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DON RICHARD RISO é, atualmente,
um dos mais eminentes escritores e divulgadores mundiais do Eneagrama. Autor que mais publica e vende na área, é presidente da Enneagram Personality Types, Inc., e co-fundador do The Enneagram Institute. Don Riso vem ministrando cursos sobre o Eneagrama há mais de vinte anos e é diretor fundador da Intemational Enneagram Association. Seus livros estão disponíveis em inglês, alemão, italiano, japonês, chinês, coreano, espanhol e português. Jesuíta durante 13 anos, diplomado em inglês e filosofia, foi eleito para a Jesuit Honor Society, Alpha Sigma Nu, e professor de comunicação (psicologia social) da Ford Foundation Fellow, em Stanford.
A
Sabedoria
do Eneagrama
A
Sabedoria
do Eneagrama Guia completo para o crescimento psicológico e espiritual dos nove tipos de personalidade
Don Richard Riso Russ Hudson
Tradução MARTA ROSAS DE OLIVEIRA
EDITORA CULTRIX São Paulo
IIlUILllll
igillal: lhe \Vise/om oI lhe Enneagram.
Copyright © 1999 Don Richard Riso e Russ Hudson. Publicado mediante acordo com The Bantam DeU Publishing Group, uma divisão da Random House, Inc. lodos os direitos reservados. Nenhuma parte deste livro pode ser reproduzida ou usada de qualquer forma ou por qualquer meio, eletrônico ou mecãnico, inclusive fotocópias, gravaçôes ou sistema de armazenamento em banco de dados, sem permissão por escrito, exceto nos casos de trechos curtos citados em resenhas críticas ou artigos de revistas. A Editora Pensamento-Cultrix Ltda. não se responsabiliza por eventuais mudanças ocorridas nos endereços convencionais ou eletrônicos citados neste livro.
o primeiro
número à esquerda indica a edição, ou reedição, desta obra. A primeira dezena à direita indica o ano em que esta edição, ou reedição foi publicada.
Edição
6-7-8-9-10-11-12-13-14-15
Ano 11-12-13-14-15-16-17 -18
Direitos de tradução para o Brasil adquiridos com exclusividade pela EDITORAPENSAMENTO-CULTRIX LTDA. Rua DL MárioVicente, 368 - 04270-000 - São Paulo, SP Fone: 2066-9000 - Fax: 2066-9008 E-mail:
[email protected] http://www.pensamento-cultrix.com.br que se reserva a propriedade literária desta tradução. Foi feito o depósito legal.
Nove
tipos distintos
de personalidade
Nove
maneiras
Nove
modos de estar no mundo ...
diferentes
.
de ver a vida .
CADA TIPO POSSUI EXTRAORDINÁRIOS DOTES E CORRE RISCOS PREViSíVEIS 1. O REFORMISTA Pode liderar pela integridade e pelo bom senso OU sucumbir ao perfeccionismo e ao ressentimento 2. O AJUDANTE Pode brilhar pela generosidade e pelo poder de cura OU ver-se obrigado a lutar contra a adulação e a possessividade 3. O REALIZADOR Pode tornar-se um inspirador exemplo de excelência OU buscar o sucesso e o status a qualquer custo
e autenticidade
4. O INDIVIDUALISTA Pode ser um modelo de criatividade e intuição OU cair na irritabilidade e na afetação 5. O INVESTIGADOR Pode demonstrar inventividade e intelecto visionário OU tornar-se cada vez mais isolado e excêntrico 6. O PARTIDÁRIO Pode ser um exemplo de coragem e lealdade OU ter de lutar contra a ansiedade e a rebeldia 7. O ENTUSIASTA Pode ser um indivíduo ardente e realizado OU deixar-se deter pela impaciência e impulsividade 8. O DESAFIADOR Pode ser um líder forte e magnânimo OU controlar e intimidar as pessoas 9. O PACIFISTA Pode aglutinar as pessoas e sanar conflitos OU ver-se preso na passividade e na teimosia COMECE SUA JORNADA DE AUTO CONHECIMENTO FAZENDO O TESTE DA PÁGINA 24.
o
edicamos este livro Razão de todo Ser, Àquele de Quem viemos, e a quem retornaremos, a Fonte de sabedoria e Luz das luzes, Aquele que cria, renova e mantém todas as coisas. Que este livro, vindo de nosso coração, possa falar ao coração de cada leitor. à
SUMÁRIO
Prefácio -
I .•.AJORNADA
Seres de Luz
11
INTERIOR
1. Descobrindo seu Tipo de Personalidade............................... Apresentação dos Nove Tipos O Questionário Riso-Hudson
19 2l 24
2. Origens Antigas, Novas Revelações
29
3. Essência e Personalidade
37
4. O Cultivo da Percepção
46
5. O Eu Triádico........................................................................ As Tríades.. O Estilo SocialOs Grupos Homevianos............................ O Estilo de Confronto das Dificuldades - Os Grupos Harmônicos..........................................................................
59 59 70
6. Dinãmica e Variações As Asas.. As Variantes Instintivas......................................................... Os Níveis de Desenvolvimento............................................... As Tendências Rumo à Integração e à Desintegração
79
74
79 80
85 97
11
T OS NOVE TIPOS
DE PERSONALIDADE
7. Tipo Um: O REFORMISTA..................................................
107
8. Tipo Dois: O AJUDANTE
135
9. Tipo Três: O REALIZADOR.................................................
161
10. Tipo Quatro: O INDIVIDUALISTA
188
ll. Tipo Cinco: O INVESTIGADOR..........................................
216
12. Tipo Seis: O PARTIDÁRIO...................................................
243
13. Tipo Sete: O ENTUSIASTA
270
14. Tipo Oito: O DESAFIADOR
297
15. Tipo Nove: O PACIFISTA
324
111T INSTRUMENTOS
PARA A TRANSFORMAÇÃO
16. O Eneagrama e a Prática Espiritual....................................
353
17. A Jornada Espiritual-
378
Sempre Agora
Agradecimentos...................................................................
395
Bibliografia..........................................................................
398
Para Mais Informações
400
PREFÁCIO
Seres de Luz
TODOS NÓS SOMOS MOVIDOS por uma profunda inquietude interior. Podemos descrevê-la como a sensação de que algo nos falta, algo que geralmente difícil de definir com exatidão. Temos mil idéias acerca do que pensamos que precisamos ou queremos - um relacionamento melhor, um emprego melhor, um carro melhor e por aí vai. Acreditamos que, se adquirirmos o relacionamento, o emprego ou o novo "brinquedo" perfeitos, a inquietude cessará, deixando-nos satisfeitos e completos. Mas a experiência nos ensina que o carro novo só nos faz sentir melhor por pouco tempo. O novo relacionamento pode ser fantástico, ma jamais nos preenche da maneira que pensávamos. Então o que realmente buscamos? Se refletirmos por um instante, perceberemos que o anseio de nosso coração é saber quem somos e por que estamos aqui. Porém, nossa cultura pouco nos estimula a procurar respostas para essas questões tão importantes. Ensinaram-nos que a nossa qualidade de vida depende da melhoria de nossa riqueza exterior. Entretanto, mais cedo ou mais tarde, descobrimos que, apesar de seu valor, as coisas externas não podem falar à profunda inquietude de nossa alma. Então, onde podemos buscar respostas? Vários dos livros sobre transformação pessoal hoje disponíveis discorrem com eloqüência acerca do tipo de pessoa que todos nós gostaríamos de ser. Eles reconhecem a importância vital da compaixão, do espírito comunitário, da comunicação e da criatividade. Porém, por mais belas e desejáveis que essas (e outras) qualidades possam ser, é para nós muito difícil adotá-las ou praticá-las em nossa vida cotidiana. Nosso coração anseia por asas, mas quase sempre entramos em parafuso e nos chocamos
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antes de co-
contra as rochas do medo, do hábito e da ignorância. Demasiadas vezes nossas boas intenções e nobres esperanças tornam-se simplesmente novas fontes de decepção. Desistimos de tudo, voltamos às nossas velhas distrações e tentamos esquecer a história toda. Então a maioria dos atuais livros de psicologia es11 por compreender-nos a nós tá equivocada? Os seres humanos serão de fato incapan mos." zes de viver uma vida mais plena e satisfatória? Os granKRISHNAMURTI des mestres da moral e do espírito sempre insistiram em que temos o potencial que nos permite atingir a grandeza - que, na verdade, somos criaturas divinas num sentido concreto. Então por que temos tanta dificuldade em admitir essa verdade e viver de acordo com ela? Não acreditamos que a maioria dos livros de auto-ajuda esteja necessariamente errada, mas apenas incompleta. Tomemos como exemplo um tema mais simples, como a perda de peso. Há várias possíveis razões para alguém ter problemas com o peso ou com a comida: suscetibilidade ao açúcar, excesso de gordura na dieta, uso da comida para minorar a ansiedade ou diversas outras razões ligadas ao fator emocional. Sem identificar qual a razão que está causando o problema, será impossível solucioná-lo, por maior que seja o empenho. Ao sugerir alguma coisa, o autor ou autora do livro de auto-ajuda se baseia normalmente em métodos que funcionaram para eles e que têm que ver com seu próprio caráter e sua maneira de ser. Se o leitor coincidir nisso com o autor, o método pode funcionar para ele. Mas, quando eles não "combinarem", em vez de conseguir auxílio, o leitor poderá ser induzido a erro. Por isso, para funcionar, qualquer tentativa de crescimento deverá levar em conta o fato de que existem diferentes tipos de pessoa - diferentes tipos de personalidade. Historicamente, vários sistemas psicológicos e espirituais tentaram incorporar essa idéia-chave: a astrologia, a numerologia, os quatro temperamentos clássicos (fleumático, colérico, melancólico e sangüíneo), o sistema junguiano de tipos psicológicos (orientação extroversa ou introversa versus as funções da sensação, intuição, sentimento e raciocínio) e vários outros. Além disso, recentes estudos sobre o cérebro e o desenvolvimento infantil indicam que as diferenças mais marcantes de temperamento entre diferentes tipos de pessoas têm uma base biológica. Essa diversidade explica por que um bom conselho para uma pessoa pode ser desastroso para outra. Dizer a certos tipos que se concentrem mais em seus sentimentos é como jogar água em quem está se afogando. Dizer a outros que precisam afirmar-se mais é tão insensato quanto mandar um anoréxico fazer dieta. Ao nos compreendermos e compreendermos os relacionamentos, o crescimento espiritual e diversas outras "Independentemente de sua d de, criação e educação, a maior questões importantes, veremos que é o tipo - e não )Mte daquilo que você é consiste o gênero, a cultura ou as diferenças de geração - o faIm potencial não aproveitado." tor crucial. Acreditamos que em muitas áreas - na educaGEORGE LEONARD lU'" rm
a viagem em busca da '1,llidad ,em busca de Deus, an1'\ d agirmos ou podermos ter lu,llquer relação uns com os ou(... ), é essencial que comece-
"Espiritualmente ~ I n to, 111 ção, nas ciências, nos negócios, nas humanidades e na do aquilo que se quer, alml'j '( 11' terapia e, acima de tudo, na espiritualidade e na transcessita está sempre pn'~('111I • formação - é preciso conhecimento dos tipos de peracessível aqui e agora P,II I sonalidade. Embora nossos incansáveis anseios posaqueles que têm olhos par, VI', " sam ser universais, a forma como os expressamos é SURYA ()N, muito particular e, de fato, é uma função do "filtro" através do qual vemos a vida. Nosso principal filtroaquele que usamos para entender a nós mesmos e ao mundo que nos cerca, para ex pressar-nos, defender-nos, lidar com o passado e antecipar o futuro, para aprendel, para alegrar-nos e para nos apaixonar - é o nosso tipo de personalidade. E se houvesse um sistema que nos permitisse ver e entender melhor quem o mos e quem são os outros? E se esse sistema nos ajudasse a discernir melhor no~ sos filtros e levá-los em conta dentro de uma perspectiva mais adequada? E se ele pudesse mostrar-nos nossas principais questões psicológicas e nossos pontos fracos e fortes nas relações interpessoais? E se esse sistema não dependesse do veredicto de gurus ou especialistas, de nossa data de nascimento ou de nossa ordem de aparição na família, mas sim dos padrões de nossa personalidade e de nossa disposição para a auto-análise honesta? E se esse sistema não só nos mostrasse nossos principais problemas, mas também indicasse como lidar satisfatoriamente com eles? E se ele também nos fizesse voltar-nos para as profundezas de nossa alma? Esse sistema existe e é chamado de "Eneagrama".
SERES DE LUZ Uma das coisas mais importantes de minha vida aconteceu há muitos anos, quando eu, Don, estava fazendo um retiro espiritual de uma semana de duração no norte do Estado de Nova York. Éramos cerca de cinqüenta pessoas e estávamos hospedados num hotel da virada do século, pertencente ao nosso mestre. Já que tanto o terreno quanto o interior da antiga casa sempre precisavam de manutenção, a situação se prestava maravilhosamente bem a que nos dedicássemos com todo afinco ao trabalho braçale a que observássemos nossas reações e resistências durante esse trabalho. O calor do verão era intenso; os chuveiros, poucos; as filas para os banheiros comuns, longas; e quase não havia períodos de descanso. Como bem sabíamos, nosso mestre havia maquinado todas aquelas situações para que os "traços" de nossas personalidades se evidenciassem, permitindo-nos a observação mais detalhada em meio à intensidade daquele laboratório de vida. Uma bela tarde, tivemos a rara oportunidade de descansar 45 minutos entre uma tarefa e outra. Eu havia sido encarregado de raspar a pintura das paredes externas do velho hotel e estava coberto, da cabeça aos pés, de pequenos pedaços de reboco e tinta. No fim daquela sessão de trabalho, eu estava tão suado e exausto que nem me importava estar tão imundo - precisava dar um cochilo e, assim que fomos dispensados, fui o primeiro a subir e deitar-me na cama. A maioria das pessoas
pfrito
'lU
(orça invisfvel
v na vida."
que dividiam o quarto comigo também subiu logo em eguida e, em menos de cinco minutos, estávamos to-
dos prestes a cair no sono. Justo nesse momento, o companheiro que faltava, Alan, entrou ruidosamente no quarto. Ele havia ficado encarregado de tomar conta dos filhos dos participantes do encontro e, pelo modo como jogava coisas em cima dos móveis, estava furioso por não poder abandonar seu serviço e dormir como nós. Entretanto, deu um jeito de subir e fazer tanto barulho que ninguém mais pôde descansar também. Porém, logo após Alan haver feito sua aparição ruidosa, algo incrível me ocorreu: vi as reaçôes negativas que ele havia despertado em mim crescerem em meu corpo como um trem que entra na estação e eu não embarquei nesse trem. Num instante de lucidez, vi Alan com sua raiva e frustração - vi seu comportamento pelo que era, sem maiores elaborações - e vi minha raiva "acumulando-se" para revidar - e não reagi a nada daquilo. Simplesmente observando minhas reações - a raiva e autojustificação - sem as pôr em prática, senti como se um véu tivesse sido retirado de cima de meus olhos e me abri. Algo que normalmente bloqueava minha percepção se diluiu num átimo, e o mundo inteiro ganhou vida. Alan de repente era digno de amor e as outras pessoas eram perfeitas em suas reações, independentemente de quais estas fossem. De modo igualmente espantoso, quando virei a cabeça e olhei pela janela, vi tudo em torno de mim resplandecer numa luz que vinha de dentro. A luz do sol nas árvores, o balanço das folhas ao vento, o leve tremor das vidraças da velha janela, tudo era belo demais para ser dito em palavras. Estava maravilhado por tudo ser um milagre. Tudo, sem exceção, era belo. Eu ainda estava atônito, imerso nesse êxtase, quando me juntei ao resto do grupo para uma meditação de fim de tarde. Enquanto a meditação se aprofundava, eu abri os olhos e olhei em torno, caindo em algo que só posso chamar de visão interior, algo cuja impressão permanece comigo há anos. O que vi foi que cada um dos presentes era um "ser iluminado". Vi claramente que todos somos feitos de luz - que somos como formas luminosas. Mas sobre nós se forma uma crosta. Essa crosta é negra e viscosa como breu e obscurece a luz interior que é o eu verdadeiro de cada um. Algumas partes são muito espessas; outras são mais ralas e transparentes. Os que se trabalham há mais tempo têm menos breu e irradiam mais de sua luz interior. Devido a suas histórias pessoais, outros estão cobertos por uma maior quantidade de breu e precisam de muito trabalho para conseguir livrar-se dela. Após cerca de uma hora, a visão se esvaiu e acabou por desaparecer. Quando a meditação chegou ao fim, mais trabalho nos aguardava e eu me apressei a oferecer-me para uma das tarefas mais evitadas: lavar pratos na abafada cozinha. Mas, como os resquícios do êxtase que sentira eram ainda palpáveis, também aquela tarefa foi um momento de felicidade. Conto e sa história não só pela importância que tem para mim, mas também MAYA ANGELOU
porque ela me mostrou vividamente que as coisas de que falamo n ste livro (','i tem mesmo. Se nos observarmos com sinceridade e sem julgamento , vendo ('1Il ação os mecanismos de nossa personalidade, poderemos despertar, e nossa vicia podr
rá tomar-se uma maravilhosa sucessão de belezas e alegrias.
COMO USAR ESTE LIVRO O Eneagrama só pode ajudar-nos se formos sinceros. Assim, os elemento~ do sistema - e este livro - encontram sua melhor aplicação como guia de auto observação e autoquestionamento. Conforme foi planejado, este livro possui diwl sos tópicos práticos que o ajudarão a usá-lo dessa forma, entre os quais:
>>>>>>>>>-
Dons, atitudes propícias à cura e processo de transformação específico dl' cada tipo Como "detectar e abandonar" hábitos e reações problemáticos Como trabalhar com as motivações de cada tipo Mensagens inconscientes da infância Estratégias terapêuticas para cada tipo "Empurrões espirituais" , Sinais de Alerta e Bandeiras Vermelhas para cada tipo Como cultivar a percepção no dia-a-dia Sessões e práticas de trabalho interior para cada tipo Como usar o sistema para contínuo crescimento espiritual
Já que é aconselhável fazer os exercícios deste livro como se fossem uma e pécie de diário, seria bom reservar um caderno ou classificador para eles. Sugerimos que você use seu Diário de Trabalho Interior para registrar as idéias que forem surgindo à medida que você ler não só o material a respeito de seu tipo de personalidade, bem como aquele dedicado aos demais tipos. Para a maioria das pessoas, isso trará consigo associações relacionadas a vários tipos de problemas, lembranças e inspirações criativas. Como primeiro exercício de seu Diário de Trabalho Interior, sugerimos que você escreva uma biografia sua - observe que não é uma autobiografia: escreva a seu respeito na terceira péssoa, isto é, como "ele" ou "ela", em vez de "eu". Conte a história de sua vida, começando pelos primeiros anos de sua infância (ou antes, se souber algo da história de sua família) e vindo até o presente, como se estivesse falando de outra pessoa. Se possível, dedique pelo menos uma página a cada década - assim, haverá espaço para acrescentar lembranças e observações oportunas à medida que você recordar mais coisas. Não se preocupe em ser literário nem "correto". O importante é ver sua vida como um todo e como se estivesse sendo contada por uma outra pessoa.
Quais foram O 1110111 nto d CI IVO eus trauma e triunfos, aquele momento m que você teve a certeza de que sua vida jamais voltaria a ser a mesma, acontecesse o que acontecesse? Quais foram as pessoas mais importantes de sua vida - aquelas que serviram de "testemunhas" de suas lutas e conquistas, as que o magoaram e as que o compreenderam, que foram suas mentoras e amigas? Seja o mais detalhado possível. Volte à sua biografia sempre - quando quiser acrescentar alguma coisa e quando, ao prosseguir a leitura deste livro, for adquirindo uma melhor perspectiva de si mesmo. Sua história será mais rica e mais cheia de sentido na medida em que você se compreender melhor.
PARTE I
A Jornada Interior
CAPíTULO
1
DESCOBRINDO SEU TIPO DE PERSONALIDADE
o ENEAGRAMA
é uma figura geométrica que representa graficamente o no ve tipos essenciais de personalidade presentes na natureza hu9 mana e suas complexas inter-relações. Ele é resultante da evolução da psicologia moderna, que tem suas raízes na sabedoria espiritual de diversas tradições antigas. A palavra Eneagrama vem do grego ennea, que significa "nove", e grammos, que sig7 nifica "figura, desenho"; assim, a palavra representa uma "figura de nove pontas". O atual Eneagrama de tipos de personalidade foi obtido a partir de muitas tradições espirituais e religiosas distintas. Boa parte dele é resultante da condensação da sabedoria universal, a filosofia perene acumulada em milhares de anos por cristãos, budistas, muçulmanos (especialmente os sufistas) e judeus (na Cabala). O cora ao do Eneagrama é a revelação universal de que os seres humanos são presenças espi rituais encarnadas no mundo material que misteriosamente personificam a mesma vida e o mesmo espírito do Criador. Por trás das diferenças e semelhanças superficiais, por trás dos véus da ilusão, a luz da Divindade brilha em cada indivíduo. Porém, várias forças obscu"As grandes metáforas d til recem essa luz, o que levou cada tradição espiritual das as tradições espirituais W,I aos mitos e doutrinas que buscam explicar como a huça, libertação, nascer de n VO, manidade perdeu sua ligação com o Divino. despertar da ilusão - prov,ulI Um dos pontos fortes do Eneagrama está em sua que é possível transcender o 011 transcendência das diferenças entre doutrinas. Ele dicionamento de meu passado " vem ajudando pessoas de praticamente todos os fazer algo novo." maiores credos a redescobrir sua unidade fundamenSAM K IN
"N o chore; não fique indignado. Entenda."
tal como seres espirituais. Portanto, o Eneagrama tem imensa valia no mundo de hoje: ele pode mostrar a negros e brancos, mulheres e homens, protestantes e SPINOZA católicos, judeus e árabes, homossexuais e heterossexuais, pobres e ricos que, se forem além das distinções superficiais que os separam, encontrarão um nível inteiramente novo de comunhão em sua humanidade. Com a ajuda do Eneagrama, veremos que uma pessoa que pertence ao Tipo Seis é como todos os seus colegas de tipo, compartilhando com eles os mesmos valores. Os negros pertencentes ao Tipo Um são muito mais parecidos aos brancos desse tipo do que poderiam imaginar e assim por diante. Surge um novo nível de compaixão e comunhão que oblitera o antigo medo e a antiga ignorância. Entretanto, o Eneagrama não é uma religião nem interfere com a orientação religiosa. Ele não pretende ser um caminho espiritual em si. Todavia, ocupa-se de um elemento fundamental a todos os caminhos espirituais: o autoconhecimento. Sem autoconhecimento, não iremos muito longe em nossa jornada espiritual nem seremos capazes de manter o progresso obtido. Um dos maiores riscos do trabalho de transformação é que o ego tenta esquivar-se do trabalho psicológico mais profundo lançando-se cedo demais ao transcendente. Isso ocorre porque ele sempre se julga muito mais "avançado" do que realmente é. Quantos noviços já não se persuadiram, no primeiro ano, de que estavam prontinhos para ser canonizados? Quantos alunos de meditação não acharam que haviam chegado à iluminação em tempo recorde? O autêntico autoconhecimento é de valor inestimável contra esse tipo de engano. O Eneagrama nos permite ir em frente (e possibilita um verdadeiro progresso) porque parte de onde nós realmente estamos. Da mesma forma que nos revela os píncaros espirituais que somos capazes de atingir, ele lança luz clara e imparcial sobre os aspectos sombrios e intransponíveis de nossa vida. Se quisermos viver como seres espirituais no mundo material, devemos saber de antemão que essas são as áreas que mais precisamos explorar. Presença (percepção alerta, consciência), prática "O que ganhamos com a ida à de auto-observação (adquirida por meio do autoconheLua se não conseguimos transpor cimento) e compreensão do significado das próprias exo abismo que nos separa de nós periências (uma interpretação precisa fornecida por mesmos?" um contexto mais amplo como a comunidade ou o sisTHOMAS MERTON tema espiritual) são os três elementos básicos do trabalho de transformação. O ser fornece o primeiro, você fornece o segundo e o Eneagrama fornece o terceiro. Quando esses três elementos estão juntos, as coisas acontecem rápido.
1)1
APRESENTAÇÃO DOS NOVE TIPOS Você pode começar a trabalhar com o Eneagrama quando identificar qual o seu tipo e compreender quais as suas principais questões. Embora possamos identificar em nós mesmos comportamentos de cada Ulll dos nove tipos, as características que mais nos definem provêm de apena um de leso Na página 24 você encontrará o Questionário Riso-Hudson, que o ajudará a dcs cartar os tipos que não lhe correspondem e determinar qual o seu tipo básico. No início dos capítulos dedicados a cada tipo há um segundo teste, o Classificador Tipológico por Atitude ou "Se os homens se conhe ~ CTA Riso-Hudson, para que você confirme suas consem, Deus lhes daria a mão e o clusões. Usando esses dois testes e as descrições e os perdoaria." exercícios dos capítulos dedicados a cada tipo, você PAS AI poderá descobrir qual o seu tipo com alto grau de precisão. Por enquanto, leia a rápida descrição de cada tipo para chegar às duas ou três que mais lhe parecem adequadas a você mesmo. Lembre-se que as característica aqui relacionadas são apenas os traços mais marcantes - o quadro completo contém muito mais detalhes. Tipo Um: O Reformista. Tipo idealista, seguidor de princípios. Éticas e conscienciosas, as pessoas do Tipo Um têm um senso muito claro do que é certo ou errado. São professores e cruzados que sempre lutam para melhorar as coisas, mas têm medo de errar. Organizadas, ordeiras e meticulosas, elas tentam viver conforme altos padrões, mas podem resvalar para a crítica e o perfeccionismo. Costumam ter problemas com a impaciência e a raiva reprimida. Em seu aspecto mais positivo, quando se encontram na faixa saudável, essas pessoas são criteriosas, ponderadas, realistas e nobres, além de moralmente heróicas. Tipo Dois: O Ajudante. Tipo compreensivo, voltado para o lado interpessoal. As pessoas do Tipo Dois são amigáveis, generosas, empáticas, sinceras e afetuosas, mas podem ser também sentimentalistas e aduladoras, esforçando-se para o Pacifista agradar os outros a qualquer preço. Sua 9 maior motivação é chegar perto dos demais e, por isso, muitas vezes tentam tornar-se necessárias. Costumam ter di2 OAjudallll' o Entusiasta 7 ficuldade em cuidar de si mesmas e reconhecer suas próprias necessidades. 3 O RealizadOl Em seu aspecto mais positivo, quando se encontram na faixa saudável, são pes5 4 O Investigador O Individualista soas altruístas e desprendidas que amam a si mesmas e aos demais inconO E EAGRAMA COM A TIPOLOGIA dicionalmente. RISO-HUDSO
22
1\ S 1\ 111 Il O lU 1\ I> o 1 N 1 1\ (,1{ 1\ M 1\
Tipo Três: O Realizador. Tipo adaptável, movido pelo sucesso. As pessoas do Tipo Três são seguras de si, atraentes e encantadoras. Ambiciosas, competentes e sempre prontas a agir, elas podem deixar-se orientar muito também pelo status e pela idéia de progredir na vida. Muitas vezes preocupam-se com a própria imagem e com o que os outros pensam a seu respeito. Seus problemas geralmente são a paixão excessiva pelo trabalho e a competitividade. Em seu aspecto mais positivo, quando se encontram na faixa saudável, são pessoas autênticas, que se aceitam como são e de fato representam tudo aquilo que parecem ser: modelos que a todos inspiram. Tipo Quatro: O Individualista. Tipo romãntico, introspectivo. As pessoas do Tipo Quatro são atentas a si mesmas, sensíveis, calmas e reservadas. São emocionalmente honestas e não têm medo de revelar-se como são, mas estão sujeitas a flutuações de humor e inibições. Podem mostrar-se desdenhosas e agir como se não estivessem sujeitas às mesmas leis que os demais, ao mesmo tempo que se esquivam das pessoas por sentir-se vulneráveis e cheias de defeitos. Seus problemas mais comuns são o comodismo e a autocomiseração. Errtseu aspecto mais positivo, quando se encontram na faixa saudável, são pessoas muito criativas e inspiradas, capazes de renovar-se e transformar as próprias experiências. Tipo Cinco: O Investigador. Tipo concentrado, cerebral. As pessoas do Tipo Cinco são alertas, perspicazes e curiosas. Conseguem abstrair-se de tudo e concentrar-se no cultivo de idéias e dons os mais complexos. Independentes e inovadoras, quando excessivamente dedicadas a seus pensamentos e construtos imaginários, podem mostrar-se distantes e irritadiças. Em geral, seus maiores problemas são o isolamento, a excentricidade e o niilismo. Em seu aspecto mais positivo, quando se encontram na faixa saudável, as pessoas do Tipo Cinco são como pioneiros e visionários que vivem adiante de seu tempo e vêem o mundo de uma forma inteiramente nova. Tipo Seis: O Partidário. Tipo dedicado, que valoriza a segurança. As pessoas do Tipo Seis são esforçadas, responsáveis e dignas de confiança, mas podem ser defensivas, evasivas e muito ansiosas, estressando-se só de reclamar do stress. Costumam ser indecisas e cautelosas, mas podem mostrar-se reativas, desafiadoras e rebeldes. Seus problemas mais comuns são a insegurança e a desconfiança. Em seu aspecto mais positivo, quando se encontram na faixa saudável, as pessoas deste tipo são dotadas de muita estabilidade e autoconfiança, defendendo corajosamente os mais necessitados. Tipo Sete: O Entusiasta. Tipo produtivo, sempre ocupado. As pessoas do Tipo Sete são versáteis, espontâneas e otimistas. Práticas, brincalhonas e joviais, podem mostrar-se também dispersivas e pouco disciplinadas, tendendo a assumir mais responsabilidades do que poderiam dar conta. Sua eterna busca de novas emoções pode levá-las a não terminar o que começaram, exaustas pelo excesso de atividade. Seus maiores problemas são geralmente a superficialidade e a impulsividade. Em seu aspecto mais positivo, quando se encontram na faixa saudável, as pessoas do Tipo Sete mostram-se capazes de concentrar-se em metas louváveis, realizando-se e tornando-se cheias de alegria e gratidão.
1>1
Tipo Oito: O Desafiador. Tipo forte e dominador. As pessoas pertencentes ao Tipo Oito são seguras de si, firmes e assertivas. Protetoras, talentosas e decidida , po dem ser também orgulhosas e dominadoras. Por achar que precisam controlar o meio em que vivem, as pessoas deste tipo mostram-se muitas vezes contenciosas e intimidadoras. Seu maior problema é a dificuldade de compartilhar a intimidade. Em seu aspecto mais positivo, quando se encontram na faixa saudável, as pessoas deste tipo são mestras do autodominio - usam sua força para melhorar a vida dos outros, mo trando-se heróicas, magnânimas e, às vezes, deixando sua marca na História. Tipo Nove: O Pacifista. Tipo descomplicado, de fácil convivência. As pessoa deste tipo são constantes, crédulas e receptivas. Têm bom gênio, bom coração e são fáceis de contentar, mas podem ir longe demais na disposição de ceder para manter a paz. Em sua ânsia de evitar conflitos, podem exagerar na complacência, minimizando todos os entraves que surgirem. Seus maiores problemas são a passividade e a teimosia. Em seu aspecto mais positivo, quando se encontram na faixa saudável, a pessoas do Tipo Nove são incansáveis em sua dedicação a aproximar os demais e resolver mal-entendidos.
OS QUESTIONÁRIOS O primeiro questionário, apresentado à página 24, é o Questionário Riso-Hudson, um teste que o ajudará a identificar seu tipo em menos de cinco minutos e com precisão de cerca de 70%. Na pior das hipóteses, você conseguirá identificar as duas ou três maiores possibilidades relacionadas ao seu tipo. O segundo grupo de questionários é o Classificador Tipológico por Atitude ou CTA Riso-Hudson. No início de cada um dos nove capítulos há 15 afirmações características do tipo descrito. Se tiver interesse, você poderá fazer um Teste do Eneagrama em nossa página na Internet: www.EnneagramInstitute.com. Esse teste, chamado RHETI (Riso-Hudson Enneagram Type Indicator, Versão 2.5)/ITERH (Indicador Tipológico via Eneagrama Riso-Hudson, Versão 2.5), consta de 144 afirmativas e tem cerca de 80% de precisão. Além de indicar o tipo principal, ele cria um perfil que mostra os pontos fortes de cada um dos nove tipos presentes em sua personalidade. Esse teste geralmente leva 45 minutos para ser respondido. Se esta for a primeira vez que utiliza o Eneagrama, responda primeiro ao Questionário e depois ao CTA Riso-Hudson para ver se há coincidência. Suponhamos que o Questionário indique que seu tipo é o Seis. Leia as quinze afirmativas do CTA para o Tipo Seis (Capítulo 12) - se sua pontuação aí for alta, você provavelmente estará na trilha certa. Todavia, insistimos em que você mantenha a cabeça aberta e leia todo o capítulo dedicado ao Tipo Seis (para continuar com o exemplo apresentado acima) até que mais peças se encaixem. Se a descrição e os exercícios lhe causarem forte impressão, você poderá dizer com certeza quase absoluta que pertence ao Tipo Seis.
Fazemos e sa ligeiras ressalva porque sempre é possível errar no autodiagnó tico - da mesma forma que também é possível ser erradamente diagnosticado e classificado por um "especialista em Eneagrama". Portanto, não se precipite em determinar o seu tipo. Leia atentamente este livro e, principalmente, procure acostumarse com o resultado por algum tempo. Fale sobre ele com as pessoas que o conhecem bem. Lembre-se que a autodescoberta é um processo que não termina com a identificação do tipo a que se pertence - na verdade, ela constitui apenas o começo. Quando descobrir seu tipo, você saberá. Provavelmente vai sentir-se aliviado e constrangido, eufórico e preocupado. Coisas que inconscientemente sempre soube a seu próprio respeito de repente se tornarão claras, fazendo surgir padrões em ação na sua vida. Pode ter a certeza de que, quando isso acontecer, você terá identificado corretamente
seu tipo de personalidade.
o
INSTRUÇÕES:
QUESTIONÁRIO RISO-HUDSON
Para que o resultado você siga as instruções ~
o
Ele deverá ser aquele que melhor espe-
lha suas atitudes e comportamentos ~
que
Selecione um parágrafo em cada um dos dois gru-
pos de afirmações.
Teste Classificatório Rápido do Eneagrama
seja preciso, é importante
abaixo:
Não é preciso concordar
palavra ou afirmativa
no parágrafo
até o momento. inteiramente
com cada
escolhido!
Você pode
concordar só em 80 ou 90% com o que se afirma nele e, ainda assim, considerá-lo
preferível aos outros dois do grupo.
Porém, é preciso que você concorde com o tom geral e com a "filosofia" em que ele se baseia. Provavelmente
você dis-
cordará de alguma parte de cada um dos parágrafos escolhidos. Não rejeite um parágrafo por causa de uma palavrinha Lembre-se: o importante
ou frase!
é a visão geral.
~ Não analise excessivamente
suas escolhas. Escolha o parágra-
fo que você "sente" que é o mais certo para você, mesmo que não concorde 100% com ele. A motivação e a idéia geral do parágrafo como um todo são mais importantes
que suas partes individualmente.
Siga sua
intuição. ~
D OpçÃO REFERENTE AO GRUPO I
Se não conseguir decidir qual o parágrafo que melhor o des-
creve em qualquer dos dois grupos, pode escolher dois, mas s6 em um
dos grupos: por exemplo, C no grupo I e X e Y no grupo lI. ~
Escreva a letra correspondente
lugar indicado.
ao parágrafo selecionado
no
2
UI
GRUPO I A. Até hoje, tendi a ser bastante independente
e assertivo: para mim, a vida fUlldoll'
melhor quando você a encara de frente. Defino minhas próprias metas, envolvo-me coisas e quero fazê-las acontecer. Não gosto de ficar de braços cruzados des coisas e causar impacto. Não ando em busca de confrontos,
mente entro de cabeça tanto no trabalho quanto na diversão. B. Até hoje, tenho sido uma pessoa tranqüila e estou acostumado
qlll
(jel 11
a "me virar" sozinho
não chamo a atenção, e é raro que me imponha a qualquer
to. Não me sinto à vontade em posições de liderança nem em competições, te. É provável que me julguem um tanto sonhador parte da emoção que sinto. Não me incomodo C. Até hoje, tenho sido extremamente poder honrar meus compromissos
-
é na imaginação
rll~
como tanta
gl'll
que se alimenta ho.1
se não tiver de ser ativo o tempo inteiro.
responsável
e dedicado. Para mim é terrível n.\o
ou colocar-me à altura das expectativas.
Quero que as PI'~
soas saibam que desejo ajudá-las e fazer o que acredito ser melhor para elas. Já fiz grandes crifícios para o bem dos outros, estivessem eles sabendo ou não. Muitas vezes esqueço de mesmo; faço o que tenho que fazer e depois -
,I
1-\1,111
mas também não deixo
ninguém me pressione. Na maioria das vezes, sei o que quero e procuro consegui-lo.
Em sociedade, normalmente
com
quero realizar
se sobrar tempo -
SiI
1111111
relaxo (e faço o que ITal
mente queria).
GRUPO /I X. Sou uma pessoa que geralmente
procura ter uma visão positiva e achar que as roi
sas correrão da melhor forma possível. Sempre encontro alguma coisa que me entusiasme atividades diferentes com que me ocupar. Gosto de companhia felizes -
gosto de compartilhar
to não deixar transparecer!)
('
e de ajudar os outros a serem
o bem-estar que sinto. (Nem sempre estou tão bem, mas tell
Porém, para manter essa visão positiva, às vezes tive de adiar de
mais a resolução de alguns problemas pessoais. Y. Sou uma pessoa que não esconde o que sente -
todo mundo sabe quando não gos
to de alguma coisa. Posso ser reservado, mas no fundo sou mais sensível do que deixo trans parecer. Quero saber como as pessoas me julgam e com quem ou o que eu posso contar minha opinião sobre elas quase sempre é bem clara. Quando alguma coisa me aborrece, que ro que os outros reajam e se afetem tanto quanto eu. Sei quais são as regras, mas não gosto que ninguém me diga o que fazer. Quero decidir por mim mesmo. Z. Sou uma pessoa lógica e auto controlada os sentimentos.
Sou competente
-
até perfeccionista
não fico à vontade com -
e prefiro trabalhar
sozinho. Quando surgem conflitos ou problemas pessoais, procuro não envolver meus sentimentos.
Há quem me considere muito frio e distante, mas
não quero que minhas reações emocionais me afastem do que realmente me importa.
Geralmente
não demonstro
minhas reações quando
"incomoda" .
Para interpretar suas respostas, veja a página 28.
alguém me
D OpçÃO REFERENTE AO GRUPO 11
26
A SAIIIIIOI{lA
1>0 I NI AlollAMA
"Se você odeia uma pessoa, odeia algo nela que faz parte de você. O que não faz parte de nós não nos incomoda."
COISAS A LEMBRAR EM RELAÇÃO AOS TIPOS
> Embora todos tenhamos uma mistura de vários tipos em nossa personalidade como um todo, há um determinado padrão ou estilo que é nossa "base" e ao qual retornamos sempre. Nosso tipo básico permanece o mesmo no decorrer da vida. As pessoas podem mudar e desenvolver-se de muitas maneiras, mas não passam de um tipo de personalidade a outro. > As descrições dos tipos de personalidade são universais e aplicam-se tanto a homens quanto a mulheres. Evidentemente, as pessoas expressam os mesmos traços, atitudes e tendências de modo um tanto diferente, mas as questões básicas do tipo permanecem as mesmas. > Nem tudo na descrição do seu tipo básico se aplicará a você todo o tempo. Isso ocorre porque nós constantemente transitamos entre os traços saudáveis, médios e não-saudáveis que compõem nosso tipo de personalidade, conforme veremos no Capítulo 6 (Os Níveis de Desenvolvimento). Veremos ainda como o amadurecimento ou o stress podem influir significativamente sobre nossa forma de expressar o tipo a que pertencemos. > Embora tenhamos atribuído a cada tipo um título descritivo (como Reformista, Ajudante etc.), na prática preferimos utilizar o número correspondente no Eneagrama. Os números são neutros - são um modo de referência rápida e não preconceituosa aos tipos. Além disso, a seqüência numérica dos tipos não é significativa: tanto faz pertencer a um tipo de número menor quanto a um de número maior. (Por exemplo, não é melhor ser do Tipo Nove que do Tipo Um.) > Nenhum dos tipos de personalidade é melhor ou pior que os demais - todos têm pontos fortes e fracos, todos têm trunfos e desvantagens específicos. O que pode acontecer é que determinados tipos sejam mais valorizados que outros numa dada cultura ou grupo. À medida que você aprender mais sobre todos eles, verá que, da mesma forma que cada um tem qualidades intrínsecas, tem também limitações características. > Independentemente de qual seja o seu tipo, você tem em si, até certo ponto, algo dos nove tipos. Cultivá-los e colocá-los em ação é ver em si mesmo tudo que pode haver na natureza humana. Essa conscientização o levará a uma maior compreensão e compaixão pelos seus semelhantes, pois o fará reconhecer em si próprio várias facetas dos hábitos e reações deles. Será mais difícil condenarmos a agressividade do Tipo Oito ou a carência disfarçada do Tipo Dois, por exemplo, se estivermos atentos à agressividade e à carência que existem em nós mesmos. Investigando os nove tipos que há em você, você verá que eles são tão interdependentes quanto o símbolo do Eneagrama que os representa. HERMANN
HESSE
I I I S( O Ill{l
27
N I> ( I
A CLASSIFICA ÃO TIPOLÓGICA DE TERCEIROS
"Aquele que conhcc 0\ 011 tros é culto. Aquele que conh('( (, ,I si mesmo é sábio." LAO
Estamos convictos de que sempre é mais problemático usar o Eneagrama para classificar outras pessoas que para descobrir o nosso próprio tipo. Todos temos pontos cegos e há tan tas possíveis variações entre os tipos que simplesmente não podemos conhecer todas. Devido aos nossos preconceitos, também é provável que tenhamos absoluta aversão a certos tipos. Lembre-se que o Eneagrama deve ser utilizado essencialmen te para a autodescoberta e a autocompreensão. Além disso, o fato de sabermos qual o nosso tipo ou o de outra pessoa pode nos revelar coisas muito importantes, mas não nos diz tudo - como o fato de saber qual a raça ou a nacionalidade de alguém tampouco nos diria. O tipo em si não diz nada da história, da inteligência, do talento, da honestidade, da integridade, do caráter da pessoa nem muitos outros fatores referentes a ela. Por outro lado, ele no diz muita coisa acerca da forma como vemos o mundo, nossas escolhas mais prováveis, nossos valores, nossas motivações, nossas reações, nosso comportamento em situações de stress e várias outras coisas importantes. Quanto mais conhecermo os padrões de personalidade revelados por este sistema, mais facilmente apreciaremos as perspectivas diferentes das nossas.
O OBJETIVO MAIS PROFUNDO DO ENEAGRAMA Descobrir qual dentre os nove tipos de personalidade nos pertence pode ser como uma revolução. Pela primeira vez na vida, temos a oportunidade de conhecer o padrão e a lógica subjacente ao modo como vivemos e agimos. Porém, ao chegar a determinado ponto, o conhecimento de nosso tipo se incorpora à nossa auto-imagem e pode transformar-se em obstáculo à continuação de nosso crescimento. Com efeito, alguns estudiosos do Eneagrama ficam presos demais ao seu tipo de personalidade, dizendo: "Claro que eu entro em paranóia! Afinal, sou do Tipo Seis" ou "Você sabe como somos nós do Tipo Sete; não conseguimos ficar parados!" Justificar atitudes questionáveis ou adotar uma identidade mais rígida é usar maio Eneagrama. Porém, ajudando-nos a ver como estamos presos a nossas ilusões e o quanto nos afastamos de nossa natureza Essencial, o Eneagrama nos convida a desvendar o mistério de nossa verdadeira identidade. Ele se destina a iniciar um processo de questionamento que pode levar-nos a uma verdade mais profunda sobre nós e sobre nosso lugar no mundo. Entretanto, se usarmos o Eneagrama simplesmente para atingir uma auto-imagem melhor, interromperemos o processo de descoberta (ou, melhor, de resgate) de nossa verdadeira natureza. Se conhecendo nosso tipo obtemos informações importantes, elas devem ser apenas o ponto de partida para uma jornada muito maior. Em resumo, saber qual o nosso tipo não é o nosso destino final.
1<'"
o obj tivo d stc Trabalho é interromper as reações automáticas da personalidade por meio da conscientização. Só distinguindo e compreendendo os mecanismos da personalidade poderemos despertar - que é a razão de havermos escrito este livro. Quanto mais percebermos as reações mecânicas de nossa personalidade, menor a nossa identificação com elas e maior a nossa liberdade. É disso que trata o Eneagrama. INTERPRETAÇÃO
DAS RESPOSTAS DO QUESTIONÁRIO
(páginas 24 e 25) Juntas, as duas letras selecionadas formam um código.Por exemplo, escolhendoo parágrafoC do gru-
Código Digramático
Tipo
CY.
Para saber qual o tipo de personalidade que lhe atribui o Questionário, confira os códigos ao lado:
Principais
AX
7
O Entusiasta: Otimista, talentoso, impulsivo
AY
8
O Desafiador: Confiante, decidido, dominador
AZ
3
O Realizador: Adaptável, ambicioso, consciente da própria imagem
BX
9
O Pacifista: Receptivo, apaziguador, complacente
BY
4
O Individualista: Intuitivo, esteta, absorto em si mesmo
BZ
5
O Investigador: Perceptivo, inovador, distante
CX
2
O Ajudante: Afetuoso, generoso, possessivo
CY
6
O Partidário: Leal, responsável, defensivo
CZ
1
O Reformista: Racional, escrupuloso, autocontrolado
po Ieo
parágrafoYdo grupo 11, tem-seo código digramático
Nome e Caracteristicas do Tipo
CAPíTULO
2
ORIGENS ANTIGAS, NOVAS REVELAÇOES
o MODERNO
ENEAGRAMA de tipos de per-
"Descubra o que você
ja-o."
sonalidade não provém de uma única fonte. Ele é um produto híbrido, um amálgama atual de diversas antigas tradições de sabedoria e da moderna psicologia. Vários autores já se indagaram acerca das origens do Eneagrama e seus entusiasta,> contribuíram para criar muito folclore sobre sua história e desenvolvimento, ma a verdade é que, infelizmente, muito do que se diz é fruto de má interpretação. Vários dos primeiros pesquisadores do tema atribuíram-no aos mestres sufistas, o que não é o caso, como hoje se sabe. Para entender a história do Eneagrama, é preciso traçar uma distinção entre o símbolo do Eneagrama e os nove tipos de personalidade. É verdade que o símbolo do Eneagrama é muito antigo, tendo pelo menos 2.500 anos. Da mesma maneira, a origens das idéias que por fim levaram ao desenvolvimento da psicologia dos nove tipos remonta ao século IV d.C., talvez antes. Porém foi apenas há algumas décadas que essas duas fontes de conhecimento foram reunidas. As origens exatas do símbolo do Eneagrama se perderam na História; não sabemos de onde ele vem, da mesma forma que não sabemos quem inventou a roda ou a escrita. Diz-se que surgiu na Babilõnia por volta do ano 2500 a.c., mas há poucas provas em favor dessa hipótese. Muitas das idéias abstratas relacionadas ao Eneagrama, para não falar em sua geometria e derivação matemática, sugerem que ele pode ter origem no pensamento grego clássico. As teorias a ele subjacentes podem ser encontradas nas idéias de Pitágoras, Platão e alguns dos filósofos neoplatõnicos. Seja como for, ele certamente pertence à tradição ocidental que deu origem ao judaísmo, ao cristianismo e ao islamismo, bem como à filosofia hermética e gnóstica, cujos indícios podem ser vistos em todas essas três grandes religiões proféticas.
to
\10
I
111.\
URDJI FF
,li' que os antigo
NilO ha duvld'I, POI '111,de que o r 'spon avel pela Inll'(lduçao do s/mIJolo do n agrama no mundo moderno foi George lvanovich Gurdjidf, um grecoarmênio nascido por volta de 1875. O jovem Gurd-
jidr, interessado pelo esoterismo, estava convencido haviam criado uma ciência capaz de transformar a psique huma-
na. Fssa ciên ia se teria perdido ao longo dos séculos. Junto com alguns amigos Igualmente apaixonados pela idéia de resgatar a ciência perdida da transformação hUl1lana, Gurdjidf passou a juventude tentando reconstituir as relações que havia ('nHe os ensinamentos da antiga sabedoria que ia descobrindo. Juntos, eles criaram UI1lgrupo chamado "Os que Buscam a Verdade" e resolveram que cada um exploI,UIa independentemente diferentes ensinamentos e sistemas de pensamento e peI\(),hcamente se reuniriam para compartilhar suas descobertas. Correram mundo, vl'lJaram pelo Egito, Afeganistão, Grécia, Pérsia, Índia e Tibete, conhecendo monas(('rios e santuários remotos, aprendendo tudo que podiam acerca das antigas tradi~.() '<; de sabedoria. Numa de suas viagens, possivelmente ao Afeganistão ou à Turquia, Gurdjierr ,'Il(:ontrou o símbolo do Eneagrama. A partir daí, elaborou uma síntese de tudo que de e eu grupo haviam pesquisado. Gurdjierr concluiu seus muitos anos de busca pouco antes da I Guerra Mundial e começou a ensinar em São Petersburgo ('ou, atraindo imediatamente uma ávida platéia. O sistema que Gurdjidf I'
L mbre-se a todo momento e
1
do lugar de você mesmo." GURDJIEFF
e Mos-
ensinava era um com-
plexo estudo de psicologia, espiritualidade e cosmologia que visava ajudar os discípulos a discernir seu lugar no universo e seu propósito objetivo na vida. Ele
ensinou também que o Eneagrama era o símbolo cenIral e mais importante em sua filosofia. A seu ver, ninguém podia compreender nada completamente se não o fizesse em termos do Eneagrama, isto é, se não colocas,>e orretamente os elementos de um processo nos pontos corretos do Eneagrama, vendo assim a interdependência e o apoio existentes entre as partes do todo. O I'neagrama ensinado por Gurdjidf era, portanto, basicamente um modelo de processos naturais e não uma tipologia psicológica. Gurdjierr explicou que o símbolo do Eneagrama tem três partes que representam as três leis Divinas, as quais regem toda a existência. A primeira delas é o cír(ulo, uma mandala universal, presente em quase todas as culturas. O círculo diz respeito à unidade, integridade e identidade e simboliza a idéia de que Deus é uno, 'ompartilhada pelas três maiores religiões ocidentais: o judaísmo, o cristianismo e o islamismo. Dentro do círculo, encontramos o símbolo seguinte, o triângulo. No cristianismo, ele tradicionalmente se rdere à Trindade do Pai, Filho e Espírito Santo. Da mesma forma, a Cabala, um ensinamento esotérico do judaísmo, prega que Deus ini-
cialmcntc c manifesta no universo como três emanações ou "esferas", os 511/101 (Kcther, Binah e Hokmah), designado pelo principal símbolo da Cabala, a Arvore da Vida. Podem-se ver reflexos da idéia da trindade em outras religiões: os budistas falam de Buda, Dharma e Sangha; os hindus, de Vishnu, Brahma e Shiva; o taols tas, de Céu, Terra e Homem. Surpreendentemente, quase todas as grandes religiões pregam que o univer o não é a manifestação de uma dualidade, como ensina a lógica ocidental, mas sim de uma trindade. Nossa forma usual de ver a realidade baseia-se em pares de opostos, como bom e mau, preto e branco, macho e fêmea, introvertido e extrovertido, e assim por diante. As antigas tradições, por sua vez, não vêem homem e mulher, mas homem, mulher e criança. As coisas não são classificáveis segundo o preto ou o branco, mas segundo o preto, o branco e o cinza. Gurdjidf chamava a esse fenômeno "a Lei da Trindade" e dizia que tudo que existe resulta da interação de três forças (sejam elas quais forem numa determinada situação ou dimensão). Até as descobertas da física moderna parecem respaldar a idéia da Lei da Trindade. Na escala subatômica, os átomos são feitos de prótons, elétrons e nêutrons e, em vez das quatro forças fundamentais que julgávamos haver na natureza, a física descobriu que só existem três: a força forte, a fraca e o eletromagnetismo. A terceira parte desse símbolo tríplice chama-se héxade (a figura que interliga os números 1-4-2-8-5-7). Essa figura simboliza o que Gurdjierr chamava de "a Lei do Sete", que diz respeito a processos e desenvolvimento ao longo do tempo. Ela afirma que nada é estático; tudo está em movimento e no processo de tornar-se outra coisa. Mesmo as rochas e as estrelas por fim se transformam. Tudo está em mudança, recicla-se e evolui ou involui - embora de maneira previsível e de acordo com uma lei, segundo sua natureza e as forças que estejam atuando. Os dias da semana, a Tabela Periódica e a oitava musical ocidental baseiam-se na Lei do Sete. Quando juntamos estes três elementos - o círculo, o triângulo e a héxade -, temos o Eneagrama. Ele é um símbolo que demonstra a integridade de algo (Círculo), cuja identidade resulta da interação de três coisas (triângulo) e evolui ou muda ao longo do tempo (héxade).
AS TRÊS PARTES DO SÍMBOLO DO ENEAGRAMA
Gurdjieff ensinava o Eneagrama mediante uma série de danças sagradas, explicando que ele deveria ser concebido, não como um símbolo estático, mas sim como vivo, mutável e di2 Soberba Gula 7 nãmico. Contudo, nem nas suas publicações nem nas de seus discípulos, encontra-se menção ao Eneagrama de tipos de personalidade. As origens deste são mais recentes e têm duas 5 4 fontes modernas principais. Inveja Avareza A primeira é Oscar lchazo. Assim como o ENEAGRAMA DAS PAIXÕES Gurdjieff, quando jovem lchazo era fascinado (PECADOS CAPITAIS) DE OSCAR ICHAZO pela idéia de recuperar conhecimentos perdidos. Na infância, ele aplicou sua notável inteligência à absorção de informação na vasta biblioteca de filosofia e metafísica de um tio. Ainda muito jovem, viajou da Bolívia para Buenos Aires, na Argentina, e depois para outros países em busca da antiga sabedoria. Após viajar pelo Oriente Médio e por outros lugares, voltou à América do Sul e começou a depurar o que havia aprendido. Ichazo pesquisou e sintetizou os vários elementos do Eneagrama até que, no início da década de 50, descobriu qual a relação entre o símbolo e os tipos de personalidade. Os nove tipos que ele ligou ao símbolo do Eneagrama provêm de uma antiga tradição que lembrava os nove atributos Divinos conforme se refletem na natureza humana. Essas idéias começaram com os neoplatõnicos, se não antes, e aparecem, no terceiro século d.C, nas Enéadas de Plotino. Elas penetraram na tradição cristã como seu contrário: a distorção dos atributos Divinos deu origem aos Sete Pecados Capitais (ou "Pecados Mortais" ou "Paixões"), acrescidos de mais dois (medo e ilusão). Comum tanto ao Eneagrama quanto aos Sete Pecados Capitais é a idéia de que, embora tenhamos em nós todos eles, um especificamente se avulta. Ele é a origem de nosso desequilíbrio e de nosso apego ao ego. Conforme as pesquisas de Ichazo, as primeiras idéias sobre os nove atributos Divinos remontam à Grécia e aos pais do deserto do século IV, que foram os que primeiro elaboraram o conceito dos Sete Pecados Capitais. Daí, introduziram-se na literatura medieval, por meio dos Contos de Canterbury, de Chaucer, e do Purgatório, de Dante. Ichazo estudou ainda a antiga tradição judaica da Cabala. Esse ensinamento místico surgiu em comunidades judias da França e da Espanha entre os séculos XII e XIV de nossa era, embora tivesse antecedentes em antigas tradições místicas judaicas, bem como no gnosticismo e na filosofia neoplatõnica. De importância central na filosofia cabalística é o símbolo conhecido como a Árvore da Vida (Etz Hayim), o qual, como o Eneagrama, contém as idéias de unidade, trindade e de um processo de desenvolvimento que implica sete partes. P,cgulça 9
AS NOVE PAIXÕES Compreenderemos melhor a idéia dos Pecados Capitais (também chamados "PaI ( se pensarmos na palavra pecado não como algo errado ou ruim, mas sim como a Irnd n "falhar, errar o alvo" de alguma forma. As Paixões representam as nove principai man ir de perder o equilíbrio e incorrer em distorções de raciocínio, sentimento e açao. 1
IRA
Esta paixão estaria mais bem descrita pela palavra Ressentimento, ,\ \I I em si não é problema, mas no Tipo Um ela é reprimida, I '\',lIldo I constantes frustrações e dissabores em relação a si e ao mundo,
2
SOBERBA
A soberba consiste numa incapacidade ou falta de disposiçao par r conhecer o próprio sofrimenlo. Enquanto procura "ajudar" os oUlro o Tipo Dois nega muitas de suas próprias necessidades. Esta IMi ( também poderia ser descrita como Vanglória - orgulho das proprl virtudes.
3
ILUSÃO
A ilusão consiste em pensar que somos apenas o ego. Quando a ("I ('(I1 tamos nisso, esforçamo-nos para desenvolver o ego, em vez da nos ,I verdadeira natureza. Também poderíamos chamar esta paixão de Vell dade, uma tentativa de fazer o ego sentir-se importante sem rC(OIII"I ,I fonte espiritual.
4
INVEJA
A inveja baseia-se na sensação de que algo fundamental nos falia I II leva o Tipo Quatro a pensar que os outros têm qualidades que cil' n ( possui. As pessoas desejam o que está ausente, esquecendo-se multI vezes de ver as dádivas com que foram abençoadas.
5
AVAREZA
O Tipo Cinco acredita que, por ter poucos recursos interiores, a Inl, ração com as pessoas o levará a uma catastrófica redução ou csgoLI mento. Esta paixão leva as pessoas a esquivar-se do contato conl li mundo e a minimizar suas necessidades para garantir a presena ,11 de seus recursos.
6
MEDO
Esta paixão estaria mais bem descrila pela palavra Ansiedade, pois ta nos faz recear coisas que na verdade não estão acontecendo. O r I po Seis vive a vida em constante estado de apreensão e preocupa • o com possíveis eventos futuros.
7
GULA
A gula aqui se refere ao desejo insaciável de "encher-se" de eXpCl1l"1I cias. O Tipo Sete tenta superar a sensação de vazio interior dedic'llI do-se a inúmeras idéias e atividades estimulantes e positivas, lllólS nunca acha que tem o bastante.
8
LUXÚRIA
A luxúria não se aplica apenas ao desejo sexual; o Tipo Oito tem lu xúria no sentido de deixar-se mover por uma constante necessidad( de intensidade, controle e quanlidade. A luxúria leva o Tipo Oito a tentar controlar tudo em sua vida - a afirmar-se com obstinaçao.
9
PREGUIÇA
A preguiça não significa apenas inação, já que o Tipo ove pode SI"I bem ativo e realizador. Aqui, ela se refere mais ao desejo de não SI"I afetado pelas coisas, uma falta de disposição para entregar-se plena mente ã vida.
(SHEKHINAH) A ÁRVORE DA VIDA (ETZ HAYIM)
Num lampcjo de gcnialidade, foi lchazo quem conseguiu pela primeira vez, em meados dos anos 50, dar a esse material a seqüência adequada no símbolo do Eneagrama. Só então as diferentes correntes de transmissão se juntaram para formar o padrão básico do Eneagrama conforme hoje o conhecemos. Em 1970, o eminente psiquiatra Claudio Naranjo, que estava elaborando um método de gestalt-terapia no Esalen Institute, em Big Sur, na Califórnia, juntamente com um grupo de pensadores do movimento do potencial humano, viajou para Arica, no Chile, para estudar com lchazo. Este estava ministrando um curso intensivo de quarenta dias, criado para ajudar seus discípulos a encontrar a auto-realização. Um dos primeiros itens abordados nesse curso foi o Eneagrama e os nove tipos ou, como ele os chamava, "fixações do ego". O Eneagrama imediatamente cativou várias pessoas do grupo, particularmente Naranjo, que voltou a Califórnia e começou a aplicá-lo aos sistemas psicológicos que havia estudado. Naranjo interessou-se em correlacionar os tipos do Eneagrama às categorias psiquiátricas que conhecia e, assim, começou a expandir as resu-
midas descrições que lchazo inicialmente fizera dos tipos. A forma que encontrou para demonstrar a validade do sistema foi reunir grupos de pessoas que se identificavam com um determinado tipo, ou cujas categorias psiquiátricas eram conhecidas, entrevistando-as para destacar as semelhanças entre elas e obter informações adicionais. Ele reunia, por exemplo, todas as pessoas de seu grupo que tinham personalidade obsessivo-compulsiva e observava como suas reações se encaixavam nas descrições do Tipo Um de personalidade, e assim por diante. O método de Naranjo - usar grupos para estudar os tipos - não faz parte, como já se afirmou, de nenhuma antiga tradição oral. Tampouco o Eneagrama da
pcr onalidade provcm de um corpo de conhecimcnto quc tcnha -;ido transnlllldo oralmente a nossos dias. O uso de grupos começou com Naranjo no imcio dos ano,> 70 e constitui apenas uma forma de estudar e esclarecer o Eneagrama. Naranjo começou a divulgar uma versão preliminar do sistema a pequcno'> grupos de estudantes em Berkeley, na Califórnia, e, a partir daí, houve uma rápida disseminação. O Eneagrama ganhQu mestres entusiastas na área metropolitana dl' San Francisco e em retiros jesuítas de todo o território norte-americano, num do,> quais um de nós, Don, então um seminarista jesuíta, teve contato com o novo m
, entre as quais nos incluímos, vêm desenvolvendo o Eneagrama e descobrindo nclr muitas novas facetas. Nosso trabalho consistia principalmente no desenvolvimento da base psico lógica dos tipos, pela ampliação das resumidas descrições originais e pela demon,> tração da forma como o Eneagrama se relaciona com outros sistemas psicológico,> e espirituais. Don sempre teve certeza de que, se as descrições dos tipos não fosscm plena e precisamente resolvidas, o Eneagrama teria pouca utilidade e, de fato, po deria tornar-se uma fonte de informações errôneas e tentativas equivocadas de crc,> cimento. Um avanço de grande importãncia verificou-se em 1977, quando ele desco briu os Níveis de Desenvolvimento. Os Níveis revelaram as gradações de crescimen to e decadência realmente encontradas pelas pessoas no decorrer de suas vidas. Ele'> mostraram quais os traços e motivações inerentes a cada tipo e o porquê. Mas o mais importante é que eles indicaram o grau de nossa identificação com a persona lidade e nossa conseqüente falta de liberdade. Don também chamou a atenção pa ra as motivações psicológicas de cada tipo, de uma maneira muito distinta das descrições impressionistas que prevaleciam quando começou sua pesquisa. Ele desenvolveu essa e outras idéias, tal como a das correlações com outras tipologias psicológicas, e apresentou suas conclusões em Personality Types (1987) e Understanding the Enneagram (1990). Russ juntou-se a Don em 1991, inicialmente para ajudar na elaboração de um questionário sobre os tipos do Eneagrama - que veio a ser o Riso-Hudson Enneagram Type Indicator (RHETI)/Indicador Tipológico via Eneagrama Riso-Hudson (ITERH) -, e posteriormente nas revisões de Personality Types (1996). Russ trouxe sua experiência e compreensão das tradições e práticas por trás do Eneagrama para o trabalho. Subseqüentemente, ele desenvolveu as idéias inicialmente apresentadas por Don, revelando as estruturas profundas dos tipos e as várias implicações do sistema em relação ao crescimento pessoal. Desde 1991, ambos temos ministrado workshops e seminários em todo o mundo. Grande parte das revelações contidas neste livro vem dessa nossa experiência de trabalho com alunos. Tivemos o privilégio de trabalhar com pessoas dos cinco continentes e de todas as principais religiões. Continuamos surpresos e impressionados com a universalidade e a utilidade do Eneagrama.
A HISTÓRIA
DO SERRALHEIRO:
UMA PARÁBOLA
SUFISTA
Era uma vez um serralheiro que, acusado de crimes que não cometera, foi condenado a viver encerrado numa prisão escura. Decorrido algum tempo da sentença, sua mulher, que muito o amava, foi ao Rei e suplicou-lhe que a deixasse ao menos enviar ao marido um tapete para que ele pudesse observar as cinco prostrações diárias para a oração. O Rei acedeu e permitiu-lhe que mandasse ao marido o tal tapete. O prisioneiro, agradecido pelo presente que ganhara da mulher, passou a cumprir fielmente suas prostrações diárias no tapete. Muito tempo depois, ele fugiu da prisão. Quando as pessoas lhe perguntavam como havia conseguido sair, o serralheiro explicava que, após anos e anos cumprindo as prostrações e orando para ser libertado, percebera o que estava bem diante de seu nariz. Um dia ele viu subitamente que a forma que sua mulher havia bordado naquele tapete não era outra coisa senão o mecanismo da fechadura que o separava da liberdade. Ao perceber isso e compreender que possuía todas as informações de que precisava para fugir, começou a fazer amizade com os guardas. Persuadiu-os de que todos teriam uma vida melhor se colaborassem e fugissem juntos da prisão. Eles concordaram porque, embora fossem guardas, se deram conta de que também viviam presos. Queriam sair dali, mas não tinham como. Então o prisioneiro e seus guardiães elaboraram o seguinte plano: eles lhe trariam pedaços de metal, e o serralheiro confeccionaria utensílios que poderiam ser vendidos no mercado. Juntos acumulariam recursos para a fuga e, com o pedaço de metal mais resistente que encontrassem, o serralheiro faria uma chave. Uma noite, quando tudo estava preparado, o prisioneiro e seus guardiães abriram o portão e saíram para o frescor da noite. O serralheiro deixou o tapete na prisão para que, assim, outros prisioneiros astutos o bastante para interpretar o que nele estava bordado pudessem fugir também. Desse modo, o serralheiro voltou para a mulher que o amava, seus antigos guardiães tornaram-se seus amigos e todos viveram em paz. O amor e a habilidade venceram. Essa tradicional parábola sufista de ldries Shah pode simbolizar nosso estudo do Eneagrama: a fechadura é nossa personalidade, o tapete é o Eneagrama e a chave é o Trabalho. Observe que, embora a mulher tenha enviado o tapete, para conseguir os instrumentos o serralheiro teve de criar algo útil para seus guardiães. Ele não podia sair dali sozinho e precisava dar-lhes algo em troca. Além disso, enquanto orava por sua própria libertação, o meio de que precisava estava literalmente "bem embaixo de seu nariz", apesar de ele não ter visto o mecanismo da fechadura no tapete nem entendido o que significava. Um dia, porém, ele despertou, viu-o e ficou pronto para sair da prisão. A moral da história é evidente: todos estamos numa prisãO. Precisamos apenas despertar para "ler" o mecanismo da fechadura que nos permitirá ganhar a liberdade.
CAPíTULO
3
A
ESSENCIA E PERSONALIDADE
A VERDADE MAIS PROFU N DA
e con-
"O espírito é o verdadeiro eu t não a figura física que podemo, apontar com o dedo."
de poten-
cfc R)
que há no
é que somos muito mais que a nossa perso-
Eneagrama
nalidade. Esta não é senão as partes familiares dicionadas
de um leque muito
ciais que
todos
possuímos.
nossa personalidade, sença -
aquilo
quecido
somos
za. Não vivenciamos tações do Divino.
contra
A maioria rimo-nos
um vasto e pouco
nossa própria
natureza
os quais devemos
Divina
das pessoas
tem alguma é menos
do Ser ou Pre-
espirituais, apesar
poderíamos
de havermos
es-
para nossa verdadeira naturenem os outros
duros e até cínicos,
defender-nos
como
tratando
ou que devem
manifesos demais
ser usados
literal-
noção do que é a personalidade,
conhecida.
àquilo
traçar uma distinção
pa-
e "alma".
A base fundamental
é Essência
ou Espírito,
mas ela assume
à qual denominamos
"alma".
Quando
que no fundo somos, palavra
mas a idéia
de Essência,
refe-
nosso eu Essencial, a
adequada.)
de nosso Ser uma forma di-
Nossa personali-
uma faceta da alma. Esta é "feita" de EsSe o Espírito
falamos
entre Essência,
ou espírito,
sência ou Espírito.
atributo
satisfação.
base do Ser que há em nós. (Espíríto é outra
nãmica
do Divino,
pois adormecemos
ao seu sentido
dade é apenas
reconhecido
fundamental,
provavelmente
É importante
de
Essência. Em termos
nossa
Em vez disso, tornamo-nos
ra que obtenhamos de Essência
das limitações
de cada um há uma centelha
essa verdade
como objetos
Além
que se chama
dizer que dentro
mais amplo
fosse água, a alma seria
um rio ou lago e a personalidade
seria os pedaços
lo ou as ondas que se formam
em sua superfície.
de ge-
"O desenvolvimento espiritual é uma viagem longa e árdua, uma aventura através de terras estra nhas e cheias de surpresas, alegria, beleza, dificuldades e até perigos." ROBERTO
ASSAGIOLl
8
A SA 111 I) O lU A IH)
I N I A ( oIt A M A
Em geral, não vivenciamos nossa Essência em seus diversos aspectos porque nossa percepção está muito dominada pela personalidade. Mas, à medida que nossa personalidade se conscientiza, ela se torna mais transparente e nos possibilita a vivência mais direta de nossa Essência. Continuamos a agir no mundo, mas com uma percepção cada vez maior de nossa ligação com a Divindade. Conscientizamonos de que somos parte de uma Divina Presença que a tudo cerca e a tudo preenche, em constante e maravilhosa multiplicação. O Eneagrama pode ajudar-nos a vero que nos impede de lembrar essa profunda verdade sobre quem realmente somos, a verdade de nossa natureza espiritual. Ele o faz por meio de suas precisas revelações acerca de nossa estrutura psicológica e espiritual. O Eneagrama pode ajudar-nos também a descobrir o rumo em que devemos trabalhar, mas só se lembrarmos que ele não conta quem somos, mas sim como limitamos aquilo que somos. Lembre-se: o Eneagrama não nos prende num cubículo; ele simplesmente mostra o cubículo em que estamos encerrados e a saída que
devemos tomar.
A PSICOLOGIA SAGRADA Uma das mais profundas lições do Eneagrama é que a integração psicológica e a realização espiritual não são processos separados. Sem a espiritualidade, a psicologia não nos liberta nem nos conduz às mais profundas verdades que existem sobre nós. Sem a psicologia, a espiritualidade pode representar uma ilusão e uma tentativa de fuga da realidade. O Eneagrama não é nem psicologia árida nem misticismo confuso, mas sim um instrumento de transformação que usa a lucidez e a precisão da psicologia como ponto de partida para uma espiritualidade profunda e universal. Desse modo, num sentido bastante literal, o Eneagrama representa "a ponte entre a psicologia e a espiritualidade TM". O fulcro dessa psicologia sagrada é que nosso tipo básico revela os mecanismos psicológicos pelos quais esquecemos nossa verdadeira natureza - nossa Essência Divina - e o modo como nos abandonamos. Nossa personalidade se vale de nossa capacidade inata de erguer defesas e compensações para o que nos magoou na infância. A fim de sobreviver às dificuldades que encontramos nessa época, inconscientemente adotamos um repertório finito de estratégias, auto-imagens e comportamentos que nos permitiram resistir e sobreviver aos primeiros desafios de nosso meio ambiente. Portanto, cada um se torna "perito" numa determinada forma de comportamento que, quando excessivamente utilizada, se torna a base da área desestruturada da nossa personalidade. À medida que se tornam mais estruturadas, as defesas e estratégias de nossa personalidade nos afas"O homem quer ser feliz mestam da vivência direta de nós mesmos, de nossa Essênmo quando vive de modo a imcia. A personalidade torna-se a nossa fonte de identipossibilitar a felicidade." dade, em vez de ser o nosso contato com o Ser. A SANTO AGOSTINHO
forma como no vcmos e baseia cada vez mais cm Icmbran 'a,>,IIl1agcn,>Inl -riort''> e comportamentos aprendidos, em vez de ba ear-se na expr's 'ao 'spon tânca de nossa verdadeira natureza. Essa falta de contato com a Essência provoca muita ansiedade, assumindo a forma de uma das nove Paixões. Uma vez estabelecidas, essa Paixões - geralmente inconscientes e invisíveis a nossos próprios olhos - começam a dirigir a personalidade. Por conseguinte, a compreensão do tipo de per"( ... ) O processo neuróti () sonalidade e de sua dinâmica representa um modo de (...) é um problema do eu. Trat. abordagem muito eficaz do inconsciente, de nossas fese de um processo de abandono ridas e compensações e, em última análise, da cura e da do verdadeiro eu em favor de um eu idealizado; de uma tentativil transformação. O Eneagrama mostra onde a personade atualizar, em vez dos pot n lidade mais nos "puxa o tapete". Ele destaca não só o ciais que possuímos, esse ps u que podemos conseguir como também o quanto são do-eu." desnecessários - e por vezes prejudiciais a nosso desenvolvimento - tantos de nossos velhos comportaKAREN HORN Y mentos e reações. É por isso que, quando nos identificamos com a personalidade, fadamo-nos a ser muito menos do que realmente somos. É como se ganhássemos uma mansão ricamente mobiliada e cercada de belos jardins para morar, mas nos confinássemos a um cubículo escuro no porão. A maioria das pessoas esquece que o resto da mansão existe e a quem ela de fato pertence. Como assinalaram muitos mestres espirituais através dos séculos, adormecemos para aquilo que somos e para o que é nossa vida. Boa parte do tempo corremos de um lado para o outro, consumidos por idéias, ansiedades, preocupações e imagens mentais. Raramente estamos presentes para nós mesmos e nossa experiência imediata. Porém, à medida que começamos a nos trabalhar, começamos a ver que· nossa atenção foi tomada ou "atraída" pelas preocupações e pelos traços de nossa personalidade e que, na verdade, atravessamos a vida quase toda como sonâmbulos. Essa forma de ver as coisas é contrária ao senso comum e muitas vezes parece ofensiva ao modo como nos vemos: pessoas conscientes e determinadas que têm controle sobre as coisas. Ao mesmo tempo, nossa personalidade não é "má". Ela é importante para nosso desenvolvimento e necessária para o refinamento de nossa natureza Essencial. O problema é que nos prendemos a ela e ficamos sem saber como passar à fase seguinte. Essa atrofia no desenvolvimento não se deve a alguma falha nossa, mas ocorre porque, nos anos de formação, as pessoas geralmente não estão conscientes de que é possível desenvolver"A maior felicidade é conhecer se mais. Nossos pais e professores podem ter tido lama fonte da infelicidade." pejos quanto a sua verdadeira natureza, mas, como DOSTOIÉVSKI nós, não os reconheceram nem, muito menos, viveram como se fossem sua expressão. Assim, uma das revelações mais propícias à transformação que nos pode fazer o Eneagrama é que não somos nossa personalidade. Captar essa idéia leva a uma transformação da noção de eu. Quando finalmente compreendemos que não somos
nossa personalidad " percebemos que somo ere espirituais que têm uma personalidade por intermédio da qual se manifestam. Quando deixamos de nos identificar com ela e de defendê-la, ocorre um milagre: nossa natureza Essencial espontaneamente surge e nos transforma.
A PERSONALIDADE NÃO DESAPARECE
o objetivo do En~agrama não é livrar-nos de nossa personalidade. Mesmo que pudéssemos, isso não nos ajudaria muito. Isso talvez tranqüilize aqueles que receiam que, se deixarem de lado a personalidade, perderão a identidade ou se tornarão menos capazes e competentes. Na verdade, o contrário é que vale. Quando nos aproximamos de nossa Essência, não perdemos a personalidade. Ela se torna mais transparente e flexível, algo que nos auxilia a viver, em vez de dominar nossa vida. Quando estamos mais presentes e conscientes - qualidades da Essência -, sobrevêm momentos de "fluxo" e de "desempenho máximo", ao passo que as manifestações da personalidade costumam levar-nos a ignorar coisas, cometer erros e criar problemas de toda espécie. Se estivermos muito ansiosos por causa de uma viagem, por exemplo, provavelmente colocaremos na mala as roupas erradas ou esqueceremos de levar objetos importantes. Aprendendo a permanecer relaxados e presentes em meio às pressões do diaa-dia, tornaremos a vida mais fácil. Quando conseguimos nos identificar menos com a personalidade, ela se torna uma parte menor da totalidade que somos. A personalidade ainda existe, mas há uma inteligência mais ativa, uma sensibilidade e uma Presença por trás dela que a utilizam como veículo, em vez de deixar-se guiar por ela. Quanto mais nos identificarmos com a Essência, mais veremos que não perdemos a identidade - nós na verdade a encontramos. Seria um erro, porém, sugerir que uma experiên"Quando um homem despercia de despertar - ou mesmo várias delas - nos lita, ele desperta do falso pressubertaria da identificação com a personalidade. Emboposto de haver estado sempre ra cada momento de auto-realização até certo ponto desperto e, assim, de haver sido nos transforme, em geral é preciso ter várias dessas exsenhor de seus pensamentos, periências para que a percepção se amplie. À medida sentimentos e atos." que elas vão se acumulando, a identidade gradualHENRI TRACOL mente se expande, passando a abarcar mais e mais da natureza Essencial. Surge a capacidade de viver experiências mais profundas e tornamo-nos transmissores mais constantes do Divino. Nossa luz interior torna-se mais forte e brilha no mundo com maior firmeza.
O MEDO E O DESEJO FUNDAMENTAIS
o mecanismo
da personalidade
é acionado pelo
que denominamos o Medo Fundamental de cada tipo. Esse medo surge em decorrência da inevitável perda de contato com a natureza Essencial na primeira infância. Várias são as razões para isso.
"As mesmas coisas que di' I I mos evitar e esquecer revl'l.llll ," a 'prima materia' da qual PIOVI'" o verdadeiro crescimento." ANDREW
IIAIlVI
Como recém-nascidos, chegamos ao mundo com necessidades naturais, inatas, que precisavam de satisfação para que nos to, nássemos seres humanos maduros. Todavia, mesmo nas circunstâncias mais 1,\\o ráveis, nossos pais não puderam - nem poderiam - atender perfeitamente a lo das as nossas necessidades de desenvolvimento. Por mais bem-intencionados ((lU' fossem, eles enfrentaram problemas ao satisfazer nossas necessidades, prinCIpal mente aquelas que eles próprios tiveram e foram inadequadamente atendidas. I próprio dos bebês manifestar uma grande variedade de emoções e estados de espl rito. Se essa manifestação tiver sido bloqueada em nossos pais, eles provavelmentl' ficarão ansiosos e pouco à vontade quando nós o fizermos, assim tornando nosso eu infantil igualmente ansioso e insatisfeito. Quando um bebê manifesta sua alegria e seu prazer de viver e a mãe está deprimida, é pouco provável que ela se sinta à vontade diante da efusão do filho.
"Antes de morrer, todo dl'vl ríamos lutar para saber o qlH I'VI tamos, quê."
para onde vamo
l' 1'01
Assim, esse bebê aprende a suprimir sua alegria para JAMES THUlllll não perturbar mais a mãe. Outro bebê, de temperamento diferente, pode chorar ou tentar de outras maneiras obter uma reação da mãe, mas de qualquer modo não vê nela um reflexo (k sua alegria. É importante notar que essas reações não se devem ao fato de no 50S pais serem "maus", mas sim ao de eles só poderem refletir aquilo que neles não ti ver sido bloqueado. Essa gama limitada - e muitas vezes desestruturada - de ati tudes e comportamentos grava-se na alma receptiva da criança como o pano de fundo que ela usará na vida e em todos os relacionamentos futuros. Em decorrência de necessidades infantis não satisfeitas e subseqüentes bloqueios, começamos a sentir logo no início da vida que certos elementos-chave estão faltando em nós. Naturalmente, essa sensação cria uma profunda ansiedade. É provável que nosso temperamento inato determine nossa reação à ansiedade. Seja como for, independente de nosso futuro tipo de personalidade, acabamos chegando à conclusão de que há algo fundamentalmente errado conosco. Mesmo que não consigamos verbalizar o que isso é, sentimos o puxão de uma ansiedade muito forte e inconsciente - nosso Medo Fundamental. Cada tipo possui um Medo Fundamental característico, embora todos esses Medos sejam universais. (De um ponto de vista mais sutil, cada Medo Fundallll'n tal é uma reação ao medo universal da morte e da aniquilação - o medo ((\I!' 110"
Il
"Nao con eguimos mudar as coisas conforme desejamos. Nosso desejo é que gradualmente muda."
sa personalidade tem do nada.) Veremos em nós mesmos os Medos Fundamentais de todos os nove tipos,
embora o que é inerente ao nosso tipo nos motive o comportamento muito mais que os outros. Para compensar o Medo Fundamental, surge um Desejo Fundamental. Ele é o meio que encontramos de proteger-nos do Medo Fundamental para de alguma forma continuar a agir. O Desejo Fundamental é aquilo que acreditamos que nos fará bem; é como se nos disséssemos: "Se eu tivesse X PROUST
MENSAGENS INCO SCIENTES DA INFÁ CIA Todos recebemos de nossos pais (bem como de outras figuras importantes) várias mensagens inconscientes durante a infãncia. Elas têm um profundo efeito sobre nossa identidade em formação e sobre o quanto nos permitiram ser plenamente o que somos. A menos que nossos pais fossem eles próprios seres humanos muito desenvolvidos e conscientes, o brilho expansivo de nossa alma teve de reduzir-se em graus variáveis. Embora possamos ter recebido várias das mensagens abaixo, uma delas tende sempre a ser mais importante para um tipo. Quais o afetam particularmente? TipOUm: Tipo Dois: Tipo Três: Tipo Quatro: Tipo Cinco: Tipo Seis: Tipo Sete: Tipo Oito: Tipo Nove:
"Errar não é bom." "Ter necessidades próprias não é bom." "Ter sentimentos e identidade próprios não é bom." "Estar bem ou feliz demais não é bom." "Estar à vontade no mundo não é bom." "Confiar em si mesmo não é bom." "Depender dos outros para alguma coisa não é bom." "Ser vulnerável e confiar nos outros não é bom." "Impor-se não é bom."
OS MEDOS FUNDAMENTAISDE CADA TIPO 1
Medo de ser mau, corrupto, malvado ou falho
2
Medo de não merecer ser amado
3
Medo de ser desprezível, de não valer nada
4
Medo de não ter identidade ou importância
5
Medo de ser inútil, incapaz ou incompetente
6
Medo de não contar com apoio ou orientação
7
Medo de sofrer dor ou privação
8
Medo de ser machucado ou controlado pelos outros
9
Medo de fragmentar-se, de perder o vínculo com os outros
(amor, seguran a, paz etc.), tudo entraria no eixos". Podenamo., chama lo dc (li ia ridade do ego, pois esse desejo sempre nos revela o que o ego s cmpcnha 'm obter Os Desejos Fundamentais representam necessidades humanas lInivcr ai e lc gítimas, embora a idealização e a importãncia que cada tipo dá ao seu desejo e pccífico sejam tantas que afetam outras necessidades. Contudo, é importante fri ar que não há nada de errado com nosso Desejo Fundamental. O probl ma é que, ao tentar satisfazê-lo, podemos tomar caminhos errados que acabam por levar-nos a improdutividade. Por exemplo, o Desejo Fundamental do Tipo Seis é encontrar segurança. Conforme veremos, as pessoas desse tipo podem buscá-la com tanta ãnsia que acabam por arruinar tudo em sua vida, inclusive, ironicamente, sua própria segurança. Da mesma forma, todos os tipos são capazes de tornar-se autodestrutivos se perseguirem cega e demasiadamente seu Desejo Fundamental. Acabamos perseguindo sempre a mesma coisa, usando as mesmas estratégias, mesmo que elas não nos tragam os resultados pretendidos. Nosso Desejo Fundamental pode também levar-nos a um bloqueio inconsciente de nossa natureza Essencial porque a personalidade não abrirá mão de seu controle enquanto não acreditar que o Desejo Fundamental está satisfeito. O Tipo Seis, por exemplo, não relaxará enquanto não tiver certeza de que seu mundo está em absoluta segurança. Da mesma forma, o Tipo Um não relaxará nem se fará mais presente enquanto tudo em seu mundo não estiver perfeito. Evidentemente, essas coisas jamais se concretizarão. Entender o Medo e o Desejo Fundamentais ajuda a compreender melhor o milenar ensinamento universal de que a natureza humana é movida pelo medo e pelo desejo. Assim, poderíamos dizer que a estrutura de nossa personalidade é constituída por um movimento de fuga do Medo Fundamental e outro de busca do Desejo Fundamental. O tom geral de nossa personalidade surge dessa dinâmica, a qual se torna a base de nossa noção de eu.
OS DESEJOS FUNDAMENTAIS E SUAS DISTORÇOES 1
O desejo de ter integridade (descamba em perfeccionismo e crítica)
2
O desejo de ser amado (descamba em necessidade de fazer-se necessário)
3
O desejo de ter valor (descamba em busca de sucesso)
4
O desejo de ser quem é (descamba em autocomplacência)
5
O desejo de ser competente (descamba em especializações inúteis)
6
O desejo de ter segurança (descamba em apego a convicções)
7
O desejo de ser feliz (descamba em escapismo frenético)
8
O desejo de proteger-se (descamba em briga constante)
9
O desejo de estar em paz (descamba em teimosa negligência)
A ESSÊNCIA É RESTRINGIDA
PELA PERSONALIDADE
A psicologia sugere que nossa capacidade de agir como adultos maduros e integrados é, em grande parte, determinada pelo modo como nossas necessidades específicas de desenvolvimento foram satisfeitas na primeira infância. As necessidades que nâo tiverem sido adequadamente atendidas podem ser vistas como "lacunas" que interferem em nossa capacidade de vivenciar a plenitude Essencial. A tradiçâo espiritual sugere, além disso, que a estrutura de nossa personalidade se forma buscando compensar essas lacunas de desenvolvimento. A personalidade é como o gesso que protege um braço ou perna quebrados. Quanto maiores as fraturas originais, mais gesso terá de ser usado. Sem dúvida, o gesso é necessário para que o membro se recupere e volte a funcionar como antes. Mas, se jamais o retirarmos, ele limitará terrivelmente o uso do membro atingido e impedirá seu desenvolvimento. Algumas pessoas são obrigadas a desenvolver uma personalidade equivalente a um molde de gesso que recobre o corpo todo. Ninguém atravessa a infância sem alguma necessidade de proteger-se contra futuras mágoas. Vista como um molde temporário, a personalidade é um recurso útil e essencial porque protege as áreas da alma que mais necessitam. Esse molde de gesso é mais reforçado onde nós somos mais vulneráveis. Assim, a personalidade nâo só nos ajudou a sobreviver psicologicamente como também pode, a partir de agora, orientarnos quanto ao que mais precisamos fazer em nosso trabalho de transformação.
MENSAGENS PERDIDAS DA INFÂNCIA Se recebemos na infância muitas mensagens que nos limitam, existem também mensagens que toda criança precisa ouvir. É possível que tenhamos recebido pelo menos algumas delas, mas certamente não todas. A Mensagem Perdida, aquela que não foi ouvida (mesmo que tenha sido emitida), geralmente se torna o problema principal da criança e o cerne de seu Medo Fundamental. Assim, a estrutura da personalidade adulta faz tudo que pode para levar os outros a dar-nos a Mensagem Perdida que jamais chegamos a receber como deveríamos. Leia as seguintes Mensagens Perdidas e observe qual o impacto que provocam em você. Qual delas mais precisava receber? Qual o efeito que tem o reconhecimento dessa necessidade sobre você? Tipo Um: Tipo Dois: Tipo Três: Tipo Quatro: Tipo Cinco: Tipo Seis: Tipo Sete: Tipo Oito: Tipo Nove:
"Vocêé bom." "Vocêé querido." "Vocêé amado pelo que é." "Vocêé visto como é." "Suas necessidades não são problema." "Vocêestá seguro." "Vocênão será abandonado." "Vocênão será traído." "Sua presença é importante."
"Todos estamo cumprllld •• Todavia, como a maior parte da personalidade e uma sentença de prisão perp lu ~Imple mente um conjunto de crenças, medos e reana masmorra do eu." ções condicionados e nâo o nosso verdadeiro Eu, a identificaçâo com ela provoca um profundo auto-abanCYRIL CONN )11 Y dono. A vivência da identidade deixa de ter seu objeto na nossa verdadeira natureza e passa a fixar-se na couraça de defesas que tivemos de criar. Enquanto acreditarmos que somos nossa per sonalidade, continuaremos identificados com ela. Uma das maiores razões para a nossa resistência à mudança é que a volta à Essência sempre implica a dor do auto abandono. Quando nos dispusermos a dizer: "Quero ser quem realmente sou, que ro viver na verdade", o processo de resgate de nós mesmos terá começado. Por isso, ao trabalhar com esse material, estamos sujeitos a descobrir verda des a nosso respeito de que jamais suspeitamos e a reviver antigas mágoas, medo~ e raivas. É por essa razão que é importante cultivar a compaixão em relação a nós mesmos: temos de amar-nos o bastante para saber que valemos o esforço de conhecer-nos como realmente somos. Temos de amar-nos o bastante para saber que, mesmo que fiquemos ansiosos ou deprimidos, não nos abandonaremos de novo. Quando queremos viver a verdade de quem fomos e quem somos agora e quando queremos curar-nos, nossa verdadeira natureza emerge. O resultado é garantido: só precisamos revelar-nos.
A Essência Não Pode Ser Perdida Nem Danificada Independentemente de seu passado, pode ter certeza de que mesmo as mais traumáticas experiências de infância não podem danificar nem destruir sua Essência. Ela continua pura e imaculada, mesmo que tenha sido constrangida e obscurecida pelas estruturas da personalidade. Se nossa família for muito desajustada, essa estrutura será extremamente rígida e restritiva. Se nossa família for mais ajustada, a estrutura de nossa personalidade será mais leve e flexível. Os que provêm de famílias muito desajustadas podem animar-se ao saber que o eu Essencial que há em nós permanece intato e à procura de meios de manifestarse. No início, talvez tenhamos que empenhar muito tempo e esforçar-nos para suprir as lacunas de nosso desenvolvimento, mas o âmago de nosso Ser sempre nos apoiará. É bom repetir: por mais sofridas que sejam as experiências da infância, nossa Essência não é afetada. Ela está à espera de uma oportunidade de manifestar-se. A verdade é que nós sempre estamos esperando a oportunidade de ser quem somos. Nosso espírito almeja libertar-se, expressar-se, voltar à vida, estar no mundo da forma como deveria. E, no entanto, ironicamente receamos abrir-nos àquilo que é mais verdadeiro em nós e resistimos a essa idéia. Porém, quando confiamos no processo e nos entregamos a ele, nossa verdadeira natureza vem à tona. O resultado é verdadeira integridade, amor, autenticidade, criatividade, compreensâo, orientação, alegria, força e serenidade - todas as qualidades que sempre exigimos da personalidade.
CAPíTULO
4
o CULTIVO
-
DA PERCEPÇAO
COMO PODEMOS nos aproximar de nossa verdadeira natureza - a centelha divina que há dentro de cada um de nós? Como podemos livrar-nos das sucessivas camadas de defesas e identificações que acreditamos ser nosso eu e aprender a confiar no apoio e na orientação de nossa Essência? Como podemos fazê-lo, não apenas num workshop ou num tranqüilo retiro nas montanhas, mas em nossa vida diária? Como podemos
deixar
de lado o reconhecimento
intelectual
verdadeiro e passar a viver nossa verdade em todos os momentos? fazer da vida nossa prática? O Eneagrama nos ajuda a abandonar
do que é
Como podemos
os mecanismos limitadores da persona-
lidade para que possamos vivenciar mais profundamente quem e o que realmente somos. Mas isso não acontece de forma automática. Entender claramente os tipos de personalidade é o pré-requisito, embora a informação sozinha não baste para libertar-nos. Por mais que assim desejemos, não podemos dispor de nosso caminho rumo à transformação - não podemos criá-lo ou "maquiná-lo". Apesar disso, nossa participação
é imprescindível:
sem ela, nada acontecerá.
Então, qual é o papel
que temos em nossa própria transformação?
"COM A BOCA NA BOTIJA" As tradições sagradas do mundo inteiro concordam em frisar a importância de sermos testemunhas de nossa própria transformação. Devemos estar vigilantes, observando com atenção nossas atitudes e atividades. Se quisermos algum benefício desse mapa da alma, precisamos cultivar a arte da percepção e aprender a estar aler-
1,1" '111lodo" os momenlos da vida, s '111julg,1I nel11juslificar. Precisamos aprcnde. a "pegar- nos com a boca na botija", ou eja, a perceb r quando e lamo agindo COIl forme os dilames da personalidade, a ver como nos manifestamos mecanicam nll', abrindo mão da opção a cada instante. Quando conseguirmos notar o que estamo" fazendo e apreender completamente e sem julgamentos nosso atual estado, o vc lhos padrões começarão a ruir. A percepção é de importância vital para o trabalho de transformação porqu{ os hábitos da personalidade são mais evidentes quando os vemos no momento em que se manifestam. Analisar as atitudes passadas é útil, mas não tanto quanto obscl var-nos como somos no momento presente. Por exemplo, certamente vale a pena entender por que tivemos uma discussão terrível com o parceiro ou ficamos irrita dos com um colega ou com um filho. Mas se nos "pegarmos com a boca na botija" enquanto estamos discutindo ou sentindo a irritação, pode acontecer uma coisa extraordinária. Nesse momento de conscientização, talvez possamos perceber que na verdade não queremos manter a atitude questionável à qual segundos antes estávamos tão aferrados. Talvez consigamos ver uma verdade mais profunda sobre aquela situação - por exemplo, que aquilo que tanto queríamos provar era apenas uma tentativa de justificar-nos ou, pior ainda, um pretexto para vingar-nos de alguém. Ou que as "piadinhas" com que tanto nos divertíamos eram apenas uma tentativa de evitar a tristeza e a solidão. Se conseguirmos levar em frente essa decisão, nossa percepção vai continuar a aumentar. Talvez no início fiquemos constrangidos ou envergonhados; talvez queiramos a todo custo parar no meio do caminho ou distrair-nos de alguma forma. Mas, se atentarmos para o desconforto, veremos que surge algo mais: algo mais verdadeiro, capaz de fazer-nos sentir com extraordinária força a nós mesmos e o que está à nossa volta. Esse "algo mais" tem força e compaixão, paciência e sabedoria, liberdade e valor: ele é quem nós na verdade somos. Ele é o "Eu" que vai além do nome, que não tem personalidade, que é nossa verdadeira natureza.
O DESPERTAR A percepção pode não apenas mudar sua vida; ela pode salvá-la. Muitos anos atrás, uma grande ponte de uma importante rodovia interestadual ruiu numa noite de tempestade. Vários trechos da ponte caíram no rio, deixando os motoristas, desprevenidos, expostos a risco de vida em meio à chuva torrencial e à confusão da tempestade. Um motorista atento viu o que ocorrera e conseguiu parar a poucos metros da cabeceira da ponte, salvando-se da morte certa no rio que corria a mais de 100 metros abaixo de seus pés. Ele arriscou a própria vida correndo em direção aos carros que se aproximavam, tentando freneticamente avisar os demais motoristas acerca do perigo que corriam. Nesse momento, um carro com cinco rapazes passou. Eles
viram o 110m l1ltlu ' gC'>lIlulava Icito louco cm ,>uadircc;ao, mas c rtamcntc pensaram quc el estava buscando ajuda para seu próprio carro que quebrara. Rindo, fizeram-lhe um gesto pouco gentil e arrancaram a toda velocidade. Segundos mais tarde, lançavam-se ao rio e morriam, todos os cinco. Do nosso ponto de vista, poderíamos dizer que a personalidade os matou. Desprezo, hostilidade, bravata, jactância, falta de desejo de ouvir ou falta de compaixão - qualquer um de vários impulsos poderia ter sido a razão da decisão do motorista de não parar. Algum hábito, alguma característica de sua personalidade, falou mais alto num momento decisivo, com trágicos resultados. Entender até que ponto confiamos nossa vida aos mecanismos de nossa personalidade e o risco que corremos fazendo-o já é um grande progresso. Muitas vezes, é como se um bebê de 3 anos de idade tomasse por nós decisões cruciais. Quando entendemos a natureza dos mecanismos da personalidade, passamos a ter uma opção quanto a identificar-nos com eles ou não. Se não temos consciência deles, logicamente não há possibilidade de optar. Porém, ao percebermos o quanto somos integrantes do Tipo Cinco, ou Dois, ou Oito, temos a oportunidade de não agir irrefletidamente, como um simples autômato do tipo. Gurdjieff e outros mestres espirituais disseram "A Bíblia diz que um sono prorepetidas vezes que nosso estado de consciência norfundo caiu sobre Adão, mas não mal é uma espécie de "sono". Isso pode parecer estrahá nenhuma referência ao seu nho, mas, no que diz respeito ao nível de consciência despertar." que podemos atingir, nosso estado normal está tão distante da vivência direta da realidade quanto o sono UM CURSO DE MILAGRES está da vigília. Entretanto, sabemos o quanto os sonhos nos parecem reais enquanto estamos dormindo. Quando acordamos e percebemos que estávamos sonhando, nossa relação com a realidade se altera. A noção de quem somos ganha outro foco. O despertar do transe da personalidade se processa de forma muito parecida. Perguntamo-nos: "O que é isso, afinal? Onde é que eu estava há um minuto?" É possível que fiquemos surpresos ao constatar o quanto estávamos perdidos, mesmo que não nos apercebêssemos disso. Se alguém nos tivesse perguntado se estávamos despertos naquele momento, teríamos respondido que sim. Mas, desta nova perspectiva, vemos que não. Talvez descubramos aí que passamos partes inteiras de nossa vida "dormindo".
A VISÃO CONSCIENTE Pare um instante para olhar o local em que se encontra neste exato momento. O que você havia registrado dele? Há alguma coisa que nunca tenha visto antes? Olhe de verdade. ão parta do prinCipio de que já sabe tudo que há nele. Enquanto olha ao seu redor, consegue sentir seu próprio corpo? Pode sentir qual é sua postura enquanto observa? Percebe alguma diferença entre a noção que tem de si agora c a que tcm normalmente?
o que
c percep
(lO?
Usamos muito a palavra percepção, e ela de fato é muito importante cm vario.., métodos que visam ao crescimento psicológico e espiritual. Apesar disso, e diheil dar-lhe uma definição adequada. Talvez seja mais fácil defini-la pelo que ela tlClO (' do que pelo que é. Por exemplo, podemos dizer que a percepção não é raciocmio, não é sentimento, não é ação, não é intuição e não é instinto, embora possa abarcar uma ou todas essas coisas. Mesmo o raciocínio mais ativo e concentrado não é a mesma coisa que a percepção. Por exemplo, podemos estar pensando sem parar no que escrever neste capítulo e, ao mesmo tempo, perceber nossos próprios processos de raciocínio. Em outra ocasião, podemos perceber que estamos pensando numa reunião de trabalho que está para ocorrer ou ensaiando mentalmente uma conversa com alguém enquanto caminhamos pela rua. Em geral nossa percepção está tão voltada para nossa conversa interior que não nos damos conta de que somos algo à parte dela. Com um pouco mais de percepção, porém, conseguiremos sair de nossa conversa imaginária e observá-la. Da mesma forma, podemos perceber melhor nossos sentimentos e conscientizar-nos deles. Podemos "ver-nos" justo no momento em que nos sentimos irritados, entediados ou solitários. Quando não estamos tão atentos, identificamo-no com um sentimento e não vemos que ele é de natureza temporária: pensamos que somos e não que estamos frustrados ou deprimidos. Quando a tempestade passa, percebemos que aquele sentimento na verdade era transitório, mesmo que ele tivesse sido para nós a própria realidade enquanto estávamos entregues a ele. Por outro lado, quando estamos conscientes de nossos sentimentos, observamos claramente seu surgimento, seu impacto sobre nós e seu desvanecimento. Podemos também ter uma maior percepção do que estamos fazendo - das próprias sensações do corpo em ação e em repouso. Independentemente de isso poder ser bom ou mau, nosso corpo aprendeu a fazer muitas coisas no piloto automático. Por exemplo, somos capazes de dirigir e conversar ao mesmo tempo. Podemos estar pensando no que vamos dizer em seguida enquanto nos preocupamos com o horário de chegada. Enquanto isso, o corpo empreende todas as complicadas ações necessárias à direção do carro. Tudo isso pode se processar automaticamente e sem muita percepção, ou com percepção de uma parte ou de tudo que ocorre. Cada momento nos coloca diante da possibilidade de expandir nossa percepção -
com muitos benefícios:
~ Quando relaxamos e deixamos que a percepção aumente, ficamos menos presos ao que quer que seja que possa atrair-nos a atenção. Se sentíamos medo ou ansiedade ou estávamos perdidos em fantasias e devaneios, ganharemos objetividade e perspectiva em relação ao que estamos fazendo. Por conseguinte, sofreremos menos.
"À luz da percepção, c da pensamento, cada ato se torna sagrado." THICH NHAT HANH
~ Uma maior I' 're 'I' 'ao nos permite colocar mais de nós - e, as im, mai recur o - no problemas e dificuldades que possamos estar enfrentando. Seremos capazes de novas soluções, em vez de velhas reações baseadas nos mecanismos de nossa personalidade.
~ Uma maior percepção nos abre para um verdadeiro relacionamento com as pessoas e com o mundo que nos cerca. O prazer e a surpresa de cada novo momento passam a alimentar-nos e enriquecer-nos. Mesmo as experiências que normalmente consideraríamos desagradáveis ganham um novo sabor quando as vivenciamos com percepção. Além disso, usamos com muita freqüência a palavra ver, como, por exemplo, na frase: "É importante que vejamos os mecanismos de nossa personalidade". Contudo, é preciso esclarecer o que queremos dizer com essa palavra, da mesma forma que com a palavra percepção. Particularmente, é vital que compreendamos o que é que "vê" em n6s. Todos sabemos muito bem tecer comentários a nosso próprio respeito e analisar nossas experiências. Nesses casos, uma parte de nossa personalidade está criticando ou comentando outra parte, como se dissesse: "Não gosto dessa parte de mim" ou "Acabo de fazer um belo comentário", e assim por diante. Esse tipo de comentário interior não costuma levar a nada além de inflação, esvaziamento e empobrecimento da estrutura do ego - e, finalmente, a uma guerra interior. Não é esse tipo de "visão" que queremos cultivar. "Ver" não é tampouco uma compreensão puramente intelectual. O intelecto certamente tem sua parte; não queremos insinuar que não precisamos da mente no processo de transformação. Mas a parte de nós que vê é algo mais onipresente e, no entanto, fugidio. É algo que às vezes é chamado de testemunha ou observador interior: nossa percepção plena, viva, aqui e agora, capaz de apreender experiências em vários níveis diferentes.
APRENDER A "OBSERVAR E DEIXAR DE LADO" Uma das habilidades mais importantes que precisamos cultivar ao embarcar na jornada interior é a de "observar e deixar de lado" os hábitos e mecanismos da personalidade que nos aprisionam. Nossa máxima é enganosamente simples. Ela significa que precisamos aprender a observar-nos, vendo o que surge em nós a cada momento, bem como o que nos distrai do aqui e agora. Devemos simplesmente observar o que encontrarmos, seja ele agradável ou não. Não devemos mudá-lo nem criticar-nos pelo que foi descoberto. Quanto mais plenamente presentes estivermos em relação a tudo que encontrarmos em nós, mais flexíveis se tornarão as restrições impostas pela personalidade e mais a nossa Essência poderá manifestar-se.
"Não temo d melhorar nu • Ao contrário do que pode crer o ego, nao eab a temos apenas de abandonar aqUi nós reparar-nos nem transformar-nos. Com efeito, um lo que nos bloqueia o coraçao." dos maiores obstáculos à transformação é a idéia de JACK KORNFIIII) que podemos "consertar-nos". Ela naturalmente levanta algumas questões interessantes. O que achamos que precisa ser consertado e que parte de nós se arroga o direito de consertar a outra parte? Que partes são o juiz, o júri e o réu, respectivamente? Quais os instrumentos de punição ou reabilitação e que partes de nós os aplicarão a que partes? Somos programados desde a mais tenra infância a acreditar que precisamos nos superar, nos esforçar mais e desconsiderar as partes de nós mesmos que as demais partes não aceitam. Nossa cultura e nossa educação lembram-nos constantemente que poderíamos ser mais bem-sucedidos, desejáveis, seguros ou espiritualizados se mudássemos alguma coisa em nós. Em resumo, aprendemos que devemos ser diferentes do que realmente somos, com base em alguma fórmula recebida pela mente. A idéia de que basta descobrirmos e aceitarmos quem na verdade somos contradiz quase tudo que nos ensinaram. Sem dúvida, se estivermos fazendo alguma coisa prejudicial - como abusando de álcool e drogas, estabelecendo relacionamentos destrutivos ou dedicandonos a atividades criminosas -, será necessário parar para que possamos dar início ao trabalho da transformação. Mas o que geralmente nos permite mudar não é arenga nem punição e sim o cultivo da percepção, tranqüi"O mundo surge por meio do la e concentrada, para que possamos ver o que nos sentidos. Por meio de nossas re.\ está induzindo ao que é prejudicial. Quando percebeções, criamos ilusões vãs. Sem rea mos não só os maus hábitos, mas também as partes de ções, o mundo torna-se claro." nós que gostariam de ver-nos pelas costas, algo inteiBUDA ramente novo entra em jogo. Quando aprendemos a estar presentes na vida e a abrir-nos para o momento, começam a acontecer milagres. Um dos maiores é a possibilidade de abandonar num minuto um hábito que nos atazanou a vida inteira. Quando estamos realmente presentes, podemos renunciar a velhos hábitos porque já não somos os mesmos. O milagre que podemos ter por certo é o milagre de ver a cura de nossas mais antigas e profundas feridas pela ação da percepção. Se usarmos este mapa da alma para seguir até o fundo do coração, o ódio se transformará em compaixão; a rejeição, em aceitação; e o medo, em maravilhamento. Lembre-se sempre que, além de ser um direito, é seu estado natural ser sábio e no-
bre, amoroso e generoso, estimar a si mesmo e aos outros, ser criativo e renovar-se constantemente, ter com o mundo um compromisso de reverência e entrega, ter coragem e contar consigo mesmo, regozijar-se e realizar-se, ser forte e potente, gozar de paz de espírito e presenciar o eterno mistério da pr6pria vida.
A IDENTIFICAÇÃO E O OBSERVADOR INTERIOR À medida que ganharmos
experiência de presença e auto-observação, notaremos o desenvolvimento de uma faceta aparentemente nova de nossa percepção: uma profunda capacidade de "testemunhar" mais objetivamente nossa própria experiência. Como já dissemos, essa faceta da percepção é denominada de observador interior, a qual nos permite observar - simultaneamente e sem comentários ou julgamentos - o que está ocorrendo dentro de nós e à nossa volta. O observador interior é necessário à transformação devido a um mecanismo psicológico que Gurdjieff chamou de "identificação", o qual é um dos meios principais de que dispõe a personalidade para criar e sustentar sua realidade. A personalidade pode identificar-se com praticamente qualquer coisa - uma idéia, um corpo, um anseio, um põr-do-sol, um filho, uma canção. Ou seja, KRISHNAMURTI em qualquer momento no qual não estejamos plenamente despertos e no presente, nosso senso de identidade provém daquilo a que estejamos atentos. Por exemplo, se estivermos preocupados, concentrando-nos numa reunião que está por acontecer, é como se já estivéssemos vivendo a reunião (embora seja uma reunião imaginária), em vez de viver o que realmente está acontecendo no momento. Ou, se estivermos identificados com uma reação emocionalpor exemplo, a atração por uma pessoa -, é como se nos tomássemos essa atração. Ou, se nos sentirmos traídos por uma crítica voz interior, não podemos nos separar dessa voz.
"A identificação (... ) é uma forma de fuga do eu."
EMPURRÕES ESPIRITUAIS Independentemente de seu tipo, há determinadas coisas que você pode fazer para dar um "empurrão" em seu crescimento pessoal e espiritual. Abaixo, uma lista de áreas problemáticas relacionadas a cada tipo, embora todos nós nos vejamos diante delas de vez em quando. Portanto, se quiser avançar em seu trabalho interior, atente o mais que puder para os seguintes padrões:
>>>>>>>>>-
Fazer juízos de valor, condenar a si e aos outros (Um) Entregar aos outros o que para si tem mais valor (Dois) Tentar ser diferente do que realmente é (Três) Fazer comparações Interpretar
negativas (Quatro)
demasiadamente
a própria experiência
(Cinco)
Depender do apoio de algo exterior a si mesmo (Seis) Prever o que fará em seguida (Sete) Tentar forçar ou controlar a própria vida (Oito) Insistir em não se deixar afetar pelas próprias experiências
(Nove)
II
Quando tranqüilizamos a mcnl " mesmo que seja só um pouco, percebemos o quanto nossos estados fluluam de um momento para o outro. Num instante tempo." eSlamos pensando sobre o trabalho, no outro vemos JONATHAN WII alguém cruzar a rua que nos faz lembrar um antigo amor. Momentos depois, estamos lembrando de uma canção dos tempos de colégio, até que passa um carro e faz espirrar em cima de no a água de uma poça. Imediatamente sentimos raiva do idiota que estava dirigindo c não pensamos em outra coisa até que percebemos que só um chocolate nos fará sen tir melhor. E por aí vai. A única coisa que não muda é a tendência da personalidade a identificar-se com cada um dos sucessivos estados. A percepção se expande e contrai como um balão, mas a identificação sempre nos torna menores. Talvez já tenhamos percebido que, quando estamos identificados com alguma coisa, nossa percepção do ambiente imediato diminui enormemente. Temos menos consciência dos outros, do meio ambiente e do nosso próprio estado de espírito. Simplificando, quanto mais identificados estivermos, mais contraída estará nossa percepção - e mais distantes estaremos da realidade.
CONTINUUM DE PERCEPÇÃO Para este exercício, você precisará de um relógio e, se possível, um gravador. Escolha um local onde possa sentar-se confortavelmente e observe-o. Por cinco minutos, acompanh{ o melhor que puder sua própria atenção, dizendo o nome de todas as coisas em que reparar. Você poderia dizer, por exemplo: "Estou percebendo a forma como a luz incide sobre a part'de. Agora observo que gostaria de saber por que olhei para a parede. Percebo que estou con traindo meu ombro direito e que estou me sentindo nervoso" e assim por diante. Você pode gravar suas observações ou fazer este exercício com outra pessoa. Seja como for, mesmo que não faça nem uma coisa nem outra, veja se consegue discernir algum padrão específico em sua forma de perceber. Você se concentra mais nos pensamentos? No ambiente? Nas sensações? Nos sentimentos e reações? Há recorrência de algum tema?
Com o tempo, a identificação com um determinado conjunto de qualidades (como a força, a empatia, a tranqüilidade ou a espontaneidade, para citar apenas algumas) se fixa e a noção de eu característica de nosso tipo se estabelece. Os sentimentos e estados que constituem nossa noção de eu são aqueles que acreditamos necessários à realização de nosso Desejo Fundamental. Quanto mais identificados com essa noção de eu, mais presos nela ficamos e mais esquecidos de que existem outras opções e outros modos de ser. Começamos a crer que somos esse padrão. Concentramo-nos apenas em determinadas qualidades do total de nosso potencial humano, como se disséssemos: "Estas qualidades são minhas, mas aquelas não. Sou assim, não assado". Dessa forma, criamos uma auto-imagem, uma autodefiniçãoum tipo de personalidade previsível.
I
IDENTlFICAÇOES
llpo 1
2
3
4
5
6
7
S
9
BÁSICAS DOS TIPOS
Forte identificação com: O superego, com a capacidade de avaliar, comparar, medir e discernir coisas e experiências. Resistência ao reconhecimento de tensões motivadas pela raiva. Sentimentos motivados pelos outros e sentimentos baseados nas reações que despertam nas pessoas. Resistência ao reconhecimento dos próprios sentimentos e necessidades. Uma auto-imagem criada em reação ao que percebe como admiração da parte das pessoas. Resistência ao reconhecimento de sentimentos de vazio e de auto-rejeição. A sensação de alteridade e a de possuir defeitos e com as reações emocionais. Resistência ao reconhecimento de qualidades positivas autênticas em si mesmo e a tornar-se como os outros. A sensação de ser um observador frio e distante do mundo, e não parte dele. Resistência ao reconhecimento da presença e do estado físicos, a sentimentos e necessidades. A necessidade de responder e reagir à ansiedade interior diante de uma falta de apoio percebida. Resistência ao reconhecimento de apoio e da própria orientação interior. A sensação da emoção proveniente da antecipação de futuras experiências positivas. Resistência ao reconhecimento do próprio sofrimento e da ansiedade. A sensação de intensidade decorrente da resistência ou desafio às pessoas e ao meio. Resistência ao reconhecimento da própria vulnerabilidade e necessidade de cuidados. A sensação de estabilidade interior decorrente do distanciamento de impulsos e sentimentos intensos. Resistência ao reconhecimento da própria força e capacidade.
Para manter a seguinte auto-imagem: acessível sensato objetivo
moderado prudente dotado de moral
"bom" racional
amoroso afetuoso desinteressado
atencioso solícito gentil
carinhoso compassivo
admirável desejável atraente
incomparável bem-ajustado eficiente
dotado de "potencial ilimitado"
sensível diferente singular
consciente de si mesmo delicado intuitivo
tranqüilo e profundo honesto consigo mesmo
perspicaz "esperto" curioso
auto-suficiente observador invulgar
alerta objetivo
confiável responsável digno de confiança
digno de amor "normal" cuidadoso
previdente questionador
entusiasta dono de espírito livre espontãneo
alegre ávido sociável
cheio de energia positivo
forte assertivo direto
hábil ativo tenaz
resistente independente
tranqüilo relaxado estável
constante delicado natural
fácil de agradar amigável
o Medo trolado ·c
dcfend
do 'I ipo OitO, )lOI •. (:11I1'10, e o ti ' s'r magoado
hlndamcntal
por outras
p
soa
ou pela vida e o sc u Desejo Fundamental
r- e. Proteger-se
e contar
ver ai , já que todos precisamos não sejamos
do Tipo Oito.
nas qualidades
então
começam
a usá-las
o MEDO
começam
nessa tentativa
sua firmeza
e reforçar
uni
me mo qu . a concentrar-se
de prote
ão.
·lcs
e sua força de vontade
a identidade
e
de seu ego.
DE ESTAR PRESENTE
É inevitável abertos
estamos
em si que os ajudarão
para desenvolver
humanas
física e emocionalmente,
desse tipo, porém,
sua força, sua perseverança,
que fiquemos
do que algo incõmodo temos
mesmo são necessidade
proteger-nos
Os jovens
que encontram
descobrem
consigo
OIll'OIl
o dc protegeI
para
"abrindo
ansiosos,
nós mesmos. o invólucro"
de. Não devemos
desanimar,
so de transformação
nos man-
Isso ocorre de nossa
personalida-
pois um certo grau de ansiedade
a vivenciar
Isso explica
OTALMUDI
porque
é um bom sinal. Quando
fesas, começamos
"E se não agora, quando?"
pressentin-
possa surgir, quando
diretamente
por que é possível
deixamos
ao longo
para trás nossas
os sentimentos
que evitamos
viver experiências
espirituais
do procesvelhas
de-
a vida toda.
gratificantes
e,
em seguida, voltar a estados reativos, negativos ou receosos. O processo de crescimento implica um movimento constante entre o abandono de antigos bloqueios, a abertura para novas possibilidades e o encontro de níveis de bloqueio mais profundos. Embora pudéssemos ser obtido
desejar
que o crescimento
com um ou dois grandes
cesso ao qual nos devemos da a nossa psique
muns
construir
quanto disso
adianta.
menos
preparados Quando
São co-
levamos sabedoria
muitos
anos
para
esperar
desmontá-las
e não permitirá
que renunciemos
que vejamos
ao que quer
da noite para o dia. nada a nosso respei-
que seja) antes
de estarmos
real-
para tal.
se começa
importantes
percepções,
RUMI
espiritual,
um trabalho ficar parado,
como esse, é comum "olhando
o próprio
ra o teto. Temos a idéia de que estar mais presentes verdade,
espelho?"
prees-
e o estabelecimen-
o progresso
do ego e não podemos
sente seja simplesmente blemas
até que to-
"Se você se irrita com qualquer atrito, como é que vai limpar seu
um processo
e pacientes.
ao crescimento
A alma tem sua própria mente
e pudesse
é que se trata de um pro-
vezes e em várias situações
as expectativas
para medir
as defesas
to (muito
muitas
é também
delicados
de frustração,
to de cronogramas mas nada
espiritual
que sejamos
as reações
tabelecidas
submeter
fosse mais linear
a verdade
se reorganize.
O crescimento que requer
espiritual
progressos,
o que ocorre
da vida
-
seremos
é o contrário:
mais precisos.
"aéreos",
ficamos
o receio de que estar preumbigo"
nos impede inúteis
mais atentos
ou olhando
pa-
de lidar com os proe incompetentes.
e nossos
julgamentos
Na e
/I S /11\1 I) O '{ I/I I) () I N I /I ( til /I M /I
" m última análise, valemos para alguma coisa simplesmente pelo que de essencial incorporamos em nós, e se não o incorporamos, a vida é um desperdício."
Da mesma forma, muita gente pensa quc, se estivermos mais presentes, perderemos toda a maturidade ou a qualificação profissional duramente conquistada. Mais uma vez, o que ocorre é o oposto: quando estamos presentes, podemos fazer tudo melhor que JUNG nunca; além disso, adquirimos novas capacitações muito mais facilmente porque nossa concentração aumenta. Quando estamos atentos, a inteligência age de maneiras surpreendentes, fazendo-nos ir direto à informação ou habilidade necessárias à resolução do problema que temos à nossa frente.
Num nível ainda mais profundo, temos medo de estar presentes e de revelarnos na vida porque pensamos que isso nos fará reviver todas as feridas da infãncia. Temos medo de que, se ousarmos revelar nossa verdadeira natureza, ela não seja reconhecida ou amada, que ela possa ser rejeitada e humilhada, fazendo-nos vulneráveis ou levando as pessoas a temer-nos ou trair-nos. Temos medo de ser abandonados. Temos medo de que nossa preciosa alma seja desconsiderada ou machucada mais uma vez. E, no entanto, quando nos revelamos completamente, ganhamos paz e espaço imensos, além de tranqüilidade para viver. Descobrimos que estamos inteiros, vivos "Se apenas você acendesse a luz da percepção e observasse a si mesmo e tudo que o cerca ao longo do dia, se você se visse refletido no espelho da percepção da forma que vê seu próprio rosto refletido no espelho de sua casa, ou seja, exatamente como ele é, sem o menor acréscimo ou distorção, e se você observasse esse reflexo sem julgamentos nem condenações, veria um sem-número de mudanças maravilhosas se processar em você. Só que você não poderá controlá-Ias nem planejálas com antecedência; não é você quem resolve como e quando elas devem ocorrer. Somente essa percep(.io que não julga pode curar, mudar e fazer alguém crescer. Mas a seu próprio modo e em seu próprio ritmo." ANTHONY
DEMELLO,
THE WAYTO
LOVE
e ligados ao mundo que nos cerca. Não há por que não viver assim, a não ser pelas razões que a personalidade nos dá - razões com certeza parciais e interessadas.
A PERCEPÇÃO
LEVA À PRESENÇA
Se continuarmos com esse processo, atentando para o que é verdadeiro - para o que está acontecendo neste exato momento -, começamos a notar que uma sutil Presença permeia todo o espaço que existe dentro e fora de nós. Ela é leve, delicada e prazerosa e pode dar ensejo ao surgimento de muita coisa boa. Assim, quando nos concentramos na vivência do momento presente, somos preenchidos pela Presença. E, na verdade, veremos que essa Presença é o que essencialmente somos. O mais impressionante é que essa Presença sempre nos diz o que em nós nos impede de estar mais presentes. Quanto mais presentes estivermos, mais nos aperceberemos das partes de nós que não se relaxam, partes que ainda não ocupamos plenamente. Quanto mais conseguimos relaxar, mais conscientes ficamos do sutil movimento da Presença, preenchendo-nos e
7
rod ando nos. J alvcz o melhor cJa PCI nlall('ll"1 Ullll ssa imprc ao scm rotula la ncm pensar dema iado a seu respeito. om o tempo, o que é vago e sutil tornar-seá mai claro e nítido, à medida que novas camadas do Ser se revelarem a no . A Presença irrompe em nossos devaneios e identificações o tempo todo. Porém, devido às estruturas criadas pela personalidade, não conseguimos fincar pé e per ma necer presentes. Quanto mais fundo entrarmos no transe do ego, mais "carregados" se tornam os mecanismos de nossa personalidade, como se fossem ímãs dotado dc feroz e desesperada atração. Todavia, se nos sintonizarmos com a vibrante natureza da Presença e virmos o enorme investimento de energia de vida que fazemos nos "projetos" da personalidade, teremos uma saída. Ao mesmo tempo que não podemos simplesmente resolver estar presentes, sem essa resolução a Presença é impossível. Então como pode alguém que está imerso em transe sair do próprio transe? É evidente que uma empresa tão heróica é quase impossível sem o apoio e os instrumentos adequados. Em capítulos subseqüentes, veremos como um sistema de compreensão profunda como o Eneagrama e, mais que isso, a prática diária do cultivo da percepção e da Presença, podem contribuir para o despertar de uma pessoa. Além disso, nesses capítulos sugeriremos vários instrumentos e várias formas de apoio que podem funcionar como "despertadores" para o nosso transe. Quanto mais escutarmos esses "chamados", mais Presença teremos Ce mais provável será que nos despertemos). Mas isso requer muita prática. Não se engane: esse é um trabalho para a vida inteira. Porém, quanto mais momentos de despertar conseguirmos ter, mais momentum terá nosso processo de despertar: algo estará depositado em nós - um grão de areia, o núcleo de uma pérola - que não se perde quando retornamos ao estado normal. Para saber quando estamos despertos, há três características para as quais podemos atentar: L Vivenciamos plenamente nossa Presença enquanto seres vivos, aqui e agora. Sabemos que alguém está aqui; sentimos nossa substancialidade, nosso "ser", e assim cravamos os pés no momento. Além disso, isso ocorre não por estarmos imaginando-nos de um ponto de vista exterior, mas sim porque estamos "dentro" da experiência, totalmente ligados às sensações do corpo, desde a cabeça até os pés. Não há nenhuma resistência à realidade do momento. 2. Absorvemos as impressões do ambiente externo e interno completamente e sem julgamentos nem reações emocionais. Somos capazes de observar os vários pensamentos e sentimentos que passam por nossa percepção sem nos prender a nenhum deles. Interagimos com a vida a partir da tranqüilidade interior, não da ansiedade. Nossa atenção volta-se para o que está acontecendo no momento, sem sonhar com o passado nem fantasiar com o futuro ou qualquer outra coisa. 3. Participamos plenamente do momento, deixando-nos tocar pelas impressões à nossa volta, vivenciando intensamente a riqueza e a sutileza da vida. Somos sinceros, sem artifícios nem inibições. A cada instante, vivemos a identidade como algo inteiramente novo. Estamos sempre em busca de alguma fórmula, regra ou oração que resolva os problemas. Mas não há nada que substitua a Presença. Sem ela,
I NI A(.t{AMA
nao ha ncnhuma ora ao, mcditaçào, mestre nem técnica neste mundo que possam nos transformar. É por isso que podemos passar anos e anos observando as práticas de nossa religião e, ainda assim, não conseguir personificar as nossas convicções. Podemos ter experiências extraordinárias e momentos em que nos sentimos livres dos grilhões da personalidade, porém, mais cedo ou mais tarde - e, em geral, muito mais cedo do que gostaríamos -, voltamos a viver como antes. Isso é assim porque não entendemos a importância vital da Presença: ela não é, nem pode ser, parte da personalidade ou de sua ordem do dia. "O Espírito sempre está presente, assim como o sol sempre brilha por trás das nuvens." DAN MILLMAN
UM CO
A boa notícia é que a Presença já está aí, mesmo que a percepção que temos dela tenha sido limitada por nossa preocupação com os estreitos interesses da personalidade. Quanto mais valorizarmos, cultivarmos e fortalecermos a percepção, mais claramente as qualidades mais profundas de nossa natureza Essencial se manifestarão.
