e g!"asse da in:inita :e$icidade c!m! E$e g!"a- Oh Am!r in:init! re,e$astes(n!s esse am!r d! 5*a$ ! h!mem se .ri,ara a! .erder a graa c!m ! .ecad! %!rigina$) na des!+edi6ncia c!metida c!ntra Ti me* Senh!r C!nsiderai %me*) .ai a a4! da c$em6ncia d! Es.;rit! Sant! restit*ind! a graa a! h!mem- Kede c!m! ! De*s a$t;ssim! ass*mi* ! estad! de ser,! em n!ssa nat*re"a mediante +ai/e"a n!ss! e .r!:*nda h*mi$dade e/trema 5*e c!n:*ndem !rg*$h!En,erg!nhem(se !s est*$t!s :i$h!s de Ad4! Em 5*e .ensar a n4! ser n! De*s h*mi$had! .e$!s h!mensX C!m! se ! h!mem :!sse d!n! de De*s e n4! ! c!ntr0ri! C!m! se ! h!mem :!sse a*t!(s*:iciente as na rea$idade t*d! ! 5*e ! h!mem .!ss*i ,em($he .!r graa sem mereciment! a$g*m diante de De*s- =*em se c!nhece n4! !:ende m!rta$mente a De*s n4! se ens!+er+ece .!r .!si9es s!ciais .!r dignidade .ess!a$ !* .!der %.!$;tic!)- Ainda 5*e a$g*ém :!sse d!n! d! m*nd! inteir! ra s*7eita de,eria c!nsiderar(se H m!rte- Em*m ta$nada .ess!a m;sera c!m!criat*( em t!das as !*tras s4! transitóri!s !s .ra"eres d! m*nd! e se aca+am- T*d! c!m! a ,ida a sa#de !s +ens criad!s t*d! .assa c!m! ! ,ent!
3.
>overnai antes a !idade da vossa al#a
arece(me 5*e ning*ém .!de den!minar( se e c!nsiderar(se senh!r e d!n! mas s!mente administrad!rE tem.!r0ri! n4! *m administrad!r de:initi,! mas 5*ant! agradar a De*s n!ss! Senh!r- Se me .erg*ntardes> FEnt4! nesta ,ida ! h!mem n4! .!ss*i nenh*m senh!ri!XF e* ,!s res.!nderei> sim tem *m senh!ri!- O mais d!ce ! mais graci!s! ! mais :!rte de t!d!sO senh!ri! da cidade da .ró.ria a$ma !r acas! ha,er0 c!isa mai!r grande"a mai!r d! 5*e ser d!n! de *ma cidade na 5*a$ se enc!ntra De*s ! 2em t!ta$ ! FsimF e ! Fn4!F da ,!ntade- O FsimF d! c!nsentiment! $e,a a! .ecad! na .r!c*ra d! .ra"er desregrad!Y .e$! Fn4!F a ,!ntade .re:ere a m!rte a !:ender a De*s e .re7*dicar a a$ma- Assim e$a de:ende a cidade da a$ma e/erce ! d!m;ni! s!+re si mesma e s!+re ! m*nd! inteir!- k!m+a d! m*nd! c!m s*as de$;cias !$ha(! c!m! a$g! c!rr*.t;,e$ais ainda estére!5*e %<$ 38)!r ta$ m!ti,! di"em c!m! !s Sant!s !s ser,id!res de De*s s4! h!mens $i,res e ,enced!res*it!s c!n5*istam cidades e caste$!s mas sem ,encer a si mesm!s e !s inimig!s
.ess!ais 5*e s4! ! m*nd! a carne e ! demni!- Na rea$idade nada ,enceram- C!ra( gem %me*) .ai .r!c*rai ter ! d!m;ni! :irme da cidade da ,!ssa a$ma e c!m+ater a5*e$es tr6s inimig!s- Desem(+anhai a es.ada d! ódi! e d! am!r> amai a ,irt*de e !diai ! ,;ci!- Usai ! +ra! d! $i,re(ar+;tri!- E n4! d*,ideis> ta$ +ra! é :!rte :!rte essa es.ada- Ning*ém !s c!nseg*ir0 ,encer- E ! 5*e .arece a:irmar S4! a*$! 5*and! di"> FNem a :!me nem a sede nem as .erseg*i9es nem !s an7!s nem !s demni!s me a:astar4! d! am!r de De*s se e* n4! 5*iserF %c:- Rm 83(3)- C!m! é im.!ss;,e$ 5*e !s an7!s me a:astem de De*s assim é im.!ss;,e$ 5*e a$g*ma c!isa me !+rig*e a! .ecad! m!rta$ sem ! me* c!n( sentiment!- N!ss!s inimig!s t!rnaram(se im.!tentes- ara !+term!s a $i+erdade .ara serm!s $i,res ! C!rdeir! sem mancha aceit!* a h!rr;,e$ m!rte na cr*"ensaianesse Am!r e$a m!rte de*(n!s ,idaYine:0,e$ .e$as !:ensas e d!res de*(n!s a h!nraY mediante s*as m4!s cra,adas n! madeir! $i+ert!*(n!s d! .ecad!Y .e$! c!ra4! a+ert! diss!$,e* a d*re"a d! n!ss! c!ra4!Y des.!7ad! %da r!*.a) ,esti*(n!sY c!m se* sang*e ine+ri!*( n!sY c!m s*a sa+ed!ria ,ence* a ma$;cia d! demni!Y c!m !s :$age$!s s*.er!* n!ssa carneY .e$a des!nra e h*mi$ha4! ,ence* !s .ra"eres e a s!+er+a d! m*nd!Y na t!rrente d! se* sang*e $a,!*(n!s- Nada de,em!s temer- C!m as m4!s desarmadas Crist! derr!t!* !s n!ss!s inimig!s-
dese7as 5*e e$e se7a distri+*;d! .e$! te* Re.resentante %! a.a) De*s ,ei! em s!c!rr! das necessidades d! h!mem 5*e dia a dia .erde ! d!m;ni! de si mesm! !:endend! ! Criad!r- De*s .s na Igre7a ! remédi! da Santa c!n:iss4! 5*e é e:ica" n! ,ig!r d! sang*e- E a !:erece n4! a.enas *ma ,e" mas sem.re- Sem 7*;"! é 5*em dei/a %a c!n:iss4!) .ara ! :*t*r! e age c!ntra ta$ Re.resentante ' 5*e retém as cha,es d! sang*e de Crist! cr*ci:icad!- Ainda 5*e e$e :!sse *m demni! encarnad! 7amais de,! $e,antar minha ca+ea c!ntra e$eSem.re de,! h*mi$har(me e im.$!rar misericórdia- E a #nica maneira de rece+er !* .artici.ar d!s :r*t!s da Reden4!- e!(,!s 5*e nada :aais c!ntra ! ,!ss! Che:e; 4rata$se do papa Rreg(rio YQ. N4! ,!s admireis se ! demni! c!m! 70 ! :e" ,enha .r *ma c!$!ra4! de ,irt*de n! dese7! de :a"er 7*stia c!ntra .ast!res ma*s e c*$.ad!s- N4! acrediteis ne$e- N4! :aais 7*stia em ass*nt!s 5*e n4! ,!s di"em res.eit!- N!ss! Sa$,ad!r n4! ! 5*er- E$e a:irma 5*e !s .ast!res s4! se*s *ngid!s %SI 1'1)De*s n4! 5*er 5*e ,ós e 5*a$5*er !*tra .ess!a :aais ta$ 7*stiaY E$e a :ar0- Assim c!m! n4! c!n,ém 5*e *m ser,! ass*ma a a*t!ridade d! 7*i" .ara e/ercer a 7*stia c!ntra *m ma$:eit!r- Seria *ma atit*de m0 .!r5*e n4! t!ca a e$e :a"er ta$ c!isaE se .erg*nt0ssem!s> 5*and! ! 7*i" n4! :a" 7*stia n4! é *m +emFE 5*e e* a :aaXF Res.!nd!> FN4! Se a :i"erdes sereis castigad!F- =*em mandar matar rece+er0 a mesma sentena- A$ei n4! .erd!ar0 s*a F+!aF inten4! a! matar ! ma$:eit!r- N! cas! de *m
