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ndice P#g.
A Alquimia e os os Verdadeiros Alquimistas Alquimistas
01
Introdu!o
02
Origem
04
Como Aprender
05
Linguagem Herm$tica
07
Os Princ'pios
08
Laborat )rio
11
Os Alquimistas
14
Flamel Paracelso Nostradamus Newton Roger Bacon Bibliografia
14 15 17 18 19 20
Iconografia Alqu 'mica
Fonte: www.alquimiadigital.c Fonte: www.alquimiadigital.cjb.net jb.net
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A Alquimia e os os Verdadeiros Alquimistas Alquimistas
01
Introdu!o
02
Origem
04
Como Aprender
05
Linguagem Herm$tica
07
Os Princ'pios
08
Laborat )rio
11
Os Alquimistas
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Flamel Paracelso Nostradamus Newton Roger Bacon Bibliografia
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Fonte: www.alquimiadigital.c Fonte: www.alquimiadigital.cjb.net jb.net
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A ALQUIMIA E OS VERDADEIROS ALQUIMISTAS
"Escuro e nebuloso o in #cio de todas as coisas, mas n%o o seu fim." Kalil Gibran
A transmuta#o de qualquer metal em ouro, o elixir da longa vida s #o na realidade coisas min &sculas diante da compreens #o do que somos. A Alquimia ) a busca do entendimento da natureza, a busca da sabedoria, dos grandes conhecimentos e o estudante de alquimia ) um andarilho a percorrer as estradas da vida. O verdadeiro alquimista ) um iluminado, um s+ bio que compreende compreende a simplicidade do nada absoluto. , capaz de realizar coisas que a ci .ncia e tecnologias atuais jamais conseguir #o, pois a Alquimia est+ pautada na energia espiritual e n #o somente no materialismo e a ci .ncia a muito tempo perdeu este caminho. A Alquimia ) o conhecimento m+ximo, por )m ) muito dif 0cil de ser aprendida ou descoberta. Podemos levar anos at ) comearmos a perceber que nada sabemos, sabemos, vamos ent #o comear imediatamente pois o pr .mio para os que conseguirem ) o mais alto de todos. "O que est em baixo # como o que est em cima." Transmuta(%o em ouro e imortalidade. A pedra filosofal lhes conferiria al m destes poderes, v +rios outros, tais como: invisibilidade, viagens astrais, curas, etc. Os segredos alqu #micos, constituem adquirir os conhecimen- tos das leis universais e penetrar em uma dimens %o espa (o-tempo sagrada, diferente da do cotidiano materialista. Na alquimia ocorre a transmuta (%o da mat ria e do esp #rito ao mesmo tempo. Muitos associam a origem da alquimia a heran (a de conhecimentos de uma antiga civiliza(%o que teria sido extinta. Alexandre "o Grande" foi quem teria disseminado a alquimia, durante suas conquistas, conquistas, aos povos povos Bizantinos e posteriormente aos ,rabes. A literatura hermtica uma d +diva para aqueles que conhecem os segredos e uma tortura para aqueles que n %o o tem. "Ao que tem, lhe ser + dado; e, ao que n %o tem, at o que tem lhe ser + tirado". Animais normalmente tem tem um significado especial, especial, como por exemplo, exemplo, a representa (%o dos quatro elementos. O unic.rnio ou o veado representam a terra, peixes a +gua, p+ssaros o ar e a salamandra o fogo. Os quatro elementos, por m n%o eram suficientes para expressar todas as caracter #sticas e assim os alquimistas adotaram os termos Enxofre, Merc 0rio e o Sal. O caos primordial que deu origem ao universo comparado no reino mineral 2 matria-prima, que uma massa em estado de desordem, que dar + origem 2 pedra filosofal.
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Reaprender a ver, sentir e ouvir a natureza significa incorporar-se a ela, restando assim relembrar relembrar o remoto passado quando faz #amos parte dela integralmente. A matria-prima que dar+ origem a pedra filosofal constitui um dos grandes segredos da alquimia. ... a partir da emana (%o de um tipo de energia, na forma de raio diretamente no cadinho e no alquimista. Isto seria extremamente perigoso podendo at mesmo fazer desaparecer o corpo do alquimista. Percorre o caminho de Santiago de Compostela, padroeiro dos alquimistas, e encontra um mestre que lhe passa ensinamentos sobre a mat ria-prima. Paracelso foi, por tudo isto, denominado o "m dico maldito" . Apesar disto, hoje podemos podemos perceber suas suas grandes contribui(4es para o desenvolvimento da Qu #mica e Medicina. Newton relata: "Existem outros segredos al m da transmuta (%o dos metais, e os grandes mestres s %o os 0nicos a compreend5-los".
INTRODU#O
O ideal alquimista n #o constitui a descoberta de novos fen 2menos, ao contr +rio do que procura cada vez mais intensamente a ci .ncia moderna, mas sim reencontrar um antigo segredo, que ainda ) inacess0vel e inexplicado para a maioria. Ela n #o ) constitu0da somente de um caminho material, como por exemplo a transmuta#o de qualquer metal em ouro. Antes de tudo a alquimia ) uma arte filos4fica, uma maneira diferente de ver o mundo. N #o podemos, no entanto, separar o material do espiritual, uma vez que na Terra estamos encarnados em um corpo, onde um sofre influ .ncia do outro, pois na realidade tudo ) uma coisa s4, uma unidade, o ser humano. Na alquimia ocorre a transmuta transmuta #o da mat)ria e do esp0rito ao mesmo tempo. O alquimista adquire conhecimentos irrestritos da natureza, se pondo em um ponto especial de observa#o, vendo tudo de maneira diferente. Seria como se uma pessoa pudesse ver tanto o aspecto f 0sico nos m0nimos detalhes bem como as energias associadas a este corpo. O alquimista estaria em contato total com o universo, enquanto que para todos n 4s este contato ) apenas superficial. Na realiza#o da Grande Obra, o alquimista consegue obter a pedra filosofal e modificar sua aura eliminando a cobi a e a avidez. Descobre que o ouro material n #o tem grande valor quando comparado ao ouro interno, ou seja, o caminho espiritual ) infinitamente mais importante que as coisas materiais. Todos deveriam se contentar com o b +sico para sobreviv .ncia do corpo e se dedicar por inteiro a busca de um aperfeioamento espiritual. Somente os homens de cora &(o puro e inten &*es elevadas ser (o capazes de realizar a Grande Obra.