VITE À ABUNDÂNCIA
O Eneagrama nos lembra os diferentes elementos ou qualidades que compõem um ser humano inteiro. Cada um dos convites seguintes se baseia nas virtudes simbolizadas pelos nove tipos; independentemente de qual seja o nosso, podemos aceitar todos eles. Convite
Viva por um Objetivo Mais Sublime
Lembre-se que é de sua verdadeira natureza ser sábio e ponderado. Convite 2
Convite 3
Convite 4
Convite 5
Convite 6
Convite 7
Convite 8
Convite 9
Cuidar de si mesmo e dos outros
Lembre-se que é de sua verdadeira natureza ser bom consigo mesmo e ter boa vontade e compaixão para com seus semelhantes. Desenvolver-se
e dar aos demais um exemplo
Lembre-se que é de sua verdadeira natureza ter prazer na própria vida e estimar e valorizar as pessoas. Abandonar o passado e renovar-se com as próprias experiências
Lembre-se que é de sua verdadeira natureza perdoar e usar tudo que estiver ao seu alcance para seu crescimento e renovação. Observar a si mesmo e aos outros sem julgamentos
nem expectativas
Lembre-se que é de sua verdadeira natureza ter os pés na realidade, contemplando as infinitas riquezas do mundo. Ter fé em si mesmo e confiar na bondade da vida
Lembre-se que é de sua verdadeira natureza ser corajoso e capaz de lidar com a vida sob quaisquer circunstâncias. Celebrar com alegria a existência e compartilhar
sua felicidade
Lembre-se que é de sua verdadeira natureza ser feliz e contribuir para que a experiência de todos seja rica. Defender-se e defenda
aquilo em que acredita
Lembre-se que é de sua verdadeira natureza ser forte e capaz de influir sobre o mundo de várias formas positivas. Levar ao seu mundo a paz e a cura
Lembre-se que é de sua verdadeira natureza ser uma fonte inesgotável de serenidade, aceitação e bondade.
CAPíTULO
5
o EU TRIÁDICO
SE OS SERES HUMANOS
conseguissem permanecer centrados em sua unidade Essencial, não haveria necessidade do Eneagrama. É universalmente reconhecido por todas as grandes tradições espirituais que a natureza humana é dividida é contrária a si mesma e ao Divino. ossa falta de unidade é, de fato, mais característica de nossa realidade "normal" que nossa unidade Essencial. Surpreendentemente, o símbolo do Eneagrama representa ambos os aspectos da natureza humana, em sua unidade (círculo) e na forma como se divide (triângulo e héxade). Cada parte do Eneagrama revela verdades psicológicas e espirituai acerca de quem somos, aprofundando a compreensão de nossa difícil condição, ao tempo em que sugere soluções para que a superemos. . . _ Neste capítulo, analisaremos as principais formas assumidas pela dIvIsa0 da unidade original da psique humana - as Tríades, diferentes grupos de três. Os nove tipos não são categorias isoladas, mas apresentam ricas e profundas inter-relações cujos sentidos ultrapassam
os meros tipos psicológicos.
As Tríades são importantes para o trabalho de AS TRíADES transformação porque indicam onde está nosso principal desequilíbriO. Elas representam os três maiores grupos de problemas e defesas do ego e revelam os principais meios pelos quais reduzimos
a percepção
e nos limitamos.
O primeiro agrupamento de tipos diz respeito aos três componentes básicos da psique humana: instinto, sentimento e raciocínio. De acordo com a teoria do Ene~grama, essas três funções relacionam-se a "Centros" sutis do corpo huma~o, e a fIxação da personalidade associa-se basicamente a um desses Centros. Os TIpOSOltO,
A IRIADEDOINSIINIO
Nove e Um constituem a Tnad do Instinto; os Tipos Dois, Três e Quatro formam a Tríade do Sentimento; e os Tipos Cinco, Seis e Sete são a Tríade do Raciocínio. Vale observar que a medicina atual também divide o cérebro humano em três partes principais: o bulbo cerebrala parte do cérebro que rege os instintos; o sisteA TRÍADE DO A TRtADE DO 5 4 RACIOCÍNIO ma límbico a parte responsável pelas SENTlME TO emoções; e o córtex cerebrala parte responsável pelo raciocínio. Alguns dos mestres do Eneagrama referem-se aos três Centros como cabeça, coração e vísceras ou como os Centros do raciocínio, sentimento e ação, respectivamente. 9
Independentemente do tipo, a personalidade contém os três componentes: instinto, sentimento e raciocínio. Como os três estão em interação, não podemos trabalhar um sem afetar os outros dois. Porém, para a maioria das pessoas - presa no mundo da personalidade, como quase todos nós - é difícil distinguir esses componentes. Nada na moderna educação nos ensina como fazer isso. Cada uma dessas Tríades representa um leque de capacidades ou funções Essenciais que foram bloqueadas ou distorcidas. A personalidade então procura preencher as lacunas onde nossa Essência foi bloqueada - a Tríade a que pertence nosso tipo indica onde estão as maiores limitações à Essência e onde é mais forte o recheio artificial da personalidade. Se pertencermos ao Tipo Oito, por exemplo, a qualidade Essencial bloqueada é a força. Assim, a personalidade tomou a frente e tentou imitar a verdadeira força, fazendo-nos agir com rispidez e afirmar-nos de forma às vezes inadequada. A falsa força da personalidade assume o controle e disfarça o bloqueio da verdadeira força diante até de nossos próprios olhos. Se não reconhecermos esse fato, não poderemos reconhecer nem recuperar nossa força autêntica, Essencial. Da mesma forma, cada tipo de personalidade substitui determinadas qualidades Essenciais por imitações com as quais nos identificamos e das quais buscamos extrair o máximo. Paradoxalmente, o fato de um tipo se inserir na Tríade do Sentimento não quer dizer que as pessoas desse tipo tenham mais sentimentos que as outras. O mesmo vale para os demais tipos: o fato de pertencer à Tríade do Raciocínio não significa que uma pessoa seja mais inteligente que as de outras Tríades. Na verdade, a função primordial de cada Tríade (instinto, sentimento ou raciocínio) é aquela em torno da qual o ego se fortaleceu mais e, por isso, ela é o componente da psique que me-
nos livremente pode funcionar.
OS PRINCIPAIS TEMAS DAS TRíADES A Trfade do Instinto Os Tipos Oito, ove e Um preocupam-se em oferecer resistência à realidade (criar 11l11l1l-~ p_I ra o eu baseados em tensões físicas). Esses tipos tendem a ter problemas com a agrcsslvld.ltil e a repressão. Por trás das defesas do ego, há bastante raiva. A Trfade do Sentimento Os Tipos Dois, Três e Quatro preocupam-se com a auto-imágem (prendem-se ao falso cu d personalidade). Eles crêem que as supostas qualidades da personalidade são sua vcrdadt Ir I identidade. Por trás das defesas do ego, há bastante vergonha. A Trfade do Raciocínio
Os Tipos Cinco, Seis e Sete preocupam-se com a ansiedade (sentem algo como uma ralta dI' apoio ou orientação). Eles adotam comportamentos que acham que aumentarão sua própllil segurança. Por trás das defesas do ego, há bastante medo.
A TRíADE DO INSTINTO
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PREOCUPAÇÕES:
Resi
I 11
cia e Controle do Ambien(('
A formação dos Tipos Oito, Nove e Um dá-se em ~ PROBLEMAS: Agressividadt torno a distorções nos instintos, a base de nossa força e Repressão vitaL A Tríade do Instinto preocupa-se com a inteli~ BUSCA: Autonomia gência do corpo, com a sobrevivência e a continuação ~ SENTIMENTO SUBJAC N da vida em seu sentido mais básico. TE: RAIVA O corpo tem papel crucial em todas as formas de trabalho espiritual autêntico, pois, quando se leva a percepção até ele, tem-se a base da Presença. A razão é óbvia: enquanto nossa mente e nossos sentimentos podem vagar pelo passado e pelo futuro, o corpo só pode existir no aqui e agora, no momento presente. Essa é uma das maiores razões para que praticamente qualquer trabalho espiritual significativo comece pela volta ao corpo e pela maior conexão com ele. Além disso, os instintos do corpo são as energias mais potentes com que podemos trabalhar. Qualquer transformação que se pretenda verdadeira deve obrigatoriamente incluí-los e, se não o fizer, certamente haverá problemas. O corpo possui incríveis inteligência e sensibilidade, além de linguagem e conhecimento próprios. As sociedades autóctones, como as tribos aborígenes australianas, mantêm uma relação mais aberta com a inteligência do corpo. Há registro de casos em que membros dessas sociedades foram capazes de saber, por meio de seu próprio corpo, que um parente a quilômetros de distância havia sofrido um acidente. Esse conhecimento proporcionado pelo corpo lhes permite ir diretamente à pessoa ferida e ajudá-la.
A 111 11() III A I 11) I N I A ( ,,~ A M A
"Todo o int res e PIrItuais são mantidos pela vida animaI."
Porem, nas sociedades modernas, a maioria das p ssoa e tá quase que inteiramente separada da sabedoria do corpo. O termo que a psicologia dá a esse feGEORGE SANTAYANA nõmeno é dissociação; em linguagem coloquial, o chamamos de alienação. Num dia tenso e movimentado, é provável que só notemos o corpo se sentirmos alguma dor. Por exemplo, normalmente nem lembramos que temos pés, a menos que os sapatos estejam apertados. Mesmo que a região das costas seja muito sensível, quase nunca nos damos conta dela, a não ser que estejamos recebendo uma massagem, exageremos na exposição ao solou soframos alguma lesão - e, às vezes, nem assim. Quando de fato nos assenhoreamos do Centro do Instinto, ocupando plenamente o corpo, ele nos dá uma profunda sensação de plenitude, estabilidade e autonomia ou independência. Quando nos afastamos da Essência, a personalidade tenta preencher o vazio deixado por ela, dando-nos uma falsa sensação de autonomia. Para conseguir isso, a personalidade cria aquilo que a psicologia chama de limites do ego. Com eles, somos capazes de dizer: "Isso sou eu e aquilo não é. Aquilo lá fora não é eu, mas esta sensação (ou pensamento ou sentimento) aqui sou eu". Em geral, pensamos que esses limites coincidem com a própria pele e, por isso, com as dimensões de nosso corpo físico, mas isso nem sempre se aplica. Isso porque quase sempre estamos sentindo tensões habituais, e não necessariamente os verdadeiros contornos do corpo. Podemos perceber também que quase não temos sensações em certas partes do corpo: elas nos parecem ausentes ou vazias. A verdade é que arrastamos conosco uma noção de eu baseada na sensação, a qual tem pouco que ver com a forma que o corpo realmente tem, como se coloca ou o que estamos fazendo. O conjunto de tensões interiores que gera nossa noção inconsciente de eu é a base da personalidade, a primeira camada.
PRESENTE
NO PRÓPRIO
CORPO
Neste momento, enquanto lê as palavras impressas nesta página, você é capaz de sentir seu corpo? Qual a posição em que ele se encontra neste exato instante? Quanto dele você é capaz de sentir? O que contribui para que você o sinta mais profundamente?
Embora todos os tipos recorram aos limites do ego, o Oito, o Nove e o Um o fazem por uma razão específica - eles tentam empregar sua vontade para afetar o mundo sem serem afetados por ele. Eles procuram influir no ambiente, recriá-lo, controlá-lo, detê-lo, sem que sua noção de eu seja influenciada. Em outras palavras, todos esses três tipos resistem à idéia de deixar-se influenciar pela realidade, cada um à sua maneira. Eles tentam criar uma sensação de completude e autonomia criando um "muro" entre aquilo que consideram o eu e o não-eu, embora a localização de tal muro varie conforme cada tipo e conforme cada pessoa.
O limites do ego dividem-se em duas categoria . A primeira refere-se ao que está fora. Ela geralmente corresponde ao corpo físico, embora nem sempre. Quando cortamos o cabelo ou as unhas ou quando extraímos um dente, não os consideramos mais parte de nós. Por outro lado, podemos subconscientemente considerar determinadas pessoas ou coisas como parte de nós - a casa, o parceiro, os filhos -, embora, evidentemente, eles não o sejam. A segunda categoria refere-se ao que está dentro. Por exemplo, dizemos que "tivemos um sonho", mas não achamos que somos o sonho. Alguns de nossos pensamentos e sentimentos também podem ser vistos como distintos de nossa identidade, enquanto nos identificamos claramente com outros. Sem dúvida, pessoas diferentes se identificarão com diferentes sentimentos e pensamentos. Alguém pode vivenciar a raiva como parte de si mesmo, ao passo que outra pessoa a verá como estranha a si mesma. Em todo caso, vale lembrar que essas divisões são arbitrárias e resultam de hábitos mentais. No Tipo Oito, o limite do ego está voltado basicamente para o que está fora, contrasta com o meio ambiente. A atenção também se concentra no que está fora. O resultado é uma expansão e um transbordamento da vitalidade do Tipo Oito no mundo. Seus representantes estão sempre empregando sua energia para impedir que algo se aproxime demais e os machuque. Sua forma de ver a vida é como se eles dissessem: "Nada vai me controlar. Ninguém atravessará minhas defesas para machucar-me. Manterei a guarda levantada". Quanto mais ferido na infância, mais inflexível o limite do ego e mais difícil a aproximação de alguém do Tipo Oito. As pessoas do Tipo Um também mantêm um limite que as separa do mundo exterior, mas elas estão muito mais preocupadas em manter seu limite interior. Todos temos facetas que reprovamos, que nos fazem sentir ansiosos e querer defender-nos contra elas. O Tipo Um investe uma grande energia tentando deter certos impulsos inconscientes, no intuito de impedilos de chegar à consciência. É como se seus representantes dissessem: "Não quero esse sentimento! Não quero ter essa reação ou aquele impulso!" Eles criam
"Quando você se descr V(' (111 explica ou simplesmente S( rHI seu 'eu', o que na verdade e l,l f.1 zendo - saiba você disso ou n, (l - é traçar uma linha ou linllll mental ao longo de toda a SII I área de experiência, e tudo qlll está dentro desse limite você n te ou chama de 'eu', enquanto (11 do que está fora você consid r.l 'não-eu'. Em outras palavras, li I auto-identidade depende inteir.1 mente de onde você traça es li nha ou limite ( ... )." KEN WILBII{
PONTOS DE REFERÊNCIA 00<" LIMITES DO EGO NA TRIADI' DO INSTINTO TIPO OITO: ENERGIA VOLTADA PARA FORA, CONTRA O MIIO AMBIENTE
TIPO UM: E ERGIA VOLTAD,\ PARA DENTRO, CO TRA 0<" IMPULSOS INTERNOS
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O Tipo Nove, o tipo central da Tríade (o tipo localizado no triângulo eqüilátero), tenta controlar seus limites do ego em ambas as áreas, tanto a interior quanto a exterior. No que diz respeito à interior, seus representantes não querem que certos sentimentos ou estados perturbem seu equilíbrio, Eles criam um muro contra partes de si mesmos, da mesma forma que os do Tipo Um, suprimindo fortes impulsos e emoções instintivos, Ao mesmo tempo, demarcam um rígido limite egóico contra o mundo exterior para não se machucarem, como as pessoas do Tipo Oito, Muitas vezes, adotam atitudes passivo-agressivas e fazem vista grossa para tudo que possa ameaçar-lhes a paz, Não é de admirar que muitas vezes aleguem cansaço, pois é preciso uma incrível quantidade de energia para resistir à realidade em ambas as "frentes", Se eles empregam a maior parte de sua vitalidade para manter esses limites, ela não estará disponível para um maior investimento no mundo, Todos esses três tipos têm problemas com a agressividade. (Apesar de todos os nove tipos de personalidade serem agressivos de diferentes maneiras, a energia da agressividade é um componente-chave nas estruturas do ego dos tipos Instintivos,) Às vezes a agressividade é dirigida para o próprio eu; às vezes, contra os outros. No curso do trabalho psicológico ou espiritual, essa energia agressiva muitas vezes emerge como uma forte sensação de raiva, A raiva é a reação instintiva contra a necessidade de suprimir-nos - a necessidade de fechar e restringir nossa vitalidade. O Tipo Oito tende a atuar a raiva; o Nove, a negá-la; e o Um, a reprimi-la, Podemos entender melhor a função da raiva por meio da experiência de uma criança, Todos nós, consciente ou inconscientemente, achamos que, quando crianças, não tivemos o espaço de que precisávamos para nos desenvolver plenamente. Quando começamos a explorar essa área, descobrimos que, sob o verniz do adulto, estamos suprimindo (ou até mais que isso: reprimindo) uma intensa raiva por esse abuso contra nossa integridade Essencial. (No aspecto positivo, a raiva é um meio de dizer: "Fiquem longe de mim para que eu tenha meu espaço! Eu quero e preciso ser pleno e independente".) O problema é que, se trouxermos esses problemas da infância para a vida adulta, continuaremos a pensar que precisamos proteger nosso "espaço pessoal" mesmo quando não há nenhuma ameaça real. Uma vez resolvidos esses problemas, a energia que impulsiona a raiva - bem como a que a mantém suprimida - pode ser liberada e redirecionada para outros objetivos mais gratificantes, inclusive a transformação.
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A TRíADE DO SENTIMENTO
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PREOCUPAÇÓ
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Falso Eu e à Auto-imagt'l11
Na Tríade do Instinto, vimos como na verdade ~ PROBLEMAS: Identidadl' I' pouco ocupamos o corpo e estamos realmente presenHostilidade tes com toda a vitalidade. Da mesma forma, raramen~ BUSCA: Atenção te ousamos estar inteiramente no coração, Quando o ~ SENTIMENTO SUBJA IN· fazemos, é quase sempre algo avassalado r, Assim, troTE: VERGON HA camos a força dos verdadeiros sentimentos por todo tipo de reação, Esse é o dilema central da Tríade do Sentimento: Tipos Dois, Três e Quatro, No nível mais profundo, a fonte de nossa identidade está nas qualidades do co ração. Quando ele se abre, sabemos quem somos e que "quem somos" não tem na da a ver com o que as pessoas pensam de nós nem com nosso passado. Sentimos um quê, um sabor único, algo que é íntima e indiscutivelmente nós mesmos, É por meio do coração que reconhecemos e apreciamos nossa verdadeira natureza, Quando estamos perto do coração, sentimo-nos amados e valorizados, Além disso, como pregam as grandes tradições religiosas, o coração revela que somos amor e valor. Nosso quinhão na natureza Divina significa não só que somos amados por Deus, mas que a presença do amor reside em nós - somos o conduto através do qual o amor vem ao mundo, Quando o coração se fecha e se bloqueia, não apenas nos afastamos de nossa verdadeira identidade, mas também deixamos de sentir-nos amados e valorizados, Essa perda é intolerável, e aí entra a personalidade, criando uma identidade substituta e procurando em outras coisas o senso de valor, geralmente buscando atenção e afirmação diante das pessoas,
o CENTRO
DO SENTIMENTO
Agora mesmo, enquanto lê o que está impresso nesta página, concentre-se em seu coração. Respire fundo, tente relaxar e procure sentir o próprio peito. Que sensações você identifica nessa área? O que sente no coração? Suavidade? Adormecimento? Dor? Qual o exato sentimento que tem agora? Se esse sentimento tivesse uma cor, uma forma ou um sabor, qual seria? Que efeito provoca este exercício na noção que você tem de si mesmo?
Assim, os três tipos da Tríade do Sentimento preocupam-se basicamente com o desenvolvimento da auto-imagem. Eles compensam a falta de uma relação mais profunda com as qualidades Essenciais do coração construindo uma falsa identidade e identificando-se com ela. Então apresentam essa imagem ao mundo (e a si mesmos) na esperança de que ela lhes traga amor, atenção, aprovação e valorização. Em termos psicológicos, o Dois, o Três e o Quatro são os tipos que mais se preocupam com a "ferida narcísica", isto é, com o fato de não terem sido valorizados pelo que eram quando crianças. Como não se pode deixar a infância sem algum tipo de ferida assim, quando adultos temos muita dificuldade em ser autênticos pe-
MAHARSH
FOCO DA AUTO-IMAGEM NA TRíADE DO SENTIMENTO TIPO DOIS: AUTO-IMAGEM APRESENTADA PARA FORA, PARA OS OUTROS
I
rante nossos semelhantes. Há sempre o 111 do de que, no fim das contas, sejamos mesmo vazios e indignos. O resultado trágico é que nós quase nunca realmente nos vemos uns aos outros ou nos deixamos ver, independentemente de qual seja nosso tipo. Em vez disso, mostramos uma imagem, como se disséssemos ao mundo: "Eis aqui quem sou - não é? Você gosta de mim, não?" As pessoas podem confirmar o que afirmamos (isto é, a nossa imagem), mas, enquanto nos identificarmos com a personalidade, algo que está num local mais profundo continuará sem confirmação. Os tipos da Tríade do Sentimento fornecem-nos três diferentes soluções para esse dilema: dedicar-se a agradar os outros para que eles gostem de você (Tipo Dois); conquistar coisas e destacar-se de alguma maneira para que as pessoas o admirem e aprovem (Tipo Três); ou criar uma história elaborada sobre si mesmo e dar uma importância tremenda a todas as suas próprias características (Tipo Quatro). Dois dos temas centrais nesta Tríade envolvem problemas de identidade ("Quem sou eu?") e problemas com a hostilidade ("Eu odeio você por não me amar da forma que eu quero!"). Como as pessoas dos tipos Dois, Três e Quatro inconscientemente sabem que sua identidade não é uma expressão de quem elas realmente são, reagem com hostilidade sempre que sua personalidade-identidade não é validada. A hostilida-
TIPO QUATRO: AUTOIMAGEM APRESENTADA PARA DENTRO, PARA SI MESMOS
de serve não apenas para desviar aqueles que poderiam questionar ou não legitimar essa identidade como também para defendê-las contra sentimentos de vergonha e humilhação mais profundos. O Tipo Dois busca ser valorizado perante os olhos dos outros. Ele quer ser querido; tenta obter reações favoráveis dando sua atenção e sua energia às pessoas. As pessoas deste tipo buscam reações positivas às suas tentativas de aproximação e, no intuito de aumentar sua própria auto-estima, mostram-se amigáveis, solícitas e bondosas. O foco de seus sentimentos é externo, está nos outros. Porém, em decorrência disso, elas costumam ter dificuldade em discernir seus próprios sentimentos
e distingui-los
dos dos demais.
Além disso, sentem-se freqüentemente pouco reconhecidas, embora tentem, na m ' di da do possível, esconder a hostilidade que isso provoca. O Tipo Quatro é o oposto: sua energia e sua atenção voltam-se para dentro a fim de manter uma auto-imagem baseada em sentimentos, fantasias e histórias do passado. Sua personalidade-identidade concentra-se em ser "diferente", distinto de todo mundo e, por conseguinte, esse tipo costuma sentir-se distanciado das outra pessoas. Seus representantes tendem a criar e manter "climas", em vez de deixar que os sentimentos que os motivam venham à tona. Em seu aspecto menos saudável, eles se vêem como vítimas e prisioneiros do passado, acreditando que não há esp rança de mudar por causa de todas as tragédias e ofensas de que são alvo. Essa também sua forma de chamar a atenção dos outros e despertar pena e, assim, obter uma certa validação. O Tipo Três, o tipo central desta Tríade (aquele que está situado no triângulo eqüilátero), dirige sua atenção e sua energia tanto para dentro quanto para fora. Como o Tipo Dois, o Três também precisa da reação favorável e da confirmação dos outros. As pessoas deste tipo buscam a valorização essencialmente pela realização: elas criam idéias sobre como seria uma pessoa de valor e então tentam tornar-se essa pessoa. Mas também se entregam a muita "conversa com os próprios botões", na tentativa de criar e manter um retrato interior coerente de si mesmas, como as do Tipo Quatro. Elas estão sempre sob o risco de "acreditar em seus próprios informes" mais que na verdade. Apesar das várias imagens apresentadas, no TIPO TRÊS: AUTO-IMAGEM APRESENTADA TANTO PARA SI fundo esses tipos não acham que têm valor. Entre as QUANTO PARA OS OUTRO prioridades de suas personalidades, está a tentativa de esconder isso deles e dos demais. O Tipo Dois extrai seu amor-próprio de afirmações como: "Sei que tenho valor porque há quem me ame e valorize. Faço o bem para os outros e eles me apreciam". O Dois é um tipo composto de salvadores. No extremo oposto, está o Tipo Quatro, de "salvados". Eles dizem a si mesmos: "Sei que tenho valor porque sou único e diferente de todos. Se alguém se preocupa em aliviarme a aflição, é porque devo valer a pena". O Tipo Três é o exemplo, o que não precisa de salvamento, como se dissesse: "Sei que tenho valor porque faço tudo como manda o figurino - não há nada de errado comigo. Tenho valor por causa de minhas realizações". Apesar de seus diferentes métodos para "criar auto-estima", todos três carecem de um amor apropriado ao eu. Se os tipos da Tríade do Instinto estão tentando administrar a raiva, os da Tríade do Sentimento estão tentando administrar a vergonha. Quando não encontramos espelho para nossas qualidades autênticas, Essenciais, na tenra infância, chegamos à conclusão de que há algo errado conosco. O sentimento que resulta é a vergonha. Tentando usar a auto-imagem para sentir que têm valor, esses tipos esperam conse-
guir fugir de ntimcnlOS dc vcrgonha: o Dois torna-se ultrabondo o, bu ando ser carinhoso e útil para LOdos;o Três se torna perfeito em seu desempenho e em suas realizações; o Quatro dramatiza suas perdas e mágoas e vê-se como vítima.
A TRíADE DO RACiOcíNIO
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PREOCUPAÇÕES: Estratégias e Convicções
Se a Tríade do Instinto concentra-se em manter uma noção sentida do eu e a do Sentimento, em manter uma identidade pessoal, a do Raciocínio dedica-se PROBLEMAS:Insegurança e a encontrar algo que lhe dê apoio e orientação interior. Ansiedade Os sentimentos predominantes nos Tipos Cinco, Seis BUSCA:Segurança e Sete são a ansiedade e a insegurança. Dito de outra SENTIMENTO SUBJACENforma, os tipos da Tríade do Instinto estão preocupaTE: MEDO dos em oferecer resistência contra aspectos do presente; os da Tríade do Sentimento voltam-se para o passado porque a auto-imagem se constrói de lembranças e interpretações do passado; e os da Tríade do Raciocínio estão mais preocupados com o futuro, como se perguntassem: "O que vai acontecer comigo? Como vou sobreviver? Como posso impedir os reveses? Como sigo adiante na vida? O que tenho de fazer para enfrentar os problemas?" A Tríade do Raciocínio distanciou-se daquela faceta de nossa verdadeira natureza que algumas tradições espirituais chamam de mente tranqüila. Ela é a fonte de orientação interior que nos permite perceber a realidade exatamente como é e tornar-nos receptivos JOSEPH CAMPBELL para o saber interior que pode guiar nossos atos. Mas, da mesma forma que raras vezes estamos plenamente em nosso corpo e em nosso coração, raras vezes temos acesso ao caráter tranqüilo e vasto da mente. Pelo contrário: para a maioria das pessoas, a mente é uma grande tagarela interna, razão pela qual é preciso passar anos a fio em monastérios e retiros para que consigam acalmar a mente irrequieta. Na personalidade, a mente não é tran-
"Precisamos dispor-nos não só a nos livrar da vida que planejamos, como também a levar a vida que nos espera."
O CENTRO DO RACIOCÍNIO Procure relaxar e aproximar-se mais das sensações e impressões que tem neste exato momento. Tente captar realmente a sensação de estar vivo dentro de seu próprio corpo neste instante. Não visualize - apenas deixe-se vivenciar o que isso lhe proporciona. À medida que vai serenando, você provavelmente perceberá que sua mente se torna menos "barulhenta". Continue por alguns minutos com esse processo. Permaneça com suas sensações e impressões imediatas e veja qual o efeito sobre seu raciocínio. À medida que sua mente se acalma, como você classifica sua percepção: mais clara ou mais confusa? Sua mente parece-lhe mais aguçada ou obnubilada?
qüila nem naturalmcnte "sábia" - ela está sempre tcntando descobrir alguma -"tra tégia ou fórmula para poder fazer o que quer que seja que julgue melhor para nós As pessoas dos Tipos Cinco, Seis e Sete não conseguem deixar a mentc a 'al mar-se. Isso representa um problema porque a mente tranqüila nos permite cmil um profundo apoio; a certeza e a orientação interior provêm da mente tranqüila (' dão-nos confiança para atuar no mundo. Quando surge aí algum bloqueio, senti mos medo. Os tipos que pertencem à Tríade do raciocínio distinguem-se por suas reações ao medo. O Tipo Cinco reage fugindo da vida e reduzindo suas necessidades pessoais. Seus representantes se SENTIDOS DA "FUGA" NA TRÍADE DO RACIOclNIO crêem demasiado frágeis para viver sãos e salvos. Como, para eles, o único lugar seguro é a mente, acumulam tuTIPO CINCO: FOGE PARA do que acham que os ajudará a sobreviver até que esteDENTRO DEVIDO AO MI·I () jam prontos a voltar ao mundo. Além disso, acreditam DO MUNDO EXTERIOR não ter recursos suficientes com que atender às demandas da vida prática. Assim, batem em retirada até conseguir aprender e dominar algo que lhes permita sentir-se seguros o bastante para sair de seu esconderijo. O Tipo Sete, ao contrário, se joga de cabeça na vida e não parece ter medo de nada. A princípio, parece estranho que este tipo esteja na Tríade cujo sentimento predominante é o medo, já que exteriormente ele é tão intrépido. Apesar das aparências, contudo, seus representantes estão cheios de medo, só que não do mundo exterior: eles têm medo de seu mundo interior - de ver-se presos a dores e sofrimentos emocionais e, especialmente, à ansiedade. Assim, buscam uma válvula de escape na atividade e na antecipação dessa atividade. Eles inconscientemente tentam manter a mente ocupada para que suas mágoas e ansiedades não venham à tona. TIPO SETE: FOGE PARA No Tipo Seis, o tipo central desta Tríade (aquele FORA DEVIDO AO MEDO DO que ocupa o triãngulo eqüilátero), a atenção e a enerMUNDO INTERIOR gia dirigem-se tanto para dentro quanto para fora. Os representantes deste tipo sentem-se ansiosos por dentro e, assim, lançam-se à ação e à antecipação do futuro como os do Tipo Sete. Porém, depois que o fazem, acabam receando cometer erros e ser punidos ou não conseguir atender às expectativas despertadas - e, assim, como os do Tipo Cinco, "pulam de novo para dentro de si mesmos". Voltam a ter medo dos próprios sentimentos e então o ciclo reativo continua, com a ansiedade levando-lhes a atenção a ir de um lado para o outro como uma bola de pingue-pongue.
s tipos da Tríade do Raciocínio tendem a ter problemas relacionados com o que os psicólogos denominam "fase da separação" no desenvolvimento do ego. Essa é a fase, em tomo dos 2-4 anos, quando as crianças começam a se perguntar: "Como posso deixar o aconchego e a segurança de Mamãe? O que é seguro e o que é perigoso?" Em circunstâncias ideais, a figura paterna se toma o apoio e o guia, aquela pessoa que ajuda a criança a desenvolver suas capacidades e tomar-se independente. Os tipos desta Tríade representam as três possibilidades a que as crianças recorrem para negociar a fase da separação e superar a dependência. O Tipo TIPO SEIS: FOGE PARA DENTRO PARA EVITAR Seis busca alguém como a figura paterna, alguém forAMEAÇAS EXTERNAS E PARA te, confiável e dotado de autoridade. Assim, lida com FORA PARA EVITAR MEDOS a perda de orientação interior buscando-a nos outros. INTERIORES Está à espera de algum apoio para tomar-se independente, embora, ironicamente, tenda a depender da pessoa ou do sistema usado para encontrar a independência. O Tipo Cinco está certo de que não se pode contar com esse apoio ou confiar nele, então procura compensar a perda de orientação interior calculando e resolvendo tudo sozinho, mentalmente. Mas, como faz tudo "por sua própria conta", o Tipo Cinco crê que precisa reduzir a necessidade e o apego às pessoas se quiser conquistar a independência. O Tipo Sete tenta libertar-se procurando substitutivos para a proteção da mãe. Ele busca tudo aquilo que acredita poder fazê-lo sentir-se mais satisfeito e seguro. Ao mesmo tempo, reage à falta de orientação interior tentando todas as opções - como se, pelo processo de eliminação, pudesse descobrir a fonte de apoio e abrigo que secretamente procura. Os Grupos Hornevianos indicam o estilo social de cada tipo, bem como a maneira como eles tentam saGRUPOS HORNEVIANOS tisfazer suas necessidades fundamentais (conforme indicado pelo Centro da Tríade). Perceber as formas com que inconscientemente buscamos satisfazer nossos desejos ajuda-nos a livrar-nos de fortes identificações e despertar.
o
ESTI LO SOCIAL - OS
Além das três Tríades, há outro importante agrupamento (de três em três) dos tipos: os Grupos Hornevianos, que assim chamamos em homenagem a Karen Horney, psiquiatra que desenvolveu a teoria freudiana identificando as três principais maneiras pelas quais as pessoas tentam resolver os conflitos interiores. Poderíamos dizer também que os Grupos Hornevianos indicam o "estilo social" de cada tipo: o assertivo, o retraído e o aquiescente (em relação ao superego, ou seja, "obediente"). Os nove tipos se encaixam dentro desses três estilos principais.
PERSONALIDADE
E ESSfNCIA:
QUALIDADES CONTRASTANTES
Essência (Desperta)
Personalidade (Adormecida)
CENTRO DO RACIOCÍNIO Tagarelice mental Mente tranqüila Cálculos Orientação Estratégias, dúvida Certeza, lucidez Ansiedade e medo Apoio e estabilidade Antecipação Abertura para o presente (Visa o futuro) (Visa o aqui e agora) CENTRO DO SENTIMENTO Auto-imagem Histórias Emocionalismo "Climas" Adaptação para afetar terceiros (Visa o passado) CENTRO DO INSTINTO Limites Tensão, adormecimento Defesa Dissociação Irritação (Resistência ao presente)
Autenticidade Verdade Compaixão Perdão e fluxo Foco no próprio interior (Visa o aqui e agora)
Ligação com a vida Relaxamento, abertura, sensibilidade Força interior Centramento Aceitação (Aqui e agora)
Os assertivos (segundo Horney, 9 aqueles que "vão contra as pessoas") são Os Assertivos os Tipos Três, Sete e Oito. Eles são voltados para o ego e buscam expandi-lo. Rea2 7 gem ao stress e às dificuldades aumentando, reforçando ou inflando o ego. Diante dos obstáculos, em vez de recuar, retrairse ou buscar proteção em outras pessoas, 5 4 Os Retraídos procuram expandir o próprio ego. Todos esses três tipos têm problemas no procesOS GRUPOS HORNEVIANOS samento dos próprios sentimentos. Cada um dos Grupos Hornevianos tem uma noção do eu própria em relação às pessoas. Reconhecer e entender que essa "noção do eu" é falsa é muito importante para a percepção das principais características do ego. Um exemplo tomará isso mais claro: se você entrar numa sala cheia de gente, sentirá a si mesmo de uma
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dl'tl'lllllllada manl'II,\, SI \(I(r pl'Ilrnn'l ,\li glupo a""I'ltlvo, ua rea 'ão imediata "era ""u "OU o centro Sou o qUl' Impolla aquI Agora que heguei, algo vai acont'ccr". Os ass nivos autOl11alllamente sentcm 'lu tudo o que importa ocorre em fun ào dei As pessoas dos Tipo et c ito sentem-se assim naturalmente. Os que pertencem ao Tipo Sete entram numa sala cheia e ubconscientemente pensam: "Cheguei, pessoal! Agora as coisas vao 'c quentar'!" Os que são do Tipo Oito subconscientemente pensam: "Pois b 111, aqui estou. Quero ver como vocês lidarão comigo". Eles "ocupam" o e pa o c peram que os outros reajam à sua presença. Já as pessoas do Tipo Três não têm tanta facilidade ou o hábito de sentir-se o centro porque, como já 'vimos, ecretal11cnte dependem da atençào alheia para sentirse valorizadas. Na medida do po IV I, elas tentarão sutilmente fazer com que os outros as vejam com bons olho, de modo a sentir-se no centro, como se dissessem: "Vejam o que consegui. Digam-mc se não tenho valor". Os aquiescentes (segundo Ilorney, aqueles que "vão ao encontro das pessoas") são os Tipos Um, Dois e Seis, Os tres compartilham a necessidade de ser úteis aos outros, Eles são os advogados, defcn ores, servidores públicos e trabalhadores dedicados. Os três reagem ao stress e a dificuldades consultando o superego para saber qual a atitude certa, perguntando-se: "Como posso atender às expectativas dos outros? Como posso ser uma pessoa responsável?" É importante
entender que os tipos aquiescentes não obedecem necessariamente aos outros, mas sim ao que manda seu superego. Esses três tipos procuram seguir as regras, os principios e os ditames interiorizados, aprendidos na infãncia. Por isso, costumam tornar-se - principalmente os Tipos Seis e Um - figuras de autoridade. (Às vezes, o Tipo Dois também se torna figura de autoridade, mas geralmente quando tenta ser uma figura paterna/materna boa ou aquela pessoa confiável, que aconselha os outros.) Quando entram numa sala cheia, as pessoas cujo tipo se insere no grupo dos aquiescentes pensam em si como sendo "melhores" que os outros, embora o expressem de maneira geralmente muito sutil. Quando entram na sala, os representantes do Tipo Um podem subconscientemente pensar: "Isto aqui está tão descuidado e desorganizado. Se eu fosse o encarregado, as coisas não estariam assim tão bagunçadas". Quando entram na sala, os do Tipo Dois pensam: "Coitada dessa gente! Ah se eu pudesse dar atenção a todos! Não me parece que estejam bem - precisam de mim!" Aproximando-se dos outros a partir da posição da "pessoa carinhosa" que se preocupa em ajudá-los, os representantes do Tipo Dois colocam-se automaticamente num papel superior: são "melhores" que todo mundo. Os do Tipo Seis já têm mais sentimentos de inferioridade que os dos Tipos Um e Dois, mas sentem-se "melhores" por suas identificações, afiliações e contatos sociais ("Nós, democratas, somos melhores que os republicanos." "Moro em Nova York, que é uma cidade melhor que Los Angeles." "Não há time melhor que o meu.")
s I('I/llItio\ (conforme Homey, aquele 'lu "vao para longe das Pl'''''O,h'') ".10 os Tipo uatro, inco e Nove. Esses tipos não distinguem muito o 'U 'on'>III'lIlr dos pensamentos, sentimentos e impulsos inconscientes, não proce ado". 'U 111 consciente está sempre aflorando à consciência por meio de fantasia e d van 'lO" Todos esses três tipos reagem ao stress fugindo da relação com o mundo pal,l um "espaço interior" dentro da imaginação. As pessoas do Tipo Nove fogem paI.! um Santuário Interior seguro e livre de preocupações; as do Tipo Quatro, para UIII Eu Fantasioso romãntico e idealizado; as do Tipo Cinco, para um complexo e cere bral Brinquedo Interior. Em outras palavras, todos eles conseguem facilmente "ba ter em retirada" e refugiar-se na imaginação. Esses tipos têm problemas em fixar-'>l' no físico e em passar da imaginação à ação. A noção de eu que imediatamente lhes vem quando entram numa sala é: "Nall tenho nada a ver com o que está acontecendo. Não sou como essas pessoas. Não 1111' encaixo aqui". Os Tipos Quatro e Cinco são os que mais distantes dos outros se cn tem. Reforçam sua noção de eu mantendo-se a distância e sendo diferentes. Numa sala cheia de gente, os do Tipo Quatro pareceriam tipicamente distantes e inacessl veis, agindo sempre de alguma forma "misteriosa". Por outro lado, se não estives sem com a disposição propícia, poderiam simplesmente ir embora, já que seu sen tido de obrigação social é tênue. ("Isso é demais para mim. Simplesmente não estou disposto a tanto.") Os do Tipo Cinco possivelmente não se importariam de estar lá, mas estariam igualmente bem em casa lendo um livro ou cuidando de suas coisas. Se permane cessem na sala, eles provavelmente se sentariam nas laterais e ficariam observando os demais. Seria mais fácil que se socializassem nessa situação se houvesse algul11 pretexto - por exemplo, o de fotografar o encontro. Os do Tipo Nove bem poderiam apreciar a reunião e até participar, mas a men te permaneceria longe. Eles talvez sorrissem e assentissem com a cabeça e, enquan to isso, estariam pensando numa pescaria. Poderiam também "dessintonizar-se" quase inteiramente e apenas acompanhar alguém que se encarregasse da interação social quase toda, enquanto eles permaneceriam benevolamente silenciosos ou bem-humoradamente passivos. Neste mesmo capítulo, vimos que as Tríades nos dizem o que cada tipo mai queria na infância. O que os tipos da Tríade do Instinto mais desejavam era a autonomia: eles buscavam a independência, a capacidade de afirmar a própria vontade e dirigir a própria vida. Os tipos da Tríade do Sentimento, por sua vez, queriam atenção: ser vistos e validados pelos pais. Finalmente, os tipos da Tríade do Raciocínio almejavam basicamente a segurança: ter a certeza de que o ambiente em que viviam era estável e seguro. Os Grupos Homevianos nos revelam qual a estratégia que cada tipo emprega para satisfazer suas necessidades. Os tipos assertivos (Três, Sete e Oito) insistem em obter o que querem - ou até mesmo o exigem. Sua atitude é ativa e direta quando vão em busca do que crêem necessitar. Os tipos aquiescentes (Um, Dois e Seis) ten-
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11\ I li)
I N I 1\ ( d~1\ M1\
lam conquistar algo, para is o apaziguando o superego. Eles se esfor am em ser "bonzinhos" para ver satisfeitas suas necessidades. Os tipos retraídos (Quatro, Cinco e Nove) fogem para obter o que querem. Eles se afastam dos outros para lidar com as próprias necessidades. Tomando o Eneagrama, podemos arrumar esses grupos de uma forma que caracteriza sucintamente o estilo e a motivação fundamental de cada tipo. Partindo dos tipos pertencentes à Tríade do Instinto, vemos que o Tipo Oito exige autonomia, o Nove se retrai para obtê-la (ter seu próprio espaço) e o Um tenta ganhá-la (achando que, se for perfeito, ninguém irá interferir em sua vida). Passando à Tríade do Sentimento, vemos que o Dois, um tipo aquiescente, tenta ganhar atenção (servindo aos outros e fazendo-lhes gentilezas). O Três, sendo um tipo assertivo, exige atenção (fazendo tudo que possa garantir-lhe o reconhecimento). E o Quatro, retrai-se em busca de atenção (na esperança de que alguém o descubra).
8, 9 e 1 querem AUTONOMIA
Retrai-se
5, 6 e 7 querem SEGURANÇA
5
4 Retrai-se
Retrai-se
2, 3 e 4 querem ATENÇAo
OS GRUPOS HORNEVIANOS COM AS MOTIVAÇÕES E OBJETIVOS DAS TRÍADES
o ESTILO
DE CONFRONTO
DAS DIFICULDADES OS GRUPOS
-
HARMÔNICOS
Na Tríade do Raciocínio, o Tipo Cinco se retrai para obter segurança ("Estarei a salvo se me mantiver a distãncia"), o Seis tenta ganhá-la ("Estarei a salvo se fizer o que esperam de mim") e o Sete a exige ("Irei em busca do que for preciso para sentir-me seguro").
Os Grupos Harmônicos são de transformação porque indicam se comporta quando não obtém o me indica a Tríade a que pertence). lam a principal forma de defesa contra a perda e a decepção.
úteis ao trabalho como cada pessoa que quer (conforAssim, eles reveda personalidade
Descobrimos ainda uma terceira maneira importante de agrupar os nove tipos. A esses agrupamentos denominamos Grupos Harmônicos. Cada um dos tipos primários (aqueles que se localizam no triângulo eqüilátero: Três, Seis e Nove) possui dois tipos secundários que se parecem bastante com ele em diversos aspectos _ e as pessoas muitas vezes se identificam erradamente devido às suas similaridades. Por exemplo, as pessoas do Tipo Nove, quando erram, costumam identificar-se como pertencentes ao Tipo Dois ou Sete; as do Tipo Três, como sendo do Tipo Um ou
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inca; e as do Tipo eis notoriamente erram classificando-se como perlcnCt'1111 .111 Tipo Quatro ou Oito. Mesmo que não haja linhas que conectem esses tipos no símbolo do EIH'i'g1,I ma, temas e problemas comuns os unem. Os Grupos Harmônicos nos dizem
A 1\1 1)( 1I11 A I J()
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0(,/ upo Reativo compoe 'do ipos is, Quatro e Oito. s tipos reagem emo ionalmente ao problemas e conOitos e têm dificuldade em saber o quanto confiar nas pessoas: "Preciso de você para saber como me sinto com relação a isto". Quando surgem problemas, eles buscam nos outros uma reação emocional que reOita sua preocupação. Em caso de conOito, os tipos reativos querem que as pessoas espelhem seu próprio estado emocional: "Se isto me perturba, deveria perturbá-lo
PRINCIPAIS TEMAS DO GRUPO DA ATITUDE POSITIVA Valoriza:
Evita ver:
Problemas com as necessidades:
2
7
9
Auto-imagem positiva: "Sou uma pessoa atenciosa, afetuosa". Concentra-se nas boas intenções.
As próprias carências, frustrações e ressentimentos.
necessidades dos outros; negligência das próprias.
Experiências positivas, prazer, atividade, emoção e diversão.
o sofrimento e o próprio vazio; a responsabilidade pelo próprio sofrimento e o alheio.
próprias necessidades; as alheias o fazem sentir-se logo sobrecarregado.
As qualidades
Os problemas com as pessoas queridas e o ambiente, além de sua própria falta de desenvolvimento.
positivas
dos demais e do ambiente. Idealiza seu mundo.
Ênfase excessiva nas
Ênfase excessiva nas
Sente-se subjugado pelas próprias necessidades e pelas dos outros. Não quer lidar com elas.
também!" Os tipos deste grupo têm fortes simpatias e antipatias. Quando há algum problema, logo se sabe. Nos conOitos, eles precisam lidar primeiro com seus sentimentos e, feito isso, geralmente as coisas se dissipam rápido e de uma vez por todas. Se não conseguirem dar vazão ao que sentem, porém, esses tipos podem tornar-se cada vez mais ressentidos e vingativos. Os tipos do Grupo Reativo também têm dificuldade em encontrar o equilíbrio entre a determinação 2 e a necessidade de independência e a necessidade de ser apoiados e cuidados pelos outros. Eles, ao mesmo tempo, confiam e desconfiam das pessoas: aceitar o apoio e o afeto das pessoas é um dos grandes desejos desses tipos, mas eles acham que isso seria o mesmo que perder o controle sobre si mesmos e as circunstâno PADRÃO HARMONICO 4-6-8: O GRUPO REATIVO cias. Eles têm medo de ser traídos, mas precisam de
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PRINCIPAIS TEMAS DO GRUPO DA
OMPETf:NCIA
Valoriza:
Lida com os sentimentos:
Relação com
1
O fato de ser correto, organizado e sensato. Concentra-se em padrões, em aperfeiçoar-se e conhecer as regras.
Reprimindo-os e negando-os. Os sentimentos são canalizados para a atividade, para a perfeição, e também podem traduzirse como rigidez no corpo.
Quer trabalhar COIll(l sistema. Ele lenta ~CI um "bom menino" e se irrita com os qu ' desconsideram as regras.
3
O fato de ser eficiente, capaz e brilhante. Concentra-se em metas e tenta ser pragmático e apresentar-se muito bem.
Reprimindo-os e esforçando-se por manter-se em atividade constante. A realização compensa sentimentos dolorosos. Busca em terceiros indicações quanto ao que deve sentir.
Quer trabalhar com (l sistema. Mas tambelll gosta de estar fora dele, rompendo regra~ (' buscando atalhos.
5
O fato de ser experiente e ter as melhores informações. Concentra-se no processo, em fatos objetivos e em manter a lucidez e o distanciamento.
Abstraindo-os e distanciando-se deles assim, mantém-se ocupado e cerebral, como se seus próprios sentimentos fossem de outra pessoa.
Rejeita o sistema e quer trabalhar por si, fora dele. Tem pouca paciênl"l,\ com regras ou trãmites.
PRI
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CIPAIS TEMAS DO GRUPO REATIVO
Busca:
Tem medo:
Lida com os outros:
4
Um salvador, alguém que o compreenda e dê apoio à sua vida e aos seus sonhos. Quer ser visto.
Do abandono - que ninguém se incomode com ele; de não encontrar apoio suficiente para tornar-se o que é.
Limitando-lhes o acesso para mantê-los interessados; bancando o "exigente" e aferrando- e aos que o apóiam.
6
Tanto independência quanto apoio. Quer alguém a quem recorrer, mas precisa ser "o mais forte".
De ser abandonado e não ter apoio, mas também de depender demais dos outros.
Mostrando-se comprometido e confiável e, ao mesmo tempo, mantendo a independência; entrega-sI', mas também se defende.
8
Independência e autosegurança. Quer depender o mínimo possível de alguém e contar sempre consigo mesmo.
De ser controlado e dominado pelos outros. Assim, teme a intimidade e a vulnerabilidade decorrentes do excesso de confiança e afeto.
Mantendo-se em guarda, impedindo que as pessoa~ se aproximem demais e protegendo-se das mágoa~ e da necessidade que tem dos outros.
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I N I A l 011A M A
Jecdback da pessoa para aber qual a posição que elas lhes dão. Assim, estão sempre à procura de aconselhamento e orientação (em busca de "pais") ou desafiando essa necessidade (mostrando-se "rebeldes"). Subconscientemente, os do Tipo Quatro querem ser tratados como filhos, ao passo que os do Tipo Oito querem o papel de pai/mãe e provedor. Os do Tipo Seis querem ambas as coisas, às vezes comportando-se como pais; às vezes, como filhos.
VISÃO RÁPIDA DOS GRUPOS HARMONICOS O Grupo da Atitude Positiva: Nega ter problemas
Nove: Dois: Sete:
"Que problema? Não vejo problema algum." "Você tem um problema. Estou aqui para ajudar você." "Pode ser que haja algum problema, mas comigo está tudo bem."
O Grupo da Competência: Dissocia-se dos sentimentos e resolve os problemas logicamente
Três: Um:
Cinco:
"Há uma ótima solução para isso - precisamos apenas pôr mãos à obra." "Tenho certeza de que podemos resolver isso como adultos sensatos e maduros." "Por trás disso há vários outros problemas - deixe-me pensar a respeito."
O Grupo Reativo: Reage com veemência e exige uma reação dos demais
Seis: Quatro: Oito:
"Sinto-me muito pressionado; preciso dar vazão a um pouco dessa pressão!" "Estou muito magoado e preciso expressar-me." "Estou muito aborrecido com isso e agora vocês vão me ouvir!"
CAPíTULO
6
Ao
DINAMICA E VARIAÇOES
o ENEAGRAMA
não é vago. Ele pode ajudar-nos a situar e personalizar nossa compreensão por meio de um conjunto ainda mais detalhado de distinções do que os nove tipos básicos. Cada tipo possui duas Asas e três Variantes Instintivas. Essas duas "lentes" permitem-nos concentrar-nos em nossos traços de personalidade com maior precisão e especificidade. Mas não é só isso: o Eneagrama é único entre as tipologias de personalidade pelo fato de apontar caminhos para o desenvolvimento. Ele assinala com precisão não apenas os padrões de nosso crescimento como também aqueles que nos criam problemas. Por meio dos Níveis de Desenvolvimento e das Tendências rumo à Integração e à Desintegração, podemos compreender a dinâmica de nossa personalidade - as formas como mudamos ao longo do tempo. As asas permitem-nos individualizar os nove tipos (mais gerais) do Eneagrama. Cada asa é um subtipo do tipo geral. Conhecendo a asa, podemos concentrar-nos nos probleNove com asa Oito mas que devemos enfrentar no caminho espiritual. Como os nove tipos arrumamse em torno de um círculo, qualquer que seja seu tipo básico, haverá sempre dois outros tipos ao lado dele. Um desses dois tipos será a sua asa. Ela mistura-se ao tipo básico e modifica-
AS ASAS
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Nove com asa
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o, ressaltando certas tendências. Por exemplo, se 8asa7: O independente 8 lasa2: O Advogado seu tipo básico é o Nove, 7asa8: O Realista 2asal: O Servidor sua asa será Oito ou Um. 2 7asa6: O Animador 7 2asa3: O Anfitrião Não existem tipos puros 3asa2: O Sedutor 6asa7: O Camarada e, em alguns casos, en6 3 6asa5: O Defensor 3asa4: O Profissional contramos tipos com 5asa6: O Que Soluciona Problemas 5 4 4asa3: O Aristocrata ambas as asas. Na maio5asa4: O Iconoclasta 4asa5: O Boêmio ria das vezes, porém, as OS NOMES DOS 18 SUBTIPOS RISO-HUDSON CONFORME AS ASAS pessoas possuem uma asa predominante. Quando se leva em consideração essa asa predominante, produz-se um subtipo característico, reconhecível no dia-a-dia. Por exemplo, observando as pessoas do Tipo Sete, vemos 2 que umas têm asa Oito e outras têm asa Seis. Esses dois subtipos possuem características bem peculiares. As combinações entre tipos e asas produzem dezoito subtipos, a depender da asa de cada um. Eles são descritos nos capítulos atribuídos a cada tipo específico. A GAMA DE CARACTERÍSTICAS DO TIPO 2 Talvez fique mais fácil pensar nas diferenças individuais se imaginarmos que a circunferência do Eneagrama é uma cartela de cores que mostra toda a escala de matizes disponíveis. Assim, os tipos podem ser vistos como uma família de tons inter-relacionados. Dizer que alguém é do Tipo Seis, por exemplo, seria o mesmo que dizer que é da "família dos azuis". Embora isso não indique precisamente qual o tom exato de azul (azul-marinho, azul-celeste, azul real, azul-turquesa etc.), certamente já permite a distinção entre o azul e o vermelho ou entre o azul e o laranja, por exemplo. 9(/\(18:
()
8(1sa9: O Urso
9
Essa maneira de ver os tipos mostra que existe um continuum na expressão humana, da mesma forma que há um continuum no espectro das cores. Não existem reais divisões entre os vários tipos de personalidade, da mesma forma que não as há entre as cores do arco-íris. As diferenças particulares são tão singulares quanto os diferentes tons, matizes e intensidades de cor. Os nove pontos do Eneagrama são simplesmente "nomes de família", como sobrenomes que usamos para referir-nos a diferenças de personalidade; modos de falar a respeito de características importantes sem perder-nos em detalhes. AS VARIANTES
terísticos
INSTINTIVAS
As Variantes Instintivas
indicam quais dos três ins-
tintos básicos foram mais distorcidos na infância, acarretando preocupações e comportamentos caracatravés de toda a gama de tipos de personalidade.
Além dos dois subtipos fornecidos pelas asas, cada tipo do Eneagrama po ui três Variantes Instintivas que indicam as diferentes áreas onde se concentram o in teresses particulares de cada tipo. A Variante Instintiva de uma determinada pessoa representa o campo no qual os problemas de seu tipo mais se apresentarão. Da mesma forma que todos os nove tipos do Eneagrama, todas as três Variantes também estão contidas em nós, embora uma delas sempre predomine. Os trê instintos podem ser arrumados como as camadas de um bolo, com o predominante ocupando a camada de cima, outro na intermediária e o mais fraco na de baixo. Ademais, isso pode ser feito sem que se saiba qual o tipo a que pertence a pessoa - os instintos são claramente definidos e observáveis e representam uma variável que funciona independentemente do tipo, não sendo, portanto, um "subtipo" no sentido da palavra. As Variantes Instintivas baseiam-se nos três instintos primários que motivam o comportamento humano: o Instinto de Autopreservação, o Instinto Social e o Instinto Sexual. Assim, cada tipo do Eneagrama possui três variantes com base nos três possíveis instintos dominantes. Alguém do Tipo Seis, por exemplo, poderá ser um Tipo Seis Autopreservacionista, Social ou Sexual. Cada uma dessas variantes teria interesses e preocupações sensivelmente diversos. Portanto, as pessoas podem ser descritas como sendo uma combinação entre um tipo básico, uma asa e uma Variante Instintiva - por exemplo, Tipo Um Autopreservacionista com Asa Dois ou Tipo Oito Sexual com Asa Nove. Já que as Variantes Instintivas e as asas não são diretamente relacionadas, geralmente é mais fácil examinar um tipo através da "lente" da asa ou da Variante Instintiva. Todavia, a combinação dessas duas referências diferentes produz seis variações para cada tipo, totalizando 54 importantes possibilidades em termos do Eneagrama como um todo. Levar em consideração essa dimensão da personalidade representa exigir um grau de detalhe muito maior do que exigiria a maioria das pessoas, mas, para o trabalho de transformação, as Variantes Instintivas são importantes. Além disso, elas têm interesse pelo fato de desempenharem um papel crucial nos relacionamentos. As pessoas que se inserem na mesma Variante tendem a compartilhar valores e compreender-se, ao passo que os casais que apresentam Variantes diversas (por exemplo, Autopreservacionista x Sexual) tendem a ter mais conflitos por seus valores mais importantes serem tão díspares.
A VARIANTE AUTOPRESERVACIONISTA A maioria das pessoas identifica facilmente esta Variante Instintiva. Os Autopreservacionistas preocupam-se em obter e manter a segurança e o conforto físicos, o que geralmente se traduz na preocupação com a alimentação, o vestuário, o dinheiro, a moradia e a saúde. Esses itens constituem sua maior prioridade e, na sua dedicação em obtê-los, outras áreas da vida podem ficar relegadas a segundo plano.
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1\ S1\ 111
I H) lU 1\ I li)
I N I 1\ (. R1\ M 1\
Podemos det ctar e a Variante Instintiva em nós mesmos ou no outros obervando aquilo que se nota assim que se entra numa sala. Os Autopreservacionistas tendem a concentrar-se no conforto do ambiente e na capacidade que este tem de dar-lhes ou manter-lhes o bem-estar. Eles logo percebem a iluminação insuficiente, as cadeiras desconfortáveis e a temperatura desagradável e sempre reagem procurando dar um jeito nessas coisas. Podem ficar pensando quando será o próximo intervalo ou refeição e preocupar-se com a quantidade ou o tipo de comida que será servido, isto é, se será a que eles gostam ou a que atende aos requisitos de sua dieta. Quando esse instinto funciona em harmonia com o tipo de personalidade, essas pessoas mostram-se simples e práticas. Empregam suas energias no atendimento das necessidades básicas da vida - criar um ambiente seguro, comprar provisões, manter a casa e o local de trabalho, pagar as contas e adquirir habilidades práticas que lhes permitam agir sem interromper a ordem do fluxo da vida. Porém, quando se mostra pouco saudável, a personalidade distorce o instinto, levando essas pessoas a não cuidarem bem de si mesmas e, muitas vezes, a apresentarem distúrbios de alimentação e de sono. Elas podem estocar demasiadas coisas - comprando e comendo em excesso - e sobrecarregar-se com todo tipo de "bagagem" supérflua. Os Autopreservacionistas menos saudáveis podem descuidar da parte física ou tornar-se obsessivos com relação à saúde e à comida - ou ambas as coisas. Além disso, seu instinto prático e seu tino financeiro podem distorcer-se, resultando em problemas com dinheiro e com a organização das tarefas. Quando o instinto de Autopreservação é completamente subjugado pelos problemas inerentes à personalidade, as pessoas podem partir para comportamentos autodestrutivos, nos quais o instinto se volta contra si mesmo. Quando os outros dois instintos predominam sobre o instinto de Autopreservação, colocando-o na posição de ser o menos desenvolvido, o atendimento das necessidades primárias da vida passa a não ser uma atitude natural. As pessoas esquecem-se de que precisam comer e dormir adequadamente. Os fatores ambientais tornam-se apenas relativamente significativos e as pessoas tendem a perder a motivação para acumular riqueza e propriedades, ou mesmo para importar-se com essa questão. Dentro desse quadro, é típica a negligência da administração do tempo e dos recursos, quase sempre com efeitos perniciosos para a carreira, a vida social e o bem-estar material dessas pessoas.
A VARIANTE SOCIAL A maioria percebe que todas as pessoas possuem um componente social, mas tende a vê-lo como um desejo de ter uma vida social ativa, participar de festas e reuniões, pertencer a grupos etc. Entretanto, o instinto Social é, na verdade, algo bem mais primário: ele é um desejo muito forte, presente em todos os seres humanos, de ser apreciado, aceito e sentir-se seguro ao lado dos outros. Sozinhos, somos bem
llINAMI(
1\ I VI\RIAc,:
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lra'o vulneráveis e estamos à mercê da hostilidade do meio ambiente. omo nall l 'mos as garras, as presas nem as carapaças que têm outros animais, se não nos agIU pá semos e cooperássemos uns com os outros, dificilmente nossa espécie - ou no •.• mesmos, enquanto indivíduos - poderíamos sobreviver. A capacidade de convivel com os outros e de ser aceito por eles é um instinto humano fundamental, baseado na sobrevivência. As pessoas cujo instinto predominante é o Social preocupam-se em ser a tas e necessárias em seu mundo. Elas se empenham em alimentar a sensação dt' importãncia que obtêm pela participação em atividades com outras pessoas, sejam essas atividades familiares, grupais, comunitárias, nacionais ou globais. Os tipo •.• Sociais gostam de envolver-se e interagir com os demais em função de objetivo~ comuns. Ao entrar numa sala, os tipos Sociais imediatamente se apercebem das estru LUrasde poder e das sutis "políticas" existentes entre as pessoas e os grupos diver· sos. Eles concentram-se subconscientemente nas reações que provocam nos outros, principalmente no que se refere ao fato de serem aceitos ou não. Além disso, aju tam-se à noção de "lugar" dentro de uma hierarquia social, não só em relação a si mesmos como aos demais. Isso pode manifestar-se de diversas maneiras, tais como a busca de atenção, sucesso, fama, reconhecimento, honrarias, liderança e apreciação, bem como a segurança de fazer parte de algo que é maior que sua simples pessoa. De todas as Variantes Instintivas, a Social é que mais se sintoniza ao que se passa no mundo em torno; os tipos Sociais necessitam do contato com os outros para sentir-se seguros, vivos e cheios de energia. Esse contato pode variar desde um interesse pela política do local de trabalho ou pelas fofocas do bairro até as notícias do mundo e a diplomacia internacional. Poderíamos dizer que o instinto Social é uma espécie de inteligência contextual: ele nos proporciona a capacidade de ver nossas atitudes e seus efeitos dentro de um contexto mais amplo. Em geral, os tipos Sociais gostam de interagir com as pessoas, embora, ironicamente, tendam a evitar a intimidade. Como ocorre com todos os instintos, quando o indivíduo não está saudável, o instinto se manifesta como seu oposto. Os tipos Sociais pouco saudáveis podem tornar-se extremamente anti-sociais, detestando as pessoas e ressentindo-se contra a sociedade e, por isso, apresentar habilidades sociais pouco ou maldesenvolvidas. Ao mesmo tempo que têm medo e desconfiança dos outros e não conseguem conviver com ninguém, eles não sabem viver sem manter relações sociais. Em resumo, os tipos Sociais concentram-se em interagir com as pessoas de modo que os ajude a construir seu valor pessoal, sua noção de realização e seu lugar na sociedade. Quando os outros dois instintos predominam sobre o instinto Social, colocando-o na posição de ser o menos desenvolvido, o empenho e os compromissos sociais passam a não ser uma atitude natural. Tais indivíduos têm dificuldade em chegar a criar e manter relações sociais, muitas vezes desconsiderando o impacto que possui a opinião dos demais. Sua sensação de envolvimento com a comunidade, em
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A
qualquer nível, pode ser a mínima. Eles quase sempre têm pouca ligação com as outras pessoas, agindo como se não precisassem delas ou como se elas não precisassem deles. Assim, pode haver freqüentes mal-entendidos com colegas e admiradores, bem como com amigos e familiares.
A VARIANTE
SEXUAL
A prin~ípio, muita gente quer identificar-se como pertencente a esta Variante, talvez porque ache que isso significa ser sexy ou gostar de sexo. Mas o fato é que a definição do que é sexy é altamente subjetiva e, além disso, há gente "sexy" em qualquer das três Variantes. Se quisermos pertencer a esta Variante em vez de àquela, é bom lembrarmos que a personalidade tende a interferir no instinto predominante e distorcê-lo. Assim, as pessoas que pertencem à Variante Sexual costumam apresentar recorrentes problemas na área dos relacionamentos íntimos. Assim como ocorre com as demais Variantes, é preciso ver como o instinto se manifesta de uma forma mais ampla. Nos tipos Sexuais, há uma busca constante de conexão e uma atração por experiências intensas - não apenas experiências sexuais, mas qualquer situação em que haja a promessa de uma carga semelhante. Eles são os "junkies da intimidade" dentre os tipos das Variantes Instintivas, buscando contato intenso em todas as coisas: um salto de esqui, uma conversa séria, um filme cheio de emoções. No lado positivo, são dotados de uma abordagem exploratória e variada da vida; no negativo, têm dificuldade em perceber quais as suas verdadeiras necessidades e prioridades. Ao entrar numa sala, os tipos Sexuais concentram-se rapidamente em descobrir onde estão as pessoas mais interessantes e tendem a seguir os ditames da atração. (Os tipos Sociais, por sua vez, observam quem está falando com o anfitrião, quem tem poder e prestígio ou poderia ser-lhes útil. Já os Autopreservacionistas observarão qual a temperatura ambiente, onde estão os drinques e qual seria o lugar mais confortável para se sentar.) Eles gravitam em torno das pessoas que os atraem, independentemente da posição social que tenham ou de sua potencial utilidade. É como se perguntassem: "Onde está a vida nesta sala? Quem tem mais energia e intensidade?" Os tipos Sexuais costumam ter dificuldade em levar adiante os próprios projetos e cuidar bem de si mesmos porque subconscientemente estão sempre buscando a pessoa ou situação que os completará. São como uma tomada em busca de um soquete e podem desenvolver uma obsessão quando acham que encontraram a pessoa certa para eles. Podem descurar obrigações e até suas próprias necessidades caso se deixem levar por algo ou alguém que os cative. Quando não são saudáveis, os tipos Sexuais podem mostrar-se profundamente dispersivos e incapazes de concentrar-se. Eles poderão manifestar promiscuidade sexual ou apresentar uma atitude receosa e inadequada em relação ao sexo e à intimidade. Quando se pautam pela segunda possibilidade, demonstram igual intensidade naquilo que evitam.
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Quando os outros dois instintos predominam sobre o instinto Sexual, 010 'ando-o na posição de ser o menos desenvolvido, o atendimento das questõ s r lati va à intimidade e à estimulação - mental ou emocional - passa a não ser uma 'atitude natural. Essas pessoas sabem do que gostam, mas geralmente têm dificuldade em emocionar-se ou entusiasmar-se muito com qualquer coisa. Tais indivíduo também têm dificuldade em partilhar a intimidade com outras pessoas, podendo inclusive chegar a evitá-la inteiramente. Além disso, eles tendem a apegar-se a rotinas, sentindo-se pouco à vontade quando as coisas não lhe são muito familiares. Às vezes, sentem-se socialmente envolvidos com as pessoas, mas, curiosamente, distantes até de seus parceiros, amigos e familiares. OS NíVEIS DE Os Níveis de Desenvolvimento constituem um meio DESENVOLVIMENTO de observar e medir nosso grau de identificação com as estruturas da personalidade. Além disso, eles possibilitam distinções cruciais entre os tipos, acrescentando, dentro de cada tipo, uma dimensão "vertical" a um sistema de categorização que, de outro modo, seria "horizontal",
Evidentemente, há pessoas cujo nível de funcionamento é muito alto: elas são abertas, equilibradas, estáveis e capazes de lidar bem com o stress. Outras, por seu turno, são mais complicadas, reativas, emocionalmente bloqueadas e incapazes de reagir bem ao stress. Além disso, é provável que a maioria das pessoas - inclusive nós mesmos - tenha vivido diversos estados no decorrer da vida, desde aqueles em que há liberdade e vitalidade até aqueles em que há sofrimento, falta de visão e neurose. Sozinhos, os nove tipos de personalidade são simplesmente um conjunto de categorias "horizontais", por mais minuciosas que elas sejam. Mas, se deve refletir com exatidão a natureza humana e os estados em constante mudança inerentes aos tipos, o sistema deve também dar conta do desenvolvimento e do movimento "vertical" dentro de cada tipo. Os Níveis de Desenvolvimento e as Tendências Rumo à Integração e à Desintegração atendem a essa necessidade. Para Ken Wilber, pioneiro no desenvolvimento de modelos da consciência humana, todo sistema psicológico completo deve dar conta tanto da dimensão horizontal quanto da vertical. A dimensão horizontal descreve apenas as características dos tipos; porém, para ser completo, um sistema deve levar em conta o elemento vertical, o que é feito por meio dos Níveis de Desenvolvimento. Por mais óbvio que isso pareça agora e por mais utilizada que venha sendo essa distinção, nada disso havia sido feito até que Don começasse a elaborar a dimensão vertical dos tipos do Eneagrama (pela distinção entre as faixas saudável, média e não-saudável). Quando ele propôs os ainda mais detalhados nove Níveis de Desenvolvimento, o Eneagrama tornou-se um modelo bidimensional perfeitamente acabado, muito mais capaz de representar a complexidade da natureza humana. Essas duas dimensões podem ser representadas, até certo ponto, como um bolo de nove camadas.
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I A lHAMA
Os Nlvei de De envolvimento po suem muitas implicações profundas, tanto práticas quanto terapêuticas, conforme veremos ao longo deste livro. Eles constiFAIXA tuem parâmetros que tornam claros o MÉDIA movimento, o crescimento e a decadência FAIXANAOdentro de cada tipo; ajudam na previsão SAUDAvEL de comportamentos e, no mínimo, fornecem um critério de avaliação da saúde AS DIMENSÕES HORIZONTAL E mental e e~ocional de uma pessoa. VERTICAL DO E EAGRAMA Dentro de cada tipo, os Níveis são distintos, apesar de inter-relacionados; eles nos permitem pensar em termos de "onde" está uma pessoa, segundo uma faixa de traços saudáveis, médios e não-saudáveis, dentro de cada tipo e qual a "direção" da tendência pela qual ela se orienta. Do ponto de vista da terapia e da auto-ajuda, os Níveis têm a virtude de permitir determinar quais os problemas fundamentais no trabalho de transformação de uma pessoa num determinado momento. Além disso, eles nos permitem compreender que traços e motivações correspondem a cada tipo e, por conseguinte, as causas dos erros de classificação tipo lógica e outras confusões. Por exemplo, o Tipo Oito é muitas vezes caracterizado como "agressivo" e o Dois, como "sedutor", embora todos os demais tipos possam ser agressivos e sedutores a seu próprio modo. Os Níveis nos permitem ver como e quando uma pessoa do Tipo Oito poderia ser agressiva, por exemplo, e - principalmente - por quê. Mas talvez o mais importante seja o fato de que os Níveis nos dêem uma medida do grau de identificação de uma pessoa com sua personalidade, isto é, o quanto ela é defendida e fechada ou liberada e aberta É praticamente impossível fazer generalizações acerca dos tipos sem levar ~m conta os Níveis de Desenvolvimento, pois, à medida que cada tipo se deteriora e cai de Nível, muitas de suas características passam a ser seu exato oposto. Por exemplo, as pessoas do Tipo Oito que estão na faixa saudável estão entre as mais generosas e construtivas de todos os tipos. Elas propiciam as circunstâncias em que os demais podem florescer e fortalecer-se. Mas o contrário se aplica às pessoas do Tipo Oito que estão na faixa não-saudável: cheias de rancor e convencidas de que o mundo está contra elas, são extremamente destrutivas e impiedosas. Assim, a pessoa que está na faixa não-saudável será tão diferente da que está na saudável que, mesmo pertencendo ao mesmo Tipo Oito, parecerá pertencer a um tipo distinto. Além disso, como as pessoas variam dentro dos Níveis de seu tipo, não há um traço que sempre se aplique a um tipo. Portanto, não adianta fazer classificações tipológicas com base num grupo de características, já que todos os comportamentos próprios de cada tipo mudam conforme o Nível de Desenvolvimento em que se encontra o indivíduo. Embora aparentemente o tipo seja inato, resultante de fatores hereditários e pré-natais que incluem o padrão genético, o principal fator na determinação do Nível de Desenvolvimento em que operamos é o ambiente da primeira infância. Por
meio de entrevistas com participantes dos workshops e cur o de tr inallll'nlO 1110 fissional que ministramos, confirmamos a previsível conclu ão de qu a dedll"a~,IO dos pais e outros fatores ambientais relacionados (tais como saúde, ducaçao, \lU trição e disponibilidade de outros recursos) exercem um tremendo impacto sollll o subseqüente nível com que o filho desempenhará suas funções. Isso é assim porque cada Nível representa uma camada cada vez maior de Illl' do e defesa. Porém, é importante lembrar que todos esses medos e defesa surgelll na infância e são transmitidos à vida adulta por hábitos automáticos e crenças e con vicções não revisadas. Podemos ver também como o grau de disfunção que tivemo" de enfrentar na infância determina a quantidade de camadas de defesas que tivemos de adotar. Quanto mais tóxico o ambiente da infância, maior o medo que no 101 instilado e mais limitados e rígidos os meios que empregamos para lidar com a si tuação. Os Níveis convidam-nos a pensar sobre o desenvolvimento dos tipos não co mo um mero interruptor que se pode ligar e desligar, mas sim como um continuulll de crescimento. Eles nos fornecem advertências que nos permitem saber - a tem po de intervir - quando estamos começando a cruzar a linha dos comportamen tos antes que os maus hábitos se instalem definitivamente. Nos capítulos dedicados aos tipos, indicaremos "Sinais de Alerta", "Papéis Sociais" e "Bandeiras Vermelha " específicos, além de outras dicas que o ajudarão a conscientizar-se mais de seu progresso ou decadência ao longo dos Níveis de seu tipo. À medida que os vai conhecendo e vendo em operação em si mesmo e nos outros, você se dará conta de que eles representam um instrumento para a percepção que só perde em importância para o próprio Eneagrama.
A ESTRUTURA DOS NíVEIS Cada tipo possui três faixas principais: saudável, média e não-saudável, cada uma abarcando três Níveis. A faixa saudável (Níveis 1-3) representa os aspectos com alto grau de funcionamento do tipo. A faixa média (Níveis 4-6) representa os comportamentos "normais" do tipo. Essa é a faixa na qual estamos a maior parte do tempo e também onde está a maioria das pessoas. A faixa não-saudável (Níveis 7-9) representa as manifestações mais desestruturadas de cada tipo. Podemos entender os Níveis também como uma medida de nosso grau de liberdade e conscientização. Na faixa saudável, estamos cada vez mais livres das restrições impostas pelas estruturas da personalidade, bem como dos hábitos e mecanismos do ego. Somos livres para estar no presente, para escolher e para agir com sabedoria, força e compaixão espontâneas, entre outras qualidades positivas. Todavia, à medida que descrevemos uma espiral descendente pelos Nívei , nossa liberdade se restringe cada vez mais. Passamos a identificar-nos tanto com os mecanismos da personalidade que começamos a ser inteiramente dirigidos por ele~,
o que acarreta mais sofrimento para nós mesmos e para os outros. Perdemos cada vez mais o contato com a realidade e a capacidade de fazer avaliações equilibradas e de interromper a avalanche das compulsões do ego. E, se decairmos para a faixa não-saudável, perdemos praticamente toda a liberdade de opção. Talvez a única liberdade que reste nos Níveis inferiores seja a de escolher seguir com os mesmos padrões destrutivos ou procurar ajuda - dizer "não" ou "sim" à vida.
A Amplitude de BalJda Embora o tipo básico não mude, o Nível em que operamos muda o tempo todo. Podemos subir ou descer vários Níveis do tipo num só dia, dentro dos limites de uma determinada "amplitude de banda" ou faixa de comportamentos habituais. Podemos acordar num estado equilibrado, saudável, mas ter uma discussão feia com um colega e descer dois ou três Níveis. Embora nosso estado possa mudar radicalmente em pouco tempo, não é que o tipo de personalidade tenha mudado estamos simplesmente demonstrando comportamentos diferentes em diferentes Níveis de nosso tipo. Podemos visualizar os nove Níveis de cada tipo como um tabuleiro de madeira com nove furos, um para cada Nível. Temos um pino de madeira num desses nove furos. A localização de nosso pino representa o "centro de gravidade" de nossa personalidade. Ao mesmo tempo, temos um elástico preso ao pino, que sobe quando estamos mais relaxados e desce quando estamos estressados. Quando as coisas estão dentro da normalidade, nossa tendência é voltar ao Nível onde está o pino, que é o nosso centro de gravidade. O que devemos compreender é que não é o movimento do elástico que denota a verdadeira transformação, mas sim o movimento do pino. Quando nosso centro de gravidade se altera, Nfvell pressupõe-se uma profunda mudança em todo o nosso modo de ser. Nosso humor ou estado muda todo o tempo, ao passo que nosso centro de gravidade Pessoa A muda muito mais devagar, geralmente em decorrência de graves crises de vida ou de um trabalho de transformação de longo prazo. Quando o centro de gravidade sobe, mesmo que seja só um Nível, a gente olha para trás, vê os estados em que vivia e se pergunta como conseguia. Podemos ver nossos antigos comportamentos e atitudes de Níveis inferiores como Nlvel9 realmente eram, com suas restrições e compensações, coisa que não era possível quando estáA AMPLITUDE DE BANDA vamos ainda identificados com eles. E O CENTRO DE GRAVIDADE
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A E VARIAÇ
A ilustração servirá para tornar essas idéias mais claras. A amplitude de ban da da pessoa A varia entre os Níveis 2 e 5, ao passo que a da pessoa B está entre os Níveis 5 e 8. Embora pertençam ao mesmo tipo, essas duas pessoas teriam diferenças marcantes em suas motivações, atitudes e comportamentos, bem como na estabilidade emocional e na qualidade de seus relacionamentos. As setas indicam onde está o "pino" ou centro de gravidade de cada uma. Conforme se vê, o da pessoa A está no Nível 3, enquanto o da pessoa B está no 6, o que, mais uma vez, justifica grandes diferenças na expressão da estrutura da personalidade de cada uma. Se quisermos que o trabalho interior dê certo, é importante reconhecer uma verdade inquietante: independentemente do Nível em que realmente operemos (ou seja, de onde esteja nosso centro de gravidade), tendemos a situar nossas motivações na faixa saudável. As defesas do ego são tamanhas que sempre nos vemos como a auto-imagem idealizada, mesmo quando estamos dentro da média ou até do patológico. Por exemplo, nosso comportamento de fato pode estar no Nível 6 ou 7, mas isso não nos impedirá de pensar que estamos num Nível muito mais saudável (geralmente, o nível 2). Portanto, talvez o primeiro passo que de fato possamos dar em nossa jornada interior é identificar com precisão não só o nosso tipo, mas a faixa de Níveis na qual normalmente transitamos e, também, onde está no momento o nosso centro de gravidade. O Eneagrama não nos ajudará em nada se nos iludirmos pensando que somos mais saudáveis do que realmente somos.
Humor x Nível Vale ressaltar também que o movimento ascendente através dos Níveis não é o mesmo que uma simples mudança de humor. O bom humor não indica necessariamente um Nível mais alto de Desenvolvimento. O Nível é, na verdade, uma função da liberdade e da conscientização, não do humor. Assim, o fato de estarmos num Nível mais alto não implica que estaremos sempre de bom humor, da mesma forma que estando num Nível inferior não estaremos sempre de mau humor. A pessoa pode estar refestelada no Nível 6 e ser completamente identificada com sua personalidade e muito reativa. Suponhamos que ela tenha acabado de fechar um contrato que massacra um semelhante e, mesmo assim, sinta-se ótima por ter feito isso. A alegria desse tipo de reação não equivale à liberdade interior nem à verdadeira alegria. Quando alguma coisa dá errado, essa pessoa volta a ser reativa e negativa, estando mais uma vez à mercê de fatores externos. Por outro lado, a serenidade, a vitalidade e o compromisso com o mundo real - ao contrário de nossos erros e ilusões - em meio às dificuldades são sinais de crescimento espiritual. Quando estamos centrados e ancorados, ligados em nós mesmos e em nosso Ser Essencial, vivenciamos uma alegria tranqüila que é sensivelmente distinta do simples bom humor. Assim, no que têm de mais profundo, os Níveis são, na verdade, uma medida do grau de conexão que temos com nossa verdadeira natureza.
Ânah,>aremo,> a '>l'gllll ,dgllma,> da~ principais caractensticas da~ faixas média, nao-audavcl c ~audavcl dos Nlvci de Desenvolvimento e sua relevância para o trabalho interior. Adotamos essa seqüência porque os capítulos dedicados aos tipos estão assim estruturados e porque a maioria das pessoas se verá na faixa média ao começar seu trabalho de transformação.
A FAIXA MÉDIA Nessa faixa, embora as pessoas funcionem e se comportem de maneiras que os demais considerariam normais, elas estão muito identificadas com o ego. Por conseguinte, são conscientes e capazes de atualizar apenas uma gama relativamente estreita de seu pleno potencial humano. Com efeito, à medida que as pessoas se movem em espiral descendente dentro da faixa média, os tipos manifestam graus crescentes de egocentrismo, já que a manutenção do ego se torna a prioridade da personalidade. Além disso, a vida e os relacionamentos apresentam muitas situações que não respaldam a auto-imagem, o que dá ensejo a manipulações e automanipulações e a inevitáveis conflitos interpessoais.
o Sinal
de Alerta
O Sinal de Alerta serve para indicar que estamos prestes a deixar a faixa saudável de nosso tipo rumo à faixa média, onde o desenvolvimento é mais lento. Ele vale como indício de que estamos ficando mais identificados com o ego e de que conflitos e outros problemas certamente surgirão. Por exemplo, o Sinal de Alerta para o Tipo Nove é a tendência a evitar conflitos concordando com as pessoas. À medida que se identificam mais com a estrutura específica de seu ego, as pessoas OS SINAIS DE ALERTA I
A sensação de ter a obrigação de cuidar de tudo sozinho
2
A convicção de que precisa convencer os outros de que está certo
3
O surgimento do impulso de buscar status e atenção
4
Apego aos sentimentos e sua intensificação pela imaginação
5
Fuga da realidade e refúgio em mundos e conceitos mentais
6
Dependência de algo exterior ao eu para orientação
7
A sensação de que existe algo melhor em algum outro lugar
8
A sensação de precisar pressionar e lutar para que as coisas aconteçam
9
Acomodação exterior aos outros
desse tipo dizem "sim" a coisas que não querem fazer, reprimindo a si m smas e ,\ necessidades e desejos legítimos até que os conflitos se tornam inevitáveis. Discutiremos mais detalhada mente os Sinais de Alerta para os nove tipos no,> capítulos especificamente dedicados a eles. Uma das formas mais eficazes de u 'ar o Eneagrama é observar até que ponto o seu comportamento corresponde aos Sinais de Alerta descritos.
o Papel
Social
Quando estamos na faixa média, temos a sensação cada vez mais forte de precisar ser de uma determinada forma e necessitar que as pessoas reajam ao fato de sermos assim. Dependemos muito mais dos mecanismos de que dispõe nosso tipo para enfrentar as situações e fixamo-nos também mais em satisfazer nosso Desejo Fundamental por meio desses mecanismos. Embora ainda possamos dar conta de nossas funções e ser agradáveis o suficiente, entra em cena uma certa mesmice ou repetição. Na teoria dos sistemas familiares, é aqui que a criança começa a desempenhar um determinado papel, como, por exemplo, o do Herói Familiar, o do Filho Perdido ou o do Bode Expiatório. O Papel Social de cada um dos tipos será discutido adiante, nos capítulos a eles dedicados. Uma das formas mais práticas e eficazes de transformar a vida num palco para a prática da transformação está em observar-se no momento em que você entra e sai de seu Papel Social.
o Papel
Social e os Relacionamentos
Quando ficamos presos a nossos Papéis Sociais, queremos que o ambiente - basicamente, as pessoas
"Aquele que não consegul mudar a estrutura de seu própri ) pensamento jamais será capaz d mudar a realidade." ANUAR AL SADAl
COMO CADA TIPO MA IPULA OS OUTROS I
Corrigindo os demais e insistindo em que adotem seus padrões
2
Descobrindo as necessidades e desejos alheios e, assim, criando dependências
3
Cativando os outros e adotando qualquer imagem que "funcione"
4
Sendo temperamental e fazendo os outros "pisarem em ovos"
5
Preocupando-se e distanciando-se emocionalmente dos demais
6
Queixando-se e pondo
7
Entretendo as pessoas e insistindo em que atendam a suas exigências
8
Dominando os demais e exigindo que façam o que manda
9
"Vivendo no mundo da lua" e oferecendo resistência passivo-agressiva
à
prova os compromissos que os outros assumiram com ele
A 111 I) O lU A IlI)
I N I A ( ofl A M A
r palde no o ego ' ua prioridades, o que geralmente resulta em conflitos. Quando i o ocorre, sabemos que estamos nos identificando mais com as prioridades da nossa personalidade. Exigimos que os outros interajam conosco apenas de maneira que reforce nossa auto-imagem. Os conflitos surgem porque cada tipo usa as pessoas para obter o que é preciso para subornar o ego. As pessoas que se identificam com seu Papel Social podem ficar presas a uma dança frustrante em que as recompensas e as rejeições se alternam de parte a parte, sempre o bastante para manter o parceiro na dança. Em relacionamentos desse tipo, a neurose de um se encaixa na do outro, criando um equilíbrio estático muitas vezes difícil de romper. Podemos também manipular as pessoas para levá-las a satisfazer nosso Desejo Fundamental
mediante várias estratégias impróprias que, a longo prazo, nos sai-
rão como tiros pela culatra. Muitas de nossas relações fracassadas ou conturbadas são testemunhas do quanto essas estratégias são frustrantes. Uma vez presos ao padrão de defesa da auto-imagem e manipulação para que os outros a respaldem, um verdadeiro relacionamento
torna-se, se não impossível, difícil.
, REGRA DE CHUMBO DE CADA TIPO Temendo ser, de algum modo, mau, corrupto ou falho, o Tipo Um aponta a maldade, a corrupção e a falibilidade no outro. Temendo não ser querido ou amado, o Tipo Dois faz o outro sentir-se indigno de seu amor, generosidade ou atenção. Temendo não valer nada, o Tipo Três faz o outro sentir-se desvalorizado tratando-o com arrogãncia ou desprezo. Temendo não ter uma identidade ou importãncia como pessoa, o Tipo Quatro trata o outro com desdém, como se não fosse "ninguém" ou não valesse nada. Temendo ser inútil, incapaz e incompetente, o Tipo Cinco faz o outro sentir-se inútil, incapaz, incompetente e burro. Temendo não contar com apoio e orientação, o Tipo Seis solapa os sistemas em que o outro se apóia, tentando isolá-lo de alguma forma. Temendo sofrer algum tipo de dor ou privação, o Tipo Sete impõe ao outro a dor e o faz sentir-se privado de várias formas. Temendo ser magoado ou controlado pelo outro, o Tipo Oito o faz temer ser magoado ou controlado por meio de ameaças beligerantes e intimidadoras. Temendo perder a conexão com o outro, o Tipo Nove o faz sentir que perdeu a conexão que possuía com ele "dessintonizando-o" de várias maneiras.
A Regra de Chumbo Quando essas manipulações não conseguem garantir a satisfação de nossas ne cessidades, nós muitas vezes intensificamos a campanha. Sem a conscientização, em vez de parar com o comportamento contraproducente, tendemos a adotá-lo com ainda mais agressividade. Quando chegamos a esse ponto, já não estamos simple mente buscando o apoio dos outros para as prioridades de nosso ego; estamos impondo-lhes essas prioridades. A inflação do ego atinge o máximo, levando-nos a atuar as ansiedades e buscar agressivamente o nosso Desejo Fundamental, seja aberta ou dissimuladamente. Descobrimos uma característica dos tipos que se verifica na parte inferior da faixa média. Nós a denominamos Regra de Chumbo, por ser ela o oposto da famosa Regra de Ouro. Se a Regra de Ouro é: "Faça aos outros o que gostaria que lhe fizessem", a Regra de Chumbo diz: "Faça aos outros o que mais teme que lhe façam". A Regra de Chumbo afirma que cada tipo tem sua maneira particular de debilitar os outros para reforçar o próprio ego. A crença errõnea é a de que, fazendo alguém descer um degrau, se sobe outro. Assim, cada tipo passa a infligir aos demais seu próprio Medo Fundamental. Por exemplo, se as pessoas do Tipo Oito teme~ ser magoadas ou controladas, começam a ameaçar controlar e magoar os outros. ("E melhor fazer o que estou mandando, senão você vai se arrepender. Se eu me aborrecer, você já sabe o que vai acontecer!") Elas se tornam intimidadoras, beligerantes e extremamente provocadoras. Se o Medo Fundamental dos representantes do Tipo Quatro é o de não ter nenhuma importãncia como pessoas, eles podem começar a descartar os outros com a maior indiferença, tratando-os como se não valessem nada. Assim, podem ser ríspidos com garçons e porteiros ou isolar os amigos completamente, tratando-os como se eles não existissem ou não tivessem nenhum sentimento.
A Bandeira Vermelha Antes que um tipo entre na faixa não-saudável, encontra o que chamamos o medo da Bandeira Vermelha. Se o Sinal de Alerta era um convite a que despertássemos antes de chegar a embrenhar-nos mais nos Níveis médios, no "sono" crescente e na fixação, a Bandeira Vermelha constitui um alarme muito mais grave, que prenuncia uma crise iminente. A Bandeira Vermelha é um medo, embora seja realista e precise ser levado em conta caso queiramos resistir às forças destrutivas que ameaçam fazer-nos descer mais e mais ao longo da escala dos Níveis. Se esse medo conseguir chocar-nos a ponto de fazer-nos perceber o que está acontecendo, seremos capazes de parar de atuar os comportamentos e atitudes que nos levaram a essa perigosa situação. Porém, se não conseguirmos ou não quisermos dar-lhe ouvidos, talvez insistamos no compor-
OS MEDOS DA BANDEIRA VERMELHA 1
De seus ideais serem, na verdade, errados e contraproducentes
2
De estar afastando de si os amigos e entes queridos
3
De estar fracassando,
4
De estar arruinando
5
De jamais chegar a encontrar
6
De que seus próprios atos tenham posto sua segurança em risco
7
De que suas atividades lhes estejam trazendo sofrimento
8
De que os outros estejam se voltando contra ele e queiram vingar-se
9
De que a realidade o force a enfrentar seus problemas
tamento inadequado, mais destrutivos.
de que suas pretensões sejam vazias e infundadas a própria vida e desperdiçando
as oportunidades
um lugar no mundo ou entre as pessoas
e infelicidade
tendo como provável resultado a queda em estados cada vez
A FAIXA NÃO-SAU DÁ VEL Por inúmeras razões, as pessoas podem entrar na faixa não-saudável, mas, felizmente, não é tão fácil ficar preso nela para sempre. Podemos adotar temporariamente atitudes não-saudáveis, mas é raro que nosso centro de gravidade se fixe na faixa não-saudável. Isso porque a zona entre as faixas média e não-saudável parece funcionar como uma espécie de freio na decadência da personalidade. Assim, muita gente pode ficar anos na faixa média sem tornar-se não-saudável. Chamamos a essa zona-limite entre os Níveis de ponto de choque. Como é preciso um "choque" ou input de energia extra para que se entre nos Níveis não-saudáveis, a maioria das pessoas não chega a isso sem que ocorra uma de duas coisas. A primeira é uma grande crise de vida - a perda do emprego ou do cônjuge por divórcio ou morte, um problema grave de saúde ou uma catástrofe financeira. Se não estivermos psicológica e espiritualmente prontos para lidar com esse tipo de crise, podemos de repente entrar na faixa não-saudável e não conseguir mais sair. Felizmente, em tais circunstâncias, muitas pessoas percebem que estão "caindo" e precisam de terapia ou de algum tipo de programa de recuperação. A segunda razão para se entrar na faixa não-saudável é o estabelecimento de padrões não-saudáveis na infância. As pessoas regridem a um comportamento inicial, mais primitivo, quando as condições ficam pesadas demais. Os que foram magoados e sofreram abusos (emocionais, mentais, sexuais ou físicos) quando crianças tiveram de erguer imensas defesas para proteger-se. Sendo tais as circunstâncias, eles jamais tiveram a oportunidade de aprender a lidar com as situações de forma
saudável e mostram-se extremamente vulneráveis à possibilidade de descambar mais uma vez para padrões destrutivos. Quando agimos de modo não-saudável, perdemos cada vez mais o contato com nossa verdadeira natureza e com a realidade. Vemo-nos presos num labirinto de reações e ilusões, perdemos o controle e não conseguimos ver as soluções para nossos medos e conflitos cada vez mais intensos nem para qualquer problema prático que enfrentemos. A única coisa que conseguimos fazer é reagir ainda com mais força e pre,> sionar ainda mais os outros para que resolvam por nós os nossos problemas. Iden tificamo-nos tão completamente com os limitados mecanismos da personalidade que não nos ocorrem outras soluções - ou, mesmo que ocorram, percebemos que não conseguiremos implementá-las sem um esforço extraordinário. Naturalmente, não é que nós desejemos ser não-saudáveis, mas caímos nesses estados por igno rância ou porque as circunstâncias iniciais de nossa vida não nos mostraram forma,> mais saudáveis de lidar com os problemas. Ao fim de tudo, a faixa não-saudável representa um profundo auto-abandono, embora este nos tenha sido imposto pelas circunstâncias. Apesar de não podermo~ mudar o que aconteceu na infância nem impedir que os revezes aconteçam, nós po demos fortalecer nossos recursos interiores para não deixar que os problemas no~ destruam. Além disso, podemos encurtar o período de recuperação quando há di ficuldades. Nosso trabalho de transformação pode trazer-nos por fim muita sereni dade, aceitação, compaixão e uma perspectiva mais ampla da vida.
A FAIXA SAUDÁVEL Nessa faixa, embora exista identificação com o ego, ela transcorre sem alarde, por assim dizer, e se manifesta de modo benéfico. Cada tipo tem sua maneira saudável de personificar as qualidades com que mais se identifica. A pessoa que age dentro da faixa saudável é vista dentro da cultura a que pertence como extremamente equilibrada, madura e eficiente, embora ainda aja com base no ego, buscando compensar seu Desejo e seu Medo Fundamentais, mesmo estando entre os Níveis 2 e 3. Por exemplo, as pessoas do Tipo Oito definem-se como fortes, competentes, enérgicas e assertivas. Elas têm necessidade de provar que são assim para si mesmas e para os demais, então aceitam os desafios e dedicam-se a atividades construtivas que exijam força e decisão. Tornam-se então líderes magnânimos, criando condições para que os outros também cresçam. As pessoas do Tipo Dois definem-se como afetuosas, atenciosas e desprendidas, mas as que agem na faixa saudável reforçam ainda mais essa auto-imagem por darem ao mundo incontestáveis provas de amor, interesse e generosidade. Elas se
tornam amigas e benfeitoras que compartilham tude reforça sua autodefinição.
seus dons e recursos, pois essa ati-
Se houvesse mais gente agindo dentro da faixa saudável, o mundo seria um lugar muito melhor. Embora quase todos nós já tenhamos tido a oportunidade de saber como é agir nessa faixa, o meio, a cultura e talvez a própria família a que pertencemos em geral não apóiam esse tipo de abertura. Assim, poucos conseguem manter esse grau de liberdade por muito tempo. Os medos aparecem com muita freqüência, levando-nos a permanecer na faixa média. Entretanto, para continuar na faixa saudável, precisamos ter a intenção de ser saudáveis, o que exige a intenção de estarmos presentes e despertos. Isso significa que precisamos fazer uso das práticas e dos JACK ENGLER instrumentos de que dispomos para cultivar a percepção. À medida que nossa percepção cresce, conscientizamo-nos da existência de outro "ponto de choque" entre as faixas média e saudável (Níveis 3 e 4). Podemos passar por esse "ponto de choque" e seguir em qualquer das direções: cair nas faixas média ou não-saudável devido a crises ou circunstâncias de vida ou subir na escala dos Níveis, trabalhando conscientemente os problemas existentes.
"Temos de ser alguém antes de podermos ser ninguém."
o NíVEL
DE LIBERAÇÃO
No momento em que tivermos resolvido nossos problemas (mais ou menos Nível a Nível) e atingido plenamente a faixa saudável, o ego terá alcançado um grau notável de equilíbrio e transparência, deixando-nos prontos para dar o passo que falta para que possamos viver da nossa natureza Essencial. Dito de maneira simples, a liberação ocorre na medida em que já não nos identificamos com o ego. Podem existir ainda alguns aspectos do ego, mas eles já nâo constituem o fulcro da identidade. Entretanto, o ego deve recuperar seu equilíbrio e funcionamento naturais para que se possa atingir a liberaçâo verdadeira e duradoura. Nesse estágio, a pessoa já abriu mão de uma determinada auto-imagem, resolveu seu Medo Fundamental e ampliou sua percepçâo para agir conforme o Desejo Fundamental. Todos esses processos exigem equilíbrio, sabedoria, coragem, força e integridade psicológica suficientes para suportar a ansiedade gerada pela dissolução da identificação com o ego. Quando chegamos ao Nível de Liberação, geralmente ficamos muito surpresos ao perceber que já temos todas as qualidades que buscávamos. Tomamos consciência de que elas já estavam presentes em nós todo o tempo, mas nós as procurávamos da forma errada. Como Dorothy no final de O mágico de Oz, descobrimos que estávamos mais perto de realizar nosso objetivo do que imaginávamos. Tudo que precisamos para a transformaçâo, tudo que queremos para sermos seres humanos completos, está e sempre esteve à nossa disposição em nossa natureza Essencial. Na realidade, no Nível 1, nós de fato realizamos nosso Desejo Fundamental.
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Quando compreendemos isso, nossa questão mais importante passa a ser como po der manter esse estado mais vibrante e aberto - ou, na verdade, como permitir qUl' ele se mantenha em nós. Como podemos continuar nos abrindo para que a grac,:a atue em nós? As Tendências Rumo à Integração e à Desintegração AS TENDÊNCIAS RUMO À ajudam-nos a definir se estamos progredindo ou reINTEGRAÇÃO EÀ gredindo em nosso desenvolvimento. A Integração DESINTEGRAÇÃO nos fornece indicadores objetivos de crescimento. A Desintegração mostra-nos como agimos sob stress, quais os nossos comportamentos e motivações inconscientes e, paradoxalmente, quais as qualidades que mais precisamos integrar. Se observarmos o Eneagrama, veremos que a cada um dos números em torno do círculo estão ligadas duas linhas internas. O Oito, por exemplo, está ligado ao Dois e ao Cinco. O Nove está ligado ao Três e ao Seis, e assim com todos os tipos. Uma dessas linhas representa a Tendência à Integração, ou seja, é a linha do desenvolvimento natural rumo à plenitude, enquanto a outra linha representa a Tendência à Desintegração do tipo, a qual mostra os comportamentos que adotamos quando levamos a extremos as atitudes características de nosso tipo. O movimento em direção a qualquer dessas tendências é um processo que ocorre naturalmente, pois o Eneagrama prevê o que será cada tipo à medida que se torna mais saudável (menos restrito ou fixado) ou, ao contrário, mais identificado, tenso e desajustado. (O movimento em direção às Tendências Rumo à Integração e à Desintegração é distinto do movimento de ascensão e descenso ao longo da escala de Níveis, embora esteja a ele relacionado. Sobre isso, teremos mais a dizer posteriormente.) Para sermos exatos, não podemos dizer que uma Tendência seja "inteiramente positiva" e que a outra seja necessariamente "inteiramente negativa". A natureza humana possui meca9 nismos de atuação que se inserem em ambas as Tendências, e o Eneagrama é capaz de determinar as mudanças nesses sutis mecanismos como nenhum ou7 tro sistema. Se compreendermos esses movimentos e pudermos identificá-los em nosso dia-a-dia, poderemos acelerar o nosso desenvolvimento. As setas no Eneagrama ao lado indicam as Tendências Rumo à Desintegração de cada tipo. Por exemplo, o Tipo Oito representa a Tendência Rumo à A TENDÊNCIA RUMO Desintegração do Tipo Dois. À DESINTEGRAÇÃO Como as setas para a Tendência Rumo à Integração seguem a ordem contrária, a Tendência Rumo à Integração do Tipo Oito está no Tipo Dois e assim por diante com relação aos demais tipos.
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Se a d"""ilILI~,IO llJ)ologi ." tiver ido bem feita, o Eneagrama pode prever o omportam nto futuro. Ele indica como o tipo se tornará se continuar a decair em seu padrão de identificações, defesas e comportamentos contraproducentes. Ele prevê também quais as qualidades saudáveis que surgirão quando a pessoa se identificar menos com os padrões, estruturas e defesas de seu tipo.
A TENDÊNCIA RUMO À DESINTEGRAÇÃO o Tipo
A Tendência Rumo à Desintegração em geral se manifesta quando vivemos um períoNfvell X -+ X do de stress ou insegurança crescentes. QuanSaudável Nfvel 2 X -+ X Saudável do levamos a estratégia característica de nosso NCvel3 X-+ X tipo o mais longe possível (sem, contudo, chegar a decair para um Nível inferior) e ela não Nfvel4 X-+ X Médio Nível 5 X -+ X Médio melhora a situação nem nos dá o que quereNfvel6 X-+ X mos, nós inconscientemente começamos a agir como o tipo que representa a nossa Tendência Nível 7 X -+ X Rumo à Desintegração. Em psicologia, isso é Não-saudável Nível 8 X -+ X Não-saudável Nfvel9 X-+ X conhecido como atuação (acting out), pois essas atitudes e comportamentos costumam ser A TENDÊNCIA RUMO inconscientes e compulsivos, embora não seÀ DESINTEGRAÇÃO jam necessariamente destrutivos de imediato. Na maioria das vezes, nós nos veremos (ou à outra pessoa) atuando mais ou menos no mesmo Nível em que estamos dentro de nosso tipo básico. Isso ajuda a explicar todas aquelas desconcertantes "inversões" de comportamento que notamos nas pessoas. Além disso, explica ainda por que não saltamos de repente do comportamento médio de nosso tipo para o comportamento patológico de nossa Tendência à Desintegração e por que não precisamos estar na faixa não-saudável de nosso tipo para seguir a Tendência Rumo à Desintegração. Básico
Tendência Rumo ã Desintegração
As pessoas do Tipo Dois, por exemplo, acham que devem ser sempre gentis e amáveis e que precisam levar em conta as necessidades dos outros, em vez das suas próprias. Mas, na verdade, elas também querem que suas necessidades sejam levadas em conta e pensam que, sendo afetuosas o bastante, receberão dos outros generosidade à altura da sua. Se continuarem a dar sem receber nada em troca - ou sem receber o que consideram carinho -, essas pessoas tentarão satisfazer suas necessidades de modo ainda mais enérgico e rancoroso. É isso que constitui a passagem do Tipo Dois ao Tipo Oito: elas começam a atuar a raiva reprimida com ímpeto e agressividade. Em vez de continuar a suprimir a carência e a elogiar os outros, elas se tornam assertivas e diretas. Quanto mais negam a raiva e as próprias necessidades, mais explosiva e destrutiva é a sua atuação.
A TENDt:NCIA RUMO À DESINTEGRAÇÃO (COM INVERSÃO) 1
Os metódicos representantes do Tipo Um de repente se mostram temperamentai c in acionais no Quatro.
2
Os carentes representantes do Tipo Dois de repente tornam-se agressivos e dominado res no Oito.
3
Os atirados representantes do Tipo Três de repente se mostram apáticos e desinteressa dos no Nove.
4
Os distantes representantes do Tipo Quatro de repente se mostram excessivamente en volvidos e apegados no Dois.
5
Os objetivos representantes do Tipo Cinco de repente se tornam hiperativos e disper i vos no Sete.
6
Os conscienciosos representantes do Tipo Seis de repente mostram-se competitivos e arrogantes no Três.
7
Os dispersivos representantes do Tipo Sete de repente se mostram perfeccionistas e críticos no Um.
8
Os autoconfiantes representantes do Tipo Oito de repente se tornam reservados e inseguros no Cinco.
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Os condescendentes representantes do Tipo Nove de repente se mostram ansiosos e preocupados no Seis.
O princípio seguinte se aplica a todos os tipos: aquilo que é reprimido por um determinado tipo será atuado quando houver pressão da maneira indicada pela Tendência Rumo à Desintegração própria desse tipo. O quadro acima fornece um esboço desse processo; os capítulos dedicados aos tipos o descrevem mais detalhadamente. Vale observar que, de uma certa perspectiva, a adoção da Tendência Rumo à Desintegração é simplesmente mais um mecanismo de sobrevivência. A natureza nos dotou a psique de várias "saídas de emergência", de modo que não é tão fácil descambarmos para o patológico. A Tendência Rumo à Desintegração é, assim, uma espécie de válvula de escape para a pressão. A atuação proporciona alívio temporário e desacelera uma descida potencialmente mais grave à faixa não-saudável de nosso tipo básico. Porém, é evidente que isso não nos resolve os problemas. A atuação nos faz despender uma grande quantidade de energia e, depois, ainda temos que enfrentar os problemas que tínhamos antes. Ela apenas nos permite adiar a resolução desses problemas. Quando a personalidade é submetida a um longo período de stress, nosso comportamento pode mudar a ponto de fazer-nos parecer pertencer ao tipo para o qual aponta nossa Tendência Rumo à Desintegração. Por isso, é comum que as pessoas que atravessam crises importantes e dificuldades emocionais errem e pensem que pertencem ao tipo para o qual aponta sua Tendência Rumo à Desintegração, e não ao seu verdadeiro tipo.
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Qual é a diferença entre sentir uma emoção e atuá-la? Quando sentimos raiva, podemos atuá-Ia num acesso ou resistir ao impulso e guardar o que sentimos conosco, observando as sensações que a raiva provoca em nós. Quando o fazemos, temos a oportunidade de ver mais profundamente os nossos sentimentos. Isso não quer dizer que os estejamos suprimindo. Pelo contrário, significa que os sentimos de fato, em vez de permitir-lhes conduzir-nos a comportamentos compulsivos. Como exercício de Trabalho Interior, na próxima vez que se pegar atuando conforme dita sua Tendência Rumo à Desintegração, procure parar de fazê-lo, mesmo que já tenha começado. Pare no meio de uma frase, se necessário, e procure sentir seu corpo. Verifique qual a sensação provocada por não atuar e em que lugar do corpo está a energia. Veja o que acontece com ela ao vivenciá-Ia diretamente, em vez de descarregá-la. Como você consegue fazer isso? Procure identificar as possíveis "histórias" que está contando a si mesmo sobre a situação. O que acontece se você continuar a atuar? Observe-se sem julgamentos, conseguindo ou não realizar bem este exercício.
Os representantes do Tipo Um, por exemplo, quando sujeitos a longos períodos de stress, podem achar que são do Tipo Quatro por estarem atuando sistematicamente diversas das características médias c/ou não-saudáveis desse tipo. Da mesma forma, os do Tipo Nove podem, sob extrema tensão, parecer representantes médios do Tipo Seis. Além disso, esse processo se vai acelerando à medida que descemos na escala dos Níveis, assumindo intensidade máxima na faixa entre o médioinferior e o não-saudável. Observamos ainda que as pessoas que apresentam distúrbio de stress pós-traumático ou características fronteiriças de personalidade tendem a adotar sua Tendência Rumo à Desintegração com mais facilidade e mais freqüência. Suas personalidades são mais voláteis e menos centradas no tipo básico e, por conseguinte, elas transitam mais entre o tipo básico e o tipo para o qual aponta sua Tendência Rumo à Desintegração.
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A TENDÊNCIA RUMO À INTEGRAÇÃO
2
A TENDtNCIA RUMO A INTEGRAÇAO
A Tendência Rumo à Desintegração é inconsciente e compulsiva; é a maneira que o ego encontra de compensar automaticamente os nossos desequilíbriOS psíquicos. A transformação para a Tendência Rumo à Integração é algo completamente diferente, pois requer opção consciente. Quando estamos no caminho da integração, estamos dizendo a nós mesmos: "Quero estar mais plenamente em minha vida. Quero abandonar meus antigos
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hábitos e histórias. Estou disposto a apoiar a verdade de tudo aquilo que aprende I a meu respeito. Independentemente do que sentir e do que descobrir, quero 'r li vre e estar vivo de verdade". Assim, a Tendência Rumo à Integração começa a se fazer sentir por volta do Nível 4, mas se torna mais acessível a partir do Nível 3. Quando começamos a abandonar a bagagem da personalidade, há crescimento e desenvolvimento numa determinada "direção" - a da cura de nossas questões mais essenciais, conforme simboliza o tipo para o qual aponta a nossa Tendência Rumo à Integração. As próprias qualidades que precisamos para crescer tornam- e mais acessíveis e, quanto mais nos valemos delas, mais elas aceleram o progresso da libertação das limitações da personalidade. Por exemplo, quando as pessoas do Tipo Oito começam a libertar-se dos problemas que têm com a autoproteção (que as levam a vestir uma armadura e não baixar jamais a guarda), automaticamente entram em contato com sua vulnerabilidade e sua mágoa. Elas começam a entender por que a armadura vinha em primeiro lugar. Quanto mais se libertam dessas defesas, mais percebem o quanto é bom ter afeto e interesse pelos outros, como demonstram as pessoas do Tipo Dois quando na faixa saudável. As pessoas do tipo Oito sabem que estão no caminho certo quando começam a dar-se conta de que realmente gostam de relacionar-se com os outros e fazer-lhes o bem. À medida que aprendemos a estar mais presentes, as qualidades positivas do tipo para o qual aponta a nossa Tendência Rumo à Integração começam a surgir naturalmente. Quando isso acontece, fica difícil não admitir as limitações da faixa média de nosso próprio tipo. Isso nos estimula ainda mais a continuar com a prática e a reconhecer quando descambamos para as compulsões automáticas de nosso tipo. Assim, poderíamos dizer que a Tendência Rumo à Integração representa o antídoto contra as fixações inerentes ao tipo.
o Ponto
de Segurança
Existem determinadas - e poucas - circunstâncias em que é possível adotarmos comportamentos próprios dos Níveis médios do tipo que constitui nossa Tendência Rumo à Integração. Como regra geral, tendemos a atuar esses comportamentos quando estamos seguros a respeito de nossa posição numa certa situação. Quando nos sentimos seguros da força de um relacionamento, às vezes adotamos comportamentos que nos pareceriam demasiado arriscados com alguém a quem não conhecemos tão bem. Por isso, chamamos a esse fenômeno ponto de segurança. Por exemplo, as pessoas do Tipo Um que estão na faixa média às vezes se comportam como se fossem pessoas do Tipo Sete (também nessa mesma faixa). Mas não tão freqüentemente quanto tendem a atuar os problemas situados entre as faixas média e não-saudável do Tipo Quatro. A menos que se sintam seguras, elas não agirão como se estivessem na faixa média do Tipo Sete. Da mesma forma, as pessoas
A TENDt:NCIA RUMO À INTEGRAÇAO I
Os irritáveis e críticos representantes do Tipo Um tornam-se mais joviais e espontâneos, como os representantes saudáveis do Tipo Sete.
2
Os arrogantes e fantasistas representantes do Tipo Dois tornam-se emocionalmente mais perceptivos e mais condescendentes consigo mesmos, como os representantes saudáveis do Tipo Quatro.
3
Os esquivos e vaidosos representantes do Tipo Três tornam-se mais cooperativos e dedicados aos demais, como os representantes saudáveis do Tipo Seis.
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Os invejosos e emocionalmente turbulentos representantes do Tipo Quatro tornam-se mais objetivos e escrupulosos, como os representantes saudáveis do Tipo Um.
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Os avaros e inacessíveis representantes do Tipo Cinco tornam-se mais decididos e seguros de si, como os representantes saudáveis do Tipo Oito.
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Os medrosos e pessimistas representantes do Tipo Seis tornam-se mais relaxados e otimistas, como os representantes saudáveis do Tipo Nove.
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Os vorazes e dispersivos representantes do Tipo Sete tornam-se mais concentrados e profundos, como os representantes saudáveis do Tipo Cinco.
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Os voluptuosos e dominadores representantes do Tipo Oito tornam-se mais afetuosos e generosos, como os representantes saudáveis do Tipo Dois.
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Os indolentes e desleixados representantes do Tipo Nove tornam-se mais ativos e empenhados, como os representantes saudáveis do Tipo Três.
do Tipo Cinco podem muitas vezes atuar comportamentos médios do Tipo Sete, deixando a mente sobrecarregar-se e mostrando-se dispersivas. Porém, em condições de maior segurança, elas também podem agir como se estivessem na faixa média do Tipo Oito, impondo-se vigorosamente. Tudo vai depender de seu grau de segurança diante do relacionamento com o outro. O ponto de segurança, portanto, não é o mesmo que a Tendência Rumo à Integração: como a Tendên:r de curar." cia Rumo à Desintegração, ele é mais uma válvula de SURYA DAS escape; é mais uma forma de atuação, apesar de exigir condições especiais. As pessoas que estão entre os Níveis médio e não-saudável de seus respectivos tipos podem saber que precisam das qualidades próprias do tipo que representa a Tendência Rumo à Integração. Porém, quando reagem compulsiva e automaticamente, não são capazes de integrar realmente os aspectos mais saudáveis daquele tipo. A passagem ao ponto de segurança não é um autêntico processo de integração, mas um exemplo de substituição ou suplementação de uma parte da personalidade por outra. Isso não é o mesmo que ser mais livre e conscientizado. Por definição, o recurso ao ponto de segurança é próprio dos Níveis médios. "A conscientização tem o po-
103
o Verdadeiro
Sentido da Integração
Embora a adoção da Tendência Rumo à Integração exija opção consciente, ela não surtirá efeito se as atitudes e os comportamentos do tipo em questão forem simplesmente imitados, especialmente no que se refere às características médias. Se você for do Tipo Oito, por exemplo, não adianta começar a agir como se fosse do Tipo Dois, fazendo docinhos e abrindo portas para os outros. Na verdade, isso só tornará a personalidade ainda mais "densa", já que a verdadeira transformação requer o abandono, e não a adoção, de novos padrões e defesas do ego. Esse tipo de comportamento está fadado ao fracasso. Devemos lembrar-nos sempre que a personalidade não pode resolver os problemas da personalidade. Enquanto não conseguirmos sentir profundamente nossa Essência e não deixarmos que nossas atividades sejam guiadas por ela, a personalidade pouco pode fazer além de "não usar" seus velhos truques. O processo de integração não tem nada a ver com o que "deveríamos" fazer - ele requer o abandono consciente das características de nosso tipo que nos bloqueiam. Quando deixamos para trás os medos e as defesas, vivenciamos um equilíbrio e um desdobramento orgânico tão naturais quanto o desabrochar de uma flor. A planta não precisa fazer nada para passar de botão a flor e daí a fruto: trata-se de um processo natural, orgânico. A alma deseja desdobrar-se da mesma maneira. O Eneagrama descreve o funcionamento desse processo orgânico em cada tipo. O tipo para o qual aponta a Tendência Rumo à Integração nos fornece indicações acerca do momento em que isso ocorre e ajuda-nos a compreender e iniciar esse processo com mais facilidade. A adoção da Tendência Rumo à Integração enriquece profundamente todas as nossas atividades porque o tipo que a representa nos orienta em relação ao que realmente nos satisfaz e ajuda-nos a concretizar plenamente o potencial de nosso tipo básico. A pessoa do Tipo Quatro, por exemplo, que quiser expressar-se por meio da música será autodisciplinada e se dedicará com regularidade à pratica como se estivesse na faixa saudável do Tipo Um, pois isso a ajudará a atualizar seu potencial. "Passar ao Tipo Um" é o meio que a pessoa do Tipo Quatro encontra de ser a representante mais eficiente possível de seu próprio tipo. Quando vemos, compreendemos e vivenciamos plenamente todos os improdutivos bloqueios que recobrem nossas qualidades Essenciais, eles caem como folhas secas de uma planta que cresce, e a plenitude de nossa alma surge naturalmente. Essa alma, com todos os magníficos dons que encontramos na faixa saudável, está onde sempre esteve. Só precisamos parar de acreditar nas defesas da personalidade - na resistência, "Há somente dois modos de viver a vida. Um é pensar que nana auto-imagem e nas estratégias originárias do medo da é um milagre. Outro é pensar próprias de nosso tipo - e livrar-nos do apego que teque tudo é um milagre." mos a elas para reclamar e assumir esse que é um direito nato.
ALBERT
EINSTEIN
,
PARTE II
Os Nove Tipos de Personalidade
CAPíTULO
7
TIPO UM: O REFORMISTA
o MESTRE "Aprendi a dura pena uma suprema lição: conservar minha raiva e, como o calor que é con ervado e tran muta em energia, assim a raiva que é controlada se transmuta numa força que pode mover o mundo." MOHANDAS
OATI
I TA
K. GANDHI
O CRUZADO
mente que não despertou tende a declarar guerra contra a forma como são as coi as." "A
JACK KORNFIELD
o MORALI ''jamais teremo amigo defeitos."
TA
e e perarmo ql~e não tenham THOMAS
FULLER
"A verdadeira vantagem qlU tem a verdade con iste nisto: quando l~ma opinião é verdadeira, ela pode er vencida uma, duas ou muitas veze . Mas, mesmo ql~e decorram século, geralmente haverei quem a rede cubra." JOHN STUART MILL
o PERFE
O ORGA
CIO
I T
IZADOR
108
A
o
CTA SO-HUDSO
Classificação Tipológica Segundo a Atitude
1. A maioria das pesoa
me vê como alguém serio e ensato - e, no fim das contas, creio que ou a im
me mo.
2.empre procurei er honesto e objetivo com relação a mim mesmo e estou decidido a eguir minha con ci ncia, não importa a que preço. 3 Emoora eu po sa ler um lado desregrado, de modo gerai ele nunca foi a tonica de meu esttlo. __
4. Parece que ha um juiz dentro de minha mente: as ve-
zes ele é ponderado e sabio, ma em muitas ocasiõe é simple mente ngido e evero.
lassifique a afirmaçõe lado conforme ua aplilbilidade com ba e na ellinte escala: .....
unw é
verdadeira
5. Acho que paguei um preço muito alto por tentar er perfeito. __
6. Gosto de rir como qualquer pes oa - deveria rir mais!
__
7. Meus principios e ideai in piram-me a realizações maiore e dão entido e valor a minha vida.
__
8.• ao entendo como tanta gente tem padrões tão lassos.
..... Raramentc é
9. s coi as dependem tanto de mim para ser feitas que tenho de er mais organizado e metódico que todo mundo .
vcrdadeira ..... Em parte é vcrdadeira ..... Geralmente deira
__
10. Tenho a impressão de pos uir uma missão, talvez ate
uma vocação para algo mai sublime, e acho que posso atingir alguma coisa extraordinária na vida.
é verda-
11 Dete to erros c, por i so, geralmente sou extrema.....
rml'rr é verdadeira
mente rigoro o para certificar-me de que as coisas e tao sendo feitas como devem. __
12. Em pouca palavras, há muito tempo venho acreditando que o certo é certo e o errado e errado.
__
13. Para mim é difictl contentar-me com a coi as do jei-
to que ão; nao tenho m do que piorem com minha interferência. __
14. Tenho obre o omoro
muita respon abilidades; Deu abe o que aconteceria se cu não estive e a altura da expectativa.
__
15. Manter a elegância e a nobreza mc mo sob pre ào e
algo que empre me comove. rifique a análise da ponçao na página 134 .
TIPO
o Tipo
UM DE PERSa
ALIDADE:
Racional e Idealista: Resoluto, Dotado de Princípio, Autocontrolado e PerJeccionista
o ~
REFORMI
MEDO
FUNDAMENTAI:
de ser "mau",
corrupt
O
, p r
verso, falfvel.
hamamo este tipo de per onalidade de o Re~ DESEJO FUNDAM NTAI JOl'111i ta porque eu repre entante agem como Ser bom, virtuoso, equilibr, obedecessem a uma mi 'ào que o leva a querer medo - ter integridade. lhorar o mundo de vária maneira, u ando para i o ~ MENSAGEM DOSUPERI (, ) tod o eu poder de innuência. le lutam para upe"Você estará num bom 1111I rar a adversidade - principalmente a morai -, de nho se fizer o que é cert ." forma que o e pIrita humano pos a brilhar e exercer eu impacto, e por vaIare mai ublimes, me mo que i o implique um grande acrifício pe oal. A Hi tória está cheia de regi tro de pes oa do Tipo Um que abriram mão do conforto para fazer coisas extraordinárias porque entiam qu deviam atender ao chamado de algo uperior. Durante a egunda Guerra Mundial, Raoul Wallenberg abandonou ua cômoda vida de ela e média para ajudar a proteger milhares de judeu contra o nazi ta que o per eguiam. a lndia, Gandhi deixou para trá mulher e filho e a bem- ucedida carreira de bacharel em direito para percorrer eu pai'> advogando em favor da independência e de mudança ociai não-violenta. Joana D'Ar dei 'ou ua aldeia na França para lutar pela expul ão do ingle e e pela de volução do trono ao delfim. O ideali mo de e repre entante do Tipo Um até hoje vem in pirando milhões de pessoa. A pe oa do Tipo m e tão voltada para a ação "Tenho uma missão na vida, .. prática - ela querem er u/eis no melhor entido da palavra. s a pe oas sentem po uir uma "mi ão" a cumprir na vida, mesmo que eja apenas a de fazer o maximo para reduzir a d 01dem que êem em eu meio e me mo que não e tejam totalmente con ciente dela Embora empre tenham em mente objetivo definido, e comum pen arem que preci am ju ti ficar eu ato ,não ó para i como também para o outro. I 50 a leva a pa ar muito tempo pen ando na con equência de eus ato e em como não agir contrariamente a ua convic õe . Por is o, a pe soa do Tipo Um co tumam conv nc r- e de que ão apenas" érebros", racionalistas que e ba eiam apenas na lógica e na verdade objetiva. Ma o verdadeiro quadro é um tanto diferente elas sao, /la verdade, alivi tas em busca de uma razão aceitável para o que entem ob,;gação de Jazer. ão gente de paixão e in tinto, que u a o julgamento e a comi(çôe para controlar e dirigir a i me ma e ao eu ato _ o empenho de er fiéi a eu prinCipio, a pe oa do Tipo Um re i t m ao impul o do in tinto, procurando on cientemente não ceder a eles nem manife tá-los muito abertamente. O resultado é um tipo de per onalidade que t m
MA
plOhll m.l'>com a Il'pr~,>••,to, a rCSlst 'nCla e a agre Ividad. ormalmente e a pe _ vist,ls P ,[os outro como muito autocontrolada ,até rígida, embora elas m '••mas nao e vejam a imo . como se tive em a impres ão de e tar sobre um caldClrao de de jo e paixõe cuja tampa tem de e tar empre fechada para que não aconteça o pior. as andra, terapeuta com prática em con ultório particular, relembra a dificuldade que isso lhe trouxe na juventude: ~(l
Lembro-me de que, no curso secundário, era vista como uma pessoa insensfvel. Por dentro, vivia meus sentimentos intensamente e, no entanto, não podia extravasá-los com essa intensidade. Mesmo agora, se discordar de um amigo ou tiver de abordar um problema, eu ensaio antes como manifestar claramente o que quero, preciso e vejo, sem ser rfspida nem lamentar a raiva que sinto, a qual quase sempre é terrfvel. A pe oa do Tipo m acham que, sendo rigorosas consigo me ma (até por fim atingir a "perfei ão"), con eguirão ju tificar eu comportamento diante de i me mas e dos demais. Porém, ao tentar põr em prática sua própria vi ão da perfeição, ela costumam criar também eu inferno particular. Em vez de concordar com o Gêne i quando afirma que Deu viu o que criara "e era bom", es a pes oas e tão inteiramente convencida de que "não era - há certamente algun erro aqui!" E e tipo de convic ão dificulta-lhe confiar em ua orientação interior - e até me mo na vida. A im, habituam- e a confiar muito no uperego, uma voz aprendida na infãncia, para que a oriente no caminho do bem maior que tanto bu cam. Quando e enredam completamente na própria per onalidade, a pes oa do Tipo Um não di tinguem muito bem entre e a voz evera e implacável e a ua própria voz. o seu ca o, o cre cimento con i te em eparar- e de sa voz e ver quais os seu verdadeiro ponto fracos e forte.
