A INICIAÇÃO INICIAÇ ÃO - IYAWÔ IYAWÔ A iniciação no Candomblé é um processo extremamente complexo e lento, além de ser um assunto com muitas restrições para ser discutido publicamente. Portanto, vamos nos ater às mais básicas informações, deixando bastante claro que o descrito aqui não é uma rera eral, pois na maioria dos casos, cada nação !semento da reliião", cada fam#lia !rupo de pessoas liadas através de um mesmo elo ancestral" e cada casa de Candomblé !rupo pertencente especificamente a uma casa" tem rituais espec#ficos. $iversos são os camin%os !motivos" que levam uma pessoa a ser iniciada. & praticamente imposs#vel relacionar todos camin%os, 'á que eles podem ser diretamente proporcionais ao n(mero de pessoas iniciadas até %o'e. )*u voc+ c%ea aos risá pelo amor, ou pela dor). -m outras palavras, %á pessoas que t+m que ser iniciadas, outras o são simplesmente porque assim quiseram e os risá concordaram, ou se'a, estas (ltimas poderiam esperar o tempo que os risá 'ulassem necessário para serem iniciadas o que poderia sinificar uma vida inteira, mas preferiram fa/+lo simplesmente porque amavam a reliião. se %á um componente que é dese'ável para um seuidor ser iniciado, este inrediente é o amor, o qual te0rica e automaticamente condu/ à dedicação. Assim como %á muitas variações associadas associadas à pr0pria palavra que identifica a 1eliião dos risá no 2rasil Candomblé, %á também diversos tipos de iniciação. -stes tipos classificamse, basicamente, em iniciação de ados3 e de não não ados ados3. 3. Apen Apenas as para para exem exempl plifific icar ar,, %á dois dois con% con%ec ecid idos os exem exempl plos os de iniciados que podem ser classificados como )não ados3)4 os *án !%omens" e as 567d 567dii !mul !mul%e %ere res" s",, tamb também ém c%am c%amad adas as A'89 A'89:. :. ;est ;estes es dois dois caso casos, s, o!a" o!a" seuidor!a" é escol%ido por um risá manifestado durante uma cerimem >em o ob'eti 'etivvo de nea ear a imp import? ort?nc ncia ia daqu aqueles les que que não não estã stão classificados como ados3, vamos dedicar este t0pico à exploração da iniciação dos ados3, uma ve/ que é este o (nico camin%o que pode elevar um seuidor à condição de @9ál0rsà ou 2àbál0rsà o mais alto caro dentro da %ierarquia de uma casa de Candomblé. Budo, exatamente tudo, dentro de uma casa de Candomblé deve ser feito com a autori/ação ou sob o comando da @9ál0rsà ou 2àbál0rsà que, como 'á mencionado, foi iniciado!a" na condição de ados3. -sta rera até %o'e é seuida naquela que é considerada a matri/ das casas de Candomblé a Casa 2ranca do -nen%o el%o em >alvador. * tempo passou, a reliião evoluiu e, por ra/ões que foem ao escopo deste artio, os %omens começaram a ser iniciados como ados3. * seuidor da 1eliião dos risá iniciado ou não, ados3 ou não, pode e deve ser considerado como risá palavra que deve ser dita com muito orul%o diante da sociedade por aqueles que seuem o Candomblé, tal qual
fa/em fa/em os seuid seuidore oress de outras outras relii reliiões ões quando quando se classi classific ficam am quant quanto o à reliião que praticam. Ap0s esta consideração, temos que classificar o risá quanto à sua condição dentro da reliião iniciado ou não iniciado. Até que ele se'a iniciado, ele será classificado como ab#9án. >0 para confirmar com outras palavras o que 'á dissemos anteriormente, o ab#9 ab#9án án pode poderá rá ficar ficar uma uma vida vida inte inteir ira a nest nesta a cond condiç ição ão se assi assim m os ris risá á dese'arem. Por outro lado, se os risá decidirem pela iniciação, durante um Candomblé !neste contexto, a cerim-B- anos na esmaadora maioria das nações, fam#lias e casas. Dma Dma ve/ ve/ que que *r# *r# foi foi devi devida dame ment nte e reve revere renc ncia iado do,, é %ora %ora de inic inicia iarr o tratamento do risá ancestral da 9àE0. Por outro lado, as cerimir:. * primeiro derau é passar pelo ritual de -2*1L !oferenda à cabeça" sendo denominados a partir dessa data como A2LMN;. * A2LMN; poderá ficar a vida inteira nesta condição se o rsà assim o dese'ar ou deverá ser iniciado imedia imediatam tamen ente te em decorr decorr+nc +ncia ia da manife manifesta stação ção f#sica f#sica do rsà, rsà, con%e con%ecid cida a como )bolar no santo). Através do 'oo será previsto a data do in#cio do processo, determinado pelo rsà do iniciado e pelo rsà da casa, etc... . -sse processo durará no m#nimo sete anos. A iniciação é alo muito particular de cada *rixá, por isto cada 9àE0 tem seus pr0prios rituais. Porém, o básico é feito em todos. -ste )básico) consiste na rasp raspa aem em da cabe cabeça ça e na aber abertu tura ra de inci incisõ sões es !atr !atrav avés és de méto método doss compat#veis com cada *rixá" em diversas partes do corpo da 9àE0. -stas incisões !béré" t+m o principal ob'etivo de inserir o às: um preparado que determinará a ancestralidade da 9àE0.
