AS AUTORIDADES UTORIDADES DA MISSA GNÓSTICA - PT.1: INTRODUÇÃO & O SACERDOTE
Faze Faze o que tu queres será o todo da lei. Aviso: Os pontos de vista vista e opiniões aqui são estritamente relacionados relacionados a min. Eles não representam qualquer tipo de posição ofcial da Ecclesia Catholica Gnostica, Ordo Templi Templi Orientis, ou qualquer outra pessoa.
INTRODUÇÃO A Missa Gnóstica é incrivelmente profunda, complexa, e uma cerimônia de multicamadas. Parece ser uma fonte inesgotável de signicado e iluminaço. !sto é por"ue a própria Missa representa os Mistérios. #stes no so os segredos "ue so con$ecidos por alguns e guardados por outros, mas o %Mistério do Mistério% em si. #le representa de forma dramática o "ue é %secreto e inefável%, %além da fala e além da viso%, e %para além de "ual"uer pra&o.% #le cele'ra o %mistério sant(ssimo.% )omo o Mestre *$erion di&+ %esde "ue a verdade é suprarracional, é incomunicável na linguagem da ra&o% -Postcards -Postcards to Pro'ationers, Pro'ationers , e %todos os segredos reais so incomunicável% incomunicá vel% -a!ic" in Theor# $ %ractice . Por conseguinte, a Missa Gnóstica %refere/se a um con$ecimento incomunicável/ salvo pela experi0ncia% -*emplo do 1ei 2alomo. #ste con$ecimento alcançado através da experi0ncia é o "ue se
entende por gnoses, o %con$ecimento% experiencial direto "ue no é -e no pode ser comunicado com palavras / ela só pode ser insinuada através s(m'olo e alegoria, como os dedos apontando para a lua. # esta é uma ra&o a nossa !gre3a é a !gre3a Gnóstica )atólica. )omo o Mestre *$erion di&+ %vós compreender, "uando, su'indo acima da ra&o, "ue é apenas uma manipulaço da mente, vindes para con$ecimento puro por percepço direta da 4erdade% -e 5ege 5i'ellum. 6m pro'lema "ue ve3o nos escritos e compreenso da Missa Gnóstica de algumas das pessoas é "ue elas muitas ve&es se %travam% em uma determinada interpretaço sim'ólica de estar %certo%. Por exemplo, o mais comum "ue ve3o é o entendimento de "ue o )redo ou iretores representar a fórmula de *etragrammaton -7898 e nada mais. 6ma ve& "ue a nature&a dos mistérios é "ue eles so, por deniço, no esgotáveis ou completamente explicável através da linguagem, no é, portanto, uma "uantidade teoricamente innita so're eles "ue se pode di&er ou escrever. evido a isso, o "ue é expresso a'aixo no é certamente exaustiva em sua explicaço de "ual"uer coisa na Missa Gnóstica. : "ue se segue no é nem ocial nem %a'solutamente verdadeiro%, mas pretende/se oferecer perspectivas diferentes na esperança de ampliaço e aprofundamento da compreenso e apreciaço da Missa Gnóstica. OS OFICIAIS 8á tecnicamente ; %papéis% exercidos por cinco indiv(duos na Missa Gnóstica+ -< o sacerdote, -= a sacerdotisa, -> o diácono, e -; as duas crianças. #u vou passar por cada um e 'revemente discutir diferentes maneiras de compreender os iretores sim'olicamente. #sta no será uma análise extremamente aprofundada por"ue a intenço é fa&er com "ue essas diferentes perspectivas con$ecidas, a m de ampliar e aprofundar a compreenso, no para fa&er um caso acad0mico/intelectual para um ou o outro. Pretende/se tam'ém de deixar espaço a'erto para a própria 'agagem de con$ecimento, fantasia e experi0ncia. Antes de começar, é importante lem'rar o "ue é dito na "uinta Aet$?r, %no poderia $aver nada verdadeiro seno em virtude da contradiço "ue está contido em si mesmo.% :u se3a+ )ada s(m'olo no é algo "ue pode muito 'em sim'oli&ar alguma coisa e seu exato oposto %@ com a excluso de um no/@.%. 6m exemplo é o sim'olismo da %escurido% e %noite%+ Pode sim'oli&ar a escurido da ignorncia do no/iniciado ou pode sim'oli&ar a maior reali&aço de B:@, a dissoluço de todas em Ben$um. 5em'rando disso, nen$uma explicaço do sim'olismo pode nunca ser %logicamente consistente% por"ue a lógica insiste em algo ser @ ou no/@C sim'olismo tra'al$a com algo além da lógica / algo %suprarracional% / onde
signicados com'inar, opor/se, se entrelaçam e se inter/relacionam em muitas maneiras diferentes.