"avol obscrvar quc o J1adrao
da injdncia aqui dcsCl ito não provoca o tipo dc 1Cfsonalidadc. Em vcz disso, elc dcsncvc tcndências ,bservávcis na tenra injância 'lJC têm grande impacto sobrc 'S relacionamento quc o tipo cstabelccc na vida adulta
o PADRÃO
DA INFÂNCIA
A pe oa do Tipo m e e forçaram muito para er boa: relatam frequentemente haver sentido, na infãncia, que precisavam ju ti ficar a própria exi tência. er crian a implesmente não ba tava, e por i o muito jovens de te tipo riam de de cedo um en o adulto de seriedade e re pon abilidade. Essa pe oa agiam orno se o pai e pera em muito dela c, como a do Tipo Trê , muitas vez e repre entaram, com toda a eriedade, o papel de Herói da Família. Jeanne, líder e piritual feminina do Quebec, ainda se lembra da pre ão que entia para re peitar e defender o valore familiares:
'" u tinha abundantes e freqüentes sangramentos nasais. Nessas oc 10 , Papai me dizia que eu certamente não estava orando o bastante. Saber o que era "o bastante" é que era difícil, mas eu suspeitava que mais seria melhor. (... ) Papai esperava que eu orasse e pedisse por ele e por toda a famflia. Não é preciso dizer que eu sempre dava um jeito de ir à missa diariamente: tinha uma missão muito séria a cumprir; o bem-estar da famrJia podia estar em jogo. Por razõe várias, as pessoas do Tipo Um têm a sen ação de estar "de ligada" de ua figura protetora (que é geralmente, embora nem empre, o pai biológico). pre ença con tante de outra figura adulta que po a tomar como modelo e com a qual pos a identificar- e dá a criança a capacidade de abandonar a dependência da mãe e entir ada vez mais a própria individualidade e autonomia. Porém, se es a figura protetora não cumprir adequadamente o eu papel, a criança do Tipo Um intuem a falta de algo fundamental: sintonia entre eu próprio temperamento e ua nece idade e o pai verdadeiro ou simbólico. I o não ignifica nece ariamente que essa figura a maltrate, ma im que, por uma razão qualquer, não e cria um determinado vinculo natural. O resultado para e a criança é a fru tração e a en ação de ter de "adotar" a i própria. Em algun ca o ,elas reagem ao reveze ofrido no ambiente familiar tornando- e uper-re pon áveis, a "voz da razão" dentro da farTIllia. De se modo, con eguem e tabelecer uma certa autonomia e certo limite - a que tõe principais do Tipo m. Ju tine é uma con ultora de mercado que teve de criar uma érie de rigoro a defesas egóica em razão da infância difícil: Já que havia muitos problemas na famrJia em que cresci, senti que tinha de intervir de alguma forma para acabar com eles. Isso provavelmente acentuou meu temperamento já controlador. Como não tinha uma noção muito clara de limites, pois minha mãe era muito agressiva e dominadora, eu me identifiquei muito com o seu questionável comportamento para me proteger. Cresci muito crftica, cheia de jufzos e opiniões. Tratava minhas irmãs mais novas como ela nos tratava; era muito exigente e mandona. De fato, a crian a e diz: "Vou ria r minha diretrize. erei minha própria figura de pai e meu próprio guia moral. Vou me policiar para que ninguém me policie; vou me punir para que ninguém me puna". A pe oa do Tipo Um tentam superar a expectativas aderindo de tal forma a regra que ninguém jamai po a pegá-Ia num erro, conqui tando as im a independência. Leo, um bem-sucedido con ultor de mercado, relembra a difícei exigência a que teve de adaptar- e na infância: Quando criança, logo aprendi que havia uma e apenas uma maneira certa de fazer as coisas - a do meu pai. Essa maneira às vezes mudava - ele era
In o r nl
ma
era sempre a certa. ( ... ) Então, reagindo
rências do meu pai, criei uma consciência dadeira"
maneira
certa, uma maneira
contra
as incoe-
que me lançou na busca da "ver-
de fazer as coisas que eu mesmo pu-
desse adotar.
De certa forma, a criança do Tipo Um acham que devem uperar a expectativa de ua figura protetora. Ela acham que preci am encontrar um onjunto de regra melhor para si mesma; elas decidem o que é certo e o que é errado. Ma , fazendo i so, elas entem- e culpada por julgar (e implicitamente condenar) e a figura. Para e capar à culpa de a ituação, constroem uma idcntidadc que lhe permite ver-se como boa e re pon ávei , enquanto que o demais ão preguiço o , ele leixado ou, no mínimo, meno correto e "maduros" que ela. E a autoju tificativa e torna a ba e ela identidade do Tipo m e o padrão emocional que era reencenado ao longo de ua vida .
TIPO UM COM ASA NOVE: O IDEALISTA OS SUBTIPOS
Faixa audável A pe oas de te subtipo são extremamente ponderadas, sabias e civilizadas. Podem er culta e eruditas, mantendo uma postura filo ófica que e concentra em interesses de longo prazo - no "grande" quadro. Talvez tenham um quê de introverExemp/os ão e bu quem refúgio contra a "loucura da turba" em ambiente tranqüilo e naturai. ão emocionalmente Platão reservada , porém genero a ,genti e afáveis, em geGandhi ral amante da natureza, do animais e da inocência Sandra Day O'Connor onde quer que os en ontrem. la querem melhorar a George Harrison coisa, ma com di po ição mai uave e imparcial que Henry David Thoreau a dos demais repre entante do tipo. Martha Stewart Faixa Média Ideali ta e meno propen as a enKatharine Hepburn volvere na política e no "trabalho sujo" necessário à AI Gore reforma em que a reditam, a pe oa que e tão na faiGeorge F. Will xa média de te ubtipo preferem explicar seus ideai a Noam Chomsky per uadir pe oalmente o demais ele ua ju teza. A raiva inerente ao Tipo Um é mais difícil de detectar neste subtipo que nos outro e tende a traduzir-se em rigidez, impaclencia e arca mo. E as pe soas preferem ficar sós e bu car ituações em que possam trabalhar por conta própria a fim de evitar a decep ionante confusão do relacionamentos humano. Elas podem er mai di tantes, etéreas e impes oais que a do outro subtipo, arri cando- e a adotar atitude desdenhosas, elitistas e conde cendente em relação a seus semelhante . CONFORME
AS ASAS
TIPO UM COM ASA DOIS: O ADVOGADO Faixa Saudável As pessoas deste subtipo mescmp/os clam sua busca de ideais e princípio sublimes com empatia e compaixão pelo demais. Menos idealistas Jerry Brown que as do outro subtipo, seu genuíno interesse em meHillary Clinton lhorar o quinhão da humanidade as torna também Celine Dion John Bradshaw mais disposta a rumar às trincheiras para de encaEmma Thompson dear a mudan as que advogam. Além disso, são mais Jane Fonda abertamente ardorosas e interpessoai , apreciando o Joan Baez dar e o receber do envolvimento "político". A pe oas Vanessa Redgrave de te ubtipo são persuasivas e capazes de deixar eus Ralph Nader intere e de lado para fazer as pes oas se intere arem João Paulo 11 pela au a e convicçõe que defendem. Faixa Média Extremamente ativa e ociáveis, as pes oa que estão na faixa média de te subtipo podem er bastante agressivas e vee· mente na busca dos ideai e reforma que pregam. Apesar de estarem à vontade 0zinha e de precisarem de tempo e olidão para recarregar as baterias e pensar, elas também e energizam entro ando- e com o outro, principalmente debatendo e refinando-lhe a idéias. Isso as torna naturalmente boa na política, qualquer que seja o eu grau de envolvimento. e sentirem que sua a ão é importante, o foco de seu altruí mo e tará na nece sidade dos outro. Podem tornar- e ríticas e irritáveis quando frustradas, ocasião em que fazem suas queixas com todas a letras. Além dis o, são mai exaltadas e ativa que as do outro subtipo, o que aumenta sua probabilidade de frustrar-se com fato e pessoa.
O INSTINTO DE AUTOPRESERVAÇÃO NO TIPO UM Autocontrole. O Autopre ervacionistas típicos AS VARIANTES do Tipo Um tendem a preocupar-se com o bem-e tar INSTINTIVAS material, tanto em termos de finanças quanto de saúde, e co tumam ca tigar- e por não trabalhar duro O bastante (como fazem o repre entantes mais lípico do Tipo Sei ). O instinto de Autopre ervação lhes dá também um forte impul o para a satisfação, porém seu superego pode reagir severamente contra ele. O con eqüente conl1ito interior é a fonte do stre , da tensão fíica e da postura "ou tudo ou nada" que ele adotam com relação a seus desejo e prazeres. Assim, pode haver alternãncia de penodo de indulgência, em que atisfazem todos os desejos, e outro de a cetismo, nos quai o uprimem ao máximo. À medida que se identificam mai com o ditame do uperego, o erro lhe parecem ainda mai catastrófico, impedimento ao eu bem-e tar, o que à veze o torna ba tante exigentes e difícei de ati fazer. ( orno o f'elix Unger de O e tranllO casal.) Valorizam a limpeza, a higiene, a organização e a e tética, preocupando-
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As pessoas do TIpo Um temem que os outros perturbem a ordem c o equihbrio que conseguiram atingir c Irritam·~e quando os outros nao lcvam seus ideais tao a sério. Reagcm corrigindo-os c recrimlllandoos por n
JulgalllClHo IltiCll
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As pe soas do Tipo m rdorçam sua auto-Imagem tentando viver conforme sua consciência e a razáo. ão profundamente éticas e autodisciplllladas, possullldo forte enso de obJellvo e convicçao. Verdadeiras e bem-falantes, ensinam pelo exemplo, deixando de lado seus desejos pe~soals em favor do bem da comullldade.
,\s pessoas do TIpo Um receiam ser condenadas por qualquer de \ io de ~eus ideais. Após c por ~eu ponto de vbta, entem- e obriga. das a \ íver eternamente de acordo com ele e, por i, o, tentam organizar tudo que e~ta em ~uas mao, da forma mai~ ngorosa posslvel. ao pontual~ e melO,hcas, ma~ tambem tensas e ímtadiças.
OrgalliZll(aO
IVel 6
,\~ p,'~~'KI~do Ilpo m d iam d acreditar que t m condiçoes de Julgar algo obJellvamente e conseguem vIver a vida sem reagIr emocionalmente contra ela. Paradoxalmente, as Im atingem tambem eu De eJo Fundamental: ter integridade e er boa. Em decorr ncia da concretiza ão de eu potencial, tornam-o e sábia, ponderada ,aceitadom., otimí tas c, multa veze . generoas e nobre ..
Temendo que os outros sejam indiferente aos seu princlpios, a pessoas do flpo Um querem convenc' -los da correção de seus pontos de \·ista. Tornam·se impulsivas e atiradas, envolvendo-se em querelas e olucionando problema • ao tempo em que avaliam seu mundo e apontam o que esta errado.
Obligaç(1O
5
NI A("~AMA
A pes oas do Tipo m recorrem ao ditames de seu superego para orientá-Ias na vida e proteger- e contra o eu lado "de ordenado". Auto-imagem: " ou sensato, moderado e objetivo".
Avaliação
L
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do
Ihllrelade pes as do npo m SI,o tão dcsesperad,ls por ddendercontra cus de )0 e impul o IrraClonalSque tornam ob SI\'aSjlC lamcmc lom a partes de si que qu rem controlar. (ome am a r 111ur em segn'do todo Osdesejo ri primido rnquanto, publicam me, nllltlJ1Ualll a ((llIdená-l"s. , ao on eguem controlar-
Obs.s ao COlll/lIlli((/(1
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o SINAL
DE ALERTA PARAOTIPO UM: A SENSAÇÃO D UMA IMENSA OBRIGAÇÃO PESSOAL
pe oa do Tipo Um podem cre cer muito se apena admitirem 5 CO11"'cientizarem de eu inal de Alerta e peClfico: a sen ação opre iva e constantc dI uma obrigação pessoal. Ela come am a achar que lhes cabe resolver todo 05 pro blema que encontram. Cu e eu não arregaçar a mangas, ninguém o fara!") Alem di so, e tão convencidas de que, me mo que o outro e tejam disposto a enfrcll tar os problema, ninguém vai con eguir um resultado tão perfeito quanto ela. ror conseguinte, ficam cada vez mai obcecada com a correção, a organiza ão c o con· trole do ambiente em que visem. Além di o, tornam- c ten a e éria ,concentrando- e automaticamente no que há de errado na coi a . Quando come arem a entir como e o p o do mundo inteiro e tive e obre cu ombro, o repre entante upico do Tipo Um terão um bom indicio de que es tão entrando no tran e caracten tico de eu tipo. a andra, a terapeuta que onheccmo antes, revela o quanto foi difí il rcnunciar a e sa tendência: Pertencer ao Tipo Um significa estar sobrecarregado quase que o tempo inteiro - sobrecarregado com a necessidade de fazer o certo a cada momento, policiar os próprios pensamentos e sentimentos para que não venham à tona ou, quando isso é impossível, manifestá-los não só na forma adequada, mas também na quantidade "certa". Tenho de lutar contra o ressentimento quando as pessoas não querem me ouvir ou, pior, quando elas chegam às mesmas conclusões que eu após haverem cometido os piores erros, erros que prejudicam a elas mesmas e a todos. Ainda não encontrei o equilíbrio nessa área.
ABILlDADE
o
repre entantes upicos do Tipo
m emem-se obrigados não s6 a "fazer a coisa c r
ta", mas também a compensar as tolices e os de cuido alheio. ocê reconhece esse padr o em si próprio? Que sÍluaçõe e~pecíricas o induzem a agir assim? Quando i o acontece, qual a sua opiniao a re peito dos outro ? Como você e sente em r laça0 a ele ? E em relação a você me mo?
Papel Sodal: O Educador
o repre cntante llpi o do Tipo m definemc conforme o Papel ocial de ducador ou Me tre,
"Eu sei como as coi as devem feitas."
aquela pe oa cuja função é in tilar abedoria no ignorante , levantar os que caem e mo trar ao outros como fazer algo de util e produtivo com a própria vida. entem- e impelido a in trul-Io acerca da melhor ma-
SeI
li 11a P(h". I para r 'alizar at o Jornal após a I 'Ilum. *
,IS
coi amai
imple,
como lavar prato
ou dobrar
Inconcientemente, e a pe soa vêem- e como adulto maduros cercados de criança irracionai que não fazem idéia do que é respon abilidade. Es a postura pat rnali ta, por veze tran mitida aos demais de forma pouco util e indireta, geralmente os predispõe contra sua ajuda e uas opiniões, me mo que em princípio concordem com tudo. E sa re i tência costuma deixar a pes oa do Tipo Um ainda mais frustrada . O papel de Me tre também pode levar a pe oa do Tipo Um a ficar impaciente com a reaçõe do outro. Embora possam reconhecer que ele e tão e e forçando, perguntam- e se e ses e forço ão suficientes. lrritam- e com o fato de as pes oa perderem tempo precio o que tionando-lhe a maneira de fazer a coi as. Ela acham que preci am trabalhar dobrado para compen ar o de leixo e a preguiça dos outro
e, a im, co tumam deixar de cuidar- e bem. Porém a irritação e a im-
paciência do repre entante upico de te tipo dificultam-lhes muito comunicar-se com os outros sem parecer que o estão ameaçando. Felizmente, e e é justamente um dos indícios de que e tão pre te a meter- e em encrenca . Ca andra aprendeu a ver na fru tração um inal de que e tá ficando mai prea a per onalidade: A irritabilidade ladeira.
ma necessidade, abordar
é, sem dúvida, um sinal de que estou começando
Percebi que quando
é porque
a descer a
deixei de satisfazer
a qual pode ser simples, como comer, ou complexa,
um problema
que passou
dendo, em vez de me "culpar" que a irritação
fico irritada
se transforme
despercebido
por estar irritada,
algucomo
a um amigo. Estou aprena tomar uma atitude
antes
em rispidez ou depressão.
À medida que se tornam meno saudáveis, o repre entantes do Tipo Um aborrecem-se muito mai facilmente com o padrõe diferentes - e, para eles, la o _ do outro. ("Por que ninguém neste e critório é tão organizado quanto eu?" "Até as crian a con eguem deixar o quarto arrumado.") O que ele não conseguem entender é que, embora eu métodos e hábito po am er muito eficazes para eles me mos, nem empre são adequados ao outro. Es as pessoas não con eguem entender que os outro queiram dedicar o próprio tempo a coi a e projetos diferente dos eu . ( em todo mundo arrumada por ordem alfabética.)
e aborrece
e a prateleira de tempero
não estiver
* A pe oas do Tipo Cinco também "ensinam", ma partem de ua própria perícia e experiência. As do Tipo Um, no entanto, ão pessoa de a ão, enquanto que a do Tipo Cinco, cerebrai ,geralmente e intere sam meno pela aplicação prática de ua idéia .
A analise lran acionaI, um campo da p icologia, identificou quatro modo de com cação largamente incon ciente . Podemo comunicar-no com os outros segumdo o pad adulto-adulto, riança-adulto, cnança-criança ou adulto-criança. As pessoas do TIpo m tumam criar problemas em seu relacionamentos por e colherem o último dei : adult criança. Os psicólogos descobriram que essa é a menos eficaz dentre as formas de comun ção. Observe quando inconscientemente adota e e padrão. Qual a reação que ele p nos outro? orno ele o faz entir- e? O que você obtém comunicando- e com os out e modo?
Raiva, Ressentimento e Frustração "Todo ão tão pregui«(I\(I ( A raiva da pe oa do Tipo Um dirige- e contra i própria , por não on eguirem corresponder a eu irre ponsaveis." próprio ideai ,e contra os outros, pela preguiça e irre pon abilidade que lhes atribuem. A medida que e tornam me no saudável", ela de locam uma maior parte de a raiva contra o demai , já que se ar oram ,\ er o unico jUlze do que é certo ou errado. Além di o, irritam- e mai com o•.• outro pelo fato de ele parecerem esquivar- e a uas re pon abilidade - la•.• acham que o eu quinhão é maior e mai pesado, enquanto os outros estão e di vertindo. ("Por que eu tenho de fazer tudo e ser tão re ponsável enquanto todo mundo está brincando?") A raiva, em si, não é má. Ela urge naturalmente quando há algo que não aprt' ciamos ou não queremo em nos a vida. A raiva é um meio de resistir a um ataqu(' à no sa integridade, eja ela física, moral ou espiritual. A raiva, quando plenamcn te vivenciada (e não atuada, reprimida ou "engolida"), é uma emoção rápida, fui minante. Quando lhe damo vazão em re i tir a ela, em geral a raiva surge como uma onda e pas a por nós num minuto. Quando lhe oferecemo resistência ou a r(' moemos (por razões e tratégicas do ego), ela se perpetua ob a forma de raciocmio cada vez mai ob e ivo, cre cente con trição emocional e ten ão fí ica. Me mo quando e a reaçõe já tiverem cedido, a raiva permanece armazenada no corpo, travada em ten õe mu culares e tiques nervoso como roer unha , ranger dente •.. etc. O Tipo Um pode crescer muito se aprender a entir a própria raiva em tentar uprimi-la nem justificá-Ia. Falar abertamente sobre ela com a p oa mais pró imas, além de muito audável, pode er um pa o po itivo no entido de aprender a assimilar ores entimento . Porém, ironicamente, o do Tipo Um nem sempre e dão conta de a raiva. Ele raramente a vivenciam como tal porque o superego geralmente os proíbe lk er "tão emocionais". Ter raiva é perder o controle, ser meno que perfeito, entao ele co tumam negá-la entre dente'" ão e tou om raiva! Só quero que i to h· que certo!"
I.uta Pelo lcital Os representant lIpl o do Tipo m lutam por eu ideai porque i o o faz sentir valoro o , alem de repre entar uma maneira de uprimir voze negativa do superego. Entretanto, quanto mai querem o ideal, mais fru trada e a pe oa ficam com o real, tornando- e dificil para ela ver o que a coi as têm de bom, eja um relacionamento, o de empenho de um colega de trabalho ou o comportamento de um filho. O fanta ma do ideal começa a ob curecer também seu próprio de empenho e a ati fação que obtêm com o trabalho. Tudo - eja o trabalho, a ajuda ao filho com o dever de ca a ou até e crever uma carta - e torna pe ado, já que tem de er feito com toda a perfeição posslvel. Como todo o tipo, o Tipo m pos ui uma contradição intrín eca no centro da e trutura de sua per onalidade. Ele quer encontrar a integridade e a en ação de plenitude, ma o con tante julgamento fazem o uperego dividi-lo em uma parte "boa" e uma parte "má". A im, ele perde a integridade e a plenitude que almeja. A facçõe interiore entram em guerra - con igo me ma , com o outro e com o mundo. Quando e as pes oa chegam perto do padrõe que e tabelecem, o uperego o eleva. (Por definição, um ideal não pode er atingido e, a sim, o Tipo m redefine e e ideal cada vez que e aproxima dele, empenhando- e mais e mai .) A luta con tante pela perfeição ignifica er duro con igo me mo, o que inevitavelmente provoca ten ao e fru tra ão cont1l1ua .
DE EP ÃO
Procure ver quantas veze por dia você se dec peiona consigo mesmo ou com os outros. faça anotaçôes durante alguns dias em eu Diario do Trabalho Interior. Quais ào os padrões que você usa para medir as coisas? Quesllone e analise a natureza dele e o efeito que provocam obre você me mo e obre as pessoas.
Decididos a Progredir "Ha sempre uma maneira sensata
O caráter altrUlsta pre ente na seriedade e na resolu ão da pe soa do Tipo Um que e encontram na faixa audável torna- e compul ivo e ela acharem que precisam ju tificar eternamente a própria exi tência. Quando i o ocorre, a autodi ciplina audável e equilibrada degringola em inilexibilidade e até em Vicio pelo trabalho. Torna- e então cada vez mai difícil relaxar, poi pa a a er preci o conqui lar o direito a diver ão. onvencida de que não devem perder tempo com frivolidade, até a féria ganham uma aura de re ponsabilidade: não e deve de perdiçar o tempo ("Meno praias e mais museu !"), não e deve ceder ao apelo do ócio ("Mente vazia, oficina do diabo!"). As im e sa pes oas de Jazer as coisas."
,\cabam por achar qu estao perdendo tempo e não e lIverem de algulIl,\ IlWI111 'i' ap rf I oando ou melhorando o ambiente em que vivem. nne fala a re peito da ansiedade que ua "determina ão" Ih callsou:
\
Eu provavelmente nunca tiraria férias de um mês se não fosse por meu ma· rido. 56 quando estou longe é que percebo o quanto preciso descansar e mudar de cenário. Mas eu nem sonharia ir aonde quer que fosse sem ter ao menos um livro sério e instrutivo. Como para ela o progre o é tão importante, a pes oas do Tipo m tamh,'m valorizam muito a eficiência e o trabalho feito egundo métodos, si tema e crO\lO grama. E tão eternamente criando e de envolvendo procedimentos, bu cando .\ maneira mai eficaz de fazer a coi a no menor tempo po í el. e e a pecto, (l.I ão como a do Tipo ei: ambas criam protocolo - iluxogramas, fórmula, regr.1 - para abordar os problema. O Tipo ei prefere trabalhar dentro de parâmetro" preestabelecido e geralmente não go ta de urpre as nem perturba õe ao que "\l tende que eja o "si tema". O Tipo Um, por ua vez, guia-se por seu pr prio julga mento e mo tra-se reticente diante de linhas definida con ensualmente, achando que seu próprio método eria melhor. As pe soas do Tipo Um não e incomodam nem um pouco em aber e alguém concorda com ela nem se contam com pr (('dente ou convençõe ociai a seu favor.
Quando você per eber que esta ficando louco com algum objetivo que e tabelec u p re e pergunte a si me mo o que é que realmente e tá em jogo. É o I11vclde fru tração qu tá vivenciando proporcional ao problema que enfrenta? ote especialmente o seu diálogo In terior. O que você está dizendo a si me mo? A quem esta tentando satisfazer?
Estar Sempre Certo e Apontar Problemas A pe soa do Tipo Um aprenderam que, para ser amada, preci am er boas e que, para ser boas, precisam estar certa. I so se manifesta como uma nece ida de constante de apontar erro ou melhore forma de fazer as coisas. Geralmente, entem- e impelidas a discutir milhares de questõe com o outros, de de avisa0 política e religio a, até preferências em arte e música. Ap ar de elas poderem ter razão em vários aspec"Certo é certo e errado é rI 11/1111 to , O outro as veze entem que, fazendo i o, as pe não há exceções. " oas do Tipo Um estão reforçando inconscientemente o próprio ego e, a sim, justificando dis imuladamente eu comportamento. É como se estivessem empre demonstrando ao superego seu próprio valor. ("Vê como estou trabalhando duro? Vê como acabo de perceber aquI'
AIH DORIA
D ) I NI A(,J{AMA
I· (llOhlulla7 lu I1ll',>.\Inll:lhor do que os outro, não?") Ma ha um outro problema: apesar de poderem ter algo imp rtante a dizer, e a pes oa geralmente e expre am d modo tão veemente (a veze , indu ive de agradável) que os outro não conseguem a imitar ua men agem. E tar certo é outra tentativa de ficar do lado bom do uperego - identificar- e com ele, diminuindo as im a força de eus ataque e o ofrimento que ele provoca. O preço dessa e tratégia, porém, é alto: ela cria alienação, ten ão e uma profunda falta de ligação tanto com o exterior quanto com o interior. A implista vi ão de certo ou errado é um duali mo que raramente traz alguma olução ati fatória ou duradoura para a di cordãncia .
AMPLIE SUA VI AO Pense numa postura que seja o oposto da ua habitual e descubra uma maneira de defendê·la convincentemente. Faça-o como exercI io. Por exemplo, se voce acha a programação da TV aberta terrível, tente elaborar uma tese convincente declarando as virtudes da TV aberta. Apó consegui-lo, você pode tentar tema mai in tigantes: moralidade, sexualidade, religião etc. a pior da hipóle es. você entendera melhor o ponto de vista do outro, tomando-se mai tolerante e compassivo. 'o início pode er diflcil, ma ao fim você estam go tando muito deste joguinho, que poderá contribuir ba tante para libertá-lo do uper go.
Organiza ão, Coerência e Pontualidade 19un repre entante do Tipo m ão organizado a ponto de ser compul ivo ; outro programam meticulo ameme eu tempo; e outros ainda acompanham cuidado amente a própria aúde e a dieta. Há o que não se incomodam muito com a organização, ma ão exigentís imos com a po tura no local de trabalho. A preocupação com a organização exterior parece aumentar na proporção em que aumenta uma preocupação com uma da grande u peita do Tipo Um: a de po uir uma
de ordem interior. E sa pe soa ão particularmente su cellvei à incoerência, seja ela percebida em i me ma ou no demai . Por is o, tentam agir de forma compalivel, enata e ju tificavel. (É como e a criança do Tipo m, ao criar um modelo de alto nível de coerência, tenta e provocar igual reação em um dos pai ou em ambos.) Isso contribui para cristalizar ainda mai seu apego aos método e procedimento que demon traram funcionar no passado - e as cega para outra po sívei soluçõe ou ponto de vista. justine conhece bem e e problema: Sou tão séria e tensa. Simplesmente não consigo relaxar! Tenho uma necessidade tão premente de que tudo esteja certo e em seu devido lugar, seja um evento, uma situação, uma conversa ou a arrumação de uma sala, de uma
viagem, de um workshop. Sou terrível com os treinadores ou palestrant achar que a informação que eles estão transmitindo está errada ou incompleta. É tão difrcil concordar com o ditado: "Viva e deixe viver." Tudo tem de ser feito corretamente, independentemente da importância ou da prioridade. É fácil não ter ou perder a perspectiva do que é ou não importante o suficiente para merecer atenção. E típico das pe oas do Tipo Um pen ar que o dia - ou ua própria vida, na verdade - só tem 24 horas e que ela preci am de todas para cumprir sua "mis õe ". aturalmente, como em outra área, ela podem ter boas idéia acerca d,1 gestão do tempo, ma ,quando e tornam ob e siva ,a pontualidade pode tornar-'>r uma fonte de ten ão e stress onstantes. Elas prontamente e recriminam por d1l' gar um pouquinho atrasada ao trabalho ou a um compromi o, ma ão incapazr,> de pe ar ua di po ição de fazer horas extras para acabar uma tarefa começada. Anne enfrentou a rigidez de ua pontualidade ao longo da terapia de grupo: Fico com dor de cabeça sempre que me atraso, mesmo que seja a um encontro com alguém que jamais é pontual. Anos atrás, na minha terapia de grupo, o terapeuta - que sempre queria que as pessoas chegassem no horário - passou-me a tarefa de chegar dez ou quinze minutos atrasada. Ele sabia que eu não iria conseguir. Todos os dias têm um cronograma - dentro da minha cabeça. Fico ansiosa se não consigo cumpri-lo até perceber, de repente, que posso fazer a maioria das coisas no dia seguinte ou, talvez, Deus me livre, pedir a outra pessoa que as faça. Fico muito ressentida quando penso: "Aqui quem tem de fazer tudo sempre sou eu" - e aí eu vejo que a única pessoa que está exigindo isso sou eu mesma. ORGA IZAÇAO COMPULSIVA Tire 15 minutos para fazer uma li ta, em seu Diário do Trabalho Interior, das áreas d sua vida em que exige e espera organização e controle e daquelas em que is o não ocorre. ja honesto consigo mesmo, pois pode haver mai áreas em ambos os grupos do que voc una ginaria. Você espera que haja organização em coi as e pe oas, nas situações do lar e do t balho? Que tipo de desorganização mais o irrita? Como e sa irritação e manife ta? Ao fim destl.'exercício, faça uma lista, com duas coluna ,da vantagen e desvantag de ser organizado nas areas que identificou. O que é mai importante para você: a organ ção e a previsibilidade ou as pe oas e os relacionamentos? Algun tipos de relacionament Vo ê por acaso inconscientemente trata a i mesmo e ao demai com impe oalidade, com . e fossem objeto ou máquina ?
Autocontrole e Auto-restrição Para manter a coerência interior e não se deixar afetar pelo ambiente, as p ssoas do Tipo Um acreditam que preci am controlar- e escrupulo amente. A partir
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1 N A .RAMA
dai, têm d lutar cada vcz mai contra a re istcncia que encontram no outro e em i me ma . Ela ntcm
que há partes de si que não têm o menor interesse em seu projetos de auto-aperfei oamento. Mas, ape ar disso, se não con eguem viver de acordo com o padrõe que profes am, ficam à mercê de intensos sentimentos de culpa. ubconscientemente, o representantes típico do Tipo Um costumam ter problemas (culpa, vergonha, an iedade) em rela ão ao orpo e sua necessidade. Desde criança, aprenderam que não tinham modo ,que o corpo e seus instintos eram algo sujo, de que deviam envergonhar-se. A im, ele têm de er uperlimpo, upercuidadosos e super-e crupulosos. Em muitas das pessoas de te tipo, i o se manife ta como pudor exagerado ou nervo ismo diante de que tõe como a alimentaão, a dejeção ou o sexo. uma reação à exigência de autocontrole do superego, e sas pes oas começam a permitir- e "e apatórias", ou aquilo que chamamo de safdas de emergência. Ela então ecretamente adotam comportamento mais indulgente, permitindo-se fazer o que querem de uma forma que lhes parece segura e pas ível de racionalização. uas aídas de em rgência representam uma rebelião parcial contra o superego, uma forma de liberar um pouco de pre ão em destituir inteiramente o uperego. A im, o sóbrio gerente do e critório faz viagens ecretas nos fin de semana para La Vegas; o pa tor, condenando o humani mo ímpio, a portas fechada é entu ia ta da pornografia; e o ativi ta dos direitos humanos em casa maltrata a namorada.
DETECTANDO
SAÍDAS DE EMERG~
CIA
Você possui alguma aída de emergência? Qual ou quais? De que ela(s) o ajuda(m) fugir? O que ela(s) lhe diz(em) acerca das proihições do seu próprio superego?
a
Críticas eJulgamentos "Um dia gasto em julgar o outro é um dia penoso. Um dia gasto em julgar a si próprio é um dia penoso."
À medida que e tornam mais rigoro os consigo mesmos e implacáveis com eus próprio erro ,o representantes típico do Tipo Um con eguem deixar de concentrar- e na própria deficiência. Algun de BUDA eus "defeito "- os mais difíceis de aceitar - são rapidamente reprimido. Assim, eles se preocupam com outras infra õe ,menores, e raramente têm alguma folga do crítico juiz que trazem dentro de si. O máximo que podem fazer é lutar ainda mais para er "bons", mas também podem tornar-se mai críticos e inquisitoriais em rela ão aos outros. Se examinarmo a função do julgamento na per onalidade, veremo que ele erve para refor ar a no ão do eu, eparando-no daquilo que estamos julgando. Ele
llro
UM: o RF.~ORMI lA
con titui um dos meios mais poderoso de que dispõe o ser humano para tra ai 11 mite e eximir- e do contato direto com a própria experiência. Quando no" julg•• mo , criamos um estado de guerra interior. Como a guerra, o julgamento c IllUlto dispendio o em termos de energia, tempo e e for o. Em vez de servir para abrir no ou liberar-no , nossos julgamentos nos exaurem e limitam. O eu Essencial exerce o di cernimento, ob~erva as diferen as e toma deci"(ll'" acerca do que faremos. Já o julgamento baseado no ego sempre traz em i uma (('I ta carga emocional negativa. Sua função primária não é discernir, ma criar di"tall ciamento (ou limite). A principal caracterfstica do julgamento é que, ao contraI ja
saber Essencial, ele
é
divisivo.
O julgamento do ego contém re "que o que está sendo julgado. parte de nó e tá dizendo a outra: va e paradoxal porque, já que e quem? Ted é um carpinteiro que e ço de seu rigoro os padrões: Sei que, quando
orgulha de sua arte, mas e ta con ciente do pn'
estou envolvido
ro com as pessoas. sou sempre
ainda um outro elemento: ele nos torna "mdho Mesmo quando julgamo uma faceta no a, ullla " ou melhor que você!" Essa posição é conniti trata de uma única pes oa, quem e tá julgando
com o trabalho,
às vezes sou muito seve-
O pior é que, por mais exigente que seja com os outros,
dez vezes mais exigente comigo
cuto as coisas que estou me dizendo,
mesmo.
Quando
quase não consigo
eu paro e es-
acreditar.
Eu não
falaria assim nem com meu pior inimigo!
Anote em seu Diário do Trabalho Interior todos os julgamentos (bons ou maus) qu em relação a ()ulras pes oas nas ultimas três hora . VO ê julgou alguém que ouviu no rádl ou na TV ou viu em casa, no condom1l1io, na rua, a caminho do trabalho? gora faça o me mo em rclaçao a si próprio. Você se julgou na ultima três horas? E I te algum tema comum em eus julgamento
o Crítico
?
Interior e o Perfeecionismo
A pe oa do Tipo Um ão extremamente senSIveis a ritica. I o não chega a ser urpre a: dada a ua hi"tória de con tantes autocritica , qualquer feedback negativo representará mai uma ameaça. Por agirem como e preci a em de toda a força e concentração de que são capazes para poder e tar a altura do implacaveis padroes de seu próprio ntico Interior, es as pes oa e vêem com poucos cur os para lidar até me mo com o menor indicio de critica da parte do outros.
I"l
,\ IIl11l.llollllól qllt' l'lIUlllllam dt' lugll a auLOcnlll:a e 'o mio pC/frit"" I vldenIlllH IItl, is••o l pl.llil,llllt'nte illlpossn:cl - embora elas e forc m ao máximo, já qut' paltt'lll do pnnClpio d 'lU só a perfeiçao é aceitável, eja para i me ma , pa1.10'0outros (que 'o decepcionariam m no do que ela) ou para eu padrõe . Com base n ssa premis a, ela a ham que não podem tirar um dia de folga, por a im diz I, para nao fi ar na linha de ataque de eu evero juiz interior. Morton, um bem- ucedido arquiteto, aborda es a questão: Há muitos anos, ganhei um prestigioso prêmio internacional na áreade arquitetura. Mas o problema é que foi apenas o segundo lugar. A questão não era que eu não tinha ganho o primeiro lugar porque queria o "primeiroprêmio", mas muito mais o fato de que eu me censurava pelos erros do projeto. Fiquei dando voltas por dias e mais dias, redesenhando tudo naminha cabeça. Fui tão crítico, negativo e duro comigo mesmo que nem pudegozar o fato de ter ganho o segundo prêmio! Nada mau para alguém quemal havia saído da faculdade - mas não bom o bastante para meu superego, acho eu.
Por mai que o Crítico Interior s ja destrutivo e pernicio o para a ua autoconfian a, a pes oas do Tipo Um acham que a voz dele é a própria vozda razão, a trela-guia que as levará à salvação. Ela fariam muito por i mesma e reconhece em que as voze de seu uperego e tão, na verdade, de truindo sua integridade, maltratando-as e prejudicando seu relacionamentos. Porém, uma vez identificada com e e rítico Interior, ela ganham uma ensação de autoconfiança que, embora vulnerável, lhe parece difícil de questionar ou mudar - i to é, até que vejam o quanto ela é de trutiva. Quando estão ob stress, o de ejo de livrar-se de sua carga e de ua obrigações pode levara pe soa AO QUATRO de te tipo a fantasiar com romances e fuga para lugares exóticos, como costumam fazer as do TipoQuatro. Â Além di o, elas podem ver-se invadidas por um súbito romantismo e nutrir desejo proibido por pe oa conhecidas. Porém, como repre entante doTipo Um, geralmente ão inibidas demais para informar o objeto de seus desejos quanto a eus verdadeiros sentimento e, muito meno , agir de acordo com eles. Seresolve sem arri car demonstrar seu interesse pelo protagonista de sua fantasias e fossem rejeitadas ou ridicularizadas, essas pe oa sentiriam uma profunda vergonha. Sua deci ão de manter o máximo controle sobre os impulsos se reafirmaria e a culpa pela irrespon abilidade as faria redobrar o rigor con igo mesmas. A pas agem do Tipo Um ao Quatro pode ser vista como uma indicaçãode crescente de encanto e alienação. Quando is o ocorre, a pessoas do Tipo Umcome am a achar que ninguém as compreende e que eu afinco no trabalho não é reconhecido e tornam-se irritáveis, melancólica e retraídas. A di ciplina e o autocontrole dão REAÇÃO AO STRESS: OTIPO UM PASSA
lugar a violentas sensaçoe d inv ja e ressentimento. ("lodo mundo Illll 11111.' \ I da m lhor 'lu a minha.") e e ca o, o geralm nte sta eIs r 'prcs nt,llItl'" dll I1 po Um começam a comportar- e de forma dramática ar tada, fazendo be iLillho ••l mu oxo que não combinam em nada com seu comportamento habitual I.. pill"Ol S mocionai , mau humor, hostilidade e retra ão ocial podem entrar na composl .10 do quadro. Quando que tionada acerca de qualquer de as coi a , reagem COIll1111 bição e autocontrole redobrado. os ivei inferiores, a pa agem ao Tipo Quatro pode levar o repr se ntall te do Tipo Um à autocomplacência e à di po i ão de permitir-se exce o s dlantl de suas própria regra. Afinal, ninguém trabalha tanto e tão dedicadament qu,1Il to eles. Quem o condenaria por tomar algun drinque ou manter um tórrido ro· mance ilícito? Em i me ma , e sas coisa poderiam não er particularment pr ')Udiciai , ma porque vão contra o ditame de eu uperego, tornam- e para a•• pessoas do Tipo Um uma fonte a mai de pre ão e an iedade. Além di o, uas op çõe de di tração costumam ser mai autocomplacente que verdadeiramente pro dutivas. Portanto, pouco contribuem para aliviar a tensão e a fru trações. À m 'lli da que se tornam meno audávei, eu superego e torna tão severo qu ssa •• pessoa podem acabar incon cientemente buscando válvulas de escape mai de. tru tivas para neutralizá-lo. e tiverem sofrido uma cri e grave em contar A BANDEIRA VERM LHA: PROBLEMAS PARA com apoio adequado ou em outro recur os com que OTIPO UM enfrentá-la, ou e tiverem ido vítima con tante de violência e outro abu o na infãncia, a pes oa do Tipo Um poderão cruzar o ponto de choque e mergulhar no aspectos não-saudávei de eu tipo. I o poderá levá-la ao aterrador reconhecimento de que eu ponto de vista, método e po IÇO S talvez e tejam errados - ou sejam, no mmimo, limitado , falhos ou exagerados, Além di o, tendo ido empre tão veementes na expre ão de eus padrõe , ela podem temer que o outro lhe cobrem saLi fa õe pelo eu erros. E, com efeito, ai· gun de e receio podem ter fundamento. Perceber e e fato pode ser o início de uma reviravolta na vida des a p ssoas. e admitirem a verdade de e medos, ela podem dar o primeiro pa o rumo à aúde e à liberta ão. Por outro lado, podem tornar- e ainda mais inflexív i pretensio as. ("O certo é o certo e não há exceções."" e não concordam comigo é porque são corruptos.") e persistirem ne a atitude, elas e arri cam a ultrapa sar a linha que as separa dos níveis não- audáveis. e seu comportamento ou o de algu m que conhece e enquadrarem no que descrevem as advertência a eguir por um p ríodo longo - mais de duas ou três semanas, digamo -, é mais do que recomendável buscar acon elhamento, terapia ou outro tipo de apoio.
1
ADVLRT· rOl L:
IA
(lA
PATOLOGI
o:
I Isturbio b ivo-compulsivo, Dlsturbio Depre ivo da Per onalidade, di turbios alimentares, culpa desesperadora e comportamento autodestrutivos.
~ Adoça0 de posturas ngidas e mllelvels ~ Tendencia acentuada à pr unção e a julgamento onlUndente ~ Racionalização e justificação dos próprios ato ~ Forte sensação de de encanto e depre ão ~ ExpIo õe de cólera, intolerância e condenação ~ Raciocmio ob e sivo e comportamentos compul ivo ~ urtos de autopunição e masoqui mo
> Ante de mai nada, procure conhecer bem eu superego, o seu juiz interior. Aprenda a distinguiDO TIPO UM lo de eu próprio eu, a reconhecer-lhe a voz e o efeito que provoca em você. Pre te aten ão à maneira como ele afeta eu bem-estar e sua rela ão com o ambiente. omece a pen ar em sua voz de comando como "ele", não como "eu". Lembre- e que sua voz apena parece a voz de Deus. > Atente para a tendência a ultrapa ar eu limite. Independentemente da importância de eu projeto, você não pode ser eficiente se não conseguir de cansar nem refre car a cabeça. eu trabalho não airá perdendo com e sa "folga "- na verdade, ela lhe fornecerão melhores condições de abordar ua tarefa. Re erve algum tempo para a diver ão. Você verá que muita de uas maiores in piraçõe virao quando você e tiver di po to a brincar. > Você tende a crer que a coi as e tão toda obre seus ombros, e is o é muito e tre ante. Deixe que o outros o ajudem e procure entender que, embora a abordagem dele po sa não er tão bem pen ada e elaborada quanto a sua, a contribuição que fizerem pode indu ive enriquecer ua própria per pectiva. Além di o, você pode abrir em ua vida um e pa o para a erenidade acentuando aquilo que há de po itivo no que eles fazem. e você e do Tipo Um, é provável que o outro aibam qu você é capaz de fazer cntica con trutiva e até lhe peçam con elho . Porém não tenha medo de manife tar eu apreço pelas pe soas e pelo que ela fazem. Ela não p n arão menos dc você e, ja que é bem provável que eja conhecido por sua objetividade e franqueza, um elogio eu valerá muito para elas. > A veze você demora a perceber que preci a de alguma coi a, principalmente na área da emoções. Ma , quandQ identificar uma nece idade, faça o po ível e o impo Ivel para verbalizá-Ia. ua integridade não ofrerá se o outro ouberem que você e tá magoado ou preocupado. Pelo contrário, er aberto e incero quanto a ua vulnerabilidade é um do elemento e enciai ao de envolvimento de uma verdadeira integridade. Ao me mo tempo, cuidado com a tendência a falar as pe oa, ao invés de falar com ela. Quando e entir fru trado ou irritado, procure olhar para eu interlocutore , evitando a sim que se tornem mera ab tra ões para você. > Admita que não con eguirá livrar- e das parte de si me mo que não o agradam. a melhor da hipótese, você con eguiria reprimi-Ia por algum tempo, mas isso apena adiaria e aumentaria seus problemas. Enquanto e tiver convencido de
PRÁTICAS QUE CONTRIBUEM PARA O DESENVOLVIMENTO
que vo e eleve ser d uma determinada forma, nao con cguira CI aquilo que l' Il'.iI ml'nt . Procure con cientizar- e mais des a parte de i me mo, nt nd '·Ia" 11H' Ihor, em vez de tentar mudá-Ia. Você não pode transformar-se - ningucm ()(lelc Dl') xc de lado eu projeto de auto-aperfei oamento e aprenda a e tar con igo ml'''llIo I o é um de afio muito mai difícil do que esfor ar-se para caber num modelo Idea Iizado do que deve er uma boa pessoa. > Aprenda a reconhecer e assimilar sua raiva. Me mo que não a alUe nem lill ja que ela não exi te, você a armazena no próprio corpo. ls o torna a ma ot rapia e o trabalho com a energia especialmente benéfico em seu caso. Da mesma forma. a yoga e o exercício de alongamento também podem fazer maravilha por "l'lI bem-estar fí ico e emo ional. Além disso, você poderá identificar certas po turas ill conscientemente adotada, que o fazem forçar o mú culos mais do que o nece"sa rio, me mo nos movimento mai simples. Tudo que e faz - de de escrever UIll.1 carta a dirigir um automóvel - pode er feito com relaxamento e atenção ou mlll resi tên ia e tensão. Independentemente de no so tipo, todos nós temo pontos fracos e forte , embora nem empre aibamo reconhecê-los. É importante lembrar que nos a qualidade po itivas não preci am er nem adquirida nem acre centada - elas já existem e ão um recurso de que podemo lançar mão em qualquer momento.
REFORÇANDO
OS PON10
FORTES DOTIPO
UM
OS DONS DO TIPO UM enhuma pessoa saudável, qualquer que seja o tipo, e ente à vontade dian te da fal idade. Entretanto, a pe oa do Tipo Um são espe ialmente motivadas a er honesta em toda as situações. Para ela, falar com sinceridade não é o ba tan te. a medida do possível, ela querem er coerente tanto nas palavra quanto no" ato. Iludir alguém ou alegar possuir algo que não pos uem é para ela imple mcn te inconcebível: dizem o que realmente querem dizer e fazem o que dizem. Es ti po de integridade é muito tocante e inspirador. Trata- e de um apelo à excelência que atinge a todo. jeanne, a líder e piritual que já conhecemo, de creve o prazer que lhe dá CUIdar dessa integridade: Como diretora de uma escola, era minha obrigação fazer tudo para que as crianças estivessem sempre em primeiro lugar, Nada poderia estar além desse dever moral. Sempre tinha muita satisfação transcendendo minhas próprias necessidades pelo bem do sistema como um todo, Fazer o melhor era o mesmo que não tomar atalhos nem procurar as saídas mais fáceis para as situações.
O" Il'Pll'"l'ntantl''' ",lud,lvl'j" do 111'0 m r forçam "ua "cn"a ',10 d ' Int gnda de vivendo conform' um 'onJunlO d principio muito dar . -ntr 'Ie, tem d taque a no ao d equanimidad, d ej d que todos jam tratado com ju tiça. [SC;' prin Ipio con tituem o parâmetro objetivos pelo quais avaliam a própria e p riên ia e definem cur o en ato para eus empreendimento . Ma eles utilizam padrõe J1extvei e estão empre dispostos a aperfeiçoá-lo. lém dis o, essas pessoas não e tão interessadas em vantagen nem ganhos pe oais. Elas conseguem deixar de lado eu conforto e eus interes e por algo que repre ente o bem final de todos. Ela eriam capaze , por exemplo, de votar a favor de um imposto para a manutenção das e colas de sua cidade. I o não significa que gostem de impo tos, mas que e di põem a apertar o próprio cinto em prol do bem da comunidade. Além di o, provavelmente não ficariam aí: tentariam convencer os outro dos problemas que afinal urgiriam e as escola não melhora em. (Adernai , endo mai Oexívei em ua po içõe ,a pe oa que e tão na faixa audável tran mitem o que pen am de forma que os outros conseguem ouvir.) em esse tipo de vi ão e acrifício, o mundo certamente eria um lugar mais pobre. ,de fato, em nossa atual "cultura do de cartável de con umo de massa, bifes onoro e perda e lucro medidos num ó dia, e a caracterí ticas ão mai importante que nunca. Embora o repre entante mai audávei do Tipo Um e incomodem muito com determinada questõe e procurem abordar racionalmente o problema que encontram, eus princípios, método e padrões ético ão para sua própria orientação. Ele não tentam "con ertar" o outro, nem recorrem a pregaçõe ou pro eliti mos - em vez di o, o in piram pelo extraordinário exemplo que lhe dão. A im, a pe oa e tão di po ta a ouvir - a veze com avidez - o que ele têm a dizer. Alem di o, por aceitarem melhor ua própria condição humana e compreenderem a fraqueza alheia, ele podem er ba tante eloqüente e eficaze na transmi ão da verdade e da sabedoria de ua vi ão. a faixa audável, o repre entante do Tipo Um ão capaze de realizar muitos dos seus objetivos porque mantêm o equihbrio e a autodi ciplina. Ele trabalham com afinco e fazem bom u o do eu tempo, ma também abem quando Uéo ba tante" e e tempo de de can ar ou brincar. ompreendem que uma parte importante de sua eficácia vem do cuidado e da dedicação a i me mo ,do repou o uficiente e da não exau tão no trabalho. Me mo no prazere , tendem a ser eletivos, bu cando féria, pa atempo e diver õe qu ejam tão agradávei quanto enriquecedore . ( a faixa audável, as pe oas do Tipo m também COI eguem er leve e, aveze, até e permitem tolice .) Poder- e-ia dizer que ua autodi ciplina baseiae na "moderação em toda a coi a n. n
,
Ca andra acabou percebendo que o nece sário é o equillbrio, e não a perfeição: Finalmente
descobri
uma coisa que realmente
danço sempre, descobri que posso entregar-me de. Quando
estou dançando,
adoro:
dançar.
inteiramente
surge um lado brincalhão,
Agora que
a essa ativida-
sensual e paquera-
dor que eu adoro!
Ele me permite expressar-me
neira sadia. Acho que a dança contrabalançou perseriedade
mais plenamente maravilhosamente
e de m . bem a u·
do meu tipo.
Em re umo, as pes oas do Tipo Um querem muito ser boas e ão imp lidas.1 ação pelo fato de querer fazer algo para re olver os problemas que vêem a sua vol ta. Ela go tariam de mo trar que ninguém preci a e conformar com a condlç( l" injusta e terrí ei que às vezes há no mundo. Como os representante audáv I do Tipo Oito, ela aceitam de afios e acreditam que podem marcar sua pre en a. h tejam trabalhando contra a falta de moradia, a corrup ão na profis ão, o probk mas do si tema du acionai, o mau hábito de aúde e alimentação ou a demon" trações de falta de ética no ambiente em que vivem, elas estão certa de que l po ível mudar e querem er parte da olução. As im, a pes oa do Tipo Um que atingiram o Ivei superiores são uma fonte de discernimento e sabedoria ne te mundo amblguo. Elas têm a extraordinána capacidade de saber fazer a coisa certa, principalmente no que e refere a valor '" morais. ,graças ao seu grande realismo e objetividade, conseguem deixar de lado seu próprio intere se e preferência - e até me mo eu pa ado e sua forma ao para ponderar qual a melhor op ão numa dada itua ão. A pe oa do Tipo Um e atualizam e permaneO CAMINHO DA cem audávei quando permitem o urgimento e ponINTEGRAÇÃO: O TIPO UM PASSA AO SETE tâneo de ua rea ão mai in tintiva diante da vida, como no ca o da pe oa audáveis do Tipo ete. Ela de cobrem que podem deixar-se afetar pela realidade em preci ar re i tir contra ela. ls o se aplica e pecialmente a ua realidade interior - ela gradualmente aprendem a baixar a guarda e a ficar mai a vontade com o que entem. Também orno a pes oa audávei do Tipo ete, a do Tipo Um em pro eso de integra ão tornam- e meno dogmática e mais aberta. eu leque de po ibilidade aumenta: ela e tornam mais curio a ,mai otimista, mai intere ada em aprender e, principalmente, mai intere ada em conhecer ponto de vi ta diferente dos eu . Ao de cobrir que, em vez de ferir sua integridade, e sa forma de abor· dar a vida aprofunda e amplia ua própria visão, ela e tornam mais capaze de ac i· tar a vi õe do outro. o pro e o de integrar as qualidade mai audáveis do Tipo ete, a pe oas do Tipo Um talvez tenham de enfrentar o medo de perder o controle sobre si me . mas. eu superego dará illlcio a um ataque feroz, dizendo-lhe que, ca o relaxem e e permitam maior liberdade, indu ive para aceitar- e, era o fim do mundo. E e ataque geralm nte e manife ta como um medo da própria raiva. As pe oa do Ti· po Um têm pavor da idéia de entir a raiva em ua plenitude, acreditando que i so a levará a ato ternveis. Ma ,quando audávei o uficiente para e tar on cientes de eu impul o , é muito pou o provável que venham a atuá-lo. a verdade, é CJ
falta de con cielltização e de auto-aceitação que leva
CJ
atuação de ellfreada.
AIIIIl()I~IA
IH)
I NI AlollAMA
allllallllcnlC, a., P -.,.,oa.,do Ilpo m nao alingirao a int gra 'ao ~llllplc"lllcn te Illlltando as qualidades ttpi a~ da· do Tip ete. De nada adiantaria para la tornar s' hip rativas ou hedoni ta . Ela preci am reconhecer a repre são e a tri teza que fazem parle da e trutura de ua per onalidade. À medida que e con cientizarem mai das ngida regra de eu uperego e não confundirem mai a "voz" dele com a do eu próprio eu, elas começarão a manifestar naturalmente as qualidade que caracterizam a faixa saudável do Tipo ete: alegria, entu iasmo, urio idade e aberlura.
o de afio para a pe soa do Tipo Um é estabelecer uma trégua em ua guerra interior - e i o Ó DA PERSONALIDADE onseguirão se aceitarem em julgar todas as parles de EM ESSÊNCIA i me ma como ão. Tudo que existe na natureza humana tem uma função (pre umivelmente Divina). e os seres humano· na cem com impulso sexuai , deejo de prazer, entimento, impul o irracionai e a capacidade de perceber e julgar (acerlada ou errada"A sabedoria não diz respeito mente), não faz muito sentido ondená-Io, poi e a • penas à atitude moral, mas tamb m ao 'centro', o lugar de onde é a maneira como ele ão feito. Temos apena dua fluem a percepção e a atitude opçõe : reclamar com o fabricante, por a im dizer, e morais." tentar receber outro modelo ou aprender a c tar no mundo com o que temo . MARCUS BORG O que a pe soas do Tipo Um na verdade bu cam não é o julgamento, mas aqu la qualidade que se chama discernimento. O di cernimento é a percep ão de que a coisas po uem diferente qualidade .Já o julgamento pressupõe uma reação emocional que, na realidade, interfere com o di cernimento. Uma coi a é dizer que o tapete e a parede têm core diferente . Outra é dizer que o tapete é melhor, mais imp0rlante ou mai ju to que a parede. m outra palavras, uma te temunha e um juiz não são a me ma coisa. O di ernimento exige que ejamo te temunha . Ob erve-se que não e tamos falando de ética da itua ão nem de relativi mo ético, mas im da capacidade de ver que, omo as situaçõe e os fatos mudam, a im também aquilo que pode er e perado como seu melhor de fecho. A abedoria no permite ver a realidade exatamente como é, não como go taríamos que fosse. A abedoria não ignora o cerlO e o errado nem nega que a opçõe que uma pessoa fez poderiam er melhores ou piores. Em vez disso, a abedoria observa as opções que foram feitas, a ilUação em que no encontramo agora e contempla a melhor po ibilidade. sabedoria sempre vê o que é verdadeiramente nece sário e melhor - embora ela só possa surgir no momento presente e brotar da ausência de valores, opiniõe e julgamento preconcebidos. Mesmo que tenhamos con eguido criar um inferno, a abedoria nos pode mo trar uma aída - e e tivermos di postos a u pender o julgamentos acerca do que "deveríamo " fazer ou como "temos" de reagir. Apena quando não obcecados com o fato de estarmo cerlOS poderemos en ontrar a verdadeira correção - que é, afinal, encontrar o verdadeiro equilíbrio. A TRANSFORMAÇÃO
'I P
"O curioso paradoxo que, A palavra-chave para a cura, no caso do Tipo me aceito do modo qu sou, aI m, é aceitação. Ela não quer dizer permis ividade; que consigo mudar." ela ignifica que, se quero realmente colocar-me a servi o do bem, devo trabalhar com aquilo que é. Para a CARL RO ,EI~ pessoa do Tipo Um aceitarem a realidade, precisam também aceitar-se, aprendendo a permitir - permitir que as pes oas, inclusive elas próprias; sejam o que ão. Assim, permitirão qu lOdos conhe am a verdade por si sós, em eu próprio ritmo e de sua própria manei ra. A aceitação não reduz no a capacidade de di cernir ou fazer opções ábia , pc lo contrário: ela a aumenta infinitamente. A aceitação abre porlas dentro e fora. A pessoas instintivamente reagem b m ao representantes saudávei do Tipo Um porque e te a fazem entir que ão acei tas, que seu interesse ão compreendido. Vários programas de doze passos terminam sua reuniões com uma ora ão chamada Prece da Serenidade. As pessoas do Tipo Um que estão em bu ca do cre cimento interior fariam bem em reOetir sobre ela:
Deus me dê a serenidade de aceitar as coisas que não posso mudar, a coragem de mudar as coisas que posso e a abedoria de discernir a diferença.
A MANIFESTAÇÃO DA ESSÊNCIA o fundo, a pessoa do Tipo Um se lembram da qualidade essencial da perfeição. Ela abem que, num nível profundo, o univer o está girando exatamente como deve. (Como na famosa máxima deJulian de orwich, "Tudo estará bem. Toda SOrle de coisas estará bem. ") Es a idéia de perfeição está relacionada à idéia de plenitude e completude que vimos nos Tipo Oito e ove. As pessoas do Tipo Um vivenciam s a unidade perfeita como integridade. o estado de integridade, toda a parles do todo e juntam à perfei ão para criar algo mais que a soma da parles. Sentimo uma profunda paz e uma aceitação da vida que no dão a capacidade de aber exatamente o que é preciso em cada situa ão e em cada momento. Sabemos exatamente qual a energia necessária para realizar uma tarefa, eja ela a de limpar uma vidra a ou verbalizar um lampejo intuitivo. Agimos e vivemo sem esforço e, no entanto, conseguimos realizar muito mai do que quando temo o corpo tenso. Ganhamos força mediante o conhecimento direto de que somo parte do de dobrar perfeito de algo que vai muito além da con ciência do ego. A percep ão libera uma inteligência profundamente sábia e discernente que ilumina tudo aquilo em que nos detemos. Quando as pessoas do Tipo Um, abrindo-se e aceitando-se pacientemente, conseguirem relaxar o bastante para reconhecer que isso está e empre esteve ao seu alcance, elas se tornam os verdadeiros in trumento da vontade Divina que sempre ansiaram ser.
11.1/\
OIllC
O~
pontos
da~ quinzl' lIhrmaçôcs para (l Ilpo m. O r ultado c t.lrá entre 15 7 . As instruções •10 lado o aJudarão a descobrir ou confirmar eu tipo de personalidade.
~ 15
oc provavelm nte nao pertence a um do tipo aquie cente ( m, Dois ei ).
~ 15-30 Você provavelmente Tipo Um.
não pertence
ao
~ 30-45 É muito provável que você tenha problema comun ao Tipo m ou que um de eu pais eja do Tipo Um . ~ 45-60 É muito provável que você tenha um componente do Tipo m. ~ 60-75 É muito provável que você pertença ao Tipo m (mas ainda poderá pertencer a outro e tiver uma concepção demasiado limitada d te tipo).
As pes oas do Tipo Um costumam identificar-se erroneamente como pertencentes ao Tipo Cinco, Quatro ou eis. As do Tipos Três, eis c Sete costumam identificar-se erroneamente corno pertencente ao Tipo m.
CAPíTULO
8
TIPO DOIS: O AJUDANTE o
"Amar é admirar e valorizar as amávei qualidades da pe soa amada, com a condição de que seja você o objeto de ua ação."
LTR i TA
OAMA
TE
AMUEL TAYLOR COLERlDGE
o PROTETOR " ão podemos amar-no a não ser que amemos os outro e não podemos amar os outro se não nos amarmos. Mas o amor egolsta por n6s me mos nos toma incapaze de amar alguém." THOMA
MERTO
"Que um er humano ame a outro: essa é talvez a mais difrcil de nossas tarefas, a tarefa suprema, a última prova e a evidência, a obra para a qual todas a outras não ão senão a preparação."
O COMPRAZEDOR
O FACILlTADOR
RAI ER MARIA RILKE
O AMIGO E PECIAL
"Amar uma coisa significa querer que ela viva." CO FÚCIO
I. Mlll IIltl'rl'~~l' pelas pl'~~oas 1C\'a·ml' a envoln:r·me profundam nte com elas - com seus sonhos, esperanças e necessidades. 2. Para mim, ser amigável é natural: puxo conversa facilmente e chamo todo mundo pelo prenome.
Classificação Tipológica Segundo a Atitude
3. De cobri que as pe oas reagem com afeto quando lhes dou atençao e incentivo. 4.
ão po so ver um cachorro sem dono que já quero levar para ca a
s. O la
ifique a
fato de ser uma pe soa atenciosa e generosa me faz sentir bem.
afirmaçõe
ao lado conforme sua apliabilidade com ba e na eguinte e cala: I ..... 1I11(c/
6.
e
7.
verdC/deim 2 .....
RC/m/llel1te
e
pelos outro
8. Quase sempre me vejo tentando conquistar as pe oas, especialmente e, a prinCIpio, elas parecem indiferente.
3 ..... Em pC/r/c é vere/C/e/eira
5 .....
verdade que muitas vezes faço mai
do que deveria - dou demais e não penso muito em mim mesmo.
vere/C/deira
4 ..... Geralmen/e vere/adeira
ao sou de alegar o bem que faço as pe oas, ma fico muito chateado se elas não reconhecerem ou não se importarem com i so.
e
e/lll}rc é
<).
Tenho um prazer especial em receb r e entreter meus amigos e toda a minha "grande família".
___
10. Posso er afetuo o e ajudar as pessoa, forte do que pareço.
___
11.
onsigo manifestar meus sentimento mente que a maioria.
12
ou capaz de sair de meu caminho para saber o que e ta acontecendo com as pessoa de quem cu go to.
vere/C/deira
ou mai
mai aberta-
___
13. Vejo a mim mesmo como um "reparador çôes partidos".
___
14. Minha saude e meu boi o já ofreram muitas veze por eu ter colocado a nece idade dos outro acima do meu .
Verifique a anali e da pontuação na página 160.
ma
___
15. Adoro me de dobrar para fazer a pe rem bem-vindas e querida .
de cora-
e os intere se
oas e enti-
'11'0 DOI
TIPO DOIS DE PER O ALlDADE:
O AJUDA
o Tipo Afetuoso
e Interpessoa/: Generoso, Demonstrativo, Comprazedor e Posse sivo
~
MEDO
TE FUNDAM
NTAI:
()
de não ser amado ou qUl rui" simplesmente
pelo qu
Chamamo e te tipo de per onalidade de o AjuFUNDAM NIAI ~ DESEJO c/ante porque há dua po ibilidade: eu repre enSentir-se amado. tante ou ão de fato o que mai ajudam o outro ou, quando meno audávei, ão a pe oa que mai in~ MENSAGEM DO SUPtlU vestem em ver-se como útei. endo genero o e sainGO: "Você estará num hOIll do de eu aminho por cau a dos outro, eles entem caminho se for amado p.'I" que po uem a forma de viver mai ri a e cheia de enoutros e estiver perto di." tido que existe. eu amor e interesse - e o autêntico bem que fazem - aquecem-lhe o coração e o fazem entir- e digno. eu maior intere e e tá naquilo que ele on ideram as melhores coi as da vida: o amor, a intimidade, o carinho, a família e a amizade. Louise, uma mini tra, fala aqui da sua alegria em pertencer ao Tipo Doi Não consigo
imaginar-me
pertencendo
a outro
Gosto de envolver-me
com a vida das pessoas.
teressada,
Gosto de culinária
carinhosa.
de ter a certeza
lho de mim mesma eles estiverem.
e de trabalhos
de que posso ouvir qualquer
serem sobre si próprias
e continuar
a amá-Ias.
disso.
domésticos.
coisa que as pessoas ( ... ) Realmente,
as pessoas,
in-
Gosto me dis-
tenho orgu-
e me amo por ser capaz de estar com os outros
Sei como amar de verdade
E sou uma grande
tipo nem gostaria
Gosto de ser compassiva,
onde
as coisas e os animais.
cozinheira!
Quando audáveis e equilibrada, as pe oa do Tipo Doi realmente são amorosas, solícitas, genero as e atencio as, atraindo a i o outro como o mel atrai as abelhas. Com o calor de seu ora ão, a todos aquecem. om ua e tima e aten ão, a todo animam, ajudando-o a ver a qualidade po itiva que po uem e de conheciam. Em re umo, e a pe oa ão a per onificação do bom pai ou da boa mãe que todo go tariam de ter: alguém que o vê como são, compreende com imen a compaixao, ajuda e incentiva com infinita paciên ia e está sempre di po to a ajudar, abendo exatamente como e quando já não ão ne e ário. O repre entantes audávei do Tipo Dois abrem-no o coração porque o seu já está aberto. Ele no mostram como podemos tornar-no mais profundamente humano . Loui e pro segue: Sempre
trabalhei
ajudando
sensível às crianças educação dessem
as pessoas.
e ajudá-Ias
Fui uma professora
que queria ser
a ter um bom início. Fui responsável
religiosa de várias paróquias. mais sobre a vida espiritual,
Eu achava que, se as pessoas
pela apren-
seriam mais felizes. ( ... ) A parte mais
importante
de minha vida é a espiritual.
Vivi por dez anos numa comunida-
de religiosa. Casei-me com um ex-sacerdote,
com o qual tenho uma vida ba-
seada na espiritualidade.
"Importo-me
Porém, o lado sombra das pessoa do Tipo Doi oberba, auto-engano, tendência a envolver-se dema iadamente na vida alheia e a manipular o outros para ati fazer a própria nece idade emocionai - pode cercear eu de envolvimento interior. O trabalho de transformação pre supõe a vi ita ao nos o recôndito mais ombrios, e i o vai radicalmente de encontro à estrutura da per onalidade do Tipo Doi, que prefere ver- e apena nos termos mai po itivo e favoráveis. Talvez o maior ob táculo que a pes oa dos Tipo Doi , Trê e Quatro tenham pela frente em rela ão ao trabalho interior eja enfrentar o medo correspondente à sua Tnade, que é o de não ter nenhum mérito. o fundo, todos o trê tipo temem não ter valor e, por isso, crêem preci ar er ou fazer algo de extraordinário para conqui tar o amor e a aceita ão do outros. O íveis inferiore , a pessoas do Tipo Doi apre entam uma auto-imagem fal a, segundo a qual são ab olutamente de intere ada e genero a e não querem nada em troca do que dão, quando na verdade podem ter grandes expectativa e nece idade emocionais de que não se apercebem. O repre entantes meno audávei do Tipo Dois buscam legitimar o próprio valor Jazendo o que manda o superego: acriJicar-se pelo outro. Ele acreditam que devem colocar as pe soas empre em primeiro lugar e ser afetuosos e desprendidos e qui erem er amado. O problema é que dar essa prioridade ao outros torna esa p oa ecretamente re entidas e rancorosa. Apesar d e forçar- e por negar ou reprimir o rancor e o re entimento, ele invariavelmente vêm à tona de maneira a mai di er a , desestabilizando o relacionamentos e revelando a inautenticidade pre ente em muita da alega õe de vários dos representante menos saudávei do Tipo Doi, eja acerca de i me mo ou da profundidade do eu amor. Porém, na faixa saudável, o quadro é completamente diferente. O próprio Don tem em ua família um exemplo que repre enta o arquétipo do Tipo Doi: sua avó materna. Durante a egunda Guerra Mundial, ela foi uma "mãezona" para metade do contingente da Força Aérea ba eado em Biloxi, Mi i sipi: dava comida aos rapazes; colocava a ca a à di po ição deles, como se fosse eu egundo lar; dava conelhos e con 010 aos que e entiam ó ou tinham medo de ir para a guerra. Embora o marido não fo e rico e o ca altives e dois filhos adole cente ,ela cozinhava refeiçõe para o recrutas, dava-lhes pouso à noite e cuidava de seus uniformes, pasando-o e pregando-lhes botõe . Viveu até o 80, lembrando sempre daqueles anos como ornai felize e gratificantes de sua vida - provavelmente por ter tido aí a chance d pôr em prática as qualidade audáveis do Tipo Dois. com
as pessoas."
o PADRÃO
DA INFÂNCIA
Favor obscrvtll que o "(1(/' "
a infãncia, a pes oas do Tipo Dois começam a provo a o tipo de acreditar em trê coisas: primeiro, que preci am coloper onalidade 111 /u~1lI car a nece sidade alheias acima da suas próprias; dis o, ele de CI evc Icmlrlll /li egundo, que preci am ceder para obter; e terceiro, observáveis na tcnta mjel/H III que precisam conquistar a afeição dos outro porque o que têm grande impacto \oh" amor não lhe erá implesmente dado. Ela entiam os relacionamento que () 111'" que a unica forma de erem amadas era reprimindo a e tabelece lia vida adultll suas nece idad e ati fazendo as do outro, de dobrando- e em atenções e gentilezas para serem querida . A depender do grau de desestruturação do ambiente que tiveram na infãncia, ela poderão haver aprendido ainda que reconheccl as própria nece sidade era uma forma de egoísmo expres amente proibida p lo uperego. ("As pe oa boa não têm neces idades. Devotar muito tempo a i mes mo é egoísmo. ") As im, o Tipo Dois aprendeu a agir dentro do i tema familiar - e em todas a\ relações ubseqüentes - como o ajudante, o amigo de interessado, aquele que que I agradar e dar atenção e apoio a todos os demai . Quando joven ,os repre entant s do Tipo Doi podem con eguir um lugar dentro da família cuidando do irmão, fa zendo a tarefa da casa ou ocupando-se dos pai de várias maneiras. Ele ão pro fundamente condicionado a pensar que, sacrificando- e, serão recompen ados com o que a famtlia considera amor. Lois, educadora e administradora com va ta experiência, fala-no um pouco acerca das obriga ões que a crianças do Tipo Doi entem como ua : Desde que me lembro, sentia que era meu dever cuidar das pessoas da minha família. Achava que precisava ajudar meu pai e minha mãe a aliviar o stress. Eu sou a segunda de seis filhos e ajudei a criar minhas irmãs gêmeas, onze anos mais novas. Lembro-me de sentir muitas vezes que tudo dependia de mim. Passei a maior parte da infância cozinhando, limpando e lavando para ajudar minha mãe, que parecia estar eternamente sobrecarregada com seu próprio
quinhão.
Entretanto, e e tipo de orienta ão cria um grave problema para a pes oa do Tipo Doi. Para identificar- e inteiramente com o papel de arrimo e manter os entimentos positivo que ele lhes traz, e sa pes oa precisam reprimir muito as proprias neces idade, mágoa e dúvidas. Quando i o acontece, elas têm cada vez mais dificuldade em reconhecer suas carências e ofrimento e deixam- e atrair automaticamente pelo dos outros. um nível psicológico mais profundo, ela tentam reolver para o outros o problema e as mágoa que não são capaze de perceber inteiramente em i. Maggie é uma talento a terapeuta que devotou a vida a ajudar a curar a feridas da infãncia de eus cliente. Aqui ela fala obre eu precoce auto-abandono:
N
prim iro dia d
pátio da escola.
aula da primeira Ias gritavam,
s rie, vi várias crianças
corriam,
empurravam-se.
são de estar no inferno, já que não estava acostumada crianças
e aquelas
me pareciam
lado oposto
do pátio, uma garotinha. o cabelo uma bagunça,
gura e necessária.
dela. Foi co-dependência
Só muitos
estava amedrontada
anos
depois
no
sem parar, estava toda desamarrados
Bingo, tracei uma reta até ela, abracei-a
vesse medo, eu cuidaria também
Ela chorava os sapatos
no
a estar com outras
"fora de si". Que fazer? Vi de repente,
desarrumada, va de ajuda!
brincando
Eu tive a impres-
- precisa-
e lhe disse que não ti-
instantânea.
Senti-me
é que vim perceber
como
seeu
e como aquela criança era meu espelho.
Em razão de a dinãmica, a pe oa do Tipo Doi aprendem a lidar com eu entim nto mai negativos concentrando- e no outro, e forçando- e por agradalo ajuda-lo. Todavia, quanto mai de e truturado for o seu ambi nte familiar, mai ela e perarão a rejeição e mai an io a tarão por provocar reaçõe po itiva. m ulLima análi e, acabarão fazendo qualquer coi a para obter um sinal, uma prova de qu ão amadas.
TIPO DOIS COM ASA UM: O SERVIDOR OS SUBTIPOS CONFORME AS ASAS
Faixa
audável As pes oa de te ubtipo aliam o
afeto a eriedade de propó iLO enquanto bu cam er boa e colocar- e a erviço do outro. A combinação da moralidade do Tipo Um com a empatia do Tipo Doi leva a um forte de ejo de aliviar o ofrimenLO humano. E a pe oa ão muita vezes como o Bom aExemplos maritano, poi e di põem a a umir as tarefa meno reconhe ida e glamouro a , geralmente evitada peMadre Teresa de Calcutá Eleanor Roosevelt lo outro. Mai cria que o repre entante do outro Desmond Tutu ubtipo, dedicam- e mais abertamente à pe soa e Danny Thomas ão frequentemente encontrada no en ino, no erviAnn Landers ço publico, na profis õe da área da aúde e da reliBarbara Bush gião e naquela que envolvem o trabalho com os desLewis Carroll valido ou com o deficiente fí icos ou mentais. Florence Nightingale Faixa Média As pessoas de te ubtipo entem-se Albert Schweitzer obrigadas a lutar contra sua atitudes e entimento "egOlsta ", pois e julgam re pon avei pelo bem-estar do demai . Costumam er óbria ,severa consigo me ma e cumpridoras de seus deveres. Ape ar de emocionais, tendem a dificuldades na expres ão da emoções, poi não e entem à vontade chamando a aten ão - me mo que de ejem er importante na vida do outros, preferem trabalhar no bastidore . E a pe oa vivem um conflito entre os princípio e a nece idade emocionai que, em geral, a leva
a envolver-se com algum tipo de en inamento moral ou religio o. LIas pod '11l 101 nar- e 'tremamente autocrítica e negligenciar a aude, negando a propna •..IH sidad e muita veze a umindo o papel de mártire .
TIPO DOIS COM ASA TRÊS: O ANFITRIÃO Exemplo A pe oa deste ubtipo ão mais ociávei : bu cam o amor pelo e tabelecimento Luciano Pavarotti Sammy Davis,jr. de rela õe pe oai com o demai e de ato que os faSally jesse Raphael çam entir- e bem. ua auto-e tima e tá a ociada a Arsenio Hall ua própria qualidade e não ao erviço em prol da Anne Meara comunidade. ncantadora, falante e adaptáveis, têm jack Paar muita "per onalidade" ego tam de brindar o amigo Anne jackson e familiare com o que têm de melhor - o talento na Delta Burke culinária, na conver ação, na mu ica ou a capacidade Merv Griffin de aber e cutar - como forma de partilhar ua riquejohn Denver za interior. Faixa Média Embora amigávei e bem-humorada ,e a pe oa ão ambicio a e deliberada. ormalmente não e dedicam mui· to a cuidar do outro; c mai facil que con iderem ua amizade e ua atenção uma dádiva uficiente para eles. Ia podem ter uma faceta edutora, bem como uma maior oncentração no relacionamento, que a leve a er dema iado amigá eis, exageradamente entimentai e dada a hi trioni mos, re ulLado da mi tura entre o de ejo de aceitação do Tipo Trê e o impul o para a intimidade do Tipo Doi. Meno cria e mai voltada para o cumprimenLO de tarefa que a do outro ubtipo, e a pe oa geralmente ão também meno dada a autoque tionamentos e autocnticas. Ela ão objetiva quanLO ao que querem, chamando a atenção para o que são capaze de oferecer. Podem er pre unço as, arbitraria e, por veze ,arrogante Faixa
audavel
O INSTINTO DE AUTOPRESERVAÇÃO NO TIPO DOIS AS VARIANTES Tenho "Direito". O Autopre ervacioni ta do INSTINTIVAS Tipo Doi reprimem o próprio instinto de Autopre ervação para concentrar- e na ati fação da nece idades alheia. As pe soa que se classificam conforme e ta ariante In tintiva ão a que provavelmente mais e dedicam aos outro em detrimento de ua próprias ne e idade, tendo a im pou o de can o ou tempo para si. Geralmente go tam de receber e cozinhar, mas podem não e alimentar bem ou não con eguir divertir-se nas reuniõe que promovem. Embora ubcon cientemente e perem que a pe oa cuidem de ua própria
Illn,>,>id,ld ''>de Autopre ervaçao, raram nte ao apaz d p di-lo de forma dlr la Por 15 o, e tão e pe ialmente propen a a sentir- e como mártire ,achando qu os outro lhe "devem" uma paga por eu erviços, como se dis e em: "Tenho direito a qualquer coisa de que precise por ter feito tanto por todo mundo". A medida que a ansiedade aumenta, o Autopre ervacionistas do Tipo Doi começam a ati fazer sua necessidade de modo indireto. Ao me mo tempo, seu in tinto de Autopreservação e distorce pela tendência a reprimir o entimentos e impulso. Além dis o, ele podem tornar- e pre unço os, vangloriar- e de eu acrifício e sentir- e cada vez mai no direito de fazer tudo aquilo que julguem compen ar uficientemente o eu ofrimento. reivindicação de privilégio e peciais pas a a coexi tir om os exce o na alimentação e o recurso a medicamento para suprimir a agres ividade. A negação do problemas se alterna à queixa: é "Eu não preciso de ajuda" ou" inguém liga para minha nece sidade ". Ele pa am a recorrer cada vez mai à manipula ão emocional, levando os outro a entir- e culpado para ati fazer ua nece idade. a faixa não- audável, os Autopre ervacioni tas do Tipo Doi tornam-se preunço os e caem no extremo de negligen iar ou abu ar do próprio bem-estar físico .. comum a ob e ão com a comida ou com intoma fí i O. urgem distúrbio pico omáticos e sinai de hipocondria. Porém a supressão de neces idades emocionai ou de entimento de agre ividade pode criar problema de saude reai .
O INSTINTO SOCIAL NO TIPO DOIS O Amigo de Todos. a faixa média, o in tinto ocial e manife ta no Tipo Doi por um forte de ejo de er querido e aceito por todo de eu círculo ocial. Como o do Tipo ete, geralmente têm agenda cheia e go tam de apre entar pe oa, fazer contato e receber. Muito e urpreendem com ua facilidade em lratar qua e todo mundo pelo prenome. Eles go tam de er o centro de eu grupo ocial, poi têm muita nece idade de er notado e lembrado para afa tar o medo tremendo de er exclUldos ou de con iderado . A medida que ua nece idade de amor e atenção aumenta, o repre entantes ociai do Tipo Doi come am a buscar legitimação por meio da popularidade ou do contato mais tntimo com pe oa bem- ucedidas ou bem-vi ta em eu grupo. la bem podem ter ua própria ambiçõe ,ma estas são ba icamente in onsciente e indireta. I o pode levá-la a agir vi ando tornar-se indi pen ávei àqueles que julgam ter suce o: "Uma mão lava a outra". e e tiverem insegura de sua aceitação ocial, podem cultivar eu dote para aumentar o próprio valor e, a im, ter mai a oferecer (por exemplo, a medi unidade). s as pe oa tentam impre ionar o outro dando con elho - e pirituai , finan eiro ou médico -, ma também citando di plicentemente o nome das pe oa importante e famo a que conhecem. E a ultima caracterí tica muita veze lhe traz problema, poi seu de ejo de mo -
trar qu ao amigas de VIP geralmente a faz ometer indiscriçõ 5 c rc chll '>t'gl( do . O repre entantes do Tipo Dois que e tão na faixa m dio-inferior arn'>C.II11'>( a fru trar eu ente queridos por disper ar-se entre inúmero contato SOCIal'>,'>tIII fixar- e muito em nenhum. Tamanha é sua nece idade de aprova à que eles p '1seguirão mesmo o menor indício de atenção. a faixa não- audável, e sas pe oa correm o ri co de er extremam nt paternalista , de tacando con tantemente sua "boa açõe "e exigindo-lhe re onhc cimento: "Onde você e taria em mim?". Da me ma forma, podem mo trar- e "boa zinhas", encobrindo o erros daqueles que e timam para mantê-lo em eu poder', assim, tê-los empre por perto.
o INSTINTO
SEXUAL NO TIPO DOIS
Ânsia de Intimidade. a faixa média, o repre entantes exuais do Tipo DOI'" constituem os verdadeiro viciados em intimidade do Eneagrama. Eles agem con forme o impu I o de aproximar- e, tanto emocional quanto fisicamente, dos outro •.•, I so os leva a empenhar-se em conquistar a pes oa que o atraem, principalmente quando ela parecem indiferentes e representam um de afio. e, no ca o do Tipo Dois, a Variante ocial leva as pes oa a querer er amigas de todos, a ariante c xual a leva a querer er as melhores amiga de alguém: concentram- e em pouco •.• ego tam do papel de confidente e amigo e pecial, único. Ela apreciam a conv ra a ó ,em que e trocam egredos e se fala "do relacionamento", e go tam de d 5cobrir quai a coi as que o parceiro valoriza, endo capaze de pe qui a-la para aproximar- e ainda mai . ("Uau, eu também tenho ouvido muito o di co que inatra gravou no ano 40!") palavra sedução tem ido muito as ociada ao Tipo Doi em geral, ma e aplica principalmente ao eu repre entante exuai. O nove tipo têm ua própria forma de eduzir. de ta Variante exual do Tipo Doi con iste principalmente em cumular o outro de atençõe . Es as pe oa e di põem a conver ar obre o problemas do outro para aproximá-lo mais. A atividade exual propriamente dita pode também entrar em jogo, ma nem empre é algo con ciente. medida que a an iedade quanto ao de ejo que de pertam aumenta, o representantes exuai do Tipo Dois come am a perseguir o outro, temendo que e te não lhes desse eu tempo e ele não se esfor a em em con egui-Io. o íveis inferiores, e a pe oa começam a fazer pre ões e exigências, não aceitando um "não" como resposta. Mesmo que possuam a afei ão do outro, não e sentem próxima o ba tante. nquanto o repre entantes da Variante ocial go tam de fazer muitos contato e apre entar a pe oa umas à outra, o da Variante exual querem manter os amigo di tante , temendo que e de cubram e o excluam da relação. variante e ual dota a pe oas menos saudávei do Tipo Dois de exce ivo ciume, po e ividade e uperproteção. O medo de perder o objeto de eu de ejos
il'llll()\
(/ICIW
ApoIO C/si lIIesmo AmaI
IIlcondicional
As pessoas do ltpo Dois deixam de acreditar que nao t 'm o ditei to de cuidar de si e, assim, assumem seus sentimentos e necessi- T dades, tornando- e livre para amar o outros em expectativas. Ao I atingir eu De ejo Fundamental, libertam- e também para amar incondicionalmente a si mesmas ao demai. ão alegre, amá- P vei e humildes. O A pe oas do Tipo Doi concentram-se nos entimento alheio com carinho o intere e como forma de ddender-se de seu Medo Fundamental. Auto-imagem: " ou afetuoo, ohcito e desprendido".
Empatia Afeto
D O I
As pe soa do Tipo Dois reforçam sua auto-imagem fazendo o bem. São g neroas com eu tempo e . ua energia, e timando, incentivando e apoiando os outros. Alem (li o,ão emocionalmente expressivas e gostam de partilhar eus dote com todos.
Apoio DoC/(cio
Boas
4
intenções
Comprazimellio
M Posses ividC/de
lntlllsao
Pre 'un(do Au/oritari
Au/(Uu
mo
ti{ica(cio
:\i1allipula(ao
PrftfllScio Coerção
Vitimiza(ao
Opresscio
Temendo que o que fazem não baste, as pes oas do Tipo Dois tentam aproximar-se mais do outros para convencer- e de que . ão querida. Empenham-se em cultivar amizade. e conquistar a pessoas fazendo o que podem para agradar, adular e ajudar.
S
Í V
E
I As pe soas do Tipo Dois recetam que seus entes queridos as amem S menos que aos outros e, por i. so, querem tornar- e impre ell1diveis. Tentam ganhar direitos sobre as pessoas colocando as nece sidades alheias a ima das própria'. Soberbas porém carentes, elas D não querem perder os outros de vista um in tante sequer. E As pessoas do Tipo Dois ressentem-se porque os outros não as valorizam segundo ela acham que merecem, mas não conseguem manifestar livremente a sua magoa. Reagem queixando-se da saude, chamando a atenção para suas boas ações e lembrando às pessoa o quanto lhes devem. entimemo. reprimido começam a causar problemas flsicos.
D E S E
,\s pe 'soas do ] ipo Dois temem estar afastando de si os outros, o que, de fato, pode ser verdade. Para salvar a auto-imagem, raciona- V lizam o próprio comportamento acusando-os de "egOlstas e lI1graO tos". rentam despertar a piedade alheia para substituir o amor e manter as pessoas em sua dependência para impedir que se afastem. L As pessoas do Tipo Dois estão tão desesperadas por obter amor que V começam a busca-lo obsessivamente. Julgam-se no direito de ter o ] que quer que seja por haverem sofrido tanto, chegando a atuar a M necessidade de afeto das formas mais impróprias e perigo. as. E A percepção de que foram "egoístas" ou fizeram alguem sofrer e insuportável para os representanles menos saudáveis do Tipo Dois. T Eles ficam arrasados física e emOCIOnalmente, passando a agir como vítimas e martirizando-se a ponto de obrigar as pessoas a inler- O ferir para cuidar dcles.
TI P
a I va a rondá-lo, temendo que se afaste. Por con eguinte, p derao transformar (l outro numa obsessão, passando a interrogá-lo compulsivamente e a não a irar t1(' nhuma rejeição nem qualquer reação que considerem inadequada. Além di o, poderão assediar a pe oa com quem estão romanticamente obcecadas ou agir predatoriamente com aquelas que não conseguem resistir às suas tentativa de aproximação.
A seguir, alguns dos problemas mais freqüentes no caminho da maioria das pessoas do Tipo Dois. Identificando esses padrões, "pegando-nos com a boca na botija" e simplesmente observando quais as nossas rea ões habituais diante da vida, estaremos dando um grande passo para libertar-nos dos aspectos negativos de nosso tipo.
o SINAL
DESAFIOS PARA O CRESCIMENTO DO TIPO DOIS
DE ALERTA PARA O TIPO DOIS:
"AGRADAR"
AS PESSOAS
"Posso jazer qualquer um gos/l/I Como vimos, as pessoas do Tipo Dois tendem a de mim." ser muito generosas, mas também a ter in eguran a quanto ao afeto que despertam. Quando começam a recear que o que fazem por todo não ba ta, arriscam-se a tentar "agradá-los" - a procurar dizer e fazer coisas que os fa am gostar delas. É muito difícil que, uma vez assumido esse comportamento, essas pessoas consigam evitar abordar os outros ou deixá-lo ter seu próprios sentimentos e experiências: elas tendem a lan ar-se em seu encal o e praticamente sufocá-lo . Essa atitude pode manifestar-se de diver as forma ,desde a demon tra ão forçada de amizade até o exce so de solicitude para promover o bem-estar do outros, passando pela generosidade exagerada e pela bajulação ostensiva. Além disso, essas pessoas entem-se impelidas a relacionar-se indiscriminadamente, tornando-se a melhores amigas do carteiro e praticamente adotando todas a crian a da vizinhança porque sua auto-estima depende da proximidade dos outros. Elas estão tentando preencher um vazio no cora ão com os entimento positivos de outra pessoa. Como a maioria dos projeto do ego, e e também está fadado ao fracasso. No fundo, as pessoas do Tipo Dois não abem se os outros estariam tão perto delas se para sem de ser tão generosas e incentivadoras. Assim, por mais que suas gentilezas sejam reconhecidas, seu cora ão permanece intacto: a gratidão não pode curar o desvalor que no fundo sentem. Além disso, os outros percebem que há segunda intenções nessa "generosidade" do Tipo Dois, podendo com o tempo afa tar-se e por fim rejeitar as tentativa de aproxima ão.
RIC h, um c~uitor d 40 ano, ca ado, rccorda uma ocorr 'ncla da infanda que ilu •.•tra () •.• ofnmcnto p r d tra de comportamento:
Eu tinha uns 4 ou 5 anos de idade e queria ser amigo de uma garota via na minha rua, embora
ela pouco se interessasse
zinho de corda que era um de meus brinquedos a ela para que gostasse cando na varanda.
favoritos
e pensei em dá-lo
de mim. Então fui com ele até sua casa e a vi brin-
Mas,justo
ber ainda qual a palavra)
quando
ia dá-lo de presente,
que aquilo era suborno.
percebi (sem sa-
Mesmo assim, foi uma lu-
ta, pois tudo em mim me fazia querer dá-lo para que ela gostasse se tornasse
que vi-
por mim. Havia um tren-
de mim e
minha amiga.
Re erve uma página em seu Diário do Trabalho Interior para fazer anotaçõe sobre o meios que emprega para tentar agradar as pe oas. Você tenta elogiar os outros para fazê-los gostar de você? Dá ou empresta dinheiro, faz favore e peciai ? Como você chama a atenção para o que faz por eles, por mai sutilmente que ache que seja? Vocêja e viu alguma vez negando ou justificando uas tentativa de agradar? Você tem orgulho ou vergonha di o? E como reagiria e alguém lhe perguntas e algo a re peito? orno e ente ao pensar ne a coisas? Como se ente quando a coi a e na direção opo ta, ou eja, quando ão o outro que tentam adula-lo ou agradá-lo?
Papel Social: O Amigo Especial
o representantes típicos do Tipo Dois defineme como o Confidente ou Amigo E pecial. Eles querem que o outros os vejam como O seu melhor amigo e que os procurem para pedir con elhos e contar egredo . Ocupar um lugar e pecial entre os familiares e amigos para ter informaçõe confidenciai - aber pequenas coisas que ninguém mais abe -torna-se então uma "prova" de sua intimidade. Ele devotam boa parte de eu tempo a fazer novos amigos e manter contato com os antigos, querendo er informados de tudo e conultados em todas as deci ões importantes. Es as pessoas querem que os que estão de fora da relação aibam o quanto são íntimas de seu amigos. Tal postura as leva muitas vezes a fazer fofocas para comprovar es a intimidade e, as im, acabam "soltando" detalhe que não deveriam sobre a vida dos amigos. Para elas, es e tipo de indiscrição demonstra o quanto se preocupam com os outros. C"Jack e Mary estão com problemas no casamento - de novo. E agora, para piorar, o coitado do Jack não está muito bem no trabalho.") A pes oas do Tipo Dois também se empenham muito em encontrar formas de ter mais a oferecer aos outros. Para isso podem, por exemplo, dedicar-se a apren-
" ão é maravilhoso o fato de ermos tão próximos?"
, 11'
d r lOt a omo leitura das carta do tarõ, mas agem, ura cncrgéti a, nutri ao, cuImaria, cuidado de bebês e arte anato, no intuito de pre tar rvi o fazcr os ou tro e entirem melhor consigo me mo - e com ela , as pessoa do Tipo Dois. o fundo, acham que, se tiverem algum tipo de dom ou poder e piritual C aber I r a aura ou mini trar os acramento, por exemplo), o outro sempre de ejarão tê-Ias por perto.
Observe o que faz pessoalmente para garantir o contato com o outros. Você faz servI ços e favores especiais? Fala muito sobre a relação? Precisa que a pessoa c tejam emprc reafirmando a e tima que entem por você? Como você e ente em relação a elas? E em re lação a voc mesmo?
Soberba, Adulação e Satisfação Própria Quando o ego tenta ver- e como fonte de amor e valor na ida do outro ,o reultado é a soberba, a Paixão ou "Pecado apitai" do Tipo Dois. C" e não fosse por mim, onde você e taria agora?") O verdadeiro amor e o verdadeiro valor fazem parte de no a natureza E encial e urgem e pontaneamente quando e tamo realmente ligados ao nos o coração. Quando não o fazemos, entimo-no indigno e vazios, e a soberba é a estratégia que o ego encontra para encobrir e es penosos entimento . A soberba geralmente e manife ta ob a forma "Aquele que sabe onde está de adulação. ob ua influência, as pe soa do Tipo como se chama a sua própria vir· Dois entem- e impelidas a elogiar o outro, ó que tude não tem nenhuma." com o de ejo incon ciente de ter em troca es e mesJOHN DONN mo tipo de atenção. Ela e peram que o outro percebam como estão sendo genero as e carinhosas e paguem-lhes na me ma moeda. Quanto mais in eguras estiverem, maior a tendência a elogiar e bajular, na esperança de serem também apreciadas e elogiada e contarem com a gratidão dos outro . Qualquer que seja o tipo, a soberba empre é uma expre ão da indispo ição para reconhecer a no a própria magoa e pedir ajuda; ela é a incapacidade de admitir a gravidade de no o próprio sofrimento, carência e vazio. Por cau a da oberba, as pessoa do Tipo Dois e ocupam das mágoa de todo mundo, ma se esquecem da ua. C" ão preciso de nada! Estou bem! Estou aqui para cuidar de voa.") A oberba e trai na rea ão defensiva que surge quando e tem a audácia de ugerir que alguém do Tipo Dois também tem mágoas e necessidade. Como o demais tipos da Tríade do entimento, a auto-imagem amoro a do Tipo Doi esconde profundos sentimento de vergonha, dor e hostilidade. Enquanto esses sentimentos não forem proce sados, seus representantes não conseguirão expressar tudo o que sentem. Assim, a soberba não só os impede de receber amor e
dos outro." como tambl.'m o., distanCIa da po feridas, camunadas por sua apar nt abn ga ào.
,1(JOIO
ibilidad
dc
mar a., propria
Em Busca de Expressões de Carinho Quanto menos dignas de amor se sentem, mais as pe soa do Tipo Doi e concentram nas coisas que para elas significam que são amadas. Entretanto, essa "prova " vão variar de pessoa para pessoa: podem er de de um abraço até um ato sexual, pa ando por um determinado tom de voz, o agradecimento por um favor pre tado ou um teldonema. Chamamo e as provas de expre õe de carinho. As pe oas do Tipo Doi tendem a concluir que não ão amadas, a meno que o outro lhe diga determinadas palavras, como, por exemplo: "Eu te amo" - e i o com o tom de voz e o olhar e perados. Se o outro qui er demonstrar seu amor de outra forma que não eja a expre são de arinho específica, não adianta nada. Com deito, ela incon ientemente julgam as rea õe do outros e ó algumas pa am pelo nitro de eu uperego. ("Jdf me cumprimentou e perguntou como eu ia, ma e ele realmente e importa e comigo, teria parado para tomarmo um café junto. ") aturalm nte, quanto mai in egura e tiverem, mai difícil erá para e sa pe oa aceitar como provas até me mo a mai evidente demon tra õe de amor. Para sati fazer ua ne e idade de expre õe de carinho, a pe oa do Tipo Doi co tumam dar dica a erca do que a fará entir- e amada. (" eu aniver ário é em 16 de janeiro, não é? O meu também e tá perto.") e para um repre entante do Tipo Doi o amor significa receber nore ,ele irá dar nores no aniver ário de um ente queri.do, esperando qu o pre enteado lhe retribua da me ma forma. Infelizmente, aí entra em cena um elemento ddil1lvel como "dar para receber em tro a". A depender do quanto nece itemos de expre ões de carinho, poderemo deixar de perceber boa parte do amor que no é oferecido. E, ja que uas expre õe de carinho ão em boa parte moldada pelo que vivenciaram como amor na infância, o que a pe oa do Tipo Dois con ideram "amor" podera er ba tante peculiar, em função da agre sõe que po am ter ofrido. Além di o, quanto mai rejeitada e entirem em decorrência de problema de infância, mai difícil erá convencereme de que alguém realmente as ama. Ao final, ela podem julgar inadequada ou negativa até as expre õe mai onvencionalmente aceitas como amor.
Em seu Diario do Trabalho Interior, anali e a questao "Como ei que ou amado?" O que para você conta como amor? De quem é o amor que você busca? QUaiSsão o indicio de que e a(s) pessoa(s) o ama(m)? Como você sabe ou saberia que e ta sendo amado?
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Intimidade e Perda de Limites Aprovar, elogiar, aplaudir e adular podem seduzir muito as p oa, s rl.'presentante típicos do Tipo Dois abem di o. Eles conhecem o poder da aten ao e não ignoram o quanto a maioria da p oa está ávida por ela. Sua dispo i ão dl.' dar aten ão e interes ar- e pelos assunto das pessoas pode rapidamente criar um grau de intimidade imprevisto e incomum para a maioria. Muitas vezes sem perceber, ela e vêem "numa rela ão" com alguém do Tipo Dois e têm de reagir às uas expectativa . Quando e se alguém está na faixa saudável, aceita a reação que o outro pode oferecer. Porém, a depender da própria carência, a pes oa do Tipo Dois vai e perar que o outro reaja de determinada maneira. Qua e empre, as p oas do Tipo Dois querem estar fisicamente próximas daqueles com quem desejam compartilhar ua intimidade. Abraçam e beijam com espontaneidade; para elas é fácil pa sar o braço pelo ombro dos outros e dar-lhes tapinha na costa . A im, estão qua e empre e arri cando a mo trar-se demasiado familiare em sua linguagem corporal, ua fala e sua maneiras, o que é fácil de er mal interpretado no trabalho e em outra situa ões sociais. Quanto mai empenhada em e tabelecer um re" ão aceitarei um 'não' lacionamento, mai difícil para as pes oas do Tipo como resposta." Dois reconhecerem limite. Por isso, ão capazes de fazer pergunta altamente indi eretas, seja sobre a aúde, a situação financeira ou a vida sexual dos outros. Além di o, podem dar opiniõe e con elho não solicitados. ("Mary simple mente não é a namorada certa para você.") Quando não encontram uma nece idade ou um problema e pecífico, elas podem começar a cri.á-los, geralmente da formas mais inconveniente e desneces árias. ("Sábado eu venho e levo você ao mercado, depois a gente vai para a sua ca a, eu o ajudo a fazer a faxina e depois vamos ao cinema.") e o outros e e quivarem, achando que e tá havendo inva ão, a reação mai geral do Tipo Dois é redobrar a solicitude. A intromi são, no ca o do Tipo Doi ,pode ter matize exuai. A Variante Instintiva ocial e exual ão capazes de levar eus repre entante a demonstrar claramente - e até a impor - suas nece sidade emocionai e exuai ,queira o outro ou não envolver- e com ela . Uma faceta mai inocente de a caracteri. tica - mas, ainda a im, problemática - é a tendência a e tar empre pre ente, seguindo a pe soas, inclusive ao anitário. ("Por que você fechou a porta?") aturalmente, e e tipo de coi a em geral provoca o deito contrário ao de ejado, i to é, afa ta as pe oas.
o EQUILÍBRIO
A SATISFAÇAO DAS
ECESSIDADES
lembre- e de perguntar as pessoas querida o que preci am e o que não precisam de voDi ponha-se a e cutà-Ias e aceitar-lhe o limites. Além disso, observe as vezes em que não consegue fazer algo para i me mo porque teve de desdobrar-se para fazer um favor a alguém Faça uma lista de coisas que precisa fazer por si diariamente e cumpra-a! Deixe-a num lugar bem visível. cê.
(// ('tlcia DisJ(//( "Dr a um abra
cuia
A pe oas do Tipo Doi aprenderam que não podem expres ar ua nece sidade e exigência diretamente - têm de fazê-lo de forma indireta, na e perança de que o outro captem ua dica e lhe dêem o troco de ejado. Como a pes oa do Tipo Um, elas também têm um forte superego, ó que em seu ca o ele e tá sempre julgando o que elas devem fazer para ser amada , o que "conta como amor" na atitude dos outro, o tipo de acriflcio que fazem etc. Ter nece idade e tentar sati fazê-Ia abertamente (como fazem o tipo a ertivo) parece egoí mo ao repre entante caracten tico do Tipo Dois. blema
O."
Maria é uma educadora que há muito vem trabalhando do Tipo Doi: Para ser direta e clara com as pessoas, so, representou importante
eu tive de treinar - o que, no meu ca-
uma espécie de compensação.
tenho de estabelecer
limites, verbalizar
para re olver eus pro-
O problema
surge quando
uma recusa ou pedir a uma pessoa
para mim que me faça um favor difícil. Para mim, antes é pre-
ciso criar coragem se tiver de recusar alguma coisa ou pedir um favor sem uma justificativa - e é terrível esperar a resposta.
A maioria da pe soa do Tipo Doi receia que, tendo problema e nece idade , os outro e afastem. a verdade, ela podem acabar e convencendo de que não têm nenhum e que exi tem ó para ervir os outro Ape ar de ter um cargo religio o e, por is o, vária pes oa que dependem dela, Louise ainda "preci a er imprescindível": Uma das coisas de que mais tenho consciência pensando
nas pessoas
que elas precisarão
que eu faça durante
eles irem para a universidade. de precisarem de mim". "Deixe que eu faço is o
é que acordo
de manhã já
que estão em minha vida, para saber de antemão Sempre
o
o dia. Fiz isso com meus filhos até lhes dizia onde estava "para
o caso
Quando e e comportamento e torna habitual, urge algo de compulsivo ne a pe oa: ela não con eguem não ajudar. Torna-se uma obrigação adiantar- e para alvar os outro . Isso os coloca no papel de "filho carente " e, ao me _ mo tempo, con agra a pe soa do Tipo Doi como o pai ou mães fortes e capaze . Porém, alvando os outro de a forma, ela lhe roubam a oportunidade de re olver seus próprios problemas e con truir sua própria dignidade e auto-e tima. É possível que as im se criem res entimentos de ambo os lados: os que ão ajudado e re entem por erem tratados como criança e a pessoa do Tipo Doi , por investirem tanta energia em receber nada em troca. Freqüentemente, o que ocorre para você."
quando o Tipo Dois ajuda alguém é que, depois de re olvido o pr blema, o alud.I do vai cuidar da própria vida e o ajudante fica com uma nova decep ao. Na faixa menos audável, as pessoas do Tipo Dois poderão tentar atisfazcl .1•• neces idades não admitidas forçando ou constrangendo o outro a fazerem coi'ia'i que não querem. Como co tumam ter problemas com dinheiro (e pagamento ), ela •• podem, por exemplo, tomar $1.000 de um amigo ou parente. a data mar ada, de volvem $800, dizendo que vão zerar o débito adiante. O tempo pas a, e nada de pa gamento. O outro fica na posição de mencionar a dívida ou deixar para lá. om c•• a atitude, fazem o outro entir-se mesquinho e trouxer a questão à tona. Ma 11<10 mencioná-Ia geralmente anuvia o relacionamento ou leva-o diretamente ao fim. Tra ta-se de um ri co muito grande, mas as pessoas do Tipo Dois estão sempre di po ta'i a corrê-lo por duas razõe : se a outra pessoa não falar nada, 1) elas se sentirão de ai guma forma recompen adas e 2) e convencerão de que i so e deve ao fato de c rem impre cindívei ao outro. A sim, podem ter certeza de que ainda ão queridas
Toda vez que voc~ perceber que está precisando fazer algo por alguém, pare o que ( ver fazendo, acalme-se e pergunte a eu próprio cora ão o que é que precisa desta vez.
o Salvador
dos Carentes
o lado positivo, a ligação emocional e empática que as pe oa do Tipo Dois estabelecem com os outros as faz querer sinceramente ajudar os aflitos, enquanto sua generosidade e dedicação lhes permite fazê-lo de formas tangíveis. Porém, no lado negativo, e se desejo de salvar os outros as impede de relacionar-se com eles de maneiras mais satisfatória. O papel de salvador leva o Tipo Dois a concentrar-se nos mais carente, inclusive nos chamados casos perdidos. A estima que esperam obter e con eguirem ajudar os mais necessitados traz consigo a promessa da gratidão e da auto-e tima. Além di so, quanto mai carente o beneficiário, mais abnegado parecerá o representant do Tipo Dois, ao meno para eu próprio superego. Entretanto, há certos problemas intrín ecos a e sa ituação. o ca o mai radicai , essas pe soa chegam a querer ajudar até quem está literalmente em coma. Já que não conseguem obter uma reação da pessoa afetada, ela e voltam para o familiare do doente e passam a atender também as necessidades destes, assim pa ando dos limites. Elas podem lidar profissionalmente com criança pequena, idoos, órfãos, viciados em álcool e outras drogas ou paciente terminais, numa op ão que contempla aqueles que precisam de sua ajuda, mas não têm condições de devolver todo o seu amor e atenção. Voltar-se para os incapacitados ou os ofredores não adianta muito quando c busca deles uma rea ão emocional madura. o entanto, i o é o que os represen-
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1.IIlIl'>do Ilpo 1 o,,>lIllOnOn,l1lll~ nl mab C,\ICnll'> fazem. 111 ,>ua ne 'cssidad d '>l" l1l'C'l',>sanllS,'1cs s' dall a pcs 'oas qu na têm ondiçõ de corre ponder a ua seCf 'ta,>c pcctativas. u, como diz em muitos dos programa de recupera ão de doz pa os, ele tao "procurando laranjas numa loja de ferragens".
I IMITES RAZO VEI
Quando e envolver om alguém, explicite aquilo que e pera ou de eja dele. E teja nto a envolvimentos com pe oa que lhe parecem ter alguma carência. Aprenda a não e .Ipaixonar por ca os perdido. ("Ele é muito legal c, sobretudo, hone to porque me contou que e viciado em drogas e que espancou a ex-namorada. Tenho certeza que, se lhe der ba 1,lIlteamor...•.) É ótimo ajudar a pessoas, mas só quando i o é feito sem expectativa acerC,l do que elas poderão fazer por nó no futuro. .lll
Controle e Possessividade "Onde voe estaria
Quanto mai e dedicam, mai o repre entante do Tipo Doi entem que e tão fazendo um inve timento na pe oas - um investimento que de ejam proteger. ó que e e de ejo de proteger o investimento é interpretado pelo outros como pos essividade e, quando não é reconhecido, o problema pode dar margem também ao ciume. Quando uma pe oa do Tipo Doi e torna po e iva, é inal ineqUlvoco de que e tá começando a temer que o outro talvez percam o intere e nela ou a abandonem por cau a de uma relação om uma terceira pessoa. Por cau a da ansiedade que i so provoca, faz oisas que acabam abotando o próprio relacionamento, por mais que no momento es a tática lhe pareça er ju tamente a maneira de alvá-la e de demon trar melhor ua devoção. A po e ividade pode as umir diver as forma, indu ive a preocupa ão com o outro e ato que contêm toda sorte de segundas intençõe , por mai incon ciente que ejam. A que tão do controle é outro problema: em vez de colaborar para que o outro con iga de envolver a próprias qualidade ,a pe oa do Tipo Doi podem tentar moldá-lo para atisfazer ua nece idade emocionais. A sim, correm o risco de aprovar ou incentivar no outro comportamento que, a longo prazo, serão prejudiciais, mas que na prática garantem que ele não as abandon . Para compen ar a sen a ão de não erem suficientemente amados e reconhecido , os repr entant do Tipo Doi que e tão nas faixas médio-inferiores podem também assumir uma postura paternalista e conde cendente em rela ão aos outro , queixando-se do quanto fizeram ou ga taram por eles: simplesmente não conseguem entender por que não ão imediata e totalmente amados, pois estão convencidos de ser indi pensávei , de que não se pode viver sem eles. É típica a sensação de que os outros não os valorizam e de que estão sendo pressionados a ajudar. em mim?"
Analise, em seu Diário do Trabalho Interior, a atitudes po sessivas que adota em r 1 ção ao amigos e familiare . Por que é difícil para você lhes dar espaço? De que maneir cê demonstra seu apego à pessoas? Vocêvê os efeito do ciúme no relacionamento? Em qu momento da infância você e apercebeu dessa emoçâo e como lidou com ela? Quando cnan ça, foi vítima de manipulação por meio da po sessividade e do ciume? Como você se sent quando alguém se mostra po e sivo?
Saúde e "Sofrimento" Quando in istem em de dobrar- e para o bem do outro, a pe soas do Tipo Dois exaurem- e não ó fi ica, ma também emocional e financeiramente. A aúde inevitavelmente acaba ofrendo, poi elas e tão, ao mesmo tempo, "engolindo" eu entimento (omatizando) e podem apre entar di turbio alimentare, ganho de pe o, doenças pico omática ou abu o de droga e medicamento . O ofrimento real (como também o imaginário) possibilita-lhes sentir- e como mártires que carregam a cruz da abnegação, embora muita veze upere timem o atos que praticam em nome do outro. As pes oa mais audáveis do Tipo Doi não falam muito de eu problema; a que e tão entre a faixa médio-inferior e não-saudável não fazem outra coisa. irurgias, cicatrizes, trauma e problemas de aúde de todo tipo são alardeados no intuito de provocar demon trações de amor e intere e. Indu ive a hipocondria pode entrar em jogo, como mai uma tentativa de obter olidariedade. Tudo i o pode levá-Ia a erupçõe utãnea, problema intestinai ,artrite e outras afec ões associadas ao stress. o caso dos que e encontram nas faixa médio-inferiores, o problemas de aúde ganham o e tatuto de "prova" de eu próprio "de ga te pelo bem dos outro ", como sempre alegam. Além di o, a doença é muita vezes a única maneira de tirar uma folga das re ponsabilidade e da exigências do uperego. Harold, professor de canto lírico, reconhece em i mesmo es e padrão de comportamento: Fico ressentido, patético, me dissocio emocionalmente. Perco a noção das coisas e não consigo agir com sensatez. Grito quando me aborreço; não consigo falar sem que me tremam os lábios. Acho que faço tudo pelos outros e ninguém faz nada por mim. Não consigo parar de remoer as coisas; não paro de pensar nelas um só instante. Assumo responsabilidades demais e depois, quando não consigo cumpri-Ias, fico doente. Essa é a minha maneira de reagir quando preciso descansar ou tirar férias.
Aprenda a ouvir eu corpo - especialmente quando se trata de de canso. Preste aten~,\()se voce está comendo por motivos emocionais, em vez de por fome. Dê insistentemente um tipo de cuidado a você mesmo ou a alguém que você ama.
Quando o stress e a ansiedade as superam, as pessoas do Tipo Dois passam ao Oito, tornando-se OTIPO DOIS mais incisivas e contundentes. Ape ar de geralmente PASSA AO OITO projetarem uma imagem de desinteressada afabilidade, elas mostram, quando is o acontece, que debaixo da luva de veludo há um punho de ferro. Sua habitual obliqüidade se transforma numa abordagem mais direta, levando-as a confrontar os outros quando não reagem conforme esperam, tomando satisfações pela falta de gratidão ou da expressão de carinho desejada. Ela podem, surpreendentemente, tornar-se agre siva e provocadora , alegando com veemência haverem sido injustiçadas. ão é preci o dizer que es e tipo de queixa pega a todos de surpresa. Ao mesmo tempo, como o repre entantes da faixa média do Tipo Oito, os do Tipo Doi , quando estressados, preocupam-se com as necessidades básica e pasam a trabalhar com afinco cada vez maior. Eles não querem, porém, que seu empenho passe despercebido e, numa atitude também típica do Tipo Oito, deixam bem claro quem está dando as cartas. ("Espero que você tenha consciência do quanto sou importante em sua vida.") Em ca os mai graves, essa pes oas nem se dão ao trabalho de di simular o desejo de controle e domínio, passando a ameaçar e tornar inseguros aqueles que delas preci amo A passagem ao Tipo Oito pode er vi ta como a atua ão de sentimentos ligados à raiva e à sensa ão de traição que, em circunstâncias normais, elas não teriam coragem de enfrentar. REAÇÃO AO STRESS:
A BANDEIRA
VERMELHA:
e tiverem vivido uma crise sem o devido preparo ou em apoio externo, ou ainda se tiverem sido vítiPARA O TIPO DOIS mas recorrentes de abuso na infância, as pessoas do Tipo Dois poderão ultrapassar o ponto de choque e cruzar a fronteira que as epara dos aspecto menos saudáveis deste tipo. Isso poderá fazê-las reconhecer, por menos que o queiram, que suas tentativas de aproximar-se dos outros na verdade os afa tam. E que, com efeito, alguns de seus maiores receios podem ter fundamento. Se admitirem a verdade que existe por trás desses receios, contudo, es as pesoa poderão dar uma virada na própria vida e rumar para a libertação e para o que é sadio. Por outro lado, é possível que se iludam e se tornem ainda mais manipuladora ,aferrando-se desesperadamente à idéia de não haverem feito nada de errado ou egoí ta. esse caso, poderão tentar agarrar- e aos outros a qualquer preço, jusPROBLEMAS
TIP
OOISOAJLJIlANlI
tificando- e com afirmativas como: "Faço isto para eu próprio bem" ou "ll1ll'I\(lo eu de ejo de ir em frente e dedicar- e à sua carreira, mas o que erá de mim]" "" persistirem nes a atitude, ela e arriscam a ultrapa sar a linha que as separa dos 11\ veis não-saudáveis. e seu comportamento ou o de alguém que conhece e 'nquiI drarem no que descrevem as advertências abaixo por um período longo - mais dI duas ou três semana, digamos -, é mais do que recomendável buscar aconsclhil mento, terapia ou outro tipo de apoio.
ADVERTI: ClAS POTE CIAL PATOLÓGICO:
Distúrbio Hi triônico de Personalidade, hipocondria, somatização, distúrbios alimentare , comportamento exualmente coercivo grave , "as édio".
~ Extrema tendência ao auto-engano ~ omponamento ba eado na idéia falacio a de POSSllll "direito" de agir como age ~ Epi ódio de manipulação e coa ão ~ Epi ódios de amor ob essivo baseados em compatibilul., de de idade ou status ~ Atuação imprópria da agre ividade reprimida ~ intomas físicos de problemas emocionais (somatiza~,'ll)
~ ão e preocupe tanto com o que os outro pen am de você e fique particularmente atento às suas próprias tentativa de conqui lá-lo . Como você provavelmente sabe, independentemente do que fizer, quase sempre desagradará alguém. Portanto, não é possível que todos gostem de você ou sejam seus amigos todo o tempo. O mais importante é pensar em fazer o melhor que puder naquele momento e não e preocupar com o re to. ~ Aprenda a reconhecer o afeto e a boa intençõe da pessoa, mesmo quando não forem manife to da forma que você conhece. Embora as pe soas possam não expressar os próprios sentimento da maneira que você quer, podem estar tentando dizer-lhe o quanto o e timam. A maioria das pe oas não é tão efu iva quanto vocc nem tão pródiga com a atenção aos outros. Mas, e reconhecer o que estão lhe dando de Jato, verá com mais facilidade o quanto é querido e não e ntirá tão frustrado. ~ É vital para você estabelecer limites sensatos: eles lhe permitirão solidarizare sem enredar-se com os problemas alheios. Para isso, você deve aprender a "sentire em ua própria pele" quando os outros estiverem em dificuldades ou precisarem de você. Isso não significa que não deva ajudar ou demonstrar eu afeto. Porém ignifica, sim, que deve estar ligado em si mesmo quando estiver mais propen o a deixar eu próprios in teres es para conseguir aprovação. (As práticas de meditação de crita no Capítulo 17 são especialmente úteis ne e a pecto.) e con eguir respeitar eu limite e dizer "não" quando precisar, haverá menos probabilidade de desrespeitar os limites alheios, o que, sem dúvida, contribuirá para melhores relacionamento .
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I NI A(.t{AMA
~ era e.·tI 'mam 'IH uul detectar quand e tá li njeando a p . oas out nlando de alguma forma cair m ua boa graça. (Geralmente, a per onalidad adola um tom de voz muito especial quando emprega essas táticas. Procure aprender a id ntificá-lo e ilenciá-lo quando e manifestar.) A sinceridade de eus entimentos pela pessoas é um dos eu maiores dons, mas eles de nada valerão se você for inincero e pecar pela adulação. ~ Sua soberba erve para compensar uma outra coisa: o medo ecreto de não valer nada, de não er querido por ninguém. Procure trabalhá-lo detectando primeiramente as vária forma em que ele sutilmente e manifesta. ão é preci o ter "penamento orgulho o " nem uma cara arrogante para e tar dominado pela oberba: a fal a humildade e uma expre ão de e sentimento, como também o alarde da boa ações praticada . Apenas a verdadeira humildade e a certeza de ser amado - a certeza de er, em eu eu s encial, a própria expre ão do amor - dis 01 em a oberba. ~ A pe oa do Tipo Doi tendem a dar demais e depoi arrepender- e. Procure ter a maior hone tidade po Ivel con igo mesmo em relação aos eu motivo quando fizer algo por alguém. Aprenda a duvidar de sua lógica; aprenda a ouvir o corpo e o coração: quando ambo doerem, você aberá que e tá magoado. Fazer ainda mai pelo outro não ajudará a curar sua mágoa. Por outro lado, fechar-se e cortar rclaçõe com a pe oa tampouco re olverá o problema. A única coi a que funciona é ter o ma imo de hone tidade quanto à suas intençõe e nece idade. REFORÇANDO OS PONTOS FORTES DO TIPO DOIS
Quando na faixa audável, a pessoa do Tipo Doi fazem o que podem para ajudar o outro: ficam acordadas até tarde para tomar conta de crianças e idoo , cruzam a cidade para levar uma refeição para um amigo doente ou tomam providên ias para que ninguém fique em tratamento médico. Quando há algo de concreto que possam fazer pelos outros, ela e tarão lá, de corpo e alma. Para ela , o bem que repre entam sua boas a ões fala mais alto que qualquer palavra. A im, têm a extraordinária capacidade não só de interes ar-se pelo outros como também de fazer algo de efetivo que signifique muito para eles. E a pe oa têm um quê de alegria e e pontaneidade que lembra o prazer de viver exibido pelo repre entante audáveis do Tipo Sete. eu riso é fácil e elas não e levam de ma iadamente a erio, podendo imple mente gozar a coi a boas da vida ao lado de quem apreciam. Além dis o, po uem um entusiasmo pela vida que chega a ser como o da criança, levando-as a querer descobrir novas coisa sobre o mundo, obre os outros e sobre i me ma . aturalmente, e sa liberdade tem muito que ver com a capacidade de manter limite claro - dizer "Alegra-me poder compartilhar "não" quando preciso e ter empre presentes a uas com os outros o que tenho reais motivações. Além de di tinguir a próprias nede me/hor." ce idade da alheias, es a pes oas ão capaze de manter um audável equilíbriO entre as duas.
Loui e comenta: Estou em minha melhor forma quando que preciso
que tenho de cuidar de alguém. de. Deixo que as pessoas nipulá-Ias.
estou em paz comigo
e digo-o com toda a clareza.
Sinto-me
É uma sensação
tranqüila,
mesma.
Sei o
sem pensar
que me dá muita liberda-
sejam como são, sem tentar
controlá-Ias
ou ma-
É ar que posso dar e ajudar sem ressentimentos.
Quando sen ato, os limites permitem às pessoas do Tipo Dois fazer o bem também para si mesmas: ajudar o outro não as desvia de eu próprio caminho, elas não preci am preocupar- e com a vida alheia porque têm sua própria vida. 011 eguir fazer a coi as por i e conviver com seus sentimentos é um grande progrl''' so para a pe oa do Tipo Dois. Além di o, os limite sensato e o equilíbrio emocional tornam e a pe soa" me no dependente da reações alheia. Ela con eguem identificar uma maior ga ma de atitude como po itivas e afelUo a - eriam incapazes, por exemplo, de in terpretar a falta de um abra o ou outra expre ão de carinho como motivo para uma decepção. Me mo as reações negativas não a afetam a ponto de fazê-Ia perder o equilíbrio: quando alguém lhes diz: "Acordei com o pé e querdo; me deixe em paz", a pes oa que e tão na faixa audável, além de não le ar a coi a para o lado pes soai, con eguem evitar fazer pressão para obter uma rea ão positiva. Em resumo, ela têm recursos e auto-e tima uficiente para não interpretar a reaçõe alheias como ate tado de seu próprio valor. Além di o, o repre entante mai saudávei do Tipo Doi promo em a inde pendência da pe oas, incentivando ua egurança, força e capacidade, para que elas po am crescer ozinha . Eles realmente querem que o outro progridam e nao que se tornem física ou p icologicamente dependente. eu e tímulo é incero, assim como o valor que dão às qualidade da pes oa - algo e pecialmente útil aos que não têm uma idéia tão boa de i me mo . A pe soa do Tipo Doi concretizam eu potencial e e mantêm na faixa audável quando aprendem O CAMINHO a reconhecer e aceitar todo os seu entimento em DA INTEGRAÇÃO: cen urá-Io , como o repre entante mai audávei OTIPO DOIS do Tipo Quatro. Como naturalmente e concentram PASSAAO QUATRO no entimento do outro, ua empatia pode tornare uma verdadeira antena, chegando a atingir um grau trem ndo de sensibilidade. É como e seu "corpo emocional" abarca e também o outro, permitindolhe captar a mudan amai uti em eu comportamento. Quando integram as qualidad positiva do Tipo Quatro, e a en ibilidade atinge também eus entimento e di po içõe mentai. I o não quer dizer que as pe oa do Tipo Doi precisem agir com ba e no que entem. Ela podem e ta r, por exemplo, muito fru trada ou res entida com um ent querido e vivenciar a raiva interiormente, em vez de explodir ou tomar ati-
tllUC'>mai ura ltGl.,. Qllanuo con guem int grar- e, ela gradualm nt familiarizam e e entem mai a vontade com uma va ta gama de entimento , indu ive ua nece idade ecretas e eu ódios mais ombrio . Isso lhe permite aber quando como preci am cuidar de si, além de dotá-las com a abedoria de verbalizar uas nece idade e receio quando e te urgirem. Da me ma forma que reagem in tantaneamente à aOição que vêem no outro, e a pe oa reagem também à que percebem em i me ma . . muito útil para essas pe oa explorar novo m io de expre ão - mú ica, dança, pintura - ou imple mente manter um diário. O problema é que, cada vez que vão em bu ca de maior autoconhecimento - eja por intermédio da arte ou do au dio que pedem a outro -, eu uperego a acu a de "egol mo". ("Por que ga ta tanto tempo con igo me mo?") Elas poderão contrabalan ar muito e a vozes e con eguirem parar, acalmar a própria mente e distinguir entre a "voz" evera do uperego e a verdadeira orientação interior. ontudo, a pe oa do Tipo Doi não ganharão muito tentando imple mente imitar a caracterí tica do Tipo Quatro. Para quem bu ca o verdadeiro auto 0nhecimento, não adianta tornar- e emocionalmente mai volúvel nem ab orver- e mai em i me mo. A tendência que tem o Tipo Quatro a fanta ia românticas e a grande expectativa em relação ao outro ó ervirá para piorar a neces idade de intimidade do Tipo Doi. Ao começarem a romper a restrições contra o "egOl mo" impo ta pelo uperego, a p oa do Tipo Doi percebem que o alvo e tá nas qualidade que revelam a pe oa mai audávei do Tipo Quatro: ua auto-suficiência, eu autoconhecimento e ua criatividade naturai . verdadeiro amor não é raro, ma a per onalidade não abe di o. Fazemos toda orte de malabarismos para "ganhar amor" ou "fazer o amor urgir". Forçamo-no a orrir quando e tamo tri te , a er genero o quando no sentimo vazios e a cuidar da pe oa quando quem preci a de cuidado orno nós, como se dar-no mai uma vez re olves e a que tão. Ma quem poderia amar-no de maneira que fize e todo e e e forço aler a pena? Para as pe oa do Tipo Doi é crucial perceber que a sim não con eguirão tranqüilizar eu coração, independentemente de quanto acrifi ios fizerem. O que ela podem fazer, todavia, é voltar- e para a única fonte de realização que po suímos: no sa própria natureza E sencial. A única pes oa que pode amar-no profundamente e em qualquer circun tância somo nó. os a própria Essência é a fonte do amor que bu amos porque é uma expre ão do amor Divino e, assim, não po-
A TRANSFORMAÇÃO DA PERSONALIDADE EM ESSÊNCIA
de ofrer restriçõe nem reduçõe . Quando aprendem a cuidar de i e de ua própria nece idades, a pessoas do Tipo Doi atingem um equilíbrio no qual o relacionamento afetivo ati fatórios ão não apenas possívei , mas certos. Ela e tornam livre para amar o outros e dar de i irrestritamente, tornando- e desprendidas, altruístas e prontas a fazer o
, lI'
bem, a er u melhante cre cerem e o bem e fazer no mundo. o dCSlOh11l II privilégio que é fazer parte da vida de alguém, elas atingem a verdad ira hllmdd.l d e não preci am mais chamar a atençâo obre si me mas nem obr ua.., hoa,> a õ . um nível mai profundo, as pe oas do Tipo Doi crescem imen amCI1I\ quando percebem que o amor não é um bem que possa ser ganho, exigido, onqlll'" tado ou dado por alguém - nem dado a alguém, pois, em sua forma mais pura sublime, não é uma função do ego. O amor não é uma ficha de põquer nem um saro de guIo eimas, que podem ser dados ou tomados. e o "amor" que buscamo for a•.•• sim, então não é o verdadeiro amor. Quando duas pe oa e tão naturalmente pre ente uma para a outra, o amOl surge naturalmente. Pouco importa que elas tenham ido amiga a vida inteira ou acabado de e conhecer. Além di o, o amor não é ba icamente um entimento, em bora muito entimento po am urgir na ua pre ença. O amor é uma coi a ql\( não pode er ganha nem perdida porque está sempre à no a disposi ão - ainda qUl, para i o, pr ci emo e tar pre ente e, por conseguinte, receptivos a ele. ão podemo determinar-no a amar a nó mesmo nem a ninguém. Parado xalmente, a única coi a que podemos fazer é reconhecer a presença do amor em 110\ e nas pessoas. Como já vimos, a nos a natureza Essencial é a emana ão do amor - o único problema é que ela e bloqueia com os hábito e a falácias da per onalidad O que está ao no. o alcance e con cientizar-no de e bloqueios para que nossa na tu reza e encialmente amoro a pos a voltar a se fazer entir e promover a cura em nossa vida. O amor que vivenciamo nessas condiçõe é real, profundo e sereno. Ir não chama a aten ão sobre si. Ele não faz exigência nem cobranças. Ele é duradouro porque não depende da mutáveis condições da personalidade. Ele é cheio de ju bilo porque nada pode decepcioná-lo nem fru trá-lo. O verdadeiro amor em a ão não pode er detido.