-ntre estas incisões está a principal de todas o *s3, que é feita ao alto da cabeça e que o iniciado portará enquanto estiver no ài9é !espaço ocupado fisicamente pelos seres viventes". A @9álàlàs7 transfere e planta o às7 na noviça por intermédio de um ciclo ritua rituall que que culm culmin ina a quan quando do,, no cent centro ro da cabe cabeça ça da 9àE 9àE0, 0, ela ela colo coloca ca e consara o *s3. $urante esta fase da iniciação, tudo é feito sob a lu/ de vela !quando o *rixá da 9àE0 não exie outro tipo primitivo de iluminação", ao som de cantias espec#ficas para o momento e diante das poucas pessoas autori/adas pelo *rixá. Heito isto, será dado in#cio aos sacrif#cios animais pedidos pelo *rixá da 9àE0. Ao contrário do que se pensa, seundo a tradição Oétu, animais não são sacrificados sobre a 9àE0, pois se acredita que o calor do sofrimento causado pela morte do animal não deve atinir o iniciado. á métodos espec#ficos e pessoas especialmente determinadas para que não se'a estabelecido um elo entre o sofrimento f#sico do animal sacrificado e a pessoa diretamente envolvida no ritual, exceto no que di/ respeito a aluns poucos animais. Dm a um, as 9àE0 são submetidas ao processo de iniciação, que pode durar %oras que parecem nunca acabar, dependendo do taman%o do barco rupo de iniciados. Apesar de 'á serem c%amados de 9àE0, ainda t+m uma dura fase de aprendi/ado pela frente4 danças, re/as, comportamento diante dos mais vel%os, tudo sempre atrelado ao seu *rixá. -les ainda serão apresentados por sete ve/es !queimar !queimar efun" àqueles àqueles da sua fam#lia que estiverem estiverem interessa interessados dos em con%ec+los. $ependendo do *rixá, durante estas apresentações serão pintados com Eà'i !a/ul" !a/ul",, 8s(n 8s(n !verme !vermel%o l%o"" e 7fun 7fun !branc !branco" o" demons demonstra trando ndo sua ascend ascend+nc +ncia ia e também para que as à'é !entidades feiticeiras" não se aproveitem deles, não os persia. Hinali/ados os procedimentos internos de iniciação, é c%eada a %ora da cerim
O AXÉ -neria máica, universal sarada do orixá. -neria muito forte, mas que por si s0 é neutra. Qanipulada e diriida pelo %omem através dos orixás e seus elementos s#mbolos. * elemento mais precioso precioso do Rl+ é a força que asseura a exist+ncia exist+ncia din?mica. & tran transm smititid ido, o, deve deve ser ser mant mantid ido o e dese desenv nvol olvi vido do,, como como toda toda forç força a pode pode aumentar ou diminuir, essa variação está relacionada com a atividade e conduta ritual. A conduta está determinada pela escrupulosa observação dos deveres e obriações, de cada detentor de axé, para consio, ser ori xá e para com seu il+. * desenvolvimento do axé individual e do rupo, impulsionam o axé de il+. )* axé dos iniciados está liado, e diretamente proporcional a sua conduta ritual relacionamento com seu orixáS sua comunidadeS suas obriações e seu babalorixáT. A força do axé é contida e transmitida através de certos elementos e subs subst? t?nc ncia iass mate materia riais is,, é tran transm smititid ido o aos aos sere seress e ob'e ob'eto tos, s, que que mant mantém ém e renovam os poderes de reali/ação. * axé está contido numa rande variedade de elementos representativos dos reinos4 animal, veetal e mineral, quer se'am da áua doce ou salada da terra, floresta mato ou espaço urbano . -stá contido nas subst?ncias naturais e essenciais de cada um dos seres animados ou não, simples ou complexos, que compõem o universo. *s elementos portadores de axé podem ser arupados em tr+s cateorias4 U" )sanue) vermel%o V" )sanue) branco W" )sanue) preto * )sanue) vermel%o compreende4 a" do reino animal4 o sanue. b" do reino veetal4 o ep< !0leo de dend+", os3n !p0 vermel%o", ai9n !mel sanue das flores", favas !sementes", veetais, leumes, rãos, frutos !obi, orob<", ra#/es... c" $o reino mineral4 cobre, bron/e, otás !pedras", areia, barro, terra... * )sanue) branco4 a" do reino animal4 s+mem, saliva, em# !%álito, sopro divino", plasma !em especial do ibin espécie de caracol ", ", inan !velas" b" reino veetal4 favas !sementes", seiva, sumo, alcool, bebidas brancas extra#das das palmeiras, 9iéros3n !p0 claro, extra#do do ir8s(n" ori !espécie de manteia veetal", veetal, leumes, rãos, frutos, ra#/es... c" reino mineral4 sais, i/, prata, c%umbo, otás !pedras", areia, barro, terra... * )sanue) preto4 a" do reino animal4 cin/as de animais b" reino veetalS sumo escuro de certas plantas, o il( !extra#do do #ndio" Ea'i
