Anatomia humana Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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Desenho anatômico dos músculos humanos da Encyclopédie Encyclopédie.. anatomia.. Ele estuda grandes Anatomia humana é um campo especial dentro da anatomia estruturas e sistemas do corpo humano, deixando o estudo de tecidos para a histologia e das células para a citologia citologia.. O corpo humano, como no corpo de todos os animais animais,, consiste de sistemas, que são formados de órgãos órgãos,, que são constituídos de tecidos tecidos,, que por sua vez são formados de células células.. Os princípios de pesquisa podem ser a anatomia descritiva, quando analisa-se e descreve-se os órgãos baseado nos tecidos Biológicos que o compõem ou pode ainda ser adotado o critério da anatomia topográfica , quando analisa-se e descreve-se os órgãos com base em sua localização no corpo (região corporal). É através da dissecação (ou dissecção dissecção)) e de outras técnicas adjacentes que se consegue visualizar, analisar e estudar cada parte do corpo humano.
Veja o artigo história da anatomia para detalhes a respeito do desenvolvimento desta área, incluindo a anatomia humana.
Índice [esconder ] y y
y y y y y y y
1 Estudando a anatomia humana 2 Divisão do corpo humano o 2.1 Grupos regionais o 2.2 Sistemas do corpo humano 3 Características externas 4 Órgãos internos 5 Anatomia do Cérebro 6 O corpo humano na filosofia filos ofia 7 O corpo humano nas artes 8 Ver também 9 Ligações externas
editar]] Estudando a anatomia humana [editar
Esqueleto humano. Certas profissões, especialmente a medicina e a fisioterapia fisioterapia,, requerem um estudo aprofundado da anatomia humana. A anatomia humana pode ser dividida em duas principais subdisciplinas: anatomia humana regional e anatomia humana sistemática normal (descritiva).
editar]] Divisão do corpo humano [editar
Veja o artigo história da anatomia para detalhes a respeito do desenvolvimento desta área, incluindo a anatomia humana.
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1 Estudando a anatomia humana 2 Divisão do corpo humano o 2.1 Grupos regionais o 2.2 Sistemas do corpo humano 3 Características externas 4 Órgãos internos 5 Anatomia do Cérebro 6 O corpo humano na filosofia filos ofia 7 O corpo humano nas artes 8 Ver também 9 Ligações externas
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Esqueleto humano. Certas profissões, especialmente a medicina e a fisioterapia fisioterapia,, requerem um estudo aprofundado da anatomia humana. A anatomia humana pode ser dividida em duas principais subdisciplinas: anatomia humana regional e anatomia humana sistemática normal (descritiva).
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Nomes comuns de partes bem conhecidas do corpo humano, de cima para abaixo: y
Cabeça ² Testa Testa ² Olho ² Olho ² Orelha Orelha ² N ² Nariz ² Boca ² Boca ² Língua ² Língua ² Dente ² Dente ² Mandíbula ² Face ² Face ² Bochecha Bochecha ² Queixo ² Queixo
y
Pescoço ² Garganta ² Garganta ² Pomo-de-adão ² Pomo-de-adão ² Ombros ² Ombros
y
Braço ² Cotovelo ² Cotovelo ² Pulso ² Pulso ² M ² Mão ² Dedos ² Dedos da mão ² Polegar ² Polegar
y
Coluna ² Peito ² Peito ² M ² Mama ² Costela ² Costela
y
y
Abdómen ² Umbigo ² Umbigo ² Órgão ² Órgão sexual (Pênis Pênis//Escroto ou Clitóris Clitóris//Vagina agina)) ² Reto ² Ânus ² Ânus Quadril ² N ² Nádegas ² Coxa Coxa ² Joelho ² Joelho ² Perna ² Perna ² Panturrilha Panturrilha ² Calcanhar ² Calcanhar ² Tornozelo Tornozelo ² Pé ² Pé ² Dedos ² Dedos do pé