7*i" 5*e é ma* e n4! :a" 7*stia nem a $ei nem a re$igi4! .ermitem 5*e ! s*+stit*aisY de,eis dei/ar a! S*.rem! J*i" 5*e ! c!ndene- De*s n4! .ermitir0 5*e as in7*stias e demais :a$tas :i5*em im.*nes n! $*gar e tem.! !.!rt*n!sS!+ret*d! na h!ra da m!rte de.!is desta tene+r!sa ,ida t!d! +em ser0 .remiad! e t!da c*$.a castigadaDig!(,!s .!is .ai e irm4! car;ssim! n! d!ce Crist! Jes*s- De*s n4! 5*er 5*e ,ós !* 5*a$5*er .ess!a se7ais 7*sticeir! d!s se*s ministr!s- E$e reser,!* ta$ :*n4! .ara si e .ara ! se* Re.resentante- Se este se !mite a.esar de ser se* de,er e estar :a$hand! h*mi$demente de,em!s es.erar a .*ni4! e a c!rre4! d! S*.rem! J*i" ! etern! De*sAté se .!r ta$ !miss4! .erd6ssem!s t!d!s !s n!ss!s +ens .!is de,em!s .re:erir as rea$idades es.irit*ais e a ,ida da graa a e$es e H ,ida c!r.!ra$Os +ens :init!s en5*ant! a graa di,inamateriais é in:initas4! e n!s .r!.icia *m .r6mi! etern!- Se .erderm!s a graa .!rém terminam!s ma$Re:$eti Em+!ra a7ais c!m +!a inten4! nem De*s nem a $ei di,ina ,!s esc*sar4!Caireis mesm! na c!nde( na4! eterna- =*er! 5*e 7amais incidais n*m ta$ inc!n,eniente- A:irm!(,!s e s*.$ic!(,!s da .arte de Crist! cr*ci:icad!> n*nca mais ,!s em+araceis nessas c!isas- !ss*; em .a" ,!ssas cidades *sand! de 7*stia c!m ,!ss!s s#dit!s 5*and! :a$harem mas n4! 5*ant! a!s ministr!s d! .reci!s! sang*eO*tras m4!s n4! ,!s ministrar4! ! Sang*e sem ! 5*a$ n4! tereis !s +ene:;ci!s di,in!s- Kireis a ser ent4! *m mem+r! .#trid! se.arad! d! c!r.! %m;s( tic!) da Igre7a- Oh n*nca mais me* .ai C!m
h*mi$dade 5*er! 5*e c!mig! rec$ineis a ca+ea n! .eit! d! Crist! d! cé* .e$! am!r e n! .eit! d! Crist! da terra se* Re.resentante c!m res.eit! .e$! sang*e de Crist! c*7as cha,es e$e .!ss*i- ara 5*em ! a.a a+rir a .!rta estar0 a+ertaY .ara 5*em e$e :echar :echada :icar0- A e$e .ertencem ! .!der e a a*t!ridade- De$es ning*ém ! des.!7ar0 .!is !s rece+e* d! .ró.ri! Jes*s %t 1B1)Re:$eti 5*e entre !*tras c!isas mereced!ras de castig! e desagrad0,eis a De*s est0 a .*ni4! dada a!s *ngid!s de De*s .!r .i!res 5*e e$es se7am- e$! :at! de 5*e Crist! .area nada ,er neste m*nd! n4! .enseis 5*e men!r ser0 a .*ni4! de$es na !*tra ,ida- =*and! s*as a$mas dei/arem ! c!r.! De*s $hes m!strar0 5*e ,ia t*d!- =*er! 5*e se7ais *m mem+r! ,i,! da Santa Igre7a n4! *m mem+r! a.!drecid!- Rece+ereis grande e $i+erdade 5*e Estareis nenh*m demni! :!ra e criat*ra .!der4! destr*ir$i,re da escra,id4! d! .ecad! m!rta$ $i,re da re+e$dia H santa Igre7a r!+*stecid! .e$a graa di,ina .resente em ,ós- Unid! a! ,!ss! .ai %! a.a)- e!(,!s> esta+e$ecei ta$ *ni4! em .$enit*de sem .erda de tem.!- Sede o !o#andante 2eral da !ruada C!m! remediarem!s ! tem.! em 5*e esti,estes :!ra %da Igre7a)X S!+re iss! h0 *ma !casi4! de rea$i"ar *ma re.ara4! am!r!sa e e$egante> da mesma maneira 5*e
em.regastes ! c!r.! e ! dinheir! c!m .erig! de ,ida na g*erra c!ntra ! ,!ss! .ai %! a.a) c!n,id!(,!s em ag!ra n!me*ma de.a"Crist! cr*ci:icad! a esta+e$ecer t!ta$ c!m ! +enign! Crist!(na(terra :a"end! g*erra a!s in:iéis dis.!nd!(,!s a c!$!car ! c!r.! e !s +ens materiais em :a,!r d! Cr*ci:icad!Aceitai- E c!n,eniente ta$ re.ara4!- C!m! :!stes c!ntr0ri! sede ag!ra :a,!r0,e$ 5*and! ! .ai e$e,ar ! estandarte da santa cr*" %na Cr*"ada)- Este é ! grande dese7! e a ,!ntade d! sant! adre- 1 =*er! 5*e se7ais ! C!mandante .rinci.a$ e .eais a! sant! adre 5*e se a.resse- =*e ,erg!nha e des!nra dei/arem !s crist4!s 5*e !s in:iéis se a.!ssem d!s $*gares sant!s :icand! a g*errear entre si- !r ódi! e ranc!r est4! se.arad!s *ns d!s !*tr!s +em n*m .!nt! em 5*e de,er;am!s estar *nid!s .e$!s $a!s da di,ina e ardente caridade- a!s t4! :!rtes 5*e reti,eram ! G!mem(De*s .regad! e cra,ad! n! madeir! da cr*"Animai(,!s .ai- !r am!r de De*s atendei(me e :a"ei crescer em ,ós ! dese7! sant! dis.!nd!(,!s a dar a ,ida .e$! Cr*ci:icad! !:erecend! sang*e .!r sang*eC!m! seriam :e$i"es a ,!ssa e a minha a$ma a! ,er(,!s entregar a ,ida .e$! n!me de Jes*s- e! a De*s 5*e n!s t!rne dign!s de t4! grande :a,!r ist! de m!rrer E$eC!rrei ,iri$mente a! é enc!ntr! de .!r grandes :eit!s .!r De*s e .e$a e/a$ta4! da santa Igre7a da mesma :!rma 5*e ! :i"estes .e$! m*nd! e c!ntra e$a- Se ! :i"erdes t!mareis .arte n! sang*e d!
vam a 0fam!lia catariniana0, umas ; pessoas. a- e* .ai .ensai na $0grimas e s*!res 5*e De*s !s :e" derramar .!r ,ós a :im de 5*e ,!s $a,eis da ca+ea a!s .és- N4! des.re"eis n4! se7ais ingrat! a t4! grande +ene:;ci!Kede c!m! De*s ,!s ama K!ssa $;ng*a n4! c!nseg*iria descre,er nem ! c!ra4! sentir !* !s !$h!s ,er 5*antas graas De*s 5*er derramar em a+*ndVncia s!+re ,ós c!ntant! 5*e +em dis.!nhais a cidade da a$ma .ara retir0($a da ser,id4! d! .ecad! m!rta$- Sede rec!nhecid! e grat! a :im de 5*e n4! se5*e .ara ,ós a :!nte da c!m.ai/4!B- Con!lusão Nada mais acrescent!- Sede :ie$ sede :ie$ G*mi$hai(,!s s!+ a .!der!sa m4! de De*s Amai e temei Crist! cr*ci:icad! Aceitai m!rrer .!r Jes*s- E .erd!ai minha ign!rVncia e .res*n4! em :a$ar demasiadamente .!r Jes*s- E .erd!ai minha ign!rVncia e .res*n4! em :a$ar demasiadamente- O am!r e ! a:et! 5*e tenh! .e$a sa$,a4! da ,!ssa a$ma me esc*sar4!- ermanecei n! sant! e d!ce am!r de De*s- A res.eit! d! ass*nt! a mim .edid! .!r ,!ss! mensageir!--- 3 Jes*s d!ce Jes*s am!r
,1 Qnfeli%mente os copistas antigos náo davam muito valor a assuntos pes$ para so ais, o ?im #u das )a suas cartas co ma assim vaa+de i sa+e mo s e#u e tar prin opaos tastu s e Be rn (não lhar e mandara di%er. Berna+( Oisconti morreu em 195, envenenado por um so+rinho.
3'2USCAR O AOR NA SUA
65.
Saudação e objetivo
Em n!me de Jes*s Crist! cr*ci:icad! e da terna aria re,erenda m4e em Crist! Jes*s e* Catarina ser,a e escra,a d!s ser,!s de Jes*s Crist! ,!s escre,! n! se* .reci!s! sang*e dese7!sa de ,er(,!s ,estida da mais ardente caridade de maneira 5*e 66.
se7ais medianeira e instr*ment! da Jes*s rec!nci$ia4! d! ,!ss! marid! c!m Crist! e c!m ! se* Re.resentante ! d!ce Crist!(na(terra-Jesus - a 0onte do a#or5 !aridade
Est!* c!n,encida de 5*e se ,ós ti,erdes a ,irt*de da caridade ser0 im.!ss;,e$ 5*e ,!ss! marid! n4! $he sinta ! ca$!r- De*s dese7a 5*e ,ós se7ais d*as .ess!as @
> Beatri% delia *calla, mulher de Berna+( Oisconti, era uma senhora 0+ela, am+iciosa, auda%, ávida de ri#ue%as d e rainhe a orgulhosa0. pelos sIdi?a%ia$se tos. Euachamar ndo o marido enviou um mensageiro a *ena para conversar com )atarina Aver carta anterior, aproveitou a ocasião para mandar$lhe tam+7m um recado. )atarina lhe responde com esta +el!ssima carta so+re o amor$caridade.