A MANIFESTAÇÃO DA ESSÊNCIA o fundo, as pessoas do Tipo Doi e lembram da qualidade e encial do amol Quando con eguem recordar sua natureza E sencial e o estado Divino que esta reOete, elas se apercebem da presen a onipotente do amor, de forma que não há literalmente nada que precisem obter de ninguém - nem nada que possam dar. As pessoas do Tipo Doi ajudam-no a ver que o amor não pertence a ninguém, muito menos à per onalidade. Poderíamos dizer que no a mi são na vida não é "fazer o bem" nem "dar" amor a quem quer que eja, ma sim estar abertos à ação do amor. Esse amor Essencial é vivido como uma doce Ouidez - as pessoas do Tipo Doi sentem-se então leves, etéreas e em harmonia com o que as circunda. Além disso, não necessitam de ninguém para vivenciar es e amor. E, e houver alguém ao seu
incondicional e da sua onipresença.
1
lado, las nao perdem a noçao d ua pr pria id nLidade. e am r 'lU ' quilibrauo, puro timulante - traz uma grande tranqüilidade de e plrito. reconhecimento da verdadeira natureza do amor traz con igo uma tremenda en ação de liberdade. Quando o amor deixa de ser visto como uma mercadoria para tornar- e parte de nos a verdadeira natureza, algo que não podemos perder nunca, ganhamos uma incrivel leveza. A bu ca desesperada por aten ão termina e reconhecemo que não só temos amor e valor, mas, no fundo d'alma, somos amor e valor.
orne os ponto das quinze afirmações para o Tipo Dois. Ore ultado e tará entre 15 e 75. As instru ões
~ 15
ao lado o
~ 45-60
ajudarão a de cobrir ou confirmar eu tipo de per onalidade
~ 15-30 ~ 30-45
~ 60-75
Você provavelmente não pertence a um do tipos aquie cente (Um, Doi e eis). Você provavelmente não pertence ao
A pe soas do Tipo
Tipo Doi. . muito provável que você tenha problema comuns ao Tipo Dois ou que
pertencentes ao Tipo Quatro, ete ou Um. As dos Tipos ave, eis e Sete costumam identificar-se erroneamente como pertencentes ao Tipo Dois.
um de eu pais seja do Tipo Doi. É muito provável que você tenha um componente do Tipo Doi . É muito provável que você pertença ao Tipo Doi (mas ainda poderá pertencer a outro se tiver uma concep ão de ma iado limitada de te tipo).
Doi costumam identificar-se erroneamente C0ll10
CAPíTULO
9
TIPO TRÊS: O REALIZADOR o MOTl
"O mai
dif/ci/ do sucesso é mantê-lo." IR I G BERLI
"A maioria das pessoas bem-sucedida tir-se depois que conslluir
DOR
O MODELO
deixa para diver-
seu patrimônio
- ó que então
o PARADIG.
1A
fica tarde demais para desfrutá-lo." M
"Toda a ambiçôe'
ão legitima,
da mi cria e da credulidade
L PEPY
exceto as que se valem JO EPH
O RAO
"O escravo tem apenas um senhor; o homem ambicio o tem tantos quanto
DOR
da humanidade."
forem aquele
O Q E B S A TATUS
que puderem ser uteis
aos eu propósitos." LA BRUYÉRE "O 1ELHOR"
"Contente-
e em parecer o que realmente é." MAR
IAL
I.
I O- UDSO
cJo-I1\C omo uma pe oa extremamente competcnte: fico muito aborrecido se não ou, no mínImo, eficiente.
2. Quando a coi a vão bem, cu praticamente ~lTTadio" uma espécie de alegria interior em . er quem
Classificação Tipológica Segundo a Atitude
sou e ter a vida que tenho. 3. Tento apresentar-me da melhor man Ira po SIVelmas nao é is o o que todos fazem? 4. Meus entimentos me parecem e tranhos a mim mesmo - cu into a coisa com toda a força por algum tempo c depois as e queço.
Classifique a afirmaçõe ao lado onforme ua apli-
5. Para mim é importante er bem-sucedido, me mo que ainda não tenha todQ o ucesso que desejo.
cabilidade om ba e na seguinte e cala:
6. eja i so bom ou mau, ei e conder minhas insegurança muito bem - as pessoa jamai adivinhariam o que estou
1 ..... unca e verdadeira 2 ..... Raramente é
entindo!
verdadeira
7. Quero causar empre boa impressão; por is ralmente ou gentil, educado e amigável.
3 ..... Em
parte e verdadeira
8. 'stou estilo
4 ..... Geralmerlle e
9. Pro uro lutar para er o melh r no que e tou razendo - quando não po o destacar-me em alguma coi a, nem lhe dou atenção.
verdadeira 5.....
empre e verdadeira
___
10.
ge-
empre a par de como meus colegas e amigos aindo e tendo a comparar-me com eles.
19umas vez e tive de atingir minha
implifi ar as coi a para
meta.
11 Quando me into inseguro, fi o distante e frio com as pessoas. ___
12. Fico muito aborrecido quando as pessoas não reconhecem a excel ncia do que raço.
___
13. ou mai adaptável que a maioria: se a coi a não dao certo, ei mudar meu comportamento ter o re ultados que pretendo.
___
14. empre tenho algum objetivo em mente e ei como motivar-me
Verifique a análise da pontuação na página 187.
para ob-
para atingi-lo.
15. ou um pouco viCIado em trabalho - fico perdido quando nao estou realizando coisas.
TIPO
o
1R
REALIZADOR
1
TIPO TREs DE PERSO ALIDADE: O REALIZADOR
]
--------o Tipo
Pragmatico e Voltado para o Stlce so: Adaptavel, Insuperavel, Motivado e Consciente da Propria Imagem
~
MEDO
FUNDAM
N IAI'
Chamamo e te tipo de per onalidade de o ReaFUNDAM NIAI ~ DESEJO lizado/ porque, quando audávei , eu repre ntanSentir-se valorizado, d te podem atingir - e, de fato, atingem - o uce o em e aceito. várias áreas. Por erem a "e trela .. da natureza hu~ MENSAGEM DO SUPIIU mana, a pe oas co tumam admirá-Ia tanto por ua gentileza quanto por sua capacidade de realiza ão. caminho se for bem-su repre entante audaveis do Tipo Trê entem- e e respeitado pelos outr \." bem em de envolver- e e dar ao mundo a ua contribuição. Alem dis o, como personificam o que há de melhor numa dada cultura, as pes oa , vendo nele um espelho de eus próprio onho e e p rança ,enteme motivada a maiorc~ realizaçõe . A pe oa do Tipo Trê ão geralmente querida c bem- ucedidas porque, den tre todo o tipo, ão a que mai acreditam em i me ma e no de envolvimento de eu própno talento c capacIdade. Elas funCIOnam como modelo vivo por per onificarem de maneira tão marcante a qualidade ocialmente mai valoriza da . Quando audáveis, abem que vale a pena o e forço de er "o melhor naquilo que e faz", e o êxito de ua dedicação in pira o outro a inve tir em cu própno de envolvimento. A pes oa do Tipo Trê fazem tudo para que ua vida eja um suce o, on· forme o definam sua familia, ua cultura ou cu CIrculo ocia!. Em certa famílias, o uce o ignifica ter muito dinheiro, uma man ão, carro valio o e outro Imbolo de statu . I:m outra, o uce o ignifica o de taqu no univer o a adêmico ou cientifico. E em outras ainda, ele ignifica a fama como ator, modelo, e critor ou outro tipo de figura publica, como um POlllico. Uma familia religio a pode incentivar um de eu membro a tornar- e pa tor, padre ou rabino, ja que e a profiõe têm de taque em ua comunidade. Independentemente de qual a defini ão de uce 50, os representante do Tipo Trê tentarão empre·de tacar- e na família e na comunidade. les jamais se conformam em r apena "mai um". Por i o, e a pc oa definem eu objetivo e ag m de forma a angariar atenção e elogio. Quando criança, aprenderam a identificar a atividade valorizadas por eu pai e amigo e a dedicar- e de corpo e alma a obre sair- e nela. Além di o, apr nderam tambem a intere ar- e por tudo aquilo que pude e atrair ou impres ionar o outro e a de envolver a qualidade que o capacitem a dominá-lo perfeitamente. Eve é uma bem- u edida mulher de negócio:
t
Minha mãe me treinou do apresentei
para a realização.
meu primeiro
por isso e daí em diante começaram ou debatedora co acontece
Tinha uns 3 anos de idade quan-
solo na igreja. Fui muito afagada minhas apresentações
e reforçada
- como música
- ao longo de todo o curso escolar. Até hoje, algo de místiquando
estou diante de uma platéia:
clique". Sou freqüentemente
convidada
co. Meus colegas de profissão migo porque
é como se "me desse um
a fazer palestras
dizem que odeiam
e a falar em públi-
participar
de debates
co-
sou dura de dobrar!
Todo mundo preci a de atenção, incentivo e reforço para cre cer, e a pe oa do Tipo Trê ão o meme esforçar." lhor exemplo de a nece idade humana e univer aI. las querem o suce o não tanto pelo que ele pode comprar (como a pes oas do Tipo ete) nem pelo poder e pela en ação de indeiJendência que ele traz (como a do Tipo Oito). Ela o querem porque temem perder-se num vácuo c não puderem contar com a atenção e a en ação de realização que o suce o traz. em i so, temem não er ninguém e não ter valor algum. a problema é que, no afã de conseguir o que pen am que a fará valoro a ,as pe oa do Tipo Trê podem alienar- e de si me mas a ponto de perder de vista o que realmente de ejam e quai o eu verdadeiros sentimentos e intere ses. De de a infância, quando aprendem a bu car o valore que o outros aprovam, elas começam gradualmente a perder o contato con igo me ma . Ao poucos, eu recôndito mai íntimo, aquilo que representa o "de ejo de eu coração", vai endo deixado de lado até tornar- e irreconhecível. A im, ape ar de pertencerem ao tipo bá ico da Tríade do Sentimento, a pesoa do Tipo Trê , curio amente, não ão vistas como "sen íveis": pelo contrário, ão a ociada à ação e à realização. É como e ela coloca em o sentimento dentro de uma caixa para poder ir em frente naquilo que querem atingir. omo aprenderam a acreditar que a emoções ão um obstáculo à realizaçõe ,ela ub tilUem o sentimentos pelo raciocínio e pela a ão. Jarvi , um executivo de suce o e excelente forma ão a adêmica, admite que e e padrão e de envolveu nele de de cedo: ei que conseguirei se
Eu não estava
consciente
nhum tipo de sentimento mo que nada dentro o hábito
de negá-los
disso na época, quando
mas não tinha direito
era criança.
da concepção
Os sentimentos
de sucesso de meu padrasto.
e concentrar-me
nas realizações
a ter ne-
eram o mesEntão criei
e nas boas notas
na
escola.
As pessoas do Tipo Três relatam ram a própria vida à expectativas do é que eu quero?" Ela geralmente nâo pen ado. A im, o grande dilema da
que, quando percebem até que ponto adaptaoutros, surge a que tão: "Bem, e então o que sabem; trata-se de algo em que jamai haviam pessoa do Tipo Três é não ter tido permissão
para "er quem realmente ao manife tar ua próprias qualidades. 1 csdc bem u'· do, r cebem uma mensagem que lhes diz que não devem ter entim n(os n '111 Sl'1 ela me ma : devem, com efeito, er "outra pe oa" para er aceita . Até certo POIl to, todo os tipos de personalidade receberam esta mensagem. Porém, devido a slIa própria estrutura, as pes oas do Tipo Três não apenas a ouviram, mas também co meçaram a viver inteiramente de acordo com ela. A atenção recebida por agir dt' uma determinada maneira torna-se para ela como o próprio oxigênio. Infelizmcn te, o preço é muito alto. Marie, terapeuta respeitada, descreve a contradição - e a pre são - desse tipo de orientação: Minha vida toda,
as pessoas
sempre
mente buscavam
minha opinião.
bora eu quisesse
ser percebida
notaram
aquilo que eu fazia e geral-
Isso é uma faca de dois gumes porque, e admirada,
em-
tinha de pagar com a perfeição
- e foi muito difícil.
o PADRÃO
DA INFÂNCIA
Favor observar que o padrua da infdnciu aqui descrito nuo
a infância, a pessoa do Tipo Trê não foram valorizadas por aquilo que eram - como, aliá ,a maioria de nó . Em vez di o, ela foram valorizada por con eguirem er e fazer determinada coi a extremamente bem. Aprenderam a legitimar eu valor por meio da realização e do êxito. Porém i o nunca as satisfez de fato porque não legitimava o que ela são; ma im algo que haviam feito ou tentavam tornar-se. Marie continua: Quando
criança,
eu sentia que era a favorita
horas e horas juntas;
ela me incentivava
nada que eu não pudesse
foi uma bênção, por outro, foi uma maldição. quando
menina,
de que não queria alguma
que seria muito difícil consegui-Ia. ria de ser muito bem. Quando te no dia marcado
Em vez disso, ele de creve tendências
sobre os relacionamentos o lipo eSlabelece
que não havia
de convencer-me,
Lembro-me coisa porque,
no fundo, sabia
E sabia que, se fizesse alguma
coisa, te-
fingi estar doen-
porque
tinha medo de não
me sair tão bem, e sabia que não havia outra alternativa.
Até hoje sinto cul-
pa por
de oratória
que
na vida adulta
Se, por um lado, isso
estava na escola secundária,
para um concurso
na telll (/
mãe. Passávamos
dizendo-me
quisesse.
observávei
infância que têm grande impa! lo
da minha
sempre
fazer se realmente
provo a o tipo de personalidlllk
ISSO.
As pe oa do Tipo Três criam um vinculo emocional muito forte com a pessoa da família que para ela repre entou o provedor. Geralmente - ma nem sempre - es a pe oa é a mãe. A criança e perava que e a pes oa lhe di ses e, com efeito,
nllsas como:" ore' sensaCIonal! Gosto muito d vocc! ja bcm vindo ao mundo!" ( omo d 'icjam continuar a r aprovadas pela figura do provedor, de de bebê aprendcm ub on ientemente a adaptar- e a fazer aquilo que e a pessoa considera bom. Muitas veze as expectativa do provedor não ão expressas diretamente, mas a pe oas do Tipo Trê podem captá-Ia e agir de acordo, sem sequer perceber que o estão fazendo. Por exemplo, se a mãe é uma profe sora que, no fundo, queria ser atriz, o filho provavelmente e sentirá atraído pelo teatro - não necessariamente por go tar de teatro, mas por sentir que é algo que tem de fazer. Me mo depoi de acabada a infãncia. o joven do Tipo Trê podem não aber ao certo por que resolveram dedicar-se a uma determinada carreira - ele só sabem que e tão fazendo o que precisam para que a família (principalmente a mãe) inta orgulho deles. A im, a pe soa do Tipo Trê aprendem a representar o papel de Herói da Família. A criança capta a men agem:" ão é bom não estar bem", por mais sutil que ela eja. A razão para i o é que, num mvel p icológico profundo, quando e tenta redimir a feridas e a vergonha da família, não e pode estar ferido nem envergonhado - é preci o pelo meno parecer ter tudo ob control . Hoje muito atento à ua própria nece sidade de atenção, Albert, terapeuta renomado, reOete sobre a promi ora infância de exibicioni ta: Como meu pai estava na índia durante meus primeiros
quatorze
a Segunda
de meus avós, um tio e uma tia. Fui o primeiro brinho!
Com um ano e meio,já
anos, sabia de cor todos
possufa
os estados
que, com meu detestável
vocabulário
me tenha jogado
abaixo!
escada
Guerra
meses de vida, juntamente
Mundial,
com mamãe,
passei ao lado
- e único - filho, neto e so-
um vastfssimo
vocabulário
e suas respectivas
capitais.
e meus recitais geográficos,
e, aos 3
É incrfvel ninguém
Quando o ambiente em que crescem é muito desajustado, resta às pessoas do Tipo Três lutar contra a hostilidade e uma imen a raiva reprimida porque qua e nada do que fazem ba ta para agradar seu provedor doentio. Por mai que e c forcem para encontrar algo que lhe garanta aprovação e aceitação, qua e nada erve. Por fim, elas se alienam (dissociam) de si me ma ,soterrando o próprios de ejos e a vida interior, e adotam atitude mais drá ticas para chamar a aten ão. O desfecho pode er uma vida de profunda solidão c fru tração, mesmo que tenham atingido algum uce o material.
TI PO TRÊS COM ASA DOIS: O SEDUTOR OS SUBTIPOS CONFORME AS ASAS
Faixa Saudável A pe oa de te ubtipo ão mai emotivas e espontânea que as do outro. ua vivaz sociabilidade às vezes lembra a do Tipo Sete. Es-
sae.,p ssoas a amigávei, olt ita e gencro a como ae.,do Tipo Doi ,ao me mo tempo que mantêm o apruBill Clinton m ,a auto-e tima e o alto nível de desempenho caracElvis Presley terí tico de seu tipo. Elas querem er amada e enJohn Travolta tem- e impelida a aproximar-se dos outro, mas à Christopher Reeve vezes preferem trocar o reconhecimento que podem Shania Twain obter na vida pública por uma maior sati fa ão e estaPaul McCartney bilidade na vida particular. Sharon Stone Faixa Média A pes oa que e tão na faixa média Dick Clark deste subtipo tentam suprimir quai quer caracten tica Jane Pauley que po am interferir com sua popularidade, pois Kathie Lee Gifford acham que valem pelo quanto on eguem atrair e ate Tony Robbins maravilhar o demai. Em re umo, ela querem que os outros as queiram e admirem e, para tanto, sabem como impressioná-los. Porém, ca o isso se torne uma preocupação con tante, eu comportamento ganhará um quê de artificial que prejudicará uas tentativa de mo trarse populares e confiávei . As pe oa deste subtipo ão muitas veze extremamente competitivas, embora não o demonstrem abertamente. Elas podem usar vária imagens diferente para ati fazer ua relações ociais e atuar nas situações da vida particular.
TI PO TRÊS COM ASA QUATRO: O PROFISSIONAL faixa Saudável As pessoas de te subtipo crêem Exemplos que a auto-estima é algo que decorre mai do sucesso no trabalho e na profissão que de qualidade pessoais. Barbra Streisand Oprah Winfrey Elas entem prazer na profissão ou "arte" que escolheTom Cruise ram e dispõem-se a grandes sacrifícios pessoais para Ben Kingsley manter sua integridade profissional. Ape ar de ua diMadonna plomacia e encanto, elas são geralmente mais séria e Sting voltadas para seu trabalho e sua obriga ões, lembranRichard Gere do a im as do Tipo Um. Michael Jordan faixa Média A explosiva mistura de ambição e Whitney Houston insegurança inevitavelmente sujeita as pessoas deste F. Scott Fitzgerald subtipo a terríveis pressõe. eu impulso para a perfeiWerner Erhard ão é semelhante ao das pessoas do Tipo Um, porém essa perfeição visa impedir que sejam rejeitadas ou acu adas de inferioridade. Essas pessoas agem como se tudo que fize em colocasse em jogo seu próprio valor. Embora possam er socialmente muito reservadas, elas em geral projetam uma imagem de sobriedade e competência (ao contrário da do outro subtipo, mais sociáveis e afávei ). Além di o, podem demonstrar presunção e arrogância e, ao mesmo tempo, criticar-se e menosprezar-se, o que as torna desconcertantes e às vezes contraditórias.
o INSTINTO
O
AUTOPRESERVAÇÃO NO TIPO TRÊS
Viciados no Trabalho. O Autopreservacioni tas típico do Tipo Trê crêem que devem e for are INSTINTIVAS con tantemente para ter egurança e e tabilidade (como o do Tipo ei) e criar eu pé-de-meia (como os do Tipo Oito). Porém, ao contrário do que pen am a pe oa do Tipo ei, para ele a segurança vem do dinheiro, dos bens, da a a própria e não da fidelidade a uma empre a, ideologia ou pe oa. le lutam pela eficiência, racionalizando sua vida ao máximo, a fim de aplicar toda a energia na realização de ua meta. E a pe oa tentam impre sionar não por eu cxappcal, ma por ua e tabilidad e eu bem-e tar material. amo os repre entantes do Tipo m, ela ob ervam muito o detalhe em tudo o que fazem. ua di po ição a a um ir re pon abilidade ,fazer acrifício e trabalhar duro é motivada pela po ibilidade de avançar - ela querem recompen as con reta pelo trabalho bem-feito: aumento ,promoçõe e relataria favoráveis. O Autopre ervacionistas do Tipo Trê talvez e cone ntrem dema iado na carreira, deixando em egundo plano a aúde e o relacionamento. Eles não coneguem relaxar com facilidade e i so à veze o leva a tirar féria para iniciar novos projeto e "fazer o dever de casa". os lveis de Desenvolvimento médio-inferiore ,ele e tornam cada vez mai an ia o quando não e tão trabalhando e talvez t nham dificuldade em manter relacionamentos lI1timo . Convencido de que a bae material de ua egurança pode er perdida a qualquer momento, eles acreditam que se não nadarem o tempo todo, afundarão. Interromper a cadeia de hábito etressante de trabalho é algo aparentemente fadado ao fraca o. A inatividade lhe parece doença ou incapacidade. ("O que há de errado comigo? Por que não e tou produzindo mai ?") Por i o, eles têm muito medo da doença, eja ela fí ica ou emocional, pai reduz ua eficiência e produtividade. Alguns dia de licença poderiam fazer o mundo vir abaixo. a faixa não- audável, o Autopre ervacioni tas do Tipo Trê fazem esforços titãnicos para permanecer eficiente, acrificando o relacionamento e a aúde por dinheiro e egurança no emprego. A im, ficam muito propen o a e tara e colapo nervo o . Quando já não con eguem desin umbir- e bem de suas obrigaçõ , ele tentam desesperadamente e conder todo o problema de aúde, tanto o fí ico quanto o emocionai. (" tá tudo bem comigo.") AS VARIANTES
O INSTINTO SOCIAL NO TIPO TRÊS
o Caçador
de Status. o Tipo Trê , o in tinto ocial co tuma manifestar-se pela necessidade de re onhe imento e da certeza de e tar progredindo, ubindo na vida. aturalmente, i o variará conforme a ultura, ma todos o representantes
oeiai do Tipo Trê preci am de indício de valoriza ao d s us pare~. (Sr lo~~r 11111 monge em um mo teiro na Tailândia, a pe oa pertencente a este tipo e a r"la \.1 riante In tintiva preci aria ter a certeza de e tar meditando b m - ou 5 'ja, ~rl 11111 monge exemplar!) Título acadêmicos, cargo de de taque, excelente clllrtntlo,;. boas notas e prêmio ão importante para ele ,já que e identificam tanto '0111,,\ 11 papel ocial. (" ou o que faço.") Ele querem pertencer à linhagem certa, ter a" ti r denciai certa. Esse instinto manifesta-se também pelo cultivo do jargão e da indll mentária profissionai ,além do alarde de marca pre tigio as de roupa, earro!>rIr Vale lembrar, porém, que o indicador de valor ocial de uma determinada pe!>!>oa de te tipo variará conforme a cultura em que vive e eus gostos pe soai. À medida que a an iedade aumenta, o repre entante 50 iai do Tipo Tre,>começam a entir uma nece idade cada vez maior de demonstrar o próprio valor. ambi ão ocial poderá tornar- e eu maior combustível, levando-o a fazer conla to e di tribuir cartõe de vi ita . Além disso, podem almejar a fama amo comprn ação de ferida narcísicas da infãncia. (" e um milhão de pe soa compram mru D é porque sou fantá tico!") O narcisi mo pode er a fonte de competição e COI11 paração ociai compul iva : nunca ser menos que o vizinho. A medida que e LOI nam mai in eguro , eles tendem a vangloriar- e, autopromover- e e exagerar a pro pria capacidade. Isso e aplica e pecialmente ao que não con eguiram atingir o qur imaginam er o suces o. a faixa não-saudável, de esperadas por atenção, e sa pessoa correm o ri,> co de ser de one ta em ua busca de reconhecimento, podendo chegar a mentir '>0 bre sua formação e uas realizaçõe não apena para con eguir emprego, ma tam bém para impres ionar. ão é raro que incorram em problema cuja olu ão e.,la acima de ua forças. Sua aOição e ua ânsia os tornam extremamente incapacita dos, ma eles recorrem ao charme e até à exploração para impedir que o outros per eebam sua real condição.
O INSTINTO SEXUAL NO TIPO TRÊS A Presa. Os repre entante exuais típico do Tipo Trê caracterizam- e pOl uma enorme vontade de er desejado, não ó do ponto de vi ta exual como também do da valorização o ial e afetiva. Eles tentam criar uma imagem atraente e . e dutora, que corre ponda ao ideal de eu gênero e de eu meio cultural, comprazen do- e em induzir o outros a maximizar eu poder de atração. Eles querem ser o tipo de pessoa que eu par go taria de exibir diante do amigos. ejam homen ou mu lheres, tendem a cultivar as qualidades que acreditam que fariam os outros intere., sar-se por ele: querem deslumbrá-lo. Ao contrário da pe oa do Tipo Dois, qur seduzem o outro cumulando-o de aten ões, ua edu ão con iste em chamar a aten ção para suas próprias e extraordinárias qualidades. Em certos ca o , is o pode dar en ejo à ambi ão de tornar-se arti ta de cinema, ídolo da juventude ou modelo. a
nlitlll,IIHlIll ,IIIHIII,lIl,' (1l1l1l·lllPOI,lll'a. eo,le tipO geralllll'll11' o,ednltla ba~lallle ,I nmlal do COIPO e Ih! ,'1""1'11 la Os lepr entanl 'S exuai do Tipo Trê em geral abem orno atrair par iro, ma co lumam não aber manter os relacionamento, receando não con eguir e lar a altura da imagem que projetam. Como seus colegas de Varianle Instintiva dos demai lipos, e sas pes oas de ejam muito a intimidade. Mas, como pertencem ao Tipo Três, lemem as ligações emocionalmente mai profundas. As im, poderão lentar atingir a intimidade por meio da relação exual, porém, no íveis inferiores, as dúvida quanto ao próprio poder de atração o fará rejeitar até as pessoas que mais lhe intere am. Em alguns casos, ele usam as conquislas sexuais como arma conIra o medo de não ser de ejávei . O repre entantes menos audávei deste lipo lendem lambém ao exibi ioni mo - exibempara eduzir o oulro ou para certificarse de eu valor e de eu poder de atração. a faixa não- audável, a variante exual pode levar e sas pe oas à promi cuidade. o fundo, ela ão exlremamente vulneráveis, ma lendem a alacar os que de alguma maneira põem eu valor ob questão. Qualquer golpe em seu narcisismo, eja real ou imaginario, provo a revan he , ira sexual e ciúme, em geral desproporcionais em relação à decepção em i. DESAFIOS PARA O CRESCIMENTO DO TIPO TRÊS
A eguir, alguns do problemas mais freqüentes no caminho da maioria da pessoa do Tipo Três. Identificando csses padrõe , "pegando-nos com a boca na botija" e simplesmente observando quai a nossas rea ões habituais diante da vida, estaremos dando um grande passo para libertar-nos dos aspectos negativos de nosso tipo.
o SINAL
DE ALERTA PARA O TIPO TRÊS: MEU VALOR DEPENDE DE MEU SUCESSO
"A descoberta do que realnente é bom vem da alegria proocada por experiências muito imples. Não estamos nos refeindo à alegria de ganhar um mi,ão de dólares nem à de conse.uir um diploma ou uma casa ova, mas sim à alegria elementar e estarmos vivos." CHOGYAM TRUNGPA
De vez em quando, pensamo'" e eu conseguisse iSIO- e eu tive se lai ou quais credenciais, se eu me casa se com fulano, e eu pudesse fazer medicina - então eu leria certeza de meu valor e me sentiria bem comigo mesmo". o caso das pes oa do Tipo Três, quando esse tipo de raciocínio se lorna a for a motriz de sua vida, quando começam a medir o que valem de acordo com eu grau de sucesso, elas eSlão diante de seu Sinal de Alerta. O sucesso pode significar vária coisas - em termo monetários, pode ser ganhar um milhão de dóla-
res num ano ou economizar o suficiente para comprar uma nova lavadora. 00, '" preentantes típico do Tipo Três interessam-se muilO pelo sucesso e eSlao deCIdi dos a obressair pelo de empenho profis ional ou pela pos e de ímbolos de s/(/Iu\ (que podem ser morar numa área privilegiada, obler um diploma de uma UniVelo,l dade prestigiosa, ganhar um troféu numa competição de alleti mo, pos uir um n' Iógio ou um carro muito caro ou ler filho bonito e bem-dotado - nfim, qual quer coi a que sirva para ilustrar a afirma ão: "Sou uma pessoa que se de laca") jarvi , a quem já conhecemos, fala de sua ob essão pelo sucesso - e d 0,11,1 conscienliza ão quanto ao que ela lhe tem cu tado: Meu ponto de vista baseia-se em buscar o sucesso e evitar o fracasso em qualquer que seja a situação - no trabalho, nas relações sociais, nos hobbies, na diversão, no descanso, na ginástica, na leitura, na música que escuto (... ). Minha preocupação com o sucesso significa que tenho de empenharme conscientemente na fruição do belo e no lazer. Não considero natural simplesmente "seguir o fluxo das coisas". Qual a garantia de sucesso que pode haver nisso? É como se a pe soas do Tipo Três e tives em empre sob o risco de lornar-se "feitos humanos", em vez de "seres humano". A cau a de seu comportamento ob· e sivo é a necessidade de reprimir qualquer pos ível traço de vergonha. Perder de qualquer maneira ou em qualquer grau - poderia deOagrar a sensa ão de não va ler nada, que para elas é intolerável. Assim, quanlo maior a vergonha, mais elas e entirão compelidas a atingir as metas que julgam capazes de torná-Ias valorosas e bem- ucedidas.
DE QUEM SÃO OS OBJETIVOS? DE QUEM É O SUCESSO?
O que o uce 50 significa para você? E para seu pares? O que ele significava para SI'" pais? Você percebe alguma relação?
Papel Social: "O Melhor" Por acreditar que o que valem depende do seu "Posso jazer isso melhor quI' destaque, as pessoa do Tipo Três convencem-se de qualquer um." que devem brilhar sempre, sobressair sempre. Por coneguinte, imbuem- e de tal forma do Papel Social do Melhor (ou Garolo/Garota Prodígio) que por fim ó con eguem relacionar- e com os oulros dessa maneira. Vendo-se como os melhores, compensam a inseguran a oculta acerca do próprio valor. Tipicamente, essas pessoa não apenas defendem a auto-imagem mas também, como os repre entantes de outros tipos, tentam de va·
11~
,\ 1'"
Adapta(clO
Adl1li,abilicladc
3
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As pessoas do Tipo Três reforçam sua auto-imagem aperfeiçoandoCClIICCIUICI(aOse e cultl\'ando os próprios dons, ão competente, , seguras e persistentes, tornando-se um exemplo em tudo aquilo que fazem, CI1Ioiljclin/s Alem disso, como são dotadas de grande poder de comunicação, AU/(lapC/fcl( OClIllfll1O tornam'se mui las s'ezes um modelo e uma fonte de In plraçao para os demaIS. COIICflllla(C10 110
De
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COlIsClcllcia da
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As pessoas do Tipo Três concentramos no que o outro prezam, adaptando-se a eles para senllr-se mais valorosas, Auto-imagem: .. ou uma pessoa extraordinária, capaz bem-ajustada (potencial ilimitado)"
T R
s
Temendo que a realizaçoes alheias possam eclipsar as suas - ou S ja, que seu esforço nao lhes traga toda a atençao que desejam -, a pes 'oas do Tipo Três tentam superar-se no que fazem para di tino gUlr-se dos outros. Assim, esforçam-e continuamente para atingir V mais e mab r alizações. E Preocupadas em não estar sendo bem-vistas, as pesoas do Tipo Três desepm impre sionar os demais, esforçando- e por culllvar aquela que julgam a melhor imagem possls'e!. mbiciosas porem IIlseguras, elas querem ser admiradas e desejadas. 'ão raro, têm probl 'mas nos relacionamentos mais 1Il1lmO,.
~ pessoas do Tipo Três receiam não er percebidas se não forem extremamente bem-sucedidas e nao atingirem grande de taque. Autorml1l0(CIO Por consegu1l1te, temam convencer a si mesmas e aos OUlro da reap,cSUII(ão lidade de suas faluas alegações, recorrendo à autopromoção e mostrando-se arrogantes e competitivas como defesa contra uas carências sec retas.
(-alra clt' r'lllelpios I1usao
O
I S
D E
D E
As Pc.s oas do fipo Trcs, tem ndo não estar a altura de suas pr pnas 5 expectali\',ls, suspeit,lIn que as alcgaçoes que fazem a respeno de si E mesmas ejam falsas e infundadas - o que, de fato, pode ser vcrdade. Para sahar apropria auto-lInagcm, come~'am a iludir a si e aos demais, dIzendo qualquer COIsaque possa impressionar ou salvá-Ias de algum apuro, Interiormentc, porem sentem-se \azias e deprimidas, O
Dubirclcule Oportullisl1lo
As pessoas lI1enos saudaveis do 1ipo Tr s tornam-se tão desesperadas por ,llençao que sao capazes de inventar qualquer coisa que disfart'e sua detenoraçao interior. ao querendo que ninguém sai· ba a que ponto chegaram, dispót'm-se a fazer de tudo para escon· der suas ma1feitoria, e seus males emo ionais.
\lolloll1Qllia
Convencidas de que nao h.1nada que possam fazer para obter a 3dmiraçao daqueles CUja apro\ açao nel'l~ssitam as pessoas menos E sauda\E'ls do llpo Três poderao perder o controle sobre a ral\ a e a agre iS'idade que reprimem, s im podem quer r vmgar-se de seus algozrs reais ou imagmarios tentando pIsar em todo aquel T quc elas acreditam quc as rejeitaram, O
ObsllIlaçào
L V
I M
17
111'
ria man ira fazer com que o demai a re paldem e apói m. aturalment ,a IH ce idade de ser o melhore não lhe permite o lu o de jamai e tar dentro da nu dia - ver- e (ou dei ar que alguém o veja) como um fraca o e tá impl ,>mente lo ra de cogitação. Tawney é uma mulher inteligente e talento a, qu tem filho e um ca amenlo feliz. Ape ar de ha er con eguido aceitar muita de uas verdadeira caracteristlC
lembrar de alguma vez na minha vida em que não tivesse a ne-
de ser
na casa mais espetacular diariamente
Ser a mais bonita,
na minha busca do "melhor"
pessoa com quem eu estivesse. Não importava
pre buscava
uma comprovação
roupas,
viver
que eu enfrentava
era sua variabilidade
ta da melhor forma possível, a qual consistia mo seria a pessoa que eles mais desejassem
ter as melhores
O problema
- a lista é infinita.
conforme
a
quem fosse, Eu queria ser visem minha interpretação
- um processo
de co-
exaustivo, Eu sem-
externa de que estava tudo "certo"
comigo.
o Papel
ocial do Melhor e tá relacionado ao papel que o Tipo Trê de empenha como llerói da Famtlia. pe oa de te tipo condi ionam a auto-e ti ma à 'a· ti fação da expectativa e exigência alheia, me mo quando e ta não ão expre,> amente formulada. Porém e e é um jogo em que, no fim, empre e perde, POI" exigência e expectativa podem mudar com muita facilidade: padrõe~ de beleza e de uce o aem de moda, e qualquer coi a pode reverter o placar final. i LO a im, um derrame ou um enfarto podem transformar um "vencedor" em "perdedor" da noite para o dia.
Q
MA FOLGA?
Especifique cinco áreas de sua vida nas quais não e ente cinco em que acha que precisa ser o melhor. Leia a dua listas e zem sentir, Que diferença de ensação \Oce é capaz de Identificar? la, 'ado? Calmo ou ansioso? Pense em mal cinco areas nas quai
obrigado a er o melhor atente para como elas o Ca Voce se ente tenso ou r pod ria aprender a rela ar
e scr Imple mentc você.
Ilusão, Vaidade e Legitimação Paixão do Tipo Trê a ilusão. ma de ua' ca" ão preciso de ninguclII." racten ti a é a tendência que têm o repre entante de te tipo a apre entar- e de uma forma que não condiz com eu verdadeiro eu. outra, ainda mai importante, é a auto-ilu ão: para continuar agindo da forma a que e tão habituado, ele preci am convencer- e de que realmente são como a imagem idealizada que projetam. Ao me mo tempo, pre-
n"'
o Desempenho
e a Perda de Contato com os Sentimentos
Já que não querem ser mai um na multidão, a pe oas do Tipo Três preocupam- e muito com eu "de empenho" em todo o entido da palavra - profi ional, fí ico, acadêmico, social. Ela e apre entam como pes oa capaze de realizar o que se propõem com domínio perfeito e fácil. O problema é que, quanto mais identifi adas com a imagem, mai precisam reprimir o entimentos, uma vez que e te interferem com o de empenho. E, como ão recompen adas pelo que realizam, preci am re i tir ao entimento, principalmente os mais peno o . Tawney recorda um do momentos mais importantes de sua infância, aquele em que ela percebeu que precisava uprimir a si mesma e agradar à mãe para obreviver: A experiência munhei
mais significativa
- e minha mãe. Na lembrança gritando
de minha infância foi uma briga que teste-
entre meu irmão mais velho - que devia ter uns 10 anos na época e jogando
que guardei
desse momento,
as coisas dele no chão. Não lembro
não. Pouco importa.
Fiquei aterrorizada
do que ela quisesse.
Passei os trinta
ela está irada,
se bateu
nele ou
e, por medo, resolvi ser e fazer tu-
anos seguintes
vivendo os resultados
desse momento.
"Os sentimentos são como qllebra-molas: só servem para fazer-nos perder tempo."
O re ultado mais comum disso é que as pe soa do Tipo Três tornam- e "máquinas de realiza ão". Ma , como seus ato não provêm do coração, eu desempenho se torna cada vez menos prazeroso e autêntico. Apesar de geralmente fazerem tudo muito bem-
II P
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feito, las nao têm muita sati fação pe soai com o trabalho. eja omo for, 11<10 o abandonam porque é sua principal fonte de aten ão e valoriza ão. A partir dai, po de urgir um vício no trabalho que devorará qualquer alegria e liberdade emono nal que ainda lhes re tarem. O único de ejo que o repre entante menos audávei do Tipo Trê ainda COI1 eguem identificar em i me mo é o de tornar- e uma "e trela" seja em que for. () mo e tão em busca de um grande retorno em termos de popularidade, podem de •.. perdi ar os talento que realmente pos uem, jogando fora uma oportunidade atra •.. da outra. A carên ia narcí ica que e tá na ba e de eu ato é geralmente vi ta pelo •.. outros como constrangedora ou triste ( e não questionável ou detestável, a depen der do grau de autopromoção). De qualquer forma, a alienação de si me mo e de eu entimentos começa a funcionar contra ele de vária maneira.
REDESPERTANDO
O CORA
AO
Coloque a mão sobre o peito, bem em cima do coração, e re pire fundo alguma Vt'Zt'S Concentre-se nessa área de seu corpo. O que você sente? Lembre-se de que não há uma res posta correta - não se espera que você sinta nada de espeCifico. Cabe a você de cobrir o 'Im ente ou deixa de sentir. Ob erve como as sen ações localizada ne a área mudam com II tempo. Pratique e te exercício pelo meno uma vez por dia.
Competitividade
e Deliberação
O repre entante típico do Tipo Três correm o ri co de entrar em competiõe veladas a mais vária: quem e sai melhor no trabalho, quem tem a namorada mais bonita ou os filhos mais inteligentes, quem é melhor no tênis, no computador, no xadrez e a im por diante. A principal maneira de reforçar a auto-estima é ganhar na compara ão (ou na competição, quando de fato se trata de uma). Infelizmente, ua bu ca de superioridade pode deixá-los exausto e afastá-los da coia que mai de ejam atingir. ssas pessoas entram em competição não porque realmente queiram, mas porque temem er eclip adas por alguém melhor que elas. Ela receiam ficar para trás e, a im, ser meno admirada e olicitadas que os demai . Is o as leva a reunir toda as uas forças para realizar ainda mais - o que é um grande de perdício de tempo e energia. ("E tou en aiando meu recital de piano horas e hora diariamente, mas Mary Lou realmente está ótima naquela peça de Chopin. Acho melhor trocar a minha peça; e colher outra ainda mai difícil. ") As im, as pessoa do Tipo Três não só ompetem com eu iguai ,como também acabam por introduzir a competitividade em relacionamento nos quai ela nâo cabe e pode ser muito destrutiva: é o caso do pais que competem com o filho c dos parceiros que competem entre si. A ironia está em que, ape ar des a di posi ão
<"{AMA
compelill\a, d,l'> lfll Illll 1\'1I1111l1'l'1m 'lHo ,dllmaçao das mc,>mas pc,>..,nasa lfuem tI nlam supcr,u. Lynn, uma bem- ucedida consultora de mercado, entende i o muito bem: Se você conhecer
a historinha
Could" (O trenzinho
cer a este tipo de personalidade propus
fazer, foi com uma atitude
ração. Meu combustível treinada
chamada conseguirá
"The
Little Engine That
entender
que é como um dínamo. competitiva,
é a maior perfeição
o que é pertenTudo que já me
com muito esforço e delibe-
possível em tudo, desde que fui
a usar o penico com onze meses de idade. A motivação
ao meu ímpeto morte,
infantil
que podia tudo),
é o medo de não me destacar,
é cair em um buraco
de fracassar.
negro. Deve ser evitado
que subjaz
O fracasso
a qualquer
é a
custo.
IMP [m seu Dittrio do Trabalho Interior, anali e a seguinte questôes: De que maneiras vocé se vê como competitivo e movido pelo sucess01 Por que traçou as metas que está tentando atingir1 Yoeéjá e envolveu em algum projeto que, no fundo, não Ih interessava por aua da necessidade de brilhar ou competir? O que acha que aconteceria se "Ilrasse o pe do acelerador" ao me no um pouco? omo você lida com o medo ou ansiedade que surge quando se compara a outra pe soa? omo se sente em relação ao seu competidores? Como você lidou com eu,> próprio fracasso?
Imagem e Auto-apre entação De de o illlcio da infânCIa, a pe oa do Tipo Treao capaze de adaptar- e ao outro para apreentar uma imagem atraente. a faixa media, i o pocara específica para cada amigo." de manifetar-se tanto como um entu ia mo for ado OLlVER WENDELL quanto como uma frieza que parece tranmitir a menHOLMES, SR. agem: "Tenho tudo que é preci o". O mundo da publicidade e da moda frequentemente promove e a imagen - e trata- e de um mundo povoado na maior parte por pe soa de te tipo. Muito polnico, treinadores, empre ária e guru do potencial humano entraram eminLOnia com e se a pecto do estilo da per onalidade do Tipo Trê , especialmente com seu talento inato para decodificar uma ituação e fornecer in tintivamente aquilo que é e perado. pe oa de t tipo ão capaze de ntrar numa ala e, captando a força em ação entre eu ocupante, de cobrir imedialamente o que de"Sem termos consciência de estar usando máscaras, temos uma
vem fazer. orno ão eguidamente recompen ada por e a capacidade, a pe oa do Tipo Trê aco LUmam a ela de tal forma que perdem de vi ta o eu verdadeiro eu. im, e te permanece atrofiado e fora de eu alcance a ponto de o repre entante
11 PU
TR
qu e lao entre a fai as m dia e não- audavcl munas vezes nao "ab 'rcm qUlm ,\0 n m o que ntem fora de ua imagem. m lugar d primir o que rcalmclll SI 11 t m ou p n am, ele dizem e fazem aquilo que pre entem er aceita,' I. e e a imagem tiver êxito e aplau o, urge um ri co novo e muilo m,1I01.() fato de ter uma imagem de sucesso reafirma o desempenho da pe a do Ilpo Trê ,e não sua real identidade. Quanto mai uce o tiver, mai tentada las,> r,lO a manter e cultivar e sa imagem, em vez de de envolver eu verdadeiro u rcsllltado é que eu coração é posto de lado e e quecido. Quem ela na verdade ao pa'> a a ser um território cada vez meno conhecido, algo que não querem enxergar por que, quando olham para dentro de i, entem um grande vazio, um imen o buraw negro.
Que imagem você está projetando ne te momento para si mesmo? E para seus l'ole~ de trabalho, amigos, pai, filhos, animais de estima ão? E sa imagem é a mesma em lOdos ses ca o ? Como você se vê e como acha que o outro o vêem? De que forma voce acha qu sua auto-imagem difere da imagem que projeta para as pessoa? Como você abe? A dislf pãncia entre ambas já lhe trouxe alguma esp cie de problema ou conOito?
Tratando o Próprio Eu Como Mercadoria Quando e entem in eguras, as pe oa do Tipo "Posso ser qualquer coi a I/IU Trê protegem- e admini trando ainda mai cuidadoqueira." amente a própria imagem. Muitas de suas atitudes e reduzem então a uma e pécie de jogo de relações publicas. Por entirem que a maneira como ão percebida é tudo, ela e dedicam a admini trar a impre ão que cau am no outro, em vez de cultivar eu próprios don . Para de cobrir uma fórmula de vencer empre, ela fazem, dizem e e tornam qualquer oi a que lhe permita aproximar- e de ua meIa ou evitar potenciai humilhaçõe - eja demon trando (fal a) modé tia, concordãncia e conciliação ou o contrário. A sen a âo de ter a obrigação de superar- e o tempo todo é extremamente de gastante: é corno e tar numa eterna entrevi ta de emprego. Mal é po ível imaginare a ansiedade e a in egurança que pessoas do Tipo Três têm de uprimir para continuar agindo. Por i o, e tão con tantemente temendo dizer ou fazer a cai a errada. Como não podem baixar a guarda um o in tante, la jamai podem ser realmente espontânea: têm medo demai de er ridicularizada, que tio nada ou vi ta ob uma luz não muito favorável. O problema é que pe oa do Tipo Trê tratam a i me ma como uma mercadoria. ("Tenho que aber como 'vender-me'. ") amo já vimo, a criança d te tipo ão freqüentemente uma exten ão da ne e idade narCl ica de outra pe oa. Ela
aprenderam que Sl'USIralS SIIlllmentos e necessidades nao contam; e ist 'm apenas como obJcto a er allJl1Irado c dc ejado. I o provo a tamanho ofrim nto que c sa pc oa preci am d ligar- e do próprio coração. Porém ó o coração no p rmitc di cernir a verdade. Assim, quando no distanciamos dele, distanciamo-no também de nossa relação com a verdade. A verdade torna- e então também uma mercadoria que muda - passa a ser aquilo que funciona num determinado momento. A auto-adaptação e o distanciamento causam às pessoas do Tipo Três e a seu entes querido muito ofrimento, conforme afirma Arthur, um dedicado pastor: Sempre fui tão competitivo tros e transmiti
a imagem
emocionalmente
distante
a ponto
não estar à minha disposição via mesmo quando
de ficar irritado
sempre
Em casa, tornei-me
com minha mulher por
que eu queria - na verdade,
eu não a demais
de mim sem saber quem eram "eles" - desco-
anos, que me vestia para ir ao Frabalho
nar um grupo nebuloso
ADAPTA
e inacessível.
ela estava diante de mim. Sempre me preocupei
com o que "eles" pensavam bri, faz muitos
que já me achei melhor que os ou-
no trabalho do arrogante
de pessoas
visando
impressio-
que eu nem sequer conhecia!
Ao
Observe como e adapta ao que está à sua volta. Quantas veze por dia você o faz? Atente para as diferença entre a imagens que você projeta diante de seu amigos, colegas de trabalho, familiare e assim por diante. Identifique quando certas entoações ou ritmos se incorporam à sua maneira habitual de falar. Quando você faz esses ajustes, qual o efeito sobre sua estabilidade, seu eixo? E sobre a sua ligação com o coração? Quando você se adapta, sente- e mai ou meno valoro o?
o Medo
da Intimidade
nquanto a pe oa do Tipo Trê tentarem convencer a todos (inclu ive a si própria) de que não preci am de ninguém, não deixarão que ninguém e aproxime um pouco mais: a intimidade permitiria que os outros vis em que, na verdade, elas não ão tão auto-suficientes, não são quem aparentam ser. No fundo, s a pe soas percebem a di paridade existente entre o que são e o que aparentam ser e morrem de medo que alguém mais a perceba. Elas temem demonstrar o quanto se sentem sós, vazias e desprezívei ,e as im aumentar a inseguran a que já têm em relação a si mesmas. Quanto mais os, outros tentam e aproximar, mais elas receiam que, por meio da fachada, descubram seu pontos fracos e as rejeitem. Em vez de correr esse risco, o que normalmente fazem é redobrar o ímpeto de realiza ão - para que os outros fiquem satisfeitos com elas (isto é, com a imagem delas) e não ponham o relacionamento em questão.
1I P
Para manter o outros a uma distância egura - e, ao me mo tempo, n'll'l-llJl S a aten ão e a boa graças -, o representante típicos do Tipo Trê culti am um l ('I to ar de amizade, uma espécie de jovialidade profis ional, como sub titutivo da VI'Idadeira intimidade. O medo da intimidade pode inclusive levá-lo a manll'l UIll.l certa distância até do parceiro. De fora, o casamento pode parecer perfeito, mas pa ra o parceiro faltam uma verdadeira proximidade e uma maior rela ão emocionai Es as pessoas normalmente preferem a imagem de um relacionamento b m SUl!' di do a um verdadeiro rela ionamento, principalmente quando a intimidade pressu puser o reconhecimento da própria carência e vulnerabilidade ou a possibilidade dl' rej i ão pelo fato de ela não sati fazerem as necessidade do outro.
DEIXE QUE AS PESSOA
i'
0,
O VEJAM
Comente alguma vulnerabilidade sua com uma pc concentre-se na própria ensação de vulnerabilidade.
oa de sua confiança. Quando fiz r Ela lhe é de agradável? ( omo vo
cê a vê? Como e que ela o faz entir- e em relação a es a pe oube e?
oa? O que você tl'mia qm
Narcisismo e Exibição Quanto meno audável o ambiente em que cres"O que preciso JaZ(" 1'11Ili ceram, mais ferido terá sido o amor-próprio das pesimpressiona-lo?" soas do Tipo Trê e mai difícil erá para ela en ontrar a verdadeira auto-e tima. A im, erão obrigadas a bu cá-Ia mediante a aceita ão e a aprovação dos outros - ape ar de que, por mais que as obtenham, jamai se sintam dignas e valorizadas. A ferida narcísica co tuma ma nife ta r-se pela supercompen ação - ou, em outras palavras, exibi ão. A depender da gravidade de a ferida, a pes oas do Tipo Três podem criar ex pectativas fátuas a seu próprio respeito. er simplesmente bem-sucedidas não bas la: elas preci am ser famo as ou importante de alguma forma, "estrelas" rec nhe cida e consagradas por alguma razão. aturai mente, i o serve apena para predispô-las a freqüentes decep ãe e sentimento de humilhação. Além disso, e as pe soas podem recorrer à sedu ão e às conquistas cxuais para reforçar a auto-estima. Embora muitas vezes se vistam para chamar a atençao, costumam reagir com ho tilidade ou indiferen a fingida quando alguém a clogla. ("Quero que você olhe para mim, mas não vou lhe dar a mínima.") Preocupadas com a própria reputação e com o impacto que exercem sobre ela as pes oa com quem convivem, ela fazem que tão não só de e tar sempre atraentes e bem-arrumadas, mas também que assim estejam o parceiro, filhos, amigo e até seus animais de estimação - não e quecendo que, idealmente, não querem ter rivai . Tawney relembra:
la
v z m qu m ntl m i i olad fOIquando mal m or I para estar "fantástica". L mbro-me de estar magérrima, com unha maravilhosas (postiças, claro), maquiagem impecável, roupas caríssimas, na última moda, cheia de peles e diamantes (verdadeiros, claro). Lembro-me dos olhares estupefatos que provocava, e não sentia nada. Percebi que, quando não estou ligada em mim mesma, raramente consigo lembrar do que acontece. Acho que o que me ajudou a sair desse estado foi o fato de não me lembrar dele. Quase não lembro do dia em que me casei, por exemplo. A tentativa de juntar os pedaços de meu passado foi o que me ajudou a restabelecer o contato comigo mesma.
Quando estiver em silUaçõe sociais, oncentre- e primeiro na vida e nas reahzaçõe das pessoas. Descubra o que ela têm de interessante. Ob. erve como isso lhe dá a oportunidade de mostrar-se curio as em relação a você sem que você precise impre sioná-Ias o ten ivamente. Considere a po sibilidade de que os outros gostem de você sem que preci e impre sioná-Ios. orno e ente diante di o?
Quando o slres aumenta, o mecani mo de defe a das pe oas do Tipo Trê podem pifar, levando-as AO NOVE a atuar alguma das qualidade característica da faixa inferiore do Tipo ove. orno ão concentrada, movida a realizações e identifi ada com o que fazem, a pa sagem ao Tipo ove erve como uma trégua em ua implacável bu ca do uce o. Por terem tanta ãn ia de deixar ua marca e provar a que vêm, inevitavelment acabam criando problema em eu relacionamento. Em tai momento, ela podem reduzir um pouco o próprio Impeto, tornando- e mai diplomatica e conde c nd nte., como o repre entant s upico do Tipo ove. Quando i o ocorre, ela ainda desejarão de tacar- e na multidão, ma não tanto quanto de hábito: chamaráo me no a atenção e tentarão entro ar- e mai om o outro . orno já vimo, a bu ca do uce o muita veze leva a pe a do Tipo Trê a ituaçõe em que se vêem forçada a coi a em que não têm nenhum intere e especial. -mbora po am continuar a im por algum tempo, e ficarem alienada de seu reai de ejo por um penodo mai longo - que pode er o de toda uma carreira ou um relacionamento de uma vida inteira -, elas e di tan iarào e di o iarão como a pe oa do Tipo ove. Em vez de demon trar ua proverbial eficiên ia, começam a preencher o tempo com toda orte de afazere in ignificante , na e perança de uperar a dificuldade em e deixar abater. Embora ejam normalmente rapidas e eficientes em cumprir tarefas e reagir ao outro, o slre 5 as torna e tranhamente apática e complacente. REAÇÃO
AO STRESS:
O TIPO TR~S PASSA
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r ve es e fracassos na carreira têm impacto e pecialmente grav' sobre as p oa do Tipo Trê , fazendo-as desiludir- e da vida e de i me ma. vazio qlll procuram e conder vem à tona, tornando-as e gotadas e apática. m v z de Sl' valer de ua habitual diligência para melhorar a ituação, ela tendem a evIlar a realidade e o problemas e a devanear inutilmente com o próximo ê ito qu • as aguarda. e tiverem sofrido uma crise grave em contar com apoio adequado ou em outros recur o com que enfrentá-la, ou e tiverem ido vítima con tante de violência e outro
A BANDEIRA
VERMELHA:
PROBLEMAS
PARA
OTIPOTR~S
abu o na infância, as pe soas do Ti-
po Três poderâo cruzar o ponto de choqu e mergulhar no a pecto nào- audáveis de seu tipo. e ofrerem um revé que arranhe muito
ua au-
toconfian a, a pe oa do Tipo Três poderão ver- e obrigada a admitir que a ba e obre a qual ua vida foi construída é fraca ou mesmo falsa. Além dis o, poderao u peitar ser de fato um fracasso, que seus êxito não tenham sentido ou que o que pensavam a respeito de i me mas não é verdade. E, com efeito, alguns de e receios podem ter fundamento. Perceber o que há de o início de uma reviravolta na vida de a pe oa; e à libertação. Por outro lado, elas poderão aferrarde grandeza e tentar negar o quanto e tão ofrendo.
verdade nele pode repre entar o primeiro passo rumo à saúde e ainda mais às próprias ilu õe (" ão estou com problema al-
gum! E tá tudo bem." "Farei qualquer coi a que precise para ir em frente.") e peristirem ne a atitude, ela e arriscam a ultrapa sar a linha divi ória que a epara do íveis não- audavei. e eu comportamento ou o de alguém que conhece e enquadrarem no que de crevem a advertências abaixo por um período longo - acima de duas ou trê emanas, digamos -, é mai do que recomendável bu car aconelhamento, terapia ou outro tipo de apoio.
~ Estafa e esgotamento fí ico decorrente com o trabalho ADVERTI:
da ob e ao
IA
POTE lAL PATOL Gl O: Disturbio arci i ta de Per 0nalidade, hipenensão, depre são (geralmente não-hedõnica), raiva narcI ica e afã de vingança, comportamento p icopático.
~ Auto-imagem cada vez mais falsa, de one tidade, logro ~ Falta de sentimentos e vazio interior ~ Ocultação do grau de aflição emocional ~ Ciume e expectativa irreali tas de suce so ~ Exploração e oportuni mo ~ Episódio grave de raiva e hostilidade
PRÁ I A QU ONTRIBULM PARA O DESENVOLVIMENTO DOTIPOTR~S
~ Ant de mai nada, apr nda a d 'tectar quan do você "aciona" ua imagem, em vez de agir c falar com autenticidade. Você verá que talvez se comporta conforme a imagem mesmo quando não há ninguém por perto! Embora po sa não haver nada de errado com a persona que você criou e você queira empregála de vez em quando, ó a percep ão o tornará capaz de escolher quando fazer i so. Sem ela, você fica a erviço da imagem. ~ Como as pessoas dos Tipos Oito e Um, você é um dos que mais se beneficiariam relaxando um pouquinho de vez em quando. endo um repre entante do Tipo Três, você não é o primeiro a perceber que está e e tressando demais - às veze ,é preci o que haja um problema mai ério de aúde ou de relacionamento para que você conclua que foi longe demais. Procure parar e respirar fundo algumas vezes por dia. Passe alguns minutos longe das tarefas e projetos e perto de si mesmo. Tente descobrir o que está sentindo: ansiedade? olidão? Raiva? Pressão? Inicialmente, essas interrup ões talvez o façam pensar que está se atrasando, ma , a longo prazo, elas contribuirão muito para manter seu bem-e tar físico e emocional - é provável mesmo que o ajudem a realizar suas tarefas com mai facilidade. ~ Converse obre seus receios e ansiedades com pessoas de sua confiança. As pe soas do Tipo Três normalmente não têm problemas para fazer amizades e podem estar sempre vendo os amigos, mas is o não é o mesmo que termos pe soa com quem falar sobre o que nos magoa, amedronta ou torna vulneráveis. Procure encontrar quem também con iga fazer isso e veja que não é preciso falar sobre tudo de uma só vez. Come ar falando um pouco sobre o que ente o ajudará a abrire de uma forma egura. (Um bom p icoterapeuta também é uma excelente ugetão.) Além di so, ao contrário do que imagina, revelando um pouco ua vulnerabilidade a um bom amigo você não o decepcionará. ~ A criatividade realmente faz muito bem às pes oas do Tipo Três, principalmente quando não têm platéia. Tanto a pintura quanto a cerâmica, a música, a literatura ou o de enho - ou imple mente a manutenção de um diário - podem ajudálo a entrar em contato com eus próprios sentimento e em maior intonia consigo me mo. e qui er, crie um espa o em casa ó para a criatividade e a autode coberta - nada de tarefas nem trabalho aqui! Esse espaço deve ser sagrado, um refúgio contra a exigências do cotidiano, principalmente a que você mesmo se impõe. ~ Embora perten a a um dos tipos menos propensos a meditar, você lucraria muito com a medita ão. Ficar "de braço cruzado" em fazer nada não faz entido para seu ego voltado para a a ão, ma faz muito para a sua alma. E meditar e tá longe de er não fazer nada. a verdade, à exce ão da cria ão de eu filho, a meditação seja talvez o maior desafio que você pode enfrentar. A capacidade de simplesmente ser é uma das maiores realizações do ser humano - mas é um feito ainda maior no caso do Tipo Três. Me mo que no início lhe pare a difícil, recorra à sua disciplina e persista: os representantes do Tipo Trê costumam fazer avan os repentino e consideráveis.
, 11'
18
~ De cubra como pode ser útil participando de um grupo, mas não como II d r! Aprender a cooperar e trabalhar com os outros sem ser o centro da atcnçm.., não é fácil para as pessoas do Tipo Três, mas lhes dará uma atisfa ão imen a im prevista. Você pode tentar o trabalho como voluntário em hospitai ,escolas ou asi lo . É provável que se surpreenda com o que sente trabalhando com os outro , nao Ó em termos da afinidade que is o revela, mas também do que provoca no que V() cê sente em relação a si mesmo. Talvez encontre aí um grau de auto-estima que ja mais sonhou ser pos ível. REFORÇANDO OS PONT .., Quando saudávei ,a pe soa do Tipo Trê goFORTES DO TIPO TR zam da bênção da verdadeira auto-estima, que é muito diferente da inOa ão narcísica. Elas abem apreciar À a própria vida com ju tez a e reali mo, e isso lhes dá egurança, além de uma no ão sadia de suas pos ibiIidades. Poderíamos dizer que essas pessoas po suem equilíbrio no amor do próprio eu, o que lhes permite amar o outros livremente e em segundas intenções. E e amor ao próprio eu não corre riscos porque se baseia não ó na avalia ão sincera d sua reais capacidades, mas também no re peito às próprias limita ões. ão é preci o dizer que qualquer pe oa de fruta e e beneficia da companhia de alguém que tenha qualidades tão admiráveis. Devido à sua autêntica auto-estima, elas com"Gosto de ser eu mesmo." preendem o quanto vale investir em i me ma e em seu desenvolvimento: são ambiciosas, confiantes e per istentes, cuidam do físico e interessam- e em conhecer- e mai e resolver eu problema da melhor maneira. Estão empre procurando novas formas de melhorar a própria vida e de ensinar aos outros como podem desenvolver-se. "Inve tir em i mesmo" pode ser gastar dinheiro, tempo e energia em si próprio em er egocêntrico nem narcisista. Se quisermos atingir alguma coisa que valha a pena na vida, precisamo investir em nós - procurar a melhor formação, estabelecer nossa própria prioridades e não nos desviar de no as metas. As pessoa do Tipo Três realmente sabem como dedicar-se a cultivar sua qualidades. Além de inve tir em eus próprios talentos, elas contribuem para que os outro dêem de i o que têm de melhor; u am seu dom de incitar e motivar para que eles atinjam ainda mais do que imaginavam. Como enfermeiros, médicos, profesore e terapeuta, a pe oa do Tipo Trê provocam um efeito realmente eletrizante sobre eus alunos e pacientes pela força de seu exemplo. A im, quando outro fisioterapeutas desenganarem a criança deficiente, o do Tipo Três conseguirá motivá-Ia a caminhar; o profe or de música inspirará os alunos a se superarem e o treinador dará ao time o prazer de saber que fez o melhor que podia. Os representantes saudáveis do Tipo Três também colocam sua capacidade de impre sionar a ervi o de causa nobres. Por is o, muitas vezes se destacam como exemplos em ua áreas. Muitas empre as e organiza õe recorrem a eles para representá-Ias. Como são bons promotores e comunicadores e sabem apresentar a coi as de uma forma que atraia e inspire, são muito competente quando e trata de criar espírito de equipe e manter o moral alto.
184
A
L:v' 'uma silllll.ltl(,ll· .Igladavel profissional d tr'inamcnto
mpr'sarial:
Quase sempre adoro ser do Tipo Três: consigo fazer tanta coisa! Há pouco tempo
agi assim com uma nova meta. Motivei meu pessoal
sasse que faz parte de uma equipe invendvel. volvidas tiveram aumento riam qualquer ótima!
coisa;
de salário.
acham
en-
Hoje elas são tão leais a mim que fa-
que eu sou o máximo,
Adoro motivar as pessoas
para que pen-
No fim, cinco das pessoas
o que me faz sentir
a darem o melhor de si.
os íveis mai altos, as pessoas do Tipo Trê abem voltar- e para dentro de si mesma e aceitar-se - ão tudo aquilo que aparentam ser e representam uma honestidade, simplicidade e autenticidade que são extremamente inspiradoras. Elas se vêem com reali mo, aceitando seus pontos fracos e valorizando os [ortes sem se levar dema iado a sério. São meigas, afetivas e dotadas de uma autenticidade tocante - pessoas realmente admiráveis, que apreciam a admiração de que são alvo, mas não precisam dela. Ao uperar a ferida narcísica que sofreu na infãncia, Lynn pa sou a ver a si me ma e aos outros de uma forma completamente diferente: Sinto-me pessoas.
imbuída
de uma presença
ou força interior
É uma espécie de magnetismo,
lizar nem atingir nada. Alguém me perguntou lha assim?"
Sinto-me
transcendente
que se irradia até as
que atrai sem que eu tenha de reafaz pouco: "Você sempre
e, ao mesmo
tempo,
muito humana
brie
centrada.
As pessoa do Tipo Três concretizam seu potencial e e mantêm saudáveis quando aprendem a comprometer- e com as pessoas e com as metas que transcendam eu próprios interes es, como as que estão na faixa audável do Tipo eis. Isso desloca eu foco da neces idade de manter uma auto-imagem para o real desejo de sustentar o desenvolvimento de algo que está além delas. Com i so, atingem a verdadeira auto-estima de uma forma que jamais poderiam sonhar. Quando se inicia o seu proces o de integração, a cooperação com os demai - não só na carreira como nos relacionamentos - as faz descobrir a coragem e a orientação interior inerentes à faixa saudável do Tipo Seis, o que lhes permite revelar mais as suas verdadeiras qualidades. A comunicação e torna simples, direta e sincera - não há necessidade de deslumbrar ninguém. Por mais que se esforcem, a busca de legitimação pela realização de metas que não são ditadas por seu próprio coração não compensa jamais. Para sua surpresa, porém, as pessoas do Tipo Três encontram a satisfação e a razão para a auto-estima no desprendimento e nas responsabilidades compartilhadas que advêm do compromisso com a sinceridade. Assim, elas se deixam tocar por aquilo que criam conjuntamente com os outros, vendo o que existe de belo e de bom no que criaram, inde-
O CAMINHO DA INTEGRAÇÃO: O TIPO TR~S PASSA AO SEIS
TIP
pendente do aplauso que possam ter recebido ou não por is o. É ne e momcntos que, sem muita reflexão, as pessoas do Tipo Três começam a vivenciar o seu vcrcla deiro valor e identidade. Os representantes típicos do Tipo Três tendem a sentir- e como olista - ca· pazes de motivar os outros e criar espírito de equipe, mas vendo-se como essencialmente solitários. A carga de ser o Herói da Família não lhes permitiu buscar ap io nem con 010 - o herói não tem direito a precisar de ajuda. Porém, à medida quc integram as qualidades do Tipo Seis, eles passam a reconhecer e aceitar o apoio com que podem contar, além de ter a coragem de pedi-lo quando precisam. Apesar dis o, essa atitude desperta um grande medo de estar endo inadequado e de decepcionar o outro. (U e soubessem como eu realmente me sinto, todo me abandonariam.") Entretanto, ao aprender como con truir com parceiro eleto relacionamentos sólidos, ba eados na confiança e no respeito mútuo, como fazem os que estão na faixa saudável do Tipo Seis, eles iniciam uma jornada mais importante: a de buscar seu próprio apoio e sua orientação interior. aturalmente, as pessoas do Tipo Trê não ganharão muito tentando simple mente imitar as características típicas das do Tipo eis. Comprometer-se demasiadamente e tentar criar a própria segurança e identidade a partir de afiliaçõe diversas ó serviria para refor ar sua preocupação com a auto-imagem e o desempenho. Porém, ao abrir mão da identificação com o de empenho, as pessoas do Tipo Três verão que a re istência, o compromi o incero e a coragem que revelam a pe oa mai audáveis do Tipo Seis de abrocharão naturalmente. Para libertar-se, as pessoas do Tipo Três preciA TRANSFORMAÇÃO DA PERSONALIDADE sam deixar de acreditar que seu valor depende da EM ESS~NClA aprovação dos outros, poi só assim poderão voltar-se para dentro de si e ser realmente autênticas. Por mais difícil que isso seja para elas, é o caminho mai direto que podem tomar. o início, só encontrarão o vazio no coração, mas aos poucos, com paciência e compaixão, elas conseguirão abrir- e para a mágoa e a vergonha existentes por trás dele. Quando essa dor for vista, curada e liberada, elas perceberão uma mudança que se processou sem avisar quando ou como, uma mudança que lhes permite ver que são pessoas bem diferentes do que pensavam. Livres da obrigação de dançar conforme a música que os outros tocam, elas encontram a liberdade e a leveza de fazer o que lhes manda o coração. As pessoas do Tipo Três precisam entender claramente que devem deixar cair a máscara e admitir a en ação de vazio interior se quiserem a cura. A dádiva da alvação, naturalmente, é que não há vazio interior para o eu Essencial. Quando a má cara cai, o vazio se preenche a partir do interior. É como se a própria máscara exercesse uma pressão que reprimia o verdadeiro eu: uma vez removida a primeira, o segundo não pode deixar de revelar-se. Assim, elas descobrem que, em vez de serem vazias e desprezíveis, simplesmente têm algumas áreas por desenvolver (o que não
si 'llIh,.1 qU( .IS I1IUII.I •••111.1<; qur la <.I'senvolv 1.1111 sejam p •.<.lIdas).[pr ciso corag 'm " id '<11mnt . o .IPO\() <.I um pare in>, migo, t rap uta ou con elheiro religioso para qu uma pe oa do Tipo Trê embarqu ne a jornada d auto-revelação. Tawney explica a diferença que isso faz: A diferença
é que agora faço opções
não no que me tornará
baseadas
mais "desejável".
necessito,
e
Parei de precisar ser "a melhor",
no que realmente
a
não ser para mim mesma. Sou capaz de expressar ções sem me preocupar
livremente
recer o que eu quiser sem julgar a mim mesma.
Sinto-me
vida inteira fui um reflexo do meu tipo de personalidade: presentante
as minhas emo-
com o que podem pensar de mim e me permito
do Tipo Três. Agora, sou simplesmente
pa-
mais tranqüila.
A
era uma típica re-
eu mesma.
Quando e di põem a correr o ri co de perder a aprovação alheia para eguir o próprio cora ão, a pe oa do Tipo Trê podem ganhar o de taque com que empre onharam. O amor e a admiração que recebem penetra até o fundo d'alma, permitindo que ali cre ça um novo jardim. Marie, que e tornou terapeuta depoi e se importante egredo: Minha identidade de aprender tenticidade
estava atrelada
a simplesmente
de empreender
à ação e, logicamente,
ser, havia pouca
( ... ). Sempre fui ágil, competente
chance
ua jornada, aprendeu
ao sucesso. Antes de sinceridade
e au-
e capaz. Ainda sou, mas ago-
ra não acho tão importante sair-me sempre bem. É mais importante às coisas que realmente têm valor para mim.
ser fiel
Uma vez de locado o centro de gravidade de fora para dentro, as pessoas do Tipo Trê podem permitir- e a exp riência inédita de deixar-se guiar por eu próprio coração. E, uma vez 'aboreada a en ação, não é provável que elas a troquem por nada.
A MANIFESTAÇÃO DA ESSÊNCIA Quando con eguem reconectar- e com o próprio coração, a pe oas do Tipo Trê que e tão na faixa saudável per onificam mai que a de qualquer outro tipo o dom E encial da autenticidade. eu comportamento torna-se fiel ao que elas realmente são, permitindo-lhe revelar seu verdadeiro eu com simpliCidade, humildade e inceridade. A autenticidade não implica uma hone tidade brutal: ela imple mente manife ta aquilo que e é num determinado momento. Além di o, e a pe oa não nece itam de ninguém para vivenciar e e amor. Quando e tão pre ente, ela ão imple , ohcita e capaze de dizer a verdade que emana de eu coração .. primeira vi ta, i o pode não parecer uma grande realização, mas e pen armo melhor, veremos como é raro apre entar-no aos outro de a forma.
111'
187
À medida que aprendem a dar lugar à própria autenticidade, ua qualida<.le I s encial começa a e manife tar. ão é fácil falar a re peito dela, não porque seja ahs trata, ma im porque e trata de algo tão fundamental em no a exi tência qu nos tornamo cego a ela. Talvez a melhor palavra para defini-la seja valor - o fato d~'
termos valor por existirmo . Es a idéia é totalmente contrária ao que diz a cultura popular, para a qual nos so valor está em termo determinada renda, determinada caracterí ticas fí icas, til' terminada idade ou forma ão. Porém todo esses superficiais substitutivo do valol são criaçõe da per onalidade, a qual não está em contato com a base de seu r, a fonte de todo verdadeiro valor. e pararmos para pen ar, orno nó me mo que conferimo valor às coisas que valorizamo . Talvez a carreira de ator ou atriz no dê auto-e tima. o entanto e a carreira pode er trivial ou gratuita para outra pe oa. A auto-e tima dela po de depender de uma gorda conta bancária. O valore não apenas variam de pe 50.' para pe oa, ma também no curso de no a própria vida. Obviamente, o fio que h ga tudo i o e tá em nós. om efeito, projetamo no o valor Essencial obre um emprego, uma pessoa ou uma coisa e depois tentamo reavê-lo po uindo aquilo que carrega e a proje ão. Porém i o qua e nunca dá certo. Quando e tamo em contato com no o valor E encial, abemo que ele (' inerente à no a verdadeira natureza. ão é possível que não tenhamo valor; o que é po ível é que no e queçamo de sua exi tência. ão há ofrimento, humilha ao nem problema que pos a diminuir o valor E encial de uma pe soa: no máximo eles con eguem modificá-la por meio da oportunidade de cre cer, compreender r aceitar. A im, quando a pe oas do Tipo Três conseguem perceber diretamente o eu valor encial, ela e libertam da implacável bu ca egóica de auto-e tima pelo uce o. I o lhes permit o tempo e o espaço necessários para viver com grandeza de e pirito, amor à vida, riqueza e gratidão.
ome o. ponto das quinze afirmações para o Tipo Três. O resultado estant en tre 15 e 75. As instruçõe ao lado o ajudarão a de cobrir ou confirmar seu
tipo de per onalidade,
~ 15
ocê provavelmente não pertence a um do tipo assertivo (Três, ele e Oito).
~ 15-30
Você provavelmente
não pertence ao
Tipo Tr ~ 30-45
É muito provável que você tenha problema comun ao Tipo Trê ou que um de cu pai seja do Tipo Trê .
~ 45-60
É muito provável que você tenha um componente do Tipo Três.
~ 60-75
É muito provável que você pertença ao Tipo Trê (ma ainda poderá pertencer a outro e tiver uma concepção dema iado limitada de te lIpO).
As pes oa do Til)(l
Três costumam identificar-se erroneamente COIIIII pertencente ao Tipo Cinco, Vm ou Oito. As dos Tipos Oito, Sete e ove costumam idelltificar- e erroneamente corno pertencentn ao Tipo Três.
C A P íT U LO
TIPO QUATRO: O INDIVIDUALISTA
* OARTI
o ROMÂ
1O
TA
"Toda direta. gados, gustia.
TICO
arte é uma e pécie de confis ão mais ou meno inTodos o artistas, e qui erem obreviver; ão obripor fim, a contar toda a hi tória, a vomitar a an" JAME
OMELA
ÓLI
B LDWI
O
OETET
" o fim das contas, talvez a grandeza da arte esteja na etema ten ão entre a beleza e a dor; o amor do homens e a loucura da criação, a solidão insuportável e a multidão extenuante, a rejeição e o consentimento." ALB RT AMU
"A felicidade
faz bem ao corpo, mas é a tristeza que deenvolve o poderes da mente. " MARCEL PROU T
A POBRE v1TIMA
"Antes beber do cálice dos pesare dos prazeres superficiais."
profundo
que provar
WILLlAM HAZLlTT O ESPECIAL
"I: preciso ser gênio para
e lamentar com encanto." F. COTT FITZGERALD
111'
1. Muita gente me acha enigmático,
QUA1HO:
O INDIVllJlJAl1
IA
difícil e contra-
ditório - e eu go to de ser a im!
s
2. Geralmente remôo os entimentos negativo muito tempo ante de conseguir livrar-me deles.
ClassijícaçllO
3. Co turno entir-me solitário e ozinho mesmo quando e tou com as pessoa 4. Quando
Tipológica
mais próximas.
ou criticado ou mal interpretado,
Conforme a Atitude
costu-
mo retrair-me e ficar amuado. 5. Para mim é difícil envolver-me com as coisa quando não tenho controle criativo obre ela . 6. Geralmente
não sigo regra
nem correspondo
a ex-
pectativas porque quero dar meu toque pessoal a tudo aquilo que faço. 7. egundo a maioria do padrõe , ou ba tante dramático e temperamental.
1 ..... 2 ..... Raramente ('
8. Go to de pa . ar muito tempo imaginando cenas e conver as que nem empre ocorreram de fato.
verdadeira 3 ..... Em parte é
verdadeira
9. De ejo que alguém me alve de toda e a can ativa confusão. ___
10. Quando
4 ..... Geralmenle as coisas
ficam dlf1ceis, geralmente
verdadeira
~u
de aba e desisto - talvez de. i ta das coisas fácil demais. ___
lI. Posso perdoar qua e tudo, menos o mau go to.
___
12. Em geral, não go to de trabalhar muito ligado a nin-
5 .....
empre é verdadeira
guem. 13. Encontrar a mim mesmo e ser fiel a minhas nece sidade emocionai empre foram motivações extremamente importantes 14.
para mim.
ão go to de ser nem hder nem seguidor.
15. 'empre tenho uma noção muito clara de minhas mtui ões, mesmo que nao tenha coragem de agir de acordo com elas.
Verifique a anali pontuação
na págin
TIPO QUATRO DE PERSONALIDADE: M DO FUNDAMENTAL: O de ter nenhuma identidade, nehuma importância pessoal. 0.10
~ DESEJO FUNDAMENTAL: Ser .apaz de encontrar a si mesmo e ua importância como pessoa; ~riar uma identidade a partir de ua experiência interior.
O INDIVIDUALISTA
o Tipo Sensível e Retraído: Expressivo, Dramático, Ensimesmado e Temperamental Chamamos este tipo de personalidade de o Indivi-
dualista porque seus representantes mantêm a própria
identidade vendo-se como diferentes dos outros. Eles acham que ão distintos dos demais seres humanos e que, por i o, ninguém pode entendê-los ou amá-los adequadamente. Muitas vez e , vêem-se como pes oa ~ MENSAGEM DO SUPEREGO: de raro talento, dotada de qualidades ímpares, ma 'Você estará num bom caminho também de defeitos ou desvantagens igualmente únifor fiel a si mesmo." co . Mai que qualquer outro, o Tipo Quatro percebe e concentra- e nas própria diferen as e deficiências. eu representantes mais audávei ão honesto consigo me mos: reconhecem eu entimentos e assumem sua próprias motivações, contradi ões e problemas emocionais sem negá-los nem dourá-los. em sempre ele gostam do que descobrem em si me mos, ma não tentam racionalizar o que sentem nem escondê-lo de si ou dos outro. São pessoas que não têm medo de ver-se como realmente são: as mais saudáveis estão dispostas, inclusive, a revelar coisas as mais particulare e até vergonhosas, poi querem conhecer a verdade de suas experiências para descobrir quem são e aceitar ua história emocional. Es a capacidade lhes permite resistir ao sofrimento com uma for a serena. A familiaridade que têm com seu próprio lado sombrio torna-lhes mais fácil que para o representante de outros tipos a assimila ão de experiências peno as. Entretanto, as pes oa do Tipo Quatro freqüentemente afirmam que sentem faltar-lhe alguma coisa, embora não saibam exatamente o que é. eria força de vontade? Facilidade no trato social? Autoconfiança? Tranqüilidade emocional? Tudo isso ela vêem nos outros, aparentemente até de sobra. Quando pensam mais a respeito disso, essas pessoas geralmente reconhecem uma certa inseguran a quanto a aspecto de sua auto-imagem - sua personalidade ou eu egóico. Ela crêem que lhe falta uma identidade clara e estável, principalmente uma persona social om a qual se sintam à vontade. e, por um lado, é verdade que a pessoas do Tipo Quatro se sentem diferentes dos outros, por outro, elas não querem ficar sós: embora possam ficar acanhadas e entir-se socialmente inadequadas, desejam ardentemente relacionar-se com gente que as compreenda e entenda seus sentimentos. Os "romãnticos" do Eneagrama anseiam por encontrar alguém que saiba apreciar o eu secreto que eles cultivaram e esconderam do mundo. Se, com o passar do tempo, essa validação não acontece, eles começam então a construir sua identidade em torno de sua dessemelhança em relação às outras pessoas. Assim, o "estranho" se consola tornando-se um indi-
viduali ta inveterado: tudo deve ser feito sozinho, à sua maneira, em eus proprios termos. O mantra das pessoas do Tipo Quatro torna-se então:" u ou U. IllgUl'1ll me entende. ou diferente e especial". Apesar disso, no fundo e a pe oas d 'se jam desfrutar da me ma facilidade e segurança que os outros parecem ter. As pe oa do Tipo Quatro geralmente têm uma auto-imagem negativa 'so frem de falta crônica de auto-estima. Sua tentativa de compensar i so con i te 'Ill cultivar um Eu Fantasio o - uma auto-imagem idealizada, con truída ba icam 'nt( na imaginação. Conhecemos um representante do Tipo Quatro que nos revelou pas ar a maior parte de seu tempo livre ouvindo mú ica clássica e fantasiando que era um piani ta tão grande como Vladimir Horowitz. Infelizmente, sua dedica ão à pra tica era muito menor que a auto-imagem fantasiada, o que o fazia reagir com cons· trangimento quando a pe soas lhe pediam que tocas e. Ape ar de não ser pouco, eu real talento tornou-se um motivo de vergonha. Ao longo da vida, a pe oas do Tipo Quatro podem experimentar diversas identidade, todas ba eadas na características, estilo e preferências que con ide· ram atraente nos outros. Porém, no fundo, continuam insegura quanto ao que realmente ão. O problema é que ua identidade e baseia muito no entimentos. Quando olham para dentro, ela vêem um caleido cópio de rea õe emocionai cm contínua sucessão. om efeito, es a pe oas captam com precisão uma grande verdade sobre a natureza humana: ela é dinãmica e mutável. Entretanto, como querem criar uma identidade estável a partir de uas emoções, tentam cultivar apena ccrto entimentos: alguns são vistos como "eu", enquanto os demais são rotulado como "não-eu". Tentando manter e reOetir determinado estados de espírito, crêem estar sendo fiéis a si próprias. Um do maiore de afio que e as pessoas enfrentam é o de libertar-se de entimentos do passado. Elas tendem a lamber a próprias feridas e a cultivar sentimentos negativos em relação ao que as magoaram. Com efeito, podem prender-se tanto às carência e decepções que deixam de reconhecer o quanto há de bom na própria vida. Leigh, uma mãe que trabalha, luta há muitos ano com e se problema: Não consigo viver como todo mundo. Tive uma série de problemas cionamento.
Odeio a bondade
de minha irmã - e a bondade
de rela-
em geral. Pas-
sei anos sem ter alegria na vida, só fingindo sorrir. Sempre desejei coisas que não posso ter. Meus desejos que estou presa ao desejar
nunca podem se realizar porque
agora eu vejo
em si, e não a alguma coisa em concreto.
Há um conto sufista que fala sobre isso: é a história de um velho cão maltratado e qua e morto de fome. Um dia ele encontrou um os o, levou-o para um lugar seguro e come ou a roê-lo. Estava tão faminto que roeu o osso até tirar dele tudo que havia. Então um velhinho bondoso o viu em sua luta com o que restava do osso e, com pena, deu-lhe um pouco de comida. Mas o pobre cão estava tão agarrado ao osso que não conseguiu abandoná-lo e morreu de fome.
Á~ pe~~oa~ do 1ipo Quatro padecem do m smo mal. -nquanto a r ditar m 'lu ha algo de rrado com ela, não con eguirão reconhecer nem de frutar ua muita boa qualidades. Reconhecê-las implicaria perder a própria identidade (de vnima ofredora), e não ter uma identidade relativamente consistente é seu Medo r"undamental. Es a pe soas só poderão crescer se aprenderem a ver que boa parte d ua "história" não é verdade - ou, pelo menos, já não é verdade. Os antigos sentimento come am a esvair-se quando ela param de contá-la a si mesmas: sua velha história então deixa de er importante para seu novo eu.
FavOl ob ervar que o padrão da infância aqui descrito 'Ião provoca o lipo de personalidade. Em vez dis o, c/c de creve tendências ohservdveis na tenra infância cluC têm grande impacto sobre os ,c/acionamento que o lipo cstabelece na vida adulta.
o
PADRÃO DA INFÂNCIA
As pessoas do Tipo Quatro acham que não são como seus pais. Muita delas relatam haver fantasiado que haviam sido trocadas no ho pital ou adotada. Isso geralmente e manifesta numa en a ão de não haver ido "vista " pelos pai ,de não haver tido com eles uma rela ão suficientemente próxima. Do ponto de vista psicológico, e a pe oas crêem não haver podido contar com espelhamento, pelo meno não o e pelhamento de características e qualidades reais que pude sem utilizar na forma ão de ua identidade. (Conforme a teoria do si tema familiares, ela e identificariam com o papel do Filho Perdido.) Por cau a di so, acreditam que há algo profundamente errado com ela ,o que a lan a a uma eterna "bu ca do próprio eu". Elas pen am:" e não ou como meu pais e não consigo ver-me nele, então quem sou eu?" Assim, acabam predispondoe a concentrar- e naquilo que lhes falta - o que falta em i mesma ,em ua vida e em seus relacionamento. entem- e abandonada e incompreendidas pelos pai e, po teriormente, por outras pes oas importantes. Hannah trabalha no etor administrativo de uma univer idade. É muito querida pelo marido e pelos filhos, ma ainda ofr crises de alienação periódica, própria de seu tipo: Desde cedo aprendi
a não depender
nha e resolver meus próprios
de minha mãe, a fazer as coisas sozi-
problemas.
de mais nada,
tinha dúvidas
quanto
muito quando
eu estava na escola primária,
Meu pai, um homem
a querer
que, antes
ter filhos, começou
a viajar
o que me fez sentir ainda mais
abandonada.
Em decorrência desse tipo de padrão, as ten amente àqueles que deflagram eu de ejo vi ta e apreciadas pelo que ão. No nível mais mãe e o pai que acham que não tiveram. Assim,
pessoas do Tipo Quatro reagem inde esp lhamento, seu desejo de er profundo, e tão sempre bu cando a poderão ver em tais pe soas os "sal-
vadore " que a redimirão de eu infortúnio. Porém podem tambem dcccpt 1011.11 e ncolerizar-se com a falta de apoio e compreensão de a p oas com a mc" ma facilidade. O outro é visto como uma fonte de amor, bondade e b leza qu,lh dades que elas geralmente crêem não po uir -, o que cria o cenário tanto para ,I expectativa de er completada pelo outro quanto para terríveis medo de abando no. As pe soa que fogem à po sibilidade de enquadramento num desses papcl" normalmente têm pouco intere e para o repre entantes típicos do Tipo Quatro: c como e aquele que não lhe provocam fortes reações emocionais de certa forma não exi tissem. Como têm dúvida acerca da própria identidade, elas tendem a brincar de "c~ conde-e conde": e condem- e do outro, mas esperam que ua au ência seja nota da. A pe oas do Tipo Quatro tentam er mi teriosas e intrigante para atrair ai guém que as perceba e redima com seu amor. Mas, alternando a oculta ão a revelação de si mesmas com tanta inten idade e carência, acabam por afa tar inad vertidamente o alvador tão ansiado. Enquanto não reconhecerem e e padrão e nao virem o irrealismo das expectativas que nutrem em relação ao mais íntimos, OI' rem o ri co de deixar que ua exigência afetiva alienem os outros.
TIPO QUATRO COM ASA TRÊS: O ARISTOCRATA OS SUBTIPOS Faixa Saudável As pe oa de te subtipo aliam CONFORME AS ASAS criatividade e ambição, desejo de auto-aperfeiçoamento e tino para atingir suas meta , as quai geralmente têm relação com o cre cimento pes oal. eu repre entante - mai ociávei que os do outro subtiExemplos po - almejam tanto o suce o quanto a distinção. ão endo dotado de e pírito propriamente científico, Jeremy Irons ele ão muita veze criadore olitários que me c1am Jackie Onassis paixão e indiferença. Como têm necessidade de comuTennessee Williams nicar- e e dar vazão à própria criatividade, empeJudy Garland nham- e em encontrar o modo correto de expressão e Vivien Leigh em evitar qualquer coisa que pare a desagradável ou Sarah McLachlan de mau go to. Criam com uma platéia em mente. O Artista (antes conhecido como "Prince") Faixa Média as pessoa ão mais inibidas e Martha Graham preocupadas com eu próprio valor e com O modo co"Blanche Dubois" mo se expre sam que as do outro subtipo. Ela querem ser reconhecidas pelo que são e por seu trabalho e co tumam esmerar-se em tudo aquilo que se relacione a sua auto-apresentação. São mais práticas, ma também mais extravagante amam o refinamento, a cultura, a ofisticação, e, preocupadas com a aceita ão 0eial, adoram ver- e como pes oa elegantes e de classe. Podem ser competitiva e mostrar-se desdenhosas em rela ão aos demais; o narcisismo e a pretensão aqui c revelam mais direta e abertamente.
IPO QUATRO COM ASA CINCO: O BOÊMIO Faixa audável As pe soas deste subtipo tendem a er extremamente criativa , aliando emotividade e Bob Oylan intro pecção a per picácia e originalidade. Menos Anne Rice preocupada com a aceitação e o status que as do ouAllen Ginsberg tro ubtipo, ela ão altamente personali tas e idio Alanis Morrisette sincráticas na auto-expre ão, criando mais para si Edgar Allan Poe que para uma platéia. E a pe soa go tam mais do Johnny Oepp proce o de criatividade e de coberta que do da apreSylvia Plath James Oean entação e ão dotadas de muito esplrito de inve tigaIngmar Bergman ção. Para o bem ou para o mal, adotam em geral uma atitude de de afio diante da convençõe e da autoridade, rompendo com as regra empre que o a unto eja a auto-expre ão. Faixa Média Mai introvertida e ocialmente retraída que as do outro ubtipo, e as pe oa tendem a viver mais na própria imagina ão. O mundo real é para ela meno intere ante que sua paisagens mentais. Atraída pelo exótico, pelo mi terio o e pelo imbólico, têm geralmente um comportamento incomum excêntrico. E a pe oas preferem coi a e ambiente menos rebu cado e um e tilo de vida minimali ta. Aveze ão extremamente re ervada , vendo a si me ma como rebeldes "fora teira ". ão capaze de brilhante lampejo intuitivo, ma têm dificuldade de manter a con tãncia na vida prática. fll1plos
O INSTINTO DE AUTOPRESERVAÇÃO NO TIPO QUATRO
o Sen ualista. a faixa média, os utopre ervacioni ta do Tipo Quatro tendem a er o mais prático e materiali ta dentre os repre entante de eu tipo. endo pe oa que amam a coi a boas da vida, go tam de cercar- e de objeto belo. ão muito en 1veis à seno ualidade do mundo concreto e, por i.. o, podem criar um "ninho" cheio de coi a de grande apelo e tético e emocional. orno ão muito u cetiveis à apre enta ão e ao imbolismo do presentes, go tam de presentear (uma ro a para o er amado, por exemplo). Além disso, tendem a er ornai introvertidos dentre os repres ntante de eu tipo: pos uir um lar onfortável bonito ajuda-o o atraves ar o penodos de i olamento o ial. eu grau de exigência em relação ao ambiente pode chegar à ob e ão: go tam de textura agradavei ao tato, iluminação difu a e temperatura confortável. Por fim, eu d ejo de inten idade emocional acaba por interferir com a vida normal. E as pessoas muita vezes jogam a cautela para o alto quando e tão sob AS VARIANTES INSTINTIVAS
111'0
efeito da euforia de uma emo ão qualquer. o outro xtr mo, tendcm a Sll jllllo complacente, numa tentativa de aliviar a rebordo a emocionai .. m amb(ls o l \ o , é seu co tume deixar que os caprichos emocionai lhe ditem o ml)lHt,IIIH 11 to. A pe oa desta ariante Instintiva por vezes tentam manter um e ulo ti . \ Id.1 rarefeito em detrimento de ua egurança e bem-estar físico (comprand coisas l.I ras quando ainda não pagaram o aluguel, por exemplo). Como o r pre ntant s do Tipo ete, ela podem tornar-se como diva frustradas, que ó querem luxo e ban quetes. Muitas vezes, adquirem maus hábito alimentares e descuidam da allde, asi tindo filme até tarde da noite, ouvindo música, comendo e bebendo demaIS, ((lmo e pensa em: "Que diferença is o faz?" Es e tipo de coi a e torna UIll.\ compen ação pela vida não vivida. a faixa não- audável, o utopre ervacioni ta do Tipo Quatro tornam· •.. muito su ceUvei ao alcooli mo e ao uso de drogas, entindo- e atraído por situa ções que põem em risco a e tabilidade de sua vida. E a atração pelo perigo POtll levá-lo a romances ihcito ou a outro relacionamento de trutivo . Alem disso, podem tornar- e extremamente irre pon ávei ,não e incomodando em mant 10U equer em obter eu próprio u tento. Quando se entem emocionalmente sob1' carregado, podem faltar ao trabalho ou deixar de pagar as conta. É comum rc(m rerem a droga e e de leixarem de si me mo por longo período, numa atitud~ extremamente autode trutiva.
O INSTINTO SOCIAL NO TIPO QUATRO
o Estranho. Os representantes ociais típico do Tipo Quatro ão, em rela ção aos da demais Variante In tintiva , o que mais e vêem como diferente dos outros, como único no mundo. Ele vivem a ua ingularidade tanto como o qu~ de melhor podem oferecer ao outro como quanto à cruz que têm de carregar. ao é de urprecnder que sejam os repre entante mai ocialmente ativo do eu tipo: de ejam envolver- e com as pe oa e ser parte do mundo ocial, ma muita veze não abem como. Da me ma forma que o do Tipo Três, ele comparam-s con tantemente ao demai , embora empre achem que e tão em de vantagem Ape ar de desejarem estar entre os belo~, o~ glamouro o , a elite, duvidam ter rccur o para tal. A en a ão de acanhamento em itua õe ociais acaba por levar o repre entante ociai do Tipo Quatro a acreditar que não abem agir como pe oa normais. le~ invejam a felicidade dos outro, ao me mo tempo que o rejeitam pelo que conideram gro cria e in en ibilidade. Muita \eze, adotam uma imagem exótica c glamouro a para encobrir ua in egurança no terreno o ial e, numa tentativa dc compen ação, começam a fazer parte de grupo com e tilo alternativo de vida. ("Bu carei con 010 com outro e tranho ." Os beatnifl do ano 50 e o adepto da subcultura gótica do rock no anos 80 e 90 ão exemplo di o.)
NI ACoIlAMA
'nos rq'Il'sl'lllillllr ..•dl'sla Variam pod m lançar· se agr SSI\",1111 'lHe a busca do suc sso para comp 'n"',H a on tant n a ao de inadequaçao. ("NãO vão rir d mim agora!") o lUmam ter violentas rea õe a tudo que e diz a eu respeito e ruminar conver as pa ada em busca de indícios de desprezo na palavras alheia. Ironicamente, podem tanto defender os próprios defeitos quanto lamentá-los. (" laro que me simo distante diante de tanta gro sura e egoísmo - mas bem que eu queria que alguém me ama e!") a faixa não-saudável, o medo da rejeição pode levar es as pe soas a e quivar-se quase completamente ao envolvimento com os outros. A vergonha e a expectativas de humilhação podem cre cer a ponto de fazê-la querer até evitar er vi tas. Ao mesmo tempo, a in eguranças as tornam incapaze de trabalhar bem. Por conseguinte, freqüememente tornam-se muito dependente da família, dos amigos ou do par eiro. O isolamento, juntam nte com as fantasias de realização, pode levá-Ia a desperdi ar sua vida.
o INSTINTO
SEXUAL NO TIPO QUATRO
Paixão. O repre entante exuai típico do Tipo Quatro ão o melhor exemplo do romantismo, da inten idade e do anseio por um alvador que caracteriza eu tipo. Essas pessoa podem er docemente vulneráveis e impre ionávei, mas também ão dinâmica e agre ivas, principalmente na auto-expre ão. Há nela algo de a ertivo e extrovertido que a faz mais apazes de realizar sua fanta ias que os repre entantes das outra dua variantes. Em geral lUrbulenta e temperamentais, ua vida emocional coslUma girar em t mo daquele que as atrai. Seu objeto de deejo pode provocar-lhe simultaneamente inten o entimentos de admiração, falta e ódio. edutora e en uai , es a pe oa podem ser também ciumenta e po eiva como os representante do Tipo Doi ,pois querem er a única coi a importante na vida do outro. Como têm grandes dúvida a re peito de eu poder de atração, lutam por realizaçõe que a tornem aceitáveis ao olho do outro - querem ser uma estrela - e, ao me mo tempo, têm rancor daquele que atingem iguais objetivos. A inveja e torna mai vi ível nesta variante. urgem problemas de relacionamento porque os representantes exuai do Tipo Quatro co tumam envolver- e romanticamente com pe soas cuja qualidades admiram e querem po uir. Mas depoi ele terminam invejando o er amado e ressentindo- e contra ele ju tamente por po uir essas qualidade . A idealizaçâo é então rapidamente ub tituída pela rejeição pelos mínimo defeitos. Além disso, muitas vezes entem-se atraídos por pessoas que, por uma razão ou outra, não estão disponívei . Assim, podem passar muito tempo desejando ter para si o objeto de desejo e dete tando todos aqueles que recebem a atenção de te. Na faixa não-saudável, a inten idade da inveja que entem pode levar essas pessoas a de ejar abotar os outros para vingar-se. Inconscientemente, elas vivem
TI P
conforme o provérbio: "De graça pouca é bobagem". (" e eu tenho de sofrei, V(l( ( também ofrerá.") Os representantes exuais do Tipo Quatro criam rivalidades I' d pois se sentem no direito de de fazer de seus oponentes e magoar os que os dell'p cionaram. (É impo sível nâo lembrar da inveja que Salieri tinha de Mozan, por exemplo.) Ele estão propensos a rápidas mudanças de entimentos em relaçao ,w ..• outros, inclusive seus protetores e entes queridos. Seu caos emocional pode k iI los a atos de violência contra si mesmos ou contra aquele que acreditam haverC111 frustrado suas nece sidades emocionais. A seguir, alguns dos problemas mais freqüentes no caminho da maioria das pessoas do Tipo Quatro. Identificando esses padrões, "pegando-nos com a boca na botija" e simplesmente observando quais a no a rea õe habituai diante da vida, estaremos dando um grande passo para libertar-nos dos aspectos negativos de nosso tipo.
DESAFIOS PARA O CRESCIMENTO DO TIPO QUATRO
•
O SINAL DE ALERTA PARA O TIPO QUATRO: O USO DA IMAGINAÇÃO PARA INTENSIFICAR OS SENTIMENTOS A identidade das pessoas do Tipo Quatro ba eiaUÉ curioso ver quantas eM se em seus sentimentos e disposição interior ("Sou o rentes atmosferas os sentim~nlo que sinto"). Portanto, ela tendem a consultá-los mais podem criar num s6 dia." que as dos demais tipos. (Geralmente, estão mais intonizadas às rea ões emocionais provocadas pelas experiências que às próprias experiências em si.) Mas a única coisa que é certa em relação aos sentimentos é que eles sempre mudam. Se a identidade dessas pe soas baseia-se nos sentimentos e eles estão semp'C' mudando, então sua identidade também e tá sempre mudando. A solução que encon tram para isso é cultivar os sentimento com os quais se identificam e rejeitar aqu 'les que não lhes são tão familiares ou "verdadeiros". Em vez de deixar que os sentimentos surjam espontaneamente em cada momento, essas pessoas fantasiam sobre os indivíduos, fatos e situações que lhes de pertam emoções que po sam refletir sua identidade, mesmo que tais sentimentos sejam negativos ou penosos. Quai quer que sejam eles, as pessoas do Tipo Quatro procuram intensificá-los para refor ar sua noção de eu. Elas podem, por exemplo, escolher as músicas que mais lhes despertam associações - como as canções que as fazem lembrar um amor perdido - e tocá-Ias sem parar, a fim de manter os antigos sentimentos ou, pelo menos, um clima emocionalmente forte. Quando começam a criar e manter esses estados de espírito - o que, num certo sentido, é uma tentativa de manipular os próprios sentimentos -, elas tomam o caminho errado: assim, acabam por criar o hábito desanimador de viver na imaginação, mais do que no mundo real.
Quando mais jovem, Bcverly foi uma bela comi ária de bordo. onhe eu muitos homen na viagcn que fez, ma nunca se envolveu com ninguém. Como eu fazia a rota para Paris, teria sido bem fácil conhecer muitos homens. Depois que as bandejas com as refeições eram recolhidas, dava para conversar e um pouco de flerte ajudava a passar o tempo. Mas eu preferia sentar-me s6 no fundo do avião e ficar pensando em alguém que vira a bordo ou no aeroporto a falar com uma pessoa que provavelmente s6 iria me decepcionar. Durante o vôo, eu podia apaixonar-me, transar, casar, imaginar a casa e os filhos que terfamos. Assim, não precisaria enfrentar as decepções nem terminar o relacionamento.
s pessoas do Tipo Quatro temem que, se as emoções não forem suficientemente
inten-
sas, ua criatividade c até ua identidade desapareçam. Procure observar-se ao longo do dia para detectar o funcionamento de se processo de uso da imaginação para provocar sen ações. Pre te atençao as sua fantasias e aos seu comentários interiores: o que eles e tao reforçando? Para que servem? Você acha que certos sentimentos sao mais "você~ que os outro? Em geral, qual a "linha básica" de seu e tado de e plrito? Qual a sua reação e /lUO estiver naturalmente ne e e tado de espírito? Esteja atento a tendência de comentar seus sentimentos e experiências, corno se estive se e perguntando: "O que essa e 'periência diz a meu respeito?" Toda vez que você fantasiar, prinCIpalmente com potenciais casos amoro os e aventuras sexuais ou com um eu "idealízado~, estara chegando mais perto do transe caractensttco do Tipo Quatro.
Papel Social: A Pessoa Especial Os repre entante ttpico do Tipo Quatro in i tem em er ele me mo e impnmlr ua marca pe oal em tudo aqUIlo que fazem. ua auto-imagem começa a baear- e cada vez mai na dessemelhança que observam erltre si c os OU/lO. (A men agem de seu uperego -" eja fiel a i me mo" - e inten ifi a a medida que adentram e c tran c.) Da me ma forma, eus e tado de e plrito geralmente contra tam muito com a atmo fera do ambiente. ("Se o outro e tão felize ,cu e tou tri te. c e tão triste, tenho vontade de rir.") Manter entimento di tintos do entimento do outros reforça a identidade da pessoa do Tipo Quatro. A sim, cu Papel 0eial caracten tico e o da Pc oa E peeial, o do Estranho Mi teria o, e elas não se sentem à vontade na interação com o demais a não er a partir des e papel. Ironicamente, quanto mai in i tem em er diferente e unica , mais entram numa cami a-de-força que a i ala de muita po ibilidades de encontrar ati fação. A pe oa do Tipo Quatro preci am entender que e a in i têneia provavelmente a levará a negar ou pas ar por cima de muita de sua qualidade po itiva ó porque e parecem às qualidade que êem no outros, principalmente no membro
TIPO
ivel 3
AmaI Il Vida Revitalização
/ntrospeeçuo ensibllldade
As pe oa do Tipo Quatro concentram- e em eu próprios senil menta e preferência para e tabelecer uma noçâo clara de Idc'nll dade pe soaI. Auto-Imagem:" ou en Ivel, diferente e atento a nUIll mesmo".
Auto-revelação I iatividade
A pe oa do Tipo Quatro reforçam ua auto-Imagem express.1I1 do a própria individualidade pela criatividade. âo eloqüent s e '\I tis. exploram suas Impres õe e entimento e abem compartilha lo com os demaIS. Sua criatividade, ape ar de extremam nu pe oal, mui las vezes tem implicaç e univer ais.
Romwllismo Individua/imo
Temendo não poder confiar em seu. mutáveis sentimentos, as pe soas do Tipo Quatro recorrem à imaginaçãO para prolongar e int n si ficar seus estados de espirito. Usam então a fanlasia c () estilo pa ra reforçar a individualidade e começam a sonhar com alguém qu as alve.
Auto-Absorção Tcmperumen-
As pessoas do Tipo Quatro receiam não ser reconhecidas ou ap ciada em sua singularidade. Por conseguinte, fazem-se de difl para testar os outros e saber se estão realmente interes5ados ne Distantes, acanhadas e melancolicas, mantêm os demais a distAn cia, acreditando que sua fragilidade finalmente atrairá um salvador
M É D
5
O INDIVIDUAL!
As pes oa do Tipo Quatro deixam de acreditar que tem m.u, de feito que o outro e, a im, con eguem libertar- e da ab'(lr~.\ol'lll si mesma. eu Desejo Fundamental - encontrar- e e de fluir su.' própria importânCia - também é cumprido e, d e modo, se re oi vem os problema de identidade e estabilidade. E tao e renovam, e redimem e e revelam.
Tennos-ehave:
2
QUATRO:
talismo A
Autocompla-
e
neia
ibaritismo
ÓdIO
Ahmaçilo
As pessoas do TIpo Quatro temem ser forçadas pelas exig ncias vida a abrir mão de seus sonhos e jamaIs desesperam de ser salv Têm a sensação de estar deixando a vida passar e invejam a establ lidade alheia. sim, eximem-se das "regras· e tornam-se sen ua listas, pretensiosas e improdutivas. pessoas do TIpo Quatro temem tar despenhçando a pró da, o que pode ser verdade. Para salvar a autQ-nnagem, repud dos aqueles que discordam da visão que t m de si mesmas ou d e Igl!nctas afetivas. A raiva repnmida resulta em depressAo, apa fadtga constante.
Auto-rejtiç40 Depressilo Cltnica
As pessoas do TIpo Quatro, desesperadas por tomar-se aqutlo vl!em em suas fantasias, odeiam tudo em si que não correspon que é fantasiado. Detestando a t mesmas e aos outros por DAo vá-Ias, podem sabotar o que amda lhes resta de bom na Vida
De e pcro egaçilo da Vida
Convencidas de haver despenbçado a VIda buscando fantasIaS tels as pessoas nAo-saudáveis qo TIpo Quatro podem recorrer. componamentos autod trutl os para atrair salvadores ou tm pOr fim à própria VIdapara escapar ao negauV1StOode sua co CIada própria id nlldade. m cenas casos, pod m com ter c passiolWS.
200
A
da famtlia. Desse modo, scm '1ucrcl criam uma identidade negativa: "Não ou a im". "Jamais con eguiria trabalhar num e critório."" unca vestiria nada de poliéster." "Pr firo morrer a ter de comprar no Kmart." Elas não entendem que "ser o que e " não r quer nenhum esforço: mesmo que e tente, não se con egue ser outra coia. Quando deixam de empenhar-se tanto em "ser elas me mas", a pessoa do Tipo Quatro se libertam e encontram a beleza daquilo que realmente têm a oferecer. Riva, uma talento a artista gráfica, itua na infância as origens desse problema: " inguém me compreende."
Quando
criança,
meu mundo
era bastante
do. Eu não me revelava facilmente tomar tia-me estranha
e rejeitada
a iniciativa no contato
sesse ser "normal"
com os outros.
Não sei. Embora
uma parte de mim qui-
e simplesmente
divertir-se,
comecei a ter orgulho
e mais sensível, madura
e perspicaz,
capaz de compreender
profundamente
Sen-
- talvez pelo modo como era, ou falava, ou pe-
lo fato de ser judia e inteligente. "especial"
fecha-
nem procurava
as coisas. Comecei
meus colegas de infância.
a sentir-me
uma pequena
de ser
adulta
Assim, a divisão inferioridade-superioridade
mais entre co-
meçou bem cedo.
Quando vai longe demais, o desejo de ser "elas mesmas" pode levar as pessoas do Tipo Quatro a acreditar que as regras e exigências da vida cotidiana não se aplicam a elas. ("Faço o que quero como e quando quero.") entindo- e eximidas das leis da sociedade e descartando regras e conven ões, podem tornar- e ecretamente muito presun osa , imaginando que, gra as ao seu imenso - e ainda não de coberto - talento, merecem ser mais bem tratadas que os outro. Por conseguinte, as pessoas do Tipo Quatro passam a ver em muitos dos aspectos normais da vida - como ganhar o próprio su tento e ter assiduidade no trabalho - impedimentos ã sua busca do próprio eu. Elas querem liberdade para deixar- e levar por sua imagina ão e eu estado de espírito, embora possam passar meses (ou anos) esperando que chegue a inspira ão. A verdade é que talvez estejam de perdi ando eu tempo numa vida improdutiva. Riva continua: Pensar em mim mesma acreditar
zer, principalmente também
como superior
e excepcionalmente
sensível me faz
que tenho direito a não fazer o que os simples mortais tem relação
quando
com o oposto
capaz em algum sentido, muns do dia-a-dia,
têm de fa-
se trata de algo de mau gosto. Mas esse direito - ou seja, pensar
que sou inferior e in-
que não tenho como dar conta das exigências
como ter um emprego
regular ou manter
co-
um relaciona-
mento estável e satisfatório.
A Inveja e as Comparações Negativas Como todas as Paixões (ou "Pecados Capitais"), a inveja surge como uma certa reação à falta de contato com O eu Essencial. Porém, ao contrário da maioria dos
T I PO Q U A
r RO:
O I N () I V 11H! A I I
'A
201
Apesar de ermo todos indivíduos - e dignos de mérito justamente por causa dl' no sa individualidade - temos muito em comum com o demais seres humano . Observe sua t n dência a concentrar- e automaticamente nas diferenças que vê entre si mesmo e os outro Quanto isso lhe custa em termos de eu contato, sua relação com as pe oas? E sa tend n I o impede de realizar atividades que lhe eriam benéfi as?
outro, o Tipo Quatro ainda mantém um determinado "Que vida maravilhosa u Iiv I A única coisa que eu queria r grau de consciência em rela ão a essa perda de contahaver percebido isso antes." to com sua ssência. Além disso, seus representantes acreditam serem a únicas pessoas que perderam es e COL~I 1i contato. Quando crianças, seus familiare e amigo pareciam-lhes mais completos e adequadamente valorizado , ao pa o que eles se sentiam ignorados. O resultado é a tendência à olidao crônica, fortes desejo de aceitação e inclusâo e inveja daqueles que as consegu m. Cass, uma atriz reconhecida, revela-nos alguns dos sentimentos que caractcrizaram sua infância: Eu tinha 2 anos de idade quando das atenções.
minha irmã nasceu e tornou-se
Eu me senti abandonada
nha, uma criança solitária
que olhava pela janela de uma casa cheia de riso
e alegria. Na escola, sentia-me diosa, mas isso só contribuiu pre tive inveja das garotas
o centro
e passei a ver-me como uma estra-
intimidada
e isolada. Tornei-me
então estu-
para fazer-me sentir ainda mais diferente.
que tinham
meus olhos e cabelos castanhos.
cabelos
louros e olhos azuis e odiava
Meu pai era frio e distante
zer-me: "Você não sabe o que quere
Sem-
não será feliz enquanto
e costumava
di-
não descobrir!"
Quando se tornam adultas, a inveja leva as pessoas do Tipo Quatro a ver todos como normais e equilibrado e a i mesmas como cheias de defeitos ou, na m lhor das hipóte es, incompletas. Com efeito, sua maior queixa é nâo conseguir camuOar as própria falhas tão bem quanto os outros, deixando transparecer inteiramente a própria vulnerabilidade - e, por isso sentem vergonha de si mesma. Os outros lhes parecem gostar de si mesmos, ter auto-estima, saber apre entar- e e buscar o que querem da vida. ão espontâneos, felizes, desinibidos e cheios de deenvoltura - ou seja, são e possuem tudo aquilo que elas crêem não ser nem po suir. A im, es as pessoas começam a ressentir-se de sua condi ão e a cobiçar a facilidade no trato social de que os outros parecem desfrutar. Leigh, a quem já conhecemos, relembra: Sentia-me amizade
tão isolada.
Via todas
umas com as outras,
guir isso. Por isso, sempre
as outras
garotas
se divertindo
e fazendo
e eu não tinha a menor idéia de como conse-
me sentia distante
e diferente
- alguém
à parte.
Não me sentia superior; mente diferente, diversão,
simplesmente
me sentia absoluta
e irremediavel-
sem a menor chance de entrar no grupo e compartilhar
da amizade,
da intimidade,
da
de nada.
Embora às vezes se deixem consumir pela inveja, as pessoas do Tipo Quatro geralmente têm vergonha dela e tentam escondê-la de todas as maneiras. Quase empre o fazem adotando uma atitude fria e distante. Elas oscilam entre o desejo de manifestar sua aflição - para que os outros vejam o quanto e tão decepcionadas e o de e condê-la. (" ão lhes darei es a atisfação!") Muita das pes oa deste tipo resolvem a questão expressando indiretamente eus sentimento mais sombrios, por meio da arte ou de alusõe. onhecemo um repre entante do Tipo Quatro que co tu ma comunicar à namorada o que ente por meio de fita com canções que contêm mensagen ecreta para ela. ssas pe oas co tumam e tabelecer comparações que dão en ejo a sentimento negativos devido à ua tendência a imaginar as reaçõe alheias, em vez de indagar diretamente e descobrir o que os demais de fato estão pensando. A inveja as predi põe a decepcionar-se consigo mesmas e a projetar es a decepção nos outro. Com i o, já esperam ser vista com mau olhos mesmo por aqueles que gostam delas. Dessa forma, a inveja é capaz de fazê-Ias perder horas em fantasia melancólicas que as envolvem num véu de tri teza e as fazem sentir- e vulneráveis, feridas e incompreendida pelo mundo - na maioria da vezes, de neces ariamente.
o Reforço
dos Estados de Espírito Por Meio da Estética e da Sensualidade As pessoa do Tipo Quatro mantêm seu estado de e pírito cultivando um ambiente que fomente os sentimento com que se identificam. Por conseguinte, costumam sentir- e atratdas pelo belo e pelo exótico, procurando cercar-se de beleza no objetos, na música, na luz, na textura e odore que reflitam sua individualidade e, ao me mo tempo, intensifiquem seu sentimento . A atmosfera, o estilo e o "bom gosto" a sumem importância capital e as tornam muito meticulo a com tudo aquilo que as cerca. Assim, preci am ter a caneta certa, ó aceitam o tom exato na parede do quarto e o caimento das cortinas tem de ser o previ to, do contrário não e sentem bem. Quando não controlam esse desejo de prolongar as im seus estados de espírito, mesmo que sejam negativos, as pe oas do Tipo Quatro podem criar hábito destrutivos de difícil rompimento. e, por exemplo, perderem a e perança de chegar a ter um relacionamento mais profundo e prazero o, podem buscar alívio em prazeres sub titutos: sexo casual, pornografia, alcoolismo e drogas ou noites inteira vendo filmes antigos na TV As muitas indulgências e isenções que se permitem as fragilizam ainda mais. icholas é um e critor que por muito anos viveu em depressão:
"Faço o que quero quando e como quero."
TIPO
Quando
não sou indulgente
Quando
surge algum problema
uma sarda dormindo
QUATRO;
demais comigo mesmo, sou demasiado ou dificuldade,
ou bebendo
demais.
eu desisto
Mas isso só me traz culpa e no-
jo de mim mesmo. Tinha de escrever uns caprtulos anos, mas, em vez de simplesmente ra a máquina.
começar,
"cheguei
ao fim do poço",
lhar. Parecia até que tinha necessidade
"DECORAÇAO
para um livro há alguns
não conseguia
Então, bebia, assistia TV e alugava
mais. Ar, quando
severo.
logo e procuro
nem olhar pa-
filmes até não agüentar
me recobrei
e voltei a traba-
de criar uma crise.
DE I TERIORES"
Observe com atençào o ambiente do lar e de seu trabalho e eu guarda-roupa. Qual são seus "adereços" favorito? O que você usa para criar atmosferas? Qual o seu grau de de pendência delas? Você faz alguma coisa para "criar coragem" para trabalhar? Para conver ar com a pe oas? Para relaxar? Para meditar ou exercitar-se?
A Fuga para um Eu Fantasioso Todo os repre entantes da Tríade do entimento criam uma auto-imagem que acreditam er preferível ao eu verdadeiro eu. Enquanto a auto-imagem dos Tipos Doi e Três está mai em evidência, a do Tipo Quatro é mais interiorizada, uma auto-imagem que chamamos de Eu Fantasioso. Conforme dito anteriormente, os representantes típicos do Tipo Quatro pa sam o tempo a devanear com o próprio talento e as obras-primas que criarão, em vez de aperfeiçoar sua reai habilidade. aturai mente, essa auto-imagem não é toda ela apenas um produto de sua imaginação - parte dela será posta à prova junto àqueles em quem confiam. Porém, mesmo quando revelam alguns aspectos de ua identidade interior, ele guardam para si a maior parte de seu Eu Fantasioso. Embora pos a emprestar à pe soa do Tipo Quatro uma persona ocasional, o Eu Fantasio o geralmente não tem rela ão com seus reais talentos e, por isso, tende a provocar a rejeição e o ridículo. O grau de presunção nele investido tende a er proporcional à profundidade da mágoa emocional sofrida: e as pessoas podem verse como criaturas qua e mágicas, ao passo que o outros são banais ou inferiore . O Eu Fantasio o em geral e ba eia em qualidade idealizada e praticamente impo ívei de obter, mesmo com e forço e disciplina. A sim, ele é por natureza inatinglvel e está indissociavelmente ligado a rejeição que essas pessoa dedicam a ua reais qualidades e capacidade . Quando e encontram muito identificada com o Eu Fanta ioso, as pe oas do Tipo Quatro tendem a "Tenho Iml eu secreto repelir todo tipo de interferência com eu estilo de vique ninguém conhecI'. " da, interpretando as suge tõe dos outro como uma malvinda intromissão ou pura pressão. Quando é pre-
ci,>oagir, cntem- e desanimadas e tendem a adiar ou evitar ao máximo os ontato e prazos profissionais. Reagem a qualquer questionamento acerca de eu comportamento com de dém, raiva e "re entimento ". Anseiam por mais aten ão e apoio, mas quase nunca conseguem aceitar os que lhe são ofertados. Riva comenta:
SOCIal
Para mim sempre foi muito difícil contar com algo além de mim mesma, tomar a iniciativa de pedir o que preciso. Por um lado, espero que as pessoas leiam meus pensamentos (como esperei de minha mãe). Por outro, não espero encontrar quem se preocupe em querer ajudar-me, em satisfazer minhas necessidades - já que elas não foram atendidas na infância. Então aprendi a usar minha fragilidade, minha hipersensibilidade, para manipular meus pais e induzi-los a fazer as coisas por mim. Assim, não tinha de assumir a responsabilidade por mim mesma, por meus próprios erros.
ATUALIZA
DO SEUS VERDADEIROS TAlE
TOS
Que qualidades você fantasia pos uir? Ob erve quais dela você realmente poderia cultivar. Por exemplo, é certo que a musica exige talento, mas e e talento não e tornará realidade se você não o cultivar por meio da prática e da disciplina. Da mesma maneira, para estar em forma é preciso exercício e dieta equilibrada. Que qualidade são inatingíveis, independente do que você fizer - ser mais alto ou possuir origen diferentes da que tem, por exemplo? O que nelas o atrai? Você é capaz de identificar a auto-rejeição quando deseja coia assim? E de reconhecer e valorizar as qualidade que de fato pos ui?
Hipersensibilidade
o con tante fantasiar, a ab orção em i mesmas e as compara ões negativas tiram as pessoa do Tipo Quatro da realidade e lan am-nas num crescendo de emotividade e in tabilidade de humor. Em função disso, a sensibilidade aumenta a ponto de torná-la suscetíveis a qualquer ato ou comentário sem importância, cau ando tremenda reaçõe emocionais. Cass revela o turbilhão interior que seus entimentos já criaram às vezes: Considero-me imprevisível e, por pensar que não havia nada entre a euforia e o desespero, achava que minha capacidade de raciocínio era falha. Estou eternamente à mercê de influências externas que me afetam o humor e luto para manter a serenidade. (... ) Infelizmente, apesar de querer divertirme como todo mundo, acho que não fui feita para isso. À medida que se tornam mais absortas em si mesmas, as pessoas do Tipo Quatro buscam significados ocultos em todas as suas rea ões emocionais e em cada co-
I IP
INIlIVIIlUAIISIA
20
"As pessoas sao //lo c/UH" c' mcntario que os outros fa amo Repassam mentalmen(fueis CO/ll igo... te conver as do dia ou do ano anterior, tentando chegar ao que o outro realmente estava querendo dizer, e podem considerar comentário inocentes como ofenas veladas. Palavra como: "Você perdeu peso!" podem er interpretadas C0l110 "Deve pensar que eu era uma baleia". Um simples comentário como:" u irmao l' um jovem tão talentoso" pode ser tomado como uma acu a ão de incompetên -ia l' inadequa ão por tabela. Com e a di po i ão de espírito, os representantes típicos do Tipo Quatro mo tram-se muito ressentidos e pouco colaboradore - caracterí ticas que pouco provavelmente atrairão amizades ou facilitarão os relacionamento. E no entanto, como essas caracterí tica ão compatívei com sua auto-imagem de "sen íveis" c "diferentes", eles raramente con ideram ua hiper en ibilidade um problema.
VERIFICA
DO A REALIDADE
Peça às pes oas que confirmem sua impre ão quando entir que o estão Julgando, l ri ticando ou rejeitando. Peça-lhe que e clareçam o que querem dizer e aceite a possibilidade de elas estarem dizendo exatamente o que ·entem. Evite "ler" ou "interpretar" demais cad.I gesto ou comentário alheio. É bem provável que as pe oas não estejam fazendo o mesmo l'l1\ relação a você. Observe também qual o eu grau de interesse pelos outros e qual a nalllrez.t de eu próprio pensamentos e comentários a respeito dele: você os acharia accitavris 'i partissem deles para você?
Narcisismo e Auto-absorção
o acanhamento, a inadequa ão social e alguma formas sutis de chamar a atenão estão relacionados ao narcisismo que se verifica em todos os tipos da Tríade do Sentimento. os Tipo Doi e Trê ,ele e manifesta diretamente no impulso de obter dos outros aten ão e legitimação. Já no Tipo Quatro, o narci i mo se expres a indiretamente, pela absor ão em si me mo e pela enorme importância atribuída a cada sentimento. Essa disposição mental pode levar a uma inibi ão atroz. Carol, uma pessoa que leva a sério a própria bu ca espiritual, vem lutando com e sas ensações há muitos anos: Já som muito na vida por me inibir tanto e evitar ir até as pessoas que não conheço ou com quem não me sinto à vontade. Não consigo relaxar e ser eu mesma se não sentir antes que tenho sua aceitação. Isso é uma coisa que eu tento superar, agora que estou mais conscientizada, mas ainda assim é uma luta. De repente, me afasto do grupo em que estou e depois me sinto excluída. As pessoas do Tipo Quatro concentram-se tanto na fragilidade de seus entimentos que se sentem inteiramente justificadas em exigir que todas as suas nece i-
dad mo 'Ionais s jam at ndida . me mo tempo, podem e que r- e completamcnt dos enllmento alheio : falam hora obre cada detalhe de eu entimento, onho e problema ,ma qua e nunca e intere am em saber dos sentimento e problema do outro. De fato, a ab orção em i me ma dificulta-lhes concentrar-se em qualquer coisa que não tenha relação direta com eu intere e afetivo mai imediatos. Elas acham que seus próprios ofrimentos já ão o bastante. Um inal inequívoco de que se estão deixando ab"Nenhum homem se crê pleorver por i me mas é a tendência a deter- e demasianamente compreendido e apredo em en açõe de agradávei . Além de exibir suas ciado." mágoa (mo trando-se amuada ou deprimida de inúRALPH WALDO EMERSON mera forma) para obter olidariedade, e a pe oas costumam entir- e profundamente inju tiçada pela vida, principalmente pelo pai ou por aquele com quem lidam no momento. Parece-lhe que ninguém lhe dá o que merecem nem reconhece ua preferência , nece idades ou ofrimento e peciai ; ninguém compreende ua profunda en ibilidade. Por con eguinte, tendem a afogar- e em autocomiseração, o que aumenta eu medo de ser incapaze de fazer a própria vida decolar. Quando afundam em uas própria rea õe e estado de e pírito, os repre entante típico do Tipo Quatro em geral se e quivam dos outro para evitar expor-se mai e correr o ri co da humilhação, da rejeição e do abandono. Porém, retraindoe, têm me no chance de verificar a realidade e, a im, torna- e cada vez mai difícil perguntar ao outros o que pensam a re peito de ua reaçõe emocionais. Além di o, a poucas pes oa com quem se di põem a conver ar qua e nunca são a mesmas com quem tiveram de avenças ou problemas afetivo .
PARA QUE RETRAIR-SE? Observe quando e como e esquiva de pessoas ou situações. transformando-se num estranho quando não precisa sê-lo, dei. ando de participar de evento ociai e interpessoais quando poderia. Você consegue di tinguir quando is o é urna opçao legitima que e ta e. ercendo com imparcialidade e quando é uma reaçao emocionalmente carregada que provavelm nte re ulta de um antigo problema de infancia? • Você é capaz de analisar sua rea ao o ba tante (sem atua-la) para descobrir o que a esta provocando? .