!p0 a/ul", carvão veetal, favas !sementes", veetais, leumes, rãos, frutos, ra#/es... c" 1eino mineral4 carvão, ferro, osun, otás !pedras", areia, barro, terra. -xistem luares, sons, ob'etos e partes do corpo !dos animais em especial" imprenados de axéS o coração, f#ado, pulmões, moela, rim, pés, mãos, rabo, ossos, dente, marfim, 0rãos enitaisS as ra#/es, fol%as, áua de rio, mar, c%uva, lao, poço, cac%oeira, or< !re/a", ad'á !espécie ! espécie de sineta", il(s !atabaques". Boda oferenda e ato ritual#stico implica na transmissão e revitali/ação do asé. Para que se'a verdadeiramente ativo, deve provir da combinação daqueles elementos que permitam uma reali/ação determinada. 1eceber asé , sinifica, incorporar os elementos simb0licos que representam os princ#pios vitais e essenciais de tudo o que existe. Bratase de incorporar o ai9é e o or(n , o nosso mundo e o além, no sentido de outro plano. * asé de um il+ é um poder de reali/ação transmitido através de uma combinação que contém representações materiais e simb0licas do )branco), )vermel%o) e )preto), do ai9é e or(n. * asé é uma eneria que se recebe, compartil%a e distribui, através da prática ritual. & durante a iniciação que o asé do il+ e dos orixás é )plantado) e transmitido aos iniciados. A R9álorixá é ao mesmo tempo i9álasé, /eladora dos ibás !assentos representação material do orixá na terra, local espec#fico para receberem suas oferendas, local que se entra em comun%ão com os orixás", tudo relacionado aos orixás, /elar pela preservação do asé que manterá viva e ativa a vida do il+.
Ebó Egun para iyawo X bolas de sau, X bolas de tapioca, X ba6us, X a6assás, X ovos brancos, X velas, X moedas, X fol%as de pereun, um prato de pipoca, U prato de can'ica, U m de murim branco, U frana branca. 2an%o4 ab< curtido ou ban%o co/ido de cana do bre'o, func%o e a6o6o. -ntoar a cantia4 Awa de gbale aleio “ Awade gbale Awa de gbale aleio Awade gbale Gbale eni le o Egun tani solorò Akinpeiye pé Iku ò Babá Egun ati a unló”
Ebó Iku para iyawo Qil% Qil%o o de pipo pipoca ca ferv ferven enta tado do,, mil% mil%o o de alin alin%a %a ferv ferven enta tado do,, fei'ã fei'ão o bran branco co ferventado, can'ica co/ida, prato de pipoca, Y e6urus, Y a6assás, Y ba6us, bacia de leumes com verduras cortados, Y velas, Y moedas, V abanos, frano branco no sexo da pessoa, U farofa branca de áua, Y ovos, fol%as de pára raio. U saco branco. 2an%o4 cravoda india, mate !leão", fol%a de bananeira e ervacidreira. -ntoar a cantia4 Iku gbale aleio “ Iku Iku gbale le Iku gbale aleio Iku gbale le Gbalé gbalé kini sorio Iku bale ara um ló”
Ebó Esu para yawo. Z a6ara'és, Z bolas de 'é, Z ovos vermel%os, Z c%arutos, Z favas ol%odeboi, murins4 preto, vermel%o e branco, rãos torrados !fei'ão preto, fei'ão fradin%o e mil%o de calin%a", farofas !com mel, dend+ e com cac%aça", Z velas, Z moedas e U arrafa de cac%aça. Dma trouxin%a de p0lvora misturada com aç(car, fol%as de aroeira. U frano preferencialmente de cor cor.. 2an%o4 a6o6o, saião, poe'o, col
