NORMA BRASILEIRA
ABNT NBR IEC 62271-200 Primeira edição 19.03.2007 Válida a partir de 19.04.2007 Versão corrigida 02.04.2007
Conjunto de manobra e controle de alta-tensão Parte 200: Conjunto de manobra e controle de alta-tensão em invólucro metálico para tensões acima de 1 kV até e inclusive 52 kV High-voltage switchgear and controlgear Part 200: AC metal-enclo metal-enclosed sed switchgear and controlgear for rated voltage above 1 kV and up to and including 52 kV
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Palavra-chave: Conjunto de manobra e controle. Descriptor: High-voltage switchgear and controlgear.
ICS 29.130.10
Número de referência ABNT NBR IEC 62271-200:2007 81 páginas
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© ABNT 2007 Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida ou por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por escrito pela ABNT. Sede da ABNT Av.Treze de Maio, 13 - 28º andar 20031-901 - Rio de Janeiro - RJ Tel.: + 55 21 3974-2300 Fax: + 55 21 2220-1762
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ABNT NBR IEC 62271-200:2007
Sumário
Página
Prefácio Nacional ................................................................................................... ....................................................................................................................................................... .................................................... vi
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1
Generalidades Generalida des ............................................................................. ................................................................................................................................................ ...................................................................1 1.1 Objetivo.................................................................................. ................................................................................................................................................... ................................................................... 1 1.2 Referências normativas normativas ........................................................................................................................ .......................................................................................................................... 2
2
Condições normal e especia especiall de serviço ...................................................................................... .................................................................................................... .............. 2
3
Termos e definições ........................................................................................... ...................................................................................................................................... ........................................... 3
4
Características nominais .................................................................................... Características .............................................................................................................................. .......................................... 9 4.1 Tensão nominal (U r r) ........................................................................ ............................................................................................................................ ....................................................10 4.2 Nível de isolamento nominal ............................................................................................................. ............................................................................................................. 10 4.3 Freqüência nominal ( f r r )........................................................................................ ....................................................................................................................... ............................... 10 4.4 Corrente nominal de regime contínuo e elevação de temperatura temperatura ............................................... 10 4.5 Corrente suportável nominal de curta duração ( I k) ......................................................................... 10 4.6 Valor de crista da corrente suportável nominal ( I p).........................................................................11 4.7 Duração nominal de curto-circuito ( t k) ............................................................................................. 11 4.8 Tensão nominal de alimentação de dispositivos de fechamento e abertura e de circuitos auxiliares e de comando ( U a) ............................................................................................................. 11 4.9 Freqüência nominal de alimentação dos dispositi dispositivos vos de fechamento e abertura e de circuitos auxiliares.............................................................................................................................................. .............................................................................................................................................. 11 4.10 Pressão nominal nominal de gás comprimido comprimido para isolamento isolamento e/ou operação operação ..................................... 11 4.10.1 Nível nominal de preenchimento preenchimento (de compartimentos compartimentos preenchidos com com fluido) ....... 11
5
Projeto e construç construção ão ........................................................................................... ................................................................................................................................... ........................................ 11 5.1 Requisitos para para líquidos em em conjunto de manobra e controle .................................................... 12 5.2 Requisitos para para gases em conjunto conjunto de manobra e controle controle........................................................ 12 5.3 Aterramento .................................................................................... ....................................................................................................................................... ................................................... 12 5.4 Equipamento auxiliar e de controle ........................................................................................ ................................................................................................ ........ 13 5.5 Operaçã Operação o dependente dependente de fonte de energia ................................................................................... ..................................................................................... 13 5.6 Operação de energia armazena armazenada da............................................................................................ ................................................................................................... ....... 13 5.7 Operaçã Operação o manual independente independente................................................................................... ...................................................................................................... ................... 14 5.8 Operação de disparadores disparadores.................................................................................................. ............................................................................................................... ............. 14 5.9 Dispositivo Dispositivoss para intertravamento intertravamento e monitoramento monitoramento de baixa e alta pressão pressão ........................... 14 5.10 Placas de identificaçã identificação o.................................................................................................. ..................................................................................................................... ................... 14 5.11 Dispositivo Dispositivoss de intertravame intertravamento nto ..................................................................................................... ..................................................................................................... 16 5.12 Indicador de posição ........................................................................................................................ ........................................................................................................................ 17 5.13 Graus de proteção providos pelos invólucros .............................................................................. .............................................................................. 17 5.14 Distâncias de escoamento ................................................................................................. ............................................................................................................... .............. 17 5.15 Estanqueida Estanqueidade de ao gás e ao vácuo. vácuo........................................................................................... .................................................................................................. ........ 17 5.16 Estanqueid Estanqueidade ade aos líquidos lí quidos............................................................................................ ............................................................................................................. ................. 17 5.17 Inflamabilida Inflamabilidade de ......................................................................................................................... .................................................................................................................................. ......... 17 5.18 Compatibilidade eletromagnética eletromagnética (EMC) ........................................................................................ ........................................................................................ 17
6
Ensaio de tipo ............................................................................................. .............................................................................................................................................. ................................................. 24 6.1 Generalidades................................................................................ Generalidades .................................................................................................................................... .................................................... 24 6.2 Ensaios dielétricos ................................................................................... ........................................................................................................................... ........................................ 25 6.3 Ensaio de tensão de radiointerfe radiointerferência rência.......................................................................................... 29 6.4 Medição da resistênc resistência ia dos circuitos ............................................................................................. 29 6.5 Ensaios de elevação de temperatur temperaturaa ................................................................................... .............................................................................................. ........... 30 6.6 Ensaios de corrente suportável de curta duração e valor de crista da corrente suportável .... 31 6.7 Verificação da proteção.................................................................................... .................................................................................................................... ................................ 32 6.8 Ensaio de estanque estanqueidade idade ................................................................................................... ................................................................................................................. .............. 33 6.9 Ensaio de compatibilidad compatibilidadee eletromagn eletromagnética ética (CEM)....................................................................... 33 6.10 Ensaios adicionais adicionais em circuitos circuitos auxiliares auxiliares e de controle controle ............................................................ 33
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Ensaio de rotina ...................................................................................... ........................................................................................................................................... ..................................................... 37 7.1 Ensaio dielétrico no circuito principal............................................................................................ 38 7.2 Ensaios em circuitos auxiliares e de controle ............................................................................. ................................................................................. 38 7.3 Medição da resistência do circuito principal .................................................................................38 7.4 Ensaio de estanque estanqueidade idade ................................................................................................... ................................................................................................................. .............. 38 7.5 Verificaçõe Verificaçõess de projeto e visual .......................................................................................... ...................................................................................................... ............ 38
8
Guia para a seleção de conjunto de manobra e controle em invólucro metálico para serviço ...... .......... .... 40 8.1 Seleção de valores nominais ........................................................................................ ........................................................................................................... ................... 40 8.2 Seleção de projeto e sua construç construção ão ....................................................................................... ............................................................................................. ...... 40 8.3 Classificaç Classificação ão de arco interno ............................................................................................. .......................................................................................................... ............. 43
9
Informações a serem dadas na solicitação, na oferta e no pedido........................................................ 48 10 10.1 10.2 10.3 10.4
11
Regras para transporte transporte,, armazenage armazenagem, m, instalação, operação e manutençã manutenção o ........................... 50 Condições durante durante transporte, transporte, armazenagem armazenagem e instalação instalação ......................................................... 50 Instalação................................................................................ ........................................................................................................................................... ........................................................... 51 Operação Operaçã o .................................................................................... ............................................................................................................................................ ........................................................ 51 Manutenção Manutenç ão ............................................................................................... ....................................................................................................................................... ........................................ 51
Segurançaa ................................................................................... Seguranç .................................................................................................................................................... ................................................................. 51
Anexo A (normativo) Falha interna – Método para ensaiar o conjunto de manobra e controle em invólucro metálico nas condições de arco devido a uma falha interna ................................................................. 53 A.1 Introdução Introduçã o ............................................................................................... .................................................................................................................................................... ..................................................... 53 A.2 Tipos de acessib acessibilidade ilidade ................................................................................................... .............................................................................................................................. ........................... 54 A.3 Arranjos de ensaio ............................................................................................. ...................................................................................................................................... ......................................... 54 A.4 Corrente e tensão aplicada aplicadass .......................................................................................... ....................................................................................................................... ............................. 58 A.5 Procedimento Procedime nto de ensaio .............................................................................................. ............................................................................................................................. ............................... 59 A.6 Critérios de aceitaçã aceitação o .................................................................................................... ................................................................................................................................. ............................. 61 A.7 Relatório de ensaio.................................................................................. ...................................................................................................................................... .................................................... 61 A.8 Designação Designaçã o de classifica classificação ção IAC......................................................................................... ............................................................................................................... ...................... 62
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Anexo B (normativo) Medição de descarga descargass parciais .................................................................................... ........................................................................................... ....... 69 B.1 Generalidades Genera lidades ...................................................................................... .............................................................................................................................................. ........................................................ 69 B.2 Aplicação.................................................................................... ...................................................................................................................................................... .................................................................. 69 B.3 Circuitos de ensaio e instrumentos de medição...................................................................................... 70 B.4 Procedimento Procedime nto de ensaio .............................................................................................. ............................................................................................................................. ............................... 71 B.5 Quantidade de descarga descargass parciais máxima permissív permissível el ......................................................................... 71 Anexo C (informativo) Notas explicativa explicativass ............................................................................................................... ............................................................................................................... 75 C.1 Mudanças nas classificaçõ classificações, es, comparadas com a terceira edição (1990) da IEC 60298 ...... ............ ............ ........ 75 C.2 Conjunto blindado definido pela ANSI .......................................................................................... ...................................................................................................... ............ 78 C.3 Antiga definição de blindado pela IEC em em termos termos das das definições da IEC 62271-200 62271-200 .......................... 79 C.4 Exemplo de um tipo de secionad secionador-fusível or-fusível em solução modular .......................................................... 79 Bibliografia ............................................................................... ....................................................................................................................................................... ................................................................................. ......... 81 Figura A.1 – Armação de montagem para indicadores verticais......................................................................... verticais......................................................................... 63 Figura A.2 – Indicador horizontal ............................................................................................. ............................................................................................................................ ............................... 64 Figura A.3 – Posição dos indicadores........................................................................... .................................................................................................................... ......................................... 64 Figura A.4 – Simulação da sala e posição dos indicadores para acessibilidade A, unidade funcional a 1,5 m ou acima ............................................................................................ ....................................................................................................................... ........................... 65 Figura A.5 – Simulação da sala e posição dos indicadores para acessibilidade B, unidade funcional acima de 2 m de altura ................................................................................................ ............................................................................................................. ............. 66 Figura A.6 – Simulação da sala e posição dos indicadores para acessibilidade B, unidade funcional abaixo de 2 m ............................................................................................................................ ............................................................................................................................ 67 Figura A.7 – Arranjo de ensaio para conjunto de manobra e controle montado em poste .............................. 68 Figura B.1 – Circuito de ensaio de descarga descargass parciais (arranjo trifásico) ......................................................... ......................................................... 73 Figura B.2 – Circuito de ensaio de descarga descargass parciais (sistema sem neutro aterrado) ................................... ................................... 74
ABNT NBR IEC 62271-200:2007 Tabela 1 – Informações da placa de identificação ................................................................................................ 15 Tabela 2 – Localizações, causas e exemplos de medidas para diminuir a probabilidade de falhas internas 44 Tabela 3 – Resumo de requisitos técnicos, das características e dos ensaios opcionais para conjunto de manobra e controle em invólucro metálico ...................................................................................................... 46 Tabela B.1 – Circuitos e procedimentos de ensaio .............................................................................................. 72 Tabela C.1 – Comparação da definição da IEC e do IEEE de blindado .............................................................. 75 Tabela C.2 – Classificação relacionada à segurança de pessoal no caso de arco interno .............................. 76
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ABNT NBR IEC 62271-200:2007
Prefácio Nacional A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais Temporárias (ABNT/CEET), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros). A ABNT NBR IEC 62271-200 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-03), pela Comissão de Estudo de Conjuntos de Manobra e Controle de Alta-Tensão (CE-03:017.03). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 08, de 01.08.2006, com o número de Projeto 03:017.03-002. Esta Norma é uma tradução idêntica da IEC 62271-200:2003, que foi elaborada pelo Comitê Técnico High-voltage switchgear and controlgear (IEC/SC 17A). Esta Norma é para ser lida juntamente com a ABNT NBR IEC 60694. A numeração das seções segue a numeração das seções daquela norma. As subseções adicionais, que tratam de seções ou subseções particulares da ABNT NBR IEC 60694, são numeradas 101, 102 etc. Esta Norma cancela e substitui a ABNT NBR 6979:1998 – Conjunto de manobra e controle em invólucro metálico para tensões acima de 1 kV até 36,2 kV – Especificação.
NUMERAÇÃO COMUM DAS ESTUDOS SC 17A E SC 17C
NORMAS
SOB
A
RESPONSABILIDADE
DOS
COMITÊS
DE
De acordo com a decisão tomada na reunião conjunta dos Comitês de Estudo SC 17A/SC 17C, de Frankfurt, em junho de 1998 (artigo 20.7 de 17A/535/RM), um sistema comum de numeração é estabelecido para as normas sob a responsabilidade dos Comitês de Estudo SC 17A e SC 17C. A IEC 62271 (com o título “Equipamento de alta-tensão”) constitui a base da norma comum. 1 3 6 3 0 0 / 7 6 1 . 0 0 0 . 3 3 O R I E L I S A R B O E L O R T E P o v i s u l c x e o s u a r a p r a l p m e x E
A numeração das normas segue o princípio abaixo: a) As normas comuns preparadas pelos Comitês de Estudo SC 17A e SC 17C começarão com o número IEC 62271-001. b) As normas do Comitê de Estudo SC 17A começarão com o número IEC 62271-100. c)
As normas do Comitê de Estudo SC 17C começarão com o número IEC 62271-200.
d) Os guias preparados pelos Comitês de Estudo SC 17A e SC 17C começarão com o número IEC 62271-300. A tabela abaixo correlaciona os novos números com os antigos. As partes numeradas (xxx) receberão um número final que dependerá da decisão de publicação revisada como norma ou relatório técnico. Esta versão corrigida da ABNT NBR IEC 62271-200:2007 incorpora a Errata 1 de 02.04.2007.
ABNT NBR IEC 62271-200:2007
Numeração comum das publicações IEC 62271 sob a responsabilidade dos Subcomitês SC 17A e SC 17C
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IEC 62271
HIGH-VOLTAGE SWITCHGEAR AND CONTROLGEAR
Parte
Novo Título
1
Common specifications
2
Seismic qualification for rated voltages of 72,5 kv and above
Se houver número antigo IEC IEC 60694 -
100
High-voltage alternating current circuit-breakers
IEC 60056
101
Synthetic testing
IEC 60427
102
High-voltage alternating current disconnectors and earthing switches
IEC 60129
103
Switches for rated voltages above 1 kV and less than 52 kV
IEC 60265-1
104
Switches for rated voltages of 52 kV and above
IEC 60265-2
105
Alternating current switch-fuse combinations
IEC 60420
106
Alternating current contactors and contactor based motorstarters
IEC 60470
107
Alternating current switchgear-fuse combinations
-
108
Switchgear having combined functions
-
109
Series capacitor by-pass switches
-
200
Metal enclosed switchgear and controlgear for rated voltages up to and including 52 kV
IEC 60298
201
Insulation-enclosed switchgear and controlgear for rated voltages up to and including 52 kV
IEC 60466
202
High-voltage/low voltage prefabricated substations
IEC 61330
203
Gas-insulated metal enclosed switchgear for rated voltages above 52 kV
IEC 60517
204
High-voltage gas-insulated transmission lines for rated voltages of 72,5 kV and above
IEC 61640
ABNT NBR IEC 62271-200:2007
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IEC 62271
HIGH-VOLTAGE SWITCHGEAR AND CONTROLGEAR
parte
Novo título
Se houver número antigo IEC
(300)
Guide for seismic qualification of high-voltage alternating current circuit-breakers
IEC 61166
(301)
Guide for inductive load switching
IEC 61233
(302)
Guide for short-circuit and switching test procedures for metal-enclosed and dead tank circuit-breakers
IEC 61633
(303)
Use and handling of sulphur hexafluoride (SF6 ) in high-voltage switchgear and controlgear
IEC 61634
(304)
Additional requirements for enclosed switchgear and controlgear from 1 kV to 72,5 kV to be used in severe climatic conditions
IEC 60932
(305)
Cable connections for gas-insulated metal-enclosed switchgear for rated voltages above 52 kV
IEC 60859
(306)
Direct connection between power transformers and gas-insulated metal-enclosed switchgear for rated voltages above 52 kV
IEC 61639
(307)
The use of electronic and associated technologies in auxiliary equipment of switchgear and controlgear
IEC 62063
308
Guide for asymmetrical short-circuit breaking test duty T100a
-
309
TRV parameters for high-voltage switchgear and controlgear for rated voltages above 1 kV and less than 100 kV
-
310
Electrical endurance testing for circuit-breakers rated 72,5 kV and above
-
NORMA BRASILEIRA
ABNT NBR IEC 62271-200:2007
Conjunto de manobra e controle de alta-tensão Parte 200: Conjunto de manobra e controle de alta-tensão em invólucro metálico para tensões acima de 1 kV até e inclusive 52 kV
1 Generalidades 1.1 Objetivo Esta parte da ABNT NBR IEC 62271 especifica requisitos para o conjunto de manobra e controle em invólucro metálico para corrente alternada, montado em fábrica, para tensões nominais acima de 1 kV até e inclusive 52 kV, para instalação abrigada e ao tempo, para freqüências de serviço até 60 Hz, inclusive. Os invólucros podem incluir componentes fixos e removíveis e podem ser preenchidos com fluido (líquido ou gás) para prover a isolação. NOTA 1 Embora a aplicação principal seja para sistemas trifásicos, esta Norma pode ser também aplicada para sistemas monofásicos ou bifásicos.
Esta Norma define vários tipos de conjunto de manobra e controle em invólucro metálico que diferem quanto a
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conseqüências na continuidade no serviço da rede no caso de manutenção no conjunto de manobra e controle; necessidade e conveniência de manutenção do equipamento.
NOTA 2 A segurança de uma instalação resulta do projeto, da implementação e da coordenação de produtos, instalações e operações.
Para o conjunto de manobra e controle em invólucro metálico contendo compartimentos preenchidos por gás, a pressão de projeto é limitada a um valor máximo de 300 kPa (pressão relativa). NOTA 3 Os compartimentos preenchidos por gás tendo uma pressão de projeto excedendo 300 kPa (pressão relativa) convém que sejam projetados e ensaiados de acordo com a IEC 60517.
Conjunto de manobra e controle em invólucro metálico para uso especial, por exemplo, em atmosferas inflamáveis, em minas ou a bordo de navios, pode estar sujeito a requisitos adicionais. Componentes instalados no conjunto de manobra e controle em invólucro metálico são projetados e ensaiados de acordo com as suas respectivas normas. Esta Norma complementa as normas dos componentes individuais, considerando sua instalação nos conjuntos de manobra e controle. Esta Norma não exclui outros equipamentos que possam ser incluídos no mesmo invólucro. Em tais casos, qualquer possível influência destes equipamentos no conjunto de manobra e controle deve ser levada em conta. NOTA 4
Os conjuntos de manobra e controle com invólucro isolante estão contemplados pela IEC 60466.
NOTA 5 O conjunto de manobra e controle em invólucro metálico para tensões nominais acima de 52 kV, isolado a ar à pressão atmosférica, pode ser contemplado por esta Norma considerando os níveis de isolamento da ABNT NBR IEC 60694.
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1.2 Referências normativas Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas). ABNT NBR IEC 60529:2005 – Graus de proteção para invólucros de equipamentos elétricos (código IP) ABNT NBR IEC 60694:2006 – Especificações comuns para normas de equipamentos de manobra de alta-tensão e mecanismos de comando ABNT NBR IEC 62271-100:2006 – Equipamentos de alta-tensão – Parte 100: Disjuntores de alta-tensão de corrente alternada ABNT NBR IEC 62271-102:2006 – Equipamentos de alta-tensão – Parte 102: Seccionadores e chaves de aterramento IEC 60050 (151): 2001, International Electrotechnical Vocabulary – Chapter 151: Electrical and magnetic devices IEC 60050 (441):1984, International Electrotechnical Vocabulary – Chapter 441: Switchgear, controlgear and fuses IEC 60060-1:1989, High-voltage test techniques - Part 1: General definitions and test requirements IEC 60243-1:1998, Electrical strength of insulating materials - Test methods - Part 1: Tests at power frequencies IEC 60265-1:1998, High-voltage switches - Part 1: Switches for rated voltages above 1 kV and less than 52 kV IEC 60270:2000, High-voltage test techniques - Partial discharge measurements IEC 60466:1987, AC insulation-enclosed switchgear and controlgear for rated voltages above 1 kV and up to and including 38 kV 1 3 6 3 0 0 / 7 6 1 . 0 0 0 . 3 3 O R I E L I S A R B O E L O R T E P o v i s u l c x e o s u a r a p r a l p m e x E
IEC 60470:2000, High-voltage alternating current contactors and contactor-based motor-starters IEC 60480:1974, Guide to the checking of sulphur hexafluoride (SF 6 ) taken from electrical equipment IEC 60909-0:2001, Short-circuit currents in three-phase a.c. systems – Part 0: Calculation of currents IEC 62271-105:2002, High-voltage switchgear and controlgear – Part 105: Alternating current switch-fuse combinations
IEC/TS 60932:1988, Additional requirements for enclosed switchgear and controlgear from 1 kV to 72.5 kV to be used in severe climatic conditions
IEC/TS 61634:1995, High-voltage switchgear and controlgear - Use and handling of sulphur hexafluoride (SF 6 ) in high-voltage switchgear and controlgear
ISO/IEC Guide 51:1999, Safety aspects - Guidelines for their inclusion in standards
2 Condições normal e especial de serviço A seção 2 da ABNT NBR IEC 60694 é aplicável com a seguinte adição: Salvo especificação em contrário nesta Norma, o conjunto de manobra e controle em invólucro metálico é produzido para ser utilizado nas condições normais de serviço.
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3 Termos e definições Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as definições da IEC 60050 (441), IEC 60050 (151) e ABNT NBR IEC 60694, exceto onde indicado. Algumas destas definições abaixo são para facilitar o seu uso. As definições dadas abaixo são também aplicáveis. Elas estão classificadas de acordo com a IEC 60050 (441).
3.101 conjunto de manobra e controle termo geral que contempla os dispositivos de manobra e suas combinações com equipamentos associados de controle, medição, proteção e regulação, incluindo a respectiva montagem destes dispositivos e equipamentos com interligações associadas, acessórios, invólucros e estruturas-suporte [IEV 441- 11- 01]
3.102 conjunto de manobra e controle em invólucro metálico conjunto de manobra e controle com invólucro metálico externo, previsto para ser aterrado e completamente montado, exceto as conexões externas [IEV 441-12-04, modificado]
3.103 unidade funcional (de uma montagem) parte do conjunto de manobra e controle em invólucro metálico que inclui todos os componentes dos circuitos principais e dos circuitos auxiliares que contribuem para a realização de uma única função [IEV 441-13-04, modificado] 1 3 6 3 0 0 / 7 6 1 . 0 0 0 . 3 3 O R I E L I S A R B O E L O R T E P o v i s u l c x e o s u a r a p r a l p m e x E
NOTA As unidades funcionais podem ser diferentes, de acordo com a função para a qual foram previstas, por exemplo, unidade de entrada, unidade de saída etc.
3.104 unidade multifunção duas ou mais unidades funcionais dispostas dentro de um único invólucro
3.105 unidade de transporte parte do conjunto de manobra e controle em invólucro metálico adequado para transporte sem ser desmontado
3.106 invólucro parte do conjunto de manobra e controle em invólucro metálico, que proporciona um determinado grau de proteção do equipamento, contra influências externas e um determinado grau de proteção contra a aproximação ou contato com as partes vivas e contra o contato com as partes móveis [IEV 441-13-01 modificado]
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3.107 compartimento parte do conjunto de manobra e controle em invólucro metálico, exceto para aberturas necessárias para interconexão, controle ou ventilação [IEV 441- 13- 05, modificado] Podem ser diferenciados quatro tipos de compartimentos: três que podem ser abertos, chamados acessíveis (ver 3.107.1, 3.107.2, 3.107.3) e um que não pode ser aberto, chamado inacessível (ver 3.107.4) NOTA
Os compartimentos são identificados de acordo com os componentes principais neles contidos (ver 5.103.1).
3.107.1 compartimento com acesso controlado por intertravamento compartimento contendo partes de alta-tensão, previsto para ser aberto para operação normal e/ou manutenção normal, como determinado pelo fabricante, cujo acesso é controlado pelo projeto do conjunto de manobra e controle NOTA
Instalação, ampliação, reparos etc. não são considerados manutenção normal.
