CUSTO BENEFÍCIO DA ARGAMASSA POLIMÉRICA PARA ASSENTAMENTO DE ALVENARIA ALVENARIA CRUZ, Sanderson Domn!os "#$, C%NDIDO, L&s Fe'(e ")$ (1) UNICRHISTUS, graduando, e-mail: sanderson.engicivil@o!ma sanderson.engicivil@o!mail.com, il.com, (") UNICRHISTUS, #ro$essor, e-mail: e-mail: luis$candido"%
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RESUMO ' usca #ela #rodu!ividade nas oras civis !em sido mo!ivada, den!re ou!ros, #ela ausncia de m*o de ora +uali$icada em um con!e!o de crescimen!o do se!or da Cons!ru*o Civil. S*o $a!ores +ue incen!ivam as em#resas a inves!ir em !ecnologias #ara aumen!ar a #rodu!ividade e melorar a +ualidade. sse o o/e!ivo des!e !raalo 0 analisar o cus!o ene$cio da argamassa #olim0rica usada #ara o assen!amen!o de alvenaria. Ser*o analisados os cus!os #or me!ro +uadrado e seus ene$cios em com#ara*o com a argamassa !radicional. 2servou-se +ue a argamassa #olim0rica #ara assen!amen!o de alvenaria 0 su#erior em rela* rela*oo cus!o3 cus!o3en ene$i e$icio cio +uando +uando com#ar com#arada ada a argam argamass assaa !radici !radiciona onal, l, #ois #ois ela o!eve o!eve um om #ercen!ual de economia de dineiro e !em#o, !em#o, +ue s*o $a!ores #rimordiais #ara a maimi4a*o maimi4a*o de lucros de uma em#resa.
Pa'a*ras+-a*e. conomia. Cus!o 5ene$cio. 'rgamassa 'rgamassa
# INTRODU/0O Com a com#e!i*o em escala gloal, as em#resas vm uscando cada ve4 mais nveis de ecelncia de seus #rodu!os, se/a em !ermos de cus!o, #ra4o ou +ualidade. Nes!e con!e!o, as inova6es !ecnol7gicas !ornam-se $undamen!eis #ara vencer os limi!e limi!ess de #rodu #rodu!iv !ivida idade de e +uali +ualidad dadee +ue as em#res em#resas as se de#ara de#aram m ao esgo! esgo!ar ar as #ossiilidades de meloria de um de!erminado #rodu!o. #rodu!o. Na cons!ru*o cons!ru*o n*o 0 di$eren!e. di$eren!e. '#esar '#esar de ser uma ind8s!ria !radicional !radicional e de aio nvel de inova*o, as em#resas vem a#licando novos ma!eriais visando aumen!ar a com#e!i!ividade. Um #rodu!o inovador 0 a argamassa #olim0rica #ara assen!amen!o de alvenaria. 9e acordo com Isaia e! al., ("%%), os #rimeiros regis!ros de em#rego de argamassa como ma!erial de cons!ru*o acon!eceram a cerca de 11.%%% anos. Seu uso #rinci#al era mon!ar #aredes e muros, reves!imen!o de #aredes e #avimen!os. Inic Inicia ialm lmen en!e !e o om omem u!il u!ili4 i4ou ou o arr arroo !al !al como como o enco encon! n!ra rava va na na!u na!ure re4a 4a,, #os!eriormen!e mis!urou-o com $iras vege!ais e #ala, #ara le con$erir maior consis!ncia. Segundo ;ouis-
1", de!erminou a com#osi*o dos cimen!os na!urais e encon!rou o meio de $aricar cimen!os ar!i$iciais. '#roimadamen!e '#roimadamen!e um s0culo s0culo mais mais !arde, !arde, a ind8s! ind8s!ria ria da Cons!r Cons!ru u*o *o Civil Civil comeo comeouu a incor# incor#ora orarr os #olmeros na ma!ri4 cimen!cia e, na d0cada de >%, comearam comearam a u!ili4ar argamassa argamassa sem a adi*o de cimen!o.