O SACERDOTE 1) o!" E#er$%a"& u% !o%e% E"tre !o%e"s : sacerdote, em muitos sentidos, representa cada indiv(duo. #m particular, o sacerdote é uma representaço ou expresso ar"uet(pica de cada um da )ongregaço. !sso se reDete nas palavras do sacerdote, "uando ele sai do tEmulo+ %. #u sou um $omem entre os $omens% i& mesmo na ru'rica da Missa Gnóstica "ue %a sacerdotisa e outros ociais no participam do sacramento, sendo eles como se fosse parte do próprio sacerdote %-grifo nosso. #le é o protagonista natural da Missa Gnóstica, em'ora eu e várias outras pessoas mencionam o 2acerdote, 2acerdotisa, e iácono so cada um protagonista de seu próprio ponto de vista. Bo entanto, o sacerdote é a"uele "ue sofre %3ornada do $erói% no drama mito poético da Missa Gnóstica, e as pessoas muitas ve&es naturalmente vo se identicar com ele. !sto relaciona/se com o seguinte s(m'olo+ ') O Ser Co"s(ie"te& o sueito : 2acerdote é o %protagonista% natural e s(m'olo com o "ual as pessoas se identicam mais facilmente por"ue ele sim'oli&a a autoconsciente. Pode/se di&er o sacerdote representa o %ego%, mas ele é mais profundo do "ue isso+ #le é o 2er "ue se expressa através do ego em um %n(vel mais 'aixo%. : 2acerdote é a individualidade de cada indiv(duo. Para efeito de comparaço, pode/se di&er "ue o 2acerdote é o 2er e o iácono representa o #go com todas as suas capacidades mentais/racional -memória, vontade, imaginaço, dese3o, ra&o "ue auxilia o 2elf. )a'alisticamente, pode/se pensar no 2acerdote como *ip$aret$, o 2ol, e o diácono como representando o 2ep$irot$ em torno e auxiliando/o. Bovamente, uma ve& "ue o sacerdote representa o eu consciente, ele representa naturalmente o assunto de consci0ncia e representa Assunto/capa de cada indiv(duo. #m relaço a isto, a 2acerdotisa representa o o'3eto. #m termos da linguagem de 7oga, o assunto de consci0ncia une com o o'3eto da consci0ncia na consci0ncia samad$i, ou no/dual. *) O +od do Tetra,ra%%ato"& O -ai da ida Bo sim'olismo do *etragrammaton, o 2acerdote pode representar a %7od% -7898. #ste 7od relaciona/se com o Pai, o 1ei, o elemento Fogo, e a arma mágica da a"ueta. : 2acerdote é c$amado de %2en$or% e c$ama/se %2acerdote e 1ei%,
identicando/se com o elemento %Bo're% de 7od. : 2acerdote leva a 2agrado 5ança, "ue é uma forma da a"ueta, um instrumento fálico de força e poder -mas no é exatamente a mesma coisa como a a"ueta, como será mencionado mais tarde. A 5ança -7od com'ina com o )álice -8e$, ressaltando ainda mais esta ligaço. Além disso, ele está vestido de escarlate, um tom de vermel$o "ue é atri'u(vel ao fogo e, por conseguinte, 7od. Além disso+ #m sua segunda etapa em direço ao 4éu, o 2acerdote se identica com 8adit, no coraço de cada $omem e para o mago de toda estrela, "ue é a ideia Paternal nal além até mesmo noçHes de g0nero. Bo )redo, o %Pai da 4ida% é c$amado de caos, "ue é identicável com %*$erion% -A Grande esta III, "ue so todos os s(m'olos Pai/Force atri'u(veis na )a'ala para a segunda 2ep$ira$, )$oJma$. *odas estas coisas vo para reforçar o fato de "ue o 2acerdote possa ser identicado como o 7od do *etragrammaton, o Pai/1ei da 4ida. ; O a# de Tetra,ra%%ato"& O Sol / Fil!o Para complicar ainda mais as coisas -como é natural, com sim'olismo, o 2acerdote pode ser identicado com o 4av de *etragrammaton -7848. Ba Krvore da 4ida, 7od pode ser atri'u(do a )$oJma$, 8e$ a ina$, 4av a *ip$aret$ -e 