A EGRÉGORA MAÇÔNICA
Um texto excelente e que chamou minha atenção em especial, pois se encaixa com perfeição no estudo que estamos realizando sobre a Egrégora, sua natureza, formação e invocação. Por tratarse de um texto maçon, o separei e o postei neste !rupo "ecreto para estudos e aperfeiçoamento dos ##r.$. interessados em aprofundarse dentro de alguns assuntos importantes para a nossa %raternidade. Espero que façam bom proveito do texto, mas insisto que é preciso igualmente que desenvolvam este estudo em paralelo com os artigos postados na p&gina do !rupo 'agos Praticantes sobre o mesmo tema e sobre as formas de pensamento, além de fazer o do(nload dos livros complementares para leitura. ) texto abaixo é seguido de minha notas pessoais om o b*etivo de complentar o pensamento do autor e alargar ainda mais os horizontes e visão interna que deve possuir todos os ##r.$. ##r.$. 'açons. À Glória do S.'. A.'. M.'., T.'. F.'. A.'. Charles Lucien de Lièvre
À G.'. D.'. G.'. A.'. D.'. U.'.
EGRÉGORA MAÇÔNICA
+ames haves da "ilva -.$. '.$. %.$. .$. !r.$. .$. -.$. /.$. 0.$. ".$. aridade "antanense 1o 2 )riente de "antana do 0ivramento3/". 22 de 'arço de 2454 E.$. 6.$. - Egrégora, ou Egrégoro para outros, 7do grego egr8gorein, velar, vigiar9, possui v&rias definiç:es, mas todas convergem para o sentido de uma soma de consci8ncias individuais em um grupo, cu*o resultado é infinitamente superior ao do simples processo aritmético. É a aura formada pela união de um grupo, a força da alma coletiva. 1o sentido esotérico, egrégoras são ;devas<, entidades ligadas = natureza que, invocadas pela união, podem ser manipuladas, a fim de atingirse um ob*etivo comum. Notas importantes: 1. É importante ressaltar que as egrégoras são formas-pensamentos grupais, acumulada pela força dos rituais, preces, orações, iniciações, dedicação, devoção, exercícios e meditações. É uma criação mental e, se assume a força de um “deva”, é devido s fortes concentrações do pensamento !umano para um fim comum. "ver artigos pu#licados na p$gina do %rupo &'%() *+''/0) !ttp122333.face#oo4.com2groups2magospraticantes2
- 'açonaria especulativa dos dias atuais possui rituais e alegorias seculares, cu*a reiteração constante nos trabalhos pode levar o recéminiciado ou alguns ##r.$. mais antigos a consider&los enfadonhos e demorados. Porém, o significado da
ritual>stica é muito mais abrangente e extrapola os limites materiais e sensoriais da vida profana. Notas importantes: 1. 0sse cansaço ou tédio sentido por muitos deve-se devido falta de sintonia com a pr5pria condição de “ser maçon” e não de “estar maçon” . &uitos são os que assumem uma postura maç6nica somente no momento da ritualística e nas !oras que se encontram entre irmãos. 0squecem-se de que a condição de iniciado não se limita apenas a estes momentos, mas é uma condição para ser vivida integralmente e o tempo todo.
+& ao concentrarse no ?trio, os ##r.$. ''.$. preparamse para o processo de desvinvulação do mundo material, liberandose de toda a rotina e pensamentos di&rios e abrindo suas mentes para a simbiose que vir& a se estabelecer no @emplo, entre o mundo real nele representado A o ai! mundi, seus respectivos templos interiores e o "agrado. Notas importantes: 1. 0ssa desvinculação do mundo externo s5 se torna possível quando se leva em consideração a condição de “ser maçon” dentro e fora dos emplos e na compan!ia ou não de outros irmãos, mesmo no mundo externo, em profundo sil7ncio, uma ve8 que a condição de “ser maçon” é um estado de alma e um estado mental, que veicula a força de 0grégora onde quer que este9a o r.:. ' conexão com o &undo nterior deve ser constante na vida de um r.:. &açon. 0is uma das questões mais fundamentais que sustenta a ;orça da 0grégora.
;obrir o @emplo< não pode simplesmente interpretado como o ato de resguardarse da presença de profanos curiosos e3ou malintencionados. -o fechar a porta do @emplo e dirigirse ao 5o 6ig.$. dizendo sua frase milh:es de vezes repetida, o "r.'. G.'. do Templ.'. "nforma e!tar o am#iente interno livre da! interfer$ncia! eterna!, !e%am ela! de &ual&uer e!fera, f!ica ou e!piritual . 1esse momento, também os ##r.$. presentes devem ter seu templo interno coberto, sua mente livre de pensamentos impuros e pertubadores. Notas importantes: 1. ome muito cuidado com a palavra “profano”, que significa “diante do sagrado” e deve aplicada
aquele que é rece#ido no emplo e est$ pronto para rece#er a niciação. /ão permita que este termo maç6nico tão no#re assuma uma característica preconceituosa e pe9orativa, contrariando os princípios de <=0+>'>0, %?'<>'>0 e ;+'0+/>'>0 tão caros &açonaria. onsidere no lugar de “profano” a palavra “leigo” . ( sentido pe9orativo e !erético da palavra “profano” é aplicado apenas pelas religiões. %uardemos o seu )agrado )im#olismo para a recepção de todos os novos postulantes@
- chamada aos oficiais e os questionamentos a eles efetuados são o processo de invocação dos seres habitantes dos mundos invis>veis, os devas representativos de cada função imprescind>vel = formação da 0o*a. Por fim, o 6en.$. 'est.$., formando com os ##r.$. 66ig.$. a manifestação da @rindade BivinaC e apDs a leitura da passagem do 0.$. da 0.$., em nome do !.$. -.$. B.$. U.$., declara aberto os trabalhos. Notas importantes: 1. '
) ".$., a .$. e a -.$., feitos simultaneamente por todos os presentes são o cl>max do ritual de *unção do microcosmo ao macrocosmoC da comunhão dos planos %>sico e BivinoC o momento em que todos passam a estar unidos por um elo transcendental, o nascimento de um nico consciente coletivo, capaz, através de seu poder ilimitado, alcançar todos os ob*etivos sinceros e positivos, desligado de interesses mesquinhosC manifestação sagrada da ação interventora e conciliadora do !.$. -.$. B.$. U.$.. Por conclusãoF a Egrégora Maçônica. Notas importantes: 1. ' 0grégora &aç6nica s5 responde queles que estão sintoni8ados de mente e coração no espírito da +itualística e tam#ém de suas vidas externas ao +ito. “Ser Maçon” deve ser sempre preponderante situação de “estar Maçon” .
