A Trindade
Defnição da doutrina: Antes de tudo é preciso defnir o que é a doutrina da Trindade, pois até mesmo muitos cristãos se perdem nesse quesito. Por "Trindade" não queremos dizer que acreditamos em três deuses, pois para nós h somente um Deus !sa#as $%:&'(. Ao in)és disso, d isso, queremos dizer que na Di)indade h três pessoas: o Pai, o *i+ho e o sp#rito -anto. Pode parecer um paradoo, mas Deus é três e um simu+taneamente. Precisamos /azer distinção entre o termo "pessoa" e "natureza". As pessoas em Deus são três, mas uma só é a natureza, que consiste na onipotência, onisciência, onipresença etc. 0rios eemp+os /oram apresentados para eemp+ifcar esse caso1 porém, o tri2n3u+o eq4i+tero é o que mais se aproima aproima desse conceito. Acompanhe:5 Acompanhe:5 tri2n3u+o é indi)is#)e+, assim como Deus !sim6o+izado por toda a f3ura(. Toda)ia, cada +ado é distinto do outro e, contudo, /ormam a mesma f3ura, que só eiste com os três +ados i3uais1 assim, tomando a ana+o3ia, o Pai não é o *i+ho, o *i+ho não é o sp#rito -anto e )ice e )ersa1 porém, e+es constituem o mesmo Deus. A indi)idua+idade pessoa+ é mantida, 6em como a unidade. Assim, Deus não é somente o Pai, nem somente o *i+ho, e nem tampouco somente o sp#rito -anto. Deus é o Pai, o *i+ho e o sp#rito -anto.
Ana+isando a+3umas o67eç8es 9e3am a doutrina da Trindade, a+e3ando que é de ori3em pa3ã e que ta+ pa+a)ra não aparece na #6+ia. -omente ;eo) é o Deus )erdadeiro. +e não é onipresente, ou se7a, não pode estar em )rios +u3ares ao mesmo tempo, pois sendo uma pessoa, possui um corpo de /orma espec#fca, que precisa de um +u3ar para morar. Assim, e+e est confnado no céu. Para eercer eercer seu comando so6re o uni)erso, e+e usa seu poder, seu sp#rito -anto", que é sua "/orça ati)a". -ua onisciência é se+eti)a, ou se7a, ;eo) não sa6e o /uturo de todas as coisas, a menos que e+e queira. p+icam isso da se3uinte /orma: A doutrina da Trindade est /ortemente enraizada nas scrituras. A pa+a)ra "trindade" é um termo etra6#6+ico etra6#6+ico uti+izado para desi3nar aqui+o que é re)e+ado nas scrituras1 em6ora a pa+a)ra não apareça, a idéia est ep+#cita ep+#cita na #6+ia. 5utro /ator que torna sem /undamento a o67eção das T; é o /ato de que q ue uti+izam termos como "corpo 3o)ernante" e "teocracia", em6ora tais pa+a)ras tam6ém não apareçam na #6+ia. Das duas, uma: ou aceitam o uso do termo "trindade" ou deiam de usar as termino+o3ias "corpo 3o)ernante" e "teocracia". &
6( A Trindade e o pa3anismo > A o67eção de que a doutrina da Trindade é de ori3em pa3ã, uma )ez que os pa3ãos cu+tua)am suas tr#ades de deuses, tam6ém não /az sentido, pois a concepção dos pa3ãos em nada se asseme+ha ? doutrina trinitariana. nquanto os pa3ãos são po+ite#stas, ou se7a, crêem na eistência de )rios deuses, sendo sua trindade mais um con7unto de deuses em seu panteão, nós, cristãos, somos essencia+mente monote#stas, pois cremos que h um só Deus !sa#as $%:&'(, que su6siste em três "pessoas": Pai, *i+ho e sp#rito -anto. 9ão são três deuses, posto que só h um Deus. Assim, o Pai, o *i+ho e o sp#rito -anto são ao mesmo tempo três pessoas distintas e um só Deus. 5 termo "triunidade" resume me+hor essa concepção 6#6+ica de Deus. @ 6om tam6ém +em6rar que a #6+ia não é o nico +i)ro que /a+a de um di+)io uni)ersa+. A +iteratura pa3ã tam6ém contém re+atos so6re um di+)io. sso, e)identemente, não /az do di+)io uma concepção pa3ã1 tampouco a doutrina da Trindade de)eria ser )ista da mesma /orma. c( A Trindade e a razão humana > A acusação de que a doutrina da Trindade não se con/orma com a +ó3ica ou a razão tam6ém é desca6ida, pois a mente humana não pode apreender tudo so6re Deus. @ imposs#)e+ que o re+ati)o entenda com precisão o -er A6so+uto, que o fnito atin7a o nfnito, que a criatura des)ende todos os mistérios e se3redos do Briador. sso é pedir demais. !Ceia omanos &&:%%1 &E Bor#ntios F:&&1 ;ó &&:G1 sa#as $':FH(. 9o +i)ro acioc#nios ? 6ase das scrituras !pu6+icado pe+as T;(, p3ina &F%, h a se3uinte per3unta: "-er que Deus te)e começoI" Da#, citam o -a+mo J':F, que diz que Deus é Deus de "eternidade a eternidade", ou se7a, e+e é incriado, sempre /oi, é e ser eternamente. Diante desse mistério, o +i)ro +ança o desafo: "K +ó3ica nissoI 9ossa mente não pode compreender isso p+enamente. Las não é uma razão só+ida para o re7eitar". Ap+icando o mesmo princ#pio ? doutrina da Trindade, podemos per3untar: "-er que Deus é uma TrindadeI K +ó3ica nissoI 9ossa mente não pode compreender isso p+enamente. Las não é razão só+ida para o re7eitar". d( A Trindade e a Latemtica > 5utra o67eção ar3umenta que a Trindade contraria a Latemtica, pois se & M & M & N %1 então, Deus Pai M Deus *i+ho M Deus sp#rito -anto não podem ser um, mas três deuses. 5ra, outro ar3umento despro)ido de 6om senso, pois Deus não pode ser medido pe+as Biências atas. 9o campo da Latemtica, e+e não pode ser somado, diminu#do, di)idido ou mu+tip+icado. Las, se é matemtica o que querem, a per3unta é oportuna: 9a Latemtica, três podem ser umI Dependendo da operação que se esco+her, sim. 0e7a: & O & O & N &.