3.107.2 compartimento com acesso baseado em procedimento compartimento contendo partes de alta-tensão, previsto para ser aberto para operação normal e/ou manutenção normal, como especificado pelo fabricante, cujo acesso é controlado por procedimento adequado combinado com travamento NOTA
1 3 6 3 0 0 / 7 6 1 . 0 0 0 . 3 3 O R I E L I S A R B O E L O R T E P o v i s u l c x e o s u a r a p r a l p m e x E
Instalação, ampliação, reparos etc. não são considerados manutenção normal.
3.107.3 compartimento com acesso baseado em ferramenta compartimento contendo partes de alta-tensão, que podem ser abertas, mas não em operação normal e manutenção. São requeridos procedimentos especiais. São necessárias ferramentas para abertura
3.107.4 compartimento não acessível compartimento contendo partes de alta-tensão, que não deve ser aberto. A abertura pode destruir a integridade do compartimento. Devem ser previstas indicações claras, afixadas no compartimento, de que não se deve abrir
3.108 divisão parte de um conjunto de manobra e controle em invólucro metálico que separa um compartimento dos demais [IEV 441-13-06, modificado]
3.109 classe de divisão a classe de divisão define se material metálico ou não-metálico é usado para separação das partes vivas
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3.109.1 classe de divisão PM conjunto de manobra e controle em invólucro metálico, provendo separação metálica contínua e/ou obturadores (se aplicável), previstos para serem aterrados entre compartimentos acessíveis abertos e as partes vivas do circuito principal
3.109.2 classe de divisão PI conjunto de manobra e controle em invólucro metálico que contenha uma ou mais divisões ou obturadores não-metálicos entre compartimentos acessíveis abertos e as partes vivas do circuito principal
3.110 obturador parte de um conjunto de controle e manobra em invólucro metálico que pode ser movida de uma posição onde permita contato de uma parte removível, ou contato móvel de um secionador, para acoplar contatos fixos, a uma posição onde este se torne uma parte do invólucro ou divisória que protege os contatos fixos [IEV 441-13-07, modificado]
3.111 segregação (de condutores) interposição de barreira metálica aterrada entre partes vivas, de modo que qualquer descarga somente possa ocorrer para a terra [IEV 441-11-11] NOTA Uma segregação pode ser estabelecida entre os condutores, como também entre os contatos abertos de um dispositivo de manobra ou seccionador. 1 3 6 3 0 0 / 7 6 1 . 0 0 0 . 3 3 O R I E L I S A R B O E L O R T E P o v i s u l c x e o s u a r a p r a l p m e x E
3.112 bucha de passagem estrutura contendo um ou mais condutores que atravessam um invólucro ou divisão, isolando-os, incluindo os meios de fixação
3.113 componente parte essencial do circuito principal ou de aterramento de um conjunto de manobra e controle em invólucro metálico, que desempenha uma função específica (por exemplo, disjuntor, seccionador, fusível, transformador para instrumentos, buchas, barramentos)
3.114 circuito principal (de um conjunto) todas as partes condutoras de um conjunto de manobra e controle em invólucro metálico, presentes em um circuito destinado a conduzir energia elétrica [IEV 441-13-02, modificado]
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3.115 circuito de aterramento conexão de todos os dispositivos de aterramento ou pontos destinados ao aterramento, previstos para serem conectados à barra de terra do conjunto de manobra e controle em invólucro metálico, que é conectada ao sistema de aterramento da instalação
3.116 circuito auxiliar todas as partes condutoras de um conjunto de manobra e controle em invólucro metálico presentes em um circuito (que não seja o circuito principal), destinado a controle, medição, proteção, sinalização e regulação [IEV 441-13-03, modificado] NOTA Os circuitos auxiliares de um conjunto de manobra e controle em invólucro metálico incluem os circuitos auxiliares de controle dos dispositivos de manobra.
3.117 dispositivo de alívio de pressão dispositivo destinado a limitar a pressão em um compartimento preenchido com fluido
3.118 compartimento preenchido com fluido compartimento de um conjunto de manobra e controle em invólucro metálico, preenchido com fluido, gás, que não seja o ar ambiente, ou líquido, com o propósito de isolação
3.118.1 compartimento preenchido com gás 1 3 6 3 0 0 / 7 6 1 . 0 0 0 . 3 3 O R I E L I S A R B O E L O R T E P o v i s u l c x e o s u a r a p r a l p m e x E
ver 3.6.5.1 da ABNT NBR IEC 60694
3.118.2 compartimento preenchido com líquido compartimento do conjunto de manobra e controle em invólucro metálico onde o líquido está à pressão atmosférica, ou sob pressão que é mantida por um dos seguintes sistemas: a)
sistema de pressão controlada;
b)
sistema de pressão fechado;
c)
sistema de pressão estanque.
Para sistemas de pressão, ver 3.6.4 da ABNT NBR IEC 60694.
3.119 pressão relativa pressão referida à pressão atmosférica padrão de 101,3 kPa
3.120 nível mínimo de funcionamento (de compartimentos preenchidos com fluido) pressão de gás (pressão relativa) em Pa (ou densidade) ou massa líquida igual ou superior, em valores nominais em que um conjunto de manobra e controle em invólucro metálico é mantido
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3.121 nível de projeto (de compartimentos preenchidos por fluido) pressão de gás (pressão relativa) em Pa (ou densidade) ou massa líquida usada para determinar o projeto de um compartimento preenchido por gás ou massa para um compartimento preenchido por líquido
3.122 temperatura de projeto (de compartimentos preenchidos por fluido) a maior temperatura que pode ser atingida pelo gás ou líquido sob condições de serviço
3.123 temperatura do ar ambiente (do conjunto de manobra e controle em invólucro metálico) temperatura determinada nas condições prescritas do ar ao redor do conjunto de manobra e controle em invólucro metálico
3.124 parte removível parte do conjunto de manobra e controle em invólucro metálico, conectada ao circuito principal e que pode ser totalmente removida dele e recolocada, mesmo que o circuito principal da unidade funcional esteja energizado [IEV 441-13-08, modificado]
3.125 parte extraível parte removível do conjunto de manobra e controle em invólucro metálico, que pode ser movida para posições nas quais uma distância de isolamento ou segregação entre contatos abertos é estabelecida, enquanto a parte permanece mecanicamente fixada ao invólucro 1 3 6 3 0 0 / 7 6 1 . 0 0 0 . 3 3 O R I E L I S A R B O E L O R T E P o v i s u l c x e o s u a r a p r a l p m e x E
[IEV 441-13-09, modificado]
3.126 posição de serviço (posição conectada) posição de uma parte removível em que ela está completamente conectada para a sua função prevista [IEV 441-16-25]
3.127 posição de aterramento posição de uma parte removível ou estado de um secionador no qual o fechamento de um dispositivo de manobra mecânico curto-circuita e aterra um circuito principal [IEV 441-16-26, modificado]
3.128 posição de ensaio (de uma parte extraível) posição de uma parte extraível em que uma distância de isolamento ou segregação é estabelecida no circuito principal e na qual os circuitos auxiliares estão conectados [IEV 441-16-27]
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3.129 posição desconectada (de uma parte extraível) posição de uma parte extraível em que é estabelecida uma distância de secionamento ou segregação nos circuitos da parte extraível que permanece mecanicamente ligada ao invólucro [IEV 441-16-28, modificado] NOTA Em conjuntos de manobra e controle em invólucros metálico de alta-tensão, os circuitos de controle e auxiliar podem não ser desconectados.
3.130 posição removida (de uma parte removível) posição de uma parte removível quando esta estiver elétrica e mecanicamente separada do invólucro [IEV 441-16-29, modificado]
3.131 categoria de perda de continuidade de serviço (LSC) categoria que define a possibilidade de manter outros compartimentos e/ou unidades funcionais energizados quando um compartimento de circuito principal for aberto NOTA 1 A categoria LSC descreve o nível para o qual os conjuntos de manobra e controle são previstos para permanecerem operacionais no caso de ser necessário acesso a um compartimento de circuito principal. O nível considerado necessário para abrir compartimentos de circuito principal energizado pode ser dependente sob vários aspectos (ver 8.2). NOTA 2
A categoria LSC não descreve classificação de confiabilidade de conjunto de manobra e controle (ver 8.2).
3.131.1 conjunto de manobra e controle de categoria LSC2 1 3 6 3 0 0 / 7 6 1 . 0 0 0 . 3 3 O R I E L I S A R B O E L O R T E P o v i s u l c x e o s u a r a p r a l p m e x E
conjunto de manobra e controle com compartimentos acessíveis, que não sejam os compartimentos dos barramentos de um conjunto de manobra e controle de um único barramento Para conjunto de manobra e controle em invólucro metálico, quando qualquer compartimento acessível em uma unidade funcional for aberto, todas as outras unidades funcionais são previstas para permanecerem energizadas e operando normalmente. Uma exceção aplica-se no caso do compartimento de barramento principal do conjunto de manobra e controle de um único barramento, o qual, quando aberto, impede a continuidade do serviço. Duas subdivisões são reconhecidas: LSC2B: conjunto de manobra e controle de categoria LSC2, onde o compartimento dos cabos é também previsto para permanecer energizado quando qualquer outro compartimento acessível da unidade funcional correspondente for aberto. LSC2A: conjunto de manobra e controle LSC2, que não seja LSC2B.
3.131.2 conjunto de manobra e controle de categoria LSC1 conjunto de manobra e controle em invólucro metálico diferente da categoria LSC2
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3.132 conjunto de manobra e controle classificado como arco interno (IAC) conjunto de manobra e controle em invólucro metálico para o qual critérios prescritos para proteção de pessoas são atendidos no evento de um arco interno, como demonstrado por ensaios apropriados NOTA
Ver o anexo A para informação adicional.
3.133 grau de proteção a extensão da proteção proporcionada por um invólucro, divisão ou obturador, se aplicável, contra o acesso a partes perigosas, contra a penetração de objetos sólidos estranhos e/ou de água é verificado por métodos de ensaios normalizados (ver 3.3 da ABNT NBR IEC 60529)
3.134 valor nominal valor de uma grandeza definida pelo fabricante, para uma condição de operação especificada de um dispositivo componente ou equipamento [IEV 151-16-08, modificado] NOTA
Ver seção 4 para valores nominais individuais.
3.135 descarga disruptiva fenômeno associado com a falha da isolação elétrica, no qual a descarga rompe completamente a isolação, reduzindo a tensão entre os eletrodos a zero ou próximo a zero, sob ensaio 1 3 6 3 0 0 / 7 6 1 . 0 0 0 . 3 3 O R I E L I S A R B O E L O R T E P o v i s u l c x e o s u a r a p r a l p m e x E
NOTA 1
O termo se aplica às descargas em dielétricos sólidos, líquidos e gasosos e às combinações destes.
NOTA 2 Uma descarga disruptiva num dielétrico sólido produz perda permanente da rigidez dielétrica (isolação não regenerativa); em um dielétrico líquido ou gasoso, a perda pode ser apenas temporária (isolação regenerativa). NOTA 3 O termo "descarga disruptiva” é usado quando uma descarga disruptiva ocorre em dielétrico gasoso ou líquido. O termo "descarga de contorno" é usado quando uma descarga disruptiva ocorre sobre a superfície de um dielétrico sólido em meio gasoso ou líquido. O termo "disruptura" é usado quando uma descarga disruptiva ocorre através de um dielétrico sólido.
4 Características nominais As características nominais do conjunto de manobra e controle em invólucro metálico são as seguintes: a)
tensão nominal (U r) e número de fases;
b)
nível de isolamento nominal;
c)
freqüência nominal (f r);
d)
corrente nominal de regime contínuo (I r ) (para circuitos principais);
e)
corrente suportável nominal de curta duração (I k) (para circuitos principais e de aterramento);
f)
valor de crista da corrente suportável nominal (I p), se aplicável (para circuitos principais e de aterramento);
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g)
duração de curto-circuito nominal (t k) (para circuitos principais e de aterramento);
h)
valores nominais dos componentes que fazem parte do conjunto de manobra e controle em invólucro metálico, incluindo seus dispositivos de operação e seus equipamentos auxiliares;
i)
nível de preenchimento nominal (dos compartimentos preenchidos com fluido).
4.1 Tensão nominal (U r ) As subseções 4.1 e 4.1.1 da ABNT NBR IEC 60694 são aplicáveis. NOTA Componentes que fazem parte do conjunto de manobra e controle em invólucro metálico podem ter valores individuais de tensão nominal de acordo com suas normas correspondentes.
4.2 Nível de isolamento nominal A subseção 4.2 da ABNT NBR IEC 60694 é aplicável.
4.3 Freqüência nominal (f r ) A subseção 4.3 da ABNT NBR IEC 60694 é aplicável.
4.4 Corrente nominal de regime contínuo e elevação de temperatura 4.4.1 Corrente nominal de regime contínuo ( I r) A subseção 4.4.1 da ABNT NBR IEC 60694 é aplicável, com a seguinte adição: Alguns circuitos principais do conjunto de manobra e controle em invólucro metálico (por exemplo, barramentos, circuitos alimentadores etc.) podem ter diferentes valores de corrente nominal de regime contínuo. 1 3 6 3 0 0 / 7 6 1 . 0 0 0 . 3 3 O R I E L I S A R B O E L O R T E P o v i s u l c x e o s u a r a p r a l p m e x E
4.4.2 Elevação de temperatura A subseção 4.4.2 da ABNT NBR IEC 60694 é aplicável, com a seguinte adição: A elevação de temperatura dos componentes contidos no conjunto de manobra e controle em invólucro metálico que são objeto de especificações individuais não cobertos pela ABNT NBR IEC 60694 não deve exceder os limites de elevação de temperatura permitidos na norma pertinente desses componentes. As temperaturas máximas permissíveis e as elevações de temperatura a serem consideradas para barramentos são aquelas especificadas para contatos, conexões e partes metálicas em contato com o isolamento, conforme o caso. A elevação de temperatura para invólucros e coberturas acessíveis não deve exceder 30 K. No caso de invólucros e coberturas que são acessíveis, mas não necessitam ser tocadas durante a operação normal, o limite de elevação de temperatura pode ser acrescido em 10 K, se não for acessível ao público.
4.5 Corrente suportável nominal de curta duração (I k) A subseção 4.5 da ABNT NBR IEC 60694 é aplicável, com a seguinte adição: Um valor de corrente suportável nominal de curta duração deve também ser atribuído para o circuito de aterramento. Este valor pode diferir daquele do circuito principal.
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4.6 Valor de crista da corrente suportável nominal (I p) A subseção 4.6 da ABNT NBR IEC 60694 é aplicável, com a seguinte adição: Um valor de crista da corrente suportável nominal deve também ser definido para o circuito de aterramento. Este valor pode diferir daquele do circuito principal. NOTA Em princípio, os valores de corrente suportável nominal de curta duração e o valor de crista da corrente suportável nominal de curta duração do circuito principal não devem exceder os valores nominais correspondentes, do menor valor de seus componentes conectados em série. Contudo para cada circuito ou compartimento, vantagens podem ser obtidas através de dispositivos limitadores de corrente de curto-circuito, tais como fusíveis limitadores, reatores etc.
4.7 Duração nominal de curto-circuito (t k) A subseção 4.7 da ABNT NBR IEC 60694 é aplicável, com a seguinte adição: Um valor de duração nominal de curto-circuito deve também ser atribuído para o circuito de aterramento. Este valor pode diferir daquele do circuito principal.
4.8 Tensão nominal de alimentação de dispositivos de fechamento e abertura e de circuitos auxiliares e de comando (U a) A subseção 4.8 da ABNT NBR IEC 60694 é aplicável.
4.9 Freqüência nominal de alimentação dos dispositivos de fechamento e abertura e de circuitos auxiliares A subseção 4.9 da ABNT NBR IEC 60694 é aplicável.
4.10 Pressão nominal de gás comprimido para isolamento e/ou operação 1 3 6 3 0 0 / 7 6 1 . 0 0 0 . 3 3 O R I E L I S A R B O E L O R T E P o v i s u l c x e o s u a r a p r a l p m e x E
A subseção 4.10 da ABNT NBR IEC 60694 é aplicável.
4.10.1 Nível nominal de preenchimento (de compartimentos preenchidos com fluido) A pressão (pressão relativa) em Pa (ou densidade) ou massa líquida definida pelo fabricante refere-se às condições atmosféricas do ar a 20°C nas quais o compartimento de gás ou líquido é preenchido antes de ser colocado em serviço.
5 Projeto e construção Os conjuntos de manobra e controle em invólucro metálico devem ser projetados de forma que as operações de serviço normal, inspeção e manutenção, determinação do estado energizado ou desenergizado do circuito principal, inclusive a verificação da seqüência de fase, aterramento de cabos conectados, localização de defeitos em cabos, ensaios de tensão em cabos ou outros dispositivos conectados e eliminação de cargas eletrostáticas perigosas, possam ser realizadas com segurança. Todas as partes e componentes removíveis, dos mesmos tipos, características nominais e construção, devem ser mecânica e eletricamente intercambiáveis.
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As partes removíveis e os componentes de valores nominais iguais ou superiores podem ser instalados no lugar de partes e componentes removíveis de valores nominais iguais ou inferiores, onde o projeto destas partes e componentes removíveis e compartimento permite intercambiabilidade mecânica. Isto geralmente não se aplica a dispositivos limitadores de corrente. NOTA A instalação de uma parte removível ou componente de valor nominal superior não aumenta, necessariamente, as capacidades de uma unidade funcional ou implica que a unidade funcional é capaz de operar com os valores nominais aumentados da parte removível ou componente.
Os vários componentes contidos no invólucro estão sujeitos às especificações individuais que se aplicam a eles. Para os circuitos principais com fusíveis limitadores de corrente, o fabricante do conjunto de manobra e controle pode fixar a corrente de curto-circuito limitada pelo fusível.
5.1 Requisitos para líquidos em conjunto de manobra e controle A subseção 5.1 da ABNT NBR IEC 60694 é aplicável.
5.2 Requisitos para gases em conjunto de manobra e controle A subseção 5.2 da ABNT NBR IEC 60694 é aplicável, com a seguinte adição: Hexafluoreto de enxofre (SF6) em conformidade com a IEC 60480 pode ser usado. NOTA
Para manuseio de hexafluoreto de enxofre (SF6), ver a IEC 61634.
5.3 Aterramento As correntes de curto-circuito nominais aplicáveis para o circuito de aterramento dependem do tipo de aterramento do neutro do sistema para o qual é previsto. 1 3 6 3 0 0 / 7 6 1 . 0 0 0 . 3 3 O R I E L I S A R B O E L O R T E P o v i s u l c x e o s u a r a p r a l p m e x E
NOTA 1 Para sistemas com um neutro solidamente aterrado, a corrente máxima de curto-circuito do circuito de aterramento pode alcançar níveis até a corrente suportável nominal de curta duração do circuito principal. NOTA 2 Para outros sistemas de aterramento do neutro, a corrente de curta duração máxima do circuito de aterramento pode alcançar até 87% da corrente suportável nominal de curta duração do circuito principal (curto-circuito nas condições de defeito bifásico à terra).
O circuito de aterramento normalmente é projetado para suportar um curto-circuito monofásico.
5.3.1 Aterramento do circuito principal Para assegurar proteção de pessoal durante o trabalho de manutenção, deve-se poder aterrar todas as partes do circuito principal para as quais o acesso é requerido ou proporcionado antes de ficarem acessíveis. Isto não se aplica às partes removíveis que se tornam acessíveis depois de serem separadas do conjunto de manobra e controle.
5.3.2 Aterramento do invólucro A subseção 5.3 da ABNT NBR IEC 60694 é aplicável, com a seguinte adição: As unidades de transporte de um conjunto de manobra em invólucro metálico devem ser interconectadas durante a instalação final, por meio de um condutor de aterramento. Esta interconexão entre as unidades de transporte adjacentes deve ser capaz de conduzir a corrente suportável nominal de curta duração e a corrente suportável de crista para o circuito de aterramento.
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NOTA 1 Em geral, o requisito acima é atendido se um condutor de aterramento de seção transversal adequada for provido sobre toda a extensão do conjunto de manobra e controle em invólucro metálico.
A densidade de corrente no condutor de aterramento, se for de cobre, não deve, sob as condições de defeito à terra especificadas, exceder 200 A/mm2 para uma duração de curto-circuito nominal de 1 s, e 125 A/mm2 para uma duração de curto-circuito nominal de 3 s. Porém, sua seção transversal não deve ser inferior a 30 mm2. O condutor de aterramento deve possuir previsão para no mínimo um terminal adequado para ligação à malha de terra da instalação. Se o condutor de aterramento não for de cobre, devem ser satisfeitos os requisitos térmicos e mecânicos equivalentes. NOTA 2 Como orientação, é realizada referência a um método de cálculo de seções transversais de condutores indicado na IEC 60724.
O invólucro de cada unidade funcional deve ser conectado a este condutor de aterramento. Pequenas peças fixadas no invólucro, até um máximo de 12,5 mm de diâmetro, não precisam ser conectadas ao condutor de aterramento, por exemplo, parafuso. Todas as partes metálicas previstas para serem aterradas e não fazendo parte do circuito principal ou auxiliar devem também ser conectadas ao condutor de aterramento, diretamente ou por partes estruturais metálicas. As interconexões dentro da unidade funcional devem ser asseguradas por uma tecnologia que proporcione a continuidade elétrica entre a estrutura, coberturas, portas, divisórias ou outras partes estruturais (por exemplo, através de elementos de fixação ou solda). Portas dos compartimentos de alta-tensão devem ser conectadas à estrutura por meios adequados. NOTA 3
A subseção 5.102 trata de invólucro e portas.
5.3.3 Aterramento de dispositivos de aterramento Onde conexões de aterramento têm que conduzir toda corrente de curto-circuito trifásico (como no caso das conexões de curto-circuito usadas para aterramento dos dispositivos), estas conexões devem ser dimensionadas adequadamente. 1 3 6 3 0 0 / 7 6 1 . 0 0 0 . 3 3 O R I E L I S A R B O E L O R T E P o v i s u l c x e o s u a r a p r a l p m e x E
5.3.4 Aterramento de partes extraíveis e removíveis As partes metálicas normalmente aterradas de uma parte extraível devem permanecer conectadas à terra nas posições de ensaio e desconectadas e em qualquer posição intermediária. Conexões à terra em qualquer posição devem prover uma capacidade de conduzir corrente não inferior àquela requerida pelo invólucro (ver 5.102.1). Durante a inserção, as partes metálicas normalmente aterradas de uma parte removível devem ser conectadas à terra antes da conexão dos contatos das partes fixas e removíveis do circuito principal. Se a parte extraível ou removível incluir qualquer dispositivo de aterramento previsto para aterrar o circuito principal, então a conexão de aterramento na posição de serviço deve ser considerada parte do circuito de aterramento com valores nominais associados (ver 4.5, 4.6 e 4.7).
5.4 Equipamento auxiliar e de controle A subseção 5.4 da ABNT NBR IEC 60694 é aplicável.
5.5 Operação dependente de fonte de energia A subseção 5.5 da ABNT NBR IEC 60694 é aplicável.
5.6 Operação de energia armazenada A subseção 5.6 da ABNT NBR IEC 60694 é aplicável.
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5.7 Operação manual independente A subseção 5.7 da ABNT NBR IEC 60694 é aplicável.
5.8 Operação de disparadores A subseção 5.8 da ABNT NBR IEC 60694 é aplicável.
5.9 Dispositivos para intertravamento e monitoramento de baixa e alta pressão A subseção 5.9 da ABNT NBR IEC 60694 é aplicável.
5.10 Placas de identificação A subseção 5.10 da ABNT NBR IEC 60694 é aplicável, com a seguinte adição: O conjunto de manobra e controle em invólucro metálico deve ser provido com placas de identificação duráveis e claramente legíveis, contendo as informações de acordo com a tabela 1.
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Tabela 1 — Informações da placa de identificação Abreviação
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(1) (2) Fabricante Designação do tipo Número de série Manual de instruções Ano de fabricação Norma aplicável U r Tensão nominal f r Freqüência nominal U p Tensão suportável nominal de impulso atmosférico Tensão suportável nominal à freqüência U d industrial Corrente nominal de regime contínuo I r I k Corrente suportável nominal de curta duração (para circuitos principal e de aterramento) I p Valor de crista da corrente suportável nominal (para os circuitos principal e de aterramento) t k Duração nominal de curto-circuito (para os circuitos principal e de aterramento) pre Nível nominal de enchimento para isolação pae Nível de alarme para isolação pme Nível mínimo funcional para isolação Fluido de isolação e massa Classificação de arco interno IAC Tipo de acessibilidade (código) Corrente de ensaio de arco Duração da corrente de ensaio de arco
Unidade (3)
**
kV Hz kV
(4) X X X X X X X X X
kV
X
A kA
X X
kA
Y
s
X
Pa ou kg
(X)
Pa ou kg Pa ou kg kg
(X) (X) (X) (X) (X)
A(F,L,R), B(F,L,R) ou C kA s
Condição: Indicação somente se requerida (5)
Diferente de 2,5 para 50 Hz e 2,6 para 60 Hz
(X) (X)
(**) X = a indicação destes valores é obrigatória; (X) = a indicação destes valores é quando aplicável; y = as condições para indicação destes valores são mostradas na coluna 5. NOTA 1 NOTA 2
A abreviação da coluna (2) pode ser usada em vez dos termos da coluna (1). Quando os termos da coluna (1) são usados, a palavra "nominal" não é necessária.