9e acordo com ?imen!el ("%% a#ud Rios T al., "%%A) , a u!ili4a*o de #olmeros em concre!o e argamassa com o o/e!ivo de melorar sua durailidade 0 cada ve4 mais $re+uen!e. 2u!ros #olmeros #ossuem a carac!ers!ica de melorar a aderncia en!re a $ira e ma!ri4, al0m de redu4ir a ca#acidade de asor*o de Bgua, #ode vir a melorar a durailidade desses com#7si!os. Con$orme ?imen!el ("%%), o uso do #olmero melora o desem#eno mecnico do com#7si!o nas #rimeiras idades, al0m de #romover uma signi$ica!iva redu*o da ca#acidade de asor*o de Bgua, deno!ando sua ade+ua*o #ara aumen!ar a durailidade do com#7si!o. Um dos #rinci#ais #rolemas na cons!ru*o civil +ue resul!a na aia #rodu!ividade, es!B dire!amen!e ligada a escasse4 da m*o-de-ora +uali$icada. Nes!e con!e!o, o uso da argamassa #olim0rica redu4 a necessidade de m*o de ora +uali$icada, #ois sua a#lica*o 0 rela!ivamen!e $Bcil, resul!ando em um #rocesso mais rB#ido e com menos m*o de ora se com#arado D argamassa !radicional. 'ssim, o o/e!ivo des!e !raalo 0 analisar o cus!o ene$cio da argamassa #olim0rica usada #ara a alvenaria. Ser*o analisados os cus!os #or me!ro +uadrado e seus ene$cios em com#ara*o com a argamassa !radicional.
) FUNDAMENTA/0O TE1RICA )2#2 ARGAMASSA INDUSTRIALIZADA ' argamassa indus!riali4ada de +ualidade se des!ina a a!ender os cons!ru!ores dos novos !em#os, +ue en!endem o +uan!o 0 im#or!an!e o con!role !ecnol7gico dos #rodu!os +ue usam em suas oras. Homogeneidade do !rao, con!role !ecnol7gico, menor des#erdcio, maior rendimen!o, #rodu!os es#ec$icos #ara cada u!ili4a*o, redu*o do risco de #a!ologias, #rodu!os normali4ados, con!role de es!o+ue, ras!reailidade do #rodu!o, racionali4a*o do can!eiro, maior #rodu!ividade, diminui*o da in!er$erncia da m*o de ora na +ualidade do #rodu!o, s*o algumas das van!agens em se u!ili4ar argamassas indus!riali4adas (2;I=IR', "%%E). ' argamassa indus!riali4ada surgiu como solu*o a uma #rB!ica em#rica de dosagem e !am0m na es#erana de diminui*o das #a!ologias nos reves!imen!os onde 0 a#licada. '!ra!ivos, como es!e, im#ulsionam algumas cons!ru!oras a ado!arem a argamassa indus!riali4ada em seus can!eiros de oras ('FUI'R, "%%). Segundo Silva ("%%>), B uma ideia de +ue os cus!os de u!ili4a*o da argamassa indus!riali4ada s*o su#eriores aos seus gas!os com a argamassa elaorada na ora. Gas, veri$icando os cri!0rios ado!ados #ara es!e cBlculo, #ercee-se +ue es!es avaliam a#enas o gas!o com ma!eriais, ecluindo, #or!an!o, valores de m*o-de-ora e des#erdcios de ma!0ria-#rima +ue ocorrem den!ro do can!eiro de oras. 's argamassas manu$a!uradas a#resen!am um cus!o de m*o-de-ora em menor +ue as convencionais. '#resen!a ainda, como s*o #rodu!os +ue /B veem com um con!role !ecnol7gico de $Brica, menores cances de come!er erros de dosagem e des#erdcio de ma!eriais no can!eiro de oras, o +ue a$e!a dire!amen!e a +ualidade e o cus!o $inal do em#reendimen!o. ' usca #ela #rodu!ividade das oras civis !em sido mo!ivada, den!re ou!ros, #ela ausncia de m*o de ora +uali$icada em um con!e!o de crescimen!o do se!or da
Cons!ru*o Civil. S*o $a!ores +ue incen!ivam as em#resas a inves!ir em !ecnologias #ara aumen!ar a #rodu!ividade e melorar a +ualidade. Nesse sen!ido, os #rocedimen!os do ca#isco e reoco nas #aredes vm sendo sus!i!udos, em m0dios e grandes can!eiros de oras, #or e+ui#amen!os #ara #ro/e!ar a argamassa., segundo 'ssocia*o 5rasileira de Cimen!o ?or!land '5C?, "%1" Segundo a di*o 1%"& da revis!a ame, do ms ou!uro de "%1", um es!udo da Consul!oria 5CF a#on!a +ue um 8nico !raalador americano #rodu4 o mesmo +ue cinco rasileiros. ' mesma re#or!agem mos!ra +ue uma du#la de $uncionBrios da cons!ru*o civil cons!r7i 1 m #or dia no sis!ema de alvenaria. Segundo o Fru#o JCC (Junda*o Carlos Cagas), com a argamassa #olim0rica Gassa 9undun, uma du#la eecu!a em m0dia & m de #arede #or dia, al0m de eliminar a#roimadamen!e K%L da m*o de ora +ue es!aria envolvida na logs!ica, dosagem e mis!ura dos insumos necessBrios no m0!odo convencional de #re#ara*o da argamassa.