editar]] Órgãos internos [editar Nome comum de órgãos internos, em ordem alfabética: Apêndice vermiforme ² Baço ² Baço ² Bexiga ² Bexiga ² Cérebro ² Cérebro ² Duodeno ² Duodeno ² Estômago ² Estômago ² Coração ² Fígado ² Fígado ² Intestino ² Intestino delgado ² Intestino ² Intestino grosso ² Olho ² Olho ² Ouvido ² Ouvido ² Ovário ² P ² P ncreas ² Paratireóides ² Paratireóides ² Pele ² Pele ² Pituitária ² Pituitária ² Próstata ² Próstata ² Pulmão ² Pulmão ² Rim ² Supra-renal ² Supra-renal ² Testículo ² Testículo ² Timo ² Timo ² Tireóide ² Tireóide ² V ² Veias ² V ² Vesícula biliar ² biliar ² Útero
editar]] Anatomia do Cérebro [editar V er er artigo principal: Cérebro humano
Amígdala ² Cerebelo ² Cerebelo ² Córtex ² Córtex cerebral ² Hipotálamo ² Hipotálamo ² Sistema ² Sistema límbico ² Bulbo ² Bulbo raquidiano ² Hipófise ² Hipófise (pituitária) cranio
editar]] O corpo humano na filosofia f ilosofia [editar O corpo sempre foi objeto de curiosidade por ser uma engrenagem misteriosa. Esse fato fat o levou com que cada área do conhecimento humano apresentasse possíveis definições para o corpo como seu objeto de estudo. Platão definiu o homem composto de corpo e alma. A teoria filosófica de Platão baseia bas eia-se -se fundamentamen fundamenta mente te na cisão entre dois mundos: o inteligível da alma e o sensível do corpo. O pensamento platônico é essencial para a compreensão de toda uma linhagem filosófica que valoriza o mundo inteligível inteligível em detrimento detri mento do sensível. A alma é detentora da sabedoria e o corpo é a prisão quando a alma é dominada por ele, quando é incapaz de regrar os desejos e as tendências do mundo sensível.
Foucault concebeu o corpo como o lugar de todas as interdições. Todas as regras sociais tendem a construir um corpo pelo aspecto de múltiplas determinações. Já para Lacan Lacan,, o corpo é o espelho da mente e diz muito sobre nós mesmos. Para Nietzsche ietzsche,, só existe o corpo que somos; o vivido e este é mais surpreendente do que a alma de outrora (Vontade de Potência II). Em Michel de Certeau, encontra-se o corpo como lugar de cristalização de todas as interdições e também o lugar de todas as liberdades. liberdade s. Georges Georges Bataille definiu o corpo como uma coisa vil, submissa e servil tal como uma pedra ou um bocado de madeira. Para Descartes Descartes,, o corpo enquanto enquant o organismo organis mo é uma máquina máqui na tanto que tem aparelhos, aparel hos, enquanto Espinosa Espinosa,, objetivando desconstruir o dualismo mente/corpo e outras oposições binárias do iluminismo como natureza/cultura, essência/construção social, concebe o corpo como tecido histórico e cultural da biologia. Para o crítico literário Pardal Mallet, o autor empresta o seu próprio corpo para dar corpo ao seu texto e ao mesmo tempo cria dentro do texto outros corpos de pensonagens p ensonagens que transitam no discurso corporal romanesco, porque o texto também tem o seu corpo. Júlia Kristeva e Nancy Chodorow, adeptadas da noção de construção social e da subjetividade, o corpo deve ser visto como forma positiva, p ositiva, marcando marcando socialmente social mente o masculino e o feminino feminino.. Para estas estudiosas essas categorias ajudam a entender a complexidade do ser humano. Para Gilles Deleuze, Deleuze, um corpo pode ser controlável, já que a ele pode se atribuir sentidos lógicos. Afirmou este filósofo que somos "máquinas desejantes". Em sua teoria, ao discorrer sobre corpos-linguagem disse que o corpo "é linguagem porque pode ocultar a palavra e encobri enc obri-la". -la". Ivaldo Bertazzo, dançarino, dançar ino, é um instrumento de vida. vi da. A descrição do corpo é psicomotora não é psíquica, é uma união entre psiquismo e motricidade.