ABNT NBR IEC 62271-200:2007
As placas de identificação de cada unidade funcional, se requeridas, devem ser legíveis durante a operação normal e seu conteúdo deve ser de acordo com o projeto. As partes removíveis, se houver, devem ter uma placa de identificação separada com os dados relativos às unidades funcionais para as quais elas pertencem, porém esta placa de identificação precisa ser legível somente quando a parte removível estiver na posição removida.
5.11 Dispositivos de intertravamento A subseção 5.11 da ABNT NBR IEC 60694 é aplicável, com as seguintes adições: Intertravamentos entre componentes diferentes do equipamento são providos por motivo de proteção e por conveniência de operação. As disposições seguintes são obrigatórias para os circuitos principais. a)
Conjunto de manobra e controle em invólucro metálico metálico com partes removíveis A extração extr ação ou inserção de um disjuntor, secionador ou contator só deve ser possível quando este estiver na na posição aberta. A operação oper ação de um disjuntor, secionador ou contator co ntator só deve ser possível possíve l quando este estiver e stiver na posição de serviço, desconectada, removida, de ensaio ou de aterramento. O intertravamento deve impedir o fechamento do disjuntor, secionador ou contator na posição de serviço, a menos que todos os circuitos auxiliares associados com a abertura automática destes dispositivos estejam conectados. Da mesma forma, não deve ser possível a desconexão dos circuitos auxiliares com o disjuntor fechado, na posição de serviço.
b)
Conjunto de manobra e controle em invólucro metálico com secionadores Os intertravamentos devem ser previstos para impedir a operação de secionadores sem carga nas condições diferentes daquelas para as quais eles foram previstos (ver ABNT NBR IEC 62271-102). A operação de um secionador sem carga só deve ser possível quando o disjuntor ou contator a ele associado estiver na posição aberta.
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NOTA 1 Esta regra pode ser desconsiderada se for possível ter uma transferência de um sistema de barramento duplo sem interrupção de corrente.
A operação do disjuntor ou contator deve ser impedida quando a chave de aterramento associada (se existir) estiver na posição fechada (aterrada). A utilização de intertravamentos adicionais ou alternativos deve ser objeto de acordo entre o fabricante e o usuário. O fabricante deve fornecer todas as informações necessárias sobre as características e a função dos intertravamentos. As chaves de aterramento com capacidade ca pacidade nominal de fechamento em curto-circuito inferior ao valor de crista da corrente suportável nominal do circuito principal devem ser intertravadas com os secionadores associados. Os dispositivos instalados em circuitos principais, onde a operação incorreta pode causar dano ou que são usados para assegurar distâncias de isolamento durante trabalho de manutenção, devem ser providos de dispositivos de intertravamento (por exemplo, provisão para cadeados). Se o aterramento de um circuito for realizado por um dispositivo de manobra principal (disjuntor ou contator) em série com um chave de aterramento, este deve ser intertravado com o dispositivo de manobra principal. Provisão deve ser realizada para o dispositivo de manobra principal ser seguro contra abertura não intencional, por exemplo, por desconexão dos circuitos de abertura e bloqueio de abertura mecânica. NOTA 2 Em vez de uma chave de aterramento, é possível também um secionador na posição de aterramento. aterramento.
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Se forem providos intertravamentos não mecânicos, o projeto deve ser tal que nenhuma situação imprópria ocorra no caso de falha de alimentação auxiliar. Porém, para comando de emergência, o fabricante pode prover meios adicionais para operação manual sem dispositivos de intertravamento. Em tal caso, o fabricante deve identificar claramente este dispositivo e definir os procedimentos para operação.
5.12 Indicador de posição A subseção 5.12 da ABNT NBR IEC 60694 é aplicável.
5.13 Graus de proteção providos pelos invólucros A subseção 5.13 da ABNT NBR IEC 60694 é aplicável.
5.14 Distâncias de escoamento A subseção 5.14 da ABNT NBR IEC 60694 é aplicável.
5.15 Estanqueidade ao gás e ao vácuo A subseção 5.15 da ABNT NBR IEC 60694 é aplicável, com a seguinte adição: Ver 5.103.2.3.
5.16 Estanqueidade aos líquidos A subseção 5.16 da ABNT NBR IEC 60694 é aplicável, com a seguinte adição: Ver 5.103.2.3.
5.17 Inflamabilidade 1 3 6 3 0 0 / 7 6 1 . 0 0 0 . 3 3 O R I E L I S A R B O E L O R T E P o v i s u l c x e o s u a r a p r a l p m e x E
A subseção 5.17 da ABNT NBR IEC 60694 é aplicável.
5.18 Compatibilidade eletromagnética (EMC) (EMC) A subseção 5.18 da ABNT NBR IEC 60694 é aplicável.
5.101 Falha interna Conjunto de manobra e controle em invólucro metálico que satisfaz os requisitos desta Norma é projetado e fabricado, em princípio, para evitar a ocorrência de falhas internas. O usuário deve fazer uma seleção adequada, de acordo com as características da rede, procedimentos de operação e condições de serviço (ver 8.3). Se o conjunto de manobra e controle for instalado, operado e mantido de acordo com as instruções do fabricante, deve haver pequena probabilidade de que um arco interno ocorra durante sua vida em serviço,mas serviço,mas ele não pode ser completamente desconsiderado. Falhas dentro do invólucro do conjunto de manobra e controle em invólucro metálico devido a qualquer defeito, condição excepcional de serviço ou má operação, podem iniciar um arco interno que constitui um risco, se pessoas estiverem presentes.
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A experiência tem mostrado que falhas são mais prováveis de ocorrer em alguns locais dentro de um invólucro do que em outros. A tabela 2 da seção 8 contém uma lista de tais locais, causas das falhas e medidas possíveis para diminuir a probabilidade de falhas internas. Outras medidas podem ser adotadas para proporcionar um nível de proteção mais elevado possível para pessoas, no caso de um arco interno. Estas medidas visam limitar as conseqüências externas de tais eventos. A seguir estão alguns exemplos dessas medidas.
Eliminação rápida de falha iniciada por detectores sensíveis à luz, luz, pressão, calor ou por uma proteção diferencial de barra. Utilização de dispositivos-fusíveis apropriados em combinação com dispositivos de manobra para limitar a corrente circulante e a duração da falha. Eliminação rápida de arco, desviando-o para curto-circuito metálico por meio de dispositivos sensores rápidos e de fechamento rápidos (eliminador de arco).
Comando remoto.
Dispositivo de alívio de pressão.
Transferência de uma parte extraível para ou da posição de serviço somente quando a porta frontal estiver fechada.
A eficácia do projeto, para fornecer o nível prescrito de proteção às pessoas em caso de um arco ar co interno pode ser verificada pelos ensaios de acordo com o anexo A. Projetos que tenham sido bem-sucedidos nos ensaios são qualificados como classe IAC.
5.102 Invólucro 1 3 6 3 0 0 / 7 6 1 . 0 0 0 . 3 3 O R I E L I S A R B O E L O R T E P o v i s u l c x e o s u a r a p r a l p m e x E
5.102.1 Generalidades Os invólucros devem ser metálicos. Partes externas do conjunto de manobra e controle podem ser de material isolante, desde que partes de AT sejam completamente envolvidas por divisões metálicas ou obturadores previstos para serem aterrados. São exceções as janelas de inspeção em conformidade com 5.102.4. Quando o conjunto de manobra e controle em invólucro metálico for instalado, o invólucro deve prover pelo menos o grau de proteção IP 2X, de acordo com a ABNT NBR IEC 60694, tabela 6. Ele deve, também, assegurar proteção de acordo com as seguintes condições. As partes metálicas dos invólucros devem ser projetadas pr ojetadas para conduzir 30 A (c.c.) com uma queda de tensão de no máximo 3 V ao ponto de terra previsto. A superfície do piso, mesmo não metálica, pode ser considerada parte do invólucro. As medidas a serem executadas para obter o grau de proteção para superfície do piso devem ser fornecidas no manual de instalação. As paredes de uma sala não devem ser consideradas partes do invólucro. As partes do invólucro que limitam compartimentos não acessíveis devem ser providas com uma clara indicação para não serem desmontadas. As superfícies horizontais dos invólucros, por exemplo, placas do teto, normalmente não são projetadas para suportar pessoas ou equipamentos adicionais não fornecidos como parte do conjunto. Se o fabricante declarar que é necessário ficar em pé ou caminhar sobre o conjunto de manobra e controle durante a operação ou manutenção, o projeto deve ser de tal modo que as áreas pertinentes suportarem o peso do operador sem excessiva deformação e o equipamento permaneça apropriado para seu propósito. Em tal caso, aquelas áreas sobre o equipamento onde não é seguro ficar em pé ou caminhar, por exemplo, diafragmas de alívio de pressão, devem ser claramente identificadas.
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5.102.2 Fechamentos e portas Os fechamentos e portas que são partes do invólucro devem ser metálicos. Exceção são os fechamentos e portas que podem ser de material isolante, desde que partes de AT sejam envolvidas por divisões metálicas ou obturadores previstos para serem aterrados. Quando os fechamentos e portas que são partes do invólucro estiverem fechados, eles devem prover o grau de proteção especificado para o invólucro. Os fechamentos e portas não devem ser realizados de tela de arame, metal expandido ou similar. Quando aberturas de ventilação, saídas de exaustão ou janelas de inspeção são incorporadas aos fechamentos ou portas, referências são realizadas nas subseções 5.102.4/5. Diversas categorias de fechamentos ou portas são reconhecidas com relação aos tipos de compartimentos acessíveis que eles dão acesso: a)
Fechamentos e portas que dão acesso a compartimentos acessíveis acessíveispor por meio de ferramentas Estes fechamentos e portas não necessitam ser abertos para os propósitos normais de operação ou manutenção (fechamentos fixos). Não deve ser possível serem abertos, desmontados ou removidos sem o uso de ferramentas; NOTA 1 Convém que seja aberto somente quando tiverem sido tomadas providências para garantir a segurança segurança elétrica. NOTA 2 Convém dar atenção ao requisito (se houver) para realizar operação dos dispositivos de manobra sem tensão/corrente no circuito principal com fechamentos e portas abertas como parte dos procedimentos de manutenção.
b)
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Fechamentos e portas que dão acesso a compartimentos compartimentos acessíveis controlados por intertravamentos ou baseados em procedimento Estes fechamentos e portas devem ser fornecidos se houver necessidade de acesso ao compartimento para operação normal e/ou manutenção normal, como declarado pelo fabricante. Estes fechamentos e portas não devem requerer ferramentas para abri-los ou removê-los e devem ter as seguintes características:
compartimentos acessíveis controlados por intertravamento.
Estes compartimentos devem ser providos de dispositivos de intertravamento, de forma que somente seja possível abrir o compartimento quando a parte do circuito principal, contida no compartimento em que está sendo realizado o acesso, esteja desligada e aterrada ou na posição desconectada (de uma parte extraível), com os correspondentes obturadores fechados.
compartimentos acessíveis baseados em procedimento.
Estes compartimentos devem ser equipados com provisões de intertravamentos, por exemplo, cadeado. NOTA 3 Convém que procedimentos apropriados sejam colocados no local pelo usuário para garantir que um compartimento acessível baseado em procedimento possa ser aberto somente quando a parte do circuito principal contida no compartimento que está sendo acessado estiver desligada e aterrada ou na posição desconectada com os correspondentes obturadores fechados. Os procedimentos podem ser estabelecidos pela legislação do país da instalação ou pelos documentos de segurança do usuário.
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5.102.3 Divisões ou obturadores sendo parte do invólucro Se divisões ou obturadores se tornarem parte do invólucro com a parte removível em quaisquer das posições definidas em 3.127 a 3.130, eles devem ser metálicos, aterrados e prover o grau de proteção especificado para o invólucro. NOTA 1 Uma divisão ou um obturador se torna parte do invólucro se for acessível em quaisquer das posições definidas em 3.127 a 3.130 e se nenhuma porta puder ser fechada nas posições definidas em 3.126 a 3.130. NOTA 2 Se for provida uma porta que possa ser fechada nas posições definidas em 3.126 a 3.130, a divisão ou obturador atrás da porta não é considerado uma parte do invólucro.
5.102.4 Janelas de inspeção As janelas de inspeção devem prover pelo menos o grau de proteção especificado para o invólucro. Elas devem ser cobertas por uma folha transparente de resistência mecânica comparável àquela do invólucro. Devem ser tomadas precauções para prevenir a formação de cargas eletrostáticas perigosas, seja pela distância de isolamento ou pela blindagem eletrostática (por exemplo, uma malha de arame adequadamente aterrada no lado interno da janela). O isolamento entre as partes vivas do circuito principal e a superfície acessível das janelas de inspeção deve resistir às tensões de ensaio especificadas em 4.2 da ABNT NBR IEC 60694 para ensaios de tensão para terra e entre pólos.
5.102.5
Aberturas de ventilação, saídas de gás
As aberturas de ventilação e saídas de gás devem ser dispostas ou protegidas de maneira que o mesmo grau de proteção daquele especificado para o invólucro seja obtido. Tais aberturas podem fazer uso de malha de arame ou semelhante, contanto que sejam de resistência mecânica satisfatória.
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As aberturas de ventilação e saídas de gás devem ser dispostas de tal maneira que gás ou vapor que escapa sob pressão não coloque o operador em perigo.
5.103 Compartimentos 5.103.1 Generalidades Um compartimento deve ser projetado pelo componente principal que ele contém, por exemplo, compartimento de disjuntor, compartimento de barramentos, compartimento de cabos etc. Onde as terminações de cabo são contidas em um compartimento com outros componentes principais (por exemplo, disjuntor, barramentos etc.), então a designação deve ser prioritariamente aquela do outro componente principal. NOTA Os compartimentos podem ser igualmente identificados de acordo com os vários componentes contidos, por exemplo, compartimento de cabos/TC etc.
Os compartimentos podem ser de vários tipos, por exemplo:
preenchimento com líquido;
preenchimento a gás;
isolação sólida.
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Componentes principais encapsulados individualmente em material isolante sólido podem ser considerados compartimentos, desde que as condições especificadas na IEC 60466 sejam contempladas. Aberturas necessárias para interconexão entre compartimentos devem ser fechadas com buchas de passagem ou outros meios equivalentes. Compartimentos de barramentos podem se estender por várias unidades funcionais sem a necessidade de buchas de passagem ou outros meios equivalentes. Porém, no caso de LSC2, devem ser providos compartimentos separados para cada conjunto de barramentos, por exemplo, em sistemas de barramentos duplo e para desconectáveis.
5.103.2 Compartimentos preenchidos com fluido (gás ou líquido) 5.103.2.1 Generalidades Os compartimentos devem ser capazes de suportar as pressões normais e transitórias para as quais eles são submetidos em serviço. Os compartimentos preenchidos a gás, quando permanentemente pressurizados em serviço, são submetidos às condições particulares de serviço que os diferenciam dos reservatórios de ar comprimido e vasos de armazenamento semelhantes. Estas condições são as seguintes:
Os compartimentos preenchidos a gás são normalmente preenchidos com um gás não-corrosivo, completamente seco, estável e inerte; desde que medidas para manter o gás nesta condição com somente pequenas flutuações de pressão sejam fundamentais para a operação do conjunto de manobra e controle e desde que os compartimentos não sejam submetidos à corrosão interna, não há necessidade de fazer considerações para estes fatores na determinação do projeto dos compartimentos. A pressão de projeto é inferior ou igual a 300 kPa (pressão relativa).
Para instalações externas, o fabricante deve levar em consideração a influência das condições climáticas (ver seção 2 da ABNT NBR IEC 60694). 1 3 6 3 0 0 / 7 6 1 . 0 0 0 . 3 3 O R I E L I S A R B O E L O R T E P o v i s u l c x e o s u a r a p r a l p m e x E
5.103.2.2 Projeto O projeto de um compartimento preenchido com fluido deve estar baseado na natureza do fluido, na temperatura de projeto e, quando aplicável, no nível do projeto, como definido nesta Norma. A temperatura de projeto do compartimento preenchido com fluido geralmente é o limite superior de temperatura ambiente aumentado pela elevação de temperatura do fluido devido à passagem de corrente nominal. Para instalações externas, devem ser levadas em consideração outras possíveis influências, tais como radiação solar. A pressão de projeto do invólucro não deve ser menor que o limite superior da pressão alcançada dentro do invólucro à temperatura de projeto. Deve ser levada em conta a possibilidade da ocorrência de uma falha interna (ver 5.101) e o seguinte, para os compartimentos preenchidos com fluido: a)
a diferença total de pressão possível através das paredes de compartimento ou divisões, incluindo qualquer processo de esvaziamento se usado, durante as operações de preenchimento ou manutenção;
b)
a pressão resultante no caso de um vazamento acidental entre os compartimentos no caso de compartimentos adjacentes terem pressões de serviço diferentes.
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5.103.2.3 Estanqueidade O fabricante deve declarar o sistema de pressão usado e a taxa de vazamento permissível para os compartimentos preenchidos com fluido (ver 5.15 e 5.16 da ABNT NBR IEC 60694). Se solicitado pelo usuário para permitir acesso a um compartimento preenchido com fluido de sistemas de pressão fechados ou controlados, deve também que seja declarado pelo fabricante o vazamento permissível por divisões. Para compartimentos preenchidos a gás onde o nível funcional mínimo excede 100 kPa (pressão relativa), uma indicação deve ser fornecida quando a pressão a 20ºC cair abaixo do nível funcional mínimo (ver 3.120). Uma divisão separando um compartimento preenchido a gás isolante de um compartimento vizinho preenchido com líquido, tal como uma caixa de cabo ou um transformador de potencial, não deve apresentar qualquer vazamento que afete as propriedades dielétricas dos dois meios.
5.103.2.4 Alívio de pressão de compartimentos preenchidos com fluido Onde os projetos ou dispositivos de alívio de pressão são fornecidos, eles devem ser colocados de forma a minimizar o perigo para um operador durante o período que ele está executando seus deveres operacionais normais, se os gases ou os vapores estiverem escapando sob pressão. Os dispositivos de alívio de pressão não devem operar abaixo de 1,3 vez a pressão de projeto. O dispositivo de alívio de pressão pode ser, por exemplo, uma área frágil projetada do compartimento ou um dispositivo apropriado, por exemplo, disco de ruptura.
5.103.3 Divisões e obturadores 5.103.3.1 Generalidades As divisões e os obturadores devem prover pelo menos um grau de proteção IP2X, de acordo com a ABNT NBR IEC 60529.
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As divisões devem prover proteção mecânica contra a pressão de gás normal presente no compartimento adjacente (se aplicável). Os condutores que atravessam as divisões devem ser providos com buchas de passagem ou outros meios equivalentes para prover o nível de IP requerido. As aberturas no invólucro metálico do conjunto de manobra e controle em invólucro metálico e nas divisões de compartimentos pelas quais os contatos de partes removíveis ou extraíveis engatam com os contatos fixos devem ser providas de obturadores automáticos, manobrados em operações de serviço normais, para garantir a proteção de pessoas em quaisquer das posições definidas em 3.126 a 3.130. Devem ser providos meios para garantir a operação confiável dos obturadores, por exemplo, por um acionamento mecânico, onde o movimento dos obturadores é dirigido obrigatoriamente pelo movimento da parte removível ou extraível. O estado do obturador não pode em todas as situações ser confirmado prontamente de um compartimento aberto (por exemplo, compartimento de cabo aberto, mas com obturadores montados em compartimento do disjuntor). Em tais situações, a verificação do estado dos obturadores pode requerer acesso ao segundo compartimento, provisão de uma janela de inspeção ou dispositivo de indicação confiável. Se, para propósitos de manutenção ou de ensaio, houver um requisito em que um ou mais jogos de contatos fixos devem ser acessíveis pelos obturadores abertos, os obturadores devem ser providos de meios de trava, cada jogo, independente, na posição fechada. Quando, para propósitos de manutenção ou de ensaio, o fechamento automático de obturadores é desabilitado para retê-los na posição aberta, não deve ser possível retornar o dispositivo de manobra à posição de serviço até que a operação automática dos obturadores seja restabelecida. Este restabelecimento pode ser alcançado pela ação de retornar o dispositivo de manobra à posição de serviço. É admissível usar uma divisão temporária inserida para evitar que o jogo de contatos fixos fique exposto (ver 10.4).
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Para a classe PM, as divisões e obturadores entre os compartimentos abertos e as partes vivas do circuito principal devem ser metálicos; caso contrário, a classe é PI (ver 3.109).
5.103.3.2 Divisões e obturadores metálicos As divisões e obturadores metálicos, ou as partes metálicas deles, devem ser conectados ao ponto de aterramento da unidade funcional e ser projetados para conduzir 30 A (c.c.), com uma queda de tensão inferior a 3 V ao ponto de aterramento fornecido. A descontinuidade nas divisões metálicas e obturadores fechados não deve exceder 12,5 mm, para estar de acordo com o grau de proteção IP2X.
5.103.3.3 Divisões e obturadores não metálicos As divisões e obturadores não metálicos, fabricados ou parcialmente fabricados de material isolante, devem atender aos seguintes requisitos.
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a)
O isolamento entre as partes vivas do circuito principal e a superfície acessível de divisões isolantes e obturadores devem suportar as tensões de ensaio especificadas em 4.2.1 da ABNT NBR IEC 60694 para ensaios de tensão para terra e entre pólos.
b)
O material isolante deve suportar a tensão de ensaio à freqüência industrial especificada na alínea a). Os métodos de ensaio apropriados indicados na IEC 60243-1 convém que sejam aplicados.
c)
O isolamento entre as partes vivas do circuito principal e a superfície interna de divisões isolantes e obturadores faceando estas partes devem suportar pelo menos 150% da tensão nominal do equipamento.
d)
Se uma corrente de fuga puder alcançar o lado acessível das divisões isolantes e obturadores por um caminho contínuo sobre as superfícies isolantes ou por um caminho interrompido somente por pequenos espaços de gás ou de líquido, esta corrente de fuga não deve ser superior a 0,5 mA nas condições de ensaio especificadas (ver 6.104.2).
5.104 Partes removíveis As partes removíveis para garantir a distância de secionamento entre os condutores de alta-tensão devem atender à ABNT NBR IEC 62271-102, com exceção dos ensaios de operação mecânica (ver 6.102 e 7.102). Este meio de secionamento só é previsto para propósitos de manutenção. Se as partes removíveis forem previstas para serem usadas como um secionador ou para serem removidas e trocadas mais freqüentemente do que somente para propósitos de manutenção, então devem ser também incluídos ensaios de operação mecânica de acordo com a ABNT NBR IEC 62271-102. O requisito que deve ser possível conhecer a posição de operação do secionador ou da chave de aterramento é alcançado se uma das seguintes condições for cumprida.
A distância de secionamento for visível. A posição da parte extraível, em relação à parte fixa, for claramente visível e as posições correspondentes à conexão e ao isolamento plenos forem claramente identificadas. A posição da parte extraível for indicada por um dispositivo de indicação confiável.
NOTA 1
Em alguns países, a regulamentação requer que a distância de secionamento seja visível.
NOTA 2
Ver a ABNT NBR IEC 62271-102.
ABNT NBR IEC 62271-200:2007
Qualquer parte removível deve ser fixada à parte fixa, de maneira que seus contatos não abram inadvertidamente devido às forças que possam ocorrer em serviço, em particular àquelas devido ao curto-circuito. Em conjuntos de manobra e controle de classe IAC, a transferência de partes extraíveis para ou da posição de serviço deve ser realizada sem redução do nível especificado de proteção, no caso de um arco interno. Isto é alcançado, por exemplo, quando a operação somente é possível quando as portas e as tampas destinadas a garantir proteção de pessoal estão fechadas. Outras medidas de projeto provendo nível equivalente de proteção são aceitáveis. A eficácia do projeto adotado deve ser verificada por ensaio (ver seção A.1).
5.105 Provisões para ensaios dielétricos em cabos Quando não for prático desconectar o cabo do conjunto de manobra e controle em invólucro metálico, aquelas partes que permanecem conectadas ao cabo devem ser capazes de suportar as tensões de ensaio no cabo, conforme declarado pelo fabricante e baseado nas normas de cabos pertinentes. Isto é, quando um lado da distância de isolamento for energizado à tensão do sistema à terra e os ensaios estiverem sendo realizados no cabo conectado do outro lado da distância de isolamento. Ver o ensaio dielétrico definido em 6.2.101. NOTA É dada atenção ao fato de que praticamente nenhuma margem de segurança permanece em alguns casos entre a tensão de ensaio à freqüência industrial nominal para a distância de isolamento e o esforço da tensão resultante pela distância de isolamento devido à aplicação da tensão de ensaio no cabo, se o outro lado da distância de secionamento do conjunto de manobra e controle em invólucro metálico ainda estiver energizado.