n*m só es.;rit! n*m só ansei! e dese7! sant!- Kós me .er(g*ntareis> FSe e* n4! .!ss*ir ! am!r e sem e$e nada .*der :a"er de 5*e maneira ! enc!ntr!XF Res.!nd!(,!s =*em dese7a di"end! 5*e ser ad5*ire(se amad! de,e ! am!r antesamand! amar de,e 5*erer amar- *nida de ta$ ,!ntade a .ess!a a.$icar0 se* .ensament! .ara achar ! $*gar !nde est0 ! am!r e 5*a$ a maneira de enc!ntr0($!- C!m! :a"er iss!X Rec!nhecend! ! .ró.ri! nada- C!nsciente de 5*e .!r si mesma nada é a .ess!a rec!nhece ter rece+id! de De*s a e/ist6ncia e t!d!s !s demais :a,!res ist! é a graa e !s +ens es.irit*ais e materiais- Sem ! e/istir nenh*m :a,!r .!der;am!s rece+er- T*d! ! 5*e a .ess!a .!ss*i e desc!+re em si é d!m da inestim0,e$ +!ndade d! Criad!r- A! c!m.reender iss! mas a a$ma erg*e e ,6 cres( cer em si ! am!r n4!se.!r si mesma !* .e$!s .ra"eres d! m*nd! 5*e des.re"a - E* ! c!m.reend! +em- ] c!ndi4! d! am!r 5*e sentind!(se amada a criat*ra h*mana imediatamente ame- Ama .re:erind! m!rrer a !:ender ! !+7et! amad!- O sentiment! de ser amada n*tre na a$ma a chama d! am!r- O h!mem c!m.reende 5*e :ic!* send! a5*e$e cam.! e r!ched! !nde :!i :incad! ! estandarte da cr*"- Kós sa+eis 5*e n4! :!i a terra nem a r!cha 5*e manti,eram em .é a cr*"Y e 5*e n4! :!ram !s cra,!s e a cr*" 5*e reti,eram ! Ker+! De*s
de,em!s am0($! Re,erenda e 5*erida m4e Jes*s Crist! é a n!rma e ! caminh!- N4! e/iste !*tra estrada- E ! caminh! 5*e E$e n!s ensin!* a estrada 5*e de,em!s tri$har .ara est0 na na aceita4! caminhar $*" e rece+erd!s a ,idas!:riment!s da graa h*mi$ha9es ca!adas ma*s trat!s !:ensas e .erseg*i9esC!m tais c!isas asseme$ham!(n!s a Crist! cr*ci:icad!- O C!rdeir! im!$ad! des.re"!* as ri5*e"as e !s .!deres deste m*nd!- Send! De*s e G!mem send! a n!rma e ! caminh! n4! des.re"!* a $ei mas !+ser,!*(a- Jes*s :!i h*mi$de e mans!- Jamais se !*,i* *m grit! se* de re( ,!$ta- Crist! a+ri*(se em .$enit*de a! am!rA.ai/!nad! .e$a n!ssa sa$,a4! n4! .ens!* em si mas na g$ória d! ai e n! +em d!s h!mens- N4! rec*sa a d!rY até a .r!c*raC!m! é im.ressi!nante ,er ! inteir! +!m Jes*s 5*e g!,erna e s*stenta ! m*nd! ,i,end! e$e mesm! em grande .!+re"a e necessidades- E nist! ning*ém 7amais ! ig*a( $!*- T4! .!+re 5*e a! nascer aria n4! .!ss*ia *ma t!a$ha .ara en,!$,6($!- E a! m!rrer esta,a n* %na cr*") a :im de ,estir a h*manidade e c!+rir($he a n*de" %es.irit*a$)!is ! .ecad! desn*dara ! h!mem des.!7and!(! da ,este da graa- Crist! des:a"(se da ,ida e a c!$!ca s!+re nós3- A#or e desape2o =*em desc!+re ! am!r na dire4! de Crist! en,erg!nha(se de 5*erer seg*i($! .!r !*tra estrada 5*e n4! se7a a da cr*"- J0 n4! .r!c*rar0 .ra"eres .!si9es s!ciais !stenta4!- re:erir0 $e,ar *ma ,ida de
.eregrin! e ,ian(dante até 5*e e$a cheg*e a! se* term!- =*a$ +!m cami(nhante .!r nenh*ma .r!s.eridade !* di:ic*$dade retar( dar0 s*a marcha mas .r!sseg*ir0 ,iri$mente term!! da c!m am!r caminhada e ! a:et!5*e direci!nad!s es.era a$canar.ara !Oh minha m4e e +!n;ssima irm4 n! d!ce Crist! Jes*s =*er! 5*e caminheis assim- =*er! 5*e n4! !$heis .ara a a$ta .!si4! 5*e !c*.ais nem .ara grandes ri5*e"as e satis:a9esNem .ara di:ic*$dades e tri+*$a(9es 5*e .!ssam s*rgir- N4! ,!s retenha ! .ra"er n4! ,!s retenha a d!r- as c!rrei .!r ta$ estrada c!m c!ra4! ,iri$ a$egrand!(,!s em .raticar a ,irt*de e em t!$erar !s s!:riment!s c!m! Crist! n!s ensin!*- Usai as c!isas d! m*nd! c!n:!rme as necessidades da nat*re"a n4! .!r des!rdenad! a.eg!- Desagradaria a De*s se amasseis rea$idades in:eri!res a ,ósY seria .erda de dignidade .ess!a$A a$ma se ni,e$a Hs c!isas 5*e ama- Se am! ! .ecad! 5*e é nega4! red*"!(me a! nada- A mai!r ,i$e"a ning*ém .!deria descer- O .ecad! c!nsiste n! amar a5*i$! 5*e De*s !deia e n! !diar a5*i$! 5*e De*s ama- Erra 5*em ama as rea$idades transitórias d! m*nd! e a si mesm! c!m am!r desregrad! .!is De*s detesta ta$ c!isa e de$a :e" 7*stia desc!ntand! s!+re ! c!r.! de Crist!- Jes*s :!i a +ig!rna em 5*e ! ai c!nsert!* n!ssas ma$dades- C!m! é grande a ma$dade e a miséria h*manasa+ee !seme$hanaY h!mem 5*e De*s ! cri!* H s*a2em imagem 5*e :!i rec!$!cad! em graa a 5*a$ .erdera .e$! .ecad!Y 5*e n! sang*e de Crist! rec*.er!* a imagem da Di,indade- A.esar diss! c!m m*ita ceg*eira des.re"a a di$e4!
e ! am!r c!m 5*e De*s ! engrandecera e .9e(se a amar c!isas c!ntr0rias a De*sY c!$!ca se* am!r +em distante d! Senh!rY ama as criat*ras ama a si mesm! dei/and! .!si9es De*s de s!ciais $ad!- Sem !s .ra"eres d#,ida nenh*ma e t!das as rea$idades h*manas n4! s4! c!nden0,eis em si mesmas- as é c!nden0,e$ ! am!r 5*e ! h!mem $hes dedica des.re"and! ! mandament! de De*s@- A subli#ação do a#or as 5*and! ! am!r e a a:ei4! se s*.eram e se :i/am em Crist! cr*ci:icad! ! h!mem atinge a mai!r dignidade .!is t!rna( se *ma só c!isa c!m ! Criad!r- De :at! .!de ha,er a$g! mais s*+$ime d! 5*e estar *nid! a De*s .$enit*de d! +emX E ning*ém .!de atri+*ir a si mesm! a rea$i"a4! dessa *ni4! mas s!mente a! am!r- C!m.ara(se a *ma escra,a 5*e se t!rna es.!sa de *m rei ,ind! a ser a$g*ém im.!rtante .!r5*e *nida a e$e e rainha- Ta$ m*dana ac!ntece n4! .!r s*as :!ras escra,a 5*e era mas .e$a dignidade d! Im.erad!r- 4e car;ssima n! d!ce Crist! Jes*s ensai 5*e .!r seme$hante maneira a a$ma
enam!rada de De*s de escra,a e ser,a redimida .e$! sang*e d! FSer,ir a De*s é reinarF- De*s retira d! h!mem s*a ser,id4! e ! t!rna $i,reEssa *ni4! .er:eita c!m De*s é mais s*+$ime 5*e a dignidade da cria4! .!is ! am!r e as ,irt*des a a.er:ei!am- A .ess!a é des.!7ada d! ,e$h! h!mem 1P e re,estida d! h!mem n!,! em Jes*s Crist!- A s*a a$ma t!rna(se a.ta a ac!$her a graa .e$a 5*a$ sa+!reia De*s nesta ,ida .ara g!"ar n! :im da ,is4!re.!*s! eterna-e Ent4! entrar0e se*s na .a" n! .er:eit! na 5*iet*de ansei!s ser4! t!d!s satis:eit !s- D*rante esta ,ida n4! a$canam!s a .a"- O m!ti,! é ! seg*inte> .!r5*e neste m*nd! n4! chegam!s H *ni4! c!m a ess6ncia di,ina- D*rante a caminhada e .eregrina4! desta ,ida a.enas tem!s ! dese7! de seg*ir ! ret! caminh! e a sede de atingir ! term! ! :im- E ta$ dese7! n!s $e,a a tri$har a estrada de Jes*s c!m! :ic!* dit! antes- =*em n4! amar ! se* :im 5*e é De*s 7amais c!nhecer0 ! caminh!- A !a#in"ada no a#or =*er! ent4! 5*e a*mente ,!ss! dese7! de seg*ir .!r ta$ es$rada 5*e ,!s c!nd*"ir0 a! :im- Crede N4! é *m caminh! esc*r! tene+r!s! chei! de es.inh!s- e$! c!ntr0ri! i$*mina(! a ,erdadeira $*" ! sang*e de Cris( t! $*" ,erdadeira- !r e$e ,ai a a$ma sem enc!ntrar es.i(nheir!s- E *ma estrada .er:*mada :$!rida c!m m*it!s :r*t!s- E 5*em seg*e ta$ s*a,e estrada caminha :e$i"5 )atarina parece acreditar #ue tal frase 7 da B!+lia. /a realidade ela foi cunhada pelos Padres da QgreCa e usada, p or eem lo, Pedro por @amião. *ão Bernardo de )laravaG ep *ão F Oer 8f >,22.2>. re:ere m!rrer a a+and!n0($a- !r cert! ! caminhante ,er0 es.inh!s 5*e s4! as n*mer!sas tri+*$a9es !s engan!s d!