editar]] O corpo humano nas artes [editar A partir dos anos 70, a body art passou a incluir o corpo enquanto sujeito do espectáculo e da forma artística em si. Com o impulso tecnológico, tecnológic o, a partir dos anos anos 90, ocorreu uma maior auto-apropriação pelo artista do seu corpo e do corpo de outrem como sujeito e objecto da experiência estética. Todos os dias a televisão está estampando dentro de nossas casas "vinhetas" e aberturas de novelas com efeito digital, virtual e em espaço 3-D -D,, mostrando performances corporais: o simulacro do corpo. Na actualidade o grande artista da mídia televisiva é Hans Donner , o inventor da mulata globeleza Valéria Valenssa alenssa,, que o desposou desp osou e ao mesmo mes mo tempo a transformou tra nsformou em mulata virtual e símbolo do carnaval carioca. Numa mágica corporal, tecnológica, midiática inéditas e criativas para a televisão brasileira. Criatura e criador integram o virtual.
editar]] Ver também [editar
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Anatomia Termos técnicos de anatomia Lista de ossos do esqueleto humano Lista de músculos do corpo humano Humano Biologia humana
Anatomia Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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Desenho anatómico dos músculos humanos da Encyclopédie.
Anatomia (do grego antigo [anatome], "seccionar"), é o ramo da biologia no qual se estudam a estrutura e organização dos seres vivos, tanto externa quanto internamente. Alguns autores usaram este termo incluindo na anatomia igualmente o estudo das funções vitais (respiração, digestão, circulação sanguínea, mecanismos de defesa, etc) para que o organismo viva em equilíbrio (homeostase) com o meio ambiente. Segundo esta definição, mais lata, a anatomia é de certa forma o equivalente à morfofisiologia (do grego morphe, forma + logos, razão, estudo). A anatomia humana (ver abaixo), a anatomia vegetal e a anatomia comparada são especializações da anatomia. Na anatomia comparada faz-se o estudo comparativo da estrutura de diferentes animais (ou plantas) com o objetivo de verificar as relaçõesentre eles, o que pode elucidar sobre aspectos da sua evolução.
Índice [esconder ] y y y
y
1 História da Anatomia 2 Anatomia Humana 3 Ver também o 3.1 Sistemas do corpo humano o 3.2 Órgãos do corpo humano o 3.3 Gl ndulas o 3.4 Partes visíveis do corpo humano o 3.5 Posição anatômica o 3.6 Outros termos 4 Ligações externas
[editar] História da Anatomia
Diagrama de anatomia humana retirado da Cyclopaedia, Dicionário Universal das Artes e Ciências, de 1728
V er artigo principal: História da anatomia
Em termos mais restritos e clássicos, a anatomia confunde-se com a morfologia (biologia) interna, isto é, com o estudo da organização interna dos seres vivos, o que implicava uma vertente predominantemente prática que se concretizava através de métodos precisos de corte e dissecação (ou dissecção) de seres vivos (cadáveres, pelo menos no ser humano), com o intuito de revelar a sua organização estrutural. O mais antigo relato conhecido de uma dissecação pertence ao grego Teofrasto (? ± 287 a. C.), discípulo de Aristóteles. Ele a chamou de anatomia (em grego, ³anna temnein´), o termo que se generalizou, englobando todo o campo da biologia que estuda a forma e a estrutura dos seres vivos, existentes ou extintos. O nome mais indicado seria morfologia (que hoje indica o conjunto das leis da anatomia), pois ³anna temnein´ tem, literalmente, um sentido muito restrito: significa apenas ³dissecar ´. Conforme seu campo de aplicação, a anatomia se divide em vegetal e animal (esta, incluindo o homem). A anatomia animal, por sua vez, divide-se em dois ramos fundamentais: descritiva