2ep$irot$ circundante, e Final 8e$ a MalJut$. Beste es"uema, 4av é atri'u(do ao 2ol, e o 2acerdote é c$amado de %2acerdote do 2ol% pela 2acerdotisa. Além disso, no drama ca'al(stica incestuosa de *etragrammaton, o Fil$o L Pr(ncipe é dito para se casar com a l$a L Princesa e a colocou so're o *rono da Me. #ste é explicitamente visto "uando o sacerdote di&+ %#u, sacerdote e rei, te tomo, 4irgem pura e sem máculaC #u te ergoC #u te condu&o para o 5esteC #u te coloco no Kpice da *erra. %: 2acerdote ento literalmente dene a 2acerdotisa no *rono no 5este. )omo se di& no ; Aet$?r, %# isto é o "ue está escrito+ MalJut$ deve ser exaltado e denir so're o trono de ina$% Besse sentido, o sacerdote começa como o Pr(ncipe L Fil$o e, em virtude de sua interaço com a princesa L Fil$a, eleva/a a tornar/se 1ain$a L Me e ele assume o lugar do rei L Pai. Bovamente+ o sim'olismo entrelaça e so'repHe de muitas maneiras. Bo nal da Missa Gnóstica, o 2acerdote consome a #ucaristia duas ve&es e, na atitude de 1essurreiço, proclama "ue %Bo $á nen$uma parte de mim "ue no se3a dos deuses.% #ste é o s(m'olo tradicional de :s(ris "ue morreu e renasceu, e a atitude de 1essurreiço foi c$amado de %2inal de :s(ris 1essuscitado% na :rdem 8ermética da Golden aNn, o "ue foi atri'u(do O 2ep$ira$ de *ip$aret$ -"ue foi, por sua ve&, atri'u(da ao grau de Q I, "ue da fórmula de 54@, !A:, e !B1!, ou se3a, 4ida/Morte/ 1enascimento. e certa forma, a Missa Gnóstica representa a %perpetuaço do *etragrammaton%, o "ue signica di&er "ue ela representa evoluço -6m tornando/ se Muitos, )riaço e involuço -Muitos se tornam um, A reali&aço e evoluço de novo, et cetera ad innitum. A esta lu&, os comentários de )roNle? so're a citaço
do "uarto Rt$?r mencionado acima, %#ste mistério da l$a despertar o campo do todo/Pai e perpetuando assim *etragrammaton é de grande importncia.% 0) O Oerador %as(uli"o "a 2a,ia Se3ual )omo se isso 3á no é ó'vio a partir do sim'olismo mencionado anteriormente -e a própria massa, o 2acerdote representa o operador masculino na magia sexual. #u digo %masculino%, por"ue ele representa uma metade da e"uaço, e cada %alma% indiv(duo é andrógino, "ue contém am'os os sexos masculino e feminino -e todos os outros opostos em si. esta forma, no sim'olismo $indu, 2$iva representa o 2acerdote e a 2acerdotisa é 2$aJti. !sso se reDete no Atu @!+ 5ust onde a'alon -2$aJti é montado no east -2$iva. A partir deste sim'olismo, c$ega/se perguntar por "ue o sacerdote está constantemente identicado como o elemento %ativo% neste duo "uando o sim'olismo repetidamente aponta para a'alon/2$aJti como o participante mais %ativo% / o masculino parece muitas ve&es ser %Sunto a )amin$ada %, por assim di&er. #la é a Enica "ue desceu e puxou o 2acerdote fora do tEmulo, depois de tudo. Ba verdade, a'alon é literalmente no topo da esta no Atu @!, e / durante a )oleta / a 2acerdotisa pode ser visto acima o 2acerdote como eles trocam seus ol$ares amorosos e respiraço. Al"uimicamente, o 2acerdote é o 5eo 4ermel$o, "ue interage com a águia 'ranca, com'inando suas ess0ncias no recipiente $ermético -ou Graal, a m de produ&ir o #lixir da 4ida, a Pedra dos Filósofos, a 2u'stncia Arcana, o ois/em/um -et cetera. #ste sim'olismo al"u(mico é mostrado mais explicitamente no Atu 4!