A corrida at 2mica se intensificou durante a Segunda guerra mundial, onde v+rios cientistas desenvolveram a bomba at 2mica que viria a ser a maior ameaa para a sobreviv.ncia da Terra. Se os alem #es tivessem tido acesso a estes conhecimentos antes, n #o teria sobrado muita coisa em nosso planeta. Portanto se os cientistas tivessem mais mais consci .ncia e um maior conhecimento das conseq 5.ncias de suas descobertas, n #o teriam divulgado muitas coisas. Os alquimistas j + conheciam o poder e os perigos da energia at 2mica a muito tempo e n #o divulgaram em fun#o dos riscos inerentes de uma m + utiliza#o destes conhecimentos. conhecimentos. Por isso existe um grande segredo em torno da alquimia. A ci.ncia na atualidade se especializou tanto que cada vez mais os cientistas estudam uma parte menor de determinada +rea. Acreditam que com isso podem avan ar muito mais em determinada dire #o. Assim, perdem a vis #o do todo, tornando-se menos conscientes da
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utiliza#o de tais pesquisas, quer seja para o bem ou para mal. Os cientistas est #o mais preocupados com a fama e dinheiro do que com o pr 4 prio sentido da ci .ncia. Eles podem ser comparados a empres +rios capitalistas pois para a maioria o caminho ) unicamente material. Quando pensam no aspecto espiritual este se encontra dissociado de tudo o quanto mais acreditam. Eles s #o os sopradores modernos. O alquimista ) o estudante ass 0duo da alquimia, aquele que busca o caminho para a ilumina #o. O soprador ) um mercen +rio que s4 se interessa pelo ouro que ele poder + produzir e o Adepto ) o alquimista que realizou a Grande Obra, ou seja um iluminado. A alquimia ) a mais antiga das ci .ncias e influenciou todas as demais. Tem como principal objetivo compreender a natureza e reproduzir seus fen 2menos para conseguir uma ascens #o a um estado superior de consci .ncia. Os alquimistas, em suas pr +ticas de laborat 4rio, tentavam reproduzir a pedra filosofal a partir da mat)ria prima primordial. Com uma pequena parte desta pedra ) poss0vel obter o controle sobre a mat)ria, transformando metais inferiores em ouro e tamb )m o Elixir da Longa Vida, que ) capaz de prolongar a vida indefinidamente. O ouro ) considerado o mais perfeito dos metais pois dificilmente se oxida, n #o perde o brilho e acredita-se que todos os outros metais evoluem naturalmente at ) ele no interior da terra. Portanto, a transmuta#o ) considerada um processo natural. Os alquimistas somente aceleram este processo, realizando as transmuta 7es em seus laborat 4rios. Este tipo de conhecimento ficou sendo o mais cobiado, n#o pelos alquimistas, mas pelos n #o iniciados, os sopradores como eram chamados. Eles buscavam a pedra filosofal, que lhes confeririam poderes como a invisibilidade, viagens astrais, curas milagrosas, etc. Esta pedra filosofal n #o se constitu0a necessariamente de um objeto, mas sim energia que pode ser adquirida e controlada. Este conjunto pedra e alquimista s #o respons+veis dos poderes alcanados. Um n#o iniciado poderia possuir a pedra e dela n #o desfrutar toda a sua potencialidade conseguindo, quando muito transformar uma pequena quantidade de chumbo em ouro. A transforma#o da mat)ria-prima na pedra filosofal, juntamente com a transforma #o do indiv0duo constitui a Grande Obra. No laborat4rio, com experimentos e constantes leituras e releituras, o alquimista nasv +rias etapas da transforma#o da mat)ria, vai gradativamente transformando a pr 4 pria consci.ncia. Antes do ouro metal, o alquimista dever + encontrar o ouro espiritual dentro de si. Os ideais e poderes pretendidos pelos alquimistas, nos faz correlacion+-los aos poderes de Cristo, que foi capaz de transmutar +gua em vinho, multiplicar os p#es, andar sobre a +gua, curar milagrosamente, dentre outros. Ele sempre dizia: "aquele que cr . em mim, far + tudo que eu fa o e ainda far + coisas maiores". Os alquimistas buscavam esta pureza e compreens #o espiritual, conseguindo assim, realizar estas obras. Portanto, o exemplo de Cristo, al )m do exemplo espiritual, constitui -se em um meio de descobrir o poder sobre a mat )ria. Muitos alquimistas consideram Cristo a pedra filosofal. Encontrar a pedra filosofal significa descobrir o segredo da exist .ncia, um estado de perfeita harmonia f 0sica, mental e espiritual, a felicidade perfeita, descobrir os processos da natureza, da vida, e com isso recuperar a pureza primordial do homem, que tanto se degradou na Terra. Portanto, a Grande Obra eleva o ser a mais alta perfei #o: purifica o corpo, ilumina o esp 0rito, desenvolve a intelig.ncia a um ponto extraordin +rio e repara o temperamento. A pedra filosofal era gerada a partir da mat )ria prima primordial, al )m de outros compostos, no Ovo Filos% fico que ) um recipiente redondo de cristal onde todos estes compostos v #o sendo transformados, em v +rias etapas,
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sempre utilizando o forno. Este processo freq 5entemente ) comparado a uma gesta #o da pedra filosofal. Isto seria como reproduzir o que a Natureza fez no princ 0 pio, quando s4 existia o caos, por )m de maneira mais r + pida, dando melhores condi7es para que ocorram as transforma 7es. Portanto, a conclus #o da Grande Obra, ou seja, o entendimento dos segredos alqu 0micos, significa adquirir os conhecimentos das leis universais e penetrar em uma dimens #o espao-tempo sagrada, diferente da do cotidiano de todos. ORIGEM
A origem da alquimia se perde no tempo, sendo mais antiga do que a hist 4ria da humanidade. Seu verdadeiro in0cio ) desconhecido e envolto em obscuridade e mist )rio. Assim, seu surgimento confunde-se com a origem e evolu #o do homem sobre a Terra. A utiliza#o e o controle do fogo separou o animal irracional do ser humano. Nos prim 4rdios, n#o se produzia o fogo, por )m ele era controlado e utilizado para aquecer, iluminar, assar alimentos, al )m de servir para manejar alguns materiais, como a madeira. Bem mais tarde conseguiu-se produzir e manufaturar materiais com metal, a partir de metais encontrados na forma livre e posteriormente partindo dos min)rios. Muitos associam a origem da alquimia a heran a de conhecimentos de uma antiga civiliza #o que teria sido extinta. Na Terra, j + teriam existido in&meras outras civiliza 7es em diversas ) pocas remotas, dentre elas v +rias eram mais evolu 0das que a nossa. Estas civiliza 7es tiveram uma exist .ncia c0clica, com o nascimento, desenvolvimento e morte ocorrida provavelmente por meio de grandes cat +strofes, como a queda de um grande meteoro, inunda7es, erup7es vulc8nicas, dentre outras que acabavam por reduzir grandes civiliza7es a um n &mero 0nfimo de sobreviventes ou mesmo por dizim+-las, fazendo com que uma nova civiliza #o brotasse das cinzas. Os conhecimentos sobre a alquimia estariam impregnados no inconsciente coletivo de todas as civiliza 7es at) hoje ou poderiam ter sido transmitidos pelos poucos sobreviventes, desta maneira a alquimia teria resistido ao tempo. Os textos chineses antigos se referem as "ilhas dos bem aventurados" que eram habitadas por imortais. Acreditava-se que ervas contidas nestas tr .s ilhas ap4s sofrerem um preparo poderiam produzir a juventude eterna, seria como o elixir da longa vida da alquimia. No ocidente, o Egito ) considerado o criador da alquimia. O pr 4 prio nome ) de origem +rabe ( Al corresponde ao artigo o), com raiz grega (elkimy 8). Kimy8 deriva de Khen (ou chem), que significa "o pa0s negro", nome dado ao Egito na antig 5idade. Outros acham que se relaciona ao voc + bulo grego derivado de chyma, que se relaciona com a fundi #o de metais. Os alquimistas relacionam a sua origem ao deus eg 0 pcio Tote, que os gregos chamavam de Hermes ( Hermes Trimegisto ). Alguns alquimistas o considerava como um rei antigo que realmente teria existido, sendo o primeiro s+ bio e inventor das ci.ncias e do alfabeto. Por causa de Hermes a alquimia tamb)m ficou conhecida como arte herm )tica ou ci.ncia herm)tica. Os relatos mais remotos de doutrinas que utilizavam os preceitos alqu 0micos, remontam de uma lenda que menciona o seu uso pelos chineses em 4.500 a.C. Ao que parece ela teria aflorado do tao 0smo cl+ssico (Tao Chia) e do tao 0smo popular, religioso e m+gico (Tao Chiao). Por )m os textos alqu0micos comearam a surgir na dinastia T'ang, por volta de 600 a.C. Na China, o mais famoso alquimista foi Ko Hung (cujo nome verdadeiro era Pao Pu-tzu, viveu de 249-330 d.C.) que acreditava que com a alquimia poderia superar a mortalidade. Atribui-se a ele a autoria de mais de cem livros sobre o assunto, dos quais o mais famoso ) "O Mestre que Preserva sua Simplicidade Primitiva ". Teria aprendido a alquimia por volta de 220 d.C com Tso Tzu. O tratado de Ko Hung, al )m da alquimia trata tamb )m da ci.ncia da alma e das ci .ncias naturais. Sua obra trata tanto do elixir da longa vida bem como da transmuta #o dos metais. At) ent#o a alquimia chinesa era puramente espiritual e foi Ko Hung que introduziu o materialismo, provavelmente devido a influ .ncias externas.