e topográfica. A primeira ocupa-se da descrição dos diversos aparelhos (ósseo, muscular , nervoso, etc...) e subdivide-se em macroscópica (estudo dos órgãos quanto a sua forma, seus caracteres morfológicos, seu relacionamento e sua constituição) e microscópica (estudo da estrutura íntima dos órgãos pela pesquisa microscópica dos tecidos e das células). A anatomia topográfica dedica-se ao estudo em conjunto de todos os sistemas contidos em cada região do corpo e das relações entre eles. A anatomia humana se define como normal quando estuda o corpo humano em condições de saúde, e como patológica ao interessar-se pelo organismo afetado por anomalias ou processos mórbidos. O desejo natural de conhecimento e as necessidades vitais levaram o homem, desde a pré-história, a interessar-se pela anatomia. A dissecação de animais (para sacrifícios) antecedeu a de seres humanos. Todos os seres vivos possuem estruturas diferenciadas. Dentro do corpo humano, por exemplo, há milhões de células vivas e que por sua vez são formadas por outras formas e sistemas. Seria impossível descrevermos todos os tipos de seres vivos e cada estrutura que ele apresenta, já que existem seres que não apresentam alguma estruturas. Dessa forma existem seres mais desenvolvidos e menos desenvolvidos estruturalmente, apresentando diferenças e semelhanças entre eles. Alcméon, na Grécia, lutando contra o tabu que envolvia o estudo do corpo humano, realizou pesquisas anatômicas já no século VI a.C. (por isso muitos o consideram o ³pai´ da anatomia). Entre 600 e 350 a.C. , Empédocles, Anaxágoras, Esculápio e Aristóteles também se dedicaram a dissecações. Foi, porém, no século I V a.C, com a escola Alexandrina, que a anatomia prática começou a progredir. Na época, destacou-se Herófilo, que, observando cadáveres humanos, classificou os nervos como sensitivos e motores, reconhecendo no cérebro a sede da inteligência e o centro do sistema nervoso. Escreveu três livros ³Sobre a Anatomia´, que desapareceram. Seu contempor neo Erasístrato descobriu que as veias e artérias convergem tanto para o coração quanto para o fígado.
Galeno, nascido a 1 1 na Ásia Menor, onde provavelmente morreu em 201, aperfeiçoou seus estudos anatômicos em Alexandr ia. Durante toda a Idade Média, foi atr ibuída enorme autor idade as suas teor ias, que incluíam errôneas transposições ao homem de observações feitas em animais. Esse fato, mais os preconceitos morais e religiosos que consideravam sacr ílega a dissecação de cadáveres, retardaram o aparecimento de uma anatomia científ ica. Os grandes progressos da medicina árabe não incluíram a anatomia prática, também por questões religiosas. As numerosas informações do ³Cânon de Medicina´, de Avicena, por exemplo, referem-se apenas à anatomia de animais. No século IX, o estudo do corpo humano voltou a interessar os sábios, graças à escola de médica de Salerno, na Itália, e à obra de Constantino, o Afr icano, que traduziu do árabe para o latim numerosos textos médicos gregos. Logo depois, Guglielmo de Saliceto, R olando de Parma e outros médicos medievais enfatizaram a af irmação de Galeno segundo a qual o conhecimento anatômico era impor tante para o exercício da cirurgia: ³Pela ignor ância da anatomia, pode-se ser tímido demais em operações seguras ou temerár io e audaz em operações dif íceis e incer tas´. O edito de Freder ico II, obr igando a escola de Nápoles a introduzir em seu curr ículo o treinamento prático de anatomia (12 0), foi decisivo para o desenvolvimento dessa ciência. Cerca de meio século mais tarde, Mondino de Liuzzi executava em Bolonha as pr imeiras dissecações didáticas de cadáveres, publicando em 1 1 um manual sobre autópsia. O clima geral