A Trindade no Anti3o Testamento a( ênesis &:FQ, FG > Bhe3ando o momento de criar o homem, Deus disse: "*açamos o homem ? nossa ima3em, con/orme nossa seme+hança". 5 )er6o "/azer", nesse caso, aponta para um ato criati)o, e somente Deus F
pode criar. Assim, ao ser criado, o homem não poderia ter a ima3em de um an7o ou de qua+quer outra criatura, mas a ima3em de Deus, a ima3em de seu Briador. 9o )ers#cu+o FG, +emos: "Briou Deus, pois, o homem ? sua ima3em, ? ima3em de Deus o criou1 homem e mu+her os criou". 5 interessante, porém, é que a #6+ia diz que ;esus Bristo tam6ém criou todas as coisas, as )is#)eis e in)is#)eis !;oão &:&, %1 Bo+ossenses &:&Q, &G1 Ke6reus &:&'(, o que inc+ui necessariamente o homem. Desse modo, conc+u#mos, ? +uz da #6+ia, que o homem tem a ;esus como seu Briador, +o3o, o homem carre3a -ua ima3em, pois ;esus é Deus, uma )ez que "? ima3em de Deus" o homem /oi criado. ; em ;ó %%:$, +i dec+ara: "5 sp#rito de Deus me /ez". Afna+ de contas, quem /ez o homemI A #6+ia diz: "Briou Deus, pois, o homem ? sua ima3em, ? ima3em de Deus o criou". quem é esse DeusI esposta: Pai, *i+ho e sp#rito -anto. @ di3no de nota que h outros tetos em que Deus /a+a no p+ura+: ênesis %:FF1 &&:G=J1 sa#as Q:H. A+3uns dizem tratar=se de p+ura+ de ma7estade, ou se7a, é uma /orma de epressão onde o indi)#duo /a+a do p+ura+ que não re)e+a necessariamente uma p+ura+idade participati)a. Toda)ia, isso não /unciona em ênesis &:FQ, FG, pois outros tetos 6#6+icos deiam c+aro que o Pai, o *i+ho e o sp#rito -anto criaram o homem1 +o3o, não est em 7o3o nenhum p+ura+ de ma7estade, mas um ato criati)o de Deus: Pai, *i+ho e sp#rito -anto. 5s demais tetos, portanto, de)em ser interpretados se3uindo=se essa mesma +inha de racioc#nio. 6( DeuteronRmio Q:$ > "scuta, ó srae+: ;eo), nosso Deus, é um só ;eo)" !T9L(. sse teto é usado para desacreditar a doutrina da Trindade, mas, ao contrrio disso, é o teto que pro)a que na unidade de Deus eiste uma p+ura+idade, dando a6ertura para a concepção trinitariana. Bomo assimI 9a +#n3ua he6raica, eistem duas pa+a)ras para epressar unidade, a sa6er, Sehadh e ehidh. A primeira desi3na uma unidade composta ou p+ura+. emp+o: ênesis F:F$ diz que o homem e a mu+her seriam uma !Sehadh( só carne, ou se7a, dois em um. A se3unda pa+a)ra é usada para epressar unidade a6so+uta, ou se7a, aque+a que não permite p+ura+idade. emp+o: ;u#zes &&:%$ diz que ;e/té tinha uma nica !ehidh( f+ha. Uua+ dessas pa+a)ras é empre3ada em DeuteronRmio Q:$I A pa+a)ra Sehadh, o que indica que na unidade da Di)indade h uma p+ura+idade.