Rio após os !bós" #aru$ * rito do 2arué é o eb0 das áuas que tanto poderá se dar no poço do il:, como na cac%oeira. U a6assá, U quiabo, U vela, U prato de can'ica, U naval%a, U tesoura, U caba cabaça ça cort cortad ada a na vert vertic ical al,, U ovo, ovo, \ áua áuass sar sarad adas as44 ab<, ab<, abe' abe'eb eb0, 0, efu]osun]Ea'i, omitor8, aluEá aluEá e omier0 e áua limpa em abund?ncia. ^ metro de murim, U pedaço de buc%a veetal com sabão da costa. U pintin%o com U m de pal%a da costa amarrada à pata esquerda e a outra ponta amarrada na boca da quartin%a. >air >air do saba saba'i'i com com o abiã abiã oste ostent ntan ando do a quar quartitin% n%a a sobr sobre e a cabe cabeça ça,, seurando com a mão direita e uma fol%a de pereun na mão esquerda. * o6utá do *rixá 'á estará dentro da quartin%a, que encontrase sem áua !este ato simboli/a a busca do *rixá nas áuas. Ao irmos do saba'i para as áuas, entoamos4 a cantia do *rixá que vamos buscar. Ao c%earmos ao local, pedimos que o abiã se a'oel%e, retiramos a quartin%a do ori e a depositamos à sua frente. Colocamos a metade da cabaça dentro da áua limpa, que será utili/ada para 'oar áua com velocidade sobre o abiã. A outra metade da cabaça deve ser rodada tr+s ve/es na cabeça do abiã, depositando entre os 'oel%os do mesmo. Passar o murim branco na pessoa toda, simboli/ando a sua limpe/a. Abrir sobre a cabaça. -m seuida, de forma sutil, sem que o abiã perceba, quebramos o ovo deitado na testa de mesmo !nunca quebrar ovo na cabeça de criança, pois correse o risco de afundar o cr?nio da mesma. _uebre com as mãos mesmo 'unto a testin%a dela". Ap0s quebrado o ovo na testa do abiã, rapidamente a pessoa que esta a'udando despe'a varias cabaças de aua sobre a cabeça do abiã. Ap0s 'oar em torno de X cabaças de aua, o 2aba ou R9a então começa o processo de 2arué, limpa o ori do abi9an com uma vela, uma e60, e então mastiase o quiabo e poe no ori do abi9an e esfrea ele todo com este quiabo, da# então pea o sabão da costa e ensaboa ele todo com a buc%a veetal. -nxaua de novo com aua e então procede se com a retirada do cabelo nos cinco pontos lado esquerdo, direito, nuca, frente e topo do ori e deposita essas pontin%as de cabelo dentro da cabaça que se encontra com o murim dentro, em seuida utili/e a naval%a para fa/er o mesmo onde se usou a tesoura esse pouquin%o de cabelo que sera raspado nessas brocas sera posto tambem na cabaça.
Aora passe can'ica no ori e no corpo todo da pessoa, e comece a ban%ar com as demais auas saradas que acompan%am este rito entoando4
m! guel" guel" mi laiyó mi guel" guel" ri#á int$ m! guel" guel" mi laiyó mi guel" guel" gun(trocar o orisa conforme a ser iniciado) intô Berminando as auas proceda rasando a roupa do abi9an pelas costas e entrear a quem acompan%a, pois a mesma roupa sera costurada na véspera do -r(pi e entreue no carreo sendo rasada novamente. 2em, uma ve/ rasada no 2arué enrolar o abi9an no adev0 !lençol branco" enc%er a quartin%a dele com aua que se encontra a frente dele no cao 'á com a pedra do orixá, colocar então sobre a cabeça do mesmo e pedir que seure a fol%a de pereun com mao direita e seure a quartin%a com a esquerda. As ve/es acontece acontece de o orixa pear neste momento momento do 2arué. Prossiam então para o barracão dáse uma volta inteira e adentram o sabai onde sera ministrado o 2ori, antes disso trocar de roupas secas para o 2ori. !ide Caderno de 2ori". Ap0s o 1ito de 2ori proceder com a lavaem do ori com as ervas especificas, fa/se o carreo do 2ori e então aora dáse inicio ao processo de Rbolonã.
%r!paran&o o ron'ó para r!'!b!r o iyaw( Kavar o ronco todo com áua limpa e sabão da costa, enxauar com omier0 de col
A frente dos atabaques um mont#culo de fol%as de a6o6o, saião e pereun no c%ão, uma quartin%a de barro com aua e uma vela, os oan a postos, a R9a ou 2aba então puxa o abi9an para a sala com ad'á ao ritmo do santo da pessoa ao c%ear em frente as fol%as ele reverencia elas com tr+s dobradas de 'oel%o e pisa com os pés direito se a'eitando então com os dois pes sobre as fol%as, continua dançando o ritmo do orixá dele. - vai se mudando de ritmo aora alu'á e depois ada%un até que o orixá se manifeste. ;o 6etu temos o %abito de não deixar o abi9an cair quando bola, pois senão todos que estão no salao devera pular o mesmo e tornase desastante. -ntao uma ve/ ele em transe vamos condu/indo o mesmo rodando para dentro do %undeme entoando a cantia4
Ala forikan elemerin Ala forikan elepokan E o abiyan segue com as duas mãos em posição de pirâmide a frente da testa rodando ate adentrar o hundeme.