demni! e a s!+er+a d! m*nd! mas n4! se !c*.a c!m iss!-
miser0,e$ cheia de .ecad!s e ma$dades sedenta e dese7!sa da ,!ssa sa$,a4!- E dese7!sa .!r &mei! de5*e ,ósse7ais da sa$,a4! d! ,!ss! marid!=*er! ! instr*ment! .ara c!nd*";($! H .r0tica da ,irt*de a! caminh! da ,erdade- =*ant! .*derdes c!n,idai(! e s*.$icai .ara 5*e se7a *m a*t6ntic! :i$h! e ser,! de Crist! cr*ci:icad! !+ediente a! Sant! adre 8 e n4! mais *m re+e$deai e m4e car;ssim!s tende *ma só ,!ntade e *m só es.;rit! N4! es.ereis ! tem.! .!r5*e ! tem.! n4! ,!s es.era Kede ,ede c!m! ! !$har de De*s est0 s!+re ,ós e desse !$har ning*ém .!de esc!nder(se- E$e é am!* ! De*s antes +!nd!s!5*eN4! e/ist;ssim!s.recisa de ,ósSemasn!ss! n!s mereciment! .e$a graa de* si mesm! a nósN4! se7ais ingrata a t4! grande +ene:;ci!- C!m rec!nheciment! c!rres.!ndei H graa e c$em6ncia d! Es.;rit! Sant!- r!c*rai n*trir e ed*car ,!ss!s :i$h!s 1'' n! tem!r de De*sT!da,ia n4! c*ideis a.enas d!s se*s c!r.!s mas tam+ém da sa$,a4! de s*as a$masRec!rdai(,!s de 5*e De*s ,!s .edir0 c!ntas n! #$tim! dia&- Con!lusão Nada maisam!r acrescent!ermanecei sant! e d!ce de De*s- erd!ai minhan! ign!rVncia se m*it! ,!s !:endi .!r .a$a,rase$a sede e am!r 5*e tenh! da ,!ssa sa$,a rão, .re:eriria mais :a"er a$g! a :a$ar- Este,e c!mig! ,!ss! ie$ ser,! a mim en,iad!Transmiti*(me a ,!ssa mensagem 5*e rece+i c!m gratid4!--- Jes*s d!ce Jes*s am!r OeCa$se a carta anterior. Rreg(rio YQ. )atarina dirige$se ao casal Berna+( e Beatri% Oisconti. Berna+1> ( de teBeatri%. v e 9 ; f ilh o s , sendo
31SEDE ACIENTE NO ESCUTAR %Carta rr 3'? a! .a.a Ur+an! KI)
67.
Saudação e objetivo
Em n!me de Jes*s Crist! cr*ci:icad! e da +!nd!sa aria sant;ssim! e d*$c;ssim! .ai n! d!ce Crist! Jes*s e* Catarina ser,a e escra,a d!s ser,!s de Jes*s Crist! ,!s escre,! n! se* .reci!s! sang*e dese7!sa de ,er(,!s ,erdadeir! e a*t6ntic! .ast!r e g*ia das ,!ssas !,e$has as 5*ais de,eis n*trir n! sang*e de Crist! cr*ci:icad!-O ne!ess=rio 68.
au+ílio dos s8ditos
S!+re ta$ c!isa grande c*idad! é e/igid! de K!ssa Santidade re$ati,amente Hs .ess!as 5*e rece+em ta$ sang*e e H5*e$as 5*e ! distri+*em- Est!* me re:erind! .ai sant;ssim! a!s .ast!res 5*e s4! c!$!cad!s na hierar5*ia 1'1
1;1 N papa r+ano OQ A19$19 foi grande admirador de *anta )atarina de *ena, #ue muito o aCudou nas terr!veis agruras do in!cio do seu pontificado. /um espa&o de 2 anos escreveu$lhe ela cartas, como se pode notar nesta. r+ano OQ era homem +em$intencionado,
mas irasc!vel. da santa Igre7a- Im.!rta 5*e tais .ess!as este7am H E .r!c*ra de De*sdee5*em n4! asde .re$at*ras5*e a tramita4! a.resenta se7a :eita c!m sinceridade e n4! c!m mentiras- O .ai sant;ssim! tende .aci6ncia 5*and! a$g*ém ,!s :a$a s!+re tais ass*nt!s- As s*gest9es ,!s s4! ditas *nicamente .ara a g$ória de De*s e ! ,!ss! +em assim c!m! *m :i$h! tern! e am!r!s! :a" c!m se* .ai .!r n4! t!$erar 5*e c!isas .re7*diciais e h*mi$hantes ac!nteam a! .aiO :i$h! s!$;cit! est0 sem.re atent! .!r ,er 5*e ! .ai tem de g!,ernar *ma :am;$ia n*mer!sa e n4! .!de en/ergar mais d! 5*e é .!ss;,e$ a *m h!mem- De :at! se !s :i$h!s ,erdadeir!s n4! se es:!rarem .!r .r!teger a h!nra e !s interesses d! .ai m*itas ,e"es e$e seria enganad!- As c!isas s4! assim sant;ssim! .ai S!is ! .ai e ! g*ia d! c!r.! *ni,ersa$ da re$igi4! crist4- T!d!s nós estam!s s!+ a .r!te4! de ,!ssas asas- !r a*t!ridade t*d! .!deis- as .ara ,er %a rea$idade) s!is a.enas *m- E necess0ri! .!is 5*e !s ,!ss!s :i$h!s f c!m sim.$icidade de c!ra4! e sem tem!r ser,i$ f ,e7am e :aam ! 5*e ser,e .ara a g$ória de De*s a! ,!ss! +em e H sa$,a4! das !,e$has 5*e se acham s!+ a ,!ssa a*t!ridadeSei 5*e K!ssa 5*er m*it!5*e ter a*/i$iares 5*e ,!sSantidade a7*dem- as c!n,ém tenhais .aci6ncia n! esc*tar3- 1uas di0i!uldades pessoais do papa
171
Sei 5*e d*as c!isas ,!s :a"em s!:rer e a$teram ,!ss! h*m!rC!m.reend! .er:eitamenterimeir! a! :icar sa+end! :a$tas c!metidas :icais triste .!r5*e De*s de é !:endid!- Essa !:ensa e tais c*$.as ,!s desagradam e sentis *ma ag*$hada n! c!ra4!- Nist! ning*ém de,e ser .aciente *nicamente .ara ter .aci6ncia e n4! s!:rer c!m as !:ensas c!metidas c!ntra De*s- N4! Agind! assim dar;am!s a im.ress4! de n!s c!n:!rmarm!s c!m tais ,;( 1@'
ci!s- O*tra c!isa 5*e ,!s :a" s!:rer é *m :i$h! ,ir a ,ós re:erir ac!nteciment!s 5*e $he .arecem !:ensi,!s a De*s e n!ci,!s .ara as a$mas- arece(,!s de .!*ca h!nra .ara K!ssa Santidade e 5*e ta$ .ess!a se7a ma$d!sa a! es:!rar(se .!r di"er c$aramente a .*ra ,erdade diante de ,ós ta$ 5*a$ e$a é- !is nenh*m ac!nteciment! de,e :icar secret! e !c*$t! diante de ,ós- Sant! adre r!g!(,!s 5*e 5*and! *m .!+re :i$h! ,!s !:ender dessa maneira ! c!rri7ais n! se* err! mas sem ,!s a$terar69.
O !aso de 0r. Bartolo#eu 1o#ini!i
Dig! tais c!isas .!r ca*sa d! 5*e me :!i dit! .e$! estre J!4! Tant*cci1'? a res.eit! de
Con!lusão
a,ai(,!s n! sang*e de Crist! cr*ci:icad!Y :!rta$ecei(,!s n! :!g! d! se* am!r- erd!ai minha ign!rVncia- G*( -oãm o 4de anttal uccen i, to disec!pu lo ra de, )a1tarMes ina,tre home cultu formado em teologia em )am+ridge, descendia da fam!lia )affarini. 8ra prior do mosteiro de Lecceto, a 5 #uilmetros de *ena e pertencente aos eremi$tas de *anto =gostinho. 3 OeCam$se as cartas a ele escritas nas
pp. e 2 mi$demente .e! ,!ssa +6n4!- Agrade! a De*s e a K!ssa Santidade .e$! :a,!r 5*e me :!i c!ncedid! n! dia de S4! J!4! 2atista- 1'@ ermanecei na santa e d!ce di$e4! de De*sJes*s d!ce Jes*s am!r
1;> 8stando em ?loren&a, so+ o interdito papal, )atarina rece+era o privil7gio de poder comun gar na festa de *ão -oão Batista.