A Trindade no 9o)o Testamento A re)e+ação da Triunidade de Deus no Anti3o Testamento não é tão c+ara quanto no 9o)o. 5s tetos 6#6+icos a6aio a+istados !respeitando=se os de)idos contetos( mostram sempre 7untos o Pai, o *i+ho e o sp#rito -anto. Ce)ando=se em conta que Deus é nico !sa#as $%:&'( e que e+e não parti+ha sua 3+ória com nin3uém !sa#as $F:H1 $H:&&(, é interessante notar como o Pai, o *i+ho e o sp#rito -anto são postos em pé de i3ua+dade, coisa que nenhuma criatura, por me+hor que /osse, poderia atin3ir, nem muito menos uma "/orça ati)a" !a3ente passi)o(. a( Lateus FH:&J > A ordem de ;esus é para 6atizar em "nome do Pai, e do %
*i+ho e do sp#rito -anto". 5ra, se ;esus /osse uma criatura e o sp#rito -anto uma "/orça ati)a", seria estranho que as pessoas /ossem 6atizadas em nome do Briador !que não di)ide sua 3+ória com nin3uém(, em nome de um an7o, e de uma "/orça ati)a"1 a+is, que necessidade h em 6atizar a+3uém em nome de uma "/orça"I Tudo isso só /az sentido se ;esus e o sp#rito -anto /orem Deus, assim como o Pai. 6( Cucas %:FF > 9o 6atismo do *i+ho, + estão o sp#rito -anto e o Pai1 como sempre, insepar)eis. ssa é uma das raz8es pe+as quais o 6atismo cristão de)e ser ministrado em nome das três pessoas. c( ;oão &$:FQ > ;esus /a+a do sp#rito -anto, que ser en)iado pe+o Pai, em seu próprio nome, isto é, de Bristo. d( FE Bor#ntios &%:&% > 5utra /órmu+a trinitria, onde aparece o *i+ho, em primeiro +u3ar, com sua 3raça ou 6eni3nidade imerecida1 depois, o Pai, com seu amor1 e fna+mente, o sp#rito -anto, com a comunhão ou participação que de+e procede. e( &E Pedro &:&, F > Pedro /a+a aos esco+hidos, que /oram e+eitos se3undo a presciência do Pai, santifcados pe+o sp#rito e asper3idos com o san3ue de ;esus Bristo. /( 5utros )ers#cu+os > omanos H:&$=&G1 &V:&Q, %'1 &E Bor#ntios F:&'=&Q1 Q:&=F'1 &F:$=Q1 FE Bor#ntios &:F&, FF1 /ésios &:%=&$1 $:$=Q1 FE Tessa+onicenses F:&%, &$1 Tito %:$=Q1 ;udas F', F&1 Apoca+ipse &:$, V !compare com $:V( etc. @ di3no de nota que se o *i+ho /osse uma criatura e o sp#rito -anto uma "/orça ati)a", os dois não poderiam assumir o primeiro +u3ar em a+3umas das passa3ens 6#6+icas acima citadas. A+is, o que uma "/orça ati)a" estaria /azendo no meio de duas pessoasI As T; o67etam dizendo que mencionar as três Pessoas 7untas, não indica que se7am a mesma coisa, pois A6raão, saque e ;acó !Lateus FF:%F(, 6em como Pedro, Tia3o e ;oão !Lateus &G:&( sempre são citados 7untos1 contudo, isso não os torna um. 5 que as T; não perce6eram /oi o se3uinte: A6raão, saque e ;acó tinham a+3o em comum: o patriarcado. ; Pedro, Tia3o e ;oão tinham em comum o aposto+ado. o que o Pai, o *i+ho e o sp#rito -anto têm em comumI esposta: a natureza di)ina, ou simp+esmente, a di)indade.
;esus Bristo @ o Primo3ênito de ;eo) !sua primeira criação(. @ seu