+agb$ &o Iyawo _uando o R9aEo adentra o undeme lá 'á se encontra diante de *uerá o Ap:r: arrumado com U e60 salpicado de -fun,*ssun e `a'# e coberto por um pedaço de murim pequeno e circundado pela rama de o6oni'é e X b(/iosS Rbe'i,R'imun e *uerá 'á acessos e com suas tal%as com copa de Pereun e aua. * iba do futuro i9aEo encontrase diante do Ap:r: sobre as fol%as do *rixá da pessoa. * 2aba ou R9a acomoda o ab#9an sobre o apere, e auxiliados pelo baba6e6ere do abi9an e um outro posto da casa dáse inicio ao labé do abi9an, dividindo o cabelo do ab#9an em X partes, começa a corta a primeira parte de trás lado esquerdo, depois lado direito de tras, seuindo para o lado esquerdo da frente e depois o direito, este cabelo é posto sobre um pedaço de murim que é seuro por uma das pessoas que esta ali em frente ou fa/emos uma especie de babador amarrado ao pescoço e esticado pra frente e seuro por uma destas pessoas que ali se encontram. A Cantia Cantia para cortar com *bésir: é4
Tòtò tò lorobé Er% iyawo orisá
Tòtò tò lorobé Er% iyawo orisá Ap0s cortar todo o cabelo, damos inicio a raspaem com *béfar# e raspando na mesma sequencia de trás para frente entoamos4
risá lagbé risá lagbé Tá n! obé gberé ré #um ta n! obé !muda nome do orisa conforme o santo" Gbéré ré Awa sir& k'or% lagbé Ap0s concluir a raspaem todo o cabelo no murim, põese embaixo da esteira onde ficara o futuro i9aEo deitado bem na direção do ori dele para onde ira o 'o6oni'é e os b(/ios dele dele também.
Dma ve/ a cabeça limpa, procedese com o apetrec%amento das coisas do i9aEo46ele,xaor<,mo6an,i6an,deloun,umbiue i9aEo46ele,xaor<,mo6an,i6an,deloun,umbiueira,contraeun, ira,contraeun, i9ans, entoando4 Tòtò tò lorobé kele iyawo orisá (mudar nome de apetrecho) Tòtò tò lorobé Mokan iyawo orisá (mudar nome de apetrecho) Dma Dma ve/ ve/ o i9aE i9aEo o todo todo apet apetre rec% c%ad ado o pint pintam amos os ele ele todo todo com com as pint pintur uras as saradas, efun, ossun e Ea'#, fa/endo uso do Iuéué !talisca de mariEo", entoando a cantia4
ssun ebam! fé ssun ebam! awo (a)! ebam! fé (a)! ebami awo Efun ebami fé Efun ebami awo Budo será feito a lu/ de velas no ronco, e a sa#da no barracão também tudo apaado, s0 a lu/ de velas, -xu deverá ser despac%ado antes.
Ap0s o i9aEo todo pronto com pintura e apetrec%os abrese o far# do i9aEo no centro do ori elevase a naval%a ao alto pronunciando4 Ago eledá o#% akati *ango !Qudar o nome do orixá conforme quem estiver sendo iniciado"
- entã então o abre abres se e suav suavem emen ente te o far# far# não não prec precis isa a ser ser muito muito prof profun undo do alo alo simb0lico que faça com que o e'é apareça suavemente e entao reali/e a matança da et(, uma ve/ puxado o ori da et( loo tire o cone do ori dela com obé e embutir no primeiro adoxu que de imediato sera posto no centro do ori do i9aEo tendo sanrado antes no corte e aora sobre o adoxu colado sobre o corte. A Cantia Cantia para puxar o pescoço pescoço da -t(4 Ab! ab! et% konkén Ab! ab! et% konken Escorrendo o ejé sobre o chão pouuinho! sobre o igb"! dentro da caneca com #inho e me$ e uma gema de o#o batida! e depois sobre o far%! sobre ado&u e no 'e$e! e nas mãos! pés! ombros! nuca e peito cantando kuen kuen kuen baba
ab! ab! et% kuen kuen kuen baba ab! ab! oro+++
Pronto, pon%a penas de anola em todo local que marcouse com e'é, peça ao orisa do i9aEo que sopre tr+s ve/es o pescoço da et( e morda, seure com os dentes e s0 soltara na sala na %ora que mandarem. -ntao entoar a cantia de apere daquele i9aEo referente ao santo dele, para cada orisa %á uma cantia a ser escol%ida pelo /elador, a qual damos o nome de cantia de morte. * baba6e6ere vem vem atrás proteendo, a i9alorisa i9alorisa na frente com com ad'á, e a mãe mãe de esteira seurando a esteira la na frente para abrir na porta, no asé, nos atabaques e cadeira do dono da casa e nos pés da i9alorisa.