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Ela foi influenciada tamb )m pelo I Ching "O livro das Muta7es". Posteriormente seguiu a escola dos cinco elementos, que mesmo assim permaneceu quase que completamente mental-espiritual. Na China a alquimia tamb)m ficou vinculada 9 prepara#o artificial do cin+ brio (min)rio do qual se extra0a o merc&rio - sulfeto de merc&rio), que era considerado uma subst8ncia talism8nica associada a manuten#o da sa&de e a imortalidade. A metalurgia, principalmente o ato da fundi #o, era um trabalho que deveria ser realizado por homens puros conhecedores dos ritos e do of 0cio. A transforma#o espiritual era simbolizada pelo "novo nascimento", associada a obten #o do metal a partir do min)rio (cin+ brio e merc&rio). A filosofia hindu de 1000 a.C. apresentava algumas semelhan as com a alquimia chinesa, como por exemplo o soma cujo conceito assemelhava-se ao do elixir da longa vida. No Egito a alquimia teria surgido no s)culo III d.C. e demonstrava uma influ.ncia do sistema filos4fico-religioso da ) poca helen0stica misturando conhecimentos m )dicos com metal &rgicos. A cidade de Alexandria era o reduto dos alquimistas. O alquimista grego mais famoso foi Z 4zimo (s)culo IV), que nasceu em Pan 4 polis e viveu em Alexandria, escreveu uma grande quantidade de obras. Nesta ) poca, v+rias mulheres dedicavam-se a alquimia, como por exemplo Maria, a judia, que inventou o um banho t)rmico com +gua muito utilizado nos laborat 4rios atualmente, o "banho-maria", Kleopatra que possivelmente n #o seria a Rainha Cle 4 patra, Copta e Teos) bia. Os persas conheciam a medicina, magia e alquimia. A alquimia possu 0a um pouco da imagem da popula #o de Alexandria, era uma mistura das pr +ticas helen 0sticas, caldaicas, eg 0 pcias e judaicas. Alexandre "o Grande" foi quem teria disseminado a alquimia durante suas conquistas aos povos Bizantinos e posteriormente aos ;rabes. Os +rabes, sob a influ.ncia dos eg0 pcios e chineses, trouxeram a alquimia para o ocidente ao redor do ano de 950, inicialmente para a Espanha. Constru0ram-se escolas e bibliotecas que atraiam in &meros estudiosos. Conta-se que o primeiro europeu a conhecer a alquimia foi o te 4logo e matem+tico monge Gerbert que mais tarde tornou-se papa, no per 0odo de 999/1003, com o nome de Silvestre II. Na It +lia Miguel Scott, astr 4logo, escreveu uma obra intitulada De Secretis em que a alquimia estava constantemente presente. No s)culo X, a alquimia chinesa renunciou a prepara #o de ouro e se concentrou mais na parte espiritual. Ao inv)s de fazerem opera 7es alqu0micas com metais, a maioria dos alquimistas realizavam experimentos diretamente sobre seu corpo e esp 0rito. Esta retomada a uma ci .ncia espiritual teve como ponto culminante no s )culo XIII com o tao0smo budaizante, com as pr +ticas da escola Zen. A alquimia deixou muitas contribui 7es para a qu 0mica, como subproduto de seus estudos, dentre eles podemos citar: a p4lvora, a porcelana, v+rios +cidos (+cido sulf &rico), gases (cloro), metais (antim2nio), t)cnicas f 0sico-qu0micas (destila #o, precipita#o e sublima#o), al)m de v+rios equipamentos de laborat 4rio. Na China produzia-se alum0nio no s)culo II e a eletricidade era conhecida pelos alquimistas de Bagd + desde o s)culo II a.C. COMO APRENDER
"Ora, lege, lege, relege, labora et invenier" (ore, l,, l,, rel,, trabalhe e encontrar/s). Esta era uma das primeiras grandes li 7es que o mestre alquimista ensinava a seus disc 0 pulos. A literatura alqu0mica produzida pelos iniciados ) bastante complexa por estar em linguagem herm)tica de dif 0cil compreens#o. Portanto para aqueles que pretendem se aprofundar na alquimia, o primeiro passo ) ler os livros gerais para compreender os fundamentos e comear a familiarizar-se com a interpreta #o dos textos herm)ticos. Cada livro deve ser relido at ) a obten#o de uma compreens #o mais profunda, sendo que as releituras devem ser intercaladas entre os v +rios
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textos. O <imo livro lido ou relido mostrar + o conhecimento de todos os demais, assim como os primeiros ir #o ajudar a entender o <imo. O estudante deve se fixar principalmente nos livros que mais lhe agrada. Apesar de tanto estudo, a maior parte do conhecimento ainda ficar + incompreendida e s 4 clarear + na pr +tica di+ria, ou seja, fazendo experi .ncias em laborat 4rio. A paci.ncia ) uma grande virtude a ser desenvolvida, pois v +rios anos de estudo te4ricos e pr +ticos s#o necess +rios para alcan ar uma melhor compreens #o e posteriormente a conclus #o da Grande Obra, sendo que no caminho muitos fracassos ocorrer #o. A maior parte dos que se dedicam a alquimia desistem e muitos, apesar de n #o desistirem, n#o a compreendem mesmo durante toda uma vida. Dos poucos que conseguem concluir a Grande Obra, a maior parte leva mais da metade de sua exist .ncia para alcanar. A inicia#o talvez seja um processo semelhante ao da cria #o da pr 4 pria pedra filosofal. Ela ) considerada como um novo nascimento, a g .nese para aquele que recebeu a luz e agora pode direcionar-se a caminho de um novo come o, com uma outra consci .ncia. Constitui a morte dos conceitos err 2neos e o renascimento das coisas puras e verdadeiras. A alquimia ) de dif 0cil compreens#o porque seus ensinamentos referem-se, ao mesmo tempo, 9s opera7es de laborat 4rio e ao caminho de uma evolu#o ps0quica e espiritual. Portanto os ensinamentos devem ser interpretados em todos os aspectos. A observa#o mais acurada da natureza de todos os seus fen 2menos e manifesta 7es deve fazer parte do dia-a-dia do estudante, ou seja, ele deve sempre estar atento as transforma 7es, aos ciclos astrol4gicos (do sol, da lua, dos planetas) e terrestres ( da +gua e dos nutrientes) e aos pequenos detalhes (dos animais, vegetais e minerais), pois todo o conhecimento alqu 0mico, inclusive sua linguagem, prov)m destas observa 7es e sabendo interpret +-las fica mais f +cil compreender a alquimia. A dica de alguns alquimistas ) que o estudante faa seu laborat 4rio em local isolado, n #o divulgue para ningu)m suas inten7es devendo ser perseverante, dedicado, calmo, paciente, honesto, caridoso, acredite em Deus e principalmente que consiga um capital para poder dedicar-se totalmente aos estudos, incluindo al)m das despesas b +sicas, livros e equipamentos para o laborat 4rio, ou que consiga uma atividade que possibilite uma grande disponibilidade para a dedica #o ao estudo. Cada um deve procurar o melhor caminho para obter tempo e recursos para uma total dedica #o. O encontro com o mestre
Apesar do estudante ter lido in &meros livros dos iniciados, realizado experimentos em laborat 4rio e possua intelig.ncia suficiente, ainda n #o ser + capaz de atingir o cerne dos segredos "sozinho". A literatura herm )tica ) uma d+diva para aqueles que conhecem os segredos e uma tortura para aqueles que n #o o conhecem. "Ao que tem, lhe ser + dado; e, ao que n#o tem, at) o que tem lhe ser + tirado". Quando o estudioso de alquimia estiver preparado, ou seja, quando esgotarem suas possibilidades de estudos te 4ricos e pr +ticos e os conhecimentos estiverem presentes em seu consciente e inconsciente, ele encontrar + a figura de um mestre que o conduzir + ao caminho da sabedoria e ilumina #o, tornando-o um iniciado na arte sagrada podendo assim concluir a Grande Obra. Este mestre pode se revelar na forma de anjo ou esp0rito. Poucos foram os que encontraram um mestre vivo que lhes passasse os grandes conhecimentos, pois os alquimistas n #o revelavam seus segredos nem para seus pr 4 prios filhos, somente para os puros de esp 0rito que estiverem preparados. O estado de semiconsci .ncia, necess +rio
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para obter o sonho ou vis#o ) normalmente atingido ap 4s longas horas de concentra #o, meditando sobre os livros ou quando parado no laborat 4rio esperando e observando as transforma7es dentro dos recipientes alqu0micos. Nos relatos do encontro com um mestre, normalmente este ) um homem de meia idade, veste roupas simples, t.m cabelos lisos e negros, estatura mediana, magro, rosto pequeno e comprido e n #o tem barba. Estas s#o as caracter 0sticas de Saturno, que ) o "sujeito dos S+ bios", o velho, o planeta mais longe da Terra. Podendo designar tamb )m a mat )ria-prima. LINGUAGEM HERM1TICA