entendimento". Atra)és do Borpo o)ernante, e+e eerce sua chefa so6re a or3anização. A)a+iação 6#6+ica A cristo+o3ia das T; é uma ressurreição do arianismo, que sur3iu com Wrio !FVQ=%%Q(, um sacerdote do sécu+o 0, da cidade de A+eandria, no 3ito. Wrio afrmou que ;esus Bristo era uma criatura, 6aseando principa+mente em Pro)ér6ios H:FF e &E Bor#ntios &:F$. 5 primeiro é uma poesia, onde a sa6edoria diz ter sido "criada" por Deus. 5 se3undo diz que ;esus Bristo é a sa6edoria de Deus. Assim, conc+uiu Wrio, se ;esus é a sa6edoria de Deus, então e+e /oi criado. 5 pro6+ema de Wrio /oi o se3uinte: e+e uti+iza)a uma tradução do que ho7e conhecemos como Anti3o Testamento, escrito ori3ina+mente em he6raico, para o idioma 3re3o. 5 teto he6raico traz em Pro)ér6ios H:FF o )er6o qanni !possuir(1 contudo, o teto 3re3o adotado por Wrio )erteu qanni por 6ar, que si3nifca "criar". Uuando -. ;erRnimo /ez a 0u+3ata, tradução do he6raico para o +atim, traduziu corretamente qanni por possédit me !possuiu=me(. A per3unta que se +e)anta é: qua+ é o termo correto X criar ou possuirI A resposta é ó6)ia: possuir. asta um pouco de racioc#nio para perce6er isso. 0e7a: Deus é eterno, de eternidade a eternidade. Bomo e+e é imut)e+, o que e+e é ho7e, sempre /oi e sempre ser. Assim, não h )ariação em Deus. ntão, se Deus é poderoso, e+e é poderoso de eternidade a eternidade. 9unca hou)e um momento em e+e não tenha possu#do poder. +e não poderia ter criado seu poder, pois isso si3nifcaria que um dia e+e não o te)e. 5ra, o mesmo se d com a sa6edoria de Deus. -e dissermos que Deus criou sua sa6edoria, che3aremos ? conc+usão que um dia Deus não te)e sa6edoria. Da#, )em a per3unta: com que 3rau de inte+i3ência Deus perce6eu que não tinha sa6edoria e que precisaria cri=+aI Assim, diante dessa conc+usão i+ó3ica, afrmamos ? +uz da #6+ia: Deus é s6io de eternidade a eternidade. -eus atri6utos são tão eternos quanto e+e, pois Deus é o mesmo ontem, ho7e e eternamente. Diante disso, a +eitura correta do Pro)ér6ios H:FF de)e ser: "5 -9K5 me possu#a no in#cio de sua o6ra, antes de suas o6ras mais anti3as". Para conc+uir, é preciso dizer que não se pode afrmar cate3oricamente que o teto de Pro)ér6io H:FF /aça re/erência a ;esus Bristo. 5 teto simp+esmente apresenta a sa6edoria de Deus num esti+o poético e, em poesia, tudo pode acontecer: a sa6edoria 3rita, ama, tra6a+ha etc. -e7a como /or, Pro)ér6ios H:FF não pode ser usado para afrmar que ;esus é uma criatura. Ao contrrio, a #6+ia o apresenta como Briador de todas as coisas !;oão &:%1 Bo+ossenses &:&Q,&G1 Ke6reus &:&' com %:$(. ;esus não é o Arcan7o Li3ue+ ;esus e Li3ue+ não são a mesma pessoa por duas raz8es: Ynquanto que em Danie+ &':&% Li3ue+ é chamado de "um dos mais destacados pr#ncipes" !T9L(, o que nos +e)a a conc+uir que e+e não é o principa+, o primaz, em Bo+ossenses &:&H se diz que ;esus tem a primazia. V
YLateus $:&', && e Larcos &:FV=FG apresentam ;esus Bristo repreendendo -atans1 mas em ;udas J est escrito que Li3ue+ não se atre)eu a censur=+o, ao in)és, entre3ou para Deus ta+ responsa6i+idade. ;esus tem, portanto, di/erente de Li3ue+, a autoridade a6so+uta so6re -atã. ;esus não é "um deus" ; que Deus disse em sa#as $%:&' que antes de+e Deus nenhum se /ormou e que depois de+e, Deus nenhum ha)er, fca e)idente que eiste somente um Deus. Tudo o que /or a+ém disso é uma /a+sa deidade. Assim, ;esus não poderia ser um deus ? parte. A+ém do mais, se ;eo) /osse o Deus e ;esus "um deus" !como )erte a T9L o teto de ;oão &:&(, então ter#amos dois deuses: um maior !;eo)( e o outro menor !;esus(. 5ra, a crença em mais de um deus constitui=se em po+ite#smo, o que é um 3ra)e pecado contra Deus.