Ap0s dar uma volta completa com entoamos então4
i9aEo com o bic%o preso no dente,
Eru awa torun asé e torun asé Eru awa torun asé e torun asé - dançando em circulo em volta do asé depois que der uma volta inteira pede se ao orisa que solte a et( sobre o asé.
;este primeiro dia não %averá as cantias do perfuré !queima de efum". >0 a partir do seundo dia que o i9aEo batera cabeça sobre a esteira e o ipaE0. As cantias são4 -sta primeira cantia fa/ alusão à esteira e ao culto que ele está fa/endo e deve dar a primeira volta, enquanto vai cantando, o i9aEo deve bater cabeça fa/endo o R6a ou $obale e deve fa/er o Pao nos luares destinados a esse ritual. Dm dos -bomi deve levar a esteira e desenrolar sempre que necessário para o i9aEo deitar em cima4
Arol& ,omora)o kew- lé ki wá awo ki wá )ó rò eni ki wá awo ki wá awo ki wá )ó ki wá awo ki wá )ó A un gb&lé ;a pr0xima cantia louvamos a import?ncia da esteira e do esp#rito que repousa sobre a mesma. risá ko)a )á gberé rò eni r eni r eni r eni risá ko)a )á gberé rò eni r eni r eni r eni * c?ntico que seue é o que que fala do e6odide4 e6odide4 Ikóòd!de si kunfe iy-wó
.fér& )é /kóòd!de 0i kunfe Iy-wó .fér& )é -ntão devese dar a terceira volta. * c?ntico que seue fala do adosu4 ,enken su bami so oro A ina ina kenken kenken su bami so oro A ina ina -ntoase a cantia do efun Baba efum oni )ale Areo orisá Baba efum oni )ale Areo orisá -ntão sempre cantando deve completar a volta e o i9aEo é levado para o ron6o acompan%ado do c?ntico4 1y-wó nibo l2òn1y-wó nibo l2òn-+ Aw- n/ )é )e /y-wó 3ibo l2òn1y-wó nibo l2òn1y-wó nibo l2òn-+ Aw- n/ )é )e /y-wó 3ibo l2òn*bs4 >empre os oros estarão com comidas do santo nas laterais
Para quem oferece o animal de X pataspara R9aEo deverá depois de lavado as partes consideradas su'as é condu/ido, puxado por uma corda forte, a mesma que será enrolada no seu focin%o entoandose a cantia 4
,o rbó ,o rbó s ,o rbó >euidamente ofereça a fol%a de aroeira ou oiabeira ao animal cantando4
Eran oris/ Oris/ ko b! r!o Eran oris/ Oris/ ko b! r!oo Assim que o animal pear a fol%a fol%a cantase4
O &0 gaingan O &0 gan o O &0 gaingan O &0 gan o Para saudar o animal tocando em sua cabeça ! sinifica que o animal irá morrer ao invés da pessoa, uma espécie de troca" cantase4
Ago bó ni 1!
A)2 3or4kan A)2 3or4kan gbogbo o Ago bó ni 1! A)2 3or4kan A)2 3or4kan /iy$
Ap0s retirada a corda será cortada cortada em partes iuais cantase4 cantase4
5i&! ko sa )! ni &a6o7! 89 s4 ni &i&! ok:n o Keveo à direção da bacia que 'á estará com W acaças dentro com áua pronta para receber o e'é e cantase copando o bic%o o seuinte4
;1 sor9 sor9 ;1 b2) a kara r9 ;1 sor9 sor9 ;1 b2) a kara r9
Ao cair o sanue então cante cante
;1 sor9
Ori a b9&4 Ogg$ 72a ni y4 o Or4 a b9&4 Ogg$ a1! * refrão final é modificado no momento exato em que a cabeca recebe o corte final e é puxada separandoaem definitivo do corpo4
Ori a b9&4 Ogg$ 72a ni y4 o Or4 a b9&4 Ogg$ a 3/ o=
Kouvase *un o dono do obé4 #iri biri )ok! Ogun a )!rio #iri biri )ok! Ogun ba r!r! ;a %ora da retirada da corda cantase 4
89 si ni &i&! <n a)2gb 89 s4 ni &i&! Ok:n Ap0s retirada a corda será cortada cortada em partes iuais cantase4 cantase4
5i&! ko sa )! ni &a6o7! 89 s4 ni &i&! ok:n o
Ap0s escorrido todo o e': e bem batido por uma pessoa de santo i9aba, peue com uma meia cabaça e 'oue em cima do ibá, ibá, do ori do i9aEo, em em cima das curas, e d+ um pouco para que ele tome. -ntrease -ntrease o or# do quadr(pede quadr(pede para para que o orisà seure seure com os dentes e e todos os bic%os sacrificados nos braços do santo ele se levanta e dança a cantia da morte4
Er: awa >9r /s$ >9r /s$ Er: awa >9r /s$ >9r /s$ * santo deixa cair sobre o axé da casa os bic%os que estavam nos braços dele retirase o ori da boca do orisà e louvase para aquele orisá incorporado, todos dançam com ele. Ap0s esta dança o orisà é recol%ido para o ronco onde deverá ser acomodado na eni para que fique por um tempo com aquele e'é em cima e penas pela qual foi coberto.