6 Ensaio de tipo 6.1 Generalidades A subseção 6.1 da ABNT NBR IEC 60694 é aplicável, com as seguintes adições: 1 3 6 3 0 0 / 7 6 1 . 0 0 0 . 3 3 O R I E L I S A R B O E L O R T E P o v i s u l c x e o s u a r a p r a l p m e x E
Os componentes contidos no conjunto de manobra e controle em invólucro metálico que estão sujeitos às especificações individuais, não cobertos pelo objetivo da ABNT NBR IEC 60694, devem satisfazer e ser ensaiados em conformidade com essas especificações, considerando o seguinte: Os ensaios de tipo devem ser realizados em uma unidade funcional representativa. Devido à variedade de tipos, características nominais e possíveis combinações de componentes, não é usual realizar ensaios de tipo em todos os arranjos de conjunto de manobra e controle em invólucro metálico. O desempenho de qualquer arranjo particular pode ser comprovado por dados de ensaio de arranjos comparáveis. NOTA Uma unidade funcional representativa pode tomar a forma de uma unidade extensível. Entretanto, pode ser necessário acoplar duas ou três unidades juntas.
Os ensaios de tipo e verificações compreendem: a)
Ensaios de tipo obrigatórios:
b)
Ensaios para verificar o nível de isolamento do equipamento (ver 6.2)
c)
Ensaios para verificar a elevação de temperatura de qualquer parte do equipamento e medição da resistência dos circuitos (ver 6.5 e 6.4)
d)
Ensaios para verificar a capacidade dos circuitos principal e de aterramento a serem submetidos à corrente de crista nominal e à corrente suportável nominal de curta duração (ver 6.6)
e)
Ensaio para verificar a capacidade de estabelecimento e interrupção dos dispositivos de manobra incluídos (ver 6.101)
ABNT NBR IEC 62271-200:2007
f)
Ensaios para verificar a operação satisfatória dos dispositivos de manobra e das partes removíveis incluídos (ver 6.102)
g)
Ensaios para verificar a proteção de pessoas contra acesso às partes perigosas e a proteção do equipamento contra penetração de objetos sólidos estranhos (ver 6.7).
h)
Ensaios de tipo obrigatórios, onde aplicáveis:
i)
Ensaios para verificar a proteção de pessoas contra efeitos elétricos perigosos (ver 6.104)
j)
Ensaios para verificar a resistência mecânica dos compartimentos preenchidos a gás (ver 6.103)
k)
Ensaios de estanqueidade de compartimentos preenchidos a gás ou líquido (ver 6.8)
Ensaios para avaliar os efeitos de um arco devido a uma falha interna (para dispositivos de manobra e controle classe IAC) (ver 6.106) l)
Ensaios de compatibilidade eletromagnética (CEM) (ver 6.9).
m) Ensaios de tipo opcionais (sujeito a acordo entre o fabricante e o usuário):
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n)
Ensaios para verificar a proteção do equipamento contra efeitos externos devido a intempéries (ver 6.105)
o)
Ensaios para verificar a proteção do equipamento contra impacto mecânico (ver 6.7)
p)
Ensaios para avaliar a isolação do equipamento pela medição de descargas parciais (ver 6.2.9)
q)
Ensaios de poluição artificial (ver 6.2.8)
r)
Ensaios dielétricos nos circuitos dos cabos (ver 6.2.101).
Os ensaios de tipo podem comprometer as partes ensaiadas para o uso adequado subseqüente em serviço. Então, as amostras usadas para ensaio de tipo não devem ser usadas em serviço sem o acordo entre o fabricante e o usuário.
6.1.1 Agrupamento de ensaios A subseção 6.1.1 da ABNT NBR IEC 60694 é aplicável, com as seguintes modificações: Os ensaios de tipo obrigatórios (exceto j e k) devem ser realizados sobre um máximo de quatro amostras de ensaio.
6.1.2 Informações para identificação de amostras A subseção 6.1.2 da ABNT NBR IEC 60694 é aplicável.
6.1.3 Informações a serem incluídas nos relatórios de ensaio de tipo A subseção 6.1.3 da ABNT NBR IEC 60694 é aplicável.
6.2 Ensaios dielétricos A subseção 6.2 da ABNT NBR IEC 60694 é aplicável.
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6.2.1 Condições do ar ambiente durante os ensaios A subseção 6.2.1 da ABNT NBR IEC 60694 é aplicável.
6.2.2 Procedimento para o ensaio sob chuva Não aplicável. Os ensaios dielétricos em condições sob chuva não são necessários em conjunto de manobra e controle em invólucro metálico.
6.2.3 Condições do conjunto de manobra e controle em invólucro metálico durante os ensaios dielétricos A subseção 6.2.3 da ABNT NBR IEC 60694 é aplicável, com a seguinte adição: Para o conjunto de manobra e controle em invólucro metálico que utiliza fluido (líquido ou gás) como isolante, os ensaios dielétricos devem ser realizados com o fluido isolante especificado pelo fabricante, para o nível funcional mínimo também especificado pelo fabricante.
6.2.4 Critérios para aprovação no ensaio A subseção 6.2.4 da ABNT NBR IEC 60694 é aplicável, com as seguintes modificações:
o segundo parágrafo da alínea a) que se refere ao ensaio sob chuva não é aplicável;
o primeiro parágrafo da alínea b) é substituído por
Considera-se que o conjunto de manobra e controle obteve aprovação nos ensaios de impulso se as seguintes condições forem atendidas:
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a)
o número de descargas disruptivas não exceder duas para cada série de 15 impulsos;
b)
nenhuma descarga disruptiva em isolação não regenerativa ocorrer.
Isto é verificado por pelo menos cinco impulsos sem descarga disruptiva, seguidos daquele impulso que causou a última descarga disruptiva. Se este impulso for um dos últimos cinco da série de 15 impulsos, devem ser aplicados impulsos adicionais, contanto que o número total de descargas não exceda dois na série completa. Isto pode resultar em um máximo de 25 impulsos por série. NOTA 1 Para compartimentos preenchidos com fluidos ensaiados com buchas de passagem de ensaio que não são partes do conjunto de manobra e controle, os impulsos que resultam em descargas de contorno através das buchas de passagem de ensaio não são considerados parte das séries de ensaio.
6.2.5 Aplicação da tensão de ensaio e condições de ensaio A subseção 6.2.5 da ABNT NBR IEC 60694 é aplicável. Devido à grande variedade de projetos, não é possível dar indicações específicas dos ensaios a serem realizados no circuito principal, mas eles devem contemplar os seguintes ensaios. a)
Para a terra e entre fases As tensões de ensaio especificadas em 6.2.6 devem ser aplicadas conectando cada condutor-fase do circuito principal de cada vez ao borne de alta-tensão da alimentação de ensaio. Todos os outros condutores do circuito principal e dos circuitos auxiliares devem ser conectados ao condutor de terra ou à estrutura e para o borne terra da alimentação de ensaio. Se os condutores fase forem segregados, somente se aplicam ensaios à terra.
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Os ensaios dielétricos devem ser realizados com todos os dispositivos de manobra fechados e todas as partes removíveis em sua posição de serviço. Atenção deve ser dada à possibilidade de que os dispositivos de manobra em sua posição aberta ou as partes removíveis na posição desconectada, removida, de ensaio ou de aterramento pode resultar em condições de campo menos favoráveis. Em tais condições, os ensaios devem ser repetidos. Porém, as partes removíveis não devem ser submetidas a estes ensaios de tensão enquanto elas estiverem na posição desconectada, de ensaio ou removida. Para estes ensaios, os dispositivos, tais como transformadores de corrente, terminações de cabo, disparadores/indicadores de sobrecorrente, devem ser instalados como em serviço normal. No caso de dúvida sobre o arranjo mais desfavorável, os ensaios devem ser repetidos com configurações alternativas. Para verificar a conformidade aos requisitos de 5.102.4 e alínea a) de 5.103.3.3, as janelas de inspeção, as divisões e os obturadores de material isolante devem ser cobertos no lado acessível durante a operação ou a manutenção, na situação mais desfavorável para o ensaio, com uma chapa metálica circular ou quadrada tendo uma maior área possível, mas não excedendo 100 cm2, a qual dever ser conectada à terra. No caso de dúvida sobre a situação mais desfavorável, os ensaios devem ser repetidos com situações diferentes. Por conveniência de ensaio, sujeito a acordo entre o laboratório e o fabricante, mais de uma chapa metálica pode ser aplicada simultaneamente ou podem ser cobertas por partes maiores do material isolante. b)
Através da distância de secionamento Cada distância de secionamento do circuito principal deve ser ensaiada utilizando as tensões de ensaio especificadas em 6.2.6, conforme os procedimentos de ensaio estabelecidos em 6.2.5.2 da ABNT NBR IEC 60694. A distância de secionamento pode ser formada por
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um secionador na posição aberta; a distância entre as duas partes do circuito principal destinadas a serem conectadas por um dispositivo de manobra extraído ou removido.
Se, na posição de secionamento, um obturador metálico aterrado for instalado entre os contatos separados para garantir uma segregação, a distância entre o obturador metálico aterrado e as partes vivas devem suportar somente as tensões de ensaio requeridas para a terra. Se, na posição de secionamento, não existir nenhum obturador metálico aterrado ou divisão entre a parte fixa e a parte extraível, as tensões de ensaio especificadas através da distância de secionamento devem ser aplicadas
c)
entre os contatos fixos e móveis destinadas para acoplar, se as partes condutoras do circuito principal da parte extraível puderem, inadvertidamente, ser tocadas; entre os contatos fixos de um lado e os contatos fixos do outro lado, com o dispositivo de manobra da parte extraível na posição fechada, se possível, se eles não puderem ser tocados inadvertidamente. Se não for possível ter o dispositivo de manobra fechado na posição de secionamento, então este ensaio deve ser repetido na posição de ensaio com o dispositivo de manobra da parte extraível fechado.
Ensaios complementares Para verificar a conformidade com o requisito da alínea c) de 5.103.3.3, a isolação entre as partes vivas do circuito principal e a parte interna das divisões isolantes ou obturadores deve ser submetida a uma tensão de ensaio à freqüência industrial de 150% da tensão nominal por 1 min depois de cobrir a superfície interna da divisão ou do obturador faceando as partes vivas por uma chapa metálica aterrada como descrito na alínea a) acima.
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6.2.6 Ensaios de conjunto de manobra e controle em invólucro metálico Os ensaios devem ser efetuados com as tensões de ensaio aplicáveis indicadas na tabela 1a ou 1b da subseção 4.2 da ABNT NBR IEC 60694. Para tensões de ensaio para terra e entre fases, as colunas (2) e (4) devem ser usadas. Para tensões de ensaio através de distância de secionamento, as colunas (3) e (5) devem ser usadas.
6.2.6.1
Ensaios de tensão à freqüência industrial
Os conjuntos de manobra e controle devem ser submetidos aos ensaios de tensão suportável à freqüência industrial de acordo com IEC 60060-1. A tensão de ensaio deve ser elevada para cada condição de ensaio para o valor de ensaio e mantida por 1 min. Os ensaios devem ser realizados em condições secas. Os transformadores de medida, transformadores de potência ou fusíveis podem ser substituídos por réplicas reproduzindo a configuração de campo das conexões de alta-tensão. Os dispositivos de proteção de sobretensão podem ser desconectados ou removidos. Durante ensaios de tensão à freqüência industrial, um borne do transformador de ensaio deve ser conectado à terra e ao invólucro do conjunto de manobra e controle em invólucro metálico, exceto que, durante os ensaios, de acordo com a alínea b) de 6.2.5, o ponto médio ou outro ponto intermediário da fonte de tensão deve ser conectado à terra e ao invólucro, de forma que a tensão que aparece entre alguma das partes vivas e o invólucro não exceda a tensão de ensaio da alínea a), de 6.2.5. Se isto não for praticável, um borne do transformador de ensaio pode, com o consentimento do fabricante, ser conectado à terra e o invólucro deve, se necessário, ser isolado da terra.
6.2.6.2
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Ensaios de tensão de impulso atmosférico (NBI)
Os conjuntos de manobra e controle devem ser submetidos aos ensaios de tensão de impulso atmosférico, somente a seco. O procedimento B da IEC 60060-1 deve ser aplicado usando o impulso atmosférico padrão 1,2/50 s. Devem ser aplicados 15 impulsos atmosféricos consecutivos à tensão suportável nominal para cada condição de ensaio e para cada polaridade. Os transformadores de medida, os transformadores de potência ou fusíveis podem ser substituídos por réplicas reproduzindo a configuração de campo das conexões de alta-tensão. Os dispositivos de proteção de sobretensões devem ser desconectados ou removidos. Os enrolamentos secundários de transformadores de corrente devem ser curto-circuitados e aterrados. Os transformadores de corrente com uma relação baixa podem ter seus enrolamentos primários curto-circuitados também. Durante os ensaios de tensão de impulso atmosférico, o borne aterrado do gerador de impulso deve ser conectado ao invólucro do conjunto de manobra e controle em invólucro metálico, exceto que durante os ensaios, de acordo com a alínea b) de 6.2.5, o invólucro deve, se necessário, ser isolado da terra para que a tensão que aparece entre algumas das partes vivas e o invólucro não exceda a tensão de ensaio especificada na alínea a) de 6.2.5.
6.2.7 Ensaios de conjunto de manobra e controle de tensão nominal acima de 245 kV Não aplicável.
6.2.8 Ensaios de poluição artificial Os conjuntos de manobra e controle em invólucro metálico previstos para serem usados em condições de serviço mais severas com relação à condensação e à poluição do que as condições normais especificadas nesta Norma podem ser submetidos ao ensaio, de acordo com a IEC 60932, desde que acordado entre o fabricante e o usuário.
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6.2.9 Ensaios de descargas parciais Refere-se ao anexo B, adicionando-se: Este ensaio está sujeito a acordo entre o fabricante e o usuário. Se houver o ensaio, ele deve ser realizado após os ensaios de tensão de impulso atmosférico e à freqüência industrial. Os transformadores de medida, transformadores de potência ou fusíveis podem ser substituídos por réplicas reproduzindo a configuração de campo das conexões de alta-tensão. NOTA 1 No caso de projetos constituídos de uma combinação de componentes convencionais (por exemplo, transformadores de medida, buchas de passagem) que possam ser ensaiados separadamente de acordo com suas normas pertinentes, o propósito deste ensaio de descargas parciais é verificar o arranjo dos componentes no conjunto. NOTA 2 Este ensaio pode ser realizado em conjuntos ou subconjuntos. Convém que seja tomado cuidado para que descargas parciais externas não afetem a medição.
6.2.10 Ensaios dielétricos em circuitos auxiliares e de comando A subseção 6.2.10 da ABNT NBR IEC 60694 é aplicável. Os enrolamentos secundários de transformador de corrente podem ser curto-circuitados e desconectados da terra. Os enrolamentos secundários de transformador de potencial podem ser desconectados. Os dispositivos limitadores de tensão, quando houver, devem ser desconectados.
6.2.11 Ensaio de tensão como condição de verificação A subseção 6.2.11 da ABNT NBR IEC 60694 é aplicável.
6.2.101 Ensaios dielétricos em circuitos de cabos 1 3 6 3 0 0 / 7 6 1 . 0 0 0 . 3 3 O R I E L I S A R B O E L O R T E P o v i s u l c x e o s u a r a p r a l p m e x E
Para permitir ensaios dielétricos em cabos enquanto o conjunto de manobra e controle está em serviço (ver 5.105), um ensaio de tipo de tensão suportável à freqüência industrial pode ser aplicado para confirmar a capacidade das distâncias de secionamento pertinentes para suportar tensão de ensaio do cabo, enquanto o outro lado da distância de secionamento permanece energizada. Os valores de ensaio estão sujeitos a acordo entre o fabricante e o usuário. NOTA Convém que os valores de ensaio acordados sejam escolhidos para assegurar uma margem de segurança entre as tensões nominais de ensaio à freqüência industrial para a distância de secionamento e a fadiga de tensão resultante através da distância de secionamento devido à aplicação de, por exemplo, uma tensão c.c. de ensaio de cabo enquanto o outro lado da distância de secionamento do conjunto de manobra e controle em invólucro metálico está ainda energizada.
6.3 Ensaio de tensão de radiointerferência Não aplicável.
6.4 Medição da resistência dos circuitos 6.4.1 Circuito principal A subseção 6.4.1 da ABNT NBR IEC 60694 é aplicável, com a seguinte adição: A resistência medida no circuito principal completo de um conjunto de manobra e controle em invólucro metálico é um indicativo da condição apropriada do trajeto da corrente. Esta resistência medida deve ser a referência para o ensaio de rotina (ver 7.3).
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6.4.2 Circuitos auxiliares A subseção 6.4.2 da ABNT NBR IEC 60694 é aplicável.
6.5 Ensaios de elevação de temperatura A subseção 6.5 da ABNT NBR IEC 60694 é aplicável, com a seguinte adição: Onde o projeto prevê componentes ou arranjos alternativos, o ensaio deve ser executado com esses componentes ou arranjos para os quais as condições mais severas são obtidas. A unidade funcional representativa deve ser montada aproximadamente como em serviço normal, inclusive todos os invólucros e as divisões normais, obturadores etc., os fechamentos e as portas fechadas. Os ensaios normalmente devem ser efetuados com o número nominal de fases e a corrente nominal circulando de uma extremidade do barramento aos bornes previstos para a conexão de cabos. Para os ensaios das unidades funcionais individuais, convém que as unidades vizinhas conduzam correntes que produzam a dissipações térmicas que correspondam às condições nominais. É admissível simular condições equivalentes por meio de aquecedores ou isolamento de calor, se o ensaio não puder ser realizado em condições reais. Onde há outros componentes funcionais principais instalados dentro do invólucro, eles devem conduzir correntes que produzam a dissipação térmica que corresponda às condições nominais. Procedimentos equivalentes para gerar a mesma dissipação térmica são aceitáveis. A elevação de temperatura dos diferentes componentes deve ser referida à temperatura de ar ambiente fora do invólucro e não deve exceder os valores especificados para eles nas normas pertinentes. Se a temperatura de ar ambiente não for constante, pode ser tomada a temperatura de superfície de um invólucro idêntico, nas mesmas condições de ambiente.
6.5.1 Condições do conjunto de manobra e controle em invólucro metálico a ser ensaiado 1 3 6 3 0 0 / 7 6 1 . 0 0 0 . 3 3 O R I E L I S A R B O E L O R T E P o v i s u l c x e o s u a r a p r a l p m e x E
A subseção 6.5.1 da ABNT NBR IEC 60694 é aplicável.
6.5.2 Arranjo do equipamento A subseção 6.5.2 da ABNT NBR IEC 60694 é aplicável.
6.5.3 Medição da temperatura e da elevação de temperatura A subseção 6.5.3 da ABNT NBR IEC 60694 é aplicável.
6.5.4 Temperatura do ar ambiente A subseção 6.5.4 da ABNT NBR IEC 60694 é aplicável.
6.5.5 Ensaio de elevação de temperatura de equipamentos auxiliares e de controle A subseção 6.5.5 da ABNT NBR IEC 60694 é aplicável.
6.5.6 Interpretação dos ensaios de elevação de temperatura A subseção 6.5.6 da ABNT NBR IEC 60694 é aplicável.
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6.6 Ensaios de corrente suportável de curta duração e valor de crista da corrente suportável A subseção 6.6 da ABNT NBR IEC 60694 é aplicável, com a seguinte adição: a)
Ensaio em circuitos principais Os circuitos principais do conjunto de manobra e controle em invólucro metálico devem ser ensaiados para verificar a capacidade deles suportarem as correntes nominais de curta duração e valor de crista nas condições de instalação e de uso, isto é, eles devem ser ensaiados como instalados no conjunto de manobra e controle em invólucro metálico com todos os componentes associados influenciando o desempenho ou modificando a corrente de curto-circuito. Para estes ensaios, as pequenas conexões aos dispositivos auxiliares (como transformadores de potencial, transformadores auxiliares, pára-raios, capacitores de surto, dispositivos de detecção de tensão e similares) não são consideradas partes do circuito principal. Os ensaios de corrente de curto-circuito devem ser realizados de acordo com o número nominal de fases. Os eventuais transformadores de corrente e dispositivos de atuação devem ser instalados como em serviço normal, mas com o disparador inoperante. O equipamento que não inclui nenhum dispositivo limitador de corrente pode ser ensaiado a qualquer tensão conveniente. O equipamento que incorpora um dispositivo limitador de corrente deve ser ensaiado à tensão nominal do conjunto de manobra e controle. Podem ser usadas outras tensões de ensaio, se puder ser demonstrado que ambos, a corrente de crista aplicada e os efeitos térmicos resultantes, são iguais ou superiores aos obtidos à tensão nominal. Para equipamentos que incluem dispositivos limitadores de corrente, a corrente presumida (crista, em valor eficaz e duração) não deve ser inferior ao valor nominal. Os disjuntores com disparo autônomo, se existirem, devem ser ajustados no seu valor máximo de atuação.
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Os fusíveis limitadores de corrente, quando existirem, devem ser substituídos por elementos que suportem a máxima corrente de curta duração especificada. Depois do ensaio, não deve ter ocorrido deformação ou deterioração dos componentes ou condutores dentro do invólucro que possa prejudicar o bom funcionamento dos circuitos principais. b)
Ensaios em circuitos de aterramento Os condutores de aterramento, conexões de aterramento e dispositivos de aterramento do conjunto de manobra e controle em invólucro metálico devem ser ensaiados para verificar a capacidade deles resistirem às correntes suportáveis nominais de curta duração e de crista na condição de neutro aterrado do sistema. Isto é, eles devem ser ensaiados como instalados no conjunto de manobra e controle em invólucro metálico com todos os componentes associados influenciando o desempenho ou modificando a corrente de curto-circuito. Os ensaios da corrente de curto-circuito com os dispositivos de aterramento devem ser efetuados de acordo com o número nominal de fases. Além disso, ensaios monofásicos podem ser necessários para verificar o desempenho de todos os circuitos previstos para prover a conexão entre o dispositivo de aterramento e o ponto de aterramento previsto. Quando houver dispositivos de aterramento removíveis, a conexão de aterramento entre a parte fixa e a parte removível deve ser ensaiada nas condições de falta à terra. A corrente de falta à terra deve circular entre o condutor de aterramento da parte fixa e o ponto de aterramento da parte removível. Onde o dispositivo de aterramento no conjunto de manobra e controle pode ser operado em posições diferentes da posição normal de serviço, por exemplo, duplo jogo de barras do conjunto de manobra e controle, o ensaio deve ser realizado em diferentes posições.
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Depois do ensaio, alguma deformação e degradação do condutor de aterramento, conexões de aterramento ou dispositivos de aterramento são permissíveis, mas a continuidade do circuito deve ser preservada. Inspeção visual é normalmente suficiente para verificar que a continuidade do circuito foi preservada. Em caso de dúvida se certas conexões à terra estiverem (ainda) adequadas, o aterramento deve ser verificado ensaiando com 30 A (c.c.) ao ponto de aterramento previsto. A queda de tensão deve ser inferior a 3 V.
6.6.1 Arranjo do conjunto de manobra e controle e do circuito de ensaio A subseção 6.6.1 da ABNT NBR IEC 60694 é aplicável, com a seguinte adição: O equipamento a ser ensaiado deve ser disposto de tal maneira que as condições mais desfavoráveis sejam obtidas relativamente ao comprimento máximo, sem suporte, do barramento (s), configuração dos condutores e conexões dentro do conjunto. No caso de conjunto de manobra e controle que incorporem sistemas de duplo jogo de barras ou mais, os ensaios devem ser realizados na(s) posição(ões) mais desfavorável(eis) do dispositivo de manobra. As conexões de ensaio aos terminais do conjunto de manobra e controle devem ser dispostas de maneira a evitar esforços ou apoios anormais neles. A distância entre os terminais e os apoios mais próximos dos condutores de ensaio em ambos os lados do conjunto de manobra e controle deve estar conforme as instruções do fabricante, mas considerando o requisito acima. Os dispositivos de manobra devem estar na posição fechada e com os contatos adequados e novos. Cada ensaio deve ser precedido por uma operação sem carga do dispositivo mecânico de manobra para a medição da resistência do circuito principal, com exceção das chaves de terra. O arranjo de ensaio deve ser indicado no relatório de ensaio.
6.6.2 Corrente e duração do ensaio 1 3 6 3 0 0 / 7 6 1 . 0 0 0 . 3 3 O R I E L I S A R B O E L O R T E P o v i s u l c x e o s u a r a p r a l p m e x E
A subseção 6.6.2 da ABNT NBR IEC 60694 é aplicável.
6.6.3 Comportamento do conjunto de manobra e controle durante o ensaio A subseção 6.6.3 da ABNT NBR IEC 60694 é aplicável.
6.6.4 Condição do conjunto de manobra e controle após o ensaio A subseção 6.6.4 da ABNT NBR IEC 60694 é aplicável.
6.7 Verificação da proteção 6.7.1 Verificação do código IP A subseção 6.7.1 da ABNT NBR IEC 60694 é aplicável, com a seguinte adição: O grau mínimo de proteção do invólucro do conjunto de manobra e controle em invólucro metálico deve ser IP2X conforme a ABNT NBR IEC 60529. Um grau de proteção mais alto pode ser especificado em conformidade com a ABNT NBR IEC 60529.