sc+arecendo termos ma+ interpretados A+3uns 3rupos, como as T;, se perdem na termino+o3ia das scrituras, dando si3nifcados errRneos a certos termos ap+icados a ;esus Bristo, como por eemp+o: primo3ênito, uni3ênito, princ#pio da criação e *i+ho de Deus. Ta+ equ#)oco se d de)ido ao /ato de desconhecerem re3ras de uma 6oa hermenêutica !interpretação( 6#6+ica, e assim, separam esses termos de seu conteto imediato ou +oca+ e o 3era+, 6em como histórico e 3ramatica+, e querem que afrmem aqui+o que ori3ina+mente não si3nifca)am no teto 6#6+ico. is a+3uns eemp+os: Primo3ênito !Bo+ossenses &:&V( > Con3e de si3nifcar nesse teto "primeiro criado" ou "o primeiro de uma série", o termo "primo3ênito" é um t#tu+o que indica preeminência ou primazia, apontando assim para a so6erania de Bristo so6re a criação, pois se3undo os )ers#cu+os se3uintes, e+e criou todas as coisas1 não podendo ser, portanto, uma criatura !)e7a F.&.%. X +etra c(. 5utro ponto importante é que esse teto de Bo+ossenses é uma ap+icação do -a+mo HJ:FG, que é messi2nico. 5ri3ina+mente /oi ap+icado ao rei Da)i, que era o caçu+a de sua /am#+ia !-a+mo HJ:F'(1 no entanto, se3undo esse sa+mo, Deus o co+ocaria como "primo3ênito", e ep+ica o porquê: "5 mais ece+so dos reis da terra", que eq4i)a+e ao t#tu+o "rei dos reis" !Apoca+ipse &G:&$(. Uue a idéia de so6erania est imp+#cita, 6asta con/erir &Z -amue+ &':&, onde -amue+ diz a Da)i que Deus o un3iu para ser o +#der ou che/e de srae+. Assim, o termo primo3ênito /a+a da posição so6erana de Bristo so6re tudo e todos, e não que e+e se7a o primeiro de um série. ste t#tu+o /a+a da sin3u+aridade de ;esus Bristo, o eterno *i+ho de Deus. +e é nico, não h nin3uém seme+hante a e+e !;udas $(. ssa pa+a)ra é composta por mono !nico( M 3enus !tipo, espécie(. A ên/ase, portanto, est na primeira parte: nico , o que imp+ica na idéia de sin3u+aridade, ta+ como acontece com Ke6reus &&:&G. 9este teto, saque Q
é chamado de uni3ênito de A6raão. 5ra, sa6emos que A6raão não tinha apenas a saque como f+ho, não podendo ser e+e, a ri3or, o nico f+ho. A+is, smae+ era o primo3ênito. sso mostra, portanto, que o termo "uni3ênito" a6arca outros si3nifcados. m que sentido, então, saque era o uni3ênitoI Porque e+e era o nico e sin3u+ar f+ho de A6raão. A idéia de um re+acionamento #ntimo e di/erencia+ entre pai e f+ho est imp+#cita na passa3em1 +o3o, não est em questão a ordem de nascimento de saque, mas sua posição diante do pai, sua sin3u+aridade. 5 mesmo se d com Bristo em re+ação ao Pai. -endo, então, "primo3ênito" e "uni3ênito", torna= se o "herdeiro de todas as coisas", sustentando, e+e mesmo, "todas as coisas pe+a pa+a)ra do seu poder" !Ke6reus &:F, %(. Princ#pio da criação !Apoca+ipse %:&$( > A pa+a)ra 3re3a arché, traduzida por princ#pio em muitas traduç8es da #6+ia, tam6ém si3nifca "3o)ernador", "so6erano", "ori3em". Assim, 7 que di)ersas passa3ens 6#6+icas atestam a eternidade de Bristo, posto ser e+e o criador e sustentador de todas as coisas !Bo+ossenses &:&Q, &G1 Ke6reus &:%(, fca e)idente que entender arché como o "primeiro de uma série", nesse caso em particu+ar, seria pedir demais. -e e+e criou todas as coisas e as sustenta, o termo "ori3em" cai como uma +u)a no conteto imediato e mais amp+o. @ assim que o termo princ#pio de)e ser entendido em Apoca+ipse %:&$. ssa é, a+is, a /orma traduzida pe+a )ersão espanho+a Ca #6+ia de studio "Dios Ka6+a Ko". @ 6om tam6ém +em6rar que na Tradução do 9o)o Lundo a epressão arché é usada em re+ação a ;eo) !Apoca+ipse FF:&F(, sendo entendida como /onte, ori3em, começo1 em6ora se7a e)idente, pe+o conteto, que arché ap+ica=se ao -enhor ;esus Bristo, pois e+e tam6ém é descrito assim em Bo+ossenses &:&H. De qua+quer /orma, nenhum dos termos supracitados podem ser usados para de/ender a idéia de que ;esus se7a um ser criado. *i+ho de Deus !Larcos &:&( > sse termo 3era+mente é usando para indicar a in/erioridade do *i+ho em re+ação ao Pai, pois um f+ho não pode ser i3ua+ ou maior que seu pai. 5ra, isso não /az o menor sentido, pois ;esus é chamado de "f+ho de Laria" !Larcos Q:%(1 "*i+ho de Da)i" !Larcos &':$H(1 e "*i+ho do Komem" !Lateus FV:%&(, e nem por isso, e+e poderia ser considerado in/erior a Laria, Da)i ou ao homem. A primeira epressão "f+ho de Laria" tem o si3nifcado de "f+ho" no sentido comum da pa+a)ra, ou se7a, e+e era f+ho de Laria em sentido 6io+ó3ico. -er chamado de *i+ho de Da)i pode si3nifcar não somente que e+e é seu descendente, mas tam6ém participante da +inha3em rea+ de Da)i. ; o t#tu+o "*i+ho do Komem" aponta para a humanidade assumida por Bristo, ou se7a, e+e participou de nossa natureza humana, contudo, sem pecado. , fna+mente, ;esus tam6ém é chamado de "*i+ho de Deus", não porque se7a in/erior, mas porque é participante da mesma natureza di)ina da qua+ o Pai tam6ém participa. Aqui ca6e 6em o )e+ho ditado: "Ta+ pai, ta+ f+ho".
sc+arecendo tetos ma+ interpretados G