Animais normalmente tem um significado especial, como por exemplo, a representa #o dos quatro elementos. O unic4rnio ou o veado representam a terra, peixes a +gua, p+ssaros o ar e a salamandra o fogo. O corvo simboliza a fase de putrefa #o do processo, que fica da cor negra. Enquanto que um tonel de vinho representa a fermenta#o. A caverna representa a fase de dissolu #o, quando a mat )ria se aprofunda, se racha e se abre. Em muitos textos os metais est #o representados pelos planetas correspondentes (veja os sete metais) pois eram preparados elixires de outros metais, al)m do ouro e da prata. A balana representa o ar, a sublima #o, as propor 7es naturais. A figura de um andr 4gino ou de Ad#o e Eva, representam a mat )ria prima, composta do merc &rio e do enxofre. O anjo simboliza a +gua - "Esp0rito da Pedra". A mat)ria-prima, bem como o pr 4 prio alquimista, podem ser representados pelo bobo, pelo peregrino ou pelo viajante. A imagem de uma rocha, cavernas, montanhas e outras representa7es de grandes blocos de pedra, sob o qual encontramse tesouros. A cena ainda pode conter uma +rvore, uma nascente, um drag#o montando guarda, mineiros trabalhando, isto tudo evoca a mat)ria-prima, que tamb)m ) comparada 9 virgem, pois ainda n#o recebeu o princ 0 pio masculino, ou com uma prostituta que ) capaz de receber todos os princ 0 pios masculinos, comparando assim a mat )ria-prima com a facilidade de unir-se aos metais. = capaz de abrigar dentro de si todos os metais, apesar de n #o ser met+lica. Os alquimistas tamb)m chamavam a mat )ria-prima de lobo cinzento. Uma mendiga ou uma velha representa o aspecto desprez 0vel e repulsivo da mat )ria-prima ou raiz met+lica. O leite da virgem designa o merc&rio comum ou primeiro merc &rio por fluir sem cessar de uma coisa a outra, alimentar tudo e passando de um ser a outro, at ) mesmo da vida para a morte e vice-versa. O eixo do mundo ou o eixo do trabalho do alquimista ) representado pela +rvore em que a mat )ria prima constitui a raiz. Uma luta entre o drag #o alado contra o drag#o + ptero, de um c #o com uma cadela ou da salamandra com a r .mora, representam o combate entre o vol +til e o fixo, o feminino e o masculino, ou o merc&rio e o enxofre, os dois princ 0 pios que est #o contidos na mat)ria. Enquanto que a uni#o entre estes dois princ0 pios ) representada pelo casamento do rei e da rainha, do homem de vermelho com a mulher de
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branco, do irm#o com a irm# (pois eles prov)m de uma mesma mat )ria m#e), de Apolo e Diana, do sol e da lua ou juntar a vida 9 vida. Normalmente a este casamento precede morte e tristeza. Apanhar um p+ssaro significa fixar o vol +til. O le#o verde normalmente ) associado ao sal. A pessoa inici+vel ou a subst8ncia inicial (mat )ria-prima) pode ser representada pelo filho mais j ovem de uma vi&va (que representa >sis) ou de um rei, um soldado que j + cumpriu o servio militar, um aprendiz de ferreiro, um jovem pastor, o filho de um rei em idade de se casar e outros casos semelhantes. O abismo, um recife e outros perigos de uma viagem representam os cuidados ou os perigos que o fogo conduzido inadequadamente podem causar. O dissolvente universal tanto ) associado ao sal como ao merc &rio normalmente ) representado por uma fonte, le#o verde, +gua da vida ou da morte, +gua 0gnea, fogo aquoso, +gua que n#o molha as m#os, +gua benta, vento, espada, lanterna, cervo, um velho, um servidor, o peregrino, o louco, m #e louca, drag#o, serpente, Diana, c#o, dentre outros. Os alquimistas utilizam tamb )m alfabetos secretos, codificados, anagramas e criptografia. Al )m de simples sinais que identificam uma opera #o, subst8ncia ou objeto. PRINC3PIOS Os quatro elementos e os tr ,s princ5 pios
A alquimia al)m do aspecto espiritual, constitu 0 uma verdadeira ci .ncia que tem como finalidade compreender a mat )ria e o cosmo, ou seja, o microcosmo e o macrocosmo, al )m de tentar reproduzir de forma mais r + pida o que a natureza leva mil.nios para conseguir. Como em qualquer +rea de conhecimento, a alquimia possu 0a uma linguagem pr 4 pria. Para tentar transmitir conhecimentos que n#o haviam palavras espec 0ficas para expressar eles utilizaram termos conhecidos, que transmitia uma id)ia rudimentar de algum evento. Assim utilizavam os termos ;gua, Terra, Ar e Fogo para explicar os quatro elementos, correlacionando-os respectivamente com o estados l 0quido, s4lido, gasoso e a energia. O fogo simbolizava todos os tipos de energia, inclusive a energia imaterial dos corpos, o ")ter", ou estado "et )reo". O conceito de estado gasoso n #o ficou conhecido pelo ocidente at ) o s)culo XVIII com as pesquisas de Lavoisier. Isto demonstra o quanto os Alquimistas estavam adiantados em rela#o aos s+ bios de seu tempo.
7gua - penetrante, dissolvente e nutritiva Terra - solidez que estabiliza a mat )ria, suporte para o l 0quido Ar - gasoso, expansivo, vol +til Fogo - energia que acelera o processo, aquece, ilumina A Quintess,ncia - ,ter - equilibra e penetra nos corpos, ) a for a viva A terra e a +gua constituem estados vis 0veis, enquanto o fogo e o ar s#o estados invis0veis.
Os quatro elementos por )m n#o eram suficientes para expressar todas as caracter 0sticas e assim os alquimistas adotaram os termos Enxofre, Merc &rio e o Sal para expressar os tr .s princ0 pios e, da mesma maneira que os quatro elementos, n #o representavam as subst 8ncias mencionadas em si, mas sim as suas propriedades materiais que poderiam ser retiradas ou acrescentadas as subst 8ncias, possivelmente por rea7es qu0micas ou transmuta 7es.
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Enxofre - princ0 pio fixo - representa as propriedades ativas - combustibilidade, a a#o corrosiva, o poder de atacar os metais, e tamb )m o princ0 pio ativo ou masculino, o movimento, a forma, o quente. , considerado o embri#o da pedra e alimentado pelo merc &rio, pois est+ contido em seu ventre. Tamb)m ) considerado a energia animadora e constitui o objetivo da Grande Obra. Merc8rio - princ0 pio vol+til - representava as propriedades passivas - maleabilidade, brilho, fusibilidade, a fraca tens #o de vapor, o escorregadio que toma v +rias formas e o fugidio. Al )m de designar a mat )ria, designa tamb)m outros aspectos como: o princ 0 pio passivo ou feminino, o inerte, o frio.
O merc&rio tamb)m pode designar a mat )ria-prima, ) considerado a m#e dos metais ou a +gua primitiva que deu origem a todos eles. Este ) o merc&rio segundo, merc&rio filos4fico ou merc&rio duplo que cont)m os dois princ0 pios, o merc&rio e o enxofre. O primeiro merc &rio ou merc&rio comum tamb)m ) chamado de dissolvente universal. O merc&rio ) ao mesmo tempo o caminho e o andarilho, com a Grande Obra representando uma viagem. Estes dois princ0 pios possuem as propriedades contr +rias e a mistura de propriedades contr +rias ) muito importante na alquimia, ou seja, o dualismo enxofre-merc &rio de todas as coisas. O merc&rio tamb)m ) chamado de sal dos metais. Na realidade o merc &rio no final da obra adquire a tr 0 plice qualidade. Sal - tamb)m conhecido por ars.nico - ) o meio de uni#o entre as propriedades do Merc &rio e as do Enxofre, como uma for a de intera #o, muitas vezes associado a energia vital, que une a alma ao corpo. No ser humano, o enxofre seria o corpo f 0sico; o merc&rio, a alma e o sal, o esp0rito mediador.
Esse sal normalmente ) relatado como sendo um fogo aquoso ou uma +gua 0gnea e ) obtido a partir do merc&rio comum em conjun#o com o fogo, obtendo assim a chamada " +gua que n#o molha as m#os". Assim como o merc &rio, o sal tamb )m ) relatado como sendo o dissolvente universal. Na verdade o fixo e o vol+til nunca podem estar separados, n #o existe merc &rio que n#o contenha o enxofre, por isso, as vezes o sal aparece com o nome de um deles dependendo da fase da opera #o. O sal protege os metais para que no processo n #o sejam totalmente destru 0dos e reste assim a semente, que por seu interm)dio nascer + algo novo. Os sete metais
Na natureza, a terra cont)m "sementes" que d #o origem aos metais por um processo de evolu #o e aperfeioamento. Todos os metais, com o tempo, transformar-se- #o em ouro que cont)m o equil0 brio perfeito dos quatro elementos. Na alquimia n #o existe mat)ria morta e todas as subst8ncias, animal, vegetal ou mineral, s #o dotadas de vida e movimento, ou seja, possuem suas energias caracter 0sticas.
Ouro - representado pelo Sol. Prata - representado pela Lua. Merc8rio - representado pelo planeta Merc &rio. Estanho - representado por J & pter. Chumbo - representado por Saturno, por ser considerado pesado e lento Cobre - representado por V .nus, maleabilidade, sossego, beleza e prazer. Ferro - representado por Marte.