Investindo em "Ter Problemas" e Ser Temperamental Por mai e tranho que pos a parecer, na verdade a pes oa do Tipo Quatro acabam incon cientemente preci ando de ter problema. Entre a faixa média e não-saudável, elas normalmente re i tem a renunciar ao entimento que mais a fazem ofrer e a autocomi eração, me mo que lhes cau em torturas interminá ei .
Todavia, não é difícil compreender a origen d e omportam 'lHO. Quando crian a ,a pe oa do Tipo Quatro aprenderam a chamar a atençã na famllia por m io do problemas emocionai, mostrando- e temperamentai ou amuada. MIlita de a pe oas de cobrem que podem obter confirmação de que ão amada •.•fa zendo-se de difíceis e e perando que o outro tome alguma iniciativa. Porém, em Vtz de demon trar um ace o de raiva, ela preferem fazer beicinho e parar de falar pOl vário dias, recusar-se a viajar nas férias com a família ou vestir só preto a emana inteira. O mau humor mo tra a todos que ela e tão infelizes com alguma coi a sem exigir-lhes que digam o quê. Com efeito, talvez nem elas aibam, já que estão quase sempre as voltas com ombrias e complicadas di posiçõe de ânimo que surgem do nada. Geralmente, e a pessoas e tão tão identificada com e a di po içOt·•.. que acham que preci am, antes de mai nada, ocupar- e delas. Infelizmente, e pt' ram que todo façam o me mo. William, músico talento o e criador de iLe da Internet, comenta a turbulen· cia emocional que lhe criou dificuldade na carreira e no relacionamento: Raramente enorme
minha
tentando
desequilíbrio
Gosto
de eu se mantém
inalterável.
emocionalmente
nessa área me traz grandes
sidade emocional pressão
noção
permanecer
que sinta no momento
sofrimentos. - contato
-, preciso lidar com ela imediatamente; de ser do Tipo Quatro,
ca de manutenção
Passo
equilibrado,
um tempo
pois qualquer
Seja qual for a necescom as pessoas
ou de-
não posso deixá-Ia de lado.
mas acho que se trata de uma situação
típi-
muito cara.
Entretanto, apre entando- e como carente ,e a pe oas têm a oportunidade de atrair a aten ão d alguém que e di ponha a er eu alvador - alguém que cuide da tarefas prática para que ela tenham tempo e e paço para descobrir- •.• e. Infelizmente, i o ó erve para afa tá-las da chance de adquirir uma noção ma i•.. con i tente de respon abilidade pe oal e de viver a experiência que poderiam dar-lhes uma verdadeira noção de seu próprio valor e identidade. ão é difícil perceber que e e padrão também tem ua origens na infância. William continua: "Todos me põem para blli
Lembro-me que, quando criança, ficava deitado num cobertor em meu quarto fingindo estar adormecido, na esperança
de que meus pais abrissem
porta e me vissem. Minha fantasia rável que me dariam alimento.
Sempre
que poderiam
a
era a de que eles me achariam
seu amor. Eu ansiava por contato
soube que meus pais me amavam,
espelhar
as minhas facetas
emocional;
tão adoé o meu
mas raramente
mais profundas
senti
e vulneráveis.
om ua e quivez e ua intempe tiva emotividade, os repre entante do '11po Quatro afa tam as pes oas. o entanto, pro uram obter por intermédio dt"..-
(I,"
"',1'" 1111•.•m,l•..loi
•..,I •.•. lh \,111,1'" man 'ila •.., clc,>in •..i•.. lcm 'm impol (ula •..rcgra •.., 0))11gamJo 1000 •.•a ,>uavolta a 1'1•.••\1" 'm ovo •...("E m lhor nao falar nesse as unto, senao lissa Vai ficar nervo a de novo.") ua dramática exigên ia de olidao " m i, um pedido d atenção e um convile a que o bu quem: no fundo, c peram que alguém o iga ate eu olilario covil.
Muilas pes,>oas do Tipo Qualro acabam adolando um padrão que con iSle em conOilo lempe IUOSOScom as pe oa eguido de realamento. Ob erve sua tendência a criar drama no principais relacionamento. O que realmente o e lá fruSlrando? Que comportamenlO você esla lentando provocar no outro? om ese padrão de comportamento, você aca o ja chegou perto de con eguir afa lar dc falO alguem a quem ama?
onforme vi to, as pes oa do Tipo Quatro tendem a perder- e em meio a fanta ia romãntica e a evitar o outro tanto para chamar a atenção quanto para proteger o próprio entimento. pa agem ao Tipo Dois representa sua tentativa de compen ar o problema que e e comportamento acabam inevitavelmente criando. Aim, após um penodo de retração e auto-ab or ão, ela podem pa ar ao Tipo Doi e incon cientemente tentar re 01ver cu problema interpe oai com uma amizade um tanto quanto forçada - acabam exagerando um pouco. omo o repre entante do Tipo Doi ,começam a preocupar- e com o relacionamento e a bu ar forma de apro imar-se mais daqueles de quem go tam, preci ando de muita certeza de que a ba e da relação ão ólida . Para tanto, manife tam eu afeto com muita freqüência e e tão empre lembrando ao outro o quanto aquele relacionamento é importante. [m ca o extremo, a pe oa do Tipo Quatro podem riar cena emocionais para aber e o outro realmente e importam com ela. Es e tipo de comportamento geralmente de ga ta os demai ,fazendo-o perder o intere e ou até abandonála . E a pe oas podem enlão pa ar ao Tipo Doi e tentar prender o outro agarrando- e a eles. Além di o, omo o r pre entante típico do Tipo Doi, podem também começar a dissimular a extensão da própria carência e a e conde r eu próprio problemas concentrando- e no problemas dos outro. (UE tou aqui para ajudar você. ") Por fim, e a pe oa precisarão de cada vez mais apoio emocional e financeiro para manter eu modo irrealista de viver. Elas temem que, em c e apoio, perderão a po ibilidade de concretizar seu onhos. E tre ada, tentando evitar isso, começam a exagerar sua importãncia na vida do outro : lembram-no do vário benefícios que a relação com ela Ihcs trouxe, assumem a re pon abilidade pela felicidade deles e descobrem forma de aumentar a dependência que têm delas. Além REAÇÃO AO STRESS: OTIPO QUATRO PASSAAO DOIS
o
Tlr
INDIVIDUAliSTA
2
dis o, inventam nece idade e tornam-se cada vez mai ciumenta c poss '>SIV,I'> com aqu Je de quem gostam. ob a ação do stress, e a pe oa agem como ,I'"do Tipo Doi e reivindicam crédito por tudo aquilo que fizeram, enquanto reclamam de falta de gratidão. e tiverem ofrido uma crise grave em contar A BANDEIRA VERM LHA: com apoio adequado ou em outro recur o com que PROBLEMAS PARA O enfrentá-Ia, ou e tiverem ido vítima con tante de TIPO QUATRO violência e outros abu os na infância, a pe oa do Tipo Quatro poderão cruzar o ponto de choque e mergulhar nos a pecto não-saudáveis de eu tipo. Por me no que queiram, i o poderá forçá-Ias a admitir que suas fanta ia e indulgência emocionai as e tão fazendo arruinar a própria vida e de perdiçar a oportunidades. Por mai diflcil que seja, admitir i so pode repre entar o inIcio de uma reviravolta na vida de a pe soa. e reconhecerem a verdade desses fatos, ela poderao, por um lado, mudar ua vida e dar o primeiro pa o rumo à aúde e à liberta ao. Mas também poderão, aferrando- e ainda mai às fantasias e ilu õe a re peito de si me ma , rejeitar todo aqueles que não lhe derem apoio em suas exigências emocionai . (U ão todo tão egoistas e gro eiro - ninguém me entende." .. ei que preci o encontrar um emprego, ma agora imple mente não tenho força para i so.") e per i tirem ne sa atitude, elas e arri am a ultrapa ar a linha divi ória qu as epara do Ivei não- audavei. e seu comportamento ou o de alguém que voce conhece e enquadrar no que de crevem a advertência abaixo por um penodo longo - acima de dua ou trê emana, digamo -, é mai do que recomendável bu car aconselhamento, terapia ou algum outro tipo de apoio.
AO ERT POTE
>
IA
IAL PATOL
GICO:
Grave depre ão, Dislurbio de Per onalidade arci i la e Fugidia, crimes pa sionals - a sassinalO e suicldio.
en ação opre demai
iva de alienação de i e do
> Exlrema
u ceubilidade e in labilidade emocIOnai (não é uma reação mamaca)
> Dependência
de uma ou dua relacionamentos inSlávei
> Expio > De
oas, com
e de raiva, ho lilidade e ódio
e perança e depre
> Episódio inOuência
> Ob
pe
ao crônica persi lenle
de aulO- abolagem e rejeição de po iliva
e ão com a morte, morbidez e ódio de i me mo
PRÁ I AS QU CONTRI BU M PARA O D SENVOLVIMENTO
~ Lembre- e do dito que afirma que os senti mento não são fato. eu entimento podem er DO TIPO QUATRO muito fortes e dar-lhe, à vezes, a chave para ompreender melhor seu próprio caráter. Porém eles nem empre fornecem informa ões precisas acerca das motivaçõe e do sentimentos alheios. Muitas de nos a rea ões emocionais do pre ente são bastante influenciada por relacionamentos da infância, independente do tipo a que pertencemos. Fique especialmente atento à "leitura" de intenções aparentemente negativas nos comentário que as pessoa fazem a seu respeito. ~ In tabilidade no humor e nas emo ões nâo é o mesmo que sensibilidade. Além de tudo, a instabilidade é uma boa indica âo de que nosso coração está fechado. As qualidades inerentes ao coração ão mais utis e profunda ; não são reações a ações externas. A reações emocionais geralmente impedem que no as experiências nos afetem mais profundamente. Ironicamente, elas indicam um medo ou falta de vontade de explorar o entimentos mais verdadeiros, mais profundos, que as contingências presente podem despertar. ~ E force-se por detectar os aspecto de seu Eu Fanta io o que não se coadunam com a realidade de sua vida. Ter metas criativas é maravilho o. Procrastinar porque ente que seu "gênio" é pouco reconhecido ou porque não tem as ferramentas de que precisa ou porque é mais fácil devanear com o talento é contraproducente. Aprenda a aceitar eu verdadeiro don ,ao invés de rejeitá-lo porque são menos glamourosos ou desejávei do que queria. Esse tipo de inveja é o mais autode trutivo que pode haver. ~ Procure encontrar amigos inceros, que po sam ervir-lhe de espelho. Procure pessoa que reconheçam uas verdadeira qualidades e o ajudem a cultivá-las - e que também pos am falar obre eu ponto cegos com compaixão e objetividade. Como quase todo mundo, as pessoas do Tipo Quatro Ó têm a ganhar quando os entimentos que nutrem a seu próprio respeito e os intere ses romântico se expõem à prova da realidade.
~ uidado com a expectativa incon ciente de que a pe oas mais íntima sirvam de amortecedor para eus tormentos emocionais. Os que gostam de você naturalmente desejarão ajudá-lo sempre, ma você não pode exigir que ele assumam sua paternidade nem que arquem com o ônus de seu traumas de infância. Lembrese que es a pe soas também têm seu problema e podem não er capazes de lidar com sua intensas reações. ~ E tabeleça rotinas con trutivas para si me mo. As pes oa do Tipo Quatro tendem a esperar que surja a inspiração, mas a inspiração tem mais chance de "baixar" se sua rotina diária e seu e pa o estiverem organizados de forma a maximizar ua criatividade, ua saúde física e emocional e, acima de tudo, eu entro amento com o mundo. No seu caso, um pouco de ordem e estrutura pode fazer milagres no sentido de liberar sua criatividade.
REFORÇANDO OS PONT ., As pe oa do Tipo Quatro ão mergulhadoras FORTES DO TIPO QUA1R da pique: ela vão até o ãmago da alma humana e voltam à uperfície para relatar o que encontraram. ão pessoas capazes de transmitir utis verdades acerca da condi ão humana de uma forma profunda, bela e tocante. Ela nos fazem recordar o que temo de mai humano - o que há de mais pe soai, recõndito e precioso a nosso respeito e qu ,paradoxalmente, é também o mais universal. Gra as a sua sintonia com seus próprios estado de espírito - aos sentimentos e impul os ubconscientes -, as pe oa do Tipo Quatro são geralmente muito intuitiva , algo que alimenta sua criatividade e sua autodescoberta. Embora po am ter muitos dotes intelectuais, elas tendem a basear-se primeiramente no que sua intui ão lhes diz a seu respeito e sobre o ambiente a cada momento. Muitas veze ,ela não sabem direito como conseguem chegar a um determinado insight, pois os trâmites de seu consciente são mi teriosos e surpreendentes. Carol, que antes falou a respeito das limitações impo tas pela sua inibi ão, aqui aborda o dom da intuição: Eu sinto as coisas, mas nem sempre posso ter uma sensação de provém.
incômoda
Com os anos, aprendi
sou capaz de percebê-lo. em certas situações a prestar
atenção
Por exemplo,
e não saber de on-
a isso ( ... ). Sou muito
intuitiva. Sei certas coisas sem saber como. De repente me vejo sentada na cama no meio da noite e sei a solução de um determinado problema. Nessas ocasiões, alternativa
não me resta a menor dúvida,
mesmo
que eu preferisse
uma
diferente.
Ao mesmo tempo, as pessoas saudáveis do Tipo Quatro não se levam demasiado a ério. Elas têm um util enso de humor, normalmente expresso por meio da ironia, que lhes permite ver suas próprias falhas com gra a e leveza. Tanto o senso de humor quanto a eloqüência que possuem podem transformar-se em grande trunfos, na cura e no trabalho, para i e para os outros. As pes oas do Tipo Quatro não são a únicas a ter criatividade, já que as pessoa de qualquer tipo po"Tenho de er eu mesmo." dem er criativas. Entretanto, ela po uem um tipo especial de criatividade, uma criatividade pessoal que é fundamentalmente autobiográfica. Ela consiste ba icamente na exploração de sua história e do seu mundo de sentimentos e, em particular, do efeito que lhes provocaram a família, os amores e os incidente do passado. É por es a razão que tanto poetas, romanci tas e dramaturgo são do Tipo Quatro. Riva comenta a emoção que lhe dá a compreensão intuitiva da condi ão humana e a alegria de encontrar formas de expressá-la: Em meus melhores noramicamente,
momentos, sintetizo
sou capaz de levantar vôo. Vejo as coisas pa-
diferentes
planos
e posso comunicar
o que vejo
m linguagem po tic,l pr , qu comov a p oas e lhes permite ver o m smo tamb m. T nho capacidade de extrair das experiências princfpios subjacentes profundos, verdades universais e nuanças sutis e transmiti-los com força e clareza. Em meus melhores momentos, a percepção espiritual é minha âncora e posso transformá-Ia numa fonte de cura e sabedoria também para as pessoas. Em meus melhores momentos, consigo expressar o inefável. s pes oas saudávei do Tipo Quatro encontram o e pelho que buscam compartilhando as profundeza de ua própria alma. Fazendo i o, de cobrem com alívio que ua natureza, no fundo, não difere da de ninguém. ua relação com a vida interior não é uma forma de alienação, ma im um meio de ir até as pe soa e unire a ela de maneira con trutiva. A pe soa audávei do Tipo Quatro entro ame com a realidade pela ação bem orientada. ubmeDA INTEGRAÇÃO: tendo- e a prinCipio e atividade que e tejam além do OTIPO QUATRO dommio da ua reaçõe ubjetiva, es as pe oa PASSA AO UM de cobrem não apena quem ão, ma também que o que ela ão é bom. Elas entram em maior contato com a urgência de eu instinto e aem do tran e provocado p lo roteiro emocionalmente carregado que ão encenado em ua mente. Quando pa am ao Tipo m, ela percebem também que a auto-expre são não implica complacência diante da in tabilidade de humor. A im, tornam- e autodi ciplinada , e for ando-se por contrihuir om algo de ignificativo para o mundo. ão mai mero tran eunte inace Ivei que e peram er reconhecido, e a peoa participam plenamente da vida e cultivam uma noção mai mtida do próprio eu por meio do trabalho e do relacionamento . Todavia, i so não deve er confundido com a adoção da cntica e do perfeccionismo t1pico do Tipo Um. O uperego da pe soa do Tipo Quatro já é punitivo o ba tante; portanto, intimidar- e com projeto de auto-aperfeiçoamento pode levar amai auto-recriminaçõe. A im, é importante cultivar uma outra caracterí tica audável do Tipo m: a capacidade de di criminação. om ela, aberão o que já sabem as pe soa audávei de e tipo: que a realidade de uma itua ão e no a reaçõe emocionai ão dua coi a diferente. A pe oa audávei do Tipo Um ilu tram também a aceitação da realidadeela trabalham om o elemento que realmente compõem uma <;ituação, em vez de rejeitá-lo. Quando tomam o caminho da integração, a pe oa do Tipo Quatro também entendem que a aceitação é a chave para abandonar o pa ado e abraçar criativamente a vida no pre ente. om a auto-aceitação vem o perdão a antigo erro e dificuldade. Com a aceitação do outro, vem a capa idade de e tabelecer relacionamento mutuamente ati fatório . E a pes oas não preci am mai ver O CAMINHO
llPO
QUA
R
. () INDIVIDUAL!
no outro o salvadore idealizados nem derrubá-lo de seu pede tais por naOl 011 eguirem colocar- e a altura de suas exagerada expectativa - ela vêem o outro lO mo outro e podem perceber melhor ua própria qualidade sem recorrer a um I 11 Fanta io o. Finalmente, a pe oa do Tipo Quatro que e encontram em proce o de ill tegração ão capaze de con truir uma noção realmente autêntica e estáv Id Ide 11 tidade e auto-e tima porque ua ba e ão o fato e relacionamento da vida rcal, l não sua imaginação nem eu tran itório e tado emocionai. Ela con eguem n I em i qualidade ante invi Iveis: força, determinação e lucidez. Além di o, hav 'lIdo- e centrado no momento, ela vêem em todo o a pectos da vida op rtunida· de de criação. m vez de deixar- e levar pela intro pecção ou pelo turbulento nuxo de rea õe emocionai ,e a pe oa e mantêm pre ente diante de i m ma •• e do mundo que a cerca e, assim, começam a de pertar para as verdade mai pro funda do ora ão humano. Ao permitir que e e proce so se desenvolva, ua verdadeira identidade e revela em cada momento de ua existência. o proce o de tran formação, a pe oa do TiA TRANSFORMAÇÃO po Quatro abandonam a auto-imagem egundo a qual DA PERSONALlDAD têm mais defeito que o outro e lhe falta algo que EM ESS~NClA ele possuem. Além di o, percebem que não há nada de errado com ela: ão iguai ao demais. E, e não há nada de errado com ela , ninguém precisa alvá-la; ela ão perfeitamente capaze de re ponder por i e cuidar de ua vida. a pe oa de cobrem que é quando nada fazem para cria-lo ou mantê-lo que eu verdadeiro eu mais e evidencia. Em outra palavra," er qu m ão" não lhe exige nenhum e forço e pecífico. e e ponto, a pe oa do Tipo Quatro já não prcci am entir- e diferentes nem e peciais, poi vêem que, de fato, o univer o não criou duas de cada uma delas - e que fazem parte de tudo; não e tão ó nem i oladas. A vida deixa de er uma carga, algo a er uportado. Além dis o, elas e entem, talvez pela primeira vez, grata pela dore e ofrimento pa ados porque, a sua maneira, essas coi a lhe permitiram tornar- e a pe oa livres que hoje são. "Quem ão" continua endo misterio, talvez mais do que nunca. Ma , em vez de aferrar-se a idéias preconcebidas acerca de ua identidade, elas permitem- e uma abertura para o momento e para a experiência de renovação do eu que ele traz. King é um terapeuta que, apá ano de trabalho interior, aprendeu a reconhecer a riqueza de ua própria natureza interior: Em meus melhores momentos, estou cheio de alegria e energia e me relaciono com as pessoas e com a vida: estou vivo! Eu manifesto o que sinto, em vez de ruminar sozinho. Meu combustível é a disciplina da realização daquilo que sei que precisa ser feito e não a busca de "razões" para não ter de produzir como todo mundo. Sou dotado de imaginação e criatividade, sou
21
capaz de encontrar
truturas,
padrões
e sentidos
ocultos
em todos os de-
safios da vida. Sou livre!
Uma vez libertadas de seu Medo Fundamental, as pe soas do Tipo Quatro deixam de precisar da arte mos artistas contanto que estejapara ubstituir a beleza, pois a encontram em abunmos vivos no momento concreto dância dentro de si. Como e tâo conscientes de seu eu e não o usemos para algum outro Essencial e livre da turbulência das reações emociopropósito." nais, podem entrar em contato mai profundo com a M. C. RICHARDS natureza mutável da realidade e deixar- e inspirar e comprazer por ela. Diane, uma engenheira, descreve muito bem e sa sensa âo de conexão com a coisas: UÉ verdade que todos nós, não importa o tipo de trabalho, so-
Em meus melhores xar-me desviar prestar
momentos,
pelas minúcias
atenção
ao mundo
bituai e obsessivo
de espírito,
sou livre para
auto-análise
e auto-inibi-
Aí é como se o tempo se desacelerasse
saltasse
sas mudam
- ficam mais tridimensionais,
seus estados
Em vez de dei-
à minha volta. Deixar de lado o ha-
de automonitoração,
e libertador.
e o mundo
sigo concentrar-me
e espontânea.
de meus estados
e às pessoas
processo
ção é algo maravilhoso
sou desinibida
à minha frente em toda a sua riqueza e sutileza. As coisem esforço
emocionais
mais detalhadas,
nas pessoas,
e escutar suas histórias
mais vivas. Con-
vibrar em ressonância
com
sem me perder nas minhas.
A MANIFESTAÇÃO DA ESSÊNCIA
o Tipo
Quatro nos revela a verdade fundamental
não é algo com atributos fixos;
é
de que nosso verdadeiro eu
um processo em constante transformação e renovação.
As manife tações de nossa verdadeira natureza estão sempre surgindo e transformando-nos em algo tão maravilhoso e inesperado quanto um caleidoscópio mágico. O trabalho espiritual do Tipo Quatro está em não transformar esse caleido cópio num instantâneo emoldurado e pendurado na parede. A sim, seus repre entantes descobrem que realmente são um Ouxo de experiência muito mais belo, rico e sati fatório do que tudo que pude sem ver na imagina ão. A experiência do contato íntimo com esse Ouxo abre-nos para um contato mais profundo com os outros e com os aspectos mais sutis da realidade e piritual. Esse contato sempre é pessoal - é precioso e momentâneo. De certa forma, as pessoas do Tipo Quatro ajudam-nos a reconhecer a unidade do eu pessoal e outros aspectos mais universais de nossa verdadeira natureza. Assim, a qualidade Essencial especifica do Tipo Quatro é a personificação do elemento pessoal do Divino. Aquilo que é eterno em nós vivenda o mundo mediante nossa experiência pessoal. Um aspecto fundamental da alma é a impressionabilidade
II P
a capacidade de deixar-se tocar pela experiência e cre ccr a partir dela. Ollalldlll"S tamo abertos e presentes, nosso coração é afetado e se transforma COI11 as IlOSS.\'iI pcriências. Com efeito, cada vez que nos deixamos tocar de v rdadc pela vida, IIlIl dificamo-nos de modo profundo. E, em última análise, não é e c o objetivo (k lod.\ forma de auto-expres ão criativa - LOcare transformar o cora ão humano? Quando permanecem fiéis à sua verdadeira natureza, as pe oa doI ipo ()lI,l tro entram em harmonia com a incessante criatividade e transformação que sao p.1I te da dinâmica da Essência. o íntimo, elas representam a cria ão, o conslillllt transbordar do manifesto, tran formando o universo em eterno agora. imho!l.1I isso e lembrar aos demais tipos que também eles participam da criatividad Divlll,l é o que de mais profundo nos poderiam ofertar a pe oas do Tipo Quatro.
orne os pontos da quinze afirmações para o Tipo Quatro. O resultado e tará entre 15 e 75. As instru ões ao lado o ajudarão a de cobrir ou confirmar seu tipo de per onalidade.
>>-
15
15-30
>- 30-45
>- 45-60 >- 60-75
Você provavelmente não pertence a um do tipos retraído (Quatro, Cinco e ove). Você provavelmente não pertence ao Tipo Quatro. É muito provável que você tenha problemas comun ao Tipo Quatro ou que um dc seus pais seja do Tipo Quatro. É muito provável que você tenha algum componente do Tipo Quatro. É muito provável que você pertença ao Tipo Quatro (mas ainda poderá pertencer a outro se tiver uma concepção demasiado limitada deste tipo).
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CAPíTULO
TIPO CINCO: O INVESTIGADOR
*
o PE
oI
11
ADOR
OVADOR
"O primeiro ato de compreensão intuitiva consiste emjogar fora os rótulo ." EUDORA WELTY
o OBSERVADOR
"Os conceitos da física são criações livre da mente humana e, por menos que pareça, não são determinados C)(clusivamente pelo mundo exterior." ALBERT El
TEl
O E PECIALlSTA
"Para dominar uma área do conhecimento, você precisa dominar aquelas que lhe são adjacente c, assim, para saber uma coisa, preci a saber todas. " O RADICAL
O EXPERTO
OLIVER WE
DELL HOLME
"Já que não podemos ser enciclopédicos e saber tudo que há para aber de todas as coisas, devemos aber um pouco de cada coisa. " PA CAL
IIPO {IN
L Gosto de analisar as coisa em profundidade, estudando minucio amente cada detalhe, até compreendê-Ias o mais inteiramente pos ivel. 2. ou uma pes oa extremamente reservada que não franqueia a muita gente a entrada em eu mundo. 3.
ão me sinto particularmente grande ou poderoso, ma pequeno e invislvel: acho que daria um bom espião!
Classificação Tipo lógica Conforme a Atitude
4. As pessoas pensariam que sou louco se soubessem as coisas que eu penso. 5. Só se pode tomar uma deci ão racional quando e tem informações preci a - mas, ai. a maioria das pe oa, na verdade, não é exatamente racional. 6. Minha famllia me considera meio e tranho ou excêntrico - já ouvi muita veze que preci o air mais.
Classifique as afirma çõe ao lado conform sua aplicabilidade com ba e na eguinte escala: 1 .....
7. Quando quero, sou capaz de falar pelo cotovelo. Porém, na maioria das vezes, prefiro as istir de camarote a toda e sa loucura à minha volta.
ullca é
verdadeira 2 ..... Raramente é verdadeira
8. e você precisa resolver um problema, deixe-me trabalhar nele ozinho e depois eu lhe dou uma resposta.
3 ..... Em parte é
9. Quando a gente pára para pensar, vê que não há nada mai' e tranho que o assim chamado comportamento normal.
4 ..... Geralmente verdadeira
verdadeira é
5 .....Sempre é ___
10. Geralmente passo um bom tempo polindo os projetos em que me envolvo.
___
11. Há tanta gente tão ignorante que e incrível que algu-
verdadeira
ma coisa ainda consiga dar certo! ___
12. ei muito sobre uma série de coisas e, em alguma áreas. con idero-me um experto
___
13. ou muito curioso e gosto de investigar o porquê das coi as - mesmo as mais óbvias deixam de sê-lo quando você realmente pára para analisá-Ias.
___
14. Minha mente trabalha tanto que às vezes acho que está pegando fogo.
___
15. Muitas vezes perco a noção do tempo, pois estou sempre muito concentrado
no que faço.
Verifique a análise da pontuação na página 242
~
FUNDAMENTAL: MEDO O de ser indefeso, inútil, incapaz (desvalido).
o Tipo
~
DESEJO FUNDAMENTAL: Ser capaz e competente.
Chamamo este tipo de per onalidade de o Investigador porque, mai que qualquer outro, é ele o que
~
MENSAGEM DO SUPEREGO: "Você estará num bom caminho se conseguir domi-
Intenso e Cerebral: Perceptivo, Inovador, Reervado e Isolado
quer aber por que as coisa são como ão. eus repreentante querem compreender como o mundo funciona. E e mundo tanto pode er o co mo quanto o univer o micro cópico ou o reino animal, vegetal ou nar algo." mineral- ou o mundo interior da imaginação. Eles e tão empre pe quisando, fazendo perguntas e e crutinando a coi a ão aceitam doutrinas e opiniões pree tabelecida , tendo grande nece idade de verificar por i a verdade de quase toda a coi a John, arti ta gráfico, de creve es a forma de ver a vida: Ser do Tipo Cinco significa precisar estar sempre aprendendo, vendo mais informações. Como representante explicação
do meu tipo, quero entender
minha sensação
a uma certa distância,
Às vezes, acho que entender tar que a vida também
de segurança
sempre absor-
nada é como um dia sem sol. a vida. Gosto de ter uma
teórica para o porquê de as coisas acontecerem
Isso aumenta aprendo
Um dia sem aprender
como acontecem.
e de domínio.
como observador,
a vida é tão bom quanto
deve ser vivida e não apenas
Eu geralmente
e não como participante. vivê·la. Não é fácil aceiestudada.
Por trá da incan ável bu ca de conhecimento, a pe oa do Tipo Cinco e condem grande dúvida acerca de ua apacidade de agir com adequação e sucesso. Elas acham ql~enão têm capacidade deJazer as coi a tão bem quanto os outros. Porém, em vez de dedicar-se a atividade que pudessem fortalecer ua autoconfiança, ela bu cam "refúgio" na mente, a área em que se entem mai capaze, convencida de que lá con eguirão afinal de cobrir orno devem agir - e um dia reintegrare ao mundo. As pe oas do Tipo Cinco pa am bom tempo "O que e tà acontecendo aqui?" ob ervando e contemplando - ouvindo os sons de um sintetizador ou do vento ou tomando nota das atividades que e desenvolvem no formigueiro do quintal. Quando se deixam absorver pela observação, essa pes oas começam a interiorizar o conhecimento e a entir- e mai eguras. Além disso, assim podem descobrir por acaso informa ões inéditas ou novas e criativas combina õe (uma música baseada no rumor do vento ou da água, por exemplo). Quando comprovam sua hipóteses ou vêem que o outros entendem seu trabalho, obtêm confirmação da própria competência, o que torna realidade o eu De ejo Fundamental. ("Eu sei do que estou falando.")
TIPO
Por con eguinte, o conhecimento, a compreen ão e a percep ao IntuItiva <;.\0 por elas altamente valorizados, já que sua identidade e constrói em torno da cap •• cidade de gerar idéia e de er alguém com algo inu itado e procedente a diz r. Por isso, as pes oas do Tipo Cinco não e intere am em explorar o que já é conh '('Ido e estabelecido, ma sim o incomum, o de con iderado, o secreto, o oculto, o in ••o lito, o fantá tico, o impen ável. A familiaridade com territórios não-mapeados ",Iber o que o outro não sabem ou criar o que o outro nem imaginam - permitl'· lhe criar para i um lugar que não pode er ocupado por mai ninguém. EhI•• acreditam que cultivá-lo é a melhor maneira de obter egurança e independência im, para ua própria egurança e auto-e tima, as pessoas do Tipo Cinco Iltce itam ter pelo me no uma área na qual eu grau de perícia lhes permita entir- ••~ capaze e ligada ao mundo. ua lógica é: "Encontrando alguma coi a que po a la zer muito bem, e tarei pronto para enfrentar o de afios da vida. Mas não po so dei xar que outra coisas me distraiam e atrapalhem". Por is o, concentram- e com tan to fervor naquilo em que podem atingir a excelência: pode ser, por exemplo, II mundo da matemática, do rock'n'roll, da música clá sica, da ficção científica, da li teratura de terror ou um mundo criado inteiramente em sua imagina ão. em to da a pe soas do Tipo inco são erudita ou têm Ph.D. Todavia, dependendo dl' ua inteligência e do recursos de que di põem, todas e empenham arduament '111 obre sair naquilo que lhes interes a. Para o bem ou para o mal, e a pe oa e co"E e tentarmos fazet h\1I lhem a áreas a que e dedicam independentemente de de outra fonna?" ua validação ocial. a verdade, quando uas idéias encontram aprovação muito fácil ou rápida, ela desconfiam de ter sido dema iado convencionai . A história e tá repleta de repre en tante famo o do Tipo Cinco, gente que lançou por terra os modo convencionai •• de compreender e fazer a coi as (Darwin, Ein tein, ietz che). Entretanto, muito •• mais e perderam em meio às bizantina complexidades de eu próprio racio mio, tornando- e afinal mero e quisitões socialmente isolados. ua profunda capacidade de concentra ão pode, portanto, levá-lo a notavei<; inovaçõe e de coberta , ma também pode cau ar problemas verdadeiramente de animadore quando a per onalidade está mai fixada. Isso porque a concentraçao serve para di traí-lo , sem que o percebam, dos problemas de ordem prática. Qualquer que seja a fonte de suas ansiedades - os relacionamentos, a falta de boa dispo i ão física, a incapacidade de arrumar um emprego -, os representante típico •• do Tipo Cinco tendem a evitar abordá-la. Em vez di so, buscam outra coi a que lhes permita sentir- e mais competentes para fazer. A ironia é que, por maior que seja o grau de excelência que tenham em sua área, i o não resolve ua dúvidas l' inseguranças quanto ao seu funcionamento no mundo. Por exemplo, e for uma bióloga marinha, a representante do Tipo Cinco poderá chegar a aber tudo que e possível obre um determinado molu co. Ma e seu medo for o de jamai conseguir administrar ati fatoriamente o lar, ela não terá com is o solucionado a SU,I ansiedade.
220
A
I id,n obj~ tiv,lIlll'nte (om () elcmcnto flsico pode tornar-sc uma tarefa de proporçocs gigantcscas para a p oa do Tipo inco. Lloyd é um cienti ta que trabalha num importante laboratório de pe qui a médica:
Desde criança eu fujo dos esportes e de qualquer atividade física mais pesada sempre que possfvel.Jamais conseguia pular corda nas aulas de ginástica, parei de fazer aulas de esporte assim que pude e até hoje não me sinto à vontade nem com o cheiro de um ginásio. Ao mesmo tempo, sempre tive uma vida mental muito ativa. Aprendi a ler com 3 anos de idade e, na escola, sempre fui um dos alunos que mais se destacavam nas disciplinas teóricas. im, CS. a pe oa de\ otam boa parte de eu tempo a coletar e de cnvolver a Idéia c habilidade que Julgam capaze de fazê-la enllr- e egura e preparadas. É como e qui e em reter tudo que aprenderam e tran portá-lo na abe a. O problema é que, enquanto e tão mergulhada ne se proce 50, deixam de interagir com o outro e de cultivar muita outra habilidade, principalmente a prática e ociai . Dedicando cada vez mai tempo a acumular informaçõe e de trinchá-la , evitam tocar em qualquer coisa relacionada a ua reai nece idade. O de afio do Tipo Cinco é, portanto, entender que é po IVel dedicar- e a tudo aquilo que incendeia a imaginação c manter relacionamento , cuidar bem de i fazer todas as coi a caracten tica de uma vida adia.
o PADRÃO FavOl observar
DA INFÂNCIA
que o padrão
Muita da pessoa do Tipo inco relatam não haver entido egurança no ambiente familiar da inpros'oca o lipo de pC/sonalidade fância; ela sentiam- e muito indefe a diante do pai Im sc::: diSSO, c/c c/csC/ese e, por i 50, começaram a bu car uma maneIra de entenc/ências observaseis na tenra tir- e mai egura e confiantes. Em primeiro lugar, fuinfancia que Um grande impacto gIram da famllia e refugiaram- e - mental, fi ica e sobre o. re/lICiOnWllentos que emocionalmente - em eu próprio e paço. Em eguno tipo estabelece rUI vida adulta. do, deixaram de lado uas nece sidade pe oai e emocionais e concentraram- e em algo "objetivo". a infância, a pe oa do Tipo inco co tumam pas ar a maior parte do tempo ozinha; ão criança umida que não brincam muito com a outra. Ela preferem o upar a mente e a imagina ão lendo um livro, tocando um instrumento, u ando o computador, coletando planta e inseto ou brincando com jogo tipo tabuleiro ou "O Pequeno QUlmico". ão é raro que e a criança ejam excepcionalmente dotada em alguma área (ortografia e matematica, por exemplo), ma nâo queiram nem tentar outras atividade típica da infância (como andar de bicicleta ou p car). ão raro o familiar - principalmente o pai mai an io o , c/a infância
aqui descrito
não
TIPO
qu' qu r m que o filho eja mai "normal" vidad ociais. Tais tentativa geralmente mbora brHhante, Michael era uma ma, penalizada - inclu ive pelos próprio
- tentam pre i na-las a encontram ~ rte re . tên criança muito i olada quc pai - por eu dotes int
ngajar.s 'llll ,111 ia. foi, d ccrt,I for lcctuai<,:
Até os 8 anos, eu tinha alergias e muitas infecções respiratórias, o que freqüentemente me impedia de ir à escola. Por causa disso, tinha muito tempo para ficar em casa lendo e pouco brincava com outras crianças. Minha coordenação não era muito boa e eu não queria fazer o que a maioria dos meus colegas faziam, de qualquer forma. Então fiquei conhecido como o cê-dê-efe bobalhão que vivia com o nariz escorrendo. Embora a imagina ão po a er para a pe oa do Tipo inco uma fonte di criatividade e auto-e tima, ua dedicação qua e que integral a ela alimenta a an..,\(' dade que nutrem a eu próprio re peito e obre o mundo. ão e trata imple m~1l te da capacidade que e as criança têm de ver o mundo ao eu redor com uma ela reza e panto a; ela têm também a de explicá-lo a si me mas - faculdade e a qUI terá po teriormente profunda repercu oe, para o bem ou para o mal. Ma on, arquiteto e urbani ta, relembra o infelize eventos que acabaram POI levá-lo a refugiar- e na própria mente: Eu era o caçula de cinco filhos de um pai cego e uma mãe carinhosa que estava sempre ocupada demais com marido e filhos para dar-me um pouco de seu tempo. Minha irmã mais velha, enciumada, não parava de dizer-me que eu era um equfvoco, que ninguém gostava de mim e que eu devia simplesmente morrer ou ir embora. Eu vivia como se aquilo fosse verdade e tinha relações ambivalentes com meus pais e meus irmãos. Simplesmente me encolhi e criei meu próprio mundo, um mundo fantasioso no qual eu era o Ifder. A im, a criança do Tipo in o começam a não e perar nada de ninguém, ,I não er que a deixem em paz para dedicar- e ao eu próprio intere e, em tel de preocupar- e com a exigência e nece sidades alheia, principalmente a emo cionai. como e di e em:" ão lhe pedirei muito e ocê tampouco me pedir muito". A independência - ou, talvez mai exatamente, a nâo-intru âo - é o que las procuram como forma de obter eguran a e controle obre ua própria vida. Quando não há intromi õe, ela ganham tempo para cultivar algo que "por na me a" quando por fim e entirem pronta para e tabelecer contato com as pc..,· oas. Por exemplo, podem aprender piano principalmente porque go tam e porqUl' a im ficam muito tempo a ó ,e i o também serve para refor ar ua auto-e tima e garantir um lugar na famllia. A mu ica é potencialmente uma ponte até o outros, ma também é um meio de de aparecer: em vez de conver ar, ela podem tocar pia· no para as pe oas.
I A("~AMA
A" )ll'''''O,I'' do 111)0 (II1CO cstao psicologicamcntc pr sa" a la,>( Illlanlll da '>(para ao o pcnodo entre o dois e o tr ano e meio -, quando a crian a aprcll de a agir independentemente da mãe. Por alguma razão, as crian a de te tipo concluem que a única maneira de tornar- e independente é obrigar-se a não quercI o afeto e a ligação emocional proporcionados pela mãe. Assim, desde cedo aprendem a desligar- e das sensações penosas de carência e desejo refugiando-se na mente. Uoyd especula sobre a cau a dessa sensação de distanciamento: Não consigo lembrar
de me haver sentido
zes ela ficou arrasada
antes de meu nascimento:
homem
que não conseguiu
cia e na falta de atrativos mossexual um homem dades) abortos
reprimido. no sentido
consumar
ligado à minha mãe. Por duas veprimeiro, casou-se
a união e colocou
dela; posteriormente
se soube que ele era um ho-
Depois disso, casou-se
com meu pai (que afinal era
convencional,
muito confiável e pouco dado a novi-
e o primeiro filho morreu com três dias de nascido. espontâneos
dições de entregar-se
com um
a culpa na aparên-
depois,
Dois anos e dois
eu nasci. Acho que minha mãe não tinha con-
a mim de coração
depois de tudo isso.
Desligar- e do afeto - e até deixar de desejá-lo - torna-se sua defesa contra nova mágoas e frustraçõe . Isso é muito importante na vida adulta da pessoas do Tipo Cinco, pois explica a ua relutãncia em envolver-se mais afetivamente com os outros. Deixar a eguran a da mente e reocupar o corpo e os sentimentos implicam experimentar de novo a fru tra ão e a angústia primais da infância. Tais sentimentos destroem completamente a sua capacidade da concentração - a ba e de sua autoconfiança - e ão, por conseguinte, algo contra o qual se defendem com todas as for a . Me mo o desejar demais algo corriqueiro pode perturbar sua seguran a interior; por is o, o adulto deste tipo passam a vida evitando o que mais querem, reprimindo seus de ejos e buscando prazeres substitutos em seus interesses, eu hobbic e sua criatividade.
TIPO CINCO COM ASA QUATRO: O ICONOCLASTA OS SUBTIPOS CONFORME AS ASAS
Faixa Saudável este ubtipo, a curiosidade se alia à perspicácia para a expre ão de uma vi ão muito pe oal e singular. Seus representantes - mais emocionais, introspectivos e criativos que os da Asa Seis - buscam um nicho ainda não explorado, algo que pos am realmente chamar de seu. ão sendo dotados de espírito propriamente científico, eles são muitas vezes criadores solitário que me clam paixão e indiferen a. Caprichosos e inventivo ,brincando com formas familiares são capazes de chegar a inova ões verdadeiramente urpreendentes. Geralmente atraídos pelas artes, usam mais a imagina ão que o raciocínio analítico e istemático.
Faixa Média mbora identificada em primeiro lugar com a mente, as pessoas deste subtipo lutam com entimentos intensos que podem criar-lhes problemas quando trabalham em equipe. Elas são mais independentes que a do outro subtipo e resistem a aceitar imposições. Como podem facilmente perder- e em meio a uas paisagens mentais, seus interesses tendem mais ao surrealismo e ao fantástico que ao racional e ao romântico. A dispersão e a dificuldade de centramento podem roubar-lhe o enso prático na hora de concretizar seus interes es. É possível que e as pessoas se sintam atraídas por temas grote co , proibidos ou lúgubres.
David Lynch Stephen King Glenn Gould Georgia O'Keeffe Joyce Carol Oates Sinead O'Connor Merce Cunningham LilyTomlin Tim Burton Kurt Cobain Vincent Van Gogh
TIPO CINCO COM ASA SEIS: O QUE SOLUCIONA PROBLEMAS Exemplos Faixa Saudável Observadoras, organizadas e detalhi ta ,a pessoas deste subtipo são capazes de tirar Stephen Hawking conclusõe procedentes de fatos diver os e, a partir Bill Gates dela , fazer previsões acertada . Elas buscam para si Doris Lessing um nicho que lhes dê eguran a e que se encaixe num Bobby Fischer Laurie Anderson contexto mai amplo, geralmente sentindo-se atraídas Brian Eno pela técnica: engenharia, ciências e filosofia, além de Jane Goodall inven õe e reparos. A capacidade de coopera ão, a Isaac Asimov disciplina e a persistência as tornam mais práticas que Amelia Earhart as do outro subtipo. Es as pessoas podem aliar o taCharles Darwin lento para a inova ão ao tino comercial, às vezes com resultados muito lucrativos. Faixa Média Talvez as mais genuinamente intelectuais entre a de todo os subtipo, essas pes oa intere sam- e pelas teorias, pela tecnologia e pela aquisi ão de informa ões. Analista e catalogadoras do meio em que vivem, elas gostam de dis ecar os elementos de um problema para descobrir o eu funcionamento. Extremamente re ervada quanto aos próprio sentimento ,concentram-se mai nas coisas que nas pes oas, apesar da grande identifica ão que os representantes deste subtipo têm com as pessoas mais importantes de ua vida. ão sendo particularmente introspectivos, preferem ob ervar e compreender o mundo que os cerca. Eles podem go tar mais de discussõe e defender eu ponto de vi ta com mais veemência que as pessoas do outro subtipo, tendendo a er agre ivos e antagonizar fortemente os que deles discordam.
o INSTIN o o
AUTOPRESERVAÇÃO NO TIPO CINCO
Isolamento e Armazenagem. a faixa média, os Autopreservacionistas do Tipo Cinco tentam atingir a eparação e a independência reduzindo as próprias necessidade. endo pessoas extremamente conscientes de seu próprio di pêndio de energia, elas ponderam quai a atividades a adotar, perguntando-se se possuirão os recur os interiores nece ários. Em ca o negativo, rejeitarão a po ibilidade. eja como for, ela também pre ervam ua energia e eu recursos para evitar depender dema iado dos outro, tentando tirar do meio o mínimo po ível. Por isso, podem ser muito re ervadas, além de zelo as do local onde vivem ou trabalham. O Autopre ervacioni ta do Tipo Cinco são o verdadeiros solitário do Eneagrama: amam a solidão e em geral evitam o contato ocial com as pe oas - principalmente quando e trata de grupo . Apesar de poderem mostrar-se amigávei e falante ,ele demoram a entro ar- e com o outros e muitas vezes entem- e esgotado pela interaçõe sociai . Quando i o ocorre, precisam passar algum tempo em ca a para recarregar as bateria. Além disso, ressentem-se muito das expectativa que po sam er criadas a seu re peito. a maioria da vezes, procuram minimizar a própria necessidade para conseguir viver com menos dinheiro e evitar que interfiram com sua independência e privacidade. Embora po am ser afetuo o para com o mais mtimo, endo o repre entantes da Variante emo ionalmente mais fria do Tipo Cinco, ele em geral se mostram mai distantes e têm maior dificuldade de manifestar o que sentem pelo outro . a faixa não-saudável, o Autopreservacioni ta do Tipo Cinco podem transformar- e em reclu os excêntrico, capazes de qualquer coisa para evitar o contato ocial. O i olamento pode levá-los a distor õe de raciocínio e a idéias ilusórias. ão e tá de cartado o urgimento de traço paranóides, principalmente no caso dos repre entantes do Tipo inco com Asa Sei . AS VARIANTES INSTINTIVAS
O INSTINTO SOCIAL NO TIPO CINCO O Especialista. Os repre entante ociais típico do Tipo Cinco abem entrosar- e e conqui tar um lugar para i pelo eu saber e por sua qualificação. Eles gostam de ver- e como o Me tres da abedoria e de valer- e de sua área de domínio para tornar- e indispen áveis ( er os únicos no e cri tório que abem consertar um computad r, por exemplo). endo o mais intelectuais dentre o repre entantes de eu tipo, eles são muita vezes atraídos pelas ciências. Além di o, representam o papel social do xamã, o sábio que vive na margem de ua tribo, o senhor de conhecimento ecretos. Eles go tam de conver ar obre questões érias e teorias complexa , tendo pouco interesse por brincadeira. ua interação ocial e pauta pelo debate de idéia, pela crítica da sociedade e pela análise de tendên ias.
Os repre entantes Sociais menos saudávei do Tipo inco mostram-se Inca pazes de relacionar-se com a pes oa enão mediante ua área de dommio. I ks la zem do cabedal de informação que recolheram seu trunfo, seu meio de ace so ao poder. As im, são socialmente ambiciosos no sentido de querer fazer parte da elill' intelectual ou artística - preferem não "perder seu tempo" com os que não cons '. guem entender seu trabalho. a faixa não-saudável, essas pes oas co tumam manifestar pontos de vi ta po lêmico e radicais. Muitas vezes, ão anarqui tas e anti- ociai : escarnecendo da raça humana, vêem o mundo como uma nau de insen atos. Além disso, podem criar bizarra teorias obre a sociedade e a realidade. Mas, ao contrário dos Autopreservacionistas de te tipo, estarão dispostas a apresentá-las aos outro de qualquer maneira.
O INSTINTO SEXUAL NO TIPO CINCO "Este é o Meu Mundo." Aqui exi te um choque entre o di tanciamento e a e quivan a típicos do Tipo Cinco e o desejo de inten a proximidade que confere a Variante Sexual. Essas pessoa go tam de compartilhar segredo com o mai íntimo. (" unca contei i o a ninguém"), porém e tão sempre um pouco divididas entre lutar pelos que as atraem e ceder à falta de confiança nos próprios dotes sociais. Por isso, sentem-se impelidas a entrosar-se com os outros, embora sempre com alguma an iedade e uma erta tendência a retroceder de uma hora para a outra. Elas ão mais afáveis e extrovertidas que as pe soas das outras duas Variantes, mas surpreendem e deixam a todos perplexos quando inopinadamente desaparecem por tempo. Por um lado, são como os representantes do Tipo ove: quando se interessam por alguém, mostram-se extremamente abertas e acessíveis. Por outro, quando não se entem estimada ou compreendidas, logo se di tanciam emocionalmente. A im, alternam fa es de muita freqüência e intensidade e longos períodos de isolamento no relacionamento . Mesclado ao intelecto, o instinto exual produz uma fértil imagina ão. Os repre entante exuai do Tipo inco criam realidade alternativas - "mundos" particulare de vários tipo - que ó apresentam ao mais íntimos. Essas pes oas buscam o parceiro ideal, o parceiro para a vida inteira, aquele que não se deixará desanimar por sua estranheza. ("Você tem medo da minha intensidade?") A forte sexualidade lhes dá o ímpeto de arri car-se ao contato emocional, além de aliviar um pouco a ua con tante atividade mental, tornando-se um meio de centramento. Porém, no meno saudáveis, a mi tura entre sexualidade e imagina ão pode ganhar matizes sombrios e fetichistas, fazendo-os perder- e em meio a sonhos e fantasia inquietantes. a faixa menos saudável, a audade de um amor perdido e o entimento de rejei ão podem levar essas pe soas a i olar- e e agir de modo autodestrutivo. Muitas vezes o voyeurismo a induz a viver de forma perigo a e a aproximar- e do ubmundo.
D
AF-I
s guir, alguns do problema mai frequent s no caminho da maioria da pe oa do Tipo inco. Identificando esses padrõe ,"pegando-no com a boca na botija" e simplesmente ob ervando quai as no a rea ões habituai diante da vida, e taremo dando um grande passo para libertar-no dos aspecto negativos de no o tipo.
PAM
o CRESClM DO llPO
NTO
CINCO
•••
o SINAL
DE ALERTA PARA O TIPO CINCO: A FUGA PARA A PRÓPRIA MENTE empre que e sentem e gotada pela circun tãncia ou pelo contato com o demai ,a pes oa do Tipo inco imediata e in tintivamente e de ligam de seus entido emoçõe e bu cam refugio na mente. o fundo', o que tão bu cando com i o é um ponto eguro de onde po am avaliar mai objetivamente a situação. Quando i o ocorre, es a pe oa interrompem a relação direta com o que estão vivendo e ctlJronham-sc em scu próprio comcntário mental dc sa CXPCI iência. Assim, transformam as experiência em conceito e procuram então ver omo ele se encaixam na ua compreen ão anterior da realidade. Por exemplo, um p icólogo do Tipo inco e tá onver ando animadamente com um amigo e, de repente, em vez de cuta-Io, começa a analisar a idéia e o entimento de e amigo a luz de uma determinada teoria p icológica. ma e critora do Tipo inco faz uma viagem e, em vez de relaxar e imple mente fazer turi mo, pa a o tempo qua e todo fazendo anotaçõe. obre o lugar para o romance que e ta e crevendo. om o tempo, a idéia, os comentano mentai e a a oCla õe livres dessas pe oas começam a juntar- e para formar aquilo que chamamo de Brinquedo InteriO/. e brinquedo pode vir a tornarpara ela a própria realidade - o filtro atrav"c do qual ela vivem o mundo. ssim, acrescentar nova. idelas,recon truir a an-
Ob
'Ive o lo aI em que
li~ta de todas as coisas xado de notar. trar agora?
Quantas
Quando
coisas,
eSlamos
mos d ntro de nossa Voce pode praticar
e el1t:omra
cabeça.
core, pres
de si como
e. 'erClcio
este e, erclcio
sc jamais
para retomar
tera con •.•eguido
e fLH;a, em ~eu Diario
defeitos ntes,
sempre
- procure
estive~se
seu contato
uma ide ia melhor
estado
do lrabalho
até este momento, ou caractensticas
somos
nao podemos
rem, você tt'm de estar presente torno
agora
que nao hav ia observado
capazes
observar
ah.
com o mundo
(menor,
Mas, quando
a i mesmo,
e você for do fipo c "ativar"
esta-
coisa.
num lugar desconheCido
e sentir
uma
o que havia dei-
novas voce e capaz de encon-
de observ ar tudo
muita
que entrar resplfar
Verihque
seu
do que é er um representante
Primeiro,
l~m seguida,
Cinco,
podera
inal de Alerta; desse
tipo,
po-
olhe em usar cste
se nao o for,
INV"S'
A pe
oa
do Tipo
inco deixam
I(.AUOf{
de acredllar
na possilllhd,ld,
cxi tir à parte do meio - de ob ervar do exterior guem confiar
CalatcI Visionário
mundo.
do Tipo
com o intullo
Ob crva(clo
defender-
Pcrspicacia
onCCnlla(aO
egurança
oa
do Tipo Cinco
ferem dedicar-se
Temendo
a nova
no meio
m qu
recursos
VI\'(
III
com qUl u int h·
não dispor
de qualidades
pouco
4
PrCpala(110
segurança
de sua própna
seguras
A. P ssoas do Tipo sam desviá-Ias
É
manter
os "intrusos"
po a so ,especulando pe soa
oas do lipo
praticam
Cin o então a
e acumulam
,
a rechaçar que
necessidades reahdades
m~nt.11
a~ torna irntalh
Os
alternati\a
.
perder o lugar que conqui
qualquer outros
apro. 'imaç po
oe •.•.Embora
e perturbadoras,
comprccnd
tanlm
o. r m ran oI'
am demonstrar
cr n as e convI
pnas idéias pos am ser e tra\agante zanl os que nao conseguem
tentam
a atividade
Além disso, tendem a passar mais I m
c elaborando
egurança
Por conseguinte,
II1tensihcando
as propnas
praz m-se em atacar sua
(W
projetos.
do Tipo Cinco temem
da calma e da
Rllclllllll~m()
e 1'1''cisar preparar
e qualificaçóe
a distância
e hermeticas.
e, assim, começam
ch~-
onginais.
areas. Preferem
estudam,
pn'·
podem
inco receiam que as nece sidades alheIas pos
A tental1\'a de milllmizar
A
suficientes
mente:
de seus próprios
ça ,cerebrinas
"Brincando·
de si em muitas
recursos
a torna-),I
com ninguém,
seu lugar ao sol, a pe
sentem-se
mais conhecimentos,
competir
e meio.
dominando
que po
e obras de arte profundamente
onccilLW(aO
M
ua auto-imagem
ou habilidade
idéia
lVel
PW\()flll
e compa",sl\.1
Auto-imagem'"
ão querendo
e mais para conquistar
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5
110
eu Medo Fundamental.
gar a Idéias, II1vençõe
D
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para r"lal
inco concentram-se
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e de
um conjunto
Distllnciamcnto
reahz.lI11
e competência
gente, cu rio o e independentc". As pe
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paradoxalmente
ter capacidade
Entào, LOrnam- e lucidas, sábia,
tb pessoas
3
na vida. Dessa forma,
De eJo Fundamental:
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1111 /lIO
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tentativa
de ajuda
Ja n o conseguem
228
A
ligas e tentar descoblll 'omo as dif relll parl' de a estrutura mental pod 'riam 'ncaixarpa am a er o principal pa atempo das pes oa do Tipo inco. omo empre conseguem inventar novas idéias o tempo todo, isso e torna um meio muito eficaz de aumentar sua auto-estima e defender o eu. Ma ,concentrandoe tanto nesse brinquedo, ela ab traem e conceituam o mundo, em vez de vivenciá-lo diretamente, o que por fim provoca a perda de contato com a orientação Essencial. Em outra palavra, brincar com as idéias pode dar-lhe uma sensação temporária de segurança, mas não traz a solução para o problema reais do mundo real.
Papel Social; O Expert À medida que a in egurança aumenta, é cada vez mai difícil para as pessoa do Tipo Cinco relacionar-se com os outros, a não ser por intermédio do papel de Experto Gra a ao seu Medo Fundamental (não ter recursos e er impotentes e incapazes), elas condicionam a autoconfiança à conquista de um lugar só seu. Isso ela coneguem pelo domínio de conhecimentos e informa ões aos quais ninguém mais tem ace o (como, por exemplo, o gambito do xadrez e o aspectos mais ar anos da a trologia ou mesmo do Eneagrama). Além di o, procuram dedicar-se também a alguma atividade criativa com o objetivo de torná-la ua marca registrada. Entretanto, conhecer o jogo de xadrez a fundo não adianta se as pe oas de seu círculo também souberem jogar muito bem. Os representantes típicos do Tipo inco precisam superar a todos na compreensão do xadrez ou encontrar outro jogo: talvez um ob curo jogo dos antigo Incas ou um game diabolicamente complicado. Embora dediquem a maior parte do tempo ao tema que escolheram, as pe soas do Tipo Cinco e tão consciente da várias outra áreas de ua vida que não dominam. O fato de ser um físico brilhante ou um bem-sucedido e critor de terror não compensa inteiramente a falta de jeito na cozinha, a incapacidade de dirigir um automóvel ou de manter um relacionamento. As atividades físicas costumam ser para ela motivo de muita vergonha: funcionam como provas de algo que não conseguiram dominar. A atividades sociais e outro aspectos dos relacionamentos também podem ser descartados. Se uma pessoa do Tipo Cinco tiver más recorda ões de um namoro, talvez leve anos até arriscar-se a namorar novamente. e esse padrão per istir, eu mundo e reduzirá à pouca atividades que a deixam à vontade.
o QUE
REALME
TE TRARÁ SEGURANÇA?
Observe sua própria dependência de certa área de interes e. Qual a sen ação que elas lhe dão? Como você se sente relacionando-se com as pessoa sem tocar na sua área de domínio? Existem outras áreas em sua vida que você negligencia porque lhe provocam vergonha ou ansiedade? Vocêestá se concentrando no nicho que conquistou em detrimento des as outras áreas?
II P
A Avareza e a Sensação de Pequenez A Paixão do Tipo Cinco (seu "Pecado Capital") é a avareza, uma erta di!'>101 ção emocional resultante de sua sensação de pequenez e incapacidade de def ndcl se no mundo. O medo faz eus representantes recolher-se a si mesmos, e a avarcza o faz procurar armazenar os mmimos recursos. Como as neces idade alheias po dem esgotá-los com muita facilidade, eles sentem-se como se não di pu e em do suficiente para a demanda. a verdade, as pessoas do Tipo Cinco pertencem "É preciso encher toLa/mOI/I' a um dos tipos meno materialistas do Eneagrama e se o disco rlgido." satisfazem com poucos confortos. Porém são avaras em relação ao seu tempo, sua energia e seus recursos. Têm voracidade para adquirir conhecimentos e meios de aperfei oar sua perícia e sua habilidades. Além disso, por acharem que pre i am dedicar a maior parte do tempo ao cultivo de suas idéias e interesses, não quc rem que ninguém lhes exija muito tempo ou atenção. Como se sentem impotentc!'> e incapazes, crêem que devem acumular e manter tudo aquilo que possa torná-Ia!'> fortes e capazes. Assim, podem fazer coleção de números atrasados de jornai ou rc vistas, compilar exaustivamente recortes e livros das áreas que lhes interessam Oll acumular discos e CDs até não terem mais onde guardá-los. Essas pessoas geralmente se sentem sobrecarregadas e oprimidas pelas expec tativas alheias. Além disso, como é fácil sentir- e invadidas, ela aprendem a prote ger- e retraindo-se emocionalmente. Mark, especiali ta em computadores, é dotado de um simpático senso de hu mor e de uma sinceridade tocante. É casado e feliz há muitos anos, mas ainda luta com es es problemas: Minha mãe teve dois filhos antes de mim; um com problemas de pele e o outro Quando
morto
num acidente
eu nasci, nasceu também
tegido. Infelizmente,
antes de chegar
congênitos
à adolescência.
a idéia de que eu precisava ser superpro-
nada podia ser só meu: meus pais tinham de saber on-
de eu estava, o que fazia, o que queria fazer, o que havia em meu quarto etc. Então aprendi desde cedo a fugir para minha mente. Lá eu me libertava das intrusões
que faziam parte de meu cotidiano.
Ninguém podia ir até
lá, a menos que eu deixasse - e isso jamais acontecia. cência, comecei a dar mostras indiferente,
No início da adoles-
evidentes de resistência
inacessível e frio. Até hoje, continuo
distante
tornando-me
mais
emocionalmente
de meus pais e dos outros.
A Incapacidade de Chegar ao Fim: a Fase de Preparação O repre entantes típicos do Tipo Cinco geralmente ficam presos àquilo quc chamamos de fase de preparação: recolhem cada vez mais informações e praticam
,>cm parar, mas jalll,us s s ntcm preparado· o ba tante para partir para a a ao. 'icam tão enredados no detalhe da análise e do ajustes finai que não con eguem ver a fioresta por cau a das árvores. Assim, nunca se entem pronto para arri care, como o pintor que reluta em fazer uma expo ição ou o aluno que faz mil cursos mas não quer formar-se em nenhum. As pe soas do Tipo Cinco não estão necessariamente conscientes de sua ansiedade. Geralmente, acham apenas que não terminaram o que haviam planejado e precisam de mai tempo para o aprimoramento. Já que ua auto-e tima está tão condicionada aos eu projeto, e a pessoas preocupam-se muito com a possibilidade de seu trabalho ser riticado ou rejeitado. Porém a eterna ensação de preci ar preparar- e mai pode deixá-Ias parali adas por mui-
"Preciso de mais tempo."
tos ano. Assim, podem acordar um belo dia e perceber que não viveram a vida - e tiveram simplesmente preparando- e para vivê-Ia. Ba icamente, o que parali a as pe soa do Tipo inco é a recorrente men agem do uperego, que diz: "Para ser bom, você preci a atingir a excelência em alguma coisa". Ma ,afinal, de quanto conhecimento elas preci am? O que - ou quem - lhe dirá que atingiram domínio perfeito daquilo a que se propunham e e tão pronta para a a ão? orno esse domínio pode er mantido? Morgan reconhe e o quanto lhe cu tou e se tipo de comportamento: Batalhei anos e anos para tornar-me compositor e, em retrospecto, vejo que muita gente achava que minhas canções eram muito boas. Mas eu nunca me convencia disso. Mexia nelas sem parar: esta melodia não é muito interessante; o mote é cafona demais; este verso parece mais coisa de fulano. O pior é que eu não compunha nada e passava o tempo todo "fazendo pesquisa", escutando outras músicas para ganhar experiência e inspiração. Mesmo quando estava em contato com outros músicos que poderiam ajudar-me na criação, eu hesitava em apresentar-lhes o que havia feito ou pedir-lhes que o tocassem. Tentava consolar-me dizendo que assim estaria me tornando um músico melhor, que aquilo fazia parte do processo e que um dia eu seria bom de verdade. Com isso perdi muitos anos.
Sua maior demonstração de eficiência está em parar de refinar conceitos e partir para pô-los em prática. Procure encontrar pe oas com as quai po sa compartilhar sua idéias: um grupo de amigos criativos ou intelectuais que se interesse por seu trabalho pode ajudá-lo a manter-se em atividade. Além di so, embora você não seja muito afeito ao trabalho em equipe, isso contribuira para impedir que você fique preso à fase de preparação.
T1P
Retraimento
e Indiferença
Os representantes do Tipo Cinco são os mais independente e idiossincráticos dentre todo os tipos de personalidade; são aqueles que mais podem ser classificados como solitários e até desajustados. Isso não quer dizer que ele queiram sempre estar a sós ou que não sejam excelente companhia. Quando encontram alguém cuja inteligência e interesses re peitem, invariavelmente se mo tram extrovertidos e sociávei porque gostam de compartilhar uas descobertas e percep õe com aqueles que sabem apreciar o que eles têm a dizer. Sua di po ição para compartilhar seu conhecimento, porém, não quer dizer compartilhar informações a seu próprio respeito. Ao contrário das pe soas do Tipo Quatro, que desejam er aceitas ape ar de sentir-se como estraão será perigoso expor-me?" U
nha ,a do Tipo Cinco não têm nenhuma angú tia consciente por não relacionar-se com os outros. Estão resignada com isso e procuram concentrar-se em outras coi a, entindo que eu isolamento é inevitável - coisas da vida. (O filme Edward Mãos de Tesoura, de Tim Burton, descreve perfeitamente a vida interior de uma pessoa deste tipo.) Seus desejos e nece sidade emocionais estão profundamente reprimidos. Por trás dessas defesas, elas naturalmente sofrem, mas conseguem desligar- e dos sentimentos que a solidão provoca para continuar agindo normalmente. Richard, bem-sucedido empresário, situa as origens de sua reserva emocional na infãncia: Creio que boa parte da minha personalidade distante pode ser atribuída à falta de relacionamento tanto com meu pai - que, como militar, passou quase toda a minha infância fora de casa - quanto com minha mãe - que estava mais interessada na própria vida social que nas necessidades do quarto filho. A lenda na família é que eu tinha sido "um acidente" e que minha mãe já tinha gasto a sua cota de dedicação com meus irmãos mais velhos. Assim, aprendi desde cedo a "me virar" sozinho e tornei-me craque em passar despercebido. Como as pe soas do Tipo ove, as do Tipo Cinco têm dificuldade de perceber o próprio eu e a próprias necessidades quando se relacionam. Porém, ao contrário da pes oas do Tipo ove, a do Tipo Cinco tentam recobrá-los evitando os outros. A companhia alheia ob curece ua lucidez e implica um e for o - mesmo quando ela e tão se divertindo. Por isso, os repre entantes típicos do Tipo Cinco consideram a maioria das interaçõe pe oais extenuantes, sentindo que as pessoas desejam dele uma resposta que não têm condição de dar. Mark fala abertamente obre essa questão: Às vezes é difícil lidar com as pessoas e sempre é difícil lidar com as pessoas que têm expectativas. Para desespero de minha mulher, falar, agir, vestir-
me
comp
rt.lr
m públi o de forma adequada
flH
atenda
às expectativas
sociais)
esforço
para conseguir
aceitação
(isto é, de forma que
nunca foram meus pontos
fortes.
É preciso
social, e aí eu penso: "Para que tentar?"
A pessoas do Tipo Cinco podem, na verdade, ter um imenso reservatório de entimento . Mas eles foram soterrados e são mantidos a sim de propósito. Com efeito, elas evitam muito relacionamentos para impedir que esses sentimentos as tomem de a salto. A maioria des as pessoas também costuma rechaçar os que procuram ajudá-las. (Qualquer auxílio aí ignificaria frisar sua incompetência e impotência, reforçando as im eu Medo Fundamental.) Isso vale especialmente quando a pessoa que quer ajudá-las demonstra possuir segunda intenções ou alguma tendência à manipula ão: e não e entem capazes de cuidar das próprias necessidade , que dirá das necessidade oculta dos outro .
AS ORIGE S DO ISOLAME TO Registre ua ob ervações acerca do isolamento em seu Diário do Trabalho Interior. Que tipo de ituações o fazem distanciar-se emocionalmente? Qual a sua atitude diante da pesoas e da vida ocial ne' a o asiões? Você é capaz de recordar algum incidente da infância que tenha servido para reforçar essa tendência? Sentiu- e invadido pelas necessidade ou pela interferência de outras pe soas? Da próxima vez que estiver com alguém, procure ob ervar se não está e distanciando emocionalmente. O que seria neces ário para relacionar- e com as pe soa sem abrir mão de uas próprias metas?
Minimizando as
ecessidades: a Mente "Perde o Corpo"
o repre entantes da Tríade do Raciocínio tentam compen ar a falta de orienta ão interior desenvolvendo estratégias. A estratégia das pessoas do Tipo Cinco é não pedir muito de ninguém, esperando, ao me mo tempo, que ninguém lhe peça muito. (Incon cientemente, elas pen am muitas vezes que não têm muito a oferecer.) Essas pe soas tentam manter ua independência minimizando a próprias necessidades. ua idéia de conforto pessoal é tão elementar que pode chegar a ponto de ser primitiva. Preocupadas com ua teorias e visões, elas vivem como "mentes incorpórea ". Morgan, o compositor, fala com franqueza a respeito do minimalismo característico de seu tipo:
" ão preciso de muito, mas preciso de meu espaço."
Quando colchonete
me mudei
para meu apartamento,
inflável - ou mesmo
vei anos sem quase
nenhuma
passei
meses dormindo
no chão - até comprar mobília
meus livros e LPs. Acho que as pessoas
um sofá-cama.
que não as estantes tinham
num Le-
onde guardava
pena de mim e me davam os
TIPO
móveis que não queriam
mais, os quais eu aceitava
nava com nada, mas eu não me importava. apartamento
satisfeito.
Nada combi-
Eu vivia na minha cabeça - meu
era só o lugar em que eu comia e dormia.
Os representantes típicos do Tipo Cinco podem mo trar-se então cada vez mai distraídos e distante, não só das pessoas como também de seu próprio corpo Tornam-se nervosos e começam a ignorar a próprias neces idades, inclusive a f. sicas: trabalham a noite inteira no computador comendo apenas chocolate e b bendo refrigerantes; quando saem, não sabem onde deixaram as chaves ou os óculos. ua distração, ao contrário do "viver no mundo da lua" caractenstico do Tipo ove, é produto de uma inquietude mental extrema, do Ouir contínuo de energia nervo a. Quando e tão nesse estágio, as pe soas do Tipo inco também guardam muito segredo de suas atividades. Embora possam mostrar-se amigáveis e converadoras com os mais íntimos, mantêm-nos na ignorãncia de muita coi a de sua própria vida. Compartimentando os relacionamentos, minimizando as própria necessidades e mantendo em segredo algumas de suas atividades, elas esperam preservar a independência e manter seus projetos a salvo de interferências.
As pe oas do Tipo Cinco precisam assumir mais o próprio corpo. Ayoga, a artes mar ciais, a ginástica, a corrida, os esporte ou uma boa caminhada pode ajudá-la a retomar o contato com seu lado físico e emocional. Escolha uma atividade que possa praticar regular mente e anote-a em seu Diário do Trabalho Interior. E creva também quantas vezes por se mana você se compromete a exercitar-se e depoi assine embaixo. ão se esqueça disso! R serve espaço para comentar esse termo de compromi so e as modificações que nota a medida que se torna mais centrado. O que você ente quando não o cumpre? O que acontece com a sua noção de eu ao realizar a atividade? Como esta afeta seu raciocínio?
Perdendo-se em Especulações e Realidades Alternativas Após criar o mundo interior no qual se refugiam contra as inseguranças do dia-a-dia, os repre entantes típicos do Tipo Cinco tendem a preocupar-se com ele. Especulam sobre diversas idéias, preenchendo os detalhe de complexos mundos de fantasia ou desenvolvendo teorias brilhantes e convincentes, porque esse tipo de raciocínio - camuOado de análise ou criação - é o que mais se presta a afastar os problemas práticos e emocionais. Na medida em que tiverem sido feridas em sua "E se ... ?" capacidade de sentir-se fortes e capazes, as pessoas do Tipo Cinco poderão recorrer a fantasias de poder e controle. Assim, talvez se sintam atraídas por jogos baseados em temas de conqui -
la, embat 's de 1110ll'ltlO'I,dOllllnaçao do mundo e 'I 'm 'nlOs tecllO- 'l'Oti os d sadismo pod r. Jeff é um criador de software que conhece bem esse terreno: Eu costumava nidade passava
jogar
de temas,
dias para aprender
sado em jogá-los.
complicados
jogos de tabuleiro.
é de guerra
ou outro
- rapaz!
E quando
Eu não precisava
desses games leva horas para ser jogada,
lhe e a sensação
que a gente tem de realmente
truir uma cidade ou o que seja. Você termina estão marchando cebi o tempo
e derrotando
surgiram
depender
Eu
interes-
as versões
de ninguém.
Uma
mas o legal neles é o detavencer uma batalha, fantasiando
cons-
que suas tropas
o inimigo. Fiquei viciado neles até que per-
que exigiam e o quanto
energia e estratégia
Há uma infi-
tipo de batalha.
as regras e depois não achava ninguém
Às vezes eu jogava sozinho!
computadorizadas partida
aqueles
mas a maioria
seria melhor eu aplicar toda aquela
à minha vida real.
fantasiar, tcorizar c esp cular p dem ser agradáveis pa atempos, mas aprenda a avaliar honestamente quando os está u ando para evitar problema mais graves na vida real. Quanta hora por dia você dedica a e as atividades cerebrais? O que você poderia fazer de seu tempo se reduzis e seu investimento nelas?
Os representantes meno saudáveis deste tipo podem encerrar-se em bizarras "realidades" criadas inteiramente por eles, como sonhadore presos num pe adelo do qual não conseguem despertar.
Ansiedades Inconscientes e Pensamentos Aterrorizantes Por mais estranho que pareça, as pessoas do Tipo Cinco pen am muito sobre as coi as que mais as atemorizam. Ela ão capaze , inclusive, de tornar- e profisionai estudando ou criando obra de arte sobre aquilo que lhes provoca medo: as que têm medo de doenças, por exemplo, podem tornar-se patologi ta ; as que tinham medo de "monstros sob a cama" podem tornar-se, quando adultas, autoras de livros ou diretoras de filmes de terror ou ficção científica. Rich, hoje autor de psicologia, relembra como superou algun de seus primeiros medos: Certa vez - eu ainda não estava mais velhos me levaram
vikings e bem sangrento,
nem no jardim-de-infância
ao cinema
um sábado
à tarde.
- uns amigos
O filme era sobre
pelo menos para uma criança da minha idade. Che-
TIP
guei em casa bastante muitos pesadelos
abalado.
A visão de sangue
me apavorava
e eu tive
por causa disso. Mas, depois disso, queria ir a todo filme
de terror que passasse.
Monstros,
dinossauros,
em massa eram os meus temas favoritos.
extraterrestres
Não me cansava
e destruição nunca de assis-
tir a esses filmes.
As pessoa do Tipo inco tentam controlar o medo concentrando-se na coisa atemorizante em i e não no entimento que ela lhe provoca. Porém, como nao conseguem evitar completamente o impacto emocional dessas idéias, acabam consciente e inconscientemente ench ndo a cabe a de imagen inquietantes. Com o tempo, os sentimentos alienado podem amea ar voltar até ela em sonhos e fantasias ou de algum outro modo inesperado. Isso é particularmente perturbador para e sas pessoas porque os repre entante típico deste tipo acreditam que eu pensamentos ão o único aspecto da realidade no qual podem confiar inteiramente. Quando eus pen amento lhes parecem fora de controle ou atemorizante ,ele pa am a evitar a atividades que possam deOagrar as ociaçõe temíveis. e por exemplo já gostaram de a tronomia, podem começar a ter medo de sair à noite: o vazio da abóbada ceie te o desestabiliza completamente. Jane, diretora de arte e também escultora, conta-nos uma experiência desse tipo: Quando
tinha cerca de 7 anos, fiquei muito interessada
po humano.
Adorava
correspondentes vros e artigos
ler sobre os órgãos
a eles na enciclopédia sobre saúde e doença.
internos
o que era a morte, conseguia
Fiquei aturdida.
De repente,
nisso. Fiquei taciturna,
Ficava acordada
à noite, pensando
te e se Deus existia. Quanto
mais pensava,
a observar
Isso durou
animais
algum tempo,
pulmões
de aço e ou-
aos 7 anos, eu entendi
e não era do jeito que meus pais haviam explicado.
mais parar de pensar
Todos iriam morrer.
mortos.
li-
de um dia estar lendo um
pelo fumo na revista Seleções do Reader's Di-
artigo sobre o câncer causado radicais.
o cor-
da famflia. Comecei a ler também Lembro-me
gesto O artigo descrevia pessoas com traqueotomias, tras cirurgias
em estudar
e ver as transparências
como seria a mor-
mais cética ficava. Comecei
muitos
Não
não queria comer.
anos. Acho que, depois
até de
acabei me acostumando.
CO Ob erve sua atra ao pelo lado "sombrio"
da vida. Embora ela possa ajudar na com-
preensão desse aspecto da natureza humana, cuidado com a tendência à ob e ão com essa que tõe . Atente para a infiuência de tai interesses sobre seu sono. Muitas das pe soas do Ti po Cinco afirmam er útil inve tigar po sívei traumas de infãncia. Esse traumas muitas vezes levam ao interesse compulsivo por temas inquietantes. eu interesse por esses temas pre judica
ua atuação normal?
OSLopela
Vis(
USS(/O,
iilismo
eE
Ln'/l/islllo
Todos os tipo t m agre ividade. Como as idéia ão praticamente ua única fonte de segurança, a pessoas do Tipo Cinco as postulam e defendem com ardor - me mo que, na verdade, nem acreditem na posi ão que estão tomando quando o fazem. o íveis médio-inferiores, elas antagonizam tudo e todo que possam interferir com eu mundo interior e ua vi ão pe oal, sentem- e ofendidas pela calma e egurança que o utros demonstram e comprazem- e em atacar e debilitar as crenças e convicçõe alheia. Elas podem afrontar, provocar ou chocar os demais com opiniõe intencionalmente radi ais. sse tipo de pes oa quer afugentar os outros não só para poder dedicar- e ao eu próprios interesses como também para sentir-se intelectualmente superior à "burrice" e à "cegueira" dele. Deixando de lado o cuidado no pen ar, elas tiram conclu õe apressadas, impõem sua radical interpreta ão dos fato e, quando encontram discordãncia, tornam-se gro eiras e cáusticas. Quando in i tem em comportar-se assim, de fato acabam por afastar a todo. Quando não conseguem conquistar eu próprio lugar, essas pessoas caem rapidamente numa cética apatia, perdendo a fé em si e na humanidade. Dentre todos o tipos do Eneagrama, o Tipo Cinco é o mais propen o à sen a ão de insignificãncia, o que leva muitos de seus representantes a duvidar da exi tência de forças benevolente no universo. quallto essas pessoas são idiotas."
UÉ illcnvel o
Quando e pegar di cutindo ou exaltando-se por qualquer razão, atente para o que seu corpo sente. Quanto realmente lhe importa fazer sua opinião prevalecer? Que efeito você está tentando provocar no outro? Que inten õe ou convicções está atribuindo a ele? Do que você tem medo?
REAÇÃO AO STRESS: OTIPOClNCO PASSAAO SETE
A pe oas do Tipo Cinco tentam lidar com o
stress estreitando cada vez mais o seu foco e refugian-
do- e no santuário de eus próprios pensamento. Quando e e método não consegue aliviar a ansiedade, elas podem pa sar ao Tipo Sete: reagem ao isolamento lançando- e impulsivamente a toda espécie de atividades. Assim, tornam-se inquietas e agitadas - a mente se acelera e elas evitam pensar nos medos crescentes. Além disso, a ansiedade por encontrar um lugar para si pode torná-las disper ivas em seu empenho. Como os representantes típicos do Tipo Sete, saltam de atividade para atividade, de idéia para idéia, mas não conseguem encontrar ou levar adiante nada que as satisfaça.
IIPO
I N V fo S I Il, A D O R
2 7
Apó o desligamento das necessidades, principalmente as sensoriai aI"'liva ..•, a passagem ao Tipo Sete culmina na atuação da busca indi criminada de estimulo" e experiência . Geralmente, es as diversões pouco têm que ver com eu prOJ(lO..• profissionais - elas podem deixar- e ab orver por filmes, bebidas, droga ou avt'1l turas sexuais. Podem também come ar a freqüentar bare secretos, clube de troca de casais ou "cenários" ainda mai e tranho e pouco habituais, o que UrprcCJl(k ria todos aqueles que acreditam conhecê-las - se é que conseguiriam de cobrir isso algum dia. as situa õe mais estressante ,a pe oa do Tipo Cinco defendem- e COIltra ua an iedade tornando-se insensíveis e agressivas na busca daquilo qu jul gam desejar, como o repre entantes menos saudáveis do Tipo ete. Além di o, po dem buscar consolo no abuso de droga . e e tiverem ob tless por períodos prolongaA BANDEIRA VERMELHA: do ,tiverem ofrido uma cri e grave em contar com PROBLEMAS PARA apoio adequado ou em outros recur os com que enOTIPO CINCO frentá-la, ou se tiverem ido vítimas constantes de violência e outros abuso na infância, as pessoas do Tipo Cinco poderâo cruzar o ponto de choque e mergulhar nos aspectos não- audávei de eu tipo. Por menos que queiram, isso poderá forçá-la a admitir que o projeto a que se vinham dedi cando e o e tilo de vida que adotaram na verdade eliminam uas chances de encon trar um lugar que seja só eu. Por mais difícil que seja, admitir isso pode representar o início de uma reviravolta na vida dessas pe oas. e reconhecerem a verdade desses fatos, elas poderão, por um lado, mudar ua vida e dar o primeiro passo rumo à saúde e à libertação. Mas também poderão cortar rela ões com os demai , num ato que equivale a dar as costas ao mundo para resguardar-se ainda mais das "intromissões" e poder, as im, eguir eu raciocínio até a "conclusão lógica" - geralmente uma conclusão sombria e autode trutiva. ("Que vão todos para o inferno! inguém vai me maltratar de novo!") aturalmente, e a fuga só pode contribuir para apagar qualquer resquício dt' seguran a que ainda pos am ter. e per istirem nessa atitude, ela e arris am a ultrapassar a linha divisória que as epara do íveis não- audáveis. Se seu comportamento ou o de alguém que você conhece se enquadrar no que descrevem a!-t advertências a seguir por um período longo - acima de dua ou três semanas, digamos -, é mais do que recomendável buscar aconselhamento, terapia ou algum outro tipo de apoio.
~ ADVERT<
POTE
CIAL
Distúrbio
IA
PATOLÓGICO:
~
PRÁTICAS QUE CONTRIBUEM
resccnte ao Isolamento
egligência física crônica, auto-abandono
~
In ônia crônica grave, pesadelo
~
Excentricidade ociai
~
Re haço ou ho tilidade diante da oferta
~
Percepção di torcida, alucina
~
Menção ao suicídio
de Per onalidade
- quizóide, Esquizollpica e Fugidia, surto p icóticos, disociação, depre ão e suicidio.
I ndencia
e disturbio
cre cente - perda de intere
do sono e nos dons
de ajuda
ôes
~ Lembre-se de que sua mente é mais lúcida e potente quando está tranqüila. Procure cultivar em si DO TIPO CINCO e sa tranquilidade e não a confunda com o silenciar de eu mundo exterior. Aprenda a observar os comentários ininterruptos que ua mente faz obre tudo aquilo que você vivencia. O que acontece quando você imple mente vive o momento em relacioná-lo ao que acha que já sabe? Estando mai atento às sen ações fi ica , você terá mai facilidade de acalmar a mente. ~ U e seu corpo! O Tipo Cinco é provavelmente o que mai acha que pode pre cindir do próprio corpo - para eus repre entantes, é fácil ficar hora diante do computador, lendo ou ouvindo musica. Embora não haja nada de errado com e a atividade, eu equiltbrio requer mai exerClcio fi ico. Experimente a corrida, a yoga, a dança, a artes marciai ,a giná tica ou mesmo a caminhada. Quando o corpo está desperto e o angue flui, a mente e apura e os seus recursos interiores aumentam. ~ E force- e por procurar as pessoa ,principalmente quando e sentir temero o ou vulnerável. Como repre entante de eu tipo, você foi condicionado a não esperar apoio de ninguém e ate a uspeitar da ajuda que lhe oferecem. Mas essa crença provavelmente não se aplica a sua atual ituação. U e ua inteligência para de cobrir quem é suficientemente con tante para dar-lhe apoio quando você precisar. Fale - manife te sua nece sidade e talvez se surpreenda. ua tendência ao i olamento só serve para prendê-lo ainda mais em sua própria armadilha. ~ Procure refletir obre a área que mais debilitam sua autoconfiança. tudar geografia mundial não adianta e você e sente fisicamente fraco, mas giná tica e musculação, sim. ompor outra mu ica não adianta e o que realmente quer é conhecer pes oas. Você pode continuar trabalhando em tudo aquilo que lhe intere sa, mas também erá multo bom explorar mai diretamente alguma das áreas que excluiu de ~ua vida. ~ Arri que-se a sentir ua própria dor. A maioria da pes oas do Tipo inco di socia-se da percepção de suas mágoa e ofrimento , principalmente os que envolvem a en ação de rejeição. Você abe quando e es entimentos e tão pre te a vir à tona ão os engula imple mente. um local apropriado, permita-se entir o ~eu coração e o entimento nele encerrados. ls o urtirá ainda mai efeito e vivido ao lado de
PARA O DESENVOLVIMENTO
11
uma testemunha: um amigo, o terapeuta ou qualqu r p soa em quem vou ((1II11l Peça a essa pessoa que não fa a nada: apenas pre encie sua luta e eu sOfnllH'lllo. ~ A medida que e torna mai equilibrado e centrado em eu corpo, dl i l que a impressão que tem dos outros e do mundo ao seu redor o af t m - del."l' qUl o mundo entre em você. Você não vai se perder; vai encontrar o mundo. 1. so \IH'da rá a sensa ão de eguran a e bem-e tar que tanto vem buscando - além de IllUllll" novos insight no proce so. Lembre-se apena de não se perder em ua analt"e l' dl voltar à terra. Lembre-se: esta é sua vida. Você não é uma abstração e ua pre"rll a aqui pode fazer - e faz - diferença. REFORÇANDO OS PONTO Sem e quecer a e pecialidade da qual têm pleno FORTES DOTIPO INC domínio, o que as pessoas do Tipo Cinco têm a oferecer ao mundo é principalmente sua tremenda percepção e compreensão. Com es e dom, elas são capazes de entender vários ponto de vista ao mesmo tempo, abarcando o todo e a parte . Amai audávei dentre ela podem considerar va rias perspectivas diferentes sem se prender a nenhuma delas. ão capaze de dC\l'( minar qual o melhor ângulo para analisar um problema, tendo em vista um dCll'( minado conjunto de ircunstâncias. As pe soas do Tipo Cinco são extraordinariamente observadora e per picazrs. en íveis ao ambiente, captam mudanças e incongruência suti que poderiam pas ar de percebidas a muita gente. Muitas dela têm um ou doi dos cinco entido" mai de envolvidos que a média, podendo apre entar, por exemplo, extrema acullb de vi ual em relação a core ou grande facilidade em reconhecer ton e ritmos. E sas pessoas nâo perdem a curiosidade llpica da infância - continuam fazendo pergunta como: "Por que o céu é azul?" ou "Por que as coi as caem para bai. o e não para cima?" Ela não tomam nada por garantido - se querem aber o que e" tá debaixo de um rochedo, pegam uma pá, cavam o chão e olham. Além di so, sao dotadas de uma extraordinária capacidade de concentração e atenção, e podem apli cá-la por longo penodo . Para completar, ão extremamente paciente na explora çâo de tudo aquilo que lhe interessa. paciência e a concentração lhes permitelll eguir com eus projeto até conseguir extrair deles o ouro. Graças a sua abertura e curio idade, as pe oa "Quando você ama o bast.lnt. , saudaveis de te tipo ão muito inventivas e inovadoqualquer coisa lhe fala de perto." ras. Sua capacidade de explorar e brincar com a idéias GEORGE WASHINGTON pode render de cobertas e trabalhos valiosos, práticos CARV( I{ e originais - desde paradigmas na medicina e na ciência e surpreendentes avanços no terreno das artes a novas formas de empilhar caixas velhas na garagem. ão satisfeito com o som dc um violoncelo, um repre entante do Tipo Cinco erá capaz de gravá-lo e tocar a fIta de tra para a frente, alem de alterar o tom da gravação. O que têm vocação cielltífica fazem descoberta preci amente porque e intere am pela exceções a rcgICI. Ele e concentram nas áreas em que a regra não e aplicam ou na pequena incoerência que aos outros parecem pouco importante.
240
A!> A 1\ I
n (lIU
s pessoas do 11110 ( II1CO gostam d' compartilhar suas descoberta e costu mam apr 'sentar suas ohs 'rvaçO 's das contradi o s da vida com um en o de humor muito peculiar. A eterna tranheza da vida não es a de diverti-la - e horrorizálas, e ela con eguem transmitir isso aos outro com leve alterações na dispo i ão do quadro, expondo ab urdo antes invisíveis. Elas gostam de brincar com as coias, o que pode manife tar-se pelo humor negro, por trocadilhos e por jogos de palavras. Há nessas pe oa algo de trave so, vivaz e, ao mesmo tempo, delicado. Elas go tam de incitar as pe oas a pensar mai profundamente a respeito da vida, e o humor muitas vezes é um excelente meio de comunicar idéias que, de outro modo, seriam dcma iado perigosas. As pe oa do Tipo Cinco concretizam eu potencial e e mantêm na faixa saudável quando, como a O CAMINHO DA que estão na faixa audável do Tipo Oito, aprendem a INTEGRAÇÃO: OTIPO CINCO reclamar e ocupar sua presença física e ua energia in PASSA AO OITO tintiva. Isso porque a ba e da egurança - a en ação de plenitude, força e capacidade - surge da energia instintiva do corpo, não de e truturas mentai . As im, aquelas que e tão no caminho da integra ão crescem quando "de cem" da cabeça e entram em maior contato com o corpo e sua vitalidade. A perspectiva de um maior contato com a vida do corpo costuma gerar grande ansiedade ne sa pes oas. Elas temem perder sua única defe a: o antuário da mente. A mente parece-lhe egura, confiável e inexpugnável; o corpo, fraco, uspeito e vulnerável. Além disso, o contato mai profundo com o corpo dá ensejo à con cientização de forte entimento de dor e pe ar pelo longo isolamento que e impu eram. o entanto, só o centramento no corpo lhe dará o apoio interior neces ário à a imilação desses sentimentos longamente uprimido . À medida que e sentem mais à vontade diante de ua energia instintiva, as pe soa do Tipo Cinco come am a participar mais plenamente do mundo em que vivem e a aplicar eu conhecimento e habilidade ao problema práticos imediatos. Em vez de evadir- e da responsabilidade fugindo das pessoas, elas sentem-se capacitadas a a umir grandes de afios e, muitas vezes, papéis de liderança. Os demai intuitivamente percebem que ela e tão bu cando olu ões positivas e não agindo por interes e próprio; portanto, unem-se para apoiá-la em eus projetos. Entrando no mundo real, as pessoa do Tipo inco não perdem eus dotes mentais nem a especialidade cujo domínio cultivaram em i olamento; em vez dis o, utilizam-no estratégica e construtivamente como os repre entante mais saudávei do Tipo Oito. Porém, a pe oa do Tipo Cinco não con eguirão muito tentando imitar as características do repre entante típicos do Tipo Oito. Concentrando- e na autoproteção, di sociando-se da própria vulnerabilidade e vendo os relacionamento como confronto, pouco conseguirão no sentido de uperar a en a ão de di tanciamento e o i olamento ocial. Entretanto, à medida que come am a perceber e trabalhar sua identifica ão com a mente, a for a, a determina ão e a confiança que con tituem os trunfos característico dos representantes saudáveis do Tipo Oito naturalmente entram em jogo.
TIP
A TRANSFORMA A Quando realmente estamos presentes para a viDA PERSONALlDA IM da, quando relaxamo e no entrosamos com o corpo, ESS N IA come amo a vivenciar um saber ou orienta ão interior. omos conduzidos exatamente ao que precisamos aber e nossas opções se ba eiam ne a abedoria interior. Mas, quando perdemos a ba e da Presença da qual urge e a orienta ão Essencial-, a personalidade se levanta e tenta tomal a dianteira. O "passo em falso" das pessoas do Tipo Cinco é identificar-se com a obscl VeIção da experiências, não com a próprias experiências. Elas são o tipo de gente qlH' procura aprender a dançar observando os outros dançarem. ("Vejamo ,ela d u dOI..• pa os à e querda, um à frente e uma voltinha. Depois balan a os bra os ... ") o fim, podem até aprender a tal dança - mas, quando o fazem, o baile já terminou. aturai mente, as p oas de te tipo enfrentam o mesmo dilema a vida inteira: tentam descobrir como viver a vida em realmente vivê-la. Quando estão preentes e centrada, porém, as pe oas do Tipo Cinco abem exatamente o que pre ci am aber e quando precisam saber. A resposta a uma questão não vem da m ntl tagarela, mas da mente lúcida, sintonizada com a realidade. A percep ão urge co., pontaneamente conforme o requeiram as circunstâncias específicas. O verdadeiro apoio e orienta ão interior podem, assim, ser recuperado se elas deixarem de lado uma determinada auto-imagem - a de que têm exi tência à parte do meio em qUl vivem, como meras moscas na parede - e começarem a engajar-se à realidade. Uma vez libertadas, a pessoas do Tipo inco abem que não devem temer a realidade porque ão parte dela. "No fundo da mente, há, po, Além disso, há um novo imediatismo em suas assim dizer, um esplendor 011 percep ões que as torna capazes de compreender a eclosão de maravilhamento di,lf1 própria experiência sem o habitual comentário mental. te da própria existência e qu 'OI Cheias de lucidez e confiança no univer o, ela e deiesquecido. O objetivo da vid.\ \ xam maravilhar diante da grandeza da realidade. Einstfstica e espiritual é buscar .\ Ir tein di e certa vez: "A única pergunta que vale a pena rupção desse maravilhamenlo fazer é: 'O univer o é amigo?'" As mais evoluídas denque ficou submerso." tre as pes oa do Tipo Cinco têm uma re posta. Em vez G.K. CHESTERTON de mortas de medo, ela entem- e cativada pelo que vêem, podendo tornar-se verdadeiramente vi ionárias, capazes de introduzir mudança revolucionária no campo a que e dedicarem.
A MANIFESTAÇÃO DA ESSÊNCIA O impul O do Tipo in o para o conhecimento e a excelência é a tentativa da personalidade d recriar uma qualidade da Essência que podenamos chamar de lucidez ou aber interior. Com ela vem a qualidade encial do de prendimento, que
nao di~lanclanH nlO 1H'l1lr 'prcssao 'mO<:lOnal, ma a falta d idcntlficaçao com um d terminado ponto de vi ta. A peoa do Tipo inco ab m 'lu uma po i ào, uma idéia, ão uteis apena num conjunto limitado de circun tãn ia , talvez apena no conjunto específico em que surgiram. A orientação interior lhes permite Ouir de um modo de ver a coisas a outro sem fixar- e em nenhum deles. Quando e libertam, a pe oa do Tipo Cinco relembram a va tidão e a lucidez da Mente Divina, aquilo que o budi ta chamam de" azio brilhante" ou Sunyata: a amplidão imperturbável e tranqüila da qual tudo provém, indu ive o aber e a criati idade. Ela querem voltar a ivenciar o ácuo porque ele um dia foi eu lar, já que é (da per pectiva budi ta) a origem de toda a coi a obre a terra. Porém e e an eio de retorno ao Vácuo requer uma compreen ão adequada,já que não é o vazio do e quecimento, ma o" azio" de um copo d'água pura ou do c~u de um azul perfeito: tudo que exi te é po IVel graça a ele. Quando atingem e e e lado, ela e libertam da crença de er i olada de tudo e de todo e ivenciam diretamente a ua conexão com toda a coi a que a cercam. Além di 50, e se de prendimcnto e e se vazio não implicam que a pe oa do Tipo inco e tejam di tante de cus cntimento. Pelo contrário, elas se deixam tocar profundamente por um pôr-do-sol, pelo fre cor de uma bri a ou pela beleza de um ro lO; c tão livre para entir e viv r tudo, enquanto reconhecem que o que prc enciam é temporário - dádiva fugaz de um universo cuja prodigalidade é infinita. Ao ver mai a fundo a verdade da condição humana, e a pe oa e tornam capaze de uma grande compaixão pelo ofrimento de seu emelhante e e di pôem a compartilhar a riqueza não Ó de ua mente, ma também de eu coração.
~ 15 omc o pontos das quinze afirmações para o Tipo inca. Ore ultado e tará entre 15 e 75. As instruções
~ 15-30
ocê provavelmente Tipo inca.
~ 30-45
É muito provável que você tenha problema comun ao Tipo inca ou que um de cus pai eja do Tipo Ci.nco.
~ 45-60
É muito provável que vo ê tenha algum componente do Tipo Cinco.
ao
lado o ajudarãO a de cobrir ou confirmar eu tipo de personalidade.
Vocc provavelmentc não pertence a um do tipo retraldo (Quatro, inca e ave).
~ 60-75
não pertence ao
É muito provável que você pertença ao Tipo inca (ma ainda poderá pertencer a outro e tiver uma concepção de ma iado limitada de te tipo).
A pessoa do Tipo
Cinco costumam identificar-se erroneamente como pertencentes ao Tipo Quatro, eis ou Um. As dos Tipos ove, Três e Um
costlWlQm
identificar-~e errOtleamente como pertencentes ao Tipo Cinco.
CAPíTULO
12
TIPO SEIS: O PARTIDÁRIO O GUARDIÃO
" ossa imaginação e nosso poder de raciocmio facilitam a ansiedade. A sensação de ansiedade é precipitada não por uma poderosa ameaça iminente - como a preocupação com um exame, um pronunciamento, uma viagem mas sim pela representações simbólica e muitas vezes inconscientes. " WILLARD GAYLI
" enhum homem crê de fato em outro. Pode- e acreditar de forma absoluta numa idéia, mas não num homem." H. L ME
"Aquele que não confia em de em ninguém."
i não
O CORRELlGIO
ÁRIO
O CÉTICO
O MEDIADOR
KE
pode confiar de verda-
O TRADlCIO
ALISTA
CARDEAL DE RETZ
"Paradoxalmente, ó no crescimento, na reforma e na mudança é que e pode encontrar a verdadeira egurança." A
E MORROW LI DBERGH
O QUE DÁ POIO I CO DlCIO Al
244
A
1. into-me atraldo pela autoridade e, ao mesmo tempo, de crente dela.
C
ISO-HUDSO
2. ou muito afetivo, ape ar de quase nunca demon trar o que sinto - a não ser para os mai mtimos e, mesmo a im, nem s mpre
Classificação Tipológica
3
Segundo a Atitude
e cometo um erro, tenho medo que todo na minha garganta.
pulem
4. 'into-me mais eguro fazendo o que. e espera de mim que trabalhando por conta própria. S. Posso não concordar sempre com as regras - c nem sempre segui-Ias - ma quero aber em que con istem!
Cla ifique a afirmações ao lado conforme ua aplicabilidade com base na eguintc escala:
6. A primeira impressão que as pessoa me causam geralmente é muito forte c diflcil de mudar.
I .....unca e verdadeira
7.
s poucas pe meu herói.
2 ..... Rarcllllenle e verdadei ra
8.
ao gosto de tomar decl oes importantes, ma tampouco quero que alguem as tome por mim!
3 ..... [:11I parle é verdadeira 4 ..... Geralmenle verdadeira
oas a quem admiro são para mim
9. Algumas pe oas consideram-me nervoso e irrequieto - mas não sabem da missa a metade!
é
___
5 ..... Selllpre é venlae/eira
10. elo quanto cu po
o estragar as coisa;
ponanto,
suspeitar do que os outros estao "aprontando" muito sentido para mim. ___
11. Quero confiar na pe me questionando
tem
oas, mas muitas vcze vejo-
suas intenções.
___
12. ou de trabalhar duro: vou batalhando que tem de ser feito.
ate fazer o
___
13. ondo a opinião daqueles em quem confio antes de tomar uma grande decisao.
___
Verifique a análise da ponluaçao na pagina 269.
14. E realmente curioso: sou muitas vezes cético, ate
CI-
nico, em relação a muitas coisas c, de repente, mudo c começo a acreditar complet
de\"Cri,l er AllSlulade.
TIPO SEIS DE PERSa
ALIDADE: a PARTIDARla
o Tipo Dedicado,
Que Bu ca a Segurança: Encantador, Responsavel, Ansioso e Desconfiado Chamamo
e te tipo de personalidade
>- MEDO FUNDAMEN
de o Par-
lidario porque, dentre todo o tipo ,ele e o mai leal
AL:
não contar com apoio nrl" cação, o de ser incap, ~ d li breviver sozinho.
>-
DESEJOFUNDAM N1AI: I"
ao eu amigo e a ua convicçõe. eu repre encontrar apoio e segur n .1. tantes não abandonam o navio pre te a afundar e >- MENSAGEM DO SUPE.l~1 (.( mantêm- e fiéi ao eu relacionamento muito mai "Você estará num b m ( 1111I que o demai tipo. Além di so, ão fiéi a idéia, si nho se fizer o que s 1'1" tema e convicçõe - inclusive à de que todas as idéia que faça." e autoridades deveriam er questionada. om efeito, nem todo ele concordam com o tatus quo: ua convicçõe podem ser rebelde e antiautoritária ,até revolucionária. De qualqu '( li\(I do, e a pe oa empre lutam mais por sua convicçõe que por si m mas l' dl' fendem a faml1ia ou a comunidade antes de tudo. A razão de serem tão leai ao outro e que e a pe oas não querem s r aball donadas nem perder o apoio de que dispõem - eu Medo Fundamental. •..•.. 1111.o problema crucial da pe oa do Tipo eis con iste numa falha de auto 'oll!Jall ',1' não acreditando possuir os recur os interiores para enfrentar ozinhas o•..lks.lIllls, capricho da vida, ela pa am a recorrer cada vez mai a e truturas, all,ldo , lOIl vicçõe e arrimo exteriore, no intuito de obter orientação. Quando nao l I 11111 e trutura adequada, ela procuram criá-Ia e mantê-la. O Tipo eis é o tipo primário da Tnade do Raeioclllio, o que igni!Jl,l qllt I I, é o que tem mai dificuldade para entrar em contato com ua própria orienl.l 'li 111 terior. Por con eguinte, cus repre enlante não confiam em seu er6prio racioClIllfI/I, 11I em eus julgamento. I o não ignifica que não pen em. Pelo contrário, pens,'1I1 preocupam-se - muito! Além di o, tendem a recear tomar deci õe impOtl.1I11l • embora, ao me mo tempo, re i tam à idéia de deixar que alguém a tome elll Slll lugar. Ele querem evitar er controlados, mas têm medo de a umir re pon •..abl1l dade de modo a colocar-se na frente da linha de fogo. (O antigo provérbio JapolH "Grama que re cc demai acaba endo cortada" tem rela ão com essa idéia.) A pc oa do Tipo ei estão sempre con ciente de ua ansiedade e •..elllpre bu cando formas de con truir baluarte de" egurança social" contra ela •... Quando acham que têm re paldo uficiente, ela eguem em frente entindo- e mai •.. seguras. Ma quando i so falha, ela tornam-se ansiosas e duvidam de i mesma •.., (l que redesperta eu Medo Fundamental. ("E tou ó! O que vou fazer agora?") sim, uma boa pergunta para elas é: "Como posso saber que disponho de seguran(;a uficiente?" Ou, para ir direto ao ponto, "O que é egurança?" Sem a orienta ão interior Es encial e sem a profunda en ação de apoio que ela traz, a pe oa do 1ipo eis estão empre lutando por encontrar terreno firme para pi ar.
Fias tentam con truir uma rede de onfian a obre um fundo de in tabilidade c medo. Y-empre a muitas veze de uma ansiedade difusa e então qu r m de obrir ou criar motivos para ela. a tentativa de sentir algo de firme e concreto em ua vida, elas podem aferrar-se a explica ões e atitudes que visam explicar sua itua ão. Como a "cren a" (confiança, fé, convic ão, posi ões) é para elas algo difícil de atingir - e como é também tão importante para sua noção de estabilidade-, essas pessoas não costumam questioná-la nem deixar que os outros o façam. O mesmo se aplica àqueles em quem adquiriram confian a: quando is o acontece, elas são capazes de muita coisa para manter relaçõe com eles, pois funcionam como conselheiros, mentores, ou reguladore de seu próprio comportamento e de suas reaões emocionai. Portanto, fazem tudo que e tiver ao seu alcance para manter essa afilia ão. ("Se não confio em mim mesmo, preciso encontrar alguém no mundo em quem possa confiar. ") Apesar de inteligente e realizada, Connie ainda luta contra as dúvidas a eu próprio respeito, características de seu tipo: Agora que minha ansiedade nha necessidade da aprovação
está sob controle,
o mesmo acontece
com mi-
de verificar tudo com meus amigos. Eu precisava sempre
de milhares (brincadeira!)
minhas decisões passavam
de "autoridades".
Quase todas as
por um comitê de amigos. Eu geralmente
ia per-
guntando
de um a um: "O que acha, Mary? Se eu fizer isso, então pode
acontecer
aquilo. Por favor, decida por mim!" ( ... ) Ultimamente,
minhas autoridades
restringi
a um ou dois amigos em quem tenho mais confiança
e,
às vezes, eu mesma tomo minhas decisões!
Enquanto não têm a esso à ua própria orientação interior, as pessoas do Tipo Seis ficam como bola de pingue-pongue: vão de um lado para o outro, conforme a influência que bate mais forte num determinado momento. Por causa disso, não importa o que di sermos a re peito do Tipo Seis, o oposto geralmente também é verdade: seus representantes são, ao mesmo tempo, fortes e fraco, temerosos e corajosos, confiantes e desconfiado, defen ore e provocadores, doces e amargos, agressivos e pas ivo , intimidadores e frágeis, defensivo e ofen ivo , pensadores e empreendedores, gregário e olitários, crentes e céticos, cooperadore e ob trutores, meigos e hostis, genero o e mesquinhos - e assim ucessivamente. É a contradição - o fato de serem um feixe de opo to - a sua "marca registrada". O maior problema das pe oas do Tipo Seis é que elas tentam criar seguran a no meio em que vivem sem re olver uas inseguran as emocionais. Porém, ao aprender a enfrentar sua an iedade , elas entendem que, apesar de o mundo estar sempre mudando e er por natureza incerto, podem ter serenidade e coragem em todas as circunstãncias. E podem atingir a maior dádiva de todas, que é a en ação de paz interior a despeito das incertezas da vida.
o
PADRÃO DA INFÂNCIA
O Medo Fundamental das pessoas do Tipo eis (o de não contar com apoio e orienta ão e não conseguir sobreviver sozinhas) é um temor muito real e universal para todas as crianças. Um bebê não sobrevive em o pai e a mãe; é absolutamente dependente deles. As lembranças do terror que infunde essa dependência e tão reprimida na maioria das pessoa . Mas, às vezes, intensificam-se o bastante para vir à tona, como no ca o de Ralph, um consultor que está na faixa dos 50:
Favol obscrvCII C/u(, o I'(/C//lIO da infância aC/ui c/CS(/ l/O 111I0 provoca o tipo de pnsvncI1Ic/CIC/c' Em vez dis o, c/I' c/esc /l'VI" /endtncia observáveis n(/ 1('1111I infância que têm grande iml'cu lo sobre os relacionamelltos c/lu' o tipo estabelece na vida adul/(/
Lembro-me de acordar e ficar de pé no berço, segurando nas grades. Ouvia meus pais rirem e conversarem com os vizinhos enquanto jogavam cartas na sala. Ouvia até o barulho das cartas sendo distribuídas na mesa. Chamei minha mãe várias vezes, para que ela viesse até o meu quarto em penumbra. A cada vez, meu medo aumentava. Desesperado, chamei várias vezes por meu pai. Ninguém veio ver o que eu queria e, finalmente, acabei dormindo de novo. Até os 11 anos, eu não perdia meus pais de vista cada vez que safamos de casa. Tinha medo que eles me abandonassem.
Em determinado ponto de seu desenvolvimento, todavia, os bebê fazem algo notável. Ape ar de sua tremenda dependência, eles come am a afastar- e da mãe, impondo sua independência e autonomia. Em psicologia infantil, es a é a chamada
fase da eparação. Um dos elementos mai importantes que possibilitam à crian a ter coragem de separar-se da mãe é a presen a da figura do pai. (Este nem sempre é o pai biológico, embora na maioria das vezes o seja. Trata-se da pe oa que re ponde pela di ciplina, estruturação e autoridade no seio da família.) Estando pre ente de modo forte e consistente, essa figura proporciona à criança orientação e apoio em sua demanda de independência, en inando-Ihe como é o mundo - o que é eguro e o que não é - e espelhando o apoio e a orientação Essencial da própria criança. aturalmente, no caso da maioria da pessoas, esse proces o não transcorre nunca da forma ideal, o que resulta em inseguranças levadas à vida adulta. Entretanto, embora todos nós até certo ponto e tejamos sujeitos a problemas decorrente dessa fase, a pessoas do Tipo eis estão particularmente fixadas nela. Além disso, quando a criança do Tipo ei percebe que o apoio do pai para a independência é insuficiente, pode sentir o risco de ser sobrepujado pela mãe e tudo aquilo que ela representa. Isso aumenta a sua neces idade de levantar a guarda e leva à profunda ambivalência e ansiedade do Tipo eis em relação à confian a, ao apoio e à intimidade. Assim, as pessoas desse tipo de ejam a aprovação e a intimidade, mas, ao mesmo tempo, têm necessidade de defender-se delas. Elas querem er apoiadas, mas não sentir-se pressionada por e se apoio.
Joseph, jornalista na faixa do 40,
piorou algumas dessas questo
5
na t 'm-
pia Tive uma mãe muito forte, controladora retirar-me
rai, sem explicações. julgamentos. sobrevivência.
condicional
- aos seus valores,
Eu achava que me cabia confrontá-Ia, O problema
a ela e sobrevivi,
é que minha abordagem
mas nunca tive certeza
conquistar
a aprovação
mãe) e, ao mesmo tempo, de identidade
absoluta
manter
Ela era capaz de
com muita zanga e, em ge-
Esse amor era extremamente
acima de tudo, de uma lealdade
possfvel
e impressionante.
seu amor de uma hora para a outra,
e dependia, convicções
foi negativa:
eu resisti
de que havia ganho. Jamais
das pessoas
e
lutar por minha própria
(principalmente
minha independência
seria
de minha
e criar uma noção
própria.
Para resolver es e dilema, as pe oa do Tipo eis tentam criar uma aliança com a figura do pai. Ma isso geralmente leva à ambivalência - a autoridade/figura do pai parece ou dema iado evera e controladora ou de ma iado de intere ada e pouco dispo ta a apoiar. Muitas dessas pe soas acabam chegando então a um incômodo acordo: prestam- e exteriormente a obedecer, ma , no entanto, mantêm interiormente a sen ação de independência pela rebeldia e pelo ceLici mo, além de ato diver o de agre ividade pas iva.
TIPO SEIS COM ASA CINCO: O DEFENSOR OS SUBTIPOS CONFORME AS ASAS Á
Exemplo Robert Kennedy Malcolm X Tom Clancy Bruce Springsteen Michelle Pfeiffer Diane Keaton Gloria Steinem Candice Bergen Mel Gibson Janet Reno Richard Nixon
Faixa audável O repre entante de te ubtipo geralmente e obre saem em diver o tipo de área técnica, o que a toma excelente anali ta OClal, profe ore e formadores de opinião. lém di o, como e entem atraldo por i tema de conhecimento cujas regra e parâmetros sejam bem claro e definidos, como a matemática, a lei e a ciência ,co tumam aire muito bem na solução de problema prático. mbora eu intere e po sam er mai limitado, eles têm normalmente maior poder de concentração que as pe oa do outro ubtipo. As causa política e o servio comunitário costumam interes á-los, levando-os muita veze a servir de porta-voze e defen ore de pe oa e grupos em ituação de de vantagem ocial. Faixa Média Essas pe oa ão mai independente e éria que a do outro subtipo, além de meno propen a a bu car conselho ou con 010 no outro . Geralmente olitária, ela buscam a segurança
III'U
por meio de i t ma de crença, ao me mo t mpo que p 'ImanClCIll uI il ,I'" (01110 co tumamjulgar o mundo perigoso, e sa pe oa podcm acabar adol,lndo PO"'lll ra partidária e reacionária. A re erva pode dar margem a u p nas, ela ...IllUIt.l'i veze vêem- e como rebeld e antiautoritária , enquanto ironi am nt S,IO .111.\1 das por i tema, aliança e convicçõe que contêm elemento fortcmcnLt' autoll tari ta . A pes oa que pertencem a e te ubtipo ão reativa e agr sivas, se ndo tI pico de eu comportamento atribuir a culpa di o ao que julgam amcaças a su .• eguran a.
TIPO SEIS COM ASA SETE: O CAMARADA Faixa Saudável Divertida e amigávei ,a peE emplos oa de te ubtipo são me no éria que a do outro: tendem a evitar tema "pe ado " e concentram-se em Princesa Diana uas necessidade de segurança (impo to , conta , Tom Hanks Meg Ryan política no trabalho e coisa assim). Entretanto, ela Julia Roberts levam os compromi sos a ério e, e preci o, fazem Jay Leno acrifício para garantir o bem-estar do amigo e faEllen DeGeneres miliares. Além di o, go tam de companhia, brincam Gilda Radner e valorizam o relacionamento. A pe oa de te Katie Couric subtipo po ucm energia, humor e uma alegre di poJack Lemmon nibilidade para a experiência, além de qualidade Rush limbaugh interpe oai. Podem também er autocrítica , tran "George Costanz.l" formando o próprio receio em pretexto para fazer bri.ncadeira e aproximar- e do outro . Faixa Média Ape ar de ávida por erem querida e aceitas, e a pe oas IH itam mai em falar de i e de eu problema. ão ociavei , mas visivelmentc in egura ,dependendo do ente querido para tomar deci õe importante. Elas Clh tumam ter dificuldade para tomar iniciativa, poi procra tinam. Tendem .\ di trair- e e procurar diver õe - como praticar e porte , fazer compra e "andalcom os outro - para acalmar a an iedade. É po I el que por vezes recorram ao c cesso de comida e bebida e ao u o de droga. Embora não ejam particularm ntc politizada ,podem er dogmática e inci iva em relação a suas preferência e an tipatias. A an iedade quanto ao suce so pes oal e no relacionamentos pode provo car depre ão.
O INSTINTO DE AUTOPRESERVAÇÃO NO TIPO SEIS Respon abilidade. a faixa média, o ULopre ervacioni ta do Tipo ei tcntam dissipar a an iedade pela obrevivência e forçando- e para e tabelecer a egu-
ran a mediante re pon abilidade mútua: oferecem compromisso e solicitude, na e peran a de receber o mesmo em troca. Embora busquem relacionamentos seguro , tendem a fazer amizade devagar: observam as pe soa longamente para saber se são confiáveis e e de fato estão "do seu lado". ão mai doméstico que os representante da outra variantes e costumam preocupar- e com a estabilidade da vida no lar, sendo qua e empre os responsáveis pelos impo to , contas, seguros etc. da casa. Essa pes oa não di farçam facilmente sua carência e an iedade. a verdade, podem inclusive usá-la para angariar respaldo e alian as - a vulnerabilidade pode fomentar iniciativa de auxílio. A tendência a inquietar- e com pequenas coisas pode levá-la a raciocínio cata trófi os e pes imi tas. ("O aluguel e tá cinco dias atraado? Então com certeza vamos ser despejados! ") ão pessoa em geral frugais, que e preocupam muito com as que tõe financeira. É comum di cutirem por cau a dos recur o . a faixa não-saudável, os Autopre ervacioni ta do Tipo eis tornam-se extremamente pegajo os, dependentes e nervo o . Permanecem em situa õe punitiva - maus casamento ou emprego dema iado estre santes - porque têm pavor de ficar sem apoio. Podem agarrar-se com tal ansiedade aos relacionamento que a abam alienando a pe oa com quem mai queriam e tar. A paranóia pode torná-lo mai agre iva: exageram os perigo e atacam o "inimigo" para impedir que posam amea á-los. Ironicamente, i so geralmente termina por destruir seus istemas de segurança.
O INSTINTO SOCIAL NO TIPO SEIS Angariando Apoio. Os representantes ociais típicos do Tipo eis lidam com a an iedade recorrendo INSTINTIVAS aos amigo e aliado para obter apoio e segurança. ão muito amigáveis e procuram criar vínculo com a pes oa ,desarmando-as com o afeto e o humor. omo muita vezes riem de i me mo e oferecem com desenvoltura eu apoio e afeição, podem er confundido com os repre entantes do Tipo Doi. ão o repre entantes desta variante os que mais e preocupam em adaptar- e. ão relativamente idealista e, como gostam da sensação de fazer parte de algo maior - uma causa, uma empre a, um movimento ou um grupo -, di põem-se a grandes sacrifícios em nome de ua afilia ões. A ade ão a protocolos e procedimentos às vezes os faz parecer com o representantes do Tipo Um. Eles buscam segurança por meio de acordos, obriga õe e contratos, para garantir que não se aproveitem de seu esforço. Quando se entem in eguros, procuram locais onde possam encontrar pessoas que pensam igual e se ajudam mutuamente (como Vigilantes do Peso, Alcoólicos Anônimos etc.) Embora capazes de grandes sacrifícios pelas pessoas e pelo grupo a que pertencem, eles costumam ter dificuldade em trabalhar por seu próprio sucesso ou deAS VARIANTES
envolvimento. A ansiedade pode levá-los a bu car con,>en,>oanIl''> dl' agil e 10111.11 deci õe e a imaginar as prováveis rea ões das pe oas. A própna Indt'tl,>ao o'>ahol rece e provoca ambivalência diante da dependência de aliados ou aUloridadl''> I k temem perder o apoio de que di põem, mas irritam- e om as r slriçoe" qUl' 1'i'iO implica. A fru tração pode levá-los a atitudes passivo-agre iva diante de amIgo,> I autoridades. Quando estressados, sentem-se facilmente pressionado, explorado ( ubestimados. essas ocasiões, mostram-se pe simistas e negativo. a faixa não-saudável, essas pessoas podem tornar-se fanáti a por crrn .1 cau a e grupo. e se caso, desenvolvem uma mentalidade do tipo "nós conlt.1 o mundo", sentindo-se acossadas por um ambiente hostil (um pouco à maneira do representante menos saudáveis do Tipo Oito). Podem julgar as próprias convI!' çõe inque tionáveis (mesmo que os outros lhes mostrem o contrário) e e craviz.\1 e a uma determinada autoridade, enquanto se mostram paranóides em r la "ao .I'i autoridade que não se enquadrem em seus próprios sistemas de crença.
o INSTI NTO
SEXUAL NO TI PO SEIS
Símbolos de Poder e Associação. O representantes Sexuais típico do I ipo eis cultivam a força física, o poder e/ou a atração física para sentir-se seguro,>. () mais agre ivos recorrem à for a e a demonstrações de valentia parecida às do I, po Oito (" ão se meta comigo"), ao passo que o mais fóbicos usam o coqu li'>lllo e a exualidade para desarmar as pessoas e angariar apoio, à maneira do Tipo Q\la tra. Eles mascaram as inseguranças recorrendo à auto-afirmação ostensiva e ao de afio da autoridade ou ao Oerte e à sedu ão. Muito con cientes de seus atributos, essas pes oas cuidam do fí ico, não 1'01 uma questão de saúde, mas sim para aumentar sua for a e atração sexual. on1ll querem ter um parceiro forte e capaz, testam-no freqüentemente a fim de verificar se continuarão com elas e ganhar tempo para avaliar-lhes o caráter e a força. Os representantes exuais do Tipo ei desafiam mais abertamente a autoll dade que os das demais Variantes In tintivas, principalmente quando se entem all siosos. Além disso, são os que mais duvidam dos outros e de si mesmos. Eles '>ao capazes de violentas explosões emocionais quando suas inseguranças são exposla'> ou eus relacionamentos correm perigo. Quando ansiosos, podem voltar- e conllil terceiros e até contra seus próprios defensores, em vez de atacar a verdadeira razao de suas ansiedades. São típicas as tentativas de desqualificar as pessoas ou manchai lhe a reputação, especialmente pela difusão de boatos. a faixa não-saudável, essas pessoas se tornam depressivas e imprevi ivri,>. principalmente se suas reações tiverem afetado negativamente os relacionamento'> mais íntimos. O comportamento impulsivo e autodestrutivo alterna-se com ataqul''> irracionais. A paranóia pode fazer parte do quadro, em geral caracterizada pela oh sessão e pela concentração em determinados inimigos pessoais.
Dl O
Arl R
PARA IM
NTO
DO TIPO SEIS Â
!>eguir, algun •.•do problema mai frequente no aminho da maioria da pe oa do Tip ei. Identificando e e padrõe, "pegando-no com a boca na botija" e imple mente ob ervando quai a no a reaçõe habituai diante da vida, estaremo dando um grande passo para libertar-no do a pecto negativo de no o tipo.
o SINAL
DE ALERTA PARA O TIPO SEIS: A BUSCA DA CERTEZA (ORIENTAÇÃO E APOIO) NO EXTERIOR Os repre enlanLe upico do Tipo ei co tumam preocupar- e com o fUluro. orno lêm érias dúvida are peilo de i e do mundo, começam a bu car "ceneza " qu Ih garanLam egurança - por meio do ca amenLO, do emprego, de um i tema d crença, de um grupo de amigo, de um livro de aUla-ajuda. A maioria de a pesoa lem mai de uma des as ceneza ,pai acredila que se deve poupar para o maus dias e inve lir no fUluro e er fiéis a mpre a para garanlir a apo enladoria. imples, a pe oa do Tipo ei bus"[/li que posso acreditar?" cal11segurança e um eguro: lenlam cobrir- e de loda a forma . las acham que a vida é repleta de perigo e incerleza ; ponanlo, deve er abordada com caulela e pouca expectaliva. E a pes oa naturalmenle têm anho e de ejo ,ma temem agir de forma a colocar ua egurança em ri co. ("Adoraria er alar, ma é preci o ler algo a que recorrer.") im, ela preocupam mai em criar e manLer sua red s de eguran a que per eguir ua verdadeiras mela e aspiraçõe . Por con eguinte, recorrem cada vez mai a apo la egura e a rolina e métodos le lado e aprovado. Fazer a cai a como empre foram feila dá-lhe a enação de e lar no caminho cena: com o re paldo de outra pe oa ou da lradição, enLem- e egura para ir em frenle. la podem, por exemplo, he ilar em lrabalhar m lermo
As pes oas do Tipo ei tendem a pecar por exce so de caulela, perdendo assim vária oportunidades de cre cer e rcalizar-se. 'm cu Diario do Trabalho Il1lerior, registre as ocasiõe em que deixou de aprovei lar boas oportunidades. Por que resolveu deixü-las pa ar? e acredita se em sua própria capacidade, o resultado teria sido diferente? Recorde quando re olveu de afiar o bom sen o e arriscar .• ão nos referimo a atuaçào impul iva, mas as vezes em que você conscientcmente decidiu tel1lar superar-se. Qual foi o de fecho? Como você e senlÍu? Existem área de sua vida em que você resistc aos eus verdadeiro desejo por medo ou duvida em relaçao a si me mo? O que você poderia fazer para agir de outra forma?
TIP
PARII()AI~I()
2
/flClepcnd,'nClCI COl'CIgcm
Encanto orifiabilidadc
A pe oa do Tipo eis concentram- e no meio em que \'I\'cm p.II.1 conseguir apoio c prcvcnir-se contra posslvei risco ao amlga\ll~. confiavei e encantadoras. desejando estabilidade e relacionam, n tos em eu mundo. Auto-imagem" u persistente, atencioso e cllg no de confiança".
Compromis, o
As pes oa do Tipo Sei reforçam sua auto-Imagem e. forçando , diligentementc para criar e manter sistemas que beneficiem a lO dos. a aliança qu estab leccm, elas contnbuem com mUlln trabalho, par imõnia e atcnção aos detalhe. Práticas e disciplln.1 da , frequentemente são capazes de antever os problemas muno ame de eu urgimento.
Coopna('cw
4 M
Corlscitncia dos Dcvncs l,caldcule
i\s pes oas do TIpo
É
Altlbl\'alrncia 5
6
O
Temendo perder a própria independência, mas, ao mesmo H'mp", Julgando necessitar de mais apoio. as pessoas do Tipo Seis ir1V( tem nas pes oas e orgamzações que julgam capaze de ajuda-I •• embora nao se sintam a vontade com isso. Elas buscam onenta~ " e egurança nas rotina, regras, autoridades e filosofias.
7
Defcn'i\ idade
Autor i/culsltlo fnlUlpa('ao
, nQ~ls,"o fnstclb,lidadc
5 l'cu Clnoia Ataque
1uIOdcgrada do AUlodc lrul do
is receiam nao poder atender as e, 'igencias lOn traditorias de seus diver~os compromissos, Por conseguinte, telllam evitar sofrer mais pressoes, sem contudo alienar seus defensorc. ua an iedade, seu pes imismo e sua suspeitas as tomam mais Glul lo sas, impulsÍ\"as e indecisas, A pessoa do ripo eis temem perder o apoio de seus aliados c tremamente insegura de si, buscam as causa da ua an iedade ao amargas, ceticas e reauva ,pois acham que sua boa fe foi logra da. Acusam os demai e entram em lutas pelo poder.
pc oas do TIpo ~I temem que eu atos coloqucm em rISco U propna scguran a o que pod r \erdade. ·u comportamento uvo pode haH'r provo ado cn ,1 ando-as a confiar ainda men em i me mas. ntem- e nervosa , deprimidas e impotent e SIm, buscam algo que as livre dos apuros em que se encontram A pessoas do Tipo is, inseguras e desesperada, <:orne am a pen sar que os outros vão deslruir os farrapos de segurança que am lhes restam. utrindo medos paranokos e idcias ilusorias a re pc to do mundo ela arengam a propo ilO de seus temore obscs I e atacam \I1i\l1ig"~IC.tisou imagin.lrius. Convencida de haver cometido aIOs pelos quais certo mente serA pUnida ,IS pe oa n.lo-s.lUda\ el~ do i1po el, senundo- e uI pada e chel.IS de ódio por i me ma partem panl a ,lUtopum ão Fom ntando a desgm ',1 e rra ando ludo aqUIlo que aunglfam n. o r,lro recorrem a tentallva de 1Iludio para prO\o ar rea de ahamento,
numa cmpre aJovem ou pouco convencionalpreferem a qu já e con agraram. Porem, ironicamente, quando não estão seguras da situação, e a pe oa podem agir impulsivamente ó para pôr fim à ansiedades. ls o às veze funciona - mas, à veze ,debilita ua egurança.