5s tetos apresentados a se3uir são 6astante usados pe+os antitrinitrios para apoiar a idéia de que ;esus não era Deus, pois dec+arou que o Pai era maior do que e+e !;oão &$:FH(1 que acerca do dia e hora de sua )inda, somente o Pai sa6e !Larcos &%:%F(1 a+ém disso, dizem que se e+e ora)a ao Pai !;oão &G:&(, não poderia ser o próprio Pai !esta sentença, a+is, os trinitrios 7amais afrmaram(. sses equ#)ocos decorrem do /ato de desacreditarem de outra 3rande "riqueza insond)e+ do Bristo" !/ésios %:H(, ou se7a, a sua ncarnação: o 0er6o, que era Deus, "se /ez carne e ha6itou entre nós" !;oão &:&$(. A doutrina da ncarnação é tão comp+ea quanto a doutrina da Trindade. Lais uma )ez )a+e ressa+tar que por mais que tentemos, o ser fnito 7amais poder compreender com per/eição o -er nfnito, mesmo quando este assume nossa fnitude. Ao assumir a natureza humana, tornando=se "*i+ho do Komem", ;esus Bristo assumiu a posição de "ser)o" !*i+ipenses F:Q e G(. Tornou=se "menor" que os an7os, sem se tornar in/erior a e+es !Ke6reus F:J(. Assim, sua humanidade, como a nossa, era +imitada1 mas, por outro +ado, e+e ainda era &''[ Deus, ou se7a, i+imitado. a# est o 3rande pro6+ema: como compreender que numa nica pessoa pudesse ha)er duas naturezas opostas natura+mente entre siI Ao mesmo tempo em que dizia "o Pai é maior do que eu" !;oão &$:FH(, tam6ém afrma)a "u o Pai somos um" !;oão &':%'(. Bomo reso+)er essa questãoI A coisa não é tão /ci+ assim. -e a+3uém achar a resposta a essa per3unta, tam6ém ter desco6erto como Deus )eio a eistir !a+is, e+e nunca )eio a eistir, pois e+e /oi, é e sempre ser( e ep+icar satis/atoriamente a Triunidade Di)ina. 5 que precisamos é recorrer ao testemunho das scrituras para )er o que e+a tem a nos dizer so6re isso, mesmo que indiretamente. Uuando ;esus disse "o Pai é maior do que eu", su6entende=se a sua posição de ser)o, de humi+hação ? qua+ e+e se H
su6meteu )o+untariamente, nada tendo ha)er com sua essência, sua natureza di)ina !*i+ipenses F:Q=H1 Atos H:%%1 F Bor#ntios H:J(. 9essa posição, se3undo a #6+ia, ;esus tam6ém era menor que os an7os !Ke6reus F:Q=J(, pois em re+ação aos humanos, os an7os são "maiores em /orça e poder" !FE Pedro F:&&(. -endo menor que os an7os, ;esus podia dizer > sem pre7u#zo para sua natureza di)ina > que o Pai era maior do que e+e. F. Larcos &%:%F > -e em Bristo estão "ocu+tos todos os tesouros da sa6edoria e da ciência" !Bo+ossenses F:%(, por que e+e afrmou que acerca daque+e dia e daque+a hora e+e não sa6ia, mas unicamente o PaiI ssa é uma per3unta de di/#ci+ resposta1 contudo, con)ém +em6rar do se3uinte: ;esus disse que os an7os tam6ém não sa6iam1 sendo assim, o que /oi /eito menor tam6ém não sa6eria !Ke6reus F:J(. Bomo homem ;esus não tinha sa6edoria i+imitada. Aprendeu como qua+quer um de nós !Cucas F:VF(. 9ão ca6e ao homem sa6er os tempos e as épocas que Deus determinou so6 sua 7urisdição !Atos &:G(. %. ;oão &G:& > Acompanhado desse teto, norma+mente )em a se3uinte o6ser)ação dos antitrinitrios: 0isto que ;esus orou a Deus, pedindo que /osse /eita a )ontade de Deus, não a sua !Cucas FF:$F(, os dois não poderiam ser a mesma pessoa1 e se ;esus /osse o Deus Todo=Poderoso, e+e não oraria a si mesmo. Para inicio de con)ersa, esse ar3umento re)e+a certa i3nor2ncia do que se7a a doutrina da Trindade, pois não acreditamos que o Pai, o *i+ho e o sp#rito -anto se7am a mesma pessoa, mas, sim, o mesmo Deus, ou se7a, possuem a mesma natureza. 5 termo "Deus" pode ser ap+icado indi)idua+mente a cada uma das Pessoas da Trindade !&E Bor#ntios H:V1 &E ;oão V:F'1 Atos V:%, $(, como pode ser usado como co+eti)o para a6arcar as Três Pessoas Di)inas, como em ênesis &:&. Assim, não sendo a mesma "pessoa" fca c+aro que não h nenhum impedimento para que o *i+ho dia+o3asse com o Pai. 9a ncarnação ;esus participou das eperiências humanas, menos o pecado !FE Pedro F:FF(1 ;esus, como todo e qua+quer humano, tinha necessidade espirituais. +e precisa ter contato com o Pai !Lateus $:$1 ;oão $:%$(. Portanto, ;esus dia+o3ou com o Pai, sem deiar de participar da mesma natureza di)ina, pois e+e mesmo disse: "u o Pai somos um" !;oão &':%'(. A o67eção comum ? /rase "u e o Pai somos um" é a de que isso não si3nifca que ;esus tenha a mesma natureza que o Pai, que am6os se7am de /ato um, mas que ;esus apenas /risa)a sua unidade de propósito e pensamento com o Pai. A 6ase 6#6+ica apresentada é a de ;oão &G:&&, F&, FF, onde ;esus em oração pede que todos os seus disc#pu+os se7am um, assim como e+e e o Pai são um. Ar3umentam que isso não si3nifca que os disc#pu+os serão a mesma pessoa ou que possuirão a natureza di)ina. Lais uma /ez en/atizamos que a idéia de serem os dois, Pai e *i+ho, a mesma pessoa, 7amais estar em questão. Uuanto ? idéia de unidade de propósito e pensamento, dizemos que esta est presente em am6as as passa3ens. Toda)ia, se3undo o conteto de ;oão &':%', h muito mais inc+u#do do que simp+esmente "unidade de J