+ *$e 5overs onde as odas Tu(micas t0m lugar, e o resultado de sua consumaço é mostrada no Atu @!4+ Art. 4) -arsi#al& A ia,e% do tolo : sacerdote representa Parsival, especicamente o personagem da ópera de 9agner. : Mestre *$erion era o'viamente mais apaixonado por esta alegoria e ele fa& refer0ncia a ela em muitos tra'al$os diferentes. Ba verdade, ele o'serva "ue %: cenário dramático de Parsifal, de 9agner foi providenciado pelo ento c$efe da :*:% -ou se3a, *$eodor 1euss. #le explica "ue %Parsifal em sua primeira fase é er reine *$or, o Puro *olo% -: 5ivro de *$ot$, de modo a Missa Gnóstica pode ser visto como a narrativa ar"uet(pica da %Sornada do *olo.% )onsidere isto+ As "uestHes do 2acerdote no tEmulo de 'ranco, sim'oli&ando a pure&a e a inoc0ncia, assim como o de Parsifal no primeiro ato da ópera de 9agner. #m seguida, %Parsifal apreende Ua lança sagradaVC em outras palavras, atinge a pu'erdade %!sso é mostrado pelos << cursos da 5ança pelo "ual o 2en$or se fa&
presente entre nós. Ainda mais, voltando para o sim'olismo do *etragrammaton, isto mostra o 2acerdote atingindo %a pu'erdade espiritual%, representada pela 5ança -4av, através da "ual ele pode se unir com a l$a -Final 8e$ e denida o seu no *rono da Me -8e$ . )omo o Mestre *$erion explica, %o tolo+ o inocente e impotente 8arpócrates )riança torna/se o Adulto 8órus ao o'ter a a"ueta. Wer reine *$orW Uo tolo puroV aproveita a 5ança 2agrada. acc$us se torna Pan. : 2anto An3o Guardio é a )riatura do eu inconsciente / o Falo #spiritual. 2eu con$ecimento e conversa contri'ui a pu'erdade oculto %-5i'er 2ameJ$. #m seguida, Parsifal deve procurar Monsalvat, a Montan$a da 2alvaço, "ue é o mesmo "ue %A'iegnus% a montan$a sagrada de 1osacru&es -assim como o Monte 2inai, o Monte Meru, a maravil$a/árvore do mundo de cin&as, e todos os outros s(m'olos do eixo mundi "ue é sim'olicamente como o altar alto no 5este. : Mestre *$erion continua+ %:nde está Monsalvat, a montan$a de salvaço, "ue ele tem procurado por tanto tempo em voX #le adora a 5ança+. !mediatamente o camin$o, tanto tempo fec$ado para ele, está a'erto %!sto é visto em tr0s )!1)6M/ AM65AYZ: ou voltas do 2acerdote do *emplo em trevas, levado apenas pela lu& da 5ança 2agrada, "ue, eventualmente, leva/o para o 4éu do 2antuário. #m seguida, %Assim, para redimir toda a situaço, para destruir a morte, e reconsagrar o templo, ele só tem "ue mergul$ar a lança para o 2anto GraalC ele redime no só [undr?, mas a si mesmo. %!sto é visto no momento da 5ança mergul$ando a part(cula para o Graal com a simultnea orgástica % 81!5!6% do 2acerdote e 2acerdotisa. \ a partir desta %mistura%, a #ucaristia infundido com eus !tself, "ue o 2acerdote -e as pessoas podem participar e surgir como o "ue pode proclamar a verdade, %Bo $á nen$uma parte de mim "ue no se3a dos deuses.% #ste é uma das ra&Hes "ue a 5ança 2agrada no é apenas um outro nome para o mágico implementar da a"ueta. 2em a 5ança, todo o sim'olismo da %Sornada da Mentira% de Parsifal -as conexHes de "ue é muito mais profundo do "ue o acima é "uase completamente perdida. Bovamente+ #sta lista no é exaustiva, nem é o sim'olismo de "ual"uer desses signicados listados acima completamente desenvolvida. A ideia é mostrar "ue $á muitos interligados, entrelaçados, so'repondo con3untos de sim'olismo pelo "ual se pode apreciar mel$or as profunde&as misteriosas da cerimónia central da :rdo *empli :rientis. A%or 5 a lei6 a%or so7 #o"tade. Fraternalmente, Frater
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