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A unidade da mat:ria e do universo
O mundo ) como um grande organismo (macrocosmo), enquanto que o homem ) um pequeno mundo (microcosmo), esta ) uma das interpreta 7es da frase: "O que est / em cima : como o que est / em baixo". O pr 4 prio laborat4rio do alquimista ) um microcosmo onde ele tenta reproduzir de maneira mais acelerada um processo semelhante ao da cria #o do mundo. Toda mat)ria (por mat)ria fica entendido tudo que existe no universo, at ) mesmo a energia pode estar revestida pela mat )ria) ) constitu0da de uma mesma unidade comum a todas as subst 8ncias. A partir desta "semente" pode-se produzir infinitas combina 7es e infinitas subst 8ncias. O s0mbolo alqu0mico do ouroboros, que ) a figura de uma serpente mordendo a pr 4 pria calda formando um c0rculo, representa estas constantes transforma 7es em que nada desaparece nem ) criado, tudo ) transformado como o princ0 pio da conserva#o de energia, ou primeira lei da termodin8mica, postulado muito tempo depois. Portanto, esta unidade da mat )ria ) &nica e a mesma para todas as coisas, podendo combinar-se produzindo uma variedade infinita de subst8ncias e energias. Mat )ria e energia prov )m de uma mesma entidade. Einstein unificou a interconvers #o entre mat)ria e energia, na equa #o E=m.c2 (E = energia liberada; m = mat )ria transformada e c = velocidade da luz). Os alquimistas procuram reduzir a mat )ria 9 unidade comum, que n#o s#o os +tomos, para assim poderem reestrutur +-la, tornando poss0vel a transmuta #o. Esta unidade da mat )ria constitui tudo que existe, desde os +tomos que se combinam para formar as mol )culas e estas ir #o formar outras subst8ncias mais complexas, os organismos at ) os planetas que formam os sistemas e gal +xias. Portanto, todas as coisas possuem a mesma unidade fundamental, este ) o postulado fundamental da alquimia "Omnia in unum" (Tudo em Um). O caos primordial que deu origem ao universo ) comparado no reino mineral 9 mat )ria-prima, que ) uma massa em estado de desordem que dar + origem 9 pedra filosofal. Deus - o mundo celeste e o terreno
Tudo o que existe material ou espiritual constitui uma &nica unidade. O divino ) expresso como sendo "o c5 rculo cujo centro est / em toda parte e a circunfer ,ncia em parte alguma" . Portanto, todas as coisas surgiram do mesmo Criador, o mundo terreno ) constitu0do pelos mesmos componentes que o mundo celeste. Um dos grandes problemas de compreens #o dos fundamentos da alquimia consiste na interpreta#o do esp0rito que s4 pode ser compreendido remontando a uma mem 4ria muito antiga, da ) poca em que todos os seres do mundo celeste e do mundo terreno se comunicavam e o esp 0rito circulava livremente entre todos os seres. Muitos alquimistas foram grandes profetas como Nostradamos, Paracelso, dentre outros e todos eles acreditavam que em breve, no fim de mais um ciclo terrestre, haveria uma grande cat +strofe que seria um novo comeo para a humanidade. Restaria uma consci .ncia coletiva, a mesma que deu origem a alquimia em outros ciclos. O dualismo sexual
A energia original ) criada pela jun#o dos princ0 pios masculino e feminino (sol e lua). Muitos alquimistas constituem casais na busca da Grande Obra, por )m para que ocorra uma perfeita uni #o alqu0mica este casal, ou seja, estas duas metades devem ser complementares formando um &nico ser (como a figura alqu0mica do andr 4gino). Contudo ) muito dif 0cil encontrar um par que produza uma uni#o t#o perfeita.
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O Cosmo
O cosmo ) visto como um ser vivo sendo que seus constituintes tem esp 0rito e prop4sito definido. As estrelas exalam um campo de energia que pode ser sentido e utilizado pelo homem e assim obter as transforma7es. A vida
Existe uma cren a na alquimia da cria #o artificial de um ser humano, o hom &nculo ou Golem, por )m estes relatos de alguns alquimistas c )lebres poderia referir-se de forma figurada ao processo de fabrica#o da pedra filosofal, onde o hom &nculo representaria a mat )ria prima para a fabrica #o da pedra ou ent#o uma fase da inicia #o em que o homem ressurge ap 4s a morte do outro j + degradado. Na concep#o alqu0mica tudo o que existe ) vivo, at) mesmo os minerais. Os metais vivem, crescem, reproduzem-se e evoluem. Portanto qualquer met +fora sobre seres vivos podem estar referindo-se tamb)m ao reino mineral. A natureza e todos os seus constituintes devem ser respeitados para que a harmonia perfeita possa ser mantida. Esta consci .ncia op7e-se claramente a forma de encarar a natureza at ) hoje, em que esta deve ser explorada o m+ximo poss0vel e ainda consideram isto a evolu #o da humanidade. Reaprender a ver, sentir e ouvir a natureza, significa incorporar -se a ela, para relembrar o remoto passado quando faz0amos parte dela integralmente. O amor
Todo o conhecimento alqu 0mico est+ alicer ado no amor e por isso inacess 0vel aos processos cient0ficos atuais. A uni#o pelo amor est+ sempre presente em qualquer obra alqu 0mica representando uma energia que une dois princ0 pios ou dois materiais, tornado-os um s4. De forma figurada ) descrita como o casamento do Sol e da Lua, do enxofre e do merc &rio, do Rei e da Rainha, do C )u e da Terra ou do irm#o e da irm#, por terem vindo da mesma raiz ou mesma subst 8ncia.
Astrologia
Na alquimia a astrologia exerce um papel fundamental desde a escolha do momento certo para o in0cio da obra, da colheita dos materiais utilizados, at) o momento mais prop0cio para o alquimista trabalhar.
LABORAT;RIO
A pr +tica alqu0mica, de maneira extremamente resumida, consiste em pegar a prima materia (mat)ria prima primordial) eliminar as suas impurezas (morte e renascimento), separar seus componentes (merc&rio e enxofre) e reuni-los novamente (por interm)dio do sal) fixando os elementos vol +teis, formando assim a pedra filosofal. Seria como "libertar o esp 5 rito por meio da mat :ria e a pr=pria mat:ria por meio do esp 5 rito", ou ainda, fazer do fixo, vol +til e do vol+til,o fixo, onde n#o se pode fazer cada etapa independentemente. O alquimista ) uma pea fundamental nos experimentos e n #o somente um simples observador. O experimento e o experimentador constituem uma &nica coisa na alquimia. Este ponto de vista do
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experimentador como participante est + agora sendo retomado pela f 0sica qu8ntica, alterando o termo observador para participante. Portanto, mesmo tendo o conhecimento pr +tico do processo, se tiver perdido a pureza do esp0rito, a Grande Obra n #o poder + ser conclu 0da. V+rios alquimistas relatam doze processos, em tr .s etapas ou tr .s obras, para a realiza #o da Grande Obra que, contudo, n#o correspondem literalmente aos nomes conhecidos. S #o eles: Calcina&(o - constitui a purifica #o do primeiro material pelo fogo, sem contudo diminuir seu teor de +gua. Solu&(o ou dissolu#o - a parte s 4lida ) dissolvida na +gua, por )m ) relatado que esta +gua n#o molha a m#o. A +gua pode ser o pr 4 prio merc&rio. Esta ) uma "dissolu#o filos4fica" em que o solvente mata os metais, portanto esta fase ) um s0mbolo da morte para os tr .s reinos. Separa&(o - o merc&rio ) separado do enxofre. Fornecendo um calor externo adequado, o merc &rio que cont)m o enxofre interno coagula a si mesmo gra as a um artificio que constitui um segredo, o secretum secretorum , que ) uma marca divis4ria entre a alquimia e a qu 0mica. Este artif 0cio consiste, metaforicamente, em capturar um raio de sol, condens+-lo, aprision+-lo em um frasco hermeticamente fechado e aliment +-lo com o fogo. A terra fica em baixo enquanto o esp0rito sobe. Esta etapa completa a primeira obra e quando conclu 0da corretamente pode se ver a forma#o de uma estrela dentro do frasco. Conjun&(o - o merc&rio e o enxofre s #o novamente unidos. Toda a opera #o deve ser realizada no mesmo recipiente, sendo que nesta fase o frasco ) hermeticamente fechado. Putrefa&(o - o calor mata os corpos e a putrefa#o ocorre. Aparece uma colora #o escura, enegrecida. Congelamento - nesta fase aparece uma colora #o esbranquiada, um calor brando ) quem promove esta mudana. Ciba&(o - 9 mat)ria seca deve ser adicionado os componentes necess+rios para aliment +-la. Sublima&(o - fase em que o corpo torna -se espiritual e o esp 0rito corporal, ou seja, volatilizar o fixo e fixar o vol+til, sendo que um processo depende do outro e n #o ) poss0vel fixar um sem volatilizar o outro. Para esta fase ) relatado uma dura #o de quarenta dias. Por )m, todo esse processo que se encerra com a sublima #o teve in0cio na conjun#o e constitui a segunda obra. Fermenta&(o - adiciona-se ouro para tornar o j + existente mais ativo. Exalta&(o - processo semelhante a sublima#o, seria uma ressublima#o. Multiplica&(o - uma quantidade maior de energia ) acrescida nesta etapa, por )m n#o ) necessariamente a mat )ria que aumenta. Proje&(o - teste final da pedra em seus usos normais, como a transmuta #o. O agente da dissolu#o ) convertido em paciente que sofre a opera#o na fase da coagula #o. Por isso