propósito e pensamento". Acompanhe os se3uintes racioc#nios... &Z > 9esse cap#tu+o, ;esus /a+a di)ersas )ezes de suas o)e+has. 9o )ers#cu+o FH e+e diz que d a essas o)e+has a ")ida eterna" e que e+as 7amais seriam destru#das !ou pereceriam(. Per3unta=se: Poderia uma criatura, por mais importante que /osse , conceder a outras criaturas a )ida eterna e a indestruti6i+idadeI 9ão é somente Deus, o terno, a /onte da )idaI !-a+mo %Q:J1 Atos &G:FG, FH(. Bontudo, ;esus disse de si mesmo: "u sou a ressurreição e a )ida" !;oão &&:FV(. Disse mais: "u sou o caminho, a )erdade e a )ida" !;oão &$:Q(. -eria pedantismo demais para um arcan7o, uma criatura, mesmo que /osse "o se3undo maior persona3em do uni)erso", afrmar tudo isso1 porém, não o seria para aque+e que, 7unto com o Pai e o sp#rito -anto, )i)e e reina para sempre. Portanto, pe+os )ers#cu+os precedentes a ;oão &':%', fca c+aro que, se o Pai e o *i+ho são /ontes da )ida, então ;esus /oi a+ém da "unidade de propósito e pensamento" ao dizer "u e o Pai somos um". 0a+e a pena +em6rar que, por mais que nos es/orcemos, 7amais conse3uiremos ser a ressurreição, a )erdade e a )ida. Assim, de)emos nos contentar com nossa "unidade de propósito e pensamento" para com Deus. ; ;esus Bristo, a+ém do que temos !e num 3rau mais e+e)ado e incompar)e+(, tam6ém possui "toda a p+enitude da Di)indade" !Bo+ossenses F:J(. FZ > Diante da /rase "u e o Pai somos um", a reação dos 7udeus /oi imediata: acusaram a ;esus de 6+as/êmia, pois, sendo homem, /azia=se Deus a si mesmo !;oão &':%%(. +es entenderam eatamente o que ;esus queria dizer com aque+e "um". 9ão /aria sentido acus=+o de 6+as/êmia pe+o simp+es /ato de epressar com a pa+a)ra "um" uma "unidade de propósito e pensamento". 9a Tradução do 9o)o Lundo, ;oão &':%% é )ertido assim: "9ós te apedre7amos, não por uma o6ra ece+ente, mas por 6+as/êmia, sim, porque tu, em6ora se7as um homem, te /azes um deus". A /rase ma+ traduzida "te /azes um deus" tenta sua)izar a /orça das pa+a)ras de ;esus, que e)identemente i3ua+ou=se ao Pai. Ademais, a acusação de 6+as/êmia só /aria sentido para os 7udeus se ;esus se fzesse i3ua+ a Deus, o Pai, e não a "um deus", termo mais do que 3enérico nessa péssima tradução. @ importante ressa+tar que numa outra ocasião ;esus /a+ou aos 7udeus dizendo: "Leu Pai tem estado tra6a+hando até a3ora e eu estou tra6a+hando" !;oão V:&G X T9L(. Diante disso, a+3uns dos 7udeus queriam mat=+o, e uma das raz8es apresentadas /oi a de que e+e chama)a Deus de Pai, "/azendo=se i3ua+ a Deus" !;oão V:&H X T9L(. Perce6e=se, portanto, que em am6as as passa3ens !;oão &':FJ=%% e V:&G, &H( as dec+araç8es de ;esus sempre são entendidas como afrmaç8es de i3ua+dade com o Pai, ou se7a, e+e afrma /azer aqui+o do qua+ somente o -er -upremo é capaz !compare com Larcos F:V=&&(. Assim, se ;esus não /osse tudo aqui+o que afrmou ser, direta ou indiretamente, não passaria de um impostor, mentiroso e me3a+oman#aco. Q. sp#rito -anto &'
Luitos ne3am a persona+idade e di)indade do sp#rito -anto, como as seitas esp#ritas e as Testemunhas de ;eo). Para estas o sp#rito -anto é uma "/orça ati)a"1 para aque+es trata=se de uma "/a+an3e de esp#ritos". m am6os os casos, o sp#rito -anto é a+3o, não a+3uém. Q.&. A persona+idade e di)indade do sp#rito -anto a( @ Deus, como o Pai e o *i+ho !Atos V:%:$(. Bompare com Atos &Q:%&, %$. 6( @ um ser pessoa+, pois o sp#rito -anto... Yuia, /a+a, dec+ara, ou)e !;oão &Q:&%(. YAma !omanos &V:%'(. YB+ama !+atas $:Q(. YToma decis8es, administra !&E Bor#ntios &F:&&(. Y-a6e e atin3e as pro/undezas de Deus !&E Bor#ntios F:&', &&1 compare com Lateus &&:FG e Cucas &':FF(. YPode ser contristado !/ésios $:%'(. Bomparar com sa#as Q%:&'. Ymp+ora e intercede !omanos H:FQ, FG1 comparar com ). %$(. Ynsina !Cucas &F:&F1 comparar com F&:&$, &V1 )e7a ;oão &$:FQ(. Y*a+a !Atos &':&J(. 0er tam6ém &%:F1 &':&J, F'1 F&:&&1 Lateus &':&H=F'(. Y@ resistido !Atos G:V& comparado com sa#as Q%:&'1 -a+mo GH:&G=&J(. YPro#6e, p8e o6stcu+o !Atos &Q:Q e G1 comparar com o ). G com omanos H:J e *i+ipenses &:&J(. Y5rdena, diri3e e d testemunho !Atos H:FJ, %J e F':F%(. YDesi3na, comissiona !Atos F':FH(. 0er tam6ém &E Bor#ntios &F:G=&&, comparando com &F:FH e /ésios $:&', &&. Y@ mencionado entre outras pessoas !Atos &V:FH(. c( &E Bor#ntios Q:&J X "Ao +ado do temp+o do )erdadeiro Deus na anti3a ;erusa+ém, as scrituras mencionam muitos outros temp+o > por eemp+o: o temp+o de Da3om !&E -amue+ V:F(, o temp+o de ;piter !Atos &$:&%(, o temp+o de Diana !Atos &J:%V(, e assim por diante. Bada um era o temp+o de a+3uém, ou do Deus )erdadeiro ou de um deus /a+so. Las a #6+ia tam6ém mostra que o corpo /#sico de cada cristão indi)idua+mente se torna um temp+o. Temp+o de quemI Ar3umento etra#do de As Testemunhas de ;eo) re/utadas )ers#cu+o por )ers#cu+o, de Da)id eed, ;uerp, pp. HJ, J'. Q.F. Tetos e termos ma+ ap+icados ao sp#rito -anto a( Lateus %:&& X ;oão atista disse que ;esus 6atizaria com o sp#rito -anto, assim como e+e 6atiza)a em 3ua1 portanto, assim como a 3ua não é pessoa, tampouco seria o sp#rito -anto. e/utação: @ poss#)e+ se 6atizado numa Pessoa, sem que e+a perca sua identidade pessoa+.