Papel Social: O Que Presta Apoio Incondicional O repre entante lIpicos do Tipo ei querem reforçar eu i tema de apoio, sua aliança c/ou sua posição em rela áo a autoridade. Para tanto, inve tem a maior parte de eu tempo e de ua energia no compromi o que firmam, e perando que o sacrificio eja recompen ado com o aumento da egurança e do apoio mutuo. De igual modo, como defe a contra a an iedade e a incerteza, ele inve tem em ua convicçõe pes oai , ejam elas pohtica , filoMica ou e pirituai . s as pe oa prontificam- e incan avelmente a er a "re pon ávei ". Trabalham horas a fio para garantir que o relacionamento ou o emprego ou a convicção nos quai inve tem continuem a pro perar e servir-lhe de apoio. Isso inevitavelmente levanta dúvida em ua mente predi po ta: "Estarão e aproveitando de mim?" "Querem-me por perto ó por cau a de meu empenho e confiabilidade?" "Continuaria endo querido e não trabalha e tanto?" A im, o de empenho de seu Papel Social ironicamente come a a criar inseguranças ociais. A pe oas do Tipo ei gostariam de uma garantia de que, e fize sem tudo que e e pera, Deu (ou a empre a ou a família) cuidaria delas. Acreditam que, e ela e eu aliado de em conta de uas tarefa, todo o ri co eriam evitados ou controlado. Ma até impériOS têm a cen ão e queda; me mo a maiore empre as abrem falência ou pa sam por ciclo de cre cimento e rece são. ão há nada que po am fazer exteriormente que as torne egura e não e sentirem segura interiormente.
"Pode confiar em mim."
oQ
E LHE PROPORCIO
A APOIO?
Anali e os i lemas de .. egurança social" que voci' criou. Eles realmente
o tornaram
mais seguro? Quanto lhe cu laram? O que faria se não conta e com um deles? Além de se investimentos de tempo e energia, con idere também toda a demais fontes de apoio que encontra na vida. (Dica: voe plantou, processou e embalou o alimento que ingeriu hoje?)
O Medo, a Ansiedade e a Dúvida Embora não seja um dos sete "Pecados apitai" clássicos, o medo é considerado a "Paixão" (ou distor ão emocional ubjacente) do Tipo ei, já que a origem
111'0
de boa part • de u comportament s ba la na insegurança e m rcaço's ao IlIl do. O m do do Tipo i pode er vi to não só na preo upaçao com a s guran
am pela cabeça:
Preocupo-me
com tudo - com a possibilidade
do, de os pneus de meu carro furarem sas coisas dificilmente
aconteceria,
go com que convivo diariamente, no nervosismo,
na ansiedade
de surgirem goteiras
de repente
O medo é al-
a cada hora, a cada minuto. e raramente
medo simplesmente.
Eu diria que a excitação,
acabam
uma s6 coisa. Considero-me
tomando-se
- e sei que a maioria des-
se é que não é impossível.
e na preocupação,
sitiva - mas o terror e o pessimismo
no telha-
a ansiedade
Ele se revela
como pavor ou e a antecipação
uma pessoa em geral po-
volta e meia surgem e me derrubam.
pe oa do Tipo eis aprendem a lidar com o medo reagindo a favor ou contra ele. Algumas dela se expre sam com mai agre ividade, ao pa o que outras ão vi ivelmente mai tímidas. Isso não quer dizer que aí haja dois tipos: em vez di o, vemo que alguma des a pe oa co tumam e expre ar contrafobicament e que i o provavelmente decorre de men agen do uperego aprendida na infãncia. Iguma dela foram in truída a demon trar re i tência e de cobriram que poderiam proteger- e mostrando uma certa agres ividade; outra aprenderam a evitar problemas e dar a outra face. aturaI mente, na maioria dos representante do Tipo ei ,essa cia coexi tem e se alternam, conforme abe muito bem Connie: Sinto-me
como um coelhinho
assustado
so criar coragem
para agir. Por outro
comporto
bem. Não tenho
pessoas
muito
de quem eu gosto
vou em frente para defender
dua tendên-
que não sabe para onde ir. Precilado, quando
medo
forem atacadas!
nenhum.
há uma crise, eu me Cuidado
comigo
se as
Eu ligo o piloto automático
e salvar quem precisa de mim. Mas assumir
e a
2
lid rança e a responsabilidade
por outras
pessoas
me dá pânico quando
te-
nho de pensar e decidir sozinha.
A
A SIEDADE
"oce é capaz de li tar em seu Diário do Trabalho Interior dez ou mais e.'emplo de itll.I~'oes ou ar as em que o medo, a ansiedad ou a duvida normalmente surgem? Você pode identificar as época ,pe oas, locai ou outros tipo de dcnagradore que lllstumam provocar-lhe ten ões e ansiedades? Apesar do elemento claramente negativo, há n I '5 alguma recompensa positiva que vo ê possa estar buscando em perceber - digamos, a soltdariedade ou a proteção das pessoa? orno você costuma reclamar ou mostrar de agrado? orno seria se você não agi e a sim? O que acha que ganharia? E o que perderia?
A Busca de Apoio para a Independência Embora queiram entir- e apoiada, a pc soas do Tipo ei não querem entirse invadida: elas não e entem a vontade diante do exce o de atenção ou intimidade; querem um pouco de di tãncia, ma abendo que podem contar com os outro , Paradoxalmente, para encontrar a independência, " ma mão lava a outra." das CO/Tem o risco de tornar-se dependentes de algllem, . o ca o da jovem que, de e perada para air da ca a do pais que a vigiam, e ca a com um homem controlador e po e ivo, A an iedade muita veze faz e a pc oa precipitarem- e no que parece uma olução, como o homem que larga o emprego para tornar- e empresario e acaba e entindo mai pre ionado que ante, tendo de cumprir norma governamentai e enfrentar inve tidore e igente , A ironia é que, quanto mai in gura, mai preci am de apoio externo e meno independente e tornam, e a autoconfiança estiver muito arranhada, a dependência de uma pe oa ou de um i tema de cren a torna- e tão forte e profunda que ela podem não con eguir nem imaginar viver em ela, m determinado cao , quando acham que o outro querem explorá-la ou magoá-la, a pc oa do Tipo ei podem de envolver uma mentalidade ba cada num "e tado de \lio" eterno. e tipo de uspeita pode levar ao i olamento social.
Você e muito mai eapaz do que imagina, Todos precisam de apoio e ajuda de vez em quando, mas você as veze subestima o apoio que proporciona aos outros. Pare um instante para anotar de que modos você ja ajudou as pessoas importantes de sua \'ida dando· lhes eu apoio, D pOIS faça uma lista dos meios que p usou para apoiar a I mesmo. Inclua nessa egunda IbtJ as coisas realizadas que o fIzeram sentir-se bem consigo mesmo. Qual e a mais longa? 01110se sente em relaçao a cada uma delas?
TIPO
S I
O PARTIDÁRIO
27
A Busca de Respostas Como não confiam em sua própria orientação interior, a pc oa do Tipo Sei'> co tumam buscar re po ta nas idéias e percepçõe alheias. Ma ela nao as adotam implesmente: primeiro a anali am e testam e, por fim, podem até ub titul-las por outras. As mai in egura tendem a aceitá-la diretamente, ma , me mo neste aso, não em re i tência e grande questionamentos, eja como for, ua reação natural con iste em primeiro bu car fora de i me ma algo em que acreditar e, e i o nao der certo, rejeita-lo e procurar outra coisa, A duvida, o que tionamento, a fé, a busca, o cetici mo e a re I tência empre fazem parte de a reação, Em geral, e a pc oa tendem a de confiar da "Não é nada fácil tornar·\t autoridade até certificar- e de que ela é benevolente e consciente. Minha vida era muito .. abe do que e ta falando". Porém, uma vez certa de mais fácil antes de eu conhecer o haver encontrado uma "boa" autoridade, identificamverdadeiro significado da opçao, e muito com ela, interiorizando eus valores e en io poder de opção que acomp.1 namentos, ( e o chefe as aprecia, sentem- e o máxinha a responsabilidade. Abrir mo, Se en ontram um mentor ábio e olicito, ficam mão da responsabilidade em fa radiante, e descobrem um lider ou um i tema polivor de uma fonte externa pare • tico digno de confiança, podem envolver-se completaao menos de imediato, tão mais mente,) Ma nunca e convencem inteiramente: emfácil. Porém, quando você sab pre nutrem certa duvida e, na tentativa de um pouco mais, não pode comi nuar se enganando por muito uprimi-las, manife tam o pontos de vi ta adotado tempo," com ainda mai veemência, A pe oa do Tipo ei geralmente procuram reCAROLlNE MY 5 solver a que tão de encontrar a rI.' po ta "certa" alinhando- e a diver a autoridade e si tema , im, podem crer num i tema religio o, ter convicçõe politica bem-definida, levar em conta a opinião do parceiro, eguir o programa do instrutor de giná tica e ler livro de auto-ajuda para acon elhar- e melhor. Quando a men agen de cada um dele e contradizem, ela voltam ao ponto de partida - à incômoda nece sidade de decidir por si me ma . A im, a pc oa do Tipo ei ão cautelo a e cética quando e trata de adotar novas crença ou relacionamento. I o se deve ao fato de e tarem con ciente da inten idade do compromissos que assumem e do fato de não quererem cometer erros, e têm alguma razão para suspeitar de que ua autoridade é injusta ou pouco sábia, suas dúvida podem rapidamente derivar em rebeldia ou rejei ão, aturalmente, não há relacionamento nem i tema de cren a que possam sempre propiciar o apoio e a orientação perfeitas. Enquanto não se con cientizam de e padrão, e a pes oas vão o cilar eternamente entre a confiança e a dúvida,
QU Quais os fundamentos de seu sistema de crença? Eles provêm de sua própria experiência ou da autoridade de amigos, mentores, livros ou ensinamentos? Como você avalia a verdade ou a falsidade de uma convicção?
A Busca de Estrutura e Diretrizes As pessoas do Tipo Seis não gostam de ter demasiadas op ões; sentem-se mais seguras nas situações em que há regras, rotinas e diretrizes preestabelecidas, como no caso do direito, da contabilidade e da vida acadêmica. Porém, quando as exigências que têm de cumprir ão claras, elas são muito eficientes na criação de organização e e trutura, em geral como chefes de um grupo ou empresa que governa por consenso. Entretanto, nem todas elas se sentem à vontade diante de organizações, dada a ambivalência que costumam nutrir diante da autoridade. Muitas das pes oas do Tipo eis são capaze de flexibilidade e criatividade dentro da segurança proporcionada pelos limites estabelecidos. Para elas, agir conforme as regras de uma organização não implica mais restrições que jogar tênis com rede ou ler um livro a partir do início. Es as pes oa acham que as coisa seguem uma ordem natural e e sentem bem dentro dela - contanto que tenham a alternativa de ignorá-la, e quiserem. (Mesmo que jamais a utilizem, querem saber que exi te.) O artistas, escritores e terapeutas do Tipo eis go tam de trabalhar com formas estabelecidas (blues, country, onatas, haihu), nelas encontrando liberdade para dar expres ão à ua criatividade. Como se sentem mais seguras quando têm uma idéia do que esperar, es as pessoas não gostam de mudan as repentinas: um pouco de previ ibilidade é fundamentai para acalmar sua mente an io a. A terapeuta Annabelle observa: Sou uma criatura de hábitos e rotinas. Cada vez que crio um hábito, é como se tivesse uma coisa a menos para pensar, sabe? Quando não faço isso, minha energia vai embora: fico pensando demais. Detesto mudanças. Tenho uma reação instintivamente negativa diante da mudança: ela significa que o futuro será diferente. A vantagem é que eu consigo me adaptar assim que o futuro volta a ser previs(vel ou assim que consigo re-situar meus sistemas e minhas explicações. Por exemplo, sempre abasteço meu carro no mesmo posto. Se não tivesse esse hábito, ficaria dando voltas na cabeça até definir quando e onde parar para colocar gasolina.
Observe as ocasiões em que você ou outra pessoa duvida do que fazer numa d t I nada situação. Es a dúvida pode ser, por exemplo, como abordar um problema no trab Ih Ou pode ser um amigo que o procura para pedir-lhe conselhos sobre seu casamento. O ve como chega a uma decisão: você se baseia nos precedentes (~A pohtica da companhia n se caso é...•• ou ~O ensinamento espiritual que aprendi diz.....) ou recorre à sua própria mt ligência - e, principalmente, à inteligência do coração e dos instintos?
Excesso de Compromissos e "Cobertura de Todas as Bases" As pessoas do Tipo Sei sempre tentam honrar seus compromis os em todas as circunstâncias, mas é impos ível ati fazer a todo mundo. Elas então começam a agir como o garotinho da lenda holandesa - que teve de colocar os dedos na rachaduras do dique para impedi-lo de estourar e inundar o país - e acabam sentindo-se exploradas. Imagine-se a eguinte situação: a mulher do repre entante do Tipo Seis liga para ele no trabalho e diz que reservou uma me a para aquela noite - ~ ó para nós dois" - num restaurante chique. Querendo reforçar a seguran a que obtém no ca sarnento, ele concorda e pensa no quanto aquela noite de exta-feira será agradável esse momento, o chefe entra na sala e, sabendo que aquele funcionario é perseverante e digno de confian"Se correr, o bicho pega; se fil ça, pergunta-lhe se pode ficar até tarde aquela noite o bicho come. " para terminar um erviço com prazo para segunda-feira. em querer decepcionar o chefe - nem meter-se em encrenca -, ele concorda em ficar e já come a a pensar, apavorado, no que vai dizer à mulher. Logo depois, seu melhor amigo liga para lembrar-lhe o encontro que haviam marcado, na semana anterior, para jogar cartas aquela me ma noite. Pronto: o pobre representante do Tipo eis agora e tá num dilema atroz. Por haver assumido excesso de compromissos - tentando cobrir todas a base :-' ele não tem outra alternativa senão decepcionar alguém. A pessoa desse exemplo ficará morta de medo de que o outro se zanguem, embora po sa não verificar se es e de fato é o caso. Para ela não importa; sua an iedade e encarregará de preencher as lacunas com proje ões terríveis e queixas e reprovações imaginárias. Ele se ente pre ionado -" e correr, o bicho pega; e ficar, o bicho come" - e irritado com o fato de as pe soas esperarem demasiado dele; não pode fazer tudo que elas querem!
11I,
ATE DE DO A TODAS AS SOLlCITAÇOES
Determine quais as áreas de sua vida em que tende a assumir demasiados compromi sos. Qual a razão para fazer isso? O que o impediu de dizer "nào" quando estava assoberbado) Qual o Te ultado disso para você? E para o outros?
o
omitê Interior
e a pe oas do Tipo Um têm na cabeça um podero o crítico interior, a do Tipo ei têm um comitê interior, o qual co tumam con ultar, imaginando qual erá ua respo ta a uma dada situação. ("Ih, não ei e devo aceitar e e emprego. O que erá que j ulie acha? Ela certamente será a favor, mas meu pai realmente não concordará. Por outro lado, aquele livro de auto-ajuda diz que ... ") Assim, quando têm de tomar uma deci ão, ela ficam indeci as em meio a vária vozes interiore que defendem diferentes atitude e re pon abilidades. Às veze a que ganha é a que fala mai alto; à vezes há um impa e e procrastinação. Essas pessoas podem tornar- e incapazes de chegar a uma de i ão definitiva porque não con eguem parar de con ultar- e a si mesmas. Por cs a razão, as pe oa do Tipo ei co tumam entir- e indeci a . Embora possam ter opiniõe firme obre a coi a , não têm certeza de qual o melhor rumo a tomar. Cada opção pre upõe prévia deliberação do comitê interior, o que pode fazêla girar em círculos. Por outro lado, na questõ mai importante (onde morar ou que religião professar), elas geralmente têm ponto de vista definido e bem infiexíveis porque já re olveram as próprias dúvidas e chegaram a uma condu ão à qual podem aferrar-se ob tinadamente. urpreendentemente, é nas pequena dcci ões da vida que elas tendem a oscilar e perder tempo. ("Peço o hambúrguer ou o cachorro-quente?") ua interminável conver a interior impede a tranqüilidade mental e bloqueia a orientação interior da E sência. Ela preci am de tituir o comitê interior.
DEMITI
DO O COMITt: I TERIOR
Você e ta con ciente de seu comitê interior? Quem faz parte dele? Qual o seu próprio lIlclicede acerto nas vezes em que tentou prever a reações de eus aliados e de autoridade?
Estado de Alerta, Suspeitas e Pensamento Catastrófico Devido à en ação de não contar com apoio, as pe oas do Tipo eis desenvolvem uma extraordinária en ibilidade aos inais de perigo. Is o é ainda mais aplicável quando elas provêm de um ambiente inseguro ou in tável ou ofreram algum tipo de trauma. Embora e se tipo de en ibilidade po a ser um trunfo e indu ive salvar a vida de uma pessoa, no ca o do Tipo eis ela é um tanto problemática, pois eus representantes permanecem obre altado, em con tante e tado de alerta, mesmo quando não há ri co pre ente. Eles não conseguem relaxar nunca, nunca se sentem seguros. eus olhos relampejam nervosamente em toda as dire ões, em busca de potenciais problema e ameaça. (Muitos dele relatam e tar empre consciente de certificar-se das saída existentes no ambiente em que e encontram, bem como dos obstáculos existente para que possam ter aces o a elas.) Esse tipo de relação com o mundo é extremamente estres ante e pode, com o tempo, até provocar
TIPO
alteraçoe na qUlmica do cérebro. Além di o, ela pode ainda moldar a imagina~, provocando a constante expectativa de percalço Ol~ perigo. joseph conhece bem e se estado: Ser do Tipo Seis é como sentir que o céu está sempre prestes a desabar. Minha visão do mundo é matizada pela constante errado.
Começo
sensação
a esmiuçar
o ambiente
mo se a vida fosse um acidente momentos,
IrclIIILlIII/O,'''
de que algo vai dar
por fora - desde a hora em que acordo, melhores
"O que ele e tão
0,
em que me encontro à espreita
- por dentro
que espera a hora de acontecer.
a única coisa em que penso é quando
e
( ... ). É co-
de problemas
Mesmo nos
vão acabar.
Os repre entante típico do Tipo Seis podem, assim, tornar-se muito p simistas e amargos, com pouca auto-estima e "amné ia" em relação aos próprios êxi to e realizaçõe . É como e nada em seu passado pudes e convencê-los de que rão capazes de lidar sati fatoriamente com os problema atuais - e ele vêem problemas em tudo. Annabelle de creve precisamente a tensão que isso provoca: Quando
pego uma carona,
estão fazendo. cer e imagino a respiração saída!
Considero
logo um desastre. fica entrecortada,
Nada acontece.
desastres
olho em frente para ver o que os outros sempre
O coração a imaginação
Então eu passo
automaticamente.
do e me obrigar sa novamente.
a possibilidade
a parar,
carros
de algo de mau aconte-
se acelera, dispara
à possibilidade
a pulsação - pronto, seguinte.
também, não temos Imagino
Passo horas assim, até ver o que estou fazenmas dali a pouco já estou fazendo
a mesma
coi-
As pe soas do Tipo eis acham que qualquer pequeno contratempo pode er sua ruína. Fazem tempestades em copos d'água e sempre conseguem fazer uma li ta de razões para alguma coi a não dar certo. aturalmente, isso acaba afetando ua atitude no trabalho e no relacionamentos. Os menores mal-entendidos e divergências de opinião podem levá-Ias a pensar que e tão na iminência de ser abandonada ou que os amigos e aliados se voltaram contra elas. Quando não é controlada, es a tendência pode estragar importantes relacionamentos ou defiagrar reaçõe paranóides diante do que percebem como injustiças especialmente dirigidas contra elas. SUPERA
DO O PESSIMISMO
Aprenda a di cernir os perigos reais dos potenciais. Quantas vezes espera maus desfechos? Tem dificuldade em imaginar que as coisas correrão bem? Você pensa deliberadamen te nos problema ou se trata de um reflexo? Embora prever futuro problemas tenha alguma utilidade, no seu caso isso costuma impedir que voc lide com a realidade do aqui e agora a única em que pode encontrar equilíbrio e orientação para viver cada momento.
NF.A(.RAMA
Vitimizar-se e Culpar os Outros A depender do quanto se sintam impotente para fazer algo de construtivo, a pessoa~ do Tipo eis podem atuar suas ansiedades queixando-se e culpando os outros. Isso se aplica especialmente quando temem ser censuradas ou punidas por uma figura de autoridade pelos erros cometidos. O hábito de culpabilizar os outros bem pode ter sua origem na infância - é comum a situaçâo em que os pais chegam em casa e, encontrando alguma coisa quebrada, perguntam: "Quem foi?" A criança do Tipo eis, sentindo-se culpada, entâo responde: "Foi a Debbie! E sabe o que mais? Ela desarrumou tudo lá em cima e me disse um palavrâo!" a vida adulta, a pessoas do Tipo Seis normal"Estou furioso e não vou mais mente descarregam a ansiedade queixando-se daquetolerar nada disso!" le com quem estão frustradas junto a terceiros. Para muitas dessas pessoas, a mesa de refeiçõe é o lugar preferido para desabafar sobre as decep õe no trabalho e a incompetência alheia. Mas o me mo pode ocorrer junto à máquina de cafezinho do escritório ou em uma mesa de bar na happy hour. A verdade é que, quando e sentem exploradas ou ludibriadas, essas pe soas costumam vitimizar-se e criar o hábito de reclamar sem tomar nenhuma atitude para mudar a situação. Com o passar do tempo, isso acaba inten ificando sua auto-imagem de vítimas, o que muitas vezes leva a paranóias e aos destrutivos padrões de "solução de problemas" verificado na faixa não- audável. POR QUE TODO MU
DO QUER ATRAPALHAR MI HA VIDA?
Quantas de suas conversas são para se queixar - do emprego, dos relacionamento , do filhos, dos pais, do time, da política, da cidade ou mesmo do tempo? Antes de queixar-se de alguém, você discute a questão com a própria pe oa? Em que ou quem você está jogando a culpa pelo problema de ua vida?
Conforme vimos, as pessoa do Tipo Seis investem incansavelmente tempo e energia em seus "sisteAO TRÊS mas de egurança". Quando o stress vai além dos limites suportáveis, ela pas am ao Tipo Três, podendo motivar-se ainda mais para o trabalho. Além disso, esas pessoas se esfor am ainda mais para adaptar-se ao meio e lutam para tornar-se modelos de sucesso social e financeiro. Assim, tornando-as mais conscientes da própria imagem, a passagem ao Tipo Três faz as pessoas do Tipo Seis procurarem o olhar, os gestos, a postura e o jargão certos para serem aceitas por seus pares. Com isso, esperam conquistar os demais e evitar a rejeição. Porém, como adotam um profissionalismo e uma atitude amigável visivelmente forçados, as pessoas começam a desconfiar do que elas estão realmente querendo. REAÇÃO AO STRESS: O TI PO SEIS PASSA
TIPO
S I
orno a pessoas do Tipo Três, as do Tipo Seis tornam-se competitiva ,em gerai P 'Ia identificação com crenças ou grupos (pode ser um time de futebol, a el11pr sa para a qual trabalham, sua escola, nacionalidade ou religião). Além disso, podem tornar-se gabolas e, para se autopromover, adotar atitudes condescendentes, de prezar os demais e superestimar a própria superioridade, numa tentativa de es~ perada de defender-se da baixa auto-estima e dos sentimentos de inferioridad . F po sível também que comecem a mentir sobre suas origens e forma ão, explorem a si mesmas e aos outros e que o desejo de triunfar sobre grupos e ideologias rivais adquira laivos de fanatismo. e estiverem sob stress prolongado, tiverem soA BANDEIRA VERMELHA: frido uma cri e grave sem contar com apoio adequaPROBLEMAS PARA OTIPO SEIS do ou sem outro recur os com que enfrentá-la, ou se tiverem ido vítimas constantes de violência e outros abusos na infância, as pessoas do Tipo eis poderão cruzar o ponto de choque e mergulhar nos aspecto não- audáveis de seu tipo. Por menos que queiram, isso poderá forçá-las a admitir que seus atos de beligerância e suas reações defensivas estão, na verdade, amea ando sua própria segurança. Por mais difícil que seja, admitir isso pode representar o início de uma reviravolta na vida dessas pessoas. Se reconhecerem a verdade desses fatos, elas poderão, por um lado, mudar sua vida e dar o primeiro passo rumo à saúde e à libertação. Mas, por outro, também poderão tornar-se ainda mais nervo as e reativas: "Farei qualquer coisa por você! ão me abandone!" ou o extremo oposto: "Eles vão se arrepender de haver procurado encrenca comigo!" Se persistirem nessa atitude, arriscam-se a ultrapassar a linha divisória que as separa dos Nívei não-saudáveis. Se seu comportamento ou o de alguém que você conhece se enquadrar no que descrevem a advertências abaixo por um período longo - acima de duas ou três se-
ADVERTt POTE
CIAS
CIAL PATOLÓGICO:
Distúrbios de Personalidade Paranóide, Dependente e limítrofe, Distúrbios Dissociativo e componamentos passivo-agressivo , inten os ataques de ansiedade.
>>>>-
Intensa ansiedade e ataques de pãnico Aguda sensação de inferioridade e depressão crõnica Medo constante de perder o apoio da pessoas Alternãncia de independência e demonstrações impulsivas de desafio
>-
Manutenção de "más companhias" e apego a relacionamentos abusivos
>>-
Su peitas extremas e paranóia Ataques hi téricos a inimigos percebidos
mana'i, digamos -, ' mais uo que recom nua\' 1bu car a on~ Ihamcnto, terapia ou algum outro tipo u apoio. ~ Ob erve quanto tempo pa a tentando imaginar como re olver po ívei problemas futuro. a verdade, quanta veze o que você imagina de fato aconDO TIPO SEIS tece? Além di o, observe que essa atividade mental acaba por fazê-lo lidar com os problemas reai de modo menos eficiente. e você e tá preocupado e obcecado com uma reunião que terá amanhã ou na emana que vem, é bem provável que acabe e que endo- e de fazer uma importante ligação hoje, ou me mo que deixe de perceber um verdadeiro sinal de perigo. Tranquilizar a mente pela pratica di iplinada da meditação - principalmente quando e concentra no corpo - ajuda a pe oa uo Tipo Seis a ilenciar o coro da voz e que e tão em ua cabeça. Lembre- e: a certeza interior geralmente não fala com palavra. ~ Você tende a ter dificuldade em apreciar devidamente os momento em que atinge eu objetivos sem cair imediatamente na an iedade - você é capaz de preocupar-se até com o rancor qu pos am entir por suas realiza õe ! Quando atingir uma meta, seja grande ou pequena, pare para relaxar, re pirar profundamente e aborear o momento. Tente ab orver e guardar a impressão que lhe provo a ua própria competência. Ela o ajuuará a ver orno você de fato pode apoiar o outro e também en ontrar apoio em i me mo. Es a lembrança o ajudará quando voltar a duvidar de ua capacidade. ~ Pro ure con cientizar- e daquilo em que confia e do modo como hega a uas decisõe . Ob erve principalmente o métodos ou aliado a que automaticamente recorre quando não e ente eguro de i. Por que acha que os outros abem mais o que fazer que você? Atente ainda para a raiva e arejei ão que as pes oas lhe despertam quando de cobre que ela não têm a respostas que você busca. É possível evitar i o ouvindo mai o que eu coração e seus in tintos lhe dizem. Deixe que a voze interiore e levantem: entenda que ela repre entam apena projeções do medo e do uperego. Quanto mai reconhecer a verdade di o, mai perto e tara da mente tranqüila e do caminho certo para você. ~ Embora queira er re ponsável e ajudar a todo, você tende a er injusto con igo me mo, não acreditando que eu próprio autode envolvimento valha a pena. I o pode er exacerbado pelo medo da mudança, da entrada em território desconhecido. orra riscos, principalmente quando se tratar de abandonar o padrões mais seguros e conhecidos. O apoio de que você preci a para analisar os problemas mais difícei pode ser fornecido por um terapeuta ou um grupo espiritual em que você confie. Mas lembre-se quc, para e a análise, o fundamental é contar com sua própria força e coragem. ~ Procure diver idade e variedade. Certo, você go ta de hambúrguer, ma experimente tambem o filé de frango. ocê adora basquete, ma talvez con iga achar interes ante outro esporte ou atividade. O mesmo vale para seus interlocutores. lnteragindo oca ionalmente com pessoas de diferentes formações e per pectiva , vo-
PRÁTICAS QUE CONTRIBUEM PARA O DESENVOLVIMENTO
f1P
cc ap. nu 'ra mai obre i e obre o mundo. Longe de er perigo o, i o contribuIrá para aumentar muito ua rede de apoio e eu bem-e tar. ~ Aprenda a re ervar algum tempo para cultivar ua tranquilidade. I o nao ignifica pa ar hora na frente da T , ma im algum tempo em que po a e tar implesmente consigo me mo. O contato com a natureza lhe é muito benéfico. Fa a caminhada ,jardinagem, natação, meditação e, acima de tudo, não u e e a oca iõe~ para preo upar-se nem traçar estratégia para o trabalho ou os relacionamento . Pense nessas ocasiões como momentos em que Ser se torna mais fácil. Um maior contato com o meio ambiente e com as en ações do corpo fará maravilha no entido de acalmar essa sua mente agitada. As pe oas saudávei do Tipo ei ão dotadas REFORÇANDO OS PONTO de uma tremenda capacidade de resistência, atinginFORTES DO TIPO SEIS do eu objetivo pela con tãncia e pela per i tência de eu e forço. Meno exuberante que a de outro tipo, ela agem conforme o ditado "O uce o é 10% in piração e 90% transpiração". Atenta aos detalhe, tendem a abordar os problema cuidadosa e metodicamente: gerenciam o recuro , organizam a tarefa conforme a prioridade e cuidam da execução dos projeto , sentindo que seu valor pes oal está em ua confiabilidade e na qualidade de eu trabalho. A mai eficientes dentre e as pessoas valorizam a re pon abilidade e a competência - e é i o que ela empre e e for am para mo trar. Devido ao eu e plrito sempre vigilante e a ua en ibilidade ao inai de p rigo, a pe oa do Tipo ei ão capaze de antever o problema e "cortá-lo pela raiz". Como ão mediadora natas, elas co tumam poupar a i e aos demai , seja em ca a ou no trabalho, muitas dores de cabeça, pois têm olho clinico para detectar potenciais irregularidade e problemas. Es as pessoas costumam encarregar- e das coias porque querem que sua vida corra da melhor maneira possível: contratar seguro e pagar a contas com antecedência ão atitudes típica do Tipo ei. Es as pe oa gostam de aprender e pen ar obre a coi a ,ma dentro de categoria conhecidas e conhecivei . Por permitirem re po ta definitiva, o si tema auto-suficiente - como o direito, a contabilidade, a engenharia, a línguas e a ciência - as atraem. Por conseguinte, elas tendem a obressair-se em todo trabalho que requeira análi e cuidadosa e consideração de variáveis. ua diligência a torna alerta para as discrepâncias dos istemas e para os problemas, imprecisõe e contradições na declarações que ouvem. O univer o acadêmico, por exemplo, tem muito dos valore defendidos pelo Tipo ei: ob ervância de boa e trutura e forma, referência a autoridade por meio de citaçõe e nota, análise meticulo a e raciocínio i temático. As pe soa do Tipo ei brilham na capacidade de trabalhar pelo bem comum sem preci ar "aparecer". Ela procuram aber o que tem de ser feito e o fazem, com a . en ação de participar de algo que tran cende seu interesse pessoal, mostrandonos o quanto é bom comprometer-se, servir e cooperar. ão pe soas que acreditam
na máxima que diz: "Uma andorinha ó não faz verão", principalm~nl' quando a ilUa ão exige que as pe soas se agreguem para sobreviver: produzir alim 'lllO!'>e roupas, construir uma casa, melhorar o bairro ou as condições de trabalho, dd'n der uma cidade ou um país. Embora capazes de profunda lealdade e dedica ão aos demais, os mais integrados dentre os representantes do Tipo eis também se devotam a aprender mai sobre si mesmos. esse processo, muitas vezes descobrem um grande e insuspeitado talento para a criatividade na auto-expressão. O compromisso com o próprio aperfeiçoamento os ajuda a cultivar a auto-e tima e a ver que estão em condi ões de igualdade com quem quer que seja - são igualmente competentes, dignos de respeito e louvor, capaze de assumir responsabilidades e defender- e em qualquer área da vida. Para Connie, o caminho do crescimento passa pela capacidade de centrar-se em i me ma: "Podemos ser amigos?"
Provavelmente,
a característica
de minha persona-
lidade que mais mudou é a capacidade der meus pontos
interior de estar bem, de que as coisas também momentos, outros.
de defen-
de vista. Agora tenho a certeza estão. Em meus melhores
sou forte e posso cuidar não apenas de mim, mas também
Em vez de ter quinze figuras de autoridade,
gos em quem confio mais - e escuto também
dos
tenho um ou dois ami-
a mim mesma. Na verdade,
agora há coisas que não conto a ninguém. Antes, minha vida era um livro aberto. Hoje dou a mim e às pessoas o devido respeito.
As pessoas saudáveis do Tipo Seis são seguras de si porque aprenderam a reconhecer sua própria orienta ão interior e a confiar nela. Sua fé em si mesmas geralmente se manifesta numa grande coragem e capacidade de liderança, as quais provêm de uma profunda compreensão das inseguranças e fraquezas alheias. Assim, vendo sua sinceridade e boa vontade em aceitar as próprias fraquezas, as pessoas reagem bem à sua liderança. Ela nutrem um e pírito igualitário, que se baseia na noção de que na verdade não há líderes nem seguidores, mas sim pessoas diferentes com diferentes qualidades que buscam uma maneira de reunir-se em prol do bem comum. E se desejo de participar, de encontrar um terreno comum e de trabalhar para o bem e a seguran a de todos é uma dádiva de que nossa espécie precisa para sobreviver. As pessoas do Tipo Seis concretizam seu potencial e se mantêm na faixa saudável quando mantêm o TIPO SEIS PASSA AO NOVE equilíbrio nos instintos e centram-se no corpo, como as que estão na faixa saudável do Tipo ove. Para encontrar a estabilidade que buscam, elas precisam recorrer ao apoio e à constãncia de sua presença física: centrar-se no aqui e agora. Muitas das pessoas deste tipo são ativas, até mesmo atléO CAMINHO
DA INTEGRAÇÃO:
O
ticas, mas i o não ignifi a que e tejam necessariamente m contato com a!'>!'>lll.1 ões que o corpo vivencia a cada instante. A atenção às impre õe nsoriais 11111 cio na como compensação para o ininterrupto pensar dessas pessoa, dando-lhl'!'>.11 go mais com que se identificar. A princípio, o centramento nas sensações físicas pode provocar pãnico ou h'l ror, principalmente se sofreram algum tipo de trauma no passado. Não raro, venfr cam-se tremores quando as pessoas deste tipo que foram criada em ambientcs VIO lentos começam a ocupar mais plenamente o próprio corpo. Nessa o a ioe!'>, I importante que elas percebam que essas reações físicas são a forma que o corpo l'lIcontra de assimilar medos e mágoa pa sados, não sendo necessariamente indl ios (k perigos presentes. e conseguirem sentir a si mesmas e a uas sensações de ansicda de sem reagir, começarão a viver uma experiência mais aberta e confiante da vida. Entretanto, as pessoas do Tipo eis não conseguirão atingir essa e tabilidadl' simplesmente imitando as características dos representantes típicos do Tipo ovc. complacência, a tentativa de apagar-se e a adoção de rotinas cômodas não anulamo suas ansiedades, antes pelo contrário. Porém, acostumando-se a estar mais consIgo mesmas sem reagir a essas ansiedades, elas começam a sentir-se mai eguras do apoio não apenas das pes oa mais importante em ua vida ou do trabalho, mas também de er. Elas então reconhecem a benevolência da vida e vêem que o chão nao lhes vai fugir. E isso não e deve a uma cren a nem a algum truque mental, mas "im a uma tranqüila certeza interior que não exige explicação nem respaldo externo. Com essa equilibrada abertura, essa pessoas reconhecem os vínculos que tcm em comum com a humanidade. Sentem-se inclusivas e aceitam os outro , indep~n dente de conhecerem ou não seus pontos de vista e seus e tilos de vida. Ela sao cheias de coragem, uma coragem que é uma força em si me ma, e não uma reaçao contrafóbica ao medo. Essa coragem provém de uma sensa ão de integridade inlc rior e de uma profunda liga ão consigo mesma e com lUdo que as cerca. As im, co mo as pessoa saudáveis do Tipo ove, as pessoa do Tipo eis que e encontram em processo de integração são capazes de enfrentar tremendos de afio e até tragl dias e ameaças com equilíbriO e equanimidade. Todos os ere humanos necessitam de apoio e seguran a para obreviver e, principalmente, Oorescer,
mas raramente percebem o quanto ão de fato apoiados.
A TRANSFORMAÇÃO DA PERSONALIDADE EM ESS~NClA
Além do apoio que temos dos amigos e entes queridos, nós temo o das pessoas que cultivaram o alimento que comeremo hoje à noite, o dos desconhecidos operários que fizeram no sas roupas, o das pessoas que trabalham nas companhias de gás e eletricidade e por aí vai. enhum dos leitores dc!'> te livro já e viu verdadeiramente sem apoio, mas nossa per onalidade, baseada como é em defesas contra o medo e os sentimentos de deficiência, não consegue reconhl' cer i o. A capacidade de reconhecer e reagir com inteligência ao apoio que encon tramo no mundo, bem como ao apoio e orientação interior do Ser, só pode ser atin gida por meio da Presença - pelo acatamento de nos a verdadeira natureza.
As P S oa do lipo eis dao um "pa o em falo" quando recorrem ao go 'lu tem duvida para aber onde encontrar o verdadeiro apoio e a verdadeira orientação. Ironicamente, quanto mais questionam e criam estratégias, menos segura e entem. Em vez de dar-lhes a eguran a que buscam, a identificação com a en ação de an iedade as torna pequenas, indefesas e de orientadas. ó quando percebem seus padrões de raciocínio sob a influência do medo elas começam a retomar o contato com sua natureza essencial. Quando o fazem, rede cobrem sua própria autoridade interior e reconhe.cem que o apoio que estavam "Quando comer uma fruta, procurando e tá em toda parte e sempre disponível. pense na pessoa que plantou a Jenny, terapeuta na faixa dos 50 ano que recenárvore." temente sofreu uma ma tectomia, de creve muito PROVÉRBIO VIETNAMITA bem es a transforma ão: Acho que me tornei minha própria autoridade tectomia. amigos,
Consegui
reconhecer
coisa que nunca
havia acontecido
Eu tinha de ser minha própria tava em jogo e ninguém sensação trando
fantástica em plantar
autoridade
da mas-
antes. porque
Que coisa maravilhosa! minha sobrevivência
es-
melhor que eu sabe o que é melhor para mim! Que
a de ser saudável!
Recentemente,
flores, em vez de arrancar
Minhas "vozes interiores" eu veja as ervas daninhas.
com essa experiência
e aceitar o amor de minha família e de meus
venho
ervas daninhas
- coisas do meu antigo superego
me concen-
o tempo - só querem
todo. que
"Você não pode depender de ninguém. Não há guias, mestres, autoridades. Há apenas você sua relação com os outros e com o mundo - e nada além disso."
A pessoa do Tipo eis se transformam quando enfrentam seu Medo Fundamental de não ter apoio e orientação. Ao fazê-lo, começam a vivenciar um amplo e vazio espaço interior, no qual às vezes têm medo de cair. Se con eguirem tolerar e a sensação, e e KRISHNAMURTI espaço mudará, preenchendo-se de luz ou transformando-se de vária outras forma. Essas pes oas então passam a reconhecer que, na verdade, o apoio que vinham buscando está justamente nes e e paço repleto de liberdade, abertura, sabedoria e paciência. Quando o encontram, as pessoas do Tipo Seis sentem-se egura , corajosas e inteligentes em resumo, demonstram todas as qualidade que desejavam.
A MANIFESTAÇÃO DA ESSÊNCIA o fundo, as pessoas do Tipo Seis lembram que o universo é benevolente e lhes dá apoio integral. Elas sabem que estão centradas no Ser, que fazem parte da Natureza Divina e que têm direito à graça. Quando ua mente e tá tranqüila, a pe soas do Tipo Seis vivenciam a vastidão interior que é a Base do Ser. Elas percebem então que a Essência é real, não simples-
I IS:
o
PAI{'
IIlAIHO
2
mente uma idéia: com efeito, ela é o que de mai real ha na c 'istencia, c' "('11 plOpll1l fundamento. Comumente se associa essa paz interior a presença de De US, l(1I(' S( m,1 nifesta a cada instante. Quando vivenciam es a verdade, e a pessoas sC'l111mS( apoiadas, constantes e fortes, como se fo em um monolito. Ela percebcm qll(' ('S",I base constitui a verdadeira seguran a, e é isso que lhes dá uma imensa coragcm, Esse é o verdadeiro significado da fé, sua qualidade Es encial esp 'clltca l( não é uma cren a, mas a certeza imediata que decorre da experiência. m esta, a I( é simples crença, mas com a experiência, a fé nos traz a orienta ão egura. Boa p.1I te da personalidade do Tipo eis pode er descrita como uma tentativa de imitai Oll recriar a fé em termos de crenças e de encontrar um sub tituto para a cert za dc' l-I contar com a segurança que provém do Divino. Porém, quando a ência se ma nifesta, essas pessoas verificam que eu centramento no er é absoluto e imu!avr! O Ser lhes dá apoio porque ela ão parte dele: ua própria existência esta no •..• (·1 porque eria impossível não ser dessa forma.
> orne o pontos da quinze afirmações para o Tipo eis. Ore ultado e tará entre
> >
15
15-30 30-45
15 e 75.
As in truções ao lado o ajudarão a de cobrir ou confirmar seu tipo de personalidade.
>
45-60
>
60-75
Você provavelmente não pertence a um dos tipos aquie centes (Um, Dois e Sei ). Você provavelmente não pertence ao Tipo eis. É muito provável que você tenha problema comun ao Tipo Seis ou que um de seus pais seja do Tipo Seis. É muito provável que você tenha algum componente do Tipo eis. É muito provável que você pertença ao Tipo eis (mas ainda poderá pertencer a outro se tiver uma concepção demasiado limitada deste tipo).
As pessoas c/o I il'/l eis costullJallJ
identificar-.sc erroneallJCllt(' (lIlIJ/l pertencentcs (/(1 Tipo Quatro, Oitll ou Um. As l/OS Tipos Dois, ( ;/1(/l f Um costumam identificar-sc erroneamentc (lIlIJ/l pertencentes
Tipo Seis.
llCl
C A P íT U LO
13
TIPO SETE: O ENTUSIASTA OGE
ERAU
o VER
T
ATlL
"O prazer é o objeto, o devCI e a meta de toda as criaturas racionais." VOLTAIRE
A
RI
A PRODíGIO
" enlwm prazer é mau em i mesmo, porém os meios pelo quai cnto prazere ão atingido trazem dare muita vcze maiores qlU ele ." EPICURO O DI). TA TE
"Com a captura, acaba o prazer da caça." O CO
OIS
EUR
O DI AMO
ABRAHAM LI COl
"Como se pode di cuti r a questão de adquirir ou po suil, quando a unica cai a de que um homem preci a é tornare - er, afinal, e morrer na plenitude de eu er." AI T-EX
PÉRY
flPO
1. Adoro viajar e de cobrir diferente tipos de pratos, de pessoa ,de experiência - todo o fantástico turbilhão da vida! 2. Minha agenda normalmente é cheia c cu go tO que eja assim: nao quero que a grama cre ça debaixo
ela sifica CIO Tipológiw
de meus pe .
Segundo a Atitude
3. Para mim o que importa é a emo ão e a variedade, mais que o conforto e a egurança - que cu, alia , nao desprezo quando encontro. 4. Minha mente e tá empre tagarelando - as vezes parece que penso dez coi a de uma vez! 5. Se tem uma coisa que não uporto é entediar-me procuro dar um jeito de não me aborrecer nunca.
-
Classifique as afirm ções ao lado conform ua aplicabilidade () base na seguinte e cal
6. 'ou de entrar de cabeça nos relacionamentos
- mas
quando acabam, acabam. 7. ou curio o e aventureiro - geralmente sou o primeiro a experimentar coisas nova e mtere santcs.
1 .....
unea é verdadeira
2 ..... Rammcn/t'
verdadeira 8. Quando ja nao go to de fazer alguma coisa, cu paro de faz -la. 9.
3 ..... Em parle e
verdadeira
ão sou ó uma p s oa "divertida": tenho um lado erio, ate ombrio, só que nao gostO de me. 'er muito
4 ..... Gera/menle
verdadeira
com ele. 5 ..... ___
10. ou bom no geral, ma não tanto nos pequenos detalhes: gosto mais de pensar para chegar a nova Idéias
eml,re c
verdadeira
que me envolver com sua execu ao. ___
11. Quando
realmente
quero uma coisa, qua e sempre
descubro um meio de con egui-Ia. ___
12. De vez em quando entro em "baixo astral", mas empr
___
aio logo dele.
13. Um de meus maiores problemas é que sou muito distraído e as vezes me disperso demais.
___
14. Tenho tend ncia a ga tar mais do que deveria.
___
15.
cho ótimo estar com as p soas - contanto que elas queiram ir aonde eu quero.
Verifique a análise da pontuação na página 2
272
A 5 A 111Il O f{ I A Il O I N
r A (.I{
AMA
TIPO SETE DE PERSO ALlDADE: O E TU lASTA ~
~
o Tipo
de sofrer dores e privações.
Ocupado, que Gosta de Divertir-se: Espontâneo, Versátil, Voraz e Dispersivo
DESEJO FUNDAMENTAL: Ser feliz, satisfazer-se, realizar-se.
siasta porque ele está sempre se entusiasmando
MEDO
FUNDAMENTAL:
O
de o Entucom tudo que lhe chama a aten ão. Seus representantes ~ MENSAGEM DO SUPEREGO: vêem a vida com curiosidade, otimismo e espírito de "Você estará num bom camiaventura. Como crian as numa doceria, eles vêem o nho se obtiver o que precisa." mundo com olhos escancarado , antevendo embevecidos toda as boas coi as de que desfrutarão. Arrojados e cheios de vivacidade, com alegre determina ão vão em busca do que querem da vida. A palavra iídiche chutzpah - uma espécie de atrevido desembara o - descreve muito bem uma de ua maiores caracterí ticas. mbora perten am à Tríade do Raciocínio, as pessoa do Tipo Sete não o tumam dar essa impressão, pois tendem a ser bem práticas e a envolver-se com milhare de projeto ao mesmo tempo. eu raciocínio é antecipatório: elas prevêem a coi as e geram idéia às carreira , preferindo as atividades que lhes e timulem a mente - o que, por sua vez, gera mai coisas a fazer e pensar. Embora po sam não ser necessariamente intelectuai ou e tudiosas segundo a definição padrão, essa pessoa co tumam ser inteligentes, ler bastante e expressar- e verbalmente muito bem. Ela pas am rapidamente de uma idéia a outra, saindo-se bem nos brain torms e na sínte e de informa õe . São o tipo de gente que se deixa arrebatar pelo nuxo rápido e contínuo da idéias e pelo prazer da espontaneidade, preferindo a vi ão panorãmica e a excita ão dos e tágio iniciais do processo criativo à análise detalhada de um determinado tópico. Devon, uma bem-sucedida executiva, fala-nos um pouco aqui obre a dinâmica de funcionamento da mente de uma pe oa de seu tipo: Chamamos este tipo de personalidade
Não tem jeito: sou a mulher das listas. Não é por causa da memória, a minha é ótima. pensando gressos,
É mais para descarregar
nas coisas. Outro além de caros,
as informações
dia, por exemplo,
fui a um concerto
haviam sido diffceis de conseguir.
gui ficar até o fim. Minha mente me torturava fazer. Acabei não agüentando
- levantei-me
quem eu estava ficou muito chateada
pois
e evitar continuar cujos in-
Mas não conse-
com as coisas que tinha de e fui embora.
A pessoa
com
e eu perdi uma boa apresentação.
As pessoas do Tipo ete muitas vezes são dotadas de mentes ágeis, tornandose alunas capazes de aprender extremamente rápido. Isso se aplica não apenas à sua capacidade de absorver informa ão (línguas, fato, métodos), ma também à de realizar trabalhos manuais. Elas tendem a apresentar excelente coordenaçâo mente-cor-
TIPO
po e d str za manual (datilografia, tênis, piano). Quando aliam . as duas apa( Ida d· ,e a pes oas podem er a encarna âo do verdadeiro mod lo do RenaSClllIclltO. Ironicamente, a grande curiosidade e a capacidade de aprender muito rapldo podem criar problemas para as pessoas do Tipo Sete. Por serem capaz d' d 'S('Ilvolver diferentes habilidades com relativa facilidade, torna-se difícil para las dc( i· dir o que fazer. Por isso, nem sempre valorizam o que possuem como fariam sc live em tido de lutar para obtê-lo. Quando mais equilibradas, porém, es a p ssoas ão capazes de empregar sua versatilidade, curiosidade e capacidade de apr ndizagem para chegar a grandes realizações. A origem de eu problema é comum a todos os tipos da Tríade do Ra iocl1110: a perda de contato com a orienta ão interior e o apoio da natureza Essencial. Isso causa-lhes grande ansiedade, poi não lhes dá a seguran a de estar fazendo OpÇ(cs que beneficiem a si mesmas e aos demais. As pes oa do Tipo Sete lidam eom essa ansiedade de duas formas: em primeiro lugar, tentam manter a mente ocupada (l tempo todo, principalmente com projetos e idéias positivas para o futuro, poi as sim con eguem, até certo ponto, manter a ansiedade e os sentimentos negativo fo ra do consciente. Além disso, como em seu ca o a atividade estimula o racioc1l1io, ela são impelidas a permanecer sempre em movimento, indo de uma exp ri -ncia a outra em busca de estímulo. Isso não quer dizer que fiquem marcando pa o: 111 geral são pe soas práticas, que gostam de ver as coisas serem feitas. Frances, uma bem-sucedida consultora de mercado, parece ter mais energIa que o resto dos seres humanos - algo típico do Tipo Sete: Sou de uma produtividade
absolutamente
tório, fico alegre e minha mente funciona criar várias campanhas uma palestra
de marketing para um cliente,
que vou dar num seminário,
cliente pelo telefone,
incrível. Quando
fechar dois negócios,
destrinchar
de chegar para darmos
início ao trabalho
Sou capaz de
fazer o esquema um problema
ditar algumas
olho para o relógio, ainda são 9h30 da manhã bando
estou no escri-
às mil maravilhas.
cartas
e minha assistente
de
com um e, quando está aca-
do dia.
"Ainda não sei o que quero Em egundo lugar, as pe oas do Tipo ete lidam quando crescer." com a perda da orientação Es encial por meio do método de tentativa e erro: fazem tudo para certificar-se de aber qual a melhor opção. um nível muito profundo, elas não se acham capazes de descobrir o que realmente querem da vida. Por conseguinte, tendem a experimentar de tudo - e, por fim, podem acabar experimentando qualquer coisa para ubstituir aquilo que realmente estão bu cando. (" e não pos o ter aquilo que realmente me satisfaria, vou me divertir de qualquer maneira. Terei toda orte de exp riências - as im, não me sentirei mal por não ter o que realmente quero.") I so pode ser visto nas mínima coisas do cotidiano de sa pessoas. Incapazes de decidir e querem orvete de baunilha, chocolate ou morango, elas vão pedir o
\f,
274
A SAIlI
I>OIUA
IH)
I NI A "{AMA
tr S sabore , O para ter certeza de não perder a op ào "certa". e tiverem duas se· mana de férias e vontade de ir à Europa, será o me mo dilema: qu pai e e cidades visitar? Que pontos turí ticos conhecer? A maneira que as pes oa do Tipo ete encontram para re olver isso é incluir o maior número de paí e ,cidade e atra ões turísticas no roteiro. Enquanto correm atrás de experiências estimulante, o que seu coração realmente quer vai endo tão enterrado no inconsciente que elas nunca podem saber exatamente o que é. Além di so, quanto mai inten ificam a busca de liberdade e satisfa ão, maior a tendência a fazer opções piores e menor a satisfação, pois tudo é vivenciado indiretamente, através do filtro da atividade mental acelerada. O re ultado é que essas pe soa acabam ansiosas, frustradas e com raiva, diminuindo assim eus próprio recur os físico , emocionais e financeiros. Elas podem acabar destruindo a aúde, o relacionamento e as finanças em sua busca de felicidade. Gertrude agora e tá tentando se e tabelecer na carreira e na família, mas, fazendo um retro pecto, anali a como es a tendência contribuiu para dificultar seu início de vida: Não havia nada que fazer nem em casa nem na cidadezinha cresci. Eu morria de vontade ressante.
Quando
de sair de lá e ir para algum lugar mais inte-
fiz 16 anos,
comecei
a namorar
mas o pai de meu filho não quis casar-se foi problema, a conhecer
já que eu tampouco
outro
homem,
do sul em que
queria casar-me
casamo-nos
maior. Mas a coisa não funcionou
comigo
e então
e logo fiquei grávida, - o que, para mim, não com ele. Não demorei
me mudei para uma cidade
como eu queria porque
nos separamos
depois que eu dei à luz o meu filho e tive de voltar para casa. Fiquei lá por uns dois anos, até colocar sas pioraram, ta coisa.
casei-me
meus pés no chão novamente.
de novo. Agora,
Quando
as coi-
aos 19 anos, acho que já fiz mui-
Porém O lado bom é que a pessoas do Tipo ete ão extremamente otimi tas, exuberantes, "para cifa a limonada." ma". Dotada de uma enorme vitalidade e de um desejo de viver plenamente cada dia, elas são alegres e bem-humorada por natureza, não levando nada - nem a si me mas - muito a sério. Quando ão interiormente equilibradas, conseguem contaminar todo os que a cercam com seu entusiasmo e alegria de viver, fazendo-no relembrar o simples prazer de existir - a maior de todas as dádivas.
" e a vida lhe der limões,
o PADRÃO
DA INFÂNCIA
A infância da pessoas do Tipo ete é matizada por uma sensação em grande parte inconsciente de desligamento da figura materna (que é muitas vezes, mas nem sem-
r
I PO
pre, a mãe biológica). De modo geral, es as pe oa ão FavOl o/}scrvCll quc o Jl(/(II ellI muito suscetíveis a uma profunda frustração resultante da infclncia aqui c/C\C 11111 da sensa ão de serem prematuramente apartadas da linão provoca o Lil)() c/f ga ão com a mãe, como se tive em sido desmamadas personalidade. Em vez c/IS\O. cedo demais (o que pode ser fato em alguns casos). uele descreve tene/encim ma rea ão a i o, as crianças do Tipo Sete inconscienteobservávei na tenlCl illfelnc lei mente "decidem" cuidar de si mesmas. (" ão vou ficar que têm grande impacto \llh'f parado com pena de mim me mo, esperando que alos relacionamentos que o tlll(l guém se encarregue de tomar conta de mim. Eu mesmo c tabelcce na vida adulta o farei! ") Esse padrão não implica que as pes oas de te tipo não tenham tido intimidade nem proximidade com a mãe na infãncia. Porém, no plano emocional, elas decidiram inconscientemente que teriam de cuidar de suas próprias nece sidades. As razões para is o podem variar muito. Talvez a chegada de um irmãozinho tenha feito a criança do Tipo Sete perder de repente a atenção exclusiva da mãe. Talvez uma enfermidade (da própria criança ou da mãe) tenha impedido o contato mais próximo entre elas. Devon, a executiva que já conhecemo, relembra: Um incidente
acontecido
que me lembro nascido, teralmente
quando
eu tinha 3 anos me impressionou
dele como se tivesse ocorrido
estava tendo uma convulsão. arrancar
caindo no tapete
os cabelos,
ontem.
Minha mãe não parava de gritar e li-
negros e longos.
Lembro-me
de seu cabelo
bege e rosa. Era tarde da noite, e a ambulância
sigo meu irmão, minha mãe e meu pai também. fui muito bem cuidada
tanto
Meu irmão, recém-
levou con-
Sei que, até um ano e meio,
por minha mãe. Ar ela ficou grávida e enjoava
mui-
to até meu irmão nascer. Ele, por sua vez, tem saúde frágil desde bebê e, assim, é o meio que perdi minha mãe por tabela.
As pe soas do Tipo Sete são também muito influenciadas pela "fase da separa ão" do proces o de de envolvimento do ego, quando aprendem a tornar-se mais independentes da mãe. Uma das maneiras que as crianças normalmente encontram de lidar com o difícil processo de separa ão está em ligar- e ao que o psicólogos denominam objetos transicionais: os brinquedos, jogos, coleguinhas e outras distraões que ajudam as crian as a suportar a ansiedade dessa fase. As pes oas do Tipo Sete dão a impressão de ainda e tar em busca de objetos transicionai . Enquanto puderem de cobrir e deixar-se levar por idéias, experiência ,pessoas e "brinquedo" interessantes, elas con eguem reprimir a sensação subjacente de frustração, medo e mágoa. Mas se, por alguma razão, não encontrarem os objetos transicionais adequados, a ansiedade e o conflitos emocionais atingem o patamar consciente. Então essas pessoas tentam encontrar outra distração o mais rápido possível, a fim de controlar a sen ação de pãnico. Naturalmente, quanto maiores a privação e a frustração realmente vividas pela criança, maior a necessidade do adulto de "ocupar a mente" com toda sorte de di trações.
AH
()O~IA
DQ I NI AC.RAMA
TIPO SETE COM ASA SEIS: O ANIMADOR Faixa saudável A pe oa de te ubtipo ao brincalhona e produtiva. Curio a e criativa , al-m de dotada de um excelente enso de humor e de uma vi ão mai po itiva que a do outro subtipo, elas mantêm a certeza de que a vida é uma coisa boa e alegre. Por sua rapidez mental, eu e pirito de cooperação e ua capacidade de organização, e a pe oa ão capaze de realizar muita coi a, aparentemente em grande e forço. Ela go tam de variedade e têm facilidade para entro ar- e com o outro, o que faz da atividade ligada ao ramo do e petáculo ,relaçõe pública, publicidade, mldia e diver õe eu elemento. Faixa média E perta, intere ada em novidaExemplos de ,falante e amigávei ,a pe oa de te ubtipo têm uma grande re erva de energia e podem proporcionar Robin Williams momentos muito animado aos que e tão a ua volta. Steven Spielberg Ape ar de erem geralmente produtivas, ela podem W. A. Mozart perder a concentração com mais facilidade que a do Jim Carrey outro ubtipo. A depender de eu grau de inseguranGoldie Hawn ça, poderão demon trar um certo nervo ismo, uma Carol Burnett aceleração meio frenética. Como go tam de emoçõe Sarah Ferguson forte, e tão sempre em olvida em relacionamento Benjamin Franklin ou em bu ca de um. pe ar de não go tarem de ficar Timothy Leary os, e peram mUllO do mai Intimo. Co tumam ficar TomWolfe dividida entre o de ejo de arri car- e a encontrar melhores opçõ e o medo de perder o que têm. Há uma po ibilidade de abu o de droga no ca o d te ubtipo devido à an iedade e a oculto entimento de inferioridade.
OS SUBTIPOS CONFORME AS ASAS
TIPO SETE COM ASA OITO: O REALISTA Faixa saudavel A p soa de te ubtipo realmente apreciam o mundo, endo "materialistas" no entido mai amplo do termo. Ela aliam a rapidez ao lmpeto o que, mulla veze ,lhes angaria uce o material e cargo de poder e importãncia. Determinadas a obter da vida o que de ejam, elas pensam e trategicamentc e ão capaze de organizar rapidamente o recur o interiore e extcnore para realizar seus de ejo. ão prática ,pragmática e ob tinada. eu sen o de humor e expre a pelo arca mo e pelo atrevimento. Faixa média Ver átei ,as pe oa de te ubtipo dirigcm ua energia em várias direçõe , podendo ter di er a profi õ . Podem demonstrar dctcrminação, Impeto e agre i\idade na bu ca da atisfação de ua nece idade. eu forte de e-
in d ' acumular posscs c.·p 'ri ncias a torna mais vi· clada no trabalho que a pe soa do outro c;ubtip . ("Eu mer o!") Além di o, como eu intere maior re ai na atividade ,mai do que na pe oa, ela tendem a er pragmática quanto aos relacionamentos: bu cam parceiro e não figura romântica idealizada . E a pes oa não têm medo da solidão e conhecem muito bem uas próprias expectativa e limite. Para obter o que de ejam, ão capaze de uma objetividade que beira a rispidez e, em algun ca o ,a pressão. Ao contrário do repre entante do Tipo ete com a ei, cujo entu iasmo é tanto que chega a er infantil, o de te ubtipo podem mo trar- e muito blasés e In en Ivei .
Jaek Nieholson Lueille Ball Joan Rivers Howard Stern Leonard Bernstein Lauren Baeall Bette Midler Malcolm Forbes John F. Kennedy "Searlett O'Hara"
O INSTINTO DE AUTOPRESERVAÇÃO NO TIPO SETE Garantindo o Meu. O lípico Autopre ervacioAS VARIANTES ni ta do Tipo ete ão pe oa cheia de energia e deINSTINTIVAS terminação, principalmente quando e trata de garantlr que eus prazeres e necessidade ejam empre ati feito. eus intere e e preocupaçõe tendem a relacionar- e ao prático e ao material (ou, na palavras imortai de carlett O'Hara, "Juro por Deu quejamai passarei fome novamente!"). E a pes oas tendem a seI ambiciosa c a dar duro para poder dispor de várias opçõe . Alcm di o, os Autopre ervacionista do Tipo Sete ão consumi tas no entido clá sico da expres ão: go tam de fazer compra, viajar e mimar-se, empenhando-sl' sempre em de cobrir novas po ibilidade de prazer (catálogos e guia de espetáculos, viagen e re taurante ). E a pe oa e tão empre atentas a pechincha e liquidações e go tam de conver ar a re peito com os amigo . ("De cobri umas gracinha •• de caneca numa loja que abriu há pouco tempo." "Puxa, es e monitor é excelentc. Por quanto você o comprou?") Embora go tem de air e conver ar, temem depender do outros ou que este dependam delas. Os Autopreservacioni ta meno audáveis do Tipo ete podem demonstrar impaciência e nervosi mo quando sua nece idades não ão logo atendidas. Preocupado em não ofrer privações, muitas veze ficam an io os quando perdem algum conforto ou apoio material. ( ão raro, têm medo de pa sar fome.) Eas pesoa podem tornar-se extremamente exigente e mal-humorada quando são frustradas, pois e peram que o outro lhe ati façam a nece idades as im que ela as manife tem - ou até ante di o. a faixa não- audável,ob tinada com ua própria ne e idade de egurança. e as pes oa mo tram- e de corte e e de atenta perante o demai. em tolerar
Inlerfcre IH: ia.,. lan ·am·.,t' agressivam 'llIC a busca de Illdo aquilo que reem que as IlHn,lI a muis segura e m no an io a . A irre pon abilidad e o de comedim nt em relaçao a próprio recur o podem levá-Ia a de barará-lo , e tragando a aud ,jogando a dinheiro ou ga tando em dema ia. A im, podem pa ar do limite e permitir- e todo tipo de exce so.
o INSTINTO
SOCIAL NO TIPO SETE
o Que Estarei Perdendo. O repre entante ociai lLpicos do Tipo ete co tumam cultivar um grupo de amigo e "con elheiros" que partilham de eu intere se e entu ia mo . Por meio de e grupo, ele e informam da novidades e obtêm o e lImulo e a variedade que apreciam. Como são idealista, go tam de envolver- e com cau a ociai. Porém, depois que o fazem, a vezes entem-se atado ,poi eu ritmo é mais rápido do que o do outro. e a oca iõe , vêem a re pon abilidade social como um estorvo, poi ficam divididos entre o de ejo de honrar eus compromi sos e o de largar tudo e cuidar de ua vida. Além di o, os repre entante ociai de te tipo e tão empre em busca de algo mai intere ante ("E a fe ta de ano-novo parece que vai er boa, ma apo to que a do Ted vai pegar fogo depois da meia-noite! "). Ele e re sentem diante da autoridade, vendo-a como arbitrária e de nece ária - mai uma fonte de re trição ocial. Os repre entante ociai meno audávei do Tipo ete tendem a di persar ua energia no que podenamos chamar de meios compromi o: go tam de ter a agenda empre cheia, mas e tão sempre anotando também algumas "alternativas". A im, colocam muitos ferro no fogo, ma não e peram que nenhum fique em brasa. ão pes oa amigáveis e mesmo encantadoras, ma muito arisca, podendo failmente cancelar seus compromisso e a ansiedade ou uma op ão mai promi ora urgirem. a faixa não-saudável, e a pe oa tendem a di ipar ua energia e eu talento numa interminável uce ão de fe tinhas, encontro ociais ou "reuniõe de planejamento" que nunca acabam em nada. Deixando atra de i uma trilha de iniciativas interrompida e cora õe partido, ão como ave de arribação, inquieta e inquietante ,poi a fuga da an iedade a torna irrespon ávei e conduz a "cenário sociais" potencialmente arriscados e de trutivos.
O INSTINTO SEXUAL NO TIPO SETE O eófilo. O típico representante exuais do Tipo ete estão em constante bu ca de coisa novas, que fujam do ordinário. orno o do Tipo Quatro, ele tendem a rechaçar o mundano - ão pes oa que querem viver a vida inten amente em todas as uas atividades e interaçõe . Vendo-a através da lente da imaginação, ela ideali-
I , t'\.,
zam a i m ma, ao r \aCIonamentos e a realtdade f'rt'qm'nle 111(111l', ('''''',1''' 1)(' •••••• (1;1 d 'mon tram curio idade em r la ão a uma ampla gama d ' coisas, d i. ando "'l 1,1 I nar por idéia e a unto que e tão na cri ta da onda. atração que une os repr •.•'nlante e uai do Tipo ete àquele que con ideram inter ante é magnéti 'a. Quan do o radar de eu in tinto exual detecta alguém a sim, não h itam em apro.imar ." uando de todo o seu charme e intere se. Da m ma forma que o objeto de ua cUrJO idade temporariamente o de lumbra e hipnotiza, eles são capazes de induzir nsa ções semelhante nos demai . Essas pes oa gostam da emo ão de fanta iar om seu novo objeto de de ejo, imaginando futura aventura e intere e comun. la amam idéia louca, humor e plrito - eu raciocínio é ba tante rápido, ma i o p d tra zer inquietação não ó a elas ma também aos eus relacionamento . o lveis me no audavei, es as pes oa podem tornar- e voluveis no interesses e também no afeto. la temem o compromis o ,preferindo a inten a paixao das fa es iniciais de um relacionamento. (Amam o amor.) O romance e o proces o de de coberta mútua as deleita, mas, assim que o entimento e tornam familiare, la., partem em bu ca de nova po ibilidades. A inquietude a faz perder o di cernimen to e envolver- e com modismos e idéias e petaculares que, ape ar da embalagem glamourosa, ão pouco mais que distra ões temporárias. Logo vem a decep ão. a fai a não-saudávei ,os repre entantes exuais do Tipo Sete podem buscar emoçõe com ainda meno prudência. Assim, poderão envolver-se em projeto., maluco e ca o amoro o pouco viávei e perigo o , tornando- e caçadore de emo õe que bu cam cada vez mai fonte de prazer e diver ão porque cada vez menos conseguem gozá-la. Viver no limiar a torna pe oa duras e dis olutas, que muitas veze e e gotam ou se prejudicam irreversivelmente com eu exces o _ A seguir, alguns dos problemas mais freqüentes no caminho da maioria das pessoa do Tipo Sete. Identificando esses padrões, "pegando-no com a boca na botija" e simplesmente observando quais as nossas rea õe habituai diante da vida, e ta remo dando um grande pas o para libertar-nos dos aspecto negativo de nos o tipo.
DESAFIOS
PARA
O CRESCIMENTO DO TIPO SETE
O SINAL DE ALERTA PARA O TIPO SETE: "ADIANTE A GRAMA SEMPRE ESTÁ MAIS VERDE" A tenta ão caracterí tica das pessoas do Tipo ete é a propen ão a perder o go to por aquilo que estão fazendo ou vivendo. A grama empre e tá mai verde em algum outro lugar, e a im ela começam a de ejar o futuro, como e um outro fato ou atividade fo e a olução para eu problemas. ("E ta noite vou jantar com uns amigos, mas quem estará no vemissage? Quem abe, e eu comer depre sa, con-
sIga daI uma pass.lda Sl'
la lambem!")
le ar pelas po sibilidade
pres
nt
-, com
uponha
çarao a eguir o rumo que e tá conver
r pente começa
ando
a e cutar a conver
ge que está atento tação do Tipo ma das duas
e elas Ignorar
do momento
a palavras
provavelmente
e a re posta é"
é que acabaria
E "
errante
não apreciando
para a pessoa
me mo continuar
seu
errante do Tipo
fin-
nenhu-
amigo,
que
tem
érias conse-
ete, já que sua vida
Pensar torna-se
não dão ouvidos
profundamente
o
me
que ante-
mo
ao
eu
ou obter alguma
inal de Alerta,
do que quer que estejam
e ligar a TV, abrir a geladeira
a um amigo
devidamente
e de à ten-
e isso as leva a não ficar com nada o uficlente
coi a, independentemente
as faz pular
lotado
a ela enquanto
ofenderia
e tipo de atenção
e baseia tanto nele.
ver,
telefonar
re taurante
im", você sucumbe
indiretamente
ra conhecê-lo por outra
num
a ao lado. Você presta atenção
qüências
deira sati fação. Quando
nte o
tudo.
" ão quero perder oportunidade.
com um amigo
e, de quebra,
perceberia
Sinal de Alerta - dei. ar-
S'U
em vez de viver totalm
errado.
do amigo?
ete. O resultado conversas
m
guint,
ou rabiscar
num bloco,
a ler o livro de que estavam
deixam-
fazendo.
pa-
verdae atrair
ua atenção
em bu ca de algo que merendar,
em vez de começar
a trabalhar
- ou
go tando!
Escolha uma atividade qualquer e concentre-se nela. Ao fazer i so, observe quando e distrai e pensa em outra coisa. Volte a conccntrar-sc no que estava fazendo e, caso se distraia novamcnte, tente retomar à atividade que escolheu. Repita o procedimento, tentando sempre pcrmanecer concentrado no que está fazendo. a maioria das vezes, será difícil conseguir concentrar-se, principalmente no início. Mas, se persistir e conseguir identificar o que o distrai da atividade, conseguirá entender melhor os fatores que deflagram o seu inal de Alerta. A tensão física é um deles? A fome, o cansaço e a ansiedade também têm alguma inflUência?
o Papel
Social: O Dínamo
Os representante aqueles
que preci
mai
am injetar
mem - e, as im, eles mesmos ta energia, péis
para ela
ociais,
também
é fácil representar
de agir da maneira
O papel de Dínamo, dor e aliciador
- permite
é muitas
Catali às pe
do Tipo e emo
uma vez que o individuo
difícil deixar
companhia
lIpico energia
fiquem
ete definem-se
ão na
situa
animados.
esse papel. se identifica
õe
Como
Porem,
como
"Dtnamos":
para que todo
se ani-
ão pessoa
de mui-
omo com todos
com eles, torna-
o
Pa-
e cada vez mais
que ele preconiza. ador ou Vela de Ignição - bem como o de con piraoa
vezes di putada
do Tipo porque
ete tornar-se
o centro das atençõe.
sua alegria levanta
o moral da
ua
pes oas.
111"0
Ivel
Alegria alisfação
s pe soas do fipo "elc dClxam t\t: aernhl.lr qU( prn I :1111d. d'l r mmado obJcto ou experiências para estar "',IlI •.•klt,1 , o qu' Ih permite assimtlar plenamente suas propnas p ncnll,l'" ( llr r proveito dela. Alem di o, parado. almcnte r ahz.tm •..( u D( (10 Fundamental- ter sali fação e alegria, atender a•..propn'l'" 1\('( ( I dade - e se mOSlram gratas, reconhecidas e extatica •...
ível
Expectativa Entusia mo
As pessoa do Tipo ele concentram-se nas possibtlidade •...enlllllO nando- e com a antevi ão de IOdas as coi as que farao. Auto 11I1,\ gem: " ou uma pes oa feliz, e pontãnea e sociável".
Realismo Produrividade
As pes oa do Tipo ele reforçam sua aUlo-imagem mergulhando de cabeça na vida e fazendo IUdo aquilo que lhes garallla ter o qUl precisam. O goslO e a paixão que sentem pela vida as torna multo versátei e prohfica " Ape ar de arrojada e olimi ta., sao pe•..•.. o,1 pratlea e ensatas.
Voracidade Consumismo
Temendo estar perdendo experiências mais interessantes, as soas do Tipo te tornam-se inquietas e buscam cada vez mai ções. Mantêm- e eternamente ocupada ,fazendo malabarismo ra dar conta de diferentes tarefas e planos, além de lutar manter-se informadas sobre as mais recentes tendências.
Tennos-chave:
2
IVel 3
ível 4
M É O
ível
Distração
5
Dispersão
A Egocentrismo Intemperança
pes oppa par
As pessoas do Tipo Sete receiam o surgimento de sentimentos pcn 50 e a po 'sibilidade de frustrar-se ou entediar-se. Por consegumt tentam manter-se ocupadas e animadas. Elas procuram criar ener gia em torno de si falando, fazendo brincadeiras e buscando no aventuras, mas muitas vezes se di traem e pcrdem a concentração As pessoas do Tipo ele temem ser impOSSível dispor suficient mente do que crêem que precisam. Assim, tornam-se impaclent em sua busca de gratificação instantânea. Apesar de muito exigen tes, elas quase nunca se mostram satisfeitas quando suas exigêncl são atendidas. Perdulárias e blasérs, mostram-se displicentes em rt lação aos próprios hábitos, jamais aceitando a culpa por eles. pessoas do TIpo te temem que seus atos lhes tragam sof to e mfeliCldade, o que pode ser verdade. Assim entram em co e Vltam o própno sofnmento a qualqu r custo Compona com Impulsivl(lade e irresponsablhdade fazendo tudo aquilo prom ta alíViOtempol'llrio contra a ansiedade mas no fundo tem alegna nessa busca
Mania (Dqmsslva) T~
E L
9
Acabrunhamento Paralisia
Desesperadas por fugir • ansiedade, as pessoas do TIpo te o controle atuando o sofrim nto em vez de senti-lo medida tornam cada vez maIS InstáveIS e imprevisíveIS, penodo de vidacl frentuca altemam-se a profundas depressões lnsenslb das temenlnas, faz m qualqu r coisa para suprimir o sofrimem Con nClllas da possibilidade de haver arrumado a própna sa1\de vida e alegna d viver pessoas menos sau
Kansas c uma atnz talentosa qu • tambem se proflsslOnalizou como
I11pr'saria:
É gostoso saber que você pode afetar a vida das pessoas com sua energia. Muitas vezes vejo as pessoas se animarem bem diante dos meus olhos. Gosto de fazer todo mundo sentir-se feliz. Às vezes, isso é um problema, pois sinto que atraio muita gente que é meio "deprê". Para dizer a verdade, não acho que essas pessoas queiram melhorar. Estou tentando deixá-Ias seguir seu caminho e poupar minha energia para melhores investimentos, nos quais ela seja realmente apreciada. A capacidade de levantar naturalmente o moral das pessoas é de fato um grande dom. "Vamos lá, pes oal!
o
problema começa quando os repre entante típico do Tipo Sete come am a agir apena como o superdínamos que precisam falar, chocar, in tigar e de lumbrar o tempo todo. Isso inevitavelmente as sobrecarrega demais, além de tornar-se cansativo para todos também. Quase todo mundo, indu ive outras pessoas do Tipo ete, acha que e sa energia excessiva acaba se tornando unidimensional e extenuante. e o outro não con eguem acompanhar eu ritmo, essas pessoas aem em busca de novas oportunidades e platéias, interpretando essa rea ão como uma forma de rejei ão ou abandono que provoca raiva e fru tra ão. Porém ela podem entir-se também cada vez mais identificadas com seu papel, em aber omo rela ionar- e ou ati fazer-se de outra maneira. Velma, ver átil educadora e consultora de mercado, conheceu essa frustra ão no início da adolescência:
Vamos agitar essa parada!"
Quando criança, sentia-me livre, desinibida, cheia de vida. Sabia que conseguia fazer as pessoas rirem. As outras crianças disputavam minha companhia porque eu era divertida. Quando adolescente, queria ser levada mais a sério, principalmente pela minha famflia, mas nunca achava que o conseguia. Então eu reagia às expectativas atuando ou sendo boba, engraçada ou dramática (em vez de autêntica) para chamar a atenção.
MEXE
DO O CALDElRÁO
Quando se pegar distraindo a pessoas - animando a festa, por as im dizer -, procure observar para quem e tá fazendo i so. Qual o efeito que e. a excita ão provoca sobre o seu contato consigo me mo? E obre o seu contato com os outros? Você e sente satisfeito? O que você acha que aconteceria se não assumisse are ponsabilidade de animar o ambiente em que está?
A Gula e a Eterna Insatisfação
o vício característico das pe soas do Tipo Sete é a gula - literalmente, o de ejo de empanturrar-se de comida. Em muitos casos, elas bem poderiam ser acusada
de comer ou beber demai , da mesma forma que fazer em de ma ia tudo aqudo q\l!' lhes traga ati fação física. Embora às vezes a gula pos a aplicar- e literall11l'1lH' .10 Tipo Sete, é mai produtivo entender e a Paixão metaforicamente, como a tenlala va de preencher um vazio interior com coisas e experiências. A gula é a reação emocional de querer cumular o eu com gratifica ões ICInas diante da experiência da frustra ão, do vazio e da carência. Em lugar de vivcn ciar diretamente o vazio e a carência, as pessoas do Tipo Sete tentam fugir 11 ansil' dade distraindo-se tanto com o prazeres da carne quanto com estímulos m ntat •.. Quanto mais profundas as distorções emocionais da infância, menor a probabilida de de es as pessoas se conformarem com a própria experiências - ela precisam de mais para encher-se completamente, cedendo assim à "Paixão" da gula. Por manter a mente ocupada para defender-se da "A vida é uma progre ao ti ansiedade, essas pessoas têm dificuldade de perceber necessidades, não de prazen \." e processar a informações provenientes dos sentidos, a meno que lhes cau em uma impressâo muito forte. SAMUELJOHNS(lN sim, sua identidade e baseia no fato de pennanecer mentalmente excitadas; o que está na cabeça - os pensamento em si - não é tão importante quanto o estímulo e a promessa de gratificação produzidos. As pessoas do Tipo Sete buscam estímulos fortes para que a il11 pres ões que forem filtradas sejam registradas pela mente e as atisfaçam. Como ua identidade se baseia no fato de permanecer estimuladas, essas pessoas normalmente impõem- e poucos limites e não gostam de restri ões. Elas querem ser livres pa ra reagir aos impulsos e desejos tão logo eles surjam, sem demora. Como toda as Paixõe , a longo prazo a gula está fadada ao fracas o, pois quanto mais es as p soas " e entopem" indi criminadamente, tentando encontrar o alimento de que foram privada na infância, mais insatisfeitas se tornam.
A Busca de Estímulos e de Novas Experiências A despeito de qual seja o no so tipo, nós geralmente buscamos aquilo que pensamos que nos fará felizes, sem considerar se nossas opções têm a possibilidade de trazer-nos felicidade. Que circunstâncias propiciam a felicidade? O que a faz durar mais que um breve instante? Como podemos aumentá-la sem correr o risco de exagerar em alguma coisa? Esse tipo de questão constitui o tema do Tipo Sete. Os típico representantes do Tipo ete são sofisticados, colecionadores e COtlnoisseurs - são aqueles que sabem qual o melhor joalheiro, conhaque ou restaurante francês, quais dos filmes recentes vale a pena ver e quais as últimas novidades e tendências porque não querem perder nada. Uma das distinções mais nítidas entre os representantes que estão na faixa saudável e os que estão na média é que os primeiros se sentem mai gratificados quando sâo capazes de concentração e produtividade - assim, eles contribuem com algo de novo e válido para o mundo; já os que estão na faixa média tornam-se meno
produtivos porquc a an,>i-dad - o., faz conccntrar-,>c maÍ'> m tlivcrtir-,>c c entreter o,>tlcmai.,. ua crialivitlatle é uplantatla por um de ejo cada vez maior d adquIrir e con umir. A cinea ta Tara reconhece em i e e padrão: Infelizmente, é verdade que tendo a me entusiasmar com as novidades e depois perder o interesse e deixar para lá. Para mim, a variedade é o sal da vida. Falar em fazer algo "interessante" me faz sentir bem, mesmo que depois não faça nada. Gosto de aprender coisas novas. Adoro aulas - de culinária, dança de salão, patins, qualquer coisa. Compro pelo menos dez revistas diferentes. Também gosto de fazer pesquisa de preços antes de comprar porque acho importante verificar todas as opções e escolher a que mais valoriza meu dinheiro. Para mim é difícil assumir compromissos num relacionamento porque também aí estou sempre em dúvida se não há algo melhor, se já verifiquei todas as opções ao meu dispor.
DESCOBRI
DO A DÁDIVA
Observe como a antecipação e o desejo de novas experiências o impede de saborear o que está vivendo no momento. Para analisar isso melhor, você pode fazer um joguinho: pare um instante e tente de cobrir alguma coisa extraordinária em sua experiência imediata. Qual a dádiva que recebe neste exato momento?
o Tédio
e a Diversidade de Opções
A pessoas do Tipo ete freqüentemente reclamam do tédio e do quanto odete tam, embora o que brir-se na busca obsessiva da novidade." chamem de tédio seja a an iedade que sentem quando o ambiente não lhe propicia o e tímulo necessário GEORGE LEONARD para manter longe o sofrimento e os entimento negativo . Da mesma forma, as restri ões e a incapacidade de seguir em frente provocam nes a pes oas não apena tédio, ma até pãnico. Elas não querem situações que a "prendam" nem forcem a enfrentar sentimentos penoso antes de e tar prontas para tal. Para defender-se do tédio e das sensações que o acompanham, essas pessoas querem manter a cabe a cheia de fascinantes possibilidades e certificar-se de e tar empre em dia com tudo que é novo, elegante e emocionante. Velma, que já conhecemos, explica: "A essência do tédio é desco-
Eu preferia a variedade em tudo. Tinha determinados amigos para meu lado intelectual, outros para meu lado emocional e outros para meu lado se-
flPO
xual. Sentia-me impelida a buscar satisfação em todos esses lados meu. Era impossível resistir. Quanto mais experiências tinha, mais queria t r , daí, passei a precisar delas cada vez mais. Minha energia dependia da variedade de minhas experiências. Conseguia fazer várias coisas diferentes sem me exaurir - via-me impelida a "fazer" tudo e tinha energia para isso.Jamais quis nada do jeito tradicional. Cada coisa nova e diferente que eu experimentava alimentava meu desejo de continuar a buscar o novo e o diferente. Um círculo vicioso. em orientação interior, a peoa do Tipo ete preci am fazer tudo pelo mltodo de tentaliva e erro - provavelmente, sem dar ouvidos a conselho, pois se m pre querem ver tudo com eus próprio olhos. Elas acham que, viven iando o maiol número de ituaçõe, aberão quais as farão mais felizes. Ma é humanamente im po sível experimentar tudo: há demasiados lugares a visitar, pratos a provar, roupas a ve tir, experiência a viver. eriam precisos séculos para que elas tives em todas a experiência que precisariam para orientar-se apenas com ba e nisso. Experimen tar de tudo para aber como é levaria muitas vidas e, ainda assim, as po sibilidades ão quase infinitas. Além disso, há experiências que provavelmente seriam p rigo sas e prejudiciais, já que há cai as na vida que é preciso evitar ou que, pelo menos, demandam muita cautela. Porém, para o bem ou para o mal, a pessoa do Tipo Sete em geral têm de aprender as coisas por experiência própria.
TÉDIO, ESSA PALAVRA TEMIDA
Analise aquilo que e tá chamando de tédio. Como você o ente em seu próprio co Como você descreveria a ensação de t dio? Depois que conseguir identifiCá-lo, procur d terminar quai as lembranças e as ociações que lhe provoca.
A Falta de Discriminação e o Excesso de Atividades Para o repre entante típico do Tipo ete, é muito fácil perder a noção tias prioridades: eles estão em atividade constante e, muitas vezes, exagerada. Indepen dentemente da situação financeira, e sas pe oa tendem a de perdiçar dinheiro: c comum que vivam a grande, eja morando numa metrópole com farta oferta de lazer e conveniências, ou numa cidadezinha do interior, na qual tenham de conformar- e com a pouca loja e diver ões locai. e não con eguirem air dela, e as pes oa podem pa sar o dia inteiro fumando e vendo TV, falando ao telefone, visitando amigo ou batendo papo no bar da praça. O exagero também se aplica a idéias, pois quan"Por que não encontro ninglll /li do se entusiasmam com alguma coisa, vão até às últique consiga manter o mesmo mas conseqüências. Mas o contrário também é verdaritmo que eu?" de: à medida que se tornam menos audáveis, elas
p '!"d '111 a conccntraçao c a capacl(lad ' d ' kvat as lOtsaS a cabo, d 'Ixando at ras d' si muita coi a come ada não terminadas. fato de que muitas deua boas ( à veze brilhantes) idéias jamai e realizam e torna mais uma font d fru tra ão para ela. e não lidarem com as ansiedades ocultas que as levam a fugir de si me ma ,acabarão por jogar fora suas melhores in pira ões e oportunidades. ua agilidade de raciocínio e sua eloqüência podem degenerar em superricialidade e lábia, muito embora elas pensem que isso é o mesmo que capacidade de improvi ar. a faixa média, e a pessoas tendem a considerar-se verdadeiros sabetudo - o que, à vez e ,a mete em encrenca que, depois, tentam resolver na ba e da "enrolação".
PROGRAMAS REALISTAS
Durante alguns dias, tome nota de quanto tempo leva para fazer as cai a : quanto demora para ir ao trabalho, fazer compras, ver um amigo etc. Compare o resultado ao programa que havia feito inicialmente. É possível cortar uma ou duas atividades por dia para ganhar um pouco de tempo para respirar e para conseguir de frutar plenamente da atividade que se comprometeu a fazer?
Como Evitar a Ansiedade e os Sentimentos Penosos Da mesma forma que, em tempo de guerra, um inimigo pode bloquear sinais de rádio transmitindo um inal mais forte, as pessoas do Tipo Sete "bloqueiam" ua própria percep 'ão da dor, tristeza e priLA ROCHEFOUCAULD va ão mantendo a mente con tantemente ocupada com possibilidades novas e interessantes. Porém isso não quer dizer que elas não sofram, sintam dor ou tenham depressão - a percepção dc cu próprio sofrimento no rim vence sua defesas. Ma tão logo possam, e sa pe oa tocam o barco para a frente. De forma semelhante, tornam-se peritas em u ar a mente ágil para reenquadrar as suas experiências, sempre de cobrindo uma maneira de ressaltar o que elas têm de positivo e desviar os sentimentos mais profundos, mesmo no caso de grandes tragédias. jessie, uma terapeuta que per onifica várias das exuberantes qualidades do Tipo ete, relembra o reenquadramento de uma grande perda que sofreu:
"O homem que não se satisfaz consigo mesmo procurará em vão pela satisfação em outras coisas."
Quando eu tinha 11 anos, meu pai morreu subitamente de infarto do miocárdio. Lembro-me de haver pensado: "Quais são as minhas opções? Qual a melhor coisa que posso fazer agora? Minha mãe está em choque, com idéias suicidas, e minha irmã menor está atuando. Eu vou crescer". Decidi ser o mais alegre, animada e útil que pudesse. Não se deve perder tempo sofrendo. Essa é a minha única maneira de ser livre - livre da depressão e do desespero.
, 11'0
Como tarefa de Trabalho Interior, pare um in tante e vivencíe mais profundaml'ntc SlU próprios entimentos. Pen e em uma pes oa ou situação que lhe provoque sentimentos forl ate que estes comec m a surgir. Ob erve o que acontece e verinque por quanto tempo ('(Ins guc concentrar- e no que sente. Ao perceber que sua atenção mudou de rumo, procun' idl n tincar o que o impediu de continuar pensando no que entia. O que o levou a distrair-se?
Frustração, Impaciência e Egocentrismo As pessoa do Tipo ete podem ser extremamen"Quero e quero já!" te exigente: quanto mais ansiosas, mai impaciente com os outros e consigo mesmas. ada acontece rápido o ba tante. ada lhes atisfaz as necessidades. em dar- e conta, elas podem seguir pela vida afora projetando em todas a suas experiência uma en ação subjacente de frustra ão. Além di o, podem tornar-se profundamente frustradas e impacientes con igo mesmas. E sas pes oa podem conseguir evitar enfrentar o próprio sofrimento, ma ão geralmente alertas demais para não perceber que e tão desperdiçando seu recur o e talentos. Muitas de sua idéia aproveitáveis ricam na gaveta porque ela se tornam impacientes demais con igo mesmas para deixar que eus projetos cheguem à fase rinal. Essa frustra ão subjacente as torna altamente intolerantes diante dos defeito alheio, além de incapazes de suportar a expectativas, não só as que o outros criam em relação a elas como também a incapacidade deles de atender às expectativas delas. ua impaciência pode também manifestar-se pela exaspera ão e por uma atitude ferina e desdenho a. Velma, a consultora de mercado, continua: Quando eu era criança, gostava de ficar conversando com mamãe na cama dela. Ela me fazia umas gracinhas e depois tentava livrar-se de mim. Diziame que eu não tinha problemas. Ela esperava que eu continuasse a ser a mesma garotinha alegre de sempre. Comecei a sentir desdém por minha mãe e hoje me pego fazendo o mesmo com todos aqueles com quem não tenho paciência. Dentre o três tipos cuja base é a frustração (Quatro, Um e ete), este é o que expressa mai abertamente seu desprazer, pois é também um tipo a sertivo. eus representantes são capazes de manifestar diretamente a frustra ão e a infelicidade com relação a tudo que não lhes agrada. O pensamento subconsciente que está por trá de a atitude é: "Se eu tiver um ataque de raiva, conseguirei fazer a mamãe cuidar de mim". Atuando de maneira tão exigente, eles geralmente conseguem o que querem.
A impacicllua d,l'" pe ..•..• oa ..•do Ilpo ':>ctcC VIVCII iada pelos outros como ('goc 'ntrismo d enfrcado. I mbora ela go tem d chamar a aten ão, nao o faz m porque quer m er estimada e admirada, uma motiva ão narci i ta aracteri tica do tipo pertencentes à Tríade do entimento. Com efeito, em certas situaçõe , e as pe soas não se incomodam de parecer bobas se isso mantiver a energia Ouindo e impedir que se vejam diante de sua ansiedade. As pessoas do Tipo Três, por exemplo, jamais mostrariam suas fraquezas e imperfei ões da maneira que tantas vezes fazem as do Tipo Sete.
TRAÇA0 Observe como a energia da frustração age obre você. Ao perceber que está fru trado, pare e respire fundo algumas veze. omo e a verdadeira ensaçao de frustraçao? O que acontece quando você a vivencia, em vez de atuá-la?
Impulsividade e Falta de Sensibilidade " ão
Já que manter o momentum é um de eu valore elementare ,a pe soa do Tipo ete podem adotar uma abordagem do tipo "acertar um golpe e fugir", o que deixa os outro magoado e confu o . Para manter- e em movimento, e sas pesoa suprimem a culpa e o remorso por eu ato . Embora em geral não queiram magoar ninguém, sua defesas dificultam-lhe reconhecer o ofrimento que provocam - ou até percebê-lo. é
problema meu."
Para evitar a an iedade, e a pe oas tornam- e também cada vez mais impuliva . A constante bu ca de e lImulo - por meio do abu o de álcool, alimentos prejudi iai e cigarro ou imple mente da pres âo que se impõem - poderá cau arlhe grave problema fi ico . Em eus piore momento , e sas pe soas podem recorrer à agre âo verbal, mo trando- e excessivamente exigente, prepotente e cruéis. Devon fala com franqueza sobre sua forma de lidar com o problemas: Algumas vezes, expulsei as pessoas da minha vida sem aviso prévio. Num dia, elas pensavam que viveríamos felizes para sempre e, no dia seguinte, eu estava dizendo adeus. Na época, não senti remorso nenhum. Elas simplesmente me haviam obrigado a deixá-Ias. Hoje me sinto muito mal por ter tido tão pouca consideração por seus sentimentos, mas o principal era que, se eu tivesse de sofrer, não acreditava que seria capaz de sobreviver ao sofrimento. Então eu fugia dele e saía em busca de novo prazer em outro lugar. Você podia apostar que, se eu estivesse deprimida, me levantaria, poria meu melhor vestido, saltos altos e sairia para dançar.
'I P
Pes oa que conhecem você sabem que você não tem a intenção de magoá-Ias, cmho ra po sa tê-lo feito inadvertidamente, em penodos mais carregados de slrrss. Quando for apropriado, converse com um amigo ou uma pessoa querida a quem po a ter magoado. Peça-lhe antes permissão para conversar c, depois que tiver se desculpado, ouça o que ele ou ela tem a lhe dizer. Compartilhe com essa pessoa seus sentimentos sob quaisquer aspecto que continuam irre olvidos. Isso talvez não seja facil para voc ,mas a1l viar assim a ituação pode reduzir muito ua própria mágoa e ansiedade - bem como sua n cessidade de sufocá-las debaixo de um excesso de atividades.
Escapismo, Excessos e Vícios Os repre entantes típicos do Tipo Sete vêem- e "O que quer que leve vou' como pessoas e pontãneas que apreciam as diversões durante a noite." e adotam a filosofia de viver para o momento pre ente. Porém, eles nem sempre e apercebem do quanto e a atitude pode e conder uma abordagem cada vez mai e capi ta da vida. A depender do quanto e deixem levar por medos e ansiedades, não serão tão livres e e pontãneo quanto imaginam. Assim, podem ir impulsiva e cegamente em bu ca de tudo aquilo que lhes prometer satisfa ão imediata sem con iderar o quanto isso pode lhes custar. ua filosofia é: "Desfrute agora e pague depoi ". Essa pessoas podem achar excitante mesmo as experiências mais negativa e peno as, pois elas servem de máscara a um sofri.mento ainda mai profundo. O sofrimento do alcoolismo ou do vício em drogas, por exemplo, é algo terrível. Ma , para os representantes deste tipo que se encontrarem em processo de degradação, é um sofrimento preferível ao que sobreviria do pânico e do pe ar mai profundos. As pessoas do Tipo Sete estão presa a um ciclo de antecipação, de ejo ardente e exce o que chamamos de índrome do chocolate. Uma das coi as mais deliciosa que há quando se ganha uma caixa de chocolates fino é a antecipação da pri.meira mordida. Para as pe oas deste tipo é assim: não conta tanto a experiência em i; o que mais as estimula é a prelibação dessa experiência. E, como sabe todo mundo (menos as pes oas do Tipo ete), um prazer levado a extremo pode tornar- e rapidamente uma fonte de de prazer. Depois de comer vário chocolate ,come amos a entir o oposto do prazer: repugnância e dor. o caso de sa pe soas, a busca da gratificação pode assumir um caráter de vício: elas passam a exigir dose cada vez maiores de tudo aquilo que lhes agrada para manter-se estimulada e eufórica. Até o perigo pode come ar a não provocar rea âo. Tara fala com franqueza sobre seu passado nesse a pecto: Evitar as coisas gera ansiedade. E, à medida que a intensidade vai se tornando intolerável, a necessidade de distração se torna cada vez maior. A dis-
traça0 pr cisa ser "maior" que a ansiedade para reprimi-Ia. Acho que foi por isso que tantas vezes perdi o controle na vida. Em vez de render-me ao medo e ao sofrimento, eu fugia deles. Evitava-os a qualquer preço até que ficou impossível continuar fugindo. Eu poderia ter morrido de overdose ou de acidente de trânsito, dirigindo sempre a 220km/h.
Faça duas listas em seu Diário do Trabalho Interior: na primeira, coloque os principai projetos que você iniciou e não conseguiu terminar; na segunda, cite os que voc de fato levou a cabo. Vocêé capaz de distinguir um padrão em cada uma das listas? O que o entu iasma mais: ter novos planos e po ibilidadcs ou acompanhar o processo e sua finalização? Até que ponto você é ·viciado~ na movimentação, em detrimento de realizar de fato algo importante para si mesmo? Atrás de que você acha que tem corrido até agora - e de que tem corrido?
Quando o stress aumenta, a pes oas do Tipo Sete se dão conta de que precisam concentrar as energias se quiserem realizar seus planos. Assim, como os repre entante típico do Tipo Um, ela come am a sentir que precisam restringir-se: pa am a trabalhar com mai afinco, achando que podem resolver tudo sozinha , e a tentar impor limite ao eu próprio comportamento. Com efeito, obrigame a permanecer no eixos, ape ar de logo e fru trarem com eu limite e estrutura . Daí, podem tornar- e mai inquietas e di persivas ou mai rígidas e autocontroladas, quando sua habitual vivacidade pode dar lugar a uma eriedade implaca el. Também como o repre entante do Tipo Um, quando estre sadas, es as pessoa tentam educar os outro - ugerindo de de um bom livro ou curso a um bom lugar para fazer compras, pa sando por um determinado ponto de vista político ou e piritual. O entusiasmo por sua próprias opiniões pode rapidamente transformare numa tendência a debater ou criticar a do demais. Assim, elas acabam tornando- e extr mamente impaciente com o mínimo indício de incompetência, em si ou nos outros. Em situações de muito stress, a raiva e o ressentimento vêm à tona, levando-as a dar vazão à frustração mediante a busca de defeitos em tudo e de reprimenda e comentários sarcasticamente cruéis. REAÇÃO AO STRESS: OTIPOSETE PASSAAO UM
A BANDEIRA VERMELHA: PROBLEMAS PARA O TIPO SETE Â
e estiverem submetidas a stress por períodos prolongados, tiverem sofrido uma crise grave sem contar com apoio adequado ou sem outros recur os com que enfrentá-la, ou se tiverem ido vítima constante de violência e outros abu os na infância, as pessoas do Tipo ete poderão cruzar o ponto de choque e mergu-
TIPO
lhar nos a pectos nâo- audáveis de eu tipo. Por meno que queiram, isso poder ••(mçá-la a admitir que ua vida lhes está fugindo ao controle e que us atos • oI' .( n. na verdade lhes trazem mais sofrimento. e reconhecerem a verdade desses medos, elas poderão, por um lado, mudaI ua vida e dar o primeiro pa o rumo à saúde e à libertação. Por outro, podemo tornar-se ainda mais di persiva , impulsivas e maníacas, envolvendo- e de e peradamente em riscos para evitar o ofrimento a qualquer custo. C"Vale qualquer coisa para chegar ao dia seguinte.") e persistirem ne a atitude, essa pessoa arriscam a ultrapa ar a linha divi ória que as separa do íveis nào-saudávei. e cu comportamento ou o de alguém que você conhece e enquadrarem no que de cr vem as advertência abaixo por um período longo - acima de duas ou trê emana. digamo -, é mai do que recomendável buscar acon elhamento, terapia ou algum outro tipo de apoio.
ADVERT POTE
IA
IAL PATOLOGI O:
~ Dispersão extrema e tentativas de fuga da an iedade ~ Vício crônicos graves e debilitantes ~ Impul ividade, agre ividade e reações infantis ~ Atividade compul iva e humor eufórico ~ Penodo de perda de controle ~ Mania, depressão e extrema instabilidade de humor ~ Período de pânico e terror parali ante
~ Quando se sentir mentalmente agitado, pare PRÁTICAS QUE CONTRIBU M PARA O DESENVOLVIMENT um instante e respire fundo para saber o que realmenDOTlPO SETE te está acontecendo com você. Observe e pecialmente se está inquieto ou ente medo por cau a de alguma coisa e tente perceber como a velocidade de seu penamentos o afasta do contato com e ses entimento . Quando percebe que a mente dispara e começa a fazer a ociaçõe livres, é uma boa hora de perguntar- e o que de fato e tá acontecendo. a maioria das veze , você estará mascarando algum tipo de an iedade. A palavra chato é uma boa dica: sempr que recear "chatear- e", pare para de cobrir o que está evitando. ~ eu problema não é tanto ignorar os entimentos negativos quanto as imilá-los de forma incompleta. Você os percebe mais ou menos bem, mas quer logo pasar por cima dele . Permitir que as coisas realmente o af tem, que tenham impacto obre você num mvel mai profundo, não é o me mo que atolar-se em negativi mo. Pelo contrário, e deixar que os fatos - mesmo o que magoam - o toquem profundamente, estara enriquecendo sua própria experiência e tornando sua alegria mai verdadeira e ignificativa. Ob erve como o entimento e expressam em eu corpo. Como é a en a ão da tri teza? Onde você a itua - no e tõmago, no peito ou no rosto? E a voracidade? Identificar um entimento - dizer a si mesmo: "E tou tri -
le" ou "I s!Ou
Mesmo na faixa média, as pe oa do Tip te tendem a er criativa . Mas, quando ão mais centrada e equilibradas, ela podem ser brilhantes, polivalente , capazes de intetizar as várias áreas que dominam. Graças às suas diversas habilidades e interesses, a seu prazer no trabalho e a sua extroversão, e as pessoas muitas vezes obtêm ucesso. Como costumam dizer ela me mas, são pessoas que têm o p no chao. .\ll ão fantasistas nem ociosas - ão ligadas à realidade e à vida prática. Ela nt 'nd 111 que precisam ser reali tas, produtivas e trabalhadoras e qui erem obter o m 'lOS financeiro para realizar seus muitos sonhos. Assim, os repre entantes saudáveis do Tipo Sete não se conformam em SII1I pie mente consumir o trabalho alheio, seja ele um hambúrguer ou a roupa de UI1l e tilista. Eles sabem que seu maior prazer na vida vem de contribuir com algul1I,' coisa para o mundo e, por isso, prefeririam desenhar um vestido a comprá-lo, fazll um filme a a sistir o de outrem - afinal, as im poderiam fazê-los exatamente do irlto que querem. Uma maneira construtiva de abordar sua ver a"O mundo é a minha (1/\/1" tilidade e eu desejo de diferentes experiência e tá em cumprir vária tarefas ao mesmo tempo. Dessa forma, essas pessoas con eguem satisfazer o gosto pela variedade, fazer u o de di l'las habilidades e, ao me mo tempo, ver como e tas se relacionam. Es a técnica cos tuma agradar muito às pessoa do Tipo Sete e, contanto que se estabeleçam limll S e prioridades, em geral atinge excelentes resultado. Além disso, elas têm o dom de gerar idéias rápida e espontaneamente. ão p 'S oas com visão de conjunto que gostam de dar o pontapé inicial nos projetos e Sl' obressaem na de coberta de oluções originais para os problemas. ua mente qu" se transborda de conceitos e possibilidades criativa, o que as habilita a con idel.1I opções que os outros poderiam nem perceber. Quando saudáveis, elas são capazr ..• também de manter a disciplina neces ária à concretização de suas idéias. Talvez o maior dom das pessoas do Tipo Sete seja a capacidade de manter a vi ão positiva e a certeza da abundância. Quando essa visão é temperada pelo rea· li mo e pela di po ição de enfrentar os entimentos mai difíceis, ela demonstram um entu ia mo contagiante, qualquer que seja a ituação. Longe de ser tímida, ela vivem a vida plenamente e convidam todos a fazer o mesmo. C" ó se vive uma vez. ") Além dis o, sua abertura a novas experiências pode muito bem torná-las culta bem-informadas. ão pessoas que de fato se sentem em casa no mundo e gostam de compartilhar a riquezas que descobrem em suas incursões. Tara continua: Avida é um grande parque de diversões. Tudo é interessante. Avida me desperta uma espécie de alegria e curiosidade espontâneas. Sinto-me amparada pelo universo, como se tivesse a certeza de que tudo vai dar certo. Mesmo quando as coisas estão pretas, algo dentro de mim mpre acredita que
no fim tudo v i d r
l
riO.
mau,
t rrív I, ma
acho que
não me é p ssoalm nt ho til. Gr ças a e a sensaçao de segurança, mais curiosa e estou mais disposta a abrir-me para as coisas.
sou
O CAMINHO DA INTEGRAÇÃO: O TIPO SETE PASSA AO CINCO
As pe oas do Tipo ete concretizam eu potencial e se mantêm na faixa saudável quando aprendem a de acelerar a sua mente rápida para que uas impressões possam afetá-Ias mais profundamente, como a que estão na faixa saudável do Tipo Cinco. Quando rumam à integração, não mai viciada em di traçõe e expenencia extraordinária, elas con eguem conviver com o fruto de ua ob ervação o ba tante para de cobrir as coi amai incrívei a re peito do ambiente em que vivem e de i mesmas. I o não só lhe dá a orientação que bu cam, ma também enriquece ua produtividade e criatividade. Além di o, tudo aquilo que produzem ganha mais res onãncia e significação para o outro.
Cultivando mai a tranquilidade e a concentração, a pes oa do Tipo ete estabelecem um maior ontato com sua própria orientação E sencial. A im, tornam- e capaze de reconhecer quais a experiência que realmente terão valor para ela. ão mai ujeita a an iedade de fazer opçõe erradas e deixar de eguir o melhor rumo, ela imple mente sabem o que fazer. A e ploração mai profunda da realidade não faz aquele que e tão em proces o de integração perderem a espontaneidade ou o entu ia mo - pelo contrario, torna-o mais livre para aborear cada momento. Todavia, a imitação da caractenstica llpicas do Tipo Cinco não ajudará muito as pe oas do Tipo ete. O exce so de p n amento ,o di tanciamento emocional e a an iedade para lidar com as nece sidades alheias só servirão para exacerbar o circo que é o cérebro des a pe oa. A tentativa de obrigar- e a e concentrar tampouco terá re ultados, poi e baseia na repre ão. Porém, a medida que con eguirem tranquilizar a mente e tolerar a an iedade, elas gradual e naturalmente aprenderão a abrir- e para a lucidez, a inova ão, a percepção e a abedoria do repre entante audáveis do Tipo Cinco. A TRANSFORMAÇÃO DA PERSONALIDADE EM ESSÊNCIA
e há uma coisa que a pes oas do Tipo ete prei am entender é que, enquanto estiverem per eguindo diretamente a felicidade e a atisfação,jamai as obterão. A realização não decorre de "obter" nada: é um e tado que surge quando permitimos que a riqueza do momento pre ente nos toque. Quando compreenderem isso e con eguirem deixar de lado a condições que impõem à ua própria felicidade, elas verão o de abrochar de uma va tidão interior e, com ela, o do imples prazer de existir. Compreenderão então que o próprio er, pura exi tência, e prazero o. Assim, pa arão a apreciar profundamente a própria vida.
pós anos de trabalho interior, Tara de cobriu i o por i ó: Comecei
a compreender
é divertido
que a vida nem sempre
é diversão.
Redefini o que
e o que não é e percebi que essas idéias geralmente
Muito do que eu não julgava divertido tá bem; não é diferente
- como lavar pratos
nem pior do que outras
atividades
são falsas.
- na verdade
es-
que eu conside-
rava divertidas.
Certamente não há nada de errado em pensar no
meu enteado
estava morrendo
de AIDS, tomei-o
nos braços e per-
guntei a mim mesma: "Qual é a melhor opção agora~ O q~e de mais m.aravilhoso poderia ele viver neste momento?" Então o onentel em seu caminho para a paz e o alívio do outro lado. Gregory conseguiu te do aspecto dade escolheu
libertar-se
físico da vida, sentiu que esta havia chegado o momento
do, estava perfeito,
e todos
suavemen-
ao fim e na ver-
de seu último suspiro. Tudo se havia completaestávamos
ali com ele.
A MANIFESTAÇÃO DA ESSÊNCIA Os hindu dizem que Deus criou o univer o como dança para poder gozar o prazer de ver refletida nele ua própria criação. É e a ensação de maravilha e a ombro diante da beleza da vida que e tá infundida nas pessoas do Tipo Sete.
"A plenitude Deus em tudo."
da alegria é v r
JULlAN OF NORWI
H
Dl SSl' POlllll til vista [:5S 'IlClal, o I ipo 't' rcpr nta o jubilo, atado finallllcnt d stinatlo ao r humano. Jubilo é uma exp riência que urge e pontan amente quando vivenciamos em nó o er - quando no libertamos da tagareli e do projeto interminávei da mente egóica. Do ponto de vi ta cristão, os sere humano foram criado para ir ao éu e gozar da Vi ão Beatífica - pa sar a eternidade contemplando Deu em uprema e completa felicidade. Assim, o êXtase é noso estado por direito. Quando relembram e a verdade, a pe oa do Tipo ete, vendo na alegria eu estado e sencial, a per onificam e difundem. jessie continua: Aprendi
a recentrar-me
ção e reflexão. Descobri sou é livre e me mostrou transcende
por meio de momentos
tranqüilos
todo um mundo
de mim. O espfrito que eu
tanto
meus atos exteriores,
júbilo que sinto às vezes borbulha ciso de muito e, no entanto, mentos,
sou tomada
dentro
com que regalar-me. mas também
de contempla-
Meu mundo
transborda
interior
e lhe dá cor. O
e torna a vida um deleite. Sei que não pre-
minha vida está cheia. Em meus melhores
pelo assombro
e pela gratidão.
nho a certeza de que todas as minhas
necessidades
Vivo o momento
moe te-
serão satisfeitas.
Acima de tudo, a pc oa do Tipo ete percebem no mais profundo nível de con ciência que a vida realmente é um dom. Uma da maiore liçõe que o Tipo etc tem a dar é que não há nada de errado com a vida, nada de errado om o mundo material. Ela é uma dádiva do riador. e não e perá ema nada, eríamo tomado de júbilo e gratidão o tempo inteiro. Quando não exigimos nada da vida, tudo c torna uma dádiva Divina capaz de no arrebatar em êxta e. E ta é a luta do Tipo ete: lembrar qual a verdadeira fonte do júbilo e viver de acordo com e sa verdade.
~ orne os pontos da qumze afirmaçõe para o Tipo etc. O resultado e tará entre 15 e 75. As instruçõe ao lado o ajudarão a descobrir ou confirmar eu tipo de personalidade.
~
15
15-30
Você provavelmente não pertence a um do tipo a ertívo (Trê, ete e Oito). Vo ê provavelmente Tipo
não pertence ao
ete.
~
30-45
É muito provável que você tenha problemas comun ao Tipo ete ou que
~
45-60
provável que você tenha algum componente do Tipo ete.
~
60-75
muito provável que você pertença ao Tipo ete (ma ainda poderá pertencer a outro se tiver uma concepção dema iado limitada de te tipo).
um de eu pais seja do Tipo
ete.
t muito
pessoas do Tipo Sete costumam identificar-se erroneamente corno pertencentes ao Tipo Dois, Quatro ou Três. As dos Tipos ave, Três e Dois costumam identificar-se erroneamente corno pertencetlte ao Tipo Sete.
As
C A P íT U L O 1 4
TIPO OITO: O DESAFIADOR O LÍDER
" asce dar esta qt~estão debatida: se será melhor ser amado que temido ou vice-versa. Responder- e-á que e desejaria ser uma coisa e outra; mas como é difícil reunir ao mesmo tempo as qualidade que dão aqueles resultados, é muito mais eguro ser temido que amado, quando se tenha que optar por uma das duas ... MAQUIAVEL, O PRl CIPE
O PROTETOR
O PROVEDOR
"Entrar numa guerra sem o desejo de vencer éfatal." DOUGLA
MACARTHUR
"O poder não tem de se exibir. O poder é confiante e eguro, tem em i o inrcio e o fim, ustenta- e eju tifica-se. Quem o tem, sabe."
O EMPREE
O I CO
DEDOR
FORMI TA
RALPH ELUSO
"O homem precisa criar um método para o conflitos humanos que repudie a vingança, a agressividade e a retaliação. A base desse método é o amor." MARTI
LUTHER KI G,jR.
O ROCHEDO
f\
l. Sou extremamente independente e não gosto de precisar de ninguém para as coisas realmente importantes. 2.. ou da opinião de que "é preciso quebrar alguns ovos quando se quer fazer uma omelete".
Classificação Tipo lógica Segundo a Atitude
3. Quando gosto das pessoas, geralmente penso nelas como "minha gente" e acho que devo estar atento aos seus interesses. 4. Sei como conseguir as coisa - sei como recompensar e como pressionar as pessoas para que façam o que precisa ser feito.
Classifique as afirmações ao lado conforme sua aplicabilidade com base na seguinte escala: 1 ..... unca
5. ão tenho muita simpatia pelos fracos e vacilante - a fraqueza sempre é um convite aos problemas. 6. ou muito determinado e não sou de recuar nem desistir facilmente.
e
7. ada me deixa mai orgulhoso que ver alguém que acolhi ob a minha asa conseguir vencer sozinho.
verdadeira
e
2 ..... Raramente verdadeira 3 ..... Em parte
8. Tenho um lado terno, até um pouco sentimental, que demon tro para muito pouca gente.
e
9. As pessoas que me conhecem apreciam o fato de eu er objetivo e dizer exatamente o que penso.
verdadeira 4 ..... Geralmente verdadeira
5 ..... Sempre
e
___
10. Tive de trabalhar muito para conseguir tudo que tenho - acho que batalhar é muito bom porque nos dá resistência e nos faz ter certeza do que queremos.
___
11. Vejo-me como um desafiador, alguém que faz as pessoas abandonarem a comodidade para dar o melhor de si.
___
12. Meu senso de humor é direto, às vezes até um pouco rude, embora eu ache que a maioria das pessoa é demasiado pudica e su cetive\.
___
13. Meus acessos de raiva ão monumentais, mas logo se dissipam.
___
14. Sinto-me mais vivo quando faço o que os OUlros julgam impossível: gosto de ir até o limite e ver se consigo desafiar as probabilidades.
___
15. A corda sempre tem de estourar de um lado - e eu não quero que seja do meu.
e
verdadeira
Verifique a análise da pontuação na página 323.
TIP
TIPO OITO DE PERSONALIDADE:
o Tipo
Forte e Dominador: Autoconfiante, Obstinado e Provocador
Decidido,
O DE AFIADOR
>
MEDO
FUNDAMENTAL:
O
de ser magoado ou contr I do; medo de ser invadido.
Chamamos este tipo de personalidade de o Desa> DESEJO FUNDAMENTAL: fiador não só porque, dentre os nove do Eneagrama, Proteger-se; determinar o cur ele é o que mais gosta de enfrentar pessoalmente deso de sua própria vida. afios, mas também porque o Tipo Oito é o que mais > MENSAGEM DO SUPERl proporciona às outras pe soas oportunidades que paGO: "Você estará num bom ra elas representam um de afio a superar-se de alguma caminho se for forte e con t' forma. Seus repre entante são carismáticos e dotado guir dominar as situações." do requisitos físicos e p icológico para persuadir os outros a acompanhá-lo em qualquer coisa a que se dediquem - abrir uma empre a, reconstruir uma cidade, administrar o lar, declarar a guerra e declarar a paz. Dotadas de imensa vitalidade e for a de vontade, as pe soa do Tipo Oito não se entem viva quando não as utilizam. Elas aplicam-se com ine gotável energia a promover mudanças no ambiente em que vivem - um desejo de deixar nele a sua marca, mas também de impedir que este e o que nele se encontram possam causar algum prejuízo a seus entes queridos. Desde cedo, descobrem que i so exige força, determinação, persi tência e muita resistência - qualidade que cultivam em si mesma e buscam no demais. Thayer é uma corretora da bolsa de valores que se dedicou muito ao estudo do seu próprio tipo de personalidade. Aqui ela relembra um incidente da infância no qual esse padrão se evidencia claramente: Grande parte de minha resistência e tenacidade vem do meu pai. Ele sempre me dizia que jamais deixasse alguém me dar ordens. Chorar era errado. Aprendi muito cedo a dominar meu lado mais fraco. Aos 8 anos, durante um passeio, o cavalo que eu montava se desgovernou. Quando finalmente alguém conseguiu fazê-lo parar, eu apeei sem uma lágrima. Via-se sem sombra de dúvida o quanto meu pai estava orgulhoso de mim. "Podemos tornar-nos derro As pessoas do Tipo Oito não gostam de ser contistas ou fortes. O trabalho é o troladas e fazem de tudo para não deixar que ninguém mesmo." as domine (seu Medo Fundamental), seja pelo poder psicológico, sexual, oeial ou financeiro. Muita de CARLOS CASTANEDA suas atitudes decorrem do desejo de reter e aumentar ao máximo todo o poder que porventura possuam. Nâo importa se sâo generais ou jardineiro , pequeno empre ano ou magnatas, mâes de família ou chefes de uma comunidade religio a: er quem manda e deixar sua marca no círculo em que vivem é sua maior cara t rística.
Slll'" Il'PIl"'llll,lIllr" UlIl",lIl11Cmo•.•vcrdadllro •.•'lIldividuali ta!>inqucbranta\'rI •.•.do ('ncagrama porqll ,mai!> qu o de qualquer outro tipo, prezam a autonomia. Qu r ndo r independente e não dever nada a ninguém, essas pessoas muitas veze e recusam a ceder às convençõe sociais, já que são capazes de pa ar por cima do medo, da vergonha e da preocupação que seu atos po am provocar. Embora geralmente saibam o que o outro pen am a eu re peito, não deixam que iso a inOuencie e cuidam da própria vida com determina ão exemplar e, às vezes, intimidante. Embora até certo ponto receiem as ameaça físi"Sou o senhor do meu proprio cas, para a pessoa do Tipo Oito é muito mais impordestino. " tante o medo da impotência e do controle, seja e te qual for. Dotadas de um extraordinário poder de resistência, ela são capazes de suportar sem queixa grande provações físicas. I o, porém, é uma faca de doi gumes, já que geralmente acabam negligenciando não ó a própria aude e o bem-e tar como também o dos demais. o entanto, como têm um medo tremendo do ofrimento emocional, ela u am toda a força de que ão dotadas para proteger os próprios entimentos e manter os outro a uma distância segura do ponto de vista emocional. Todavia, por trás da armadura que criam para defender-se e tá a vulnerabilidade. A im, para er tão diligente como ão, a pe oa do Tipo Oito pagam o preço da falta de contato emocional com muito daqueles com quem convivem. O mais próximos podem reagir a isso demonstrando uma insatisfação cada vez maior, o que a confunde. (" ão entendo por que minha família está reclamando. Eu dou duro para on eguir pagar as contas. Por que e tão tâo decepcionado comigo?") Quando i o acontece, as pe oa do Tipo Oito julgam-se incompreendidas e podem tornar- e ainda mais di tantes. a verdade, por trás da fachada intocável, elas sentem- e muitas vezes magoadas e rejeitadas, embora raramente toquem no as unto, pois têm dificuldade de admitir ua vulnerabilidade até para si me mas. Como receiam a rejeição ( er de alguma maneira humilhadas, criticadas, repreendida ou magoada ), tentam d fender- e rejeitando o outro primeiro. Com i so, o repre entante típico do Tipo Oito bloqueiam sua capacidade de amar e relacionar- e, já que o amor confere ao outro poderes sobre ele, redespertando seu Medo Fundamental. Quanto mai inve tem no ego para proteger-se, mais sen íveis se mostram a qualquer de con ideração, real ou imaginária, ao seu amor-próprio, autoridade ou preeminên ia. E quanto mais procuram tornar-se impermeáveis aos ofrimentos e às mágoa , físico ou emocionais, mais se fecham emocionalmente - e, assim, endurecem- e como verdadeiras rochas. Quando são emocionalmente audáveis, porém, as pessoas do Tipo Oito mostram-se mais abertas e confiantes nos próprio recursos. A estabilidade de sua fora interior as faz tomar iniciativas e realizar coisas com uma grande paixão pela vida. ua pr en a po ui uma autoridade que impõe respeito, tornando-as líderes natas. Seu equilíbriO as dota de bom sen o e capacidade de decisão em fartas doses.
'abcndo qu n nhuma d 'Clao pode agradar a todo!>, las •.•· di"'pl cm .1 r ·•.•poll ••ahl lizar- e por ua op õe . Além di o, na medida do p IV I, t ntam scr imparciai •• na on ideraçâo dos intere e das pe oas ob ua re pon abilidad ,poi d sCJam con truir um mundo melhor para todo.
o PADRÃO
DA INFÂNCIA
Favor ob ervar que o padre/() da infância aqui de crito não provoca o tipo de per ana/idade Em vez di o, ele descreve tendência observáveis na tem" infância que têm grande impacto sobre o relacionamentos que o tipo estabelece na vida adulla.
A maioria da pes oa do Tipo Oito relata haver entido de de muito cedo que preci ava tornar- e "adulta". Muita veze, isso foi nece ario devido a grave problema no lar - a falta do pai, por exemplo, pode tê-Ia obrigado a ajudar no u tento da família. Além di o, ela podem ter ido forçada a viver num ambiente perigo o (como o do traficante de droga, gangues de rua etc.). Embora o problema po a ter sido outro, me mo aquele que cre ceram em família relativamente normai acabaram tendo a nece idade de proteger eu entimento Em re umo, a pe oa do Tipo Oito tendem a cre c r rápido, e a que tõe relativa à sobrevivência adquirem para ela importância capital. . como e perguntasem:" orno pos o, ao lado da poucas pe soas que me interessam, obreviver ne te mundo tão cruel e inó pito?" Ro eann recorda a pre ão criada pela condiçõe
de sua infância:
À medida que eu ia crescendo, o fato de fazer testa a meu pai criou, por ta-
bela, uma relação com minha mãe. Ela sempre queria que eu transmitisse a ele os pedidos relativos aos passeios da família, ir ao cinema, coisas assim: "Você pede a seu pai; se eu o fizer, ele dirá que não", era o que ela me dizia. Por um lado, eu me orgulhava de que ela achasse que eu era forte o bastante para lidar com ele. Mas, por outro, eu me ressentia porque, apesar do respeito que havia entre n6s, eu sempre tive medo de meu pai. Afinal, era apenas uma menina. Mas eu sabia que não podia demonstrar e nem sequer admitir isso. Ainda joven , a pe oas do Tipo Oito começam a pen ar que nâo é eguro er meigo ou conciliador. Tais atitudes lhes parecem coi a de "fraco" e "inseguros" e ó podem trazer rejeição, traição e dor. Por conseguinte, acham melhor não baixar a guarda - e tiver de ha er carinho e afeto em ua vida, terá que ser por obra de alguma outra pes oa. É comum as pessoa do Tipo Oito afirmarem haver lutado contra fortes sena ões de rejei ão ou traição quando eram crianças. Por serem curio as e a sertiva , entravam freqüentemente em "encrenca " que lhe valiam punições. Em vez de defender- e da rejeição di tanciando-se ou mo trando- e indiferentes diante dos qu
os castigavam, las PI:IIS,I\,\l11 QU vao para o m( 'mo Qucm p. 'usa drl 's? ingucm manda em mim!" omo todo mundo, a pe oas do Tipo no naturalmente queriam er amada, ma quanto mais eram rejeitada e tratada como in onv niente ,mai eu coração se endurecia. Arlene pertence a uma ordem religiosa e empre apoiou e ajudou as pes oa de ua comunidade. Ela relembra um infeliz incidente da infãncia que contribuiu para fazer desabrochar sua defesa : Quando
eu tinha dois anos e meio, minha irmã nasceu.
nha mãe estava
deitada
Um dia, quando
com ela, insisti em subir na cama,
mi-
pois também
queria ficar ao lado de minha mãe. Ela me disse várias vezes que pedisse à minha tia para pôr-me
no colo, pois tinha medo que eu machucasse
nha irmã. Mas eu era teimosa
tar subir à cama. Minha mãe finalmente do isso aconteceu,
me pôs para fora da cama e, quan-
acho que pensei: "Vou dar o troco!"
estava maior, decidi que sairia de casa para um convento oitava série, mesmo pensei na vontade
a mi-
e sara do colo da minha tia para voltar a ten-
que isso magoasse
Depois, quando
já
ap6s completar
a
muito toda a famma.
de meus pais e simplesmente
Mas eu não
o fiz.