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a opera#o ) comparada a brincadeira de crian a de "pular carni a" em que ora um pula o outro e ora ) pulado. A mat:ria-prima
Esta primeira mat )ria que dar + origem a pedra filosofal constitui um dos grandes segredos da alquimia. Normalmente ) descrita como algo desprezado, inferior e sem valor. Pode ser encontrado em todos os lugares, ) conhecido por todos, ) varrido para fora de casa, as crian as brincam com ele, por )m possui o poder de derrubar soberanos. Dentre os n#o iniciados, cada um aposta em um tipo de material tanto do reino animal, vegetal como mineral. +rios utilizaram min)rios (especialmente os de chumbo, o cinabre que cont )m enxofre e merc&rio, o stibine um raro mineral sulfuroso, a galena que ) magn)tica), cinzas, fezes, barro, sangue, cabelos. A maioria deles emprega a pr 4 pria terra, recolhida em local preservado. A terra estaria impregnada de energia c 4smica, com a +gua que cont)m. Esta mat )ria n#o est+ somente no reino do psiquismo, como afirmava Jung, ela tem tamb )m sua express#o no reino material atrav )s de um mineral que possui propriedades vegetativas. Descobrir a mat )ria-prima n#o ) o principal, mas sim ergu .-la a um ponto privilegiado para as opera7es subseq5entes. Esta abordagem s 4 ser + conseguida quando o alquimista deixa de lado a fronteira fict 0cia entre os elementos constitutivos de sua personalidade (f 0sica e espiritual) e o universo. Ela normalmente ) relacionada ao caos da g .nese, a base de todo o processo, que tanto ) material como imaterial. Para descobrir a mat )ria-prima mineral o operador e o objeto, observador e o observado, devem estar unidos. Isto significa se abstrair da vis #o l4gica e desenvolver uma vis #o intuitiva. Esta vis#o pode aparecer ap 4s um longo per 0odo de reflex#o sobre os impasses insol &veis da alquimia, ap 4s um est0mulo externo como o barulho do vento, das ondas do mar, do trov #o e outros. Caso contr +rio ela permanecer + escondida por uma roupagem ou uma casca como o ovo. O orvalho
O orvalho normalmente ) utilizado para umedecer (banhar e nutrir) a mat )ria-prima. Como se condensa lentamente e desce da atmosfera est + impregnado da energia c 4smica. A melhor ) poca de recolher o orvalho vai do equin 4cio de primavera ao solst 0cio de ver #o, pois possui uma maior energia. Normalmente ) recolhido com len4is estendidos sobre vegeta #o rasteira sem, no entanto, toc +-la. As cores da Grande Obra
Nas v+rias etapas do processo a mat )ria vai mudando de cor, primeiro aparecendo uma massa enegrecida, que passa a esbranqui ada e finalmente avermelhada. A cor negra seria a cor da fase da putrefa #o, a cor branca se inicia na fase de dissolu #o e a cor vermelha constitui a fase final do processo, ou seja, a pedra filosofal. Podem tamb )m aparecer cores intermedi+rias como o amarelo e mesmo as cores do arco- 0ris, tamb)m chamadas de cores da cauda do pav#o. A observa#o destas cores ) muito importante para saber se a obra est + evoluindo de maneira correta.
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Outro ind0cio da conclus#o constitui na jun#o de cristais em forma de estrela na superf 0cie do l0quido, ou um som parecido com o canto de cisnes. A Temperatura
A temperatura do forno em cada etapa do trabalho deve ser rigorosamente controlada. O aquecimento deve ser aumentado de forma gradual e bem lenta. A primeira etapa (putrefa #o) pode durar quarenta dias e a temperatura desta ) compara a do ventre ou do seio materno. Aquecendo-se muito corre o risco de fracasso ou mesmo de explos #o. OS DOIS CAMINHOS Via 8mida
A via &mida, como o pr 4 prio nome j+ indica, ) realizada com +gua (do orvalho). Esta via ) muito lenta, podendo durar meses ou anos e oferece menores riscos. As temperaturas nas v +rias etapas s#o consideravelmente menores, tendo em vista que a +gua ferve a 100 oC. O recipiente utilizado ) um bal#o de vidro ou cristal (tamb)m chamado de ovo filos4fico, por seu formato) que suporta bem as temperaturas requeridas nesta via. Nunca se deve deixar ferver, pois pode haver uma explos#o devido ao aprisionamento de gases no recipiente hermeticamente fechado. Via seca
Esta via ) bem mais r + pida, dura apenas sete dias, por )m ) bem mais perigosa pois pode haver explos#o. Tudo ) feito em um cadinho, pequeno recipiente de porcelana aberto em cima com a apar .ncia de um copo, que resiste a alt 0ssimas temperaturas. N#o h+ adi#o de +gua. , raramente relatada e praticada, por )m os alquimistas que a praticaram a consideram com muito mais chances de obter sucesso. Uma outra via seca tamb )m relatada ) a diret 0ssima, que seria quase instant 8nea durando apenas tr .s dias. Esta seria realizada a partir da emana #o de um tipo de energia na forma de raio diretamente no cadinho e no corpo do alquimista. Por )m seria extremamente perigosa podendo at ) mesmo fazer desaparecer o corpo do alquimista. OS ALQUIMISTAS FLAMEL
Nicolas Flamel nasceu em 1330 em Pontoise. Ap4s a morte de seus pais, ainda jovem foi trabalhar em Paris como escriv #o. Aos vinte e oito anos compra um antigo livro de autoria de Abraham, o Judeu, que continha textos intercalados com desenhos de serpentes, virgens, desertos e fontes d' +gua. Achou muito intrigante o livro e passou a estud +-lo, descobrindo que se tratava de cabala e alquimia. Nesta ) poca, ele nem sabia o que realmente significava a alquimia. Estudou anos a fio e descobriu que o livro relatava diretamente a Grande Obra, sem contudo indicar a mat )ria-prima. Casou-se com Dame Perrenelle, que era vi &va, por volta de 1364 e a partir de ent #o consegue uma pequena quantia de dinheiro para se dedicar totalmente a alquimia, quantia esta que a vi &va havia herdado do falecido marido. Percorre o caminho de Santiago de Compostela, padroeiro dos
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alquimistas, e encontra um mestre que lhe passa ensinamentos sobre a mat )ria-prima. Flamel, a partir de 1380, comea a se dedicar a experimentos alqu 0micos, consegue produzir prata em torno de 1382 e depois finalmente a transmuta #o em ouro. Cerca de dez anos mais tarde ao in 0cio dos experimentos, comea a realizar um grande n &mero de obras de caridade como a constru #o de hospitais, igrejas, abrigos e cemit )rios e os descora com pinturas e esculturas contendo s 0mbolos alqu0micos. Flamel, apesar de sua s & bita fortuna, possu 0a uma modesta resid .ncia e usava roupas humildes. Mas suas vultuosas doa7es levantaram suspeitas do rei Carlos V que havia proibido, j + em 1379, todas as pr +ticas alqu0micas mandando inclusive, destruir todos os laborat 4rios que supostamente fabricasse ouro alqu0mico. O rei enviou o chefe das finan as para investigar a origem de sua fortuna. Acredita-se que Flamel tenha sido franco com o emiss +rio do rei, tendo inclusive lhe dado um pouco da pedra filosofal. Este voltou sensibilizado com dignidade de Flamel, nada relatando ao rei e durante muitas gera7es a pedra ficou guardada em sua fam 0lia. Escreveu "O Livro das Figuras Hierogl 0ficas" em 1399, "O Sum +rio Filos4fico" em 1409 e "Salt)rio Qu0mico" em 1414 . Relatos mencionam que o casal, aos 60 anos de idade, possu 0a um aspecto jovem n #o condizente com as pessoas da mesma faixa et +ria da ) poca. Flamel faleceu em 1417, por )m alguns viajantes relatam terem o encontrado no oriente com sua esposa , ap 4s sua suposta morte. Ele teria sido um ser iluminado que quis viver entre os homens. Acredita-se que todo o relato de Flamel desde o encontro do livro at ) a peregrina #o a Santiago de Compostela e seu encontro com o mestre s #o alegorias para explicar a mat )ria-prima e o conhecimento adquirido atrav)s do estudo da alquimia. PARACELSO
Paracelso (Aureolus Phillippus Teophrastus Bombast von Hohenheim), que assim se intitulava por se considerar "al )m de Celso", nasceu a 10 de novembro de 1493, em Einsiedeln, um vilarejo nas montanhas da Su 0a alem#. Seu pai Wilhelm Bombast era m)dico e o ensina desde cedo, utilizando sua biblioteca particular, os segredos da medicina. Seu av2 foi o Gr #o Mestre da Ordem dos Cavaleiros de S#o Jo#o, Georg Bombast von Hohenheim, do qual seu pai era filho bastardo. A ordem dos Cavaleiros de S#o Jo#o recebeu todo o acervo da Ordem dos Templ+rios, quando estes foram perseguidos pela Igreja. Os Templ +rios eram uma ordem mon+stico-militar, que tinham o objetivo de defender a Terra Santa dos muulmanos e possu0am o conhecimento do esoterismo isl 8mico, sendo famosos pelo uso da Alquimia e por, supostamente, utilizarem poderes sobrenaturais. Provavelmente, Paracelso teria se iniciado na Alquimia com o seu av 2 por interm)dio da herana dos Templ +rios. Posteriormente teria feito parte de uma irmandade de alquimistas, da qual teria recebido a tarefa de passar seus conhecimentos para a Medicina, pois na ) poca esta se encontrava nas trevas da ignor 8ncia. Ainda moo foi morar na ;ustria, pa0s no qual seu pai foi trabalhar, podendo assim observar as doenas que mais assolavam os trabalhadores das minas de Fuggers (o dono destas minas era o alquimista tirol.s Segismundo Fugger). Frequentou as Universidades da Alemanha, Frana e It+lia, estudando Medicina em Viena com Nicolo e em Ferrara, com Trithemius (alquimista e c )lebre abade do convento de S#o Jorge, em Wurzburg) e Leoniceno, obtendo seu grau de doutor em 1515. H + ind0cios de que tamb )m tenha estudado em Bolonha como aluno de Bereng +rio de Capri, respons+vel pela cadeira de Anatomia. No per 0odo 1517 a 1524, viajou como m)dico em v+rios ex)rcitos, pela Holanda, Escandin+via, Pr &ssia, Tart +rea, e possivelmente no Oriente pr 4ximo, adquirindo assim, grande pr +tica no tratamento de diversas enfermidades. Logo depois, retornou para as minas de Fuggers onde estudou as condi 7es de sa&de dos mineiros. Neste contexto, surgem as revolucion+rias id)ias de Paracelso - durante o estudo da Medicina, Paracelso se rebela contra os conhecimentos ortodoxos - apresentando uma vis #o totalmente oposta a