&&
Yomanos Q:% !6atizados em Bristo^6atizados em sua morte( Y+atas %:FG !6atizados em e re)estidos de Bristo( Y&E Bor#ntios &':F !6atizados em Loisés( 6( FE Bor#ntios Q:Q X 5 sp#rito -anto é inc+u#do entre )rias outras qua+idades, o que indicaria que não se trata duma pessoa !/ésios V:&H1 Atos Q:%1 &&:F$ e &%:VF( e/utação: m +atas %:FG e Bo+ossenses %:&F insta=se ?s pessoas a fcarem re)estidas de Bristo, assim como a se re)estirem de qua+idades como humi+dade, compaião etc., sem que isso /aça de Bristo uma "/orça ati)a". c( Atos F:$ X 5s &F' disc#pu+os fcaram cheios duma "/orça ati)a" não duma pessoa. e/utação: Y/ésios &:F% diz que Deus "preenche todas as coisas", o que concorda com Atos F:$. Yomanos H:&& diz o sp#rito -anto mora ou reside em nós, assim como /ésios %:&G diz que Bristo reside em nossos coraç8es, da mesma /orma que ;oão &$:F% tam6ém /a+a da ha6itação em nós tanto do Pai, quanto do *i+ho. 9ada disso /az com que o Pai e o *i+ho deiem de ser pessoas. d( Atos &%:&F X 5 /ato de a #6+ia dizer que o sp#rito -anto /a+a, isso não pro)a sua persona+idade, pois outros tetos mostram que isso era /eito atra)és de seres humanos ou de an7os. e/utação: YAtos %:F& mostra que Deus não /a+ou diretamente, mas por meio da 6oca dos seus pro/etas, assim como se diz do sp#rito -anto !Atos FH:FV(. YBomparar Lateus &':&J, F' com Cucas F&:&$, &V e ;eremias &:G=J. e( Cucas G:$V, omanos V:&$, F&, ênesis $:G X stes tetos mostram que coisas a6stratas, como a sa6edoria, o pecado e a morte são personifcados1 o mesmo se d com o sp#rito -anto. e/utação: A #6+ia personifca a sa6edoria, o pecado e a morte porque não são pessoas. 9o caso do sp#rito -anto, +e não é personifcado, pois 7 é uma pessoa. @ apenas sim6o+izado, assim como ;esus e ;eo) Ysp#rito -anto: Pom6a !Cucas %:FF(1 +#n3uas de /o3o !Atos F:%( Y;esus Bristo: Ceão !Apoca+ipse V:V(1 cordeiro !;oão &:FJ(1 Porta !;oão &':J(1 0ideira !;oão &V:&( Y;eo): *o3o !DeuteronRmio $:F$(1 so+ !-a+mo H$:&&( /( Atos G: VV, VQ X ste)ão só )iu o Pai e o *i+ho, não diz ter )isto o sp#rito -anto. &F
e/utação: ste)ão não podia ter )isto o sp#rito -anto pe+o /ato deste estar na terra cumprindo a sua missão, uma )ez que /ora en)iado pe+o *i+ho, que por sua )ez /ora en)iado pe+o Pai. ;esus disse que a menos que +e próprio /osse em6ora, o sp#rito -anto não )iria. Assim sendo, quando ;esus )o+tou ao céu, en)iou o sp#rito, razão pe+a qua+ ste)ão não poderia tê=+o )isto. !0er ;oão &Q:G, H(. G. A /órmu+a 6atisma+ G.&. Ar3umentos ma+ ap+icados para se 6atizar somente em nome de ;esus m Lateus FH:&J, ;esus mandou que os disc#pu+os 6atizassem em nome do Pai, do *i+ho e do sp#rito -anto. m Atos F:%H encontramos os apósto+os 6atizando em nome de ;esus, porque ;esus é o Pai, o *i+ho e o sp#rito -anto. e/utação: sse ar3umento não tem 6ase 6#6+ica, pois as scrituras esta6e+ecem a distinção entre as pessoas da Trindade, por eemp+o: ;oão &':%'. Assim, é a6surda a suposição de que os apósto+os entenderam que ;esus quis dizer que 6atizassem em seu próprio nome, porque e+e era o Pai, o *i+ho e o sp#rito -anto, uma )ez que &E ;oão $:&$ diz c+aramente: " nós !os apósto+os( temos )isto e testemunhamos que o Pai en)iou o seu *i+ho como -a+)ador do mundo". Afrma=se que "Pai", "*i+ho" e "sp#rito -anto" são apenas "t#tu+os", não "nomes próprios", mas que ;esus é "um nome próprio". e/utação: -e fzéssemos distinção entre "nome" e "t#tu+o" na #6+ia, não poder#amos entender os nomes 6#6+icos, porque seus nomes eram seus t#tu+os. m ênesis FJ:%F, por eemp+o, "u6em" !nome próprio( +itera+mente quer dizer "um f+ho", mas "f+ho" é um t#tu+o se3undo o
#6+ia que a+3umas pessoas /oram 6atizadas "em nome de ;esus Bristo". A )erdade é que não h nenhuma e)idência na #6+ia de que os apósto+os tenham recitado ta+ /rase ao 6atizar. c( K somente uma pessoa na #6+ia que )emos como /oi 6atizada. sta pessoa /oi o eunuco et#ope, que /oi 6atizado por *i+ipe !At H:%Q(. A+i, não o6ser)amos *i+ipe dizendo: "u te 6atizo em nome de ;esus". A nica coisa que encontramos é que o eunuco dizendo: "Breio que ;esus Bristo é o *i+ho de Deus". d( As e)idências mais remotas que temos so6re a maneira em que os cristãos eram 6atizados na i3re7a primiti)a se encontram num +i)ro intitu+ado Didache !ou: nsinamentos dos Apósto+os(. ste +i)ro, que /oi escrito por )o+ta do ano &&' d.B., diz: "Uuanto ao 6atismo, procedam assim: Depois de ditas todas essas coisas, 6atizem em 3ua corrente, em nome do Pai e do *i+ho e do sp#rito -anto." !ri/o acrescentado(. e( *azer a+3o "em nome de" a+3uém si3nifca /azê=+o em sua autoridade, em o6ediência ao seu mandato, da parte de ou como seu representante, como por eemp+o: ", pondo=os perante e+es, os ar34#ram: Bom que poder, ou em nome !N na autoridade ou da parte( de quem fzestes istoI" !Atos $:G(. 0e7a tam6ém ;oão &Q:F%=FQ1 &E Bor#ntios &"&%=&V e Bo+ossenses %:&G. Assim, a /rase "em nome de" não tem nada que )er com uma /órmu+a m3ica que a+3uém diz durante cada ação. Uuando a #6+ia diz que a+3uns /oram 6atizados "em nome do -enhor ;esus Bristo" !Atos F:%H1 H:&Q1 &J:V(, não quer dizer que os apósto+os +itera+mente recitaram a /rase: "u te 6atizo em nome do -enhor ;esus Bristo" , antes, porém, que as pessoas /oram 6atizadas em o6ediência ? ordem de ;esus, isto é, de acordo com o ensino de ;esus. Pr. Cuis AntRnio *erraz
&$