Cantase para a tiraem das penas4
Egan gbobo #o a iy! iy! Egan gbobo #o awo Egan gbobo #o a iy! iy! Egan gbobo bo. Para se cortar as patas do quadr(pede batese primeiro com o obé nas 'untas cantando4 A sins ?s ko 7a
? run A sins ; ss 8o 7a s run Ialin%a danola4 8u!n ku!n ku!n Oris2 3$ 3$ E 8u!n ku!n ku!n #aba bi a bi Or( Bemperase a matança.
%RE%ARAN5O A E?>EIRA 5O IYAWO CO, @O+A?
Qarcar com efum no c%ão os \ pontos aonde colacará os axés de eni.
Pon%a ali onde está marcado, mil%o de alin%a torrado,fradin%o torrado,eb< co/ido,acaçá,efum,ossum,Ea'#,obi co/ido,acaçá,efum,ossum,Ea'#,obi ralado,orobo ralado. Hol%as da em será as fol%as do orisá a ser iniciado no i9aEo. Hol%as que deve ter embaixo de qualquer esteira independente de qual se'a o orisá, P-1-IDQ,*I2,>AR*,P-1-IDQ,*I2,>AR*,-K- K-A;BA;B- - *1RP-P-.
Cante bastante para *ssãe e re/e, r e/e, durante o processo de colocar as fol%as em cima destes axés postos nas marcas. Por final, salpique áua áua ali em cima das fol%as, cantando para *xum. - estenda a esteira forrando em seuida com lençol branco. Hicara uma quartin%a com pereum sempre a cabeceira do i9aEo,'unto com uma vela e uma quartin%a. & importante lembrar que em aluns axés cantase fol%as todos os dias, exceto sexta feira !vide apostila de >>;M@; G * C?ntico das Hol%as"
ERB%I IYAWO CARREDO á quem faça o -rupi antes do nome do i9aEo, eu prefiro fa/er depois que todos foram embora, s0 com as pessoas da casa. Pela madruada, acordase o i9aEo, leveo para um outro c
Er: p0 Er: &an ? s ko7o Bn 39 )ó Er: pi oo
R: &an ? s ko7o Bn 39 )ó o
Ap0s tomado ban%o é posto posto o 6ele e acess0rios acess0rios tudo de novo no i9aEo. i9aEo.
A@E? Ainda pela man%ã cedo, arrumar arrumar as Z fol%as de mamona com os talos talos ao lado, Z costelas do cabrito separadas anteriormente, Z acaças, Z acara'és, Z o6as, Z pedaços de obi, Z pedaços de orobo, Z atarés, Z penas dos bic%os, um pouco de cada comida !omolo6un,eb<,pipocas,ebo9á,amalá, axox0, fradin%o torrado, mil%o torrado, fei'ão preto torrado, pad+ de dend+, aluá de mil%o, moscatel, áua, omie60 , U cesto rande na porta do barracão com uma quartin%a ao lado e U vela acesa. Cante o ritual de >asan9#n todo e passe depois ao ritual de afex(. !Adquira a apostila >asan9#n G * C?ntico das Hol%as" Pon%a em cada fol%a um inrediente desses enquanto vai se cantando 4
Ia owo Ia O7* Ia riku Dbobo Db!run )$ Berminado de por todas as comidas nas fol%as parta o obi e o orobo e divida cada um em Z pedaços e pon%a nas fol%as, concluindo a divisão do obi e orobo sobre sobre as comidas comidas o 2abalorisá 2abalorisá vai vai esparir esparir omitor< omitor< !omie60", !omie60", aluá e moscatel sobre tudo, quando então dáse inicio ao ritual com o R9aEo, ele bem abaixado pea cada fol%a no c%ão enquanto o a'udante do 2abalorisá vai batendo com o atori de mamona nas costas do R9aEo até que ele c%eue na porta onde está o cesto e deposite ali a trouxin%a de mamona e o a'udante põe o talo referente aquela fol%a ali no cesto também. * R9aEo retorna e pea a seunda fol%a, e vai se repetindo até a (ltima.