6.7.2 Ensaio de impacto mecânico A subseção 6.7.2 da ABNT NBR IEC 60694 é aplicável.
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6.8 Ensaio de estanqueidade A subseção 6.8 da ABNT NBR IEC 60694 é aplicável.
6.9 Ensaio de compatibilidade eletromagnética (CEM) A subseção 6.9 da ABNT NBR IEC 60694 é aplicável, com exceção do ensaio de radiointerferência.
6.10 Ensaios adicionais em circuitos auxiliares e de controle A ABNT NBR IEC 60694 é aplicável para 6.10.1, 6.10.2, 6.10.4-7.
6.10.3 Ensaios de continuidade elétrica em partes metálicas aterradas A ABNT NBR IEC 60694 não é aplicável. Geralmente nenhum ensaio é necessário se um projeto adequado for demonstrado. Entretanto, em caso de dúvida, as partes metálicas dos invólucros e/ou divisões metálicas e obturadores ou suas partes metálicas devem ser ensaiadas a 30 A (c.c.) ao ponto de aterramento previsto. A queda de tensão deve ser inferior a 3 V.
6.101 Verificação das capacidades de estabelecimento e de interrupção
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Os dispositivos de manobra que fazem parte do circuito principal e chaves de terra do conjunto de manobra e controle em invólucro metálico devem ser ensaiados para verificar as capacidades de estabelecimento e de interrupção deles, de acordo com as normas pertinentes e nas condições próprias de instalação e uso. Isto é, eles devem ser ensaiados como instalados normalmente no conjunto de manobra e controle em invólucro metálico, com todos os componentes associados onde o arranjo possa influenciar o desempenho, tais como conexões, suportes, provisões para escape etc. Estes ensaios não são necessários se ensaios de estabelecimento e interrupção tiverem sido realizados nos dispositivos de manobra instalados em conjuntos de manobra e controle em invólucro metálico nas condições mais desfavoráveis. NOTA Convém que na determinação de componentes associados, suscetíveis de influenciar o desempenho, seja prestada atenção especial nas forças mecânicas devido ao curto-circuito, escape de partículas produzidas pelo arco, possibilidade de descargas disruptivas etc. É reconhecido que, em alguns casos, tais influências possam ser bastante desprezíveis.
No caso de projetos com vários arranjos, onde os compartimentos de cada arranjo não sejam idênticos, mas projetados para receber o mesmo dispositivo de manobra, os seguintes ensaios/série de ensaios devem ser repetidos em cada compartimento como apropriado aos requisitos da norma pertinente. Nenhum ensaio adicional pode ser requerido se os dispositivos de manobra tiverem sido ensaiados previamente, dentro do invólucro do conjunto de manobra e controle em invólucro metálico, para verificar o seu desempenho de curto-circuito conforme a norma pertinente. Conjunto de manobra e controle, incorporando projeto único ou em vários arranjos e/ou de sistemas de duplo jogo de barras, requer consideração especial para os procedimentos de ensaio aplicáveis para a verificação das capacidades de estabelecimento e de interrupção para cobrir combinações prováveis de serem encontrados em serviço.
ABNT NBR IEC 62271-200:2007
Como não é possível cobrir todos os possíveis arranjos e projetos de dispositivos de manobra, os procedimentos abaixo devem ser seguidos, a devida combinação de ensaios é determinada pelas características e localização do dispositivo de manobra particular em consideração. a)
A série completa apropriada de ensaio de corrente de estabelecimento e de interrupção deve ser realizada com o dispositivo de manobra em um dos compartimentos. Se outros compartimentos forem semelhantes em projeto, e também o dispositivo de manobra pretendido para uso no compartimento for idêntico, então os ensaios acima referidos também são válidos para estes compartimentos.
b)
Onde os compartimentos não são semelhantes, mas são projetados para aceitar o mesmo dispositivo de manobra, os seguintes ensaios/séries de ensaios são repetidos em cada um dos outros compartimentos, conforme prescrito na norma pertinente: ABNT NBR IEC 62271-100 série de ensaios T100s, T100a, e ensaios de correntes críticas (se houver), também levando em consideração os requisitos da subseção 6.103.4 da norma para o arranjo de conexão de ensaio, onde aplicável. ABNT NBR IEC 62271-102 manobra de estabelecimento de curto-circuito de acordo com a classe E1 ou E2, como aplicável. IEC 60265-1: 10 manobras CO com corrente de interrupção de carga principalmente ativa (Série de ensaios 1). Série de ensaios 5, de acordo com classe E1, E2 ou E3, conforme aplicável, a menos que o interruptor não tenha uma capacidade de estabelecimento de curto-circuito nominal. IEC 62271-105: Série de ensaios TDIsc, TDIWmax e TDItransfer . IEC 60470: Verificação da coordenação com SCPDs para 6.106 da IEC 60470.
c)
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Onde os compartimentos são projetados para aceitar mais de um tipo particular ou projeto de dispositivo de manobra, cada variante de dispositivo de manobra deve ser ensaiado completamente, em conformidade com os requisitos da alínea a) e também, onde apropriado, da alínea b) acima.
6.102 Ensaios de operação mecânica 6.102.1 Dispositivos de manobra e partes removíveis Os dispositivos de manobra e as partes extraíveis devem ser operados 50 vezes, e as partes removíveis inseridas 25 vezes e removidas 25 vezes para verificar a operação satisfatória do equipamento. Se uma parte extraível ou removível for prevista para ser usada como um seccionador, então o ensaio deve ser de acordo com a ABNT NBR IEC 62271-102.
6.102.2 Intertravamentos Os intertravamentos devem ser colocados na posição pretendida para impedir a operação dos dispositivos de manobra e a inserção ou extração das partes removíveis. Devem ser realizadas 50 tentativas para operar os dispositivos de manobra e devem ser realizadas 25 tentativas para inserir e 25 tentativas para extrair as partes removíveis. Durante estes ensaios devem ser aplicadas somente forças normais de operação e nenhum ajuste deve ser realizado nos dispositivos de manobra, partes removíveis ou intertravamentos. Em caso de equipamento operado manualmente, a alça de operação manual normal deve ser usada para realizar os ensaios. Os intertravamentos são considerados satisfatórios se a)
os dispositivos de manobra não puderem ser operados,
b)
forem impedidos de inserir e extrair as partes removíveis,
ABNT NBR IEC 62271-200:2007
c)
os dispositivos de manobra, partes removíveis e os intertravamentos estiverem em bom estado de funcionamento e o esforço para operá-los permanecer o mesmo antes e depois dos ensaios.
6.103 Ensaio de suportabilidade à pressão para compartimentos preenchidos a gás 6.103.1 Ensaio de suportabilidade à pressão para compartimentos preenchidos a gás com dispositivos de alívio de pressão Cada projeto de um compartimento preenchido a gás deve ser submetido a um ensaio de pressão de acordo com o procedimento seguinte.
A pressão relativa deve ser aumentada até alcançar um valor de 1,3 vez a pressão de projeto do compartimento durante 1 min. O dispositivo de alívio de pressão não deve operar. Então, a pressão deve ser aumentada até um valor máximo de 3 vezes a pressão de projeto. É aceitável que o dispositivo de alívio de pressão opere, como projetado pelo fabricante, abaixo deste valor. Esta pressão de abertura deve ser registrada no relatório de ensaio de tipo. Depois do ensaio, o compartimento pode ter se deformado, mas o compartimento não deve se romper.
NOTA A pressão suportável relativa de 3 vezes a pressão de projeto pode não ser ensaiada para o compartimento, porque nem sempre é possível ensaiar sem a presença do dispositivo de alívio de pressão ou uma área de alívio apropriada da parede de compartimento.
6.103.2 Ensaio de suportabilidade à pressão para compartimentos preenchidos a gás sem dispositivos de alívio de pressão Cada projeto de um compartimento preenchido a gás deve ser submetido a um ensaio de pressão de acordo com o procedimento seguinte.
1 3 6 3 0 0 / 7 6 1 . 0 0 0 . 3 3 O R I E L I S A R B O E L O R T E P o v i s u l c x e o s u a r a p r a l p m e x E
A pressão relativa deve ser aumentada até 3 vezes a pressão de projeto do compartimento durante 1 min. Depois do ensaio, o compartimento pode ter se deformado, mas o compartimento não deve se romper.
6.104 Ensaios em divisões e obturadores não metálicos Esta subseção só se aplica a divisões (e obturadores) previstos para proteção contra contato (direto e indireto) com partes vivas. Quando estas divisões contêm buchas de passagem, os ensaios devem ser realizados nas condições apropriadas, isto é, com as partes primárias das buchas de passagem desconectadas e aterradas. As divisões e os obturadores não metálicos, fabricados ou parcialmente fabricados com material isolante, devem ser ensaiados como segue.
6.104.1 Ensaios dielétricos a)
A isolação entre as partes vivas do circuito principal e a superfície acessível de divisões isolantes e de obturadores deve resistir às tensões de ensaio especificadas em 4.2 da ABNT NBR IEC 60694, para ensaios de tensão à terra e entre pólos. Para a montagem de ensaio, ver alínea a) de 6.2.5.
b)
Uma amostra representativa do material isolante deve suportar a tensão de ensaio à freqüência industrial especificada na alínea a). Convém que sejam utilizados os métodos de ensaio apropriados indicados na IEC 60243-1.
c)
A isolação entre as partes vivas do circuito principal e a superfície interna de divisões e obturadores isolantes que as faceiam devem ser ensaiadas a 150% da tensão nominal do equipamento durante 1 min. Para o ensaio, a superfície interna da divisão ou do obturador deve ser aterrada aplicando-se uma camada condutiva de pelo menos 100 cm2, no ponto mais desfavorável. A montagem de ensaio deve ser como especificado na alínea a) de 6.2.5.
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6.104.2 Medição de correntes de fuga Quando o conjunto de manobra e controle em invólucro metálico contém divisões ou obturadores isolantes, os seguintes ensaios devem ser realizados para verificar a conformidade com o especificado na alínea d) de 5.103.3.3. O circuito principal deve, a critério do fabricante, ser conectado a uma fonte trifásica de tensão à freqüência industrial igual à tensão nominal do conjunto de manobra e controle em invólucro metálico, com uma fase conectada à terra, ou a uma fonte monofásica de tensão igual à tensão nominal, com as partes vivas do circuito principal sendo conectadas juntas. Para os ensaios trifásicos, devem ser realizadas três medições com as diferentes fases da fonte sendo conectadas sucessivamente para a terra. No caso de ensaios monofásicos, só uma medição é necessária. Uma chapa metálica deve ser colocada na situação mais desfavorável para o ensaio na superfície isolante acessível que proporciona proteção contra contato às partes vivas. Em caso de dúvida sobre a situação mais desfavorável, o ensaio deve ser repetido em situações diferentes. A chapa metálica deve ser aproximadamente circular ou quadrada, tendo uma área tão grande quanto possível, mas não excedendo 100 cm2. O invólucro e a estrutura do conjunto de manobra e controle em invólucro metálico devem ser aterrados. A corrente de fuga circulando pela chapa metálica à terra deve ser medida com o isolante seco e limpo. Se o valor da corrente de fuga medida for maior que 0,5 mA, a superfície isolante não assegura a proteção requerida nesta Norma. Se, como indicado na alínea d) de 5.103.3.3, o caminho contínuo sobre as superfícies isolantes for interrompido por pequenos espaços de gás ou líquido, tais espaços devem ser reduzidos eletricamente. Se estes espaços forem incorporados para evitar a passagem da corrente de fuga das partes vivas para as partes acessíveis das divisões e obturadores isolantes, os espaços devem suportar as tensões de ensaio especificadas em 4.2 da ABNT NBR IEC 60694 para ensaios de tensão à terra e entre pólos.
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Não é necessário medir correntes de fuga, se as partes metálicas aterradas forem dispostas de maneira apropriada para assegurar que as correntes de fuga não possam alcançar as partes acessíveis das divisões e obturadores isolantes.
6.105 Ensaio de proteção contra intempéries Quando acordado entre o fabricante e o usuário, um ensaio de proteção contra intempéries pode ser realizado em conjunto de manobra e controle em invólucro metálico para uso externo. Um método recomendado é indicado no anexo C da ABNT NBR IEC 60694.
6.106
Ensaio de arco interno
Este ensaio é aplicável ao conjunto de manobra e controle em invólucro metálico, previsto para ser qualificado como classe IAC com respeito à proteção de pessoas no caso de um arco interno. O ensaio deve ser realizado de acordo com o anexo A, em todo compartimento que contém partes do circuito principal de unidades funcionais representativas (ver A.3). Os compartimentos que são protegidos por fusíveis limitadores de corrente que satisfazem os seus ensaios de tipo devem ser ensaiados com o tipo de fusível que produza a mais alta corrente de corte (corrente passante). A duração real do fluxo de corrente é controlada pelos fusíveis. O compartimento ensaiado é designado como “protegido por fusível”. Os ensaios devem ser realizados à tensão máxima nominal do equipamento.
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NOTA A aplicação do fusível limitador de corrente apropriado em combinação com dispositivos de manobra pode limitar a corrente de curto-circuito e minimizar a duração de falta. É bem estabelecido que a energia de arco transferida durante tais ensaios não é previsível por I 2t . No caso de fusíveis limitadores de corrente, a máxima energia de arco pode acontecer em níveis de corrente inferiores à interrupção máxima nominal. Além disso, os efeitos de uso de dispositivos limitadores de corrente que empregam meios pirotécnicos para comutar corrente ao fusível limitador de corrente devem ser considerados quando da avaliação de projetos que utilizam tais dispositivos.
Qualquer dispositivo (por exemplo, relé de proteção) que pode abrir automaticamente o circuito antes do fim da duração prevista do ensaio deve ser desabilitado durante o ensaio. Se compartimentos ou unidades funcionais forem equipados com dispositivos previstos para limitar a duração do próprio arco por outros meios (por exemplo, transferindo a corrente para um curto-circuito metálico), eles devem ser desabilitados durante o ensaio, a menos que seja previsto que eles sejam ensaiados. Neste caso o compartimento do conjunto de manobra e controle pode ser ensaiado com o dispositivo habilitado, mas este compartimento deve ser qualificado de acordo com a duração real do arco. A corrente de ensaio deve ser mantida para a duração da corrente de curto-circuito nominal do circuito principal. Este ensaio cobre o caso de uma falha que resulta em um arco que ocorre no ar, ou em outro fluido isolante (líquido ou gás) dentro do invólucro ou dentro de componentes que têm alojamentos que formam parte do invólucro quando as portas e fechamentos estão na posição requerida para as condições normais de operação (ver A.1). O procedimento de ensaio também cobre o caso particular de uma falta que ocorre em isolação sólida onde esta isolação é aplicada durante a montagem no local do conjunto de manobra e controle em invólucro metálico e não inclui partes isolantes pré-fabricadas que foram submetidas aos ensaios de tipo (ver A.5.2). A validade dos resultados de um ensaio realizado em uma unidade funcional de um projeto particular de conjunto de manobra e controle em invólucro metálico pode ser estendida a um outro (ver 6.1), contanto que o ensaio original tenha sido em condições mais severas e que o posterior possa ser considerado similar ao ensaiado nos aspectos seguintes:
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dimensões;
estrutura e resistência do invólucro;
arquitetura da divisão;
desempenho do dispositivo de alívio de pressão, se existir;
sistema de isolação.
7 Ensaio de rotina Os ensaios de rotina devem ser realizados em cada unidade de transporte e, sempre que aplicável, nas fábricas do fabricante para assegurar que o produto está em conformidade com o equipamento em que foi realizado o ensaio de tipo. Refere-se à seção 7 da ABNT NBR IEC 60694, com a adição dos ensaios de rotina seguintes:
ensaios de operação mecânica:................................................................................................
7.102
ensaios de dispositivos auxiliares elétricos, pneumáticos e hidráulicos:..................................... 7.104
ensaios de pressão dos compartimentos preenchidos a gás (se aplicável):................................ 7.103
ensaios depois da montagem no local:......................................................................................... 7.105
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medição das condições do fluido depois do preenchimento no local:..........................................................7.106
NOTA Pode ser necessário verificar a intercambiabilidade de componentes de mesmas características nominais e construção (ver seção 5).
7.1 Ensaio dielétrico no circuito principal A subseção 7.1 da ABNT NBR IEC 60694 é aplicável, com o complemento e a exceção seguinte: O ensaio de tensão à freqüência industrial deve ser executado de acordo com os requisitos de 6.2.6.1. A tensão de ensaio especificada nas tabelas 1a e 1b, coluna 2, da ABNT NBR IEC 60694, deve ser aplicada conectando sucessivamente cada condutor-fase do circuito principal ao terminal de alta-tensão da fonte de ensaio, com os outros condutores-fase conectados à terra e a continuidade do circuito principal assegurada (por exemplo, fechando os dispositivos de conexão ou de uma outra maneira). Para os compartimentos preenchidos a gás, os ensaios devem ser realizados à pressão de preenchimento nominal (ou densidade) do gás isolante (ver 4.10.1).
7.2 Ensaios em circuitos auxiliares e de controle A subseção 7.2 da ABNT NBR IEC 60694 é aplicável.
7.3 Medição da resistência do circuito principal A ABNT NBR IEC 60694 não é aplicável. Este ensaio está sujeito a acordo entre o fabricante e o usuário. A queda de tensão c.c. ou a resistência de cada fase do circuito principal deve ser medida nas condições mais próximas quanto possível às que o correspondente ensaio de tipo foi realizado. O valor medido do ensaio de tipo pode ser usado para determinar o valor-limite de resistência para o ensaio de rotina.
7.4 Ensaio de estanqueidade 1 3 6 3 0 0 / 7 6 1 . 0 0 0 . 3 3 O R I E L I S A R B O E L O R T E P o v i s u l c x e o s u a r a p r a l p m e x E
A ABNT NBR IEC 60694 é aplicável.
7.5 Verificações de projeto e visual A ABNT NBR IEC 60694 é aplicável.
7.101 Medição de descargas parciais Este ensaio está sujeito a acordo entre o fabricante e o usuário. A medição de descargas parciais pode ser apropriada como um ensaio de rotina para detectar possíveis defeitos de material e de fabricação, especialmente se materiais isolantes orgânicos forem usados, e é recomendada para compartimentos preenchidos com fluido. Se tal ensaio for acordado, o procedimento deve ser como descrito no anexo B.
7.102 Ensaios de operação mecânica Os ensaios de operação são realizados para assegurar que os dispositivos de conexão e as partes removíveis satisfaçam as condições de operação prescritas e que as travas mecânicas funcionem corretamente.
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Durante estes ensaios que são realizados sem tensão ou corrente nos circuitos principais, deve ser verificado, em particular, se os dispositivos de conexão abrem e fecham corretamente dentro dos limites especificados da tensão e da pressão de alimentação de seus dispositivos de operação. Cada dispositivo de conexão e cada parte removível deve ser ensaiado como especificado em 6.102, mas substituindo as 50 operações ou tentativas por 5 operações ou tentativas em cada direção.
7.103 Ensaios de pressão de compartimentos preenchidos a gás Os ensaios de pressão devem ser realizados em todos os compartimentos preenchidos a gás depois da fabricação. Cada compartimento deve ser submetido a um ensaio a 1,3 vez a pressão de projeto durante 1 min. Isto não se aplica a compartimentos selados com uma pressão de preenchimento nominal inferior ou igual a 50 kPa (pressão relativa). Depois deste ensaio os compartimentos não devem apresentar qualquer sinal de danos ou deformações prováveis que possam afetar a operação do dispositivo de manobra e controle.
7.104 Ensaios de dispositivos auxiliares elétricos, pneumáticos e hidráulicos Os bloqueios elétricos, pneumáticos e outros junto com os dispositivos de comando que têm uma seqüência predeterminada de operação devem ser ensaiados cinco vezes em sucessão às condições previstas de uso e de operação e com os valores-limite mais desfavoráveis da fonte auxiliar. Durante o ensaio não deve ser realizado qualquer ajuste. Os ensaios são considerados satisfatórios se os dispositivos auxiliares operarem corretamente, se eles estiverem em boa condição de operação depois dos ensaios e se os esforços para operá-los forem praticamente os mesmos antes e depois dos ensaios.
7.105 Ensaios depois da montagem no local 1 3 6 3 0 0 / 7 6 1 . 0 0 0 . 3 3 O R I E L I S A R B O E L O R T E P o v i s u l c x e o s u a r a p r a l p m e x E
Depois da montagem, o dispositivo de manobra e controle em invólucro metálico deve ser ensaiado para verificar a operação correta. Para as partes que são montadas no local e para os compartimentos preenchidos a gás que são preenchidos no local, é recomendado que os ensaios seguintes sejam efetuados. a)
Ensaio de tensão do circuito principal Quando acordado entre o fabricante e o usuário, os ensaios de tensão à freqüência industrial em condições secas podem ser realizados nos circuitos principais do dispositivo de manobra e controle em invólucro metálico depois da montagem no local exatamente da mesma maneira que especificado em 7.1 para o ensaio rotina nas instalações do fabricante. A tensão de ensaio à freqüência industrial deve ser 80% dos valores indicados em 7.1 e deve ser aplicada a cada condutor-fase do circuito principal, sucessivamente, com os outros condutores-fase aterrados. Para os ensaios, um terminal do transformador de ensaio deve ser conectado à terra e ao invólucro de dispositivo de manobra e controle em invólucro metálico. Se o ensaio de tensão depois da montagem no local substituir o ensaio de rotina nas instalações do fabricante, a tensão plena de ensaio à freqüência industrial deve ser aplicada. NOTA Convém que os transformadores de potencial sejam desconectados durante os ensaios dielétricos no local, a menos que a freqüência de ensaio utilizada para o ensaio no local seja suficientemente elevada para prevenir saturação do núcleo.
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b)
Ensaios de estanqueidade: a subseção 7.4 é aplicável.
c)
Medição da condição do fluido depois do preenchimento no local: a subseção 7.106 é aplicável.
7.106 Medição da condição do fluido depois do preenchimento no local A condição do fluido em compartimentos preenchidos por fluido deve ser determinada e estar em conformidade com a especificação do fabricante.
8 Guia para a seleção de conjunto de manobra e controle em invólucro metálico para serviço O conjunto de manobra e controle em invólucro metálico pode ser construído de diferentes formas que evoluam com as mudanças de tecnologias e requisitos funcionais. A seleção de conjunto de manobra e controle em invólucro metálico envolve essencialmente uma identificação dos requisitos funcionais para a instalação de serviço e a forma de divisão interna que melhor satisfaz estes requisitos. Explicação relativa às mudanças na classificação, comparada à terceira edição (1990) da IEC 60298 e outra prática corrente, é dada no anexo C. Convém que tais requisitos levem em conta a legislação aplicável e as regras de segurança do usuário. A tabela 2 fornece um resumo das considerações para especificar o conjunto de manobra e controle.
8.1 Seleção de valores nominais Para uma determinada tarefa em serviço, o conjunto de manobra e controle em invólucro metálico é selecionado considerando os valores nominais individuais de seus componentes requeridos pela carga normal e pelas condições de falha. Os valores nominais de um arranjo de conjuntos de manobra e controle podem diferir entre o arranjo e seus componentes. 1 3 6 3 0 0 / 7 6 1 . 0 0 0 . 3 3 O R I E L I S A R B O E L O R T E P o v i s u l c x e o s u a r a p r a l p m e x E
Convém que os valores nominais sejam escolhidos de acordo com esta Norma, considerando as características do sistema assim como seu desenvolvimento futuro antecipado. Uma lista de características nominais é indicada na seção 4. Convém que outros parâmetros como condições atmosféricas e climáticas locais e o uso a altitudes que excedem 1 000 m sejam também considerados. Convém que as condições impostas pela falha sejam determinadas calculando as correntes de falha no lugar onde o conjunto de manobra e controle em invólucro metálico é localizado no sistema. Referência é feita à IEC 60909-0 neste aspecto.
8.2 Seleção de projeto e sua construção 8.2.1
Generalidades
O conjunto de manobra e controle em invólucro metálico normalmente é identificado pela tecnologia de isolação (por exemplo, isolação no ar ou a gás) e por sua estrutura fixa ou extraível. Até que ponto os componentes individuais poderiam ser extraíveis, ou removíveis, é principalmente dependente do requisito (se tiver) para manutenção e/ou ensaio. O desenvolvimento de dispositivos de conexão com requisito de manutenção reduzido tem diminuído a necessidade por atenção freqüente para alguns itens sujeitos à erosão de arco. Porém, resta uma necessidade para acessibilidade a itens consumíveis, por exemplo, fusíveis e para inspeção e ensaio ocasional de cabos. A lubrificação e o ajuste de partes mecânicas também podem ser requeridos, razão pela qual alguns projetos podem tornar partes mecânicas acessíveis por fora dos compartimentos de alta-tensão.