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vigente, considerando o ser humano como um todo integrado e harm 2nico constitu0do de mente e corpo. Acreditava que a anima - conceito semelhante ao princ 0 pio vital, posteriormente introduzido pelos homeopatas - governava o organismo. Criou uma filosofia qu0mica para interpretar o mundo, considerando a Cria#o como um grande processo qu 0mico divino e acreditando que as doen as eram fruto de rea7es qu0micas produzidas pelo organismo. Suas id)ias revolucion+rias, eram fruto de uma importante forma #o alqu0mica (Paracelso ) considerado um dos mais controversos alquimistas de todos os tempos). A Alquimia, para ele, n #o tinha o intuito de transformar metais em ouro, mas sim servir como instrumento auxiliar no restabelecimento da sa &de, sendo utilizada como base para o preparo dos medicamentos minerais, atrav)s de t)cnicas alqu0micas de separa #o e purifica#o. Paracelso combateu os princ 0 pios da medicina tradicional - considerados por ele obscuros e sem fundamento, nas universidades eram ensinados: magia e ocultismo - propondo uma terap .utica qu0mica. Percebeu a possibilidade de utiliza #o dos conhecimentos da Alquimia na medicina, na formula#o e descobrimento de novos medicamentos, sendo o precursor da Iatroqu 0mica - que mais tarde deu origem 9 Qu0mica - al)m de antecipar v +rios fundamentos da homeopatia, farmacologia, medicina psicossom+tica, psicologia e bioenerg )tica. Ensinou suas id)ias em uma universidade na Basil )ia por volta de 1527 e chegou a queimar em pra a p& blica os livros escritos por Galeno e Avicena, em sinal de protesto contra os conceitos contidos nestas obras. Entretanto, a Basil )ia era uma cidade em que os estudiosos cultuavam as ci .ncias e filosofias antigas e, port anto, Paracelso foi duramente criticado, fazendo tantos inimigos, que precisou fugir da cidade. Assim iniciou-se uma longa e triste luta em prol do bom senso na medicina, que tinha reflexos ostensivos sobre sua fama e condi #o financeira - alternava entre fortuna e mis)ria. Outros locais nos quais lecionou foram Colmar (1528), Nuremberg (1529), Saint-Gall (1531), Pfeffer (1535), Augsburgo (1936), e Villach (1538). Rebelou-se tamb)m contra o sistema de ensino das ci .ncias. Nesta ) poca, a l 0ngua cient0fica escrita e falada era o latim e Paracelso acreditava que isto prejudicava a difus #o do saber, pois somente poucos eruditos tinham acesso as universidades e podiam usufruir do conhecimento. Neste contexto, tentou introduzir uma l0ngua mais acess 0vel ao povo - o alem#o - em seus escritos e aulas, fato que foi seguido, posteriormente, por v+rios outros s+ bios. Paracelso foi, por tudo isto, denominado o "m)dico maldito" e sua doutrina constantemente veiculada ao ocultismo - por conta de crer em "influ .ncias astrais". Apesar disto, hoje podemos perceber suas grandes contribui7es para o desenvolvimento da Qu 0mica e Medicina. A maior parte de suas obras foram publicadas ap 4s sua morte, sendo que entre 1589-1591, apareceram as primeiras edi 7es de seus trabalhos, quase completos, que versam sobre cl 0nica m)dica, diagn4stico, farmacologia, filosofia, teologia, Alquimia, influ .ncia dos astros, magia, formula #o e prescri#o dos medicamentos. S#o, na realidade, uma mistura de contribui 7es originais e afirma 7es ing.nuas. Suas obras consideradas como mais importantes s #o Suas principais obras o Tratado Sobre as Feridas Abertas (1528), Paramirum (1530-1531). Chirurgia Magna (1536), De Gradibus (1568), Tratado Sobre as Enfermidades dos Mineiros (1576), Opu&sculo sobre os Banhos Minerais (1576) e De generatione stultorum (tratado no qual correlaciona o cretinismo com o b 4cio end.mico). Escreveu tamb)m um livro de profecias Os Progn 4sticos, que n #o conseguiu igualar as Centurias escrito por Nostradamus - este, como Paracelso, era m)dico, astr 4logo e alquimista. No ano de 1538 abandonou a vida p& blica, possivelmente por problemas de sa &de. Relatos indicam que tenha sido por conta de uma doen a que permanece desconhecida at ) a atualidade. Retirou-se para Mindelheim, cuidando de sua sa&de e colocando em ordem suas obras. Em 1540 foi para Salzburgo, com intuito de desfrutar um melhor clima. Deste per 0odo at) sua morte, dedicou-se profundamente a
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espiritualidade, quando escreveu seus trabalhos mais m 0sticos, dentre eles, alguns coment+rios sobre a B0 blia Sagrada. A descri#o de sua morte constitui um assunto controverso, para o qual existem v +rias hip4teses. ficou internado no Hospital de S #o Estev#o e, tempos depois, mudou-se para a Estalagem do Cavalo Branco, em Kaygasse, esperando pelo fim de sua laboriosa jornada. Morreu aos 48 anos, em 1541, sendo enterrado na Igreja de S #o Estev#o. Aproximadamente em 1590 foi transferido para um local de honra no pr 4 prio cemit)rio da Igreja e, em seu t &mulo foi colocada uma inscri #o de m+rmore com os dizeres: "Aqui jaz Philippus Teophrastus von Hohenheim. Famoso doutor em medicina que curou toda a esp)cie de feridas, a lepra, a gota, a hidropisia e outras enfermidades do corpo com ci .ncia maravilhosa. Morreu em 24 de Setembro do ano da graa de 1541." Entretanto, para Jung, Paracelso teria morrido em Salzburgo e enterrado junto com os pobres do Asilo de Velhos no cemit )rio de S#o Sebasti#o e que, no s )culo XIX, seus restos mortais foram exumados, havendo o intrigante achado de um esqueleto com uma pelve feminina. Este relato, sugere que Paracelso poderia ter simulado a pr 4 pria morte, para fugir da persegui #o incessante comandada por v+rios m)dicos ortodoxos. Seu pedido de que fossem executados os salmos I, VII e XXX em seu funeral, pode-se constituir num ind0cio desta hip 4tese: "Eu te exaltarei, 4 Senhor, porque tu me livraste e n #o permitiste que os meus inimigos se regozijassem contra mim. "Senhor, meu Deus, clamei a ti por socorro e tu me saraste. "Da cova fizeste subir a minha alma; preservaste-me a vida para que n #o descesse 9 sepultura." (Salmo XXX) H+ ind0cios de que Nostradamus, teria se encontrado com Paracelso na Alemanha, alguns anos ap 4s a data da suposta morte deste <imo. NOSTRADAMUS
Suas profecias ficaram t #o conhecidas que chegam a ofuscar o restante de sua obra. Ele foi m )dico, alquimista e astr 4logo. Michel de Notre-Dame nasceu em 14 de Dezembro de 1503 em St. Remy, seu pai era tabeli#o e seus dois av2s m)dicos. Foi seu av2, que tamb)m era cabalista, que ficou respons+vel por sua educa #o, ensinando-lhe desde cedo astrologia. Diplomou-se em Avignon como mestre em Artes, estudando literatura, hist 4ria, filosofia, gram+tica e ret 4rica. Sua fam0lia era judia e Nostradamus teve que se converter ao catolicismo para fugir da inquisi#o. Cursou medicina em Montpellier, onde ingressou com dezoito anos, em 1523. Tornou-se amigo de Franois Rabelais. Recebeu o t 0tulo de doutor em 1533 e latinizou seu nome para Miguel de Nostradamus. Passou algum tempo viajando pela Europa, onde combateu a peste com m)todos contr +rios aos empregados em seu tempo. Foi convidado por um alquimista, Julius C )sar Scalinger para conhecer suas pesquisas em Tolouse e permaneceu por algum tempo em sua casa. Casou-se com Marie Auberligne, que era uma grande estudiosa e auxiliava Scalinger em seus experimentos. Foi a 0 que aprofundou seus conhecimentos em Alquimia utilizando a biblioteca escondida, por serem obras proibidas pela Igreja, na casa de Scalinger. Mudou-se para Ange, pr 4ximo a Toulose, atuando como m)dico. A noite, constantemente ia para a biblioteca de seu amigo estudar as obras proibidas. Teve dois filhos e um tr +gico desfecho, sua mulher e filhos contra0ram a peste e faleceram. Nostradamus ficou desolado e recluso na Bretanha, na floresta de Brocel8ndia, conhecida como a resid .ncia do Mago Merlin. Ap 4s isso passou um per 0odo de intensas viagens.