Às veze ,a criança do Tipo Oito aprendem a repre entar o papel do Bode Expiatório (Ovelha egra ou riança-problema). gundo a teoria do si temas familiares, o "bodes expiatório" empre tornam explícito o problema da família, eja falando ou agindo. Quando adulta, elas tornam- e inconformi tas, rebelandoe contra a re triçõe e contra o i tema empre que podem. Às veze , a "deci ão" de tornar- e tão dura quanto o ferro urge quando a criança e sente tralda por um dos pais ou por um adulto importante para ela. Essa traição pode ser, por exemplo, a ida para um internato, para a ca a de parente ou a privação inju ta de ua economias ou de algum objeto que para ela tenha valor. lém dis o, pode er a ujeição a maus-tratos ou abu o sexual. Porém, de ido ao extremo de equilíbrio de poder entre ela e os que a tratam com injustiça, a criança pouco ou nada pode fazer, exceto tomar a decisão de jamais permitir que isso volte a ocorrer. Kit é uma empre aria bem- ucedida do ramo da moda. Aqui ela no conta a memorável decisão que tomou quando era menina: A morte
repentina
de minha babá,
anos, foi o estopim de uma importante pais soubessem, castigavam.
ela me consolava
Mas quando
uma mulher negra, quando
eu tinha 7
decisão na minha vida. Sem que meus
e apoiava de várias formas quando
de repente ela morreu,
eles me
eu me senti verdadeiramen-
te s6. Fiquei furiosa com eles por não me deixarem ir ao enterro, zangada
com
meus irmãos por causa de sua evidente indiferença
e com raiva dela por me
haver abandonado
uma lágrima sequer. Re-
assim. No entanto,
não derramei
solvi que estaria mesmo sozinha e que não precisaria
de ninguém.
s p oa do Tipo ito on id ram a trai ao um lem 'nto fundamllll,l1llll ua vida porque ela marca a morte de ua bondade e inocên ia. Ao cr m traldas 1)(11 alguém importante no que po suem de mais íntimo, elas decidem que jamais se IWImitirão er inocentes e vulneráveis de novo, jamai baixarão a guarda. Durantc "I· gum tempo, podem secretamente lamentar a perda dessa inocência, ma por fim aceitam que is o é o que devem fazer para enfrentar o de afio da vida. d pen der do mal que lhes houver cau ado o ambiente da infãncia e da juventud , las po dem tornar-se tão implacáveis consigo mesmas como o são com o outro. Depol" de enterrado o coração, até a dor da inocência perdida pode ser esquecida.
TIPO OITO COM ASA SETE: O INDEPENDENTE Faixa saudável Dotada de mente ágil e de vi ão OS SUBTIPOS CONFORME das possibilidade concreta ,a pessoas deste ubtipo AS ASAS geralmente são cari máticas o bastante para angariar apoio e adesão ao seu projetos. Elas pautam-se pela ação e querem deixar sua marca no mundo. Além diso, e a pe oa con eguem de afiar os outro a supeExemplos rar-se para melhorar a própria vida de alguma maneira concreta. Este subtipo é o mais independente, Franklin D. Roosevelt buscando a auto-suficiência em tudo o que faz. Mikhail Gorbachev Donald Trump Faixa média As pe oas deste subtipo ão defenBarbara Walters oras do risco e da aventura; tendem a nutrir "granDon Imus des planos" e a fazer grandes promes as, exagerando Frank Sinatra eus potenciais para recrutar o apoio do outro. Além Courtney Love disso, estão entre as mai sociáveis de seu tipo, mosSusan Sarandon trando- e muito falantes, extrovertidas e autoconfianBette Davis te . São pes oa prática, pragmática e competitivas Joan Crawford que não se preocupam muito em agradar os outro nem em tolerar o que julgam ser fraqueza ou ineficiência. Elas podem tornar-se impaciente e impul ivas, deixando-se levar pelo sentimentos mais que a do outro subtipo. endo mai abertamente agressiva e provocadora , tendem me no a fugir das brigas.
TIPO OITO COM ASA NOVE: O URSO Faixa saudável A pe soas deste subtipo aliam a força, a auto onfiança e a determinação ao equilíbrio e a um certo relaxamento. Solo maio, con tantes na bu ca dos próprios objetivo e meno agre iva e pcrtlll'h,l\'l'" lIU o demais repre en· tante do Tipo Oito. Além di o, ão mais carinho Is voltadas para a famliia, d •
I ('ItlI'/O\
1ll0n"lr,II1UO
POUl'1 l' ItUCI,IIl(Ll P
-lo
U "'JO
U
prot-
ça . lia m ua con titul ao men '> lugar para "astucia ": ela querem er independente, ma a ua maGolda Meir neira. A capacidade de confortar e tranquilizar os Toni Morrison outros aumenta ua capacidade de liderança. John Wayne Faixa média E a pe oas parecem dotada de Sean Connery natureza dupla, manife tando- e de maneiras di tinSigourney Weaver ta em diferente área da vida. As im, podem er muiPaul Newman to carinho a em ca a, ma extremamente agres ivas e Indira Gandhi determinada no trabalho, por exemplo. Ela go tam Glenn Close de viver com di rição e tranqüilidade, preferindo agir Norman Mailer no ba tidore . Além dis o, tendem a falar devagar e a pre tar muita aten ão às men agen não-verba i e a linguag m corporal da pe oa, mo trando- e afavei ,mas tomando nota de todo o detalhe. E trategi ta e ob ervadora ,ela praticamente convidam o outros a sube limá-Ia. A pe oa de te subtipo ão a vezes teimo a ,impa Ivei e vcladamente arnea adora. Quando perdem a cabeça, a expio ão é repentina e violenta, ma termina rápido. Martin
Luther King,Jr.
O INSTINTO DE AUTOPRESERVAÇÃO NO TIPO OITO O obrevivente. O típicos Autopreservacionistas do Tipo Oito ão o que mai prezam a en atez. o intuito de ter dinheiro c poder ufi iente para garantir eu bem-e tar e o de eu ente querido , concentram- e na questõe prática e no "ganha-pão". Amante da privacidade do lar, ão ele o mai doméstico dentre o repre entantes de u tipo. Porém, independentemente de erem homen ou mulhere ,e a pessoas fazem que tão de er quem "veste as calça ". Elas tendem a er mais materiali ta que o repre entante da outra dua Variante Instintiva: de ejam o dinheiro pelo poder que confere, ma também go tam de adquirir ben (como carro ou imóvei ) que imbolizem eu de taque e importância. ão também a que mai tend rn a viciar-se no trabalho, podendo ter vários emprego ou trabalhar longa hora para con eguir uma renda que lhe dê ati fação e proteção. O Autopre erva ioni tas do Tipo Oito tendem a preocupar- e em proteger ua po es e inve timento . Com efeito, indu ive no lar, ão em geral extremamente zelo o de eu território. (" inguém entra na garagem em minha permi ão! ") entem- e eguro quando abem onde e tão sua coi a e têm certeza de que ela e tão a alvo. Portanto, eslâo empre certificando-se de que suas finança, ua posição pe oal e profis ional e ua po es não correm nenhum ri co. a faixa não-saudável, o Autopreservacionistas do Tipo Oito podem revelarse tirano e até ladrões, ju tificando seu comportamento destrutivo com a alegação AS VARIANTES INSTINTIVAS
d - star 'ontnbuindo para tornar o outro "mai fort ", final, o mundo c uma "li va. o mlOimo, ele vêem razão em eu egoísmo e procuram ati faz r ua nec "SI dade - geralmente financeiras e sexuais - sem a mínima con idera ao p lo senIlmento alheios. ão hesitam em atacar e fragilizar as pes oas para proteg r os próprio interes e e garantir que ninguém venha a amea ar sua segurança material.
o INSTINTO
SOCIAL NO TIPO OITO
Entu iasmo e Camaradagem. A inten idade do In tinto ocial se manife la no Tipo Oito por fortes laços que seus representante criam com as pes oas. A hon· ra e a confiança são muito importantes para eles, que gostam de testar os amigos fazer pacto com aquele que se mo tram confiáveis, criando a sim sólidas amiza· des. A en ação de inadequação e rejeição é minorada quando se cercam de amigos seguros que os aceitam como são. ( em todos são aceitos em seu círculo mais inti· mo, mas, para os que passam no teste demonstrando lealdade e firmeza, o céu é o limite.) As noitadas, excursões de fim de semana e recepções para os amigos ão a maneira de relaxar que mai agrada às pessoas desta Variante Instintiva, as quais fazem qualquer coi a pelos seu poucos eleitos. Elas gostam de promover reuniõ 5 ociais, comer e beber com os amigos e compartilhar aventuras com "gente boa". Além disso, gostam de debater - o mais acaloradamente po sível - que tões como política, e porte ou religião. os íveis inferiores, o representantes Sociais do Tipo Oito correm o ri o de negligenciar os amigos ou rejeitá-los após qualquer de avença. Sentem-se traldos com facilidade e tendem a guardar rancor por mais tempo que a maioria da pessoas. Quando banem alguém de eu círculo mais íntimo, dificilmente o deixam aproximar-se de novo, preferindo mantê-lo para sempre "na geladeira". Além di o, eu pendor para criar histórias pode degenerar em Oagrantes exageros: torname tratantes e enroladores, cheio de encanto e promessas, mas pouco dispostos a realmente ajudar as pe soas. a faixa não-saudável, devido à sen ação de rejeição e traição, essas pessoa podem tornar- e olitárias e extremamente anti-sociais. Tornam- e irre pon ávei e autode trutivas, além de particularmente propen as ao abuso de drogas. A mistura entre a raiva e as drogas poderá destruir rapidamente tudo que há de bom em ua vida. Uma vez nesse stado, es a pessoa mostram- e incapazes de compreender o mal que fazem a si mesmas e aos outros.
O INSTINTO SEXUAL NO TIPO OITO As umindo a Re ponsabilidade. Os tlpicos rerre eOlante exuai do Tipo Oito ão o mai inten os e cari mático de todo o de te tipo. Eles reagem com paixão a tudo aquilo que lhe interessa e querem cau ar rande impacto na vida daque-
Irllll
d!(lH·.
[nl/ega IIClOlsmo
Aulo-sujicitncia Forca
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Iniciativa Pragmatismo
M É Dominacdo Au/o-cxaltacdo
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Prol'oCClCclo
Dilator ialisrno C,ucldade
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O
.h P ·~'iO.I~do 11(1O 0110 d I .Im d .ItI dll.1I qu' prC'U'i.lml·~t.lr ~empre no comando de toda •.•a •.• ituaçO .•.••o que Ihe~ pcrmllC baIxar a guarda e urar seu cora ao A Im, parado.alm nte realizam eu De eJo fundamental: protegem-se e. ao m mo lempo. e entregam. tornando-se magnãnima •generosas e. por vezes, herÓI as. A pessoas do Tipo 0110 empenham- e com IOda a energia e for a de vontade em IOrnar-se independente e em controlar a pr pria vida. ão dotada de muito vigor e voltadas para a ação. Auto-imagem:" ou uma pessoa assertiva. direta e cheia de recm os". A pesoas do Tipo 0110 reforçam ua auto-imagem enfrentando deafios Provam sua força por meio da ação e da realização, mas também procuram proteger os outro e dar-lhe chan e de cultivar a próprias forças. ·trategistas e decidida. gostam de encabeçar projetos construtivo. Temendo não dispor dos recursos necessarios para levar a cabo seu projetos ou cumprir o papel de provedoras, as pessoas do Tipo Oito dedIcam-se com diligência e per picacia a obte-Ios. Seu caráter mais empreendedor e competllivo as torna mais reervadas quanto aos sentimento. A pes oas do Tipo Oito receiam não er respeitadas ou receber o que lhe é devido. Por conseguinte. tentam convencer os outro de sua importância: v'angloriam-se, blefam e fazem grandes promessas para conseguir adesão aos u plano. Orgulhosas e obstinada. querem que todos saibam que ão ela que mandam. As pessoas do Tipo Oito temem perder o controle da situaçao e o apoio dos demai . Assim. recorrem à opressão e a ameaça para coneguír o que querem, mostrando-se mal-humorada e irresponsaveis perante as suas obrigações. As I ssoas do Tipo Oilo temem que os outro e teiam contra 1'1 ,o que pode r \'erdade. nundo-sc traldas e in(,;apaze de confiar em quem quer que seja, deCIdem proteger- a qualquer custo. \endo-sc como pro mas, eomportam- d modo socialm nte intolemvel, podendo mo Irar- prcdatona! ,vlllgativa e violent.a.~.
I.
Ivel
50'
9
Drstr ui,clo
IOl'allCl
V
E I S O E O E 5 E
De<;esperadils por proteger- e e apavoradas com a possibilidade de O retahaçao contra seu próprios atos. as p soas do 1ipo Oito par- L tem para o ataque de eus suposto rivais ames mesmo que lhes V façam alguma ameaça. ão respeitam nenhum limite e, assim, rapidamente perdem qualqu r escmpulo. A ilusao de invulnerabtliI dade pod leva-Ias a cololar em risco a <;imesma<;e aos demai . M
A \'
O
Convencida de haver cnado tnlllllgos capaze de derrota.las, as pes<;o menos saudaveLS do TIpo Ono preferem destruir IInplaca\'elm nte a deixar que algu m triunfe e\' enha a ontrola-las. sim, podem deI ar atras de I um rol tro de d tfUlção qu inchll ate a po'iSlbilidade de homiddlo.
E
T
O
qu O rodeiam. (Tal impa to pode er p sitivo ou negativo, a dep '11(1(1 nallll.d m nte de eu ível de D envolvimento.) orno o eu oi ga da anant( SOll.d. ele go tam de diver ão e agitação, embora tenham uma veia mais r beld . Dotado •.. de um malício o en o de humor, ele gostam de ser "mau ". Ap ar de apazes d profundo amor e devoção, podem ver na intimidade uma luta pelo poder e uma opor tunidade de aumentar ua aULO-etima. A im, talvez go tem de di cu õe e e mos· trem ríspido com o mai íntimo: reagem a gentileza com impaciência. orno 05 Autopre ervacionistas, podem er competitivo, porém mais pelo prazer da competição que para obter egurança. a verdade, perdem o intere se quando ganham rapido demai , e i o se aplica também ao r la ionamento mtimo . o Iveis inferiore ,a ariante exual pode levar e a pe soa a exigir atenção, coerência e fidelidade e a mo trar- e pouco tolerante diante de qualquer he ita ão do outro. o fundo, ela e vêem no papel de mentoras e re pon ávei e querem moldar o outro da forma que mai e adapte ao eu plano e nece idade. O fato de terem empre uma opinião sobre qualquer a peClo da vida do parceiro dificulta-lhes a manutenção de uma relação de igualdade. a faixas meno saudáveis, essas pe oa poderão tentar controlar e dominar completamente o parceiro. A im, demon trarão muito ciúme e verão o outro como uma po se ua, além de poderem querer i olá-lo dos amigo e conhecidos. o ca o mai graves, é po Ivel ocorrerem epi ódio de agre ão e vingança e crime pa ionai. A eguir, alguns do problemas mai freqüentes no caminho da maioria das pes oa do Tipo Oito. Identificando esse padrões, "pegando-no com a boca na botija" e simple mente observando quais as nossas reações habituai diante da vida, e taremos dando um grande passo para libertar-no do a pectos negativos de nosso tipo.
o SINAL DE ALERTA PARA O TIPO
DESAFIOS PARA O CRESCIMENTO DO TIPO OITO
OITO:
A LUTA PELA AUTO-SUFICIÊNCIA As pe oas do Tipo ito sentem uma nece idad de proteger- e que pode transformar- e em medo de qualquer tipo de dependência. (" ão me sinto eguro, então preci o defender-me buscando mai recurso para proteger-me.") orno não acreditam poder recorrer ao apoio ou au ílio do outro em perder a própria autonomia, e a pe oas co tumam sentir- e como c e ti e em em guerra contra o mundo. Tudo na vida é difl il, uma verdadeira luta, o qu a leva a e forçar- e con tantemente para e impor num ambiente que on id ram de favorável e até ho til. ("Tive de lutar por tudo que tenho."" el'o ê nao e defender, vão comê-lo vivo. ")
I-1n geral. a..•p '"'''0.''' do Ilpo 110 IMO gostam de trabalhar ubordinadas a ningucm, preferindo o ris o e a aventura de a umir sua própria atividade. Muita dela ão ladina empreendedora que e tão empre de olho num novo projeto. Além disso, são muita veze competitivas, não exatamente para mostrar- e superiore ,mas im para garantir a posse dos recurso nece sá rios à ua segurança e bem-e tar. Es a pe soa ó con eguem relaxar na medida em que tomam o comando da ituação. Evidentemente, ninguém na vida é auto- uficiente de verdade. Todo, inclusive as pessoas do Tipo Oito, preci am do outro para viver e atingir objetivos comun. e anali as em sua vida objetivamente, veriam que na verdade dependem de muita gente para realizar o que de ejam. o entanto, devido ao medo da dependência e da traição, não querem admitir i o nem dividir os louro com ninguém, per uadindo- e de que ó ela dão duro e de que preci am pre ionar o outros a egui-Ia . a o e aco tumem a e se ponto de vi ta, ignorando o inal de Alerta, e a pe oa correm o risco de perder- e ainda mais em sua fixação. Quando come am a sentir que os outro preci am ser controlado e que a vida preci a er conqui tada, e tão tomando a direção errada. Is o pode manifestar- e por meio de conOitos em ca a e no trabalho - ou imple mente de xingamentos diante de um pote de geléia que não quer abrir.
Observe se não está pondo mai energia que o necessário na coisas que faz. Quando abrir uma porta ou egurar algo, procure ver se não o faz com dema iada força. Independentemente do que eja, erá que você não poderia empregar menos força e, me mo as im, manter a eficiencia? Quando estiver falando. escute sua própria voz. Qual a quantidade de energia economicamente ideal para dizer o que quer?
o Papel
Social: O Rochedo
O repre entante mai típico do Tipo Oito vêem- e como um Rochedo, o mais forte e inde trutlvel, a ba e para o outro , eja na família ou no círculo profis ional. (" ou duro. É de mim que todos têm de depender.") A identificação, eja con ciente ou inconsciente, com a for a e a inamovibilidade de uma rocha tem vantagen : refor a a autoconfiança e a iniciativa. Ma , por outro lado, implica a nece idade de suprimir a própria fragilidades, duvida e receio . Além di o, como os repre entante do demai tipo ,os do Tipo Oito come am a ficar pouco a vontade na presença da pe soa , a meno que interajam a partir de eu Papel ocial. Transformando- e num rochedo, a pe oa do Tipo Oito acreditam que conseguirão defender-se e evitar as mágoa. Infelizmente, i o a leva a defender-e contra muita da boa coisas que exi tem na vida - o carinho, a ternura, a intimidade
IPO OITO:
O D
a abn 'gaçao, por exemplo. la preci am er empre fria e imp rmeavcls.\II so friment e a dificuldades, ejam o eu ou o do outro. Arlene, a quem já conhecemos, vê tudo i o como imple fato.: Sou uma pessoa instintiva. A cabeça demora a seguir o instinto. Eu vivo muito no futuro. Além disso, consigo facilmente negar ou obliterar meus sentimentos e simplesmente levar a vida em frente quando surge alguma perda. Quanto maior o stre s, mais duras e agres iva se tornam as pes oa de!'>l 11po. As que se encontram no ívei médio-inferiores acham que é perfeitamente justo adotar a linha dura com os demais - como e dissessem: "Quero ver o que vil cês vão fazer!" -, pois e vêem como lutadoras que só tentam sobreviver num mundo frio e inóspito. Kit relembra a dificuldade que i so lhe cnou na infância: Não é que eu quisesse desobedecer. Eu teria gostado de ser uma garota "boazinha" ou, pelo menos, aceitável. Mas eu era impulsiva, queria me impor a qualquer preço e me sentia impelida a seguir meu coração e defender a mim mesma e às minhas convicções. Sempre respondia aos meus pais e era considerada muito impertinente. Quando criança, ficava louca quando minhas intenções eram mal-interpretadas e vistas negativamente. Então, desde cedo comecei a isolar meus sentimentos e a fingir que nada me atingia.
O RESGATE DA I TIMIDADE
Especifique ao menos uma área de ua vida - um relacionamento, um local, um m mento - na qual não se ente obrigado a ser duro. Procure transportar- c ate ela. Como área o faz entir-se? De que forma ela difere de outra áreas de sua vida?
Luxúria e "Intensidade" As pes oa do Tipo Oito querementir-se fortes e autônoma - em outra palavras, querem sentir-se viva e reais. A im, a Paixão da luxúria (seu "Pecado Capital") as impulsiona a agir de maneira a e timular a sensação de e tar vivas, a viver inten amente. O relacionamentos, o trabalho e a diver ão preci am er intensos, como se elas tive em de impor- e constantemente obre a própria vida. Porém, a depender do quanto cedam à Paixão da luxúria, es a pessoas ficam presa a um padrão segundo o qual preci am impor a própria vontade sobre o meio (e inclusive as pe oa) para obter a intensidade que tanto de ejam. Ironicamente, quanto mais e impõem, me no energia lhes sobra para conectar- e a si mesma ou a quem quer que seja. Em última análise, quanto mai e impõem, menor a sensa-
I NI M.RAMA
Icu/mcnlr vivu\. O., outros - C ela., m '5mas - tornam-sc numcro." obJctos que devem er manipulado. re ultado . um entorpecim nto interior que 'ig um e forço de uperação ainda maior. A inten idade só a faz nece itar d mai inten idade. Além di o, há algo de temerário no repre entante típico do Tipo Oito. Ele podem não er pilotos de automobili mo nem jogadore profi sionais, ma todo ão viciado na intensidade e na adrenalina pre entes na vitória contra o desafios. A princípio, isso pode er emocionante, ma ,com o tempo, e torna e gotante e, afinal, prejudicial à aúde. Para alguma de a pessoas, o ri co e tá em imple mente ignorar a advertência contra o maus hábito alimentares, o cigarro e o álcool. ("Is o não acontecerá comigo. ou forte demai para que e e tipo de coisa me afete.") A auto-afirmação e tran forma então num vício - quanto mais vencem, maior se torna a fal a ensação de onipotência que pode levar a tragicos erro de cálculo. (C/()
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Outra ironia está na relação que se e tabelece entre a luxuria e o controle. Como vimo ,a pe soas do Tipo Oito querem sentir- e no comando da situa ão. Mas estar sob o domínio da luxúria é a anUte e do controle: a luxúria é uma rea ão do eu a algo exterior que o inspira. obiçar uma pessoa ou um objeto - eja ele o dinheiro, o poder ou outra coisa - é e tar ob eu domínio. orno ocorre com os demai tipo, a Paixão é uma di tor ão que afinal provoca o opo to daquilo que o tipo realm nte de eja.
AUME TA DO A EXCITAÇAO Em parte, você gosta de ri cos e competiçõe porque aumentam sua sensação de e tar vivo. Qual a diferença entre e a sensação e a que você obtém quando relaxa? Você é capaz de relaxar mais ne te momento? De que forma isso contribui para sua no ão de eu?
o Preço do Controle endo dotado de mentalidade pragmática, os repre entante lIpico do Tipo Oito geralmente nutrem algum onho, na maioria das veze ligado a alguma maneira de ganhar dinheiro, um investimento no comércio ou na boi a. E e onho pode variar do sim pie (jogar na loteria regularmente) ao complexo (abrir e admini trar seu próprio negócio). Nem todas as pessoas do Tipo Oito têm fortuna, ma a maioria está em busca de alguma e pécie de "sorte grande" que lhes dê a independência, o re peito e o poder de barganha que tipicamente desejam. Ed, um terapeuta, relembra o precoce desenvolvimento de seu e pírito empreendedor: Lembro-me de haver ido a um terreno baldio catar sementes quando tinha 5 anos. Dali eu fui à casa de nossa senhoria, que ficava em frente à nossa,
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OITO:
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e as vendi por cinco centavos, dizendo-lhe que eram excelente raçao p ra passarinhos. Peguei o dinheiro e fui à delicatessen mais próxima, comprar dois bolinhos. Então fui à quadra de tênis da cidade e vendi cada bolinho por cinco centavos. Com os dez centavos arrecadados, voltei à delicatessen e comprei quatro bolinhos. E ar acaba a história porque, quando voltei à quadra, o dono da cantina me pôs para fora aos berros. "Sou eu o re pon. av('/ A depender da inten idade de eu medo da depelo ganha-poo. " pendência, a pe oa do Tipo Oito de ejarão certificar-se de que quem manda são elas. Apesar da atisfação que lhe dá o controle, com is o ela jogam no próprios ombro a pe ada obriga ão de admini trar tudo. e tiverem filho, cuida rão dos problema prático da obrevivência deles, fornecendo-lhe boa comida, abrigo, roupa e educação. Quando dispõem de dinheiro, podem achar que lhe a be dar carros e ca as ao filho, além de arranjar-lhes um bom emprego. (" eu 'velho' cuidará de tudo para você.") Essas pes oa de pendem uma incrível quanti dade de energia elaborando planos, tomando todas a decisões e iniciativa e inci tando os outro a implementá-Ia. ssim, criam em torno de i uma espécie de cam po de força que pode ser energético e protetor para uns, intimidante para outros, mas empre e gotante para ela próprias. Portanto, a intimidade e torna um problema para o repre entantes típico do Tipo Oito. Ele muita vezes go tariam de aproximar-se das pessoas e manife tar seus forte entimentos, mas não sabem como relaxar a defe as, principalmente a nece idade de controle. Em virtude de ua incapacidade de manter um contato emocional mais direto, pa am a relacionar- e pela competitividade, pelo de afio c pela fisicidade. O conl1ito os e ti mula e isso acaba se tornando uma fonte de malentendido. As pessoa do Tipo Oito gostam de entrar em di cussõe acalorada indu ive briga - para terem a chance de provar que não levam desaforo para casa, mas à vezes mo tram-se urpresas ao aber que sua contundência magoa muito eu interlocutore . Muitas delas manife tam o quanto e sentem próxima de alguém por meio da exualidade e do contato físico. Ou então demonstram ua afeição por meio de altercações e outros atos violento. Porém e as pessoa não querem que os outros percebam o quanto e tão stre adas. Por i o, tentam resolver todos os problemas em contar nada - ou tudo
EGANDO A PRÓPRIA TER URA As pessoas do Tipo Oito submetem-se a tremendas pressões para sustentar os out ser fortes e jamais chorar, demonstrar debilidade, dúvida ou indecisão. Anati e as varias circunstâncias em que já se colocou sob esse tipo de pressão. Em n me de quem você o fez? O resultado compensou o esforço? O que acha que teria acontecid se você não tive e exigido tanto de si mesmo?
a ningucm lias t 'nd 'm a trabalhal d 'maIS, viciando ,>eno s/lcss e na adr 11< lina e a nao mudar enquanto nao ejam obrigada p r algum problema de aude. em~ pre ga tando a própria energia até esgotar- e, expõem- e muitas vez e a problema como ataques do coração, derrames, hipertensão e cãncer.
A Presunção de Ser "Maior que a Própria Realidade" Quando suspeitam que as pessoas não reconhecem o quanto lhes custa "administrar" tudo, os representantes típico do Tipo Oito fazem questão de relembrar quem é que tem a última palavra. Assim, mostram quem é mais importante fazendo muito barulho - na maior parte, bazófia e bravata -, como fazem, no mundo animal, os machos alfa quando querem demarcar seu território, pois go tam de mostrar que são os "manda-chuvas". ("Conheço uma pes oa que pode ajudá-lo. Falarei com ela por você.") Eles podem recorrer a aparentes expressões de generosidade para convencer as pessoas a cooperar com seus objetivos, na base do velho método da cenoura pendurada na ponta da vara _ ou fazer tratos do tipo: "Faça isso para mim que eu cuido de você depois". Embora normalmente prefiram u ar de estímulo e persuasão para induzir as pessoas a fazer o que eles querem, não hesitarão em tentar abordagens mais agressivas para dominá-las se encontrarem re istência. "Quero ver vocês
lidarem comigo."
Encontrar meio de fazer favores torna-se essencial. em alguma espécie de trunfo, entem-se em de vantagem para lidar com o outro . Ou, pior ainda, podem acabar em débito com alguém sem ter condi ões de pagá-lo - algo que pode deflagrar seu Medo Fundamental. Além disso, essas pessoas procuram aumentar sempre sua esfera de influência - de certa forma, aumentar os limites de eu ego. ("Este é meu castelo, minha propriedade, minha empresa, minha mulher, meus filhos - tudo é um reflexo meu.") Conceber projetos e levá-los a cabo é uma forma de ganhar um pouco de imortalidade, de anunciar ao mundo: "Eu estive aqui". O tamanho de seu império não é tão importante quanto o fato de er seu - e de serem eles os que controlam tudo. Se tiverem muito sucesso financeiro, gostam de manter uma entourage e viajar como verdadeiros reis, esperando deferência, obediência e respeito. Quando dão uma ordem, querem que eja cumprida imediatamente e sem questionamentos.
APOSE
TA DO O MA DA-CHUVA
Você se orgulha de ser sincero e direto. Qual o cu grau de sinceridade quando lenla impressionar ou subjugar os outros? Como se ente ao colocar as pessoas "nos eixos" de sa forma: mais à vontade consigo mesmo ou menos? Você consegue imaginar alguma maneira mais eficaz de angariar o apoio e a colaboraçao das pessoas?
Inlpor- e
X
Agredir
As pessoas do Tipo Oito gostam de abordagens diretas e desconfiam quando acham que alguém está fazendo rodeios - por isso, o estilo de comunicaçao de ai guns dos outros tipos pode representar um problema para elas: não con egu m 'n tender por que não é tão objetivo quanto o seu. Ao mesmo tempo, certo tipo pu dem ficar perplexos com a audácia e a contundência demonstrada pelo Tipo Oito A razão para isso é que as pessoas do Tipo Oito necessitam de limites muito claros: querem saber em "De que você efeito?" que pé estão com os outros e, num plano mais instintivo, onde elas terminam e onde começam eles. Essas pessoas querem saber o limite de tolerância dos outros e o descobrem testando-o. S' aquele com quem e relacionam não reagir, elas continuarão forçando esse limite até obter uma reação. Às vezes isso implica em alfinetar ou pirraçar o outro. À ve zes a pressão é sexual, mas também pode ser simplesmente a de obter uma re p S ta imediata. Devido à contundência de sua vontade de afirmação, muitas vezes intimidam o demais. Por mais que afirmem estar apenas tentando chamar a atenção das pe,>, soas e mostrar-lhes qual a sua posição, não é raro que seu tom direto seja interpre· tado como raiva ou crítica. Parte do problema está no fato de as pessoas do Tipo Oito não saberem a força que possuem. Como já vimos, elas tendem a empregar mais energia que o necessário em quase tudo que fazem. E, quanto mais inseguras e tiverem, maior a probabilidade de impor-se agressivamente. A ironia disso é que, assim, acabam por despertar mais resistência que espírito de cooperação. Arlene comenta seu estilo, típico do Tipo Oito: Dou a impressão de ser invulnerável, ou assim me dizem. Em geral, confio em mim mesma e assumo riscos com facilidade. Muitas vezes, "improviso" antes de conhecer os detalhes da situação. Quase sempre, saio-me bem. Por dentro, porém, nem sempre me sinto tão segura quanto aparento. Isso dificulta as coisas, pois me transforma numa "ameaça" para as pessoas. Quando se sentem inseguras ou ameaçadas, as pessoas do Tipo Oito podem tornar-se irritáveis e imprevisíveis. Para os que as cercam, é difícil saber o que as fará explodir: pode ser simplesmente uma refeição que não ficou pronta na hora, uma sala que não foi arrumada do jeito que elas queriam ou um tom de voz. Temendo ser desafiadas ou passadas para trás, as mais problemáticas dentre es a pessoas começam a impor indiscriminadamente a própria vontade. ("É do jeito que eu quero ou rua!" "Faça a sim porque eu mandei!") Outras estratégias típicas que adotam para conseguir o que querem sem recorrer ostensivamente à agressividade são as de debilitar a seguran a alheia e dividir para conquistar. Além disso, podem usar de violência verbal, gritando na cara dos outros quando estão zangadas ou frustradas. Evid nt m nt ,S continuarem assim,
,ll"lhar,\() fazl'ndo tom que 'ks S' r'unam llll1\1a 'Ias - justo uma das coisas que mais temem Quando s d i am levar pelo m do da rejeiçao ou da inva ào, a p _ soa do Tipo ito não con eguem di criminar entre o que de fato a magoaram no pa ado e aquele com quem convivem no pre ente. Ela agem como e ele certamente as fo em tratar com inju tiça e decidem usar toda a sua força para impedir que isso aconteça.
SE TI DO A FORÇA DE SUA E ERGIA I STI TIVA Da próxima vez que sentir vontade de reagir a uma ituaçào, tente fazer uma experiência. Em vez de agir ob a força do impulso, pare, respire fundo e tente perceber como e a força age dentro de você. Tente eguir-Ihe o percurso. Qual a sua duração? Ela muda ao longo do tempo? Prestando-lhe atenção, você ente de penarem outros entimento ? Com uma das màos, toque suavemente a area em que essa energia mai se concentra. O que acontece?
o Controle
e os Relacionamentos
O medo de er controlada que têm a p oa do Tipo Oito é muito fácil de deOagrar. Por con eguinte, ela podem entir- e controlada me mo quando não lhe e tejam pedindo nada de extraordinário. ão é de admirar que i o lhe crie grande problema no relacionamento profi ionai e Intimo. Ela têm, por exemplo, muita dificuldade de acatar in truçõe , quanto mai orden . (" inguém vai me dizer o que devo fazer!") A im, eu maiores recur o - a energia e a força de vontade - acabam endo de perdi ados em conOito de neces ário . Quanto mai desaju tado o ambiente da infância, mai controle es a pe oas nece itam ter para sentir-se protegidas. E, à medida que decre cem na e cala dos Iveis, preci am de cada vez mai "prova" de ua própria força e capacidade de dommio. O ex-piloto comercialIan fala com franqueza de ua nece a famllia, principalmente a mulher:
idade de controlar
Hoje isso não me deixa à vontade, mas, quando era mais jovem, precisava provar para mim mesmo que era o rei da cocada preta em todos os aspectos. Fazia meus filhos acordarem cedo como se fosse um sargento no quartel e controlava inteiramente o orçamento de casa. Minha mulher tinha de me pedir cada centavo, e eu fazia tudo para que ela não tivesse renda própria, tentando impedir que tivesse qualquer liberdade para divertir-se. Sem dinheiro, ela não poderia deixar-me.
"É como eu quero ou ,'ua."
A tendência a lutar pelo controle pode levar ao conOito aberto quando essas pessoas acharem que os outro ganharão vantagem inju ta obre elas. A im, reú-
f1P
nem a determinação férrea à ine gotável energia para d marcar linhas no hao l d( afiar quem quer que se di ponha a cruzá-Ia. (" ão havera aumento algum l" "(' você não go tar, pode pedir demis ão agora mesmo!") Infelizmente, após dar s 'us ultimato - me mo que no calor da hora -, elas acham que devem ir at' o fim R cuar ou moderar- e lhe parece demonstração de fraqueza, além de tornar provav ,I a perda da independência e do controle. Se não fizerem alguma coisa, a sede de controle pode levar as pes oa do Tipo Oito a ver o entes querido como po se. ua lógica é a eguinte: se dependem d ' las, é porque ão fraco e pouco diligente. Por con eguinte, não merecem r r speitado nem tratado como iguai . Havendo pas ado por cima de sua própria en ibilidade e de ua nece idade emocionai, ela ão capazes de ridicularizar ou ignorar a dore alheia. O mais perturbados sentem- e ameaçado também pelos ubordinado que demon trarem alguma força e podem debilitá-lo minando-Ih s o equilíbrio e a egurança com ordens arbitrária e, quando e e expediente falha· rem, por meio de ataque verbai fulminante.
E E ALGUÉM FIZE SE ISSO COMIGO? Lembre-se de alguma ocasião em que pressionou alguém a fazer algo contra a própn vontade. Vocêagora pode imaginar uma outra forma de onseguir o que precisava ou quen O que você desejava era legitimo? Como seriam as coisas se essa pe soa tivesse simple m n te dado o que você queria sem que preci a e pre ioná-Ia? Da mesma fomla, procure I m brar-se de situaçõe em que alguém tentou pre sioná-Io. De que forma os método de sa pe soa innuiram sobre seu de ejo de colaborar com ela?
Desafio e Rebeldia Como meio de impor- e e de de afiar a autoridade, a pessoas do Tipo Oito podem ca ar- edema iado joven ou com alguém que ua família não aprove ou recuar- e a pro eguir no e tudo - ou realizar qualquer outro ato de de afio. Me mo quando ainda criança, ela ão capaze de uma incrível re i tência à autoridade. Ed relembra: Um de meus problemas quando criança era o gênio terrível. O que mais me enfurecia era ver alguém tentando mandar em mim. Lembro-me de um dia em que, voltando da escola, vi uma equipe fazendo reparos na rua. Curioso, fui até lá. Um policial mandou que me afastasse. Eu só tinha uns 8 anos, mas respondi que não sairia dali de jeito nenhum. Ele me levou para casa e disse aos meus pais que eu era "o guri mais abusado que ele já tinha visto". O repre entante mai problemáticos de te tipo são rancoro os e tendem a provocar e intimidar de vá-
" inguém manda em mim'"
NI AG~AMA
ia~ forma~ o~ qUl' ~l' alI aVl'~~arem cm scu caminho. p rando encontrar rejeiçao c antagoni mo, le criam rivalidade me mo entre antigo amigo e aliado e podem inadvertidamente fazer os próprios familiare voltarem-se contra eles. Então, p rgunlam-se por que de pertam tanta rejeição e ressentimento. egundo seu ponto de vista, ó agiram pelo bem dos outros; eles acabarão vendo isso - algum dia. eu próprio rancor lhe parece suficiente para ju tificar a mágoa que causam ou a pressão que exercem. I
Geralmente, não querem briga, mas estão dispostos a seguir até o fim para fazer o outro recuar, inclusive recorrendo a amea as do tipo "o pior ainda está por vir". ("Vo ê realmente e tá pedindo que eu lhe faça isso! Você não quer que eu saia do sério!") Kit exemplifica a força de vontade e o espírito desafiador do Tipo Oito: Eu estava sempre
sendo castigada
légios. Determinada os castigos,
pensando
a ganhar
enquanto
a batalha
que "Ninguém
o resto da família tinha privi-
das vontades,
eu suportava
todos
pode me fazer nada que eu não quei-
ra!". Assim, ria quando tomava uma surra para não demonstrar preferia ficar trancada horas e horas no quarto a ceder.
fraqueza
e
Muitos dos problemas de saúde e de relacionamento da pes oas do Tipo Oito devemse à sua intransigência em voltar atrá , ceder ou demonstrar receio. Re ponda as seguintes perguntas em seu Diário do Trabalho Interior: Quai as suas primeiras lembranças de negar- e a negociar ou ceder? Voc consegue recordar algum incidente dos tempos de escola? Algum incidente maIS recente? Como eles o fizeram sentir- e fisicamente? E psicológica e emocionalmente? ( eja o mais detalhado posIvel.) O que foi preciso para que você oubesse que havia "ganho" a batalha? O que a outra pessoa teve de fazer? Como isso o fez entir-se? Por quanto tempo?
REAÇÃO AO STRESS: O TIPO OITO PASSA AO CINCO
Oitos para traçar estratégia,
Quando as pre sõe se acumulam, as pe oas do Tipo Oito empregam com afinco redobrado o métodos de re olu ão de problemas que vinham utilizando até então. Por fim, sua postura provocadora e as ertiva as leva a situaçõe que estão acima de ua forças. Quando mordem mais do que podem engolir, podem passar ao Tipo Cinco, buscando uma trégua nos conganhar tempo e reunir uas forças.
Em tais momentos, essas pessoas se tornam figuras solitárias, que pa am horas a fio remoendo o fatos, lendo e colhendo informa ões para avaliar melhor a ituação, fazendo questão de dispor do tempo, do espaço e da privacidade para estudar a coisas antes de voltar à a ão. Como as pessoas do Tipo Cinco, elas se deixarão
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absorver por seus planos e projetos, passando a trabalhar até tarde da noitl', a l'VItar o outro e a fazer segredo de uas atividades. Além di so, poderao parl'cer .~ tranhamente quietas e distantes, surpreendendo os que conhecem bem uas «ualterística mais assertiva e apaixonadas. Como no caso dos repre entantes típicos do Tipo Cinco, o stress também tor na as pessoas do Tipo Oito mais nervosas. Elas passam a minimizar seu conforto c suas necessidades e a cuidar mal de si me mas. ão é rara a presen a de in õnia nem a manuten ão de dietas pouco saudáveis. A sensação de rejei ão também pode induzi-las a demonstrar alguns do aspectos mais sombrio do Tipo Cinco. Assim, poderão mo trar-se extremamente CInicas e desprezar as crenças e os valores dos outros. o ca o mais graves, correm o ri co de tornar-se niilistas e de ligadas de tudo, com pouca chance de relacionarse com os outros ou de encontrar algo de positivo em si e no mundo. Se tiverem ofrido uma crise grave sem contar A BANDEIRA VERMELHA: PROBLEMAS PARA com apoio adequado ou sem outro recursos com que OTIPOOITO enfrentá-la, ou se tiverem sido vítimas constantes de violência e outros abu os na infância, as pessoas do Tipo Oito poderão cruzar o ponto de choque e mergulhar nos a pecto não-saudáveis de eu tipo. Por meno que queiram, i o poderá forçá-Ias a admitir que sua atitude desafiadora e sua tentativas de controlar os outros na verdade lhe criaram mais riscos - elas tornaram-se menos, e não mai , eguras. Isso poderá ser vivenciado como um medo d que os outros, inclusive as pessoas de quem mais gostam, queiram deixá-las ou voltar-se contra elas. E, com efeito, alguns desses receios podem ter fundamento. Por mais difícil que seja, essa conclusão pode representar o início de uma reviravolta na vida dessas pe oas. e reconhecerem a verdade desse fatos, elas poderão, por um lado, mudar sua vida e dar o primeiro passo rumo à aúde e à libertação. Por outro, poderão tornar- e ainda mais beligerantes, desafiadora e intimidadoras, tentando de esperadamente aferrar-se ao controle de que dispõem. ("É o mundo contra mim." "Que ninguém nem sonhe em procurar confu ão comi-
> ADVERT
ClAS
POTE ClAL PATOL6GI O: Distúrbio de Personalidade Anti- ocial, comportamento ádico, violência física, paranóia, i olamento.
> > >
> > >
ensação paranóica de e tar sendo traldo por gente "do outro lado" Isolamento e amargura cre cente Falta de consciência e empatia; dureza cruel de coração Epi ódio de cólera, violência e destrutividade fi ica Elaboração de planos de vingança e retaliação contra "inimigos" Visão de si me mo como "fora-da-Iei"; omportamentos crimino o Epi ódio de contra-ataque à ociedade (sociopatia)
go 'U ,I<:abocom qualqu r um que fizer isso!") p r i tir m n ssa atitude, elas se arnscam a ultrapaar a linha divi ória que a epara do Ivei não- audá ei . e eu comportamento ou o de alguém que você conhece e enquadrarem no que d cr vem a advertência da página anterior por um período longo - acima de dua ou trê emana, digamo -, é mai do que recomendável buscar acon elhamento, terapia ou algum outro tipo de apoio.
>-
A suge tão de entrar em contato com seus próprio entimento pode er um clichê da p icoloPARA O DESENVOLVIMENTO gia, ma ,no eu ca o, é útil. inguém duvida da paiDOTIPOOITO xão de uma pe oa do Tipo Oito e ninguém melhor que você ab o quanto, no fundo, quer e tar mai perto da pe oa. Mas só você pode aprender a deixar que e e ntimentos venham à tona. A vulnerabilidade diz às pe oa que ela ão importante, que você se intere a por elas. inguém e tá dizendo que é para você entregar seu coração de bandeja, ma negar a mágoa ou atuá-Ia não será a olução. >- A elaboração do luto é muito importante para a pessoas do Tipo Oito. Você não é dc ficar parado entindo pena de i me mo por muito tempo, porém, quando e tiver ofrendo, tente encontrar uma forma con trutiva de lamentar ua perdas e mágoa. E sa ua carapaça não e tá ai à toa: talvez seja hora de de cobrir alguma da razõe . >- A pessoa do Tipo Oito pos uem um autêntico in tinto de camaradagem e go tam de divertir-se em companhia do outros, ma i o não é o me mo que intimidade. Procure encontrar pe oa em quem pos a realmente confiar e conver e com ela obre aquilo que o con orne. e já tiver alguém a im, tente abrir- e mai e dar-lhe a chance de fazer o mesmo. ão parta do principio de que ninguém quer aber de eu entimento ou de eu problema. Além di o, procure ouvir o que lhe dizem quando e tiver de afogando ua mágoa . Atente para o fato de e tar endo ouvido e faça o me mo com o outro . >- Procure dar algum tempo para que ua alma po a re tabelecer- e com tranquilidade. I o não quer dizer a i tir televi ão, comer nem beber - re erve ese tempo para e tar realmente con igo me mo e apreciar a coi a imple. In piree em eu vizinho do Tipo ove e deixe que a natureza revitalize eu entido. Embora o eu tipo não seja o primeiro da fila para a aula de meditação, a prática que objetivam a paz e a quietude ão muito útei na redução de eu níveis de stress. >- O trabalho é importante, e ua família e eu amigo de fato preci am de você e apreciam tudo que você faz para o bem dele. Por is o me mo, vo ê não deve se matar de trabalhar. me mo e aplica à ua falta de modera ão no "vício ": a pe oa do Tipo Oito co tumam entrar de cabe a tanto no trabalho quanto na diver ão. Um pouco de comedimento em termo de intensidade numa coi a e noutra pode garantir-lhe mais tempo para gozar a vida de forma mai util e profunda. Que tione e a sua necessidade de inten idade. De onde ela vem? O que aconteceria se você ou sua vida fo sem um pouco meno agitado ?
PRÁTICAS QUE CONTRIBUEM
>- Anali e ua expectativas de rejeição. Você abe quanta veze e p 'la 1I1U a pe oa não go tem de você? ente que preci a comportar-se de forma a rvilill •• rejeição? Essas expectativa estão por trás de ua ensação de isolamento , 011\ () tempo, tornaram- e re pon ávei por ua raiva. Qualquer um tem raiva e ate mllll quando e ente continuamente rejeitado. Talvez você e teja tran mitindo sin,lI" que a pe oa decodificam como rejeição de ua parte, não ó por cau a de probl '. ma específico dela ,ma também por cau a de ua autoproteção. I so no leva di volta à questão da vulnerabilidade: o entimento bon que você almeja só pOdl'. rão tocá-lo na medida em que você me mo o permitir. s pe oa do Tipo Oito ão gente de a ão e inREFORÇANDO OS PONT FORTES DOTIPO OIT tui ão prática. Dotada de vi ão, ati fazem- e imenamente endo con trutivas - tanto no sentido literal quanto no figurado. Um el mento crucial em ua lideran a é a criatividade prática: ela go tam de con truir as coi a do zero, tran formando material pouco promissor em algo grandio o. SOlO capaze de ver a po ibilidades das pessoas e da itua ões: uma garagem cheia de traste pode tornar- e uma loja; o adolescente problemático pode ser o líder. ua di po ição de incentivar e in tigar, para que a pe oas dêem o melhor de si, a faz ajudá-Ia a de cobrir recur o jamais onhado . Portanto, uma de suas palavra -cha ve é "capacitação". A pe oa mai audavei de te tipo concordam com a pala vra : "Dê a alguém um peixe e ele comera por um dia. Mas ensine-o a pe car e ele e alimentará a vida inteira". Ias abem que ão verdadeira porque já ensinaram a i me mas a "pe car". A honra também ê importante para a pe oa audaveis do Tipo Oito: sua palavra é ua garantia. Quando dizem: "Você tem minha palavra", e tão falando ério Ela falam diretamente, em ubterfúgio ,e bu cam o me mo nos outro , entindo e gratificada quando ão reconhecidas por i o - embora não mudem quando ua hone tidade não é apreciada. lêm di o, querem er respeitadas. e e tiverem "Eu pos o defendê-lo." na faixa saudá el, re peitam a dignidade de toda e qualquer criatura, entindo- e pe oalmente ferida por qualquer violação ao direito e às nece idade alheio. A inju ti a provocalhes reaçõe e atitude vi cerai : são capaze de meter- e em brigas para defender o mai fraco e o que se entem injustiçados. Forte e corajo a ,mas também humildes e genti ,a pe oas do Tipo Oito são capaze de colocar-se em perigo pelo bem da justiça. A que e tão nos íveis uperiore têm a vi ão, a ompaixão e a força para deixar no mundo uma marca indelével. Diz Ro eann, a quem já conhecemo: É bom ser do Tipo Oito: como somos fortes e capazes de assumir responsabilidade
em qualquer
situação,
as pessoas nos respeitam
perto delas. Lembro-me de uma sensação
muito boa quando
e nos querem cheguei cor-
S
r ndo à ca a duma amig que me pedira ajuda, pois estava sendo perseguida por um ex: "Graças a Deus você veio. Tenho a sensação de que a própria Marinha acabou de aportar!", disse ela.
o controle,
nas pessoas saudáveis, assume a forma do autodomínio. Elas sabem que, na verdade, é contraproducente "declarar guerra ao mundo" todo dia. Num nível mais profundo, o controle não constitui uma meta importante para essas pesoas; em vez disso, ele é o desejo de exercer uma influência benéfica sobre as pesoas e sobre o mundo. eu equilíbrio as faz compreender que esse tipo de influência decorre da fortaleza interior, e não da contundência, da imposi ão da própria vontade nem, muito menos, da queda-de-braço. Elas reconhecem que controlar pessoas e situações é, no fundo, uma forma de prisão. A verdadeira liberdade e independência vêm por meio de uma relação mais simples e relaxada com o mundo. Finalmente, os representantes saudáveis do Tipo Oito são magnãnimos, possuindo uma generosidade que lhes permite transcender seus próprios interesses. Eles sentem-se eguro o bastante para demonstrar um pouco ua vulnerabilidade, o que os torna capazes de admitir o quanto se importam com os outros. Isso tran parece em sua atitude protetora, defendendo os amigo contra as amea as do valentão da e cola ou os colega de trabalho contra uma política injusta. Eles e tão empre dispo tos a assumir pres õe e crítica, fazendo o que é preciso para proteger aquele que e tão ob sua responsabilidade. Quando isso acontece, o representantes do Tipo Oito atingem um grau ainda maior de grandeza em tudo aquilo que fazem para o bem de sua família, da nação e do mundo, o que o torna muito respeitado e honrados. Assim, atingem uma espécie de imortalidade que os eleva à qualidade de heróis. A História registra diversos representantes da faixa audável deste tipo que a sumiram a defesa de algo superior a si mesmo - às vezes até superior à sua compreen ão imediata. O legado de sua determina ão e de ua luta persiste até nosso dia em grande parte do bem que exi te no mundo. O CAMINHO
A pessoa do Tipo Oito concretizam eu potencial e e mantêm na faixa audável quando aprendem TIPO OITO PASSA AO DOIS a abrir eu coração para os outros, como as que estão na faixa audável do Tipo Doi. Elas não precisam adquirir nenhuma nova qualidade para que isso ocorra; preci am simplesmente retomar o contato com o próprio coração para perceber quanto carinho e interesse lhes inspiram os demais. Muitas veze ,e sa pessoas de cobrem em si e se lado por meio do amor das crianças e dos animais. A crianças conseguem fazer muitas pes oa do Tipo Oito mostrarem o que têm de melhor, pois prezam a inocência infantil e de ejam protegê-la. Ao lado dela e do animais, conseguem baixar a própria guarda e deixar que tran pareça um pouco de ua ternura. DA INTEGRAÇÃO:
O
TI P
Para estar à altura de ua própria grandeza de coração, a pessoas do Tipo Oito preci am primeiro ter coragem de revelá-la. I so exige que confiem em algo al'm de sua inteligência e seu poder - o que, naturalmente, requer que abandonem muitas de suas defesas clás icas. ão importa quão rancorosa e fechada po a haver- e tornado uma pe oa do Tipo Oito, a crian a ensível que decidiu proteger- e ainda está lá dentro, à espera da oportunidade de rever a luz do dia. Todavia, é importante ob ervar que a pa agem ao Tipo Dois não significa a mera imita ão de suas caracterí ticas típica. A tentativa forçada de agradar ou lisonjear as pe oas não con eguirá muito, a não ser revelar seu artificiali mo. Em vez disso, a pessoas do Tipo Oito devem procurar renunciar à uas defesa e ouvir mais eu próprio coração. aturalmente, surgirá de imediato o medo da vulnerabilidade. Porém, à medida que o admitirem e o deixarem esvair- e, come arão a entir- e mais à vontade diante de seus entimento mais ternos. Quando eguem o caminho da integração, as pe soas do Tipo Oito podem tornar-se grandes lidere, poi conseguem tran mitir claramente o profundo re peito e a e tima que sentem pelos seu emelhantes. Além di o, ão muito eficiente porque, como as pe soa saudáveis do Tipo Doi, reconhecem eu próprio limite . À medida que aprendem a cultivar-se, cuidar- e e aceitar ua vulnerabilidade, contribuem para melhorar ua aude e seu bem-e tar: podem trabalhar muito, ma sabem quando é chegada a hora de parar para re tabelecer as forças. Além di o, me mo na diver ão, dão preferência a atividades que realmente as enriqueçam, e não simpie mente ati façam eu apetite de inten idade. À medida que conseguem aceitar a própria vulA TRANSFORMAÇÃO DA PERSONALIDADE EM nerabilidade, a pe soas do Tipo Oito de cobrem o caESSÊNCIA minho de volta a Presen a, abandonando gradualmente aquela auto-imagem segundo a qual precisam empre demonstrar força e capacidade de controle. e persi tirem, terminarão por enfrentar seu Medo Fundamental de ser magoada ou controlada pelo outro e compreender como ele urgiu em ua vida. Vencendo-o, tornam- e me no pre a ao Desejo Fundamental de proteger- e a qualquer custo. Quando alguem e liberta do Medo e do De ejo Fundamentai , o que sucede é o opo to do que acontece nos lvei de De envolvimento inferiores. O desejo de auto-suficiência e de afirma ão inerente a e trutura de per onalidade do Tipo Oito e de mancha, dando lugar à verdadeira for a E encia\. I o permite a pe oas deste tipo colocar- e a ervi o de au a que transcendem o pes oa\. Quando o con eguem, ela podem demonstrar e plrito extraordinariamente heróico, como é o caso de Martin Luther King,jr., el on Mandela e Franklin Roo evell. Esse homens renunciaram à preocupação com sua própria sobrevivência para tornar-se veiculo de uma cau a sublime. C" e me matarem, matarão ap nas um ser humano - cedo minha vida para que a visão continue viva.") Algo profundamente nobre e inspirador urge da liberdade decorrente da superação do Medo Fundamenta\.
A MANIFESTAÇÃO DA ESSÊNCIA o íntimo, as pe oa do Tipo Oito recordam a alegria simple de viver: a incomparável ali fação de e tar vivo, principalmente no plano mai vi ceral e in tinlivo. Ela ainda mantêm algum contato com a pureza e a força das rea ões instintivas, lembrando-nos a todo que estas também são parte da ordem Divina. e não estivermos ligados a nosso próprio in tintos, ficaremo privados do principal combu tivel da transformação. O reflexo da Es ência na pessoas do Tipo Oito não se deixa levar pela palavras bela e fal as que a per onalidade engendra, ma fomenta o surgimento de repre entaçõ mai imple e impe soai da verdade. lchazo chamou a i o "Inocência" e, de certa forma, as pes oas do Tipo Oito anseiam por reaver a inocência que conheceram quando crianças - uma inocência que se entiram obrigada a abandonar para tornar-se forte . As pes oas do Tipo Oito manife tam também a "Em verdade vos digo que se inocência da ordem natural, aquela na qual todas a não vos converterdes e não vos ficriatura do universo manifestam a própria natureza. zerdes como crianças, de modo Um gato inocentemente age como gato, inclusive algum entrareis no reino dos quando e preita a presa. Um pás aro inocentemente céus." age como pá saro, e um peixe, como peixe. ó a huJESUS DE NAZARÉ manidade é que parece haver perdido es a capacidade nata. Podenamo dizer que a natureza E encial do Tipo Oito no relembra o que é er inteiramente humano, vivo, parte de uma ordem natural va ta e perfeitamente equilibrada. Quando deixam de lado sua voluntariosidade, a pe oa do Tipo Oito descobrem a Vontade Divina. Em vez de procurar o poder pela impo ição do próprio ego, elas se alinham ao Poder Divino. Em vez de agir como e e tivessem contra o mundo, elas vêem que têm nele um papel a cumprir - o qual, se de empenhado com inceridade, pode garantir-lhe um lugar no panteão da imortalidade, entre o grande herói e anto da Hi tária. libertação lhes confere o poder de in pirar o outro a também agir com heroí mo, o que pode ignificar uma influência que perdura por éculo. A pe oa do Tipo Oito recordam ainda a força e a onipotência de participar da realidade Divina. A vontade Divina não é o me mo que voluntariosidade. Quando entendem i o, ela ce am sua guerra contra o mundo e descobrem que a integridade, o poder e a independência que vinham procurando já lhes pertenciam. Ele fazem parte de sua verdadeira natureza; da mesma forma que ão da verdadeira natureza de todo os ere humanos. Quando vivenciam e a verdade em toda a sua profundidade, es as pe soa conseguem simple mente er, sentindo- e em harmonia com o univer o e com o ince ante mi tério da vida.
>orne os pontos das quinze afirmaçàe para o Tipo Oito. O resultado estará entre 15 e 75. As instruções ao lado o ajudarão a des abrir ou confirmar eu tipo de per onalidade.
15
Você provavelmente não pertence a um dos tipo a ertivo (Três, ete e Oito).
>-
15-30 Você provavelmente não pertence ao Tipo Oito.
>-
30-45 É muito provável que você tenha problemas comuns ao Tipo Oito ou que um de eu pai seja do Tipo Oito.
>-
45-60
>-
60-75 É muito provável que você pertença ao Tipo Oito (ma ainda poderá pertencer a outro e tiver uma concepção dema iado limitada deste tipo).
É muito provável que você tenha algum componente do Tipo Oito.
A pessoas (lo "I'"
Oito costU"UlIII identificar- e errmleamente [(/1,11I pertence"te ao Tipo ete, eis (111 Quatro. A do\ Tipos ei. Tr \ (' ete co tumalll identificar- e erroneamente (0"11I pertencentes ao Tipo Oito.
C A P íT U LO
15
*
TIPO NOVE: O PACIFISTA o QUE CURA
o OTIMISTA
OCO
CIUADOR
O CO
FORTADOR
"A maioria das pe soas acha que paz é quando ada de Mau Acontece ou Pouca Coisa Acontece. o entanto, para sennos tomados pela paz e por ela transformados em dádiva de serenidade e bem-estar; terá de ser Algo de Bom que Acontece."
E. B. WHITE
"Existe um preço que é alto demais a pagar pela paz, e ele pode ser dito em uma palavra: o da dignidade. " WOODROW WILSO
O
TOPI TA
"O homem precisa de algum tipo de atividade exterior; pois interionnente é inativo." CHOPE
HAUER
MA PESSOA COMO TODO
M
DO
"A indolência é um deleite, porém é também uma aflição: preci amos estar fazendo alguma coisa para ser felizes."
WILLIAM HAZLITT
1. O que a pe oas gostam em mim é a sensação de segurança que lhe transmito. 2.
ão me incomodo de estar com as pe soas nem de e tar só - para mim, tanto faz, contanto que esteja em paz comigo me mo.
3. Encontrei um certo equilíbrio razão para perturbá-lo.
na vida e não vejo
4. E tar "a vontade", em todos os sentido
Classifica ao Tipológica Segundo a Atitude
da expres-
são, é algo que me agrada muito. 5. Prefiro concordar 6.
que criar uma cena.
ão ei exatamente sas me atinjam.
7. Sou uma pes.oa
como, mas não deixo que a coi-
fácil de agradar e geralmente
me
contento com o que tenho.
___
I .....unea e
verdadeira
8. Já me dis eram que sou distraído e alheio às coisas o fato é que eu a entendo, mas simplesmente não quero reagir.
2 ..... Raramente
9.
3 ..... Em parte
ão me acho particularmente obstinado, mas as pessoa dizem que eu à veze ou teimoso quando tomo uma deci ão.
10. A maioria das pessoas parece excitar- e muito facil;
verdadeira
t
verdadeira 4 ..... Gera/ment
verdadeira 5 ..... Sempre
eu sou muito mais estável.
verdadeira ___
11. É preciso aceitar o que a vida nos dá; afinal, não há mesmo muito que fazer!
___
12. Sou capaz de entender geralmente concordo cordo delas.
___
diferentes
13. Acredito que se devem realçar os fatore em vez de ficar martelando
___
p ntos de vi ta e
com as pessoas mais que dis-
positivos,
o negativos.
14. Tenho uma espécie de filosofia de vida que me orienta e conforta muito em épocas difíceis.
___
15. Durante
o dia, faço tudo que precisa
quando o dia acaba, eu relaxo mesmo.
er feito, mas
TIPO
>-
MEDO
FUNDAMENTAL:
da perda e da separação; aniquilação.
>-
DESEJO
O o da
FUNDAMENTAl:
Manter o equilfbrio interior e
Discreto: Receptivo, Tranqüilizador, Agradável e Complacente Chamamo e te tipo de personalidade de o Pacifista porque nenhum outro é mais dedicado à bu ca da
paz interior e exterior, para i e para o demai. eus repre entantes muitas veze abrigam um an eio de MENSAGEM DO SUPEREbusca espiritual, de ligação com o co mo e com a pesGO: "Você estará bem se os soas. Ele se esforçam por manter sua paz de e plrito que o rodeiam também estivetanto quanto para e tabelecer a paz e a harmonia no rem." mundo em que vivem. A que tõe mai vivenciada por e te tipo ão fundamentai a todo trabalho interior: de pertar x adorme er para a nossa verdadeira natureza, pre ença x transe, tensão x relaxamento, paz X ofrimento, união X separação. Ironicamente, endo um tipo tão voltado para o mundo espiritual, o ove está no centro da Tríade do In tinto e é aquele que potencialmente e tá mai ligado ao mundo fi ico e ao próprio corpo. A contradi ão se re olve quando atentamo para o fato de que cus repre entante ou estão em contato com eu in tinto e possuem uma tremenda for a primitiva, um forte magneti mo pes oal, ou e ab traem deles e tornam- e alheios e di tantes, até superficiais. Para compen ar a perda de contato com a ener"Deixo-me levar gia do in tinto ,as pe soa do Tipo ove também se pela correnteza. " recolhem à imaginação e às fantasia. (Por i o, eu repre entantes à vezes identificam- e erroneamente como pertencente ao Tipo Cinco e ete, regido pela mente, ou ao Tipo Dois e Quatro, regido pelos sentimentos.) Além di o, quando uas energias instintiva entram em de equilíbrio, ele as acabam usando contra si próprios, reprimindo sua própria força até tornar- e p iquicamente inerte. Quando essa energia não é utilizada, e tagna-se como um lago que tran borda até repre ar a nascente que o alimenta. Porém, quando e tão em harmonia com seu Centro In tintivo e a energia que lhe é própria, ele tornam- e como um grande rio que a tudo transporta em eu leito. O Tipo ove já foi denominado a coroa do Eneagrama porque está no alto do símbolo e parece abarcar tudo que ele contém. eus repre entantes são capazes de exibir a força do Tipo Oito, o e pírito brincalhão e aventureiro do Tipo ete, o caráter con ciencioo do Tipo eis, o intelectualismo do Tipo Cinco, a criatividade do Tipo Quatro, o poder de atração do Tipo Três, a genero idade do Tipo Dois e o idealismo do Tipo Um. Entretanto, o que ele geralmente não demonstram e e tar dentro de i mesmo - uma noção mais forte de sua própria identidade. Ironicamente, portanto, o Tipo Nove só não é como ele mesmo. A idéia de ser um eu à parte, um indivíduo que preci a se impor diante do demais, apavora seus
a paz de espfrito.
>-
o Tipo Descomplicado,
TI PO NOV
representante
- ele preferem fundir- e com outra pes oa ou entregar-se Slkn lO
amente aos eu idílico devaneios. Red, um consultor de mercado nacionalmente
conhecido,
comenta e sa
H n-
dência: Estou consciente
de que me concentro
nas pessoas,
são, onde e como vivem etc. Nos relacionamentos, meus planos quanto
em favor dos planos
a ceder às exigências
quero saber como elas geralmente
abro mão de
do outro. Tenho de estar sempre
alheias em detrimento
alerta
de minhas próprias
ne-
cessidades.
A pessoa do Tipo ove demon tram a tentação universal de ignorar o as pecto mai perturbadores da vida e bu car um pouco de paz pelo adormecimento Elas reagem à dor e ao sofnmento tentando atingir um e tado prematuro de paz, ja ele uma falsa conquista da espiri.tualidade ou uma negação maior. Es as pe oas demonstram, mais do que a maioria, a tendência de fugir às tensões e aos parado xos da vida pela tentativa de transcendê-los ou de buscar olu õe imples e indolores para os problemas. Pensar no que a vida tem de bom naturalmente não e mau - só que é uma abordagem limitada e limitante da vida. e as pessoa do Tipo ove procuram r o lado bom das coisas para se proteger da vici situdes da vida, os outros tipo também têm suas própria distorções. O Quatro, por exemplo, concentra-se em ua,> próprias feridas e em seu papel de vítima; o Um, no que há de errado nas coisas r assim por diante. Já o ove se prende ao lado bom da vida, de forma a não deixar que ua paz de e pírito se abale. Porém, em vez de negar o lado sombrio da vida, eus representantes deveriam compreender que todas a perspectivas propo tas pelos outros tipos também são verdadeiras. Ele preci am resi tir ao impul o de fugir do mundo real para um "prematuro estado zen" ou para a "branca luz" do Divin lembrar- e que a unica saída passa por uma coisa e pela outra.
o PADRÃO
DA INFÂNCIA
Muitas da pe oas do Tipo ove relatam haver tido uma infãncia feliz, mas esse nem empre é o caso. Quando a infância é mais conturbada, as crianças deste tipo aprendem a defender-se dissociando-se das ameaça e traumas que a afligem, adotando o papel do Pacifista ou Mediador no conflito familiare. Ela aprendem que a melhor maneira de manter a harmonia no lar é "de aparecer" e não criar problema para ninguém e que, e não fizerem exigências nem tiv rem expectativas - em resumo, se não derem trabalho -
Favor observar qu o padrãO da infãncia aqUI descrito não provoca o tipo C/. per ana/idade. Em vez disso, ele descreve tendências observáveis na tenra infancia que Um grande Impacto sobre o relacionamentos que o tipo e tabelece na vida adulta.
lOIl"rgulI ,10 acllm.\I 1.11I1.llr Papal, .Ikm dl protegl r se ( o contc LO de um SIS tl'ma familiar inad 'quado, o tClmo quc mal se aplica nC'itc caso c o do filho Perdido.) A 'cnsa ao é a eguinte:" e eu aparecer c me impu er, vou acabar riando ainda mai problemas. Portanto, e não atrapalhar, a famllia permanecerá unida". Georgia, uma famo a terapeuta, vem e dedicando ao Trabalho Interior há vário ano: Minha mãe era alcoólatra
e tinha temperamento
era criança,
por não atrapalhar
esforçava-me
forma, aprendi sidades
alheias.
a ficar à margem
nem criar problemas.
da vida e a ser complacente
Eu tinha medo de não ser amada
por viver minha vida de uma forma enriquecia
instável. Então, quando
muito, e por não enfrentar
Dessa
com as neces-
se me impusesse.
mais interiorizada,
eu
Optei
que na verdade
me
as pessoas.
As criança do Tipo ove crescem pensando que não é permitido ter necessidade , impor- e, entir raiva ou criar dificuldad para o pai . Por conseguinte, elas jamai aprendem a impor- c adequadamente ou, por exten ão, a realizar-se independentcmcnte de eu pai e entes querido . Essas criança aprendem a permanecer em segundo plano, onde as coisas não podem atingi-las. a vida adulta, eu e paço p Iquico é tão ocupado pelo problema e planos daqueles a quem tentam atender que, muita vezes, e a p oas não con eguem di tinguir eu próprios d ejo e nec idades. AI m di o, ela aprendem a reprimir tão ompletamente a raiva e a própria vontade que perdem a con ciência de nem equer tê-la. Aprendendo a aju tar- e a tudo aquilo que lhes é apre entado, raramente ocorre a es as pe oa perguntar-se o que de ejam, p n am ou entem. Em decorrência di o, geralmente preci am de algum e forço para de cobrir o que querem para i me ma . Red pa ou ano trabalhando as que tõe da discrição e da raiva reprimida: Tenho a clara noção de haver sido deixado de lado por ser um "menino bonzinho". deixado
Minha mãe costuma
sozinho
elogiar o "anjo"
horas a fio e, ainda assim,
mãe é do Tipo Nove e que eu captei Quando o barco" sempre
havia conflitos
tão
que eu era, pois podia ser
me distraía.
Acho que minha
muito de sua filosofia
de vida. ( ... )
com meu pai, ela dizia-lhe coisas como: "Não vire
e "Se não tem nada a dizer, não diga nada". dizia era: "Quando
Outra
um não quer, dois não brigam"
forma de me dizer que podia acabar
uma briga evitando
coisa que ela - o que era sua
discutir.
Em família muito de aju tadas, a crianças de te tipo podem haver sofrido trauma emocional, fi ico ou exual. e e ca o, ela aprendem a proteger- e contra os entimentos mai intoleráveis dissociando- e ou fechando- e. De um certo modo, é bom que elas não e tejam conscientes da lembranças traumática ou da raiva, mas, por outro lado, is o acarreta um déficit na capacidade de deixar-se afetar profundamente pela realidade. Tais indivíduo poderão perder-se em fantasia ou
concentrar-
e exclu ivamente no que for po itivo e pacifico - por mais ti u...o I 10 lI"1
i o po a revelar- e d poi . André é um bem-sucedido corretor imobiliário que atua numa grallde 1111110 pole. Boa parte do eu uce o e deve ao fato de er natural e d prctell ...ioso. 11.1 ço comuns ao Tipo ove, embora aprendido a um cu to muito alto: Minha
mãe passou
que, quanto ajustar-me
grande
menos trabalho o mais que podia.
car entre as árvores
enormes
parte
da minha
infância
deprimida.
lhe desse, mais seguro estaria. Ia muito ao quintal e todos os animais
Eu sabia
Assim, tentava
da casa da minha avó, fi· que lá havia.
TIPO NOVE COM ASA OITO: O ÁRBITRO Faixa saudável A pe oa de te subtipo aliam a capa idade de agradar e confortar à for a e resistência. Forte e agradávei , elas facilmente e entrosam com a pe oa e a coi as que a cercam, ervindo de mediadora e atenuando conOito . Muitas vez e , bu am novo projeto para air um pouco da rotina normal. Além dis o, ão praticas e costumam preocupar- e com ua nece sidade imediata e ua situação fí ica e financeira. Mai ociávei que as pe oas do outro ubtipo, elas geralmente preferem trabalhar em equipe. obre aem-se na profi ões ligada à área da a i tência e consultoria e podem dar-se muito bem no comércio, principalmente na área de negociaçõc e
OS SUBTIPO CONFORME AS A A
Ronald H. I 11I Gerald I ••, .I Lady Bird J.
111I
I
Kevin o t" I Sophia I ••, " Walter 10111\11 Whoopi
01.11
I
JanetJ k ••" Ringo SI,."
recur o humano. Faixa média E a pe oa go tam de ocializarIngrid B r '11I " e e divertir- e, e tando propen as a exces os que interferem com a capacidade d concentrar-se em metas mai ignificativa. Ela podem ser defensiva e teimo a , tendendo a emp.H 11 I 11 cusar- e a dar ouvido aos outros. pe soas de te ubtipo ão muitas veZl '(1111) a , embora dificilmente e possa prever o que a provocará - em geral, am .\.1 li' que consideram seu bem-estar pes oal ou à sua famllia, cmprego ou crença"', ,\ zes e mostram expio ivas e cortante, ma logo recuperam a calma habitual.
TIPO NOVE COM ASA UM: O SONHADOR Faixa saudável Imaginativas e criativas, a pl·
O" •.•dl
l\' •.•ubl1po
mUita
\'l'ZI
são capazes de sintetizar diferentes e colas de pell .\llllllto ou pontos dl vi"t.1 1111
ma •.,ao d ' um mundo ideal. Elas sao panicularm 'n te háb i na comunica ão nao-vcrbal (arte, musi a Abraham Lincoln in trumental, dan a, e portes ou trabalho com o aniRainha Elizabeth 11 mais e a natureza) e podem dar-se muito bem em CarlJung grandes instituições. São tipicamente amigávei e George Lucas tranqüilizadoras, mas po suem uma noção muito deAudrey Hepburn finida de seus objetivos e, em especial, de seus ideais. Margot Fonteyn Geralmente dão bons terapeutas, conselheiro ou pasRose Kennedy tores, pois aliam a capacidade de ouvir sem julgar ao Walt Disney de ejo de ajudar aos outros. Garrison Keillor Norman Rockwell Faixa média As pessoas deste subtipo querem que a ordem externa seja um meio de ordenar o mundo interior. Apesar disso, tendem a perder-se em ocupações e atividade de pouca importância. Ela podem er enérgicas, mas de uma maneira distante, que interfere com a capacidade de levar adiante os objetivos de longo prazo ou de cooptar colaboradore . Mais re ervadas que a pessoas do outro ubtipo, ela demonstram a raiva com comedimento e ardente indigna ão. Além di so, preo upam- e com a questão da respeitabilidade e muita vezes entem-se moralmente superiore à pessoas de classes, culturas e estilos de vida diferentes do eus. Pode haver nela um veio um tanto puritano, que dá ao eu estilo pe soai um toque correto e formal. " \(''''1'/0\
o INSTINTO
DE AUTOPRESERVAÇÃO NO TIPO NOVE
o Que Busca o Conforto. Os típico Autopre ervacioni ta do Tipo ove ão pessoa agradávei, de trato fácil, que nâo pedem muito da vida. Elas preferem os prazeres simple e de fácil obtenção: comer no restaurante fast-food mais próximo, ver a reprise de um clás ico na TV e "apagar" numa poltrona confortável. Embora po sam ser muito talento a ,em geral são pouco ambiciosas. Sua forma caracterí tica de lidar com an iedade é envolver-se na rotina, podendo valer-se de afazere corriqueiros para evitar lidar com grandes planos e de afios. Essas pessoas às veze se deixam atrair cada vez mai por pequena recompensas como forma de compensar a incapacidade de realizar o seus verdadeiro desejos - mas sempre com alguma ansiedade reprimida por não sati fazer suas verdadeiras necessidades. A inércia característica de te tipo transparece mais visivelmente nesta variante. A apatia e o desleixo podem dificultar a essa pessoas a iniciativa para obter o que realmente desejam ou cuidar de suas neces idades básica. Elas podem recorrer cada vez mais à comida e à bebida como meio de suprimir a raiva e a ansiedade e, como geralmente têm bom apetite, há uma propensão ao vício. Essas pessoas não AS VARIANTES INSTINTIVAS
TIl'
querem que ninguém perturbe sua agradável di po i ão d esplrito ' muitas Vl'Zl S resistem às interferências mantendo-se teimosamente caladas. a faixa não- audável, os Autopreservacionistas do Tipo Nove caem m pIO funda apatia diante da vida e podem sofrer de fadiga e baixo índice de de empenho esse caso, tornam-se edentária crônicas, fecham-se emocionalmente e, ao pou cos, vão desperdiçando a saúde, os relacionamentos e as oportunidades. Vício e de pendências são comuns.
O INSTINTO SOCIAL NO TIPO NOVE A Família Feliz. O repre entante ociais típicos do Tipo ove são o que mais se intere sam em aproximar as pessoa e promover a paz. Eles gostam de envolver-se com o outros, de tomar parte no que acontece, mas também resistem a idéia de atender a demasiadas expectativas. Assim, podem estar fisicamente presen tes, mas mental e emocionalmente distantes. Eles geralmente têm um alto nível de energia e gostam de atividade, contanto que dentro de estruturas familiares, prede finidas. Embora não se neguem a colaborar com a pessoa ,gostam de saber exatamente o que se espera dele. Surpreendentemente, essas pessoas podem ser muito convencionai e conformistas, no sentido de cumprir as expectativas de seu círculo social, mas também se mostram ansio as diante da possibilidade de perder a própria identidade, de tornar-se um apêndice ou "clone" de outrem. A in egurança quanto ao seu próprio valor, juntamente com o de ejo de agradar e adaptar-se, leva essas pessoas a ter dificuldade em dizer "não". Todavia, elas normalmente acabam resistindo de alguma maneira, em geral passivo-agressiva. A tentativa de agradar a diversas pessoas e grupos sociais de sua vida pode levá-la a disper ão e ao desencantamento, como no caso do Tipo Sete. Essas pes oas muitas vezes têm problemas quando precisam traçar metas pes oais e levá-las a cabo. Na faixa não- audável, o representantes Sociais do Tipo Nove podem mostrar-se re ignados e deprimidos diante de sua falta de desenvolvimento. Sua grande insegurança e carência em geral sâo mascaradas pela insipidez no plano emocional. As demonstra ôes de raiva e indignação poderão afastar os demais, aumentando a sim a sensação de isolamento.
O INSTINTO SEXUAL NO TIPO NOVE Fusão. Os típicos representantes Sexuais do Tipo ove querem assumir as qualidades mais enérgicas do outro, e is o os leva a gravitar cm torno de tipos agressivos, Assim, poderão eles próprios também demon trar alguns tra os ace sório dl' agressividade. Tendem a ser mais atrevidos que os representante da demais variantes, e sua ira é facilmente despertada quando pre ent 'm ameaça ao eu relacio-
1l.lIlH·I1\(l~ I'k~ hll~t.1I1l 1I11l.l parcnla complcta, pensando n 'Ia como "nossa" cm vez d' "minha" . vida I como ~e qui s em qu o outro int gra e a cl s. Mui las vez o idealizam, em querer enxergar seu defeito, mas podem tamb' m tornar- e cntico e exigentes, principalmente e tiverem Asa Um. Os elogio que o outro merece são elogios ao eu; o mesmo vale para as ofensas e decepções. O outro torna-se o centro de gravidade, o eixo da identidade dos repre entante exuais do Tipo ove. Por conseguinte, podem não conseguir desenvolver uma identidade própria e estabelecer sua independência. Eles podem ser criaturas de um extremo romantismo, lembrando a im os representantes do Tipo Quatro. o quadro final podem entrar fanta ia irreali ta de alvação - o "complexo de Cinderela" -, i1usõe , e apego exce sivo ao entes queridos. a faixa não- audável, sa pe oas tornam-se extremamente dissociadas e deprimidas, aparentando não pos uir um eu central. Incapaze de fundir-se adequadamente ao outro, entem- e perdida. Fanta ias com o outro me clam-se a fantasias de raiva e vingança, embora raramente atuadas. Elas acabam tendo relacionamentos cuja tônica é a dependência ou lutando ozinha ,à e pera de um. Há também a po sibilidade de o eu tornar-se uma função de antigo relacionamento. ("Meg e eu éramo o mai perfeito do ca ais. into tanto a sua falta desde que ela morreu.")
DESAFIOS
PARA
O CRESCIMENTO DO TIPO NOVE
A eguir, alguns dos problemas mais freqüentes no caminho da maioria da pessoas do Tipo ove. Identificando esse padrões, "pegando-nos com a boca na botija" e simplesmente observando quais as nossas reações habituais diante da vida, estaremos dando um grande passo para libertarnos do aspectos negativos de nosso tipo.
o SINAL DE ALERTA PARA O TIPO
NOVE:
DIZER "AMÉM" A TUDO A partir dos Níveis médios, as pessoa do Tipo ove sofrem a tenta ão de er demasiado condescentalltofaz." dentes por temer que, entrando em choque com o outros, perderão areia ão que têm com eles. Por exemplo, e o parceiro lhes pergunta aonde gostariam de ir jantar, elas bem podem responder: "Tanto faz, amor - qualquer lugar que você queira está bom para mim". Dito de modo simple , es as pessoas podem criar o hábito de dizer "amém" a coisa que na verdade não querem fazer. Essa estratégia pode evitar discordância de imediato, mas inevitavelmente levará a ressentimentos de parte a parte. Além disso, no caso de te tipo o ressentimento geralmente reverte em comportamento pa sivoagressivo - concordar em fazer alguma coisa e depoi não cumprir o trato -, o que por fim gera onOito e mal-entendidos muito maiores. A acomoda ão também as sujeita a ser exploradas, já que estão sempre di po tas a pagar caro para manter a paz.
" ão importa.
Para mim,
TI PO N
Termos-chave:
1
ível 2
ível 3
ível 4
Autodom(nio Esplrito Indômito
aturalidade erenidade
A pe oas do Tipo ove concentram- e no ambiente ou no rela cionamento como um todo, desejando manter um equilIbrio harmonioso entre e tes e eu próprio eu. Auto-imagem:" ou uma pes soa equilibrada, gentil e de complicada".
De prendimelilo Capacidade de Reconfortar
As pe soa do Tipo ove reforçam sua auto-imagem estabelecendo e mantendo a paz e a harmonia em seu mundo. Aplicam ua paciência e en atez na mediação de conOito e no aUXIlio aos demais. Em geral, es as pe oa ão cheias de imaginação, in pirando a todo com ua vi ão da vida, que é positiva e dotada de potencial de cura.
Discrição
Temendo que os conOitos possam pôr em risco 'ua paz de esplrito, as pessoas do Tipo ove começam a evitar potenciais desavença~ concordando com o demais. Julgam que não vale a pena discutir sobre certas questões, mas assim começam a dizer "sim" a muilas coisa que, na verdade, não querem fazer.
Trato Agradllvel
M É D
Ivel 5
Isenção Complacência
A
ivel 6
ível
o
7
Resignação Apaziguamento
Rrprrssao rgligt'nl"ia
U
ível 8
l
ível 9
As pessoas do Tipo ove temem que a realidade as obrigue a lidar com seus problemas. o que pode ser verdade. ASSIm,podem reagir apegando-se a ilusão de que está tudo certo e resistindo teimosa mente a qualquer tentativa de enfrentar os problema . São pessoas deprimidas, scm energia e com baixo nlvel de desempenho.
Auto-abandono "Apagamento'
As pessoas muito pouco saudá mente incapaze de enfrentar mas, tomam-se compl tam quear a percepçAo para em ubpersonahdad
A E
As pessoas do Tipo ove temem que lhe exijam reaçôes que possam despertar a ansiedade e acabar com sua paz de espírito. Assim. minimizam a importância de certo problemas e tentam evitar outros. Cheia de estoicismo, marcham penosamente vida afora, aferrando-se a ilusões e suprimindo a raiva.
Dissociaçao Drsorientaçdo
D
V
As pessoa do Tipo ove receiam que qualquer mudança significativa em seu mundo ou qualquer sentimento mais forte possa perturbar sua frágil paz. Por con eguinte, estabelecem sua vida de maneira a evitar que a coisas as atinjam. Elas perdem-se em habitos e rotinas cômoda. , inventam afazeres e "de. sintonizam" os problemas.
Desesperadas por apegar-se a qualquer farrapo de paz interior qu lhes possa tcr restado, as pessoas do Tipo ove temem reconhecer a realidade. Elas tentam bloquear da COnsei nCla tudo que as possa afetar pela dissociação e pela nega o M tram se desoladas, d sensibilizadas e desamparadas so~ nd multas veze de amné la
S A
As pessoas do Tipo ove deixam de acreditar que sua participaç
tlop"
uma dlCi nt' terap uta, rl'conh 'c ' esse padrao em si mesma:
Sempre fui apaziguadora demais, comedida demais, uma "mosca morta". Lembro-me de várias vezes em que devia defender-me, defender alguém, e não o consegui. Geralmente a causa era uma mistura do medo de conflitos, do medo de que a situação piorasse e do desejo de que "todos se dessem bem uns com os outros". Em grande parte de minha vida, subestimei minha capacidade, fosse nos esportes ou na profissão, a fim de ficar em segundo plano e não sobressair. O importante era ajudar os outros a chegar à linha de frente, não a mim mesma. A acomodação e a discrição marcam o imcio do "ato de de aparecimento" do ove. Em vez de impor- e e correr o ri co de afa tar as pe oas, eu repre encomeçam a umir adotando papéis convencionais e a e conder-se por trás de slogans e lugares-comun. e a an iedade e o conflito aumentarem, ele tornamse qua e invi Ivei . Isso se deve ao fato de estarem tentando adaptar-se a circunstãncia ,"não er um problema" - ó que e acabam perdendo no proce so. Hope fala a re peito de um de se momentos: Tipo tante
Quando estava no primeiro grau, ainda afirmando minha independência, disse à professora que não copiaria o que estava escrito no quadro. Elaveio até onde eu estava e sacudiu meu queixo com toda a força. Jamais voltei a criar problemas na escola ou na igreja. Tornei-me uma "boa menina" que fazia tudo o que lhe mandavam.
DO SE QUER DIZER"
Ao"
Pense nas ocasiôe em que concordou em eguir o planos e a prefercncias alheios, em vez de ficar com uas próprias opções. O que i so representou para sua ensação de participaçao? E para seu contato consigo mesmo e com sua própria experiência? Voce e re entiu por aquiescer? Como você prescindiu de sua opção? O que esperava ganhar fazendo isso?
o Papel Social: Uma Pessoa Como
Todo Mundo
o repre entantes típicos do Tipo ove começam a criar um certo Papel 0cial ao ver- e como Uma Pe soa orno Todo Mundo, aquele indivíduo mode to que se contenta em ficar em egundo plano e não causar problemas a ninguém. (" ão preci a me comprar um presente de aniver ário. Sei que você go ta de mim. ") Ele acham que sua pre ença, ua opiniõe e ua participação na verdade não importam e não trazem nenhuma con eqüência e pecia\. Por mai limitante que i o eja de um certo ponto de vista, e as pe oa sentem- e bem dentro de a autodefinição ela lhe permite minimizar as próprias esperan as e expectativa ,de maneira a não se expor ao ri co da frustração, rejeição, raiva e decep ão.
Papel ocial do Tipo ove é um pouco difícil de per eb r a princIpIo, 1Il.l torna- e palpável a partir do instante em que é vivenciado. A ua id ntid, de ( lOlllll a garra que sustenta a pedra de um anelou a moldura de um quadro. ua ,1\( 11,lO e volta para a pedra ou a pintura, não para si, e a identidade e auto-e tima Slllgl'lIl por meio da relação (mesmo que apena imaginária) com aquele que apar nt 'mellte têm maior valor. Identificando- e como Uma Pe oa Como Todo Mundo, o repre entantes do Tipo ove ganham uma certa camuflagem, uma capacidade de mimetizar o ambie nte que lhes garantirá não er perturbados. Esse Papel ociallhes dá também a e'>pl' rança de que, se não cuidarem de i mesmos, o outros percebam ua discreta hu mildade e corram para ajudá-los. Além di o, e sa pe oa imaginam que, cndo discretas e humildes, a vida a poupará da tri teza e dos revese . Infelizmente, nem empre as coi a correm des a maneira e, colocando- e em último plano, ela tendem a atrair a si um certo grau de olidão e depre ão. A oportunidade jamai lhes sorriem e os outros começam a não a levar a ério. Philip é um di tinto profes or universitário cuja ativa vida acadêmica não nega a noção que ele tem de si mesmo: Sempre achei que não era importante e sempre presumi que as pessoas contassem mais que eu, que deveriam ser consideradas primeiro, que suas necessidades eram mais procedentes que as minhas. Um bom exemplo está na minha reação aos problemas de saúde. Quando surge algum sintoma, eu geralmente convivo com ele por um bom tempo até tomar alguma providência. Por outro lado, quando meus filhos eram pequenos, mal pegavam um resfriado e eu imediatamente os levava ao médico. Quando não é reconhecido e anali ado, e e papel pode levar as pes oa do 11 po ove a perder a energia e a confiança em sua capacidade de enfrentar a ida. [1,1 se deprimem e can am- e facilmente, neces itando de frequente cochilo e muit,l" hora de ono. Torna- e então cada vez mai difícil tomar alguma atitude em sell próprio benefício.
EU MEREÇO
Faça uma lista das coisas que o estimulam e entusiasmam. ão censure nem re da. Que tipo de pessoa você seria se pude se? O que pode fazer hoje para tornar-se mal Tecidocom e sa pe soa? E esta emana? E este ano?
A Preguiça e o Auto-Esquecimento A pregui a, no caso da pe oa do Tipo Nove, esta r lacionada a não querer envolvimento interior com aquilo que e tão fazendo. l'Ias não ão nece ariamen-
"Morr r nao nao viver."
nada; aterrador
t' pr 'guH,:o!'>a!'> na!'>tarda do dia-a-dia pelo contra rio, podem er muito ativa no trabalho e no lar. ':lua
pregui a é interior, uma preguiça e piritual que a faz não querer que a realidade as atinja ou afete profundamente. Essas pessoas não querem tomar a iniciativa por sua vida. Por causa dis o, até me mo a que se encontram na faixa média do tipo ligam o piloto automático, e a im a vida e torna meno urgente e menos ameaadora - é vivida a uma distãncia egura, por as im dizer. A preguiça é, por con eguinte, a da lembrança de i e a da autopercepção. As pes oa do Tipo ove não e e for am por manter contato consigo mesmas, com o outros ou om o mundo. Identifi ar- e com o corpo e eu instintos implica a consciência da mortalidade. Essas pe oas apegam-se a certa dispo i ão interior confortavel ou identificam-se com algo além de si me ma , tornando sua percepção efetivamente difusa, no intuito de evitar que o impacto da mortalidade a atinja. O mundo ganha um foco difu o e ela entem-se mai seguras, porém à custa de sua vitalidade e vivacidade. Ape ar de poderem bu car o espiritual, as pe oa do Tipo ove muita vezes tentam obter o benefício p icológicos e emocionai do trabalho interior adotando a atitude opo ta à de e tar pre ente. Ela adormecem, aneste iando- e para o que realm nte entem e de intonizando a realidade, ao tempo em que esperam continuar agindo sem esforço no mundo. Ironicamente, querem entrar em união com ele, ma acabam con eguindo apenas um ucedãneo da paz, a fal a paz do sono e da di sociação, uma "paz" tão tênue que tudo pode abalar. omo todo o projeto do ego, e e também e tá fadado ao fraca o. VICTOR HUGO
A Falta de Consciência do Eu e a Dessensibilização Por mais paradoxal que pareça, as pessoa do Tipo ove criam e mantêm eu en o de identidade perdendo a consciência de si me mas, não e percebendo inteiramente como indivíduos. Todo os demais tipos fazem algo para criar e manter ua noção de eu - o Tipo Quatro, por exemplo, in iste em eu entimento e di po içõe de e pírito; o Tipo ito impõe- e continuamente de várias forma. O ove, ao contrário, cria ua identidade não tendo con ciência direta de si. Em vez disso, seus repre entante concentram-se nos relacionamentos com as pe oas. É como e fossem a sala em que os outros se reúnem ou a página de um álbum no qual estão coladas as fotografias alheias. Sua noção de eu é, portanto, uma "habilidade negativa", é a capacidade de conter o outro, e não a si. I so permite aos representantes saudávei deste tipo prestar um apoio extraordinário à pe oa. Porém o erro fundamental que cometem é acreditar que, para manter sua rela ão com elas, precisam abrir mão da relação con igo mesmo. I o lhe traz problema, poi a manutenção de a habilidade negativa exige que eles resistam cada vez mais a tudo aquilo que po a perturbar seu senso de harmonia e in-
tegra ão. Sua noção de eu depende de manter- e longe de diver a impr 'SSOl'S. J-1r" precisam resistir especialmente a tudo que possa con cientizá-lo da raiva, da ft ustra ão, do sofrimento e de qualquer outro sentimento negativo. Exteriormente, essas pessoas podem fazer muita coisa, mas boa part d sua atividade é constituída de afazeres os mais prosaicos. Elas arranjam mil in umbcn cias, mas adiam a resolução de problemas mais criticos. Enquanto e tão a voltas com esse tipo de ocupação, não conseguem entender por que os outros ficam cha teados com elas. Se não estão incomodando em nada, por que alguém se aborr c' ria? O que elas não vêem é o quanto sua falta de reação pode ser frustrante para os outros. Além disso, não percebem que estão lançando as bases para uma profecia que traz em si seu cumprimento: a falta de participação dos representantes que c encontram entre as faixas média e não-saudável acabará por promover o que el s mais temem - a perda e a separação das pessoas. É importante que essas pessoas reconhe am que entorpecimento não é relaxamento. Com efeito, o entorpecimento requer a manutenção da tensão física. Quando estamos relaxados, estamos perfeitamente conscientes da respiração, das sen ações corporais e do ambiente que nos cerca. A verdadeira paz tem um quê d vivacidade e energia que nada tem a ver com o insosso desapego que aqui vemo André prossegue: Em meus piores momentos, sinto-me anestesiado. Não é nem depressão, é apenas dessensibilização mesmo. As menores coisas parecem exigir imenso esforço. Pode passar um tempo enorme até que eu resolva simplesmente olhar pela janela e pensar ou cair na frente da TV e fazer zapping. O tempo simplesmente pára. É como se eu virasse um zumbi. Ainda consigo agir normalmente, pois consigo ir ao trabalho e mostrar-me gentil, mas por dentro sinto-me inteiramente fechado. Perco a esperança de encontrar um rumo na vida.
"SUMI
DO"
Sempre que perceber que "sumiu" e perdeu a consciência de si, volte atrás e tente d tectar quais as circunstâncias que precederam essa ausência. O que lhe pareceu ameaçá-lo ponto de fazê-lo querer fugir da situação? Essa ameaça estava no ambiente ou era um estad ou reação seus? A medida que for se conscientizando do que estava oculto, u e es a informa ção para criar um istema de alarme que o ajude a não voltar a se fechar no futuro.
Refugiando-se no Santuário Interior Apesar das aparências, as pessoas do Tipo ove são na verdade as mais reservada do Eneagrama. A confusão está em que, pelo fato de não ser física, ua re-
" ão deixo que as coisas me atinjam. "
ao IMOc tao 'vld 'nt quanto cm outros tipos [55as p '550as continuam a partiei par nquanto abstra m d qualqu r nvolvim nto ativo com o mundo. -Ias t ntam c tab I cer e manter um antuário Interior, um local particular na m nt ao qual ninguém mai tenha ac o. ("Estou aqui, e tou eguro; ninguém vai me dar ordens.") p oa recolhem-se a e antuário Interior quando estão ansiosas e aflita ou implesmente quando há ameaça de conflito . Ela o povoam com fanta ias e lembran a idealizadas; o mundo e as pessoas reais não são permitidos. Ele é o único lugar em que as pessoas do Tipo ove conseguem libertar- e da exigências alheias. o aspecto positivo, isso lhes pennite manter a calma numa crise, mas também pode trazer-lhes problemas interpes oais e impedir-lhes o autodesenvolvimento. o níveis mais elevados, isso pode manife tar- e mediante uma re erva interior de tranqüilidade, conforme no diz André: 11.\
A maior parte do tempo, sinto-me
sereno e tranqüilo
tido e seguro. Gosto dessa característica cente terremoto, não senti nenhum
quando
minha casa parecia estar sendo partida
medo especial.
Eu estava
recebendo
York e ouvia seus gritos na sala, mas tinha a sensação o terremoto Parecia-me
- um sentimento
de algum outro
con-
de meu tipo. Por exemplo, num re-
plano. Na verdade,
hóspedes
de Nova
de estar observando
achei-o
inútil ficar aflito; eu não podia controlar
em duas,
bem interessante.
o que estava aconte-
cendo, então por que me preocupar?
Quanto mai e refugiam em seu antuário Interior, mai a pe oa do Tipo ove e perdem em devaneios. O e quecimento do que e tá acontecendo ao eu redor lhe da a ilu ão de paz e harmonia, mas ela e tornam cada vez mai distraída , o que só deixa os outros fru trado e a torna menos capazes e produtivas. Caso e entreguem a e e tran e, poderão entir empatia pelos entes queridos e até por estranhos e animai em perigo, mas eu sentimento não terão relação com nenhuma ação efetiva. Cada vez mais, os relacionamento ocorrerão na imaginação.
eu antuario Interior é um lugar de paz e egurança, mas você precisa pagar multo caro para viver lá, como provavelmente está começando a perceber. Você é capaz de detectar quando se volta para ele? A seu ver, quais as características que o tornam um refugIO eguro? Quais delas ão pouco realistas? Procure discernir com lucidez o quanto ganharia se pudese permanecer mais no mundo real, em vez de buscar abrigo em seu antuário Interior.
A Idealização do Outro nos Relacionamentos As pe oas do Tipo ove idealizam o outro e vivem por intermédio de uma rede de identificações primárias, em geral om a família e os amigos mais íntimo.
orno di se um representante do tipo," ão preciso e tar em on tante contato lOIll alguém se sei que posso contar com ele". À medida que i o se acentua, cs as pc,> soas come am a relacionar-se com a idéia do outro, em vez de relacionarom c,> te como ele realmente é. Por exemplo, se um do filhos tiver um problema com dro gas ou outra cri e grave, elas terão muita dificuldade em lidar com e a realidad , pois idealizam a família. A idealização permite-lhe concentrar-se em outra pessoa, ao invé de em SI me ma . Além disso, permite-lhes ainda ter uma rea ão emocionalmente po illva aos demais, atendendo ao superego. ("Você e tará bem se os que o rodeiam tamb 'm e tiverem.") Ela muitas veze ão atraídas por pes oas mai fortes e agres iva ,qu' possam criar o "molho" do relacionamento. O relacionamento com pes oas mai di nãmicas e enérgicas fornece-lhes a vitalidade que tendem a suprimir em si mesmas Esse acordo tácito muita vez e funciona bem, já que o tipos mai as ertivo geral mente procuram quem os siga em seu planos e aventuras. A idealização, além diso, indiretamente mantém (ou até intensifica) ua auto-estima: e uma pe oa tao destacada tem um relacionamento com ela , eu amor-próprio aumenta. Porém há três grande riscos nesse trato. Em primeiro lugar, a pessoas do 1i po ove podem ser exploradas por seus interlocutore mais assertivos, independcn te e agressivos. Em segundo, ao cabo de algum tempo, este geralmente perdem o intere se pelos convencionai e complacentes repre entantes do Tipo ove. Final mente, o mais importante é que, enquanto estiverem tentando ganhar vitalidade pela fusão com outrem, as pessoas deste tipo dificilmente farão o necessário à recu peração da que lhe é inerente.
empre que perceber e tar idealizando alguém, observe a qualidades em que ma concentra. Você acha que não as po sui? Lembre-'e que, em ua natureza Essencial, o pos ui tais qualidades - c, de se ponto de vi ta, o outro funciona imple mente como um I m brete daquilo que você bloqueou em si me mo. A sim, a idealização pode funcionar como um bom guia no Trabalho Interior de descobrir e reapropriar- e de uma maior porção dt' 5U qualidade
po itiva .
Viver de Acordo Com Fórmulas ou Uma "Filosofia de Vida" O repre entante típicos do Tipo ove co tu"Um dia a sorte me SOl/ira mam agir de acordo com uma "filo ofia de vida" qu , em geral, é uma mistura de provérbios e afori mos domésticos, bom senso e textos das escrituras, além dc llitos populare e cita õe de toda sorte. Tais fórmulas lhes fornecem um meio dl lidar . m a pessoa e com ,\" itua ões potencialmente problemáticas. EI tem 1l'''I)()''tas pronta para o pr hll
••
ma •.•da vida. So 'lu " mbora po am apli 'ar-s' 'm c rta ir 'un tancia , s as uI' posta " t nd m a impli mo e não dão coma da parti ularidade do ca o individuai. problema é que e a pe oa valem- e des a filo ofia inconte távei mai para defender- e da inquietações que para chegar a verdades mai profundas ou a uma real compreen ão. Além disso, muitas des as suas filosofias proporcionam-lhes con 010. ("Eu ou Deus", "Tudo é uno", "Tudo é amor".) em muito esforço, ela podem tornar-se de culpas para aprofundar o di tanciamento e a passividade. a faixa menos saudável, essas pessoas poderão u ar a e pirilUalidade para defender um determinado tipo de fatalismo, para aceitar situações de favoráveis ou me mo prejudiciai como se não houve e nada que pudes em fazer. (uÉ a vontade de Deus. ") A mai defendidas vão além e de cartam suas própria imui àe , bom en o, percepção en orial e até a experiência pe soaI e profi sional para dar lugar ao que de ejam que eja verdade. É como se pude em fingir que podem não dar ouvidos a seus alarmes interiore sem maiores conseqüência . Tornam-se emão prematuramente re ignada ,no inlUito de conven er a todo e a si mesma de que não é preciso preocupar-se nem aOigir-se com nada. o fim, os anjos cuidarão de lUdo.
FILO OFIAS A TODA PROVA Toda vez que se pegar repelindo ou pensando num provcrbio ou aforismo, faça dua coí a . Em primeIro lugar, observe contra que enlimento de agradável você o e tá usando. oc é capaz de pre tal' atenção ao eu corpo e con cientizar-se do que está sentindo? Em egundo lugar, como exercício, imagine uma ituação em que o provérbio não é verdadeiro uma situação na qual valha seu extremo oposto. Talvez a verdade e tcja no meio-termo.
Teimosia e Resistência As pe soa do Tipo ave podem aber muito bem que é preci o empenho e atenção para o autodesenvolvimento, para a resolução de problema e para o relacionamento significativo com a pe oas. Mas entem "Resolvo i so depois."
uma indefimvel he itação, como e fos e nece sá rio um esforço extraordinário para participar mai plenamente da própria vida. Tudo parece ser muito complicado. Quase todos já nos levantamo da cama onde sonhávamo agradavelmente para enfrentar o de afio que o dia no r ervava. Muita veze temos vontade de desligar o despertador para sonhar uns pouco minutos mais. Muitas veze o fazemo - e perdemo a hora. O repre entante upi o do Tipo ave po uem na pique um mecani mo imilar que o leva a adiar o de pertar. Quanto mai pre ionado a de pertar reagir, mai e retraem. orno querem cr "deixado em paz", ele apaziguam as p oa, bu cando a paz a qualquer cu to.
André fala obre a inutilidade
da temativa d d fender-se das t. IgIIH 1,1'id,
mãe: Aparentemente, a única coisa que dava prazer à minha mãe era decorar casa. Como é do Tipo Quatro, ela fazia de tudo para personalizar no prosaica casinha de subúrbio, Na hora de decorar o meu quarto, ela tirou todos os meus põsteres e os substituiu por papel de parede em tons pa t I. Senti como se tivesse sido apagado. Por mais que eu detestasse aquilo, bia que ela não mudaria nada e, assim, não me aborreci. Seria perda de t mpo até tentar discutir o caso com ela. Ape ar da tendência a acomodação, a pessoas do Tipo ove têm d nllo dI I uma teimosia e uma re i tência; uma e pécie de de ejo de não se deixar af~lal POI nada que pos a ameaçar sua paz. mbora po sam er vi tas como pa iva'i, ela •..•11li I gam uma grande força e determinação - empregadas na tentativa de nao "'1' dI I \I abalar. Por trá da calma aparente, es a pessoas ão verdadeiro muros dI 1H"(Ii, além de certo ponto, ela não negociarão. Embora muita dela não queiram deixar-se mudar ou influenCIar P' lo O" tro ,a meno saudávei tampouco querem deixar-se afetar por ua •.•proPll,1 1\, ções às coi a , temendo qualquer coi a que possa entornar o caldo. Irollll.1II11111< , i o se aplica não apena à emoçàe negativas, mas também à POslll\',I'i \ 111I podem ver no entu ia mo um verdadeiro de a tre, pois ele pod pr I"dll \I (" equilibrio emocional. E tranhamente, por mai de agradávei que sejam a circunstância •..d, "I 1 da, os repre entantes menos audávei deste tipo resistem com toda a fOI pl sibilidade de melhorá-las. ua paciência se transforma em OlUrna resiSll'lH 1,1 I I da é algo que se deve agüentar, não viver nem, muito menos, gozar. O pm ,'1\ lIu porventura e permitem ervem para fazê-la e quecer da crescente falta d, 11,I dade interior. Ma as merenda durante a reprises de TV, os papos com O'i.\1111 '11 ou a vivência vicária das qualidade que desejam pos uir não contrabalançam 11I11 I ramente a dor de perceber que ua vida estancou.
PARE DE ADIAR SUA VIDA Dedique alguns instantes a analisar os diferentes meios de que se vale para adiar participação mais plena em sua própria vida. Quando e como costuma desligar o alann seu despertador interior? Há alguma situação específica que deflagre e e comportamen em casa, no trabalho; determinada pe soas ou circunstâncias? O que é preciso para qu cé desperte?
Raiva
' Ira Reprimida
a faixas médio-inferiore ,a pe oa do Tipo ove aparentam nâo ter o mlnimo traço de agres ividade (ou sequer de de ejo de afirmação). Porém, por trás da fachada de contenta"Quanto mais voei! falar nisso, mento e neutralidade, muitas vezes estão ocultas boas meno pensarei em fazi!-Io." do e de raiva e ressentimento que elas e recusam a admitir ou, muito meno ,enfrentar. A raiva é uma reação instintiva que, e não for a similada, transforma-se por fim em ira. Quando esta não encontra vazão, impede que vário outro forte entimento - e até a capacidade de amar - e manifestem. Os repre entante típico do Tipo ove temem que, e deixarem a ira vir à tona, obrevenha a perda das dua coisas qu consideram mai importantes na vida: sua paz de e pírito e eus relacionamentos. a verdade, é justamente o contrário. Uma vez conscientes da ira reprimida, es a pessoas poderão tran formá-Ia no combu tível de que preci am para sair de sua inércia. As pe soa do Tipo Nove podem ter diversos motivo para entir raiva (ira, negativi mo) e nem todo âo evidente. ubconscientemente, têm raiva por achar que não di põem de "espaço" para ter sua própria vida. Estâo tão ocupadas tentando manter a harmonia e apaziguar a todos que acumulam muito re entimento. Além dis o, têm raiva por achar que o outro estão sempre perturbando seu equilíbrio, tentando forçá-Ias a agir quando ó querem ficar em paz ou lembrando-lhes os problemas que prefeririam e quecer. Por último, têm raiva porque a pe soas podem haver abusado ou tirado vantagem de sua passividade - e elas se entiram impotente para reagir. Ameno audávei dentre e a pe oa tendem ao capachi ,mo, ofrendo passivamente tudo que lhes é ervido. A típica parali am- e empTe que preci am reagir in tintivamente para proteger- e. Ela acham- e incapazes de defender- e adequadamente, falar por i ou agir oportunamente em benefício próprio. A en ação de impotência é uma das maiore cau a da ira reprimida. Geralmente pensamo na raiva como algo negativo. Ma o eu lado po itivo e menos compreendido e tá na capacidade de de truir o bloqueio que no prendem a antigo padrões de comportamento. Há um lado salutar na raiva que poderia ser
Você precisa treinar ficar à vontade diante da raiva e vê-Ia como uma força a qual tem direito de vivenciar e exercer. Do ponto de vi ta espiritual, a raiva geralmente nos dá a capacidade de dizer "não" - de proteger-nos de algo que não queremos na vida. Portanto será útil começar por dizer "não" aquilo que realmente não quer. Se isso o fizer sentir-se culpado ou receoso, apenas observe es a reaçõe e permaneça calmo e centrado. Procure, todavia, dizer nào" nas situações adequadas. Se porventura tiver de errar, que eja por excesso, ao menos durante o período inicial e até habituar- e a fazê-lo normalmente.
'I P
chamado de raiva anta - a capacidad de fazer as p 's,>oa., colo .lIl·1l1o IH 110l h.\II. e tabelecerem limite e defenderem- e. o ca o do Tipo ov" boa part ' do II.Iha lho de recuperação e tá no contato com a energia refreada e na capacidad de '>111 tir a própria raiva. REAÇÃO AO STRE Como já vimos, as pessoa do Tipo ove tentam O TIPO NOV PA A lidar com o tre s minimizando a inten idade de eu AO SEIS próprio de ejo e refugiando-se em seu antuário Interior. Quando i so não é o ba tante para controlar a an iedade, elas passam ao Tipo ei. inve tindo na idéia ou relacionamento que julgam capaze de darlhes mais segurança e e tabilidade. Quando a an iedade e preocupaçõe vêm à tona, e a pes oas concentram se inteiramente no trabalho e nos projetos. É como se, após deixar as coi as de la do algum tempo, achas em que é po sível cobrir tudo de uma só vez, entrando nu ma fase de atividade frenética. Ao mesmo tempo, mostram-se muito reativa,> a•.. exigência alheias, tornando-se mais passivo-agressiva e defensivas. uas po itiva •.. "filo ofia de vida" caem por terra, revelando as dúvida e o pessimismo contra Ih quai e vinham defendendo. Além disso - também como as pe soa do Tipo Se i•.• -, quando estres adas, elas podem verbalizar queixas há muito guardadas obre o'" outros e sobre eu quinhão na vida. Embora i o po sa reduzir temporariamenle o stress, a vantagem em geral dura pouco porque ela continuam relutando em c1H' gar à origem de sua infelicidade. Se o tress e inten ificar, essas pes oa podem IÜI uma mentalidade de "e tado de ítio": u peita paranóide podem de cambar 1.1 pidamente em acusações de culpa aos outro por seus próprios problemas e reaçOl desafiadoras. ua expio õe de raiva e mau humor a deixarão tão urpre as 1.11\111 quanto o que a pre enciarem.
e tiverem ofrido uma cri e grave em contar A BANDEIRA VERMfI tiA PROBLEMAS PARA com apoio adequado ou sem outros recur o com que OTIPONOV enfrentá-Ia, ou se tiverem sido vítima con tantes de violência e outro abu o na infância, a pe oas do Tipo ove poderão cruzar o ponto de choque e mergulhar nos aspecto não-saudáveis de seu tipo. Por menos que queiram, is o poderá forçá-Ias a admitir que os problema e conflito que têm na vida não de aparecerão - e podem, indu ive, star piorando - gra as principalmente à sua falta de iniciativa. Além disso, a realidad po derá obrigá-Ias a enfrentá-lo. (Ape ar da negação, o filho poderá er levado de vol ta para ca a pela polícia, o parceiro com um "leve problema com o álcool" podera '>I'r demitido por ir trabalhar bêbado ou o caro o no eio poderá não desaparecer conforme o esperado.) e chegarem a e a constatações, poderao dar uma r viravolta na vida: por um lado, podem dar o primeiro pa o rumo a ,>aud c a liberta ão; por outro, podem teimar ainda mais em manter a cômoda ilu,>.lOde qu ta tudo bem. ("Por qUl
lodo IllUl1do qlH 1 III P 'I turbar?" "Qu,lIlto mai •..vo 'c 1ll~1III I11"'SO,mai long d lomal alguma ini iativa cu vou estar!") e per i til' m n a atitude, e a pessoa ~c arn~cam a ultrapa ar a linha dtvI ána que a epara do iveis não-saudáveis. u comportamento ou o de alguém que você conhece e enquadrarem no que d crevem as advertência abaixo por um período longo - acima de dua ou três semana, digamo -, é mai do que recomendável buscar aconselhamento, terapia ou algum outro tipo de apoio.
~ ~ A DVERT
CLAS
~ POTE CIAL PATOLÓGICO: Di túrbio Di ociativo, E quizóide e de Dependência, depressão anedônica, negação extrema, desper onalização grave c prolongada.
~ ~ ~ ~
egação de graves prohlema de aúde, financeiros ou pe oai Ob tinação e resi tência acirrada contra qualquer lIpOde auxIlio Amortecimento e repressão da vitalidade e percepção geral ensação de inadequa ão e negligên ia generalizada Dependência de outras pe oa e falta de interesse em evitar er explorada Depre ão crônica e perda da en ação de prazer emocional (anedonia) Extrema di ociação ( en ação de e tal' perdido, confusão, de ligamento profundo)
>
Embora a verdadeira humildade eja uma característica louvável, não é ela que você deve cultivar. Aprenda a distinguir entre a autêntica humildade e a tendência a diminuir a si me mo e a ua capacidade. Em outras palavras, lembre-se do Papel ocial de eu tipo - Uma Pe soa Como Todo Mundo - e ob erve quando começa a representá-lo. Você pode sentir-se obrecarregado pelo problema ou achar que tem pouco a oferecer aos demais, mas basta uma rápida olhada na di córdia, na violência e no ofrimento que há no mundo para ganhar uma tranqüila sabedoria em relação ao que você pode fazer. e há uma energia que é neces ária ao re tabelecimento do equilíbrio ne te mundo agitado, certamente é a tranqüila energia da cura e da concilia ão das pessoas saudáveis do Tipo ove. aiba que, quando e tá realmente em contato con igo mesmo, tem toda a força e capacidade de que precisa em qualquer situação. > Aprenda o valor da palavra não. É natural não querer decepcionar as pessoas, mas, quando deparar uma proposta que não o deixa à vontade, é melhor deixar seus receios claro de de o início do que concordar silenciosamente e arrepender-se depois. Além disso, os outros provav Imente se aborrecerão mais se você resistir com agressividade passiva após haver inicialmente concordado com eles. As
PRÁTICAS QUE CONTRIBUEM PARA O DESENVOLVIMENTO DO TIPO NOVE
pe soa querem saber qual a ua verdadeira opinião ou pr fercncia
mc~mo qUI I'S
tas lhe pareçam pouco importantes. > Aprenda a reconhecer o que você quer de uma determinada ituaç,lO. maioria das veze ,você e tará tão o upado con iderando as posi õe e opim I·•.• d.ls pes oas que pode acabar e quecendo as uas. Graça a es e hábito, você talvl'z 11.\(1 aiba de imediato o que de eja. e necessário, não he ite em pedir à p a~ Ulll in tante para avaliar as op ões. E não hesite em adotar aquela que realmente prrlr re. Lembre- e de que você também tem direito a ter vontades. > Faça como o representante saudá ei do Tipo Três e invista em eu dI envolvimento e no cultivo de seus talentos. Ha muitas forma agradáveis e p rll i tamente válida de pa sar o tempo, distraindo-se ou conversando com os amigo •.. ma procure ter certeza de não estar negligenciando eu próprio de envolvimenlO O inicio pode de pertar muita de uas ansiedades e duvidas em rela ão a i mc •.. mo, mas as recompensas da per istência serão muito maiore e sati fatória . AIl111 di o, inve tindo em i me mo, você não e tará e afastando de ninguém: tod ~ lucrarão
e você e tornar mais forte e pleno. Ob erve quando, em vez de relacionar-se de fato, está apenas imaginando uma rela ão com alguém. Para a maioria da pessoas, sentar ao eu lado no fa 11 quanto você devaneia com uma viagem ou o ultimo epi ódio de sua novela favoll ta não é a melhor coisa do mundo. e perceb r que está "desaparecendo" diantc d . uma determinada pe oa, pergunte-se se não e tá aborrecido ou inquieto com algu ma coisa que ela fez. Qualquer que eja a situação, falar sobre o problema p dll.1 ajudá-lo a retomar o contato consigo mesmo e com a pe soa. > Aprenda a reconhecer e a similar a raiva. Para a maioria da pe soas do 1I po ove, a raiva é algo muito ameaçador. De todas a emoções, parece er a qUI mais facilmente pode destruir sua paz interior. O entanto, só por meio dela Vlllr terá contato com ua força interior - ela é o combustível que consumirá sua illl'l cia. aturai mente, i o não ignifica que você preci e air gritando com a pe ~oa•.. ou agredindo estranho pela rua, mas sim que, quando entir raiva, não há nada dI' errado em dizer às pessoas que está aborrecido. Aprenda a sentir a raiva em seu cor po. Como é es a en ação? Em que parte ela e mo tra com mais força? Familian zando- e com ela enquanto en a ão, você terá menos medo.
>
Um dos maiores trunfos das pes oas do Tipo 0REFORÇANDO OS PONT •.• FORTES DO TIPO NOVl ve é a imensa paciência, que muitas vezes se traduz numa atitude que deixa os outros à vontade, permitindo-lhes de envolver- e à sua própria maneira. a atitude é a mesma do bon pai: ensinam paci ntcmente novas habilidades aos filhos, enquanto permanecem a uma di tãncia respeito a porém atenta. E sa paciência encontra seu respaldo na tranquila for 'a e na tremenda r sistência caracterí ticas das pessoas do Tipo ove. LIas Ultl"'CgU m manter a calma mesmo nas ocasiõe mais difíceis. É comum relatarclll ~illlaço em que con eguctll
nvai mai visto os no trabalho no relacionam nto , ao modo da fábula da Irbr da tartaruga. Quando audávei ,e as pe oa on eguem trabalhar com l(lnstan ia e per i tência na obtenção de suas meta, geralmente atingindo-a. ua lor 'a d vontade e libera e elas demonstram muita garra e pique, como convém ao \IpO qu tá no centro da Tríade do In tinto. ra as ao seu extraordinário equilíbrio interior, o repre entante audávei do Tipo ove ão muito eficientes em épocas de cri e. O pequeno altos e baixo da vida não os dese tabilizam, como tampouco os grande . Quando os grande reves e vicis itude deixam a todo an io o ,e a pe soas são como um baluarte de tranqüilidade, seguindo em frente e fazendo a coi a André abe o quanto is o é imple - e difícil: \'('11(("
Superar
um período
de mal-estar
e dessensibilização
tir para mim mesmo que algo está errado alguém em quem confio. O contato noso, mas é a maneira
com o corpo fazendo
também
tem sido fantástico
e exige tanta
atenção
com as emoções
de diluí-Ias. Outra
contato
ginástica,
é simples: basta admi-
e depois contar estratégia massagens
nesse aspecto:
como me sinto a
mais "agitadas"
que ajuda é retomar
o
etc, Criar um cachorro
ele é tão "ligado"
que é difícil eu conseguir
é pe-
no momento
ser um zumbi novamente,
A pessoa saudáveis do Tipo ove são extremamente inclusivas em relação •10••d 'mai ,o que constitui um dom especialmente importante na sociedade globa"z.lda em que vivemos. (I o explica por que as pe oas do Tipo ei - que tendem .10,'r exclusiva e a colocar os outros ou no grupo de "dentro" ou no grupo de "fola" - preci am integrar as qualidades do Tipo ove.) Enquanto os representantes lIplCO do Tipo ove vêem o bem no outro Cede ejam fundir-se a eles), os realmente audáveis vêem também o bem em si mesmos Cede ejam tornar-se mai ind pendentes e envolvidos com seu mundo). Embora em dúvida queiram ajudar o outros, \ l,rssoas podem se dar bem." ele não e identificam com o papel do alvador ou Auxiliar. ão valorizados por escutar sem julgar, brindando a todos com a liberdade e a dignidade da filosofia do "viva e deixe viver". São capazes de perdoar e conceder o benefício da dúVida, empre bu cando uma interpretação po itiva da situaçõe. ua capacidade de dar espaço e ouvido ao demais os torna muito olicitado. Além di o, embora po am considerar diver o ponto de vista, ão capazes de tomar atitudes firmes quando nece ário. ua implicidade, objetividade, inocência e falta de malícia colo am a pes oa à vontade e fazem-na confiar nele. Para a pe oa audáveis de te tipo, confiitos, ten ões e dissen ões são permitido e, inclusive, apreciados. Elas geralmente demonstram capacidade de chegar a uma nova ínte e que resolva de alguma maneira a contradição ou o confiito. im, podem ser muito criativa, ape ar da tendência à modéstia. Além disso, co tumam gostar muito da expressão não-verbal- por meio da mú ica, da arte, da pin-
tura ou da dan a. ão pe oas dotadas de muita imaginaçao que go ••tam de (', plu rar o mundo do sonho e dos símbolo. eu pen amento hoitstico, pOISdas qlll' rem manter a ensação de união com o universo. Os mitos ão uma forma de falaI a re peito de grande tema da natureza humana e da ordem moral da i t-nei.1 no fim, tudo é bom e funciona como deve. As pes oas do Tipo ove concretizam eu potenO CAMINHO DA INTEGRAÇÃO: cial e se mantêm na faixa audável quando aprendem O TIPO NOVE PASSAAO '1{ a reconhecer seu valor Essencial, como as que estão na faixa audável do Tipo Trê . Com efeito, ela superam eu Papel ocial- o de Uma Pe oa Como Todo Mundo - e reconhecem que merecem eu próprio tempo e atenção. Empenham-se em seu de envolvimento e lançam- e ao mundo, mostran do a todo o que têm a oferecer. O maior obstáculo que têm a enfrentar para atualizar seu potencial é a tendên cia à inércia. Quando dão início ao processo de integração, e a pe oa muita ve ze deparam ensações de pe o e sonolência quando tentam fazer algo de bom p I si me mas. Porém, a medida que avan am n se proce o, sua energia aumenta e com ela, eu carisma. Após pa ar a maior parte da vida pen ando que ão invi I vei ,elas urpreendem-se ao constatar que o outros não apenas a escutam, ma •• também bu cam ua opinião. Quando ela reconhecem o próprio valor, os outros também a valorizam mais. Ao reclamar a vitalidade de ua natureza instintiva, ela •• pa sam a infundir energia aos outros. Assim, ao descobrir seu valor e vê-lo refieti do em outras pessoas, elas se urpreendem e deleitam. aturai mente, a integração não significa a imitação das características singula re do Tipo Trê . O ímpeto, a competitividade e a consciência da própria imagem pouco contribuem para a criação da verdadeira auto-e tima - pelo contrário, só er virão para manter as an iedades que e as pessoas nutrem quanto a seu valor e man tê-Ias dis ociadas de sua verdadeira identidade. Porém, à medida que conseguirem encontrar a energia de inve tir em eu próprio de envolvimento, o amor e a força dI' eu coração se tran formarão num invencível fator de cura dentro de seu mundo. A TRANSFORMAÇÃO Em última análise, as pe soas do Tipo ove asDA PERSONALIDADE EM sumem sua natureza Essencial enfrentando seu Medo ESSÊNCIA Fundamental - o de perder a relação com as coi as e as pessoa - e abandonando a idéia de que sua participação no mundo não tem importância e de que, por i so, não precisam "aparecer". Ela percebem quc a única maneira de atingir realmente a união e a pl nitude que bu cam é envolven do-se totalmente com o momento pre ente, e não "desaparecendo" na imaginação Mas isso requer que retomem o contato com ua natur za in tintiva e vivenciem di retamente seu lado físico. Isso muitas veze pr SUP( o confronto da raiva e da ira reprimidas, que em geral repre entam uma amC'H,:amilIto grande a ua habitual no
,lO d cu. Mas, quando p 'rmancccm consigo m 'sma ••e con •• gu 'm integra-las, as pes<,oa do ipo ove c me am a vivenciar a c nstan la a tabi1ldad que cmpr almejaram. Tendo e a for a interior como ba e, la ganham poder indômito que e alinha à vontade Divina, como o que se vê em repre entant extraordinário de te tipo como Abraham Lincoln e ua Santidade, o Dalai Lama. É o domínio da experiência mortal que a pe"Não nos cabe criar a unidade; oa do Tipo ove preci am aprender a aceitar e abracabe-nos apenas reconhecê-Ia." çar, a fim de atingir a verdadeira plenitude e união. WILLlAM SLOAN COFFIN Embora haja muitos aspectos da realidade que estão além do mundo manifesto, não concretizamo no o potencial negando esse mundo. Em outra palavra, não con eguiremo nunca tran cender realmente a condição humana: só abraçando-a inteiramente e que chegaremo a plenitude de no a verdadeira natureza. Quando re onhecem e aceitam essa verdade, a pes oas do Tipo ove torname extremamente independente e donas de si. Ela aprendem a impor- e com maior de envoltura e a vivenciar uma maior paz, equanimidade e contentamento. O domlOio de si me mas lhe permite estabelecer relacionamento profundamente gratificantes, pois elas e tão realmente em contato con igo - ão viva, de perta ,alerta e exuberante, tornando- e pe oa dinãmica e cheia de alegria, que trabalham para curar eu mundo e promover a paz. Longe de reprimir- e ou mo trar- e indiferente, e as pessoas de cobrem o quanto é bom e tar pre entes para a vida, conforme observa Red: Sei exatamente
o que preciso
fazê-lo. Parei de querer mo. Por mais estranho prias necessidades do-me
nas minhas,
agradar
dizer e fazer e tenho a força e a coragem às pessoas
que pareça,
a mim mes-
esse esforço para satisfazer
minhas pró-
muitas vezes satisfaz as de todos, eu pudesse
de
e passei a agradar
como se, concentran-
antever as do grupo.