do R enascimento favoreceu o progresso dos estudos anatômicos. A descober ta de textos gregos sobre o assunto, e a inf luência dos pensadores humanistas, levou a Igreja a ser mais condescendente com a dissecção de cadáveres. Ar tistas como Michelangelo(responsável pela construção da Capela Sistina, inspirado na anatomia do coração e seus vasos da base ), Leonardo da inci e R afael mostraram grande interesse sobre a estrutura do corpo humano. Leonardo dissecou, talvez, meia dúzia de cadáveres. O maior anatomista da época foi o médico f lamengo André esalius, cujo nome real era Andreas esaliusum dos maiores contestadores da obscurantista tradição de Galeno. Dissecou cadáveres durante anos, em Pádua, e descreveu detalhadamente suas descober tas. Seu ³De Humani Corpor is Fabr ica´, publicado em Basileia em 1 , foi o pr imeiro texto anatômico baseado na observação direta do corpo humano e não no livro de Galeno. Este método de pesquisa lhe dava muita autor idade e, não obstante as duras polêmicas que precisou enfrentar, seus ensinamentos suscitaram a atenção de médicos, ar tistas e estudiosos. Entretanto, provavelmente as técnicas de dissecação e preservação das pecas anatômicas da época não permitiam um processo mais detalhado, incorrendo esalius em alguns erros, talvez pela necessidade de dissecções mais rápidas. Entre seus discípulos, continuadores de sua obra, estão Gabr iele Fallopio, célebre por seus estudos sobre órgãos genitais, tímpanos e músculos dos olhos, e Fabr izio d¶Acquapendente, que fez construir o Teatro Anatômico, em Pádua (onde lecionou por cinquenta anos). A D¶Acquapendente se deve, ainda, a exata descr ição das válvulas das veias. A par tir de então, o desenvolvimento da anatomia acelerou-se. Berengar io da Carpi estudou o apêndice e o timo, e Bar tolomeu Eustáquio os canais auditivos. A nova anatomia do R enascimento exigiu a revisão da ciência. O inglês William Harvey, educado em Pádua, combinou a tradição anatômica italiana com a ciência exper imental que nascia na Inglaterra. Seu livro a respeito, publicado em 1 2 , trata de anatomia e f isiologia. Ao lado de problemas de dissecação e descr ição de órgãos isolados, estuda a
mec nica da circulação do sangue, comparando o corpo humano a uma máquina hidráulica. O aperfeiçoamento do microscópio (por Leeuwenhoek) ajudou Marcello Malpighi a provar a teoria de Harvey, sobre a circulação do sangue, e também a descobrir a estrutura mais íntima de muitos órgãos. Introduzia-se, assim, o estudo microscópico da anatomia. Gabriele Aselli punha em evidência os vasos linfáticos; Bernardino Genga falava, então, em ³anatomia cirúrgica´. Nos séculos XVIII e XIX, o estudo cada vez pormenorizado das técnicas operatórias levou à subdivisão da anatomia, dando-se muita import ncia à anatomia topográfica. O estudo anatômico-clínico do cadáver, como meio mais seguro de estudar as alterações provocadas pela doença, foi introduzido por Giovan Battista Morgani. Surgia a anatomia patológica, que permitiu grandes descobertas no campo da patologia celular, por Rudolf Virchow, e dos agentes responsáveis por doenças infecciosas, por Pasteur e Koch. Recentemente, a anatomia tornou-se submicroscópica. A fisiologia, a bioquímica, a microscopia eletrônica e positrônica, as técnicas de difração com raios X, aplicadas ao estudo das células, estão descrevendo suas estruturas íntimas em nível molecular. Hoje em dia há a possibilidade de estudar anatomia mesmo em pessoas vivas, através de técnicas de imagem como a radiografia, a endoscopia, a angiografia, a tomografia axial computadorizada, a tomografia por emissão de positrões, a imagem de resson ncia magnética nuclear , a ecografia, a termografia e outras.