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A extensão em que o acesso pode ser requerido para manutenção, e/ou se pode ser tolerada paralisação completa do conjunto de manobra e controle, pode determinar a preferência de um usuário pela isolação no ar ou fluido e por uma estrutura fixa ou extraível. Se demandas de manutenção não forem freqüentes, como é uma prática preferida atualmente, então conjuntos equipados com componentes de baixa manutenção podem prover uma solução prática. Os conjuntos fixos, particularmente aqueles que empregam componentes de baixa manutenção, podem prover um arranjo de custo eficaz durante a vida do produto. No caso em que um compartimento do circuito principal é aberto, requer-se operação segura do conjunto de manobra e controle (independentemente da estrutura fixa ou extraível); convém que as partes nas quais um trabalho é executado sejam isoladas de todas as fontes de alimentação e aterradas. Além disso, convém que os dispositivos de desconexão usados para isolar sejam seguros contra reconexão.
8.2.2 Arquitetura e acessibilidade aos compartimentos As formas de divisão interna definidas nesta Norma tentam equilibrar tais requisitos como continuidade de serviço e facilidade de manutenção. Nesta subseção, algumas diretrizes são dadas considerando a extensão em que as formas diferentes podem permitir a manutenção. NOTA 1 As divisões inseridas temporariamente, se requeridas para prevenir contato acidental com as partes vivas, enquanto são executados certos procedimentos de manutenção, são descritas em 10.4. NOTA 2 Se o usuário empregar procedimentos de manutenção alternativos, por exemplo, o estabelecimento de distâncias de segurança e/ou montagem e uso de barreiras temporárias, estes estão fora do objetivo desta Norma.
A descrição completa de conjunto de manobra e controle deve incluir a lista e o tipo de compartimentos, por exemplo, compartimento de barramentos, compartimento de disjuntor etc., o tipo de acessibilidade provido a cada um e a estrutura (extraível/não-extraível). Há quatro tipos de compartimento, três sendo acessíveis ao usuário e um não acessível. Compartimentos acessíveis: São definidos três métodos de controle de abertura de um compartimento acessível: 1 3 6 3 0 0 / 7 6 1 . 0 0 0 . 3 3 O R I E L I S A R B O E L O R T E P o v i s u l c x e o s u a r a p r a l p m e x E
O primeiro é pelo uso de intertravamentos para assegurar que todas as partes vivas internas estão desenergizadas e aterradas antes de abrir; este é designado como "compartimento acessível controlado por intertravamento”. O segundo, baseado em procedimento do usuário e bloqueio para garantir a segurança, o compartimento sendo fornecido com cadeado ou equivalente; este é designado como "compartimento acessível baseado em procedimento”. O terceiro não provê dispositivo integrado para garantir a segurança elétrica antes de abrir. Este precisa de ferramentas para ser aberto e é designado como "compartimento acessível baseado em ferramenta”.
Os dois primeiros tipos de compartimento acessível estão disponíveis ao usuário e são providos para operação e para manutenção normais. As coberturas e/ou as portas correspondentes destes dois tipos de compartimentos acessíveis não requerem ferramentas para a abertura. Se a abertura de um compartimento necessitar de ferramentas, então isto normalmente é uma indicação clara que convém que o usuário utilize outras medidas para garantir a segurança e possivelmente para assegurar integridade de desempenhos, por exemplo, condições isolantes etc. Compartimento não acessível: não é provido acesso a qualquer usuário e a abertura pode destruir a integridade do compartimento. Uma indicação clara para não abrir deve ser provida no compartimento, ou por uma característica do compartimento, por exemplo, um tanque de GIS completamente soldado.
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8.2.3 Continuidade de serviço do conjunto O invólucro metálico é previsto para garantir um nível de proteção de pessoas contra acesso às partes perigosas e proteção do equipamento contra penetração de objetos sólidos estranhos. Com sensores apropriados e dispositivos de comando auxiliares, é também possível garantir um nível de proteção contra falha de isolamento à terra. Para conjunto de manobra e controle, a categoria Perda de Continuidade de Serviço (LSC) descreve a extensão para a qual outros compartimentos e/ou unidades funcionais podem permanecer energizados quando um compartimento do circuito principal for aberto. Categoria LSC1: Esta forma não prevê a continuidade de serviço durante a manutenção (se necessária) e pode requerer desconexão completa do conjunto de manobra e controle do sistema e desenergizá-lo antes de ter acesso ao interior do invólucro. Categoria LSC2: Esta forma é prevista para permitir máxima continuidade de serviço da rede durante o acesso aos compartimentos internos do conjunto de manobra e controle. LSC2 tem dois níveis reconhecidos: LSC2A: Quando do acesso aos componentes de uma unidade funcional, as outras unidades funcionais do conjunto de manobra e controle podem ser mantidas em serviço. Exemplo LSC2A para projetos extraíveis: Em termos práticos, isto significa que os cabos de alta-tensão que chegam àquela unidade funcional devem estar sem tensão e aterrados, e o circuito deve ser desconectado e separado (física e eletricamente) dos barramentos. O barramento pode ser mantido energizado. O termo separação é usado aqui no lugar de segregação, para evitar fazer uma distinção nesta fase entre isolamento e divisões metálicas e obturadores (ver 8.2.4). LSC2B: Além do nível acima de continuidade de serviço LSC2A, nesta categoria LSC2B os cabos de alta-tensão que chegam à unidade funcional sendo acessada podem ser mantidos energizados. Isto significa que há outro ponto de desconexão e separação, isto é, entre o dispositivo de conexão e os cabos. 1 3 6 3 0 0 / 7 6 1 . 0 0 0 . 3 3 O R I E L I S A R B O E L O R T E P o v i s u l c x e o s u a r a p r a l p m e x E
Exemplo LSC2B para projetos extraíveis: Se o dispositivo de conexão principal de cada unidade funcional de um conjunto de manobra e controle LSC2B for preparado em seu próprio compartimento acessível, a manutenção pode ser executada neste dispositivo de conexão principal sem desenergizar a conexão do cabo correspondente. Como conseqüência, um mínimo de três compartimentos para cada unidade funcional é necessário neste exemplo de conjunto de manobra e controle LSC2B:
para cada dispositivo de conexão principal; para componentes conectados a um lado de um dispositivo de conexão principal, por exemplo, circuito de alimentação; para componentes conectados ao outro lado do dispositivo de conexão principal, por exemplo, barramentos. Onde mais de um conjunto de barramentos é provido, cada conjunto está em um compartimento separado.
8.2.4 Classes de divisão Há dois tipos de classe de divisão definidos, Classe PM (3.109.1) e Classe PI (3.109.2). A seleção de classe de divisão não necessariamente assegura proteção de pessoal no caso de um arco interno em um compartimento adjacente, ver seção A.1 e também 8.3.
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Classe PM: os compartimentos abertos são cercados por divisões metálicas e/ou obturadores que são previstos para serem aterrados. Um obturador pode ou não estar no próprio compartimento aberto, contanto que a segregação (definição 3.111) seja alcançada entre os componentes no compartimento aberto e os componentes nos compartimentos adjacentes. Ver 5.103.3.1. O propósito é que nenhum campo elétrico esteja presente no compartimento aberto e nenhuma mudança de campo elétrico possa acontecer nos compartimentos circunvizinhos. NOTA Esta classe leva em conta os compartimentos abertos sem campo elétrico devido às partes vivas e nenhuma possível influência na distribuição de campo elétrico ao redor das partes vivas, com exceção do efeito da mudança de posição do obturador.
8.3 Classificação de arco interno Quando da seleção de um conjunto de manobra e controle em invólucro metálico, convém que seja considerada a possibilidade da ocorrência de falhas internas, com o propósito de prover um nível de proteção aceitável para os operadores e, onde aplicável, para o público geral. Esta proteção é alcançada reduzindo o risco para um nível tolerável. De acordo com o Guia ISO/IEC 51, risco é a combinação da probabilidade de ocorrência de um dano e a severidade do dano. (Aplica-se a seção 5 do Guia ISO/IEC 51 no conceito de segurança). Então, convém que a seleção de equipamento adequado, em relação à formação de arco interno, seja definida por um procedimento para alcançar um nível de risco tolerável. Tal procedimento é descrito na seção 6 do Guia ISO/IEC 51. Este procedimento está baseado na hipótese de que o usuário tem uma função para desempenhar na redução de risco. Como orientação, a tabela 2 dá uma lista de localizações onde a experiência mostra que falhas são mais prováveis de acontecer. Também fornece as causas da falha e possíveis medidas para diminuir a probabilidade de falhas internas. Se necessário, convém que o usuário implemente aquelas aplicáveis à instalação, comissionamento, operação e manutenção. 1 3 6 3 0 0 / 7 6 1 . 0 0 0 . 3 3 O R I E L I S A R B O E L O R T E P o v i s u l c x e o s u a r a p r a l p m e x E
Podem ser adotadas outras medidas para prover o mais alto nível possível de proteção para as pessoas, no caso de um arco interno. Estas medidas são apontadas para limitar as conseqüências externas de um tal evento. A seguir, alguns exemplos destas medidas:
tempos de eliminação de falha rápida iniciados por detectores sensíveis à luz, à pressão ou ao calor ou por uma proteção diferencial de barramentos; utilização de dispositivo-fusível apropriado em combinação com os dispositivos de conexão para limitar a corrente de passagem e a duração da falha; eliminação rápida de arco desviando-o para curto-circuito metálico por meio de dispositivos de detecção e de fechamento rápidos (eliminador de arco);
comando remoto;
dispositivo de alívio de pressão;
inserção ou extração da parte extraível somente quando sua porta estiver fechada.
A subseção 5.102.3 considera a disposição prática dos obturadores, tornando-se parte do invólucro quando eles estão fechados nas posições definidas em 3.127 a 3.130. A mudança de estado quando se movem da posição definida em 3.126 a 3.128 (e vice-versa) não é ensaiada.
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Falhas podem acontecer durante a inserção ou extração de partes extraíveis. Tais falhas não são necessariamente devido à mudança de campo elétrico pelo fechamento dos obturadores, embora esta seja uma possibilidade. Uma falha mais freqüente é devido ao dano ou deformação dos contatos de inserção e/ou dos obturadores, tal que uma descarga de retorno à terra é iniciada durante o processo de inserção. Na definição da classe IAC, os pontos seguintes devem ser considerados:
nem todo o conjunto de manobra e controle é classe IAC;
nem todo o conjunto de manobra e controle é de projeto extraível;
nem todo o conjunto de manobra e controle é provido com uma porta que pode ser fechada nas posições definidas em 3.126 a 3.128.
Tabela 2 — Localizações, causas e exemplos de medidas para diminuir a probabilidade de falhas internas Locais onde falhas internas são mais prováveis de acontecer (1) Compartimentos de cabo
Secionadores Chaves Chaves de aterramento 1 3 6 3 0 0 / 7 6 1 . 0 0 0 . 3 3 O R I E L I S A R B O E L O R T E P o v i s u l c x e o s u a r a p r a l p m e x E
Conexões contatos
aparafusadas
Transformador de medida
Possíveis causas de falhas internas (2)
Exemplos de possíveis medidas preventivas (3)
Projeto inadequado
Seleção de dimensões adequadas Uso de materiais apropriados Instalação defeituosa Evitar conexões de cabos cruzados. Verificação da mão-de-obra no local. Torque correto Falha de isolamento sólido ou Verificação da mão-de-obra e/ou do ensaio dielétrico líquido (defeito ou falha) no local. Verificação regular do nível do líquido, onde aplicável Intertravamentos (ver 5.11). Reabertura retardada. Má operação Operação manual independente. Capacidade de fechamento para secionadores e chaves de aterramento. Instruções ao pessoal e Corrosão Uso de revestimentos anticorrosivos e/ou graxa. Uso de galvanização. Encapsulamento, onde possível Montagem defeituosa Verificação da mão-de-obra por meios apropriados. Torque correto. Meio de fixação adequado Ferrorresonância Evitar estas influências elétricas por projeto adequado de circuito Curto-circuito no lado BT para TP
Disjuntores
Manutenção insuficiente
Todos os locais
Erro humano
Evitar curto-circuito por meios apropriados, por exemplo, cobertura de proteção, dispositivos-fusíveis BT Manutenção regular programada Instruções ao pessoal Limitação de acesso por compartimentação. Cobertura isolante de partes vivas. Instruções ao pessoal
Envelhecimento sob solicitações Ensaios de rotina em descargas parciais elétricas Poluição, umidade, penetração de Medidas para assegurar que as condições de poeira, insetos etc. serviço especificadas são atingidas (ver seção 2). Uso de compartimentos preenchidos com gás Sobretensões
Proteção de surto. Coordenação de isolação adequada. Ensaios dielétricos no local
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Como um guia para seleção do conjunto de manobra e controle adequado com respeito a arcos internos, podem ser usados os critérios seguintes:
onde o risco é considerado desprezível, não é necessário o conjunto de manobra e controle em invólucro metálico classe IAC;
onde o risco é considerado significativo, convém que seja usado somente conjunto de manobra e controle
em invólucro metálico classe IAC;
Para o segundo caso, convém que a seleção seja realizada considerando o nível máximo previsível de corrente e a duração da falha, em comparação com os valores nominais do equipamento ensaiado. Além disso, convém que sejam seguidas as instruções de instalação do fabricante (ver seção 10). Em particular, a localização de pessoal durante um evento de arco interno é importante. Convém que o fabricante indique quais lados do conjunto de manobra e controle são acessíveis, de acordo com o arranjo de ensaio, e convém que o usuário siga cuidadosamente as instruções. A autorização de pessoal para entrar em uma área não declarada como acessível pode levar a acidentes pessoais. A classificação IAC dá um nível ensaiado de proteção de pessoas nas condições normais de operação, como definido em A.1. Ela se preocupa com a proteção de pessoal nessas condições; não se preocupa com a proteção de pessoal nas condições de manutenção nem com a continuidade de serviço. Os requisitos técnicos, as características e os ensaios opcionais para conjunto de manobra e controle em invólucro metálico estão resumidos na tabela 3.
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Tabela 3 — Resumo de requisitos técnicos, das características e dos ensaios opcionais para conjunto de manobra e controle em invólucro metálico Seção/subseção desta Norma
Informação
Indicação de requisitos pelo usuário, se necessário
Particularidade do sistema (não faz parte das características nominais do equipamento) Tensão
kV
Freqüência
Hz
Número de fases Tipo de aterramento de neutro
Características do conjunto Número de pólos Classe - interno, externo (ou condições especiais de serviço) Nome do compartimento: Barramentos
2 3.107 (ver 5.103.1)
Dispositivo principal
Compartimento do dispositivo principal = Compartimento de cabos =
Cabo
Compartimento do TC =
TC
Compartimento do TP =
TP
Compartimento de cabos/TC =
(etc.) 1 3 6 3 0 0 / 7 6 1 . 0 0 0 . 3 3 O R I E L I S A R B O E L O R T E P o v i s u l c x e o s u a r a p r a l p m e x E
Compartimento de barramentos =
Dispositivo principal/TC =
Tipo de compartimento (tipo a especificar para cada compartimento AT), se aplicável:
Outro compartimento (a definir) =
Compartimento acessível controlado por intertravamento
3.107.1
Compartimento acessível baseado em procedimento
3.107.2
Compartimento acessível baseado em ferramenta
3.107.3
Compartimento não acessível
3.107.4
Classe de divisão Classe PM
3.109.1
Classe PI
3.109.2
Extraível/não extraível (tipo dispositivo principal)
3.125
Categoria de perda de continuidade de serviço (LSC) LSC2B
3.131.1
LSC2A
3.131.1
LSC1
3.131.2
(Extraível/não extraível) =
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Tabela 3 (continuação) Informação
Seção/subseção desta Norma 4.1
U r Tensão nominal 3,6 kV; 7,2 kV; 12 kV; 17,5 kV;24 kV; 36 kV etc. e número de fases 1, 2 ou 3 Nível de isolamento nominal: 4.2 Tensão suportável nominal à freqüência U d industrial Tensão suportável de impulso U p atmosférico nominal f r Freqüência nominal 4.3
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Corrente nominal de regime contínuo I r Entrada Barramentos Saída Corrente suportável nominal de curta duração I k Circuito principal (entrada/barramentos/saída) Circuito de terra Valor de crista da corrente suportável nominal I p Circuito principal (entrada/barramentos/ saída) Circuito de terra Duração de curto-circuito nominal t k t k Circuito principal (entrada/barramentos/saída) Circuito de terra Tensões nominais de alimentação dos dispositivos de fechamento, de abertura, de circuitos auxiliares e de comando U a a) Fechamento e abertura b) Sinalização c) Comando Freqüência de alimentação nominal dos circuitos de fechamento, de abertura, de circuitos auxiliares e de comando Dispositivos de intertravamento e monitoramento de baixa e de alta pressão (indica requisitos, por exemplo, bloqueio na indicação de baixa pressão etc.) Dispositivo de intertravamento (indica qualquer requisito adicional a 5.11)
Indicação de requisitos pelo usuário, se necessário
(Valor nominal/entre a distância de isolamento) a) / b) /
4.4 a) b) c) 4.5 a) b) 4.6 a) b) 4.7 a) b) 4.8 a) b) c) 4.9 5.9
5.11
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Tabela 3 (conclusão) Graus de proteção dos invólucros (se diferente de IP2X): Com portas fechadas Com portas abertas
5.13 (ver 5.102.1 e 5.102.3)
Ensaios de poluição artificial
6.2.8
Ensaios de descargas parciais
6.2.9
Ensaios dielétricos em circuitos de ensaio de 6.2.101 cabo Ensaio de proteção contra intempéries 6.105 Medição de descargas parciais
7.101
Falha interna IAC
6.106
Tipo de acessibilidade ao dispositivo de manobra e controle (para A e B, especificar o(s) lado(s) que são requeridos)
Seção A.2
S/N
A restrito a pessoas autorizadas somente
F pelo frontal =
B acessibilidade irrestrita (inclui o público)
L pela lateral =
C acessibilidade restrita por instalações fora de alcance
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a) b) Requisitos adicionais de condensação e poluição Acordo com o fabricante para os valores de ensaio Acordo com o fabricante para os valores de ensaio Acordo onde aplicável Acordo com o fabricante para os valores de ensaio
Ver também exemplos na R pelo posterior = seção A.8
Valor de ensaio de classificação em kA e Seção A.3 duração em s Informações adicionais Por exemplo, requisitos especiais para ensaio de cabo
9 Informações a serem dadas na solicitação, na oferta e no pedido 9.101 Informações na solicitação e no pedido Quando da solicitação e do pedido de uma instalação de conjunto de manobra e controle em invólucro metálico, convém que as informações seguintes sejam fornecidas pelo solicitante. 1)
Particularidades do sistema Tensões nominal e mais elevada, freqüência, tipo do sistema de aterramento do neutro.
2)
Condições de serviço, se diferente da norma (ver seção 2) As temperaturas mínima e máxima do ar ambiente; qualquer condição divergindo das condições de serviço normais ou afetando a operação satisfatória do equipamento, como, por exemplo, a exposição não-comum ao vapor, umidade, fumaça, gases explosivos, pó ou sal excessivo, radiação térmica, por exemplo, solar; o risco de tremores de terra ou outras vibrações devido às causas externas ao equipamento a ser entregue.
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3)
Particularidades da instalação e seus componentes a)
instalação interna ou externa;
b)
número de fases;
c)
número de barramentos, como mostrado no esquema unifilar;
d)
tensão nominal;
e)
freqüência nominal;
f)
nível de isolamento nominal;
g)
correntes normais nominais dos barramentos e dos circuitos de alimentação;
h)
corrente suportável nominal de curta duração (I k);
i)
duração de curto-circuito nominal (se diferente de 1 s);
j)
valor de crista da corrente suportável nominal (se diferente de 2,5 I k);
k)
valores nominais de componentes;
l)
grau de proteção para o invólucro e divisões;
m) esquemas de circuito;
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4)
n)
tipo de conjunto de manobra e controle em invólucro metálico (LSC1 ou LSC2);
o)
descrição por nome e categoria dos vários compartimentos, se requerido;
p)
classe de divisões e obturadores (PM ou PI);
q)
classificação IAC, se requerido, com correspondentes I k, I p, t e FLR, ABC, como aplicável
Características dos dispositivos de manobra: a)
tipo de dispositivos de manobra;
b)
tensão de alimentação nominal (se existir);
c)
freqüência de alimentação nominal (se existir);
d)
pressão de alimentação nominal (se existir);
e)
requisitos especiais de intertravamento.
Além destes itens, convém que o solicitante indique toda condição que poderia influenciar a oferta ou o pedido, como, por exemplo, condições especiais de montagem ou de instalação, a localização das conexões externas de alta-tensão ou as regras para vasos de pressão e requisitos para ensaio de cabo. Convém que a informação seja fornecida se forem requeridos ensaios de tipo especiais.
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9.102 Informação com as ofertas Convém que as informações seguintes, se aplicáveis, sejam dadas pelo fabricante com as especificações dos materiais e desenhos.
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1)
Valores e características nominais como enumerado no item 3 de 9.101.
2)
Certificados de ensaio de tipo ou relatórios, se solicitado.
3)
Características de construção, por exemplo:
4)
5)
a)
massa da unidade de transporte mais pesada;
b)
dimensões globais da instalação;
c)
arranjo das conexões externas;
d)
instalações para transporte e montagem;
e)
provisões para montagem;
f)
descrição por nome e categoria dos vários compartimentos;
g)
lados acessíveis;
h)
instruções para operação e manutenção;
i)
tipo do sistema de pressão de gás ou líquido;
j)
nível de preenchimento nominal e nível mínimo de funcionamento;
k)
volume de líquido ou massa de gás ou de líquido para os compartimentos diferentes;
l)
especificação da condição do gás ou do líquido.
Características dos dispositivos de manobra: a)
tipos e valores nominais como enumerado no item 4 de 9.101;
b)
corrente ou potência para manobra;
c)
tempos de manobra;
d)
quantidade de gás mínima suficiente sob pressão atmosférica necessária para manobra.
Lista de peças sobressalentes recomendadas a serem adquiridas pelo usuário.
10 Regras para transporte, armazenagem, instalação, operação e manutenção Ver seção 10 da ABNT NBR IEC 60694.
10.1 Condições durante transporte, armazenagem e instalação Ver 10.1 da ABNT NBR IEC 60694.
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10.2 Instalação Ver 10.2 da ABNT NBR IEC 60694, com adição de um parágrafo novo depois do primeiro parágrafo de 10.2.3. No caso de conjunto de manobra e controle classe IAC, as orientações sobre as condições de instalação segura para o caso de um arco interno devem ser igualmente fornecidas. Os perigos da condição de instalação real devem ser observados com respeito às condições de instalação do protótipo durante o ensaio de arco interno (ver A.3). Estas condições são consideradas as condições mínimas admissíveis. Qualquer condição de instalação menos severa e/ou prover mais espaço é considerado como sendo coberto pelo ensaio. Porém, se o comprador (usuário) considerar que o risco não é pertinente, o conjunto de manobra e controle pode ser instalado sem as restrições indicadas pelo fabricante.
10.3 Operação Ver 10.3 da ABNT NBR IEC 60694.
10.4 Manutenção Ver 10.4 da ABNT NBR IEC 60694, com a seguinte adição: Se forem requeridas divisórias para serem utilizadas temporariamente, enquanto certos procedimentos de manutenção são executados para prevenir contato acidental com as partes vivas, então
o fabricante deve propor o fornecimento das divisórias exigidas ou o projeto delas;
o fabricante deve orientar sobre o procedimento de manutenção e o uso de divisórias;
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quando instalado de acordo com as instruções do fabricante, os requisitos IP-2X (de acordo com a ABNT NBR IEC 60529) devem ser alcançados;
tais divisórias devem atender ao requisito de 5.103.3;
as divisórias e os seus suportes devem ter resistência mecânica suficiente para evitar contato acidental com as partes vivas.
NOTA
As divisórias e os suportes providos somente para proteção mecânica não estão sujeitos a esta Norma.
Depois de um curto-circuito em serviço, convém que o circuito de aterramento seja examinado contra danos potenciais e seja substituído em todo ou em parte, se necessário.
11 Segurança Ver seção 11 da ABNT NBR IEC 60694, com a seguinte adição:
11.101 Procedimentos Convém que procedimentos adequados sejam colocados em lugar visível pelo usuário para assegurar que um compartimento acessível baseado em procedimento só possa ser aberto quando a parte do circuito principal contida no compartimento que está se tornando acessível estiver sem tensão e aterrado, ou na posição extraído, com os obturadores correspondentes fechados. Procedimentos podem ser impostos por meio de legislação do país de instalação ou de documentação de segurança do usuário.
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11.102 Aspectos de arcos internos No que concerne à proteção de pessoas, o desempenho correto do conjunto de manobra e controle em invólucro metálico no caso de um arco interno não é somente uma questão de projeto do próprio equipamento, mas também das condições de instalação e procedimento de operação, por exemplo, ver 8.3. Para instalações internas, a formação de arco devido a uma falha interna no conjunto de manobra e controle em invólucro metálico pode causar sobrepressão dentro do local de instalação. Este efeito não está dentro do objetivo desta Norma, mas convém que seja considerado quando estiver sendo projetada a instalação.