3?U ACOTE DE CONSEGOS AO AA %Carta n= 3&' a! .a.a Ur+an! KI)
71.
Saudação e objetivo
Em n!me de Jes*s Crist! cr*ci:icad! e da +!nd!sa aria sant;ssim! e d*$c;ssim! .ai n! d!ce Jes*s Crist! e* Catarina indigna e m;sera :i$hinha ,!s escre,! m*it! dese7!sa de ,er em ,ós *ma .r*d6ncia ac!m.anhada .e$a $*" da ,erdade de m!d! 5*e e* ,!s imitand! c e/em.$! d! g$!ri!s! S4! ,e7a regóri! agn!-1eus vos !on!eda prud'n!ia 72.
=*e e* ,!s ,e7a g!,ernar a santa Igre7a e as ,!ssas !,e$has c!m m*ita .r*d6ncia de maneira 5*e n4! tenhais de desdi"er nenh*ma !rdem dada nem mesm! a men!r .a$a,ra- =*e diante de De*s e d!s h!mens sem.re a.area *ma :irme"a :*ndamentada na ,erdade c!m! c!n( 1'
11,5 /o dia 9; de Caneiro de 19;, )atarina po trc"s r+ano sdaan filial corrta aCont sao enviou artme aa, se ndte oOQ $slhesta ede mo m urr iter oes, conselhos. )om s im p li c id a d e e la apresenta ao papa um eemplo hist(rico a imitar, o papa *ão Rreg(rio Magno A5;$F;>, elogiado em O Diálogo APaulus, p. 2>F pela sua sa+edoria, conhecimento das escrituras e vida 175
eemplar.
1761&B
v-# a *m sant! !nt;:ice- S!+re iss! .e! a
De*s se* inestim0,e$ re,ista ,!ssa 5*e a$ma-n!ens! 5*e a $*" e aam!r .r*d6ncia s4! de m*it! grande necessidade .ara nós mas s!+ret*d! a K!ssa Santidade e a 5*a$5*er !*tr! em ,!ss! $*gar- ais ainda em n!ss!s tem.!s- C!m! sei 5*e é ,!ss! dese7! .!ss*;( $as rec!rd!(,!s e mani:est!(,!s esse dese7! de minha a$ma3- Aos ro#anos, pro#etei o *ue puderdes !u#prir
ai sant;ssim! :i5*ei sa+end! da ,i!$enta 1'B
res.!stade5*e de R!made* a!s n*m ;m.et! ira !e g!,ernad!r de :a$ta de res.eit! re.resentantes d! .!,!- arece(me 5*e !s che:es $!cais ,4! re*nir *m c!nse$h! gera$ e de.!is na c!m.anhia de .ess!as im.!rtantes ir4! até ,ós- ai sant;ssim! c!m! 70 c!meastes a re*nir(,!s c!m e$es .e!(,!s 5*e c!ntin*eis a :a"6($! m*itas ,e"es- C!m .r*d6ncia atra;(!s c!m $a!s de am!r- A.ós ! C!nse$h! era$ ac!$hei(!s c!m a +!ndade 5*e .*derdes !rientan(d!(!s n! 5*e de,er4! :a"er de ac!rd! c!m ! 5*e ,!s .are( cer +!m- erd!ai(me .!is ! am!r me :a" di"er c!isas 5*e nem de,eria- Sei 5*e 70 tendes c!nheciment! da menta$idade d!s ,!ss!s :i$h!s r!man!s 5*e se dei/am atrair mais .e$a +!ndade d! 5*e .e$a :!ra e se,eridadeSa+eis tam+ém c!m! é necess0ri! .ara ,ós e .ara a santa Igre7a c!nser,ar este .!,! na !+edi6ncia e n! res.eit! H ,!ssa SantidadeNiss! est0 a +ase e ! a$icerce da n!ssa :é- G*( mi$demente ,!s .e! 5*e c!m .r*d6ncia sem.re .r!c*reis .r!meter a.enas ! 5*e .!deis .$enamente c*m.rir .ara 5*e n4! s*r7am dan!s ,erg!nha e c!n:*s4!- D*$c;s( sim! e sant;ssim! .ai erd!ai(me .!r di"er( ,!s tais c!isas C!n:i! 5*e ,!ssa h*mi$dade e +!ndade :icar4! c!n( 1;F )hamava$se ?rancisco de Oico e foi morto anos depois, num tumulto popular. tentes de 5*e e$as ,!s se7am ditas n4! as 177
!$hand! c!m des.re"! e rai,a .!is .r!cedem de *ma ,i$;ssima =*em:a$and! é h*mi$demas n4! c!nsidera 5*emm*$her$he est0 .re!c*.a(se c!m a h!nra di,ina a ,erdade a .ró.ria sa$,a4!C!n:iai e n4! tenhais med! diante de 5*a$5*er res.!sta 5*e a5*e$e re+e$de 1'P ,!s de* !* ,enha a dar- De*s dar0 s!$*4! .ara esse cas! e .ara t!d! !*tr! c!m! i$!t! e r!tet!r da .e5*ena na,e da Igre7a e de K!ssa Santidade- Sede inteiramente ,iri$ n! sant! tem!r de De*sY sede inteiramente e/em.$ar nas .a$a,ras n!s c!st*mes e em t!das as ,!ssas ati,idades- =*e t!das e$as se7am trans.arentes a! !$har de De*s e d!s h!mens c!m! $Vm.ada c!$!cada s!+re ! cande$a+r! da santa Igre7a .ara a 5*a$ !$ha e de,e !$har t!d! ! .!,! crist4!@- Substituí os #aus !olaboradores A res.eit! da5*i$! 5*e ,!s re:eri* e4! 1'8 .r!c*rai remediar- O escVnda$! c!ntin*a a crescer até h!7e- N4! a.enas .e$! 5*e ac!ntece* a! Em+ai/ad!r de Sena mas tam+ém .!r !*tras !c!rr6ncias 5*e se ,eri:icam t!d!s !s dias .r!,!cand! a ira d!s :rac!s c!ra9es h*man!s- Kós n4! tendes necessidade de .ess!a assim mas Ainda de a$g*ém amante da .a" n4! da g*erra5*e .ess!a$mente e$e ! :aa .!r "e$! de 7*stia s4! n*mer!s!s !s 5*e agem des!rdenadamente e e .!r ;m.et! de ira :!ra de t!da !rdem e raci!na$idade- e! a K!ssa Santidade c!m insis( 1;1 Euem seCa esse re+elde, #ue ousou ofender o papa, nJo nos 7 dado sa+er. 8ncontram$se em Vida de Santa Catarina de Sena APaulus, p. outros eemplos de re+eldia. 1; Leão deve ser um disc!pulo de )atarina, a n(s desconhecido. 4alve% aconselhado ao papa como por o povo ela, tal dedisc!pulo *ena estava contou descontente com o tratamento rece+ido em Homa pela em+aiador da cidade. )atarina, nesta carta, pede a r+ano OQ #ue destitua o responsável pelos maus tratos. t6ncia 5*e tenhais .ena da :ra5*e"a d!s 178
!*tr!s .r!c*rand! *m médic! 5*e c*re s*a en:ermidadeN4! :i5*eis 5*e*ma e$e m!rra- A:irm!(,!s 5*e se es.erand! n4! :!r dada s!$*4! a en:ermidade crescer0- em+r!(,!s a grande r*;na 5*e ac!ntece* em t!da a It0$ia1' .!r5*e n4! se t!m!* .r!,id6ncia 5*ant! a!s ma*s Res.!ns0,eis !s 5*ais e/erciam ! g!,ern! de ta$ m!d! 5*e des.!7aram a Igre7a de De*s- Sei 5*e ,ós estais a .ar d! 5*e ac!ntece*- Kede Santidade ! 5*e é .recis! :a"er ag!raC!ragem c!ragem De*s n4! des.re"a ,!ss!s dese7!s e a !ra4! d!s se*s ser,id!res- Con!lusão Nada mais acrescent!- ermanecei n! sant! e d!ce am!r de De*s- G*mi$demente im.$!r! a ,!ssa +6n4!- Jes*s d!ce Jes*s am!r
1; )om a palavra 0ru!na0 *anta )atarina #uer lem+rar ao papa o #ue acontecera em 195, #uando muitas cidades italianas tinham se re+elado con$ tra Rreg(rio YQ, so+ a lideran&a de ?loren&a.
179
33O ADEUS DE CATARINA %Carta n= 3&3 a
73.
Saudação e objetivo
Em n!me de Jes*s Crist! cr*ci:icad! e da terna aria car;ssim! e d*$c;ssim! .ai n! d!ce Crist! Jes*s e* Catarina ser,a e escra,a d!s ser,!s de Jes*s Crist! ,!s escre,! n! se* .reci!s! sang*e dese7!sa de ,er(,!s 5*a$ n!,a c!$*na c!$!cada na hierar5*ia da santa Igre7a e :ie$ es.!s! da Kerdade c!m! é ,!ss! de,er .ara :e$icidade da minha a$ma-Assuntos da !arta =*er! 5*e n4! rec*eis diante de 5*a$5*er ad,ersidade e .erseg*i4!Y nas di:ic*$dades 5*er! 5*e ,!s a$egreis e ,!s g$!rieis- Na $*ta mani:estam!s n!ss! am!r 74.