)2)2 A('a34o da Ar!amassa Po'm5ra na A'*enara Segundo o ar!igo 'rgamassa ?olim0rica #ara 'ssen!amen!o de 5locos ou Ti/olos, #ulicado no 1AM concurso Jalc*o 5auer, a argamassa #olim0rica de assen!amen!o #ode ser a#licada em sis!emas de veda*o ver!ical com locos de concre!o, !i/olos e locos cermicos, locos de concre!o celular au!o clavado, veda*o de #eas #r0-moldadas, locos slica-calcBrio e !i/olos de solo-cimen!o (ecol7gico). 2 #rodu!o n*o 0 indicado #ara $un6es es!ru!urais ou re$ra!Brias. Um #on!o im#or!an!e +uan!o D a#lica*o da solu*o cons!ru!iva 0 a necessidade de con$ormidade +uan!o D eigncia de com#onen!es cermicos e de concre!o de +ualidade. F!&ra #. A('a34o em 6'oo de onre7o
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F!&ra ). A('a34o em T8o'o So'o+Cmen7o
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F!&ra 9. '#lica*o em Ti/olo Cermico com $uros ori4on!ais
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9 METODOLOGIA DA PES:UISA 2 #resen!e !raalo !ra!a-se de uma #es+uisa documen!al. Segundo Fil ("%%>), a #es+uisa documen!al es!B relacionada com a na!ure4a das $on!es, #ois es!a $orma vale-se de ma!eriais +ue n*o receeram ainda um !ra!amen!o anal!ico, ou +ue ainda #odem ser reelaorados de acordo com os o/e!os da #es+uisa. 'l0m de analisar os documen!os de O#rimeira m*oP (documen!os de ar+uivos, igre/as, sindica!os, ins!i!ui6es e!c.), eis!em !am0m a+ueles +ue /B $oram #rocessados, mas #odem receer ou!ras in!er#re!a6es, como rela!7rios de em#resas, !aelas e!c. 's #es+uisas $oram reali4adas, em sua maioria, #ela in!erne!, com o aulio do Foogle 'cadmico. 'demais $oi u!ili4ado o #rograma GendeleQ com o mesmo #ro#7si!o de cole!a de dados. Tam0m, $oi u!ili4ado como ase o ar!igo 'rgamassa ?olim0rica #ara o 'ssen!amen!o de Ti/olos ou 5locas (Concurso Jalc*o 5auer, "%1"), #ulicado na Cmara 5rasileira da Ind8s!ria da Cons!ru*o (C5IC). Joi u!ili4ada uma #la!a$orma de com#ara!ivos de cus!os +ue es!B dis#onvel no si!e de um $ornecedor. ssa anBlise $oi reali4ada com#arando o cus!o $inal de uma alvenaria de 1%% me!ros +uadrados, sendo u!ili4ado um !i/olo cermico com $uros ori4on!ais, medindo Acm1Acm1Acm (largura al!ura com#rimen!o), a argamassa !radicional (cimen!o, areia, Bgua, cal) sem levar em considera*o os cus!os com Bgua, com uma #ro#orcionalidade 1 CIGNT2: " C'; : > 'RI'. Tam0m $oram cole!ados os dados re$eren!es aos #reos do +uilograma do cimen!o, cal e da argamassa #olim0rica (Gassa 9un9un), #or me!ro c8ico da areia, #or unidade o loco com $uro ori4on!al e #or ms o salBrio do #edreiro e auiliares Joi reali4ada uma anBlise do cus!o de ene$cio da argamassa #olim0rica #ara o assen!amen!o de !i/olos em com#ara*o com a argamassa (cimen!o, areia, Bgua), #or meio da #es+uisa iliogrB$ica. ?ara isso, $oi reali4ado uma aordagem +uan!i!a!iva, analisando o #reo $inal de cada !i#o de a#lica*o #or me!ro +uadrado.
; RESULTADOS OBTIDOS 9e acordo com os com#ara!ivos, o #reo do me!ro +uadrado da argamassa !radicional n*o sairia #or menos de R "",K% (vin!e dois reais e !rin!a cen!avos), /B o me!ro +uadrado da argamassa #olim0rica #ara assen!amen!o de alvenaria n*o sairia #or
mais de R 1>.&% (de4oi!o reais e cin+uen!a cen!avos). ?or!an!o, oserva-se uma economia de R &E>,K (+uinen!os e sessen!a e oi!o reais e +uaren!a e !rs cen!avos) e uma m*o-de-ora reali4ada em "1," oras a menos, resul!ando em uma economia de "&L #ara uma alvenaria de 1%% me!ros +uadrados.