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Anexo A (normativo) Falha interna – Método para ensaiar o conjunto de manobra e controle em invólucro metálico nas condições de arco devido a uma falha interna
A.1 Introdução Este anexo se aplica a conjunto de manobra e controle em invólucro metálico de classificação IAC. É pretendido que esta classificação ofereça um nível de proteção ensaiado às pessoas na redondeza do equipamento em condições normais de operação e com o conjunto de manobra e controle na posição normal de serviço, no caso de arco interno. Para os efeitos deste anexo, condições normais de operação significam as condições do conjunto de manobra e controle em invólucro metálico necessárias para realizar operações como abrir ou fechar dispositivos de conexão AT, conectar e desconectar partes extraíveis, leitura de instrumentos de medição e monitoramento de equipamento etc. Então, se para executar quaisquer das tais operações tem que ser removida qualquer cobertura e/ou ser aberta qualquer porta, o ensaio descrito abaixo deve ser realizado com a porta e/ou coberturas removidas. Remoção ou substituição de componentes ativos (por exemplo, fusíveis AT ou qualquer outro componente removível) não é considerada operação normal, nem aquelas necessárias para realizar os trabalhos de manutenção.
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As falhas internas dentro do conjunto de manobra e controle em invólucro metálico podem acontecer em diferentes localizações e podem causar diversos fenômenos físicos. Por exemplo, a energia de arco resultante de um arco desenvolvido em qualquer fluido isolante dentro do invólucro causará uma sobrepressão interna e sobreaquecimento local que resultará em esforço mecânico e térmico do equipamento. Além disso, os materiais envolvidos podem produzir partículas quentes, gases ou vapores, que podem ser arremessados para fora do invólucro. A Classificação de Arco Interno IAC leva em conta a sobrepressão interna que age nos fechamentos, portas, janelas de inspeção, aberturas de ventilação etc. Também considera os efeitos térmicos do arco, sua origem no invólucro, a expulsão de gases quentes e partículas incandescentes, mas não o dano à divisão interna e os obturadores que não são acessíveis em condições normais de operação. NOTA
Influências de arco interno entre compartimentos ainda não são cobertas por esta Norma.
O ensaio de arco interno descrito abaixo pretende verificar a eficácia do projeto para proteção de pessoas no caso de um arco interno. Não cobre todos os efeitos que podem constituir um perigo, como a presença de gases com características tóxicas potenciais que podem estar presentes após a falha. Deste ponto de vista, evacuação imediata e ventilação adicional da sala, antes de retornar ao local, são requeridas. O perigo de propagação de fogo depois de um arco interno para os materiais combustíveis ou equipamento colocados na proximidade do conjunto de manobra e controle em invólucro metálico não é contemplado por este ensaio.
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A.2 Tipos de acessibilidade a)
Conjunto de manobra e controle em invólucro metálico, exceto montado em poste Uma distinção é feita entre dois tipos de acessibilidade ao conjunto de manobra e controle em invólucro metálico possíveis no local de instalação, que são: Tipo de acessibilidade A:
restrito somente ao pessoal autorizado.
Tipo de acessibilidade B: acessibilidade irrestrita, incluindo público geral. Correspondente a estes dois tipos de acessibilidade, são descritas duas condições de ensaio diferentes na seção A.3. O conjunto de manobra e controle em invólucro metálico pode ter tipos diferentes de acessibilidade nos vários lados de seu invólucro. Para os propósitos de identificação dos diferentes lados do invólucro (ver A.7 e A.8), o código seguinte deve ser usado: F
Frontal
L
Lateral
R
Posterior
A face frontal deve ser claramente indicada pelo fabricante. b)
Conjunto de manobra e controle em invólucro metálico montado em poste Tipo de acessibilidade C: acessibilidade restrita por instalação fora de alcance.
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A altura admissível mínima da instalação deve ser declarada pelo fabricante.
A.3 Arranjos de ensaio A.3.1 Generalidades Os pontos seguintes devem ser observados:
A amostra de ensaio deve ser completamente equipada. É permitido utilizar modelos de tamanho real de componentes internos, contanto que eles tenham o mesmo volume e material externo aos do original e não afetem os circuitos principal e de aterramento. Cada compartimento de uma unidade funcional, contendo um componente do circuito principal, deve ser ensaiado. No caso de conjunto de manobra e controle que consiste em unidades independentes extensíveis (modulares), a amostra de ensaio deve consistir em duas unidades conectadas juntas como em serviço. O ensaio deve ser realizado pelo menos em todos os compartimentos da extremidade do conjunto de manobra e controle adjacente aos indicadores. Porém, se houver uma diferença significativa (a ser declarada pelo fabricante) em resistência entre o lado de acoplamento das unidades adjacentes e o lado que forma a extremidade de um conjunto de manobra e controle, devem ser usadas três unidades e o ensaio dos compartimentos diferentes repetido na unidade central. NOTA Uma unidade independente é um conjunto que pode conter dentro um invólucro comum ou mais unidades funcionais na horizontal ou vertical (fileira).
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No caso de equipamento montado em poste, a amostra de ensaio deve ser montada como em serviço à altura mínima declarada pelo fabricante. Se houver uma caixa de controle e/ou ligação elétrica/mecânica à base do poste, então estas devem ser instaladas. Quando a amostra de ensaio é aterrada, isto deve ser no ponto previsto. Os ensaios devem ser realizados em compartimentos não submetidos previamente ao arco, ou, se submetidos, em uma condição que não afete o resultado do ensaio. No caso de compartimentos preenchidos com fluido (diferente de SF6), o ensaio deve ser realizado com o fluido original em suas condições nominais de preenchimento (± 10 %). É permitido substituir o SF6 por ar em suas condições nominais de preenchimento (± 10 %). NOTA
Se o ensaio for realizado com ar em vez de SF6, a elevação de pressão é diferente.
A.3.2 Simulação da sala a)
Conjunto de manobra e controle em invólucro metálico para aplicação interna. A sala deve ser representada por um piso, teto e duas paredes perpendiculares uma à outra. Onde apropriado, modo de acesso de cabo simulado e/ou dutos de exaustão também devem ser construídos.
Teto A menos que o fabricante declare um espaço livre mínimo, o teto deve ser colocado a uma distância de 600 mm ± 100 mm da parte superior da amostra de ensaio. Porém, o teto deve ser colocado a uma distância mínima de 2 m do piso. Isto é aplicável para amostras de ensaio com altura inferior a 1,5 m. O fabricante pode realizar um ensaio adicional com espaço livre menor para o teto, para avaliar o critério para condições de instalação.
Parede lateral 1 3 6 3 0 0 / 7 6 1 . 0 0 0 . 3 3 O R I E L I S A R B O E L O R T E P o v i s u l c x e o s u a r a p r a l p m e x E
A parede lateral deve ser colocada a 100 mm ± 30 mm da lateral da amostra de ensaio. Um espaço livre menor pode ser escolhido, contanto que possa ser demonstrado que qualquer deformação permanente da lateral da amostra de ensaio não é influenciada pela parede. O fabricante pode realizar um ensaio adicional com espaço livre maior para a parede lateral para avaliar o critério para condições de instalação.
Parede posterior A parede posterior deve ser colocada como segue, dependendo do tipo de acessibilidade:
Face posterior não acessível A menos que o fabricante declare um espaço livre mínimo, a parede deve permitir um espaço livre até a parte posterior da amostra de ensaio de 100 mm ± 30 mm. Um espaço livre menor pode ser escolhido, contanto que possa ser demonstrado que qualquer deformação permanente do lado posterior da amostra de ensaio não é influenciada pela parede. Este arranjo de ensaio é considerado válido para uma instalação montada mais próxima à parede que o arranjo de ensaio, desde que duas condições adicionais sejam alcançadas (ver A.6, critério nº 1). Se estas condições não puderem ser demonstradas, ou o fabricante requerer qualificação direta de um projeto de parede montada, um ensaio específico sem espaço livre para a parede traseira deve ser realizado. Porém, não deve ser estendida a validade de tal ensaio a qualquer outra condição de instalação.
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Quando o ensaio for realizado em qualquer espaço livre maior para a parede posterior, como indicado pelo fabricante, este espaço livre deve ser declarado como um mínimo admissível para os procedimentos de instalação. Os procedimentos também devem incluir a obrigação de se adotarem medidas que previnam as pessoas de entrarem naquela área.
Face posterior acessível A parede posterior deve deixar um espaço livre padrão de 800 mm (0100 mm) do lado posterior da amostra de ensaio. Um ensaio adicional pode ser realizado com espaço livre menor, para provar a capacidade do conjunto de manobra e controle de operar corretamente quando uma sala reduzida está disponível (por exemplo, para justificar a instalação perto de uma parede, em um arranjo de não acessibilidade posterior). Quando o ensaio for realizado em qualquer espaço livre maior para a parede posterior, como declarado pelo fabricante, este espaço livre deve ser declarado como um mínimo admissível para os procedimentos de instalação.
Caso especial, uso de dutos de exaustão Se o fabricante declarar que o projeto requer que o modo de acesso de cabo e/ou qualquer outro duto de exaustão precisa ser usado para evacuar gases gerados durante o arco interno, as dimensões transversais mínimas deles, localização e características de saída (aba ou grade, com as suas características) devem ser declaradas pelo fabricante. O ensaio deve ser realizado com simulação de tais dutos de exaustão. A extremidade de saída dos dutos de exaustão deve estar pelo menos a 2 m de distância do conjunto de manobra e controle ensaiado. NOTA Os possíveis efeitos de gases quentes fora da sala que contém o conjunto de manobra e controle não são contemplados por esta Norma.
b) Conjunto de manobra e controle em invólucro metálico para uso externo 1 3 6 3 0 0 / 7 6 1 . 0 0 0 . 3 3 O R I E L I S A R B O E L O R T E P o v i s u l c x e o s u a r a p r a l p m e x E
Não são requeridos nem teto nem paredes, se for declarada acessibilidade por todos os lados (F, L, R). Uma simulação das formas de acesso de cabo deve ser construída, se necessário, como indicado acima. Do ponto de vista de arco interno, um conjunto de manobra e controle em invólucro metálico que passa no ensaio para aplicação interna é considerado válido para aplicação externa com os mesmos requisitos de acessibilidade. Em casos onde o conjunto de manobra e controle para aplicação externa é previsto para ser colocado debaixo de um abrigo (por exemplo, para proteção contra chuva) que está a menos de 1,5 m do conjunto de manobra e controle, um teto correspondente deve ser considerado.
A.3.3 Indicadores (para avaliar os efeitos térmicos dos gases) A.3.3.1
Generalidades
Os indicadores são pedaços de tecido de algodão preto, dispostos de tal maneira que as suas extremidades cortadas não apontem na direção da amostra de ensaio. Cretone preto (tecido de algodão de aproximadamente 150 g/m2) ou cambraia de linho preto com entretela de algodão (aproximadamente 40 g/m2) deve ser usado para indicadores, dependendo da condição de acessibilidade. Deve ser tomado cuidado para que os indicadores verticais não possam inflamar um ao outro. Isto é alcançado ajustando-os em uma armação de folha de aço, com uma profundidade de 2 x 30 mm (0 3 mm) (ver figura A.1).
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Com os indicadores horizontais deve ser tomado cuidado para que as partículas incandescentes não se acumulem. Isto é alcançado se os indicadores estiverem montados sem armação (ver figura A.2). As dimensões do indicador devem ser 150 x 150 mm (015 mm).
A.3.3.2
Arranjo de indicadores
Os indicadores devem ser colocados em cada lado acessível, sobre um suporte de montagem, a distâncias que dependem do tipo de acessibilidade. O comprimento do suporte de montagem deve ser maior que a amostra de ensaio, considerando a possibilidade de gases quentes que escaparem em ângulos de até 45º da superfície em ensaio. Isto significa que a armação de montagem em cada lado, se aplicável, deve ser 100 mm mais longo que a unidade em ensaio no caso de tipo de acessibilidade B, ou 300 mm no caso de acessibilidade tipo A, contanto que a posição da parede no arranjo da simulação da sala não limite esta extensão. NOTA Em todos os casos a distância dos indicadores instalados verticalmente ao conjunto de manobra e controle é medida da superfície do invólucro, desconsiderando elementos salientes (por exemplo, alças, armação de aparelho e assim por diante). Se a superfície do conjunto de manobra e controle não for regular, convém que os indicadores sejam colocados para simular a posição que uma pessoa normalmente pode adotar na frente do equipamento, tão realisticamente quanto possível, à distância indicada acima, de acordo com o tipo de acessibilidade.
a)
Acessibilidade tipo A (pessoal autorizado) Cretone preto (tecido de algodão de aproximadamente 150 g/m2) deve ser usado para os indicadores. Os indicadores devem ser instalados verticalmente por todos os lados acessíveis do conjunto de manobra e controle em invólucro metálico até uma altura de 2 m distribuídos uniformemente, organizados em um padrão quadriculado, cobrindo 40-50% da área (aplicam-se as figuras A.3 e A.4). A distância dos indicadores ao conjunto de manobra e controle deve ser 300 mm ± 15 mm.
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Os indicadores também devem ser organizados horizontalmente a uma altura de 2 m acima do piso, como indicado nas figuras A.3 e A.4, e cobrindo toda área entre 300 mm e 800 mm do conjunto de manobra e controle em invólucro metálico. Quando o teto é colocado a uma altura de 2 m acima do piso (aplica-se a alínea a) de A.3.2), nenhum indicador horizontal é requerido. Os indicadores devem ser distribuídos uniformemente, organizados em um padrão quadriculado, cobrindo 40-50% da área (aplicam-se as figuras A.3 e A.4). b)
Acessibilidade tipo B (público em geral) Cambraia de linho preto com entretela de algodão (aproximadamente 40 g/m2) deve ser usada para indicadores. Os indicadores devem ser instalados verticalmente por todos os lados acessíveis do conjunto de manobra e controle em invólucro metálico até 2 m acima do piso. Se a altura real da amostra for inferior a 1,9 m, os indicadores verticais devem ser instalados até uma altura de 100 mm superior à da amostra de ensaio. Os indicadores devem ser distribuídos uniformemente, organizados em um padrão quadriculado, cobrindo 40-50% da área (aplicam-se as figuras A.3 e A.5). A distância dos indicadores ao conjunto de manobra e controle deve ser 100 mm ± 5 mm. Os indicadores também devem ser organizados horizontalmente a uma altura acima do piso, como indicado na figura A.5, e cobrindo toda área entre 100 mm e 800 mm do conjunto de manobra e controle em invólucro metálico. Se a amostra de ensaio for menor que 2 m, os indicadores devem ser colocados diretamente no topo das coberturas como para os lados acessíveis, a uma distância de 100 mm ± 5 mm (ver figura A.6).
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Eles devem ser distribuídos uniformemente, organizados em um padrão quadriculado, cobrindo 40-50% da área (ver figuras A.5 e A.6). c)
Condição especial de acessibilidade Cambraia de linho preto com entretela de algodão (aproximadamente 40 g/m2) deve ser usada para indicadores. Quando a operação normal exige que pessoas permaneçam ou caminhem no equipamento, devem ser colocados indicadores horizontais sobre a superfície acessível superior, como descrito na figura A.6, qualquer que seja a altura do conjunto de manobra e controle.
d)
Acessibilidade tipo C – Equipamento montado em poste Cambraia de linho preto com entretela de algodão (aproximadamente 40 g/m2) deve ser usada para indicadores. Os indicadores devem ser organizados horizontalmente, a uma altura de 2 m, cobrindo toda área de 3 x 3 m2, e centrados ao redor do poste. Eles devem ser distribuídos uniformemente, organizados em um padrão quadriculado, cobrindo 40-50% da área (ver figura A.7).
A.4 Corrente e tensão aplicadas A.4.1 Generalidades Os ensaios em conjunto de manobra e controle em invólucro metálico devem ser realizados em circuito trifásico (para sistemas trifásicos). A corrente de curto-circuito aplicada durante o ensaio corresponde à corrente suportável nominal de curta duração. Pode ser inferior, se especificado pelo fabricante.
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Um ensaio realizado a uma determinada tensão, corrente e duração é geralmente válido para todos os valores inferiores de corrente, tensão e duração. NOTA Um nível de corrente inferior pode influenciar o comportamento dos dispositivos de alívio de pressão e o desempenho de perfuração. Para os níveis de corrente de curto-circuito inferiores ao ensaiado, convém que seja tomado cuidado na interpretação dos resultados.
A.4.2 Tensão Convém que a tensão aplicada do circuito de ensaio seja igual à tensão nominal do conjunto de manobra e controle em invólucro metálico. Se a capacidade da instalação de ensaio não permitir isto, uma tensão mais baixa pode ser escolhida, contanto que as condições seguintes sejam alcançadas durante o ensaio: a)
o valor real da corrente eficaz como calculado por um dispositivo registrador digital satisfaz os requisitos da corrente de A.4.3;
b)
o arco não é extinguido prematuramente em quaisquer das fases nas quais foi iniciado.
A.4.3 Corrente A.4.3.1
Componente c.a.
A corrente de curto-circuito para a qual o conjunto de manobra e controle em invólucro metálico é especificado com respeito à formação de arco deve ser fixada dentro de uma tolerância 05 %. Se a tensão aplicada for igual à tensão nominal, esta tolerância se aplica à corrente presumida.
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Convém que a corrente permaneça constante. Se a capacidade da instalação de ensaio não permitir isto, o ensaio deve ser estendido até que a integral da componente c.a. da corrente iguale ao valor especificado dentro de uma tolerância de ( 010 %). Neste caso, a corrente deve ser igual ao valor especificado pelo menos durante os três primeiros meio-ciclos e não deve ser menor que 50% do valor especificado ao término do ensaio.
A.4.3.2
Corrente de crista
O momento do fechamento deve ser escolhido de forma que o valor presumido da corrente de crista, com uma tolerância de ( 05 %), circulando em um das fases externas, seja 2,5 vezes (para freqüências até 50 Hz) ou 2,6 vezes (para 60 Hz) o valor eficaz da componente c.a. definido em A.4.3.1, e de forma que a maior alternância ocorra na outra fase externa. Se a tensão for inferior à tensão nominal, o valor de crista da corrente de curto-circuito para o conjunto de manobra e controle em invólucro metálico sob ensaio não deve ser inferior a 90% do valor de crista nominal. NOTA Para valores mais altos de constantes de tempo c.c. da rede de alimentação, convém que um valor uniforme de 2,7 vezes o valor eficaz da componente c.a. seja usado como um valor nominal para aplicações de 50 Hz e 60 Hz.
No caso de um arco iniciando em duas fases, o momento do fechamento deve ser escolhido para prover o máximo possível da componente c.c.
A.4.4 Freqüência Para uma freqüência nominal de 50 Hz ou 60 Hz, a freqüência no início do ensaio deve estar entre 48 Hz e 62 Hz. Para outras freqüências não deve divergir do valor nominal de ± 10%. Quando a operação de dispositivos de proteção de rápida ação é dependente da freqüência, o ensaio deve ser realizado com a freqüência nominal destes dispositivos ± 10%.
A.4.5 Duração do ensaio 1 3 6 3 0 0 / 7 6 1 . 0 0 0 . 3 3 O R I E L I S A R B O E L O R T E P o v i s u l c x e o s u a r a p r a l p m e x E
A duração do ensaio deve ser declarada pelo fabricante. Os valores-padrão recomendados são 1 s, 0,5 s e 0,1 s. NOTA Em geral não é possível calcular a duração de arco permissível por uma corrente que difere daquela usada no ensaio. A pressão máxima durante o ensaio geralmente não diminuirá com um tempo de arco menor e não há uma regra universal conforme a qual a duração de arco permissível pode ser aumentada com uma corrente de ensaio mais baixa.
A.5 Procedimento de ensaio A.5.1 Circuito de alimentação Se aplicável, o circuito de alimentação deve ser trifásico, com exceção dos ensaios em conjunto de manobra e controle com fases segregadas, se nenhuma influência mútua entre os compartimentos de fases segregadas for provável. O ponto neutro do circuito de alimentação pode ser isolado ou aterrado por uma impedância, de tal maneira que a corrente de terra máxima seja menor que 100 A. Nesta situação, o arranjo cobre todas as situações de configuração do neutro. NOTA 1
As falhas de arco interno com um neutro diretamente aterrado são menos severas.
Quando o ensaio é realizado em parte do conjunto de manobra e controle onde as fases são segregadas, o circuito de alimentação deve ser monofásico com um dos terminais aterrado. A corrente de ensaio deve ser igual ao valor trifásico declarado em A.4.3.1. Devem ser tomados cuidados para que as conexões não alterem as condições de ensaio.
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O sentido da alimentação deve ser como segue:
para o compartimento de cabos: alimentação pelo barramento, através do dispositivo de manobra principal; para o compartimento de barramentos: as conexões de alimentação não devem introduzir nenhuma abertura no compartimento sob ensaio. A alimentação deve ser realizada por uma barreira, se barreiras forem instaladas para criar compartimentos de barramentos separados entre as unidades funcionais, ou pelo dispositivo de manobra principal localizado em uma extremidade do dispositivo de manobra e controle, se o compartimento de barramentos for comum para todo o dispositivo de manobra e controle; NOTA 2 Em caso de projetos não simétricos de compartimento de barramentos, convém que a iniciação de arco interno mais severo seja considerada, com respeito à energia de arco e perfuração.
para o compartimento de dispositivo de manobra principal: alimentação pelos barramentos, com o dispositivo na posição fechada; para um compartimento contendo vários componentes de circuito principal: alimentação por um jogo disponível de buchas de passagem, com todos os dispositivos de ligação na posição fechada, com exceção das chaves de aterramento, se tiver, que devem estar na posição aberta.
A.5.2 Iniciação de arco O arco deve ser iniciado entre todas as fases por meio de um fio metálico de cerca de 0,5 mm de diâmetro ou, no caso de condutores de fase segregadas, entre uma fase e terra. O ponto de iniciação deve ser localizado no ponto acessível mais distante da alimentação, dentro do compartimento em ensaio. Em unidades funcionais onde as partes vivas são cobertas por material isolante sólido, o arco deve ser iniciado entre duas fases adjacentes com um valor de corrente de 87% da corrente nominal ou, no caso de condutores de fases segregadas, entre uma fase e terra, nos seguintes locais: 1 3 6 3 0 0 / 7 6 1 . 0 0 0 . 3 3 O R I E L I S A R B O E L O R T E P o v i s u l c x e o s u a r a p r a l p m e x E
a)
nos espaços ou superfícies de junção entre o isolamento de partes de isolamento embutido;
b)
por perfuração em junções isoladas realizadas no local quando as partes isolantes pré-fabricadas não são usadas.
Com exceção do caso b), o isolamento sólido não deve ser perfurado. O circuito de alimentação deve ser trifásico para permitir que a falha se torne trifásica (se aplicável).
A.5.2.1
Compartimentos de cabos com conectores de encaixe ou de isolação sólida realizada no local
Para compartimentos de cabos em que as conexões sempre são realizadas com conectores de encaixe, blindados ou não, ou de isolação sólida realizada no local, as duas fases sob ensaio devem ser instaladas com conectores sem isolação. A terceira fase deve ser instalada com um conector de encaixe como pode ser usado em serviço, apta a ser energizada. NOTA A experiência mostra que a falha geralmente não evolui para uma falha trifásica; então, a escolha de instalar a terceira fase não é crítica.
Em todos estes casos de falta fase-fase, a corrente de ensaio deve ser a corrente de falta fase-fase do circuito de alimentação trifásica definida de acordo com A.4.3. Isso significa que o valor da corrente real, a menos que a falta evolua para uma falta trifásica, é reduzido a aproximadamente 0,87% da corrente suportável de arco interno especificada.
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Em redes solidamente aterradas (neutro não flutuante), ou em redes com proteção de falta a terra, a corrente de curto-circuito de uma fase para terra, que geralmente é inferior à corrente de falta possível entre duas fases, é eliminada rapidamente. Para dispositivo de manobra e controle, previsto somente para este uso restrito, é aceitável realizar o ensaio correspondente, ao invés do ensaio de duas fases como descrito acima. O arco é então iniciado entre uma fase e terra, contanto que as outras fases estejam energizadas para permitir que o arco se torne trifásico. Como a corrente admissível de arco interno especificada, o valor monofásico ensaiado se aplica.
A.6 Critérios de aceitação O dispositivo de manobra e controle em invólucro metálico é qualificado como classificação IAC (de acordo com o tipo de acessibilidade pertinente), se os critérios seguintes forem alcançados.
Critério Nº 1 As portas e fechamentos corretamente travadas não se abrem. As deformações são aceitas, contanto que nenhuma parte venha até a posição dos indicadores ou das paredes (o que estiver mais próximo) em todo lado. O conjunto de manobra e controle não precisa satisfazer seu índice de proteção IP depois do ensaio. Para estender o critério de aceitação para uma instalação montada mais próxima à parede que o ensaiado (ver a alínea a) de A.3.2), duas condições adicionais devem ser satisfeitas:
a deformação permanente é menor que a distância pretendida à parede;
os gases de exaustão não são dirigidos para a parede.
Critério Nº 2
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Não ocorre qualquer fragmentação do invólucro dentro do tempo especificado para o ensaio.
Projeções de partes pequenas, até uma massa individual de 60 g, são aceitas.
Critério Nº 3 O arco não causa aberturas nos lados acessíveis até uma altura de 2 m.