$urante esse processo de pear a fol%a o 2abalorisá cantará o seuinte4
Oro a3!F O&ara koba )ó Oro a3!F O&ara koba )ó
_uando o cesto é então levado para a rua todos encostamse na parede e cantam4 Ik a b! r!r! Iku a b! r!r! Osi $ &a un )ó ik a b! r!r! Pr0xima É un a)! É un anan ?! s$ ko7o u7 3o )ó É un a)! o É un anan ?! s$ ko7o un 3o )ó o A vela é levada 'unto com o carreo, no retorno de quem levou o carreo a áua da quartin%a é despac%ada no portão entoandose esta cantia4
#$run )$ O7i )2 ó #$run )$ O7i )2 ó Ebó &o Da)o na pora G$ando de comer aos pés do R9aEo H ;o retorno do carreo do Afexu temos na ;ação de Oet( o eb0 de *un que é feito na porta do Rl+ Asé. Põese o R9aEo em pé na porta com o pé direito fora do c%ão esticado a frente, põe no pé do i9aEo um um acaçá em cima do dedão, dedão, no c%ão estará um in%ame cará assado com Z taliscas de mariEo, fei'ão fradin%o torrado um acaça em cima do fradin%o, um eb<, e frutas diversas, copase um alo em cima de *un
do portão e escorre um pouco em cima do acaçá que está no pé do i9aEo e um pouco na canela dele, coloque um pouco de pena em cima do e'é do pé e canela, tempere com tudo que se tempera a matança, arrumase a matanca no *un do portão, somente penas, e manda preparar o axé com ur+ncia, pois o R9aEo ficará com a perna no ar até que volte o axé para ser entreue a *un. $urante todo esse ritual cantase muito para *un. C%eando o axé arriase nos pés de *un, fa/se os pedidos para o R9aEo, bate paE0 e então o R9aEo poderá por os pés no c%ão. U pombo branco é passado no R9aEo apresentado a *un e solto com vida pelo pelo R9aE R9aEo o pedi pedind ndo o aber abertu tura ra de cami camin% n%os os,, pa/, pa/, sa(d sa(de, e, feli felici cida dade de e prosperidade. * R9aEo é levado a tomar um ban%o de fol%as de saião, elevante e fortuna quinados com Ea'# e efun.
O#?ERE #E, E?>A? CO+OCAÇJE?
>empre ao terminar o -fum tira toda a roupaem do i9aEo, uarda a fol%a de pereum 'unto com o adoxu. ;o final de todos os efuns e da sa#da somará Z fol%as de pereun e Z adoxus Kimpase bem o i9aEo com um pedaço de mourim especifico para isso. $+ alo para ele comer, para que ele não ficar entediado conte todos os dias alumas lendas sobre o orisá dele ou de outros também. 1epete esse ritual de efum durante os seis dias, o sétimo será a sa#da do i9aEo, e s0 será feita com a presença do publico. * sexto dia s0 pinta o i9aEo dentro do ronco e da as voltas no barracão sem cantar e sem atabaques.. ;o sétimo dia a festa do nome, fa/ se o despac%o de g>h ou rodase o pad+ ,seuido de xir+ orixá ! vide apostila de Pad+ e C$ de >iré". ;ão esquecer de todos os dias as \ da man%a o ban%o de i9aEo, seuido de $-;ID& !minau feito de farin%a de acaçá e ab<" para comer in%ame ou acaçá. As sextas apenas peixe peixe e can'ica ou acaçá, acaçá, arro/. * ados( é preparado com aridã ralada,efum,ossum,Ea'#,p0 de preá torrado, p0 de bare torrado,lel torrado,lele6un e6un mo#do,be'er mo#do,be'ere6un e6un mo#do,obi mo#do,obi ralado,oro ralado,orobo,fo bo,fol%a l%a de ob ob0,U ema ema de ovo,s vo,sa abão bão da cost costa a verda erdade deir iro o afri africcano, ano,fo fol% l%a a de capeba,ban%a de ori veetal,oripepe e o cone da -t( retirado no 2ori. Ao pear na naval%a o Pai ou a Qãe de >anto cantam e deve di/er o nome do *rixá4
As 6uras fa/emse com com naval%a, naval%a, e são feitas nos braços na altura altura onde se colocam os contraeuns, nas costas na altura da omoplata e no peito na mesma altura, sendo uma do lado direito e outra do lado esquerdo, na perna direita e esquerda. & com a finalidade de proteer o iniciado de alimentos preparados com feitiços que este possa a vir comer, enquanto que as 6uras no corpo são marcas de proteção, de fec%amento a feitiços e a desraças que possam vir a ocorrer durante vida do iniciado. á os cortes na cabeça, simboli/am a sua oferta voluntária voluntária ao seu *rixáS !..." $epois de feita as curas estas devem ser tratadas com um preparo !..."que leva4 leva4 cin/a cin/a de foare foareiro iro,ef ,efum, um,oss ossum, um,Ea' Ea'#,p #,p0de 0de preá preá torrad torrado,p o,p0 0 de bare bare torrado,aridã mo#da.