A MANIFESTAÇÃO DA ESSÊNCIA As pe oas do Tipo ove relembram a qualidade Essencial da plenitude e completude. Ela relembram a interliga ão de toda a coi a , abendo que nada no WILLA CATHER universo está separado do re to da coi a exi tente. E e conhecimento traz muita paz de e pírito, e a mi ão do Tipo ave é, do ponto de vi ta da E ência, ser um lembrete vivo da unidade subjacente de no sa verdadeira natureza. Quando se libertam, e sa pes oas tornam- e inteiramente presente e consciente da plenitude e da unidade da exi tên ia, ao tempo em que mantêm sua noção de individualidade. Ameno audávei têm a capacidade de perceber algumas das ilimitadas qualidade da realidade, ma tendem a perder-se e confundir- e com
"Felicidade: dissolver-se em algo grande e completo."
flPO
NOV
o ambiente em que vivem. Já as que e libertam não se perdem ne e "'lado IIlIII em fanta ia ideali ta ; elas vêem como o bem e o mal estão junto ("Dcus m.lIlll. a chuva tanto para os justo quanto para os injustos") e aceitam a paradoxalulll. 1\ de opostos - aceitam que o prazer e a dor, a tri teza e a felicidade, a aúde e a dmll ça, a união e a perda, o bem e o mal, a vida e a morte, a clareza e o mi tério, a p, e a ansiedade estão inextricavelmente ligados. E a é uma conclu ão a que Martin, um con ultor de mercado,
he
'1111
ozinho: Quando
minha mulher morreu o ano passado,
fiquei arrasado
até perceber
que sua vida e sua morte eram parte de um evento maior. Talvez seja uma coisa que eu não entenda, junto apenas
maior. Quando
mas parece ser uma peça pertencente
aceitei a plenitude
a um con-
da vida dela, sua morte tornou-se
uma parte do todo maior, e eu consegui
aceitá-Ia.
Outra qualidade Essencial do Tipo ove é aquela que O car lchazo denollll nou "Amor anto". Cumpre, porém, entendê-lo adequadamente: o amor Es em 1.11 a que no referimos é uma característica dinâmica do er que Oui, transforma e rom pe todas a barreira que encontra. Ele supera qualquer sen ação de eparação e i••o lamento dentro dos limites do ego, problemas que a olam a Tríade do Instinto I por is o que o verdadeiro amor amedronta - ele traz con igo a dissolu ão do 1Imltes e a morte do ego. o entanto, quando no rendemos à a âo do Amor anto,!l' tomamos o contato com o oceano do er e percebemos que, no fundo do coraçao. omos e se Amor. omos es a infinita, dinâmica e transformadora Pre en a de COIl" ciência amorosa, e as im empre foi.
Some os pontos da quinze afirmaçõcs para o Tipo ave. Ore ultado estará cntre 15 e 75. As in truçõe ao lado o ajudarão a descobrir ou confirmar Clt tipo de personalidadc.
~
15
~
15-30
~
30-45
~
45-60
~
60-75
ocê provavelmente não pertence a um do tipo retraldo (Quatro, inca e ave). Vo ê provavelmente
não pertence ao
Tipo ave. . muito provável que você tenha problema comun ao Tipo ove ou que um de eu pai eja do Tipo ove. É muito provável que voce tenha algum componente do Tipo ovc. É muito provável que von pertença ao Tipo ave (ma ainda podem pcrtencer a outro e tiver lima l'olll'l'pçao dema iado limitada dr"'[( I1pO).
pessoas do I i/m ove costumam identificar-se erroneamente ((11I11I pertencentes ao Tipo Dois, Cinw ou Quatro. As c1m Tipo eis, DoÍ\ I' ete co tumam identificar-se erroneamente ((11I11I
As
pertencente ao Tipo ove.
PARTE III
Instrumentos para a Transformação
C A P íT U LO
16
o ENEAGRAMA E A PRÁTICA ESPIRITUAL
EM SI, o Eneagrama não é um caminho espiritual. Ele é, im, um instrumento excepcional, além de um grande auxilio, qualquer que seja o caminho que estejamo eguindo. Todavia, a percep ão que ele no po ibilita deve er combinada a algum tipo de prálica diária. A pralica aplica a informação fornecida pelo Eneagrama à experiência do dia-a-dia e ajuda-no a retornar a verdades fundamemai que ele nos revela. combinação enlre o conhecimemo provenienle do Eneagrama e a prálica e pirilual con i te em: ~ ~ ~
Toma r- e pre ente e con cienle o máximo po Ver a per onalidade em ação ão agir a partir de eu impulsos
ivel ao longo do dia
E e trê elemento ubjazem a toda adernai ferramenlas e prática que inlegram este livro. empre que nos con cientizarmo da ação de uma determinada faceta de nossa per onalidade, podemo lembrar de re pirar fundo e relaxar o mai que pudermo . Ao mesmo lempo, devemos continuar a ob ervar e conter os impul o até que algo se altere e nosso eSlado mude. A análi e do que observarmos não importa lamo quanlo a con cienLização, o relaxamento do orpo e a não-atua ão. Ainda que não seja em si me mo um caminho e piritual completo, o Eneagrama oferece grande revelaçõe a qualquer pe oa que e teja trilhando o caminho da lerapia ou o do e pirito. O insights obre a natureza humana que ele propicia - principalmente quando se leva em conta a especificidade do Ivei de De envolvimenlO - ão tão "na mo ca" que dificilmente deixarão de funcionar como catali adore de no o crescimento.
A ESCOLHA DE UMA PRÁTICA A grande religiões do mundo deram-nos um sem-número de prática que visam a tran formação pe soai; o mesmo fizeram a moderna p icologia, o movimento de auto-ajuda e os pen adores e pirituai contemporâneos. Independentemente da prática que e colhermos - seja ela a medita ão, a oração, a yoga, a leitura de livro in piradores ou qualquer outra -, há três critérios para avaliar ua utilidade do ponto de vi ta da transformação. Em primeiro lugar, devemo perguntar-no e es a prática contribui para tornar-no mai con ciente , de perto e abertos para a vida ou e, na verdade, está servindo apena para re paldar a mai caras - e me mo negativa - ilusõe a no o próprio re peito. Ela propicia o cultivo da Pre ença e fri a a importância de no o contato com a vida aqui e agora? JOSEPH CAMPBELL Em egundo, devemos perguntar-no e ela no ampara na explora ão de certa limitaçõe e faceta incômoda de nos a personalidade. ão ão pouco os caminho que oferecem uma e pécie de "glamour e piritual", incutindo no adeptos a ideia de que ão, de alguma forma, di tinto do re to da humanidade (ou eja, melhore) e acenando com a prome a de grandio o poderes có micos em pouco tempo. Embora empre se po _ sam atingir podere extraordinários, ele geralmente ão mai um de vio que uma marca de autêntica realização. (Por outro lado, é provável que qualquer caminho que no culpe ou julgue constantemente também eja de equilibrado.) Em terceiro, devemo perguntar-no e e e caminho nos encoraja a pen ar por nó me mo . O crescimento vem do de ejo de ver mai a fundo não Ó a no a natureza, como também a da realidade. A re po tas prontas de guru ou doutrina retrógrada de e timulam e e proce o. Tai "re posta " podem acalmar-no tranitoriamente a per onalidade, encobrindo a ferida e an iedade mais profunda , ma ua limitação em geral se revela a im que urge uma cri e de verdade.
"Um dos problemas que enfrentamos na atualidade é a falta de familiaridade com a literatura sobre o espírito. Estamos interessados nos fatos do dia e nos problemas do momento."
om efeito, a vida é no a maior me lra. Tudo que fizermo
"A meditação não é um camilho para a iluminação nem um nétodo para atingir nada especíico - é a própria paz e a própria >em-aventurança." DOGEN
pode
er in truti-
vo, e tejamos trabalhando, conversando com o parceiro ou dirigindo o carro. e estivermos pre entes para nos as experiências, as impressões de no sas atividades terão vida e fre cor, pos ibilitando-nos empre aprender alguma coisa nova. Porém, e não estivermo pre entes, o momentos erão iguais un aos outro , e nada da riqueza da vida no tocará.
ão há uma prática espiritual ou técnica p icológica que eja empre certa para todo. os o diferente e tado e siluaçõe co tumam exigir diferente opções. As vezes, temo a mente e o coração tranqüilos, podendo facilmente dedicar-no a meditação, con-
o templação ou visualização. Em outros momentos, estamo can ado nao cons '. guimos meditar. es e caso, talvez a oração, a música ou a meditação peripat·tica ejam mais recomendáveis. o o tipo e pecífico provavelmente também inOuenciará nas prática que 5colhermo. O tipo retraído (Quatro, Cinco e ove), por exemplo, que não têm muito contato com o próprio corpo, e beneficiarão muito optando pela meditação peripatética,yoga, alongamento ou me mo jogging. Porém, como normalmente preferem práticas mai edentárias, as pessoa de e tipo co tumam justificar- e alegando que e a abordagens não contam. "A prece não é divertimento d o caso do tipo a ertivos - Trê, ete e Oito senhoras idosas. Quando ade-, embora pos a não corresponder à sua idéia de práquadamente compreendida e tica e piritual, o contato com o coração por meio da usada, ela é o mais potente do meditação e do ato de caridade é de valor inestimáinstrumentos de ação." vel. Além dis o, eus repre entantes - voltado para a GANDHI ação - podem achar que a meditação é imple mente "ficar sentado em fazer nada". Já o tipo aquie centes - Um, Dois e Seis - podem não achar que participar de um retiro de ilêncio ou tomar uma massagem seja e piritual. Para eles, tão movidos pela consciên ia do dever como são, a contemplação parece o opo to da devida preocupação com o bem-e tar alheio. o entanto, tudo que eja feito com atenção pode tornar- e a ba e da prática espiritual e no centrar no corpo, no acalmar a mente e nos abrir o coração. As prática e abordagen que de crevemo em eguida ajudam-no a encontrar em nós mesmo o equihbrio.
SETE INSTRUMENTOS
DE TRANSFORMAÇÃO
e qui ermo utilizar o Eneagrama em no a jornada de autodescoberta, precisaremos de algo além de mformações intere antes sobre os nove tipo. E e verdadeiro mapa da alma só pode tornar-se util quando o aliamo a outro ingrediente -chave. Para tanto, sugerimos ete in trumento que con ideramo indispensáveis à jornada espiritual. 1. Bu ca da Verdade. e estivermo realmente interessados na tran formaão, não há nada mai importante que cultivar o amor "A liberdade interior não é da verdade. A busca da verdade implica a curiosidade guiada por nossos esforços; ela em relação ao que ocorre dentro de nó e ao nos o revem da visão do que é verdadeiro." dor, O inconformi mo diante da respo ta automática BUDA que a per onalidade no empurra. e no ob ervarmo , veremo que muita das explicações batidas que nos "Conhecereis a verdade, e a damos por no o comportamento ou pelo ato alheio verdade vos libertará." são uma forma de re istência. Elas representam um meio de evitar er melhor no so e tado atual. ma resJESUS DE NAZAR .
po'>la batida pod' s r,pOI cmplo: "Estou COIllIlluita raiva d m u pai". Mas a v'rdade mais profunda pode er:" u adoro m u pai e quero de esperadament r amado por ele". Ambo os níveis de verdade aí podem ser difíceis de aceitar para no a p r onalidade. Poderíamos precisar de muito tempo para admitir que estamos com raiva do pai - e mais tempo ainda para reconhecer o amor por trás da raiva. A medida que aceitamos o que é real no momento presente, tornamo-nos mais capazes de aceitar tudo que possa urgir, pois sabemos que não somos apena isso. A verdade abrange tanto as nos as rea ões de temor quanto os maiores recursos de que dispomo na alma. Se no sas rea õe automáticas nos desviam de no a busca da verdade, o reconhecimento de ua existência no aproxima dela. Quando nos di pomos a aceitar toda a verdade - seja ela qual for -. dispomos de mais recurso interiore para lidar com as situações que enfrentamo. "Quando perguntaram a Mihelângelo como criava uma esultura, ele disse que a estátua já )(istia dentro do mármore (00.). m sua opinião, cabia-lhe apenas ~tirar o excesso que recobria a riação de Deus. O mesmo acontece com você. eu eu perfeito não precisa ser riado, pois Deus já o criou (00.). abe-Ihe apenas deixar que o Esfrito Santo remova o terrfvel moo de raciocinar que recobre seu J perfeito."
2." ão fazer." O processo de transforma ão às veze no parece paradoxal porque falamos tanto de luta e esfor o quanto de permitir, aceitar, renunciar. A resolu ão dessa aparente opo i ão está no conceito de "não fazer". Quando o entendemos, vemos que a verdadeira luta é relaxar até con eguir obter uma maior
percep ão, de maneira a detectar as manifestações da personalidade. Não agindo conforme no so impulsos
automáticos nem os suprimindo, come amos a compreender o que os provoca. (Um exemplo está na hi tória que Don conta no Prefácio.) ão agindo conforme ditam o impul o ,criamo abertura atravé da quais conseguimos vi lumbrar o que realmente estamo querendo fazer. Essas revela õe tornam-se muitas veze liçõe de grande importãncia para nó . MARIANNE WllLlAMSON 3. A Disposição para a Abertura. Uma da principai funçõe da personalidade é separar-no de vário a pecto de no sa verdadeira natureza. Ela no faz limitar a experiência do eu, bloqueando o acesso à con ciência de todas a faceta que não e encaixam em no sa auto-imagem. Relaxando o corpo, ilenciando a tagarelice da mente e deixando ~ue o coração se torne mais en ível à ituação, abrimo-nos ju tamente para a qualidades e os recur o interiores que mais no ajudam acre cer. ada momento tem a po sibilidade de no dar prazer, no alimentar, no amparar - e e tivermo aqui para percebê-lo. A vida é uma grande dádiva, mas a maioria de nós a deixa e capar porque prefere assistir ao filme da vida, projetado dentro da cabeça de cada um. À medida que aprendemos a confiar no momento e a valorizar a percep ão, aprendemo também a desligar o projetor desse filme e a viver uma vida muito mai interessante - uma vida na qual os protagonista realmente somos nós. 4. A Busca do Apoio Adequado. Quanto mais apoio tivermos em nosso Trabalho Interior, mais fácil será o processo. e vivermos ou trabalharmos em ambientes inadequados, o Trabalho Interior não será impossível, mas será mais difícil. A maio-
o ria não pode abandonar o emprego nem a família assim tão facilmente, me mo qu e teja tendo problemas com eles. O que normalmente podemos fazer é procurar pe soas que nos estimulem e funcionem como testemunhas de nosso crescimento. Além disso, podemos participar de grupos, workshops e situações que fomentem nosso desenvolvimento. A busca de apoio, além disso, permite que programemos nossos horários de modo a deixar tempo para as práticas que alimentam a alma. 5. Aprender com Todas as Coisas. Uma vez en"Cada objeto manifesta algum volvidos com o processo de transformação, compoder de Alá. Seu júbilo e Sua ira, preendemos que tudo que ocorre no momento pre enSeu amor e Sua magnificência te é o que preci amo enfrentar de imediato. E tudo o emanam por meio dos objetos. que nos surge na mente e no coração é a matéria-pripor isso que somos atrafdos ou ma que podemos usar para o crescimento. É muito repelidos. Tais manifestações não comum a tendência a abandonar aquilo que de fato teterão fim enquanto o processo da mos diante de nós em favor da imaginação. Começacriação existir." mos então a idealizar ou dramatizar a situação, justiSHEIKTOSUN BAYRAK ficando-nos ou até fugindo para a "e piritualidade". Al-JERRAHI Al-HAlVETI Se permanecermos com a vivência real de nós mesmos e da itua ão, saberemos exatamente o que precisamos saber para crescer. 6. Cultivar um Verdadeiro Amor do Eu. Já se disse muitas vezes que não podemos amar aos outros se não amarmos a nós me mo . Mas o que quer dizer isso? Geralmente pensamos que tenha algo que ver com a obtenção de auto-e tima ou de guloseimas emocionais para compensar nossa sensação de carência. Talvez, mas um dos aspectos fundamentais do amor maduro que se tem por si mesmo é a preocupação em não evitar a dor e o sofrimento que possa haver na real situação de vida de cada um. Assim não se pode crescer. Precisamos amar-nos o bastante para não nos abandonarmos - e nós nos abandonamos quando não estamos plenamente presentes na vida. Quando nos deixamos levar pelas preocupações, fantasias, tensões e ansiedades, dissociamo-nos do corpo, dos sentimentos e, em última análise, de nossa verdadeira natureza. Além disso, o verdadeiro amor do eu acarreta uma profunda aceitação de si mesmo - um retorno à Presença e uma adaptação a si próprio como realmente se é, sem tentar mudar o que se vive. Para tanto, vale também buscar a companhia de pessoas que tenham em si um pouco dessa qualidade. 7. A Adoção de Uma Prática. A maioria do en"No fundo, a maestria é prátisinamentos espirituais frisa a importância de algum tica. A maestria é permanecer no po de prática, seja ela a meditação, a prece, a yoga, o caminho." relaxamento ou o movimento. O importante é reserGEORGE lEONARD var algum tempo diariamente para restabelecer o contato mais profundo com a nossa verdadeira natureza. A prática regular (juntamente com a participação em algum grupo) serve para lembrar-nos sempre do quanto estamos hipnotizados pela personalidade. A prática espiritual interfere com os hábitos mais arraigados e dá-
nos a oporlunidad . de dcsp 'rlar cada vez mais I' )r m
Se levarmos a sério o trilhar de um caminho espiritual, preci amos imbuir-nos das verdades que compreendemos a cada dia - de fato. a cada momento de cada dia. Precisamos aprender a "seguir nosso caminho" em todas as áreas da vida. Porém como devemos fazê-lo? Como todo mundo (principalmente no início do Trabalho), estamos cheio de maus háhitos, antigas feridas e problemas malre olvidos. Apenas a intenção de trilhar um caminho espiritual não será o bastante. Devido a esse problema, os mestres espirituais vêm apre entando diretrizes aos seus seguidores ao longo da História. Buda recomendou que as pessoa segui em aquilo que e conhece omo o "Caminho Óctuplo": Compreensão Correta, Pensamentos orretos, Falar orreto, Ação Correta, ustento Correto, Esforço Correto, Ob ervação Correta e Concentração orreta. Moisés apresentou os Dez mandamentos para que o povo judeu vivesse conforme a vontade de Deus. Cri to corroborou os Dez Mandamentos, ma exigiu a seus seguidores que cumprissem seus dois mandamentos bá icos: "Ama a Deus obre toda as coisas e a teu próximo como a ti me mo". Já que não tem nenhum caráter confessional, o Eneagrama não implica a obediência a mandamentos teístas nem a codigos de ética espeCíficos. Entretanto, a questão permanece. "O que queremo dizer quando dizemos estar num caminho espiritual?" Es reva acerca do que es a questão representa para você em seu Diario do Trabalho Interior. Qual é o seu "mínimo nível de dedicação diária" para que o seu trabalho e piritual efetivamente funcione? Quais os seus ideai pessoais no que se refere a e sa questão? Honestamente, o que você exige de i me mo? Com que você realmente se compromete quando "segue o caminho" da transformação e da libertação?
Desculpas e Mais Desculpas Uma das desculpas mais comuns entre as pessoa que empreendem essa jor nada é não ter pique suficiente para cuidar da vida e dedicar-se a um trabalho d' transformação ao mesmo tempo. Ora, na verdade nós temos mais energia do qu precisamos para tran formar nossa vida a cada dia, só que em 98% dos casos a empregamo em tensões, rea"Um dos meios que mai fun cionam para despertar o d s jn ções emocionais que nada têm a ver com o que de fade trabalhar em você mesmo to está acontecendo, devaneios e tagarelice mental. O perceber que pode morrer a qu ,I fato é que es a energia pode ser canalizada para duas quer momento." coisa: a manutenção das estruturas da personalidade GURDJllI I ou o desenvolvimento e o cre cimento, se deixarmos de identificar-nos com es as e truturas. Quando chegamos a essa conclusão por experiência própria, com-
"Tiver atingido integridade e equilíbriO perfeito. não cometer mais erros e estiver COIll minha vida organizada. Quando tiver atingido a perfeição, eu o farei." 2
"For amado incondicionalmente e sentir esse amor. Quando a pessoas derem valor a meu afeto e aos meus sacrifício e quando atenderem a todas as minhas necessidad emocionais. eu o farei."
3
"Tiver realizado o ba tante para sentir-me bem-sucedido e valoro o. Quando tiver IOd., a atenção e admiração que desejo e quando sentir que alcan ei de taque, eu o farei."
4
"Tiver resolvido todos os meus problemas afetivos e de coberto o quanto a minha p soa realmente importa. Quando for completamente livre para expressar todos os m u sentimentos a quem e quando cu quiser, eu o farei."
5
"entir-me inteiramente confiante e capaz de lidar com o mundo. Quando tiver apf('1I dido e dominado completamente tudo que devo aber, eu o farei."
6
"Tiver apoio uficiente para sentir-me inteiramente seguro e estabilizado. Quando toda as áreas de minha vida estiverem administradas e nada puder pegar-me de surpresa, U o farei."
7
"Estiver inteiramente feliz e realizado, certo de haver de coberto o que devo fazer de n1l nha vida. Quando estiver inteiramente ati feito, eu o farei."
8
"for inteiramente independente e não tiver de recorrer a ninguém para nada. Quand estiver no controle de tudo e quando minha vontade for sempre obedecida, eu o faret
9
"Estiver totalmente em paz, sem conOitos nem problemas. Quando nada no mundo n1l aOigir ou incomodar e quando todos os meus conhecido estiverem felizes e em paz, cu o farei."
PIt'l'lIdl'IllO'" a IIl·cl'•..•.. idadt· dl' ti tal lIos•..a COllla han aria spiritual, mant ndo alguIlla r •..'rva de força vital para dar n ejo a tran forma ão. utra da principai de culpa para adiar o trabalho interior se deve ao fato de a per onalidade no impor toda sorte de "condições" e "requisitos" que interferem com a prática regular. ("Vou levar a meditação a sério assim que re olver todo os demai problemas de minha vida, quando a temperatura estiver perfeita, quando houver silêncio total e quando todo mundo me deixar em paz.") As condições e os requisitos são apenas uma forma de procrastinação espiritual. Se dermos ouvidos a essa voz interior, talvez tenhamos pela frente uma longa espera, pois as circun tância jamais serão ideais. Por mais que quisés emos, não poderíamos contrblar todas as situa õe externas da vida. Porém há uma coisa que podemos fazer: comparecer com Presen a e percep ão - justamente aquilo que temos mais resistência em Vitalidade 9 fazer. onforme você provavelmente sabe, a maioria de nossas condições à 2 Auto-respeito Presen a jamais serão atendidas, pelo ali dez 7 meno não como desejamo . A ironia é que, quando de fato e tamo pre ente, 3 Autenticidade encontramo todas as qualidades que estávamos procurando. Isso é porque elas fazem parte do mundo da EssênA COMPE AÇOE DA PRATICA cia, e não da personalidade - e a Essência só pode ser vivenciada quando nos colocamos no momento presente. Finalmente, muitos de nós resistimos a uma maior abertura para a vida porque receamos que, se nos tomarmos dema iado saudáveis, as pessoas não saberão o quanto nos magoaram. e nos tornarmos saudáveis, não podemos continuar a punir nos os pais (nem outras figuras importantes de nosso pas ado) por haver-nos feito sofrer. Quando sentimo raiva do pai, da mãe ou do parceiro, acabamos comendo demai , bebendo além da conta ou fumando para mo trar-lhe o quanto estamos infelizes. e deixarmos que es es sentimentos orientem nossos atos, con eguiremo apena fazer mal a nós mesmos.
As "Compensações" da Prática As qualidades listadas em torno do Eneagrama que vemos nesta página estão entre as mais importantes compensações, digamos assim, do trabalho que fizermo por nós. O ego não é, por natureza, dotado de nenhuma dessas qualidades (ou "virtude ", em termos mais tradicionais). Elas representam, com efeito, o contrário daquilo que normalmente somos quando nos identificamos com a personalidade. Mas
U
tNtAlJKAMA
~ A t"KA
aprendemos a estar presentes para os bloqueios à nossa Essência, essas qualidades come am a emergir espontaneamente, tornando-se disponívei para nós à medida que necessitamos delas - o ego não influi em seu surgimento. ão precisamos (e, na verdade, não podemo ) fazer nada, a não er observar o que impede que isso ocorra.
quando
Como Enfrentar as Dependências Se abusannos de medicamentos, álcool ou drogas,
II
A
t:""'I~11
"Há muitas
UI"
.,.
áreas
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(tI II
mento (fracasso e outros r1l'~( cios inacabados, comunicaç.1O relacionamentos maduros, xualidade e intimidade, carr 'Ir.1 I êxito no trabalho, certos m di fobias, feridas antigas e mais) UII de a boa terapia ocidental 01110
um todo é mais rápida e m.1I bem-sucedida do que a medlt.1 ção. Esses aspectos cruciaiS do seu ser não podem ser só d 'SI II tos como 'natureza da per OIl.rl dade'. Freud disse que ele qu '11 ajudar as pessoas a amar e 11.' balhar. Se você não pode m.1
o trabalho de transformação que vimos discutindo não será possível. e tivermo alguma dependência, precisamos voltar à "sobriedade" se quisermos aprofundar bem e dar uma contribuiçao I' o questionamento a respeito de nossa verdadeira nanificativa à Terra, então para <]1 tureza. Se dificultarmos o funcionamento do organisserve seu trabalho espiritu I? 1 mo, seja por excesso ou carência, será praticamente meditação pode ajudar n S .1 impossível cultivar a sensibilidade e a atenção necesáreas. Mas se, depois de wt.1I sária à lucidez de nossa auto-observação. por alguns momentos, você di' Felizmente, dispomos de muitos recursos para cobrir que ainda tem trabalho romper com as dependências, entre os quai e incluem fazer, encontre um bom ter pl'lI ta e alguns outros caminho p 11 livros, worhshops, grupos de apoio, terapia e até internacomunicar efetivamente es tI mento. O Eneagrama não pretende substituir nenhum sultados." des es recursos. Porém, quando u ado em conjunção com eles, pode ser de grande utilidade na compreensão JACK KORNFIIIII das origens de um padrão de dependência. Os nove tipos podem criar dependências e co-dependências. Entretanto, como se verificam entre eles determinadas tendências, apresen tamos as correlações a seguir como ponto de partida. Elas não pretendem ser exten sivas nem representar uma discussão exaustiva des e complexo problema. (Voc' será suscetível, além dis o, às dependências e aos distúrbios alimentares mostrado,> no quadro da página 362 conforme o tipo que se encontra na Direção de Desint gração, ou stress, do seu.) "O impressionante
TRABALHO COM O SUPEREGO O superego é a voz interior que está sempre nos censurando por não agir conforme certos padrões ou recompensar o ego quando atendemo às suas exigências. Quando obedecemos ao superego, ele nos dá ta-
é que nú
realmente amamos o próximo co mo a nós mesmos: fazemos ,\l outros aquilo que fazemos a nÓ Nós os odiamos quando no odiamos. Nós somos toleranll com eles quando toleramos mesmos."
an
ERIC HO Fll
pinhas
nas tostas,
dlz( ndo: "Bom m 'nino!/Boa
de faz 'r!" Ma , quando sempr
na primeira
a palavra
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A DEPE
algo que o
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pe soa. ("Mas o que fui fazer?
pen ar de mim agora!" e refizermo
fazemo
menina!
essa
" e tentar crítica
que no
D
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o reprova,
Já imagino
de novo, certamente ub tituindo
foram dirigidas
Era is o mesmo ele n
que tinha
condena
o que a pe
vou falhar mai
oa
uma vez.")
"eu" por "você", reconheceremo pela primeira
E DISTÚRBIOS ALlME
- e vão
vez na infância.
nela
Com efei-
TARES DOS TIPOS
Exces o de dietas, vitaminas e técnicas de depuração (jejum, comprimidos dietético e enemas) Alimcntação insuficiente com vistas ao autocontrole: em ca os extremo ,anorexia e buli mia Alcool para alIVIOda ten ão. 2
Excesso de alimentos e medicamentos não sujeitos a receitas médicas. Farras, principalmente de doces e carboidratos. uperalimentação para compensar "carências afetivas". Hipocondria para provocar reaçõe solidárias.
3
Ênfase excessiva no corpo com vistas ao reconhecimento. Exerclcio fi icos até a exau tão. Dieta de fome VIcio em trabalho. Ingestão e Tessiva de café, e timulante ,anfetammas, cocama ou esteróides ou excesso de cirurgia' pIá tica para melhoria cosmética.
4
Exce o de doces e gordura . U o de álcool para alterar o humor, facilitar o entrosamento social c ohter alivio emocional. Falta de atividade física. Bulimia. Calmantes. Tabaco, medicamentos ou heroína contra a ansiedade social. Cirurgia plástica para remoção de traços indesejáveis.
5
Maus hahitos no comer e no dormir graças a mmimização das necessidades. De leixo com a higien e a nutrição. ralta de atiVIdade fI ica. P Icotróplcos para fuga e estllllulaçào mental; nan:otlco e alcool para a anSiedade.
6
RIgidez na dieta provoca desequilíhrios
nutricionais.
(" ão gosto de verduras.")
Exces-
o de trabalho. afeína e anfetaminas para estimulação, mas também álcool e calmantes para amortecer a ansiedade. Maior suscetibilidade ao alcoolismo que os demais tipos. 7
O tipO maIs propenso a criar dependência: e timulantes (cafema, coca ma e anfetaminas), [cstas}", psicotrópicos, narcóticos e álcool. Tendência a evitar outras ub tãncia calmante. De ga te fí ico no intuito de "ficar lIgado". Exce o de cirurgia pIá tiea , analgésico .
8
eglig ncia de problemas e necessidades físicas; propensão a evitar exames de rotina. Exeesso de gorduras, álcool e tabaco, associado a dendo acarretar estafas, doenças cardíacas e derrame cerebrais. Os nados a questão do controle a sumem importãncia central, embora de dependência de álcool e narcóticos.
9
Exce o ou carência na alimentação devido à falta de con ciência de i e a repre ão da raiva. ralta de atividade fi ica. U o de calmantes e p icotrópi o ,álcool, maconha e narcóticos para aliviar a solidão e a an iedade.
visita ao médico e desgaste físico, poproblemas relaciohaja possibilidade
o
AS"ORDE
ConLradiçao
Ordem-U/lida "Você estará num bom caminho e fizer o que é 'certo'?"
Parece razoável, mas como aber o que c "certo"? Sl'U drõe ão objetivo ou ubjetivos? De onde vêm l'ss.IS ui A pes oas do Tipo m lutam para er boa , mas j.UH.IISlOIl eguem er boas o ba tante para eu uperego.
2
.. ocê estará num bom caminho se for amado pelos outros e estiver perto deles."
Por que seu valor depende do amor de algu m e com teza de que é amado? Mesmo que não o seja, o que t ver com você? As pessoas do Tipo Dois lutam para mar dos outros, mas ainda assim sentem-se pouco a
3
"Você e tara num bom caminho e for bem- ucedido e respeitado pelo outro ."
O que o faz pensar que uma determinada atividade aumllll eu valor? Por que preci a fazer alguma coisa para sentlr- l I loro o? Quanto preci a realizar para i o? As pe oas do 1II I Trê co tumam fazer uces o, ma entir- e vazias por dcnlTII
4
"Você estará num bom caminho se for fiel a si mesmo."
"O que significa ser fiel a si mesmo"? Qual é o eu ao q guma outra parte é "fiel"? Significa apegar-se a velhas e sentimentos? As pessoas do Tipo Quatro esforçam por ser únicas que acabam descartando muita das opç a vida lhe dá.
5
"Você e tará num bom caminho e conseguIr dominar algo."
6
"Você estará num bom caminho se fizer o que se espera que faça."
orno você sabe que atingiu o dom mio completo de alguma lUl sa? Quand é que e chega ao fim de processo? Qual a rda II entre ua área e sua verdadeiras nec idades? As pessoas do 1I po inca concentram- e ano e ano em aprender o maximo I bre um determinado assunto e continuam em autoconfian Como voc espera poder cobrir e preocupação o tornam mais importante fazer o que esperam -eis lutam tanto pela segurança
todas as frentes? ua seguro? Você realment que faça? As pesso d e, no entanto, sentem
da ansiosas e receosas. 7
"Você estará num bom caminho e obtiver o que precisa."
Você sabe a diferença entre uma necessidade e uma vontadc7 cé c sentiria bem se uma dcterminada nec Idade sua não fll e satisfeita? .csse caso, ela é mesmo uma neces idade? s pr oas do Tipo Sete procuram aquilo que crêem que lhes trar sati fação, ma continuam e entlndo insati feitas e frustra
8
"Você estará num bom caminho se for forte e conseguir dominar as situações."
Como você sabe que está sendo forte e que está protegido quanto controle precisa? ua motivação para dominar rea te aumenta seu bem-estar? As pe oas do Tipo Oito que da vez mais controle e, apesar disso, não se sentem segu
9
"Você e tará bem e o que o rodeiam também estiverem. "
O que você pode fazer para que o outro fiquem bem? om pode ter certeza de que todo realmente e tão bem? Por qu eu bem-estar depende antes do bem-estar e da felicidade d outro? orno i o é impo Ivel, a pe oa do Tipo o "dessintonizam"
o problema.
lO, O ">lIpl'ICgOlavo I1I1l'Il011ada' dc 110">">0"> pai">c outras figura' de autoridade, antiga,,>e atuai..,. "lIa 11I1I'ao original ra fazer-no agir da maneira que pen ávamo que faria n o pai conLJnuar m no amando e protegendo. Incon cientemente no identificamos com essa voze e a incorporamos para não correr o risco de perder o amor e o apoio de nos os pais. Em vez de deixá-los nos punir (e, assim, ter de lidar com o sofrimento que i so causaria), aprendemo a punir-nos nós mesmos. O problema é que mesmo as partes do superego que foram úteis quando tínhamos 2 anos de idade provavelmente já não o são hoje em dia. Apesar disso, essas vozes são tão fortes agora quanto eram então - e geralmente nos trazem mais prejuízos que benefício, alienando-nos cada vez mais de nossa verdadeira natureza. De fato, o uperego é um do principais agentes da personalidade: ele é o "crítico interior" que restringe a possibilidades de que di pomos. Grande parte de no o trabalho inicial de transforma ão consiste em conscientizar-no mai da "voz" do superego em seus vários disfarce, sejam positivos ou negativo . Ela age todo o tempo no sentido de promover nossa identificação com a personalidade e nossa atua ão das maneira mai contraproducentes que há. Quando e tamo pre ente, con eguimos ouvir a vozes do superego sem nos identificar com elas; conseguimos ver as atitudes e posições do superego como se fo _ sem o per onagens de uma peça, e perando nas coxias para entrar no palco e controlar-no ou atacar-nos mais uma vez. Quando e tamo pre entes, escutamos a voz do uperego, ma não lhe damos nenhuma for a: essa voz "todo-poderosa" tornase então apenas mais um aspecto do momento. Porém precisamos também estar alertas contra a formação de novas camadas de uperego após o início do trabalho psicológico e espiritual. Poderíamo chamála de superego espiritual ou superego terapêutico. Em vez de repreender-nos com as voze de nossos pais, pás amos a fazê-lo com as vozes de Buda,jesus, Maomé, Freud ou do próprio terapeuta! Com efeito, um dos maiores ri cos que enfrentamos ao utilizar o Eneagrama é que o superego "as uma" nosso trabalho e comece a criticarnos por não ascender na escala de Nívei de Desenvolvimento ou não tomar logo o Rumo da Integra ão, por exemplo. Entretanto, quanto mais presentes estivermos, mais facilidade teremos em perceber a irrelevância dessas voze e em negar-lhes o controle, Por fim, elas acabam perdendo a for a e nós podemo recobrar o espaço e a tranqüilidade que precisamo para estar receptivo a forças interiore mai propícia à vida.
As "Ordens-Unidas"
do Superego
Antes que isso aconteça, precisamos atentar para a "ordens-unidas" do superego. Elas repre entam o básico de nossa vida mental, ditando a maioria de nossas atividades rotineira, Inicialmente, algumas dessas men agens parecem bem sensatas. (Uma das principais características das mensagens do superego é sua capacida-
o
EN EAG RAMA
E A PRÁTICA
ESPI RITUAL
365
de de fazer-nos sentir "normais", apesar de inibidos.) Todavia, se pre tarmo
ma i,,>
atenção, veremos que elas são não apenas arbitrárias e subjetivas, mas também
Ol'r
civas e prejudiciais. Essas mensagens nos impõem padrões cada vez mais difíc is de atingir, pelos quais sempre pagamos muito caro. Se nos sentirmo an io os, tem TO o ,arra ado ou fraco, podemo ter certeza de que o superego e tá no comando.
Atitudes que Curam Outra maneira de nos libertarmos tiza ão de nossas reações automáticas
do superego está em uma maior con ciendiante de problemas e conflitos, seguida de
uma "atitude que cura". Já mencionamos algumas dela, específicas para cada tipo, Durante uma semana, teste a atitude curadora e pecífica de eu tipo. Ob ervc o que ela lhe traz nos relacionamentos, no trabalho, no lar etc. Vale a pena anotar suas ob ervações em seu Diário do Trabalho Interior. Posteriormente, você podera testar as dos demais tipos.
AS ATITUDES CURATIVAS DE CADA TIPO
Talvez os outros estejam certos, Talvez alguém tenha uma idéia melhor. Talvez a pc'" oa aprendam por i me ma . Talvez eu tenha feito tudo que é possível fazer. 2
Talvez eu pude se deixar alguém fazer isso. Talvez essa pe soa na verdade esteja demon trando afeto por mim, só que a eu próprio modo. Talvez eu também pudes e fazer algo de bom por mim.
3
Talvez eu não tenha de ser o melhor. Talvez as pe oas me aceitem do jeito que eu sou Talvez o que pensem a meu re peito não seja tão importante,
4
Talvez não haja nada de errado comigo. Talvez as pes oas de fato me entendam e me am parem. Talvez eu não seja o único a me sentir assim.
5
Talvez eu possa confiar na pessoas e dizer-lhe o que preciso, Talvez eu po sa ser fell: no mundo, Talvez meu futuro seja bom.
6
Talvez isso dê certo. Talvez eu não preci e prever todos os problemas po íveis. Talv z eu po a confiar em mim e no meus julgamentos.
7
Talvez o que eu tenha já seja suficiente. Talvez eu não preci e e tal' em nenhum outro lu gar agora, Talvez eu não esteja perdendo nada de interessante.
S
Talvez es a pe soa não esteja querendo tirar vantagem de mim, Talvez eu po a bai ar um pouco mais a guarda. Talvez eu possa deixar meu coração ser tocado mai profunda mente.
9
Talvez eu faça diferença, Talvez eu preci e criar coragem e me envolver. Talvez eu seja mais forte do que penso.
MA
TRABALHO
ORPORAL
corpo é extremamente importante para o Trabalho Interior, pois põe a realidade a prova de uma forma que a mente e a emoçõe (o outros doi centros) não podem fazer. Como já mencionamo ,i o se deve ao fato de que o corpo está sempre aqui, no momento pre ente. A mente e o entimento podem e tar em qualquer lugar-imaginando o futuro, vivendo no pa ado ou ruminando uma fanta ia-, mas o corpo e ta empre no aqui e agora. Portanto, e e tivermo con cientes das enaçõe corporai , teremos um bom indício de que e tamo pre ente.
Alimentação Criteriosa A maioria da pes oa abe que uma boa dieta e exer Icio praticados com frequên ia c regularidade ão e enciai a uma vida audável. o entanto, muita veze no c quecemo di O quando falamo obre o crescimento p icológico ou espiritual. Quando no alimentamo bem e nos exercitamo e de cansamo o bastante, a emoçõe e tornam mai equilibrada e a mente, mai lucida, permitindo que o proces o da tran formação nua com mais facilidade. em sempre é fácil termo con ciência e controle de no o hábitos alimentare. om efeito, no o modo de comer repre enta um do a pecto mai automático c incon ciente da personalidade. Ape ar di o, quando prc tamo mais atenção a ele, geralmente chegamo à conclusão de que a per onalidade no faz comer muito mai (ou menos) do que o corpo preci a. Podemo comer depre adernai, em aborear a comida, ou remanchar para comer. Além di o, podemo comer coia que no fazem mal e go tarde alimento que não promovam noo bem-estar. Embora haja inúmera dieta e regime que e propõem melhorar a aude da pesoa, e tá claro que é preci o re peitar o organi mo e a individualidade de cada um. Algun e dão bem com uma dieta vegetariana, outros preci am de uma dieta com alto percentual de proteína. Como em toda a coisas, a percep ão pode dar mais inteligência c en atez ao no o padrõe alimentare.
Relaxamento Talvez a té nica que mai promova o contato com o corpo e suas energias eja o relaxamento total. Relaxar não é apena algo que fazemo quando c tamo praticando yoga ou meditando - podemos fazer tudo com relaxamento. Podemo fazer tudo que fazemo centrado e relaxados ou ten os e confuso. Basicamente, o relaxamento con ciente é uma questão de aprendermos como voltar empre ao aqui e agora, abrindo-nos a uma impre ão cada vez mai profunda da realidade. Muita gente confunde entorpe imento com relaxamento, quando na verdade ão extremo opo to . A pe oa podem achar que, se não sentirem dor nem ten-
o
ENEAGRAMA
A PRÁTICA
ão, e tão relaxada. Entretanto, quando o corpo é ubmetido a tensão muscular fOI te e prolongada, lida com ela adormecendo os mu culos afetados. A maioria das pc" soas ofre ten õe há tanto tempo que grande parte do corpo adormece - elas clnxam de sentir o próprio corpo. A maioria literalmente po ui nós por todo o orpo. mas o entorpecimento camuna o incõmodo que ele cau amo Porem, enquanto n,1O percebermo e a ten õe , não poderemo liberá-Ia . Por fim, ela poderão acabaI com nos a aúde e vitalidade.
TRABALH
DO O CORPO
Exi tem inumera abordagens corporais valida . como ma agem, acupuntura, YOKa dança, tai c/li e anes marciais. Qualquer uma pode er util, mas, para efeitos duradouros, rr ci o con iderar duas coisas: ~ Como seu corpo reage a ela? Você e ente mais a vontade dentro dele? Ganhou mai n( xibilidade? Tem maior facilidade em e tar presente para si me mo e para o ambiente l1l que e ta? ~ Você pode comprometer-se a praticá-Ia por algum tempo - ao meno o tempo de obter ai gum benefIcio efetivo?
Paradoxalmente, quanto mais relaxado ficarmo. mai perceberemos o quan to nos o corpo na verdade é tenso. Is o pode deixar-no confuso ,poi 110 a P/' meiras vivêllcias do relaxamento nos farão elltir aillda mai illcômodo. Portanto, no sa primeira reação erá querer voltar ao entorpecimento, ma a libertação requer que estejamo pre ente a tudo que de cobrirmo , inclusive nossas tensõe. e formos persistente, veremos que a ten õe começam a di solver- e milagro amente, tornando a per onalidade mai leve e nexível. Tendo em vista o quanto é fácil cairmo no entorpecimento, como saber e estamo realmente relaxado? A respo ta é incrivelmente imples: estaremos relaxados
lia medida em que pudermos experimentar ellsaçõe em todas as partes do corpo 110 momento presente. a medida em que não con eguirmo experimentar a en açõe do corpo, estaremos ten o - não estaremos presentes. O relaxamento implica um nuxo ininterrupto de sensação pelo corpo, da cabeça aos pés. Ele permite a total percep ão do eu e do ambiente - é estar no rio da Presen a e do Ser. Ocupamos plenamente o corpo que 110 pertellce: sentimos sua parte dianteira e traseira e tudo que ha entre elas. Ma que não haja enganos: es e tipo de liberdade, relaxamento e nuxo ão o resultado de muito anos de prática regular.
O CULTIVO DA MENTE TRANQÜILA e nos conscientizarmos só um pouco mai de nós mesmos, perceberemos uma con tante realidade: no a mente e lá empre tagarelando! Qua e não há um
nHlm 'lHO em q\l( 11.10tI 1I1"'l 011 a algum tipo d •Jul1amento, intenor. Mas quem ·•..t,1 {,llando com quem por quê?
comentario
ou dialogo
ma da maiore razoe para a conver a interior é a deci ão do que fazer em guida. Falamo com no os próprios botõe para avaliar a situação em que e tamo , en aiar re postas a futura pergunta ou repri ar fato do passado. Porém, com a atenção inteiramente ocupada por essa ininterrupta tagarelice interior, não podemos e cutar a voz de no a própria sabedoria. A per onalidade a abafa. É um pouco como procurar freneticamente a chave dando voltas em torno da ca a e, de repente, ver que e tão em no o boi o. "Não preste atenção [aos seus pensamentos l. Não lute contra eles. Simplesmente não faça nada, aceite-os como são, sejam eles quais forem. O próprio ato de lutar contra eles lhes dá vida. Simplesmente ignore-os. Dê só uma olhada neles. Não precisa parar de pensar, basta parar de interessar-se. Pare com a rotina de voracidade, com o hábito de buscar resultados, e a liberdade do universo será sua." NISARGADATTA
Ape ar di o, a idéia de ilenciar a mente inicialmente nos parece e tranha. Podemo pensar que erá chato interromper no o fluxo de a ociaçõ mentai, que tudo ficara igual e aborrecido. Todavia, o que ocorre é o contrário dis o. O que torna o mundo aborrecido, chato e em vida é a repetitividade de no os padrõe habituais de raciocmio e a previ ibilidade de no a preocupaçõe . Além disso, a tagarelice mental bloqueia justamente a impre õe de vida de que preci amo para cre cer e realizar-no. Por i o, é importante di tinguir entre e a "mente de macaco" -tagarelice interior, preocupação, imaginação futil, centramento no pa ado ou no futuro - e a mente tranqüila, o mi terio o e pa o de ond urge o aber.
Quando no tornamo mai relaxado e con ciente, compreendemos que o modo "normal" de operação da mente é como um tran e, caótico e de focado, ao passo que a mente tranqllila po ui sobriedade, lucidez e equilIbrio. Em re umo, quando a mente se torna mai tranqüila e ilencio a, a inteligência alinha- e a uma inteligência maior, que interpreta a ituação com objetividade e vê claramente o que preci amo e não preci amo fazer. Tornamo-no perceptivo e alerta a tudo que e tá à no a volta. O entido e aguçam, a core e o on tornam- e mai l1Itido - tudo parece ganhar vida e fre cor. Muitas prática de medita ão de tinam- c a ilenciar a tagarelice interior e dar ensejo a uma mente mais tranqllila e expan iva. Há éculos, os praticante budista detectaram doi tipos de medita ão para acalmar a mente. O primeiro chama-se vipassana, ou medita ão da percepção intuitiva, a qual de envolve no a habiliROBERT AITKIN ROSHI dade de conscientizar-no de no a experiência com abertura e em julgamentos, permitindo que a percepção regi tre o pensamento e impre ões em prender-se a eles. O segundo tipo é a meditação chamada samala, que de envolve o foco e a capacidade de concentração. Com ua prática, aprendemo a concentrar-nos em on
"É preciso paciência e bom huTlor para lidar não só com crian;as travessas como também com ;ua própria mente."
o
ENEAGRAMA
E A PRÁTI
A
SPIRITUAL
ou sílaba repetidos (mantra) ou na vi ualização interior de um diagrama ou ima gem sagrada (mandala). O praticante aprende a disciplinar a mente concentrando se no som ou imagem em detrimento de todos os outros pen amento. mhora am bas essas abordagens po am ser muito úteis no cultivo da mente tranquila, acreditamos que a vipas ana funcione particularmente bem em combinaçao com o Eneagrama como modo de observar em julgar a personalidade em ação.
A Arte de"
ão Saber"
"A maior das ilusões do ho Um do principai instrumentos para chegar às mem está em suas próprias op' imediaçõe da mente tranqüila é o "não aber". o a niões." mente em geral está repleta de opiniõe acerca de quem somos, do que fazemos, do que é importante, do LEONARDO DA VIN que é certo ou errado e de como as coisas precisam ser. Por e tar assim cheia de antigas opiniões e pensamentos, não po sui espaço para uma nova impressão do mundo real. Já não aprend mos nada de novo. Isso também nos impede de ver realmente os outros, principalmente a pe oa a quem amamos. Achamos que realmente conhecemo a pe oa •.• e até sabemo o que pen amo Muito sabemos por experiência que vivenciar alguel11
Abaixo fornecemo um exemplo do e tHo perceptivo da meditação consciente. la baseia em diretrizes muito simples - permanecer com as impressõe e sensações do mam n to, acompanhar are piraçao e manter conlalO com o ambiente enquanto se permanece em I lêncio. Fique a vontade para experimentar e de cobrir o que funciona melhor para voe . Escolha um local onde se inta relaxado, aberto e cômodo. A postura faz diferença, j que você quer pennanecer silenciosamente atento - portanto, a postura tensa dificultará i Muitas vezes, basta sentar-se apoiando os pes confortavelmente no chão e manter o pescoço as costas ereta sem tensiona-Ios. e quiser, feche os olho, solte os ombro.~ e deixe os brQ(o penderem livremente. É recomendável procurar sentar-se de acordo com a milenar tradiçdo da meditação, que ocupa lugar de IlOnra em todos os caminhos religiosos do mundo e na vida de todos os grandes espíritos que embarcaram nessa jornada. Apos descobrir qual a postura (/ue mais o deixa relaxado, aberto I' atento, respire fUR do uma ou duas vezes, inspirando o ar o mais (/ue puder, at/.' encher a balTiga, e expirando leR tamente. Inspire - deixando o peito enchcr- e de ar- e expire várias vezes -liberando a t R ão pre.~a no corpo. Enquanto esta nesse processo, o tre s e a ansiedade começam a ced r, tornando-o interionnentr mais tr-alll/üilo.
A medida que voc vai ficando mais tranqüilo e que a \ o:;::esintcriore silcnciam, oc começara a perceber' coisas diferentes a rnpcito de i t· do (lm1licnte em ,/ue esta. Você pode conscienti:;::ar-se mais de t'stlll nesse local nesse instante; da lemlJeratura, dos sons e (ldo~
Ali'm (/isso,lm(/l' ((Iml'((1/ li wnsciI'lJli::ar·sc clt' SUII prcsC'n(1IC dI' a/~1I quC' dCl possui. PW(UIC siml,/("\mC'nlC'"sC'nli,~' II",i.s pmfun(/lIm('nIC o que cs/cl vivell(/O, 1111hClnC'nhum
I)/I'SI'II/n.
/U~Clr, n('nhun", IinhClde chegada a atingir. Você não precisa adotar um clt'lC'","ilado modo de St'l nl'm
ter nC'nhuma inspiração, nenhuma .• C'lIsação espirilual" especifica.
implcsmC'lIlC' C'es-
wlISíÍC'nlizC'- e de si mesmo lIes e momC'nto. e estiH'r cansado, atente para li CCIIIaço. IhC'I agitado, atente para a agitaçao.
Que ellsaçõe e impressõe o seu corpo recebe agora? Você con. egue perceber- e ai selllado na cadeira? Percebe os seus pés pousados no chão? Qual a sell açelo de ell. pés neste exalo momento? Esteio frios ou aquecidos, len os ou relaxados, fomligando ou domlente ? Como dC'finiria sua presença agora - acelerada e desordenada ou expansiva e trallqüila? Densa e peaela ou leve e fluindo? Enquanlo colltinua relaxando, (e rIas lensôe que você pode ler abrigado no corpo começarão a revelar-se, lalvez na expressão do eu emblante, talvez em uma certa fonna de pôr a (a beça ou o pescoço de lado. Os ombros podem C'star encolhido ou desalinhados. ertas parte do COlPOpodem ficar domIente . A meelida que observa esse tipo de coisa, Ilão faça lIada. ão lenle muclar; simplesmente conscienlize-se mai do que percebe. Continue senlado el/1 silêncio, observando a si mesmo e a seus pensamentos, aprofulIdando sua capacidade de adaptar-se a si mesmo, vivendo plenamente o momenlO e sentindo plenCl/l1ellle ua presença para permitir o surgimento de algo /I1ai profundo e essencial denlro de você. e for novato na medita ão, comece praticando dez minuto diariamente, de preferência de manhã cedo, antes de começar o dia. A medida que e vai familiarizando com o processo, pode aumentar o numero de minuto dedicados a prática. om efeito, é provável que quanto mais a meditação diária se tornar um hábito, mai você queira aumentar o tempo que lhe dedica, ja que o contato mllmo com a natureza Essencial e profundamente restaurador, além d lançar as bases para maiore avanço pe oai. A meditação torna- e entao como uma tregua na labuta diaria, um oa is que qUC'IUIIO visitar, em vez de uma obngaçao. que conhecemo de uma nova forma pode tran formar in tantaneamente nos o estado e o do outro. Em certo ca o ,i o pode alvar um relacionamento. .. ão aber" requer a u pen ão da opiniões e a lideran a da curio idade que provém da mente tranqüila. Pa amo a confiar numa abedoria interior mais profunda, sabendo que conheceremo o que precisamos aber e permanecermos curio o e receptivos. Todos já pa amos pela experiência frustrante de tentar re olver um problema p n ando sobre ele. No fim, acabamo de i tindo e fazendo outra coisa e então, quando relaxamos e já deixamo de quebrar a cabeça com ele, a solu ão nos apaKRI5HNAMURTI rece. O mesmo se aplica à in piração criadora. De onde vêm e se illsights? Da mente tranqüila. Quando deixamo de depender da e tratégia mentai adotadas pelo ego para sobreviver, o "não aber" e torna um convite - um Imã que atrai para nós um conhecimento mai elevado, de uma forma que pode tran formar-no rapidamente.
"56 quando a mente está tranqüila - pelo autoconhecimento, e não pela imposição de autodisciplina - é que a realidade ganha vida. 56 então, nessa tranqüilidade, nesse silêncio, é que pode ter lugar o êxtase, a ação criativa."
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ENEAGRAMA
ABRINDO O CORAÇÃO A mudan a e a tran formação não ocorrem - nem podem ocorrer - s m Imn •• formação emocional, em que o coração eja tocado. Ouvimos o apelo da tran ••lolmação com o coração, e ó ele pode atender a e e chamado. O que no move e .\ "Emoção", o movimento da Essência, o movimento do amor. e o cora ao c,>tinl fechado, não con eguiremo re ponder ao chamado, por maior que eja no so conhecimento e piritual (e, nesse caso, ele pouco importará para nós). O coração aberto no permite participar plenamente de nossas experiências e estabelecer um verdadeiro contato com a pessoa que no cercam. om o coração, " aboreamo "no as experiências e con eguimo di cernir o que é verdadeiro e valio o. e e EMMANUII sentido, poderíamos afirmar que é o coração, e não a mente, que sabe.
A Cura da Dor O proces o de tran formação do coração pode er difícil porque, quando de e abre, é impo stvel evitar nossa própria dor e deixar de perceber melhor a dOI alheia. Com efeito, uma das principai funçõe da personalidade é impedir-no a vivência de e ofrimento. Estancamo a ensibilidade do coração a fim de bloquear a dor e continuar a viver, mas nunca temos êxito total ne a empre a. Muita vezc!->, percebemo no o próprio ofrimento o ba tante para arruinar no a própria vida e a vida do outro. A famo a afirmação deJung de que "a neurose é a sub tituta de um ofrimento legítimo" aponta em direção a e a verdade. Mas e não e tivermo!-> disposto a viver no a dor e no a mágoa, ela jamais erão curada . Deixando de lado um ofrimento que é real, tornamo-nos incapazes de sentir alegria, compaIxão, amor ou qualquer das emo õe do coração. O importante ni so é não nos deixarmos atolar "Parece impossrvel am r em no sas tri tezas. O trabalho espiritual não e despessoas qüe nos magoam d tina a transformar-nos em masoqui tas: a id ia é cepcionam. No entanto, nao h tran formar o sofrimento, não prolongá-lo. ão preoutra espécie de pessoas." cisamo sofrer ainda mais; precisamo ,i o im, analisar as origens do sofrimento de que já padecemos. Preci amo ver além da defe as da per onalidade e anali ar os medo e a mágoa que nos impulsionam. Como já vimo ,quanto maior o sofrimento que trazemo do passado, mais rígidas e coercitiva as estrutura da per onalidade. Porém ela não ão invencíveis. E, ape ar do que po samo pen ar, por maior que eja a dor, ela pode er tran formada e e tivermos di postos a anali á-Ia ao pouco.
I e1izm 'ntc, nossa I'sscn ia nos ampara n 'ss' difll'il prol' 'sso de anahsl d,1dor e do medo qu stão scondido em no a p r onalidade. empr que n s dispomo a e piorar a verdade da experiência imediata emjulgar nem impor ondlçôe , a qualidade Essencial da compaixão naturalment ge e traz con igo a cura.
ur-
"Você não sabe que o espfrito original provém da essência de Deus nem que todas as almas humanas são parte d'Ele? Acaso não terá você misericórdia d'Ele ao ver que uma de Suas centelhas agradas se perdeu em meio a um labirinto e está quase sufocada?"
A compaixão não é o me mo que entimentalismo, olidariedade ou autocomiseração. Ela é uma faceta do amor Divino que dis olve toda a defesa e todas as re istências quando o ofrimento realmente é visto. ão há nada que a per onalidade pos a fazer para gerar a compaixão, ma quando e tamos di po tos a er sincero e abertos para o que realmente entimos, ela urge naturalmente e alivia no o ofrimento. (PoRABI SHMELKE de riamo dizer que a verdade em com pai ão não é DE NIKOLSBURG verdade, da me ma forma que a compaixão em verdade não é compaixão.) O amor Divino que busca expre ar- e no mundo por no o intermédio é uma força podero a que pode romper com toda a antiga barreira e inverdade que se acumularam em nó . Ape ar de estarmo fadado a encontrar muita dor e muita tri teza durante o processo do Trabalho Interior, e muito importante lembrarmo que o amor está por tra de tudo, não ó como energia motivadora, ma também como o fim para o qual orno atraldo .
Do Perdão Um do elemento mal Importante do progre o e piritual é a di po ição e a capacidade de renunciar ao pa sado - o que inevitavelmente implica o perdão àquele que nos magoaram. Ma como podemo renunciar a mágoa e ao re entimcnto que no e cravizam a nossas velhas identidade e no impedem de eguir adiante na vida? ão podemo imple mente "re olver" perdoar, da mesma forma que não podemo "re olver" amar. Em vez di o, o perdão vem da natureza encial, de uma compreen ão mai profunda da verdade da ituação. le permite reconhecer o que e tá acontecendo cono co e com o outro num plano mais profundo do que o que havíamo percebido ante. Ele r quer que vivenciemo plenamente o re sentimento, o ódio e o desejo de vingança em toda a sua profundidade - sem, todavia, atuar esse impulso. Anali ando o pano de fundo do entimento negati o que uma determina"Amai a vossos inimigos, da pe oa nos provoca e vendo preci amente como bençoai-os por vos maldizerem, fazei-Ihes o bem por vos odiarem ele e manife tam em nó n te momento, começae orai por eles por vos usarem e mo a abalar a estrutura que ustentam e e. entipersegu irem. " mento . A Pre ença no preenche e hberta da e cravidão ao pa ado. JESUS DE NAZARÉ
E DE PERDAO Estou dísposto a estar disposto a perdoar-me por meus erros.
Estou disposto a perdoar-me por meus erros. Eu me perdOo por meus erros. ejo-os fOmo oportunidade de aprender o discernimento e a paciência. Agradc'(o a vida por dar-me oportunidades de tomar-me mais sabio e aceitar mais. Estou dispo to a e tar disposto a perdoar meus pais. Estou disposto a perdoar meu pais. Eu "erdôo meus pais. Vejo-o como meus mestres e gllÍas. Agradeço à vida por dar-me mestres tão bons para meu desenvolvimento. Estou di posto a estar disposto a perdoar aqueles que me magoaram. * Estou disposto a perdoar aquele que me magoaram. Eu perdoo aquele que me magoaram. Vejo as mágoas que sofri como oportunidades de aprender a compaixão. Agradeço a vida por dotar-me de um esplrito que perdoa e é capaz de compaixão. Estou disl,osto a e tar disposto a renunciar a minha dor e ao sofrimento. Estou di posto a renunciar a minha dor e ao ofrimento. Eu renuncio a minha dor e ao sofrimento. Vejo-os como locai em que meu coração e mostra abnto e vivo. AgrQ(leço a vida por dotar-me de um coraçcio en IVel e aberto. Estou disposto a estar disposto a renunciar ClS limitações do meu passado. Estou di posto a renunciar as limitaçõe do meu passado. Eu renuncio a limitações do meu passado. Vejo meu pus ado como o que tinha de acontecer para que eu me tomasse quem sou. Agradeço à vida por permitir-me ser quem sou por meio de meu passado.
* Voce pode, evidentemente. ubslituir e se trecho por um nome específico. Por e empl "Estou dispo lO a estar disposto a perdoar __ ". Além disso, pode compor sua pr p afimlaçõe conforme a necessidade. Comece cada estrofe com a palavras "Estou di po t estar disposto a... ," Em seguida, vá eliminando sucessivamente o caráter condicional d da afirmação ate renunciar, na terceira, à coi a que o prendia. 'a quarta afirmação, mdtq algo que a situação tenha de po itivo c, na quinta, agradeça por isso haver acontecido cê. o quadro mais amplo, ela pode ter sido uma bcnçãodisfarçada ou uma das mais Impor tantes experiências formadoras de ua vida.
o ENEAGRAMA
DA RENÚNCIA
Apó ano de reflexão sobre o pro essa da transformação, a ver que espontaneamente
seguíamo
nós doi começamos
uma deterl11ll1ada sequência
empre que 011-
eguíamos ob ervar uma reação defensiva ou um padrao limitante e r nunciar a el s,
imo" que a r 'IlUllll,1 n,\Il "l dava Ilnpl 5111nte p la int nça de livrar-nos de um hahllo probl maU o. ao era uma que tão de força de vontade. pe ar di o, mUItas veze o habito e as reações ce savam e pontaneamente - ou a im no parecia. -ntào tentamos de cobrir o que tornava mai fácil renunciar a eles. Graça a Gurdjieff, sabíamo que o Eneagrama também poderia ser usado como um modelo de processamento. Então organizamo as ob ervaçõe que fizemos em torno do símbolo do -neagrama e criamos aquilo que chamamos de Eneagrama da Renúncia. O "Eneagrama da Renúncia" con i te numa prática que pode ser utilizada a qualquer momento que se queira. Ela pre supõe nove etapa correspondentes aos nove pontos em torno da circunferência do Eneagrama, embora tais etapas não estejam diretamente relacionadas ao tipos de per onalidade. O diagrama à e querda ilustram e e proce so de nove etapa. (Ob erve que o egundo grupo de quatro começa com a letra "r".) O proce o empre e 1l1lClano ponto ove, ao qual atribuímos a qualidade
Rccollectar
o
da Presen a. Sem um mínimo de Pre ena, não conseguiremo passar da primeira etapa. Ela nos permite, antes de mais PIC ellça nada, ver que e tamos identificados com 9 alguma coisa. Ob erve que precisamo chegar ao fim de cada etapa antes de passar a eguin7 2 Dizer te. Com a prática, o processo de renúncia e acelera à medida que vamo cumprindo elltir a etapa iniciai. A im, quando temo Pre ença uficiente para ver que e tamo Relaxa I 5 4 Malltcr identificados com um estado negativo ou inde ejável, podemos pa sar à etapa Um. E EAGRAMA DA RE ClA o ponto Um, com o apoio da Preença, omos capaz e de "ver". Vemo que estamos identificados com algo - um ponto de vista, uma rea ão, a nece idade de e tar certo , um devaneio agradável, um entimento doloro o, uma po tura. Pode er qualquer coisa. Admitimo estar preso a algum mecani mo da per onalidade. Admitimos e tar preo a um tran e. Es e é o fenõmeno que vínhamo chamando de pegar-nos com a boca na botija. Em geral, ele no faz sentir como se despertá semos e "voltássemos à con ciência". o ponto Doi, nomeamo conscientemente o estado que acabamo de identificar. ós o "dizemos" - "Es2 Dizer tou com raiva", "E tou irritado", "Estou com fome", "Estou entediado", "Estou 'de saco cheio' com isso"," ão gosto disso". Simple mente verbalizamos com franqueza o que sentimos, sem analisar nem julgar nada.
o
ENEAGRAMA
E A PRATI
A
o ponto Tr- ,o proce o e tran põe da mente ao corpo. Ó" entimo ". Todo e tado mental ou emocionai inten o provoca alguma reação fi ica, algum tipo de ten ão. Alguma pe oa podem, por exemplo, trancar a mandíbula e ten ionar o ombro quando brigam com o parceiro. Outra, quando estão com raiva, sentem um ardor no estõmago. Já outra apertam o olho quando e tão falando con igo me ma . O medo pode fazer-no prender o fõlego, apertar o dedo do pé ou entir uma de carga el trica, como um choque. o ponto Trê , nós sentimos a tensão - não pen amo obre ela nem a visualizamo. implesmente entimo o que se passa no momento. o ponto Quatro, nó "mantemo" a en ação da ten ão ou energia que localizamo no corpo, quer dizer, permanecemo com ela. Apesar da tentação de dizer: "Muito bem, e tou com raiva e minha mandíbula e tá travada. Entendi!", precisamos manter a ten ão, do contrário não con guiremos air desse estado. Além dis o, e permanecermo nele, daremo en ejo ao surgimento de entimentos ocultos de ansiedade ou sofrimento emocional. e isso acontecer, preci amo er compa sivo para conseguir manter-nos pre ente a e s s entimentos. "A única sarda está em ir 1 Preci amo de algum tempo para no intere ar fim." por vivenciar-nos de a forma imple . Queremo que o proce o de crescimento eja mai intere ante e efiMáxima dos Program.1 caz, mas não queremos deter-no na dor de nossas tende Doze Pa (I ões. Todavia, se não o fizermos, pouco poderemos inl1uir sobre nosso modo de viver. o ponto Cinco, apó atrave armo a quatro primeira~ etapa, entiremo que algo se abre em nós, fazendo a tensõe cederem. ós "relaxamos". entimo-no mai leve e de pertos. ão no forçamo a relaxar; porém, mantendo a ten õe e en açõe na quarta etapa, permitimo que o proce so de relaxa5 Relaxar mento e de enrole em nó . O relaxamento não significa adormecimento nem entorpecimento. abemo que e tamo relaxados quando sentimo mais profundamente o corpo e os sentimentos. Quando relaxamo , descobrimos camada mai profunda de no o eu, o que muita veze gera an iedade. A an iedade pode tornar-no ten o de novo, ma e con eguirmo relaxar e enti-la, a coi as que nos prendiam começarão a perder a força. Da mesma forma que as tensõe fí icas e dissipam quando as sentimos, mantemo e relaxamos, o padrõe emocionai que a criam também. O ato de ver as tell-
(I
"
oe e o padrõc 'l'mocionais a luz da percepção o di.olve. o ponto ei, lembramo-no de "re pirar". I o não quer dizer que precisemo ofegar como se e LÍv semos praticando o método Lamaze; quer dizer simpie mente que devemo con cientizar-nos mai da respiração e deixar que o relaxamento obtido no ponto Cinco "toque" no a re piração. I o é importante porque quanto mais envolvido com o interes es da personalidade, menos profunda e tranqüila é a respiração. (Podemos concluir, por exemplo, que quando estamo numa situação muito estres ante, a re piração fica entrecortada, "curta".) A respiração nos centra e permite-nos liberar os bloqueios da energia emocional. A medida que ela se torna mais relaxada e profunda, o padrão das ten õe continua a alterar- e. ão queremos mai fugir dos nosso problema emocionai, mas im enfrentá-los e continuar re pirando. Fazendo is o, começaremo a vivenciar uma expan ão, a entir-no mai centrados, mai "reai ". o ponto ete, retomamo o contato com uma noção mai abrangente, mai plena do mundo e de nós mesmos. ós no "reconectamo", deixando que ouWllcctar 7 tra impre õe ensoriai nos penetrem a con ciência. Podemo de repente perceber a luz do oi na parede, a temperatura, abri a. Podemo perceber a textura e a cor da roupa que vesLÍmos. s a reconexão implica abertura para todos os fragmento de experiência no a que negávamos. De cobrimos que quando realmente mantemo contato com no a experiência, ela não dá lugar a no a habituai a ociaçõe. o a meta, motiva õe e cripts interiores caem por terra. De repente, vemos e ouvimo, sentimos - interior e exteriormente - com mai clareza. e tivermos um problema com alguém, não conLÍnuaremos reagindo da maneira que no o hábito no faziam reagir. Quando nos entregamo ao tran e da per onalidade, acreditamo saber como as pe oas "sempre são" e agem. Porém, quando retomamo o contato com ela, percebemos o quanto ignorávamo a eu respeito. Pa amo a apreciar e respeitar o mi tério de seu er porque e lamo em maior contato com o no o. Quando no permitimos "não saber" o que o outro fará ou dirá, ou o que e tá pen ando, torna- e po slvel um relacionamento muito mais verdadeiro e imediato. o ponto Oito, "reenquadramos" a ituação que pen ávamo e tar cau ando nossos problemas. ós conseguimos então ver a situação toda com maior objeLÍvidade e assim, com mais equilíbriO e lucidez, descobrimos uma forma melhor de lidar com ela. e esLÍvermos com raiva de alguém, por exemplo, conseguiremos ver a mágoa e o medo dessa pes-
o soa, d modo a falar com ela com maior compaixão e aceitação. e e ti ermos no.., entindo oprimido por um problema, a retomada de contato com algo mai real c III nó dá-no a capacidade de ver que de fato temos condiçõe de enfrentá-lo. u poderemo concluir que colocamo o chapéu mais alto do que a mão alcan a 'Im preci amos de ajuda. De qualquer forma, o reenquadramento nos coloca os probk mas (e a nós me mos) numa per pecLÍva mai ampla. Finalmente, retomamo ao ponto ove, tornanPrc. CII(II 9 do-nos ainda mai abertos a Pre ença e, a sim, ganhamos maior percep ão. A partir dai, era mai fácil percorrer novamente a nove etapa quando precisarmo . Apó havermo começado a utilizar o "Eneagrama da Renúncia", perceberemo que empre "empacamos" em algum ponto do proce so. Podemo, por exemplo, ver alguma coisa e não air dis o. Podemo perceber que e tamos ten os, mas não con eguir manter a tensão o bastante para libera-la. erá muito útil detectar o ponto em que nos desviamos do proce o para podermos concentrar-no
nele.
a utilizá-lo, ua prática ganhará momentum, tornando- e cada vez mais fácil e rápida. Além di o, quanto mai longe formo na eqüência, mais difícil será eparar a etapas conforme a ordem. Talvez preci emo nos esforçar mais na primeira parte do proces o. Porém, uma vez iniciado o movimento rumo à Presença, ela respaldará cada vez mais nossas atividades. Praticando o "Eneagrama da Renúncia", a experiência que temo de nó mesmos aprofunda e amplia. Tomamo-no mais relaxado ,mai vivo e ligado ao nosso er e ao nos O meio, além de mai aberto para a graça. Poderemos ficar e pantado com a diferença na experiência do eu em relação a que tínhamo antes de dar início a este proce so. Partimos dos refugo da per onalidade e, em cooperação com algo além de nós, con eguimos tran formá-lo em ouro. À medida que conLÍnuarmo
C A P íT U L O 1 7
AJORNADA ESPIRITUAL SEMPRE AGORA
APÓS HAVERMOS trabalhado com e e material por algum tempo,
em duvida veremo - como todo tambem verão - mudança em nó . Provavelmente e taremo mai em paz cono co, mai centrado e mai capaze de perdoar a nó e ao outro . Todavia, poderemo de vez em quando que tionar a realidade de no a experiência ,perguntando-no e o progre o que conseguimos não é mai uma iluão. Haverá oca iõe em que no perguntaremo : "E tou realmente progredindo em meu caminho?" O lvei de De envolvimento repre entam uma boa maneira de responder a e sa pergunta. e verifi armo que deixamos de adotar o comportamento e as atitude de ante e que e tamo agindo de forma compatível com um Ivel mais elevado, e taremos razoavelmente eguro de e tal' no rumo certo. uponhamos que uma pe oa do Tipo Quatro, por exemplo, nota que andou retraída, temperamental, dema iado inibida e u cetível a ntica (comportamento do Ivel 5), ma que, no momento, e tá mai ociável, além de capaz de revelar- e mai e de
o costume do amor não é a sutil discussão. Lá a porta é devastação. Os pássaros fazem de sua liberdade grandes drculos no céu. Como aprendem a fazê-los? les caem e, ao cair, ganham asas. RUMI (Traduzido
a partir da tradução
de Coleman Barks para o inglês)
não levar tanto a coi a para o terreno pes oal. e, além di o, ela tiver mai en rgia, criatividade e concentração no exterior (comportamento do Ivel 3) -, poderá e tal' razoavelmente egura de uma mudança em seu centro de gravidade e de um progreso. Da me ma forma, e alguém do Tipo ete perceber que está menos dispersivo e impu I ivo, mais concentrado e mais em contato com as própria experiência ,além de achar a vida mais agradável pelo fato de e tal' mai eletivo, então algum progre o de fato haverá ocorrido.
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Porém algumas que tões mais sutis ainda podem permanec r. Podemo'> ,Il !l,1I que e tamo mai felize e capaze de lidar com os altos e baixo da vida • nOl'1I tanto, talvez estejamos apenas mais hábei na di ocia ão do ambient na "e"')ll ritualização" da experiência. Qual é a verdade? Estamo melhor agora qu ante •..011 não? A re po ta está em ob ervar nossas reações espontâneas em vária circunstância, principalmente nas que ante nos provocavam reaçõe negativas. Se as pes oa e a itua ões que nos faziam mostrar o que temos de pior deixarem de funcionar de sa maneira, poderemo ter certeza de haver feito um verdadeiro progre o. e ante perdíamo a paciência ou a compaixão empre que tínhamos de lidar com uma determinada pe oa ou circun t,mcia e agora isso não acontece mais, poderemos ter certeza de haver feito um verdadeiro progresso. Se a vida se tornar mais fácil, mais expansiva e cheia de ab r; "'l' ela se tornar uma aventura infinita, em vez de algo por que devemo 'Opa ar" all que chegue ao fim, poderemos ter certeza de haver feito um verdadeiro progresso Se virmos que omo capazes de colocar toda a força de nosso Ser na atividade. do dia-a-dia, com o envolvimento de uma crian a curiosa e o desapego de uma te \( munha de interes ada, permanecendo centrados e com o coração aberto, pod rc mos ter certeza de haver feito um verdadeiro progre so. Além di o, o próprio Eneagrama aponta indicadores eguros do verdadeiro progres o: a qualidade "Por mais longe que vo de alto grau de eficácia - na verdade, as virtudes - que jamais descobrirá os limite d I II ma." encontramos no ívell de cada tipo são as chaves que nos abrem a portas do caminho espiritual. Possuir HERÁ lll( uma delas é suficiente - mas ter a pos e de todas é ter ace so à E ência em todos os momento e em todas as circunstâncias. Por con eguinte, e aceitarmos as nossas limitações e a limitaçõe alheia (caracterí tica do Tipo Um), cuidarmo bem de nós me mos e afirmar mo incondicionalmente o valor de toda a coi a (caracterí tica do Tipo Dois) formo nó mesmos com autenticidade e humildade (caracterí tica do Tipo Três), nos renovarmos e melhorarmos não ó a nos a qualidade de vida, ma também a dos outros (característica do Tipo Quatro), virmos o contexto e o entido mais profundo de todos os no os atos e pen amentos (característica do Tipo Cinco), e tivermos centrados na realidade e formo capazes de ter coragem para lidar com () que vier (característica do Tipo Seis), mo trarmo júbilo e gratidão diante da morte, da perda e da mudan a (caracterí tica do Tipo ete), soubermo perdoar e tiver mos grandeza de coração (característica do Tipo Oito) e abarcarmo a tudo, mantendo a paz de espírito independente do que a vida no trouxer (característica do Tipo ove), poderemos ter certeza de haver feito progres o em no o caminho.
M
A R NÚNCIA AO OFRIMENTO C,urdji ff di e algo e tranho e paradoxal - que a úlLima coi a a que o ere humano renunciam é ao seu próprio ofrimento. erá que i o é correto? Em ca o afirmativo, por quê? Em primeiro lugar, e tamo familiarizado com no o sofrimento. Ele é o que conhecemo e, ponanto, no parece mai eguro que outra iluaçõe que de conhecemos. Talvez tenhamo medo de que, renunciando ao no o próprio ofrimento, no obrevenha outro, novo e pior. egunda razão, provavelmente mai importante, não deve er ube timada. Boa parte de no a identidad provém do apego ao ofrimento, da queixa, ten õe ,conflito, culpas, drama, racionalizaçõe , projeçõe ,ju tifi ativa e "energia" que ele permite. Poderíamos indu ive dizer que ele é a raiz da per onalidade. e no o sofrimento - e tudo que o cerca - de aparece _ e, quem nó inamos er? e nada estive e errado cono co, teríamo de enfrentar o m do de permanecer ó no pre ente e de a sumir a re pon abilidade por nós m mo. Teríamos de e tar di po to a fazer opçõe e levá-Ia a abo. ão teríamo que ou quem culpar, não haveria mai hi tória obre o pa sado nem e quema para o futuro. Iríamos no tornar imple ere humano diante do va to mistério da exi tência. De fato, iriamo no tornar o que já omos, com a diferença que então tenamos plena consciência di so e vivenamo conforme es a verdade. nquanto não atingirmo a realiza ão, a per onalidade no manterá até ceno ponto i olado . E imponante que pos amo prever i o; do contrário, perderemos a coragem e de i tiremo. Porém e per i tirmo e no fizermo pre ente, me mo abendo que e taremo muita veze adormecido para o que orno ,a ilua ão mudará. A cada de penar, algo de no o erá revelado, até que o quadro mude radicalmente. Gurdjieff en inou que e e proce o é análogo ao ato de deitar ai a um copo d'água: aparentemente, nada ocorre por um bom tempo até que, de repente, e
o instante em que ouvi minha imeira história de amor >mecei a procurar ber
por ti, sem
quanto estava cego. ; amantes não acabam afinal se contrando em algum lugar !s estão um no outro o tempo do. Rumi rraduzido
a partir da tradução
! Coleman Barks para o inglês)
hega ao ponto de aturação e um novo cri tal e forma na agua. e evitarmo a pa ividade diante do mecanismo da per onalidade, nos abriremo para a graça Divina, que an eia por agir em nó . À medida que nos o er reúne forças, tornamo-no mai disposto a renunciar ao ofrimento desnecessário e a con cientizar-nos cada vez mai de a espantosa dádiva da vida. Em reumo, quanto mais renunciarmo ao apego e aos 0frimento que o acompanham, maior erá nos a capacidade de alegria e de vida. Uma vez atingido e se estado, compreendemos a grande poe ia do místicos - no sa jornada parece meno uma luta e mai uma paixão. De fato, o ufi tas a
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descrevem como a volta ao Bem-amado.
ada na vida
on
guira satisfazn-nos
SI
não tivermo aberto o coração para no sa verdadeira natureza. Por 'm, S 'Ie StlVlr aberto, tudo nos preenche e realiza. Então vivenciamo o mundo como uma c. P!"l'S ão de amor infinito.
A Vida nos Ampara De modo geral, 99% do tempo, a vida se mo tra benevolente e amparadora O ego no compele a fi ar-no no 1% quando ele é peno o, trágico e sombrio - muito embora, me mo ne a oca iõe ,ele só eja peno o e trágico para nó . ( o a tragcdia pode er a one de outro.) Embora imaginemo a piore po ibilidades - como acidente de carro -, a vida, em ua maior pane, não e compõe dela. e anali armos no sa própria vida mai objetivamente, veremo que a realidade de fato no am-
razão que está por trás do medo que muitos de nós temos de estar presentes e o f"lo de intuitivamente abermo que, com isso, estaremos menos pre os aos intere c do ego. A sim, cada uma da Triades pos ui uma determinada crença - falacio a - acerca da 11(' ce idade de continuar com o projeto do ego, juntamente com um medo ub on ciente do que poderá ocorrer e e e projeto forem interrompidos. E a renças e temore urgem I( petidamente ob a forma de ob tácul0 a Pre ença, como "razõe " para não abandonar algo com que no identincamo. Abaixo, algun do temore ubcon ciente as ociado a cad.1 Triade: A Triade do Instinto (Tipos Oíto,
ave e Um):
~_e baixar a guarda e seguir o fluxo da vida, desaparecerei. O 'eu' familiar deixará d eXI tiro 'ão po so protegê-lo se realmente me abrir. e realmente deixar o mundo entrar em afetar, serei esmagado por ele, perdendo minha liberdade e minha independência. erei am quilado". A Tnade do
enUmento (Tipo Doi , Três e Quatro):
" e deixar de identificar-me com es a auto-imagem, minha falta de valor se revelara e perderei a chance de experimentar o amor. o fundo, su peito er alguem hornvel, indigno de er amado e, por i o, 6 mantendo e e projeto do ego terei alguma e perança de er bem recebido no mundo ou de entir-me bem comigo mesmo", A Tnacle do RacioClnio (TilJOS Cinco, Seis e etc):
"Se eu parar de usar esta estratégia, se parar de Imaginar o que preciso fazer, perde o chão. I 'ão se pode connar no mundo - em minha .111\ idade mental, ncarei vulneravel. Tu do caira por terra - e cu também. Ficarei perdido. minh" mente não continuar nadando eu me afogarl"i"
"Anun iado ou nao, D u
para ba"lanle - o que e um milagre, p nsarmo m como a cOisas sao. univer o é muito mai g n ro o CARLJUNG do que nó reconhecemo e, diante de tão ava aladora abundância, de pertar e abrir-no para toda e a generosidade parece simple mente ornai en ato a fazer. Toda a grandes religiõe pregam que não estamo ó e que somo amparado por meio invisíveis de modo tão profundo que nem equer poderíamos imaginar. egundo a religião cri tã, há uma "comunhão dos anto "- a comunidade ceIe te que con tantemente intercede em favor do que ainda estão na Terra. O hindu vêem a manifestaçõe de Deu em toda parte, na árvores, no lago e na montanha - como tambem na tempestade e no vulcõe -, da me ma forma que o budi ta vêem a infinita forma da natureza do Buda. A imagen do anto
Pr
nte .."
"Pedi e recebereis; buscai e encontrareis; batei e a porta se vos abrirá."
cri tão e do inúmero bodhi attvas ão como lembrele de ta profunda verdade e pirilual: não e tamo Ó e omos amparados em no o caminho de infinita maneiras.
JESUS DE NAZARÉ
Um dos mais famo o templos do Japão é o anju angendo (O alão da Trinta e Três Baías), dedicado a Kannon, o Buda da Divina ompaixão. O que dá a e e templo eu incomparável impaclo ão a 1.001 e tátuas dourada de Kannon que estão em eu interior, arrumada em dez fileira ao longo de uma exten ão equivalente a dois campo de futebol. O local- de uma imponência tranqüila e impre ionante, repleto de rara for a e delicadeza - lembra ao vi itante que Deus, o Ab oluto, envia continuamente incontávei ajudante, banhando a cada ser humano em onda apó onda de gra as e de bên ãos BUDA proveniente da Divina compaixão. O visitante é subjugado por e a multidão dourada de portadore da graça e da boa vontade do mundo que e lá logo além da no a percepção ordinária. Lenta ma inexoravelmente nos con cientizamo des a benevolência: quando no abrimo para o momento pre ente, tudo e lorna para nós um mestre, poi tudo na vida no ampara a pre ença e o cre cimento. O Eneagrama no mo tra como dizemo "não" à vida, com damos as co ta a riqueza que nos rodeiam o tempo lodo. Porém, como no lembram as 1.001 e látua de Kannon, o que verdadeiramente quercmos e bu camo fora de nós e tá empre di ponível aqui e agora.
"Os que estão despertos vem em estado de constante sombro."
vias-
ESCAVAÇÃO E RESGATE DO "Quanto mais se penetra na verdade, mais profunda ela se toma."
BANKEI, MESTRE ZEN
VERDADEI RO EU Certa vez, num võo tarde da noite, indo para a alifórnia dar um treinamento, começamos a reOetir sobre os vário e tágios de crescimento que havíamos
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atraves ado em no O próprio trabalho interior. Parte de no a di cu a Sla a \ 01 tada para a avaliação da po ibilidade da proverbial "luz no fim do luncl" s 'r Hill ou não, já que ambo ofnamo ba lante ao de cobrir um novo hábito ncuroliro, uma nova que tão malre olvida do pa ado. Além di o, nos perguntávamos se o proce o de de ca car a " ebola" da pique era individual ou poderia cr gcncrali. zado. entados no avião, passamos hora anotando ob erva õe e omparando L' periência . Quando aterrissamos, já havíamos elaborado o modelo eguinlc, que VI mo anali ando e refinando ao longo do anos. A re posta a que finalmente chegamo naquela "O verdadeiro valor de um noite em que estávamo no ar foi um retumbante humano pode ser visto no gr 11 d " im!" o a convicção de que a "e cavação de no o libertação do eu que ele c n guiu atingir," verdadeiro eu" é uma descrição preci a do proce o de tran formação ó fez cre cer com o tempo. Embora e cavar o vario e trato da pique implica e atrave ar camada de ofrimento e negativi mo, a con cientização do velho lixo p lquico acumulado que queríamo evitar valia o csforço Afinal, eria possível de cobrir no so er Essencial, no o "recõndilo aureo", que não ó e p rara, mas mesmo an iara por nós. O lrabalho teria de er feito camada a camada, à medida que CSCa\a"SL'IllOSa•• e trutura exteriore da per onalidade e atingí emo a qualidadcs VI"UI ,11" mais profunda da no a verdadeira natureza. Trabalhando pe oalmentc nl •••• o por muito ano, detectamo nove e trato diferentes no processo de resgate do ('/f I ""l'" 'slrato não corre pondem nem ao nove tipo de per onalidade nem ao •• 1111\ I I,eis de De envolvimento de cada tipo. É melhor pensar nele como "mundo ••" ddl'l' nte que encontramo ao explorar cada vez mai profundamente o. aspn lo •• I ••••'nciais de no a natureza e piritual - como nove camadas de uma ccbol,\ Após reOetir mai detidamente sobre e ses estrato e dar cursos SOhll' des pOl vários ano, nós não ó nos convencemo de ua verdade e utilidad , Illas 1,lInbém verificamo que certa parte deles foram de coberta por outras pe soas, pnll'nccn tes a outras tradições. Este mapa do proce so de tran formação reün rc\'ehll;ocs que todo encontram quando enfrentam a barreira univer ai ao Trabalho inlellor.
Primeiro Estrato:
ossa Auto-Imagem Habitual
O primeiro e trato compõe- e de idéias e imagen do que gostaríamos d s r e de como automaticamente nos vemo. Ele geralmente contém um cerlo grau d' grandio idade e i1u ão. Por exemplo, podemos pen ar que jamai mentimo, que jamais no atrasamo para no o compromi o ou que empre pen amo primciro nos outros e por ai vai. Podemos também nutrir vi õe negativas de nó me mos: que omo desintere ante, pouco inteligente ou pouco atlético. o tran e da per onalidade, raramente questionamo e e pre upo tos trancado a ete chavc e quase sempre reagimo instantânea e violentamente contra os que que tionam Oll deixam de apoiar nossa (ilusória) visão de nó m mo.
tipo maí
tIra
n
omum d qu murmuramo me mos."
m n· para
o prim iro 'strato, a p s,>oa 'sta entre a fai 'a media e a nao- audavel (em t rmo d Ivei de Denvolvim mo, do ível 4 para baixo). A me no que NIETZSCHE tenha meio de despertar (em geral, exteriore a si me ma), e a pe oa tem pouca chance de mudar, já que está tão imer a no transe da identificação com a personalidade que não consegue despertar-se a si mesma. Se tivermos identificado erradamente no o tipo ( e, por exemplo, formos na verdade do Tipo ove, e não do Tipo Cinco, como pen ávamo ), e taremo automaticamente operando dentro do reino da auto-imagem habitual e erá praticamente impo Slvel usar o Eneagrama para algllm trabalho significativo de transformação. É por i o que é fundamental identificar corretamente o no o tipo de per onalidade e entender perfeitamente o eu mecani mo imerior.
Segundo Estrato:
osso Real Comportamento
e iniciarmo o caminho do Trabalho Interior e mantivermos o proce o de auto-ob ervação, começaremo a notar que muito de no o comportamento ao 111compatlvei com no a auto-imagem habitual. Es a constata ão no permite chegar ao egundo e trato, no qual começamo a "pegar-no com a boca na botija". o a auto-imagem pode er a de que empre dizemos a verdade, ma de repente percebemo o quanto ontamo mentira boba para evitar confiito ou agradar a pe oas. Felizmente, todos nós temo momentos de despertar e pontâneo para a verdade de no a condição e para a no sa maiore po sibilidade . Porém, para expandir e e momento, preci amo valorizá-los o bastante para procurar maneiras de ficar mai desperto. I o implica a bu ca de apoio para no o trabalho interior _ por meio de livro, prática, amigo ou guia mai formai, como me tre c terapeuta . Para permane er ne te e trato - e mai ainda para pa sar a c tratos ub eqllente - é preciso que cultivemo cada vez mai a capacidade de e tar pre ente. Quanto mai avançarmo, de mai pre ença nece itaremos.
Terceiro Estrato:
ossas Atitudes e Motivações Interiores
e per I tlrmo no caminho, começaremo a notar a atitudes e motivações que jazem por trás de no o comportamento. O que nos leva a fazer o que fazemo? A nece idade d atenção? raiva da mãe? Ou o de ejo de de carregar no a própna vergonha e ofrimemo? A p icanáli e e vária outra forma de terapia vi am trazer a con ciência e a camada do eu, de forma a evitar que o comportamento eja dominado por Impul o incon ciente. Quanto mais aprofundarmo a quetõe ,mai amblgua e tornarão a re po ta ,ja que muita veze não é po IVeldizer preci amente o que "cau a" um determinado comportamento.
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e te estrato vemos o quanto ão arraigados os hábito e comportam ntos qUI aprendemo e também quanto remontam a gerações dentro da famllia ou da cuhura. O centro da motivaçõe inerentes ao no o tipo (indu ive e principalmente nosso Medo e De ejo Fundamentais) é um elemento importante na manutenção do,> hábito e reaçõe automática da per onalidade. Ao compreendermos no a moti va ões, come amos também a vislumbrar o que a alma realmente de eja. o sa,> motiva ões revelam o que achamos que não temo e, portanto, sempre buscamo,> de uma maneira ou de outra.
Quarto Estrato:
ossos Afetos e Tensões Latentes
À medida que no tornamos mai con ciente de nós me mo no momento presente, de cobrimos qual a nos a experiência sentida ne te momento. Por exemplo, podemo descobrir no e trato 2 que e tamos fingindo intere se numa conversa durante uma festa. o e trato 3, podemo admitir que na verdade queremos ir embora de a festa e, no estrato 4, podemos conscientizar-nos de uma ensa ão de embrulho no estômago ou de tensão no ombro e no pe coço. e con eguirmos desenvolver no a capacidade de auto-ob ervação o ba tante, perceberemo camadas uti de ten ões mu culares e energética no corpo, bem como área onde a energia e tá bloqueada ou ausente. A re piração e o relaxamento tornam- e mai importantes aqui. E te e trato requer que estejamo con ideravelmeme mai pre ente para a en açõe do corpo que qualquer do e tratos anteriore .
Quinto Estrato: Nossa Raiva, Vergonha e Medo e as Energias Libidinais
"A resistência a mudar ger e con eguirmo dar cominuidade aos proce sos mente atinge o máximo quando que de cobrirmo no e trato 4, encomraremo estaalguma mudança significativa dos emocionais mai primitivo - e po ivelmente iminente." mai perturbadore - a medida que formos pros eGEORGE LEONARD guindo. Emre ele , e tão a três "emoções dominante " do ego: raiva, vergonha e medo, a quais regem a Tríades do Instinto, do entimento e do Raciocínio, respectivamente. É também ne te e trato que encontramos as energias instintiva primitiva (a ba e das ariantes In timiva ) em ua forma bruta - o impul o de autopre ervação, o de entro amento ocial com nos os emelhante e o exual. Afeto primário de apego, fru tração e rejeição também podem ser vi to aqui. E te e trato em geral no deixa muito pouco à vontade, razão pela qual preci amos de técnica de relaxamento e, acima de tudo, de uma atitude impar ial, que e ab tem de julgamento,
dianll' do lIU' d 'S 'obnrmos p•.•iu>lcrapia lradi i nal tend
e to Estrato:
m nó ao trabalharmo a acabar n te e trato.
o problema
d
I
ctado . A
ossa Dor, Remorso e Deficiência de Ego
" inconcebfvel que a espiritual de morra dentro de n6s. Mas
E te estrato nada tem a ver com a culpa e as habituais ensações de perda e tristeza que experimentanela uma morte, e as pessoas mos no dia-a-dia. O remorso e a tristeza pungente que . nlutam por ela. Ocorre um luencontramos aqui vêm, ao contrário, de uma nítida I quando quem você pensava percepção de no a profunda e completa eparação da Je era começa a desaparecer." natureza E encial. RAM OASS Portanto, ele acarreta um con iderável " ofrimento con ciente", o qual devemo permitir-nos vivenciar plenamente em nome não apenas do progresso, mas também da verdade. Ese sofrimento - que é purgatório no mais puro sentido da palavra - po ibilita o esvaziamento da ilu õe remane centes do ego, na medida em que as apresenta à luz da Essência e da verdade. Não existem mocinhos nem vilões, portanto não há a quem culpar pelo nosso estado. o fim de tudo, este estrato é vivenciado como um profundo pe ar pela condição humana, manifesto como uma ensação inten a e ardente, principalmente no coração. A tradições espirituais associam e te e trato à Escura oite da Alma.
Sétimo Estrato: Vazio, o Vácuo Muita das tradiçõe religio a orientai, e pecialmente o budismo, de crevem e te e trato. qui, percebemo claramente que a per onaliclade não é enão uma invenção tran itória, uma história que no contamos por muito tempo. Porém abandonar a familiar identidade do ego é como pi ar no nada, cair num ermo abismo. Portanto, é preci o alguma fé para neutralizar o de e pero e o terror que co tumam marcar e te e trato. O e trato 7 é vivenciado pela personalidade co"A graça preenche os espaços mo o fim, a morte. Entretanto, e contarmo com lZios, mas s6 pode entrar onde apoio e fé para per everar e dar es e salto, encontrare~ um vácuo para acolhê-Ia, e é a mo algo completamente inesperado. m vez da agor6pria graça que cria esse vácuo." nia que a per onalidade antecipa, o que ela vê como SIMONEWEIL "nada" revela- e como tudo, o "Vazio brilhante" (chamado unyata pelo zen) do qual tudo emana. Tudo que conhecemo provém de e vácuo; ele é completamente vazio e, no entanto, repleto de potencialidade. Ele é a liberdade e a fonte da vida. distinção entre o ob ervador e o ob ervado deixa de existir: a experiência e o experimentador tornam-se um ó.
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Oitavo Estrato: o Ser Verdadeiramente Individual Paradoxalmente, dentro desse vazio ainda nos vivenciamos como er indIvIduais que atuam com eficiência no mundo, porém a identidade está centrada na h ência. o o atos guiam-se pela consciência Divina, e não pelos projeto e pr ocupações da per onalidade. Ainda há uma certa percepção pe oal, individualizada, mas ela se alia a um tran bordamento de amor, gratidão, assombro e exalta ão p ~ oai da alma em direção ao er e sua infinita manife tações. Este é o estrato m que passamo a per onificar plenamente no o er E sencial pessoal, ao qual algu mas tradiçõe agrada referem- e como o e tado do "eu sou". o ufi mo, ele é marcado pela identificação com a Pérola pe oal, o Eu Es encial, como expre ão individuai do Divino. o cri tianismo, este e trato marca o prenúncio da Vi ão Beatifica, na qual as experiência individuais do eu são uma con tatação extática do Divino.
ono Estrato: o Ser Não Individual, Universal Pouco e pode falar obre este e tado, já que ele não pode er descrito em palavras; todo os fenômeno, não importa quão suti ou exaltados, provêm dele. aquele que empreende a jornada tiver sido abençoado com a persistência em ua busca do Divino, a alma terá encontrado seu de tino na união mí tica em Deus, ou o que certas tradi õe denominam o Supremo ou o Absoluto. Ele repre enta a obtenção da percepção completamente não-duali ta, a fu ão total da consciência indivi dual em Deu, de modo que ó há a con ciência de Deu . O eu individual e o DiVIno tornam- e uma ó coisa. Es e e tado de con ciência e tá além de toda no ão d exi tência individual e manifesta- e como percepção E encial não-pes oal, o er ilimitado do qual de abrocha o univer o manife to. Es e é o de tino final prometido pelas grande tradições mística. Porém é extremamente raro manter- e e se estado de con ciência de forma permanente. Apenas algun anto e ml ticos extraordinário realmente viveram a vida a partir de e e tado de profunda percepção. Mas a maioria de nós pode ao meno experimenta-lo, e i o já é o bastante. Experimentar "Livrei-me de meu eu como es a realidade, ainda que uma só vez, pode mudar no uma cobra muda de pele. nt o a vida de uma maneira muito profunda. Depois que olhei dentro de mim e vi que ou conhecemo a unidade da existência como verdadeira Ele." experiência, jamai podemo voltar a ver a pe oa, ABU YAZIO AL-BISTAMI nós mesmo ou a dádiva da vicia da mesma forma.
O Continuum da Consciência e anali armo esses nove estratos, v r mo que eles formam um continuum de de o reino do imaginário (com pouca rela ao om a realidade), pa ando pelo
"P is o reino de Deus está ntro de vós."
r ino do pUlanH'llll p"irol( gico, ,llc o Illllll dOl"PIII tua\. trato" dl I a 3 sao ha"llam '111 ' p"lt'ologl co . O de 4 a 6 < pr s ntam I m ntos P"1l0IÓgICOS JESUS DE NAZARÉ (principalmente o que provêm da p icologla profunda), ma também contêm elemento qu ,d modo gerai, coloca na mo na categoria e piritual. Ele ão psicoespirituai ; no o progr o atraves dele exige uma abordagem que integre p icologia e e piritualidade. emo que o e trato de 7 a 9 concentram- e principalmente no domínio do e pirito. O Eneagrama é de utilidade in onte tavel nos e "O remapeamento ou mudantrato que vão de 1 a 5 e de extrema utilidade nos três t mais radical do limite [do eu] primeiro deles, Es e estratos nos ajudam a pa sar à processa nas experiências da faixa audavel do íveis de De envolvimento. Os e Iprema identidade, pois aqui o trato de 4 a 6 ajudam-nos a con olidar uma per onadivrduo expande o limite de sua lidade audável e a dar início ao proces o de tran feentidade com o eu até abarcar rên ia da identifi a ão da per onalidade a Es ência. Os do o universo." e tratos de 7 a 9 requerem a percep ão e o amadureciKEN WILBER mento do eu Essencial e dizem re peito às questões pertinente ao ívell (dos íveis de De envolvimento) e também à que vão além. o sa jornada nos levará a grande de afios, mas devemos lembrar que tudo aquilo por que nos o coração realmente anseia está à no a espera no fim de a jornada.
ALÉM DA PERSONALIDADE A Essência Está Diante de [é]
ós
Embora realmente preci emo er pacientes e per i tente ao longo do proces o de tran formação, a vivência da E ência não é tão diflcil quanto geralmente pen amo. om efeito, uma da maiores defea do ego contra ela é a crença de que a e piritualidade eja algo rarefeito, pouco prático e muito remoto. a verdade, como nos garantem os místicos, ela e tá mai perto do que achamo ; não temo de ir a lugar algum ou fazer o que quer que eja. unica RAMANA MAHARSHI coisa que preci amo é parar de fugir de nós me mos. Quando nos vemos como realmente orno - tanto em no a verdade quanto em nos a fal idade -, começamos o proce o de dcsaprender o habito de nos abandonar e viver de ilu õe ,reaçõe e defe a .
U( ... ) A autopercepção
'enas a percepção da verdadeinatureza. A pessoa que está Iscando a libertação percebe, m dúvidas nem erros, a sua rdadeira natureza pela distino entre o eterno e o transitório leixa de desviar-se de seu esta, natural."
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AGORA
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A boa notícia é que você já está aqui: sua E ência já existe em toda a ua inteireza e perfeição. A pe oa que lê esta página não preci a fazer nada para tormuse verdadeira ou "espiritual". Quando começamo a perceber os motivo por que no abandonamo e deixamos de lado o momento, ficamos sem razões para fazê-lo. O conhecimento de no o tipo de per onalidade ajuda-no na conscientiza ão dcsa "razõe n. Quando paramos de tentar er quem não omos, nossa verdadeira natureza emerge: "ob ervamos e renunciamo", ce ando de interferir com no o d senvolvimento; paramo de defender uma determinada autodefinição. ão preci amo aprender nada de novo nem U( ... ) Quando Deus o encon acrescentar nada a no a Verdadeira atureza. O protraI' pronto, ele simplesmente t gre so e piritual requer que vejamo o que e tá bem rá de agir e derramar-se em vo debaixo de nos o nariz - na verdade, e tá ob a camada mesma forma que, quando ( da da per onalidade. Portanto, o trabalho e piritual é ar é claro e puro, o sol tem de p uma que tão de ubtração, de renúncia, em vez de netrá-Io e não o pode evitar." uma questão de acré cimo ao que já existe. De um cerMEISTER ECKHAR' to ponto de vista, isso é extremamente difícil, pois os padrões da personalidade estão profundamente incru tados no er. Porém, vendo de outro ãngulo, temos o apoio de todo o univer o nessa Obra. A Consciência Divina quer que nós a realizemo e ampara-no no processo. Portanto, presenciar o desenrolar do Trabalho Interior em nó e no outro é um perene mistêrio e uma maravilha. Lembre-se sempre, porém, de que, e não podemos empreendê-lo sozinhos, por outro lado, em nó , ele não pode realizar-se.
Momentos que Persistem
Os budi ta dizem que "não há pe oa nem lugare agrados, apena momento agrado" - momento de graça. Todo nó já vivemos momento assim. O momentos de verdadeira gra a, quando e tamo plenamente vivos e de perto, têm algo de inteiramente diver o, me mo na lembrança, de outros fatos que po samo recordar. Os momento E senciais são muito mai vívido e reais porque permanecem cono co; ele po suem imediaticidade porque o impacto da vida penetra o torpor da consciência e no de perta. Percebemo que, renunciando ao medo, a resi tência e à auto-imagem, tornamo-nos mais disponíveis para esses momentos transformadore que nos alimentam o espírito. Assim, embora ainda não pos amos gerar tai momento à no sa vontade, podemos criar em nós as condições que nos facilitam vivenciá-los. O mais impre sionante desses "momentos que per istem" é que ele não exigem nada de extraordinário para surgir - ele impleUA suprema dádiva da vid mente ocorrem, geralmente de modo tranquilo e imconsciente é a sensação do mistéprevisto, enquanto e tamo tomando o café da manhã, rio que a abarca." pegando o metrõ, andando pela rua ou conversando com um amigo. Ó, o autores, tivemo pe oalmenLEWIS MUMFORD
MA
le alguma,> da,> mal'> gl,IlJillallll'> '.pen n ia spJrltuai nquanto nada fazlamo ai 'm de ob rvar uma maçan 'ta ou ver de fato o ro to de uma pe oa conhecida. A b I za d e tipo de experiência é ava aladora e pode mudar uma vida. As im, não o que fazemos que faz a diferença, ma a qualidade da percep ão que empregamo no momento. Poucas coi as na vida são mais extraordinária que um momento em que realmente no encontramos cara a cara com outra pe soa. É maravilho o e, à vezes, demasiado con eguirmo estar aberto e pre ente para outro er humano. O e tar por inteiro com outra pes oa nos ajuda a lembrar de que empre e tamo na pre ença do Divino.
Rumo à Maturidade
Espiritual
Para muito de nós, os e tágio iniciai da jornada e piritual con i tem na bu ca de experiências profunda e de lumbradora . Queremos er intimados por Deu , queremos ter prova de tudo que e pera mos ou aprendemo. E, se formo sincero, teremo muilOS." ta de sa experiência. Conheceremos diretamente a JOHN MACQUARRIE compaixão, o júbilo, a paz interior, a força e a determinação, entre outras verdadeiras qualidade da alma. Poderemo afinal compreender o que o budi ta querem dizer quando falam de vazio ou a que o poeta ufi ta e referem quando falam no Bem-amado; poderemo compreender o mi tério da re urrei ão de ri to de um modo inteiramente novo e pe oal. Porém, a meno que tai exp riên ia e integrem à no a vida diária, permanecerão como aga lembrança - a unto para conver a ou, pior ainda, um meio de impre ionar o amigo com no O e tado mais "evoIUldo". Todavia, e per i tirmo na prática e continuarmo a bu ca da verdade da ituação, p r eberemo que e e e tado ublimes não ão extraordinário nem indicam que ejamo mai "e peciai " que os demai sere humano. m vez di so, começaremo a compreender que estamos simplesmente vislumbrando a realidade. Trata- e de algo tão fundamental quanto o céu e o mar; algo inextricavelmente ligado à vida humana. Perceberemo que nossa visão começa a ganhar foco e permite-no vivenciar a realidade tal qual de fato é. Porém, como e sa realidade no per-
"Não há nada mais compen,ador nem mais difícil que a nos,a tarefa humana fundamental de ornar-nos simplesmente huma-
Reserve 30 minuto para escrever em seu Diário do Trabalho Interior sobre o momende sua vida que mais lhe pareceram reais. Como eram eles? Como era voce em tais momento ? Eles eram constitUldo de fatos importantes ou corriqueiro 7 De que forma diferem de suas demais lembrança ? lOS
mite vivenciar o amor, o valor, a sabedoria e a for a diretamente, vemo que já não precisamo lutar por essas coi a . A sim, já não nos apegamo a bens nem a re ultados. Podemos apo entar os projeto do ego com gratidão por no haverem levado tão longe. ete estágio, e tamo livres para viver como ere humanos maduro ,que agem no mundo com respon abilidade e compaixão. É esse o verdadeiro entido da expres ão "e tar no mundo mas não er dele". Há pouco tempo, eu, Russ, constatei de forma muito profunda e a verdade. a época, participa a RAMANA MAHAR"" de um retiro e piritual. Estávamo em período de trabalho e, como Don de creve no início deste livro, cada participante tinha uma tarefa a cumprir - a minha naquela tarde era a de lavaI as vidra as. Àquela altura, eu já havia participado de dezenas de períodos de traba lho semelhantes; portanto, a relutância e a re i tência que antes me dominavam n s as situa ões já não eram o principal problema. Por mais difíceis que tenham sido, aprendi a apreciar tais períodos como oportunidades muito rica de perceber-me com maior preci ão e de re taurar ou ampliar meu equilíbrio interior. Eu estava lavando, lenta e con cienciosamente, as janelas de um dormitório no segundo andar. Como "Se pudéssemos ver claraml I e sa atividade não tinha nada a ver com o interesses te o milagre de uma única flor, II da a nossa vida mudaria." habituai de meu ego, eu fiquei livre para a i tir de camarote ao funcionamento dos mecani mo de minha per onalidade enquanto tentava estar pre ente na minha tarefa. Perguntava-me se estava fazendo um bom trabalho, e perava que meu me tre nota e o meu empenho, reOetia obre a importância do momento - e e e outro pen amento e fantasia brincavam-me na mente. Porém afinal percebi algo mais importante: percebi que algo em mim precisava "acompanhar" tudo. Percebi que minha mente dominava o espetáculo, regis trando fato, anotando observa ões para u o po terior e, num nível mai profundo, orientando minha experiência de um modo que parecia não apenas familiar, mas neces ário. om efeito, eu era a orientação. esse momento, algo notável ocorreu. Vi que na verdade não preci ava manter es a orienta ão vigilante, que podia relaxar e renunciar - e as janela eriam lavadas da me ma forma. Alguma ten ão interior cedeu e, de repente, minha experiência se tornou imediata, não mediada por minha atividade mental. Eu implesmente e tava ali, mo Presença: a lavag m da vidraça e tava acontecendo, meu corpo e movia e respirava, as folha da arvores balançavamla fo ra, tudo Ouía - mas nao havia sensação de epara ao. O mundo - e, dentro dele, eu
1I.\ Ulmo um unlUl hl'lo l Illagnlhco lksahrochar que pro guia interminavcl1I1l'ntl o 'ntallto, tlIdo 1'>'>0 tran orria em meio a uma va ta e pacífica quietude, .\ qual nao 5 d ixava perturbar por e e jogo da realidade que Oui e e tran forma. ( que eu pre umia er a base da realidade - o mundo cotidiano - era mesmo real, mas parecia- e mai ao brincar da luz do 01 obre a superfície do mar: eu podia ver os r Oexo brilhantes na ondas, mas também tinha consciência da profundidade que Jaz abaixo deles e sabia que eu mesmo e tava imer o nela. o terminar minha tarefa, a ligação que e e tabelecera entre mim e e sa faceta da realidade permaneceu e inten ificou- e de tal forma que con egui interagir com as pe oa a partir de a noção expandida de mim me mo. ão senti nece idade alguma de impre ionar ninguém com e e "feito", pai via que não era um feito, ma im apena uma experiência da verdadeira natureza do mundo. Além di o, podia ver que todo o demai eram imple mente aspecto de a me ma natureza; portanto, a quem eu impre ionaria? O mai a ombro o de a experiência foi que vi que era perfeitamente po ível ter con ciência de mim me mo enquanto parte da profundidade do er e, ao mesmo tempo, agir normalmente no mundo - comer, conversar, trabalhar, descanar. O amor e o respeito pelo outros surgiram de modo muito natural porque, na verdade, eu vivenciei a verdadeira natureza da itua ão. Em outras palavras, a percepção de no a verdadeira natureza liberta-no dos anseio e da ilusões da per 0nalidade, de forma que tornamo-no capaze de interagir com implicidade, graça e inabalável paz interior a cada momento. abemos quem e o que somos, e a infindável inquietude interior ce a. Tornamo-no livre para aceitar a maior e mai precio a de toda a dádiva: o in ondável mi té,rio do ~r, a no a própria existência.
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o Heroísmo
do Trabalho
ma da cai a mai e panto a que de cobrimo ao explorar nos o habito , reaçõe e vaze interiores é o quanto ele nos foram legados por no o pai. Embora muito prefens ema ver-no como totalmente diferentes de no os genitores, quanto mai detidamente anali amos no a atitude e comportamento, mai percebemo o quanto eu problema p icológico e suas "saiu ões" nos foram transmitido. o o pai, por sua vez, herdaram muito dos problemas e rea ões de seu próprios pai ,e assim '( ... ) A abertura espiritual não por gera ões e gerações. ma retirada para um reino A partir de sa per pectiva, vemo que, quando .ginado ou uma caverna segunos conscientizamos de nos a personalidade habitual, Ela não é um arrancar, mas e tamos curando não ó nossos próprio problemas, afetar de toda a experiência ,ida pela sabedoria e pela bonmas também padrõe destrutivos que podem vi.r afele do coração, sem separação tando gerações, talvez por muitos séculos, dentro de Jma." nos a família. Por conseguinte, quando no trabalhamos, redimimo tanto nossas luta e sofrimentos JACK KORNFIELD
A JORNADA
ESPIRITUAL
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quanto os de no sos ancestrais. É o mesmo que ocorre quando as pe oa se tornam livre apó muita geraçõe de e cravidão e percebem que es a liberdade dá ntido e dignidade à lutas de todas as gerações que as precederam. Uma outra razão, talvez mais convincente, para realizar este trabalho é impcdir que haja transmissão de padrõe destrutivo à futura geração. Por exemplo, sta· mo no con cientizando de que muito hábito e atitude incon ciente em rela· ção ao meio ambiente e ao raci mo atingiram um ponto crítico. Por con eguintc, muitos joven pais estão fazendo o possível para per onificar novos vaiare de cons· ciência social e ambiental, de modo que eus filho não dêem continuidade à me • mas po tura de trutivas. As im, tanto do ponto de vi ta do indivíduo quanto do da coletividade, trabalhar-nos a nós mesmos é um ato de nobreza e a educação de um filho é um apelo ao de pertar - para que vejamo, reajamos e demos de coração. A educação de um filho é para a maioria das pe oas como estar numa escola e piritual, pois e trata de uma tarefa que acaba trazendo à tona todo o problemas que elas própria tiveram na infância. Muitas veze ,eles ão transmitidos por repeti ão ou por reação, a meno que u emas a oportunidade para trabalhar-nos, superar no as limitações e redimir nosso passado. Com efeito, a tarefa de renunciar ao hábitos do passado é um e for o heróico. Ela requer de nó uma tremenda coragem de enfrentar a mágoa, perda , raivas e fru traçõe ; é preciso muita compaixão para não fugirmos do ofrimento. Além dis o, quando constatamos o caráter transgenerativo do padrões da per onalidade, vemos claramente que nossa transformação pessoal tem con eqüência de longo alcance, a quai nem sempre podemos prever. Quando nos trabalhamo, e tamo tomando parte na evolução da con ciência humana de uma maneira muito palpável. Todos sabem que algo de importância capital está acontecendo hoje no mundo. Embora muita de uas manifestações possam er apena reaçõe ao milênio, muita gente acha que elas reOetem algo de mai importante: o despertar do con ciente coletivo. abemos que, como espécie, não podemo continuar vivendo da forma que vivemos até hoje e obreviver por muito tempo. O tempo do egOl mo desenfreado, do con uma irresponsável e do individualismo ganancio o chegou ao fim. Ele já eguiram eu cur o, e hoje vemos o prejUlzo que no deixaram em e cala global. Talvez o Eneagrama tenha surgido em nossa era para dar à humanidade um instrumento que "Nossa maior necessidade é possa acelerar a transformação do eu egóico de cada consagrar a vida pela fidelidade a um. O me tres espirituais de todo o mundo e tão fauma realidade mais profunda em lando sobre a nece sidade de uma mudança na con nós. Podemos ver agora que nosciência em nível planetário, e a duas cai as podem essa prece é por nosso direito inato, tar ligadas. há muito esquecido, embora não Talvez ainda não eja po sivel saber para onde de todo, pois a memória de seu sabor permanece, incitando-me, vai a humanidade, ma o Eneagrama acelerar no lembrando-me." so despertar, terá efeito profundos e de longo alcance. Mesmo que algumas pou as centenas de pe oas CH RISTOPH ER FREEMANTLE
ti sperLassel11 'passa,>sl'1I1 ,I
IV 'r '0111pl 'na 'onscl 'neta, a hisLOria d mundo 'm duvida mudaria. A tran f rma ão e dá quando nossa per pectiva habitual muda e atingimo uma nova compreensão de quem realmente somos. Entretanto, precisamos lembrar que a percep ão de quem realmente somos ocorre - como todos os momentos de gra a - apenas sempre agora. No fim das contas, essa é a sabedoria do Eneagrama.
OS EST AGIOS DO TRABALHO Se realmente nos observáSsemos, nos conscientizaríamos de nossos hábitos e tensões. Se nos con cientizássemos de nossos hábitos e tensões, renuncianamos e relaxaríamos. Se renlHlciássemos e relaxássemos, nos conscientizaríamos das sen ações. Se nos conscientizássemos receberíamos impressões.
das sensações,
Se recebêssemos impressões, desperta na mos para o momento. Se despertássemos para o momento, vivenciar/amos a realidade. Se vivenciássemos a realidade, veríamos que não somos a personalidade. e víssemos que não somos a personalidade, lembraríamos de nos. e lembráS emos de nos, renuncianamos ao medo e aos apegos. e renunciassemos ao medo e aos apegos, senamos tocados por Deus. Se fõssemos tocados por Deus, buscaríamos a lmião com Deus. Se buscássemos a união com Deus, iríamos querer o que Deus quer. Se quiséssemos o que Deus quer, senamos trallsfonnados. e fõs emos transfonnados,
o mundo se transformaria. e o mlmdo se transformasse, tudo retomaria a Deus.
AGRADECIMENTOS
Me mo os me tre têm mestre ,e não somo exce ões. Algun não são muito conhecidos, outro ão conhecidos de todos. eria impossível e crever algum agradecimento sem lembrar os Grande Me tres que mais nos influenciaram - Buda, Cristo e Maomé - bem como me tres mai contemporâneo - Gurdjieff, Krishnamurti, Dogen, jellaludin Rumi, ri Aurobindo e ri i argadatta Maharaj. Esperamos que seu e pirita, que influenciou este livro, ecoe através de suas páginas. Gostaríamo também de agradecer ao nossos me tre pessoais da Grande Obra da transformação humana - jerry Brewster, Alia johnson e Hameed Ali (que escreve ob o pseudõnimo de A. H. Almaas) - pela orienta ão que nos forneceram todos e es anos. Sua integridade pe soai, sua sabedoria e seu humor foram para nós uma in pira ão e uma bênção. Acima de tudo, ua humanidade e sua profunda c autêntica espiritualidade foram um constante exemplo de como "estar no mundo, ma não ser dele". om sua perguntas, suge tões e neces idade, nosso alunos e amigos foram colaboradores diretos neste projeta. Ao longo dos três últimos anos em que escrevemos, pedimo a vário dele que no mandassem relatos de suas experiência, para que o livro ressoa se com as voze de pessoa de verdade. Gostaríamos de agradecer aos seguintes por sua genero idade: Brenda Abdilla, arah Aschenbach, Annie Baehr, Barbara Bennett, Ann-Lynn Best, Bryann Bethune, ancy Boddeker, Marion Booth, jane Bronson, Katherine Chernick, Mona Coates, Les Cole, Katc Corbin, Manha rampton, Ginny Cusack,jack De antis, Alice Downs, Robin Dulaney, Arlene Einwalter, Dianc Ellsworth, David Fauvre, Rod Ferris, Peg Fi cher, athie Flanigan, Li a Gain r, Belinda Gore, Brian Grodner,joe Hall, Anita Hamm, Paul Hanneman, Roben llarni h, Helen Hecken, jane Hollisler, john Howe, Andrea lsaac , Ed jacob ,Jim jennings, joan jennings, Dan johnston, Michelle juri-
k,I, (,(org Kawash, Irb', K 'n Kucin, Tomar Le ine, ori Mauro, I ons M{ anh, il Mc rary, 011 n McDonald, Damon Miller, Maurice Mon tt ,lesli Mo 'S, Tal Par on, onnie Pate, jame Peck, Gillette Piper, Marie-Anne Quenneville, Jorre Rawling -Davies, Richard Ree e, joan Rhoade , john Richard , ylvia Roeloff ,Tony chwartz, Marin Shealy, ynthia mith,Dan tryk, Loi e Bob Tallon, Vane a Thornton, Kathleen Tomich, Terri Waite e Gloria White. ua historia ão vendicas, ma mudamo eus nome (e, em algun ca o ,certo detalhes) para proteger ua privacidade. gradecemos também ao membros dajapan Enneagram As ociation, e pecialmente ao r. Hayashi, bem como a Tim McLean e Yoshiko Takaoka. Agradecemo e pecialmente também ao nos o aluno e colega Carl Dyer, que no in pirou a de envolver o QUESTIONÁRIO RI O-HUD O (O Te te la ificatório Rapido do Eneagrama). Go taríamo ainda de agradecer a Dan apolitano e a Brian Taylor, diretor de operaçõe e advogado do The Enneagram In titute, re pectivamente, por eu apoio e seu incan ávei e forço durante o anos que levamos e crevendo este livro. Em vária oca iõe não pudemo cuidar do assuntos do Instituto, e ambo nos ub tituíram pacientemente, tirando de no a costa um grande fardo. Agradecemos também a Ampara Molina, Karl Goodman e Rocky KnulSen, que, cada um à ua maneira, no ajudaram a manter a aude e o bem-e tar. Brian Taylor e u a Maal deram-no a ambo um tremendo apoio, além de valio o con elho . Da me ma forma, e tamos gratos pelo apoio de no a agente, Suan Le cher, e de nossa editora con ultiva, Linda Kahn, por sua ine timável ajuda na e trutura ão do material. Gostaríamos de agradecer ainda a Toni Burbank, nosa editora na Bantam Books, por compartilhar nos a vi ão e levar o Eneagrama ao mundo por meio de um livro prático que ajudaria a pe oas a mudar ua vida. Ru go taria de agradecer ao eus pais, AI e Honey Hudson, bem como a ua irmã, Lorraine Mauro e famllia e Meredith Van Withrow e família. Eu agradeço de coração ao amigo Laura Lau Kenti , Ru sell Maynor, Steve Varnum, Molly MacMillan, Karen Miller, Maggi ullen, tacey Ivey, Tucker Baldwin, Peter e jamie Fau t, Mark icol on,joan lark, Richard Porter,janet Levine, ancy Lunney,julia onnor, Li a Morphopoulo , Butch e Wendy Taylor, jerry e Vivian Bird ali, Paula Phillip ,Randy icker on, Tony chwartz, Deborah Pine , Lee e a equipe do Mana Re taurant, Mark Kudlo, David antiago, Alan e Kathy For, Franc D'Ambro io, D. C. Walton e Mindi McAIi ter. Go taria também de regi trar minha gratidão à orienta ão compa iva que recebi de jeanne Hay, cott Layton, Rennie Moran, Morton Letof ky e Michael Gruber. Um grande "obrigado" vai para meus amigo da Ridhwan chool, pelos incontáveis momentos que dividimos ao longo do Caminho. Obrigado também ao meus amigos do La Rosita Re taurant por me deixarem sentar diariamente com mil manu critos à me a. Go taria também de agradecer à minha avó, Meredith Eaton, que e colheu meu nome e me trouxe ao mundo. Ela faleceu enquanto este livro era escrito, mas sua bondade e gentileza serão sempre lembrados por aqueles que a conheceram.
Finalmente, gostaria de agradecer especialmente pela bênção extraordinaria de contar com a amizade de Don, que sempre marca sua pre ença em minha vida com apoio e carinho incontestávei. eu brilho, ua eloqüência e seu humor maravilham-me a cada dia, e ua genero idade de espírito e dedicação a eu Trabalho tocam-me profundamente. Don gostaria de agradecer a todos os eu alunos, familiare e amigo pelo con tante amor e apoio. orno já foram mencionado em livro anteriore, não o farei mai uma vez. Eles abem quem ão. ( ário inclusive já foram citado acima como colaboradore .) Entretanto, go taria de lembrar Ruben t. Germain, GeoffEdholm, Charles Aalto, Rick Horton e Anthony a sis particularmente. Finalmente, embora eu também haja agradecido a Ru s em livro anteriore por sua amizade, go taria mai uma vez de fri ar o quanto sou grato pela bênção des a amizade e de dizer que e tou convencido de que não ó minha vida seria muito diferente e não fo e por Ru - também o futuro do Eneagrama. Acredito que ele é um e pírito extraordinário, enviado não apenas a mim, ma ao mundo para er um importante me tre espiritual. Acima de tudo, ambos gostaríamos de agradecer ao E pirito Divino que, acreditamo, manteve a Presença ao longo dos anos de e forço que e te livro exigiu para er e crito. Pelo apoio e orientação que recebemos e tamo grato e dedicamos mai uma vez no o trabalho, no a vida e no o er à Grande Obra de libertação e tran formação humana. Don Richard Ri o Russ Hud on
Agosto de 1998
OTA OBRE LIVRO
A ER A D
I:ACrRAMA
Exi lem atualmente vário livros acerca do Eneagrama. Entretanto, o leitore vêm se mostrando confu o diante da incoerência e contradições entre ele. É no a convicção que os livro que aplicam o Eneagrama a relacionamentos, negócio , e piritualidade etc. erão de pouca utilidade e e tiverem ba eado em noçõe distorcida acerca do tipo do Eneagrama como um todo. eja como for, "o Eneagrama" não exi te. O que exi te ão diferente interpretações de diferente autore . Portanto, in tamo o que e interes arem pelo i tema a ler criticamente todos os livro obre o assunto (indu ivc o no o). pensando por i me mo e empre julgando tudo com bae em ua própria experiência.
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nality Types (1996, revisado, com Ru Hud on), Understanding the l:nneagram (19 covering Your Personality Type: The ew Enneagram Que tionnaire (1995, contendo f1udson Enneagram Type Indicator, que tionário RHETVIndicadol Tipologico via En Riso-Hudson, que lionário ITERH) e Enneagram Transfonnations (1993). Para pedi
damente o RHETI com lábua de re po las ou obter uma interpretação de seu re ulta oai feita por um me tre do Eneagrama treinado e cenificado por Don Ri o e Ru favor entrar em contaLO com The Enneagram Institute por meio do endereço abaixo ferên ia em compromi o a me tre re idente em ua área. Don Richard Ri o e Ru lIud on ministram um Programa de TreinamenLO nal para o Eneagrama muito abrangente e dividido em três pane. O treinamento d a preparar e tudio o do Eneagrama para en inar o i tema e aplicá-lo a área dive mo: rescimento pe oal, educação, terapia, acon elhamenLO e a i tência ocial, e dade, negócio e relacionamenLO . Favor entrar em contaLO com The Enneagram In ra maiores informações. Para entrar em contaLO com Don Richard Riso e Ru Hudson e obter informaçõ ca de seus eminário e worh hop obre o Eneagrama, novas publicaçõe e fitas de acrescentar seu nome a lI1ailing li t para receber informe obre WOIhsIlOp em ua re tre em contaLO com: The Enneagram In titute" 222 River ide Drive, uite 10 ew York, Y 10025 Telefone: 212932-3306 rax: 212 865-0962 e-mail: ennpenype®aol.com Pagina Web: www.Enneagramlntitute.com
Ru ' HUD O
é um do - mai inova, dore e de tacado e tudio o do Enea, grama na atualidade. É diretor-executivo da Enneagram Per onality Type , Inc., e co-fundador do The Enneagram In ti, tute, onde vem mini trando pr grama de treinamento profi -i nal de d 1991. Diretor-fundador e vice-pre idente da In, ternational Enneagram A ociati n, foi i tente de Don Ri o na elaboração de divero livro. Diplomou- e com di tinção em e tudo orientai na Columbia Uni, ver 'ity, ova York.
Peç.l c,mílllgll gratuito à
EDITORA CULTRlX Rua Dr. M.írill Vicente, 36 Iplr