[editar] Anatomia Humana V er artigo principal: Anatomia humana
Partindo de um ponto de vista utilitarista, a divisão mais importante da anatomia é a anatomia humana, que pode ser abordada sob diferentes pontos de vista. Do ponto vista médico, a anatomia humana consiste no conhecimento da forma exata, posição exata, tamanho e relação entre as várias estruturas do corpo humano, enquanto características relacionadas à saúde. Esse tipo de estudo é chamado anatomia descritiva ou topográfica; às vezes é chamada também de antropometria. Um conhecimento preciso de todos os detalhes do corpo humano leva anos de paciente observação para ser adquirido, e é um conhecimento possuído por poucos. O corpo humano é de tal modo intricado que só uns poucos anatomistas têm completo domínio sobre todos os seus detalhes; a maior parte dos anatomistas, ainda, tem domínio apenas sobre uma parte do corpo (cérebro, sistema respiratório, etc), ficando satisfeitos com um conhecimento médio do restante do corpo. A anatomia topográfica é aprendida através de exercícios repetidos de dissecação e inspeção de partes (cadáveres especialmente destinados à pesquisa). A anatomia descritiva não é mais ciência do que prática, e como tal, precisa ser exata e estar disponível nos momentos de urgência. Do ponto de vista morfológico, a anatomia humana é um estudo científico que tem por objetivo descobrir as causas que levaram as estruturas do corpo humano a serem tais como são, e para tanto solicita ajuda às ciências conhecidas como embriologia, biologia evolutiva, filogenia e histologia.
Anatomia patológica é o estudo de órgãos defeituosos ou acometidos por doenças. Já os ramos da anatomia normal com aplicações específ icas, ou restr itas a determinados aspectos, recebem nomes como anat ia méd i a, anat mia ci ú ica, anat mia ar tí tica, anat mia de super fí cie. A comparação entre as diferentes etnias humanas é par te da ciência conhecida como antropologia . nossa.
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[editar] Ver também y y y y
Termos técnicos de anatomia
Anatomia da cabeça e pescoço Anatomia de superf ície Órgão (anatomia)
[editar] Sistemas do corpo humano sistema respiratóri sistema ósse
¦
| sistema excret r | sistema circulatór i ¦
¦
|
¦
[editar] Órgãos do corpo humano apêndice | ânus | baço | cérebro | coração | diafragma | estômago | far inge | f ígado | intestino delgado | intestino grosso | lar inge | língua | olho | ouvido | ovár io | nar iz | pâncreas | pele | pênis | placenta | pulmão | seios | r im | útero | vagina
[editar] Glândulas ( er : glândula endócr ina, glândula exócr ina, glândula mista) glândula mamár ia | glândula salivar | glândula tire óide | glândula paratireóide | glândula adrenal | glândula pituitár ia | glândula pineal
[editar] Partes visíveis do corpo humano abdômen | boca | braço | cabeça | cabelo | costas | dente | face | genitália | língua | nádegas | olho | ouvido | nuca | pele | perna | pescoço | tórax
[editar] Posi ão anatômica distal | proximal | medial | anter ior | poster ior | lateral | sagital
[editar] Outros termos ar tér ia | exoesqueleto | lábio | nervo | celoma | trato digestór io (gastrointestinal) | membrana serosa | medula espinhal | medula óssea | veia[gonorréia; chato; piolho.
Anexo:Lista de ossos do esqueleto humano Or igem: Wi ipédia, a enciclopédia livre. §
Ir para: navegação, pesquisa Um típico esqueleto humano adulto consiste em 20 ossos. Entretanto, uma pequena porção da população humana tem um ou mais ossos extras, por exemplo: costela supranumerár ia cervical. Ou a ausência de um ou mais ossos, exemplo: esterno (ausência congênita). [1] (Os números em negrito referem-se ao diagrama à direita.)