11'
11; 8sta carta, a Iltima escrita por *. )atarina de *ena, foi por ela ditada no dia 15 de fevereiro de 19;, pouco mais de dois meses antes de sua morte. Podemos considerá$la como se u seu te stame confessor ntpelo o. ?re e idiretor Har+ano imun espiritual, doOQde )áfora pua, mandado papa J ?ran&a, para pedir a )arlos O A19F>$19; #ue náo seguisse o antipapa )lemente OQQ, sediado em =vinhão. )atarina sou+e #ue ?r. Haimundo estava em R"nova, com dificuldades de prosseguir a viagem, e mandou$lhe esta carta. 180
e c!nstVncia g$!ri:icam!s a De*s- N4! h0 !*tra maneiraai car;ssim! tem.! de ren*nciar inteiramente a sicheg!* mesm!! de n4! .ensar em si c!m! :a"iam !s g$!ri!s!s !.er0ri!s d! .assad!- C!m am!r e dese7! %sant!) e$es se dis.*nham a entregar a .ró.ria ,ida e a regar ! 7ardim da Igre7a c!m sang*e c!m !ra9es h*mi$des e c!nt;n*as resistind! até a m!rte- =*e e* n4! ,!s ,e7a t;mid! !* c!m med! da .ró.ria s!m+ra e$! c!ntr0ri! sede *m +ata$had!r ,iri$- N*nca dei/eis ! 7*g! da !+edi6ncia 5*e ! S*m! !nt;:ice ,!s im.s- Tam+ém na Ordem d!minicana es:!rcai(,!s .!r rea$i"ar ! 5*e 7*$gardes h!nr!s! .ara De*s- E ! 5*e e/ige de nós a grande +!ndade di,ina- N4! :!i .!r !*tr! m!ti,! 5*e De*s n!s cham!*- Kede c!m! s4! grandes as necessidades da santa Igre7a- Em t*d! e$a est0 s!"inha- Assim me :a$!* a Kerdade eterna c!m! $he escre,i n!*tra carta- E achand!(se s!"inha a Igre7a ! mesm! ac!ntece c!m ! se* Es.!s! ! .a.aai +!n;ssim! n4! ,!s ,!* !c*$tar !s grandes mistéri!s de De*s- K!* descre,6($!s da maneira mais c*rta .!ss;,e$ c!n:!rme c!nseg*ir e/.rimir(se a :r0gi$ $;ng*a- Tam+ém ,!* di"er(,!s ! 5*e dese7! de ,ós- as n4! ,!s entristeais c!m ! 5*e ,!* di"er .!is ign!r! ! 5*e!*De*s ,ai :a"er de mim se ,ai chamar(me dei/ar(me a5*i3- O terror de#onía!o ai ai e :i$h! d*$c;ssim! D! dia da Circ*ncis4! até h!7e 1 1 De*s rea$i"!* admir0,eis mistéri!s- As .a$a,ras n4! s4! s*:icientes .ara narr0($!s- as dei/em!s de $ad! a5*e$es dias e c!mecem!s .e$! d!ming! da Se/agésima-11? Na5*e$e d!ming! c!m! ,!* descre,er em +re,es .a$a,ras ac!nteceram :at!s misteri!s!s c!m! 7amais e* e/.erimen( tara- Senti *ma grand;ssima d!r n! c!ra4! de m!d! 5*e 111 @e l de Caneiro a 15 de fevereiro de 19;. @ia 2> de Caneiro de 19;.
1,2
181
! .an! da t#nica rasg!*(se 5*and! tentei seg*rar .araSeaa$g*ém ca.e$a c!m! *maenca(minhand!(me .ess!a em c!n,*$s9esme reti,esse crei! 5*e me teria matad!- Na seg*nda(:eira H tarde e* tinha de escre,er a! Crist!(na(terra113 e a tr6s Cardeais- A7*dada .!r a$g*ém :*i até ! escritóri!- Terminada a carta a! Crist!(na(terra n4! c!nseg*i escre,er mais t4! grandes eram as d!res n! c!r.!A.ós *m es.a! de tem.! c!me!* ! terr!r d!s demni!s 5*e me dei/a,a inteiramente .ert*r+ada- Enrai,ecid!s c!ntra mim .!+re ,erme trata,am(me c!m! se :!sse e* a ra"4! de $hes ser tirad! das m4!s ! 5*e .!r tant! tem.! ha,iam .!ss*;d! na santa Igre7a- O terr!r e ! s!:riment! c!r.!ra$ eram tamanh!s 5*e e* 5*eria :*gir d! escritóri! e ir .ara a ca.e$a c!m! se a5*e$a sa$a :!sse ! m!ti,! d!s me*s s!:riment!s@- os abis#os da &rindade *s(me de .é mas n4! c!nseg*ia caminhar e a.!iei(me n! me* :i$h! 2ard*cci!-11@ as de re.ente :*i atirada .!r terra e .arece*(me 5*e a a$ma ha,ia dei/ad! ! c!r.!- N4! :!i c!m! na5*e$a !*tra ,e" 11 5*and! minha a$ma de$e sai* e sa+!re!* a :e$icidade d!s E$eit!s .artici.and! c!m e$es d! s*.rem! 2em- Desta ,e" :!i a$g! di:erente> .arecia(me n4! estar n! c!r.! mas e* ! ,ia c!m! se esti,esse n*m !*tr! c!r.!- =*and! minha a$ma ,i* ! s!:riment! da5*e$e 5*e esta,a c!mig!11B 5*is sa+er se .!dia :a"er a$g! c!m ! c!r.! .ara di"er($he> F
182
+r! 5*e .*desse m!,er(seY .arecia *m c!r.! inanimad!Dei/ei ent4! ! c!r.!n!s assim c!m! esta,a e a inte$ig6ncia :i/!*(se a+ism!s da Trindade- A memória rec!rda,a(se das necessidades da santa Igre7a e de t!d! ! .!,! crist4!- C!mecei a c$amar diante de De*sC!m seg*rana im.$!ra,a !s a*/;$i!s di,in!s !:erecia dese7!s a De*s :!rand!(! .e$! sang*e d! C!rdeir! e .e$!s me*s s!:riment!sIm.$!ra,a c!m t4! grande de,!4! 5*e me .arecia cert! 5*e De*s iria atender a5*e$e .edid!- Em seg*ida !rei .!r t!d!s ,ós r!gand! 5*e rea$i"asse em ,ós s*a ,!ntade e !s me*s dese7!s- !r :im re"ei .ara 5*e De*s me $i,rasse da c!ndena4! eterna- !r m*it;ssim! tem.! .ermaneci na5*e$e estad! de m!d! 5*e a :am;$ia %d!s disc;.*$!s) c!me!* a ch!rar c!m! se e* esti,esse m!r( ta- O terr!r dem!n;ac! desa.arecera c!m.$etamente75.