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Em 1546 combateu novamente a peste, desta vez em Provence onde residia o seu irm #o que era prefeito da cidade, obtendo 4timos resultados, utilizou t)cnicas e conhecimentos que anteciparam em 300 anos as descobertas de Pasteur. Associando a transmiss #o da peste a microrganismos, desinfetou ruas e casas, queimou os mortos e suas roupas, al )m de desenvolver medicamentos de animais e vegetais. Casou-se com Anne Posard uma vi &va de 27 anos e tiveram seis filhos. Trabalhava durante o dia como m)dico e durante as noites escrevia as suas professias. Ensinou sua mulher e cunhada a fazerem perfumes que ficaram famosos. Publicou a primeira edi #o das Centurias em 1555 e a previs #o que o tornou famoso, o an &ncio da morte do rei da Fran a Henrique II em um duelo a cavalo, que se concretizou tr .s anos depois. Conquistou a admira#o da rainha Catarina de M )dicis esposa de Enrique II, obtendo assim sua prote#o, conseguindo escapar da inquisi#o. NEWTON
Isaac Newton (1642-1727). F0sico e matem+tico Ingl.s, um dos maiores g .nios de todos os tempos. Nasceu prematuramente, j + 4rf #o de pai, no ano de 1642. Desde cedo demonstrou ser dono de uma intelig .ncia prodigiosa, tal a facilidade com que resolvia problemas e criava engenhos. Aos doze anos, entrou para a escola p& blica. Entretanto, por decis#o de sua m#e, foi posto a trabalhar como lavrador. Mas, Newton era um obstinado por seus livros e por fim, foi-lhe dado um voto de confiana, sendo permitida a volta aos estudos, prosseguindo no Trinity College em Cambridge. Formou-se e graas a seus estudos vitoriosos sobre a natureza da luz branca (que descobriu ser a combina #o de todas as cores do espectro), foi eleito membro da Real Academia Brit 8nica de Ci.ncias. Aos vinte e sete anos foi eleito Professor Titular de Matem +tica da Universidade de Cambridge. Por essa ) poca elaborou o c +lculo infinitesimal. Algum tempo depois, Newton formulou sua explica#o para o universo, baseada na atra #o da mat)ria, mas, relutou durante muito tempo em publicar suas id )ias. Finalmente foi convencido pelos amigos a expor ao mundo a beleza e a precis #o de sua teoria, publicando ent#o sua obra Philosophiae Naturalis Principia Mathematica. Ap4s a publica#o dos Principia - que permaneceu incompreens0vel e rejeitado pelos cientistas de sua gera#o -, Newton entrou para a pol 0tica. Foi nomeado, por influ.ncia de amigos da c 2rte, Superintendente da Casa da Moeda. O grande c )rebro do f 0sico e matem+tico subjugava-se a um simples trabalho burocr +tico, o que lhe valeu um papel de rid 0culo na sociedade. Em uma carta que escreveu em 1676, Newton relata: "Existem outros segredos al )m da transmuta #o dos metais, e os grandes mestres s #o os &nicos a compreend .-los". Newton era um iniciado, que acreditava que a Alquimia deveria permanecer secreta e por isso nunca publicou os resultados de seus experimentos alqu0micos, apesar de possivelmente ter obtido .xito em alguns deles. Por este motivo este lado de Newton ) pouco conhecido, por )m toda a sua obra foi gerada a partir destes conhecimentos, ele dava uma interpreta #o materialista ao esoterismo, tanto, que em um de seus livros, seus opositores afirmavam que as for as de Newton eram for as ocultas. Na realidade, estas for as eram muito semelhantes as tradi 7es herm)ticas. Em 1940, Dobbs estudou os in &meros manuscritos alqu 0micos escritos por Newton e escreveu um livro intitulado "Os Fundamentos da Alquimia de Newton". Newton buscava na Alquimia encontrar a estrutura do microcosmo. Apesar de seus intensos estudos sobre o assunto, que duraram de 1668 -1696, ele n#o conseguiu explicar as for as que governam os corpos pequenos. Newton consumiu seus dias numa velhice tranq 5ila, distante de pol .micas ou disputas. Queria apenas a tranq5ilidade das horas passadas em seu solar, meditando acerca das obras alqu 0micas. Faleceu a 28 de mar o de 1727.
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ROGER BACON
Foi um dos maiores s + bios da ) poca e estudou a Alquimia, realizando inclusive experimentos com transmuta#o de metais. Nasceu em 1214 na Inglaterra. Estudou em Oxford e Montpelier. Foi professor de Filosofia na Universidade de Paris. Em 1250 abandonou a cadeira para tornar -se monge da Ordem de S#o Francisco de Assis. Roger Bacon tencionava uma vida tranq 5ila, onde pudesse contemplar o mundo e extrair-lhe a verdade, sem precisar decorar os Dogmas Aristot )licos. Bacon trabalhou na corre #o do Calend+rio Juliano, aperfei oou instrumentos de 4 ptica e aproximouse bastante dos princ 0 pios que permitiram a confec#o de 4culos e telesc4 pios (constru0dos s)culos mais tarde). Fabricou p 4lvora mas ocultou a f 4rmula pois temia que esta perigosa inven#o ca0sse em m#os de homens inescrupulosos. Com sua mente iluminada, anteviu v +rias inven7es modernas, tais como telesc4 pios, microsc4 pios, avi7es, entre outras. Foi no seio da ordem onde procurava recolhimento que caiu em desgra a. Os Franciscanos n #o toleraram os freq 5entes questionamentos do frade e suas experi .ncias e ap4s uma s)rie de advert .ncias, resolveram encarcer +-lo na pris#o. No entanto ele gozava da simpatia do Papa Clemente IV, que ordenou sua soltura. Por )m em 1282, ap4s a morte de Clemente IV, seus escritos foram condenados e ele novamente preso. Bacon permaneceu preso por dez anos, sendo solto, cansado e desgostoso, morreu dois anos depois, em 1294. Entretanto, sua vida no c +rcere foi rica em reflex 7es. Escreveu v+rias obras, entre as quais figura como grande trabalho de sua vida o livro Opus Majus, manuscrito de car +ter enciclop)dico que ficou perdido por cerca de 450 anos (foi encontrado e publicado em 1733). Sua obra alqu0mica foi reunida no s )culo XVII com o nome Tesouro Qu mico de Roger Bacon e era composta dos seguintes livos: Alquimia Maior, O Espelho da Alquimia, Sobre o Le'o Verde, Brevi rio do dom de Deus, Os Segredos dos Segredos, al #m de outras anota),es. BIBLIOGRAFIA
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A Mina
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A Morte do Rei
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A Rainha Branca e o Rei Vermelho
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A Ressurrei&(o
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A Vida
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Arma Artis
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A 7rvore da Vida e a Fonte da Juventude
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As Cinzas
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Caput Mortuum
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O Banho do Rei
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