N a cabeça:
y
Ossos do cr ânio ( ): 1. frontal 2. par ietal (2) 3. temporal (2) 4. occipital esfenóide etmóide Ossos da face (1 ): 5. zigomático ou malar (2) 6. maxilar (2) 9. nasal (2) 7. mandíbula palatino (2) lacr imal (2) vômer concha nasal infer ior (2) o o o o o o
y
o o o o o o o o
Nos ouvid os (6): y y y
mar telo (2) bigorna (2) estr ibo (2)
No pescoço (1): y
hióide
N a cint ura escapul ar (4): y y
25.
clavícula (2) 29. escápula ou omoplata (2)
No t rax (25) : ¨
y y
10. esterno 28. costelas (2 x 12 )
N a col una ver t ebral (24) : y y y
8.
vér tebras cervicais ( ) incluindo o atlas e o áxis 14. vér tebras lombares ( ) vér tebras torácicas (12)
Nos braç os (6): y
11. úmero (2) 26. côndilo do úmero 12. ulna ou cúbito (2) 13. rádio (2) 27. cabeça do rádio o
y y
o
N as mãos (54) : y
Ossos do carpo (do punho ): escafoide (2) semilunar (2) piramidal (2) pisiforme (2) trapézio (2) trapezoide (2) capitato (2) hamato (2) Ossos do metacarpo: metacarpicos ( x 2) Ossos dos dedos ou falanges: falange proximal ( x 2) falange média ( x 2) falange distal ( x 2) o o o o o o o o
y
o
y
o o o
No pél vis ou cint ura pél vica (4): y
y y
15. osso do quadr il (formado pela fusão, no f inal da adolescência, do ossos ílio, ísquio e púbis ) 16. sacro cóccix
N as pernas (8): y
18. fêmur (2) 17. ar ticulação do quadr il 22. trocânter maior do fêmur ou grande trocânter do fêmur 23. côndilo do fêmur 19. patela ou r ótula (2) 20. tíbia (2) 21. f íbula ou perônio (2) o o o
y y y
No pé (52) : y
Ossos do tornozelo (do tarso): calcâneo (2) tálus (2) navicular (2) cuneiforme medial (2) cuneiforme intermédio (2) cuneiforme lateral (2) cuboide (2) Ossos do peito do pé: metatarsais ( x 2) Ossos dos dedos do pé: falanges proximais ( x 2) falanges médias ( x 2) o o o o o o o
y
o
y
o o
o
falanges distais ( x 2)
O esqueleto infantil/adolescente possui os seguintes ossos em complemento com os acima: 1. vér tebras sacrais ( ou ), que se fundem nos adultos para dar forma ao sacro 2. vér tebras coccígeas ( a ), que se fundem nos adultos para dar forma ao cóccix . ílio, ísquio e púbis, que se fundem nos adultos para dar forma ao osso do quadr il
R eferências 1. Q7 6 - Malf ormações congênit as da col una ver te bral e d os ossos d o t rax. CID-10. Página visitada em 2 de outubro de 2010. ©
[Esconder ] v e
Ossos Humanos Coluna vertebral Tórax Ossos do crânio Ossos da face e do pescoço
vér te bra (cervical - atlas - áxis - torácica - lombar ) - sacro - cóccix
esterno - costelas occipital - par ietal - frontal - temporal - esfenoide - etmoide nasal - maxilar - lacr imal - zigomático - palatino - concha nasal infer ior - vômer - mandíbula - hioide clavícula - escápula - úmero - ulna - rádio - carpais (escaf oide - semil unar -
Extremidade piramidal - pisif orme - t rapézio - t rapezoide - capit at o - hamat o) - metacarpais superior falanges (pr oximais - méd ias - d ist ais) do quadr il (ílio, í squio, púbis) - fêmur - patela - f íbula - tíbia - ( cal câneo Extremidade osso tál us - navicul ar - cuneif orme - cubóide ) - met at arsais - f al anges ( proximais inferior médias - distais )
Ossículos mar telo - bigorna - estr ibo
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Anexo:Lista de músculos do corpo humano Or igem: Wi ipédia, a enciclopédia livre.
Ir para: navegação, pesquisa Esta é uma lista de músculos da anatomia humana. Existem aproximadamente 0 músculos esqueléticos em um ser humano. Entretanto, o número exato é dif ícil de ser