Critério Nº 4 Os indicadores não inflamam devido ao efeito de gases quentes. Se eles começarem a queimar durante o ensaio, o critério de avaliação pode ser considerado satisfatório, se for estabelecida a prova do fato de que a ignição foi causada pelas partículas incandescentes e não pelos gases quentes. Fotografias tiradas por máquinas fotográficas de alta velocidade, vídeo ou qualquer outro meio apropriado podem ser usadas pelo laboratório de ensaio para estabelecer evidência. Indicadores queimados resultantes da queima de pintura ou adesivos também são excluídos.
Critério Nº 5 O invólucro permanece conectado ao seu ponto de aterramento. Uma inspeção visual é geralmente suficiente para avaliar a conformidade. Em caso de dúvida, a continuidade da conexão de aterramento deve ser verificada (ver 6.6, alínea b).
A.7 Relatório de ensaio As informações seguintes devem ser fornecidas no relatório de ensaio.
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Arranjo das conexões de ensaio.
Ponto e método de iniciação da falta interna.
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Características nominais e descrição da unidade de ensaio com um desenho que mostre as dimensões principais, os detalhes pertinentes da resistência mecânica, o arranjo das tampas de alívio de pressão e o método de fixação do conjunto de manobra e controle em invólucro metálico ao piso e/ou às paredes. Para conjunto de manobra e controle em invólucro metálico montado em poste, as características do poste com o método de fixação dele devem ser fornecidos.
Desenhos de arranjo de ensaio (simulação de sala, amostra de ensaio e armação de montagem dos indicadores) com respeito ao tipo de acessibilidade (A, B ou C), lado (F, L ou R) e condições de instalação.
Tensão aplicada e freqüência.
Para a corrente presumida ou de ensaio:
a)
valor eficaz da componente c.a. durante os três primeiros meio-ciclos;
b)
valor de crista mais alto;
c)
valor médio da componente c.a. sobre a duração real do ensaio;
d)
duração do ensaio.
Registro(s) oscilográfico(s) mostrando as correntes e as tensões.
Avaliação dos resultados de ensaio, inclusive um registro das observações conforme A.6.
Fotografias do objeto em ensaio, antes e depois do ensaio.
Outras observações pertinentes.
A.8 Designação de classificação IAC No caso onde a classificação IAC é demonstrada pelos ensaios, de acordo com 6.106, o conjunto de manobra e controle em invólucro metálico é designado como segue.
Geral: classificação IAC (iniciais de Internal Arc Classified - Arco Interno Classificado)
Acessibilidade: A, B ou C (de acordo com A.2)
Valores de ensaio: corrente de ensaio em quiloamperes (kA) e duração em segundos (s).
Esta designação deve ser incluída na placa de identificação (ver 5.10)
Exemplo 1: Um conjunto de manobra e controle em invólucro metálico ensaiado para uma corrente de falta (eficaz) de 12,5 kA, durante 0,5 s, previsto para ser instalado em um local de acessibilidade pública e ensaiado com indicadores colocados no lado da frente, lateral e posterior, é designado como segue: Classificação IAC BFLR
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Arco interno: 12,5 kA 0,5 s
Exemplo 2: Um conjunto de manobra e controle em invólucro metálico ensaiado para uma corrente de falta (eficaz) de 16 kA, durante 1 s, previsto para ser instalado nas seguintes condições: frente:
acessibilidade pública
posterior:
restrito aos operadores
lateral: não acessível é designado como segue: classificação IAC BF-AR arco interno 16 kA 1 s.
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Dimensões em milímetros
Figura A.1 — Armação de montagem para indicadores verticais
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Figura A.2 — Indicador horizontal
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Legenda h
altura do equipamento
i
posição de indicadores
Figura A.3 — Posição dos indicadores
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Dimensões em milímetros
Figura A.4 — Simulação da sala e posição dos indicadores para acessibilidade A, unidade funcional a 1,5 m ou acima
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Dimensões em milímetros
Figura A.5 — Simulação da sala e posição dos indicadores para acessibilidade B, unidade funcional acima de 2 m de altura
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Dimensões em milímetros
Figura A.6 — Simulação da sala e posição dos indicadores para acessibilidade B, unidade funcional abaixo de 2 m
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Dimensões em milímetros
Figura A.7 — Arranjo de ensaio para conjunto de manobra e controle montado em poste
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Anexo B (normativo) Medição de descargas parciais
B.1 Generalidades A medição de descargas parciais é um meio adequado para detectar certos defeitos no equipamento sob ensaio e é um complemento útil aos ensaios dielétricos. A experiência mostra que descargas parciais podem, em arranjos particulares, conduzir a uma degradação progressiva na rigidez dielétrica da isolação, especialmente de isolantes sólidos e dos compartimentos preenchidos com fluido. Por outro lado, ainda não é possível estabelecer uma relação segura entre os resultados de medição de descargas parciais e a expectativa de vida do equipamento, devido à complexidade dos sistemas de isolação usados em conjunto de manobra e controle em invólucro metálico.
B.2 Aplicação A medição de descargas parciais pode ser apropriada para conjunto de manobra e controle em invólucro metálico, se forem usados materiais isolantes orgânicos e forem recomendados para compartimentos preenchidos com fluido. Devido às variações de projeto, não pode ser dada uma especificação geral para o objeto de ensaio. Em geral, convém que o objeto de ensaio consista em conjuntos ou subconjuntos com fadiga dielétrica que sejam idênticas àquelas que aconteceriam no conjunto completo do equipamento. 1 3 6 3 0 0 / 7 6 1 . 0 0 0 . 3 3 O R I E L I S A R B O E L O R T E P o v i s u l c x e o s u a r a p r a l p m e x E
NOTA 1 Os objetos de ensaio que consistem em um conjunto completo são preferíveis. No caso de projeto de conjunto de manobra e controle integrado, especialmente onde várias partes vivas e conexões são embutidas em isolante sólido, os ensaios necessariamente são realizados em um conjunto completo. NOTA 2 No caso de projetos que consistem em uma combinação de componentes convencionais (por exemplo, transformadores de medida, buchas de passagem) que podem ser ensaiados separadamente conforme as suas normas pertinentes, o propósito deste ensaio de descargas parciais é verificar o arranjo dos componentes no conjunto.
Por razões técnicas e econômicas, é recomendado que os ensaios de descargas parciais sejam realizados nos mesmos conjuntos ou subconjuntos como são usados para os ensaios dielétricos obrigatórios. NOTA 3 Este ensaio pode ser realizado em conjuntos ou subconjuntos. Devem ser tomados cuidados para que descargas parciais externas não afetem a medição.
Os critérios a serem considerados na decisão da necessidade de um ensaio de descargas parciais são, por exemplo: a)
a experiência prática em serviço inclusive os resultados de tais ensaios sobre um período de produção;
b)
o valor da intensidade de campo elétrica na área mais altamente solicitada do isolamento sólido;
c)
o tipo de material isolante usado no equipamento como parte do isolamento principal.
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B.3 Circuitos de ensaio e instrumentos de medição Se os ensaios de descargas parciais forem realizados, eles devem estar em conformidade com a IEC 60270. O equipamento trifásico é ensaiado em um circuito de ensaio monofásico ou em um circuito de ensaio trifásico (ver tabela B.1). a)
Circuito de ensaio monofásico Procedimento A A ser utilizado como um método geral para equipamento projetado para uso em sistemas com ou sem neutro aterrado solidamente. Para medição da quantidade de descargas parciais, cada fase deve ser conectada sucessivamente à fonte de tensão de ensaio, às outras duas fases e a todas as partes aterradas em serviço sendo aterradas. Procedimento B A ser utilizado exclusivamente para equipamento projetado para uso em sistemas com neutro aterrado solidamente. Para medição da quantidade de descargas parciais, dois arranjos de ensaio devem ser usados. Inicialmente, devem ser realizadas medições a uma tensão de ensaio de 1,1 U r (U r é a tensão nominal). Cada fase deve ser conectada sucessivamente à fonte tensão de ensaio e às outras duas fases sendo aterradas. É necessário isolar ou remover todas as partes metálicas normalmente aterradas em serviço. Uma medição adicional deve ser realizada a uma tensão de ensaio reduzida de 1,1 U r / 3 , durante a qual as partes que são aterradas em serviço são aterradas e as três fases ligadas entre si conectadas à fonte de tensão de ensaio.
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b)
Circuito de ensaio trifásico Quando estão disponíveis meios de ensaio satisfatórios, os ensaios de descargas parciais podem ser realizados em um arranjo trifásico. Neste caso, é recomendado usar três capacitores de acoplamento conectados como mostrado na figura B.1. Um detector de descargas pode ser usado, o qual é conectado sucessivamente às três impedâncias de medição. Para calibração do detector em uma posição de medição do arranjo trifásico, pulsos de corrente de pequena duração de carga conhecida são injetados entre cada uma das fases por vez, por um lado, e a terra e as outras duas fases, por outro lado. A calibração que dá a mais baixa deflexão é usada para a determinação da quantidade de descargas. No caso de equipamento projetado para uso em sistemas sem neutro solidamente aterrado, deve ser realizado um ensaio adicional (só como ensaio de tipo). Para este ensaio, cada fase do objeto de ensaio e a fase correspondente da fonte de tensão devem ser sucessivamente aterradas (ver figura B2).
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B.4 Procedimento de ensaio A tensão aplicada à freqüência industrial é elevada a um valor de pelo menos 1,3 U r ou 1,3 U r / 3 , conforme o circuito de ensaio (ver tabela B.1), e mantida neste valor por pelo menos 10 s 2). As descargas parciais ocorridas durante este período devem ser desconsideradas. A tensão é então diminuída sem interrupção a 1,1 U r ou 1,1 U r / 3 , de acordo com o circuito de ensaio, e a quantidade de descargas parciais é medida nesta tensão de ensaio (ver tabela B.1). Até onde possível, com respeito ao nível de ruído de fundo real, convém que sejam registradas as tensões do princípio e da extinção das descargas parciais como informação adicional. Em geral, convém que os ensaios em conjuntos ou subconjuntos sejam realizados com os dispositivos de manobra na posição fechada. No caso de secionadores onde a deterioração do isolamento entre os contatos abertos pelas descargas parciais é perceptível, convém que seja realizada medição adicional de descargas parciais com o secionador na posição aberta. Para equipamento preenchido com fluido, os ensaios devem ser realizados ao nível funcional mínimo ou ao nível de prepreenchimento nominal, o que for mais severo. Para os ensaios de rotina deve ser aplicado o nível de prepreenchimento nominal.
B.5 Quantidade de descargas parciais máxima permissível A quantidade de descargas parciais recomendada é a carga aparente que normalmente é expressa em picocoulombs (pC). A quantidade de descargas parciais máxima permissível a 1,1 U r e/ou 1,1 U r / 3 deve ser acordada entre o fabricante e o usuário. 1 3 6 3 0 0 / 7 6 1 . 0 0 0 . 3 3 O R I E L I S A R B O E L O R T E P o v i s u l c x e o s u a r a p r a l p m e x E
Para isolação sólida, os limites aceitáveis podem ser 10 pC a 1,1 U r de tensão fase-fase (a 1,1 U r / 3 de tensão fase-terra) e para sistemas sem neutro aterrado solidamente também 100 pC a 1,1 U r de tensão fase-terra. NOTA Os valores-limite da quantidade de descargas parciais não são especificados até que informações adicionais comprovadas estejam disponíveis. Os componentes do conjunto de manobra e controle em invólucro metálico podem usar uma ou mais tecnologias diferentes (por exemplo, isolação sólida, gasoso ou fluido), cada uma com requisitos diferentes. Portanto, seria muito difícil e controverso prescrever níveis máximos aceitáveis para aplicação geral de um conjunto completo ou parcial. Por enquanto, estes valores permanecem sob a responsabilidade do fabricante ou, no caso de ensaios de aceitação, estão sujeitos a um acordo entre o fabricante e o usuário.
2) Alternativamente, o ensaio descargas parciais pode ser realizado enquanto a tensão decresce depois dos ensaios de tensão
à freqüência industrial.
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o i a s n e e d s o t n e m i d e c o r p e s o t i u c r i C – 1 . B a l e b a T
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Legenda 1 3 6 3 0 0 / 7 6 1 . 0 0 0 . 3 3 O R I E L I S A R B O E L O R T E P o v i s u l c x e o s u a r a p r a l p m e x E
N
conexão de neutro
E
conexão de terra
L1, L2, L3 terminais para conexão da fonte de tensão trifásica Z 1, Z 2, Z 3 impedâncias do circuito de ensaio C k
capacitor de acoplamento
Z m
impedância de medição
D
detector de descargas parciais
Figura B.1 — Circuito de ensaio de descargas parciais (arranjo trifásico)
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Legenda E 1 3 6 3 0 0 / 7 6 1 . 0 0 0 . 3 3 O R I E L I S A R B O E L O R T E P o v i s u l c x e o s u a r a p r a l p m e x E
conexão de terra
L1, L2, L3 terminais para conexão da fonte de tensão trifásica Z 1, Z 2, Z 3 impedâncias do circuito de ensaio C k
capacitor de acoplamento
Z m
impedância de medição
D
detector de descargas parciais
Figura B.2 —Circuito de ensaio de descargas parciais (sistema sem neutro aterrado)
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Anexo C (informativo) Notas explicativas
C.1 Mudanças nas classificações, comparadas com a terceira edição (1990) da IEC 60298 Explicação relativa às mudanças nas classificações, comparadas com a terceira edição da IEC 60298 (1990), referida como "norma anterior", e outras práticas atuais. Na terceira edição da IEC 60298, foram definidas três classes: a)
blindado;
b) compartimentado; c)
cubículo.
Foi considerado que estas classificações não eram mais suficientes pelas seguintes razões principais.
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A norma anterior foi escrita predominantemente com base em invólucros padrões extraíveis isolados a ar. As tendências modernas para padrões fixos e equipamento GIS precisavam ser representadas. A norma anterior classificava o conjunto de manobra e controle com base em três projetos que fornecia três níveis diferentes de funcionalidade em lugar de se basear na funcionalidade propriamente dita.
Nesta revisão, a classificação está baseada em uma função particular a realizar para manter a alimentação do cliente, isto é: na capacidade para manter algum nível de Continuidade de Serviço de um conjunto de manobra e controle enquanto um compartimento é acessado.
A classe “Cubículo" foi utilizada para cobrir vários tipos de equipamento, cada um tendo distinta e presente necessidade de mercado em termo de nível exigido de Continuidade de Serviço.
Diferenças entre as definições da IEC e do IEEE tornaram difícil a harmonização.
Tabela C.1 — Comparação da definição da IEC e do IEEE de blindado IEC 60298 (1990) 3 compartimentos Permitido CB fixo Permitido condutores nus
IEEE C 37.20.2 3 compartimentos Somente CB extraível Condutores primários cobertos por material isolante Transformador com dispositivo-fusível e partes extraíveis PT e CPT em compartimento próprio Barreiras da barra principal (por painel)
CB = disjuntor, PT = transformador de potencial, CT = transformador de corrente, CPT = transformador de força de comando
A nova versão trata destes pontos e está baseada na funcionalidade em lugar de projeto e características de construção. Em particular, uma nova classificação é proposta, baseada na capacidade de manter algum nível de Continuidade de Serviço de um conjunto de manobra e controle enquanto um compartimento é acessado. Além disso, foi introduzida uma classificação relacionada à segurança de pessoal no caso de arco interno. Isto é resumido na tabela C.2.
ABNT NBR IEC 62271-200:2007
Tabela C.2 — Classificação relacionada à segurança de pessoal no caso de arco interno Tipos de compartimentos relativos à acessibilidade Compartimento acessível Compartimento acessível baseado em ao operador intertravamento Previsto para ser aberto durante operação normal de inspeção e manutenção Compartimento acessível baseado em procedimento Previsto para ser aberto durante operação normal de inspeção e manutenção Compartimento acessível Compartimento acessível baseado em especial ferramenta. Possível para o usuário abrir, mas não previsto para ser aberto durante operação normal de inspeção e manutenção Compartimento não Impossível de ser aberto pelo usuário acessível (não previsto para ser aberto)
Categoria do conjunto de manobra relativo à perda de continuidade quando da abertura do compartimento acessível LSC1 LSC2
LSC2A LSC2B
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Classificação do conjunto de manobra relativo à natureza da barreira entre as partes vivas e o compartimento acessível aberto PM
PI
Características Nenhuma ferramenta para abrir – Intertravamento permitindo acesso somente quando as partes de alta-tensão estiverem desenergizadas e aterradas Nenhuma ferramenta para abrir – Meios de travamento vinculados a procedimentos de inspeção, permitindo acesso somente quando as partes de alta-tensão estiverem desenergizadas e aterradas Necessita de ferramenta para abertura. Nenhuma provisão específica para tratar de procedimento de acesso Procedimentos especiais podem ser requeridos para manter os desempenhos A abertura danifica o compartimento ou uma informação clara deve ser fornecida ao usuário. Acessibilidade não pertinente
Características Outras unidades funcionais ou algumas delas devem ser desconectadas Outras unidades funcionais podem ser energizadas Outras unidades funcionais e todos os compartimentos de cabos podem permanecer energizadas
Características Obturadores e divisórias metálicas entre as partes vivas e o compartimento aberto – (mantida a condição de invólucro metálico) Isolantes cobertos descontínuos em divisórias/obturadoes metálicos entre as partes vivas e o compartimento aberto
Classificação do conjunto de manobra relativo aos riscos mecânicos, elétricos e de fogo no caso de arco interno durante a Características operação normal IAC Nenhuma projeção de partes Nenhuma ignição de indicadores Invólucro permanece aterrado
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Na prática, as categorias de Perda de Continuidade de Serviço (LSC) válidas de um conjunto de manobra e controle são: LSC1, LSC1-PM; LSC1-PI, LSC2A-PM; LSC2A-PI; LSC2B-PM; LSC2B-PI, como detalhado abaixo e nos seguintes exemplos. LSC: O LSC representa o nível de Perda de Continuidade de Serviço quando há um compartimento de circuito principal aberto, isto é, até onde os barramentos/cabos podem permanecer energizados, mas não necessariamente com corrente circulando por eles. LSC1: O 1 denota que não há continuidade de serviço pelo menos para uma unidade funcional diferente da que contém o compartimento de circuito principal aberto.3) LSC2: O 2 denota que há continuidade de serviço de todas as unidades funcionais diferentes da que contém o compartimento de circuito principal aberto.3) LSC2A: O A denota que não há continuidade de serviço da unidade funcional que contém o compartimento de circuito principal aberto. Esta classe pode ser alcançada com a)
uma divisória entre cada unidade funcional; e
b)
com um mínimo de dois compartimentos e um ponto de desconexão por unidade funcional.
LSC2B: O B denota que a continuidade de serviço se aplica a outros compartimentos da unidade funcional que contém o compartimento de circuito principal aberto. Esta classe pode ser alcançada com
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a)
uma divisória entre cada unidade funcional;
b)
com um mínimo de três compartimentos e dois pontos de desconexão por unidade funcional.
LSC1-PM:
O PM denota que as divisórias e os obturadores são metálicos.
LSC2B-PI:
O PI denota que pelo menos uma divisória ou um obturador é isolante.
A forma recomendada para especificar ou descrever um conjunto de manobra e controle em invólucro metálico de acordo com a norma deve ser de cima para baixo Funcionalidade
Que padrão é necessário (tipo de funções, fixo ou extraível, arquitetura e compartimentos necessários, precisa de manutenção)?
Continuidade de serviço e condição para acessibilidade
Quais compartimentos não precisam ser abertos?
Eventualmente, quais compartimentos devem ser do tipo acessível? (3.107)
É necessária acessibilidade controlada, por procedimento ou baseada em ferramenta?
A continuidade de serviço (circulação de corrente) é possível em outras unidades funcionais quando um compartimento é aberto? (categoria LSC1/2)
3) Se for o compartimento do barramento, em um equipamento de barramentos simples, que é aberto, então o compartimento
aberto está em todas as unidades funcionais naquela seção da barramentos.
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Há possibilidade para manter cabos energizados? (categoria LSC2A/B)
Eliminação de campo elétrico em compartimento aberto é necessária? (classe PM / PI)
C.2 Conjunto blindado definido pela ANSI Conjunto de manobra blindado definido pela ANSI é, de acordo com esta Norma, classe LSC2B-PM conjunto de manobra e controle em invólucro metálico caracterizado pelos seguintes requisitos adicionais principais.
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Os dispositivos de manobra principais são partes extraíveis equipadas com dispositivos de desconexão principais de alinhamento e junção automáticos e com circuitos de comando e auxiliares desconectáveis. Os compartimentos separados são previstos para transformadores de potencial e transformadores de força de comando. Os compartimentos de barramentos são divididos adicionalmente entre unidades funcionais adjacentes horizontalmente. Uma barreira metálica é incluída especificamente na frente da, ou uma parte da, parte extraível, para assegurar que, quando na posição conectada, nenhuma parte de alta-tensão esteja exposta pela abertura de uma porta. Os condutores e as conexões do circuito principal são recobertos com material isolante resistente à chama. Intertravamentos mecânicos são previstos para proteger os operadores contra descargas acidentais de energia armazenada de partes extraíveis por quaisquer dos seguintes meios. a)
Intertravamentos no compartimento para impedir a retirada completa do dispositivo de manobra do compartimento quando o mecanismo de energia armazenado estiver carregado.
b)
Um dispositivo apropriado previsto para impedir a retirada completa do dispositivo de manobra até a função de fechamento ser bloqueada.
c)
Um mecanismo previsto para descarregar automaticamente a energia armazenada antes ou durante o processo de retirada do dispositivo de manobra do compartimento. Se a energia armazenada for descarregada antes do dispositivo de manobra ser movido da posição conectada, um bloqueio elétrico suplementar é exigido para prevenir recarga de energia armazenada.
Sistema de bloqueio é previsto para impedir o movimento do dispositivo de manobra extraível para a posição inserida. Os circuitos auxiliares são separados das partes de alta-tensão por barreiras metálicas aterradas, com exceção dos fios de pequenos comprimentos, tais como os bornes de transformador de medida. Os circuitos principais de todos os transformadores de potencial incluem fusíveis limitadores de corrente. Os fusíveis do circuito principal que são previstos para proteção dos transformadores estão montados de tal modo que eles devem ser desconectados do circuito de alta-tensão antes que o acesso possa ser obtido. É previsto desconectar ou aterrar automaticamente o circuito de baixa tensão de transformadores de potencial quando o circuito de alta-tensão é desconectado. É previsto aterramento do enrolamento de alta-tensão e/ou fusível durante a operação de desconexão para dissipar cargas estáticas.
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C.3 Antiga definição de blindado pela IEC em termos das definições da IEC 62271-200 Para os seguintes projetos comumente usados, desde que as características pertinentes e os requisitos sejam satisfeitos, as classificações anteriores podem ser relacionadas às novas.
Antigo blindado IEC com disjuntor extraível e obturadores metálicos é agora LSC2B-PM.
Antigo blindado IEC com disjuntor extraível e obturadores isolantes é agora LSC2B-PI.
Antigo compartimentado IEC com disjuntor extraível é agora LSC2B-PI.
Outros anteriores compartimentados IEC ou cubículo é LSC1; LSC2A-PI ou LSC2B-PI, dependendo de detalhes de construção.
C.4 Exemplo de um tipo de secionador-fusível em solução modular
Legenda 1
compartimento de barramentos
2
compartimento preenchido a gás
3
divisórias metálicas
4 chave/secionador na posição desconectada e aterrada
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5
invólucro de material isolante
6
compartimento de fusível/cabo
7
fusível
8 porta bloqueada com chaves de aterramento 9 chave de aterramento intertravada com chave/secionador
ABNT NBR IEC 62271-200:2007
Lista de compartimento Padrão
Barramentos Fixo
Fusível/cabo
Chave
Fixo
Fixo
Fixo/extraível Tipo de acesso
Baseado em ferramenta Bloqueado
Não acessível
Controlado por intertravamento Baseado em procedimento Baseado em ferramenta Não acessível Há uma necessidade de acesso ao compartimento de fusíveis/cabo para operação normal de inspeção e manutenção (isto é, troca de fusível), então deve ser um compartimento acessível intertravado ou baseado em procedimento. Neste exemplo é baseado em intertravamento.
Parte do conjunto de manobra e controle que pode permanecer energizada Cabos da unidade funcional
Compartimento a ser aberto
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Todas as outras unidades funcionais
Fusíveis/cabos
Não
Sim
Barramentos
Não aplicável: equipamento de barramentos simples (ver 3.131.1)
Não aplicável: equipamento de barramentos simples (ver 3.131.1)
Chave
Não aplicável: não acessível
Não aplicável: não acessível
Quando da abertura do compartimento de fusíveis/cabos em uma unidade funcional, todas as outras unidades funcionais podem permanecer energizadas e a continuidade é mantida. Porém, o cabo que corresponde ao compartimento de fusíveis não pode permanecer energizado. Há uma descontinuidade na divisória metálica entre o compartimento de fusíveis/cabos aberto e os barramentos energizados, isto é, a divisória isolante do compartimento da chave. A nova classificação é LSC2A – PI; a classificação anterior era compartimentado.