- Egrégora 'açGnica, manifestada também em toda sua intensidade durante a .$. U.$., visa a maximização do poder das consci8ncias presentes por um ob*etivo espec>fico, somadas estas a de todos os #ir.$. ''.$. que caminham e caminharam pela @erra. @oda a energia acumulada pelos séculos em inmeras sess:es maçGnicas pelo mundo afora, todo o esforço dedicado pelos obreiros praticantes dos augustos mistériosC uma cadeia m>stica interligada por uma corrente de energia. Pergunto aos ##r.$.F estar>amos todos livres das influ8ncias do mundo profano quando aqui adentramosH 1osso templo interior est& realmente cobertoH -s atribulaç:es do diaadia não acabam por interferir em nossa concentração e pre*udicar o que se repete pelo infinito dos temposH -inda antes, no ?trio, preparamonos adequadamente para receber e transmitir a energiafruto de nossa união no @emploH Notas importantes: 1. 0ssas perguntas todos n5s devemos nos fa8er antes de nos dirigirmos para o +itual &aç6nico. 0sse profundo exame de consci7ncia é o quanto #asta para que possamos dar mais qualidade ao pr5prio tra#al!o e 9uramento com o qual nos comprometemos %l5ria do %.:. '.:. >.:. ?.:.
aso não venhamos a estar preparados, tornarseão os trabalhos cansativos A porque não dizer repetitivos. -s etapas ditas ;administrativas<, como a leitura das colunas gravadas e do balastre, e a passagem do "ac.$. de PP.$. e ##.$. e do @.$. de ".$. serão aproveitadas para conversas paralelas e desconectadas da reunião. -nsiosos estaremos para o fim dos trabalhos, com a consequente passagem para o salão dos banquetes, despo*ados de nossas vestes ritual>sticas e liberados para tratar de assuntos amenos. Notas importantes: 1. É preciso fa8er do salão dos #anquetes apenas um momento a mais de pra8er e rego8i9o por uma o#ra #em feita e reali8ada dentro dos tra#al!osA e não como um momento de alívio e de li#eração de algo penoso. ( cansaço e o tédio são sempre devidos falta de sintonia com a pr5pria
0grégora &aç6nica e com o predomínio do ego !umano so#re a missão assumida.
"im, devemos nos preparar. +& no amanhecer do dia destinado = reunião entre os ##r.$. podemos pressentir a energia positiva que advém da proximidade da hora. 'esmo que nossas atividades di&rias venham a ser desgastantes, é em (o%a que encontraremos o amparo da acolhida, o amor fraternal e a força do eterno recomeçar. ) ?trio deve ser entendido em toda sua significIncia. Beve ser o local de despedida do mundo externo e da concentração e da inspiração para adentrarmos, em sil8ncio e respeitosamente, =quele espaço onde poderemos unir nossas forças para o bem comum e de toda a humanidade. Notas importantes: 1. 0ste trec!o merece uma pequena retificação, pois a união s5 dar$ se todos trouxerem em suas mentes e corações as suas forças interiores plenamente ativas para a perfeita consecução dos tra#al!os. ' união com a 0grégora depende da sintonia e da concentração mental de cada r.:. que deve 9untar sua
Por fim, nossa estada, do meio)dia * meia)noite, no tempo do não)tempo, naquele que representa não sD as caracter>sticas do @emplo do /ei "alomão, mas que sim, é um ser vivo, organi!mo &ue pa!!amo! a compor &uando do incio do! tra#al+o!, deve ser aproveitada ao m&ximo. 1ossa energia espiritual deve estar interligada a dos demais ##r.$., se*am os presentes, se*am os que por aqui passaram, se*am todos os obreiros de todas as épocas e lugares. Beixemonos levar e estaremos satisfeitos por fazer parte desta construção. Bessa consci8ncia individual e da força congraçadora, construtiva e transformadora da Egrégora 'açGnica depende a continuidade da 'açonaria como guardadora dos augustos mistérios, e da humanidade como um todo, na busca por seu aperfeiçoamento.
"intetizando o "almo 5JJF -+ &uão #om e &uão !uave / &ue o! "rmão! vivam em união 0 por&ue ali o Sen+or ordena a 1$nção e a vida para !empre.2
Jame C!a"e #a $i%"a & A.'. M.'.