F!&ra ;: ?reo dos #rodu!os necessBrios
Fon7e. !!#:33.massadundun.com.r3#aginacom#ara!ivo-resul!ado) s o ! s u c e d o v i ! a r a # m o C : a r & ! F
o d a ! l u s e r - o v i ! a r a # m o c T a n i g a # S 3 r ( . m o c . n u d n u d a s s a m . N N N 3 3 : # ! ! . e 7 n o F
< Con'&s=es Fnas 2 #resen!e !raalo !eve #or o/e!ivo demons!rar D rela*o cus!o ene$cio da argamassa #olim0rica no assen!amen!o de alvenaria com#arada a argamassa !radicional. 9e acordo com o +ue de!alaram os au!ores selecionados nes!e es!udo, uma maior #rodu!ividade, uni$ormidade, um #rodu!o ecologicamen!e corre!o e sus!en!Bvel, #ois a sua a#lica*o n*o gera resduos e n*o 0 necessBria a u!ili4a*o de Bgua #ara a#licar e garan!ia de om desem#eno $oram algumas das carac!ers!icas ci!adas a cerca desse !i#o de argamassa.
Um #on!o nega!ivo encon!rado nesse !i#o de argamassa 0 a necessidade de locos adicionais #ara $a4er o mesmo !i#o de alvenaria com 1%% me!ros +uadrados, man!endo o mesmo desem#reno da argamassa !radicional, mas esse $a!or n*o a$lige na sua economia. Sugere-se +ue se/a reali4ado um es!udo sore as #ro#riedades mecnicas da argamassa #olim0rica a$im de ade+uar o #rodu!o o modelo de ora dese/ado. Conclui-se +ue a argamassa #olim0rica #ara assen!amen!o de alvenaria 0 su#erior em rela*o cus!o3ene$icio +uando com#arada a argamassa !radicional, #ois ela o!eve um om #ercen!ual de economia de dineiro e !em#o, +ue s*o $a!ores #rimordiais #ara a maimi4a*o de lucros de uma em#resa.
REFER>NCIAS IS'I', Feraldo C. e! al.. Ga!eriais de Cons!ru*o Civil e ?rinc#ios de Cincia e ngenaria de Ga!eriais. ".v. S*o ?aulo: Iracon, "%%. ?IGNT;, ;.;. 9urailidade de argamassas modi$icadas #or #olmeros e re$oradas com $iras vege!ais "%%. UNIC'G? - Cam#inas, "%%. Tese de 9ou!orado. IS'I', Feraldo C. e! al.. Ga!eriais de Cons!ru*o Civil e ?rinc#ios de Cincia e ngenaria de Ga!eriais. ".v. S*o ?aulo: Iracon, "%%. ?IGNT;, ;.;. 9urailidade de argamassas modi$icadas #or #olmeros e re$oradas com $iras vege!ais "%%. UNIC'G? - Cam#inas, "%%. Tese de 9ou!orado. 9IT2R' '5RI; (d.). ?or+ue Somos T*o Im#rodu!ivos. Revis!a ame, S*o ?aulo, n. 1%"&, #.K&-&%, %K ou!. "%1". uin4enal. 2;I=IR', Jlavio 'ugus!o ;indner. 'rgamassa indus!riali4ada: van!agens e desvan!agens. "%%E. Traalo de Conclus*o de Curso. Jaculdade de ngenaria Civil da Universidade 'nemi Gorumi, "%%E. SI;=', 9aiana Saviam. s!udo com#ara!ivo dos m0!odos de #rodu*o de argamassas de reves!imen!o u!ili4ados em oras do munic#io de !uar*o. "%%>. (Traalo de Conclus*o de Curso) Jaculdade de ngenaria Civil da Universidade do Sul de San!a Ca!arina. Tuar*o, "%%>. 'FUI'R, nio Seas!i*o. Carac!eri4a*o da #rodu*o de argamassa !radicional racionali4ada #ara reves!imen!o de $acadas. Gonogra$ia (s#eciali4a*o em ngenaria Civil). scola ?oli!0cnica da Universidade de S*o ?aulo. S*o ?aulo, "%%. FRU?2 JCC (5rasil) (d.). Com#ara!ivo de Cus!os. 9is#onvel em: V !!#:33.massadundun.com.r3#aginacom#ara!ivo-resul!adoW. 'cesso em: "" de maio de "%1&. C2NCURS2 J';CX2 5'UR (1AY). 'rgamassa ?olim0rica ?ara 'ssen!amen!o de Ti/olos ou 5locos. 9is#onvel em: V.cic.org.r3...3aiarE.##W 'cesso em: "& de $evereiro de "%1&.