4isão de Jesus Cristo
A.resent!*(se ent4! diante da a$ma ! h*mi$de C!rdeir! e disse> FN4! d*,ides Rea$i"arei !s te*s dese7!s e !s dese7!s d!s !*tr!s me*s ser,id!res- S!* ! +!nd!s! estre ! Artes4! 5*e :a" e re:a" !s ,as!s c!m! ,as!s$he agradam!de$ar rem!de$ar me*s !r iss!Sei ret!m! ! te*e c!r.! e! rec!$!c! n! 7ardim da Igre7a mas di:erente d! 5*e era n! .assad!F- A+ra!*(me e disse(me .a$a,ras c!m m*ita tern*ra mas n4! ,!* di"6($as- O c!r.! c!me!* a!s .!*c!s a res.irar e a m!strar 5*e a a$ma $he ret!rnara
@etorna o 0uror de#onía!o A .artir da5*e$e m!ment! de mim :!ram
tirad!s t!d! .ra"er.ara t!da !c!ns!$a4! e t!d! a$iment!e,ada 5*art! s*.eri!r .arecia(me 5*e e$e esti,esse chei! de demni!s- E$es rec!mearam a +ata$ha c!ntra mim a mais terr;,e$ 5*e 7amais tenha s*.!rtad!- r!c*ra,am c!n,encer(me e 183
m!strar(me 5*e n4! era e* 5*em esta,a n! c!r.! sim in,!5*ei *m es.;rit! im*nd!Sem rec*sar ea $*ta ! a*/;$i! di,in! c!m m*ita tern*ra di"end!> FKinde ó De*s em me* a*/;$i!Y Senh!r s!c!rrei(me sem dem!ra- Kós .ermitistes 5*e e* me enc!ntre s!"inha nesta +ata$ha sem ! c!n:!rt! d! me* .ai es.irit*a$ 11& .!r ca*sa da minha ma$dadeFD*as n!ites se .assaram em ta$ tem.estade- A mente e a ,!ntade minimamente .re7*dicadas .ermaneciam :i/as em De*sY mas ! c!r.! esta,a 5*ase c!m! m!rt!&- A penit'n!ia *uares#al N! dia da *ri:ica4! de aria 118 e* 5*is !*,ir a missa- K!$taram ent4! as e/.eri6ncias d!s mistéri!s di,in!s- De*s me m!stra,a a necessidade de$es c!m! se .r!,!* de.!is> t!da a cidade de R!ma esta,a .ara re+e$ar(se e c!rriam c!ment0ri!s in:e$i"es e irre,erentes- as ! Senh!r .s *m $iniment! n! c!ra4! de t!d!s e crei! 5*e t*d! terminar0 +em- !rém :!i(me im.!sta *ma !+edi6ncia> d*rante t!d! ! tem.! da =*aresma e* de,eria :a"er ce$e+rar a missa t!da a a memória n4! retém !*tra c!isa a inte$ig6ncia n4! .ensa em !*tr! ass*nt! a ,!ntade s!mente iss! dese7a- N4! é 5*e minha a$ma .!r ta$ m!ti,! rec*se as rea$idades deste m*nd!- C!n,i,end! 1 1 ?rei Haimundo de )ápua, dominicano. 1 1 @ia 2 de fevereiro de 19;. $!m !s Sant!s %d! ara;s!) n4! des:r*ta,a nem .artici(sa,a da :e$icidade de$es mas d!s ansei!s a.!stó$ic!s 5*e ;$es c!nser,am %n! cé*) e .!ss*;ram 5*and! :!ram .eregrin!s e 184
caminhantes nesta ,idaC!m essa ec!ns!me(se !*tras e/.eri6ncias 5*e n4!a .!ss! c!n(ar e desti$a(se g!ta g!ta minha ,ida na gre7a- E* desta maneiraY !s g$!ri!s!s m0rtires derra(nand! se* sang*e e! a De*s 5*e $!g! me :aa ,er a eden4! d! se* .!,!- As n!,e h!ras $e,ant!( me na ca.e(a e ,e7! *ma m!rta 5*e se encaminha .ara a igre7a de 4! edr!- A$i rec!me! a tra+a$har %em !ra4!) em :a(!r da .e5*ena +arca da santa Igre7a- ermane! $0 até is Kés.eras %18 h!ras)- as na5*e$e $*gar g!staria de icar de dia e de n!ite até ,er este .!,! %r!man!) tran(lQi$! e em .a" c!m se* .ai %! .a.a)- e* c!r.! est0 sem $enh*ma a$imenta4! nem mesm! *ma g!ta de 0g*aE !m s!:riment!s c!m! n*nca s*.!rteiinha ,ida .en(6 .!r *m :i! de ca+e$!. Apro+i#a5se a "ora da #orte
N4! sei ! 5*e a 2!ndade di,ina ir0 :a"er de mim- st! n! 5*e se re:ere a! me* .ressentiment! ;ntim!- Re(Yrind!(me a! c!r.! .ens! 5*e terei *m tem.! de n!,! ;art;ri! .e$a Igre7a 5*e é a d!*ra da minha a$ma- Em 9guida, ta$,e" me dar0 a ress*rrei4! d! c!r.! .!nd! m e term! Hs minhas n!s misérias cr*ent!s dese7!snt4! seg*ir0 se*s ec!st*meir!s m!d!s O* de tratar ! me* )r.!- Im.$!rei e im.$!r! a De*s 5*e na s*a misericór(ia rea$i"e em mim s*a ,!ntade=*ant! a ,ós 11 e a!s smais disc;.*$!s 5*e n4! !s dei/e ór:4!s mas ,!s !riente s$! ret! caminh! da ,erdade c!m .er:eit;ssima i$*mina(i!- E est!* certa de 5*e ! :ar011 ?rei Haimundo de )ápua, diretor espiritual de )atarina.
185
-Consel"os a 0rei @ai#undo de C=pua Ag!ra .ai e :i$h! 5*e a +!nd!sa 4e aria me de* .e! e ,!s !+rig! a! seg*inte> a! sa+erdes 5*e a misericórdia di,ina !$h!* .ara mim %c!m a m!rte) .ensai 5*e De*s 5*er ren!,ar a ,!ssa ,ida- E$iminand! t!d! sentiment! h*man! dedicai(,!s inteiramente H .e5*ena +arca da Igre7a-mas !*c! tem.! :icareis na ce$a c!n,ent*a$ 5*er! 5*e $e,eis c!n,!sc! e *seis a ce$a d! c!ra4!- Kós ! sa+eis> en5*ant! esti,erm!s dentr! de$a !s inimig!s n4! n!s atingir4! e t!da a ,!ssa ati,idade estar0 !rientada e !rdenada seg*nd! De*sR!g! tam+ém 5*e amad*reais ! ,!ss! c!ra4! c!m santa e ,erdadeira .r*d6ncia- =*e ,!ssa ,ida se7a de e/em.$! .ara !s $eig!s n4! ,!s c!n:!rmand! c!m !s c!st*mes d! m*nd!- Ren!,em(se e re:$!res(am a h*mi$dade .er:eita a gener!sidade .ara c!m !s .!+res e a .!+re"a 5*e sem.re c*$ti,astes- Em 5*a$5*er :*n4! !* carg! De*s ,!s c!$!5*e n4! dimin*ais ! es:!r!- as a.r!:*ndai(,!s n! ,a$e da h*mi$dade a$egrand!(,!s c!m !s s!:riment!sr!c*rai na cr*" a sede das a$mas dedicai(,!s a *ma !ra4! h*mi$de :ie$ e c!nt;n*a :a"ei ,ig;$ias ce$e+rai a missa diariamente send! .!ss;,e$- <*gi das c!n,ersas $e,ianas e !ci!sasY sede e m!strai(,!s mad*r! n! :a$ar em t*d!- A:astai de ,ós t!da c!misera4! e tem!r ser,i$- A santa Igre7a n4! .recisa de gente desse ti.! mas de .ess!as se,eras c!nsig! mesmas e c!m.as(si,as c!m !s :iéisEis as c!isas 5*e ,!s .e! 5*e .rati5*eis c!m es:!r!1'- Cuidai dos #eus es!ritos e dos dis!ípulos
e! ainda a ,ós a
D!minici a
187
Tam+ém ,!s .e! 5*e se7ais na medida d! .!ss;,e$ ! .ast!r e !rientad!r desta :am;$iaC!m! c!nser,ai(a n! n4! am!r da caridade*m e na.ai .er:eita *ni4!- =*e :i5*em dis.ers!s c!m! !,e$has sem .ast!r- ens! 5*e de.!is da minha m!rte ,!* a7*dar mais a e$es e a ,ós d! 5*e d*rante a ,ida- edirei a De*s 5*e derrame s!+re ,ós t!da a .$enit*de da graa e !s d!ns 5*e c!$!c!* em minha a$ma .ara 5*e se7ais $*"eir!s s!+re ! cande$a+r!- edi a! Es.!s! etern! 5*e me :aa c*m.rir ,iri$mente s*a ,!ntade e me .erd!e a m*$tid4! de .ecad!s- =*ant! a ,ós .erd!ai(me t!da des!+edi6ncia :a$ta de res.eit! ingratid4! s!:riment! e triste"a 5*e ,!s tenha dad! n! trat! c!m ,!ssa .ess!a- E tam+ém ! .!*c! es:!r! 5*e ti,e .e$a n!ssa santi:ica4!- A+en!ai(me11- 1espedida 0inal e !on!lusão Re"ai :er,!r!samente .!r mim e .e$! am!r de Crist! cr*ci:icad! :a"ei 5*e !*tr!s tam+ém re"em- erd!ai se ,!s escre,i .a$a,ras amargas- N4! as escre,i .ara ca*sar( ,!s amarg*ra mas .!r estar na d#,ida sem sa+er ! 5*e De*s :ar0 de mim- =*er! ter c*m.rid! ! me* de,er- N4! :i5*eis triste .!r estarm!s c!r.!ra$mente se.arad!s *m d! !*tr!C!nc!rdand! 5*e ,!ssa .resena seria de grande c!n:!rt! m*it! mais me me c!ns!$! e a$egr! .!r ,er !s :r*t!s 5*e .r!d*"is na santa Igre7a- Ag!ra c!m mai!r .re!c*.a4! .e! 5*e ,!s es:!rceis .!r5*e a Igre7a mais d! 5*e n*nca est0 .recisand!- E 5*e nenh*ma .erseg*i4! ,!s :aa a+and!nar ! tra+a$h! sem a $icena d! n!ss! che:e ! .a.a- C!n:!rtai(,!s n! d!ce Crist! Je( s*s sem nenh*ma amarg*raNada mais acrescent!- ermanecei n! sant! e d!ce am!r de De*s- Jes*s d!ce Jes*s am!r
188
jNDICE
I ( Intr!d*4! 1-e!essidade do auto!on"e!irnento
& 1-1 ( Sa*da4! e !+7eti,! & 1-? ( Necessidade d! a*t!c!nhecirnent! & 1-3 ( C!nc$*s4! ?- A pa!i'n!ia e o a#or 0ilial ?-1 ( Sa*da4! e !+7eti,! ?-? ( Tr6s ra"9es .ara ter .aci6ncia ?-3 ( !r 5*e n4! a*/i$iais a 77. m4eX ?-@ ( C!nc$*s4! 78. 3. #a
e+e2ese di0erente
1? 3-1 ( Sa*da4! e !+7eti,! 79. 3-? ( N!ss! c!ra4! é c!m! *ma $Vm.ada 80. 3-3 ( O ó$e! é a h*mi$dade 81. 3-@ ( A $*" é a :é 3-( De*s é ci*ment! de s*as es.!sas 83. 3-B ( Catarina ac!nse$ha a ,ida 1 c!nsagrada 3-& ( C!nc$*s4! @- O jeju# de Catarina 1B @-1 ( Sa*da4! e !+7eti,! 84. @-? ( C!m.reend! ,!ss!s tem!res 82.
@-3 ( Ta$,e" e* n4! c!ma .!r d!ena 86. @-@ ( C!nc$*s4! - as #ãos a !abeça de u# 85.
de!apitado
1 -1 ( Sa*da4! e !+7eti,! 1 -? ( O segred! de Crist! ó c!m! amar
?' -3 ( A c!n,ers4! de Nic!$a* de T*$d! -@ ( Kis4! de Catarina 87. - ( A m!rte d! c!ndenad! 88. ?3 -B ( C!nc$*s4! B- Aos en!ar!erados de Sena ?@ B-1 ( Sa*da4! e !+7eti,! 89. B-? ( Jes*s n!ss! redent!r 90. B-3 ( Jes*s ! médic!(en:erm! 91. B-@ ( Jes*s n!ss! de:ens!r 92. B- ( C!nc$*s4! &- A!onsel"ando #onjas ?8 &-1 ( Sa*da4! e !+7eti,! 93. &-? ( A ce$a d! a*t!c!nheciment! &-3 ( O e/em.$! de Jes*s e de 94. aria &-@ ( E ! n!ss! 95. c!m.!rtament!X 96. &- ( A !+edi6ncia na s*.rema %s*.eri!ra) 97. &-B ( A !+edi6ncia nas s#ditas 98. &-& ( C!nc$*s4!> imitem!s !s sant!s 8- A u# tabelião ena#orado 3@ 8-1 ( Sa*da4! e !+7eti,! 99. 8-? ( !r 5*e n4! ,!s :a"eis c!nsagrad!X 8-3 ( S!+re n!i,as !*tr!s 100. entendem me$h!r 101. 8-@ ( C!nc$*s4! - A u# #on2e en!ar!erado 3& -1 ( Sa*da4! e !+7eti,! 102. -? ( O crist4! .er:eit! e ! s!:riment! 103. -3 ( N4! cair na triste"a 104. -@ ( C!nc$*s4! 1;. 4ee#ente apelo : !onversão
@'
1'-1 ( Sa*da4! e !+7eti,! 1'-? ( T!d!s s!m!s de,ed!res De*s diret! H 106. 1'-3 (aA.e$! c!n,ers4! 105.
1'-@ ( A misericórdia e a 7*stia di,ina 108. 1'- ( Os caminh!s da 107.
c!n,ers4! 109. 1'-B ( C!nc$*s4! 11-
A dois padres *ue se
odiava#
@B @B .a"
11-1 ( Sa*da4! e !+7eti,! 11-? ( Jes*s ! caminh! da
11-3 ( !r 5*e ,!s !diardes .!r t4! .!*c!X 111. 11-@ ( As !:ensas n!s .*ri:icam 112. 11- ( Incerta é a h!ra da m!rte 113. 11-B ( O 7*$gament! di,in! 114. 11-& ( C!nc$*s4! 110.
1?A u# en0er#o se# pa!i'n!ia 1?-1 ( Sa*da4! e !+7eti,! ? 1?-? ( A im.aci6ncia : a" d a ,ida *m in:ern! 3 1?-3 ( A im.aci6ncia é :r*t! d! eg!;sm! 3 1?-@ ( C!m! e,itar a im.aci6nciaX 3 1?- ( Imitem!s a .aci6ncia de Crist! 1?-B ( Os 5*ei/*mes n4! a$i,iam d!res 1?-& ( E/!rta4! :ina$ e c!nc$*s4! 115.
1&- >randes son"os de Catarina 116. 117. 118.
1&-1 .rece c!isas 1&-? (( Sa*da4! De*s 5*er egrandes 1&-3 ( C!ntat!s c!m ! .a.a regóri! WI 119. 1&-@(C!nc$*s4! A u# sa!erdote pou!o 18e+e#plar
&B 18-1 ( Sa*da4! e !+7eti,! &B 18-? ( A ,ida sacerd!ta$ e ! .ecad! 120. 18-3 ( E/aminai(,!s e c!rrigi(,!s 121. 18-@ ( C!nc$*s4! 17# de0esa de u# vo!a!ionado
8' 1-1 ( Sa*da4! e !+7eti,! 8' 1-? ( Jes*s 5*er ,!ca9es m!n0sticas 8? 1-3 ( O segred! é ac!$her a t!d!s c!m am!r 122. 1-@ ( Aceitai a5*e$e ,!caci!nad! 123. 1- ( C!nc$*s4! ?'A u# #on2e irre*uieto 8@ ?'-1 ( Sa*da4! e !+7eti,! 124. ?'-? ( A ce$a d! c!ra4! 125. ?'-3 (
8
?1-1 ( Sa*da4! e !+7eti,! ?1-? ( Ser a.óst!$! c!m! Jes*s ?1-3 ( artici.a4! de Catarina n! a.!st!$ad! 131. ?1-@ ( Recad!s e c!nc$*s4! ??A#ar o povo pe!ador ? ??-1 ( Sa*da4! e !+7eti,! 132. ??-? ( O c!m.!rtament! de Jes*s 133. ??-3 ( O a.óst!$! crist4! imita 129. 130.
134. Jes*s
e??-@ a*$! ( O a.óst!$! ama ! .!,! .ecad!r ??- ( C!m*nica9es e 135. c!nc$*s4! ?3- A vida de u# dis!ípulo
136.
?3-1 ( Sa*da4! e !+7eti,!
?3-? ( erse,erana e .erd4! ?3-3 ( Ri5*e"a .!der e am!r a!s .!+res ?3-@ ( ensar na m!rte e ,i,er 139. c!m sim.$icidade ?3- ( Kida matrim!nia$ s!cia$ e 140. re$igi!sa 137. 138.
?3-B ( O*tr!s c!nse$h!s ?3-& ( C!nc$*s4!
141. 142.
?@-
>overno e justiça
1'? ?@-1 ( Sa*da4! e !+7eti,! 1'? ?@-? ( !,ernar(se antes de g!,ernar 143. E*caristia ?@-3 144. ?@-@
( Im.!rtVncia da ( !,ernar é .reser,ar a 7*stia 145. ?@- ( C!nc$*s4! a políti!a, justiça - o ?no#e do a#or
1'& ?-1 ( Sa*da4! e !+7eti,! 1'& ?-? ( A 7*stia nasce d! am!r 1' ?-3 ( C!mear .e$a re:!rma d!s c!ra9es ?-@ ( Em seg*ida *nir !s 146. cidad4!s 147.
c!m triste"a ?- dei/a <$!rena 148. ?-B (( Catarina C!nc$*s4! ?BConsel"os ao papa 11? ?B-1 ( Sa*da4! e !+7eti,! ?B-? ( Jes*s ! g*erreir! d! 149. am!r ?B-3 ( C!m! c!n5*istar !s 150. :$!rentin!s 151. ?B-@ ( A cr*"ada e ! ret!rn! a R!ma 152. ?B- ( C!nc$*s4! ?&Catarina pa!i0i!adora 153. ?&-1 ( Sa*da4! e !+7eti,! 154. ?&-? ( C!m! !+ter ! .erd4! d! Interdit! ?&-3 ( O enc!ntr! de Catarina 155. c!m ! .a.a ?&-@ ( C!nc$*s4! 156. Consel"os ao le2ado ?8-
ponti0í!io
1?' ?8-1(( ASa*da4! 1?' ?8-? caridadeee!+7eti,! a miss4! d! $egad! .!nti:;ci! ?8-3 ( Os ma$es d! eg!;sm! 157. 158. ?8-@ ( C!nc$*s4! ?Cesse# as 2uerras !ontra o papa
1?@ ?-1 ( Sa*da4! e !+7eti,! 159. ?-? ( T*d! .assa c!m! ! ,ent! 160. ?-3 ( !,ernai antes a cidade da ,!ssa a$ma 1?& ?-@ ( Nada :aais c!ntra ! .a.a
1? ?- ( Sede ! c!mandante gera$ da cr*"ada 131 ?-B ( C!nc$*s4! P=-* Rráfica. 1 Hua Padre 4iago =l+erione, 2; A*ão )iro 5;5$59; $ )aias do *ul, H*
Apresentamos nesta publicação 33 cartas escritas por Santa Catarina de Sena. Catarina tinha uma linguagem clara, lúgica. o in!cio dos escritos ela di" logo #ual o seu ob$eti%o. estas cartas o leitor %era Catarina ocupando-se com assuntos di%ersos&
#uest'es
(amiliares,
pessoais,
carcer)rias, monaceis. sacerdotais, espirituais, eclesiais, m!sticas e go%erna mentais *campo pol!tico e religioso+. a mesma autora. Paulus ditora publicou
## $$$$$$$$%$$$
e
Ha
Oraçoos.
ISBN 85349-1057-X
9788534910576
